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1 INTRODUÇÃO
1.1 BOBINA DE HELMHOLTZ
Frequentemente é necessário produzir um campo magnético uniforme de baixa
intensidade sobre um volume relativamente grande. Para cumprir tal tarefa é, em geral,
utilizada a bobina idealizada por Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz (1821-1894),
conhecida atualmente como bobina de Helmholtz, a qual consiste de duas bobinas circulares,
planas, cada uma contendo N espiras com correntes fluindo no mesmo sentido. A separação
entre estas bobinas é igual ao raio R comum a ambas. A corrente elétrica de alimentação das
bobinas pode ser continua (CC) ou alternada (CA). As aplicações da bobina de Helmholtz são
várias; por exemplo: determinação das componentes vertical e horizontal do campo magnético
terrestre; anulação em determinado volume do campo magnético terrestre; calibração de
medidores de campo magnético de baixa frequência; estudo dos efeitos de campos magnéticos
em componentes ou equipamentos eletrônicos; medidas de susceptibilidade magnética;
calibração de equipamentos de navegação; estudo de efeitos biomagnéticos; ajuste de tubos de
raios catódicos; estudo do desempenho de tubos de fotomultiplicadoras em campos
magnéticos; desmagnetização de pequenas peças de materiais ferromagnéticos usados na
ciência de naves espaciais.
Na área de ensino de física ela é usada principalmente em experimentos para a
determinação da carga específica do elétron.
Se as correntes nas bobinas tiverem sentidos opostos, os campos magnéticos gerados
por elas terão sentidos opostos.
Esta configuração gera uma gradiente de campo que é utilizada para o cálculo da força
sobre uma amostra material, fato este normalmente usado em balanças de susceptibilidade.
1.2 SOLENÓIDE
Denomina-se solenóide um fio condutor, longo, enrolado, que forma uma bobina em
espiral.
Ao ser percorrido pela corrente i, surge no interior do solenóide um campo magnético
cujas linhas de indução são praticamente paralelas. O campo magnético no interior do
solenóide é praticamente uniforme.
Nessas condições, em cada ponto do interior do solenóide, o vetor indução magnética
tem as seguintes características: a direção é a da enxó do solenóide; o sentido é dado pela
2
regra da mão direita; sendo N o número de espiras existentes no comprimento l, a intensidade
do vetor B é dada por:
B=μNl
i
Onde:
μ é a constante de permeabilidade magnética do meio;
N é o número de espiras do solenóide;
l é o comprimento do solenóide;
i é a intensidade de corrente elétrica.
CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UM SOLENÓIDE.
Da mesma forma que a espira, um solenóide apresenta dois pólos. Portanto, de acordo
com a regra da mão direita, as linhas de indução magnética são perpendiculares ao plano do
centro das espiras.
1.3 O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
A Terra é um planeta que se comporta com um imenso ímã, estabelecendo assim, um
campo magnético ao redor dela. O eixo geomagnético, ou seja, o eixo que une o polo norte e o
sul magnético terrestre, não coincide com o eixo de rotação da Terra. Entre esses dois eixos
forma-se um ângulo que é aproximadamente igual a 13°.
Por muitos anos os cientistas acreditaram que o campo magnético criado pela Terra
surgia em razão das grandes quantidades de minerais de ferro magnetizado, os quais existiam
em abundância na interior do planeta e era distribuído de forma a tornar o globo terrestre um
grande ímã. Hoje já se sabe que essa teoria não é verdadeira, pois toda matéria que existe no
interior da Terra está em temperaturas tão elevadas que tanto o ferro quanto o níquel
3
encontram-se no estado líquido. No entanto, ainda hoje não se tem a certeza das causas e das
fontes do magnetismo terrestre, mas existem algumas teorias que sugerem que a defasagem
entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido gera uma poderosa corrente elétrica.
Essa defasagem se origina a partir da rotação da Terra e as correntes elétricas produzidas
nesse processo fazem surgir o campo magnético terrestre. Essa teoria é bem aceita, pois
explica de modo satisfatório o campo magnético da Terra como o de outros planetas, por
exemplo, Mercúrio e Júpiter. Mas ainda é desconhecida a fonte de energia que é necessária
para criar e manter a corrente elétrica, sendo esse um ramo de pesquisa contínuo.
A intensidade do campo magnético pode variar de um lugar para outro, como também
no mesmo local. Esse fato ocorre em razão da crosta terrestre ser constituída de inúmeros
minerais, sendo o ferro o mais abundante de todos eles.
2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1 OBJETIVOS
Estes experimentos tem como objetivos realizar estudos e análises do Torque, fluxo
magnético, campo magnético e bobinas de Helmholtz, em um solenóide e a componente
horizontal do Campo da Terra utilizando o Campo Magnético do Arranjo de Helmholtz.
2.2 MATERIAL NECESSÁRIO
Par de bobinas de
Helmholtz;
Condutores circulares
montados
Dinamômetro de Torsão,
0,01 N
Cabo de bobina para
02416.00
Fonte de tensão universal e
fonte de tensão variável;
Multímetro digital;
Base de suporte;
Haste de suporte
Braçadeira de ângulo;
Cabo de conexão, 750 mm,
vermelho;
Cabo de conexão, 750 mm,
azul;
Bússola;
Suporte para Bússola;
Potenciômetros.
4
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.3.1 BOBINAS DE HELMHOLTZ
Como primeiro passo, montamos o par de Bobinas de Helmholtz conforme a figura da
apostila. Então, inserimos uma bobina de prova na vareta e posicionamos no ponto médio
entra as bobinas para a montagem.
Aplicamos para a fonte de tensão em 14 V , anotamos a corrente (I=0,81 A ¿ nas
bobinas de Helmholtz, medimos e anotamos a tensão induzida na bobina de prova.
Em seguida, variamos a posição da bobina de prova de 1 em 1 cm e realizamos a
medição da tensão induzida sobre ela. Anotamos os valores obtidos na tabela 1. Medimos a
tensão eletromotriz induzida sobre a bobina de −20 cm ate 20 cm, sendo o ponto médio entre
as bobinas o ponto de referência.
TABELA 1 – TENSÃO INDUZIDA EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
r (cm) -20 -19 -18 -17 -16 -15 -14 -13 -12 -11
ε (rms) 0,009 0,010 0,010 0,011 0,012 0,013 0,013 0,014 0,015 0,015
r (cm) -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3- 2 -1
ε (rms) 0,016 0,016 0,016 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017
r (cm) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
ε (rms) 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,017 0,016
r (cm) 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
ε (rms) 0,016 0,016 0,015 0,015 0,014 0,014 0,013 0,012 0,012 0,011 0,011
Utilizando o teslômetro, fizemos medidas do Campo de Indução Magnética B(mT ) no
centro do par de bobinas de Helmholtz. Anotamos os valores na tabela 2:
TABELA 2 – CAMPO MAGNÉTICO EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
r (cm) -20 -19 -18 -17 -16 -15 -14 -13 -12 -11
B(mT ) 0,33 0,35 0,37 0,39 0,41 0,44 0,46 0,48 0,50 0,51
r (cm) -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3- 2 -1
B(mT ) 0,52 0,53 0,53 0,55 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56
r (cm) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
B(mT ) 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,55 0,55
r (cm) 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B(mT ) 0,54 0,53 0,51 0,50 0,48 0,46 0,43 0,42 0,40 0,37 0,35
5
2.3.1.1 GRÁFICO EM PAPEL MILIMETRADO
2.3.1.1.1 CAMPO MAGNÉTICO EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
2.3.1.1.1.1 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS
lx=mI
100=m∗20⇒m=5 mm /cm
2.3.1.1.1.2 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS (Passo=20 cm)
l1=5,0∗(−20 )=−100,0 mm l22=5,0∗1=5,0 mm
l2=5,0∗(−19 )=−95,0 mm l23=5,0∗2=10,0mm
l3=5,0∗(−18 )=−90,0 mm l24=5,0∗3=15,0 mm
l4=5,0∗(−17 )=−85,0 mm l25=5,0∗4=20,0 mm
l5=5,0∗(−16 )=−80,0 mm l26=5,0∗5=25,0mm
l6=5,0∗(−15 )=−75,0 mm l27=5,0∗6=30,0 mm
l7=5,0∗(−14 )=−70,0 mm l28=5,0∗7=35,0 mm
l8=5,0∗(−13 )=−65,0 mm l29=5,0∗8=40,0 mm
l9=5,0∗(−12 )=−60,0 mm l30=5,0∗9=45,0 mm
l10=5,0∗(−11)=−55,0 mm l31=5,0∗10=50,0 mm
l11=5,0∗(−10 )=−50,0 mm l32=5,0∗11=55,0 mm
l12=5,0∗(−9 )=−45,0 mm l33=5,0∗12=60,0 mm
l14=5,0∗(−8 )=−40,0 mm l34=5,0∗13=65,0 mm
l15=5,0∗(−7 )=−35,0 mm l35=5,0∗14=70,0 mm
l13=5,0∗(−6 )=−30,0 mm l36=5,0∗15=75,0 mm
l16=5,0∗(−5 )=−25,0 mm l37=5,0∗16=80,0 mm
l17=5,0∗(−4 )=−20,0 mm l38=5,0∗17=85,0 mm
l18=5,0∗(−3 )=−15,0 mm l39=5,0∗18=90,0 mm
l19=5,0∗(−2 )=−10,0 mm l40=5,0∗19=95,0 mm
l20=5,0∗(−1 )=−5,0 mm l41=5,0∗20=100,0 mm
6
l21=5,0∗0=0
2.3.1.1.1.3 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS
l y=mI
120=m∗0,560⇒m ≈ 200 mm/mT
2.3.1.1.1.4 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS (Passo=20 mT )
l1=200∗0,330=66,0mm l22=200∗0 ,560=112,0mm
l2=200∗0 , 350=70,0 mm l23=200∗0 , 560=112,0 mm
l3=200∗0,3 70=74,0 mm l24=200∗0 , 560=112,0 mm
l4=200∗0,3 90=78,0 mm l25=200∗0 , 560=112,0 mm
l5=200∗0 , 410=82,0 mm l26=200∗0 , 560=112,0 mm
l6=200∗0 , 440=88,0 mm l27=200∗0 , 560=112,0 mm
l7=200∗0 , 460=92,0 mm l28=200∗0 , 560=112,0 mm
l8=200∗0 , 480=96,0 mm l29=200∗0 , 550=110,0 mm
l9=200∗0 , 500=100,0 mm l30=200∗0 , 550=110,0 mm
l10=200∗0 , 510=102,0 mm l31=200∗0 ,540=108,0 mm
l11=200∗0 , 520=104,0 mm l32=200∗0 ,530=106,0 mm
l12=200∗0 ,530=106,0 mm l33=200∗0 , 510=102,0 mm
l14=200∗0 , 540=108,0 mm l34=200∗0 , 500=100,0 mm
l15=200∗0 , 550=110,0 mm l35=200∗0 , 480=96,0mm
l13=200∗0 , 560=112,0 mm l36=200∗0 , 460=92,0mm
l16=200∗0 , 560=112,0 mm l37=200∗0 , 430=86,0mm
l17=200∗0 , 560=112,0 mm l38=200∗0 , 420=84,0mm
l18=200∗0 , 560=112,0 mm l39=200∗0 , 400=80,0mm
l19=200∗0 , 560=112,0 mm l40=200∗0 , 370=74,0 mm
l20=200∗0 , 560=112,0 mm l41=200∗0 , 350=70,0 mm
l21=200∗0 ,560=112,0mm
7
O gráfico corresponde ao esperado.
Quando x=0
B=M μ0 I R2
2 R3 +M μ0 I R2
4 R3 ⟹ B=M μ0 I
2 R+
M μ0 I4 R
B=140 (4 π∗10−7 ) 0,81
2 R+
140 ( 4 π∗10−7 ) 0,814 R
B=0,534 mT
Comparando com valor obtido experimentalmente
δ %=|0,560−0,534|
0,534100=4,87 %
Através da equação
B=M μ0 I R2
2(R¿¿2+(r− R2)
2
)3/2
+M μ0 I R2
2(R ¿¿2+(r+ R2)
2
)3/2
¿¿
Quando r=0, temos
B=140 (4 π∗10−7 ) 0,81∗0,22
2(R¿¿2−R
4
2
)3/2
+140 ( 4 π∗10−7 ) 0,81∗0,22
2(R¿¿2+R4
2
)3/2
¿¿
B=57,0011∗10−7
0,010+57,0011∗10−7
0,022=0,829 mT
2.3.1.1.2 FORÇA ELETROMOTRIZ EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
2.3.1.1.2.1 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS
lx=mI
100=m∗20⇒m=5 mm /cm
2.3.1.1.2.2 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS (Passo=20 cm)
l1=5,0∗(−20 )=−100,0 mm l22=5,0∗1=5,0 mm
l2=5,0∗(−19 )=−95,0 mm l23=5,0∗2=10,0mm
8
l3=5,0∗(−18 )=−90,0 mm l24=5,0∗3=15,0 mm
l4=5,0∗(−17 )=−85,0 mm l25=5,0∗4=20,0 mm
l5=5,0∗(−16 )=−80,0 mm l26=5,0∗5=25,0mm
l6=5,0∗(−15 )=−75,0 mm l27=5,0∗6=30,0 mm
l7=5,0∗(−14 )=−70,0 mm l28=5,0∗7=35,0 mm
l8=5,0∗(−13 )=−65,0 mm l29=5,0∗8=40,0 mm
l9=5,0∗(−12 )=−60,0 mm l30=5,0∗9=45,0 mm
l10=5,0∗(−11)=−55,0 mm l31=5,0∗10=50,0 mm
l11=5,0∗(−10 )=−50,0 mm l32=5,0∗11=55,0 mm
l12=5,0∗(−9 )=−45,0 mm l33=5,0∗12=60,0 mm
l14=5,0∗(−8 )=−40,0 mm l34=5,0∗13=65,0 mm
l15=5,0∗(−7 )=−35,0 mm l35=5,0∗14=70,0 mm
l13=5,0∗(−6 )=−30,0 mm l36=5,0∗15=75,0 mm
l16=5,0∗(−5 )=−25,0 mm l37=5,0∗16=80,0 mm
l17=5,0∗(−4 )=−20,0 mm l38=5,0∗17=85,0 mm
l18=5,0∗(−3 )=−15,0 mm l39=5,0∗18=90,0 mm
l19=5,0∗(−2 )=−10,0 mm l40=5,0∗19=95,0 mm
l20=5,0∗(−1 )=−5,0 mm l41=5,0∗20=100,0 mm
l21=5,0∗0=0
2.3.1.1.2.3 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS
l y=mI
85=m∗17⇒m=5mm/mV
2.3.1.1.2.4 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS (Passo=20 mT )
l1=5,0∗9=45,0 mm l22=5,0∗17=85,0 mm
l2=5,0∗10=50,0 mm l23=5,0∗17=85,0 mm
l3=5,0∗10=50,0 mm l24=5,0∗17=85,0 mm
l4=5,0∗11=55,0 mm l25=5,0∗17=85,0 mm
9
l5=5,0∗12=60,0 mm l26=5,0∗17=85,0 mm
l6=5,0∗13=65,0mm l27=5,0∗17=85,0 mm
l7=5,0∗13=65,0mm l28=5,0∗17=85,0 mm
l8=5,0∗14=70,0mm l29=5,0∗17=85,0 mm
l9=5,0∗15=75,0mm l30=5,0∗16=80,0 mm
l10=5,0∗15=75,0 mm l31=5,0∗16=80,0 mm
l11=5,0∗16=80,0 mm l32=5,0∗16=80,0 mm
l12=5,0∗16=80,0 mm l33=5,0∗15=75,0 mm
l14=5,0∗16=80,0 mm l34=5,0∗15=75,0 mm
l15=5,0∗17=85,0 mm l35=5,0∗14=70,0 mm
l13=5,0∗17=85,0 mm l36=5,0∗14=70,0 mm
l16=5,0∗17=85,0 mm l37=5,0∗13=65,0 mm
l17=5,0∗17=85,0 mm l38=5,0∗12=60,0 mm
l18=5,0∗17=85,0 mm l39=5,0∗12=60,0 mm
l19=5,0∗17=85,0 mm l40=5,0∗11=55,0 mm
l20=5,0∗17=85,0 mm l41=5,0∗11=55,0 mm
l21=5,0∗17=85,0 mm
O gráfico corresponde ao esperado.
Quando x=0
E=NSωM R2 μ0 ¿
E=NSω M R2 μ0[ 1
2 R3+ 1
4 R3 ] I
E=π 0,22 0,8 π 140∗0 ,22¿
E=168,7734 mV
Comparando com valor obtido experimentalmente
δ %=|168,7734−170|
168,7734100=0,73 %
Através da equação
10
B=M μ0 I R2
2(R¿¿2+(r− R2)
2
)3/2
+M μ0 I R2
2(R ¿¿2+(r+ R2)
2
)3/2
¿¿
Quando r=0, temos
B=140 (4 π∗10−7 ) 0,81∗0,22
2(R¿¿2−R
4
2
)3/2
+140 ( 4 π∗10−7 ) 0,81∗0,22
2(R¿¿2+R4
2
)3/2
¿¿
B=57,0011∗10−7
0,010+57,0011∗10−7
0,022=0,829 mT
Os gráficos de B e E são da mesma forma, então, eles são diretamente proporcionais.
2.3.2 SOLENÓIDE
Como primeiro passo, fizemos as ligações conforme a figura de bloco do kit. Então,
conectamos a fonte, aplicando 1 A de corrente AC.
Medimos o valor do campo de indução magnética no eixo do solenóide, de 1 em 1 cm
a partir de um ponto até o seu simétrico na outra extremidade.
Em seguida, iniciamos as medições, anotando os valores na tabela 3:
TABELA 3 – CAMPO MAGNÉTICO EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
r (cm) -20 -19 -18 -17 -16 -15 -14 -13 -12 -11
B(mT ) 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,05 0,08 0,15 0,21 0,25
r (cm) -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3- 2 -1
B(mT ) 0,26 0,27 0,28 0,28 V V 0,28 0,28 0,28 0,28
r (cm) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
B(mT ) 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27
r (cm) 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B(mT ) 0,27 0,26 0,25 0,23 0,19 0,12 0,06 0,04 0,02 0,02 0,02
Agora, com a bobina de prova no centro do solenóide, variamos a corrente de 100 em
100 mA até 1 A, medindo a tensão induzida. Anotamos os valores na tabela 4:
TABELA 4 – FORÇA ELETROMOTRIZ EM FUNÇÃO DA CORRENTE
I (A ) 0,2 0,3 03 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
E(rms) 0,010 0,019 0,029 0,038 0,047 0,057 0,067 0,076 0,086 0,095
11
Repetimos os mesmos procedimentos utilizando o teslômetro para efetuar a medida do
campo magnético no centro do solenóide. Anotamos os valores na tabela 5:
TABELA 5 – CAMPO MAGNÉTICO EM FUNÇÃO DA CORRENTE
I (A ) 0,2 0,3 03 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
B(mT ) 0,32 0,59 0,86 1,10 1,37 1,64 1,90 2,16 2,42 2,67
2.3.2.1 GRÁFICO EM PAPEL MILIMETRADO
2.3.2.1.1 CAMPO MAGNÉTICO EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
2.3.2.1.1.1 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS
lx=mI
100=m∗20⇒m=5 mm /cm
2.3.2.1.1.2 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS (Passo=20 cm)
l1=5,0∗(−20 )=−100,0 mm l22=5,0∗1=5,0 mm
l2=5,0∗(−19 )=−95,0 mm l23=5,0∗2=10,0mm
l3=5,0∗(−18 )=−90,0 mm l24=5,0∗3=15,0 mm
l4=5,0∗(−17 )=−85,0 mm l25=5,0∗4=20,0 mm
l5=5,0∗(−16 )=−80,0 mm l26=5,0∗5=25,0mm
l6=5,0∗(−15 )=−75,0 mm l27=5,0∗6=30,0 mm
l7=5,0∗(−14 )=−70,0 mm l28=5,0∗7=35,0 mm
l8=5,0∗(−13 )=−65,0 mm l29=5,0∗8=40,0 mm
l9=5,0∗(−12 )=−60,0 mm l30=5,0∗9=45,0 mm
l10=5,0∗(−11)=−55,0 mm l31=5,0∗10=50,0 mm
l11=5,0∗(−10 )=−50,0 mm l32=5,0∗11=55,0 mm
l12=5,0∗(−9 )=−45,0 mm l33=5,0∗12=60,0 mm
l14=5,0∗(−8 )=−40,0 mm l34=5,0∗13=65,0 mm
l15=5,0∗(−7 )=−35,0 mm l35=5,0∗14=70,0 mm
12
l13=5,0∗(−6 )=−30,0 mm l36=5,0∗15=75,0 mm
l16=5,0∗(−5 )=−25,0 mm l37=5,0∗16=80,0 mm
l17=5,0∗(−4 )=−20,0 mm l38=5,0∗17=85,0 mm
l18=5,0∗(−3 )=−15,0 mm l39=5,0∗18=90,0 mm
l19=5,0∗(−2 )=−10,0 mm l40=5,0∗19=95,0 mm
l20=5,0∗(−1 )=−5,0 mm l41=5,0∗20=100,0 mm
l21=5,0∗0=0
2.3.2.1.1.3 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS
l y=mI
120=m∗0,28⇒m ≈ 400 mm /mT
2.3.2.1.1.4 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS (Passo=20 mT )
l1=400∗0,02=8,0 mm l22=400∗0,28=112,0mm
l2=400∗0,02=8,0 mm l23=400∗0,28=112,0mm
l3=400∗0,02=8,0 mm l24=400∗0,28=112,0 mm
l4=400∗0,02=8,0 mm l25=400∗0,28=112,0mm
l5=400∗0,03=12,0 mm l26=400∗0,27=108,0 mm
l6=400∗0,05=20,0 mm l27=400∗0,27=108,0 mm
l7=400∗0,08=32,0 mm l28=400∗0,27=108,0 mm
l8=400∗0,15=60,0 mm l29=400∗0,27=108,0 mm
l9=400∗0,21=84,0 mm l30=400∗0,27=108,0 mm
l10=400∗0,25=100,0 mm l31=400∗0,27=108,0 mm
l11=400∗0,26=104,0 mm l32=400∗0,26=104,0 mm
l12=400∗0,27=108,0 mm l33=400∗0,25=100,0 mm
l14=400∗0,27=108,0 mm l34=400∗0,23=92,0 mm
l15=400∗0,28=112,0mm l35=400∗0,19=76,0 mm
l13=400∗0,28=112,0mm l36=400∗0,12=48,0 mm
l16=400∗0,28=112,0mm l37=400∗0,06=24,0 mm
13
l17=400∗0,28=112,0mm l38=400∗0,04=16,0 mm
l18=400∗0,28=112,0mm l39=400∗0,02=8,0 mm
l19=400∗0,28=112,0mm l40=400∗0,02=8,0 mm
l20=400∗0,28=112,0mm l41=400∗0,02=8,0 mm
l21=400∗0,28=112,0mm
O gráfico corresponde ao esperado.
2.3.2.1.2 FORÇA ELETROMOTRIZ EM FUNÇÃO DA CORRENTE
2.3.2.1.2.1 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS
lx=mI
100=m∗1,0⇒m=100 mm / A
2.3.2.1.2.2 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS (Passo=20 A)
l1=100∗0,1=10,0mm l2=100∗0,2=20,0mm
l3=100∗0,3=3 0,0 mm l4=100∗0,4=40,0mm
l5=100∗0,5=5 0,0 mm l6=100∗0,6=60,0 mm
l7=100∗0,7=70,0 mm l8=100∗0,8=80,0 mm
l9=100∗0,9=9 0,0 mm l10=100∗1,0=100,0 mm
2.3.2.1.2.3 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS
l y=mI
50=m∗95⇒m ≈ 0,5 mm/mV
2.3.2.1.2.4 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS (Passo=20 mV )
14
l1=0,5∗10=5,0 mm l2=0,5∗19=9,5 mm
l3=0,5∗29=14,5mm l4=0,5∗38=19,0mm
l5=0,5∗47=23,5mm l6=0,5∗57=28,5mm
l7=0,5∗67=33,5mm l8=0,5∗76=38,0mm
l9=0,5∗86=43,0 mm l10=0,5∗95=47,5 mm
O gráfico corresponde ao esperado.
2.3.2.1.2.5 COEFICIENTE ANGULAR (OBTIDO PELO LABF IT)
a=95,19
2.3.2.1.3 CAMPO MAGNÉTICO EM FUNÇÃO DA CORRENTE
2.3.2.1.3.1 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS
lx=mI
100=m∗1,0⇒m=100 mm / A
2.3.2.1.3.2 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS (Passo=20 A)
l1=100∗0,1=10,0mm l2=100∗0,2=20,0mm
l3=100∗0,3=3 0,0 mm l4=100∗0,4=40,0mm
l5=100∗0,5=5 0,0 mm l6=100∗0,6=60,0 mm
l7=100∗0,7=70,0 mm l8=100∗0,8=80,0 mm
l9=100∗0,9=9 0,0 mm l10=100∗1,0=100,0 mm
2.3.2.1.3.3 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS
l y=mI
150=m∗2,67⇒m ≈ 55,0mm/mT
15
2.3.2.1.3.4 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS (Passo=20 mT )
l1=55,0∗0,32=17,6 mm l2=55,0∗0,59=32,45 mm
l3=55,0∗0,86=47,3mm l4=55,0∗1,10=60,5mm
l5=55,0∗1,37=75,35 mm l6=55,0∗1,64=90,2mm
l7=55,0∗1,90=104,5 mm l8=55,0∗2,16=118,8mm
l9=55,0∗2,42=133,1 mm l10=55,0∗2,67=146,85 mm
O gráfico corresponde ao esperado.
2.3.2.1.3.5 COEFICIENTES ANGULAR E LINEAR (OBTIDOS PELO LABF IT)
a=2,614 b=¿0,06533
2.3.3 CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA
Como primeiro passo, alinhamos o conjunto de bobinas de Helmholtz e bússola, de
modo que o ponteiro da bússola indicasse a posição Norte-Sul. Fizemos as ligações conforme
a figura de bloco do kit. Então, variamos a corrente de 5 em 5 mA e medimos o ângulo que a
bússola sofria a cada incremento. Anotamos os valores na tabela abaixo, repetindo os
procedimentos duas vezes.
TABELA 6 – DEFLEXÃO DA BÚSSOLA EM FUNÇÃO DA CORRENTE
I (mA) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
θ(° ) 8 16 24 32 38 44 48 52 56 60 62
θ(°) 8 16 22 30 38 42 48 52 56 60 62
θ(° ) 6 16 24 32 38 44 46 50 54 60 62
θmédio (°) 7,33 16 23,33 31,33 38 43,33 47,33 51,33 55,33 60 62
2.3.3.1 GRÁFICO EM PAPEL MILIMETRADO
2.3.3.1.1 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS
lx=mI
110=m∗55,0⇒m=2,0 mm/mA
16
2.3.3.1.1.1 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ABSCISSAS (Passo=20 A)
l1=2,0∗5=10,0 mm l2=2,0∗10=20,0 mm
l3=2,0∗15=30,0 mm l4=2,0∗20=40,0 mm
l5=2,0∗25=50,0 mm l6=2,0∗30=60,0mm
l7=2,0∗35=70,0mm l8=2,0∗40=80,0mm
l9=2,0∗45=90,0 mm l10=2,0∗50=100,0 mm
l11=2,0∗55=110,0mm
2.3.3.1.1.2 CÁLCULO DO MÓDULO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS
l y=mI
65=m∗62⇒m ≈1,0 mm/°
2.3.3.1.1.3 CÁLCULO DO PASSO DA ESCALA PARA O EIXO DAS ORDENADAS (Passo=20 °)
l1=2,0∗7,33=14,66 mm l2=2,0∗16=32,0mm
l3=2,0∗23,33=46,66 mm l4=2,0∗31,33=62,66 mm
l5=2,0∗38=76,0mm l6=2,0∗43,33=86,66 mm
l7=2,0∗47,33=94,66 m l8=2,0∗51,33=102,66 mm
l9=2,0∗55,33=110,66mm l10=2,0∗60=120,0 mm
l11=2,0∗62=124,0 mm
O gráfico corresponde ao esperado.
2.3.3.1.1.4 FUNÇÃO (OBTIDA PELO LABF IT)
θ=2,228¿¿
Segundo o gráfico, para θ=45 °¿¿
I=32,71 mA
A componente horizontal do campo magnético da Terra será
17
Bh=280 ∙ ( 4 π∗10−7 ) 0,03271
( 54 )
3 /2
0,2
3 CONCLUSÕES
Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois apresentaram erros considerados
pequenos. Tais erros se devem à imprecisão na hora da medição, arredondamento de medidas,
dentre outros.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GASPAR, Alberto. Física, Editora Ática, 1ª edição, São Paulo, 2001.
Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 3: Eletromagnetismo/GREF, 3ª edição, Edusp, São Paulo, 1998.
BONJORNO; CLINTON. Física - História & Cotidiano, vol. 3, FTD, São Paulo, 2003.
18
ANEXOS
(GRÁFICOS EM PAPEL MILIMETRADO)