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Relatrio de Gerenciamento de Riscos - Pilar 3 2 7rimestre de 2013

Relat•rio de Gerenciamento de Riscos - Pilar 3 · Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13 Banco do Brasil S.A. 8 3. Governança Exposição a Riscos As mudanças

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Relat�rio de Gerenciamento

de Riscos - Pilar 3

2� rimestre de 2013

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PILAR 3

BANCO DO BRASIL S.A.

2º Trimestre/2013

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 2

Sumário Indice de Tabelas ............................................................................................................... 3

Indice de Figuras ............................................................................................................... 5

1. Introdução ...................................................................................................................... 6

2. Palavra do Presidente ................................................................................................... 7

3. Governança .................................................................................................................... 8

Exposição a Riscos ....................................................................................................................... 8

Tipos de Riscos ............................................................................................................................. 8

Governança Corporativa dos Riscos ....................................................................................... 10

Processo de Gestão dos Riscos ............................................................................................... 12

Relatórios ...................................................................................................................................... 13

4. Regulação ..................................................................................................................... 14

Acordo de Basileia ...................................................................................................................... 14

Histórico ........................................................................................................................................ 14

Basileia I ....................................................................................................................................... 14

O Acordo de Basileia de 1988 definiu três conceitos: ........................................................... 14

Emenda de Risco de Mercado de 1996 .................................................................................. 15

Basileia II ...................................................................................................................................... 15

Basileia III ..................................................................................................................................... 19

5. Basileia II no Banco do Brasil ..................................................................................... 21

6. Normativos ................................................................................................................... 23

7. Conglomerado Financeiro .......................................................................................... 24

8. Gerenciamento de Riscos ........................................................................................... 25

8.1 Conglomerado Financeiro ................................................................................................... 25

8.1.1 Risco de Crédito ............................................................................................................ 25

8.1.2 Risco de Mercado e de Liquidez ................................................................................ 44

8.1.3 Risco Operacional ......................................................................................................... 63

8.2 Empresas Não Financeiras ................................................................................................. 67

9. Capital ........................................................................................................................... 68

9.1 Gestão do Capital ................................................................................................................. 68

9.1.1 Patrimônio de Referência (PR) ................................................................................... 69

9.1.2 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ................................................................. 77

9.1.3 Índice de Basileia (IB) ................................................................................................... 79

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 3

Índice de Tabelas Tabela 1. Cronograma de implantação de Basileia III no Brasil ........................................ 21

Tabela 2. Exposição ao risco de crédito por FPR ............................................................. 32

Tabela 3. Exposição média ao risco de crédito em cada trimestre ................................... 32

Tabela 4. Exposição ao risco de crédito por regiões geográficas e mercado externo ....... 33

Tabela 5. Exposição ao risco de crédito do Conglomerado Financeiro por setor econômico ........................................................................................................................................... 34

Tabela 6. Exposição ao risco de crédito do Consolidado Econômico-Financeiro por setor econômico. ........................................................................................................................ 35

Tabela 7. Montante de operações em atraso .................................................................... 35

Tabela 8. Concentração dos dez maiores clientes em relação ao total de operações de crédito ................................................................................................................................ 36

Tabela 9. Fluxo de operações baixadas para prejuízo ...................................................... 36

Tabela 10. Estoque de provisão para créditos de liquidação duvidosa ............................. 36

Tabela 11. Operações em perdas cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios .......................................................................................................................... 37

Tabela 12. Valor das exposições decorrentes da aquisição de FIDC e CRI ..................... 38

Tabela 13. Valor nocional de contratos a serem liquidados em câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central ................................. 39

Tabela 14. Valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central ...................................... 40

Tabela 15. Valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central e que não possuem garantias ............................................................. 40

Tabela 16. Valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central e que possuem garantias .................................................................... 40

Tabela 17. Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução CMN 3.263/05.............................................................................. 41

Tabela 18. Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art. 8.º, inciso VI, da Circular BACEN 3.477/09 .............................................................................. 41

Tabela 19. Valor nocional de derivativos de crédito .......................................................... 42

Tabela 20. Valor mitigado da exposição ponderada pelo respectivo fator de risco ........... 43

Tabela 21. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 2T12 .............................................................. 45

Tabela 22. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 3T12. ............................................................. 45

Tabela 23. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 4T12 .............................................................. 46

Tabela 24. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 1T13 .............................................................. 46

Tabela 25. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 2T13 .............................................................. 47

Tabela 26. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 2T12 .................................................................. 55

Tabela 27. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 3T12 .................................................................. 55

Tabela 28. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 4T12 .................................................................. 55

Tabela 29. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 1T13 .................................................................. 56

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Banco do Brasil S.A. 4

Tabela 30. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 2T13 .................................................................. 56

Tabela 31. Fases do processo de gerenciamento do risco operacional ............................ 63

Tabela 32. Acompanhamento das perdas operacionais ................................................... 66

Tabela 33. Patrimônio de Referência ................................................................................ 70

Tabela 34. Reservas de Capital e de Lucros ..................................................................... 71

Tabela 35. Ajustes de Avaliação Patrimonial .................................................................... 71

Tabela 36. Participação dos não Controladores ............................................................... 72

Tabela 37. Bônus Perpétuos ............................................................................................. 73

Tabela 38. Dívidas Subordinadas ..................................................................................... 74

Tabela 39. Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital ....................................................... 75

Tabela 40. Instrumentos Financeiros Excluídos do PR ..................................................... 76

Tabela 41. Patrimônio de Referência Financeiro - Série Histórica .................................... 76

Tabela 42. Patrimônio de Referência Econômico-Financeiro - Série Histórica ................. 77

Tabela 43. Patrimônio de Referência Exigido do Conglomerado Financeiro .................... 78

Tabela 44. Patrimônio de Referência Exigido do Consolidado Econômico-Financeiro ..... 79

Tabela 45. Índice de Basileia e margem de capital - Conglomerado Financeiro ............... 80

Tabela 46. Índice de Basileia e margem para o limite de compatibilização do PR – Consolidado Econômico Financeiro .................................................................................. 80

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Índice de Figuras Figura 1. Estrutura de Governança ................................................................................... 11

Figura 2. Estrutura e Processo de Gestão ........................................................................ 12

Figura 3. Pilares de Basileia II .......................................................................................... 16

Figura 4. Alocação de capital ............................................................................................ 16

Figura 5. Estrutura do Pilar III ........................................................................................... 19

Figura 6. Gerenciamento do risco de crédito .................................................................... 25

Figura 7. Estrutura de gerenciamento do risco de crédito................................................. 28

Figura 8. Gerenciamento de Risco de Mercado ................................................................ 50

Figura 9. Diretorias e responsabilidades envolvidas com o risco de mercado .................. 52

Figura 10. Processo e tomada de decisões ...................................................................... 54

Figura 11. Processo e tomada de decisões ...................................................................... 58

Figura 12. Diretorias e responsabilidades envolvidas com o risco de liquidez .................. 60

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1. Introdução O BB considera o gerenciamento de riscos e de capital os vetores fundamentais para a tomada de decisão, proporcionando maior estabilidade, melhor alocação de capital e otimização da relação risco versus retorno. O objetivo desta seção é informar aos acionistas e partes interessadas sobre as práticas de gestão e políticas que compõem o gerenciamento de riscos no BB.

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2. Palavra do Presidente

A sustentabilidade no sistema bancário é reflexo indissociável de políticas e mecanismos de gestão de riscos. Os métodos de identificação, avaliação, controle e mitigação dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e dão suporte a resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo. Tão relevante quanto o aumento no volume dos negócios deve ser a consistência da governança de riscos da empresa e a eficiência dos processos de gestão. Vencerá o desafio as instituições que conseguirem transcender ao mero atendimento das exigências regulatórias e considerarem o risco, de forma ágil e precisa, em cada decisão tomada. A participação brasileira no Comitê de Basileia estimula a adoção de forma mais ampla e tempestiva de normas prudenciais internacionais. Essas novas fronteiras do ambiente regulatório exigem mais celeridade e capacidade de adaptação das instituições financeiras nacionais. Tais aspectos encontram um banco maduro e consciente do compromisso com seus clientes, acionistas, investidores e sociedade. O Banco do Brasil mantém-se continuamente alinhado às melhores práticas de gestão, entre as quais, a arquitetura de gestão de riscos com abrangência multidimensional – riscos de crédito, de liquidez, de mercado e operacional. As especificidades estão descritas neste relatório. Aldemir Bendine

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3. Governança

Exposição a Riscos

As mudanças no ambiente financeiro mundial, tais como a integração entre os mercados por meio do processo de globalização, o surgimento de novas transações e produtos, o aumento da sofisticação tecnológica e as novas regulamentações tornaram as atividades e os processos financeiros e seus riscos cada vez mais complexos. Adicionalmente, as lições originadas dos desastres financeiros ocorridos no inicio da década de 90 e, mais recentemente, no final de 2008, reforçam a necessidade principal da gestão de riscos na indústria bancária. Esses fatores influenciaram para que os órgãos reguladores e as instituições financeiras investissem na gestão dos riscos, visando o fortalecimento da saúde financeira dos bancos e a prevenção contra os efeitos prejudiciais ao sistema financeiro. Alinhado a essa perspectiva, o BB investe no aperfeiçoamento contínuo do processo e das práticas de gestão de riscos, em consonância com os referenciais internacionais de mercado e com o Novo Acordo de Basileia, conhecido como Basileia II, e pelos ajustes promovidos por Basileia III. Tipos de Riscos Os principais riscos a que o BB está exposto em suas atividades são: Risco de Mercado: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Instituição Financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). Risco de Liquidez: É a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. Risco de Crédito: definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros:

· Risco de Contraparte: entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos;

· Risco País: entendido como a possibilidade de perdas associadas ao não

cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou

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contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos;

· Risco de Commitment: A possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar

avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante;

· Risco de Intermediadora ou Convenente: A possibilidade de perdas associadas ao

não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito.

· Risco de Concentração: A possibilidade de perdas de crédito decorrentes de

exposições significativas a uma contraparte, a um fator de risco ou a grupos de contrapartes relacionadas por meio de características comuns.

Risco Operacional: Possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal. Risco Legal: pode ser definido como a possibilidade de perdas decorrente da inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. Risco de Estratégia: possibilidade de perdas decorrentes de mudanças adversas no ambiente de negócios, ou de utilização de premissas inadequadas na tomada de decisão. Compreende:

· Risco de Conjuntura: Possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condições políticas, culturais, sociais, econômicas, regulatórias ou financeiras do Brasil ou de outros países.

· Risco Sistêmico: Possibilidade de perdas em virtude de dificuldades financeiras de uma ou mais instituições que provoquem danos substanciais a outras, ou ruptura na condução operacional de normalidade do Sistema Financeiro Nacional;

· Risco Corporativo: possibilidade de perdas decorrentes da utilização de premissas inadequadas na tomada de decisões estratégicas ou ao insucesso da Organização em adequar tempestiva e proativamente sua estratégia corporativa em relação à conjuntura atual e futura nacional e internacional.

Risco de Reputação: risco decorrente da percepção negativa sobre a instituição por parte de clientes, contrapartes, acionistas, investidores, órgãos governamentais, comunidade ou supervisores que pode afetar adversamente a sustentabilidade do negócio. Compreende:

· Negócios e relacionamentos: risco de dano à reputação associado às estratégias, produtos, serviços, transações de negócios e relacionamentos externos.

· Controles e conformidade: risco de dano à reputação associado à ineficácia dos controles e à inconformidade legal e regulatória.

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Banco do Brasil S.A. 10

Risco Socioambiental: possibilidade de perdas decorrentes, direta ou indiretamente de:

i) impactos sociais e ambientais adversos resultantes das práticas administrativas e negociais do BB, ou de públicos relacionados à sua operação; e

ii) impactos adversos às operações do Banco resultantes de aspectos conjunturais relacionados à insustentabilidade social e ambiental dos modos de produção e dos padrões de consumo vigentes. Compreende:

· Práticas administrativas – possibilidade de perdas decorrentes de impactos

socioambientais gerados pelas atividades administrativas da Instituição; · Apoio Financeiro – possibilidade de perdas decorrentes de impactos

socioambientais relacionados às características dos produtos e serviços ou a atividades apoiadas financeiramente pela Instituição, bem como identificados em bens oferecidos em garantia ou em dação de pagamento.

· Participações – possibilidade de perdas decorrentes de impactos socioambientais gerados por investimentos ou participações em empresas com ausência ou ineficiência de políticas e gestão socioambiental e/ou alto nível de exposição.

· Conjuntura Socioambiental – possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condições políticas, culturais, econômicas ou financeiras relacionadas a questões socioambientais.

Governança Corporativa dos Riscos O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê e subcomitês, com a participação de diversas áreas da Instituição, contemplando os seguintes aspectos:

a) segregação de funções: negócio x risco; b) estrutura específica de gestão de risco; c) processo de gestão definido; d) decisões em diversos níveis hierárquicos; e) normas claras e estrutura de alçadas; e f) referência às melhores práticas de gestão.

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Banco do Brasil S.A. 11

Figura 1. Estrutura de Governança

Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordo com as diretrizes e normas do BB. A governança de risco do Banco do Brasil é centralizada no Comitê de Risco Global - CRG, composto por membros do Conselho Diretor, tendo por finalidade principal estabelecer as estratégias para gestão de riscos, limites globais de exposição a riscos e níveis de conformidade e alocação de capital em função dos riscos. Visando conferir agilidade ao processo de gestão, foram criados Subcomitês de Risco de Crédito (SRC), de Risco de Mercado e Liquidez (SRML) e de Risco Operacional (SRO), que decidem ou instrumentalizam o CRG, tendo poder decisório por delegação. A Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), vinculada à Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos, responde pelo gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito. Esta integração proporciona sinergia de processos e especialização, contribuindo para uma melhor alocação de capital e está aderente ao Acordo de Basileia II.

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Banco do Brasil S.A. 12

Figura 2. Estrutura e Processo de Gestão As decisões são comunicadas às áreas intervenientes por meio de resoluções que expressam objetivamente o posicionamento tomado pela Administração, garantindo a aplicação em todos os níveis do Banco.

Processo de Gestão dos Riscos O processo de gestão de riscos envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo as seguintes fases:

a) Planejamento: fase de coleta e análise dos dados. Nessa etapa são analisadas e propostas medidas sobre os riscos para discussão e deliberação nos subcomitês, e, se necessário, para posterior discussão e deliberação no CRG;

b) Decisão: as decisões são tomadas de forma colegiada nos escalões competentes e comunicadas às áreas intervenientes;

c) Execução: as áreas intervenientes implementam as decisões tomadas; e

d) Acompanhamento: é a etapa realizada pela Diretoria de Gestão de Riscos, avaliando o cumprimento das deliberações e seus impactos no BB, comunicando a situação dessas ações ao fórum competente (Subcomitê ou CRG). O controle dessas decisões e o reporte aos subcomitês/CRG proporciona o aprimoramento do processo de gestão.

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Relatórios Os relatórios de gestão de riscos dão suporte às decisões sobre riscos nos subcomitês, Comitê de Risco Global, Conselho Diretor e Conselho de Administração. Os relatórios são elaborados mensalmente e possuem informações gerenciais qualitativas e quantitativas sobre a exposição a riscos do Banco. Os relatórios internos subsidiam a divulgação das informações ao mercado, como o Relatório de Administração e o Relatório de Análise de Desempenho.

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Banco do Brasil S.A. 14

4. Regulação Acordo de Basileia As regras estabelecidas pelo Comitê de Basileia, desde sua primeira edição, objetivaram a criação de um padrão internacional para que os órgãos reguladores pudessem utilizar no sentido de resguardar o mercado face aos riscos peculiares à indústria financeira. Histórico

No início da década de 70, os mercados internacionais foram marcados por instabilidade no mercado de câmbio. O Registro de insolvência de algumas instituições financeiras fez com que os responsáveis pela supervisão bancária dos países que compõem o G-10 decidissem pela criação do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS, na sigla em inglês para Basel Committee on Banking Supervision) com sede em Basileia, na Suíça. Atualmente, 27 países são membros do Comitê de Basileia, entre os quais o Brasil. O Comitê é constituído por representantes dos bancos centrais e por autoridades com responsabilidade formal sobre a supervisão bancária dos países membros. Neste Comitê, são discutidas questões relacionadas à indústria bancária, visando melhorar a qualidade da supervisão bancária e fortalecer a segurança do sistema bancário internacional. O Comitê não possui autoridade formal para supervisão supranacional, mas tem o objetivo de induzir comportamento nos países. Estes, ao seguir as orientações, estarão contribuindo para melhoria das práticas no mercado financeiro internacional. Basileia I Em julho de 1988, após intenso processo de discussão, foi celebrado o Acordo de Basileia, que definiu mecanismos para mensuração do risco de crédito e estabeleceu a exigência de capital mínimo para suportar os riscos, majoritariamente risco de crédito. Atualmente, este Acordo é conhecido como Basileia I. Os objetivos do Acordo foram reforçar a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional e minimizar as desigualdades competitivas entre os bancos internacionalmente ativos. Essas desigualdades eram resultado de diferentes regras de exigência de capital mínimo pelos agentes reguladores nacionais.

O Acordo de Basileia de 1988 definiu três conceitos:

a) Capital Regulatório - montante de capital próprio alocado para a cobertura de riscos, considerando os parâmetros definidos pelo regulador;

b) Fatores de Ponderação de Risco dos Ativos - a exposição a Risco de Crédito dos

ativos (dentro e fora do balanço) é ponderada por diferentes pesos estabelecidos, considerando, principalmente, o tipo de item patrimonial; e

c) Índice Mínimo de Capital para Cobertura do Risco de Crédito (Índice de Basileia ou Razão BIS) - quociente entre o capital regulatório e os ativos (dentro e fora do balanço) ponderados pelo risco. Se o valor apurado for igual ou superior a 8%, o nível de capital do banco está adequado para a cobertura de Risco de Crédito.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 15

Emenda de Risco de Mercado de 1996

O avanço obtido com Basileia I, em termos de marco regulatório e de exigência de capital para suportar o Risco de Crédito, foi inegável. Entretanto algumas críticas surgiram, tornando-se necessário o aprimoramento daquele documento no âmbito do Comitê de Basileia. Entre os ajustes, destacou-se a necessidade de alocação de capital para cobertura de Riscos de Mercado. Assim, em janeiro de 1996, foi publicado adendo ao Basileia I, chamado de Emenda de Risco de Mercado, cujos aspectos relevantes são:

a) ampliação dos controles sobre riscos incorridos pelos bancos; b) extensão dos requerimentos de capital mínimo (ou regulatório), incorporando o

Risco de Mercado; e c) possibilidade de utilização de modelos internos na mensuração de riscos, desde que

aprovados pelo regulador local. Basileia II

Desde a criação do Comitê de Basileia, em 1975, a regulamentação bancária tem apresentado significativos avanços. Assim, em junho de 2004, o Comitê divulgou o Novo Acordo de Capital, comumente conhecido por Basileia II, com os seguintes objetivos:

a) promover a estabilidade financeira; b) fortalecer a estrutura de capital das instituições; c) favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos; e d) estimular maior transparência e disciplina de mercado.

Basileia II propõe um enfoque mais flexível para exigência de capital e mais abrangente com relação ao fortalecimento da supervisão bancária e ao estímulo para maior transparência na divulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas:

a) Pilar I – fortalecimento da estrutura de capitais das instituições; b) Pilar II – estímulo à adoção das melhores práticas de gestão de riscos, e; c) Pilar III – redução da assimetria de informação e favorecimento da disciplina de

mercado.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 16

Figura 3. Pilares de Basileia II O Pilar I define o tratamento a ser dado para fins de determinação da exigência de capital frente aos riscos incorridos nas atividades desenvolvidas pelas instituições financeiras. Em relação ao Acordo de 1988, Basileia II introduz a exigência de capital para risco operacional e aprimora a discussão acerca do risco de crédito.

Figura 4. Alocação de capital

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Basileia II estimula a adoção de modelos proprietários para mensuração dos riscos (crédito, mercado e operacional), com graus diferenciados de complexidade, sujeitos à aprovação do regulador, e possibilidade de benefícios de redução de requerimento de capital por conta da adoção de abordagens internas, que busca aproximar a alocação de capital ao perfil de risco dos negócios. O Pilar II reafirma e fortalece a participação e o papel do regulador no processo de supervisão bancária e de avaliação da governança de risco das instituições e como estas gerenciam o capital para fazer frente aos riscos incorridos. O Pilar III recomenda a criação de instrumentos e condições para reduzir o risco sistêmico gerado pela assimetria da informação, estimulando e favorecendo a disciplina de mercado e a transparência de informações sobre as práticas de gestão de riscos. É na combinação desses três grandes elementos em que se assenta toda a filosofia de Basileia II, que resumidamente, pode ser definida como a busca pelo aprimoramento das práticas de controle e gestão dos riscos. Pilar I Exigências Mínimas de Capital

Sob o Pilar I são propostas diferentes alternativas para apuração da exigência de capital, em função do tamanho, complexidade e capacitação técnica da instituição financeira para mensurar riscos. Objetivou-se incluir uma variedade de abordagens de mensuração, considerando, inclusive, a utilização de modelos internos (avançados). As principais mudanças em relação ao primeiro acordo são:

a) sofisticação dos métodos de mensuração de Risco de Crédito; e b) inclusão de métricas para Risco Operacional.

Apesar de os modelos internos para cálculo da alocação de capital exigirem maior grau de complexidade, sofisticação e investimento, os mesmos possibilitam reduzir o capital a ser alocado, em função de uma melhor acurácia na avaliação do capital necessário para suportar os riscos incorridos. Pilar II Governança e Processo de Supervisão

O processo de supervisão estabelece normas para o gerenciamento de risco. O Comitê estabeleceu quatro princípios essenciais de revisão de supervisão que evidenciam a necessidade dos bancos avaliarem a adequação de capital em relação aos riscos assumidos e de os supervisores reverem suas estratégias e tomarem atitudes pertinentes em face dessas avaliações. São eles:

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1º Princípio: os bancos devem ter um processo para avaliar a adequação de capital em relação ao perfil de risco e possuir uma estratégia para manutenção de níveis adequados de capital;

2º Princípio: os supervisores devem avaliar as estratégias, as estimativas de capital e

a habilidade dos bancos em monitorar e garantir sua conformidade com a exigência de capital mínimo;

3º Princípio: os supervisores esperam, e podem exigir, que os bancos operem acima

das exigências de capital mínimo; e

4º Princípio: os supervisores podem intervir antecipadamente e exigir ações rápidas dos bancos, se o nível de capital ficar abaixo do nível mínimo. De acordo com o Pilar II, a Alta Administração é responsável pela estratégia de exposição aos riscos e por níveis compatíveis de capital.

As principais características da existência de um processo rigoroso de avaliação da adequação de capital deverão envolver:

· supervisão pela Alta Administração do banco e pelo Conselho de Administração; · avaliação sólida das necessidades de capital para suportar os riscos de negócios; · avaliação abrangente dos riscos; · monitoramento e emissão de relatórios; e · revisão do controle interno.

O Pilar II enfatiza a necessidade de os bancos possuírem volume de capital adequado para suportar todos os riscos envolvidos nos negócios. O capital não deve ser visto apenas como a única opção que o regulador utilizará para tratar a questão risco, mas também os controles internos e processos de administração de riscos que devem ser suficientes e adequados. Poderão ser utilizados outros meios para tratar da gestão dos riscos, tais como aplicação de limites de exposição internos, fortalecimento do nível de provisões e reservas e o aprimoramento dos controles internos de maneira geral. Pilar III Disciplina de Mercado Representa o conjunto de exigências de divulgação de informações que permitirá aos participantes do mercado avaliarem as informações essenciais contidas na estrutura, na mensuração do capital, nas exposições a risco, nos processos de gestão de riscos e ainda na adequação de capital da instituição. O Pilar III se fundamenta em quatro categorias/divisões:

a) escopo de aplicação – representa a relação entre as recomendações e a

estrutura do Banco; b) capital – demonstra a capacidade do banco para absorver eventuais perdas; c) exposição a risco – evidencia as formas e a avaliação dos riscos propriamente

dita; e d) adequação de capital – possibilita o julgamento da suficiência do capital frente aos

riscos incorridos.

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Figura 5. Estrutura do Pilar III

O intuito da construção deste terceiro pilar é de complementaridade aos requerimentos mínimos de capital (Pilar I) e ao processo de revisão da supervisão (Pilar II). Significa dizer que, com o desenvolvimento de regras que estimulem e requeiram maior abertura de informações quanto ao perfil de riscos e ao nível de capitalização dos bancos, os agentes participantes do mercado devem se sentir estimulados a exercer a disciplina deste mercado. A utilização de determinados níveis de transparência será a referência para reconhecimento e habilitação de uma instituição financeira em uma abordagem de mensuração de capital específica. São exemplos a divulgação de informações qualitativas da estrutura dos sistemas de classificações internas e do processo para administrar e reconhecer a mitigação de Risco de Crédito. Para garantir o cumprimento da transparência, Basileia II prevê que os supervisores tenham um grande número de instrumentos de persuasão, que vão desde o diálogo com a administração do banco a multas financeiras de acordo com a deficiência de divulgação apresentada. Com esse formato, cresce o papel dos reguladores no sentido de acessar e avaliar as posturas dos bancos diante de suas exposições ao risco, com ênfase em seu papel de supervisão. Ao estimular a abertura de informações, Basileia II procura ampliar o poder de avaliação e atuação dos participantes do mercado. Basileia III Considerando as orientações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, o Banco Central do Brasil (BACEN) publicou o Comunicado nº 20.615, em 17.02.2011, estabelecendo as orientações preliminares e o cronograma de implementação da

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estrutura de capital, alavancagem e de requerimentos de liquidez de Basileia III no Brasil. Em 1º de março de 2013, o BACEN publicou as regras de Basileia III relacionadas à definição de capital e ao requerimento de capital, por meio de quatro resoluções do Conselho Monetário Nacional:

a) Resolução nº 4.192, que dispõe sobre a metodologia de apuração do capital de instituições financeiras, no Brasil chamado Patrimônio de Referência (PR);

b) Resolução nº 4.193, que trata da apuração dos requerimentos mínimos de capital a serem mantidos sob a forma de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal. Também institui o Adicional de Capital Principal e estabelece as medidas a serem adotadas no caso de este não ser cumprido;

c) Resolução nº 4.194, que estabelece a faculdade de cooperativas de crédito apurarem os requerimentos de capital de forma simplificada; e

d) Resolução nº 4.195, que trata da nova base de apuração consolidada do PR e dos requerimentos mínimos de capital para instituições integrantes de grupos financeiros.

Um conjunto de 15 novas circulares do Banco Central do Brasil complementam as regras estabelecidas nas resoluções, ao determinar os procedimentos de apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA, na sigla em inglês para Risk-Weighted Assets):

a) duas circulares relativas à apuração do requerimento de capital para risco de crédito nas abordagens interna e padronizada;

b) duas circulares relativas à apuração do requerimento de capital para risco de crédito nas cooperativas de crédito optantes pelo RPS (Regime Prudencial Simplificado);

c) duas circulares relativas à apuração do requerimento de capital para risco operacional nas abordagens interna e padronizada; e

d) nove circulares relativas à apuração do requerimento de capital para risco de mercado nas abordagens interna e padronizada.

As propostas relacionadas ao Índice de Alavancagem e aos requerimentos mínimos quantitativos para liquidez ainda estão sendo discutidas pelo Comitê de Basileia e serão implantadas em um momento futuro. Destacam-se, entre as medidas inseridas no arcabouço regulatório brasileiro relacionado a Basileia III:

a) definição mais rigorosa de capital, visando fundamentalmente ampliar a capacidade de absorver perdas;

b) harmonização internacional da definição do capital; c) ampliação da transparência quanto à composição do capital; d) criação de duas modalidades de capital suplementar (buffers) que incentivam as

instituições financeiras a acumularem reservas adicionais de capital em períodos de rápida expansão do ciclo econômico para serem utilizadas em momentos de estresse;

e) ampliação do escopo dos riscos capturados pela estrutura de capital; f) introdução do Índice de Alavancagem, a ser aplicado como medida complementar

ao requerimento mínimo de capital; e g) adoção de requerimentos mínimos quantitativos para a liquidez.

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Foi estabelecido um cronograma gradual de implantação do requerimento de capital que se estende de outubro de 2013 a janeiro de 2019 para que a transição seja realizada de forma gradual e as instituições possam se adaptar com o tempo. O cronograma para implantação das recomendações de Basileia III no Brasil é apresentado na Tabela 1. Tabela 1. Cronograma de implantação de Basileia III no Brasil

5. Basileia II no Banco do Brasil

A implementação de Basileia II no BB está sob condução da Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS), que é a área responsável pela coordenação e preparação para atendimento aos requisitos de Basileia II. Da análise do Novo Acordo de Capitais e dos normativos do BACEN houve necessidade de abertura de ações às diversas áreas gestoras de produtos e serviços, para adequar o BB aos requisitos do Regulador. De forma a dar continuidade ao processo evolutivo nas práticas de gestão de risco e negócios, o Banco decidiu estrategicamente adotar modelos internos para os riscos de mercado, crédito e operacional, com objetivo de estar apto ao uso das abordagens avançadas. Risco de Mercado No âmbito do Banco do Brasil, suas Subsidiárias Integrais e Controladas do Conglomerado Financeiro, é adotada estrutura de gerenciamento de riscos de mercado que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições de suas posições próprias, além disso, O BB possui estrutura de limites globais e específicos e Programa de Testes de Estresse de Exigência de Capital para Riscos de Mercado, ambos em linha com a Circular BACEN 3.478/09. Risco de Crédito

Em relação ao risco de crédito, o BB utiliza metodologias proprietárias de classificação de risco de clientes. Desenvolvidos em consonância com as melhores práticas de mercado e com os conceitos introduzidos pelo Acordo de Basileia, esses modelos (credit score e behaviour score) consideram tanto aspectos cadastrais, quanto histórico de utilização de produtos bancários e de crédito dos clientes com o Banco e o mercado.

out/13 jan/14 jan/15 jan/16 jan/17 jan/18 jan/19

A) Capital Principal mínimo 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50%B) Adicional de Capital Principal (limite superior) - - - 1,25% 2,50% 3,75% 5,00%C) Requisito A + B 4,50% 4,50% 4,50% 5,75% 7,00% 8,25% 9,50%D) Capital Nível I mínimo 5,50% 5,50% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%E) Requisito D + B 5,50% 5,50% 6,00% 7,25% 8,50% 9,75% 11,00%F) PR mínimo 11,00% 11,00% 11,00% 9,88% 9,25% 8,63% 8,00%G) Requisito F + B 11,00% 11,00% 11,00% 11,13% 11,75% 12,38% 13,00%

IndicadorRequerimentos mínimos de capital em relação ao RWA

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A Circular BACEN 3.581/12, de 08.03.2012, estabeleceu os requisitos mínimos para a utilização da abordagem baseada em classificações internas de Basileia II para risco de crédito. No Banco, a implementação da abordagem é conduzida por projeto estratégico com a responsabilidade de construir as bases de dados, desenvolver os modelos de parâmetros de riscos e os processos de validação, assegurando a integração com a gestão e respectiva documentação. O Banco está efetuando a construção dos modelos de parâmetros de risco (probabilidade de descumprimento, exposição no momento do descumprimento, perda dado o descumprimento e prazo efetivo de vencimento) e revisão dos mitigadores de risco, previsto no Novo Acordo de Capitais. Para suportar o processo de gestão de risco de crédito, o BB também tem feito importantes investimentos em soluções de tecnologia da informação (TI), sendo que as novas ferramentas já se encontram em fase de instalação. Risco Operacional A gestão do risco operacional no Banco do Brasil está pautada pelas melhores práticas de mercado e pelo atendimento da normatização de reguladores (BACEN e entidades de regulamentação e controle de países onde o BB mantém dependências instaladas). Em linhas gerais a gestão está dividida em cinco grandes frentes de atuação: identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento. A fim de possuir uma gestão mais efetiva frente aos riscos operacionais, a Diretoria de Gestão de Riscos adequou sua estrutura a partir da criação de equipes focadas no assessoramento aos gestores de produtos e serviços na identificação e mitigação do risco operacional. Em decorrência de tal adequação, o Banco está conduzindo diversas frentes de trabalho visando à redução das perdas operacionais, seja através da melhoria de processos ou pela adoção de ações de mitigação. Para isso, foi desenvolvido metodologia que possibilita o gestor identificar os riscos operacionais associados aos processos sob sua responsabilidade, compreendendo a identificação da possibilidade de ocorrência de falhas/inadequações, avaliação da possibilidade de perdas, identificação dos fatores de risco, identificação dos riscos operacionais e sua classificação. O Banco, por meio da Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), vem conduzindo ações com o objetivo de estar qualificado à utilização de abordagem avançada (AMA) baseada em modelo interno, no cálculo da parcela relativa ao risco operacional.

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6. Normativos O BACEN, alinhado com os procedimentos dos órgãos reguladores dos países desenvolvidos, tem emitido uma série de normatizações prudenciais. Os normativos em vigor podem ser consultados no sítio daquele Órgão.

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7. Conglomerado Financeiro O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas específicas e especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. Em linha com o Pilar II de Basileia II, e atendendo à Resolução CMN 3.988/11 e Circular Bacen 3.547/11, o Banco do Brasil iniciou processo buscando implementar metodologias de gerenciamento e de avaliação de necessidade de capital para os demais riscos relevantes incorridos em suas atividades.

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8. Gerenciamento de Riscos 8.1 Conglomerado Financeiro 8.1.1 Risco de Crédito Objetivos do Gerenciamento As exposições sujeitas ao risco de crédito formam grande parte dos ativos do Banco do Brasil. Por isso, o gerenciamento do risco dessas exposições é fundamental para que os objetivos do Banco sejam atingidos. O gerenciamento do risco de crédito do Banco do Brasil é realizado com base nas melhores práticas de mercado e segue as normas de supervisão e de regulação bancária. Objetiva identificar, avaliar, controlar e mitigar o risco das exposições, monitorar o processo de gerenciamento, contribuir para a manutenção da solidez e da solvência do Banco e garantir o atendimento dos interesses dos acionistas. O gerenciamento do risco de crédito no Conglomerado Financeiro envolve a Política de Crédito, as Estratégias de Gestão, os Processos de Gerenciamento, os Procedimentos Operacionais e os Sistemas de Gerenciamento, conforme a figura abaixo:

Figura 6. Gerenciamento do risco de crédito

Obs: CA = Conselho de Administração; CRG = Comitê de Risco Global; SRC = Subcomitê de Risco de Crédito; DICRE = Diretoria de Crédito; DIRAO = Diretoria de Reestruturação de Ativos; DIRIS = Diretoria de Gestão de Riscos.

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Em atendimento à Resolução CMN 3.721/09, o Conselho de Administração (CA) aprovou a estrutura de gerenciamento do risco de crédito do Banco do Brasil, composta pelo Comitê de Risco Global (CRG), Subcomitê de Risco de Crédito (SRC), Diretoria de Crédito (DICRE), Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais (DIRAO) e Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS). Tendo em vista que a DIRIS é a área do Banco responsável pelo gerenciamento global de riscos e não possui qualquer vinculação com administração de recursos de terceiros ou com a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, o CA indicou o Diretor de Gestão de Riscos como responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do BB perante o BACEN. Essa estrutura de gerenciamento do risco de crédito é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços e proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito incorrido pelo Banco do Brasil. Política de Crédito A Política de Crédito do Banco do Brasil contém orientações de caráter estratégico que norteiam as ações de gerenciamento do risco de crédito no Conglomerado Financeiro. É aprovada pelo Conselho de Administração e revisada anualmente, encontra-se disponível para todos os funcionários e aplica-se a todos os negócios que envolvam risco de crédito. A Política está estruturada em quatro blocos: Aspectos Gerais, Assunção de Risco de Crédito, Cobrança e Recuperação de Crédito e Gerenciamento do Risco de Crédito. Cada bloco contém um conjunto abrangente de enunciados, os quais englobam todas as etapas do gerenciamento do risco de crédito no Banco do Brasil. Relacionamos abaixo alguns tópicos abordados na Política de Crédito do Banco do Brasil:

a) conceito de risco de crédito; b) segregação de Funções; c) decisões Colegiadas; d) apetite ao risco; e) limites de risco; f) classificação de clientes; g) condições para assunção de risco; h) orientações para cobrança e

recuperação de crédito; i) perda esperada, capital

regulatório; j) níveis de provisão e de capital; k) testes de estresse e análise de

sensibilidade; e l) planejamento de capital.

Estratégias de Gestão

Alinhadas com os objetivos do gerenciamento do risco de crédito e com a política de crédito do Banco do Brasil, as estratégias de gestão são estabelecidas pelo CA e CRG e operacionalizadas em nível tático pelo SRC.

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São membros permanentes com direito a voto no CRG, o Presidente, o Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, o Vice-Presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank, o Vice-Presidente de Varejo, Distribuição e Operações, o Vice-Presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos e o Vice-Presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável. Os demais vice-presidentes são membros não permanentes com direito a voto. O Comitê estabelece estratégias para a gestão do risco de crédito, define limites globais de exposição e aprova a alocação de capital. O SRC foi criado para dar maior agilidade às decisões sobre o gerenciamento de risco de crédito. É uma estrutura de nível tático, subordinada ao CRG, que possui alçada decisória por delegação deste para deliberar sobre alguns temas, instrumentalizando o CRG sobre os demais assuntos. O SRC é composto pelos Diretores das áreas envolvidas com o gerenciamento do risco de crédito, sendo coordenado pelo Diretor da Diretoria de Gestão de Riscos. As estratégias de gerenciamento do risco de crédito orientam as ações em nível operacional. As decisões estratégicas compreendem:

a) definição do apetite ao risco do Banco do Brasil; b) aprovação de modelos para gestão do risco de crédito; c) definição de metas de adimplência, recuperação, perda máxima e qualidade da

carteira de crédito; d) estabelecimento de limites de risco e de concentração; e) manutenção de níveis adequados de provisionamento e de capital; e f) administração da relação risco versus retorno.

Processos de Gestão Conforme a estrutura de gerenciamento do risco de crédito do Banco do Brasil, cabe às Diretorias de Crédito (DICRE), de Reestruturação de Ativos Operacionais (DIRAO) e de Gestão de Riscos (DIRIS), operacionalizar as decisões estratégicas aprovadas pelo CA, CRG e SRC, mantendo as exposições nos níveis de risco estabelecidos pela Alta Administração. A DICRE atua com foco no cliente e nas operações. Seus principais produtos são: cadastro, estudos e informações mercadológicas de setores econômicos, metodologias (de risco, dos componentes de risco e de limites de crédito), análises de risco (clientes, operações, projetos, setores econômicos, países e projetos), pré-validação e monitoramento de metodologia de risco e de componentes de risco de crédito, estudo de operações de investimento e arrendamento mercantil, avaliação e diagnóstico econômico-financeiro de Empresas/Grupos Empresariais, acompanhamento da carteira de crédito e produção de insumos para apreçamento do risco de crédito. A DIRAO atua na condução, cobrança e recuperação de créditos problemáticos. Seus principais produtos são: modelos de classificação de clientes em cobrança e recuperação, estratégias de cobrança e recuperação, indicadores da qualidade da recuperação, gestão dos canais de cobrança e recuperação, reescalonamento de dívidas, reestruturação de operações, estabelecimento de pisos negociais e metodologias de condução de créditos problemáticos e/ou inadimplidos.

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A DIRIS atua com foco no gerenciamento do risco de crédito das posições agregadas. Seus principais produtos são: políticas, limites de risco, modelos de risco de crédito, informações sobre o risco de crédito, indicadores de qualidade da carteira de crédito, alocação de capital em função do risco, controle da exposição ao risco de crédito.

Figura 7. Estrutura de gerenciamento do risco de crédito

A validação e a avaliação dos processos e procedimentos da estrutura de gerenciamento do risco de crédito são realizadas por duas áreas internas, em diferentes momentos, fato que garante a adequada segregação de funções e a independência dos trabalhos. A Diretoria de Controles Internos (DICOI) responde pela validação dos modelos de apuração e mensuração dos riscos do Conglomerado Financeiro e pelo sistema de controles internos do Banco. A Auditoria Interna (AUDIT) efetua avaliações periódicas nos processos de gerenciamento do risco de crédito com a finalidade de verificar se estão de acordo com as orientações estratégicas, a política de crédito e as normas internas. Além das áreas acima, a Auditoria Independente analisa alguns processos e procedimentos de gerenciamento do risco de crédito, contribuindo para verificar se estão em conformidade com as exigências regulatórias e de acordo com as definições internas. Processos de Comunicação e Informação A divulgação de informações do risco de crédito é um processo permanente e contínuo. As premissas consideradas na seleção e divulgação das informações são: as melhores práticas, a legislação bancária, as necessidades dos usuários, os interesses do Banco, a confidencialidade e a relevância da informação. A comunicação e informação do gerenciamento do risco de crédito é realizada para clientes internos e externos, conforme os processos a seguir:

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Processo de comunicação para clientes internos As áreas operacionais da estrutura de gerenciamento do risco de crédito comunicam permanentemente, aos escalões superiores, a exposição ao risco, para fins de acompanhamento das ações de gestão e tomada de decisão pela Alta Administração. O processo de comunicação envolve diversos relatórios para reporte do gerenciamento do risco de crédito. Esses documentos são produzidos periodicamente, resultam das análises realizadas pelos profissionais das áreas e evidenciam o risco de crédito de todas as exposições ou de determinados portfólios, como por exemplo: a) Apresentação da carteira de crédito BB x Sistema Financeiro Nacional; b) Comparativo carteira de crédito BB x principais concorrentes; c) Sinopse da carteira exposta a risco de crédito; d) Painel de risco de crédito: monitoramento de limites de exposição da carteira de

crédito, além dos limites de adequação de capital; e e) Teste de estresse para risco de crédito. Processo de comunicação para clientes externos As áreas operacionais da estrutura de gerenciamento do risco de crédito produzem as informações destinadas ao público externo e encaminham para a Unidade de Relações com Investidores (URI). A URI, como prática de governança transparente, divulga essas informações para o mercado, permitindo aos investidores e partes interessadas acompanhar as ações de gerenciamento de risco e a evolução do risco de crédito e comprovar a suficiência de capital do Banco para cobertura de todos os riscos assumidos. As informações destinadas ao público externo são disponibilizadas em local de acesso público e de fácil localização no sítio do Banco na internet. São publicadas nos seguintes documentos:

a) Relatório de Análise de Desempenho; b) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis; e c) Relatório Anual.

Sistemas de Mensuração A mensuração do risco de crédito é realizada por meio de diversas medidas: inadimplência, atraso, qualidade da carteira, provisão para devedores duvidosos, concentração, perda esperada e exigência de capital regulatório, entre outras. A quantidade e a natureza das nossas operações, a diversidade e a complexidade de nossos produtos e serviços e o volume exposto ao risco de crédito exigem que a mensuração do risco de crédito no Banco do Brasil seja realizada de forma sistematizada. O Banco possui infraestrutura de bases de dados e de sistemas corporativos suficiente para efetuar a mensuração do risco de crédito de forma abrangente.

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Destacamos abaixo algumas dessas medidas de risco. Concentração O Banco desenvolveu e implementou sistemática de mensuração e acompanhamento da concentração do risco de crédito na carteira de pessoas jurídicas. O modelo é baseado no Índice de Herfindahl, que avalia a concentração a partir do risco de crédito dos tomadores e considera a inter-relação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito de pessoas jurídicas. Perda Esperada O Banco também desenvolveu metodologias específicas e sistemas próprios para apuração dos componentes de risco que são utilizados para apuração da Perda Esperada. A Perda Esperada é utilizada em diversos processos e procedimentos, como por exemplo: apreçamento de produtos e serviços, verificação do nível de provisionamento e cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (RAR). Além disso, a análise da evolução histórica da Perda Esperada fornece informações importantes sobre o comportamento do risco de crédito. Exigência de Capital Regulatório. O Banco mensura a exigência de Capital Regulatório para risco de crédito por meio da Abordagem Padronizada Simplificada, cujos procedimentos para cálculo da parcela referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR) foram divulgados pelo BACEN por meio da Circular 3.360/07, e atualizações. Esses procedimentos foram implementados em sistema proprietário que efetua a apuração do capital exigido de modo rápido e seguro, permitindo a verificação tempestiva da solvência do Banco conforme as normas do Regulador. O Banco utiliza as informações do Capital Regulatório para avaliar a eficiência da alocação e o planejamento de capital. Política de Mitigação O Banco do Brasil adota atitude conservadora em relação ao risco de crédito. Na realização de qualquer negócio sujeito ao risco de crédito, o Banco adota como regra geral a vinculação de mecanismo que proporcione a cobertura total ou parcial do risco incorrido. No gerenciamento do risco de crédito em nível agregado, para manter as exposições dentro dos níveis de risco estabelecidos pela Alta Administração, o Banco tem a prerrogativa de transferir ou compartilhar o risco de crédito. A utilização de instrumentos mitigadores do risco de crédito está declarada na Política de Crédito, presente nas decisões estratégicas e formalizada nas normas de crédito, atingindo todos os níveis da organização e abrangendo todas as etapas do gerenciamento do risco de crédito. As normas de crédito orientam as unidades operacionais de forma clara e abrangente. Entre outros aspectos, as normas abordam a classificação, exigência, escolha, avaliação, formalização, controle e reforço de garantias, assegurando a adequação e suficiência do mitigador durante todo o ciclo da operação.

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Processos de Monitoramento da Efetividade dos Mitigadores O monitoramento da efetividade dos mitigadores faz parte dos processos de gerenciamento do risco de crédito do Banco. Citamos, como exemplo, os processos de acompanhamento das exposições sujeitas ao risco de crédito, de classificação de risco das operações de crédito, de gestão do capital e de cobrança e recuperação de créditos. Os processos de acompanhamento das exposições sujeitas ao risco de crédito e de classificação de risco das operações de crédito produzem informações importantes para verificar a efetividade dos instrumentos mitigadores. O menor índice de inadimplência observado em determinados segmentos da carteira de crédito e o menor nível de provisionamento em determinadas operações podem significar que a existência de garantias vinculadas às exposições reduz o risco de crédito. O processo de gestão do capital possibilita verificar se a menor exigência de capital regulatório em determinados produtos ou serviços está ligada à existência de garantias vinculadas às exposições ao risco de crédito. O processo de cobrança e recuperação de créditos gera informações que permitem ao Banco verificar quais mitigadores foram mais importantes para recebimento dos créditos inadimplidos e para a recuperação dos créditos problemáticos, possibilitando a revisão dos critérios de escolha de garantias, de provisionamento e de alocação de capital. Exposição ao Risco de Crédito Exposição por Fator de Ponderação de Risco (FPR) e exposição média no trimestre Apresentamos, a seguir, a evolução das exposições ao risco de crédito, observadas as definições da Circular BACEN 3.360/07, segmentadas por Fator de Ponderação de Risco (FPR), juntamente com a exposição média nos trimestres.

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Tabela 2. Exposição ao risco de crédito por FPR

Tabela 3. Exposição média ao risco de crédito em cada trimestre

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Total de Exposição(1) 533.260.022 496.335.021 486.336.654 439.259.627 423.407.467

FPR 0% 694.498 774.307 789.849 915.872 916.284

FPR 20% 1.286.258 3.023.864 3.395.313 665.616 637.923

FPR 35% - - - - -

FPR 50% 3.743.943 3.689.300 3.435.435 3.383.000 5.523.798

FPR 75% 303.988.148 298.227.328 151.698.294 147.244.524 146.772.260

FPR 100% 187.581.403 156.847.207 298.223.532 262.334.008 248.696.545

FPR 150% 29.982.008 26.843.300 10.209.754 9.445.903 9.165.067

FPR 300% 5.983.765 6.929.714 18.584.478 15.270.702 11.695.589

Total de Exposição(1) 533.417.316 496.492.184 486.490.822 439.420.284 423.572.282

FPR 0% 694.498 774.307 789.849 915.872 916.284

FPR 20% 1.282.931 3.020.537 3.391.986 662.289 637.923

FPR 35% - - - - -

FPR 50% 3.743.943 3.689.300 3.435.435 3.383.000 5.520.472

FPR 75% 303.988.148 298.227.328 151.698.294 147.244.524 146.772.260

FPR 100% 187.742.023 157.007.697 298.381.026 262.497.992 248.864.687

FPR 150% 29.982.008 26.843.300 10.209.754 9.445.903 9.165.067

FPR 300% 5.983.765 6.929.714 18.584.478 15.270.702 11.695.589

(1) Contempla operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos de crédito após aplicação do fator de conversão e prestação de garantias.

Consolidado Econômico-Financeiro

Exp

osi

ção

po

r F

PR

Exp

osi

ção

po

r F

PR

Conglomerado Financeiro

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Exposição Média do Trimestre(1) 409.158.513 490.203.812 469.202.904 431.229.671 409.158.513

Exposição Média do Trimestre(1) 409.327.145 490.360.449 469.359.812 431.389.755 409.327.145

(1) Contempla operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos de crédito após aplicação do fator de conversão e prestação de garantias.

Consolidado Econômico-Financeiro

Conglomerado Financeiro

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Exposição por regiões geográficas Na tabela abaixo é apresentada a exposição ao risco de crédito, segregada por regiões geográficas e mercado externo. Tabela 4. Exposição ao risco de crédito por regiões geográficas e mercado externo

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Total(1) 533.260.022 496.335.021 486.336.654 439.259.627 423.407.467

Mercado Interno 483.880.881 451.598.531 440.410.879 395.667.618 387.838.640

Centro Oeste 61.649.444 59.597.638 58.924.770 56.240.456 57.546.300

Nordeste 46.561.831 43.144.674 41.722.976 37.820.535 36.674.042

Norte 19.646.539 17.924.432 17.435.520 14.777.264 14.366.024

Sudeste 267.132.853 248.106.934 242.106.906 214.425.626 208.612.565

Sul 88.890.214 82.824.852 80.220.706 72.403.737 70.639.709

Mercado Externo 49.379.141 44.736.490 45.925.775 43.592.009 35.568.827

Total(1) 533.417.316 496.492.184 486.490.822 439.420.284 423.572.282

Mercado Interno 484.023.609 451.741.529 440.550.488 395.812.331 387.989.609

Centro Oeste 61.667.628 59.616.510 58.943.449 56.261.025 57.568.700

Nordeste 46.575.566 43.158.335 41.736.203 37.834.368 36.688.318

Norte 19.652.334 17.930.108 17.441.047 14.782.669 14.371.617

Sudeste 267.211.648 248.185.497 242.183.654 214.504.051 208.693.769

Sul 88.916.433 82.851.079 80.246.135 72.430.218 70.667.206

Mercado Externo 49.393.707 44.750.656 45.940.333 43.607.953 35.582.673

(1) Contempla operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos de crédito após aplicação do fator de conversão e prestação de garantias.

Consolidado Econômico-Financeiro

Conglomerado Financeiro

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Exposição por setor econômico A seguir, é apresentada a evolução da exposição total ao risco de crédito, segregada por setor econômico. Tabela 5. Exposição ao risco de crédito do Conglomerado Financeiro por setor econômico

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Total(1) 533.260.022 496.335.021 486.336.654 439.259.627 423.407.467

Administração Pública(2) 18.842.411

Agronegócio de Origem Animal 11.475.840 11.417.376 11.548.402 10.396.805 10.202.107

Agronegócio de Origem Vegetal 26.474.772 24.397.841 23.725.175 22.479.657 21.849.927

Automotivo 22.025.975 19.371.998 18.367.142 16.226.903 16.140.341

Bebidas 2.699.639 2.599.284 2.589.635 2.342.952 2.343.413

Comercio Atacadista e Indústrias Diversas 6.056.819 6.202.409 6.870.211 5.900.776 5.533.113

Comercio Varejista 12.769.014 12.207.453 11.939.126 10.674.232 10.296.911

Construção Civil 30.322.538 27.460.939 26.091.946 23.172.916 22.196.306

Couro e Calçados 2.664.025 2.552.526 2.448.353 2.286.399 2.164.077

Eletroeletrônico 10.622.156 10.322.604 10.796.711 9.623.515 9.146.206

Energia Elétrica 17.143.837 17.759.134 18.083.165 16.146.941 16.171.868

Insumos Agrícolas 8.322.606 8.277.834 8.178.997 7.496.007 6.890.242

Madeireiro e Moveleiro 6.339.954 6.161.070 6.052.814 5.468.580 5.141.123

Metalurgia e Siderurgia 35.246.651 31.791.068 30.980.066 27.354.933 26.463.708

Papel e Celulose 9.186.396 8.684.204 8.554.280 7.754.826 6.650.817

Petroleiro 35.345.953 29.999.586 30.041.402 26.559.507 27.557.113

Químico 7.609.246 7.168.903 6.878.695 6.094.340 5.847.771

Serviços 20.602.689 32.084.963 31.712.152 23.449.945 22.920.588

Telecomunicações 7.649.296 7.494.421 7.748.524 6.990.790 6.254.195

Têxteis e Confecções 11.512.851 10.671.806 10.639.922 9.959.692 9.449.879

Transporte 16.690.315 15.323.117 14.957.094 13.308.260 13.234.828

Demais Atividades 4.083.343 5.864.365 6.608.638 7.807.176 4.518.483

Pessoa Física 209.573.695 198.522.120 191.524.203 177.764.473 172.434.450 (1) Contempla operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos de crédito após aplicação do fator de conversão e prestação de garantias.

(2) Setor econômico desmembrado a partir do segmento de serviços, que passou a ser considerado a partir do 2T13.

Conglomerado Financeiro

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Tabela 6. Exposição ao risco de crédito do Consolidado Econômico-Financeiro por setor econômico.

Exposição ao risco de crédito por período de atraso A tabela a seguir apresenta a carteira por período de atraso. Tabela 7. Montante de operações em atraso

Exposição por tomador A seguir, são apresentados os níveis de concentração dos dez maiores clientes em relação ao total de operações com característica de concessão de crédito.

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Total(1) 533.417.316 496.492.184 486.490.822 439.420.284 423.572.282

Administração Pública(2) 18.847.969

Agronegócio de Origem Animal 11.479.225 11.420.991 11.552.063 10.400.607 10.206.078

Agronegócio de Origem Vegetal 26.482.581 24.405.567 23.732.696 22.487.879 21.858.432

Automotivo 22.032.472 19.378.132 18.372.964 16.232.838 16.146.623

Bebidas 2.700.436 2.600.107 2.590.456 2.343.809 2.344.325

Comercio Atacadista e Indústrias Diversas 6.058.605 6.204.373 6.872.389 5.902.935 5.535.267

Comercio Varejista 12.772.781 12.211.319 11.942.911 10.678.136 10.300.919

Construção Civil 30.331.482 27.469.634 26.100.217 23.181.391 22.204.946

Couro e Calçados 2.664.811 2.553.335 2.449.129 2.287.235 2.164.920

Eletroeletrônico 10.625.290 10.325.872 10.800.134 9.627.035 9.149.766

Energia Elétrica 17.148.893 17.764.757 18.088.898 16.152.847 16.178.163

Insumos Agrícolas 8.325.061 8.280.455 8.181.590 7.498.749 6.892.924

Madeireiro e Moveleiro 6.341.824 6.163.021 6.054.733 5.470.580 5.143.124

Metalurgia e Siderurgia 35.257.047 31.801.134 30.989.886 27.364.938 26.474.010

Papel e Celulose 9.189.106 8.686.954 8.556.992 7.757.663 6.653.406

Petroleiro 35.356.379 30.009.085 30.050.925 26.569.221 27.567.839

Químico 7.611.490 7.171.173 6.880.875 6.096.569 5.850.047

Serviços 20.608.766 32.095.122 31.722.205 23.458.522 22.929.510

Telecomunicações 7.651.553 7.496.794 7.750.980 6.993.347 6.256.630

Têxteis e Confecções 11.516.247 10.675.185 10.643.295 9.963.335 9.453.558

Transporte 16.695.238 15.327.969 14.961.836 13.313.128 13.239.980

Demais Atividades 4.084.548 5.866.222 6.610.733 7.810.032 4.520.242

Pessoa Física 209.635.512 198.584.981 191.584.916 177.829.490 172.501.571 (1) Contempla operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos de crédito após aplicação do fator de conversão e prestação de garantias.

(2) Setor econômico desmembrado a partir do segmento de serviços, que passou a ser considerado a partir do 2T13.

Consolidado Econômico-Financeiro

R$ mil Até 60 dias Entre 61 e 90 dias Entre 91 e 180 dias Acima de 180 dias

2T12 6.405.806 1.395.833 3.378.943 4.231.5453T12 7.052.703 1.529.675 3.485.442 4.722.9584T12 12.021.770 1.304.765 3.580.161 5.239.7491T13 7.548.484 1.800.145 3.352.566 5.577.2572T13 7.283.504 1.448.307 4.109.269 4.973.303

Obs: As informações abrangem as agências do BB no Brasil e no exterior (BB - Banco Múltiplo).

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Tabela 8. Concentração dos dez maiores clientes em relação ao total de operações de crédito

Operações baixadas para prejuízo Na tabela abaixo, são apresentados os fluxos de operações baixadas para prejuízo, por trimestre. Tabela 9. Fluxo de operações baixadas para prejuízo

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa A seguir, é apresentado o estoque de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Tabela 10. Estoque de provisão para créditos de liquidação duvidosa

Venda ou Transferência de Ativos Financeiros O BB tem por política realizar a cessão de créditos de operações de varejo não performados, registrados em perdas e de risco integral do Banco, após terem esgotados todos os procedimentos de cobrança definidos na esteira de cobrança e recuperação de créditos e as operações selecionadas terem atingido o ponto de economia, ou seja, sopesado o custo-benefício, não se justifique manter as operações em cobrança dentro do banco comercial. A cessão de crédito também é utilizada pontualmente para alienar créditos específicos, quando identificada como alternativa viável de sua recuperação, ainda que parcial.

1º ao 10º

2T12 13,2%3T12 13,2%4T12 10,0%1T13 14,1%2T13 9,7%

Obs.: As informações abrangem a carteira de crédito ampliada, que inclui títulos privados e garantias.

R$ Mil Perdas Recuperação Perda Líquida

2T12 2.138.746 766.977 1.371.768 3T12 2.061.740 625.775 1.435.965 4T12 2.529.093 673.871 1.855.221 1T13 2.490.513 477.453 2.013.060 2T13 3.306.529 733.500 2.573.029

Obs: As informações abrangem as agências do BB no Brasil e no exterior (BB - Banco Múltiplo).

R$ milhões 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Total de Provisões 21.641 21.414 21.210 21.282 20.340

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Apresentamos abaixo o fluxo das operações cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios. Tabela 11. Operações em perdas cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios

O BB não possui exposições nas seguintes categorias:

a) exposições cedidas sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios;

b) exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios; e c) exposições cedidas no trimestre com retenção substancial dos riscos e benefícios,

que foram baixadas para prejuízo. Operações com títulos e valores mobiliários (TVM) oriundos de processo de securitização Os títulos e valores mobiliários adquiridos pelo BB são classificados segundo as seguintes categorias:

a) categoria I - títulos para negociação - devem ser registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados;

b) categoria II - títulos disponíveis para venda - devem ser registrados os títulos e valores mobiliários que não se enquadrem nas categorias I e III; e

c) categoria III - títulos mantidos até o vencimento - devem ser registrados os títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da instituição de mantê-los em carteira até o vencimento.

A seguir, são apresentadas as exposições decorrentes de operações com TVM oriundos de processo de securitização.

a) tipos de títulos: i. Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) = comunhão de recursos

que destina parcela preponderante do respectivo patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. São os direitos e títulos representativos de direitos, originários de operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial e imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, bem como em outros ativos financeiros e modalidades de investimentos admitidos nos termos das Instruções CVM nº 356/01 e 444/06; e

ii. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) = são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários - fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens imóveis ou de aluguéis - emitidos por sociedades securitizadoras.

2T13 1T13 3T12 2T12 1T12 TotalQuantidade de operações (em milhar) - 813 2.094 125 942 3.974 Valor (em R$/mil) - 2.740.812 2.741.229 174.684 1.425.066 7.081.791 Obs.: Os dados referem-se a cessões efetuadas à Ativos S. A. Valor de perdas da carteira

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 38

Tabela 12. Valor das exposições decorrentes da aquisição de FIDC e CRI

b) tipo de crédito que lastreia a emissão: i. FIDC = financiamento de veículos, recebíveis de fluxo de caixa de empresa,

debêntures, notas promissórias, cédulas de crédito bancário, certificados de cédulas de crédito bancário, cédulas de crédito imobiliário, letras de crédito imobiliário, notas de crédito à exportação e outros direitos creditórios; e

ii. CRI = operações de crédito imobiliário.

c) classe do título: i. FIDC e CRI = quota classe sênior.

Exposição ao risco de crédito de contraparte O Banco do Brasil admite assumir exposições a risco de crédito de contraparte com clientes que tenham sido previamente analisados pela metodologia de cálculo de risco e estabelecimento de limite de crédito aplicável ao seu perfil, condicionado à existência de margem operacional suficiente para amparar tais operações. Desse modo, as exposições a risco de crédito de contraparte concorrem com as demais exposições em operações de crédito do cliente no limite de crédito a ele atribuído. As operações da espécie incidem no limite de crédito do cliente pela estimativa do valor exposto ao risco de crédito de contraparte em evento de default, sendo ponderados os mitigadores de risco aplicáveis, tais como o risco do emissor do ativo adjacente, a volatilidade do ativo, as garantias aportadas, o percentual subtraído dos ativos usados como colateral (haircut) e as regras de chamadas de margem de garantias adicionais, conforme características da operação efetuada. Nas operações cursadas via Câmaras de Compensação e Liquidação (Clearings) há transferência de risco, sendo que o valor das operações incide no limite de crédito da referida câmara. O deferimento de operações está condicionado, no mínimo, à exigência das garantias indicadas no despacho do limite de crédito e daquelas definidas como obrigatórias pela linha de crédito, sendo que o grau de exigência de garantias varia de acordo com o nível de risco do cliente. Na constituição de garantias é dada preferência:

a) aos bens adquiridos, produzidos ou beneficiados com o crédito; b) às garantias que ofereçam auto liquidez à operação; c) aos bens de fácil comercialização e sem risco de perecimento;

R$ Mil

FIDC 7 1.457.102 5 794.255 5 817.729 4 720.503 5 734.969

CRI - Cat. 2 11 503.312 10 496.908 10 496.557 9 507.092 9 496.687

CRI - Cat. 3 3 171.489 4 323.469 3 319.415 3 315.091 3 310.669

TOTAL 21 2.131.904 19 1.614.632 18 1.633.700 16 1.542.686 17 1.542.326

Obs: As informações abrangem as agências do BB no Brasil e no exterior (BB - Banco Múltiplo).

2T13 1T13 2T124T12 3T12

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d) aos bens da mesma espécie, natureza e categoria dos bens a adquirir ou realizar com o crédito; e

e) aos bens que produzirão renda para o pagamento da operação. Para a vinculação em garantia, os bens são avaliados por meio de avaliação técnica ou por meio de opinião de valor, cujo prazo de validade é de até doze meses. No caso de garantia pessoal, é analisada a situação econômico-financeira dos avalistas ou fiadores, além das responsabilidades diretas e indiretas no Banco, sendo ponderadas as dívidas com terceiros, em especial as dívidas fiscais, previdenciárias e trabalhistas. O valor máximo considerado para efeito de comprometimento de um bem ou direito em garantia é obtido pela aplicação de percentual sobre o valor do referido bem ou direito de acordo com o tipo e espécie do bem. No caso de duplicatas e cheques custodiados, o valor máximo é obtido pela aplicação do percentual de adiantamento correspondente ao Índice de Liquidez Anual (ILA) da carteira do cliente sobre o valor vinculado em garantia. Os bens recebidos em garantia de operações de crédito devem estar segurados até a liquidação da operação ou, no caso de recursos vinculados em garantia, permanecerem bloqueados até a liquidação da operação. As garantias vinculadas a operações de crédito são registradas em base corporativa, o que permite controle automatizado dos bens e direitos vinculados e a geração de informações gerenciais, tais como a análise de suficiência de garantia e análise de adequação. Para operações sujeitas a risco de crédito de contraparte, o Banco do Brasil segue o exposto na Circular BACEN 3.068/01, considerando tal risco como parâmetro para cálculo do ajuste ao valor de mercado de tais exposições, com efeitos no resultado do período ou em conta destacada do Patrimônio Líquido, conforme a classificação da exposição. Apresentamos, a seguir, o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central. Tabela 13. Valor nocional de contratos a serem liquidados em câmaras de compensação e de

liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central

Na próxima tabela, demonstramos o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, nos quais não haja a atuação de câmaras de compensação como contraparte central.

R$ milNegociação em Bolsa Contraparte 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Contratos de futuros 15,495,617 25,184,518 25,829,761 23,014,184 30,508,402 Compromissos de compra B 15,495,617 25,184,518 25,829,761 23,014,184 30,508,402

Operações de Termo - - - - - Posição Ativa B - - - - -

Mercado de Opções 4,811,157 3,823,669 11,924,743 1,049,400 9,973,675 Posição Comprada B 4,811,157 3,823,669 11,924,743 1,049,400 9,973,675

Obs: Contraparte: (B) Bolsa

Consolidado Econômico-Financeiro

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Tabela 14. Valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central

As tabelas a seguir apresentam o valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segmentados entre aqueles que apresentam ou não garantias. Tabela 15. Valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como

contraparte central e que não possuem garantias

Tabela 16. Valor nocional de contratos sem atuação de câmaras de compensação como

contraparte central e que possuem garantias

Na próxima tabela é demonstrado o valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, incluindo derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução CMN 3.263/05.

R$ mil Posição Ativa Contraparte 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

C 12,412,483 9,934,067 12,940,703 30,336,751 13,799,919 IF 6,393,260 7,658,238 20,447 - 5,777,707 C - - 105,500 12,092,227 - IF 10,165,547 30,298,802 18,582,224 264,335 8,180,543

Obs: Contraparte: (C) Cliente e (IF) Instituição Financeira

Consolidado Econômico-Financeiro

sem garantias

com garantias

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Posição Ativa 27,584,076 26,834,671 26,400,129 20,669,008 25,035,572 27,117,285 26,400,818 26,032,506 20,133,807 24,873,236

Depósitos Interf inanceiros 27,117,285 26,400,818 26,032,506 20,133,806 23,196,287 Aplicações em Moeda Estrangeira -- -- -- 1 1,676,949 Operações a liquidar compra e venda de moedas estrangeiras, tvm e ouro não rea-lizadas no mercado à vista -- 120,378 367,623 -- 18,070 Arbitragem de Moeda -- 120,378 -- -- 18,070 Interbancário de câmbio -- -- 367,623 -- -- Operações a liquidar compra e venda de moedas estrangeiras, tvm e ouro no mer-cado à vista 466,791 313,475 -- 535,201 144,266 Arbitragem de Moeda 466,633 112,245 -- 533,838 142,258 Interbancário de câmbio 158 201,230 -- 1,363 2,008

Conglomerado Financeiro

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Posição comprada 185,940,590 205,834,951 182,277,512 187,731,032 156,417,122 Compromissadas Doadas 185,940,590 205,834,951 182,277,512 187,731,032 156,417,122 Posição vendida 566,267,403 555,940,022 506,082,819 517,901,883 467,589,218 Compromissadas Tomadas ( próprias + terceiros ) 208,620,173 210,346,002 180,917,776 185,838,463 169,009,859 (Broqueragem) 357,647,230 345,594,020 325,165,043 332,063,420 298,579,359

Conglomerado Financeiro

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

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Tabela 17. Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, desconsiderados os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução CMN 3.263/05.

A seguir, é apresentado o valor das garantias que atendam cumulativamente aos seguintes requisitos, conforme art. 8.º, inciso VI, da Circular BACEN 3.477/09:

a) sejam mantidas ou custodiadas na própria instituição; b) tenham por finalidade exclusiva a constituição de garantia para as operações a que

se vinculem; c) estejam sujeitas à movimentação, exclusivamente, por ordem da instituição

depositária; e d) estejam imediatamente disponíveis para a instituição depositária no caso de

inadimplência do devedor ou de necessidade de sua realização.

Tabela 18. Valor das garantias que atendam cumulativamente os requisitos do art. 8.º, inciso VI, da Circular BACEN 3.477/09

De acordo com a classificação dos tipos de garantias adotadas pelo Bacen, foram identificados aquelas que, cumulativamente, atendem às condições estabelecidas pela Circular Bacen 3.477/09, sendo que, para efeitos de cálculo da garantia foi considerado o valor comprometido como garantia para a operação vinculada. O BB não possui acordos para compensação e liquidação de obrigações, conforme definidos na Resolução CMN 3.263/05.

R$ mil Contratos 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12Operações compromissadas 3,213,461 421,312 1,006,676 1,259,780 836,577 Compromissadas Bancadas 743,262 6,149 797 586,534 309,821 Compromissadas Tomadas (próprias e terceiros) 2,470,199 415,163 1,005,879 673,245 526,756 Operações com depósitos interfinanceiros 1,156,946 1,171,705 1,205,731 866,026 884,531 Depósitos Interf inanceiros 1,156,946 1,171,705 1,205,731 866,026 884,531 Operações com aplicações em moedas estrangeiras -- -- -- -- 182,691 Aplicações em Moedas Estrangeiras - - - - 182,691 Instrumentos Financeiros Derivativos 1,171,838 586,854 549,088 759,942 868,095 Derivativos 1,171,838 586,854 549,088 759,942 868,095 Operações a liquidar compra e venda de moedas estrangeiras, tvm e ouro não rea-lizadas no mercado à vista -- 2,180 697 1,363 357 Arbitragem de Moeda - 2,180 371 1,363 301 Interbancário de câmbio - - 326 - 56

Conglomerado financeiro

R$ Mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Aplicações Financeiras - renda fixa 9.798.453 11.509.027 6.071.339 10.319.420 4.736.074

Cheques 697.642 710.664 707.638 734.521 757.596

Produtos Agropecuários - com w arrant 72.849 72.161 76.957 68.171 66.588

Aplicações Financeiras - renda variável 440 495 545 766 -

TOTAL 10.569.384 12.292.347 6.856.479 11.122.878 5.560.258

Obs: As informações abrangem as agências do BB no Brasil e no exterior (BB - Banco Múltiplo).

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Na tabela abaixo, apresentamos o valor nocional de derivativos de crédito, segregados por tipo de operação. Tabela 19. Valor nocional de derivativos de crédito

Os referidos ativos não compõem o Consolidado Econômico-Financeiro por terem sido originados no Banco Votorantim S.A.

Instrumentos mitigadores Para a vinculação de garantias em operação de crédito é dada preferência às garantias que ofereçam auto liquidez à operação. O valor máximo considerado para efeito de comprometimento da garantia é o obtido pela aplicação de determinado percentual sobre o valor do referido bem ou direito. Abaixo são apresentados os percentuais utilizados:

Ativo % de cobertura

Direitos creditórios

Recibo de depósito bancário 100%

Certificado de depósito bancário (1) 100%

Poupança 100%

Fundo de investimento de renda fixa 100%

Pledge Agreement – cash collateral (2)

100%

Carta de crédito standby 100%

Outros direitos creditórios 80%

Fundos de aval

Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) 100%

Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) 100%

Fundo de Garantia de Operações (FGO) 100%

Fundo Garantidor para Investimento (FGI) 100%

Outros 100%

Fiança ou aval (3) 100%

Seguro de crédito 100%

Pledge Agreement – securities (4)

77%

Fundos offshore - BB Fund (5) 77%

Semoventes bovinos (6) 70%

Pledge Agreement - cash collateral (7) 70%

Demais garantias (8) 50% (1) Exceto os que possuam contrato de swap. (2) Mesma moeda da operação. (3) Prestado por estabelecimento bancário que possua limite de crédito no Banco, com margem suficiente para amparar a coobrigação. (4) Contrato de caução/cessão de recursos de clientes em títulos e papéis. (5) Exclusivo ou varejo. (6) Exceto em operações de Cédula do Produtor Rural (CPR). (7) Celebrado em moeda diversa à das operações a serem amparadas e que não disponham de mecanismo de hedge cambial. (8) Em função de determinadas características, imóveis, veículos, máquinas e equipamentos podem ser recebidos com percentuais de garantia mais

elevados.

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12 1T12

Posição Ativa - Risco Transferido 426.503 1.072.349 1.563.278 1.780.224 405.806 1.498.678 Sw aps de créditos - derivativos com bancos 426.503 1.072.349 1.563.278 1.780.224 405.806 1.498.678 Outros - - - - - -

Posição Passiva - Risco Recebido 326.801 385.854 354.558 755.668 1.632.200 226.351 Sw aps de créditos - derivativos com bancos 326.801 385.854 354.558 755.668 1.632.200 226.351 Outros - - - - - -

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As garantias de direitos creditórios representadas por aplicações financeiras devem estar internalizadas no Banco e são bloqueadas pela instituição, devendo esse bloqueio permanecer até a liquidação da operação. O Banco poderá, a seu critério, por ocasião do vencimento da aplicação financeira, lançar mão para quitação dos saldos referentes às parcelas vencidas, independentemente de aviso ou notificação ao cedente/financiado. Além de cláusulas de cessão de crédito ou cessão dos direitos creditórios, para vinculação dos mitigadores, o instrumento de crédito contém cláusula de reforço da garantia, para assegurar o percentual de cobertura pactuado na contratação da operação, durante todo o prazo da operação. Os fundos de avais, a exemplo do Funproger, FGO, FGI, dentre outros, tem como gestor o Banco do Brasil, e o Fampe é gerido pelo Sebrae, na condição de agente financeiro. Estes fundos são utilizados como garantias pelo Banco, mitigando os riscos das operações, e possuem características como:

a) limites máximos do percentual de cobertura para utilização do fundo como garantia de operações em função do tipo da operação: Investimento ou Capital de Giro;

b) público alvo em função do faturamento ou do risco do cliente; c) existência ou não da apresentação de contra garantias; d) limites máximos sobre o montante dos recursos que constituem o Patrimônio Líquido

do Fundo (Índice de Alavancagem); e e) limites para perdas acumuladas, isto é, o Índice Máximo de Inadimplência Admitido

(stop loss). Os gestores dos fundos de avais realizam o acompanhamento quanto ao enquadramento das operações nas regras do fundo, previamente à concessão dessa garantia, bem como a gestão operacional das garantias concedidas e dos ativos do fundo, determinando, se necessária, a suspensão da utilização dos fundos em garantia de operações, antes que o montante dos recursos vinculados ultrapassem a alavancagem prevista para cada fundo. Considerando os instrumentos mitigadores de risco de crédito definidos nos artigos 20 a 22 da Circular BACEN 3.360/07, a tabela a seguir apresenta o valor total mitigado em termos de exposição ponderada por fator de risco, segmentado por tipo e FPR do mitigador. Tabela 20. Valor mitigado da exposição ponderada pelo respectivo fator de risco

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Total(1) FPR do Mitigador

19.066.343 15.809.453 18.379.179 12.188.338 12.545.996

Garantia prestada pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central do Brasil

0% 11.431.113 8.090.520 10.146.512 4.846.804 4.985.545

Garantia prestada por Fundos Garantidores 0% 1.699.621 1.769.819 1.772.489 1.839.886 1.950.722

Garantia prestada por Fundos Garantidores 50% 3.284.270 2.832.944 3.222.720 2.819.803 2.595.035 Garantia prestada pelo Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade (FGPC) 0% - - - 118 Garantia constituida com Recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) 0% 555 - - - - Depósitos mantidos na própria instituição 0% 1.624.006 1.524.570 1.573.910 683.768 940.662 Garantia de instituições f inanceiras 50% 1.026.779 1.591.599 1.663.548 1.998.077 2.073.914

(1) Valor to tal mitigado pelos instrumentos definidos nos artigos 20 a 22 da Circular BACEN 3.360 para as exposições em operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos de crédito após aplicação do fator de conversão e prestação de garantias.

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8.1.2 Risco de Mercado e de Liquidez Objetivos do Gerenciamento O processo de gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Banco do Brasil tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a cada instituição individualmente e ao conglomerado financeiro, bem como identificar e acompanhar os riscos associados às demais empresas integrantes do consolidado econômico-financeiro. Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco utiliza regularmente procedimentos que permitam gerenciar os riscos de mercado e de liquidez de suas posições, considerando os cenários econômicos internos e externos, visando minimizar possíveis impactos no resultado financeiro. Políticas e Estratégias de Gestão

O Banco estabeleceu políticas e estratégias para a gestão dos riscos de mercado e de liquidez e para a gestão dos instrumentos financeiros derivativos, as quais determinam as diretrizes de atuação da Empresa no processo de gerenciamento dos riscos. Adiciona-se que no processo de gestão de riscos de mercado e de liquidez são utilizados mecanismos expressos, em sistema normativo, que detalham os procedimentos operacionais necessários à implementação das decisões organizacionais relativas aos negócios e atividades da Empresa e ao atendimento de exigências legais e de órgãos reguladores e fiscalizadores. Por fim, registra-se que são utilizados, na gestão dos riscos de mercado e de liquidez, sistemas que garantem a avaliação, o monitoramento e o controle das posições registradas nas carteiras de negociação e de não negociação, bem como das operações destinadas ao cumprimento dos objetivos de hedge estabelecidos. No Banco, os instrumentos financeiros derivativos são utilizados para hedge de posições próprias, para atender as necessidades de seus clientes e para tomada de posições intencionais, considerando limites, alçadas e procedimentos previamente estabelecidos. As tabelas abaixo apresentam o total da exposição a instrumentos financeiros derivativos por categoria de fator de risco de mercado, segmentadas entre posições compradas e vendidas, segregado da seguinte maneira: I. operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria com contraparte central, subdivididas em realizadas no Brasil e no exterior; e II. operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria sem contraparte central, subdivididas em realizadas no Brasil e no exterior.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 45

Tabela 21. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 2T12

Tabela 22. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 3T12.

2T2012-R$ mil

Valor Referência

Valor CustoValor

MercadoValor

ReferênciaValor Custo

Valor Mercado

Valor Referência

Valor CustoValor

Mercado

Posição Comprada 61.657.819 1.469.909 1.777.425 6.582.427 55.223 75.851 68.240.246 1.525.132 1.853.276 Bolsa 28.894.338 179.667 318.410 40.404 -- -- 28.934.742 179.667 318.410 Balcão 8.412.257 32.706 71.761 -- -- -- 8.412.257 32.706 71.761 Bolsa 8.972.580 461.441 381.861 779.563 1.024 16.219 9.752.143 462.465 398.080 Balcão 15.125.335 792.803 1.001.193 5.762.460 54.199 59.632 20.887.795 847.002 1.060.825 Bolsa 227.075 2.391 2.090 -- -- -- 227.075 2.391 2.090 Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 3.110 20 -- -- -- -- 3.110 20 -- Balcão 23.124 881 2.110 -- -- -- 23.124 881 2.110

Posição Vendida 94.907.597 (3.057.405) (3.646.474) 14.647.774 (294.051) (345.956) 109.555.371 (3.351.456) (3.992.430) Bolsa 65.836.890 (250.282) (477.535) 2.115.028 -- -- 67.951.918 (250.282) (477.535) Balcão 14.214.783 (1.783.697) (2.140.280) -- -- -- 14.214.783 (1.783.697) (2.140.280) Bolsa 2.479.084 (239.369) (200.947) 819.240 (25.597) (75.437) 3.298.324 (264.966) (276.384) Balcão 12.022.814 (766.740) (812.760) 11.713.506 (268.454) (270.519) 23.736.320 (1.035.194) (1.083.279) Bolsa 229.900 (2.738) (2.182) -- -- -- 229.900 (2.738) (2.182) Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 102.159 (4.131) (4.478) -- -- -- 102.159 (4.131) (4.478) Balcão 21.967 (10.448) (8.292) -- -- -- 21.967 (10.448) (8.292)

Posição Líquida (33.249.778) 4.527.314 5.423.899 (8.065.347) 349.274 421.807 (41.315.125) 4.876.588 5.845.706

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Preço de Mercadorias

Taxa de Juros

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Local Negociação

Taxa de Juros

Fator de RiscoBrasil Exterior BB-Consolidado

Preço de Mercadorias

3T2012-R$ mil

Valor Referência

Valor CustoValor

MercadoValor

ReferênciaValor Custo

Valor Mercado

Valor Referência

Valor CustoValor

Mercado

Posição Comprada 56.270.149 1.098.476 1.476.494 9.437.348 32.971 70.132 65.707.497 1.131.447 1.546.626

Bolsa 21.598.120 239.801 498.207 264.335 -- -- 21.862.455 239.801 498.207 Balcão 11.283.151 263.210 291.406 -- -- -- 11.283.151 263.210 291.406 Bolsa 13.938.834 254.198 267.160 1.209.022 2.566 12.149 15.147.856 256.764 279.309 Balcão 8.884.537 267.549 343.666 7.963.991 30.405 57.983 16.848.528 297.954 401.649 Bolsa 463.124 3.723 3.264 -- -- -- 463.124 3.723 3.264 Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 71.705 67.776 69.283 -- -- -- 71.705 67.776 69.283 Balcão 30.678 2.219 3.509 -- -- -- 30.678 2.219 3.509

Posição Vendida 64.721.267 (2.975.904) (3.482.291) 9.557.449 (67.995) (134.206) 74.278.716 (3.043.899) (3.616.497) Bolsa 32.721.575 (322.186) (673.642) 1.544.970 -- -- 34.266.545 (322.186) (673.642) Balcão 17.044.877 (2.136.912) (2.417.333) -- -- -- 17.044.877 (2.136.912) (2.417.333) Bolsa 3.269.010 17.740 (15.902) 8.012.479 (67.995) (134.206) 11.281.489 (50.255) (150.108) Balcão 10.922.646 (515.519) (358.050) -- -- -- 10.922.646 (515.519) (358.050) Bolsa 444.210 (7.811) (6.522) -- -- -- 444.210 (7.811) (6.522) Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 302.718 (7.068) (4.653) -- -- -- 302.718 (7.068) (4.653) Balcão 16.232 (4.148) (6.189) -- -- -- 16.232 (4.148) (6.189)

Posição Líquida (8.451.118) 4.074.381 4.958.786 (120.101) 100.966 204.338 (8.571.219) 4.175.347 5.163.124

BB-Consolidado

Preço de Mercadorias

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Taxa de Juros

Local Negociação

Preço de Mercadorias

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Taxa de Juros

Fator de RiscoBrasil Exterior

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 46

Tabela 23. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 4T12

Tabela 24. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 1T13

4T2012-R$ mil

Valor Referência

Valor CustoValor

MercadoValor

ReferênciaValor Custo

Valor Mercado

Valor Referência

Valor CustoValor

Mercado

Posição Comprada 62.057.948 869.957 1.311.558 7.345.436 53.879 96.039 69.403.384 923.836 1.407.597 Bolsa 25.922.963 272.333 669.324 -- -- -- 25.922.963 272.333 669.324 Balcão 11.712.085 78.925 102.450 -- -- -- 11.712.085 78.925 102.450 Bolsa 13.284.607 237.662 222.621 1.361.415 2.296 37.658 14.646.022 239.958 260.279 Balcão 10.679.061 270.728 307.943 5.984.021 51.583 58.381 16.663.082 322.311 366.324 Bolsa 413.250 9.041 8.309 -- -- -- 413.250 9.041 8.309 Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 22.544 7 165 -- -- -- 22.544 7 165 Balcão 23.437 1.263 748 -- -- -- 23.437 1.263 748

Posição Vendida 82.072.033 (2.143.456) (3.225.992) 6.031.439 (121.643) (209.187) 88.103.472 (2.265.099) (3.435.179) Bolsa 47.797.824 (296.658) (777.555) 775.919 -- -- 48.573.743 (296.658) (777.555) Balcão 14.368.391 (1.417.894) (1.677.771) -- -- -- 14.368.391 (1.417.894) (1.677.771) Bolsa 3.718.889 88.790 76.891 1.902.502 (63.380) (140.551) 5.621.391 25.410 (63.660) Balcão 15.220.242 (492.946) (829.435) 3.353.018 (58.263) (68.636) 18.573.260 (551.209) (898.071) Bolsa 513.300 (13.108) (11.608) -- -- -- 513.300 (13.108) (11.608) Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 431.762 (8.951) (2.995) -- -- -- 431.762 (8.951) (2.995) Balcão 21.624 (2.690) (3.519) -- -- -- 21.624 (2.690) (3.519)

Posição Líquida (20.014.085) 3.013.413 4.537.550 1.313.997 175.522 305.226 (18.700.088) 3.188.935 4.842.776

Preço de Ações

Preço de Mercadorias

Taxa de Juros

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Preço de Mercadorias

Taxa de Juros

Taxa de Cãmbio

BB-ConsolidadoFator de Risco

Local Negociação

ExteriorBrasil

1T2013-R$ mil

Valor Referência

Valor CustoValor

MercadoValor

ReferênciaValor Custo

Valor Mercado

Valor Referência

Valor CustoValor

Mercado

Posição Comprada 68.601.530 897.019 1.126.853 8.297.768 97.854 154.136 76.899.298 994.873 1.280.989 Bolsa 43.410.077 271.045 401.129 -- -- -- 43.410.077 271.045 401.129 Balcão 3.654.733 104.929 154.067 -- -- -- 3.654.733 104.929 154.067 Bolsa 10.990.524 294.974 279.638 759.078 4.192 51.826 11.749.602 299.166 331.464 Balcão 9.279.680 204.719 272.327 7.538.690 93.662 102.310 16.818.370 298.381 374.637 Bolsa 1.250.875 20.366 18.958 -- -- -- 1.250.875 20.366 18.958 Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 10.254 104 141 -- -- -- 10.254 104 141 Balcão 5.387 882 593 -- -- -- 5.387 882 593

Posição Vendida 90.196.033 (2.293.565) (3.201.590) 8.394.550 (145.002) (261.803) 98.590.583 (2.438.567) (3.463.393) Bolsa 63.351.371 (164.855) (204.679) 2.494.160 -- -- 65.845.531 (164.855) (204.679) Balcão 11.008.566 (1.612.114) (2.049.040) -- -- -- 11.008.566 (1.612.114) (2.049.040) Bolsa 3.593.413 (3.013) (7.447) 1.815.078 (20.599) (130.437) 5.408.491 (23.612) (137.884) Balcão 10.314.350 (475.383) (913.239) 4.085.312 (124.403) (131.366) 14.399.662 (599.786) (1.044.605) Bolsa 1.424.100 (26.589) (18.485) -- -- -- 1.424.100 (26.589) (18.485) Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 481.429 (8.098) (3.114) -- -- -- 481.429 (8.098) (3.114) Balcão 22.804 (3.513) (5.586) -- -- -- 22.804 (3.513) (5.586)

Posição Líquida (21.594.503) 3.190.584 4.328.443 (96.782) 242.856 415.939 (21.691.285) 3.433.440 4.744.382

Preço de Mercadorias

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Preço de Mercadorias

Taxa de Juros

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Fator de Risco

Taxa de Juros

BB-ConsolidadoLocal

Negociação

Brasil Exterior

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 47

Tabela 25. Instrumentos financeiros derivativos no País e exterior, por fator de risco de mercado, com e sem contraparte central – 2T13

Políticas de Hedge No que tange às políticas de hedge adotadas para a gestão dos riscos de mercado e de liquidez, são definidos os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge de forma consolidada, garantida a efetividade individual de cada operação, observadas as regulamentações de cada jurisdição. Sistemas de Mensuração de Riscos e Processo de Comunicação e Informação

O processo de mensuração dos riscos de mercado faz uso de sistemas corporativos e do aplicativo Riskwatch, desenvolvido pela empresa canadense Algorithmics. A infraestrutura de tecnologia da informação vinculada a este processo encontra-se instalada em ambientes localizados em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). O aplicativo Riskwatch tem como principais objetivos:

I. consolidar informações gerenciais do Conglomerado, apurando e fornecendo informações para gestão do risco de mercado, risco de liquidez e para gestão de ativos e passivos; e

II. fornecer medidas do risco de mercado e do risco de liquidez (produtos/fluxos de caixa por moeda e indexador), bem como da gestão de ativos e passivos.

Dentre as funções do aplicativo Riskwatch, destacam-se:

I. calcular indicadores de risco de mercado, tais como VaR (paramétrico e não-paramétrico), duration, yield etc.;

II. construir relatórios de fluxos de caixa consolidados ou por produto, marcados a mercado ou nominais;

III. apurar a sensibilidade da carteira às flutuações nas taxas de juros nacionais e internacionais;

IV. calcular o resultado teórico de carteiras após aplicação de cenários históricos e de estresse; e

V. construir relatórios de descasamentos de prazo, taxas, indexadores e moedas.

2T2013-R$ mil

Valor Referência

Valor CustoValor

MercadoValor

ReferênciaValor Custo

Valor Mercado

Valor Referência

Valor CustoValor

Mercado

Posição Comprada 40.710.787 1.306.505 1.836.243 8.567.279 79.995 140.713 49.278.066 1.386.500 1.976.956 Bolsa 15.980.285 228.850 212.796 -- -- -- 15.980.285 228.850 212.796 Balcão 1.839.946 163.065 180.798 -- -- -- 1.839.946 163.065 180.798 Bolsa 10.725.885 419.384 530.328 2.320.516 2.778 56.786 13.046.401 422.162 587.114 Balcão 10.671.009 460.983 833.731 6.246.763 77.217 83.927 16.917.772 538.200 917.658 Bolsa 1.419.345 31.876 74.855 -- -- -- 1.419.345 31.876 74.855 Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 26.291 -- -- -- -- -- 26.291 -- -- Balcão 48.026 2.347 3.736 -- -- -- 48.026 2.347 3.736

Posição Vendida 67.662.378 (3.142.468) (3.840.631) 5.899.579 (156.143) (305.018) 73.561.957 (3.298.611) (4.145.649) Bolsa 43.170.669 (283.433) (326.034) 977.275 -- -- 44.147.944 (283.433) (326.034) Balcão 7.303.352 (2.250.002) (2.161.622) -- -- -- 7.303.352 (2.250.002) (2.161.622) Bolsa 7.188.436 (99.288) (246.034) 2.191.856 (52.181) (190.014) 9.380.292 (151.469) (436.048) Balcão 8.444.668 (484.338) (1.043.026) 2.730.448 (103.962) (115.004) 11.175.116 (588.300) (1.158.030) Bolsa 1.407.210 (13.505) (48.253) -- -- -- 1.407.210 (13.505) (48.253) Balcão -- -- -- -- -- -- -- -- -- Bolsa 140.211 (3.194) (5.107) -- -- -- 140.211 (3.194) (5.107) Balcão 7.832 (8.707) (10.556) -- -- -- 7.832 (8.707) (10.556)

Posição Líquida (26.951.590) 4.448.972 5.676.874 2.667.700 236.138 445.731 (24.283.890) 4.685.110 6.122.605

Fator de RiscoLocal

Negociação

Brasil Exterior BB-Consolidado

Taxa de Juros

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Preço de Mercadorias

Taxa de Juros

Taxa de Cãmbio

Preço de Ações

Preço de Mercadorias

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 48

No Banco, as posições próprias são segregadas em carteira de negociação e carteira de não negociação. Por meio de resolução emitida pelo CRG, estipula-se a política para classificação de operações na carteira de negociação. Esse documento define que no âmbito do Banco do Brasil, suas subsidiárias e controladas, as operações de posições próprias realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas condições normais de mercado, e não sejam inegociáveis, são classificadas na carteira de negociação. De forma excludente, as operações de posições próprias não classificadas na carteira de negociação são consideradas como componentes da carteira de não negociação. As posições próprias detidas pelas empresas que não fazem parte do Conglomerado não são passíveis de classificação na carteira de negociação. Para o processo de gestão dos riscos de mercado, o Banco faz uso de estrutura de grupos e livros gerenciais, tanto para a área nacional quanto para a área internacional, com objetivos específicos e limites de exposição a riscos. No que tange aos limites de exposição a riscos de mercado, o CRG estabelece os seguintes critérios de classificação: Limites globais: aplicados às carteiras de negociação e de não negociação, ao conjunto de operações sujeitas à exigência de capital e ao conjunto de operações sujeitas ao risco de taxas de juros da carteira de não negociação (Parcela RBan) e aprovados pelo CRG. As principais métricas utilizadas para a gestão são VaR, estresse e volume financeiro. Limites específicos: aplicados aos grupos e livros gerenciais das carteiras de negociação e de não negociação ou a ambas as carteiras, aos fatores de riscos de mercado das operações sujeitas à exigência de capital e aos fatores de riscos de mercado sensíveis ao risco de taxa de juros na carteira de não negociação (fatores de risco da Parcela RBan) e aprovados pelo SRML. As principais métricas utilizadas para a gestão são VaR e estresse. Limites operacionais: aplicados às operações que compõem os grupos e livros gerenciais, possibilitando a evidenciação do efetivo nível de risco das exposições assumidas e tendo como objetivo garantir o cumprimento das estratégias e dos limites globais e específicos estabelecidos. São definidos e aprovados pela Diris, apresentando como principais métricas VaR e bandas operacionais de exposição a riscos de mercado. A Diris reporta diariamente aos gestores dos grupos e livros das carteiras de negociação e não negociação, o consumo dos limites específicos e operacionais. Mensalmente, reporta aos comitês estratégicos o consumo dos limites globais, por meio do relatório de gestão de riscos de mercado. Em caso de extrapolação de limites, a Diris, responsável pelo controle e acompanhamento da carteira, emite documento denominado “Ficha de Extrapolação de Limites”. Os gestores de grupos e livros devem apresentar suas justificativas para a extrapolação e especificar o prazo para sua regularização. Por sua vez, o nível hierárquico detentor da alçada para conduzir o caso deve emitir parecer sobre a manifestação do gestor. Cabe à equipe responsável pelo monitoramento do limite acompanhar as ações de enquadramento.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 49

A comunicação dos riscos incorridos pelo Banco para a Alta Administração ocorre nas reuniões ordinárias mensais dos Comitês e Subcomitês Estratégicos de Riscos. Estrutura de Gestão de Riscos de Mercado A Resolução CMN 3.464/07 dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de mercado, compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição a risco de mercado da instituição. O modelo de governança de riscos adotado pelo BB envolve estrutura de comitê e subcomitês, com a participação de diversas áreas da Instituição. Todas as decisões relacionadas à gestão de riscos são tomadas de forma colegiada e de acordo com as diretrizes e normas internas. A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), vinculada à Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos (Vicri), responde pelo gerenciamento dos riscos de mercado, de liquidez, operacional e de crédito. Esta integração proporciona sinergia de processos e especialização, contribuindo para uma melhor alocação de capital.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 50

A figura abaixo apresenta a estrutura de gestão de risco de mercado do BB:

Figura 8. Gerenciamento de Risco de Mercado

Os principais fóruns envolvidos na gestão de risco de mercado são: Conselho de Administração (CA) O Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A. é o órgão de administração que fixa a orientação geral dos negócios do Banco e de suas subsidiárias e controladas. O Conselho de Administração tem, na forma prevista em lei e no Estatuto, atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou executivas. A composição e o prazo de gestão do Conselho é definida no Estatuto Social do Banco. O Conselho de Administração delibera sobre:

· Políticas específicas de gestão de riscos de mercado; · Política de utilização de instrumentos derivativos financeiros; e · Apetite e tolerância aos riscos.

Processos de Gerenciamento

Estratégias de Gestão

Política de Risco de Mercado

Procedimentos Operacionais

Sistemas de Gerenciamento

CA

CRG

SRML

DIRIS

DIFIN

DIRCO

Estrutura de Gerenciamento Nível Estratégico Nível Operacional

CGAP

SGAP

DININ

DIMEC

DICOI

AUDIT

DICOM

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 51

Comitê de Risco Global (CRG): Finalidades:

· estabelecer estratégia para gestão de riscos de mercado; · definir limites globais de exposição a risco de mercado; e · aprovar a alocação de capital em função do risco de mercado.

Subcomitê de Riscos de Mercado e de Liquidez (SRML): Finalidades:

· decidir sobre modelos para gestão de risco de mercado, observadas as estratégias aprovadas no Comitê de Risco Global - CRG;

· definir limites específicos de exposição a risco de mercado; · analisar e propor ao CRG os limites globais de exposição a risco de mercado; · analisar e propor ao CRG a alocação de capital para cobertura do risco de

mercado; · avaliar os resultados do backtesting e adotar, quando necessário, as medidas

corretivas nos modelos de gestão de risco de mercado; e · acompanhar e avaliar as medidas implementadas pelo Subcomitê.

Comitê de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CGAP) Finalidades:

· estabelecer a estratégia do Banco no que se refere à gestão de ativos e passivos e liquidez;

· definir diretrizes para atuação da tesouraria, observados os limites globais definidos pelo Comitê de Risco Global (CRG); e

· acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê. Subcomitê de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (SGAP) Finalidades:

· propor ao CGAP diretrizes para atuação da tesouraria, observados os limites globais definidos pelo Comitê de Risco Global (CRG);

· avaliar a atuação da tesouraria, evidenciando seus resultados para o conglomerado, dando conhecimento ao CGAP;

· definir os modelos de curva de oportunidade; · avaliar os resultados dos backtestings e adotar, quando necessário, as medidas

corretivas nos modelos de gestão de ativos e passivos; e · acompanhar e avaliar as medidas implementadas pelo subcomitê.

As principais Diretorias envolvidas com o processo de gestão de riscos de mercado são a Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), a Diretoria de Finanças (Difin), a Diretoria de Controladoria (Dirco), a Diretoria de Negócios Internacionais (Dinin), a Diretoria Comercial (Dicom), a Diretoria de Mercado de Capitais (Dimec), a Diretoria de Controles Internos (Dicoi) e a Auditoria Interna (Audit).

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 52

As responsabilidades de cada área no processo estão abaixo descritas:

Figura 9. Diretorias e responsabilidades envolvidas com o risco de mercado

Processo de Gestão de Riscos de Mercado

O Banco do Brasil utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se:

· sensibilidades; · Valor em Risco (VaR); e · estresse.

Por meio das métricas de sensibilidade, são simulados os efeitos no valor das exposições resultantes de variações no patamar dos fatores de risco de mercado. O VaR é uma métrica utilizada para estimar a perda potencial, sob condições rotineiras de mercado, dimensionada diariamente em valores monetários, considerando determinado intervalo de confiança e horizonte temporal.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 53

Os fatores de riscos, utilizados para mensuração da métrica de VaR de riscos de mercado das exposições, são classificados nas seguintes categorias:

· taxas de juros; · taxas de câmbio; · preços de ações; e · preços de mercadorias (commodities).

O desempenho da métrica de VaR é avaliado mensalmente mediante a aplicação de processo de backtesting. Por fim, o BB utiliza métricas de Estresse resultantes de simulações sobre o comportamento de suas exposições sujeitas a riscos de mercado sob condições extremas, tais como crises financeiras e choques econômicos. Por meio dos Testes de Estresse, objetiva-se dimensionar os impactos de eventos plausíveis, mas com baixa probabilidade de ocorrência, nos requerimentos de capital regulatório e econômico. Os Testes de Estresse abrangem simulações das exposições, tanto de caráter retrospectivo, baseadas em séries históricas de choques nos fatores de riscos de mercado, quanto de caráter prospectivo, baseadas em projeções de cenários econômico-financeiros. Os modelos utilizados para mensuração de riscos de mercado e os modelos de backtesting estão sujeitos a processo de validação por parte da Dicoi, segregada das áreas responsáveis pelo desenvolvimento e pela utilização dos modelos. Por sua vez, o processo de validação de modelos está sujeito a processo de avaliação independente sob condução da Auditoria Interna. Logo, verifica-se que o Banco do Brasil adota três camadas de controle dos seus modelos de mensuração de riscos de mercado, conforme segue:

· 1ª Camada: desenvolvimento e utilização de modelos; · 2ª Camada: validação de modelos; e · 3ª Camada: avaliação da validação de modelos.

O processo de gestão de risco de mercado envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo às fases constantes no capítulo “Processo de gestão dos riscos”.

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Banco do Brasil S.A. 54

A próxima figura ilustra o processo de gestão do risco de mercado.

Figura 10. Processo e tomada de decisões

Carteira de Negociação No processo de gerenciamento dos riscos de mercado do Banco, as posições próprias são segregadas em Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação. Por meio de resolução emitida pelo Comitê de Risco Global (CRG), estipula-se a política para classificação de operações na Carteira de Negociação, documento que define que a Carteira de Negociação, no âmbito do Banco do Brasil, suas Subsidiárias Integrais e Controladas do Conglomerado Financeiro, abrange todas as operações de posições próprias realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas condições normais de mercado, e não sejam inegociáveis. Para mensuração do VaR da Carteira de Negociação, o Banco do Brasil adota a técnica de Simulação Histórica e os seguintes parâmetros: a) VaR Total: (VaR + VaR Estressado) x Multiplicador, onde:

Estabelecimento de Estratégias

Formulação, aprovação e divulgação das estratégias, limites, metodologias e padrões

de mensuração de risco

Preparação Decisão

ExecuçãoAcompa-

nhamento

Pr

Coleta de dados, análise e

preparação da

recomendação

Acompanhamento do

impacto da implementação

de decisão

Decisão

Decisão sobre a estratégia

a seguir, conforme alçadas

Conforme decisão

CA, CRG e Subcomitês de Risco DIRIS Risco de Mercado e de Liquidez:

Operações de Tesouraria

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 55

a.1) VaR: a perda potencial esperada utilizando-se uma série histórica de choques com 252 dias úteis, nível de confiança de 99% e holding period de 10 dias (cfe. Circular Bacen 3.568); a.2) VaR Estressado: a perda potencial esperada utilizando-se uma série histórica de choques diários contidos em 12 meses de estresse da carteira, a partir de 02/01/2004, nível de confiança de 99% e holding period de 10 dias (cfe. Circular Bacen 3.568); e a.3) Multiplicador: M , conforme previsto pela Circular Bacen 3.568.

As tabelas seguintes discriminam o valor total da Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, para as datas-bases de 31.12.2011 a 31.12.2012, segmentadas entre posições compradas e vendidas. Tabela 26. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 2T12

Tabela 27. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 3T12

Tabela 28. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 4T12

2T 2012 - R$ mil

Comprada Vendida

Prefixado 10.220.455 9.837.470 382.985 CDI/TMS/FACP 4.201.452 - 4.201.452 Índice de Preço 63.009 - 63.009 Moeda Estrangeira/Ouro 1.259.739 88.228 1.171.511 Ações 4.130 - 4.130

Total 15.748.785 9.925.698 5.823.087

Obs: Banco Patagônia incluído.

Fator de Risco Exposição - BB

Diferença

3T 2012 - R$ mil

Comprada Vendida

Prefixado 9.697.149 9.072.678 624.470 CDI/TMS/FACP 4.152.663 364.760 3.787.903 Índice de Preço 40.967 - 40.967 Moeda Estrangeira/Ouro 777.723 450.385 327.338 Ações 4.403 - 4.403

Total 14.672.904 9.887.824 4.785.081

Obs: Banco Patagônia incluído.

Exposição - BBDiferençaFator de Risco

4T 2012 - R$ mil

Comprada Vendida

Prefixado 11.322.729 8.123.175 3.199.554 CDI/TMS/FACP 3.799.014 52.154 3.746.860 Índice de Preço 36.074 - 36.074 Moeda Estrangeira/Ouro 1.334.279 138.201 1.196.078 Ações 3.792 - 3.792

Total 16.495.888 8.313.530 8.182.358

Obs: Banco Patagônia incluído.

Fator de Risco Exposição - BB

Diferença

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 56

Tabela 29. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 1T13

Tabela 30. Carteira de Negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas – 2T13

Carteira de Não Negociação De forma excludente, as operações de posições próprias do Conglomerado Financeiro não classificadas na Carteira de Negociação são consideradas como componentes da Carteira de Não Negociação. Registra-se também que as posições próprias detidas pelas empresas que não fazem parte do Conglomerado Financeiro não são passíveis de classificação na Carteira de Negociação. Para mensuração do VaR da Carteira de Não Negociação, o Banco do Brasil adota a técnica de Simulação Histórica e os seguintes parâmetros:

· 99% de intervalo de confiança uni caudal; · 1.260 cenários retrospectivos de fatores de choques diários; e · holding period de 21 dias úteis.

Entre outros aspectos, destaca-se que a técnica de VaR Simulação Histórica:

· inclui todas as operações sensíveis à variação nas taxas de juros e utiliza técnicas de mensuração de risco e conceitos financeiros amplamente aceitos;

· considera dados relativos a taxas, prazos, preços, opcionalidades e demais informações adequadamente especificadas;

· demanda definição de premissas adequadas para transformar posições em fluxo de caixa;

· mensura a sensibilidade a mudanças na estrutura temporal das taxas de juros, entre as diferentes estruturas de taxas e nas premissas;

· está integrado às práticas diárias de gerenciamento de risco;

1T 2013 - R$ mil

Comprada Vendida

Prefixado 9.822.969 5.502.305 4.320.664 CDI/TMS/FACP 2.897.949 245.214 2.652.735 Índice de Preço 282.683 - 282.683 Moeda Estrangeira/Ouro 1.853.325 317.235 1.536.090 Ações 4.386 125 4.261

Total 14.861.312 6.064.879 8.796.433

Obs: Banco Patagônia incluído.

Fator de Risco Exposição - BB

Diferença

2T 2013 - R$ mil

Comprada Vendida

Prefixado 10,272,420 9,242,668 1,029,752 CDI/TMS/FACP 2,955,208 31,295 2,923,913 Índice de Preço 39,211 - 39,211 Moeda Estrangeira/Ouro 1,434,512 139,186 1,295,326 Ações 2,356 - 2,356

Total 14,703,707 9,413,149 5,290,558

Obs: Banco Patagônia incluído.

Fator de Risco Exposição - BB

Diferença

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 57

· permite a simulação de condições extremas de mercado (testes de estresse); e · possibilita estimar o Patrimônio de Referência (PR) compatível com os riscos na

forma determinada no Artigo 3º da Resolução CMN 3.490/07. O Banco do Brasil adota métodos estatísticos e econométricos, referenciados na literatura para análise de séries temporais, mais especificamente os métodos denominados ARIMA (Autor regressivos, Integrados e de Médias Móveis), para tratamento dos produtos que não possuem vencimento definido. Em linha com a metodologia de Simulação Histórica, adotada pelo Banco do Brasil para cálculo da métrica de Valor em Risco (Value-at-Risk - VaR), os modelos, dos produtos que não possuem vencimento definido, assumem a hipótese de que o comportamento retrospectivo das variações observadas nos saldos constitui-se em informação relevante para a previsão do comportamento futuro do fluxo de caixa de resgates (variável aleatória de interesse) dos saldos dos produtos de captação sob referência. Logo, tais métodos assumem como factível a possibilidade de ocorrência futura de flutuações de saldos (montante financeiro de resgates parciais) com amplitude similar àquelas observadas na série histórica. Os critérios para identificação das operações passíveis de classificação na Carteira de Negociação seguem as definições e objetivos definidos na resolução emitida pelo Comitê de Risco Global. Registra-se, também, que as definições, os critérios e os procedimentos estabelecidos devem ser revistos sob periodicidade anual. As Carteiras de Negociação e de Não Negociação são divididas em Grupos e Livros, sempre observando os normativos internos (notas técnicas e resoluções), aprovados pelo Subcomitê de Riscos de Mercado e de Liquidez (SRML) e pelo Comitê de Risco Global (CRG), os quais estabelecem os objetivos, a composição, os limites financeiros e os limites de riscos de mercado e de liquidez para cada Grupo ou Livro. Os principais tipos de limites utilizados para gestão de riscos de mercado são:

· Valor em Risco (Value-at-Risk – VaR); e, · Estresse.

Com o objetivo de proporcionar condições para que seja avaliada a capacidade de absorção de perdas e identificadas eventuais medidas para redução dos riscos, os limites globais são definidos em formato percentual sobre o Patrimônio de Referência (PR). No caso dos limites de VaR da Carteira de Negociação, e tendo por objetivo evidenciar o nível de risco de mercado gerado pelas exposições e o respectivo impacto na exigência de capital para sua cobertura, são consideradas as métricas de VaR e de VaR Estressado. Estrutura de Gestão de Risco de Liquidez A estrutura de gerenciamento do risco de liquidez do Banco do Brasil S. A., formada pelas Diretorias de Gestão de Riscos (Diris), de Finanças (Difin), Internacional (Dinin), de Controladoria (Dirco), de Controles Internos (Dicoi) e pela Unidade de Auditoria Interna (Audit), é responsável por operacionalizar as decisões estratégicas aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco, pelo CRG e pelo SRML, mantendo as exposições nos níveis de risco estabelecidos pela alta administração.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 58

Cabe à Diris a gestão do risco de liquidez e a disseminação da cultura de risco de liquidez no Banco do Brasil S. A. A figura abaixo apresenta a estrutura de gestão de risco de liquidez do BB:

Figura 11. Processo e tomada de decisões

Os fóruns envolvidos na gestão do risco de liquidez com suas respectivas finalidades estão abaixo descritos: Conselho de Administração (CA) O Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A. é o órgão de administração que fixa a orientação geral dos negócios do Banco e de suas subsidiárias e controladas. O Conselho de Administração tem, na forma prevista em lei e no Estatuto, atribuições estratégicas, orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo funções operacionais ou executivas. A composição e o prazo de gestão do Conselho é definida no Estatuto Social do Banco.

Processos de Gerenciamento

Estratégias de Gestão

Política de Risco de Liquidez

Procedimentos Operacionais

Sistemas de Gerenciamento

CA

CRG

SRML

DIRIS

DIFIN

DIRCO

Estrutura de Gerenciamento Nível Estratégico Nível Operacional

CGAP

SGAP

DININ

DICOI

AUDIT

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 59

Conselho de Administração delibera sobre:

· Políticas específicas de gestão de risco de liquidez; e · Apetite e tolerância aos riscos.

Comitê de Risco Global (CRG): Finalidades:

· estabelecer estratégia para gestão de riscos de liquidez; · definir limites globais de exposição a riscos; · decidir sobre reservas mínimas de liquidez e sobre planos de contingência de

liquidez; e · Aprovar a alocação de capital em função dos riscos.

Subcomitê de Riscos de Mercado e de Liquidez (SRML): Finalidades:

· decidir sobre modelos para gestão de risco de liquidez, observadas as estratégias aprovadas no Comitê de Risco Global - CRG;

· propor ao CRG a reserva mínima e os limites globais de risco de liquidez; · propor ao CRG os planos de contingência de liquidez; · avaliar os resultados do backtesting e adotar, quando necessário, as medidas

corretivas nos modelos de gestão de risco de liquidez. Comitê de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CGAP) Finalidade:

· estabelecer a estratégia do Banco no que se refere à gestão de ativos e passivos e liquidez;

· definir diretrizes para atuação da tesouraria, observados os limites globais definidos pelo Comitê de Risco Global (CRG);

· definir diretrizes para gestão da liquidez do Conglomerado; e · acompanhar as recomendações e orientações deliberadas pelo Comitê.

Subcomitê de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (SGAP) Finalidade:

· analisar o impacto das diversas variáveis financeiras na gestão de ativos e passivos e na liquidez;

· propor ao Comitê de Gestão de Ativos e Passivos e Liquidez (CGAP) a estratégia do Banco no que se refere à gestão de ativos e passivos e liquidez;

· propor ao CGAP diretrizes para atuação da tesouraria, observados os limites globais definidos pelo Comitê de Risco Global (CRG);

· avaliar a atuação da tesouraria, evidenciando seus resultados para o conglomerado, dando conhecimento ao CGAP;

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 60

· definir os modelos de curva de oportunidade; · avaliar os resultados dos backtestings e adotar, quando necessário, as medidas

corretivas nos modelos de gestão de ativos e passivos; e · acompanhar e avaliar as medidas implementadas pelo subcomitê.

A gestão do risco de liquidez realizada pelo Banco na Diris aplica-se às seguintes visões gerenciais:

· Liquidez em Moeda Nacional do Banco do Brasil S. A.; · Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco do Brasil S. A.; e · Liquidez de cada um dos Centros de Liquidez e demais agências do Banco do

Brasil S. A. no exterior. As responsabilidades das diretorias no processo de gestão do risco de liquidez estão abaixo descritas:

Figura 12. Diretorias e responsabilidades envolvidas com o risco de liquidez Processo de Gestão de Risco de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. O processo de gestão de risco de liquidez envolve fluxo contínuo de informações, obedecendo às fases constantes no capítulo de processo de gestão dos riscos.

Relatórios para suporte

às decisões sobre riscos

de liquidez

Definição e gestão de

limites de riscos de

liquidez

Reportes regulatórios

sobre risco de de

liquidez

A aderência e a

confiabilidade dos

modelos de risco de

liquidez são verificadas

através de backtesting

(controle de 1ª

camada).

DIRIS

Gerenciamento da rede

de agências do Banco

no exterior

Relacionamento com

clientes e instituições

financeiras

internacionais

Desenvolvimento de

produtos da área

internacional e de

comércio exterior

Administração das

operações da Rede

Externa.

DININ

Validação dos modelos

de apuração e

mensuração dos riscos

do Conglomerado

Financeiro

Assessoramento na

identificação dos riscos e

fragilidades dos

processos

processos

Validação da

fidedignidade e acurácia

dos dados e dos

processos de extração

de dados relacionados à

gestão de riscos.

DICOI

Gestão da liquidez e dos

descasamentos de

ativos e passivos

O desenvolvimento de

produtos de tesouraria

A análise financeira e a

alocação de capital do

Banco do Brasil S.A

DIFIN

Gestão do Orçamento

Apuração do resultado

gerencial.

DIRCO

Avaliar o processo de

gerenciamento de

risco de liquidez da

instituição.

AUDIT

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 61

A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em Reais da liquidez em moedas estrangeiras. Para tanto, utiliza os seguintes instrumentos:

· Projeções de Liquidez; · Teste de Estresse; · Limites de Risco de Liquidez; e · Plano de Contingência de Liquidez.

Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição. As Projeções de Liquidez permitem a avaliação prospectiva do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o objetivo de identificar situações que possam comprometer a liquidez da Instituição, levando em consideração tanto o seu planejamento orçamentário quanto as condições de mercado. Periodicamente as Projeções de Liquidez são avaliadas sob cenários alternativos e de estresse. Caso, em algum desses cenários a projeção de liquidez situar-se abaixo do nível de liquidez adotado como limite, verifica-se o potencial de medidas de contingência, previamente identificadas, em prol da recuperação da liquidez da Instituição. Ademais, o Banco do Brasil utiliza as seguintes métricas de limites de risco de liquidez:

· Reserva de Liquidez (RL); · Colchão de Liquidez; e · Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL).

A Reserva de Liquidez é a métrica utilizada na gestão do risco de liquidez de curto prazo, constituindo-se no nível mínimo de ativos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. A metodologia da Reserva de Liquidez é utilizada como parâmetro para identificação de estados de contingência de liquidez e acionamento do Plano de Contingência de Liquidez, sendo monitorada diariamente. O Colchão de Liquidez visa monitorar diariamente a liquidez observada em cenário de estresse, em complemento ao monitoramento da liquidez observada e projetada em condições normais de mercado, dado pela definição e metodologia da Reserva de Liquidez.

O Indicador de DRL, utilizado no planejamento e na execução do orçamento anual, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial e garantir o financiamento da liquidez com recursos estáveis. O limite da DRL, utilizado na orientação da execução e do planejamento do orçamento de acordo com as metas de captações e aplicações, é definido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) e seu monitoramento ocorre sob periodicidade mensal.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 62

O Plano de Contingência de Liquidez, por sua vez, estabelece um conjunto de procedimentos e responsabilidades a ser adotado em situações de contingência de liquidez. Em caso de contingência de liquidez, poderão ser adotadas uma ou mais medidas de contingência no intuito de resguardar a capacidade de pagamento da instituição. As medidas de contingência de liquidez são mensuradas sob periodicidade mensal.

A dinâmica do processo decisório sobre risco de liquidez no Banco do Brasil S.A. é apresentada na figura 10. “ Processo e tomada de decisões”.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 63

8.1.3 Risco Operacional Objetivos do Gerenciamento

O gerenciamento do risco operacional no BB tem a finalidade de identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar as exposições ao risco operacional inerentes a processos, à formatação e ao lançamento de novos produtos e serviços, relacionados ao ambiente de negócios do Banco. Com o objetivo de melhorar a dinâmica de sua atuação, de manter-se atualizado frente às melhores práticas de mercado e em conformidade com o ambiente regulatório, o Banco promoveu mudanças na estrutura de gerenciamento de risco operacional, sendo composta pela Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS) e pela Diretoria de Gestão da Segurança (DIGES), sendo o Diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável perante o Banco Central do Brasil pelo gerenciamento do risco operacional. A Diretoria de Controles Internos (DICOI) é responsável pela 2ª camada de controle que contempla, entre outras atividades, a avaliação do controle e conformidade e a validação dos modelos de gestão de riscos. O Conselho de Administração permanece responsável pelas informações divulgadas. A Auditoria Interna é responsável pela verificação do gerenciamento de risco operacional e do funcionamento de sua estrutura. Ressalta-se que o processo de análise do risco operacional é avaliado por auditoria externa, sendo seus resultados submetidos aos Conselhos Diretor, Fiscal e de Administração. Visando cumprir as estratégias e políticas definidas para risco operacional e, atendendo aos requisitos regulatórios as atividades referentes às fases de gestão estão sintetizadas na tabela a seguir:

Tabela 31. Fases do processo de gerenciamento do risco operacional

Fases de Gestão Síntese das Atividades

IdentificaçãoConsiste em identif icar e classif icar os eventos de risco operacional a que o Banco está exposto, indicando áreas de incidência, causas e potenciais impactos f inanceiros associados a processos, produtos e serviços da organização.

AvaliaçãoÉ a quantif icação da exposição ao risco operacional com o objetivo de avaliar o impacto nos negócios do Banco. Consiste, também, na avaliação qualitativa dos riscos identif icados, analisando sua probabilidade de ocorrência e impacto de forma a determinar o nível de tolerância ao risco.

ControleConsiste em registrar o comportamento dos riscos operacionais, limites, indicadores e eventos de perda operacional, bem como implementar mecanismos de forma a garantir que os limites e indicadores de risco operacional permaneçam dentro dos níveis desejados.

MitigaçãoConsiste em criar e implementar mecanismos para modif icar o risco buscando reduzir as perdas operacionais por meio da remoção da causa do risco, alteração da probabilidade de ocorrência ou alteração das consequências do evento de risco.

Monitoramento

É a ação que tem por objetivo identif icar as deficiências do processo de gestão do risco operacional de forma que as fragilidades detectadas sejam levadas ao conhecimento da Alta Administração. É a fase de retroalimentação do processo de gerenciamento de risco operacional, onde é possível detectar fragilidades nas fases anteriores.

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Política de Risco Operacional

A Política de Risco Operacional aprovada e revisada anualmente pelo Conselho de Administração (CA) contém orientações às áreas do Banco, que visam garantir a efetividade do modelo de gestão do risco operacional. Essa Política, aderente ao preconizado em Basileia II e aos requisitos da Resolução CMN 3.380/06, permeia as atividades relacionadas ao gerenciamento do risco operacional, com o objetivo de identificar, avaliar, mitigar, controlar e monitorar os riscos operacionais inerentes aos produtos, serviços, processos e sistemas no âmbito do Banco do Brasil, suas Subsidiárias Integrais e Controladas do Consolidado Econômico-Financeiro.

Estratégias e Processos de Gestão O Banco do Brasil tem por objetivo gerir seus riscos operacionais de forma conservadora, segregando as funções de gestão de riscos e de negócios. Para tal, o Banco adota as melhores práticas em gestão de riscos, respeitadas as normas e diretrizes de supervisão e de regulação bancária. O atual Planejamento Estratégico do Banco, aprovado pelo Conselho de Administração, insere na perspectiva financeira objetivo estratégico de perdas, de redução de perdas mensuradas por meio do indicador Limite Global de Perdas Operacionais.

A gestão estratégica ocorre no Comitê de Risco Global (CRG), composto pelo Presidente e Vice-Presidentes, que tem a finalidade de propor as políticas e decidir sobre as diretrizes de riscos. Em especial, o limite de tolerância ao risco operacional é referenciado pelo consumo de capital para risco operacional (Popr) sobre o Patrimônio de Referência. Não obstante, o Banco do Brasil mantém - Limite Global de Perdas Operacionais - que está fundamentado no montante máximo de perdas definido para o período de um ano.

Visando conferir agilidade ao processo de gestão, as questões operacionais ligadas ao risco operacional são deliberadas no Subcomitê de Risco Operacional (SRO), que tem o objetivo de monitorar, sob periodicidade mínima mensal, o risco operacional via limites específicos de perdas operacionais e indicadores chave de riscos. Também está entre as atribuições do SRO, a proposição/aprovação de medidas para manter os parâmetros de risco (exposições, limites, etc) dentro da tolerância pré-definida pelo CRG. Processos de Comunicação e Informação

São reportados, mensalmente, aos membros do Comitê de Risco Global (CRG) e Subcomitê de Risco Operacional (SRO), informações de riscos e perdas operacionais, posições de Indicadores Chave de Riscos (ICR), e limites globais e específicos. Também são objeto de comunicação aos gestores, a posição das perdas operacionais mensais, posição das demandas judiciais, o comportamento dos ICRs, e a posição dos limites específicos de suas respectivas áreas. Referidos relatórios visam possibilitar ao gestor a identificação de riscos para proposição de ações de mitigação.

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Como forma de promover o compartilhamento de informações sobre projetos e ações, a Diretoria de Gestão de Riscos (DIRIS) vem participando dos diversos fóruns estratégicos do Banco nos quais são discutidos temas relacionados a risco operacional. Essa dinâmica de prestação de informações permite que os níveis estratégicos, executivos e operacionais, tenham acesso a informações de risco operacional que viabilizem o processo de tomada de decisão no Banco. Sistemas de Mensuração

A Resolução CMN 3.490/07, determinou a inclusão da Parcela de Risco Operacional (POPR) no cálculo do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Por meio da Circular 3.383/08 e das Cartas-Circulares 3.315/08 e 3.316/08, o BACEN definiu os procedimentos para o cálculo da parcela POPR e a composição do Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE). Em relação às abordagens de mensuração, o BACEN, por meio da Circular 3.383/08, faculta às instituições financeiras, o cálculo da parcela POPR com base em uma das seguintes abordagens: Indicador Básico, Padronizada Alternativa e Padronizada Alternativa Simplificada. O Banco decidiu alocar capital para risco operacional sob a Abordagem Padronizada Alternativa, em função da segregação do IE por linhas de negócios. Com o objetivo de estar qualificado à utilização de abordagem avançada, baseada em modelo interno no cálculo da parcela relativa ao risco operacional, o Banco tem concentrado esforços na gestão de seus riscos operacionais apoiado na utilização dos quatro elementos: base de dados interna, dados externos, análise de cenários e os fatores que refletem o ambiente de negócios e os controles internos do Banco (BEICF – Business Environment and Internal Control Factors). Foi aprovado modelo de cálculo da Popr sob a abordagem avançada de risco operacional, atendendo aos requisitos publicados pelo Bacen quanto ao envolvimento da alta administração com a gestão de riscos, documentação dos modelos e utilização prévia - "testes de uso" - de modelos anteriormente à sua efetiva autorização pelo Regulador.

Mitigação de Risco Operacional As áreas gestoras de processos, produtos e serviços, com base nos riscos operacionais apontados na etapa de identificação do risco operacional e nas decisões emanadas pelo Subcomitê de Risco Operacional (SRO) e/ou Comitê de Risco Global (CRG), devem elaborar e implementar planos de ação e instrumentos para a mitigação do referido risco operacional. As Diretorias de Gestão de Riscos (DIRIS) e de Gestão da Segurança (DIGES), assessoram os gestores na elaboração dos planos de ação para mitigação do referido risco. Estratégias e Processos de Monitoramento da Efetividade dos Mitigadores

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O monitoramento das perdas operacionais é realizado mensalmente, por meio da apuração dos valores observados em comparação com o limite global de perdas operacionais, com reporte ao Subcomitê de Risco Operacional (SRO) e ao Comitê de Risco Global (CRG). Nos casos de extrapolação do limite, a DIRIS aciona a área gestora para a proposição de ações de mitigação. Com o objetivo de tornar o monitoramento ainda mais eficiente, foram adotados os seguintes limites específicos:

a) Problemas Trabalhistas; b) Falhas nos Negócios:

- Planos Econômicos; - Indenização Cobrança e Sucumbência; - Cadastro Restritivo; - Repetição de Indébito (Instrumento contratual e juros); - Honorários e Custas Judiciais - Falhas em Serviço

c) Fraudes e Roubos Externos: - Roubos Externos; - Fraude Eletrônica Externa; - Fraude Documental; - Perdas com Cartões.

d) Fraude Interna; e) Falhas em Sistemas; e f) Rede Externa.

Havendo extrapolação de algum Limite Específico acima indicado é emitida RTR – Recomendação Técnica de Risco na qual o gestor do Limite deve indicar as causas, bem como ações de mitigação para reenquadramento do limite extrapolado. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de risco, em termos percentuais. Ressalta-se que o Banco do Brasil considera as constituições e reversões de provisões para demandas contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas e Falhas nos Negócios. Tabela 32. Acompanhamento das perdas operacionais

2T13 1T13 4T12 3T12 2T12 1T12

Problemas Trabalhistas 46,5% 42,9% 42,5% 33,1% 34,2% 18,4%Falhas nos Negócios 41,6% 32,5% 41,2% 53,0% 56,2% 66,4%Fraudes e Roubos Externos 9,5% 18,4% 15,0% 9,2% 10,1% 11,0%Danos ao Patrimônio Físico 0,8% 1,4% 1,1% 0,5% 0,7% 0,4%Fraudes Internas 0,8% 1,3% 0,5% 0,7% 0,6% 0,5%Falhas de Sistemas 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,6% 0,1%Interrupção das atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Falhas em Processos 0,8% 3,5% -0,3% 3,5% -2,4% 3,2%

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Categorias

Total

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8.2 Empresas Não Financeiras O modelo de gestão de riscos adotado pelo Banco do Brasil para as empresas não financeiras que integram o Consolidado Econômico Financeiro prevê a identificação, avaliação, controle, mitigação e monitoramento dos riscos de crédito, de mercado e operacional e liquidez nas empresas não financeiras controladas, bem como a identificação e acompanhamento dos riscos das empresas não controladas. Além disso, o Banco mensura a exigência de capital regulatório para os riscos de crédito, de mercado e operacional das empresas não financeiras, assegurando a suficiência de capital para cobertura desses riscos no âmbito do Consolidado Econômico-Financeiro.

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9. Capital 9.1 Gestão do Capital

A implementação das regras de Basileia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trouxe diversas modificações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias. O cronograma de implementação de Basileia II no Brasil foi oficializado pelo BACEN por meio do Comunicado 12.746/04, e posteriormente ajustado pelo Comunicado 16.137/07. Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de abordagem padronizada (definida pelo BACEN), e no final, a utilização de modelos avançados. Em 29.10.2009, o BACEN, por meio do Comunicado 19.028, ajustou os cronogramas divulgados anteriormente visando complementar as medidas e procedimentos necessários à adequada implementação de Basileia II no Brasil. Para disciplinar a transição de Basileia I para Basileia II (abordagem padronizada), o BACEN publicou diversas normas sobre requerimento de capital (Pilar I), processo de supervisão e transparência das informações (Pilares II e III). Em 30 de junho de 2011, em linha com o Pilar II de Basileia, o Bacen divulgou a Resolução CMN 3.988/11, que estabeleceu a necessidade de implementação de estrutura de gerenciamento de capital para as instituições financeiras. Em cumprimento à Resolução, o Banco do Brasil definiu como parte dessa estrutura a Unidade Contadoria e as diretorias de Gestão de Riscos, de Controladoria e de Finanças. Também em consonância à Resolução, em Janeiro de 2012, o Conselho de Administração do BB indicou o diretor de Controladoria como responsável pela Gestão de Capital junto ao Bacen. As áreas definidas na estrutura de gerenciamento de capital respondem em conjunto ou individualmente pela:

· identificação dos riscos relevantes, · avaliação do capital necessário para suporta-los, · projeção dos indicadores de risco e de capital, · apuração do patrimônio de referencia (PR), · elaboração do plano de capital e do plano de contingência e · avaliação de fontes de capital e sua recomposição.

Para gestão do Capital, o BB apura o Índice de Basileia (IB) e instituiu o Índice de Basileia Prudencial (IBP). O IBP representa a diretriz do Banco em manter o IB dois pontos acima do mínimo regulatório, a fim de amparar o risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (parcela RBAN) e servir de margem prudencial para fazer frente aos demais riscos não considerados na atual exigência de capital. A Resolução CMN 3.988/11 e a Circular 3.547/11 ainda instituiu a necessidade de Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP, na sigla em inglês para Internal Capital Adequacy Assessment) cuja responsabilidade é da Diretoria de Gestão de Riscos. No BB, a Diretoria de Controles Internos, área independente da estrutura de

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gerenciamento de capital, é responsável pela validação do ICAAP. Já a Auditoria Interna, avalia anualmente o processo de gerenciamento de capital. O BB constituiu fórum técnico para gestão de capital, denominado Fórum de Capital, o qual conta com representantes das áreas integrantes da estrutura de gerenciamento de capital. O Fórum reúne-se mensalmente e tem como principais atividades a elaboração de projeções da estrutura de capital, a análise das principais variações e tendências do IB da Instituição, além dos impactos das alterações no ambiente regulatório e negocial. O Banco do Brasil também elabora periodicamente reportes gerenciais de adequação de capital para áreas intervenientes e comitês estratégicos, como os Subcomitês de riscos (operacional, Mercado e Liquidez e Crédito), o Comitê de Risco Global, o Conselho Diretor e o Conselho de Administração. 9.1.1 Patrimônio de Referência (PR) Em 28.02.2007, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou alterações nas regras de definição e apuração do Patrimônio de Referência das instituições financeiras por meio da Resolução CMN 3.444/07. Em 01.03.2007, foi editada pelo BACEN a Circular 3.343/07, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para solicitação de enquadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR. O PR, para fins da verificação do cumprimento dos limites operacionais das instituições financeiras, é constituído pelo somatório do Nível I e Nível II, deduzidos os saldos dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos por instituição financeira: ações, instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros descritos na Resolução CMN n.º 3.444/2007. As informações e saldos contábeis do Banco Votorantim não são incluídos, exclusivamente, nos demonstrativos de limites operacionais e nos documentos de gestão de riscos e na base de apuração do Índice de Basileia do Banco.

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Tabela 33. Patrimônio de Referência

(1) Conforme Resolução CMN n.º 3.444/2007, os Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – IHCD autorizados pelo Bacen a compor o Nível I do PR estão limitados a 15% (quinze por cento) do total do Nível I, incluído o próprio valor do IHCD. Os IHCD que venham ultrapassar esse limite são adicionados ao Nível II do PR.

(2) Os Instrumentos de Dívidas Subordinadas autorizados a compor o Nível II do PR, são limitados a 50% do PR Nível I, conforme Resolução CMN n.º 3.444/2007. O valor que exceder a esse limite deverá ser excluído do Nível II do PR.

Nível I Capital Social O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 48.400.000 mil (R$ 33.122.569 mil em 30.06.2012) do Banco do Brasil está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle. O aumento do Capital Social no período de 30.06.2012 a 30.06.2013, no valor de R$ 15.277.431 mil, decorreu da utilização de Reserva Estatutária para Margem Operacional, aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 18.12.2012 e pelo Banco Central do Brasil em 14.02.2013. O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 80.000.000 mil, mediante a emissão de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do número de ações que possuírem.

R$ milEconômico-

Financeiro FinanceiroEconômico-

Financeiro Financeiro

Patrimônio de Referência 117.975.571 116.351.017 91.151.695 92.602.660 Nível I 76.417.089 74.607.192 67.904.604 68.124.622 Patrimônio líquido 64.721.314 63.182.901 62.308.346 62.528.364 Reservas de reavaliação (4.605) (4.605) (4.551) (4.551) Ativo permanente diferido (95.241) (95.241) (128.228) (128.228) Ajustes ao valor de mercado 333.058 333.058 (585.555) (585.555) Créditos tributários excluídos do nível I - - (95) (95) Instrumentos híbridos de capital e dívida (1) 11.462.563 11.191.079 6.314.687 6.314.687 Nível II 45.743.633 45.125.190 28.750.520 28.750.520 Ajustes ao valor de mercado (333.058) (333.058) 585.555 585.555 Instrumentos híbridos de capital e dívida (1) 7.878.562 8.150.046 - - Reservas de reavaliação 4.605 4.605 4.551 4.551 Dívidas subordinadas elegíveis a capital 38.193.524 38.193.524 28.160.414 28.160.414 Recursos captados do FCO 17.635.766 17.635.766 15.755.787 15.755.787 Recursos captados no exterior 6.506.572 6.506.572 6.052.014 6.052.014 Recursos captados com CDB 1.261.564 1.261.564 2.073.760 2.073.760 Recursos captados com Letras Financeiras 12.789.622 12.789.622 4.278.853 4.278.853 Excesso de Instrumentos de Dívidas Subordinadas (2) - (889.927) - - Deduções do PR (4.185.151) (3.381.365) (5.503.429) (4.272.482) Instrumentos f inanceiros excluídos do PR (4.185.151) (3.381.365) (5.503.429) (4.272.482)

30.06.2013 30.06.2012

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Reservas de Reavaliação As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 4.605 mil (R$ 4.551 mil em 30.06.2012), referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas ligadas/controladas. No primeiro semestre de 2013, foram realizadas reservas no montante de R$ 40 mil (R$ 179 mil no primeiro semestre de 2012) decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Conforme Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização. Para efeito de cálculo do Patrimônio de Referência, as Reservas de Reavaliação são excluídas do Nível I e adicionadas ao Nível II. Reservas de Capital e de Lucros Tabela 34. Reservas de Capital e de Lucros

(1) No Consolidado, em 30.06.2013, os valores das Reservas de Capital é de R$ 6.023 mil, devido à aquisição de ações pela BB DTVM, no valor de R$ 339 mil, para pagamento de remuneração variável daquela empresa. (2) No Consolidado, em 30.06.2013, os valores das Reservas de Lucros e das Reservas Estatutárias são de R$ 22.147.559 mil e R$ 17.533.837mil, respectivamente, devido à eliminação do resultado não realizado de empresa controlada, no valor de R$ 285.525 mil.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social. A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20% do Capital Social. Ajustes de Avaliação Patrimonial Tabela 35. Ajustes de Avaliação Patrimonial

R$ mil 30.06.2013 30.06.2012

Reservas de Capital (1) 5.684 1 Reservas de Lucros (2) 22.433.084 27.633.408 Reserva Legal 4.613.722 3.774.359 Reservas Estatutárias (2) 17.819.362 23.859.049 Margem Operacional 13.533.091 19.681.356 Equalização de Dividendos 4.286.271 4.177.693

R$ mil

Saldo Inicial

Movimentação no Semestre

Efeito Tributário

Saldo FinalSaldo Inicial

Movimentação no Semestre

Efeito Tributári

o

Saldo Final

Títulos Disponíveis para Venda

Banco do Brasil (140.361) (420.550) 179.926 (380.985) (60.124) (35.142) 15.835 (79.431) Agências e Subsidiárias no Exterior 1.267.083 (954.933) (1.216) 310.934 741.662 227.116 (18) 968.760

Coligadas e controladas 292.204 (666.043) 270.013 (103.826) 42.304 532.832 (216.919) 358.217 Hedge de Fluxo de Caixa Coligadas e controladas 1.428 105 - 1.533 - (14.086) 4.789 (9.297)Ganhos/(Perdas) atuariais - Planos de Benefícios

(4.570.548) (5.238.820) 2.268.430 (7.540.938) - - - -

Total (3.150.194) (7.280.241) 2.717.153 (7.713.282) 723.842 710.720 (196.313) 1.238.249

30.06.2013 30.06.2012

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Ações em Tesouraria Em 13 de julho de 2012, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, no prazo de até 180 dias contados a partir dessa data, objetivando a aquisição de ações para manutenção em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento sem redução do capital social, visando à geração de valor aos acionistas. Até 31 de dezembro de 2012, foram adquiridas 20.200.000 ações, no montante de R$ 461.246 mil, referentes ao programa de recompra. Em 13 de junho de 2013, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas mesmas condições do programa anterior, porém, com vigência de até 365 dias contados a partir desta data. Em junho de 2013, foram adquiridas 5.993.000 ações, no montante de R$ 135.443 mil, referentes ao programa de recompra. Em 30 de junho de 2013, o Banco possuía 26.418.028 ações em tesouraria, no valor total de R$ 602.713 mil, das quais 26.193.000 ações decorrentes dos programas de recompra, 224.981 ações decorrentes de aquisição para pagamento baseado em ações, e 47 ações remanescentes de incorporações. Participação dos não Controladores Tabela 36. Participação dos não Controladores

Ativo Permanente Diferido Refere-se aos valores registrados no Ativo Permanente Diferido, deduzidos os ágios pagos na aquisição de investimentos, constituídos a partir de 02 de março de 2007. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação da Empresa e os gastos efetuados, até 30.09.2008, em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências, e com aquisição e desenvolvimento de sistemas. Ajuste ao Valor de Mercado Para efeito de cálculo do Patrimônio de Referência o saldo dos ganhos e perdas não realizados decorrentes do ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos disponíveis para venda” e dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para “hedge” de fluxo de caixa, constituídos a partir de 02.03.2007, é excluído do cálculo do Nível I e adicionado no Nível II.

R$ milEconômico-Financeiro

FinanceiroEconômico-Financeiro

Financeiro

Banco Patagonia S.A. 655.157 655.157 529.560 529.560 Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 27 27 27 27

Cobra Tecnologia S.A. 39 - 34 - Servrede Serviços S.A. - Controlada da Cielo S.A. 1.109 - 2.021 - BB Seguridade S.A. 1.822.790 - - -

Participações dos não Controladores 2.479.122 655.184 531.642 529.587

30.06.201230.06.2013

Patrimônio Líquido

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

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Créditos Tributários excluídos do Nível I Referem-se a créditos tributários registrados na contabilidade até 20.12.2002, inclusive os decorrentes de contribuição social sobre o lucro líquido relativos a períodos de apuração encerrados em 31.12.1998, com expectativa de realização superior a cinco anos. Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – Nível I Os Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - IHCD que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 3.444/2007 podem compor o Nível I, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil, limitados a 15% (quinze por cento) do total do Nível I do PR. Os IHCD que venham ultrapassar esse limite são adicionados ao Nível II do PR. Tabela 37. Bônus Perpétuos

O montante de R$ 19.341.125 mil compõe o Patrimônio de Referência - PR (R$ 6.314.687 mil em 30.06.2012), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007. Nível II Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital Os Instrumentos de Dívidas Subordinadas que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 3.444/2007 podem compor o Nível II, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil, limitados a 50% do PR Nível I. O valor que exceder a esse limite deverá ser excluído do Nível II do PR. Sobre os valores de instrumentos de dívida subordinada autorizados a integrar o Nível II do PR será aplicado redutor de acordo com o prazo remanescente de vencimento.

R$ mil, exceto percentual Valor Emitido Remuneração a.a Data Captação 30.06.2013 30.06.2012

Bônus PerpétuosUSD 1.500.000 8,5% 10/2009 3.363.659 3.069.231 USD 1.750.000 9,25% 01 e 03/2012 4.051.934 3.785.187 USD 2.000.000 6,25% 01/2013 4.520.653 -

R$ 8.100.000 5,5% 09/2012 8.317.937 -

Total 20.254.183 6.854.418

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Tabela 38. Dívidas Subordinadas

R$ mil, exceto percentuais

Valor Emitido Remuneração a.a.

Data Captação Vencimento 30.06.2013 30.06.2012

17.635.766 15.755.787 Recursos Aplicados R$ 17.194.276 15.284.280 Recursos Disponíveis R$ 405.386 437.465 Encargos a Capitalizar R$ 36.104 34.042

4.893.000 4.526.841 R$ 900.000 113.80% do CDI 03/2009 09/2014 1.397.851 1.291.411 R$ 1.335.000 115,00% do CDI 03/2009 03/2015 2.080.328 1.920.314 R$ 1.000.000 105,00% do CDI 11/2009 11/2015 1.414.821 1.315.116

15.302.979 7.615.181 R$ 1.000.000 108,50% do CDI 03/2010 03/2016 1.381.229 1.280.767 R$ 1.006.500 111,00% do CDI 03/2011 03/2017 1.257.387 1.163.907 R$ 335.100 111,00% do CDI 04/2011 04/2017 416.606 385.633 R$ 13.500 111,00% do CDI 05/2011 05/2017 16.611 15.375 R$ 700.000 111,00% do CDI 09/2011 10/2017 818.636 757.775 R$ 512.500 111,50% do CDI 05/2012 05/2018 558.486 516.788 R$ 215.000 112,00% do CDI 05/2012 05/2019 234.297 216.726 R$ 115.000 112,50% do CDI 05/2012 06/2020 125.322 115.884 R$ 35.500 IPCA+5,45% 05/2012 06/2020 40.045 35.675 R$ 49.800 111,50% do CDI 06/2012 01/2018 53.844 49.824 R$ 690.900 CDI+1,06% 06/2012 01/2018 748.890 681.039 R$ 300 IPCA+5,32% 06/2012 01/2018 337 300 R$ 873.600 IPCA+5,40% 06/2012 02/2018 980.734 887.108 R$ 52.500 111,50% do CDI 06/2012 04/2018 56.972 52.712 R$ 308.400 CDI+1,10% 06/2012 04/2018 335.737 309.770 R$ 184.800 CDI+1,11% 06/2012 05/2018 201.268 185.687 R$ 12.000 111,50% do CDI 06/2012 06/2018 13.049 12.074 R$ 7.200 IPCA+5,30% 06/2012 06/2018 8.097 7.249 R$ 100.000 IPCA+5,40% 06/2012 06/2018 112.585 100.706 R$ 20.000 IPCA+5,50% 06/2012 06/2018 22.514 20.119 R$ 500.000 IPCA+5,53% 06/2012 06/2018 562.909 502.833 R$ 315.300 IPCA+5,56% 06/2012 06/2018 355.196 317.230 R$ 100.000 111,50% do CDI 07/2012 02/2018 108.005 - R$ 10.200 111,50% do CDI 07/2012 04/2018 11.013 - R$ 27.000 IPCA+5,24% 07/2012 04/2018 30.119 - R$ 40.800 111,50% do CDI 07/2012 06/2018 44.081 - R$ 17.400 IPCA+5,33% 07/2012 06/2018 19.432 - R$ 22.200 111,50% do CDI 07/2012 07/2018 23.977 - R$ 1.000.000 Pré 10,51% 09/2012 07/2018 1.077.702 - R$ 5.233.500 111,00% do CDI 01/2013 01/2019 5.413.369 - R$ 266.400 111,00% CDI 02/2013 02/2019 274.530 -

7.216.391 6.554.827 USD 300.000 8,50% 09/2004 09/2014 672.117 612.126

USD 3.000 Libor 3m+1,85% 05/2007 05/2037 - 6.068

USD 660.000 5,38% 10/2010 01/2021 1.498.351 1.365.330 USD 1.500.000 5,88% 05/2011 01/2022 3.356.704 3.069.157 USD 750.000 5,88% 06/2012 01/2023 1.689.219 1.502.146

45.048.136 34.452.636 Total das Dívidas Subordinadas

FCO - Fundo Constitucional do Centro-Oeste

CDB's Subordinados Emitidos no País

Dívidas Subordinadas no Exterior

Letras Financeiras Subordinadas

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Tabela 39. Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital

R$ mil, exceto percentuais

Data Captação Saldo

Redutor (%)

Composição do PR Saldo

Redutor (%)

Composição do PR

17.635.766 - 17.635.766 15.755.787 - 15.755.787 4.893.000 1.261.564 4.526.841 2.073.760

03/2009 1.397.851 80% 279.570 1.291.411 60% 516.564 03/2009 2.080.328 80% 416.066 1.920.314 60% 768.126 11/2009 1.414.821 60% 565.928 1.315.116 40% 789.070

15.302.979 12.789.622 5.104.143 4.278.853 03/2010 1.381.229 60% 552.492 1.280.767 40% 768.460 03/2011 1.257.387 40% 754.432 1.163.907 20% 931.126 04/2011 416.606 40% 249.964 385.633 20% 308.506 05/2011 16.611 40% 9.967 15.375 20% 12.300 09/2011 818.636 20% 654.909 757.775 - 757.775 05/2012 558.486 20% 446.789 516.788 - 516.788 05/2012 234.297 - 234.297 216.726 - 216.726 05/2012 125.322 - 125.322 115.884 - 115.884 05/2012 40.045 - 40.045 35.675 - 35.675 06/2012 53.844 20% 43.075 - - - 06/2012 748.890 20% 599.112 - - - 06/2012 337 20% 270 - - - 06/2012 980.734 20% 784.587 - - - 06/2012 56.972 20% 45.578 - - - 06/2012 335.737 20% 268.590 - - - 06/2012 201.268 20% 161.014 - - - 06/2012 13.049 20% 10.439 12.074 - 12.074 06/2012 8.097 20% 6.478 - - - 06/2012 112.585 20% 90.068 100.706 - 100.706 06/2012 22.514 20% 18.011 - - - 06/2012 562.909 20% 450.327 502.833 - 502.833 06/2012 355.196 20% 284.157 - - - 07/2012 108.005 20% 86.404 - - - 07/2012 11.013 20% 8.810 - - - 07/2012 30.119 20% 24.095 - - - 07/2012 44.081 20% 35.265 - - - 07/2012 19.432 20% 15.547 - - - 07/2012 23.977 - 23.977 - - - 09/2012 1.077.702 - 1.077.702 - - - 01/2013 5.413.369 - 5.413.369 - - - 02/2013 274.530 - 274.530 - - -

7.016.061 6.506.572 6.400.612 6.052.014 09/2004 636.861 80% 127.372 580.996 60% 232.398 10/2010 1.439.750 - 1.439.750 1.313.455 - 1.313.455 05/2011 3.300.350 - 3.300.350 3.010.843 - 3.010.843 06/2012 1.639.100 - 1.639.100 1.495.318 - 1.495.318

Total das Dívidas Subordinadas 44.847.806 38.193.524 31.787.383 28.160.414

30.06.2013 30.06.2012

Letras Financeiras Subordinadas

FCO - Fundo Constitucional do Centro-Oeste CDB's Subordinados Emitidos no País

Dívidas Subordinadas no Exterior

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Deduções do Patrimônio de Referência Instrumentos Financeiros Excluídos do PR A partir de 02 de julho de 2007, são deduzidos do PR o saldo dos ativos representados pelos seguintes instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Tabela 40. Instrumentos Financeiros Excluídos do PR

Tabela 41. Patrimônio de Referência Financeiro - Série Histórica

(1) Conforme Resolução CMN n.º 3.444/2007, os Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – IHCD autorizados pelo Bacen a compor o Nível I do PR estão limitados a 15% (quinze por cento) do total do Nível I, incluído o próprio valor do IHCD. Os IHCD que venham ultrapassar esse limite são adicionados ao Nível II do PR. (2) Os Instrumentos de Dívidas Subordinadas autorizados a compor o Nível II do PR, são limitados a 50% do PR Nível I, conforme Resolução CMN n.º 3.444/2007. O valor que exceder a esse limite deverá ser excluído do Nível II do PR.

R$ milEconômico-

Financeiro FinanceiroEconômico-

Financeiro Financeiro

Instrumentos de CaptaçãoAções emitidas por Instituições Financeiras 3.579.775 3.357.927 4.449.829 4.253.419

Ativos classif icados como Instrumentos de Dívidas Subordinadas 605.376 23.438 1.053.600 19.063

Total 4.185.151 3.381.365 5.503.429 4.272.482

30.06.201230.06.2013

30.06.2013 31.03.2013 31.12.2012 30.09.2012 30.06.2012

R$ mil Financeiro Financeiro Financeiro Financeiro Financeiro

Patrimônio de Referência 116.351.017 113.665.253 109.285.842 101.822.640 92.602.660

Nível I 74.607.192 73.271.941 77.099.943 73.021.482 68.124.622

Patrimônio líquido 63.182.901 62.428.379 66.350.927 64.400.900 62.528.364

Reservas de reavaliação (4.605) (4.623) (4.644) (4.665) (4.551)

Ativo permanente diferido (95.241) (103.997) (110.795) (113.789) (128.228)

Ajustes ao valor de mercado 333.058 (38.609) (700.536) (832.851) (585.555)

Créditos tributários excluídos do nível I - - - (94) (95)

Instrumentos híbridos de capital e dívida (1) 11.191.079 10.990.791 11.564.991 9.571.981 6.314.687

Nível II 45.125.190 44.005.402 36.024.829 32.894.064 28.750.520

Ajustes ao valor de mercado (333.058) 38.609 700.536 832.851 585.555

Instrumentos híbridos de capital e dívida (1) 8.150.046 7.326.199 2.919.071 - -

Reservas de reavaliação 4.605 4.623 4.644 4.665 4.551

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 38.193.524 37.027.499 32.400.578 32.056.548 28.160.414

Recursos captados do FCO 17.635.766 17.082.990 16.602.973 16.085.390 15.755.787

Recursos captados no exterior 6.506.572 5.913.784 6.001.028 5.963.134 6.052.014

Recursos captados com CDB 1.261.564 1.237.195 1.615.433 1.854.092 2.073.760

Recursos captados com Letras Financeiras 12.789.622 12.793.530 8.181.144 8.153.932 4.278.853 Excesso de Instrumentos de Dívidas Subordinadas (889.927) (391.528) - - -

Deduções do PR (3.381.365) (3.612.090) (3.838.930) (4.092.906) (4.272.482)

Instrumentos f inanceiros excluídos do PR (3.381.365) (3.612.090) (3.838.930) (4.092.906) (4.272.482)

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Tabela 42. Patrimônio de Referência Econômico-Financeiro - Série Histórica

(1) Conforme Resolução CMN n.º 3.444/2007, os Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – IHCD autorizados pelo Bacen a compor o Nível I do PR estão limitados a 15% (quinze por cento) do total do Nível I, incluído o próprio valor do IHCD. Os IHCD que venham ultrapassar esse limite são adicionados ao Nível II do PR. (2) Os Instrumentos de Dívidas Subordinadas autorizados a compor o Nível II do PR, são limitados a 50% do PR Nível I, conforme Resolução CMN n.º 3.444/2007. O valor que exceder a esse limite deverá ser excluído do Nível II do PR.

9.1.2 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) O Patrimônio de Referência Exigido (PRE) é o patrimônio exigido das instituições e dos conglomerados financeiros e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, para fazer face aos riscos a que estão expostas, em função das atividades por elas desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN 3.490/07. Ressalte-se que o Bacen publicou a Resolução CMN 4.192/13 que revoga a Resolução CMN 3.490/07 a partir de 01.10.2013 e altera a forma de apuração do Patrimônio de Referência mínimo necessário para cobertura dos riscos. O PRE, de acordo com a regulamentação vigente, é composto das parcelas a seguir:

onde:

PEPR = parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído; PCAM = parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial;

30.06.2013 31.03.2013 31.12.2012 30.09.2012 30.06.2012

R$ milEconômico-Financeiro

Econômico-Financeiro

Econômico-Financeiro

Econômico-Financeiro

Econômico-Financeiro

Patrimônio de Referência 117.975.571 112.332.709 107.925.146 100.295.528 91.151.695

Nível I 76.417.089 72.910.803 76.769.399 72.724.467 67.904.604

Patrimônio líquido 64.721.314 62.121.413 66.069.965 64.103.886 62.308.346

Reservas de reavaliação (4.605) (4.624) (4.645) (4.666) (4.551)

Ativo permanente diferido (95.241) (103.997) (110.795) (113.789) (128.228)

Ajustes ao valor de mercado 333.058 (38.609) (700.536) (832.851) (585.555)

Créditos tributários excluídos do nível I - - - (94) (95)

Instrumentos híbridos de capital e dívida (1) 11.462.563 10.936.620 11.515.410 9.571.981 6.314.687

Nível II 45.743.633 43.879.005 36.074.411 32.894.065 28.750.520

Ajustes ao valor de mercado (333.058) 38.609 700.536 832.851 585.555

Instrumentos híbridos de capital e dívida (1) 7.878.562 7.380.370 2.968.652 - -

Reservas de reavaliação 4.605 4.624 4.645 4.666 4.551

Dívidas subordinadas elegíveis a capital 38.193.524 37.027.499 32.400.578 32.056.548 28.160.414

Recursos captados do FCO 17.635.766 17.082.990 16.602.973 16.085.390 15.755.787

Recursos captados no exterior 6.506.572 5.913.784 6.001.028 5.963.134 6.052.014

Recursos captados com CDB 1.261.564 1.237.195 1.615.433 1.854.092 2.073.760

Recursos captados com Letras Financeiras 12.789.622 12.793.530 8.181.144 8.153.932 4.278.853

Excesso de Instrumentos de Dívidas Subordinadas (2) - (572.097) - - -

Deduções do PR (4.185.151) (4.457.099) (4.918.664) (5.323.004) (5.503.429)

Instrumentos f inanceiros excluídos do PR (4.185.151) (4.457.099) (4.918.664) (5.323.004) (5.503.429)

Risco de Crédito Risco Operacional Risco de Mercado

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Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3 – 2T13

Banco do Brasil S.A. 78

PJUR = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; PCOM = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities); PACS = parcela referente ao risco das operações classificadas na carteira de negociação sujeitas à variação do preço de ações; POPR = parcela referente ao risco operacional.

Nas tabelas abaixo, são apresentados o PRE do Conglomerado Financeiro e do Consolidado Econômico-Financeiro, por tipo de risco. Tabela 43. Patrimônio de Referência Exigido do Conglomerado Financeiro

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 80.383.080 75.196.273 79.435.475 73.935.082 70.076.731

Exposições Ponderadas por Fator de Risco (EPR) 695.439.137 647.215.364 688.456.770 638.537.797 602.975.182

Parcela exigida para cobertura do risco de crédito (PEPR) 76.498.305 71.193.690 75.730.245 70.239.158 66.327.270

FPR 20% 164.420 197.644 199.612 62.154 97.805

FPR 35% - - - - -

FPR 50% 2.614.002 2.986.823 2.434.685 1.885.751 2.168.489

FPR 75% 25.457.529 25.243.539 13.201.245 12.617.586 12.565.755

FPR 100% 40.812.009 35.390.394 51.332.628 48.308.705 45.294.243

FPR 150% 4.937.185 4.369.978 1.680.413 1.552.462 1.507.811

FPR 300% 2.513.161 3.005.312 6.881.662 5.812.500 4.693.167

Parcela exigida para cobertura do risco operacional (POPR) 3.677.985 3.677.985 3.497.853 3.497.853 3.622.786

Administração de Ativos 124.409 124.409 121.684 121.684 117.615

Comercial 1.182.396 1.182.396 1.066.246 1.066.246 1.031.706

Varejo 674.923 674.923 627.908 627.908 586.491

Finanças Corporativas 7.383- 7.383- 8.980 8.980 25.071

Negociação e Vendas 1.130.280 1.130.280 1.116.061 1.116.061 1.300.610

Pagamentos e Liquidações 464.214 464.214 450.454 450.454 456.780

Serviços de Agente Financeiro 104.706 104.706 102.293 102.293 100.378

Corretagem de Varejo 4.439 4.439 4.227 4.227 4.134

Coligadas e Controladas no País e Exterior - - -

Operações sujeitas à variação de taxas de juros (PJUR) 205.732 320.783 202.715 193.559 123.632

Prefixadas denominadas em real - PJUR[1] 78.971 151.280 53.219 42.263 15.742

Cupons de moedas estrangeiras - PJUR[2] 121.175 137.213 144.240 145.090 98.178

Cupons de índices de preços - PJUR[3] 5.586 32.290 5.255 6.206 9.711

Cupons de taxas de juros - PJUR[4] - - - - -

Operações sujeitas à variação do preço de ações (PACS) 378 731 607 704 1.046

Operações sujeitas à variação do preço de commodities (PCOM) 680 3.083 4.055 3.808 1.998

Operações sujeitas à variação cambial (PCAM) - - - - -

Conglomerado Financeiro

Ris

co d

e C

réd

ito

Ris

co O

per

acio

nal

Ris

co d

e M

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do

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Tabela 44. Patrimônio de Referência Exigido do Consolidado Econômico-Financeiro

9.1.3 Índice de Basileia (IB) Em conformidade com as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, o BACEN estabeleceu limites operacionais a serem observados pelas instituições financeiras, dentre os quais destaca-se o Índice de Basileia (IB). O IB, definido pela Circular BACEN 3.477/09, é apurado conforme a seguinte fórmula:

onde:

EPR = somatório dos produtos das exposições pelos respectivos FPR, apurado conforme a Circular BACEN 3.360/07; F = fator aplicável ao EPR, nos termos da Circular BACEN 3.360/07.

O Comitê de Basileia recomenda que o IB mínimo seja de 8,0. No Brasil, a relação mínima exigida é dada pelo fator F, atualmente igual a 11,0.

R$ mil 2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 81.476.330 75.838.181 80.034.881 74.469.429 70.497.281

Exposições Ponderadas por Fator de Risco (EPR) 703.078.292 650.751.411 691.604.972 641.094.550 604.494.473

Parcela exigida para cobertura do risco de crédito (PEPR) 77.338.612 71.582.655 76.076.547 70.520.401 66.494.392

FPR 20% 169.413 201.570 203.551 65.138 99.845

FPR 35% - - - - -

FPR 50% 2.708.526 3.064.372 2.517.059 1.964.648 2.252.990

FPR 75% 25.457.529 25.243.539 13.201.245 12.617.586 12.565.755

FPR 100% 41.549.365 35.694.431 51.591.524 48.505.220 45.372.891

FPR 150% 4.937.185 4.369.978 1.680.413 1.552.462 1.507.811

FPR 300% 2.516.596 3.008.766 6.882.754 5.815.348 4.695.100

Parcela exigida para cobertura do risco operacional (POPR) 3.930.928 3.930.928 3.750.957 3.750.957 3.876.214

Administração de Ativos 124.409 124.409 121.684 121.684 117.615

Comercial 1.182.396 1.182.396 1.066.246 1.066.246 1.031.706

Varejo 674.923 674.923 627.908 627.908 586.491

Finanças Corporativas 7.383- 7.383- 8.980 8.980 25.071

Negociação e Vendas 1.130.280 1.130.280 1.116.061 1.116.061 1.300.610

Pagamentos e Liquidações 464.214 464.214 450.454 450.454 456.780

Serviços de Agente Financeiro 104.706 104.706 102.293 102.293 100.378

Corretagem de Varejo 4.439 4.439 4.227 4.227 4.134

Coligadas e Controladas no País e Exterior 252.943 252.943 253.104 253.104 253.428

Operações sujeitas à variação de taxas de juros (PJUR) 205.732 320.783 202.715 193.559 123.632

Prefixadas denominadas em real - PJUR[1] 78.971 151.280 53.219 42.263 15.742

Cupons de moedas estrangeiras - PJUR[2] 121.175 137.213 144.240 145.090 98.178

Cupons de índices de preços - PJUR[3] 5.586 32.290 5.255 6.206 9.711

Cupons de taxas de juros - PJUR[4] - - - - -

Operações sujeitas à variação do preço de ações (PACS) 378 731 607 704 1.046

Operações sujeitas à variação do preço de commodities (PCOM) 680 3.083 4.055 3.808 1.998

Operações sujeitas à variação cambial (PCAM) - - - - -

Consolidado Econômico-Financeiro

Ris

co O

per

acio

nal

Ris

co d

e M

erca

do

Ris

co d

e C

réd

ito

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O BACEN determina que as instituições financeiras devam manter, permanentemente, valor de PR superior ao valor do PRE, conforme Resolução CMN 3.490/07. Além disso, estabelece também que as instituições mantenham PR suficiente para fazer face ao risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (parcela RBAN), chamada de margem de compatibilização do PR com o PRE, a qual é calculada conforme a fórmula abaixo:

onde: PR = Patrimônio de Referência, calculado conforme Resolução CMN 3.444/07; PRE = Patrimônio de Referência Exigido, apurado conforme Resolução CMN 3.490/07; RBAN = capital para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros não classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução CMN 3.464/07.

As tabelas a seguir demonstram a evolução do Índice de Basileia, da parcela RBAN e da margem de compatibilização do PR. Tabela 45. Índice de Basileia e margem de capital – Conglomerado Financeiro

Tabela 46. Índice de Basileia e margem para o limite de compatibilização do PR – Consolidado Econômico-Financeiro

2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Patrimônio de Referência (PR) (R$ mil) 116.351.017 113.665.253 109.285.842 101.822.640 92.602.660

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) (R$ mil) 80.383.080 75.196.273 79.435.475 73.935.082 70.076.731

Índice de Basileia (IB) 15,92 16,63 15,13 15,15 14,54

IB - Capital Nível I 10,21 10,72 10,68 10,86 10,69

IB - Capital Nível II 6,18 6,44 4,99 4,89 4,51

IB - Deduções -0,46 -0,53 -0,53 -0,61 -0,67

3.166.235 2.755.829 2.934.698 3.472.936 2.618.881

Margem de compatibilização do PR (PR - PRE - RBAN) (R$ mil) 32.801.702 35.713.151 26.915.669 24.414.622 19.907.048

Risco de taxa de juros das operações não classificadas na carteira de negociação (RBAN) (R$ mil)

Conglomerado Financeiro

2T13 1T13 4T12 3T12 2T12

Patrimônio de Referência (PR) (R$ mil) 117.975.571 112.332.709 107.925.146 100.295.528 91.151.695

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) (R$ mil) 81.476.330 75.838.181 80.034.881 74.469.429 70.497.281

Índice de Basileia (IB) 15,93 16,29 14,83 14,81 14,22

IB - Capital Nível I 10,32 10,58 10,55 10,74 10,60

IB - Capital Nível II 6,18 6,36 4,96 4,86 4,49

IB - Deduções -0,57 -0,65 -0,68 -0,79 -0,86

3.577.373 2.773.504 2.748.054 2.991.224 2.396.426

Margem de compatibilização do PR (PR - PRE - RBAN) (R$ mil) 32.921.868 33.721.023 25.142.211 22.834.875 18.257.988

Risco de taxa de juros das operações não classificadas na carteira de negociação (RBAN) (R$ mil)

Consolidado Econômico-Financeiro