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RELAÇÕES DE TRABALHO NO DESPORTO Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

RELAÇÕES DE TRABALHO NO DESPORTO - ltr.com.br · Nacional de Basquete. Procurador no TJD da Associação Aquática Paulista. Coordenador na Coordenadoria de Direito ... Direito

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RELAÇÕES DE TRABALHO NO DESPORTO

Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Fábio Menezes de Sá Filho – Mestre e Graduado em Direito pela UNICAP. Especialista em Direito Judiciário e Magistratura do Trabalho pela ESMATRA VI. Professor do Curso de Graduação em Direito e da Pós-Graduação em Direito e Processo do Trabalho da FADIC; do Curso de Pós-Graduação em Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Direito Previdenciário do IMN; do Curso de Pós-Graduação em Direito Judiciário e Magistratura do Trabalho da ESMATRA VI; e do Curso de Extensão em Direito Desportivo da ESA-PE. Associado Fundador e Vice-Presidente da Diretoria Executiva do IPDD. Coordenador do Núcleo de Direito Desportivo da ESA-PE. Sócio Efetivo e Membro do Conselho Fiscal do IIBDT. Membro da APDT, na cadeira n. 15. Membro da AIDTSS. Administrador e Fundador da Academia Jurídica Virtual, grupo virtual de discussões e informativos jurídicos. Advogado militante na área trabalhista, com preponderância na área laboral desportiva (de 09.2008 a 05.2015 e desde 12.12.2015). Autor de artigos científicos publicados na doutrina de renomadas revistas e periódicos especializados. Autor da obra Contrato de trabalho desportivo: revolução conceitual de atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2010. Foi agraciado com a Medalha José Guedes Corrêa Gondim Filho do Mérito Laboral de Pernambuco 2014 e com a Comenda do 2º Prêmio José Joaquim Pinto de Azevedo em 2012.

Luis Guilherme Krenek Zainaghi – Advogado. Graduado em Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestrando em Direito do Trabalho pela PUC-SP. Pós-graduando em Direito Desportivo pelo Instituto Iberoamericano de Derecho Deportivo-IIDD/UNIFIA. Membro da Asociación Iberoamericana de Derecho del Trabajo y de lá Seguridad Social. Auditor no Tribunal Disciplinar Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro-CPB. Membro da Defensoria Dativa do Tribunal Desportivo Antidopagem. Procurador-Geral do Tribunal de Justiça Desportiva da Associação Paulista de Futebol-APF. Procurador do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Handebol. Procurador do Tribunal de Justiça Desportiva da Liga Nacional de Basquete. Procurador no TJD da Associação Aquática Paulista. Coordenador na Coordenadoria de Direito Desportivo e Entretenimento da Comissão do Acadêmico de Direito da OAB-SP. Palestrante do departamento de cultura e eventos da OAB-SP. Autor de artigos jurídicos.

Fábio Menezes de Sá Filho Luis Guilherme Krenek Zainaghi

Coordenadores

RELAÇÕES DE TRABALHO NO DESPORTO

Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

EDITORA LTDA.© Todos os direitos reservados

Rua Jaguaribe, 571CEP 01224-003São Paulo, SP – BrasilFone (11) 2167-1101www.ltr.com.brSetembro, 2018

Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: LINOTECProjeto de Capa: FABIO GIGLIOImpressão: META

Versão impressa: LTr 6111.1 — ISBN: 978-85-361-9822-4

Versão digital: LTr 9459.6 — ISBN: 978-85-361-9844-6

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Relações de trabalho no desporto: estudos em homenagem ao prof. Domingos Sávio Zainaghi/Luis Guilherme Krenek Zainaghi, Fábio Menezes de Sá Filho, coordenadores. – São Paulo: LTr, 2018.

Vários autores.

Bibliografia.

1. Atleta profissional – Brasil 2. Contratos de trabalho 3. Esportes – Leis e legislação 4. Relações de trabalho 5. Zainaghi, Domingos Sávio I. Zainaghi, Luis Guilherme Krenek. II. Sá Filho, Fábio Menezes de.

18-19816 CDU-34:796.06(81)

Índice para catálogo sistemático:

1. Direito do trabalho desportivo: Direito desportivo 34:796.06(81)

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI

CURRÍCULO

Advogado formado em 1982. Doutor e Mestre em Direito do Trabalho pela PUC de São Paulo. Pós-dou-torado em Direito do Trabalho pela Universidad Cas-tilla-La Mancha, Espanha. Professor do UNIFIEO, desde 1994, lecionando em cursos de graduação e mestrado. Jornalista. Pós-graduado em Comunica-ção Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero.

Ex-Presidente da Comissão de Direito Desportivo da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo. Ex-Presidente da Comissão de Direito Desportivo da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo.

Ex-Apresentador e produtor do programa Direito Desportivo em Debate da TV Justiça – Supremo Tri-bunal Federal.

Professor convidado do curso de pós-graduação da FGV-SP.

Professor do curso de Mestrado da Universidad Ga-briel Reneé Moren, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

Professor honorário da Universidad Politécnica da Nicarágua.

Professor Honoris Causa da Universidad Paulo Freire de Managuá, Nicarágua.

Professor visitante da Universidad Mayor de San An-drés, La Paz, Bolivia.

Professor convidado do curso de pós-graduação da PUC-SP-Cogeae.Professor visitante da Universidad Tecnológica Del Peru (Lima).Professor honorário da Universidad Privada de Ciên-cias Tecnologia de Ica, Peru.Membro do Conselho Consultivo da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (2014-2016).Membro do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo.Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo.Membro da Societé Internationale du Droit du Tra-vail et de la Securité Sociale.Membro da SASDE – Sociedade Amigos da Segunda Divisão do Exército Brasileiro.Membro da Academia Paulista de Direito – Cadeira n. 27.Membro do IASP – Instituto dos Advogados de São Paulo.Membro da Academia Nacional de Direito Despor-tivo – Cadeira n. 24.Membro da Primeira Câmara Recursal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Seção SP.Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da As-sociação Paulista de Futebol – APF.

Conselheiro Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Seção SP – 2013-2015.

6 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

FORMAÇÃO ACADÊMICA/TITULAÇÃO

1994 – 1997: Doutorado em Direito.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, São Paulo, Brasil

Título: Os atletas profissionais de futebol no Direito do Trabalho. Ano de obtenção: 1997

Orientador: Cassio Mesquita Barros Jr.

1984 – 1992: Mestrado em Direito.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, São Paulo, Brasil

Título: Justa causa para Despedida. Ano de obten-ção: 1992

Orientador: Cássio Mesquita Barros Jr.

2005 – 2006: Especialização em Comunicação Jor-nalística.

Faculdade Cásper Líbero, FCL, São Paulo, Brasil

Título: Roteiro para Entrevistas na Televisão

Orientador: Irineu Guerrini Jr.

2001 – 2001: Especialização em Relaciones labora-les, empleo y protección social e.

Universidad de Castilla-La Mancha, UCLM, Toledo, Espanha

Título: La solución extrajudicial de los conflitos la-borales en Brasil

Orientador: Antonio Baylos Grau

1978 – 1982: Graduação em Direito.

Centro Universitário Fieo, UNIFIEO, Brasil

2010 – 2010: Aperfeiçoamento em Management Program for Lawyers.

Yale University, YALE, New Haven, Estados Unidos

PÓS-DOUTORADO

2001 – 2001: Pós-Doutorado.

Universidad de Castilla La Mancha, U. C, Espanha

PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Artigos completos publicados em periódicos

1. ZAINAGHI, D. S.

Evolução Histórica da Legislação Brasileira. Revista SÍNTESE Direito Desportivo, v. 1, p. 45-58, 2017.

2. ZAINAGHI, D. S.

A possibilidade da aplicação de multas aos atletas profissionais. Revista SÍNTESE Direito Desportivo, v. 1, p. 222-226, 2016.

3. ZAINAGHI, D. S.

Alterações inconstitucionais no Direito de Arena. Revista SÍNTESE Direito Desportivo, v. 1, p. 42-47, 2015.

4. ZAINAGHI, D. S.

El Derecho Penal Laboral – Protección social en la ley brasileña. Tendencias, v. 1, p. 7-12, 2015.

5. ZAINAGHI, D. S.

Comentário a Acórdão do Tribunal Superior do Tra-balho. Revista dos Tribunais (São Paulo. Impresso), v. 948, p. 413-415, 2014.

6. ZAINAGHI, D. S.

Parecer solicitado por clube de futebol – Autuação administrativa pelo Ministério do Trabalho e natu-reza jurídica do Direito de Imagem. Revista Síntese de Direito Desportivo, v. 5, p. 226-234, 2012.

7. ZAINAGHI, D. S.

Revista de Direito do Trabalho. Revista de Direito do Trabalho (São Paulo), v. 147, p. 353-363, 2012.

8. ZAINAGHI, D. S.

A oralidade no processo laboral brasileiro. JTB. Jor-nal Trabalhista Consulex, v. 1368, p. 14-14, 2011.

9. ZAINAGHI, D. S.

Contrato de trabalho simultâneo e emprego desdo-brado: fraude ou não? Revista de Direito do Traba-lho (São Paulo), v. 141, p. 485-487, 2011.

10. ZAINAGHI, D. S.

Direito de imagem e direito de arena. Revista de Direi-to do Trabalho (São Paulo), v. 141, p. 305-318, 2011.

11. ZAINAGHI, D. S.

O advogado e o exercício profissional. Prerrogati-vas violadas em juízo. Revista Jurídica Consulex, v. 348, p. 42-43, 2011.

12. ZAINAGHI, D. S.; SPINELLI, R.; SUGUISHI-MA, F.; LESSA, R.

O direito de o empregado ser informado. Revista de Direito do Trabalho (São Paulo), v. 137, p. 76-92, 2010.

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI 7

13. ZAINAGHI, D. S.

O direito do trabalho na globalização da economia. Revista Curso de Direito da Faculdade Campo Limpo Paulista, v. 8, p. 92-96, 2010.

14. ZAINAGHI, D. S.

O fim do passe dos atletas profissionais de futebol. Revista de Direito do Trabalho (São Paulo), v. 138, p. 311-314, 2010.

15. ZAINAGHI, D. S.

Rescisão do Contrato de Trabalho de Atleta de Fu-tebol. Unilateralidade da Cláusula Penal. Revista de Direito do Trabalho (São Paulo), v. 135, p. 373-379, 2009.

16. ZAINAGHI, D. S.Proteção ao direito fundamental ao trabalho dos menores e das mulheres no direito brasileiro. Revista Mestrado em Direito (UNIFIEO). v. 7, p. 173-178, 2007.

17. ZAINAGHI, D. S.A Estabilidade da Empregada Doméstica durante a Gravidez. LTr. Suplemento Trabalhista, v. 135/06, p. 135/06, 2006.

18. ZAINAGHI, D. S.

A greve como direito fundamental. Revista Mestra-do em Direito (UNIFIEO), v. 6, p. 177-180, 2006.

19. ZAINAGHI, D. S.

A greve como direito fundamental. LTr. Suplemento Trabalhista, v. 70, p. 70, 2006.

20. ZAINAGHI, D. S.

A Imediatidade e a Rescisão Indireta dos Contratos de Trabalho dos Atletas de Futebol. Revista do Ins-tituto Brasileiro de Direito Desportivo, v. 7, 2005.

21. ZAINAGHI, D. S.

A Imediatidade e a Rescisão Indireta dos Contratos de Trabalho dos Atletas de Futebol. Revista Justilex, v. 38, 2005.

22. ZAINAGHI, D. S.

Acabou o Recesso na Justiça do Trabalho? LTr. Su-plemento Trabalhista. v. 1, p. 1, 2005.

23. ZAINAGHI, D. S.

As Alterações na Legislação Desportiva e seus Re-flexos no Direito do Trabalho. Revista do programa de Pós-graduação em Direito da UNAMA. v. 1, p. 57, 2005.

24. ZAINAGHI, D. S.Aspectos Trabalhistas nos Programas de Stock Op-tion. Site da Câmara de Comércio Argentino Brasi-leira de São Paulo, 2005.

25. ZAINAGHI, D. S.Atleta e Clube Têm Vínculo Trabalhista, não Direi-tos Federativos. Site sedep. 2005.

26. ZAINAGHI, D. S.Férias dos Atletas Profissionais de Futebol. Revista Jurídica Consulex. v. 1096, p. 1096, 2005.

27. ZAINAGHI, D. S.

Férias dos Atletas Profissionais de Futebol. Revista de Direito Trabalhista – RDT. v. 4, p. 4, 2005.

28. ZAINAGHI, D. S.

Férias dos Atletas Profissionais de Futebol. LTr. Su-plemento Trabalhista. v. 037/05, p. 037, 2005.

29. ZAINAGHI, D. S.

Férias dos Atletas Profissionais de Futebol. Obser-vatório da Imprensa (São Paulo). v. 1, p. 1, 2005.

30. ZAINAGHI, D. S.O uso do e-mail pelos Empregados e o Direito à Pri-vacidade. Revista Mestrado em Direito (UNIFIEO). v. 5, p. 117-121, 2005.

31. ZAINAGHI, D. S.O uso do e-mail pelos Empregados e o Direito à Pri-vacidade. LTr. Suplemento Trabalhista. v. 153/05, p. 15305, 2005.

32. ZAINAGHI, D. S.Você conhece o direito do trabalho? Site: <consul-tores.com.br>. 2005.

33. ZAINAGHI, D. S.Você conhece o direito do trabalho? Site RH Cen-tral. 2005.

34. ZAINAGHI, D. S.A Imediatidade e a Rescisão Indireta dos Contratos de Trabalho dos Atletas de Futebol. Jornal Traba-lhista Consulex. v. 1040, 2004.

35. ZAINAGHI, D. S.A Imediatidade e a Rescisão Indireta dos Contratos de Trabalho dos Atletas de Futebol. Revista do Di-reito Trabalhista Consulex. v. 9, 2004.

36. ZAINAGHI, D. S.As Relações do Trabalho no Turismo Rural. Revista Síntese Trabalhista. v. 175, 2004.

8 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

37. ZAINAGHI, D. S.

Bloqueio de contas leva empresas a crises financei-ras. Site União Contábil. 2004.

38. ZAINAGHI, D. S.

Coisas do futebol. Todos falam em direitos federa-tivos, mas pouca gente conhece. LTr. Suplemento Trabalhista. v. 1, p. 1, 2004.

39. ZAINAGHI, D. S.

Coisas do Futebol. Todos Falam em Direitos Fede-rativos, mas Pouca Gente Connhece. Observatório da Imprensa (São Paulo). v. 1, p. 9, 2004.

40. ZAINAGHI, D. S.

Contrato de Trabalho, Contrato de Imagem e Cláusu-la Penal. Jornal Trabalhista da Consulex. v. 999, 2004.

41. ZAINAGHI, D. S.

Contrato de Trabalho, Contrato de Imagem e Cláu-sula Penal. Revista Gênesis de Direito do Trabalho. v. 134, 2004.

42. ZAINAGHI, D. S.

Direitos Federativos – Uma figura desconhecida da ciência jurídica. Consultor Jurídico (São Paulo. On--line). v. 1, p. 1, 2004.

43. ZAINAGHI, D. S.

Greve no Direito Brasileiro. Revista de Direito do Trabalho da RT – Revistas dos Tribunais. v. 113, 2004.

44. ZAINAGHI, D. S.

Mitos e Verdades sobre a penhora on-line. Site <Consumidor-rs.com.br>. 2004.

45. ZAINAGHI, D. S.

Mitos e verdades sobre a penhora on-line. Site Em-presário On-line. 2004.

46. ZAINAGHI, D. S.

No futebol, o atleta precisa driblar situações que ameaçam seus Direitos Trabalhistas. Revista Jurídi-ca Consulex. v. 1, p. 1, 2004.

47. ZAINAGHI, D. S.

O Futuro da Hora Extra. Revista do Direito Traba-lhista Consulex. v. 8, 2004.

48. ZAINAGHI, D. S.

Penhora on-line. Informativo AATDF, da Associação dos Advogados Trabalhistas do Distrito Federal. v. 11, p. 1-3, 2004.

49. ZAINAGHI, D. S.

Redução de carga horária do professor, de um ano para o outro, é legal. Comentário Publicado no site <consumidor-rs.com.br>. 2004.

50. ZAINAGHI, D. S.

Relações de Direito Coletivo Brasil – Itália. LTr. Su-plemento Trabalhista. v.1 , p. 1, 2004.

51. ZAINAGHI, D. S.

Você conhece o Direito do Trabalho? Site RH Cen-tral. 2004.

52. ZAINAGHI, D. S.

As Relações de Trabalho no Turismo Rural. Revista Gênesis de Direito Trabalhista. v. 131, 2003.

53. ZAINAGHI, D. S.

As Relações de Trabalho no Turismo Rural. Jornal Trabalhista Consulex. v. 993, p. 5, 2003.

54. ZAINAGHI, D. S.

Contrato de Trabalho, Contrato de Imagem e Cláu-sula Penal. Consultor Jurídico (São Paulo. On-line). v. 1, p. 8, 2003.

55. ZAINAGHI, D. S.

Direito do Trabalho dos Jogadores de Futebol. Re-vista Síntese Trabalhista. v. 165, 2003.

56. ZAINAGHI, D. S.

Direito do Trabalho dos Jogadores de Futebol. Re-vista Gênesis de Direito do Trabalho. v. 122, 2003.

57. ZAINAGHI, D. S.

Direito do Trabalho dos Jogadores de Futebol. Jor-nal Trabalhista Consulex. v. 960, 2003.

58. ZAINAGHI, D. S.

Direito do Trabalho dos Jogadores de Futebol. Re-vista do Instituto dos Advogados de São Paulo. v. 11, 2003.

59. ZAINAGHI, D. S.

Direito do Trabalho dos Jogadores de Futebol. Re-vista do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Re-gião. v. 36, 2003.

60. ZAINAGHI, D. S.

Justa Causa na Suspensão e Interrupção do Contra-to de Trabalho. Jornal Trabalhista Consulex. v. 964, 2003.

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI 9

61. ZAINAGHI, D. S.

O Turismo rural perante a Legislação Trabalhista. Anais do Fórum de Turismo no Meio Rural do Cir-cuito das Águas. v. 1, p.1-3, 2003.

62. ZAINAGHI, D. S.

Relações do Trabalho no Turismo Rural. Revista Gê-nesis de Direito do Trabalho. v. 130, 2003.

63. ZAINAGHI, D. S.

Vínculo de Emprego e Inépcia da Petição Incial. Re-vista Gênesis de Direito do Trabalho. v. 132, 2003.

64. ZAINAGHI, D. S.

Vínculo de Emprego e Inépcia da Petição Inicial. Jornal Trabalhista do Consulex. v. 991, p. 11, 2003.

65. ZAINAGHI, D. S.

Direito do Trabalho dos Jogadores de Futebol. Re-vista FMU Direito. v. 24, 2002.

66. ZAINAGHI, D. S.

O gerente Bancário e a Dispensa do Controle de Jor-nada. LTr. Suplemento Trabalhista. v. 1, p. 1, 2002.

67. ZAINAGHI, D. S.

Tendências do Direito do Trabalho na América La-tina na Era da Globalização. Revista Ipso Iure da Universidad Del Perú. v. 2, 2002.

68. ZAINAGHI, D. S.

A Flexibilização do Artigo 458 da CLT. Jornal Tra-balhista da Consulex. v. 883, 2001.

69. ZAINAGHI, D. S.

A Questão da Estabilidade da Empregada doméstica Durante a Gravidez. Jornal Trabalhista da ed. Con-sulex. v. 865, 2001.

70. ZAINAGHI, D. S.

As Horas Extras do Jogador de Futebol. Informativo COAD/ADT. v. 2001, p. 7, 2001.

71. ZAINAGHI, D. S.

As Horas Extras do Jogador de Futebol. Revista do UNIFMU. v. 23, 2001.

72. ZAINAGHI, D. S.

Aspectos Trabalhistas nos Programas de Stock Op-tion. Jornal Trabalhista da Consulex. v. 858, p. 4, 2001.

73. ZAINAGHI, D. S.

El Derecho Penal Laboral: Protección Social en la Ley Brasileña. Revista Ipso Iure de la Universidad Tecnológica del Peru. v. 2, p. 119, 2001.

74. ZAINAGHI, D. S.

O Preposto do Empregador e sua Atuação na Justiça do Trabalho. Informativo ADT – COAD. v. 12/113, p. 1, 2001.

75. ZAINAGHI, D. S.

Reenquadramento Sindical Espontâneo da Empre-sa. Jornal Síntese. v. 58, p. 14, 2001.

76. ZAINAGHI, D. S.

Tendências do Direito do Trabalho na América La-tina na Era da Globalização. Jornal Trabalhista da Consulex. v. 882, p. 4, 2001.

77. ZAINAGHI, D. S.

Tendências do Direito do Trabalho na América La-tina na Era da Globalização. Revista de Direito do Trabalho. v. 104, p. 51, 2001.

78. ZAINAGHI, D. S.

Alteração das Datas de Pagamento dos Salários. Re-vista Literária de Direito. 2000.

79. ZAINAGHI, D. S.

As Horas Extras do Jogador de Futebol. Radicalnet.com.br. 2000.

80. ZAINAGHI, D. S.

Aspectos Trabalhistas nos Programas de Stock Op-tion. Revista Síntese Trabalhista. v. 133, 2000.

81. ZAINAGHI, D. S.

Revelia Trabalhista e o Comparecimento do Ad-vogado da Reclamada. Revista Síntese Trabalhista. v. 125, 1999.

82. ZAINAGHI, D. S.

A Intimação das Testemunhas no Processo do Tra-balho. Boletim da Associação dos Advogados Traba-lhistas de São Paulo – AAT. 1998.

83. ZAINAGHI, D. S.

Aplicación del Princípio Protector en el Proceso Laboral. XII CONGRESO IBERO AMERICANO DE DERECHO DEL TRABAJO Y DE LA SUGURIDAD SOCIAL. 1998.

10 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

84. ZAINAGHI, D. S.

Contratação Individual. IV CONGRESO REGIO-NAL AMERICANO DE DERECHO DEL TRABAJO DE LA SEGURIDAD SOCIAL. 1998.

85. ZAINAGHI, D. S.

O Direito do Trabalho na Globalização da Economia. Revista da Faculdade de Direito das FMU. v. 20, 1998.

86. ZAINAGHI, D. S.

Trabalho Voluntário e Relação de Emprego. Boletim da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo – AAT. 1998.

87. ZAINAGHI, D. S.

El derecho del Trabajo en la Globalizacion de la Eco-nomia. XXI JORNADA IBEROAMERICANA DE DERECHO DEL TRABAJO Y DE LA SEGURIDAD SOCIAL EN LOS UMBRALES DEL SIGLO XXI. 1996.

88. ZAINAGHI, D. S.

A Irrenunciabilidade das Férias. Revista Tibiriçá. v. 25, 1994.

89. ZAINAGHI, D. S.

A Justa Causa para Despedida no Direito do Traba-lho. Revista das Faculdades Tibiriçá. 1993.

90. ZAINAGHI, D. S.

A Suspensão e interrupção do Contrato de Traba-lho. Informativo ADT – COAD. 1993.

91. ZAINAGHI, D. S.

Justa Causa para Despedida no Direito do Trabalho. Informativo COAD. 1993.

92. ZAINAGHI, D. S.

Imediatidade e Justa Causa. Informativo Coad. v. 2, p. 1, 1992.

Livros publicados

1. ZAINAGHI, D. S.; ZAINAGHI, L. G. K.

Anotações à Reforma Trabalhista. São Paulo: LTr, 2018, v. 1. p. 221.

2. ZAINAGHI, D. S.

Os atletas profissionais de futebol no Direito do Tra-balho. São Paulo: LTr, 2018, v. 1. p. 192.

3. ZAINAGHI, D. S.; MACHADO, A. C. C.

CLT Interpretada artigo por artigo parágrafo por parágrafo. Barueri: Editora Manole, 2016. p. 1107.

4. ZAINAGHI, D. S.

Curso de Legislação Social. São Paulo: Editora Atlas, 2015, v. 1. p. 155.

5. SILVA, L. G.; SILVA, L. A. M. G.; ZAINAGHI, D. S.

Mediação de Conflitos. São Paulo: Atlas, 2013, v. 1. p. 346.

6. ZAINAGHI, D. S.

Processo do Trabalho. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013, v. 1. p. 174.

7. ZAINAGHI, D. S.; SILVA, L. G.; SILVA, L. A. M. G.

Temas de Direito do Trabalho e da Seguidade Social. São Paulo: LTr, 2013, v. 1. p. 239.

8. ZAINAGHI, D. S.

Processo do Trabalho. São Paulo: Revista dos Tribu-nais, 2009, v. 1. p. 158.

9. ZAINAGHI, D. S.

Curso de Legislação Social. São Paulo: Editora Atlas S/A, 2006, v. 11.

10. ZAINAGHI, D. S.

Elementos de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: IOB/Thomson, 2004, v. 1.

11. ZAINAGHI, D. S.Nova Legislação Desportiva – Aspectos Trabalhis-tas. São Paulo: LTr, 2004, v. 1.

12. ZAINAGHI, D. S.Relações de Direito Coletivo Brasil – Itália. São Pau-lo: LTr, 2004

13. ZAINAGHI, D. S.Solução Extrajudicial dos Conflitos Trabalhistas no Brasil. São Paulo: LTr, 2004, v. 1.

14. ZAINAGHI, D. S.Curso de Direito Desportivo. São Paulo: Ícone, 2003. p. 476.

15. ZAINAGHI, D. S.Novos Rumos do Direito do Trabalho na América Latina. São Paulo: LTr, 2003

16. ZAINAGHI, D. S.A Justa Causa no Direito do Trabalho. São Paulo: Malheiros Editores, 2002, v. 1.

17. ZAINAGHI, D. S.CLT com jurisprudência. São Paulo: LTr, 2002, v. 1.

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI 11

18. ZAINAGHI, D. S.

Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: LTr, 2002, v. 1. p. 592.

19. ZAINAGHI, D. S.Direito Desportivo. Campinas: Mizuno, 1999. p. 576.

20. ZAINAGHI, D. S.Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: LTr, 1998, v. 1. p. 470.

21. ZAINAGHI, D. S.Os Atletas Profissionais de Futebol no Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 1998. v. 1.

22. ZAINAGHI, D. S.

Justa Causa para Despedida. São Paulo: Carthago & Forte, 1992, v. 1.

Capítulos de livros publicados

1. ZAINAGHI, D. S.

A depressão no ambiente de trabalho In: Proteção à saúde e segurança no trabalho.1 ed. São Paulo: LTr, 2018, v. 1, p. 87-91.

2. ZAINAGHI, D. S.

Discriminação e a Convenção 111 da OIT. In: O im-pacto das normas internacionais da OIT no Direito do Trabalho e da Seguridade Social. 1 ed. São Paulo: LTr, 2018, v. 1, p. 119-122.

3. ZAINAGHI, D. S.; VARGAS, A.

Evolução histórica da legislação desportiva brasilei-ra In: Direito Desportivo – Diversidade e comple-xidade. 1 ed. Belo Horizzonte: Casa da Educação Física, 2018, v. 1, p. 147-162.

4. ZAINAGHI, D. S.

As relações de trabalho dos atletas profissionais de futebol na América do Sul. In: Enciclopédia de Gestão, Marketing e Direito Desportivo. 1 ed. Porto Alegre: INEJE, 2017, v. II, p. 407-424.

5. ZAINAGHI, D. S.

Comentários à Convenção n. 111 da Organização Internacional do Trabalho In: Direitos Humanos e Relações Sociais Trabalhistas. 1 ed. São Paulo: LTr, 2017, v. 1, p. 181-183.

6. ZAINAGHI, D. S.

A possibilidade da aplicação de multas aos atletas pro-fissionais. In: Direito do Trabalho de Desporto II. 1 ed. São Paulo: Quartier Latin, 2016, v. 1, p. 101-104.

7. ZAINAGHI, D. S.

Aplicación del Principio Protector en el Proceso La-boral. In: Revista de Derecho del Trabajo y de la Se-guridad Social. 1 ed. Lima-Peru: Universidad Mayor San Marco, 2016, v. 1, p. 229-234.

8. ZAINAGHI, D. S.

Prescrição Intercorrente. In: Novo CPC e o Processo do Trabalho. 1 ed. São Paulo: LTr, 2016, v. 1, p. 589-591.

9. ZAINAGHI, D. S.

Da profissionalização e do trabalho In: Comentá-rios ao Estatuto do Idoso. 1 ed. Osasco: EDIFIEO, 2015, v. 1, p. 198-201.

10. ZAINAGHI, D. S.

O direito ao lazer e o direito do trabalho In: Direi-tos fundamentais e o direito do trabalho. 1 ed. São Paulo: LTr, 2015, v. 1, p. 171-176.

11. ZAINAGHI, D. S.

Responsabilidade civil da empresa nos acidentes do trabalho In: Responsabilidade civil nas relações de trabalho. 1 ed. São Paulo: LTr, 2015, v. 1, p. 89-92.

12. ANDREUCCI, A. C. p. T.; CARACIOLA, A. B.; TEIXEIRA, C. N.; ALVIM, M. C. S.; BARBOSA, S. M.; ZAINAGHI, D. S.

A proibição do trabalho escravo ou forçado. In: Di-reitos humanos – perspectivas para o século XXI.1 ed. São Paulo: LTr, 2014, v. 1, p. 373-379.

13. ZAINAGHI, D. S.

Comentários à Convenção n. 111 da OIT In: Direi-to Internacional do Trabalho e as Convenções da OIT Comentadas. 1 ed. São Paulo: LTr, 2014, v. 01, p. 175-177.

14. ZAINAGHI, D. S.

Da Assistência à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar In: Evolução dos direitos da mulher no Brasil – A Lei Maria da Penha. Comentá-rios à Lei 11.340. 1 ed. Osasco: Edifieo, 2014, v. 1, p. 115-118.

15. ZAINAGHI, D. S.

Justiça do Trabalho no Brasil: recentes alterações In: Estudos e Ensaios em homenagem a Luiz Carlos de Azevedo. 1 ed. São Paulo: Target, 2014, v. 1, p. 219-225.

16. ZAINAGHI, D. S.

Limites do poder disciplinar e reflexos das decisões da Justiça Desportiva no CETD. In: Direito do Tra-

12 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

balho e do Desporto. 1 ed. São Paulo: Quartier La-tin, 2014, v. 1, p. 57-66.

17. ZAINAGHI, D. S.

A proibição do trabalho escravo ou forçado. In: Direitos Humanos e Direito do Trabalho. 1 ed. São Paulo: LTr, 2013, v. 1, p. 276-285.

18. ZAINAGHI, D. S.

Mediação de conflitos: mecanismo eficaz na re-solução de conflitos trabalhistas. In: Mediação de Conflitos. 1 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2013, v. 1, p. 228-232.

19. ZAINAGHI, D. S.

As novas regras trabalhistas da lesgilação desporti-va. In: Direito do Trabalho Desportivo. ed. São Pau-lo: Quartier Latin, 2012, v. 1, p. 85-94.

20. ZAINAGHI, D. S.

As Relações de Trabalho do Desporto In: Direito Des-portivo: Tributo a Marcílio Krieger. 1 ed. São Paulo: Quartier Latin do Brasil, 2009, v. 1, p. 207-212.

21. ZAINAGHI, D. S.

Contrato de Trabalho Desportivo In: Curso de Di-reito Desportivo Sistêmico. 1 ed. São Paulo: Quar-tier Latin, 2007, v. 1.

22. ZAINAGHI, D. S.

Direitos Sociais na Constituição de 1988 In: Direi-tos Humanos Fundamentais: Positivação e Concre-tização. 1 ed. Osasco: Edifieo, 2007, v. 1, p. 9-308.

Livros organizados

1. ZAINAGHI, D. S.; SILVA, L. G.; SILVA, L. A. M. G.

Temas de Direito do Trabalho e Seguridade Social – Homenagem a Cassio Messquita Barros. São Paulo: LTr, 2013, v. 1. p. 239.

2. ZAINAGHI, D. S.; YONE Ferdiani; Cassio

O Direito do Trabalho e da Seguridade Social nos Países Ibero-Americanos e Itália. Curitiba: Decisó-rio Trabalhista, 2008, v. 1. p. 522.

3. ZAINAGHI, D. S.; MACHADO, A. C. C.

CLT Interpretada – Artigo por Artigo, Parágrafo por Parágrafo. São Paulo: Manole, 2007, v. 1. p. 968.

Trabalhos publicados em anais de eventos (completo)

1. ZAINAGHI, D. S.

A oralidade no processo laboral brasileiro. In: XX Congreso Iberoamericano de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social, 2016, Ciudad de Guate-mala.

Ponencias Magistrales y oficiales. Ciudad de Gua-temala: Editorial Peluma, 2016. v. 1. p. 417-419

2. ZAINAGHI, D. S.

As relações de trabalho no desporto In: 17º Con-gresso Ibero-Americano de Direito do Trabalho e Seguridade Social, 2008, São Paulo.

Anais do Congresso Ibero-Americano de Direito do Trabalho e Seguridade Social. Curitiba: Decisó-rio Trabalhista, 2008. v. 1. p. 448-455

3. ZAINAGHI, D. S.

Aplicación del Principio Protector en el Proceso La-boral In: XII CONGRESO IBEROAMERICANO DE DERECHO DEL TRABAJO Y DE LA SEGURIDAD SOCIAL, 1998, cidade do Panamá.

Revista do Congresso, 1998.

4. ZAINAGHI, D. S.

Contratação Individual In: “IV CONGRESO RE-GIONAL AMERICANO DE DERECHO DEL TRA-BAJO DE LA SEGURIDAD SOCIAL. SANTIAGO”, 1998, Santiago.

Revista do Congresso. 1998.

5. ZAINAGHI, D. S.

O Princípio Protetor no Processo Laboral In: XIII Congresso Iberoamericano de Derecho Del Trabajo Y de La Seguridad Social, 1998, Panamá.

XIII Congresso Iberoamericano de Derecho Del Trabajo Y de La Seguridad Social. Panamá: 1998.

6. ZAINAGHI, D. S.

“El Derecho del Trabajo en la Globalización de la Economia”, “ In: XXI JORNADA IBEROAMERICA-NA DE DERECHO DEL TRABAJO Y DE LA SEGU-RIDAD SOCIAL EN LOS UMBRALES DEL SIGLO XXI, 1996, lima.

Anais do Evento, 1996.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................... 15

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DESPORTIVA ........................................... 17Angelo Luis de Souza Vargas e Pietro Luigi Pietrobon de Moraes Vargas

O CONTRATO DE TRABALHO DESPORTIVO E SUAS PECULIARIDADES............................................ 22Ricardo Tavares Gehling

CONTRATO DE TRABALHO DESPORTIVO: DA DESVINCULAÇÃO LABORAL À DESVINCULAÇÃO DESPORTIVA, SEGUNDO A LEI PORTUGUESA ...................................................................................... 28João Leal Amado

EL CONTRATO DE TRABAJO DEPORTIVO EN ARGENTINA ................................................................. 40Ricardo Daniel Omar Frega Navia

OS DIREITOS ECONÔMICOS DE JOGADORES DE FUTEBOL À LUZ DA LEX SPORTIVA E LEX PÚBLICA .................................................................................................................................................... 48Luiz Fernando Aleixo Marcondes

O DIREITO DE LICENÇA DE USO DA IMAGEM DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL NO BRASIL E EM PORTUGAL ......................................................................................................................... 58Mauricio de Figueiredo Corrêa da Veiga

A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DA MUDANÇA DO DIREITO DE ARENA PELA LEI N. 12.395/2011 .................................................................................................................................... 68Jorge Miguel Acosta Soares

ANÁLISE DA HIPOSSUFICIÊNCIA NA RELAÇÃO JUSTRABALHISTA ENTRE CLUBE E ATLETA FUTEBOLISTA APÓS A LEI N. 13.467/2017 ............................................................................................. 75Fábio Menezes de Sá Filho

IMPACTOS PONTUAIS DA REFORMA TRABALHISTA NO REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE TRABALHO DESPORTIVO ........................................................................................................................ 96Rafael Teixeira Ramos

O “MENOR” ENQUANTO ATLETA DE FUTEBOL ................................................................................... 106Maria Cristina Zainaghi e Clarice Moraes Reis

TRABALHO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE E O ESPORTE .................................................................. 112Adalberto Martins

14 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

A FORMAÇÃO DE ATLETAS NO REGIME JURÍDICO BRASILEIRO ....................................................... 118Flávio de Albuquerque Moura

MECANISMO DE SOLIDARIEDADE E INDENIZAÇÃO POR FORMAÇÃO ............................................. 130Fabrício Trindade de Sousa

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES LABORAIS DESPORTIVAS .............. 140Nordson Gonçalves de Carvalho

OS EFEITOS DO DOPING NO CONTRATO ESPECIAL DE TRABALHO DESPORTIVO ......................... 149Patrícia Reali

O ATIVISMO JUDICIAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO E O HABEAS CORPUS NAS RELAÇÕES DESPORTIVAS DE TRABALHO ................................................................................................................. 159Alexandre Agra Belmonte

A JUSTA CAUSA NO DESPORTO.............................................................................................................. 162Celso Moredo Garcia

MULTA APLICADA AO JOGADOR DE FUTEBOL .................................................................................... 171Sergio Pinto Martins

O ART. 483 DA CLT E A RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO DO ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL .................................................................................................................. 174Martinho Neves Miranda

AUTONOMIA DA VONTADE FRENTE AO DESPORTO DE ALTO RENDIMENTO ................................. 180Cristina Ripardo e Ricardo Georges Affonso Miguel

A RESPONSABILIDADE CIVIL APLICADA NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO ............................. 192Luis Guilherme Krenek Zainaghi

A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE ÁRBITRO DE FUTEBOL E O DIREITO DO TRABALHO .. 197Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani

A ARBITRAGEM NAS RELAÇÕES DO TRABALHO DESPORTIVO ......................................................... 210Pedro Paulo Teixeira Manus

RESOLUÇÃO ALTERNATIVA DE LITÍGIOS JUSLABORAIS DESPORTIVOS EM PORTUGAL: PODEM O TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO E A COMISSÃO ARBITRAL PARITÁRIA COABITAR? .......... 215Alexandre Miguel Mestre

IMPACTOS DO PLANO ESPECIAL DE EXECUÇÕES CENTRALIZADAS NOS CREDORES DE CLUBES DE FUTEBOL NO ÂMBITO DO TRT DA 1ª REGIÃO................................................................. 221Carlos Theotonio Chermont de Britto

APRESENTAÇÃO

Durante os estudos, deparamo-nos com trabalhos e obras icônicas que marcam o nosso processo de apren-dizagem. Mais ainda, quando podemos ter contato com o autor daquele trabalho e perceber que a figura por trás daquela obra é ainda maior que sua ideia e seus ensinamentos.

Um bom autor, um bom professor não é aquele que apenas escreve bons trabalhos e dá boas aulas, mas que incentiva e ensina os demais, mostrando os cami-nhos para que seus alunos e aprendizes possam trilhá--los com os mesmos êxitos, abrindo portas e dando oportunidades para que todos possam se destacar com seus trabalhos, sem qualquer vaidade.

Com todos esses adjetivos, o professor Domingos Sávio Zainaghi é o homenageado na presente obra co-letiva. O ilustre professor é considerado referência no Direito do Trabalho e no Direito Desportivo no Brasil e em toda América Latina, não só por sua inteligência ini-gualável, mas também por seu lado humano que deixou diversos aprendizes por onde passa, os quais, por sua vez, igualmente se tornam novos semeadores para eter-nizar a produção acadêmica deste mestre e construir sua própria obra.

Em 1998, foi um dos primeiros no Brasil a defender tese de doutorado sobre Atletas Profissionais de Fute-bol, estudo este que se tornou uma das suas principais obras publicadas, referência e leitura obrigatória para todos os estudiosos da área.

Sua tese inovadora de que o Direito de Arena se-ria equiparado às gorjetas, chegou aos Tribunais e se tornou jurisprudência dominante no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Trata-se da teoria zainaghiana do Direito de Arena, reconhecidamente inclusive por pro-dução científica de jurisconsultores desta área do saber.

Atuante não só no meio acadêmico, mas também no profissional, é destaque defendendo atletas e clu-bes tanto no futebol, como em diversas outras moda-lidades.

O título deste livro leva o nome de uma de suas principais palestras “Relações de Trabalho no Despor-to”, apresentada em todo o Brasil.

Conciliando suas áreas de atuação, quais sejam o Direito do Trabalho e o Direito Desportivo, o brilhan-te professor é referência em ambas. Concluiu curso de Pós-Doutorado na Universidad Castilla-La Mancha (Es-panha) e presidiu a Asociación Iberoamericana de Dere-cho del Trabajo y de la Seguridad Social – AIDTSS, o que incrementou ainda mais o já abastado currículo do pro-fessor Domingos. É bastante atuante na área trabalhis-ta, coordenando cursos, até mesmo pós-graduações, e eventos na área laboral.

Na área desportiva, fundou o Instituto Iberoa-mericano de Derecho Deportivo-IIDD em 2004, para compartilhar experiências e ensinamentos por toda a Ibero-América.

Em 2013, foi um dos 25 membros fundadores da Academia Nacional de Direito Desportivo-ANDD, que inclui grandes juristas do país, alguns de seus confra-des, inclusive, integram a presente obra.

Unindo sua formação jurídica com a de jornalismo (realizou pós-graduação na Faculdade Cásper Líbero), ficou nacionalmente conhecido por seu programa Di-reito Desportivo em Debate, transmitido pela TV Justi-ça por 9 (nove) temporadas.

Ainda, foi coordenador da pós-graduação organiza-da pelo Instituto Iberoamericano de Derecho Deportivo – IIDD, sendo homenageado pela turma de 2013.

Todo esse seu empenho e trabalho renderam 25 livros e mais de 100 artigos publicados, quase 200 participações em bancas de graduação, mestrado e dou-torado, além de 355 palestras, número esses inalcançá-veis por muitos juristas, e que fazem o Dr. Domingos Sávio Zainaghi ser reconhecidamente um dos grandes juristas deste país.

Entendem esses coordenadores que as melhores homenagens devem ser feitas em vida, para que se pos-sa usufruir do momento com o homenageado. Assim, foram reunidos diversos autores que além de notória capacidade técnica, também possuem relevância pessoal e/ou profissional com o homenageado, cuja seleção considerou as suas respectivas atuações no âmbito trabalhista, com a inclusão da sua especifici-dade desportiva.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DESPORTIVA

Angelo Luis de Souza Vargas(1)

Pietro Luigi Pietrobon de Moraes Vargas(2)

(1) Professor da cátedra de Direito Desportivo da FND – Universidade do Brasil e coordenador do grupo de Estudos em Direito Despor-tivo da mesma instituição. Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Desportivo (SBDD).

(2) Advogado. Membro do Grupo de Estudos em Direito Desportivo da FND – Universidade do Brasil. Membro da Sociedade Brasileira de Direito Desportivo (SBDD).

(3) FAULKNER, William. Requiem for a nun. New York: Random House, 1951.

1. PRÓLOGO

O Direito, enquanto ciência, encerra em si um cará-ter extremamente dinâmico e particular, dedicando-se incansavelmente ao aprimoramento das relações huma-nas, na busca intransigente da construção da paz e da justiça sociais.

Como é de se esperar de qualquer vertente cientí-fica, não se permite a mais breve vinculação a dogmas superlativos, traduzindo-se em uma das mais com-prometidas formas de investigação, experimentação e regência das relações entre os homens, sem jamais des-cuidar dos anseios da sociedade na qual se insere.

É, por isso, uma ciência orgânica, viva e dinâmica, posto que em constante avanço e aprimoramento, por mais madura que se possa entender a sua disciplina. Por óbvio, tais predicados se fazem merecidos diante da convicção de que as experimentações prévias, cal-cadas na realidade vivida em cada época, constituem a argamassa de tal aperfeiçoamento, possibilitando a sua reinvenção.

Nesta toada, poder-se-ia arriscar a conclusão de que a ciência jurídica figura como a melhor expressão da inesquecível vociferação trazida ao mundo pela magis-tral pena de Faulkner, ao externar que “the past is never dead. It’s not even past”.(3)

Importa dizer que, na trilha deste compromisso transcendente, o pretérito assume um caráter empiris-ta de inestimável relevância, avocando para si o status informativo de todo o novo tratamento eventualmente externado pelo legislador.

Eis, portanto, o principal alicerce do entendimento de que a compreensão profunda e sistemática de qual-quer ramo jurídico não pode prescindir de uma análi-se do seu escorço histórico, mormente das suas fontes normativas.

No que fere ao Direito Desportivo, a perspectiva se agiganta diante da sua indiscutível multidisciplinarie-dade, isto é, das incontáveis relações de intercâmbio com diversas outras searas, v. g., o Direito do Trabalho, o Direito Tributário, o Direito Penal etc.

Demais, torna-se mais patente a cada dia a neces-sidade de preservação dos protagonistas da dinâmica desportiva – não apenas no curso do espetáculo em si, como também nos seus bastidores, que permitem a rea-lização do primeiro – a fim de garantir a todos o pleno e digno exercício de seus misteres, na trilha do direito fundamental ao desporto.

É neste contexto que se nos parecem oportunas algumas digressões, ainda que sucintas, acerca da evolução da regência normativa acerca das relações desportivo-laborais.

18 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

2. DOS PRIMÓRDIOS DA NORMATIVIDADE – REGÊNCIA INTRÍNSECA

Em linhas primevas, é imperioso assinalar que tra-tar da normatização do desporto não é tarefa das mais simples, muito embora alguns célebres estudiosos dela se tenham desincumbido com inegável maestria, como se observará a seguir, pelo que merecem nossa sincera admiração.

É, contudo, preciso assentar logo de início que o processo de delimitação das relações jurídicas do des-porto e, por conseguinte, de toda a sua regência legal encontra sua origem no próprio berço da atividade hu-mana dos jogos, ainda que não se queira atribuir a isto um caráter formal.

Vale dizer, antes mesmo de se pensar em grafar re-gras e sanções, o jogo já gozava, em seu cerne, de uma regulação inata, de uma apreensão organizacional de grave complexidade e com consequências peculiares que, em seu extremo, poderia importar até mesmo na morte da própria manifestação.

Quem, em sua primavera, jamais protagonizou ou ao menos testemunhou disputas que, no momento mais acalorado de seu curso, acabaram por encontrar a extinção da própria existência?

Referimo-nos aqui, por óbvio, aos folguedos da in-fância em que, após pueril discordância – que, no mo-mento, suplantavam o mais sério embate em qualquer tribunal do mundo, ao menos no que feria os atores ali envolvidos – culminavam no apartamento dos interes-ses comuns, dando ensejo ao fim do jogo, muitas vezes sob o vaticínio do imperador “dono da bola”.

Naquele momento, desrespeitada a normatividade consuetudinária pré-estabelecida pela comunhão de interesses, deixavam de existir os artilheiros, os habi-lidosos e até mesmo os “pernas de pau”, retornando as partes ao status quo ante da realidade infantil.

Mais do que simples recordações saudosistas, estas considerações nos convencem de que, como cansamos de ouvir dos mais sábios, “esporte é coisa séria”! E mais: que a sua importância independe de uma soleni-dade, existindo por si própria a despeito da inexistência de um regulamento escrito.

É bem certo, todavia, que, assim como aqueles ídolos da tenra idade amadurecem e alcançam, no seu íntimo,

(4) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1930-1939/lei-378--13-janeiro-1937-398059-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(5) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decre-to-lei-526-1-julho-1938-358396-publicacaooriginal-1-pe.html> Acesso em: 2 ago. 2018.

(6) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decre-to-lei-1056-19-janeiro-1939-349204-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

uma complexidade natural, o jogo acaba por invocar o mesmo processo, exigindo um cuidado muito mais deti-do e, invariavelmente, pormenorizado de suas relações.

Surge então o positivismo desportivo, se pela ex-pressão pudermos ser perdoados pelo legado de Comte, posto que não nos referimos ao seu sentido puramente filosófico, mas à postulação objetiva e registrada dos limites da manifestação desportiva.

Em linhas mais claras, importa dizer que, à medida em que o homem amadurece e passa a exigir de si e do outro um convívio organizacional mais complexo, to-das as suas relações acompanham tal necessidade.

A partir disso, verifica-se a evolução das relações so-ciais, que se manifestam, dentre muitas outras verten-tes, na atividade esportiva, caracterizando o primeiro avanço da normatividade intrínseca do desporto.

3. DO BERÇO LEGISLATIVO – DO AMADURECIMENTO DA LEGISLAÇÃO – CENÁRIO ATUAL

A partir do indigitado movimento interno, observa--se a evocação por uma resposta eficaz da própria co-letividade, um assento das normas que irão reger, em caráter geral, vinculante e compulsório, as relações en-tre os participantes da atividade desportiva.

No cenário nacional brasileiro, com a vênia dos que o posicionam mais adiante, entende-se que tal marco se verifica em 1937, com a promulgação da Lei n. 378(4), prevendo na alínea h do seu art. 10, a criação da “Divi-são de Educação Physica”.

Já em 1938, o Decreto-lei n. 526(5), na alínea h, do parágrafo único, de seu art. 2º, previu “a educação física (ginástica e esportes)” como parte inerente ao desen-volvimento cultural, valor afeto ao escopo do recém--nascido Conselho Nacional de Cultura.

Cumpre assinalar que, em que pese a sua genera-lidade, a previsão em foco pavimentou a estrada para que outros diplomas viessem a tratar, de forma menos tímida, da matéria.

A partir disso, no ano seguinte a sociedade brasileira assistiu ao nascimento da Comissão Nacional de Des-portos, através o Decreto-lei n. 1.056/1939(6), tratando, em seu art. 2º, da outorga de atribuição de “estudar o

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DESPORTIVA 19 Angelo Luis de Souza Vargas e Pietro Luigi Pietrobon de Moraes Vargas

problema dos desportos no país, e apresentar ao Governo Federal, no prazo de sessenta dias, o plano geral de sua regulamentação”.

Desde aí, somente com o Decreto-lei n. 3.199/1941(7) se observou a instituição do Conselho Nacional de Desportos – CND e a estruturação das bases de organi-zação dos desportos no âmbito nacional e, em caráter inaugural, as relações entre Confederações, Federa-ções, Ligas e Associações, com previsão expressa acer-ca dos atletas.

Este diploma envergou imensa repercussão, em função de todo o contexto em que se vira erigido, o que levou estudiosos proeminentes a ressaltar seu cunho absolutista, como se pode colher da observação formu-lada pela novel pena de Wladimyr Camargos(8):

A edição, por Getúlio Vargas, do Decreto-lei n. 3.199, de 1941, redigido pela Comissão Nacional de Desportos, dotava o Estado brasileiro de controle praticamente absoluto sobre a administração espor-tiva no país, atrelando todas as entidades esportivas ao sistema encimado pelo novo Conselho Nacional de Desportos (CND).

E, como menciona o notável autor na mesma obra, tal cenário levou João Lyra Filho(9), baluarte da mais sensível compreensão do desporto e de suas nuances fundamentais, a registrar que:

Anoto esta contradição inicial: a instituição do desporto desceria do governo ao povo, em vez de permanecer, como reconhecido, como substância de um movimento popular de massas, projetado em clima de comunhão democrática.

Com efeito, é em 1943 que se encontra o advento legislativo mais pujante – e, definitivamente, mais con-troverso – até então, no que fere às relações laborais do atleta, materializada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que os equiparava aos artistas, forte na Jurisprudência dos Tribunais Superiores.

(7) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decre-to-lei-3199-14-abril-1941-413238-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(8) CAMARGOS, Wladimyr Vinicyus de Moraes. Constituição e esporte no Brasil. Goiânia: Editora Kelps: 2017. p. 56.

(9) LYRA FILHO, João. Introdução ao direito desportivo. Rio de Janeiro: Pongetti, 1952. p. 120.

(10) ALVARENGA, Tasso de Vasconcelos. O trabalho na justiça. 1. ed. Rio de Janeiro: Nacional de Direito, 1956. p. 239.

(11) VEIGA, Mauricio Figueiredo Corrêa da. Manual de direito do trabalho desportivo. 2. ed. São Paulo: LTr, 2017. p. 55.

(12) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decre-to-53820-24-marco-1964-393794-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(13) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5939--19-novembro-1973-357997-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

A tal respeito, Tasso de Vasconcellos Alvarenga(10), citado por Mauricio Correa da Veiga(11), nos brinda com o seguinte julgado proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho:

JOGADORES DE FOOTBALL

1.603 – Os jogadores de football estão equiparados aos artistas para efeito de contagem de tempo em caso de indenização.

(TST. Proc.n. 1.860-50 – Ac. de 09.12.1952 – Rel. Rômu-lo Cardim – DJ 22.05.1953)

Mais adiante, em 1964, nasce o Decreto n. 53.820(12), dispondo sobre a “profissão do atleta de futebol” e disci-plinando sua “participação nas partidas”. Eis aqui o que se acredita como pedra de toque na disciplina de diver-sos direitos reconhecidos especificamente em favor dos atletas, nomeadamente indenização (passe) na hipótese de cessão por uma associação desportiva à outra, prazo de vigência do contrato, intervalo mínimo entre parti-das, recesso profissional (férias), dentre outros.

Este novo diploma simboliza, em nossa percepção, um avanço crítico no que diz respeito à proteção do atleta empregado, não apenas por lhe conferir con-traprestações pecuniárias, mas por velar por sua inte-gridade físico-psíquico-social, através do intervalo já mencionado.

Tal previsão coloca em evidência uma outra pers-pectiva, qual seja a de que o atleta compõe um patrimô-nio do próprio desporto, ideia esta que dispensa mais lucubrações, diante da clara noção de que sem o mesmo o espetáculo jamais seria possível. Em linhas diretas, proteger o atleta é proteger o próprio esporte.

Confirmando a referida multidisciplinariedade desportiva e atentando às inegáveis idiossincrasias da profissão, a Lei n. 5.939/1973(13) instituiu benefícios e fixou critérios de concessão dos mesmos ao jogador profissional de futebol, rezando em seu art. 1º o se-guinte:

20 Relações de Trabalho no Desporto – Estudos em Homenagem ao Prof. Domingos Sávio Zainaghi

Coordenadores Luis Guilherme Krenek Zainaghi e Fábio Menezes de Sá FIlho

Art. 1º O valor mensal do benefício, devido pelo Insti-tuto Nacional de Previdência Social ao segurado que ve-nha a comprovar, devidamente, a condição de jogador profissional de futebol, será calculado na base da média ponderada entre o salário de contribuição apurado na época do evento, na forma da legislação então vigente e o salário de contribuição correspondente ao período de exercício da atividade de jogador profissional de futebol, respeitado o teto máximo fixado em lei.

Por sua vez, após a promulgação da Lei n. 6.251/ 1975(14), que instituiu normas gerais sobre desportos, merece destaque a Lei n. 6.269/1975(15), que além de instituir o sistema de assistência complementar ao Atle-ta Profissional, “inseriu o atleta nos âmbitos das relações de trabalho”, como bem lembra VEIGA(16).

Neste caldeirão de atividades legiferantes, é bem certo que outras normas de status menos notório foram veiculadas, no âmbito interno de entidades especiali-zadas, o que é narrado com a habitual maestria pelo nosso repositório de homenagens legítimas, Domingos Zainaghi(17):

O Conselho Nacional de Desportos sempre edi-tou normas com finalidade de regular, disciplinar e preencher lacunas existentes nas leis, por meio das deliberações e resoluções. As mais importantes tratavam do “passe”, das penalidades aplicáveis aos atletas, sendo que, quanto ao “passe”, ficou famosa a Deliberação n. 9/67, conhecida como “Lei do Pas-se”, por tratar dos valores, forma de fixação destes, “passe livre” etc.

Merece lembrança a disciplina legal instituída pela Lei n. 6.354/1976(18), encetando a relação entre os jo-gadores e a associação desportiva que “mediante qual-quer modalidade de remuneração, se utilize dos serviços de atletas profissionais de futebol”.

(14) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6251--8-outubro-1975-357712-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(15) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6269--24-novembro-1975-357233-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(16) VEIGA, Mauricio Figueiredo Corrêa da. Manual de direito do trabalho desportivo. 2. ed. São Paulo: LTr, 2017. p. 48.

(17) ZAINAGHI, Domingos Sávio. Os atletas profissionais de futebol no direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2018. p. 43.

(18) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6354--2-setembro-1976-357010-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(19) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1993/lei-8672-6-ju-lho-1993-349784-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(20) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9615--24-marco-1998-351240-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

(21) BRASIL. Câmara dos Deputados. Portal da Legislação. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2011/lei-12395--16-marco-2011-610346-publicacaooriginal-132044-pl.html>. Acesso em: 2 ago. 2018.

Então, em 1993, o cenário jusdesportivo assiste ao implemento de uma regência pungente, deparando-se com a promulgação da Lei n. 8.672(19), alcunhada de “Lei Zico”, que, ao instituir novamente as “normas ge-rais sobre desportos”, previu em seu capítulo VI a “prá-tica desportiva profissional”, albergando disposições sobre o contrato de trabalho do atleta, como se infere do caput do art. 22:

Art. 22. A atividade do atleta profissional é caracterizada por remuneração pactuada em contrato com pessoa jurí-dica, devidamente registrado na entidade federal de ad-ministração do desporto, e deverá conter cláusula penal para as hipóteses de descumprimento ou rompimento unilateral.

É bem certo que, entre períodos conturbados, a re-ferida lei sobreviveu às críticas de considerável parcela da comunidade jurídico-desportiva, vendo sua vigência alcançar o termo definitivo com a promulgação da Lei n. 9.615/1998(20), amplamente conhecida por “Lei Pe-lé”, em referência ao notório Ministro Extraordinário dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, à época de sua publicação.

É este o diploma que hoje regula em sua maior ex-pressão a atividade do atleta profissional no país, sem descuidar das alterações promovidas pela Lei n. 12.395/ 2011(21), mormente no que tange ao contrato de traba-lho, como se infere, v.g., da dicção do respectivo art. 28.

4. CONCLUSÃO

Como se vê, a produção legislativa busca, a todo tempo e modo, abarcar as necessidades internas e exter-nas da prática desportiva profissional, pugnando pelo aperfeiçoamento das relações desportivas.