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REGULAMENTO PARA PROVAS DE SELEÇÃO Atualizado com as alterações definidas pelo CJC, por José Carlos da Silveira (Diretor de Criação CBPA) e membro do CJC em 17/04/2015. CBPA ABRIL 2015

Regulamento Selecao Oficial-CBPA 2015

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  • REGULAMENTO PARA PROVAS DE SELEO

    Atualizado com as alteraes definidas pelo CJC, por

    Jos Carlos da Silveira (Diretor de Criao CBPA) e

    membro do CJC em 17/04/2015.

    CBPA ABRIL 2015

  • SUMRIO

    1 OBJETIVO ................................................................................................................ 1

    2 ABRANGNCIA ....................................................................................................... 1

    3 CONCEITO DE SELEO ....................................................................................... 1

    4 PR-REQUISISTOS PARA A PROVA DE SELEO ............................................. 2

    5 FORMULRIO PARA A PROVA DE SELEO ...................................................... 2

    6 VALIDADE DAS PROVAS DE SELEO ................................................................ 5

    7 PROVA DE RESSELEO ...................................................................................... 6

    8 MATERIAL NECESSRIO PARA A PROVA DE SELEO .................................... 6

    9 COMPETNCIA DOS JUZES PARA JULGAMENTO DAS PROVAS DE SELEO E DE CAc (BH) ............................................................................................................ 7

    10 HOMOLOGAO DOS JUZES E DAS PROVAS DE SELEO ......................... 7

    11 DISPOSIES GERAIS ........................................................................................ 8

  • 1

    1 OBJETIVO

    Este Regulamento tem por objetivo avaliar os atributos de um exemplar da

    raa Pastor Alemo, conferindo a condio de selecionado aos exemplares que

    apresentem atributos desejveis sob os pontos de vista de estrutura, descendncia

    genealgica, correspondncia ao padro da raa, capacidade para o trabalho,

    temperamento e carter. Objetiva ainda, destacar os atributos dos animais com

    vistas criao, se caracterizando, adicionalmente, como uma importante orientao

    aos criadores para o planejamento de suas crias.

    2 ABRANGNCIA

    Este Regulamento abrange a todos os exemplares da raa Pastor Alemo de

    ambas as variedades, PC pelagem curta e PL pelagem longa, criados no Brasil e no

    exterior, registrados regularmente atravs do Regulamento de Criao e Registro de

    Ninhadas, ou com o registro de nacionalizao feito pelo Clube conforme

    estabelecido administrativamente. A qualquer exemplar conferido o direito de se

    submeter prova de seleo, desde que atenda aos pr-requisitos estabelecidos

    neste Regulamento.

    3 CONCEITO DE SELEO

    A prova de seleo se constitui em procedimento de avaliao qualitativa do

    exemplar da raa Pastor Alemo, segundo o enfoque da criao. Considera a sua

    correspondncia fenotpica ao padro da raa, sua corrente gentica, bem como sua

    ndole e temperamento, caractersticos de um co de utilidade e trabalho,

    constituda por 8 (oito) partes, a saber:

    (1) Identificao da unidade regional do CBPA promotora da prova de

    seleo, identificao do juiz julgador da prova, data, horrio e local de realizao

    com ampla divulgao prvia.

    (2) Identificao do animal.

    (3) Cumprimento dos pr-requisitos estabelecidos no item 4.

    (4) Medidas de interesse do animal.

    (5) Avaliao de atributos estruturais.

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    (6) Avaliao de temperamento e carter.

    (7) Smula de seleo.

    (8) Recomendao para uso na reproduo.

    4 PR-REQUISISTOS PARA A PROVA DE SELEO1

    Para que um exemplar seja submetido prova de seleo, o mesmo dever

    atender, na totalidade, os seguintes pr-requisitos:

    ser regularmente registrado no stud book do CBPA, ou entidade

    reconhecida pela CBKC e FCI na poca, sendo portador do correspondente

    Certificado de Autenticao da Raa (CAR) para ces nacionais, e portador de

    certificao de nacionalizao, no caso de ces importados;

    ter a idade mnima de 18 meses e um dia, cumprida at a data de

    realizao da prova de seleo;

    estar anotado, em seu CAR, pelo CBPA, o laudo oficial de displasia

    coxofemoral (DCF), laudo A normal (N) quase normal (QN) ainda permitido (AP).

    Animais com laudo de displasia mdia (DM) ou displasia grave (DG) no podero

    realizar a Prova de Seleo;

    estar anotado, em seu CAR, pela comisso regional do CBPA ou pelo juiz

    julgador, a realizao, com aproveitamento, da Prova de CAc (BH), nos termos do

    regulamento vigente para a mesma. Caso o animal seja titulado CT, CT-1, CT-2, ou

    CT-3, ou ttulos internacionais IPO1, IPO2, IPO3, estes sero considerados vlidos.

    5 FORMULRIO PARA A PROVA DE SELEO

    A prova de seleo, realizada por juiz de seleo do CBPA, dever ser

    registrada no formulrio para provas de seleo, que se encontra no anexo.

    Este formulrio contm os seguintes campos para registro de informaes,

    que devero ser integralmente preenchidos, obrigatoriamente no ato de realizao

    da prova de seleo.

    (a) Identificao do animal, criador e proprietrio

    Do registro de identificao constar:

    1O ProprietriodoexemplarasersubmetidoProvadeSeleodever apresentar, no ato da mesma, o CAR do animal, com todas asanotaes previstas comopr-requisitos.

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    nome completo;

    nmero de registro no CBPA, constante no CAR;

    nmero da tatuagem na orelha e ou microchip constante no CAR;

    data de nascimento;

    nome do pai;

    nome da me;

    nomes dos avs paterno e materno;

    nome do criador, proprietrio do animal (averbado a transferncia no CAR)

    e endereos.

    (b) Cumprimento dos pr-requisitos regulamentares

    So pr-requisitos regulamentares:

    apresentao do CAR do exemplar;

    cumprimento da idade mnima regulamentar;

    anotao do laudo oficial de DCF no CAR [laudo A: (N), (QN) ou (AP)];

    anotao da prova de CAc (BH) ou titulao de provas de adestramento de

    nveis superiores no CAR.

    (c) Medidas de interesse do animal

    As medidas de interesse do animal so: altura, profundidade de peito,

    permetro torcico, e peso do animal2.

    (d) Avaliao dentria e de testculos

    Consiste na verificao da mordedura, da existncia de todos os dentes, da

    constatao de alguma anomalia dentria, bem como a verificao da presena dos

    dois testculos nos animais machos.

    animais com mordedura em torqus no podero ser selecionados;

    animais com mordedura em prognatismo no podero ser selecionados;

    admite-se um pequeno distanciamento entre os incisivos superiores e os inferiores,

    desde que discreto, devendo a avaliao discricionria ser feita pelo juiz julgador;

    2Para realizao desta parte sero necessrios os seguintes materiais, a serem disponibilizados pela entidade promotora da prova: rgua padro para as medies de altura e profundidade de peito, trena flexvel para medio do permetro torcico, balana para aferio do peso do animal, revlver e material para a figurao da prova de proteo e defesa.

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    animais com duplo primeiro pr-molar (dois P1s, ou seja, P1

    supranumerrio) podero ser selecionados, sem restries;

    animais com a falta de quaisquer dentes, inclusive do primeiro pr-molar

    (dente P1), no podero ser selecionados;

    machos em que se verifique a ausncia de um ou de ambos os testculos,

    no podero ser selecionados.

    (e) Constatao da variedade pelagem

    Consiste em constatar se a pelagem do animal curta (PC) ou longa (PL)

    (f) Avaliao estrutural do animal

    A avaliao estrutural do animal envolve:

    avaliao da colorao, pigmentao, cabea, conformao do trem

    anterior e do trem posterior com suas respectivas angulaes, linhas superior e

    inferior, aprumos anteriores, posteriores e laterais, e demais atributos de interesse;

    avaliao do animal em movimento.

    (g) Avaliao do temperamento e carter3

    Verificao do comportamento do animal diante da prova de tiro: nessa

    prova o juiz dever produzir pelo menos um disparo, podendo ser disparado um

    segundo tiro, ou mais, em caso de dvida, preferencialmente com pistola esportiva,

    devendo o animal reagir de forma controlada, seja em ateno ou latindo; os

    disparos devero ser realizados a uma distncia mdia de 15 metros do animal, com

    um tempo de pelo menos 2 segundos entre disparos consecutivos.

    Realizao da prova de proteo e defesa: essa prova constituda pelo

    assalto de surpresa e, na sequncia, pela perseguio, devendo o animal

    corresponder de forma convincente, sendo desejvel, mas no obrigatrio, que o

    animal solte sob comando. Para a realizao desta prova so requeridos os

    seguintes recursos: um figurante adequadamente capacitado, vestindo o macaco

    de proteo e manga revestida com luva de caractersticas adequadas a viabilizar a

    mordida do animal, e portando basto esportivo para realizar as batidas no dorso do

    3 obrigatrio informar na smula se o animal apresentou reao adequada Prova de Tiro, Prova de Proteo e Defesa apontando se o esprito de luta pronunciado, existente, e ainda se solta sob comando. Na conduo da prova de Tiro recomendvel que os disparos sejam feitos a uma distncia mdia de 15 (quinze) metros do animal. Aprovao nas provas de tiro e Proteo e Defesa so pr-requisitos para que os ces sejam selecionados.

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    animal, que devero ser apenas duas no assalto de surpresa; biombos em nmero

    de dois, para servir de esconderijo ao figurante. A prova dever ser realizada com

    um nico figurante, que far o assalto de surpresa a partir do primeiro biombo, e a

    perseguio a partir do segundo biombo. Em ambos os casos o figurante dever

    abordar o animal frontalmente, saindo de trs dos biombos.

    (h) Avaliao descritiva do animal

    Aps ter feito todas as observaes previstas nos tpicos anteriores, o juiz

    dever apreciar o animal em movimento, elaborando em seguida texto descritivo

    (smula da prova de seleo) discorrendo sobre as caractersticas do animal,

    levando em conta os aspectos funcionais, fazendo referncia expresso,

    tipicidade, cabea, linhas superior e inferior, angulaes, aprumos, e funcionalidade

    na movimentao, abordando aspectos como propulso dos posteriores, amplitude

    de passadas anteriores, caractersticas do trote, indicando se rente ao solo, etc.

    Neste espao poder fazer todos os registros que entender pertinentes.

    (i) Seleo concedida

    Aos animais queapresentem as caractersticas do padro da raa, e que

    cumpram as provas de tiro e de proteo edefesa.

    (j) Seleo no concedida

    Aos animais que no apresentem as caractersticas do padro da raa e que

    falharem nas provas de tiro e proteo e defesa.

    6 VALIDADE DAS PROVAS DE SELEO

    (a) Para machos4

    A prova de seleo para animais machos ter a validade de 24 meses fora o

    ano em que foi realizada. Depois de decorrido este perodo o animal dever ser

    submetido a uma prova de resseleo, preferencialmente com o mesmo juiz que o

    selecionou.

    4Todo animal macho, selecionado fora do Brasil, dever ter a validao da seleo em uma prova de seleo ou em uma exposio de criao, desde que o juiz seja de seleo. A validao composta apenas por prova de tiro e proteo e defesa.

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    (b) Para fmeas

    A prova de seleo para fmeas ter validade vitalcia, no havendo previso

    para a resseleo.

    7 PROVA DE RESSELEO

    A prova de resseleo aplicvel apenas para animais machos e dever

    obedecer aos seguintes requisitos:

    apreciao estrutural do animal, verificando se confirma as caractersticas

    verificadas na prova de seleo original; alteraes verificadas devero ser

    registradas;

    realizao das provas de tiro e de proteo e defesa;

    preenchimento do mesmo Formulrio adotado para a Prova de Seleo,

    fazendo as anotaes pertinentes em campo prprio;

    caso o animal falhar nas provas de tiro ou proteo e defesa, o mesmo

    ter a sua seleo original prorrogada por mais 3 (trs) meses, devendo,

    obrigatoriamente, ser reapresentado novamente para resseleo, caso contrrio

    perder sua seleo;

    aps a primeira tentativa frustrada de resseleo, dever ser respeitado

    um prazo mnimo de 15 (quinze) dias para reapresentao do animal;

    caso na reapresentao o exemplar volte a falhar, sua seleo ser cassada de

    forma definitiva.

    o desempenho do animal na reproduo poder ser levado em conta pelo

    Juiz.

    para se habilitarem prova de resseleo, os machos devero ter,

    obrigatoriamente, fertilidade comprovada atravs do registro de, pelo menos, uma

    ninhada.

    8 MATERIAL NECESSRIO PARA A PROVA DE SELEO

    Os seguintes materiais devero estar disponveis para a realizao das

    Provas de Seleo:

    formulrios padronizados para provas de seleo e resseleo;

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    leitor de Microchip;

    rgua para medio da altura e profundidade torcica do animal;

    fita mtrica flexvel para medio do permetro torcico do animal;

    balana para aferio do peso do animal;

    prancheta, caneta, lpis ou lapiseira, e borracha;

    pistola ou revlver preferencialmente do tipo esportivo e correspondente

    munio, para realizao da prova de tiro;

    macaco de proteo, basto e dois biombos para a realizao da prova

    de defesa.

    requerido local adequado, ao ar livre, com dimenses e tipo de piso tambm

    adequado para a realizao das provas de seleo.

    9 COMPETNCIA DOS JUZES PARA JULGAMENTO DAS PROVAS DE

    SELEO E DE CAc (BH)

    As provas de seleo sero julgadas, obrigatoriamente, por juzes de seleo

    que integram o quadro de juzes do clube.

    As provas de CAc (BH) sero julgadas, obrigatoriamente, por juzes de

    seleo ou de trabalho (adestramento) que integram o quadro de juzes do clube.

    Os juzes podero julgar em todo o territrio nacional, independentemente de

    estarem domiciliados ou no no estado ou regio promotora das provas, e

    independentemente de existirem ou no juzes de seleo no local.

    10 HOMOLOGAO DOS JUZES E DAS PROVAS DE SELEO

    A homologao do calendrio ou marcao avulsa das provas de CAc (BH) e

    seleo caber Diretoria Executiva do Clube.

    A homologao dos juzes para julgamento das mesmas caber ao Presidente

    do Conselho de Juzes de Criao (CJC).

    No sero autorizadas duas provas no mesmo Estado, no mesmo final de

    semana.

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    11 DISPOSIES GERAIS

    Os juzes devero zelar pelo cumprimento deste Regulamento.

    Os ncleos, sociedades ou comisses de criao, promotores das provas de

    seleo e CAc (BH) devero solicitar a homologao das mesmas secretaria do

    CBPA, com antecedncia de, pelo menos, duas semanas, que por sua vez

    encaminhar ao Presidente do CJC para homologao dos Juzes. Dever ser

    observado o Calendrio estabelecido para a realizao das Provas.

    Os ncleos, sociedades e comisses de criao, promotores das provas,

    devero tomar todas as providncias quanto aos recursos necessrios realizao

    qualificada das provas, de modo a cumprir este Regulamento.

    No ato de realizao das provas o ncleo, sociedades e comisses de

    criao, promotores devero disponibilizar um superintendente responsvel pela

    coordenao dos recursos, organizao do evento, e tambm um auxiliar para o juiz,

    o qual dever fazer o preenchimento dos formulrios de seleo e CAc (BH),

    reproduzindo com exatido o que observa o juiz. facultado ao juiz, se assim o

    desejar, ele mesmo preencher os formulrios. Poder o ncleo, sociedade e

    comisses de criao, definir uma s pessoa para exercer as funes de

    superintendente e auxiliar do juiz, nos casos de provas com reduzida quantidade de

    animais.

    Os formulrios das provas de CAc (BH) e seleo devero ser preenchidos no

    ato de realizao das mesmas, no podendo ficar pendente, nem o preenchimento e

    nem a assinatura do Juiz nestes documentos.

    Este Regulamento entra em vigncia imediatamente sua aprovao pelos

    juzes membros do Conselho de Juzes de Criao.

    Conselho de Juzes de Criao do CBPA