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ESCOLA BÁSICA DA COMUNIDADE ISLÂMICA DE PALMELA REGULAMENTO INTERNO

Regulamento Interno 2011

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Este documento explica todo o regulamento interno do Colégio Islâmico de Palmela.

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ESCOLA BÁSICA DA COMUNIDADE ISLÂMICA DE PALMELA

REGULAMENTO INTERNO

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Regulamento Interno

INTRODUÇÃO

Elaborar um regulamento interno pressupõe um entendimento global dos objectivos da educação, que devem, obviamente, estar em consonância com a legislação em vigor, mas obriga-nos a todos, elementos da comunidade educativa, a uma reflexão cuidada sobre o processo de personalização e socialização, sobre as experiências e o ambiente familiar e social dos alunos que condicionam o seu processo de educação integral.

A Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela (EBCIP) procura, através do compromisso assumido com o Ministério da Educação, responder às necessidades educativas da população escolar da comunidade numa permanente abertura ao meio e como lugar privilegiado de promoção integral da pessoa.

Constituindo um dos instrumentos de concretização do processo da autonomia, o Regulamento Interno define o regime de funcionamento da Escola, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.

Tendo em conta os princípios orientadores da democraticidade e participação, o presente Regulamento pretende ser um instrumento de comunhão, de organização, de orientação e de prática pedagógica para a comunidade educativa, contendo uma síntese normativa da vida desta comunidade educativa, facultando a todos os seus membros a informação simples e precisa de que necessitam para um mais fácil e correcto desempenho das suas funções de forma autónoma, responsável e empenhada, sem atropelos aos direitos de cada um e com o conhecimento cabal dos deveres que lhes competem e de cujo cumprimento resultará o sucesso da tarefa comum.

Assim, este documento procura desenvolver, de modo equilibrado e consensual, as linhas orientadoras definidas na legislação atrás referida contribuindo para a construção de um verdadeiro ambiente educativo e para o crescimento do espírito de co-responsabilidade, de participação e de busca do bem comum, de modo a proporcionar uma verdadeira experiência de cidadania activa.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1 Objecto e âmbito de aplicação

1- O Regulamento Interno, constituindo um dos instrumentos de concretização do processo de autonomia, define o regime de funcionamento da Escola, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar, que se aplicam também a visitantes e outros utilizadores das instalações e espaços escolares. Tem ainda por objecto o desenvolvimento do disposto na legislação de carácter estatutária e a adequação à realidade da escola das regras de convivência e de resolução de conflitos na respectiva comunidade educativa. Neste aspecto, refere-se, nomeadamente, a direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar, à utilização das instalações e equipamentos, ao acesso às instalações e espaços escolares, ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como do desempenho de acções meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela.

2- No presente regulamento interno devem ainda estar contemplados as regras e procedimentos a observar em matéria de delegação de competências previstas na lei e/ou concretizadas pelo Director, nos restantes membros do órgão de gestão ou no conselho de turma.

Art.2 Princípios Orientadores1- Os princípios orientadores subjacentes ao presente documento são:a) A democraticidade e participação responsável de todos os intervenientes no

processo educativo;b) O primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de

natureza administrativa;c) A responsabilização do estado e dos diversos intervenientes no processo educativo;d) A eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos de

comunicação e informação;e) A transparência dos actos de administração e gestão.

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CAPÍTULO II – NATUREZA E FINALIDADE DA ESCOLA

Art. 3A Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela (E.B.C.I.P.) tem como principal

objectivo promover e acompanhar o crescimento e amadurecimento integral dos alunos, dentro de uma cultura, com base no Projecto Educativo da Escola, desenvolvendo práticas pedagógicas e educacionais com qualidade, no sentido de:

a) Promover a autonomia dos alunos, contribuindo para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico;

b) Criar condições para que os alunos desenvolvam a sua capacidade crítica acerca dos valores, do conhecimento e da estética;

c) Desenvolver a capacidade de participação e intervenção, por parte de toda a comunidade escolar;

d) Favorecer a igualdade de oportunidades.

Art. 4Este objectivo pressupõe a convergência de intenções e de convicções por parte de

todos os intervenientes. Por isso a EBCIP orienta os seus esforços para a formação de uma Comunidade Educativa, simultaneamente sujeito e ambiente de educação, procurando:

a) Implementar práticas pedagógicas diversificadas e, se necessário, individualizadas, que promovam o sucesso escolar;

b) Reconhecer e valorizar o mérito no desempenho dos membros da comunidade escolar, com base em critérios objectivos;

c) Facultar a utilização de diferentes recursos educativos, de forma a desenvolver competências mais abrangentes;

d) Fomentar a participação dos Pais, Encarregados de Educação, autarquias e outros parceiros na promoção do sucesso escolar;

e) Responsabilizar os Pais, Encarregados de Educação ou outras entidades que de alguma forma negligenciem as suas funções.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

CAPÍTULO III – ENTIDADE TITULAR

Art. 5A Entidade Titular da Escola é _________com sede em_________,

Art. 6A ---------------- garante a identidade e define o sistema educativo.

Art. 7São funções próprias da Entidade Titular em relação à Escola:a) Nomear o seu representante na Escola;b) Aprovar o Projecto Educativo e zelar pelo seu cumprimento;c) Aprovar o Regulamento Interno;d) Aprovar o Projecto Curricular de Escola;e) Responsabilizar-se pelas dimensões educativa e pedagógica, garantindo a linha de

identidade da mesma e assumindo, em última instância, a responsabilidade da gestão pedagógica e financeira;

f) Nomear e exonerar os Directores Pedagógicos e os órgãos unipessoais de gestão;g) É instância de recurso das decisões finais do procedimento disciplinar proferidas pela

Direcção Pedagógica;h) Responder, em última instância, perante o Ministério da Educação, pelo

cumprimento da legislação em vigor.

Art. 8O representante da Entidade Titular na Escola:a) É nomeado e exonerado pela Entidade Titular;b) Tem assento em todos os órgãos da Escola;c) Superintende em todos os assuntos da Escola;d) Responde perante a Entidade Titular.

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CAPÍTULO IV – ORGANIZAÇÃO DA ACÇÃO EDUCATIVA

Art. 9A Organização Educativa tem o seu suporte nos seguintes documentos, que contêm as

linhas gerais que definem a acção educativa e pedagógica na Escola:1. Proposta Educativa2. Projecto Educativo3. Regulamento Interno4. Plano Anual de Actividades5. Projecto Curricular de Escola6. Projecto Curricular de Turma

Art. 10A Proposta Educativa:a) Define a identidade e o tipo de educação que a Escola oferece às famílias numa

sociedade pluralista e democrática;b) É dada a conhecer aos diferentes grupos da Comunidade Educativa pelo Director,

devendo os mesmos comprometer-se a respeitá-la e a assumi-la.

Art. 11O Projecto Educativo é a primeira concretização da Proposta Educativa.É elaborado pela Direcção Pedagógica com a participação de toda a Comunidade

Educativa.

Art. 12O Regulamento Interno:a) Recolhe o conjunto de normas que regulam o funcionamento da Escola e garante a

adequada participação de todos os elementos da Comunidade Educativa;b) Define os aspectos organizativos, jurídicos e legais da acção educativa e garante a

adequada participação das pessoas e grupos que formam a Comunidade Educativa da Escola;c) O presente regulamento é elaborado pelo Director e Direcção Pedagógica, com a

participação de toda a Comunidade Educativa e aprovada pela Entidade Titular.

Art. 13O Plano Anual de Actividades:a) É o instrumento de concretização do Projecto Educativo para o ano escolar, é

elaborado pelos diferentes sectores da Escola e aprovado pelo Conselho Pedagógico;b) Refere: O programa anual de actividades curriculares e de complemento curricular; O organograma da Escola; As actividades que visam o apoio personalizado aos alunos; O horário escolar; O calendário escolar; E tudo o que a Direcção Pedagógica julgar por bem inserir.

Art. 14O Projecto Curricular de Escola é elaborado pelo Director e Direcção Pedagógica e

aprovado pela Entidade Titular.

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Art. 15O Projecto Curricular de Turma é elaborado pelo Conselho de Turma, Professor titular

de turma e aprovado pela Direcção Pedagógica.

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Regulamento Interno

CAPÍTULO V - PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 16 Direitos e DeveresTodos os membros da Comunidade Educativa têm direito a: serem tratados com

respeito e correcção, por qualquer elemento da comunidade escolar; verem salvaguardada a sua segurança dentro da escola e respeitada a sua integridade física; apresentarem aos órgãos de gestão, individual ou colectivamente, críticas, sugestões, petições e reclamações relativas ao funcionamento da Escola; terem acesso a toda a legislação e informação de seu interesse que, para o efeito, será afixada em local próprio e/ou estará disponível para consulta na secretaria da Escola.

São garantidos ao pessoal docente e não docente os direitos e deveres estabelecidos para os funcionários do Estado em geral, bem como os decorrentes do Contrato Colectivo de Trabalho e da legislação específica para o Pessoal não docente.

Art.17 A Escola dispõe de Serviços Administrativos, Serviços Técnicos e Técnico-

Pedagógicos que funcionam na dependência do Director. Os Serviços Técnicos podem compreender as áreas de administração económica e

financeira e gestão de equipamentos. Os Serviços Técnico-Pedagógicos podem compreender as áreas sócio-educativa,

pedagógica, desportiva e Biblioteca. Os Serviços Técnicos e Técnico-Pedagógicos podem ser objecto de partilha entre os

agrupamentos de escolas e este Colégio, devendo o seu funcionamento ser enquadrado por protocolos que estabeleçam as regras necessárias à actuação de cada uma das partes.

Para a organização, acompanhamento e avaliação das actividades dos Serviços Técnico-Pedagógicos, a escola pode fazer intervir outros parceiros ou especialistas em domínios que considere relevantes para o processo de desenvolvimento e de formação dos alunos, designadamente no âmbito, da segurança social, cultura e ciência.

Art.18 Incompatibilidades1- É incompatível o desempenho simultâneo de mais do que um cargo ou função,

sempre que daí resulte a designação da mesma pessoa em mais do que um órgão de administração e gestão.

3- Sempre que haja professores titulares disponíveis, é de evitar o desempenho de mais de um cargo.

Art.19 Acesso e permanência1) O acesso e a permanência nas instalações da Escola é permitido a alunos,

professores, funcionários, Pais e Encarregados de Educação ou outras pessoas que necessitem de tratar de assuntos ligados à escola.

2) A entrada e saída será controlada por um funcionário que solicitará a identificação e o conhecimento do assunto a tratar, socorrendo-se para o efeito de um documento e de um cartão de visitante.

3) Os Pais/Encarregados de Educação, não podem frequentar as instalações da escola onde decorrem aulas, durante o período em que estas funcionam, nem dirigir-se aos Directores de Turma ou educandos, sem antes o solicitarem a um funcionário ou Auxiliar de Acção Educativa.

4) Os Encarregados de Educação não podem dirigir-se a qualquer professor, à excepção do Director de Turma.

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CAPÍTULO VI - DIRECÇÃO DA ESCOLA BÁSICA COLÉGIO ISLÂMICO DE PALMELA

VI.1. DIRECTORa) É o representante da Entidade Titular na Escola;b) Tem assento em todos os órgãos da Escola;c) É nomeado e exonerado pela Entidade Tutelar---------.

Art. 20O Director é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica,

cultural, administrativa, financeira e patrimonial, é também o responsável pela necessária ligação entre a Escola e a Entidade Titular, cabendo-lhe levar à decisão desta o que, pela sua transcendência e importância, possa afectar de forma extraordinária a vida da Escola.

Art. 21 CompetênciasCompete ao Director:1- Submeter à aprovação da Entidade Titular, o Projecto Educativo da Escola elaborado

pelo Conselho Pedagógico;2- Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Director:a) Elaborar e submeter à aprovação da Entidade Titular:i. As alterações ao Regulamento Interno;ii. Os Planos Anual e Plurianual de actividades;iii. O Relatório Anual de Actividades;iv. As propostas de celebração de contractos ;b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente;3- No cumprimento da competência postulada no ponto anterior, alínea a) o Director

deve fazer-se acompanhar dos documentos referidos nesta alínea dos pareceres do Conselho Pedagógico;

4- Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou Regulamento Interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Director, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento da Escola;b) Elaborar o projecto de orçamento, de acordo com as linhas orientadoras definidas

pela Entidade Tutelar;c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;d) Distribuir o serviço docente e não docente;e) Designar o representante dos Serviços Técnico-Pedagógicos;f) Designar o Coordenador da Biblioteca;g) Designar os Directores de Turma;h) Elaborar, conjuntamente com os Directores de Turma, uma ficha de avaliação do

trabalho desenvolvido pelos Directores de Turma, a preencher pelos elementos de cada um dos Conselhos de Turma;

i) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pela Entidade Titular;

j) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

k) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos pela Entidade Tutelar, nos termos da alínea p) do número um do artigo 13º do D.L.nº75/2008, de 22 de Abril;

l) Proceder à selecção e recrutamento de pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;

m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos;

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5- Compete ainda ao Director:a) Representar a Escola;b) Exercer o poder hierárquico, em relação ao pessoal docente e não docente;c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, intervindo, com celeridade, na

punição de infracções disciplinares graves, cometidas pelos discentes;d) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do pessoal docente;e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;6- O Director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela

administração educativa;7- O Director pode delegar e subdelegar no Vice-Director, nos Adjuntos e Directores

Pedagógicos as competências referidas nos números anteriores;8- Nas faltas e impedimentos, o Director é substituído pelo Vice-Director ou por quem

este designar.

VI.2. VICE-DIRECTOR Art. 22O Vice-Director substitui o Director, quando este se encontra ausente ou impedido.O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um Vice-Director e por um a

dois Adjuntos (Directores Pedagógicos).

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CAPÍTULO VII – GESTÃO PEDAGÓGICA

VII.1. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Art.23 Estruturas PedagógicasA organização pedagógica da escola é assegurada pelas seguintes estruturas:a) O Conselho Pedagógico; c) Os Conselhos de Turma;d) Outras estruturas e supervisão pedagógica.

Art. 24 Distribuição de Serviço1- Os critérios que presidem à distribuição de serviço são da responsabilidade do

Director e são os seguintes:a) Continuidade das equipas pedagógicas;b) Distribuição de serviço equilibrada e racional;c) Respeito pelas orientações resultantes do decreto-lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro e

das propostas pelo Conselho Pedagógico.

Art.25 Distribuição Funcional1- As turmas distribuem-se da seguinte forma:a) Num bloco funciona o 1º e 2º Ciclosb) Noutro bloco funciona o Currículo------------

VII.2. DIRECTOR PEDAGÓGICO

Art. 26O Director Pedagógico: É o responsável pela organização e funcionamento da Escola; Responde perante o Representante da Entidade Titular; É nomeado de quatro em quatro anos e exonerado pela Entidade Titular.

Art. 27São funções do Director Pedagógico, sem prejuízo de quanto a lei prescreve: Representar a Escola perante quaisquer serviços da Administração Pública,

nomeadamente perante o Ministério da Educação; Zelar pela execução do Projecto Educativo e pelo bom funcionamento da Escola; Superintender às actividades escolares e de complemento curricular; Mobilizar e coordenar os recursos e apoios educativos existentes, com vista a

conseguir o sucesso dos alunos; Respeitar e zelar pelo cumprimento dos planos e programas curriculares; Orientar o processo de elaboração dos critérios de avaliação para cada ciclo e ano

de escolaridade e assegurar a respectiva divulgação; Constituir e convocar o Conselho Pedagógico nos termos do presente Regulamento; Apresentar ao Representante da Entidade Titular as propostas de alteração do

Regulamento Interno da Escola; Convocar e presidir aos actos escolares, às reuniões de Pais e Professores; Promover a qualificação educativa dos Professores e demais Funcionários da Escola; Zelar pela educação e disciplina dos Alunos; Admitir os Alunos, de acordo com os critérios estabelecidos pela Entidade Titular;

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Propor a aquisição do material didáctico e pedagógico necessário;

Art. 28 MandatoO mandato da Direcção Pedagógica tem a duração de quatro anos.

VII.3. CONSELHO PEDAGÓGICO

Art.29 DefiniçãoO Conselho Pedagógico é o órgão de orientação educativo-pedagógica e disciplinar da

Escola.

Art.30 ComposiçãoO Conselho Pedagógico é constituído por nove elementos e tem a seguinte

composição: A Directora Pedagógica, que preside ao Conselho Pedagógico; Quatro Titulares do 1º ciclo; Dois Directores de Turma: um do 5º ano e um do 6º ano; Um representante da Religião; Um representante da Biblioteca Escolar;

Art.31 CompetênciasSão funções da Direcção Pedagógica, sem prejuízo de quanto a lei prescreve: Dar parecer sobre quaisquer assuntos que lhe sejam apresentados pelo Director,

nos termos do presente Regulamento; Respeitar e zelar pelo cumprimento da Proposta Educativa da Escola; Promover e coordenar a elaboração do Projecto Educativo e do Projecto Curricular

de Escola, apresentá-los à Entidade Titular para aprovação e zelar pela execução dos mesmos; Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos Anual

e Plurianual de Actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos; Propor à Entidade Titular a aprovação do Regulamento Interno; Aprovar o Projecto Curricular de Turma; Aprovar e avaliar o Plano de Formação dos Docentes e demais funcionários da

escola; Rever e propor à aprovação, pelos órgãos competentes, as alterações ao

Regulamento Interno da Escola; Aprovar a organização das provas de avaliação; Reanalisar ou ratificar as decisões dos Conselhos de Turma, em casos de pedidos de

reapreciação da avaliação final ou de segunda retenção; Apoiar o Director na gestão ordinária da Escola; Programar, coordenar e avaliar as actividades educativo-escolares e de

complemento curricular, à luz do Projecto Educativo; Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos ; Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e

de actualização do pessoal docente e não docente; Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas; Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; Adoptar os manuais escolares;

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Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito da Escola e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários; Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de

acordo com o disposto na legislação aplicável; Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações. Aprovar o relatório circunstanciado no final do ano lectivo elaborado pelo Professor

Titular (1º ciclo) ou Director de Turma (2º ciclo), e por outros docentes e técnicos que, eventualmente, acompanhem o desenvolvimento do processo educativo do aluno;

Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei ou no Regulamento Interno;

Reunir, pelo menos, uma vez por mês e fazer lavrar as respectivas actas.

Art.32 Funcionamento O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo Director, Directora Pedagógica, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer o justifique.

Funcionará em plenário; Deve ser convocado com 48 horas de antecedência, com a respectiva agenda; O Conselho Pedagógico estará validamente constituído, quando esteja presente

uma maioria simples dos seus membros; O mandato dos membros do Conselho Pedagógico é anual;

VII.4. COORDENADOR DA RELIGIÃO

Art. 33O Coordenador da Religião:a) É o responsável pela Educação Religiosa na Escola;b) Exerce as suas funções sob a dependência do Director----------;c) É nomeado anualmente e exonerado pela Entidade Titular.

Art. 34São funções do Coordenador:a) convocar, de acordo com o Directo, as reuniões do Conselho de------------- e

coordenar a sua acção;b) promover e coordenar a realização das iniciativas e actividades de animação religiosa

da Escola,bem como o ensino religioso e todas as actividades de carácter especificamente ------

(palestras, orações, festas religiosas, dias de reflexão...), de modo a proporcionar a comunicação, celebração e testemunho----------- da comunidade educativa;

c) Manter contacto regular com os responsáveis da acção religiosa local;d) Garantir a dimensão evangelizadora em todas as actividades educativas da escola,

curriculares e não curriculares;e) Participar na coordenação da área não disciplinar de Formação Cívica;f) Reunir, periodicamente, os professores de Educação ----------------, e outros agentes;g) Promover a formação de grupos de religião e criar oportunos encontros de reflexão e

vivência ------.

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VII.5. CONSELHO RELIGIOSO

Art. 35O Conselho Religiosoa) É o órgão responsável pela animação e coordenação da acção -----------------na Escola;b) Os membros do Conselho Religioso são nomeados, anualmente.

Art. 36O Conselho da Religião tem a seguinte composição:a) Director;b) Coordenador da Religião que convoca e preside;c) Outros elementos nomeados pelo Director da Religião de acordo com o Coordenador

da Religião.

Art. 37São funções do Conselho da Religião: Acompanhar a execução do Projecto Educativo de Escola no que se refere à

formação cívica e à acção evangelizadora; Propor, anualmente, os objectivos e as linhas de acção da dimensão evangelizadora

do Projecto Educativo de Escola; Planificar as actividades religiosas da Escola de acordo com o Projecto Educativo-

Escola; Promover iniciativas que favoreçam a reflexão e o diálogo sobre o empenhamento

muçulmano na sociedade; Promover a dimensão evangelizadora em todas as actividades educativas da escola,

curriculares e não curriculares; Avaliar o itinerário de educação para a fé dos alunos ao longo do ano; Promover o associativismo religioso entre os alunos e proporcionar os meios para o

seu funcionamento; Lavrar as respectivas actas; Apresentar ao Director, no final do ano escolar, um relatório de avaliação e o

planeamento do ano seguinte.

Art. 38O Conselho da Religião: É orientado pelo Coordenador da religião; Reúne, ordinariamente, uma vez por mês e sempre que o Director ou o

Coordenador de Religião considerem oportuno

VII.6. DIRECTOR DE TURMA

Art.39 DefiniçãoO Director de Turma é o elo de ligação entre os alunos, os professores, os Pais e

Encarregados de Educação e a Comunidade Educativa.

Art. 40 Perfil1) O Director de Turma é designado pelo Director de entre os professores da turma,

sendo, preferencialmente, um docente profissionalizado, tendo em conta a sua competência pedagógica, capacidade de relacionamento e de liderança;

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2) Sem prejuízo do disposto no número anterior, e sempre que possível, deve ser nomeado Director o professor que, no ano anterior, tenha exercido tais funções na turma a que pertenceu a maioria dos alunos, dentro do mesmo ciclo;

3) O Director de Turma deve ser, preferencialmente, um dos professores que lecciona uma disciplina frequentada pela totalidade dos alunos.

Art. 41 CompetênciasSão funções do Director de Turma sem prejuízo de quanto a lei prescreve: Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na

vida escolar; Criar condições para a existência de um diálogo permanente com os alunos, pais ou

Encarregados de Educação, e fomentar a participação e colaboração recíprocas na concretização de acções para esclarecimento, orientação e acompanhamento, no sentido de prevenir, detectar e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem e solucionar dificuldades pessoais e escolares;

Garantir uma informação actualizada junto dos pais e Encarregados de Educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, da pontualidade e das faltas a aulas e às actividades escolares e de complemento curricular;

Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da turma, bem como a criação de condições para a realização de actividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito da Área de Projecto;

Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos;

Assegurar o preenchimento, por parte dos Encarregados de Educação de uma ficha de avaliação do desempenho, elaborada pela escola, onde fique claro o trabalho desenvolvido junto dos seus educandos, no decorrer do processo educativo;

Assegurar a assinatura, por parte dos Pais/Encarregados de Educação, de um termo de responsabilidade, no qual fiquem claras as consequências do não cumprimento do postulado no Regulamento Interno;

Solicitar aos restantes professores da turma todas as informações sobre o aproveitamento e comportamento dos alunos;

Coordenar o Projecto Curricular de Turma, colaborando com os docentes da turma na adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

Reportar as ocorrências de indisciplina ao Director Pedagógico; Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e Encarregados de Educação,

na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de indisciplina; Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo o

seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;

Informar os alunos sobre todos os assuntos que lhes digam respeito, nomeadamente a organização do seu plano de estudos, processos e critérios de avaliação, condições de transição de ano, assiduidade, matrículas e os seus direitos e deveres;

Dar a conhecer aos alunos, com particular acuidade, o Regulamento Interno, sumariando essa actividade;

Sensibilizar os alunos para o cumprimento das normas estabelecidas no Regulamento Interno;

Fazer eleger o Delegado e o Subdelegado de Turma, respeitando o perfil definido no presente Regulamento;

Determinar a cessação de funções dos cargos anteriormente referidos, nas seguintes condições:

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Regulamento Interno

Por decisão do Conselho de Turma, sob proposta do Director de Turma, devido a alteração de alguma das condições em que ocorreu a eleição;

A pedido dos próprios, desde que o Director de Turma aceite a justificação; Por proposta da maioria dos alunos da turma, desde que devidamente

fundamentada; Coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno decorrente de

dificuldades detectadas em Conselho de Turma, promovendo junto de cada professor a elaboração de planos de recuperação, baseados em elementos objectivos que permitam a tipificação das carências observadas e mantendo o Encarregado de Educação informado;

Propor, na sequência da decisão do conselho de turma, medidas de apoio educativo e proceder à respectiva avaliação;

Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que inclua uma proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um plano de apoio específico e submetê-lo à aprovação do Conselho de Turma;

Presidir às reuniões do Conselho de Turma, com os seguintes objectivos: Avaliação da dinâmica global da turma; Planificação e avaliação dos projectos de âmbito interdisciplinar; Formalização da avaliação formativa e sumativa;

Presidir às reuniões com os Pais e Encarregados de Educação da turma; Presidir às reuniões convocadas a pedido dos alunos; Apresentar ao Director Pedagógico, no final do ano escolar, um relatório de

avaliação das actividades desenvolvidas; Elaborar, organizar e manter actualizado o Processo Individual do Aluno que

incluirá: Ficha biográfica do aluno; Registos de avaliação e auto-avaliação; Registo de todos os contactos com o aluno e o encarregado de educação; Registo das informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente

as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos, de todas as acções e medidas disciplinares que tenham eventualmente ocorrido;

Outros documentos pertinentes. Comunicar de imediato ao Director, sempre que na turma se verificarem situações

de infracção disciplinar reincidentes e/ou cuja gravidade o justifique; Reunir com os alunos/Pais/Encarregados de Educação, por sua própria iniciativa ou

por solicitação do Delegado e Subdelegado da turma, sempre que se torne necessário tratar de assuntos de carácter pedagógico ou funcional;

Proceder à conferência do boletim de renovação de matrícula e outros documentos necessários à efectivação da matrícula dos alunos;

Ser responsável pelo desenvolvimento da área de Formação Cívica na turma onde exerce o cargo;

A consulta do Processo Individual do Aluno por parte dos professores da turma e do Encarregado de Educação, será feita na presença do Director de Turma ou do Professor Titular de Turma, no caso do 1º ciclo, respeitando o grau de confidencialidade dos documentos nele constantes;

Organizar e manter actualizado o dossier da turma que incluirá todos os elementos inerentes ao Projecto Curricular de Turma;

Controlar as faltas (de presença, atraso e de material) dos alunos e respectivas justificações;

Zelar pela conservação e limpeza dos móveis e da sala de aula, sensibilizando a turma para o efeito;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Apresentar à Direcção Pedagógica, no final do ano escolar, um relatório de avaliação e o planeamento do ano seguinte.

Art.42 MandatoO mandato do Director de Turma tem a duração de um ano lectivo.

Art.43 Cessação do MandatoExtraordinariamente, o mandato pode cessar, a todo o momento, por decisão

fundamentada do Director, Direcção Pedagógica, ouvido o Conselho Pedagógico.

Art.44 Substituição1- No caso de impedimento superior a duas semanas, o Director de Turma é substituído

temporariamente por outro professor da turma, designado pelo Director ou Direcção Pedagógica.

2- No caso de impedimento permanente, o Director de Turma é substituído por outro professor da turma designado pelo Director, direcção Pedagógica. Em caso de impedimento de comparência às reuniões de Conselho de Turma, é substituído pelo professor da turma com mais tempo de serviço ou, verificando-se igualdade no tempo de serviço, pelo professor de mais idade.

VII.7. CONSELHO DE TURMA

Art. 45 Composição1- O Conselho de Turma é constituído pelos professores da turma;2- O Conselho de Turma é presidido pelo Director de Turma ou por quem possa estar

em sua representação;3- Nos momentos de avaliação sumativa, o Conselho de Turma é constituído pelos

membros docentes mas se solicitado pela directora pedagógica;4- No Conselho de Turma disciplinar, estarão presentes todos os elementos indicados

no ponto 1 e ainda a Directora (que convoca e preside) ou quem as suas vezes fizer.

Art. 46 CompetênciasAo Conselho de Turma compete: Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter

em conta no processo de ensino-aprendizagem; Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais

dos alunos, em ordem à sua superação; Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas; Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto; Definir estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens

dos alunos; Elaborar o Projecto Curricular de Turma; Assegurar a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades

curriculares (lectivas e não lectivas) a desenvolver com os alunos; Acompanhar e avaliar as áreas curriculares não disciplinares:

Estudo Acompanhado; Área de Projecto;

Promover a aprendizagem das áreas transversais ao currículo. Formação Cívica;

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Tecnologias de Informação e Comunicação Emitir pareceres e fazer propostas sobre matéria disciplinar; Promover a integração da turma na Escola e no Meio; Elaborar os Planos de Recuperação de Acompanhamento e de Desenvolvimento que

favoreçam a realização das aprendizagens dos alunos; Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e Encarregados de

Educação, relativa ao processo de aprendizagem a avaliação dos alunos.

Art.47 CoordenaçãoO Conselho de Turma é presidido e coordenado pelo Director de Turma, designado

pelo Director.

Art. 48O Conselho de Turma é o órgão que reúne todos os professores da turma.

Art. 49O Conselho de Turma:a) É convocado pelo Director de Turma;b) É presidido pelo Director de Turma;c) O Director Pedagógico pode solicitar a presença no Conselho de Turma, embora sem

direito a voto.

Art.50O Conselho de Turma Disciplinar (CTD):a) No 2.º ciclo é constituído por professores da turma e Director Pedagógico;

Art.51 São funções do Conselho de Turma, sem prejuízo de quanto a lei prescreve: Apreciar e dar parecer sobre todas as questões de natureza educativo pedagógica e

disciplinar que digam respeito à turma; Articular as actividades dos professores de turma, designadamente no que se refere

ao planeamento e coordenação de actividades interdisciplinares a nível da turma; Elaborar, após o 1.º mês de aulas, o diagnóstico cognitivo e disciplinar da turma a

fim de serem delineadas as respectivas medidas de actuação a implementar ao longo do ano; Analisar o problema de integração dos alunos na Escola e nas actividades escolares,

e o relacionamento dos professores e alunos da turma; Dar parecer sobre as adequações curriculares individuais dos alunos com

necessidades educativas, conforme o nível de educação e ensino, que têm como padrão o currículo comum, no caso do ensino básico as que não põem em causa a aquisição das competências terminais de ciclo

Estabelecer medidas de apoio e complemento educativo, quando necessárias; Decidir sobre as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por

cada professor nas reuniões de avaliação; Definir o projecto curricular de turma e reanalisá-lo em cada período escolar; Realizar a avaliação sumativa da turma no final de cada período; Nos 2.º ciclos do Ensino Básico, elaborar um relatório analítico, identificando as

aprendizagens não realizadas pelos alunos retidos; Colaborar na formulação de propostas, com vista ao Plano Anual de Actividades; Colaborar com a Direcção Pedagógica na resolução dos problemas escolares; Lavrar as actas das reuniões.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Art. 52O Conselho de Turma reunir-se-á:a) No início do ano lectivo, para estabelecer estratégias e acertar critérios de actuação

dos professores;b) Uma ou mais vezes por período, para avaliação do aproveitamento e

comportamento dos alunos;c) Extraordinariamente, sempre que quaisquer assuntos de natureza pedagógica ou

disciplinar o justifiquem.

VII.8. ASSEMBLEIA DE PROFESSORES

Art. 53A Assembleia de Professores é o órgão constituído por todos os professores.

Art. 54A Assembleia de Professores é presidida pelo Director Pedagógico.

Art. 55São funções da Assembleia de Professores, sem prejuízo de quanto a lei prescreve:a) Participar na elaboração do Projecto Educativo-Escola;b) Propor ao Director Pedagógico iniciativas no âmbito da experimentação pedagógica

e impulsionar a sua realização;a) Fomentar a interacção do ensino da respectiva disciplina entre os diversos ciclos;b) Elaborar os critérios de avaliação na respectiva disciplina para cada ciclo e ano de

escolaridade e zelar pela sua aplicação;c) Tomar conhecimento das avaliações nos diferentes ciclos e estudar e encontrar

soluções para as dificuldades verificadas no processo de ensino-aprendizagem; d) Estudar temas de formação permanente e de actualização pedagógica e didáctica;e)Propor anualmente as acções de formação didáctica e pedagógica para todo o corpo

docente;e) Fomentar a interdisciplinaridade e criar condições para a sua efectivação;f) Promover o intercâmbio pedagógico, na área específica da disciplina, com outras

escolas da zona ou da região;h) Propor os manuais escolares, no ano lectivo anterior ao do início da sua vigência;i) Colaborar na formulação de propostas, com vista à formulação do Plano Anual de

Actividades;j) Cooperar na preparação e implementação das medidas referentes à integração dos

alunos, formação contínua dos professores, integração dos novos professores e interacção da Escola com a comunidade;

k) Solicitar à Direcção Pedagógica equipamentos e meios didácticos necessários a um processo eficiente de ensino-aprendizagem;

l) Responsabilizar-se pelo material existente na Escola;n) Apresentar à Direcção Pedagógica, no final do ano escolar, um relatório de avaliação

e o planeamento do ano seguinte.c) Propor soluções sobre qualquer assunto da vida escolar;f) Lavrar as actas das reuniões.

Art. 56A Assembleia de Professores reúne sempre que seja convocada pelo Director

Pedagógico, ou quando dois terços dos professores efectivos o requeiram ao Director Pedagógico.

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Regulamento Interno

VII.9. SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICO E APOIOS EDUCATIVOS:

Art.57Dos Serviços Técnico-Pedagógico e Apoios Educativos é o serviço de aconselhamento

pedagógico e de apoio na Comunidade Educativa.

Art. 58Constituem o Departamento Técnico-Pedagógico e de Apoios Educativos:a) Director Pedagógico;b) Professores de Apoio;c) Outros técnicos de apoios educativos.

Art.59São funções do Departamento Técnico-Pedagógico, sem prejuízo de quanto a lei

prescreve: Colaborar com a Direcção Pedagógica na realização do Projecto Educativo da Escola; Promover actividades de formação e orientação dos Professores, Alunos, Auxiliares

de Educação e Encarregados de Educação; Fazer o levantamento das necessidades pedagógicas da Comunidade Educativa,

propor e, depois de aprovadas, executar as medidas educativas adequadas; Colaborar com o Director Pedagógico e os professores titulares ou Directores de

Turma, na elaboração e execução do Plano de Formação dos Professores e Auxiliares da Acção Educativa;

Colaborar na integração dos alunos no grupo, turma e ano, sempre que surjam casos de desadaptação ambiental ou grupal;

Referenciar os alunos com necessidades educativas, através do preenchimento de um formulário próprio onde se expliquem as razões que fundamentam esta referenciação, anexando toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação, enviando-o à Direcção Pedagógica;

Prestar apoio pedagógico personalizado ao nível do reforço e desenvolvimento de competências específicas;

Colaborar na elaboração dos planos curriculares da turma, ano ou ciclo; Seguir, de acordo com a Directora Pedagógica, a legislação em vigor; Apresentar à Direcção Pedagógica, no final do ano escolar, um relatório de avaliação

e o planeamento do ano seguinte.

Art.60No final de cada ano, o Departamento elaborará o Relatório de Desempenho Anual

sobre todas as acções realizadas ao longo do ano.

VII.10 ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Art.61 DefiniçãoAs actividades de enriquecimento curricular são todas aquelas que contribuem para um

melhor desempenho dos alunos ao nível cultural, social, científico e cívico.

Art.62 FuncionamentoOs Clubes e os Projectos estão abertos a toda a comunidade escolar. A colaboração destas estruturas referidas é assegurada pelos Directores de Turma e

Professores Titulares.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

VII.11. MATERIAL DIDÁCTICO

Art.63 Utilização de material didáctico1- O material didáctico encontra-se armazenado em sectores designados pelo Director.2- Para a sua utilização, será necessário preencher uma requisição onde conste:a) Designação do equipamento a utilizar;b) Identificação do requisitante;c) Data e hora da utilização;d) Data de requisição;e) Assinatura da requerente;f) Data e hora da devolução;g) Rubrica do responsável pelo sector.3- A requisição de material didáctico deve ser feita, por norma, com 24 horas de

antecedência e poderá ser feita por qualquer docente em exercício efectivo de funções na escola. Quando disponível, o material poderá ser requisitado no próprio dia.

4- O requisitante deverá verificar sempre se o material está em boas condições, quer quando o recebe, quer quando o devolve.

5- O requisitante deverá verificar previamente se o material está em condições de ser manipulado, antes de o utilizar.

6- É vedada aos alunos a utilização deste material sem a presença do(s) professor(es).7- Os utilizadores serão responsabilizados pelas despesas relativas a estragos

produzidos no material por falta de cuidado ou incúria.

VII.12. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Art.641- A divulgação das reuniões é feita através de convocatória afixada em expositores de

fácil acesso e visibilidade para os destinatários, em cópia impressa.2- Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem ser afixadas com, pelo menos,

48 horas de antecedência.3- As convocatórias de reuniões extraordinárias devem ser afixadas com, até 48 horas

de antecedência.4- As faltas às reuniões convocadas de acordo com os preceitos legais dão origem à

marcação de falta de presença, nos termos da lei.5- A não comparência ao serviço obriga a comunicação oral ou escrita, à escola, na

véspera ou no próprio dia.6- A justificação por escrito de qualquer falta deverá ser efectuada na véspera, no

próprio dia ou quando o docente regressar ao serviço, salvo faltas que se regem por normas específicas.

7- As justificações são entregues nos Serviços de Administração Escolar.8- Os registos escritos ou actas das reuniões de Conselho de Turma e de outras

reuniões deverão ser feitos em suporte informático, havendo também uma impressão em papel para arquivo, a qual terá de ser entregue nos Serviços Administrativos, no prazo de cinco dias úteis, salvo no caso das reuniões de avaliação, cujo prazo é de vinte e quatro horas.

9- Os registos escritos ou actas impressos deverão conter, na primeira página, o registo e assinatura dos presentes, ser numeradas e rubricadas em todas as restantes páginas pelo presidente e pelo secretário da reunião, contendo, no caso das reuniões dos Conselhos de Turma, espaço para rubrica do Director Pedagógico.

10- Os registos escritos, ou actas, encontram-se à guarda e sob a responsabilidade dos Serviços Administrativos, devendo constar cópia nos respectivos dossiês.

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11- A organização e conservação dos dossiês de Direcção de Turma são da responsabilidade dos respectivos titulares e dos Directores de Turma, devendo permanecer na Sala de Professores, no armário dos Directores de Turma.

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CAPÍTULO VIII – SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

VIII.1. DIRECTOR DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Art.65O Director dos Serviços Administrativos:a) É o responsável pela gestão económico-financeira da Escola e recursos humanos;b) Responde perante a Entidade Titular;c) É nomeado anualmente, em cada ano lectivo, e exonerado pela Entidade Titular.

Art.66São funções do Director dos serviços administrativos, sem prejuízo de quanto a lei

prescreve: Elaborar o orçamento, os balanços e os balancetes da Escola; Formalizar os contratos de trabalho com o pessoal da Escola, de acordo com o

Director Pedagógico e aplicar as decisões relativas a salários, honorários, gratificações ou possíveis sanções;

Informar, mensalmente, a Entidade Titular sobre a situação económica e financeira da Escola, tendo em conta o orçamento anual;

Coordenar o trabalho do pessoal administrativo e auxiliar de acção educativa, de acordo com os responsáveis dos respectivos sectores;

Zelar pela conservação dos edifícios e equipamentos, bem como pela aquisição e conservação de todo o material necessário ao bom funcionamento da escola;

Supervisionar o cumprimento das disposições relativas à higiene e segurança; Cobrar as mensalidades, quando as houver, as taxas académicas e administrativas e

cumprir as obrigações fiscais; Movimentar as contas bancárias de acordo com os poderes que lhe tenham sido

outorgados pela Entidade Titular e nos limites dos mesmos, bem como supervisionar a contabilidade;

Apresentar ao representante da Entidade Titular, no fim do ano, orçamento e contas do respectivo exercício.

VIII.2. CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art.67O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

da Escola, nos termos da legislação em vigor.

Art.68O Conselho Administrativo:a) É o órgão consultivo do Director dos serviços administrativos;b) É nomeado anualmente e exonerado pela Entidade Titular.

Art.69 ComposiçãoO Conselho Administrativo tem a seguinte composição:1- O Director que preside;2- O Vice-Director ou um dos Adjuntos do Director, por ele designado para o efeito;3- O Chefe dos Serviços de Administração Escolar ou quem o substitua;

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Art.70São funções do Conselho Administrativo, sem prejuízo de quanto a lei prescreve: Apoiar o Director dos serviços administrativos na gestão administrativa da Escola; Colaborar na execução do projecto de orçamento anual da Escola; c)Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pela Entidade Titular; Elaborar o relatório de contas de gerência, de acordo com a lei em vigor, e submetê-

lo à Entidade Titular, para aprovação; Realizar as despesas e o seu respectivo pagamento; Fiscalizar a cobrança de receitas e pugnar por uma gestão financeira viável, legal e

transparente; Organizar o inventário dos bens e zelar pela actualização do cadastro patrimonial da

escola; Propor a aquisição do mobiliário e do material escolar necessário; Elaborar propostas e pareceres sobre assuntos que devam ser apresentados a

outras instâncias, interiores ou exteriores da escola; Lavrar as respectivas actas; Apresentar à Entidade Titular, no final do ano, um relatório de avaliação e o

planeamento do ano seguinte.

Art.71 FuncionamentoO Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que o Director o convoque, por sua iniciativa, ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

VII.3. PESSOAL ADMINISTRATIVO E AUXILIAR DA ACÇÃO EDUCATIVA

Art.72O Pessoal Administrativo e Auxiliar de Acção Educativa faz parte da Comunidade

Educativa e é admitido ou exonerado pelo Director da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela.

Art.73Além das implicações contratuais, a Escola deve valorizar, em toda a sua dignidade, o

Pessoal Administrativo e Auxiliar de Acção Educativa e fazer com que este seja respeitado por todos os membros da Comunidade Educativa.

Art.74São direitos do Pessoal Administrativo e Auxiliar de Acção Educativa, sem prejuízo do

estabelecido na lei: Usufruir de uma sala; Usufruir de um intervalo de, pelo menos, 60 minutos entre cada período de

trabalho; Participar nas actividades extracurriculares que se realizem na Escola; Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa, ideias, bens, e também pelas

suas funções; Ser informado das críticas e queixas formuladas no âmbito da sua actividade

profissional; Colaborar com os diversos órgãos da Escola na resolução de assuntos do interesse

da Comunidade Escolar; Ser escutado nas suas sugestões e críticas e esclarecido nas suas dúvidas;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o seu aperfeiçoamento profissional;

Art.75São deveres do Pessoal Administrativo, e Auxiliar da Acção Educativa, sem prejuízo do

estabelecido na lei: Usar o fato de trabalho e o cartão identificativo da Escola; Cumprir correctamente as condições estipuladas no seu contrato de trabalho ou

nomeação; Conhecer a área de que é responsável e cumprir as tarefas que lhe forem confiadas; Permanecer no local de trabalho, não podendo ausentar-se sem o conhecimento do

seu superior hierárquico directo, nem desenvolver actividades alheias aos interesses da Escola, durante o horário de serviço;

Ser assíduo e pontual; Informar oportunamente o seu superior imediato de todas as ocorrências

relevantes, no exercício das suas funções como, por exemplo, sempre que detecte algum estrago no material escolar ou nas próprias salas;

Ser correcto e eficaz no atendimento do público; Respeitar o bom nome e a vida particular de alunos, professores e outros membros

da comunidade educativa; Assegurar, com pontualidade, o funcionamento das instalações a seu cargo, de

acordo com os horários estabelecidos; Solicitar a identificação daqueles que, em caso de dúvida, se lhes afigurem

estranhos à Escola; Guardar sigilo profissional; Abster-se de toda a manifestação de carácter político dentro da Escola; Não introduzir na Escola e dentro do local de trabalho familiares ou pessoas

estranhas; Comunicar ao seu superior hierárquico as faltas, quando previsíveis; quando

imprevistas, comunicá-las logo que possível. Assumir a rotatividade das suas funções, de acordo com as necessidades logísticas

da escola; Procurar estabelecer uma boa relação com toda a comunidade escolar; Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na Comunidade Educativa,

incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contributivo, em articulação com os docentes, os Pais e Encarregados de Educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem;

Ser assíduo e pontual; Registar as faltas do pessoal docente; Atender com presteza sempre que solicitado; Impor ordem e disciplina nos espaços exteriores à sala de aula; Zelar pela preservação do equipamento escolar e respectivas instalações; Colocar atempadamente nas salas de aula o equipamento requisitado; Manter as instalações escolares devidamente limpas e arrumadas;

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CAPÍTULO IX – PROFESSORES

Art.76Os professores são os primeiros responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem

do aluno e co-responsáveis pela acção educativa da Escola, juntamente com os outros elementos da Comunidade Educativa.

Art.77 Direitos1- São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e

agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensino Básico e Secundário.

2- São direitos profissionais específicos do pessoal docente:1. Direito de participação no processo educativo;2. Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;3. Direito ao apoio técnico, material e documental;4. Direito à segurança na actividade profissional;5. Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos,

suas famílias e demais membros da Comunidade Educativa;6. Direito à colaboração das famílias e da Comunidade Educativa no processo de

educação / formação dos alunos.

Art.78 Direito de participação O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da

relação com a comunidade. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou colectivo,

nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, compreende:

O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;

O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;

O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos processos de avaliação;

O exercício da função docente, de harmonia com a Proposta Educativa da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela e o Regulamento Interno e de acordo com as condições estipuladas no seu contrato e o posto de trabalho atribuído pela Escola;

Ser informado das críticas ou queixas formuladas no âmbito da sua actividade profissional;

Ser apoiado no exercício das suas funções pelos órgãos e estruturas de orientação educativa e pedagógica da Escola;

Art.79 Direito à formação e informação para o exercício da função educativa Beneficiar de acções de formação que concorram para o enriquecimento

profissional e educativo: Pelo acesso a acções de formação científica, didáctica, educativa e pedagógica,

contínuas e regulares destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e as

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

competências profissionais dos docentes, sejam programadas pela Escola, seja pela Entidade Tutelar;

Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos planos individuais de formação;

Art.80 Direito ao apoio técnico, material e documentalO direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos

necessários à formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da actividade educativa.

Art.81 Direito à segurança na actividade profissional O direito à segurança na actividade profissional compreende: A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos, através da

adopção de programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e à promoção das condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

A prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício continuado da função docente.

O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa destas.

Art.82 Direito à consideração e à colaboração da Comunidade Educativa O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, com as suas

famílias e demais membros da Comunidade Educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade de que o docente está investido no exercício das suas funções.

O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da Comunidade Educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação activa, no quadro da partilha entre todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

Participar na elaboração do Projecto Educativo de Escola e na programação e dinamização das actividades educativas de acordo com o Plano Anual de Actividades;

Art.83 Deveres geraisO pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os

funcionários e agentes da Administração Pública em geral.O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensino Básico e Secundário, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

Aceitar e exercer, com competência, zelo, e dedicação, as funções que lhe sejam confiadas;

Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;

Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência;

Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, Encarregados de Educação;

Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho;

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Regulamento Interno

Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela Direcção, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico-pedagógicos utilizados, numa perspectiva de abertura à inovação;

Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a Direcção Pedagógica na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

Aceitar a Proposta Educativa da Escola e o Regulamento Interno; Desenvolver a acção educativa de acordo com o Projecto Educativo da Escola e o

Projecto Curricular de Escola; Assumir as directrizes do Director Pedagógico; Elaborar, em devido tempo, o projecto e a planificação da própria disciplina, de

acordo com os objectivos gerais, conteúdos e orientações psicopedagógicas da Escola; Orientar os alunos nas técnicas de trabalho e de estudo específicas da sua disciplina,

usando para o efeito metodologia adequada; Ser afável no trato e correcto nas relações com os alunos e com os outros membros

da Comunidade Educativa; Respeitar o bom nome e a vida particular dos alunos, professores e outros membros

da Comunidade Educativa; Respeitar os horários e calendários de trabalho e ser assíduo e pontual; Avaliar com objectividade os alunos; Referenciar os alunos com necessidades educativas, através do preenchimento de

um formulário próprio onde se explicam as razões que fundamentam esta referenciação, anexando toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação, enviando-o à Direcção Pedagógica;

Prestar apoio pedagógico personalizado aos alunos com necessidades educativas especiais, nomeadamente:

No reforço das estratégias utilizadas na turma a nível da organização, do espaço e das actividades;

No estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem; Na antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos leccionados no seio da

turma; No reforço e desenvolvimento de competências específicas;

Guardar o devido segredo profissional; Manter a ordem e a disciplina na aula; Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, providenciando para que as

instalações fiquem arrumadas, as luzes apagadas e as portas fechadas; Zelar pela manutenção e limpeza do material e instalações; Participar nas reuniões de avaliação, formação e informação; Comunicar ao Director de Turma todas as ocorrências de interesse, tanto a nível de

comportamento, como de aproveitamento, de assiduidade e pontualidade; Entregar sempre aos alunos os testes/fichas corrigidos, no prazo máximo de 15 dias

depois da sua realização e antes das reuniões de avaliação; Cumprir os programas oficiais; se tal não foi conseguido, o professor, no último

Conselho de Turma, deve informar sobre as matérias não leccionadas e as razões da não leccionação, ficando a sua declaração exarada em acta;

Abster-se de toda a manifestação de carácter político-partidário dentro da Escola; Comunicar, com antecedência de cinco dias, à Direcção, as faltas, quando

previsíveis; quando imprevistas, comunicá-las logo que possível; Justificar as faltas;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Entregar dentro do prazo estipulado ( Contrato Colectivo de Trabalho) a Avaliação de Desempenho;

A par dos deveres, acima indicados, são funções do Professor no 1.º Ciclo: Definir o projecto curricular de turma e reanalisá-lo em cada período escolar; Elaborar um relatório analítico, identificando as aprendizagens não realizadas pelos

alunos retidos.

Art.84As faltas dadas pelos professores obedecem ao estipulado no Contrato Colectivo de

Trabalho (CCT).

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Regulamento Interno

CAPÍTULO X – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Art.85 Princípio geralOs Pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos fazendo, por isso,

parte integrante da Comunidade Educativa.Aos Pais /Encarregados de Educação e alunos é reconhecido o direito de participação

na vida da Escola.No acto da matrícula, os Pais / Encarregados de Educação manifestarão, por escrito, a

aceitação da Proposta Educativa da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela, do Projecto Educativo de Escolal, do Regulamento Interno e do compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Art.86São direitos dos Pais e Encarregados de Educação, sem prejuízo do estabelecido na lei: Dar ao seu educando o tipo de educação definido pela Proposta Educativa da Escola

Básica da Comunidade Islâmica de Palmela; Participar, através dos seus representantes, nos órgãos da Escola, nos termos do

Regulamento Interno, tendo como objectivo a colaboração, a formação e o exercício da própria missão educativa;

Participar, através dos seus representantes, na elaboração e na aplicação do Projecto Educativo da Escola;

Informar-se e ser informado sobre todas as matérias relativas ao processo educativo do seu educando;

Art.87São deveres dos Pais e Encarregados de Educação, sem prejuízo do estabelecido na lei: Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando, designadamente

conhecendo o horário e a turma em que está integrado, bem como a hora de atendimento do Director de Turma;

Conhecer e respeitar a Proposta Educativa da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela, o Projecto Educativo e o Regulamento Interno e fazer aceitar aos seus filhos/educandos, o compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

Assegurar-se de que as tarefas escolares foram realizadas e de que o seu educando se faz sempre acompanhar do material necessário à consecução das actividades lectivas;

Comparecer às reuniões para que forem convocados pelo Director de Turma e sempre que solicitada a sua presença na escola;

Promover a articulação entre a Educação na Família e o Ensino Escolar, informando o Director de Turma acerca de todos os assuntos relevantes para o seu educando;

Cumprir, dentro dos prazos estabelecidos, os compromissos financeiros assumidos com a escola;

Respeitar o bom nome e a vida particular de alunos, professores e outros membros da comunidade educativa;

Respeitar o exercício das competências técnico-profissionais do pessoal da Escola; Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino aprendizagem dos

seus educandos; Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade (nomeadamente, justificando as faltas dentro do prazo legal), de correcto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

Justificar devidamente todas as faltas do seu educando na caderneta e dentro do prazo estabelecido por lei. Sem a devida justificação, o aluno poderá não ser admitido às aulas;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Assinar os testes e fichas de avaliação e as informações enviadas pela Escola; Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do

seu educando; Conhecer o Regulamento Interno da escola subscrever e fazendo subscrever,

igualmente, aos seus filhos/educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

Intervir na dinamização de actividades que envolvam a comunidade escolar; Promover entre si e os restantes membros da comunidade escolar um bom clima de

convívio e confiança; Guardar rigoroso sigilo em todos os casos considerados de carácter não público; Referenciar o seu educando com necessidades educativas, através do

preenchimento de um formulário próprio onde se explicam as razões que fundamentam esta referenciação, anexando toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação e enviando-o à Direcção Pedagógica;

Participar na elaboração do programa educativo individual dos alunos com necessidades educativas, conjuntamente com o docente do grupo ou turma (1.º ciclo), director de turma (2.º ciclo). A aplicação deste programa carece da sua autorização expressa, excepto quando, comprovadamente, os encarregados de educação não exerçam o seu direito de participação;

Aprovar o relatório circunstanciado no final do ano lectivo, elaborado pelo docente do grupo ou turma (1.º ciclo), director de turma (2.º ciclo), e pelos docentes e técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno com necessidades educativas;

Cooperar com todos os elementos da Comunidade Educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania, contribuindo para a preservação da disciplina na escola e para a harmonia da Comunidade Educativa, em especial quando para tal forem solicitados

Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola;

Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

Transferir o educando para outra escola, quando este, a juízo do Director Pedagógico, demonstre em qualquer altura do ano, não aceitar a Proposta Educativa da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela, o Projecto Educativo de Escola e o Regulamento Interno;

Ressarcir a escola ou algum elemento da comunidade educativa de eventuais prejuízos causados pelo seu educando.

Art.88Aos Pais e Encarregados de Educação não é permitido, sem autorização, entrar nas

salas de aula ou circular nos corredores.

Art.89Somente à Escola, através dos órgãos próprios, compete a resolução de quaisquer

problemas que, eventualmente, possam surgir entre os alunos. Aos Encarregados de Educação não é, pois, permitido intervir, sob qualquer pretexto, junto dos alunos, dentro das instalações escolares.

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Regulamento Interno

Art.90A eventual desistência de um aluno durante o ano lectivo deve ser previamente

comunicada por escrito, pelo Encarregado de Educação, à Direcção Pedagógica.

Art.91Material audiovisual:a) Os Pais/Encarregados de Educação autorizam expressamente a Escola a fotografar e

filmar os seus filhos/educandos, no âmbito das actividades da Escola, exclusivamente para efeitos educativo-pedagógicos.

b) O material audiovisual assim obtido poderá ser utilizado em qualquer sala exclusivamente para efeitos de formação educativo-pedagógica.

c) O material audiovisual poderá igualmente ser utilizado nas publicações da Escola, página da Internet incluída, mas neste último caso apenas em formatos e definição não susceptíveis de utilização tecnicamente viável por terceiros.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

CAPÍTULO XI – ALUNOS

XI.1. DIREITOS E DEVERES

Art.92Os alunos são os protagonistas da sua própria educação e aprendizagem e, por isso,

participam responsavelmente na vida da Escola.

Art.93 Valores nacionais e cultura de cidadaniaNo desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de

fomentar os valores da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar activamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre os Direitos da Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Art.94São direitos do Aluno, sem prejuízo do estabelecido na lei, os seguintes: Ser respeitado na sua dignidade pessoal; Encontrar na Escola um ambiente de crescimento humano, cultural e religioso, em

consonância com os valores da Proposta Educativa da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela;

Ser avaliado com objectividade no seu aproveitamento escolar; Participar no processo de avaliação, nomeadamente através de mecanismos de auto

e hetero-avaliação; Participar activamente, através dos seus representantes nos órgãos colegiais, nos

termos do presente Regulamento; Tomar parte activa na vida escolar em celebrações, grupos, festas, concursos,

exposições, desporto e similares; Ter seguro escolar; Conhecer o Regulamento Interno; Beneficiar dos apoios educativos adequados às suas necessidades; Ser informado sobre os seguintes temas:

Projectos e planos de estudos, programas, objectivos e critérios de avaliação; Matrícula, apoio financeiro; Normas de utilização dos vários espaços e instalações da escola.

Do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

Do ambiente e do Projecto Educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto -aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;

De um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido, quer dentro quer fora da escola;

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Regulamento Interno

Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

No âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio - familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

De um tratamento com respeito e correcção por qualquer membro da Comunidade Educativa;

De uma salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;

De uma assistência, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

De uma garantia a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

De eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do Regulamento Interno da escola;

De apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e sempre que se revele pertinente ser ouvido pelos professores, Directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola, em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

De organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

De participar na elaboração do Regulamento Interno da escola, conhecê-lo e ser informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula e apoios socioeducativos, normas de utilização e de segurança dos materiais, equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao Projecto Educativo da escola;

De participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo Regulamento Interno;

De participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero-avaliação;

De ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito, nomeadamente: Organização do seu plano de estudos ou curso; Programa e objectivos essenciais de cada disciplina, bem como critérios de

avaliação; Matrícula e regimes de candidatura a apoios (Contracto Simples); Normas de utilização das instalações gerais e específicas, de acordo com os

respectivos regimentos; Iniciativas em que possa participar.

Art.95São deveres do Aluno, sem prejuízo do estabelecido na lei, os seguintes: Estudar e aprender, empenhando-se na sua educação e formação integral; Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas que

lhe forem atribuídas, no âmbito das actividades escolares; Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e

aprendizagem e respeitar as instruções do pessoal não docente; Comparecer na aula com todo o material escolar necessário;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Fazer regularmente os trabalhos de casa; Não abandonar a Escola sem a devida autorização escrita do Encarregado de

Educação e confirmada pela Direcção da Escola; Ser diariamente portador do cartão de estudante e apresentá-lo à entrada e à saída

da Escola e sempre que algum professor ou funcionário o solicite e proceder à aquisição de um novo, em caso de extravio ou deterioração do mesmo;

Não permanecer nos espaços que não lhe estejam destinados; Responsabilizar-se pela reparação dos danos causados a colegas ou à Escola nas

suas instalações, equipamentos ou bens, ou pela substituição dos mesmos; Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas ou poderem causar danos físicos ou morais ao próprio ou a terceiros;

Vestir-se e apresentar-se de molde a respeitar os valores que a Escola promove e a estar de acordo com as características da Escola, como ambiente de trabalho e de educação integral;

Conhecer e cumprir as normas de funcionamento dos serviços da Escola e o Regulamento Interno;

Proteger os seus bens e responsabilizar-se pelas suas próprias coisas, evitando o uso de objectos de grande valor;

Respeitar a proibição de trazer telemóveis para a Escola. Quando trazidos entregá-los à saída do autocarro. Quando tal não acontecer os telemóveis serão retirados e entregues ao Director de Turma que, prontamente, informará o Director e o Encarregado de Educação do aluno em causa.

Ser diariamente portador da Caderneta Escolar e identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado;

Tratar com respeito e correcção qualquer membro da Comunidade Educativa; Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na

escola de todos os alunos; Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem

como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; Exercer a solidariedade, dentro ou fora da escola; Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da Comunidade

Educativa; Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da Comunidade Educativa; Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico,

mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso adequado dos mesmos; Contribuir para uma escola sustentável: não desperdiçar água nem energia e

separar os resíduos; Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da Comunidade Educativa e

entregar qualquer objecto perdido a um funcionário; Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; Conhecer e cumprir o Estatuto do Aluno, as normas de funcionamento dos serviços

da escola e o Regulamento Interno da mesma; Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

Não realizar quaisquer jogos que impliquem a utilização de dinheiro; Não efectuar qualquer registo e divulgação de som/imagens sem conhecimento e

autorização escrita do visado ou, tratando-se de espaços ou actividades, sem autorização prévia do Director/professor responsável.

Não favorecer, em circunstância alguma, a entrada de estranhos na escola; Não fazer propaganda político-partidária;

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Regulamento Interno

Não fazer publicidade sem prévia autorização do Director e sem que implique contrapartidas para a escola.

XI.1.1. DEVER DE ASSIDUIDADE

Art.96O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais

locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

Art.97A frequência da Escola é obrigatória desde a abertura das aulas até à conclusão de

todos os trabalhos escolares do ano lectivo, assim como em outros dias determinados pela Direcção.

Art.981) Existem as seguintes faltas: falta de presença (FP), falta de atraso (FA), falta de

material (FM).2) Falta de material é a resultante do facto de o aluno não se fazer acompanhar do

material necessário às actividades escolares. A falta de material será considerada relevante para a avaliação.

3) A falta de atraso é a falta marcada ao aluno quando este chega até dez minutos após a hora de início do primeiro tempo lectivo. A falta de atraso será considerada relevante para a avaliação.

XI.1.1.1. FALTAS

Art.99As faltasa) A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória;b) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno;c) As faltas são registadas pelo professor ou pelo Director de Turma no livro de ponto.

XI.1.1.2. JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

Art.100 São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: Doença do aluno, devendo esta ser declarada por atestado médico, se determinar

impedimento superior a cinco dias úteis; Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por

falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos; Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente

posterior;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;

Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;

Participação em actividades associativas, nos termos da lei; Cumprimento de obrigações legais; Outro facto impeditivo da presença na Escola, desde que, comprovadamente, não

imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo Director de Turma.

Art. 101A justificação de faltas realiza-se nas seguintes condições: As faltas são justificadas pelo Encarregado de Educação ou, quando de maior de

idade, pelo aluno ao Director de Turma ou ao Professor Titular no 1.º ciclo; A justificação é apresentada na caderneta do aluno, com indicação do dia e da

actividade lectiva em que a falta se verificou, referenciando os motivos da mesma; O Director de Turma, ou o Professor Titular no 1.º ciclo, pode solicitar os

comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta; A justificação da falta deve ser apresentada previamente à falta, sendo o motivo

previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à mesma; Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido

apresentada justificação das faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito aos Pais ou Encarregado de Educação ou, quando de maioridade, ao aluno pelo Director de Turma ou Professor Titular de Turma.

XI.1.1.3. INJUSTIFICAÇÃO DE FALTASArt.102As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada justificação,

quando a justificação apresentada o tenha sido fora do prazo ou não tenha sido aceite pelo Director de Turma.

Art.103A ausência não devidamente justificada, nas festas da Escola, corresponde a falta

injustificada em todas as disciplinas desse dia. A ausência sistemática pode entender-se como oposição explícita à Proposta Educativa da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela.

XI.1.1.4. EXCESSO GRAVE DE FALTAS

Art.104Excesso grave de faltasQuando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas, no 1.º ciclo

do ensino básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais ou o encarregado de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, com o objectivo de os alertar para as consequências do excesso

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Regulamento Interno

grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar;

Caso o referido anteriormente se revele impraticável, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique.

XI.1.1.5. EFEITO DAS FALTAS

Art.105Efeitos das faltas Quando ocorre excesso grave de faltas, o aluno, independentemente do seu nível

de ensino, será submetido a uma prova de recuperação; Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o

Conselho de Turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar:

O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;

A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;

A prova de recuperação a aplicar na sequência de faltas justificadas tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as necessidades de apoio, tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens. Assim sendo, a prova de recuperação não pode ter a natureza de um exame.

A prova de recuperação a que os alunos referidos nos pontos anteriores serão sujeitos deverá ter um formato e um procedimento simplificados, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista.

A prova atrás mencionada é da exclusiva responsabilidade do professor que lecciona a disciplina em causa e terá, no máximo, a duração de 45 minutos.

Com a aprovação do aluno na prova prevista, o mesmo retoma o seu percurso escolar normal.

XI.1.2. INFRACÇÃO

Art.106 Qualificação da infracçãoA violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15.ºda Lei nº3/2008 de

18 de Janeiro, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

Art.107 Graduação da infracção disciplinar1- As infracções disciplinares graduam-se da seguinte forma:a) Leve - comportamento susceptível de merecer uma advertência verbal, por parte do

pessoal docente e não docente.b) Grave - comportamento qualificado como infracção disciplinar, merecedora de

medidas correctivas.c) Muito grave - comportamento muito grave, merecedor de medidas sancionatórias.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

a) Leve Sem pôr em causa a integridade física, moral ou material dos membros da

Comunidade Educativa,o aluno, pela 1ª vez: Permanece nos corredores e/ou noutros espaços, perturbando o normal

funcionamento das aulas, gritando, batendo às portas, espreitando às janelas e outros comportamentos similares;

Reincide nos comportamentos qualificados como infracção leve; Contribui, de forma intencional, para a falta de asseio e/ou degradação na sala

de aula: Danifica equipamentos, faz uso indevido dos materiais que tem ao seu alcance;

b) Grave Fora da sala de aula: Danifica o edifício, espaços verdes e/ou objectos colocados no exterior (partir

vidros, obstruir fechaduras, riscar paredes, e outros comportamentos similares); Recusa-se a apresentar a caderneta escolar, quando solicitada; Consome e/ou promove o consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e/ou drogas; Transporta quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros;

Deixa activados, na sala de aula, quaisquer equipamentos susceptíveis de perturbar o normal funcionamento da aula;

Utiliza objectos e/ou materiais perigosos para o próprio e para os outros; Efectua qualquer registo e divulgação de som/imagens sem conhecimento e

autorização escrita do visado ou, tratando-se de espaços ou actividades, sem autorização prévia do Director/professor responsável;

Sai da escola sem autorização escrita do seu Encarregado de Educação; Assume atitudes intimidatórias e/ou de represália para com qualquer elemento

da Comunidade Educativa; Utiliza linguagem imprópria dentro e/ou fora da sala de aula dirigindo-se, de

forma insultuosa, a qualquer elemento da Comunidade Educativa;

c) Muito Grave Ofende a ética e a moral públicas; Agride fisicamente dentro e/ou fora da sala de aula qualquer elemento da

Comunidade Educativa; Danifica e/ou apropria-se de bens de qualquer elemento da Comunidade

Educativa; Falsifica assinaturas e/ou declarações/informações; Impede reiteradamente o decurso normal do processo de ensinoaprendizagem; Viola os deveres de respeito e de correcção, sob a forma de injúrias e/ou

difamação, relativamente a qualquer elemento da Comunidade Educativa;

Favorece a entrada de estranhos na escola; 1- Os comportamentos omissos no artigo anterior serão julgados pelo Conselho

Disciplinar.

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Regulamento Interno

Art.108 Qualificação da infracção DisciplinarPerturba o regular funcionamento das actividades escolares ou as relações entre os

elementos da Comunidade Educativa;Entra ou sai desordeiramente da sala de aula;Perturba o normal funcionamento da aula, interrompendo o professor e os alunos com

comentários despropositados, risos inoportunos, recusa executar tarefas e assume outros comportamentos similares;

XI.1.3. MEDIDAS CORRECTIVAS E MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

Art. 109Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias1) Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem

objectivos e finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores no exercício da sua actividade profissional e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na Comunidade Educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2) As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas.

3) As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma, do Projecto Educativo da Escola e nos termos do respectivo Regulamento Interno.

Art. 110Determinação da medida disciplinarNa determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável,

deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.

XI.1.3.1. MEDIDAS CORRECTIVAS

Art.111São medidas correctivas: A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho

escolar; A advertência registada, emitida pelo Director, na presença do aluno, do respectivo

Encarregado de Educação e do Director de Turma.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;

Organização de um dossier actualizado com as matérias e trabalhos das aulas em falta;

Realização de um trabalho de pesquisa sobre os conteúdos leccionados durante a ausência do aluno e apresentação do mesmo à turma;

Participação em salas de estudo para actualização dos cadernos diários; Frequência de aulas de apoio para a recuperação dos conteúdos em falta; Estabelecimento com o aluno de um “contrato pedagógico”; O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, (mesas de jogos, internet,

recinto desportivo) ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas;

O disposto na alínea anterior não é aplicável a actividades realizadas fora da escola, tais como visitas de estudo, colóquios, conferências, peças de teatro ou quaisquer outras iniciativas de âmbito cultural, desportivo/recreativo, devendo o acesso a estas ser vedado ao aluno infractor. Esta decisão justifica-se pela necessidade de preservar a segurança do discente em causa e dos outros intervenientes;

A mudança de turma/escola.

Art.112Fora da sala de aula, qualquer professor, ou funcionário não docente, tem competência

para advertir verbalmente o aluno pelo seu comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.

Art.113A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais

onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo àquele determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as actividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.

Art.114A ordem de saída da sala de aula implica a participação escrita da mesma, por parte do

docente, ao Director de Turma.

Art.115 As tarefas e actividades de integração na escola consistem no desenvolvimento de

um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

As tarefas e actividades são executadas em horário não coincidente com as actividades lectivas.

As actividades de integração na escola devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

As tarefas a executar deverão ser escolhidas entre as seguintes: ajudar a limpar os espaços interiores e exteriores; participar nas actividades de manutenção dos espaços verdes; auxiliar nas tarefas da cozinha, especificamente na arrumação e serviços de limpeza; participar em tarefas de reparação de instalações e/ou materiais.

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Regulamento Interno

Art.116A aplicação das medidas correctivas que se caracterizem pela limitação de acesso a

determinados espaços escolares ou mudança de turma/escola, são da competência do Director e Direcção Pedagógica e comunicadas aos Pais ou ao Encarregado de Educação, tratando-se de aluno menor de idade.

XI.1.3.2 MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

Art.117As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do

comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz ser participada, pelo Professor ou Funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo Director de Turma, para efeitos de posterior comunicação à Director Pedagógica e Director.

Art.118São medidas disciplinares sancionatórias:a) A repreensão registada;b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;c) A transferência de escola;

Art.119A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da

competência do respectivo professor, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou do Director Pedagógico, nas restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do aluno a identificação do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi realizado e a fundamentação de facto e de direito que norteou tal decisão.

Art.120A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10

dias úteis é precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o Director, que pode, previamente, ouvir o Director Pedagógico e o Conselho de Turma.

Art.121Compete ao Director, ouvidos os Pais ou o Encarregado de Educação do aluno, quando

menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior será executada, podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

Art.122Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação

da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinados pela escola.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Art.123A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola reporta-se à

prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

Art.124A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno

de idade não inferior a 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.

XI.1.4 PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Art.125ParticipaçãoO Professor ou Funcionário de Escola que entenda que o comportamento presenciado

é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa-o ao Director de Turma, para efeitos de procedimento disciplinar.

Art.126Instauração do procedimento disciplinarPresenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção

disciplinar, o Director Pedagógico tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor.

Art.127 Tramitação do procedimento disciplinar A instrução do procedimento disciplinar é feita por escrito e concluída no prazo

máximo de cinco dias úteis contados a partir da data de nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audição dos interessados, em particular do aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação.

Aplica-se à audição o disposto no artigo 102.º do Código do Procedimento Administrativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis.

Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, em que constem, de forma articulada e em termos concretos e precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados no tempo, modo e lugar e deveres por ele violados, com referência expressa aos respectivos normativos legais ou regulamentares, à ponderação das circunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como à proposta de aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a proposta de arquivamento do processo.

O relatório do instrutor é remetido ao Director Pedagógico, que, de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as competências para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para o efeito, o conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis.

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Art.128Suspensão preventiva do aluno No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão do

Director Pedagógico, ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo Director, se a presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das actividades da escola, garantindo-se ao aluno um plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola.

A suspensão preventiva tem a duração que o Director Pedagógico considerar adequada na situação em concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data da decisão do procedimento disciplinar.

Art.129Decisão final do procedimento disciplinar A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é

proferida no prazo de dois dias úteis, a contar do momento em que foi tomada pelo Director Pedagógico, ou no prazo de cinco dias úteis, sendo tomada pelo Conselho de Turma disciplinar.

A execução da medida disciplinar pode ficar suspensa por um período máximo de três meses a contar da decisão final do procedimento disciplinar, se se constatar, perante a ponderação das circunstâncias da infracção e da personalidade do aluno, que a simples reprovação da conduta e a previsão da aplicação da medida disciplinar são suficientes para alcançar os objectivos de reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens; a suspensão caduca se, durante o respectivo período, vier a ser instaurado novo procedimento disciplinar ao aluno.

A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo Encarregado de Educação, nos cinco dias úteis seguintes, mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não seja possível realizar-se daquela forma, considerando-se, neste caso, a notificação efectuada na data da assinatura do aviso de recepção.

Art.130Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias Compete ao Director de Turma ou ao professor titular da turma, o

acompanhamento do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e Encarregados de Educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilizarão de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória;

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Art.131Recurso hierárquico Da decisão final do procedimento cabe recurso hierárquico nos termos gerais de

direito, a interpor pelo Encarregado de Educação ou, quando maior de idade, pelo aluno no prazo de cinco dias úteis;

O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência de escola.

O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao respectivo Director e Director Pedagógico a notificação do aluno ou do encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

Art.132 Responsabilidade civil e criminalA Escola não responde pelo que possa suceder aos alunos fora do recinto da escola,

nem pelos seus actos; porém, se estes redundarem em prejuízo patrimonial ou não patrimonial da Escola, esta reserva-se o direito de aplicar ao culpado as sanções correspondentes.

Art.133A Escola não se responsabiliza pelo extravio, roubo ou estrago de quaisquer objectos

que não tenham sido explicitamente confiados à guarda da pessoa devidamente encarregada.

Art.134As situações omissas serão resolvidas pelo Director e pela Direcção Pedagógica.

CAPÍTULO XI.1.5. COMPORTAMENTOS MERITÓRIOS

Art.135 Grupo-TurmaO perfil da turma considerada excelente deverá corresponder à demonstração das

seguintes características: Não podem ter sido objecto de participações disciplinares, devendo exibir sempre

um comportamento correcto, dentro e fora da aula; O número total de faltas não pode ultrapassar um quinto do limite estipulado por

lei, à excepção das faltas dadas ao abrigo de atestado médico e pelos alunos avaliados com nível um, devido ao total absentismo;

Bom relacionamento interpessoal, quer com colegas quer com pessoal docente e não docente;

Participação voluntária em actividades de complemento curricular; Devem zelar pelo asseio e manutenção de todos equipamentos e instalações

utilizadas;

Art.136 Selecção das turmasA selecção das turmas ficará a cargo de uma equipa que terá a seguinte composição:a) Director de Turma;b) Representante da Direcção Pedagógica;c) Representante do Pessoal não Docente;

Art.137 Divulgação e Recompensa das turmas1- Proceder-se-á à divulgação desse(s) comportamento(s) através de:a) Registo no processo individual do aluno;b) Publicitação no Jornal e na página da escola;

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Regulamento Interno

c) Registo num quadro de mérito;d) Entrega de diploma.2- Estes comportamentos serão recompensados da seguinte forma:a) Entrega de diploma.b) Entrega de livros;c) Participação em actividades lúdicas

Art.138 Comportamentos Meritórios IndividuaisO perfil do aluno considerado excelente deverá corresponder à demonstração de

competências académicas e sociais, tais como:a) Competências Académicas;b) Aquisição e aplicação dos saberes;c) Participação;d) Espírito crítico;e) Iniciativa;f) Criatividade;g) Autonomia;h) Organizaçãoi) Competências Sociaisj) Assiduidade;l) Pontualidade;m) Solidariedade (dentro ou fora da escola);n) Tolerância;o) Espírito cívicop) Espírito crítico;

Art.139 Divulgação e Recompensa1- Proceder-se-á à divulgação desse(s) comportamento(s) através de:a) Registo no processo individual do aluno;b) Publicitação no Jornal e na página da escola;c) Registo no quadro de mérito;2- Estes comportamentos serão recompensados da seguinte forma:a) Entrega de diploma.b) Ingresso em actividades culturais e recreativas e outras;c) Na impossibilidade de cumprir o disposto na alínea b)será entregue um prémio

pecuniário;

Art.140 O Quadro de Valor, Excelência e Mérito tem validade durante o ano lectivo em que

é constituído. Destina-se a publicitar o reconhecimento de aptidões e atitudes dos alunos que se tenham evidenciado no domínio escolar.

As propostas de candidatura ao Quadro de Valor, Excelência e Mérito são da responsabilidade dos Conselhos de Turma.

Os critérios para acesso ao Quadro de Valor, Excelência e Mérito no segundo ciclo são: comportamento Bom ou Muito Bom; ausência de faltas injustificadas (por período); mínimo de quarenta valores na soma global das classificações por período lectivo; nível Satisfaz Bem em Área de Projecto; ausência de níveis inferiores a três.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

CAPÍTULO XI.1.6 DELEGADO E SUBDELEGADO DE TURMA

Art.141O Delegado de Turma é o aluno/a representante da turma eleito/a pela mesma, sob

orientação do Director de Turma.

Art.142A eleição do Delegado de Turma será feita por voto secreto até ao fim do primeiro mês

de aulas. Na eleição do Delegado, a Turma deve eleger também um subdelegado.

Art.1431- Os Delegados e Subdelegados dos alunos devem: Ser responsáveis e cumpridores, não podendo cometer actos susceptíveis de sanção

disciplinar; Relacionar-se facilmente com os colegas; Ter espírito de colaboração; Ter espírito de iniciativa; Saber ouvir os outros; Defender os seus pontos de vista com clareza e correcção.

Art.143 CompetênciasSão competências do Delegado de Turma: Ser porta-voz dos alunos da turma junto dos seus professores e órgãos da escola, na

apresentação de projectos e opiniões; Informar os colegas das orientações da Escola; Identificar situações na turma que, pelo seu carácter positivo, mereçam ser

reforçadas e analisá-las com o Director de Turma; Identificar situações problemáticas na turma, analisá-las com o Director de Turma e

colaborar na sua resolução; Representar a turma; Solicitar a realização de reunião da turma, de acordo com o artigo 98º deste

Regulamento. Desempenhar todas as funções que lhe venham a ser atribuídas.

Art.144O Delegado de Turma poderá ser destituído do cargo pelo Director de Turma, quando o

seu comportamento disciplinar ou o incorrecto desempenho das suas funções o justifique, fazendo-se, então, nova eleição.

Art.145Compete ao Subdelegado de turma apoiar o Delegado no exercício das suas

competências e substitui-lo sempre que este se encontre ausente ou impedido.

XI.2. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Art.146As orientações e disposições gerais relativas à avaliação são as definidas pelo Ministério

da Educação.

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Regulamento Interno

Art.147Os alunos participam na avaliação através de mecanismos de auto e heteroavaliação,

que obedecerão às dimensões e critérios definidos pelos Critérios de Avaliação no início do ano lectivo, abrangendo os domínios dos conhecimentos, aptidões, competências e atitudes.

Art.148Os Encarregados de Educação participam no processo de avaliação: Fornecendo à Escola dados que considerem relevantes, relativos ao percurso escolar

do educando; Tomando conhecimento dos critérios de avaliação contínua de cada disciplina, dos

resultados obtidos nos testes ou noutros trabalhos escolares, e da evolução escolar/educativa do educando;

Mantendo diálogo frequente com o Director de Turma, ou Professor Titular no 1.º ciclo, participando na implementação de projectos e planos de estudo e de recuperação do aluno;

Transmitindo por escrito ao Director de Turma ou Professor Titular, no 1.º ciclo, o seu parecer quanto a uma nova retenção do seu educando, quando ele já tiver ficado retido em qualquer outro ano de escolaridade. Este parecer contribuirá como factor de ponderação na tomada de decisão final, não a determinando.

Art.149Um aluno do 1.º Ciclo - excepção feita aos alunos do 1.º ano - que, a juízo do Conselho

de Ciclo, revele ter grande atraso em relação às competências consideradas essenciais para a progressão, não transitará de ano, deixando de integrar a turma a que pertencia.

Art.150 Escalas de Avaliação no Ensino Básico00 a 19 - 1 Fraco - MF20 a 49 - 2 Não Satisfaz - NS50 a 69 - 3 Satisfaz - S70 a 89 – 4 Satisfaz Bem - SB90 a 100 - 5 Excelente - E

Art.151 Peso da avaliação a atribuir aos diferentes domínios.

a) Áreas curriculares disciplinares.

Competências/Conhecimentos

Atitudes/Comportamentos

1º Ciclo 75% 25%2º Ciclo 80% 20%

b) Na disciplina de Educação Religiosa Islâmica, o peso a atribuir à dimensão

Competências/Conhecimentos será de 70% e Atitudes/Comportamento 30%.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Art.152 Áreas de Avaliação dos AlunosAs orientações e disposições gerais relativas à avaliação são as definidas pelo Ministério da Educação.

Cognitivo/Procedimentos Atitudes/Valores

Nível de aquisição de competências (de natureza técnico –

científica) relativo às diferentes disciplinas e

sua aplicação

Responsabilidade; Assiduidade; Pontualidade; Cumprimento de regras e de prazos; Apresentação do material necessário; Elaboração do trabalho de casa e das tarefas propostas; Organização do trabalho; Participação e Autonomia: Intervenção adequada na sala de aula; Participação no trabalho individual e de grupo; Espírito de iniciativa; Empenho e persistência na concretização das tarefas; Atitude crítica e criativa; Capacidade de iniciativa na resolução de problemas. Responsabilização pelas opiniões próprias. Relacionamento Interpessoal: Saber escutar; Saber cooperar; Respeitar os colegas, os professores e pessoal não docente; Espírito de tolerância e capacidade de diálogo, face a opiniões diferentes; Respeito pelas normas estabelecidas na sala de aula;

Art.152A aprovação dos alunos, nos anos terminais do 2.º ciclo, segue os critérios definidos

pela legislação em vigor.

Art.153A proposta de retenção do aluno que já foi retido em qualquer ano de escolaridade

está sujeita ao disposto na lei geral.

XI.3. MATRÍCULAS

Art.154O processo de matrículas é estabelecido pela Escola de acordo com os critérios

definidos pela Entidade Titular. As inscrições e matrículas deverão ser efectuadas nas datas indicadas pela Direcção

da Escola ou na Circular Informativa anualmente publicada para o efeito. A Escola reserva o direito de, a juízo exclusivo da Direcção, aceitar ou não, a

inscrição e matrícula de qualquer aluno para o ano lectivo seguinte.

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Regulamento Interno

A eventual desistência de um aluno durante o ano lectivo deve ser comunicada pelo Encarregado de Educação à Direcção da Escola, por escrito e em devido tempo.

A saída de um aluno, seja por que motivo for, não dispensará os pagamentos atrasados nem dará direito ao reembolso de algum pagamento já efectuado; do mesmo modo, a desistência parcial não dará direito à redução na mensalidade.

São devidos emolumentos nas seguintes situações: mensalmente, aquando da aquisição do cartão magnético, seguro escolar e certidão de habilitações e/ou certificados de frequência sempre que solicitadas pelo aluno ou seus representantes;

As mensalidades devem ser pagas até ao dia 8 (oito) do respectivo mês, sob pena de se calcularem juros moratórios à taxa legal em vigor.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

XII. INSTALAÇÕES E SERVIÇOS

Art.155O acesso e utilização dos espaços e serviços da Escola faz-se segundo regulamento

próprio.

XII.1. Da Biblioteca Escolar:

Art.156 DefiniçãoA Biblioteca da Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela é um espaço

vocacionado à leitura, à defesa e promoção da cultura. É constituída por um conjunto de recursos físicos (instalações e equipamentos), humanos (professores e um auxiliar de Acção Educativa) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos), devidamente organizados de modo a facilitar a sua utilização pela Comunidade Educativa, destinando-se prioritariamente à comunidade escolar, embora estejam abertos a qualquer utilizador da comunidade que deles necessite.

Art.157 Composição da EquipaA equipa da Biblioteca / Centro de Recursos é multidisciplinar e constituída por um

docente que a coordena.

Art.158 Funcionamento São utentes: os alunos, professores e auxiliares de acção educativa da Escola; outras

pessoas, mediante autorização da Direcção Pedagógica. A entrada, a permanência e a saída da biblioteca deverão ser feitas em silêncio. Os utilizadores têm acesso livre a todos os tipos de suporte de informação,

exceptuando os audiovisuais, para os quais é necessária uma requisição prévia e apresentação do cartão de estudante, no caso dos alunos.

A utilização de obras nos espaços da Escola, salas de aula incluídas, está reservada aos professores.

As obras de referência, fundos reservados, audiovisuais e publicações periódicas deverão dar entrada na biblioteca no próprio dia da sua requisição.

Os custos de reprodução, em fotocópia, de documentos impressos, serão suportados pelo utilizador, conforme tabela afixada.

Não podem sair da biblioteca as seguintes espécies: as de utilização permanente como enciclopédias e dicionários; as que estão em processo de registo, selecção, classificação ou indexação e outras espécies que os responsáveis da biblioteca determinem.

Não é permitido o decalque de quaisquer esquemas, imagens ou mapas. A Direcção Pedagógica reserva-se o direito de recusar o empréstimo a utilizadores

responsáveis pela danificação das espécies. A Direcção Pedagógica não se responsabiliza pelo eventual extravio de material

pertencente aos utentes da biblioteca. Não é permitido consumir alimentos ou bebidas em toda a área da biblioteca. Os computadores da biblioteca apenas podem ser utilizados pelos responsáveis da

biblioteca. Os computadores designados para os alunos apenas poderão ser utilizados para

pesquisa e elaboração de trabalhos relacionados com as actividades escolares com a presença dos responsáveis da biblioteca;

A marcação deve ser feita com vinte e quatro horas de antecedência nos locais indicados na biblioteca.

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Regulamento Interno

Os alunos que não efectuarem a marcação ficam sujeitos à existência ou não de vagas para os mesmos.

É expressamente proibido: alterar as configurações dos computadores; fazer “downloads”; instalar programas sem a autorização dos responsáveis da biblioteca; copiar qualquer tipo de ficheiros para o computador; alterar ratos, teclados ou outros periféricos informáticos e ir para outro computador que não seja o indicado pelo responsável.

O acesso à internet destina-se, exclusivamente, à pesquisa de informação necessária para a realização de tarefas escolares, não sendo permitida a consulta de sítios de internet inseguros e/ou que não constituam uma mais-valia na formação do utente. Cabe ao responsável limitar ou suspender o acesso à internet sempre que o utente utilize os computadores para entretenimento pessoal.

O espaço da mediateca poderá ser requisitado pelos docentes para leccionação de aulas. Cabe ao docente a marcação prévia da utilização do espaço. O acompanhamento dos alunos no espaço é da inteira responsabilidade do docente da turma, não devendo os alunos permanecer no espaço sem o seu acompanhamento. Findo o período da aula, deverá ser verificado o estado de todo o equipamento. No caso de o docente não pretender utilizar o espaço previamente marcado, deverá proceder à sua desmarcação, junto de um responsável, para que o mesmo fique disponível para outras utilizações.

A permanência de alunos durante o período lectivo quer na sala de leitura, quer na mediateca, é da responsabilidade do docente da turma no respectivo período lectivo.

XII.2. Reprografia:

Art.159 A Reprografia é o local de reprodução de testes, fichas de avaliação, circulares,

subsídios e outros documentos. Os testes e as fichas de avaliação exigem o máximo sigilo. Só o professor, pode

levantar o material, depois de fotocopiado. A reprografia é um local de trabalho. É vedado o acesso ao local das máquinas e

impressoras a pessoas estranhas ao serviço. Requisições para fotocópias a cores, acetatos e encadernações só serão aceites com

autorização do Director dos Serviços Administrativos, por escrito e devidamente assinada. Caso contrário, terão que ser pagas. As requisições devem ser devidamente preenchidas, indicando claramente o fim a que se destinam.

Todos os trabalhos devem ser entregues, na reprografia, com quarenta e oito horas de antecedência.

Os utentes são atendidos por ordem de chegada. As requisições devem ser sempre autorizadas pelo Director dos Serviços

Administrativos. Nas requisições de material para as actividades escolares deve estar bem explícita a

finalidade a que material se destina. O material requisitado apenas pode ser entregue ao professor requisitante.

XII.3. Bar:

Art.160 No Bar é proibido o fornecimento de toda e qualquer bebida alcoólica, bem como

de pastilhas elásticas. Os responsáveis do bar zelarão pela disciplina dos utentes e pelo bom uso do

material.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

Não é permitido o serviço, a permanência e consumo, no espaço do bar, após os toques de entrada do respectivo ciclo.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Órgão competente.

XII.4. Cantina:

Art.161 A entrada na cantina deverá processar-se de uma forma serena, devendo, cada um,

respeitar o seu lugar e o lugar dos colegas, não sendo permitido empurrar, ultrapassar ou, em detrimento de outros, dar a vez a outrem.

Dentro da cantina é exigido aos utentes um comportamento digno. Falar alto, assobiar, correr, empurrar, estragar comida são atitudes que não dignificam os seus autores. Se, apesar de avisado, o aluno continuar com atitudes reprováveis, poderá ser impedido de frequência da cantina e incorrer em medida educativa disciplinar.

XII.5. Instalações Desportivas (campos de futebol…):

Art.162 É obrigatório utilizar calçado apropriado: ténis no campo de futebol. Os professores acompanham, sempre, os alunos às salas de aulas, no início e no

final dos tempos lectivos. Cada aluno deverá entregar ao Auxiliar de Acção Educativa os objectos de valor,

permitidos no espaço da Escola, antes do início da aula.

XII.6. Horário de Funcionamento

Art.163 1- A escola funciona entre as 8:00 h e as 18:00h:Secretaria 9:30 -16:00Biblioteca 9:00 – 16:00Reprografia 9:30 – 16:00Posto Médico 8:00 – 18:30Bar dos alunos 9:00 – 17:00Cantina 12:00 – 14:00

XII.7. UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Art.164 As instalações da Escola destinam-se às práticas lectivas e pedagógicas, sendo proibida: A prática de actos de comércio, exceptuando-se aqueles que se relacionem com a

prática educativa, que estarão sempre sujeitos a autorização prévia do Director; A utilização de materiais que danifiquem as instalações; A danificação de todos os espaços; A prática de jogos de azar.

Art.165 Salas de aulaNão é permitido permanecer nas salas de aula durante os intervalos, estragar o

material existente ou os trabalhos expostos.

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Regulamento Interno

XIII. UTILIZAÇÃO DO CARTÃO MAGNÉTICO

Art.166 O uso de cartão magnético é obrigatório no acesso à Escola, por parte dos alunos, e

nos serviços de bufete e reprografia por todos os seus utentes. A aquisição de bens e serviços com cartão magnético é efectuada nos respectivos

locais, realizando-se o seu carregamento prévio na Secretaria da Escola. O cartão é adquirido, pelo valor de 5€, aquando da primeira frequência e válido

enquanto se mantiver na qualidade de utente na Escola. O cartão magnético serve também de meio de identificação e de registo de entrada

e de saída de alunos, pelo que estes deverão ser portadores dos mesmos, diariamente, para registo de entradas e de saídas da Escola.

O cartão é de uso individual, não podendo ser cedido a outrem sob pena de apreensão temporária e de procedimento disciplinar.

Na aquisição de bens e de serviços, o utente entrega o cartão ao funcionário de serviço, que, após verificação de saldo, descarrega o valor dos produtos solicitados na conta respectiva e o devolve.

Sempre que, por razões técnicas ou de organização interna, não seja completamente possível a aplicação do cartão magnético, far-se-á uso do pagamento em espécie, recorrendo-se ao uso de senhas.

Não é permitida a concessão de crédito por falta de saldo. Em caso de dano ou extravio, o utente deverá solicitar um novo cartão nos Serviços

de Administração Escolar, pagando o valor de oito euros pelo novo cartão, no momento da requisição do mesmo.

O utente será portador de um cartão de substituição, fornecido pelos Serviços, até à entrega do novo cartão.

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Escola Básica da Comunidade Islâmica de Palmela

O presente Regulamento Interno tem por base a seguinte legislação:

Decretos-Lei nºs 115-A/98, com as alterações introduzidas pela Lei nº24/99, 30/2002 e 31/2002 de 20 de Dezembro;

Lei nº 6/2001 de 18/01, o Despacho Normativo 30/2001 de 19/07 e o Despacho nº 7794/2007;

Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril; Decreto-Lei nº 372/90, de 27 de Novembro; Decreto-Lei nº 80/99, de 16 de Março; Lei nº 46/86 de 14 de Outubro alterada pelas leis nº 115/97, de 19 de Setembro e

49/2005, de 30 de Agosto; nº1 do artigo 198 da Constituição Portuguesa; Decreto-Lei nº 139-A/90, de 28 de Abril, alterado pelos Decretos-Lei nº 105/97, de

29 de Abril, 1/98, de 2 de Janeiro, 35/2003, de 17 de Fevereiro, 121/2005 de 26 de Julho, 229/2005 de 29 de Dezembro e 224/2006, de 13 de Novembro;

Decreto-Lei nº 249/92, de 9 de Novembro, alterado pelos Decretos-Lei nº207/96, de 2 de Novembro e 155/99, de 10 de Maio;

Lei nº29/2006 de 4 de Julho; Lei nº3/2008 de 18 de Janeiro; Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro; Decreto-Lei nº15/2007de 19 de Janeiro.

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