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Ciência para meninos em poemas pequeninos Sugestões de actividades que podem acompanhar a exploração dos poemas. Trata-se de actividades extremamente simples que, por utilizarem materiais ao alcance de qualquer um, podem ser facilmente realizadas não só por professores mas por pais e pelas próprias crianças, devidamente supervisionadas. Também as explicações que acompanham algumas actividades, são explicações muito elementares dado que se destinam a crianças pequenas. Agradece-se ao Mestre Adriano Sampaio e Sousa a revisão das actividades aqui propostas Poemas: Sol de Inverno. Despertar Conhecimento que pode ser explorado: Corpos luminosos e iluminados (transparentes e opacos). Rotação e translação da Terra. Material Lanterna, corpos transparentes e opacos, folha de papel branco, bola de ping -pong, globo terrestre com o eixo de rotação inclinado em relação à vertical. Actividade 1 Simular com a lanterna o Sol (corpo luminoso) e fazer a luz da mesma incidir sobre corpos (transparentes e opacos) colocados acima de uma folha de papel branco Aproveitar para mostrar a formação de sombra, quando da utilização de corpos opacos e para explorar a transparência do ar. Actividade 2 Simular com a lanterna o Sol e com uma bola de ping-pong a Terra. Com um marcador fazer um sinal na Terra. Fazer rodar a “Terra” em torno do seu eixo mantendo a posição do Sol para explicar a sucessão dos dias e das noites Actividade 3 Para fazer uma primeira abordagem às estações do ano, simulando com a lanterna o Sol e com uma bola de ping-pong a Terra, far-se-á girar a “Terra” em torno do Sol ilustrando o

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Ciência para meninos em poemas pequeninos

Sugestões de actividades que podem acompanhar a exploração dos poemas.

Trata-se de actividades extremamente simples que, por utilizarem materiais ao

alcance de qualquer um, podem ser facilmente realizadas não só por professores mas

por pais e pelas próprias crianças, devidamente supervisionadas.

Também as explicações que acompanham algumas actividades, são explicações muito elementares dado

que se destinam a crianças pequenas.

Agradece-se ao Mestre Adriano Sampaio e Sousa a revisão das actividades aqui propostas

Poemas:

Sol de Inverno. Despertar

Conhecimento que pode ser explorado:

Corpos luminosos e iluminados (transparentes e opacos).

Rotação e translação da Terra.

Material

Lanterna, corpos transparentes e opacos, folha de papel branco, bola de ping -pong, globo

terrestre com o eixo de rotação inclinado em relação à vertical.

Actividade 1

Simular com a lanterna o Sol (corpo luminoso) e fazer a luz da mesma incidir sobre corpos

(transparentes e opacos) colocados acima de uma folha de papel branco

Aproveitar para mostrar a formação de sombra, quando da utilização de corpos opacos e

para explorar a transparência do ar.

Actividade 2

Simular com a lanterna o Sol e com uma bola de ping-pong a Terra. Com um marcador fazer

um sinal na Terra. Fazer rodar a “Terra” em torno do seu eixo mantendo a posição do Sol

para explicar a sucessão dos dias e das noites

Actividade 3

Para fazer uma primeira abordagem às estações do ano, simulando com a lanterna o Sol e

com uma bola de ping-pong a Terra, far-se-á girar a “Terra” em torno do Sol ilustrando o

Page 2: Cmpp Actividades

movimento de translação (ver figura).

Sabendo que ao verão no hemisfério norte, corresponde o Inverno no hemisfério sul (e

vice-versa) terá então que se usar um globo terrestre com eixo inclinado e, fazendo

incidir a luz da lanterna, mostrar que a uma forte incidência da “luz solar” no hemisfério

norte, corresponde uma fraca incidência no hemisfério sul.

Dependendo da idade, poder-se-ão informar já as crianças de que a translação se faz

segundo uma trajectória elíptica em que o Sol ocupa um dos focos pelo que a distância da

Terra ao Sol varia, embora muito pouco, durante a translação. Curiosamente, no

hemisfério norte o verão ocorre quando a Terra está mais afastada do Sol.

Poemas:

Chuva. Neve. Gotinha de água

Conhecimento que pode ser explorado:

Evaporação, condensação, fusão, solidificação, ciclo da água.

Material

Copo transparente, película aderente, lupa, cuvete para gelo.

Actividade 1

Aquecer água e deitá-la num copo (aproximadamente até meio). Tapar a boca do copo com

película aderente bem esticada. Observar a formação de gotículas de água na película e

nas paredes (pode usar-se a lupa para observar melhor as gotículas).

Actividade 2

Colocar água numa cuvete de modo a que a mesma fique rasa de água. Cuidadosamente

colocar no congelador e observar depois de algumas horas. Aproveitar para mostrar o

aumento de volume da água durante a solidificação. Observar também o que acontece

posteriormente quando o gelo funde. Com crianças mais crescidas poderá explorar-se por

que razão uma pedra de gelo flutua na água, usando o conceito de densidade (o gelo é

menos denso que a água já que ocupa maior volume para uma mesma massa).

Page 3: Cmpp Actividades

Poemas:

Trovoada

Conhecimento que pode ser explorado:

Electrização por fricção.

Material

Duas esferográficas iguais ou duas tiras rectangulares iguais de papel acetato ou de

plástico rígido, tampa de desodorizante (ou outra) de base não plana de modo a poder

girar facilmente, um pedaço de tecido (se possível lã). Para a experiência resultar, o

ambiente terá que estar muito seco.

Actividade

Esfregar simultaneamente as duas esferográficas (ou tiras rectangulares de acetato ou

plástico) com o tecido (pode ser a manga de uma camisola). Colocar uma delas sobre o

suporte (tampa assente na mesa) e aproximar a outra. A tampa rodará porque as duas

esferográficas se repelem tendendo a afastar-se.

Se agora se aproximar o tecido com que se esfregaram as esferográficas, da

esferográfica sobre o suporte, este rodará no sentido da aproximação dos dois corpos.

Esta actividade evidencia um fenómeno eléctrico . Sabemos que existem dois tipos de

cargas eléctricas: positivas e negativas. Cargas eléctricas do mesmo sinal repelem-se e

de sinais contrários atraem-se. Ao friccionar as canetas com o tecido, as canetas ficaram

igualmente electrizadas mas tecido e canetas ficaram electrizadas com cargas de sinal

contrário

As gotas de água que constituem as nuvens podem electrizar-se por fricção devido a

vários factores nomeadamente os ventos. As nuvens ficam electrizadas e quando

acumulam muitas cargas dão-se descargas eléctricas acompanhadas da emissão de luz

(relâmpagos) e som (trovões)

Poemas:

Espelho. Caleidoscópio.

Conhecimento que pode ser explorado:

Reflexão da luz. Espelhos. Diferença entre sombras e imagens.

Material

Três caixas de CD em que uma das faces é preta e a outra é transparente, folhas de papel

branco, pequenas pecinhas coloridas (papelinhos, contas, vidrinhos), bostik ou fita cola.

Actividade 1

Page 4: Cmpp Actividades

Cortar um quadrado de papel branco com o tamanho da face preta da caixa de CD.

Assentar sobre a mesa a face preta da caixa, colocar por cima o papel branco e

seguidamente a tampa transparente.

Um pouco mais acima, não encostado, segurar um objecto opaco preferencialmente

colorido. Ver-se-á a sua sombra, escura, projectada na caixa.

Repetir a experiência retirando apenas a folha de papel branco que está dentro da caixa.

Agora, ao colocar o objecto colorido um pouco acima, deverá ver-se a sua imagem colorida,

reflectida na caixa.

Actividade 2

Colocar sobre uma folha de papel branco, três caixas de CD (conforme indica a figura),

com a face transparente para dentro e a face negra para fora. Para ajudar a manter as

caixas unidas, usar Bostik ou fita cola

Colocar pequenos objectos coloridos (papelinhos, contas, vidrinhos) sobre a folha de

papel branco no interior do espaço definido pelas caixas. Observar, olhando por cima, as

imagens reflectidas nas três caixas de CD.

Mudar a posição dos objectos e observar de novo.

Poemas:

Arco-íris. Poesia.

Conhecimento que pode ser explorado:

Decomposição da luz. Arco-íris. Recomposição da luz.

Material

Um corpo transparente (por exemplo, caixa transparente de cassete áudio, régua

transparente, face transparente de uma caixa de CD, pedaço de CD a que se retirou o

revestimento e ficou transparente frasco transparente de secção quadrada ou

rectangular cheio de água, lanterna, cartão, disco de Newton (ver actividade 2, abaixo),

fio de lã (cerca de 50 cm).

Actividade 1

Olhar para o Sol (não directamente, pois é perigoso) ou para uma fonte de luz branca

(lanterna, lâmpada) através de um dos objectos transparentes referidos, incluindo o

frasco com água. Orientar o objecto até conseguir ver as cores do arco-íris.

Orientando os referidos corpos para a fonte de luz, também se pode tentar obter as

Page 5: Cmpp Actividades

referidas cores projectadas (por exemplo numa parede).

Actividade 2

Cortar um disco com secções de cores primárias (disco de Newton) e colá-lo sobre um

pedaço de cartão fino previamente cortado com a mesma forma e dimensão. Fazer no

centro do conjunto um pequeno orifício por onde possa passar o fio de lã.

Dobrar o fio ao meio e inseri-lo no orifício . Segurando as pontas do fio faz-se girar o

disco. O fio, ao destorcer faz girar o disco e deixam de se distinguir as cores.

A luz solar que viaja a uma velocidade muito grande (300.000 km/s no ar) é composta por

várias “cores”. No ar, todas elas se deslocam com igual velocidade mas ao atravessarem

outros meios transparentes a velocidade das diferentes componentes é diferente e, por

isso, conseguimos ver as cores separadas.

O disco de Newton mostra como, num objecto com diferentes cores, não conseguimos

distinguir as mesmas se o objecto se mover rapidamente.

Poemas:

Fases da Lua

Conhecimento que pode ser explorado:

Lua como corpo iluminado que reenvia luz que recebe do Sol. Rotação e translação da Lua.

Fases da Lua.

Material

Lanterna, esfera de preferência opaca.

Actividade 1

Esta actividade ajudará a entender facilmente as fases de Lua cheia e de Lua nova:

Crianças mais crescidas poderão ainda compreender as outras fases.

Segurar uma lanterna simulando o Sol e ilumina a esfera que simula a Lua. Entre o Sol e a

Lua coloca um objecto que simule uma “fatia” da Terra.

Page 6: Cmpp Actividades

Na posição ilustrada, se a lanterna estiver acesa, o observador colocado na zona escura

da Terra (noite) vê a face iluminada da Lua (Lua cheia) pois essa face fica virada para o

observador.

(Isto pode ser feito com as próprias crianças a moverem-se, simulando os astros)

Se a Lua rodar à volta da Terra, mantendo as posições da Terra e do Sol, quando estiver

do lado oposto ao anterior a sua face iluminada não estará voltada para a Terra (Lua nova)

Com crianças mais crescidas poderão explorar-se as situações de quarto crescente e

quarto minguante

Nesta posição da Terra alguém na Terra a olhar para a Lua verá iluminada apenas “meia

face” da Lua e com a forma de um C- trata-se do quarto minguante; se a Lua estivesse na

posição diametralmente oposta ver-se-ia a Lua com a forma de um D- trata-se do quarto

crescente. Por isso se diz que a Lua é mentirosa. Mas no hemisfério sul já não mente…

Poemas:

Astronautas.

Conhecimento que pode ser explorado:

A Terra exerce uma força sobre os corpos que os faz cair ou que os mantém a gravitar à

sua volta como acontece com a Lua e com os satélites artificiais. Lançamento de um

foguetão

Page 7: Cmpp Actividades

Material

Copo de iogurte, tesoura, cerca de 40 cm de fio (por exemplo de lã), seringa de injecções

sem agulha, pastilha efervescente (por exemplo vitamina C).

Actividade 1

Num copo plástico de iogurte fazer dois orifícios diametralmente opostos junto da boca

do frasco. Fazer uma asa com o fio. Colocar dentro do copo feijões secos (ou algo

equivalente)

Se virarmos o copo, os feijões caem mas se, segurando pelo fio, pusermos o copo a girar

acima da nossa cabeça, os feijões não caem.

A experiência pode ser feita com água e é ainda mais interessante.

Tal como o copo com os feijões, a Lua não está parada, move-se à volta da Terra

demorando cerca de um mês (um pouco mais que 27 dias) a dar uma volta completa, e

deslocando-se à velocidade de 4000 km/h

Para qualquer corpo descrever uma trajectória curvilínea, nomeadamente circular, terá

que sobre ele actuar uma força dirigida para o interior da curva. Quando fazemos girar o

copo, o fio exerce sobre ele uma força dirigida para o interior da curva.

A força que permite à Lua descrever uma trajectória curvilínea (aproximadamente

circular) em torno da Terra é a força gravítica que a Terra exerce sobre a Lua

Actividade 2

Retirar o êmbolo da seringa e colocar na mesma um pedacinho de pastilha efervescente.

Colocar o êmbolo, empurrá-lo quase até ao fim e aspirar um pouco de água. Colocar a

seringa na vertical, com a extremidade para baixo e, segurando a seringa (e não o êmbolo),

tapar a extremidade com um dedo

A libertação de gases na reacção da pastilha com a água simula a libertação de gases nas

Page 8: Cmpp Actividades

reacções de lançamento das naves. Na experiência verifica-se a subida do êmbolo na

seringa.

Poemas:

Bom dia. Rolinha. Pintainho. Avestruz.

Conhecimento que pode ser explorado:

Características das aves. Influência do tipo de asas e do peso, na forma como se

deslocam.

Propagação do som (poema “Bom dia”)

Material

Frasco de vidro com boca larga, sem tampa, elástico, saco plástico (quanto mais fino,

melhor), açúcar, colher, recipiente metálico

Actividade 1

Sugere-se que se explorem com as crianças questões como: O que têm em comum e de

diferente as aves referidas nestes poemas? O que caracteriza as aves? Porque não voa a

avestruz?

Actividade 2

Tapar o frasco com um pedaço de plástico prendendo-o firmemente com o elástico, de

forma a ficar bem esticado Com uma colher, espalhar um pouco de açúcar em cima do

plástico. Segurar na mão, perto do frasco, o recipiente metálico e dar-lhe uma pancada

com a colher. O açúcar irá mover-se.

O som resulta de vibrações. Ao bater no recipiente metálico este começou a vibrar. As

vibrações propagaram-se no ar (que vibrou também) e chegaram ao plástico que começou

a vibrar. Consequentemente os grãos de açúcar vibraram também.

Poemas:

Primavera. Flor. Natureza. Joaninha voa,voa.

Conhecimento que pode ser explorado:

Estações do ano, importância da água para a vida, fecundação, dispersão de sementes,

néctar, pólen, cor das plantas.

Page 9: Cmpp Actividades

Material

Copo de vidro ou frasco sem tampa, álcool, papel cromatográfico (ou qualquer papel

absorvente, por exemplo papel para aguarela), areia, almofariz, folhas e sementes de

plantas, dois copos de iogurte vazios, colher pequena.

Actividade 1

Ver Actividade 3 (Sol de Inverno. Despertar)

Actividade 2

Explorar com as crianças as relações de mutualismo entre insectos e plantas e entre aves

e plantas (contribuindo para a diminuição de pragas, dispersão de sementes, polinização,

fornecimento de néctar). Por exemplo, as joaninhas que são excelentes predadores

(alimentam-se de ovos e larvas de outros insectos) são usadas como alternativa aos

poluentes insecticidas.

Actividade 3

Embrulhar em algodão uma semente (por exemplo feijão, semente de agrião, etc) e

colocá-la num copo de iogurte vazio.

Proceder do mesmo modo com outra semente igual mas, neste caso, o algodão terá que

estar sempre humedecido.

Aguardar alguns dias e comparar o que se passou nos dois copos

Actividade 4

Num almofariz misturar areia e folhas de uma planta (por exemplo relva, folhas de

árvores) e esmagar. Adicionar uma pequena quantidade de álcool, mexer e filtrar. Deitar

o filtrado num copo até cerca de 1 cm de altura. Cortar uma ou duas tiras de papel com

altura superior à do copo e com largura de cerca de 1 cm.

Ao fim de algum tempo ver-se-á ao longo de cada tira de papel uma distribuição de cores

/tons (cromatograma) correspondentes aos corantes naturais da planta, que vão ficando

depositados no papel à medida que o álcool, que vai subindo por capilaridade, se vai

evaporando.

È interessante comparar cromatogramas preparados usando diferentes folhas e também

folhas de uma mesma planta, verdes e já amarelecidas no Outono.

Poemas:

O barquinho. Mar. Rio.

Page 10: Cmpp Actividades

Conhecimento que pode ser explorado:

Dissolução, evaporação, cristalização, impulsão, poluição.

Material

Copos de iogurte vazios, colher, sal, areia, azeite, plasticina, marcador, lupa, dois pires,

“Bostik”, tina transparente, tampa de frasco de compota e copo transparente de boca

ligeiramente maior que a referida tampa.

Actividade 1

Deitar água do rio (ou da torneira) num pires e num outro deitar água do mar (ou água

salgada). Expor ao ar e deixar evaporar a água lentamente. Com a lupa observar os cristais

de sal formados no pires que continha água do mar.

Actividade 2

Em dois copos de iogurte deitar água. A um adicionar sal e a outro areia. Mexer e

observar.

Poderá ainda explorar-se a solubilidade (não solubilidade) de outros materiais (açúcar,

pimenta, etc)

Actividade 3

Para explorar um dos problemas decorrentes dos derrames dos petroleiros, deitar água e

azeite num copo de iogurte e verificar que o azeite sobrenada a água.

O mesmo acontece com o petróleo que assim dificulta a dissolução do ar atmosférico e a

consequente oxigenação do mar.

Actividade 4

Preparar dois pedaços de “Bostik”, iguais e com um deles moldar uma espécie de barquinho

ou caixinha. Numa tina transparente deitar água até meio. Colocar cuidadosamente na

água os dois pedaços de Bostik (moldado e não moldado). O moldado deverá flutuar

Actividade 5

Esta actividade permite explicar o observado na actividade anterior.

Deitar água no frasco, até cerca de três dedos da boca. Cuidadosamente colocar a tampa

a boiar na água. Com o marcador, assinalar no vidro o nível da água.

Empurrar a tampa de modo a mergulhar totalmente e cair no fundo.

Observar que o nível da água desceu.

Enquanto boiava a tampa deslocava um maior volume de água e por isso sofria maior

impulsão da água. Sendo maior a impulsão, conseguia equilibrar o peso da tampa que não

caía.

É importante relacionar esta actividade com a actividade proposta para o poema balão

Page 11: Cmpp Actividades

Poemas:

Balão

Conhecimento que pode ser explorado:

Impulsão no ar. Dilatação

Material

Garrafinha de vidro vazia (de sumol ou equivalente). Balão e elástico. Tina alta.

Actividade 1

Cortar um pedaço de balão e tapar com ele a boca da garrafinha apertando bem com um

elástico. Colocar água bem quente na tina alta até uma altura um pouco inferior à da

garrafinha. Colocar a garrafinha dentro da água quente. A película de balão encurva para

fora, empurrada pelo ar dentro da garrafinha, que aumentou de volume ao ser aquecido.

O ar dentro dum balão de S. João ao ser aquecido pela mecha a arder, aumenta de volume

e faz o balão “inchar”. Qualquer corpo no ar fica sujeito a uma impulsão, tal como na água,

só que muito menor.

Nas actividades 4 e 5 anteriores vimos que a impulsão que a água exerce nos corpos é

tanto maior quanto maior o volume de corpo mergulhado. No ar acontece o mesmo. Por

isso, quando o balão incha, o ar exerce sobre ele uma maior impulsão e o balão sobe.

Quando a mecha apaga , o ar no interior do balão arrefece, o volume do balão diminui, a

impulsão diminui também e o balão acaba por cair.

Poemas:

Inventor. Sereia.

Conhecimento que pode ser explorado:

Invenção científica e invenção como mito.

Actividade

Partindo, por exemplo, do sonho de voar, que os homens sempre acalentaram, explorar

com as crianças a diferença entre invenção - mito (fazer por exemplo referência à lenda

de Ícaro como exemplificação do mito) e invenção científica. O sonho de voar foi-se

tornando possível à medida que o conhecimento do homem (particularmente o científico)

foi aumentando (referência a balões, aviões, asas-delta, naves espaciais, etc)

Poemas:

Escola.

Conhecimento que pode ser explorado:

Dissolução e cristalização. Cor do mar e do céu ao poente.

Page 12: Cmpp Actividades

Material

Copos de iogurte vazios, sal, areia, colher, lanterna, conta-gotas, leite, garrafinha (de

vidro) de sumo vazia, alvo branco (por exemplo embalagem de esferovite).

Actividade 1

Ver actividade 2 dos poemas O barquinho, Mar, Rio

Actividade 2

Na garrafinha de vidro deitar água até cerca de ¾ da sua altura

Sobre a mesa colocar, ao alto e apoiada para se manter em pé, a embalagem branca que vai

servir de alvo. Acender a lanterna e iluminar o frasco (ver figura).

Observar o alvo e também o aspecto da água no copo.

Com o conta gotas, ir deitando leite na água, gota a gota. Mexer e ir observando o alvo e o

aspecto da água vista lateralmente.

Quando a luz da lanterna incide na água, atravessa-a sem se decompor nas suas cores.

Quando deitamos leite na água a luz decompõe-se, “espalha-se”, nas partículas de leite. A

luz azulada “espalha-se”mais dando uma cor azulada à água; a luz de tons avermelhados

que se “espalhou” pouco, seguiu sem grande desvio e foi incidir no alvo.

Se o ar fosse completamente isento de poeiras e outras partículas, a luz atravessá-lo-ia

sem se decompor como aconteceu à luz que atravessou a água. Como não é, a luz azulada

espalha-se e é por isso que o céu é azul. A luz vermelha não tende a espalhar-se e por isso,

quando olhamos para o Sol poente (altura em que o Sol está mais longe e por isso a luz tem

que viajar muito mais) vemos os tons avermelhados

Poemas:

Bonecas.

Conhecimento que pode ser explorado:

Corpos rígidos e deformáveis (plasticina, elástico, esponja, etc). Deformação elástica e

plástica.

Actividade 1

Observar o diferente comportamento dos corpos seleccionados: não deformáveis,

deformáveis de forma permanente, deformáveis mas recuperando a forma logo que cessa

a causa da deformação. Mostrar como estes comportamentos podem ser relacionadas

Page 13: Cmpp Actividades

Conhecimento que pode ser explorado:

Peso, área, pressão, deformação, trenó, vegetação e clima

Material

Um paralelepípedo pesado (por exemplo tijolo de construção) um tabuleiro onde caiba à

vontade o paralelepípedo, areia

Actividade 1

Explorar com as crianças o que é a tundra e a sua relação com o clima

Actividade 2

Colocar o paralelepípedo sobre a areia fazendo-o assentar por cada uma das três faces

diferentes. Comparar a deformação produzida na areia.

Em cada uma das situações a força exercida sobre a areia é a mesma pois o peso do

tijolo é sempre o mesmo mas quando a área sobre a qual assenta é maior, a deformação

na areia é menos profunda e vice-versa. É por isso que trenós e esquis assentam na neve

através de uma superfície de área relativamente elevada.

Sugere-se a leitura dos livros da colecção “Ciência a Brincar”,

edição Bizâncio e Sociedade Portuguesa de Física

e o site http://educa.fc.up.pt/

Poemas:

Pai Natal.