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Conferência " Tendências Atuais e Perspetivas de Evolução da Regulação e Supervisão do Sector Financeiro na UE e em Termos Internacionais” Pedro Duarte Neves 19 junho 2014 Regulação e supervisão do setor bancário

Regulação e Supervisão do Setor Bancário · 2 • Agenda 1. Nova regulação financeira 2. União Bancária 3. Comprehensive Assessment 4. Ações de supervisão transversais

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Conferência " Tendências Atuais e Perspetivas de Evolução da Regulação e Supervisão do Sector Financeiro na UE e em Termos Internacionais”

Pedro Duarte Neves 19 junho 2014

Regulação e supervisão do setor bancário

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Agenda

1. Nova regulação financeira

2. União Bancária

3. Comprehensive Assessment

4. Ações de supervisão transversais

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Nova regulação financeira

Setor Bancário – CRD IV/ CRR - Capital Requirements Regulation – BRRD - Banking Recovery and Resolution Directive

Setor Segurador – Solvency II

Efeitos decorrentes da interação das novas regras de supervisão prudencial sectoriais

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Nova regulação financeira

Setor Bancário- CRD IV/ CRR

A CRD IV/CRR visa estabelecer um conjunto de requerimentos prudenciais mais robustos para os Bancos da União Europeia, exigindo a constituição de reservas de capital e liquidez adequadas, que contribuam para o reforço da sua solidez. Este regime regulamentar pretende reforçar a capacidade de gestão do risco associado à atividade prosseguida, promovendo a mitigação dos riscos identificados com o objetivo de (i) salvaguardar a estabilidade financeira, (ii) proteger os depositantes e (iii) reduzir o comportamento pro-cíclico nos mercados de ativos financeiros.

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Nova regulação financeira

Setor Bancário- BRRD

A BRRD visa salvaguardar a estabilidade financeira na União Europeia, garantindo a continuidade dos serviços financeiros essenciais e prevenindo efeitos de contágio. Esta regulamentação define um conjunto de regras e poderes indispensáveis a adotar na resolução de bancos na União Europeia, assegurando a adequação desses processos, com o intuito de (i) evitar a instabilidade financeira, (ii) proteger os depositantes, (iii) minimizar os custos para contribuintes e (iv) reduzir o risco moral associado ao investimento de capital nos bancos.

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Nova regulação financeira

Setor Segurador – Solvência II

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A Solvência II visa melhorar a proteção dos segurados e a supervisão dos grupos seguradores, reforçando a solidez e competitividade do setor segurador na europa. Trata-se de um regime de supervisão prudencial moderno assente na avaliação de risco, que estabelece um conjunto de requisitos quantitativos (solvabilidade), metodológicos e qualitativos (gestão de risco e supervisão) a observar por Seguradores e Resseguradores. Define também requisitos relativos à preparação de relatórios de supervisão e à divulgação de informação ao mercado.

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Nova regulação financeira

Algumas entidades têm manifestando preocupação com os possíveis efeitos deste novos regimes regulamentares sobre o investimento e, em última instância, sobre o crescimento económico na União Europeia:

• CRD IV poderá induzir a contração do crédito bancário; • BRRD poderá resultar num acréscimo dos custos de financiamento; • Solvency II poderá condicionar o investimento em dívida bancária ou em investimentos de longo prazo.

Em particular, porque estes regimes serão implementados num horizonte temporal semelhante e numa fase em que são, ainda, ténues os sinais de recuperação económica na Europa

Efeitos decorrentes da interação das novas regras de

supervisão prudencial sectoriais

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Nova regulação financeira

A implementação de um extenso conjunto de novas medidas regulamentares com vista à resolução dos problemas identificados no quadro regulamentar anterior, terá sempre custos associados a alterações de comportamento das instituições financeiras. Todavia, a médio prazo, os benefícios esperados, decorrentes da implementação da CRDIV/CRR, a BRRD e Solvency II, ao nível do reforço da estabilidade financeira na União Europeia - base fundamental para a promoção do crescimento económico sustentado – deverão exceder esses custos, tal como identificado nos estudos de impacto da Comissão Europeia.

Efeitos decorrentes da interação das novas regras de

supervisão prudencial sectoriais

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Agenda

1. Nova regulação financeira

2. União Bancária

3. Comprehensive Assessment

4. Ações de supervisão transversais

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Necessidade de uma União Bancária como resposta às debilidades do modelo de governação da UEM

Desafios da Política Monetária Única

Debilidades do modelo de governação da UEM abriram caminho à fragmentação da

união monetária, inibindo a transmissão efetiva da política monetária e tornando-se

uma fonte de risco sistémico na zona euro

Insconsistências e vulnerabilidades no

modelo de governação da UEM

Níveis elevados de endividamento público em vários países

Acumulação de desequilíbrios macroeconómicos

Interligaçãoes perversas entre risco soberano e risco bancário (em

ambas as direções)

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União Bancária deverá assentar em 3 Pilares, ainda que com implementação faseada

Supervisão (SSM)

Resolução (SRM) União

Bancária

Sep

araç

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Proteção de depositantes

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Modelo de Governação e organizativo do SSM já se encontra definido e em funcionamento

Estrutura e organização SSM

DGI DGII DGIII DGIV

Funções e serviços transversais

– (ex: autorizações; Inspeções on-site; aprovação de modelos internos, etc…)

Supervisory Board

BCE Governing Council

Supervisão indireta –Para Less

Significant Institutions

Supervisão direta –Para Significant Institutions – 121 instituições signigicativas já identificadas

pelo SSM Supervisão realizada por equipas mistas BCE+NCA – Joint Supervisory Teams (JSTs)

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Full enpowerment das JSTs para realização das funções de supervisão previsto ocorrer a 4 de Novembro de 2014

As JST’s serão responsáveis pela

supervisão das instituições

significativas, estando previsto a

sua entrada em vigor a 4 de

Novembro de 2014

Principais funções

Diálogo com instituições

• Acompanhamento do perfil de risco, do sistema de gestão de risco e do sistema de controlo interno e governance;

Reporte de findings • Submeter decisões ao Supervisory Board e ao

Governing Council;

Articulação com equipas horizontais

• Solicitar o envolvimento de equipas transversais para exercícios específicos (ex: aprovação de modelos, inspeções, etc...).

Planeamento • Planeamento do programa anual de

supervisão em paralelo com funções de coordenação do BCE;

Supervisão ongoing • Condução das atividades regulares de

supervisão em base consolidada, sub consolidada e individual;

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JSTs serão compostas por equipas mistas do BCE e NCAs, lideradas por coordenador BCE

Coordenador JST (BCE1)

Subcoordenador JST (NCA’s)

Técnicos JST (NCA / BCE)

• Apoio ao Coordenador da JST na organização do trabalho de supervisão;

• Articulação e gestão das equipas locais.

• Responsável máximo pela orientação do trabalho da JST e gestão de equipa;

• Reavaliação periódica do âmbito e necessidades da JST;

• Articulação com restantes órgãos de decisão; • Nomeado pelo SB por períodos de 3 anos.

• Condução do trabalho de supervisão on-going;

• Articulação com as funções transversais.

• Execução de atividades transversais especializadas (exemplo de aprovação de modelos e inspeções on-site); • Alocadas a cada JST por um período definido.

Técnicos Especializados

Membros fixos da JST Membros alocados à JST por um período temporário

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Agenda

1. Nova regulação financeira

2. União Bancária

3. Comprehensive Assessment

4. Ações de supervisão transversais

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• A partir de Novembro de 2014, e no contexto do mecanismo único de supervisão (SSM), o BCE assumirá a responsabilidade directa da supervisão das instituições de crédito significativas

• O Comprehensive Assessment (CA) enquadra-se no contexto de preparação para a transição:

─ Proporciona clareza sobre os bancos que serão objecto de supervisão directa pelo BCE

─ Os resultados integrados do CA poderão desencadear um conjunto de medidas de seguimento, incluindo possivelmente requisitos em termos de alterações das provisões e do capital dos bancos

Transparência

Correcção

Reforço da confiança

Melhorar a qualidade da informação disponível sobre a situação dos bancos

Identificar e implementar as medidas correctivas requeridas, onde e quando necessário

Assegurar a todos os stakeholders relevantes que os bancos são sólidos e fiáveis

1. Autoridades Nacionais Competentes, no caso de Portugal o Banco de Portugal

O CA encontra-se em curso, sob responsabilidade conjunta do BCE e das ANC1

Objectivos do Comprehensive Assessment Contexto

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• Análise dos activos dos bancos a 31 de Dezembro de 2013, incluindo

─ Avaliação da qualidade dos dados

─ Valorização dos activos

─ Classificação das exposições em situação de incumprimento

─ Valorização de activos de garantia e provisões

• O exercício encontra-se estruturado em três fases

─ Fase 1: selecção de carteiras

─ Fase 2: execução

─ Fase 3: compilação dos resultados, incluindo um exercício final de consistência a nível central

O Comprehensive Assessment compreende três pilares complementares

• Identificação dos principais riscos subjacentes aos balanços dos bancos, incluindo liquidez e financiamento

• Análise quantitativa e qualitativa com base em informação retrospectiva e prospectiva

• Visa avaliar o perfil de risco intrínseco dos bancos, a sua posição em relação aos pares e a vulnerabilidade a um conjunto de factores exógenos

Testes de esforço Análise da qualidade dos activos (Asset Quality Review - AQR)

Avaliação do risco para efeitos de supervisão 1 2 3

• Toma como ponto de partida os resultados da análise da qualidade dos activos

• Visão prospectiva da capacidade dos bancos para absorverem choques em situações de tensão

• Realizado em cooperação com a EBA

• Serão divulgados mais detalhes no decorrer dos próximos meses

Pilares do Comprehensive Assessment

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Preparação Execução Divulgação

Detalhe do calendário de realização dos testes de esforço

2 3 1

• Workshop de lançamento do exercício com a indústria e a EBA – primeira quinzena de Maio

• Produção de benchmarks para o processo de controle de qualidade (EBA)

• Primeira submissão em início de Julho (bancos)

• Análise da primeira submissão até início de Agosto (BCE e autoridades nacionais)

• Revisão da submissão inicial, se necessário, até final de Agosto (bancos)

• Discussão da metodologia e dos templates a adotar no exercício (EBA)

• Interação com a industria para discussão da metodologia e templates

• Discussão dos cenários macroeconómicos (EBA, BCE, ESRB, CE)

• Recolha antecipada de informação (dados históricos)

Maio - Agosto Setembro - Outubro

• Preparação dos templates de divulgação e consent forms

• Discussão de medidas de supervisão

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Agenda

1. Nova regulação financeira

2. União Bancária

3. Comprehensive Assessment

4. Ações de supervisão transversais

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Função supervisão prudencial

I Reforço da solvabilidade dos bancos

II Proteção da liquidez do sistema

Melhoria do quadro regulamentar

III Intensificação do acompanhamento e supervisão do sistema bancário

No triénio 2011-2013 a atividade de supervisão prudencial assentou em quatro eixos principais

IV

Alargamento do âmbito da análise tradicional de supervisão

• Reforço da supervisão presencial

• Abordagem transversal

• Reforço da vertente prospetiva

• Maior interação entre funções micro e macro prudencial

Nova abordagem de supervisão:

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Função supervisão prudencial

Evolução para um modelo de supervisão mais transversal , mais intrusivo e mais prospetivo

Análise prospetiva Análise fixa no tempo

Avaliação das carteiras de crédito

Revisão do processo de cálculo de

requisitos de fundos próprios

Planos de financiamento e

capitalização (FCP)

Validação das metodologias e parâmetros usados

nos stress test

• Análise de imparidade

• Análise das políticas, procedimentos e controlos de gestão

(e.g. SIP, OIP, ETRICC)

• Avaliação dos cálculos de capital para risco de crédito em SA e IRB

• Planos de financiamento e capital de acordo com as projecções futuras a partir de um cenário base

• Necessidades de financiamento e capital de acordo com as projecções futuras sob um cenário de stress

• Avaliar a robustez e adequabilidade dos parâmetros da projecção e modelos usados

Eventos subsequentes conhecidos na altura da avaliação são tidos em conta como dados adicionais

Expectativa sobre o futuro tem de ser tida em conta sob cada um dos cenários

Perspectiva contabilística Perspectiva prudencial

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Regulação e supervisão do setor bancário