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REGULAMENTO GERAL DA UCM Celebrando Qualidade e Inovação Avaliação Testes e Exames Biblioteca Informática Disciplinar

Regulamento Geral da UCM.pdf

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Page 1: Regulamento Geral da UCM.pdf

REGULAMENTO GERAL DA UCM Celebrando Qualidade e Inovação

Avaliação

Testes e Exames

Biblioteca

Informática

Disciplinar

Page 2: Regulamento Geral da UCM.pdf

Índice

Calendário Académico 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . i

Corpo Directivo da Reitoria da UCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ii

Órgãos de Gestão das Unidades Básicas de Ensino da UCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ii

0. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .iii

1. Taxas Praticadas pela UCM em 2014. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .v

1.1 Valor a pagar na época de entrega do formulário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .v

2. Propinas para 2014: Estudantes Ordinários Nacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v

2.1. Propinas para 2014: Estudantes Ordinários Estrangeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . vi

2.2. Propinas para 2014: Estudantes Extraordinários e Ouvintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .vi

2.3. Propinas para 2014: Período de Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .vi

3. Outras Taxas: Estudantes Nacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .vii

4. Taxas dos Documentos do Registo Académico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii

5. Número das Contas das Unidades Básicas de Ensino da UCM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .viii

6. REGULAMENTO GERAL DA UCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

Page 3: Regulamento Geral da UCM.pdf

CALENDÁRIO ACADÉMICO 2014

Universidade Católica de Moçambique

JANEIRO

10 Início das aulas no Centro de Ensino à Distância (CED)

27 Início das aulas para o 1.º ano de Medicina Geral, 2.º, 3.º e 4.º anos dos outros cursos da Faculdade

de Ciências de Saúde (FCS)

FEVEREIRO

10 Início das aulas para os novos ingressos na Faculdade de Ciências de Saúde (FCS)

17 Abertura do Ano Lectivo e início das aulas em todos os cursos/ programas das Unidades Básicas da

UCM

MARÇO

21 Dia da Cidade de Tete

ABRIL

7 Feriado Nacional (Dia da Mulher Moçambicana)

14 – 20 Semana Santa – Não há aulas

MAIO

1 Feriado Nacional (Dia Internacional dos Trabalhadores)

JUNHO

1 Dia Internacional da Criança *

25 Feriado Nacional (Dia da Independência Nacional)

30 Fim das aulas do primeiro semestre (incluindo as datas para os exames)

JULHO

17 Dia da Cidade de Chimoio

AGOSTO

4 Início das aulas do segundo semestre

20 Dia da Cidade da Beira

21 Dia da Cidade de Quelimane

22 Dia da Cidade de Nampula

28 Celebração do Dia do Padroeiro da UCM – Santo Agostinho em todas as Unidades Básicas

SETEMBRO

7 Feriado Nacional (Dia dos Acordos de Lusaca)

8 Tolerância de Ponto (Todo dia)

10 – 11 Jornadas Científicas em todas as Unidades Básicas

23 Dia da Cidade de Lichinga

25 Feriado Nacional (Dia das FPLM)

30 Dia da Cidade de Cuamba

OUTUBRO

4 Feriado Nacional (Dia da Paz)

12 Dia do Professor

18 Dia da Cidade de Pemba

NOVEMBRO

10 – 11 I Congresso Internacional da UCM (Beira)

17 Dia Internacional do Estudante **

DEZEMBRO

1 Dia Internacional de Combate ao HIV/SIDA *

20 Fim das aulas do segundo semestre (incluindo as datas para os exames)

(*) Dia útil para todos os efeitos.

(**) Dia livre de aulas para os estudantes.

Page 4: Regulamento Geral da UCM.pdf

CORPO DIRECTIVO DA REITORIA DA UCM

Magno Chanceler

Dom Cláudio Dalla Zuanna

Magnífico Reitor Prof. Doutor Pe. Alberto Ferreira

Vice-Reitor para os Assuntos Académicos e Desenvolvimento Prof. Doutor Martins dos Santos Vilanculos Laita

ÓRGÃOS DE GESTÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DA UCM

CONSELHO DE DIRECÇÃO

O Conselho de Direcção tem como objectivos:

a) Coadjuvar o Director no exercício das suas funções;

b) Assumir as competências delegadas pelo Conselho Científico;

c) Exercer poder disciplinar sobre os estudantes, de acordo com os regulamentos da UCM.

CONSELHO CIENTÍFICO

O Conselho Científico tem como objectivos:

a) Elaborar projectos de regulamentos da unidade;

b) Propor modificações aos regulamentos da unidade;

c) Fazer propostas e dar parecer sobre a organização dos planos

de estudo;

d) Fazer propostas sobre o desenvolvimento das actividades

científicas, de extensão cultural e de prestação de

serviços à comunidade;

e) Pronunciar-se sobre a realização de projectos autónomos de

ensino e investigação, no âmbito da unidade e apresentar

propostas a este respeito;

f) Apresentar propostas de recrutamento, provisionamento,

promoção e dispensa do pessoal docente e investigador;

g) Distribuir o trabalho docente e de investigação pelos

docentes e investigadores da unidade;

h) Pronunciar-se sobre a admissão dos candidatos as provas de

doutoramento e propor membros do júri respectivos;

i) Propor a abertura do concurso para as vagas de professores do

quadro e a composição dos respectivos júris;

j) Propor a composição dos júris das provas para o título de

agregado;

k) Fazer propostas e dar parecer sobre a aquisição de

equipamento científico e bibliográfico e seu uso;

l) Estabelecer normas de avaliação de conhecimentos;

m) Pronunciar-se sobre a equivalência de estudos feitos em

outras unidades da UCM ou em Universidades ou escolas

superiores;

n) Pronunciar-se sobre a equivalência de graus académicos

estrangeiros nas disciplinas teológicas professadas na unidade;

o) Pronunciar-se sobre a concessão do grau de doutor Honoris

Causa;

p) Apreciar a actividade universitária dos docentes;

q) Elaborar o seu regulamento interno.

COMISSÃO PEDAGÓGICA

Esta comissão tem como objectivos:

a) Promover a qualidade de ensino através da recolha e da apreciação de sugestões respeitantes a forma de leccionação e aprendizagem e a

pratica de interdisciplinaridade;

b) Apresentar propostas relativas a aquisição de material didáctico, bibliográfico e audiovisual;

c) Colaborar na organização dos programas de estudo com fim de evitar lacunas ou sobreposições.

Page 5: Regulamento Geral da UCM.pdf

iii

0. INTRODUÇÃO

Caros Professores, Estudantes, Funcionários da UCM, parceiros e benfeitores…

Depois de uma pausa, cá estamos para começar a percorrer o ano de 2014 cheio de desafios e oportunidades.

No início deste ano académico, a nossa comunidade universitária não deixa de renovar o seu total cometimento

em contribuir para reforçar a qualidade e inovação dos seus cursos/programas académicos e outros serviços que

presta à sociedade, como forma de assegurar o desenvolvimento sustentável da sociedade moçambicana.

O ano de 2014 inicia com algumas novidades de casa: o Magno Chanceler da UCM, Dom Cláudio Dalla Zuanna,

nomeou o Reverendo Padre Rafael Baciano Sapato, do clero diocesano de Lichinga, para o cargo de Capelão-Mor

da nossa universidade. O Reverendo Padre Rafael Baciano Sapato vem substituir o Reverendo Padre Ciprisio

Salazar, ou Padre Fidel, como é conhecido, a partir de Janeiro do ano em curso. Queremos, desta forma, desejar

as boas vindas ao novo Capelão-Mor da nossa comunidade universitária e formular votos de sucesso nas tarefas

atinentes à pastoral da UCM.

Aproveito a ocasião para agradecer o empenho e a dedicação com que o Padre Fidel desempenhou as suas

funções no quadro da coordenação da Pastoral da UCM. Desejamos-lhe as nossas maiores felicitações para o

exercício das suas novas funções.

Outra novidade diz respeito a novas áreas de estudo que a UCM vai introduzir, a partir de Fevereiro de 2014, a

saber: Licenciatura em Engenharia Electroténica (ensino presencial, Faculdade de Engenharia - Chimoio),

Licenciatura em Gestão de Projectos e HIV-AIDS (ensino à distância – Centro de Ensino à Distância) e Mestrado

em Gestão de Informação Agrícola e Agricultura de Precisão (ensino presencial – Faculdade de Agricultura -

Cuamba). Também, a partir de 2014, a Faculdade de Engenharia vai receber o curso de Licenciatura em Psicologia

Clínica e Assistência Social, pertença da Faculdade de Ciências de Saúde.

Em 2014, esperamos encarar os desafios e as portunidades que o ano nos reserva.

No que diz respeito a desafios institucionais, apontamos, desde já, a necessidade de prosseguir com a

consolidação da posição da UCM como universidade de prestígio e referência nacional em termos de serviços

prestados, ou qualidade dos seus cursos/programas académicos, a ambições de entrar no ranking das instituições

nacionais e internacionais de ensino superior; a formação e retenção do corpo docente para assegurar um ensino

de qualidade e altamente competitivo; a extensão de cursos/programas académicos; a investigação científica

sistematizada, enfim, a prosecução dos objectivos do Plano Estratégio de Gestão Participativa 2012-2016.

Com efeito, a vocação desta Universidade tem sido e continuará sendo a de valorizar os recursos humanos,

comprometendo-se a trabalhar com excelência no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, estimulando o

sentido de corresponsabilidade e comparticipação na busca de soluções favoráveis ao desenvolvimento

sustentável.

Estamos convictos de que os estudantes, tanto do ensino presencial quanto do ensino à distância, irão sentir que

estudar na UCM traz benefícios multiformes, desde o rigor na transmissão do conhecimento científico até à

Page 6: Regulamento Geral da UCM.pdf

iv

assunção de valores éticos, que enriquecem a personalidade e ajudam a promover a liberdade, a solidariedade e o

espírito de responsabilidade individual.

Por isso, a UCM é, mais uma vez, chamada a promover os talentos dos discentes e docentes, elaborando uma

visão cultural que olhe para o futuro com a esperança de ver transformadas as condições sociais e assegurado o

bem-estar das pessoas.

Em 2013, a UCM lançou, pela primeira vez, a sua revista electróncia e o repositório científico; e, em 2014, pretende

amplificar o leque das publicações, esperando contar com parceiros de todos os quadrantes.

Em 2014, a nossa grande meta será realizar, em Novembro, o nosso primeiro Congresso Internacional, onde, num

espírito de partilha, iremos divulgar os melhores resultados de pesquisas realizadas, tanto dentro da UCM, como

fora.

Temos, ainda, como grande desafio, criar o nosso Observatório de Inserção Profissional. Como sabem, hoje em

dia, a universidade deve, para além de formar, acompanhar os recém-graduados no seu processo de transição

para a vida activa ou o mercado de trabalho. Neste contexto, a UCM irá desenvolver uma plataforma de

acompanhamento no âmbito da inserção social e profissional dos nossos futuros graduados.

Desta forma, a UCM pretende consolidar as suas práticas de investigação científica; aumentar a qualidade do seu

ensino; promover o acompanhamento dos seus graduados no seu processo de transição social e profissional; e,

como corolário do seu ideário, investir no processo de busca da verdade e da difusão do saber em suas diversas

expressões.

Formulo votos de Feliz Ano Novo e sucesso nas actividades de cada um de vós. Que Nossa Senhora, Caminho para

a Sabedoria, vos proteja e vos ajude a alcançar os vossos sonhos.

O Magnífico Reitor da UCM

Prof. Doutor Padre Alberto Ferreira

Page 7: Regulamento Geral da UCM.pdf

v

1. Taxas Praticadas pela UCM em 2014

1.1 Valor a pagar na época de entrega do formulário:

Taxas dos Cursos de Licenciatura em Mt.

Inscrição NACIONAIS SADC* OUTROS

1.700,00 2.350,00 2.700,00

Matrícula 3.000,00 5.800,00 6.700,00

Taxas dos Cursos de Mestrado em Mt.

Inscrição NACIONAIS SADC OUTROS

1.500,00 1.650,00 3.400,00

Matrícula 3.600,00 5.400,00 7.200,00

Taxas de Exame de Admissão para o Curso de Medicina em Mt.

Biologia

750,00

750,00

750,00 Química

Física

Inglês

Taxas do Centro de Ensino à Distância em Mt.

Inscrições (Licenciatura) 510,00 650,00 1.000,00.

Inscrições (Mestrado) 1.500,00 1.650,00 3.000,00

Matrículas (Licenciatura), 1.700,00 1.650,00 3.000,00.

Matrículas (Mestrado), 3.600,00

5.100,00

Multa (Por cada prestação em atraso) 865,00 1.000,00 1.500,00

*SADC: Angola, África do Sul, Botswana, Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Namíbia, Seychelles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia

e Zimbabwe.

2. Propinas para 2014: Estudantes Ordinários Nacionais

Faculdade

Valor de Propina por Curso e Grau na UCM

Cursos/ Período Grau

Académico

Modalidades de Pagamento em Mt.

Mensal Trimestral Semestral Anual

Ciências de Saúde

Medicina Propedêutico 5.550,00 13.650,00 27.000,00 54.000,00

Medicina Licenciatura 6.630,00 16.350,00 32.400,00 64.800,00

Enfermagem Licenciatura 5.550,00 13.650,00 27.000,00 54.000,00

Farmácia e A.G. Hosp.

Diurno Licenciatura 5.190,00 12.750,00 25.200,00 50.400,00

Outros cursos Licenciatura 5.190,00 12.750,00 25.200,00 50.400,00

Estudos Interdisciplinares

HIV/SIDA e Saúde

Licenciatura 14.400,00 cada Módulo 72.000,00

Saude Pública Mestrado 14.450,00 36.050,00 72.000,00 144.000,00

Outras Faculdades Diurno Licenciatura 5.190,00 12.750,00 25.200,00 50.400,00

Nocturno Licenciatura 5.550,00 13.500,00 27.000,00 54.000,00

Todas as

Faculdades Outros cursos Mestrados 14.450,00 36.050,00 72.000,00 144.000,00

Agricultura Gestão de Informação Agrícola

e Agricultura de Precisão Mestrado 11.570,00 28.850,00 57.600,00 115.200,00

Centro de Ensino à

Distância Todos os Cursos

Licenciatura 8.650,00 17.000,00. 34.000,00

Mestrado 14.450,00 36.050,00 72.000,00 144.000,00

Page 8: Regulamento Geral da UCM.pdf

vi

NB.:

A Faculdade de Ciências de Saúde é a única cujos valores variam

segundo o curso.

Para as outras Faculdades o valor do pagamento de Propinas é igual no

Período Diurno e Pós-Laboral, assim como os valores para o Grau de

Mestrado é o mesmo em todas as Faculdades, Delegações e Extensões.

2.1 Propinas para 2014: Estudantes Ordinários Estrangeiros

Faculdade Grau Cursos Propinas Diurno Propinas Pós-Laboral

Ciências de Saúde

Propedêutico Medicina 108.000,00Mt.

Licenciatura Medicina 129.600,00Mt.

Licenciatura Enfermagem 108.000,00Mt.

Licenciatura Admin. e Gestão Hospitalar 100.800,00Mt.

Licenciatura Análises Clínicas e Laboratoriais 100.800,00Mt.

Licenciatura Psicologia Clínica 100.800,00Mt.

Licenciatura Farmácia 100.800,00Mt.

Mestrado Saúde Pública 288.000,00Mt.

Mestrado Gestão de HIV/SIDA e Saúde 288.000,00Mt.

Outras Faculdades Licenciatura Todos os Cursos 108.000,00 Mt. 115.200,00 Mt.

Mestrado Todos os Cursos 216.000,00 Mt. 216.000,00 Mt.

Grau Cursos Valor

Centro de Ensino à Distância Licenciatura Todos os Cursos 68.000,00 Mt.

Mestrado Todos os Cursos 216.000,00 Mt.

2.2 Propinas para 2014: Estudantes Extraordinários e Ouvintes

Todas as Faculdades Licenciatura Mestrado

Disciplina/Módulo Disciplina/Módulo

Estudantes Extraordinários (Nacionais) 21.600,00 Mt. 28.800,00 Mt.

Estudantes Extraordinários (Estrangeiros) 43.200,00 Mt. 57.600,00 Mt.

Estudantes Ouvintes (Nacionais) 18.000,00 Mt. 21.600,00 Mt.

Estudantes Ouvintes (Estrangeiros) 43.200,00 Mt. 57.600,00 Mt.

Centro de Ensino à Distância

Estudantes Extraordinários e Ouvintes (Nacionais) 3.500,00 Mt.

Estudantes Extraordinários e Ouvintes (Estrangeiros) 4.000,00Mt. 5.000,00 Mt.

2.3 Propinas para 2014: Período de Pagamento

Propina Período Pagamento

Mensal De 01 à 30/31 de cada mês Normal

De 01 do mês seguinte Com multa

Trimestral 1ª Prestação: Fevereiro Normal

2ª Prestação: Abril

3ª Prestação: Julho

4ª Prestação: Outubro

De 01 do mês seguinte Com multa

Semestral

1ª Prestação: Fevereiro

2ª Prestação: Agosto

De 01 do mês seguinte

Normal

Com multa

Anual Fevereiro Normal

Page 9: Regulamento Geral da UCM.pdf

7

N.B.:

Multa =1.500,00 Mt e é acrescida mensalmente, ou seja por cada mês.

A escolha do período de pagamento é opcional.

É obrigatório escrever no descritivo a referência do depósito e o nome do estudante.

Nos depósitos a cheques, os talões serão validados na secretaria das Faculdades depois de três (03) dias, ou seja, depois da

confirmação da entrada do valor na conta da Faculdade.

3. Outras Taxas: Estudantes Nacionais

Taxas em Mt. Grau Grau

Licenciatura Mestrado

Taxa de Recorrência * 750,00 2.000,00

Taxa de Exame Externo 3.000,00 5.000,00

Exame Especial ** 1.500,00 2.500,00

Exame Extraordinário *** 2.500,00 3.000,00

Teste Extraordinário **** 750,00 1.500,00

Exame de Melhoria de Nota 3.000,00 5.000,00

Recorrecção de Exame 2.000,00 2.500,00

Repetição de disciplina/módulo semestral 7.200,00 10.800,00

Repetição de disciplina/módulo anual 14.400,00 21.600,00

Taxa de conteúdos programáticos 700,00 700,00

Taxa de equivalência por crédito 500,00 500,00

Taxa de Trabalho de Fim do Curso (Trabalho de Projecto/Estágio) 9.900,00 9.900,00

Taxa de Trabalho de Fim do Curso

(Trabalho de Projecto/Estágio) concluído/ submetido fora do prazo ou não aprovada *****

25.200,00 25.200,00

Legenda:

* Segunda oportunidade.

* Terceira oportunidade, prerrogativa da Direcção.

*** Exames fora da época para finalistas (máximo um exame).

**** Avaliação para estudantes que faltam aos testes e/ou

exames por qualquer motivo (prerrogativa da Direcção).

***** O estudante tem um semestre (seis meses) depois da parte

curricular para concluir todo o processo de trabalho de fim

de curso (Trabalho de Projecto/Estágio), incluindo a defesa.

Terminado este período, se o Trabalho de Projecto/Estágio não

estiverem concluídos ou se se reprovar na fase de correcção pelo arguente

ou na defesa, o estudante paga uma taxa semestral por cada semestre

sucessivo de atraso, num período máximo de doze meses. O estudante que

não conclui o processo de relacionado com o Trabalho de Projecto/Estágio

no período de dezoito (18) meses, três semestres depois da parte

curricular, fica excluído do respectivo curso, com direito a recurso

endereçado ao Magnífico Reitor da UCM.

4. Taxas dos Documentos do Registo Académico

Todos os documentos abaixo indicados devem ser pedidos mediante o

preenchimento de um formulário que pode ser adquirido na Secretaria

da Faculdade:

Formulário de pedido de documentos: 10,00 Mt *

Pedido de Cartão de Estudante, segunda via: 100,00 Mt

Declaração Simples: 50,00 Mt

Declaração de Notas: 100,00 Mt

Conteúdos Programáticos por disciplina: 700,00 Mt

Certificados antes ou depois da graduação – Normal (15 dias): 720,00 Mt.

Certificados antes ou depois da graduação – Urgente (7 dias):

1.440,00Mt.

Suplemento ao Certificado - Grátis

Diploma – Normal (30 dias): 1.800,00 Mt.

Diploma – Urgente (15 dias): 3.600,00 Mt.

Page 10: Regulamento Geral da UCM.pdf

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5. Número das Contas das Unidades Básicas de Ensino da UCM

Faculdade N.º da Conta em MZN Banco Contacto

Agricultura (FAGRI) 52.50.12.51

15.72.36.613

Millennium Bim

Millennium Bim

Tel: + 258 27 16 27 32

Fax: + 258 27 16 27 33

Gestão de Turismo e Informática (FGTI) 68.38.18.97 Millennium Bim Tel: + 258 27 22 19 69

Fax: + 258 27 22 17 20

Direito (FADIR) Conta 51197474

NIB 000101817021400000128

Millennium Bim Tel: + 258 26 21 61 77

Fax: + 258 26 21 57 65

Educação e Comunicação (FEC) Conta 51134230

NIB 000101927031300069156

Millennium Bim Tel: + 258 26 21 65 21

Fax: + 258 26 21 5468

Ciências Sociais e Políticas (FCSP) 16.12.36.408 Millennium Bim Tel: + 258 24 21 76 26

Fax: + 258 24 21 76 26

Engenharia (FENG) 10.43.00.803

14.24.18.020

Millennium Bim Tel: + 258 25 12 24 73

Fax: + 258 25 12 24 73

Ciências de Saúde (FCS) Conta 60241269

NIB 000101087051300066147

Millennium Bim Tel: + 258 23 31 18 91 / Cell.: 82 00 91 323

Fax: + 258 23 31 36 02

Economia e Gestão (FEG) Conta 72524670

NIB 000101217011400000107

Millennium Bim Tel: + 258 23 32 93 73

Fax: + 258 23 32 9376

Gestão dos Recursos Naturais e Mineralogia

(FGRNM)

14.24.16.468 Millennium Bim Tel: + 258 25 22 49 86

Fax: + 258 25 22 49 86

Centro de Ensino à Distância (CED) 10.53.77.697 Millennium Bim Tel: + 258 23 32 64 05

Fax: + 258 23 32 64 06

Extensão de Lichinga 24.10.82.928 Millennium Bim Tel: + 258 26 94 19 56

Fax: + 258 21 01 76 37

Para as contas da FEG, FCS, FEC e FADIR, os estudantes deverão também usar o NIB associado a cada número de conta.

Devolução

Não haverá devolução dos valores de Propinas, Matrículas, Taxas de Exame e Testes já pagos, nem transferência dos mesmos para o benefício de outros

estudantes da UCM ou de outras instituições.

Page 11: Regulamento Geral da UCM.pdf

ix

Page 12: Regulamento Geral da UCM.pdf

Celebrando Qualidade e Inovação

REGULAMENTO GERAL DA UCM

Avaliação

Testes e Exames

Biblioteca

Informática

Disciplinar

BEIRA, 05 de Outubro de 2011

NOTA PRÉVIA

Na implementação da sua sina de “Celebrando

Qualidade e Inovação”, a Universidade Católica de

Moçambique (UCM) introduziu, no Ano Académico de

2012, o Regulamento Geral, num documento

unificado, que integra cinco áreas principais,

nomeadamente: (i) Avaliação, (ii) Testes e Exames, (iii)

Biblioteca, (iv) Informática e (v) Disciplinar.

As inovações principais contidas no novo

Regulamento Geral consistem no seguinte:

Em vez dos anteriores cinco Regulamentos

autónomos, passou para um único, subdividido

em cinco Capítulos correspondentes a áreas da

sua abrangência, e comporta um total de 87

(oitenta e sete) artigos;

O Regulamento Geral abrange a todos os

estudantes da UCM, tanto do ensino

presencial como à distância nos diversos níveis

Licenciatura, Mestrado e Doutoramento;

No novo Regulamento houve harmonização de

muitos artigos, passando a integrar epígrafes

unificados, aqueles que versavam sobre o

mesmo assunto ou conteúdos semelhantes.

Para facilitar a utilização do Regulamento Geral

apresentamos em Índice os seus conteúdos

principais.

Page 13: Regulamento Geral da UCM.pdf

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ÍNDICE EPÍGRAFE PÁGINA

Preâmbulo ...................................................................................................................................................... 4

CAPÍTULO I DO REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO ......................................................................................... 4

Artigo 1 Âmbito de Aplicação ........................................................................................................................... 4

Artigo 2 Objectivos .......................................................................................................................................... 4

Artigo 3 Admissão ........................................................................................................................................... 4

Artigo 4 Frequência e Participação .................................................................................................................. 4

Artigo 5 Tipo de Avaliação ............................................................................................................................... 4

Artigo 6 Classificação Final ............................................................................................................................. 4

Artigo 7 Avaliação Contínua / Estágio Pedagógico ........................................................................................... 5

Artigo 8 Testes, Trabalhos e Exames ............................................................................................................... 5

Artigo 9 Épocas de Exames .............................................................................................................................. 6

Artigo 10 Admissão às Provas de Exame Final ................................................................................................. 6

Artigo 11 Condições de Transição de Ano ........................................................................................................ 6

Artigo 12 Condições de Não Transição de Ano ................................................................................................. 6

Artigo 13 Consequências de Reprovação .......................................................................................................... 6

Artigo 14 Exames de Recorrência .................................................................................................................... 7

Artigo 15 Exame Especial ............................................................................................................................... 7

Artigo 16 Exame Extraordinário ....................................................................................................................... 7

Artigo 17 Excepção ......................................................................................................................................... 8

Artigo 18 Exames Externos ............................................................................................................................. 8

Artigo 19 Suspensão e Desligação da Universidade .......................................................................................... 8

Artigo 20 Precedências .................................................................................................................................... 8

Artigo 21 Anulação de Matrícula ..................................................................................................................... 8

Artigo 22 Conclusão do Curso ......................................................................................................................... 8

Artigo 23 Conclusão do 1º Ciclo - Licenciatura ................................................................................................ 8

Artigo 24 Conclusão do 2º Ciclo – Mestrado ..................................................................................................... 9

Artigo 25 Conclusão do 3º Ciclo - Doutoramento ............................................................................................. 9

Artigo 26 Procedimentos Gerais para a Monografia e Trabalho de Projecto /Estágio/Dissertação ...................... 9

Artigo 27 Sanções por Incumprimento dos Prazos ......................................................................................... 10

Artigo 28 Recursos ....................................................................................................................................... 10

Artigo 29 Condições de Transferências .......................................................................................................... 11

Artigo 30 Concessão de Equivalências de Estudos ......................................................................................... 11

Artigo 31 Processo de Transferência .............................................................................................................. 11

Artigo 32 Enquadramento Académico do Estudante Transferido ..................................................................... 11

CAPÍTULO II DO REGULAMENTO DE TESTES E EXAMES ......................................................................... 12

Artigo 33 Marcação de Testes e Exames ........................................................................................................ 12

Artigo 34 Realização dos Testes e Exames ..................................................................................................... 12

Artigo 35 Folhas para os Testes e Exames ..................................................................................................... 12

Artigo 36 Presença do Estudante nos Testes ou Exames ................................................................................ 12

Artigo 37 Uso de Material durante os Testes e Exames .................................................................................. 12

Artigo 38 Esclarecimento de Dúvidas durante os Testes e Exames ................................................................. 12

Artigo 39 Proibições durante os Testes e Exames ........................................................................................... 13

Artigo 40 Fim de Testes e Exames ................................................................................................................. 13

Artigo 41 Correcção e Reclamação de Notas de Testes e Exames .................................................................... 13

Artigo 42 Ausência ao Teste e Exame ............................................................................................................ 13

Artigo 43 Responsabilidade Moral e Sigilo Profissional ................................................................................... 13

Artigo 44 Disposições Finais ......................................................................................................................... 14

CAPÍTULO III DO REGULAMENTO DA BIBLIOTECA ................................................................................... 14

Intróito e HORÁRIO da BIBLIOTECA ............................................................................................................. 14

Secção I Corpo Discente ............................................................................................................................. 14

Artigo 45 ACESSO ........................................................................................................................................ 14

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Artigo 46 Silêncio ......................................................................................................................................... 14

Artigo 47 Bens Pessoais ................................................................................................................................ 14

Artigo 48 Respeito ........................................................................................................................................ 14

Artigo 49 Ordem ........................................................................................................................................... 14

Artigo 50 Lugar de Consulta dos Livros ......................................................................................................... 14

Artigo 51 Métodos de Pesquisa ...................................................................................................................... 14

Artigo 52 Responsabilidade por Danos .......................................................................................................... 14

Artigo 53 Devolução de Livros ....................................................................................................................... 15

Artigo 54 Uso dos Computadores da Biblioteca .............................................................................................. 15

Artigo 55 Regras de Requisição de Livros ....................................................................................................... 15

Artigo 56 Controlo dos Actos do Funcionário ................................................................................................. 15

Artigo 57 Disponibilidade do Funcionário ...................................................................................................... 15

Secção II Corpo Docente ............................................................................................................................ 15

Artigo 58 Requisição de Manuais .................................................................................................................. 15

Artigo 59 Conservação do Livro pelo Docente ................................................................................................. 15

Artigo 60 Literatura a Recomendar aos Estudantes ....................................................................................... 15

CAPÍTULO IV DO REGULAMENTO DO CENTRO DE INFORMÁTICA ........................................................... 15

Secção I Disposições Gerais ....................................................................................................................... 15

Artigo 61 Natureza ........................................................................................................................................ 15

Artigo 62 Âmbito ........................................................................................................................................... 15

Artigo 63 Fins ............................................................................................................................................... 15

Secção II Acesso às Salas de Informática em Geral ................................................................................... 15

Artigo 64 Quem pode Aceder ......................................................................................................................... 15

Artigo 65 Quando pode ter Acesso ................................................................................................................. 16

Secção III Acesso aos Computadores e à Rede ........................................................................................... 16

Artigo 66 Quem pode ter Acesso .................................................................................................................... 16

Secção IV Critérios de Uso .......................................................................................................................... 16

Artigo 67 Proibições ...................................................................................................................................... 16

Artigo 68 Obrigações ..................................................................................................................................... 17

Secção V Medidas e Sanções ...................................................................................................................... 17

Artigo 69 Medidas ......................................................................................................................................... 17

Secção VI Fiscalização ................................................................................................................................ 17

Artigo 70 Quem pode fazer ............................................................................................................................ 17

Secção VII Disposições Finais .................................................................................................................... 17

Artigo 71 Incompatibilidades ......................................................................................................................... 17

CAPÍTULO V DO REGULAMENTO DISCIPLINAR ......................................................................................... 17

Artigo 72 Âmbito de Aplicação ....................................................................................................................... 17

Artigo 73 Corpo Discente .............................................................................................................................. 17

Artigo 74 Direitos dos Discentes .................................................................................................................... 18

Artigo 75 Deveres ......................................................................................................................................... 18

Artigo 76 Associações dos Estudantes ........................................................................................................... 18

Artigo 77 Disponibilização do Local de Funcionamento .................................................................................. 18

Artigo 78 Impedimento de Funcionamento .................................................................................................... 18

Artigo 79 Infracções ...................................................................................................................................... 19

Artigo 80 Sanções ......................................................................................................................................... 19

Artigo 81 Processo Disciplinar ....................................................................................................................... 19

Artigo 82 Nota de Culpa ................................................................................................................................ 19

Artigo 83 Defesa ........................................................................................................................................... 19

Artigo 84 Decisão .......................................................................................................................................... 20

Artigo 85 Recurso ......................................................................................................................................... 20

Artigo 86 Casos Omissos e Dúvidas .............................................................................................................. 20

Artigo 87 Entrada em Vigor ........................................................................................................................... 20

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REGULAMENTO GERAL DA UCM

Preâmbulo

O presente Regulamento resulta da necessidade de

harmonizar os princípios orientadores da UCM e aplica-

se a todos os estudantes que frequentam esta

instituição. Este regulamento abrange as seguintes

áreas:

a) Avaliação

b) Teste e exames

c) Biblioteca

d) Informática

e) Disciplinar

CAPÍTULO I

DO REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO

Artigo 1

(Âmbito de aplicação)

O presente regulamento aplica-se a todos os estudantes

da UCM.

Artigo 2

(Objectivos)

1. A avaliação dos estudantes deve ter como

objectivos:

a) Determinar o grau de aquisição de

conhecimentos, aptidões e atitudes

específicas duma determinada

disciplina/módulo ou actividade

curricular no seu todo;

b) Verificar o processo de formação em

função dos seus objectivos;

c) Estimular o estudo colectivo e individual,

regular e sistemático;

d) Fornecer aos estudantes uma

informação qualitativa e quantitativa

sobre o seu progresso académico;

e) Comprovar a adequação e eficiência dos

métodos pedagógicos utilizados;

f) Obter um juízo valorativo sobre o

estudante, de interesse para os outros

docentes, para os sectores de actividade

em que aquele trabalha ou irá trabalhar

e para o prosseguimento dos seus

estudos.

Artigo 3

(Admissão)

São admitidos a frequentar a Universidade Católica de

Moçambique os candidatos que tenham concluído, no

mínimo, a 12ª classe do Ensino Geral ou equivalente. O

estudante entra logo no primeiro ano do curso que

escolheu e no qual se inscreveu e matriculou, com

excepção das Unidades Básicas que exijam exame de

admissão ou a frequência de um programa específico.

Artigo 4

(Frequência e Participação)

1. A falta de assiduidade determina a perda de

frequência no módulo ou disciplina a que o

estudante obtenha, com ou sem justificação,

mais de trinta por cento (30%) de faltas às aulas

leccionadas nesse módulo ou disciplina e a

outras actividades académicas, para os cursos

presenciais.

2. O número anterior não se aplica para os cursos

ministrados no ensino à distância e na

Faculdade de Ciências de Saúde.

Artigo 5

(Tipo de Avaliação)

1. A avaliação abrange o aproveitamento dos

estudantes ao longo e no termo do ano lectivo.

2. A avaliação de conhecimentos tem carácter

individual e é feita separadamente para cada

uma das disciplinas/módulos do plano de

estudos. Os estudantes poderão ser avaliados

também em grupo, no caso de trabalhos de

grupo.

3. As avaliações são em princípio testes, exames e

trabalhos escritos, admitindo-se avaliações orais

em casos especiais.

4. Os elementos da avaliação contínua podem não

ter todo o mesmo peso. No entanto, no plano da

disciplina/módulo deverá aparecer a informação

sobre os tipos de avaliações e seu respectivo

peso.

5. No ensino à distância os testes podem ser

dispensados.

Artigo 6

(Classificação Final)

1. O resultado da avaliação de conhecimento é

expresso numa classificação numérica de zero a

vinte valores (0 a 20 valores).

2. Na classificação final a atribuir a cada

disciplina/módulo, devem ser ponderadas as

notas das provas de frequência e do exame final.

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3. A nota de frequência tem o peso de sessenta por

cento (60%) da classificação final.

4. O exame final tem o peso de quarenta por cento

(40%) da nota final.

5. A média final é a soma dos sessenta por cento

(60%) da média de frequência mais os quarenta

por cento (40%) da nota de exame final.

6. Só é arredondada a nota final resultante do

cálculo de sessenta por cento (60%) da média de

frequência e quarenta por cento (40%) da nota

de exame final.

7. A nota mínima de admissão ao exame é de 10

valores.

8. O estudante no exame final deve obter uma nota

igual ou superior a (8) valores.

9. Considera-se aprovado o estudante que obtenha

a classificação final mínima de dez (10) valores e

que não tenha obtido uma nota inferior a oito (8)

valores no exame final.

10. Quanto à classificação, o ensino à distância na

UCM regula-se da seguinte maneira:

a) Não há nota mínima para admissão ao

exame. Não há exclusão nem dispensa

ao Exame;

b) O estudante no exame não tem nota

mínima para obter;

c) Considera-se aprovado, o estudante que

obtenha a classificação final mínima de

(10) dez valores, resultante da soma das

notas de frequência e de Exame;

d) A nota de frequência tem o peso de 25%

e a nota de exame tem um peso de 75%.

e) A nota final é obtida pela soma da

percentagem da nota de frequência

adicionada à percentagem da nota do

exame.

Artigo 7

(Avaliação Contínua/Estágio Pedagógico)

1. A avaliação é contínua, isto é, realiza-se ao

longo do ano lectivo e baseia-se nos pontos

seguintes:

a) Presença e participação nas aulas;

b) Prestação de provas escritas;

c) Realização de trabalhos escritos

individuais e de grupo;

d) Realização de práticas;

e) Realização de estágios;

f) Participação em seminários e outros

eventos académicos.

2. O Estágio pedagógico consiste em fazer

supervisão/assistir a, pelo menos, 4 (quatro)

aulas; ou actividades práticas, caso se trate de

estudantes já em exercícios, que é o principal

grupo-alvo do Centro de Ensino à Distância

(CED).

3. O estágio pedagógico consiste em fazer

supervisão/assistir a todo o 2º (segundo)

trimestre do ano lectivo estabelecido, pelo

Ministério de Educação de Moçambique, ou a

actividades práticas, no mesmo período, caso se

trate de estudantes em formação inicial, que

não é o principal grupo-alvo do CED.

Artigo 8

(Testes, trabalhos e exames)

1. A UCM tem um Regulamento próprio para Testes

e Exames.

2. Para testes, trabalhos e exames, só serão aceites

reclamações dentro das 48 horas após a entrega

destes aos estudantes pelos docentes; a

publicação de pautas de frequência, pautas

finais, pautas de recorrência ou outro tipo de

pautas.

3. O estudante envolvido na tentativa de fraude,

durante um teste, trabalho, ou qualquer outra

avaliação, reprova automaticamente a esse

módulo ou disciplina, além de ficar sujeito às

demais sanções previstas no Regulamento

Disciplinar, em vigor na UCM.

4. O estudante que falte ao teste ou não entregue o

trabalho tem nota zero. Quando a falta tiver

justificação documentada e for aceite pela

Direcção, ser-lhe-á dada a possibilidade de

realizar o teste ou trabalho em falta, ou outra

avaliação.

5. Não há testes de recuperação de nota para um

ou uma parte de estudantes.

6. O estudante que falte a um teste ou exame tem

48 horas, a contar da data da realização da

respectiva avaliação, para justificar a falta

verbalmente ou, na impossibilidade, mandatar

alguém, tendo cinco (5) dias úteis para

apresentar o documento justificativo.

7. Após a recepção do despacho do pedido para a

realização do teste/trabalho/exame, o estudante

tem um prazo máximo de sete (7) dias para

realizar a respectiva avaliação.

8. Para o CED os testes podem ser dispensados,

havendo obrigatoriedade de realização de

trabalhos e exames.

9. O exame final de cada disciplina/módulo envolve

o conteúdo de toda a matéria leccionada na aula

ou não, mas que consta do programa da

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respectiva disciplina/módulo. Os exames finais

decorrem no fim de cada semestre ou módulo.

10. É obrigatório prestar exames sempre que

elegível. Considera-se reprovado o estudante que

não prestar exames para os quais é elegível.

11. O estudante envolvido em tentativa de fraude

durante um exame fica reprovado em todos os

exames desse semestre.

12. O estudante que não compareça ao exame final

deverá apresentar uma justificação

documentada, dentro de cinco (5) dias úteis,

após a realização do exame. Neste caso, o

estudante não é considerado reprovado e o

exame de recorrência substitui o exame normal,

sem direito a recorrer a este último. Entretanto,

as justificações só são consideradas válidas

quando a Faculdade for informada oralmente ou

por escrito, antes da realização do teste ou

exame.

13. São válidos para a justificação de faltas aos

testes e exames os seguintes motivos:

a) Falecimento de cônjuge ou afim, ou

familiares em qualquer grau da linha

recta ou da linha colateral até 2º grau

para permitir a inclusão de irmãos e

meio-irmãos.

b) Parto.

c) Doença que exige internamento ou

doença infecto-contagiosa, tratamento

necessário em datas fixas, sob pena de

grave risco para a saúde.

d) Ordens de autoridade pública que

represente um impedimento acidental e

transitório.

e) Missão de serviço para estudantes

trabalhadores.

14. Autorização prevista no número anterior deve

ser requerida ao Director da Faculdade ou

Unidade Básica, fundamentada e devidamente

informada e, sempre que possível, até 72 horas

antes da data afixada para a prestação do teste

ou exame.

Artigo 9

(Épocas de Exames)

1. Os exames são feitos normalmente no final de

cada semestre ou da disciplina/módulo,

havendo duas épocas de exames finais: normal

e de recorrência.

2. Os exames de recorrência são realizados no

mínimo 7 dias após a publicação dos resultados

do exame normal.

3. Os exames especiais e extraordinários são

realizados nas datas a indicar pela Direcção.

4. Para o CED os exames decorrem no final de

cada ano lectivo.

Artigo 10

(Admissão às Provas de Exame Final)

1. Serão admitidos à prova escrita de exame final

os estudantes que:

a) Não tenham perdido a frequência na

disciplina/módulo, por motivo de faltas.

b) Tenham obtido nota igual ou superior a

dez (10) valores na média da avaliação

contínua de cada disciplina/módulo.

2. No caso do CED não há nota mínima para

admissão ao exame.

Artigo 11

(Condições de Transição de Ano)

1. O estudante só poderá transitar de um ano para

o seguinte se não tiver em falta a aprovação em

mais de três disciplinas/módulos, com excepção

dos cursos que tenham menos de oito módulos

por ano.

2. Para efeitos do número anterior, são

contabilizados todas as disciplinas/módulos do

plano curricular aos quais o estudante deveria

ter conseguido aprovação até àquele momento

do seu curso, com excepção dos cursos de

Medicina e de Enfermagem.

Artigo 12

(Condições de Não Transição de Ano)

1. Se não preencher o requisito previsto no número

1, do artigo anterior, o estudante ficará

impedido de se inscrever no ano seguinte àquele

que frequenta, com a excepção dos cursos que

não tiverem menos de oito módulos.

2. Neste caso, no ano lectivo seguinte, o estudante

deverá inscrever-se em todos as

disciplinas/módulos aos quais ainda não tenha

conseguido aproveitamento, com excepção dos

cursos de Medicina, onde são obrigados a

frequentar todos os módulos do respectivo

semestre/ano. Porém, a Unidade não está

obrigada a garantir a compatibilidade de

horários dessas disciplinas/módulos.

Artigo 13

(Consequências de Reprovação)

1. O estudante que tiver reprovado num

módulo/disciplina tem direito de frequentá-lo

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novamente quando ele voltar a ser leccionado.

2. Todavia, o estudante que tenha reprovado no

módulo/disciplina poderá solicitar, antes do

início das aulas do módulo/disciplina em causa,

à Direcção a realização de um exame externo

durante o período de um semestre ou ano. Neste

caso, o estudante vai ao exame final e de

recorrência como externo, mas sem nota de

frequência.

3. O número anterior não se aplica aos estudantes

que tenham reprovado por exclusão, fraudes e

faltas.

4. A Direcção considera o pedido do estudante em

função dos seguintes critérios:

incompatibilidade dos horários ou natureza do

módulo/disciplina.

5. Caso o estudante reprove à disciplina/módulo,

pela segunda vez, é obrigado a repeti-los.

6. O estudante que estiver na situação de excluído

deverá frequentar as aulas da

disciplina/módulo e realizar todas as avaliações

de modo a obter frequência para o exame.

Artigo 14

(Exames de Recorrência)

1. O exame de recorrência é a possibilidade

concedida ao estudante de repetir exames nas

disciplinas/módulos em que tenha sido

classificado com uma nota final inferior a dez

(10) valores ou que não tenha obtido a nota

mínima de 8 valores no exame normal.

2. A perda do exame de recorrência não dá direito

à realização de outro exame.

3. O exame de recorrência é realizado sete (7) dias,

no mínimo, após a publicação do resultado dos

exames normais, de acordo com o calendário a

ser afixado.

4. O pagamento do exame de recorrência deve ser

efectuado até 48 horas antes da realização do

mesmo.

5. O estudante só terá acesso à sala de exame

quando o nome constar da lista do exame a ser

realizado.

6. A nota a constar da pauta não será superior a

dez (10) valores, o que corresponde a uma

simples passagem “Bare Passe” à

disciplina/módulo. Esta cláusula é válida ainda

quando o estudante obtiver uma nota superior a

dez (10) valores no exame de recorrência.

7. O estudante que perder o exame normal e for

aceite a sua justificação, será considerada a sua

nota de frequência para o exame de recorrência.

8. Para o CED não há exames de recorrência,

excepto para os estudantes no último ano do

curso.

Artigo 15

(Exame Especial)

1. Se o estudante tiver reprovado numa

disciplina/módulo que, no ano lectivo seguinte,

é retirada, ser-lhe-á dada a oportunidade de

realizar um exame especial que verse sobre a

matéria dessa disciplina ou de frequentar uma

outra disciplina com igual número de créditos a

ser indicada pela direcção pedagógica.

2. O calendário para realização dos exames

especiais será publicado pelo director

pedagógico.

3. No caso do número anterior, se ao estudante for

dada a oportunidade de efectuar o exame

especial e a nota final da disciplina/módulo for

acima de dez (10) valores, será reduzida para

dez (10) valores.

4. No caso de reprovar no exame especial, o

estudante fica obrigado a frequentar uma outra

disciplina com igual número de créditos a

indicar pela direcção pedagógica.

5. O pagamento da taxa do exame especial deve

ser efectuado até 48 horas antes da realização

do mesmo.

Artigo 16

(Exame Extraordinário)

1. Os estudantes finalistas a quem falte a

aprovação numa disciplina/módulo, para

concluírem o curso, poderão solicitar ao

Director da unidade a realização do exame

extraordinário nessa disciplina/módulo.

2. Para o caso do número anterior, não se aplica

aos estudantes que não tenham frequentado a

disciplina, que tenham reprovado no exame

especial, por faltas, fraude ou, ainda, aos

estudantes que tenham excluído à respectiva

disciplina.

3. No caso do número um, se ao estudante for

dada a oportunidade de efectuar o exame

extraordinário e a nota final do

módulo/disciplina for acima de dez (10) valores,

será reduzida para dez (10) valores.

4. O calendário para o exame extraordinário será

publicado pelo director pedagógico.

5. O estudante que reprova o exame extraordinário

repete a disciplina.

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6. O estudante que não comparecer no exame

extraordinário fica reprovado na respectiva

disciplina.

7. O pagamento da taxa do exame extraordinário

deve ser efectuado até 48 horas antes da

realização do mesmo.

Artigo 17

(Excepção)

O disposto nos artigos 14, 15 e 16 não se aplica ao

curso de Medicina da Faculdade de Ciências de Saúde.

Artigo 18

(Exames Externos)

1. O exame externo é a possibilidade concedida ao

estudante que tenha frequentado e reprovado

nos exames normais da disciplina.

2. O exame externo é independente das avaliações

anteriores.

3. A nota a constar na pauta não será superior a

dez (10) valores, que corresponde a uma simples

passagem “Bare-Pass” à nota final da disciplina.

4. Esta cláusula é válida mesmo quando o

estudante tenha obtido uma nota superior a

nove e meio (9.5) valores, no Exame Externo.

5. O estudante deverá matricular-se e inscrever-se

para o exame no período de matrícula no início

do ano lectivo.

Artigo 19

(Suspensão e Desligação da Universidade)

1. Poderão ser desligados da Universidade os

estudantes que:

a) Não consigam aprovação na mesma

disciplina/módulo em três oportunidades.

Entenda-se por uma oportunidade o exame

normal e a respectiva recorrência;

b) O número anterior não se aplica ao curso de

Medicina;

c) Não consigam aprovação em nenhuma

disciplina/módulo em dois semestres

consecutivos, ou em um ano escolar quando

o regime de frequência for anual, tratando-se

de alunos ordinários;

d) Forem disciplinarmente punidos com a

sanção de exclusão;

e) Tenham de deixar de frequentar a

Universidade por força da aplicação dos

regulamentos das unidades ou dos cursos.

2. As alíneas a) e b) do número anterior não terão

aplicação quando for apurado em inquérito que

a não comparência ou a reprovação do

estudante se devem a motivos justificados.

3. Todas as decisões de desligar estudantes da

Universidade devem ser submetidas à

homologação do Reitor.

Artigo 20

(Precedências)

Na UCM não há precedências, isto é, a frequência de

módulo/disciplina que pressuponha o aproveitamento

noutros módulos/disciplinas.

Artigo 21

(Anulação de Matrícula)

1. O estudante pode requerer a anulação da sua

matrícula.

2. Caso for aceite o seu pedido de anulação de

matrícula, o estudante não terá o retorno do

dinheiro desse ano, em que anulou a matrícula.

3. Se entender que quer voltar a estudar, no ano

que vier, não precisará de se inscrever; bastará,

para o efeito, matricular-se e pagar a diferença

entre a propina paga do ano anterior e a propina

em vigor nesse ano lectivo.

4. O estudante que desista ou anule a matrícula

depois do 1º semestre do ano lectivo no qual se

matriculou, quando regressar, fica obrigado a se

matricular e a pagar a propina semestral do ano

em que desistiu, mesmo que tenha feito o

pedido por escrito para anulação da matrícula e

a propina do ano em curso.

Artigo 22

(Conclusão do Curso)

Considera-se que o estudante concluiu o seu curso

quando tiver obtido aprovação em todas as

disciplinas/módulos e trabalhos de fim do curso que

constem do plano de estudo do respectivo curso, de

modo a completar os respectivos créditos do curso.

Artigo 23

(Conclusão do 1º Ciclo - Licenciatura)

1. Para concluir a parte académica do 1.º Ciclo

(Licenciatura), o estudante deve aprovar a todas

as disciplinas/módulos e/ou créditos

académicos previstos no curso.

2. O ciclo pode terminar com um trabalho de

projecto com relatório, com um estágio com

relatório ou, ainda, com uma monografia com

defesa, obedecendo às normas específicas das

respectivas unidades.

3. Cada unidade determinará a modalidade do

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trabalho de fim de curso a ser aplicada a cada

um dos cursos no qual é responsável.

Artigo 24

(Conclusão do 2º Ciclo - Mestrado)

1. Para concluir a parte académica do 2.º Ciclo

(Mestrado), o estudante deve aprovar a todas as

disciplinas/módulos e/ou créditos académicos

previstos no curso.

2. Cabe a cada unidade decidir a natureza do

Mestrado: Mestrado profissionalizante

(trabalho de projecto ou estágio com relatório,

respectivamente) ou Mestrado Académico (com

dissertação). O número de créditos a ser

atribuído ao trabalho do fim do curso do

segundo ciclo, não pode ser inferior a 30

créditos, para os mestrados profissionalizantes,

e inferior a 60 créditos, para os mestrados de

natureza académica.

3. O estudante, após a conclusão da parte

curricular dos mestrados profissionalizantes,

em vez de realizar o trabalho de projecto ou de

estágio, durante um semestre (30 créditos),

poderá optar pela realização de uma dissertação

de natureza académica, durante dois semestres

(60 créditos).

4. O estudante, caso pretenda, pode, após a

conclusão do mestrado profissionalizante,

requerer a frequência de mais um semestre,

realizando, para o efeito, uma dissertação. Neste

caso, ser-lhe-á conferido o grau de mestre de

natureza académica.

5. O estudante só pode passar para a fase do

trabalho de projecto/estágio/dissertação, após

ter aprovação em todas as disciplinas/módulos

da parte curricular.

6. O estudante está obrigado a frequentar o

Seminário, enquanto decorre a realização do

trabalho de projecto/estágio/dissertação.

7. Todo o estudante que concluir a parte curricular

do Mestrado pode requerer um Diploma de Pós-

Graduação. O candidato que não tiver concluído

com sucesso o Trabalho de Fim do Curso, no

prazo de três anos para Trabalho de

Projecto/Estágio ou quatro anos para

Dissertação e, até depois do recurso ao

Magnífico Reitor da UCM, fica excluído do

respectivo curso.

Artigo 25

(Conclusão do 3º Ciclo - Doutoramento)

Para concluir a parte académica do 3.º Ciclo

(Doutoramento) mínimo de três anos, o estudante deve

acumular o número de créditos académicos

correspondentes, resultantes da aprovação a todas as

disciplinas/módulos curriculares e da elaboração e

aprovação na defesa da Tese.

Artigo 26

(Procedimentos Gerais para a Monografia e Trabalho

de Projecto/Estágio/Dissertação)

1. O estudante propõe ao Conselho Científico o

tema da Monografia (1º Ciclo), ou Trabalho de

Projecto/Estágio/Dissertação (2º Ciclo), o nome

do local (para o Estágio) e o nome do orientador.

Este, de preferência, não deve viver fora da

Província onde decorre o curso.

2. O Conselho Científico aprova e oficializa o tema

(e o local, no caso de estágio) e o orientador.

Caso não aprove, o estudante tem de procurar

outro tema (ou local de estágio) ou outro

orientador.

3. O estudante é acompanhado pelo mesmo

orientador desde o início do projecto até à

entrega da versão final da Monografia ou

Trabalho de Projecto/Estágio/Dissertação.

4. Após a conclusão do trabalho, o estudante

entrega o original e mais três cópias do mesmo à

Secretaria da unidade, acompanhado de um

formulário (Entrega do Trabalho de Fim do

Curso), devidamente preenchido e assinado pelo

estudante e orientador.

5. O Conselho Científico escolhe o arguente. Se o

arguente for de fora da unidade, o Conselho

Científico poderá escolher um arguente

suplementar de dentro da unidade, por

legítimas razões de prudência ou outras. O

arguente dá uma nota ao trabalho escrito de

zero a vinte valores. À defesa vai o candidato

que tiver recebido pelo arguente uma nota

mínima de 10 sobre 20 valores.

6. Para os Mestrados Profissionalizantes, para

além dos arguentes propostos pelo Conselho

Científico, participam na avaliação do processo

formativo o orientador (no caso do Trabalho de

Projecto) e o tutor da instituição/organização de

acolhimento (no caso do Estágio). Assim, para o

Trabalho de Projecto, os arguentes avaliam o

Relatório Final, com peso de 30% e o orientador,

com peso de 30%. Quanto ao estágio, os

arguentes avaliam o Relatório Final, com peso

de 20%, o orientador com peso de 20% e o tutor

com peso de 20%. Relativamente à defesa

pública, nas diversas modalidades, o peso é de

Page 21: Regulamento Geral da UCM.pdf

Página 10 de 20

40%.

7. Para o nível de Mestrado é obrigatório a

presença de dois arguentes.

8. A defesa é pública, na presença de um júri.

9. A mesa do júri terá a seguinte composição: o

Presidente e dois arguentes.

10. O presidente é o Decano da Unidade ou o seu

substituto hierárquico por ele nomeado. Ele dá

nota, na defesa, em vigésimos. O arguente dá

também nota, na defesa, em vigésimos (se

houver dois arguentes, ambos dão nota em

vigésimos, sendo o valor da avaliação dos

arguentes o resultado da média simples das

duas avaliações). A nota da defesa é constituída

pela média simples da nota de avaliação do

presidente da mesa e da nota de avaliação do(s)

arguente(s).

11. Cabe ao Conselho Científico indicar os membros

de Júri para substituir o(s) arguente(s), em caso

excepcional de ausência.

12. Os membros do Júri devem conhecer bem o

trabalho a ser defendido. Para tal, devem ter

acesso à cópia do trabalho final com

antecedência. Cabe ao presidente do Júri

garantir que o estudante encontre um bom

ambiente para fazer a sua defesa, manter a

ordem e homologar os resultados.

13. Haverá um (1) arguente para as licenciaturas e

dois (2) para os mestrados.

14. Tempo para a defesa, licenciatura: 20 minutos

no máximo para a apresentação e 30 minutos

para a defesa.

15. Tempo para a defesa, mestrado: 20 minutos no

máximo para a apresentação e 40 minutos para

a defesa.

16. A média final do Trabalho de Fim do Curso

(Monografia/Trabalho de

Projecto/Estágio/Dissertação) resulta da média

ponderada do trabalho escrito, com um peso de

60% e da nota da defesa, com um peso de 40%.

17. Reprovação na Defesa. Caso o candidato

obtenha uma nota inferior a 10 (dez) valores no

acto da defesa, a mesa do júri deve decidir por:

1) o candidato fazer um novo trabalho, se

houver sérias suspeitas de que o trabalho não é

da autoria do candidato, ou por outros motivos

relevantes; ou, 2) repetir a defesa, única e

última alternativa. Caso reprove desta segunda

vez, o estudante deve fazer um novo trabalho,

com um novo tema. O mesmo trabalho/tema só

pode ser repetido uma única vez.

18. A nota anunciada no fim da defesa é provisória.

Esta passará a ser definitiva quando o

estudante cumprir com o constante do número

seguinte.

19. Em caso de o(s) arguente(s) e o Júri

recomendarem modificações ou correcções antes

ou depois da defesa respectivamente, o

Conselho Científico entrega ao orientador o

relatório detalhado do Presidente ou do(s)

arguente(s) e a cópia do trabalho final com as

recomendações de correcção. O orientador e o

candidato, depois de feitas as correcções,

submetem o trabalho à secretaria que, por sua

vez, o entrega ao(s) arguente(s) para verificar o

nível do tratamento das recomendações.

20. O estudante deve entregar uma cópia impressa

e um CD com o trabalho em PDF na secretaria,

da versão final do trabalho (Monografia ou

Dissertação). Tem, no máximo, um (1) mês

depois da data da defesa para o fazer, ficando a

homologação do resultado dependente das

correcções feitas e o cumprimento deste prazo.

21. Todas as entregas devem ser acompanhadas de

formulários devidamente preenchidos, devendo

o estudante receber um documento que

confirma a recepção do trabalho pela Secretaria.

22. Todos os prazos para a elaboração dos trabalhos

de fim de curso serão comunicados pela

Direcção Pedagógica.

Artigo 27

(Sanções por incumprimento dos prazos)

1. O estudante que não tiver concluído o

trabalho no prazo previsto pela unidade,

após a conclusão da parte curricular (por

incumprimento de prazos, ou reprovação na

fase de correcção pelo arguente ou na

defesa), terá de pagar uma taxa semestral

por cada semestre sucessivo de atraso, num

período máximo do dobro do tempo normal

da Monografia ou Trabalho de

Projecto/Estágio/Dissertação (Ver tabela de

taxas).

2. O estudante que não concluir o processo de

Monografia ou Trabalho de

Projecto/Estágio/Dissertação neste prazo,

fica excluído do respectivo curso, com direito

a recurso endereçado ao Magnífico Reitor da

UCM.

Artigo 28

(Recursos)

1. O estudante que assim o pretenda pode solicitar

Page 22: Regulamento Geral da UCM.pdf

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ao Director da Unidade, por uma vez, em

requerimento fundamentado, a revisão de

qualquer exame, nas 48 horas seguintes à

publicação das pautas.

2. O estudante pode solicitar a recorrecção de um

exame através de uma petição, devidamente

justificada, ao Director da Unidade, no prazo

das quarenta e oito (48) horas seguintes, após a

publicação das notas desse exame.

3. Nesse caso, nos 10 dias úteis seguintes, a sua

prova será reavaliada por dois docentes, sendo

que nenhum deles poderá ser o que realizou a

avaliação da qual se pede recorrecção.

4. Os docentes incumbidos dessa recorrecção

reavaliarão a prova, elaborarão um relatório e

atribuirão uma nota.

5. A nota da prova recorrigida será a que resulta

da média aritmética das notas atribuídas pelos

docentes incumbidos da recorrecção.

6. Para os Mestrados Profissionalizantes, para

além dos arguentes propostos pelo Conselho

Científico, participam na avaliação do processo

formativo o orientador (no caso do Trabalho de

Projecto) e o tutor da instituição/organização de

acolhimento (no caso do Estágio). Assim, para o

Trabalho de Projecto, os arguentes avaliam o

Relatório Final, com peso de 30% e o orientador,

com peso de 30%. Quanto ao estágio, os

arguentes avaliam o Relatório Final, com peso

de 20%, o orientador com peso de 20% e o tutor

com peso de 20%. Relativamente à defesa

pública, nas diversas modalidades, o peso é de

40%.

7. A falta de fundamentação do requerimento

referido no número um (1) deste artigo é motivo

de indeferimento liminar do mesmo.

8. É competência exclusiva do Director da Unidade

outorgar notas administrativas. Em cada caso, a

nota será devidamente fundamentada,

publicada na vitrina da Unidade e o original do

documento ficará guardado no Registo

Académico. A nota administrativa permanece

sujeita à revisão do Magnífico Reitor da UCM.

Artigo 29

(Condições de Transferências)

O ingresso numa Unidade através de transferência

de outra Unidade da UCM ou de outras

universidades ou escolas superiores obedece aos

seguintes requisitos:

a) Seja concedida a equivalência aos estudos

feitos em outras Unidades da UCM ou em

outras universidades ou escolas superiores.

b) Haja vagas para preencher no curso

pretendido.

Artigo 30

(Concessão de Equivalências de Estudos)

A equivalência de estudos referida no artigo anterior

será concedida pelo Reitor da UCM, ouvido o Conselho

Científico da Unidade.

O estudante que solicita a equivalência está sujeito ao

pagamento de uma taxa por cada crédito reconhecido.

Artigo 31

(Processo de Transferência)

1. O pedido de transferência será feito em

requerimento a elaborar pelo candidato, o qual

devera ser dirigido ao Magnífico Reitor da UCM e

apresentado na Unidade.

2. O Conselho Científico da Unidade onde o

candidato pretende ingressar elaborará um

parecer e encaminhará o processo para o

Magnífico Reitor.

Artigo 32

(Enquadramento Académico do Estudante

Transferido)

1. Compete ao Conselho Científico da Unidade

enquadrar o estudante transferido no devido

ano académico conforme o currículo em vigor.

2. Os estudantes transferidos de outras

universidades, salvo em casos que haja

memorandos de entendimento entre elas e a

UCM para aceitação mútua de estudantes

transferidos, deverão frequentar pelo menos

cinquenta porcentos (50%) do curriculum em

vigor na UCM.

3. O número anterior aplica-se em casos que o

curso a frequentar seja o mesmo.

4. Nos casos em que os cursos são diferentes, a

percentagem de unidades curriculares a serem

feitas poderá ser superior a 50%.

5. Para os estudantes provenientes de outras

unidades básicas da UCM, desde que o curso e

as unidades curriculares sejam os mesmos, o

enquadramento é automático.

6. Caso um estudante da UCM mude de um curso

para o outro oferecido na mesma unidade básica

ou noutra, ser-lhe-ão reconhecidas todas as

disciplinas gerais, ficando obrigado a frequentar

todas a disciplinas nucleares do outro curso.

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CAPÍTULO II

DO REGULAMENTO DE TESTES E EXAMES

O presente Regulamento de Testes e Exames é um

suplemento do Regulamento de Avaliação e do

Regulamento Disciplinar em vigor na UCM e deve ser

observado, rigorosamente, pelos docentes e discentes,

sob pena de se poder incorrer nas infracções

disciplinares previstas nos regulamentos acima

mencionados.

Artigo 33

(Marcação de testes e exames)

As avaliações dos estudantes, em geral, e dos testes,

trabalhos e exames, em particular, devem ser marcadas

e avisadas com um mínimo de sete (7) dias de

antecedência, de modo a permitir que os estudantes se

preparem condignamente para as mesmas.

Artigo 34

(Realização dos testes e exames)

1. O docente deve informar o Director Pedagógico

sobre a realização dos testes e exames, com um

mínimo de sete (7) dias de antecedência. Cabe

ao Director Pedagógico indicar a data, o local e a

hora dos mesmos.

2. Durante a realização dos testes e exames devem

estar no mínimo dois (2) docentes no local.

3. Para a realização dos exames, serão afixados os

respectivos calendários com sete (7) dias de

antecedência, no mínimo.

Artigo 35

(Folhas para os testes e exames)

1. Somente na data, na hora e no local indicados

para a realização dos testes e exames, os

estudantes recebem as folhas necessárias,

devidamente agrafadas, datadas e carimbadas, e

o respectivo enunciado do teste ou exame.

2. As folhas, que podem incluir folhas de rascunho

ou não, dependendo da natureza dos testes ou

exames, e os enunciados devem ser levados

pelos docentes ou membros da Unidade para o

local do teste ou exame e, só no local, os devem

distribuir pelos estudantes.

Artigo 36

(Presença do estudante nos testes ou exames)

1. Os estudantes devem apresentar-se trinta (30)

minutos antes da hora marcada para o exame,

munidos de Cartão de Estudante ou, na falta

dele, o B.I. e só com o material necessário

aprovado pela Unidade.

2. Antes dos testes e exames, o docente, regente da

disciplina/módulo, deverá confirmar a presença

e idoneidade dos estudantes candidatos aos

testes ou exames em causa.

3. O docente, depois de confirmar a presença e

idoneidade dos estudantes e de ter a certeza de

que estão criadas todas as condições para a

realização do teste ou exame, distribui o

enunciado e as respectivas folhas de respostas

e, se for o caso, também de rascunho,

devidamente agrafadas, datadas e carimbadas.

4. Após o início dos testes ou exames, não é mais

permitida a entrada de estudantes no local.

Artigo 37

(Uso de material durante os testes e exames)

1. Os estudantes não podem ter em sua posse na

sala de testes e exames: folhas particulares,

correctores, celulares, ou qualquer outro tipo de

aparelho electrónico, livros ou pastas contendo

qualquer material de leitura relacionado ou não

com a disciplina/módulo examinado.

2. A não observância do número anterior poderá

vir a ser considerada infracção disciplinar ou

conduta fraudulenta.

3. Os casos em que o docente permite aos

estudantes levar para os testes ou exames

algum material de consulta carecem de

informação prévia da Direcção Pedagógica ou da

coordenação em que o curso está inserido.

4. Os estudantes, durante os testes e exames, só

poderão estar na posse do material distribuído

ou autorizado pelos docentes, tal como consta

do art. 3º, nº 1, deste Regulamento.

5. No fim dos testes e exames, à excepção do

enunciado, os estudantes deverão devolver

todas as folhas recebidas, incluindo as de

rascunho, quer tenham sido utilizadas ou não.

6. O regente da disciplina/módulo é quem deve

decidir sobre a necessidade ou não do uso da

folha de rascunho durante os testes e exames.

Artigo 38

(Esclarecimento de dúvidas durante os testes e

exames)

1. O docente lê todo o enunciado do teste ou

exame, dando naturalmente as explicações que

achar convenientes, devendo, no entanto, partir-

se do princípio de que a compreensão do

Page 24: Regulamento Geral da UCM.pdf

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enunciado faz parte da avaliação dos testes ou

exames.

2. Os estudantes devem acompanhar a leitura que

está sendo feita pelo docente e, no final da

leitura, podem apresentar as suas dúvidas.

3. Passados quinze (15) minutos depois do início

dos testes e exames, não são aceites quaisquer

dúvidas que possam advir.

4. O disposto nos números 1 e 2 deve ser

ponderado de acordo com a natureza da

avaliação, devendo informar-se previamente ao

estudante (durante as aulas e no dia da

avaliação) da natureza do teste ou exame.

Artigo 39

(Proibições durante os testes e exames)

1. Não é permitido durante os testes e exames:

a) Trocar material.

b) Conversar com os colegas.

c) Sair para fora da sala de testes e exames

com a intenção de voltar, salvo em casos

muito excepcionais e depois de

ponderadas as verdadeiras razões da

saída pelos docentes presentes.

d) Realizar os testes e exames sem ter pago

as propinas ou eventuais taxas

requeridas para o efeito.

Artigo 40

(Fim de testes e exames)

1. Na hora indicada para o término dos testes e

exames, todos os estudantes presentes até a

esse momento, devem parar de escrever. Os

testes ou exames são recolhidos pelos docentes

presentes, enquanto os estudantes se mantêm

sentados.

2. Os estudantes que continuarem a escrever

durante o acto de recolha dos testes ou exames

ficam sujeitos a sanções disciplinares,

nomeadamente de fraude académica.

3. Quando faltarem 15 minutos, os estudantes que

terminarem o teste ou exame não poderão

abandonar a sala até ao tempo final.

4. Aliado aos dois números anteriores, apela-se

aos docentes para que avisem os estudantes

quando faltarem quinze (15) minutos para o fim

do teste ou exame.

Artigo 41

(Correcção e reclamação de notas de testes e

exames)

1. O docente deve fazer a entrega e correcção dos

testes na sala de aulas.

2. A reclamação de notas de testes só é admitida

imediatamente a seguir à devolução e correcção

do teste pelo respectivo docente.

3. Os estudantes que não concordarem com a sua

nota de exame podem solicitar a recorrecção do

mesmo ao Director da Unidade, através de uma

petição escrita, devidamente justificada, no

prazo de quarenta e oito (48) horas, após a

publicação da pauta do exame em causa.

4. O estudante pode solicitar a coordenação em

que o curso está inserido, uma cópia do seu

exame para efeitos de verificação da sua nota e

da correcção.

Artigo 42

(Ausência ao teste ou exame)

1. Os estudantes que faltarem ao teste têm zero.

Nos casos da justificação da falta ser aceite pela

Direcção, será dada ao estudante a

possibilidade de realizar o teste em falta ou

outra avaliação extraordinária.

2. Os estudantes que faltarem ao exame final

deverão apresentar uma justificação

documentada, dentro de cinco (5) dias úteis,

após a realização do exame. Nestes casos, se a

justificação for aceite, o estudante não é

considerado reprovado e o exame de recorrência

substituirá o exame normal, sem direito a

recorrer a este último.

3. Os estudantes que faltarem ao exame de

recorrência, com ou sem justificação, estão

reprovados.

4. Depois de ter sido autorizado o pedido para a

realização do teste ou exame, o estudante tem o

prazo de até 48 horas antes da realização do

teste ou exame para efectuar o pagamento da

taxa.

Artigo 43

(Responsabilidade moral e sigilo profissional)

1. Em relação aos enunciados e até à hora da

realização dos testes e exames, o docente,

regente da disciplina/módulo, tem a absoluta

responsabilidade moral de:

a) Manter em sigilo os conteúdos do

enunciado.

b) Fotocopiar os enunciados,

atempadamente, provendo que os seus

conteúdos se mantenham velados.

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2. Os resultados dos testes e exames mantêm-se

em sigilo até à sua publicação.

3. Os estudantes tomam conhecimento dos

resultados dos testes na sala de aulas e dos

resultados dos exames nas pautas, afixadas em

lugar apropriado, devidamente assinadas pelo

Director Pedagógico e pelo regente da

disciplina/módulo.

4. Os exames, depois de corrigidos e assinados

pelo(s) docente(s), vão para o registo académico

da Unidade, acompanhados do guia de

correcção do exame em causa.

Artigo 44

(Disposições finais)

1. Reserva-se à Unidade o direito de anular

qualquer avaliação obtida de forma irregular,

nomeadamente: teste, exame, trabalho, ou

passagem de ano.

2. Os casos omissos e dúvidas que se possam

verificar no presente Regulamento e na sua

aplicação serão resolvidos pelo Conselho de

Direcção da Unidade.

CAPÍTULO III

DO REGULAMENTO DA BIBLIOTECA

Para garantir o bom ambiente, a ordem e a disciplina

na Biblioteca, e a respectiva conservação dos livros e

demais material de consulta, criou-se o presente

Regulamento, que obriga todos os docentes e

estudantes da Universidade Católica de Moçambique e

demais utentes devidamente autorizados.

HORÁRIO DA BIBLIOTECA

Dias da semana Abertura Fecho

Nota: Flexível de acordo com cada unidade

Secção I

Corpo Discente

Artigo 45

(Acesso)

O acesso à Biblioteca só é permitido mediante a

exibição do Cartão de Estudante ou da autorização da

Direcção para visitantes devidamente identificados.

Estes documentos devem ficar com o bibliotecário.

Artigo 46

(Silêncio)

É absolutamente obrigatório observar silêncio dentro da

Biblioteca.

Artigo 47

(Bens pessoais)

As pastas, sacolas ou outros meios pessoais devem ser

depositados nos locais indicados.

Artigo 48

(Respeito)

Os utentes são obrigados a respeitar os funcionários da

Biblioteca e vice-versa.

Artigo 49

(Ordem)

Dentro da Biblioteca não é permitido: atender ou fazer

chamadas telefónicas; comer, beber e mascar pastilhas

elásticas; escutar música, conversar ou falar em voz

alta; sentarem-se mais de duas pessoas num

computador; roubar, furtar, sublinhar ou danificar os

livros, deitar lixo fora do cesto existente para o efeito,

fazer trabalhos em grupo, remover o material de uma

estante para a outra, movimentar as cadeiras e as

mesas.

Artigo 50

(Lugar de consulta dos livros)

Os livros são consultados exclusivamente dentro da

Biblioteca.

Artigo 51

(Métodos de Pesquisa)

Para facilitar a colaboração dos funcionários da

Biblioteca, os estudantes e demais utentes devem

trazer as referências precisas da obra que pretendem

investigar (autor, título, tema, assunto ou tópico), salvo

os casos em que o estudante tenha acesso directo às

obras.

Artigo 52

(Responsabilização por danos)

Qualquer danificação detectada nos materiais da

Biblioteca deve ser imediatamente comunicada ao

funcionário em serviço, caso contrário, poder-lhe-á ser

imputada a responsabilidade.

Page 26: Regulamento Geral da UCM.pdf

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Artigo 53

(Devolução dos livros)

Os utentes devem devolver os livros até 15 minutos

antes da hora do fecho da Biblioteca.

Artigo 54

(Uso dos computadores da biblioteca)

Os computadores da Biblioteca estão reservados

exclusivamente aos trabalhos de natureza académica,

requeridos pelos docentes da Unidade.

Artigo 55

(Regras de requisição do livro)

Todo o livro de acesso reservado, arquivado no

compartimento anexo à Biblioteca, deve ser requisitado

mediante o preenchimento da ficha de requisição,

disponível na Biblioteca. Depois de utilizado, deve ser

devolvido, pessoalmente, ao bibliotecário em serviço.

Artigo 56

(Controlo dos actos do funcionário)

No acto da devolução do livro, deve certificar-se de que

o bibliotecário em serviço anotou na ficha a devolução

do livro, de forma a evitar problemas futuros.

Artigo 57

(Disponibilidade do funcionário)

O bibliotecário em serviço está disponível para apoiar

os estudantes ou demais utentes nas suas

investigações.

Secção II

Corpo docente

Artigo 58

(Requisições de manuais)

Os docentes só podem levar para fora da Biblioteca o

máximo de dois (2) livros de cada vez e por um período

máximo de cinco (5) dias, excepto os livros de

referência, cujo empréstimo não pode ultrapassar as 24

horas.

Artigo 59

(Conservação do livro pelo docente)

Os docentes devem entregar o livro em bom estado de

conservação. Caso contrário, aplica-se multa

correspondente aos prejuízos materiais causados.

Artigo 60

(Literatura a recomendar aos estudantes)

Os docentes devem evitar recomendar aos estudantes

literatura que não existe na Biblioteca.

CAPÍTULO IV

DO REGULAMENTO DO CENTRO DE INFORMÁTICA

A metodologia de ensino seguida pela Universidade

Católica de Moçambique (UCM), tem como pressuposto

base o uso do computador e outros equipamentos

informáticos. Para garantir a existência física desses

meios informáticos, é criado pelo Departamento de

Informática o presente regulamento que será regido nos

seguintes termos:

Secção I

Disposições Gerais

Artigo 61

(Natureza)

O presente regulamento é de natureza obrigatória em

todos os Centros Informáticos da Universidade Católica

de Moçambique.

Artigo 62

(Âmbito)

1. O presente Regulamento vincula a todos os

utilizadores dos computadores nos centros e cursos de

informática, bibliotecas e outros locais que tenham

computadores da Universidade.

2. O presente regulamento é ainda aplicado aos

funcionários, estudantes, visitantes e outros

utilizadores que, não pertencendo às Unidades desta

Universidade, lhes é permitido o acesso e uso nos

termos do presente regulamento.

Artigo 63

(Fins)

O presente regulamento tem o fim de garantir uma

harmonia no uso do equipamento informático com vista

à preservação do mesmo.

Secção II

Acesso às salas de Informática em geral

Artigo 64

(Quem pode aceder)

1. As salas de informática estão disponíveis para

todos os estudantes, docentes e demais

trabalhadores e intervenientes dos serviços na

Universidade.

2. O acesso às salas de informática é também

permitido aos visitantes, desde que devidamente

autorizados e identificados.

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3. Só podem ter acesso aos computadores e às

salas de Informática da Universidade as pessoas

indicadas nos números 1 e 2 deste artigo, desde

que tenham conhecimentos mínimos de uso de

computador.

4. O conhecimento mínimo exigido no número

anterior é avaliado pelo departamento e das

pessoas referidas, exceptuam-se os estudantes

do ano preparatório.

Artigo 65

(Quando pode ter acesso)

1. O Centro Informático está disponível para todos

os mencionados no número 1. do artigo anterior

a partir das 7:00 horas da manhã às 19:00

horas.

2. O disposto no número 1 do presente artigo não

é aplicável quando os estudantes estão em aulas

usando os computadores, ou quando há um

evento organizado pelo e com o conhecimento do

Departamento.

3. O horário estipulado no número 1 do presente

artigo é flexível e pode variar nas demais

Unidades, segundo as suas necessidades e

condições.

Secção III

Acesso aos computadores e à rede

Artigo 66

(Quem pode ter acesso)

1. Têm acesso aos computadores todas as pessoas

mencionadas no capítulo anterior.

2. A palavra-chave (password) para o simples uso

do computador está afixada na vitrina ou

paredes das salas e centros de informática.

3. A palavra-chave (password) e os mecanismos

para o uso e acesso à internet são obtidos

mediante prévia solicitação ao departamento de

informática da Unidade.

4. Os utentes que pretendam aceder à rede,

usando os seus próprios computadores, deverão

solicitar autorização ao departamento de

informática da Unidade.

Secção IV

Critérios de uso

Artigo 67

(Proibições)

1. Nas salas ou Centros de Informática da

Universidade é proibido:

a) Comer ou beber;

b) Espalhar papéis, rascunhos, ou cascas de

qualquer produto devendo depositar tudo

o que é lixo na respectiva lata;

c) Arranjar cabelo junto dos computadores;

d) Usar vernizes ou objectos de

maquilhagem;

e) Roubar, furtar ou danificar os

equipamentos informáticos.

2. Nos computadores da Universidade é proibido:

a) Acessar sem ser utilizador;

b) Instalar qualquer tipo de software sem

prévia autorização do departamento;

c) Correr programas que não são para fins

académicos, como os casos de Games, e

redes sociais;

d) Modificar configurações como, por

exemplo, ambiente de trabalho, definições

do monitor, fundo, protecção de tela e

outros;

e) Armazenar informações no desktop ou

outro espaço no computador local;

f) Usar gavetas de CD-R para ouvir músicas

ou ver filmes;

g) Correr ficheiros de músicas, filmes, e-mail

contendo áudio e vídeo e outros ficheiros

desonrosos, excepto quando se tratarem

de palestras da Unidade;

h) Visualizar imagens pornográficas e outros

ficheiros indecentes;

i) O uso de dispositivo de armazenamento

externo e pessoal, sem prévia verificação

(scan) de vírus e comunicação ao

departamento;

j) Reparação de computadores pelos

estudantes ou pessoas alheias ao

departamento;

k) Alteração ou movimentação física dos

equipamentos informáticos.

3. Na rede informática da Universidade é proibido:

a) Entrar, visualizar ou pura e simplesmente

aceder a pastas desconhecidas em FTP ou

em outros PCs;

b) Usar impressoras não permitidas;

c) Correr programas que dificultam o bom

funcionamento da rede.

4. Em internet é proibido:

a) Aceder páginas com conteúdo

pornográfico ou outros desonrosos e que

não condizem com os objectivos e

princípios da Universidade;

b) Fazer qualquer download de conteúdo

duvidoso, devendo para isso contactar

antes o departamento;

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c) Abrir e-mails enviados por pessoas

desconhecidas, caso receba e-mails deste

género deve apagá-los da sua caixa de

entradas, pois eles são uma forma de

entrada de vírus nos sistemas;

d) Ouvir música, ver filmes, ouvir rádios, TV,

provocar barulho e outras situações do

género.

Artigo 68

(Obrigações)

1. Todo o utilizador tem o dever de comunicar ao

departamento sobre qualquer anomalia que

observar, assim como quando pretende proceder

à instalação de novos dispositivos e softwares

trazidos por si.

2. O utilizador é obrigado a eliminar toda a

informação por si manipulada, quer esteja no

Desktop, quer em outras localizações no

computador, mantendo-o como o encontrou.

3. É obrigação de todo o utilizador conhecer a

utilização mínima do computador.

4. Os utilizadores devem usar as salas e os

computadores cumprindo com as regras

impostas para tal, previstas neste regulamento

ou noutros dispositivos.

Secção V

Medidas e sanções

Artigo 69

(Medidas)

1. Reposição do equipamento, em casos de danos

restituíveis.

2. Aos infractores das demais regras acima

expostas, ser-lhes-ão aplicadas as seguintes

medidas:

a) Participação por escrito da ocorrência

pelo departamento à Direcção da

Unidade;

b) Admoestação oral ou repreensão

registada, feita pela Direcção da Unidade;

c) Proibição de acesso e uso do equipamento

de informática, num período que varia de

um semestre a um ano.

Secção VI

Fiscalização

Artigo 70

(Quem pode fazer)

1. Cabe ao pessoal do departamento de

informática, aos monitores, aos docentes, aos

funcionários e à Direcção, garantir a

observância e aplicação dos termos prescritos

no presente regulamento;

2. É obrigação dos estudantes e de todos os

utilizadores, saber usar o equipamento

informático nos termos prescritos no presente

regulamento, persuadindo aos colegas para

juntos contribuírem para o bom funcionamento

dos serviços informáticos em cada Unidade da

Universidade Católica de Moçambique.

Secção VII

Disposições Finais

Artigo 71

(Incompatibilidades)

As disposições relativas aos horários de acesso às salas

e uso de internet são flexíveis e variam nas diversas

Unidades da Universidade.

CAPÍTULO V

DO REGULAMENTO DISCIPLINAR

Artigo 72

(Âmbito de Aplicação)

O presente regulamento aplica-se ao corpo discente das

Unidades da Universidade Católica de Moçambique.

Artigo 73

(Corpo Discente)

1. Na UCM, aceitam-se estudantes ordinários,

extraordinários e ouvintes.

2. São estudantes ordinários os que pretendem

obter os graus académicos e frequentam

normalmente as aulas, os exercícios e os

trabalhos escolares prescritos em regime de

tempo completo.

3. São estudantes extraordinários os que

pretendem obter os graus académicos e se

inscrevem para a frequência de apenas algumas

disciplinas de cada semestre ou ano escolar.

4. São considerados ouvintes os que não

pretendem obter os graus académicos e

frequentam livremente as aulas teóricas de

certas disciplinas, à sua escolha.

5. Os estudantes que não efectuarem o pagamento

de propinas, até à data estipulada, não têm

direito de assistir às aulas ou de usufruírem de

quaisquer direitos e serviços.

6. A UCM não se responsabiliza pelas faltas às

aulas nem pela perda de avaliações ou por

outras consequências derivadas do não

pagamento das propinas.

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Artigo 74

(Direitos dos Discentes)

1. São direitos dos estudantes da UCM,

designadamente:

a) Assistir às aulas e tomar parte nos

seminários, exercícios e trabalhos

académicos.

b) Obter da Universidade uma preparação

humana, científica e técnica de

qualidade elevada.

c) Obter do corpo docente um ensino de

nível elevado e uma correcta avaliação

dos seus conhecimentos.

d) Participar, na forma prevista dos

Estatutos da UCM, em órgãos da

Universidade e da Unidade.

e) Exercer o direito de representação no

âmbito dos Estatutos da UCM.

f) Eleger os seus representantes em órgãos

colegiais da Universidade e das

Unidades.

g) Formular petições e reclamações para os

órgãos da Universidade e suas Unidades.

h) Recorrer para órgãos competentes,

hierarquicamente superiores ou com

poderes de supervisão.

i) Usar a biblioteca, sala de informática da

Unidade e demais instrumentos de

trabalho.

j) Promover actividades ligadas aos

interesses específicos da vida

universitária.

Artigo 75

(Deveres)

1. Entre outros, são deveres dos estudantes da

Universidade, os seguintes:

a) Respeitar os princípios enformadores da

UCM;

b) Esforçar-se por obter aproveitamento no

curso que frequenta;

c) Observar o presente regulamento, no que

respeita à organização didáctica, e em

especial no que toca à frequência das

aulas, à realização dos exames, testes,

trabalhos e actividades escolares e ao

pagamento das taxas e propinas devidas

à Universidade;

d) Observar o regime disciplinar instituído,

em especial, abstendo-se de actos que

possam levar a perturbações da ordem, a

ofensas aos bons costumes e ao

desrespeito dos órgãos universitários,

dos docentes, investigadores, técnicos,

colegas e restante pessoal universitário;

e) Contribuir para o prestígio e o bom nome

da Universidade;

f) Participar nos actos solenes da

Universidade;

g) Respeitar o património material da

Universidade;

h) Cooperar com os órgãos da Universidade

na realização dos objectivos por estes

prosseguidos;

i) Comparecer nas reuniões dos órgãos

colegiais de que façam parte;

j) Abster-se de manifestações, de roupas

ou qualquer outro tipo de material

contendo dizeres ou símbolos de carácter

político-partidário, dentro do recinto da

Universidade.

Artigo 76

(Associações dos estudantes)

1. Os estudantes podem constituir associações de

índole universitária, religiosa, cultural, social,

desportiva ou recreativa.

2. A permissão de constituição destas associações

pressupõe que os seus fins e as suas actividades

respeitem os Estatutos e os demais

Regulamentos da UCM.

3. Os estudantes que pretendam constituir uma

das associações referidas no número 1 deste

artigo deverão submeter ao Director da Unidade

um projecto detalhado de constituição, do qual

constem os respectivos Estatutos, os fins a

prosseguir e as actividades a desenvolver, nome

dos associados, e outra informação considerada

relevante.

4. A associação pretendida só poderá ser

constituída com a autorização expressa do

Director da Unidade.

Artigo 77

(Disponibilização do local de funcionamento)

Na medida do possível, a UCM porá locais à disposição

dos estudantes, onde estes possam desenvolver a sua

actividade associativa universitária.

Artigo 78

(Impedimento de funcionamento)

O Conselho da Reitoria poderá impedir o

funcionamento de qualquer associação que seja

incompatível com as finalidades e os objectivos da

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UCM, considerando-se falta disciplinar grave a

permanência no exercício de funções nos corpos sociais

das associações encerradas ou não autorizadas.

Artigo 79

(Infracções)

1. Considera-se infracção disciplinar todo o

comportamento voluntário, activo ou omisso, do

aluno, que se traduza em violação dos seus

deveres legais, estatutária ou

regulamentarmente fixados.

2. A infracção disciplinar considera-se

particularmente grave, sempre que a sua prática

seja repetida, intencional ou comprometa o

normal funcionamento da Instituição.

3. Consitui nomeadamente infracção disciplinar:

a) O desrespeito dos princípios

enformadores da UCM.

b) A inobservância dos regulamentos

universitários, no que respeita à

organização didáctica e, em especial, no

que toca à frequência das aulas, à

execução dos trabalhos escolares e ao

pagamento das taxas de propina devidas

à Universidade.

c) A prática de manifestações de carácter

político-partidário dentro dos recintos

universitários.

d) A danificação, destruição ou deterioração

e, em geral, o desrespeito do património

da UCM.

e) Todo o tipo de práticas fraudulentas.

f) A injúria, a ofensa moral ou corporal, o

mau trato ou a ameaça a outrem nas

instalações da UCM.

g) A falta de respeito aos órgãos

universitários e seus titulares, aos

docentes, investigadores, técnicos,

colegas e restante pessoal universitário.

h) Incumprimento das responsabilidades

que competem aos cargos

representativos para os quais sejam

designados.

i) A permanência dentro das instalações da

Universidade sob o efeito de álcool,

substâncias psicotrópicas, ou na posse

das mesmas.

j) Posse de armas.

k) O uso de pastilhas elásticas dentro das

instalações da Universidade.

l) Uso de roupa indecente (calções acima

do joelho, mini-saias, ombros

descobertos, chinelos).

m) Uso de celulares durante a aula, testes e

exames.

Artigo 80

(Sanções)

1. Às infracções cometidas pelos estudantes podem

ser aplicadas as seguintes sanções:

a) Advertência.

b) Repreensão registada.

c) Anulação/Reprovação a

disciplina/módulo/bloco

d) Anulação/ Reprovação a todos exames

do semestre

e) Multa correspondente aos prejuízos

materiais causados ou às despesas

ocasionadas pelo cometimento da

infracção.

f) Suspensão de todas ou de algumas

actividades na Universidade, por um

período determinado, até um (1) ano.

g) Exclusão da Universidade.

Artigo 81

(Processo Disciplinar)

1. É competente para instaurar e dirigir o processo

disciplinar e aplicar sanções o Conselho de

Direcção da Unidade, devendo um dos seus

membros ser nomeado instrutor do mesmo.

Artigo 82

(Nota de Culpa)

1. Nos casos em que se verifique algum

comportamento susceptível de consubstanciar

uma infracção, o membro do Conselho de

Direcção nomeado para instrutor do processo

comunica, por escrito, ao estudante que tenha

incorrido na respectiva infracção a sua intenção

de agir disciplinarmente contra ele, juntando

nota de culpa com a descrição circunstanciada

dos factos que lhe são imputados e a sanção

que se lhe pretende aplicar.

2. A nota de culpa deverá ser entregue ao

estudante visado, no máximo de 20 dias úteis

após a verificação da infracção.

3. A nota de culpa poderá ser entregue em mão ao

estudante ou enviada para a sua residência.

Artigo 83

(Defesa)

1. Recebida a nota de culpa, o estudante dispõe de

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dez (10) dias úteis para elaborar a sua defesa

escrita, podendo, nesta, solicitar as diligências

probatórias que se mostrem pertinentes para o

esclarecimento da verdade.

2. A defesa deverá ser entregue na Secretaria da

Unidade.

Artigo 84

(Decisão)

1. Terminada a instrução do processo, o Conselho

de Direcção dispõe de quinze (15) dias úteis

para proferir a decisão sob pena de caducidade

do direito de aplicar a sanção.

2. A decisão deve ser fundamentada e constar de

documento escrito.

3. Na decisão, são ponderadas as circunstâncias

do caso, a adequação da sanção à culpabilidade

do estudante, não podendo ser invocados factos

não constantes da nota de culpa, salvo se

atenuarem ou diminuírem a responsabilidade

do estudante.

4. A cópia da decisão fundamentada é entregue em

mão ao estudante ou é enviada para a sua

residência.

Artigo 85

(Recurso)

1. Depois de recebida a decisão, o estudante pode,

no prazo de dez (10) dias úteis, interpor recurso

para o Reitor da UCM.

2. O recurso deverá ser motivado e fundamentado.

Artigo 86

(Casos omissos e dúvidas)

Os casos omissos e dúvidas que possam se verificar no

regulamento e sua aplicação serão resolvidos pelo

Conselho de Direcção da Unidade. Caso as dúvidas

persistam a resolução deverá ser feira por Despacho da

Reitoria da UCM.

Artigo 87

(Entrada em Vigor)

O presente regulamento entra em vigor a partir de um

de Janeiro de dois mil e doze.

Beira, 05 de Outubro de 2011