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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CANA - DE - AÇÚCAR: RELAÇÕES HÍDRICAS E ESTRESSE STAB - 2016 PAULO R. C. CASTRO ESALQ/USP

Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

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Page 1: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

CANA-DE-AÇÚCAR: RELAÇÕES HÍDRICAS E ESTRESSESTAB - 2016

PAULO R. C. CASTROESALQ/USP

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PROPRIEDADES EDÁFICAS

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CICLO DA CANA, TEMPERATURA E CHUVA

Fonte: Casagrande, A. A., 1991.

Page 4: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Fonte: Rodrigues, J. D., 1995.

RAÍZES ADVENTÍCIAS

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CRESCIMENTO DA RAIZ

Page 6: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Fonte: Vasconcelos, 2005.

RAIZ DA CANA-DE-AÇÚCAR

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ABSORÇÃO DE ÁGUA

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TOUCEIRA

Fonte: Martin, 1938.

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SISTEMA RADICULAR

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C 2 DAC

60 DAC32 DAC

RAIZ DA CANA-DE-AÇÚCAR

Fonte: Vasconcelos, 2008.

Page 11: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

AERAÇÃO DO SISTEMA RADICULAR

Fonte: Nickell, 1977.

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GUTAÇÃO E PRESSÃO DE RAIZ

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HIDATÓDIO

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RESISTÊNCIAS À ABSORÇÃO E PERDAS DE ÁGUA

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Absorção de água e íons do solo

Transporte de água entre partesda planta

Controle da abertura dos estômatos

Fotossíntese e transporte deassimilados

Expansão e crescimento celular

IMPORTÂNCIA DO POTENCIAL DA ÁGUA

Apresentador
Notas de apresentação
MODIFICAR POR CANA
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TRANSPIRAÇÃO – COESÃO – TENSÃO

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MODELOS DE TRANSPIRAÇÃO

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TRANSPIRAÇÃO: U. R.

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Formas de perda de água:

Líquida – Gutação

Vapor - Transpiração

T = (PVfolha – PVar)/ (R ar + R folha)

TRANSPIRAÇÃO: PERDAS

Apresentador
Notas de apresentação
TROCAR FIGURA DE CAFÉ POR CANA
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R folha = Restomática + Respaços intercelulares + R cuticular

TRANSPIRAÇÃO: SAÍDA

Page 21: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Fatores que afetam a transpiração:

UR do arRadiação (temperatura)VentoPilosidade das folhasAbertura estomática

T = (PVfolha – PVar)/ (R ar + R folha)

TRANSPIRAÇÃO: BOMBA

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Estômatos são estruturas epidérmicas presentes em folhas, frutos, flores e caules jovens.

Peculiaridades das células guarda:

-microfibrilas transversais ao ostíolo

-pouca cutícula

-sem plasmodesmas

-possuem cloroplastos

ESTRUTURA DOS ESTÔMATOS

Apresentador
Notas de apresentação
PROCURAR ESTOMATOS DE MONOCOTILEDONEAS
Page 23: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Mecanismo de abertura e fechamento:

Célula guarda murcha (ψp = 0) = estômato fechado

Célula guarda túrgida (ψp > 0) = estômato aberto

A) Células guarda de dicotiledôneas

B) Células guarda de gramíneas (halteres)

FUNCIONAMENTO DOS ESTÔMATOS

Page 24: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Fatores que afetam a abertura estomática:

Luz

CO2 – Abertura máxima:

C3 = 0,01% CO2

C4 = 0 % CO2

Atmosfera = 0,035% CO2

Temperatura

FATORES DA ABERTURA DOS ESTÔMATOS

Page 25: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

A concentração de CO2 também influenciana densidade estomática.

Folhas de Jatobá (Hymenaea courbaril )colhidas em 1919, quando a concentraçãode CO2 era de 300 ppm, mantidas secas emherbário, mostraram ter 40% maisestômatos que as espécies atuais, as quaisvivem em uma atmosfera com 360 ppm deCO2.

(Fonte: Revista Pesquisa Fapesp, Outubro de2002)

DENSIDADE DOS ESTÔMATOS

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Tanto potássio quanto sacarose estão contribuindo para abertura das células guarda.

MECANISMO DE ABERTURA DOS ESTÔMATOS

Page 27: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Mecanismos de abertura e fechamento estomático:

Entrada de soluto =

menor potencial osmótico =

Menor potencial hídrico =

entrada de água =

turgescência =

abertura.

ABERTURA E FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS

Page 28: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Aquaporinas ou proteínas intrínsecas maiores (MIP´s) são

canais formados nas membranas com habilidade de combinar

um alto fluxo com alta especificidade para a água atravessar as

membranas biológicas.

AQUAPORINAS: DEFINIÇÃO

Page 29: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Canal de Água

Membrana Celular

Membrana Celular

ÁguaModelo para moléculas de água através da

Aquaporina na membrana.

AQUAPORINAS: ESTRUTURA

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Estrutura das Aquaporinas: estrutura esquemática tridimensional AQP baseado em estudos estruturais das AQP1 humano de E. coli e de GLP-F.

Fonte: Zhao et al., 2008.

AQUAPORINAS: ESTRUTURA

Page 31: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

A regulação do fluxo de água mediada por aquaporinas, de

forma indireta ou direta, parece ser um mecanismo pelo qual as

plantas controlam o movimento de água na célula e no tecido.

AQUAPORINAS: ESTRUTURA

Page 32: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

• Turgescência e potencial osmótico afetam a atividade das aquaporinas,

assim como variações no pH, cátions como Ca2+, equilíbrio hídrico e

estresse nutricional.

• As aquaporinas também estão envolvidas no transporte de dióxido de

carbono.

AQUAPORINAS: INTERAÇÕES

Page 33: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Extracelular

Citosol

InundaçãoCondições Normais

Estresse Hídrico

Ilustração esquemática de como aquaporinas da membrana plasmática da planta são fechadas por fosforilação.

AQUAPORINAS: FECHAMENTO

Page 34: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

A inserção das aquaporinas nas membranas celulares pode aumentar a

permeabilidade à água significativamente. Essa presença é necessária quando são

requeridas altas taxas de transporte de água através das membranas (ou quando

baixa resistência ao transporte é necessária), como por exemplo:

Transporte de água na plantaMovimento dos estômatos

Absorção de água pelas raízes

AQUAPORINAS: AÇÃO FISIOLÓGICA

Page 35: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Movimentos foliares mediados pelas pulvinas ou nictinastismos

Florescimento e Fecundação

AQUAPORINAS: AÇÃO FISIOLÓGICA

Apresentador
Notas de apresentação
COLOCAR TUDO EM MAIUSCULO E EM NEGRITO
Page 36: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

TransporteIntercelular

(Aquaporinas)

Absorção Passiva Absorção Osmótica (∆ψ)

Água disponível no solo

Xilema

Transpiração – vapor(estômatos)

Gutação – líquida(hidatódios)

(Herbáceas e arbustivas)

DIA NOITE

ABSORÇÃO E PERDA DE ÁGUA

Page 37: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

ESTRESSE

• É um desvio significativo das condições ótimaspara a vida, e induz mudanças e respostas emtodos os níveis funcionais do organismo, os quaissão reversíveis a princípio, mas podem se tornarpermanentes

• É um fator externo que exerce uma influênciadesvantajosa para a planta

Page 38: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

ESTRESSE HÍDRICO

• Déficit hídrico: conteúdo de água de um tecido oucélula que está abaixo do conteúdo de água maisalto exibido no estado de maior hidratação

Page 39: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

ESTRATÉGIAS DE ACLIMATAÇÃO AO DÉFICIT HÍDRICO

• Diminuição da área foliar• Abscisão foliar• Acentuado crescimento das raízes• Fechamento estomático

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Pote

ncia

l de

água

(bar

es)

0

-5

-10

-15

solo

raiz

folha

Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4

RELAÇÃO ENTRE O POTENCIAL DE ÁGUA DO SOLO, DA RAIZ E DA

FOLHA NO DECORRER DE 4 DIAS CONSECUTIVOS

Page 41: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Decréscimo da transpiração

Significado para a planta:

Maior estoque de água, maior transporte de água

Estoque de assimilados para os orgãos perenes e estádio

dormente

Aumento na tolerância à dessecação

Abertura estomáticaConteúdo de prolina e açúcares

Senescência

Abscisão foliar

Aumento no diâmetro do cauleSenescência

-- +

+++

+

Ácido abscísico (aumento)

Etileno (aumento)

Estresse hídrico

REGULAÇÃO HORMONAL DURANTE O ESTRESSE HÍDRICO: (+)

RESPOSTAS AUMENTADAS, (-) RESPOSTAS REDUZIDAS

Page 42: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

ABA Ca2+ K+

RK+IP3

[Ca2+]cit.

K+A-

432

1

Tonoplasto Estoque intracelular de Ca2+

PRÉ-

DESP

OLI

MER

IZAÇ

ÃO

DESP

OLI

MER

IZAÇ

ÃO

MECANISMO DE AÇÃO DO ÁCIDO ABSCÍSICO (ABA) NA CÉLULA GUARDA, MOSTRANDO O PAPEL DO [Ca] CIT. COMO MENSAGEIRO

SECUNDÁRIO

Page 43: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO ESTABELECIDO DURANTE 20 DIAS EM RELAÇÃO AO CONTROLE

Page 44: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

PLANTA NÃO ACLIMATADA

(TEMPO)

PLANTA ACLIMATADA

ALTERAÇÕES

BIOQUÍMICAS FUNCIONAIS ESTRUTURAISPERCEPÇÃO

SÍNTESE DE PROTEÍNA DE “CHOQUE”

ALTERAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA FLUXO IÔNICO E DE

SUBSTRATOS

ATIVAÇÃO GÊNICA

FOSFORILAÇÃO PROTEICA

TRANSPORTE IÔNICO PELA MEMBRANA

AÇÃO HORMONAL

ALTERAÇÃO DO NÍVEL HORMONAL

SÍNTESE HORMONAL CONJUGAÇÃO, DEGRADAÇÃO

SÍNTESE PROTEICA SÍNTESE DE RECEPTOR

TRANSCRIÇÃO

ATIVAÇÃO GÊNICA

ENVOLVIMENTO HORMONAL NA ACLIMATAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR

Page 45: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

LATITUDE

ALTITUDE

CHUVA

TOPOGRAFIA

TEXTURADO SOLO

COMPOSIÇÃODO SOLO

RADIAÇÃO SOLAR

COMPRIMENTODO DIA

TEMPERATURA

ÁGUA NO SOLO

AERAÇÃODO SOLO

MINERAISDO SOLO

FOTOSSÍNTESE

CRESCIMENTO

FLORAÇÃO

BALANÇO HÍDRICORESPIRAÇÃO

ABSORÇÃODE MINERAIS

PROCESSOSFISIOLÓGICOS

AFETADOS

De ação INDIRETA De ação DIRETA

FATORES DA PRODUÇÃO VEGETAL

Page 46: Relações Hídricas e Estresse em Cana-de-Açúcar

Obrigado