12
REGULAMENTO INTERNO ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA IDOSOS RESPOSTA SOCIAL _ LAR DE IDOSOS _ Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor Mod.074/LI/0 PNST Página 1 de 12 REGULAMENTO INTERNO DA RESPOSTA SOCIAL DE LAR DE IDOSOS

REGULAMENTO INTERNO DA RESPOSTA SOCIAL DE LAR … lar de idosos.pdf · No momento da entrada, a Diretora Técnica recebe o Utente e encaminha-o para ao Lar de Idosos, dá a conhecer

  • Upload
    doanthu

  • View
    235

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 1 de 12

REGULAMENTO INTERNO

DA

RESPOSTA SOCIAL DE

LAR DE IDOSOS

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 2 de 12

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I – Caracterização e Missão

O Patronato de Nossa Senhora da Torre foi fundado a 8 de maio de 1933, por iniciativa de uma particular,

que doou, em testamento, os seus bens à Igreja, com o objetivo de criar uma obra assistencial.

Tendo em conta o aparecimento de novas necessidades sociais e para alargar o seu campo de resposta

para além da infância, o Patronato, aproveitando um dos seus imóveis até então inutilizados, e com a

colaboração das Conferências Vicentinas da Paróquia da Sé, fundou o seu Lar de Idosos.

O Patronato de Nossa Senhora da Torre tem como Missão trabalhar na promoção integral de todos os

Utentes, cooperando com a sociedade, através de uma assistência personalizada aos menores e idosos em

parceria com os seus familiares, tendo sempre em conta a especificidade de cada um, dando prioridade a

crianças e idosos em situação de maior necessidade.

NORMA II – Âmbito de Aplicação

O Lar de Idosos designado por Lar do Patronato de Nossa Senhora da Torre, com acordo de cooperação

celebrado com o Centro Distrital de Braga, em 26/06/1992, pertencente à Instituição Particular de

Solidariedade Social Patronato de Nossa Senhora da Torre, rege-se pelas seguintes normas.

NORMA III – Legislação Aplicável

O Patronato de Nossa Senhora da Torre rege-se igualmente pelo estipulado no:

1. Despacho Normativo nº 75/92 de 20 de maio – Cooperação entre a SS e as IPSS;

2. Circular n.º3 de 02/05/1997, da Direção-Geral da Ação Social;

3. Protocolo de Cooperação de 2009, celebrado entre o MTSS e a CNIS;

4. Contrato Coletivo de Trabalho das IPSS.

NORMA IV – Objetivos do Regulamento

O Patronato de Nossa Senhora da Torre na sua dinâmica organizacional rege-se por um conjunto de

normas de caráter administrativo e assistencial, com o propósito de incrementar a qualidade dos serviços

prestados, proporcionando o desenvolvimento de uma dinâmica de cooperação e de partilha de

responsabilidades, referentes ao processo envelhecimento ativo.

Assim o presente Regulamento Interno visa:

1. Promover o respeito pelos Utentes e os demais interessados;

2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do Patronato de Nossa Senhora

da Torre;

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 3 de 12

3. Promover a participação ativa dos Utentes ou seus Representantes Legais ao nível da gestão das

Respostas Sociais.

NORMA V – Serviços Prestados e Atividades Desenvolvidas

1. O Lar de Idosos presta os seguintes serviços aos Utentes:

a. Estadia, alimentação e higiene pessoal;

b. Tratamento de roupa pessoal e da cama;

c. Vigilância 24 horas por dia, durante a sua permanência no LAR DE IDOSOS;

2. O Lar de Idosos realiza ainda a prestação dos seguintes serviços:

a. Acompanhamento Psicológico

b. Serviço de Enfermagem em regime de Voluntariado

c. Atividades de lazer no exterior (Visitas, Convívios, Cerimónias Religiosas, etc.)

CAPÍTULO II

PROCESSO DE ADMISSÃO DOS UTENTES

NORMA VI – Candidatura

1. Aceita-se todo e qualquer pedido efetuado por um idoso ou representante, através do Mod. 061, Ficha

de Inscrição Lar de Idosos;

2. Serão considerados Candidatos após entrega do Mod.061 preenchido na sua totalidade e dos

seguintes documentos:

i. Cópia do BI do Utente e/ou da Pessoa responsável;

ii. Cópia do NIF do Utente e/ou da Pessoa responsável;

iii. Cópia do Cartão de Beneficiário da Segurança Social, pensionista ou outro subsistema;

iv. Cópia do Cartão de Utente do SNS ou de outro subsistema de saúde.

v. Cópia do recibo de Pensão/Reforma do Candidato.

vi. Declaração médica com o historial clínico do Candidato.

3. Se a Ficha de Inscrição se encontrar devidamente preenchida e os documentos solicitados forem

fornecidos, a Diretora Técnica atribui à mesma um número de entrada (sequencial por data e ordem de

chegada), sendo facultado o número como comprovativo da inscrição efetuada.

4. Se a Ficha de Inscrição não estiver completa e/ou a documentação solicitada não tiver sido fornecida,

dar-se-á o processo como pendente, facultando 5 dias ao Utente e ou/ Pessoa responsável para entrega da

informação/documentação em falta.

5. A inscrição não será validada até à entrega da totalidade da documentação necessária.

6. A receção destas Fichas de Inscrição é da responsabilidade da Diretora Técnica (DT).

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 4 de 12

NORMA VII – Critérios de Admissão

A análise e avaliação das candidaturas são feitas considerando os seguintes critérios:

1. Idade do Utente

2. Grau de dependência

3. Fracos recursos económicos

4. Ausência ou indisponibilidade da família ou outras pessoas em assegurar cuidados básicos

5. Residência próxima do estabelecimento

6. Situação encaminhada pelos Serviços da Segurança Social

7. Risco de isolamento social

8. Elemento de referência a frequentar o estabelecimento

NORMA VIII – Admissão

1. Recebida a candidatura, a Diretora Técnica procede à avaliação inicial de requisitos, visando esta cotar

o cumprimento dos requisitos mínimos de admissão no LAR DE IDOSOS,

2. Se existir vaga para o pedido do Utente, a Diretora Técnica informa que este pedido será analisado

pela Direção de acordo com os critérios de hierarquização e que no prazo de 10 dias úteis será contactado

para ser informado sobre o resultado da decisão da Direção e respetiva justificação, conforme definido no

Relatório de Análise, Hierarquização e Aprovação dos Candidatos, Mod. 063.

3. No caso de não haver vaga, o Utente é informado através do telefone, e que se este o desejar, será

integrado na Lista de Espera LI, e informado do modo de gestão desta.

4. No caso de o Utente não cumprir os critérios de admissão definidos, a Diretora Técnica informa sobre

as razões da não admissibilidade no LI, através da Carta de Não admissibilidade, Mod. 066.

5. Após decisão de admissão e transmissão da mesma ao Utente (e aceitação por parte deste), é

estabelecido, por escrito, o Contrato de Alojamento e Prestação de Serviços, Mod.180, entre a Instituição

e o Utente e/ou Pessoa responsável, devendo já constar do processo a documentação necessária.

NORMA IX – Acolhimento dos Novos Utentes

No momento da entrada, a Diretora Técnica recebe o Utente e encaminha-o para ao Lar de Idosos, dá a

conhecer as respetivas instalações, a Equipa Técnica e a Equipa de Colaboradoras que vão acompanhar a

sua estadia no Lar de Idosos. Em seguida é conduzido para os seus novos aposentos, onde se instalará com

a ajuda das Colaboradoras de serviço no momento.

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 5 de 12

NORMA X – Processo Individual do Utente

a) Após admissão do Utente, é constituído o Processo Individual do Utente, que integra toda informação

respeitante ao mesmo e os documentos e registos que lhe servem de suporte, começando pela Ficha de

Inscrição.

b) O Utente e/ou Pessoa responsável podem aceder à informação constante no processo, desde que

devidamente justificado, e sem colocar em causa a confidencialidade das informações que contém.

c) Cada Processo Individual é atualizado, no mínimo trimestralmente.

NORMA XI – Lista de Espera

1. No prazo de 10 dias úteis após a entrega da Ficha de Candidatura completa se for selecionado e não

existir vaga, a DT informa o Idoso e /ou Família e inscreve-o na Lista de Espera, Mod. 025.

2. A DT é responsável pela gestão da Lista de Espera, informando os candidatos periodicamente, pelo

menos semestralmente, ou sempre que solicitado, da sua posição na Lista de Espera.

3. Quando o Idoso e/ou Família informa que não está interessado na sua manutenção na Lista de Espera,

a DT arquiva o processo por um período mínimo de um ano e atualiza a lista de espera.

CAPÍTULO III

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XII – Instalações

1. O Lar de Idosos do Patronato de Nossa Senhora da Torre encontra-se situado, provisoriamente; na Rua

da Boavista nº54, na Freguesia da Sé, Concelho de Braga, sendo a Sede do mesmo no Patronato de Nossa

Senhora da Torre sito no Largo de Santo Agostinho nº19, da mesma Freguesia.

2. O Lar de Idosos possui as seguintes Instalações

a. Quartos duplos

b. Quartos triplos

c. Casas de banho (uma das quais para as colaboradoras)

d. Sala de Jantar e de Convívio (Sala Comum)

e. Gabinete Médico

f. Cozinha

g. Copa

h. Despensa

i. Lavandaria e rouparia

j. Pátio exterior

k. Sistema de extinção de Incêndios

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 6 de 12

NORMA XIII – Alojamento

1. Os critérios definidos para a atribuição do espaço privado (quartos) são definidos tendo em conta a

disponibilidade do Lar, conjugada com as características individuais dos Utentes e aspetos relacionais.

2. A personalização dos espaços privados será em função das características físicas do Lar e na medida do

possível de acordo com os gostos dos Utentes (mobiliário pessoal, aspetos decorativos, …).

3. Se for visualizado ou manifestado pelo Utente algum aspeto que coloque em causa o seu bem-estar o

PNST procederá, na medida de o possível às alterações necessárias de forma a restabelecer o seu bem-

estar.

4. O acesso ao espaço individual do Utente será permitido à Pessoa Responsável/Familiares aquando da

sua entrada no Lar, bem como, no momento das visitas e sempre que necessário. Poderão também aceder

a este espaço, nos momentos das visitas outros significativos.

5. As condições de privacidade e confidencialidade serão asseguradas de acordo com a gestão dos

momentos das visitas e características físicas dos espaços.

6. Estão reunidas as condições de segurança das Instalações, bem como são realizadas rondas periódicas

noturnas no sentido de prevenir alguma ocorrência.

7. Aquando da entrada do Utente e sempre que se verifique necessidade o PNST informa o Utente das

regras básicas de segurança básica e higiene.

NORMA XIV – Gestão /Coordenação

Compete à Direção do Patronato de Nossa Senhora da Torre, coadjuvada pela Diretora Técnica a gestão da

Resposta Social de Lar de Idosos, pugnando pelo cumprimento da legislação em vigor e do presente

Regulamento.

NORMA XV – Horários de Funcionamento

Horário de funcionamento do Lar de Idosos é de 24 horas por dia, todos os dias da semana.

NORMA XVI – Entrada e Saídas de Visitas

O Horário de referência das visitas: 14h30m às 17h30m diário. NORMA XVII – Pagamento da Mensalidade

1. A mensalidade é paga até ao dia 10 do mês em curso e deverá ser paga diretamente na Secretaria do

Patronato de Nossa Senhora da Torre, sita em Largo de Santo Agostinho nº 19, Sé, Braga;

2. O não pagamento das mensalidades no prazo estabelecido implica o pagamento de juros de mora de

5%. E de mais 10% passados 22 dias do prazo limite indicado na alínea 6. Os juros acumulam mensalmente;

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 7 de 12

3. Perante ausências de pagamentos superiores a 60 dias a Instituição poderá vir a suspender a

permanência do Utente até regularização das mensalidades, após ser realizada uma análise individual do

caso.

NORMA XVIII – Comparticipação Mensal/Mensalidades

1. Os Idosos devem contribuir para a sua estadia no Lar com a percentagem prevista na lei de acordo com

a Circular n.º 3, de 02/05/1997, da Direção-Geral da Ação Social, que estabelece as normas reguladoras das

comparticipações dos utentes/famílias pela utilização de serviços e equipamentos sociais, que será alvo de

atualização no início de cada ano. O cálculo será feito obedecendo à seguinte fórmula:

R=RF-D

N

Sendo:

* R= Rendimento «per capita»

* RF= Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar

* D= Despesas fixas

* N= Número de elementos do agregado familiar

2. Tendo em conta o estabelecido na cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação de 2009, “sempre que o

somatório da comparticipação familiar com a comparticipação financeira da Segurança Social seja inferior

a 125% do valor de referência, pode ser acordado com os descendentes em 1º grau da linha reta, mediante

outorga de acordo escrito, o pagamento do diferencial”.

3. Para efeitos do ponto anterior, e quando não existam descendentes de 1º grau na linha reta, ou

existindo o seu paradeiro seja desconhecido, pode ser acordado igualmente outorga de acordo escrito o

pagamento do diferencial a que se refere o ponto 2, com as pessoa(s) singulare(s) que seja(m)

considerada(s) herdeiro(s) legítimo(s), nos termos das categorias previstas Código Cívil.

4. Relativamente aos Utentes do Lar de Idosos que não se encontram abrangidos por acordo de

cooperação, o somatório da comparticipação familiar com a eventual comparticipação dos descendentes

de 1º grau em linha reta, ou de outros herdeiros legítimos desde que ao abrigo do ponto anterior, pode ir

até 150% do valor de referência previsto no ponto 2.

5. As despesas com medicamentos, especialidades médicas e/ou de reabilitação extralar, funerais, fraldas

e próteses não estão incluídas na mensalidade, serão suportadas pelo Idoso e/ou pelos seus Responsáveis

(valor este que já é retirado do calculo da mensalidade).

6. A comparticipação familiar será estabelecida de acordo com o rendimento mensal de cada família, por

documentos e assistindo à Direção do Lar o direito da presunção dos mesmos, A comparticipação familiar

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 8 de 12

máxima não poderá exercer o custo médio real do utente verificado no equipamento ou serviços que

utiliza na respetiva Resposta Social.

7. As mensalidades e as pensões serão atualizadas todos os anos (ano civil) de acordo com a lei em vigor.

Serão solicitados os rendimentos mensais atualizados, servindo estes para a determinação da mensalidade

final.

NORMA XXI – Refeições

1. Os horários de referência para as refeições são:

a. Pequeno-Almoço 08h00m;

b. Lanche de meio da manhã 10h00m;

c. Almoço 12h15m;

d. Lanche de meio da tarde 16h00m;

e. Jantar 19h00m;

f. Ceia 23h00m

2. A Ementa Mod. 40/LI, será afixada semanalmente em local visível, para que os Utentes tenham

conhecimento da mesma;

3. O Lar de Idosos fornecerá dietas desde que seja apresentada uma declaração médica.

NORMA – Quadro de Pessoal

O Quadro de Pessoal do Patronato de Nossa Senhora da Torre encontra-se afixado na Entrada da sede do

Patronato de Nossa Senhora da Torre contendo a indicação dos Recursos Humanos da Instituição,

formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação em vigor.

NORMA XXX – Direitos dos Utentes e / ou dos Representantes Legais dos Utentes

Constituem direitos dos Utentes e/ou dos seus Representantes Legais os seguintes:

1) Ser informado sobre o desenvolvimento do Utente, mediante contacto pessoal a efetuar para

o efeito com a Diretora Técnica em horário a combinar;

2) Ser informado sobre as normas e regulamentos que lhe digam respeito relativamente à

Resposta Social frequentada pelo Utente;

3) Colaborar, quando solicitado, com o Pessoal Técnico no estabelecimento de estratégias que

visem a melhoria do desenvolvimento do Utente;

4) Participar em regime de voluntariado, sob a orientação técnica da Instituição, em atividades

educativas de animação;

5) Contactar a Instituição sempre que o desejar.

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 9 de 12

NORMA XXXI – Deveres dos Representantes Legais dos Utentes

Constituem deveres dos Representantes Legais dos Utentes os seguintes:

1) Providenciar pelo contacto regular com o pessoal auxiliar, dentro do horário previamente

estabelecido, para receber e prestar informações sobre o Utente;

2) Informar a Diretora Técnica, solicitando reserva de divulgação se assim o entender, de todas

as informações sobre as condições de saúde e características de comportamento do Utente que possam

envolver riscos para os mesmos ou para os outros;

3) Colaborar com o Pessoal Técnico na resolução de problemas referentes ao Utente, apoiando-o

no sentido da melhor integração e adaptação à Instituição;

4) Proceder ao pagamento atempado das mensalidades fixadas para a frequência do

estabelecimento;

5) Providenciar para o Utente as roupas e objetos que forem pedidos pela Instituição e

corresponder à sua entrega sempre que tal for solicitado;

6) Reclamar diretamente à Diretora Técnica, verbalmente ou por escrito, quanto aos atos

praticados pelo Pessoal Auxiliar que resolverá os casos que se enquadrem no âmbito das suas

competências, ou os apresentará superiormente se excederem essa competência ou se pela sua gravidade,

for entendido ser esse o procedimento adequado.

7) Cumprir o Regulamento Interno.

NORMA XXXII – Direitos da Instituição

Constituem direitos da Instituição os seguintes:

1) Ver cumprido o disposto no Estatuto e no Regulamento Interno;

2) Notificar os Representantes Legais dos Utentes para o pagamento atempado das

mensalidades;

3) Definir, de acordo com as leis vigentes, os termos em que deve ser prestado o trabalho pelos

Colaboradores;

3) Exigir qualidade e rigor no serviço prestado pelos colaboradores;

4) Constituir um sistema de avaliação de desempenho dos seus colaboradores, subordinado aos

princípios da justiça, igualdade e imparcialidade, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade dos

serviços prestados;

NORMA XXXIII – Deveres da Instituição

Constituem deveres da Instituição os seguintes:

1) Garantir o bom funcionamento dos serviços, de acordo com os requisitos técnicos adequados

e em conformidade com o Estatuto da Instituição;

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 10 de 12

2) Proceder à admissão de Utentes de acordo com os critérios definidos no presente

Regulamento;

3) Assegurar as condições de bem-estar dos Utentes e o respeito pela sua dignidade humana

através da prestação de serviços eficientes e adequados;

4) Assegurar a existência dos Recursos Humanos adequados ao bom funcionamento dos

serviços;

5) Cumprir o disposto na Convenção Coletiva de Trabalho e na legislação aplicável;

6) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico, como moral;

7) Pagar pontualmente a retribuição

8) Contribuir para a elevação do nível de produtividade dos Colaboradores, nomeadamente

proporcionando-lhes formação profissional;

9) Informar os Colaboradores sobre os parâmetros a utilizar na Avaliação do Desempenho.

NORMA XXXIV – Direitos dos Colaboradores

Constituem direitos dos Colaboradores os seguintes:

1) Os dias de Feriado Nacional e Municipal, Segunda-feira de Páscoa; o dia 24 e 31 de dezembro;

2) Ter conhecimento do Manual de Funções, do Manual de Boas Práticas, bem como dos

critérios de Avaliação de Desempenho;

3) Ver cumprido o disposto na Convenção Coletiva de Trabalho e legislação aplicável.

NORMA XXXV – Deveres dos Colaboradores

Sem prejuízo de outras obrigações, o colaborador deve:

1) Cumprir o disposto na Convenção Coletiva de Trabalho e na legislação aplicável;

2) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;

3) Realizar o trabalho com zelo e diligência;

4) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo o que respeite à execução e disciplina

do trabalho, salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias;

5) Velar pela conservação e boa utilização dos bens, equipamentos e instrumentos relacionados

com o seu trabalho;

6) Respeitar e tratar com civilidade e integridade a Direção, os Superiores Hierárquicos, todos os

Colaboradores, Utentes, Familiares e demais pessoas que mantenham relação com a Instituição;

7) Guardar sigilo profissional;

8) Contribuir para a otimização da qualidade dos serviços prestados pela Instituição e para a

melhoria do respetivo funcionamento;

9) Cumprir as normas definidas para o Sistema de Gestão da Qualidade e Sistema de HACCP.

10) Cumprir o Regulamento Interno;

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 11 de 12

NORMA XXVIII – Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa da Instituição O incumprimento reiterado das normas do Regulamento Interno pelo Utente e/ou o Representante Legal

constitui ao Patronato de Nossa Senhora da Torre o direito de resolver o contrato.

NORMA XXIX – Contrato de Alojamento e Prestação de Serviços Nos termos da legislação em vigor, entre o Utente ou o seu Representante Legal e a Entidade Gestora do

Lar deve ser celebrado, por escrito, um Contrato de Alojamento e Prestação de Serviços.

NORMA XXX – Cessação da Prestação de Serviços Por Facto Não Imputável à Instituição O contrato pode ser denunciado a todo o tempo por iniciativa do Utente ou Representante Legal, com a

antecedência mínima de 90 dias.

NORMA XXXI – Livro de Reclamações

Nos termos da legislação em vigor, o Patronato de Nossa Senhora da Torre possui Livro de Reclamações,

que poderá ser solicitado junto da Responsável pelos Serviços da Contabilidade, sempre que desejado.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXII – Alterações ao Regulamento

Nos termos do regulamento da legislação em vigor, a Direção Técnica, deverá informar e contratualizar

com os Utentes ou seus Representantes Legais sobre quaisquer alterações ao presente Regulamento com

a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo do direito à

resolução do contrato a que a estes assiste.

Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o acompanhamento técnico da

Resposta Social, Segurança Social.

NORMA XXXIII – Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção do Patronato de Nossa Senhora da

Torre, tendo em conta a legislação em vigor sobre a matéria.

NORMA XXXIV – Disposições Complementares

1. O Lar de Idosos não possui médico. A assistência é garantida pelos médicos do Serviço Nacional de

Saúde.

REGULAMENTO INTERNO

ESTRUTURA RESINDENCIAL PARA IDOSOS

RESPOSTA SOCIAL

_ LAR DE IDOSOS _

Reprodução Proibida sem Autorização do Organismo Emissor

Mod.074/LI/0 – PNST Página 12 de 12

2. Todos os meios complementares de diagnóstico não comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde

serão de total responsabilidade dos Utentes e/ou Responsáveis Legais;

3. Proibido fumar em todo o espaço do Lar;

4. Não é permitido ter nos quartos fogões, aquecedores, velas e lamparinas;

5. Proibido o uso de ferros e cobertores elétricos nos quartos;

6. Está vedada a posse de armas ou outros objetos perigosos dentro do lar;

7. Não são permitidas as visitas fora do horário estipulado, exceto com o consentimento escrito por parte

da Direção.

NORMA XXXV – Entrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor em outubro 2010.