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Design e Ilustração | Pós Graduação Lato Sensu RELAÇÕES ENTRE ILUSTRAÇÃO E DESIGN GRÁFICO: A aproximação dessas áreas a partir da inclusão dos recursos digitais Eixo Temático: 1. Design; 2. Ilustração; 3. Tecnologia José Carlos Alves Bezerra e-mail: [email protected] Palavras-chave: ilustração, design, tecnologia O objetivo deste artigo é discutir a relação entre ilustração e design gráfico a partir do uso das ferramentas digitais bem como as diferenças entre ilustração, desenho e design. Além disso, propomos explicar como o processo de introdução do computador no design gráfico e na ilustração se desenvolveu e como essas áreas se tornaram mais próximas com o uso das tecnologias digitais. Key-words: illustration, design, tecnology The objective of this paper is to discuss the relationship among illustration and graphic design from the use of digital tools, as well as differences between illustration, draw and design. In addition, we propose to explain how the process of computer introduction in graphic design and illustration was developed and how these areas have become nearer with use of digital technologies. 1. Introdução O processo de inclusão das ferramentas digitais nas áreas do design gráfico e da ilustração fez com que esses campos se aproximassem. Como consequência, o número de profissionais que atuam nos dois seguimentos aumentou. O objetivo deste artigo é falar como se desenvolveu a utilização dos recursos digitais e como essas áreas se tornaram mais próximas e se relacionam. 2. Histórico das ferramentas digitais Os designers gráficos foram os primeiros a utilizar as ferramentas computacionais enquanto os ilustradores iniciaram esse processo uma década depois. Para Lawrence Zeegen (2009, p. 74), os designers gráficos “conseguiram manter o controle do processo digital durante muito tempo”. Segundo ele, esses profissionais “rapidamente embarcaram na nova onda de tecnologia para design que o computador oferecia, quando a Apple lançou o Macintosh em 1984. (...) era o início da era digital para os designers”. Entretanto, “a maioria dos ilustradores não conseguiu acompanhar o poder financeiro que os designers conseguiam mobilizar. Seria uma questão econômica que atrasaria em 10 anos a participação da ilustração na revolução do design digital”. O autor exemplifica essa situação (idem): “O designer gráfico que trabalhava para uma agência tinha um computador à sua frente sem qualquer custo financeiro. Ele também tinha acesso a cursos de treinamento e aos aplicativos de software necessários”. No caso dos ilustradores, a situação era bem diferente porque, na condição de freelancers, a compra de hardware e software seria muito dispendiosa. Além disso, para que os ilustradores também participassem do processo digital era preciso que “os designers e diretores de arte que contratavam as ilustrações tivessem algum conhecimento da prática de trabalho em reprodução digital e processos de impressão”. Lawrence relata que apenas “depois da virada do século que os processos digitais finalmente deixaram sua marca na prática da ilustração”. 3. A tecnologia digital O computador tem um papel importante no retorno do interesse pela ilustração. Sobre o seu uso, Lawrence (2009, p. 74) esclarece que “nenhuma ferramenta ou processo teve mais influência” no trabalho do ilustrador do que os

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O objetivo deste artigo é discutir a relação entre ilustração e design gráfico a partir do uso das ferramentas digitais bem como as diferenças entre ilustração, desenho e design. Além disso, propomos explicar como o processo de introdução do computador no design gráfico e na ilustração se desenvolveu e como essas áreas se tornaram mais próximas com o uso das tecnologias digitais.

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RELAÇÕES ENTRE ILUSTRAÇÃO E DESIGN GRÁFICO: A aproximação dessas áreas a partir da inclusão dos recursos

digitais

Eixo Temático: 1. Design; 2. Ilustração; 3. Tecnologia

José Carlos Alves Bezerra

e-mail: [email protected]

Palavras-chave: ilustração, design, tecnologia

O objetivo deste artigo é discutir a relação entre ilustração e design gráfico a partir do uso das ferramentas digitais

bem como as diferenças entre ilustração, desenho e design. Além disso, propomos explicar como o processo de

introdução do computador no design gráfico e na ilustração se desenvolveu e como essas áreas se tornaram mais

próximas com o uso das tecnologias digitais.

Key-words: illustration, design, tecnology

The objective of this paper is to discuss the relationship among illustration and graphic design from the use of

digital tools, as well as differences between illustration, draw and design. In addition, we propose to explain how

the process of computer introduction in graphic design and illustration was developed and how these areas have

become nearer with use of digital technologies.

1. Introdução O processo de inclusão das ferramentas digitais nas áreas do design gráfico e da ilustração fez com que esses campos se aproximassem. Como consequência, o número de profissionais que atuam nos dois seguimentos aumentou. O objetivo deste artigo é falar como se desenvolveu a utilização dos recursos digitais e como essas áreas se tornaram mais próximas e se relacionam. 2. Histórico das ferramentas digitais Os designers gráficos foram os primeiros a utilizar as ferramentas computacionais enquanto os ilustradores iniciaram esse processo uma década depois. Para Lawrence Zeegen (2009, p. 74), os designers gráficos “conseguiram manter o controle do processo digital durante muito tempo”. Segundo ele, esses profissionais “rapidamente embarcaram na nova onda de tecnologia para design que o computador oferecia, quando a Apple lançou o Macintosh em 1984. (...) era o início da era digital para os designers”. Entretanto, “a maioria dos ilustradores não conseguiu acompanhar o poder financeiro que os designers conseguiam mobilizar. Seria uma questão econômica que

atrasaria em 10 anos a participação da ilustração na revolução do design digital”. O autor exemplifica essa situação (idem): “O designer gráfico que trabalhava para uma agência tinha um computador à sua frente sem qualquer custo financeiro. Ele também tinha acesso a cursos de treinamento e aos aplicativos de software necessários”. No caso dos ilustradores, a situação era bem diferente porque, na condição de freelancers, a compra de hardware e software seria muito dispendiosa. Além disso, para que os ilustradores também participassem do processo digital era preciso que “os designers e diretores de arte que contratavam as ilustrações tivessem algum conhecimento da prática de trabalho em reprodução digital e processos de impressão”. Lawrence relata que apenas “depois da virada do século que os processos digitais finalmente deixaram sua marca na prática da ilustração”.

3. A tecnologia digital O computador tem um papel importante no retorno do interesse pela ilustração. Sobre o seu uso, Lawrence (2009, p. 74) esclarece que “nenhuma ferramenta ou processo teve mais influência” no trabalho do ilustrador do que os

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processos digitais. Ele explica que “se o lápis exerce o poder, o computador é que explora o poder e permite que o ilustrador transforme um desenho a lápis em uma gama infinita de novos desenhos”. Ao mesmo tempo, a técnica digital “ajudou a elevar a ilustração ao nível de outras disciplinas”. Ou seja, as atuais ferramentas disponíveis para a maioria dos ilustradores fizeram com que “houvesse um relacionamento mais igualitário com o design”.

1. Linha visual original feita a lápis por Satoshi

Matsuzawa (2004)

2. Imagem finalizada digitalmente utilizando vetores

por Satoshi Matsuzawa (2004)

Lawrence (idem) explica que a única exigência que os ilustradores tinham, antes da introdução dos computadores, era a de criar imagens prontas para o uso. Isso acontecia porque muitos ilustradores “trabalhavam mais em seus próprios estúdios e casas do que em empresas de design, era fácil para os designers mantê-los fora do jogo durante a tomada de decisões sobre os projetos.”. Segundo eles, hoje em dia, “há envolvimento com projetos e contratações de ilustradores durante a etapa de design e o trabalho do ilustrador começou a ultrapassar fronteiras”. Além disso, “A tecnologia digital começou a mudar o tipo de informação a qual os ilustradores tinham acesso.”. Essa situação fez com que houvesse a possibilidade de discussão e debate de diversos aspectos de um projeto tais como processos de impressão e tipos de papel. Lawrence (ibidem) ressalta ainda que conforme houve a inserção de ilustradores em áreas completamente digitais como internet e TV, ocorreu também a maior facilidade de comunicação com o uso de novas tecnologias como o e-mail e a telefonia móvel. Como

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consequência, “os ilustradores podiam trabalhar lado a lado com os designers, com linhas de comunicação abertas o tempo inteiro”. Outro fato que o autor relata é que conforme os ilustradores foram se apropriando das ferramentas digitais, o portfólio desses profissionais foi se tornando mais interessante para a comunidade de design. O design gráfico percebeu na ilustração digital uma nova maneira de criação. Com as possibilidades de recorrer tanto a ferramentas de desenho quanto a manipulação de imagens nos meios digitais, o design gráfico passou a perceber a importância da ilustração no processo de design atual.

3. Imagem desenvolvida por Adhemas Batista mesclando fotografia e desenho digital (2005)

4. Desenho, ilustração e design Apesar das aparências, desenhar e ilustrar não são a mesma coisa. Bruno Porto (2000) explica que “Desenhar significa representar formas através de linhas, pontos, manchas – caracterizando uma ação”. Já a ilustração “é um complemento visual de uma mensagem, podendo até constituir a mensagem em si: é uma função”. Dentro dessa perspectiva, uma foto, um infográfico ou um desenho podem ser ilustrações. Vale ressaltar que uma ilustração eficiente não só representa visualmente, mas pode dialogar com o texto, fazendo com que a leitura da mensagem seja mais completa.

Bruno Porto (idem) esclarece ainda que “um desenho só passa a existir como ilustração quando lhe é dado uma função representativa: quando lhe é imbuído um significado”. O sentido coerente de uma ilustração vai depender do contexto em que ela deve existir. Sendo assim, nem todo o bom desenho pode ser uma boa ilustração porque pode não estar adequada a mensagem. A imagem pode não estar apropriada seja pelo conteúdo da mensagem ou até mesmo por fatores relacionados ao mercado. Isso porque, mesmo com o valor artístico, quando um desenho se torna ilustração, ele está na condição de solucionador de um problema de comunicação. Ou seja, passa para a esfera do design. Escorel (2000) define o design como uma linguagem que surgiu com a revolução industrial e está dividido basicamente em duas grandes áreas: o design de produto e o design gráfico. No caso do design gráfico, para desenvolver o seu discurso, ele utiliza linguagens originalmente independentes entre si como a fotografia, a tipografia e a ilustração. Ou seja, na composição da estrutura de um projeto, o designer se utiliza de diversas ferramentas para desenvolvê-lo. Sendo assim, uma tipografia ou uma ilustração podem ser tão boas quanto a forma como elas são utilizadas.

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4. Cartazes para o Bolshoi Pub feitos pelo estúdio

Nitrocorpz (2008)

Em outro artigo, Bruno Porto (1998a) coloca que a ferramenta mais importante para o designer gráfico ou ilustrador é a capacidade de representar visualmente. O segundo instrumento mais importante seria o desenho, entretanto, “nem o designer gráfico nem o ilustrador, precisa obrigatoriamente saber desenhar”. A representação visual pode acontecer a partir da tipografia, de forma figurativa (com o uso de desenhos ou a partir de colagens), de maneira concisa (no caso da criação de marcas) ou em movimento (em se tratando de vídeo ou animações). A forma como o profissional utiliza esses recursos vai depender da ideia que se pretende comunicar. Para que o conteúdo de uma mensagem seja transmitido, o mais importante são os conhecimentos conceituais sobre o tema. O desenvolvimento de imagens pode não exigir conhecimentos profundos de desenho, entretanto, o traço manual é a ferramenta mais dinâmica para a transmissão de ideias. Além disso, segundo Bruno Porto (idem), “o designer ou ilustrador que desenha possui maior capacidade de percepção das diferentes opções gráficas, de forma mais rápida, prática e – por que não? – barata”. Isso não significa que quem não desenha não tem a capacidade de se comunicar visualmente. A pouca familiaridade com o desenho pode ser resolvida com outros métodos para o desenvolvimento de imagens. Isso inclui o uso de fotos, colagens, fotocópia, computação gráfica e outros recursos alternativos. Ou seja, o uso de diferentes mecanismos para trazer uma solução visual não define o nível de qualidade de um ilustrador ou designer. Esses instrumentos podem trazer resultados tão surpreendentes quanto o uso tradicional do desenho.

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5. Ilustração baseada em colagens feita por Eduardo

Recife para o New York Times (2007) Ainda segundo Bruno Porto (ibdem), o senso comum de que o designer tem um dom especial por saber desenhar faz com que seja encoberto o real papel do designer gráfico como alguém que resolve problemas de comunicação com o uso de imagens. A solução dessas questões independe se a imagem foi originalmente criada por ele ou por outro profissional (como um fotógrafo, tipógrafo, ilustrador etc.). O mais importante no trabalho do designer é a carga conceitual que ele emprega. O conhecimento prático tem valor no resultado final, porém, esse só tem sentido se for aliado a uma carga estética e intelectual coerente com o projeto.

5. Tecnologia na ilustração e no design gráfico Lins et al. (2007) afirmam que com a chegada da computação gráfica “os designers passaram a ser cada vez mais independentes de outros profissionais”. Isso porque a composição de imagens passou a ser feita a partir de fotografias arquivadas ou originadas de bancos de imagens ou ainda pela manipulação digital dessas imagens. Dentro dessa perspectiva a ilustração (originária a partir de técnicas exclusivamente manuais) “vem perdendo cada vez mais importância dentro do design gráfico, devido à

variedade de métodos de manipulação de imagens ou criação destas a partir do meio fotográfico”. Entretanto, vale ressaltar que mesmo com a predominância dos recursos digitais o traço manual não pode ser deixado de lado como elemento que dá individualidade a uma imagem. Em mais um artigo, Bruno Porto (1998b) trata da forma como muitos projetos acabam se tornando semelhantes devido ao uso excessivo das tecnologias digitais. Nessa situação, muitos profissionais que não tem controle sobre os mecanismos utilizados na construção da informação visual acabam sendo prejudicados. Sendo assim, os profissionais que se utilizam do desenho tem maior facilidade em fazer com que os seus trabalhos não tenham uma aparência exageradamente digital. Do mesmo modo, Bruno Porto (idem) coloca que o ilustrador que tem conhecimento sobre os conceitos e técnicas de design tem maior facilidade em compreender como as imagens criadas por ele vão interagir em diferentes projetos e também como elas podem ser desenvolvidas para estar de acordo com determinado processo de reprodução. Além disso, essas competências funcionam como um diferencial para o ilustrador independente da técnica que ele utiliza.

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6. Processo de criação de ilustração para o livro “A

Hora H do Padre G por Renato Alarcão” (1998)

7. Ilustração finalizada por Renato Alarcão (1998)

Em matéria publicada na revista Computer Arts, Craig Grannell e Nathalie Folco (2008) analisam o mercado atual de ilustração e suas tendências incluindo o depoimento de diversos designers e ilustradores. Entre os artistas citados, Adhemas Batista afirma que “com as técnicas digitais, a ilustração expandiu suas possibilidades como ferramenta para editores, publicitários, designers e artistas”. A publicação analisa que “do ponto de vista estético, observa-se que os estilos exagerados em seu aspecto digital ou realístico estão ficando para trás (...) os diretores de arte buscam visuais mais dinâmicos e originais que não tenham uma aparência realística perfeita”. Dentro dessa perspectiva, o excesso de elementos decorativos e padrões repetitivos acabam sendo evitados e são aplicados em projetos específicos. Dessa forma, as ilustrações que apresentem conceito com técnica desenvolvido dentro de uma estética manual acabam sendo mais valorizadas. Ou seja, mesmo com a popularização das ferramentas digitais por diferentes profissionais, a estética manual é um elemento importante para dar personalidade a um projeto mesmo que ele seja desenvolvido de forma inteiramente digital.

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8. Pôster de Chris Watson para show da banda The

Legendary Shackshakers (2008)

9. Ilustração para a Jmag Magazine por Eamo

Donnelly (2007)

10. Detalhe de ilustração feita por Miss Led para a

revista Sunday Times (2010)

11. Ilustração feita por Miss Led aplicada em página

da revista Sunday Times (2010) Entretanto, o valor artístico não é a única preocupação dos profissionais que atuam com ilustração. Sobre o campo de atuação desses artistas, a reportagem (idem) afirma que “O design gráfico é uma área a ser decifrada, e as duas disciplinas se misturam cada vez mais.” Um profissional que atua como freelancer, por exemplo, “deve ter um link para ‘Design Gráfico’ ou ‘Direção de Arte’ em seu portifólio online”. Dessa forma, “Os artistas ganham um nível intelectual maior e, com isso, mais responsabilidade para interpretar briefings”. Sendo assim, esses profissionais apresentam um potencial criativo maior e se tornam uma parte

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mais importante no desenvolvimento dos projetos.

6. Conclusão Mesmo que os recursos digitais possibilitem o aumento de profissionais que atuem com a criação de imagens, o uso excessivo das ferramentas de computação gráfica não é o problema. O que deve ser evitado é a aparência exageradamente digital na imagem. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de técnicas manuais funciona como elemento que dá personalidade aos projetos. Além disso, a utilização do lápis (ou outro recurso para o desenvolvimento do rascunho) é um mecanismo importante para se pensar visualmente e desenvolver as ideias e conceitos. Independente das tendências e modismos de um determinado período a boa imagem sempre será aquela que possui um conceito forte coerente com o objetivo de comunicação aliado a uma execução que esteja de acordo com a mídia em que será aplicada.

7. Referências Bibliográficas Escorel, Ana Luisa. As linguagens do design. "O efeito multiplicador do design". 1 ed. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000, v. 1, p. 62-69. FOLCO, Nathalie e GRANNELL Craig. Ilustração Hoje & Amanhã. Computer Arts Brasil, v. 9. p. 38-49, Maio de 2008. LINS, Daniela Araujo; HEIDEN, Roberto; SANTOS, Lauer Alves Nunes. A relação entre

ilustração e design gráfico no paradigma

contemporâneo com ênfase na produção de

Milton Glaser. 2006. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br/cic/2006/arquivos/LA_01692.rtf. Último acesso em 25 set 2011. PORTO, B. O Para ser designer ou ilustrador é

preciso saber desenhar?. Design gráfico, v.10, p.38-40, 1998. PORTO, B. O designer que desenha. Design gráfico, v.20, p.42-44, 1998. PORTO, B. Quando a ilustração faz a ponte

entre desenho e design: Forma e função

aplicados a ilustração, desenho e design. Design gráfico, v.54, p.46-47, 2001. Zeegen, Lawrence. Fundamentos de Ilustração. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Agradecimentos A Deus que traz sentido para a minha vida. A minha família pelo carinho e apoio em todos os momentos. Aos professores do curso pela dedicação e paciência na hora de compartilhar seus conhecimentos. Aos colegas de turma pelos vários debates que foram importantes para o meu desenvolvimento pessoal e profissional.