Relatório Analítica I

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    Qumica Analtica Experimental

    Prof. (a) Ana Maria de Oliveira

    Equilbrio Qumico

    Andr Mesquita Borges, 104550029Gabriel Martins da Costa Medeiros, 104550020

    Vtor Guimares Gonalves, 104550057

    Ouro Branco - 2012

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO JOO DEL REI

    Campus Alto Paraopeba - CAP

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    1- Introduo

    As reaes qumicas so classificadas em dois tipos: reaes reversveis e reaesirreversveis. A diviso das reaes em dois tipos , na verdade, uma diviso prtica.

    Teoricamente, todas as equaes possuem um carter reversvel, ou seja, todas ocorrem, tanto

    no sentido dos produtos como no sentido dos reagentes.[1]

    Observando uma equao reversvel, quando a velocidade da reao direta igual

    velocidade da reao inversa, dizemos que est em equilbrio qumico. Para que o estado de

    equilbrio possa ser atingido, necessrio que o sistema seja fechado e sua temperatura seja

    constante.A velocidade de uma reao calculada atravs da razo do mdulo da variao de

    concentrao e o tempo.

    O Princpio de Le Chatelier estabelece que a posio do equilbrio sempre mudar na

    direo que contrabalancei ou minimize a ao de uma fora externa aplicada ao sistema.

    [2]Isto significa que se houver aumento da temperatura de um sistema reacional, provoca-se a

    reao qumica que contribui para resfriar o sistema (consumindo energia trmica). Ou ainda,

    se houver o aumento proposital de um dado reagente ou produto, o equilbrio favorecer a

    reao de consumo desta substncia em excesso at que seja retomado um novo estado de

    equilbrio. Entretanto, ressalta-se que o excesso de reagente ou produto adicionado ao sistema,

    nunca completamente consumido, para que a constante de equilbrio (K) permanea

    constante, desde que a temperatura na mude. Da mesma forma, quando um componente

    removido do sistema em equilbrio, ocorrer um deslocamento para repor este componente,

    sendo que esta reposio nunca total para que K permanea constante.[3]

    2- Objetivo

    Avaliar o fenmeno do equilbrio qumico, bem como seu deslocamento atravs de

    variaes nas condies em que realiza a reao.

    3- Materiais e Reagentes

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    H3CCOONa e agitou-se. No tubo H colocou-se 2,00 mL de on cromato 0,100 molL-1,

    adicionou-se um aponta de esptula de H3CCOONa e agitou-se o tubo.

    5- Resultados e DiscussoAo se adicionar cido ou base s solues de cromato e dicromato separadamente,

    observou-se o deslocamento do equilbrio de acordo com o princpio de Le Chatelier, o que

    pode ser comprovado com a mudana da colorao nos tubos de ensaio em que houve reao.

    As reaes determinantes dos experimentos so mostradas abaixo:

    2 CrO42- + 2 H+ Cr2O7

    2- + H2O

    2 CrO42- + H2O

    Cr2O72- + 2OH-

    Os dados obtidos com os experimentos so descritos na tabela 1 abaixo:

    Tabela 1Mudana da colorao observada no experimento

    TUBO COLORAO INICIAL COLORAO INTERMEDIRIA COLORAO FINAL

    A LARANJA ----- AMARELO

    B AMARELO ----- AMARELO

    C LARANJA ----- LARANJA

    D AMARELO ----- LARANJA

    E LARANJA AMARELO LARANJA

    F LARANJA LARANJA AMARELO

    G LARANJA ----- LARANJA

    H AMARELO ----- AMARELO

    Atravs dos resultados obtidos, observou-se que a soluo de cromato de sdio apenas

    reage em meio cido e a soluo de dicromato de sdio em meio bsico, sendo o meio cido a

    soluo de cido clordrico e o meio bsico as solues de acetato de sdio e hidrxido de

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    sdio.

    A mudana de colorao no tubo A, aps a adio de hidrxido de sdio devido a

    presena de ons OH

    -

    , provenientes da dissociao do hidrxido de sdio, que fez com que oequilbrio se deslocasse no sentido de formao de cromato, tornando a soluo amarela.

    No tubo B no houve mudana na colorao da soluo, pois a adio de ons OH -,

    provenientes do hidrxido de sdio, favoreceu a reao inversa, permanecendo a cor amarela

    proveniente do cromato.

    No tubo C a soluo permanece laranja, pois a adio de cido clordrico aumenta a

    concentrao de ons H+, o que provoca uma perturbao no sistema, favorecendo o sentido

    de formao do dicromato.

    A mudana de colorao no tubo D devido ao deslocamento do equilbrio no

    sentido de formao do dicromato. Esse deslocamento foi causado pelo aumento da

    concentrao de ons H+ provenientes do cido clordrico.

    No tubo E observou-se duas etapas. Na primeira etapa, a adio de hidrxido de

    sdio provocou um deslocamento no equilbrio no sentido de formao do cromato e por isso

    a colorao tornou-se amarela. Ao se adicionar cido clordrico aumentou-se a concentraode ons H+ fazendo com que o equilbrio se deslocasse para o sentido de formao do

    dicromato, tornando a soluo laranja.

    No tubo F assim como no tubo E, observa-se duas etapas. Sendo a primeira etapa

    a favor da formao do on dicromato. Este fenmeno causado pela adio de cido

    clordrico promovendo um aumento na concentrao dos ons H+ e consequentemente o

    deslocamento do equilbrio. Logo aps adicionou-se hidrxido de sdio. O aumento na

    concentrao de ons OH- deslocou o equilbrio no sentido de formao de cromato,

    justificando a colorao amarelada da soluo.

    A colorao das solues nos tubos G e H permanecem as mesmas, pois a adio

    de acetato de sdio no altera o equilbrio uma vez que as concentraes de H+ , OH-,

    cromato, dicromato e gua no foram modificadas.

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    6- Concluso

    Conclui-se que foi possvel obter na prtica os resultados esperados, descritos naliteratura. Foi possvel observar e distinguir tambm o Princpio de Le Chatelier e as

    condies que podem deslocar o equilbrio do sistema. No experimento, a partir das vrias

    etapas, confirmamos que quando um sistema em equilbrio perturbado, a posio de

    equilbrio se deslocar no sentido que tende a minimizar ou neutralizar o efeito da

    perturbao. As mudanas podem ser causadas por variao da concentrao (testado

    experimentalmente), variao da temperatura do sistema, adio de catalisadores.

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