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RELATÓRIO ANUAL 2006

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RELATÓRIO ANUAL 2006

Índice

3

GRUPO BANCO POPULAR

Informação geral

O Banco Popular em números

Estrutura da Direcção

Editorial

Relatório de Gestão

Grupo Banco Popular

Enquadramento económico

Posicionamento do Grupo no sector bancário

Principais Resultados Consolidados

Margem de intermediação. Margem ordinária. Margem de exploração.Resultado consolidado do exercício. Resultado atribuível.

Actividade por linhas de negócio

Solvabilidade

Gestão do risco

Risco de crédito. Risco país. Risco de mercado. Risco de liquidez. Riscooperacional. Risco reputacional

O rating do Banco Popular

Accionistas - A acção Banco Popular

Sociedades mais significativas do Grupo

Informação de bancos e sociedades do Grupo

Contas Anuais

Relatório dos auditores independentes

Responsabilidade da informação

Demonstrações financeiras consolidadas

Notas explicativas

4

5

6

7

9-85

11

14

17

20

33

40

42

63

65

70

75XX

87-238

90

91

93

101

ÍNDICE

4

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

INFORMAÇÃO GERAL

O Banco Popular Español (adiante Banco Popular, Popularou Grupo) foi fundado em 14 de Julho de 1926, e estáinscrito no Registo Comercial de Madrid, tomo 174, folio44, folha 5.458, inscrição 1ª. É membro do Fundo deGarantia de Depósitos em Instituições Bancárias. Em 2006cumpriu o seu exercício social número 80. A sede socialfica situada na Calle Velázquez, 34. 28001 Madrid.

A Assembleia Geral Ordinária está prevista para o dia 30 deMaio de 2007, às treze horas, na Calle José Ortega y Gasset,29. 28006 Madrid.

A documentação financeira contabilística e estatística quese apresenta de seguida foi elaborada com base emcritérios analíticos de máxima objectividade, detalhe,clareza informativa e homogeneidade no tempo, a partirdos dados internos contabilísticos do Grupo. Com data de 1de Janeiro de 2005 entrou em vigor a obrigação de elaboraras contas consolidadas em conformidade com as NormasInternacionais de Relato Financeiro adoptadas pela UniãoEuropeia (NIRF-UE) para entidades que, à data deencerramento do seu balanço, tenham os seus títulosadmitidos à cotação num mercado regulamentado emqualquer Estado membro, de acordo com o estabelecidopelo Regulamento 1606/2002 do Parlamento Europeu edo Conselho de 19 de Julho.

Esta informação financeira foi elaborada de acordo com oreferido normativo e reflecte toda a actividade económicado grupo, tanto financeira como de seguros e nãofinanceira, de forma a apresentar a imagem fiel dopatrimónio líquido, da situação financeira, dos riscos, e dosresultados consolidados.

No cálculo de saldos médios utilizaram-se dados diários,mensais ou trimestrais, de acordo com a informaçãodisponível em cada caso. Os números entre parêntesisindicam que os valores correspondentes se subtraem nosprocessos de cálculo, ou que se trata de diferenças ou taxasde variação negativas.

Para além do Relatório Anual e dos documentos que oacompanham, o Banco Popular publica trimestralmenteinformação financeira relativa à sua actividade, na qual serecolhe e analisa com detalhe a evolução dos seus activos,passivos, resultados e rentabilidade em cada período. Todaa informação encontra-se disponível no Gabinete deRelações com Investidores (Calle José Ortega y Gasset, 29.28006 Madrid. Tlf.: 91-520.72.65. Fax: 91-577.92.09. e-mail: [email protected]). A mesma tambémpode ser consultada no site do Banco Popular:http://www.bancopopular.es

VVoolluummee ddee nneeggóócciioossActivos totais sob gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos totais em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos de clientes:

Em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros recursos intermediados . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito a clientes (bruto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SSoollvvaabbiilliiddaaddeeRácio BIS (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Do qual: Tier 1(%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

GGeessttããoo ddoo rriissccooRiscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rácio de morosidade (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rácio de cobertura de valores em mora (%) . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoossMargem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do período . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído ao Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReennttaabbiilliiddaaddee ee eeffiicciiêênncciiaaActivos totais médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos próprios médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ROA (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ROE (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eficiência operativa (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DDaaddooss ppoorr aaccççããoo**Número final de acções (em milhares) . . . . . . . . . . . . . .Número médio de acções (milhares) . . . . . . . . . . . . . . .Última cotação (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capitalização bolsista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valor contabilístico da acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . .Resultado por acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendo por acção pago no período (euros) . . . . . . . .Preço/Valor contabílistico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Preço/Resultado (anualizado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OOuuttrrooss ddaaddoossNúmero de accionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Número de empregados:

Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Número de balcões:Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Número de caixas automáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O BANCO POPULAR EM NÚMEROS (dados consolidados)

(Milhares de €, salvo indicação em contrário)

20052006Variação

em %

109.307.02791.650.434

5.529.20391.157.63673.501.04317.656.59377.327.85611.281.128

9,878,02

88.608.984635.537

1.665.0600,72

261,99

2.067.5303.107.4832.016.4461.723.4571.091.2151.026.031

83.606.6364.761.291

1,3121,5531,23

1.215.4331.215.212

13,7316.687.888

4,550,844

0,37583,0216,3

106.18114.05612.636

1.4202.4432.227

2163.411

17,518,010,824,226,615,116,617,4

16,77,5

13,3

9,512,416,821,816,416,9

17,810,9

-1,3

33,333,310,815,4

5,5

6,81,82,1

(0,4)2,41,1

18,02,7

93.038.48177.697.748

4.989.77973.405.70658.064.97315.340.73366.323.318

9.611.758

10,158,09

75.935.076591.043

1.469.9270,78

248,70

1.888.4272.764.4461.725.7891.414.483

937.605877.749

70.991.4634.292.935

1,3220,4533,23

1.215.4331.199.606

10,3012.518.955

4,110,732

0,35622,5114,1

99.45113.80412.378

1.4262.3852.202

1833.321

* números ajustados ao split (5x1) de 21 de Junho de 2005

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GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

ESTRUTURA DA DIRECÇÃO

Angel RON, Presidente (a)Francisco FERNANDEZ DOPICO, Administrador Delegado (a) (b)

Francisco APARICIO, Administrador Secretário (a) (b) (c)

Administradores:

Associação de Quadros (Representante: Roberto HIGUERA) (a)Américo AMORIMEric GANCEDO (a) (b) (c) (d)Luis HERRANDO (a) (b) (c)Casimiro MOLINSLuis MONTUENGA (a) (b) (c)Manuel MORILLO

Miguel NIGORRAJosé Ramón RODRÍGUEZ (a) (b) (d)Vicente SANTANASindicância de Accionistas do BPE (Representante: Jose Mª MÁS)Miguel Ángel SOLÍS (d)Emilio VIÑASHerbert WALTER

Membro de: (a) Comissão Executiva (b) Comissão Delegada de Créditos (c) Comissão de Nomeações (d) Comissão de Auditoria

CCoonnsseellhhoo ddee AAddmmiinniissttrraaççããoo

DDiirreeccççããoo EExxeeccuuttiivvaa

Jesús ARELLANO, Banca de Retalho (b)Juan ECHANOJAUREGUI, Relações com InvestidoresRafael GALÁN, Tesouraria GeralJulio HORTIGÜELA, Gestão de Activos (b)José Luis MANSO, Recursos HumanosLuis Felipe MARCOS, Cumprimento NormativoRafael de MENA, Secretaria TécnicaEutimio MORALES, Auditoria e Controlo

Miguel Angel PRIETO, Responsabilidade Social CorporativaTomás PEREIRA, Serviços JurídicosErnesto REY, Subdirector Geral FinanceiroRafael ROCA, Intervenção GeralJorge ROSSELL, Banca de Grandes Transacções (b)Francisco SANCHA, Direcção Comercial (b)Francisco Javier ZAPATA, Assessoria Institucional

Ángel RON , Presidente

José María LUCÍA, Área e Crédito (a) (b)Ángel RIVERA, Meios (a) (b)

Francisco FERNÁNDEZ DOPICO, Administrador Delegado (a) (b)Roberto HIGUERA, Direcção Financeira (a) (b)

Fernando de SOTO, Relações Institucionais

RReeddee OOppeerraattiivvaa

Directores Delegados:

Antonio FÉREZ, SulFrancisco GÓMEZ, CentroManuel PIÑEIRO, Norte

Francisco J. SAFONT, Catalunha, Aragão, Navarra e La RiojaCarlos VELÁZQUEZ, Levante

Banco Popular Español

Bancos filiais regionais

José Luis ACEA, Astúrias-CantábriaJ. Ramón ALONSO, Madrid IVictoriano APARICIO, Madrid IIIRamón BOSCH, GalizaSalvador BOSCH, ValênciaJosé Luis CABERO, Madrid IIAlonso CUETOS, Castela-LeãoJose Antonio FERNÁNDEZ, AlicanteMiguel Angel FRANCO, Castela La Mancha-Extremadura

Joaquín ARIZA, Banca MulticanalPedro BERLINCHES, Europensiones, Eurocorredores, EurovidaJuan Manuel COBO, Popular de FactoringSusana DE MEDRANO, Banca Comercial InternacionalRafael DUARTE, Instituições Financeiras InternacionaisFrancisco J. GARCIA, Desenvolvimento CorporativoJavier GEFAELL, Popular Banca Privada

Gonzalo GÓMEZ, Banco Popular HipotecarioMiguel Angel LUNA, Bancopopular-eJosé Carlos MARIÑO, Heller PortugalCarmen ORTIZ, Popular Gestión (Sogeval)Carlos RAMOS, Popular BolsaMiguel ROBALLO, Eurovida PortugalJosé María SANZ, Atendimento a clientes

Rafael GIL, CanáriasJesús M. GONZÁLEZ, Andaluzía IVicente LÓPEZ, Catalunha IAntonio PÉREZ MurciaJosé Antonio REGO, Aragão-Navarra-La RiojaJesús RODRÍGUEZ, Andaluzía IIJosé Luis SANGÜESA, País BascoEladio SEBASTIÁN, Catalunha IIIFrancisco SUBIRANA, Catalunha II

Outras unidades

Directores Regionais:

José F. MARTÍNEZ ISACH, CastelaMiguel MOZO, AndaluziaAntonio RAMIREZ, Vasconia

Juan José RUBIO, GalizaAlfonso RUSPIRA, Crédito Balear

Bancos no estrangeiro

Filipe MAYER, Banco Popular PortugalAntonio PUJOL, Banco Popular Portugal

Juan PÉREZ, Banco Popular France

Membro de: (a) Direcção Geral (b) Comité de Direcção

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GRUPO BANCO POPULAR

No exercício de 2006, o Banco Popular alcançou dois marcos: superar os objectivos do Plano Suma e levar a cabocom êxito uma alteração de estratégia direccionada a reforçar a rentabilidade e os recursos próprios e a antecipar-se à mudança do ciclo do mercado imobiliário.

O objectivo prioritário do Plano Suma, a que o Grupo se propôs há três anos, era alcançar em 2006 os 1.000milhões de euros de resultado atribuído. O resultado foi um lucro de 1.026 milhões de euros, com uma taxa decrescimento neste exercício de 16,9%. Se excluirmos o impacto de última hora do efeito negativo no ano da novafiscalidade para as sociedades, o resultado atribuído situar-se-ia nos 1.085 milhões de euros, equivalente a umcrescimento de 23,6%; poderíamos dizer que este é o resultado “natural” da conta de resultados do Grupo, naausência de impactos extraordinários exteriores. Se compararmos a conta de resultados do Banco Popular aolongo deste ano com a de outras instituições financeiras espanholas relevantes, resulta evidente que os resultadosque gerámos reflectem uma maior capacidade de recorrência ao estarem, comparativamente, menosinfluenciados por rendimentos extraordinários excepcionais.

No que respeita à alteração de estratégia, as consequências da vontade dos gestores de persistir no reforço dasmargens e de capital foram evidentes ao longo do ano: melhorou-se a perspectiva dos primeiros e aumentou-seo capital base (core) em 6 pontos base ao longo do ano. Pese este objectivo geral, houve ainda trimestres emconcreto em que se verificou uma descida das margens, devido ao efeito negativo a curto prazo da subida dastaxas de juro o que, contudo, se traduziu num forte impulso nas margens e resultados a médio e longo prazos.

Deu-se continuidade à reestruturação do crescimento, com a diminuição da dependência do crédito hipotecário,cujo aumento se situou em 16,2%, visto que os empréstimos e créditos sem garantia real ao sector privado –denominados Outros devedores a prazo – tiveram um impulso surpreendente com um crescimento anual de22,6%. O crédito comercial privado teve durante todo o ano um excelente comportamento, com um ritmo deaumento anual sustentado de dois dígitos que terminou em cerca de 13%. O dinamismo do crédito tornou-secompatível com a melhoria da sua qualidade, ao diminuir de novo o rácio de morosidade de 0,78% em 2005para 0,72% em 2006, com um aumento da cobertura através de provisões até 262%.

Ao longo de 2006 acentuou-se progressivamente a robustez dos resultados com comissões, em particular asprovenientes de avales e outros riscos contingentes, que aumentaram 32% no ano. Também se destacam ascomissões líquidas de Meios de Pagamento com um aumento de 21,5% no ano, graças a uma forte diminuiçãodas comissões pagas. O crescimento anual das comissões por gestão de activos, de 14,6%, está relacionado como desenvolvimento dos activos sob gestão, em que o Banco Popular se voltou a destacar claramente do conjuntodo sector.

EDITORIAL

A mudança é a lei da vida. Aqueles que olham só para o

passado ou para o presente perderão com certeza o futuro.

John F. Kennedy

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Não obstante o forte encarecimento do custo do financiamento, através da subida das taxas de juro nos últimosmeses do ano, a solidez do crescimento dos proveitos traduziu-se numa aceleração sustentada da margemordinária que passou de um aumento anual de 9,6% em 2005 para um aumento de 12,4% no final de 2006.O controlo selectivo de gastos, especialmente dos gastos gerais, que registaram um crescimento anual moderadode 3,5%, acelerou a margem de exploração até uma taxa anual de 16,8%. Este fortalecimento dos proveitos deexploração traduziu-se num crescimento de 21,8% do resultado antes de impostos.

Apesar do custo fiscal extraordinário já mencionado, o ROE situou-se nos 21,5%, com uma melhoria de 110pontos base sobre 2005. A taxa de eficiência registou uma nova melhoria, com uma ordem de grandeza fora dousual de 200 pontos base no ano, tendo-se situado em 31,23% no final de 2006.

O aumento da rentabilidade e eficiência e a moderação dos gastos foram conseguidos, apesar do esforço querepresenta a contínua expansão de todas as redes de distribuição do Grupo e, em especial, das agências queaumentaram em 58, das quais 33 em Portugal, tendo o Grupo alcançado as 202. Com a mesma visão de futuro,promoveu-se muito energicamente a captação líquida de mais de 437.000 clientes, dos quais cerca de 34.000foram empresas.

Relatório de Gestão

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

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GRUPO BANCO POPULAR

GRUPO BANCO POPULAR

O Banco Popular encabeça um grupo bancário comvocação estritamente financeira, isto é, sem participaçõesempresariais estratégicas que não sejam empresasfinanceiras instrumentais. Está orientado para actividadesbancárias do tipo comercial e de retalho, especializado emcobrir todas as necessidades financeiras das empresas,com um ênfase particular nas PME’s, assim como na bancadirigida a particulares. Outras linhas de actividade como abanca de investimento ou a banca do mercado de grandestransacções estão centradas na cobertura das necessidadesdos seus clientes comerciais ou de banca de retalho.

Os critérios básicos da gestão do Grupo são:

- a procura da rentabilidade, maximizando o ROEque tem estado nos últimos 20 anos entre os 20 eos 30%,

- o reforço permanente da robustez do balanço e dasolvência, que se reflecte em o Popular ter o maisalto rating da banca espanhola e um dos 5 maiselevados da banca europeia privada,

- uma melhoria sistemática da eficiência, que dálugar a que o Grupo tenha o melhor rácio deeficiência do sistema bancário espanhol e um dosmelhores entre os bancos europeus.

Para aplicar estes princípios, os gestores consideram que éessencial colocar o cliente no centro de todas as decisões,a fim de responder ao objectivo de maximizar o valor paraos accionistas, com uma visão que tenha sempre em contao médio prazo.

O Grupo tem um quadro de 14.056 empregados, compresença física em toda a área geográfica espanhola(2.227 balcões), com uma rede de desenvolvimentorecente, mas com uma rápida expansão em Portugal (202balcões) e uma rede em França (14 balcões). Para alémdisso, o Grupo conta com uma presença internacional,através de escritórios de representação ou pessoaloperativo transferidos para bancos locais de outros paísesatravés de acordos de cooperação, com o objectivo deatender as necessidades financeiras dos clientes semnecessidade de incorrer em risco-país.

O Grupo é composto pela casa mãe (Banco Popular), por 5bancos regionais que operam em Espanha (Bancos deAndalucía, Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia) epelos bancos em que o Popular controla a maioria docapital, Banco Popular Portugal (100% do capital) eBanco Popular France (100% do capital), assim comooutros bancos e sociedades de serviços financeiros. Asmarcas bancárias regionais que formam o Grupo emEspanha são geridas segundo os mesmos critérios e com

plataformas tecnológicas e administrativas comuns paraoptimizar os custos, e oferecem uma gama de produtosanáloga; a diferenciação regional permite responder àsnecessidades locais dos clientes e conseguir uma maiorpenetração de mercado.

Para além dos bancos mencionados, o Grupo controla oBanco Popular Hipotecario (a 100%), que se dedica aofinanciamento do sector imobiliário, um banco porInternet, Bancopopular-e (a 100%) e uma unidade debanca privada, Popular Banca Privada (a 60%, detendo aDexia-BIL os restantes 40%). Adicionalmente, o Grupopossui outras unidades com as quais cobre praticamente atotalidade dos serviços financeiros procurados pelosnossos clientes.

No final de 2006, o Grupo contava com 6,6 milhões declientes, geria activos no montante de 109 milhares demilhões de euros e recursos de clientes de 91 milhares demilhões de euros, com uma base de recursos próprios de5,5 milhares de milhões de euros. A quota de mercado emEspanha entre todas as entidades financeiras situa-se entreos 5% e os 5,5% em créditos e depósitos, situando-se oPopular no quinto lugar do ranking nacional. O Grupoocupa, em contrapartida, o terceiro lugar em termos decapitalização entre os bancos cotados em bolsa, com umaquota de mercado em relação aos mesmos na ordem dos11%, tanto em crédito como em depósitos. O crescimentodo Grupo em gestão de activos foi também muito maisforte que o do sector, alcançando uma quota de mercadode 5% em planos de pensões e de 5% em fundos deinvestimento.

Em 2006 o Grupo obteve um resultado líquido atribuívelde 1 .026 m i l hõe s de eu ro s , o que supõe umarentabilidade de 21,5% sobre os capitais próprios médios(ROE). No final deste ano a capitalização bolsista ascendiaa 16.688 milhões de euros, um aumento de 4.169milhões de euros (+33,3%) sobre o ano anterior, e contavacom uma base de 106.000 accionistas, com um vincadocarácter institucional internacional. No final do citado ano35,6% das acções do Grupo estavam representadas peloConselho de Administração do Banco Popular. Os 5 bancosregionais também cotados em bolsa estavam controladospela casa mãe em percentagens que oscilavam entre os64,5% e os 96,9%.

O balanço e conta de resultados consolidados a 31 deDezembro de 2006 e 2005 apresentam-se em seguida:

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

AAccttiivvoo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . .Carteira de negociação, Outros activos financeiros ao justo valor com variações em per-das e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda. . . . . . . . . . . . .Crédito Concedido:

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros créditos concedidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de investimentos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo aaccttiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PPaassssiivvoo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com variações emperdas e ganhos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros a custo amortizado:

Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro. . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo ppaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CCaappiittaall pprróópprriioo

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular

Capital, reservas e resultados transitados . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos e anunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo ccaappiittaall pprróópprriioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo ccaappiittaall pprróópprriioo ee ddoo ppaassssiivvoo

Pro memoria:Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05 Variação em %

959.5451.385.503

311.467890.521

71.425.19765.000.869

6.424.328455

442.22198.64622.007

240.5564.010

724.616362.548660.596

45.515124.345

7777..669977..774488

340.869

-69.767.49011.268.79934.882.49721.621.592

1.122.616871.986166.561618.364501.435175.436271.020

71.286438.268

7722..335500..772299

342.45514.785

4.989.7794.331.537

877.749(219.507)

55..334477..001199

7777..669977..774488

9.611.75818.659.159

1.502.2612.588.379

400.252697.392

84.144.64875.897.896

8.246.752441

205.752129.034

17.488223.846

3.866707.359369.232555.969

23.14381.372

9911..665500..443344

511.239

43.83082.440.853

8.393.08136.941.19135.096.737

1.023.156986.688338.695844.410495.528232.960317.450

70.929439.959

8855..773355..885533

361.17824.200

5.529.2034.753.4131.026.031(250.241)

55..991144..558811

9911..665500..443344

11.281.12819.023.187

56,686,8

28,5(21,7)17,816,828,4(3,1)

(53,5)30,8

(20,5)(6,9)(3,6)(2,4)1,8

(15,8)(49,2)(34,6)1188,,00

50,0

18,2(25,5)

5,962,3(8,9)

13,2>

36,6(1,2)

32,817,1(0,5)0,4

1188,,55

5,563,710,8

9,716,914,0

1100,,66

1188,,00

17,42,0

QQuuaaddrroo 11. Balanço consolidado (Dados em milhares de €)

13

GRUPO BANCO POPULAR

QQuuaaddrroo 22. Resultados consolidados (Dados em milhares de €)

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . .== MMaarrggeemm ddee iinntteerrmmeeddiiaaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Ganhos de entidades valorizadas pelo método

da equivalência patrimonial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Actividade de seguros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .± Resultados em operações financeiras (líquido) . . . . . . .± Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .== MMaarrggeemm oorrddiinnáárriiaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+ Resultados por prestação de serviços

não financeiros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Custos de exploração:

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos . . . . . . . . . . . .Outros proveitos (comissões compensatórias) . . . . . .

- Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .== MMaarrggeemm ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Perdas por imparidade

e outras dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . .± Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .== RReessuullttaaddoo aanntteess ddee iimmppoossttooss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .- Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .== RReessuullttaaddoo ccoonnssoolliiddaaddoo ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . .- Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . .== RReessuullttaaddoo aattrriibbuuííddoo aaoo GGrruuppoo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.959.5471.089.681

18.56111..888888..442277

1.458789.993

26.08316.29042.195

22..776644..444466

29.941926.600664.521316.482(54.403)

100.20841.790

11..772255..778899

349.17437.868

11..441144..448833476.878993377..660055

59.856887777..774499

25,755,099,4

99,,55

>11,573,2

>21,31122,,44

15,15,76,23,5

(0,4)2,93,2

1166,,88

(0,1)47,72211,,8832,61166,,44

8,91166,,99

Variaçãoem %

3.719.5591.689.034

37.00522..006677..553300

3.097880.579

45.16359.94851.166

33..110077..448833

34.474979.254705.971327.453(54.170)

103.13043.127

22..001166..444466

348.92655.937

11..772233..445577632.242

11..009911..22115565.184

11..002266..003311

31.12.06 31.12.05

14

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

ENQUADRAMENTOECONÓMICOA economia espanhola demonstrou novamente em2006 uma alta capacidade de crescimento e umfortalecimento que se prolongarão, de acordo comtodos os indicadores, no ano seguinte.

Este crescimento económico deu lugar à criação líquidade emprego que em 2006 é superior a 3%, numco n t e x t o d e m o g rá f i co e m q u e , u m a n o m a i s ,verificaram-se aumentos apreciáveis da populaçãoactiva. O mercado de trabalho espanhol tem mostradoum comportamento muito dinâmico em 2006 comtaxas de crescimento da ocupação de 3,56%. Odesemprego em Espanha decresceu ao longo do ano1%. O número de desempregados diminuiu em 2006em cerca de 30.600 pessoas, o que pressupõe umaredução da taxa de desemprego da população activapara 8,2%. Esta descida resultou numa importanteredução do nosso diferencial relativamente à UEM-12,dos 0,6% de 2005 até 0,2% em 2006, diferença quepoderíamos, todavia, continuar a reduzir em 2007.Esta absorção dos fortes fluxos migratórios, permitiu àeconomia espanhola manter o seu forte ritmo decrescimento sem maiores pressões inflacionistas.

Este enquadramento favorável permitiu que empresas efamílias mantivessem a sua capacidade de pagamento,o que se traduziu num comportamento muito positivodos indicadores de morosidade, tendo os mesmosregistado uma melhoria adicional relativamente àevolução muito favorável de exercícios anteriores.

Segundo os dados publicados pelo INE, o índice depreços no consumidor passou de um crescimento de3,7% em 2005 para 2,7% em 2006. Esta situação deulugar à redução do nosso diferencial negativo com aUEM-12 de 1,4% para 0,8%, principalmente graças àcontenção, no último trimestre, dos preços da energia.Em 2007 poderíamos ver este diferencial reduzirnovamente até aos 0,6%, situando-se os objectivos dainflação em 2,6% em Espanha e em 2% na UEM-12.

1 tri

m. 0

4

-8

8

0

Fig. 1aEvolução do PIB em Espanha

3 tri

m. 0

6

O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) foidurante 2006 de cerca de 3,8%, três décimas superiorao de 2005 e 1,1% superior ao da zona Euro. O motorda economia espanhola continuou a ser, como severificou nos últimos anos, a procura interna apoiadasobretudo nos consumos privado e da construção. Aestes factores aliou-se o investimento em bens deequipamento que também cresceu a uma taxa elevada.

Partindo de uma óptica sectorial e observando a figura1b, com dados do terceiro trimestre de 2006, destaca-se, pelo peso de 60,5 % na formação do PIB, o sectorde serviços com um crescimento sustentado no ano de3,8%, algo inferior, contudo, ao ritmo de 2005. Osector da construção, que contribui com 11,5 % para oPIB, registou um forte aumento de 5,71% e a indústriaacelerou a tendência de recuperação que se iniciou hádois anos até alcançar uma taxa anual de crescimentode 4%.

1 tri

m. 0

4

-10

8

0

Fig. 1bComponentes do PIB em Espanha

3 tri

m. 0

6

Procura interna

Balança comercial

PIB

Sector Primário

Sector Indústria

Sector Energia

Sector Serviços

Sector Construção

15

GRUPO BANCO POPULAR

A política monetária aplicada pelo BCE tem sido menosacomodada, tendo realizado sucessivas subidas da taxamínima do principal leilão de financiamento, a nossataxa central. A euribor a um ano, principal taxa dereferência para os empréstimos destinados à aquisiçãode habitação, encerrou o ano nos 4,03%, isto é,descontando novas subidas da taxa central até essevalor.

Os elevados preços das habitações em muitas zonascomeçou a desacelerar a procura. Esta tendência,acentuada pelo encarecimento do financiamento dahabitação, que pressupõe a subida da taxa de juro, é deesperar que continue nos anos subsequentes. Nestecenário, a economia espanhola pode perder um dosd o i s , a t é a g o ra , m a i s s ó l i d o s m o t o re s d o s e ucrescimento. O fortalecimento dos outros componentesda procura e a melhoria da envolvente externa, comoconsequência da recuperação económica europeiapodem sustentar o ritmo da actividade espanhola noano de 2007, para o qual se antecipa um for tecrescimento do PIB.

Um factor muito importante, e ao qual se tem vindo afazer referência por parte das autoridades monetárias, éo forte crescimento do financiamento captado pelasfamílias. Longe de visões muito pessimistas, e tendopor base os próprios estudos do Banco de Espanha,existem indícios de que os passivos do sector privadocresceram em paralelo com factores, tais como ariqueza e o emprego. Enquanto estes prosseguiremdesta forma durante 2007, o nível de endividamentoalcançado não deve afectar muito negativamente aconfiança e, em consequência, as decisões de compradas famílias. Sendo assim, é certo que o sector estámais exposto a alterações das taxas de juro, pelo factode ser maioritariamente financiado por taxas de jurovariáveis.

Previsivelmente, a referida desaceleração do mercadoimobiliário e a situação do endividamento do mercadoprivado, antecipam uma procura progressivamentemenor do crédito hipotecário, situação para a qual oGrupo Popular se tem vindo a preparar intensamentecom o aumento da quota de empresas, especialmentePME’s, com a ampliação das redes de distribuição deprodutos, agências, agentes comerciais e banca àdistância e, com o aumento de produtos e iniciativasdirigidas à extensa base de clientes que se adquiriu nosúltimos anos. Um exemplo desta actividade de inovaçãoé o desenvolvimento de instrumentos de cobertura para

risco de taxa de juro que permitem a empresas e aparticulares optimizar os custos e a diminuição daexposição ao risco da subida da taxa de juro.

O enquadramento económico em que se desenvolveu aactividade do Grupo Popular em Portugal foi maisadverso que o relatado nos parágrafos anteriores paraEspanha. Em 2001, Por tuga l en t rou numa faserecessiva da qual está a começar sair.

A economia portuguesa passou de um crescimento de0,3% em 2005 para um ritmo de 1,1% em 2006,segundo estimativas do Banco de Portugal. O início deum suave processo de recuperação a partir de meadosde 2005 coincide com o anúncio, por par te doGoverno, de reformas no âmbito fiscal. Produziu-se umamelhoria dos índices de confiança e na taxa deincremento do consumo privado, convertendo-se estesfactores na base do crescimento português. Na linhadas reformas apontadas anteriormente, o consumopúblico teve uma notável desaceleração face a 2005que, aliado ao fraco comportamento do investimentoem bens de equipamento e da envolvente externa,fizeram do consumo privado o sector principal daeconomia portuguesa.

-4

4

0

Fig. 2Evolução das componentes da procura interna em Portugal

Consumo privado Consumo público

Formação brutade capital

Procura interna

2006

2005

1,31,8

0,7

1,9

-1,2

-2,7

1,1

0,6

16

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Um dado interessante da economia portuguesa é quemantém uma alta correlação com o crescimento daUEM-12, ainda que com um diferencial negativo de,aproximadamente, 1%. Se o crescimento no total dazona euro se mant ive r na tendência ac tua l , asconsequências das reformas mencionadas e o impactodo investimento dos fundos estruturais europeus podemimpulsionar o crescimento do PIB para 2007 a taxasmais próximas à média europeia, provavelmentepróximas de 1,7%.

Esta s i tuação re f lecte -se na procura do crédi to,necessariamente limitado pelo escasso dinamismo do

c o n s u m o , t a n t o p ú b l i c o c o m o p r i v a d o , e d oinvestimento empresarial. Tem principalmente umimpacto importante na solvabilidade das empresas e,por conseguinte, no nível de morosidade do sistemaf i n a n c e i r o . É n e s t e c e n á r i o i n c e r t o , p a r a odesenvolvimento da actividade bancária, que temos quesituar os excelentes crescimentos de volumes de créditoe de proveitos do Banco Popular Portugal, assim como as i t u a ç ã o e e v o l u ç ã o f a v o r á v e i s , e m t e r m o scomparativos, da qualidade da sua carteira de crédito.

POSICIONAMENTO DOGRUPO NO SECTORBANCÁRIOPara analisar a posição competitiva do Grupo BancoPopular no sistema bancário descreve-se em seguida aestratégia do Banco e analisam-se os seus resultados, osquais se comparam com a informação disponível doconjunto da banca espanhola nos últimos dois anos.

A informação sobre o sector bancário foi obtida a partir dasdemonstrações financeiros publicadas pela AssociaçãoEspanho l a de Banca e p e l o Banco de E spanha( con s o l i dado s , s a l v o re f e rênc i a em con t rá r i o )correspondentes ao período compreendido entre Dezembrode 2005 e Setembro de 2006 (os últimos disponíveis nadata de redacção do presente relatório).

De um ponto de vista estratégico, como foi indicadoanteriormente, o ano de 2006 completa um períodocaracterizado por uma reorientação da actividade, dirigidaao reforço da rentabilidade, dos recursos próprios e àantecipação da mudança do ciclo imobiliário. Em todo omomento a estratégia tornou-se compatível com oobjectivo adicional de maximizar os resultados a médioprazo, mediante um crescimento selectivo do negócio,mantendo ao mesmo tempo uma excepcional eficiência euma notável qualidade dos activos. O crescimiento donegócio foi possível, em parte, graças a uma contínuaexpansão da rede de agências e a um forte crescimento dabase de clientes.

As consequências da estratégia de reforço da rentabilidadedo Banco reflectem-se (i) na rentabilidade sobre recursosprópios (ROE), que melhorou mais de 1% no exercício,fixando-se nos 21,55%, (ii) no incremento da margem comos clientes, que cresceu nos últimos sete trimestres maisde 13 pontos base, 9 deles em 2006, e (iii) no novorecorde alcançado no rácio de eficiência no sectorfinanceiro espanhol, de cerca de 31,23%, com umamelhoria de 200 pontos base no ano.

AA rreennttaabbiilliiddaaddee ddoo BBaannccoo, medida em termos de margem deintermediação sobre activos totais médios e sobre o ROA,permanece em níveis excepcionais de 2,47% e de 1,31%,respectivamente. Estes níveis representam uma importantevantagem competitiva, uma vez que superam claramente amédia registada pelos Bancos e Caixas, que a 30 de Setembroascendia a 1,70% e a 1,64% em termos de margem, e a1,12% e 0,92% em termos de ROA, respectivamente, face a2,50% e 1,40% do Grupo a essa data.

Esta rentabilidade excepcional é consequência de ummodelo baseado no tradicional negócio bancário,principalmente com pequenas e médias empresas, as quaistêm um peso sobre o total de balanço muito superior à

média, e de uma eficiência sem comparação a nívelnacional e entre as melhores a nível internacional.

O negócio bancário tradicional representa mais de 84% dototal do balanço do Grupo a 31 de Dezembro de 2006.Tomando como referência os balanços agregados dosBancos e Caixas a 30 de Setembro, a percentagemindicada seria de 70,3% para o Popular, percentagem estamuito superior à média dos Bancos e Caixas, que ascendíaa 62,2%, como consequência de um menor peso,principalmente, da carteira de títulos de rendimento fixo evariável. O negócio com pequenas e médias empresas tem-se desenvolvido fundamentalmente com produtos semgarantia real. O peso destes produtos sobre o total decréditos a clientes residentes do sector privado a 31 deDezembro, ascendia a 44,5% face a somente 37,2% damédia dos Bancos e Caixas a 30 de Setembro.

Adicionalmente, a análise da eeffiicciiêênncciiaa ooppeerraattiivvaa - custosoperativos face aos proveitos totais - reflecte o êxito daestratégia do Popular centrada no crescimento contínuodos proveitos bancários típicos, crescimento este superiorao dos custos de exploração. O resultado é uma novamelhoria do rácio de eficiência em 200 pontos base noano até níveis desconhecidos no sector financeiroespanhol de cerca de 31,23%. A distância do Banco faceà média dos Bancos e Caixas é notável, de 9 e 12 pontospercentuais, respectivamente, a 30 de Setembro.

Relativamente ao vvoolluummee ddee nneeggóócciiooss,, o aumento domesmo no Popular é liderado pelo crédito aos clientes, quefoi de 16,6% em 2006. De acordo com a estratégiaaplicada, o crescimento das principais linhas de negócio foidesigual a 31 de Dezembro, 16,2% da carteira hipotecária -face a 25,6% em 2005 - e uns espectaculares 22,6% nosempréstimos e créditos ao sector privado sem garantiasreais. Se considerarmos apenas o sector privado residente,para efeitos de comparação com o conjunto do sectorbancário, o crescimento foi de 17,1% e de 23,4%respectivamente. O conjunto dos Bancos e Caixasdemonstravam a 30 de Setembro uma clara dependênciado sector hipotecário, que cresce a um ritmo de 26,4%, epressupõe cerca de 61,4% do crescimento do sector, apesardo forte incremento de 26,9% dos devedores a prazoresidentes como consequência, principalmente, das grandesoperações corporativas realizadas no exercício, das quais oBanco Popular se manteve voluntariamente afastado. Estacontribuição desigual para o crescimento implica um maiorrisco em caso de desaceleração do sector hipotecário, comose espera em anos subsequentes.

Se analisarmos a eessttrruuttuurraa ddee ccrrééddiittoo aos clientes,ob t emos uma conc lu são s im i l a r. No Popu la r apercentagem representativa dos investimentos comgarantia real, hipotecária na sua maioria, sobre o total decréditos concedidos no sector privado residente ascende a55,2% em 31 de Dezembro de 2006, resultandoclaramente inferior à média dos Bancos e Caixas, a qual a30 de Setembro ascendía a 60,8%.

17

GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Em termos de quota de mercado de crédito concedido nosector residente, até 30 de Setembro de 2006, a estratégiade crescimento selectivo do Popular originou uma perdade quota de mercado de 58 pontos base, relativamenteaos Bancos e 30 pontos base relativamente ao total deBancos e Caixas, situando-se nos 10,66% e 5,15%,respectivamente.

Relativamente à captação de passivos de retalho,omercado caracterizou-se por um forte aumento do nível deconcorrência nos depósitos de clientes, materializando-senum significativo incremento dos custos de captação denovos clientes que, com frequência, se situaram acima dastaxas de juro do mercado nos diferentes prazos. O Popularseguiu uma estratégia orientada para a manutenção darentabilidade, procurando sempre maximizar o resultado ea estabilidade entre as diversas fontes de financiamento,tanto no mercado de grandes transacções como no deretalho.

Como consequência, o Banco centrou a sua estratégia nonegócio de gestão de activos, que é mais rentável emvirtude das comissões que gera, tendo registado umcrescimento de 15,1% em recursos intermediados. Paraeste crescimento contribuíu especialmente o negócio defundos de investimentos em Espanha, que representa maisde 66% dos ac t ivos geridos , e que reg i s tou umcrescimento de 14,6% face aos 3,4% do sector. Osmotores deste crescimento foram tanto as subscriçõeslíquidas, com um aumento de 8,2%, como a evolução dagestão e dos mercados, com uma melhoria de 6,4%. Emambos os casos, o Banco Popular bateu a concorrência, aqual registou crescimentos de -1,0% e de 4,4%,respectivamente. O motivo deste êxito resulta da acertadaestratégia comercial, na qualidade da gestão e na amplaoferta de produtos. A consequência directa foi umincremento significtivo da quota de mercado em 44 pontosbase, até aos 4,58%.

1,40

1,12

Fig. 3ROA - Comparação com Bancose Caixas(%)

0

1,50

0,92

PopularSet.06

BancosSet.06

CajasSet.06

0

100

50

Fig. 4Fontes de crescimento do negócio(%)

Créditoshipotecários

31,2

3

40,2

8

Fig. 5Eficiência operativa - Comparaçãocom Bancos e Caixas(%)

0

60

43,4

7

PopularDez.06

BancosSet.06

CajasSet.06

Créditos nãohipotecários

2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06

82,9

69,0

63,2

61,9

55,2

Quanto aos depósitos de clientes, o Banco registou umcrescimento de 5,9%, que resulta em grande parte deadministrações públicas e do sector privado residente, comum aumento de 7,1%, o que originou uma melhoria daquota de mercado em ambos os sectores até 30 deSetembro de 2006 de 1 ponto base sobre Bancos e em 6sobre Bancos e Caixas.

Um dos factores chave do dinamismo comercial doPopular é a importante expansão do nnúúmmeerroo ddee aaggêênncciiaass edo crescimento da bbaassee ddee cclliieenntteess. O número de agênciasreg i s tou um incremento de 58 em 2006, comoconsequência da abertura de 69 novos balcões e doencerramento de 11. O maior incremento verificou-se em

Portugal, com 33 novos balcões. Os restantes foramabertos em zonas de alto dinamismo económico, como osarredores de Madrid, Catalunha e Valência. No final do anoo número total de agências era de 2.443, das quais 216situam-se fora de Espanha. A quota de mercado dasagências em Espanha ascendía a 5,87% em 30 deSetembro. Relativamente à captação de novos clientes, oBanco registou o maior crescimento nos últimos cincoanos, se excluirmos os clientes trazidos pela aquisição doBanco Popular Portugal em 2003, ao incrementar a basede clientes com 436.958 novas incorporações líquidas,das quais 34.146 correspondem a pequenas e médiasempresas e 402.812 são particulares. Em termosrelativos, o número total de clientes cresceu cerca de

19

GRUPO BANCO POPULAR

7,1%, as empresas cresceram cerca de 7,2% e osparticulares 7,1%. É igualmente destacável o esforçorealizado no ano de modo a incrementar a venda cruzadade produtos entre os clientes captados principalmente emexercícios anteriores. O número de clientes vinculados,definidos como aqueles que têm quatro ou mais produtoscontratados, ascendía a 2.175.328 em 31 de Dezembro,tendo os mesmos crescido a um forte ritmo de 10,7%.

A qquuaalliiddaaddee ddooss aaccttiivvooss manteve-se em níveis muito altosapesar do aumento do investimento. Destaca-se a reduçãoque o rácio de morosidade registou durante 2006, comuma quebra de 6 pontos base, situando-se a 31 deDezembro em 0,72%.

Também interessa destacar a melhoria da ssoollvvaabbiilliiddaaddee ddooBBaannccoo medida através do rácio de capital básico (core), oqual aumentou 6 pontos base no exercício, até cerca de6,74%, sem dúvida um dos mais altos do sistemafinanceiro espanhol. Esta melhoria é fruto da estratégiaindicada anteriormente, que se concretizou numa gestãoactiva dos activos ponderados por risco, os quaisaumentaram cerca de 9,6% face a 16,7% dos riscos totais.

Como consequência dos excelentes indicadores chave donegócio bancário e a distância existente perante o restantesector, o Banco Popular Español possui o rating maiselevado de todas as entidades financeiras espanholas(Bancos e Caixas) e também de todas as companhias nãofinanceiras do país. O Popular está classificado pelas trêsgrandes agências internacionais, com os ratings Aa1(Moody's) e AA (Standard & Poor's e Fitch) que mantémdesde 1998. À escala internacional, o Grupo situa-se nosprimeiros lugares enquanto ao nível da solvabilidade situa-se entre os 300 maiores Bancos do mundo.

Em conclusão, tal como em anos anteriores, o Grupoobteve um comportamento destacável dentro do sectorf inanceiro espanhol , nos aspectos re levantes devalorização na gestão de uma institução financeira:crescimento do negócio, rentabilidade, solvabilidade,evolução da qualidade dos seus activos e eficiência. Tudoisto vem confirmar a validade da sua estratégia e acapacidade da sua organização para aplicá-la com êxito, econverte o Popular numa entidade de referência dentro dosistema bancário espanhol.

20

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

PRINCIPAIS RESULTADOSCONSOLIDADOSMARGEM DE INTERMEDIAÇÃO

A margem de intermediação, diferença entre os proveitos eos custos financeiros, aumentou para os 9,5%, superandoos 2.068 milhões de euros. Deste número, apenas 37milhões de euros provêm de dividendos, correspondentesna sua maioria a uma pequena carteira de acções daactividade de negociação da Tesouraria do Popular, quemanteve um saldo médio de 727 milhões de euros noexercício.

À vista do reduzido montante da contribuição dosdividendos, em comparação com os principais Bancos eCaixas de aforro espanholas, fica claro que o Popular temum modelo de banca, baseado na intermediação financeirado tipo anglo-saxónico, que se diferencia do modelo dosseus concorrentes mais importantes.

A maior parte dos 3.720 milhões de euros de proveitosfinanceiros corresponde a juros, que totalizam 3.375

milhões de euros. Os restantes 345 milhões de euros sãoprovenientes de comissões diversas, entre as quais asreferentes a estudos e instrumentação de operações decrédito, sendo periodificadas ao longo da vida dasoperações.

Estes juros e outros rendimentos similares aos mesmospressupõem um rendimento de 4,45% dos activos totaismédios do Banco, com um incremento de 28 pontos emrelação ao ano de 2005. Ao comentar mais adiante asmargens totais, analisar-se-ão as causas desta variação. Oincremento do rendimento explica que o montante total dosproveitos financeiros cresça a uma taxa anual de 25,7%,muito superior ao crescimento de 19,0% da média dasaplicações rentáveis que lhes dão origem. Quer isto dizer,que o esforço comercial de crescimento de balanço e,especialmente, dos créditos a clientes, se complementacom o aumento da rentabilidade dos investimentos.

A origem dos rendimentos por sectores e tipo de operaçõessão apresentados no quadro 4. Em primeiro lugar destaca-se que a grande maioria de proveitos de juros erendimentos similares são provenientes da actividade deconcessão de crédito ao sector privado, que representam93,6% do total. Os outros 5,8% dos proveitos são

QQuuaaddrroo 33. Juros e proveitos similares trimestrais (Dados em %)

Juros e rendimentos similares trimestrais/ATM (%) . . . . . . . . . . .Variação em relação ao trimestre anterior (%) . . . . . . . . . . . . . .

4,200,07

I

4,320,12

II

4,530,21

III

4,720,19

IV

Trimestres 2006

provenientes de operações com instituições financeiras,gerados fundamentalmente por actividades da Tesourariado Grupo. Cerca de 0,3% correspondem a operações comtítulos, essencialmente de rendimento fixo e 0,2% a outrosactivos rentáveis, dos quais a parte mais importante sãorendimentos de contratos de seguros vinculados a pensões.Como se observa na figura 6, os proveitos do Popularprovêm significativamente de actividades com clientes da

Península Ibérica, que contribuem com 97% do total dosjuros e rendimentos similares. O Banco Popular Portugalrepresenta cerca de 8% dos mesmos, depois de um rápidoaumento do seu peso nos proveitos nos dois últimos anos,até se aproximar ao seu peso no balanço consolidado; estedesenvolvimento indica a criação de valor que foi originadapelo Banco Popular Portugal para o Grupo e, desta forma,para os accionistas do Banco Popular, que se traduz no

QQuuaaddrroo 44. Juros e rendimentos similares em 2006 (Dados em milhares de €)

Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrações públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantía real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos rentáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

214.4624.056

3.479.981350.855

1.630.33310

1.008.108157.208305.676

27.79112.815

8.2453.719.559

Total

5,80,1

93,69,4

43,90,0

27,14,28,20,80,30,2

100,0

%

sua contribuição para a margem de intermediação oscréditos concedidos que totalizam 84 mil milhões de euros,e de entre estes, com o peso mais importante, as operaçõescom clientes, que ascenderam a 76 mil milhões de euros,com um aumento de 16,8%. Os restantes activos, demenor relevância, resumem-se às operações de Tesourariado Banco derivadas fundamentalmente da gestão daliquidez do balanço; a sua evolução pode ser muito volátilao depender das operações de financiamento em mercadosde grandes transacções, que implicam montantes elevados,assim como de fortes drenagens pontuais de liquidez, porexemplo, em momentos de pagamento de impostos.

Os créditos a clientes representaram 84,4% do balanço,montante elevado quando comparado com outros Bancos eque responde ao referido modelo de Banco focalizado naintermediação financeira com clientes.

No balanço 54,5% do crédito a clientes corresponde aempréstimos hipotecários que cresceram no ano 16,2%.Este ritmo de expansão, ainda que elevado, foidesacelerando ao longo de 2006, devido à aplicação decritérios cada vez mais exigentes em termos de qualidadedo crédito e margens das operações. Os empréstimoshipotecários suportam 55,2% do crescimento do crédito a

clientes do Banco. No entanto, o esforço em ser menosdependente deste tipo de operações pode comprovar-sedado que há 4 anos representavam aproximadamente82,9%. O objectivo dos gestores durante estes últimos 4anos centrou-se no reforço da capacidade de captação deoperações não hipotecárias com a finalidade de preparar oBanco para um cenário de muito menor dinamismo daprocura imobiliária.

Da restante carteira de créditos a clientes, destacam-se osempréstimos e créditos agrupados em outros devedores aprazo, que cresceram 22,6% no ano, e o crédito comercialcom 12,5%. O ritmo deste último instrumento definanciamento do capital circulante das empresas acelerouno quarto trimestre depois de ter sofrido durante o ano oimpacto das medidas que o Grupo adoptou para reforçar asmargens. Ao tratar-se de um tipo de operação com umavida média muito curta, à volta de 85 dias, reage comgrande rapidez às mudanças das condições de mercado,pois toda a carteira incorpora as alterações nesse período.A velocidade a que cada operação reconhece estasalterações e que as transfere aos seus rendimentos éevidenciada no quadro 5, que indica as vidas médias e osperíodos médios de actualização das mesmas. Para estesúltimos, é detalhado o período de actualização na origem,

desaparecimento rápido da diluição de resultados que tevelugar no momento da sua aquisição. Os restantes 3%destes proveitos são provenientes do Banco Popular Francee de actividades com outras empresas e particulares nãoresidentes em Espanha.

A origem dos proveitos por tipo de operações com clientesdo sector privado que não sejam instituições de crédito éidentificada na figura 7. O primeiro aspecto a destacar é oelevado peso dos proveitos provenientes de devedores comgarantia real, essencialmente por empréstimoshipotecários, que correspondem a 47,26% do total darubrica de rendimentos do sector privado, e a 43,83% dototal dos juros e rendimentos similares. Esta percentagem,ainda que elevada, é inferior à que corresponde ao peso

deste tipo de operações no balanço, a qual é comentadamais adiante. A razão desta discrepância está norendimento médio mais baixo neste tipo de operações doque no de outras que não possuem o mesmo tipo degarantias.

De seguida comenta-se brevemente a origem destecomportamento dos proveitos que tem de ser relacionadocom o desenvolvimento de determinadas rubricas doactivo.

Os activos totais geridos ascendem no final do exercício amais de 109 mil milhões de euros, dos quais cerca de 92mil milhões eram activos em balanço com um crescimentoanual de 18,0%. Dentro destes activos, destacam-se pela

Fig. 6Distribuição de proveitosdo sector privado

Sector privadoresidente89%

Resto sectornão residente3%

BancoPopular Portugal

8%

10,17

Fig. 7Origem dos proveitos por tipode operações com o sectorprivado(%)

0 50

47,26

0,00

29,22

4,56

8,79

Crédito comercial

Devedores com garantia real

Aquisição temporária de activos

Outros devedores a prazo

Leasing financeiro

Devedores à vista e outros

21

GRUPO BANCO POPULAR

22

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

que é o previsto em contrato, e o período residual desde omomento do cálculo até à próxima revisão de condições.

A distribuição dos créditos concedidos a instituições decrédito e do crédito a clientes por sectores e a sua evoluçãosão apresentados nos quadros 6 e 7.

QQuuaaddrroo 55. Vida média e período de actualização das operações em euros

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empréstimos hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empréstimos não hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

853.557

690337512

Vida média (dias)

85207175139186

Período de actualiza-ção inicial (dias)

A segunda componente da margem de intermediação sãoos juros e encargos similares que totalizaram 1.689milhões de euros e tiveram um crescimento de 55,0%. Seestabelecermos uma relação entre este crescimento, comum ritmo forte mas inferior ao crescimento dos activos quefinancia, a explicação para a mesma relaciona-se com oencarecimento do passivo: os custos financeiros sobreactivos totais médios ascenderam a 2,02%, 48 pontos baseacima do mesmo custo em 2005. Mais adiante, comentam-se as causas desta evolução.

As principais modalidades de captação de recursos comcusto financeiro são os depósitos de clientes, os depósitosinterbancários e o financiamento em mercados de grandestransacções. A distribuição dos custos de acordo com asentidades e mercados de onde provêm as operações definanciamento do balanço é evidenciado no quadro 8.

Período de actualizaçãoresidual (dias)

63176124131167

QQuuaaddrroo 66. Crédito concedido a instituições de crédito e crédito a clientes (Dados em milhares €)

Crédito concedido a instituições de crédito . . . . . . . . . . . . .

Crédito a clientes:

Crédito a Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Créditos a outros sectores privados. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.983.678

66.323.318

114.645

66.208.673

59.702.8126.505.861

28,6

16,6

(0,3)

16,6

17,211,2

7.694.619

77.327.856

114.331

77.213.525

69.977.3567.236.169

31.12.06 31.12.05 Variação em %

QQuuaaddrroo 77 Crédito a outros sectores privados (Dados em milhares €)

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisições temporárias de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total crédito a sectores privados. . . . . . . . . . . . . . . . .

6.665.56036.377.44936.176.453

200.996121

17.303.1353.413.5661.868.254

580.588

66.208.673

12,516,216,210,2

22,66,17,15,2

16,6

7.497.04142.268.41242.046.914

221.498-

21.213.6463.622.2242.001.351

610.851

77.213.525

31.12.06 31.12.05 Variação em %

No quadro referido verifica-se que 42% dos custosfinanceiros são provenientes de operações com clientes dosector privado, sendo os restantes repartidosmaioritariamente entre o financiamento nos mercados degrandes transacções e nos depósitos interbancários. Narealidade o peso destes últimos, criados como fonte activade financiamento, é muito mais baixo do que se depreendedo quadro, pois parte desta posição corresponde a

actividades de gestão activa da posição ou negociação, oua posições por razões operacionais, por exemplo combancos correspondentes. Para uma aproximação ao custodesta modalidade de financiamento, haveria que deduzir os214,5 milhões de proveitos das operações activas cominstituições de crédito, dos 306,7 milhões de custos com omesmo sector, o que implica um custo líquido de 92,2milhões de euros.

QQuuaaddrroo 88. Juros e encargos similares em 2006

Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrações públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mercado de grandes transacções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções preferenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(Dados em milhares de €)

Total %

306.721 37.699

706.436 78.124 18.621

334.131 220.396

54.016 1.148

631.009 580.791

37.207 13.011

7.169 1.689.034

18,162,23

41,834,631,10

19,7813,05

3,200,07

37,3634,39

2,200,770,42

100,00

A distribuição por áreas geográficas é apresentada na figura8. O financiamento com origem na Península Ibéricaadmite 96% do total do sector privado, montante que,ainda que elevado, é inferior ao correspondente paraaqueles rendimentos. Tal é devido aos elevados depósitosprovenientes de não residentes, na sua maioria deespanhóis e portugueses residentes no estrangeiro ou deestrangeiros com residência não permanente em Espanha.Os primeiros gerem-se através do Banco Popular France edos balcões que o Grupo tem em Portugal com populaçãode origem espanhola, francesa ou portuguesa. O serviçobancário a estrangeiros sem residência permanente emEspanha é oferecido através de balcões e pessoalespecializado.

A distribuição de custos financeiros por tipo de operação,com o sector privado, apresenta-se na figura 9. Destaca-seo custo mais elevado dos depósitos a prazo e, em menorescala, os das notas promissórias, ao tratar-se deinstrumentos de captação de recursos provenientes depoupança de particulares, de excedentes de liquidez ou depicos de tesouraria das empresas, em que os clientesnegoceiam sem limitação, num mercado com uma elevadaconcorrência. Ainda que esta concorrência se apliquetambém às contas à vista ou de poupança, os saldos destastêm uma disponibilidade total para o cliente e são, comfrequência, contas operacionais vinculadas a outrasoperações, financeiras ou não, dos clientes. Estamobilidade dos saldos está directamente ligada a ummenor rendimento para os titulares.

7,66

Fig. 9Origem dos custos por tipode operações com o sectorprivado(%)

0

60

31,25

47,38

2,64

11,08

Cessão temporária de activos

Notas promissórias

Depósitos a prazo

Contas de poupança

Contas correntes

Fig. 8Distribuição dos custosdo sector privado

Sector privadoresidente84%

Restante sectornão residente4%

BancoPopular Portugal

12%

23

GRUPO BANCO POPULAR

24

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Nos quadros 9 e 10 mostra-se a distribuição dos Recursosonerosos no balanço consolidado do Banco.

Entendemos como financiamento de clientes o que provémdos depósitos típicos de clientes, contas correntes e depoupança e depósitos a prazo, fundamentalmente, assimcomo das notas promissórias domésticas (cotadas emEspanha). Este passivo totaliza mais de 45,7 mil milhõesde euros e representa aproximadamente 59% dofinanciamento alheio do Grupo. A componente maisdinâmica foram novamente as notas promissóriasdomésticas, utilizadas para financiar os picos de tesourariadas empresas clientes, que cresceram 44,9% no ano eascenderam a 8.869 mil milhões de euros. Tratam-se deoperações com um prazo máximo de 18 meses e um prazoefectivo médio mais curto, de dois mesesaproximadamente, com um custo aproximado aointerbancário.

O financiamento no mercado de grandes transacções,composto por depósitos interbancários, notas promissórias,titularização, obrigações e cédulas hipotecárias, representa39% do financiamento oneroso no balanço e gere-se comcritérios de máxima prudência, procurando o equilibrioentre o objectivo de minimizar os custos e o de optimizar adiversificação tanto em prazos como em fontes definanciamento. Os restantes 2% correspondem a operaçõesde reforço do capital, quer através de acções eparticipações preferenciais quer de obrigaçõessubordinadas. O elevado rating do Popular e um critériorigoroso na instrumentação de operações para assegurar asmelhores garantias e elevada liquidez das mesmas,traduzem-se em custos de financiamento baixos, tanto nomomento das emissões como posteriormente no mercadosecundário.

Depósitos de instituições de crédito. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de clientes: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de clientes sem ajustamentos . . . . . . . . . . . .

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros sectores privados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis. . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis sem ajustamentos

Obrigações e outros títulos em circulação . . . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . . .

TToottaall rreeccuurrssooss oonneerroossooss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.282.346

36.941.191

36.760.932

2.929.496

33.831.436

28.553.8965.277.540

180.259

35.096.737

34.976.930

24.878.02310.098.907

119.807

1.023.156439.959

8811..778833..338899

10.357.157

34.882.497

34.726.306

1.548.108

33.178.198

27.839.0955.339.103

156.191

21.621.592

21.406.891

15.287.6586.119.233

214.701

1.122.616438.268

6688..442222..113300

(20,0)

5,9

5,9

89,2

2,0

2,6(1,2)

15,4

62,3

63,4

62,765,0

(44,2)

(8,9)0,4

1199,,55

31.12.06 31.12.05 Variação em %

QQuuaaddrroo 99. Recursos onerosos (Dados em milhares €)

Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.333.1475.965.910

13.274.7001.935.237

322.442

3333..883311..443366

11.715.0365.887.268

13.712.4881.584.098

279.308

3333..117788..119988

31.12.06 31.12.05 Variação em %

5,31,3

(3,2)22,215,4

22,,00

QQuuaaddrroo 1100. Depósitos de outros sectores privados (Dados em milhares €)

O reduzido custo de financiamento, em relação ao resto dosector bancário espanhol, pode ser apreciado na figura 10,que evidencia as taxas para os diferentes prazos dasemissões das principais entidades financeiras espanholas edo Popular, no mercado secundário.

O spread entre activos rentáveis e recursos onerosos situa-se no final do exercício em 2,51%. Os activos tiveram umaumento do seu rendimento de 27 pontos base ao longo doano, enquanto que os recursos sofreram um encarecimentode 53 pontos base. A decomposição desta evoluçãosegundo as principais componentes dos rendimentos ecustos é apresentada no quadro 11.

O aumento dos rendimentos resulta principalmente dasoperações de crédito a clientes, sobre as quais actuaramsimultaneamente diferentes factores: o aumento do peso dacontratação de empréstimos e créditos não hipotecários,que têm margens médias mais altas, e as subidas de taxas,que aumentaram a rendibilidade das operações novassobre a carteira existente, permitindo, ainda que de

maneira mais lenta, a repreciação desta última. A estratégiaque se aplicou, de melhoria das margens e subida das taxas

de juro, deverá continuar a originar um impacto positivoem 2007.

25

GRUPO BANCO POPULAR

20

0

6 meses

Fig. 10Comparativo da Dívida Sénior da bancaespanhola(Taxa de custo em pontos base)

6 anos

maturidades

Popular

Outros bancosespanhóis

10

Intermediários financeiros . . . . . . .Crédito a clientes (a) . . . . . . . . . . .Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . .Outros activos rentáveis . . . . . . . .

Total aplicações rentáveis (b)

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall aapplliiccaaççõõeess ((cc)) . . . . . . . . .

Intermediários financeiros . . . . . . .Recursos de clientes (d). . . . . . . . .

Contas correntes . . . . . . . . . . .Poupança e a prazo . . . . . . . . .

Valores negociáveis e outros . . . . .Outros passivos onerosos . . . . . . .

Total recursos onerosos (e) .

Outros recursos . . . . . . . . . . . . . .Recursos próprios . . . . . . . . . . . .

TToottaall rreeccuurrssooss ((ff)) . . . . . . . . . . .

Margem com clientes (a-d) . . . . . .Spread (b-e) . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de intermediação (c-f). . .

31.12.06

Peso(%)

Proveitosou custos

Taxas(%)

7.348.45370.289.046

730.417350.860

78.718.776

4.887.860

8833..660066..663366

11.441.81434.214.93812.813.84621.401.09228.600.949

355.590

74.613.291

4.232.0544.761.291

8833..660066..663366

8,7984,07

0,870,42

94,15

5,85

110000,,0000

13,6940,9215,3325,5934,21

0,43

89,25

5,065,69

110000,,0000

214.4623.484.037

49.8208.245

3.756.564

-

33..775566..556644

306.721523.739

86.125437.614851.405

7.169

1.689.034

--

11..668899..003344

2,924,966,822,35

4,77

-

44,,4499

2,681,530,672,042,982,02

2,26

--

22,,0022

3,432,512,47

31.12.05

Saldosmédios

Peso(%)

Proveitosou custos

Taxas(%)

5.792.90059.308.546

727.169338.842

66.167.457

4.824.006

7700..999911..446633

11.146.14632.763.81911.557.17421.206.64518.814.374

386.035

63.110.374

3.588.1544.292.935

7700..999911..446633

8,1683,54

1,020,48

93,20

6,80

110000,,0000

15,7046,1516,2829,8726,50

0,54

88,89

5,066,05

110000,,0000

128.5662.812.081

29.6717.790

2.978.108

-

22..997788..110088

230.218423.863

56.941366.922427.298

8.302

1.089.681

--

11..008899..668811

2,224,744,082,30

4,50

-

44,,2200

2,071,290,491,732,272,15

1,73

--

11,,5544

3,452,772,66

Saldosmédios

QQuuaaddrroo 1111 Rendimentos e custos (Dados em milhares € e taxas anualizadas)

3 anos1 ano 2 anos 4 anos 5 anos

5

15

pontos base

7 anos 8 anos 9 anos

26

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

O aumento do custo dos recursos deve-se também adiferentes factores: alteração na estrutura do passivo como aumento do peso de operações como as notaspromissórias, ou as contas de clientes sensíveis às taxas dejuro, importância crescente do financiamento no mercadode grandes transacções com um custo médio próximo àeuribor face ao custo de 1,53% dos recursos de clientes, emovimento em alta das taxas de juro, antecipando assubidas introduzidas pelo Banco Central Europeu durante oano.

A análise causal da margem de intermediação entre osrendimentos de aplicações e custo dos recursos éevidenciada no quadro 12.

Comprova-se que da perda de 19 pontos base na referidamargem, apenas 2 pontos são imputáveis ao efeito líquidoda alteração de estrutura. Uma análise mais profunda destequadro, ou de uma decomposição ainda mais detalhadadas componentes do activo e passivo na análise causal, diz-nos que o aumento do crédito concedido dá lugar a umaumento do passivo mais oneroso, o originado nas grandestransacções, os depósitos interbancários e os depósitos declientes a prazo, provocando uma perda de margem de 5pontos base no ano. Esta perda é compensada,parcialmente, pelo maior crescimento das rubricas deaplicações de maior rentabilidade e os créditos concedidosa clientes, que melhoram a margem em 3 pontos base,resultando na referida perda líquida de 2 pontos por ano.

A maior perda de margem, 17 pontos base no ano, resultada variação das taxas de juro das operações activas epassivas, ainda que o seu impacto seja desigual. O efeitopositivo da estratégia aplicada e as subidas das taxas nosrendimentos das aplicações não conseguiram compensar o

aumento do custo dos recursos como consequência dodiferente ritmo de assimilação das subidas das taxas, muitomais rápido no passivo do que no activo.

QQuuaaddrroo 1122 Análise causal da variação de taxas

Total aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4,492,022,47

Taxas2006

4,201,542,66

4,231,592,64

+ 0,03+ 0,05- 0,02

+ 0,26+ 0,43- 0,17

+ 0,29+ 0,48- 0,19

Taxas2005

Taxas 2005com saldos 06

Variação porestrutura

Variaçãopor taxas

Variaçãototal

27

GRUPO BANCO POPULAR

MARGEM ORDINÁRIA

A margem ordinária, que compreende a totalidade daactividade financeira do Grupo (negócio bancário eseguros), totaliza 3.107 milhões de euros a 31 deDezembro de 2006, com crescimento anualizado notávelde 12,4%.

As comissões líquidas são a componente de maior pesodos proveitos não financeiros, entendidos como a

diferença entre a margem ordinária e a de intermediação,representando 84,7% dos mesmos em 2006 (89.2% em2005). Registaram um bom comportamento no ano de2006 com um montante líquido de 881 milhões de euros,o que significa um crescimento anualizado de 11,5%,muito superior aos 7,9% registados em 2005, tendo-seacelerado especialmente nos dois últimos trimestres.

O quadro 13 apresenta a composição e evolução dascomissões líquidas nos dois últimos anos.

Serviços em operações activas:

Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prestação de avales e outras garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão:

Mediação em cobranças e pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra-venda de títulos e divisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gestão de activos financeiros de clientes:Carteiras de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e outros . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

99.750

46.10953.641

132.281

648.548

239.636

21.599

240.77430.020

160.85649.898

146.539

888800..557799

107.831

51.65256.179

100.224

581.938

217.634

17.369

210.12827.820

138.00844.300

136.807

778899..999933

(7,5)

(10,7)(4,5)

32,0

11,4

10,1

24,4

14,67,9

16,612,6

7,1

1111,,55

31.12.06 31.12.05Variação

em %

Quadro 13. Comissões líquidas (Dados em milhares de €)

Pesos (%)

11,33

5,246,09

15,02

73,65

27,21

2,45

27,353,41

18,275,67

16,64

110000,,0000

A rubrica com maior destaque, tanto pelo sua contribuiçãono total, 27,3%, como pelo seu crescimento, 14,6%, é arelativa à gestão de activos financeiros de clientes.Destaca-se em particular o comportamento das comissõesdos planos de pensões e dos fundos de investimento queaumentaram a taxas de 12,6% e 16,6%, respectivamente.

No que respeita a fundos de investimento, o crescimentodas comissões assenta na destacada evolução daactividade, medida através do património gerido, que teveum incremento de 15,2% anualizado, ascendendo aos12.131 milhões de euros. As principais sociedadesgestoras de fundos do Grupo em Espanha, Sogeval(Popular Gestión a partir de 2007) e Popular GestiónPrivada, gerem um património de 11.659 milhões deeuros a 31 de Dezembro de 2006, que traduz umcrescimento anualizado de 14,6% e que representa 96,1%do total dos fundos geridos pelo Grupo. A evolução donegócio em Espanha foi muito favorável e revela a forteprogressão do património dos fundos de rendimentovariável, com comissões mais elevadas, que tiveram umaumento de 18,4% anualizado, impulsionado pelo bomcomportamento das Bolsas, assim como a dos fundos

2º 194,5

Fig. 11Comissões líquidas(Milhões de €))

2005

2006

186,4

199,2

210,0

207,9

211,0

224,0

238,1

mistos, 17,3%, e dos fundos de rendimento fixo 27,1%. Opat r imónio gerido contou com do is motores decrescimento. Por um lado, as subscrições líquidascontribuem com 8,2% de incremento e por outro lado, aevolução da gestão e dos mercados acrescenta os restantes6,4%.

28

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

graças a uma forte diminuição dos pagamentos comoconsequência da redução das taxas de transacção, quebeneficiou as entidades, como o Popular, com uma melhorpenetração no sector do comércio de retalho.

Das res tan tes comissões des tacam-se, pe la suacontribuição para o total, as de gestão de contas à vista eoutras, e as de serviços em operações activas, querepresentam respectivamente 16,6% e 11,3% no total. Ocomportamento de ambas foi díspar, enquanto que asprimeiras representam um crescimento de 7,1%, assegundas diminuiram 7,5% como consequência, entreoutras, do incremento de operações em suporte magnéticoque implicam menores custos e consequentementecomissões menores.

O comportamento da actividade seguradora também foimuito satisfatório, com um aumento de 73,2% no ano,fruto do incremento dos prémios de seguros e resseguroscobrados no ano, em consequência da nova estratégiacomercial implementada que potencia a distribuição destetipo de proveitos através da rede de agências do Grupo.

Este crescimento está também suportado pela aquisição (7de Outubro de 2005) dos restantes 50% da sociedadeportuguesa Eurovida (Portugal) à Aviva, passando a deterapós esta aquisição 100% da referida entidade. O pesodesta actividade sobre o total de proveitos não financeirosdo Grupo é de 4,3% em 2006 face a 3,0% no anoanterior.

O resultado por operações financeiras também registou umexcelente comportamento no ano, multiplicando por quase4 vezes o atingido em 2005. Do incremento, 33 milhõescorrespondem à venda de parte das acções do Grupo emBolsas e Mercados Espanhóis, materializada no terceirotrimestre, e o resto corresponde na sua maioria àcomercialização de derivados de cobertura de taxas de juroentre os clientes do Grupo. Esta actividade, que seintensificou em 2006, deverá ser o motor dos resultadospor operações financeiras nos próximos anos. Apesar docrescimento indicado, a contribuição para o total dosproveitos não financeiros mantém-se reduzida, cerca de5,8% em 2006, como consequência do baixo perfil derisco da carteira de negociação do Grupo e do escasso

Quadro 14. Património e evolução dos fundos de investimento por modalidades (Dados em milhões de €)

Taxa FixaMercado monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Taxa Variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mistos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Garantidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 %

Valor líquido dos activos

5.3101.4123.8981.5241.2662.712

84711.659

13,0(13,5)27,118,417,3

6,650,114,6

31.12.06 31.12.05

Evolução devida a:

Subscrições líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão / Mercados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4,58% 4,14%Quota de mercado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Popular Sector

8,2%6,4%

(1,0%)4,4%

Pesos (%)

45,5512,1133,4313,0710,8623,26

7,26100,00

O quadro 14 detalha a composição e a evolução dospatrimónios dos fundos de investimento geridos por estassociedades gestoras a 31 de Dezembro de 2006.

As comissões por prestação de avales e outras garantias,que representam 15% do total, aumentaram 32,0% noano em resultado do importante crescimento dos riscoscontingentes (+17,4%), com os avales e outras cauções

prestadas a aumentar 18,8% e a rotação de operaçõescom uma vida média inferior a um ano.

Destaca-se também o comportamento das comissões demediação em cobranças e pagamentos que aumentaram10,1% e representam 27,2% do total. O principal motordesse crescimento foram as comissões líquidas de Meiosde Pagamento, com uma melhoria de 21,5% no ano,

29

GRUPO BANCO POPULAR

saldo aplicado face à dimensão do balanço, cerca de 2,8%a 31 de Dezembro de 2006.

Por último, as diferenças de câmbio cresceram 21,3%ainda que o seu peso sobre os proveitos não financeirosseja também muito baixo, representando 4,9% dosmesmos (4,8% em 2005) como consequência da opçãodo Banco em não manter posições abertas em divisas ecobrir o risco originado.

MARGEM DE EXPLORAÇÃO

No final de 2006, o resultado operativo ou margem deexploração ascende a 2.016 milhões de euros, montanteque supera em 16,8% o registado em 2005.

Os custos de exploração relativos a custos com o pessoal egastos administrat ivos, deduzidos das comissõesc o m p e n s a t ó r i a s d e g a s t o s , c r e s c e r a m 5 , 7 %

CCuussttooss ccoomm ppeessssooaall::Salários e vencimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Encargos com segurança social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

GGaassttooss ggeerraaiiss::Alugueres e serviços comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conservação e reparação do imobilizado. . . . . . . . . . . . . . . .Recursos técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressos e material de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Relatórios técnicos e gastos judiciais . . . . . . . . . . . . . . . . . .Publicidade e propaganda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de vigilância e transporte de valores . . . . . . . . . . . .Viagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos sobre imóveis, IVA e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

770055..997711536.791128.891

17.22923.060

332277..44553351.93728.27023.78767.330

7.74611.64037.772

4.57019.03311.76544.54319.060

11..003333..442244

666644..552211496.262122.479

17.32328.457

331166..44882248.98930.14923.59350.219

7.58712.42951.701

3.67018.11511.61241.86416.554

998811..000033

66,,228,25,2

(0,5)(19,0)

33,,556,0

(6,2)0,8

34,12,1

(6,3)(26,9)24,5

5,11,36,4

15,1

55,,33

31.12.06 31.12.05Variação

em %

Quadro 15. Custos com pessoal e gastos gerais (Dados em milhares de €)

comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Oscustos com pessoal aumentaram 6,2% e os gastos geraiscerca de 3,5%, muito inferior à taxa registada em 2005 ecom um perfi l decrescente no ano de 2006. Estamoderação, já anunciada no início deste exercício, foicompatível com a abertura de 58 novas agências, com acaptação do maior número de novos clientes dos últimos 3anos, 436.958, e com o invest imento em novastecnologias (recursos técnicos) que apresenta umcrescimento de 34,1%. Esta área, que é a de maior pesodentro dos gastos gerais, considera-se estratégica paramanter as vantagens competitivas do Banco e assegurar arecorrência dos resultados futuros. O resto das rubricas degastos gerais mostram uma desaceleração de 2,3%relativamente ao exercício anterior.

Durante o ano de 2006 o Grupo incorreu em custos deInvestigação, Desenvolvimento e Inovação em matérias

próprias da sua actividade num valor aproximado de1.600 milhares de euros.

O quadro 15 apresenta a composição dos custos com opessoal e dos gastos gerais por tipo nos dois últimosexercícios.

O rácio de eficiência, definido como a parte da margemordinária e dos resultados por prestação de serviços nãofinanceiros, que é absorvida pelos custos de exploração(líquidos de comissões compensatórias), alcançou umnovo recorde e situa-se em 31,23%, com uma excelentemelhoria de 200 pontos base face à registada emDezembro de 2005.

A figura 12 apresenta a evolução da eficiência operativa doGrupo desde o ano de 2002.

30

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

As amortizações ascendem a 103 milhões de euros, comum crescimento anualizado de 2,9%, face a umadiminuição de 0,1% do activo tangível e intangível que asorigina. No entanto, a evolução destas rubricas foi distinta,com um aumento de 1,8% do activo intangível, que seamortiza num prazo mais curto, e uma ligeira diminuição-2,3% do activo tangível.

As vendas e proveitos por prestação de serviços nãofinanceiros e o correspondente custo das vendascorrespondem maioritariamente à actividade desenvolvidapela Popular de Renting e Eurocorredores. O resultadolíquido aumentou 15,1% em consequência do incrementoda facturação desta última em mais de 54%, fruto de umaestratégia comercial mais focada em produtos de coberturade risco de crédito. A Popular de Renting também teve umcomportamento muito satisfatório com um incremento dosproveitos, líquidos do custo das vendas, de mais de 13%.

Os custos de exploração, que incluem a contribução para ofundo de garantia de depósitos, gratificações estatutárias eoutros gastos de menor montante, cresceram a um ritmomoderado de 3,2%, ligeiramente acima da inflacção.

A figura 13 evidencia a evolução das três margensconsideradas anteriormente (de intermediação, ordinária ede exploração) nos últimos dois anos, decompostas portrimestres.

2005

2006

35,69*

34,52*

30 40

2004

2003

2002

33,92

33,23

31,23

* Dados não ajustados das NIRF-UE

Fig. 12Eficiência operativa(%)

663

452

300

900

Fig. 13Margens trimestrais(Milhões de €)

Margem de intermediaçãoMargem ordinária

I III IV I II IIIIV

Margem de exploração

2005 2006

810810756

732718710

673

525530512501

486482468

420

532532

487466

437443426

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO

A 31 de Dezembro de 2006, o resultado consolidado doexercício ascende a 1.091 milhões de euros, com umaumento de 16,4% sobre o exercício anterior.

As perdas por imparidade dos activos somam 310 milhõesde euros. Deste montante 97,6% corresponde a créditoconcedido, 303 milhões de euros, equivalente a umprémio de risco implícito de 0,44% anual sobre o saldomédio de créditos a clientes, sensivelmente inferior aos0,56% de 2005. O restante reparte-se entre a imparidadede activos disponíveis para venda, activos não correntesem venda, participações e activos tangíveis, commontantes não significativos em todos os casos.

As perdas por imparidade do crédi to concedidodecompõem-se como segue: 187,8 milhões de euros deprovisão específica para cobrir riscos em dificuldade,160,9 milhões de euros de provisões genéricas, 3,1milhões de euros para amortizar riscos não provisionados,2,3 milhões de euros da libertação líquida da provisãopara risco-país e 46,9 milhões de euros positivos porrecuperação de activos regularizados.

No final de 2006, a provisão genérica ascende a 1.432milhões de euros que praticamente corresponde ao límitemáximo contemplado pelo novo normativo.

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a decomposição daProvisão para riscos de crédito entre específica, genérica erisco-país é a seguinte:

Específica Genérica

Saldo de início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

218.675

184.479(172.296)

(2.129)

228.729

1.244.529

183.822-

3.303

1.431.654

Total

1.469.927

366.234(172.296)

1.195

1.665.060

6.723

(2.067)-

21

4.677

Risco-país

Quadro 16. Coberturas por imparidade de activos (Dados em milhares de €)

31

GRUPO BANCO POPULAR

As dotações líquidas de provisões correspondem àsdotações e reposições de provisões para fundos depensões e pré-reformas - 17,6 milhões, impostos - 1,7milhões, provisão genérica para riscos e compromissoscontingentes - 24,1 milhões, e outras provisões - (4,4)milhões.

Os “proveitos financeiros derivados de actividades nãofinanceiras (l íquido)” ascendem a 1,9 milhões, erepresentam unicamente 0,2% do resultado consolidado.A rubrica “outros resultados (líquido)” contribui com 54,1milhões de euros para os resultados brutos, cujacomponente mais importante é o lucro obtido com aalienação de activos tangíveis no montante de 49,4milhões de euros.

O resultado antes de impostos ascende a 1.723 milhõesde euros no exerc íc io o que, comparado com ocorrespondente valor do ano anterior, significa umaumento anualizado de 21,8%.

Do montante anterior deve subtrair-se o imposto sobre oslucros, que totaliza 632 milhões de euros, com umimportante crescimento de 32,6% no ano, consequênciado impacto negativo que teve a redução, a partir de 2007,da taxa geral de Imposto sobre lucros em Espanha e emPortugal (ver informação adicional no final deste capitulo).Como consequência, a taxa efectiva que resulta do ano de2006 é de 36,7% face a 33,7% em 2005.

RESULTADO ATRIBUÍVEL

Em 2006, o resultado atribuído ao Grupo Banco Populartotaliza 1.026 milhões, com um aumento de 16,9%comparativamente ao ano de 2005.

O lucro por acção, calculado sobre o número médio deacções no exercício, ascende a 0,844 euros por acção, facea 0,732 euros no ano passado, com um aumento de15,4%. A figura 14 mostra a evolução do lucro por acçãonos últimos dois anos.

De acordo com a proposta de distribuição de resultadosformulada pelo Conselho de Administração do Banco nasua reunião de 21 de Fevereiro de 2007, que figura nasContas Anuais (Nota 5), o dividendo imputável aosresultados do exercício de 2006 ascende a 0,4160 eurospor acção, face aos 0,3634 euros do ano anterior, 14,5%superior. Assim, o dividendo total a imputar ao exercíciode 2006, ascende a 506 milhões de euros.

Esta proposta significa um pay-out por acção - parte dolucro atribuível destinado ao pagamento de dividendos -de 49,3%.

A evolução do dividendo por acção nos dois últimos anosé apresentada na figura 15.

2005

2006

0,732

0,844

Fig. 14Lucro por acção(€)

0 1

2005

2006

0,3634

0,4160

Fig. 15Dividendo por acção(€)

0 0,50

A 31 de Dezembro, a rentabilidade sobre os capitaispróprios médios (ROE) situa-se em 21,55% com umaimportante melhoria de 110 pontos base face a 2005.

A rentabilidade sobre os activos totais médios (ROA) situa-

se em 1,31% com uma diminuição de 1 ponto base porreferência ao ano anterior.

As figuras 16 e 17 mostram a evolução do ROE e do ROAnos anos de 2006 e 2005.

2005

2006

1,32

1,31Fig. 17ROA(%)

0 1,60

2005

2006

20,45

21,55Fig. 16ROE(%)

0 25

0,893*

2006

1,38*200622,79*2006

* Antes de impacto fiscal

* Antes de impacto fiscal* Antes de impacto fiscal

32

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

R E S U LTA D O S E R E N TA B I L I D A D E S S E MCONSIDERAR O EFEITO DA REDUÇÃO DA TAXADE IMPOSTO DAS SOCIEDADES

No final de 2006, a Lei 35/2006, de 28 de Novembro, doImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e amodificação parcial das leis dos Impostos sobre asSociedades, sobre o Rendimento dos Não Residentes esobre o Património, e a Lei Foral de Navarra 18/2006, de27 de Dezembro de 2006, referente à alteração de diversosimpostos e outras medidas tributárias, aplicáveis àsentidades sujeitas ao normativo Estatal e de Navarra,respectivamente, assim como a Lei das Finanças Locais emPortugal, aprovaram uma redução da taxa de Imposto sobreas Sociedades nos citados territórios, passando de 35% em2006 para 32,5% em 2007 e 30% em 2008, no caso de

Espanha, e de 27,5% a 26,5% no caso de Portugal. Comoconsequência da referida alteração, os activos e passivospor impostos diferidos sofreram uma redução, no montantede 66.714 e 5.631 milhares de euros, respectivamente,pressupondo-se um custo líquido superior do impostosobre lucros de 62.326 milhares euros em 2006, com umimpacto no resultado atribuído ao Grupo de 59.176milhares de euros.

Seguidamente apresentam-se os dados de 31 de Dezembrode 2006 e do quarto trimestre deste ano ajustados semconsiderar o efeito da redução da taxa de Imposto sobre oRendimento das Sociedades, referido anteriormente, paraque se possa quantificar o impacto em termos de taxas devariação e de taxas de rentabilidade.

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . .Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . .Resultado atribuído ao Grupo . . . . . . . . . . . . .

ROE (%). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Variaçãoem %31.12.06 31.12.05 31.12.0531.12.06 Variação

(Dados em % dos ATM,verificados no ano)

1.888.4272.764.4461.725.7891.414.483

476.878937.605877.749

2.067.5303.107.4832.016.4461.723.457

569.9161.153.5411.085.207

9,512,416,821,819,523,023,6

2,663,892,431,990,671,321,24

20,45

2,473,722,412,060,681,381,30

22,79

(0,19)(0,17)(0,02)0,070,010,060,06

2,34

Quadro 17. Resultados anuais (Dados em milhares de €)

Dado o carácter extraordinário deste efeito, consideramosque os resultados “naturais” do Grupo ascenderiam a1.085 milhões de euros, cerca de 23,6% superiores aos de2005. Como consequência, os principais rácios derentabilidade, ROE, ROA e BPA também deveríam serajustados até níveis de 22,79%, 1,38% e 0,893,respectivamente.

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . .Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . .Resultado atribuído ao Grupo . . . . . . . . . . . . .

ROE (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Variaçãoem %

IVVariação

(Dados em % dos ATM,verificados no ano)

486.129718.445436.618358.115117.313240.802224.484

525.309810.343531.558436.499142.121294.378277.508

8,112,821,721,921,122,223,6

2,553,772,291,880,611,271,18

20,73

2,383,682,411,980,641,341,26

23,32

(0,17)(0,09)0,120,100,030,070,08

2,59

2006 2005 2006 2005

IVIVIV

Quadro 18. Resultados do quarto trimestre (Dados em milhares de €)

Não se verificaram acontecimentos posteriores ao encerra-mento do exercício, que afectem de forma significativa oreferido nesta secção. Para mais informações relativamentea estes acontecimentos posteriores ao encerramento, ver aNota 73 das Notas explicativas.

33

GRUPO BANCO POPULAR

ACTIVIDADE POR LINHAS DENEGÓCIOO Popular é um banco regional que desenvolve o seunegócio no Sul da Europa, concretamente em Espanha,Portugal e França.

Neste capítulo apresenta-se informação dos diferentessegmentos identificados pelo Grupo sob um ponto de vistageográfico e de negócio. A metodologia aplicada nasegmentação é amplamente explicada na Nota 7 das NotasExplicativas.

De um ponto de vista geográfico, as agências em Espanhacontribuiem com mais de 92% do negócio, medido tantoem termos do activo total como do crédito a clientes. Noentanto, em termos de resultados, a percentagem aumentaquase até aos 95%, como consequência do menor nível derentabilidade relativa do negócio em Portugal. Este feito,juntamente com a estratégia definida pelo Grupo no

referido país, está permitindo uma rápida melhoria detodos os seus rácios financeiros, que se aproximam dosstandards do Grupo. Esta melhoria foi liderada pelosresultados atribuidos, que cresceram uns impressionantes36,2%, de modo que a contribuição de Portugal superapela primeira vez, desde a sua aquisição, 5% do lucroatribuído.

De um ponto de vista de negócio, o Grupo identifica quatrograndes segmentos. O mais significativo, pelo seucontributo para o lucro consolidado, é o negócio da Bancacomercial , com um peso superior a 83%. A áreaInstitucional e de mercados contribui com 9,2%, enquantoque o negócio da Gestão de Activos e Seguros contribuicom 5,1% e 2,4%, respectivamente, apesar do fortecrescimento registado neste ano. É de referir que todas aslinhas de negócio se desenvolvem tanto em Espanha comoem Portugal.

Os quadros 19 e 20 apresentam a contribuição de cadaárea geográfica e de negócio nas diferentes dimensões deresultados e de balanço.

Quadro 19. Segmentação por áreas geográficas

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes

92,35%93,29%94,26%95,02%94,79%92,25%92,69%

De seguida são desenvolvidos o conteúdo e a evolução dossegmentos de negócio identificados.

92,50%93,39%94,64%95,82%95,54%92,20%92,55%

7,65%6,71%5,74%4,98%5,21%7,75%7,31%

7,50%6,61%5,36%4,18%4,46%7,80%7,45%

Peso2006

Peso2005

Espanha Portugal

Peso2006

Peso2005

Quadro 20. Segmentação por áreas de negócio

Margem de intermediação . . .Margem ordinária . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . .Resultado consolidado . . . . . .Activo . . . . . . . . . . . . . . .

0,00%1,46%1,87%2,35%1,08%

0,00%0,94%1,09%1,32%0,90%

92,79%88,72%88,98%83,31%84,29%

92,54%90,46%91,84%86,89%85,29%

Peso2006

Peso2005

Gestão de activos Actividade seguradora

Peso2006

Peso2005

0,55%3,39%3,90%5,10%2,08%

0,38%3,18%3,76%4,57%1,08%

Banca comercial

Peso2006

Peso2005

6,65%6,43%5,26%9,24%

12,54%

7,08%5,42%3,31%7,23%

12,73%

Peso2006

Peso2005

Institucional e mercados

34

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Banca comercial

A ac t iv idade da banca comercia l desenvo lve - seprincipalmente em Espanha e em Portugal, com umacontribuição de cada um para os principais valores dobalanço e de resultados, em linha com o indicadoanteriormente. A contribuição de França é inferior a 1%,dado o reduzido número de agências nesse país.

O comportamento da conta de resultados no ano foi muitosatisfatório, com um crescimento de dois digitos namaioria das margens. A de intermediação sofreu umincremento de praticamente 10%, impulsionada pelocrescimento dos créditos concedidos, cerca de 16,8%, epela subida das taxas no mercado europeo. Contudo, partedo crescimento viu-se l imitado pelo aumento dofinanciamento intra-segmentos, resultante das grandestransacções, cerca de 22,3%, que é mais sensivel àsubidada das taxas.

QQuuaaddrroo 2211 Resultados da actividade de banca comercial (Dados em milhares €)

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes operações fianceiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Perdas por imparidade e outras provisões (líquido) . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.747.530711.390

-41.827

2.500.747965.800

50.0061.584.953

342.814-

1.242.139427.483814.656

9,810,8

20,610,3

4,90,0

13,2(4,9)

18,230,811,6

1.918.547788.135

-50.423

2.757.1051.012.855

50.0061.794.256

325.859-

1.468.397559.303909.094

31.12.06 31.12.05 Variação em %

A margem ordinária, que aumentou 10,3%, beneficiou docrescimento de 10,8% das comissões líquidas e de 20,6%dos resultados de operações financeiras, que incluemessencialmente resultados por diferenças de câmbio.

A margem de exploração cresce a um ritmo de 13,2%graças ao esforço realizado na contenção de custos, quecresceram moderadamente 4,9% no exercício.

O resultado antes de impostos aumentou uns excelentes18,2%, como consequência da redução das dotações paraperdas por imparidade de activos, que são provisõesgenéricas de risco de crédito na sua maioria, devido aomenor crescimento dos créditos concedidos em relação aoexercício anterior.

Finalmente, o resultado depois de impostos cresceu a umritmo de 11,6%, afectado pelo incremento extraordináriodos custos com o imposto sobre o rendimento dassociedades, resultante da reforma do referido imposto quefoi amplamente comentada no capítulo dos PrincipaisResultados Consolidados.

Banca comercial em Espanha

Em Espanha o negócio desenvolve-se através (i) do BancoPopular que, está implantado em todo o territórionacional, (ii) de cinco bancos regionais implantadosprincipalmente nas comunidades de Andaluzia, Castela eLeão, Baleares, Galiza, Navarra e País Basco, (iii) trêsbancos especializados, um em negócio hipotecário (BancoPopular Hipotecário), outro em banca privada (PopularBanca Privada), e outro que opera exclusivamente atravésda internet (bancopopular-e).

O negócio de banca comercial em Espanha é segmentado aonível da margem de intermediação e comissões por serviçosna banca de empresas e banca de particulares, tal como semostra no quadro 22.

35

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 22. Segmentação da margem de intermediação e dos proveitos de serviços

BBaannccaa ddee eemmpprreessaass . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . . . . . .PME’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras empresas . . . . . . . . . . . . . . . . .BBaannccaa ddee ppaarrttiiccuullaarreess . . . . . . . . . . . . .Banca Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes particulares . . . . . . . . . . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

BBaannccaa ddee eemmpprreessaass . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . . . . . .PME’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras empresas . . . . . . . . . . . . . . . . .BBaannccaa ddee ppaarrttiiccuullaarreess . . . . . . . . . . . . .Banca Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes particulares . . . . . . . . . . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

BBaannccaa ddee eemmpprreessaass . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . . . . . .PME’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras empresas . . . . . . . . . . . . . . . . .BBaannccaa ddee ppaarrttiiccuullaarreess . . . . . . . . . . . . .Banca Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estrangeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes particulares . . . . . . . . . . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6655,,881120,4337,23

8,153344,,1199

2,912,675,97

22,64110000,,0000

CRÉDITO A CLIENTES(% sobre saldo médio)

6655,,338817,9142,12

5,353344,,6622

2,613,085,26

23,67110000,,0000

DEPÓSITOS DE CLIENTES(% sobre saldo médio)

(Dados em %)

5533,,335511,5716,9524,834466,,665520,28

2,883,01

20,48110000,,0000

RENDIMENTOS

4455,,00777,89

31,026,16

5544,,993316,33

4,884,47

29,25110000,,0000

CUSTOS

5500,,999920,5014,5215,974499,,001127,12

2,831,74

17,30110000,,0000

PROVEITOS DE SERVIÇOS

BBaannccaa ddee eemmpprreessaass

A banca de empresas contribui com 65,4% dos juros erendimentos similares provenientes de clientes, 51,0% doscustos, e 45,1% dos proveitos de serviços. Do ponto devista dos activos geridos médios, a proporção é similarpelo que representam 65,8% dos activos e 53,4% dospassivos. Dentro deste segmento incluem-se grandesempresas e PME’s. Considera-se uma grande empresa

aquela que conta com activos totais superiores a 43milhões de euros ou proveitos superiores a 50 milhões deeuros. No capítulo das PME’s podemos distinguir, por suavez, três tipos de empresas: a empresa média, cujosactivos totais ou proveitos superam os 10 milhões deeuros; a pequena empresa, cujos activos totais ouproveitos são superiores a 2 milhões de euros; e amicroempresa com activos totais ou proveitos inferiores a2 milhões de euros. Como foi indicado anteriormente, aestratégia está fundamentalmente orientada para o

36

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

subsegmento das PME’s, que apresenta uma maiorrentabilidade, como demonstra o facto de 37,2% dosactivos contribuirem com 42,1% dos rendimentos dejuros, e 17,0% dos passivos representarem apenas 14,5%dos custos financeiros. Também contribuem com 31,0%dos proveitos de serviços, como consequência dautilização de produtos como o desconto comercial, avales,linhas de crédito e factoring.

BBaannccaa ddee ppaarrttiiccuullaarreess

A banca de particulares contribui com 34,6% dos proveitosfinanceiros, 49,0% dos juros e encargos similares, e 54,9%das comissões por serviços. Do ponto de vista do volume denegócios, a distribuição é idêntica, com 34,2% dos activos e46,7% dos passivos de clientes.

Dentro deste segmento destaca-se a contribuição doscolectivos, que são grupos homogéneos de clientes,geralmente com uma profissão comum, para os quais seoferecem uma série de produtos activos e passivosadequados ao seu nível de rendimento e necessidadesfinanceiras. Os colectivos representam 5,3% dos proveitos,1,7% dos custos financeiros e 4,5% das comissões deserviços.

Des taca -se igua lmente a cont ribu ição da bancapersonalizada, especialmente orientada para clientes comrendimentos médio-altos que não alcançam o patrimóniorequerido para serem clientes de banca privada mas queprocuram um serviço personalizado: representam 20,3%dos recursos em balanço, 27,1% do custo e 16,3% dosproveitos de serviços, provenientes fundamentalmente decomissões por gestão de activos.

Banca comercial em Portugal e França

O negócio da banca comercial em Portugal desenvolve-seprincipalmente através do Banco Popular Portugal. Desde asua aquisição, está a ser levada a cabo uma reorientaçãodo negócio do Grupo neste país, uma vez que o BancoPopular Portugal, tradicionalmente um banco de perfilhipotecário, está a dirigir a sua estratégia para a áreatradicional do Grupo que é o negócio comercial ,especialmente com pequenas e médias empresas.

Com o objectivo de incrementar a quota de mercado nomercado português até um nível similar ao que possui oGrupo em Espanha, está-se a expandir fortemente a redede agências. Em 2006 foram abertos 33 novos balcões,quase mais 20%, tendo-se ultrapassado os 200 balcões.

Fruto deste ambicioso plano de expansão, o créditoconcedido cresceu no ano 15,7%, passando de 4.783milhões em Dezembro de 2005 para 5.534 milhões deeuros en 2006. A contribução para este crescimento dosinvestimentos em activos não hipotecários é de 77%,enquanto que a contribução dos empréstimos hipotecáriosé de 23%, o que confirma a reorientação na suaactividade, como foi mencionado anteriormente. Comoconsequência, o crédito a clientes do Banco PopularPortugal é composto principalmente por empréstimoshipotecários que representam 42% dos mesmos e osempréstimos pessoais que representam 48%.

Os depósitos de clientes cresceram no ano 5,6%, passandode 2.875 milhões de euros em 2005 para 3.037 milhõesd e e u r o s e m 2 0 0 6 . E s t e i n c r e m e n t o r e s u l t afundamentalmente de depósitos à vista que cresceram11,7%, impulsionados por um maior volume de créditoconcedido. Os depós i tos a prazo reg is taram umcomportamento mais moderado, com um crescimento de3,3%.

O crescimento dos principais valores do negóciojuntamente com a reorientação do crédito concedido parasegmentos mais rentáveis, e o efeito benéfico da subidada s t axa s , p e rm i t i u i n c remen t a r a ma rgem deintermediação do Banco individual em cerca de 20%. Estefeito juntamente com um adequado controlo dos custos -cresceram moderadamente 5,6% apesar da expansão darede de agências - permit i ram que a margem deexploração registasse um aumento superior a 35%.Finalmente a moderação das perdas por imparidade deactivos e as provisões, que cresceram 7,2%, a um ritmo decrescimento menor que o do crédito, impulsionou o lucroatribuído até aos 46 milhões de euros, cerca de 70% maisque no exercício anterior.

A actividade comercial do Grupo em França desenvolve-seatravés do Banco Popular de France, um banco comercialque é propriedade do Grupo a 100% e conta com 14balcões em França a 31 de Dezembro de 2006. Oresultado deste banco cresceu significativamente no ano,cerca de 24,9%, como consequência, principalmente, doaumento do volume de negócios e das taxas de juro queimpulsionaram a rentabilidade do crédito, enquanto queos custos financeiros mantiveram-se estáveis devido àestrutura de financiamento do banco, que está concentradaem depósitos à vista. Adicionalmente, os custos deexploração e as perdas por imparidade de activos edotação de provisões registaram um ligeiro retrocesso facea 2005. Apesar do incremento, o resultado atribuído é de6 milhões de euros, de modo que a contribuição desteBanco para o resultado do Grupo é reduzida.

37

GRUPO BANCO POPULAR

Gestão de activos

A área de Gestão de activos registou um comportamentoexcelente em 2006, com um incremento do resultadoconsolidado em cerca de 30%.

QQuuaaddrroo 2233 Resultados da actividade da gestão de activos (Dados em milhares €)

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes operações fianceiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+/- Restante resultado de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Perdas por imparidade e outras provisões (líquido) . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.19078.603

-2.124

87.91722.916

(129)64.872

2.06151

62.86220.01142.851

57,817,6

(33,1)19,715,435,721,1

(59,4)>

32,738,929,8

11.34692.444

-1.420

105.21026.445

(175)78.590

8375.666

83.41927.78955.630

31.12.06 31.12.05 Variação em %

Os motores deste crescimento foram dois: por um lado ascomissões líquidas, que aumentaram uns notáveis 17,6%,e por outro lado a margem de intermediação, que cresceucerca de 58%, ainda que o seu contributo para a margemordinária seja inferior a 11%. Os diferentes negóciosincluídos neste segmento assim como as sociedades queos desenvolvem são apresentados de seguida.

O Grupo conta com um Banco e dez sociedades dedicadasà gestão de activos, das quais as mais significativas, doponto de vista da sua contribuição para os resultados doGrupo, estão em Espanha.

BBaannccaa PP rr ii vvaaddaa .. E s t a a c t i v i dade de s envo l v e - s eprincipalmente através do Banco Popular Banca Privada,entidade em que o Grupo detém uma participação de 60%do seu capital e direitos de voto. Os restantes 40% sãodetidos pelo banco luxemburguês Dexia-BIL. O banco estáorientado para prestar serviços a clientes de níveleconómico alto, com um património mínimo de 300.000euros. O património gerido alcançou 2.714 milhões deeuros a 31 de Dezembro de 2006, o que representa umforte incremento anual de 26,8%. O balanço tambémmostra um aumento muito significativo, tendo-semultiplicado por 2,6 vezes até aos 928 milhões de euros,sendo quase a sua totalidade resultante de créditoconcedido e de depósitos de clientes. Como consequênciadeste crescimento espectacular os resultados aumentarammais de 46% e ascendem em 31 de Dezembro a 6,1milhões de euros.

GGeessttããoo ddee ppllaannooss ddee ppeennssõõeess iinnddiivviidduuaaiiss ee ccoolleeccttiivvooss..Desenvolve-se principalmente através da Europensiones,uma sociedade domiciliada em Espanha. A Sociedade é

participada pelo Grupo em 51%, sendo os restantes 49%propriedade da seguradora Allianz. Esta sociedadeaumentou o seu património de gestão de planos depensões em 11,6%, ascendendo aos 3.976 milhões deeuros. Este valor representa uma quota de mercado de4,7% a 31 de Dezembro, segundo a Inverco. Estecrescimento permitiu aumentar os seus resultados em16,1%, aumento este resultante, na sua quase totalidade,das comissões cobradas pela gestão dos planos.

GGeessttããoo ddee ffuunnddooss ddee iinnvveessttiimmeennttoo.. o Grupo gere umtotal de 105 fundos de investimemto (102 em 2005)através de várias filiais, com um património gerido de12.131 milhões de euros, que supera em cerca de15,2% os valores do exercício anterior. As principaissociedades de gestão de fundos em Espanha, Sogeval ePopular Gestión Privada, gerem um património de11.659 milhões de euros a 31 de Dezembro de 2006, oque implica um crescimento anualizado de 14,6% erepresenta 96,1% do total dos fundos geridos peloGrupo. A evolução do negócio em Espanha foi muitofavoráve l , des tacando-se a fo r te progressão dopatrimónio dos fundos de rendimento variável, comcomissões mais elevadas, as quais tiveram um aumentoanua l i zado de 18 ,4% impu l s i onado p e l o b omcomportamento das Bolsas, assim como as dos fundosmistos, 17,3%, e dos fundos de obrigações, 27,1%. Osfundos garantidos aumentaram 6,6% e os de activosmonetários sofreram uma quebra de 13,5% comoconsequência da concorrência de outros produtos depoupança, que se tornaram mais atractivos pela subidadas taxas de juro e pela reforma fiscal. No final doexercício, o número de participantes em fundos destassociedades é de 484.449, com um crescimento de8,0%.

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Se compararmos a evolução do sector em Espanha, emtermos de património gerido, o sector cresceu 3,4% faceaos 14,6% do Popular. Se analizarmos os motores docrescimento, a diferença torna-se mais significativa, umavez que as subscrições líquidas contribuem com 8,2% doincremento do Banco e a evolução da gestão e dosmercados com 6,4%, face a -1,0% e a 4,4% do sector,respectivamente. O motivo deste êxito reside na estratégiacomercial, na qualidade da gestão e na ampla oferta deprodutos.

Actividade seguradora

O comportamento desta actividade também foi bastantesatisfatório, registando um resultado consolidado dosegmento que se multiplicou por dois face a 2005.

QQuuaaddrroo 2244 Resultados da actividade seguradora (Dados em milhares €)

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes operações fianceiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Perdas por imparidade e outras provisões (líquido) . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exrecício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

--

26.083-

26.0837.283

-18.800

415163

18.5486.199

12.349

73,2

73,54,6

>

>>>>

81-

45.163-

45.2447.616

-37.628

-432

38.06012.44125.619

31.12.06 31.12.05 Variação em %

Este crescimento resulta de um maior volume de prémiosde seguros e resseguros cobrados no ano, que aumentaram93,3 % como consequência da nova estratégia comercialimplementada que potencia a distribuição deste tipo deprodutos através da rede de agências do Grupo. Estecrescimento está apoiado além disso na aquisição (7 deOutubro de 2005) dos restantes 50% da sociedadeportuguesa Eurovida (Portugal) à Aviva, passando a detercom esta aquisição 100% da referida entidade.

A Eurovida (Espanha) e Eurovida (Portugal) são as duasprincipais companhias de seguros de vida do Grupo. Naprimeira a participação é de 49,0%, sendo a restantepropriedade do grupo Segurador Allianz, enquanto que asegunda é detida a 100%. Os activos em balanço daEurovida Espanha cresceram ao longo do ano 4% e os

seus resultados 29,2%, impulsionados por um aumentodos prémios cobrados líquidos das pretações pagas de 1,5vezes os registados em 2005, se bem que parte destesproveitos foram reduzidos pelas dotações líquidas parapassivos por contratos de seguros, que duplicaram o seuvalor. A Eurovida (Portugal) incrementou fortemente osseus ac t i vo s em ba lanço, ce rca de 70%, comoconsequência da aquisição de uma carteira de apólices àAviva (das quais já tinha a gestão). Como resultado, osseus lucros praticamente duplicaram face aos obtidos em2005, ainda que o seu valor absoluto seja moderado,cerca de 5,8 milhões de euros.

Adicionalmente, o Grupo também conta com umacompanhia de seguros “não vida”, Popular Seguros, e umacorretora de seguros, Eurocorredores, ambas participadas a100%.

Os frutos deste excelente comportamento do negócioforam, por um lado o forte incremento da quota demercado nacional em 44 pontos base, até aos 4,58%, epor outro lado um importante aumento de 40% dosresultados conjuntos de ambas as sociedades, queresultam na sua maioria das comissões de gestão cobradase do investimento estável dos recursos próprios.

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GRUPO BANCO POPULAR

Actividade institucional e de mercados

Este segmento reune, essencialmente, todas as actividadescentralizadas e aquelas não atribuídas a nenhum dossegmentos anteriores. Entre as mais significativas destacam-se (i) a captação de recursos financeiros em mercados degrandes transacções e interbancários, (ii) a actividade deTesouraria relacionada com as carteiras de investimentos avencimento, disponíveis para venda e negociação, (iii) acobertura de operações de activo e de passivo, (iv) a gestãodo imobilizado tangível e intangível, incluindo os activos nãocorrentes para venda, e (v) a gestão de participações.Também se atribuem a esta área de negócio os saldosactivos e passivos derivados de pensões, os activos epassivos fiscais, as provisões para riscos e os restantesactivos e passivos não indicados expressamente nos pontosanteriores.

De um ponto de vista de resultados, para além dosderivados das actividades anteriormente indicadas,incluem-se os custos de exploração decorrentes dosserviços centrais e os resultados não correntes.

A actividade nos mercados de grandes transacçõesimplicou uma entrada de fundos, líquida de aplicaçõesinterbancárias, de 6.000 milhões. Os instrumentosutilizados para a sua captação foram diversos, procurandoo equilíbrio entre os objectivos de minimizar os custos emaximizar a diversificação, tanto em prazos como em tipode clientes. O volume total de financiamento captado poreste segmento é de 34.358 milhões de euros, dos quais25.440 destinaram-se a financiar as restantes áreas denegócio.

A subida das taxas de juro limitou o aumento da margemde intermediação do segmento até cerca de 2,9% noperíodo. Como taxa de transferência utiliza-se a euribor a3 meses, uma vez que grande parte do financiamento dasgrandes transacções também está ligado a este índice.

A margem o rd iná r i a , con tudo, c re s ceu 33 ,6%,impulsionada pelos resultados de operações financeirasque co r re sp ondem à a c t i v i dade de Te sou ra r i adesenvolvida com as carteiras de negociação e dedisponíveis para venda. Esta rubrica registou umcomportamento excelente no ano, multiplicando porquase 4 vezes o conseguido em 2005. Do incremento,33 milhões correspondem à venda de parte das acçõesdo Grupo em Bolsas e Mercados Espanhóis (incluem-seneste segmento o resultado total do Grupo de modo afacilitar a análise), materializada no terceiro trimestre, eo r e s t a n t e c o r r e s p o n d e e m g r a n d e p a r t e àcomercialização de derivados de cobertura de taxas dejuro entre os clientes do Grupo. O volume das carteirasde disponíveis para venda e de negociação aumentou1.283 milhões no exercício. A maior parte corresponde atítulos de rendimento variável cotados no mercadonacional e europeu, totalmente cobertos com derivadospelo que o risco mantém-se em níveis mínimos.

A margem de exploração revela um extraordinárioincremento de 85,4% favorecido pelo comportamentomoderado dos custos, que aumentaram cerca de 5.2%.

O resultado consolidado do exercício aumentou unsdestacáveis 48,9%, apesar do incremento das dotaçõespara provisões para riscos em mais de 22 mihões, se bemque vêem-se amplamente compensadas com os resultadosdecorrentes na sua maioria da venda de imobilizado e deuma taxa de imposto reduzida pela aplicação dasdeduções e bonificações correspondentes aos proveitos dosegmento.

A partir da página 75 apresenta-se o balanço e a conta deresultados individuais de cada um dos bancos, empresasde serviços de invest imentos e de seguros maissignificativas de um ponto de vista de contributo para obalanço total do Grupo e para o lucro atribuído.

QQuuaaddrroo 2255 Resultados da actividade institucional e de mercado (Dados em milhares €)

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes operações financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Perdas por imparidade e outras provisões (líquido) . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exrecício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

133.707--

15.992149.699

85.212(7.323)

57.1643.884

37.65490.93423.18567.749

2,9

>33,6

5,2(41,1)85,4

>32,446,941,148,9

137.556--

62.368199.924

89.638(4.314)

105.97222.23049.839

133.58132.709

100.872

31.12.06 31.12.05 Variação em %

40

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

SOLVABILIDADEA manutenção de elevados níveis de solvabilidade é umdos sinais de identidade do Banco. Esta estratégiacombinou, com êxito, com a necessidade de remuneraradequadamente o capital, maximizar a sua diversificação,tanto em termos de prazos como de instrumentos, eminimizar o seu custo utilizando todas as alternativaspermitidas pela regulamentação em vigor.

Como consequência, em 31 de Dezembro de 2006, oBanco apresenta um rácio de solvabilidade de 9,87%,calculado através do critério em vigor do Bank forInternational Settlements (BIS) de Basileia. Destaca-se aelevada contribuição do core capital, que se situa nos6,74%, e representa mais de 68,3% dos fundos elegíveis.

Os fundos próprios de base complementam-se com asacções preferenciais, pelo que o rácio total Tier 1 ascendea uns destacados 8,02%, o que representa quase 81,3%dos fundos elegíveis. As acções preferenciais emitidas peloBanco apresentam características particulares quereforçam o seu carácter de permanência e a sua qualidadecomo fundos próprios de base como é o caso da ausênciade step-up. A contribuição deste tipo de capital híbridopara o total dos fundos próprios elegíveis de base é de16%, a 31 de Dezembro de 2006, longe do limite

permitido às instituições espanholas que ascende a 30%para o tipo de emissões realizadas pelo Popular e reduz-seprogressivamente à medida que se introduzem outrasformas de capital híbrido com estruturas inovadoras quelimitam a sua capacidade de absorção de possíveis perdas.O custo médio das emissões vivas foi de 2,97% durante2006.

Os fundos próprios complementares, que contribuem em1,85% para o rácio total, são compostos por dívidasubordinada e provisões genéricas. O saldo vivo de dívidasubordinada a 31 de Dezembro de 2006 é de 510milhões de euros, composto, praticamente na suatotalidade, por emissões com vencimento inicial de dezanos e uma opção de amortização antecipada a partir doquinto ano, data a partir da qual se começa a aplicar umstep-up de 50 pontos base. O custo médio das emissõesvivas foi de 3,29% durante o ano de 2006. As provisõesgenéricas elegíveis como fundos próprios ascendem a 907milhões de euros, representando 63% do total dasprovisões genéricas do Grupo como consequência daaplicação do limite de elegibilidade destes fundos em1,25% dos riscos ponderados para risco de crédito.

Quadro 26. Solvabilidade (Dados em milhares de €)

CapitalReservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado não distribuido do exercício . . . . .Deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ccoorree ccaappiittaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Core capital (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acções preferenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ffuunnddooss pprróópprriiooss TTiieerr 11 . . . . . . . . . . . . .Rácio Tier 1 (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ffuunnddooss pprróópprriiooss TTiieerr 22 . . . . . . . . . . . . .

FFuunnddooss pprróópprriiooss eelleeggíívveeiiss BBIISS . . . . . . . . . . . .Superávit fundos próprios . . . . . . . . . . . . . . .Rácio BIS (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Activos totais ponderados por risco BIS . . . . .

121.5434.630.678

303.679551.450

(405.629)

55..220011..7722116,74

988.000

66..118899..7722118,02

11..442233..661144

77..661133..3333551.442.123

9,87

77.140.156

2006 2005

121.5434.207.397

289.679468.992

(383.058)

44..770044..5555336,68

988.000

55..669922..5555338,09

11..445555..774466

77..114488..2299991.516.908

10,15

70.392.385

Variação%

-10,1

4,817,6

5,9

1100,,66

-

88,,77

((22,,22))

66,,55(4,9)

9,6

41

GRUPO BANCO POPULAR

Os fundos próprios elegíveis de base aumentaram no anocerca de 10,6%, 497 milhões de euros, decorrenteprincipalmente da capi ta l ização dos lucros nãodistribuídos correspondentes a 2006. Os fundos próprioscomplementares diminuiram 2,2%, 32 milhões de euros,correspondendo, em grande parte, ao reembolsoantecipado da emissão de dívida subordinada no valor de65 milhões de euros, com um custo médio de 42 pontosbase sobre o seu índice de referência. Como consequência,os fundos próprios elegíveis totais aumentaram 6,5%, 465milhões de euros.

Os riscos ponderados ascenderam a 31 de Dezembro de2006 a 77.140 milhões de euros, e apresentam umcrescimento no ano de 9 ,6%, mui to in ferior aoc re s c imen to de 16 ,7% do s r i s co s t o t a i s comoconsequência da transferência de risco obtida mediante aemissão de certificados de titularização de empréstimos aPME’s no valor de 3.800 milhões de euros. Os certificadosforam integralmente vendidos no mercado, de modo queo risco de crédito retido é marginal e está amplamente

coberto com provisões genéricas. Para além do risco decrédito, cobriu-se o risco de mercado da carteiratitularizada mediante a contratação de derivados decobertura.

O volume de fundos própios mínimos necessário para acobertura dos riscos ponderados indicados é de 6.171milhões de euros, pelo que existe um superávit de 1.442milhões de euros, que resulta apenas 4,9% inferior aoexistente no encerramento do ano anterior, apesar do fortecrescimento dos riscos totais.

42

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

GESTÃO DO RISCOOs diferentes riscos implícitos na actividade bancáriadesenvolvida pelo Grupo são geridos com critérios deprudência, preservando permanentemente os objectivosbásicos da solvabilidade, rentabilidade, eficiência eadequada liquidez.

A política de riscos constitui uma síntese de critériosestritamente profissionais no estudo, valorização, assunçãoe monitorização de riscos por parte de todas as entidadesque compõem o grupo f inancei ro, conducente àmaximização do binómio risco/rentabilidade inerente aorisco de crédito e de mercado, e a minimizar os restantesriscos (operacional, liquidez, taxa de juro, concentração,reputacional e outros).

As políticas internas, que são conhecidas e aplicadas portodas as áreas de negócio do Grupo para conseguir umagestão e controlo integral dos riscos, estão contidas noManual de Políticas aprovado pela direcção, que zela peloseu cumprimento efectivo.

Destacam-se na Gestão de Riscos, como traços deidentidade e critérios de gestão, os pontos correspondentesa:

a) Máxima sanidade do activo. b) Crescimento sus tentado do negócio e da sua

rentabilidade com critérios de optimização.c) Equilíbrio razoável entre crédito concedido e recursos

captados.d) Monitorização permanente do risco.e) Adequada diversificação.f) Agilidade de resposta na resolução de operações

propostas, como instrumento básico de concorrência,sem detrimento da eficácia.

g) Profissionalismo das pessoas e, nos processos dedecisão, sistematização e máximo automatismopossível.

h) Flexibilidade da estrutura organizativa orientada paraos objectivos.

O Grupo conta com mecanismos de controlo de risco queco b re m a t o t a l i d a d e d a s a c t i v i d a d e s q u e s ã odesenvolvidas, que consistem basicamente no negócio debanca comercial. Estes mecanismos cobrem o risco decrédito ou da contraparte, o risco de mercado, o risco deliquidez, o risco de taxa de juro, o risco operacional e orisco reputacional; contam com procedimentos formais deanálise, autorização, monitorização e controlo, aplicadosde forma consistente com a natureza e montante dosmesmos, que são supervisionados, neste caso, por orgãosde decisão colegiais, em particular pela ComissãoDelegada de Riscos, a Direcção Geral e o Comité de Activose Passivos.

Para se adaptar às novas normas de adequação de Capital(Basileia II), a gestão de riscos com carácter integral dos

diferentes riscos expostos, e a sua cobertura em termos decapital regulatório e económico, é realizada pela DirecçãoGeral de Riscos, considerando as premissas fixadas peloConselho de Administração, através de uma ComissãoDelegada de Riscos.

Para a análise que se segue, os riscos foram classificadosem cinco grandes categorias: risco de crédito, risco exterior,risco de mercado, risco de liquidez, risco operacional erisco reputacional.

RISCO DE CRÉDITO

Este risco nasce da possível perda causada peloincumprimento das obri gações con t ra tua i s dascontrapartes da instituição. No caso de financiamentosreembolsáveis concedidos a terceiros (sob a forma decréditos, empréstimos, depósitos, títulos e outros) o riscode crédito surge como consequência da não recuperaçãodos capitais, juros e restantes componentes, em termos demontante, prazo e demais condições estabelecidas noscontratos. Nos riscos fora do balanço, o risco de créditoderiva do incumprimento pela contraparte das suasobrigações perante terceiros, o que exige que a instituiçãoas assuma como próprias, em virtude do compromissoassumido.

Para a correcta gestão do risco de crédito, o Grupo temestabelecida uma metodologia cujos elementos principaissão descritos de seguida.

Análise do risco de crédito

O Grupo implementou um sistema formal de competênciaspara a concessão de riscos, segundo o qual os diferentesníveis hierárquicos da organização têm poderes delegadosatribuídos para a autorização de operações, que variamem função da natureza e montante do risco.

Para este efeito, os escalões da organização na área dabanca comercial, que representa a quase totalidade donegócio do Grupo, são em primeiro lugar a Agência e deseguida a Direcção Territorial a que pertence (Regional ouDelegação no Banco Popular, de Zona ou Direcção Geral nocaso de Bancos e outras subsidiárias), depois o balcão daBanca de retalho, seguidamente a Direcção Geral de Riscosdo Grupo e, finalmente, o Administrador Delegado. A cadaum destes níveis corresponde um determinado limite decompetências delegadas para assumir riscos.

A iniciativa de uma nova operação tem sempre origemnuma Agência: para decisão, se entrar dentro das suascompetências, ou para reporte e envio para um escalãosuperior se as excede. Esta mesma regra aplica-se aosníveis seguintes, de forma a que as operações maissignificativas sejam avaliadas ao longo de toda a cadeia deautorizações. Nenhum outro balcão ou área do Grupo, comindependência do nível hierárquico de quem detém a suadirecção, tem capacidade para realizar, ou sequer propor,operações de risco fora do circuito indicado. As operações

originadas pela rede de agentes comerciais também dãoentrada através de uma Sucursal e estão sujeitas aocontrolo de autorizações exposto.

Nas restantes áreas, o procedimento é similar: aspropostas de risco nascem nos balcões operativoscorrespondentes, que têm igualmente competênciasdelegadas para decisão. Acima destes, as operaçõespassam, com os respectivos relatórios preliminares, para aDirecção Geral de Riscos, e desta, no caso de ultrapassaras suas competências, para o Administrador Delegado.

As operações que excedem os poderes atribuídos aoAdministrador Delegado devem ser apresentadas àComissão Delegada de Riscos, cuja composição efuncionamento é descrito mais adiante.

Os riscos com entidades relacionadas, tais como operaçõescom membros do Conselho de Administração ou daDirecção Executiva, ou com sociedades relacionadas comestes e com empresas do Grupo, estão excluídos, de formaexpressa, das anteriores competências delegadas, sendo asua autorização da competência exclusiva da ComissãoDe legada de Ri s cos ou da Comissão Execu t iva ,independentemente do montante envolvido.

A Comissão Delegada de Riscos é o orgão máximo emmatéria de riscos. É presidida pelo Administrador em queo Presidente do Banco delegou, e dela fazem parte osvogais da Comissão Executiva da Administração e oAdministrador Delegado. O Director Geral de Riscos doGrupo intervém como representante. A Comissão reúnecom uma periodicidade semanal se bem que, casonecessário, o faz com maior frequência.

A Comissão analisa e decide sobre todas as propostas derisco que superam as competências delegadas daorganização. Todas as operações que originem para oGrupo um risco superior a 15 milhões, com uma empresaou com um grupo económico, requerem a sua autorização.Este limite reduz-se para 7,5 milhões de euros quando setrata de empresas em que o risco do Grupo representamais de 50% do seu endividamento no sistema. AComissão também decide acerca de todos os riscos comentidades relacionadas, conforme exposto mais acima.

Para a admissão de riscos e classificação dos clientessegundo o seu perfil de crédito, e como apoio na tomadade decisões, o Grupo conta com modelos internos deanálise e medição (rating e scoring) do risco de crédito.

Para o segmento de empresas calcula-se um rating interno apartir da análise de variáveis representativas da sua situaçãoeconómico-financeira e do sector de actividade em queopera, existindo um modelo distinto para grandes empresas epara PME’s. Para o segmento de particulares, que incluimicroempresas, aplicam-se modelos de credit scoringadaptados para cada tipo de produto: créditos hipotecários,crédito ao consumo, crédito a empresários em nomeindividual, leasing e cartões de crédito.

A valorização da rentabilidade do cliente faz também partedo processo de análise standardizado do Grupo, a qualconta com ferramentas de medição que permitirão aplicarmetodologias RAROC (rentabilidade ajustada ao risco).

O Grupo decidiu aplicar o método interno avançado degestão do risco de crédito, proposto pelo Comité deBasileia, pelo que os modelos indicados nos pontos acimaestão configurados para cumprir os requisitos exigidos noAcordo.

Para acrescer a transparência interna permanente, emlinha com a norma do Pilar III do Novo Acordo de Capital,a Rede recebeu várias acções de formação onde foramdivulgados a filosofia e objectivos de Basileia II, de modo aadaptarmo-nos aos seus requesitos, aos novos conceitos,às ferramentas e modelos de gestão.

Publicou-se, igualmente, um Manual específico deInvestimentos, onde se reúne e desenvolvem os seguintestemas:

- Introdução a Basileia II e ao conceito, controlo egestão dos riscos de balanço.

- Documentação: faz referência ao normativo queregula a identificação das pessoas nos contratos,relacionando aquela documentação básicanecessária para o estudo das operações e dosseus diferentes controlos.

- Aplicações informáticas e competências: Descreveo sistema informático que utilizamos, o controlodas competências, as ferramentas informáticasque proporcionam informação e suporte àsanálises.

- Análise de Balanços: Descreve a composição dasdemonstrações financeiras de uma empresadetalhando conceptualmente as diferentesclassificações e valorizações.

- Fundamento: Desenvolve os critérios mais básicosque conceptualmente se devem ter em conta nodesenvolvimento do fundamento de umaproposta.

- Produtos: Descreve os produtos, as necessidadesque satisfazem, os clientes alvo, funcionamento epassos a seguir para o seu estudo e proposta aexpor para decisão ao nível de competência a quecorresponda.

Monitorização e controlo do risco de crédito

Desde há muitos anos, o Grupo tem estabelecido umsistema de monitorização permanente do risco de crédito,fiável e efícaz, que lhe permite contar com uma avaliaçãoda sua qualidade, ao nível do devedor e para o conjuntode riscos classificados por diferentes atributos. Destemodo, podem estabelecer-se mecanismos especiais devigilância sobre a evolução de determinados clientes e dassuas operações e antecipar-se eventuais situações dedificuldade com medidas preventivas sobre os riscos emcurso. O resultado deste sistema é uma elevada qualidade

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GRUPO BANCO POPULAR

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

d o s a c t i v o s d e r i s c o , c o m u m a m o r o s i d a d etradicionalmente baixa tanto em termos absolutos comorelativos.

A m e t o d o l o g i a d e m o n i t o r i z a ç ã o b a s e i a - s e ,fundamentalmente, na análise de um conjunto de variáveisrelativas às operações e a clientes para detectar possíveisdesvios anómalos ao seu comportamento normal.

Para este propósito, o Grupo conta com um Departamentode Prevenção do Risco em cada uma das suas DirecçõesTerritoriais e nos Bancos filiais, assim como uma área coma mesma designação e funções nos Serviços Centraisdedicados, em exclusivo, às tarefas de monitorização,executadas de modo sistemático e de forma periódica, oque assegura uma adequada eficácia ao procedimento.

O primeiro nível de monitorização inicia-se com umrelatório quantitativo denominado por Relatório deIncidências, que é recebido diariamente pelas agênciasterri toriais . Neste relatório regis tam-se todos osincumprimentos e incidências, com detalhe do montante enatureza (contas correntes vencidas, limites autorizadosultrapassados, descobertos em conta, não pagamento dedescontos comerciais, incumprimento na liquidação dasamortizações de empréstimos no momento do seuvencimento, etc.).

Paralelamente, a área de Controlo e Auditoria realizamensalmente uma análise dos clientes que apresentaramincidências, baseada no comportamento de um conjuntopré-definido de parâmetros de risco.

A partir desta informação, conhecida como "alertatécnico", juntamente com a documentação adicional docliente, financeira ou de outro tipo, a Prevenção do Riscoclassifica os devedores.

Este sistema de classificação é duplo: por um lado, avaliaa qualidade global do risco do cliente; por outro propõe apolítica a seguir em relação aos riscos contraídos.

Esta classificação dupla, tendo por base as circunstânciasde cada caso analisado, é inserida graficamente noprocesso electrónico do devedor, uma aplicação deteleprocessamento que inclui todas as informações docliente com todas as posições mantidas, para serem tidasem conta nas decisões acerca dos riscos.

E s t e s i s t ema ba s eado em “a l e r t a s t é cn i co s” écomplementado pelo relatório do analista. Este relatóriotambém é integrado no expediente electrónico do clienteque, mediante a técnica de resposta a um questionário deperguntas relacionadas com a evolução do cliente, dosseus riscos, incidências, situação patrimonial, garantias,etc., resume a política a seguir e determina as acçõesconcretas para que os riscos tenham um bom termo. Estesrelatórios formam um plano de acção preventiva (PAP) erealizam-se em todos os níveis de decisão e quantas vezes

seja necessário em função das incidências, alertas, novaspropostas de riscos, etc.

Como complemento aos sistemas de monitorizaçãoexpostos, o Departamento Central de Prevenção do Riscoleva a cabo de forma exaustiva a monitorização dedeterminados clientes e grupos económicos com altovolume de risco assumido, com certas classificaçõesatribuídas ou que apresente determinadas incidências.Deste controlo obtêm-se as actuações necessárias paragarantir que os riscos tenham um fim sem dificuldades.Esta monitorização está dividida, em função da suaintensidade, em três grupos: (i) intensivo ou de revisãosemanal da situação dos riscos, incidências, informações,boletins financeiros ou qualquer outro aspecto, (ii)periódico ou de revisão mensal e (iii) pontual, com revisãotrimestral.

Para além da evolução individualizada de cada cliente eoperação, analisa-se de modo contínuo a estrutura docrédito concedido, atendendo à sua distribuição pormontantes, prazos, sector de actividade, tipo de operação,área geográfica e outros atributos que se consideramrelevantes. O Grupo mantém uma divers i f icaçãosatisfatória dos seus riscos atendendo a um grandenúmero de atributos, que vai mais além do exigido pelonormativo em vigor. Em particular, é importante destacarque nenhum cliente ou conjunto destes que constituamum grupo económico, alcança nenhum dos limites deconcentração estabelecidos pelo Banco de Espanha.

Gestão da morosidade

O Grupo dispõe de uma unidade dedicada a esta funçãoem cada uma das Direcções Territoriais e Bancos filiais,assim como outra a nível central. O objectivo fundamentaldestas unidades é a recuperação dos saldos classificadosem mora no menor espaço de tempo e nas melhorescondições possíveis.

O Centro de Análise e Reclamação de Incumprimentos,encarrega-se numa primera instância da gestão dosincumprimentos, analisa os riscos em situação irregular eestabelece, de acordo com a análise individualizada dascircunstâncias particulares de cada cliente ou operação, asestratégias de reclamação mais eficazes. Para além disso,leva a cabo, em coordenação com as sucursais do Grupo,soluções de gestão oportunas que permitam a suaregularização.

Para tal, numa primeira fase, utiliza-se a via extrajudicialmediante a negociação directa com os devedores, ouatravés da contratação dos serviços de cobrança aempresas reconhecidas. Quando esta intervenção amistosanão é suficiente é necessário recorrer à via judicial,contando para esse efeito com a equipa jurídica internaespecialista em contencioso que se complementa, quandonecessário, com uma vasta rede à escala nacional deadvogados externos.

Para uma adequada gestão da morosidade, o Grupo contacom uma aplicação informática interna, integrada noteleprocessamento, que permite um acompanhamentopontual e preciso da evolução de todos os riscos em morae, em particular, dos procedimentos judiciais levados acabo na reclamação dos seus créditos.

Exposição total ao risco de crédito

O risco de crédito do Grupo resulta essencialmente daactividade de banca comercial, a sua principal área denegócio. No encerramento do exercício de 2006, 93,1%da sua exposição é constituída pelo crédito a clientes bemcomo pelas garantias prestadas e outros compromissoscontingentes, que ascendem a 88.609 milhões de euros,com um aumento de 16,7% em relação ao ano anterior. O

risco de contraparte na área de mercados totaliza 6.566milhões de euros, 6,9% do risco total.

A exposição total ao risco de crédito no final do exercícioascende a 95.175 milhões de euros, o que corresponde aum aumento de 16,9% face ao ano anterior.

A exposição máxima ao risco de crédito é de 113.152milhões de euros, que resulta da soma do montanteanterior com o montante dos limites contratados e nãoutilizados por terceiros, é de 17.976 milhões de euros.

O quadro 27 apresenta a exposição ao risco de crédito nofinal do exercíco de 2006 e a sua comparação com igualdata do ano anterior.

Quadro 27. Exposição global ao risco de crédito

Actividade de banca comercial :Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Actividade de mercados (risco de contraparte) . . . . . . . . . . . . . .Exposição total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas disponíveis não utilizadas para terceiros . . . . . . . . . . . . .Exposição máxima ao risco de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

77.327.85611.281.12888.608.984

6.566.18495.175.16817.976.466

113.151.634

2006

(Dados em milhares de €)

66.323.3189.611.758

75.935.0765.497.040

81.432.11617.083.87198.515.987

2005

16,617,416,719,416,9

5,214,9

Variaçãoem %

Dentro da actividade de banca comercial, 92,8% daexposição ao risco é proveniente de Espanha, 6,8% dePortugal e 0,4% de França. Quanto às linhas disponíveispara terceiros, Espanha contribui novamente com a maiorparte 88,8%, Portugal concorre com 11,1% e França com0,1%. Relativamente ao negócio em Espanha, a maiorparte concentra-se em empresas e particulares, que

representam 91,9% do risco total da banca comercial e54,6% do total dos limites não utilizados. Os limites nãoutilizados dos cartões de crédito consideram-se canceláveisunilateralmente pelo Banco pelo que, ainda que figuremnos quadros, não pressupõem um risco em si mesmos.Finalmente, na rubrica restantes riscos incluem-se clientesnão segmentados.

45

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 28. Exposição ao risco de crédito da banca comercial

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empresas e particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Risco total da banca comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

82.208.17381.411.584

796.5896.080.211

320.60088.608.984

2006

(Dados em milhares de €)

70.373.40169.341.515

1.031.8865.247.481

314.19475.935.076

2005

92,891,9

0,96,80,4

100,0

92,791,3

1,46,90,4

100,0

20052006

Peso em %

Quadro 29. Linhas disponíveis não utilizadas por terceiros

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empresas e particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cartões de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Risco total da banca comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.967.1789.816.6975.861.000

289.4811.985.226

24.06217.976.466

2006

(Dados em milhares de €)

15.247.6189.737.3614.938.867

571.3901.822.594

13.65917.083.871

2005

88,854,632,6

1,611,1

0,1100,0

89,257,028,9

3,310,7

0,1100,0

20052006

Peso em %

46

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

O quadro 30 evidencia a segmentação do risco emEspanha de empresas e particulares em função do tipo depessoa da contraparte. Como se pode observar, tendo emconta o risco directo, 69,5% do mesmo corresponde aosegmento empresas, enquanto que 30,5% corresponde aparticulares.

Se tivermos em conta os limites concedidos, o peso dosegmento empresas ascendería a 71,9%, já que 92,3%das linhas disponíveis correspondem a este segmento.

O quadro 31 apresenta a composição do ssegmentoempresas, distinguindo entre pequenas e médias empresase grandes empresas, de acordo com a definição da

Quadro 30. Segmentação do risco em função do tipo de pessoa da contraparte

Particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total empresas . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

25.620.58665.607.695

91.228.281

Limite Disponível

(Dados em milhares de €)

Risco directo % Risco % Disponível

24.860.62056.550.964

81.411.584

759.9669.056.731

9.816.697

30,5469,46

100,00

7,7492,26

100,00

% Límite

28,0871,92

100,00

Comissão Europeia na sua Recomendacão de 6 de Maio de2003. Tendo em conta o total de risco assumido, 59,9%corresponde ao segmento PME’s, enquanto os restantes4 0 , 1 % co r re s p o n d e m a g ra n d e s e m p re s a s . S e

considerarmos o limite de risco, os pesos são muitosimilares, 59,7% e 40,3%, respectivamente.

O grau de concentração do risco com empresas,distinguindo entre grandes, médias e micro e pequenas

Quadro 31. Composição do segmento empresas

Total micro e pequenas empresasMédias empresas . . . . . . . . . . . . .

Total PME’S . . . . . . . . . . . . . . . .Grandes empresas . . . . . . . . . . . .

Total empresas . . . . . . . . . . . . .

16.101.81023.048.87239.150.68226.457.01365.607.695

Limite Disponível

(Dados em milhares de €)

Risco directo % Risco % Disponível

14.580.72319.308.67333.889.39622.661.56856.550.964

1.521.0873.740.1995.261.2863.795.4459.056.731

25,7834,1559,9340,07

100,00

16,7941,3058,0941,91

100,00

% Límite

24,5435,1359,6740,33

100,00

empresas, assim como a taxa de morosidade de cadasector, são apresentados no quadro 32. A nível agregado,observa-se qua a concentração máxima produz-se nosector serviços, com 51,3% do risco vivo. Este sector,

contudo, apresenta uma taxa de morosidade muito baixa,de apenas 0,36%, inferior à média de todo o segmento,que ascende a 0,51%. A segunda maior concentraçãoocorre no sector da construção, com 25,8%, tendo em

Quadro 32. Distribuição do segmento empresas por sectores de actividade

AAggrriicc..,,SSiillvviiccuull,, PPeessccaaIInnddúússttrriiaa . . . . . . . . . .

Ind.extractiva . . . . .Ind.transformadora .Prod.e distrib.energia

CCoonnssttrruuççããoo . . . . . . . .SSeerrvviiççooss . . . . . . . . . .

Comércio . . . . . . . .Hotelaria . . . . . . . . .Transportes . . . . . . .Interm.financeiros . .Outros serviços . . . .

OOuuttrrooss . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . .

Peso%

(Dados em milhares de €)

Morosi-dade %

229988..66222244..001111..556655

18.4332.829.0171.164.11566..772222..552211

1111..339977..223322889.059750.126682.062214.199

8.861.786223311..662288

2222..666611..556688

Risco

Grandes

441188..33009922..885511..226666

125.2762.635.443

90.54744..997788..223311

1100..334422..3377771.960.7881.172.084

578.86893.194

6.537.443771188..449900

1199..330088..667733

00,,004411,,22772,971,191,3500,,225500,,33330,660,080,190,000,3000,,5500

00,,4455

445588..77228833..001199..554499

122.3132.851.047

46.18922..888899..55118877..227755..6699223.245.819

601.525988.031

61.3232.378.994

993377..223366

1144..558800..772233

00,,996611,,22001,441,210,0311,,222200,,99550,990,921,251,560,7700,,5588

11,,0033

11..117755..66559999..888822..338800

266.0228.315.5071.300.851

1144..559900..2266992299..001155..330011

6.095.6662.523.7352.248.960

368.71717.778.223

11..888877..335555

5566..555500..996644

22,,00881177,,4488

0,4714,71

2,302255,,88005511,,331110,78

4,463,980,65

31,4433,,3344

110000,,0000

00,,339911,,22662,061,420,0900,,333300,,33660,740,260,600,260,2100,,4488

00,,5511

Risco

Médias

Risco

Pequenas

Risco

Total empresas

Peso%

Morosi-dade %

Peso%

Morosi-dade %

Peso%

Morosi-dade %

(*) Não se inclue o disponível de cartões de crédito

33,,11552200,,7711

0,8419,55

0,321199,,88224499,,990022,26

4,126,780,42

16,3266,,4433

2255,,7788

22,,11771144,,7777

0,6513,65

0,472255,,77885533,,556610,15

6,073,000,48

33,8633,,7722

3344,,1144

11,,33221177,,7700

0,0812,48

5,142299,,66665500,,2299

3,923,313,010,95

39,1011,,0022

4400,,0077

00,,000011,,33000,001,850,0000,,00000,000,020,000,020,000,0000,,0000

00,,2233

Nível 1 1,41

Fig. 18Risco vivo por níveis. Grandes empresas(%)

0 30

Nível 2

Nível 3

Nível 4

Nível 5

Nível 6

Nível 7

Nível 8

Nível 9

Nível 10

8,77

5,64

18,72

15,15

20,61

15,30

7,40

1,77

5,24

0

Fig. 19Risco vivo por níveis. Médias empresas(%)

Nível 2

Nível 3

Nível 4

Nível 5

Nível 6

Nível 7

Nível 8

Nível 9

Nível 10

0,48

1,56

5,23

14,43

23,05

20,68

16,18

11,47

conta, como é claro, o seu peso na economia espanhola. Ataxa de morosidade deste sector, 0,33%, é, novamente,inferior à média como consequência dos controlosaplicados na captação e monitorização do risco. O sectorindustrial representa 17,5%, enquanto que o sectorprimário apresenta 2,1% do risco total do segmento. Portipo de empresa mantém-se esta distribuição, ainda que àmedida que diminui o tamanho da empresa observa-seuma menor contribuição do sector da construção embenefício, sobretudo, do sector industrial. A taxa demorosidade é de 0,23% para grandes empresas, 0,45%para médias empresas, e 1,03% para micro e pequenasempresas.

Também em relação ao grau de concentração do risco decrédito, o normativo do Banco de Espanha estabelece quenenhum cliente, ou conjunto de clientes que constitua um

grupo económico, pode alcançar um risco de 25% dosfundos próprios do Grupo. Para além disso, o total detodos os grandes riscos (definidos como os superiores a10% dos fundos próprios do Grupo) deve ser inferior a 8vezes o montante dos seus fundos próprios. Para estescálculos, consideram-se os fundos próprios consolidadosdo Grupo elegíveis para o rácio de solvabilidade do Bancode Espanha. O Grupo mantém critérios internos de dispersãodos seus riscos muito mais restritos que os fixados pelasnormas anteriores. Durante o ano de 2006, tal como em2005, todos os devedores e grupos económicos estão abaixodo limite já citado de 10%. No encerramento do exercício, ocliente com maior risco atinge 8,3%. Consequentemente,nenhum dos dois limites de concentração referidosanteriormente são aplicáveis ao Grupo.

47

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 33. Probabilidade de incumprimento de grandesempresas por nível de rating

Nível 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Média (*) . . . . . . . . . . . . . . . . .

0,07%0,11%0,17%0,25%0,37%0,55%0,82%1,21%1,81%2,70%0,33%

Quadro 34. Probabilidade de incumprimento de médiasempresas por nível de rating

Nível 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nível 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Média (*) . . . . . . . . . . . . . . . . .

0,04%0,06%0,08%0,13%0,20%0,31%0,52%0,89%1,61%3,09%0,64%

0 30

* Ponderada pelo número de clientes * Ponderada pelo número de clientes

Nível 1

6,91

48

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Conforme referido no capítulo de Análise do risco decrédi to, o Banco dispõe de modelos internos declassificação de crédito para grandes e médias empresas.Nos quadros e gráficos acima apresenta-se a distribuiçãode ambos os segmentos em função do nível de ratingatribuído, assim como a probabilidade de incumprimentopara o primeiro ano, ajustada ao ciclo, de cada nível. Paraas pequenas empresas desenvolveram-se modelos decredit scoring individualizados por tipo de risco: avales,desconto comercial, empréstimos hipotecários, cartões,créditos e empréstimos. No quadro abaixo apresentam-se

as probabilidades de incumprimento para o primeiro anocalculadas para cada um dos modelos ajustados ao cicloeconómico. A probabilidade de incumprimento é calculadade acordo com os critérios de Basileia II estabelecidos parao cálculo do capital regulatório, pelo que inclui perdasesperadas e não esperadas, e está ajustada a um cicloeconómico completo compreendido entre 1993 e 2005.

Adicionalmente, são probabilidades correspondentes aoprimeiro ano de vida de cada operação, período em que orisco é maior como se pode observar na figura 20.

A comparação destas probabilidades deve fazer-se, por umlado, com os coeficientes de capital exigidos pelonormativo actual, 4% para empréstimos hipotecárioseficazes e 8% para os restantes, e por outro com os níveisde morosidade indicados anteriormente. Como se podeconstatar, o risco de crédito do Banco é muito inferior aonível requerido pelo normativo e a morosidade real muitoinferior à probabilidade de incumprimento estimada, pelaselevadas taxas de recuperação alcançadas.

Na figura 20 apresenta-se a evolução da probabilidade deincumprimento para pessoas jurídicas durante os últimoscinco anos, distinguindo entre riscos com garantiahipotecária e com garantia pessoal. Como se podeapreciar, a maior rigidez dos critérios de aprovação deriscos juntamente com a melhoria dos sistemas de análisee monitorização tiveram como resultado uma reduçãoprogressiva da probabilidade de incumprimento em ambosos casos, que foi reflectida na evolução da morosidadecomo é evidenciado no capítulo seguinte.

Quadro 35. Probabilidade de incumprimento de pequenas empresas por nível de scoring

Nivel 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nivel 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Média (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Desconto

0,12%0,17%0,25%0,37%0,54%0,81%1,21%1,82%2,74%0,79%

0,31%0,52%0,87%1,46%2,46%4,13%6,97%

11,79%20,93%

3,94%

0,51%0,67%0,90%1,21%1,63%2,22%3,04%4,20%5,84%1,89%

0,15%0,26%0,48%0,86%1,55%2,80%5,07%9,20%

17,08%2,52%

Hipotecário Créditos EmpréstimosAval

0,05%0,06%0,07%0,09%0,11%0,14%0,19%0,25%0,35%0,09%

0,32%0,38%0,46%0,57%0,72%0,94%1,26%1,75%2,49%0,67%

Cartões

2005

2006

2004

2003

2002

0

0,375

0,750

2001

Operações com garantia pessoal - Pessoas jurídicas

* Ponderada pelo número de operações

No que respeita aos riscos com pessoas singulares,distingue-se entre particulares e empresários em nomeindividual. O quadro 37 apresenta a distribuição destesriscos por tipo de produto, indicando em cada caso a taxade morosidade. Como se pode observar, 71,9% do riscocom pessoas singulares corresponde a particulares, sendoos restantes 28,1% empresários em nome individual. Emambos os casos, o maior volume de risco concentra-se emcréditos com garantia hipotecária, que representam 81,0%do risco com particulares, e 60,4% do risco comempresários em nome individual. A taxa de morosidade

média deste produto é de 0,5%, praticamente metade dataxa de morosidade global do segmento dos particulares,1,05%. Adicionalmente, o segmento de particularesapresenta 9,5% do risco no crédito ao consumo, com umataxa de morosidade de 3,6%, coberta largamente peloprémio de risco destas operações. O segmento deempresários em nome individual tem uma maiordiversificação do risco devido à utilização de produtosespecialmente desenhados para negócios, como odesconto comercial, leasing financeiro, créditos e outrosempréstimos, que representam 33,4% do risco, com umataxa de morosidade média de 0,97%.

Na ca r t e i ra h ip o t ecá r i a das p e ssoas j u r íd i ca s ,adicionalmente aos baixos níveis de probabilidade deincumprimento, o Banco conta com um importante nívelde sobrecolateralização, que ascende a quase duas vezes o

valor do crédito. Seguindo critérios de máxima prudência,o valor desta garantia é calculado com base nos seuspreços originais, sem actualização, pelo que o seu valor derealização é muito superior.

49

GRUPO BANCO POPULAR

Operações hipotecárias - Pessoas jurídicas

2005

2006

2004

2003

2002

0

0,75

1,50

2001

Fig. 20Índices de incumprimento por “tranches” anuais de acordo com o prazo decorrido desde o início da operação(% de operações que entraram em incumprimento sobre o total de operações formalizadas)

Quadro 36. Créditos hipotecários para pessoas jurídicas

Promoções . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13,1186,89

100,00

7.595.19512.612.492

20.207.687

4,244,47

4,38

240,12101,38

153,53

Número decréditos

5.40235.807

41.209

37,5962,41

100,00

47,6752,91

50,94

% do totalde créditos

Saldodo principal

% do saldo doprincipal

MédiaLTV

Taxa dejuro média

Prazo residualmédio (meses)

Quadro 37. Distribuição do risco com pessoas singulares nos bancos do Grupo em Espanha

Hipotecários . . . . .Consumo . . . . . . . .Cartões de crédito .Outros empréstimosCréditos . . . . . . . . .Leasing . . . . . . . . .TítulosAvales . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . .

Peso

(Dados em milhares de €)

Morosidade %

80,97%9,50%3,17%3,82%1,47%

--

0,90%0,17%

100,00%

14.471.4541.698.979

566.058682.061263.154

161.48729.769

17.872.962

Risco

0,52%3,61%5,43%2,03%0,24%

--

0,29%18,22%

1,05%

60,43%1,02%2,13%8,26%

11,85%7,37%5,94%2,73%0,27%100%

4.222.84371.084

148.703577.252828.344514.927414.914190.532

19.0596.987.658

0,57%2,20%1,05%1,14%0,82%1,14%0,82%0,23%6,36%0,77%

75,20%7,12%2,87%5,07%4,39%2,07%1,67%1,41%0,20%

100,00%

18.694.2971.770.063

714.7611.259.3131.091.498

514.927414.914352.019

48.82824.860.620

0,53%3,55%4,86%1,62%0,68%1,14%0,82%0,26%

13,59%0,97%

Peso Morosidade%

Risco Peso Morosida-de %

Risco

Particulares Empresários em nome individual Total

(Dados em milhares de €)

50

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Como foi referido anteriormente, o Grupo tem implantadosmodelos de credit scoring como ferramenta de análise e desuporte na tomada de decisões para os principais tipos deprodutos de particulares, os créditos hipotecários, créditosao consumo, créditos para empresários em nomeindividual, leasing e cartões de crédito. Em cada um destesmodelos, existem nove níveis de risco atribuídos emfunção da experiência histórica de incumprimento e de umconjunto de variáveis dos devedores (idade, profissão,nível de rendimento e património, antiguidade comocliente e outras) e das próprias operações (finalidade,prazo, garantia, etc.) utilizando técnicas de análisemultivariante e regressão logística.

Para cada um dos níveis de scoring calcula-se aprobabilidade de incumprimento anual, a partir da

informação histórica acumulada entre os anos de 1998 e2005, e a probabilidade de incumprimento anual ajustadaao ciclo calculada com informação do período 1993-2005.

O quadro 38 apresenta a probabilidade de incumprimentopara o primeiro ano de cada modelo ajustada a um cicloeconómico completo. Conforme referido para as pessoasjurídicas, estas probabilidades (i) são máximas porqueincluem tanto incumprimentos esperados como nãoesperados, (ii) correspondem ao primeiro ano de vida decada operação, em que a morosidade é maior, e (iii) estãoajustadas a um ciclo económico completo. Por estesmotivos, e pelas altas taxas de recuperação, a diferençaentre a taxa de morosidade actual e esta probabilidade émuito grande.

2005

2006

2004

2003

2002

0

0,75

1,50

2001

Operações com garantia pessoal - Pessoas singulares

Na figura 21 apresenta-se a evolução da probabilidade deincumprimento para pessoas singulares durante os últimoscinco anos, distinguindo entre riscos com garantiahipotecária e com garantia pessoal. Como no caso daspessoas jurídicas, a maior rigidez dos critérios deaprovação de riscos juntamente com a melhoria dos

sistemas de análise e de monitorização tiveram comoresultado uma redução progressiva da probabilidade deincumprimento, sobretudo nas operações hipotecárias, quefoi reflectida na evolução da morosidade como se mostrano capítulo seguinte.

Quadro 38. Probabilidade de incumprimento de pessoas singulares por nível de scoring

Nivel 1 . . . . . . . . . .Nivel 2 . . . . . . . . . .Nivel 3 . . . . . . . . . .Nivel 4 . . . . . . . . . .Nivel 5 . . . . . . . . . .Nivel 6 . . . . . . . . . .Nivel 7 . . . . . . . . . .Nivel 8 . . . . . . . . . .Nivel 9 . . . . . . . . . .

Média (*) . . . . .

Empresários emnome individualConsumo

0,63%0,91%1,31%1,88%2,72%3,93%5,69%8,25%

11,96%2,37%

0,19%0,32%0,54%0,91%1,53%2,59%4,37%7,36%

13,25%1,75%

HipotecárioLeasing Cartões

1,46%1,60%2,72%3,28%4,60%6,64%9,88%

15,45%26,10%

5,02%

0,33%0,47%0,67%0,96%1,38%1,99%2,89%4,23%6,24%1,26%

0,43%0,55%0,89%1,18%1,70%2,37%3,11%3,59%5,00%1,44%

* Ponderada pelo número de operações

Na carteira hipotecária das pessoas singulares, como nocaso das pessoas jurídicas, para além dos baixos níveis deprobabilidade de incumprimento, o Banco também contacom um importante nível de sobrecolateralização, que

ascende a 1,7 vezes o valor do crédito. Como o valor dagarantia está calculado com base nos preços de origem,sem actualização, o seu valor de realização é muitosuperior e a probabilidade de perdas finais é mínima.

51

GRUPO BANCO POPULAR

O risco da rubrica bbaannccaa ccoommeerrcciiaall eemm PPoorrttuuggaall temorigem em 96,7% no Banco Popular Portugal. Em 31Dezembro de 2006, ascende a 5.882 milhões de euros, eé compos to por Créd i to a c l i en te s e por Ri scoscontingentes, no montante de 5.530 e 352 milhões deeuros, respectivamente, depois dos ajustamentos deconsolidação.

O risco total aumentou em 16,3%. As linhas de negócioem que o crescimento foi mais acentuado foram aquelasem que o Banco tinha uma menor presença histórica,

como é o caso do leasing financeiro com 56,2%, outrosdevedores a prazo com 26,1%, e riscos contingentes com16,1%. Tal resulta da estratégia aplicada pelo Grupo paradiversificar as l inhas de negócio e incrementar apenetração no segmento de PME’s do mercado português.

Do total de riscos com clientes, 47,2% apresenta algumtipo de colateral: garantia hipotecária, bens objecto deleasing financeiro e recurso ao cedente no caso da carteiracomercial.

Operações hipotecárias - Pessoas singulares

2005

2006

2004

2003

2002

0

0,50

1,00

2001

Fig. 21Indices de incumprimento por “tranches” anuais de acordo com o prazo decorrido desde o início da operação(% de operações que entraram em incumprimento sobre o total de operações formalizadas)

Quadro 39. Créditos hipotecários para pessoas singulares

Promoções . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2,4897,52

100,00

691.49318.005.151

18.696.644

4,134,11

4,11

258,56244,57

245,08

Número decréditos

5.622220.665

226.287

3,7096,30

100,00

53,1259,47

59,24

% do totalde créditos

Saldodo principal

% do saldo doprincipal

MédiaLTV

Taxa dejuro média

Prazo residualmédio (meses)

Quadro 40. Exposição ao risco do Banco Popular Portugal

Crédito a clientes (bruto) . . . . . . . . . . . . .Carteira comercial . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e outros . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . .

Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . .Total risco bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.530.086148.870

2.321.3642.726.848

139.690105.102

88.212351.760

5.881.846

100,002,69

41,9849,31

2,521,901,60

100,002,88

45,1545,45

1,882,701,94

774.47311.806

174.426565.190

50.251(23.368)

(3.832)48.748

823.221

16,38,68,1

26,156,2

(18,2)(4,2)

16,116,3

2006

(Dados em milhares de €)

4.755.613137.064

2.146.9382.161.658

89.439128.470

92.044303.012

5.058.625

2005 20052006Absoluta %

Saldos* Variação Peso (%)

* Saldos depois de ajustamentos de consolidação

(Dados em milhares de €)

52

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Por outro lado, os activos de cobrança duvidosa ascendema 88 milhões de euros, com uma diminuição de 4,2%apesar da débil situação macroeconómica de Portugal.Como consequência, o rácio de morosidade sobre riscostotais reduziu-se significativamente em 32 pontos base,situando-se a 31 Dezembro em 1,50%. As provisões parariscos de crédito ascendem, no encerramento de 2006, a90 milhões de euros, depois de sofrerem uma redução em7 milhões no ano. Finalmente, o rácio de cobertura damorosidade situa-se a um nível de 101,8% a 31 deDezembro de 2006, tendo reduzido 3 pontos percentuaisno ano.

A d i c i o n a l m e n t e à a p l i ca ç ã o d e c r i t é r i o s m a i sconservadores, o Banco também mostrou um maiordinamismo na gestão da morosidade. Como consequênciada nova política aplicada, houve um incremento naexecução de garantias. No final de 2006, os activosdetidos por recuperação de créditos ascendiam a 64milhões de euros, tendo sofrido um incremento no ano de10 milhões, mais de 17,5%.

Na aaccttiivviiddaaddee ddee mmeerrccaaddooss, o risco de crédito ou decontraparte é na sua totalidade consequência daactividade de tesouraria e mercado de capitais. Para a suaanálise, classifica-se em três grupos por classes deoperações do seguinte modo: (i) risco de capital e de juros,que afecta os depósitos e o rendimento fixo, (ii) riscolimitado a juros de operações de troca de fluxos (IRS,repos, FRAs, compra e venda de divisas, etc.) e (iii) risco deoutros derivados (opções, equity swaps, etc.). Com caráctergeral, a exposição ao risco calcula-se em função do valorde mercado de cada instrumento acrescida de um factorde risco potencial que indica a variabilidade do valor demercado no prazo residual.

No final do exercício este risco soma 6.566 milhões deeuros, com um aumento de 19,4% face a 2005,especialmente nas primeiras duas categorias de risco comoconsequência de um maior volume de aplicações emdepósitos interbancários, repos e simultáneas . Do riscototal, 86% corresponde a depósitos interbancários eactivos financeiros de rendimento fixo, 13% corresponde arepos e simultáneas, derivados sobre taxas de juro ecompra e venda de divisas, e os restantes 1% a derivadossobre rendimentos variáveis. Cerca de 78% dos riscosestão concentrados na zona euro, e 15% na Europa nãoeuro, principalmente Reino Unido, e contam com umrating mínimo de A pela Standard & Poors e Fitch Ratings.

Análise da qualidade do risco de crédito

Para a análise do risco de crédito, os activos com incidênciasclassificam-se em função de vários critérios: em caso deincumprimento dos prazos de reembolso das operações(activos em mora), pela deficiente situação patrimonial oufinanceira do devedor (activos de cobrança duvidosa), oudevido à existência de acontecimentos que tornam incerta asua recuperação (activos em litígio). No texto que se segue,estas três componentes são agrupadas pela designação

genérica devedores em mora ou créditos de cobrançaduvidosa.

Os r i s cos que não fo ram recuperados após umdeterminado período, pela aplicação do normativo,passam a ser classificados como saldos incobráveis e sãoanulados do balanço. Independentemente dos mesmosterem sido anulados contabilisticamente, o Banco mantémos direitos perante o devedor e continua a envidar esforçospara a sua recuperação.

Para a cobertura do risco de crédito, a entidade conta comprovisões para riscos de crédito, constituídas porcontrapartida de resultados, conforme exposto abaixo.

Em primeiro lugar existem provisões específicas destinadasa cobrir os activos em mora, as quais respeitam ocalendário estabelecido pelo normativo, sendo que para osactivos de cobrança duvidosa e em litígio, a provisão éb a s e a d a n u m a e s t i m a t i v a r a z o á v e l d a s u arecuperabilidade.

Em segundo lugar existem provisões genéricas para riscosde crédito que cobrem a totalidade dos riscos que não seencontram em mora. Estas provisões constituem-se tendoem conta a experiência histórica de incobrabilidade e dasdemais circunstâncias conhecidas no momento daavaliação e reconhecimento das perdas inerentesincorridas à data das demonstrações financeiras, queestejam pendentes de atribuir a operações concretas. Paratal, aplicam-se ao risco em vigor, decomposto em gruposhomogéneos, dois níveis de percentagens de cobertura quesão crescentes segundo o seu grau estimado de risco (semrisco, risco baixo, risco médio-baixo, risco médio, riscomédio-alto e risco alto). O primeiro nível é denominadopor componente alfa e aplica-se sobre a variação do saldoocorr ida no ano. O segundo é denominado porcomponente beta e aplica-se sobre o saldo final do períodoconsiderado. O montante resultante destes cálculos, feitostrimestralmente, menos as dotações específicas realizadasno período, resultam no montante da dotação para estasprovisões. A provisão genérica está limitada ao montanteresultante de aplicar ao saldo final do período umparâmetro igual a 1,25 da componente alfa.

O somatório das duas provisões descritas anteriormenteconstitui as provisões para riscos de crédito.

O Grupo aplicou nos últimos anos critérios muito exigentesna qualidade do crédito. A 31 de Dezembro de 2006, osaldo dos riscos de cobrança duvidosa ou devedores emmora ascende a 636 milhões de euros, com um aumentode 44,5 milhões de euros no exercício. Tal é consequência,por um lado, de uma entrada líquida de riscos emdevedores em mora de 219,9 milhões de euros, e poroutro, de uma saída por amortização de devedores decobrança duvidosa no montante de 175,4 milhões deeuros, dos quais 172,3 milhões de euros foram anuladospor utilização de provisões para riscos de crédito, e orestante, directamente por contrapartida de resultados.

Como consequência, o rácio de morosidade, definido comoo quociente entre o saldo de devedores em mora e o riscototal, diminuiu em 6 pontos base no ano, situando-se em0,72% no encerramento do exercício de 2006.

Do mesmo modo, o rácio de incobrabilidade, o valor dedevedores incobráveis anulados sobre o risco total, é de0,20%, 3 pontos base superior ao registado no ano de2005.

As dotações das provisões para risco de crédito realizadasdurante o ano de 2006 ascenderam a 366,2 milhões deeuros, sendo 24,2 milhões inferior à realizada em 2005,cerca de 6,2% a menos. As dotações são a soma de 184,5milhões de euros de provisões específicas para riscos decobrança duvidosa, 183,8 milhões de euros de dotaçõesgenéricas, e uma redução de 2,1 milhões de euros paracobertura de risco-país.

A 31 de Dezembro de 2006, o saldo das provisões parariscos de crédito, incluindo as relativas a créditoconcedido, instituições de crédito e riscos de empresas,sem incluir o risco-país, ascende a 1.660,4 milhões deeuros, com um crescimento de 13,3% face ao ano anterior,em linha com o registado pelos riscos totais. Este total é asoma das provisões específicas, que ascendem a 228,7milhões de euros e das provisões genéricas, com 1.431,7milhões de euros.

Como consequência da melhoria da morosidade e damanutenção de elevados montantes de dotações paraprovisões de riscos de crédito, o rácio de cobertura dedevedores em mora apresenta uma melhoria significativade 13 pontos percentuais face ao ano de 2005, situando-se em 31 de Dezembro de 2006 em 261,99%. O total deprovisões específicas e genéricas representa 1,87% dorisco total (1,93% no exercício anterior).

53

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 41. Qualidade do risco (Dados em milhares de €)

Devedores em mora:

Saldo a 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação do ano:

Bruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Morosidade (Devedores em mora sobre riscos totais) . . . . . . . .Incobrabilidade (Anulações sobre riscos totais) . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de devedores em mora: (Prov. para riscos de créditosobre devedores em mora) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

591.043219.906

37,2(175.412)635.537

1.469.927

448.672(82.438)366.234

1.195(172.296)

1.665.060

88.608.9841.162.633

0,720,20

261,99

2006

612.549109.458

17,9(130.964)591.043

1.218.802

492.608(102.164)390.444(15.365)

(123.954)1.469.927

75.935.0761.087.103

0,780,17

248,70

2005

(21.506)110.448

(44.448)44.494

251.125

(43.936)19.726

(24.210)16.560

(48.342)195.133

12.673.90875.530

(0,06)0,03

13,29

Absoluta Em %

(3,5)>

33,97,5

20,6

(8,9)(19,3)

(6,2)

39,013,3

16,76,9

Variação

54

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Activos recebidos por recuperação de créditos

No encerramento do exercício de 2006, os activosrecebidos por recuperação de créditos, imóveis na suaquase totalidade, ascendem a 129,0 milhões de euros,com um aumento de 30,4 milhões de euros no ano.

Estes activos apresentam-se em balanço em função do seujusto valor, que se determina com base no valor estimadode venda menos os custos necessários para a mesma. Asmenos-valias detectadas registam-se imediatamente narubrica de perdas por imparidade de activos na conta deresultados. Em 2006 registaram-se perdas no valor de 8,7milhões de euros, superiores aos 3,2 registados em 2005.

RISCO-PAÍS

Esta classe de risco, também denominada risco exterior,deriva da dificuldade dos devedores de determinadospaíses estrangeiros em atenderem às suas obrigações depagamento de dívidas. O incumprimento pode serimputável à situação financeira do devedor (caso em que étratado como risco de crédito) ou porque, podendo estereembolsar os seus créditos em moeda local, não podetransferir os seus fundos para o exterior devido àsdificuldades da economia do seu país. O normativoestabelece que estes riscos devem provisionar-se emfunção da deterioração estimada.

No final do exercício, o conjunto de riscos do Grupoafectados pelo risco-país ascende a 37,3 milhões de euros,semelhante ao final de 2005, com um ligeiro incrementode 0,1%. Este montantes não são significativos em relaçãoao risco total do Grupo, pois representam 0,04% e 0,05%do mesmo em 2006 e 2005, respectivamente.

A provisão constituída para risco-país totaliza 4,7 milhõesde euros (-30,4% face ao exercício anterior). Durante oexercício foram efectuadas reduções líquidas pelomontante de 2,1 milhões de euros.

O saldo da provisão constituída pressupõe uma coberturade risco-país de 12,5%, comparativamente a 18,0% noexercício anterior. Esta redução é consequência de umamaior qualidade do risco-país em comparação com 2005,com uma maior ponderação dos países sem riscoapreciável ou substandard e uma clara diminuição dosriscos de crédito.

O Quadro 42 apresenta a evolução do risco-país nos doisúltimos anos, decomposto por grupos de países segundo oseu grau de dificuldade, as provisões correspondentes e asua comparação com os riscos totais.

O quadro 43 apresenta a distribuição deste risco porrubricas de balanço: instituições de crédito, créditoconcedido e passivos contingentes juntamente com as suascoberturas.

Quadro 42. Risco-país e provisões constituídas

PaísesSem risco apreciável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com risco substandard . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com risco de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com incobráveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Risco-país/Risco total (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.01114.236

3.097-

37.344

Saldos

(Dados em milhares de €)

-2.0882.589

-4.67712,52

Cobertura

2006

12.01821.782

3.496-

37.296

Saldos

-3.7982.925

-6.72318,03

Cobertura

2005

88.608.9840,04

75.935.0760,05

Quadro 43. Risco-país por rubricas de balanço

Instituições de crédito . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . .Passivos contingentes . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.01616.01116.31737.344

(Dados em milhares de €)

2433.471

9634.677

12.18815.902

9.20637.296

1.7784.185

7606.723

Saldos Cobertura

2006

Saldos Cobertura

2005

4,8421,68

5,9012,52

14,5926,32

8,2618,03

En 2006 En 2005

% de cobertura

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado compreende os riscos resultantes depossíveis variações adversas das taxas de juro dos activose pass ivos , das t axas de câmbio em que e s tãodenominados os valores patrimoniais e extrapatrimoniais,e dos preços de mercado dos instrumentos financeirosnegociáveis.

Dada a actividade do Grupo e a estrutura do seu balanço,o risco de mercado limita-se à taxa de juro e de negociaçãode ins t rumentos f inance i ros . O r i sco cambia l épraticamente inexistente devido ao critério que é aplicadonesta matéria: as posições de tesouraria e activosfinanceiros em moedas diferentes do euro limitam-se àcolocação dos fundos excedentes da actividade da bancacomercial na mesma divisa e em prazos similares.

Risco de taxa de juro

Para a análise e controlo deste risco, o Grupo dispõe deum comité de activos e passivos (ALCO) que, entre outrasfunções, avalia a sensibilidade do balanço às variações dacurva das taxas de juro e de câmbio em distintos cenáriose estabelece políticas a curto e médio prazo para a gestãodos preços, das durações e dos montantes das aplicaçõese dos recursos.

Para tal, efectuam-se simulações dinâmicas, utilizandodi fe ren tes cenários de cresc imento dos va lorespatrimoniais, de comportamento das margens e devariação da curva das taxas de juro, com o objectivo demedir a sensibilidade da margem financeira no horizontetemporal desejado.

Adicionalmente, avalia-se o desfasamento ou gap dosvencimentos e repreciações do balanço consolidadodecomposto por natureza sensível ou não às taxas de jurodos activos e passivos. Para os activos e passivos sensíveisque vencem ou que revêem a taxa de juro numdeterminado período, tem-se em conta unicamente aprimeira revisão contratual. Para as rubricas de balançoque não têm vencimento mas que revêem a taxa de juro,ainda que não o façam numa data determinada, éestabelecida uma frequência de revisão com base no seucomportamento histórico.

Finalmente anal isa-se a duração do balanço e asensibilidade da margen financeira e do valor patrimonialnum horizonte temporal de um ano, perante variações deum 1% das taxas das principais divisas em que estãodenominados os activos e passivos.

A 31 de Dezembro de 2006 os activos sensíveis às taxasde juro totalizam 82.934,3 milhões de euros, face aos67.825,2 milhões de euros de passivos com a mesmasensibilidade, o que apresenta um gap agregado positivode 15.109,1 milhões de euros (17.950 milhões de eurosem Dezembro de 2005). Como podemos observar, oGrupo está posicionado para obter um ganho num cenáriode subida das taxas. Espera-se, como consequência, uma

55

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 44. Gap de vencimentos e repreciações do balanço consolidado a 31 de Dezembro de 2006 (Dados em milhões de €)

84.144,67.694,6

77.327,9

(877,9)3.686,53.819,3

91.650,4

82.880,88.305,2

36.760,934.976,9

1.500,0986,7351,1

2.855,05.914,6

91.650,4

1.997,8504,4

2.371,3

(877,9)2.899,03.819,38.716,1

15.055,6493,5

13.224,3

986,7351,1

2.855,05.914,6

23.825,2

82.146,87.190,2

74.956,6

787,5

82.934,3

67.825,27.811,7

23.536,634.976,9

1.500,0

67.825,2

18.387,15.798,2

12.588,9

35,2

18.422,3

25.711,44.299,36.740,6

14.551,5120,0

25.711,4(650,2)

(7.939,3)(7.939,3)

10.483,7784,4

9.699,3

4,6

10.488,3

12.119,9810,0

2.035,29.074,7

200,0

12.119,9(1.538,4)(3.170,0)(11.109,3)

10.868,0251,9

10.616,1

411,5

11.279,5

14.413,71.042,47.783,14.708,2

880,0

14.413,7(235,2)

(3.369,4)(14.478,7)

15.951,6267,9

15.683,7

6,4

15.958,0

6.203,11.268,73.915,11.019,3

6.203,1(4.001,0)5.753,9

(8.724,8)

23.246,687,8

23.158,8

3,1

23.249,7

2.706,7391,3

1.194,41.121,0

2.706,7(1.400,7)

19.142,310.417,5

3.209,8

3.209,8

326,7

3.536,5

6.670,4

1.868,24.502,2

300,0

6.670,47.825,54.691,6

15.109,1

TotalNão

sensível SensívelAté

1 mêsDe 1 a

2 mesesDe 2 a

3 mesesDe 3 a

6 mesesDe 6 a

12 mesesMais de

12 meses

Crédito concedido . . . . . . . . . . .Depósito em inst. de créditoCréditos a clientes . . . . . . . . . .Outros activos e ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . .

Mercado de títulos . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . .TToottaall aaccttiivvooss . . . . . . . . . . . . . . .Passivo financeiro ao custo amortizado . . . . . . . . . . . .

Depósitos de inst. de crédito .Débitos de clientes . . . . . . . . .Déb. representados por títulosP. subordinados e preferenciaisOutros passivos financeiros . .Ajustamentos de valorização .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . .Património líquido . . . . . . . . . . .TToottaall ppaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . .OOppeerraaççõõeess eexxttrraappaattrriimmoonniiaaiiss . . .GGaappGGaapp aaccuummuullaaddoo . . . . . . . . . . . . .

56

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

forte melhoria da margem de intermediação nos próximosmeses devido à repercussão dos incrementos verificadosem 2006, mais os esperados em 2007. Contudo, há queter em conta que o efeito positivo de cada subida serávisível nos resultados, especialmente, a partir do primeiroano dado que, nos primeiros 6 meses, os passivossensíveis superam os correspondentes activos (gapnegativo), com um máximo acumulado de 14.478,7milhões de euros nos primeiros 3 meses, que representa

15,80% do balanço consolidado a essa data. A partir de 6meses, o gap acumulado é sempre positivo.

De acordo com o indicado anteriormente, o perfil de riscode taxa de juro do Grupo durante o primeiro ano, perantemovimentos de 1% nas taxas de juro do euro, reduziu-seem termos relativos ao longo do exercício de 2006, comose pode deduzir pela evolução da sensibilidade damargem de intermediação e do valor patrimonial líquido.O efeito máximo foi de 2,38% no primeiro caso e de1,40% no segundo. No encerramento do exercício, oimpacto de uma variação de 1% nas taxas de juro do euro éde 0,70% na margem de intermediação do primeiro ano. Asensibilidade do valor patrimonial líquido perante umamudança igual é de 1,37%. Estes montantes podem serparcialmente alterados pela evolução das taxas das restantesdivisas incorporadas no balanço, especialmente do dólaramericano, a principal divisa. Tendo em conta que o gapacumulado das operações em divisas é negativo, ummovimento das taxas de juro em cada divisa idêntico aoestimado para as taxas de juro do euro reduz a sensibilidadeda margem de intermediação do primeiro ano emaproximadamente 50%. A duração do activo sensível àstaxas de juro é de 192 dias, face a 99 dias para o passivosensível, inferior à duração do ano anterior (219 e 124dias, respectivamente). A duração do valor patrimoniallíquido é de 517 dias, face a 448 no ano de 2005. Oquadro abaixo apresenta a duração das várias rubricassensíveis do balanço, em euros, fazendo a distinção entre aduração de todas as operações e daquelas comvencimento ou revisão de taxa no primeiro ano.

A gestão do risco de taxa de juro realiza-se principalmentecom derivados. A política é realizar coberturas o maisperfeitas possíveis, motivo pelo qual se contratamp r e f e r e n c i a l m e n t e o p e r a ç õ e s i n d i v i d u a i s .Consequentemente, o maior volume de coberturasconcentra-se em operações de financiamento no mercadode grandes transacções. Um caso excepcional são asposições de passivos e de derivados sobre taxas vendidas acl ientes da rede comercial , as quais, devido aosmontantes, são cobertas em agregado, enquanto éacumulado um volume que o permita.

Risco da actividade de Tesouraria

O indicador utilizado para medir o risco de mercado dacarteira de negociação é denominado Valor em Risco ouValue at Risk (VaR), definido como a perda potencialmáxima que resultaria de uma determinada variação dopreço num dado período de tempo. O VaR é calculadodiariamente mediante a estimativa estatística da evoluçãodos preços, com um nível de confiança de 99%, a partirdo seu comportamento histórico, e considerando o prazode 1 dia para medir as possíveis perdas, já que todas asposições abertas são altamente líquidas.

0

4,00

2,00

Fig. 22Sensibilidade da margem deintermediação e do valorlíquido patrimonial a umavariação de 1% da taxa de juro

Margem de intermediação

Valor patrimonial líquido

O N

2006

J F DM A M J AJ S

Quadro 45. Relatório de duração

TOTAL ACTIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado Monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TOTAL PASSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado Monetário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Depósitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mercado de Títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos Próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Taxa % Duração em dias Duração em dias Duração em anos

4,453,564,593,993,313,532,543,680,00

192,47191,90176,68

1.662,5999,0658,28

151,9097,59

516,92

137,3528,64

150,8793,9572,9936,9695,7090,23

0,38

0,20

Período 365 dias

O risco de mercado desta actividade decompõe-se em riscode taxa de juro e no preço de rendimento variável. Emcada categoria incluem-se não só as posições monetáriasmas também os derivados correspondentes. Não existem

posições abertas em divisas distintas do euro pois aactividade neste mercado reduz-se à cobertura dasoperações da rede comercial. Os rendimentos variáveis

contribuem maioritariamente para o VaR do Grupo -aproximadamente 80% em média -, tanto pela dimensãodas posições abertas como pela sua maior volatilidade. Osresultados da diversificação são importantes, de 15% emmédia, como consequência da reduzida correlação entre ospreços de rendimento variável e as taxas de juro.

Durante o exercício de 2006, a média do VaR foi de 328mil euros, mantendo-se em níveis compreendidos entre os150 e os 550 mil euros. São valores extremamente baixos,especialmente para um Banco da dimensão do Popular, oque indica a prudência que caracteriza a gestão do riscodo Grupo nos mercados.

Além do cálculo do VaR, é efectuada uma análise detensão (stress testing) com frequência diária para avaliar asensibilidade do VaR aos movimentos dos factores de riscomais significativos. Os factores de risco considerados são ataxa de juro e o preço de rendimento variável, e acumulamquase 90% do VaR total. Os movimentos simulados sãohistóricos e têm uma probabilidade de ocorrência inferiora 1% com um horizonte temporal de 1 dia, pelo quecomplementam o modelo do VaR. Para reconhecer as

possíveis combinações dos diferentes factores de risco,analisam-se diariamente os três cenários seguintes que sealteram trimestralmente: maior impacto esperado à prioriem resultados (A), cenário mais provável (B), e máximovalor do VaR no momento da revisão (C).

Nesta análise, também se reproduziram as condições demercado das crises passadas mais significativas para cadagrupo de factores de risco desde 1990. Estas crises são: (i)a dos títulos de rendimento variável na primavera-verão de2002, (ii) a consequência global dos atentados de 11 deSetembro de 2001 nos Estados Unidos, (iii) a dos títulosde rendimento variável dos mercados emergentes em1998, (iv) a dos títulos de rendimento fixo a longo prazode 1994 e (v) a do Sistema Monetário Europeu de 1992.Mensalmente analisa-se o comportamento da carteira emcada um destes cenários.

Como podemos observar no quadro 47 o valor médiodiário do VaR dos cenários de stress ad-hoc oscilou entre827,81 milhares de euros e 1.134,17 milhares de euros,tendo alcançado um máximo de 2.250,24 milhares deeuros e um mínimo de 379,63 milhares de euros. A 31 de

57

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 46. Evolução do VaR no ano (Dados em milhares de €)

31/01/2006 . . . . . . . . . . . . .28/02/2006 . . . . . . . . . . . . .31/03/2006 . . . . . . . . . . . . .28/04/2006 . . . . . . . . . . . . .31/05/2006 . . . . . . . . . . . . .30/06/2006 . . . . . . . . . . . . .31/07/2006 . . . . . . . . . . . . .31/08/2006 . . . . . . . . . . . . .29/09/2006 . . . . . . . . . . . . .31/10/2006 . . . . . . . . . . . . .30/11/2006 . . . . . . . . . . . . .29/12/2006 . . . . . . . . . . . . .

397,01266,61224,44267,96294,74367,97445,54404,17358,67332,48300,43454,17

59,8567,8277,6033,3472,8461,1647,7852,1777,8366,4166,8258,13

65,4253,1581,0331,9480,7849,1242,2655,8380,1259,8275,8169,14

391,44281,28221,01269,36286,80380,01451,06400,51356,38339,07291,44443,16

DataRendimento

variávelTaxa de

JuroResultado dediversificação

VaRGrupo BPE

Fig. 23Evolução do VaR doGrupo Banco Popular(Dados em milhares de €)

0

600

300

450

150

31/12/05 31/12/06

58

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Dezembro de 2006, o valor dos diferentes cenários oscilaentre 872,63 e 2.250,24 milhares de euros.

Em relação aos cenários de crises históricas, a carteira doGrupo é mais sensível a crises globais como as ocorridasnos anos de 1992, 1994 e 1998, as quais, apesar deterem origens distintas, afectaram tanto os mercados derendimento variável como os de rendimento fixo e os dedivisas. Nestes casos, o risco do Grupo multiplicar-se-iaentre 8 e 10 vezes aproximadamente. As crises domercado de rendimento variável de 2002 e de Setembrode 2001 suponham um risco 4 e 6 vezes superior aoregistado a 31 de Dezembro; no primeiro caso deve-se ao

impacto reduzido nos mercados de rendimento fixo e dedivisas, enquanto que no segundo se deve à sua curtaduração, pela rápida actuação corretora dos principaisagentes económicos a nível mundial.

Para além das análises de tensão indicadas anteriormente,o modelo de VaR completa-se com uma dupla análisediária de consistência (back testing) definida segundo asrecomendações do Comité de Supervisão de Basileia, queconsiste em comparar o valor calculado do VaR, por umlado, com o resultado total da gestão do dia seguinte, epor outro, com um resultado de gestão fictício calculadomantendo constantes as posições que se tomaram como

Quadro 47. VaR calculado em diferentes cenários de stress testing - 2006

Média diária . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Máximo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mínimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Último . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.072,442.217,25

577,672.217,25

(Dados em milhares de €)

A

827,811.471,71

441,27872,63

1.134,172.250,24

379,632.250,24

1.273,671.701,64

968,591.701,64

1.263,882.475,69

622,502.475,69

2.683,193.120,952.297,933.120,95

199219942002CB

2.455,152.759,002.257,872.746,26

2.888,064.764,992.271,004.764,99

2001 1998

Fig. 24Backtesting do Grupo BancoPopular(Dados em milhares de €)

0

600

400

200

31/12/05 31/12/06

base para o cálculo do VaR. Os excessos de resultadossobre o VaR são tabulados em função da sua natureza,identificando aqueles que potencialmente poderiamindicar uma deficiência do modelo. Os resultados deambos os modelos são comparados e reconciliadosdiariamente.

Os resultados da análise de back testing apresentam-se nográfico 24. Como se pode observar, no exercício de 2006apenas foram registados dois excessos por variação dosfactores de risco superiores às contempladas pelo modelo.De acordo com o procedimento de avaliação proposto peloComité de Supervisão de Basileia, o modelo situar-se-ia nazona verde que indica uma precisão adequada.

Durante o exercício, mas essencialmente no segundosemestre, iniciou-se uma actividade de intermediação deprodutos derivados com clientes da rede comercial. Estalinha de negócio desenvolve-se tanto com produtos plainvanilla como com produtos estruturados. A política doGrupo é de minimizar o risco desta actividade, razão pelaqual as posições são encerradas assim que se acumula umcerto volume. Para o controlo destes riscos, estabeleceu-seuma me todo lo g ia fundamen tada na aná l i s e desensibilidade destas posições perante movimentos dastaxas de juro, bem como da sua volatilidade, já que setratam de riscos não lineares. Deste modo, a 31 deDezembro de 2006 existia um risco aberto de 857 eurospara subidas de um 1% das taxas de juro, e de -1.159euros em caso de aumentos da volatilidade de 1%.

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez reflecte a possível dificuldade de umainstituição de crédito em dispor de meios líquidos, ou deaceder a eles, em quantidade suficiente e a um custoadequado, para fazer face em cada momento às suasobrigações de pagamentos. Este risco é supervisionadopelo Comité de Activos e Passivos (ALCO), que dispõe deprocedimentos formais para a análise e monitorização daliquidez do Grupo, incluindo planos de contingência face aeventuais desvios de liquidez causados por factoresinternos ou pelo comportamento dos mercados. Para talanalisa-se periodicamente a sensibilidade da liquidez emcenários distintos de cancelamento de activos e passivosem intervalos de tempo que vão desde um dia até um anono curto prazo e até dez anos no longo prazo. Para aanálise do risco de liquidez parte-se de um balançoconsolidado desagregado segundo os prazos residuais devencimento dos activos e passivos, do qual resulta odesfasamento ou gap de liquidez positivo ou negativo emcada intervalo temporal. Nas emissões de títulos,considera-se sempre o prazo mais curto de reembolso,como medida de prudência. Esse balanço serve parasimular situações em diferentes cenários de liquidez nosmercados, combinados com hipóteses de variação dosmontantes de aplicações e recursos e com a utilização daslinhas de liquidez disponíveis. Deste modo pode-seestimar a sensibilidade do balanço face às alteraçõesdes tas variáve i s , de modo idên t i co ao descr i toanteriormente para a avaliação do risco de taxa de juro.

Os activos sensíveis ascendem a 82.934,3 milhões deeuros, face a 60.379,2 milhões de euros de passivos de

igual natureza, com um diferencial positivo de 22.555,1milhões de euros. Nos prazos até 6 meses, os recursossensíveis superam as correspondentes aplicações com umgap mensal máximo de 3.530,5 milhões de euros nointervalo entre 8 a 31 dias, e um gap acumulado máximode 5.542,3 milhões de euros, ambos no intervalo entre 8a 31 dias. No primeiro caso, o gap negativo representa3,9% do total do passivo, enquanto que no segundo é de6,0%. A partir de 6 meses o gap é positivo. Para limitar oefeito deste gap negativo, a 31 de Dezembro o Grupodispõe de activos muito líquidos no valor de 5.857,5milhões de euros. Este montante é composto em 16,0%por certificados de titularização de pequenas e médiasempresas procedentes de emissões próprias levadas acabo em 2004 e 2005, 37,0% pela car te i ra denegociação, (rendimento variável 35,0% e rendimento fixo2,0%), 12,0% de carteira disponível para venda(rendimento fixo 10,0%, rendimento variável 2,0%), 28%por certificados de titularização de obrigações emitidas porbancos do Grupo. O restante são saldos disponíveis emcontas interbancárias e empréstimos a grandes empresas.Praticamente a totalidade dos títulos de rendimento fixo edos empréstimos servem para a cobertura de linhas definanciamento do Banco de Espanha e do Banco CentralEuropeu. Quanto aos títulos de rendimento variável, atotalidade da carteira é composta por valores cotados nosprincipa is mercados europeus , e não apresentaconcentração significativa em nenhum valor. Desta forma,o Banco considera que a totalidade dos activos líquidosindicados seriam realizáveis no prazo máximo de umasemana sem que fosse necessário aplicar qualquerdesconto. Se tivermos em conta estes activos líquidos, ogap seria positivo em 315,2 milhões de euros no prazo de8-31 dias.

59

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 48. Gap de liquidez a 31 de Dezembro de 2006 (Dados em milhões de €)

6.565,34.368,82.196,5

6.565,3

8.577,12.815,32.619,83.142,0

8.577,1(2.011,8)(2.011,8)

6.012,51.429,44.583,1

35,2

6.047,7

9.578,21.484,04.721,43.372,8

9.578,2(3.530,5)(5.542,3)

8.969,61.036,37.933,3

30,3

8.999,9

8.922,51.852,43.767,23.302,9

8.922,577,4

(5.464,9)

6.576,1267,9

6.308,2

8,6

6.584,7

4.915,41.268,72.664,4

982,3

4.915,41.669,3

(3.795,6)

9.502,187,8

9.414,3

3,0

9.505,1

4.775,9391,3

1.122,83.123,8

138

4.775,94.729,2

933,6

82.146,87.190,2

74.956,6

787,5

82.934,3

60.379,27.811,7

16.090,634.976,9

1.500,0

60.379,222.555,1

44.521,2

44.521,2

710,4

45.231,6

23.610,1

1.195,021.053,1

1.362,0

23.610,121.621,522.555,1.

84.144,67.694,6

77.327,9

(877,9)3.686,53.819,3

91.650,4

82.880,88.305,2

36.760,934.976,9

1.500,0986,7351,1

2.855,05.914,6

91.650,4

1.997,8504,4

2.371,3

(877,9)2.899,03.819,38.716,1

22.501,6493,5

20.670,3

986,7351,1

2.855,05.914,6

31.271,2(22.555,1)

Até7 dias

De 8 a31 dias

De 1 a3 meses

De 3 a6 meses

De 6 a12 mesesSensível

Mais de1 ano

NãosensívelTotal

Crédito concedido . . . . . . . . . . .Depósitos em inst. de créditoCréditos a clientes . . . . . . . . . .Outros activos e ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . .

Mercado de títulos . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . .TToottaall aaccttiivvooss . . . . . . . . . . . . . . .Passivo financeiro ao custo amortizado . . . . . . . . . . . .

Depósitos a inst. de crédito . .Débitos de clientes . . . . . . . . .Déb. representados por títulosP. Subordinados e preferenciaisOutros passivos financeiros . .Ajustamentos de valorização .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . .Património líquido . . . . . . . . . . .TToottaall ppaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . .GGaappGGaapp aaccuummuullaaddoo . . . . . . . . . . . . .

60

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

O Grupo aplica critérios de prudência máxima na gestãoda sua liquidez, tentando não só minimizar o custo, comotambém evi ta r concent rações em prazos ou emdeterminados mercados. Para tal, conta com diversasfontes de financiamento, do retalho e do mercado degrandes transacções, seleccionadas cuidadosamente paracada prazo em função do seu custo, estabilidade, rapidezde acesso e profundidade.

A 3 1 d e D e ze m b ro d e 2 0 0 6 a m a i o r p a r t e d ofinanciamento, 59%, era proveniente do retalho: (i) 47%das contas à vista e a prazo, e (ii) 12% das notaspromissórias comercializadas pela Tesouraria do Grupoentre empresas clientes da rede comercial. As contas àv i s ta , que represen tam 28% do f inanciamento,demonstraram uma grande estabilidade apesar do seucarácter disponível. O financiamento no mercado deretalho aumentou no ano 11,1%, que se decompõe em10,3% de contas à vista, -2,8% de depósitos a prazo e44,9% de notas promissórias. Para a emissão no mercadodoméstico de notas promissórias a curto prazo, o BancoPopular e as suas filiais regionais contam com seisprogramas com um limite agregado, a 31 de Dezembro de2006, de 10.970 milhões de euros (7.500 do BancoPopular, 3.000 do Banco de Andalucía, 240 do Banco deGalicia, 120 do Banco de Vasconia, 60 do Banco de Castilla,50 do Banco de Crédito Balear), ampliável até 11.645milhões de euros. Estes programas foram registados naComisión Nacional del Mercado de Valores e contam comuma duração anual. O valor nominal de cada notapromissória é de 3.000 euros e estão desmaterializadasatravés do “registo em conta” com o vencimento emqualquer prazo entre 3 dias (úteis) e dezoito meses (540dias normais). As notas promissórias são títulos emitidos adesconto cujo valor efectivo é determinado no momento daemissão de cada nota, em função da taxa de jurocontratada. Todos os programas foram admitidos ànegociação no mercado secundário organizado derendimento fixo, AIAF.

O financiamento através do mercado das grandestransacções, que representa 41%, está diversificado numa

ampla variedade de fontes de financiamento, compossibilidade de crescimento futuro, especialmenteaquelas com menor peso. Nos próximos anos, o Grupopoderá recorrer de forma crescente, por exemplo, àemissão de obrigações com base na sua grande carteirahipotecária. No curto prazo, até 18 meses, utiliza-se omercado monetário e a emissão de notas promissórias. Nomédio prazo, até 5 anos, emite-se dívida sénior, e no longoprazo, mais de cinco anos, emitem-se obrigaçõeshipotecárias. As operações de titularização de créditosestruturam-se em certificados com diferentes vencimentos,pelo que representam uma alternativa às fontes indicadasem cada um dos prazos, o que permite aumentar o grau dediversificação.

Em Abril de 2006, o Banco Popular iniciou a comercializaçãode notas promissórias no mercado europeu através de umprograma de emissão listado e registrado na Irlanda. Esteprograma permite a emissão de notas promissórias emqualquer divisa (incluindo o euro), com um intervalo devencimentos que oscila entre os 21 e os 364 dias e um límitemáximo de 4.000 milhões de euros, seja qual for a divisa emque estão denominadas. Os títulos foram emitidos a descontocom um prazo médio de 82 días. Todas as emissões emdivisa distinta do euro estão cobertas mediante o swap damoeda de emissão contra o euro, e estão referenciadas àeuribor, pelo que o custo real das emissões para o Grupo éem euros, resultando numa taxa média de custo de3,331%.

Quanto à procura líquida de recursos no mercadomonetário, o Grupo tem estabelecido um limite internoque ascende actualmente a 7.500 milhões de euros,juntamente com outros sub-limites que fixam o montantemáximo de vencimentos nesse mercado para cadaintervalo de prazo, a fim de evitar a sua concentração notempo. O saldo líquido do mercado interbancário a 31 deDezembro de 2006 é de 2.259 milhões de euros face aos5.087 milhões de euros do ano anterior.

Em prazos superiores, o Grupo conta com um programa deemissão de títulos de rendimento fixo registado na

Quadro 49. Evolução das fontes de financiamento alheio

RReettaallhhoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos à vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MMeerrccaaddoo ddee ggrraannddeess ttrraannssaaccççõõeess . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Notas promissórias (ECP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos interbancários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dívida sénior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações hipotecárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Certificados de titularização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros (Dívida subordinada e acções preferenciais) . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

42.69820.28213.547

8.86929.839

1.2302.259

13.2537.5004.0991.498

72.537

(Dados em milhões de €)

38.43618.38113.936

6.11921.938

-5.087

10.8694.000

4191.563

60.374

11,110,3(2,8)

44,936,0

(55,6)21,987,5

>(4,2)

20,1

2006* 2005Variação

em %

* Sem ajustamentos

61

GRUPO BANCO POPULAR

Comisión Nacional del Mercado de Valores em 21 deSetembro de 2006 com um limite de emissão de 8.000milhões de euros. Este programa, de duração anual,permi te a emissão de d ív ida sén ior e de d ív idasubordinada. Os títulos são emitidos por uma filialinstrumental espanhola criada para este fim, a BPEFinanciaciones S.A., detida a cem por cento pelo BancoPopular. Os pagamentos de capital e juros destas emissõesestão garantidos incondicional e irrevogavelmente peloBanco Popular. A BPE Financiaciones não solicitou ratingspara o programa de emissão de títulos de rendimento fixo,p e lo que a c l a ss i f i cação do c réd i t o s o l i c i t a - s eindividualmente para cada emissão levada a cabo noâmbito do programa. As emissões realizadas em 2006obtiveram os seguintes ratings:

Dívida DívidaSénior Subordinada

Fitch Ratings AA AA-Moody´s Aa1 Aa2Standard & Poor´s AA AA-

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo vivo das emissõesem circulação é de 13.253 milhares de euros, face aos10.869 milhares de euros em 2005, o que representa umincremento anual de 21,9 por cento. O prazo médio dasoperações vivas é de 1,9 anos e o custo médio a Euribor atrês meses mais 4,2 pontos base. As emissões de dívidasénior realizadas em 2006 apresentam um prazo médiode 2,5 anos e um custo médio correspondente a Euribor atrês meses mais 4,8 pontos base, e são conforme segue:

Montante Data de(milhões €) Desembolso Prazo

1.000 18/01/2006 5 anos1.000 10/02/2006 3 anos500 13/03/2006 18 meses

1.500 22/05/2006 3 anos500 28/07/2006 18 meses500 28/07/2006 4 anos

Durante o exercício de 2006, o Grupo realizou duasoperações de titulariação por um montante total de 3.800milhões de euros, que foram totalmente vendidas nomercado. Estas transacções permitiram captar fundos com

Contas à vista28%

Depósitos a prazo19%

Dívida Sénior18%

Outros2%

Depósitos interbancários3%

Notas promissó-rias domésticas

12%

Obrigações10%

Fig. 25Estrutura de financiamento a 31 deDezembro de 2006(Em % dos créditos concedidos)

RReettaallhhoo5599%%

GGrraannddeess TTrraannssaaccççõõeess4411%%

Certificados titu-larização 6%

Notaspromissó-rias(ECP)2%

uma vida média de 3 anos aproximadamente e umamargem sobre a Euribor a três meses de 12,6 pontosbase. Importa destacar que uma das características datitularização é a sua capacidade de transferir risco, namedida em que os certificados emitidos são vendidos emmercado. Por conseguinte, para além do financiamento,obtém-se um benefício adicional em termos de consumode capital. Por este motivo, este instrumento é eficientepara a estratégia do Grupo apesar do seu maior custoquando comparado com outras fontes de financiamentono mercado de grandes transacções com prazossemelhantes.

RISCO OPERACIONAL

O Grupo Banco Popular adoptou como definição de riscooperacional a estabelecida no Novo Acordo de Basileia,"o risco de perdas devido à inadequação ou falhas nosprocessos, pessoal e sistemas internos ou devido aacontecimentos externos", integrando na gestão global dorisco a elaboração dos procedimentos de identificação,monitorização e controlo do mesmo, com o objectivo demitigar o seu impacto na organização.

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Inicialmente o Grupo optou pelo método standard, previstoem Basileia II, para o cálculo de capital para o riscooperacional, se bem que esteja previsto aplicar o métodoAvançado no futuro. Neste sentido, está a ser criada umabase histórica de dados de eventos e estão a ser dados ospassos necessários para a incorporação do ConsórcioInternacional ORX (Operational Risk Exchange) - base dedados deste tipo de eventos a nível internacional.

Por outro lado o Grupo conta com ferramentas do tipoqualitativo - Mapas de Riscos, actualizados anualmente -

Banca de Particulares61,72%

Banca de Empresas37,42%

Negociação e vendas 0,36%

Gestão deactivos0,32%

Fig. 26Risco operacional por áreasde negócio

Restantes:

Intermediação no retalho 0,18%Serviços de agência 0,00%Liquidação e pagamentos 0,00%Finanças empresariais 0,00%

RISCO REPUTACIONAL

O Departamento de Cumprimento Normativo, que dependefuncionalmente da Comissão de Auditoria e Controlo, zelapela adequação permanente das entidades do Grupo àlegislação em vigor, e para tal dedica-se a identificar,avaliar e prevenir os possíveis riscos de incumprimentorelevantes, do ponto de vista económico ou reputacional,que poderiam produz i r- s e em re lação às l e i s eregulamentação, códigos de conduta e standards de boaspráticas, especialmente no que se refere às actividades denegócio, prevenção do branqueamento de capitais efinanciamento do terrorismo, comportamento nosmercados de valores, e privacidade e protecção de dados.

Para além disso, analisa e promove o desenvolvimento dossistemas estabelecidos para a formação dos quadros depessoal nestas áreas.

Ne s t e s en t i do , i den t i f i ca e ava l i a o s r i s co s deincumprimento associados com as actividades de negóciodo Banco, incluindo a relação com o desenvolvimento denovos produtos e práticas de negócio, zelando pelocumprimento do normativo relativo à transparência eprotecção dos clientes.

Adicionalmente, as operações globais do Grupo regem-sepor Leis relativas à proteção do meio ambiente. O Grupoconsidera que adoptou as medidas oportunas em relação àprotecção e melhoria do meio ambiente e minimização, nocaso, do impacto ambiental. Este aspecto é desenvolvido naNota 12 das Notas explicativas.

para medir a frequência e o impacto deste tipo de riscos emelhorar os controlos e coberturas nas áreas de maiorexpos ição, ass im como o es tudo dos p lanos decontingência necessários para assegurar a continuidadedas operações.

Na figura 26 são evidenciadas as áreas de negócio em queo Grupo se dividiu em termos de risco operacional e acontribuição de cada uma delas, calculada em função dosmontantes dos eventos de risco operacional registados noexercício de 2006.

63

GRUPO BANCO POPULARRELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

O R AT I N G D O B A N C OPOPULARO Banco Popular está classificado pelas três grandesagências internacionais de rating de crédito com asclassificações mais altas de todo o sistema financeiroespanhol e das mais elevadas a nível europeu. Estasclassificações, que são excepcionais para um Banco dadimensão do Popular, e com um negócio centrado nabanca comercial de carácter regional na Europa, estãofundamentadas em níveis de excelência em todas asgrandezas valorizadas pelas agências, que são superioresaos exigidos a outros bancos com um nível de ratingsimilar mas mais diversificados quer geograficamente,quer em linhas de negócio. Em termos gerais, o rating doBanco Popular está fundamentado numa elevadarentabilidade, numa excelente qualidade de activos e numnível adequado de solvabilidade, conseguido através deuma estratégia bem definida, coerente e consistente comos objectivos do Banco.

Estas classificações apresentam-se como uma dasvantagens competi t ivas do Banco Popular já quepossibilitam o acesso aos principais mercados de capitaisem condições muito vantajosas de procura e de custo.

Os ratings em vigor a 31 de Dezembro de 2006 são osseguintes:

Igualmente destaca que os critérios rigorosos de concessãode crédito, o excelente conhecimento da sua base declientes e o seu acompanhamento permanente, permitiramao Banco desfrutar de uma alta qualidade do activodurante um ciclo económico completo. Isto conseguiu-seapesar de o Banco prestar os seus serviços a PME’s cujoperfil de risco é maior.

Conclui ainda que “os sólidos fundamentos do Banco são oresultado do êxito da implementação por parte da direcçãode uma estratégia bem definida, coerente e focalizada,combinando objectivos de crescimento e de melhoria daqualidade do risco”.

Em Julho de 2006, a Moody´s confirmou os ratings doPopular. Segundo esta agência, “estes ratings, os mais altosatribuídos a uma instituição financeira espanhola,reflectem os excelentes fundamentos financeiros do Banco,assim como uma geração de resultados elevada, uma altaprevisibilidade de resultados, um baixo perfil de risco euma forte solvabilidade económica. Estes elementos estãoreforçados pelo compromisso contínuo da gestão emmelhorar a robustez financeira do Banco Popular e pelaperspectiva de um resultado financeiro consistentementesólido no futuro”. Também assinala que a combinação deuma rede rentável de agências com a sua especializaçãono negócio de retalho doméstico proporcionam ao Bancoresultados recorrentes fortes, e níveis de rentabilidademuito acima da média do sistema espanhol, e entre osmais altos da Europa. A Moody’s indica que “o Banco estáfocalizado em melhorar as suas margens, dando grandeênfase ao crescimento do negócio não hipotecário,principalmente em PME’s, e no aumento da venda cruzadana sua base de clientes, a qual cresceu de formasignificativa nos últimos anos”.

A Moody´s considera a perspectiva do Banco “estável” eassinala que os resultados do primeiro semestre de 2006,os únicos conhecidos à data de emissão do Relatório,continuam a revelar um forte dinamismo comercial comum bom controlo dos custos.

A Fitch Ratings confirmou, num Relatório publicado emJulho de 2006, a sua classificação e a perspectiva“estável” do rating do Banco. O Relatório destaca que asclassificações do Banco “reflectem uma trajectória notávelde alta rentabilidade, assente num nível elevado degeração de proveitos, uma boa quota doméstica na bancade retalho, um enfoque da gestão dinâmico e sólido, umaqualidade dos activos saúdavel e consistente e um capitaladequado.” A agência qualifica de “excepcionais” osresultados do Banco no ano de 2005 graças aos proveitoselevados provenientes do crescimento do crédito a clientese de uma grande capacidade de gerar comissões que sãoconsequência da estratégia do Grupo e do vigor daeconomia espanhola.

Agência Individual A curto prazo A longo prazo

Fitch A F1+ AAMoody´s A- P1 Aa1Standard & Poor´s A1+ AA

Com data de 8 de Janeiro de 2007, a Standard & Poor’sreviu em alta a sua perspectiva sobre o Banco Popular denegativa a estável e confirmou os seus ratings. Segundo aagência, “a revisão da perspectiva reflecte a contenção datendência de redução da rentabilidade verificada nosúltimos anos, mantendo-a em níveis saudáveis, superior àda média, se bem que um pouco mais baixa do que o anopassado. Também está baseada na nossa expectativa deque os níveis de rentabilidade e core capital manter-se-ãono futuro, como consequência de uma estratégia decrescimento mais conservadora que nos últimos anos.”

“O rating do Popular, o mais alto concedido a um bancoprivado espanhol, reflecte a robustez dos fundamentosfinanceiros sólidos, em particular, os excelentes resultadose a alta qualidade dos seus activos, assim como aestratégia coerente da direcção”. Também assinala que “arentabilidade elevada e sólida e os fortes resultados emcombinação com uma eficiência operativa excelenteexplicam o comportamento destacado do Popular”.

Em Julho de 2006, a Dominion Bond Rating Service(DBRS) atribuiu pela primeira vez um rating ao BancoPopular. O rating a longo prazo é de AA(high), o segundomais alto na sua escala, enquanto que o nível de curtoprazo é R-1(high), a maior classificação outorgada por estaagência. Na opinião da DBRS, “o rating está baseado emfundamentos extraordinariamente fortes – rentabilidaderecorrente a um nível muito elevado e sustentado,qualidade do crédito muito forte, com um amplo nível decobertura, marca reconhecida pela prestação de serviçosda mais alta qualidade a pequenas e médias empresas – enuma estratégia bem definida e muito bem executada deforma consistente no tempo. A combinação destes factoressitua o Banco Popular como uma das entidades financeirasmais sólidas a nível Europeu”.

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

64

65

GRUPO BANCO POPULAR

ACCIONISTAS

A 31 de Dezembro de 2006, o Banco Popular Español,conta com 106.181 accionistas, comparando com os99.451 à mesma data do ano anterior.

A composição dos accionistas e a sua participação nocapital, à data de encerramento dos dois últimosexercícios, figuram nos quadros 50 e 51:

Quadro 50. Distribuição dos accionistas

Menos de 1.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 1.001 a 4.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 4.001 a 10.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 10.001 a 20.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 20.001 a 40.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 40.001 a 200.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 200.001 a 400.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 400.001 a 800.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de 800.000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

62.41526.550

9.7603.7451.8451.424

187123132

106.181

58,7825,00

9,193,531,741,340,180,120,12

100,00

57,2425,38

9,823,771,861,470,200,120,14

100,00

56.92525.238

9.7673.7521.8501.466

197116140

99.451

2,174,645,164,384,269,634,275,69

59,80

100,00

2,044,435,194,404,319,924,475,17

60,07

100,00

2006 2005 2006 2005 20052006

Accionistas Participação nocapital (%)

Número de acçõesdetidas por accionista

Número %

A estrutura do corpo de accionistas do Banco variourelativamente ao ano anterior com o aumento daparticipação de investidores com menor número deacções. Os accionistas com mais de 800.000 títulos são132 e somam 59,8% do Capital , face a 140 querepresentavam 60,07% do total no exercício anterior.

Os accionistas estrangeiros detêm pouco menos da metadedo Capital, 43,23%, com uma ligeira diminuiçãorelativamente ao ano de 2005 (46,16%).

Os accionistas que são simultaneamente colaboradores doGrupo são 1.257, 1,18% do total, com uma participaçãoagregada de 0,44% do Capital.

Quadro 51. Distribuição do capital (Dados em %)

Investidoresestrangeiros

Investidoresespanhóis

35,59

44,6419,77

100,00

14,93

30,880,35

46,16

14,59

28,260,38

43,23

19,39

15,4718,98

53,84

21,00

16,3819,39

56,77

Representado pelo Conselho de Administração *

Restante: Investidores institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Investidores individuais** . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

* Directa ou indirectamente** Mais de 97.000 accionistas em 2006 e de 90.000 em 2005 cada um com menos de 20.000 acções

34,32

46,3519,33

100,00

O Conselho de Administração do Banco controla 433milhões de acções, 35,59% do Capital, face a 34,32% noexercício anterior, incluindo as acções de propriedade

d i re c t a ou i nd i re c t a do s admin i s t rado re s e a srepresentadas por estes com carácter habitual. O detalheindividualizado apresenta-se no quadro 52.

2006 2005 2006 2005 20052006

Total

66

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

A figura 27 apresenta a evolução do preço da acçãodurante o ano de 2006.

Quadro 52. Acções controladas pelo Conselho de Administração no final do exercício

Aparicio, Francisco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Associação de quadros do BPE . . . . . . . . . . . .Fernández, Francisco . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ferreira de Amorim, Americo . . . . . . . . . . . . .Gancedo, Eric . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Herrando, Luis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Molins, Casimiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Montuenga, Luis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Morillo, Manuel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Nigorra, Miguel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Rodríguez, José Ramón . . . . . . . . . . . . . . . . .Ron, Angel Carlos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Santana, Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sindicato de Accionistas do BPE . . . . . . . . . .Solís, Miguel Angel de . . . . . . . . . . . . . . . . . .Viñas, Emilio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Walter, Herbert . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nome

267.62735.000

500500

229.0003.750

22.00082.200

50217.440

27.165200

11.00016.236.760

736.68562.555

500

17.932.932

- - -

81.035.872133.420

4.000460.000

- -

336.20559.231

- 1.323.140

66.765.310203.180

1.540.000-

151.860.358

4.524.4301.115.3833.766.3553.411.640

11.707.02415.950.85815.866.90743.893.154

3.720.1753.481.4854.642.4997.959.3313.788.480

18.269.5619.829.3003.788.480

107.009.240

262.724.302

4.792.0571.150.3833.766.855

84.448.01212.069.44415.958.60816.348.90743.975.354

3.720.2254.035.1304.728.8957.959.5315.122.620

101.271.63110.769.165

5.391.035107.009.740

432.517.592

Directas Indirectas Representadas* Total% sobrecapital

0,390,100,316,950,991,311,353,620,310,330,390,660,428,330,890,448,80

35,59

* Com carácter habitual.** Das acções indirectas deduziram-se 92.549.035 acções sindicadas que são participações directas, indirectas e representadas de outros Ad-ministradores e da Unión Europea de Inversiones, S.A. (UEI). Sem a referida dedução, a participação indirecta do Sindicato ascende a159.314.345 acções (13,11%).Dentro das acções sindicadas deduzidas destacam-se as 65.829.905 sindicadas da Unión Europea de Inversiones, S.A. que, junto às2.249.000 acções que a UEI mantém de forma indirecta e não sindicadas, incluem-se entre as representadas pelos Administradores que de-têm ou que representam uma participação na UEI e, as restantes, entre as do seu Presidente Luis Montuenga Aguayo.Desta forma, através da UEI alguns Administradores detêm a participação adicional no Popular que se indica seguidamente: Américo Ferreirade Amorim, 3.411.640 acções (0,28%); Luis Herrando Prat de la Riba, 12.285.090 acções (1,01%); Casimiro Molins Ribot, 8.572.682acções (0,71%); Luis Montuenga Aguayo 35.963.167 acções (2,96%); Miguel Nigorra Oliver 3.481.485 acções (0,29%) e José Ramón Rodrí-guez García,41 acções (0,36%).(1) Acções correspondentes à Fundação Godó.(2) Correspondem ao Grupo Familiar Solís.(3) Correspondentes à participação do Grupo Allianz.

(2)

(3)

(1)

A ACÇÃO DO BANCO POPULARNo final do exercício de 2006, o capital social do BancoPopular Español está representado por 1.215.432.540acções ordinárias de valor nominal de 0,1 euros cadauma, admitidas à cotação oficial nas quatro Bolsas deValores espanholas e negociadas no mercado contínuo.Também se encontram cotadas na Bolsa de Paris e deLisboa. A acção Banco Popular está incluída no índice geralda Bolsa de Madrid, com uma ponderação de 2,7% dototal, e no índice Ibex-35, que agrupa os trinta e cincovalores com maior liquidez do mercado espanhol, com umpeso de 3,3%. O preço da acção no final do exercício de2006 ascendeu a 13,73 euros, com uma valorização de33,3% no ano. A acção começou o ano de forma irregularatingindo o mínimo anual de 9,99 euros (a 24 de Janeiro),para posteriormente registar uma importante subida esituar-se em níveis superiores a 12 euros no final doprimeiro trimestre de 2006. Entre os meses de Abril eJulho a acção evoluiu de forma irregular e foi no início deAgosto que iniciou uma prolongada e notável subida, quese manteve até alcançar a cotação de fecho (13,73 euros).O máximo anual da acção (13,83 euros) foi alcançado em27 de Outubro e constitui o máximo histórico da mesmano encerramento de 2006.

Fig. 27Cotação (€)(Preço máximo, mínimo eúltimo de cada mês)

O ND

2005 2006

E F D

14,00

8,00

13,73

10,30

M A M J AJ S

**

67

GRUPO BANCO POPULAR

No ano de 2006, a valorização de 33,3% do Banco Popularfoi superior à do selectivo Ibex-35 (31,8%) e inferior ao doíndice geral da Bolsa de Madrid que subiu 34,5%. Ocomportamento nos dois últimos anos mostra umavalorização do Popular de 41,5%, menor do que aregistada pelo índice geral da Bolsa da Madrid, com ganhosde 62,1%, e o Ibex-35 com 55,8%.

A evolução do preço do Popular nos dois últimosexe rc í c i o s , comparada com a dos do i s í nd i ce sconsiderados, é apresentada no quadro 53. A figura 28mostra o comportamento da acção no período 2001-2006.

A rentabilidade de mercado da acção - a mais-valia maisos dividendos recebidos no ano, em relação ao preçoinicial – ascende a 36,9% no ano de 2006, considerandoa subida de preço de 3,43 euros, mais os quatrodividendos pagos durante o ano (três relativos ao exercíciode 2005 e um relativo ao exercício de 2006), quesomaram 0,3758 euros.

A rentabilidade de mercado da acção nos últimos dez anosapresenta-se no quadro 54, em diferentes horizontestemporais de compra e venda do título. Assim, uminvestidor que adquiriu acções do Popular no final de1996 e reinvestiu os dividendos recebidos conseguiu uma

31.12.04 * . . . . . . . . . .

2005Janeiro . . . . . . . . . . .Fevereiro . . . . . . . . .Março . . . . . . . . . . .Abril . . . . . . . . . . . .Maio . . . . . . . . . . . .Junho . . . . . . . . . . . .Julho . . . . . . . . . . . .Agosto . . . . . . . . . . .Setembro . . . . . . . . .Outubro . . . . . . . . . .Novembro . . . . . . . .Dezembro . . . . . . . .

2006Janeiro . . . . . . . . . . .Fevereiro . . . . . . . . .Março . . . . . . . . . . .Abril . . . . . . . . . . . .Maio . . . . . . . . . . . .Junho . . . . . . . . . . . .Julho . . . . . . . . . . . .Agosto . . . . . . . . . . .Setembro . . . . . . . . .Outubro . . . . . . . . . .Novembro . . . . . . . .Dezembro . . . . . . . .

FinalMáximo Mínimo Ind.BPE IBEX-35IGBM

Preço (€)

9,9410,6310,7510,3210,0010,0810,2510,0510,2210,5510,4310,37

10,5711,3413,2512,5012,3311,7211,9512,3913,0013,8313,7913,82

9,4010,04

9,939,639,639,669,769,769,939,93

10,0010,02

9,9910,2811,1711,8611,0110,9111,1711,5512,1012,7313,1113,10

9,70

10,1810,46

9,989,669,689,999,859,92

10,1410,1310,2510,30

10,3011,2512,1611,9711,4311,6511,7612,2512,9313,5813,2713,73

100.00

104,95107,84102,89

99,5999,77

102,99101,55102,27104,54104,43105,67106,19

106,19115,98125,36123,40117,84120,10121,24126,29133,30140,00136,80141,55

100,00

102,45104,78103,68101,14106,38110,07113,86112,66121,63117,89118,71120,56

125,00132,54134,22135,09128,65130,61133,78137,61146,92156,42159,14162,13

100,00

101,58103,42101,96

99,13103,81107,74111,40110,22119,09115,56116,27118,20

122,28129,29130,54130,96124,88127,17130,14133,74142,44151,45152,51155,78

Ano

* Índices a 31.12.04: Índice geral da Bolsa de Madrid (IGBM): 959,1 pontos, IBEX-35: 9.080,8 pontos

QQuuaaddrroo 5533. Evolução do preço da acção Banco Popular

200

150

100

50

IBEX-35

186,1

188,6

Popular

Indice Geral

168,5

D J

2005 2006

S DD J S MM M

20042002

J S D JM

2003

S D

2001

JM S D

Fig. 28O Popular em relação ao mercadoÍndices Dezembro 2001 - Dezembro 2006(Dados no final de cada mês)

rentabilidade cumulativa anual no seu investimento de16,9% na década. O quadro mostra também que arentabilidade foi sempre positiva em todas as dataspossíveis de entrada e saída entre 1996 e 2006.

68

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

No final do exercício de 2006, a cotação do Popular(13,73 euros) significa um múltiplo de 16,3 vezes oresultado atribuível do exercício (P/E) e 3,0 vezes o valorcontabilístico da acção.

O quadro 55 apresenta estas medidas de valorização daacção nos últimos anos. Além disso, inclui a rentabilidadepor dividendo, a taxa de capitalização do lucro e arentabilidade de mercado definida anteriormente.

Quadro 54. Rentabilidade bolsista da acção Banco Popular 1996-2006*

Ano deentrada 1997

1996199719981999200020012002200320042005

* Entrada e saída no final do ano indicado; assume-se que os dividendos, líquidos de impostosretidos, são reinvestidos na data de pagamento à cotação de encerramento desse dia

71,5 15,76,97,79,35,38,7

33,43,8

22,43,43,0

21,28,0

10,217,8

17,16,57,49,72,0

17,09,8

11,013,111,616,725,3

15,59,2

10,111,610,112,915,1

5,7

14,89,2

10,011,210,012,013,2

7,59,4

16,912,013,114,614,016,618,716,622,436,9

200620052004200320022001200019991998

Ano de saída(Taxa anual cumulativa em %)

Quadro 55. Rentabilidade bolsista da acção Banco Popular 2005-2006*

AnoÚltimo

preço (€)

Resultadoatribuível

P/E

Valorcontabilístico

P/BV

Rentabilidadeno dividendo

%

Taxa de capitalização

do resultado**%

20052006

10,3013,73

2,513,02

3,534,04

7,116,15

Preço como múltiplo de

* Rácios calculados sobre o último preço** Resultado por acção sobre última cotação***Mais-valia (menos-valia) mais o dividendo atribuído no período, em % do preço da acção no início do ano

Rentabilidade demercado***

%

9,936,9

A capitalização bolsista do Banco Popular a 31 deDezembro de 2006 ascende a 16.688 milhões de euros,face a 12.519 milhões de euros no ano anterior, com umaumento de 4.169 milhões de euros no exercício, 33,3%.

A negociação do Popular durante o ano reflectiu a elevadaliquidez de que goza a acção. A acção cotou nas 254sessões de Bolsa do ano, com um volume negociado de1.921 milhões de acções (158,1% do total em circulação),o que representa uma média diária de 7.564.639 títulosnegociados. Os valores correspondentes a 2005 foram de2.101 milhões de acções no ano e uma média diária de8.207.728.

O quadro 56 e a figura 29 apresentam os volumes denegociação e a liquidez da acção no passado quinquénio.

2005

2006

2004

2003

2002 145,65

186,23

174,08

172,87

158,09

Fig. 29Liquidez da acção BancoPopular(Negociação em % do capital)

0 100 200

14,116,3

69

GRUPO BANCO POPULAR

Quadro 56. Informação de mercado* (Dados em milhares de acções)

2005 IIIIIIIV

TToottaall aannoo2006 I

IIIIIIV

TToottaall aannoo

1.150.8881.215.433 1.215.4331.215.43311..119999..5511771.215.4331.215.433 1.215.4331.215.43311..221155..443333

637.506552.205 406.433505.034

22..110011..117788550.495446.645396.338527.940

11..992211..441188

55,3945,4333,4441,55

117755,,117745.2936.7532.6143,44

115588,,0099

10,7510,3210,2510,551100,,775513,2512,5013,0013,831133,,8833

3,81,02,42,599,,99

18,9(3,4)

11,87,0

3366,,99

Acçõesadmitidas(nº médio)

Acçõesnegociadas % Máxima Última

Dividendopago

(euros)Rentabilidade de

mercado**Mínima

Liquidez(Dados em milhares)

Cotação(euros)

Trimestre

9,409,619,769,9199,,44009,99

10,9111,1712,73

99,,9999

9,989,99

10,1410,301100,,330012,1611,6512,9313,731133,,7733

0,08700,08900,09000,090200,,335566220,09040,09090,09190,102600,,33775588

* Montantes ajustados ao split (5x1) de 21 de Junho de 2005** Mais-valia (menos-valia) mais dividendo em % da cotação inicial de cada período

Quadro 57. Acções próprias* (Dados em milhares de acções)

2005Primeiro trimestre . . . . . .Segundo trimestre . . . . . ..Terceiro trimestre . . . . . .Quarto trimestre . . . . . . .

2006Primeiro trimestre . . . . . .Segundo trimestre . . . . . .Terceiro trimestre . . . . . .Quarto trimestre . . . . . . ..

Mínima ÚltimaMáximaTotal emcirculação (a)

sobre (b)%

sobre (a)%

Existência Total negociadas (b)

-509507

-

71647271116

474509509507

150740647275

----

-64

202112

1.150.8881.215.4331.215.4331.215.433

1.215.4331.215.4331.215.4331.215.433

637.506552.205406.433505.034

550.495446.645396.338527.940

0,010,040,040,03

-0,020,030,01

0,020,080,110,07

0,010,070,090,03

* Montantes ajustados ao split (5x1) de 21 de Junho de 2005

** Calculadas sobre a existência média do trimestre

Média

140434432357

60301375143

Accções própias **

Durante o ano de 2006, o Grupo realizou transacções comacções próprias, como comprador e como vendedor, numtotal de 5.181.873 acções (0,43% do capital) e de5.066.348 títulos (0,42% do capital), respectivamente. O

máximo de acções próprias detidas ascendeu a 739.865(0,06% do total em circulação), considerando que a médiafoi de 220.208 acções (0,02%) e o mínimo zero.

O total de acções próprias nos dois últimos exercícios,decomposto por trimestres, figura no quadro 57.

A 31 de Dezembro de 2006, o Grupo detinha 115.525acções do Banco Popular. Um ano antes, no final de 2005,

nem o Banco, nem nenhuma sociedade do Banco,detinham acções próprias.

70

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

SOCIEDADES MAISSIGNIFICATIVAS DO GRUPONo anexo I destas contas anuais apresentam-se asdemonstrações financeiras consolidadas: balanço,demonstração de resultados e alterações dos capitaispróprios do grupo económico a 31 de Dezembro de 2006e 2005, respectivamente, decompostas pelos seguintessectores:

a) O sector das instituições de crédito é constituído pelasentidades detalhadas na nota 2.b) das contas anuais,sendo incluídas nos seguintes grupos:

i. Instituições de depósito (Bancos)ii. Instituições de financiamentoiii.Sociedades gestoras e de serviçosiv. Entidades instrumentais e de finalidade

especial.

Este perímetro de consolidação constitui a base para ocálculo dos requisitos de capital.

b) Companhias de seguros: A 31 de Dezembro de 2006,o grupo Banco Popular contava con três seguradoras: aEurovida (Espanha), que consolida pelo método deintegração proporcional por tratar-se de uma entidademultigrupo, a Eurovida (Portugal) e a Popular Seguros,também no mercado português, constituída em 2006,

que consolidam pelo método integral. A sociedadeportuguesa Eurovida entrou para o perímetro deconsolidação em Outubro de 2005, dado queanteriormente estava classificada como entidadeassociada.

c) Outras entidades: O resto das sociedades do perímetrode consolidação, que constituem o agrupamento deentidades não financeiras, aparecem relacionadas nanota indicada anteriormente. Deste conjunto cabedestacar, como mais significativa pela sua contribuiçãopara a consolidação, a Popular de Renting.

d) A linha de Ajustamentos e eliminações regista osmontantes das relações ou ajustamentos entre osdiferentes sectores, uma vez que os que correspondemao mesmo sector foram tidos em consideração noprocesso de elaboração dos mesmos.

As demonstrações sectoriais foram preparadas seguindo osmesmos cri térios de valorização, apresentação epreparação que os indicados para o Grupo económico,com excepção das participações detidas pelo sector deinstituições de crédito nas companhias de seguros enoutras entidades, nas quais se aplicou o método daequivalência patrimonial, registando-se a eliminação nalinha de ajustamentos e eliminações.

Partindo dos dados correspondentes a Dezembro de 2006e de 2005, a estrutura por sectores do grupo económicode Banco Popular é a seguinte:

No quadro apresentam-se os conceitos fundamentais quefacilitam uma ideia da estrutura sectorial do grupo. Naconta de resultados considerou-se a margem de exploraçãopara que, com a apresentação actual da demonstração deresultados, fiquem abrangidos tanto os seguros como oresto das actividades.

O Grupo Banco Popular é um grupo financeiro, como éindicado historicamente nos seus relatórios anuais, umavez que o sector das instituições de crédito contribuipraticamente com a totalidade dos valores do balanço edos resultados.

A direcção do grupo gere a actividade ao nível de cadaentidade individual que forma parte do mesmo. Por isso,

nos respectivos relatórios anuais incorpora informaçãocorrespondente às entidades básicas que formam o grupo.

Para este efeito, apresentam-se dois conjuntos: bancos efiliais financeiras e de serviços.

Bancos: O grupo que o Banco Popular encabeça inclui umtotal de dez bancos filiais: cinco de âmbito regional – osBancos de Andalucía, Castilla, Crédito Balear, Galicia eVasconia -, Banco Popular Hipotecario, especializado emfinanciamento imobiliário, bancopopular-e para a prestaçãode serviços financeiros por Internet, Popular Banca Privada,dedicado a particulares de elevado nível económico (bancaprivada), Banco Popular France, entidade de banca comercialque opera no mercado francês e o Banco Popular Portugal nomercado português.

Sectores

Instituições de crédito .Companhias de segurosOutras entidades . . . . .Ajustamentos eeliminações . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . .

Total activoCapitalpróprio

Margem deexploração

Dados em %

99,131,010,12

(0.26)100,00

99,881,011,13

(2,02)100,00

100,091,370,18

(1,64)100,00

Lucrolíquido

99,961,730,21

(1,90)100,00

Total activoCapitalpróprio

Margem deexploração

99,210,870,18

(0,26)100,00

99,860,761,20

(1,82)100,00

100,181,160,21

(1,55)100,00

Lucrolíquido

99,951,400,14

(1,49)100,00

2006 2005

71

GRUPO BANCO POPULAR

* Inclui depósitos de clientes, débitos representados por títulos negociáveis, passivos subodinados e patrimónios geridospelo seu valor bruto sem ajustamentos de valorização.

** Corresponde aos saldos de créditos a clientes sem incorporar ajustamentos de valorização.

Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular France . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bancos 2006 2005Variação

em % 2006 2005Variação

em %

Recursos de clientes* Crédito concedido**

62.133.3859.655.7665.018.9821.681.7983.312.4953.005.824

608.752327.150

3.388.765357.179

3.785.966

50.537.8347.896.4303.856.7801.344.3692.557.4622.229.797

312.040224.497

2.356.713352.032

3.492.700

22,922,330,125,129,534,895,145,743,8

1,58,4

43.698.08910.308.848

4.513.6801.727.9223.803.5353.476.0262.265.2581.080.981

188.070290.680

5.534.086

36.525.0358.936.9644.044.1821.579.8093.334.2613.105.9772.342.128

936.337157.248285.675

4.782.968

19,615,411,6

9,414,111,9(3,3)

15,419,6

1,815,7

(Milhares de euros)

No quadro seguinte indica-se a evolução dos devedores emmora, provisão para riscos de crédito, assim como asprincipais medidas da qualidade do risco.

A gestão do risco destes bancos nos exercícios de 2006 e2005, com o mesmo formato utilizado para o conjunto doGrupo, apresenta-se de seguida.

Devedores em mora

Saldo a 1 de Janeiro de 2006. . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro de 2006. . . . . . . . . .Dotação do ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bruta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . .

Pro memoria:

Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Devedores em mora sobre riscos totais . . .Anulações sobre riscos totais . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito sobredevedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . . .

Andalucía Castilla Crédito Balear Galicia Vasconia

23.0622.076

9,0(5.952)

19.186

76.719

16.993(7.439)9.554(573)

(5.793)79.907

4.099.88957.599

0,470,15

416,49

19.6178.948

45,6(9.928)

18.637

72.569

18.579(1.837)

16.742(637)

(9.749)78.925

4.361.47763.737

0,430,23

423,49

13.8451.720

12,4(2.435)

13.130

31.731

4.813(2.011)2.802(583)

(2.365)31.585

1.796.34123.500

0,730,14

240,56

23.0982.445

10,6(5.401)

20.142

86.400

15.568(3.294)

12.274(667)

(5.251)92.756

5.094.46072.958

0,400,11

460,51

79.42825.790

32,5(18.756)86.462

179.348

47.800(9.604)

38.196(2.301)

(18.479)196.764

11.677.205180.537

0,740,16

227,57

(Milhares de euros) Popular

269.623123.524

45,8(76.839)

316.308

833.819

256.218(26.607)

229.611(4.962)

(74.724)983.744

66.962.980624.108

0,470,11

311,01

Estes dez bancos são geridos com um critério de unidade degestão comum ao Grupo, devido à posição maioritária nocapital detido pelo Banco Popular, no qual consolidam pelometódo integral, pelo que lhes são aplicáveis todas asconsiderações efectuadas nas contas anuais, apresentadasneste mesmo documento. A participação no Popular BancaPrivada é de 60%, sendo os restantes 40% detidos pelo bancobelgo-luxemburguês Dexia-BIL. Nos cinco bancos regionais, oBanco Popular é também titular da maioria do capital – entreos 65% e os 97%- estando o resto das acções, através daBolsa, nas mãos de numerosos accionistas.

O presente capítulo resume a informação financeira doBanco Popular e dos seus dez bancos filiais, incluindo asd e m o n s t ra ç õ e s f i n a n ce i ra s d e ca d a e n t i d a d e .Adicionalmente, as contas publicas do Banco Popularapresentam-se na Nota 1 das demonstrações finaceiras.

A evolução dos recursos de clientes e dos créditos concedidosa clientes no encerramento do exercício e a sua comparaçãocom o exercício anterior apresentam-se no seguinte quadro.

72

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

Devedores em mora

Saldo a 1 de Janeiro de 2006. . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro de 2006. . . . . . . . . .Dotação do ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bruta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . .

Pro memoria:

Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Devedores em mora sobre riscos totais . . .Anulações sobre riscos totais . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito sobre

devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . .

Popular-e

PopularBancaPrivada

PopularFrance

Banco PopularPortugal

92.04437.733

41,0(41.565)88.212

94.158

45.240(5.716)

39.5244.323

(41.565)96.440

5.885.84686.942

1,500,71

109,33

4.1131.222

29,7(602)

4.733

2.821

2.074(1.044)1.030

135(602)

3.384

320.600-

1,480,19

71,50

440

>(1)

43

2.423

839(2)

8372

(1)3.261

257.58325

0,02-

7.583,72

32.48928.671

88,2(13.770)47.390

26.463

23.176(11.406)11.770

(96)(13.767)24.370

1.081.09027.342

4,381,27

51,42

(Milhares de euros)Popular

Hipotecario

27.953(14.170)

(50,7)(4)

13.779

42.091

9.592(7.742)1.850

(1)-

43.940

2.357.89819.809

0,58-

318,89

Devedores em mora

Saldo a 1 de Janeiro de 2005. . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2005 . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro de 2005. . . . . . . . . .Dotação líquida do ano . . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2005 . . . . .

Pro memoria:

Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Devedores em mora sobre riscos totais . . .Anulações sobre riscos totais . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito sobre

devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . .

Andalucía Castilla Crédito Balear Galicia Vasconia

24.777 6.096

24,6(7.811)

23.062

60.659 23.638

(525) (7.053)

76.719

3.702.123 55.858

0,62 0,21

332,66

31.165 (5.343)

(17,1)(6.205)

19.617

62.395 16.912 (1.020)(5.718)

72.569

3.828.097 55.602

0,51 0,16

369,93

12.407 3.492

28,1(2.054)

13.845

29.366 4.637 (385)

(1.887)31.731

1.655.149 21.734

0,84 0,12

229,19

33.920 (5.492)

(16,2)(5.330)

23.098

73.647 19.258 (1.325)(5.180)

86.400

4.582.470 79.178

0,50 0,12

374,06

92.584 3.742

4,0(16.898)79.428

148.941 47.167

(865)(15.895)

179.348

10.250.475 167.829

0,77 0,16

225,80

(Milhares de euros) Popular

329.15616.508

5,0(76.041)

269.623

701.673 213.036

(9.149)(71.741)

833.819

55.759.245 624.363

0,48 0,14

309,25

73

GRUPO BANCO POPULAR

BancoLucro Dividendo

Valorcontabilístico*

Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . .Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Hipotecario. . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . .Popular France . . . . . . . . . . . . . .Popular Portugal . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

* Depois da distribuição dos lucros de cada ano.

Última cotação

0,567,001,502,421,591,28

149,120,390,27

49,060,26

0,51 6,73 1,36 2,03 1,52 0,92

114,60 0,34 0,18

31,78 0,16

10,30 79,65 17,35 23,76 22,80 13,56

13,7392,1520,7232,0025,6019,00

2,43 39,38

9,92 12,10 11,40

5,72 1.337,94

1,55 1,10

317,54 1,86

2,5843,9110,8513,7312,34

6,611.487,07

1,941,37

466,122,12

0,37 2,27 0,54 0,76 0,61 0,38

0,422,460,570,780,640,39

Dados em euros

2006 2005 2006 20052006 2005

Devedores em mora

Saldo a 1 de Janeiro de 2005. . . . . . . . . .Variação líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Incremento em % . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2005 . . . . . .

Provisão para riscos de crédito:

Saldo a 1 de Janeiro de 2005 . . . . . . . . .Dotação líquida do ano . . . . . . . . . . . .Outras variações . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores incobráveis anulados . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro de 2005 . . . . .

Pro memoria:

Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos em suspenso regularizados . . . . .

Medidas de qualidade do risco (%):

Devedores em mora sobre riscos totais . . .Anulações sobre riscos totais . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito sobre

devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . .

Popular-e

PopularBancaPrivada

PopularFrance

Banco PopularPortugal

58.69446.425

79,1(13.075)92.044

68.650 40.332 (1.749)

(13.075)94.158

5.090.154 46.948

1,81 0,26

102,30

2.1232.168 102,1(178)

4.113

1.679 1.320

- (178)

2.821

314.194 -

1,31 0,06

68,59

2 2

100,0-

4

1.084 1.340

(1)-

2.423

171.397 24

- -

-

17.455 18.322

105,0(3.288)

32.489

18.025 11.602

(12)(3.152)

26.463

936.442 11.758

3,47 0,35

81,45

(Milhares de euros)Popular

Hipotecario

9.691 18.316

189,0(54)

27.953

34.963 7.172

1 (45)

42.091

2.463.473 19.919

1,13 -

150,58

Seguidamente são apresentados os principais dados poracção de cada banco do Grupo: lucro líquido, dividendo,

valor contabilístico e, no caso dos bancos cotados, o seupreço em bolsa.

74

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado da gestão do GRUPO

O quadro seguinte apresenta a evolução do quadro depessoal e o número de agências de cada banco.

Banco

Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular France. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nº de empregados Nº de agências

2006 2005

7.8641.551

832366702499

24113177137

1.185

7.7581.526

834366688494

2280

156130

1.186

1.298307194103145130

17

1614

167

1.319309196102147128

17

1614

200

2006 2005

Filiais Financeiras e de Serviços: O Grupo Banco Popularcompreende outras sociedades especializadas que cobrema totalidade dos serviços financeiros.

As mais importantes são duas sociedades de factoring(Popular de Factoring e Heller Factoring Portuguesa) queo p e ra m n o s m e rc a d o s e s p a n h o l e p o r t u g u ê s ,respectivamente, duas gestoras de fundos de investimento(Sogeval e Popular Gestión Privada), uma sociedade devalores membro da Bolsa (Popular Bolsa), uma gestora deplanos de pensões (Europensiones) e uma sociedade decapital de risco (Popular de Participaciones Financieras).

Estas entidades são filiais a 100% do Banco Popular com asseguintes excepções: a participação do Grupo na sociedadede factoring portuguesa é de 99,52% (en 2005 era de49,76%), na Popular Gestión Privada é de 60%, detendo obanco Dexia-BIL o resto do capital, e na Europensiones é de51%, sendo o titular do resto o grupo segurador alemãoAllianz. Devido à maioria de controlo detida pelo GrupoPopular ou, no caso, em virtude dos acordos existentes comos sócios externos, estas sociedades são geridas com ocritério de unidade de gestão do Grupo, pelo que lhes sãoaplicáveis as considerações efectuadas ao longo das contas

anuais, à excepção da Popular de Factoring em 2005, dadoque se tratava de uma entidade multigrupo.

As demonstrações financeiras resumidas destas sociedadesa 31 de Dezembro de 2006 e 2005 apresentam-se aseguir a este capítulo.

Adicionalmente, incluem-se as demonstrações financeirasdas companhias de seguros : a sociedade espanholaEurovida, da qual o Grupo detêm 49%, que consolida pelométodo da integração proporcional, uma vez que se tratade uma entidade multigrupo conjuntamente com a Allianzque detém 51%, e a seguradora portuguesa Eurovida quepertence ao grupo BPE a 100% desde Outubro de 2005.As demonstrações financeiras de cada uma destasent idades correspondem ao to ta l da sociedade,independentemente do método de incorporação noprocesso de consolidação, para permitirem uma visãoglobal de cada entidade.

Por último, e relativamente às Outras entidades, tambémse apresentam as demonstrações financeiras da filialPopular de Renting.

75

GRUPO BANCO POPULAR

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados e outros

passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

156.772

119

118.808

9.030.063

67.565

6.734

361

11.876

64.689

167

77.143

2.833

5.904

9.543.034

637

8.551.688

4.616

44.291

25.946

32.081

3.457

-

8.662.716

880.318

9.543.034

1.313.511

1.608.724

1.181.071

188.800

1.516

91.967

10.516.711

23.709

13.894

361

9.605

59.961

150

64.837

4.004

4.639

10.980.154

637

9.876.694

5.946

42.718

29.518

35.435

8.241

-

9.999.189

980.965

10.980.154

1.368.357

1.669.104

1.321.574

394.065

123.941

635

270.759

91.389

(1.133)

3.743

364.758

98.659

8.130

5.733

252.236

29.539

2.112

224.809

78.538

146.271

482.759

198.653

671

284.777

101.715

1.345

4.277

392.114

104.286

7.762

6.001

274.065

36.016

6.480

244.529

92.440

152.089

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco de Andalucía (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados e outros

passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

530.498

1.502.626

1.111.733

52.499.265

349.060

29.824

1.271.181

127.478

354.919

9.334

403.551

36.383

56.279

58.282.131

476.256

53.844.787

209.842

268.933

81.760

168.160

53.632

-

55.103.370

3.178.761

58.282.131

19.234.210

10.283.991

8.275.473

1.009.069

2.626.758

2.328.794

59.469.111

139.573

34.140

1.301.066

104.308

347.052

14.354

345.957

18.332

31.471

67.769.985

553.561

62.863.523

350.227

268.896

99.065

201.551

29.827

-

64.366.650

3.403.335

67.769.985

23.264.891

9.691.594

9.336.970

1.895.022

869.097

129.514

1.155.439

446.093

12.840

31.905

1.646.277

516.431

59.331

24.059

1.046.456

195.671

10.555

861.340

255.474

605.866

2.477.715

1.379.269

172.271

1.270.717

503.094

25.793

37.767

1.837.371

537.358

61.574

24.618

1.213.821

224.202

23.175

1.012.794

327.697

685.097

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco Popular Español (Dados em milhares €)

INFORMAÇÃO DOS BANCOS E SOCIEDADES DO GRUPO

76

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

55.855

295

24.244

4.025.923

23.207

6.000

270

9.533

29.158

111

35.494

2.251

2.138

4.214.479

1.581

3.720.627

113

24.871

10.277

14.386

627

-

3.772.482

441.997

4.214.479

538.288

851.989

1.374.561

62.694

1.541

14.398

4.645.337

9.217

5.671

270

8.085

27.550

100

29.342

3.103

3.675

4.810.983

1.269

4.267.846

3.726

23.259

12.605

16.638

2.475

-

4.327.818

483.165

4.810.983

580.780

1.036.563

1.523.169

167.612

50.614

484

117.482

46.997

(53)

1.211

165.637

56.396

4.099

3.914

101.228

13.101

1.988

90.115

31.252

58.863

201.488

78.930

514

123.072

53.817

1.292

1.543

179.724

57.208

4.005

3.864

114.647

10.501

2.250

106.396

41.091

65.305

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco de Castilla (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

29.797

68

14.037

1.584.947

19.002

561

90

11.501

19.496

57

25.053

920

532

1.706.061

188

1.497.604

56

23.261

4.011

4.811

245

-

1.530.176

175.885

1.706.061

75.340

236.568

300.758

33.982

172

8.856

1.826.659

6.205

934

90

9.814

18.745

50

18.557

1.171

620

1.925.855

164

1.696.958

532

17.065

5.305

5.399

1.323

-

1.726.746

199.109

1.925.855

68.419

313.625

318.514

75.318

21.977

183

53.524

24.308

94

1.778

79.704

28.872

2.662

1.221

46.949

3.146

(144)

43.659

14.993

28.666

86.306

32.389

200

54.117

26.375

585

2.988

84.065

30.185

2.600

1.243

50.037

(1.426)

4.485

55.948

21.826

34.122

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . .

Banco de Crédito Balear (Dados em milhares €)

77

GRUPO BANCO POPULAR

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

55.450

787

24.560

3.334.555

21.209

3.517

177

8.631

25.082

56

28.346

1.509

1.413

3.505.292

2.109

3.106.312

310

16.707

9.246

13.791

648

-

3.149.123

356.169

3.505.292

493.836

848.199

601.746

56.921

742

14.797

3.908.827

7.586

4.744

177

7.409

24.864

50

23.746

2.058

1.026

4.052.947

172

3.621.307

2.818

16.285

10.248

15.249

1.494

-

3.667.573

385.374

4.052.947

557.942

900.474

699.919

145.512

46.142

349

99.719

36.126

(524)

956

136.277

45.051

3.360

2.765

85.101

15.154

1.158

71.105

24.738

46.367

174.908

71.928

375

103.355

40.927

1.514

1.103

146.899

46.775

3.396

2.794

93.934

15.570

178

78.542

30.262

48.280

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco de Galicia (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

35.908

47

33.134

3.157.778

12.702

3.121

180

6.972

20.269

56

18.920

1.313

1.043

3.291.443

187

3.056.391

154

23.600

8.196

12.013

1.702

-

3.102.243

189.200

3.291.443

596.146

779.132

762.539

41.851

6.612

21.365

3.507.674

4.752

2.905

180

5.914

19.683

50

10.909

1.893

1.539

3.625.327

5.666

3.344.737

984

22.019

17.963

12.858

3.278

-

3.407.505

217.822

3.625.327

623.863

819.856

831.993

119.775

46.672

340

73.443

30.425

(264)

1.248

104.852

36.902

2.677

1.965

63.308

21.028

1.662

43.942

14.547

29.395

146.433

70.879

357

75.911

31.910

3.775

1.219

112.815

36.926

2.647

1.996

71.246

8.331

939

63.854

22.894

40.960

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco de Vasconia (Dados em milhares €)

78

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

7.907

54

8.052

374.398

-

-

8

-

6.915

18.553

515

45

765

417.212

54

362.076

-

-

1.333

-

1.566

-

365.029

52.183

417.212

28.519

13.659

-

8.402

-

125

429

393.083

-

-

8

-

6.356

18.553

500

339

984

428.779

125

367.811

-

77

539

-

1.905

-

370.457

58.322

428.779

29.920

24.062

-

15.832

4.127

-

11.705

6.341

-

56

18.102

11.983

693

-

5.426

1.318

3.583

7.691

2.775

4.916

19.592

4.272

-

15.320

7.435

-

55

22.810

11.494

757

-

10.559

1.169

(85)

9.305

3.166

6.139

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco Popular France (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

82.327

47.730

30.565

5.432.348

-

54.336

28.823

64.215

112.618

4.701

11.983

20.876

-

5.890.522

2.528

5.461.860

-

82.370

6.990

9.941

-

-

5.563.689

326.833

5.890.522

307.186

1.618.768

463.382

94.012

43.344

16.187

6.374.193

-

63.850

50.269

77.712

114.901

2.412

16.913

17.701

-

6.871.494

1.102

6.379.477

-

89.103

17.180

10.244

-

-

6.497.106

374.388

6.871.494

351.760

1.737.828

584.330

227.939

99.678

54

128.315

29.577

(740)

876

158.028

71.863

10.069

454

75.642

39.063

1.643

38.222

10.928

27.294

309.075

157.463

1.846

153.458

34.694

(526)

1.451

189.077

75.874

10.036

903

102.264

41.882

1.744

62.126

15.697

46.429

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Banco Popular Portugal (Dados em milhares €)

79

GRUPO BANCO POPULAR

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

2.949

1

2.212

910.954

1

-

-

-

990

56

3.655

174

270

921.262

-

868.300

179

32

2.084

2.164

435

-

873.194

48.068

921.262

105

1.796.549

5.213

2.671

-

2.079

1.059.118

414

-

-

-

856

50

1.232

202

275

1.066.897

-

1.002.501

64

61

1.725

1.975

489

-

1.006.815

60.082

1.066.897

109

2.237.190

8.142

62.978

17.462

-

45.516

2.852

60

15

48.443

20.645

212

148

27.438

10.966

(226)

16.246

5.666

10.580

81.347

26.422

-

54.925

4.480

(17)

23

59.411

29.861

199

152

29.199

10.435

(141)

18.623

6.609

12.014

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido) . .

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . .

bancopopular-e (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

125

-

2.208

2.305.036

24.788

233

-

-

206

-

13.702

4

2.128

2.348.430

-

2.153.436

-

1.876

2.953

1.719

896

-

2.160.880

187.550

2.348.430

121.345

469.552

928

72

-

2.079

2.248.192

7.914

233

-

-

173

-

11.759

3

37

2.270.462

-

2.052.756

64

1.259

3.830

1.970

2.129

-

2.062.008

208.454

2.270.462

92.640

402.202

1.217

75.363

45.126

-

30.237

2.784

47

-

33.068

1.384

41

77

31.566

7.195

346

24.717

8.653

16.064

97.573

62.592

-

34.981

2.601

34

-

37.616

1.603

41

59

35.913

1.723

64

34.254

13.350

20.904

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . .

Banco Popular Hipotecario (Dados em milhares €)

80

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros. . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

1.838

-

-

2.193

324.900

8.953

-

3.996

-

4.004

4

1.916

5.516

685

354.005

-

320.622

1.158

106

655

3.310

3.131

-

328.982

25.023

354.005

14.149

22.386

2.139.979

3.412

-

43.810

2.093

842.963

13.320

-

3.126

-

3.750

14

4.322

8.644

2.572

928.026

43.830

830.609

4.119

343

4.095

5.674

8.219

-

896.889

31.137

928.026

69.513

41.141

2.713.684

7.056

4.158

547

3.445

12.793

1.665

368

18.271

12.296

771

153

5.051

1.450

(41)

3.560

(620)

4.180

14.688

9.781

504

5.411

20.100

677

743

26.931

15.691

724

200

10.316

837

(29)

9.450

3.336

6.114

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido) .

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Resultados extraordinários (líquido) . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . .

Popular Banca Privada (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria:

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

-

-

127.032

33.924

-

-

-

-

2.162

51

94

97

-

163.360

-

12.091

-

590

3.982

49

-

-

16.712

146.648

163.360

144.137

-

-

-

7.258

174.697

-

-

7.640

-

283

19

58

136

-

190.091

-

17.615

-

590

3.859

54

-

-

22.118

167.973

190.091

182.071

2.753

5

6

2.754

26.236

75

-

29.065

3.453

202

-

25.410

590

74

24.894

8.715

16.179

4.488

12

-

4.476

25.930

-

-

30.406

3.806

103

-

26.497

-

5.712

32.209

10.033

22.176

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Sogeval (Dados em milhares €)

81

GRUPO BANCO POPULAR

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

232

-

-

402.320

-

-

-

-

292

-

1.902

2

-

404.748

-

362.840

-

662

974

48

-

-

364.524

40.224

404.748

12.660

366

-

-

-

401.600

-

-

4.225

-

88

52

1.043

3

-

407.377

-

360.600

-

561

79

152

-

-

361.392

45.985

407.377

8.945

9.236

5.260

-

3.976

5.016

18

2

9.012

1.806

56

22

7.128

1.030

(2)

6.096

2.150

3.946

11.147

6.868

-

4.279

4.766

-

(3)

9.042

1.943

50

-

7.049

1.945

3.900

9.004

2.243

6.761

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Popular de Factoring (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria

Riscos contingentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

1

-

-

184.151

-

-

-

-

2.559

84

-

257

-

187.052

-

151.486

-

-

15

606

-

-

152.107

34.945

187.052

203.826

1

-

-

-

190.393

-

-

-

321

2.512

16

302

-

102

193.647

-

155.200

-

273

197

557

-

-

156.227

37.420

193.647

247.398

6.050

3.412

-

2.638

2.812

-

-

5.450

2.631

255

-

2.564

1.029

68

1.603

751

852

10.392

4.321

-

6.071

(483)

-

-

5.588

2.537

237

-

2.814

(139)

119

3.072

908

2.164

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Heller Factoring Portuguesa (Dados em milhares €)

82

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

-

-

-

-

-

-

-

25.944

40

2.120

437

51.520

80.061

-

69.203

-

-

473

3.796

478

-

73.950

6.111

80.061

-

-

-

-

-

-

-

-

18.616

8

1.287

533

24.325

44.769

-

28.393

-

47

4.261

4.998

129

-

37.828

6.941

44.769

-

-

-

-

-

-

-

9.068

388

7.002

-

1.678

11

(1.585)

82

67

15

-

-

-

-

-

-

-

8.616

420

6.571

-

1.625

-

(175)

1.450

619

831

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Result. prestações serviços não financeiros

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Popular de Renting (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

-

14.013

8.178

-

-

-

-

38

-

15

-

-

22.244

-

2.624

-

-

3.112

858

-

-

6.594

15.650

22.244

4.201

-

-

-

2.571

34.022

-

-

-

-

41

-

9

-

-

36.643

-

2.034

-

-

3.569

1.707

-

-

7.310

29.333

36.643

3.525

244

-

1.259

1.503

4.575

(6)

-

6.072

1.277

13

41

4.741

-

2

4.743

1.437

3.306

694

-

1.641

2.335

6.358

23.840

-

32.533

1.301

11

46

31.175

-

(1)

31.174

10.625

20.549

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

+ Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Popular Bolsa (Dados em milhares €)

83

GRUPO BANCO POPULAR

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

-

-

7.089

-

-

6

-

22

-

-

43

-

7.160

-

2.263

-

-

3

254

-

-

2.520

4.640

7.160

25.157

-

-

-

-

11.876

-

-

6

-

19

-

268

11

1

12.181

-

4.723

-

-

1.104

250

-

-

6.077

6.104

12.181

63.289

94

-

2

96

2.781

-

-

2.877

1.621

12

-

1.244

-

20

1.264

442

822

161

-

2

163

4.050

-

-

4.213

1.670

9

-

2.534

-

(17)

2.517

881

1.636

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

+ Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Popular Gestión Privada (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

Pro-memoria

Patrimónios geridos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

-

2.111

47.090

-

-

-

-

135

412

390

23

-

50.161

-

876

-

196

4.137

1.969

-

-

7.178

42.983

50.161

61.588

-

-

2.361

50.137

-

-

-

-

132

357

76

29

4

53.096

-

954

-

209

4.672

734

-

-

6.569

46.527

53.096

68.196

834

-

33

867

35.076

16

-

35.959

4.295

60

-

31.604

21

(2)

31.581

11.043

20.538

1.186

-

43

1.229

39.627

-

-

40.856

4.080

100

-

36.676

-

-

36.676

12.833

23.843

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

+ Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Europensiones (Dados em milhares €)

84

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos por resseguro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

89.675

609.615

4.096

-

-

-

-

3.618

116

-

17.455

1.133

324

726.032

-

-

-

647.498

155

22.220

-

-

-

669.873

56.159

726.032

-

-

68.320

660.635

7.731

-

-

-

-

4.554

108

-

11.222

1.114

1.010

754.694

-

208

-

674.075

271

17.363

-

1.780

-

693.698

60.996

754.694

-

-

36.221

124.243

104.133

5.316

3.841

22.065

40.627

976

-

-

36.221

4.308

29

-

31.884

-

20

31.904

11.112

20.792

-

-

45.623

177.929

129.780

5.745

4.137

42.302

42.727

1.343

-

-

45.623

4.355

29

-

41.239

-

12

41.251

14.388

26.863

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Actividade de seguros:

+ Prémios de seguros e resseguros cobrados...

- Prestações pagas e outros gastos

relacionados com seguros . . . . . . . . . . .

- Prémios de resseguros pagos . . . . . . . . .

+ Proveitos de resseguros . . . . . . . . . . . . .

- Dot. líquidas para passivos por contratos

de seguros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . .

- Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Impostos sobre os lucros. . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Eurovida (Dados em milhares €)

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos por resseguro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

31.12.06BBaallaannççoo

2

341.924

127.086

61.496

-

-

9.830

-

1.627

266

307

754

215

4.506

548.013

-

4.120

-

514.084

-

3.545

893

2.900

-

525.542

22.471

548.013

-

-

12.866

125.835

52.517

1.699

1.029

79.582

21.997

2.197

-

-

12.866

4.986

341

-

7.539

-

412

7.951

2.135

5.816

2006DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Actividade de seguros:

+ Prémios de seguros e resseguros cobrados...

- Prestações pagas e outros gastos

relacionados com seguros . . . . . . . . . . .

- Prémios de resseguros pagos . . . . . . . . .

+ Proveitos de resseguros . . . . . . . . . . . . .

- Dot. líquidas para passivos por contratos

de seguros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . .

- Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Impostos sobre os lucros. . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Eurovida (Portugal) (Dados em milhares €)

-

268.325

34.557

14.397

-

-

-

-

2.237

345

246

745

62

2.001

322.915

-

2.135

-

301.090

1.117

1.640

926

2.745

-

309.653

13.262

322.915

31.12.05

-

-

9.469

83.146

15.731

2.411

421

69.415

13.489

30

-

-

9.469

4.863

295

-

4.311

415

153

4.049

1.133

2.916

2005

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

85

GRUPO BANCO POPULAR

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . .

Carteira de negociação, derivados

e outros activos financeiros. . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . .

Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

Carteira de negociação, derivados

e outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Derivados de cobertura. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do capital próprio e passivo . . . . . . .

31.12.06 31.12.05BBaallaannççoo

-

-

9.588

20.014

-

-

9.402

-

-

-

103

-

-

39.107

-

119

-

-

592

-

-

-

711

38.396

39.107

-

-

10.289

25.111

-

-

9.402

-

-

-

23

-

-

44.825

-

170

-

-

705

-

-

-

875

43.950

44.825

519

-

612

1.131

-

3.756

-

4.887

131

-

-

4.756

50

1

4.707

65

4.642

736

-

729

1.465

-

-

-

1.465

214

-

-

1.251

(3.769)

472

5.492

507

4.985

2006 2005DDeemmoonnssttrraaççããoo ddee rreessuullttaaddooss

+ Juros e rendimentos similares . . . . . . . . .

– Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . .

+ Rendimentos de instrumentos de capital . .

= Margem de intermediação . . . . . . . . . . .

+ Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ Resultados de operações financeiras (líquido)

+ Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . .

= Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . .

– Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

– Outros custos de exploração . . . . . . . . . . .

= Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . .

– Perdas por imparidade de activos

e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . .

+ Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . .

= Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . .

– Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . .

= Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . .

Popular de Participaciones Financieras (Dados em milhares €)

86

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

Contas Anuais

88

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

- Balanços Consolidados - Demonstrações de resultados consolidados- Demonstrações consolidadas de alterações no capital próprio- Demonstrações consolidadas de fluxos de caixa

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Natureza da instituição2. Bases de apresentação das contas anuais3. Tratamento das alterações e erros nos critérios e estimativas contabilísticas4. Distribuição do resultado do exercício5. Resultado por acção6. Fundos próprios mínimos7. Informação por segmentos8. Combinações de negócios e aquisição de participações em entidades dependentes, multigrupo e associadas9. Operações descontinuadas

10. Remunerações dos Administradores e da Alta Direcção do Banco Popular Español11. Contratos de agência12. Impacto no meio ambiente13. Fundo de Garantia14. Honorários de auditoria15. Princípios e políticas contabilísticas e critérios valorimétricos aplicados16. Deveres de lealdade dos Administradores17. Atendimento ao cliente18. Risco de crédito19. Risco de mercado20. Caixa e disponibilidades em bancos centrais

21. Carteira de negociação de activos e passivos22. Outros activos e passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos23. Activos financeiros disponíveis para venda24. Crédito concedido25. Carteira de títulos a vencimento26. Ajustamentos aos activos e passivos financeiros por macro-coberturas27. Derivados de cobertura de activos e de passivos28. Activos não correntes detidos para venda29. Participações30. Contratos de seguros vinculados a pensões31. Activos por resseguros32. Activos tangíveis33. Activos intangíveis34. Activos e passivos por impostos35. Acréscimos e diferimentos do activo e passivo36. Outros activos e passivos37. Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio38. Passivos financeiros ao custo amortizado39. Passivos por contratos de seguros40. Provisões41. Capital com natureza de passivo financeiro42. Interesses minoritários43. Ajustamentos de valorização do capital próprio44. Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular45. Situação fiscal46. Prazos residuais dos saldos dos balanços consolidados47. Justo valor48. Riscos contingentes49. Compromissos contingentes50. Juros e rendimentos similares

ÍNDICE

89

GRUPO BANCO POPULAR

51. Juros e encargos similares

52. Rendimentos de instrumentos de capital53. Rendimento de entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial54. Comissões55. Actividade de seguros56. Resultados de operações financeiras (líquido)57. Diferenças de câmbio (líquido)58. Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros59. Custo das vendas60. Outros proveitos de exploração61. Custos com pessoal62. Outros gastos gerais e administrativos63. Amortizações64. Outros custos de exploração65. Perdas por imparidade de activos (líquido)66. Dotação para provisões (líquido)67. Proveitos e custos financeiros de actividades não financeiras68. Outros ganhos e perdas69. Resultado de operações descontinuadas (líquido)70. Resultado atribuído aos interesses minoritários71. Operações com entidades dependentes, multigrupo e associadas72. Detalhe das titularizações73. Acontecimentos posteriores ao encerramento

ANEXOS

RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

90

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PricewaterhouseCoopers Auditores, S.L. - R. M. Madrid, hoja 87.250-1, folio 75, tomo 9.267, libro 8.054, sección 3ª

Inscrita en el R.O.A.C. con el número S0242 - CIF: B-79 031290

Paseo de la Castellana, 43

28046 Madrid

Tel. +34 902 021 111

Fax +34 913 083 566

Relatório de Auditoria das Demonstrações Financeiras Anuais Consolidadas (Tradução livre para Português do relatório emitido originalmente em Espanhol sobre as demonstrações financeiras anuais

consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro adoptadas pela União Europeia. Em caso de discrepância a versão em Espanhol prevalece.)

Aos accionistas do Banco Popular Español, S.A. e do seu Grupo consolidado

Auditámos as demonstrações financeiras anuais consolidadas do Banco Popular Español, S.A. e do seu Grupo consolidado que compreendem o balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2006, a demonstração deresultados consolidada, a demonstração de alterações no capital próprio consolidado, a demonstração dos fluxos de caixa consolidada e as notas explicativas às demonstrações financeiras anuais consolidadas correspondentes ao exercício anual findo na referida data, cuja preparação é da responsabilidade dos Administradores do Banco. A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as referidas demonstrações financeiras anuais consolidadas no seu conjunto, baseada no trabalho realizado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em Espanha, que requerem o exame, mediante a realização de testes selectivos, da evidência justificativa das demonstrações financeiras anuais consolidadas e a avaliação da sua apresentação, dosprincípios contabilísticos aplicados e das estimativas realizadas.

De acordo com a legislação comercial, os Administradores do Banco apresentam, para efeitos comparativos, para cada uma das rubricas do balanço consolidado, da demonstração de resultados consolidada, da demonstração de alterações no capital próprio consolidada e da demonstração dos fluxos de caixa consolidada, além dos valores do exercício de 2006, os correspondentes ao exercício anterior, que diferem dos contidos nas demonstrações financeiras anuais consolidadas aprovadas do exercício de 2005 devido ao registo contabilístico das reclassificações efectuadas com carácter retroactivo, conforme se indica na nota 3 c) das notas explicativas às demonstrações financeiras anuais consolidadas. A nossa opinião refere-se unicamente às demonstrações financeiras anuais consolidadas do exercício de 2006. Com data de 3 de Março de 2006 emitimos o nosso relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras anuais consolidadas do exercício de 2005, no qual expressámos uma opinião favorável.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anuais consolidadas do exercício de 2006 em anexo expressam, em todos os aspectos significativos, a imagem fiel do património consolidado e da situaçãofinanceira consolidada do Banco Popular Español, S.A. e do seu Grupo consolidado em 31 de Dezembro de 2006 e dos resultados consolidados das suas operações, das alterações no capital próprio consolidado e dos seus fluxos de caixa consolidados correspondentes ao exercício anual findo na referida data e contêm a informação necessária e suficiente para a sua interpretação e compreensão adequadas, em conformidade com as normas internacionais de relato financeiro adoptadas pela União Europeia que asseguram a uniformidade com as aplicadas na preparação dos valores correspondentes ao exercício anterior, apresentados para efeitos comparativos.

O relatório de gestão consolidado do exercício de 2006 em anexo contém as explicações que os Administradores consideram oportunas sobre a situação do Banco Popular Español, S.A. e do seu Grupo consolidado, a evoluçãodos seus negócios e sobre outros assuntos e não constitui parte integrante das demonstrações financeiras anuais consolidadas. Verificámos que a informação contabilística incluída no referido relatório de gestão é concordante com a das demonstrações financeiras anuais consolidadas do exercício de 2006. O nosso trabalho como auditores limita-se à verificação do relatório de gestão consolidado com o alcance mencionado neste mesmo parágrafo e não inclui a revisão de informação distinta da que é obtida a partir dos registos contabilísticos do Banco Popular Español, S.A. e do seu Grupo consolidado.

PricewaterhouseCoopers Auditores, S.L.

Antonio Greño HidalgoSócio – Auditor de Contas

21 de Fevereiro de 2007

91

GRUPO BANCO POPULAR

RESPONSABILIDADE DAINFORMAÇÃO

A Direcção Geral do Banco, na sua qualidade deórgão técnico e executivo de governação do mesmode acordo com o artigo 22 dos Estatutos Sociais,responsabiliza-se pela preparação e apresentação detoda a documentação financeira apresentada naspáginas seguintes.

Na op in i ão da D i re cção , a i n fo rmaçãoapresentada responde fielmente à realidade e osprocessos operativos e contabilísticos estão de acordocom as normas legais e administrativas em vigor ecom as instruções e recomendações do Banco deEspanha.

C o m e s t e f i m , f o r a m e s t a b e l e c i d o sprocedimentos, que se revêem e aperfeiçoamperiodicamente e que foram estudados paraassegurar um registo contabilístico consistente dasoperações mediante um sistema adequado decontrolos internos.

Estes procedimentos incluem, por um lado, ocontrolo de gestão mensal a todos os níveis dedecisão, o exame e aprovação das operações dentrode um sistema formal de delegações, a formaçãopermanente e profissionalização do pessoal e aemissão e actualização de manuais e normas dea c t u a ç ã o . P o r o u t r o l a d o , e n c o n t r a - s ei n s t i t u c i o n a l i z a d a , i n c l u i n d o e m t e rm o sorganizacionais, a independência profissional naactuação dos correspondentes órgãos de controlo.

As contas anuais, que foram auditadas pelaPricewaterhouseCoopers, incluem as explicações e osdetalhes que se consideram necessários para umamelhor compreensão dos balanços e contas deresultados. Para um melhor entendimento doconteúdo das contas, tendo presente os eventos ouresu l tados s i gn i f i ca t ivos que as a fec tam, éimprescindível a consulta do Relatório de Gestãoincluído nas páginas anteriores a este documento.

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RELATÓRIO ANUAL 2006/ Resultado de gestão do GRUPO

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GRUPO BANCO POPULAR

Caixa e disponibilidades em bancos centrais (Nota 20) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação (Nota 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos (Nota 22)Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido (Nota 24) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de títulos a vencimento (Nota 25) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas (Nota 26) . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura (Nota 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda (Nota 28) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações (Nota 29) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões (Nota 30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros (Nota 31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis (Nota 32) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em leasing operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Adquirido em leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis (Nota 33) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos (Nota 34) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos (Nota 35) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos (Nota 36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo AAccttiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activo 2006 2005

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005(Expressos em milhares de euros)

1.502.2612.588.379

---

92.7642.082.562

413.0534.560

400.252---

200.040200.212

-697.392575.524121.868

88.12384.144.648

7.715.119-

75.897.896-

531.6337.524.000

441--

205.752129.034

----

129.034-

17.48817.488

-223.846

3.866707.359609.600

79.15218.607

-369.232341.562

27.670555.969

36.379519.590

23.14381.372

-81.372

9911..665500..443344

959.5451.385.503

---

110.8111.037.002

237.6901.894

311.467---

187.155124.312

-890.521802.289

88.232380.650

71.425.1975.994.171

-65.000.869

-430.157418.800

455--

442.22198.646

----

98.646-

22.00722.007

-240.556

4.010724.616626.107

72.57425.935

-362.548341.562

20.986660.596

47.030613.566

45.515124.345

-124.345

7777..669977..774488

94

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE 2006

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005(Expressos em milhares de euros)

Carteira de negociação (Nota 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos (Nota 22)Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio (Nota 37) . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado (Nota 38) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas (Nota 26) . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura (Nota 27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por contratos de seguro (Nota 39) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões (Nota 40) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos (Nota 34) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos (Nota 35) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos (Nota 36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro (Nota 41) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TToottaall ddoo PPaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

511.239 - - - -

419.954 91.285 43.830

- 43.830

- - - - -

82.440.853 -

8.282.346 110.735

36.941.191 35.096.737

1.023.156 986.688

- 338.695

- - - - - -

844.410 495.528 308.276

34.342 144.143

8.767 232.960 192.880

40.080 317.450

70.929 439.959

8855..773355..885533

340.869 - - - -

239.968 100.901

- - - - - - - -

69.767.490 900.981

10.357.15710.661

34.882.497 21.621.592

1.122.616 871.986

- 166.561

- - - - - -

618.364 501.435 334.175

29.262 124.473

13.525 175.436 134.081

41.355 271.020

71.286 438.268

7722..335500..772299

2006 2005

95

GRUPO BANCO POPULAR

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005(Expressos em milhares de euros)

Interesses minoritários (Nota 42) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (Nota 43) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular (Nota 44) . . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subscrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subscrito não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) em entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído ao grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo ee PPaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos Contingentes (Nota 48) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos afectos a outras obrigações de terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos Contingentes (Nota 49) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas autorizadas não utilizadas por terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros compromissos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital próprio 2006 2005

361.17824.20029.180

(12.440)7.465

-(5)

-5.529.203

121.543121.543

-1.216.2913.417.0243.415.150

-1.8741.874

----

(1.445)1.026.031(250.241)

55..991144..558811

9911..665500..443344

11.281.12811.243.672

37237.084

19.023.18717.976.466

1.046.721

342.45514.78531.154

(15.510)(866)

-7-

4.989.779121.543121.543

-1.216.2912.993.7032.995.335

-(1.632)(1.632)

-----

877.749(219.507)

55..334477..001199

7777..669977..774488

9.611.7589.539.515

41771.826

18.659.15917.083.871

1.575.288

96

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE 2006

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS CONSOLIDADAS RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2006 E 2005(Expressas em milhares de euros)

Juros e rendimentos similares (Nota 50) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares (Nota 51) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Remuneração de capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rendimentos de instrumentos de capital (Nota 52) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE IINNTTEERRMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial (Nota 53)

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Comissões recebidas (Nota 54) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas (Nota 54) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros (Nota 55) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémios de seguros e resseguros cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de resseguros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prestações pagas e outros gastos relacionados com seguros . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos de resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas de passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultados de operações financeiras (líquido) (Nota 56) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação (Nota 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrum. finan. ao justo valor com variações em perdas e ganhos (Nota 22) .Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) (Nota 57) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros (Nota 58) . . . . . . . .Custo das vendas (Nota 59) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração (Nota 60) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal (Nota 61) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos (Nota 62) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações (Nota 63) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração (Nota 64) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE EEXXPPLLOORRAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) (Nota 65) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido (Nota 24) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda (Nota 28) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis (Nota 32) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações para provisões (líquido) (Nota 66) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros de actividades não financeiras (Nota 67) . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros de actividades não financeiras (Nota 67) . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ganhos (Nota 68) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras perdas (Nota 68) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RREESSUULLTTAADDOO AANNTTEESS DDEE IIMMPPOOSSTTOOSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros (Nota 45) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDAA AACCTTIIVVIIDDAADDEE OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) (Nota 69) . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO DDOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários (Nota 70) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO AATTRRIIBBUUÍÍDDOO AAOO GGRRUUPPOO (Nota 44) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RREESSUULLTTAADDOO BBÁÁSSIICCOO PPOORR AACCÇÇÃÃOO (Nota 5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDIILLUUÍÍDDOO PPOORR AACCÇÇÃÃOO (Nota 5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

3.719.5591.689.034

13.0111.676.023

37.00522..006677..553300

3.0973.097

--

1.041.535160.956

45.163213.049

4.543105.207

3.063100.334

41.9912.856

59.94826.287

(20)8.169

-25.51251.166

33..110077..44883340.747

6.27354.170

705.971327.453103.130

90.41912.71143.127

22..001166..444466309.885

1.197302.581

-8.745

(3.769)1.131

---

39.0411.880

4568.80850.661

1.09617.05114.706

1.2854

13.41711..772233..445577

632.24211..009911..221155

-11..009911..221155

65.18411..002266..003311

00,,88444400,,884444

2.959.5471.089.681

9.6241.080.057

18.56111..888888..442277

1.4581.458

--

992.927202.934

26.083110.216

3.84057.892

2.18250.72626.640

49716.290

190.566(863)

9.559-

(182.972)42.195

22..776644..44446633.721

3.78054.403

664.521316.482100.208

89.18611.02241.790

11..772255..778899352.149

6.149338.326

-3.152

-4.463

-59

-(2.975)1.974

7952.63331.223

55220.85816.660

1.70024

14.93611..441144..448833

476.878993377..660055

-993377..660055

59.856887777..774499

00,,77332200,,773322

97

GRUPO BANCO POPULAR

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAISFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005(Expressas em milhares de euros)

PROVEITOS LÍQUIDOS RECONHECIDOS DIRECTAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos ao valor contabilístico inicial das rubricas cobertas . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .PROVEITOS E CUSTOS TOTAIS DO EXERCICIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PRO MEMORIA: AJUSTAMENTOS NO CAPITAL PRÓPRIO IMPUTÁVEIS A EXERCÍCIOSANTERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por alterações de políticas contabilísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

9.498(1.891)5.260

(5.310)(1.841)

-3.0704.723

-(1.653)

-8.331

32.393(13.155)

-(10.907)

------

(12)(18)

-6------

1.091.2151.100.7131.035.195

65.518---------

5.9127.809

21.573(9.559)(4.205)

-(989)

(1.522)-

533-

(866)(1.332)

--

466------

(42)(65)

-23

------

937.605943.517883.222

60.295---------

98

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE 2006

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE FLUXOS DE CAIXA RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2006 E 2005(Expressas em milhares de euros)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃORReessuullttaaddoo ccoonnssoolliiddaaddoo ddoo eexxeerrccíícciioo ((LLííqquuiiddoo)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos ao Resultado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações de activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas para passivos por contratos de seguro . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de sociedades registadas pelo método da equivalência

patrimonial (líquido de dividendos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas não monetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo aajjuussttaaddoo -- SSuubbttoottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .AAuummeennttoo//DDiimmiinnuuiiççããoo llííqquuiiddaa nnooss aaccttiivvooss ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos. . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .AAuummeennttoo//DDiimmiinnuuiiççããoo llííqquuiiddaa nnooss ppaassssiivvooss ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos dos clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósito em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TToottaall ddee fflluuxxooss ddee ccaaiixxaa llííqquuiiddooss ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

11..009911..2211551.422.716

90.419 12.711

309.885 100.334

39.041 (49.376)

(1.092)3.097

632.242 -

291.649 22..551133..993311

1133..881166..9988111.027.513

- - -

(18.047) 1.045.560

- 43.830

- - - -

43.830 (191.713)(225.356)

33.643 12.984.385

1.712.476 -

11.199.629 10

72.270 (47.034)

22..990055..113355(9.616)

- - - - -

(9.616)43.830

-43.830

- - - - -

3.256.926 (900.799)

(2.078.070)99.995

2.038.453 4.002.232

95.115 (386.005)

((88..339977..991155))

993377..660055997.571

89.18611.022

352.14950.726(2.975)

(29.523)(528)

(1.458)476.878

-52.094

11..993355..1177661133..887766..993377

7.825---

(4.316) 237.162

(225.021)------

323.182285.458

37.72413.581.206

1.565.725(99.999)

12.114.344-

1.136(35.276)

55..774488..882200(411.644)

----

(405.786)(5.858)

--------

6.728.922900.799

1.508.636(415.203)

3.518.2691.393.493(177.072)(568.458)

((66..119922..994411))

99

GRUPO BANCO POPULAR

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE FLUXOS DE CAIXA RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS ANUAIS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2006 E 2005 (continuação)(Expressas em milhares de euros)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOIInnvveessttiimmeennttooss: (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Empresas do Grupo e Associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DDeessiinnvveessttiimmeennttooss: (+) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empresas do Grupo, Multigrupo e Associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee fflluuxxooss ddee ccaaiixxaa llííqquuiiddooss ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee iinnvveessttiimmeennttoo . . . . . . . . . . . .FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Emissão/Amortização de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição de instrumentos de capital próprio (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Alienação de instrumentos de capital próprio (+) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortização de Quotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortização de Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortização de Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . .Emissão/Amortização de Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortização de Outros passivos a longo prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumento/diminuição de interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos/juros pagos ( -) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas relacionadas com as actividades de financiamento . . . . . . . . .

TToottaall ddee fflluuxxooss ddee ccaaiixxaa llííqquuiiddooss ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee ffiinnaanncciiaammeennttoo . . . . . . . . . . .EFEITO DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS EM CAIXA OU EQUIVALENTES . . . . . . . . . . . . .AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA OU EQUIVALENTES . . . . . . . . . . . . . .

CCaaiixxaa oouu eeqquuiivvaalleenntteess nnoo iinníícciioo ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CCaaiixxaa oouu eeqquuiivvaalleenntteess nnoo ffiinnaall ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

((119933..336655))70.877

107.586 14.902

- - -

112200..0011776.880

113.123 -

14 - -

((7733..334488))

- 60.717 59.586

- - -

(64.950)9.563.980

- 484.110

- 99..001133..778899

-542.526995588..331166

11..550000..884422

((117744..664411))14.677

153.1306.379

455--

117711..7777661.498

170.278----

((22..886655))

795.42127.04831.976

---

25.8415.885.639

-451.051

-66..226600..777788

-64.972

889933..334444995588..331166

100

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE 2006

101

GRUPO BANCO POPULAR

1. Natureza da instituição

O Banco Popular foi constituído em 14 de Julho de 1926 eencontra-se domiciliado na Calle Velázquez, 34 em Madrid.

O Banco Popular Español, S.A. é uma entidade de direitoprivado, cujo objecto social é a actividade bancária,conforme estabelecido no artigo 4º dos seus Estatutos, eestá sujeita às normas e regulamentos das instituiçõesbancárias a operar em Espanha.

As acções do Banco Popular estão admitidas à cotaçãooficial nas quatro Bolsas de Valores espanholas e sãonegociáveis em mercado contínuo, assim como na bolsa deParis e na Euronext Lisboa.

Adicionalmente, o Grupo tem emitido títulos de rendimentofixo (euro medium-term notes, acções preferenciais,obrigações hipotecárias, certificados de titularização,obrigações subordinadas, etc.) que se encontram cotadosnos seguintes mercados: Mercado de Renta Fija AIAF,London Stock Exchange, Frankfurt Stock Exchange,Luxembourg Stock Exchange, Euronext Amsterdam,Euronext Lisboa, Bourse de Paris e Dublin.

O Banco Popular é a sociedade dominante de um Grupo deentidades que formam o Grupo Banco Popular. Porconseguinte, o Banco Popular encontra-se obrigado apreparar, além das próprias demonstrações financeirasanuais individuais, as quais se encontram igualmentesujeitas a auditoria obrigatória, demonstrações financeirasanuais consolidadas do Grupo que incluem, neste caso, ascorrespondentes participações em entidades dependentes,entidades multigrupo e os investimentos em entidadesassociadas. As sociedades que compõem o Grupo dedicam-se fundamentalmente à actividade financeira. Nestas contasanuais a referência ao Banco Popular é exclusiva à casamãe do Grupo.

A 31 de Dezembro de 2006, os activos totais, o capital e osresultados do exercício do Banco Popular representam74%, 58% e 63%, respectivamente, das mesmas rubricasdo Grupo (77%, 60% e 65%, respectivamente, a 31 deDezembro de 2005).

Em 2006 o Banco Popular transferiu os certificadosprovenientes de titularizações de activos que não se haviameliminado do balanço, e que estavam registadas em Activosfinanceiros disponíveis para venda, deduzindo-os aosPassivos financeiros a custo amortizado. Os dados de 2005foram alterados de forma análoga por um montante de1.295.113 milhares de euros, o que implicou uma

modificação nas respectivas rubricas da demonstração defluxos de caixa de 291.100 milhares de euros, e umareclassificação dos rendimentos associados de Juros erendimentos similares para Juros e encargos similares, de31.976 milhares de euros. Adicionalmente, efectuou-seuma reclassificação em 2005 de Juros e rendimentossimilares para Comissões recebidas de 44.391 milhares deeuros.

Em seguida, apresentam-se o balanço individual, ademonstração de resultados individual, a demonstração dealterações no capital próprio individual e a demonstraçãode fluxos de caixa individual do Banco Popular, relativosaos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2006e 2005, preparados de acordo com os mesmos princípios enormas contabilísticas e critérios valorimétricos aplicadosnas presentes demonstrações financeiras anuaisconsolidadas do Grupo:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATIVAS AO EXERCÍCIOANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

102

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartesCrédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . .

Outros activos financeiros a justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . .

Carteira de investimento a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em leasing operativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Adquirido em leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TToottaall ddoo AAccttiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activo

a) Balanços individuais a 31 de Dezembro de 2006 e 2005(Expressos em milhares de euros)

2006 2005

1.009.069 2.626.316

- - -

86.670 2.069.244

470.402 55.374

- - - - - --

2.328.794 2.265.520

63.274 34.467

59.469.111 16.276.215

- 42.861.961

- 330.935

11.167.100442

- -

139.573 34.140

- - - -

34.140 -

1.301.066 3.211 8.225

1.289.630104.308 347.052 342.444

4.608 - -

14.354 -

14.354 345.957

13.912 332.045

18.332 31.471

6677..776699..998855

530.4981.502.171

---

102.6851.025.671

373.81562.338

-------

1.111.7331.066.716

45.017945.828

52.499.26516.405.739

-35.793.026

-300.500

3.153.905455

--

349.06029.824

----

29.824-

1.271.1818.1018.933

1.254.147127.478354.919352.240

2.679--

9.334-

9.334403.551

15.467388.084

36.38356.279

5588..228822..113311

103

GRUPO BANCO POPULAR

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TToottaall ddoo PPaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivo

553.561 - - - -

462.276 91.285

- - - - - - - -

62.863.523 -

9.161.938 110.735

39.180.631 12.292.132

1.443.591 674.496

- 350.227

- - -

268.896 138.984

26.773 102.004

1.135 99.065 73.749 25.316

201.551 29.827

- 6644..336666..665500

476.256 - - - -

375.355 100.901

- - - - - - --

53.844.787 900.981

11.118.92310.661

32.699.686 6.933.397 1.531.434

649.705 -

209.842 - - -

268.933 162.903

22.637 80.489

2.904 81.760 60.275 21.485

168.160 53.632

- 5555..110033..337700

2006 2005

104

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subscrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subscrito não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémio de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo ee PPaassssiivvoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria:Riscos Contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos afectos a outras obrigações de terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos Contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas autorizadas não utilizadas por terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros compromissos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital Próprio 2006 2005

13.197 5.732

- 7.465

- - -

3.390.138 121.543 121.543

- 1.216.291 1.617.464 1.617.464

- - - - -

685.097 (250.257)

33..440033..333355

6677..776699..998855

23.264.891 23.100.613

365 163.913

9.691.594 8.948.108

743.486

1.267 2.133

- (866)

- - -

3.177.494 121.543 121.543

- 1.216.291 1.453.301 1.453.301

- -- - -

605.866 (219.507)

33..117788..776611

5588..228822..113311

19.234.210 19.056.108

404 177.698

10.283.991 9.143.626 1.140.365

105

GRUPO BANCO POPULAR

b) Demonstração de resultados individuais relativas aos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2006 e2005(Expressas em milhares de euros)

Juros e rendimentos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Remuneração de capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rendimento de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MMAARRGGEEMM DDEE IINNTTEERRMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrum. financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE EEXXPPLLOORRAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos em venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos em venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas em venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas em venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RREESSUULLTTAADDOO AANNTTEESS DDEE IIMMPPOOSSTTOOSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDAA AACCTTIIVVIIDDAADDEE OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RREESSUULLTTAADDOO BBÁÁSSIICCOO PPOORR AACCÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDIILLUUÍÍDDOO PPOORR AACCÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

2.477.715 1.379.269

- 1.379.269

172.271 175

5.812131.981

34.30311..227700..771177

608.480 105.386

25.793 18.098

- (15.364)

- 23.059 37.767

11..883377..33771132.509

405.177 164.690

61.574 54.021

7.553 24.618

11..221133..882211188.112

1.700 184.953

- 808

- 651

- - -

36.090 31.401 22.334

1.194 7.873 8.226

790 364

7.072 11..001122..779944

327.697 668855..009977

- 668855..009977

00,,55664400,,556644

1.895.022869.097

- 869.097 129.514

875.565

107.57716.285

11..115555..443399584.094 138.001

12.840 185.719

- (261)

- (172.618)

31.905 11..664466..227777

31.784 381.742 166.473

59.331 52.498

6.833 24.059

11..004466..445566186.595

3.861 179.643

- 1.170

- 1.862

- 59

- 9.076

20.220 11.303

- 8.917 9.665

954 36

8.675 886611..334400255.474 660055..886666

- 660055..886666

00,,55005500,,550055

106

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

c) Demonstrações individuais de alterações no capital próprio relativas aos exercícios anuais findos em 31 deDezembro de 2006 e 2005(Expressas em milhares de euros)

PROVEITOS LÍQUIDOS RECONHECIDOS DIRECTAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprioGanhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos ao valor contabilístico inicial das rubricas cobertasImposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos para a conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado publicado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por alterações de políticas contabilísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PPRROOVVEEIITTOOSS EE CCUUSSTTOOSS TTOOTTAAIISS DDOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria: AJUSTAMENTOS NO CAPITAL PRÓPRIO IMPUTÁVEIS A EXERCÍCIOSANTERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por alterações de políticas contabilísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

11.9303.599

13.367(5.473)(4.295)

------

8.33132.393

(13.155)-

(10.907)----------------

685.097685.097

--

669977..002277

-------

(918)(32)(49)

-17

------

(866)(1.332)

--

466------

(20)(31)

-11

------

605.866605.866

--

660044..994488

-------

107

GRUPO BANCO POPULAR

d) Demonstrações individuais de fluxos de caixa relativas aos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2006e 2005(Expressas em milhares de euros)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃORReessuullttaaddoo ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos ao Resultado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações de activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas por venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas por venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas não monetárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo aajjuussttaaddoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .AAuummeennttoo//DDiimmiinnuuiiççããoo llííqquuiiddaa nnooss aaccttiivvooss ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhos. . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos da dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos da dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .AAuummeennttoo//DDiimmiinnuuiiççããoo llííqquuiiddaa nnooss ppaassssiivvooss ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros a custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósito em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TToottaall ddee fflluuxxooss ddee ccaaiixxaa llííqquuiiddooss ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

668855..009977851.662

54.0217.553

188.11236.090

(21.544)(830)

327.697260.563

11..553366..77559999..229977..7788991.027.558

---

(16.015)1.043.573

-------

1.215.1621.195.394

19.7687.104.602(150.790)

67.249.616

-5.770

(49.533)66..440077..335566

(9.616)-----

(9.616)--------

6.735.379 (900.799)

(1.960.409)99.995

4.033.153 5.454.327

9.112 (318.407)

((11..335533..667744))

660055..886666312.651

52.4986.833

186.5959.076

(10.349)36

255.474(187.512)991188..551177

1111..993388..662288214.164

---

(12.441)226.605

-------

145.460113.371

32.08911.602.606

5.176.252(100.005)

6.525.382-

977(23.602)

77..336644..110022(5.858)

-----

(5.858)--------

7.709.328900.799

2.034.154(415.203)

1.618.3193.727.567(156.308)(339.368)

((33..665566..000099))

108

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

d) Demonstrações individuais de fluxos de caixa relativas aos exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de 2006e 2005 (continuação)(Expressas em milhares de euros)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOIInnvveessttiimmeennttooss: (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Empresas do Grupo e Associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DDeessiinnvveessttiimmeennttooss: (+) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Empresas do Grupo, Multigrupo e Associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee fflluuxxooss ddee ccaaiixxaa llííqquuiiddooss ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee iinnvveessttiimmeennttoo . . . . . . . . . . . . .FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Emissão/Amortizações de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição de instrumentos de capital próprio (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Alienação de instrumentos de capital próprio (+) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortizações de quotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortizações de outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortizações de capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . .Emissão/Amortizações de passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissão/Amortizações de outros passivos a longo prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumento/diminuição de interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos/juros pagos ( -) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas relacionadas com as actividades de financiamento . . . . . . . . . .

TToottaall ddee fflluuxxooss ddee ccaaiixxaa llííqquuiiddooss ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee ffiinnaanncciiaammeennttoo . . . . . . . . . . . .EFEITO DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS EM CAIXA OU EQUIVALENTES . . . . . . . . . . . . . .AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA OU EQUIVALENTES . . . . . . . . . . . . . . .

CCaaiixxaa oouu eeqquuiivvaalleenntteess nnoo iinníícciioo ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CCaaiixxaa oouu eeqquuiivvaalleenntteess nnoo ffiinnaall ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

((110044..339966))46.99844.82512.573

---

5577..22440017.94339.284

-13

--

((4477..115566))--

42.18842.173

---

(50.000)2.386.030

-456.759

-11..887799..225566

-478.426552299..660066

11..000088..003322

((111199..666644))64.35949.108

5.742455

--

4411..00552216.44324.609

----

((7788..661122))

795.42127.04831.976

---

26.1443.385.498

-426.107

-33..778855..888844

-51.263

447788..334433552299..660066

109

GRUPO BANCO POPULAR

2. Bases de apresentação das contas anuais

a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anuais consolidadas doGrupo Banco Popular encontram-se elaboradas de acordocom as Normas Internacionais de Relato Financeiroadoptadas pela União Europeia (adiante designadas porNIRF–UE), obrigatórias desde 1 de Janeiro de 2005 para asentidades que à data de encerramento do seu balançotenham emitido títulos admitidos à cotação num mercadoregulamentado em qualquer Estado-Membro, de acordocom o estabelecido pelo Regulamento 1606/2002 de 19de Julho do Parlamento Europeu e do Conselho.

Com o objectivo de adaptar o regime contabilístico dasinstituições de crédito espanholas ao normativo referido, oBanco de Espanha publicou a Circular 4/2004, de 22 deDezembro (a qual revogou a anterior Circular 4/1991),sobre as “normas de informação financeira pública eprivada e modelos de demonstrações financeiras deinstituições de crédito”, manifestando expressamente que amesma tem por objectivo alterar o regime contabilístico dasreferidas instituições, adaptando-o ao contextocontabilístico decorrente da adopção por parte da UniãoEuropeia das Normas Internacionais de Relato Financeiro,com o objectivo de tornar a referida Circular totalmentecompatível atendendo à estrutura conceptual em que sebaseia. A referida Circular 4/2004 tem aplicaçãoobrigatória desde 1 de Janeiro de 2005 às demonstraçõesfinanceiras anuais individuais das instituições de créditoespanholas.

Como consequência, as demonstrações financeiras anuaisconsolidadas foram preparadas a partir dos registoscontabilísticos das entidades do Grupo e em conformidadecom o estabelecido pelas NIRF-UE, de forma aapresentarem uma imagem fiel do património consolidadoe da situação financeira consolidada do Grupo a 31 deDezembro de 2006 e 2005 e dos resultados consolidadosdas suas operações, das alterações no capital próprioconsolidado e nos fluxos de caixa consolidados,correspondentes aos exercícios anuais findos nas referidasdatas. Não existe nenhum princípio e políticacontabilísticos nem critério valorimétrico obrigatórios que,sendo o seu efeito significativo, não se tenha aplicado nasua preparação. Na Nota 15 inclui-se um resumo dosprincípios e políticas contabilísticos e dos critériosvalorimétricos mais significativos aplicados nas presentesdemonstrações financeiras anuais consolidadas, quecumprem na sua totalidade com o exigido pelas NIRF–UE e

não apresentam, em qualquer caso, divergências relevantesface aos requisitos da Circular 4/2004. A informaçãoincluída nestas demonstrações financeiras anuaisconsolidadas é da responsabilidade dos administradores doBanco Popular Espanhol.

O Grupo aplicou as NIRF-UE pela primeira vez nasdemonstrações financeiras anuais consolidadas doexercício anual findo em 31 de Dezembro de 2005. Nasreferidas demonstrações financeiras anuais incluía-se ocapítulo “Reconciliação dos saldos do exercício 2004” quereunia as reconciliações, demonstrações e explicaçõesdecorrentes da transição para as referidas normas.

As contas anuais consolidadas do exercício de 2006 doGrupo foram apreciadas pelos Administradores do BancoPopular em reunião do Conselho de Administraçãorealizada no dia 21 de Fevereiro de 2007, estandopendentes de aprovação pela Assembleia Geral deaccionistas do Banco Popular, as quais se espera sejamaprovadas sem alterações significativas. As contas anuaisconsolidadas, salvo referência em contrário, apresentam-seem milhares de euros.

b) Princípios de consolidação

A definição de Grupo resulta do previsto nas NormasInternacionais de Relato Financeiro (NIRF) adoptadas pelaUnião Europeia e pela Circular 4/2004, de 22 deDezembro, do Banco de Espanha. São EntidadesParticipadas o conjunto das entidades dependentes,multigrupo e associadas.

São consideradas entidades dependentes as EntidadesParticipadas que constituam uma unidade de decisão como Banco Popular, correspondendo às entidades sobre asquais o Banco tem, directa ou indirectamente, através deoutra ou outras Entidades Participadas, capacidade paraexercer controlo. Esta capacidade para exercer controlomanifesta-se, geralmente, ainda que não exclusivamente,por manter uma participação, directa ou indirectamenteatravés de outra ou outras Entidades Participadas, de 50%ou mais dos direitos de voto da entidade participada.Entende-se por controlo o poder de dirigir as políticasfinanceiras e operacionais de uma entidade participada,com o fim de obter benefícios das suas actividades,podendo ser exercido ainda que não se mantenha apercentagem anteriormente indicada.

A informação relevante das participações em entidadesdependentes a 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é aseguinte:

110

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

111

GRUPO BANCO POPULAR

Domicílio Actividade

Instituições de depósito:Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviços:Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gerfundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Finespa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo Imopopular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . . . . . . . . .Isla de los Buques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Commercial Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fernández y González, 4 Sevilha BancaPl. de los Bandos, 10 Salamanca BancaPl. de España, 1 P.Mallorca BancaPolicarpo Sanz, 23 Vigo BancaPl. del Castillo, 39 Pamplona BancaVelázquez, 34 Madrid Banca8, Rue D´Anjou Paris BancaLabastida, 9-11 Madrid BancaRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa BancaJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Banca

Rua Castilho, 39 Lisboa FactoringMaría de Molina, 54 Madrid Factoring

María de Molina, 34 Madrid Gestão de planos de pensõesRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de fundos de investimentoBoulevard Royal, 261 Luxemburgo Gestão de fundos de investimentoJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Gestão de participações sociaisLabastida, 9-11 Madrid Sociedade de títulos e bolsaLabastida, 9-11 Madrid Sociedade de capital de riscoJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Gestão de fundos de investimentoRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de planos de pensõesLabastida, 9-11 Madrid Gestão de fundos de investimento

J.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental de serviçosUgland House George Town Instrumental financeiraUgland House George Town Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraUgland House George Town Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Fundo de investimento imobiliárioLabastida, 9-11 Madrid Instrumental de serviçosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Instrumental de serviçosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraRua do Comércio, 85 Lisboa Gestão e serviços imobiliáriosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amsterdam Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amsterdam Instrumental financeira13/F Tim Mei Avenue Hong Kong Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amsterdam Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliária

A 31 de Dezembro de 2006:

Instituições não financeiras:Consulteam-Consultores de Gestao . . . . . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . . . . . . . . .Sicomi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rua Tomás Ribeiro, 50 Lisboa Consultores de gestãoJuan de Olías, 1 Madrid Tratamento de dadosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Corretores de segurosAv. da República, 57 Lisboa SeguradoraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços de comunicaçõesJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços informáticosLabastida, 9-11 Madrid RentingAv. da República, 57 Lisboa Seguradora8, Rue D’Anjou Paris Corretores de segurosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sem actividade

112

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Instituições de depósito:Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviços:Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gerfundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . .Finespa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo Imopopular . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . .Isla de los Buques . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis . . . . . . . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Commercial Europe . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . .

80,0795,1664,4793,0596,82

100,00100,00

99,94100,00

52,50

49,76100,00

51,00--

35,00100,00100,00

--

99,99

100,0099,00

100,00100,00

90,00100,00

4,19-

99,90100,00100,00100,00100,00100,00

99,9999,9999,5099,9899,8399,96

-90,00

100,00100,00100,00100,00

7,00

0,060,020,060,090,04

--

0,06-

7,50

49,76-

-100,00

60,0065,00

--

60,00100,00

0,01

-1,00

--

10,00-

95,81100,00

0,10-----

0,010,010,500,020,170,04

100,0010,00

----

90,55

80,1395,1864,5393,1496,86

100,00100,00100,00100,00

60,00

99,52100,00

51,00100,00

60,00100,00100,00100,00

60,00100,00100,00

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

97,55

167.16971.26330.67963.01632.63834.90815.538

106.476580.448

13.784

43.18945.818

7.968300

7712.363

6.10036.000

1.803375

3.010

2.5926

4645

10052

8.0592.330

654-----

20.6351.1701.203

61500500

11.75190

2.0002.000

-2.000

11.448

10.980.1544.810.9831.925.8554.052.9473.625.3271.066.897

428.7792.270.4626.871.494

928.026

193.647407.377

53.0963.514

18715.82336.64344.82512.181

1.691190.091

4.1153747

413.99511.859.313

439.99911.320

2.3533.734

1.212.3812.053.8983.072.1051.770.8922.038.113

63.5931.1922.136

68.994334505

11.391546.811202.645

2.08945

1.508.87012.230

980.965483.165199.109385.374217.822

60.08258.322

208.454374.388

31.137

37.42045.985

46.5273.171

17915.80129.33343.950

6.1041.652

167.973

4.106313838

79538

11.2182.3363.7272.020(711)

-(799)

(58)61.831

1.1911.470

261318492

10.177537

2.1062.055

-2.085

12.177

152.08965.30534.12248.28040.96012.014

6.13920.90446.429

6.114

2.1646.761

23.8431.583

9146

20.5494.9851.636

27822.176

43---

527-

6116

672.540

100-

(799)(58)

4.9539

47200

(178)(8)

(557)112

5120

-130151

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activos Total Do qual:Resultado

% de direitos de voto Capital PróprioA 31 de Dezembro de 2006:

Entidades não financeiras:Consulteam-Consultores de Gestao . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa . . . . . . .Panorama Ibicenca . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones . . . . . . . . . . . .Popular de Informática . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . .Sicomi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-50,6790,00

-35,61

-99,8499,84

100,00----

100,00-

10,00100,00

64,39100,00

0,160,16

-100,00100,00

91,84100,00

100,0050,67

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

91,84100,00

6234762

13.50054.636

3576061

3.0057.500

8553

7

3703.6233.745

548.03553.298

4478161

44.7697.505

122641

18

3662.077

61422.47153.298

4478061

6.9417.429

114641

18

(8)779536

5.81672

83-

831(71)

951

113

GRUPO BANCO POPULAR

A 31 de Dezembro de 2005:

Instituições de depósito:Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BNC International Cayman . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviços:Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gerfundos (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Previsión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BNC Gestao de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Finespa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Iberagentes Servicios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . . . . . . . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Commercial Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fernández y González, 4 Sevilha BancaPl. de los Bandos, 10 Salamanca BancaPl. de España, 1 P.Mallorca BancaPolicarpo Sanz, 23 Vigo BancaPl. del Castillo, 39 Pamplona BancaVelázquez, 34 Madrid Banca8, Rue D´Anjou Paris BancaLabastida, 9-11 Madrid BancaRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa BancaCardinal Avenue Gran Cayman BancaJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Banca

Rua Castilho, 39 Lisboa Factoring

María de Molina, 34 Madrid Gestão de planos de pensõesRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de fundos de investimentoBoulevard Royal, 261 Luxemburgo Gestão de fundos de investimentoLabastida, 9-11 Madrid Gestão de carteirasJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Gestão de participações sociaisAvenida Arriaga, 73 Funchal Gestão de participações sociaisLabastida, 9-11 Madrid Sociedade de títulos e bolsaVelázquez, 64-66 Madrid Sociedade de capital de riscoJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Gestão de fundos de investimentoJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Gestão de planos de pensõesRua Ramalho Ortigao, 51 Lisboa Gestão de planos de pensõesLabastida, 9-11 Madrid Gestão de fundos de investimento

J.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Instrumental de serviçosRua do Comércio, 85 Lisboa Gestão e serviços imobiliáriosUgland House George Town Instrumental financeiraUgland House George Town Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraUgland House George Town Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Instrumental de serviçosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosPz. Pablo Ruiz Picasso, s/n Madrid Fundo de titularização de activosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliáriaJ.Ignacio Luca de Tena, 13 Madrid Instrumental de serviçosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amsterdam Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amsterdam Instrumental financeira13/F Tim Mei Avenue Hong Kong Instrumental financeiraStrawinskylaan, 3105 Amsterdam Instrumental financeiraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Instrumental imobiliária

Domicílio Actividade

Entidades não financeiras:Consulteam-Consultores de Gestao . . . . . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . . . . . . . . .Sicomi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rua Tomás Ribeiro, 50 Lisboa Consultores de gestãoJuan de Olías, 1 Madrid Tratamento de dadosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Corretores de segurosAv. da República, 57 Lisboa SeguradoraJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Promoções imobiliáriasJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços de comunicaçõesJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Serviços informáticosLabastida, 9-11 Madrid Renting8, Rue D’Anjou Paris Corretores de segurosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sociedade de patrimóniosJ.Ortega y Gasset, 29 Madrid Sem actividade

(*) Em 2005 a sua denominação era BNC Gerfundos(**) Em 2005 a sua denominação era BNC Predifundos

114

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A 31 de Dezembro de 2005:

Instituições de depósito:Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . .BNC International Cayman . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviços:Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gerfundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones . . . . . . . .Gestora Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . .Popular Previsión Privada . . . . . . . . . . . . .Predifundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BNC Gestao de Imóveis . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . .Finespa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Commercial Europe . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . .

80,0795,1664,4792,5696,82

100,00100,00

99,94100,00

-52,50

49,76

51,00--

99,9035,00

-100,00100,00

---

99,99

100,0099,00

-100,00100,00

90,00100,00

4,19100,00100,00

99,9999,9999,5090,00

100,00100,00100,00100,00

7,00

0,05-

0,030,060,04

--

0,06-

100,007,50

-

-100,00

60,000,10

65,00100,00

--

60,0060,00

100,000,01

-1,00

100,00--

10,00-

95,81--

0,010,010,50

10,00----

90,55

80,1295,1664,5092,6296,86

100,00100,00100,00100,00100,00

60,00

49,76

51,00100,00

60,00100,00100,00100,00100,00100,00

60,0060,00

100,00100,00

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

97,55

166.81671.07930.55859.17532.58434.90815.538

106.476580.448

25.39613.785

19.469

7.968300127655

12.36314.025

6.10036.000

3.005870375

3.008

2.5926-

4646

10052

8.058--

20.6351.1701.203

902.0002.000

-2.000

11.448

9.543.0344.214.4791.706.0613.505.2923.291.443

921.262417.212

2.348.4305.890.522

25.626354.210

187.052

50.1612.544

2063.664

15.66130.13422.24439.107

7.1601.2641.639

163.360

4.06843

2.72650.297

522.0998.326.992

438.31310.647

1.676.7012.055.900

58.1441.1821.826

543.637202.267

2.06739

2.508.90312.051

880.318441.479175.885356.169189.200

48.06852.183

187.550326.833

25.62625.162

34.945

42.9832.377

2043.660

15.65518.35415.65038.396

4.6401.2221.604

146.648

4.06331

(1.018)4242

33142

10.607(669)(811)

57.6601.1821.418

4782.0512.032

-2.097

12.026

146.27158.86328.66646.36729.39510.580

4.91616.06427.294

1.8924.180

852

20.538876

37(4)

51814

3.3064.642

822269256

16.179

262

(186)--

212-

239-

10011.144

422

21229

2-

87111

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activos Total Do qual:Resultado

% de direitos de voto Capital Próprio

Entidades não financeiras:Consulteam-Consultores de Gestao . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa . . . . . . .Panorama Ibicenca . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones . . . . . . . . . . .Popular de Informática . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . .Sicomi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-50,6790,00

-63,41

-99,8499,84

100,00---

100,00-

10,00100,00

36,59100,00

0,160,16

-100,00

91,84100,00

100,0050,67

100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00100,00

91,84100,00

6234762

13.50053.437

3576061

3.0058

5537

3783.7372.630

322.91553.226

4397961

80.061140712

18

3742.404

37713.26253.226

4397761

6.111131636

17

11.047

2992.916

(6)581

1543

(71)2

115

GRUPO BANCO POPULAR

No ano de 2006 foram constituídas como sociedades doGrupo as seguintes entidades: Isla de los Buques,MUNDOCREDIT, IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA,Mundo Envíos, Popular Seguros, IM Grupo Banco PopularEmpresas 1, FTA, Fundo Imopopular, IM Grupo BancoPopular FTPYME I, FTA. Foi também adquirida umaparticipação adicional de 49,76% na Heller FactoringPortuguesa. Nestas entidades a participação e os direiros devoto são de cem por cento em todos os casos, excepto naHeller Factoring Portuguesa, a favor do Grupo, sendoincorporadas no processo de consolidação pelo método deconsolidação integral. A Popular de Factoring (anteriormentedenominada Heller Factoring Española) passou de sociedademultigrupo a entidade do Grupo dado o Banco Popularparticipar e deter cem por cento dos direitos de voto, sendoaplicado na consolidação o método de consolidaçãointegral. Igualmente, a Inca, o BNC International Cayman e aPopular Previsión Privada deixaram de ser sociedades doGrupo ao terem sido liquidadas, tal como a sociedademultigrupo Dieznet, sem que tal tenha implicado qualquerefeito no capital próprio e resultados. Por outro lado, aGestora Europea de Inversiones alterou o seu objecto socialpassando de sociedade gestora a instrumental de serviços.Também se alienaram as participações nas entidadesassociadas Proinserga Inversiones e Inizia Guarderías.

Durante o ano de 2005 as variações existentes nasentidades dependentes foram as seguintes: a sociedadeseguradora portuguesa Eurovida (Portugal), anteriormenteassociada, passou a ser entidade dependente, após o Grupoter alcançado 100% do seu capital. O Banco Nacional deCrédito (BNC) alterou a sua denominação para BancoPopular Portugal. A Iberagentes Servicios encerrou a suaactividade sem ter gerado efeitos no capital próprio ou nosresultados consolidados.

As demonstrações financeiras destas sociedades, que seincorporam nos processos de consolidação do Grupo,referem-se a 31 de Dezembro de 2006 e 2005,respectivamente.

No processo de consolidação destas demonstraçõesfinanceiras anuais aplicou-se o método de consolidaçãointegral para as demonstrações financeiras anuais dasentidades dependentes. A Heller Factoring Portuguesa é

considerada como sociedade dependente, ainda que aparticipação seja inferior a 50%, dado que o Grupomantém o controlo sobre a mesma. Consequentemente,todos os saldos e transacções significativos realizados entreessas sociedades e as restantes sociedades do Grupo forameliminados no processo de consolidação. Deste modo, aparticipação de terceiros no capital próprio do Grupoapresenta-se na rubrica de interesses minoritários dobalanço consolidado e a parte do resultado do exercícioatribuível a terceiros apresenta-se na rubrica de interessesminoritários da demonstração de resultados consolidados.

A consolidação de resultados gerados pelas entidadesadquiridas pelo Grupo no exercício efectua-se tendo emconta, unicamente, os resultados relativos ao períodocompreendido entre a data de aquisição e a data doencerramento do exercício. Do mesmo modo, aconsolidação dos resultados gerados pelas entidadesalienadas pelo Grupo no exercício, efectua-se tendo emconta, unicamente, os resultados relativos ao períodocompreendido entre o início do exercício e a data daalienação.

São consideradas entidades multigrupo as entidadesparticipadas que, não sendo entidades dependentes, sãocontroladas conjuntamente pelo Grupo e por outra ououtras entidades não relacionadas com o Grupo e com osnegócios conjuntos. São negócios conjuntos os acordoscontratuais em que duas ou mais entidades realizamoperações ou mantém activos de forma a que qualquerdecisão estratégica de carácter financeiro ou operacionalque as afecte requeira o consentimento unânime de todosos participantes, sem que tais operações ou activos seencontrem integrados em estruturas financeiras distintasdas dos participantes.

No processo de consolidação aplicou-se o método deconsolidação proporcional às entidades multigrupo. Porconseguinte, todos os saldos e transacções e as eliminaçõesa que deram origem, efectuam-se proporcionalmente àparticipação do Grupo.

A informação relevante das participações em entidadesmultigrupo a 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é aseguinte:

Entidades multigrupo:Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards” . . . . . . . . . . . . . . . .

María de Molina, 34 Madrid SeguradoraFontanella, 5-7 Barcelona Fundo de titularização de activos

José Ortega y Gasset, 22 Madrid Meios de pagamento

Domicílio ActividadeA 31 de Dezembro de 2006:

Entidades multigrupo:Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards” . . . . . . . . . . . . . . . .

37,0028,57

42,50

10,51-

-

47,5128,57

42,50

4.279-

4.889

754.694582.044

22.626

60.996(875)

14.987

26.863175

2.955

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activos Total Do qual:Resultado

% de direitos de voto Capital Próprio

116

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Durante o exercício de 2006, foi incorporada como entidademultigrupo, consolidando pelo método de consolidaçãoproporcional, a Sociedad Conjunta para Emisión y Gestión deMedios de Pago “Iberia Cards” ao passarem a deter umaparticipação e direitos de voto de 42,50% e gestão conjunta.Esta sociedade figurava em 2005 como empresa associada, àqual se aplicava o método de consolidação proporcional naelaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Porsua vez, a Popular de Factoring (em 2005 Heller FactoringEspañola) passou de entidade multigrupo a sociedade dogrupo, dado o grupo deter agora 100 % de controlo sobre amesma.

Em 2005 o Banco Popular constituiu, com outrasinstituições de crédito espanholas, o Fundo de titularizaçãode activos, entidade de finalidade especial, denominadoGAT FTGENCAT2005, FTA no qual participa em 28,57% eque classificou como entidade multigrupo, incorporando-onas suas demonstrações consolidadas pelo método deconsolidação proporcional.

A informação contabilística destas sociedades, para efeitosde consolidação, refere-se, em todos os casos, a 31 deDezembro de 2006 e 2005.

Os montantes indicados no quadro, correspondentes aactivos e capital próprio, referem-se ao total da entidade,independentemente da percentagem incorporada noprocesso de consolidação.

São entidades associadas, as Entidades Participadas nasquais o Grupo tem uma influência significativa. Entende-sepor influência significativa na generalidade quando, aindaque não exclusivamente, se mantém uma participaçãodirecta ou indirectamente através de outra, ou outrasEntidades Participadas, de 20% ou mais, dos direitos devoto da entidade participada.

No processo de consolidação foi aplicado o método daconsolidação proporcional para as entidades associadas.Por conseguinte, as participações nas entidades associadasforam valorizadas pela percentagem que representa aparticipação do Grupo no seu capital, uma vezconsiderados os dividendos recebidos das mesmas e outrasvariações patrimoniais negativas. Os resultados dastransacções com uma entidade associada são eliminadosna proporção que representa a participação do Grupo. Nocaso em que, como consequência de perdas em que tenhaincorrido, uma entidade associada tenha a sua situaçãolíquida contabilística negativa, no balanço consolidado doGrupo apresenta-se um valor nulo, a não ser que existauma obrigação por parte do Grupo de apoiá-lafinanceiramente.

A informação relevante das participações em entidadesassociadas a 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é aseguinte:

Empresas associadas:Global Ends . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Area Sur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Río Mundo, s/n Murcia Produção de embalagensAcera del Darro, 30 Granada Promoção imobiliáriaFrancisco Sancha, 12 Madrid Meios de pagamento

Domicilio Actividade

A 31 de Dezembro de 2006:

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico

% de direitos de voto

Empresas associadas:Global Ends . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Area Sur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

--

23,31

21,5150,00

-

21,5150,0023,31

4528.9503.211

Entidades multigrupo:Dieznet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

J.Ortega y Gasset, 29 Madrid Comércio ElectrónicoMaría de Molina, 34 Madrid SeguradoraFontanella, 5-7 Barcelona Fundo de titularização de activosMaría de Molina, 54 Madrid Factoring

Domicílio ActividadeA 31 de Dezembro de 2005:

Entidades multigrupo:Dieznet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005, F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

50,0037,0028,5750,00

-10,49

--

50,0047,4928,5750,00

7824.414

-4.815

842726.033729.772404.748

84256.159

(991)40.224

(78)20.792

(991)3.946

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico Activos Total Do qual:Resultado

% de direitos de voto Capital Próprio

117

GRUPO BANCO POPULAR

A Inversiones Área Sur, na qual o Grupo participa em 50%, égerida por outro accionista, razão pela qual foi classificadacomo empresa associada em ambos os exercícios.

No ano de 2006, a Sociedad Conjunta para la Emisión yGestión de Medios de Pago “Iberia Cards” foi reclassificadade associada para empresa multigrupo e a ProinsergaInversiones e a Inizia Guarderías foram alienadas, pelo quenão figuram como empresas associadas no final desteexercício.

As demonstrações financeiras das empresas associadasutilizadas na elaboração destas contas anuais consolidadastêm como referência a data de 30 de Novembro de 2006.Este desfasamento temporal não tem efeitos significativosnem nos resultados nem no capital próprio consolidados.

O justo valor dos investimentos em empresas associadasnas datas referidas, estimado com base no capital próprio,é o seguinte:

2006 2005

Global Ends 878 835Inversiones Área Sur 13.313 12.259Sistema 4B 3.272 3.211Iberia Cards (*) 3.574

(*) Em 2006 não é empresa associada

Na Nota 8 incluí-se a informação sobre as aquisições ealienações mais significativas que tiveram lugar noexercício de participações em entidades dependentes,entidades multigrupo e entidades associadas.

Dado que os princípios e políticas contabilísticas, assimcomo os critérios valorimétricos, aplicados na preparaçãodas contas anuais consolidadas do Grupo, dos exercícios de2006 e 2005, podem ser diferentes dos utilizados poralgumas entidades dependentes, multigrupo e associadasintegradas no mesmo, durante o processo de consolidaçãoforam efectuados os ajustamentos e reclassificaçõessignificativos necessários para a homogeneização dosprincípios e políticas contabilísticos, assim como doscritérios valorimétricos.

3. Tratamento das alterações e erros nos critériose estimativas contabilísticos

A informação incluída nas presentes contas anuaisconsolidadas é da responsabilidade dos Administradoresdo Banco Popular. Nas demonstrações financeiras anuaisconsolidadas foram utilizadas estimativas para avalorização de determinados activos, passivos, proveitos,custos e compromissos, as quais foram efectuadas pelaDirecção de topo do Banco e das Entidades Participadas eratificadas pelos seus Administradores. Estas estimativasreferem-se a:

Empresas associadas:Global Ends . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Area Sur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inizia Guarderías . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proinserga Inversiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sdad. Conjunta para Emisión y Gestión de Mediosde Pago (Iberia Cards) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Río Mundo, s/n Murcia Produção de embalagensAcera del Darro, 30 Granada Promoção imobiliáriaAv. Bruselas, 5 Alcobendas EnsinoAlmira, 28 Segovia Exploração ganadeiraFrancisco Sancha, 12 Madrid Meios de pagamento

Velázquez, 130 Madrid Meios de pagamento

Domicílio Actividade

Directos Indirectos TotalValor

contabilístico

% de direitos de voto

Empresas associadas:Global Ends . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Area Sur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inizia Guarderías . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proinserga Inversiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sdad. Conjunta para Emisión y Gestión de Mediosde Pago (Iberia Cards) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

----

23,31

42,50

21,5150,0025,9128,09

-

-

21,5150,0025,9128,0923,31

42,50

4528.950

100-

3.211

4.890

A 31 de Dezembro de 2005:

- Perdas incorridas por imparidade de determinadosactivos (Nota 15.h)

- Pressupostos actuariais utilizados no cálculo dos passivose compromissos por retribuições pós-emprego (Nota15.p).

- A vida útil aplicada aos elementos dos activos tangíveis edos activos intangíveis e ao goodwill de consolidação(Nota 15.r e s).

- O justo valor de determinados activos não cotados (Nota47).

Dado que estas estimativas foram efectuadas de acordocom a melhor informação disponível sobre as rubricasafectadas a 31 de Dezembro de 2006, existe apossibilidade de que acontecimentos futuros obriguem amodificá-las nos próximos exercícios, em qualquer dossentidos. Caso ocorram, as modificações serão efectuadasde forma prospectiva, ou seja, reconhecendo os efeitos daalteração da estimativa na respectiva demonstração deresultados consolidada.

a) Alterações nas políticas contabilísticas

Durante o exercício de 2006 não se verificaram alteraçõesnas políticas contabilísticas que tenham efeito significativonos resultados do ano e no balanço.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

118

b) Erros e alterações das estimativas contabilísticas

Nas presentes contas anuais, o Grupo não efectuoucorrecções de erros ou de alterações de estimativascontabilísticas.

c) Reclassificações contabilíticas

Em 2006 foi efectuada a reclassificação das participaçõespreferenciais de Capital com natureza de passivo financeiropara Passivos subordinados, uniformizando os dados de2005 pelo valor de 569.192 millhares de euros (Notas 38e 41), o que implicou uma reclassificação dos respectivosJuros e encargos similares, entre ambas as rubricas, de16.796 milhares de euros (Nota 51), bem como umareclassificação em 2005 de Juros e rendimentos similarespara Comissões recebidas de 78.072 milhares de euros,conforme divulgado nas Notas 50 e 54 destas contasanuais.

4. Distribuição do resultado do exercício

A proposta de distribuição do resultado do exercício de2006 que o Conselho de Administração do Banco Popularsubmeterá à aprovação da Assembleia Geral, assim como ajá aprovada para o exercício de 2005 na Assembleia Geralde Accionistas de 31 de Maio de 2006, é a seguinte(expressa em euros):

Distribuição:Reserva estatutária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas livres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reserva de investimento nas Canárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dividendos pagos por conta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pendentes de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado distribuído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

-179.477.397,84

-505.619.936,64124.703.378,60380.916.558,04

685.097.334,48

685.097.334,48

3.925.000,00155.252.693,98

5.000.000,00441.688.185,04109.632.015,11332.056.169,93

605.865.879,02

605.865.879,02

Os resultados das entidades dependentes que compõem oGrupo, e as entidades multigrupo e associadas incluídas noperímetro de consolidação serão aplicados de acordo oaprovado nas respectivas Assembleias Gerais deAccionistas.

De seguida, são detalhados os dividendos por conta pagosdurante o exercício de 2006 comparados com o resultadolíquido acumulado no final de cada trimestre anterior:

Lucro líquido acumulado . . . . . .Dividendos por conta acumulados

552.125124.703

685.097250.257

Milhares de euros Dezembro 2006Setembro 2006

119

GRUPO BANCO POPULAR

excluindo, neste caso, as acções próprias adquiridas peloGrupo. O cálculo do resultado por acção do Grupo coincideexactamente, nestes dois exercícios, com o benefíciodiluído por acção e é o seguinte:

5. Resultado por acção

Os resultados por acção calculam-se dividindo o Resultadolíquido atribuído ao Grupo pelo número médio ponderadode acções ordinárias em circulação durante o exercício,

Resultado líquido atribuído ao Grupo (milhares de euros) . . . . . . . . . . . . .Número médio ponderado de acções ordinárias em circulação (milhares) .

Resultado por acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado diluído por acção (euros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

1.026.0311.215.212

0,8440,844

877.7491.199.606

0,7320,732

6. Fundos próprios mínimos

a) Normativo espanhol

O cumprimento dos Fundos próprios mínimos eminstituições de crédito, tanto a nível individual como dogrupo consolidado, encontra-se estabelecido na Lei13/1992 de 1 de Junho implementada pelo Real Decreto1343/1992 de 6 de Novembro e na Ordem de 10 deDezembro de 1992, assim como na Circular 5/1993 doBanco de Espanha, de 26 de Março, e nas suas sucessivasalterações.

A Circular 2/2006 do Banco de Espanha, de 30 de Junho,altera a Circular 5/1993, incluindo, entre outrasalterações, a consideração como fundos próprioscomplementares das mais-valias líquidas registadascontabilisticamente como ajustamentos ao capitalpróprio, pela valorização dos activos financeirosdisponíveis para venda (35% derivam de títulosrepresentativos de dívida e 45% de instrumentos decapital), bem como da parte da provisão genérica parariscos de crédito, líquida de impostos, prevista naspolíticas contabilísticas com o limite de 1,25% dos riscosque serviram de base para o cálculo da cobertura,

ponderados de acordo com este normativo. Por sua vez, aelegibilidade das provisões genéricas como fundospróprios vem exigir mais requisitos de fundos própriosmínimos, ao não minorar os riscos que está a cobrir. Osdados de 2005 apresentam-se de acordo com onormativo vigente àquela data e adaptados ao novonormativo com efeitos comparativos com os de 2006, deforma a que se possa apreciar o impacto da alteração.

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os fundos próprioselegíveis do Grupo excedem os requisitos mínimos exigidospelo referido normativo em 1.036.496 milhares de euros e1.155.356 milhares de euros, respectivamente.

A Circular 5/1993 estabelece ainda que os Activos tangíveislíquidos e o conjunto dos riscos dos grupos consolidados deinstituições de crédito com uma mesma pessoa ou grupoeconómico, não poderão exceder determinadaspercentagens dos fundos próprios, estabelecendo-setambém limites às posições em divisas. A 31 de Dezembrode 2006 e 2005, o Grupo cumpre com os mencionadoslimites.

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os fundos próprioselegíveis do Grupo são os seguintes:

Fundos próprios de base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos próprios complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras componentes e deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total fundos próprios elegíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total fundos próprios mínimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

2005Milhares de euros

5.855.8731.424.150

(40.762)7.239.2616.202.765

5.414.264565.576(26.758)

5.953.0825.553.202

5.414.2641.382.982

(26.758)6.770.4885.615.132

Saldosanteriores (*)

Saldosadaptados (**)

(*) Saldos anteriores: correspondem aos saldos presentes nas demonstrações financeiras de 2005 elaboradas de acordo com os princí-pios e normas contabilísticas e com os critérios valorimétricos vigentes àquela data, estabelecidos pela Circular 5/1993 do Banco de

Espanha.

(**) Saldos adaptados: correspondem aos que, para efeitos comparativos com os de Dezembro de 2006, teriam sido registados de

acordo com a Circular 2/2006 do Banco de Espanha, que alterou a Circular 5/1993, desde Julho de 2006.

O valor de outras deduções deve-se basicamente aotratamento das participações em empresas seguradoras, aodeduzir-se o valor contabilístico das participações naEurovida (Espanha), Eurovida (Portugal) e Popular Seguros.

b) Normativo BIS

Esta informação é tratada no capítulo sobre solvabilidadedo Relatório de Gestão que se encontra incluído nestedocumento.

120

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

7. Informação por segmentos

A informação correspondente ao segmento principal, poráreas geográficas, apresenta-se em quatro colunas:Consolidado inclui a informação do balanço oudemonstração de resultados onde teve origem; Espanha,segmento cujo conteúdo é explicado nos parágrafosseguintes, foi elaborado aplicando a metodologia deconsolidação às entidades que compõem o referidosegmento; Portugal foi obtido aplicando o processo deconsolidação para as sociedades presentes nos seus limitesgeográficos; e, por último, a coluna de ajustamentosapresenta as eliminações intra-segmentos, de forma a que asoma algébrica destas três colunas para cada rubricareconcilie com o consolidado.

Como segmento principal definiu-se o geográfico com aseguinte classificação:

Espanha, onde se regista maioritariamente a actividade dogrupo, incluindo as emissões para captação de recursosrealizadas pelas filiais instrumentais financeiras. Nestesegmento inclui-se a actividade no mercado francês, dereduzido significado e que não altera a valorização degestão.

Portugal, país no qual o grupo desenvolveu a suaimplantação nos últimos anos e no qual conta com umplano de expansão.

Desta forma, cada área geográfica reflecte a sua efectivaactividade e, adicionalmente, as relações existentes entre

ambas ajudam a interpretar o funcionamento do grupo noseu conjunto, nomeadamente no que se refere aofinanciamento e ao investimento.

Em 2006 o Grupo adquiriu, através da sua filial Banco PopularPortugal, uma participação adicional de 49,76% na entidadeHeller Factoring Portuguesa. O Grupo Banco Popular já exerciacontrolo sobre esta sociedade consolidando-a pelo método deconsolidação integral, pelo que, com a nova aquisição,desapareceram os interesses minoritários correspondentes àparticipação adquirida, considerando a diferença entre essemontante e o total do preço de compra como uma redução dasreservas do Grupo. No entanto, o tratamento na consolidação doSegmento Portugal é diferente nos exercícios de 2005 e 2006devido à nova aquisição. Assim, em 2005, a metodologia deconsolidação não tem uma casa mãe consolidável, razão pelaqual o capital próprio e os resultados desse segmento se referemtodos ao Grupo, sem que figurem os interesses minoritários.Posteriormente, mediante um ajustamento, foram reclassificadoscomo intereses minoritários, no capital próprio e em resultados,a parte correspondente aos accionistas externos ao Grupo. Porsua vez, em 2006, em Portugal existe uma casa mãe, o BancoPopular Portugal, que mediante um acordo formal com o BancoPopular Español tem a maioria dos direitos de voto e, assim, ocontrolo, formando um autêntico subgrupo. Ao consolidar a suaparticipação real de 49,76%, a restante figura como interessesminoritários entre os quais estão os 49,76 % do Banco PopularEspañol que, por fim, é necessário ajustar para que noconsolidado total figurem como atribuível ao Grupo.

De seguida, apresenta-se a demonstração de resultados de2006 com os critérios indicados anteriormente.

MMaarrggeemm ddee iinntteerrmmeeddiiaaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método da equivalência

patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MMaarrggeemm oorrddiinnáárriiaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MMaarrggeemm ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros de actividades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . .Outros ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo aanntteess ddee iimmppoossttooss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo ccoonnssoolliiddaaddoo ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo aattrriibbuuííddoo aaoo ggrruuppoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Espanha Portugal Ajustamentos

2006Milhares de euros

11..990099..441144

3.0971.001.950

157.16531.43460.45849.715

22..889988..99003334.48054.170

658.504294.384

91.94442.224

11..990000..449977265.511

40.1001.835

66.37514.323

11..664488..777733611.923

11..003366..88550065.179

997711..667711

115588..111166

-40.141

4.34713.729

(510)1.451

220088..558800(6)

-47.61733.06911.186

903111155..779999

44.374(1.059)

-2.583

3837744..66884420.3195544..336655

1.0005533..336655

--

-(556)(556)

-------

(150)---

115500---

(150)------

(995)999955

Consolidado

22..006677..553300

3.0971.041.535

160.95645.16359.94851.166

33..110077..44883334.47454.170

705.971327.453103.130

43.12722..001166..444466

309.88539.041

1.83568.80814.706

11..772233..445577632.242

11..009911..22115565.184

11..002266..003311

121

GRUPO BANCO POPULAR

Todos os critérios e princípios contabilísticos e métodos devalorização subjacentes a estas demonstrações financeirasanuais são de aplicação a estes segmentos, incluindo osdecorrentes da alteração das taxas de imposto em ambosos países.

AAccttiivvoo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo AAccttiivvoo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

PPaassssiivvoo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros a custo amortizado . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguro . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . .

TToottaall ddoo PPaassssiivvoo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

CCaappiittaall PPrróópprriioo

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio doPopular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo ee PPaassssiivvoo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

Pro memoria:Riscos Contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos Contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

94.01549.748

336.340143.273

6.482.998--

66.513-

77.9371.731

120.3668.223

33.5191.5314.642

77..442200..883366

1.102

-6.402.439

-499.898100.149

17.32611.62317.160

-77..004499..669977

18.8586.101

346.180

337711..113399

77..442200..883366

351.7601.985.226

1.408.2462.538.804

88.587674.895

81.332.380441

205.75262.521

617.405145.909

2.135586.993

19.447522.450

21.61276.730

8888..330044..330077

510.310

43.83079.854.595

338.695344.512395.379215.634305.827

53.769439.959

8822..550022..551100

360.69318.099

5.423.005

55..880011..779977

8888..330044..330077

11.274.10517.037.961

Milhares de eurosEspanha Portugal Ajustamentos

2006

Consolidado

1.502.2612.588.379

400.252697.392

84.144.648441

205.752129.034

17.488223.846

3.866707.359369.232555.969

23.14381.372

9911..665500..443344

511.239

43.83082.440.853

338.695844.410495.528232.960317.450

70.929439.959

8855..773355..885533

361.17824.200

5.529.203

55..991144..558811

9911..665500..443344

11.281.12819.023.187

-(173)

(24.675)(120.776)

(3.670.730)---

(599.917)---

341.562---

((44..007744..770099))

(173)

-(3.816.181)

-------

((33..881166..335544))

(18.373)-

(239.982)

((225588..335555))

((44..007744..770099))

(344.737)-

Os balanços públicos destes segmentos, com os respectivosajustamentos, e o consolidado a 31 de Dezembro de 2006são os seguintes:

122

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Os ajustamentos nas rubricas de Crédito concedido ePassivos financeiros a custo amortizado de 3.670.730 e3.816.181 milhares de euros, respectivamente, incluem nasua grande maioria as operações entre os Bancos do Grupoem ambos os segmentos que são eliminadas no processode consolidação. Dos montantes referidos, 2.936.605milhares de euros correspondem ao financiamento líquidointragrupo de Espanha a Portugal, sendo todas asoperações realizadas às taxas de mercado em função dos

prazos, pelo que na consolidação foram eliminados 95.603milhares de euros em Juros e rendimentos similares e emJuros e encargos similares, respectivamente.

O detalhe do Crédito concedido por segmentos a 31 deDezembro de 2006 é apresentado de seguida, podendoconstatar-se que as relações em cada área geográfica sãocom os seus clientes, não existindo operações intragrupo.

Crédito às Administrações Públicas:Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ccrrééddiittoo aa cclliieenntteess . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais correcções de valor por imparidade de activos . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Millhares de euros

114.331114.326

-5

71.559.5487.171.343

39.947.04839.725.550

221.498-

18.557.5843.482.5341.881.103

519.936

7711..667733..887799

(1.349.793)(1.412.739)

7700..332244..008866

----

5.653.977325.698

2.321.3642.321.364

--

2.656.062139.690120.248

90.915

55..665533..997777

(80.167)(103.054)

55..557733..881100

Espanha Portugal Ajustamentos

2006

Consolidado

----

----------

-

--

-

114.331114.326

-5

77.213.5257.497.041

42.268.41242.046.914

221.498-

21.213.6463.622.2242.001.351

610.851

7777..332277..885566

(1.429.960)(1.515.793)

7755..889977..889966

123

GRUPO BANCO POPULAR

Os recursos geridos em cada segmento no final de 2006são apresentados isoladamente. Os montantes da colunade ajustamentos correspondem aos saldos das contascorrentes de algumas filiais espanholas junto do BancoPopular Portugal. O ajustamento nos Débitos representadospor títulos negociáveis corresponde a obrigações emitidaspor um veículo de certificados espanhol, detidas pelo

Banco Popular Portugal e classificadas em Outros activosfinanceiros ao justo valor com variações em perdas eganhos. Por sua vez, os 120.000 milhares de euros dePassivos subordinados emitidos pelo Banco PopularPortugal figuram na carteira de Activos financeirosdisponíveis para venda no Banco Popular Espanhol.Adicionalmente, inclui-se o detalhe dos Outros recursosintermediados.

Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . .Administrações Públicas não residentes . . . . . . .

Sector Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . .Obrigações e outros títulos em circulação . . . . . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-)

TToottaall ddee rreeccuurrssooss nnoo bbaallaannççoo ((aa)) . . . . . . . . . . . . . . . .

OOuuttrrooss rreeccuurrssooss iinntteerrmmeeddiiaaddooss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee oouuttrrooss rreeccuurrssooss iinntteerrmmeeddiiaaddooss ((bb)) . . . . . . . .

TToottaall ((aa++bb)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

33.787.357

2.684.0261.957.519

83751.319

674.351-

31.103.33111.580.562

5.869.28111.395.809

1.935.237322.442

34.966.46124.875.93610.090.525

1.050.000438.000252.875

7700..449944..669933

11.764.4091.331.9353.975.919

1177..007722..226633

8877..556666..995566

2.975.733

245.470----

245.470

2.730.263754.743

96.6291.878.891

--

34.46926.087

8.382

130.000-

13.757

33..115533..995599

366.224218.106

-

558844..333300

33..773388..228899

(2.158)

------

(2.158)(2.158)

----

(24.000)(24.000)

-

(120.000)-

(1.451)

((114477..660099))

---

--

((114477..660099))

36.760.932

2.929.4961.957.519

83751.319

674.351245.470

33.831.43612.333.147

5.965.91013.274.700

1.935.237322.442

34.976.93024.878.02310.098.907

1.060.000438.000265.181

7733..550011..004433

12.130.6331.550.0413.975.919

1177..665566..559933

9911..115577..663366

Espanha Portugal Ajustamentos

2006

Consolidado

Por último, são apresentadas outras informações quecomplementam a interpretação da gestão de cada

segmento em comparação com o grupo, relativas aoexercício em causa.

Gestão de risco:

Devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito . . . . . . . . . .Riscos totais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medidas de qualidade de risco (%):Morosidade (Devedores em mora sobre riscos totais)Incobrabilidade (Anulações sobre riscos totais)Cobertura de devedores em mora (Prov. para riscos de crédito sobre devedores em mora) . . . . . . . .

Eficiência operativa (%)Número de empregadosNúmero de balcões

Portugal Consolidado

632.7981.611.838

85.209.611

0,740,16

254,72

31,2314.056

2.443

90.915109.721

6.005.737

1,510,69

120,69

38,681.283

202

(Milhares de euros e %)

Espanha

541.8831.502.117

79.203.874

0,680,12

277,20

30,7012.773

2.241

2006

124

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

De seguida, inclui-se, para o exercício de 2005, a mesmainformação que para 2006, com critérios semelhantes deapresentação aos já comentados. A demonstração deresultados por áreas geográficas em 2005 apresenta-secomo se segue.

MMaarrggeemm ddee iinntteerrmmeeddiiaaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método da equivalênciapatrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MMaarrggeemm oorrddiinnáárriiaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MMaarrggeemm ddee eexxpplloorraaççããoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros de actividades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . .Outros ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo aanntteess ddee iimmppoossttooss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo ccoonnssoolliiddaaddoo ddoo eexxeerrccíícciioo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RReessuullttaaddoo aattrriibbuuííddoo aaoo ggrruuppoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Espanha Portugal Ajustamentos

2005Milhares de euros

11..774466..774400

1.458954.611200.244

20.95417.03041.279

22..558811..88228829.94154.403

615.130287.226

89.47241.336

11..663333..000088311.375

(8.934)1.895

47.84515.591

11..336644..771166466.302889988..441144

58.812883399..660022

114411..668877

-38.464

2.8385.129(740)916

118822..661188--

49.64829.29110.736

4549922..44889940.774

5.959-

5.0801.069

4499..77667710.5763399..119911

-3399..119911

--

-(148)(148)

-------

(257)(35)

--

229922---

(292)------

1.044((11..004444))

Consolidado

11..888888..442277

1.458992.927202.934

26.08316.29042.195

22..776644..44446629.94154.403

664.521316.482100.208

41.79011..772255..778899

352.149(2.975)1.895

52.63316.660

11..441144..448833476.878993377..660055

59.856887777..774499

125

GRUPO BANCO POPULAR

Os balanços por segmentos, com o consolidado, e osrespectivos ajustamentos referentes ao final de 2005 sãoapresentados de seguida.

AAccttiivvoo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo AAccttiivvoo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

PPaassssiivvoo

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros a justo valor com variações nocapital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguro . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . .

TToottaall ddoo PPaassssiivvoo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

CCaappiittaall PPrróópprriioo

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio doPopular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo ee PPaassssiivvoo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .

Pro memoria:Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

82.53021.975

293.82765.122

5.582.827--

48.656-

64.2152.237

116.15410.99030.004

1.3542.009

66..332211..990000

2.528

-

5.561.673-

301.09096.260

4.96211.481

2.831-

55..998800..882255

-2.499

338.576

334411..007755

66..332211..990000

307.1861.822.594

877.0151.366.034

42.259945.550

68.758.458455

442.22149.990

621.924176.341

1.773608.462

9.996630.592

44.171122.336

7744..669977..557777

340.847

-

67.266.675166.561317.274405.175170.474259.549

68.455438.268

6699..443333..227788

325.21112.286

4.926.802

55..226644..229999

7744..669977..557777

9.358.74616.836.565

Mihares de euros

Espanha Portugal Ajustamentos

2005

Consolidado

959.5451.385.503

311.467890.521

71.425.197455

442.22198.64622.007

240.5564.010

724.616362.548660.596

45.515124.345

7777..669977..774488

340.869

-

69.767.490166.561618.364501.435175.436271.020

71.286438.268

7722..335500..772299

342.45514.785

4.989.779

55..334477..001199

7777..669977..774488

9.611.75818.659.159

-(2.506)

(24.619)(120.151)

(2.916.088)---

(599.917)---

341.562-

(10)-

((33..332211..772299))

(2.506)

-

(3.060.858)----

(10)--

((33..006633..337744))

17.244-

(275.599)

((225588..335555))

((33..332211..772299))

(54.174)-

126

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Como foi referido nos comentários ao exercício de2006, os ajustamentos em Crédito concedido e emPassivos financeiros a custo amortizado correspondem,basicamente, às posições entre os bancos espanhóis eo banco português. O financiamento líquido no final de2005 concedido pelos bancos espanhóis à entidadeportuguesa era de 2.451.745 milhares de euros.

Devido a estas posições, foram eliminados nesteexercício 49.200 milhares de euros em Juros erendimentos similares e em Juros e encargos similares,respectivamente.

No quadro seguinte apresenta-se o detalhe dos créditos aclientes.

Crédito às Administrações Públicas:Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee ccrrééddiittoo aa cclliieenntteess . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .dos quais correcções de valor por imparidade de activos . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

114.645114.641

4

61.270.9146.353.240

34.230.51134.029.515

200.996121

15.148.4793.324.1271.729.448

484.988

6611..338855..555599

(1.232.564)(1.238.619)

6600..115522..999955

----

4.944.761312.320

2.146.9382.146.938

--

2.161.65889.439

138.80695.600

44..994444..776611

(89.885)(102.523)

44..885544..887766

Espanha Portugal Ajustamentos

2005

Consolidado

----

(7.002)-----

(7.002)---

((77..000022))

--

((77..000022))

114.645114.641

4

66.208.6736.665.560

36.377.44936.176.453

200.996121

17.303.1353.413.5661.868.254

580.588

6666..332233..331188

(1.322.449)(1.341.142)

6655..000000..886699

127

GRUPO BANCO POPULAR

Os recursos geridos figuram de seguida, sendo válidos oscomentários efectuados em 2006 sobre os montantes eajustamentos incluídos nesta informação.

Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . .Administrações Públicas não residentes . . .

Sector Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis . . . . .Obrigações e outros títulos em circulação . . . . . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee rreeccuurrssooss oonneerroossooss ((aa)) . . . . . . . . . . . . . .

OOuuttrrooss rreeccuurrssooss iinntteerrmmeeddiiaaddooss . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de Patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee oouuttrrooss rreeccuurrssooss iinntteerrmmeeddiiaaddooss ((bb)) . . . .

TToottaall ((aa++bb)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

31.873.221

1.362.324755.873

1.27159.128

546.052-

30.510.89711.066.306

5.771.53111.809.654

1.584.098279.308

21.421.07915.311.658

6.109.421

1.100.000438.000359.561

5555..119911..886611

10.257.3991.057.8393.562.113

1144..887777..335511

7700..006699..221122

2.853.085

185.784----

185.784

2.667.301648.730115.737

1.902.834--

9.812-

9.812

144.950-

10.035

33..001177..888822

273.864189.518

-

446633..338822

33..448811..226644

-

------

------

(24.000)(24.000)

-

(120.000)-

(770)

((114444..777700))

---

--

((114444..777700))

34.726.306

1.548.108755.873

1.27159.128

546.052185.784

33.178.19811.715.036

5.887.26813.712.488

1.584.098279.308

21.406.89115.287.658

6.119.233

1.124.950438.000368.826

5588..006644..997733

10.531.2631.247.3573.562.113

1155..334400..773333

7733..440055..770066

Espanha Portugal Ajustamentos

2005

Consolidado

Gestão de risco:

Devedores em mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos de crédito . . . . . . . . . .Riscos totais (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Medidas de qualidade de risco (%):Morosidade (Devedores em mora sobre riscos totais)Incobrabilidade (Anulações sobre riscos totais)Cobertura de devedores em mora: (Prov. para riscosde crédito sobre devedores em mora) . . . . . .

Eficiência operativa (%)Número de empregadosNúmero de balcões

Portugal Consolidado

591.0431.469.927

75.935.076

0,780,17

248,70

33,2313.804

2.385

95.600105.215

5.251.947

1,820,25

110,06

44,461.231

169

(Milhares de euros e %)Espanha

495.4431.364.712

70.676.127

0,700,17

275,45

32,4812.573

2.216

Por fim, tal como para 2006, apresentam-se para oexercício de 2005 outras informações que complementam

2005

a interpretação da gestão por segmentos no âmbito Grupo.

(*) O montante do consolidado inclui um ajustamento de 7.002 milhares de euros detalhado no quadro de crédito a clientes neste capítulo.

128

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A segmentação secundária por áreas de negócio foiefectuada seguindo os princípios descritos em seguida:

Banca comercial é a realizada pela rede de agênciasbancárias para operações típicas de investimento, captaçãode recursos, assunção de riscos associados a garantias,avales e créditos documentários e a prestação de todo otipo de serviços financeiros, incluindo operações defactoring e de renting.

Gestão de activos comprende a própria actividade de gestãode activos assim como a administração de instituições deinvestimento colectivo: gestão de fundos de investimento,de carteiras e de pensões.

Como Actividade seguradora entende-se aquela realizadapela entidade multigrupo espanhola Eurovida e associedades portuguesas do Grupo: Eurovida e PopularSeguros. Cabe destacar que a Eurovida (Portugal) foiincorporada como sociedade do Grupo em Outubro de2005 e a Popular Seguros, detida a 100% pela entidadeanterior, foi constituída no mercado português em 2006.

Área institucional e de mercado inclui o que não foiincorporado noutras actividades, sendo de destacar asoperações activas e passivas com instituições de crédito, ascarteiras de negociação das instituições bancárias, osactivos financeiros disponíveis para venda, os derivados decobertura de activo e passivo, a carteira de investimento avencimento e participações, os activos não correntesdetidos para venda, o goodwill, os saldos activos e passivosderivados de pensões, as captações de recursos nosmercados de grandes transacções por emissões de euromedium-term notes, dívida subordinada e capital comnatureza de passivo financeiro.

Ao tratar-se de informação transversal que, na maioria doscasos, se refere a alguma das entidades do grupo nosegmento respectivo, a respectiva agregação conduz àsdemonstrações financeiras consolidadas. Para maior

clareza foi separada uma linha no Passivo designadaFinanciamento líquido intra-segmentos que, obviamente,soma zero, mesmo que algum segmento apresente algumsaldo contra natura, no sentido de os colocar ao mesmonível e manter o saldo total do balanço consolidado.

Como critérios específicos significativos para o tratamentodesta segmentação secundária há a acrescentar osseguintes:

- Preços internos de transferência: aos saldos médios dasposições intra-segmentos aplica-se como taxa de juro decusto ou de rendimento, conforme aplicável, a Euribor atrês meses por ser a referência mais comum na maioria dasoperações.

- Custos de exploração: os custos directos e indirectosimputam-se a cada segmento em função da actividadecorrespondente.

- Fundos próprios: a cada segmento fazem-se corresponderos fundos próprios em função dos riscos incorridos,calculando as necessidades derivadas da sua própriaactividade segundo o organismo supervisor de cada negócio(Banco de Espanha para a banca comercial, ComisiónNacional del Mercado de Valores para o negócio de gestãode activos e a Dirección Geral de Seguros para a actividadeseguradora, aplicável à actividade desenvolvida emEspanha) e os supervisores equivalentes no mercadoportuguês. Determinada a exigência de fundos próprios, osmesmos são imputados em proporção à estrutura do grupo,ou seja, de acordo com o capital, reservas, dívidasubordinada e emissões de capital com natureza de passivofinanceiro, assim como os custos associados aos mesmos. Oexcesso de fundos próprios sobre os níveis mínimos exigidosé imputado, a exemplo de qualquer outra situação que nãotenha correspondência num segmento, à actividadeinstitucional.

Os resultados no exercício de 2006 por áreas de negóciosão os seguintes:

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- restantes operações financeiras . . . . . . . . . . . .

Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . . .

Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos e outras provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . . .

Gestão deActivos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

31.12.06Milhares de euros

11.34692.444

-1.420

105.21026.445

(175)78.590

8375.666

83.41927.78955.630

81-

45.163-

45.2447.616

-37.628

-432

38.06012.44125.619

1.918.547788.135

-50.423

2.757.1051.012.855

50.0061.794.256

325.859-

1.468.397559.303909.094

Institucionale de mercado

Consolidado

137.556--

62.368199.924

89.638(4.314)

105.972

22.23049.839

133.58132.709

100.872

2.067.530880.579

45.163114.211

3.107.4831.136.554

45.5172.016.446

348.92655.937

1.723.457632.242

1.091.215

129

GRUPO BANCO POPULAR

AAccttiivvoo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais . .Carteira de negociação . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . .Carteira de investimento a vencimento . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo AAccttiivvoo . . . . . . . . . . .

PPaassssiivvoo

Carteira de negociação . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . .Passivos financeiros a custo amortizado . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . .ProvisõesPassivos por impostos . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . .Financiamento líquido intra-segmentos . . . .CCaappiittaall PPrróópprriioo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo ee PPaassssiivvoo . . . . .

Milhares de euros

Gestão de Activos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

3.412-

43.81022.484

1.804.100-

13.320----

4.184390

4.72412.053

11..990088..447777

-

43.830853.901

4.119-

1.14214.11214.931

-719.878225566..556644

11..990088..447777

226.780

349.116458.297132.805

-----

3.8662.671

4046.253

12.499999922..669933

-

-4.237

-844.410

13312.053

4.713-

60.6486666..449999

999922..669933

412.818-

--

76.207.300------

605.30826.876

--

7777..225522..330022

-

-47.224.256

--

143.800---

24.658.98255..222255..226644

7777..225522..330022

Institucionale de mercado Consolidado

1.086.0292.561.599

7.326216.611

6.000.443441

192.432129.034

17.488223.846

-95.196

341.562544.992

79.9631111..449966..996622

511.239

-34.358.459

334.576-

350.453206.795368.735439.959

(25.439.508)336666..225544

1111..449966..996622

1.502.2612.588.379

400.252697.392

84.144.648441

205.752129.034

17.488223.846

3.866707.359369.232555.969104.515

9911..665500..443344

511.239

43.83082.440.853

338.695844.410495.528232.960388.379439.959

-55..991144..558811

9911..665500..443344

31.12.06

Seguidamente apresenta-se o balanço por segmentos denegócio a 31 de Dezembro de 2006.

130

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Os resultados correspondentes ao exercício de 2005aparecem reconhecidos na seguinte informação.

Margem de intermediação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões líquidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes operações financeiras . . . . . . . . . . .

Margem ordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos operativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Restantes resultados de exploração . . . . . . . . .

Margem de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade e outras provisões(líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .+/- Outros resultados (líquido) . . . . . . . . . . . . . . .

Resultado antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado consolidado do exercício . . . . . . . . . . . . .

Gestão deActivos

ActividadeSeguradora

Banca Comercial

31.12.05Milhares de euros

7.19078.603

-2.124

87.91722.916

(129)64.872

2.06151

62.86220.01142.851

--

26.083-

26.0837.283

-18.800

415163

18.5486.199

12.349

1.747.530711.390

-41.827

2.500.747965.800

50.0061.584.953

342.814-

1.242.139427.483814.656

Institucionale de mercado

Consolidado

133.707--

15.992149.699

85.212(7.323)

57.164

3.88437.65490.93423.18567.749

1.888.427789.993

26.08359.943

2.764.4461.081.211

42.5541.725.789

349.17437.868

1.414.483476.878937.605

131

GRUPO BANCO POPULAR

O balanço a 31 de Dezembro de 2005 desdobrado porsegmentos de negócios é conforme segue:

AAccttiivvoo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais . .Carteira de negociação . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . .Carteira de investimento a vencimento . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . .Contratos de seguros vinculados a pensões . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . .Activos por impostos . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddoo AAccttiivvoo . . . . . . . . . . .

PPaassssiivvoo

Carteira de negociação . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com varia-ções em perdas e ganhos . . . . . . . . .Passivos financeiros a custo amortizado . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . .Passivos por contratos de seguros . . . . . .ProvisõesPassivos por impostos . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . .Financiamento líquido intrasegmentos . . . . .CCaappiittaall PPrróópprriioo .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

TToottaall ddoo CCaappiittaall PPrróópprriioo ee PPaassssiivvoo . . . . .

Milhares de euros

Gestão de Activos

Actividade Seguradora

Banca Comercial

1.838-

-135.543676.831

-8.953

----

6.323467

2.4006.691

883399..004466

-

-336.507

1.224-

8928.3198.718

-259.972222233..441144883399..004466

-268.325

-377.209

31.186----

4.010-

402246

9.2989.482

770000..115588

-

-2.135

-618.364

1.19312.528

3.671-

14.7824477..448855

770000..115588

373.335-

--

65.251.398-----

4.010621.424

20.273--

6666..227700..444400

-

-41.497.665

--

124.367---

20.163.58644..448844..882222

6666..227700..444400

Institucionale de mercado Consolidado

584.3721.117.178

311.467377.769

5.465.782455

433.26898.64622.007

236.546-

96.467341.562648.898153.687

99..888888..110044

340.869

-27.931.183

165.3370

374.983154.589329.917438.268

(20.438.340)559911..229988

99..888888..110044

959.5451.385.503

311.467890.521

71.425.197455

442.22198.64622.007

240.5564.010

724.616362.548660.596169..860

7777..669977..774488

340.869

-69.767.490

166.561618.364501.435175.436342.306438.268

-55..334477..001199

7777..669977..774488

31.12.05

132

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

8. Combinações de negócios e aquisição departicipações em entidades dependentes,multigrupo e associadas

No ano de 2006 o Grupo Banco Popular realizou asseguintes operações de aquisição ou constituição deentidades que fazem parte do seu perímetro deconsolidação:

a) O Grupo adquiriu 50% da Popular de Factoring, que em2005 se denominava Heller Factoring Española, a qual jáera detida em 50%, pelo que se classificava como entidademultigrupo, consolidando pelo método de consolidaçãoproporcional. Devido a esta operação, a sociedade passoua ser considerada entidade do grupo sendo incorporada noprocesso de consolidação pelo método de consolidaçãointegral. Na operação de compra desta participação oGrupo desembolsou uma importância superior em 6.697milhares de euros ao valor patrimonial líquido do balançoda sociedade. Este diferencial corresponde a activostangíveis e intangíveis que serão amortizados no prazoestimado para a sua utilização económica no Grupo, nãoexcedendo os 5 anos no caso dos activos intangíveis,segundo os cálculos realizados na avaliação da sociedadepara a aquisição da referida participação. Asdemonstrações financeiras (balanço e demonstração deresultados) desta sociedade referentes ao final de 2006 e2005 apresentam-se de forma resumida no capítulo“Sociedades mais significativas do Grupo”.

b) A Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión deMedios de Pago EFC, S.A. “Iberia Cards” foi reclassificadaem 2006 como empresa multigrupo, sendo incorporada naconsolidação pelo método de consolidação proporcional,ao ser detida pelo Grupo em 42,50% (participação edireitos de voto) e ao ser gerida conjuntamente. Desde aconstituição desta sociedade, e até Dezembro de 2005, oGrupo dispunha duma participação e direitos de voto de20%, classificando-a como empresa associada econsolidando-a pelo método de equivalência patrimonial.

A “Iberia Cards” é uma instituição financeira de créditosujeita à supervisão do Banco de Espanha. O seu negócio éo de emissão de meios de pagamento, operando nomercado espanhol. Os dados mais significativos das suasdemonstrações financeiras do exercício findo em 31 deDezembro de 2005, a data mais próxima da materializaçãoda operação, são os seguintes:

c) O Grupo constituíu em 2006 as filiais dependentes, Islade los Buques, MUNDOCREDIT, IM Cédulas Grupo BancoPopular 2, FTA, Mundo Envíos, Popular Seguros, IM GrupoBanco Popular Empresas 1, FTA, Fundo Imopopular, IMGrupo Banco Popular FTPYME I,FTA e, adicionalmente,adquiriu os 49,76% da sociedade controlada HellerFactoring Portuguesa.

1) A Isla de los Buques é uma entidade definalidade especial constituída para realizar operações detax lease, com um capital de 61 milhares de euros, em queo Grupo participa e controla na sua totalidade.

2) A MUNDOCREDIT é uma sociedadeinstrumental que actua como agente de instituições decrédito e de estabelecimentos de câmbios de moeda egestão de transferências com o exterior, actuando tambémcomo colaborador de corretores de seguros ecomercialização de bens de consumo e serviços para darresposta essencialmente à procura específica do mercadoobjectivo dos imigrantes. O capital de constituição foi de 60mil euros, sendo controlada a cem por cento pelo GrupoBanco Popular, mantendo um contrato de Agência com acasa mãe. Em Julho de 2006 a sociedade reforçou o seucapital social em 500 milhares de euros, totalmentesubscrito pelo Grupo.

3) A IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA éuma entidade de finalidade especial, detida a cem porcento pelo Grupo Banco Popular e constituída em Abril de2006 como veículo para a titularização de activos eemissão de certificados, decorrentes da emissão deobrigações hipotecárias por intermédio dos Bancos deAndalucía, Castilla, Crédito Balear, Galicia, Vasconia,Popular Hipotecario e bancopopular-e, por um montante de3.000.000 milhares de euros, com vencimento em Abril de2011, títulos que estão cotados na AIAF de Madrid comrating AAA/Aaa (S&P, Moody´s).

4) A Mundo Envíos, S.A. é uma entidade cujoobjecto social é a gestão de transferências com o exteriorcom o carácter de custos com estadas no estrangeiro eremessas de trabalhadores domiciliados en Espanha. Foiconstituída em Agosto de 2006 com um capital social de500 milhares de euros e é propiedade, na sua totalidade,do Grupo Banco Popular.

5) A Popular Seguros é uma companhia deseguros gerais com actuação no mercado português,constituída em Agosto de 2006 com um capital social de7.500 milhares de euros e cujo único accionista é aEurovida (Portugal).

6) O IM Grupo Banco Popular Empresas 1, Fondode Titulización de Activos, é uma entidade com finalidadeespecial, detida a cem por cento pelo Grupo Banco Popular,constituída em Setembro de 2006 como veículo detitularização de activos e emissão de certificados detitularização. A referida emissão foi realizada por ummontante de 1.832.400 milhares de euros, garantida pordireitos de crédito resultantes de operações de

Total do activo . . . . . . . . . . . . . . . . . .Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital próprio:

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício . . . . . . . . . .

27.03718.467

6.0005.135

897

O incremento da participação implicou para o BancoPopular, entidade accionista, um desembolso de 2.871milhares de euros.

133

GRUPO BANCO POPULAR

d) Durante o exercício de 2006 foram retiradas doperímetro de consolidação do Grupo Banco Popular asseguintes sociedades:

i) As sociedades do Grupo Inca, BNC InternationalCayman e Popular Previsión Privada, que consolidavampelo método de consolidação integral, foram liquidadassem que esta situação tivesse provocado variações nasdemonstrações financeiras consolidadas.

ii) A Dieznet, sociedade multigrupo que consolidava pelométodo de consolidação proporcional, foi liquidada noexercício sem efeitos nas demonstrações financeirasconsolidadas.

iii) As empresas associadas Proinserga Inversiones e IniziaGuarderías, às quais se aplicava no processo deconsolidação o método de equivalência patrimonial,foram alienadas em 2006, registando na demonstraçãode resultados consolidada do exercício um ganho brutode 4.101 e 108 milhares de euros, respectivamente.

e) Eurovida (Portugal): No início de 2005 o Grupo detinhauma participação nesta sociedade de 50 %, através da filialBanco Popular Portugal, tendo sido classificada como empresaassociada por ser outro accionista, a AVIVA, quem efectuavadirectamente a sua gestão. A 7 de Outubro de 2005 adquiriu-se os restantes 50% da referida companhia. Desde essa dataa sociedade tem como único accionista o Banco PopularPortugal, sendo integrada nas demonstrações consolidadascomo sociedade do Grupo pelo método de consolidaçãointegral desde esse mês, considerando-se os resultados doexercício a partir desse momento.

Esta companhia de seguros desenvolve a sua actividade noâmbito dos seguros de vida no mercado português,canalizando as operações, fundamentalmente, através da redede agências do seu único accionista, o Banco Popular Portugal.

Os valores relevantes do balanço e demonstração deresultados da sociedade a 30 de Setembro de 2005, asdemonstrações financeiras mais próximas da data deaquisição, são os seguintes:

financiamento a PMEs, cedidos e administrados pelo BancoPopular Español e pelos seus bancos filiais Andalucía,Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia. Estes títulosestão cotados no mercado AIAF de rendimento fixo deMadrid. A emissão consta de seis séries de certificadosconcentrando-se em mais de 92 por cento nas séries A1 eA2 que têm um rating AAA/Aaa (S&P, Moody’s).

7) O Fundo Imopopular é um fundo de investimentoconsiderado como entidade com finalidade especial e detidona sua totalidade pela companhia de seguros portuguesaEurovida. O património do referido fundo, em 31 de Dezembrode 2006, é de 2.330 milhares de euros.

8) O IM Grupo Banco Popular FTPYME I, Fondo deTitulización de Activos é uma entidade de finalidade especial,detida a cem por cento pelo Grupo Banco Popular econstituída em Dezembro de 2006 como veículo detitularização de activos e emissão de certificados detitularização. A referida emissão foi realizada por um valor de2.030.000 milhares de euros, garantida por direitos decrédito resultantes de operações de financiamento a PMEs,cedidos e administrados pelo Banco Popular Espanhol epelos seus bancos filiais Andalucía, Castilla, Crédito Balear,Galicia e Vasconia. Estes títulos estão cotados no mercadoAIAF de rendimento fixo de Madrid. A emissão consta denove séries de certificados concentrando-se em mais de 92por cento nas séries A1 e A2 que têm um rating AAA/Aaa(S&P, Moody’s).

9) Em Dezembro de 2006, o Grupo adquiriu,através da sua filial Banco Popular Portugal, umaparticipação adicional de 49,76 % na entidade HellerFactoring Portuguesa. O Grupo Banco Popular já exerciacontrolo sobre esta sociedade, consolidando-a pelo métodode consolidação integral, pelo que, com a nova aquisição,desaparecem os interesses minoritários no valor de17.388 milhares de euros correspondentes à participaçãoadquirida. A diferença entre este montante e o custo(23.720 milhares de euros) é considerada como umareserva negativa de consolidação de 6.332 milhares deeuros, em termos da operação pura, sem considerar asimputações por ajustamentos derivadas do processo deconsolidação.

Total do activo, líquido de amortizações e provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos na carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros ao justo valor com contrapartida em perdas e ganhos . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais provisões técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido do período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

312.59112.009

254.78333.249

297.604291.129

14.9872.732

Milhares de euros

O valor de aquisição da referida participação foi de 9.750milhares de euros. Na operação surgiu uma diferença activade 2.982 milhares de euros. Em resultado da aplicação doprevisto no IFRS 3, reconheceu-se um ganho em 2005 de

3.118 milhares de euros derivado da valorização efectuadasobre a carteira de clientes pelo método embedded value, oque levou, no conjunto, a um registo como activo intangível de6.100 milhares de euros, por ambas as situações. Este

134

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

montante será amortizado em dez anos e nove meses, períodoestimado para a recuperação do valor referido, iniciando-se noquarto trimestre de 2005.

f) GAT FTGENCAT 2005, FTA: Em Dezembro de 2005 o BancoPopular constituiu com outras instituições de crédito nacionaiseste Fundo de titularização, no qual participa em 28,57 %.Esta entidade de finalidade especial tem a sua sede emBarcelona, tendo sido classificada, pelo Grupo Banco Popular,como empresa multigrupo, aplicando-se o método deconsolidação proporcional no processo de consolidação.

O Banco Popular contribuiu com créditos no valor de 200milhões de euros e este veículo de titularização emitiucertificados pelo mesmo montante, os quais foram adquiridosna sua totalidade pelo Banco Popular. Desta forma, noprocesso de consolidação os registos deste Fundo são

Francisco Aparicio Valls . . . . . . . .Asociación de Directivos BPE . . . .Francisco Fernández Dopico . . . . .Américo Ferreira de Amorim . . . .Eric Gancedo . . . . . . . . . . . . . . . .Luis Herrando . . . . . . . . . . . . . . .Casimiro Molins . . . . . . . . . . . . . .Luis Montuenga . . . . . . . . . . . . . .Manuel Morillo . . . . . . . . . . . . . .Miguel Nigorra . . . . . . . . . . . . . . .José Ramón Rodriguez . . . . . . . .Angel Ron . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vicente Santana . . . . . . . . . . . . . .Sindicância de Accionistas . . . . . .Miguel Angel de Solís . . . . . . . . . .Emilio Viñas . . . . . . . . . . . . . . . . .Herbert Walter . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gratificaçõesestatutárias Fixo

VariávelAnualDirectos

De partesrelacionadas

RemuneraçõesRiscos

---------

56-------

56

Milhares de euros

357-

419--------

620-----

1.396

115-

190--------

380-----

685

908-

850283.099

585166

---

7.002917358559

-32.131

556-

327.131

--

280------

102-

1.90225

--

13-

2.322

VariávelTrianual

125-

200--------

277-----

602

Total de remunerações egratificações estatutáriasem 2006

597-

809------

56-

1.277-----

2.739

eliminados praticamente na sua totalidade. O efeito darealização desta operação nos resultados também épraticamente insignificante.

9. Operações descontinuadas

Nos exercícios de 2006 e 2005 o Grupo Banco Popularnão teve operações desta natureza.

10. Remunerações dos Administradores e daAlta Direcção do Banco Popular Español

Seguidamente apresenta-se a composição do Conselhode Administração em 31 de Dezembro de 2006 einformação complementar sobre os membros domesmo.

135

GRUPO BANCO POPULAR

Os valores apresentados no quadro anterior sobregratificações estatutárias, remunerações e riscos dizemrespeito ao Banco Popular assim como às sociedadesfiliais consolidadas.

Estes dados, com referência a Dezembro de 2005,foram os seguintes: 56 milhares de euros degratificações estatutárias, 2.514 milhares de euros deremunerações e 67.020 milhares de euros de riscosdirectos e indirectos.

Dos riscos assumidos com administradores 2.322milhares de euros são directos e 327.131 milhares deeuros correspondem a partes relacionadas com estes,dos quais 4.242 milhares de euros contam com agarantia dos referidos administradores.

Estes riscos decompõem-se em 308.842 milhares deeuros de créditos e empréstimos, 177 milhares deeuros de leasing financeiro, 4.551 milhares de euros dedescontos comerciais, 15.781 milhares de euros deavales e 102 milhares de euros de saldos em cartões decrédito. As taxas de juro dos empréstimos e créditososcilam entre 2,75% e 6,00%, do leasing financeiroentre 3,95% e 5,50%, dos descontos comerciais entre4,30% e 5,35% e as comissões de avales entre 0,00%e 2% por trimestre.

Os depósitos (contas à vista e a prazo) no Grupo dosadministradores da sociedade ascendem a 2.250milhares de euros e os das partes relacionadas a29.716 milhares de euros. As taxas de juro habituaisoscilam entre 0% e 4,00%.

No presente exercício, o custo a cargo do Grupo pelacobertura dos compromissos com pensões dosadministradores beneficiários, os senhores Ron,Fernández Dopico e Aparicio, ascende a 413 milharesde euros, 682 milhares de euros e 221 milhares deeuros, respectivamente, num total de 1.316 milharesde euros, montante este que no exercício de 2005ascendeu a 1.435 milhares de euros. Adicionalmente,são ainda beneficiários de prémios de seguro de vida,saúde e outros, num total de 45 milhares de euros.

Em Março de 2006 o administrador don Javier Vallscessou funções, ascendendo a sua remuneração, querecebeu até à sua reforma em Maio de 2006, a 449milhares de euros. O custo a cargo do Banco noexercício de 2006 pela cobertura dos compromissoscom pensões ascendeu a 4.091 milhares de euros que,juntamente com os direitos anteriormenteconsolidados, totalizam 12.917 milhares de eurospermitindo a cobertura duma pensão vitalícia anual de1.008 milhares de euros. É beneficiário dum prémio deseguro de saúde no total de 4 mil euros.

Os direitos consolidados e as reservas matemáticasvinculadas aos direitos pensionáveis dos actuaisadministradores Srs. Ron, Fernández Dopico e AparicioValls ascendem a 2.877, 5.573 e 300 milhares deeuros, respectivamente, totalizando 8.750 milhares deeuros, o que, adicionando os 24.778 milhares de eurosde outros administradores anteriores, ascende a umtotal de 33.528 milhares de euros a 31 de Dezembrode 2006 (32.429 milhares de euros a 31 de Dezembrode 2005).

Por último, uma sociedade relacionada com ossenhores Santana e Viñas recebeu este ano,relativamente ao arrendamento de imóveis a umasociedade do Grupo, o montante de 308 milhares deeuros (309 milhares de euros em 2005).

A remuneração bruta dos catorze membros da AltaDirecção, Directores e Subdirectores Gerais no BancoPopular, excluídos os administradores, que aparecemdetalhadas no quadro anterior, ascende a um montanteagregado de 5.424 milhares de euros no exercício de2006. Este montante compreende 5.258 milhares deeuros de retribuição monetária, dos quais 1.552milhares de euros correspondem a retribuição variávele 116 milhares de euros a retribuição em espécie(fundamentalmente prémios de seguros de vida e desaúde e utilização de habitação). No ano de 2005 asremunerações agregadas deste colectivo ascenderam a4.065 milhares de euros.

Durante o ano de 2006 o custo a cargo do Grupo pelacobertura dos compromissos com pensões, medianteplanos de pensões e contratos de seguroscomplementares a favor dos mesmos, ascende a 2.537milhares de euros. Em 2005 este saldo ascendeu a2.017 milhares de euros.

Os direitos consolidados e as reservas matemáticasvinculadas aos direitos pensionáveis destesempregados ascendia a 31 de Dezembro de 2006 e2005 a 26.891 milhares de euros e a 24.390 milharesde euros, respectivamente.

O Grupo não possui nenhum sistema remuneratóriodos seus directores que esteja directa ouindirectamente relacionado com a valorização dasacções do Banco Popular, nem com outros valores doGrupo, nem mesmo com opções sobre as mesmas.

Os créditos e empréstimos da Entidade a este colectivoascendem a 933 milhares de euros e os créditosconcedidos a partes relacionadas com os mesmos a4.340 milhares de euros. Os depósitos à ordem e aprazo ascendem a 2.553 milhares de euros e os daspartes relacionadas a 2.304 milhares de euros.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

11. Contratos de agência

A relação de agentes do Grupo a 31 de Dezembro de 2006,de acordo com a exigência de prestação de informaçãoprevista no Real Decreto 1245/1995, de 14 de Julho,corresponde a:

Um contrato de agência entre o Banco Popular e a sua filialMUNDOCREDIT, desde 10 de Maio de 2006.

A relação de agentes do Popular Banca Privada consta doanexo II a estas contas anuais.

12. Impacto no meio ambiente

As operações globais do Grupo regem-se por Leis relativasà protecção do meio ambiente. O Grupo considera queadoptou as medidas necessárias em relação à protecção emelhoria do meio ambiente e à minimização, no caso, doimpacto no meio ambiente, cumprindo o normativo emvigor, respeitando e mantendo procedimentos destinados agarantir e fomentar o que se encontra regulamentadonessas disposições específicas. Durante os exercícios de2006 e 2005, o Grupo não realizou investimentossignificativos relacionados com o meio ambiente nemconsiderou necessário registar alguma provisão para riscose encargos relacionados com o meio ambiente, assim comonão considera que existam contingências significativasrelacionadas com a protecção e melhoria do meioambiente.

13. Fundo de Garantia

Na rubrica “Outros Custos de Exploração” (Nota 64) dademonstração de resultados consolidada estãoreconhecidas as contribuições para o Fundo de Garantia deDepósitos (Espanha e Portugal), para as instituições decrédito, e para o Fundo de Garantia de Investimentos, nocaso das sociedades e agências de títulos. Este último foicriado em 2001 pelo Real Decreto 948/2001, de 3 deAgosto, sobre os sistemas de indemnização aosinvestidores. Estas contribuições imputam-se aos resultadosdo exercício em que são efectuadas.

A contribuição dos Bancos consolidados a operar emEspanha para o Fundo de Garantia de Depósitos é de 0,6por mil da base de cálculo em 2006, o mesmo que em2005. Para os bancos do grupo originou contribuições queno conjunto ascenderam a 17.121 e 15.866 milhares deeuros nos exercícios de 2006 e 2005, respectivamente.

A contribuição para o Fundo de Garantia de Investimentosefectuada pelas sociedades consolidadas, às quais éaplicável o normativo, foi de 46 e 41 milhares de euros em2006 e 2005, respectivamente.

A contribuição do Banco Popular Portugal realizada para oFundo de Garantia de Depósitos em Portugal foi de 580milhares de euros em 2006 e de 445 milhares de euros em2005. Adicionalmente, de acordo com o normativoportuguês mantém-se em contas extrapatrimoniais, emoutros compromissos contingentes, os montantes de 4.854e 4.752 milhares de euros em 2006 e 2005,respectivamente, para fazer face a possíveis riscos futuros aque o citado Fundo tenha de responder.

14. Honorários de auditoria

O valor dos honorários devidos à PricewaterhouseCooperspelos serviços de auditoria às demonstrações financeirasanuais consolidadas e individuais do exercício de 2006, daentidade dominante e das entidades dependentes, assimcomo por outros serviços relacionados, ascendeu a 919milhares de euros. O valor dos honorários por outrosserviços prestados pela firma anteriormente indicadaascenderam, no exercício de 2006, a um valor de 514milhares de euros. A facturação destes serviços, em 2005,ascendeu a 1.151 milhares de euros e a 579 milhares deeuros, respectivamente.

15. Princípios e políticas contabilísticas e critériosvalorimétricos aplicados

Os princípios e políticas contabilísticas e critériosvalorimétricos mais significativos aplicados na elaboraçãodas presentes contas anuais consolidadas são descritos emseguida:

a) Princípio da continuidade

Na preparação das contas anuais consolidadas foiconsiderado que a gestão das entidades integradas noGrupo irá continuar no futuro vísivel. Deste modo, aaplicação das políticas contabilísticas não está orientadapara determinar o valor do capital próprio consolidado paraefeitos da transmissão total ou parcial nem o valorresultante em caso de liquidação.

b) Princípio da especialização dos exercícios

As presentes contas anuais consolidadas, salvo no que serefere às demonstrações consolidadas de fluxos de caixa,foram elaboradas em função do fluxo real de bens eserviços, independentemente da data do seu pagamento oucobrança.

c) Outros princípios gerais

As contas anuais consolidadas foram elaboradas de acordocom o princípio do custo histórico, ainda que modificadopelo justo valor, quando aplicável, a terrenos e edifícios,activos financeiros disponíveis para venda e activos epassivos financeiros, incluindo derivados.

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GRUPO BANCO POPULAR

A preparação das contas anuais consolidadas exige o usode certas estimativas contabilísticas. Deste modo, exige quea Direcção exerça os seus juízos de valor durante o processode aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. Estasestimativas podem afectar os valores dos activos e passivos,a divulgação dos activos e passivos contingentes no fechodas contas anuais consolidadas e o valor dos proveitos ecustos durante o período a que se referem as contas anuaisconsolidadas. Ainda que as estimativas sejam baseadas nomelhor conhecimento, pela Direcção, das circunstânciasactuais e previsíveis, os resultados finais poderão diferir dasreferidas estimativas.

d) Derivados financeiros

Os derivados financeiros são instrumentos cujo valor variacomo resposta às alterações duma variável de mercadoobservável, em certos casos denominada como activosubjacente, tal como, taxas de juro, taxas de câmbio,preço de um instrumento financeiro ou um índice demercado, incluindo as notações de crédito. Não requeremum investimento inicial, ou então, requerem apenas ummontante muito pequeno, quando comparado com outrosinstrumentos financeiros similares. A liquidação ocorregeralmente numa data futura.

Os derivados financeiros são instrumentos que, além deproporcionarem perdas ou ganhos, podem permitir, sobdeterminadas condições, cobrir a totalidade ou parte dosriscos de crédito e/ou de mercado associados a saldos etransacções, utilizando como elementos subjacentes taxasde juro, determinados índices bolsistas, preços de algunstítulos, taxas de câmbio cruzadas de várias moedas ououtras referências similares. O Grupo utiliza derivadosfinanceiros negociados em mercados organizados ounegociados bilateralmente com a contraparte fora demercados organizados (OTC).

Os derivados financeiros são utilizados para negociar comclientes que os solicitam, para a gestão dos riscos dasposições próprias do Grupo (derivados de cobertura) oupara obter vantagens das variações nos preços dosmesmos. Os derivados financeiros que não podem serconsiderados de cobertura são classificados comoderivados de negociação. As condições para que umderivado financeiro seja considerado como de coberturasão as seguintes:

i) O derivado financeiro deve cobrir o risco das variaçõesno valor dos activos ou passivos devidas a oscilações detaxa de juro e/ou de taxa de câmbio (cobertura de justovalor), o risco de alterações nos fluxos de caixaestimados com origem em activos e passivos

financeiros, compromissos e transacções previstasaltamente prováveis (cobertura de fluxos de caixa) ou orisco do investimento líquido num negócio com oestrangeiro (cobertura de investimentos líquidos emnegócios no estrangeiro).

ii) O derivado financeiro deve eliminar eficazmente algumrisco inerente ao elemento ou posição coberta durantetodo o prazo previsto de cobertura. Deste modo, deveter eficácia prospectiva, eficácia no momento dacontratação da cobertura em condições normais eeficácia retrospectiva, ou seja, evidência suficiente deque a eficácia da cobertura se irá manter ao longo detoda a vida do elemento ou posição coberta.

iii) O cumprimento das exigências para o tratamento dacobertura contabilística é justificado mediante arealização de testes que permitam considerar acobertura como altamente eficaz quer no momento dacontratação, mediante testes prospectivos, como aolongo da vida da operação, mediante testesretrospectivos, que assegurem a eficácia da coberturarealizada, verificando que os resultados da variação dovalor do derivado de cobertura oscilaram dentro de umintervalo de variação compreendido entre os 80 e os125 por cento relativamente ao resultado da rubricacoberta; este intervalo de tolerância é admitido segundoas políticas contabilísticas.

Deve-se documentar adequadamente que a contrataçãodo derivado financeiro ocorreu, especificamente, paraservir de cobertura a determinados riscos outransacções e a forma como se pretende conseguir emedir essa cobertura eficazmente, sempre que tal sejacoerente com a gestão de riscos próprios levada a cabopelo Grupo.

As coberturas podem aplicar-se a elementos ou saldosindividuais (microcoberturas) ou a carteiras de activos epassivos financeiros (macrocoberturas). Neste último caso,o conjunto dos activos ou passivos financeiros cobertosdeve partilhar o mesmo tipo de risco, entendendo-se quetal ocorre quando a sensibilidade a variações das taxas dejuro dos elementos individuais cobertos é similar.

Os derivados financeiros pretendem cobrir, quando asexpectativas de taxas de juro o sugerem, o risco existentepor gaps na reavaliação dos activos e passivos do balanço,utilizando instrumentos que permitam comparar as datasde revisão de taxas de ambos os lados do balanço ouconverter modalidades de taxa fixa em variável, ou vice-versa, de maneira a que as variações das taxas de juroafectem de forma igual as rubricas do activo e do passivo.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Os derivados financeiros embutidos noutros instrumentosfinanceiros ou noutros contratos principais registam-seseparadamente como derivados, quando os seus riscos ecaracterísticas não estão estritamente relacionadas com osdos contratos principais e sempre que os referidos contratosprincipais não se encontrem classificados nas rubricas deCarteira de negociação e de Outros activos ou passivosfinanceiros ao justo valor com variações em perdas eganhos.

Por último, os instrumentos financeiros híbridos, emborapossam ser separados contabilisticamente, não podem sertransferidos individualmente.

e) Activos financeiros

Os activos financeiros classificam-se no balançoconsolidado de acordo com os seguintes critérios:

i) Caixa e disponibilidades em bancos centraiscorrespondem aos saldos em numerário e aos saldosmantidos no Banco de Espanha e em outros bancoscentrais.

ii) Carteira de negociação inclui os activos financeiros queforam adquiridos com o objectivo de serem negociadosno curto prazo, fazendo parte de uma carteira deinstrumentos financeiros identificados e geridosconjuntamente para os quais existiu actividade recenteno sentido de obter ganhos a curto prazo, ou sãoinstrumentos derivados não designados comoinstrumentos de cobertura contabilística.

iii) Outros activos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos incluem os activos financeiros que,não integrando a carteira de negociação, têm adesignação de activos financeiros híbridos e estãovalorizados integralmente pelo seu justo valor. Incluitambém os activos financeiros que são geridosconjuntamente com Passivos por contratos de segurovalorizados pelo seu justo valor ou com derivadosfinanceiros que tenham como objectivo e efeito reduzirsignificativamente a exposição a variações do justovalor ou que se gerem conjuntamente com passivosfinanceiros e derivados com o objectivo de reduzirsignificativamente a exposição global ao risco de taxa dejuro.

iv) Activos financeiros disponíveis para venda quecorrespondem aos títulos representativos de dívida nãoclassificados como investimentos a vencimento, comooutros activos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos, como crédito concedido ou comocarteira de negociação e aos instrumentos de capital deentidades que não são dependentes, multigrupo ouassociadas e que não tenham sido incluídos nascategorias de carteira de negociação e de outros activosao justo valor com variações em perdas e ganhos.

v) Créditos concedidos que incluem os activos financeirosque, não sendo negociados num mercado activo nemsendo obrigatório estarem valorizados pelo seu justovalor, os seus fluxos monetários são de valordeterminado, ou determinável, e nos quais se irárecuperar o valor desembolsado pelo Grupo, excluindorazões imputáveis à solvência do devedor. São incluídostanto os investimentos provenientes da actividade típicade crédito, como os valores disponibilizados ependentes de amortização pelos clientes em termos deempréstimo ou dos depósitos efectuados em outrasinstituições, qualquer que seja o seu enquadramentojurídico, as garantias financeiras e os títulosrepresentativos de dívida não cotados, bem como asdívidas contraídas pelos compradores de bens ouutilizadores de serviços, que constituem parte donegócio do Grupo.

vi) Carteira de investimento a vencimento corresponde aostítulos representativos de dívida com vencimento fixo efluxos monetários de valor determinado, que o Grupodecidiu manter até à sua amortização por ter,basicamente, a capacidade financeira para o fazer oupor contar com financiamento vinculado.

vii) Ajustamentos a activos financeiros por macrocoberturascorrespondem à contrapartida dos valores imputados àdemonstração de resultados consolidada com origemna valorização das carteiras de instrumentos financeirosque se encontram eficazmente cobertos do risco de taxade juro, mediante derivados de cobertura ao justo valor.

viii)Derivados de cobertura inclui os derivados financeirosadquiridos, ou emitidos, pelo grupo que qualificampara serem considerados de cobertura contabilística.

ix) Activos não correntes detidos para venda correspondeao valor registado das rubricas individuais cuja venda éaltamente provável que ocorra, nas condições em queos referidos activos se encontram actualmente, no prazode um ano a contar desde a data a que se referem ascontas anuais. Deste modo, a recuperação do valorcontabilístico destas rubricas, que podem ser denatureza financeira ou não financeira, previsivelmente,terá lugar com o valor que se obtenha da sua alienação.Inclui os activos imobiliários ou outros não correntesrecebidos pelo Grupo para a satisfação, total ou parcial,das obrigações de pagamento dos seus devedores.

x) Participações incluem os instrumentos de capital ementidades associadas, dado que às empresasmultigrupo é aplicado o método de consolidaçãoproporcional.

xi) Contratos de seguros vinculados a pensõescorrespondem aos direitos de reembolso exigíveis aentidades seguradoras, de uma parte ou da totalidadedo desembolso requerido para cancelar uma obrigação

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GRUPO BANCO POPULAR

de prestação definida, quando as apólices de seguronão cumprem as condições para serem consideradascomo um activo do Plano.

xii) Activos por resseguros incluem os valores a que o Grupotem direito a receber originados por contratos deresseguro que mantêm com terceiros e, maisconcretamente, a participação do resseguro nasprovisões técnicas constituídas pelas companhias deseguros incluídas no Grupo como entidadesdependentes.

A generalidade dos activos financeiros registam-seinicialmente pelo seu custo de aquisição. A sua valorizaçãoposterior, em cada encerramento contabilístico, efectua-sede acordo com os seguintes critérios:

i) Os activos financeiros são valorizados ao seu justo valorexcepto os créditos concedidos, a carteira de títulos avencimento, os instrumentos de capital cujo justo valornão se pode determinar de forma suficientementeobjectiva e os derivados financeiros que tenham comoactivo subjacente os referidos instrumentos de capital esejam liquidados mediante a entrega dos mesmos.

ii) Entende-se por justo valor de um activo financeironuma determinada data o valor pelo qual poderia serentregue entre partes interessadas, devidamenteinformadas, numa transacção realizada em condiçõesde independência mútua. A melhor evidência do justovalor é o preço de cotação num mercado activo, quecorresponde a um mercado organizado, transparente ecom liquidez.

Quando não existe preço de mercado para umdeterminado activo financeiro para estimar o justo valorrecorre-se ao valor estabelecido em transacções recentesde instrumentos análogos e, na sua ausência, a modelosde valorização suficientemente testados como descontosde fluxos, múltiplos, etc. Devem-se também ter em contaas particularidades do activo a valorizar e, em especial, osdiferentes tipos de riscos associados ao activo financeiro.

iii) O justo valor dos derivados financeiros com cotaçãonum mercado activo e incluídos na Carteira denegociação é a sua cotação diária e se, por razõesexcepcionais, não se conseguir estabelecer a suacotação numa determinada data recorre-se a métodossuficientemente testados, semelhantes aos utilizadospara valorizar os derivados financeiros OTC, como é ocaso do Black-Scholes e Montecarlo.

iv) O Crédito concedido e a Carteira de títulos a vencimentovalorizam-se ao custo amortizado utilizando-se na suadeterminação o método da taxa de juro efectiva. Por

custo amortizado entende-se o custo de aquisição deum activo financeiro corrigido pelos reembolsos decapital e pela parte imputada na demonstração deresultados, mediante a utilização do método da taxa dejuro efectiva, da diferença entre o custo inicial e ocorrespondente valor de reembolso no vencimentomenos qualquer redução de valor por imparidade doactivo, reconhecida directamente como uma diminuiçãodo valor do activo ou mediante a utilização de umaconta correctora do seu valor. No caso em que seencontrem cobertos em operações de cobertura ao justovalor, registam-se as variações que se verifiquem no seujusto valor relacionadas com o risco ou com os riscoscobertos nas referidas operações de cobertura.

A taxa de juro efectiva é o método de actualização queiguala exactamente o valor de um instrumentofinanceiro com os fluxos monetários estimados ao longoda vida esperada do referido instrumento, tendo emconta as condições contratuais, tais como opções deamortização antecipada, mas sem considerar perdasfuturas por risco de crédito. Para os instrumentosfinanceiros com taxa de juro fixa, a taxa de juro efectivacoincide com a taxa de juro contratual estabelecida nomomento da sua aquisição mais, consoante o caso, ascomissões que, pela sua natureza, sejam similares auma taxa de juro. Nos instrumentos financeiros de taxavariável, a taxa de juro efectiva coincide com a taxa derendimento vigente, para todas as componentes, atéque tenha lugar a primeira revisão da taxa de referência.

v) As participações no capital de outras entidades cujojusto valor não se pode determinar de formasuficientemente objectiva, assim como os derivadosfinanceiros que tenham como activo subjacente estesinstrumentos e se liquidem mediante a entrega dosmesmos, mantêm-se ao seu custo de aquisiçãocorrigido, em cada caso, pelas perdas de imparidadeverificadas.

As variações no valor contabilístico dos activos financeirosregistam-se, geralmente, por contrapartida dademonstração de resultados consolidada, diferenciando-sedas que têm a sua origem na especialização de juros eproveitos similares, que são registadas na rubrica de Jurose rendimentos similares, sendo que as que correspondem aoutras origens são registadas, pelo valor líquido, na rubricade Resultados de operações financeiras da demonstraçãode resultados consolidada.

Não obstante, as variações do valor contabilístico dosinstrumentos incluídos na rubrica de Activos financeirosdisponíveis para venda registam-se transitoriamente narubrica Ajustamentos de valorização do capital próprioconsolidado, líquido do efeito de imposto, excluindo as que

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

provêm de diferenças de câmbio. Os montantes incluídosna rubrica de Ajustamentos de valorização permanecemfazendo parte do Capital próprio consolidado, até que oactivo que lhe deu origem seja retirado do Balançoconsolidado, momento em que se anula por contrapartidada demonstração de resultados consolidada.

As variações dos valores contabilísticos dos elementosincluídos na rubrica Activos não correntes detidos paravenda, que cumpram determinados requisitos, também seregistam por contrapartida da rubrica Ajustamentos devalorização do Capital próprio consolidado.

Nos activos financeiros designados como rubricas cobertase de cobertura contabilística, as diferenças de valorizaçãoregistam-se tendo em conta os seguintes critérios:

i) Nas coberturas de justo valor, as diferenças existentestanto nos elementos de cobertura como nos elementoscobertos, no que se refere ao tipo de risco coberto,reconhecem-se directamente na demonstração deresultados consolidada, nos resultados em operaçõesfinanceiras.

ii) As diferenças de valorização correspondentes à parteineficiente das operações de cobertura de fluxos decaixa e de investimentos líquidos em operações com oestrangeiro, levam-se directamente à demonstração deresultados consolidada, a resultados em operaçõesfinanceiras.

iii) Nas coberturas de fluxos de caixa, as diferenças devalorização existentes na parte de cobertura eficaz doselementos de cobertura, registam-se transitoriamentena rubrica de Ajustamentos de valorização do Capitalpróprio consolidado, líquidas do efeito de imposto.

iv) Nas coberturas de investimentos líquidos em operaçõesno estrangeiro, as diferenças de valorização originadasna parte de cobertura eficaz dos elementos decobertura, registam-se transitoriamente na rubrica deAjustamentos de valorização do Capital próprioconsolidado, líquidas do efeito de imposto.

Nestes dois últimos casos, as diferenças de valorização nãose reconhecem como resultados até que as perdas ouganhos do elemento coberto se registem na demonstraçãode resultados consolidada ou até à data de vencimento doelemento coberto.

Em relação às coberturas aplicadas, não foram realizadasmacrocoberturas, no sentido de relacionar carteiras deactivos e passivos. No entanto, foram consideradasoperações de microcobertura, com tratamento individual,as operações de captação de passivos cujas característicastenham sido idênticas no que se refere ao início, prazo eremuneração oferecidos a cada um dos credores. Parajustificar tal tratamento contabilístico foi contratado oderivado correspondente à totalidade da operação concreta

a cobrir, com fluxos a receber, do derivado financeiro,semelhantes aos pagamentos à totalidade dos credores,distribuindo-se os mesmos na proporção dos seus saldos.

Nas coberturas de fluxos de caixa do risco da taxa de jurode uma carteira de instrumentos financeiros, a parte eficazda variação do valor do instrumento de cobertura regista-se,transitoriamente, na rubrica de Ajustamentos devalorização do Capital próprio consolidado, líquido doefeito de imposto, até ao momento em que ocorram astransacções previstas, registando-se então, nademonstração de resultados consolidada. A variação devalor dos derivados de cobertura, na parte ineficaz damesma, regista-se directamente na demonstração deresultados consolidada.

f) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são classificados no balançoconsolidado de acordo com os seguintes critérios:

i) Carteira de negociação inclui os passivos financeirosque foram adquiridos com o objectivo de seremtransaccionados a curto prazo. Fazem parte de umacarteira de instrumentos financeiros identificados egeridos conjuntamente para a qual foram efectuadasdiligências recentes no sentido de se obterem ganhos decurto prazo; são instrumentos derivados não designadoscomo instrumentos de cobertura contabilística ou sãooriginados pela venda firme de activos financeiros,adquiridos temporariamente ou recebidos emempréstimo.

ii) Outros passivos financeiros ao justo valor com variaçõesem perdas e ganhos correspondem aos que, nãointegrando a Carteira de negociação, têm a natureza deinstrumentos financeiros híbridos, não sendo possíveldeterminar com fiabilidade o justo valor do derivadoimplícito que contêm ou àqueles que se geremconjuntamente com activos financeiros ao justo valorcom variações em ganhos e perdas.

iii) Passivos financeiros ao justo valor com variações nocapital próprio, o que inclui os passivos financeirosassociados a activos financeiros disponíveis para vendaoriginado na transferência de activos em que a entidadecedente não transfere nem retém substancialmente osriscos e benefícios dos mesmos.

iv) Passivos financeiros a custo amortizado corresponde aospassivos financeiros que não se encontram classificadosnas restantes rubricas do balanço consolidado e querespondem às actividades típicas de captação de fundosdo Grupo, qualquer que seja a sua forma deinstrumentalização e o seu prazo de vencimento.

v) Ajustamentos em passivos financeiros pormacrocoberturas corresponde à contrapartida dosvalores inscritos na demonstração de resultados

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GRUPO BANCO POPULAR

consolidada com origem na valorização das carteiras deinstrumentos financeiros que se encontram eficazmentecobertos do risco de taxa de juro através de derivadosde cobertura ao justo valor.

vi) Derivados de cobertura incluem os derivadosfinanceiros adquiridos ou emitidos pelo Grupo quequalificam para poderem ser considerados de coberturacontabilística.

vii) Passivos associados a activos não correntes detidos paravenda corresponde aos saldos credores com origem nosActivos não correntes detidos para venda.

viii) Passivos por contratos de seguros que correspondem àsprovisões técnicas registadas pelo Grupo para cobrirreclamações com origem nos contratos de seguro que semantêm em vigor à data de encerramento do exercício.

ix) Capital com natureza de passivo financeiro inclui osvalores dos instrumentos financeiros emitidos peloGrupo que, tendo natureza jurídica de capital, nãocumprem os requisitos para se poderem classificarcomo Capital próprio consolidado e que correspondem,basicamente, às acções emitidas que não incorporamdireitos de presença e voto na Assembleia Geral e cujarentabilidade se estabelece em função de uma taxa dejuro, fixa ou variável. Valorizam-se como os passivosfinanceiros ao custo amortizado, excepto no caso emque o Grupo os tenha designado como Passivosfinanceiros ao justo valor no caso de cumprirem osrequisitos para tal.

Os passivos financeiros registam-se ao custo amortizado, talcomo se define na Nota 15 e) para os activos financeiros,excepto nos seguintes casos:

i) Os passivos financeiros incluídos nas rubricas deCarteira de negociação, Outros passivos financeiros aojusto valor com variações em perdas e ganhos ePassivos financeiros ao justo valor com variações nocapital próprio são valorizados ao justo valor, e tal comose define para os activos financeiros na Nota 15 e). Ospassivos financeiros cobertos por operações decobertura ao justo valor são ajustados, registando-se asreferidas variações que ocorrem no seu justo valorrelativamente ao risco coberto também na operação decobertura.

ii) Os derivados financeiros que tenham subjacentesinstrumentos de capital cujo justo valor não se podedeterminar de forma suficientemente objectiva e seliquidem mediante a entrega dos mesmos sãovalorizados pelo seu custo.

As variações no valor contabilístico dos passivos financeirosregistam-se, na generalidade, por contrapartida dademonstração de resultados consolidada, diferenciando-se

entre as que resultam da especialização de juros econceitos similares, que se registam na rubrica de Juros eencargos similares, e que têm outras origens, que sãoregistadas pelo seu valor líquido na rubrica de Resultadosde operações financeiras da demonstração de resultadosconsolidada.

Não obstante, as variações do valor contabilístico dosinstrumentos incluídos na rubrica de Passivos financeirosao justo valor com variações no capital próprio registam-se,transitoriamente, na rubrica de ajustamentos de valorizaçãodo capital próprio consolidado, líquidas de impostos. Osvalores incluídos na rubrica Ajustamentos de valorizaçãopermanecem como parte do capital próprio consolidado atéque ocorra a anulação no balanço consolidado do passivoque lhes deu origem, momento no qual se anulam porcontrapartida da demonstração de resultados consolidada.

Para os passivos financeiros designados como rubricascobertas e de cobertura contabilística, as diferenças devalorização registam-se tendo em conta os critériosindicados para os Activos financeiros na Nota 15 e).

g) Transferências e anulações de instrumentos financeirosno balanço consolidado.

As transferências de instrumentos financeiros contabilizam-se tendo em conta a forma como se retêm ou não os riscose benefícios associados aos instrumentos financeirostransferidos, tendo por base os seguintes critérios:

i) Se os riscos e benefícios são substancialmentetransferidos para terceiros, como nas vendasincondicionais, nas vendas com acordo de recompra peloseu justo valor na data de recompra, nas vendas deactivos financeiros com uma opção de compra adquiridaou de venda emitida totalmente fora-do-dinheiro, nastitularizações de activos nas quais o cedente não retémfinanciamentos subordinados nem concede qualquer tipode melhoria de crédito aos novos titulares, etc., oinstrumento financeiro transferido é abatido ao balançoconsolidado, reconhecendo-se simultaneamente,qualquer direito ou obrigação retido ou criado comoconsequência da transferência.

ii) Se os riscos e benefícios associados ao instrumentofinanceiro transferido são substancialmente retidos,como nas vendas de activos financeiros com acordo derecompra por um preço fixo ou pelo preço de vendamais um juro, nos contratos de empréstimo de valoresnos quais os devedores têm a obrigação de devolver osmesmos ou activos semelhantes, etc., o instrumentofinanceiro transferido não se deve abater ao balançoconsolidado e continua a ser valorizado com os mesmoscritérios utilizados antes da transferência. Não obstante,devem ser reconhecidos contabilisticamente tanto opassivo financeiro associado por um valor igual ao dacontraprestação recebida, que se valoriza

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

posteriormente ao seu custo amortizado, como osproveitos do activo financeiro transferido, mas nãoabatido, e os custos com o novo passivo financeiro.

Adicionalmente, o Grupo incorpora no seu perímetro deconsolidação as entidades de finalidade especial,veículos de titularização, para as quais foramtransferidos os activos aplicando-se o método deconsolidação integral ou proporcional, conformeaplicável. Deste modo, no processo de consolidação sãoefectuadas as correspondentes eliminações entre opassivo financeiro associado, pelas entidades quereconheceram individualmente a transferência, e osactivos financeiros registados contabilisticamente pelaentidade de finalidade especial. Também sãoeliminados os juros cobrados e pagos resultantes dosreferidos activos e passivos eliminados no processo deconsolidação. Consequentemente, no balançoconsolidado ficam reflectidos os activos originais nãoabatidos e são reconhecidos os passivos emitidos pelaentidade de finalidade especial que estão em poder deterceiros alheios ao Grupo.

No balanço, a 31 de Dezembro de 2006, sãoreconhecidos, por consolidação integral, os seguintesveículos de titularização: IM Grupo Banco PopularFTPYME I, FTA e IM Grupo Banco Popular Empresas 1,FTA, para os quais foram transferidos activos este ano,bem como os já existentes no final de 2005, IM BancoPopular FTPYME 1, FTA, por activos já transferidos em2004 ao qual se aplica o método de consolidaçãointegral e o GAT FTGENCAT 2005, FTA por activostransferidos em 2005, ao qual se aplica o método deconsolidação proporcional por ter sido constituído porum conjunto de entidades.

iii) Se não se transferem nem se retêm substancialmente osriscos e benefícios associados ao instrumento financeirotransferido, como as vendas de activos financeiros comuma opção de compra adquirida ou de venda emitidaque não está totalmente nem dentro nem fora-do-dinheiro, as titularizações nas quais o cedente assumeum financiamento subordinado ou outro tipo demelhorias do crédito para uma parte do activotransferido, distinguem-se entre:

- Se o Grupo não retém o controlo do instrumentofinanceiro transferido, caso em que se abate nobalanço consolidado e se reconhece qualquer direitoou obrigação detido ou criado como consequência datransferência.

- Se o Grupo retêm o controlo do instrumentofinanceiro transferido, caso em que continua a serreconhecido no balanço consolidado por um valorigual à sua exposição às variações de valor em quepossa incorrer e sendo reconhecido um passivofinanceiro associado ao activo financeiro transferido.O valor líquido do activo transferido e do passivo

associado será o custo amortizado dos direitos eobrigações retidos, se o activo transferido se medepelo seu custo amortizado, ou o justo valor dosdireitos e obrigações retidos, se o activo transferido formedido pelo seu justo valor.

Por conseguinte, os activos financeiros apenas são abatidosao balanço consolidado quando se tenham extinguido osfluxos de caixa que geram ou quando se tenhamtransferido, substancialmente, para terceiros os riscos ebenefícios que têm implícitos. Do mesmo modo, ospassivos financeiros apenas são abatidos ao balançoconsolidado quando se encontrem extinguidas asobrigações que lhes deram origem ou quando se adquiremcom a intenção de os cancelar ou de os recolocarnovamente.

h) Imparidade dos activos financeiros

O valor contabilístico dos activos financeiros é corrigido, nageneralidade, por contrapartida da demonstração deresultados consolidada quando existe evidência objectivade que existiu uma perda por imparidade, ou seja, quandose verifica:

i) Nos instrumentos de dívida, entendidos como oscréditos e os valores representativos de dívida, quandodepois do seu reconhecimento inicial ocorra um eventoou exista um efeito combinado de vários eventos, queimpliquem um efeito negativo nos respectivos fluxos decaixa futuros. Entre os possíveis eventos que indiquemuma evidência objectiva de imparidade encontram-seos seguintes casos:

a) Quando a entidade obrigada ao pagamento temdificuldades financeiras significativas.

b) Quando ocorre o incumprimento das cláusulas docontrato como, por exemplo, o não pagamento de jurosna data acordada.

c) Quando são concedidos financiamentos à entidadedevedorar, ou a dívida é restruturada devido adificuldades financeiras.

d) Quando existem dados que evidenciam umadiminuição quantificável de fluxos de caixa futuros deum grupo de instrumentos de dívida.

ii) Nos instrumentos de capital, quando após o seureconhecimento inicial ocorra um evento ou exista umefeito combinado de vários eventos, que impliquem anão recuperação do seu valor contabilístico. Existeevidência de imparidade quando ocorre algum dosseguintes casos:

a) O emissor está em falência, ou é provável que talaconteça, ou tem dificuldades financeiras significativas.

143

GRUPO BANCO POPULAR

b) Ocorreram alterações significativas na envolventeeconómica que podem ter efeitos adversos narecuperação do investimento.

c) O justo valor do instrumento diminuisignificativamente ou mantém-se abaixo do valorcontabilístico.

Como regra geral, a correcção do valor contabilístico dosinstrumentos financeiros por imparidade é efectuada porcontrapartida da demonstração de resultados consolidadado período no qual se verifica a ocorrência da imparidadesendo que a recuperação de perdas por imparidadepreviamente registadas, caso ocorra, deve ser reconhecidana demonstração de resultados consolidada do período emque a imparidade é eliminada ou reduzida. No caso em quese considere remota a recuperação de qualquer valorregistado por imparidade, este é eliminado no balançoconsolidado, ainda que o Grupo possa levar a cabo asmedidas necessárias para tentar conseguir a sua cobrançaenquanto não tenham cessado definitivamente os seusdireitos por prescrição, condenação ou outras causas.

No caso dos instrumentos de dívida valorizados pelo seucusto amortizado, o valor das perdas por imparidadeincorridas é igual à diferença negativa entre o seu valorcontabilístico e o valor actual dos seus fluxos de caixafuturos estimados. No caso de instrumentos de dívidacotados utiliza-se, como substituto do valor actual dosfluxos de caixa futuros, o seu valor de mercado sempre queeste seja suficientemente fiável para ser consideradorepresentativo do valor que o Grupo poderia recuperar.

Os fluxos de caixa futuros estimados de instrumentos dedívida são todos os valores, capital ou juros, que o Grupoestima que irá obter durante a vida do instrumento. Nareferida estimativa é considerada toda a informaçãorelevante que se encontra disponível na data da elaboraçãodas demonstrações financeiras consolidadas e queproporcione informação sobre a possibilidade de cobrançafutura dos fluxos de caixa contratuais. Na estimativa dosfluxos de caixa futuros de instrumentos que contem comgarantias reais, também são tidos em conta os fluxos que seobteriam da sua realização, deduzindo o valor dos custosnecessários para a sua obtenção e posterior venda,independentemente da probabilidade de execução dagarantia.

No cálculo do valor actual dos fluxos de caixa futurosestimados utiliza-se como taxa de actualização a taxa dejuro efectiva original do instrumento, se a taxa contratualfor fixa, ou a taxa de juro efectiva à data a que se referemas demonstrações financeiras consolidadas determinada deacordo com as condições do contrato, quando a mesma forvariável.

As carteiras dos instrumentos de dívida, riscos ecompromissos contingentes, qualquer que seja o seu titular,instrumentalização ou garantia, são analisados para

determinar o risco de crédito a que o Grupo está exposto eestimar as necessidades de cobertura por imparidade doseu valor. Para a elaboração das demonstrações financeirasconsolidadas, o Grupo classifica as suas operações emfunção do seu risco de crédito analisando, em separado, orisco de crédito imputável ao cliente e o risco-país ao qual,conforme aplicável, estão expostas.

A evidência objectiva de imparidade é determinada,individualmente, para todos os instrumentos de dívida quesejam significativos e, individual ou colectivamente, para osgrupos de instrumentos de dívida que não sejamindividualmente significativos. Quando um instrumentoconcreto não possa ser incluído em nenhum grupo deactivos com características de risco semelhantes, analisar-se-á exclusivamente de forma individual para determinar seexiste imparidade e nesse caso para estimar acorrespondente perda.

A valorização conjunta de um grupo de activos financeirospara estimar as suas perdas por imparidade é realizada daseguinte forma:

i) Os instrumentos de dívida são incluídos em grupos quetêm características de risco de crédito semelhantes,indicativas da capacidade de os devedores pagaremtodos os valores, capital e juros, de acordo com ascondições contratuais. As características de risco decrédito que se consideram para agrupar os activos são,entre outras, o tipo de instrumento, o sector de actividadedo devedor, a área geográfica da actividade, o tipo degarantia, a antiguidade dos valores vencidos e qualqueroutro factor que seja relevante para estimar os seus fluxosde caixa futuros.

ii) Os fluxos de caixa futuros de cada grupo deinstrumentos de dívida é estimado tendo por base aexperiência de perdas históricas do sector, calculadaspelo Banco de Espanha, para instrumentos comcaracterísticas de risco de crédito semelhantes às dorespectivo grupo, uma vez realizados os ajustamentosnecessários para adaptar os dados históricos àscondições actuais de mercado.

iii) A perda por imparidade de cada grupo é a diferençaentre o valor contabilístico de todos os instrumentos dedívida do grupo e o valor actual dos seus fluxos de caixafuturos estimados.

Os instrumentos de dívida não valorizados pelo seu justovalor com variações na demonstração de resultados e osriscos e os compromissos contingentes são classificados emfunção do risco de crédito imputável ao cliente ou àoperação, nas seguintes categorias: risco normal, riscosubstandard, risco de cobrança duvidosa por razões de morado cliente, risco de cobrança duvidosa por razões diferentesda mora do cliente e risco incobrável. Para os instrumentosde dívida não classificados como risco normal são estimados,com base na experiência do Grupo e do sector, as coberturas

144

DEMONSTRÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

específicas necessárias por imparidade, tendo em conta aantiguidade dos valores por pagar, as garantias existentes e asituação económica do cliente e, consoante o caso, dosfiadores. A referida estimativa é realizada geralmente combase em calendários de mororisade elaborados na base daexperiência do Grupo e na informação e em particular paraos devedores de cobrança duvidosa por razões distintas damorosidade, mediante análise individualizada.

Do mesmo modo, os instrumentos de dívida não valorizadospelo seu justo valor com variações na demonstração deresultados e os riscos contingentes, qualquer que seja ocliente, são analisados para determinar o seu risco de créditopor razões de risco-país. Entende-se por risco-país o riscoexistente para os clientes residentes num determinado paíspor circunstâncias diferentes do habitual risco comercial.

Para além das coberturas especificas por imparidade,indicadas anteriormente, o Grupo cobre as perdas inerentesincorridas dos instrumentos de dívida não valorizados peloseu justo valor com variações na demonstração deresultados e os riscos contingentes classificados como risconormal, mediante uma cobertura conjunta. A referidacobertura, que corresponde à perda estatística, é realizadatendo em conta a experiência acumulada de imparidade eoutras circunstâncias conhecidas no momento daavaliação, correspondendo a perdas inerentes incorridas nadata das demonstrações financeiras, calculadas comprocedimentos estatísticos, que se encontram pendentes dealocação a operações concretas.

Neste sentido, o Grupo utilizou os parâmetros estabelecidospelo Banco de Espanha, com base na sua experiência einformação que tem sobre o sector, que determinam ométodo e o valor a utilizar para a cobertura das perdas porimparidade inerentes, ocorridas nos instrumentos de dívida eriscos contingentes classificados como risco normal,modificando-se, periodicamente, de acordo com a evoluçãodos dados mencionados. O referido método de determinaçãoda cobertura das perdas por imparidade inerentes, ocorridasnos instrumentos de dívida, realiza-se mediante a aplicaçãode percentagens aos instrumentos de dívida não valorizadospelo seu justo valor com variações na demonstração deresultados e dos riscos contingentes classificados como risconormal. As referidas percentagens variam em função daclassificação realizada nos referidos instrumentos de dívidadentro do risco normal das seguintes subcategorias: Semrisco apreciável, Risco baixo, Risco médio-baixo, Risco médio,Risco médio-alto e Risco alto.

O reconhecimento, na demonstração de resultadosconsolidada, da especialização dos juros sobre a base dostermos contratuais, interrompe-se para todos os instrumentosde dívida qualificados individualmente em situação deimparidade e para os que se tenha calculado conjuntamenteperdas por imparidade por terem valores vencidos com umaantiguidade superior a três meses.

O valor das perdas por imparidade ocorridas em valoresrepresentativos de dívida e instrumentos de capitalincluídos na rubrica de Activos financeiros disponíveis paravenda é igual à diferença positiva entre o seu custo deaquisição, líquido de qualquer amortização de capital, e oseu justo valor retirando qualquer perda por imparidadepreviamente reconhecida na demonstração de resultadosconsolidada.

Quando existe evidência objectiva de que a redução dojusto valor se deve à sua imparidade, as menos-valiaslatentes, reconhecidas directamente na rubrica deAjustamentos de valorização do Capital Próprioconsolidado, deduzido o efeito fiscal, registam-seimediatamente na demonstração de resultadosconsolidada. Se, à posteriori, é recuperado todo ou parte dovalor das perdas por imparidade, o seu valor é reconhecido,para o caso de valores representativos da dívida, nademonstração de resultados consolidada do período derecuperação e, para o caso de instrumentos de capital, narubrica de Ajustamentos de valorização do capital próprioconsolidado.

Para o caso de instrumentos de dívida e de capitalclassificados na rubrica Activos não correntes detidos paravenda, as perdas previamente registadas dentro do Capitalpróprio consolidado, consideram-se realizadasreconhecendo-se na demonstração de resultadosconsolidada na data da sua classificação.

As perdas por imparidade dos instrumentos de capitalvalorizados ao seu custo de aquisição, correspondem àdiferença entre o seu valor contabilístico e o valor actual dosfluxos de caixa futuros esperados, actualizados à taxa derentabilidade do mercado para outros valores semelhantes.As referidas perdas por imparidade, registam-se nademonstração de resultados consolidada do período em queocorrem, diminuindo directamente o custo do activofinanceiro, sem que o seu valor seja recuperável, excepto emcaso de venda.

No caso das participações em entidades associadas, o Grupoestima o valor das perdas por imparidade, comparando ovalor recuperável com o seu valor contabilístico. As referidasperdas por imparidade registam-se na demonstração deresultados consolidada do período em que ocorrem e asposteriores recuperações registam-se na demonstração deresultados consolidada do período em que ocorre arecuperação.

i) Valorização das contas em moeda estrangeira

A moeda funcional do Grupo é o Euro. Por conseguinte,todos os saldos e transacções denominados em moedasdiferentes do Euro são considerados denominados emmoeda estrangeira.

O contravalor em Euros dos activos, passivos e riscoscontingentes em moeda estrangeira, classificados pela sua

natureza, mantidos pelo Grupo a 31 de Dezembro de 2006e 2005, é o seguinte:

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GRUPO BANCO POPULAR

ACTIVOCaixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PASSIVOPassivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

13.86820.948

2.050.448581

-2.580

2.088.425

4.224.280-

451.997

4.226.322

501.719

10.21827.031

1.759.34254.624

8892.129

1.854.233

5.166.961-

3963

5.167.063

499.789

Milhares de euros

No reconhecimento inicial os saldos devedores e credoresdenominados em moeda estrangeira são convertidos namoeda funcional utilizando a taxa de câmbio em vigor àdata do reconhecimento, entendida como a taxa de câmbioà vista. Após o reconhecimento inicial, são aplicadas asseguintes regras para a conversão de saldos denominadosem moeda estrangeira para a moeda funcional:

i) Os activos e passivos de carácter monetário, sãoconvertidos à taxa de câmbio de encerramento dascontas, entendida como a taxa de câmbio média à vistana data a que se referem as demonstrações financeiros,publicada pelo Banco Central Europeu.

ii) As rubricas não monetárias valorizadas ao custohistórico são convertidas à taxa de câmbio da data deaquisição.

iii) As rubricas não monetárias valorizadas ao justo valorsão convertidas à taxa de câmbio da data em que sedetermina o justo valor.

iv) Os proveitos e custos são convertidos aplicando-se ataxa de câmbio à data da operação. Contudo, utiliza-seuma taxa de câmbio média do período para todas asoperações efectuadas no mesmo, excepto se a mesmativer sofrido variações significativas. As amortizaçõessão convertidas à taxa de câmbio aplicada ao activocorrespondente.

As diferenças cambiais ocorridas na conversão de saldosdevedores e credores denominados em moeda estrangeirasão registadas, na generalidade, na demonstração deresultados consolidada. Contudo, no caso de diferenças decâmbio que surgem em rubricas não monetáriasvalorizadas ao seu justo valor, cujo ajustamento ao referidojusto valor é imputado à rubrica de Ajustamentos devalorização do capital próprio consolidado, separa-se acomponente da taxa de câmbio da revalorização doelemento não monetário.

Nas entidades participadas cuja moeda funcional é distintado Euro, os saldos das suas contas anuais são convertidosem euros da seguinte forma:

i) Os activos e passivos são convertidos através daaplicação da taxa de câmbio à data de encerramento doexercício.

ii) Os proveitos e custos e os fluxos de tesouraria sãoconvertidos aplicando-se as taxas de câmbio médias doexercício.

iii) O capital próprio é convertido às taxas de câmbiohistóricas.

As diferenças cambiais ocorridas na conversão das contasanuais das entidades participadas, cuja moeda funcional édistinta do Euro, são registadas na rubrica de Ajustamentosde valorização do capital próprio consolidado.

Nenhuma das moedas funcionais das entidadesparticipadas corresponde a economias consideradas comohiperinflacionárias, segundo os critérios estabelecidos paraesta matéria. Por conseguinte, no encerramentocontabilístico dos exercícios de 2006 e 2005, não foinecessário ajustar as demonstrações financeiras denenhuma entidade participada para corrigir os efeitos dainflação.

j) Reconhecimento de proveitos e custos

Na generalidade os proveitos e custos de juros ecomponentes similares são registados contabilisticamenteem função do seu período de especialização e poraplicação do método da taxa de juro efectiva. Osdividendos recebidos de outras entidades são reconhecidoscomo proveitos no momento em que nasce o direito de osreceber.

146

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

As comissões pagas ou cobradas por serviços financeiros,independentemente da denominação que recebamcontratualmente, são classificadas nas seguintes categorias,que determinam a sua imputação à demonstração deresultados:

i) Comissões financeiras são as que fazem parte integrantedo rendimento ou custo efectivo de uma operaçãofinanceira e são imputadas à demonstração deresultados consolidada em duas fases: em primeirolugar, reconhece-se na conta de resultados a parte dacomissão que compensa os custos directos; e, emsegundo lugar, a parte restante da comissão éreconhecida ao longo da vida esperada da operaçãocomo um ajustamento ao custo ou rendimento efectivoda mesma. Na Nota 50 são indicados os valores destascomissões.

ii) Comissões não financeiras derivam de prestações deserviços e podem ser de dois tipos:

-As que surgem da execução de um serviço prestado aolongo de um período e que se reconhece à medida queo serviço vai sendo prestado.

-Comissões relacionadas com a prestação de um serviçoque ocorre num único momento. Estas comissõesdevem-se registar nas contas de resultados e nomomento de realização do serviço.

Os proveitos e custos considerados em comissões ehonorários similares são registados na demonstração deresultados consolidada, na generalidade, de acordo com osseguintes critérios:

i) Os vinculados a activos e passivos financeirosvalorizados ao justo valor, com variações em perdas eganhos, são registados no momento da sua cobrança.

ii) Os que correspondem a transacções ou serviços que serealizam durante um período de tempo são registadosdurante o período das referidas transacções ou serviços.

iii) Os que correspondem a uma transacção ou serviço queé realizado num acto singular são registados quando seproduz o acto que os origina.

Os proveitos e custos não financeiros são registadoscontabilisticamente em função do princípio da especialização.As cobranças e pagamentos diferidos no tempo são registadoscontabilisticamente pelo valor resultante da actualizaçãofinanceira a taxas de mercado dos fluxos de caixa previstos.

k) Compensação de saldos

Os saldos devedores e credores com origem em transacçõesque, contratualmente ou por imposição de uma NormaLegal, contemplam a possibilidade de compensação, etendo a intenção de liquidar os referidos saldos pelo seuvalor líquido ou de realizar o activo e proceder aopagamento do passivo simultaneamente, são apresentadosem balanço consolidado pela seu valor líquido.

A compensação de saldos centra-se, basicamente, nascontas mútuas com instituições de crédito. No quadroabaixo, parte-se do valor da soma das instituições decrédito do grupo, compensando saldos por 42.354milhares de euros em 2006 e 72.677 milhares de eurosem 2005. À soma dos saldos líquidos ao nível individualdas entidades são aplicadas as eliminações intragrupo paraobter os saldos do balanço consolidado.

Saldos contabilísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compensações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldos líquidos (nível individual) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eliminações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos

2006

185.281(42.354)

142.927(106.443)

36.484

Milhares de euros Passivos

147.434(42.354)

105.080(105.080)

-

Activos

2005

122.902(72.677)50.225

(50.224)1

Passivos146.277(72.677)73.600

(50.088)23.512

Saldos compensados

l) Permutas de activos

As permutas de activos tangíveis e intangíveis são asaquisições de activos dessa natureza por troca de outrosactivos não monetários, ou uma combinação de activosmonetários e não monetários, excepto os activos recebidospor recuperação de créditos que são tratados de acordocom o definido para os Activos não correntes detidos paravenda.

O activo recebido numa permuta de activos é reconhecidopelo justo valor do activo entregue mais, se for o caso, ascontrapartidas monetárias entregues em troca, excepto nocaso em que exista uma evidência mais clara do justo valordo activo recebido.

m) Empréstimo de títulos

Os empréstimos de títulos são transacções nas quais odevedor recebe a plena titularidade de determinados títulos

sem efectuar mais desembolsos para além do pagamentode comissões, com o compromisso de devolver ao credortítulos da mesma classe dos que recebeu.

Os contratos de empréstimo de títulos nos quais o devedortem a obrigação de devolver os mesmos activos, outrosactivos substancialmente iguais ou outros semelhantes, quetenham um justo valor idêntico, são considerados comooperações nas quais os riscos e benefícios associados àpropriedade do activo são retidos, substancialmente, pelocredor. A entidade credora manterá os títulos em carteira,porque não cumpre as condicões para os retirar do balanço,enquanto que a entidade devedora não os reflectirá no seubalanço.

n) Garantias financeiras

São consideradas garantias financeiras os contratos pelosquais o Grupo é obrigado a pagar montantes específicospor conta de um terceiro, no pressuposto de este não ofazer, independentemente da sua forma jurídica que podeser, entre outras, fiança, aval financeiro ou técnico e créditodocumentário irrevogável, emitido ou confirmado peloGrupo.

As garantias financeiras valorizam-se pelo justo valor, queserá o valor actual dos fluxos de caixa a receber ao longoda vida do contrato.

Para o cálculo da perda por imparidade, as garantiasfinanceiras classificam-se em função do risco de créditoimputável ao cliente ou à operação sendo, em cada caso,estimada a necessidade de constituir provisões para asmesmas, mediante a aplicação de critérios semelhantes aosindicados na Nota 15 h), para os instrumentos de dívidavalorizados ao custo amortizado, estimando as quantiasque se consideram irrecuperáveis.

ñ) Leasing

Todos os contratos de leasing são apresentados em funçãoda substância económica da operação, independentementeda sua forma jurídica, e classificam-se desde o início comoleasings financeiros ou operacionais.

i) Considera-se um leasing financeiro quando sãotransferidos substancialmente todos os riscos ebenefícios inerentes à propriedade do activo objecto docontrato.

Quando o Grupo actua como locador de um bem, asoma dos valores actuais dos montantes que receberá dolocatário, mais o valor residual garantido, habitualmente

o preço do exercício da opção de compra do locatário nafinalização do contrato, regista-se como umfinanciamento a terceiros e, deste modo, são incluídosna rubrica de Crédito concedido no balanço consolidado,de acordo com a natureza do locatário.

Por outro lado, quando o Grupo actua como locatário,regista-se o custo dos activos financiados no balançoconsolidado, segundo a natureza do bem objecto docontrato e, simultaneamente, um passivo pelo mesmovalor, que será o menor do justo valor do bem locadoou a soma dos valores actuais das prestações a pagar aolocador do bem sendo, neste caso, considerado o preçodo exercício da opção de compra. Este activos sãoamortizados com critérios semelhantes aos aplicados aoconjunto dos activos tangíveis de uso próprio.

Os proveitos e custos financeiros com origem nestescontratos são reflectidos na demonstração de resultadosconsolidada, de forma a que o rendimento se mantenhaconstante ao longo da vida dos contratos.

ii) Os contratos de leasing que não se consideram leasingsfinanceiros são classificados como leasingsoperacionais.

Quando o Grupo actua como locatário, os bensarrendados são registados ao custo de aquisição narubrica de Activos tangíveis. Os referidos activos sãoamortizados de acordo com as políticas adoptadas paraos activos tangíveis similares em função da vida útilestimada e os proveitos e custos directos iniciaisimputáveis aos contratos de leasing são reconhecidosna demonstração de resultados consolidada de formalinear.

Os activos tangíveis objecto de contratos de leasing,amortizam-se de acordo com a política geral seguida peloGrupo para activos semelhantes.

Por outro lado, quando o Grupo actua como locatário,os custos do leasing, incluindo incentivos concedidos,consoante o caso, pelo locador, são registadoslinearmente na demonstração de resultadosconsolidada.

o) Patrimónios geridos

Os patrimónios geridos pelo Grupo que são propriedade deterceiros não são incluídos no balanço consolidado. Ascomissões geradas por esta actividade são registadas narubrica de Comissões recebidas da demonstração deresultados consolidada.

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GRUPO BANCO POPULAR

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

O detalhe dos patrimónios geridos pelo Grupo, segundo asua natureza, é o seguinte:

Fundos de Investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Planos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

12.130.6331.550.0413.975.919

17.656.593

10.531.2631.247.3573.562.113

15.340.733

Milhares de euros

p) Custos com pessoal – retribuições pós-emprego

São consideradas retribuições pós-emprego asremunerações aos empregados que se liquidam após otérmino do seu período de emprego. As retribuições pós-emprego, inclusivamente as cobertas pelos fundos internosou externos de pensões, classificam-se como planos decontribuições definidas ou planos de prestações definidas,em função das condições das referidas obrigações, tendoem conta todos os compromissos assumidos, tanto dentrocomo fora dos prazos contratados formalmente com osempregados.

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a totalidade doscompromissos com pensões dos Bancos do Grupooperantes em Espanha relativos a empregados activos,passivos e seus beneficiários, reconhecidos no acordocolectivo de trabalho ou norma similar, encontram-seexteriorizados mediante planos de pensões, tanto decontribuição definida como de prestações definidas,assegurados e contratos de seguro, nos termos do RealDecreto 1588/1999. Como consequência destasoperações, os Bancos transferiram para a entidadeseguradora, directamente ou através dos planos de pensõesde que são promotores, todos os compromissos compensões, não retendo nenhum risco actuarial, financeiro oude outra natureza relacionado com esta matéria.

Pessoal no activo

Em 8 de Novembro de 2001, o Banco Popular Español e assuas filiais os Bancos de Andalucía, Castilla, Crédito Balear,Galicia, Vasconia, bancopopular-e e Popular Hipotecariomaterializaram a exteriorização dos seus compromissoscom pensões relativas aos empregados no activo mediantea contribuição dos fundos internos já provisionados aosrespectivos planos de pensões de prestação definidaconstituídos – os quais simultaneamente subscreveram oscontratos para a cobertura de tais compromissos -, ou acontratos de seguro pelo excesso de limite financeiro. Aentidade seguradora é a Allianz, Compañia de Seguros yReaseguros, S.A., com a garantia solidária irrevogável dacasa mãe Allianz Aktiengesellschaft. As contribuições foramdesembolsadas na sua totalidade a 31 de Dezembro de2001. Deste modo foram concretizados os acordos deexteriorização firmados nos anos de 2000 e 2001 pelosBancos e pelos representantes do pessoal.

Os planos de pensões de emprego estão integrados nofundo de pensões Europopular Integral. A entidade gestora

do fundo é a Europensiones, S.A., cujos accionistas são oBanco Popular Español (51%) e a Allianz (49%). Odepositário do Fundo é o Banco Popular Español.

O plano cobre dois grupos de empregados aos quaiscorrespondem os seguintes compromissos:

- Empregados com direito a complemento de reforma eàs coberturas adicionais de viuvez e orfandade, assimcomo para os riscos em actividade. Pela parte vencidaem cada exercício, incluindo as variações pontuais,realiza-se a contribuição anual que em 2006 e 2005 foide 26.688 e 27.834 milhares de euros,respectivamente, repartido, em 2006, por 16.756milhares de euros como custos com pessoal e 9.932milhares de euros para dotação de provisões. Emrelação a 2005 para as mesmas rúbricas, os respectivosvalores foram 18.913 e 8.921 milhares de euros.

- Restantes empregados: Os compromissos dos riscos daactividade correspondem aos do primeiro grupo. Acontribuição anual realizada encontra-se integrada noparágrafo anterior. Adicionalmente, o Banco assume ocompromisso de realizar contribuições anuais para ofundo, para os empregados com mais de dois anos deantiguidade, compreendidas entre 1,25% e 1,30% dosalário nominal do acordo, em função da sua idademais uma quantia adicional, até um certo limite,condicionada a uma contribuição voluntária da mesmaquantia por parte do empregado. As contribuiçõesrealizadas pelos Bancos promotores dos planos depensões em regime de contribuições definidas,incluídas na rubrica de custos com pessoal, ascenderama 2.612 e a 2.424 milhares de euros, em 2006 e2005, respectivamente.

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as reservasmatemáticas correspondentes aos contratos de seguro quecobrem compromissos de prestações definidas de reformasde pessoal no activo ascendem a 523.670 e 520.375milhares de euros, respectivamente, para os seguros dosplanos de pensões e 20.315 e 18.428 milhares de eurospara os seguros relativos aos excessos de limite financeiro.Como participantes dos planos de pensões, figuram tanto opessoal activo como os empregados em situação de pré-reforma, os quais passarão a ser beneficiários do plano nomomento em que alcancem a idade de reforma definitiva.

Os pressupostos actuariais e financeiros mais significativos,utilizados nos estudos actuariais realizados no final dosexercícios de 2006 e 2005, são os seguintes:

Tábua de mortalidade: PERM/F 2000 – PTábua de invalidez permanente: O.M. de Janeiro de 1977,corrigida a 85 %.Taxa de juro técnica:

Anos 1 a 40: Taxa vinculada ao IRS Euribor, segundocontrato de seguro.Período posterior: Taxa máxima permitida pelaDirección General de Seguros y Fondos de Pensionespara operações que não se enquadrem dentro dospressupostos das apólices de investimentos nãoatribuídos incluídas na Ordem Ministerial de 23 deDezembro de 1998, conforme desenvolvido pelo artigo33.2 do Regulamento de Ordenação e Supervisão dosSeguros Privados, com uma cláusula de participação emresultados de 95%.

Taxa de crescimento de salários: 2,5% anual, mais osacréscimos por triénio de antiguidade e chefia.Taxa de crescimento das pensões da Segurança Social:1,5% anual.

Método de avaliação actuarial: Unidade de créditoprojectada tomando como referência o número de anos dopessoal no activo até à primeira idade de reforma, segundoo acordo colectivo de trabalho.

O quadro seguinte resume os pressupostos actuariais efinanceiros mais significativos utilizados:

149

GRUPO BANCO POPULAR

Taxa de juro técnica (Anos 1 a 40) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa de juro técnica (Restantes anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tábua de mortalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa anual de revisão de pensões públicas . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa anual de crescimento dos salários(*) . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

4,19%2,42%

PERM/F2000P1,5%2,5%

3,60%2,42%

PERM/F2000P1,5%2,5%

(*) Os desvios por triénios de antiguidade e chefia são adicionais a estas percentagens

Os ganhos e perdas actuariais são os que têm a sua origemnas diferenças entre os pressupostos actuariais efinanceiros previamente estabelecidos e os reais e as queadvêm de variações nas hipóteses utilizadas.

No caso dos planos de benefício definido exige-se, em geral,o reconhecimento imediato das responsabilidadesvencidas, excepto para o pessoal no activo no caso do custopor serviços passados que se imputará linearmente aoperíodo que resta para adquirir o direito a recebê-lo, e nosganhos e perdas actuariais que podem não se reconhecercomo custo até 10% do valor actual das responsabilidades.Como mínimo, uma quinta parte do excesso sobre estapercentagem reconhece-se como custo do exercício. Este éo conhecido método do corredor.

Contudo, dadas as características da aquisição de direitosdos empregados de planos pós-emprego em Espanha, oreconhecimento do custo por serviços passados e de perdase ganhos actuariais é realizado imediatamente.

As retribuições pós-emprego registam-se na demonstraçãode resultados da seguinte forma:

i) Na rubrica de Custos com pessoal regista-se o custo dosserviços do período corrente, que corresponde aoincremento do valor actual das responsabilidades,originado como consequência dos serviços prestadosdurante o exercício pelos empregados.

ii) Na rubrica de Juros e encargos similares regista-se ocusto dos juros que corresponde ao incremento ocorridono exercício no valor actual das responsabilidades,

como consequência de ter decorrido mais um períodode tempo. No caso das responsabilidades seapresentarem líquidas dos activos do plano no passivo,o custo dos passivos que se regista na demonstração deresultados corresponde, exclusivamente, àsresponsabilidades registadas no passivo.

iii) Na rubrica de Juros e rendimentos similares regista-se orendimento esperado dos activos afectos à coberturados compromissos, deduzido de qualquer custo devidopela sua gestão e de impostos que os afectem.

O sistema eleito pelo Grupo Banco Popular parainstrumentalizar os compromissos pós-emprego dosbancos do Grupo em Espanha, com o pessoal activo epassivo, permite apresentar as responsabilidadeslíquidas dos activos afectos que, ao serem do mesmovalor, não implica o reconhecimento de juros e encargossimilares nem de juros e rendimentos para estacomponente.

iv) Na rubrica de Dotações para provisões (líquido) regista-se a amortização de perdas e ganhos actuariais, atravésda aplicação do método da banda de flutuação, e ocusto dos serviços passados não reconhecidos.

Pessoal passivo

Os compromissos com pensões de pensionistas anteriores a8 de Novembro de 2001 do Banco Popular Español e dassuas filiais os Bancos de Andalucía, Castilla, Crédito Balear,Galicia e Vasconia estão exteriorizados desde Outubro de1995 mediante seguros subscritos pelos Bancos com a

150

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Allianz, Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A., com agarantia solidária e irrevogável da casa mãe AllianzAktiengesellschaft. Os contratos foram adaptados aodisposto no Real Decreto 1588/1999 em 2001.

A 31 de Dezembro de 2006, o saldo das reservasmatemáticas correspondentes a estes seguros ascende a489.148 milhares de euros. Este montante era de 508.316milhares de euros a 31 de Dezembro de 2005.

Os compromissos com pensões de pensionistas a partir de8 de Novembro de 2001, em todos os Bancos do Grupo aoperar em Espanha, estão cobertos com as apólicescontratadas directamente pelos Bancos ou pelos planos depensões descritos anteriormente. Em 2006, as reservasmatemáticas correspondentes aos direitos económicos dospensionistas destes contratos ascendem a 94.837 milharesde euros nas apólices do plano de pensões e 9.817milhares de euros nas relativas aos excessos do limitefinanceiro. No final do ano anterior, estes montantes eramde 55.867 e 7.607 milhares de euros, respectivamente.

As dotações líquidas de provisões para pensionistas, no quediz respeito às duas rubricas referidas anteriormente,ascenderam em 2006 a 993 milhares de euros e a 1.773milhares de euros no exercício de 2005.

De acordo com os contratos de seguro referidos, os Bancostransferiram para a entidade seguradora todos oscompromissos com pensões dos pensionistas, não retendonenhum risco actuarial, financeiro ou de outra naturezarelacionado com esta matéria.

Pré-Reformas

O Grupo assumiu, com alguns dos seus empregados,compromissos derivados de acordos de pré-reformas, amaioria dos quais instrumentalizados num contrato deseguro de rendas temporárias, com a seguradora AllianzS.A., que assume a totalidade dos riscos actuariais e deinvestimento. O restante corresponde, por um lado, a umplano extraordinário de pré-reforma, levado a cabo no anode 2004 e que terminou no primeiro trimestre de 2005 e,por outro lado, a novas pré-reformas efectuadas noexercício de 2006, tendo mantido as mesmas num fundointerno.

Este seguro foi concebido de maneira a que as prestaçõesrecebidas periodicamente da seguradora coincidam, emtermos de prazo e valores, com os compromissos que oGrupo mantém com o seu pessoal pré-reformado. Estescompromissos consistem tanto nas rendas que,mensalmente, são transferidas para os empregados pré-reformados, como nos valores equivalentes ao acordoespecial que cada pré-reformado subscreveu com aSegurança Social, assim como nos montantes necessáriospara fazer face às prestações de inactividade (reforma,viuvez e orfandade), como nos prémios necessários paramanter a adequada cobertura de riscos em actividade atéalcançarem a idade acordada de reforma.

Por conseguinte, a Entidade constituiu, na rubrica deProvisões, fundos para cobrir os compromissos assumidoscom o pessoal pré-reformado, tanto em matéria de salárioscomo de outros custos sociais, desde o momento da suapré-reforma até à data da sua reforma efectiva, assim comoa totalidade das contribuições complementares necessáriasao plano de pensões até à reforma efectiva ou por riscos deviuvez e orfandade, se estes ocorrerem antes da data dereforma.

Simultaneamente, na parte coberta pela seguradora AllianzS.A., o Grupo tem reconhecidos activos por contrato deseguro pelo mesmo valor do passivo, relativamente acompromissos semelhantes.

No ano de 2006 o Grupo tinha vários empregados emsituação de pré-reforma, o que implicou um custo de 4.322milhares de euros.

Os Juros e encargos similares reconhecidos naDemonstração de Resultados, por contrapartida da rubricade fundos para pensões, ascenderam a 6.242 e 6.985milhares de euros em 2006 e 2005, respectivamente.

Por outro lado, os juros relativos aos seguros vinculados apensões ascenderam a 4.321 milhares de euros en 2006 e5.260 milhares de euros em 2005.

O detalhe dos fundos constituídos pela Entidade comoconsequência das pré-reformas é o seguinte:

Compromissos exteriorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Plano de pré-reformas 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Plano de pré-reformas 2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Plano de pré-reformas 2003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras pré-reformas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundo interno para pré-reformas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Plano de pré-reformas 2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pré-reformas 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

145.44011.48425.578

107.0881.290

62.83058.539

4.291208.270

175.99116.84132.917

124.8591.374

65.96365.963

-241.954

Milhares de euros

Premios de pré-reforma

Algumas Sociedades do Grupo, dependendo dos AcordosColectivos em que se encontram incluídas, estabelecem aobrigação de pagar um montante à idade da reforma naSociedade, dependendo fundamentalmente, de duasvariáveis: a antiguidade que o trabalhador tem à idade dereforma e a sua remuneração mensal. Este compromissotambém é conhecido como prémio de reforma. Estescompromissos encontram-se exteriorizados medianteapólices de seguros com a companhia Allianz, S.A. deSeguros e Resseguros e com a Eurovida (Espanha). A 31 deDezembro de 2006 e 2005 as provisões matemáticasdestes prémios ascenderam a 305 e a 350 milhares deeuros, respectivamente.

Compromissos por pensões no Banco Popular Portugal

Os compromissos por pensões do Banco Popular Portugalresultam do acordo colectivo de trabalho do sector bancárioportuguês.

Estes compromissos estão exteriorizados com a companhiaseguradora portuguesa Eurovida S.A., sociedade que, noencerramento do exercício de 2005, pertence na totalidadeao Grupo Banco Popular, mantendo a entidade a

responsabilidade dos referidos compromissos. A 31 deDezembro de 2006, o valor do fundo era de 77.712milhares de euros e de 64.215 milhares de euros no fim de2005.

As contribuições realizadas durante o ano de 2006 atingemum valor de 3.275 milhares de euros em Custos compessoal e de 9.556 milhares de euros em dotações líquidaspara provisões. Em 2005, e nas mesmas rubricas, foramreconhecidos 7.030 e 5.217 milhares de euros,respectivamente.

O valor total da Provisão para pensões do Banco PopularPortugal, ascende, no encerramento de 2006, a 96.616milhares de euros, e em 31 de Dezembro de 2005, a 89.456milhares de euros.

Por aplicação do efeito corredor, o Grupo tem ganhosactuariais pendentes de reconhecimento no montante de2.438 milhares de euros correspondentes a compromissoscom pessoal em Portugal.

Os pressupostos actuariais e financeiros mais significativosutilizados nos estudos actuariais, no fim dos exercícios de2006 e 2005, são os seguintes:

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GRUPO BANCO POPULAR

Taxa de juro técnica (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tábua de mortalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa anual de revisão das pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa anual de crescimento dos salários (**) . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

4,50%PERM/F2000P

2,00%3,00%

4,50%PERM/F2000P

2,00%3,00%

(*) A taxa de desconto corresponde à da dívida empresarial de alta qualidade creditícia

(**) Os desvios quinquenais e as promocões obrigatórias por antiguidade são consideradas adicionalmente a estas percentagens

Outros compromissos

De acordo com o normativo em vigor, a Entidade estáobrigada a indemnizar os empregados que sejamdespedidos sem justa causa. Não existe qualquer plano deredução de pessoal de modo a que seja necessária acriação de uma provisão para esta matéria.

q) Imposto sobre os lucros

O Imposto sobre os lucros de sociedades em Espanha e osimpostos de natureza semelhante aplicáveis às entidadesparticipadas estrangeiras são considerados como um custo,sendo registados na rubrica Imposto sobre lucros dademonstração de resultados consolidada, excepto quandoresultam de uma transacção registada directamente nocapital próprio consolidado, ou de uma combinação denegócios, em que o imposto diferido se regista como maisum elemento patrimonial da combinação.

O custo da rubrica Imposto sobre os lucros é determinadopelo imposto a pagar calculado relativamente à basetributável do exercício, uma vez consideradas as variaçõesdurante o referido exercício resultantes de diferençastemporárias, de créditos por deduções e bonificações e de

bases tributáveis negativas. A base tributável do exercíciopode ser diferente do resultado líquido consolidado doexercício apresentado na demonstração de resultadosconsolidada já que exclui as rubricas de proveitos ou custosque são acrescidos ou dedutíveis em outros exercícios erubricas que nunca o são.

Os activos e passivos por impostos diferidos correspondemàs diferenças entre os valores contabilísticos dos activos epassivos nas demonstrações financeiras e ascorrespondentes bases tributáveis, sendo quantificadosaplicando-se à diferença temporária ou crédito resultante ataxa de imposto a que se espera recuperar ou liquidar.

Um activo por imposto diferido, tal como um impostoantecipado, um crédito por deduções e bonificações e umcrédito por bases tributáveis negativas, é reconhecidosempre que seja provável que o Grupo obtenha, no futuro,ganhos fiscais suficientes por forma a poder utilizá-lo.Considera-se provável que o Grupo obtenha, no futuro,ganhos fiscais suficientes, entre outros, quando:

i) Existem passivos por impostos diferidos canceláveis nomesmo exercício que o da realização do activo porimposto diferido, ou noutro posterior, no qual se possa

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

compensar a base tributável negativa existente ouproduzida pelo valor antecipado.

ii) As bases tributáveis negativas existirem devido a causasidentificáveis, sendo improvável que se repitam.

Não obstante o referido anteriormente, apenas se reconheceum imposto diferido activo que surge no registo contabilísticode investimentos em entidades dependentes, multigrupo ouassociadas, quando é provável que se realize, num futuropróximo, e se espera que existam ganhos fiscais suficientes nofuturo contra os quais se poderá tornar efectivo o mesmo. Damesma forma, não se reconhece um activo por impostodiferido, quando se regista inicialmente um elementopatrimonial, que não seja uma combinação de negócios que,no momento do reconhecimento, não tenha afectado oresultado contabilístico nem o fiscal.

Os passivos por impostos diferidos são contabilizadossempre, excepto quando se reconhece um goodwill ousurjam na contabilização de investimentos em entidadesdependentes, multigrupo ou associadas, se o Grupo é capazde controlar o momento da reversão da diferençatemporária e, além disso, seja provável que esta não sereverta num futuro próximo. Igualmente, não é reconhecidoum imposto diferido passivo quando, inicialmente, seregista um elemento patrimonial, que não seja umacombinação de negócios que, no momento doreconhecimento, não afecte o resultado contabilístico oufiscal.

Em cada encerramento contabilístico os impostos diferidosregistados são revistos, tanto activos como passivos, com oobjectivo de comprovar que se mantêm vigentes,efectuando-se as correcções necessárias nos mesmos.

No final de 2006, a Lei 35/2006, de 28 de Novembro, doImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e demodificação parcial das leis dos Impostos sobreSociedades, sobre Rendimentos de Não Residentes e sobreo Património, e a Lei Foral 18/2006, de 27 de Dezembrode 2006, de modificacão de diversos impostos e outrasmedidas tributárias, da Comunidade Foral de Navarra,aplicáveis a Entidades sujeitas a normas estatais e deNavarra, respectivamente, assim como a Lei de FinançasLocais em Portugal, aprovaram uma redução da taxa deImposto sobre Rendimento das Sociedades nos territóriosreferidos, passando de 35% em 2006 para 32,5% em2007 e a 30% a partir de 2008, no caso de Espanha e de27,5% para 26,5% no caso de Portugal.

Como consequência desta alteração, ocorreu uma reduçãodos activos e passivos por impostos diferidos, pelosmontantes de 66.714 e 5.631 milhares de euros,respectivamente, pressupondo, em 2006, um maior custolíquido de imposto sobre os lucros de 62.326 milhares deeuros e um aumento dos ajustamentos de valorização docapital próprio por um montante de 1.243 milhares deeuros, com um impacto no resultado atribuído ao Grupo de59.176 milhares de euros (Notas 34 e 45).

r) Activos Tangíveis

Os activos tangíveis de uso próprio correspondem aosactivos tangíveis a que o Grupo estima que dará um usocontinuado, assim como os activos tangíveis adquiridos porleasing financeiro. São valorizados ao custo de aquisiçãodeduzido das correspondentes amortizações acumuladas ededuzidos de eventuais perdas de imparidade resultantesda comparação do valor líquido de cada elemento com oseu correspondente valor recuperável.

A excepção à aplicação do critério anterior no Grupo BancoPopular centra-se, exclusivamente, no Banco PopularPortugal devido à primeira aplicação das normas NIRF–UE,as quais provocaram uma revalorização líquida de 3.197milhares de euros a 1 de Janeiro de 2004, ao registar ojusto valor dos imóveis com base em avaliações efectuadaspor peritos independentes.

No caso dos activos recebidos por recuperação de créditos,classificados como Activos não correntes detidos paravenda, o custo de aquisição corresponde ao valor líquidodos activos financeiros recuperados em troca da sua dação.

As amortizações são calculadas sistematicamente segundoo método linear, aplicando os anos de vida útil estimadados diferentes elementos sobre o custo de aquisição dosactivos menos o seu valor residual. No caso dos terrenos,sobre os quais estão construídos os edifícios e outrasconstruções, entende-se que têm uma vida indefinida eque, deste modo, não são objecto de amortização. Asdotações anuais em matéria de amortizações dos activostangíveis são registadas como custo da demonstração deresultados consolidada, sendo calculadas em função dosseguintes anos de vida útil estimada, de acordo com osdiferentes grupos de elementos:

Edifícios para uso próprio . . . . . . . .Mobiliário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Anos de vidaútil estimada

25-504-8

4-16

Em cada encerramento contabilístico, o Grupo analisa seexistem indícios, tanto internos como externos, de que ovalor líquido dos elementos do activo tangível excede o seuvalor recuperável. Neste caso, o Grupo reduz o valorcontabilístico do elemento correspondente até ao seu valorrecuperável e ajusta os custos futuros no que diz respeito aamortizações, na proporção do seu valor contabilísticoajustado e à nova vida útil remanescente, no caso de sernecessário uma nova estimativa da mesma. Por outro lado,quando existem indícios de que se recuperou o valor de umelemento, o Grupo regista a reversão da perda deimparidade contabilizada em períodos anteriores e ajustaos encargos futuros em termos de amortizações. A reversãoda perda por imparidade de um elemento não podeimplicar, em caso algum, o aumento do seu valorcontabilístico acima do valor que teria se não se tivessemreconhecido as perdas por imparidade em exercíciosanteriores.

O Grupo, pelo menos no final de cada exercício, procede àrevisão da vida útil estimada dos elementos dos activostangíveis de uso próprio, com a finalidade de detectarvariações significativas nos mesmos que, no caso deocorrerem, são ajustadas mediante a correcçãocorrespondente do registo na demonstração de resultadosconsolidada desse exercício e seguintes das amortizaçõesem virtude da nova vida útil estimada.

Os gastos com conservação e manutenção dos activostangíveis de uso próprio são registados na demonstração deresultados consolidada do exercício em que ocorreram.

As propriedades de investimento dos activos tangíveiscorrespondem aos valores líquidos dos terrenos, edifícios eoutras construções que o Grupo mantém para exploraçãoem regime de aluguer ou para obter uma mais-valia na suavenda como consequência dos aumentos que se verifiquemno futuro nos respectivos preços de mercado.

Os critérios aplicados pelo Grupo para o reconhecimento docusto de aquisição dos activos cedidos em leasingoperacional, para a sua amortização e estimativa dasrespectivas vidas úteis e para o registo das perdas deimparidade, coincidem com os descritos em relação aosactivos tangíveis de uso próprio.

s) Activos intangíveis

Os activos intangíveis são activos não monetáriosidentificáveis mas sem existência física. Considera-se que osactivos intangíveis são identificáveis quando são separáveisde outros activos, dado que se podem alienar, arrendar oudispor dos mesmos de forma individual através de umcontrato ou outro tipo de negócio jurídico. Um activointangível é reconhecido quando, para além de cumprir adefinição anterior, o Grupo considera provável obterbenefícios económicos com o referido elemento e o seucusto pode ser estimado com fiabilidade.

Os activos intangíveis são reconhecidos inicialmente peloseu custo, seja este de aquisição ou de produção, e,posteriormente, valorizam-se ao seu custo deduzido,quando tal seja aplicável, da amortização acumulada ou dequalquer perda por imparidade.

As diferenças positivas entre o custo das participações nocapital das entidades dependentes, multigrupo eassociadas e os valores de aquisição teórico-contabilísticoscorrespondentes, ajustados na data da primeiraconsolidação, são imputadas da seguinte forma:

i) Se atribuíveis a elementos patrimoniais concretos dasEntidades adquiridas, são imputadas, aumentando ovalor dos activos ou reduzindo o valor dos passivoscujos valores de mercado sejam superiores ouinferiores, respectivamente, aos valores líquidoscontabilísticos que figuram nos balanços e cujo

tratamento contabilístico seja semelhante ao dosmesmos activos ou passivos, respectivamente, doGrupo.

ii) Se atribuíveis a activos intangíveis concretos, sãoimputadas, mediante o seu reconhecimento explícito nobalanço consolidado, sempre que o seu justo valor, àdata de aquisição, possa ser estimado com fiabilidade.

iii) As restantes diferenças não imputáveis são registadascomo goodwill que se atribui a uma, ou mais, unidadesespecíficas geradoras de valor.

O goodwill representa o pagamento antecipado efectuadopelo Grupo dos benefícios económicos futuros derivadosdos activos de uma entidade adquirida que não sejamindividual e separadamente identificáveis ou reconhecíveis,sendo apenas reconhecido quando se tenha adquirido atítulo oneroso numa combinação de negócios.

O goodwill resultante de aquisições a partir de 1 de Janeirode 2004 mantém-se valorizado ao seu custo de aquisição,sendo que o resultante de aquisições com data anterior émantido pelo seu valor líquido registado a 31 de Dezembrode 2003. Em cada encerramento contabilístico, o Grupoestima se existiu, em cada goodwill registado para asdiferentes aquisições, alguma perda de imparidade quereduza o valor recuperável a um valor inferior ao custolíquido registado e, nesse caso, procede ao respectivosaneamento por contrapartida da demonstração deresultados consolidada. As perdas por imparidade dogoodwill não podem ser objecto de reversão posterior.

O goodwill que o Grupo Banco Popular tem registado nobalanço consolidado é sujeito a valorização anual segundoa metodologia abaixo descrita:

Para valorizar o goodwill do Banco Popular Portugal comreferência a 31 de Dezembro de 2006 aplica-se o métododos fluxos de caixa descontados, para o qual se estimam osvalores a 31 de Dezembro de 2006 e se reflecte nasdemonstrações financeiras para os seguintes cinco exercícios,obtendo os fluxos de caixa descontados correspondentes. Osmontantes calculados descontam-se à taxa de descontocorrespondente aos parâmetros descritos abaixo, para osquais são utilizadas seguintes hipóteses:

i) Como custo de capital considera-se exclusivamente o decapital próprio, independentemente da estrutura definanciamento do balanço e do custo de recursosexternos.

ii) Considerando o ponto anterior, as variáveis utilizadaspara calcular o custo de capital foram as seguintes:

-Rentabilidade sem risco: como regra habitual,considera-se a rentabilidade das obrigações do tesouroespanhol a 5 anos (prazo das projecções).

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GRUPO BANCO POPULAR

154

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

-Prémio de Mercado: existem diversos estudos queanalisam a evolução histórica do prémio de risco dosmercados de rendimento variável de forma global.Segundo estes estudos conclui-se que este prémio situa-se aproximadamente nos 5%.

-Coeficiente Beta: tendo em conta que estamos avalorizar uma entidade participada a 100% pelo BancoPopular e integrada totalmente dentro dos critérios degestão e risco do Grupo, o coeficiente Beta deve ser,portanto, associado à cotação do Banco Popular nomercado espanhol. O coeficiente Beta utilizadocorresponde a observações semanais durante os doisanos anteriores ao fecho das contas.

iii) Em relação à taxa de crescimento “g” na perpetuidade,considera-se 2% como hipótese de crescimentovegetativo.

iv) Para efeitos de valorização, no cálculo do fluxo de caixalivre considera-se o resultado líquido de impostos, aque se desconta a parte que corresponde a capitalpróprio para sustentar o crescimento do negócio.

Como medida de comparação do valor, aplicou-setambém o método de valorização por múltiplos aexemplo do ano anterior, para o qual se trabalhou como múltiplo comummente utilizado no sector financeiropara obter um valor comparável: o Price Earning Ratio“PER”. Para tal utilizou-se tanto o do Grupo BancoPopular como os rácios de outras entidades principaisdo sector financeiro português.

No que diz respeito à valorização do goodwill da HellerFactoring Portuguesa também se aplicou o método defluxos de caixa descontados, tal como foi referido no casoanterior. Em relação à aquisição da nova participaçãonesta sociedade em Dezembro de 2006, o tratamentoaplicado é o mesmo que o Grupo Banco Popular aplica aqualquer participação adquirida posteriormente àtomada de controlo duma sociedade do grupo queconsolida pelo método integral. O montante datransacção registado no balanço consolidado comointeresses minoritários anula-se e o excesso regista-sedirectamente em reservas, em contrapartida depatrimónio líquido.

As diferenças negativas que ocorrem entre o custo dasparticipações no capital das entidades dependentes,multigrupo e associadas e os valores de aquisição teórico-contabilísticos correspondentes, ajustados na data daprimeira consolidação, são imputados da seguinte forma:

i) Se atribuíveis a elementos patrimoniais concretos dasentidades adquiridas, são imputadas ajustando o valordos activos e dos passivos, cujos valores de mercadosejam superiores ou inferiores, respectivamente, aosvalores líquidos contabilísticos que figuram nos seusbalanços e cujo tratamento contabilístico seja

semelhante ao dos mesmos passivos ou activos,respectivamente, do Grupo.

ii) Os restantes valores não imputáveis são registados narubrica Outros ganhos da demonstração de resultadosconsolidada do exercício em que ocorre a aquisição docapital.

Os restantes activos intangíveis podem ser de vida útilindefinida quando, com base nas análises realizadas detodos os factores relevantes, tenha sido concluído que nãoexiste um limite previsível do período durante o qual seespera que gerem fluxos de caixa líquidos a favor do Grupo,ou de vida útil definida. Os activos intangíveis de vida útilindefinida não se amortizam, ainda que, em cadaencerramento contabilístico, o Grupo efectue a revisão dasrespectivas vidas úteis remanescentes com o objectivo deassegurar que as mesmas continuam indefinidas ou, casocontrário, proceder em conformidade. Os activos intangíveiscom vida definida são amortizados em função da mesma,aplicando-se critérios semelhantes aos dos activostangíveis. Não obstante, no final de 2006 e 2005 o Gruponão tem activos intangíveis com vida útil indefinida.

Em todo o caso, o Grupo regista contabilisticamentequalquer perda que tenha ocorrido no valor registadodestes activos com origem na sua imparidade, porcontrapartida da demonstração de resultados consolidada.Os critérios para o reconhecimento das perdas porimparidade deste activos e, caso aplicável, dasrecuperações das perdas de imparidade registadas emexercícios anteriores são semelhantes às dos activostangíveis.

t) Existências

Devido à composição do Grupo e à natureza do seunegócio, nenhuma das sociedades tem existências no finalde 2006, ou do ano anterior.

u) Operações de seguros

As entidades dependentes que são seguradoras contribuempara os proveitos da demonstração de resultadosconsolidada com os valores dos prémios que emitem e paraos custos com os encargos dos sinistros a que devem fazerface quando se efectua a liquidação final dos mesmos. Noencerramento de cada exercício também é efectuada aespecialização na demonstração de resultados tanto dosvalores de proveitos corridos e não devidos na referidadata, como dos custos incorridos e não registados.

As Provisões técnicas mais significativas, relativas àactividade de seguro directo, são as seguintes:

i) Provisões técnicas para prémios não adquiridos quecorrespondem ao prémio cobrado num exercício,imputável a exercícios futuros, uma vez deduzidos oscustos de aquisição diferidos.

155

GRUPO BANCO POPULAR

ii) Provisões técnicas para riscos em curso quecomplementam a Provisão técnica para prémios nãoadquiridos, no valor em que esta não seja suficientepara reflectir a valorização dos riscos e encargos acobrir, correspondentes ao período de cobertura nãodecorrido à data de encerramento.

iii) Provisões técnicas para prestações que correspondemàs valorizações estimadas das obrigações pendentes,consequência dos sinistros ocorridos antes da data deencerramento do exercício. A referida provisão técnica,inclui os sinistros pendentes de liquidação oupagamento e os sinistros pendentes de declaração. Asobrigações pendentes são calculadas deduzindo ospagamentos por conta realizados, tendo em conta oscustos internos e externos de liquidação dos sinistros e,consoante o caso, as provisões adicionais que sejamnecessárias para cobrir desvios nas valorizações dossinistros de tramitação demorada.

iv) Provisões técnicas de seguros de vida:

-Para os seguros de vida cujo período de cobertura éigual ou inferior a um exercício, a Provisão técnica paraprémios não adquiridos, corresponde ao prémio datarifa cobrada no exercício, imputável a exercíciosfuturos. Quando a referida Provisão técnica não sejasuficiente, calcula-se uma Provisão técnica para riscosem curso que a complementa, cobrindo a valorizaçãodos riscos e encargos previstos no período nãodecorrido à data de encerramento do exercício.

-Para os seguros de vida cujo período de cobertura ésuperior a um ano, a Provisão técnica matemática écalculada como a diferença entre o valor actualactuarial das obrigações futuras do segurador e as dotomador ou segurado, tendo como base de cálculo oprémio de inventário, especializado no exercício,constituído pelo prémio puro mais o incremento paraencargos de administração, segundo as bases técnicas.

-Nos seguros de vida nos quais o risco do investimentoé assumido pelos tomadores de seguro, a Provisãotécnica é determinada em função dos activosespecificamente afectos para determinar o valor dosdireitos.

v) Provisão técnica para participação em resultados e paraestornos que corresponde aos proveitos especializadospelos tomadores, segurados ou beneficiários do seguroe aos prémios que devem ser restituídos aos tomadoresou segurados, em virtude do comportamento existenteface ao risco segurado, desde que não se tenhaatribuído, individualmente a cada um dos referidos.

As Provisões técnicas de resseguro aceite são calculadas deacordo com critérios semelhantes aos aplicados no segurodirecto e, na generalidade, em função da informaçãodisponibilizada pelas entidades cedentes.

As Provisões técnicas, tanto de seguro directo como deresseguro aceite, são incluídas na rubrica de Passivos porcontratos de seguros no balanço consolidado.

Os valores que o Grupo tem direito a receber por contratosde resseguro são registados na rubrica de Activos porresseguro do balanço consolidado. O Grupo confirma se osreferidos activos têm perdas por imparidade sendo que,neste caso, reconhece a perda correspondente nademonstração de resultados consolidada, por contrapartidada rubrica referida anteriormente.

v) Provisões

São consideradas provisões as obrigações actuais do Grupo,consequência de acontecimentos passados, que seencontram claramente especificadas relativamente à suanatureza à data das demonstrações financeiras. Contudo,resultam indeterminadas quanto ao seu valor ou momentode anulação, sendo que, no seu vencimento e para ascancelar, o Grupo espera ter que despender recursos queincorporam benefícios económicos. Estas obrigações,podem surgir pelas seguintes situações:

i) Uma disposição legal ou contratual.

ii) Uma obrigação implícita ou tácita, resultante de umaexpectativa válida criada pelo Grupo perante terceirosreferente à assunção de determinadasresponsabilidades. Tais expectativas são criadas quandoo Grupo aceite publicamente responsabilidades,resultantes de compromissos passados ou de políticasempresariais de domínio público.

iii) A evolução, praticamente segura, da regulamentaçãoem determinados aspectos, em particular, de projectosnormativos dos quais o Grupo não se poderá abstrair.

As provisões são constituídas em função da probabilidadede ocorrência de um evento. Estas são qualificadas comoprováveis quando exista maior probabilidade de queefectivamente ocorram do que o contrário, possíveisquando existe menor probabilidade de que ocorram do queo contrário e remotas quando a sua ocorrência éextremamente rara.

O Grupo inclui nas suas contas anuais consolidadas todasas provisões significativas, relativamente às quais se estimaque a probabilidade de ter que fazer face à obrigação émaior do que o contrário.

As provisões são quantificadas tendo em consideração amelhor informação disponível sobre as consequências deum evento que lhes dá origem e são estimadas em cadaencerramento contabilístico. As mesmas são utilizadas parafazer face a obrigações específicas para as quais foramreconhecidas, procedendo-se à sua reversão, total ouparcial, quando os referidos compromissos deixam deexistir ou diminuem.

156

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, encontravam-se emcurso diversos procedimentos judiciais e reclamaçõesiniciados contra o Grupo, consequência da actividadenormal do mesmo. Tanto os consultores legais do Grupo,como os Administradores do Banco Popular, entendem quea conclusão destes processos e reclamações não irá originarum efeito significativo, adicional, no caso, às provisõesconstituídas nos exercícios em que sejam concluídos.

Nesta rubrica dos balanços são reconhecidas as provisõespara pensões, impostos, para riscos e compromissoscontingentes e para outras provisões.

w) Activos e passivos contingentes

Consideram-se activos contingentes os activos possíveis,que surgem como consequência de acontecimentospassados, cuja existência está condicionada e deve serconfirmada quando ocorram, ou não, eventos que estãofora do controlo do Grupo.

Os activos contingentes não são reconhecidos no balançoconsolidado nem na demonstração de resultadosconsolidada. O Grupo divulga a sua existência sempre queseja provável o aumento dos recursos que incorporambenefícios económicos devido a este efeito.

São passivos contingentes as obrigações possíveis doGrupo, consequência de eventos passados, cuja existênciaestá condicionada a que ocorram, ou não, um ou maiseventos futuros, independentes da vontade do Grupo. Osriscos contingentes incluem as obrigações actuais do Grupocujo cancelamento não seja provável que origine umadiminuição de recursos que incorporem benefícioseconómicos ou cujo valor, em casos extremamente raros,não seja mensurável de um modo fiável.

x) Remunerações do pessoal baseadas em instrumentos decapital

Nos exercícios de 2006 e 2005, o Grupo Banco Popularnão tem remunerações ao pessoal baseadas eminstrumentos de capital próprio.

y) Activos não correntes detidos para venda e Passivosassociados com activos não correntes para venda

A rubrica de Activos não correntes detidos para venda nobalanço consolidado inclui, entre outros, o valorcontabilístico das rubricas dos activos recebidos porrecuperação de créditos, cuja venda é altamente provávelque ocorra, nas condições em que os referidos activos seencontram actualmente, no prazo de um ano a contar dadata a que se referem as contas anuais consolidadas.

Por conseguinte, a recuperação do valor contabilísticodestas rubricas, que podem ser de natureza financeira enão financeira, terá lugar, previsivelmente, através do preço

que se obtenha na sua alienação, ao invés do usocontinuado.

Deste modo, os activos imobiliários, ou outros nãocorrentes, recebidos pelo Grupo para satisfação, total ouparcial, dos compromissos de pagamento relativos aos seusdevedores são considerados activos não correntes detidospara venda, excepto se o Grupo decidir dar um usocontínuo a esses activos, classificando-se, neste caso, comoactivos de uso próprio ou propriedades de investimento.

Por outro lado, a rubrica de Passivos associados a activosnão correntes detidos para venda inclui os saldos credoresassociados aos grupos de utilização ou às operaçõesdescontinuadas do Grupo, quando existam, dado que nofinal de 2006 e 2005 o Grupo não tem nenhum saldodesta natureza.

Os Activos classificados como Activos não correntes detidospara venda valorizam-se, na generalidade, pelo menor entreo seu valor contabilístico, no momento em que sãoconsiderados como Activos não correntes detidos paravenda, e o justo valor, líquido dos custos de vendaestimados para os referidos activos. Enquantopermanecerem classificados como Activos não correntesdetidos para venda, os activos tangíveis e intangíveisamortizáveis devido à sua natureza não são amortizados.No caso em que o valor contabilístico exceda o justo valordos activos, líquido dos custos de venda, o Grupo ajusta ovalor contabilístico dos activos pelo valor do referidoexcedente por contrapartida da rubrica de Perdas porimparidade de activos (líquido) – Activos não correntesdetidos para venda da demonstração de resultadosconsolidada. No caso de existirem incrementos posterioresdo justo valor dos activos, o Grupo reverte as perdasanteriormente contabilizadas aumentando o valorcontabilístico dos activos, tendo como limite o valoranterior à sua possível imparidade, por contrapartida darubrica Perdas por imparidade de activos (líquido) – Activosnão correntes detidos para venda da demonstração deresultados consolidada.

Contudo, os activos financeiros, os activos procedentes deretribuições a empregados, os activos por impostosdiferidos e os activos por contratos de seguros, que sejamparte de um grupo de utilização ou de uma operaçãodescontinuada, não são valorizados de acordo com odisposto nos parágrafos anteriores, mas de acordo com osprincípios e normas aplicáveis a estas rubricas, conformeexplicitado nos parágrafos anteriores da presente Nota.

Os resultados gerados no exercício pelos grupos deutilização considerados como operações descontinuadassão registados na rubrica de Resultados de operaçõesdescontinuadas (líquido) da demonstração de resultadosconsolidada, quer o grupo de utilização tenha sidoeliminado do activo quer permaneça à data deencerramento do exercício.

157

GRUPO BANCO POPULAR

%Participação

Cargo ou funçãodesempenhada

Banco de AndalucíaBanco de CastillaBanco de Crédito BalearBanco de GaliciaBanco de Vasconia-Banco de AndalucíaBanco Popular HipotecarioBanco Popular FrancePopular Banca PrivadaSistema 4BMillenium bcpBanco BICL.J.CarregosaBanco de CastillaBanco de Crédito Balearbancopopular-eBanco Popular FranciaBanco de GaliciaPopular Banca Privada-Banco de AndalucíaBanco de CastillaBanco de Crédito BalearBanco de GaliciaBanco de Vasconia-Banco de AndalucíaBanco de Crédito BalearBanco de CastillaBanco de Crédito BalearBanco de VasconiaBanco Popular Hipotecario-Popular Banca Privada-Banco de AndalucíaBanco de Crédito BalearBanco de GaliciaBanco de Vasconia-Dresdner BankAllianz AGDeutsche BörseBanco Português de Investimento

0,000,00 0,00 0,00 0,00

-0,00

----

0,032510

----

0,00--

0,000,00 0,00 0,00

- -

0,017,69

-0,030,01

----

0,040,020,020,01

--- - -

----Representante BPE--AdministradorAdministradorAdministradorPresidente---AdministradorRepresentante BPEPresidentePresidenteRepresentante BPEPresidente-Representante BPE --AdministradorAdministrador--PresidenteRepresentante BPE-PresidentePresidente-Administrador-PresidenteAdministrador-Administrador-PresidenteAdministradorAdministradorAdministrador

Francisco Aparicio ........................

Associação de Quadros do BPE ....Francisco Fernández Dopico .........

Américo Ferreira de Amorim.........

Eric Gancedo .................................

Luis Herrando ................................

Casimiro Molins ...........................Luis Montuenga .............................

Manuel Morillo ..............................Miguel Nigorra ...............................

José Ramón Rodríguez...................

Ángel Ron .....................................Vicente Santana.............................Sindicância de Accionistas do BPEMiguel Ángel de Solís ....................

Emilio Viñas ..................................Herbert Walter ...............................

Nome ou designação socialdo Administrador

Denominação da sociedadeobjecto

A-11600624A-37000163A-07000136A-36600229A-31000417-A-11600624A-79223707B-384122123A-83114082A.28373868---A-37000163A-07000136A-81831067B-384122123A-36600229A-83114082-A-11600624A-37000163A-07000136A-36600229A-31000417-A-11600624A-07000136A-37000163A-07000136A-31000417A-79223707-A-83114082-A-11600624A-07000136A-36600229A-31000417-----

NIF da sociedadeobjecto

2006

z) Demonstração consolidada de fluxos de caixa

Na demonstração consolidada dos fluxos de caixa sãoutilizados determinados conceitos que têm as seguintesdefinições:

i) Fluxos de caixa que são entradas e saídas de caixa emdinheiro e seus equivalentes, entendendo-se como talos investimentos de curto prazo de grande liquidez ecom baixo risco de alterações no seu valor.

ii) Actividades de exploração, são as actividades típicas doGrupo e outras actividades que não podem serclassificadas como de investimento ou financiamento.

iii) Actividades de investimento, são as actividadescorrespondentes à aquisição, alienação ou disposição,por outros meios, de activos a longo prazo e outros

investimentos não incluídos em caixa ou seusequivalentes.

iv) Actividades de financiamento, são as actividades queproduzem variações na dimensão e composição doCapital próprio consolidado e dos passivos que nãofazem parte das actividades de exploração, assim comodos passivos financeiros a longo prazo.

16. Deveres de lealdade dos Administradores

Relativamente às obrigações previstas no capítulo 4 doartigo 127º da Lei das Sociedades Anónimas, sãoindicadas de seguida as sociedades com uma actividadeidêntica, análoga ou complementar daquela queconstitui o objecto social do Banco Popular, em cujocapital participam os membros do Conselho deAdministração, assim como os cargos e funções quenelas desempenham:

158

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

%Participação

Cargo ou funçãodesempenhada

Banco de AndalucíaBanco de CastillaBanco de Crédito BalearBanco de GaliciaBanco de Vasconia-Banco de AndalucíaBanco Popular HipotecarioBanco Popular FrancePopular Banca PrivadaSistema 4BMobipayMillenium bcpBanco Português de InvestimentoBanco de CastillaBanco de Crédito Balearbancopopular-eBanco Popular FranciaBanco de GaliciaPopular Banca Privada-Banco de AndalucíaBanco de CastillaBanco de Crédito BalearBanco de GaliciaBanco de Vasconia-Banco de AndalucíaBanco de Crédito BalearBanco de CastillaBanco de Crédito BalearBanco de VasconiaBanco Popular Hipotecario-Popular Banca Privada-Banco de AndalucíaBanco de Crédito BalearBanco de GaliciaBanco de Vasconia--Dresdner BankAllianz AGDeutsche BörseBanco Português de Investimento

0,000,00 0,00 0,00 0,00

-0,00

-----

0,072,01

----

0,00---

0,00 0,00 0,00

- -

0,017,69

-0,030,01

----

0,040,020,020,01

---- - -

----Representante BPE--AdministradorAdministradorAdministradorPresidenteAdministrador--AdministradorRepresentante BPEPresidentePresidenteRepresentante BPEPresidente-Representante BPE --AdministradorAdministrador--PresidenteRepresentante BPE-PresidentePresidente-Administrador-PresidenteAdministrador-Consejero--PresidenteAdministradorAdministradorAdministrador

Francisco Aparicio ..........................

Associação de Quadros do BPE ......Francisco Fernández Dopico ...........

Américo Ferreira de Amorim...........

Eric Gancedo ...................................

Luis Herrando ..................................

Casimiro Molins .............................Luis Montuenga ...............................

Manuel Morillo................................Miguel Nigorra.................................

José Ramón Rodríguez.....................

Ángel Ron .......................................Vicente Santana...............................Sindicância de Accionistas do BPEMiguel Ángel de Solís......................

Javier Valls ......................................Emilio Viñas ...................................Herbert Walter.................................

Nome ou designação socialdo Administrador

Denominação da sociedadeobjecto

A-11600624A-37000163A-07000136A-36600229A-31000417-A-11600624A-79223707B-384122123A-83114082A.28373868A-83045559--A-37000163A-07000136A-81831067B-384122123A-36600229A-83114082-A-11600624A-37000163A-07000136A-36600229A-31000417-A-11600624A-07000136A-37000163A-07000136A-31000417A-79223707-A-83114082-A-11600624A-07000136A-36600229A-31000417----

NIF da sociedadeobjecto

2005

159

GRUPO BANCO POPULAR

17. Atendimento ao cliente

A Ordem 734/2004 do Ministério da Economia, de 11 deMarço, estabeleceu, entre outros aspectos, a obrigação daelaboração por parte dos departamentos e serviços deatendimento ao cliente das instituições financeiras de umrelatório explicativo do desempenho da sua função duranteo exercício anterior. Na referida Ordem foi indicado que umresumo do referido relatório devia ser integrado noRelatório e Contas anual de cada instituição.

Em cumprimento desta norma, o Serviço de Atendimentoao Cliente do Grupo Banco Popular elaborou o Relatório deActividades correspondente ao ano de 2006, apresentadoao Conselho de Administração do Banco Popular na suareunião do dia 21 de Fevereiro de 2007.

No referido relatório são indicadas as queixas, reclamaçõese consultas que foram apresentadas ao Grupo as quaisascenderam a 4.621 casos, o que representa umcrescimento de 13 % face ao ano anterior. O número deincidências resolvidas no ano de 2006 foi de 4.608, dasquais 242 correspondiam ao exercício anterior. No final doano estavam pendentes de resolução 255 casos. Os 4.608casos resolvidos em 2006 representam um aumento de11,3 % relativamente a 2005.

O Serviço de atendimento ao cliente do Grupo BancoPopular emitiu em 2006 um total de 4.080 resoluções(+10,5%), das quais 2.167 foram a favor do cliente, 1.570a favor das entidades do Grupo, em 58 foram reconhecidasrazões a ambas as partes e em 285 casos não houvepronunciamento dado não existir justificação documentalque suporte a queixa ou reclamação.

Das incidências anteriormente referidas, 98 reclamaçõesforam enviadas através do Banco de Espanha, menos 2 queno ano anterior. Destas, 54 foram apresentadas contra oBanco Popular, 36 contra outras entidades do Grupo e 8contra entidades externas, sobre as quais o Banco deEspanha solicitou informação ou alegações ao Serviço deatendimento ao cliente, dado ter existido intervenção dealguma entidade do Grupo na incidência objecto dareclamação.

O Serviço de reclamações do Banco de Espanha emitiu umtotal de 74 relatórios. Destes, 9 foram favoráveis aoreclamante (12,2%); em 54 casos (73%) o parecer foifavorável à actuação das entidades do Grupo e em 11 o

Serviço não se pronunciou, como consequência do objectoda reclamação ultrapassar a sua competência. Em 27situações, a incidência resolveu-se mediante um acordoprévio entre os reclamantes e o Grupo, pelo que não deulugar, por parte do Serviço de reclamações do Banco deEspanha, à emissão do respectivo relatório.

No ano de 2006 foram também recebidas, através daComisión Nacional del Mercado de Valores (C.N.M.V) 12reclamações (3 contra o Banco Popular e 9 contra outrasentidades do Grupo).

A C.N.M.V emitiu um total de 10 relatórios, 8 dos quaisforam favoráveis à actuação das entidades reclamadas e 2a favor dos reclamantes. Das duas reclamações recebidaspela Dirección General de Seguros y Fondos de Pensiones foiemitido apenas um relatório favorável à actuação daentidade.

18. Risco de crédito

Na Nota 24, Crédito concedido destas contas anuais,apresenta-se informação detalhada relativa a este capítulo.Adicionalmente, no Relatório de Gestão no capítulo Gestãodo Risco são alargados os comentários assim como ainformação quantitativa. Analisa-se o risco de crédito, a suamonitorização e controlo, gestão de moras, exposição totalao risco de crédito, analisando-se por tipologia de empresase sectores de actividade, concentração de riscos, assimcomo o risco exterior, denominado risco-país.

19. Risco de mercado

No Relatório de Gestão, complemento a estas contasanuais, analisa-se detalhadamente o Risco de Mercado,como vem sendo habitual na apresentação da informaçãoanual do Grupo. A referida análise inclui o Risco de taxa dejuro, com o gap de vencimentos e repreciações do balanço,informação da duração, riscos na actividade de tesouraria,evolução do VaR, assim como o risco de liquidez com orespectivo gap, supervisionado pelo Comité de Activos ePassivos (ALCO).

20. Caixa e disponibilidades em bancos centrais

Nestas rubricas dos balanços consolidados são incluídos ossaldos em caixa das entidades do Grupo, basicamente dosbancos. Os saldos no Banco de Espanha correspondem aosdepósitos dos bancos espanhóis do Grupo.

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bancos centrais:

Banco de Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros Bancos Centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

416.232

1.013.62470.986

1.4191.502.261

375.173

520.48362.660

1.229959.545

Milhares de euros

160

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

O detalhe dos depósitos em Outros Bancos Centraisrelativos às posições detidas pelo Banco Popular Portugal,Banco Popular Español em Portugal e Banco PopularFrance, é o seguinte:

Banco de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

64.0586.928

70.986

56.2186.442

62.660

Milhares de euros

21. Carteira de negociação do activo e do passivo

Inclui os valores das rubricas do activo e passivo queoriginalmente foram definidas pelo Grupo como realizáveis

Depósitos em / de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário

através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a / Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos .

-

- -

92.764-

2.082.562413.053

-2.588.379

4.560

-

- -

110.811-

1.037.002237.690

-1.385.503

1.894

2006 2005

-

- - ---

419.95491.285

511.239

-

- - ---

239.968100.901340.869

2006 2005

Milhares de euros PassivoActivo

O justo valor dos elementos incluídos na Carteira denegociação do activo e passivo foi determinado da seguinteforma:

Para calcular o justo valor de todos os activos e passivos,tomam-se como referência as cotações, preços e curvas detaxas de juro do mercado, consoante lhes seja aplicável.Todos os activos e passivos representativos de dívida e detítulos negociáveis desta carteira são negociados emmercados organizados, a exemplo de grande parte dosderivados, para todos estes casos a cotação e preço dosmesmos coincide exactamente com a valorização domercado. Para os derivados negociados de forma bilateralcom uma contraparte individual (OTC) o justo valor foiobtido com referência aos contratos de derivados queexistam no mercado organizado. Quando pela natureza docontrato do derivado não existe uma referência aplicável aum mercado organizado, a valorização é obtida mediantetécnicas que incluem uma estimativa realista do preço do

instrumento, usando-se, em cada caso, a quehabitualmente utilizam outros membros do mercado,incluindo a consideração de factores como o valor temporaldo dinheiro, o risco de crédito, a taxa de câmbio, os preçosdos instrumentos de capital, a volatilidade, a liquidez, orisco de cancelamento antecipado e os custos deadministração.

Os saldos da carteira de negociação no final dos doisexercícios encontram-se expressos em euros. O detalhe porprazos desta rubrica aparece divulgado na Nota 46 destascontas anuais.

O efeito desta rubrica do balanço consolidado nademonstração de resultados consolidada, incluindo arubrica de Resultados em operações financeiras (Nota 56)para os exercícios anuais terminados em 31 de Dezembrode 2006 e 2005, é o seguinte:

a curto prazo assim como a valorizações dos derivados quenão foram designados como instrumentos de coberturacontabilística.

A decomposição das rubricas no balanço consolidado a 31de Dezembro de 2006 e 2005 é a seguinte:

161

GRUPO BANCO POPULAR

a) Valores representativos de dívida

A decomposição do saldo de Títulos representativos dedívida do activo nos balanços consolidados em 31 deDezembro de 2006 e 2005 é a seguinte:

Dívida Pública Espanhola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bilhetes do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras dívidas escriturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dívida de outras Administrações Públicas espanholas . . . . . . . . . . . . . . .Dívida Pública estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos pelo sector público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

51.523-

51.523--

27.6663.0173.017

-10.558

-4.6665.892

-92.764

63.007-

63.007--

40.54011-

7.263-

3.9813.282

-110.811

2006 2005Milhares de euros

b) Outros instrumentos de capital

A decomposição do saldo de Outros instrumentos dacarteira de negociação do activo nos balanços consolidadosa 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é a seguinte:

Participações em entidades espanholas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações em entidades estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.069.245923.349

1.145.89613.317

2.082.562

1.025.670547.456478.214

11.3321.037.002

2006 2005Milhares de euros

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

23.235 1.119.255 3.326.461

- 4.468.951

32.508 960.238359.205

- 1.351.951

2006 2005

25.738 931.369

3.485.557 -

4.442.664

26.764 784.066350.555

- 1.161.385

2006

Milhares de euros PerdasGanhos

2005

c) Derivados de negociação

A decomposição do saldo de Derivados de negociação doactivo e do passivo nos balanços consolidados a 31 deDezembro de 2006 e 2005 é a seguinte:

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

162

Risco de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra-venda de divisas não vencidas .

Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps de moeda . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre divisas . . . . . . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco de taxa de juro . . . . . . . . . . . . . . . . .Futuros (Merc. Organizados) . . . . . . . . . .

Comprados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .FRA´s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps (IRS,CMS,etc.) . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre taxas de juro . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco sobre acções . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Futuros (Merc. Organizados)

Comprados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Opções sobre títulos . . . . . . . . . . . . . . . .Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total

Milhares de euros

Valor nocional

1.656.0971.430.133

766.609663.524

55.903170.061

85.03185.030

12.650.939297.422148.700148.722

-10.504.216

1.849.301943.198906.103

5.904.1862.129.859

38.0382.091.8213.774.327

598.3203.176.007

20.211.222

Activo

Justo Valor

26.41618.09018.090

- 6.8061.5201.520

-

284.8722222

- -

275.3499.5019.501

-

101.7651.976

281.948

99.78999.789

-

413.053

24.12715.801

- 15.801

6.8061.520

-1.520

293.40327

- 27

- 286.088

7.288-

7.288

102.4246.437

- 6.437

95.987-

95.987

419.954

Passivo

2006

Valor nocional

- - - - - - - -

5.880.3369.7099.709

- 4.874

5.821.73344.02023.47220.548

4.380.1281.040.963

21.7241.019.2393.339.165

533.9242.805.241

10.260.464

Activo

Justo Valor

- - - - - - - -

165.61622-

11165.299

304200104

72.0744.963

124.951

67.11167.111

-

237.690

- - - - - - - -

169.702- - -

9169.627

668

58

70.2663.166

143.152

67.100-

67.100

239.968

Passivo

2005

O valor nocional dos contratos de derivados de negociaçãonão representa o risco assumido pelo Grupo. Este podededuzir-se pelo diferencial entre o justo valor do activo e ojusto valor do passivo dos diversos instrumentos.

22. Outros activos e passivos financeiros ao justovalor com variações em perdas e ganhos

Nesta rubrica de activos reconhecem-se por um lado osactivos financeiros híbridos que, não fazendo parte dacarteira de negociação, são valorizados integralmente peloseu justo valor e, por outro lado, os activos que são geridosconjuntamente com "passivos por contratos de seguro"valorizados pelo justo valor ou com derivados financeirosque têm como objectivo reduzir significativamente a suaexposição a variações do justo valor, sendo geridosconjuntamente com passivos financeiros e derivados com oobjectivo de reduzir significativamente a exposição globalao risco da taxa de juro.

Os activos financeiros só podem ser incluídos nestacategoria na data de aquisição e devem estar sujeitospermanentemente a um sistema de medição, gestão econtrolo de riscos e resultados, que permita amonitorização de todos os activos financeiros incluídos,assim como a verificação de que o risco se reduz efectiva esignificativamente.

Na rubrica de passivos financeiros ao justo valor comvariações em perdas e ganhos incluem-se todos os passivosfinanceiros híbridos que, não fazendo parte da carteira denegociação, são valorizados íntegralmente pelo justo valorpor não ser possível a separação e valorização do derivadoembutido.

Tipos de risco e instrumentos

163

GRUPO BANCO POPULAR

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-10

- -

10

--- --

2006 2005

- -

30 -

30

863 -- -

863

2006

Milhares de euros PerdasGanhos

2005

-10

(30)-

(20)

(863)-- -

(863)

2006 2005

Líquido

Dívida Pública Espanhola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bilhetes do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras dívidas escriturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dívida de outras Administrações Públicas espanholas . . . . . . . . .Dívida Pública estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos pelo sector público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-----

30.624---

169.416--

169.416-

200.040

-----

17.075---

170.080--

170.080-

187.155

2006 2005Milhares de euros

Os saldos que compõem estas rubricas correspondem nasua totalidade às companhias de seguros do Grupo e aoPopular Banca Privada.

Depósitos em/de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações do mercado monetário através de contrapartes . . .Crédito a/Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

- - -

200.040-

200.212400.252

- - -

187.155-

124.312311.467

2006 2005

- -

43.830 ---

43.830

- - - ----

2006

Milhares de euros PassivoActivo

2005

Estes saldos correspondem na sua totalidade a operaçõesefectuadas em euros. A decomposição por prazos éapresentada na Nota 46 destas contas anuais.

As rubricas que compõem esta linha do balanço comsituação correspondente a 2006 e 2005 são as seguintes:

a) Títulos representativos de dívida

De seguida apresenta-se o detalhe dos títulosrepresentativos de dívida reflectidos no quadro acima:

O efeito destas rubricas dos balanços consolidados nademonstração de resultados consolidada incluído narubrica de Resultados em operações financeiras (líquido)para os exercícios anuais findos em 31 de Dezembro de2006 e 2006 é:

b) Outros instrumentos de capital

O detalhe das contas que compõem esta rubrica apresenta-se a seguir:

164

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

23. Activos financeiros disponíveis para venda

Inclui os valores representativos de dívida e instrumentosde capital que não são classificados noutras catergorias.

Os valores representativos de dívida são obrigações e outrosvalores que reconhecem uma dívida do emissor. Podem sernegociáveis, ou não, e comportam uma remuneraçãoconsistente com juros implícitos ou explícitos, cuja taxa fixaou referenciada a outras é estabelecida contratualmente.São instrumentalizados em títulos físicos oudesmaterializados.

O justo valor desta rubrica calculou-se da seguinte forma:

i) Em 100% dos títulos representativos de dívida, tomou-secomo referência as cotações publicadas em mercadosactivos.

ii) Nos outros instrumentos de capital 17,2% estãoreferenciados às cotações bolsistas, 58,2% sãoinstrumentos não cotados cujo justo valor foi calculadotomando como referência preços de transacções recentes e,

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dívida Pública Espanhola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bilhetes do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras dívidas escriturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dívida de outras Administrações Públicas espanholas . . . . . . . . . . . . .Dívida Pública estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos pelo sector público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emitidos por outros não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de microcoberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades espanholas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sector residente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações em entidades estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

575.5246.1555.531

2622

31.47021.79633.04733.047

-486.048

-371.022115.026

-(2.992)1.899

(4.881)(10)

121.86890.237

-90.23731.631

697.392

802.28915.81915.341

4708

34.36826.642

299.990299.965

25431.053

-363.025

68.028-

(5.583)249

(5.832)-

88.23281.986

-81.986

6.246

890.521

2006 2005Milhares de euros

por último, 24,6% estão registados pelo custo corrigido,neste caso, pela imparidade.

b) Conta de resultados

O efeito desta rubrica na demonstração de resultadosconsolidada, incluida em Resultados de operaçõesfinanceiras (líquido) pelas vendas realizadas nos exercíciosde 2006 e 2005, é o seguinte:

Participações em entidades espanholas . . . . . . . . . . . . . . . . .Em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações em entidades estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

37.506-

37.506162.706 200.212

43.941-

43.94180.371

124.312

2006 2005Milhares de euros

Nos instrumentos de capital, registam-se os que nãopertencem à carteira de negociação e não correspondem aentidades multigrupo ou associadas. Apresentam-se nobalanço, pelo justo valor e as diferenças de valor ajustam-se, líquidas do efeito de imposto, em contrapartida doCapital próprio.

a) No balanço

A decomposição desta rubrica no balanço consolidado de 2006e 2005 é a seguinte:

165

GRUPO BANCO POPULAR

A decomposição por prazos encontra-se na Nota 46 desterelatório.

c) Ajustamentos de valorização

O saldo da rubrica de ajustamentos de valorização, doCapital próprio a 31 de Dezembro de 2006 e 2005,

e) Perdas por imparidade

A decomposição do saldo da rubrica de Perdas porimparidade de activos (líquido) - Activos financeirosdisponíveis para venda, da demonstração de resultados

originado pelas alterações no justo valor dos elementosincluídos na rubrica de Activos financeiros disponíveis paravenda, líquido do efeito de impostos, é o seguinte:

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.27514.90529.180

21.6179.537

31.154

2006 2005Milhares de euros

O montante que, durante os exercícios anuais terminados a31 de Dezembro de 2006 e 2005, foi deduzido à rubricade ajustamentos de valorização do Capital próprio ereconhecido na demonstração de resultados consolidada,líquido de impostos, é de 5.310 milhares de euros e 9.559milhares de euros, respectivamente.

d) Decomposição por moedas

A decomposição por moedas distintas do Euro, da rubricade Activos financeiros disponíveis para venda, no balançoconsolidado a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é aseguinte:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.843-

15.843

26.458-

26.458

2006 2005

Milhares de euros

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(4.283)5.4801.197

4.9101.2396.149

2006 2005Milhares de euros

Dotações em resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinadas individualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinadas colectivamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.553 5.480

73 4.356 1.197

6.3721.2395.133

2236.149

2006 2005Milhares de euros

4.584521

5.105

-573573

2006 2005

Títulos representativosde dívida

Outros instrumentos de capital

Em títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

(26.862)35.031

8.169

4.3925.1679.559

2006 2005

consolidada (Nota 65) nos exercicios anuais terminados em31 de Dezembro de 2006 e 2005 é apresentada abaixo:

166

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

O movimento, durante os exercícios de 2006 e 2005, dosaldo de Correcções de valor por imparidade de activos darubrica de títulos representativos de dívida, apresenta-seconforme segue:

24. Crédito concedido

Esta rubrica do balanço consolidado, inclui os activosfinanceiros registados pelo custo amortizado, mediante autilização do método da taxa de juro efectiva. No primeiroquadro são apresentados os dados tanto de aplicaçõesprovenientes da actividade operacional de crédito como osdepósitos efectuados noutras entidades e ainda outrasdívidas contraídas por utilizadores dos serviços financeiros.

Saldo no início do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

-

10.13610.136

9-

9-

------

5.028

5.185266

(4.115)5.832

274201

4.356-

3.3324.881

Coberturaespecífica

Milhares de euros Coberturagenérica

5.028

15.32110.402

9-

(4.106)5.832

274201

4.356-

3.3324.881

Total

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Operações do mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

7.715.119-

75.897.896-

531.633

84.144.648

5.994.171-

65.000.869-

430.157

71.425.197

167

GRUPO BANCO POPULAR

No quadro seguinte, apresenta-se a informação do quadroanterior, relativa ao investimento bruto e aos ajustamentosde forma mais detalhada.

A decomposição entre euros e moeda estrangeira da rubricade Crédito concedido no balanço consolidado a 31 de

Dezembro de 2006 e 2005 é a seguinte:

Milhares de euros

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Operações de mercado monetário através de contrapartesCrédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Crédito às Administrações Públicas:Em situação normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Activos de cobrança duvidosa de Admin. Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros sectores privados:Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-):Correcções de valor por imparidade de activos:

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros ajustamentos de valorização:Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

7.694.619-

77.327.856114.331114.326

577.213.52569.977.356

7.236.169-

531.63385.554.108

(1.409.460)(1.516.036)

(243)-

(1.515.793)--

106.57620.743

-85.833

--

84.144.648

5.983.678-

66.323.318114.645114.641

466.208.67359.702.812

6.505.861-

430.15772.737.153

(1.311.956)(1.342.920)

(1.778)-

(1.341.142)--

30.96412.271

-18.693

--

71.425.197

Milhares de euros

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização:Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

EurosMoeda

estrangeira EurosMoeda

estrangeira

6.479.390-

76.515.413-

522.02283.516.825

10.035-

(1.432.660)--

(1.422.625)

82.094.200

1.215.229-

812.443-

9.6112.037.283

10.465-

2.700--

13.165

2.050.448

4.875.709-

65.686.433-

423.73470.985.876

4.658-

(1.324.679)--

(1.320.021)

69.665.855

1.107.969-

636.885-

6.4231.751.277

5.835-

2.230--

8.065

1.759.342

168

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

No quadro seguinte é apresentado o detalhe dos depósitosem instituições de crédito, em valores brutos e classificadospor instrumento:

Por natureza

Bancos operantes em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Caixas de aforro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cooperativas de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Instituições de crédito residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos:

Bancos operantes em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Caixas de aforro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por moeda

Em euros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Devedores em mora e sua cobertura

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (por risco-país) . . .

Milhares de euros 2006 2005

425.663340.144

2136.574

3.087.9463.704.290

631.5641.013.5732.059.153

--

7.694.619

6.479.3901.215.229

7.694.619

-243

391.482427.291

-238.314

1.479.2943.447.071

983.855485.271

1.977.945226

-

5.983.678

4.875.7091.107.969

5.983.678

2261.778

Contas mútuas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

36.484 3.485.908 3.704.290

467.937 -

7.694.619

1 2.355.036 3.447.071

181.344 226

5.983.678

Na Nota 46 destas contas anuais é incluída a informaçãosobre os prazos residuais desta rubrica dos balançosconsolidados.

A decomposição do saldo de Depósitos em instituições decrédito, em valores brutos, da rubrica de crédito concedidoa 31 de Dezembro de 2006 e 2005, sem considerar osajustamentos de valorização, é conforme segue:

169

GRUPO BANCO POPULAR

Os saldos de Crédito a clientes da rubrica de Créditoconcedido, a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, semconsiderar os ajustamentos de valorização, são osseguintes:

Os saldos das operações de titularização realizadas peloGrupo durante 2006 e 2005, que não foram eliminados doactivo por não terem sido transferidos substancialmente osriscos e benefícios destas operações, aparecemreconhecidos pelo custo amortizado em função do

Por modalidades e situação:

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com outras garantias reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais: correcções de valor por imparidade de activos . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

7.497.04142.046.914

221.498-

21.327.9723.622.2242.001.351

610.856

77.327.856

(1.429.960)(1.515.793)

75.897.896

6.665.56036.176.453

200.996121

17.417.7763.413.5661.868.254

580.592

66.323.318

(1.322.449)(1.341.142)

65.000.869

instrumento titularizado. Na Nota 72 são apresentados osdados e comentários sobre as titularizações realizadas.

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

739.897242.152

83.27033.467

116.4431.215.229

868.888146.197

25.46722.34745.070

1.107.969

A taxa de juro média em 2006 é de 2,92% e de 2,22% em2005, conforme referido no capítulo dos rendimentos ecustos do Relatório de Gestão incluído neste documento.

O detalhe do investimento bruto em moeda estrangeira,pelas principais moedas em que estão materializadas asoperacões, é o seguinte:

170

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

PPoorr sseeccttoorr ddee aaccttiivviiddaaddee ddoo ddeevveeddoorr

CCrrééddiittoo ààss AAddmmiinniissttrraaççõõeess PPúúbblliiccaass::Administração Pública Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração Pública Autónoma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a plazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração Pública Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração Pública - Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SSeeccttoorreess pprriivvaaddooss::Residentes:

Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não residentes:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TToottaall ddee ccrrééddiittoo aa cclliieenntteess . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dos quais correcções de valor por imparidade de activos . . . .

TToottaall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006 2005

114.331---

66.63466.634

-47.69247.692

----

5

77.213.52569.977.356

7.134.79138.864.34638.653.052

211.294-

18.145.0643.495.4471.841.297

496.411

7.236.169362.250

3.404.0663.393.862

10.204-

3.068.582126.777160.054114.440

77.327.856

(1.429.960)(1.515.793)

75.897.896

114.645---

62.55362.553

-52.08852.088

----

4

66.208.67359.702.812

6.315.86733.185.54233.002.833

182.709121

14.708.2353.324.1271.701.217

467.703

6.505.861349.693

3.191.9073.173.620

18.287-

2.594.90089.439

167.037112.885

66.323.318

(1.322.449)(1.341.142)

65.000.869

A informação anterior, atendendo ao sector segundo osdevedores, apresenta-se de seguida.

Os prazos residuais do saldo deste capítulo dos balançossão apresentados na Nota 46.

A decomposição por Comunidades Autónomas espanholas,atendendo à localização das agências nas quais se formali-zaram as operações de crédito concedido com o sector

residente público e privado, independentemente da aplica-ção desses recursos, é a seguinte:

Andaluzía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aragão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Asturias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Baleares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Canárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cantábria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela-La Mancha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela e Leão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Catalunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extremadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Galízia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Madrid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Múrcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Navarra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .País Basco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .La Rioja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ceuta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Melilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

15.340.856 1.153.560 1.222.960 1.681.801 1.792.443

286.164 1.605.155 5.057.452 8.647.705

784.520 5.080.490

14.629.537 1.941.475 1.283.244 3.365.934

490.030 5.658.831

37.416 32.114

70.091.687

13.170.578974.511

1.028.8951.507.5261.686.854

253.7591.285.6294.431.7977.153.555

758.1584.471.925

12.419.9931.457.5901.125.3002.860.303

398.1384.756.468

40.54235.936

59.817.457

2005Milhares de euros

A decomposição por países das agências onde seformalizaram as operações de crédito com não residentesé a seguinte:

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.456.6585.488.831

290.6807.236.169

1.372.5824.854.584

278.6956.505.861

2006 2005Milhares de euros

A taxa de juro média das operações de crédito a clientesem 2006 é de 4,96% e de 4,74% em 2005.

171

GRUPO BANCO POPULAR

172

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Crédito às Administrações Públicas:

Administração Pública Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração Pública Autonóma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração Pública Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administração Pública - Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sectores privados:

Residentes:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não residentes:Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores com garantia real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Hipotecária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aquisição temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Devedores à vista e vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos de cobrança duvidosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

114.331

-66.63447.692

-5

76.401.082

7.134.25538.480.10438.271.006

209.098-

17.867.2193.466.6671.838.509

496.382

362.2503.397.8903.393.862

4.028-

2.964.329126.777152.266114.434

76.515.413(1.432.660)

75.082.753

-

-----

812.443

536384.242382.046

2.196-

277.84528.780

2.78829

-6.176

-6.176

-104.253

-7.788

6

812.4432.700

815.143

2006 2005Milhares de euros

Euros MoedaEstrangeira

Euros

114.645

-62.55352.088

-4

65.571.788

6.313.38132.953.30432.773.802

179.502121

14.481.7053.284.0091.699.134

467.701

349.6933.187.0743.173.620

13.454-

2.468.94589.439

164.397112.885

65.686.433(1.324.679)

64.361.754

-

----

636.885

2.486232.238229.031

3.207-

226.53040.118

2.0832

-4.833

-4.833

-125.955

-2.640

-

636.8852.230

639.115

O montante do investimento bruto em moeda estrangeira,pelas diferentes moedas, em que estão realizadas asoperações, é o seguinte:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

303.017111.305201.283194.800

2.038812.443

371.1593.768

163.31080.99417.654

636.885

A decomposição entre euros e moeda estrangeira docrédito a clientes atendendo à moeda em que se deve

efectuar o seu reembolso, independentemente da moedaem que se formalizou, é a seguinte:

MoedaEstrangeira

Saldo no início do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados:

Dotações do exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício de 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

173.161

220.29328.72716.443

123.954(11.836)

212.494

219.9223.319

28.779172.296

(6.185)221.837

920.284

240.14033.021

3.382-

4431.124.464

186.70211.04614.788

-5.153

1.290.485

5.196

2.5502.212

501-

9295.962

2.1231.1693.246

-44

3.714

1.098.641

462.98363.96020.326

123.954(10.464)

1.342.920

408.74715.53446.813

172.296(988)

1.516.036

Milhares de eurosCoberturaespecífica

Coberturagenérica

Coberturarisco-país Total

O movimento durante os exercícios de 2006 e 2005 dosaldo de correcções de valor por imparidade de activos darubrica de crédito concedido é o seguinte:

Milhares de euros

Por tipo de cobertura:

Cobertura específica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobertura genérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobertura risco-país . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

221.837 170.346

51.491 1.290.485 1.210.463

80.022 3.714

243 3.471

1.516.036

212.494 153.318

59.176 1.124.464 1.055.058

69.406 5.962 1.778 4.184

1.342.920

2006 2005

O movimento das perdas por imparidade associadas aocrédito a clientes registado na demonstração de resultados(Nota 65) de 2006 e 2005 é o seguinte:

Créditos:Dotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de activos incobráveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

408.747 (15.534) (46.813)

3.116 (46.935)

302.581

462.983 (63.960) (20.326)

7.010 (47.381)

338.326

2006 2005Milhares de euros

O detalhe a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, do saldode Correcções de valor por imparidade de activos darubrica de crédito concedido, é o seguinte:

173

GRUPO BANCO POPULAR

174

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

O detalhe das coberturas determinadas de formaindividual e colectiva é o seguinte:

Determinadas individualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Determinadas colectivamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

11.5461.504.4901.516.036

9.7881.333.1321.342.920

2005

Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

347.01533.080

380.095

296.72621.789

318.515

2005

O valor contabilístico do crédito a clientes, vencido e nãosujeito a imparidade atendendo à residência do devedor, éo seguinte:

O montante de juros acumulados especializados, vencidose não cobrados, de activos financeiros com imparidade atéao momento da interrupção da especialização por teremsido classificados como de cobrança duvidosa, ascendia a26.123 milhares de euros em 2006 e a 24.943 em 2005.

De seguida são apresentados os activos incobráveis,incluindo o principal dos activos financeiros comimparidade, juntamente com os respectivos juros

especializados e não cobrados, que foram eliminados dobalanço ao considerar-se remota a sua recuperação. Aeliminação do balanço não impede, em caso algum, oexercício por parte do Grupo das medidas que a leipermita para tentar conseguir a sua cobrança. Ae l iminação def in i t iva des tes sa ldos ocorre pe larecuperação do valor em dívida, pelo perdão da mesma,por prescrição ou outras causas.

Saldo a 31 de Dezembro do exercício anterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos: Com contrapartida em correcções de valor por imparidadede activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Com contrapartida directa na demonstração de resultados . . .Juros vencidos e não cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reduções: Por recuperação do principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por recuperação de juros vencidos e não cobrados . . . . . . . . . .Por perdão de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por prescrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por dação de activo tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por dação de outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por reestruturação de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de reduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Variação líquida por diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo a 31 de Dezembro do exercício actual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

1.087.103

190.5802.958

22.5225

216.065

42.73810.906

5.688396

20.291-

56459.952

140.535

-

1.162.633

1.022.916

124.0617.007

17.204-

148.272

41.51110.196

8.746177

11.148-

1.13411.173

84.085

-

1.087.103

2005

Milhares de euros

Milhares de euros

25. Carteira de títulos a vencimento

Em Dezembro de 2006 o Grupo detinha um montante de441 milhares de euros correspondente a certificados doEstado. No final de 2005, o Grupo tinha 455 milhares deeuros neste tipo de carteira. Os títulos classificados nestacarteira cumprem os requisitos de terem um vencimentofixo e fluxos de caixa de montante determinado e o Grupotem a firme intenção e a capacidade financeira de osconservar até ao seu vencimento.

26. Ajustamentos aos act ivos e passivosfinanceiros por macro-coberturas

O Grupo Banco Popular não realiza operações destanatureza.

27. Derivados de cobertura do activo e dopassivo

Estas rubricas dos balanços incluem o justo valor a favor(Activo) ou contra (Passivo) dos derivados designadoscomo de cobertura em coberturas contabilísticas.

Os critérios para determinar as condições de cobertura e asua contabilização encontram-se explicitados na Nota15.d).

a) Cobertura de justo valor

A composição da tipologia dos riscos cobertos e osinstrumentos utilizados para as coberturas de justo valorapresentam-se no quadro seguinte que inclui os valoresnocionais bem como as respectivas valorizações.

175

GRUPO BANCO POPULAR

Risco de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra-venda de divisas não vencidas .

Compras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Swaps (CCS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre divisas . . . . . . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Risco de taxa de juro . . . . . . . . . . . . . . . . .Swaps (IRS, CMS, etc) . . . . . . . . . . . . . . .

Riscos sobre acções . . . . . . . . . . . . . . . . . .Opções sobre títulos . . . . . . . . . . . . . . . .

Compradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total

Milhares de euros

Valor nocional

2.355.0372.348.6652.348.665

- 6.372

- - -

15.589.04715.589.047

181.741181.741181.741

-

18.125.825

Positivo

Justo valor

1.6771.0221.022

- 655

- - -

180.271180.271

7.7767.7767.776

-

189.724

58.34458.34458.344

- - - - -

280.351280.351

- - - -

338.695

Negativo

2006

Valor nocional

4.660.9234.515.5803.955.438

560.142-

145.34372.67272.671

7.234.4397.234.439

169.033169.033169.033

-

12.064.395

Positivo

Justo valor

170.602170.158146.163

23.995-

444444

-

257.277257.277

3.6323.6323.632

-

431.511

33.46532.99232.992

- -

473-

473

123.349123.349

- - - -

156.814

Negativo

2005

Risco coberto e instrumentos utilizados

Os valores nocionais dos instrumentos de cobertura dejusto valor do quadro anterior apresentam a seguintedistribuição entre os elementos cobertos do balanço.

Cobertura de activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cobertura de passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005Milhares de euros

274.76560.000

164.76550.000

17.851.0603.934.5421.770.928

12.145.590

18.125.825

1.276.860391.000349.860536.000

10.787.5351.526.8371.701.0807.559.618

12.064.395

176

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Risco de taxa de juro Swaps (IRS, CMS, etc) . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dados em milhares de euros

5.000.0005.000.0005.000.000

16.02816.02816.028

Os fluxos originados por estas coberturas ocorreram nosprazos estabelecidos contratualmente em cada uma dasemissões até ao seu vencimento, sendo os mesmos prazosem que se espera que os montantes acumulados na rubricaAjustamentos de valorização do Capital próprio integrem osresultados do grupo.

O montante, l íquido de imposto, reconhecido emAjustamentos de valorização do Capital próprio decorrentedas valorizações dos Derivados de cobertura dos fluxos decaixa foi de 21.486 milhares de euros durante o exercíciode 2006, do qual foi transferido para a demonstração deresultados, líquido de imposto, 13.155 milhares de euros(Nota 43).

Saldo no início do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo de encerramento do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo de encerramento do exercício de 2006 . . . . . . . . . . . . . . .

73.02041.620

114.64038.377

153.017

Milhares de euros

c) Cobertura de investimentos líquidos no estrangeiro

Nos exercícios de 2006 e 2005, o Grupo Banco Portugalnão tem cobertura de investimentos líquidos no estrangeiro.

28. Activos não correntes detidos para venda

O único componente desta rubrica do balanço consolidadopara o grupo Banco Popular corresponde aos Activostangíveis recebidos por recuperação de créditos. Estesactivos são recebidos pelo Grupo dos seus clientes ou outrosdevedores para a satisfação, total ou parcial, de activosfinanceiros que representam direitos de cobrança perante osmesmos. Os montantes correspondentes a ambos osexercícios apresentam-se de seguida.

As entradas nesta rubrica ocorrem, fundamentalmente,pela dação de bens que garantiam operações que foramreclamadas judicialmente, ao não serem reembolsadasnos prazos previstos. As saídas ocorrem sempre mediantea venda ou a transferência para activos de uso próprio.

Os movimentos ocorridos, durante os exercícios de 2006 e2005, nos Activos não correntes detidos para venda foramos seguintes:

b) Cobertura de fluxos de caixa

O quadro seguinte reflecte o valor nocional e asrespectivas valorizações, no final dos dois últimosexercícios, da tipologia de cobertura dos fluxos de caixa

Risco coberto e instrumentos utilizados

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor bruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções ao activo tangível recebido . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006

129.034 129.034 153.017 (23.983)

98.646 98.646

114.640 (15.994)

2005

Activo

que estão a cobrir, na sua totalidade, os Débitosrepresentados por títulos negociáveis.

Valor nocional Positivo

Justo valor

Negativo

2006

Valor nocional Positivo

Justo valor

Negativo

2005

---

5.000.0005.000.0005.000.000

10.71010.71010.710

9.7479.7479.747

177

GRUPO BANCO POPULAR

29. Participações

Nesta rubrica dos balanços consolidados do Grupo BancoPopular são incluídas exclusivamente as entidadesassociadas integradas pelo método da equivalênciapatrimonial.

Este valor contabilístico incorpora, quando existem, ossaldos dos créditos subordinados concedidos pelo Grupo.

A imparidade dos imóveis recebidos por recuperação decréditos é calculada comparando o menor entre o valor daavaliação e o preço estimado da venda, menos os custosde venda, com o valor contabilístico do imóvel. Se o valordo imóvel é superior a diferença é contabilizada comoimparidade.

Os movimentos registados durante os exercícios de 2006e 2005 em Correcções de valor em activos não correntesdetidos para venda é a seguinte:

Os movimentos registados, durante os exercícios de 2006e 2005, nos saldos destas participações foram osseguintes:

Os títulos destas empresas associadas não são cotados emmercados organizados.

No G rup o, t o das a s en t i dade s mu l t i g rup o sãoincorporadas pelo método de consolidação proporcional,pelo que estas sociedades não podem apresentar saldo noquadro que se segue.

Saldo no início do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados (Nota 65):

Dotacões do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo de encerramento do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . .Com afectação a resultados (Nota 65):

Dotações do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Disponíveis no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações de exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . .Utilizações de fundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo de encerramento do exercício de 2006 . . . . . . . . . . . . . . .

11.671-

3.179-

27-

1.17115.994

10.177739693

-(756)

23.983

Milhares de euros

Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Companhias de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correções de valor por imparidade de activos . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

- 17.488

- 17.48817.488

---

- 22.007

- 22.00722.007

---

2005

178

Saldo no início do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variações de valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por resultados do exercício anterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo de encerramento do exercício de 2005 . . . . . . . . . . . . . . .Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Variações do valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por resultados do exercício anterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por imparidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo de encerramento do exercício de 2006 . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Total

27.1612.8714.834

(3.191)1.458

(3.669)(980)

22.007-

6.0231.5041.026

-478

17.488

4.834-

4.834------------

Companhiasde seguros

22.3272.871

-(3.191)1.458

(3.669)(980)

22.007-

6.0231.5041.026

-478

17.488

Outrasentidades

O detalhe dos valores contabilísticos das sociedades quecompõem esta rubrica para os exercícios de 2006 e 2005é o seguinte:

Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sistema 4B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Iberia Cards . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Global Ends . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proinserga Inversiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Area Sur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inizia Guarderías . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006

-17.488

4.278

821

12.389

-22.007

3.2615.113

832-

11.891910

2005

Em Janeiro de 2006 a Sociedad Conjunta para la Emisióny Gestión de Medios de Pago “Iberia Cards” passou a serconsolidada pelo método de consolidação proporcional.

Em Fevereiro de 2006 o Grupo alienou a participação naProinserga Inversiones registando com esta operação umresultado líquido de impostos de 3.512 milhares de euros.

Em Dezembro de 2006 a sociedade Inizia Guarderías foialienada com um resultado líquido de 64 milhares deeuros.

A 31 de Dezembro de 2006, o Grupo através da sua filialPopular de Participaciones Financieras tem créditossubordinados concedidos à Global Ends e Inizia Guarderíaspor um valor a custo amortizado de 77 milhares de euros.Em 2005, esta sociedade concedeu créditos subordinados

à Global Ends e Inizia Guarderías por um montante de1.086 milhares de euros.

30. Contratos de seguros vinculados a pensões

Nesta rubrica são incluídos os valores das provisõesm a t e m á t i c a s d o s co m p ro m i s s o s p o r p e n s õ e s ,exteriorizados em companhias de seguros. Em primeirolugar são reflectidas tanto as correspondentes aos prémiosde reforma que se instrumentalizaram em contratos deseguros da seguradora do Grupo em Espanha como aprovisão matemática dos compromissos do Banco PopularPortugal. Por outro lado, na rubrica Restantes entidadessão reconhecidos os valores das provisões matemáticasdas apólices de pré-reformas exteriorizadas com acompanhia de seguros A l l ianz S.A de Seguros yReaseguros.

Entidades do Grupo (dependentes e relacionadas) . . . . . . . . . . . .Restantes entidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

78.338145.508223.846

64.565175.991240.556

2005

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

179

GRUPO BANCO POPULAR

31. Activos por resseguros

A decomposição desta rubrica dos balanços consolidados,a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é a seguinte:

32. Activos tangíveis

Os investimentos contabilísticos em activos tangíveislíquidos de amortizações e correcções de valor porimparidade dos activos são apresentados de seguida. Nosactivos de uso próprio são incorporados, quando existem,

De uso próprio: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Equipamentos informáticos e instalações . . . . . . . . . . . . . . . .Mobiliário, veículos e restantes instalações . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios de uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obras em curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .

Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imóveis rústicos, parcelas e terrenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .

Activos cedidos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis a custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

609.600 67.188

238.376 306.623

3.810 198

(6.595)79.152 34.936 44.216

- 18.607 18.607

- 707.359

626.10769.931

248.955305.873

5.6252.318

(6.595)72.57428.26944.305

-25.93525.946

(11)724.616

2006 2005Milhares de euros

Provisões técnicas para prémios não adquiridos . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para seguros de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para prestações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

5101.0062.3503.866

5641.9651.4814.010

2005

os act ivos de leas ing arrendados às sociedadesconsolidadas pelas entidades do Grupo que realizam essaactividade. Deste modo, os imóveis arrendados entresociedades foram reclassificados como de uso próprio.

180

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A evolução das diferentes componentes desta rubrica nosbalanços consolidados, decompondo valores brutos,amortizações acumuladas, correcções de valor e valores

Bruto

Saldo a 1/1/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/06 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortizações acumuladas

Saldo a 1/1/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/06 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correcções de valor por imparidade de activos

Saldo a 1/1/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/06 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Líquido

Saldo a 1/1/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/05 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimentos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31/12/06 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.325.09655.628

1.380.72415.812

1.396.536

700.106(32.334)80.250

748.022(49.324)81.643

780.341

-6.5956.595

-6.595

624.99081.367

(80.250)626.107

65.136(81,643)

609.600

37.70749.61887.325(8.173)

79.152

11.7251.0591.967

14.751(16.980)

2.229-

-----

25.98248.559(1.967)

72.5748.807

(2.229)79.152

De uso próprio

Propriedades deinvestimento

Milhares de euros

33.4352.788

36.223(1.882)

34.341

19.272(15.964)

6.96910.277(1.090)6.547

15.734

-1111

(11)-

14.16318.741(6.969)

25.935(781)

(6.547)18.607

1.396.238108.034

1.504.2725.757

1.510.029

731.103(47.239)89.186

773.050(67.394)90.419

796.075

-6.6066.606

(11)6.595

665.135148.667(89.186)

724.61673.162

(90.419)707.359

Activos cedidos emaluguer operacional Total

líquidos, a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é aseguinte:

A 31 de Dezembro de 2005:

Mobiliário, equipamento informático e instalaçõesEdifícios de uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restante imobilizado de uso próprio . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A 31 de Dezembro de 2006:

Mobiliário, equipamento informático e instalaçõesEdifícios de uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restante imobilizado de uso próprio . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

957.614415.050

7.9431.380.724

974.614417.914

4.0081.396.536

638.845109.177

-748.022

669.050111.291

-780.341

BrutoAmortizaçõesacumuladas

Milhares de euros

-6.595

-6.595

-6.595

-6.595

318.886299.278

7.943626.107

305.564300.028

4.008609.600

Correcções por imparidade Líquido

O detalhe dos activos tangíveis de uso próprio dosbalanços consolidados, para cada exercício, encontra-se deseguida:

181

GRUPO BANCO POPULAR

33. Activos intangíveis

Os activos intangíveis contabilizados pelas sociedadesconsolidadas segundo os critérios descritos nos PrincípiosContabilísticos (Nota 15.s)) são apresentados de seguida,incluindo detalhes relevantes.

A rubrica correspondente ao Goodwill não sofreu nenhumavariação durante estes exercícios, como se demonstra noquadro anterior.

Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Bruto

2.615338.947341.562

--

-

Correcções porimparidadeSociedades Líquido

2.615338.947341.562

Bruto

2.615338.947341.562

--

-

Correcções porimparidade Líquido

2.615338.947341.562

O Grupo realizou os respectivos testes de valorização doreferido Goodwill, segundo a metodologia indicada na Nota15.s) destas contas anuais, sem que fosse necessárioefectuar correcções significativas por imparidade noGoodwill de ambos os exercícios dado que as valorizações

Activo intangível (Bruto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortização acumulada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activo intangível (Líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

91.49863.82827.670

69.66548.67920.986

2005

A evolução da rubrica Outros activos intangíveis édetalhada no quadro seguinte:

Saldo a 1 de Janeiro de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimento (Líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo de encerramento de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Movimento (Líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo de encerramento de 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

13.99518.01311.02220.98619.39512.71127.670

Todos os activos intangíveis têm uma vida útil definida. Oscorrespondentes a aquisições de sociedades devem-se àvalorização da carteira de clientes nesse momento, líquidodas amortizações efectuadas.

A decomposição do Goodwill, atendendo às sociedadesincluídas no perímetro de consolidação que lhe deramorigem, é apresentada no quadro seguinte:

obtidas são significativamente superiores aos saldosregistados no balanço consolidado.

De seguida é apresentado o valor bruto da rubrica deOutros act ivos intangíveis , as suas amort izaçõesacumuladas e o saldo líquido.

2006 2005

GoodwillPor consolidação das entidades dependentes . . . . . . . . . . . . . .Por consolidação das entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . .Por consolidação das entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros activos intangíveisCusto amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Na aquisição de sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por aplicações informáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correcções de valor por imparidade de activos (-) . . . . . . . . . . .Subtotal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

341.562 - -

341.562

27.6709.884

17.786 -

27.670

369.232

341.562 - -

341.562

20.9865.958

15.028 -

20.986

362.548

2005

182

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

34. Activos e passivos por impostos

A decomp os i ção de s t a s rub r i ca s do s ba l ançosconsolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é aseguinte:

IImmppoossttooss ccoorrrreenntteess . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre o Valor Acrescentado e outros . . . . . . . . . . . . . . . . .

IImmppoossttooss ddiiffeerriiddooss . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1. Ajustamentos de valorização (por contrapartida de Capital próprio)

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Ajustamentos por diferenças temporárias (por contrapartida deCustos e Perdas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Amortização (Real Decreto Lei 3/93) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de riscos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006

36.37913.44822.931

519.5905.5355.535

--

514.055--

23.340290.666186.576

13.473

2005

47.03013.52133.509

613.56612.748

2604.1368.352

600.818--

40.808284.598264.809

10.603

192.880160.822

32.058

40.08015.16210.275

3.3581.529

24.9181.193

18.610---

5.115

134.081115.518

18.563

41.35520.70517.035

3.670-

20.6501.687

15.509---

3.454

2006 2005

Activo Passivo

Como consequência do normativo fiscal em vigor doImposto sobre Sociedades aplicável ao Banco Popular e àsentidades participadas, nos exercícios de 2006 e 2005,surgiram determinadas diferenças entre os critérioscontabilísticos e os critérios fiscais que foram reconhecidascomo impostos diferidos activos e passivos, no cálculo eregisto do imposto correspondente sobre os lucros.

Os movimentos registados durante os exercícios de 2006 e2005 nos saldos de impostos diferidos do activo e dopassivo, incluido o efeito da redução da taxa de impostoaprovada no exercício de 2006 e aplicável em exercíciosfuturos, são os seguintes:

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização no Capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por diferenças por contrapartida de Perdas e Ganhos . .

Amortização (Real Decreto Lei 3/93) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões e Garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de riscos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

613.566(7.213)

(86.763)---

(17.468)6.068

(78.233)2.870

519.590

2005

779.676(3.343)

(162.767)

(133.452)(27.612)48.854

(38.593)(11.964)

613.566

41.355(5.543)4.268(494)

3.101----

1.66140.080

180.414(137)

(138.922)(450)

6.204(136.737)

(3.169)--

(4.770)41.355

2006 2005

Activo Passivo

No final de 2006, a Lei 35/2006, de 28 de Novembro, doimposto sobre o rendimento das pessoas singulares e damodificação parcial das leis dos Impostos sobre os lucros,sobre o rendimento de não residentes e sobre opatrimónio, bem como a Lei Foral 18/2006, de 27 deDezembro de 2006, de modificação de diversos impostose outras medidas tributárias, da Comunidad Foral de

Navarra, aplicáveis a entidades sujeitas ao normativoestatal e Navarra, respectivamente, assim como a Lei dasFinanças Locais em Portugal, aprovaram uma redução dataxa de imposto sobre as sociedades nos referidosterritórios, passando de 35% em 2006 para 32,5% em2007 e para 30% a partir de 2008, no caso de Espanha, ede 27,5% a 26,5% no caso de Portugal.

183

GRUPO BANCO POPULAR

Como consequência da referida alteração, registou-se umaredução dos activos e passivos por impostos nummontante de 66.714 e 5.631 milhares de euros,respectivamente, implicando em 2006 um maior custolíquido de imposto sobre os lucros de 62.326 milhares deeuros e um aumento dos ajustamentos de valorização noCapital próprio num montante de 1.243 mihares de euros,

No quadro seguinte são enumeradas as principaisentidades do Grupo que geraram impostos correntes ediferidos.

com um impacto no resultado atribuído ao Grupo de59.176 milhares de euros.

O quadro seguinte mostra o montante da redução dosactivos e passivos por impostos nas principais sociedadesdecorrente do decréscimo das taxas de imposto.

Banco Popular Español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostosdiferidos

43.6358.6383.8312.5853.0181.2311.410

831916619

66.714

Passivos porimpostos diferidos

4.04841

53

263--

1.001504

5.631

Banco Popular Español

Banco de Andalucía

Banco de Castilla

Banco de Crédito Balear

Banco de Galicia

Banco de Vasconia

Eurovida (Espanha)

bancopopular-e

Banco Popular Hipotecario

Popular de Factoring

Banco Popular Portugal

Popular Banca Privada

Restantes entidades do Grupo

Total do Grupo Consolidado

Milhares de euros

2006

13.912332.045

2.00962.828

1.07428.268

77017.787

95022.796

2.4868.423

-5.499

181.214

37811.381

161.0279.997

21.6882.5441.7782.2254.856

36.379519.590

2005

15.467388.084

2.57474.569

1.78033.714

30324.750

2.29326.053

6.85612.064

18.552

413.614

2013.682

-589

-22.390

191.897

17.6763.608

47.030613.566

73.74925.31629.223

29512.560

455.268

3710.068

18017.932

312.4986.0101.725

-3.830

-79

-10.131

3.0714.490

-21.327

5.095192.880

40.080

60.27521.48525.457

48910.166

1113.910

1018.961

2858.101

9526

10.8622.084

-2.953

-487

--

3.110--

11.6614.817

134.08141.355

2006 2005

Activo Passivo

CorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidosCorrentesDiferidos

SociedadeTipo deimposto

Milhares de euros

Na Nota 45 são incluídos os detalhes relativos à situaçãofiscal da Entidade.

184

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

35. Acréscimos e diferimentos do activo e passivo

Esta rubrica contêm os saldos de especialização nãoclassificados como ajustamentos de valorização por juroscorridos. A rubrica correspondente a garantias financeiras é

36. Outros activos e passivos

Estas rubricas incluem os valores dos activos e passivosnão registados em outras rubricas do balanço.

Por garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006

23.14323.143

45.51545.515

2005 2006

148.428169.022317.450

119.222151.798271.020

2005

Activo Passivo

a contrapartida do valor actual dos fluxos de caixa areceber, sendo registados em comissões cobradas ereconhecidos de forma linear ao longo da vida esperada dagarantia.

Operações em curso a regularizar . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006

26.771 54.601 81.372

18.288 106.057 124.345

2005 2006

10.82360.10670.929

14.80456.48271.286

2005

Activo Passivo

37. Passivos financeiros ao justo valor comvariações no capital próprio

O Grupo Banco Popular não tem passivos financeiros aojusto valor com variações no capital próprio em 2006 eem 2005.

Os montantes que aparecem na Nota 43 Ajustamentosde va lo r i zação do cap i ta l p róprio em pass ivosfinanceiros ao justo valor com variações no capitalp ró p r i o co r re s p o n d e m , n a s u a t o t a l i d a d e , à scompanhias de seguros do Grupo cuja contrapartidaaparece registada no balanço em passivos por contratosde seguros.

38. Passivos financeiros ao custo amortizado

Nesta rubrica do balanço consolidado são incluídos osvalores reembolsáveis recebidos pelo Grupo. Estespassivos são valorizados ao seu custo amortizadomediante o método da taxa de juro efectiva.

A decomposição por prazos residuais das componentesdesta rubrica é apresentada conjuntamente na Nota 46das presentes Contas Anuais.

O detalhe desta rubrica nos balanços consolidados a 31de Dezembro de 2006 e 2005 é o seguinte:

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operacões de mercado monetário através de contrapartes . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .dos quais:

euros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

- 8.282.346

110.735 36.941.191 35.096.737

1.023.156 986.688

82.440.853 78.216.573

4.224.280

900.98110.357.157

10.66134.882.497 21.621.592

1.122.616871.986

69.767.49064.600.529

5.166.961

2005

185

GRUPO BANCO POPULAR

O detalhe por contrapartes e a sua decomposição entreeuros e moeda estrangeira é o seguinte:

A taxa de juro média anual durante os exercícios de 2006e 2005 dos depósitos em instituições de crédito ascendeua 2,68% e 2,07%, respectivamente.

Os saldos correspondentes a Operações de mercadomonetário através de contrapartes correspondem a cessões

temporárias em ambos os exercícios.

A rubrica correspondente a Depósitos de clientes dosbalanços consolidados a 31 de Dezembro de 2006 e2005 tem a seguinte decomposição por sectores:

O saldo dos depósitos em bancos centrais do passivo, nobalanço consolidado a 31 de Dezembro de 2005,ascendia a 900.981 milhares de euros e correspondia a

cessões temporárias de ac t ivos . De seguida sãoapresentados os detalhes dos depósitos em instituições decrédito por tipo de instrumento:

Contas mútuas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

- 7.253.607

489.570 451.400

87.769 8.282.346

23.5128.774.2501.019.165

455.72084.510

10.357.157

2005Milhares de euros

Bancos a operar em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . .Caixas de aforro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cooperativas de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituto de Crédito Oficial . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito não residentes . . . . . . . . . .Instituições financeiras de crédito . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de eurosEuros

1.250.626 730.911 119.044

1.098.441 2.323.256

48.768 36.417

5.607.463

128.746 231.544

--

2.263.241 -

51.352 2.674.883

Moeda Estrangeira Euros

1.413.972606.044

57.795922.365

3.055.38337.63225.940

6.119.131

329.484296.117

--

3.553.855-

58.5704.238.026

Moeda Estrangeira2006 2005

Os saldos em moeda estrangeira, classificados pela divisaem que se irá produzir o reembolso, têm a seguintedecomposição:

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

1.821.716245.246289.717218.276

99.9282.674.883

3.714.512202.272170.145

95.31355.784

4.238.026

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

2.929.496 2.684.026

245.470 33.831.436 28.553.896

5.277.540 36.760.932

180.259 36.941.191

1.548.1081.362.324

185.78433.178.19827.839.095

5.339.10334.726.306

156.19134.882.497

2005Milhares de euros

186

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A decomposição desses saldos, em função da suainstrumentalização, é apresentada no quadro seguinte:

Os depósitos de clientes residentes em Espanha, tanto deAdministrações Públicas como do sector privado e, nos

últimos anos, das Comunidades Autónomas em que foramcaptados, têm a seguinte distribuição:

Relativamente à zona geográfica das agências e entidadesno estrangeiro, nas quais foram obtidos depósitos de não

Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

14.314.835 5.966.747

13.547.320 2.609.588

322.442 180.259

36.941.191

12.492.4245.888.539

13.935.8852.130.150

279.308156.191

34.882.497

2005

Milhares de euros

Andaluzía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aragão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Astúrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Baleares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Canárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cantábria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela-La Mancha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Castela e Leão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Catalunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Extremadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Galiza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Madrid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Múrcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Navarra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .País Basco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .La Rioja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ceuta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Melilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006

5.481.457 339.072 529.523 657.364 441.836 147.256648.885

2.776.4743.642.309

291.9341.797.4839.042.158

782.806 731.160

1.091.225 238.289

2.531.178 30.526 36.987

31.237.922

4.480.105348.786507.113458.572450.647160.239649.572

2.541.4283.899.485

333.4571.689.1888.698.908

707.960556.214

1.065.123216.473

2.376.19627.69534.258

29.201.419

2005Milhares de euros

Em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Em França . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.458.8702.706.961

357.179-

5.523.010

2.256.5042.863.221

354.51050.652

5.524.887

2006 2005Milhares de euros

USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .JPY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

689.103125.467

22.017353

41.951878.891

656.929104.707

11.01211.91522.121

806.684

residentes, o detalhe, por país, é o seguinte:

As divisas que constituem o saldo em moeda estrangeira,decomposto por natureza no quadro seguinte, são asapresentadas abaixo:

187

GRUPO BANCO POPULAR

A taxa de juro média anual dos depósitos de clientes foi de1,53% em 2006 e de 1,29% em 2006.

Débitos representados por títulos negociáveis

Os débitos representados por títulos negociáveis reunemas dívidas ao portador ou à ordem, tais como obrigaçõesde caixa ou de tesouraria, cédulas, títulos hipotecários,obrigações, notas promissórias ou instrumentos similares.

No quadro seguinte é apresentada a informação sobre osdepósitos de clientes de forma conjunta, atendendo à suadecomposição entre euros e moeda estangeira.

Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . .

Sector Privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Não residentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cessão temporária de activos . . . . . . . . . . . . . .Outras contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos de valorização (+/-) . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Euros

2.929.496 1.981.688

837 272.620 674.351

32.959.575 28.212.593 10.807.450

5.104.007 10.069.094

1.931.227 300.815

4.746.982 1.328.649

836.878 2.567.619

4.010 9.826

173.229

36.062.300

-----

871.861341.303136.053

1.357192.635

-11.258

530.55860.99523.668

445.352-

543

7.030

878.891

MoedaEstrangeira

Euros

1.548.108777.388

1.271223.397546.052

32.375.71527.567.93210.249.830

4.946.34810.546.909

1.565.060259.785

4.807.7831.265.576

917.9842.587.275

19.03817.910

151.990

34.075.813

-----

802.483271.163121.080

-148.973

-1.110

531.32078.55022.936

429.331-

503

4.201

806.684

2006 2005

Os títulos negociáveis emitidos pelas sociedades do Grupodetidos por terceiros alheios ao mesmo, valorizados peloseu custo amortizado, encontram-se detalhados, por tipode instrumento, no quadro seguinte:

Promissórias e efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos hipotecários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Obrigações e certificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.098.9074.500.000

20.378.023119.807

35.096.737

6.119.2332.500.000

12.787.658214.701

21.621.592

2006 2005Milhares de euros

Os bancos do Grupo têm programas de emissão de notaspromissórias de empresas cujos prospectos de emissão seencontram inscritos nos registos oficiais da ComisiónNacional del Mercado de Valores. As características destesprogramas de emissão são as seguintes:

O saldo nominal vivo tem um limite máximo de 10.970milhões de euros (7.500 Banco Popular, 3.000 Banco deAndalucía, 60 Banco de Castilla, 50 Banco de Crédito Balear,240 Banco de Galicia e 120 Banco de Vasconia) extensível

a 11.645 milhões de euros. O valor nominal de cada notapromissória é de 3.000 euros, representadas de formaescritural, com o vencimento num prazo entre 3 dias edezoito meses a contar da data de emissão de cada umadelas. As notas promissórias são títulos emitidos a descontocujo valor efectivo é determinado no momento da emissãoem função da taxa de juro contratada. Adicionalmente, oprograma está classificado como de elevada liquidez,estando admitido à negociação no mercado secundárioorganizado da AIAF.

MoedaEstrangeira

188

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

E m A b r i l d e 2 0 0 6 , o B a n co Po p u l a r i n i c i o u acomercialização de notas promissórias em moedaestrangeira através dum programa de emissão listado eregistado na Irlanda. Este programa permite a emissão denotas promissórias em qualquer divisa (incluindo o Euro)com um intervalo de vencimentos que oscila entre os 21 eos 364 dias e um limite máximo de 4.000 milhões deeuros, seja qual for a divisa em que estão denominadas.Os títulos foram emitidos a desconto com um prazo médiode 82 dias.

Todas as emissões em divisa distinta do Euro estãocobertas mediante um swap da moeda de emissão face aoEuro; estão indexadas à Euribor e logo o custo real dasemissões para o Grupo é em euros, resultando numa taxamédia de custo de 3,331%.

O detalhe, por moedas, do saldo deste programa deemissão é o seguinte:

Certificados emitidos por veículos de titularização . . . . . . . . . . . .Euro Medium-Term Notes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.098.98713.252.949

26.08720.378.023

1.918.80010.868.858

-12.787.658

2006 2005Milhares de euros

IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de titularizações de obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de titularizações de empréstimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.500.000 1.500.000

3.000.000

419.024 1.727.456 1.952.507

4.098.987

7.098.987

1.500.000

1.500.000

418.800

418.800

1.918.800

2006 2005Milhares de euros

Euro . . . . . . . . . . . . . .USD . . . . . . . . . . . . . .CHF . . . . . . . . . . . . . .GBP . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . .

569.292258.132

59.290334.569

1.221.283

Milhares de euros

Em Outubro de 2006, o Banco Popular realizou umaemissão de t í tu los hipotecários no montante de2.000.000 milhões de euros, com um vencimento de 10anos e pagamento de juro trimestral de 4 por cento aoano.

Os títulos hipotecários que aparecem em 2005, por umvalor de 2.500.000 milhares de euros, correspondem auma emissão de obrigações efectuada pelo Banco Popularem Outubro desse ano. Os 25.000 títulos emitidoscorrespondem a um valor nominal de 100 milhares de

euros, com vencimento a 18 de Outubro de 2012 epagamento de juro trimestral a 3 por cento anual. Osratings destas emissões têm a mais alta classificação dasagências correspondentes.

O valor que figura em Obrigações e certificados écomposto, fundamentalmente, pelas emissões de euromedium-term notes, realizadas pelo Grupo, assim como asemissões de certificados realizadas pelos veículos detitularização uma vez eliminados os saldos intragrupo.

Os certificados emitidos por veículos de titularização sãodetalhados de seguida:

Em Fevereiro de 2006, os bancos do Grupo emitiramobrigações de garantia de empréstimos por um valor de3.000.000 milhares de euros (1.175.000 milhares de eurospelo Banco de Andalucía, 550.000 pelo Banco de Castilla,175.000 pelo Banco de Crédito Balear, 375.000 pelo Bancode Galicia, 300.000 pelo Banco de Vasconia, 300.000 peloBanco Popular Hipotecario e 125.000 pelo bancopopular-e).Estas obrigações foram adquiridas pelo IM Cédulas GrupoBanco Popular 2, F.T.A., que, simultaneamente, procedeu àsua titularização. Do valor total, o grupo adquiriu

certificados por um valor nominal de 1.500.000 milharesde euros, eliminado no processo de consolidação.

Em Setembro de 2006, o Grupo realizou uma titularizaçãode direitos de crédito pelo montante de 1.832.400 milharesde euros (1.041.785,7 milhares pelo Banco PopularEspañol, 280.671,2 milhares de euros pelo Banco deAndalucía, 189.922,9 pelo Banco de Castilla, 73.959,7pelo Banco de Crédito Balear, 119.620,5 pelo Banco deGalicia e 126.440,0 pelo Banco de Vasconia) através do

189

GRUPO BANCO POPULAR

Para as emissões que têm opção de cancelamentoantecipado considera-se o vencimento da opção maispróximo.

fundo de titularização IM Grupo Banco Popular Empresas1,F.T.A.

Em Dezembro de 2006 o Grupo Banco Popular realizou umatitularização de direitos de crédito sobre PMEs pelo montantede 2.030.000 milhares de euros (1.172.702,0 milharespelo Banco Popular Español, 359.755,8 pelo Banco deAndalucía, 202.395,8 pelo Banco de Castilla, 55.062,9 peloBanco de Crédito Balear, 133.102,9 pelo Banco de Galicia e106.980,6 pelo Banco de Vasconia) através do fundo detitularização IM Grupo Banco Popular FTPYME I, F.T.A.

Dos certificados emitidos pelos diferentes veículos detitularização de empréstimos (Nota 72), os bancos do

grupo adquiriram 955.897 milhares de euros que forameliminados no processo de consolidação.

As emissões de euro medium-term notes foram realizadasao abrigo de vários programas de emissão, com o objectivode obter f inanciamento a médio e longo prazo,diversificando as fontes de financiamento mediante a suacolocação em diferentes mercados e moedas.

O quadro seguinte apresenta o detalhe das emissões deeuro medium-term notes realizadas pelas diferentessociedades do Grupo que estão registadas em Obrigaçõese certificados. No quadro seguinte apresenta-se ainformação por moedas, no final dos exercícios de 2006 e2005, respectivamente.

Euro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .USD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de euro medium-term notes em circulação . . . . . . . . .

13.252.949-

13.252.949

2006 2005

Milhares de euros

Moeda de emissão

10.767.137101.721

10.868.858

BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

252.949 11.500.000

1.500.000 13.252.949

368.8588.000.0002.500.000

10.868.858

2006 2005Milhares de euros

De seguida é detalhada a distribuição por prazos residuaisdos vencimentos das euro medium-term notes em 2006 eem 2005.

Até 1 ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 1 a 2 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 2 a 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mais de 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.024.087 5.082.672 6.119.216

26.97413.252.949

2.609.101 1.502.811 6.712.566

44.38010.868.858

2006 2005Milhares de euros

Os movimentos registados na rubrica de euro medium-term notes, durante o exercício, foram os seguintes:

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.868.8585.000.0002.615.909

-13.252.949

2006Milhares de euros

7.490.5584.500.0001.135.322

13.62210.868.858

2005

O detalhe das emissões vivas por sociedade emissora éconforme segue:

A taxa média de custo das euro medium-term notes foi de2,84% em 2006 e de 2,24% em 2005.

Os juros registados na demonstração de resultados pelosdébitos representados por títulos negociáveis ascendem a801.187 milhares de euros em 2006 e a 389.085 em2005.

190

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Passivos subordinados

As emissões com carácter de dívida subordinada, comdireitos de crédito preferenciais, situam-se atrás de todosos credores comuns, estando garantidas solidária eirrevogavelmente pelo Banco Popular, tanto no capitalcomo nos juros, nas emissões do BPE Financiaciones,

O detalhe das emissões vivas segundo a sociedadeemissora apresenta-se no quadro seguinte, incluindo aPopular Capital, emissora de participações preferenciais

Débitos representados por títulos negociáveis subordinados . . . .Depósitos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.060.000-

(36.844)1.023.156

1.124.950-

(2.334)1.122.616

2006 2005Milhares de euros

Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.000 -

300.000 200.000 550.000

1.060.000

24.95050.000

300.000200.000550.000

1.124.950

2006 2005Milhares de euros

Durante 2006 não se realizaram emissões de dívidasubordinada no Grupo. Contudo, a sociedade BPE CapitalInternational amortizou 50.000 milhares de euros e oBanco Popular Portugal 14.950 milhares de euros, ambasantecipadamente.

As características das emissões vivas por sociedadeemissora a 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são asseguintes:

MoedaData deemissão

Valor (em milhares)

Vencimento Taxa de juroSociedade

BPE FinanciacionesEUR 30.06.04 100.000 100.000 30.06.14 Euribor 3m+25pbEUR 23.12.05 200.000 200.000 23.12.15 Euribor 3m+15pb

BPE Capital InternationalEUR 24.09.01 - 50.000 26.09.11 Euribor 3m+45pb

Popular Capital EuropeEUR 22.08.03 200.000 200.000 22.08.13 Euribor 3m+30pb

Banco Popular PortugalEUR 21.11.97 - 14.950 15.11.07 Lisbor 6m+30pbEUR 17.12.01 10.000 10.000 17.01.12 Euribor 6m+100pb

Popular CapitalEUR 20.10.03 300.000 300.000 Indeterminado Euribor 3m+9,5pbEUR 30.06.04 250.000 250.000 Indeterminado Euribor 3m+93pb

Milhares de euros

2006 2005

Popular Capital Europe e Popular Capital. São amortizáveisa partir do início do sexto ano por vontade do emissor,com autorização prévia do Banco de Espanha ou do Bancode Portugal para as emissões realizadas pelo BancoPopular Portugal. O detalhe desta rubrica do balanço éapresentado de seguida:

O spread das emissões do BPE Financiaciones, BPE CapitalInternational e Popular Capital Europe será aumentado em50 pontos base a partir do sexto ano.

Para além das emissões indicadas no quadro anterior parao Banco Popular Portugal foram eliminados no processo deconsolidação 120.000 milhares de euros dado os títulosestarem na posse do Grupo.

em Espanha que foi reclassificada de Capital com naturezade passivo financeiro, ajustando os números de 2005.

191

GRUPO BANCO POPULAR

39. Passivos por contratos de seguros

Nesta rubrica são incluídas as provisões técnicas dascompanhias de seguro que estão inseridas no perímetro deconsolidação, nomeadamente, as companhias Eurovida, S.A.em Espanha, Eurovida, S.A. em Portugal e a companhia de“não vida” Popular Seguros. A primeira é consolidada

proporcionalmente com base nos 49% de participação que oGrupo tem no capital da sociedade; nas duas últimas aparticipação do Grupo é de 100%. Em 2006 verificou-se umforte incremento dos Passivos por contratos de segurodevido, fundamentalmente, à aquisição, por parte daEurovida (Portugal), duma carteira de apólices (as quais jágeria) à Aviva, e, em menor escala, ao aumento do negócio daEurovida (Espanha).

Encargos a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Credores comerciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Credores por operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fianças recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Câmaras de compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições e retenções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

302.361 125.577

95.839 59.036 21.909

2.915 8.712

432.509 221.975

18.216 986.688

189.058109.885

28.79525.48624.892

3.2925.790

440.789202.301

30.756871.986

2005

Os juros registados na demonstração de resultados porfinanciamentos subordinados ascendem a 37.207milhares de euros em 2006 e a 28.589 em 2005,incluindo a reclassificação mencionada na Nota 51.

Provisões técnicas para prémios não adquiridos e riscos emcurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões técnicas matemáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para seguros de vida quando o risco doinvestimento é assumido pelos tomadores . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para prestações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões técnicas para participação em resultados e estornos . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006 2005

4.915400.104

418.43518.435

2.521844.410

4.796284.951

311.96514.892

1.760618.364

A taxa média do custo das operações é de 3,29% em2006 e de 2,79% em 2005.

Os Outros passivos financeiros, que incluem o valor dosencargos a pagar não incluídos noutras rubricas, sãodetalhados de seguida.

Fundos para pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . .

Provisões para riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

308.27634.342

144.143144.143

-8.767

495.528

334.17529.262

124.473121.175

3.29813.525

501.435

40. Provisões

As provisões são obrigações actuais decorrentes deacontecimentos passados em que, à data de encerramento

Total

2006 2005

4.887400.104

418.43518.434

2.521844.381

4.796284.951

311.96514.892

1.760618.364

Vida

2006 2005

28-

-1-

29

--

----

Não vida

das contas, a probabilidade de ter de lhes fazer face émaior do que o contrário.

A decomposição desta rubrica nos balanços consolidados,a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é a seguinte:

192

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

As provisões correspondentes aos compromissos compensões e compromissos similares, que figuram nobalanço consolidado, no encerramento de 2006, por umvalor de 308.276 milhares de euros, correspondem,fundamentalmente, por um lado, aos sucessivos planos dereformas antecipadas aprovados pelos bancos do Grupoem Espanha, já mencionados em Notas anteriores, e, poroutro, aos compromissos com pensões do Banco PopularPortugal que ascenderam, em 2006 a 96.616 milhares deeuros e que a entidade, ao manter o risco desses

Saldo no ínicio do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação por contrapartida de resultados: . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reversões de provisões por contrapartida de resultados: . . . . . . .Pagamentos a pensionistas e pré-reformados . . . . . . . . . . . . . . .Fundos utilizados, diferenças de câmbio e outros movimentos . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

334.17550.90923.06021.504

6.345(3.905)

(44.884)(28.019)

308.276

359.03070.09328.45734.136

7.500(22.690)(47.151)(25.107)

334.175

A decomposição do saldo de fundos para pensões ecompromissos similares, dos balanços consolidados a 31

compromissos, deve incorporá-los no balanço na rubricade Fundos para pensões e compromissos similares.

O valor no final de 2005 era de 334.175 milhares deeuros e corresponde às mesmas componentes.

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2006 e2005, nas rubricas mais importantes das Provisões, são osseguintes:

Compromissos por retribuições pós-emprego . . . . . . . . . . . . . . . .Originados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pessoal pré-reformado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pessoal no activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

308.2769.078

208.27090.928

334.1758.139

241.95484.082

2006 2005Milhares de euros

de Dezembro de 2006 e 2005, é a seguinte:

A evolução da rubrica Provisões para riscos contingentespor tipo de cobertura é apresentada de seguida.

Saldo a 31 de Dezembro de 2004 . . . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas com contrapartida em resultados:

Dotações brutas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Utilização de fundos:Pagamentos por pensões e compromissos similaresOutras utilizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Variações e outros movimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas com contrapartida em resultados:

Dotações brutas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Utilização de fundos:Pagamentos por pensões e compromissos similaresOutras utilizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Variações e outros movimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros Fundos para pensões e compro-missos similares

359.030

70.093(22.690)

(47.151)(18.855)

(6.252)334.175

50.909(3.905)

(44.884)(33.002)

4.983308.276

25.140

3.232(181)

-1.071

29.262

6.654 (4.916)

-3.342

34.342

Provisõespara

impostos

Provisões para ris-cos e compromissos

contingentes

115.133

16.842(10.005)

-2.503

124.473

39.651(15.534)

-(4.447)

144.143

41.076

1.972(26.278)

-(3.245)

13.525

192(4.605)

-(345)

8.767

O u t r a sprovisões

540.379

92.139(59.154)

(47.151)(18.855)

(5.923)501.435

97.406(28.960)

(44.884)(33.002)

3.533495.528

Total de povisõespara riscos

Para uma melhor análise, dadas as especificidades dosfundos para pensões e compromissos similares, a suaevolução é apresentada da seguinte forma:

193

GRUPO BANCO POPULAR

A 31 de Dezembro de 2006 o saldo desta rubrica era de439.959 milhares de euros e de 438.268 milhares deeuros no ano anterior, devendo-se a diferença de valores,unicamente, aos ajustamentos de valorização. O montantere fe ren te a 2005 fo i a l t e rado na sequência dareclassificação das participações preferenciais emitidas emEspanha pela Popular Capital para passivos subordinados.

O detalhe por emissões do saldo da rubrica de capital comnatureza de passivo financeiro, em 31 de Dezembro de2006 e de 2005, é o seguinte:

41. Capital com natureza de passivo financeiro

O valor que figura nesta rubrica do balanço corresponde,na totalidade, às emissões de acções preferenciaisrealizadas pela sociedade BPE Preference International.Estas acções são não acumulativas, garantidas solidária eirrevogavelmente pelo Banco Popular e sem direitos devoto. Estas acções foram subscritas por terceiros alheios aoGrupo sendo amortizáveis por decisão do emissor, na suatotalidade ou em parte, com autorização expressa doBanco de Espanha, em qualquer momento a partir dosexto ano desde a data do seu desembolso.

MoedaData deemissão

Taxa de juroem vigorSociedade

BPE Preference InternationalEUR 16.11.00 180.000 180.000 Euribor 3m+5pbEUR 21.12.01 120.000 120.000 Euribor 3m+5pbEUR 27.12.02 138.000 138.000 Euribor 3m+5pb

Total das emissões 438.000 438.000Ajustamentos de valorização 1.959 268Total 439.959 438.268

A taxa média de custo das operações em 2006 foi de2,97%, tendo sido de 2,22% em 2005.

42. Interesses minoritários

Nesta rubrica do balanço é registada a parte atribuível aterceiros alheios ao Grupo, do Capital próprio dassociedades do Grupo, incluindo os resultados do exercício

Valor (em milhares)

2006 2005

e os ajustamentos de valorização com variações no capitalpróprio.

O detalhe desta rubrica por sociedades dependentesapresenta-se de seguida. De realçar a eliminação domontante, respeitante ao ano anterior, da Heller FactoringPortuguesa pela aquisição adicional de 49,76% dasociedade.

Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Previsión Privada (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestion Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desarrollo de Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social Viviendas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

194.915 23.289 70.623 26.436

6.838 485 299

1.239

30 12.355 22.819

1.024 52

774 361.178

175.00921.39362.44326.261

5.94117.244

295654

4140

10.06521.117

1.18552

715342.455

2005

(*) Sociedade liquidada em 2006

Saldo no início de 2005 Dotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento do exercício de 2005 . . . . . .Dotações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recuperações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras variações e transferências . . . . . . . . . . . . . .

Saldo no encerramento do exercício de 2006 . . . . . .

Milhares de euros Cobertura

Específica

6.786440

1.232187

6.1812.4071.429

- 7.159

107.12215.936

8.7733.246

117.53136.59513.681(4.447)

135.998

Genérica Risco-país

1.225466

-(930)

761649424

- 986

115.13316.84210.005

2.503124.473

39.65115.534(4.447)

144.143

Total

194

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

342.45565.184

(31.275)(15.186)

361.178

309.97359.856

(25.584)(1.790)

342.455

2005

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2006 e2005 na rubrica de Interesses minoritários estãoreflectidos no quadro seguinte:

Em outros movimentos (líquido) em 2006, (17.388)milhares de euros devem-se à aquisição da referida HellerFactoring Portuguesa.

43. Ajustamentos de valorização do capital próprio

Esta componente do capital próprio inclui os valores,líquidos do efeito fiscal, da parte atribuível ao Grupo dosajustamentos efectuados aos activos e passivos registadostemporariamente no cap i ta l p róprio a t ravés da

demonstração de alterações no capital próprio até queocorra a sua extinção ou realização, momento em que sãoreconhecidos, definitivamente, em fundos atribuíveis aosdetentores de capital próprio do Popular, através dademonstração de resultados. A parte atribuível a interessesminoritários por estes ajustamentos é reconhecida nessarubrica específica.

O detalhe dos valores nos balanços consolidados, no finaldos dois últimos exercícios, apresenta-se conforme segue:

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valorcom variações no capital próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em negócios no estrangeiro . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

29.18014.27514.905

(12.440)7.465

-(5)

-24.200

31.15421.617

9.537

(15.510)(866)

-7-

14.785

2005

Esta rubrica inclui as variações em valor, líquidas deimposto, dos activos financeiros disponíveis para venda,até ao seu vencimento, alienação ou transferência pararesultados se, no caso de desvalorização, estivermosperante um caso de imparidade do activo.

O movimento dos Activos financeiros disponíveis paravenda no capital próprio é apresentado de seguida emdetalhe:

Saldo no ínicio do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos / perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

31.154(5.310)5.260

(1.841)29.180

23.345(9.559)

21.573(4.205)

31.154

2005

Os valores em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 dosPassivos financeiros ao justo valor com variações nocapital próprio correspondem na íntegra aos passivos porcontratos de seguro das companhias de seguros do Grupo,apresentando-se no balanço consolidado numa linhaindependente, pelo que nos balanços a rubrica aparecesem valor.

O movimento dos passivos financeiros ao justo valor comvariações no capital próprio é detalhado de seguida:

195

GRUPO BANCO POPULAR

O quadro seguinte apresenta o detalhe do movimento nosajustamentos ao capital próprio por operações de cobertu-ra dos fluxos de caixa, incluindo os montantes das

De seguida são apresentados os movimentos em ajusta-mentos ao capital próprio por diferenças de câmbio.

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

(15.510)-

4.723(1.653)

(12.440)

(14.521)-

(1.522)533

(15.510)

2005

variações de valor dos derivados designados como instru-mentos de cobertura nas operações de cobertura dosfluxos de caixa.

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006

(866)(13.155)

32.393 (10.907)

7.465

--

(1.332)466

(866)

2005

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência líquida para resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006

7-

(18)6

(5)

49-

(65)23

7

2005

Banco Popular Español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

13.197364432

24361

533(2)

468327

1.17519

1243

-1.744

7(2)(2)

4.9261.150

24.200

1.267131137

97322171314

-(21)

178966

1884

118-

5.3162--

1.5334.152

14.785

O detalhe do montante incluído nos Ajustamentos de valo-rização do capital próprio como resultado do processo de

consolidação das entidades dependentes é o seguinte:

196

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

44. Fundos atribuíves aos detentores de capitalpróprio do Popular

A decomposição desta rubrica dos balancos consolidados,a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é a seguinte:

161.1 da Lei das Sociedades Anónimas, podendo excluir odireito de subscrição preferencial, de acordo com o artigo159.2 da Lei das Sociedades Anónimas em vigor.

Todas as acções do Banco Popular estão admitidas àcotação oficial nas bolsas espanholas e são negociadas nomercado contínuo. Também se encontram cotadas naBolsa de Paris e de Lisboa.

Estão ainda admitidas à cotação as acções dos Bancos deAndalucía, Castilla, Crédito Balear, Galicia e Vasconia.

Na estrutura accionista do Banco Popular, a 31 deDezembro de 2006 e 2005, nenhum titular possuía,directa ou indirectamente, uma percentagem igual ousuperior a 10%.

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o capital dassociedades dependentes detido por outras entidadesalheias ao Grupo, directamente ou através das suasdependentes, numa percentagem igual ou superior a 10%,era o seguinte:

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado do exercício atribuível ao grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

121.543 1.216.291 3.417.024

- 1.445

1.026.031 250.241

5.529.203

121.5431.216.2912.993.703

--

877.749219.507

4.989.779

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2006 e2005 no saldo de capital apresentam-se no quadroseguinte:

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no encerramento do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

121.543--

121.543

113.6937.850

-121.543

Milhares de euros

A 15 de Março de 2005 foi realizado um aumento decapital no valor de 795.421 milhares de euros, dos quais7.850 milhares correspondem a Capital, sendo o restante,líquido dos custos de aumento, correspondente a Prémiosde emissão. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, ocapital social encontra-se representado por 1.215.433milhares de acções, cada uma com valor nominal de 0,10euros, totalmente subscritas e realizadas.

Por decisão da Assembleia Geral Ordinária de 25 de Maiode 2005, o Conselho de Administração poderá aumentar ocapital social até ao máximo permitido legalmente, atravésdo aumento do valor nominal das acções existentes oumediante a emissão de novas acções ordinárias,preferenciais, resgatáveis, com ou sem prémio, com ousem voto, de acordo com as classes e tipos admitidos legale estatutariamente, na altura e no montante que julguenecessário, sem consulta prévia da Assembleia Geral, emuma ou várias vezes, dentro do prazo de 5 anos, quefinaliza a 24 de Maio de 2010, em conformidade com oestabelecido no artigo 153.1.b) da Lei das SociedadesAnónimas em vigor, com a previsão do disposto no artigo

Milhares de euros

Saldo no início do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Emissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo no final do exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

1.216.291--

1.216.291

428.720787.571

-1.216.291

Reservas do Banco PopularReservas com restrições

Reserva legalReservas por instrumentos de capital próprio:

Por operações com títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por créditos para a sua aquisição . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras reservas com restriçõesReservas disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Estatutárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas livres e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TotalReservas de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reserva pelo método de equivalência patrimonial . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

35.696

-49.774

2.63718.100

60.7721.571.6001.738.5791.676.571

1.8743.417.024

35.696

-17.856

23313.100

56.8471.431.5121.555.2441.440.091

(1.632)2.993.703

Desarrollo Aplicaciones EspecialesEuropensionesEurovida (Espanha)Heller Factoring Portuguesa (*)Popular Banca PrivadaPopular Gestión PrivadaPopular Previsión Privada (**)Gestion Premier Fund

Siemens-NixdorfAllianzAllianzG.E. Facto HoldingDexiaDexiaDexiaDexia

49,3349,0051,00

40,0040,00

40,00

49,3349,0051,0049,7640,0040,0040,0040,00

2006 2005Entidades dependentes

Entidades Alheias aoGrupo

% de participação

Prémios de emissão

O montante de Prémios de emissão de acções tem origemnos aumentos de capital e calcula-se como o produto donúmero de acções emitidas no aumento de capital e adiferença entre o preço de emissão e o nominal por acçãodeduzidos os custos do aumento de capital. Este montantepode ser utilizado, segundo a legislação das sociedades,para aumentar o capital, não estabelecendo qualquer

restrição no que respeita à sua disponibilidade.

O movimento de 2005 corresponde a um aumento decapital realizado a 15 de Março de 2005.

Os movimentos ocorridos durante os exercícios de 2006 e2005, no saldo da rubrica prémios de emissão, sãoindicados de seguida:

Reservas

As disposições aplicáveis às sociedades anónimasespanholas estabelecem para as entidades que obtenhamlucros a obrigação de afectar 10 por cento dos mesmos àReserva legal, até ser alcançado 20% do capital. A referidareserva poderá capitalizar-se no que exceda os 10 porcento de capital. Salvo para este fim, e enquanto nãosupere os 20 por cento do capital, só poderá ser destinadaa compensar perdas, sempre que não existam outrasreservas disponíveis suficientes para este fim.

197

GRUPO BANCO POPULAR

(*) O Grupo Banco Popular adquiriu em 2006, através do Banco Popular Portugal, os 49,76% do capital da Heller Factoring Portuguesa detido pela G.E.Facto Holding.(**) Sociedade liquidada em 2006.

Além disso, segundo a legislação em vigor, as sociedadesestão obrigadas a constituir reservas indisponíveis pelasoperações com as suas próprias acções ou da casa-mãe,por valores equivalentes aos que figuram em acçõespróprias ou no seu activo (créditos para aquisição ougarantidos pelos referidos títulos). Estas reservaspermanecem indisponíveis até desaparecerem ascircunstâncias que originaram a sua constituição.

A decomposição desta rubrica a 31 de Dezembro de 2006e 2005 é a seguinte:

198

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A evolução das componentes incluídas em Reservasapresenta-se como segue:

e eliminações por operações de consolidação. No quadroseguinte é apresentado o efeito desses ajustamentos quecorrespondem, basicamente, aos dividendos intragrupo.

Reservas do Banco Popular EspañolReservas com restrições:

Reserva legal . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas por instr. de capital próprio:

Por operações com títulos . . . . . . . . . .Por garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por créditos para a sua aquisição

Outras reservas restringidas . . . . . . . . . . . .Reservas livres

Estatutária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reserva livre e outras . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Causas das variações:Distrib. do resultado do exercício anterior .Transferências entre reservas . . . . . . .Ajustamentos de consolidação . . . . . . . . . .Operações com títulos próprios . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

35.696

-17.856

23313.100

56.8471.431.512

1.555.244

-

42.18840.455

2.6755.000

3.925225.421

319.664

164.178136.314

19.172-

319.664

-

42.1888.537

271-

-85.333

136.329

-136.314

-15

136.329

35.696

-49.774

2.63718.100

60.7721.571.600

1.738.579

Diminuições 2006Aumentos Diminuições

Movimentos em 2006

O sa ldo con junto des tas reservas dos ba lançosconsolidados é distinto dos saldos que figuram nosbalanços individuais do Banco Popular (Nota 1), aoreconhecerem-se as contrapartidas de certos ajustamentos

Valores do balanço do Banco Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidação:

Por dividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por outros (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valores do balanço consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

1.617.464121.115

71.73549.380

1.738.579

1.453.301101.943

66.96334.980

1.555.244

Aumentos 20052004

35.696

4.5998.287

25111.100

56.8471.370.363

1.487.143

-

27.04811.007

172.000

-99.221

139.293

63.62671.192

4.146329

139.293

-

31.6471.438

35-

-38.072

71.192

-71.192

--

71.192

Movimentos em 2005

A decomposição por entidades do saldo de reservas(perdas) atribuídas a entidades dependentes, multigrupo eassociadas, a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, éapresentada no seguinte quadro. O saldo da Heller

Instituições de depósito:Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BNC International Cayman . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviços:Gerfundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Previsión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Aliseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Finespa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo Imopopular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Isla de los Buques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Commercial Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005Milhares de euros

522.373 339.227

80.008 260.269 144.932

13.160 12.847 81.074 53.127

(63.478)

(6.706)103

900 385

3.364 (218)

8.389

940 3.146

478

142.831

1.174 25 (6)(5)

168 (12)

10.264 -

2.940 (520)(811)

- - -

34.284 1.464

213 -

(4)-

(943)335

55 35

- (45)

10.601

445.355305.552

68.498236.633128.411

35.3562.6008.221

65.030(9.301)

(65.825)

(808)

813359

3.361(219)

8.3343.780

9341.476

8811

127.582

1.14823(6)(6)

19(12)

9.882

2.943(669)(911)

23.6821.460

191

(758)176

2230

-10

10.493

Factoring Portuguesa em 2006 compreende o tratamentoreferido nestas contas anuais, em que a parte do preço quesuperou o valor dos interesses minoritários foi registadopor contrapartida de reservas da sociedade.

199

GRUPO BANCO POPULAR

200

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

2006 2005Milhares de euros

(continuação)

Entidades não financeirasConsulteam-Consultores de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sicomi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal entidades dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades multigrupoDieznet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión de Medios de Pago

Subtotal entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total reservas de consolidação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadasGlobal Ends . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversión Area Sur . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inizia Guarderías . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proinserga Inversiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sistema 4B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la Emisión y Gestión de Medios de Pago

Total reservas pelo método da equivalência patrimonial . . . . . .

- 611

16 5.079

181 82 16

- 3.105

- 97

183 10

1.665.743

10.853 (250)

225

10.8281.676.571

178 1.721

(25)

1.874

(1)641

16553199

778

(1)3.091

80248

8

1.418.877

(539)8.429

-13.324

21.2141.440.091

302.256

(50)(3.669)

(243)44

(1.632)

Acções próprias

A evolução dos instrumentos de capital próprio,comprados e vendidos, durante os exercícios de 2006 e2005, encontra-se no quadro seguinte:

Saldo a 1 de Janeiro de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.599 27.048 31.647

- 60.717 59.272

1.445

Milhares de euros

Instituições de depósitoBanco Popular Español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BNC International Cayman . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamentoHeller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviçosGerfundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Predifundos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Popular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Bolsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Participaciones Financieras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Previsión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

InstrumentaisAliseda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aula 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Capital International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Finance International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Financiaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BPE Preference International . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Finespa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo Imopopular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestora Europea de Inversiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Banco Popular FTPYME 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas 1 Grupo Banco Popular, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Cédulas Grupo Banco Popular 2, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular Empresas 1, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . .IM Grupo Banco Popular FTPYME I, FTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Viagracia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inmobiliaria Vivesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Intermediación y Servicios Tecnológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Isla de los Buques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MUNDOCREDIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mundo Envíos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Populargest Gestao de Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Capital Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Commercial Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Español Asia Trade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Finance Europe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005Milhares de euros

685.097121.869

62.15722.01944.96839.67412.014

6.13920.90446.429

3.668

2.1546.761

1.583278

12.1605

146

20.5494.985

982

22.176

43- - -

527-

611-

672.540

100-

(799)(58)

4.9539

47200

(178)(8)

(557)112

5120

- 130147

605.866117.192

56.01418.49042.94528.47210.580

4.91616.06427.294

1.8922.508

424

876256

10.4742251

8143.3064.642

493161

16.179

262--

212-

239

(4)-

100

11.1444

22

(186)212

292-

87108

No quadro seguinte são apresentados os resultadoscontabilísticos imputáveis por cada sociedade ao Grupo.Considerando as eliminações e ajustamentos, que figuram

em linha independente, temos o valor atribuído que liga ademonstração de resultados aos fundos atribuíveis aosdetentores de capital próprio do Popular.

201

GRUPO BANCO POPULAR

202

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

2006 2005Milhares de euros

(continuação)

Entidades não financeirasConsulteam-Consultores de Gestao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Desarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Inversiones Inmobiliarias Alprosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Panorama Ibicenca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Comunicaciones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proassurances . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sicomi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal casa-mãe e dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades multigrupoDieznet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GAT FTGENCAT 2005 F.T.A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sociedad Conjunta para la emisión y Gestión de Medios de Pago

Subtotal entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos e eliminações de consolidação . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido atribuível ao Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(8)395536

5.82272

83-

831(71)

951

1.152.277

12.76350

1.256

14.069

3.0971.169.443(143.412)

1.026.031

1531299

2.916(6)581

15

43(65)

2

985.678

(39)9.874(283)

1.973

11.525

1.458998.661

(120.912)877.749

A decomposição do saldo de dividendos e retribuições dosbalanços consolidados, a 31 de Dezembro de 2006 e2005, é apresentada de seguida:

Pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Anunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

124.687125.554250.241

Milhares de euros

109.632109.875219.507

2006 2005

Saldo a 1 de Janeiro de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Saldo a 31 de Dezembro de 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

196.689219.507196.689219.507250.241219.507250.241

Milhares de euros

Os movimentos desta rubrica, durante os dois exercícios,foram os seguintes:

Por último, é apresentada a reconciliação e evolução dosfundos atribuíveis aos detentores de capital próprio doPopular dos balanços consolidados.

47. Situação fiscal

O Grupo Banco Popular não é tributado no regime deconsolidação fiscal do Imposto sobre os lucros. Porconseguinte, cada entidade do Grupo apresenta, emseparado, a sua declaração do referido imposto.

Os valores para o pagamento de impostos que sãoaplicáveis a cada entidade consolidada figuram, de acordocom o normativo, na rubrica Passivos por impostos dosbalanços, líquidos de retenções e pagamentos por conta.

A 31 de Dezembro de 2006, as entidades do Grupo, nageneral idade, têm pendentes de inspecção pelasAutoridades Fiscais os principais impostos que lhes sãoaplicáveis dos últimos cinco exercícios, excepto no caso doBanco de Galicia em que se encontram pendentes deinspecção os últimos sete exercícios.

Tanto no Banco de Andalucía como no Banco de Galicia, a31 de Dezembro de 2006, encontra-se em curso umainspecção por parte das Autoridades Fiscais dos principaisimpostos não prescritos que lhes são aplicáveis. O períodoinspeccionado compreende os exercícios de 2002 a 2005,para o Imposto sobre os lucros, e de 2003 a 2005 para osrestantes impostos, no caso do Banco de Andalucía; e osexercícios de 2000 a 2003, para Imposto sobre os lucrose os exercícios de 2001 a 2003 para os restantesimpostos, no caso do Banco de Galicia.

O Banco Popular Español e as participadas Banco deAndalucía e Banco de Castilla têm Relatórios de inspecçãoem aberto por divergências nos valores totais de 17.809,1.242 e 1.444 milhares de euros, respectivamente, emmatéria de Imposto sobre os lucros e de Imposto sobre oValor Acrescentado, para os quais foram apresentados osdevidos recursos e apelos.

Tendo em consideração as provisões constituídas peloGrupo, os administradores do Banco Popular estimam queos passivos que, em cada caso, podem resultar dosRelatórios em aberto e das inspecções em curso não terãoum efeito significativo nas contas anuais consolidadas.

Devido às diferentes interpretações que se podem fazerdas normas fiscais aplicáveis às operações realizadas peloGrupo podem exist ir, para os anos pendentes deinspecção, determinados passivos fiscais de caráctercontingente que não são passíveis de quantificaçãoobjectiva. No entanto, a opinião dos administradores daentidade dominante é de que a possbilidade de, emfuturas inspecções, se materializarem os referidos passivosé remota e, em todo o caso, a dívida tributária que poderiaresultar dos mesmos não afectaria significativamente aspresentes contas anuais consolidadas.

O benefício fiscal correspondente às deduções por duplatributação, bonificações, actividades de investigação edesenvolvimento, formação profissional, reinvestimento,contribuições para planos de pensões e donativos, éconsiderado um valor a deduzir ao Imposto sobre os lucrosde cada exercício. Para que as deduções sejam efectivasdeverão ser cumpridos os requisitos estabelecidos nonormativo em vigor.

O quadro seguinte apresenta, para os exercícios de 2006 ede 2005, a reconciliação para o Banco Popular doresultado contabilístico com a base tributável do Impostosobre os lucros, assim como os cálculos necessários paradeterminar, a partir do resultado antes de impostos, ocusto com o imposto sobre os lucros, tendo em conta nãosó o resultado antes de impostos, mas também o quederiva das di ferenças permanentes no resul tadocontabilístico.

SSaallddoo aa 0011//0011//22000055 .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..Aumento de capital (BPE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de consolidação (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos em 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SSaallddoo aa 3311//1122//22000055 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de consolidação (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado líquido de 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dividendos pagos em 2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SSaallddoo aa 3311//1122//22000066 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentoresde capital próprio do Popular

Milhares de euros

33..775577..774444792.850

4.599(4.649)

877.749(437.070)

(1.444)44..998899..777799

(1.445)(12.740)

1.026.031(472.422)

55..552299..220033

203

GRUPO BANCO POPULAR

204

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Resultado contabilístico antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças permanentes: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças temporárias: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com origem no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Com origem em exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos dedutíveis registados em reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação da Reserva Especial para Investimentos nas Canárias . . .Base tributável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto à taxa normal (35%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por dupla tributação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por investimentos e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por reinvestimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bonificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por aplicação de diferentes taxas de imposto . . . . .Imposto sobre os lucros a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros deduzido ao capital próprio . . . . . . . . . .Impostos diferidos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamento pela redução na taxa de imposto em Espanha . . . . .Imposto por dotação da Reserva de Investimento nas Canárias . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

correspondente à actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . .correspondente à redução na taxa de imposto . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

1.012.7942.594

20.25017.656

(59.581)81.70599.42917.724

(141.286)546

141.832--

955.807334.532(64.308)54.116

4.7181.5513.923(853)

(10)269.931

-20.85340.409

-(2.926)

327.69717

327.680287.271

40.409

861.34016.30717.396

1.089(69.124)

106.735124.459

17.724(175.859)

26.742202.601(11.889)

(5.000)791.634277.072(49.394)41.799

4.6711.0871.837(575)(220)

226.8834.161

24.193-

1.750(1.513)

255.474806

254.668254.668

-

A Lei 4/2006, de 29 de Março, de alteração do regimeeconómico e fiscal nas Canárias, modificou o artigo 27 Reservapara investimentos nas Canárias eliminando, para o exercíco de2006 e para as entidades cujo objecto principal seja aprestação de serviços financeiros, o benefício fiscal da reduçãoda base tributável do Imposto sobre os lucros dos montantesque, relativamente aos estabelecimentos situados nas Canárias,destinem dos seus lucros à reserva para investimentos nasCanárias, razão pela qual no exercício de 2006 o Banco Popularnão efectuou novas dotações para esta reserva.

Não obstante, no exercício de 2006 materializaram-seinvestimentos com contrapartida na reserva dotada noexercício de 2005, no montante de 2.988 milhares de euros,o que originou um menor encargo com imposto no exercíciode 2006 de 1.046 milhares de euros. Como a dotação dareserva em 2005 ascendeu a 5.000 milhares de euros, adiferença de 2.012 milhares de euros ficou pendente dematerialização, o que deverá verificar-se antes doencerramento do exercício de 2008.

A decomposição por componentes das diferençaspermanentes e temporárias, que se encontram no quadroanterior, é a seguinte:

Resultado contabilístico antes de impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferenças permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças temporárias: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Com origem no exercício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Com origem em exercícios anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aumentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diminuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Custos dedutíveis registados em reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotação da reserva especial para investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Base tributável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto à taxa normal (35%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por dupla tributação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por investimentos e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por reinvestimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bonificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por aplicação de diferentes taxas de imposto . . . . . . . .Imposto sobre os lucros a pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros deduzido ao capital próprio . . . . . . . . . . . . .Impostos diferidos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamento pela redução na taxa de imposto em Espanha e PortugalImposto por dotação da Reserva Especial de Investimentos . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

correspondente à actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .correspondente à redução na taxa de imposto . . . . . . . . . . . . . . . .

Imposto sobre Resultado em França e Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre Resultado em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005(*)

1.723.45717.99845.29527.297

(107.541)124.827148.460

23.633(232.368)

913233.281

(1.745)(675)

(2.492)1.629.002

570.151(29.133)11.471

7.5972.0598.006(853)

(5.428)534.737

611(37.540)62.326

236(3.208)

632.242569.916

62.32623.592

608.650

1.414.48315.97428.98313.009

(88.641)175.601213.470

37.869(264.242)

48.969313.211(11.889)

(5.360)442

1.325.009463.753(15.807)

2.1957.3791.2964.937(575)

(3.475)443.896

4.16131.024

-1.876

(4.079)476.878476.878

-12.968

463.910

Donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações, disponibilidades e utilização de outros fundos . . . . . . .Correcção por desvalorização monetária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bonificação de capital de risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por estruturas de tax-lease . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de consolidaçãoOutros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total das diferenças permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Aumentos

21.7731.863

--

5.12115.867

67145.295

Diminuições

-3.8342.727

46016.425

-3.851

27.297

22.8222.423

--

-3.738

28.983

-1.8111.4913.719

3.7012.287

13.009

Aumentos Diminuições

2006 2005(*)

Diferenças permanentes

A informação contida no quadro anterior é reflectida noquadro seguinte para o conjunto do Grupo consolidado.

205

GRUPO BANCO POPULAR

(*) Para homogeneizar com 2006, não se consideraram como diferenças permanentes nem como dedução por dupla tributação osdividendos intragrupo com dedução a 100%.

206

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

O imposto sobre os rendimentos das principais entidadesdo Grupo por países é apresentado de seguida:

Fundo de pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . . . . . .Cobertura de risco de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortização acelerada (Real Decreto Lei 3/93) . . . . . . . . . . . . . . .Correcção do valor de activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações, disponibilidades e utilização de outros fundos . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ajustamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total das diferenças temporárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Aumentos

23.218122.912

-913

--

1.766-

564149.373

Diminuições

144.46010.122

---

17.7246.912

51.54926.147

256.914

33.682168.229

23.1001.279

12.943-

80310.27012.133

262.439

136.00544.20612.550

-402

17.72429.82693.72916.638

351.080

Aumentos Diminuições

2006 2005

Diferenças temporárias

Espanha

Banco Popular Español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bancopopular-e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Sogeval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Espanha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Portugal

Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurovida (Portugal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

França

Banco Popular France . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TOTAL .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

Milhares de euros2006

327.68092.44041.09121.82630.26222.89413.350

6.6093.3372.243

10.03312.848

7.05016.987

608.650

16.575903

2.135722

20.335

3.2507

3.257

632.242

2005

254.66878.53831.25214.99324.73814.547

8.6535.666(372)1.0758.715

11.0435.4454.949

463.910

7.997710632

1.23710.576

2.3839

2.392

476.878

A distribuição geográfica e por sectores de actividade, doImposto sobre os Rendimentos das entidades do Grupoconsolidado, é a seguinte:

No quadro seguinte é incluída a decomposição do Impostosobre os rendimentos consolidado correspondente aresultados correntes e extraordinários. Estes últimos têm a

IImposto sobre os lucros de:Resultados correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados extraordinários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre rendimentos total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

correspondente à actividade corrente . . . . . . . . . . . . . . . .correspondente à redução na taxa de imposto . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006 2005

Outros ganhosGanhos na venda de activos tangíveis . . . . . . .Ganhos na venda de participações e outros

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras perdasPerdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . .Perdas na venda de participações e outros

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valores líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

ValorBruto

Imposto sobrelucros

Valorlíquido

ValorBruto

Imposto sobrelucros

Valorlíquido

50.66118.14768.808

1.28513.42114.706

54.102

8.7775.979

14.756

4494.4364.885

9.871

41.88412.16854.052

8368.9859.821

44.231

31.22321.41052.633

1.70014.96016.660

35.973

4.8867.494

12.380

5955.5386.133

6.247

26.33713.91640.253

1.1059.422

10.527

29.726

Instituições de depósito . . .Companhias de seguros . . .Restantes sociedades . . . . .

Total

2006 2005Sector de actividade

Espanha

2006 2005 2006 2005 2006 2005

Portugal França Total

559.4897.050

42.111608.650

432.4355.445

26.030463.910

16.5922.1351.608

20.335

8.803632

1.14110.576

3.250-

73.257

2.383-

92.392

579.3319.185

43.726632.242

443.6216.077

27.180476.878

622.3719.871

632.242569.916

62.326

470.6316.247

476.878476.878

-

Milhares de euros

O detalhe das compontens dos resultados extraordináriosestá presente no quadro seguinte:

207

GRUPO BANCO POPULAR

sua origem, regra geral, nas operações não usuais daactividade.

O quadro seguinte mostra a decomposição do impostosobre os lucros, distinguindo entre o encargo do impostocorrente e de exercícios anteriores.

Custo por imposto corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos na tributação dos lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferença de estimativa do exercício anterior . . . . . . . . . . . . . . . .Diferença por alterações na taxa de imposto (Notas 15q e 34) . .

Risco de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundo de pensões e compromissos similares . . . . . . . . . . . . . .Comissões e garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras diferenças temporárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

572.74759.495(2.579)

62.32635.75326.290

3.107(3.102)

278(252)

632.242

484.278(7.400)

(564)------

(6.836)476.878

208

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

A decomposição do encargo líquido com o imposto sobreos lucros relativo à redução dos activos e passivos porimposto diferido, como consequência da diminuição das

O quadro seguinte permite visualizar a reconciliação doencargo de imposto com a taxa de imposto calculadasobre o re su l t ado an te s de impos tos do Grupo

Base tributável negativa . . . . . . . . . . . .Deduções e bonificações fiscais . . . . . .

Crédito fiscal total . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Valor Imposto (30%)

consolidado, tendo em conta as diferentes taxas deimposto existentes em Portugal e França.

Resultado contabilístico antes de imposto (R.A.I.) . . . . . . . . . . . . . . . .Taxa de imposto em Espanha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35% sobre R.A.I. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35% sobre diferenças permanentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Bases tributáveis negativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas especiais para investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deduções e bonificações na taxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos por taxas diferentes de 35% (sociedades estrangeiras) .Ajustamento pela redução nas taxas de imposto em Espanha e

Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custo com impostos sobre os lucros e taxa média de imposto . . . . . .

Custo com imposto relativo à actividade corrente . . . . . . . . . . . . .Custo com imposto relativo à redução nas taxa de imposto . . . . .

Milhares de euros2006 2005

Valores Taxa(%) Valores Taxa(%)

ComponenteÚltimo exercício de compensação

188--

56-

56

2013-2020

1.723.457

603.2106.299(971)

(1.322)(29.986)

(5.428)

62.326(1.886)

632.242569.916

62.326

35,00

0,37(0,06)(0,08)(1,75)(0,31)

3,62(0,11)36,6833,06

3,62

1.414.483

495.0695.591

155(1.550)

(16.382)(3.475)

(2.530)476.878476.878

35,00

0,400,01

(0,11)(1,16)(0,25)

(0,18)33,7133,71

taxas de imposto em Espanha e em Portugal, apresenta-seno quadro seguinte:

Valor Imposto (35%)Último exercício de compensação

4.800 1.680318

1.998

2013-20202014-2015

2006 2005

A 31 de Dezembro de 2006 e 2005, existem basestributárias negativas ou deduções e bonificações deimposto sobre os lucros de exercícios anteriores,pendentes de compensação ou utilização em exercíciosfuturos, sobre as quais não foram reconhecidos os

correspondentes créditos fiscais, por não se verificarem osrequisitos necessários para tal.

O detalhe das referidas bases tributáveis negativas oudeduções e bonificações do Imposto sobre os lucros é oseguinte:

Banco Popular Español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Hipotecario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco Popular Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

40.4098.5983.8282.5833.0091.2311.410

832426

62.326

Milhares de euros

As taxas de imposto do Imposto sobre os lucros, ou deimpostos de natureza semelhante, nos principais paísesem que se encontra presente o Grupo, para os exercíciosde 2006 e 2006, estão indicadas no quadro seguinte:

Taxa de imposto (%)País 2006 2005Espanha 35,00 35,00França 33,33 34,00Portugal 27,50 27,50

AACCTTIIVVOOCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor

com variações em perdas e ganhos . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . .Crédito concedido: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . .Operações de mercado monetário

através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . .Créditos a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de investimento a vencimento . . . . . . .

À vista Até 1 mêsEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de5 anos Total

1.502.2612.116.333

--

694.213209.024

-478.570

-6.620

-

--

-79.755

10.626.6113.960.213

-6.141.385

-525.013

-

--

-2.230

9.173.9481.190.464

-7.983.484

---

-202.225

-5.909

14.488.522942.234

--13.546.287

---

-133.892

159.74828.703

21.004.0881.372.160

-19.631.928

--

441

-135.929

240.504580.795

28.157.26641.024

-28.116.243

---

1.502.2612.588.379

400.252697.392

84.144.6487.715.119

-75.897.896

531.633441

PPAASSSSIIVVOOCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com

variações em perdas e ganhos . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor com

variações no capital próprio . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros a custo amortizado . . . . . .

Depósitos em Bancos Centrais . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . .Operações de mercado monetário

através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos

negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro . . .

À vista Até 1 mesEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

83.072

-

-13.275.492

-422.261

-12.829.097

24.135---

-

-

-22.033.815

-2.976.232

110.7354.776.622

13.183.538-

986.688-

-

-

-9.728.038

-1.250.913

-2.142.479

6.334.646---

188.597

-

-10.626.451

-1.935.054

-3.914.228

4.777.169---

114.822

43.830

-11.047.519

-1.640.817

-9.401.187

5.515---

124.747

-

-15.729.537

-57.069

-3.877.578

10.771.7341.023.156

-439.959

511.239

43.830

-82.440.853

-8.282.346

110.73536.941.191

35.096.7371.023.156

986.688439.959

Milhares de euros

Milhares de euros

209

GRUPO BANCO POPULAR

46. Prazos residuais dos saldos dos balançosconsolidados

A decomposição, por prazos residuais, dos saldos dedeterminadas rubricas dos balanços consolidados doGrupo, no exercício de 2006, é a seguinte:

210

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

AACCTTIIVVOOCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros ao justo valor

com variações em perdas e ganhos . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . .Crédito concedido: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . .Operações de mercado monetário

através de contrapartes . . . . . . . . . . . . . . .Créditos a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . .

Carteira de investimento a vencimento . . . . . . .

À vista Até 1 mêsEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

PPAASSSSIIVVOOCarteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor

com variações em perdas e ganhos . . . . . . .Outros passivos financeiros ao justo valor

com variações no capital próprio . . . . . . . . .Passivos financeiros a custo amortizado . . . . .

Depósitos em Bancos Centrais . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . .Operações de mercado monetário

através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos

negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . .

Capital com natureza de passivo financeiro. . .

À vista Até 1 mêsEntre 1 e3 meses

Entre 3 e12 meses

Entre 1 e5 anos

Mais de 5anos Total

Os mesmos detalhes, relativos ao exercício de 2005, sãoapresentados de seguida:

Milhares de euros

Milhares de euros

959.5451.128.356

--

658.62570.485

-588.140

- --

--

-97.957

4.493.09438.719

-4.439.592

-14.783

-

--

-7.124

8.969.9752.336.283

-6.572.009

-61.683

-

-222

-6.234

13.179.3831.468.271

-11.357.421

-353.691

-

-14.495

124.31231.168

19.041.8221.972.767

-17.069.055

--

455

-242.430

187.155748.038

25.082.298107.646

-24.974.652

---

959.5451.385.503

311.467890.521

71.425.1975.994.171

-65.000.869

-430.157

455

100.901

-

-15.321.053

900.96887.845

-15.932.241

----

-

-

-15.007.199

134.785.655

10.6614.533.971

2.744.699-

871.982-

-

-

-7.434.413

-2.338.748

-3.286.031

1.693.502---

205

-

-10.857.602

-1.897.673

-3.292.635

2.237.134-

4-

16.814

-

-10.462.786

-1.165.654

-915.131

10.430.618---

222.949

-

-10.141.506

-81.582

-6.922.488

4.515.6391.122.616

-438.268

340.869

-

-69.224.559

900.98110.357.157

10.66134.882.497

21.621.5921.122.616

871.986438.268

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contas à ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Débitos representados por títulos negociáveis . .Notas promissórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Certificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . .

Total de passivos a custo amortizado . . . . . .

Milhares de eurosJusto valor

-8.282.346

38.038.61420.281.58213.547.320

4.209.71235.096.73710.098.90724.997.830

1.023.156439.959

82.880.812

-8.242.232

37.981.53620.284.57013.486.073

4.210.89335.162.70910.129.63925.033.070

1.026.270441.298

82.854.045

Justo valor

900.98110.357.15735.723.25018.380.96313.935.885

3.406.40221.621.592

6.119.23315.502.359

1.122.616438.268

70.163.864

901.02510.393.59035.814.31018.383.67214.023.037

3.407.60121.727.241

6.180.35415.546.887

1.133.829442.646

70.412.641

2006 2005

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Hipotecas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros devedores a prazo . . . . . . . . . . . . . . . . .Leasing financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total de activos a custo amortizado . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Saldoscontabilísticos Justo valor

7.715.11976.429.529

7.497.04142.046.91421.327.972

3.622.2241.935.378

84.144.648

7.787.94576.960.632

7.579.60242.288.92821.502.024

3.650.2581.939.820

84.748.577

Saldoscontabilísticos Justo valor

5.994.17165.431.026

6.665.56036.176.45317.417.776

3.413.5661.757.671

71.425.197

6.040.40466.116.889

6.744.05736.521.31117.640.261

3.449.1721.762.088

72.157.293

2006 2005

Activo tangível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento . . . . .Outros activos cedidos

em aluguer operacional . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda

47. Justo Valor

De seguida é apresentado o justo valor das principaisrubricas do balanço que são valorizadas ao custoamortizado, assim como as que estão valorizadas ao custode aquisição.

Os activos e passivos que estão reflectidos em balanço, aocusto amortizado, foram valorizados mediante o desconto

dos fluxos futuros utilizando, para o efeito, a curva de taxasde risco nulo (cupão zero). Esta curva de taxas de juro éobtida a partir das taxas das cotações da dívida públicaespanhola que permite gerar factores de desconto purospara calcular valores actuais que o mercado aceita comotaxas não enviesadas. A curva está construída partindo deuma equação que se ajusta às taxas observadas nomercado e que permite obter as taxas de juro forward paraqualquer prazo ou vencimento intermédio.

Saldoscontabilísticos

Saldoscontabilísticos

Activos a custo amortizado

Passivos a custo amortizado

Os activos tangíveis foram valorizados ao justo valor,utilizando para tal avaliações, quando existam, preços demercado observáveis nas diferentes zonas onde se

Milhares de euros Justo valor Justo valorSaldoscontabilísticos

Saldoscontabilísticos

707.359609.600

79.152

18.607129.034

2.268.6311.908.827

112.025

18.607227.172

724.616626.107

72.574

25.93598.646

1.494.4921.383.050

85.506

25.935190.003

211

GRUPO BANCO POPULAR

localizam ou preços das transacções efectuadas peloGrupo.

2006 2005

212

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Avales financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Monetários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Duvidosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Créditos documentários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos afectos a obrigações de terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

11.243.67210.671.772

2.234.9198.412.172

24.681571.900

37237.084

11.281.128

9.539.5158.980.1191.731.3137.238.581

10.225559.396

41771.826

9.611.758

48. Riscos contingentes

A decomposição desta rubrica, que corresponde aosvalores que o Grupo deverá pagar por conta de terceiros,caso estes não efectuem o pagamento a que se encontram

obrigados, como consequência dos compromissosassumidos pelo Grupo no decorrer da sua actividadenormal, a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, apresenta-secomo segue:

49. Compromissos contingentes

Nesta rubrica são incluídos os compromissos irrevogáveis,fundamentalmente linhas autorizadas e não utilizadas porterceiros, que poderiam dar lugar ao reconhecimento de

act ivos financeiros. No quadro que se segue sãoapresentados os saldos no final dos dois últ imosexercícios.

Linhas autorizadas e não utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A Administrações Públicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ao sector privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos de compra a prazo de activos financeiros . . . . . . . . . .Contratos convencionais de aquisição de activos . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos subscritos pendentes de desembolso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos de colocação e subscrição de títulos . . . . . . . . . . . . . .Documentos entregues a câmaras de compensação . . . . . . . . . . . . . .Outros

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros2006 2005

17.976.46649.047

198.35217.729.067

-24.098

4812.342

1.019.800-

19.023.187

17.083.87189.740

447.41016.546.721

50.249163.940

3762.472

1.178.041180.210

18.659.159

Nos valores de 2005 foi efectuada uma reclassificação dascomissões de posições devedoras vencidas para Comissõesnum montante de 78.072 milhares de euros (ver Nota54).

Uma vez f inal izadas as notas sobre os balançosconsolidados, são apresentadas de seguida as notasexplicativas correspondentes à demonstração de resultadosconsolidada.

50. Juros e rendimentos similares

Compreende os proveitos especial izados, juros ecomissões, que se obtêm ao aplicar o método da taxa dejuro efectiva, assim como as rectificações de proveitos,como consequência das coberturas contabilísticas.

Milhares de euros2006 2005

Bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis a contratos de seguros vinculados a pensões e outros

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

24.441190.021

3.484.03712.815

8.245

3.719.559

16.489112.077

2.812.08111.110

7.790

2.959.547

51. Juros e encargos similares

Nesta rubrica são registados os custos especializados, jurose comissões, que se obtêm ao aplicar o método do juroefectivo a todos os passivos financeiros valorizados aocusto amortizado, assim como as rectificações de custo,

No quadro seguinte são apresentados, para os dois últimosexercícios, a decomposição destes proveitos.

Milhares de euros2006 2005

Juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.374.312345.247

3.719.559

2.649.648309.899

2.959.547

consequência de coberturas contabilísticas, e os jurosimputáveis aos fundos de pensões constituídos.

O detalhe destes custos, para os anos de 2006 e 2005, éo seguinte:

Milhares de euros 2006 2005

Remunerações de capital com natureza de passivo financeiroBancos Centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Recursos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputáveis a fundos de pensões, similares e outros . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.01115.664

291.057523.739801.187

37.2077.169

1.689.034

9.62419.605

210.613423.863389.085

28.5898.302

1.089.681

213

GRUPO BANCO POPULAR

A distribuição entre juros e comissões financeiras destesproveitos é a seguinte:

Dos valores totais reflectidos no quadro anterior, 3.159milhares de euros em 2006 correspondem a comissões(3.189 milhares de euros, no ano anterior).

Em 2005 foram reclassificados 16.796 milhares de eurosde Remunerações de capital com natureza de passivofinanceiro para Passivos subordinados.

214

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Milhares de euros 2006 2005

Participações em entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações em entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

---

37.00537.005

---

18.56118.561

Milhares de euros 2006 2005

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.097-

3.097

1.458-

1.458

53. Rendimento de entidades valorizados pelométodo da equivalência patrimonial

Nesta rubrica da demonstração de resultados são incluídosos resultados gerados no exercício, positivos ou negativos,pelas entidades associadas.

O Grupo Banco Popular não apl ica o método daequivalência patrimonial às entidades multigrupo. Estassão incorporadas nas demonstrações consolidadas pelométodo de consolidação proporcional.

Milhares de euros 2006 2005

Prestação de riscos e compromissos contingentes:Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas:Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão:Mediação em cobranças e pagamentos:

Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão das carteiras de títulos de clientes:

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

132.672110.556

22.116100.632

39.2906.819

54.523808.231364.300

11.19726.31114.703

269.44342.646

1.72321.731

240.77425.739

4.281160.856

49.898-

98.22681.477

1.041.535

100.51380.32220.191

108.28745.061

6.59156.635

784.127389.042

11.67324.36518.695

289.62144.688

1.84815.910

210.12825.155

2.665138.008

44.300-

93.62173.578

992.927

54. Comissões

a) Comissões recebidas

As comissões não financeiras derivadas da prestação de

Nos Serviços inerentes a operações activas, Outrasoperações activas, foram reclassificados 78.072 milhares

de euros em 2005 de Juros e rendimentos similares paracomissões de posições devedoras vencidas (ver Nota 50).

52. Rendimentos de instrumentos de capital

Nesta rubrica da demonstração de resultados sãoreconhecidos os dividendos e rendimentos de instrumentosde capital, cobrados ou anunciados, procedentes de

entidades externas ao perímetro de consolidação doGrupo. Estes dividendos são reconhecidos quando sedeclara o direito do Grupo a receber o pagamentoindependentemente da data do seu recebimento, e sempreque tenham sido originados posteriormente à aquisição daparticipação.

serviços no exercício a favor do Grupo decompõem-se,pela natureza das mesmas, nos exercícios de 2006 e2005, conforme segue:

b) Comissões pagas

Com o mesmo detalhe, as comissões financeiras pagas

Milhares de euros 2006 2005

Prestação de riscos e compromissos contingentes:Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas:Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão:Mediação em cobranças e pagamentos:

Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de carteira de títulos de clientes:

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

391391

-882

--

882159.683124.664

4.305--

117.9472.412

-1.855

-------

33.164160.956

289289

-456

--

456202.189171.408

4.278--

164.9532.177

-389

-------

30.392202.934

Milhares de euros 2006 2005

Prestação de riscos e compromissos contingentes:Avales e outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Por linhas não utilizadas e outros compromissos contingentes . . . . . . .

Serviços inerentes a operações activas:Desconto comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de factoring . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras operações activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Serviços de gestão:Mediação em cobranças e pagamentos:

Cobrança de efeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Cheques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Domiciliação de pagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Meios de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compra e venda de moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compra e venda de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de carteira de títulos de clientes:

Carteira de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestão de patrimónios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Administração de contas à vista e de poupança . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

132.281110.165

22.11699.75039.290

6.81953.641

648.548239.636

6.89226.31114.703

151.49640.234

1.72319.876

240.77425.739

4.281160.856

49.898-

98.22648.313

880.579

100.22480.03320.191

107.83145.061

6.59156.179

581.938217.634

7.39524.36518.695

124.66842.511

1.84815.521

210.12825.155

2.665138.008

44.300-

93.62143.186

789.993

c) Comissões líquidas

Por último, para uma melhor compreensão e análise daactividade de serviços do Grupo, apresentam-se, pornatureza, as comissões pelos seus valores líquidos.

215

GRUPO BANCO POPULAR

pelo Grupo durante os dois últimos exercícios são asseguintes:

216

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

55. Actividade de seguros

A decomposição desta rubrica da demonstração deresultados consolidados nos exercícios anuais findos em31 de Dezembro de 2006 e 2006, que correspondem ao

resultado da actividade de seguros e resseguros realizadapelo Grupo, é a seguinte:

Milhares de euros

Prémios de seguros e resseguros cobrados . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de seguro directoPrémios de resseguro pagos

Prestações pagas e outros gastos relacionados com seguros . .Seguro directo:Resseguro cedido

Dotações líquidas a passivos por contratos de seguros . . . . . .Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De investimentos tangíveisDe investimentos financeiros

Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O crescimento desta rubrica encontra-se suportado tantopelo crescimento do negócio das companhias de vidacomo pela compra dos restantes 50% da sociedadeportuguesa Eurovida por parte do Grupo Banco Popularem Outubro de 2005.

56. Resultados de operações financeiras (líquido)

Esta rubrica da demonstração de resultados inclui,fundamentalmente, o valor dos ajustamentos deva lo r ização dos ins t rumentos f inance i ros , comcontrapartida em perdas e ganhos, e os resultados obtidos

na venda, excepto os correspondentes a resultados geradospor operações com títulos do próprio Grupo, sociedadesdependentes, multigrupo, associadas e acções próprias.

No quadro que se segue são apresentados os detalhesdesta rubrica de resultados, por componentes, nos doisúltimos anos.

Milhares de euros 2006 2005

Carteira de negociação (Nota 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos financeiros ao justo valor com

variações em perdas e ganhos (Nota 22) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

26.287

(20)8.169

-25.512

59.948

190.566

(863)9.559

-(182.972)

16.290

57. Diferenças de câmbio (líquido)

Nesta rubrica são reconhecidos os resultados obtidos nacompra/venda de divisas, assim como as diferenças que

surgem ao converter as rubricas monetárias em moedaestrangeira para euros.

Milhares de euros 2006 2005

Ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

74.84123.675

51.166

59.54517.350

42.195

2006 2005

208.506213.049

(4.543)(102.144)(105.207)

3.063(100.334)

41.991-

41.991(2.856)

45.163

106.376110.216

(3.840)(55.710)(57.892)

2.182(50.726)26.640

-26.640

(497)26.083

Total

2006 2005

208.506213.020

(4.514)(102.144)(105.201)

3.057(100.310)

41.986-

41.986(2.855)

45.183

106.376110.216

(3.840)(55.710)(57.892)

2.182(50.726)26.640

-26.640

(497)26.083

Vida

2006 2005

29(29)

-(6)6

(24)5-

5(1)

(20)

--

--------

Não vida

58. Vendas e proveitos por prestação de serviçosnão financeiros

As vendas e proveitos por prestação de serviços nãofinanceiros têm o seguinte detalhe:

Milhares de euros 2006 2005

Proveitos de exploração de propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . .Proveitos de outros alugueres operacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões financeiras de compensação de custos directos . . . . . . . . . . . . . .Custos incorporados em activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.779 -

52.321 -

70

54.170

1.996-

52.367-

40

54.403

61. Custos com pessoal

Esta rubrica da demonstração de resultados engloba todasas remunerações do pessoal, efectivo ou a prazo,independentemente da sua função ou actividade, devidasno exercício, incluindo o custo dos serviços correntes por

planos de pensões e deduzidos os valores restituídos pelaSegurança Social ou outras entidades de previdênciasocial. O detalhe é o seguinte:

Milhares de euros 2006 2005

Salários e gratificações ao pessoal activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Encargos com Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações para fundos de pensões internos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições para fundos de pensões externos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Indemnizações por demissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com formação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remunerações baseadas em instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

536.791 128.891

3.275 19.785

1.845 3.571

- 11.813

705.971

496.262122.479

7.03021.427

2.0263.010

-12.287

664.521

217

GRUPO BANCO POPULAR

Milhares de euros 2006 2005

Desarrollo de Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Eurocorredores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular de Renting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.82517.55514.474

89340.747

8.72311.35712.794

84733.721

59. Custo das vendas

O custo das vendas ascendeu a 6.273 milhares de eurosem 2006, sendo de 3.780 milhares de euros em 2005.Os saldos dos dois exercícios foram gerados, quase na suatotalidade, pela sociedade Popular de Renting.

60. Outros proveitos de exploração

Nesta rubrica são incluídos os proveitos de outrasactividades de exploração do Grupo, não incluídos emoutras rubricas, conforme se demonstra no quadroseguinte.

Em comissões financeiras de compensação é reconhecida acompensação por custos directos incorridos em operaçõesdo activo, nos quais o Grupo não teria incorrido se nãotivesse realizado as referidas operações.

218

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

Os valores que foram imputados como remunerações emespécie aos empregados que usufruem das mesmas são osseguintes:

Adiantamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Seguros de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Habitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

1.5342.095

1035.922

9.654

1.3431.585

825.615

8.625

Em Adiantamentos são reconhecidos, essencialmente, osvalores concedidos em virtude do regulamentado no artigo40 do Acordo Colectivo da Banca, sendo o limite de 9mensalidades sem juros, para atender às necessidadescontempladas no referido Acordo.

O valor do seguro de vida corresponde ao total dosempregados dos bancos do Grupo em Espanha.

As casas utilizadas por empregados do Grupo sãopropriedade do mesmo ou estão arrendadas em nome deentidades do Grupo.

Os quadros seguintes apresentam informação relativa àevolução dos empregados do Grupo, por categorias, no fimdos últimos anos e a média anual.

Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

2006 2005

9.5694.455

32

14.056

9.1344.636

34

13.804

2006 2005

9.4534.525

32

14.010

9.0204.667

33

13.720

No final do ano Média Anual

A distribuição por idades e a antiguidade dos empregadosdo Grupo, em 2006 e 2005, apresenta-se de seguida:

Dados em % em 2006

Antiguidade

Menos de 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 6 a 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 11 a 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 21 a 30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 31 a 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 41 a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Distribuição por idades . . . . . . . . . . . . . .

De 21a 30

De 31a 40

De 41a 50

De 51a 60

Distribuiçãomarginal

antiguidadeMaisde 60

Idade

7,5613,32

8,170,01

- -

29,06

0,610,946,075,423,70

- 16,74

0,130,100,557,40

17,580,76

26,52

0,01-

0,030,230,880,171,32

33,4515,5814,8213,0622,16

0,93100,00

25,091,22

- - - -

26,31

Menosde 21

0,05- - - - -

0,05

Dados em % em 2005

Antiguidade

Menos de 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 6 a 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 11 a 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 21 a 30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 31 a 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De 41 a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Distribuição por idades . . . . . . . . . . . . . .

De 21a 30

De 31a 40

De 41a 50

De 51a 60

Distribuiçãomarginal

antiguidadeMaisde 60

Idade

7,3410,73

8,450,02

––

26,54

0,440,305,129,893,880,01

19,64

0,100,040,318,69

16,900,55

26,59

0,02 –

0,010,190,620,140,98

33,2112,0013,9018,7921,40

0,70100,00

25,310,930,01

–––

26,25

Menosde 21

–– –––––

62. Outros gastos gerais e administrativos

Nesta rubrica são reconhecidos os restantes custosadministrativos do Grupo, incluindo as contribuições eimpostos afectos à própria actividade, cuja decomposiçãoé conforme segue:

Milhares de euros 2006

De imóveis, instalações e material:Alugueres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Conservação e manutenção de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Electricidade, água e aquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impressos e material de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Informática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comunicacações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Publicidade e propaganda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos judiciais e de contencioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Relatórios técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços de vigilância e transferência de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de seguro e seguro automóvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Órgãos de governo e controlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gastos de representação e deslocação de pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Quotas de associações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imputação de gastos da sede a sucursais entrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . .Serviços administrativos subcontratados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições e impostos:

Sobre imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros gastos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

83.47041.30523.78710.632

7.74619.10928.27037.772

2.5299.111

19.0334.570

711.765

4.151-

48.22144.543

3.31541.22814.902

327.453

80.16939.24423.593

9.7457.5877.975

30.14951.701

2.39810.03118.115

3.67011

11.6125.181

-42.24441.864

3.05538.80911.362

316.482

2005

Activos tangíveis:De uso próprio:

Equipamento informático e instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mobiliário, veículos e restantes instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Edifícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros 2006 2005

90.41981.64333.61340.130

7.900-

2.2296.547

12.711

103.130

89.18680.25033.06939.508

7.673-

1.9676.969

11.022

100.208

63. Amortizações

Inclui os montantes que foram registados na demonstraçãode resultados de cada ano relativa à depreciação calculadapara cada classe de activos, em função da sua vida útilestimada.

219

GRUPO BANCO POPULAR

De seguida são apresentadas as amortizações dos doisúltimos exercícios para cada tipo de activo.

220

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

64. Outros custos de exploração

São incluídos os custos por outras actividades deexploração não incluídos em outras rubricas.

Custos de exploração de propriedades de investimento . . . . . . . .Contribuição para o Fundo de Garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Donativos para instituições de carácter social . . . . . . . . . . . . . . . .Gratificações estatutárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

1.39317.74722.775

1151.097

43.127

1.41116.35222.774

1151.138

41.790

Milhares de euros

A contribuição para Fundos de Garantia é distribuída entreo Fundo de Garantia de Depósitos e o Fundo de Garantiade Investimentos, conforme indicado na Nota 13 desterelatório.

65. Perdas por imparidade de activos (líquido)

Esta rubrica inclui os valores das perdas por imparidadede activos líquido das recuperações dotadas em exercíciosanteriores, seguindo os critérios descritos na Nota 15.h)destas Contas Anuais. O detalhe das perdas por

Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 23) . . . . . . . . . .Créditos concedidos (Nota 24) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de investimento a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda (Nota 28) . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outro activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

1.197302.581

-8.745

(3.769)1.131

---

309.885

6.149338.326

-3.152

-4.463

-59

-

352.149

Milhares de euros

66. Dotações para provisões (líquido)

Engloba as dotações do exercício, líquidas de recuperaçõesde valores dotados em exercícios anteriores, para asdiversas provisões, excepto as dotações ou contribuições

Dotações para fundos de pensões e obrigações similares:Fundos de pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reformas antecipadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes:

Para riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Para compromisos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

17.59913.351

4.2481.738

24.11724.117

-(4.413)

39.041

11.446(3.596)

15.0423.0486.8376.837

-(24.306)

(2.975)

Milhares de euros

A decomposição desta rubrica na demonstração deresultados consolidados dos exercícios de 2006 e 2005 éa seguinte:

imparidade, distribuídas entre as distintas classes deactivos que as podem originar, apresenta-se no quadroseguinte:

para fundos de pensões que constituem custos compessoal do exercício.

67. Proveitos e custos financeiros de actividadesnão financeiras

Estas rubricas englobam os juros especializados dosactivos financeiros, propriedade das entidades cujaactividade é não financeira, e que provêm de entidadesexternas ao Grupo.

O saldo destes proveitos financeiros, de actividades nãofinanceiras da demonstração de resultados, ascende a1.880 e1.974 milhares de euros no final de 2006 e2005, respectivamente.

Por outro lado, o saldo dos custos financeiros deactividades não financeiras da demonstração de resultados

ascende a 45 e 79 milhares de euros no final de 2006 e2005, respectivamente.

68. Outros ganhos e perdas

Inclui os proveitos e custos que resultam das actividadesnão correntes do Grupo, como a venda de activostangíveis, a alienação de participações, assim como aprestação de serviços não usuais, contribuiçõesextraordinárias para planos de pensões ou indemnizaçõesde entidades seguradoras.

A decomposição de Outros ganhos da demonstração deresultados consolidada dos dois últimos exercícios é aseguinte:

Ganhos na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas:

Rendimentos por prestação de serviços não usuais . . . . . . . . . .Indemnizações de entidades seguradoras . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos na venda da carteira de investimento . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

50.6611.096

17.0511.361

599-

15.091

68.808

31.223552

20.8581.344

54-

19.460

52.633

Milhares de euros

De seguida é apresentado um detalhe similar para arubrica correpondente a Outras perdas da demonstraçãode resultados.

Perdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras rubricas:

Por pagamentos a pensionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Contribuições extraordinárias para planos de contribuiçãodefinida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda da carteira de investimento a vencimento . . . .Outras perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

1.2854

13.417271

--

13.146

14.706

1.70024

14.936882(17)

-14.071

16.660

Milhares de euros

69. Resultado de operações descontinuadas(líquido)

Conforme indicado na Nota 9, o Grupo não teve operaçõesdesta natureza nos exercícios de 2006 e 2005.

221

GRUPO BANCO POPULAR

222

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

70. Resultado atribuído aos interessesminoritários:

Esta rubrica inclui o montante dos ganhos ou perdasgerados no exercício correspondentes aos sóciosminoritários, assim como os ajustamentos que lhes sãoimputáveis.

IInnssttiittuuiiççõõeess ddee ccrrééddiittooInstituições de depósito:Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Banca Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituições de financiamento:Heller Factoring Portuguesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sociedades gestoras e de serviços:Europensiones . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Gestión Premier Fund . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Gestión Privada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Popular Previsión Privada (**) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instrumentais:Urbanizadora Española . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

SeguradorasEurovida (España) (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outras entidadesDesarrollo Aplicaciones Especiales . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Promoción Social de Viviendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subtotal por consolidação integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subtotal por consolidação proporcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Soma por consolidação integral e proporcional . . . . . . . . . . . . .Soma das associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005Milhares de euros

30.0953.125

12.0473.2901.2762.200

9

11.6974

653

4

400

384-

64.784400

65.184-

65.184

28.8522.820

10.1033.389

9061.445

1.044

10.11915

3288

3

314

516(6)

59.542314

59.856-

59.856

A decomposição desta rubrica da demonstração deresultados consolidada dos exercícios anuais é a seguinte:

(*) Entidades multigrupo(**) Entidade liquidada em 2006.

71. Operações com entidades dependentes,multigrupo e associadas

Os saldos não eliminados entre as sociedades do Grupo eas entidades multigrupo, devido a participações deterceiros, e com empresas associadas às quais se aplica o

método da equivalência patrimonial, é o seguinte, porrubricas principais do balanço e resultados nos doisúltimos exercícios.

72. Detalhe das titularizações

O quadro seguinte evidencia a situação contabilísticarelativa aos activos titularizados. Os activos eliminadosintegralmente do balanço são os titularizados antes de 1de Janeiro de 2004. No entanto, nenhuma das 4titularizações realizadas desde então cumprem as

Crédito concedido eliminado do balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Dados das eliminações do balanço antes de 1.1.2004 . . . . . . .

Mantidos integralmente em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Eliminações parciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Mantidos parcialmente em balanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos hipotecários titularizados através de participações hipotecárias . . . . . .Activos hipotecários titul. através de certificados de transferências hipotecáriasOutros activos titularizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras transferências para instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Restantes transferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005

207.72055.056

6.805140.315

5.544-

207.7204.884.438

-3.169.6361.714.802

--------------

5.092.158

258.24777.38710.376

161.7708.714

-258.247

1.696.691-

1.318.348378.343

--------------

1.954.938

ActivoCrédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PassivoDepósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . .

Riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Juros cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões cobradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2006 2005 2006 2005

Entidadesmultigrupo

Entidadesassociadas

6.008

14.97513.966

--

1.04013.24012.438

9.084

70.996

6.87919.400

9.07236.238

999727

4.807-

111.884

73-

22.652-

4.4262.955

346-

133.771

2.350-

25.563-

4.30262

8.20828.761

Milhares de euros

Milhares de euros

condições para a sua eliminação do balanço, dado quenão são transferidos a totalidade dos riscos e benefíciosassociados aos activos transferidos.

223

GRUPO BANCO POPULAR

224

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

O Grupo Banco Popular realizou, em Dezembro de 2004,uma titularização de direitos de crédito sobre PME’s porum valor de 2.000 milhões de euros, através do veículo

IM Banco Popular FTPYME 1. Este fundo de titularização deactivos emitiu certificados de titularização de acordo com oseguinte detalhe:

Série A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A(G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Classificação

1.455.200418.800

55.00071.000

2.000.000

AAA/Aaa/AAAAAA/Aaa/AAAA/Aa3/ABBB/Ba1/BBB

Milhares de euros

Destes certificados, o Grupo adquiriu 626 milhões desde2005, montante que foi el iminado dos balançosconsolidados de 2006 e 2005, respectivamente.

As classificações correspondem às três principais agênciasde rating: Fitch Ratings, Moody’s e Standard & Poor’s.

A classificação dos certificados A(G) é independente doaval do Estado. As series B e C são subordinadas.

Em Dezembro de 2005 o Banco Popular, juntamente comoutras entidades financeiras espanholas, disponibilizouactivos no valor de 200 milhões de euros paratitularização, através do veículo de titularização GATFTGENCAT 2005, no qual o Grupo participa em 28,57%.Este veículo de t i tularização é incorporado nasdemonstrações consolidadas pelo método de consolidaçãoproporcional.

O Grupo adquiriu os certificados emitidos correspondentesà sua participação, os quais são eliminados no processode consolidação.

Série A1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A2(G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Classificação

46.700138.300

3.0005.1007.000

200.100

AAA/AaaAAA/AaaAA/Aa2A/A2Baa3/BBB+

Milhares de euros

As classificaçãoes correspondem às agências de ratingFitch Ratings e Moody’s. A classificação dos certificadosA(G) é independente do aval da Generalitat de Cataluña. Asséries C e D são subordinadas.

Em Setembro de 2006 o Grupo Banco Popular realizouuma titularização de direitos de crédito por um montantede 1.800 milhões de euros através do fundo detitularização IM Grupo Banco Popular Empresas 1, F.T.A. Aemissão de certificados realizada pelo referido fundo tem oseguinte detalhe:

Série A1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correspondente a direitos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Serie E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de certificados emitidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Classificação

553.5001.135.800

28.80027.00054.900

1.800.00032.400

1.832.400

AAA/Aaa/AAAAAA/Aaa/AAAAA-/Aa3/AAA/A3/A+BBB/Baa3/BBB+

CCC-/C/CCC

Milhares de euros

As classificações correspondem às três principais agênciasFitch Ratings, Moody's e Standard & Poor's. As series B, C,D e E são subordinadas. Destes certificados, o Grupo

adquiriu 32,4 milhões de euros, cujo montante éeliminado no processo de consolidação.

225

GRUPO BANCO POPULAR

Em Dezembro de 2006 o Grupo Banco Popular realizouuma titularização de direitos de crédito sobre PME’s porum montante de 2.000 milhões de euros através do fundode titularização IM Grupo Banco Popular FTPYME I, F.T.A. Aemissão de certificados realizada pelo fundo tem oseguinte detalhe:

Série A1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série A5(G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Correspondente a direitos de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Série E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total de certificados emitidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valor emitido Classificação

230.000250.000

1.096.600150.000155.400

30.00028.00060.000

2.000.00030.000

2.030.000

AAA/Aaa/AAAAAA/Aaa/AAAAAA/Aaa/AAAAAA/Aaa/AAAAAA/Aaa/AAAAA-/Aa3/AAA/A3/A+BBB/Baa3/BBB+

CCC-/C/CCC

Milhares de euros

As classificações correspondem às agências Moody's eStandard & Poor's. A classificação dos certificados A(G) éindependente do aval do Estado. As series B, C, D e E sãosubordinadas. Destes certificados, o Grupo adquiriu 77,5milhões de euros, cujo montante é eliminado no processode consolidação.

73. Acontecimentos posteriores ao encerramento

No final de Janeiro de 2007, a sociedade holandesaPopular Commercial Europe B.V. foi liquidada.

A sociedade gestora Sogeval, S.A., S.G.I.I.C., alterou a suadenominação para Popular Gestión S.G.I.I.C., S.A..

226

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

ANEXO I

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE INFORMAÇÃO SECTORIAL RELATIVAS AO EXERCÍ-CIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005(Expressas em milhares de euros)

AA CC TT II VV OOCaixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . .

Outros act. financ. ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Activos financeiros disponivéis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Crédito Concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro-memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Ajustamentos de activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Adquiridos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e Diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

BBAALLAANNÇÇOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO AA 3311--1122--0066 Instituiçõesde Crédito

1.502.254 2.561.599

- - -

86.670 2.079.703

395.226 4.560

51.136 - - -

7.326 43.810

- 260.561 166.844

93.717 88.123

84.163.846 7.703.482

- 75.928.731

- 531.633

7.524.000 441

- -

205.752 129.034

- - - -

129.034 -

132.641 17.488 28.701 86.452

223.646 -

641.637 608.784

32.853 - -

363.422 341.562

21.860 548.264

34.934 513.330

24.193 48.691

- 48.691

90.857.117

2 26.780

- - -

6.094 2.859

17.827 -

349.116 - - -

192.714 156.402

- 450.797 422.646

28.151 -

72.157 72.157

- - - - - - - - - - - - - - - -

9.830 - -

9.830 -

3.866 319 319

- - -

404 -

404 6.253

718 5.535

761 5.033

- 5.033

925.318

5 - - - - - - - - - - - - - - -

117 117

- -

12.167 12.167

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

65.403 497

46.299 18.607

- 15

- 15

1.452 727 725

2.720 27.648

- 27.648

109.527

- - - - - - - - - - - - - - - -

(14.083)(14.083)

- -

(103.522)(72.687)

- (30.835)

- - - - - - - - - - - - - -

(124.983)-

(28.701)(96.282)

200 - - - - - -

5.391 -

5.391 - - -

(4.531)- - -

(241.528)

1.502.261 2.588.379

- - -

92.764 2.082.562

413.053 4.560

400.252 - - -

200.040 200.212

- 697.392 575.524 121.868

88.123 84.144.648

7.715.119 -

75.897.896 -

531.633 7.524.000

441 - -

205.752 129.034

- - - -

129.034 -

17.488 17.488

- -

223.846 3.866

707.359 609.600

79.152 18.607

- 369.232 341.562

27.670 555.969

36.379 519.590

23.143 81.372

- 81.372

91.650.434

Empresas deSeguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

BBAALLAANNÇÇOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO AA 3311--1122--0066

PP AA SS SS II VV OO

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . .

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

511.239 - - - -

419.954 91.285 43.830

- 43.830

- - - - -

82.526.192 -

8.282.346 110.735

37.013.878 35.110.820

1.023.156 985.257

- 338.695

- - - - - - -

495.148 308.070

34.226 144.143

8.709 216.059 184.190

31.869 311.517

67.086 439.959

84.949.725

- - - - - - - - - - - - ---

4.224 -

2 - --

4.000 222

- - - - - - - -

844.410 133

6 69

- 58

12.053 3.941 8.112

895 3.815

- 865.530

- - - - - - - - - - - --- -

28.903 -

26.809 - - - -

2.094 - - - - - - - - -

47 -

47 - -

4.848 4.749

99 5.062 3.674

- 42.534

- - - - - - - - - - - --- -

(118.466)-

(26.811)-

(72.687)(14.083)

(4.000)(885)

- - - - - - - - -

200 200

- - - - - -

(24)(3.646)

- (121.936)

511.239 - ---

419.954 91.285 43.830

- 43.830

- - - - -

82.440.853 -

8.282.346 110.735

36.941.191 35.096.737

1.023.156 986.688

- 338.695

- - - - - -

844.410 495.528 308.276

34.342 144.143

8.767 232.960 192.880

40.080 317.450

70.929 439.959

85.735.853

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

227

GRUPO BANCO POPULAR

228

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

BBAALLAANNÇÇOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO AA 3311--1122--0066

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

CCAAPPIITTAALL PPRRÓÓPPRRIIOO

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . .Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subscrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subscrito não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémios de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) em entidades valorizadas pelo método daequivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído ao grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoriaRiscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos afectos a outras obrigações de terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas autorizadas não utilizadas por terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros compromissos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

360.065 18.124 10.664

- 7.465

- (5)

- 5.529.203

121.543 121.543

- 1.216.291 3.417.024 3.394.917

-

22.107 1.874

10.853 9.380

- - -

(1.445)1.026.031 (250.241)

5.907.392 90.857.117

11.281.242 11.243.786

372 37.084

19.058.222 18.011.501

1.046.721

- 6.113

18.943 (12.830)

- - - -

53.675 19.417 19.417

- -

15.350 12.434

2.916

- - - - - - - -

18.908 -

59.788 925.318

- - - ----

- - - - - - - -

66.993 51.352 51.352

- 7.589 5.810 5.810

-

- - -

- - - -

2.242 -

66.993 109.527

- - - - ---

1.113 (37)

(427)390

- - - -

(120.668)(70.769)(70.769)

- (7.589)

(21.160)1.989

(2.916)

(20.233)-

(10.853) (9.380)

- - - -

(21.150)-

(119.592)(241.528)

(114)(114)

- -

(35.035)(35.035)

-

361.178 24.200 29.180

(12.440)7.465

- (5)

- 5.529.203

121.543 121.543

- 1.216.291 3.417.024 3.415.150

-

1.874 1.874

- - - - -

(1.445)1.026.031 (250.241)

5.914.581 91.650.434

11.281.128 11.243.672

372 37.084

19.023.187 17.976.466

1.046.721

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDEE RREESSUULLTTAADDOOSS CCOONNSSOOLLIIDDAADDAA AA 3311--1122--0066

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Remuneração do capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rendimentos de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE IINNTTEERRMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémios de seguros e resseguros cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de resseguros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prestações pagas e outros gastos relacionados com seguros . . . . . . . . . . . .Proveitos de resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas de passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instr. financ. ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . . . . . . . .Custo das vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE EEXXPPLLOORRAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros de actividades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros de actividades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros

Outras perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RREESSUULLTTAADDOO AANNTTEESS DDEE IIMMPPOOSSTTOOSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDAA AACCTTIIVVIIDDAADDEE OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO DDOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO AATTRRIIBBUUDDOO AAOO GGRRUUPPOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.721.760 1.690.220

13.011 1.677.209

37.005 22..006688..554455

33.652 3.097

20.213 10.342

1.082.756 174.493

- - - - - - - -

59.948 26.287

(20)8.169

- 25.512 51.166

33..112211..557744- -

54.259 691.364 327.435

95.591 83.689 11.902 43.105

22..001188..333388309.885

1.197 302.581

- 8.745

(3.769)1.131

- - -

39.041 - -

65.897 50.491

1.096 14.310 12.439

884 4

11.551 11..772222..887700

632.039 11..009900..883311

- 11..009900..883311

64.800 11..002266..003311

- - - - - --- - - - - -

35.283 213.049

4.543 116.115

3.063 100.334

43.019 2.856

- - - - - - -

3355..228833- - -

4.073 3.178

357 157 200

- 2277..667755

- - - - - - - - - - - - -

668 - -

668 250

- -

250 2288..009933

9.185 1188..990088

- 1188..990088

- 1188..990088

- - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --

69.371 46.441

- 10.534

2.148 6.615 6.573

42 22

33..661111- - - - - - - - - - -

2.063 2.284 2.243

170 -

2.073 2.017

401 -

1.616 33..6611661.374 22..224422

- 22..224422

--22..224422

(2.201)(1.186)

- (1.186)

- ((11..001155))

(30.555)-

(20.213)(10.342)(41.221)(13.537)

9.880 - -

(10.908)- -

(1.028)- - - - - - - -

((4499..337744))(28.624)(40.168)

(89)-

(5.308)567

- 567

- ((3333..117788))

- - - - - - - - - - -

(183)(2.239)

- - - - - - - -

((3311..112222))(10.356)((2200..776666))

- ((2200..776666))

384 ((2211..115500))

3.719.559 1.689.034

13.011 1.676.023

37.005 22..006677..553300

3.097 3.097

- -

1.041.535 160.956

45.163 213.049

4.543 105.207

3.063 100.334

41.991 2.856

59.948 26.287

(20)8.169

- 25.512 51.166

33..110077..44883340.747

6.273 54.170

705.971 327.453 103.130

90.419 12.711 43.127

22..001166..444466309.885

1.197 302.581

- 8.745

(3.769)1.131

- - -

39.041 1.880

45 68.808 50.661

1.096 17.051 14.706

1.285 4

13.417 11..772233..445577

632.242 11..009911..221155

- 11..009911..221155

65.184 11..002266..003311

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

229

GRUPO BANCO POPULAR

230

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDAA DDEE AALLTTEERRAAÇÇÕÕEESS NNOO CCAAPPIITTAALL PPRRÓÓPPRRIIOO AA 3311--1122--0066

PROVEITOS LÍQUIDOS RECONHECIDOS DIRECTAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos do valor contabilístico inicial das rubricas cobertas . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PROVEITOS E CUSTOS TOTAIS DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PRO MEMORIA: AJUSTAMENTOS NO CAPITAL PRÓPRIO IMPUTÁVEIS A EXERCÍCIOSANTERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por alterações de políticas contabilísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

9.107

788 9.381

(5.310)(3.283)

- - - - - -

8.331 32.393

(13.155) -

(10.907)- - - - - -

(12)(18)

- 6 - - - - - -

1.090.831

1.099.938 1.034.841

65.097

-

- - - - - - - -

295

(2.877)(4.948)

- 2.071

- 3.172 4.861

- (1.689)

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

18.908

19.203 19.203

-

- - - - - - - - - -

-

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

2.242

2.242 2.242

-

- - - - - - - - - -

96

198 827

- (629)

- (102)(138)

- 36

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

(20.766)

(20.670)(21.091)

421

- - - - - - - - - -

9.498

(1.891)5.260

(5.310)(1.841)

- 3.070 4.723

- (1.653)

- 8.331

32.393 (13.155)

- (10.907)

- - - - - -

(12)(18)

- 6 - - - - - -

1.091.215

1.100.713 1.035.195

65.518

- - - - - - - - - -

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DE INFORMAÇÃO SECTORIAL RELATIVAS AO EXERCÍ-CIO ANUAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005(Expressas em milhares de euros)

AA CC TT II VV OOCaixa e disponibilidades em bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . .

Outros act. financ. ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Activos financeiros disponivéis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Crédito Concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro-memoria: Garantias prestadas ou Compromissos assumidos . . . . . . .

Ajustamentos de activos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Depósitos em instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito a clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Títulos representativos de dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Contratos de seguros vinculados a pensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos por resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

De uso próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Propriedades de investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos cedidos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pro memoria: Adquiridos em aluguer operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e Diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Existências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Activo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

BBAALLAANNÇÇOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO AA3311--1122--0066 Instituiçõesde Crédito

959.5431.370.365

---

102.6851.029.990

237.6901.894

14.339---

14.339--

576.653495.891

80.762380.650

71.490.2065.992.770

-65.067.704

-429.732418.800

455455

-442.221

98.646----

98.646-

125.96422.00723.65480.303

240.451-

653.846625.219

28.627--

356.300341.562

14.738641.998

37.489604.509

46.36767.243

-67.243

77.084.597

-15.138

---

8.1267.012

--

297.128---

172.816124.312

-333.268325.798

7.470-

16.40415.979

---

425-----------------

4.010402402

---

246-

2469.298

3878.911

6172.160

-2.160

678.671

2---------------

117117

--

5.3265.326

----------------------

70.368486

43.94725.935

-44

-44

9.3009.154

1461.801

54.942-

54.942141.900

----------------

(19.517)(19.517)

--

(86.739)(19.904)

-(66.835)

--------------

(103.957)-

(23.654)(80.303)

105------

5.958-

5.958---

(3.270)---

(207.420)

959.5451.385.503

---

110.8111.037.002

237.6901.894

311.467---

187.155124.312

-890.521802.289

88.232380.650

71.425.1975.994.171

-65.000.869

-430.157418.800

455455

-442.221

98.646----

98.646-

22.00722.007

--

240.5564.010

724.616626.107

72.57425.935

-362.548341.562

20.986660.596

47.030613.566

45.515124.345

-124.345

77.697.748

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

231

GRUPO BANCO POPULAR

232

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

BBAALLAANNÇÇOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO AA 3311--1122--0055

PP AA SS SS II VV OO

Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Posições curtas de títulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor com variações em perdas e ganhosDepósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos financeiros ao custo amortizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Operações de mercado monetário através de contrapartes . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos subordinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ajustamentos a passivos financeiros por macro-coberturas . . . . . . . . . . . . . . .Derivados de cobertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos associados a activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . .

Depósitos de bancos centrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de instituições de crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depósitos de clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Débitos representados por títulos negociáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos para pensões e obrigações similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Provisões para riscos e compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras provisões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Passivos por impostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Diferidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Acréscimos e diferimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros passivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

340.869----

239.968100.901

--------

69.803.136900.981

10.357.15510.661

34.902.46221.641.109

1.122.616868.152

-166.561

-------

500.137334.070

29.206124.473

12.388161.862132.180

29.682266.245

67.555438.268

71.744.633

---------------

2.135-----

2.000135

--------

618.3641.193

-56

-1.137

12.528995

11.533926

2.745-

637.891

---------------

69.348-

64.837----

4.511--------------

1.046906140

3.8493.385

-77.628

---------------

(107.129)-

(64.835)-

(19.965)(19.517)

(2.000)(812)

---------

105105

-------

(2.399)-

(109.423)

340.869----

239.968100.901

--------

69.767.490900.981

10.357.15710.661

34.882.49721.621.592

1.122.616871.986

-166.561

------

618.364501.435334.175

29.262124.473

13.525175.436134.081

41.355271.020

71.286438.268

72.350.729

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

BBAALLAANNÇÇOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO AA 3311--1122--0055

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

CCAAPPIITTAALL PPRRÓÓPPRRIIOO

Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Passivos financeiros ao justo valor com variações no capital próprio . . . . . .Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . .Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . .Capital ou fundo de dotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Subscrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Subscrito não realizado (-) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémios de emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Reservas (perdas) acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reservas (perdas) em entidades valorizadas pelo método daequivalência patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades dependentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .De instrumentos financeiros compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Menos: acções próprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído ao grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Menos: Dividendos e retribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Total do Capital Próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Total do Capital Próprio e Passivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Pro memoriaRiscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Garantias financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos afectos a outras obrigações de terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros riscos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Compromissos contingentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Linhas autorizadas não utilizadas por terceiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros compromissos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

341.085 9.100 9.959

- (866)

- 7 -

4.989.779 121.543 121.543

- 1.216.291 2.993.703 2.982.526

-

11.177 (1.632)7.890 4.919

- - - -

877.749 (219.507)

5.339.964 77.084.597

9.611.958 9.539.715

417 71.826

18.684.277 17.108.989

1.575.288

- 5.818

21.820 (16.002)

- - - -

34.962 11.917 11.917

- -

9.941 9.941

-

- - - - - - - -

13.104 -

40.780 678.671

- - - - - - -

- - - - - - - -

64.27250.022 50.022

- 7.589 5.358 5.358

-

- - - - -

- -

1.303 -

64.272 141.900

- - - - - - -

1.370 (133)(625)492

- - - -

(99.234)(61.939)(61.939)

- (7.589)

(15.299)(2.490)

-

(12.809)-

(7.890)(4.919)

- - - -

(14.407)-

(97.997)(207.420)

(200)(200)

- -

(25.118)(25.118)

-

342.455 14.785 31.154

(15.510)(866)

- 7 -

4.989.779 121.543 121.543

- 1.216.291 2.993.703 2.995.335

-

(1.632)(1.632)

- - - - - -

877.749 (219.507)

5.347.01977.697.748

9.611.758 9.539.515

417 71.826

18.659.159 17.083.871

1.575.288

233

GRUPO BANCO POPULAR

234

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDEE RREESSUULLTTAADDOOSS CCOONNSSOOLLIIDDAADDOOSS AA 3311--1122--0055

Juros e proveitos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Juros e encargos similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Remuneração do capital com natureza de passivo financeiro . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rendimentos de instrumentos de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE IINNTTEERRMMEEDDIIAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultados de entidades valorizadas pelo método da equivalência patrimonial

Entidades associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades multigrupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidades do grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Comissões recebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Comissões pagas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Actividade de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prémios de seguros e resseguros cobrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prémios de resseguros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Prestações pagas e outros gastos relacionados com seguros . . . . . . . . . . . .Proveitos de resseguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dotações líquidas de passivos por contratos de seguros . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Resultados de operações financeiras (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de negociação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros instr. financ. ao justo valor com variações em perdas e ganhos . . . . . . .Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Vendas e proveitos por prestação de serviços não financeiros . . . . . . . . . . . . .Custo das vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros proveitos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos com pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros gastos gerais e administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros custos de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .MMAARRGGEEMM DDEE EEXXPPLLOORRAAÇÇÃÃOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas por imparidade de activos (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Crédito concedido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Carteira de títulos a vencimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Goodwill . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos intangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros activos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dotações para provisões (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Proveitos financeiros de actividades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Custos financeiros de actividades não financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros ganhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Ganhos na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros

Outras perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de activos tangíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Perdas na venda de participações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RREESSUULLTTAADDOO AANNTTEESS DDEE IIMMPPOOSSTTOOSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO DDAA AACCTTIIVVIIDDAADDEE OORRDDIINNÁÁRRIIAA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado de operações descontinuadas (líquido) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO DDOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Resultado atribuído aos interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RREESSUULLTTAADDOO AATTRRIIBBUUDDOO AAOO GGRRUUPPOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.961.933 1.090.509

9.624 1.080.885

18.561 11..888888..442277

23.595 1.458

15.594 6.543

1.019.630 214.899

- - - - - - - -

16.290 190.566

(863)9.559

- (182.972)

42.195 22..777766..779966

- -

54.448 650.829 316.947

92.817 82.134 10.683 41.779

11..772288..887722352.138

6.149 338.326

- 3.152

- 4.452

- 59

- (3.187)

- -

48.848 30.997

552 17.299 15.073

1.539 24

13.510 11..441133..669966

476.601 993377..009955

- 993377..009955

59.346 887777..774499

- - - - - - - - - - - -

27.217 144.025

5.016 66.756

2.303 80.227 33.396

508 - - - - - - -

2277..221177- - -

3.893 3.081

309 152 157

- 1199..993344

- - - - - - - - - -

415 - -

163 6 -

157 - - - -

1199..6688226.578

1133..110044-

1133..110044-

1133..110044

- - - - - --- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --

54.967 31.025

- 10.807

2.478 7.052 7.005

47 11

33..55994411

- - - - -

11 - - - -

2.042 2.485

578 220

- 358

1.587 161

- 1.426 22..113311

828 11..330033

- 11..330033

- 11..330033

(2.386)(828)

- (828)

- ((11..555588))

(22.137)-

(15.594)(6.543)

(26.703)(11.965)

(1.134)(33.809)

(1.176)(8.864)

(121)(29.501)

(6.756)(11)

- - - - - - -

((3399..556677))(21.246)(27.245)

(45)(1.008)(6.024)

30 (105)135

- ((2266..661111))

- - - - - - - - - -

(203)(68)

(2.406)3.044

- -

3.044 - - - -

((2211..002266))(7.129)

((1133..889977))-

((1133..889977))510

((1144..440077))

2.959.5471.089.681

9.624 1.080.057

18.561 11..888888..442277

1.458 1.458

- -

992.927 202.934

26.083 110.216

3.840 57.892

2.182 50.726 26.640

497 16.290

190.566 (863)

9.559 -

(182.972)42.195

22..776644..44446633.721

3.780 54.403

664.521 316.482 100.208

89.186 11.022 41.790

11..772255..778899 352.149

6.149 338.326

- 3.152

- 4.463

- 59

- (2.975)1.974

79 52.633 31.223

552 20.858 16.660

1.700 24

14.936 11..441144..448833

476.878 993377..660055

- 993377..660055

59.856 887777..774499

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDAA DDEE AALLTTEERRAAÇÇÕÕEESS NNOO CCAAPPIITTAALL PPRRÓÓPPRRIIOO AA 3311--1122--0055

PROVEITOS LÍQUIDOS RECONHECIDOS DIRECTAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO . . . .

Activos financeiros disponíveis para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Outros passivos financeiros ao justo valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas dos fluxos de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos do valor contabilístico inicial das rubricas cobertas . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Coberturas de investimentos líquidos em operações no estrangeiro . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Diferenças de câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Activos não correntes detidos para venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ganhos/Perdas de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Valores transferidos à conta de resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imposto sobre os lucros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Reclassificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PROVEITOS E CUSTOS TOTAIS DO EXERCÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Entidade dominante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

PRO MEMORIA: AJUSTAMENTOS NO CAPITAL PRÓPRIO IMPUTÁVEIS A EXERCÍCIOSANTERIORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por alterações de políticas contabilísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Por erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Fundos atribuíveis aos detentores de capital próprio do Popular . . . . . . . . . . . .Ajustamentos de valorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Interesses minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Instituiçõesde Crédito

Empresasde Seguros

Outrasentidades

Ajustam. eeliminações Total

4.112

5.02017.282(9.559)(2.703)

------

(866)1.332

--

466------

(42)(65)

-23

------

937.095

941.207881.555

59.652

-

--------

1.933

3.4144.989

-(1.575)

-(1.481)(2.260)

-779

----------------------

13.104

15.03715.037

-

-

--------

-

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

1.303

1.303 1.303

-

-

- - - - - - - -

(133)

(625)(698)

-73

-492738

-(246)

----------------------

(13.897)

(14.030)(14.673)

643

-

--------

5.912

7.80921.573(9.559)(4.205)

-(989)

(1.522)-

533-

(866)1.332

--

466------

(42)(65)

-23

------

937.605

943.517883.222

60.295

-

--------

235

GRUPO BANCO POPULAR

236

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

ANEXO II

AGENTES DO POPULAR BANCA PRIVADA

ACG KEY ASESORES, S.L. AD ADREDE INVEST SLLAGUADO ROJO, JOSE LUIS ALAS GUILLEN, JESUS IGNACIO ALSINA MARGALL, ANTONIO AMOMENEA, S.L. ARAMBURU Y BUSTO, ISABEL DE ARIAS HERNANDEZ, MARIA CONCEPCION ARRAEZ Y ASOCIADOS, S.A. ASEMVAL HUESCA, S.L. ASENSIO CASTEJON, MARIA PILARASESORAMIENTO EN INVERSIONES MOBILIARIAS, S.L. ASESORES FINANCIEROS DE CORDOBA, S.L. ASESORIA LABORAL, FISCAL Y CONTABLE, S.L. ASESORIA GORDONIZ, S.A.L. ASSESSOR CONSULTORIA I SERVEIS EMPRESARIALS, S.L. ASSESSORIA JAUME RIBAS Y ASSOCIATS, S.L. ASSESSORS FINANCIERS GIRONA, SLASTURAGENTES, S.L. AULINA SAQUES, JOSE AYCU S.L. BANQUE GENEVOISE DE GESTION,SA BAÑOS ASESORES FINANCIEROS Y FISCALES, S.L. BARRACHINA FERRER, MANUELBATLLE SALAMERO, MARIO BENEGAS GOMEZ, DIEGO BUFETE SEVERINO MARTINEZ IZQUIERDO, S.L. CASAS VILA, XAVIERCASAUBON ALCARAZ, EMILIO CHOCARRO AVALOS, ANGEL LUIS CONSULTORIA Y GESTION ACENTEJO DIFAMA PARQUE SOLAR, S.L.EGAÑA GARCIA, FRANCISCO JOSE ESPARZA IZQUIERDO, JAVIER IGNACIO ESQUITINIO MARTIN, LUIS GARÇON REBES, MARIA GOMEZ GARCIA, DEMETRIO GRAU ASENSIO SCIHEREDIA ARMADA, ALFONSO HERNANDEZ DE PABLO, ANTONINO HEVIA HOCES, JOSE ANTONIO IBERMEDIACION, S.L. CORREDURIA DE SEGUROS INTERMEDIACIONY COLOCACION, S.L. INVERCOFIS, S.L. JUBIERRE CROS, JESUS JUVE, GAVARA, BECH Y ROVIRA ASSOCIATS, S.A. LABRADOR VILLAGRASA, CRISTINA LOREZABAL SLMARTIN TERRON, GERMAN NEVOT SOLANO, JOSE IGNACIO NORFINANCE, S.L. OLAGUE RONCAL, MIGUELPONCE BUJ, CARLOS PUCHALT SANCHIS, VICENTE RAMIREZ ELCANO, EVA RODRIGUEZ REPILA, LUIS ANTONIO RODRIGUEZ RUIZ-BELLOSO, FRANCISCO JAVIER

APELIDOS, NOME / RAZÃO SOCIAL

CASTELA E LEÃO CATALUNHA CASTELA - LA MANCHA ARAGÃO CATALUNHA COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA CATALUNHA MADRID MADRID ARAGÃO ARAGÃO MADRID ANDALUZIA ARAGÃO PAIS BASCO CATALUNHA ILHAS BALEARESCATALUNHA PRINCIPADO DE ASTÚRIAS CATALUNHA ARAGÃO MADRID CASTELA - LA MANCHA ARAGÃO ARAGÃO ANDALUZIA MADRID CATALUNHAANDALUZIA COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA SANTA CRUZ DE TENERIFE MADRIDCOMUNIDADE FORAL DE NAVARRA COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA ANDALUZIA CATALUNHA CATALUNHA TERUELPRINCIPADO DE ASTÚRIAS ARAGÃO MADRID ARAGÃO MADRID COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA TERUELCATALUNHA ARAGÃO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA ANDALUZIA ARAGÃO PAIS BASCO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA COMUNIDADE VALENCIANA COMUNIDADE VALENCIANA COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA MADRID ARAGÃO

ÂMBITO DE ACTUAÇÃO

SORIABARCELONAPALENCIABARBASTRO (HUESCA)BARCELONAARLETA (NAVARRA)BARCELONAMADRIDMADRIDHUESCAALCAÑIZ (TERUEL)MADRIDCORDOBACALATAYUD (ZARAGOZA)BILBAOLERIDAPALMA DE MALLORCAGERONAOVIEDOBARCELONAZARAGOZAMADRIDCUENCABUJARALOZ (ZARAGOZA)BINEFAR (HUESCA)MOTRIL (GRANADA)MADRIDBARCELONAMOTRIL (GRANADA)PAMPLONATABAIBA (STA. CRUZ DE TENERIFE)MADRIDPAMPLONAPAMPLONAMOTRIL (GRANADA)BARCELONABARCELONAALCAÑIZ (TERUEL)GIJON (ASTURIAS)ZARAGOZAMADRIDMADRIDMADRIDPAMPLONACALANDA (TERUEL)BARCELONABUJARALOZ (ZARAGOZA)PAMPLONAMOTRIL (GRANADA)BARBASTRO (HUESCA)BILBAOPAMPLONAVALENCIAVALENCIAPAMPLONAMADRIDZARAGOZA

POVOAÇÕES

RODRIGUEZ SANCHO, MARCOS SABARI LLOBET, JOSEP MARIASAN MIGUEL PRIETO, ALVARO SANCHEZ CASAS ECONOMISTAS Y AB SANCHEZ GARCIA, EMILIO SANCHEZ URRICELQUI, JAVIERSEGARRA BARQUES, VICENTE SERVISA, S.A. SIGNES-COSTA MIÑANA, MIGUELTECO, AGENCIA COMUNICACION Y REL. PUBLICAS, SLTERRON LOPEZ, GERMAN TIHISTA BADOSTAIN, ROSARIO TOMAS-VERDERA COSMELLI, ELENA TORRENTBO BERTRAL, ENRIQUE TORRES SANCHEZ, JOSE ANTONIO TORRES Y ASOCIADOS, S.L. TRIAS DE BES MINGOT, ALFONSO VAL IBAÑEZ, MARIANO VIDAL QUADRAS TRIAS DE BES, GUILLERMOVIGIL FERNANDEZ, FRANCISCO JOSE VILLARROYA PEREZ, FERNANDO VILLARROYA PEREZ, FRANCISCO CARLOS ZOLBA MARTÍNEZ, JOSE ANTONIOZUBIETA CONSULTORES SL

APELIDOS, NOME / RAZÃO SOCIAL

COMUNIDADE VALENCIANA CATALUNHA CASTELA E LEÃO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA CASTELA E LEÃO COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA COMUNIDADE VALENCIANA COMUNIDADE VALENCIANA COMUNIDADE VALENCIANA MADRID GRANADA COMUNIDADE FORAL DE NAVARRA ILHAS BALEARESCATALUNHA ARAGÃO ARAGÃO CATALUNHA ARAGÃO CATALUNHAARAGÃO TERUELTERUELNAVARRAPRINCIPADO DE ASTÚRIAS

CASTELLONGERONAVALLADOLIDPAMPLONASALAMANCAPAMPLONAVALENCIAVALENCIAVALENCIAMADRIDMOTRIL (GRANADA)PAMPLONABARCELONALA GARRIGA (BARCELONA)TERUELMONZON (HUESCA)BARCELONAZARAGOZABARCELONABARBASTRO (HUESCA)ALCAÑIZ (TERUEL)ALCAÑIZ (TERUEL)PAMPLONALA FRESNEDA (ASTURIAS)

ÂMBITO DA ACTUAÇÃO POVOAÇÃO

ANEXO II

AGENTES DO POPULAR BANCA PRIVADA (continuação)

237

GRUPO BANCO POPULAR

238

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANUAIS CONSOLIDADAS DE 2006

ANEXO III

INFORMAÇÃO SOBRE AUTORIZAÇÕES DE AUMENTO DE CAPITAL A 31 DE DEZEMBRO DE 2006

Banco Popular Español . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Andalucía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Castilla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Crédito Balear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Galicia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Banco de Vasconia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Milhares de euros

Datalímite

Número de acções cotadas

1.215.432.54021.729.24043.392.90014.096.44830.429.00032.000.000

Autorizações deaumento de

capital

24.05.201003.06.201003.06.201018.05.201030.05.201001.06.2010

60.7718.148

13.0185.2864.5644.800