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Regulamento Interno Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

Regulamento Interno - Agrupamento Santos Simões · REGULAMENTO DA RECEITA E DESPESA ... Guimarães, Membro da Comissão Instaladora e do Senado da Universidade do Minho, entre outras

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Regulamento Interno

A g r u p a m e n t o Ve r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 2

PREÂMBULO 3

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 4

Secção I – Disposições Gerais 4

Secção II – Caracterização Geral do Agrupamento 4

CAPÍTULO II -ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO 7

Secção I – Conselho Geral 7

Secção II – Director 8

Secção III – Conselho Pedagógico 9

Secção IV – Conselho Administrativo 10

CAPÍTULO III-CONSELHO E COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO 11

CAPÍTULO IV - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA 12

Secção I – Departamentos Curriculares 13

Secção II – Conselhos de Turma 14

Secção III – Conselhos de Ano 16

Secção IV – Conselho dos Directores de Turma 17

Secção V – Coordenação dos Cursos Profissionais 18

Secção VI – Equipa Técnica-Pedagógica dos Cursos (EFA) 19

Secção VII – Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo 20

Secção VIII –Serviços Especializados de Apoio Educativo 21

CAPÍTULO V –DOCENTES 21

Secção I – Deveres 21

Secção II – Direitos 22

Secção III – Avaliação 22

CAPÍTULO VI – ALUNOS 22

CAPÍTULO VII – QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA 37

CAPÍTULO VIII – PESSOAL NÃO DOCENTE 39

CAPÍTULO IX – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 40

CAPÍTULO X – ACESSO À ESCOLA, CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA 42

Secção I – Utilização de zonas de acesso e circulação 42

Secção II – Segurança 43

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES 43

Secção I – Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos 43

Secção II – Acção Social Escolar 45

Secção III – Acompanhamento dos alunos na falta do docente 45

Secção IV – Permutas 45

Secção V – Constituição e Organização das Turmas 46

Secção VI – Actividades Extra-Curriculares 47

Secção VII – Pavilhão e Campos de Jogos 47

Secção VIII – Equipa do Plano Tecnológico da Educação 48

Secção IX – Sistema de Automação 48

Secção X – Prestação de Serviços 49

Subsecção I- Central Telefónica 49

Subsecção II –Papelaria e Reprografia 49

Subsecção III– Bar e Refeitório 50

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS 51

ANEXOS:

REGULAMENTO PROFISSIONAIS

REGULAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

REGULAMENTO DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (AEC)

REGULAMENTO DA RECEITA E DESPESA

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA SEDE

REGULAMENTO DO USO E UTILIZAÇÃO DO CARTÃO MAGNÉTICO

REGULAMENTO DO PROCESSAMENTO DE AJUDA DE CUSTOS E TRANSPORTES

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 3

Preâmbulo

O presente Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Santos Simões constitui

uma base normativa que resulta da exegese do Decreto-Lei nº75 / 2008 de 22 de Abril, não

obliterando o facto de, no que respeita às Secções e respectivos Artigos, ter havido a

necessidade de ser ajustado às linhas orientadoras deste Estabelecimento. Destina-se, por

isso, a regulamentá-lo essencialmente naquilo em que a Lei é assaz omissa e/ou lacunar.

Pretendeu-se definir a estrutura desta organização e as suas relações, as suas regras de

funcionamento, bem como os direitos, os deveres e o modo como os indivíduos devem

proceder dentro da organização. É precisamente isso que se ambiciona com este

Regulamento Interno - regular o modelo de organização e funcionamento do

Agrupamento. Para tanto, teve-se sempre subjacente a ideia orientadora de que o seu fim

último é o sucesso escolar de todos os alunos, que deverão usufruir de condições de

qualidade e de equidade no desenvolvimento e no aprofundar de competências e de

conhecimentos, nunca descurando a necessidade de se atender às características

específicas de cada um, assim se garantindo a verdadeira igualdade, para que todos

fiquem aptos para a integração futura na sociedade, enquanto cidadãos activos e

cooperativos, porque interventivos e produtivos. Consequentemente, e enfatizando,

estiveram subjacentes à elaboração deste Regulamento, o respeito por alguns princípios

norteadores:

a) Extensão (um Regulamento curto é mais fácil de ser bem conhecido, interpretado e,

portanto, de mais fácil cumprimento);

b) Flexibilidade (um Regulamento que não se limite a reproduzir os normativos legais em

vigor e que não se aprisione a possíveis alterações legislativas);

c) Responsabilidade (um Regulamento que responsabiliza os vários membros e estruturas

da comunidade educativa);

d) Confiança (um Regulamento que confie nos membros e nas estruturas da

comunidade educativa);

e) Clareza (um Regulamento que seja claro, reduzindo substancialmente eventuais

dúvidas de interpretação);

f) Funcionalidade (um Regulamento adaptado ao Agrupamento, que reflicta a sua

realidade e evite a burocratização dos procedimentos).

Houve um cuidado acrescido e exaustivo na busca de padrões coerentes e adequados,

a fim de promover a exequibilidade prática deste Regulamento Interno, que tem também

por intuito a transparência da realidade interna desta organização, que assenta igualmente

no zelo de uma construção política e ética. Nesta perspectiva, cabe ao Director dispor de

sistemas de gestão de desempenho que constituam ferramentas de aprendizagem, de

forma a perceber o que está ou não a funcionar, o que é preciso melhorar e mudar, pois só

assim se identificará a realidade interna do Agrupamento. Esta avaliação de desempenho

pressupõe um sistema de medição para tudo se aferir. Contudo, não é de negligenciar o

facto de que todos os membros que integram o Agrupamento devem ser conhecedores

dos objectivos a alcançar e dos princípios estratégicos previamente definidos a

implementar, com vista a assegurar a qualidade de todo e qualquer serviço para a

viabilização da garantia de uma fidelização inquestionável. Urgia, por isso, a necessidade

de se prever que, sempre que o Conselho Geral se reúna, deverá o Director prestar contas,

a fim de que a sua liderança seja eficaz e, desse modo, evitarem-se comportamentos

disfuncionais.

Paralelamente, tendo o Agrupamento de Escolas Santos Simões uma missão de serviço

público e democrático, houve a preocupação com o rigor e o pormenor. Porém, e

circunstancialmente, sempre que se afigurou oportuno, o exposto foi validado, remetendo

directamente para a Lei.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 4

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Secção I

DisposiçõesGerais

Artigo 1.º

(Objecto e Âmbito de Aplicação do Regulamento Interno)

1. O presente Regulamento Interno define, de acordo com os princípios estabelecidos no

Regime de Gestão e Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos

de Educação e Ensino não Superior aprovado pelo Decreto-Lei nº 75/2008,de 22 de Abril,

o regime de funcionamento do Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões, de cada

um dos seus órgãos de administração e gestão, das Estruturas de Orientação Educativa e

dos serviços especializados de apoio educativo, os direitos e os deveres dos membros da

comunidade escolar, bem como a regulamentação de modos de intervenção da

comunidade educativa no meio escolar.

2. O Regulamento Interno do Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões aplica-se a

todos os elementos da comunidade educativa: alunos, pessoal docente e não docente,

pais e encarregados de educação, representantes da autarquia local, visitantes e

utilizadores das instalações e espaços escolares, órgãos de administração e gestão,

coordenadores de estabelecimento, estruturas de orientação educativa, serviços

especializados de apoio educativo e outros serviços.

Secção II

Caracterização Geral do Agrupamento

Artigo 2.º

(Composição e Finalidades do Agrupamento)

1. A sede do Agrupamento é a EscolaEB2,3/S Santos Simões.

2. DoAgrupamento Vertical de Escolas Santos Simões fazem parte os seguintes

estabelecimentos de ensino:

- Escola EB2,3/S Santos Simões;

- Escola Básica do 1º Ciclo de Monte Largo;

- Centro Escolar de Infantas;

- Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de Cruz d’ Argola;

- Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de S. Romão;

- Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de Paçô Vieira;

- Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância de Outeiro-Serzedo.

3. O Agrupamento estende-se pelas freguesias de Costa, Azurém, Mesão Frio, Vila Nova de

Infantas e Serzedo, a partir de um projecto pedagógico comum, e com vista à

realização, de acordo com o estipulado na Lei, das seguintes finalidades:

a) Promover a qualidade do processo de ensino/aprendizagem;

b) Promover a qualidade do sucesso educativo e elevar as expectativas da comunidade

escolar;

c) Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos que integram este

Agrupamento;

d) Superar situações de isolamento de estabelecimentos e prevenir a exclusão social;

e) Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o

aproveitamento racional dos recursos;

f) Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão nos termos

da Lei.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 5

Artigo 3.º

(Patrono)

Joaquim Santos Simões, patrono deste Agrupamento, nascido em Agosto de 1923, foi um

inquestionável pedagogo e humanista, exemplo de empenhamento cívico e cultural.

Em conjunto com o exercício profissional do ensino de Matemática, desenvolveu (apesar

dos condicionalismos impostos pelo regime salazarista) notável acção no Teatro de

Estudantes da Universidade de Coimbra; em Guimarães, no Cine-Clube, na instalação de

uma Biblioteca Gulbenkian, na criação e direcção do Teatro de Ensaio Raul Brandão e na

Sociedade Martins Sarmento. Foi promotor do Museu de Arte Primitiva Moderna de

Guimarães, Membro da Comissão Instaladora e do Senado da Universidade do Minho, entre

outras actividades. As suas obras constituem o depoimento singular de uma personalidade

não menos singular que ocupou um destacado lugar na sociedade regional e nacional.

Artigo 4.º

(Oferta Educativa)

No Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões funcionam, em regime diurno, o Pré-

Escolar, o primeiro, segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico Regular, o Ensino Secundário e

o Ensino Profissional. Em regime nocturno funcionam os Cursos de Educação e Formação de

Adultos.

Artigo 5.º

(Regime de Funcionamento das Escolas do Agrupamento)

1. A definição do período de funcionamento das Escolas deste Agrupamento, incluindo

actividades lectivas e não lectivas, é da competência do Director, tendo sempre em

consideração o número de turmas a acolher.

2. O regime de funcionamento adoptado nas Escolas do 1.º ciclo será, tendencialmente, o

regime normal com o seguinte horário:

Manhã - das 9.00horas às 12.00 horas;

Tarde - das 13.30 horas às 15.30 horas.

3. Será unicamente adoptado o regime duplo quando, por carência de instalações, uma

das salas tenha de ser utilizada por duas turmas, com o seguinte horário:

Turno da manhã - das 8.00 horas às 13.00 horas;

Turno da tarde - das 13.15 horas às 18.15 horas.

4. Estes horários poderão ser flexibilizados, nos termos das orientações em vigor emanadas

pelo Ministério da Educação, quando houver necessidade de articular as actividades de

enriquecimento curricular com as actividades lectivas, cabendo ao Director a definição

dos respectivos horários.

5. Os horários de funcionamento serão revistos anualmente em função do Projecto

Curricular de Agrupamento e do número de turmas.

6. O regime de funcionamento adoptado nos jardins-de-infância será o seguinte:

Manhã - das 9.00horas às 12.00 horas;

Intervalo - 30 minutos;

Tarde - das 13.30 horas às 15.30 horas.

7. As actividades de animação e de apoio à família são da responsabilidade doDirector em

parceria com a Câmara Municipal e as Associações de Pais e realizar-se-ão das 15.30

horas às 17.30 horas;

8. As actividades de enriquecimento curricular são da responsabilidade do Director em

parceria com a Câmara Municipal e são coordenadas por um adjunto do Director e por

um docente, preferencialmente, do 2.º Ciclo do departamento da área em causa.

9. O regime de funcionamento adoptado na Escola Sede é:

Manhã - das 8.30horas às 13.25 horas;

Tarde - das 13.30 horas às 18.25 horas;

Noite –das 19.15 horas às 23.00 horas.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 6

Artigo 6.º

(Recreio)

1. No período do recreio de cada estabelecimento de ensino e educação do Pré-Escolar e

1.º Ciclo, deverá ser organizado um sistema de vigilância.

2. A distribuição do serviço previsto no número anterior será efectuada antes do início das

actividades lectivas e dado conhecimento aoDirector.

Artigo 7.º

(Funcionamento dos Serviços da Escola Sede/Agrupamento)

1. Os Serviços de Administração Escolar estão abertos de segunda a sexta-feira, das nove às

dezassete horas.

2. O horário de funcionamento da portaria decorre entre as oito e as dezanove horas.

3. A central telefónica, a papelaria, a reprografia, o bar/bufete, o centro de aprendizagem

e as bibliotecas têm os respectivos horários de funcionamento definidos no início de cada

ano lectivo peloDirectore serão afixados em lugar apropriado.

Artigo 8.º

(Parcerias)

1. Serão estabelecidas as parcerias julgadas convenientes para o desenvolvimento do

Projecto Educativo, do Projecto Curricular do Agrupamento e do Plano Anual de

Actividades.

2. Estas parcerias serão objecto de acordo escrito entre os parceiros intervenientes,

bastando para isso, salvo nos casos em que a Lei dispuser em contrário, a aprovação e

assinatura do Director.

Artigo 9.º

(Normas Gerais)

1. Todos os utentes devem manter, no interior do recinto escolar, uma atitude condigna, de

acordo com as regras de cidadania e as leis vigentes, devendo ainda participar na

construção de uma Escola em que todos se sintam felizes em conviver, ensinar, trabalhar

e aprender.

2. É proibido o consumo ou venda de bebidas alcoólicas ou de substâncias aditivas.

3. É proibido o uso de telemóveis/bips, durante as actividades lectivas ou outras em que a

sua utilização seja desadequada.

4. É proibido o uso de quaisquer tipo de armas defensivas e/ou ofensivas.

5. De acordo com a legislação em vigor, é proibido comercializar ou proceder a

propaganda de quaisquer artigos, salvo se se tratar de actividade de reconhecido valor

cultural para a comunidade Escolar e com a devida autorização doDirector.

6. É proibida propaganda afixada ou escrita fora dos expositores existentes para o efeito,

sem prejuízo do disposto no número anterior.

7. São proibidos jogos de azar e a dinheiro, devendo incentivar-se o gosto lúdico por jogos

instrutivos, culturais e desportivos (xadrez, damas, entre outros).

8. São proibidas gravações magnéticas ou outras que pretendam registar a vida da Escola,

a não ser quando devidamente autorizadas peloDirector. O mesmo é aplicável à

publicação de registos fotográficos.

9. A Escola é um bem comum que deve ser preservado pela comunidade. A conservação

do material escolar compete a cada um, responsabilizando-se todo aquele que

contribua para a sua degradação.

10. Toda a utilização do material escolar deve basear-se na observância particular dos

Regimentos dos diversos sectores e nas disposições gerais, aquando da ausência

daqueles.

11. A responsabilização pelo dano, desaparecimento ou utilização indevida do material é

apurada e tomada decisão sobre a pena a aplicar, caso se julgue necessário

peloDirector na observância das leis.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 7

12. No caso específico da sala de aula, sempre que apareça material danificado,

nomeadamente mesas e cadeiras, o aluno que primeiro venha a utilizá-lo deve

comunicar ao professor da turma, o qual informa o Director para o apuramento de

responsabilidades.

Capítulo II

ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 10.º

(Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento)

A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas por quatro órgãos próprios.

São Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento:

a) Conselho Geral;

b) Director;

c) Conselho Pedagógico;

d) Conselho Administrativo.

Secção I

CONSELHO GERAL

Artigo 11.º

(Definição)

O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica do Agrupamento, responsável pela

definição das linhas orientadoras da sua actividade, assegurando a participação e

representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo

48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 12.º

(Composição)

1. Nos termos fixados no artigo 12.º do Decreto-Lei nº 75/2008, foi definida a seguinte

composição:

a) Oito representantes do pessoal docente;

b) Quatro representantes dos Encarregados de Educação;

c) Dois representantes dos alunos do Ensino Secundário, sendo um do ensino nocturno;

d) Dois representantes do pessoal não docente;

e) Dois representantes da autarquia local;

f) Três representantes das organizações e actividades de carácter cultural, social,

científico e económico;

2. O Director participa nas reuniões, sem direito a voto.

Artigo 13.º

(Competências)

O Conselho Geral tem as competências previstas no artigo 13.º do Decreto-Lei 75/2008,

de 22 de Abril, regendo-se pelo seu próprio regimento.

Artigo 14.º

(Eleição)

O modo de eleição dos membros do Conselho Geral regula-se pelo disposto nos artigos

14.º e 15º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril, assegurando que as listas do Pessoal

Docente deverão representar os docentes de todos os ciclos de educação e ensino.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 8

Artigo 15.º

(Mandato)

1. A duração do mandato dos membros do Conselho Geral regula-se pelo disposto no

artigo 16º, do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril.

2. O mandato dos representantes dos pais e encarregadosde educação e dos alunos tem

a duração de dois anos.

Artigo 16.º

(Funcionamento do Conselho Geral)

A periodicidade das reuniões do Conselho Geral regula-se pelo disposto no artigo 17.º, do

Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril.

Secção II

DIRECTOR

Artigo 17.º

(Definição)

O Director é o Órgão de Administração e Gestão doAgrupamento Vertical de Escolas

Santos Simões nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 18.º

(Subdirector e Adjuntos do Director)

1. O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um Subdirector e por três

Adjuntos.

2. Nas suas faltas e impedimentos, o Director é substituído pelo Subdirector.

Artigo 19.º

(Assessoria da Direcção)

A criação de assessorias da direcção regula-se pelo disposto no artigo 30.º, do Decreto-

Lei 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 20.º

(Competências do Director)

O Director tem as competências previstas no artigo 20.º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de

Abril, bem como a competência para nomear, de entre os docentes da Escola:

a) Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares;

b) O Coordenador das Novas Oportunidades;

c) Coordenador dos Directores de Turma do 2º Ciclo e do 3º Ciclo;

d) O Coordenador dos Directores de Turma do Secundário;

e) O Coordenador dos Apoios;

f) O Coordenador de Projectos;

g) O Coordenador da Biblioteca;

h) O Coordenador da Segurança;

i) Directores dos Cursos Profissionais;

j) O Coordenador de Educação Especial;

k) Os Coordenadoresde Estabelecimento.

Artigo 21.º

(Eleição do Director)

1. O Director é eleito pelo Conselho Geral.

2. Para o recrutamento e eleição do Director, desenvolvem-se os processos previstos nos

artigos 21.º, 22.º e 23.º do Decreto-Lei N.º 75/2008, de 22 de Abril.

3. O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à

homologação dos resultados eleitorais peloDirector Regional de Educação.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 9

4. O Director designa o Subdirector e os seus Adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a

sua tomada de posse.

5. O Subdirector e os Adjuntos do Director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua

designação pelo Director.

Artigo 22.º

(Mandato)

A duração do mandato do Director regula-se pelo disposto no artigo 25º, do Decreto-Lei

75/2008, de 22 de Abril.

Artigo23.º

(Regime de Exercício de Funções)

O Director exerce as funções em Regime de Comissão de Serviço e nos termos definidos

pelo artigo 26.º do Decreto-Lei N.º 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 24.º

(Direitos e Deveres do Director)

O Director tem os direitos e deveres referidos nos artigos 27.º a 29.º do Decreto-Lei N.º

75/2008, de 22 de Abril.

Secção III

CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 25.º

(Conselho Pedagógico)

O Conselho Pedagógico é o Órgão de Coordenação e Orientação Educativa do

Agrupamento de Escolas nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não

docente.

Artigo 26.º

(Composição)

1. O Conselho Pedagógico do Agrupamento é composto pelos seguintes membros:

a) Director;

b) Coordenadores dos Departamentos Curriculares:

I - Educação Pré-Escolar;

II - 1º Ciclo do Ensino Básico;

III - Matemática e Ciências Experimentais;

IV - Ciências Sociais e Humanas;

V - Línguas;

VI - Expressões.

c) Coordenador do Serviço Especializado de Apoio;

d) Coordenador dos Directores de Turma;

e) Coordenador de Projectos;

f) Coordenador da Biblioteca;

g) Psicólogo responsável pelos Serviços de Psicologia e Orientação;

h) Representante do pessoal não docente;

i) Representante dos Pais e Encarregados de Educação;

j) Representante dos alunos.

2. O mandato dos membros do Conselho Pedagógico coincide com o do Director,

exceptuando os membros referidos nos pontos cinco e seis.

3. O Director é, por inerência, Presidente do Conselho Pedagógico.

4. O representante do pessoal não docente é eleito em Assembleia Eleitoral e assume

funções enquanto durar o mandato do Director.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 10

5. O Representante dos Pais e Encarregados de Educação é designado pelas respectivas

Associações de Pais que fazem parte do Agrupamento, pelo período de um ano lectivo.

6. O representante dos alunos é eleito anualmente pela Assembleia de Delegados de Turma

do Ensino Secundárioe do Ensino Nocturno de entre os seus membros.

Artigo 27.º

(Competências)

Compete ao Conselho Pedagógico, para além do estipulado no artigo 33.º do Decreto-

Lei 75/2008, de 22 de Abril:

a) Desenvolver metodologias de avaliação dos alunos, sem prejuízo da aplicação dos

normativos gerais;

b) Apresentar propostas no âmbito dos apoios sócio-educativos;

c) Analisar e decidir sobre as reclamações apresentadas pelos pais e encarregados de

educação relativamente à avaliação dos alunos;

d) Planear e desenvolver estratégias de colaboração entre as Escolas do Agrupamento

que visem estabelecer uma articulação entre os diferentes Ciclos;

e) Apreciar os relatórios trimestrais da avaliação, actividades desenvolvidas e projectos;

f) Definir a carga horária a atribuir às diversas componentes do currículo;

g) Conceber, propor e gerir outras medidas específicas de diversificação da oferta

curricular;

h) Dar indicações gerais para a elaboração dos Projectos Curriculares de Turma/Sala;

i) Apreciar e aprovar os projectos de visitas de estudo;

j) Apreciar e aprovar as propostas de actividades de enriquecimento curricular;

k) Apreciar e aprovar as propostas de actividades de animação e apoio às famílias;

l) Aprovar os perfis das crianças/alunos à saída do Pré-escolar, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo e 3.º

Ciclo, ouvidos os respectivos Departamentos Curriculares.

Artigo 28.º

(Regime de Funcionamento)

1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que seja convocado pelo Director, por sua iniciativa, a requerimento de um terço

dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do

Conselho Geral o justifique.

2. Os Representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos Alunos apenas

participam na apreciação de matériascompreendidas nas alíneas a), b), e), f), j) e l) do

artigo 33.º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 29.º

(Regimento)

A organização e funcionamento do Conselho Pedagógico regem-se pelo seu próprio

Regimento. Este, nos termos da Lei, será elaborado ou revisto, nos primeiros trintas dias do

mandato do referido Órgão.

Secção IV

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 30.º

(Definição)

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira

doAgrupamento de Escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 31.º

(Composição do Conselho Administrativo)

O Conselho Administrativo é composto pelo Director, que preside, pelo Subdirector ou um

dos Adjuntos do Director, por ele designado para o efeito e pelo Chefe dos Serviços de

Administração Escolar, ou quem o substitua.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 11

Artigo 32.º

(Competências do Conselho Administrativo)

São competências do Conselho Administrativo as constantes do artigo 38.º do Decreto-

Lei 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 33.º

(Funcionamento do Conselho Administrativo)

O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que o Presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos

restantes membros.

Capítulo III

CONSELHO E COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Artigo 34.º

(Coordenação de Estabelecimento de Ensino)

1. A coordenação de cada estabelecimento de ensino do 1.º Ciclo ou do Pré-escolar com

1.º Ciclo é assegurada por um Coordenador.

2. O Coordenador deve ser um docente dos quadros, preferencialmente

professor/educador titular, sendo designado por quatro anos, pelo Director.

3. O Coordenador de cada estabelecimento de ensino terá um suplemento remuneratório,

de acordo com o previsto no Decreto Regulamentar n.º 1-B/2009, de 5 de Janeiro.

4. O mandato do Coordenador de Estabelecimento acompanha o do Director, podendo,

todavia, cessar a todo o tempo, a pedido do interessado ou por despacho

fundamentado do Director.

5. A cessação do mandato do Coordenador de Estabelecimento determina a nomeação

de um outro, pelo Director.

Artigo 35.º

(Competências)

1. Compete ao Coordenador de Estabelecimento de Educação, para além das

competências estipuladas no artigo 41.º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril:

a) Organizar e manter actualizado o inventário de bens e equipamentos do respectivo

estabelecimento, garantindo ainda a correcta gestão dos espaços e equipamentos e

a elaboração da relação de necessidades com a devida antecedência;

b) Comunicar superiormente todas as infracções do pessoal docente e não docente de

que tenha conhecimento;

c) Participar no processo de avaliação de desempenho do pessoal não docente da sua

Escola;

d) Convocar reuniões periódicas com a totalidade dos docentes da Escola para o bom

prosseguimento das suas competências;

e) Providenciar a deslocação e a prestação de socorros e de assistência a alunos

sinistrados;

f) Comunicar ao Director eventuais acidentes em serviço;

g) Coordenar a elaboração do relatório das actividades desenvolvidas;

h) Comunicar as faltas dos docentes e dos assistentes operacionais do respectivo

estabelecimento aos serviços de Administração Escolar;

i) Coordenar as actividades educativas do estabelecimento de ensino em articulação

com o Director;

j) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exercer as competências que por

este lhe forem delegadas;

k) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação nas

actividades educativas;

l) Organizar e coordenar um sistema de vigilância durante os intervalos.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 12

Artigo 36.º

(Conselho e Coordenação de Estabelecimento)

1. O conselho de estabelecimento integra todos os docentes do 1.º ciclo e da educação

pré-escolar, em exercício de funções, em cada estabelecimento de ensino do

Agrupamento.

2. Compete aos diferentes conselhos de estabelecimento:

a) Definir os mecanismos de articulação funcional entre a educação pré-escolar e o 1.º

ciclo;

b) Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes, segundo as

orientações dos departamentos curriculares do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo e do

Conselho Pedagógico;

c) Promover acções que favoreçam as relações da Escola com o meio, nomeadamente,

em relação aos Encarregados de Educação;

d) Propor actividades de acordo com o Projecto Educativo do Agrupamento, a incluir no

Plano Anual de Actividades;

e) Elaborar ou rever o Regimento Interno, nos primeiros 30 dias de funcionamento.

3. O conselho de estabelecimento reunirá ordinariamente uma vez por mês, em dia a definir

pelo Director, no início de cada ano lectivo e, extraordinariamente, sempre que seja

convocado pelo coordenador de estabelecimento;

4. De cada reunião será lavrada a respectiva acta e enviada para o Director, nos três dias

úteis seguintes.

Capítulo IV

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Artigo 37.º

(Definição e Identificação)

1. O Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões dispõe de estruturas de coordenação

e supervisão que colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Director, para

assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares,

promover o trabalho colaborativo entre todos os elementos do Agrupamento, assegurar

o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na perspectiva da qualidade

educativa, e promover a interacção doAgrupamento com as famílias dos alunos.

2. A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa,

nomeadamente:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas

e orientações curriculares e programáticas definidos a nível nacional, bem como o

desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou

grupo de alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo ou curso.

3. São estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica:

a) Os Departamentos Curriculares;

b) Os Conselhos de Turma;

c) Os Conselhos de Ano;

d) O Conselho dos Directores de Turma:

I - dos 2º e3º Ciclos;

II - do Ensino Secundário;

e) A Coordenação dos Cursos Profissionais;

f) A Coordenaçãodos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA);

g) A Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo;

h) Os Serviços Especializados de Apoio Educativo.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 13

SECÇÃO I

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Artigo 38.º

(Definição, Identificaçãoe Composição)

1. O Departamento Curricular é a Estrutura de Orientação Educativa que visa o reforço da

articulação curricular na aplicação dos planos de estudos definidos a nível nacional,

bem como o desenvolvimento de componentes curriculares.

2. Os Departamentos Curriculares são em número de seis, conforme prescrito pelo Decreto-

Lei 75/2008, de 22 de Abril, sendo assim designados:

a) Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar(integrandotodos os educadores de

infância em exercício de funções nos jardins doAgrupamento);

b) Departamento Curricular do 1º ciclo do Ensino Básico(integrando todos os docentes

deste nível de ensino em exercício de funções nas Escolas do Agrupamento);

c) Departamento de Línguas (integrando os docentes de Português, de Francês, de

Inglês e de Espanhol);

d) Departamento das Ciências Sociais e Humanas (integrando os docentes dos grupos

de recrutamento de História e Geografia de Portugal, de História, de Geografia, de

Filosofia, Economia e Contabilidade e de Educação Moral e Religiosa Católica dos 2º

e 3ª ciclos e Ensino Secundário);

e) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais (integrando os docentes dos

de Matemática, de Matemática e Ciências da Natureza, de Física e Química, de

Biologia e Geologia, de Informática);

f) Departamento de Expressões (integrando os docentes dos grupos de recrutamento de

Artes Visuais, de Educação Visual e Tecnológica, de Educação Tecnológica, de

Educação Musical e Educação Física dos 2º e 3ª ciclos e Ensino Secundário).

Artigo 39.º

(Competências)

São competências dos Departamentos:

a) Adequar à realidade doAgrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos a nível nacional;

b) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas e serviços do Agrupamento, a

adopção de metodologias adequadas ao desenvolvimento dos planos de estudo;

c) Propor medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o abandono

escolar;

d) Reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

e) Colaborar na construção do Projecto Educativo e do Plano de Actividades da Escola;

f) Apreciar os Critérios de Avaliação dos alunos;

g) Propor metas para a melhoria dos resultados escolares;

h) Apresentar propostas para a elaboração do Plano de Formação e Actualização do

Pessoal Docente;

i) Definir os perfis das crianças/alunos à saída do Pré-escolar, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo e 3.º

Ciclo.

j)

Artigo 40.º

(Funcionamento)

O Departamento Curricular reúne ordinariamente três vezes por período e extra-

ordinariamente sempre que seja convocada pelo respectivo Coordenador de

Departamento, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral, do

Director ou do Conselho Pedagógico o justifique.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 14

Artigo 41.º

(Coordenador doDepartamento Curricular)

1. O Departamento Curricular será coordenado por um docentenomeado, nos termos da

lei, pelo Director.

2. O mandato do Coordenador do Departamento acompanha o do Director, podendo,

todavia, cessar a todo o tempo, apedido do interessado ou por despacho

fundamentado do Director.

Artigo 42.º

(Competências dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares)

Compete ao Coordenador de Departamento:

a) Convocar e dirigir as reuniões do Departamento, bem como assegurar a

coordenação do trabalho dos professores que o constituem;

b) Supervisionar e articular as actividades escolares desenvolvidas pelos professores do

Departamento, no âmbito da(s) disciplina(s) que leccionam;

c) Garantir a circulação de informação entre o Conselho Pedagógico e os elementos do

Departamento;

d) Apresentar ao Conselho Pedagógico, no final de cada período, um Relatório Crítico

das actividades desenvolvidas pelo Departamento;

e) Avaliar o desempenho do pessoal docente do respectivo Departamento, nos termos

da Lei.

Artigo 43.º

(Subcoordenador do Grupo Disciplinar)

1. Nos Departamentos Curriculares, quando se verifique que o total de docentes de um

grupo de recrutamento é igual ou superior a cinco, deverá ser nomeado pelo Director

um Subcoordenador doGrupo Disciplinar, de entre os professores que integram o

GrupoDisciplinar.

2. O mandato do Subcoordenador do Grupo Disciplinar acompanha o do Director,

podendo, todavia, cessar a todo o tempo, a pedido do interessado ou por despacho

fundamentado do Director.

3. O Coordenador do Departamento é o Subcoordenador do Grupo a que pertence.

Artigo 44.º

(Competências do Subcoordenador doGrupo Disciplinar)

1. Coadjuvar o Coordenador;

2. Promover a interdisciplinaridade das disciplinas que supervisiona;

3. Colaborar com o Coordenador na coordenação do trabalho dos professores que

leccionam a(s) disciplina(s) do seu grupo;

4. Responsabilizar-se pelo inventário do material das disciplinas que coordena.

Secção II

CONSELHOS DE TURMA

Artigo 45.º

(Definição)

1. A coordenação pedagógica das actividades da turma é realizada pelo Conselho de

Turma, constituído por todos os professores da turma, por um representante dos alunos da

turma (Delegado de Turma),por dois representantes dos pais e encarregados de

educação,podendo, ainda, a solicitação do Director de Turma, participar no Conselho o

Psicólogo doAgrupamento e/ou os professores dosServiços Especializados de Apoio

Educativo, casoapoiem alunos da turma.

2. Os representantes dos pais e encarregados de educação, referidos no número anterior,

são eleitos na primeira reunião de pais e encarregados de educação, convocada pelo

respectivo Director de Turma.

3. Para efeitos de avaliação individual dos alunos e coordenação curricular, o Conselho de

Turma reúne apenas com os membros docentes que o constituem.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 15

4. As reuniões de Conselho de Turma são convocadas pelo Director.

Artigo 46.º

(Funcionamento)

1. As reuniões de Conselhos de Turma são presididas pelo Director de Turma ou, na sua falta,

por um professor designado para o efeito pelo Director.

2. Para as reuniões de Conselhos de Turma serão designados, pelo Director,secretários. Na

sua ausência será nomeado um secretário pelo Director de Turma.

3. Os professores que constituem o Conselho de Turma devem colaborar como Director de

Turma em todas as tarefas inerentes a esse órgão e sópoderão abandonar a reunião

após a conclusão das referidas tarefas, averificação de todos os assuntos debatidos e

documentos preenchidos edepois de lida e aprovada a acta.

Artigo 47.º

(Competências do Conselho de Turma)

1. Para além das competências consagradas no Estatuto do Aluno e demais legislação

aplicável em vigor, compete ao Conselho de Turma a organização, acompanhamento e

avaliação das actividades a desenvolver com os alunos da turma, bem como a

articulação entre a Escola e a Família, particularmente:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter

em conta no processo de ensino e aprendizagem;

b) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma – na

forma de Projecto Curricular de Turma, de forma integrada e numa perspectiva de

articulação inter e transdisciplinar;

c) Identificar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos,

colaborando com os serviços de apoio existentes na Escola nos domínios psicológico e

socioeducativo;

d) Analisar situações de insucesso ocorridas com alunos da turma e colaborar no

estabelecimento das medidas de apoio que julgar mais ajustadas;

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens

dos alunos, de modo a minimizar os riscos de abandono escolar;

f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;

g) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos

e a comunidade;

h) Proceder à avaliação do rendimento escolar dos alunos nos termos da legislação

aplicável;

i) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de

educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

Artigo 48.º

(Conselhos de Turma de Natureza Disciplinar)

1. No seguimento de tramitação de procedimento disciplinar, pode o Director ouvir o

Conselho de Turma, previamente à decisão final.

2. Sempre que o Conselho de Turma reúna, por questões de natureza disciplinar, é presidido

pelo Director ou por quem as suas vezes fizer, sendo convocados, também, o Delegado

ou o Subdelegado de turma e dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação

dos alunos da turma.

3. O Director pode solicitar a presença de um representante dos Serviços Especializados de

Apoio Educativo (psicólogo ou professor de Educação Especial).

Artigo 49.º

(Director de Turma)

1. O Director de Turma é designado pelo Director de entre os professoresda mesma, tendo

em conta a sua competência pedagógica e capacidade de relacionamento, sendo

escolhido, preferencialmente, um docente do Quadrode Agrupamento.

2. Sempre que possível, deverá ser nomeado Director de Turma oprofessor que no ano

anterior tenha exercido tais funções na turma aque pertenceram os mesmos alunos.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 16

3. O Director de Turma tem uma hora semanal de atendimento aos Encarregados de

Educação, que está marcada no seu horário, e reúne obrigatoriamente com os

Encarregados de Educação uma vez por trimestre, no início de cada período.

4. O Director de Turma beneficia, nessa qualidade, da redução de duas horas da

componente lectiva.

Artigo 50.º

(Competências do Director de Turma)

Para além das competências consagradas na legislação aplicável em vigor, em

particular no Estatuto do Aluno e nos diplomas reguladores da avaliação dos

alunos,compete ao Director de Turma:

a) Coordenar as actividades do Conselho de Turma, presidindo às suas reuniões;

b) Estabelecer, de modo especial, a ligação entre a Escola e os Encarregados de

Educação.

c) Criar um ambiente de harmonia e confiança nas relações entre alunos e entre estes e

os seus professores.

d) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da turma,

bem como a criação de condições para a realização de actividades inter e

transdisciplinares, nomeadamente no âmbito das actividades de enriquecimento e

complemento curricular;

e) Promover a realização de acções conducentes à execução do Projecto Educativo da

Escola, numa perspectiva de envolvimento dos Encarregados de Educação e da

comunidade;

f) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos

alunos e fomentando a participação dos Pais e Encarregados de Educação na

concretização de acções para orientação e acompanhamento;

g) Promover a eleição dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação que

fazem parte doConselho de Turma;

h) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e

educativa, mantendo os alunos e/ou Encarregados de Educação informados da sua

existência;

i) Elaborar e conservar o Processo Individual do Aluno, facultando a sua consulta ao

aluno, professores da turma, Pais e Encarregados de Educação;

j) Assegurar a participação dos alunos, professores, Pais e Encarregados de Educação

na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de

insucesso;

k) Coordenar o processo de avaliação do rendimento escolar dos alunos, solicitando, se

necessário, a participação dos outros intervenientes na avaliação;propor, na

sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo e/ou

disciplinar adequadas e proceder à avaliação da respectiva aplicação;

l) Apresentar ao Director todos os casos que careçam de intervenção superior.

SECÇÃO III

CONSELHOS DE ANO

Artigo 51.º

(Definição e Composição)

1. No Departamento Curricular do 1.º Ciclo a coordenação pedagógica é assegurada por

quatro conselhos de docentes:

a) Conselho do 1.º ano;

b) Conselho do 2.º ano;

c) Conselho do 3.º ano;

d) Conselho do 4.º ano.

2. Compete a estes conselhos:

a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver anualmente, de acordo com as

orientações do Departamento Curricular do 1.º Ciclo e do Conselho Pedagógico;

b) Planificar as actividades curriculares de acordo com as orientações programáticas;

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REGULAMENTO INTERNO pág. 17

c) Articular os conteúdos programáticos com as Actividades de Enriquecimento

Curricular.

3. Cada conselho de docentes de ano, reunirá, ordinariamente, três vezes por trimestre e

extraordinariamente sempre que seja convocado pelo seu coordenador.

SECÇÃO IV

CONSELHO DOS DIRECTORES DE TURMA

Artigo 52.º

(Definição e Composição)

1. O Conselho dos Directores de Turma é a estrutura de orientação educativa constituída

pelosDirectores de Turma. No sentido de assegurar a coordenação de Ciclo, o Conselho

de Directores de Turma será formado por:

a) o Conselho de Directores de Turma dos 2.º e 3.º Ciclos(integrando todos os Directores

de Turma das turmas do 2º e 3º ciclos);

b) o Conselho de Directores do Ensino Secundário(integrando todos os Directores de

Turma das turmas do Ensino Secundário).

2. O Conselho dos Directores de Turma é coordenado por dois Coordenadores, sendo um

para o Ensino Básico e outro para o Ensino Secundário.

3. Os dois coordenadores do Conselho dos Directores de Turma são nomeados pelo

Director, e acompanham o mandato deste, podendo, todavia, cessar a todo o tempo, a

pedido do interessado ou por despacho fundamentado do Director.

4. Salvo disposição legal em contrário, aos Coordenadores dos Conselhos deDirectores de

Turma deverá ser atribuído, pelo Director, um mínimo de duas horas da componente não

lectiva, para o exercício do cargo.

5. O Coordenador dos Directores de Turma que tem assento no Conselho Pedagógico é

designado pelo Director.

Artigo 53.º

(Funcionamento)

O Conselho de Directores de Turma reúne ordinariamente antes dos momentos

estabelecidos por Lei para avaliação qualitativa ou quantitativa dos alunos e

extraordinariamente por iniciativa dos Coordenadores, por decisão do Conselho

Pedagógico ou do Director ou, ainda, a pedido da maioria dos Directores de Turma.

Artigo 54.º

(Competências)

São competências do Conselho de Directores de Turma:

a) Coordenar a elaboração do Projecto Curricular de Turma, reajustando-o e

aperfeiçoando-o, bem como outros documentos inerentes ao cargo de Direcção de

Turma.

b) Sensibilizar para a necessidade da articulação com os diferentes Departamentos

Curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de

aprendizagem.

c) Cooperar com outras estruturas de Orientação Educativa e com Serviços

Especializados de Apoio Educativo na gestão adequada de recursos e na adopção

de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens.

d) Promover a coordenação da realização de projectos interdisciplinares das turmas.

e) Delinear estratégias conjuntas a implementar pelo Director de Turma com vista à

promoção da interacção escola-comunidade.

f) Sensibilizar para a obrigatoriedade da aplicação dos critérios de avaliação definidos

pelo Conselho Pedagógico.

g) Propiciar a análise e a discussão, em Conselho de Directores de Turma e

posteriormente em Conselho de Turma, das medidas de apoio educativo a

implementar a alunos com necessidades de aprendizagem.

h) Preparar as reuniões de Conselhos de Turma.

i) Definir formas conjuntas de actuação junto dos Pais/Encarregados de Educação.

j) Identificar anualmente necessidades de formação no âmbito do exercício do cargo

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REGULAMENTO INTERNO pág. 18

de Direcção de Turma.

k) Auscultar dificuldades inerentes ao cargo de Direcção de Turma, promovendo o

acompanhamento do Director de Turma com o intuito de melhorar o seu

desempenho.

l) Divulgar a informação emanada do Conselho Pedagógico, respeitante à

operacionalização do cargo de Direcção de Turma.

m) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que coordena.

SECÇÃO V

COORDENAÇÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

Artigo 55.º

(Composição)

1. A Coordenação dos Cursos Profissionais é assegurada pelo Coordenador das Novas

Oportunidades que é um professor profissionalizado, preferencialmente da categoria de

titular, nomeado pelo Director.

2. O Coordenador exerce as suas funções e competências, apoiado pelo Conselho do

Ensino Profissional.

3. O Conselho do Ensino Profissional é constituído por todos os Directores de Curso dos

Cursos Profissionais.

Artigo 56.º

(Funcionamento do Conselho do Ensino Profissional)

O Conselho do Ensino Profissional reúne ordinariamente no início do ano lectivo e antes

dos momentos estabelecidos por lei, para avaliação quantitativa dos alunos, e

extraordinariamente por iniciativa do Coordenador, por decisão do Conselho Pedagógico

ou do Director ou, ainda, a pedido da maioria dos Directores de Curso.

Artigo 57.º

(Competências do Conselho do Ensino Profissional)

São competências do Conselho do Ensino Profissional:

a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, no âmbito das ofertas

educativas profissionais e/ou profissionalizantes, de acordo com as orientações do

Conselho Pedagógico;

b) Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento de

conteúdos programáticos e objectivos de aprendizagem;

c) Assegurar a articulação entre a programação das actividades das turmas com o

Plano Anual de Actividades da Escola e o Projecto Educativo da Escola;

d) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos Directores de Turma

e aos Directores dos Cursos em exercício e de outros docentes da Escola para o

desempenho dessas funções;

e) Organizar e realizar acções de informação e promoção sobre as ofertas de cursos

profissionais, junto dos alunos e da comunidade envolvente, de acordo com as

orientações e opções aprovadas pelos Órgãos de Administração e Gestão da Escola;

f) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a formação

dos professores e a realizaçãode acções que estimulem a interdisciplinaridade;

g) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação;

h) Promover a interacção entre a Escola, a comunidade e o tecido empresarial

relevante para os cursos profissionais ministrados na Escola;

i) Apresentar os respectivos Regimentos, relativamente à missão, objectivos e

funcionamento, ao Director, no início do ano lectivo.

Artigo 58.º

(Competências do Coordenador dos Cursos Profissionais)

São competências do Coordenador dos Cursos Profissionais:

a) Presidir às reuniões do Conselho do Ensino Profissional;

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REGULAMENTO INTERNO pág. 19

b) Coordenar a acção do respectivo Conselho, concertando e articulando, entre os

Directores de Curso, estratégias e procedimentos necessários ao exercício das

competências nos Conselhos de Turma;

c) Orientar a acção dos Directores de Curso, divulgando junto dos mesmos toda a

informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas competências;

d) Submeter ao Conselho Pedagógico e ao Director, em devido tempo, as propostas do

conselho que coordena, incluindo as propostas de manutenção, abertura ou fecho

de ofertas de cursos;

e) Colaborar na planificação de actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de

acordo com as orientações do Conselho Pedagógico em matéria do Ensino

Profissional.

Artigo 59.º

(Director de Curso)

1. Cada curso profissional terá um Director de Curso. A designação dos Directores de Curso

é da competência do Director, recrutado preferencialmente de entre os professores que

asseguram a componente de Formação Técnica.

2. Para o exercício das suas funções, o Director de Curso usufrui de horas semanais, nos

termos da legislação aplicável em vigor.

Artigo 60.º

(Competências doDirector de Curso)

O Director de Curso exerce as atribuições, nos termos da legislação aplicável em vigor e

tem, para além das competências nela consagradas, as seguintes:

a) Desencadear acções de sensibilização, divulgação e promoção do Curso;

b) Acompanhar a selecção e integração dos alunos no Curso;

c) Acompanhar a distribuição da carga horária global pelos diferentes anos do Ciclo de

Formação;

d) Assegurar o cumprimento das resoluções do Conselho Pedagógico.

SECÇÃO VI

Equipa Técnico-Pedagógica dos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)

Artigo 61.º

(Composição)

A Equipa Técnico-Pedagógica dos cursos EFA é constituída por:

a) O Coordenador das Novas Oportunidades, que exerce as funções de Coordenador;

b) Os Mediadores Pessoais e Sociais de Turma, em número de um por grupo/turma,

designados pelo Director por um período de um ano escolar;

c) Os formadores responsáveis pelas áreas de competência-chave;

d) O Mediador Pessoal e Social dos Cursos de Educação e Formação de Adultos é

preferencialmente um professor profissionalizado, nomeado pelo Director, por período

de um ano escolar.

Artigo 62.º

(Competências da Equipa Técnico-Pedagógica dos Cursos EFA)

São competências da Equipa Técnico-Pedagógica dos Cursos EFA:

a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo com as

orientações do Conselho Pedagógico;

b) Cooperar com outras Estruturas de Orientação Educativa e com os Serviços

Especializados de Apoio Educativo na gestão adequada de recursos e na adopção

de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

c) Conceber e desencadear mecanismos de formação dos mediadores pessoais e

sociais em exercício e de outros docentes da Escola para o desempenho dessas

funções.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 20

Artigo 63.º

(Competências do Coordenador)

Ao Coordenador da Equipa Técnico-Pedagógica dos Cursos EFA compete:

a) Dinamizar os Mediadores Pessoais e Sociais de Turma no sentido de exercerem as suas

funções com eficácia e dinamismo;

b) Acolher as sugestões que visem melhorar o funcionamento dos cursos, provenientes

dos Mediadores, dos professores ou dos alunos;

c) Reunir com os Mediadores Pessoais e Sociais de Turma, pelo menos uma vez por

trimestre, a fim de articular estratégias e procedimentos, bem como promover a troca

de experiências e a cooperação entre todos os seus membros.

Artigo 64.º

(Competências do Mediador Pessoal e Social dos Cursos EFA)

São competências do Mediador Pessoal e Social, nos termos do Regime Jurídico dos

Cursos de Educação e Formação de Adultos:

a) Assegurar o acompanhamento e orientação pessoal, social e pedagógico dos

formandos;

b) Colaborar na constituição dos grupos de formação, participando também no

processo de recrutamento e selecção dos formandos;

c) Assegurar a articulação entre a equipa Técnico-Pedagógica e os grupos de formação

e entre estes.

SECÇÃO VII

Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo

Artigo 65.º

(Definição)

1. A Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo destina-se a acompanhar

eapoiar a elaboração, a execução e a avaliação dos projectos dos estabelecimentos

doAgrupamento.

2. A Coordenação de Projectos de Desenvolvimento Educativo é realizada por uma

equipaorientada pelo Coordenador de Projectos.

Artigo 66.º

(Coordenador de Projectos)

1. O Coordenador de Projectos é designado pelo Director.

2. O mandato do Coordenador de Projectos tem a duração de um ano.

3. O Coordenador de Projectos pode ser exonerado a todo o momento por despacho

fundamentado do Director ou a pedido do interessado.

Artigo 67.º

(Competências do Coordenador de Projectos)

São competências do Coordenador de Projectos:

a) Supervisionar os projectos incluídos no Plano Anual de Actividades, de acordo com as

directrizes do Conselho Pedagógico;

b) Apresentar ao Conselho Pedagógico novas modalidades de projectos que promovam

a integração e o sucesso educativo dos alunos;

c) Coordenar a área disciplinar não curricular de Área de Projecto;

d) Elaborar um Relatório Crítico, anual, sobre o trabalho desenvolvido, a apresentar ao

Director;

e) Ao Coordenador de Projectos será atribuído um crédito de horas pelo Director, ouvido

o Conselho Pedagógico.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 21

SECÇÃO VIII

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 68.º

(Definição)

1. Os Serviços Especializados de Apoio Educativo são o conjunto de serviços que se

destinama promover a existência de condições para a plena inclusão escolar dos

alunos,principalmente os que têm necessidades educativas.

2. O Agrupamento dispõe dos seguintes serviços especializados de apoio educativo:

a) Serviços de Psicologia e de Orientação (S.P.O.);

b) Serviço de Educação especial;

c) Serviço de Apoio Educativo;

d) Centro de Aprendizagem.

3. Os representantes destes serviços apresentam os respectivos Regimentos, relativamente à

missão, objectivos e funcionamento, ao Director, no início do ano lectivo.

CAPÍTULO V

Docentes

Secção I

Deveres

Artigo 69.º

(Deveres dos Docentes)

Constituem deveres dos docentes todos os que a Lei expressamente consagra,

nomeadamente no Estatuto da Carreira Docente e ainda:

a) Promover nos alunos o sentido de responsabilidade, com vista à sua formação integral,

incutindo-lhes respeito pelo outro, pelos valores da cidadania e da participação

democrática;

b) Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na conservação dos espaços exteriores dos

edifícios, do mobiliário e de todo material escolar, tanto na sala de aula como em

qualquer local da Escola;

c) Sensibilizar os alunos para a necessidade de utilização de linguagem adequada ao

espaço escolar e ao relacionamento normal entre pessoas, intervindo sempre que

constatem que tal não se verifica;

d) Transportar o livro de ponto para a sala de aula e repô-lo no local destinado;

e) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula;

f) Fechar a porta da sala de aulas à chave ao abandonar o local;

g) Verificar e manter as boas condições de higiene e limpeza das salas;

h) Marcar os testes de avaliação com os alunos para que não aconteçam situações de

sobrecarga (mais de um teste por dia; mais de dois testes por semana,

excepcionalmente três e evitando que aconteçam na última semana de aulas de

cada período);

i) Registar atempadamente no livro de ponto as datas dos testes;

j) Devolver, corrigidos, todos os testes e trabalhos aos alunos até à última aula de cada

período. Quando os testes ou trabalhos tenham que ficar arquivados nos

estabelecimentos de ensino, o docente deve apresentá-los corrigidos aos alunos, para

sua verificação, antes do seu arquivamento;

k) Elaborar o programa educativo individual dos alunos com necessidades educativas

especiais no caso dos docentes do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico;

l) Coordenar o programa educativo individual conforme o previsto no ponto 1 do artigo

11.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 22

SECÇÃO II

(Direitos)

Artigo 70.º

(Direitos)

São direitos do docente todos os consagrados na Lei e nomeadamente os que constam

no Estatuto da Carreira Docente e ainda:

a) Ser respeitado por todos os elementos da comunidade educativa;

b) Eleger e poder ser eleito para o Conselho Geral;

c) Exercer livremente a sua actividade sindical e demais direitos consignados na

Constituição da República;

d) Ser informado e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe assistem;

e) Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão;

f) Ter acesso a toda a documentação emanada do Ministério da Educação, de

organizações representativas dos docentes e outras entidades com repercussão na

actividade docente;

g) Dispor de uma sala com condições para preparação de aulas ou actividades;

h) Conhecer, com antecipação, alterações ao seu horário habitual (reuniões,

interrupções de actividades, calendário anual, etc.);

i) Ser consultado antes de ser designado para qualquer cargo ou tarefa específica;

j) Direito à permuta conforme o estabelecido no capítulo 10, secção IV, artigo 129 e de

acordo com a legislação em vigor.

Secção III

Avaliação

Artigo 71.º

(Avaliação dos Docentes)

A avaliação dos docentes decorrerá de acordo com os normativos legais em vigor, sem

contrariar o Estatuto da Carreira Docente e respeitando as orientações emanadas pelo

Conselho Pedagógico.

Artigo 72.º

(Calendário)

O calendário de desenvolvimento do processo de avaliação será fixado pelo Director, no

início de cada ciclo de avaliação, de acordo com os normativos vigentes.

CAPÍTULO VI

(Alunos)

Artigo 73.º

(Direitos)

1. Com base na Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro, o direito à educação e a uma justa e

efectiva igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares compreende os

seguintes direitos:

a) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade

educativa;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei,

em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a

propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

c) Usufruir do ambiente e do Projecto Educativo que proporcionem as condições para o

seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação

da sua personalidade;

d) Integrar os Quadros de Valor e Excelência, sempre que preencher os requisitos

estabelecidos no respectivo regulamento;

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 23

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares,

nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de um sistema de apoios

que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio-familiar,

económico ou cultural que dificultam o acesso à Escola ou o processo de

aprendizagem;

g) Poder usufruir de prémios que distingam o mérito;

h) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou

às suas aprendizagens,através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros

serviços especializados de apoio educativo;

i) Ver salvaguardada a sua segurança na Escola e respeitada a sua integridade física e

moral;

j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu

processo individual, denatureza pessoal ou familiar;

l) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de

administração e gestão da Escola, na criação e execução do respectivo Projecto

Educativo, bem como na elaboração do Regulamento Interno;

m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito da Escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do

Regulamento Interno da Escola;

n) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Escola e ser ouvido

pelos professores, Director de Turma e órgãos de administração e gestão da Escola em

todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

o) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de

tempos livres;

p) Participar nas demais actividades da Escola, nos termos da lei e do respectivo

Regulamento Interno;

q) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e hetero -

avaliação.

2. O aluno tem ainda direito a ser informado sobre o Regulamento Interno da Escola,

Projecto Educativo, Plano de Emergência, Plano Anual de Actividades e demais assuntos

que lhe digam respeito, nomeadamente:

a) Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objectivos

essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e processos e critérios de avaliação,

em linguagem adequada à sua idade e nível de ensino frequentado;

b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios socioeducativos;

c) Normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos da Escola;

d) Normas de utilização de instalações específicas, designadamente Biblioteca,

Laboratórios, Cantina e Bar;

e) Iniciativas em que possa participar e de que a Escola tenha conhecimento;

f) Participar no processo de avaliação, através dos mecanismos de auto e hetero-

avaliação.

Artigo 74.º

(Deveres)

Para além dos mencionados na lei em vigor, são deveres do aluno:

a) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente, dentro e fora da sala de

aula;

c) Ser solidário e leal para com os elementos da comunidade educativa;

d) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das actividades escolares;

e) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade

educativa;

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 24

f) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de

acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos

mesmos;

g) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico,

mobiliário e espaços verdes da Escola, fazendo uso correcto dos mesmos;

h) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo

das mesmas;

i) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou

poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a terceiros;

j) Conhecer e cumprir o Estatuto do Aluno, as normas de funcionamento dos serviços da

Escola e o Regulamento Interno da mesma, subscrevendo a declaração anual de

aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

k) Permanecer nas instalações da Escola durante o seu horário, salvo se possuírem

autorização escrita do Encarregado de Educação;

l) Ser diariamente portador do cartão de estudante e da caderneta escolar;

m) Entrar e sair pelo portão principal da escola e fazer a sua entrada pelas portas laterais

do edifício;

n) Ao toque de entrada, os alunos deverão dirigir-se de imediato à sala de aula. Todos os

alunos que entrarem na sala depois de a aula se iniciar, deverão apresentar o motivo

do atraso, cabendo ao professor decidir da sua aceitação;

o) Não permanecer nos corredores nos tempos destinados às aulas, excepto em casos

justificáveis e que devem ser apresentados ao funcionário do piso;

p) Levar para a sala de aula o material considerado indispensável pelo respectivo

professor;

q) O sistemático incumprimento do dever referido na alínea anterior reflectir-se-á na

avaliação do aluno;

r) Nas aulas de Educação Física, os objectos de mais valor devem ser entreguesao

Delegado ou Subdelegado de turma/responsável pelos valores, (aconselha-se um

elemento do sexo feminino e outro do sexo masculino), que os colocará dentro de um

saco para o efeito. Este saco será guardado dentro do cacifo escolhido pelo

funcionário do pavilhão. A escola não se responsabiliza pelo desaparecimento dos

valores deixados no balneário.

s) Quando entrarem na sala de aula e notarem qualquer dano ou deficiência no

equipamento da mesma, devem informar o professor, de imediato;

t) Circular nos corredores da Escola sem gritar, correr, empurrar ou ter outras atitudes que

perturbem o bom funcionamento das actividades escolares;

u) Eleger, no início de cada ano lectivo, o Delegado e Subdelegado de Turma;

v) Respeitar a autoridade do professor e seguir as orientações docentes relativas ao seu

processo de ensino-aprendizagem;

w) Não praticar qualquer acto ilícito.

Artigo 75.º

(Participação dos Alunos)

O direito à participação dos alunos na vida da Escola concretiza-se, para além do

disposto na legislação aplicável, designadamente através dos Delegados de Turma, da

Assembleia de Delegados de Turma e das Assembleias de Alunos, nos termos definidos no

presente Regulamento Interno.

Artigo 76.º

(Eleição do Delegado e Subdelegado de Turma)

1. A eleição do Delegado e Subdelegado de Turma,nos 2.º, 3.º Ciclos e Secundário, decorre

de acordo com o disposto nas alíneas seguintes:

a) A eleição efectua-se, sempre que possível, numa das aulas do Director de Turma ou

de quem o substitua;

b) A eleição deve ocorrer logo que o Director de Turma considere assegurado um

conhecimento satisfatório entre os intervenientes do processo, durante o 1.º mês de

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 25

actividade;

c) O quórum para a realização desta eleição deve ser constituído pelo menos por dois

terços dos alunos da turma;

d) O Delegado e o Subdelegado de Turma são eleitos por e de entre os alunos que

constituem a turma por sufrágio secreto e presencial.

2. Não podem ser eleitos:

a) Alunos que, tendo sido delegados ou subdelegados no ano anterior, não tenham

cumprido os seus deveres ou tenham sido destituídos daqueles cargos;

b) Alunos que tenham sofrido sanções disciplinares no ano lectivo anterior ou no ano

lectivo em curso.

c) Alunos não matriculados em todas as disciplinas.

3. Será eleito Delegado o aluno que obtiver a maioria simples dos votos, ficando como

Subdelegado o aluno com votação imediatamente inferior à do Delegado.

4. Da eleição será lavrada acta que deverá ser assinada pelo Director de Turma, Delegado

e Subdelegado eleitos e ficar arquivada no dossiê de turma.

5. A destituição do Delegado ocorre por incumprimento de funções, comportamentos

classificados de graves e/ou muito graves ou a pedido de pelo menos dois terços dos

alunos da turma.

6. O processo de destituição é da responsabilidade do Director de Turma, ouvido o

Conselho de Turma, ficando registado em acta, devendo ser substituídos com a maior

brevidade os Delegados e Subdelegados que não cumpram as suas funções.

Artigo 77.º

(Atribuições do Delegado e Subdelegado de Turma)

1. Compete ao Delegado:

a) Representar a turma, servindo de mediador entre esta e o Director de Turma ou

demais professores e, quando necessário, junto do Director, solicitando a realização

de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o seu

funcionamento, sem prejuízo das actividades lectivas;

b) Promover um ambiente de sã camaradagem entre os colegas e um bom

relacionamento entre a turma e os professores;

c) Participar nos Conselhos de Turma, excepto nos casos em que a Lei não o permita;

d) Participar na eleição do representante dos alunos no Conselho Pedagógico;

e) Solicitar a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o

funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

2. Compete ao Subdelegado cooperar com o Delegado de Turma e substituí-lo em todas

as suas funções, sempre que se verifique o impedimento deste.

3. Ao entrar na sala de aula e ao sair, verificar se está tudo em ordem, alertando os colegas

que faltem com o dever de manter a sala limpa.

Artigo 78.º

(Reuniões de Turma solicitadas pelo Delegado)

1. As reuniões de turma, solicitadas pelo Delegado, devem realizar-se conforme o disposto

nos números seguintes.

2. O Delegado de Turma pode solicitar uma reunião por trimestre para tratar assuntos de

interesse da turma.

3. O pedido de reunião é apresentado ao Director de Turma e deve ter a concordância de

dois terços dos alunos da turma.

4. O Director de Turma deverá marcar a reunião num prazo máximo de oito dias e

providenciará, junto doDirector, para que seja disponibilizada uma sala no horário

pretendido.

5. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o Director de Turma pode solicitar a

participação do representante dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos da

turma na reunião.

6. Das reuniões será lavrada acta, assinada pelo Delegado e pelo Director de Turma, que

este arquivará no respectivo dossiê e da qual entregará cópia aoDirector.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 26

Artigo 79.º

(Assembleia de Delegados de Turma)

1. A Assembleia de Delegados de Turma é um plenário constituído pelos Delegados de

Turma da Escola, que reúne sempre que convocada pelo Director.

2. Compete à Assembleia de Delegados:

a) Eleger o seu representante para o Conselho Pedagógico;

b) Analisar, discutir e sugerir alterações ao funcionamento dos vários serviços da Escola;

c) Sugerir e elaborar propostas de actividades que satisfaçam as suas necessidades

culturais e educativas, assim como de ocupação dos seus tempos livres e/ou outros

assuntos relacionados com a vida escolar;

d) Apresentar as suas deliberações e propostas ao seu representante no Conselho

Pedagógico, para posterior análise e emissão de parecer naquele órgão.

Artigo 80.º

(Assembleia de Alunos)

A Assembleia de Alunos é um plenário constituído por todos os alunos da escola que

reúne sempre que convocada pelo Director, por solicitação da Associação de Estudantes

ou por, pelo menos, 10% dos alunos.

Artigo 81.º

(Direito de Associação)

1. Todos os estudantes têm direito a participar na vida associativa, incluindo o de eleger e

serem eleitos para os corpos directivos e ser nomeados para cargos associativos.

2. A Associação de Estudantes goza de autonomia na elaboração do respectivo estatuto e

demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes, na gestão e administração

do respectivo património e na elaboração dos Planos de Actividade.

3. A Associação de Estudantes tem direito de dispor de instalações próprias na Escola,

cedidas peloDirector, por ela gerida de forma a prosseguir o desenvolvimento das suas

actividades, cabendo-lhe zelar pelo seu bom funcionamento.

4. Compete à Associação de Estudantes gerir, independente e exclusivamente, o

património que lhe for afecto, não podendo aliená-lo nem cedê-lo.

Artigo 82.º

(Utilização das Instalações e Equipamentos)

1. Os alunos têm direito a utilizar:

a) As instalações que a Escola possui, desde que o uso seja justificado e respeite as

normas estabelecidas;

b) Os equipamentos escolares para a realização de actividades autorizadas;

c) Os espaços reservados para jogos no exterior, excepto quando ocupados pela

disciplina de Educação Física ou actividades de Desporto Escolar;

d) Os jogos recreativo-didácticos existentes na sala de convívio dos alunos.

2. Sempre que a utilização indevida de instalações ou equipamentos originar prejuízos

imputáveis aos alunos, serão os seus encarregados de educação responsabilizados pelos

mesmos.

3. O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou a não utilização de certos

materiais e equipamentos pode constituir-se como uma medida correctiva prevista na Lei

em vigor.

Artigo 83.º

(Comportamento em Sala de Aula)

1. O aluno deve entrar ordeiramente e sentar-se no lugar que lhe foi destinado, evitando

arrastar mesas ou cadeiras.

2. O aluno deve apresentar-se nas aulas com o material necessário.

3. Dentro da sala o aluno deve:

a) Contribuir para o bom funcionamento da aula através de um comportamento

adequado;

b) Participar oralmente na sua vez, respeitando as intervenções dos seus colegas;

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REGULAMENTO INTERNO pág. 27

c) Participar nos trabalhos e actividades da aula propostos pelo professor;

d) Colaborar na limpeza da sala não deitando papéis ou outros materiais para o chão;

e) Deixar a mesa arrumada e a cadeira no respectivo lugar ao sair da sala de aula;

4. O aluno não pode mastigar pastilhas elásticas, durante as actividades lectivas ou outras

em que seja desadequado;

5. O aluno não pode ingerir, no decorrer das actividades lectivas, quaisquer alimentos,

sólidos ou líquidos, a não ser água, excepto em situações devidamente justificadas;

6. Durante as actividades lectivas, o aluno não pode utilizar telemóveis nem quaisquer

outros equipamentos de registo ou leitura audiovisual ou de comunicação, os quais

deverão ser mantidos desligados no decurso daquelas actividades.

Artigo 84.º

(Processo Individual do Aluno)

1. No acto da primeira inscrição/matrícula, é constituído o dossiê individual do aluno que o

acompanha ao longo de todo o seu percurso escolar, conforme o previsto na Lei em

vigor.

2. Deste constam todas as informações relevantes do percurso educativo como:

a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) Registos de avaliação;

c) Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) Plano e relatório de apoio pedagógico, quando existam;

e) O Programa Educativo Individual, no caso de o aluno ser abrangido pela modalidade

de educação especial;

f) Planos de apoio e outras informações consideradas relevantes, a cargo do Educador

de Infância, do Professor Titular de Turma ou do Director de Turma, ao longo do ano

lectivo;

g) Outros registos ou trabalhos que os Conselhos de Docentes do Pré-Escolar e do 1.º

Ciclo ou o Conselho de Turma considerarem que devam ficar arquivados;

h) A auto-avaliação realizada pelo aluno, no final do ano lectivo, à excepção dos alunos

dos 1.º e 2.º anos do 1.º Ciclo e do Ensino Secundário;

i) As informações relativas a comportamento meritório e a medidas disciplinares

sancionatórias aplicadas e seus efeitos.

3. Todas as informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria

disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, estando

vinculadas ao dever de sigilo todos os membros da Comunidade Educativa que a elas

tenham acesso.

4. Atendendo ao disposto no ponto anterior, as informações contidas no processo individual

são da responsabilidade do Educador/Professor Titular de Turma ou do Director de Turma.

5. Os Encarregados de Educação ou o aluno têm acesso ao processo individual mediante

um pedido por escrito, com antecedência de quarenta e oito horas, ao Professor Titular

de Turma ou ao Director de Turma, realizando-se essa consulta na sua presença.

Artigo 85.º

(Entradas e Saídas da Escola e Sala de Aula)

1. Na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo, quando o docente faltar, o aluno deve

permanecer no estabelecimento à guarda de outro professor/educador.

2. O aluno deve permanecer no recinto escolar, não se aproximando das janelas, portas

das salas e da linha delimitadora do portão principal.

3. Durante os intervalos, o aluno deve sair dos blocos das salas de aulas, sem correrias ou

empurrões, permanecendo no recinto escolar.

4. Ao toque de entrada, o aluno deve dirigir-se para a sala de aula.

5. Após a chegada do professor, o aluno deve entrar na sala de aula ordenadamente, sem

correrias ou empurrões e aguardar no seu lugar, com educação e calma, o início da

aula.

6. Antes de abandonar a sala de aula, deve arrumar a mesa e a cadeira que ocupou,

deixando a sala limpa e arrumada.

7. O aluno deve sair da sala de aula com calma e sem atropelos ou barulho.

8. É expressamente proibido trazer para a escola objectos (cortantes ou outros) que possam

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 28

provocar danos físicos, materiais ou morais.

9. Quando o professor faltar, os alunos dos 2.º e 3.º Ciclos e Secundário devem aguardar o

professor substituto e só devem abandonar o recinto da sala de aula quando o assistente

operacional o permitir.

10. Quando não houver professor substituto, o aluno aguarda as informações do assistente

operacional.

Artigo 86.º

(Frequência e assiduidade)

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os

alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.

2. Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos menores de idade são responsáveis,

conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3. O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença e pontualidadena sala de

aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de

empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao

processo de ensino e aprendizagem.

Artigo 87.º

(Faltas)

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno.

3. As faltas são registadas pelo Professor Titular de Turma ou pelo Director de Turma em

suportes administrativos adequados.

Artigo 88.º

(Natureza das faltas)

1. São previstas no presente Estatuto as faltas justificadas e injustificadas, bem como os seus

efeitos.

2. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas

disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

3. O facto de o aluno não se fazer acompanhar do material necessário às

actividadesescolares dá lugar à marcação de uma falta, desde que seja impeditivo do

desenvolvimento das actividades. No entanto, tal ausência de material dará lugar à

marcação de falta de presença apenas no terceiro “momento” em que tal aconteça.

Após a marcação da falta de presença, resultante da falta de material, inicia-se uma

nova contagem.Estas faltas são contabilizadas como injustificadas, devendo, tal como as

restantes faltas injustificadas, ser comunicadas ao Encarregado de Educação nos prazos

legais.

Artigo 89.º

(Caso Especial de Educação Física)

1. Os alunos devem apresentar-se nas aulas com equipamento desportivo adequado à

prática de actividades físicas.

2. As situações de falta de equipamento regem-se pelo disposto no ponto 3 do artigo

anterior.

3. Os alunos portadores de atestado médico impeditivo da prática da disciplina estão

dispensados das actividades físicas, porém, o atestado médico não dispensa os alunos

da presença às aulas de Educação Física.

4. Os alunos com atestado médico são avaliados na disciplina com plano próprio.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 29

Artigo 90.º

(Justificação de faltas)

1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar

impedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto -contagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por

falecimento de familiar, previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores

que exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que

não possa efectuar -se fora do período das actividades lectivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como

definido na Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto;

h) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Preparação ou participação em competições desportivas de alunos integrados no

subsistema do alto rendimento, nos termos da legislação em vigor, bem como

daqueles que sejam designados para integrar selecções ou outras representações

nacionais, nos períodos de preparação e participação competitiva, ou, ainda, a

participação dos demais alunos em actividades desportivas e culturais quando esta

seja considerada relevante pelas respectivas autoridades escolares;

j) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;

k) Cumprimento de obrigações legais;

l) Outro facto impeditivo da presença na Escola, desde que, comprovadamente, não

seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo Director

de Turma ou pelo Professor Titular de Turma.

2. O pedido de justificação de faltas é apresentado por escrito pelos Pais ou Encarregados

de Educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao Director de Turma

ou ao Professor Titular da Turma, com indicação do dia, da hora e da actividade em que

a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta

escolar, tratando-se do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando-se de aluno do

ensino secundário.

3. O Director de Turma ou o Professor Titular da Turma pode solicitar aos Pais ou

Encarregados de Educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais

que entenda necessários à justificação da falta, devendo igualmente, qualquer que para

esse efeito for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou,

nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à mesma.

Artigo 91.º

(Faltas Injustificadas)

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 90.º;

b) A mesma tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não for aceite;

d) Resultem da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar

sancionatória.

2. Quando a justificação não for aceite, deve tal facto, devidamente justificado, ser

comunicado, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito, aos Pais e

Encarregados de Educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo Director de

Turma ou pelo Professor Titular de Turma.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos Pais ou Encarregados de Educação ou,

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 30

quando maior de idade, ao aluno, pelo Director de Turma ou pelo Professor Titular de

Turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 92.º

(Excesso grave de faltas)

1. No 1.º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas. Nos

restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro

do número de tempos lectivos semanais, por disciplina.

2. Quando for atingido o número de faltas injustificadas correspondente a cinco dias no 1.º

ciclo do ensino básico, ou o número de tempos lectivos semanais (metade do limite de

faltas injustificadas), por disciplina, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário,

os Pais ou o Encarregado de Educação ou, quando maior de idade, o aluno, são

convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo Director de Turma ou pelo Professor

Titular de Turma.

3. A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da

violação do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita

garantir o cumprimento efectivo do dever de assiduidade.

4. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à

escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respectiva

comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas

do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adoptados pelo

Agrupamento, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de

assiduidade.

5. São também contabilizadas como faltas injustificadas as decorrentes da aplicação da

medida correctiva de ordem de saída da sala de aula, nos termos do n.º 5 do artigo 26.º

do Estatuto do Aluno, as ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar

sancionatória de suspensão prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 27.º do Estatuto do

Aluno, bem como as faltas de presença, resultantes da falta de material de acordo com

o ponto 3 do artigo 88.º.

Artigo 93.º

(Efeito das faltas)

1. Para os alunos que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, a violação do limite de faltas

injustificadas obriga ao cumprimento de um Plano Individual de Trabalho (PIT) que incidirá

sobre todo o programa curricular do nível que frequenta e que permita recuperar o

atraso das aprendizagens.

2. Para os alunos que frequentam os 2.º e 3.ºciclos do ensino básico e o ensino secundário,

a violação do limite de faltas injustificadas obriga ao cumprimento de um Plano Individual

de Trabalho, que incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que ultrapassou o referido

limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

3. A elaboração do PIT é da responsabilidade exclusiva do professor da disciplina em que o

aluno ultrapassou o limite de faltas.

4. O recurso ao Plano Individual de Trabalho previsto nos números anteriores apenas pode

ocorrer uma única vez no decurso de cada ano lectivo.

5. O cumprimento do Plano Individual de Trabalho por parte do aluno realiza-se em período

suplementar ao horário lectivo.

6. O previsto no número anterior não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário

lectivo da turma em que se encontra inserido.

7. O Plano Individual de Trabalho deve ser aplicado nos termos que se seguem:

a) Verificada a situação de violação do limite de faltas injustificadas, deve o Director de

Turma informar o(s) professor(es) da necessidade de elaboração do PIT;

b) O(s) professores, em colaboração com o Director de Turma, elaboram o PIT no prazo

máximo deuma semana;

c) Após a elaboração do PIT, deve o Director de Turma/Professor Titular de Turma

convocar o aluno e o Encarregado de Educação para tomarem conhecimento do

conteúdo do respectivo documento e da obrigatoriedade da realização do mesmo;

d) O PIT só poderá ser aplicado até três semanas imediatamente antes da data prevista

para o terminus das actividades lectivas para cada ano de escolaridade;

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 31

e) O prazo para execução do PIT pelo aluno começará a contar a partir do momento

em que o Professor Titular/Director de Turma o der a conhecer ao Encarregado de

Educação e/ou ao aluno.

f) A tarefa por disciplina terá de ser concretizada entre dez e um máximo de vinte dias

úteis;

g) O PIT deverá conter obrigatoriamente: a duração da aplicação; os conteúdos; as

aprendizagens e actividades a desenvolver; a apreciação da sua aplicação; a

assinatura do Aluno, do Encarregado de Educação, do Professor Titular /Director de

Turma e Professor(es) da(s) disciplina(s) envolvida(s);

h) Por indicação do professor, poderá o aluno ser proposto para a frequência de aulas

de recuperação/apoio ao estudo, durante o tempo de aplicação do mesmo, ou,

caso o aluno já se encontre proposto para a frequência das mesmas, o trabalho aí

desenvolvido, assim como a assiduidade deve ser parte integrante da apreciação da

aplicação do PIT;

8. A apreciação/avaliação da aplicação do PIT:

a) Deverá abranger todas as actividades que são propostas ao aluno;

b) Deverá ser comunicada ao Aluno e ao Encarregado de Educação de forma

presencial, no prazo de cinco dias úteis;

c) Sempre que se tenha iniciado ou terminado um PIT, deverá o professor da disciplina

comunicar ao conselho de turma de avaliação/ intercalar o modo como está a

decorrer ou decorreu o seu cumprimento, ou a falta dele;

d) No fim do ano lectivo, e apenas nesse momento, deverá o conselho de turma

pronunciar-se em definitivo sobre os efeitos do incumprimento − reiterado ou não – do

dever deassiduidade por parte do aluno;

e) Uma apreciação negativa da aplicação do PIT, ou a sua não realização, poderá ter

como consequência a retenção do aluno, pronunciando-se em definitivo o Conselho

de Turma/Conselho de Estabelecimento na avaliação final do ano lectivo.

Artigo 94.º

(Regime Disciplinar de Alunos)

1. Todo o comportamento que contrarie as normas de conduta e de convivência e que se

revele perturbador do funcionamento das actividades da escola ou das relações na

comunidade educativa deve ser objecto de intervenção e passível de aplicação de

medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória.

2. Todo o comportamento que provoque a degradação do material ou das instalações da

Escola deve ser objecto de pronta intervenção por parte doDirector, devendo o

causador do dano material indemnizar a Escola do prejuízo causado, ou, sempre que

possível, ajudar na reparação do dano provocado.

3. A aplicação da medida correctiva e/ou disciplinar sancionatória deve ser concretizada

em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua

educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do

Projecto Curricular de Turma e do Projecto Educativo da Escola, e nos termos do presente

Regulamento Interno.

4. A determinação da medida correctiva e/ou disciplinar sancionatória deve atender ao

previsto no ponto 1 do art. 25.º, da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro.

Artigo 95.º

(Qualificação do Comportamento)

1. A violação de algum dever ou norma de conduta, previsto no presente Regulamento

Interno, ou que provoque a degradação dos bens materiais de outrem ou da Escola

constitui infracção disciplinar a qual pode levar à aplicação de medidas correctivas e/ou

disciplinares sancionatórias.

2. É considerada infracção leve o comportamento que perturbe as relações entre os

membros da comunidade escolar ou o funcionamento regular das actividades escolares,

nomeadamente:

a) A falta de pontualidade e de assiduidade quando não devidamente justificada;

b) O desrespeito pelo direito à educação e ensino dos restantes alunos (ex.: falta de

atenção na sala de aula, não apresentação atempada das tarefas escolares, não

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 32

apresentação do material escolar, perturbação do ambiente de trabalho e de

convívio);

c) Danificação dos espaços ajardinados;

d) Produzir barulho, brincar ou jogar à bola nas áreas circundantes às salas de aula;

e) Permanecer dentro dos blocos ou das salas de aula durante os intervalos, sem a

devida autorização;

f) Negligenciar a limpeza dos recintos exteriores ou das salas de aula, e outros espaços

postos ao seu dispor.

3. É considerada infracção grave o comportamento que ultrapasse a normal

conflitualidade nas relações entre os membros da comunidade escolar ou prejudique o

regular funcionamento das actividades escolares, nomeadamente:

a) Sair da escola durante o período lectivo sem a devida autorização;

b) Saltar o muro ou a vedação das instalações da escola;

c) Danificar intencionalmente ou as instalações escolares ou bens pertencentes a

qualquer elemento da comunidade escolar;

d) Violar os deveres de respeito e correcção nas relações com os elementos da

comunidade escolar, designadamente, agredir verbal, física ou psicologicamente

qualquer elemento da comunidade escolar;

e) A acumulação de três ordens de saída da sala de aula;

f) Desrespeito pelo direito à educação dos outros alunos, impedindo sistematicamente o

normal funcionamento das aulas;

4. É considerada infracção muito grave o comportamento que afecte negativamente a

convivência na comunidade escolar ou o regular funcionamento das actividades

escolares, nomeadamente:

a) A danificação intencional das instalações da escola ou de bens pertencentes a

qualquer elemento da comunidade escolar, perpetrada com violência ou de que

resulte prejuízo;

b) A agressão física a qualquer elemento da comunidade escolar provocada

intencionalmente, da que resulte lesão no corpo ou na saúde;

c) Violação dos deveres de respeito e de correcção nas relações com os restantes

elementos da comunidade escolar, sob a forma de injúria, difamação ou calúnia;

d) A extorsão de dinheiro e/ou bens pertencentes a qualquer elemento da comunidade

escolar;

e) O uso e/ou consumo de tabaco, álcool, drogas e outras substâncias aditivas.

Artigo 96.º

(Participação da Ocorrência)

1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento

de comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos do artigo

anterior deve participá-los imediatamente ao Director do Agrupamento.

2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los

imediatamente ao Professor Titular de Turma/Director de Turma, o qual, no caso de os

considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao Director

doAgrupamento.

Artigo 97.º

(Finalidades das Medidas Correctivas e/ou Disciplinares Sancionatórias)

1. As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades

pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o

cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no

exercício da sua actividade profissional e dos demais funcionários, bem como a

segurança de toda a comunidade educativa.

2. As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal

prosseguimento das actividades da Escola, a correcção do comportamento perturbador

e o reforço da formação cívica do aluno, tendente ao equilibrado desenvolvimento da

sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena

integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas

aprendizagens.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 33

3. As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias não podem ofender a integridade

física ou psíquica do aluno, nem revestir natureza pecuniária, dependendo a respectiva

aplicação do apuramento da responsabilidade individual do aluno.

4. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever

violado e a gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das

identificadas no número cinco, finalidades punitivas.

5. A aplicação de medidas correctivas e disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas

em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua

educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e

do Projecto Educativo da Escola.

Artigo 98.º

(Determinação da Medida Disciplinar)

1. A medida a aplicar deve ser adequada aos objectivos de formação do aluno,

ponderando-se na sua determinação a gravidade do incumprimento do dever, as

circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas, em que esse incumprimento se

verificou, o grau de culpa do aluno, a intencionalidade da sua conduta, a sua

maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. Constituem atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno:

a) O bom comportamento anterior;

b) O seu aproveitamento escolar;

c) O reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. Constituem agravantes da responsabilidade do aluno:

a) A premeditação;

b) O conluio;

c) A acumulação de infracções disciplinares e a reincidência no incumprimento de

deveres gerais ou especiais, em especial no decurso do mesmo ano lectivo.

Artigo 99.º

(Medidas Correctivas e/ou Disciplinares Sancionatórias)

1. O comportamento do aluno que contrarie as normas de conduta e de convivência

definidas no artigo 15º da Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, alterada pela Lei nº3/2008,

de 18 de Janeiro, e pela Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro, e no presente regulamento e

se traduza no incumprimento de algum dever geral ou especial, revelando-se

perturbador do regular funcionamento das actividades da Escola ou das relações na

comunidade educativa, deve ser objecto de intervenção, sendo passível de aplicação

de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória.

2. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do

comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal

comportamento se traduz ser participada, conforme o estatuído no ponto 1 do artigo

27.º, da Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro.

3. As medidas correctivas e/ou disciplinares sancionatórias, cumuláveis entre si, estão

previstas no 28.º da Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro.

4. A competência da execução destas medidas está prevista no artigo 49.º da Lei n.º

39/2010, de 2 de Setembro.

5. A aplicação das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias contará com o

acompanhamento daComissão Disciplinar.

Artigo 100.º

(Tipificação das medidas correctivas)

As medidas correctivas visam, de forma sustentada, finalidades pedagógicas,

dissuasoras, a preservação da autoridade dos professores e, de acordo com as suas

funções, dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades da Escola, a

correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com

vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu

sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens, e constituem-se em:

a) Advertência;

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 34

b) Ordem de saída da sala de aula, ou de qualquer outro local onde se desenvolva o

trabalho escolar;

c) Realização de tarefas e actividades de integração na Escola, podendo, para esse

efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do

aluno na Escola;

d) Condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, com excepção dos estritamente necessários ao

desenvolvimento das actividades lectivas;

e) Mudança de turma.

Artigo 101.º

(A advertência)

1. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades escolares ou das

relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que

deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres

como aluno.

2. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto, fora

dela, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para

repreender o aluno.

Artigo 102.º

(Ordem de Saída da Sala de Aula e demais Locais onde se Desenvolva o Trabalho Escolar)

1. A ordem de saída da sala de aula ou de qualquer outro local onde se desenvolva o

trabalho escolar é da exclusiva competência do professor respectivo e implica a

permanência do aluno na Escola, competindo àquele determinar o período de tempo

durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação da

medida correctiva acarreta ou não marcação de falta e, se for caso disso, quais as

actividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.

2. A ordem de saída da sala de aula ou de qualquer outro local onde se desenvolva o

trabalho escolar, para além do expresso no número anterior, implica que o professor

encaminhe o aluno para a Biblioteca ou Centro de Aprendizagem, acompanhado de

um assistente operacional, para aí realizar uma tarefa.

3. O professor que ordenou a saída do aluno deve certificar-se da realização da tarefa

proposta e decidir se haverá ou não necessidade de tomar outro procedimento

educativo.

4. O professor deve apresentar uma participação da ocorrência, por escrito, ao Director de

Turma.

Artigo 103.º

(Realização de Tarefas e Actividades de Integração Escolar)

1. A realização de tarefas e actividades de integração escolar consistem no desempenho

de tarefas de carácter pedagógico que contribuam para o reforço da Formação Cívica

do aluno e promovam um bom ambiente educativo, devendo ser executadas fora do

período lectivo, e nunca por um prazo superior a quatro semanas.

2. A aplicação da medida correctiva a que se refere o número anterior é da competência

do Director da Escola que, para o efeito, pode ouvir o Director de Turma a que o aluno

pertença, comunicando-a aos Pais ou ao Encarregado de Educação, tratando-se de

aluno menor de idade

3. As tarefas consideradas úteis à comunidade escolar devem, sempre que possível,

compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

4. São tarefas e/ou actividades de integração na comunidade educativa:

a) Colaborar na limpeza de jardins ou dos restantes recintos exteriores,dos

corredores/blocos de sala de aula;

b) Ajudar/colaborar com os funcionários dos diversos serviços de apoio: cantina, cozinha,

bufete, papelaria, e espaços exteriores;

c) Apoiar o serviço da biblioteca e outras tarefas pedagógicas que venham a ser

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 35

definidas;

d) Outras que os docentes do Conselho de Turmaou o Professor Titular de Turma

considerem ser mais adequadas às necessidades educativas do aluno.

Artigo 104.º

(Condicionamento no Acesso a certos Espaços Escolares ou na Utilização de certos

Materiais e Equipamentos)

1. O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades

lectivas, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo e é

aplicável ao aluno que provoca deliberadamente danos em espaços físicos, mobiliário

ou equipamento.

2. A aplicação da medida correctiva a que se refere o número anterior é da competência

do Director da Escola que, para o efeito, pode ouvir o Director de Turma a que o aluno

pertença, comunicando-a aos Pais ou ao Encarregado de Educação, tratando-se de

aluno menor de idade.

3. São considerados espaços escolares/ materiais e equipamentos os seguintes:

a) Material informático e audiovisual diverso para fins lúdicos;

b) Laboratórios diversos quando utilizados para fins que não os das actividades lectivas;

Artigo 105.º

(Mudança de Turma)

A mudança de turma, enquanto medida correctiva, é da competência do Director da

Escola que, para o efeito, pode ouvir o Director de Turma ou o Conselho de Turma a que o

aluno pertença, comunicando-a aos Pais ou Encarregado de Educação, tratando-se de

aluno menor de idade.

Artigo 106.º

(Tipificação das medidas disciplinares sancionatórias)

As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura do comportamento do

aluno, devendo a ocorrência dos factos ser participada, pelo professor ou funcionário que a

presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, à Direcção Executiva com

conhecimento ao respectivo Director de Turma consubstanciar-se-ão em:

a) Repreensão registada;

b) Suspensão da Escola por um dia;

c) Suspensão da Escola até dez dias úteis;

d) Transferência de Escola.

Artigo 107.º

(Repreensão Registada)

A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada compete ao

professor quando a infracção for cometida na sala de aula, ou ao Director do

Agrupamento, nas restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do

aluno a identificação do autor do acto decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a

fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão.

Artigo 108.º

(A suspensão por um dia)

Em casos excepcionais e enquanto medida dissuasora, a suspensão por um dia pode ser

aplicada pelo Director do Agrupamento, garantidos que estejam os direitos de audiência e

defesa do visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam.

Artigo 109.º

(Suspensão da Escola até 10 Dias Úteis)

1. A suspensão da Escola consiste em impedir o aluno de entrar nas instalações da Escola,

quando, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das

actividades da Escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 36

de uma infracção disciplinar grave, tal suspensão seja reconhecidamente a única

medida apta a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como

aluno.

2. Compete aoDirector do Agrupamento a aplicação da medida disciplinar sancionatória

de suspensão da Escola até 10 dias úteis, cumprindo-se o estabelecido nos pontos 5 e 6

do artigo 27.º e no artigo 43º, da Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro.

3. As faltas dadas por este motivo são contabilizadas para efeitos de assiduidade e

avaliação.

Artigo 110.º

(Transferência de Escola)

1. A medida disciplinar sancionatória de transferência de Escola reporta -se à prática de

factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino-aprendi-

zagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou

alguns dos membros da comunidade educativa.

2. A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos

susceptíveis de configurarem a aplicação da medida disciplinar sancionatória de

transferência de escola é doDirector do Agrupamento, cumprindo-se o disposto nos

noartigo 43º, da Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro.

3. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a aluno

de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória,

desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino na

mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou

escolar.

4. A aplicação desta medida disciplinar sancionatória é da competência do respectivo

Director Regional de Educação.

Artigo 111.º

(Avaliação dos Alunos)

As principais orientações e disposições relativas à avaliação das aprendizagens na

Educação Pré-Escolar, no Ensino Básico e no Ensino Secundário estão consagradas na

legislação em vigor, sendo ainda aplicáveis as adaptações constantes do presente

Regulamento Interno.

Artigo 112.º

(Implementação dos Critérios Gerais de Avaliação)

1. É da competência do Conselho Pedagógico, no início de cada ano lectivo, a definição

de critérios e procedimentos de avaliação a serem obrigatoriamente cumpridos por

todos os professores.

2. No início do ano escolar, os Departamentos Curriculares e Conselhos de Ano devem fazer

as planificações de longo prazo, nas quais devem incluir: a distribuição temporal dos

conteúdos a leccionar; a definição das competências, métodos e recursos educativos; a

aprovação dos critérios de avaliação específicos das disciplinas/áreas curriculares e os

critérios gerais de correcção dos instrumentos de avaliação.

3. Os Docentes Titulares de Turma/Grupo/Directores de Turma devem comunicar os Critérios

Gerais de Avaliação, na 1ª reunião com os pais/Encarregados de Educação.

4. Os critérios de avaliação específicos serão transmitidos aos alunos pelos professores das

disciplinas, depois da aprovação pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 113.º

(Avaliação)

1. No início do ano lectivo, e sempre que necessário, os alunos serão esclarecidos pelos

professores das disciplinas/áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, pelo

Professor Titular da Turma e pelo Director de Turma, acerca:

a) Das aprendizagens e competências a desenvolver;

b) Dos Critérios de Avaliação definidos pelo Agrupamento;

c) Das diversas modalidades de avaliação e dos instrumentos de recolha de informação

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 37

adequados às aprendizagens.

2. Dado o carácter contínuo e sistemático da avaliação, cada aluno deve ser esclarecido

relativamente aos progressos evidenciados, bem como das estratégias de superação das

dificuldades.

3. Para além do estipulado pelos normativos em vigor, dever-se-á ter em conta o seguinte:

a) As classificações a atribuir deverão resultar da evolução de todas as aprendizagens

realizadas desde o início do ano lectivo;

b) O Conselho de Turma deverá ponderar todas as situações de avaliação;

c) No caso de uma segunda retenção, deve ser cumprido o estipulado pela Lei;

d) É da responsabilidade dos Conselhos de Turma a análise das eventuais discrepâncias

e/ou situações anómalas das classificações propostas, devendo estas ser objecto de

ponderação antes da sua ratificação.

4. Em tudo o que não se encontrar especificado neste artigo, deve aplicar-se o estatuído

nos normativos legais em vigor.

Artigo 114.º

(Participação dos Pais e Encarregados de Educação)

Sendo os Pais e Encarregados de Educação envolvidos no processo de avaliação,

devem estes ser esclarecidos pelo Docente Titular de Grupo/Turma no Pré-Escolar e no 1.º

Ciclo, ou pelo Director de Turma, nos 2.º e 3.º Ciclos e Secundário, acerca do percurso

escolar do seu educando, conforme o previsto nos normativos legais em vigor.

Capítulo VII

Quadros de Valor e Excelência

Artigo 115.º

(Âmbito)

Os Quadros de Valor e de Excelência destinam-se a tornar patente o reconhecimento de

aptidões e atitudes dos alunos, ou grupos de alunos, que tenham evidenciado valor e

excelência nos domínios cognitivo, cultural, pessoal e social.

Artigo 116.º

(Quadro de Valor)

O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelam grandes capacidades ou atitudes

exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou acções,

igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de

solidariedade, na Escola ou fora dela.

Artigo 117.º

(Propostas de candidatura)

As propostas de candidatura serão da iniciativa dos Conselhos de Turma/Conselhos de

Estabelecimento, da Associação de Pais e Encarregados de Educação, da Associação de

Estudantes, dos professores ou estudantes responsáveis por actividades culturais, desportivas

ou científicas.

Artigo 118.º

(Critérios de propositura)

Poderão ser propostos alunos que revelem atitudes exemplares de:

a) Superação de dificuldades;

b) Solidariedade na Escola ou fora dela;

c) Iniciativas ou acções de claro benefício social;

d) Dignificação da Escola nos domínios cultural, desportivo ou científico.

Artigo 119.º

(Avaliação das propostas)

A avaliação das propostas apresentadas para os Quadros de Valor será da competência

do Conselho Pedagógico.

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REGULAMENTO INTERNO pág. 38

Artigo 120.º

(Critérios de Seriação)

Os estabelecidos nos critérios de propositura e pela mesma ordem.

Artigo 121.º

(Quadro de Excelência)

O Quadro de Excelência reconhece os alunos que revelarem excelentes resultados

escolares e produzirem trabalhos académicos ou realizarem actividades de excelente

qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares.

Artigo 122.º

(Critérios de propositura)

1. Alunos do Ensino Básico (1.º Ciclo) – são condições para os alunos matriculados nos 1.º,

2.º, 3.º e 4.º anos:

a) a menção de Excelente nas áreas curriculares de Língua Portuguesa, Matemática e

Estudo do Meio , tendo por base a notação definida nos critérios de avaliação;

b) a menção de Satisfaz Bastante nas Áreas de Expressão e Educação Artística e Físico-

Motora;

c) a menção de ”Revela claramente” no desempenho das áreas curriculares não

disciplinares;

d) a avaliação positiva no desenvolvimento das capacidades, atitudes e valores, tendo

em conta a percentagem máxima definida nos critérios de avaliação;

e) o cumprimento da assiduidade e pontualidade;

f) deverá, ainda, observar-se no 4.º ano, a condição do aluno ter desenvolvido as

aprendizagens e competências, definidas no perfil do aluno à saída do 1.º CEB, para

prosseguir com sucesso os estudos no 2.º CEB.

2. Alunos do Ensino Básico (2º e 3. ° ciclo) - são condições:

a) a obtenção de média aritmética simples de 5 (cinco), obtida por arredondamento às

unidades;

b) menção de Satisfaz Bem na Área de Projecto;

c) avaliação positiva nas áreas curriculares não disciplinares - Estudo Acompanhado e

Formação Cívica;

3. Alunos do Ensino Secundário - são condição mínima a obtenção de média aritmética

simples de 17 (dezassete) valores, obtida por arredondamento às unidades.

4. Deverá ainda observar-se que o aluno não tenha sofrido qualquer sanção disciplinar,

nesse ano escolar, superior a advertência.

Artigo 123.º

(Avaliação das Propostas)

A avaliação das propostas apresentadas para os Quadros de Valor e Excelência será da

competência do Conselho Pedagógico.

Artigo 124.º

(Prazos de Apresentação)

A apresentação das propostas de candidatura para os Quadros de Valor e de

Excelência deverá verificar-se no último Conselho de Turma de avaliação do 3.º período.

Artigo 125.º

(Prémios)

Os prémios de mérito devem ternatureza simbólica ou material.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 39

Artigo 126.º

(Disposições Finais)

Situações não previstas neste regulamento serão analisadas pelo Conselho Pedagógico

que decidirá em conformidade.

Capítulo VIII

PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 127.º

(Âmbito)

Os Assistentes Técnicos e os Assistentes Operacionais, estão na dependência doDirector

que exerce sobre estes os poderes de direcção, distribuindo-lhes tarefas orientadas pelo

Coordenador dos Assistentes Operacionais e Coordenador dos Assistentes Técnicos. Estes

detêm uma importante acção educativa, exigindo-se-lhes uma conduta exemplar e uma

entrega total à sua função, devendo em contrapartida ser-lhes dados condições e apoio.

Artigo 128.º

(Direitos do Pessoal Não Docente)

O pessoal não docente goza dos direitos previstos na lei geral aplicável à função pública

e tem o direito específico de participação no processo educativo, o qual se exerce na área

do apoio à educação e ao ensino, na vida da escola e na relação escola/meio

ecompreende:

a) A participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo, com liberdade

de iniciativa;

b) A participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais dos

estabelecimentos de educação ou de ensino, nos termos da Lei.

Artigo 129.º

(Deveres do Pessoal Não Docente)

Para além dos deveres previstos na Lei Geral aplicável à função pública, são deveres

específicos do pessoal não docente:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e

alunos;

b) Contribuir para a correcta organização dos estabelecimentos de educação ou de

ensino e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das actividades neles

prosseguidas;

c) Colaborar activamente com todos os intervenientes no processo educativo;

d) Zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas

de melhoramento dos mesmos, cooperando activamente com o Director do

Agrupamento na prossecução desses objectivos;

e) Participar em acções de formação, nos termos da Lei, e empenhar-se no sucesso das

mesmas;

f) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção de

situações que exijam correcção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do

exercício continuado das respectivas funções;

g) Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da

informação relativa às crianças, alunos e respectivos familiares e encarregados de

educação;

h) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar.

Artigo 130.º

(Direitos dos Assistentes Operacionais)

Para além dos constantes na legislação em vigor, o Assistente Operacional tem o direito a:

a) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, pelo Director e

Serviços Administrativos;

b) Ser tratado com respeito e correcção por todos os elementos da comunidade escolar;

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 40

c) Ser escutado nas suas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas;

d) Ter salvaguardada a sua privacidade nos contactos com o Director e respectivo

Coordenador;

e) Obter as condições materiais que lhe permitam executar com eficiência as funções

que lhe estejam confiadas;

f) Sempre que a Escola solicite o seu trabalho fora do seu horário habitual, lhe seja

comunicado, se possível, com 48 horas de antecedência e que o seu horário seja

flexibilizado sempre que as situações o justifiquem e sem prejuízo para o

funcionamento do estabelecimento de ensino;

g) Usar todos os serviços e restantes espaços comuns, nas mesmas condições que os

restantes elementos da escola;

h) Conhecer o Regulamento Interno.

Artigo131.º

(Deveres dos Assistentes Operacionais)

Para além dos previstos na legislação em vigor, constituem deveres dos Assistentes

Operacionais:

a) Ser pontual e assíduo;

b) Permanecer no seu local de trabalho, salvo situações excepcionais que o justifiquem;

c) Pedir a identificação às pessoas que se apresentem à entrada do recinto escolar;

d) Impedir a entrada na Escola a pessoas sobre as quais haja dúvidas sobre a sua

identidade ou que se recusem a identificar;

e) Exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em actividades escolares, evitando

que perturbem o normal funcionamento das aulas, danifiquem as instalações, espaços

exteriores, pratiquem brincadeiras ou jogos que façam perigar a sua integridade física

ou a de outros;

f) Intervir, sempre que os alunos exibam comportamentos perturbadores ou utilizem uma

linguagem imprópria;

g) Registar nos livros de ponto as faltas dos professores, comunicando-as aos Serviços

Administrativos, nos termos das actividades e pela forma usual, no caso da EB2,3/S

Santos Simões e aos Coordenadores de Estabelecimento de Ensino, no caso do Pré-

Escolar e do 1.º Ciclo;

h) Ser afável no trato e correcto nas relações com os outros membros da comunidade

escolar, mormente com os alunos e com todas as pessoas que se dirijam à Escola;

i) Durante o período do seu horário anterior ou posterior às actividades lectivas, deverá

estar disponível para assegurar a vigilância de alunos que pontualmente careçam

dela.

Capítulo IX

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 132.º

(Pais e Encarregados de Educação)

1. Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos não podem nem devem alhear-se do

processo educativo, sob pena de enjeitarem a quota-parte de responsabilidade que aí

lhes cabe.

2. Aos Pais e Encarregados de Educação é reconhecido o direito de participação na vida

da Escola, concretizado através da organização e da colaboração em iniciativas,

visando a melhoria da qualidade e da humanização da Escola, em acções motivadoras

de aprendizagens e da assiduidade dos alunos e em projectos de desenvolvimento

sócio-educativo do Agrupamento.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 41

Artigo 133.º

(Direitos das Associações de Pais)

1. Os Pais e Encarregados de Educação têm o direito de constituir livremente Associações

de Pais e Encarregados de Educação ou de se integrarem em associações já

constituídas, de acordo com os princípios de liberdade de associação.

2. AsAssociações de Pais regem-se pelos normativos em vigor.

3. Constituem direitos das Associações de Pais e Encarregados de Educação, para além

dos previstos na legislação em vigor:

a) Participar na vida do Agrupamento e colaborar na definição da política educativa;

b) Receber cópia do Regulamento Interno, Projecto Educativo e Projecto Curricular do

Agrupamento;

c) Disponibilidade de espaço visível nos expositores das diversas escolas que constituem

o Agrupamento para a afixação de informação.

Artigo 134.º

(Deveres das Associações de Pais)

Constituem deveres das Associações de Pais e Encarregados de Educação, para além

dos previstos na legislação em vigor:

a) Informar, antecipadamente, o Director ou os Coordenadores de Estabelecimento nas

Escolas de 1.ºCiclo e Pré-Escolar, das reuniões da associação com os pais e

encarregados de educação;

b) Colaborar com os órgãos do Agrupamento na busca de soluções para

situações/problemas.

Artigo 135.º

(Direito de representação)

1. Os Pais e Encarregados de Educação têm o direito de estar representados:

a) NoConselho Geral;

b) No Conselho Pedagógico;

c) Nos Conselhos de Turma.

2. O direito de representação dos Pais e Encarregados de Educação é exercido através das

formas e regras previstas no presente Regulamento Interno.

Artigo 136.º

(Direitos dos Pais e Encarregados de Educação)

Para além dos previstos na legislação em vigor, os Pai e Encarregado de Educação tem

os seguintes direitos:

a) Ser avisado pelo Professor Titular de Turma ou Director de Turma acerca das faltas

dadas pelo seu educando;

b) Ser bem recebido por todas as pessoas ao serviço doAgrupamento;

c) Recorrer aoDirector sempre que o assunto a tratar ultrapasse a competência do

Educador de Infância/ProfessorTitular deTurma/Director de Turma ou, na ausência

deste, por motivo inadiável;

d) Nos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos e Secundário participar dentro dos limites legais em processo de

natureza disciplinar que envolva o seu educando.

Artigo 137.º

(Deveres dos Pais e Encarregados de Educação)

Para além dos previstos na legislação em vigor, os Pais e Encarregados de Educação têm

os seguintes deveres:

a) Contribuir por todas as formas para a educação integral do aluno;

b) Comparecer às reuniões para que tenham sido convocados;

c) Verificar e fazer cumprir a assiduidade e pontualidade do seu educando.

d) Colaborar com o Director de Turma/ProfessorTitular de Turma, fornecendo todos os

dados que sejam importantes para um mais completo conhecimento do aluno;

e) Consultar e utilizar sempre que necessário a Caderneta Escolar do aluno;

f) Nos jardins-de-infância é dever dos pais ou encarregados de educação a entrega das

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 42

crianças apenas ao pessoal docente ou não docente;

g) Ter o cuidado de não enviar o educando para a Escola quando este se encontra

doente (temperatura superior a 37º);

h) Nos jardins-de-infância e nos 1.º, 2.º e 3.ºCiclos e Secundário é dever dos pais manter

as crianças em casa em situação de pediculose e doenças infecto-contagiosas,

mediante declaração médica.

i) Participar através dos seus representantes na Assembleia do Agrupamento.

Capítulo X

ACESSO À ESCOLA, CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA

Secção I

Utilização de zonas de acesso e circulação

Artigo 138.º

(Acesso aos Recintos Escolares)

1. Os portões de entrada dos estabelecimentos de educação e ensino estarão

permanentemente fechados, por razões de segurança.

2. Têm acesso aos estabelecimentos de educação e ensino os respectivos alunos e pessoal

docente e não docente que neles exerçam a sua actividade profissional.

3. Os alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário são portadores, de

forma permanente, do respectivo cartão de estudante, devidamente actualizado, o qual

será exibido sempre que solicitado por um responsável.

4. Podem igualmente ter acesso aos estabelecimentos de educação e ensino os Pais e

Encarregados de Educação ou qualquer outra pessoa que aí tenha assuntos de interesse

a tratar, devendo nestes casos ser solicitado pelo funcionário de serviço na portaria (nos

estabelecimentos em que exista), a identificação da(s) pessoa(s) em questão, bem como

do(s) assunto(s) a tratar.

5. Só é permitido o acesso de Pais e Encarregados de Educação ao recinto escolar com

autorização do Director.

6. Perante qualquer situação menos vulgar e/ou estranha, o funcionário de serviço deve

informar oDirector/Coordenador de Estabelecimento e, junto deste, obter informação

sobre como proceder.

Artigo 139.º

(Circulação nos Edifícios Escolares)

1. As entradas e saídas dos edifícios escolares devem ser feitas de uma forma disciplinada,

sem fazer barulho, respeitando as pessoas e as actividades que aí estão a decorrer.

2. Na Escola EB2,3/S Santos Simões, os alunos não podem aceder aos espaços das salas de

aula, excepto para usarem os cacifos, sanitários e quando se dirigem para a aula.

3. Só o pessoal docente e não docente tem acesso à sala de professores, salvo qualquer

situação devidamente autorizada.

4. Não é permitida a circulação de qualquer veículo (incluindo bicicletas), dentro dos

recintos escolares, nem a utilização de patins ou skates. Constituem excepção a esta

norma as situações devidamente autorizadas pelo Director.

5. É permitido o acesso de viaturas ao recinto interno dos estabelecimentos de ensino

(ambulâncias, fornecedores, recolha do lixo…) sempre que tal se justifique.

6. Os portões do recinto escolar e respectivos acessos devem estar devidamente

desimpedidos para permitir, sempre que necessário, o acesso de viaturas de

socorro/emergência e veículos prioritários.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 43

Secção II

(Segurança)

Artigo 140.º

(Coordenador de Segurança)

A designação do Coordenador de Segurança é da responsabilidade do Director.

Artigo 141.º

(Competências do Coordenador de Segurança)

Compete ao delegado de segurança:

a) Zelar pela manutenção e segurança dos edifícios e das respectivas instalações e

equipamentos, promovendo acções regulares de manutenção e conservação, de

acordo com as disposições aplicáveis da regulamentação em vigor e com as

instruções dos respectivos fabricantes, construtores ou instaladores;

b) Promover e acompanhar as vistorias a realizar pelo Serviço Nacional de Bombeiros e

Protecção Civil aos edifícios, sempre que o entendam necessário;

c) Solicitar, em situações de emergência, a intervenção dos serviços de socorro;

d) Desencadear, no caso de ocorrência de uma situação perigosa, as acções previstas

nosplanos de segurança;

e) Promover a realização dos exercícios para treino das acções a tomar em situação

deemergência;

f) Estabelecer as condições a que deve obedecer a cedência dos edifícios a

terceiros,nomeadamente em matéria de segurança contra incêndio.

CAPÍTULO XI

Disposições Complementares

SECÇÃO I

BIBLIOTECA DE RECURSOS ESCOLAR/ CENTRO EDUCATIVOS

Artigo 142.º

(Definição, Objectivos e Funcionamento)

1. O Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões está dotado de quatro bibliotecas

escolares/centro de recursos educativos (BE/CRE), integradas na Rede de Bibliotecas

Escolares (RBE), em funcionamento permanente, uma na EB1/JI Cruz d’ Argola, outra na

EB1/JI Outeiro-Serzedo, outra no Centro Escolar de Infantas e outra na EB2,3/S Santos

Simões.

2. A BE/CRE é uma estrutura que recolhe documentos de diferente natureza e suporte –

livros, jornais, revistas, materiais audiovisuais e multimédia-internet – os trata e disponibiliza

como recursos pedagógicos para actividades quotidianas de ensino, para actividades

curriculares não lectivas ou para ocupação de tempos livres e de lazer.

3. A BE/CRE tem em vista atingir, entre outros, os seguintes objectivos:

a) Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar as

escolas de um fundo documental adequado às necessidades dos diversos alunos das

diferentes disciplinas/áreas curriculares e projectos de trabalho;

b) Contribuir para a aprendizagem da escrita e da leitura, desenvolver literacias básicas

e literacias de informação, a criação e desenvolvimento do prazer de ler e de hábitos

de leitura continuada;

c) Criar hábitos de pesquisa, recolha, selecção e processamento de informação, úteis na

concretização dos objectivos curriculares, bem como no processo de construção da

autonomia do indivíduo, ajudando-o no desenvolvimento da cultura cívica, científica,

tecnológica e artística;

d) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a

constituição de conjuntos organizados em função de diferentes temas;

e) Desenvolver nos utilizadores competências e hábitos de trabalho baseados na

consulta, tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar, analisar, e

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 44

utilizar documentos;

f) Ajudar os alunos a desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente

ou em grupo, por solicitação do professor ou por iniciativa própria;

g) Permitir aos utilizadores a produção de sínteses informativas em diferentes suportes;

h) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela natureza, ciência, património,

arte e cultura;

i) Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as

situações de aprendizagem;

j) Associar a leitura, os documentos em suporte diversificado e a frequência da BE/CRE à

ocupação lúdica dos tempos livres.

4. A BE/CRE está ao serviço de toda a comunidade educativa e funciona todos os dias úteis

da semana, em horário articulado definido pelo Director.

5. As normas de funcionamento são previstas em regulamentos próprios elaborados pela

equipa da BE/CRE, no caso da EB2,3/S Santos Simões e pela coordenadora das BE/CRE

do 1.º Ciclo, apreciados em Conselho Pedagógico e aprovados pelo Director.

Artigo 143.º

(Equipa Educativa)

1. Nas BE/CRE do 1.º Ciclo, para além do coordenador desta valência, designado para o

efeito pelo Director, poderão pertencer à equipa um adjunto e um assistente

operacional.

2. Na EB2,3/S Santos Simões a equipa educativa da BE/CRE deverá ser integrada por um

professor coordenador, por professores e por outros profissionais da escola,

designadamente assistente operacional que tenham formação ou demonstrem possuir

competências adequadas ao exercício das funções.

3. Os professores que venham a integrar a equipa deverão ser escolhidos, sempre que

possível, de entre os que apresentem os requisitos constantes do número 4, do artigo 9.º

do Despacho n.º 19 117/2008, de 17 de Julho e, em regra, pertencer ao quadro de

nomeação definitiva da Escola.

4. O coordenador da equipa bem como os membros da equipa são designados pelo

Director.

5. A equipa educativa deverá integrar um núcleo fixo de três a quatro professores de

áreas diferentes, que possuam formação e/ou comprovada experiência nesta área, de

acordo com o previsto no ponto 1, do artigo 9.º do Despacho n.º 19 117/2008, de 17 de

Julho.

6. Os professores que integrem a equipa responsável pela biblioteca escolar devem

apresentar um perfil funcional que se aproxime das competências mencionadas no

ponto 6, do artigo 9.º do Despacho n.º Despacho n.º 19 117/2008, de 17 de Julho.

7. Poderão ainda fazer parte da equipa educativa outros professores a quem, por razões

diversas, o Director atribua funções na BE/CRE.

Artigo 144.º

(Competências)

Para além de outras competências definidas na Lei, compete aos coordenadores das

BE/CRE:

1. Elaborar o regulamento e normas de funcionamento;

2. Elaborar o plano anual de actividades da BE/CRE em articulação com os projectos

educativo e curricular e o plano anual de actividades do Agrupamento;

3. Gerir, organizar e dinamizar as BE/CRE de acordo com os documentos elaborados no

número anterior, em articulação com o Director;

4. Propor projectos e actividades com objectivos específicos;

5. Rentabilizar os recursos e equipamentos existentes nas BE/CRE no processo de ensino-

aprendizagem;

6. Formar utilizadores da BE/CRE e incentivar ao uso das novas tecnologias e recursos de

informação;

7. Implementar projectos que respondam a desafios colocados pelas áreas

disciplinares/curriculares;

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 45

Secção II

Acção Social Escolar

Artigo 145.º

(Acção Social Escolar)

Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, os Serviços de Acção Social

Escolar,coordenados pelo Director, ou por quem ele designar entre os Adjuntos e o

Subdirector,com a colaboração de funcionários especializados, visam:

a) Apoiar os alunos carenciados economicamente através de subsídios em material

escolar,refeições na cantina, transporte e Seguro Escolar;

b) Contribuir para que os alunos mais carenciados possam, com sucesso, concluir

aEscolaridade Obrigatória e frequentar a Escola após o Ensino Básico;

c) Contribuir para a melhoria dos níveis alimentar e de saúde dos alunos;

d) Assegurar, em colaboração com a autarquia, o transporte, a título gratuito

ousubsidiado, a alunos que residam em lugares relativamente distantes da Escola;

e) Apoiar a participação dos alunos mais carenciados em actividades de

complementocurricular, designadamente, visitas de estudo;

f) Intervir, conjuntamente com outros parceiros, em domínios que considere

relevantespara o processo de desenvolvimento e de formação dos alunos,

designadamente no âmbitoda saúde e da segurança social.

Secção III

Acompanhamento dos Alunos na Falta do Docente

Artigo 146.º

(Acompanhamento dos Alunos na Falta do Docente)

1. O procedimento a adoptar, nas Escolas do 1.º ciclo e nos Jardins-de-Infância, quanto ao

acompanhamento dos alunos, na falta do ProfessorTitular de Turma/grupo, será o

seguinte:

a) É definida, no Agrupamento, a bolsa de recursos humanos para acompanhamento

dos alunos na falta do docente, composta da seguinte forma:

1) Docentes sem turma atribuída (DACL);

2) Docentes do apoio educativo.

b) Caso não exista a possibilidade de constituir a bolsa de recursos, referida na alínea

anterior, os alunos serão distribuídos pelas outras turmas, considerando-se uma solução

extraordinária que se destina a evitar prejuízos para os mesmos.

2. No que concerne aos 2.º, 3.º Ciclos e Secundário, a Ocupação Integral dos Tempos

Escolares dos alunos (OITEA), rege-se por um plano anual elaborado peloDirector antes

do início do ano lectivo.

3. Na Educação Pré-Escolar, sempre que a educadora falte, caso não exista a possibilidade

de recorrer à bolsa de recursos e não sendo possível avisar as famílias das crianças, estas

ficam, nesse dia, à responsabilidade da assistente operacional.

Secção IV

Permutas

Artigo 147.°

(Permutas)

1. Troca entre membros do Conselho de Turma.

O Professor que sabe não poder estar presente em determinado dia que temactividade

lectiva, deve consultar os restantes membros do Conselho de Turma, paraverificar da

viabilidade de permutar a hora da aula. É responsabilidade dos professoresenvolvidos

verificar da viabilidade de espaços lectivos disponíveis para que a permuta serealize. Se

tal for possível, os professores envolvidos têm de:

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 46

a) Comunicar a permuta a todos os alunos envolvidos com pelo menos dois dias de

antecedência;

b) Entregar oDocumento de Permuta assinado pelos dois professores envolvidos,

endereçado ao Director, nos Serviços Administrativos;

c) Se a aula prevista não for dada por qualquer motivo, a falta será marcada ao

professorque se responsabilizou pela sua realização.

5. Troca de dia de aula.

a) O professor, que sabe não poder estar presente em determinado dia que

temactividade lectiva, deve consultar os alunos para verificar da viabilidade de

permutar o diae hora da aula. É responsabilidade do professor confirmar da

viabilidade de espaço lectivodisponível para que ela se realize.

b) O dia e hora só podem ser trocados, com anuência prévia e escrita da totalidade

dosalunos da turma e com conhecimento por escrito aos Encarregados de Educação.

c) O professor deve então:

I - Entregar o Documento de Alteração do dia de aula, endereçado ao Director, nos

Serviços Administrativos;

II - Se a aula não for dada no dia e hora previamente comunicados, o professor terá a

falta respectiva.

3. Troca com professor da mesma área disciplinar.

O professor, que sabe não poder estar presente em determinado dia que temactividade

lectiva, deve consultar colegas do grupo disciplinar, para verificar da viabilidadede

algum deles o poder substituir. Caso tal seja possível, deve:

a) Disponibilizar atempadamente ao professor substituto o(s) Plano(s) de Aula e

informaros alunos que vão ter aula com outro professor;

b) Entregar o Documento de Permuta assinado pelos dois professores envolvidos,

endereçado ao Director, nos Serviços Administrativos;

c) Se a aula não for dada por qualquer motivo, a falta será marcada ao professor que

seresponsabilizou pela sua realização.

Secção V

Constituição e Organização de Turmas/Grupos

Artigo 148.º

(Constituição e Organização de Turmas/Grupos)

1. A constituição de grupos/turmas em cada estabelecimento e ensino deverá observar a

legislação em vigor.

2. No 1.º ciclo do Ensino Básico, as propostas de constituição de turmas devem ser

apresentados pelo coordenador/responsável do estabelecimento, ao Director.

3. A homologação dos mapas de constituição de turmas é da responsabilidade doDirector.

4. Na organização de turmas devem, ainda, ser tidos em conta, entre outros, os seguintes

princípios:

a) O professor de um grupo de alunos deve, sempre que possível, acompanhar os

mesmos alunos até final do ciclo, sem prejuízo da eventual integração na turma de

outros alunos;

b) Os alunos de 4.º ano que não transitarem devem ser integrados em turmas de final de

ciclo ou, na impossibilidade, preferencialmente, em turmas mais próximas de final de

ciclo;

c) O educador de um grupo deve, sempre que possível, acompanhar essas crianças até

ao final da educação Pré-Escolar, sem prejuízo da eventual integração no grupo de

outras crianças.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 47

Secção VI

Actividades Extra-Curriculares

Artigo 149.º

(Actividades Extra-Curriculares)

1. Todas as actividades têm de ser autorizadas pelo Director, ouvido o Conselho

Pedagógico.

2. A utilização de material/equipamento da escola requer a prévia autorização do Director,

com conhecimento do Director de Instalações.

3. Os danos de qualquer natureza serão imputados aos seus autores.

Artigo 150.º

(Visitas de Estudo)

1. A visita de estudo consiste na deslocação de uma ou mais turmas/grupos a local

deinteresse pedagógico ou didáctico para a(s) disciplina(s), com objectivos

bemdefinidos, visando complementar os conhecimentos teórico-práticos previstos

nosconteúdos programáticos das diferentes matérias de ensino.

2. As propostas de visitas de estudo devem ser calendarizadas no início do anolectivo de

forma a serem integradas coerentemente no Plano Anual de Actividades

doAgrupamento e permitirem uma planificação atempada e sem sobreposições de

actividades arealizar ao longo do ano, de acordo com orientações emanadas do

Conselho Pedagógico edo Director.

3. Quando estas surjam de forma imprevista, devem ser apresentadas ao Director.

4. Por norma, deve evitar-se a realização de visitas de estudo durante o 3º período,excepto

aquelas que resultam de impedimentos externos aoAgrupamento.

5. Os docentes organizadores devem exigir por escrito uma autorização assinada

pelosEncarregados de Educação.

6. Na autorização mencionada na alínea anterior, os encarregados de educação devem

serinformados do local, dia ou dias da realização da visita de estudo e das horas de

partida ede chegada.

7. De cada visita de estudo tem de ser elaborado um relatório final a entregar ao Directorno

prazo máximo de oito dias após a realização da visita.

Secção VII

Pavilhão e Campos de Jogos

Artigo 151.º

(Pavilhão e Campos de Jogos)

1. O pavilhão gimnodesportivo e os campos de jogos exteriores destinam-se à prática da

educação física, sendo proibida a permanência nestes espaços de elementos estranhos

à aula.

2. Os alunos não poderão permanecer nos campos de jogos exteriores, desde que esteja a

decorrer alguma aula, sob pena de serem responsabilizados pela deterioração de

qualquer material aí existente.

3. O acesso ao pavilhão só é permitido a quem use calçado apropriado, tipo sapatilhas ou

botas desportivas.

4. O equipamento mínimo necessário para as aulas de Educação Física consta de:

sapatilhas, calções e/ou calças de fato de treino, camisola, meias, roupa interior para

mudar, chinelos de banho, toalha e sabão/gel de banho.

5. Não podem ser utilizados nas aulas materiais que ponham em perigo a integridade física

dos alunos e/ou colegas, tais como, relógios, fios, pulseiras, brincos, etc.

6. O banho é parte integrante da aula, por isso é obrigatório.

7. Ao toque de entrada, os alunos devem dirigir-se para o balneário e equipar-se no local

previamente destinado à sua turma.

8. No decorrer da aula, os balneários são fechados e apenas são abertos a pedido do

professor ou no final da mesma para os alunos tomarem banho.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 48

9. As actividades terminam 10 minutos antes do toque de saída para permitir que os alunos

tomem banho e se vistam a tempo de cumprirem o horário de início da aula seguinte.

10. Os professores e funcionários devem velar para que os alunos se comportem em todas

as instalações desportivas de forma correcta de modo a evitar ruídos e estragos

desnecessários.

11. É dever dos professores, assistentes operacionais e alunos colaborar na deslocação e

recolha de material utilizado nas aulas, bem como zelar pela boa conservação do

mesmo.

12. Sempre que em qualquer aula se deteriore algum material, deve o docente dar disso

conhecimento ao Director de Instalações/Coordenador de Estabelecimento.

13. Os alunos que, por uso indevido, estragarem qualquer material (desportivo ou dos

balneários) serão responsabilizados e incorrerão no dever de indemnização.

14. Quando não se verificarem requisitos mínimos (falta de água quente, etc.), as aulas

práticas de Educação Física não podem realizar-se devendo ser substituídas por outras

actividades, a definir pelos professores da disciplina.

SecçãoVIII

Equipa do Plano Tecnológico da Educação (PTE)

Artigo 152.°

(Natureza e Constituição)

1. A Equipa PTE é uma estrutura de coordenação e acompanhamento dos projectos do

PTEao nível dos estabelecimentos de ensino;

2. O número de membros da Equipa PTE é definido pelo Director, salvaguardando

osseguintes:

a) Um responsável pela componente pedagógica do PTE, que articule com os

coordenadores de Departamento Curricular e osDirectores de Curso;

b) Um responsável pela componente técnica do PTE, que articule com oDirector de

Instalações e o Coordenador daSegurança na Escola;

c) O coordenador da Biblioteca Escolar.

3. O crédito horário a atribuir ao Coordenador e aos docentes membros da equipa PTE é

definido pelo Director de acordo com a lei em vigor.

Secção IX

Sistema de Automação

Artigo 153.º

(Sistema de Automação)

1. O sistema de automação implementado na EscolaSede visa facilitar o funcionamento

dosserviços e contribuir para uma maior segurança.

2. A cada utente (pessoal docente, não docente e discente) é atribuído um

cartãoelectrónico, pessoal e intransmissível, aquando do seu ingresso neste

estabelecimento deensino, o qual é válido em todas as transacções monetárias

efectuadas dentro do espaçoescolar, funcionando para os devidos efeitos como cartão

de identidade.

3. A Escola fornecerá a cada membro da comunidade escolar um cartão com o custo de

cinco euros. Este preço manter-se-á até o Conselho Administrativo justificar a sua

alteração.

4. Considera-se que cada cartão tem uma vida útil de 3 anos, após o qual o mesmo

érenovado sem qualquer custo para o utente.

5. Sempre que um cartão se extravie, o respectivo utente deve informar de imediato

asecretaria doAgrupamento, sendo-lhe bloqueado o seu cartão normal e atribuído um

cartão desubstituição.

6. Caso seja necessário fornecer uma segunda via desse cartão (cartão de substituição),

aescola cobrará a importância relativa ao custo da sua emissão, paga no acto do

pedido domesmo.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 49

7. Os cartões de substituição têm a validade máxima de uma semana. Findo este

períodoou logo que recupere o cartão normal, o utente deve contactar novamente os

Serviços Administrativos doAgrupamento para lhe ser atribuído novo cartão normal ou

activado o cartão recuperado. Os cartões de substituição têm um custo de umeuro. Só

podem seremitidos 2 cartões de substituição por mês, por utente.

8. O extravio por período superior a uma semana ou a danificação do cartão normal (ou

desubstituição) implica o pagamento de um novo cartão.

9. A não devolução do cartão de substituição implicará a desactivação automática,

noprazo de nove dias, deste e mesmo do cartão substituído.

10. É obrigatório apresentar o cartão à entrada e à saída da Escola.

11. Qualquer utente pode solicitar um extracto de movimentos nosServiços Administrativos

do Agrupamento,desde que não fique devidamente esclarecido com a consulta do

quiosque electrónico. Omesmo se verifica relativamente aos Encarregados de

Educação dos alunos.

12. Os carregamentos são sempre efectuados na papelaria da escola.

13. No final de cada ano civil será passada uma declaração para efeitos de IRS a todos

osalunos que o solicitarem, onde constam todos os gastos não subsidiados em

materialescolar e em refeitório.

Secção X

Prestação de Serviços

Subsecção I

Central Telefónica

Artigo 154.º

(Competências do Funcionário da Central Telefónica)

Ao funcionário de serviço na central telefónica compete:

a) Receber as chamadas telefónicas do exterior e encaminhá-las para os devidos

sectores;

b) Receber os pedidos, proceder à marcação e fazer o registo das chamadas oficiais

para oexterior;

c) Controlar a utilização do posto público colocado no hall de entrada da escola e

procederao levantamento, registo e entrega ao tesoureiro do dinheiro resultante da

sua utilização.

Subsecção II

Papelaria e Reprografia

Artigo 155.º

Papelaria e Reprografia

1. A papelaria e reprografia destinam-se a satisfazer as necessidades da

comunidadeeducativa em material escolar e reprodução de documentos.

2. O horário de funcionamento destes serviços deve estar exposto em local visível junto

àssuas instalações.

3. Os serviços de reprografia são prestados, mediante requisição escrita em impressopróprio,

entregue com, pelo menos, 48 horas de antecedência.

4. São oficiais e gratuitas:

a) As reproduções destinadas a avaliar os alunos;

b) As reproduções destinadas ao funcionamento dos Órgãos de Gestão, do

ConselhoPedagógico, do Conselho Geral, do Conselho Administrativo, do Conselho

de Directores de Turma, dos Directores de Turma, da Associação de Pais e

Encarregados de Educação, dos Grupos Disciplinares e dos Serviços Administrativos;

c) Outros serviços serão gratuitos mediante prévia apreciação e autorização do Director.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 50

Artigo 156.º

(Competências do Funcionário em Serviço na Papelaria/Reprografia)

É da competência do responsável pela papelaria/reprografia:

a) A requisição dos materiais necessários ao funcionamento do seu sector;

b) A inventariação de necessidades em termos de aquisição de documentos e produtos

para venda na papelaria, reparação ou conservação dosequipamentos;

c) Manter o inventário do seu sector actualizado;

d) Manter sempre actualizado o número de cópias executado em cada equipamento;

e) Conservar um arquivo de todas as requisições;

f) Manter, sob sigilo absoluto, o trabalho que lhe for entregue para reproduzir;

g) Registar e entregar na tesouraria o dinheiro resultante das vendas no sector.

Subsecção III

Bar e Refeitório

Artigo 157.º

(Bar)

1. O horário de funcionamento do bar deve estar exposto em local visível junto às

suasinstalações.

2. O bar está ao serviço da comunidade educativa.

3. A aquisição de produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do cartão.

4. Logo que seja servido, o utente deve afastar-se do balcão, facilitando o acesso dosoutros

utentes aos serviços do bar.

5. Os utentes devem colaborar na manutenção do asseio e limpeza deste espaço de

modoa mantê-lo em condições óptimas de higiene.

6. Éproibida a venda de café a alunos menores.

7. Os produtos à disposição dos utentes, nomeadamente dos alunos, devem

serseleccionados tendo em conta a responsabilidade da Escola no âmbito da educação

para asaúde e da promoção de hábitos alimentares saudáveis.

Artigo 158.º

(Cantina/Refeitório)

1. Podem utilizar o refeitóriotodos os docentes, funcionários e alunos do Agrupamento.

2. Para almoçar na cantina, os utentes deverão adquirir no dia anterior uma senha

napapelaria, sem prejuízo de poderem adquiri-la, até às 10.30 horas do próprio dia,

medianteo pagamento de uma sobretaxa.

3. Por decisão dos serviços do S.A.S.E., os alunos subsidiados com escalão A almoçarão

nacantina gratuitamente nos dias em que têm actividades escolares nos turnos da

manhã eda tarde.

4. Uma refeição completa na cantina deve ser constituída por sopa, um prato de carne

oupeixe, pão, uma sobremesa e água, conforme a ementa previamente definida.

5. No final da refeição, cada utente deve transportar o tabuleiro para o devido local,

deixando o espaçousado limpo.

6. Se o utente partir alguma coisa, deve dar conhecimento aos responsáveis da cantina,

para evitarque alguém se possa magoar.

7. Se um aluno, por qualquer motivo, não puder apresentar a senha, deve comunicá-lo

aofuncionário para tentar em conjunto resolver o problema.

8. Os utentes devem preservar o material e não incomodar quem almoça.

9. Enquanto aguardam na fila, os alunos devem manter a ordem e esperartranquilamente a

sua vez.

10. A ementa semanal será afixada com oito dias de antecedência em local próprio

evisível para toda a comunidade escolar.

11. Da ementa devem constar refeições equilibradas, completas e não repetidas

nasemana.

Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões

REGULAMENTO INTERNO pág. 51

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 159.º

(Regulamento dos Cursos Profissionais e dos Cursos de Educação e Formação de Adultos)

1. Os Cursos Profissionaise os Cursos de Educação e Formação de Adultos têm regulamentos

próprios que se encontram em anexo a este documento.

Artigo 160.º

(Homologação)

1. Para aprovação do Regulamento Interno é exigida maioria qualificada de dois terços

dos votos dos membros do Conselho Geral.

2. O Regulamento Interno, objecto de revisão, é submetido, para homologação, ao

respectivo Director Regional de Educação, que decidirá no prazo de trinta dias.

Artigo 161.º

(Divulgação)

1. O Regulamento Interno será divulgado no início do ano lectivo a todos os membros da

comunidade educativa, através da sua afixação nos locais designados para o efeito,

em todos os estabelecimentos de ensino, e na página Moodle do Agrupamento.

2. No acto da matrícula, os Pais e Encarregados de Educação devem subscrever uma

declaração de aceitação e compromisso quanto ao cumprimento do Regulamento

Interno do Agrupamento, fornecida pelo Director de Turma ou pelos Serviços de

Administração Escolar.

3. Encontra-se permanentemente à disposição dos interessados uma publicação

actualizada do Regulamento Interno nos seguintes locais: em todas as Escolas do

Agrupamento, Serviços de Administração Escolar, Bibliotecas, sala de Directores de

Turma, Sala de Educadores/Professores, Sala do Pessoal não Docente e sala da

Associação de Estudantes.

Artigo 162.º

(Revisão do Regulamento Interno)

No ano lectivo subsequente ao da aprovação do Regulamento Interno, o Conselho

Geral verifica da conformidade do mesmo com o respectivo Projecto Educativo, podendo

ser-lhe introduzidas, por maioria absoluta dos votos dos membros em efectividade de

funções, as alterações consideradas convenientes.

Anexos

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 1

A g r u p a m e n t o Ve r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 2

PREÂMBULO

O presente Regulamento dos Cursos Profissionais define a organização, desenvolvimento e

acompanhamento dos referidos cursos.

Os Cursos Profissionais de Nível Secundário constituem uma das modalidade de educação

de nível secundário com uma estrutura curricular modular e uma ligação à formação em

contexto de trabalho. Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma

profissão e possibilitam o acesso a formação pós secundária (cursos nível IV com duração de

um ano) ou ao ensino superior.

Actualmente, estes cursos são financiados pelo Fundo Social Europeu.

Este Regulamento é parte integrante do Regulamento Interno do Agrupamento Vertical de

Escolas Santos Simões, figurando como anexo deste.

CAPÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Artigo 1º

Organização curricular

1. Os planos curriculares que enformam os cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma

estrutura modular, ao longo de 3 anos lectivos, e compreendem três componentes de

formação: sociocultural, científica e técnica, compreendendo ainda uma prova de aptidão

profissional, adiante designada por PAP, e uma componente de formação em contexto de

trabalho, adiante designada por FCT.

2. Os referenciais de formação e os programas das disciplinas aprovados pelo Ministério da

Educação encontram-se publicitados nos seus sítios oficiais, nomeadamente na Agência

Nacional para a Qualificação (http://www.anq.gov.pt/ e http:www.catalogo.anq.gov).

Artigo 2.º

Estrutura Curricular

Os cursos profissionais assumem a seguinte matriz curricular:

Componentes de

Formação Disciplinas

Total de horas /

Ciclo de

Formação

Sociocultural

Português 320

Língua Estrangeira I, II ou III 220

Área de Integração 220

Tecnologias da Informação e da

Comunicação

100

Educação Física 140

Científica 2 a 3 disciplinas 500

Técnica 3 a 4 disciplinas 1180

Formação em Contexto de Trabalho 420

Carga Horária Total do Curso 3100

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 3

Artigo 3.º

Condições de admissão

1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, durante o período de

matrículas (em datas que são afixadas anualmente).

2. Preferencialmente, os candidatos deverão ser submetidos a uma entrevista dirigida por uma

equipa constituída para o efeito da qual farão parte obrigatoriamente o Director de Curso e

o Psicólogo Escolar (quando exista), que fará a selecção baseada nos seguintes critérios:

a) Avaliação do Percurso Escolar (aproveitamento, assiduidade e comportamento);

b) Ter sido encaminhado pelo Serviço de Orientação Escolar e Vocacional;

c) Demonstrar ter o perfil adequado à frequência do curso pretendido.

3. A idade de acesso obedece à legislação em vigor.

Artigo 4.º

Avaliação

A avaliação neste tipo de curso incide:

1. Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de

formação, no plano de FCT e na elaboração e apresentação da Prova de Aptidão

Profissional (PAP), tendo presente as competências identificadas no perfil de desempenho à

saída de cada Curso;

2. A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo.

Artigo 5.º

Avaliação formativa modular

A avaliação formativa modular é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo

ao professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o

desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e

estratégias.

Artigo 6.º

Avaliação sumativa modular

1. A avaliação sumativa modular tem como principais funções a classificação e a

certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens

realizadas e as competências adquiridas pelos alunos, tendo em atenção o perfil de

desempenho definido pela portaria de criação do curso.

2. Esta avaliação expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, a notação formal de cada

módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima

de 10 valores.

Artigo 7.º

Momentos de avaliação

1. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do

aluno. Esta avaliação é ratificada pelo responsável do órgão de gestão após a conclusão

do conjunto de módulos de cada disciplina, deliberada em reunião do conselho de turma.

2. Compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa

de cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos.

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 4

3. Os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do

acordo entre cada aluno ou grupo de alunos e o professor, sendo a respectiva

classificação, rubricada pelo aluno em pauta modular.

4. A avaliação sumativa incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho (FCT) e

integra, no final do 3.º ano do ciclo de formação, uma prova de aptidão profissional (PAP).

5. As pautas de avaliação modular devem ser entregues ao director de curso para que, por

sua vez, as possa arquivar em dossier existente.

6. Na reunião de avaliação do 3º Período, as classificações das disciplinas terminais serão

lançadas nos respectivos livros de termos que se encontram organizados por curso.

7. Nos três momentos de avaliação sumativa é fornecido ao encarregado de educação ou

ao aluno, quando maior de idade, um mapa com informação global sobre o percurso

formativo do aluno e contendo as classificações modulares obtidas até à data.

Artigo 8.º

Realização das recuperações modulares (módulos em atraso)

1. O fraco rendimento escolar revelado no atraso na concretização dos módulos do plano

curricular deverá ser objecto de acompanhamento rigoroso por parte do corpo docente e

da direcção da escola.

2. Para a concretização da recuperação de módulos, no ano lectivo previsto para a

leccionação dos mesmos, o aluno terá pelo menos uma oportunidade. As recuperações

podem ser realizadas até à reunião de avaliação do 3.º período.

3. Sempre que o aluno não consiga obter aprovação num módulo do ano em curso, nos

prazos previstos, deve o professor:

a) Definir, em conjunto com o aluno, os moldes de recuperação, ajustando as estratégias

de ensino aprendizagem e acordando novos processos e tempos para a avaliação do

módulo;

b) Informar o encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade, por

intermédio do director de turma, sobre as medidas a implementar.

4. Após o aluno demonstrar já ter adquirido as competências que não havia sido capaz de

evidenciar no momento da realização da avaliação do módulo, através de desempenhos

observáveis, o professor aplicará a prova de recuperação.

5. A classificação final do módulo dos alunos a quem foi concedida prova de recuperação

deferida no ponto 3, será calculada considerando todos os instrumentos de avaliação

definidos e respectivos critérios de avaliação.

Artigo 9.º

Avaliação extraordinária

1. A todos os alunos será dada a possibilidade de recuperar módulos deixados em atraso, dos

anos lectivos anteriores, através da realização de provas de avaliação extraordinária,

organizadas no calendário escolar. Estas provas ocorrem em três momentos, realizando-se

uma época por período. Em cada época, os alunos podem inscrever-se, no máximo, em

cinco módulos.

2. Os alunos do 12º ano poderão beneficiar duma época suplementar para efeitos de

conclusão de curso, inscrevendo-se, no máximo, em 3 módulos.

3. A inscrição nas provas de avaliação extraordinária, deverá ser solicitada, pelos alunos, em

requerimento dirigido ao Director deste Agrupamento.

4. A inscrição, em cada módulo, obedece ao pagamento de €2,50 (dois euros e cinquenta

cêntimos), a efectuar na papelaria da escola onde adquire a minuta do respectivo

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 5

requerimento e o talão comprovativo a entregar nos Serviços Administrativos do

agrupamento.

5. Os alunos com módulos de anos anteriores em atraso podem beneficiar de apoio dum

docente das disciplinas em causa, para serem preparados para a realização de provas de

avaliação extraordinária.

Artigo 10.º

Melhoria de classificação

1. Os alunos poderão requerer a realização de provas de avaliação extraordinária, para

melhoria da classificação obtida em módulos das disciplinas frequentadas.

2. Os discentes a quem tenha(m) sido concedida(s) equivalência(s)/creditação de módulos

poderão melhorar as suas classificações desde que, estejam inscritos e frequentem as

disciplina(s).

Artigo 11.º

Regime de Precedências

1. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada

programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a capitalização

de módulos anteriores.

2. Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo que seja objecto da precedência

curricular referida anteriormente (tendo o anterior por capitalizar), a avaliação desse

módulo apenas será lançada na pauta quando obtiver aprovação no módulo anterior. Esta

informação fica registada em acta.

Artigo 12.º

Condições de progressão

1. A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respectivos módulos

de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

2. Quando se verifique a existência de alunos que, no término de cada ano do ciclo de

estudos, apresentem menos de 75 % de módulos concluídos do número total dos módulos

previstos para esse período, o Conselho de Turma deverá analisar a sua situação e propor a

sua reorientação educativa e formativa tendo em vista o seu sucesso escolar com

envolvimento dos Pais e o SPO.

Artigo 13.º

Transferências e equivalências entre disciplinas

1. Nos termos do Despacho Normativo n.º 36/2007, de 8 de Outubro, com as alterações

introduzidas pelo Despacho Normativo nº 29/2008, de 5 de Junho, os alunos têm a

possibilidade de requerer a reorientação do seu percurso formativo, através da

permeabilidade entre cursos, ou através do regime de equivalência entre disciplinas.

2. O requerimento deverá ser dirigido ao director da escola, pelo encarregado de educação

ou pelo aluno, quando maior de idade, nos prazos previstos nos normativos mencionados no

ponto 1.

3. No requerimento deve constar, de forma clara, a identificação completa do interessado e

as habilitações académicas de que é detentor.

4. As habilitações académicas declaradas devem ser acompanhadas por documentos

comprovativos dos módulos realizados, tais como plano(s) curricular(es) de disciplina(s) ou

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 6

descrição sumária dos conteúdos dos módulos que constituem a(s) disciplina(s) que o aluno

realizou e a respectiva carga horária.

Artigo 14.º

Conclusão e certificação

1. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em

todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP e dá direito à obtenção de um diploma de

qualificação profissional de nível III.

2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples,

arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

3. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP )]/3

Sendo: CF = classificação final do curso, arredondada às unidades;

MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que

integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas;

FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às

décimas;

PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

4. Os alunos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão cumprir os requisitos

que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura.

Artigo 15.º

Faltas do aluno

1. As faltas consideram-se justificadas, quando enquadradas nos motivos devidamente

comprovados, previstos na lei.

2. As faltas consideram-se injustificadas nas condições seguintes:

a) Quando não tenha sido apresentada justificação, ou quando apresentada fora do

prazo – de três dias úteis – ou, não tenha sido aceite;

b) Quando a marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula.

3. A ausência de material imprescindível, nas aulas, da responsabilidade do aluno, implica

falta de presença injustificada. A ocorrência da falta deve ser comunicada ao director de

turma e o encarregado de educação deve ser informado da mesma.

4. A concessão de apoios aos formandos está dependente da assiduidade nos termos da

legislação em vigor.

Artigo 16.º

Limite das Faltas

1. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o

segmento lectivo de 45 minutos correspondente a uma falta.

2. Para os efeitos previstos no estatuto do aluno, o limiar de assiduidade dos alunos

relativamente às disciplinas dos cursos profissionais é o seguinte:

a) 90% da carga horária do conjunto de módulos de cada disciplina, dos cursos profissionais,

e da carga horária da disciplina, admitindo-se um limite de 10% de faltas,

independentemente da natureza das mesmas e sem prejuízo do disposto na alínea

seguinte;

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 7

b) 93% da carga horária do conjunto de módulos de cada disciplina, dos cursos profissionais,

admitindo-se um limite de 7% de faltas exclusivamente injustificadas.

3. Em situações excepcionais quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente

justificada nos termos da lei, o conselho de turma deve assegurar o desenvolvimento de

mecanismos de recuperação tendo em vista o cumprimento dos objectivos propostos da

aprendizagem (art.º 35 da portaria 797/2006).

4. Na Formação em Contexto de Trabalho, os alunos têm de cumprir a carga horária desta

componente, sendo analisados casos pontuais de faltas justificadas nos termos da lei, até ao

limite máximo de 5%.

5. Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for

devidamente justificada e aceite pelo pelas entidades intervenientes, o período de

realização da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de

horas estabelecido.

Artigo 17.º

Reposição de aulas

1. Face à exigência de leccionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina,

de forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não

leccionadas.

2. As aulas previstas e não leccionadas são recuperadas através de:

a) Prolongamento da actividade lectiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas (9

segmentos);

b) Diminuição do tempo de interrupção das actividades lectivas relativas ao Natal e à

Páscoa;

c) Permuta entre docentes, combinada com antecedência, dando conhecimento aos

alunos e ao Director de Curso.

3. Se a reposição for efectuada de acordo com o previsto nas alíneas a) e b) do ponto 2

deverá ser comunicado ao encarregado de educação do aluno ou ao próprio, quando

este for maior de idade.

4. Quanto a reposição é feita nos termos da alínea c) do número 2, não haverá lugar à

marcação de falta ao docente.

5. O processo de reposição de aulas será acompanhado pelo director de curso.

6. Na situação de disciplinas atrasadas, no cumprimento da carga horária da disciplina e na

reformulação do horário, não é permitido que um professor leccione mais de dois blocos por

dia todos os dias da semana.

Artigo 18.º

Visitas de estudo

1. As visitas de estudo terão de ser aprovadas pelo conselho pedagógico e constar do plano

anual de actividades.

2. Estas actividades constituem estratégias pedagógicas que, dado o seu carácter mais

prático, podem contribuir para a preparação, sensibilização e complemento de conteúdos

enquadrados no módulo em leccionação.

3. As horas efectivas destas actividades convertem-se em tempos lectivas até ao máximo de 9

segmentos diários, de acordo com a duração da visita.

4. Os tempos lectivos serão distribuídos e sumariados de acordo com os conteúdos da visita de

estudo.

5. Dadas as características práticas destes cursos, a participação dos alunos nestas

actividades é fundamental e obrigatória.

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 8

6. No caso de o aluno não comparecer à visita, ser-lhe-á marcado o número de faltas

equivalente ao número de segmentos sumariados nas disciplinas envolvidas.

Artigo 19.º

Dossiê técnico-pedagógico

1. As planificações anuais, os critérios de avaliação aprovados em sede de departamento

curricular, bem como os enunciados dos testes, respectivas cotações e materiais

pedagógicos serão arquivados em dossiê próprio, que é mantido na Escola.

2. Cada professor será responsável pela manutenção de um dossiê pedagógico com todo o

material fornecido aos alunos.

3. Tanto quanto possível, os materiais concebidos para os alunos devem ser criados e/ou

adaptados pelo professor que os disponibiliza.

4. Segundo a legislação em vigor não é permitido fotocopiar livros integralmente (cf. Artigo

68.º do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º63/85, de 14 de Março e alterado pela Lei n.º 50/2004, de 24 de Agosto).

CAPÍTULO II

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (FCT)

Artigo 20.º

Âmbito e definição

1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá

aplicar, adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à

saída do Curso.

2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma

de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou

sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso.

Artigo 21.º

Acesso

1. Para que detenham um domínio relevante das competências visadas, os alunos do 11º ano

só acederão à FCT quando tiverem capitalizado 85% do total dos módulos do conjunto das

disciplinas.

2. No 12º ano, os alunos só poderão ingressar na Formação em Contexto de Trabalho desde

que tenham 90% dos módulos concluídos do plano curricular de formação do curso.

Artigo 22.º

Objecto

1. A duração da FCT e a respectiva calendarização está dependente da organização do

plano curricular de cada curso aprovado em sede de candidatura no respectivo ciclo de

formação.

2. Qualquer alteração à duração, calendarização ou organização dos planos de FCT só

poderá ser concretizada mediante autorização do Director do Agrupamento, após reunião

com os professores responsáveis pela organização da FCT.

3. A calendarização da FCT é determinada na organização do ano lectivo pelo Director do

Agrupamento.

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 9

4. Na preparação do ano lectivo em que decorre a FCT deverão ser designados pelo Director,

ouvido o Director de Curso, os Orientadores de FCT, atendendo à especificidade da

formação.

5. A formação deverá ser realizada em instituições/empresas públicas ou privadas onde se

pratiquem actividades directamente relacionadas com os conteúdos ministrados ao longo

do período de formação do aluno.

6. Apenas se poderão celebrar Contratos de Formação com instituições que apresentem

todas as condições necessárias ao bom desenvolvimento da formação do aluno.

7. O aluno poderá apresentar, ao Director de Curso, as suas próprias propostas de locais onde

pretende realizar a sua FCT, desde que não relacionados com situações familiares e que

estejam enquadrados no perfil de formação do curso.

8. A formalização do Contrato de Formação é da responsabilidade do Director de Curso. Estes

deverão visitar, previamente, a instituição, no caso de esta não ser conhecida da Escola.

9. A confirmação das instituições/empresas deverá ser feita até 1 mês antes do início do

Estágio.

10. O acordo de formação será estabelecido com a instituição/empresa por meio de um

Protocolo a elaborar em triplicado, sendo uma cópia entregue à instituição/empresa

receptora do formando e outra ao aluno.

11. A formação poderá coexistir com a concretização da parte prática da Prova de Aptidão

Profissional.

12. Ao longo da realização da formação, o formando encontrar-se-á coberto por um seguro

de responsabilidade civil a cargo da entidade financiadora (POPH).

Artigo 23.º

Planificação da FCT

1. O contacto inicial com as instituições/empresas receptoras deverá ser feito pelos Directores

de Curso.

2. O formando deverá, de acordo com as directrizes do Director de Curso, apresentar um

plano de actividades a desenvolver durante a FCT que deverá ser negociado com o

responsável pela formação, indicado pela instituição acolhedora.

3. A planificação da FCT é da responsabilidade do Director de Curso e dos Orientadores de

FCT e deverá constar do processo de formação do aluno.

Artigo 24.º

Competências do Director de Curso

1. Elaborar e formalizar o Protocolo de Formação entre a Escola e a instituição/empresa

acolhedora.

2. Planear e calendarizar a formação, de acordo com a planificação do ano lectivo.

3. Proceder e responsabilizar-se pelo processo de preparação da formação junto dos Serviços

Administrativos e junto dos Serviços Financeiros da Escola, no prazo de um mês antes do

início da respectiva formação, sob pena de lhe serem imputados os custos inerentes ao não

cumprimento do prazo definido.

4. Auxiliar o Orientador de FCT e os formandos a superarem as dificuldades que possam

decorrer da formação.

5. Registar em requisição as deslocações efectuadas no âmbito da preparação da FCT.

6. Reunir com os Orientadores de FCT e proceder à ratificação da avaliação final dos

respectivos alunos.

7. Acompanhar todo o processo da FCT para que o mesmo decorra de acordo com o

estipulado no presente regimento.

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 10

Artigo 25.º

Competências do Orientador da FCT

1. Auxiliar o formando a superar as dificuldades sentidas ao longo da formação.

2. Visitar o local de formação, no início e no fim da realização da FCT, assim como uma ou

duas vezes durante o período de formação, de acordo com a duração do mesmo.

3. Registar em requisições as deslocações efectuadas no âmbito da orientação da formação.

4. Elaborar um relatório individualizado do desempenho do formando, a incluir no respectivo

processo.

5. Proceder à avaliação da FCT, em colaboração com o monitor da entidade de

acolhimento.

6. Organizar o processo individual da FCT dos alunos.

7. A actividade desenvolvida no âmbito do acompanhamento da FCT deve se sumariada no

livro de ponto, sempre que o orientador realize tarefas relacionadas com a mesma.

Artigo 26.º

Assiduidade do formando

1. As regras relativas à assiduidade devem estar de acordo com o estabelecido na legislação

em vigor.

2. O regime de exclusão da formação do aluno deverá obedecer aos mesmos critérios

impostos pela Escola durante a formação regular.

3. A repetição da formação é da integral responsabilidade do aluno, devendo este estar

plenamente consciente de que não usufruirá de qualquer tipo de subsídio por parte da

Escola, podendo ter que suportar os custos relativos à Orientação de Estágio.

Artigo 27.º

Deveres da Instituição/Entidade de acolhimento

1. Designar um profissional para acompanhar o formando durante o tempo em que estiver a

decorrer a Formação em Contexto de Trabalho.

2. Colaborar com a Escola na concretização do plano de formação.

3. Cumprir os acordos celebrados com a Escola.

4. Proporcionar ao formando locais e meios de formação.

5. Preencher a ficha de avaliação de desempenho e de assiduidade dos formandos.

Artigo 28.º

Deveres da Escola

1. Proporcionar formação teórica e técnica aos alunos em formação.

2. Cumprir as obrigações acordadas com a instituição/entidade de acolhimento.

3. Não interferir nos assuntos internos da instituição/entidade de acolhimento.

4. Acompanhar o processo de formação.

Artigo 29.º

Deveres do formando

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 11

1. Cumprir, integralmente, o acordo celebrado entre a Escola e a instituição/entidade de

acolhimento.

2. Cumprir as obrigações que lhe foram atribuídas pela instituição/empresa.

3. O formando deverá ter um perfil pautado pela obediência, lealdade, sigilo, assiduidade e

pontualidade.

4. O formando tem, ainda, a obrigação de estimar todos os bens materiais postos ao seu

encargo, sob pena de lhe ser imputado o custo de reparação ou substituição do

material/equipamento danificado em consequência de atitudes negligentes.

5. Manter um registo semanal das actividades desenvolvidas ao longo da formação.

6. Entregar ao Orientador da FCT os documentos que devam constar do dossiê de formação.

Artigo 30.º

Penalizações

Sempre que um formando for sujeito a rejeição por parte da instituição/entidade de

acolhimento, devido a problemas relacionados com comportamento, atitudes ou desistência,

ficará sujeito às seguintes medidas por parte da Escola:

1. Em caso de desistência, o aluno assumirá a responsabilidade pela procura de um novo local

para realizar a sua formação e suportará todas as despesas inerentes a deslocações e horas

dispendidas pelo Orientador de Formação.

2. Caso o aluno coloque o bom-nome e/ou actividade da Escola em causa, por atitudes e

desempenhos pouco correctos, a Escola reserva-se o direito de rescindir, unilateralmente, o

respectivo contrato de formação profissional;

3. O não cumprimento da duração da FCT, por parte do formando, implica a não conclusão

do curso.

Artigo 31.º

Avaliação da formação

1. A avaliação do formando será baseada num relatório elaborado pelo próprio, sob a

orientação do Orientador de Estágio e do profissional responsável pelo aluno na empresa de

acolhimento.

2. As anotações feitas pelo Orientador de Formação e pelo profissional responsável deverão

constar no processo de avaliação.

3. O processo de formação deverá ser integrado no processo individual do aluno, no final do

ano lectivo, pelo Director de Curso.

4. Sempre que respeitar a períodos descontínuos, a avaliação da formação deverá introduzir,

como factor de ponderação, o tempo de formação.

5. A avaliação final da FCT tem por base duas componentes:

a) Avaliação realizada pelo monitor da entidade de acolhimento em conjunto com o

professor acompanhante da FCT e do aluno, e que abrange o desempenho do aluno na

entidade de estágio (75%).

b) Os relatórios de estágio, que são elaborados pelo aluno e devem descrever as

actividades desenvolvidas no período de estágio, bem como a avaliação dos mesmos

face ao definido no plano de formação (25%).

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 12

CAPÍTULO III

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (PAP)

Artigo 32.º

Âmbito e Definição

1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projecto,

consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa

actuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respectivo relatório final de

realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais

adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem.

2. O projecto a que se refere o número anterior centra-se em temas e problemas

perspectivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de

trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou mais professores.

3. Tendo em conta a natureza do projecto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa,

desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a

contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa.

Artigo 33.º

Condições de acesso

Constituindo-se a PAP como um projecto técnico e prático, deve integrar saberes e

competências adquiridas ao longo da formação, pelo que o aluno só pode defender o

relatório final quando tiver obtido aproveitamento em 95% dos módulos das disciplinas que

integram a componente técnica.

Artigo 34.º

Objecto

1. Na realização da PAP clarificar os critérios e os trâmites a observar pelos diferentes órgãos e

demais intervenientes, para aceitação e acompanhamento dos diferentes projectos.

2. Devem ser definidos os projectos no contexto da escola e/ou de trabalho, assim como a

calendarização de todo o processo, a duração da apresentação e defesa dos mesmos.

3. Os critérios de classificação a observar pelo júri da PAP, devem ser claros e objectivos e

serem conhecidos de todos os intervenientes no processo.

4. As faltas dos alunos no dia de apresentação da PAP deverão ser devidamente justificadas e

poderão dar origem à marcação de uma segunda data para o efeito.

Artigo 35.º

Objectivos

1. Promover o desenvolvimento das capacidades de selecção, análise e síntese, incentivando

os alunos a tomar decisões na escolha de um tema/problema atraente, do ponto de vista

do seu interesse pessoal, que será objecto de estudo complementar e que pressuporá a

definição de objectivos, a selecção de estratégias adequadas e a discriminação dos

recursos a utilizar.

2. Fomentar a concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto pessoal

transdisciplinar, integrador de todos os saberes acumulados ao longo da formação,

centrado num tema/problema, que deverá ser estruturante do seu futuro profissional.

3. Desenvolver o espírito crítico, a criatividade, o empreendedorismo, o sentido de

responsabilidade activa e de autonomia do aluno na concepção do seu projecto, na

execução das tarefas que lhe estão associadas e na redefinição, transformação e

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 13

adequação do projecto quando, em confronto com a realidade, isso se revelar adequado

e necessário.

4. Possibilitar a revelação das aptidões dos alunos para iniciarem uma actividade profissional

através da demonstração, não só dos saberes acumulados, das competências

desenvolvidas ao longo da formação e da assumpção de atitudes adequadas ao mundo

laboral, mas também do aperfeiçoamento e aprofundamento dessas aptidões, saberes,

competências e atitudes, numa perspectiva de formação permanente.

5. Incentivar a construção de uma visão do trabalho como valorização e realização pessoal

dinâmica e harmoniosa.

Artigo 36.º

Concretização do Projecto

1. A concretização do projecto compreende três momentos essenciais:

a) Concepção do projecto;

b) Desenvolvimento do projecto devidamente faseado;

c) Auto-avaliação e elaboração do relatório final.

2. O relatório final integra, nomeadamente:

a) A fundamentação da escolha do projecto;

b) As realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projecto;

c) A análise crítica global da execução do projecto, considerando as principais dificuldades

e obstáculos encontrados e as formas encontradas para os superar;

d) Os anexos, designadamente os registos de auto-avaliação das diferentes fases do

projecto e das avaliações intermédias do professor ou professores orientadores e de

outras entidades eventualmente envolvidas no projecto.

3. Nos casos em que o projecto revista a forma de uma actuação perante o júri, os momentos

de concretização previstos nas alíneas anteriores poderão ser adaptados em conformidade.

Artigo 37.º

Júri da Prova de Aptidão Profissional

1. O júri de avaliação da PAP é designado pelo Director do Agrupamento em articulação com

o Director de Curso e terá a seguinte composição:

a) Director do Agrupamento, que preside;

b) Responsável pelo ensino profissional;

c) O director de curso;

d) O director de turma;

e) Um professor orientador do projecto;

f) Um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins ao

curso;

g) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins ao curso;

h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos

sectores de actividade afins ao curso.

2. Para deliberar, o júri de avaliação necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos,

estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) a c)

e dois dos elementos a que se referem as alíneas e) a g) do número anterior, tendo o

presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações.

3. Nas suas faltas ou impedimentos, o presidente é substituído por um membro ou um assessor

da Direcção Executiva.

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 14

Artigo 38.º

Etapas da implementação dos projectos

1. A calendarização das diferentes etapas do projecto será feita, anualmente, pelo Director do

Agrupamento, ouvidos os Directores de Curso.

2. Os critérios e os trâmites a observar pelos diferentes órgãos e demais intervenientes no

processo, para aceitação e acompanhamento dos projectos, assim como a negociação

dos projectos, no contexto da escola e no contexto de trabalho, serão delineados,

anualmente, pelos directores de curso, ouvidos os respectivos professores da componente

técnica, em articulação com o responsável pelos cursos profissionais.

3. Sem prejuízo de outras de carácter intermédio, as fases de referência são as seguintes:

a) Designação dos professores orientadores, responsáveis pelo acompanhamento dos

projectos, tendo em vista uma supervisão personalizada;

b) Escolha dos temas/problemas pelos alunos, com a colaboração da equipa de

professores acompanhantes;

c) Elaboração dos planos individuais de trabalho dos alunos;

d) Recolha e tratamento de informação, concretização do projecto, extracção de

conclusões e ensaio da solução a apresentar;

e) Redacção do relatório final de realização e apreciação crítica;

f) Apresentação e defesa do projecto perante o júri.

Artigo 39.º

Intervenientes

1. São intervenientes no processo:

a) Os alunos que frequentam o último ano dos cursos profissionais;

b) Os professores orientadores e acompanhantes;

c) Os directores de curso;

d) Os directores de turma;

e) O responsável pelos cursos profissionais;

f) Outros elementos do júri de avaliação externa.

Artigo 40.º

Designação dos intervenientes

1. Os professores orientadores dos projectos são designados pelo Director do Agrupamento, de

entre os professores da componente técnica, em articulação com o responsável pelos

cursos profissionais, ouvidos os respectivos directores de curso.

2. Os membros do júri que representam as associações empresariais ou as empresas de

sectores afins ao curso, as associações sindicais dos sectores de actividade afins ao curso,

assim como a personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou

dos sectores de actividade afins ao curso, são designados pela direcção da escola, ouvido

o responsável pelos cursos profissionais o qual, para o efeito, ouvirá os directores de curso.

Artigo 41.º

Competências dos alunos

Compete aos alunos:

1. Escolher o tema/problema do seu projecto;

2. Elaborar o respectivo projecto entregando-o nos prazos estabelecidos;

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 15

3. Proceder à apresentação e defesa intercalares definidas pelos professores orientadores do

projecto;

4. Elaborar o relatório final de realização e apreciação crítica da PAP;

5. Apresentar a sua prova de aptidão profissional perante o respectivo júri e responder às

questões que por este lhe venham a ser colocadas;

6. Assistir à apresentação e defesa das provas de aptidão profissional de todos os colegas da

turma.

Artigo 42.º

Competências do professor orientador/acompanhante

Compete aos professores orientadores e acompanhantes:

1. Orientar o aluno na escolha do projecto a desenvolver e do produto a apresentar, na sua

realização e na redacção do relatório final;

2. Informar os alunos sobre os critérios gerais e específicos de avaliação;

3. Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri;

4. Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP;

5. Lançar a classificação da PAP na respectiva pauta.

Artigo 43.º

Competências do Director de Curso

Compete ao Director de Curso:

1. Assegurar a articulação entre os professores das várias disciplinas, em especial, com os

orientadores da PAP e com os professores acompanhantes da FCT, de modo que sejam

cumpridos, de acordo com os calendários estabelecidos, todos os procedimentos

conducentes à realização da PAP, nomeadamente a calendarização e a constituição do

júri de avaliação;

2. Propor, para aprovação do conselho pedagógico, os critérios específicos de avaliação da

PAP, ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica do

respectivo curso;

3. Convocar, pelo meio mais expedito, os membros de Júri das PAP.

Artigo 44.º

Critérios de gerais de avaliação

1. A avaliação da PAP incide sobre todo o trabalho realizado pelo aluno no âmbito da

concepção, desenvolvimento e apresentação/defesa do projecto, de harmonia com os

seguintes critérios gerais:

I. Planificação/concepção e desenvolvimento do projecto:

a) Rigor científico e técnico do projecto;

b) Cumprimento dos prazos estabelecidos (incluindo a pontualidade e assiduidade no

cumprimento das tarefas programadas);

c) Realismo do projecto (grau de consecução dos objectivos definidos);

d) Correcção ortográfica e sintáctica dos textos escritos;

e) Aspecto gráfico e estético dos documentos;

f) Qualidade e adequação dos materiais utilizados.

II. Apresentação e defesa do projecto:

a) Clareza e correcção da intervenção/apresentação da prova;

Regimento dos Cursos Profissionais - pág. 16

b) Capacidade de argumentação na defesa do seu projecto;

c) Qualidade e adequação dos recursos utilizados na exposição.

2. Avaliação Sumativa

a) A avaliação sumativa traduz-se numa escala de 0 a 20 valores e a decisão sobre a

classificação final será tomada numa reunião, após a defesa da PAP, em que estarão

presentes os professores orientadores e o director de curso;

b) Consideram-se aprovados na PAP os formandos que obtenham uma classificação igual

ou superior a dez valores;

c) O cálculo da classificação final (CF) da PAP obtém-se pela seguinte fórmula:

CF = 70% x Planificação/concepção e desenvolvimento do projecto + 30% x

Apresentação e defesa oral do projecto.

Artigo 45.º

Critérios específicos de avaliação

1. Os critérios específicos de avaliação, eventualmente diferentes de curso para curso, são

propostos pelos professores da respectiva componente técnica, para o efeito ouvidos pelo

director de curso.

2. Destinam-se a tornar mais simples a aplicação de cada um dos critérios gerais definidos

para o domínio da “planificação/concepção e desenvolvimento do projecto”.

Artigo 46.º

Apresentação e defesa da PAP

1. A apresentação e defesa do projecto, perante o júri, terá uma duração máxima de 45

minutos.

2. Dependendo da natureza e do grau de complexidade do projecto, a apresentação deverá

ser concebida para uma duração de referência de 15 minutos.

3. Consistirá numa breve síntese do projecto desenvolvido, podendo o aluno, para o efeito,

recorrer aos meios técnicos que entender, desde que estejam disponíveis na escola.

4. Caso o aluno não possa comparecer à apresentação da PAP na data marcada, por

motivos devidamente justificados, será agendada uma nova data para a apresentação.

Competirá ao Director analisar a justificação e marcar nova data, se for caso disso.

1

A g r u p a m e n t o Ve r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

2

Preâmbulo

1. Os Cursos de Educação e Formação de Adultos têm vindo a afirmar-se como um

instrumento central das políticas públicas para a qualificação de adultos, destinado a

promover a redução dos seus défices de qualificação estimulando uma cidadania mais

activa e melhorando os seus níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional.

2. Estes cursos organizam-se numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, enquanto

instrumento promotor da (re)inserção socioprofissional e de uma progressão na qualificação.

3. Este Regulamento é parte integrante do Regulamento Interno, figurando em anexo do

mesmo.

Artigo 1.º

Regulamentação

O presente regulamento aplica-se aos cursos EFA, previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 9.º do

Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de Dezembro e regulados pela Portaria n.º 230/2008, de 7 de

Março. Estes cursos integram ainda os formandos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29

de Outubro.

Artigo 2.º

Destinatários

1. Os cursos EFA destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos à data do início

da formação, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no

mercado de trabalho e, prioritariamente, sem a conclusão dos ensino básico e/ou

secundário.

2. A título excepcional e sempre que as condições o aconselhem, nomeadamente em função

das características do candidato e da distribuição das ofertas formativas, o serviço

competente para a autorização do funcionamento do curso EFA pode aprovar a

frequência por formandos com idade inferior a 18 anos, à data do início da formação,

desde que comprovadamente inseridos no mercado de trabalho.

Artigo 3.º

Enquadramento

1. Os cursos EFA enquadram-se na oferta formativa do Agrupamento de Escolas Santos Simões,

ficando os formandos e os formadores subordinados aos órgãos e instrumentos de gestão da

escola.

2. O Director nomeia dois coordenadores, um técnico-financeiro e um pedagógico

(Coordenador das Novas Oportunidades), responsáveis pelo acompanhamento de todo o

processo de formação e pela organização do processo administrativo das candidaturas no

SIGO e gestão dos procedimentos relativos ao POPH.

3. Compete ao Director a nomeação dos mediadores pessoal e social.

Artigo 4.º

Condições de Admissão

1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse na frequência destes cursos, através da

sua inscrição num Centro Novas Oportunidades.

2. Em função do perfil definido pelo Centro Novas Oportunidades, será feito o

encaminhamento dos candidatos.

Artigo 5.º

Modelo de Formação

1. Os cursos EFA obedecem aos referenciais de competências e de formação associados às

respectivas qualificações constantes do Catálogo Nacional de Qualificações e são

agrupados por áreas de educação e formação, de acordo com a Classificação Nacional

das Áreas de Educação e Formação.

3

2. A estruturação curricular de um curso EFA tem por base os princípios de identificação de

competências no qual se determina, para cada adulto, um conjunto de competências a

desenvolver no âmbito de um percurso formativo.

3. A identificação e valorização de competências deve ser realizada através de um processo

de RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) desenvolvido nos

Centros Novas Oportunidades, os quais certificam as unidades de competência

previamente validadas no processo e identificam a formação necessária para a obtenção

da qualificação pretendida.

4. Sempre que os adultos não tenham realizado um processo de RVCC, ou não se integrem

num percurso formativo tipificado em função da sua habilitação escolar, nos termos dos

artigos 9.º e 13.º da portaria n.º 230/2008, de 7 de Março, deve a escola desenvolver um

momento prévio de diagnóstico dos formandos, no qual se realiza uma análise e avaliação

do perfil de cada candidato e se identifica a oferta de educação e formação de adultos

mais adequada.

5. No momento de diagnóstico previsto no número anterior, devem, ainda, ser identificadas as

necessidades de formação em língua estrangeira, considerando as competências já

adquiridas neste domínio.

6. Os cursos EFA organizam-se no desenvolvimento de uma formação centrada em processos

reflexivos e de aquisição de competências através do módulo intitulado “Aprender com

Autonomia” no nível básico (nível 2 de qualificação) ou do “Portefólio Reflexivo de

Aprendizagens” no nível secundário (nível 3 de qualificação).

7. No caso dos adultos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 357/2007, de 29 de Outubro, a formação

obriga à realização de módulos constantes dos referenciais de formação de base e

concretiza-se pela validação de unidades de competência da formação de base, em

função do número de disciplinas/ano em falta.

Artigo 6.º

Grupos de formação

Os grupos de formação são constituídos por um mínimo de 20 formandos, podendo ser

autorizados pela Direcção Regional de Educação ou pelo conselho directivo do Instituto de

Emprego e Formação Profissional, a título excepcional, grupos de formação abaixo deste

mínimo.

Artigo 7.º

Formação de Base

Constituem a base dos cursos EFA, oferecidos pelo Agrupamento de Escolas Santos Simões, os

planos curriculares e os referenciais de formação dos cursos EFA de nível 2 e 3 de formação. Os

planos curriculares podem ainda ser organizados à medida das necessidades de formação

identificadas a partir de um processo de RVCC, desenvolvido num Centro Novas

Oportunidades.

Artigo 8.º

Nível básico

1. São áreas de competências-chave:

a) CE – Cidadania e Empregabilidade (UFCD = 4);

b) LC – Linguagem e Comunicação (UFCD = 4 2 LE);

c) MPV – Matemática para a Vida (UFCD = 4);

d) TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação (UFCD = 4).

2. Os temas de vida integradores das aprendizagens devem contemplar diferentes temáticas

directamente relacionadas com a dimensão da profissionalidade, conforme o previsto no

ponto 4 do artigo 10.º, da Secção II do Capítulo II da Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março.

Artigo 9.º

Nível Secundário

1. São áreas de competências-chave:

a) CP - Cidadania e Profissionalidade (UFCD = 8);

b) STC – Sociedade, Tecnologia e Ciência (UFCD = 7);

4

c) CLC – Cultura, Língua e Comunicação (UFCD = 7).

2. Cada Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) corresponde a 50 horas de

formação.

3. A cada Unidade de Competência da formação de base corresponde uma Unidade de

Formação de Curta Duração, constante do Catálogo Nacional de Qualificações, que

explicita os resultados de aprendizagem a atingir e os conteúdos de formação.

Artigo 10.º

Durações Máximas de Referência (em horas)

As durações máximas de referência, em horas de formação, encontram-se estipuladas nos

Anexos n.º 1 e n.º 4 da Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março.

Artigo 11.º

Formandos ao abrigo do Decreto-lei n.º 357/2007, de 29 de Outubro

Os formandos ao abrigo deste Decreto-Lei são obrigados a cumprir um número de horas

relativo ao número de disciplinas/ano em atraso, até ao máximo de seis, correspondendo a

cada disciplina em falta 50 horas.

Artigo 12.º

Carga Horária

Atendendo a que os cursos se desenvolvem em regime pós-laboral, o número de horas de

formação não pode ultrapassar as quatro horas diárias nos dias úteis.

Artigo 13.º

Estrutura Funcional

1. A estrutura técnico-pedagógica dos cursos EFA é constituída por:

a) Coordenador das Novas Oportunidades;

b) Representantes da entidade formadora;

c) Mediador pessoal e social;

d) Equipa pedagógica;

e) Formadores.

2. As competências e funções dos elementos referidos no número anterior obedecem à

legislação em vigor e à delegação efectuada pelo Director.

3. A equipa técnico-pedagógica dos cursos EFA é constituída pelo mediador e pelo grupo de

formadores responsáveis por cada uma das áreas de competências-chave que integram a

formação de base.

Artigo 14.º

Avaliação

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens efectuadas e as competências adquiridas, de

acordo com os referenciais de formação aplicáveis.

2. A avaliação, na medida em que assume um carácter processual, é contínua e sistemática,

proporcionando aos formandos a tomada de consciência da evolução das suas

aprendizagens, constrangimentos e potencialidades e aos formadores a tomada de

decisões para o aperfeiçoamento do processo. Para tal deve ser contextualizada,

diversificada, orientadora e qualitativa, usando de transparência através da explicitação

dos critérios adoptados.

3. As modalidades de avaliação obedecem ao previsto no artigo 29.º da Portaria n.º 230/2008,

de 7 de Março.

4. A avaliação destina-se a certificar as competências adquiridas, traduzindo-se na atribuição

de créditos, de acordo com o referencial de competências-chave, com efeitos na

certificação dos formandos.

5. A avaliação materializa-se, também:

a) Mensalmente, na construção da reflexão promovida pelo mediador;

b) No final de cada actividade integradora;

5

c) Trimestralmente, através da ponderação das aprendizagens e das competências

transversais.

Artigo 15.º

Certificação

1. Os cursos EFA, constantes da oferta formativa do Agrupamento de Escolas Santos Simões,

conferem uma certificação escolar.

2. As condições de certificação final obedecem ao estatuído na Portaria n.º 230/2008, de 7 de

Março.

Artigo 16.º

Prosseguimento de Estudos

Os adultos que concluam o ensino básico ou secundário através de cursos EFA e que

pretendam prosseguir estudos estão sujeitos aos respectivos requisitos de acesso das diferentes

modalidades de formação.

1. A certificação escolar resultante de um Curso EFA de nível básico permite-lhe o

prosseguimento de estudos através de um Curso EFA de nível secundário, de um curso

recorrente por módulos capitalizáveis ou o ingresso num processo de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências com vista à obtenção de uma qualificação de

nível secundário.

2. A certificação escolar resultante de um Curso EFA de nível secundário permite-lhe o

prosseguimento de estudos através de um Curso de Especialização Tecnológica ou de um

curso de nível superior, mediante as condições definidas na Deliberação n.º 1650/2008, de

13 de Junho, da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, ou nos termos do

Decreto-Lei n.º 64/2006, de 21 de Março (acesso ao ensino superior por maiores de 23 anos).

Artigo 17.º

Dossier técnico-pedagógico

O dossier técnico-pedagógico é o arquivo pedagógico e administrativo de todo o processo,

cabendo a responsabilidade da sua construção aos formadores, sob a orientação e

responsabilidade máxima do mediador. Do mesmo devem constar os documentos

comprovativos da execução do curso nas suas diferentes fases.

Artigo 18.º

Direitos e Deveres dos Formandos

Os direitos e deveres dos formandos encontram-se regulamentados pelo Contrato de

Formação e pelo Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Santos Simões.

Artigo 19.º

Disposições Gerais

1. O presente regulamento é aplicável a todos os formandos que frequentem cursos de

Educação e Formação de Adultos, promovidos pelo Agrupamento de Escolas Santos

Simões. Esta modalidade de formação destina-se a pessoas com idade igual ou superior a

18 anos à data de início da formação, sem a qualificação adequada para efeitos de

inserção ou progressão no mercado de trabalho e, prioritariamente, sem a conclusão do

ensino básico ou do ensino secundário.

2. Para efeitos deste regulamento, o formando é todo o jovem ou adulto com idade igual ou

superior a 18 anos à data do início da formação, que celebra um contrato de formação

com esta entidade formadora, por via do qual participa activamente num processo

formativo com vista à aquisição de competências orientadas para o desenvolvimento

pessoal e social.

3. Todos os formandos ficam sujeitos às cláusulas e condições do presente regulamento e é

disciplinarmente responsável perante a direcção da entidade formadora.

6

Artigo 20.º

Contrato de formação

1. Entende-se por contrato de formação o acordo celebrado entre o Agrupamento de Escolas

Santos Simões e o formando.

2. O contrato de formação não gera nem titula relações de trabalho e cessa com a

conclusão da acção para que foi elaborado.

Artigo 21.º

Rescisão do contrato

1. A rescisão do contrato determina a cessação do vínculo contratual entre o formando e a

entidade formadora.

2. A rescisão pode determinar-se por:

a) Comprovado desinteresse do formando na acção de formação;

b) Prática de comportamento ilícitos, podendo o formando responder civilmente perante a

entidade formadora por prejuízos causados;

c) O número de faltas ultrapassar os limites estabelecidos no artigo 7.º deste regulamento.

3. A rescisão do contrato de formação por iniciativa da entidade formadora, ao abrigo do n.º

2 deste mesmo artigo, não obriga o formando a qualquer dever de indemnização.

Artigo 22.º

Direitos do formando

1. Nos termos do presente regulamento o formando tem direito a:

a) Frequentar a formação para que foi seccionado, de acordo com os conteúdos

programáticos e metodologias pedagógicas, definidos e divulgados;

b) Beneficiar dos apoios a que tem direito no caso dos cursos financiados pelo Fundo Social

Europeu;

c) Obter, no final da formação, quando tiver tido aproveitamento, um diploma do curso,

emitido em conformidade com as definições legais em vigor;

d) Participar, de forma anónima, na avaliação do curso, através do preenchimento dos

Questionários de Avaliação respectivos;

e) Apresentar à Direcção quaisquer reclamações, sugestões ou testemunhos sobre o

processo formativo em que se encontram envolvidos;

f) Ser tratado com respeito e dignidade por toda a comunidade educativa.

2. Os formandos já certificados poderão frequentar novas formações, desde que estas se

complementem, ou se a formação contribuir para a progressão profissional e/ou pessoal do

formando.

Artigo 23.º

Deveres do formando

1. Constituem deveres gerais do formando:

a) Tratar com respeito e educação os formadores, colegas, funcionários e demais pessoas

com que se relacione durante e por causa da formação;

b) Cumprir as directivas emanadas pelos órgãos de coordenação e gestão da formação e

dos regulamentos internos em vigor;

c) Utilizar com cuidado e zelar pela boa conservação dos equipamentos e demais bens que

lhe sejam confiados para efeitos de formação;

d) Cumprir as disposições de segurança, higiene e saúde, determinadas pelas condições de

desenvolvimento da formação;

e) Cumprir os demais deveres emergentes do contrato de formação;

f) Frequentar com assiduidade e pontualidade as actividades formativas, tendo em vista a

aquisição das competências visadas;

g) Responsabilizar-se, individualmente e/ou colectivamente por todo e qualquer prejuízo

ocasionado, voluntariamente ou por negligência gravosa;

h) Responder nos prazos fixados aos inquéritos que lhe forem dirigidos;

i) Abster-se da prática de todo e qualquer acto que possa resultar em prejuízo ou

descrédito para a entidade formadora.

7

Artigo 24.º

Assiduidade

1. De acordo com o estipulado no artigo 22.º do capítulo III da Portaria n.º 230/2008, de 7 de

Março, no contrato de formação celebrado entre a escola e o adulto, devem ser

claramente definidas as condições de frequência do curso, nomeadamente quanto à

assiduidade e à pontualidade.

2. Para efeitos de conclusão do percurso formativo com aproveitamento posterior

certificação, assiduidade do adulto não pode ser inferior a 90% da carga horária total

prevista no seu percurso de formação, devendo a entidade formadora prever os

mecanismos de recuperação referidos no artigo 22.º da Portaria n.º 230/2008, de 7 de

Março.

3. Sempre que o estabelecido no número anterior não for cumprido, cabe à entidade

formadora apreciar e decidir sobre as justificações apresentadas pelo adulto, bem como

prever os mecanismos de recuperação referidos no artigo 22.º da Portaria n.º 230/2008, de 7

de Março.

4. A assiduidade do formando concorre para a avaliação qualitativa do seu percurso

formativo.

Artigo 25.º

Justificação de faltas

Serão consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

1. Doença do adulto, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento

superior a cinco dias úteis;

2. Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite

com o formando, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;

3. Falecimento de familiar durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de

familiar;

4. Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não

possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;

5. Actividade profissional do adulto, desde que devidamente comprovada pela entidade

patronal;

6. Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

7. Acto decorrente da religião professada pelo formando, desde que o mesmo não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática

reconhecida como própria dessa religião;

8. Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;

9. Participação em actividades associativas nos termos da lei;

10. Cumprimento de obrigações legais;

11. Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente não seja

imputável ao formando ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo mediador.

Artigo 26.º

Direitos e Deveres dos Formadores

1. Os direitos e deveres dos formadores encontram-se consagrados no Estatuto da carreira

Docente e no Regulamento Interno do agrupamento.

2. Consideram-se, ainda, deveres dos formadores.

a) Colaborar com o mediador em todas as iniciativas pedagógicas;

b) Participar na construção, realização e avaliação das actividades integradoras;

c) Prestar toda a informação ao mediador, nomeadamente fazendo o registo das

ocorrências, registo de sumários e garantindo a assinatura de presença dos formandos;

d) Outros previstos na legislação em vigor.

8

Artigo 27.º

Deveres do Agrupamento (entidade formadora)

São deveres do agrupamento (entidade formadora):

1. Realizar a formação programada com o respeito pelas condições acordadas;

2. Cumprir os contratos de formação celebrados com cada formando;

3. Emitir os certificados de formação nos termos previstos na legislação em vigor.

Regulamento das AEC e CAAF pág. 1

A g r u p a m e n t o Ve r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

Regulamento das AEC e CAAF pág. 2

Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC)

Artigo 1.º

Âmbito

O presente anexo ao Regulamento Interno aplica-se a todos os estabelecimentos de educação

e ensino do Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões em tudo o que diga respeito às

Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e à Componente de Animação e Apoio à

Família (CAAF).

1. De acordo com o Despacho 14 460/2008, de 26 de Maio, o programa das Actividades de

Enriquecimento Curricular é uma oferta de cariz universal e gratuito, não sendo a

participação dos alunos obrigatória. No entanto, este programa, enquanto oferta educativa

da escola, deve ser entendido por todos os envolvidos como uma mais-valia,

nomeadamente pelos professores, pessoal não docente, alunos e encarregados de

educação, devendo, durante o seu funcionamento, fazer-se aplicar o(s) regulamento(s) em

vigor no Agrupamento.

2. Servem as presentes normas para regular o funcionamento das actividades, no que concerne

às competências, direitos e responsabilidades de todos os intervenientes envolvidos.

3. As disposições deste regulamento aplicam-se aos alunos que estejam matriculados em

qualquer um dos estabelecimentos de educação e de ensino do 1.º CEB que integram o

Agrupamento de Escolas Santos Simões, bem como a qualquer actividade de

enriquecimento curricular, independentemente da sua natureza e tipologia.

Artigo 2.º

Entidades promotoras

Em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, o Agrupamento de Escolas Santos Simões

irá desenvolver o Programa de Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB, visando o

desenvolvimento das crianças e consequentemente o sucesso escolar futuro.

1. A entidade promotora das actividades de enriquecimento curricular é a Câmara Municipal

de Guimarães, que anualmente celebra um acordo de colaboração com o Agrupamento

de Escolas Santos Simões.

2. A actividade de Apoio ao Estudo no 1.º CEB, enquanto actividade de enriquecimento

curricular, é da responsabilidade do Agrupamento de Escolas Santos Simões e dinamizada

pelo seu corpo docente

Artigo 3.º

Inscrição e frequência das AEC

De acordo com a legislação em vigor e os objectivos definidos no Projecto Educativo do

Agrupamento de Escolas Santos Simões, as Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB

são: Apoio ao Estudo, Inglês e Actividade Física e Desportiva para todos os anos de

escolaridade, Expressão Musical para os 1.º e 2.º anos e Ciências Experimentais para os 3.º e 4.º

anos de escolaridade.

1. A inscrição dos alunos nas AEC é facultativa por parte dos Encarregados de Educação e

efectuada em prazo a fixar pelo Agrupamento.

2. As AEC são gratuitas cabendo aos pais e encarregados de educação a tomada de decisão

Regulamento das AEC e CAAF pág. 3

de inscreverem os seus educandos nas referidas actividades.

3. A inscrição nas AEC implica a obrigatoriedade da sua frequência, conferindo ao aluno os

direitos consagrados no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno do Agrupamento, bem

como a obrigatoriedade de cumprimento dos deveres neles inscritos, sujeitando-se, ainda,

às matérias disciplinares regulamentadas.

4. A inscrição tem lugar na escola que o aluno frequenta, no início do ano lectivo, junto do

professor titular de turma.

5. A frequência nas AEC implica a obrigatoriedade do aluno se fazer acompanhar pela

caderneta escolar e pelo material solicitado pelos professores/dinamizadores responsáveis

pelas actividades.

6. A inscrição nas AEC pode cessar a todo o momento por comunicação escrita do

encarregado de educação ao professor titular de turma, dando lugar à desistência do

aluno por acção voluntária.

7. A desistência do aluno numa AEC determina a impossibilidade do aluno efectuar, durante o

ano lectivo em curso, a sua reinscrição ou a inscrição em qualquer uma das AEC em

funcionamento.

Artigo 4.º

Organização das AEC

1. As actividades de enriquecimento curricular desenvolvem-se apenas durante os períodos em

que decorrem as actividades lectivas.

2. O horário do funcionamento das actividades deve ser, preferencialmente, compreendido

entre as 15:30 e as 17:30 horas.

3. Para optimização de recursos humanos pode haver, no máximo, até duas flexibilizações do

horário, por turma.

4. Nas Escolas a funcionar em horário duplo, os alunos inscritos deverão comparecer na escola

para as Actividades, no máximo até 15 minutos antes das mesmas começarem, não

devendo permanecer na escola mais de 15 minutos após o seu término, excepto para os

alunos que almoçam no refeitório ou frequentam o serviço de ATL.

5. Os docentes que asseguram as AEC registam nos respectivos suportes administrativos o

sumário das actividades realizadas e as faltas dos alunos, designadamente, no livro de

ponto do grupo/turma.

6. Os trabalhos realizados com os alunos no âmbito das AEC devem ser objecto de divulgação

junto da comunidade educativa.

Artigo 5.º

Faltas dos professores

A ausência dos professores das AEC deverá obedecer aos seguintes procedimentos:

1. Em caso de ausência, o professor das Actividades de Enriquecimento Curricular, deverá,

sempre que possível, comunicar no dia anterior até à hora de expediente para o

estabelecimento de ensino onde irá faltar.

2. Quando não for possível a substituição do professor, os alunos deverão permanecer na escola

com uma actividade orientada sob supervisão de assistentes operacionais ou monitoras do

serviço de ATL, até ao fim do horário previsto.

3. As faltas dos docentes das AEC serão comunicadas para os serviços administrativos, no final

de cada mês, em mapa específico para o efeito.

Regulamento das AEC e CAAF pág. 4

4. Em caso de rescisão do contrato o docente deve informar de imediato a autarquia e o

coordenador do estabelecimento de ensino.

Artigo 6.º

Faltas dos alunos

Uma vez inscritos os alunos estão obrigados a cumprir as normas de frequência e assiduidade

previstos no Regulamento Interno. A ausência dos alunos às AEC deve obedecer aos seguintes

procedimentos:

1. As matérias relacionadas com faltas dos alunos às AEC e procedimentos para a sua

justificação, designadamente no que diz respeito às obrigações dos pais e encarregados de

educação, são reguladas pelo Regulamento Interno do Agrupamento em tudo igual às

actividades das áreas curriculares.

2. É considerado excesso grave de faltas às AEC quando for atingido o número de faltas

correspondente ao dobro do número de tempos lectivos semanais por actividade.

3. Nos termos do número anterior, os pais ou o encarregado de educação são convocados à

escola, pelo meio mais expedito, pelo professor titular de turma, com o objectivo de se

encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de

frequência às AEC.

4. Sempre que um aluno ultrapasse um número total de faltas injustificadas correspondente ao

triplo de tempos lectivos semanais das AEC em que está inscrito, esgotadas as soluções

preconizadas no ponto anterior, é excluído da frequência dessa actividade.

5. A exclusão do aluno por excesso de faltas determina a impossibilidade do aluno efectuar,

durante o ano lectivo em curso, a sua reinscrição ou a inscrição em qualquer uma das AEC

em funcionamento.

Artigo 7.º

Articulação

A articulação das AEC deve ser efectuada pelos professores das actividades de enriquecimento

curricular e os professores titulares de turma e os professores coordenadores dos grupos

disciplinares/departamentos curriculares.

1. Os professores das AEC reunirão, rotativamente, com os professores titulares de turma, nas

reuniões mensais dos estabelecimentos, para tratar de assuntos de natureza disciplinar,

articulação curricular, desenvolvimento dos trabalhos, das actividades ou outros e,

extraordinariamente, sempre que se considere necessário.

2. Reunirão, ordinariamente, uma vez por período, com o respectivo grupo de recrutamento/

disciplinar para efectuar a articulação e, extraordinariamente, sempre que necessário.

Artigo 8.º

Supervisão Pedagógica

É da competência dos professores titulares de turma assegurar a supervisão pedagógica e o

acompanhamento da execução das actividades de enriquecimento curricular no 1.º CEB, tendo

em vista garantir a qualidade das actividades, bem como a articulação com as actividades

curriculares.

1. Por actividade de supervisão pedagógica deve entender-se a que é realizada no âmbito da

componente não lectiva de estabelecimento do professor para o desenvolvimento dos

seguintes aspectos:

Regulamento das AEC e CAAF pág. 5

a) Programação das actividades;

b) Avaliação da sua realização;

c) Observação das actividades de enriquecimento curricular;

d) Reuniões com os encarregados de educação, nos termos legais.

2. A observação das AEC é da responsabilidade do professor titular de turma e tem por

finalidade:

a) A recolha de dados com vista à execução das actividades em curso e sua

articulação com a componente lectiva;

b) A recolha de dados quanto à assiduidade, interesse, participação e

comportamento dos alunos;

c) A recolha de dados quanto ao ambiente educativo.

3. A fim de concretizar a observação das AEC, o professor titular de turma elabora o seu

planeamento trimestral, de modo a que cada actividade de enriquecimento curricular

possa ser observada, pelo menos, uma vez por mês.

4. As observações das AEC têm carácter presencial e implicam o registo, no documento em uso

no Agrupamento.

Artigo 9.º

Avaliação das AEC

A avaliação visa apoiar o processo educativo de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos

e expressa-se de forma descritiva, assumindo carácter contínuo e sistemático. A avaliação das

Actividades é da responsabilidade conjunta do professor da actividade de enriquecimento

curricular e do professor titular da turma e deve ter em conta que:

1. Os alunos que frequentam as AEC são avaliados regularmente, tomando por referência, entre

outros, os seguintes parâmetros de avaliação: a assiduidade e a pontualidade, o

comportamento, a cooperação e o trabalho em grupo, a participação e envolvimento nas

actividades e o grau de aprendizagens realizadas.

2. Os resultados da avaliação serão dados a conhecer aos Encarregados de Educação, pelo

professor titular de turma, no final de cada período escolar, no documento em uso no

Agrupamento.

3. A avaliação gera medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos

alunos, às aprendizagens e competências a desenvolver.

4. No final do ano lectivo, o conselho de estabelecimento deve proceder a uma análise do

funcionamento das AEC e elaborar os respectivos relatórios, tomando para o efeito, entre

outros, os seguintes indicadores de avaliação:

a) Número de alunos inscritos nas AEC;

b) Impacto das actividades desenvolvidas nas AEC no contexto da comunidade

educativa;

c) Os referidos relatórios devem ser enviados para a Direcção Executiva.

Regulamento das AEC e CAAF pág. 6

Componente de Animação e Apoio à Família (CAAF)

As actividades da Componente de Animação e Apoio à Família (CAAF) no âmbito da

educação pré-escolar devem ser objecto de planificação pelos órgãos competentes do

agrupamento tendo em conta as necessidades dos alunos e das famílias em articulação com as

autarquias, de acordo com o levantamento efectuado no acto da inscrição.

Artigo 10.º

Funcionamento e âmbito de aplicação

A componente de animação e apoio à família inclui os serviços de refeição e o prolongamento

de horário:

1. O serviço de refeição é feito nos refeitórios de cada estabelecimento de ensino, com

excepção de Paçô Vieira que é feito numa sala adaptada para o efeito;

2. O prolongamento de horário é efectuado nos espaços do logradouro e, sempre que possível,

fora das salas de actividades.

3. Para o prolongamento de horário, e de acordo com os objectivos definidos no Projecto

Educativo do Agrupamento de Escolas Santos Simões, as actividades a desenvolver são:

Inglês, Expressão Motora e Dança, privilegiando-se a utilização de materiais diversificados.

Artigo 11.º

Objectivos

A CAAF surge como uma estratégia complementar do sistema educativo e da acção

pedagógica e procuram reforçar essencialmente o processo de socialização infantil e juvenil,

através de actividades lúdico-pedagógicas específicas.

A CAAF visa promover acções pedagógicas e estimulantes a vários níveis, nos momentos extra-

lectivos, em que a criança pode brincar e divertir-se, com a supervisão de docentes

especializados e admitidos para esse efeito.

As actividades são previamente aprovadas pelos responsáveis e promovidas de acordo com o

Projecto Educativo do Agrupamento.

Artigo 12.º

Condições de Frequência

Para poder usufruir do serviço de CAAF a criança terá de estar matriculada no estabelecimento

de ensino para o qual se insere a sua aplicação. Dado que a frequência da CAAF não é de

cariz obrigatória, no início do ano lectivo, os encarregados de educação devem informar a

Educadora de Infância da intenção de frequência na CAAF que vigorará durante o ano lectivo.

Artigo 13.º

Horário e modo de funcionamento

1. Os horários são estabelecidos durante a primeira reunião de pais tendo em conta as

necessidades das famílias.

Regulamento das AEC e CAAF pág. 7

1.1. O horário de funcionamento do prolongamento de horário é das 15h30 às 17h30 e de

acordo com o calendário escolar definido em reunião de encarregados de educação,

para o período determinado pelo Ministério da Educação.

1.2. O serviço de refeição é das 12:00h às 13:00h.

2. O recrutamento de pessoal e apetrechamento dos espaços é da responsabilidade da

Direcção do Agrupamento, com excepção dos Jardins de Infância de S. Romão e Cruz d’

Argola que é da responsabilidade das respectivas Associações de Pais.

3. O prolongamento de horário será assegurado por docentes especializados, pelas assistentes

técnicas/operacionais e monitoras de cada Jardim-de-Infância.

4. A gestão dos horários, supervisão, coordenação e organização pedagógica das actividades

é da responsabilidade da Direcção do Agrupamento e das Educadoras de Infância.

5. O serviço de refeição é assegurado por funcionários colocados para o efeito.

6. A permanência das crianças no estabelecimento de ensino, para além do horário de

encerramento definido na CAAF, é da inteira responsabilidade dos pais e encarregados de

educação. Se os encarregados de educação pretenderem alargar o período de

permanência da criança no estabelecimento de ensino devem fazer a inscrição no

respectivo ATL.

7. As crianças serão entregues na CAAF, pela Educadora de Infância ou assistente técnica.

8. As crianças só podem sair da CAAF para o exterior do estabelecimento de ensino, desde que

entregues às pessoas identificadas na ficha de matrícula, ou a alguém previamente

autorizado pelos pais ou encarregados de educação.

Artigo 14.º

Intervenientes CAAF

Na organização da CAAF todos os intervenientes devem ser co-responsáveis: Direcção do

Agrupamento, Educadores de Infância, Docentes das actividades, Pais e Encarregados de

Educação e Autarquia.

1. São, anualmente, celebrados protocolos entre as partes intervenientes.

2. A supervisão da CAAF é da co-responsabilidade das educadoras de infância de cada sala

de jardim.

3. As planificações das actividades serão da responsabilidade dos docentes de cada

actividade em articulação com as educadoras de infância e estarão sempre disponíveis no

estabelecimento de ensino, para consulta pelos pais/encarregados de educação e as

actividades serão sumariadas em documento próprio, que será entregue nos serviços

administrativos

Artigo 15.º

Comparticipação

As comparticipações familiares relativas à componente de animação e apoio à família regem-

se pelo Despacho Conjunto n.º 300/1997, de 4 de Setembro.

1. A legislação remete para a autarquia a competência para deliberar sobre a

comparticipação familiar, devendo a equipa pedagógica prestar colaboração em todos os

procedimentos relativos à execução do referido normativo.

2. A fixação do valor da comparticipação deve ser comunicada aos pais, logo após a

publicação da legislação anual sobre o assunto.

Regulamento das AEC e CAAF pág. 8

Artigo 16.º

Higiene e saúde

Os pais e encarregados de educação têm o dever de informar sobre antecedentes patológicos,

e eventuais alergias a medicamentos e alimentos, assim como, informar sobre precauções

especiais a serem tomadas na prática de exercícios físicos e de outras restrições específicas,

respeitantes às crianças que frequentam a CAAF.

1. As crianças que apresentem sintomas de doença infecto-contagiosa não devem

permanecer nas actividades da CAAF, sendo os pais ou encarregados de educação de

imediato avisados para se tomarem as medidas adequadas.

2. Em caso de acidente ou doença súbita, recorrer-se-á ao Serviço de Emergência Médica,

avisando-se de imediato a pessoa indicada na ficha de matrícula.

3. Os medicamentos que a criança necessite de tomar devem ser entregues, devidamente

identificados, com as instruções de administração escritas e a prescrição médica, aos

docentes/monitores/assistentes que recebem a criança na CAAF

Artigo 17.º

Avaliação da CAAF

A CAAF é avaliada pelos docentes intervenientes, no final de cada período lectivo e sempre

que se considere necessário. A avaliação da CAAF visa colmatar algumas falhas que possam

existir de modo a corrigi-las e melhorá-las.

Artigo 18.º

Disposições finais

O presente anexo ao Regulamento Interno deve ser objecto de divulgação junto dos

encarregados de educação.

Artigo 19.º

Revisão

Este anexo está sujeito a revisão nos termos do artigo 143.º do Regulamento Interno do

Agrupamento Vertical de escolas santos Simões do qual faz parte integrante.

Aprovado no Conselho Geral de 23 de Março de 2011

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A g r u p a m e n t o Ve r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

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Artigo n.º 1

Carregamento de Cartões

1. O carregamento de cartões tem lugar no serviço de papelaria/reprografia, onde existe

um terminal para o efeito. Para aceder ao terminal as responsáveis de caixa possuem um

acesso próprio, com utilizador e palavra-chave para cada um.

2. Diariamente, o responsável pela contabilidade do ASE procede à extracção das listagens

do PAAE (software de gestão da área de venda de bens) do resumo de caixa por terminal e

entrega à Tesoureira que confere pelas listagens o dinheiro entregue pelas responsáveis de

caixa, na presença das mesmas, sendo o documento assinado pelas responsáveis de caixa,

serviços de ASE, Tesoureira e Coordenadora Técnica.

3. A Tesoureira procede diariamente ao depósito das verbas arrecadadas na conta “Cartão

Magnético – 0363109711130 CGD”. Nas ausências da Tesoureira, os depósitos são

efectuados pelo assistente técnico substituto.

4. Os depósitos efectuados são registados em mapa próprio pela Tesoureira.

5. Nos talões de depósito serão identificados os dias, respectivos valores, bem como o

número atribuído a cada depósito, para posteriormente as receitas da Papelaria, Bufete e

Refeitório serem lançadas na Contabilidade da Acção Social Escolar (ASE) e as receitas da

Reprografia e Telefone na Contabilidade Geral.

Artigo n.º 2

Circuito de Receita

1. As receitas internas são as provenientes dos sectores Papelaria, Bufete, Refeitório e

Reprografia e Telefone. O responsável pela Contabilidade dos Serviços de Acção Social-

Escolar procede, no dia seguinte ao das movimentações das receitas geradas, à extracção

das listagens do PAAE do resumo discriminativo por sectores e entrega-as à Tesoureira, para

que proceda da seguinte forma:

a) Depósito das receitas internas - Após a recepção do resumo discriminativo dos diversos

sectores, a Tesoureira, usando o sistema caixa e banking, procede à transferência interna,

diariamente, da conta Cartão Magnético para: a conta do Serviço da ASE (036322200130

CGD), as receitas diárias dos sectores da Papelaria, Bufete e Refeitório; a Conta Geral da

Escola (036323076430 CGD), as verbas provenientes da Reprografia e Telefone. No

documento comprovativo da transferência é identificado o nº do documento, o valor da

receita, o dia e sector a que diz respeito.

Após a recepção do resumo discriminativo e dos comprovativos de depósito entregues pela

Tesoureira, o responsável pela Contabilidade dos Serviços de Acção Social Escolar elabora a

respectiva contabilidade do serviço da ASE, registando, diariamente, em programa

3

informatizado, as folhas de caixa de receita/despesa, folha de cofre e diário de banco, no

dia seguinte ao que dizem respeito.

Todos os documentos são impressos e arquivados diariamente, em pasta própria, pelos

respectivos sectores.

A Tesoureira escritura a Folha de Cofre da Contabilidade Geral da Escola e entrega o

original com os respectivos documentos ao Responsável da Contabilidade Geral, a fim de

serem lançados informaticamente todos os movimentos contabilísticos (folha de cofre diário,

diário de receita/despesa e diário de banco). São elaboradas pastas, mensalmente, com os

documentos de receita/despesa por sectores e fontes de financiamento.

b) Depósito das Receitas Externas - entende-se por receita externa toda aquela que não é

proveniente do carregamento de cartões, mas sim resultante de receitas não geradas pela

Escola (pavilhão, donativos, verbas da Câmara Municipal de Guimarães, etc.)

Estas receitas são depositadas e entregues em Guia de Receita ao Tesouro e posteriormente

são requisitadas nas respectivas requisições de fundos.

Artigo n.º 3

Classificação das Receitas

1. As receitas são classificadas por fontes de financiamento e actividades, como a seguir se

discriminam:

a) Fonte de Financiamento 111 – Orçamento de Estado com as seguintes actividades:

- 190 – Educação Pré-Escolar

- 191 – 1º Ciclo – Actividades Extra-Curriculares

- 192 – 2ºe 3º Ciclos e Secundário/Vencimentos de todo o Pessoal Docente e Não Docente.

- 197 – Projectos

- 199 – Educação Especial

b) Fonte de Financiamento 123 – Orçamento Privativo com as seguintes actividades:

- 190 – Educação Pré-Escolar

- 191 – 1º Ciclo

- 192 – 2º e 3º Ciclos/Secundário

- 197 – Desporto Escolar

c) Fonte de Financiamento 242 – POPH apenas com a actividade 192 – CEF e EFA.

Artigo n.º 4

Circuito da Despesa

1 - Do circuito de despesa consta: relação de necessidades, cabimento, requisição oficial,

factura, autorização de pagamento e recibo.

4

a) Relação de necessidades - O processo da despesa inicia-se com o preenchimento da

relação de necessidades. Para o efeito os responsáveis que se seguem estão dotados dos

respectivos livros, numerados sequencialmente por locais/sectores:

- Contabilidade Geral da Escola – Tesoureira.

- Contabilidade da Acção Social Escolar – responsável da contabilidade.

- Director.

Os procedimentos a adoptar são os seguintes:

- O original e duplicado da relação de necessidades devidamente preenchidos são sujeitos

a verificação (preços e firmas).

- Após a informação de cabimento da despesa, transmitida pelos responsáveis das referidas

contabilidades, original e duplicado são submetidos à respectiva autorização do Director.

b) Requisição oficial - Após a autorização da relação de necessidades, os responsáveis pela

Contabilidade emitem a requisição oficial que, depois de assinada pela Coordenadora

Técnica, será enviada (original e duplicado) ao fornecedor. Nas ausências da

Coordenadora Técnica, a requisição será assinada pela Tesoureira. Os responsáveis da

contabilidade iniciam a organização do processo de despesa.

c) Tratamento das facturas - Recepcionadas as facturas, os responsáveis pela contabilidade

procedem à sua conferência através do original da requisição e procedem ao seu registo

no Livro de Registo Diário de Facturas respectivo.

Depois de determinadas as facturas que podem ser pagas em conformidade com os saldos

existentes para os sectores da ASE e dos sectores dos Orçamentos da Escola, submetem-se

todos os documentos de despesa, devidamente organizados, a autorização de pagamento

pelo Conselho Administrativo.

Autorizadas as liquidações por parte do Conselho Administrativo apostas em carimbo

próprio, as facturas são entregues à Tesoureira a fim de efectuar o pagamento.

A Tesoureira procede aos pagamentos por transferência bancária através da Caixa e-

banking, imprimindo por cada pagamento efectuado o respectivo comprovativo.

Apenas excepcionalmente se emitem cheques para pagamento, que são assinados por 2

elementos do Conselho Administrativo.

Todos os pagamentos são registados nas respectivas contabilidades.

O responsável pela Contabilidade da Acção Social Escolar elabora os mapas mensais da

ASE, até ao dia 5 de cada mês e faz a exportação para a MISI do mapa da análise

financeira até ao dia 15 de cada mês, com todos os movimentos de receita e despesa

referentes ao mês anterior.

No que concerne ao serviço da ASE, o responsável pela contabilidade do serviço da ASE,

em conjunto com o assistente operacional responsável pela gestão dos armazéns,

mensalmente, e através das listagens dos sectores da Papelaria, Bufete e Refeitório,

analisam e conferem os stocks existentes.

5

Em relação aos produtos de limpeza e higiene, esta conferência é realizada entre a

responsável deste armazém e o Coordenador Operacional.

Os stocks referentes ao material da secretaria será conferido entre o responsável por este

armazém e a Coordenadora Técnica.

d) Recibos - Após a recepção dos recibos estes serão anexados às respectivas facturas,

completando o ciclo da despesa.

Artigo n.º 5

Classificação da Despesa

1 - Tal como as receitas as despesas são classificadas por fontes de financiamento e

actividades, como a seguir se discriminam:

a) Fonte de Financiamento 111 – Orçamento do Estado com as seguintes actividades:

- 190 – Educação Pré-Escolar

- 191 – 1º Ciclo – Actividades Extra Curriculares

- 192 – 2º, 3º Ciclos/Secundário/Vencimentos de todo o Pessoal Docente e Não Docente

- 197 – Projectos

- 199 Educação Especial

b) Fonte de Financiamento 123 – Orçamento Privativo com as seguintes actividades:

- 190 – Educação Pré-Escolar

- 191 – 1º Ciclo

- 192 2º, 3º Ciclos/Secundário

- 197 – Desporto Escolar

c) Fonte de Financiamento 242 – POPH apenas com a actividade 192 – CEF E EFA.

Artigo n.º 6

Recepção da Mercadoria

1 - Os funcionários responsáveis pela recepção da mercadoria conferem a mercadoria

recebida, colocam o carimbo no documento apresentado pelo fornecedor (Guia de

Remessa ou Factura), assinam e entregam aos responsáveis da Contabilidade.

2 - Existem responsáveis pela recepção de mercadorias:

- Papelaria e Reprografia;

- Bufete;

- Refeitório;

- Produtos de limpeza e higiene;

- Serviços Administrativos.

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3 - A recepção de materiais de uso e aplicação imediata em serviços de reparação e

manutenção é da responsabilidade da Coordenadora Operacional, substituída nas suas

ausências pelo Assistente Operacional designado para o efeito.

Artigo n.º 7

Armazenamento das Mercadorias

1 - Existem 4 armazéns, respeitantes aos produtos do Bufete, Refeitório, Papelaria, Produtos

de Higiene e Limpeza, para os quais existe um responsável.

2 – O material de consumo dos Serviços Administrativos (material de escritório e tinteiros) é

armazenado nos Serviços Administrativos e é recepcionado e conferido pelo responsável

designado para o efeito.

Artigo n.º 8

Livros e Documentações Técnicas

1 - Todo o processo do circuito da receita e despesa é registado nos livros: Diário de

Facturas, Conta Correntes, Folha de Cofre, Livro Caixa e Diário de Banco.

2 - O livro de Folha de Cofre é registado informaticamente e impresso diariamente pelos

responsáveis das respectivas contabilidades ( Serviço de ASE e Contabilidade Geral).

3 - Das contas ASE, conta geral da Escola (Orçamento de Estado e Privativo), e Cartão

Magnético são impressos diariamente extractos bancários. Estes são escriturados pela

Tesoureira, reflectindo os depósitos (receitas) das verbas arrecadadas.

a) Reconciliações Bancárias – ASE, OE - Efectuadas mensalmente pelo Assistente Técnico

designado para o efeito.

b) Contas de Gerência – ASE e OE - As Contas de Gerência dos Serviços da ASE e OE são

efectuadas pela Tesoureira e Serviços de Contabilidade Geral, respectivamente, são

apreciadas pelo Conselho Administrativo e submetidas à aprovação do Conselho Geral a

fim de serem enviadas ao Tribunal de Contas. As referidas contas reflectem todos os

movimentos financeiros reportados de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro do ano económico

anterior.

4 - Os responsáveis pelos vários sectores e intervenientes no presente circuito de receita e

despesa serão propostos pelo Conselho Administrativo e designados pelo Director. O

documento que identifica os diferentes responsáveis ficará em anexo a este regulamento.

Aprovado em reunião do Conselho Geral de 19 de Maio de 2011

Organização e Funcionamento da Escola Sede pág. 0

Regulamento

A g r u p a m e n t o V e r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

Organização e Funcionamento da Escola Sede pág. 1

CAPÍTULO I ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO

Artigo 1.º

Reprografia

1 - O horário de funcionamento da Reprografia deve estar exposto em local visível junto àssuas instalações. 2 - O preço da reprodução de originais deve ser afixado em local visível junto àReprografia. 3 - Os originais devem ser entregues com 48 horas de antecedência e preenchida umarequisição onde

conste:

número de exemplares a reproduzir;

sector, disciplina, actividade a que se destina, quando se trate de trabalhos oficiais;

identificação do requisitante;

assinatura do requisitante. 4 - São oficiais e gratuitas:

as fotocópias destinadas a avaliar os alunos (fichas de avaliação formativa esumativa);

outras fotocópias reconhecidamente importantes para o processo educativo,de acordo com um plafond por docente tendo em conta o número de alunos e turmas;

as fotocópias destinadas ao funcionamento dos serviços e da associação depais e encarregados de educação;

as fotocópias destinadas à comunicação escola/comunidade local. 5 - O preço das fotocópias não deve ter como objectivo a obtenção de lucro, mas apenaspagar o material,

energia e desgaste do equipamento. 6 - Compete à direcção, após ouvido o conselho administrativo, estabelecer o preço dasfotocópias. 7 - O pagamento de trabalhos é efectuado através do cartão magnético. 8 - Podem utilizar os serviços da Reprografia:

professores, alunos e funcionários;

associação de pais e encarregados de educação;

outras entidades autorizadas pela direcção, desde que não ponham em risco onormal funcionamento dos serviços e cujos trabalhos sejam de interesse relevantepara a comunidade local.

9 - É da competência do responsável pela reprografia: a) Requisitar os materiais necessários ao funcionamento do seu sector; b) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação e conservação dosequipamentos; c) Manter pelo período de 2 anos um arquivo de todas as requisições; d) Guardar um exemplar das fichas de avaliação sumativa em dossiê próprio.

Artigo 2.º Papelaria

1 - O horário de funcionamento deve estar exposto em local bem visível junto às suasinstalações. 2 - Os preços praticados pela papelaria devem estar afixados em local bem visível junto à papelaria. 3 - É na Papelaria que se carregam os cartões magnéticos para os serviços da Cantina,Bufete, Papelaria e

Reprografia. 4 - É na Papelaria que se encontram à venda os impressos e modelos oficiais utilizados naescola.

Artigo 3.º Bufete

1 - O horário do Bufete deve estar exposto em local visível junto às suas instalações. 2 - O preço dos produtos deve ser afixado em local visível junto ao Bufete. 3 - Têm acesso ao Bufete os professores, alunos e funcionários. 4 - A aquisição de produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do cartão magnético. 5 - O preço dos produtos praticado no Bufete, principalmente dos produtos consideradoscomo essenciais

para a existência de princípios básicos de uma alimentação racional, não tem comoobjectivo a obtenção do lucro, mas apenas garantir a cobertura de eventuais perdas e danos.

6 - Aos funcionários do Bufete compete:

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a) Manter a disciplina, obrigando os alunos a colocarem-se em fila, por ordem dechegada; b) Verificar que não haja atropelos dos mais pequenos pelos maiores; c) Facilitar um rápido atendimento, nas horas de mais aperto, preparando os

alimentosantecipadamente; d) Atender toda a comunidade da mesma forma afável e acolhedora; e) Zelar pela manutenção da limpeza e asseio do bufete, servindo os alimentos comuma tenaz ou de

forma a não lhes tocar; f) Alertar os alunos para que lavem as mãos, antes de tocar nos alimentos; g) Manter os alimentos cobertos, para que a poeira e os insectos não lhes cheguem.

7 - Ao responsável do Bufete compete: a) Garantir que os produtos expostos e em armazém se encontrem em bom estado deconservação; b) Devolver ou inutilizar, informando a Direcção, os produtos que não se apresentem emcondições de

serem consumidos; c) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições normais; d) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dosequipamentos; e) Manter inventários actualizados (dos produtos consumíveis em armazém e equipamentos).

Artigo 4.º Cantina

1 - O horário de funcionamento da cantina deve estar exposto em local visível, junto às suasinstalações. 2 - O acesso às refeições faz-se perante a apresentação do cartão magnético. 3 - A marcação da refeição tem de ser feita no dia útil anterior, ou no próprio dia da refeição até às dez

horas e quinze minutos, mas com o pagamento de multa. 4 - Podem utilizar a Cantina os professores, alunos e funcionários, e ainda professores efuncionários de

outros estabelecimentos de educação/ensino que, não dispondo de cantina, sesituem na área de influência da escola. Excepcionalmente, e em casos devidamente justificados quenão ponham em risco o normal funcionamento da cantina, poderão ser autorizados a utilizar aCantina, pela Direcção, familiares de professores e funcionários da escola, e ainda professores ealunos de outras escolas que, não pertencendo à área pedagógica da escola, se encontrem de visitaa esta região, solicitando antecipadamente o acesso a este serviço.

5 - No início de cada semana, a ementa deve ser exposta nas instalações da Cantina e no local de carregamento do cartão magnético.

6 - Da ementa devem constar refeições equilibradas, completas e não repetidas nessasemana. 7 - Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confeccionada uma refeição de“dieta” que, no

entanto, não deve ultrapassar o custo da refeição normal. 8 - Ao pessoal a exercer funções na Cantina compete:

a) Manter a Cantina e anexos limpos e arejados; b) Incutir nas crianças hábitos salutares, como seja a sensibilização para que comamalimentos que

recusam por não gostarem (caso da sopa) e/ou por desconhecerem; c) Zelar para que não haja alimentos nem água pelas mesas e cadeiras, chamando aatenção dos alunos

para que devem limpar o que sujam; d) Alertar para as regras de estar à mesa.

9 - Ao responsável pela cantina compete: a) Garantir que os produtos em armazém e utilizados na confecção das refeições estejamem bom

estado de conservação; b) Devolver ou inutilizar, informando oDirector, os produtos que não se apresentem emcondições de

serem consumidos; c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu sector; d) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não esgote em condições normais; e) Inventariar necessidades em termos de aquisição, reparação e conservação dosequipamentos a seu

cargo; f) Entregar diariamente no SASE um documento que discrimine a composição das refeiçõesdesse dia e

o número de refeições servidas.

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Artigo 5.º Portaria

1 - É a estrutura de segurança da escola, funcionando junto do portão principal. 2 - Do seu equipamento faz parte um computador dotado do programa de alunos de forma a haver um

controlo efectivo das entradas e saídas dos alunos. 3 - Este serviço deve ser desempenhado por um assistente operacional. 4 - Compete ao porteiro:

a) Zelar pela entrada e saída de todas as pessoas não relacionadas com a escola; b) Comunicar ao Director qualquer anormalidade verificada nas imediações da escola; c) Controlar a saída dos alunos, cumprindo escrupulosamente o estabelecido nos artigos11.º e 12.º

deste Regulamento, respectivamente: “Acesso e circulação no recintoescolar” e “Saída do recinto escolar”;

d) Pedir a identificação às pessoas que se dirigem à escola, encaminhando-as para a entrada do edifício principal.

Artigo 6.º

Gabinete da central telefónica 1 - É a estrutura de recepção e encaminhamento das pessoas exteriores à escola, do atendimento e

encaminhamento das chamadas telefónicas e ainda da realização de chamadas telefónicas por alunos, funcionários e professores.

2 - Os directores de turma podem contactar os encarregados de educação através do telefone fixo ou dotelemóvel existentes no gabinete da central telefónica, devendo registar as chamadas em livro próprio aíexistente.

3 - Em casos de urgência, devidamente justificados, os alunos podem solicitar no gabineteda direcção a realização de chamadas para os respectivos encarregados de educação.

4 - Compete ao assistente operacional em serviço no gabinete da central telefónica: a) Encaminhar as chamadas telefónicas para os serviços de destino; b) Controlar o serviço de chamadas efectuadas por alunos, funcionários e professores; c) Encaminhar as pessoas exteriores à escola.

Artigo 7.º

Gabinete de primeiros socorros

1 - A escola dispõe de um pequeno espaço onde funciona o Gabinete de PrimeirosSocorros. Neste local, são administrados alguns apoios na área da saúde em situações de poucagravidade.

2 - Em casos graves ou em que existam dúvidas sobre a gravidade da situação, oselementos da comunidade escolar são encaminhados, de imediato, para o Hospital de Guimarães.

3 - Compete ao funcionário responsável por este serviço de apoio: a) Atender os elementos doentes/acidentados com amabilidade, procurando, sempreque necessário,

acalmá-los e encaminhá-los para o gabinete; b) Prestar os primeiros cuidados de saúde, comunicando de imediato a ocorrência àdirecção e ao ASE,

a fim de se avaliar a gravidade do estado de saúde e, casonecessário, encaminhar o doente/acidentado para o Centro de Saúde ou para oHospital de Guimarães.

Artigo 8.º

Edifício da escola

1 - A Escola é constituída por um edifício principal e pelo pavilhão gimnodesportivo. 2 - O edifício principal é constituído por 4 pisos. Os pisos 1 e 4 possuem essencialmente salas de aula. No

piso 3 estão localizados o bufete, a sala de convívio dos alunos, a biblioteca, o refeitório, a sala de professores e salas de informática. No piso 2 estão localizados os laboratórios, o anfiteatro, salas de aula e a entrada principal que dá acesso aos Serviços Administrativos, às salas de atendimento dos pais e encarregados de educação pelos directores de turma, à direcção e também ao resto da escola. Existe ainda, neste piso, junto ao Centro de Aprendizagem, uma entrada de acesso a alunos que podem igualmente ter acesso ao edifício por uma porta existente no 3º piso.

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3 - Em cada piso existem funcionários responsáveis pela vigilância e controle do normalfuncionamento das actividades aí desenvolvidas, pela manutenção da sua limpeza e pelo transportede materiais didácticos e audiovisuais, quando necessário.

4 - Nos pisos onde se desenvolvem as actividades lectivas, durante as aulas e nosintervalos, não é permitida a presença dos alunos quer no seu interior quer nas suas imediações.

Artigo 9.º

Pavilhão Gimnodesportivo

1 - No pavilhão gimnodesportivo funciona a maioria das actividades ligadas à área deEducação Física/Desporto.

2 - Atendendo ao elevado número de turmas, há, por vezes, a necessidade de realizaralgumas dessas actividades em recintos ao ar livre (campos de jogos).

3 - Existem 3 funcionários responsáveis pela manutenção de condições dignas aodesenvolvimento das actividades aí realizadas e pelo apoio aos alunos que se equipam nosbalneários (masculinos e femininos).

4 - Em tempos lectivos não é permitida a presença de alunos que não estejam a ter aulas. 5 - O pavilhão funciona no período das 8h30 às 18h30 em exclusivo para actividades doselementos da

comunidade escolar e, após este período, para aluguer a elementos da comunidade educativa. 6 - O pavilhão tem um regimento próprio de funcionamento da prática da actividade física.

Artigo 10.º

Campo de Jogos

1 - A Escola dispõe de um campo de jogos que é utilizado para a prática de Educação Física e naocupação de tempos livres dos alunos que os utilizam para a prática de alguns jogos colectivos.

2 - Como apoio a este campo de jogos, a escola dispõe dos balneários do pavilhãogimnodesportivo.

CAPÍTULO II Princípios Geraisde Organização

Artigo 11.º

Acesso e Circulação no Recinto Escolar

1 - As entradas serão feitas exclusivamente pelo portão principal. 2 - Os membros da comunidade escolar devem fazer-se acompanhar de um documento quepermita uma

rápida identificação (cartão de estudante, cartão de professor, cartão de funcionário). 3 - Aos visitantes é entregue um cartão de visitante e um documento que indica essaqualidade e que será

devolvido, devidamente assinado, à saída. 4 - É apenas permitido o acesso a pessoas estranhas à escola para tratar de assuntosoficiais. 5 - Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar no período diurno, excepto para

cargase descargas que, pela sua natureza, não possam ser efectuadas no exterior. No período nocturno é permitida a entrada e estacionamento dos automóveis dealunos, professores e funcionários.

6 - Não é permitida a permanência dos alunos no junto às salas de aula, a não ser durante aentrada e saída destas.

7 - Durante os intervalos a circulação pelos corredores e escadas deve processar-se sematropelos e tendo em conta as normas elementares da boa educação.

8 - É expressamente proibida a presença de alunos no interior das salas de aula durante ostempos livres e intervalos, exceptuando-se casos devidamente autorizados pela Director.

9 - Durante o fim-de-semana ou qualquer outro dia em que a escola esteja encerrada,nenhum aluno poderá estar presente no interior da escola, inclusive nos espaços desportivos.Excepcionalmente e com autorização do Director tal facto poderá acontecer.

10 - Compete ao responsável pela portaria e também a todos os elementos da comunidadeescolar zelar para que sejam cumpridas estas determinações.

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Artigo 12.º Saída do Recinto Escolar

Os alunos só podem sair do recinto escolar, mediante a apresentação do cartão de estudanteassinado pelo encarregado de educação, e de acordo com a opção de autorização aí assinalada poreste.

Artigo 13.º Apoio às Salas de Aula e Áreas de Circulação, Recreio e Lazer

1 - O apoio às salas de aula e áreas de circulação, recreio e lazer é efectuado pelosassistentes operacionais a

quem compete: a) a) Exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em actividades escolares, evitando que:

perturbem o normal funcionamento das aulas;

danifiquem instalações, árvores, arbustos, plantas ou bens;

pratiquem brincadeiras ou jogos que façam perigar a sua integridade física ou a dos

outros, ou sejam incentivadores do “vício do jogo” (ex: jogo de cartas a dinheiro, ...);

abandonem extemporaneamente e sem autorização o recinto escolar;

fumem. b) Participar ao director qualquer comportamento susceptível de constituir infracção disciplinarque

presencie ou do qual tenha conhecimento; c) Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa,incentivando o

respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativoe contribuindo para a resolução de eventuais problemas comportamentais;

d) Providenciar no sentido de, antes de cada aula, a sala estar dotada de giz, apagador eapetrechada com o material escolar previamente requisitado pelo professor.

e) e) Zelar pela limpeza e conservação das instalações e espaços a seu cargo, incluindoespaços exteriores aos edifícios.

f) Fazer e manter actualizado um inventário simples dos equipamentos e materiais a seucargo. g) Comunicar ao seu superior hierárquico (encarregado operacional) qualquer anomaliaverificada. h) Responder prontamente às solicitações dos professores no decurso das aulas. i) Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações ou ordensde serviço

emanadas dos órgãos de gestão. j) Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes, comunicando, deimediato, no

ASE essas situações. k) Impedir a presença de alunos no interior das salas e Blocos durante os intervalos ou temposlivres.

Artigo 14.º Espaços Escolares

1 - As salas e espaços da escola devem ser criteriosamente distribuídos, atendendo ànecessidade de espaços

para:

Actividades curriculares;

Apoio Pedagógico;

Actividades Extra-curriculares;

Convívio de Alunos;

Sala de Professores;

Sala de Pessoal não Docente;

Biblioteca;

Actividades TIC;

Direcção;

ASE;

Clubes;

Reprografia;

Sala de Trabalho para Professores;

Sala de Directores de Turma/atendimento de Encarregados de Educação. 2 - Todos os espaços devem ser rigorosamente identificados.

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3 - Compete ao Director/Conselho Pedagógico definir, criar ou alterar espaços/salas naescola. 4 - A distribuição de espaços/salas deve ser feita, no início do ano escolar, tendo em conta onúmero de

turmas existentes e os projectos de actividade a desenvolver no ano lectivo seguinte.

Artigo 15.º Cedência das instalações à comunidade escolar e local

1 - Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamentodas actividades

curriculares, extracurriculares, outras actividades programadas ou em prática, e quenão limitem o acesso e circulação dos intervenientes no processo educativo, durante o seu horáriohabitual.

2 - A cedência de instalações deve obedecer rigorosamente a princípios pluralistas. 3 - Compete ao Director autorizar a cedência das instalações. 4 - Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com aantecedência mínima de 15

dias. 5 - Deve ser dada prioridade na ocupação de instalações:

a) comunidade escolar (alunos, professores e pessoal não docente); b) associação de pais e encarregados de educação; c) comunidade local; d) outros.

6 - Compete ao director, ouvido o conselho pedagógico, decidir sobre a alteração pontual daprioridade. 7 - Os interessados na cedência de instalações devem indicar sempre no seu pedido o nomedo funcionário

da escola responsável pela abertura, vigilância, conservação e encerramento dasinstalações, após contacto e aceitação da responsabilidade por parte desse funcionário.

8 - Os pedidos para cedência das instalações devem incluir, nomeadamente:

identificação civil e fiscal da entidade solicitadora;

instalações que pretende utilizar;

objectivo do pedido;

início (hora e dia) e fim (hora e dia) da ocupação;

nome e concordância do funcionário de apoio;

assinatura da entidade solicitadora. 9 - Depois de devidamente autorizada a cedência de instalações, entre a escola e aentidade solicitadora,

será estabelecido um compromisso escrito que inclua:

responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentosusados;

verba devida à escola e forma de pagamento ou contrapartidas;

no caso de necessidade das instalações cedidas para concretização da actividade,ou por decisão superior, a escola pode denunciar com um prazo mínimo de 48 horas oacordo celebrado.

10 - Quando a cedência de instalações for fora do período de funcionamento da escola, não compete à escola o abono do funcionário apenas pode assumir esse serviço fora do seu horário laboral e nãocompete à escola aboná-lo pelas horas prestadas nesses períodos.

11 - Quando a ocupação é de curta duração (por um período não superior a um dia), quenão vise lucro financeiro e seja de reconhecido interesse para a comunidade escolar ou local, não édevida qualquer importância, exceptuando-se o pagamento de energia e água consumidas.

12 - O Director, ouvido o Conselho Pedagógico, pode estabelecer protocolos com entidades,prevendo outras formas de retribuição, nomeadamente através do intercâmbio de actividadesrecreativo-culturais e utilização de espaços.

13 - O funcionário de apoio às actividades deve, no dia imediato à sessão, comunicar, porescrito, ao director, qualquer anomalia ou alteração nos equipamentos e/ou instalações.

Artigo 16.º

Direcção de Instalações

1 - As instalações próprias ou adstritas aos grupos 230 (Ciências da Natureza), 520(Ciências Naturais), 240 (Educação Visual e Tecnológica), 260 (Educação Física), 510 (Físico-Química), 530 (Educação Tecnológica) e 600 (Educação Visual) estão a cargo do Subcoordenador do grupo disciplinar.

2 - Sempre que se justifique, são analisadas pelo Conselho Pedagógico novas propostaspara atribuição do Director de instalações a outros grupos disciplinares.

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3 - São atribuições do Subcoordenador: a) Organizar o inventário do material existente nas instalações e zelar pela suaconservação; b) Planificar o modo de utilização das instalações e propor a aquisição de novosmateriais e

equipamento, ouvidos os professores do departamento curricular/grupo; c) Elaborar relatório a apresentar, no final de cada ano lectivo, ao Director.

Artigo 17.º Inventários

1 - Todas as disciplinas, clubes e sectores são obrigados a elaborar e manter actualizadosos inventários dos

bens duradouros a seu cargo. 2 - Considera-se bem duradouro aquele que, se presume, irá ter uma duração superior a umano. 3 - A elaboração de inventários faz-se em impresso próprio, fornecido pela Escola, ondeconste:

a) número de inventário correspondente a cada bem; b) designação do bem; c) quantidades; d) estado (bom/mau); e) data da aquisição; f) valor.

4 - Em local visível e no espaço/instalações em que se encontram os bens deve ser afixadoum exemplar do inventário dos bens em causa.

5 - No final de cada ano lectivo, é entregue na direcção um exemplar actualizado doinventário de cada disciplina, clube e sector com as anotações que se julguem pertinentes,nomeadamente no que se refere à substituição ou reparação dos equipamentos avariados.

Artigo 18.º Utilização de Material Didáctico

1 - O material didáctico deve encontrar-se acondicionado nas salas designadas para o efeitopela direcção,

exceptuando-se materiais específicos de disciplinas/grupos que possuam arrecadaçãoprópria. 2 - Para a sua utilização é necessário preencher uma requisição, a fornecer pela escola,onde conste:

designação do equipamento a requisitar;

identificação do requisitante;

data e hora de utilização;

local para utilização;

data da requisição;

assinatura do requisitante;

data e hora da devolução;

rubrica do responsável pelo sector. 3 - A requisição do material didáctico deve ser feita com 48 horas de antecedência. 4 - Compete ao responsável pelo sector:

Providenciar para que o material requisitado seja colocado no local solicitado;

Requisitar, através dos serviços de administração escolar, os produtos necessáriospara manter os equipamentos funcionais;

Inventariar as necessidades de reparação dos equipamentos;

Informar a Direcção das anomalias verificadas;

Manter um arquivo, com a duração de 2 anos, das requisições efectuadas;

Manter actualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade.

Artigo 19.º Requisição de Materiais

1 - A requisição de materiais é da competência dos responsáveis de cada sector, disciplinaou actividades e é

efectuada através de impressos próprios a fornecer pelos Serviços Administrativose/ou Reprografia. 2 - A análise e despacho da requisição é da competência do Conselho Administrativo. 3 - Não sendo autorizada a aquisição ou sendo-o apenas em parte, deve tal facto sercomunicado ao

requisitante.

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4 - É da competência dos Serviços Administrativos a aquisição do material requisitado, tendoem conta a legislação vigente e a relação preço/qualidade.

Artigo 20.º

Pagamento de serviços

1 - O pagamento de serviços/materiais (refeições, multas, chamadas telefónicas,reproduções de materiais, alimentos, ...) é efectuado através do cartão magnético.

2 - Todos os dias o funcionário responsável tem de prestar contas nos serviçosadministrativos que, após a recepção, encaminham as verbas e respectivos documentos para aTesoureira.

Artigo 21.º Apoio pedagógico acrescido

1 - Deve ponderar-se cuidadosamente a atribuição de A.P.A., devendo a sua prática serexcepcional. 2 - As aulas de A.P.A. para alunos com N.E.E. devem ser implementadas logo no início doano lectivo, em

colaboração com a(s) Professora(s) do Educação Especial. 3 - Os professores que propõem alunos para A.P.A. terão de elaborar um plano ondeconstem:

dificuldades detectadas;

actividades de remediação;

objectivos das actividades propostas;

calendarização. 4 - As propostas de A.P.A. devem ser analisadas, tendo em vista o benefício dos alunos, asimposições legais

e a não criação de falsas expectativas para alunos e encarregados de educação. 5 - O Director procurará encontrar horários e espaços físicos que permitam a implementaçãodos apoios

propostos. 6 - Os horários propostos devem ser escolhidos, tendo como base primordial os interesses dos alunos. 7 - O número máximo de alunos nos grupos que beneficiam de A.P.A. não pode ultrapassar10 alunos. 8 - Dar-se-á sempre prioridade a que seja o próprio professor dos alunos a prestar A.P.A.,exceptuando-se os

casos em que o perfil do professor não se adeqúe às funções ou em que hajaincompatibilidade dos horários do professor e dos alunos.

9 - O Director informa os professores que vão prestar apoio, bem como o director de turmados alunos que vão ter apoio e respectivo horário.

10 - O director de turma, por sua vez, deve comunicar aos encarregados de educaçãodesses alunos tais factos, fazendo-o sempre por escrito.

11 - Quando um aluno faltar sem justificação, o facto deve ser imediatamente comunicadoao director de turma, que comunicará ao encarregado de educação. É importante averiguar ascausas do absentismo para que este possa ser evitado, ou pelo menos reduzido.

12 - Os encarregados de educação que não pretendam que os seus educandos frequentemA.P.A. deverão comunicar essa pretensão, por escrito, ao director de turma.

13 - Os professores envolvidos na prestação de A.P.A. devem consciencializar-se de que asua concretização pode ser temporária, devendo, em caso de os considerarem não necessários ouinviáveis (por exemplo, no caso de os alunos que sistematicamente não comparecem), informar osdirectores de turma que, por sua vez, devem informar os encarregados de educação e o Directordesses factos, a fim de se tomarem medidas concretas que possam beneficiar outros alunos noâmbito do A.P.A.

14 - Quando o professor que presta o apoio não for o professor do aluno, é fundamental aexistência de articulação, quer no âmbito do diagnóstico e planificação, quer na elaboração demateriais didácticos e avaliação, entre os dois professores e o director de turma.

15 - É obrigatória a assinatura em livro de ponto próprio (existente na sala de professores) eo preenchimento do respectivo sumário.

16 - É fundamental que o professor que vai prestar o apoio ou o professor da disciplinadialogue primeiro com os alunos sobre os objectivos/utilidade das aulas de A.P.A e os motive para a frequência das mesmas.

17 - Sendo grupos de poucos alunos, há a possibilidade de diversificar estratégias, utilizarcom maior frequência materiais motivadores e adequados. Estes materiais devem ser elaborados anível do grupo disciplinar, podendo ser usados nos anos lectivos seguintes.

18 - Os professores que prestam A.P.A. deverão elaborar um relatório trimestral deavaliação de todo o processo, a apresentar nas reuniões de avaliação de final de período.

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Artigo 22.º

Atendimento aos encarregados de educação

1 - O atendimento dos encarregados de educação é feito em duas salas específicas (situadas no 2º piso, junto à entrada do edifício principal).

2 - No caso das salas anteriormente referidas estarem ocupadas, o director de turma devediligenciar, junto do funcionário do Gabinete da Central Telefónica, para que lhe seja facultada outra sala.

3 - Em caso algum os encarregados de educação serão atendidos nos corredores ou emoutras áreas de circulação.

Artigo 23.º Reuniões

1 - A divulgação das reuniões é feita através de convocatória afixada em expositores paraesse efeito

designados, de fácil acesso e visibilidade para os destinatários. Sempre que possível,essa divulgação deve ser enviada por e-mail.

2 - A convocatória deve conter: a) identificação de quem convoca; b) destinatários; c) local, data e hora da reunião; d) assuntos a tratar; e) assinatura de quem convoca.

3 - Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem afixar-se com pelo menos 2 diasúteis de antecedência.

4 - Não é permitida a realização de reuniões ordinárias com prejuízo das actividades lectivas. 5 - As convocatórias de reuniões extraordinárias que, pela sua urgência, não possamrespeitar o estipulado

para as reuniões ordinárias, deverão ser feitas individualmente de forma aassegurar a tomada de conhecimento por parte de todos os elementos.

6 - O responsável pela convocação das reuniões deve comunicar nos serviçosadministrativos qualquer falta registada.

7 - Das reuniões lavrar-se-á acta em documento próprio.

Artigo 24.º Livros de actas

Todas as actas são elaboradas em suporte informático e entregues na Direcção mensalmente.No final de cada ano lectivo, as mesmas são encadernadas em livros próprios.

Artigo 25.º Livros de ponto – Pessoal docente

1 - Os livros de ponto encontram-se em armário próprio instalado na Sala de Professores sob a

responsabilidade do funcionário que tem a cargo esse sector. 2 - O transporte do livro de ponto de/e para a sala é da responsabilidade do Professor.

Artigo 26.º

Livros de ponto – Pessoal não docente Os livros de ponto encontram-se nos Serviços Administrativos e na sala dos Assistentes Operacionais,respectivamente para os Funcionários Administrativos e Funcionários Operacionais

Artigo 27.º Admissão de professores

A contratação de professores, no âmbito da contratação de escola, obedece aos critériosdefinidos, antes do início de cada ano lectivo, pelo conselho pedagógico.

Aprovado em reunião de Conselho Geral de 19 de Maio de 2011

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REGULAMENTO DO USO E UTILIZAÇÃO DO CARTÃO-MAGNÉTICO

Artigo 1.º

Objecto e Âmbito

1.1. O Presente documento define e regula o funcionamento do Sistema de Gestão Integrada

para a Administração Escolar, designado de ora em diante por GIAE.

1.2. O Regulamento do GIAE estabelece o regime de funcionamento, as condições de acesso às

instalações escolares, bem como, um conjunto de normas que permitam a melhoria e a eficácia

da gestão do estabelecimento de ensino.

1.3. Reconhecendo a importância que as novas tecnologias representam no quotidiano da

comunidade educativa bem como a funcionalidade que as mesmas proporcionam à gestão

diária da Escola, está implementado o uso do GIAE para todos os elementos da comunidade

escolar.

Artigo 2.º

Condições de Acesso ao Espaços Escolares

2.1. A escola sede está munida de um serviço de Gestão Integrada para Administração Escolar

(GIAE). Este serviço funciona através de um cartão de banda magnética que permite ao utente

da comunidade escolar o acesso a vários módulos, nomeadamente, portaria, bar/bufete,

papelaria, reprografia, refeitório e quiosque.

2.2. O cartão de identificação dos utentes da Escola é o cartão de banda magnética do

Sistema de Gestão Integrada (GIAE). A sua atribuição é feita tendo em consideração que

existem três tipos de utentes: alunos; funcionários (docentes e não docentes), colaboradores

(fornecedores e outras pessoas que acedem ao edifício e serviços da Escola).

2.3. A utilização do cartão magnético visa o controlo de acessos ou registo em terminal, o

pagamento e acesso aos serviços da Escola, o controlo interno de consumos, a venda de

refeições e controlo de acesso ao refeitório e a consulta de informação nos quiosques

(mensagens, extracto de movimentos, saldos).

Artigo 3.º

Condições de aquisição e utilização do Cartão Magnético

3.1. A aquisição do cartão de utente processa-se na papelaria através do pagamento de 3

euros.

3.2. O extravio ou a deterioração do cartão (desde que da responsabilidade do seu titular)

obriga à substituição por um novo cartão de utente. O custo do novo cartão será suportado

pelo utente.

3.3. É obrigatório o uso do cartão de utente por parte dos alunos, pessoal docente e não

docente.

3

3.4. A utilização do cartão de utente apenas poderá ser feita pelo seu respectivo titular. Esta

proibição não se aplica ao encarregado de educação do aluno titular do cartão.

3.5. A receita resultante da aquisição dos cartões reverte a favor do orçamento privativo da

Escola.

3.6. Sempre que o cartão de um utente que cessou funções ou deixou de frequentar a Escola

apresente saldo, o seu titular poderá solicitar a devolução da quantia em causa no prazo

máximo de 60 dias após a data de início de tal situação. O não cumprimento deste prazo

viabiliza a transferência de tal saldo para o orçamento privativo da Escola.

3.7. Se a situação de devolução de saldo se reportar a um aluno, a mesma apenas poderá ser

realizada com autorização expressa do seu encarregado de educação.

3.8. O acesso ao sistema, por parte do utilizador, e de um modo genérico, processa-se passando

o cartão no leitor instalado no posto de trabalho / terminal.

3.9. O controlo das entradas e saídas dos alunos é feito na Portaria através da passagem do

cartão por um dos leitores ali instalados.

3.10. É obrigatório proceder à validação de entrada no recinto da Escola.

3.11. O não cumprimento do expresso no ponto anterior inviabiliza a utilização do cartão nos

diferentes serviços disponibilizados.

3.12. O controlo das saídas dos alunos é feito em função do seu tipo de cartão:

a) Cartão Condicionado - permite sair do recinto escolar em alguns períodos das actividades

escolares (ex.: almoço);

b) Cartão Impedido - só pode sair do recinto escolar no final das actividades escolares expressas

no seu horário.

3.13. Poderão ser registadas autorizações pontuais de saída para alunos através de utilizadores

credenciados para o efeito pelo Director.

3.14. Sempre que seja detectada uma situação de incumprimento do estipulado no ponto

3.11.ou 3.13., e não devidamente justificada, o titular do cartão poderá ser passível de

procedimento disciplinar.

3.15. Caso um aluno se apresente na Escola sem o seu cartão de utente, deve o mesmo ser

imediatamente identificado pelo funcionário que detectou tal situação e, logo que possível,

informar o Director que actuará em conformidade.

3.16. O acesso de outros utentes (encarregados de educação, ex-alunos, agentes comerciais e

outros) é feito pela Portaria procedendo-se ao seu registo tendo por base a sua identificação

através de documento próprio que permanecerá à guarda do funcionário adstrito a tal serviço

e, apenas, enquanto o utente permanecer no interior do recinto escolar.

3.17. Poderão ser disponibilizados os dados referentes aos movimentos efectuados pelo titular de

um cartão, nos serviços administrativos de acordo com o seu horário de funcionamento.

3.18. Tais dados apenas poderão ser facultados ao titular do cartão ou, no caso dos alunos, ao

seu respectivo encarregado de educação.

3.19. O cumprimento do expresso no ponto anterior apenas poderá ser feito na presença de

quem tem tal pretensão.

4

3.20. Não são permitidas anulações de refeições previamente adquiridas sendo apenas possível

proceder à sua transferência para data posterior, desde que tal pedido seja feito até à véspera

do dia a que a refeição adquirida se reporta.

3.21. Não são permitidas anulações de refeições no próprio dia, salvo em casos excepcionais de

doença imprevista, desde que o órgão de gestão seja avisado, até às 10h 30m, pelo

encarregado de educação, bastando, para isso, referir o nº de utente do seu educando que se

encontra no canto inferior direito do cartão, por baixo da fotografia.

3.22. A marcação de refeições é realizada no quiosque que se encontra localizado no átrio junto

à biblioteca, por todos os utentes e pelo preço estabelecido pelo Ministério da Educação, na

véspera da refeição pretendida (embora possa fazê-lo com três dias de antecedência), ou no

próprio dia, impreterivelmente, até às 10h 30m acrescido da taxa adicional em vigor.

3.23. Não será permitida a venda de refeições para além do período atrás mencionado, dando

cumprimento ao estipulado na lei vigente.

3.24. Todas as operações financeiras serão processadas, obrigatoriamente, através da utilização

do cartão de utente não sendo, por isso, necessário o uso de numerário.

3.25. As operações envolvendo dinheiro funcionam através de um carregamento numerário.

3.26. Este carregamento é efectuado por todos os utentes na Papelaria, dentro do horário

normal de funcionamento estabelecido pelo órgão de gestão e afixado junto do mesmo.

3.27. Esta obrigatoriedade não se aplica a qualquer elemento que aceda pontualmente ao

edifício e aos serviços da Escola.

3.28. Cada utente será sempre o responsável por todos os movimentos realizados com o seu

cartão, desde que não tenha informado o Órgão de Gestão da Escola de qualquer anomalia

ocorrida com o mesmo.

3.29. Todos os dados e informação com registo no cartão de utente são para uso, única e

exclusivamente, dos serviços deste estabelecimento de ensino.

Artigo 4.º

Disposições Finais

4.1. Os casos não previstos no presente regulamento e as dúvidas resultantes da sua aplicação

serão resolvidos pelos órgãos de administração e gestão da escola, na sequência da análise das

situações em concreto e no respeito pelas competências previstas na lei e no presente

Regulamento.

4.2. As alterações ao presente Regulamento resultantes exclusivamente da revogação de

quaisquer das suas disposições, na sequência de alterações legislativas e ou regulamentares,

serão introduzidas pelo Director, sendo objecto de apreciação na primeira reunião subsequente

do Conselho Pedagógico e aprovação na primeira reunião subsequente do Conselho Geral.

Aprovado no Conselho Geral de 23 de Março de 2011

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A g r u p a m e n t o Ve r t i c a l d e E s c o l a s S a n t o s S i m õ e s

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Ficha Técnica

Regimento Interno

Processamento de Ajudas de Custo e Transporte

Enquadramento Normativo

Decreto-Lei nº 106/98, de 24 de Abril;

Portaria nº 30-A/2008, de 10 de Janeiro.

Objectivo

Estabelecer regras procedimentais para o requerimento e processamento das ajudas

de custo e transporte do Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões.

Aprovado pelo Conselho Geral em 19 de Maio de 2011

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REGIMENTO INTERNO

PROCESSAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO E TRANSPORTES

Artigo 1.º - Objectivo

Considerando que as deslocações de funcionários (trabalhadores da função pública) por

motivo de serviço público, em território nacional, podem ocasionar ajudas de custo, encargos

com transporte e ainda subsídio de viagem e de marcha, definem-se os procedimentos,

estipulados no Artigo 2.º, para o Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões.

Artigo 2.º - Procedimentos

O presente Regimento institui os procedimentos a adoptar no Agrupamento Vertical de Escolas

Santos Simões.

a) O processamento aqui previsto visa a melhoria dos procedimentos internos e tratamento da

respectiva documentação;

b) Os Boletins itinerários de deslocações de pessoal docente e não docente deverão ser

entregues ao assistente técnico responsável pelo respectivo processamento, devidamente

preenchidos e acompanhados da correspondente fundamentação.

Artigo 3.º - Modelo de impresso a utilizar

Boletim Itinerário – Modelo nº 683 (Exclusivo da INCM, S.A.)

Artigo 4.º - Despesas Autorizadas

1. As despesas de transporte dos funcionários quando deslocados em serviço devidamente

autorizados podem satisfazer-se de dois modos:

a) Atribuição de subsídio por quilómetro percorrido;

b) Pagamento da despesa efectivamente realizada.

2. São contempladas, entre outras, as seguintes actividades: acções programadas

superiormente de carácter obrigatório; reuniões convocadas superiormente para professores

supervisores e classificadores de provas de exame; levantamento e entrega de provas de

exame.

3. Sempre que as ajudas de custo a abonar incluam o custo do almoço, será deduzido o

abono diário do subsídio de refeição na importância das ajudas de custas.

4. As deslocações estão sujeitas a despacho de autorização e aos termos em que as mesmas

podem ser efectuadas por parte do Director. Sempre que haja transporte público onde se situa o

domicílio necessário e as localidades onde se vai realizar o serviço e o funcionário reconheça

que lhe é mais favorável a utilização de automóvel próprio em alternativa aos transportes

públicos, a deslocação é autorizada desde que daí não resultem maiores encargos para o

Estado que os correspondentes à utilização dos transportes públicos.

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5. Serão autorizadas as deslocações em automóvel próprio, sujeitas a despacho

fundamentado do Director, desde que da mesma resultem benefícios para o desenvolvimento

das actividades do Agrupamento, nomeadamente a diminuição de encargos e o não prejuízo

de actividades lectivas ou não lectivas, nos termos seguintes:

5.1 Por inexistência de transporte público para o local de destino.

5.2 Por incompatibilidade de horários dos transportes.

5.3 Por urgência do serviço.

5.4 Para depósito em numerário de valor superior a 200 euros.

5.5 Para transporte de exames e provas.

5.6 Para transporte de determinado material didáctico ou outro sensível a deslocações.

5.7 Para deslocações dos docentes correctores de provas ou exames.

5.8 Outras situações a explicitar.

Artigo 5.º - Contagem das distâncias

1. Para efeitos da contabilização da quilometragem a registar nos boletins de itinerário, será

sempre registado o número de quilómetros definido no percurso aconselhado pelo Guia

Michelin.

2. Serão abonados os percursos superiores a 5 Km.

Artigo 6.º - Legislação aplicável

Este processo decorre de acordo com os seguintes normativos:

a) Decreto-Lei nº 106/98 de 24 de Abril;

b) Portaria nº 1553-D/2008, de 31 de Dezembro;

c) Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro.

Artigo 7.º - Legislação aplicável

Este Regimento integra os seguintes anexos:

Anexo I – Sinopse mais relevante do Decreto-Lei;

Anexo II – Instruções para o preenchimento do boletim itinerário.

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ANEXO I

Sinopse dos Aspectos Mais Relevantes do Decreto-Lei nº 106/98, de 24 de Abril

• Domicílio necessário (alínea a) do artigo 2.º)

“ A localidade onde o funcionário aceitou o lugar ou cargo, se aí ficar a prestar serviço”.

• Deslocações diárias (artigo 4.º)

“…as que se realizam num período de vinte e quatro horas…”

• Deslocações por dias sucessivos (artigo 5.º)

“…as que se efectivam num período de tempo superior a vinte e quatro horas…”

• Direito ao abono (artigo 6.º)

“Só há direito ao abono de ajudas de custo nas deslocações diárias que se realizem para além

de 5 Km do domicílio necessário e nas deslocações por dias sucessivos que se realizem para

além de 20 Km do mesmo domicílio.”

• Contagem das distâncias (artigo 7º)

“…são contadas da periferia da localidade onde o funcionário ou agente tem o seu domicílio

necessário e a partir do ponto mais próximo do local de destino”.

• Condições de atribuição (artigo 8.º)

“1 - O abono da ajuda de custo corresponde ao pagamento de uma parte da importância

diária que estiver fixada ou da sua totalidade, conforme o disposto nos números seguintes”.

“2 – Nas deslocações diárias, abonam-se as seguintes percentagens da ajuda de custo diária:

a) Se a deslocação abranger, ainda que parcialmente, o período compreendido entre as 13 e

as 14 horas – 25%.

b) Se a deslocação abranger, ainda que parcialmente, o período compreendido entre as 20 e

as 21 horas – 25%

c) Se a deslocação implicar alojamento – 50%

“4 – Nas deslocações por dias sucessivos abonam-se as seguintes percentagens da ajuda de

custo diário:

a) Dia da partida:

Dia da partida

100% até às 13 horas

75% depois das 13 horas e até às 21 horas

50% depois das 21 horas

b) Dia de regresso

0% até às 13 horas

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25% das 13 horas às 20 horas

50% depois das 20 horas

c) Restantes dias – 100%

• Meios de transporte (nº2 do artigo 18.º)

“… devem utilizar-se preferencialmente os transportes colectivos de serviço público, permitindo-

se, em casos especiais, uso do automóvel próprio do funcionário ou agente ou o recurso ao

automóvel de aluguer, sem prejuízo da utilização de outro meio de transporte que se mostre

mais conveniente desde que em relação a ele esteja fixado o respectivo abono”.

• Uso de automóvel próprio (artigo 20.º)

“1 – A título excepcional, e em casos de comprovado interesse dos serviços nos termos dos

números seguintes, pode ser autorizado, com o acordo do funcionário ou agente, o uso de

veículo próprio nas deslocações em serviço em território nacional”.

“2 – O uso de viatura própria só é permitido quando, esgotadas as possibilidades de utilização

económica das viaturas afectas ao serviço, o atraso no transporte implique grave inconveniente

para o serviço”.

“3 – Na autorização individual para o uso de automóvel próprio deve ter-se em consideração, o

interesse do serviço numa perspectiva económico-funcional mais rentável”.

“4 – A pedido do interessado e por sua conveniência, pode ser autorizado o uso de veículo

próprio em deslocações de serviço para localidades servidas por transporte público que o

funcionário ou agente devesse, em princípio, utilizar, abonando-se, neste caso, apenas o

montante correspondente ao custo das passagens no transporte colectivo”.

• Uso de automóvel de aluguer (artigo 21.º)

“O transporte em automóvel de aluguer só deve verificar-se nos casos em que a sua utilização

seja considerada absolutamente indispensável ao interesse dos serviços e mediante prévia

autorização”.

• Casos especiais (artigo 22.º)

“1 – Em casos especiais, e quando não for possível ou conveniente utilizar os transportes

colectivos, pode ser autorizado o reembolso das despesas de transporte efectivamente

realizadas ou o abono do correspondente subsídio, se for caso disso, mediante pedido

devidamente fundamentado a apresentar no prazo de 10 dias após a realização da diligência”.

“2 – Para efeitos do pagamento dos quantitativos autorizados, os interessados apresentam nos

serviços os documentos comprovativos das despesas de transportes ou os boletins itinerários

devidamente preenchidos”.

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• Âmbito das despesas de transporte e modos de pagamento (artigo 26.º)

“As despesas de transporte devem corresponder ao montante efectivamente despendido,

podendo o seu pagamento ser efectuado nas formas seguintes:

a) Através de requisição de passagens às empresas transportadoras, quer directamente por

reembolso ao funcionário ou agente;

b) Atribuição de subsídio por quilómetro percorrido, calculado de forma a compensar o

funcionário ou agente da despesa realmente efectuada.

• Subsídio de transporte (artigo 27.º)

“1 – O subsídio de transporte depende da utilização de automóvel próprio do funcionário ou

agente”.

“3 – O abono dos subsídios de transporte é devido a partir da periferia do domicílio necessário

dos funcionários ou agentes”.

• Documentação das despesas (artigo 31.º)

“1 – As despesas efectuadas com transportes são reembolsadas pelo montante despendido,

mediante a apresentação dos documentos comprovativos”.

“2 – As despesas efectuadas com transportes nas áreas urbanas e suburbanas, por motivo de

serviço público, podem ser documentadas com a apresentação de uma relação dos

quantitativos despendidos em cada deslocação, devidamente visada pelo dirigente do

serviço”.

• Subsídio de refeição (artigo 37.º)

“O quantitativo correspondente ao abono diário do subsídio de refeição é deduzido nas ajudas

de custo, quando as despesas sujeitas a compensação incluírem o custo do almoço.”

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ANEXO II

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO BOLETIM ITINERÁRIO

1- Educação.

2 – Gabinete de Gestão Financeira.

3 – Agrupamento Vertical de Escolas Santos Simões.

4 – Mês em que efectuou o serviço.

5 – Indicar a localidade onde exerce efectivamente funções. Em observações indicará também

a morada onde reside.

6 – Indicar o(s) dia(s) em que efectuou o(s) serviço(s) com direito a ajudas de custo. Quando a

deslocação iniciada num determinado mês se prolongue para o mês seguinte, não se

preencherá, evidentemente, a coluna destinada ao “regresso” e indicar-se-á em observações

que a diligência continua para o mês seguinte.

No boletim do mês seguinte inscrever-se-á na coluna “Inicio ou continuação do serviço”, o 1º dia

desse mês, e ao lado, no espaço reservado às horas, um * correspondente a uma observação

em que se dirá ser continuação do serviço iniciado em __/__/__.

7 – Descreva, resumidamente, nas duas linhas que tem para o efeito, para cada dia do mês, o

serviço que efectuou com direito a ajudas de custo.

8 – Localidade(s) onde decorreu o serviço.

9 – Dia do serviço efectuado. (Deve coincidir com o(s) indicado(s) em 6).

10 – Hora de partida.11 – (igual a 6 e 9).

12 – Hora de chegada a uma das localidades (mais próximas) das indicadas em 5.

13– Colocar o escalão/índice, NIB, NIF, Nº B.I. c/ a respectiva validade e, ainda, caso exista, o

documento que o(a) convoca para o serviço.

14 – Se teve despesas de transporte com o serviço indicado em 7 coloque esse(s) dias(s).

15 – Exemplo: Guimarães – Viana do Castelo – Guimarães.

16 – Total dos quilómetros percorridos (conforme dispõe o artigo 7º do D.L. nº 106/98, de 24.04).

17 – Exemplo: portagens, bilhetes do autocarro… (se possível anexar comprovativos).

18 – Se efectuar a deslocação com colega(s) do mesmo Agrupamento indicar, por exemplo:

Viajou conjuntamente comigo e no meu automóvel, o(s) colega(s)…

19 – Deverá coincidir com o indicado em 17.

20 – Data (deverá ser a da entrega nos Serviços de Administração Escolar).

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