Regulamento Estágios Emprego - 2ª Revisão 31-01-2014 - VF

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    Medida Estgios Emprego

    Tambm aplicvel Medida

    Estgios de Insero

    2reviso

    Regulam

    entoEsp

    ecfico

    31 de janeiro de 2014

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    Legislao aplicvel:

    Medida Estgios Emprego:Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pelas Portarias n. 375/2013,de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro

    Medida Estgios de Insero:Decreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pela Lei n. 24/2011,

    de 16 de junho e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro e regulado pelo Despacho Normativo n.18/2010, de 29 de junho.

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    NDICE

    1. OBJETO ................................................................ ................................................................... ......................................3

    2. CARACTERIZAO DA MEDIDA ............................................................ ................................................................... .....3

    3. ENTIDADES PROMOTORAS .................................................................. ................................................................... .....4

    4. DESTINATRIOS ............................................................. ................................................................... ...........................6

    5. REGIME ESPECIAL DE PROJETOS DE INTERESSE ESTRATGICO .................................................................. .................8

    6. CANDIDATURAS ............................................................. ................................................................... .........................10

    7. REGIME DE EXECUO DO ESTGIO .............................................................. ...........................................................13

    8. CONTRATO DE ESTGIO ............................................................ ................................................................... ..............16

    9. ENCARGOS COM ESTAGIRIOS ............................................................ ................................................................... ...17

    10. COMPARTICIPAO DO IEFP ............................................................... ................................................................... ...18

    11. PROCESSAMENTO DO APOIO .............................................................. ................................................................... ...20

    12. INCUMPRIMENTO .......................................................... ................................................................... .........................23

    13. ACOMPANHAMENTO, AVALIAO, CONTROLO ......................................................... ...............................................25

    14. APOIOS COMPLEMENTARES A ESTAGIRIOS COM DEFICINCIA E INCAPACIDADE ..................................................25

    15. DISPOSIES FINAIS ................................................................. ................................................................... ..............25

    16. NORMA TRANSITRIA .............................................................. ................................................................... ..............25

    17. VIGNCIA ............................................................ ................................................................... ....................................26

    ANEXOS AO REGULAMENTO .................................................................................................................................................27

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    1.

    OBJETO

    O Instituto do Emprego e Formao Profissional, IP (IEFP), enquanto responsvel pela execuo da Medida EstgiosEmprego, define o presente regulamento ao abrigo do artigo 20. da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alteradapelas Portarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de30 de janeiro.

    Este regulamento:

    a) Define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo IEFP no mbito da Medida Estgios Emprego (adiantedesignada por Medida), criada pela Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pelas Portarias n. 375/2013,de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro, e apenasaplicvel aos estgios desenvolvidos em territrio nacional continental;

    b) Aplica-se ao regime de acesso aos apoios concedidos pelo IEFP no mbito da modalidade de apoio Estgios deInsero para pessoas com deficincias e incapacidades, integrada na Medida Emprego Apoiado (criada peloDecreto-Lei n. 290/2009, de 12 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro, eregulamentado pelo Despacho Normativo n. 18/2010, de 29 de junho, e alterado pela Lei n 24/2011, de 6 dejunho), pelo que todas as referncias feitas aos Estgios Emprego ou a Medida se consideram tambm feitas para os

    Estgios de Insero, salvo nos aspetos expressamente referidos.c) Define, no seu anexo 1, disposies especficas nacionais e comunitrias relativas ao regime de acesso aos apoios

    concedidos pelo Estado Portugus e aos apoios cofinanciados pelo Fundo Social Europeu (FSE).

    2.

    CARACTERIZAO DA MEDIDA

    2.1 Definio e mbito

    Considera-se estgio o desenvolvimento de uma experincia prtica em contexto de trabalho com o objetivode promover a insero de jovens no mercado de trabalho ou a reconverso profissional de desempregados.

    O estgio traduz-se numa forma de transio para a vida ativa e no deve consistir na ocupao de posto detrabalho.

    So abrangidos pela presente medida, os estgios que tenham como objetivo o cumprimento de requisitosadicionais e especficos para acesso a ttulos profissionais.

    2.2

    Impedimentos

    No so abrangidos pela presente Medida:

    a) Os estgios curriculares de quaisquer cursos;

    b) Os estgios cujo plano requeira perfil de formao e competncias nas reas da medicina e da enfermagem,pertencentes aos seguintes cdigos da Classificao Portuguesa de Profisses (CPP):

    i. Sub-Grupo 2.2.1 Mdicos;

    ii. Sub-Grupo 2.2.2 Profissionais de enfermagem.

    2.3

    Objetivos

    OBJETIVOS

    Complementar e desenvolver as competncias dos jovens que procuram um primeiro ou um novoemprego, de forma a melhorar o seu perfil de empregabilidade

    Promover o conhecimento sobre novas formaes e competncias junto das empresas e promover acriao de emprego em novas reas

    Apoiar a transio entre o sistema de qualificaes e o mercado de trabalho

    Apoiar a melhoria das qualificaes e contribuir para a reconverso da estrutura produtiva

    Promover a integrao profissional de desempregados em situao mais desprotegida

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    2.4

    Local de realizao do estgio

    a) Os estgios devem ser realizados na ntegra e exclusivamente pelas entidades promotoras, e decorrer eminstalaes por elas geridas, salvo nos casos em que a sua atividade econmica seja desenvolvida em regimede consultoria ou prestao de servios, ou ainda quando haja uma relao contratual ou comercial com

    entidade terceira, devendo esta entidade reunir as condies de acesso presente Medida;

    b) admitida a possibilidade de realizao de uma componente do estgio no estrangeiro, pelo perodo mximode um tero da durao do mesmo, por perodos seguidos ou interpolados, devendo a entidade promotoraindicar essa inteno no quadro relativo caracterizao dos estgios propostos justificao global doprojeto do formulrio de candidatura. No caso de projeto com reconhecimento de interesse estratgico operodo de estgio no estrangeiro poder excecionalmente ser superior, mediante pedido expressoapresentado pela entidade e aprovado pelo IEFP. Os custos adicionais decorrentes deste pedido,designadamente os relativos realizao de viagens, estadias, seguros de acidentes, seguros de sade, ououtros indispensveis deslocao do estagirio para este fim, no so objeto de comparticipao por partedo IEFP;

    c) As alteraes ao local de estgio, as datas para realizao de perodos de estgio no estrangeiro ou quaisquer

    outras alteraes quanto a estas matrias previstas em sede de candidatura, devem ser comunicadas ao IEFP eautorizadas por este at 8 dias antes do incio da sua ocorrncia.

    2.5

    Durao do estgio

    Os estgios tm a durao de 12 meses, no prorrogveis, sem prejuzo do disposto para os projetos de interesseestratgico.

    Os estgios devem decorrer a tempo completo.

    3. ENTIDADES PROMOTORAS

    3.1

    Entidades elegveis

    Podem candidatar-se Medida:

    a) As pessoas singulares ou coletivas, de natureza privada, com ou sem fins lucrativos;

    b) As Autarquias Locais, comunidades intermunicipais e reas metropolitanas;

    c) As entidades que integram o setor empresarial do Estado ou o setor empresarial local.

    PESSOAS COLETIVAS DE DIREITO PRIVADO:

    So consideradas pessoas coletivas de direito privado as que, ainda que prossigam um fim de interesse social

    relevante ou pblico, se encontrem sujeitas a um tratamento jurdico de direito privado, nos seguintes

    termos:

    i. As entidades de direito privado, criadas por particulares, sem qualquer interveno do Estado ou de

    outra pessoa coletiva pblica;

    ii. As entidades em que haja interveno do Estado ou de outra pessoa coletiva pblica mas submetidas

    a um regime de direito privado, conforme possa resultar da lei e/ou respetivos estatutos.

    Assim, so elegveis as entidades que sejam total, maioritria ou meramente participadas pelo Estado ou por

    outra pessoa coletiva pblica, nomeadamente por autarquias, desde que as entidades estejam submetidas a

    um regime de direito privado, equiparando-se ainda a estas, as cooperativas, incluindo rgies cooperativas,

    salvo se o contrrio resultar dos seus estatutos.

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    3.2

    Casos especiais

    a) Podem candidatar-se Medida as empresas que iniciaram processo especial de revitalizao, previsto noCdigo da Insolvncia e da Recuperao de Empresas (CIRE)

    1;

    Estas empresas devem entregar ao IEFP, na sua rea Pessoal do portal NETemprego (opo anexardocumentos entidade), cpia certificada da deciso a que se refere a alnea a) do n. 3 do artigo 17.-C do

    CIRE.

    b) Podem tambm candidatar-se Medida as empresas que iniciaram o processo no Sistema de Recuperao deEmpresas por Via Extrajudicial (SIREVE)

    2, no qual foi institudo um procedimento que visa promover a

    recuperao extrajudicial das empresas, atravs da celebrao de um acordo entre a empresa e os seuscredores que representem, no mnimo, 50% do total das dvidas da empresa, e que viabilize a recuperaofinanceira da mesma.

    Estas empresas devem entregar ao IEFP, na sua rea Pessoal do portal NETemprego (opo anexardocumentos entidade), cpia certificada do despacho a que se refere a alnea c) do n. 1 do artigo 6. doDecreto-Lei n. 178/2012, de 3 de agosto, isto , cpia do despacho da aceitao do requerimento proferidopelo IAPMEI.

    3.3

    Requisitos gerais das Entidades Promotoras

    a) Para se candidatar medida as entidades promotoras referidas nos pontos anteriores devem reunir osseguintes requisitos:

    i. Estarem regularmente constitudas e registadas;

    ii. Preencherem os requisitos legais para o exerccio da atividade ou apresentar comprovativo de ter iniciadoo processo aplicvel;

    iii. Terem a situao contributiva regularizada perante a administrao fiscal e a segurana social,considerando-se para o efeito a existncia de eventuais acordos ou planos de regularizao;

    iv. No se encontrarem em situao de incumprimento no que respeita a apoios financeiros concedidos peloIEFP;

    v. Terem a situao regularizada em matria de restituies no mbito do financiamento pelo Fundo SocialEuropeu;

    vi. Disporem de contabilidade organizada de acordo com o previsto na lei, quando aplicvel.

    b) Consideram-se reunidos os requisitos de acesso das entidades promotoras referidos na alnea anterior, excetoo referido na sub-alnea iii, atravs da declarao da entidade constante no formulrio de candidatura, naqual se compromete a no prestar falsas declaraes.

    c) A verificao dos requisitos de acesso exigida no momento da apresentao da candidatura e durante operodo de durao do apoio financeiro.

    3.4

    Orientador de estgio

    a) A entidade promotora deve designar um orientador para cada estgio proposto, competindo-lhe,nomeadamente:

    i. Realizar o acompanhamento tcnico e pedaggico do estagirio, supervisionando o seu progresso faces atividades indicadas no plano individual de estgio;

    ii. Avaliar os resultados obtidos pelo estagirio no final do estgio, preenchendo o Relatrio deAcompanhamento e Avaliao do Estagirio - Orientador(anexo 8).

    b) Cada orientador no deve ter mais de cinco estagirios sob a sua orientao.

    c) O orientador deve ter, preferencialmente, vnculo entidade promotora. Quando tal no for possvel, aentidade pode recorrer a contratao externa.

    1Aprovado pelo Decreto-Lei n. 53/2004, de 18 de maro e alterado pelos Decretos-Leis n.s 200/2004, de 18 de agosto, 76-A/2006, de 29 de maro,282/2007, de 7 de agosto, 116/2008, de 4 de julho, e 185/2009, de 12 de agosto e pela Lei n. 16/2012, de 20 de abril.2Criado pelo Decreto-Lei n. 178/2012, de 3 de agosto.

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    d) O IEFP deve emitir parecer sobre a aceitao do orientador de estgio proposto pela entidade promotora,considerando a respetiva experincia profissional e formao acadmica. O parecer deve ainda ponderar seesto reunidas as condies para exercer as competncias que lhe esto cometidas durante todo o perodode estgio.

    e) Pode ser admitida a substituio do orientador de estgio, por motivos devidamente justificados,apresentados pela entidade promotora ao servio de emprego da rea de realizao do estgio emprego, ao

    qual compete decidir sobre a aceitao do novo orientador.

    4.

    DESTINATRIOS

    4.1

    Os destinatrios devem reunir as condies de acesso previstas no quadro seguinte:

    Destinatrios

    Condies de acesso

    Condio geral

    Inscrio nos servios de emprego do IEFP, na qualidade de: Desempregado;

    Trabalhador com contrato de trabalho suspenso, com fundamento no no pagamento pontual da

    retribuio.

    Grupos

    Jovens com idade entre os 18 e os 30 anos, inclusive;

    Pessoas com idade superior a 30 anos, desde que tenham obtido h menos de trs anos uma

    qualificao num dos nveis do QNQ e no tenham registos de remuneraes na segurana social nos

    12 meses anteriores entrada da candidatura;

    Pessoas com deficincia e incapacidade;

    Pessoas que integrem famlia monoparental;

    Pessoas cujos cnjuges ou pessoas com quem vivam em unio de facto se encontrem igualmente

    inscritos como desempregados no IEFP;Pessoas vtimas de violncia domstica.

    At 31 de dezembro de 2014:Pessoas com idade entre os 31 e os 35 anos, inclusive, no caso de estgios que se enquadrem nas reas

    da agricultura (CAE) identificadas no anexo I da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada

    pelas Portarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro, paraestgios a decorrer at 31 de dezembro de 2014)

    Nvel deQualificao

    do QNQ

    Detentores do nvel 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 do QNQ(anexo 2)

    Excees

    O limite de idade, a exigncia de nvel de qualificaes e o registo de remuneraes na segurana social nos

    12 meses que precedem a candidatura no se aplicam aos seguintes grupos de desempregados: Pessoas com deficincia e incapacidade;

    Pessoas que integrem famlia monoparental;

    Pessoas cujos cnjuges ou pessoas com quem vivam em unio de facto se encontrem igualmente

    inscritos como desempregados no IEFP;

    Pessoas vtimas de violncia domstica

    Estgios deInsero

    Condies especficas para pessoas com deficincia e incapacidade:

    Nvel 1 do QNQ ou superior

    Sem nvel de qualificao do QNQ

    NOTAS:

    1- A consulta do quadro no dispensa a leitura do art. 3. da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pelas Portarias n.

    375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro, sob a epgrafe destinatrios.2- Relativamente aos Estgios de Insero a leitura do quadro no dispensa a leitura do art. 41. do artigo do Decreto-lei n. 290/2009,

    de 12 de outubro, alterado pela lei n. 24/2011, de 16 de junho, e pelo Decreto-Lei n. 131/2013, de 11 de setembro.

    3- O QNQ(anexo 2) encontra-se regulado pela Portaria n. 782/2009, de 23 de julho que entrou em vigor em 1 de outubro de 2010.

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    4.2

    Frequncia de segundo estgio

    Os destinatrios que tenham frequentado um estgio profissional financiado por fundos pblicos s podemfrequentar um novo estgio ao abrigo da presente Medida no caso de, aps o incio do anterior estgio, terem:

    a) Obtido um novo nvel de qualificao nos termos do QNQ;

    b) Obtido uma qualificao em rea diferente e o novo estgio seja nessa rea.

    4.3 Impedimentos

    a) O destinatrio detentor de nvel de qualificao 3 do QNQ que aps a concluso do estgio com avaliaopositiva final obtenha o nvel de qualificao de nvel 4 do QNQ no abrangido pela alnea a) do pontoanterior;

    b) A entidade promotora fica impedida de selecionar destinatrios com quem tenha estabelecido, nos 12 mesesque precedem a data de apresentao da respetiva candidatura, uma relao de trabalho, de prestao deservios ou de estgio de qualquer natureza, exceto estgios curriculares ou obrigatrios para acesso aprofisso.

    4.4 Elegibilidade de cidados estrangeiros

    So elegveis como destinatrios os cidados oriundos de pases da Unio Europeia, desde que:

    a) Seja reconhecido o grau acadmico, atravs de equivalncia dada por um estabelecimento de ensinonacional, ou outra entidade competente;

    b) Sejam detentores de certificado de registo de residncia e documento de identificao vlido (bilhete deidentidade ou passaporte);

    Os cidados nacionais de pases terceiros podem aceder ao programa desde que:

    a) Obtenham o reconhecimento do grau acadmico, atravs de equivalncia dada por um estabelecimento deensino nacional ou outra entidade competente;

    b) Possuam ttulo que permita a sua residncia em Portugal e que o habilite a inscrever-se como candidato a

    emprego ou como utente.4.5 Aferio das condies de acesso

    a) As condies de acesso dos destinatrios so aferidas data da seleo dos mesmos pelos servios deemprego do IEFP.

    b) Consideram-se ainda elegveis os destinatrios propostos pela entidade promotora que renam condies data da apresentao da candidatura, caso se verifique, data da seleo, a no elegibilidade do mesmo pormotivos que no lhe possam ser imputveis.

    c) No caso de cidados estrangeiros (ponto 4.4) no existe relao direta entre a durao do estgio e o prazodos vistos e autorizaes, uma vez que podem os mesmos vir a ser renovados.

    EXEMPLO:

    Continua a ser elegvel o jovem inscrito como desempregado no servio de emprego, com nvel 2 do QNQ,

    com registo de remuneraes na segurana social, que tenha 30 anos data da apresentao da

    candidatura e no momento da seleo pelo IEFP j tenha feito 31 anos ( enquadrado no nmero 1 do

    art. 3. da Portaria n. 204-B/2013, alterada pelas Portarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n.20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro .

    Deixa de ser elegvel o candidato inscrito no servio de emprego data da apresentao da candidatura e

    que, no momento da seleo, tenha a sua inscrio para emprego anulada, devido a incumprimento dos

    deveres perante o servio de emprego.

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    4.6

    Outras situaes previstas

    a) Os estagirios desempregados que se encontrem a receber as prestaes de desemprego, podem aceder medida, devendo as prestaes ser suspensas durante todo o perodo de estgio, de acordo com a alnea a)do n. 1 do art. 52. do Decreto-lei n. 220/2006, de 3 de novembro, com a redao que lhe foi dada peloDecreto-lei n. 72/2010, de 18 de junho. O estagirio recebe apenas o valor referente ao estgio e retoma aprestao de desemprego no fim do estgio.

    b) Os bolseiros de investigao que se encontrem ao abrigo do Estatuto publicado pela Lei n. 40/2004, de 18 deagosto, devem ser considerados desempregados, desde que os descontos para a Segurana Social tenhamsido efetuados ao abrigo do Regime de Seguro Voluntrio, situao que deve ser obrigatoriamentecomprovada pelo servio de emprego da rea de realizao do estgio.

    c) Os candidatos que possuam o Estatuto de Trabalhador-Estudante antes da data da seleo para a Medidapodem continuar a beneficiar desse regime durante o estgio. Aqueles que antes da referida data nopossuam esse Estatuto no beneficiaro do mesmo, durante o desenvolvimento do estgio, apenas podendojustificar as faltas motivadas pela prestao de provas de avaliao, de acordo com o previsto na alnea c) doartigo 249. por remisso para o artigo 91. do Cdigo do Trabalho.

    5.

    REGIME ESPECIAL DE PROJETOS DE INTERESSE ESTRATGICO5.1

    Reconhecimento do projeto de interesse estratgico

    a) As entidades promotoras podem apresentar ao IEFP pedido de reconhecimento de projeto de interesseestratgico para a economia nacional ou de determinada regio;

    b) O estatuto de interesse estratgico:

    i. Permite s entidades promotoras, independentemente da sua dimenso e natureza jurdica, desenvolverestgios com a durao de seis, nove, 12 ou 18 meses;

    ii. atribudo ao projeto, independentemente do nmero de candidaturas que a entidade venha a apresentar,e vlido durante o perodo de implementao do projeto que indicado pela entidade na memriadescritiva que fundamentou o pedido de reconhecimento.

    c) Sem prejuzo do disposto na alnea anterior, a primeira candidatura relacionada com o projeto de interesseestratgico deve prever um mnimo de 10 estagirios;

    d) As candidaturas seguintes, relacionadas com o mesmo projeto, no necessitam de novo reconhecimento dointeresse estratgico;

    e) So reconhecidos como de interesse estratgico para a economia nacional, os projetos aos quais foi atribudoo estatuto de Projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN), nos termos do Decreto-Lei n. 174/2008, de 26de agosto, com a redao que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n. 76/2011, de 20 de junho, pelo que essasentidades esto dispensadas de apresentar novo pedido de reconhecimento;

    f) No carecem de apresentar novo pedido de reconhecimento, os projetos de interesse estratgicoreconhecidos no mbito de outros apoios concedidos pelo IEFP;

    g) Pode ainda ser considerado de interesse estratgico o projeto comum de estgios apresentado por diversasentidades promotoras, no se aplicando o critrio definido naalnea a) dos Critrios de Anlise dos projetos deinteresse estratgico e devendo o nmero mnimo de 10 estagirios reportar-se ao projeto e no a cada umadas entidades.

    5.2

    Apresentao e tramitao do pedido e candidatura aos estgios

    a) As entidades promotoras que pretendam o reconhecimento de interesse estratgico do projeto podemselecionar no formulrio de candidatura Regime Especial de Projetos Interesse Estratgico, atravs doportal do NETemprego (www.netemprego.gov.pt);

    b) O IEFP emite uma notificao entidade, tendo em vista a formalizao do pedido de reconhecimento, quedeve ocorrer no prazo de 10 dias teis, aps a receo da notificao;

    c) A entidade pode prosseguir a candidatura Medida, mesmo que no tenha sido atribudo o reconhecimentode interesse estratgico, desde que assegure os requisitos aplicveis ao regime geral da medida;

    Medida Estgios Emprego l Regulamento Especfico Pgina 8de 63Voltar ao ndice

    http://www.netemprego.gov.pt/http://www.netemprego.gov.pt/
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    d) Caso a entidade pretenda desistir da candidatura, deve comunicar essa inteno ao IEFP (via ofcio ou email);

    e) A formalizao do pedido de reconhecimento de interesse estratgico efetuada nos termos do quadroseguinte:

    Projetos de Interesse Estratgico

    Tramitao do pedido

    Interesse Estratgico para aEconomia Nacional

    Interesse Estratgico para aEconomia Regional

    Requerimento

    Requerimento dirigido ao respetivo Delegado

    Regional (anexo 5),acompanhado de:

    Memria descritiva do projeto, com

    descrio sinttica que fundamente o

    seu interesse estratgico para a

    economia nacional

    Concelho(s) de uma Regio:

    Requerimento dirigido ao respetivo Delegado Regional,

    (anexo 6), acompanhado de:

    Memria descritiva do projeto, com descrio

    sinttica que fundamente o seu interesseestratgico para a economia regional

    Concelhos de Diferentes Regies:

    Requerimento dirigido aos vrios Delegados Regionais e

    apresentado nas respetivas delegaes, comoanexo 6,

    acompanhado de:

    Memria descritiva do projeto, com descrio

    sinttica que fundamente o seu interesse

    estratgico para a economia regional

    Memria

    Descritiva

    A memria descritiva do projeto deve incluir, designadamente:

    A apresentao, descrio, localizao e objetivos do projeto; A durao do projeto;

    O tipo e o montante do investimento associado;

    O nmero de postos de trabalho a criar;

    O nmero de estagirios a envolver no projeto;

    As perspetivas de contratao futura destes estagirios.

    Parecer

    Emitido pela Delegao Regional

    Critriosdean

    lise

    O reconhecimento tem em conta os seguintes critrios:

    a) Ligao efetiva a projeto de investimento, relativo criao de nova empresa ou expanso de empresa

    existente (no se aplica no caso de projeto comum de estgios de diversas entidades promotoras)

    b) Insero em setor de atividade ligado essencialmente exportao. Quando tal no se verifique, oreconhecimento ser de interesse regional

    c) Projeto envolver um mnimo de 10 estagirios, sendo valorizados os projetos com mais de 25 estagirios

    no caso de um projeto comum de estgios de diversas entidades promotoras, o n. de estagirios deve

    reportar-se ao projeto e no a cada uma das entidades

    d) Estgios integrados de forma coerente no projeto

    e) Perspetiva de aumento das competncias dos estagirios e da respetiva empregabilidade

    f) Classificao mnima de 70%, de acordo com o modelo de avaliao dos projetos utilizado pelo IEFP

    Deciso

    A deciso competncia do CD, sendo dado conhecimento da mesma Delegao Regional que notifica a

    entidade, e em caso de aprovao, envia igualmente o Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao.

    Estatu

    to

    O reconhecimento de interesse estratgico atribudo por deciso do CD, aquando da aprovao da primeiracandidatura relativa ao projeto.

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    6.

    CANDIDATURAS

    6.1

    Apresentao da candidatura

    a) As candidaturas so apresentadas pelas entidades promotoras, atravs do preenchimento do formulrio

    eletrnico disponvel no Portal do NETemprego (www.netemprego.gov.pt), no servio de CandidaturasEletrnicas a Medidas de Emprego;

    b) Para tal necessrio o registo prvio da entidade no Portal (caso ainda no o tenha efetuado);

    c) Caso a entidade pretenda, partida, integrar um estagirio com deficincia e incapacidade deve apresentaruma candidatura autnoma dos restantes estagirios, indicando na Caracterizao dos Estgios Propostos(ponto 2.1.2 do formulrio de candidatura), a inteno de se candidatar ao abrigo dos Estgios de Inseropara pessoas com deficincia e incapacidade;

    d) A informao constante do formulrio de candidatura referente entidade, ao estgio e durao total do

    estgio determina o montante do apoio a atribuir, de acordo com um sistema de pagamentos fixado com

    base numa metodologia de custos unitrios definida pelo IEFP, cujos montantes de bolsa a pagar por ms e

    por estagirio, so calculados conforme estipulado no ponto 10do presente regulamento.e) As entidades promotoras no podem, para os mesmos custos, incluindo a sua comparticipao na bolsa de

    estgio, apresentar candidaturas a mais de uma entidade financiadora.

    6.2

    Gesto da candidatura

    Atravs da sua rea Pessoal no Portal do NETemprego, a entidade poder acompanhar a evoluo do estado dacandidatura submetida, consultar notificaes enviadas pelos servios do IEFP, assim como anexar documentosque lhe so solicitados, utilizando as seguintes opes disponveis:

    CONSULTAR NOTIFICAES/MENSAGENS.

    CANDIDATURAS ELECTRNICAS Submeter Candidaturas; Consultar Candidaturas; Anexar Documentos Entidade, Download Documentos.

    6.3

    Situao face administrao fiscal e segurana social

    a) A verificao da situao regularizada perante a administrao fiscal deve ser efetuada mediante autorizaoda entidade ao IEFP, no formulrio de candidatura, para consulta on-lineda mesma. A entidade deve ainda daresta autorizao no portal das finanas (ver quadro abaixo);

    *Nota: Prev-se que a verificao da situao regularizada perante a administrao fiscal possa, oportunamente,vir a ser efetuada atravs de comunicao direta entre o IEFP e os servios competentes da finanas, devendo,para o efeito, a entidade declarar que autoriza essa consulta no formulrio de candidatura, nos termos previstos

    no quadro seguinte.

    b) Para verificao da situao contributiva regularizada perante a segurana social, a entidade declara noformulrio de candidatura que autoriza a comunicao de informao entre o IEFP e os servios competentesda segurana social;

    c) A autorizao ou, na sua ausncia, a disponibilizao de certides que atestem a situao regularizada soobrigatrias em sede de submisso de candidatura, sob pena de esta no ser considerada. Para tal, deve aentidade efetuar um dos procedimentos definidos no quadro seguinte:

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    http://www.netemprego.gov.pt/http://sc125/IEFP/eForms/entrada.jsphttp://sc125/IEFP/eForms/listaMedidasSubmetidas.dohttp://sc125/IEFP/eForms/listaMedidasSubmetidas.dohttp://sc125/IEFP/eForms/entrada.jsphttp://www.netemprego.gov.pt/
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    Procedimentos

    Autorizao para consulta on-line Disponibilizao de certides

    Administraofiscal

    1. Aps ter entrado no site das finanas www.portaldasfinancas.gov.pt, deveregistar-se (caso ainda no o tenha feito)

    2. Se j possui a Senha de Acesso deve introduzir os seus dados (N. Contribuinte eSenha)

    3. Na pgina inicial escolher Outros Servios

    4. Em Outros Servios/Autorizar, selecionar Consulta Situao Tributria

    5. Registar o NIPC do IEFP (501442600)

    *Quando for operacionalizada essa possibilidade, a entidade declara que autorizaos servios competentes da administrao fiscal a comunicar ao IEFP ainformao relevante para efeitos de concesso do apoio

    1. Na rea Pessoal do NETemprego,escolha a opo CANDIDATURASELETRNICAS Anexar Documentos Entidade

    2. Acionar o boto Novo Documento

    3. Escolher o Tipo de Documentopretendido, acionar o boto Procurarpara selecionar o ficheiro relativo certido em questo

    (que foi previamente digitalizada)

    4. Para finalizar, acione o boto

    SubmeterSeguran

    asocial

    Autoriza os servios competentes da Segurana Social a comunicar ao IEFP,IP a

    informao relevante para efeitos de concesso do apoio

    6.4

    Critrios de apreciao das candidaturas

    a) A apreciao das candidaturas deve ter em conta, nomeadamente, os seguintes critrios:

    i. O enquadramento do estgio na entidade promotora;

    ii. Coerncia dos projetos de estgios propostos;

    iii. Conformidade do orientador;

    iv. Relao entre o nmero de estagirios e o nmero de empregados da entidade promotora.

    b) O suporte da deciso sobre as candidaturas contm uma descrio da apreciao efetuada face a cada umdos critrios aplicveis;

    c) Quando se trate de candidatura ao abrigo da Medida Estgios de Insero, tm prioridade as candidaturas emque o estgio constitua a primeira etapa do processo de insero profissional sob a forma de emprego emregime normal ou contrato de emprego apoiado em entidade empregadora.

    6.5

    Seleo de candidatos

    a) Cabe ao servio de emprego do IEFP da rea de realizao do estgio, em articulao com as entidadespromotoras, recrutar e selecionar os candidatos a abranger pela Medida.

    A articulao pode revestir as seguintes formas:

    i. A entidade promotora prope ao IEFP, em sede de candidatura, o(s) estagirio(s), de acordo com osrequisitos legalmente estabelecidos e indica os seus dados no Perfil de Competncias.

    ii. Depois da notificao da deciso de aprovao, o servio de emprego do IEFP da rea de realizao doestgio dever confirmar se os estagirios propostos cumprem os requisitos, a fim de proceder suaseleo final, propondo entidade a correspondente substituio sempre que se verifique a suainelegibilidade.

    iii. A entidade promotora no prope qualquer estagirio na candidatura, pelo que, depois de notificada darespetiva deciso de aprovao, o servio de emprego procede ao recrutamento e seleo do(s)estagirio(s) de entre os candidatos inscritos nos seus ficheiros, apresentando-o(s) entidade promotora,para efeitos de seleo final do(s) mesmo(s).

    b) O perfil do candidato deve ajustar-se ao perfil de competncias da funo, em termos de habilitaesacadmicas, competncias tcnico-profissionais e scio-relacionais, assim como de qualificao profissional,

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    http://www.portaldasfinancas.gov.pt/http://www.portaldasfinancas.gov.pt/
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    de acordo com o solicitado pela entidade promotora, no podendo o estgio ter incio antes de ser efetuada arespetiva validao pelo respetivo servio de emprego.

    c) Aos candidatos selecionados para preencher uma vaga de estgio deve ser dado conhecimento do respetivoPlano Individual de Estgio.

    6.6 Anlise e deciso

    a) A anlise e deciso das candidaturas so efetuadas no prazo mximo de 15 dias teis, contados a partir dadata da apresentao das mesmas, devendo ter em conta os requisitos das entidades promotoras e dosprojetos, cuja descrio consta obrigatoriamente do suporte da deciso;

    b) No caso de candidaturas ao abrigo do regime especial de projetos de interesse estratgico, a contagem doprazo para a anlise e deciso, referido na alnea anterior, inicia-se a partir da data de receo da notificaoda atribuio do reconhecimento;

    c) O prazo de anlise e deciso suspende-se sempre que sejam solicitados, pelo IEFP, elementos adicionais,desde que imprescindveis tomada da deciso, terminando a suspenso com a cessao do facto que lhe deuorigem;

    d) A apresentao de elementos ou informaes adicionais solicitados pelo IEFP deve ocorrer no prazo de 10 dias

    teis, contados desde o dia seguinte data do pedido na rea Pessoal ou data da receo do ofcio.

    6.7

    Desistncia da entidade

    Antes de proferida a deciso de aprovao, caso a entidade pretenda desistir da candidatura apresentada deveefetuar o seguinte procedimento:

    a) Em www.netemprego.gov.pt, selecionar Entidade e indicar nome de utilizador e palavra-chave;

    b) Na pgina seguinte selecionar a opo Consultar/Gerir Candidaturas e Processos;

    c) De seguida, no separador Candidaturas Submetidas selecionar a opo Comunicar Desistncia Total nalinha que corresponde candidatura em questo, sendo questionado o motivo da desistncia.

    d) Aps o preenchimento do motivo deve confirmar a desistncia.

    Estes procedimentos so aplicveis apenas a processos no Estado verificado e sobre os quais no recaiu aindadeciso.

    6.8

    Notificao da deciso

    A deciso das candidaturas e a emisso das respetivas comunicaes s entidades promotoras deve ser efetuadamediante carta registada ou atravs do Via CTT. A entidade igualmente informada pelo IEFP da deciso, na suarea pessoal do NETemprego.

    A notificao da deciso de aprovao das candidaturas refere o valor global aprovado para o projeto.

    6.9

    Aceitao da deciso de aprovao

    a) As entidades promotoras devem devolver o documento nico constitudo pela Deciso de Aprovao e Termode Aceitao da Deciso de Aprovao (anexo 7), devidamente assinado, no prazo de 15 dias consecutivos,contados a partir do dia imediatamente a seguir data da receo da notificao de aprovao;

    b) A deciso de aprovao e o Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao devem ser assinados pela entidadepromotora e todas as folhas e anexos devem ser rubricadas e autenticadas, nos seguintes termos:

    i. No caso de pessoas singulares, o signatrio deve indicar o nmero, data e entidade emitente dorespetivo bilhete de identidade ou documento equivalente emitido pela autoridade competente de umdos pases da Unio Europeia ou do passaporte;

    ii. No caso de pessoas coletivas, deve ser objeto de reconhecimento por semelhana com menesespeciais, devendo as assinaturas de quem tem poderes para obrigar a entidade promotora serreconhecidas, nessa qualidade e com poderes para o ato, por notrio, advogado, solicitador ou cmara

    de comrcio ou indstria, ou atravs de selo branco no caso das entidades ou organismos daAdministrao Pblica, nos termos da legislao em vigor.

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    6.10

    Caducidade da deciso de aprovao

    A deciso de aprovao proferida relativamente aos estgios apresentados caduca nos seguintes casos:

    a) No devoluo da Deciso de Aprovao e do Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao dentro do prazoestabelecido (15 dias consecutivos), salvo apresentao de motivo justificativo que seja aceite pelo IEFP;

    b) Desistncia total da realizao dos estgios antes de efetuado o 1 adiantamento do apoio por parte do IEFP;

    c) No ter ocorrido o incio de nenhum estgio no prazo de 60 dias aps a data da aceitao da deciso queconsta do respetivo Termo de Aceitao, salvo apresentao de motivo justificativo que seja aceite peloIEFP.

    6.11

    Indeferimento

    So objeto de indeferimento e consequente arquivamento os processos que no renam as condies necessriaspara serem financiados, nos termos da legislao e do presente regulamento, designadamente por:

    a) No cumprimento dos critrios de apreciao das candidaturas;

    b) Falta de enquadramento, nomeadamente quanto s entidades promotoras, destinatrios, projetos deestgio e custos envolvidos;

    c) No cumprimento dos requisitos obrigatrios das entidades promotoras e dos requisitos dos projetos deestgio previstos no presente regulamento;

    d) Ter sido atingido o limite de dotao oramental previsto para a medida.

    7.

    REGIME DE EXECUO DO ESTGIO

    7.1

    Incio do Estgio

    O estgio tem incio aps a comunicao da deciso de aprovao da candidatura e aps o servio de emprego doIEFP da rea de realizao do estgio ter validado os candidatos propostos pela entidade em sede de candidatura,

    ou ter efetuado o ajustamento de candidatos por ele selecionados.

    O estagirio tem que ser sempre validado pelo servio de emprego antes de ser celebrado o contrato de estgio.

    7.2

    Registo da assiduidade

    a) O registo de assiduidade dos estagirios efetuado mediante o preenchimento do mapa de assiduidade(anexo 9)disponibilizado pelo IEFP, atravs da rea pessoal da entidade no portal do Netemprego;

    b) O mapa de assiduidade deve constar do processo tcnico-pedaggico.

    7.3 Regime de faltas

    a) As faltas so justificadas ou injustificadas, de acordo com o regime aplicvel para a generalidade dostrabalhadores da entidade promotora.

    b) So descontados no valor da bolsa de estgio, no subsdio de alimentao e, quando aplicvel, nasdespesas/subsdio de transporte, os valores correspondentes s seguintes faltas:

    i. Injustificadas;

    ii. Justificadas por motivo de acidente, desde que o estagirio tenha direito a qualquer compensao peloseguro de acidentes de trabalho;

    iii. Outras faltas justificadas, nos mesmos termos em que tal acontea para a generalidade dostrabalhadores da entidade promotora.

    c) Para efeitos de clculo dos valores a descontar devem utilizar-se as seguintes frmulas:

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    Montante total da Bolsa

    x N. de dias de faltas30

    Montante Dirio do Subsdio de

    Alimentao e Despesas/Subsdio deTransporte

    x N. de dias de faltas

    d) O estagirio excludo da Medida nas seguintes situaes, cessando o respetivo contrato de estgio:

    i. Se o nmero de faltas injustificadas atingir os 5 dias seguidos ou interpolados;

    ii. Se, com exceo da situao prevista noponto 7.8,o nmero total de faltas justificadas, atingir os 15dias seguidos ou interpolados ou, no caso de pessoas com deficincia e incapacidade os 30 diasseguidos ou interpolados.

    7.4

    Perodo de Dispensa

    a) O estagirio tem direito a um perodo de dispensa at 22 dias teis, seguidos ou interpolados, quando adurao do estgio for igual ou superior a 12 meses, diferindo-se, pelo mesmo perodo, a data do seu fim. Oestagirio pode renunciar a esse direito, salvo se o estgio for suspenso por facto que no lhe possa serimputvel como no caso do encerramento temporrio do estabelecimento. Nesse caso, ser considerado,para todos os efeitos, como perodo de dispensa.

    b) Os estagirios no tm direito a frias, nem atribuio dos subsdios de frias e de natal.

    7.5

    Exerccio de atividade

    Durante todo o perodo de desenvolvimento do estgio, os estagirios no podem exercer qualquer tipo deatividade profissional, por conta prpria ou por conta de outrem.

    7.6

    Desistncia

    a) Os estagirios podem desistir do estgio desde que notifiquem por escrito e por carta registada comantecedncia mnima de 15 dias consecutivos, quer a entidade quer o servio de emprego do IEFP da rea derealizao do estgio, devendo para tal justificar quais os motivos que levam a essa desistncia;

    b) Quando a desistncia do estagirio no seja efetuada no prazo definido na alnea anterior, salvo motivoatendvel, ou quando seja considerada injustificada, o estagirio no pode ser indicado pelo IEFP parapreencher nova oferta de estgio antes de decorridos 12 meses;

    c)

    Quando a desistncia do estagirio seja justificada, nomeadamente por doena ou por impossibilidade, quelhe no seja imputvel, de cumprimento do disposto no Plano Individual de Estgio, o estagirio pode serindicado pelo IEFP para preencher outra oferta de estgio, entendendo-se assim que se trata da frequncia de

    um primeiro estgio, no se aplicando o disposto noponto 4.2;

    d) A entidade pode desistir do estgio, durante o decurso do mesmo, desde que comunique ao estagirio e aoservio de emprego do IEFP da rea de realizao do estgio, por carta registada, com antecedncia mnima de15 dias consecutivos, o respetivo motivo;

    e) Em caso de desistncia, se a entidade no proceder substituio do estagirio nem existir mais nenhumestgio a decorrer, deve ser finalizado o processo com o devido encerramento de contas.

    7.7

    Substituio do estagirio

    a) O estagirio pode ser substitudo nas seguintes circunstncias, cumulativas e verificadas pelo servio deemprego do IEFP da rea de realizao do estgio:

    i. No ter decorrido mais do que um ms de estgio, desde o incio do mesmo at ao momento emque ocorre a desistncia;

    ii. O estagirio substituto deve deter o nvel de qualificao semelhante ao estagirio substitudo.

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    iii. Estarem reunidas, no entendimento do IEFP, as condies para o cumprimento no desvirtuado, noperodo restante, do Plano Individual de Estgio aprovado.

    b) O servio de emprego do IEFP deve pronunciar-se sobre o pedido de substituio do estagirio, no prazomximo de 5 dias teis, contados a partir do respetivo pedido.

    c) A substituio do estagirio deve ocorrer no prazo mximo de 30 dias consecutivos, contados a partir da data

    de efetivao da desistncia;

    d) Quando ocorra a substituio do estagirio, o perodo de estgio interrompido, diferindo-se a data da suaconcluso. durao do estgio realizado pelo novo estagirio, descontado os dias de estgio realizadospelo primeiro estagirio.

    7.8

    Suspenso do estgio

    a) A entidade promotora pode suspender o estgio, mediante autorizao do IEFP, quando ocorra uma dasseguintes situaes:

    i. Por facto a ela relativo, como por exemplo o encerramento temporrio do estabelecimento onde omesmo se realiza, durante um perodo no superior a um ms;

    ii. Por facto relativo ao estagirio, como por exemplo, em caso de doena, maternidade ou paternidade,durante um perodo no superior a 6 meses.

    b) Para efeitos do disposto noponto anterior, a entidade promotora deve comunicar previamente ao IEFP, porescrito, os fundamentos e a durao previsvel do perodo de suspenso, sendo a deciso tomada no prazo de5 dias teis aps o pedido.

    c) A autorizao de suspenso do estgio s pode ser concedida desde que no comprometa o cumprimentointegral do plano individual de estgio.

    d) Durante a suspenso do estgio, no devida a bolsa de estgio, nem o pagamento de alimentao edespesas/subsdio de transporte.

    e) No dia imediato cessao do impedimento que levou suspenso por facto relativo ao estagirio, este deveapresentar-se entidade promotora para retomar o estgio.

    f) A suspenso do estgio no altera a sua durao, apenas pode adiar a data do seu termo, desde que noultrapasse os 13, 16, 19 ou 25 meses aps o seu incio, respetivamente nos casos de estgios com a durao de6, 9, 12 ou 18 meses.

    7.9

    Impostos e Segurana Social

    a) A relao jurdica decorrente da celebrao do contrato de estgio equiparada, para efeitos de seguranasocial, a trabalho por conta de outrem;

    b) As bolsas de estgio so passveis de tributao em sede de IRS e sujeitas a contribuies para a SeguranaSocial (Taxa Social nica TSU), nos termos dos respetivos normativos e procedimentos;

    c) O IEFP no comparticipa as contribuies devidas pela entidade promotora Segurana Social;

    d) Quando o IEFP detete, em sede de acompanhamento, o incumprimento destas obrigaes, reportar tal factos entidades competentes;

    e) Para efeitos de cumprimento da obrigao contributiva considera-se base de incidncia todas as prestaesauferidas pelos estagirios, independentemente de serem objeto de comparticipao pblica, nos exatostermos em que o sejam para a generalidade dos trabalhadores por conta de outrem, conforme o disposto noart. 44. e seguintes do Cdigo dos Regimes Contributivos.

    7.10

    Processo tcnico-pedaggico

    As entidades promotoras devem constituir e manter atualizado o processo tcnico-pedaggico referente candidatura, dos quais devem constar os comprovativos dos requisitos de acesso e demais documentaoreferida no anexo 1deste regulamento.

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    7.11

    Certificao

    a) No fim do estgio a entidade promotora deve entregar ao estagirio um certificado comprovativo defrequncia e avaliao final, de acordo com o modelo que se apresentam noanexo 4;

    b) No caso dos destinatrios que sejam detentores de qualificao de nvel 3 do QNQ, a concluso do estgiocom avaliao final positiva d lugar obteno do nvel 4 de qualificao do QNQ, nos termos da Portaria n.782/2009, de 23 de Julho, devendo essa avaliao constar do certificado previsto noponto anterior.

    8. CONTRATO DE ESTGIO

    8.1

    Execuo do Contrato

    a) O contrato de estgio s pode ser celebrado aps estar concludo o processo de seleo do estagirio, sejaatravs da validao pelo servio de emprego da rea de realizao do estgio dos candidatos propostos pelaentidade ou do ajustamento de candidatos por si selecionados;

    b) A data do contrato de estgio tem de coincidir ou ser anterior data de incio do estgio;

    c) O contrato de estgio celebrado entre a entidade promotora e o estagirio, em duplicado, sendo umexemplar para a entidade e outro para o estagirio;

    d) A minuta do contrato a que consta doanexo 3,sendo que, aps a devoluo do destacvel da apresentaodo candidato a estgio, a entidade receber via correio eletrnico a minuta do contrato pr-preenchida comos dados de identificao da execuo do projeto que dever completar, efetuar os ajustamentos aplicveis epromover a sua assinatura por ambas as partes;

    e) A entidade tem que anexar na sua rea pessoal do NETemprego cpia do contrato assinado, bem como cpiada aplice de seguro do respetivo estagirio;

    f) Durante o estgio aplicvel ao estagirio o regime da durao e horrio de trabalho, dos descansos dirio esemanal, dos feriados, das faltas e da segurana, higiene e sade no trabalho aplicvel generalidade dostrabalhadores da entidade promotora.

    8.2

    Cessao do Contrato de Estgio

    a) O contrato de estgio pode cessar por mtuo acordo escrito, por denncia de qualquer das partes ou porcaducidade;

    b) A cessao por mtuo acordo deve ser efetuada atravs de documento escrito assinado por ambas as partesno qual se menciona a data de celebrao do acordo e do incio da sua produo de efeitos;

    c) A denncia por qualquer das partes deve ser comunicada outra parte e ao servio de emprego do IEFP darea de realizao do estgio, por carta registada, com antecedncia mnima de 15 dias consecutivos, e com aindicao do respetivo motivo, sem prejuzo da eventual responsabilidade civil ou criminal a que houver lugar;

    d) O contrato cessa por caducidade, no termo do prazo, por impossibilidade superveniente, absoluta e definitivado estagirio frequentar o estgio ou da entidade promotora lho proporcionar, assim como por efeito de faltasnos termos daalnea d) do ponto 7.3;

    e) O contrato cessa ainda, por caducidade, quando decorrido o prazo de 13, 16, 19 ou 25 meses aps o incio doestgio, incluindo-se neste prazo os perodos de suspenso previstos naalnea a) do ponto 7.8;

    f) Com exceo do termo do prazo do estgio, a cessao do contrato deve ser comunicada pela entidadepromotora ao servio de emprego da rea de realizao do estgio, no mximo at ao dia seguinte do incio darespetiva produo de efeitos, atravs de carta registada.

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    9. ENCARGOS COM ESTAGIRIOS

    9.1 Bolsa de estgio

    9.1.1 O estagirio tem direito, mensalmente, a uma bolsa de estgio em funo do nvel de qualificao de que detentor, nos seguintes valores:

    a) O valor correspondente ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS)* para os estagirios com qualificaode nvel 1 e 2 do QNQ e para os estagirios sem nvel de qualificao;

    b) 1,2 vezes o IAS, para os estagirios com qualificao de nvel 3 do QNQ;

    c) 1,3 vezes o IAS, para os estagirios com qualificao de nvel 4 do QNQ;

    d) 1,4 vezes o IAS, para os estagirios com qualificao de nvel 5 do QNQ;

    e) 1,65 vezes o IAS, para os estagirios com qualificao de nvel 6, 7 ou 8 do QNQ.

    *Indexante de Apoios Sociais(IAS) um valor base que serve de referencial determinante da fixao, clculo e atualizao dascontribuies, das penses e outras prestaes sociais. O Valor do IAS est fixado em 419,22.

    9.1.2Sem prejuzo do disposto no ponto 9.1.1, caso o estagirio aceite frequentar um estgio de nvel inferior ao

    do seu nvel de qualificao, a bolsa de estgio a atribuir corresponde do nvel de qualificao do estgioa desenvolver.

    9.2

    Subsdio de alimentao

    a) O estagirio tem direito a refeio ou a subsdio de alimentao, tal como praticado pela entidade promotorapara a generalidade dos seus trabalhadores;

    b) No caso de a entidade atribuir subsdio de alimentao, este no pode ser superior ao valor fixado para ostrabalhadores que exercem funes pblicas, independentemente dos valores dos subsdios praticados para ageneralidade dos trabalhadores da entidade promotora;

    c) O subsdio de refeio tambm pode ser pago sob a forma de ticketsou atravs do carregamento de carteseletrnicos de refeio, desde que fique garantida a evidncia do pagamento ao estagirio e a respetiva

    contabilizao, no devendo o seu valor exceder o valor referenciado na alnea anterior.

    9.3

    Despesas de Transporte para pessoas com deficincia e incapacidade

    a) O estagirio com deficincia e incapacidade e com dificuldades de mobilidade (decorrentes deconstrangimentos fsicos ou intelectuais) tem direito a que a entidade assegure o respetivo transporte entre aresidncia habitual e o local do estgio;

    b) Quando a entidade no possa assegurar esse transporte, o estagirio tem direito ao pagamento de despesasde transporte em montante equivalente ao custo das viagens realizadas em transporte coletivo ou, se no forpossvel a sua utilizao, ao subsdio de transporte mensal no montante equivalente a 10% do IAS, salvosituaes excecionais e devidamente fundamentadas, a apreciar pelo IEFP.

    9.4

    Seguro

    O estagirio tem direito a beneficiar de um seguro de acidentes de trabalho que cubra os riscos que possamocorrer durante e por causa do estgio, devendo o valor do seguro contratado ser efetuado nos termos legais.

    Devem ainda ser acautelados seguros que cubram adequadamente riscos decorrentes da realizao de perodosdo estgio no estrangeiro.

    9.5 Pagamentos aos estagirios

    O pagamento das bolsas de estgio, subsdio de alimentao e despesas/subsdio de transporte so daresponsabilidade da entidade promotora e devem ser, obrigatoriamente, efetuados por transferncia bancria,no sendo permitido, em caso algum, a existncia de dvidas a estagirios.

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    10. COMPARTICIPAO DO IEFP

    10.1.

    Escala normalizada de custos unitrios

    A forma de comparticipao do IEFP baseada na modalidade de custos unitrios por ms e por estgio, de

    acordo com o art. 15. da redao da Portaria n.204-B/2013, de 18 de junho, alterada pelas Portarias n.375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 dejaneiro, que define os valores a atribuir a cada estagirio, de acordo com o nvel de qualificao que detm, combase numa tabela normalizada de custos unitrios que a seguir se apresenta:

    Estagirios, sem deficincia e incapacidade

    Apoios por nvel de

    qualificao

    Processos com

    bolsa a 100%

    Processos com

    bolsa a 80%

    Nvel 2 ou inferior 522,00 438,16

    Nvel 3 605,84 505,23

    Nvel 4 647,77 538,77

    Nvel 5 689,69 572,31

    Nvel 6, 7 e 8 794,49 656,15

    Estagirios, com deficincia e incapacidade

    Apoios por nvel de

    qualificao

    Processos com

    bolsa a 100%

    Processos com

    bolsa a 90%

    Nvel 2 ou inferior 563,92 522,00

    Nvel 3 647,76 597,45

    Nvel 4 689,69 635,19

    Nvel 5 731,61 672,92

    Nvel 6, 7 e 8 836,41 767,24

    Nota:Os custos dirios so obtidos da seguinte forma: Custo mensal por estgio/30.

    A fixao dos custos unitrios teve por base todos os custos que incidem sobre um processo desta natureza,nomeadamente:

    a) Bolsa de estgio;

    b) Subsdio de alimentao;

    c) Seguro de acidentes de trabalho;

    d) Subsdio de transporte (apenas aplicvel para as pessoas com deficincia e incapacidade).

    10.1.1.Bolsa de estgio

    O custo unitrio integra a bolsa de estgio a comparticipar pelo IEFP, I.P. foi fixada de acordo com os n.s 1, 2e 3 do art. 15. da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pelas Portarias n. 375/2013, de 27 dedezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro, sob a epgrafecomparticipao financeira que resumidamente se traduz no seguinte quadro:

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    10.1.2.

    Subsdio de alimentao

    O custo unitrio integra o financiamento pblico do IEFP neste tipo de custodeterminado em funo da alnea a) don. 4 do Artigo 15. da redao da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pelas Portarias n. 375/2013, de27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro, tendo sidofixado um valor de 4,27/dia, correspondente ao valor mximo estipulado para os trabalhadores que exercemfunes pblicas.

    10.1.3. Seguro

    O custo unitrio integra a comparticipao do IEFP, I.P. nesta natureza de custo determinado com base novalor de mercado praticadoatualmente e nos termos da alnea c) do n. 4 do Artigo 15. da redao da Portarian. 204-B/2013, de 18 de junho alterada pelas Portarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro.

    10.1.4.

    Transporte

    O custo unitrio integra a comparticipao do IEFP, I.P. neste custo, aplicvel no caso dos estagirios comdeficincia e incapacidade, e foi fixado de acordo com o limite mximo aplicvel ao subsdio de transporte mensal,nos termos do Artigo 14. e alnea b) do n. 4 do Artigo 15. da redao da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junhoalteradapelas Portarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro.

    10.1.5.

    Critrios de clculo

    O valor da bolsa/ms/estgio foi calculado nos termos do n. 1 (entidades financiadas a 100%), n. 2 (entidadesfinanciadas a 80%) e n. 3 (entidades financiadas a 90%) do artigo n. 15 da atual redao da Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho alterada pelas Portarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 dejaneiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro (entidades financiadas a 100%):

    Financiamento do IEFP na bolsa de estgio

    Financiamento a 100% Comparticipao de 80%

    At31dedezembro2014

    1. estagirio, no caso das seguintes entidades:

    Pessoa singular ou coletiva de natureza privada, com ou sem fins lucrativos,

    at 10 trabalhadores, inclusive; Autarquia Local;

    Comunidade intermunicipal;

    rea metropolitana

    Se no tiverem sido financiadas a 100% por fundos pblicos noutro estgio

    Todas as outras situaes

    *No caso de estagirio comdeficincia e incapacidade, acomparticipao majorada

    em 10 pontos percentuais(comparticipao = 90%)

    10 primeiros estagirios quando os estgios se enquadrem no repertrio de

    atividades artesanais (anexo III da Portaria

    n. 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pela Portaria n. 375/2013, de 27 de

    dezembro e pela Portaria n. 20-A/2014, de 30 de janeiro

    Todos os estagirios integrados em estgios promovidos por:

    IPSS registadas ou reconhecidas pela DGSS e entidades equiparadas a IPSS;

    Associaes Mutualistas; Estabelecimentos de apoio social.

    Apartir

    de1

    janeiro

    2015

    Todas as entidades passam a ter uma comparticipao de 80% na bolsa de estgio

    *No caso de estagirio com deficincia e incapacidade, a comparticipao na bolsa majorada em 10 pontospercentuais (comparticipao = 90%)

    Exceo

    100% relativamente a todos os estagirios integrados em estgios promovidos por Hospitais E.P.E

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    Nvel dequalificao

    EntidadesFinanciadas a

    100%

    EntidadesFinanciadas a

    90%*

    EntidadesFinanciadas a 80%

    Nvel 2 ou inferior 1 x IAS x 100% 1 x IAS x 90% 1 x IAS x 80%

    Nvel 3 1,2 x IAS x 100% 1,2 x IAS x 90% 1,2 x IAS x 80%

    Nvel 4 1,3 x IAS x 100% 1,3 x IAS x 90% 1,3 x IAS x 80%Nvel 5 1,4 x IAS x 100% 1,4 x IAS x 90% 1,4 x IAS x 80%

    Nvel 6, 7 e 8 1,65 x IAS x 100% 1,65 x IAS x 90% 1,65 x IAS x 80%

    * A comparticipao do IEFP, IP relativamente bolsa de 90%, apenas se aplica nos casos dos estagirios comdeficincia e/ou incapacidades.

    Para alm do valor bolsa/ms, acrescem ainda os custos com a alimentao, seguro e transporte, por ms e porestagirio, que foram calculados conforme indicado na seguinte tabela:

    Custosadicionais

    Estagirios, sem incapacidadee/ou deficincia

    Estagirios, com incapacidadee/ou deficincia

    Alimentao (250 dias/12 meses) x Subsdio de alimentao (4.27) = 88,96

    Seguro 1,3 x IAS x 2,535 = 13,82

    Transporte No aplicvel IAS x 10% = 41,92

    10.1.6.

    Atividade comprovada

    A comparticipao do IEFP ser sempre efetuada mediante a comprovao da atividade efetivamente realizada,atravs dos mapas de assiduidade dos estagirios, no podendo existir dvidas a estagirios.

    11.

    PROCESSAMENTO DO APOIO

    11.1.

    Procedimentos gerais

    a) O pagamento dos apoios reporta-se totalidade do perodo de realizao dos estgios, independentementedos anos civis que abranjam.

    b) As entidades promotoras tm direito, por cada processo aprovado:

    i. A um adiantamento, correspondente a 30% do total do apoio aprovado e a comparticipar pelo IEFP,quando o estgio inicia.

    ii. A reembolsos trimestrais correspondentes ao volume de atividade comprovada at 55% do total doapoio aprovado e a comparticipar pelo IEFP.

    iii. Ao encerramento de contas, efetuado aps a anlise do respetivo pedido pela entidade, podendo haverlugar a pagamento (at 15% do aprovado e a comparticipar pelo IEFP) ou a devoluo.

    c) Para efeitos de pagamento dos apoios, e no caso de as entidades no terem concedido autorizao paraconsulta onlineda situao regularizada perante a administrao tributria e segurana social e as certidesapresentadas tenham entretanto caducado, devem as entidades apresentar novas certides.

    d) Todos os documentos comprovativos do cumprimento das obrigaes contratuais, incluindo recibos dosmontantes pagos aos estagirios nos termos legalmente exigidos, ou comprovativo das transfernciasbancrias, devem encontrar-se disponveis para anlise em sede de eventual visita de acompanhamento.

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    e) O processo pode ser revisto, nomeadamente com fundamento em auditoria, no prazo de 3 anos aps oencerramento do Programa Operacional (PO).

    f) O prazo definido na alnea anterior, nos casos em que o fundamento para a reviso constituir uma infraopenal, o fixado para a prescrio do respetivo procedimento criminal.

    11.2. Procedimentos para o pagamento do adiantamento

    Para o pagamento do adiantamento, referente ao total do apoio aprovado a comparticipar pelo IEFP, asentidades promotoras devem:

    a) Comprovar o incio de, pelo menos, um dos estgios no prazo de 60 dias, contados a partir da data deaceitao da deciso do Termo de Aceitao, anexando cpia do contrato de estgio na rea pessoal doNETemprego;

    b) Enviar o comprovativo do NIB, anexando-o na rea pessoal do NETemprego;

    c) Enviar cpia da aplice de seguro de acidentes de trabalho de cada estagirio, onde deve constar,obrigatoriamente, o nome do estagirio e o perodo de cobertura, atravs da rea pessoal do NETemprego;

    11.3. Condies e procedimentos para o pagamento dos reembolsos

    11.3.1.

    Condies para o pagamento

    a) O pagamento do 1. reembolsoser processado desde que:

    i. O pedido de reembolso e o envio dos mapas de assiduidade dos estagirios disponveis emformato eletrnico (anexo 9)sejam efectuados no portal NETemprego nos primeiros 10 dias doms seguinte aps terem sido atingidos 3 meses de execuo do projecto.

    ii. Os restantes estgios tenham sido iniciados nos 30 dias seguintes ao incio do primeiro estgio,caso contrrio o financiamento aprovado reavaliado e o reembolso efetuado com base nototal do apoio aprovado para os estgios efetivamente iniciados.

    iii. O prazo referido na alnea anterior poder ser alargado, mediante apreciao e autorizao doIEFP, a pedido da entidade, em casos excecionais, quando esteja em causa, por exemplo, um

    projeto de regime especial de interesse estratgico.

    iv. As entidades promotoras tenham apresentado atravs do Portal NETemprego cpias doscontratos e comprovativos de seguro de todos os estgios j iniciados.

    b) Os reembolsos seguintessero efetuados com periodicidade trimestral, at os pagamentos perfazerem 55%do valor aprovado e mediante submisso dos mapas de assiduidade nos mesmos moldes definidos para oprocessamento do primeiro reembolso.

    Para o efeito, as entidades devem submeter os pedidos de reembolso no prazo mximo de 10 dias, trs mesesaps o pedido de reembolso anterior.

    c) A no apresentao dos pedidos de reembolso nos prazos definidos configura-se como incumprimentorelativamente ao sistema de pagamentos estabelecido para esta medida.

    d) Em cada perodo de reembolso, ser efetuado um inqurito on-line ao estagirio, cujo modelo exemplificativose encontra disponvel no anexo 11, no sentido de aferir o cumprimento do plano de estgio por parte daentidade promotora, sendo que, se desta inquirio resultar a denncia de incumprimentos, serdesencadeada visita de acompanhamento e/ou adotados os procedimentos previstos.

    11.3.2.

    Procedimentos para efetuar o pedido de reembolso

    Para efectuar cada pedido de reembolso, a entidade promotora deve:

    a) Na rea pessoal no NetEmprego, submeter o mapa de assiduidade ao processo, quando este se encontre noEstado Contratualizado, seguindo o seguinte percurso:

    i. Acionar a opo 'CANDIDATURAS ELETRNICAS Consultar/gerir candidaturas e processos';

    ii. Selecionar no campo Ao a executar a opo Anexar Documentos Candidatura, podendoainda restringir a sua pesquisa identificando os dados do processo (Medida, ID Candidatura, ID

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    Processo, N. Processo, Estado e/ou Data de candidatura), e acionando de seguida o botoPesquisar.

    iii. Acionar, na lista de processos apresentados, para o processo para o qual deseja anexardocumentos, a seta que consta da ltima coluna da tabela (Documentos).

    iv. Acionar o boto 'Novo Documento', escolher no 'Tipo de Documento' a opo Mapa de

    assiduidade, acionar o boto 'Procurar' para selecionar o ficheiro relativo ao documento emquesto, previamente digitalizado em formato *.pdf, *, e, para finalizar, acionar o boto'Submeter'.

    b) Aps submeter o mapa de assiduidade ao processo a entidade deve na opo 'CANDIDATURAS ELETRNICAS Consultar/gerir candidaturas e processos, selecionar no campo Ao a Executar, a opo Pedido dereembolso.

    c) De seguida ser-lhe- apresentada a lista de todas as candidaturas/processos apresentados, estandodisponvel na coluna Pedido de Reembolso, para os processos que se encontrem no EstadoContratualizado, a opo para solicitar reembolso, que deve acionar para cada processo para o qualpretenda efetuar o pedido.

    11.4.

    Condies e procedimentos para o pedido de encerramento de contas

    O pedido de encerramento de contas efetuado nos seguintes termos:

    a) No prazo de 30 dias consecutivos aps a concluso do projeto de estgio, a entidade promotora devesolicitar o encerramento de contas do processo, apresentando os seguintes elementos:

    i. Relatrio Final de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio, elaborado pelo orientador (anexo8);

    ii. Ficha de Avaliao do Estgio, elaborada pelo estagirio (anexo 10);

    iii. Cpia doModelo de Certificado de frequncia e avaliao final do estgio, emitido pela entidadepromotora (anexo 4);

    iv. Mapa de Assiduidade dos destinatrios (anexo 9);

    b) Para submeter, atravs da sua rea pessoal, os documentos necessrios ao pedido de encerramento decontas de processos em Estado Executado, a entidade promotora deve realizar os procedimentos aseguir descritos:

    i. Aps submeter os documentos ao processo a entidade deve na opo CANDIDATURASELETRNICAS Consultar/gerir candidaturas e processos, selecionar no campo Ao a Executar,a opo Pedido de encerramento de contas.

    ii. De seguida ser-lhe- mostrada a lista de todas as candidaturas/processos apresentados, estandodisponvel na coluna Pedido de Encerramentos de Contas, para os processos que se encontremno Estado Executado, a opo para solicitar o encerramento de contas/dos projetos. Deveacionar esta opo para cada processo para o qual pretenda efetuar o pedido de encerramento.

    c) No encerramento de contas, o IEFP procede verificao da execuo fsica do processo,

    d) Em casos excecionais e apenas quando se verifique deficincia de anlise, o encerramento de contaspode ser reanalisado e vir a dar lugar a um pagamento suplementar.

    e) No decurso do encerramento de contas, e caso haja lugar a devoluo de montantes recebidos, aps anotificao do servio de emprego, a entidade pode anexar ao processo na rea pessoal doNETemprego, o documento comprovativo da transferncia bancria.

    11.5.

    Comunicao dos pagamentos

    Os pagamentos dos montantes relativos ao adiantamento, aos reembolsos e ao encerramento de contas (saldo)so comunicados entidade promotora via email.

    A entidade promotora no deve emitir e/ou enviar ao IEFP qualquer fatura/recibo desses montantes.

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    12. INCUMPRIMENTO

    12.1.Regras Gerais

    a) O incumprimento por parte da entidade promotora das obrigaes relativas aos apoios financeiros concedidosno mbito do presente regulamento, sem prejuzo, se for caso disso, de participao criminal que venha a serefetuada por eventuais indcios da prtica do crime de fraude na obteno de subsdio de natureza pblica,

    implica a imediata cessao da atribuio de todos os apoios e a restituio do montante j recebido;

    b) No caso de o incumprimento ser considerado parcial, h lugar restituio proporcional dos apoios recebidos;

    c) A restituio deve ser feita no prazo de 60 dias consecutivos, contados a partir da notificao do IEFP,aps o decursodo qual, sem que a restituio seja efetuada,so devidos juros de mora taxa legal;

    d) Se a restituio no for efetuada, aentidade fica impedida durante dois anos, a contar da notificao referidanaalnea anterior, debeneficiar de qualquer apoio do Estado com a mesma natureza e finalidade;

    e) Para efeitos do disposto nas alineas anteriores, compete ao IEFP apreciar e decidir a cessao dos apoiosatribudos ou determinar a restituio dos mesmos.

    12.2.

    Reduo do Financiamento

    A reduo do financiamento aprovado s entidades promotoras pode ter lugar quando verificados, entre outros,os seguintes fundamentos:

    a) No execuo integral da candidatura, nos termos em que foi aprovada, ou no cumprimento integral dosseus objetivos;

    b) Verificao posterior de incumprimento dos requisitos dos projetos de estgio, definidos por fora dadeciso de aprovao da candidatura;

    c) Verificao posterior de inelegibilidade parcial dos projetos de estgio, nomeadamente quanto suadurao e destinatrios;

    d) No cumprimento do definido relativamente a normas de informao e publicidade, nos termos doanexo 1.

    12.3.

    Suspenso dos pagamentos

    H lugar suspenso dos pagamentos s entidades promotoras, quando forem detetadas as seguintes situaes:

    a) Deficincia grave do processo tcnico;

    b) No envio dentro do prazo estipulado pelo IEFP de elementos por este solicitados, salvo apresentao demotivo justificativo que pelo IEFP seja aceite;

    c) No cumprimento integral do contrato, nomeadamente, existncia de dvidas a estagirios;

    d) Supervenincia de situao no regularizada perante a administrao tributria, de restituies no mbitodos financiamentos do FSE, do IEFP, ou de outros fundos pblicos e contribuies para a Segurana Social,incorrendo a entidade promotora na obrigao de restituir os montantes recebidos se for negado o acordo

    de regularizao;e) Falta de comprovao da situao contributiva perante as finanas e segurana social;

    f) No comunicar por escrito ao IEFP no prazo fixado na alnea g) do ponto 4.3 do anexo 1, as mudanas dedomiclio, ou qualquer outro tipo de alterao candidatura inicialmente apresentada;

    g) Existncia de indcios graves de ilicitude criminal, envolvendo a utilizao indevida dos apoios concedidos ouo desvirtuamento da candidatura;

    h) Ocorrncia, durante a execuo dos projetos de estgio, de situaes que determinem a obrigatoriedade daapresentao de garantia bancria, nos termos doponto 3do anexo 1, at sua apresentao.

    12.4.

    Normalizao de irregularidades

    a) As situaes indicadas no ponto 12.3que sejam detetadas,devem ser objeto de regularizao e/ou de enviodos elementos e informaes ao IEFP por parte das entidades promotoras, no prazo que for fixado pelo IEFP,que no pode ser superior a 90 dias contados da data da respetiva notificao ou solicitao, nos casosreferidos nas alneas g) e h), e no mximo de 60 dias para os casos referidos nas restantes alneas;

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    b) Findo o prazo e persistindo a situao de irregularidade, a deciso de aprovao da candidatura ser revogada,originando a consequente restituio dos apoios recebidos;

    c) Nos casos referidos nas alneas g) e h) do ponto 12.3, a suspenso de pagamentos mantm-se at apresentao da respetiva garantia bancria.

    12.5. Revogao da deciso

    A revogao da deciso de aprovao da candidatura das entidades promotoras tem lugar quando verificados osseguintes fundamentos:

    a) Persistncia das situaes identificadas nasalneas a) a f), do ponto 12.3,findo o prazo fixado pelo IEFP paraa sua regularizao e para o envio dos elementos e informaes necessrios;

    b) Apresentao de elementos incompletos ou desconformes relativos s candidaturas, salvo apresentao demotivo justificativo que pelo IEFP seja aceite;

    c) No consecuo dos objetivos essenciais previstos na candidatura, nos termos constantes da deciso deaprovao e respetivo termo de aceitao;

    d) Falsas declaraes, nomeadamente sobre o incio do projeto de estgio para efeitos de perceo efetiva doadiantamento ou sobre a atividade realizada que afetem, de modo substantivo, a justificao dos apoiosrecebidos ou a receber;

    e) No comunicao ou no aceitao pelo IEFP das alteraes aos elementos determinantes da deciso deaprovao, tais como a reduo significativa do nmero de estagirios, que ponham em causa o mrito doprojeto ou a sua razoabilidade financeira;

    f) Apresentao do mesmo pedido de financiamento, incluindo a comparticipao da parte da entidadepromotora, a mais do que uma entidade financiadora;

    g) Recusa de submisso ao acompanhamento, controlo ou auditoria a que esto legalmente sujeitos;

    h) Falta de apresentao de garantia bancria quando exigida;

    i) Inexistncia do processo tcnico-pedaggico;

    j) No apresentao dos pedidos de reembolso nos prazos previstos no presente Regulamento.

    12.6.

    Restituies

    a) As restituies tm lugar sempre que se verifique que as entidades promotoras receberam indevidamente ouno justificaram os apoios recebidos;

    b) No caso de revogao da deciso pelo motivo constante daalnea j) do ponto 12.5,as restituies so parciais.

    c) As restituies podem ser promovidas por iniciativa das entidades promotoras ou pelo IEFP e efetuadasatravs de compensao com montantes aprovados em sede de saldo, no mbito dos diferentes apoiosconcedidos pelo IEFP;

    d) Nas situaes de revogao da deciso de aprovao das candidaturas, ou de desistncia da candidatura, aentidade promotora deve proceder restituio dos montantes recebidos no prazo de 60 dias consecutivos acontar da notificao para o efeito. Findo este prazo, sem que a restituio tenha sido efetuada, so devidosjuros de mora taxa legal;

    e) As restituies podem ser faseadas, at ao limite mximo de 60 prestaes mensais sucessivas, medianteprestao de garantia bancria, sem prejuzo do disposto na alnea seguinte, e autorizao de um plano dereembolso pelo IEFP, no sendo aplicados juros, a partir da data dessa autorizao;

    f)O IEFP poder, em determinados casos e mediante pedido justificado apresentado pela entidade, dispensar aapresentao de garantia bancria;

    g) No caso da restituio faseada ou do plano e restituio, o incumprimento relativo a uma prestao importa o

    vencimento imediato de todas as restantes;

    h) Sempre que as entidades promotoras no cumpram a sua obrigao de restituio no prazo estipulado, amesma realizada atravs de execuo fiscal, nos termos da legislao aplicvel.

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    13.

    ACOMPANHAMENTO, AVALIAO, CONTROLO

    a) Os estgios podem ser objeto de aes de acompanhamento, avaliao, controlo, auditoria ou inspeo aefetuar pelo IEFP e por entidades nacionais e comunitrias competentes, bem como por outros organismos eentidades por estas credenciadas para o efeito;

    b) Estas aes tm por objetivo garantir o cumprimento das normas aplicveis e podem compreender ascomponentes financeira, contabilstica, factual e tcnica dos projetos, ou seja, a verificao fsica e financeira,quer por via administrativa quer nos locais de realizao dos estgios ou, ainda, junto das entidades quedetm os originais do processo tcnico-pedaggico, atravs, nomeadamente, da realizao de visitas;

    c) Para tal, as entidades promotoras ficam obrigadas a disponibilizar todos os documentos factuais, tcnicos econtabilsticos necessrios e a facultar o acesso s suas instalaes e/ou aos locais de realizao dos estgios;

    d) Ainda para efeitos de acompanhamento, o estagirio ser inquirido online, sobre o cumprimento do plano deestgio por parte da entidade promotora.

    14.

    APOIOS COMPLEMENTARES A ESTAGIRIOS COM DEFICINCIA E INCAPACIDADE

    14.1

    . Acompanhamento Ps-Colocao

    a) A pedido da entidade ao servio de emprego pode ser aplicado o acompanhamento ps-colocao aosdestinatrios com deficincia e incapacidade inseridos em estgios, e durante o tempo de realizao domesmo, em casos devidamente justificados, tendo em conta as caractersticas e limitaes especficas dodestinatrio e sem prejuzo das competncias do orientador de estgio;

    b) O acompanhamento ps-colocao, prestado por entidades credenciadas pelo IEFP como centros de recursos,visa a manuteno do emprego e a progresso na carreira das pessoas com deficincia e incapacidade, atravsdo apoio tcnico aos trabalhadores e entidades empregadoras.

    14.2.

    Adaptao de Postos de Trabalho

    a) O IEFP pode conceder apoio financeiro para adaptao de postos de trabalho s entidades promotoras deestgios, mediante candidatura especfica, nos termos do manual de procedimentos dos apoios adaptaode postos de trabalho e eliminao de barreiras arquitetnicas;

    b) Estes apoios, sob a forma de subsdio no reembolsvel tm o valor mximo de 8 vezes o valor do IAS, porcada pessoa com deficincias e incapacidades admitida;

    c) Quando no final do estgio ocorra a contratao da pessoa com deficincia e incapacidade pela entidadepromotora, mediante a celebrao de contrato de trabalho sem termo ou a termo com durao mnima inicialde um ano, pode ser comparticipado o valor remanescente da soluo tcnica apoiada at ao montante totalde 16 vezes o valor do IAS.

    15.

    DISPOSIES FINAIS

    a) Salvo indicao expressa em contrrio, os prazos previstos no presente regulamento contam-se por diasconsecutivos;

    b) Na contagem dos prazos no se conta o dia em que ocorre o evento a partir do qual o prazo comea a contar;

    c) As matrias que no se encontrem previstas no presente regulamento so resolvidas mediante a aplicao daregulamentao nacional e comunitria aplicvel e atravs de orientaes definidas internamente pelo IEFP.

    16.

    NORMA TRANSITRIA

    s candidaturas ainda no decididas data da entrada em vigor da Portaria n. 375/2013, de 27 de dezembro, alteradapela Portaria n. 20-A/2014, de 30 de janeiro, aplica-se, independentemente da data da respetiva apresentao, aalterao introduzida relativamente aos grupos de destinatrios a abranger.

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    O Despacho n. 1573-B/2014, de 30 de janeiro,aplica-se s candidaturas apresentadas e ainda no decididas, data dasua entrada em vigor.

    17.

    VIGNCIA

    O presente regulamento entra em vigor na data da sua publicao.

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    ANEXOS AO REGULAMENTO

    Anexo 1 ......................................................... ............... Outras Regras de financiamento

    Anexo 2 ......................................................... ...............Tabela de Nveis de Qualificao

    Anexo 3 ...... Minuta de Contrato de Estgio

    Anexo 4 ......Modelo de Certificado

    Anexo 5 ....Requerimento Reconhecimento de interesse estratgico para a economia nacional

    Anexo 6 ....Requerimento Reconhecimento de interesse estratgico para a economia regional

    Anexo 7 ....Termo de Aceitao da Deciso de Aprovao/Aditamento ao Termo

    Anexo 8.............................. Relatrio de Acompanhamento e Avaliao do Estagirio Orientador

    Anexo 9...........................................................................................................Mapa de assiduidade

    Anexo 10 ......................................................................... Ficha de Avaliao do Estgio Estagirio

    Anexo 11..Inqurito on-line - Estagirio

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    Anexo 1

    Outras regras de financiamento

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    Outras Regras de Financiamento

    MEDIDA ESTGIOS EMPREGO

    1. ENQUADRAMENTO

    1.1.

    Aos apoios concedidos pelo IEFP nos termos do disposto na Portaria n. 204-B/2013, de 18 de junho, pelasPortarias n. 375/2013, de 27 de dezembro, n. 20-A/2014, de 30 de janeiro e pelo Despacho n. 1573-B/2014,de 30 de janeiro aplicam-se, com as necessrias adaptaes, as normas inerentes ao regime geral de apoios aconceder pelo Fundo Social Europeu (FSE), independentemente da regio em que o estgio decorra.

    1.2.

    Assim, as normas constantes deste anexo so aplicveis a todas as candidaturas, assinalando-se os casos em queas mesmas so distintas para projetos objeto de cofinanciamento comunitrio.

    2.

    REGIES OBJETO DE COFINANCIAMENTO

    2.1. So passveis de cofinanciamento comunitrio os projetos cujo local de realizao se situa nas regies NUTS II doNorte, Centro e Alentejo (estabelecidas pelo Decreto-Lei n. 244/2002, de 5 de Novembro), a saber:

    a) NUTS Norte: Abrange toda a rea de interveno da Delegao Regional do Norte do IEFP e dos respetivosCentros de Emprego ou Centros de Emprego e Formao Profissional;

    b) NUTS Centro: Abrange toda a rea de interveno da Delegao Regional do Centro e dos respetivosCentros de Emprego ou Centros de Emprego e Formao Profissional e, ainda, os seguintes concelhos,pertencentes rea de interveno da Delegao Regional de Lisboa e Vale do Tejo: Abrantes, Alcanena,Alcobaa, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Constncia,Entroncamento, Ferreira do Zzere, Lourinh, Nazar, bidos, Ourm, Peniche, Sardoal, Sobral de MonteAgrao, Tomar, Torres Novas, Torres Vedras e Vila Nova da Barquinha.

    c) NUTS Alentejo: Abrange toda a rea de interveno da Delegao Regional do Alentejo do IEFP e dosrespetivos Centros de Emprego ou Centros de Emprego e Formao Profissional e, ainda, os seguintesconcelhos, pertencentes rea de interveno da Delegao Regional de Lisboa e Vale do Tejo: Almeirim,Alpiara, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Goleg, Rio Maior, Salvaterra de Magos eSantarm.

    2.2.

    Nos casos em que as candidaturas sejam apresentadas em regies objeto de cofinanciamento, as obrigaesrelativas s normas de informao e publicidade e de aposio de carimbos, devem referenciar para alm dofinanciamento do IEFP o financiamento do FSE, atravs do POPH.

    3.

    INIBIO DO DIREITO DE ACESSO AOS APOIOS

    3.1. As entidades promotoras que tenham sido condenadas em processo-crime, por factos que envolvam

    disponibilidades financeiras dos fundos estruturais, ficam inibidas do direito de acesso ao financiamento pblicono mbito do presente regulamento por um perodo de 2 anos, contados a partir do transito em julgado dadeciso condenatria, salvo se, da pena aplicada no mbito desse processo, resultar prazo superior, caso em quese aplica este ltimo.

    3.2. As entidades promotoras contra quem tenha sido deduzida acusao em processo crime pelos factos referidosno ponto anterior, ou em relao s quais tenha sido feita participao criminal por factos apurados emprocessos de controlo ou auditoria, apenas podem ter acesso a apoios financeiros pblicos previstos no presenteregulamento, desde que apresentem garantia bancria por cada pagamento a efetuar, independentemente dacandidatura a que se reporta, vlida at aprovao do saldo final ou at restituio dos apoios recebidos, se aela houver lugar.

    3.3. As entidades promotoras que recusarem a submisso ao controlo s podem aceder aos apoios previstos nopresente regulamento, dentro dos dois anos subsequentes deciso de revogao proferida pelo IEFP comfundamento naquele facto, mediante a apresentao de garantia bancria a prestar nos termos previstos noponto anterior.

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    3.4.

    As garantias bancrias prestadas podem ser objeto de reduo, em sede de execuo das mesmas, at ao valorque for apurado no saldo final, como sendo o devido a ttulo de restituio e liberadas, ou por restituio dosmontantes em causa, ou na sequncia de ao de controlo que conclua pela inexistncia de situaes denatureza idntica ou semelhante s referidas nos pontos 3.2e 3.3.

    3.5.

    As entidades promotoras que tenham sido condenadas em processo crime ou contraordenacional por violao

    de legislao de trabalho de menores e discriminao no trabalho e emprego, nomeadamente, em funo dosexo, da deficincia e da existncia de risco agravado de sade, encontram-se inibidas de aceder aos apoiosprevistos no presente regulamento, pelo prazo de 2 anos, salvo se, da sano aplicada no mbito desse processoresultar o prazo superior, caso em que se aplica este ltimo.

    3.6.

    As entidades beneficirias em relao s quais tenha sido feita, nos termos do ponto