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Rel Actividades para2006 14 05 - JAGOZ | jagoz.com³rio de Actividades – 2006 M-IPTM-05(0) 6 2- Destinatários dos produtos do IPTM Para além da prestação de assessoria ao Governo

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2006

Relatório de Actividades – 2006

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório de actividades do IPTM é elaborado nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro, assentando na seguinte estrutura:

I – Nota Introdutória

II – Enquadramento das actividades desenvolvidas

III – Actividades desenvolvidas e resultados obtidos

IV – Recursos utilizados

Anexos:

Anexo I – Actividades na Área Legislativa

Anexo II – Trabalhos Técnicos Preparatórios de Instrumentos Normativos

Anexo III – Actividades na Área da Administração Marítima

Anexo IV – Actividade Portuária

Anexo V – Recursos Financeiros

No Capítulo I descreve-se, sucintamente, o ambiente em que decorreu a actividade do IPTM e algumas das principais realizações.

No Capítulo II procede-se a uma breve descrição das actuais competências e incumbências do IPTM, bem como dos objectivos estratégicos prosseguidos que conduziram à concretização das actividades desenvolvidas.

No Capítulo III efectua-se o balanço das actividades desenvolvidas na consecução dos objectivos estratégicos e da cobertura dos domínios de intervenção do IPTM.

No Capítulo IV caracterizam-se os recursos ao dispor do IPTM, nos planos humano, material e financeiro, procedendo-se a uma avaliação da evolução da situação económica e financeira.

Por último são apresentados diversos anexos caracterizadores das actividades desenvolvidas e, também, dos recursos humanos e financeiros.

Será de referenciar que o presente relatório de actividades reportado a 2006, é apresentado pelo novo Conselho Directivo do IPTM, nomeado pelo Despacho nº 4601/2007 da Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças e da Administração Pública e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, publicado na 2ª Série do Diário da República nº 52, de 14 de Março de 2007.

Também, já no corrente ano de 2007, foram publicados a nova Lei Orgânica do IPTM, através do Decreto-Lei nº 146/2007, de 27 de Abril, bem como os respectivos estatutos, pela Portaria nº 544/2007, de 30 de Abril.

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I. NOTA INTRODUTÓRIA

Conforme se perspectivava no plano de actividades de 2006 e, também, nos relatórios de actividades de exercícios anteriores, o ano de 2006 decorreu com alguns constrangimentos de natureza económica e financeira, agravados pela redução de um terço dos efectivos de pessoal entre 2000 e 2006, grande parte dos quais muito qualificados.

Subsistiram as dificuldades de sustentação económica e financeira e as limitações decorrentes das políticas macroeconómicas, materializadas nas significativas restrições impostas ao orçamento deste Instituto, na dupla vertente de investimento e de exploração, agravadas ao longo do ano pelas cativações que foram impostas e pela publicação da Circular nº 1328, de 2006.08.31, a qual condicionou decisivamente o arranque de novos investimentos, a partir daquela data.

Estes aspectos implicaram uma taxa de execução modesta do orçamento de investimento deste Instituto integrado no PIDDAC 2006, cifrada em 45% do orçamento total disponível e de 66% no que se refere à componente das dotações do Capítulo do O.E..

Igualmente, não permitiram o recrutamento de pessoal para áreas críticas, aspecto este bastante condicionante, na medida em que, em conjunção com a expressiva redução de pessoal qualificado anteriormente mencionada, nos últimos anos têm vindo a ser atribuídas novas funções a este Instituto, nomeadamente no domínio da segurança marítima, considerada na sua dupla vertente “safety” e “security”, uma vez que estamos em presença de questões que cada vez suscitam mais atenção, tanto da Organização Marítima Internacional (OMI), como da União Europeia (UE), de entre as quais se destacam as relativas à implementação em território nacional do Código ISPS e das disposições da Directiva 2002/59/CE relativa à instituição de um sistema comunitário de acompanhamento e de informação do tráfego de navios e da Directiva 2000/59/CE relativa aos meios portuários de recepção de resíduos gerados em navios e de resíduos da carga, as quais implicaram um expressivo volume de actividade em 2006.

A estes factos, acresceram as dificuldades de gestão de pessoal resultantes da co-existência de quatro regimes jurídicos de pessoal distintos resultantes das fusões dos organismos que deram origem ao IPTM, nomeadamente no desenvolvimento de carreiras e respectivas remunerações e equidade de tratamento.

Serão, ainda, de destacar as dificuldades acrescidas de gestão administrativa e operacional resultantes da saída dos Administradores-Delegados para a gestão da navegabilidade do rio Douro, para o exercício da presidência da Câmara Municipal da Régua, e para a gestão dos portos do Sul, por aposentação, dirigentes estes que não foram substituídos.

Com vista a ultrapassar aquelas dificuldades, desenvolveu-se um grande esforço no sentido de melhorar e/ou de alterar as metodologias de controlo financeiro e de gestão, designadamente através de:

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Início da aplicação de uma lógica de gestão por objectivos e do aperfeiçoamento do sistema de avaliação do desempenho do pessoal, reforçando as suas competências e a sua motivação;

Orientação para a inovação e utilização das novas tecnologias de informação, e da desburocratizarão e simplificação de procedimentos administrativos.

Apesar dos constrangimentos, o IPTM alcançou bons níveis de eficiência e eficácia organizacional no desempenho das suas competência e atribuições, tendo sido possível desenvolver em 2006 uma parte significativa das acções que haviam sido planeadas, das quais merecem destaque as seguintes:

Melhoria contínua da contribuição do IPTM no processo legislativo, na elaboração de diplomas legais tendo em vista a transposição para a ordem jurídica interna de normas comunitárias e de origem multilateral aplicáveis ao sector;

Alargamento do projecto de marcação de exames via Internet ao Departamento do Pessoal do Mar, designadamente no âmbito do processo de exames de rádio operador tendo em vista a respectiva certificação quer de marítimos quer de navegadores de recreio, com resultados muito positivos ao nível da celeridade processual;

Em 2006 foi confirmada a certificação de qualidade no âmbito da norma ISO 9001:2000 relativa ao processo de certificação dos marítimos, após conclusão com êxito de auditoria externa independente;

Continuação do elevado performance ao nível da inspecção de navios estrangeiros, concretizado na inspecção de cerca de 36% dos navios entrados em portos nacionais, no âmbito da missão cometida ao IPTM de autoridade Port State Control – PSC estabelecida pelo MOU de Paris;

Continuação da instalação do sistema de controlo de tráfego marítimo (VTS) no Continente, o qual permitirá aumentar a segurança e proteger o ambiente marítimo;

Promoção e coordenação da implementação, em território nacional, das medidas de protecção decorrentes do Código ISPS;

Promoção da capacidade competitiva da marinha de comércio nacional por via da gestão da atribuição de subsídios ao embarque de marítimos e aos armadores, com vista a aumentar a sua competitividade face aos seus congéneres de outras nacionalidades;

Promoção e acompanhamento de estudos de melhoria das condições de acessibilidade, abrigo e funcionalidade dos portos;

Continuação da obra de melhoria das acessibilidades e das condições de segurança da Barra do Douro, o qual tem como objectivo estabilizar as margens e melhorar as condições da navegabilidade e de segurança no estuário da foz do Douro;

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Continuação da aplicação do sistema de avaliação do desempenho “SIADAP – Sistema Integrado e Avaliação do Desempenho da Administração Pública”;

Boa performance na óptica de gestão orçamental, económica e financeira, colmatando a redução das receitas com origem no Orçamento do Estado, que passaram de 2002 para 2006, de 5,6 milhões, para apenas 1,8 milhões, por aumento de receitas próprias.

Em síntese, considera-se que, no conjunto das actividades prosseguidas, foi possível, globalmente, dar cumprimento à missão estatutária, com uma maior economia de meios e com maior eficácia.

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II. ENQUADRAMENTO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

1- Missão e âmbito de actuação

O IPTM, instituto público dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio, foi criado pelo Decreto-Lei n.º 257/2002, de 22 de Novembro, e resultou da fusão do Instituto Marítimo-Portuário (IMP), dos Institutos Portuários do Norte, Centro e Sul (IPN, IPC e IPS) e do Instituto da Navegabilidade do Douro (IND).

Tendo absorvido as competências dos diversos organismos que lhe deram origem, o seu objecto social consiste na supervisão, regulamentação e inspecção do sector marítimo e portuário e na promoção da navegabilidade do Douro, bem como na administração dos portos sob a sua jurisdição, visando a sua exploração económica, conservação e desenvolvimento, abrangendo o exercício de competências e prerrogativas de autoridade portuária.

A actividade desenvolvida centrou-se, para além do exercício das suas competências e atribuições, na prossecução dos objectivos explanados no Plano de Actividades de 2006, documento que inclui os orçamentos de funcionamento e de investimento (PIDDAC).

A actividade operacional do IPTM centrou-se em torno de três áreas fundamentais, a saber, Assessoria ao Governo, Administração Marítima, Administração Portuária e, neste contexto, a Gestão dos Portos Marítimos e da Via Navegável do Douro.

O seu desenvolvimento foi enquadrado por cinco objectivos estratégicos seguintes, definidos no quadro das atribuições e competências do Instituto e tendo em conta a envolvente conjuntural do sector e as suas necessidades:

Melhorar a relação de cumprimento dos processos de transposição de instrumentos regulatórios internacionais e de representação técnica do sector em organismos internacionais;

Melhorar os instrumentos de trabalho e os procedimentos relativos à segurança marítima e portuária;

Melhorar os processos de execução de empreitadas, aquisição de bens e serviços e de gestão comercial e dominial dos portos marítimos e fluviais sob jurisdição do IPTM;

Promover a qualidade e a aproximação aos clientes e utentes, assegurando transparência, simplificando procedimentos e utilizando ampla e racionalmente as tecnologias de informação;

Melhorar o processo de gestão interna dos serviços e os indicadores económicos, financeiros e patrimoniais.

Em consonância com aqueles objectivos estratégicos, foram definidos os objectivos a atingir por cada unidade orgânica, assim como os objectivos individuais dos trabalhadores.

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2- Destinatários dos produtos do IPTM

Para além da prestação de assessoria ao Governo no âmbito do sector marítimo e portuário, o IPTM apresenta um leque muito amplo de clientes/utentes, que vai desde variados agentes económicos aos cidadãos com interesses ou actividades na área marítima e portuária, conforme ilustrado na figura seguinte.

• Carregadores / consignatários das mercadorias

• Passageiros

• Armadores / operadores de

transporte marítimo (nacionais e

estrangeiros)

• Armadores de embarcações de

pesca

• Proprietários de embarcações de

recreio

• Concessionários de marinas e de

portos fluviais

• Clubes náuticos

• Navegadores de recreio

• Escolas de formação náutica

• Empresas de construção

/reparação naval

• Sociedades de classificação de

navios

• Outros prestadores de serviços às

embarcações

• Pessoal do mar (oficiais,

mestrança e marinhagem das

marinhas de comércio e pescas)

• Entidades formadoras de

marítimos

• Associações profissionais e empresariais

• Escolas de formação de marítimos

• Bolseiros

• Organizações sindicais

• Agentes de navegação

• Pilotos da barra

• Operadores de reboques

• Empresas de amarração

• Empresas de estiva

• Empresas de trabalho portuário

• Empresas Concessionárias de terminais e serviços portuários

• Docapesca

• Operadores de transporte terrestre

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III. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA E RESULTADOS OBTIDOS

Apresenta-se, neste ponto, uma síntese da actividade desenvolvida e os respectivos resultados obtidos no quadro dos objectivos estratégicos e das prioridades emergentes das determinações específicas.

1. Assessoria ao Governo

As actividades desenvolvidas a este nível estão directamente orientadas para o cumprimento do objectivo “Melhorar a relação de cumprimento dos processos de transposição de instrumentos regulatórios internacionais e de representação técnica do sector em organismos internacionais”, destacando-se o seguinte:

Apoio ao Governo na preparação e implementação de políticas para o sector marítimo e portuário e desenvolvimento duma vasta actividade na área legislativa, em especial no que se prende com a transposição de Directivas Comunitárias e de introdução no ordenamento jurídico nacional das Convenções Internacionais específicas do sector marítimo e portuário;

Aplicação da Directiva sobre meios portuários de recepção de resíduos;

Participação na apreciação dos projectos legislativos relativos à Regulamentação da Lei da Água (regime de utilização dos recursos hídricos e respectivo regime económico-financeiro);

Participação na preparação de projecto legislativo sobre o regime de acesso e exercício de actividade de aproveitamento da energia das ondas marítimas;

Participação em grupo de trabalho no âmbito do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas para revisão do regime de licenciamento da aquicultura;

Participação no processo de revisão do Regulamento Sanitário Internacional, da Organização Mundial de Saúde;

Participação na Comissão Técnica no âmbito do Centro Internacional de Luta contra a Poluição no Atlântico Nordeste (CILPAN);

Prestação de colaboração ao Instituto do Ambiente no âmbito do Regulamento Comunitário sobre o Halon a bordo dos navios e no Programa Nacional para as Alterações Climáticas;

Tradução de diversos documentos e instrumentos normativos internacionais aplicáveis ao sector, em particular da OMI, e desenvolvimento de diversos trabalhos técnicos preparatórios de instrumentos normativos nacionais;

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Representação portuguesa nas reuniões dos grupos de peritos nacionais no âmbito de projectos coordenados pela Agência Europeia de Segurança Marítima, nomeadamente o Safe Sea Net, estudo STIRES (SafeSeaNet Traffic Information Relay and Exchange System) e monitorização de tráfego marítimo;

Representação portuguesa nas reuniões do grupo de transportes marítimos do Conselho da União Europeia no âmbito do debate relativo ao 3º Pacote de Segurança Marítima, nomeadamente sobre a proposta de alteração da Directiva relativa à inspecção de navios pelo Estado do porto, proposta de alteração da Directiva relativa à instituição de um sistema comunitário de acompanhamento e de informação do tráfego de navios, proposta de Directiva relativa aos deveres do Estado de bandeira, e proposta de Regulamento relativa à responsabilidade das transportadoras de passageiros por mar e por vias navegáveis interiores em caso de acidente;

No âmbito da Comissão Europeia salienta-se o inicio dos trabalhos de discussão e coordenação sobre o processo de revisão da Convenção STCW e a coordenação relativa à consolidação das convenções OIT;

Em matérias relativas ao exercício da profissão marítima, lotações e condições de trabalho, segurança, higiene e bem-estar a bordo, desenvolveram-se trabalhos no âmbito das organizações comunitárias e internacionais, designadamente: OMI – Sub comité STW e OIT – Consolidação das Convenções relativas às condições de trabalho e vida a bordo, que resultou na nova Convenção do Trabalho Marítimo.

Representação do MOPTC, como delegado na Comissão Internacional de Limites entre Portugal e Espanha.

2. Administração Marítima

A actividade desenvolvida esteve orientada para o cumprimento do objectivo estratégico “Melhorar os instrumentos de trabalho e os procedimentos relativos à segurança marítima e portuária”.

2.1. Condições de Segurança Marítima e Portuária

Os resultados mais relevantes foram as seguintes:

Continuação da execução do projecto relativo ao fornecimento e instalação do sistema de controlo de tráfego marítimo (VTS) no Continente, o qual permitirá aumentar a segurança e proteger o ambiente marítimo e na costa continental portuguesa, melhorar a organização da busca e salvamento marítimo e o controlo e supervisão da actividade pesqueira, combater de forma mais eficaz as actividades ilícitas na costa, para além de ser um instrumento necessário à viabilização do afastamento dos Esquemas de Separação de Tráfego entretanto já ocorrido;

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Promoção da implementação da componente nacional do projecto Safe Sea Net, consubstanciado no desenvolvimento de um sistema comunitário de informação de tráfego marítimo, em cooperação com as Administrações Portuárias, sendo o IPTM a Autoridade Competente Nacional. Foi concluída a instalação do sistema de informação desta Autoridade relativamente às mensagens de notificação portuária e HAZMAT, com vista à realização dos respectivos testes de comissionamento com a Agência Europeia de Segurança Marítima no início de 2007;

Promoção e coordenação da implementação, em território nacional, das medidas de protecção decorrentes do Código ISPS, nomeadamente as auditorias aos planos de segurança das instalações portuárias (IP) e a nomeação de oficiais de segurança das IP;

Promoção da cooperação internacional relativa ao sector, e em especial com os PALOP’s e envolvimento do IPTM em diversos dossiers de inquestionável relevância, junto da OMI e da UE, destacando-se:

o A preparação dos instrumentos tendentes à celebração de Acordos de Cooperação no domínio dos transportes marítimos com diversos Estados

o O acompanhamento das iniciativas comunitárias relativas ao desenvolvimento do Transporte Marítimo de Curta Distância no quadro da sua integração na RTE-T e da política de desenvolvimento sustentável da UE

o Apoio técnico à República de Moçambique, tendo em vista a implementação de sistema de gestão de qualidade decorrente dos requisitos da Convenção STCW 78 emendada, e da elaboração de relatório a enviar à OMI, tendo em vista a manutenção de Moçambique na denominada “Lista Branca” dos países cumpridores da Convenção;

Apreciação de 525 projectos de construção, modificação e aquisição de embarcações, bem como de 76 aprovações de equipamentos e homologações de modelos de motores para uso em embarcações de pesca. Emissão de 279 primeiros certificados na sequência da conclusão dos projectos de construção, modificação e aquisição. Foram efectuadas 335 vistorias para efeitos de emissão de Certificados de arqueação ou estimativas e 2449 vistorias, provas e testes de acompanhamento dos trabalhos referentes aos projectos aprovados, com vista ao registo técnico das embarcações e primeira certificação de navegabilidade;

No âmbito do Port State Control (PSC) foram inspeccionados 948 navios (cerca de 35,55%) dos 2.667 entrados nos portos nacionais , dos quais se detiveram 54, tendo-se ultrapassado a meta de inspecção mínima de 25%, estabelecida pelo Memorando de Paris e pela Directiva 95/21/EU. Dos 948 navios, 88 eram de inspecção obrigatória, o que implica disponibilidade de Inspectores 24h/dia, 7dias/semana. Deparou-se com a dificuldade da Área Inspectiva da Madeira continuar sem Inspector, lacuna grave já detectada pela EMSA/CE aquando da auditoria efectuada ao sistema português de inspecção PSC;

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Participou-se em outras actividades do PSC relativas à governabilidade do MOU de Paris e à formação/treino continuado de inspectores, com destaque para:

o Diversas reuniões no Conselho em Bruxelas, colaborando na reformulação da Dir. 95/21/EC, a qual está a ser desenvolvida em paralelo com o NIR

o Reuniões do Grupo de Trabalho nº.31, constituído por 14 países membros: Janeiro em Gdynia e Outubro em Lisboa (EMSA) para continuar a preparar o Novo Regime de Inspecções (NIR) que será baseado mais na qualidade dos navios a inspeccionar: os de maior risco serão inspeccionados com a periodicidade de 6 meses, os de baixo risco 24 a 36 meses e os outros, 12 meses. Este Grupo também trabalha por correspondência

o Reunião anual do Comité do MOU de Paris no mês de Maio, 4 dias em Nantes

o Reunião (3 dias) do Grupo de Avaliação Técnica (TEG) em Março (Bruxelas) e Novembro (Lisboa, EMSA)

o Seminários de Formação para inspectores PSC (3 dias) em Junho (Ljubliana), dedicado ao Anexo II da Convenção Marpol e Dezembro (Hamburgo), dedicado aos Anexos I e VI da mesma Convenção

o Treino Especializado em navios de passageiros, 5 dias em Nantes

o Treino Especializado sobre o Factor Humano, 5 dias na cidade da Haia

o Campanha de Inspecções Concentradas sobre o Separador de Águas Oleosas (OWS) durante os meses de Fevereiro, Março e Abril;

Certificação e manutenção da certificação de segurança das embarcações existentes, no âmbito da legislação nacional, regulamentação comunitária e das Convenções internacionais (SOLAS, MARPOL, LOAD LINES), abrangendo todos os tipos de embarcações – passageiros, comércio, pesca, auxiliares, marítimo-turistica, carga, recreio;

Licenciamento radioeléctrico de todas as embarcações nacionais registadas no Registo Convencional e no Registo Internacional de Navios da Madeira (RINMAR);

Vistorias prévias ao inicio de actividade de navios de passageiros em viagens domésticas e ao registo de navios no RINMAR;

Acompanhamento do desempenho dos navios nacionais no âmbito das vistorias de Port State Control;

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Emissão de documentação diversa ao abrigo da legislação nacional e internacional em vigor, no âmbito do pessoal do mar, designadamente, emissão de autorizações de embarque de marítimos, averbamentos e cartas de oficial da marinha mercante, certificados de qualificação e de competência a marítimos nacionais, declarações e reconhecimentos de certificados de competência a marítimos estrangeiros, fixação de lotações e reconhecimentos de formação e equivalências profissionais, conforme evidenciado no quadro seguinte:

As actividades desenvolvidas ao nível da estrutura avaliadora do IPTM, desenvolvida no âmbito do pessoal do mar encontram-se sintetizadas no quadro que se segue:

Em matérias relativas ao exercício da profissão marítima, lotações e condições de trabalho, segurança, higiene e bem-estar a bordo, desenvolveram-se trabalhos no âmbito das organizações comunitárias e internacionais, designadamente: OMI – Sub comité STW e OIT – Consolidação das Convenções relativas às condições de trabalho e vida a bordo, que resultou na novel Convenção do Trabalho Marítimo. No âmbito da Comissão Europeia salienta-se o inicio dos trabalhos de discussão e coordenação sobre o processo de revisão da Convenção STCW e a coordenação relativa à consolidação das convenções OIT.

Tipo de Serviço Prestado 2005 2006

Autorizações de embarque de marítimos 677 675

Averbamentos e cartas de oficial da marinha mercante 110 113

Certificados de qualificação e de operador radiotelefonista 4281 4475

Certificados de competência STCW 133 248

Certificados de Dispensa 49 51

Declarações que atestam o pedido de reconhecimento de certificados de competência STCW de marítimos comunitários e de países terceiros 1054 1080

Autenticações ( Reconhecimento de certificados de competência STCW de marítimos comunitários e de países terceiros) 816 734

Fixação de lotações e emissão dos respectivos certificados 353 325

Reconhecimentos de formação e equivalências profissionais 33 47

Nº Acções Nº Candidatos Nº Acções Nº Candidatos

Exames de qualificação 15 44 17 36

Exames de competência 68 103 84 139

Exames de Legislação Marítima Portuguesa 193 486 160 354

Exames de operador radiotelefonista 126 977 123 944Participação de Técnicos do IPTM na qualidade de Presidentes de júris de avaliação de cursos de formação reconhecida 22 294 20 304

Tipo de Exame

20062005

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Procedeu-se, ainda, à análise e parecer de processos de reconhecimento dos sistemas de formação e certificação de países terceiros solicitados pela Comissão Europeia;

No que respeita à qualificação e integração profissional dos marítimos foram atribuídos subsídios, no âmbito do projecto Subsídios ao Embarque de Praticantes da Marinha de Comércio Nacional (PIDDAC) no valor de 277.500 euros;

No âmbito da náutica de recreio foram realizados cerca de 774 exames de navegadores de recreio, no Continente e na Região Autónoma da Madeira. Foi processado um total de 12.914 cartas de navegador de recreio (No Anexo III – Actividades na Área da Administração Marítima, é disponibilizada informação detalhada ao nível do tipo de processamento efectuado). Foram ainda analisados 78 pedidos de renovação/credenciação de entidades formadoras da náutica de recreio (EFNR), que foram concluídos da seguinte forma:

2.2. Marinha de Comércio

As principais actividades desenvolvidas e resultados obtidos agrupam-se em dois grandes tipos:

Promoção da capacidade competitiva da marinha de comércio nacional, através da atribuição de apoios essenciais ao aumento da sua competitividade, conforme quadro seguinte (valores em euros):

Regulamentação e acompanhamento da actividade da marinha de comércio nacional

o Manutenção do sistema de acompanhamento da actividade desenvolvida pelos armadores nacionais, designadamente para os tráfegos entre portos nacionais, com publicação e disponibilização diária no site deste Instituto do mapa de posição de navios ao serviço de armadores nacionais;

o Armadores de transportes marítimos inscritos e em actividade:

Registos 2005 2006

N.º de novas inscrições de armadores 2 2

N.º de armadores em actividade no fim do ano 17 19

Armadores Nacionais

Subsídios Atribuídos 2005 2006

Modernização da Frota da Marinha de Comércio Nacional

300.000 291.375

Investimento Estruturante na Marinha de Comércio Nacional

3.700.000 2.913.750

Total 4.000.000 3.205.125

Renovação/Credenciação 2006Renovação de Credenciação 49Novas Credenciações 2Pendentes/suspensos 27Total 78

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o Inscrição de armadores de tráfego local (Decreto-Lei nº 197/98, de 10 de Julho). Em 2006, foram inscritos 4 armadores de tráfego local:

o Licenciamento de operadores marítimo-turísticos, e manutenção do Registo Nacional de Operadores Marítimo-Turísticos, nos termos do Regulamento da Actividade Marítimo-Turística (RAMT). Salienta-se o crescimento do número total de licenças emitidas que, em 2006, se situa em 451:

o Inscrição de Agentes de Navegação, nos termos do Decreto-Lei nº 76/89, de 3 de Março, alterado pelo Decreto-Lei nº 148/91, de 12 de Abril:

o No que concerne a autorizações para utilização de embarcações de tráfego local na área da navegação costeira nacional e para a utilização na cabotagem nacional de navios que não preencham as condições de acesso legalmente previstas para o efeito, verificou-se o seguinte:

Registos 2005 2006N.º de inscrições de armador de tráfego local 0 4N.º de armadores inscritos no fim do ano 96 100

Armadores de Tráfego local

Registos 2005 2006

N.º de averbamentos a licenças já existentes 15 21

N.º de novos operadores 11 9

N.º total de licenças emitidas 86 95

N.º total de licenças emitidas (pelo IPTM e Capitanias) até fim do ano 427 451

Registo Nacional de Operadores Marítimo-turísticos

Registos 2005 2006

N.º de novas inscrições 8 2

N.º de agentes registados até fim do ano 243 245

Agentes de Navegação

Registos 2005 2006

N.º de autorizações para utilização de navios na cabotagem nacional 237 238

N.º de autorizações para a utilização de embarcações de tráfego local fora da área do seu registo 0 0

N.º de autorizações para a utilização, na área de navegação local, de embarcações não registadas nessa área

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Autorizações Concedidas para Utilização de Navios na Cabotagem Nacional e no Tráfego Local

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o Emissão de 17 certidões/declarações sobre situações ou factos relacionados com armadores, gestores de navios, agentes de navegação, operadores de actividades marítimo-turísticas, armadores de tráfego local, navios de comércio, seguros (P&I) e outros;

o Emissão de 2 certificados CLC ao abrigo da Convenção Internacional sobre a Responsabilidade Civil pelos prejuízos devidos a Poluição por Hidrocarbonetos de 1969 (CLC 69), com o Protocolo de 1992.

o Relativamente à cabotagem marítima é de destacar a publicação do Decreto-Lei nº 7/2006, de 4 de Janeiro de 2006 (que revogou o Decreto-Lei nº 194/98, de 10 de Julho e o artigo 2º do Decreto-Lei nº 331/99, de 20 de Agosto). O novo regime jurídico da cabotagem marítima, para além de outras alterações relativas à prestação de serviços de transporte marítimo entre portos nacionais, prevê a criação de um OBSERVATÓRIO da cabotagem marítima portuguesa, em que, para além do IPTM, estão representantes das Regiões Autónomas indicados pelos respectivos Governos Regionais. O objectivo deste observatório de informação é permitir à Administração o conhecimento permanente do funcionamento destes tráfegos e a correcção de desvios ou lacunas que eventualmente se verifiquem. Foi elaborado e enviado para os representantes de cada uma das Regiões Autónomas um relatório de apreciação das condições de prestação dos serviços regulares de transporte de carga geral e contentores, no âmbito do disposto no artigo 15º do citado Decreto-Lei.

3. Administração Portuária

Esta área de intervenção integra-se no contexto dos objectivos “Melhorar os instrumentos de trabalho e os procedimentos relativos à segurança marítima e portuária” e “Melhorar os processos de execução de empreitadas, aquisição de bens e serviços e de gestão comercial e dominial dos portos marítimos e fluviais sob jurisdição do IPTM” e compreende duas áreas de actuação. Por um lado, as actividades de coordenação do sistema portuário nacional, e, por outro, a gestão dos portos marítimos integrados no IPTM e da navegabilidade do Douro.

3.1. Coordenação do Sistema Portuário Nacional

Destacam-se as seguintes actividades:

Representação do sector marítimo e portuário na Unidade de Gestão e Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional de Acessibilidades e Transportes (POAT) e do MOPTC na Comissão de Acompanhamento no Programa para o Desenvolvimento Sustentável do Sector da Pesca (MARE);

Exercício das funções da Autoridade Nacional para a Imersão de Materiais Dragados no Mar (ANIRM);

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Acompanhamento da actividade dos serviços de pilotagem nos portos do continente, incluindo a emissão de certificados de piloto e registo de certificados de isenção do serviço de pilotagem;

Análise de processos de empresas de estiva e de empresas de trabalho portuário;

Análise de planos de meios portuários de recepção de resíduos das Administrações Portuárias;

Elaboração de informações relativas a processos em curso na Autoridade da Concorrência no âmbito do sector marítimo e portuário;

Desenvolvimento de projectos de aproveitamento de energias renováveis – energia das ondas marítimas: projecto CEODOURO / Breakwave e licenciamento dos projectos com tecnologia PELAMIS e WaveRoller;

Apoio à Associação de Portos de Portugal na realização dos concursos públicos relativos à 2ª e 3ª fase do Projecto PORTMOS;

Representação institucional e participação em diversos grupos de trabalho, designadamente, EIHA - Environmental Impact of Human Activities, no âmbito da Convenção OSPAR; Central Dredging Internacional (CEDA); Grupo de Trabalho sobre Transportes e Ambiente, incluindo os trabalhos desenvolvidos no âmbito do Sistema Nacional de Inventário para a Estimativa das Emissões Antropogénicas por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (SNIERPA); Conselho Consultivo da Autoridade Marítima Nacional; PIANC; Comissão da Marca de Qualidade LNEC; Subcomissão dos Regulamentos dos Cimentos e Betões, do Conselho Superior de Obras Públicas; Grupo de Trabalho Técnico de Apoio à Comissão de Limites entre Portugal e Espanha; Conselhos de Região Hidrográfica/Bacias Hidrográficas; Gestão de Metadados do Serviço Nacional de Informação Geográfica (SNIG); Centro de Apoio ao Licenciamento de Projectos Turísticos Estruturantes; e Assessoria em diversos projectos, tais como no ONDATLAS;

Elaboração do estudo para a intervenção na zona da barra de Aveiro, com dragagem e reforço do cordão dunar.

Em termos de actividade de exploração comercial do Sistema Portuário Nacional, incluindo os portos fluviais da via navegável do Douro, será de mencionar a escala de 10.631 navios no ano de 2006, representando um acréscimo de 1% relativamente a 2005.

Por porto, observou-se um aumento do número de navios entrados em Aveiro, Sines e nos portos sob gestão do IPTM e um comportamento inverso nos restantes portos.

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Por sua vez, o movimento global de mercadorias ascendeu a 63 milhões de toneladas, traduzindo-se num crescimento de 2% em relação a 2005.

Escalas de Navios 2005-2006

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.000

Nº Navios em 2005 Nº Navios em 2006

APDL

APA

APL

APSS

APS

IPTM

Nº Navios em 2005 Peso Nº Navios em 2006 Peso Dif. %APDL 2.739 26% 2.725 26% -14 -1%APA 1.057 10% 1.064 10% 7 1%APL 3.351 32% 3.336 31% -15 0%APSS 1.508 14% 1.498 14% -10 -1%APS 1.192 11% 1.351 13% 159 13%IPTM 653 6% 657 6% 4 1%Total 10.500 100% 10.631 100% 131 1%

Fonte: Adm. Portuárias; IPTM e INEOs dados de 2006 são provisórios

Porto ComercialVar. 2005-2006Número de Navios

Toneladas movimentadas 2005-2006

05.000.000

10.000.00015.000.00020.000.00025.000.00030.000.000

Toneladas 2005 Toneladas 2006

APDL

APA

APL

APSS

APS

IPTM

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Como se pode observar no quadro anterior, os portos sob jurisdição do IPTM foram responsáveis por cerca de 3% da movimentação de mercadorias manuseadas em 2006 no conjunto dos portos nacionais, proporção esta semelhante à observada em 2005.

3.2. Gestão de Portos Marítimos Integrados no IPTM e da Navegabilidade do Douro

3.2.1. Actividade Comercial

Durante o ano de 2006 escalaram os portos comerciais sob jurisdição do IPTM 657 navios comerciais, os quais, numa análise comparativa, registam um crescimento global de cerca de 1% face a 2005. O gráfico seguinte ilustra esta realidade.

Por porto, a tendência de crescimento mantém-se (excluindo Faro e Portimão), destacando-se o porto comercial da Sardoura:

Toneladas 2005 Peso Toneladas 2006 Peso Dif. %APDL 13.330.903 22% 13.229.734 21% -101.169 -1%APA 3.328.816 5% 3.349.570 5% 20.754 1%APL 11.302.565 18% 11.069.925 18% -232.640 -2%APSS 6.642.136 11% 6.204.146 10% -437.990 -7%APS 24.929.311 41% 26.933.999 43% 2.004.688 8%IPTM 1.746.675 3% 1.902.132 3% 155.457 9%Total 61.280.406 100% 62.689.506 100% 1.409.100 2%

Fonte: Adm. Portuárias; IPTM e INEOs dados de 2006 são provisórios

MercadoriasPorto Comercial Var. 2003-2005Toneladas

Escalas de Navios 2005-2006

653 657

500

550

600

650

700

750

2005 2006

2005 2006 Dif. %Viana do Castelo 197 211 14 7%Figueira da Foz 299 320 21 7%Faro 38 23 -15 -39%Portimão 74 24 -50 -68%Sardoura 24 51 27 113%Várzea do Douro 21 28 7 33%Lamego 0 0 0 0%Total 653 657 4 1%

Var. 2005-2006Porto Comercial

Número de Navios

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O movimento global de mercadorias, no conjunto destes portos, foi de 1,90 milhões de toneladas em 2006, contra 1,75 milhões de toneladas em 2005, representando um crescimento de 9% e constituindo uma tendência de sentido semelhante ao registado na escala de navios. No gráfico seguinte apresenta-se essa evolução.

Ao nível de cada porto, o comportamento em termos de movimento de mercadorias traduz-se no seguinte:

3.2.2. Volume de Pescado Transaccionado

Relativamente ao volume de pescado transaccionado em 2006 nos portos sob jurisdição do IPTM, atingiram-se 55,6 milhares de toneladas.

Toneladas Movimentadas (Mercadorias)

1.902.132

1.746.675

1.600.0001.650.0001.700.0001.750.0001.800.0001.850.0001.900.0001.950.0002.000.000

2005 2006

Toneladas

2005 2006 Dif. %Viana do Castelo 604.989 561.093 -43.896 -7%Figueira da Foz 963.428 1.107.492 144.064 15%Faro 40.627 39.828 -799 -2%Portimão 54.086 50.595 -3.491 -6%Sardoura 45.781 95.095 49.314 108%Várzea do Douro 37.764 48.029 10.265 27%Lamego 0 0 0 0%Total 1.746.675 1.902.132 155.457 9%

Var. 2003-2005MercadoriasPorto Comercial

Toneladas

Porto Comercial 2005 2006 Diferença %Viana do Castelo 2.049 2.139 90 4%Póvoa do Varzim 975 1.526 551 57%Vila do Conde 213 139 -74 -35%Figueira da Foz 8.502 9.616 1.114 13%Nazaré 3.930 3.067 -863 -22%Peniche 19.055 15.226 -3.829 -20%Lagos 3.205 3.138 -67 -2%Portimão 7.716 7.776 60 1%Olhão 11.621 10.035 -1.586 -14%Tavira 1.167 1.126 -41 -4%VRSAntónio 2.246 1.822 -424 -19%Total 60.679 55.610 -5.069 -8% Fonte: IPTMPeríodo Janeiro a Dezembro 2006

Variação

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A distribuição do volume de pescado por áreas geográficas é ilustrada no gráfico seguinte:

3.2.3. Actividade Turística e de Recreio Náutico

A análise relativamente às actividades do sector do turismo deve ser perspectivada em função do tipo de oferta específica que os portos sob jurisdição do IPTM oferecem. Assim, cabe especial relevo às actividades desenvolvidas nas regiões do Douro e do Algarve.

Navegação Turística e de Recreio – Via Navegável do Douro

Em 2006, o número de turistas que utilizaram pelo menos uma eclusa de navegação, ascendeu a 163.175, sendo que os cruzeiros turísticos no rio Douro, movimentaram 157.338 turistas em 36 embarcações e a navegação de recreio movimentou 5.837 turistas em 510 embarcações.

Repartição do Volume de Pescado - 2006

7%

50%

43%

Portos Norte Portos do Centro Portos do Sul

157.338170.636162.915

134.103

5.692 5.748 6.636 5.837

177.272168.663

139.795

163.175

0

50.000

100.000

150.000

200.000

2003 2004 2005 2006

TurismoRecreioTotal

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A navegação nocturna de embarcações marítimo-turísticas, é praticada na Via Navegável do Douro, exclusivamente no troço compreendido entre a Barra do Douro e o Pólo Fluvial do Freixo. Em 2006 os turistas transportados em cruzeiros fluviais nocturnos, naquele troço, ascendeu a 11.911, o que comprova a dinâmica deste mercado específico e a sua importância no contexto da navegação turística do Douro.

A grande mobilidade e flexibilidade que caracteriza e distingue a navegação de recreio atribuem-lhe um importante protagonismo na dinamização do turismo fluvial com extensão ao turismo local e regional, como prova o despontar de pequenas actividades comerciais associadas a este tipo de navegação nos cais dispersos ao longo de toda a Via Navegável do Douro.

Desde 2003, que a navegação de recreio é responsável por cerca de 4% do total de turistas que, utilizando pelo menos uma eclusa de navegação, navegaram o Douro. Em 2006, o número de embarcações envolvidas ascendeu a 510 unidades, transportando 5.837 turistas colocando o presente ano em linha com os anteriores no que refere à quota da navegação de recreio que utilizou a Via Navegável do Douro

Uma outra componente importante é a navegação desportiva. A realização de numerosos eventos na Via Navegável do Douro, tais como passeios organizados no Douro em canoas ou caiaques, provas desportivas variadas de natação ou pesca desportiva, regatas náuticas à vela, remo ou canoagem, bem como provas de motonáutica, atraem anualmente até ao Douro milhares de desportistas e espectadores afectos às diversas modalidades praticadas

No que se refere ao funcionamento das eclusas de navegação, cabe referir que é a actividade marítimo-turística a que mais contribui para o número de eclusagens efectuadas, como consta do mapa seguinte.

2005 2006 Dif. %Eventos 37 30 -7 -19%Embarcações 1.000 1.573 573 57%Participantes 3.810 3.241 -569 -15%

Var. 2005/2006Navegação Desportiva

Tipo de Utilização 2005 2006 Dif. %Turismo 6.952 6.570 -382 -5%Comerciais 88 156 68 77%Recreio 2.408 2.720 312 13%Outros 784 96 -688 -88%Total 10.232 9.542 -690 -7%

Var. 2005/2006

Número de embarcações eclusadas por tipo e número de passageiros

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Saliente-se o claro esforço no sentido de racionalizar a utilização das eclusas de navegação por via de uma melhor gestão do tráfego fluvial, nomeadamente na cuidadosa programação das eclusagens autorizadas pelo IPTM. Como resultado, houve uma clara diminuição do número de eclusagens de preparação, contribuindo este facto para a global diminuição do número de operações de manobra com consequentes vantagens para o estado da manutenção dos equipamentos das eclusas, minimizando o risco de indisponibilidades das mesmas e, consequentemente, alargando o período de dias de plena utilização da Via Navegável pela navegação fluvial.

Não obstante a manifestação de alguns sintomas positivos no combate à sazonalidade de actividade fluvial na Via Navegável do Douro, nomeadamente por força do aumento, nos últimos anos, da disponibilidade das eclusas de navegação, ainda se verifica uma notória discrepância no volume de tráfego fluvial entre o Inverno e o Verão. Ainda assim e como resultado daquele aumento, em 2006 assistiu-se ao desenvolvimento de novos tipos de cruzeiros fluviais, como sejam os cruzeiros turísticos de Natal e Fim-de-Ano, que vão no sentido de contrariar a característica sazonalidade da navegação na Via Navegável do Douro.

Navegação Turística e de Recreio – Região Sul (Algarve)

Em termos de actividade turística, observou-se entre 2005 e 2006 um movimento total de 83 paquetes de cruzeiro no porto de Portimão, correspondendo a 63.033 passageiros oceânicos.

Nº Navios 2005 2006 Total Dif. %Nacionais 0 5 5 5 -Estrangeiros 42 36 78 -6 -14%Total 42 41 83 -1 -2%

Var. 2005/2006

Movimento de Paquetes de Cruzeiro

Movimento de Passageiros em Paquetes de Cruzeiros

26.645

36.388

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.00040.000

2005 2006

Relatório de Actividades – 2006

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Será ainda de mencionar o transporte entre as várias ilhas barreira do Sotavento do Algarve, em carreiras de transporte colectivo:

Contudo, o número de turistas que efectuaram viagens ao longo da costa do Barlavento Algarvio diminuiu em 2006:

Navegação de Recreio – Portos da Região Norte e Centro

No porto de Recreio de Viana do Castelo registou-se um aumento significativo no número de embarcações passantes. O ligeiro decréscimo verificado no número de embarcações permanentemente estacionadas na doca, justifica-se pelo facto de ter sido diminuída a sua capacidade de estacionamento por razões de segurança. As embarcações com bandeira do Reino Unido, França, Portugal, Holanda e Alemanha, no seu conjunto, representam cerca de 76% do movimento total.

2005 2006 Variação 2005 2006 VariaçãoLanchas 84 97 15% 130 128 -2%Veleiros 611 701 15% 24 18 -25%Total 695 798 15% 154 146 -5%

Passantes/ano Permanentes/mêsPorto de recreio de Viana do Castelo

Actividade Marítimo-Turística: Carreiras(Passageiros Transportados)

1.452.690

1.662.497

1.300.000

1.400.000

1.500.000

1.600.000

1.700.000

2005 2006

Actividade Marítimo-Turística ao Longo da Costa

70.403

76.145

60.000

65.000

70.000

75.000

80.000

2005 2006

Relatório de Actividades – 2006

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O conjunto dos núcleos da Figueira da Foz, Peniche e Nazaré registaram uma diminuição de 5,4% no número de embarcações passantes durante o ano de 2006, registando-se uma descida acentuada no núcleo do Porto da Nazaré de 26,6%. Nos núcleos da Figueira da Foz e Peniche houve ligeiros crescimentos de 3,2% e 3,8 % respectivamente.

No que respeita às embarcações estacionadas permanentemente, continuou a verificar-se uma ocupação à volta dos 100%, tendo no entanto havido um pequeno decréscimo de 1,2% relativamente a 2005.

3.2.4. Ordenamento e Desenvolvimento Portuário e da Via Navegável do Douro

No ano de 2006 foram desenvolvidos diversos estudos e projectos e efectuado um esforço de investimento significativo visando um eficiente ordenamento e desenvolvimento, sempre numa óptica de sustentabilidade económica-financeira e ambiental, das infra-estruturas e equipamentos nos portos marítimos sob jurisdição do IPTM e na via navegável do Douro.

No quadro seguinte é apresentado o investimento efectuado por áreas geográficas.

Enumeram-se de seguida, de entre o vasto leque de acções desenvolvidas, as que se consideram mais relevantes.

Acções de Natureza Transversal a Toda a Área de Jurisdição do IPTM

Realização de campanhas de amostragem e caracterização físico-química de sedimentos para diversos estudos e projectos que envolvem intervenções de dragagem e acções de monitorização ambiental;

Distribuição do Investimento Investimento Realizado (euros)

Investimento nos Portos do Norte 2.881.287,88Investimento nos Portos do Centro 1.670.748,09Investimento nos Portos do Sul 1.731.996,23Investimento na Navegabilidade do Rio Douro 12.814.178,00Investimento Transversal 30.201.054,54Total 49.299.263,91

Investimento por Áreas Geográficas em 2006

2005 2006 Variação % 2005 2006 Variação

%F. Foz 831 858 3,2 230 230 0Peniche 608 631 3,8 126 120 -4,8Nazaré 602 442 -26,6 54 55 1,9Total 2.041 1.931 -5,4 410 405 -1,2

NúcleoPassantes/Ano Permanentes

Embarcações de Recreio

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Observação Sistemática de Obras Marítimas (OSOM) e desenvolvimento de outros estudos, no âmbito de protocolo existente com o LNEC;

Desenvolvimento de um Sistema de Informação Geográfica (SIG);

Execução de levantamentos topo-hidrográficos em áreas portuárias, para diversos fins, nomeadamente, para a realização de projectos, para acompanhamento e fiscalização das obras, para actualização de património, e para acções de monitorização ambiental;

Portos Marítimos da Região Norte

Desenvolvimento dos projectos relativos ao acesso rodoviário e à 1.ª fase de expansão do porto comercial de Viana do Castelo;

Conclusão da construção / adaptação de edifícios de controlo de acessos ao porto comercial de Viana do Castelo;

Adjudicação da empreitada de estabilização de taludes a poente do porto comercial de Viana do Castelo;

Reabilitação de grua telescópica Grove Coles no porto comercial de Viana do Castelo;

Reabilitação da cobertura no armazém de carga geral do porto comercial de Viana do Castelo

Preparação do contrato de concessão relativo aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo;

Elaboração dos planos de requalificação e intervenção nas zonas piscatórias de Pedra Alta, em Castelo do Neiva, e de Angeiras;

Dragagem de emergência da barra e canal de acesso ao portinho de Vila Praia de Âncora;

Fornecimento e montagem de um passadiço flutuante na bacia sul do portinho de Vila Praia de Âncora;

Conclusão da construção de instalações para a 2.ª venda de pescado no portinho de Vila Praia de Âncora;

Adjudicação da empreitada de reabilitação do cais de acostagem junto ao molhe norte do portinho de Vila Praia de Âncora;

Desenvolvimento do procedimento concursal conducente à contratação dos projectos de execução das intervenções previstas no plano de requalificação e intervenção na zona ribeirinha de Vila Praia de Âncora;

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Preparação da reformulação do projecto de melhoria da Barra do Cavado, com vista à sua reapresentação a AIA;

Trabalhos de conclusão do projecto das “Obras Correspondentes ao Núcleo de Pesca”, enquadrado no Plano de Ordenamento e Expansão Portuário de Vila do Conde;

Conclusão da empreitada de “Reabilitação da Área Marginal e Estacionamento de Embarcações no Cais das Lavandeiras – Zona 1 do POE de Vila do Conde”;

Preparação do lançamento do concurso da empreitada de “Construção do muro poente no cais das Lavandeiras, em Vila do Conde.

Portos Marítimos da Região Centro

Execução da empreitada de execução das obras de emergência na cabeça do molhe Norte do porto da Figueira da Foz;

Desenvolvimento do procedimento concursal e adjudicação da empreitada de reabilitação do molhe Sul e dos molhes de guiamento do porto da Figueira da Foz;

Conclusão do projecto e lançamento do concurso para execução da empreitada do prolongamento do molhe Norte do porto da Figueira da Foz;

Conclusão do projecto e lançamento do concurso para execução da empreitada do prolongamento terminal de granéis sólidos no porto da Figueira da Foz;

Elaboração do projecto do terminal papeleiro do porto da Figueira da Foz;

Melhoria dos assinalamentos marítimos nos molhes interiores e exteriores do porto da Figueira da Foz;

Dragagem de emergência na barra do porto da Figueira da Foz;

Dragagem no canal de acesso e bacias de manobras do porto da Figueira da Foz;

Reabilitação da estrutura do cais comercial do porto da Figueira da Foz;

Reabilitação da rede de abastecimento de energia eléctrica no porto comercial da Figueira da Foz;

Reabilitação de defensas no porto comercial da Figueira da Foz;

Reabilitação de equipamento portuário na Figueira da Foz:

Alteração do sistema electrónico de um guindaste eléctrico

Beneficiação de dois guindastes eléctricos

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Reabilitação da lancha de pilotos da barra

Reabilitação de pá carregadora

Melhoria da iluminação do porto de pesca da Figueira da Foz;

Melhoria das condições de segurança no porto de pesca da Figueira da Foz – remoção de uma embarcação afundada há muitos anos;

Conclusão do projecto e do processo de concurso para execução da empreitada de Construção das Instalações Terrestres do Porto de Pesca da Gala;

Beneficiação da estação elevatória de água salgada do porto da Nazaré;

Fornecimento e montagem de passadiço flutuante no cais de descarga do porto da Nazaré;

Fornecimento e montagem de portões nos armazéns de aprestos do porto da Nazaré;

Beneficiação de passadiços na doca de recreio do porto da Nazaré;

Elaboração do projecto de dragagem do Porto da Nazaré;

Estudo de ordenamento da área nascente do porto da Nazaré;

Estudo do prolongamento do cais de aprestos no porto da Nazaré;

Conclusão da obra de reordenamento dos novos armazéns de aprestos do porto de Peniche;

Reequipamento dos meios de atracação e acesso do porto de Peniche;

Beneficiação da rede de abastecimento de água aos armazéns de comerciantes do porto de Peniche;

Desenvolvimento do procedimento concursal e adjudicação da empreitada de construção das infra-estruturas da 2ª fase do porto de Pesca de Peniche;

Lançamento do concurso público para a execução da empreitada de reabilitação do molhe Oeste do porto de Peniche;

Adjudicação e desenvolvimento dos trabalhos da empreitada de execução da acessibilidade marítima às infra-estruturas portuárias da 2ª fase do porto de Peniche;

Execução da empreitada de remoção de inertes na zona envolvente do porto de Peniche;

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Elaboração do projecto das obras de recuperação do fosso da muralha em Peniche;

Reparação de sinal sonoro do porto da Ericeira;

Conclusão do projecto e lançamento do concurso para execução da empreitada de reabilitação/reconstrução do molhe-cais e do porto da Ericeira;

Conclusão do projecto e adjudicação da empreitada de estabilização do muro adjacente à Capela de Sto. António, no portinho da Ericeira;

Conclusão da empreitada de construção dos armazéns de Aprestos do Porto da Ericeira.

Portos Marítimos da Região Sul

Preparação dos contratos de concessão das Marinas de Ferragudo e Albufeira;

Empreitada de Dragagem do Canal de Acesso, Bacia de Manobras e Bacia de Acostagem do Porto de Portimão, Cabeço Assoreado em Frente à Capitania e Bacia do Cais Gil Eanes;

Empreitada de execução das obras complementares, reformulação do arranjo geral e instalações terrestres do Porto de Pesca de Albufeira;

Empreitada de construção das instalações terrestres do Porto de Pesca de Quarteira – 1.ª fase;

Empreitada de fornecimento e colocação de cais flutuante na ilha de Faro;

Prestação de serviços de substituição de equipamento eléctrico e reparação de avaria no PTC n.º 187, existente no Cais Comercial de Faro;

Empreitada de recuperação das infra-estruturas eléctricas do porto de recreio de Olhão;

Projecto de construção de um pequeno porto de pesca em Cabanas e respectivo EIA;

Projecto de construção de um pequeno porto de pesca em Santa Luzia e respectivo EIA;

Projecto de construção de um pequeno porto de pesca na Fuzeta e respectivo EIA;

Trabalhos preparatórios para a elaboração do projecto de reabilitação do molhe nascente da barra de Tavira;

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Estudo de Incidências Ambientais para localização do porto de recreio de Tavira;

Empreitada de execução do ramal subterrâneo de energia eléctrica em BT para o porto de pesca de Tavira;

Fornecimento de Led’s kit 2 para o assinalamento marítimo do canal de Santa Luzia;

Reparação e manutenção no sistema de tratamento da água salgada que abastece a lota de Vila Real de Santo António;

Empreitada de reabilitação da Área Portuária de Vila Real de St.º António – Edifício da Antiga Alfândega;

Empreitada de recuperação dos Cais de Embarque de ligação de Vila Real de Santo António – Ayamonte;

Empreitada de concepção/execução da marginal de Alcoutim.

Navegabilidade do Douro

Elaboração do projecto para a construção da marina e contenção marginal no cais fluvial de Santiago;

Conclusão dos trabalhos relativos à:

- 2ª fase do arranjo urbanístico do cais fluvial do Leverinho

- obra de construção do cais da Folgosa

- obra de arranjo urbanístico do cais fluvial de Arnelas

- obra de remodelação do cais turístico fluvial de Caldas do Moledo e consolidação marginal da zona envolvente

- obra de contenção marginal e reconstrução da rampa de varar no cais fluvial de Avintes, adjudicados em 2006

- execução de muro de suporte de contenção a montante do cais fluvial de Bitetos, adjudicados em 2006

- obra de contenção marginal e reconstrução de muros em Rio Mau, adjudicados em 2006

Reparações e intervenções diversas efectuadas em infra-estruturas fluviais para melhoria das condições de segurança e de utilização: - nos cais da Régua e da Junqueira

- na rampa de varar do Pinhão e do Tedo

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 29

- nas estruturas flutuantes do cais de Bagaúste – Caça e Pesca, incluindo a

rectificação da respectiva rampa de varar

- nas estruturas flutuantes dos cais de Santo Xisto, Rio Mau, Midões, Pé-de-

Moura, Areja, Arnelas, Sebolido, Leverinho, Pocinho e anteporto de

montante de Bagaúste

- da marina de Bitetos e ampliação das marinas de Pedorido e de Porto Antigo

- instalação de portão de acesso à fluvina de Melres

- colocação de estruturas flutuantes para o Centro de Estágio de Alta

Competição de Remo do Pocinho numa parceria com a Federação Portuguesa

de Remo

- colocação de estruturas flutuantes no cais da Mogueira

- construção do cais de espera da Alegria

- colocação de uma plataforma flutuante a montante do cais da Régua

- colocação de uma plataforma flutuante a jusante da praia da Lomba.

Para reforço da balizagem e das condições de segurança da Via Navegável do Douro (VND): - aquisição de 57 novas bóias para as albufeiras de Crestuma, Valeira e do

Pocinho

- instalação de três novas estacas de balizagem nas proximidades do cais das

Caldas do Moledo

- reposição de três estacas de balizagem na albufeira de Carrapatelo

- instalação de mangas de vento nos cais fluviais da VND

- elaboração de um Manual de Segurança para a VND

- levantamento topográfico aos cais da VND, para elaboração de uma carta

com valores topográficos específicos dos mesmos

- aquisição de escalas de métricas para os cais da VND

- instalação do sistema Teledouro na eclusa do Pocinho.

Conclusão dos estudos relativos ao projecto de erradicação das dissonâncias ambientais do Douro;

Adjudicação da prestação de serviços de remoção e transporte de resíduos sólidos abandonados na região classificada no Alto Douro Vinhateiro como património mundial;

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 30

Abertura do posto de abastecimento da Ferradosa;

Elaboração do Roteiro da VND;

Em execução os trabalhos relativos:

- à obra de melhoria das acessibilidades e das condições de segurança da Barra do Douro (“Molhes do Douro”);

- à ampliação do cais turístico-fluvial e reabilitação marginal em Entre-os-Rios, adjudicados em 2006;

- ao arranjo urbanístico e construção de equipamentos de apoio no cais fluvial e marina de Caldas de Arêgos, adjudicados em 2006.

4. Organização dos Serviços

Com vista ao prosseguimento dos objectivos “Promover a qualidade e a aproximação aos clientes e utentes, assegurando transparência, simplificando procedimentos e utilizando ampla e racionalmente as tecnologias de informação” e “Melhorar o processo de gestão interna dos serviços e os indicadores económicos, financeiros e patrimoniais”, aperfeiçoaram-se as metodologias de suporte à gestão por objectivos, no sentido de optimizar a eficiência e a eficácia da organização e, assim, melhorar a capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos e agentes económicos.

Os objectivos estratégicos do IPTM foram desagregados ao nível das várias Unidades Orgânicas, permitindo a definição dos objectivos individuais dos trabalhadores do Instituto e correspondentes indicadores de desempenho, de acordo com o novo Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP).

Por sua vez, deu-se continuidade à utilização do Sistema Integrado de Informação (SII) nos Serviços Centrais do Instituto e áreas inspectivas, o que permitiu uma maior racionalização e celeridade nos processos de trabalho, numa óptica da melhoria constante da prestação de serviços aos seus clientes e utentes, institucionais ou singulares.

Procedeu-se ao alargamento ao Departamento do Pessoal do Mar do processo de marcação, via Internet, de exames de rádio operador tendo em vista a respectiva certificação quer de marítimos quer de navegadores de recreio, proporcionando uma maior racionalização e celeridade na análise dos processos e com benefícios substanciais para os marítimos e navegadores de recreio.

Foi confirmada em 2006 a certificação de qualidade no âmbito da norma ISO 9001:2000 relativa ao processo de certificação dos marítimos, após conclusão com êxito de auditoria externa independente.

No início do ano entrou em produção, em projecto piloto, o sistema de gestão documental GESCOR, substituindo três aplicações de registo de correspondência. Toda a documentação entrada no IPTM em 2006 encontra-se digitalizada, indexada e localizável na aplicação.

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 31

O sistema constitui uma mais valia em termos de racionalização dos circuitos de documentação.

No que respeita à divulgação de informação relevante para o sector, realça-se a edição das seguintes publicações: “Índice dos Diplomas Comunitários 2003-2005”; “Índice da Legislação Nacional com Interesse para o Sector 2000-2005” e “Índice das Convenções Internacionais do Sector Marítimo e Portuário, Ratificadas por Portugal”.

As bases de dados de informação técnica (DOCBASE) foram revistas e actualizadas, tendo-se concluído o trabalho que vai permitir a sua disponibilização na Internet, alargando, por esta via, o acesso à informação técnica tratada no IPTM.

Registou-se uma sensível melhoria nas condições do Serviço de Atendimento ao público, com a instalação de um ordenador de vez, modernizando o sistema de chamada de clientes, permitindo a gestão das filas de espera e a obtenção de estatísticas fiáveis sobre o atendimento. A criação de uma sala de espera, devidamente equipada, representou também uma melhoria na qualidade do serviço prestado aos clientes que se deslocam ao Instituto.

Foi dado mais um passo importante na gestão dos arquivos do IPTM, com a avaliação da documentação em depósito em duas das zonas de arquivo no edifício da sede, viabilizando a eliminação, nos termos do Regulamento Arquivístico do Instituto, de parte significativa dessa documentação e a correspondente libertação de espaço de arquivo.

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 32

IV. RECURSOS UTILIZADOS

1. Recursos Humanos

Em 31/12/2006, o número de efectivos do IPTM ascendia a 425 trabalhadores, a que acrescem 18 trabalhadores requisitados ou em comissão de serviço, totalizando 443 trabalhadores.

Salienta-se, confirmando a informação reportada em relatórios anteriores, que, no período de 2000 a 2006, e com grande incidência no primeiro triénio, o número de efectivos apresentou uma diminuição global de 33, %, ou seja, de 635 para 425.

Esta redução de efectivos afectou todas as unidades orgânicas do IPTM, quer nos Serviços Centrais quer nas Delegações Portuárias, uma vez que atingiu todos os grupos profissionais, recorrendo-se, dada a impossibilidade legal de admissão de novos trabalhadores, à contratação de prestações de serviço, em regime de avença ou tarefa, de forma a colmatar as insuficiências de meios humanos. Registe-se, que no princípio do ano de 2006, existiam 28 contratos, e que por imposição governamental teriam de cessar até 31 de Dezembro de 2006. Este facto obrigou à reorganização dos serviços, não obstante, os graves inconvenientes que acarretam no cabal cumprimento das atribuições de várias unidades orgânicas.

Refira-se que a coexistência de quatro regimes jurídicos de pessoal cria dificuldades de gestão, nomeadamente no desenvolvimento de carreiras e respectivas remunerações e equidade de tratamento, tendo-se, por este facto, elaborado um projecto de Regulamento de Pessoal do IPTM, com o objectivo de harmonizar e integrar pelo menos dois dos regimes existentes, pessoal abrangido pelo contrato individual de trabalho e pessoal do ex-INPP que integra actualmente o Quadro de Pessoal Transitório (QPT). O pessoal abrangido pelo regime da função pública e pelo regime do EPAP continuarão independentes em virtude das suas especificidades próprias. A nova Lei Orgânica para o IPTM, a ser publicada brevemente, obrigará a alterações nesta matéria, pelo que este projecto aguarda a sua revisão em conformidade.

Distribuição dos efectivos por delegações

Serviços Centrais42%

Delegação da Navegabilidade do

Douro3%

Delegação dos Portos do Sul

19%

Delegação dos Portos do Centro

21% Delegação dos Portos do Norte

15%

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 33

Público PrivadoServiços Centrais 88 89 3 0 180Delegação dos Portos do Norte 3 0 54 10 67Delegação dos Portos do Centro 3 0 77 14 94Delegação dos Portos do Sul 6 0 61 10 77Delegação da Navegabilidade do Douro 6 1 0 0 7

TOTAL 106 90 195 34 425

IPTMRequisitados / Comissão de

Serviço

Contratos de Prestação de

ServiçosTOTAL

Serviços Centrais 7 5 12Delegação dos Portos do Norte 0 1 1Delegação dos Portos do Centro 1 2 3Delegação dos Portos do Sul 6 0 6Delegação da Navegabilidade do Douro 4 0 4

TOTAL 18 8 26

RESUMO

Serviços Centrais 192Delegação dos Portos do Norte 68Delegação dos Portos do Centro 97Delegação dos Portos do Sul 83Delegação da Navegabilidade do Douro 11

TOTAL 451

TOTAL

EFECTIVOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2006

IPTM QPT CIT

Aos efectivos constantes do quadro anterior, acrescem, actualmente, as seguintes situações:

IPTM Total

EPAP

Distribuição dos efectivos por vínculo/estatuto jurídico

106

90229

QPT CIT EPAP

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 34

Evolução das Receitas de Funcionamento 2003-2006

25.000

27.000

29.000

31.000

33.000

2003 2004 2005 2006

Receitas - Orçamento Receitas - Execução

2. Recursos Materiais

Tendo em vista a melhoria das condições de habitabilidade e funcionalidade dos edifícios, bem como as condições de higiene e de segurança, durante o ano de 2006 continuou-se o esforço de beneficiação de instalações da Delegação Centro.

Para além disso, foi prosseguido o apetrechamento dos serviços ao nível, principalmente, das novas tecnologias da informação e de software de apoio às actividades do IPTM.

Salienta-se ainda que o IPTM acompanhou a implementação do projecto das compras electrónicas, aumentando significativamente o número de bens adquiridos por esta via.

3. Recursos Financeiros

O volume dos recursos financeiros geridos no ano de 2006 totalizou 143,5 milhões de euros (orçamento ajustado), dos quais 79,2% são relativos ao PIDDAC, conforme quadro seguinte:

Comparativamente ao exercício de 2005 o volume de recursos financeiros registou um aumento global de 25,1 %, resultante da conjugação de uma redução de -2,7% no orçamento de funcionamento e de um crescimento de 35,2% do investimento.

3.1. Orçamento de Funcionamento

Na óptica orçamental

Receitas

As receitas de funcionamento têm registado uma evolução mais ou menos estável, com cerca de 30 milhões de euros a nível do Orçamento e de 27 milhões a nível da Execução. A taxa de execução apresentou os seus valores mais elevados em 2004, na casa dos 95%, conforme é ilustrado no gráfico seguinte, tendo o exercício de 2006 terminado com este indicador no valor de 89%, superior ao correspondente

(Milhares de Euros)

Descrição 2004 2005 2006 Variação 2005/2004

Variação 2006/2005

Orçamento de Funcionamento 28 920 30 728 29 890 6,3% -2,7%

Orçamento de PIDDAC 76 594 84 008 113 595 9,7% 35,2%

Total 105 514 114 736 143 485 8,7% 25,1%

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 35

(Milhares de Euros)

2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006

Dotações do OE 2 574,00 2 078,50 2 783,80 2 316,60 2 078,50 1 825,00 90,0% 100,0% 65,6%

Receitas próprias 25 730,50 26 294,60 26 349,10 24 453,10 22 976,60 23 452,90 95,0% 87,4% 89,0%

Outras 615,50 2 355,20 756,70 608,20 1 371,00 1 797,80 98,8% 58,2% 237,6%

Total 28 920,00 30 728,30 29 889,60 27 377,90 26 426,10 27 075,70 95% 86% 91%

Variação sobre Ano Anterior -11,2% 6,3% -2,7% 1,0% -3,5% 2,5%

DescriçãoOrçamento Execução Taxa de Execução

Evolução das Despesas de Funcionamento 2003-2006

24 00025 00026 00027 00028 00029 00030 00031 00032 00033 00034 000

2003 2004 2005 2006

Despesas - Orçamento Despesas - Execução

valor de 2005, 87%. Em valor absoluto, verificou-se uma quebra de 951,8 mil euros (-3,5%) em 2005 relativamente a 2004, enquanto em 2006 se verificou um acréscimo de 649,6 mil euros (+2,5%) comparativamente a 2005. O crescimento verificado nas receitas cobradas, relativamente a 2005, deveu-se ao aumento efectivo das receitas próprias e de Outras receitas, num total de 900 mil euros, já que as transferências do Orçamento de Estado reduziram 12,2%. Salienta-se que, as verbas transferidas do Orçamento de Estado para o IPTM passaram de 5,6 milhões de euros em 2002 para 1,8 milhões de euros em 2006, passando por 2,6 milhões em 2003, 2,3 em 2004 e 2,1 em 2005, o que corresponde a uma redução global de 68%.

O quadro seguinte ilustra o que acabámos de referir.

Despesas

No que concerne às despesas verifica-se que, em termos globais, a tendência de evolução é decrescente na execução do orçamento até 2005, tendo um acréscimo de apenas 1,7% em 2006.

Dos principais grupos de despesas que integram o orçamento, destaca-se o da Despesas com Pessoal que representa 66% do total orçamentado e 69% do total executado, traduzindo a relativa rigidez que

caracteriza este tipo de despesa. A execução de 2006 foi superior em 420 mil euros (1,7%) à de 2005, resultante do acréscimo com as despesas de pessoal em 393 mil euros (2,3%) e de aquisição de bens e serviços em 424 mil euros (6,4%) e da diminuição da aquisição de bens de capital em 22,2 milhares de euros (-5,2%) e de outras despesas em 375 mil euros (-50,1%), conforme se ilustra no quadro seguinte:

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 36

(Milhares de Euros)

2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006

Despesas com pessoal 17 920,90 18 491,40 19 661,60 17 117,20 17 309,60 17 702,90 96% 94% 90%

Aquisição de bens e serviços 7 723,60 9 316,80 8 787,90 6 814,30 6 603,40 7 027,30 88% 71% 80%

Aquisição de bens de capital 958,20 837,60 894,60 648,30 426,50 404,30 68% 51% 45%

Outras 1 710,50 2 082,40 545,50 1 427,00 748,20 373,60 83% 36% 68%

Total 28 313,20 30 728,20 29 889,60 26 006,80 25 087,70 25 508,10 92% 82% 85%

Variação sobre Ano Anterior -13,1% 8,5% -2,7% -2,1% -3,5% 1,7%

DescriçãoOrçamento Execução Taxa de Execução

Na óptica patrimonial

O IPTM apresentou resultados líquidos positivos, de 444,8 milhões de euros, valor substancialmente superior aos de 2005 e 2004.

Desagregando os resultados por natureza, verifica-se que os resultados operacionais negativos se situam na casa dos 5,4 milhões de euros, tendo subjacente uma taxa de cobertura dos custos de 82%, devido ao facto das amortizações serem contabilizadas em custos operacionais e os correspondentes proveitos (subsídios ao investimento) estarem contabilizados em proveitos extraordinários, de acordo com as normas contabilísticas em vigor. Os resultados extraordinários são, naturalmente, positivos e ascendem a 5,4 milhões de euros.

A função financeira encerrou com um resultado positivo de 378 mil euros, fixando como positivo o resultado líquido do exercício.

A situação descrita pode ser observada no gráfico seguinte:

Descrição 2004 2005 2006

Total de Proveitos 34 333,7 35 876,5 34 395,6

Total de Custos 34 276,5 35 834,8 33 950,8

Resultados do Exercício 57,2 41,8 444,8

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 37

Na sequência do que foi referido, constata-se a existência de um Cash-flow de Exploração positivo em cerca de 7,4 milhões de euros.

A estrutura financeira no final do exercício de 2006, correspondente aos valores do Balanço apresentado no Anexo V, é caracterizada sucintamente pelos gráficos seguintes, que mostram claramente a predominância das rubricas relativas à execução do PIDDAC – um valor do imobilizado líquido que representa 87,0% do total do activo, e um valor de acréscimos e diferimentos, onde se registam basicamente os financiamentos do imobilizado, de 89,6% do total do passivo e situação líquida.

Demostração de Resultados por Natureza (milhares de euros)

454,69

34.395,62

7.383,396.057,53

27.883,4033.950,80

636,5876,64

33.237,58

444,82

5.420,95

378,05

-5.354,18

-10.000

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

Operacional Financeira Extraordinária Total / Liquido Cash-Flow de Exploração

Proveitos Custos Resultados

Imobilizado87,0%

Circulante12,9%

Acréscimos e Diferimentos

0,1%

ActivoAcréscimos e Diferimentos

89,6%

Exigível a Curto Prazo

1,2%

Património 9,2%

Passivo e Situação Líquida

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 38

Destaca-se que 53% das dívidas de clientes, cujo valor total ascende a 12,7 milhões de euros, se referem à dívida da Docapesca, S.A., que atinge 6,3 milhões de euros, correspondente à taxa de movimentação de pescado nos portos desde o ano 2000.

As disponibilidades, no montante de 31,3 milhões de euros, correspondem na sua quase totalidade ao saldo de gerência apurado no exercício, pelo que, apesar de se encontrarem na posse do serviço, não podem ser utilizadas sem autorização das tutelas sectorial e financeira.

3.2 Orçamento de Investimento

O orçamento de investimento do IPTM integra-se no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), tendo apresentado uma execução financeira de 49,3 milhões de euros, representando uma taxa de execução global de 45% face ao orçamento disponível do PIDDAC em 2006 e de 66% no que se refere ao Capítulo 50º do O.E..

O modesto nível de execução justifica-se essencialmente pelas significativas restrições impostas ao orçamento deste Instituto, agravadas pelas cativações que posteriormente foram impostas e publicação da Circular nº 1328, de 2006.08.31, que condicionou decisivamente o arranque de novos investimentos, a partir daquela data, dado só permitir a assunção de novos compromissos após autorização da tutela sectorial e financeira.

Ao nível de cada programa, verificou-se a seguinte situação:

Programa “Sociedade da Informação e Governo Electrónico”

A taxa de execução do Programa situou-se em torno nos 65% em todas a fontes de financiamento.

Programa “Construção, Remodelação e Apetrechamento das Instalações”

A execução do Programa foi bastante baixa, apresentando uma taxa que se situa à volta dos 7% atendo às várias fontes de financiamento, aspecto este fortemente influenciado pela citada Circular nº 1328, de 2006.08.31.

Programa “Desporto, Recreio e Apoio ao Associativismo Juvenil”

A taxa de execução do Capítulo 50º do O.E. cifrou-se em 83%, sendo que o nível de execução global foi de 34%.

Programa “Pescas”

A taxa de execução do Capítulo 50º do O.E. situou-se nos 23%, sendo de 5% nas outras fontes de financiamento, totalizando um nível de execução global de 13%.

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 39

A demora na tramitação de alguns procedimentos contratuais, com algumas fases excedendo competências de decisão que excediam o IPTM, bem como as cativações de verbas que foram sendo solicitadas ao longo do ano e a referida Circular nº 1328, de 2006.08.31, condicionaram a execução de alguns dos projectos deste programa.

Programa “Transportes”

A taxa de execução do Capítulo 50º do O.E. atingiu 76%, sendo de 35% nas outras fontes de financiamento, totalizando um nível de execução global de 54%.

Na origem das modestas taxas de execução observadas em alguns dos projectos deste programa, em especial no que se refere à Medida “Apoio ao Desenvolvimento da Frota da Marinha Mercante”, estiveram igualmente presentes as dificuldades referenciadas para o programa “Pescas”.

O quadro seguinte ilustra a execução registada por Programa, Medida e Projecto.

Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 40

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Relatório de Actividades – 2006

M-IPTM-05(0) 41

Índice

I. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................................... 2 II. ENQUADRAMENTO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................................... 5 III. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA E RESULTADOS OBTIDOS ............................................................ 7 1. Assessoria ao Governo................................................................................................................................. 7 2. Administração Marítima .............................................................................................................................. 8 2.1. Condições de Segurança Marítima e Portuária ............................................................................................ 8 2.2. Marinha de Comércio ................................................................................................................................ 12 3. Administração Portuária ............................................................................................................................ 14 3.1. Coordenação do Sistema Portuário Nacional............................................................................................. 14 3.2. Gestão de Portos Marítimos Integrados no IPTM e da Navegabilidade do Douro .................................... 17 4. Organização dos Serviços.......................................................................................................................... 30 IV. RECURSOS UTILIZADOS ...................................................................................................................... 32 1. Recursos Humanos .................................................................................................................................... 32 2. Recursos Materiais..................................................................................................................................... 34 3. Recursos Financeiros ................................................................................................................................. 34 3.1. Orçamento de Funcionamento ................................................................................................................... 34 3.2 Orçamento de Investimento ....................................................................................................................... 38

Anexos: Anexo I – Actividades na Área Legislativa Anexo II – Trabalhos Técnicos Preparatórios de Instrumentos Normativos do Sector Marítimo

e Portuário Anexo III – Actividades na Área da Administração Marítima Anexo IV – Actividade Portuária Anexo V – Recursos Financeiros

Orçamento de Funcionamento Balanço Demonstração de Resultados

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A N E X O S

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ANEXO I

ACTIVIDADES NA ÁREA LEGISLATIVA

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A) DIRECTIVAS E REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS

Já concluídos

o Directiva 2005/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Outubro de 2005, relativa ao reforço da protecção nos portos (Decreto-Lei n.º 226/2006, de 15 de Novembro);

o Directiva 2005/12/CE da Comissão, de 18 de Fevereiro de 2005, que altera os anexos I e II da Directiva 2003/25/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a prescrições específicas de estabilidade para os navios ro-ro de passageiros (Decreto-Lei n.º 188/2006, de 21 de Setembro);

o Decreto-lei que define a estrutura básica de organização interna prevista no Regulamento n.º 725/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março, (Regulamento ISPS) estabelecendo a forma como, ao nível interno, as entidades e organismos se devem articular e a sua responsabilidade de actuação, e consagra a definição complementar de procedimentos e mecanismos funcionais de execução do Regulamento (Decreto-Lei n.º 226/2006, de 15 de Novembro);

Em fase de conclusão

o Directiva 2005/23/CE da Comissão, de 08 de Março de 2005, que altera a Directiva2001/25/CE do parlamento Europeu e do Conselho relativa ao nível mínimo de formação dos marítimos. O projecto de diploma de transposição foi remetido ao Gabinete de Sua Exa. a Secretária de Estado.

o Projecto de Decreto-Lei que visa regulamentar o Regulamento (CEE) N.º 2930/86, de 22 de Setembro, que define as características das embarcações de pesca;

B) CONVENÇÕES INTERNACIONAIS

Projectos Submetidos à consideração da Tutela Sectorial

o Introdução em direito interno do Anexo VI à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios;

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Outros Projectos em fase de conclusão:

o Introdução em direito interno do novo Anexo I à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL 73/78);

o Introdução em direito interno do novo Anexo II à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL 73/78);

C) LEGISLAÇÃO DO SECTOR

o Preparação das Portarias que aprovam a actualização dos Regulamentos de Tarifas das Delegações dos Portos do Norte, Centro e Sul para o ano 2007;

o Foi publicado o Dec. Lei nº 7/2006 de 4 de Janeiro, relativo à cabotagem marítima;

o Projecto de alteração legislativa tendo em vista regularizar a situação decorrente da legislação actual, relativa ao exercício de funções de comandante por parte de outros cidadãos da UE (esta alteração foi apresentada no mesmo projecto de diploma relativo à transposição da Directiva 2005/23/CE, já referida);

o Projecto de Decreto-Lei que procede à revogação das disposições legais que consagram a necessidade da emissão de passaporte de embarcação. Publicado através do Decreto-Lei n.º 23/2007, de 1 de Fevereiro;

o Projecto de Decreto-Lei que altera o Decreto-Lei relativo ao regime das agulhas magnéticas a utilizar a bordo das embarcações nacionais. O projecto foi enviado ao Gabinete de Sua Exa. a Secretária de Estados dos Transportes;

o Projecto de Decreto-Lei que altera o Regulamento do Serviço Radioeléctrico das Embarcações (RSRE). O projecto foi enviado ao Gabinete de Sua Exa. a Secretária de Estados dos Transportes;

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ANEXO II

TRABALHOS TÉCNICOS PREPARATÓRIOS DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS DO SECTOR MARÍTIMO E PORTUÁRIO

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O trabalho desenvolvido caracteriza-se por uma elevada diversidade temática e multidisciplinar, designadamente:

o Estudo e análise dos instrumentos legislativos comunitários incluídos no 3º Pacote de Segurança Marítima, e elaboração das respectivas posições nacionais a submeter ao GAERE;

o Contributos sobre as Questões Ligadas ao Mar no Âmbito da União Europeia;

o Continuação do trabalho relativo à implementação do Regulamento ISPS (Preparação da 1ª inspecção da Comissão Europeia a Portugal e resposta ao relatório, elaboração de circulares relativas ao “fornecimento de informações antes da entrada no porto” e actualização, junto da Comissão Europeia, das informações sobre o ISPS);

o Implementação do Regulamento (CE) N.º 2037/2000, relativo às substâncias que empobrecem a camada de ozono;

o Elaboração e divulgação das regras e normas de segurança provisórios, para as embarcações de passageiros construídas em PRFV;

o Avaliação do processo relativo à ratificação do Protocolo de 1996 à Convenção Internacional sobre a Limitação da Responsabilidade em Sinistros Marítimos de 1976;

o Avaliação do processo relativo à ratificação da Convenção de Atenas 2002;

o Aplicação do sistema Condition Assessment Scheme (CAS) aos navios petroleiros de casco simples que arvoram bandeira portuguesa;

o Participação no grupo de trabalho sobre infra-estruturas marítimas críticas;

o Participação na rede consultiva permanente criada no seio da Agência Europeia de Segurança Marítima;

o Participação no grupo técnico relativo à investigação técnica de acidentes criado no seio da Agência Europeia de Segurança Marítima;

o Participação no Colóquio sobre Gestão Moderna de Transportes, realizado em Pequim;

o Preparação e acompanhamento das reuniões do grupo de transportes marítimos do Conselho da União Europeia;

o Participação nos trabalhos da Comissão Europeia (COSS e MarSec);

o Participação nos workshop promovidos pela Agência Europeia de Segurança Marítima;

o Participação nos trabalhos da OMI (MSC, MEPC, NAV, SLF, COMSAR, FSI);

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o Elaboração do plano de acção nacional sobre o acesso seguro das pessoas com mobilidade reduzida a todos os navios de passageiros das classes A, B, C e D, e a todas as embarcações de passageiros de alta velocidade utilizadas para o transporte público (ponto 8.B do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 210/2005, de 6 de Dezembro);

Ao nível das traduções técnicas efectuada refere-se:

o Directiva 2005_12_CE (Rev1 e Rev2);

o MSC_Regulamento Interno para o Comité de Segurança Marítima;

o SUA Convention Introduction;

o Accident Technical Investigation;

o Conteúdo do Terceiro Pacote de Segurança Marítima;

o Locais de Refúgio, Plano de Acolhimento;

o Resolução A.949(23): Linhas de Orientação sobre Locais de Refúgio para Navios que Necessitam de Assistência;

o Reforço da Segurança Marítima na Europa;

o Division 223b “Navires a Passagers non en acier ou autre matériau équivalent et qui ne sont pas des engins a passagers a grande vitesse”;

o ISPS, Capítulo II;

o MSC_79_23 “Linhas de Orientação para o Projecto, Construção e Equipamento de Pequenas Embarcações de Pesca, 2005”;

o MSC_105_73 “Emendas às Linhas de Orientação sobre o Programa Melhorado de Inspecções Durante Vistorias a Graneleiros e Petroleiros (Resolução A.744(18) Emendada);

o MSC_134_76 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_142_77 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_144_77 “Emendas às Linhas de Orientação sobre o Programa Melhorado de Inspecções Durante Vistorias aos Navios Graneleiros e petroleiros _ Anexo B”;

o MSC_151_78 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

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o MSC_152_78 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_153_78 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_154_78 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_170_79 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_171_79 “Emendas ao Protocolo de 1988 relativo à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974”;

o MSC_194_80 “Emendas à Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974, Emendada”;

o MSC_195_80 “Emendas ao Código Internacional de Gestão para a Segurança da Exploração dos Navios e para a Prevenção da Poluição (Código ISM);

o MSC_196_80 “Emendas ao Código Internacional para a Protecção dos Navios e das Instalações Portuárias (Código ISPS);

o MSC_197_80 “Emendas às Linhas de Orientação sobre o Programa Melhorado de Inspecções Durante Vistorias aos Navios Graneleiros e Petroleiros (Resolução A.744(18)).

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ANEXO III

ACTIVIDADES NA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO MARÍTIMA

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Quadro 1 – Actividade desenvolvida em matéria de certificação e manutenção da certificação das embarcações existentes

Cert. de Navegabilidade 73Cert. de Segurança de Passageiros – Viagens Domésticas 2Cert. Conformidade (pesca) 42Cert. Internacional de Linhas de Carga 20Cert. Internacional de Isenção Linhas de Carga 31Cert. SOLAS (Construção, Equipamento e Rádio) 10Cert. SOLAS (Isenção) 4Cert. ISM 12ISM - Aprovação de Alterações, Abertura do Processo e Avaliação da Documentação, Prorrogações

6

Cert. ISPS 8Cert. Int.de Prevenção da Poluição por Hidrocarbonetos - IOPP 8Licenças de Estação 2610Cert. de Prova do Aparelho de Carga e Descarga 7Agulhas Magnéticas (Isenções, prorrogações, Emissão com base em Certificado Estrangeiro)

88

Jangadas Pneumáticas – Prorrogação 26Passaporte – Emissão de Declaração de Substituição 11Autorizações Radioeléctricas 1780Equipamentos Radioeléctricos – Aprovações 62Informação Técnica para Viagens 186Informação Técnica para Reforma de Registo 4Sistema de Registo de Dados de Passageiros (Abertura e Aprovação do Processo, Emissão)

23

WETREP 2683

Certificação Emitida

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Quadro 2 – Mapa anual de serviços efectuados

Quadro III – Navegadores de Recreio

Modalidades 2006Emissão 7 6312ª Vias 670Renovações 3 901Equiparação 712

Total 12 914

Compensação de Agulha Magnética 457Navegabilidade/Conformidade/Segurança Passageiros (Renovação/Anual/Revisão)

529

Segurança de Construção (Anual/Revisão) 10Segurança de Equipamento (Renovação/Anual/Revisão) 12Segurança Radioeléctrica (Renovação/Anual/Revisão) 14IOPP (Renovação/Anual/Revisão) 32Linhas de Carga (Renovação/Anual/Revisão) 37ISM 6Manutenção de Embarcações de Recreio 239Alteração de Registo de Embarcações de Recreio 89Exercício da Actividade Maritimo-Turistica – Embarcação de Recreio

35

Aparelho de Carga 5Emissão de Licença de Estação 2057Inspecções a Navios RINMAR 11

Número total de vistorias efectuadas durante o ano, por especialidade

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ANEXO IV

ACTIVIDADE PORTUÁRIA

Nº DE NAVIOS DE COMÉRCIO ENTRADOS NOS PRINCIPAIS PORTOS DE PORTUGAL CONTINENTAL

2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006APDL APDL APA APA APL APL APSS APSS APS APS IPTM IPTM IPTM e AP's IPTM e AP's

N.º Entrados 2 739 2 725 1 057 1 064 3 351 3 336 1 508 1 498 1 192 1 351 653 657 10 500 10 631

GT 20 009 417 20 415 257 2 849 994 3 141 284 38 568 904 36 776 703 16 923 056 16 202 049 22 915 533 29 693 050 3 222 033 2 022 258 104 488 937 108 250 601

Variação em N.º -14 7 -15 -10 159 4 131Percentagem -0.51% 0.66% -0.45% -0.66% 13.34% 0.61% 1.25%Variação em Gt 405 840 291 290 -1 792 201 -721 007 6 777 517 -1 199 775 3 761 664Percentagem 2.03% 10.22% -4.65% -4.26% 29.58% -37.24% 3.60%

MOVIMENTO DE MERCADORIAS SEGUNDO O TIPO DE CARGA NOS PRINCIPAIS PORTOS DE PORTUGAL CONTINENTAL

Toneladas

Porto de Sines IPTM TOTAL

Jan. /Dez. Jan. /Dez. Jan. /Dez. Jan / Dez Jan / Dez Jan / Dez Jan / Dez2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006

Fontes: APDL APDL APA APA APL APL APSS APSS APS APS IPTM IPTM IPTM e AP's IPTM e AP'sCARGA GERAL Fraccionada 487 152 569 865 1 376 328 1 656 167 438 812 536 941 1 212 426 1 442 294 28 771 36 432 697 502 856 791 4 240 991 5 098 490 Contentorizada 2 819 198 3 088 067 0 47 4 040 127 4 080 200 113 149 120 448 546 287 1 211 161 141 582 132 876 7 660 343 8 632 799 Ro-Ro 9 108 17 473 0 0 11 915 4 678 375 756 377 050 0 0 1 0 396 780 399 201

Sub-total 3 315 458 3 675 405 1 376 328 1 656 214 4 490 854 4 621 819 1 701 331 1 939 792 575 058 1 247 593 839 085 989 667 12 298 114 14 130 490 G.SÓLIDOS 2 302 441 2 150 199 1 416 231 1 158 652 5 202 884 5 055 828 3 224 267 3 172 440 5 801 572 6 180 222 835 034 849 546 18 782 429 18 566 887 G.LÍQUIDOS 7 713 004 7 404 130 536 257 534 704 1 608 827 1 392 278 1 716 538 1 091 914 18 552 681 19 506 184 72 556 62 919 30 199 863 29 992 129

TOTAL 13 330 903 13 229 734 3 328 816 3 349 570 11 302 565 11 069 925 6 642 136 6 204 146 24 929 311 26 933 999 1 746 675 1 902 132 61 280 406 62 689 506

Porto de Lisboa Porto de Setúbal

Porto de Setubal e Sesimbra TOTALIPTMPorto de SinesPorto de Lisboa

MERCADORIAS Porto Leixões Porto de Aveiro

NAVIOS ENTRADOSPorto de AveiroPorto de Leixões

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ANEXO V

RECURSOS FINANCEIROS

1. Orçamento de Funcionamento

2. Balanço

3. Demonstração de Resultados

ORÇAMENTO FUNCIONAMENTO

DESPESAS(Milhares de Euros)

ORÇAMENTO EXECUÇÃO Taxa de Execução

2002 2003 2004 2005 2006 Var % Anual2006-2005 2002 2003 2004 2005 2006 Var % Anual

2006-2005 2002 2003 2004 2005 2006

Despesas com pessoal 22 456.4 19 324.8 17 920.9 18 491.4 19 661.6 3.2% 18 697.8 18 047.0 17 117.2 17 309.6 17 702.9 2.3% 83.3% 93.4% 95.5% 93.6% 90.0%

Aquisição de bens e serviços 9 557.5 8 555.1 7 723.6 9 316.8 8 787.9 20.6% 7 118.0 6 802.3 6 814.3 6 603.4 7 027.3 6.4% 74.5% 79.5% 88.2% 70.9% 80.0%

Aquisição de bens de capital 1 610.3 2 052.5 958.2 837.6 894.6 -12.6% 414.1 403.1 648.3 426.5 373.6 -12.4% 25.7% 19.6% 67.7% 50.9% 41.8%

Outras 1 332.8 2 655.5 1 710.5 2 082.4 545.5 21.7% 753.1 1 318.1 1 427.0 748.2 404.3 -46.0% 56.5% 49.6% 83.4% 35.9% 74.1%

Total 34 957.0 32 587.9 28 313.2 30 728.2 29 889.6 8.5% 26 983.0 26 570.5 26 006.8 25 087.7 25 508.1 1.7% 77.2% 81.5% 91.9% 81.6% 85.3%

Variação sobre Ano Anterior --- -6.8% -13.1% 8.5% -2.7% --- --- -1.5% -2.1% -3.5% 1.7% --- --- --- --- --- ---

Variação 2002/2006 -12.1% -7.0%

RECEITAS(Milhares de Euros)

ORÇAMENTO EXECUÇÃO Taxa de Execução

2002 2003 2004 2005 2006 Var % Anual2006-2005 2002 2003 2004 2005 2006 Var % Anual

2003-2004 2002 2003 2004 2005 2006

Dotações do OE 5 715.7 2 634.0 2 574.0 2 078.5 2 783.8 -19.3% 5 629.8 2 634.0 2 316.6 2 078.5 1 825.0 -12.2% 98.5% 100.0% 90.0% 100.0% 65.6%

Receitas póprias 27 262.9 29 934.9 25 730.5 26 294.6 26 355.8 2.2% 26 443.5 24 473.1 24 453.1 22 976.6 23 453.7 2.1% 97.0% 81.8% 95.0% 87.4% 89.0%

Outras 1 345.1 0.0 615.5 2 355.2 750.0 282.6% 647.5 0.0 608.2 1 371.0 1 797.0 --- --- 98.8% 58.2% 239.6%

Total 34 323.7 32 569.0 28 920.0 30 728.3 29 889.6 6.3% 32 720.8 27 107.1 27 377.9 26 426.1 27 075.7 2.5% 95.3% 83.2% 94.7% 86.0% 90.6%

Variação sobre Ano Anterior --- -5.1% -11.2% 6.3% -2.7% --- -17.2% 1.0% -3.5% 2.5% --- --- --- -55.6% -90.1%

Variação 2002/2006 -12.9% -17.3% --- ---

Descrição

Descrição

POCP Nº 5

(em euros)

A C T I V O

Exercícios ExercíciosCONTAS N N-1 CONTAS

ACTIVO AMORTIZAÇÕES ACTIVO ACTIVO N N-1BRUTO E PROVISÕES LÍQUIDO LÍQUIDO

IMOBILIZADO Bens de domínio público:

451 Terrenos e recursos naturais 2 165 526.08 0.00 2 165 526.08 2 165 526.08 FUNDO PATRIMONIAL 452 Edifícios e outras construções 1 108 328.93 332 498.52 775 830.41 831 246.83453 Outras construções e infra-estruturas 135 927 885.26 10 487 232.09 125 440 653.17 102 588 902.17 51 Património 21 216 897.23 21 211 102.83445 Imobilizações em curso 78 897 199.34 0.00 78 897 199.34 65 108 617.47 56 Reservas de Reavaliação 372 935.48 372 935.48

218 098 939.61 10 819 730.61 207 279 209.00 170 694 292.55 Imobilizaçöes incorpóreas:

432 Despesas de investigação e desenvolvimento 3 017 016.53 1 607 400.46 1 409 616.07 1 300 116.89443 Imobilizações em curso 1 903 309.58 0.00 1 903 309.58 801 907.85

4 920 326.11 1 607 400.46 3 312 925.65 2 102 024.74 Imobilizaçöes corpóreas: Resultados:

421 Terrenos e recursos naturais 754 311.34 0.00 754 311.34 754 311.34 59 Resultados transitados -2 265 998.82 -2 307 763.90422 Edifícios e outras construçóes 23 308 942.12 5 714 710.79 17 594 231.33 15 133 573.04 88 Resultado líquido do exercício 444 815.89 41 765.08423 Equipamento básico 11 962 194.06 6 756 559.53 5 205 634.53 5 815 555.18424 Equipamento de transporte 1 152 845.91 1 150 440.43 2 405.48 4 810.94 TOTAL DO FUNDO PATRIMONIAL 19 768 649.78 19 318 039.49425 Ferramentas e utensílios 454 682.94 427 424.28 27 258.66 18 098.18426 Equipamento administrativo 7 403 529.38 5 672 811.58 1 730 717.80 1 922 260.98429 Outras imobilizações corpóreas 861 266.51 502 690.32 358 576.19 339 355.92442 Imobilizações em curso 401 493.37 0.00 401 493.37 941 671.86 PASSIVO

46 299 265.63 20 224 636.93 26 074 628.70 24 929 637.44 Provisões para riscos e encargos sociais: Investimentos financeiros: 2921 Pensões 959 893.00 870 432.00

414 Investimentos em imóveis 1 073 000.00 120 712.50 952 287.50 972 406.25 2922 Fundo Social 1 177 730.00 1 220 001.00 1 073 000.00 120 712.50 952 287.50 972 406.25 2923 Processos judiciais 235 000.00 0.00

2 372 623.00 2 090 433.00 CIRCULANTE

Existências:32 Mercadorias 5 817.39 0.00 5 817.39 13 645.2236 Matérias-primas subsidiárias e de consumo 0.00 0.00 0.00 174.00

5 817.39 0.00 5 817.39 13 819.22

Dívidas de terceiros - curto prazo: Dividas a terceiros - curto prazo:211 Clientes c/c 2 842 723.03 0.00 2 842 723.03 3 329 473.56 221/8 Fornecedores, c/c 1 114 592.13 1 100 960.86218 Clientes de cobrança duvidosa 9 841 153.29 8 777 350.85 1 063 802.44 296 590.30 215 Utentes c/c contas a regularizar 100 820.53 107 231.91

262/8 Outros devedores 190 371.02 181 383.58 8 987.44 35 066.80 219 Adiantamento de Clientes 827.95 0.0012 874 247.34 8 958 734.43 3 915 512.91 3 661 130.66 261 Fornecedores de imobilizado 881 010.03 1 001 374.59

Títulos Negociáveis 24 Estado e outros entes públicos 402 004.09 165 281.5818 Outras aplicações de tesouraria 17 493 036.00 17 493 036.00 8 977 146.40 262/7/8 Outros credores 660 749.59 950 382.28 17 493 036.00 0.00 17 493 036.00 8 977 146.40 3 160 004.32 3 325 231.22

Depósitos bancários e caixa14 Outros depósitos bancários 66 559.65 66 559.65 55 766.09 Dividas a terceiros - médio prazo:12 Depósitos bancários 13 745 829.26 13 745 829.26 7 044 553.86 268 Outros credores 3 112 706.74 3 259 837.1611 Caixa 18 109.91 18 109.91 33 669.89 3 112 706.74 3 259 837.16 13 830 498.82 0.00 13 830 498.82 7 133 989.84 Acréscimos e Diferimentos Acréscimos e Diferimentos

271 Acréscimos de proveitos 52 037.64 52 037.64 40 625.06 273 Acréscimos de custos 1 988 024.11 2 094 314.96272 Custos diferidos 135 412.62 135 412.62 124 154.22 274 Proveitos diferidos 242 649 358.28 188 561 370.55

187 450.26 0.00 187 450.26 164 779.28 244 637 382.39 190 655 685.51 Total de Amortizações 32 772 480.50 TOTAL DO PASSIVO 253 282 716.45 199 331 186.89

Total Provisões 8 958 734.43

TOTAL DO ACTIVO 314 782 581.16 41 731 214.93 273 051 366.23 218 649 226.38 FUNDO PATRIMONIAL E PASSIVO 273 051 366.23 218 649 226.38

O Conselho Directivo, N = Valores do presente exercício N-1 = Valores do exercício anterior

B A L A N Ç O EXERCÍCIO DE 2006

FUNDO PATRIMONIAL E PASSIVO

POCP Nº 6

Exercícios

N N-1

Custos e perdas

61 - Custo existências vendidas e consumidas 158 244.28 193 093.7462 - Fornecimento e serviços externos 7 503 419.34 7 420 764.90

- Custos com pessoal:641+642 Remunerações 13 144 187.00 13 068 326.15643/648 Encargos sociais

Pensões 61 200.53 99 220.75 Outros 2 111 552.71 15 316 940.24 1 768 961.30 14 936 508.20

63 - Transferências correntes concedidas eprestações sociais 3 251 792.79 4 272 223.67

66 - Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 5 927 304.74 6 924 641.1867 - Provisões do exercício 1 011 268.20 1 120 860.3365 - Outros custos operacionais 68 609.64 10 258 975.37 149 079.24 12 466 804.42

(A) 33 237 579.23 35 017 171.26

68 - Custos e perdas financeiras 76 645.17 151 379.71

(C) 33 314 224.40 35 168 550.97

69 - Custos e perdas extraordinárias 636 576.76 666 223.87

(E) 33 950 801.16 35 834 774.84

88 - Resultado líquido do exercício 444 815.89 41 765.08

Total 34 395 617.05 35 876 539.92

Proveitos e ganhos

71 - Vendas e prestação de serviços 8 741 814.74 8 336 964.1472 - Impostos e taxas 12 828 294.83 12 613 416.6273 - Proveitos suplementares 525.69 756 522.4574 - Transferências e subsídios correntes obtidos

Transferências - Tesouro 1 824 965.00 2 078 505.00Transferências - Outros 4 354 112.22 5 151 987.31

76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 133 687.72 27 883 400.20 160 197.77 29 097 593.29

(B) 27 883 400.20 29 097 593.29

78 - Proveitos e ganhos financeiros 454 689.75 343 613.30

(D) 28 338 089.95 29 441 206.59

79 - Proveitos e ganhos extraordinários 6 057 527.10 6 435 333.33

(F) 34 395 617.05 35 876 539.92RESUMO:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A) = -5 354 179.03 -5 919 577.97 RESULTADOS FINANCEIROS: (D - B) - (C - A) = 378 044.58 192 233.59 RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C) = -4 976 134.45 -5 727 344.38 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO: (F) - (E) = 444 815.89 41 765.08

N = Valores do presente exercício O Conselho Directivo,N-1 = Valores do exercício anterior

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXERCÍCIO DE 2006

(em euros)

CONTAS D E S C R I Ç Ã O