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Relato de caso Quadro ictal infantil. Marco Antônio Rios Lima Pediatria- HRAS/DF Internato/ESCS/2006 Orientadora: Elisa de Carvalho www.paulomargotto.com.br. Caso clínico – Quadro ictal. História Clínica Admissão PS-HMIB (05/12/06) + História Clínica (13/12/06) Identificação: - PowerPoint PPT Presentation
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Relato de casoRelato de casoQuadro ictal infantilQuadro ictal infantil
Marco Antônio Rios Lima
Pediatria- HRAS/DF
Internato/ESCS/2006
Orientadora: Elisa de Carvalho
www.paulomargotto.com.br
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
História Clínica
• Admissão PS-HMIB (05/12/06) + História Clínica (13/12/06)
• Identificação:Identificação:
FGA, 7 anos e 9 meses DN: 11/02/99 cor: parda sexo: M Naturalidade: Gama - DF Procedência: Luziânia - GO Informante: a mãe
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Q.P:Q.P: “Cefaléia há 1 dia”
H.D.A:H.D.A: Mãe refere que criança previamente hígida, deu início a quadro de cefaléia holocraniana de forte intensidade há ± 24h, seguida por vários episódios de vômitos (mais de 8 vezes com restos alimentares, não caracterizando jatos) cerca de 10 minutos após o início da dor. A mãe o levou ao posto de saúde (Jardim Ingá), onde recebeu meia ampola de metoclopramida EV.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal H.D.A:H.D.A:
Foi então liberado para casa, onde teve mais 2 episódios de vômito e passou a ficar sonolento e com parestesias em dimídio direito (mão, braço, perna), além de iniciar claudicação intermitente. Aceitou o jantar e foi dormir.
Hoje pela manhã, há cerca de 7 horas, a mãe o encontrou desmaiado no chão do quarto, hipotônico, não reagindo a estímulos verbais e tendo apresentado liberação esfincteriana (diurese).
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal H.D.A:H.D.A: Foi então levado sucessivamente ao posto
do Jardim Ingá, Cidade Ocidental e HRG sem tomada de conduta. Chegou ao PS do HMIB às 15:30 h (6h após o ictus). Nesse ínterim, permaneceu inconsciente a maior parte do tempo, acordando apenas uma vez, quando pronunciou palavras incompreensíveis e abriu o olho esquerdo às 12:00h. A mãe não presenciou convulsão (sic). Nega febre, diarréia, uso de medicamentos, intoxicações e traumas.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Revisão de sistemas:
– Geral: refere sudorese e extremidades frias. Nega
febre e perda ponderal.
– Sist cardiovascular e respiratório: NDN.
– Sist. digestivo: refere vômitos (vide HDA),
evacuações habituais diárias, sem alterações. Nega
dor abdominal.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Revisão de sistemas:
– Sist. urinário: nega alterações da frequência e
aspecto urinário. Nega disúria
– Sist. locomotor: refere fraqueza em dimídio
direito.
– SNC: nega rigidez de nuca e convulsão tônico-
clônica.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Antedentes obstétricos e perinatais:
• Mãe G8 P6 A2, 1 natimorto.
– Relizou 1 consulta de pré-natal no 3° trimestre. Parto normal, à termo, hospitalar.criança chorou ao nascer, peso 3.120g, comp: 53 cm, PC: 34.
– Nega intercorrências e uso de medicações durante a gravidez. Criança recebeu alta precoce não necessitando de internação.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Antecedentes Pessoais:
• DNPM: andou com 1 ano, falou com 9 meses, controle esfincteriano com 18 meses. Nega retardo do crescimento e dificuldade de ganho ponderal.
• Alimentação– Aleitamento materno exclusivo até 1 mês de vida
quando foi introduzido NAM.– Desmame aos 6 meses com introdução de papa
salgada e de frutas.
• Cartão vacinal atualizado.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Antecedente Patológicos:
• Nega passado de convulsões e cefaléia. Nega asma, pneumonia, diabetes e qualquer outra patologia de base.
• Refere varicela com 1 ano e 6 meses sem complicações.
• Nega internações, transfusões, alergia alimentar
ou medicamentosa e cirurgias.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Antecedentes Familiares:
– Mãe, 25 anos, do lar, hígida, sem vícios, nega consanguinidade.
– Pai, 32 anos, hígido, etilista ocasional, não tabagista.
– Irmãos: 4 irmãos de 1, 4, 8 e 10 anos todos hígidos.
– Avô materno teve AVC . Tia materna tem displasia óssea.
Nega história familiar de epilepsia e anemia falciforme
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Antecedentes Sociais e Hábitos de vida:
• Habitação: casa de alvenaria, com 08 cômodos,
07 pessoas, água encanada, rede de esgoto, luz
elétrica
• Animais em peridomicilio: galinha, cachorro,
pato , coelho,
• Alimentação: habitual da família, diversificada.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Exame físico:
• Ectoscopia: paciente comatoso (ECG = 8),
localizando estímulos táteis/dolorosos,
emitindo sons incompreensíveis, hidratado,
hipocorado +/4 ,acianótico, anictérico,
afebril.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Exame físico:
– A.C.V: RCR em 2T, BNF s/ sopros. – FC: 130 bpm P.A: 105 x 64 mmHg
Sat O2: 97% com máscara + reservatório 5 l/min
– A.R: MVF+, sem ruídos adventícios. Discreta taquipnéia FR: 42
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal
Exame físico:
– ABD: plano, flácido, aparentemente
indolor, RHA+, fígado a 2 cm do RCD,
baço não palpável.
– EXT: sem edemas.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Exame físico:
– PELE: Ausência de petéquias, sem
exantemas,sem sinais de escoriações ou traumas,
com enchimento capilar 2-3 ’’.
– OROSCOPIA: Orofaringe sem sinais flogísticos.
– OTOSCOPIA: MT íntegra, sem hiperemia,
abaulamento ou exsudatos.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Exame físico:
– SNC: pupilas isocóricas e fotorreagentes, com
nistagmo horizontal (desvio para a direita). Força
muscular e tônus diminuídos em dimídio direito,
porém reage à dor. Arreflexia generalizada.
Apresenta movimentos mastigatórios. Ausência
de sinais de irritação meníngea.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Conduta :
1) Manitol 2ml/Kg IV, correr em 30’
2) Fenitoína 20 mg/Kg/dia IV, correr em 30’
3) Decúbito dorsal com cabeceira elevada (30°)
4) O2 sob máscara com reservatório a 5 l/min.
5) HV 100% Holliday , TIG de 5, Na 3% e K 2%.
– Colhido hemocultura, hemograma, VHS, eletrólitos + gasometria.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• 05/12/06 – 19:00h Transferência para a UTI pediátrica do HRT.
• Resumo UTI: 7 dias (05/12/06 a 11/12/06)Resumo UTI: 7 dias (05/12/06 a 11/12/06)
– Admitido em com ECG = 7, sendo intubado, colocado em ventilação mecânica e iniciado medidas neuroproteroras. Cateterização central
– Iniciado ATB empírico (Ceftriaxona)
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictalEvolução
• Resumo UTI: 7 dias (05/12/06 a 11/12/06)Resumo UTI: 7 dias (05/12/06 a 11/12/06)
– TC - HRT: sugestivo de processo expansivo (laudo verbal). Tumor de tronco cerebral? Glioma ?
– RNM - HBDF: sem laudo oficial.
Após RNM dia 08/12 suspensa sedação, ATB, corticóide e manitol.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Resumo UTI: 7 dias (05/12/06 a 11/12/06)Resumo UTI: 7 dias (05/12/06 a 11/12/06)
• 11/12/06 Alta com dieta por SOG (09/12),
cateter nasal de O2
– Criança abre os olhos espontaneamente, mas
contacta pouco com o meio, apresenta hemiplegia
a direita.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Retorno ao HMIB – (11/12/06) Retorno ao HMIB – (11/12/06)
– Ex. físico Paciente pouco contactante com o meio ambiente pupilas isocóricas e fotorreagentes, abre os olhos espontaneamente.
– CD: Mantidos Hidantal + Bromoprida (prescrição da UTI) Observação
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Admissão Ala B Admissão Ala B – – 12/12/0612/12/06 Hemodinamicamente estável. Diurese + . Constipação
– Ex. físico Rebaixamento do nível de consciência, letárgico, hemiparesia à D. Tônus preservado. Desvio do olhar conjugado para a
direita. ECG: 4 + 1 + 4/5 = 9/10 – CD: Mantida
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Ala B – 13/12/06 - Neurologia infantilAla B – 13/12/06 - Neurologia infantil
– Ao exame: ECG = 10ECG = 10 Não responde aos chamados e comandos verbais.
Pupilas fotorreagentes. Postura no leito em semi-flexão, consegue fletir o MIE e MSE.
– Reflexos tendinosos simétricos e preservados. Reflexos cutâneo-plantar em extensão bilateralmente. Clônus esgotável bilateralmente.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Ala B – 13/12/06 - Neurologia infantilAla B – 13/12/06 - Neurologia infantil
– Impressão: hemiparesia à D
– CD: 1) Supervisionar curva térmica 2) Retirar cateter venoso central. 3) Manter esquema de dieta por SNE e
hidratação venosa. 4)Manter fenitoína 5) Solicitar EEG.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Ala B – 14/12/06 - 3°diaAla B – 14/12/06 - 3°dia
– Melhora de estado geral, mais acordado. Conseguiu evacuar no período. Boa diurese
• Ao exame: Aperta com a mão E, mexe a perna E e fecha olho E quando solicitado. Ausência de resposta à direita. ECG = 11
– CD: 1) Retirado HV 2) Mantido Hidantal. 3) Iniciado fisioterapia motora.
Caso clínico – Quadro ictalCaso clínico – Quadro ictal Evolução
• Ala B – 15/12/06 - 4° diaAla B – 15/12/06 - 4° dia
– Criança segue estável
– Exame físico inalterado
– CD: 1) Solicitado exames laboratoriais + coagulograma + eletroforese de Hg.
2) Solicitado US de abdome, ecocardiograma.
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
--13VHS
3-04Eos
--05Mono
322324Linf
200Bast
587267Seg
790074008300Leuc
254.000226.000285.000Plaquetas
38,133,838,6Ht
13,311,312,8Hb
11/12/200606/12/0605/12/06 - HRAS
Hemogramas:Hemogramas:
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
-99--Amilase
--396641LDH
40161520TGP
21192032TGO
0,30,40,50,3creatinina
26252226uréia
10410113270glicose
11/12/200609/12/0606/12/06(HRAS)05/12/06
Bioquímica:Bioquímica:
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
11/12/200609/12/06(HRAS)05/12/06
--1,8Magnésio
--3,9Fósforo
--9,2Cálcio
105102105Cloreto
4,04,04,3Potássio
135134136Sódio
Bioquímica:Bioquímica:
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Gasometria arterial - 05/12/06 (15:00h)Gasometria arterial - 05/12/06 (15:00h)
–HCO3- : 18,9
–K+: 3,2
–Na+: 148
–Ca2+: 1,89
–Cl-: 115
–PH: 7,39
–PCO2: 27,5
–PO2: 72,2
–SatO2 : 93,9%
–BE: -7,5
Exames complementaresExames complementares
EAS - 13/12/06 EAS - 13/12/06 normal normal
células: 3 p/ campo bact: +
leu: raros muco: +
Fundo de olho 05/12/06 – 17:40hFundo de olho 05/12/06 – 17:40h ausência de alterações bilateralmente
Exames complementaresExames complementares
Coagulograma
– Tempo de sangramento falta
– Tempo de coagulação 6’ (2-7’)
– TTPA 37” (24-35’’) ??
– TAP 15’’ (11-15’’)
– INR 1,2
Exames de imagemExames de imagem Radiografia de tórax 13/12/06 normal
Ecodopplercardiografia – 15/12/06
• Conexões AV e ventrículo-arteriais normais• Função sistólica e padrão contrátil de VE normais• Aparelhos valvares sem alterações
– Doppler: fluxo normal em câmaras e vasos.
US de abdome - 17/12/06 normal
Lista de problemasLista de problemas
– Desvio do olhar conjugado para a direita.
– Nistagmo horizontal (desvio para a direita).
– Hemiplegia à direita.
– Coma
– Cefaléia súbita + vômitos
– Parestesias em dimídio direito + claudicação intermitente
– Hipotonia + irresponsividade a estímulos verbais + liberação esfincteriana
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnósticos sindrômicos:
1) Distúrbio motor de instalação aguda
2) Coma
Diagnóstico SindrômicoDiagnóstico Sindrômico
Distúrbios motores de instalação aguda
Deficiências motoras agudas diminuiçãoda força muscular
Ataxias agudas prejuízo da coordenação
do movimento e do equilíbrio
DiagnósticoDiagnóstico
Deficiências motoras agudas
Sítios de lesão do
SNC
• Cérebro
• Medula espinhal
• Raízes e nervos periféricos
• Junção neuromuscular
DiagnósticoDiagnóstico
Afecções Cerebrais• Hemiplegia aguda Déficit motor unilateral
– Comprometimento motor pode ser desigual no hemicorpo acometido (proporcionado, desproporcionado)
– Sinal de Babinski comumente encontrado
– Outros sinais focais: hemianopsia, afasia, convulsões
– Agressão mais difusa COMA
DiagnósticoDiagnóstico
Afecções Medulares
– Déficit motor caracterizado por fraqueza muscular geralmente simétrica dos membros, acompanhado de distúrbio da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa, geralmente com nível definido.
– Déficit motor inicialmente flácido com possível evolução em alguns dias para resposta em tríplice flexão, hiper-reflexia e sinal de Babinski.
DESCARTADO
DiagnósticoDiagnóstico
Afecções Radiculares e Neurais
Polirradiculoneurite (Guillain-Barré)
Diminição simétrica da força muscular iniciando-se geralmente pelos MMII acompanhada de dor e parestesias progredindo cranialmente.
DESCARTADO
DiagnósticoDiagnóstico
Afecções de origem na Junção NeuromuscularBotulismo
– Causado pela toxina do bacilo Clostridium botulinum
– Ingesta de produtos contaminados, contaminação de ferimentos, proliferação do agente no trato gastrintestinal ( crianças até 6 meses de idade.
– Quadro clínico: comprometimento difuso do sistema motor.
DESCARTADO
Diagnóstico sindrômicoDiagnóstico sindrômico
Coma
• Definição alteração profunda do nível de
consciência da qual o individuo não pode
ser despertado por estímulos externos,
apesar de reflexos motores e posturais
poderem estar presentes.
ConclusãoConclusão
Deficiência motora aguda
Hemiplegia aguda Coma
Hemiplegias agudasHemiplegias agudas
Etiologia
• AVC isquêmico/hemorrágicoAVC isquêmico/hemorrágico
• Convulsões focais prolongadas • Paralisia de Todd
• Status epilepticus.
• Migrânea hemiplégica• Processo expansivo (tumor cerebral)
• Desordens neurodegenerativas, (adrenoleucodistrofia)
• Doenças metabólicas
Hemiplegias agudasHemiplegias agudas
AVC isquêmico/hemorrágico
– Incidência de hemiplegia secundária a AVC em crianças 1-3/100.000 por ano
– Causas pediátricas são distintas das dos adultos (maior influência do estilo de vida)
– Tipos de AVC: trombose arterial e venosa, hemorragia intracraniana, embolia arterial e miscelânea.
– Causa em crianças é estabelecida em 75 % dos casos.
Hemiplegias agudasHemiplegias agudas
AVC isquêmico/hemorrágico
– Incidência de hemiplegia secundária a AVC em crianças 1-3/100.000 por ano
– Tipos de AVC: trombose arterial e venosa, hemorragia intracraniana, embolia arterial e miscelânea.
– Causas pediátricas são distintas das dos adultos. Em crianças, a patologia venosa é mais importante. – Causa pediátrica eclarecida em 75 % dos casos.
Hemiplegias agudasHemiplegias agudas
AVC isquêmico:
• Trombose/Embolia arterial
• Trombose Venosa
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose/Embolia Arterial
• Trombose da carótida interna
– Trauma fechado na faringe posterior/abscesso retrofaríngeo lesão da íntima do vaso aneurisma dissecante trombo aneurisma cerebral
– Sintomas podem iniciar até 24 h depois do acidente com hemiplegia lenta e progressiva, letargia, afasia (acometimento do hemisfério dominante) Convulsões motoras focais são comuns
DESCARTADO
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Embolia Arterial
Embolização de vasos cerebrais Rara na infância
• Anormalidades cardíacas Anormalidades cardíacas principal causa principal causa
– – Arritmias (fibrilação atrial)Arritmias (fibrilação atrial)– – MixomaMixoma– – Forame oval patente Forame oval patente êmbolo paradoxical êmbolo paradoxical– – Endocardite bacteriana Endocardite bacteriana aneurisma aneurisma micóticomicótico– – Cardiopatia cianótica congênita com shunt E Cardiopatia cianótica congênita com shunt E D D – –Trombose em menores de 2 anosTrombose em menores de 2 anos
– –Queda da SatOQueda da SatO22 por desidratação, infecção viral ou cirurgia por desidratação, infecção viral ou cirurgia
Ecocardiograma normal
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Embolia Arterial
• Embolia aérea Embolia aérea cirurgia cirurgia
• Embolia gordurosa Embolia gordurosa fratura de ossos longos fratura de ossos longosDESCARTADO
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial Arterial - processos oclusivos:- processos oclusivos:
• Doença de MoyamoyaDoença de Moyamoya
– – Oclusão arterial dos vasos dos gânglios basaisOclusão arterial dos vasos dos gânglios basais
– – Angiograma característico (vasos colaterais em nuvem de Angiograma característico (vasos colaterais em nuvem de fumaça)fumaça)
– – Mais frequente em meninas, tendência familiarMais frequente em meninas, tendência familiar
– – Apresentação: Apresentação: cefaléia e sinais de neurônio motor superior cefaléia e sinais de neurônio motor superior bilateralmentebilateralmente
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial - processos oclusivos:- processos oclusivos:
• Doença de MoyamoyaDoença de Moyamoya
– – Primeiro sintoma é frequentemente AVC ou AITs, Primeiro sintoma é frequentemente AVC ou AITs, frequentemente acompanhados de fraqueza muscular ou frequentemente acompanhados de fraqueza muscular ou hemiparesia e/ou convulsões. hemiparesia e/ou convulsões.
– – Doença cerebrovascular progressiva, com episódios Doença cerebrovascular progressiva, com episódios intermitentes de AITs associados a déficits neurológicos e intermitentes de AITs associados a déficits neurológicos e incapacidade severa.incapacidade severa.
POSSÍVEL
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
– – NeurofibromatoseNeurofibromatose
– – Anemia falciforme Anemia falciforme
– – Angiopatia pós-varicelaAngiopatia pós-varicela
– – DMDM– – Irradiação da cabeça e Irradiação da cabeça e pescoço, pescoço, – – Contraceptivos orais, Contraceptivos orais, ––Uso de drogas ilícitas Uso de drogas ilícitas (anfetaminas, cocaína).(anfetaminas, cocaína).
DESCARTADO
Pacientes apresentam-se com sinais neurológicos unilateraisRecuperação frequentemente completa pequena área de infarto
POSSÍVEL
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
• Neurofibromatose (doença de Von Recklinghausen)Neurofibromatose (doença de Von Recklinghausen)
– – Doença autossômica dominante com expressão variável Doença autossômica dominante com expressão variável
– – Etiopatogenia obscura Etiopatogenia obscura provável displasia das cristas neurais provável displasia das cristas neurais
– – Doença multissistêmica (até 7 tipos) Doença multissistêmica (até 7 tipos) manifestações viscerais manifestações viscerais
(tumores), endocrinológicas e vasculares (tumores), endocrinológicas e vasculares quadro clínico quadro clínico
variávelvariável
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
• Neurofibromatose (doença de Von Recklinghausen)Neurofibromatose (doença de Von Recklinghausen)
– – Neuroctodermose Neuroctodermose alterações cutâneas; manchas de café com alterações cutâneas; manchas de café com leite que aumentam em tamanho e número com a idade, sardas leite que aumentam em tamanho e número com a idade, sardas axilares e nódulos cutâneos e subcutâneos aparecem na idade axilares e nódulos cutâneos e subcutâneos aparecem na idade escolarescolar
– – Pode provocar AVCI em crianças, até mesmo durante o período Pode provocar AVCI em crianças, até mesmo durante o período perinatal e primeiro mês de vidaperinatal e primeiro mês de vida
– – Diagnóstico se baseia em estudos tomográficos ou de Diagnóstico se baseia em estudos tomográficos ou de ressonância magnéticaressonância magnética
Pouco provável
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
• Anemia falciformeAnemia falciforme
– Predomínio na raça negra – Quadro clínico história de anemia, dactilite até os 3-4 anos,
esplenomegalia e adenopatia até os 6a, crises álgicas (óssea, articular,abdominal, torácica), icterícia principalmente nas crises, picos febris frequentes, susceptibilidade à infecções, agravamento da anemia durante infecção, osteomielite (Salmonella), AVC, priapismo, colecistopatias e úlceras em MMII (adolescentes).
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
• Anemia falciforme Anemia falciforme SS/SC SS/SC
– Diagóstico: HC (anemia normocítica/normocrômica, anisocitose, hemácias em alvo/foice), eletroforese de Hg.
• AVCAVC:– Cefaléia abrupta, persistente com vômitos– Manifestações: hemiparesia, convulsões focais afasia,
coma.
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
• Anemia falciforme Anemia falciforme
• AVCAVC
– risco 221 vezes > para AVC e 410 vezes > para AVCI
– 11% dos pacientes com anemia falciforme terão um AVC clinicamente manifesto com 20 anos e 24% na idade de 45 anos.
– Causa é heterogênea. Infarto cerebral predomina em crianças enquanto hemorragia predomina em adultos.
POSSÍVEL
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. distais
• Arteriopatia pós-varicelaArteriopatia pós-varicela
– Critérios de AVC em crianças por arteriopatia
pós-varicela (PVA) típica:
1) AVC após varicelacom exantema ocorrida há menos de um ano;
2) Exclusão de outras etiologias para AVC para além da PVA;
3) AVC com clínica ou enfarte consistente com doença vascular unilateral afectando a porção supraclinoideia da ACI, segmentos A1/A2 da ACA, ou segmentos M1/M2 da ACM.
Passado remoto de varicela
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. pequenas
Curso debilitante e progressivoCurso debilitante e progressivo com sinais bilaterais e alta mortalidadecom sinais bilaterais e alta mortalidade
Poliarterite nodosaPoliarterite nodosa HomocistinúriaHomocistinúria
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. pequenas
• Poliarterite nodosaPoliarterite nodosa
– Afeta indivíduos do sexo masculino e feminino em qualquer idade (1:1) maioria entre 40 e 60 anos.
– Quadro clínico em geral se inicia de forma abrupta com manifestações sistêmicas importantes: febre, fraqueza e emagrecimento.
– Piora progressiva e acometimentos de múltiplos órgãos.
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. pequenas
• Poliarterite nodosaPoliarterite nodosa
– Pele é frequentemente acometida livedo reticularis, nódulos subcutâneos em trajeto arterial, úlceras de pele ou gangrena de dedos.
– Acometimento nervoso frequentemente com quadro de mononeurite multiplex ou neuropatia periférica em bota e luva
– Laboratório leucocitose, plaquetose e VHS . Nenhum exame sugere o diagnóstico
– Diagnóstico biópsia de tecido acometido
DESCARTADO
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. pequenas
• HomocistinúriaHomocistinúria
– Erro inato do metabolismo da homocisteína (aa)
– Doença autossômica recessiva
– Causa mais freqüente deficiência da enzima cistationina ß
sintetase.
– Caracterizada por aumento da excreção urinária e acúmulo em
diversos tecidos de metionina, homocisteina e homocistina.
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Arterial – oclusão de a. pequenas
• HomocistinúriaHomocistinúria
– Quadro clínico: osteoporose, graus variáveis de retardo mental, luxação de cristalino, aracnodactilia e tendência a AVCs por tromboembolismo.
– Diagnóstico: dosagem da homocisteína plasmática melhor que a urinária. Teste de sobrecarga oral com metionina (precursor metabólico da homocisteína) para avaliar pacientes com risco de doença vascular precoce.
– Tratamento: Algumas formas de homocistinúria são responsivas à vitamina B6.
IMPROVÁVEL
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa
• SépticaSéptica
• AssépticaAsséptica
Sinais e sintomasSinais e sintomas em neonatos podem evoluir em dias em neonatos podem evoluir em dias e caracterizarem comprometimento neurológico difusoe caracterizarem comprometimento neurológico difuso e convulsões. e convulsões. Em crianças sinais neurológicosEm crianças sinais neurológicosfocais são mais proeminentesfocais são mais proeminentes Veias dilatadas do couro cabeludo, fontanela anterior protusa Veias dilatadas do couro cabeludo, fontanela anterior protusa e sinais e sintoma de HIC podem estar presentes.e sinais e sintoma de HIC podem estar presentes.
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa Séptica (tromboflebite)
• Infecções retroorbitárias
• Complicação de otites médias e mastoidites purulentas, seio transverso.
• Sinusites frontais ou infecções da pele da face, nariz e lábios tromboflebite do seio sagital superior ou do seio cavernoso..
• Meningites e EncefalitesMeningites e Encefalites
• Abscesso cerebralAbscesso cerebral
Causas infecciosas representam pelo menos 1/3 Causas infecciosas representam pelo menos 1/3 dos casos de AVC na infânciados casos de AVC na infância
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa Séptica (tromboflebite)
• Meningites/EncefalitesMeningites/Encefalites
• Manifestações de toxemia : febre, anorexia, vômitos, cefaléia, taquicardia, taquipnéia, fotofobia, estrabismo convergente, hiperestesia, irritabilidade, agitação, opistótono, sinais de irritação meníngea, exaltação dos reflexos
• História de IVAS ou diarréia anterior. • Hemiplegia é complicação relativamente comum• Diagnóstico:LCR pleocitose, hiperprot, hipoglic.
Fundo de olho normalFundo de olho normalHemograma não infecciosoHemograma não infeccioso
Ausência de febreAusência de febreSem sinais meníngeosSem sinais meníngeos
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa Séptica (tromboflebite)
• Abscesso cerebralAbscesso cerebral
– Caráter expansivo, potencializado por intenso edema em sua
volta hérnias. – Quadro clínico síndrome de HIC, febre, torpor e coma.
Conforme a localização do abscesso, pode haver também hemiparesia, hemianopsia, crises convulsivas ou ataxia.
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa Séptica (tromboflebite)
• Abscesso cerebralAbscesso cerebral
– Diagnóstico: exame do LCR líquor (menos alterações que nas meningites) hipercitose e hiperproteinoraquia discretas com glicoraquia normal. Exames de imagem são valiosos
– Tratamento: antibioticoterapia sistêmica e controle do edema cerebral. Cirurgia em caso de falha. A mortalidade é próxima de 10%.
Fundo de olho normalFundo de olho normalHemograma não infecciosoHemograma não infeccioso
Ausência de febreAusência de febre
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa Asséptica
• Desidratação severa na infânciaDesidratação severa na infância• Condições resultando em hipercoagulabilidadeCondições resultando em hipercoagulabilidade• Cardiopatias cianóticas congênitasCardiopatias cianóticas congênitas• Infiltração leucêmica das veias cerebraisInfiltração leucêmica das veias cerebrais• Deficiencias de inhibidores da coagulaçãoDeficiencias de inhibidores da coagulação: proteína C, : proteína C,
proteína S, antitrombina III, heparin cofactor II, proteína S, antitrombina III, heparin cofactor II, plasminogênio ou fibrinogênio disfuncionais.plasminogênio ou fibrinogênio disfuncionais.
Tríade de VirchowLesão do endotélial, turbilhonamento do fluxo
hipercoagulabilidade sanguínea
AVC isquêmicoAVC isquêmico
Trombose Venosa Asséptica
• CoagulopatiasCoagulopatias
– – Fator V de Leiden (mutação) Fator V de Leiden (mutação) causa mais comum de causa mais comum de resistência à proteína C. resistência à proteína C. DiagnósticoDiagnóstico: PCR: PCR
– – Proporção significativa de crianças com AVC tem múltiplos Proporção significativa de crianças com AVC tem múltiplos fatores pró-trombóticos (interação entre Fator V de Leiden e fatores pró-trombóticos (interação entre Fator V de Leiden e hiperhomocisteinemia.hiperhomocisteinemia.
POSSÍVELPOSSÍVEL
Hemiplegias agudasHemiplegias agudas
AVC hemorrágico:
•Hemorragia subaracnóidea
•Hemorragia intra-parenquimatosaCaracterizada por cefaléia severa ,
rigidez de nuca e perda progressiva daconsciência
Caracterizada por sinais neurológicos focais e convulsões
AVC hemorrágicoAVC hemorrágico
Hemorragias subaracnóideas
• Angiomas cavernosos
– podem ser familiares– Baixo risco de sangramento espontâneo
• Malformações arterio-venosas da Veia de Galeno
– Podem causar ICC de alto débito devido à grandes shunts com hidrocefalia progressiva, HI
– Tratamento difícil, prognóstico sombrio
AVC hemorrágicoAVC hemorrágico
Hemorragias subaracnóideas
• Malformações artério-venosas
– Distúrbio do revestimento de artérias e veias na embriogênese shunt anormal expansão de vasos hemorragia cerebral
– Tipicamente localizadas nos hemisférios cerebrais*
– Crianças com MAV frequentemente têm história de convulsões e cefaléia do tipo migrânea. porém a hemicrânia não é alternante
AVC hemorrágicoAVC hemorrágico
Hemorragias subaracnóideas
• Malformações artério-venosas
– Sopro no crânio é auscultado em 50% dos casos
– Ruptura de MAV dor de cabeça severa, vômitos, rigidez de
nuca, hemiparesia progressiva e convulsões focais ou
generalizadas.
– Diagnóstico TC, RNM com gadolíneo, angiorressonância.
AVC hemorrágicoAVC hemorrágico
Hemorragias subaracnóideas
• Aneurismas cerebrais
– Raramente sintomáticos em crianças
– São grandes e com localização preferencial na bifurcação das
carótidas (crianças)
– Resultantes de fraqueza congênita do vaso ou de deficiências
do colágeno (tipoIII)
AVC hemorrágicoAVC hemorrágico
Hemorragias subaracnóideas
• Aneurismas cerebrais
– Crianças associação entre aneurisma cerebral, coarctação da
aorta e doença renal policística bilateral.
– Maioria sangram no espaço subaracnóideo. Hemorragia
intra-cerebral com hemiparesia progressiva também ocorre.
– Diagnóstico Angiografia
US de abdome normaUS de abdome normal
AVC hemorrágicoAVC hemorrágico
Hemorragias intra-parenquimatosas
• Desordens hematológicas
– PTI
– Hemofilia
IMPROVÁVELIMPROVÁVEL
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Migrânea hemiplégica
– Manifesta em crianças de 2 a 18 anos
– Cursa com episódios intermitentes de Hemiplegia alternante
– Raramente envolve os dois lados numa crise
– Movimentos coreoatetósicos e distônicos comumente observados na extremidade parética.
– Sintomas regridem espontaneamente com o sono mas recorrem com o acordar
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Migrânea hemiplégica
– Hemiplegia persiste por minutos a semanas resolvendo
espontaneamente
– Prognóstico sombrio com retardo mental progressivo e
atrasos de desenvolvimento.
– Exames metabólicos e de imagem são negativos
IMPROVÁVELIMPROVÁVEL
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Desordens metabólicas
• Encefalomiopatia mitoconcrial (MELAS)
• Deficiência da Ornitina transcarbamilase
• Deficiência da Piruvato desidrogenase
IMPROVÁVELIMPROVÁVEL
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Paralisia de Todd
• Hemiparesia seguindo uma convulsão focal
• A fraqueza e os sinais focais desaparecem dentro de
24 horas após a convulsão.
DESCARTADODESCARTADO
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Status epilepticus
• Convulsão clínica ou elétrica durando pelo menos 30
minutos, ou uma série de convulsões subentrantes sem
recuperação completa no período Emergência médica
• Eventualmente febre alta, hipotensâo, depressão
respiratória e mesmo morte pode ocorrer
• Mais comum em crinças com 5 anos ou menos (85%)
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Status epilepticus
• Classificação:
– Convulsivo (tônico-clônico ou grande mal)– Não convulsivo (estado mental alterado ou comportamento
com componentes motores súbitos ou ausentes) EEG é frequentemente necessário
• 25–75% das crianças experimentam o status epilepticus na primeira crise.
• Infecções e desordens metabólicas principais causas em crianças. Tumor, AVC e traumatismo craniano são causas incomuns em pediatria.
IMPROVÁVELIMPROVÁVEL
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Tumor cerebral
• Frequência maior em crianças que adultos
• Tumores mais freqüentes em crianças astrocitomas do
cerebelo e tronco cerebral, meduloblastomas e
ependimomas
• GLIOMAS tumores originados em células da glia:
astrocitomas, glioblastomas, oligodendrogliomas e
ependimomas.
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Tumor cerebral Glioblastoma
– Tumor muito grave, de crescimento rápido história clínica é de poucos meses.
– Quadro clínico1) Síndrome de hipertensão intracraniana (cefaléia, vômitos
em jato, edema de papila); 2) Sinais de localização conforme a área atingida
(hemiparesias, parestesias, afasias, hemianopsia). 3) Crises convulsivas em paciente adulto não epiléptico
devem sempre levantar suspeita de tumor intracraniano.
Diagnóstico diferencial AVCsDiagnóstico diferencial AVCs
Tumor cerebral Glioblastoma
• Tratamento é cirúrgico e visa a retirada da maior quantidade possível de tumor para descomprimir o cérebro e aliviar a hipertensão intracraniana. É quase sempre impossível a retirada total, devido à má delimitação e às graves seqüelas da ablação de áreas funcionantes. Usa-se radioterapia como adjuvante. Quimioterapia tem pouco efeito.
• Prognóstico de glioblastomas ainda é péssimo, porque o tumor inevitavelmente recidiva. A sobrevida dificilmente ultrapassa 6 meses a 1 ano após o diagnóstico.
História não compatívelHistória não compatível
Exames de imagemExames de imagem
Ressonância magnética de crânio – 08/12/06 (HBDF)
• Achados Achados Lesão com isossinal em T1 e hipersinal em T2 envolvendo a metade esquerda da ponte e do mesencéfalo com limites bem definidos.
Demais áreas do parênquima cerebral sem alterações.Ausência de massas ou coleções extra-axiais.
Conclusão: AVCI de Tronco Cerebral.
ConclusãoConclusão
Diagnóstico sindrômico: Hemiplegia à direita
Diagnóstico topográfico: Tronco cerebral
Diagnóstico etiológico:
• AVC Isquêmico
– Trombofilias?– Anemia Falciforme? – Doença de Moyamoya?