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RELATÓRIO ANUAL 2010 1

RelatóRio anual 2010 - Portal Petros · nosso empenho por uma gestão focada na busca de melhor rentabilidade para os ... Ciente da contribuição dos fundos de pensão para o desenvolvimento

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 03

SumárioCarta da diretoria 4Bons resultados confirmam perspectivas promissoras para a Petros 5Cautela no momento de diversificar os investimentos garante acúmulo de superávits 8ações propiciam expansão da Petros e melhor atendimento aos participantes 11Fundação prepara o caminho para seguir rota de crescimento 14a chegada aos 40 anos pensando no futuro 16

Relatório Anual 2010Resultado da Petros 18Demonstrativo de investimentos consolidado 2010 26Demonstrativo de custos com a administração de recursos dez/10 31Parecer dos auditores independentes 32Balanço patrimonial consolidado em 31/12/2010 35Demonstração da mutação do ativo líquido consolidado em 31/12/2010 36Demonstração do plano de gestão administrativa consolidado em 31/12/2010 37notas explicativas às demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 38Reunião do conselho fiscal, ata 392 demonstrações contábeis 73Reunião do conselho deliberativo, ata 437 demonstrações contábeis 73

É com satisfação que apresentamos aos nossos participantes, patrocinadoras

e instituidores mais um relatório anual de atividades, com o objetivo de in-

formar o desempenho da nossa Fundação no exercício de 2010. No ano em

que a Petros completou 40 anos de existência, comemoramos o resultado recorde – o

superávit acumulado de R$ 3,8 bilhões. Trata-se de um feito inédito que coroou os

esforços empreendidos pela Diretoria Executiva da Petros ao longo dos últimos anos.

Nesta edição, apresentamos as principais realizações do ano, desafios e perspecti-

vas da Petros comentadas pelo presidente e diretores da Fundação. Prestamos contas

dos resultados de investimentos, pagamentos de benefícios, pareceres atuariais, de-

cisões dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, entre outras questões importantes para a

transparência nas nossas relações. Além disso, o participante receberá encartado um

caderno anexo com a prestação de contas relativa ao tipo de plano que possui.

O cenário econômico brasileiro é bastante promissor o que permite renovarmos

nosso empenho por uma gestão focada na busca de melhor rentabilidade para os

investimentos e em aprimorar os serviços oferecidos aos nossos participantes, sempre

pautados pela seriedade e transparência de nossas ações.

Cabe reconhecermos que a trajetória bem-sucedida construída nestes anos recen-

tes deve-se à profícua relação entre a Diretoria Executiva e os Conselhos Deliberativo

e Fiscal, que tem norteado as diretrizes e ações que são executadas com empenho e

dedicação pelos nossos empregados.

Ciente da contribuição dos fundos de pensão para o desenvolvimento do País,

como importantes investidores institucionais, a Fundação continuará alocando os re-

cursos em investimentos que, além da rentabilidade assegurada, promovam a gover-

nança corporativa e a responsabilidade socioambiental em nosso País.

A Petros, como sempre em sua história, seguirá empenhada na consolidação e ex-

pansão sistema de previdência complementar em nosso país, para que a complemen-

tação de aposentadoria que hoje administramos para os nossos participantes possa

ser uma realidade ao alcance de um número cada vez maior de brasileiros e brasileiras.

Diretoria executiva

Maio de 2011

Carta da diretoria

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O crescimento econômico do Brasil e o fomen-

to à cultura previdenciária, aliados à vocação

da Petros em oferecer serviços com qualida-

de, seriedade e competência apontam para a possibilidade

de grande crescimento da Fundação nos próximos anos.

“Nosso grande desafio é ser a cada vez maior e melhor”,

enfatiza o presidente Luís Carlos Afonso.

Estas perspectivas abrangem importantes desafios. Um

deles é melhorar ainda mais a performance dos investi-

mentos, aproveitando as oportunidades que o País oferece

diante de um cenário de crescimento econômico. O outro

é de avançar na modernização institucional, para oferecer

um atendimento de excelência ao participante.

Um terceiro é manter os superávits acumulados nos

últimos três anos – que em 2010 totalizou R$ 3,8 bilhões

– mediante a nova realida-

de econômica do País,

com a perspectiva

de taxas de ju-

ros mais baixas

nos próximos

anos. “A redução

dessas taxas é

ótima para o

desenvolvimento

nacional”, afirma

o presidente. Porém,

coloca aos investidores

a necessida-

Luís Carlos Afonso – Presidência

Bons resultados confirmam perspectivas promissoras para a Petros

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05

de de buscarem alternativas de investimento em ativos

reais, os quais exigem dos nossos gestores maior ca-

pacidade de análise para realização de bons negócios”,

pondera Luís Afonso.

As taxas de juros elevadas garantiam uma rentabilida-

de segura para a renda fixa. “Não precisávamos de muito

esforço para superar a meta atuarial, mas agora não é mais

assim. Nas condições econômicas atuais, a Fundação ter

atingido 16,65% de rentabilidade em 2010 foi um orgulho

muito grande”, comemora o executivo. Esse número su-

perou com folga a meta atuarial fixada em 11,92% para

exercício do ano passado.

Outros indicadores que retratam o bom desempe-

nho da Petros em 2010 foram o aumento de R$ 10

bilhões no patrimônio, que chegou a R$ 55,6 bilhões, o

crescimento no número de planos e no total de partici-

pantes. Com expansão de 21%, os planos passaram de

38 para 46, com o número de empresas patrocinadoras

e entidades instituidoras saltando de 94 para 118. Já a

soma de ativos, aposentados e pensionistas atendidos

pela Petros passou de 132.215 para 144.164 – um in-

cremento de 10%.

Cenário de boas perspectivasDo ponto de vista de grande investidor institucional, a

proposta da diretoria da Petros é dar continuidade ao tra-

balho de sucesso que vem sendo realizado. “É importante

estar inserido neste cenário de potencialidades reais que

a economia brasileira vem demonstrando” explica o exe-

cutivo. Mas, é preciso estar atento às boas oportunidades

de investimentos. A receita para isso é contar com uma

equipe pronta para analisar estruturas de baixo risco e que

ofereçam remuneração compatível com as necessidades

atuariais de um fundo de pensão.

Também se desenha como desafio a permanente

melhoria do atendimento prestado ao público. “A Petros

só existe em razão do participante. É a nossa missão

cuidar do seu patrimônio com a maior lisura, o que é

uma grande responsabilidade.” E a diretoria está total-

mente empenhada em modernizar a gestão para alcan-

çar esses objetivos. Entre as prioridades estão aprimorar

a prestação dos serviços, oferecendo rapidez e qualida-

de, e aumentar a proximidade com o participante, para

que ele se sinta seguro em relação ao trabalho realizado

pela Fundação.

Perfil da política de investimentosAs mudanças nas políticas de investimentos são fruto

de um processo que já vinha sendo amadurecido ao longo

do tempo. Nos últimos três anos, houve um direcionamen-

to maior para a renda variável, aumentando principalmen-

te as participações em empresas do setor produtivo.

Existem três momentos da história recente da Fundação

que explicam essa mudança de estratégia. Em 2008, a renda

variável era de 23,4% do portfólio. No ápice da crise mun-

dial, foi realizado um levantamento sobre as empresas que

estavam no radar dos analistas da Fundação. A avaliação da

Petros era de que a crise mundial não teria o mesmo impacto

no Brasil. A conjuntura oferecia grandes oportunidades para

comprar papéis de boas empresas, que estavam com o preço

das ações abaixo do valor de mercado. A iniciativa aumentou

a participação na BR Foods e a aquisição de ações de empre-

sas como a ALL, Log-in, Romi, Lupatech, entre outras. No final

de 2009, a renda variável já havia passado para 34% na po-

sição total da carteira. Ou seja, aumento de quase dez pontos

percentuais em relação a 2008.

Os anos de 2009 e 2010 foram de consolidação. O

aumento da renda variável foi decorrente da ação mais

concentrada na capitalização da Petrobras e na compra de

12,7% das ações ordinárias de Itausa. Foi um movimento

de saída da renda fixa para a participação em empresas

que oferecem baixo risco. “Hoje o montante da carteira

de renda variável, somada aos investimentos estruturados,

totaliza cerca de 42%, o que é considerado um volume

adequado para o momento.”

Em 2011 a prioridade será cadeia de óleo e gás, pelas

enormes oportunidades que estão surgindo com investimen-

tos no pré-sal. A participação na empresa Sete Brasil, produ-

tora das sondas, já faz parte desta realidade. Dentro deste di-

recionamento, também já foram selecionados alguns gestores

de fundos para trabalharem na cadeia de óleo e gás e novos

projetos de infraestrutura estão em estudo.

“O Brasil vai ser outro em poucos anos. É uma conse-

quência natural das perspectivas oferecidas pelo pré-sal”,

analisa Luís Afonso. O grande potencial de investimentos

da Petrobras deve resultar na admissão de mais trabalha-

dores e consequente crescimento de participantes para a

Petros. “A Fundação precisa estar capacitada para atender

aos novos empregados da sua maior patrocinadora, que

devem ser novos participantes do Plano Petros 2, que vem

crescendo exponencialmente.”

Sobre o interesse dos fundos de pensão em investi-

mentos em infraestrutura nos últimos anos, o presidente

da Petros enxerga uma tendência de crescimento. À medi-

da em que estes investimentos passaram a oferecer maior

segurança, devido à clara regulamentação sobre remune-

ração, tornaram-se mais atrativos. “Para os investidores,

são oportunidades que representam um risco baixo, por-

que permitem a previsibilidade do investimento. Tornam-

se quase uma renda fixa.”

Para a Fundação, os empreendimentos de infraestru-

tura geram novas alternativas de investimentos em vários

outros segmentos, impulsionando a economia do País. “Te-

mos clareza de que a Petros não é um órgão fomentador

e sim um investidor de longo prazo, que precisa adequar

os recebimentos futuros à necessidade de pagamento dos

benefícios dos participantes.”

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Governança corporativa e responsabilidade socioambiental

Os fundos de pensão em geral têm papel importante na go-

vernança das empresas brasileiras. “É uma grande contribuição

que podemos oferecer, direta ou indiretamente”, comenta Luís

Afonso. Para elas é importante ter no conjunto dos seus acio-

nistas um fundo de pensão, não apenas pelo investimento, mas

pelos critérios de governança, que exigem mais transparência,

o que beneficia também o mercado de capitais. “Este é um tra-

balho que temos feito e cabe reforçar que não é uma iniciativa

isolada, é um esforço conjunto das fundações.”

A responsabilidade socioambiental é outro fator consi-

derado relevante pela Petros em seus investimentos. Hoje

as práticas de boa governança são consideradas uma espé-

cie de “selo” que agrega valor às empresas. Trata-se de um

conceito que o Brasil e mundo vêm absorvendo cada vez

mais, seja pelo consumo consciente, seja por gerar mais

trabalho e renda. “Não nos interessa um investimento a

qualquer custo. A rentabilidade é fundamental, mas com

responsabilidade. A Petros acredita em um País que é ca-

paz de crescer gerando renda e sendo inclusivo”.

O futuro da previdência complementar

Na comparação ao crescimento dos últimos 40 anos, a

previdência complementar dará um salto enorme em pou-

co tempo, avalia o presidente da Petros. Segundo ele, é

uma consequência do crescimento do País, apoiada pelo

desenvolvimento da cultura da previdência complemen-

tar. “No caso da Fundação, a expansão será fruto da sua

capacidade de oferecer planos e serviços com qualidade,

seriedade e competência.”

No Brasil, assim como nos países mais desenvolvidos,

os fundos de pensão são grandes investidores institucio-

nais. “Se compararmos a nossa previdência complementar

com a de outros países, temos muito o que crescer, e a

Petros tem um futuro brilhante pela frente.”

Luís Afonso credita um papel importante aos fun-

dos de pensão no desenvolvimento do Brasil. “Além de

garantirem a aposentadoria dos trabalhadores que pen-

sam no futuro, por outro lado viabilizam investimentos

socialmente responsáveis e inclusivos, o que garante

um círculo virtuoso para o País.”

Pesquisa revela aumento da satisfação dos participantes

Os bons resultados da pesquisa de satisfação realizada em 2010 junto a participantes indicam que a Fundação

tem mantido boa qualidade no relacionamento e nos serviços oferecidos. O índice de satisfação aumentou 10

pontos percentuais no levantamento mais recente. Em 2010, 83% declararam-se muito satisfeitos ou satisfeitos,

sendo que em 2009 foram 73%.

A pesquisa do ano passado aprimorou a metodologia que vinha sendo usada desde 2006. A nova consulta deixou

de ser voluntária e a entrevista passou a ser feita por telefone. Acredita-se que, com essas mudanças, foram obtidos

resultados mais coerentes e mais próximos da realidade.

As principais razões apontadas pelos entrevistados para a melhora da satisfação foram a qualidade do aten-

dimento prestado (75%), a credibilidade da Fundação (20%) e o valor dos benefícios recebidos (12%). A pesquisa

avaliou ainda cinco atributos de imagem da Petros e para todos eles houve percepção de melhora.

Participantes satisfeitos e com uma imagem positiva tendem a permanecer nos planos administrados pela Fundação.

Em 2009, 80% dos participantes tinham a intenção de permanecer. Em 2010, a porcentagem subiu para 93%.

Carlos Fernando Costa Diretoria Financeira e

de Investimentos

Cautela no momento de diversificar os investimentos garante acúmulo de superávits

Em 2010, os destaques da Petros sob o ponto de

vista da carteira de investimentos continuou

sendo o movimento de migração das aplicações

em renda fixa em direção à renda variável. A Fundação

encerrou o ano passado com 36,2% dos investimentos

alocados no mercado de ações. A prioridade tem sido em-

presas de primeira linha como Petrobras, Vale e outras dos

setores de energia, infraestrutura, telecomunicações, que

favorecem o desenvolvimento do País.

Desde janeiro, o executivo Carlos Fernando Costa é o

responsável pela Diretoria Financeira e de Investimentos. Ele

integra os quadros da Fundação desde 2008, tendo ocupa-

do cargo de gerente executivo nessa mesma diretoria. Agora

depara-se com o desafio de dar sequência ao ciclo virtuoso

dos últimos anos.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 08

De 2009 para 2010 o patrimônio da Petros cresceu R$

10 bilhões e chegou a R$ 55,6 bi. No mesmo período, a

meta atuarial - rentabilidade mínima para arcar com os

compromissos financeiros - era de 11,92%, mas o rendi-

mento alcançado foi superior e atingiu a marca de 16,65%.

A mudança no perfil da carteira ocorreu em virtude da

queda da taxa de juros nos últimos anos e também das

oportunidades de mercado que a Petros soube bem apro-

veitar. “Então juntou uma necessidade financeira de fluxo

de meta atuarial a ser cumprida com o momento de cres-

cimento do País e as oportunidades em renda variável que

fomos prospectando”, esclarece Carlos Costa.

Com vistas a mitigar os riscos, os gestores da Funda-

ção têm adotado como estratégia diversificar bastante

a carteira de investimentos. Ao final de 2010, apesar do

aumento da participação em bolsa de valores, a Petros

detinha aproximadamente 53,4% dos investimentos em

títulos de renda fixa, que dão a garantia de um retorno

para o alcance da meta atuarial. A concentração em bolsa

de valores está dividida entre as participações em empre-

sas consideradas estratégicas, nas quais a Fundação de-

tém assento em conselhos de Administração ou Fiscal, e a

carteira de giro, que permite capturar as oportunidades de

lucros do dia a dia.

As boas oportunidades do anoNa avaliação do executivo, o grande destaque do

ano de 2010 foi a compra de 12,7% das ações ordiná-

rias da holding Itausa, que controla um conglomera-

do de empresas com cerca de 120 mil funcionários. A

transação se mostrou uma ótima oportunidade devido à

solidez financeira do conglomerado, os bons resultados

e a reconhecida política de pagamento de dividendos.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 09

Nesse negócio, pesaram ainda dois atributos muitos

valorizados pela Petros em seus investimentos: a exce-

lência em governança corporativa e as práticas de res-

ponsabilidade socioambiental da Itausa.

Toda a cadeia de negócio no entorno do pré-sal tam-

bém é vista com bons olhos e podem se tornar excelentes

oportunidades para a Petros. Outro segmento no qual a

participação dos investimentos está ganhando espaço é o

de imóveis, que em 2010 alcançou a rentabilidade extra-

ordinária de 30% - ante a uma meta atuarial de 11,92%.

Na construção civil, em particular, a intenção é au-

mentar a participação dos atuais 2,7% da carteira para

3,5%. Novos aportes daqui para frente, no entanto, irão

requerer análise bem mais cuidadosa. Os gestores da

Petros avaliam que a expansão do segmento no eixo

Rio-São Paulo já está quase no limite, embora ainda

identifiquem oportunidades em nichos como logística e

construção de galpões, por exemplo. Enorme potencial

tem sido observado em outras regiões do País, como o

Nordeste, devido ao desenvolvimento da economia na-

cional como um todo.

O perfil dos dirigentes da Petros, como uma investido-

ra institucional de longo prazo, é de vislumbrar os poten-

ciais do atual cenário econômico brasileiro. “Como a gente

acredita no País, procuramos investir nas áreas produtivas.

Vamos continuar em renda fixa, porém cada vez mais cap-

tando oportunidades no desenvolvimento brasileiro.”

Novas alternativas via FIPsEm relação a FIPs, Petros é atualmente dos investidores

institucionais com mais participação nesta modalidade de

negócio. Os FIPs reúnem parceiros para adquirir partici-

pação acionária em empresas e a gestão é compartilha-

da entre os sócios. A Fundação participa de FIPs voltados

principalmente para projetos de infraestrutura nas áreas

de energia, transporte, logística, água e saneamento.

A Fundação tem atualmente R$ 1,3 bilhão. No biênio

2010-2011, a diretoria quer firmar parcerias para investir até

R$ 1,5 bilhão na cadeia produtiva de óleo e gás nos próximos

anos. O primeiro movimento nessa direção vai ser a partici-

pação no financiamento de sondas de perfuração, a serem

arrendadas à Petrobras para perfurar poços do pré-sal.

Mas a maior parte dos investimentos em FIPs destina-se

aos projetos de infraestrutura, com destaque para o setor

de energia elétrica. As PCHs – Pequenas Centrais Hidroelé-

tricas – e as usinas termelétricas representam 37% desses

investimentos, com rentabilidade média projetada de 20%

ao ano. Catorze empreendimentos listados no Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal re-

ceberam investimentos diretos da Petros, na ordem de R$

278 milhões. Desse total, 214 milhões foram destinados à

energia elétrica e R$ 48 milhões a transporte e logística.

A diretoria está convencida de que combinar a boa ren-

tabilidade com as práticas de responsabilidade sócio-am-

biental (RSA) proporciona também uma redução dos riscos.

Em 2009, os investimentos da Fundação somavam R$ 45,5

bilhões. Uma das metas da Petros a médio prazo é a de ter

100% de seus investimentos seguindo esses critérios.

No início de 2010, por exemplo, foram aprovados in-

vestimentos em dois projetos florestais. No FIP Florestal,

a Petros tem uma fatia de 25% do capital comprometido

de R$ 1,1 bilhão. No segundo projeto, FIP Vale Florestal,

a participação ficou em 25% do total de R$ 635 milhões.

Embora sejam investimentos de longa maturação, as taxas

de rentabilidade previstas - de 15% a 20% - correspondem

às necessidades atuariais da Fundação.

A Petros é signatária da Divulgação das Emissões de

Carbono (CDP) e essa adesão demonstra o reconhecimento

de quanto é importante investir pensando no retorno de

longo prazo. O CDP constitui instrumento de análise im-

portante para a escolha dos investimentos. Dentro dessa

estratégia, a Fundação assumiu em 2010 o compromisso

de uma participação de cerca R$ 40 milhões no FIP Bra-

sil de Sustentabilidade, durante os próximos quatro anos.

Trata-se um fundo que investe em empresas geradoras de

créditos de carbono.

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Governança corporativa e responsabilidade socioambiental

A Petros tem atuado para que essas práticas estejam

sempre em equilíbrio, promovendo ações de governança

corporativa que garantam a sustentabilidade econômica,

social e ambiental. A Fundação tem como característica

fundamental que toda e qualquer decisão sobre investi-

mentos é tomada de maneira colegiada. Para isso, conta

com comitês de consulta, deliberação e de recomendação

em qualquer que seja o investimento.

A estratégia está alinhada a um movimento que ganha

força entre os fundos de pensão, que têm se articulado

para difundir a adoção de práticas de responsabilidade so-

cial em todos os segmentos da economia. Para isso, na

hora de investir os recursos de seus participantes, dão pre-

ferência às empresas que mantêm uma relação mais ética

e transparente com seus funcionários e consumidores.

Na avaliação do diretor, os fundos, hoje responsáveis

pela gestão de um patrimônio superior a R$ 500 bilhões,

utilizam esse potencial para fomentar a cultura do inves-

timento socialmente responsável, criando instrumentos

para estimular as empresas das quais participam, ou com

as quais têm negócios, a atuarem da mesma forma.

“A ideia de responsabilidade social incorporada aos

negócios é recente. Com o surgimento de novas deman-

das por transparência nos negócios, as empresas se veem

obrigadas a adotar uma postura mais responsável em suas

ações”, declara Carlos Costa.

1 1

Maurício RubemDiretoria de Seguridade

Ações propiciam expansão da Petros e melhor atendimento aos participantes

Na área de Seguridade um dos pontos a ser des-

tacado em 2010 foi o desfecho de mais uma

etapa do processo que se convencionou cha-

mar de repactuação do Plano Petros do Sistema Petrobras

(PPSP). Ela é parte de um grande acordo entre as patroci-

nadoras Petrobras, BR Distribuidora, Refap, Petroquisa e

Petros, os sindicatos e participantes, denominado Acordo

de Obrigação Recíprocas (AOR).

Como esclarece o diretor Maurício França Rubem, o AOR

reúne uma série de itens visando a reestruturação do plano,

com a mudança do regulamento; a solução de algumas de-

mandas antigas; e a criação de um novo modelo previdenci-

ário para os empregados que ingressaram nas patrocinadoras

a partir de 2002.

Os participantes que aderiram à repactuação passaram

a ter a parcela Petros de suplementação de aposentadoria

ou pensão reajustada pelo IPCA, de forma independente

de fatores externos como o reajuste do INSS e o índice

de correção dos salários das patrocinadoras. O objetivo da

mudança? Eliminar os déficits estruturais, dar maior pere-

nidade e previsibilidade ao plano.

Especificamente em 2010, como continuação dos compro-

missos assumidos no AOR, foi aprovado o reingresso na Petros

de ex-participantes que se desligaram no momento da rescisão

do contrato de trabalho porque não teriam nada ou muito pouco

a receber. O grupo é remanescente das cláusulas 33 do Acor-

do Coletivo de Trabalho de 1985/86 e 45 do Acordo Coletivo de

Trabalho 1986/87. O reingresso propriamente dito começou em

janeiro deste ano.

Outra etapa importante do AOR já superada, também

concluída em 2010, foi a possibilidade de os repactuados

aderirem ao Benefício Proporcional Opcional (BPO). Essa

adesão permitiu que cerca de 4.600 participantes suspen-

dessem as contribuições ao PPSP, garantindo um benefí-

cio proporcional até aquele momento, e ingressassem no

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Plano Petros 2, novo modelo previdenciário oferecido pela

companhia, afim de acumular um novo benefício.

O diretor Rubem explica que o Plano Petros 2 foi concebido

dentro da nova política de recursos humanos da principal pa-

trocinadora, a Petrobras, para oferecer aos novos empregados

um modelo com características mais adequadas ao mercado de

trabalho atual. Mas o plano foi concebido também para atender

às demandas dos sindicatos e representações dos participantes.

Além disso, é um plano no qual o participante pode aportar

recursos sempre que desejar, de modo a aumentar o saldo

acumulado, melhorando o benefício futuro. O participante

ainda tem condições de usufruir da alíquota máxima do

benefício fiscal previsto na legislação, já que as contribui-

ções podem ser abatidas do imposto de renda até o limite

de 12% da renda bruta anual. “O trabalhador tem a possibi-

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01 2

lidade de acumular um benefício de acordo com suas contribui-

ções e melhor do que o PPSP, tendo em vista que para o Plano

Petros 2 não existe teto de contribuição.”

Ao final de 2010, o Plano Petros 2 contava com 35.602

participantes ativos e 56 assistidos, 12 patrocinadoras e

um patrimônio superior a R$ 2 bilhões. Atualmente, os

dois planos juntos atendem a 96% dos empregados do

Sistema Petrobras.

MultipatrocínioO cenário econômico favorável, com geração de em-

pregos formais e aumento da renda dos trabalhadores

pode abrir espaço para a Fundação ampliar ainda mais a

estratégia do multipatricínio. “A partir do momento em

que o trabalhador ingressa no mercado formal, ele pode

se programar para o futuro”, opina o dirigente da Petros.

“Quando a renda aumenta, a poupança previdenciária

pode ganhar um lugar no orçamento, antes totalmente

comprometido com as despesas básicas de alimentação,

moradia e educação dos filhos.”

Os novos planos elaborados pela Petros têm atraí-

do atenção do mercado por possuírem modelagem mais

flexível. “Essa flexibilidade somente foi possível porque a

legislação brasileira está em constante processo de evolu-

ção, buscando garantir mais segurança e transparência ao

sistema de previdência complementar”, considera Rubem.

Na Petros, os planos são criados a partir de estudos

técnicos que consideram a área de atuação da empresa ou

entidade de classe, o perfil do quadro profissional, a capa-

cidade de investimento etc. “Cada um dos planos adminis-

trados pela Fundação tem ‘identidade’ e custeio próprios, o

que significa dizer que os patrimônios são segregados – o

resultado de um não interfere no outro”, explica o diretor.

Fatores como faixa etária, nível salarial, condições de

trabalho e grau de exposição a risco também influenciam

na modelagem dos planos. Atualmente, o foco da Petros é

democratizar o acesso ao sistema de previdência comple-

mentar, facilitando o acesso de um número cada vez maior

de trabalhadores.

Uma das estratégias de diversificação dos gestores da

Petros é o potencial dos planos instituídos por entidades

de classe. Podem ser citados, apenas para exemplificar, o

Plano Anaparprev, oferecido por intermédio da Associação

Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar)

e que permite a adesão de familiares dos participantes

até terceiro grau. E também profissionais como médicos,

dentistas, administradores de empresas e jornalistas são

algumas das categorias contempladas pelos planos de pre-

vidência oferecidos pela Petros por meio das respectivas

entidades de classe.

Com relação aos avanços nos marcos regulatórios, a

Petros, maior fundo de pensão multipatrocinado, vê com

satisfação a postura da Superintendência Nacional de

Previdência Complementar (Previc), que tem se mostra-

do sensível em relação a várias medidas para reduzir os

custos das entidades e fomentar a previdência privada por

intermédio dos planos instituídos por entidades de classe.

“A Previc tem se constituído numa parceira importante na

luta para levar a previdência complementar ao maior nú-

mero possível de brasileiros.”

Redução de custos administrativosAs perspectivas de crescimento da Petrobras e a con-

quista de novas patrocinadoras e instituidores trazem um

maior número de participantes para os planos da Petros.

Esse aumento gera um ganho de escala, resultando na di-

minuição dos custos administrativos. “Isso é possível por-

que a Fundação já dispõe de uma capacidade instalada. Os

novos planos trazem receitas previdenciais, mas as despe-

sas para administrá-los não sobem na mesma proporção”,

explica Rubem.

A diretoria da Petros vem fazendo controle rigoroso

dos gastos internos, com bons resultados. Antes, os gastos

internos consumiam 12% das contribuições dos partici-

pantes e patrocinadoras. Em 2009, essa parcela já havia

caído para 6,5%. Com a economia, foi possível baixar de

6% para 4% a taxa de administração cobrada dos planos.

Em 2010, a média de despesa administrativa anual para

cada participante foi de R$ 71,81.

Aproximação com o participanteUma das principais atividades da diretoria de Segu-

ridade é o contato direto com os participantes. E como

a Petros vem se consolidando como uma entidade mul-

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tipatrocinada, com expressivo crescimento do número de

participantes, os gestores não têm medido esforços para

aprimorar a qualidade da administração.

Este foi um dos motivos que levaram à reestruturação da

Gerência de Operações, área que concentrava, entre outras

atividades, os serviços de atendimento, cadastro, arrecada-

ção, concessão e pagamento de benefícios. Justamente por

causa da especificidade de suas atividades, sempre foi consi-

derada o cartão de visitas para os participantes.

Mas a Petros enxergou oportunidades de melhoria e

implantou mudanças na estrutura organizacional, des-

membrando a área em duas, o que deu origem à Gerência

de Relacionamento e Pagamento. A mudança, no entanto,

não afetou a rotina do participante, que continua sendo

atendido pelos canais de relacionamento já existentes. A

sistemática de cálculo ou de concessão de benefícios tam-

bém não sofreu alterações.

A reestruturação estava prevista no Planejamento Es-

tratégico de 2010. Ao consolidar a especialização de cada

setor, o novo arranjo propicia uma atuação mais focada,

otimizando a administração das pessoas e dos serviços. A

alteração também procurou adequar a estrutura interna à

legislação vigente, que recomenda a separação das ativi-

dades de concessão e de pagamento de benefícios.

No ano passado, outro avanço no relacionamento

com o participante foi a implantação de um novo siste-

ma de Contact Center, que permite atender por meio da

central telefônica (0800) aos contatos de origem tele-

fônica e via Internet (e-mail e online). Também merece

destaque a inauguração do Posto de Atendimento em

Aracaju, que veio facilitar a vida de cerca de seis mil

participantes dos estados de Sergipe e Alagoas, a maio-

ria aposentados da Petrobras.

Além de aprimorar o contato direto com o participan-

te, a Petros procura também estabelecer parcerias com as

entidades de representação dos trabalhadores da ativa e

aposentados. Um dos avanços tem sido a celebração de

convênios para permitir o desconto das mensalidades em

favor das entidades de classe por meio da folha de pa-

gamento de benefícios. A Fundação ainda mantém uma

equipe no setor de Relacionamento para atender exclusi-

vamente as demandas provenientes dessas entidades.

1 4

Newton CarneiroDiretoria Administrativa

Fundação prepara o caminho para seguir rota de crescimento

Estratégias acertadas de gestão tem tornado a

Petros uma instituição cada vez mais robusta. A

política de multipatrocínio, por exemplo, possi-

bilita o aumento do número de planos administrados e,

consequentemente, o de participantes, que ao final de

2010 ultrapassava a casa dos 144 mil. Para fazer frente às

demandas deste crescimento, a Fundação não tem medido

esforços para modernizar a sua estrutura interna e apri-

morar continuamente a qualidade dos serviços prestados.

Em 2010 foram dados passos determinantes no sentido

de implementar os projetos que já vinham sendo execu-

tados pela Diretoria Administrativa. O ingresso de novos

planos deixou evidente a necessidade de modernização do

ambiente tecnológico. A área identificou que o crescimen-

to da Petros exigiria sistemas mais ágeis e preparados para

atender às novas demandas.

O diretor Newton Car-

neiro da Cunha tomou

como base o Plano

Diretor de Informáti-

ca (PDI) da Fundação,

que apontou a necessi-

dade de atualização do

parque tecnológico e

da implemen-

tação de novos sistemas, com soluções mais adequadas.

Com esse diagnóstico, a partir de 2010 a Petros começou a

migrar sua antiga plataforma de Tecnologia de Informação

(TI) para os sistemas da Oracle, uma referência de mercado

e que oferece amplo suporte aos sistemas ligados à ativi-

dade fim da Petros.

“A migração de sistemas implementada pela Fundação

não tem precedentes no sistema de previdência comple-

mentar brasileiro”, declara Carneiro. Segundo ele, tudo foi

feito sem interromper as atividades da Petros, que paga

mais de 50 mil benefícios por mês a aposentados e pen-

sionistas, sem ter atrasado um dia sequer. Para o caso de

qualquer eventualidade, foi elaborado um plano de contin-

gência. “Um espaço alternativo, fora das dependências da

Petros, está preparado tecnologicamente para atender às

demandas mais importantes”, revela.

Com mudança, os sistemas irão operar 24 horas, garan-

tindo o bom funcionamento de serviços como a concessão de

empréstimos, uma das grandes demanda da Fundação. “Para

atender à diversidade de planos que operamos e ao nosso

número de participantes, precisamos estar plenamente ali-

nhados em termos do suporte de TI porque os processos não

podem ser interrompidos.”

Melhorias no cadastro de participantes

Ter informações cadastrais fidedignas à realidade dos

participantes é vital para qualquer entidade de previdên-

cia complementar, e na Petros não poderia ser diferente.

Em 2010, a Diretoria Administrativa também investiu no

aperfeiçoamento do banco de dados de seus participantes.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 0

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01 5

Para dar conta de um projeto desta grandeza, a Petros

conta com o empenho de profissionais da Gerência de Tec-

nologia da Informação, da empresa Oracle, que forneceu a

nova plataforma de sistemas implantada, e de várias ou-

tras áreas da Petros, que têm trabalhado em sinergia. Ao

todo, cerca de 25 pessoas já foram envolvidas em diferen-

tes etapas do processo de transição.

O projeto de aprimoramento tecnológico também trouxe

melhorias para o Portal Petros. Em maio de 2010, os usuários

ganharam uma página eletrônica muito mais moderna, ágil e

com um novo layout. No quesito segurança, a tecnologia ado-

tada buscou tornar o controle de acesso na área restrita ainda

mais confiável. Com relação à gestão de conteúdo, a atuali-

zação de informações ganhou eficiência e agilidade. Houve

também uma segmentação dos públicos, de acordo com o

perfil do visitante, garantindo uma navegação mais amigável.

Outra novidade implementada em 2010 foi a adoção do

software livre BrOffice. A nova ferramenta foi instalada no

final do ano passado em todos os computadores da Fundação.

A iniciativa vai reduzir custos de licenciamento a médio e lon-

go prazos e proporcionar independência tecnológica. Estima-

se que a Petros economizará em torno de R$ 370 mil por ano.

A implementação do BrOffice estava prevista no Plane-

jamento Estratégico da Petros e segue alinhada aos prin-

cípios e diretrizes do Governo Federal para a gestão de TI.

A adoção de software livre se tornou uma tendência no

universo corporativo. A Petrobras, maior patrocinadora da

Fundação, também já se rendeu à ferramenta.

Investindo no capital humanoNo ano passado, tiveram início estudos para a reestru-

turação da área de Recursos Humanos, visando valorizar o

capital intelectual dos empregados e melhorar o desem-

penho do quadro profissional como um todo. Os processos

internos também foram reavaliados e a meta foi cumprida

no início de 2011.

Ainda sobre a importância de preservar o seu capital

intelectual, a Petros tem investido na qualificação do seu

quadro de empregados. Em 2010, uma estratégia que teve

início em 2007 ganhou impulso. O Programa de Educação

Corporativa, cujo intuito é assegurar uma formação homo-

gênea do quadro funcional, formou mais de 300 emprega-

dos e profissionais terceirizados em cursos voltados para o

negócio seguridade.

Para o diretor Newton Carneiro, como a cultura previ-

denciária ainda é pouco disseminada no Brasil e o sistema

complementar atinge uma pequena parcela da população,

oferecer esses cursos de capacitação é uma necessidade

para aperfeiçoar o cotidiano dos profissionais da Funda-

ção. “Conhecer as peculiaridades do sistema da previdên-

cia complementar é fator de suma importância não só para

o participante, mas, sobretudo, para quem tem a respon-

sabilidade de lidar diariamente com o tema nas atividades

de trabalho”, explica.

Redução das despesas administrativas

Desde 2003 a taxa de administração da Petros vem sendo

reduzida e hoje está entre 6,5%. Essa conquista resultante de

um esforço de redução das despesas administrativas, comen-

ta Carneiro. “Fazemos isso sem deixar de lado os investimen-

tos estratégicos. Os recursos investidos na área tecnológica,

por exemplo, demandam volumes expressivos, mas é uma

iniciativa que visa reduzir os custos futuros.”

Seguindo diretrizes de Responsabilidade Socioambien-

tal, a Diretoria Administrativa trabalha constantemente

com campanhas de conscientização para o uso racional de

água, energia e papel. Em termos de ações de cunho social,

a Fundação dá oportunidade de aprendizado a adolescen-

tes, que participam de um programa de iniciação ao mer-

cado de trabalho. O Programa Crescer nasceu da parceria

entre a Petros e Fundação São Martinho.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01 6

A chegada aos 40 anos pensando no futuro

Em 2010 a Petros comemorou

quatro décadas de existência e

encerrou o ano com uma exce-

lente notícia para os seus participantes:

um superávit de R$ 3,8 bilhões. Fundada em

1970, a passagem de seus 40 anos mereceu

inúmeras atividades comemorativas e, para

marcar a data, a Petros criou duas distinções

especiais. Um selo alusivo aos 40 anos passou a ser im-

presso em todas as publicações corporativas. A outra peça

foi uma medalha, cunhada na Casa da Moeda do Brasil e

que foi distribuída a empregados e personalida-

des em eventos e compromissos da Petros

ao longo do ano.

Os festejos começaram com um

debate sobre previdência comple-

mentar, fechada e aberta, realizado

em Brasília, em junho de 2010. O

encontro para discutir as perspectivas e os prin-

cipais desafios do setor no País ocorreu com a

participação do então ministro da Previdência,

Carlos Eduardo Gabas, e do superintendente da

Previc à época, Ricardo Pena, além de dirigen-

tes de fundos de pensão, diretoria e executi-

vos da Fundação.

Em 1º de julho, data oficial de comemoração do ani-

versário da Petros, foi realizado na sede da Fundação o

tradicional culto ecumênico, que reuniu o pluralismo de

seis doutrinas religiosas: católica, messiânica, espírita,

afro-brasileira, judaica e evangélica. As mensagens de

reflexão e fé aos empregados criaram uma atmosfera de

agradecimento e serviram para reabastecer as forças para

os próximos anos. O coral da Petros apresentou um reper-

tório de músicas sacras que emocionou a todos.

Cerca de duas mil pessoas – participantes, empregados

da Petros, dirigentes de fundos de pensão, empresários e

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01 7

autoridades – estiveram no Theatro Municipal do Rio de

Janeiro para dar prosseguimento às solenidades festivas.

Era dia 2 de julho, uma sexta-feira, e os convidados as-

sistiram à homenagem aos pioneiros da Petros – naquele

ato representados pelo médico sanitarista Daphnis Souto,

mentor intelectual da Petros – e aos empregados com 10,

20 e 30 anos de serviços prestados à Fundação.

O público teve a oportunidade de presenciar uma das

mais belas apresentações da Orquestra Choral Petrobras,

composta por corais da companhia no Rio de Janeiro e o

da Petros. A comemoração contou ainda com um show

de Paulinho da Viola, que brindou o público com sucessos

eternizados por ele e por outros mestres da MPB, como

Cartola, Lupicínio Rodrigues e Monarco – este último fez

uma participação especial no show.

Em 4 de julho, as festividades prosseguiram com a

disputa da Corrida Rústica, que no ano passado reu-

niu um número recorde de 409 participantes no Par-

que do Flamengo, Rio de Janeiro. O evento esportivo

também bateu recorde de arrecadação de donativos,

com uma tonelada de alimentos destinada a uma ins-

tituição beneficente.

As comemorações dos 40 anos da Petros foram co-

roadas na data de 8 de dezembro, em cerimônia rea-

lizada em Brasília, onde a Fundação foi laureada com

o Selo Pró-Equidade de Gênero, edição 2009-2010. A

distinção, conquistada pela segunda vez consecutiva,

sublinha a entidade como uma das pioneiras na luta

pela igualdade de oportunidades entre homens e mu-

lheres no ambiente de trabalho.

Selo Pró-equidade coroa ano de comemorações

A Petros foi o primeiro fundo de pensão brasileiro a aderir Programa Pró-Equidade de Gênero.

A iniciativa já está em sua terceira edição e nas duas vezes em que se inscreveu a Fundação foi

agraciada com o Selo Pró-Equidade de Gênero (2007-2008 e 2009-2010).

O programa é uma iniciativa da Secretaria de Políticas das Mulheres (SPM), da Presidência

da República, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Fundo de

Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM).

O Selo Pró-Equidade de Gênero é conferido às empresas e entidades que aderiram ao

programa e cumpriram no mínimo 70% do plano de ação pactuado com a SPM. Trata-se de

um conjunto de atividades voltadas à promoção da equidade de gênero no âmbito organiza-

cional, divididas em duas frentes: cultura organizacional e gestão de pessoas.

O recebimento do selo é o reconhecimento oficial de que a empresa está comprometida com o tema e desenvolve

ações direcionadas a sua disseminação. Diante dos bons resultados alcançados, a Fundação tem incentivado outros fundos de

pensão a também aderirem ao programa.

Na primeira vez em que foi agraciada com o Selo Pró-Equidade de Gênero, o plano de ação desenvolvido pela Petros (2007-

2008) foi composto em sua maior parte por atividades relacionados à promoção da equidade de gênero e à valorização da diver-

sidade na cultura organizacional da entidade.

No biênio 2009-2010, o plano de ação foi caracterizado, principalmente, pela implementação de atividades voltadas à gestão

de pessoas, que contribuem para a institucionalizar a equidade de gênero e a valorização da diversidade.

O Subcomitê Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade da Petros (COED) da Petros já está desenvolvendo atividades dire-

cionadas à adesão à próxima etapa do programa, referente ao biênio 2011/2012.

RESULTADO DA PETROSinVeStiMentoS: eVoluÇÃo e RentaBiliDaDe

A Petros encerrou o ano de 2010 com R$ 55,6 bilhões em investimentos. Em 2010, os recursos de investimentos da Petros foram ampliados em 21,93% acumulando, 40,40% de crescimento nos últimos dois anos (ver gráficos 1 e 2) e apresentaram rentabilidade de 16,65%.

a PetRoS no MeRCaDoEm junho de 2010 a Petros ocupava a quarta posição em número de Participantes Ativos, a segunda em População Total1.

No mesmo período, ocupava a segunda posição no tamanho do Ativo, com 9,5% dos recursos do setor (ver tabelas 1 e 2).

Relatório Anual 2010

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01 8

17,6 20,7 23,8

27,4 31,3

38,0 39,6 45,6

55,6

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

20,4

24,2

20,4 20,1 18,6

24,1

2,2

18,7 16,7 18,7 16,6

13,8 12,4

9,2 10,6

12,6 10,5

11,9

-

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Retorno da Petros Meta Atuarial

(%)

17,6 20,7 23,8

27,4 31,3

38,0 39,6 45,6

55,6

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

20,4

24,2

20,4 20,1 18,6

24,1

2,2

18,7 16,7 18,7 16,6

13,8 12,4

9,2 10,6

12,6 10,5

11,9

-

4,0

8,0

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Retorno da Petros Meta Atuarial

(%)

1 População Total é o somatório do número de ativos, assistidos e beneficiários de pensão.2 As informações da Petros são de fonte própria, podendo divergir das divulgadas pela ABRAPP.(*) Em seu relatório de agosto/2010, a ABRAPP divulgou o número de participantes referente a jun/2010.Fonte: ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar FechadaElaboração: Gerência de Controle.

eFPCPopulação total (*) ativos (*)

Absoluto % Total do setor Absoluto %Total do setor

PREVI 175.543 6,6 88.795 4,5

PETROS2 134.645 5,1 80.117 4,0

POSTALIS 122.989 4,7 101.937 5,1

FUNCEF 109.378 4,1 76.736 3,9

VOLKSWAGEN 85.069 3,2 83.431 4,2

HSBC 84.012 3,2 76.312 3,8

VALIA 75.167 2,8 53.994 2,7

GEAP 66.667 2,5 66.667 3,4

BB PREVIDÊNCIA 48.195 1,8 47.000 2,4

CAPESESP 47.020 1,8 46.406 2,3

10 Maiores 948.685 35,9 721.395 36,3

Total do Setor 2.641.160 100 1.986.742 100

tabela 1 – entidades Fechadas de Previdência ComplementarRanking das 10 maiores, segundo População total1, em Jun/10

Gráfico 1 - evolução dos investimentos (R$ bilhões) Gráfico 2 - Petros: Rentabilidade Global anual (em%)

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 01 9

GeStÃo De PlanoS De PReViDÊnCiaA Petros finalizou 2010 com 144.164 participantes, ou seja, com ampliação de 11.266 no número de participantes ativos e

um acréscimo de 617 no número de assistidos (ver tabela 3).

Em dezembro de 2010, a Petros participou com 64,98% no pagamento da renda mensal dos participantes e o INSS, com 35,02% ( ver tabela 4).

eFPCativo de investimento

Absoluto % Total do setor

PREVI 142.698.518 28,6

PetRoS1 47.215.441 9,5FUNCEF 39.048.297 7,8

FUNDACAO CESP 17.450.701 3,5

VALIA 12.655.487 2,5

ITAUBANCO 11.290.762 2,5

SISTEL 10.999.998 2,3

BANESPREV 9.403.865 2,2

FORLUZ 8.539.207 2,2

CENTRUS 8.137.459 1,9

10 Maiores 307.439.735 61,6

Total do Setor 499.182.963 100,0

tabela 2 – entidades Fechadas de Previdência ComplementarRanking das 10 maiores, segundo ativo de investimento, em ago/10 (em R$ mil)

tabela 4 - Petros: evolução da composição da renda dos assistidos

1 As informações da Petros são de fonte própria, podendo divergir das divulgadas pela ABRAPP.Fonte: ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar Elaboração: Gerência de Controle.

MêsProventos Petros

(em R$)

Proventos INSS

(em R$)

90% do Salário de

Participação (em R$)

Composição dos 90% do Salário

de Participação PETROS (%)INSS (%)

DeZ/2009 165.615.250 86.231.412 251.846.661 65,76 34,24

DeZ/2010 181.023.669 97.555.308 278.578.977 64,98 35,02

64,61 64,62 64,60 64,57 64,57 64,51 64,05 64,02 64,51 64,91 64,95 64,98

35,39 35,38 35,40 35,43 35,43 35,49 35,95 35,98 35,49 35,09 35,05 35,02

JAN/2010 FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ/2010

Petros INSS

Gráfico 3 - Participação da Petros na renda dos assistidos (Petros x inSS)

MÊS PARTICIPANTES

TOTAL (C) RELAÇÃO (A/B)ATIVOS (A) ASSISTIDOS (B)

DEZ/2009 78.122 54.159 132.281 144,25%

DEZ/2010 89.388 54.776 144.164 163,19%

tabela 3 - Petros: evolução do quadro de participantes

Fonte: Gerência de Operações.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 0

PaRtiCiPanteS PoR PatRoCinaDoRaA Petros chegou ao fim de 2010 com 144.164 participantes, sendo 89.388 ativos e 54.776 assistidos. Esses números repre-

sentam em crescimento de assistidos na ordem de 1,14% em relação ao ano anterior.

Patrocinadoras2010 2009

Ativos Assistidos Ativos Assistidos

Total dos 6 Planos 31.157 54.209 32.060 53.704

Plano Petros - Sistema Petrobras 30.266 49.229 31.057 48.792Petrobras1 26.870 45.943 27.576 45.572

Petros 218 268 241 248

BR 2.630 2.488 2.673 2.458

Petroquisa 89 219 93 215

Refap S/A 459 73 473 61

Interbras - 170 - 171

Petromisa - 68 1 67

Empresas Privadas 891 4.980 1.003 4.912

Plano Petros NITRIFLEX / DSM 7 221 10 219 Nitriflex 6 221 9 219

DSM 1 - 1 0

Plano Petros PQU 210 955 221 950

Plano Petros ULTRAFERTIL 224 1.468 243 1.458

Plano Petros COPESUL 272 635 333 581

Plano Petros LANXESS 178 1.701 196 1.704

tabela 5a – Petros: Participantes dos Planos Petros

tabela 5B – Participantes dos Planos de Contribuição Definida e Variável

Patrocinadoras2010 2009

Ativos Assistidos Ativos Assistidos

Planos CD - Patrocinados 11.448 54 7.709 43

Plano RePSol YPF 195 2 190 1 Repsol YPF Brasil 159 1 154 -

Repsol YPF Distribuidora 17 1 22 1

Repsol Gás 17 - 14 -

Repsol Importadora 2 -

Plano Cachoeira Dourada 50 6 49 3

Plano tRanSPetRo 4.197 8 3.673 6

Plano DBa 79 2 100 1

Plano ConCePa 14 1 15 1 CONCEPA 12 1 10 1

Rio Guaiba 2 - 5 -

Plano FiePePReV 1.109 5 1.030 7 FIEPE 34 - 31 -

IEL/PE 11 - 9 -

SENAI/PE 424 1 358 -

SESI/PE 640 4 632 7

1 No total de ativos e assistidos estão incluídos os participantes das patrocinadoras Petromisa e Interbrás (extintas).OBS.: Em 29-4-2009, a Diretora de Análise Técnica da SPC, por meio do Despacho da Diretoria Nº 48, Processo MPAS 4400.003648/2006-15, homologou o pedido de retirada de patrocínio da empresa Braskem S/A do Plano Petros Braskem.Fonte: Gerência de Operações. Elaboração: Gerência de Controle

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 1

Plano aleSat 766 - 731 1 ALESAT 765 - 730 1

PETROMARKETING 1 - 1 -

Plano teRMoPReV 9 - 9 - IBIRITERMO 9 - 9 -

Plano tRiunFo ViDa 187 21 213 19

Plano iBP 75 - 68 -

Plano PQu Previdência 332 3 335 3

Plano CoPeSulPReV 501 - 501 -

Plano ManGuinHoS 11 - 54 -

Plano PtaPReV 179 - 42 - CITEPE 84 - - -

PETROQUIMICA SUAPE 95 - 42 -

Plano PReViFiea 397 2 -FIEA 4 - -

IEL/AL 8 - -

SENAI/AL 172 - -

SESI/AL 213 2 -

Plano PReVFiePa 455 3 461 1 FIEPA 15 - 15 -

IEL/PA 19 - 19 -

SENAI/PA 151 1 149 -

SESI/PA 270 2 278 1

Plano tBG 282 1 238 - TBG 282 1 238 -

Plano GasPrev 235 - - - ALGAS 36 - - -

COPERGAS 49 - - -

SCGAS 110 - - -

SERGAS 40 - - -

Plano Petros RG 262 - - - Rio Grandense 262 - - -

Plano liquigas 2.074 - - - Liquigas 2.074 - - -

Plano Sulgasprev 39 - - - Sulgas 39 - - -

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 2

Planos CV - Patrocinados 36.646 156 29.482 58

Plano Misto SanaSa 1.044 100 1.103 24

Planos PetRoS 2 35.602 56 28.379 34Petrobras 32.445 48 26.266 27

Petros 316 1 229 2

BR 2.054 4 1.409 2

Fafen Energia 41 - 29 -

IASA 57 1 63 1

Petroquisa 40 1 9 1

Refap S/A 474 1 341 1

Termorio 58 - 15 -

TermoBahia 5 - - -

Termoceará 41 - 18 -

Termomacae 55 - - -

Termo Juiz de Fora 16 - - -Fonte: Gerência de Operações. Elaboração: Gerência de Controle.

Planos Instituidores2010 2009

Ativos Assistidos Ativos Assistidos

Planos instituidos 10.137 357 8.871 354

Plano aDuanaPReV 67 - 74 -

Plano anaPaRPReV 1.800 356 1.412 353ANAPAR 512 356 231 353

CONFES 132 - 115 -

SETEMEES 665 - 627 -

SINDPAES 298 - 260 -

SUPORT 193 - 179 -

Plano iBaPReV 210 - 181 -

Plano SiMePReV 534 - 155 -SIMEPE 440 - 76 -

SIMESP 65 - 47 -

SIMEPAR 26 - 30 -

SINDMED/RN 1 - 1 -

SINDMEPA 2 - 1 -

Plano SinMeD/RJ 55 - 64 -

Plano CultuRaPReV 470 1 504 1ABM 4 - 5 -

APTC-ABD/RS 7 - 7 -

ARTV 3 - 3 -

ASSAIM 4 - 8 -

COOP. DE TEATRO 14 - 14 -

SATED/RJ 80 - 84 -

SINDMUSI 322 1 349 1

SINDMUSI BAHIA 1 - 4 -

tabela 5C - Participantes dos Planos instituídos

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 3

SATED/CE 4 - 4 -

SATED/RS 1 - 5 -

SATED/SP 1 - 1 -

SATED/PE 16 - 17 -

SINAPESP 2 - 2 -

STIC 11 - 1 -

Plano CRaPReV 240 - 170 -CRA-AL 6 - 2 -

CRA-BA 9 - 3 -

CRA-DF 14 - 6 -

CRA-ES 56 - 28 -

CRA-GO 8 - 10 -

CRA-MG 50 - 53 -

CRA-PE 5 - 2 -

CRA-PR 24 - - -

CRA-SC 68 - 66 -

Plano CRCPReV 52 - - -CRC-CE 52 - - -

Plano CRoPReV 496 - 423 -ABO-PR 49 - - -

CRO-CE 2 - - -

CRO-PE 13 - 11 -

CRO-PR 35 - 11 -

CRO-RJ 358 - 362 -

CRO-RN 36 - 38 -

CRO-RS 3 - 1 -

Plano FenaJPReV 113 - 68 -SINDJOR-ES 18 - 5 -

SINDJOR-GO 2 - - -

SINDJOR-MG 14 - 8 -

SINDJOR-PE 31 - 15 -

SINDJOR-PR 25 - 18 -

SJPMRJ 23 - 22

Plano uniMeD-BH 4.787 - 4.658 -

Plano uniMeD-BH - CooPeRaDo 1.148 - 1.040 -SICOOB CREDICOM 86 - - -

UNIMED-BH 1.007 - - -

UNIMED-BH-Fortaleza 55 - - -

Plano PReV-eStat 12 - 7 -CONRE2-RJ/ES 5 - 3 -

CONRE3-SP/PR/MS/MT 2 - - -

SBE 5 - 4 -

Plano PReViContaS 20 - 10 -ASTCERJ 20 - 10 -

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 4

Plano Previtália 14 - - -Ass.Anita Garibaldi 3 - - -

Ass.Lucana 10 - - -

Circulo C S G Deledda 1 - - -

Plano PReVittel 102 - 105 -SINTTEL RIO 102 - 105 -

Plano PReVtRan 17 - - -ADOTESC 17 - - -

Fonte: Gerência de Operações.

Fonte: Gerência de Operações.

Fonte: Gerência de Operações.

BeneFÍCioS ConCeDiDoSForam 2557 os benefícios concedidos pela Petros em 2010. Conforme o tipo de benefício, os números ficaram assim distribuídos:

tabela 6 - Petros: Benefícios Concedidos

TIPO 2010 2009

aPoSentaDoRia 887 948 -PREEXISTENTE - -

-TEMPO SERVIÇO 784 802

-IDADE 4 12

-INVALIDEZ 89 59

-ESPECIAL 10 75

PenSÃo 814 855 -REGIME 814 852

-PREEXISTENTE - 3

auXÍlioS 64 83 -RECLUSÃO - -

-DOENÇA 64 83

TOTAIS 1.765 1.886

tabela 7 - Petros: Benefícios Concedidos

QUANTIDADE ACUMULADO

2010 2009 2010 2009

PECÚLIO POR MORTE 812 796 18.062 17.250

TOTAIS 812 796 18.062 17.250

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 5

eXeCuÇÃo oRÇaMentÁRiaA execução orçamentária de 2010 está apresentada na tabela 8.

A partir de convênios assinados com algumas Patrocinadoras, a Petros paga as aposentadorias e pensões do INSS a ex-emprega-dos ou a seus dependentes.

tabela 8 – Petros: acompanhamento do Programa orçamentário

tabela 9 - Petros: Convênio com inSS

ESPECIFICAÇÃO

Janeiro a Dezembro/ 2010

Previsto Realizado Variação (B-A)

(A) (B) Valor (%)

1- RECEITAS 7.994.537.198 10.236.422.742 2.241.885.545 28,0

Recursos Coletados 1.903.587.833 2.610.078.241 706.490.407 37,1

Administrativas 33.600 82.830.951 82.797.351 246420,7

Receitas Líquidas de Investimentos 6.090.915.764 7.543.513.550 1.452.597.786 23,8

2- RECURSOS UTILIZADOS 2.589.421.475 2.342.698.324 (246.723.151) (9,5)

Aposentadorias 2.201.820.681 2.053.644.330 (148.176.351) (6,7)

Pensões 332.668.019 242.055.650 (90.612.369) (27,2)

Auxílios 8.772.685 7.864.397 (908.288) (10,4)

Pecúlios e Poupança 46.160.090 39.133.947 (7.026.143) (15,2)

Outros Recursos Correntes - - - N.A

3- DESPESAS ADMINISTRATIVAS 153.179.551 138.581.094 (14.598.457) (9,5)

4- INVEST. EM ATIVO PERMANENTE 23.000.000 11.061.193 (11.938.807) (51,9) Fonte: GAF/GOR.Elaboração: Gerência de Controle.

PATROCINADORA QUANTIDADENO MÊS

PETROBRAS 52.100

PETROS 279

BR 2.862

TOTAL 55.241 Fonte: Gerência de Operações.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 6

Demonstrativo de Investimentos Consolidado 2010inVeStiMentoS: eVoluÇÃo e RentaBiliDaDe

A Petros encerrou o ano de 2010 com R$ 55,6 bilhões em investimentos. Em 2010, os recursos de investimentos da Petros foram ampliados em 21,93% acumulando, 40,40% de crescimento nos últimos dois anos (ver gráficos 1 e 2) e apresentaram rentabilidade de 16,65%.

CoMPoSiÇÃo DoS ReCuRSoS GaRantiDoReS DoS PlanoS De BeneFÍCioS ValoR DoS inVeStiMentoS PoR SeGMento - total GeRal Da FunDaÇÃo

SeGMentoDeZeMBRo De 2009 DeZeMBRo De 2010

ValoR PeRCentual ValoR PeRCentual

Renda Fixa 27.870.249.931,57 61,12% 29.703.508.609,38 56,46%

Renda Variável 15.418.334.898,12 33,81% 20.136.657.297,72 38,28%

Investimentos Estruturados 0,00 0,00% 3.068.634.803,72 5,83%

Investimentos Imobiliários 1.060.071.614,40 2,32% 1.512.602.525,42 2,88%

Empréstimos e Financiamentos 1.176.095.238,45 2,58% 1.209.709.130,73 2,30%

Total dos Investimentos 45.524.751.682,54 99,83% 55.631.112.366,97 105,75%

Disponível/Relacionados com o disponível 674.016,01 0,00% 13.377.689,30 0,03%

Valores a Pagar/Receber 77.189.564,29 0,17% -3.039.075.654,22 -5,78%

Total dos Recursos Garantidores 45.602.615.262,84 100,00% 52.605.414.402,05 100,00%

O valor do investimento referente à Petros Administradora está incluído no valor total dos investimentos.Recursos Garantidores : Disponível + Realizável do Programa de Investimentos - Exigível Operacional do Programa de Investimentos.

MoDaliDaDeS De aPliCaÇÕeS ConSoliDaDoinVeStiMento DeZeMBRo De 2009 - ValoR DeZeMBRo De 2010 - ValoR

Renda Fixa 27.870.249.931,57 61,12% 29.703.508.609,38 56,46%

Fundos de Renda Fixa 10.354.068.718,82 12.524.907.809,67

Títulos Privados 765.409.653,63 1.212.489.140,81

Títulos Públicos 16.743.303.975,14 15.823.412.162,15

Fdo de Invest. em Direitos Creditórios 7.467.583,98 142.699.496,75

Contas a Pagar/Receber 0,00 0,00

Renda Variável 15.497.622.302,10 33,98% 17.100.700.032,90 32,51%

Ações à Vista 8.826.146.134,46 14.086.808.974,41

Fundos de Ações 6.456.947.617,76 5.935.327.250,56

Outros Investimentos 135.241.145,90 114.521.072,75

Contas a Pagar/Receber 79.287.403,98 -3.035.957.264,82

Investimento Estruturado 0,00 0,00% 3.068.634.803,72 5,83%

Fundos de Participação 0,00 2.945.621.964,66

Fundos Imobiliários 0,00 123.012.839,06

Investimentos Imobiliários 1.058.454.918,34 2,32% 1.510.331.141,38 2,87%

Imóveis 938.935.107,47 1.512.602.525,42

Fundos Imobiliários 121.136.506,93 -

Contas a Pagar/Receber -1.616.696,06 -2.271.384,04

Empréstimos e Financiamentos 1.175.614.094,82 2,58% 1.208.862.125,37 2,30%

Empréstimos e Financiamentos 1.176.095.238,45 1.209.709.130,73

Contas a Pagar/Receber -481.143,63 -847.005,36

Disponível/Relacionados com o disponível 674.016,01 0,00% 13.377.689,30 0,03%

Total 45.602.615.262,84 100,00% 52.605.414.402,05 100,00%

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 7

DiStRiBuiÇÃo DoS inVeStiMentoS - GeStÃo teRCeiRiZaDaGestor Valor (R$) Percentual

Andrade Gutierrez - Angra Partners Gestão de Informações e Investimentos LTDA 82.252.552,45 0,39%

Angra Partners Gestão de Recursos e Assessoria Financeira Ltda 371.373.948,47 1,74%

Banco Brascan S.A. 82.388.676,15 0,39%

Banco Itaú S.A. 23.402.727,45 0,11%

Banco J. Safra S.A. 773.294.836,14 3,63%

Banco Paulista S/A. 32.043.431,67 0,15%

Banco Santander (Brasil) S.A. 286.823.681,71 1,35%

BCSUL Verax Serviços Financeiros LTDA 136.676.289,77 0,64%

BER Capital S.A. 324.876,35 0,00%

BNP Paribas Asset Managemente Brasil LTDA 325.019.057,74 1,53%

BNY Mellon Arx Investimentos LTDA 4.738.396.271,46 22,25%

BNY Mellon Gestão de Patrimônio LTDA 722.272.638,70 3,39%

BR Educacional Gestora de Recursos S.A. 130.434.168,00 0,61%

BRAM - Bradesco Asset Management S.A. DTVM 7.146.503.946,82 33,56%

BRL Trust Serviços Fiduciários e Participações LTDA 45.444.397,65 0,21%

BRZ Administração de Recursos S.A. 22.959.444,36 0,11%

BRZ Investimentos LTDA 280.157.591,82 1,32%

BTG Pactual Asset Management S.A. DTVM 518.082.876,66 2,43%

BTG Pactual Gestora de Investimentos Alternativos Ltda 283.464.171,54 1,33%

Caixa Econômica Federal 109.954.434,33 0,52%

CredCapital S.A. 3.265.949,96 0,02%

Credit Suisse (Brasil) DTVM S.A. 29.384.077,08 0,14%

CRP Companhia de Participações 34.417.684,03 0,16%

Darby Stratus Administração de Investimentos LTDA 23.277.597,59 0,11%

DGF Gestão de Fundos LTDA 51.962.734,31 0,24%

Distribuidora Pine de Títulos e Valores Mobiliários LTDA 76.259.176,42 0,36%

Fator Administração de Recursos LTDA 113.143.376,39 0,53%

FIR Capital Partners LTDA 6.514.185,00 0,03%

GAP Prudential LT Gestão de Recursos LTDA 323.586.029,58 1,52%

Global Capital 2000 Adm de Recursos Financeiros S.A. 50.287.083,13 0,24%

Global Equity Administradora de Recursos S.A. 57.529.538,58 0,27%

Globalbank Asset Management LTDA 92.053.843,15 0,43%

Governança e Gestão Investimentos LTDA 60.172.336,03 0,28%

GP Investimentos Imobiliários S.A. 4.020.123,05 0,02%

HSBC Gestão de Recursos LTDA 21.497.285,34 0,10%

Integral Capitânia Gestores de Valores Mobiliários LTDA 4.443.502,65 0,02%

Investidor Profissional Gestão de Recursos LTDA 375.823.199,13 1,76%

Itaú Unibanco S.A. 679.001.784,70 3,19%

Jardim Botânico Partners Investimentos LTDA 12.872.822,73 0,06%

Kondor Administradora e Gestora de Recursos Financeiros Ltda. 277.974.436,48 1,31%

Latour Capital do Brasil LTDA/BRZ Investimentos LTDA 622.285,20 0,00%

Máxima Asset Manegement S.A. 86.978.116,06 0,41%

Mercatto Gestão de Recuros LTDA 415.937.885,83 1,95%

Meta Asset Management LTDA 41.929.950,33 0,20%

Modal Administradora de Recursos S.A. 20.043.549,43 0,09%

Modal Asset Management LTDA 5.975.933,11 0,03%

Nobel Gestão de Recursos LTDA 79.426.974,11 0,37%

Panamericano DTVM S.A. 159.636.289,66 0,75%

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 8

Polo Capital II Internacional Gestão de Recursos LTDA 40.738.648,67 0,19%

RB Capital Investimentos LTDA 38.165.661,74 0,18%

Rio Bravo Investimentos S.A. DTVM 51.000.504,00 0,24%

Rio Bravo Venture Partners LTDA 7.083.874,72 0,03%

Santander Brasil Asset Management DTVM LTDA 706.946.435,91 3,32%

SOCOPA – Sociedade Corretora Paulista S.A. 43.879.061,33 0,21%

Stratus Gestão de Carteiras LTDA 8.271.388,11 0,04%

Unitas DTVM LTDA 6.351.725,75 0,03%

Victoire Brasil Administração de Recursos LTDA 285.927.203,39 1,34%

Vitória asset Management S.a. 536.168.252,57 2,52%

Votorantim asset Management DtVM ltDa 352.215.972,22 1,65%

total 21.296.056.496,72 100,00%

RentaBiliDaDe DoS SeGMentoS DoS inVeStiMentoS

SeGMentoSRentaBiliDaDe De 2010 PolÍtiCa De inVeStiMentoS

% BenCHMaRkS

Renda Fixa 17,52%CDI / CDI + 0,5% a.a. / CDI + 2,0% a.a. / IMA-B 52 / IMA-B 5 2 + 0,5% a.a. /

IMA-B 52 + 2,0% a.a. / Meta Atuarial (IPCA + 6% a.a.)

Renda Variável 15,15% IBX-50 / IMA-B1 + 1,0% a.a./ IMA-B1 + 2,0% a.a.

Investimentos Estruturados 3,24% IMA-B1 + 2,0% a.a.

Imóveis 30,23% IMA-B1 + 0,5% a.a.

Empréstimos e Financiamentos 13,97% 100% CDI

Investimento Consolidado 16,65%

ÍnDiCe VaRiaÇÃo (%)

CDI 9,76%

IPCA 5,91%

IMA-B 17,04%

IBX-50 0,74%

META ATUARIAL (IPCA + 6% a.a.) 12,26%

IMA-B1: Índice de Mercado ANDIMA composto por títulos públicos federais atrelados ao IPCA;IMA-B 52: Índice de Mercado ANDIMA composto por todas as NTN-Bs diponíveis no mercado com prazo até 5 anos.

inVeStiMento ConSoliDaDo

Segmento Renda Variável

GRuPo ValoR % S/SeGMento

Mercado à Vista 14.080.471.062,02 82,34%

Financiamento de Projetos 120.858.985,14 0,71%

Fundos de Renda Variável 5.935.327.250,57 34,71%

total 20.136.657.297,73

'Valores a Pagar/Receber

Valores a Pagar -3.090.868.547,31 -18,07%

Valores a Receber 54.911.280,38 0,32%

total -3.035.957.266,93

Total Segmento Renda Variável 17.100.700.030,80 100,00%

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 02 9

Segmento de investimentos estruturados

Fundos de investimentos

GRuPoS ValoR De MeRCaDo % S/SeGMento

Fundos Private Equity 2.862.217.218,97 93,27%

Fundos Venture Capital 83.404.745,69 2,72%

Fundos Imobiliários 123.012.839,06 4,01%

total 3.068.634.803,72

Valores a Pagar/Receber

Valores a Pagar 0,00 0,00%

Valores a Receber 0,00 0,00%

total 0,00

total Segmento investimentros estruturados 3.068.634.803,72 100,00%

Segmento Renda Fixa

títulos Públicos - Carteira própria

GRuPoS ValoR % S/SeGMento

títulos Públicos - Carteira própria 16.198.925.026,14 54,51%

'títulos Privados - Carteira própria 1.212.489.140,81 4,08%

Fundo de investimento em Direitos Creditórios - Carteira Própria

142.699.496,75 0,48%

Fundos de Renda Fixa 12.149.394.945,68 40,88%

total 29.703.508.609,38

Provisão para Perda

GRuPoS ValoR

FiF 2.159.797,97

Debêntures 18.156.498,10

CDB 1.329.356,95

CRi 66.718.636,50

total 88.364.289,52

Valores a Pagar/Receber

Contas a Pagar/Receber -2.044,62 0,00%

'Disponível/Relacionados com o disponível 13.380.006,76 0,05%

total 13.377.962,14

total Segmento Renda Fixa 29.716.886.571,52 100,00%

Segmento imóveis

Grupo Valor % s/Segmento

imóveis 1.512.602.525,42 100,15%

outros investimentos 0,00 0,00%

Provisão para Perda 0,00 0,00%

total Segmento imóveis 1.512.602.525,42

Valores a Pagar/Receber

Valores a Pagar -2.271.384,04 -0,15%

Valores a Receber 0,00 0,00%

total -2.271.384,04

total Segmento imóveis 1.510.331.141,38 100,00%

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 03 0

Segmento empréstimos e Financiamentos

empréstimos

indexador atrasados Valores não atrasados % s/Segmento

iPCa 0,00 1.210.033.208,08 100,10%

CDi 0,00 5.518.134,66 0,46%

inPC 0,00 207.618,39 0,02%

Provisão para perda -6.049.830,40 0,00 -0,50%

Financiamentos

Indexador Atrasados Valores não Atrasados

- - 0,00 0,00%

Valores a Pagar/Receber

Valores a Pagar -847.005,36 -0,07%

Valores a Receber 0,00 0,00%

total -847.005,36 -0,07%

total Segmento empréstimos 1.208.862.125,37 100,00%

ReSPonSÁVeiS

noMe tiPo teleFône e-Mail

RSM BOUCINHAS, CAMPOS & CONTI AUDITORES INDEPENDENTES S/S

Auditoria (21) 2223-2433 [email protected]

LUIS CARLOS AFONSO Administrador Qualificado (AETQ) (21) 2506-0588 [email protected]

DeSenQuaDRaMentoS e inoBSeRVÂnCiaS À ReSoluÇÃo CMn nº 3792/09

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JuStiFiCatiVaS PaRa oS DeSenQuaDRaMentoS e inoBSeRVÂnCiaS À ReSoluÇÃo CMn nº 3792/09

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R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 03 1

Demonstrativo de Custos com a Administração de Recursos Dez/10CuStoS 1º SEMESTRE 2010 2º SEMESTRE 2010 Ano 2010

Gestão interna 23.329.993,81 22.569.293,30 45.899.287,11

Pessoal / encargos 7.388.673,49 5.869.032,40 13.257.705,89

Consultorias 373.458,49 712.751,98 1.086.210,47

auditorias 0,00 0,00 0,00

Sistemas de Risco 0,00 60.932,12 60.932,12

Custódia 212.517,93 238.207,81 450.725,74

taxa Cetip/andima 126.380,78 130.279,06 256.659,84

taxa Selic (3) 237.270,71 120.054,10 357.324,81

taxas de Bolsa (BM&F, CVM, CBlC) (3) 75.280,45 197.726,34 273.006,79

Despesas Bancárias 0,00 0,00 0,00

Corretagens 3.146.890,22 2.190.186,64 5.337.076,86

Carteira de imóveis 396.651,90 335.352,69 732.004,59

Despesas Gerais (1) 11.371.085,06 12.714.621,07 24.085.706,13

outras Despesas (2) 1.784,78 149,09 1.933,87

Gestão externa 39.364.268,53 63.769.675,81 103.133.944,34

taxa de administração 10.740.977,14 12.559.795,77 23.300.772,91

taxa de Gestão 17.977.853,79 16.198.449,42 34.176.303,22

taxa de Performance 5.878.784,24 28.980.868,32 34.859.652,56

Custódia 607.754,03 598.223,98 1.205.978,01

taxa Cetip 307.251,85 335.099,10 642.350,94

taxa Selic 171.679,69 165.290,74 336.970,44

taxa anBiD/anBiMa 64.258,25 56.417,29 120.675,55

taxas de Bolsa (BM&F, CVM, CBlC) 1.019.222,35 1.140.976,39 2.160.198,74

Despesas Bancárias (CPMF, ioF, taxas) 6.949,38 28.794,64 35.744,03

auditorias 228.729,75 183.456,34 412.186,09

Corretagens 210.501,27 552.815,42 763.316,69

Consultoria 245.025,23 415.750,95 660.776,18

outras Despesas (2) 1.905.281,55 2.553.737,42 4.459.018,97

total 62.694.262,34 86.338.969,11 149.033.231,45

Observação: (1) Na rubrica Despesas Gerais tivemos gastos da Gerência de Participações Imobiliárias tais como: Serviços de Despachantes, Lavratura de Escritura, Impostos, Taxa de Intermediação e Despesas de Certidões.(2) Na rubrica Outras Despesas estão incluídos gastos com Despesas Advocatícias, Impostos, Despesas de Cartório, Correio e outras despesas não contempladas em rubricas anteriores.Fonte: Setor de Monitoramento e Investimentos.

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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atiVo eXeRCÍCio atual PaSSiVo eXeRCÍCio atual

DiSPonÍVel 13.459 eXiGÍVel oPeRaCional 3.256.662

Gestão Previdencial 148.662

RealiZÁVel 61.175.587 Gestão administrativa 13.942

Gestão Previdencial 5.483.421 investimentos 3.094.058

Gestão administrativa 6.152

investimentos 55.686.014 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 50.327

Títulos Públicos 16.198.925 Gestão Previdencial 50.056

Créditos Privados e Depósitos 1.286.591 Gestão Administrativa 271

Ações 14.159.721

Fundos de Investimentos 21.296.047

Investimentos Imobiliários 1.512.603 PatRiMônio SoCial 57.955.068

Empréstimos 1.209.709 Patrimônio de Cobertura do Plano 56.428.118

Outros Realizáveis 22.418 Provisões Matemáticas 52.549.938

Benefícios Concedidos 24.890.634

Benefícios a Conceder 27.665.092

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (5.788)

PeRManente 73.011 equilíbrio técnico 3.878.180

Imobilizado 21.872 Resultados Realizados 3.396.748

Diferido 51.139 Superavit Técnico Acumulado 3.396.748

Resultados a Realizar 481.432

Fundos 1.526.950

Fundos Previdenciais 297.330

Fundos Administrativos 1.175.298

Fundos dos Investimentos 54.322

total Do atiVo 61.262.057 total Do PaSSiVo 61.262.057

Balanço Patrimonial Consolidado em 31/12/2010 (em R$ mil)

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DeSCRiÇÃo eXeRCÍCio atual

(a) ativo líquido - início do exercício 48.893.177

1. adições 10.163.014

(+) Contribuições Previdenciais 2.538.781

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 7.425.005

(+) Receitas Administrativas 90.010

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 109.218

2. Destinações (2.812.175)

(-) Benefícios (2.398.540)

(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (214.407)

(-) Despesas Administrativas (140.343)

(-) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (24)

(-) Constituição de Fundo Administrativo (58.861)

3. acréscimo/Decréscimo no ativo líquido (1 + 2) 7.350.839

(+/-) Provisões Matemáticas 4.786.951

(+/-) Fundos Previdenciais 73.725

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 2.490.163

4.operações transitórias -

(B) ativo líquido - Final do exercício (a + 3 + 4) 56.244.016

(C) Fundos não previdenciais 68.152

(+/-) Fundos Administrativos 58.861

(+/-) Fundos dos Investimentos 9.291

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido Consolidado em 31/12/2010 (em R$ mil)

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DeSCRiÇÃo eXeRCÍCio atual

a) Fundo administrativo do exercício anterior 1.116.437

1. Custeio da Gestão administrativa 199.227

1.1. Receitas 199.227

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 73.044

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 7.362

Receitas Diretas 7.845

Resultado Positivo dos Investimentos 109.218

Outras Receitas 1.758

2. Despesas administrativas (140.366)

2.1 - administração Previdencial (114.905)

Pessoal e Encargos (55.891)

Treinamento/Congressos e Seminários (707)

Viagens e Estadias (1.511)

Serviços de Terceiros (31.314)

Despesas Gerais (21.932)

Depreciações e Amortizações (3.484)

Contingências (24)

Outras Despesas (42)

2.2 - administração dos investimentos (23.714)

Pessoal e Encargos (12.179)

Treinamento/Congressos e Seminários (70)

Viagens e Estadias (271)

Serviços de Terceiros (1.581)

Despesas Gerais (9.613)

2.3 - administração assistencial -

2.4 - Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios (1.747)

2.5 - outras Despesas -

3. Resultado negativo dos investimentos -

4. Sobra/insuficiência da Gestão administrativa (1 - 2 - 3) 58.861

5. Constituição/Reversão do Fundo administrativo (4) 58.861

6. operações transitórias -

B) Fundo administrativo do exercício atual (a + 5 + 6) 1.175.298

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa Consolidado em 31/12/2010 ( em R$ mil)

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nota 1 - ConteXto oPeRaCional

(a) FunDaÇÃo PetRoBRaS De SeGuRiDaDe SoCial (PetRoS)

A PETROS, constituída pela PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS) em 1969, é uma pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, que, na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, tem por objetivos primordiais:

(i) instituir, administrar e executar planos de benefícios das empresas ou entidades com as quais tiver firmado convênio de adesão;

(ii) prestar serviços de administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária; e

(iii) promover o bem-estar social dos seus participantes, especialmente no que concerne à previdência.

Em 30 de abril de 2002, o então Conselho de Curadores aprovou um novo estatuto para a PETROS, elaborado em consonância com as Leis Complementares nos 108 e 109, ambas de 29 de maio de 2001, e de acordo com o artigo 52 do estatuto vigente àquela época. O novo estatuto foi aprovado pelo Conselho de Administração da PETROBRAS em 10 de maio de 2002 e também pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), conforme Portaria nº 970, de 22 de agosto de 2002.

Para a consecução de seus objetivos, a PETROS obtém recursos de contribuições das empresas patrocinadoras e dos participantes e assistidos, bem como de rendimentos auferidos pela aplicação dessas contribuições em inves-timentos.

(b) Plano Petros

O Plano Petros foi instituído pela PETROBRAS em julho de 1970, sendo classificado na modalidade de “benefício definido”, que assegura aos participantes uma suplementação do benefício concedido pela Previdência Social. Em 31 de maio de 2001, o Conselho de Administração da PETROBRAS aprovou um critério de rateio do patrimônio do Plano Petros, para fins de implementação do processo de separação das massas de participantes, por plano de be-nefício das empresas patrocinadoras do Plano Petros.

A separação das massas do Plano Petros teve por base a posição patrimonial em 30 de abril de 2001. Adotou-se o critério de cotas para vincular-se o patrimônio às reservas matemáticas de cada patrocinadora, calculadas pela empresa de consultoria atuarial “Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda” – STEA. A partir de 1º de maio de 2001, os registros contábeis passaram a ser individualizados por plano. Para tanto, os investimentos foram vincu-lados a cotas de R$ 1,00, as quais são movimentadas em função das entradas e saídas de recursos de cada plano e valorizadas pela rentabilidade obtida no programa de investimentos.

O instrumento contratual que formaliza o processo de separação das massas foi aprovado pelos Conselhos de Ad-ministração das empresas patrocinadoras do Plano Petros e encaminhado à SPC para aprovação.

No dia 18 de dezembro de 2003, a Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 2.086 DEPAT/SPC, aprovou o processo de separação das massas do Plano Petros. Concluído esse processo, o Plano Petros transformou-se nos seguintes planos:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010. (Em milhares de reais)

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• Plano Petros Sistema PETROBRAS, com as seguintes patrocinadoras: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, Petrobras Distribuidora S.A. (BR), Petrobras Internacional S.A. - Braspetro, Petrobras Química S.A. - Petroquisa, Alberto Pasqualine S.A. - Refap e Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS. A patrocinadora Petrobras Internacional S.A. - Braspetro foi incorporada à PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, conforme decisão das Assembléias Gerais Extraordinárias das duas empresas realizadas em 30 de setembro de 2003; e a partir de 1º de janeiro de 2004 a PETROBRAS absorveu todos os funcionários da Petrobras Gás S.A. – Gaspetro.A partir de 1º de janeiro de 2004 a patrocinadora PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS absorveu todos os funcionários da Petrobras Gás S.A. – Gaspetro;

• Plano Petros Ultrafertil - patrocinadora: Ultrafertil S.A.;

• Plano Petros Trikem – patrocinadora Trikem S.A., posteriormente incorporada pela Braskem;

• Plano Petros Braskem - patrocinadora: Braskem S.A., que sucedeu a Petroquímica do Nordeste S.A. - Copene em 2002. A partir de março de 2004, a patrocinadora Trikem S.A. foi incorporada pela Braskem S.A. A Patrocinadora Braskem requereu retirada de patrocínio do Plano Petros Braskem a partir de 30/06/2005, tendo o processo sido aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar, conforme Despacho da Diretoria nº 48, de 29/04/2009, publicada no Diário Oficial da União de 30/04/2009. O Plano Petros Braskem encontra-se em processo de extinção. Existem diversas ações questionando a retirada de patrocínio e sua aprovação pela SPC. Ademais persistem ativas as 187 ações judiciais vinculadas ao Plano;

• Plano Petros Copesul - patrocinadora: Braskem S.A. A Patrocinadora Companhia Petroquímica do Sul – Cope-sul foi incorporada pela Ipiranga Petroquímica S.A., em 11/09/2008, e esta foi incorporada pela Braskem S.A. em 30/09/2008. A Braskem, solicitou retirada de patrocínio do Plano Petros Copesul, conforme carta de 29/07/2010 e suspendeu as contribuições dos participantes e da patrocinadora ao Plano a partir da competência agosto/2010. Todavia, por força de decisões judiciais, as contribuições foram regularizadas e mantidas. A retirada de patrocínio é objeto de diversas ações judiciais. Ademais, persistem ativas 369 ações judiciais vinculadas ao Plano.

• Plano Petros Lanxess - patrocinadora: Lanxess Elastômeros do Brasil S.A. A totalidade das ações da Patrocina-dora Petroflex - Indústria e Comércio S.A. foi adquirida pelo Grupo Lanxess, resultando na alteração da razão social daquela empresa, a partir de 15/01/2009, para Lanxess Elastômeros do Brasil S.A. Em 14.12.2009, a Secretaria de Previdência Complementar publicou no DOU a Portaria nº 3.224, de 11.12.2009, aprovando a alteração do nome do Plano Petros Petroflex para Plano Petros Lanxess;

• Plano Petros PQU - patrocinadora: Quattor Química S.A. A Patrocinadora Petroquímica União S.A.- PQU teve sua denominação alterada para Quattor Químicos Básicos S.A. em 23/01/2009. Por sua vez, a Quattor Químicos Básicos S.A. foi incorporada pela Polietilenos União S.A., em 30/06/2009, e esta teve sua denominação alterada para Quattor Química S.A. A Patrocinadora Quattor Química S.A. requereu a retirada de patrocínio do Plano Petros PQU, a partir de 30/09/2009, data a partir da qual foram suspensas as contribuições dos Participantes e da Patrocinadora do Plano, estando o processo em fase final de elaboração, para ser encaminhado para aprovação da Diretoria Exe-cutiva, do Conselho Deliberativo da Petros e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, Ademais persistem ativas 17 ações judiciais vinculadas ao Plano; e

• Plano Petros Nitriflex /DSM - patrocinadoras: Nitriflex S.A. - Indústria e Comércio e DSM - Elastômeros Brasil S.A.

Em 28 de maio de 2004 o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (SINDPETRO LP), impetrou Mandado de Segurança contra o Secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social tendo como li-tisconsortes passivos Braskem, Copesul, DSM, Nitriflex, Petroflex, Petrobrás, Petroquímica União, PETROS, Triken e Ultrafertil, almejando liminarmente a concessão de liminar para determinar a suspensão dos efeitos do Ofício nº 2.086/DEPAT/SPC, de 18 de dezembro de 2003, que aprovou o processo de “Separação de Massas” do Plano Petros e, no mérito, que i) seja declarada e decretada a nulidade do Ofício n.° 2.086/DEPAT/SPC, de 18 de dezembro de 2003, da Secretaria de Previdência Complementar, que aprovou a “Separação de Massas” do Plano Petros; ii) sejam decla-rados e decretados nulos os termos do “Acordo Entre Patrocinadores do Plano Petros, Administrado pela Fundação Petrobrás de Seguridade Social”, relativo à “Separação de Massas”, firmado pelas patrocinadoras da Fundação Pe-tros em 29 de agosto de 2002; iii) seja determinado o restabelecimento ao “status quo” ante à celebração do acordo

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referido no item anterior; iv) seja declarada a plena vigência do Convênio de Adesão firmado pelas patrocinadoras em 16 de maio de 1980, inclusive suas sucessoras; e v) sejam restabelecidos os ditames do Plano Petros na inteireza de seu Regulamento original.

O processo tomou o nº 2004.34.00.018094-8 e tramita na 16ª Vara Federal do Distrito Federal.

Em 18 de julho de 2006 foi publicada a sentença que julgou procedente o pedido do sindicato, concedendo a segu-rança, cassando-se a autorização veiculada por meio do Ofício nº 2.086/DEPAT/SPC, de 18 dezembro de 2003, bem como determinando a desconstituição das operações patrimoniais dela decorrentes.

Contra a sentença, PETROS, PETROBRAS, Braskem, Copesul, DSM, Nitriflex, Petroflex, Petroquímica União, Triken, Ultrafertil e a União apresentaram apelações que foram recebidas, inicialmente, somente no efeito devolutivo.

Todavia, em decisão proferida no Agravo de Instrumento interposto pela Petros, foi concedido efeito suspensivo às apelações, que aguardam pauta para julgamento.

Existem duas ações pelo procedimento ordinário, que têm o mesmo objeto do mandado de segurança, a primeira, proposta pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDUSTRIA PETROQUIMICA DE DUQUE DE CAXIAS – SINDI-QUIMICA (2004.34.00.028045-7) e a segunda, ajuizada pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS QUIMICAS E PETROQUIMICAS DE TRIUNFO (RS) – SINDIPOLO (2004.34.00.028044-3), ambas em trâmite na 16ª Vara Federal do Distrito Federal, a primeira ação foi julgada improcedente, tendo sido interposto recurso pelo Sindicato-Autor, ainda não apreciado. A segunda ação foi extinta sem resolução do mérito em relação à União Federal, tendo o Juízo declinado a competência para uma das Varas da Justiça Comum do Rio de Janeiro, o que ensejou a interpo-sição de recurso, ainda não apreciado. Em síntese, ambas as ações estão em fase recursal.

Em 9 de agosto de 2002, o Conselho de Administração da PETROBRAS determinou à Diretoria Executiva que solici-tasse a Petros o fechamento definitivo do Plano Petros do Sistema Petrobras, tendo a Fundação encaminhado, em 30 de outubro de 2002, à Secretaria de Previdência Complementar, a documentação requerida para a concretização do fechamento do referido plano.

Contra o Fechamento do Plano foram impetrados três Mandados de Segurança (Processo n.º 2004.34.00.019429-5 - Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico/Petroleiro do Estado da Bahia; Processo n.º 2004.34.00.040386-8 - Impetrante: Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos dos Estados de Alagoas e Sergipe – SINDPETRO AL/SE; Processo nº 2004.34.00.028239-2 - Impetrante: Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias Químicas e Petroquímicas de Triunfo (RS) – SINDIPOLO), todos em trâmite na Justiça Federal do Distrito Federal,.

Referidos mandados almejam, em suma, que eventual fechamento do Plano Petros seja condicionado à aprovação do ato pela autoridade pública; que sejam considerados nulos quaisquer atos e omissões praticadas levando-se em conta o fechamento do plano e que seja mantido aberto a novas adesões o Plano Petros, enquanto não houver o seu regular fechamento.

O acórdão proferido nos autos da apelação nº 2004.34.00.028239-2 concedeu, parcialmente, a segurança pleiteada, para o fim de determinar que o ato que estabeleceu o fechamento do Plano Petros somente produza efeitos após a apreciação e, se for o caso, aprovação pelo órgão fiscalizador, isto é, a Secretaria de Previdência Complementar e o fechamento para novas adesões terá eficácia, “nos termos em que aprovada pela Secretaria de Previdência Com-plementar em 20.05.2006.. Contra o Acórdão foram interpostos recursos especiais e extraordinários.

No processo nº 2004.34.00.019429-5 foi proferida sentença concedendo “a segurança em parte para determinar que o ato de fechamento do plano de previdência privada PETROS tenha efeitos a partir de sua aprovação pelo órgão regulador e fiscalizador.” Contra a sentença foi interposto recurso, pendente de julgamento.

No mandado de segurança que tomou o n.º 2004.34.00.040386-8, a sentença decretou a decadência do direito de impetração do mandado de segurança e, em conseqüência, julgou extinto o processo, ensejando a interposição de recurso pelo Impetrante, pendente de julgamento.

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(c) Plano Petrobras Vida

Em 11 de maio de 2001, o Conselho de Administração da PETROBRAS aprovou o Regulamento do Plano Petrobras Vida, os critérios da migração dos participantes e os aportes de recursos necessários. Em 27 de junho de 2001, o Plano Petrobras Vida foi aprovado pelo Departamento de Controle das Estatais (DEST) e, em 20 de setembro de 2001, pela Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência e Assistência Social, por meio do Ofício nº 2.258/SPC/COJ.

O Plano Petrobras Vida era estruturado na modalidade de “contribuição variável”. O processo nº 2001.34.00031303-0 e seu apenso nº 2002.34.00035709-2 referente à migração dos participantes e assistidos do Plano Petros para o Plano Petrobras Vida foi iniciado em 15 de outubro de 2001 e suspenso em 23 de novembro de 2001 em virtude de liminar concedida em Mandado de Segurança impetrado por entidades sindicais, o que impediu o prosseguimento da migração. Em 13 de janeiro de 2003, após várias decisões judiciais sobre a continuidade do Plano Petrobras Vida, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu à PETROBRAS a suspensão dos efeitos da liminar que impedia a migração. Esse processo foi julgado procedente em 30 de abril de 2004, tornando nulo o ato de aprovação do Plano Petrobras Vida e o processo de migração.

Em 17 de janeiro de 2003, foi concedido pela juíza da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, processo nº 2001.51.01023272-4, nova liminar para suspender os atos de migração que continua produzindo efeitos, eis que foi negado provimento ao Agravo de Instrumento interposto pela Petros. No entanto, a sentença julgou extinto o processo sem julgamento de mérito.

Registre-se que a Petrobras, conforme condições e determinações previstas no Acordo de Obrigações Recíprocas celebrado pelas Patrocinadoras do Plano Petros do Sistema Petrobras e Entidades Sindicais em 31 de maio de 2006 e re-ratificado em 29 de dezembro de 2006, promoverá ações com o objetivo de extinguir este Plano.

(d) Plano Petros-2

Em 22/06/2007, a Secretaria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 1.946/SPC/DETEC/CGAF, aprovou o Plano Petros-2, conforme Portaria nº 1.238, publicada no Diário Oficial da União de 26/06/2007. O Plano Petros-2 é um plano do tipo “Contribuição Variável”, tendo em vista que o benefício programável por ele assegurado reúne características dos tipos “Contribuição Definida”, na fase de acumulação das contribuições, e de “Benefício Definido”, na determinação do Valor Assegurado e na fase de percepção do benefício, conforme previsto na legislação vigente. O Plano Petros-2 iniciou com as seguintes Patrocinadoras:

Petrobras- Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS;BR - Petrobras Distribuidora S/A - BR;Petroquisa - Petrobras Química S/A - Petroquisa;alberto Pasqualini – Refap S/A;Petros – Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS;

Posteriormente, a Secretaria de Previdência Complementar aprovou a adesão da Fafen Energia S.A ao Plano Petros 2, com vigência a partir de 31/07/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.433, de 30.07.2008.

Em 05.08.2008, a Secretaria de Previdência Complementar aprovou as adesões da Alvo Distribuidora de Combustí-veis Ltda. e da Ipiranga Asfaltos S.A. ao Plano Petros 2, com vigência a partir de 05/08/2008, data da publicação no DOU da Portaria nº 2.438, de 04/08/2008.

A adesão da TermoRio S/A ao Plano Petros 2 foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vi-gência a partir de 22/10/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.103, de 21/10/2009.

A adesão da Termoceará S/A ao Plano Petros 2 foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 06/11/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.137, de 05/11/2009.

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As adesões ao Plano Petros-2 da Termomacaé Ltda., da Termelétrica Juiz de Fora S.A. e da Termobahia S.A foram aprovadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, conforme Portarias nº 35, 36 e 42, respectivamente, de 03/02/2010, publicadas no Diário Oficial da União de 04/02/2010.

(e) outros Planos de Contribuição Definida e Contribuição Variável

Em 30 de junho de 2009, além do Plano Petros do Sistema Petrobras, do Plano Petros-2 e dos Planos Petros Braskem, em processo de extinção em razão da retirada de patrocínio da Braskem, Copesul, Nitriflex/DSM, Petroflex, PQU e Ultrafertil, a Fundação também administrava os seguintes planos, já aprovados pela SPC: • Plano Repsol YPF, de contribuição definida, aprovado em 27 de setembro de 1999 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 671/SPC/COJ, destinado aos empregados e dirigentes da Repsol YPF Brasil S.A. Em 15 de setembro de 2000, a Repsol YPF Distribuidora S.A. aderiu ao Plano Repsol YPF, conforme aprovação pela Secretaria de Previdência Complementar, em 21 de novembro de 2000. Em 23 de fevereiro de 2006, a Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 584/SPC/DETEC/CGAT aprovou a adesão da Repsol Gás Brasil S/A ao Plano Repsol YPF. A totalidade das ações representativas de 100% (cem por cento) do capital social da Repsol YPF Distribuidora S.A. foi adquirida pelos Acionistas da ALESAT Combustíveis S.A., resultando na alteração da de-nominação social da Repsol YPF Distribuidora S.A. para ALE Combustíveis S.A, em 19/12/2008. Alterado o nome do Plano para Plano Repsol, conforme Portaria nº 490, de 01/07/2010, publicada no DOU, de 05/07/2010.

Em 15/09/2010, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 695, de 13/09/2010 a Adesão da Repsol Importadora de Produtos Ltda, na condição de Patro-cinadora do Plano Repsol.

• Plano DBA, de contribuição definida, aprovado em 31 de agosto de 2000 pela Secretaria de Previdência Com-plementar por meio do Ofício nº 2.262/SPC/COJ, destinado aos empregados da DBA Engenharia de Sistemas Ltda.

• Plano Cachoeira Dourada, de contribuição definida, aprovado em 3 de agosto de 2000 pela Secretaria de Previ-dência Complementar por meio do Ofício nº 2.375, destinado aos empregados da Cachoeira Dourada S.A.

• Plano TRANSPETRO, de contribuição definida, aprovado em 25 de outubro de 2000 pela Secretaria de Previdên-cia Complementar por meio do Ofício nº 3.110/SPC/COJ, destinado aos empregados da Petrobras Transporte S.A. - TRANSPETRO. Em 03/08/2010, a Transpetro comunicou à Petros a decisão de retirar o patrocínio do Plano Trans-petro, concomitantemente com a adesão ao Plano Petros-2, e fixou a data base de retirada como sendo o último dia do mês subsequente ao da homologação do processo de retirada de patrocínio pelo órgão governamental com-petente e imediatamente anterior ao início das inscrições dos empregados no Plano Petros-2, de forma a manter todas as operações do Plano Transpetro, (novas inscrições, recolhimento de contribuições, opção pelos Institutos e concessão de benefícios), até a referida data base da retirada de patrocínio. O processo de retirada encontra-se em fase de conclusão para envio à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

• Plano CONCEPA, de contribuição definida, aprovado em 23 de janeiro de 2001 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 161/SPC/COJ, destinado aos empregados da Concessionária da Rodovia Osório - Porto Alegre S.A. - Concepa.

A adesão da Rio Guaíba Serviços Rodoviários Ltda. ao Plano Concepa foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 01/10/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.543, de 30/09/2008.

• Plano TRIUNFO VIDA, de contribuição definida, aprovado em 24 de maio de 2002 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 960/SPC/CGAJ, destinado aos empregados da Petroquímica Triunfo S.A. A Braskem incorporadora da Petroquímica Triunfo S.A, solicitou retirada de patrocínio do Plano Triunfo Vida a partir da data base de 31/05/2010, conforme carta de 28/05/2010 e suspendeu as contribuições dos participantes e da patrocinadora ao Plano a partir da competência junho/2010.

• Plano ALESAT, de contribuição definida, aprovado em 25 de março de 2002 pela Secretaria de Previdência Com-plementar por meio do Ofício nº 434/SPC/CGAJ, inicialmente denominado Plano SAT, destinado aos empregados

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das patrocinadoras Satélite Distribuidora de Petróleo S.A. e Petromarketing Consultoria S.C. Em 11 de novembro de 2002, a Secretaria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 1.900/SPC/GAB/COA, aprovou a adesão da Caraú Transporte e Comércio de Derivados de Petróleo Ltda, ao Plano SAT.

A adesão da ALE Combustíveis S.A. ao Plano SAT, o qual passou a ser denominado Plano ALESAT, foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 02 de maio de 2007, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 1.050, de 30/04/2007.

Conforme Ofício nº 2427/CGTR/DITEC/PREVIC, de 05/08/2010 e DESPACHO Nº 20, de 05 de agosto de 2010, publica-do no DOU de 09.08.2010, foi homologado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC o Termo de Retirada das Patrocinadoras Petromarketing e Caraú do Plano ALESAT.

• Plano IBP, de contribuição definida, aprovado em 6 de novembro de 2002 pela Secretaria de Previdência Comple-mentar por meio do Ofício nº 1.884/SPC/CAB/COA, destinado aos empregados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás – IBP, atualmente denominado Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP.

• Plano PQU Previdência, de contribuição definida, aprovado em 22 de maio de 2003 pela Secretaria de Previdên-cia Complementar por meio do Ofício nº 594/DAJUR/CGAJ, destinado aos empregados da Petroquímica União S.A. A Patrocinadora do Plano, Petroquímica União S.A.- PQU, teve sua denominação alterada para Quattor Químicos Básicos S.A. em 23/01/2009. Por sua vez, a Quattor Químicos Básicos S.A. foi incorporada pela Polietilenos União S.A., em 30/06/2009, e esta teve sua denominação alterada para Quattor Química S.A. A Patrocinadora Quattor Química S.A. requereu a retirada de patrocínio do Plano Petros PQU, a partir de 30/09/2009, data a partir da qual foram suspensas as contribuições dos Participantes e da Patrocinadora ao Plano, estando o processo em fase final de elaboração para em seguida ser submetido à aprovação da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo da Petros e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

• Plano SIMEPREV, de contribuição definida, aprovado em 20 de abril de 2004 pela Secretaria de Previdência Com-plementar por meio do Ofício nº 683/SPC/CGPE, inicialmente denominado Plano SIMESP, destinado aos médicos associados ao Sindicato dos Médicos de São Paulo - SIMESP. Em 18 de agosto de 2004 a Secretaria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 1.597/SPC/CGPE aprovou a adesão do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará – SIMEPAR e o plano passou a denominar-se Plano SIMESP-SIMEPAR. E em 15 de agosto de 2005, a Secreta-ria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 835/SPC/DETEC/CGAT aprovou a adesão do Sindicato dos Médicos do Estado do Rio Grande do Norte – SinMed/RN; do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará – SindMepa e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco – Simepe e o plano passou a se chamar SIMEPREV, ficando destinado a todos os médicos associados dos Instituidores do Plano SIMEPREV.

• Plano Copesulprev, de contribuição definida, aprovado em 26 de maio de 2004 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 938/DEPAT/SPC, destinado aos empregados da Companhia Petroquímica do Sul – Copesul.

A Companhia Petroquímica do Sul requereu à Petros o fechamento do Plano Copesulprev ao ingresso de novos Par-ticipantes a partir de 01/09/2008, tendo sido aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar a alteração do Regulamento do Plano para contemplar o referido fechamento, conforme Portaria nº 2.619, de 21/11/2008, publi-cada no Diário Oficial da União de 24/11/2008. A Companhia Petroquímica do Sul – Copesul foi incorporada pela Ipiranga Petroquímica S.A., em 11/09/2008, e esta foi incorporada pela Braskem S.A. em 30/09/2008. A Braskem S.A. requereu a retirada de patrocínio do Plano Copesulprev, a partir de 31/08/2009, data a partir da qual foram suspensas as contribuições dos Participantes e da Patrocinadora do Plano, estando o processo em análise na Supe-rintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

• Plano IBAprev, de contribuição definida, aprovado em 23 de setembro de 2004 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 1871/SPC/CGPE, destinado aos associados do Instituto Brasileiro de Atuária.

• Plano Culturaprev, de contribuição definida, aprovado em 19 de outubro de 2004 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 2.099/GAB/SPC, destinado aos associados dos seguintes instituidores:

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aSSaiM – Associação Sergipana de Autores e Intérpretes MusicaisCooperativa Paulista de teatroSateD/Ce – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do CearáESateD/Pe – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado deo PernambucoESateD/Se – Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado deo SergipeESinDMuSi – Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro

Em 14 de julho de 2005 a Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 430/SPC/DETEC/CGAT aprovou a adesão do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Rio de Janeiro - SATED/RJ e do Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de São Paulo – SINAPESP ao Plano CulturaPrev.

Em 30 de outubro de 2006, a Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 3.704/SPC/DETEC/CGAT aprovou a adesão do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado da Bahia – Sindimúsicos/BA e a Associação Brasileira de Museologia - ABM ao Plano CulturaPrev.

Em 27.05.2009, a Secretaria de Previdência Complementar publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 2.927, de 26.05.2009, que aprovou a adesão dos seguintes instituidores ao Plano Culturaprev:

• Associação Brasileira de Roteiristas Profissionais de Televisão e Outros Veículos de Comunicação – AR;• Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas – APTC-ABD/RS;• Conselho Regional de Mato Grosso da Ordem dos Músicos do Brasil;• Instituto Amazônia Imaginária;• Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia – SATED/BA;• Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio Grande do Sul – SATED/RS;• Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo - SATED/SP;• Sindicato Interestadual dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual – STIC.

• Plano Misto SANASA, de contribuição definida, para os benefícios programados e de benefício definido para os benefícios de risco, aprovado em 21 de dezembro de 2004 pela Secretaria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 2.517/GAB/SPC destinado aos empregados da Sanasa – Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A - Sanasa.

• Plano SinMed/RJ, de contribuição definida, aprovado em 04 de janeiro de 2005 pela Secretaria de Previdência Com-plementar por meio do Ofício nº 020/SPC/CGPE, destinado aos associados do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro.

• Plano CROprev, de contribuição definida, aprovado em 02 de março de 2005 pela Secretaria de Previdência Com-plementar por meio do Ofício nº 476/SPC/CGPE, destinado aos profissionais pertencentes ao Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro.

Em 18 de outubro de 2005 a Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 1.532/SPC/DETEC/CGAT, aprovou a adesão do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte – CRO/RN ao Plano CROprev e, em 14 de novembro de 2006, a Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 3.819/SPC/DETEC/CGAF, aprovou a adesão do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco – CRO/PE ao Plano CROprev;

A adesão do Conselho Regional de Odontologia do Paraná – CRO/PR ao Plano CROprev foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 19 de agosto de 2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.470, de 18/08/2008.

A adesão do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul – CRO/RS ao Plano CROprev foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 27 de novembro de 2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.628, de 26/11/2008.

Em 05/04/2010, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar publicou no DOU as Portarias nº 207, nº 208, nº 209 e nº 210, de 01/04/2010, aprovando as adesões do Conselho Regional de Odontologia do Amazonas – CRO/AM, do Conselho Regional de Odontologia do Ceará – CRO/CE, da Associação Brasileira de Odontologia do

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Paraná – ABO/PR e do Conselho Regional de Odontologia do Distrito Federal – CRO/DF, na condição de Instituidores do Plano CROprev.

• Plano Manguinhos, de contribuição definida, aprovado em 26 de abril de 2005 pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 177/PREVIC/DITEC/CGAT, destinado aos empregados da Refinaria de Manguinhos. A Patrocinadora do Plano requereu a retirada de patrocínio do Plano Manguinhos, a partir de 31/12/2008, data a partir da qual foram suspensas as contribuições dos Participantes e da Patrocinadora do Plano. O Processo de Reti-rada de Patrocínio do Plano Manguinhos foi homologado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, conforme Despacho do Diretor nº 15 - Processo MPS 44000.001040/2009-91, de 21/05/2010, publicado no Diário Oficial da União em 24/05/2010. O Plano Manguinhos encontra-se em processo de extinção

• Plano FIEPEprev, de contribuição definida, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar em 30 de setembro de 2005 por meio do Ofício nº 1.371/SPC/DETEC/CGAT, destinado aos empregados da Federação das In-dústrias do Estado de Pernambuco – FIEPE, do Núcleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/PE, do Serviço Social da Indústria – Departamento Regional do Estado de Pernambuco – SESI-PE e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Estado de Pernambuco – SENAI/PE.

• Plano TERMOprev, de contribuição definida, aprovado em 1º de fevereiro de 2006 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 284/SPC/DETEC/CGAT, destinado aos empregados da Ibiritermo S/A.

• Plano CRAprev, de contribuição definida, aprovado em 27 de março de 2006 pela Secretaria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 981/SPC/DETEC/CGAT destinado aos profissionais pertencentes ao Conselho Regional de Administração do Espírito Santo e de Santa Catarina.

Em 16 de janeiro de 2007, a Secretaria de Previdência Complementar, por meio do Ofício nº 85/SPC/DETEC/CGAT, apro-vou a adesão do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais - CRA-MG como instituidor do Plano CRAprev;

As adesões do Conselho Regional de Administração de Alagoas - CRA/AL e do Conselho Regional de Administração de Pernambuco – CRA/PE ao Plano CRAprev foram aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 24 de setembro de 2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.528, de 23/09/2008.

As adesões do Conselho Regional de Administração da Bahia - CRA/BA e do Conselho Regional de Administração de Goiás – CRA/GO ao Plano CRAprev foram aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 04/08/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.991, de 03.08.2009.

Em 10.09.2009, a Secretaria de Previdência Complementar publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 3.027, de 09.09.2009, que aprovou a adesão do Conselho Regional de Administração do Distrito Federal - CRA-DF, na condição de Instituidor do Plano CRAprev.

Em 01/06/2010, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar publicou no DOU as Portarias nº 401, nº 402 e nº 403, de 28/05/2010, aprovando, respectivamente, as adesões do Conselho Regional de Administração do Paraná – CRA/PR, do Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Norte – CRA/RN e do Conselho Regional de Administração do Piauí – CRA/PI, na condição de Instituidores do Plano CRAprev.

• Plano ADUANAprev, de contribuição definida, aprovado em 14 de janeiro de 2008 pela Secretaria de Previdência Complementar por meio do Ofício nº 108/SPC/DETEC/CGPE, vigente a partir de 15/01/2008, data da publicação no Diário Oficial da União, da Portaria nº 2.017, de 14/01/2008, destinado aos associados do Sindicato dos Despachan-tes Aduaneiros do Estado de Minas Gerais.

• Plano ANAPARprev, de contribuição definida, aprovado em 27/03/2008 pela Secretaria de Previdência Com-plementar por meio do Ofício nº 824/SPC/DETEC/CGAF, de 27/03/2008, vigente a partir de 31/03/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.165, de 28/03/2008, destinado aos associados da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão – ANAPAR.

As adesões dos Sindicatos dos Portuários Avulsos de Capatazia, Arrumadores e dos Trabalhadores na Movimenta-ção de Mercadorias em geral do Estado do Espírito Santos, do Sindicato dos Trabalhadores Portuários, Portuários

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Avulsos e com Vínculo empregatício nos Portos do Estado do Espírito Santo do Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga nos Portos do Espírito Santo e do Sindicato dos Estivadores e Trabalhadores em Estivas de Minérios do Espírito Santo ao Plano ANAPARprev foram aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 05/11/2009, data da publicação no Diário Oficial da União das Portarias nºs 3.136, 3.134, 3.135 e 3.133, de 04/11/2009, respectivamente.

Em 12/04/2010, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 230, de 09/04/2010 a Adesão da Associação Beneficente dos Aposentados da COPENE-ABACO/POLO, na condição de Instituidor do Plano ANAPARprev.

• Plano PREVITEL, de contribuição definida, aprovado em 07/05/2008 pela Secretaria de Previdência Complemen-tar por meio do Ofício nº 1381/SPC/DETEC/CGAF, de 07/05/2008, vigente a partir de 09/05/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.226, de 08/05/2008, destinado aos associados do Sindicato dos traba-lhadores em empresas de telecomunicações, transmissão de dados e correio eletrônico, telefonia móvel celular, serviços troncalizados de comunicação, radiochamadas, telemarketing, projeto, construção, instalação e operação de equipamento e meios físicos de transmissão de sinal, similares e operadores de mesas telefônicas no Estado do Rio de Janeiro - Sinttel-Rio.

• Plano UNIMED-BH, de contribuição definida, aprovado em 09/06/2008 pela Secretaria de Previdência Comple-mentar por meio do Ofício nº 2.090/SPC/DETEC/CGAF, de 09/06/2008, vigente a partir de 13/06/2008, data pu-blicação no Diário Oficial da União da Portarianº 2.298, de 12/06/2008, destinado aos associados da UNIMED-BH Cooperativa de Trabalho Médico Ltda.

A razão social do Instituidor do Plano foi alterada para Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho Médico, conforme publicado em 08/04/2009 no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte.

• Plano de Previdência do Cooperado, de contribuição definida, aprovado em 09/06/2008 pela Secretaria de Previ-dência Complementar por meio do Ofício nº 2.089/SPC/DETEC/CGAF, de 09/06/2008, vigente a partir de 13/06/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.299, de 12/06/2008, destinado aos associados da UNIMED-BH Cooperativa de Trabalho Médico Ltda.

A razão social do Instituidor do Plano foi alterada para Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho Médico, conforme publicado em 08/04/2009 no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte.

A adesão do Sicoob-Credicom - Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo e Profissionais da Área de Saúde de Belo Horizonte e Cidades Pólo de Minas Gerais ao Plano de Previdência do Cooperado foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar, com vigência a partir de 15/12/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.228, de 15/12/2009.

A adesão da Unimed Fortaleza – Cooperativa de Trabalho Médico Ltda ao Plano de Previdência do Cooperado foi aprovada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, com vigência a partir de 29/04/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 315, de 27/04/2010.

• Plano PTAprev, de contribuição definida, vigente a partir de 09/09/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.492, de 08/09/2008, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos associados da Companhia Petroquímica de Pernambuco – Petroquímica Suape.

A adesão da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco - CITEPE ao Plano PTAprev foi aprovada pela Superinten-dência Nacional de Previdência Complementar, com vigência a partir de 13/05/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 355, de 12/05/2010.

• Plano PrevFIEPA, de contribuição definida, vigente a partir de 27/10/2008, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.575, de 24/10/2008, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos empregados das seguintes Patrocinadoras: Federação das Indústrias do Estado do Pará – FIEPA; Núcleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/PA; Serviço Social da Indústria – Departamento Regional do Estado do Pará – SESI/PA., Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Estado do Pará– Senai/PA.

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• Plano PreviContas, de contribuição definida, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar, conforme Portaria nº 2.722, de 23/01/2009, publicada no D.O.U em 26 de janeiro de 2009, destinado aos associados da Asso-ciação dos Servidores do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro - ASTCERJ.

• Plano FENAJprev, de contribuição definida, vigente a partir de 14.04.2009, data da publicação, no Diário Oficial da União, da Portaria nº 2.832, de 13.04.2009, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos associados do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins, do Sindicato dos Jornalistas Pro-fissionais do Município do Rio de Janeiro, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Espírito Santo, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco e do Sindicato dos Jornalistas Profissio-nais do Paraná.

• Plano TBG, de contribuição definida, vigente a partir de 30.06.2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.952, de 29.06.2009, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos empregados da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A - TBG. Em 06/08/2010, a TBG comunicou à Petros a decisão retirar o patrocínio do Plano TBG, concomitantemente com a adesão ao Plano Pe-tros-2, e fixou a data base de retirada como sendo posterior à da homologação do processo pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, data a partir da qual cessarão as contribuições dos Participantes e da Patrocinadora ao Plano TBG, e imediatamente anterior ao início das inscrições dos empregados da TBG no Plano Petros-2, de modo a garantir que não haja solução de continuidade na cobertura previdenciária dos empregados daquela empresa. O Termo de Retirada de Patrocínio está em fase de análise pela Patrocinadora.

• Plano PREV-ESTAT, de contribuição definida, vigente a partir de 12.08.2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 2.997, de 10.08.2009, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos Associados do Conselho Regional de Estatística da 2º Região, do Conselho Regional de Estatística da 3º Região, do Conselho Regional de Estatística da 5º Região, do Conselho Regional de Estatística da 6º região e da Sociedade Brasileira de Estatística – SBE.

• Plano CRCprev, de contribuição definida, vigente a partir de 06/11/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.141, de 05/11/2009, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos Associados do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará.

• Plano Previtália, de contribuição definida, vigente a partir de 16/11/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.153, de 10.08.2009, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos Associados da Associação de Intercâmbio Cultural Ítalo-Brasileira Anita e Giuseppe Garibaldi; da As-sociação Beneficente Italiana – Abita, da Associazione Abruzzese di Rio de Janeiro e Espírito Santo, da Associazione Lucana di Rio de Janeiro Brasil, da Associazione Laziale e do Círculo Cultural Sardo Grazia Deledda.

• Plano PREVIFIEA, de contribuição definida, vigente a partir de 01/12/2009, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.206, 30/11/2009, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, destinado aos empregados das seguintes Patrocinadoras: Federação das Indústrias do Estado de Alagoas– FIEA; Núcleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/AL; Serviço Social da Indústria – Departamento Regional do Estado de Alagoas– SESI/AL., Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Estado DE Alagoas – Senai/AL.

• Plano GasPrev, de contribuição definida, vigente a partir de 21/01/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 3.285, 19/01/2010, de aprovação do Plano pela Secretaria de Previdência Complementar, des-tinado aos empregados das seguintes Patrocinadoras: Gás de Alagoas S.A – ALGÁS, Companhia Pernambucana de Gás – COPERGÁS, Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÀS e Sergipe Gás S/A – SERGÁS. A adesão da Bahia-Gás, na qualidade de Patrocinadora do Plano GasPrev, foi aprovada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, com vigência a partir de 21/12/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 971, de 17/12/2010.

• Plano PETRO-RG, de contribuição definida, vigente a partir de 08/04/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 242, 07/04/2010, de aprovação do Plano pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, destinado aos empregados da Refinaria de Petróleo Rio Grandense S/A.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 04 8

• Plano Liquigás, de contribuição definida, vigente a partir de 06/07/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 494, 01/07/2010, de aprovação do Plano pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, destinado aos empregados da Liquigás Distribuidora S.A.

• Plano PREVTRAN, de contribuição definida, vigente a partir de 22/09/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 726, 20/09/2010, de aprovação do Plano pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, destinado aos associados da Associação dos Despachantes de Trânsito do Estado de Santa Catarina – ADOTESC e Cooperativa de Crédito Mútuo dos Despachantes de Trânsito de Santa Catarina – CREDITRAN.

• Plano SulgasPrev, de contribuição definida, vigente a partir de 22/09/2010, data da publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 749, 20/09/2010, de aprovação do Plano pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar, destinado aos empregados da Companhia de gás do Estado do Rio Grande do Sul – SULGÁS.NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e, também já atendem ao determinado nos normativos que estabeleceram a nova Planificação Contábil Padrão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) a partir de 1º de janeiro de 2010, a saber:

a) Resolução n.º 28 do Conselho Gestor da Previdência Complementar, de 26/01/2009, que dispõe sobre proce-dimentos contábeis das EFPC e apresenta ainda 3 (três) anexos:

• Anexo A = Planificação Contábil Padrão;• Anexo B = Modelos e Instruções de Preenchimento das Demonstrações Contábeis, alterado pela Resolução do CNPC nº 1, de 03 de março de 2011;• Anexo C = Normas Gerais dos Procedimentos Contábeis.

b) instrução n.º 34 da Secretaria de Previdência Complementar nº 34, de 24/09/2009, que estabelece normas específicas para os procedimentos contábeis das EFPC’s, define a forma, o meio e a periodicidade de envio das de-monstrações contábeis a apresenta ainda 2 (dois) anexos:

• Anexo A = Normas Complementares;• Anexo B = Função e Funcionamento das Contas.

Pode-se afirmar que os seguintes objetivos estão atrelados à nova planificação contábil:

• Estruturar o negócio previdência, assistência à saúde (ANS) e gestão administrativa; • Observar os postulados, convenções e princípios contábeis, assim como as normas e práticas internacionais; • Aumentar a visibilidade e transparência das operações ativas e passivas; • Ser focado no plano de benefícios; e • Proporcionar informações precisas e simplificadas para o público interno e externo das EFPC.

Estas Demonstrações Contábeis apresentam a posição consolidada de todos os planos administrados pela PETROS, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 1. Os quadros demonstrativos são aqueles previstos na Resolução CNPC 1/2011 para serem utilizados por ocasião do fechamento do exercício. Registre-se que a Resolução CGPC nº 28/2009 dispensou, neste primeiro ano de sua implantação, a elaboração de comparativo com os valores do exercício anterior.

nota 3 – ReSuMo DaS PRinCiPaiS PRÁtiCaS ContÁBeiS

(a) Registros Contábeis

A sistemática estabelecida pelo órgão normativo apresenta como principal característica a segregação dos registros contábeis em: Gestão Previdencial (atividade de registro e controle das contribuições, dos benefícios e do resul-tados dos planos de benefícios); Gestão Administrativa (atividade de registro e controle inerente à administração dos planos de benefícios); e, Investimentos (registro e controle referentes à aplicação dos recursos dos planos de benefícios).

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 04 9

Os registros contábeis são efetuados de forma descentralizada, em “máscaras contábeis” (formulários digitais) que são parametrizadas para cada tipo de transação, e identificados na origem a empresa e o respectivo plano de be-nefícios, gerando balancetes contábeis individualizados por plano de benefícios.

A Petros adota a gestão compartilhada dos investimentos, utilizando para registro das operações o livro auxiliar denominado balancete de operações comuns sem prejuízo no detalhamento destas aplicações nos planos de bene-fícios. Para a segregação dos ativos e rentabilidade utiliza-se o método do cálculo de cotas.

A consolidação é o resultado do somatório dos balancetes de cada plano de benefícios e do balancete do plano de gestão administrativa.

(b) Gestão Previdencial

(b.1) Registro das Contribuições Previdenciais

As contribuições previdenciais são registradas diretamente nos balancetes contábeis de cada plano de benefícios (fluxo primário de recursos).

Os registros relativos às contribuições de patrocinadoras e participantes vinculados a planos estruturados na modali-dade de benefício definido, são escriturados com base no regime de competência.No caso do Plano Petros do Sistema Petrobras, estruturado na modalidade de benefício definido, as contribuições dos participantes e dos assistidos são calculadas tendo como base os percentuais escalonados de 1,96%, 4,06% e 14,90% ou 1,45%, 3,00% e 11,00%, consoante as faixas salariais ou a opção feita pelo participante. A contribuição mensal das patrocinadoras corresponde ao total de contribuições normais recolhidas pelos participantes ativos e assistidos. Essa forma de custeio por parte das patrocinadoras foi alterada na avaliação atuarial de 2008, em substituição à taxa de 12,93% sobre a folha de salários de contribuição dos participantes ativos - em vigor desde 1996, em cumprimento do Acordo de Obrigações Recíprocas que estabeleceu a paridade plena entre as contribuições das patrocinadoras e as contribuições de ativos e assistidos a partir de janeiro de 2007.

Os registros relativos às contribuições de patrocinadores e participantes vinculados a planos estruturados nas modalidades de contribuição definida e contribuição variável são escriturados na data do efetivo recebimento, respeitando o prazo previsto no regulamento de cada plano de benefícios.

(b.1.1) Contribuições Previdenciais de participantes autopatrocinados

Os registros relativos às contribuições dos autopatrocinados e de participantes de planos de benefícios de institui-dores, vinculados a planos estruturados nas modalidades contribuição definida e contribuição variável, são escritu-rados com base no regime de caixa.

Apresenta-se, a seguir, tabela com o total de contribuições de autopatrocinados em dezembro de 2010:

Planos de Benefício Definido 2010SISTEMA PETROBRAS 2.758

PQU 6

ULTRAFÉRTIL 109

COPESUL 436

LANXESS 256

NITRIFLEX 19

3.584

Em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 0

Planos de Contribuição Definida e Contribuição Variável

2010

REPSOL YPF 329

DBA 275

TRANSPETRO 515

TRIUNFO VIDA 56

ALESAT 79

IBP 95

SANASA 124

FIEPEPREV 42

PETROS 2 976

TBG 365

PTAPREV 2

PREVFIEPA 3

PLANO LIQUIGAS 1.116

GASPREV 2

3.979

7.563

Em R$ mil

(b.2) Registros das Provisões Matemáticas, Equilíbrio Técnico e Fundos Previdenciais

(b.2.1) Provisões matemáticas

As reservas matemáticas dos benefícios de suplementação de aposentadorias e pensões foram avaliadas com base em dados estatísticos e cadastrais, atualizados, da massa de participantes e assistidos e representam os compro-missos dos planos com os benefícios a serem pagos aos participantes e assistidos.

(b.2.1.1) Benefícios concedidos

Registram o valor dos compromissos correspondentes a benefícios concedidos a serem pagos pela Fundação aos participantes, assistidos e beneficiários em gozo de benefícios de prestação continuada.

(b.2.1.2) Benefícios a conceder

Registram o valor dos compromissos líquidos correspondentes a benefícios a conceder, ou seja, da diferença entre:

(i) Benefícios do plano com a geração atual: valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, avaliados de acordo com a nota técnica atuarial, e;

(ii) outras contribuições da geração atual: valor atual das contribuições futuras, a serem realizadas pelas patro-cinadoras e pelos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação conti-nuada, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes nesses planos (ou de novos empregados das patrocinadoras), assim como as contribuições a serem recolhidas, tan-to pelos integrantes da geração atual durante o período de percepção dos benefícios, quanto pelas patrocinadoras.

Os valores registrados a título de Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder no Plano Petros do Sistema Petrobras já incluem os efeitos da opção pelo Benefício Proporcional Opcional ofertado aos participantes em 2010, em cumprimento ao previsto no Acordo de Obrigações Recíprocas – AOR assinado entre a Petros, as patrocinadoras do plano e Entidades representativas de seus participantes.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 1

(b.2.2) equilíbrio técnico

Registra o excedente ou insuficiências patrimoniais (déficit/superávit) dos planos em relação aos seus compromis-sos totais.

observação 1: Nos Planos onde é utilizado o Regime de Capitalização para avaliação do custo dos benefícios de risco, são constituídas Provisões Matemáticas de Benefícios de risco a Conceder (conta 2.3.1.1.02.03.00 - Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização não Programado) e a diferença entre a Conta de Riscos e o valor dessas Provisões é levada a resultado. Por esse motivo, os Planos DBA, Triunfo Vida, PQU Previdência, Fiepeprev, PrevFiepa e PrevFiea apresentaram superávit técnico em 31/12/2010.

Os resultados (superávit ou déficit) registrados nos Planos de Benefício Definido (Plano Petros do Sistema Petrobras e Planos Petros das empresas privatizadas) consideram também as diferenças apuradas em relação aos benefícios programados.

Os resultados superavitários ou deficitários apurados em 31/12/2010, estão demonstrados na Nota 10 – Situação Patrimonial

observação 2: Nos Planos onde é utilizado o Regime de Repartição de Capitais de Cobertura para avaliação do custo dos benefícios de risco, o montante equivalente à Conta de Riscos é registrado integralmente na conta 2.3.1.1.02.04.00 (Benefícios a Conceder/Benefício Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura), em atendimento ao Ofício nº 4520/2010/CGMC/DIACE/PREVIC, de 17/12/2010. Por esse motivo, os Planos Petros-2, Sanasa e Sulgasprev apresentaram perfeito equilíbrio técnico em 31/12/2010.

PlanoRegime de financiamento utilizado na avaliação atuarial

de 2010 para determinação do custo dos Benefícios de Risco

Capitalização Repartição de Capitais de Cobertura Repartição Simples

Plano Petros Sistema Petrobrás

Plano Petros do Sistema Petrobrás x - -

Plano Petros empresas Privadas

Plano Petros Copesul x - -

Plano Petros Nitriflex/DSM x - -

Plano Petros Lanxess x - -

Plano Petros PQU x - -

Plano Petros Ultrafértil x - -

novos Planos empresas estatais/ Privadas

Plano Petros 2 - x -

Plano Cachoeira Dourada x - -

Plano DBA x - -

Plano Triunfo Vida x - -

Plano PQU Previdência x - -

Plano Misto Sanasa - x -

Plano Fiepeprev x - -

Plano PrevFIEPA x - -

Plano Previfiea x - -

Plano Sulgasprev - x -

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 2

(b.2.3) Fundos Previdenciais: regras de constituição e reversão

Apresentam-se de forma sucinta neste item, as regras de constituição e reversão dos Fundos Previdenciais dos planos.

(b.2.3.1) Plano Petros 2

Fundo Portabilidade e ResgateConstituição: saldos das contas dos participantes que optaram pela Portabilidade ou pelo Resgate e respec-tivas rentabilidades;Reversão: valores pagos a título de Portabilidade ou Resgate.

Fundo EspecialConstituição: contribuições especiais das patrocinadoras e respectivas rentabilidades;Reversão: transferência do montante de contribuições especiais devido aos participantes que obtiverem reco-nhecimento de tempo de atividade especial pela Previdência Social.

Fundo de oscilação de RiscosConstituição: valores transferidos do Fundo de Riscos ou da Conta de Benefícios Concedidos e respectivas rentabilidades;Reversão: valores destinados à Conta de Benefícios Concedidos para cobertura das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos.

(b.2.3.2) Planos DBa, PQu, triunfo Vida, Fiepeprev e PtaPrev

Conta ColetivaConstituição: saldos remanescentes de Resgate e respectivas rentabilidades;Reversão: valores transferidos conforme definido pela patrocinadora.

(b.2.3.3) Planos Repsol YPF, CDSa, transpetro, CopesulPrev, alesat, iBP, Manguinhos, termoprev e Concepa

Conta ColetivaConstituição: saldos remanescentes de Resgate e respectivas rentabilidades;Reversão: valores transferidos conforme definido pela patrocinadora.

(b.2.3.4) Plano SanaSa

Fundo Serviço Passado Constituição: contribuições da patrocinadora destinadas ao serviço passado e respectivas rentabilidades;Reversão: transferência de montante equivalente ao serviço passado devido aos participantes que se aposentam.

(b.2.3.5) Planos Petros lanXeSS e nitRiFleX

Fundo PrevidencialConstituição: Valores transferidos da Conta Reserva Especial para Revisão do Plano e respectivas rentabilidades;Reversão: Valores alocados a participantes e patrocinadoras a título de destinação de superávit, valores desti-nados à recomposição da Reserva de Contingência quando esta resultar inferior a 25% das Reservas Matemá-ticas e valores destinados à cobertura dos riscos preconizados na Resolução CGPC Nº 26/2008.

(c) investimentos

(c.1) Renda fixa

Em 31 de dezembro de 2010, em atendimento à Resolução CGPC n.o 4, de 30 de janeiro de 2002, e alterações pos-teriores, os títulos e valores mobiliários foram classificados em duas categorias, a saber:

(i) títulos para negociação - registram os títulos com propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer, os quais devem ser avaliados ao valor provável de realização.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 3

(ii) títulos mantidos até o vencimento - títulos com vencimentos superiores a 12 meses da data de aquisição e que a entidade mantenha interesse e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, bem como classifica-dos como de baixo risco por agência de risco do País, os quais devem ser avaliados pela taxa intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

O ágio e o deságio na aquisição de títulos são apropriados pela taxa de negociação do título na data de aquisição até o seu vencimento.

No final de dezembro de 2010, as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B) com vencimento em 15/11/2013, 15/03/2023 e 15/11/2033 representavam um volume de R$ 15,43 bilhões em valores na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. Em um movimento concomitante, estes ativos passaram a integrar a categoria de “Títulos para Negociação” e foram permutados, com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por NTN-B com outros vencimentos. A permuta gerou um ganho de R$ 866 milhões.

Esta troca possibilitou à Petros deter ativos líquidos, podendo adequar melhor as necessidades de liquidez dos pla-nos e angariar oportunidades de mercado.

(c.1.1) Resultados a realizar

Corresponde à diferença entre o valor presente dos títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, apurado pelos respectivos custos de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos e o seu valor presente, consi-derando a taxa de desconto utilizada na última avaliação atuarial, nos termos do artigo 5º da Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 8, de 19 de junho de 2002 e foi aprovado pela SPC, conforme ofício nº 1702 / GAB / SPC, de 19 de setembro de 2002. Os títulos mantidos até o vencimento, seus res-pectivos vencimentos, valores contábeis e fluxos descontados à taxa da última avaliação atuarial (6% a.a.) em 31 de dezembro de 2010 estão assim demonstrados:

tipo de título emissor Vencimento Valor Contábil FluxoDescontado Diferença

Letras hipotecárias CEF 15/02/2021 10.701 14.473 3.772

NTN-C Tesouro Nacional 01/04/2021 466.432 651.898 185.466

NTN-C Tesouro Nacional 01/01/2031 608.120 900.314 292.194

total 1.085.253 1.566.685 481.432

Em R$ mil

(c.2) Renda variável

As ações são registradas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas a abatidas as devoluções de corretagem e outras taxas incidentes provenientes das operações de compras e avaliadas pelo valor de mercado. Para as ações negociadas em bolsa utiliza-se para avaliação a cotação de fechamento na data mais próxima à do balanço, na bolsa de valores em que a ação tenha alcançado maior liquidez. As rendas e as variações positivas provenientes de bonificações, dividendos ou juros sobre capital próprio, são reconhecidas contabilmente a partir da publicação da decisão da assembléia geral dos acionistas ou do ato que formalize a obrigação do emissor, caracterizando assim pelo regime de competência.

As ações da carteira de participação são valorizadas atendo ao dispostos nos pronunciamentos do Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis - CPC´s nº 38, 39 e 40.

As ações da Telemar Participações, CTC Participações e Invepar S.A, constantes da carteira de participação foram precificadas considerando o valor pago no último leilão e considerando a avaliação econômico-financeira elabora-da por instituição financeira, sendo:

c.2.1) as ações da telemar Participações refletem o valor pago em leilão público organizado pelo BnDeS com data de 17/06/2010.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 4

c.2.2) as ações da CtX Participações refletem o valor pago em leilão público organizado pelo BnDeS com data de 17/06/2010.

c.2.3) as ações da invepar S.a. refletem o laudo de avaliação econômico-financeira elaborado pelo Citigroup para o exercício 2010. Ressaltamos que neste ano a empresa obteve êxito em adicionar novos ativos de conces-são a sua carteira, e, conseqüentemente, o valor de custo não refletia o real valor da empresa.

Posição 31/12/2009

empresa Precificação Valor por ação Quantidade Valor total R$

Telemar Vr Custo 0,448285 74.992.542 33.618.031,69

CTX Vr Custo 0,026543 74.992.542 1.990.527,04

Invepar Vr Custo 7,20709495 42.699.689 307.740.712,96

343.349.271,69

Posição 31/12/2010

empresa Precificação Valor por ação Quantidade Valor total R$

Telemar Valor da última negociação 2,096841 273.688.937 573.882.184,35

CTX Valor da última negociação 0,104256 273.688.937 28.533.713,82

Invepar Valor Econômico 11,751281 55.500.863 652.206.236,86

1.254.622.135,02

impacto no Resultado em 2010 911.272.863,33

Composição e rentabilidade da carteira de investimentos estruturados

investimentosDezembro de 2010 Rentabilidade

em R$ mil em % mês ano 12 meses

investimentos estruturados 3.068.635 5,51 1,64 3,24 3,24

Fundos de investimentos - estruturados 2.945.622 5,29 1,66 2,87 2,87

Fundos de investimentos em Participação 2.862.217 5,14 1,69 3,09 3,09

Private Equity 1.179.130 2,12 1,78 6,13 6,13

Governança 1.683.067 3,02 1,63 0,91 0,91

Fundos Venture Capital/empresa emergentes 83.405 0,15 0.68 (3,80) (3,80)

Fundos de investimentos imobiliários 123.013 0,22 1,17 11,08 11,08

Fonte: Gerência de Administração Financeira.

(c.3) investimentos estruturados

Com o advento da Resolução 3.792, de 24 de setembro de 2009, foi criado o Segmento de Investimentos Estrutu-rados (Art. 20). São classificados nesse Segmento:

i - as cotas de fundos de investimento em participações e as cotas de fundos de investimentos em cotas de fundos de investimento em participações; ii - as cotas de fundos de investimento em empresas emergentes; iii - as cotas de fundos de investimento imobiliário; e iV - as cotas de fundos de investimento e as cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investi-mento classificados como multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM, aplicando-se os limites, requisitos e condições estabelecidos a investidores que não sejam conside-rados qualificados, nos termos da regulamentação da CVM.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 5

Os investimentos nos Fundos de Investimentos em Participação (FIPs), estão alocados em Fundos de Investimentos em Ações conforme demonstrado na tabela constante na Nota 4.b.1.

(c.4) investimentos imobiliários

Os investimentos imobiliários são demonstrados ao custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e ajustado por reavaliações. A depreciação incide sobre o valor reavaliado e é calculada de acordo com o prazo de vida útil remanescente constante no laudo de avaliação e/ou reavaliação. No caso de inexistência adota-se a taxa de 2% ao ano.

Com relação aos investimentos imobiliários, no período de 1º de janeiro a 30 de dezembro de 2010, em atendimento à Resolução CMN nº 3.792 de 24 de setembro de 2009 e à Instrução Normativa nº 34, de 24 de setembro de 2009 da PRE-VIC, procedeu-se à reavaliação dos investimentos imobiliários relacionados a seguir, conforme laudos técnicos emitidos por empresa especializada. O resultado positivo das reavaliações realizadas em 2010, no montante líquido de R$ 142.368 mil, decorre dos lançamentos positivos e negativos dessas reavaliações, conforme demonstrado na tabela a seguir:

imóvelData da

avaliaçãoavaliadores Responsáveis Contas

Valor

Contábil Reavaliadoimpacto

Resultado

PARK AVENUE 05/08/10 Berg Consultoria Imobiliária Ltda ELP 1.625 2.018 393

EMPR.BRIGADEIRO 30/06/10Camara de Consultores Associados

S/C Ltda ELP 15.136 13.700 (1.436)

i -total - edificações locadas a Patrocinadores - elP 16.761 15.718 (1.043)

MONTEIRO LOBATO 30/06/10Camara de Consultores Associados

S/C Ltda ELT 45.929 60.263 14.334

ED.PETROS - LOJA 08/06/10 Berg Consultoria Imobiliária Ltda ELT 6.701 7.653 952

HIPERMERCADO BOM PREÇO CASA FORTE

04/10/10Predictor Avaliações Patrimoniais e

Consultorias Ltda ELT 43.312 64.015 20.703

HIPERMERCADO BOM PREÇO LAGOA NOVA

08/10/10Predictor Avaliações Patrimoniais e

Consultorias Ltda ELT 19.456 43.308 23.852

ED.CENTRO EMPRES. SÃO PAULO

15/10/10 Berg Consultoria Imobiliária Ltda ELT 14.342 31.294 16.952

ED.SÃO LUIZ 15/10/10 Berg Consultoria Imobiliária Ltda ELT 38.350 73.228 34.878

ii -total - edificações locadas a terceiros - elt 168.090 279.761 111.671

SHOPPING DEL REY 03/07/10Predictor Avaliações Patrimoniais e

Consultorias Ltda RPS 18.212 42.773 24.561

iii -total - Renda e Participações em Shopping Centers - RPS 18.212 42.773 24.561

iV = i + ii + iii - total Geral investimentos 203.063 338.252 135.189

ED.PETROS/ESCRITORIO 08/06/10 Berg Consultoria Imobiliária Ltda PERM 10.258 17.437 7.179

V - total - Permanente - Plano de Gestão administrativa (PGa) 10.258 17.437 7.179

Vi = iV + V - total Geral 213.321 355.689 142.368

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 6

(c.5) operações com participantes

As Operações com Participantes correspondem a Empréstimos concedidos aos participantes e assistidos, e seus saldos estão demonstrados pelo valor do principal, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

(d) Gestão administrativa

Em atendimento ao determinado na Resolução CGPC n.º 28/2009 o Conselho Deliberativo da Petros aprovou em 16 de dezembro de 2009 o Regulamento do Plano de Gestão Administrativa, que estabelece a adoção do modelo de gestão compartilhada das fontes e dos usos dos recursos administrativos registrados no PGA, ou seja, as receitas de todas as fontes de custeio, as despesas administrativas, os Ativos e o Fundo Administrativo não são individualizados por plano de benefícios, e que, em função disto, a Petros elabora e apresenta a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa Consolidada (DPGA), nos termos do “Anexo C, item 17” da acima cita Resolução CGPC nº 28/2009.

(d.1) ativo Permanente

Os valores que compõem este grupo, incorporados até 31 de dezembro de 1995, estão contabilizados pelo valor de custo, corrigido monetariamente entre a data de aquisição e aquela data. Os valores incorporados a partir de 1º de janeiro de 1996 o foram ao valor de custo. A depreciação e a amortização são calculadas pelo método linear sobre o valor do custo e tomando por base o tempo de depreciação aceitável pela legislação do Imposto de Renda, conforme Instrução PREVIC n.º 34 de 24 de setembro de 2009.

No diferido estão registrados os gastos com desenvolvimento de software e com a elaboração e implantação de novos planos de previdência complementar , os quais são amortizados à taxa de 20% ao ano depois de concluídos os softwares e implantados os novos planos. Tal tratamento baseia-se no fato que estas despesas concorrem para a formação de re-sultados de mais de um período, podendo portanto, serem tratadas como investimentos.

(e) apuração das Contas de Resultado

A Fundação opera a Gestão Previdencial, a Gestão Administrativa e os Investimentos.

Conforme Resolução CGPC nº 28 de 2009, por ocasião do fechamento contábil mensal são apurados os resultados dos grupos de contas “Fluxo dos Investimentos”, “Gestão Administrativa” e “Gestão Previdencial”.

Na demonstração do resultado do “Fluxo dos Investimentos”, a rubrica “Apuração do Fluxo dos Investimentos” registra os resultados líquidos dos ativos de investimentos, os quais posteriormente são transferidos para: i) “Gestão Previdencial/Planos de Benefícios” – rubrica “Apuração do Fluxo dos Investimentos” - na exata proporção da participação dos recursos dos planos de benefícios nas várias classes de ativo; e, ii) “Gestão Administrativa/Plano de Gestão Administrativa”- ru-brica “Fluxo dos Investimentos”- na exata proporção da participação dos recursos do Plano de Gestão Administrativa nas várias classes de ativos.

Na demonstração de resultado da “Gestão Previdencial”, a rubrica “Superávit/Déficit Técnico” corresponde ao resultado líquido da “Gestão Previdencial”, o qual é transferido para a rubrica “Resultados Realizados”. Para os Planos de Benefício Definido a formação do Equilíbrio Técnico, contempla os “Resultados Realizados” e os “Resultados à Realizar”.

Na demonstração de resultado da “Gestão Administrativa”, a rubrica “Constituição/Reversão de Fundos” corresponde ao resultado líquido da Gestão Administrativa/Plano de Gestão Administrativa, o qual é transferido para a rubrica “Fundo Administrativo”.

nota 4 – RealiZÁVel

(a) Gestão Previdencial

Apresenta-se na tabela abaixo a composição do Realizável do Programa Previdencial em 31/12/2010, e na seqüência são apresentados os seus principais componentes.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 7

em R$ mil

2010

Contribuições a receber 4.937.722

Contribuições Normais a Receber 149.356

Contribuições Contratadas (Nota 4 (a.1)) 4.788.366

Créditos a receber de patrocinadoras liquidadas (Nota 4 (a.2)) 376.672

Provisão para perdas na realização de créditos (Nota 4 (a.2)) (376.672)

Resultados a realizar de títulos de renda fixa (Nota 9) 481.432

Outros 64.267

5.483.421

(a.1) Contribuições contratadas

Em 23 de outubro de 2008, as patrocinadoras do Plano Petros do Sistema Petrobras, assinaram três Termos de Compromisso Financeiro (Termos) decorrentes do Acordo de Obrigações Recíprocas e do Termo de Transação, cujos objetos são assim identificados:

• “Termo de Compromisso Financeiro Pré 70”: compromisso atuarial com o Grupo Pré-70, no valor presente de R$ 1.463.861.999,75, posicionado em 31-12-2006, correspondente à diferença resultante da revisão atuarial dos compromissos com esse grupo específico, com base na Tábua de Mortalidade AT-2000, na Tábua de Morta-lidade de Inválidos AT-49 e na Tábua de entrada em invalidez Zimmermann ajustada, tábuas diversas daquelas utilizadas quando da liquidação dessa rubrica no ano de 2001.

• Termo de Compromisso Financeiro Diferença de Pensão”: compromisso atuarial com as pensões, no valor pre-sente de R$ 682.462.550,00, posicionado em 31-12-2006, correspondente à diferença resultante da revisão dos critérios de cálculo das pensões dos participantes, assistidos e pensionistas, que repactuaram.

• “Termo de Compromisso Financeiro FAT-FC”: compromisso financeiro com o FAT-FC, no valor atualizado de R$ 2.619.827.087,26, posicionado em 31-12-2006, correspondente ao impacto causado no passivo do Plano Petros pela introdução desses fatores para correção dos benefícios.

O registro contábil destes instrumentos foi efetuado obedecendo ao Princípio da Competência e, considerando que os compromissos de pagamento neles previstos estão cobertos por garantias, tal registro foi efetuado nas contas contábeis de códigos 1.2.1.1.04.99 - Outras Contratações com Patrocinador(es), cuja função é “Registrar os re-cursos referentes às operações com patrocinador(es), suportadas por contrato(s), não previstas anteriormente, de caráter exclusivamente previdencial”, e 3.1.3.9 - Outras Contratações com Patrocinador(es), cuja função é “Regis-trar os recursos e encargos referentes às operações com patrocinador(es), suportadas por contrato(s), não previstas anteriormente, de caráter exclusivamente previdencial” (conforme previsto na Resolução CGPC n.º 05/2002).

Do compromisso FAT-FC das Patrocinadoras do Plano Petros do Sistema Petrobras atualizado até 23/10/2008, no valor de R$ 3.196.250.681,43, foi deduzido, conforme previsto no “Termo de Compromisso Financeiro FAT-FC” o Sal-do do Encontro de Contas da Geração Futura, no valor de R$ 167.348.592,10, assim distribuído: R$ 166.077.868,09 do compromisso da patrocinadora Petrobras, R$ 831.730,90 do compromisso da patrocinadora Petroquisa e R$ 438.993,11 do compromisso da patrocinadora REFAP. Disto resultou que foi registrado no resultado do programa previdencial, em 23/10/2008, o montante de R$ 3.028.902.089,33.

Além disto, a patrocinadora Petrobras deduziu do saldo do seu compromisso FAT-FC atualizado até 23/10/2008, no valor de R$ 2.837.701.829,18, o montante de R$ 1.393.712.318,04 referente ao saldo do Adiantamento da Migração (NTN-B/Migração).

A patrocinadora Petros efetuou pagamento, em 30/10/2008, no valor de (R$ 15.970 mil) relativos aos compro-missos previstos no “Termo de Compromisso FAT-FC” (R$ 11.775 mil) e no “Termo de Compromisso Diferença de Pensão” (R$ 4.195 mil).

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 8

As duas tabelas a seguir apresentam, em 31 de dezembro de 2010, os valores do Realizável (conta contábil 1.2.1.1.04.99) e do Resultado (conta contábil 3.1.3.9) das Contribuições contratadas com as patrocinadoras do Plano Petros do Sistema Petrobras, já devidamente atualizado e deduzido dos valores recebidos, conforme definido nos referidos instrumentos contratuais:

Petros - Evolução do Realizável Previdencial - Outras Contratações com Patrocinadores (Em R$ mil)

termos deCompromisso 31.12.09

Revisãoajuste

atuarialDez/2009

RecebimentoJuros/

liquidaçãoantecipada

atualização2010 31/12/10

avaliaçãoatuarial2010

31/12/10

Pré-70 1.406.037 103.202 (87.726) 179.057 1.600.570 142.556 1.743.126

Petrobras 1.406.037 103.202 (87.726) 179.057 1.600.570 142.556 1.743.126

Fat_FC 1.725.172 - (104.294) 204.373 1.825.251 - 1.825.251

Petrobras 1.534.540 - (92.769) 181.789 1.623.560 - 1.623.560

BR 153.898 - (9.303) 18.231 162.826 - 162.826

Petroquisa 19.565 - (1.183) 2.318 20.700 - 20.700

REFAP 17.169 - (1.039) 2.035 18.165 - 18.165

Petros - - - - - - -

Diferença de Pensão 1.173.781 (109.594) (63.151) 126.159 1.127.195 92.793 1.219.988

Petrobras 1.106.950 (108.760) (58.563) 118.385 1.058.012 93.946 1.151.958

BR 58.661 (737) (3.384) 6.873 61.413 (812) 60.601

Petroquisa 2.668 (20) (161) 313 2.800 309 3.109

REFAP 4.689 - (273) 554 4.970 (475) 4.495

Petros 813 (77) (770) 34 - (175) (175)

total dos Compromissos 4.304.990 (6.392) (255.171) 509.589 4.553.016 235.349 4.788.365

Demonstrativo do Resultado dos Termos de Compromisso Financeiro (Em R$ mil)

termos deCompromisso

ajuste atuarial 1º Sem 2010

atualizaçãoJan a Dez

impacto atuarialacumulado31/12/2010

Pré-70 103.202 179.055 142.556 424.813

Petrobras 103.202 179.055 142.556 424.813

Fat_FC (1) - 204.373 - 204.373

Petrobras - 181.789 - 181.789

BR - 18.231 - 18.231

Petroquisa - 2.318 - 2.318

REFAP - 2.035 - 2.035

Petros - - - -

Diferença de Pensão (109.594) 126.159 92.793 109.358

Petrobras (108.760) 118.385 93.946 103.571

BR (737) 6.873 (812) 5.324

Petroquisa (20) 313 309 602

REFAP - 554 (475) 79

Petros (77) 34 (175) (218)

total dos Compromissos (6.392) 509.587 235.349 738.544

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 05 9

Cabe registrar que estes três Termos vigorarão pelo prazo de 20 (vinte) anos contados a partir de 23/10/2008, sendo que o “Termo de Compromisso Financeiro FAT-FC” cujo objeto tem natureza financeira, por período menor no caso de integral cumprimento das obrigações nele assumidas.

Em 23/10/2008 os compromissos assumidos nos referidos Termos tiveram seus valores reajustados pro rata die pela variação do “IPCA”, e acrescido de juros de 6% (seis por cento) ao ano, desde 31 de dezembro de 2006.

Desta data em diante esses compromissos serão reajustados pelo IPCA” pro rata die, acrescido de juros de 6% (seis por cento). No caso do “Termo de Compromisso Financeiro Diferença de Pensão” e do “Termo de Compromisso Financeiro Pré 70”, cujos objetos têm natureza atuarial, no último dia de cada exercício os compromissos neles previstos sofrerão um ajuste atuarial, realizado de acordo com os regimes financeiros, métodos de financiamento, hipóteses atuariais e demais procedimentos técnicos adotados para as avaliações atuariais do Plano Petros do Sis-tema Petrobras, de forma a refletir efetivamente a natureza atuarial do compromisso contratado.

A partir de 23/10/2008 as Patrocinadoras passaram a pagar ao Plano Petros do Sistema Petrobras, semestralmente, os “Juros” incluídos no cálculo dos compromissos dos Termos. Tais parcelas serão sucessivas e pagas sempre no último dia dos meses de abril e outubro de cada ano, tendo sido vencida a primeira em abril/2009. Ao fim do prazo de 20 anos, contados a partir de 23/10/2008, as Patrocinadoras realizarão o pagamento dos compromissos então existentes, sendo facultada a liquidação antecipada no todo ou em parte.

Em garantia aos encargos destes Termos, as Patrocinadoras apresentaram ativos devidamente discriminados e fir-mados no “Termo de Garantia” apresentado em Anexo aos mesmos.

(a.2) Créditos a receber de patrocinadoras liquidadas

Os créditos a receber de patrocinadoras liquidadas (Petrobras Mineração S.A. - PETROMISA e Petrobras Comércio Internacional S.A. - INTERBRAS), no montante de R$ 355.853 mil são objeto de ação judicial contra a União Federal e estão totalmente provisionados.

(b) investimentos

Conforme estabelecido pela Resolução CGPC n.º 04 de 30 de janeiro de 2002 e alterações posteriores, a administra-ção da Fundação adaptou os seus sistemas operacional e contábil de forma a atender plenamente os requisitos da referida Resolução. Como resultado da adaptação aos novos critérios em relação aos vigentes até então, não foram requeridos ajustes, uma vez que a valorização dos títulos e valores mobiliários, classificados como “Títulos para negociação”, naquela data não apresentavam diferença em relação ao valor de mercado.

(b.1) Composição da carteira de investimentos

Os títulos de Renda Fixa e Renda Variável encontram-se custodiados no Banco Bradesco S.A., e a carteira de inves-timentos em 31 de dezembro de 2010 está composta conforme discriminado a seguir:

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 0

investimentos 2010

títulos Públicos 16.198.925

títulos Públicos Federais 15.823.412 Notas do Tesouro Nacional 15.804.549

Títulos da Dívida Agrária 391

Certificados Financeiros do Tesouro 18.472

títulos Públicos estaduais 375.513 TPE/LFTSC/PROCESSO 023.02.018927-6 375.513

Créditos Privados e Depósitos 1.286.591

instituições Financeiras 637.776 Letras Hipotecárias 10.701

Cédula de Crédito Bancário - CCB 480.120

Certificado Cédula de Crédito Bancário 146.955

Companhias abertas 648.780 Debêntures Conversíveis 279

Debêntures não-Conversíveis 300.287

Cédulas de Crédito Imobiliário 348.214

Companhias Fechadas 35 Debêntures não-Conversíveis 35

ações 14.159.721

Companhias abertas 14.141.720 A Vista 14.141.720

Sociedades de Propósito específico 18.001

Fundos de investimentos 21.296.048

Renda Fixa 12.149.386

ações 8.880.949

Direito Creditórios 142.700

imobiliário 123.013

investimentos imobiliários 1.512.602

terrenos 15.082

imóveis em Construção 123.441

aluguéis e Renda 1.290.553 Locadas a Patrocinador(es) 310.343

Locadas a Terceiro 792.538

Rendas de Participações 187.672

Direitos em alienações de investimentos imobiliários 83.526

outros investimentos imobiliários -

empréstimos e Financiamentos 1.209.709

emprétimos 1.209.709

outros Realizáveis 22.418

total do Realizável do Programa de investimentos 55.686.014

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 1

Papel 2010

título mantidos até o vencimento

títulos do Governo Federal (1)

Notas do Tesouro Nacional (1.1) 1.310.459

Cédula de Crédito Bancário - CCB (2) 480.120

letras Hipotecárias 10.701

Certificado Cédula de Crédito Bancário 146.955

1.948.235

títulos para negociação

títulos do Governo Federal

Notas do Tesouro Nacional (1.2) 14.494.090

Certificados Financeiros do Tesouro 18.472

Títulos da Dívida Agrária 391

14.512.953

aplicações em instituições Financeiras

Cotas de Fundos de Investimento - Renda Fixa (3) 12.149.386

Certificados de Recebíveis Imobiliários -

Fundos de Investimentos Direitos Creditórios 142.700

12.292.086

títulos de empresas

Debêntures Conversíveis 279

Debêntures não-Conversíveis 300.287

Cédulas de Crédito Imobiliário 348.214

648.780

outros investimentos de Renda Fixa

total da Carteira de Renda Fixa 29.402.054

(1) A administração da Fundação manifesta a intenção de manter estes títulos até seus respectivos vencimentos, dispon-do, para tanto, de capacidade financeira, como tem sido atestado por ocasião da elaboração de suas Políticas de Investi-mentos. Ou seja, anualmente, são elaborados estudos gerenciais internos com software de “gestão de ativos e passivos” (ALM), que simulam cenários confrontando os fluxos esperados de receitas (financeiras e previdenciais) e de despesas previdenciais, com as necessidades de liquidez dos planos administrados pela PETROS, no curto, médio e longo prazos. Nestas simulações, além das premissas definidas nos respectivos Demonstrativos de Resultados das Avaliações Atuariais (DRAAs), utiliza-se como premissa de cálculo a intenção de carregar estes “títulos até o vencimento”, e os resultados têm demonstrado o mesmo quadro apontado no parecer da Mercer Investiment Consulting de 25 de junho de 2002, ou seja, este estudo anual de ALM atesta a capacidade financeira dos planos administrados pela PETROS, que possuem tais ativos, de mantê-los até o vencimento.

(b.2) Carteira de títulos de renda fixa

A classificação da carteira de títulos de renda fixa em 31 de dezembro de 2010 pode ser assim demonstrada:

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 2

Em R$ mil

(1.1) 01/04/21 466.432

01/01/31 608.120

15/05/17 235.907

1.310.459

(1.2) Vencimentos

01/01/12 61.316

01/01/13 151.579

01/01/14 57.282

15/08/14 935.624

15/05/15 60.899

01/01/17 96.647

15/05/17 376

15/08/20 24.105

15/08/24 1.487.335

15/08/40 2.452.131

15/05/45 4.299.114

15/08/50 4.867.682

14.494.090

(2) As Cédulas de Crédito Bancário – CCB’s (R$ 799.163 mil) dentro dos Fundos de Investimentos Exclusivos estão clas-sificadas como “Títulos mantidos até o vencimento”.

(3) A carteira de Cotas Fundos de Investimentos - Renda Fixa inclui R$ 2.549.932 mil correspondentes a outros planos de benefícios administrados pela Petros, assim demonstrados:

Planos 2010

Planos Patrocinados 2.210.731

REPSOL YPF 17.187

CDSA 4.306

CONCEPA 323

DBA 13.468

TRANSPETRO 132.676

TRIUNFO 15.140

ALESAT 5.344

IBP 3.973

PQU 12.396

COPESULPREV 16.171

SANASA 54.943

Planos 2010

MANGUINHOS 448

TERMOPREV 375

FIEPEREV 11.917

PETROS 2 1.905.442

TBG 5.437

PTAPREV 3.250

PREVFIEPA 2.445

PREVFIEA 733

LIQUIGÁS 2.724

GASPREV 1.454

PETRO RG 339

SULGÁS 240

em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 3

Planos 2010

Planos instituídos 339.201

SIMEPREV 1.984

IBA 5.125

CULTURAPREV 3.280

SINMED-RJ 934

CRO-PREV 5.383

CRA-PREV 1.762

ADUANAPREV 2.334

ANAPARPREV 154.084

Planos 2010

FENAJPREV 471

PREVITTEL 122

UNIMED-BH 151.020

UNIMED-BH - Cooperado 12.506

PREVICONTAS 82

PREVITÁLIA 54

PREV-ESTAT 31

CRCPREV 29

2.549.932

(b.3) Provisões para perdas

A Fundação mantém uma Provisão para perda em Investimentos R$ 88.364 mil referentes a aplicações que se encontram pendentes de decisão judicial com remota possibilidade de êxito em favor da Petros, conforme apresentado a seguir:

Descrição Data de Provisão 2010

Cia. Nova América – aplicação em debêntures. Foi ajuizada ação na 10ª Vara Cível visando a recuperação do crédito.

ago/98 8.148

Lojas Arapuã – aplicação em debêntures, estando a companhia em situação concordatária desde junho de 1998. O assunto está sendo estudado pelos debenturistas para a adoção de providências.

set/99 5.433

Feniciapar – aplicação em debêntures de recebíveis da Arapuã que está em concordata.

nov/03 4.575

Hospital da Bahia e Boa Viagem Medical Center - CRI mar/09 66.719

Outros ago/98 3.489

total 88.364

As provisões referentes a perdas em investimentos foram constituídas levando em consideração os riscos e incertezas, segundo critérios definidos na Resolução CGPC n.º 28 de 26 de janeiro de 2009, e Instrução Previc nº 34, de 24 de se-tembro de 2009.

Registre-se que as garantias apresentadas pelos emissores do ativo “Certificados de Registros Imobiliários do Hospital da Bahia e Boa Viagem Medical Center”, encontram-se em fase de execução.

“No caso das Letras Financeiras do Estado de Santa Catarina, o Tribunal do Estado de Santa Catarina manteve a decisão de primeiro grau, negou seguimento ao Recurso Especial interposto pelo Estado de Santa Catarina, por falta de preques-tionamento da matéria recorrida. Com isso o Estado de Santa Catarina interpôs Agravo de Instrumento ao STJ, que foi negado. Dessa forma, em 15 de janeiro de 2008 houve trânsito em julgado da decisão favorável à Petros, consubstancia-da no Acórdão do TJ de Santa Catarina. Atualmente, o processo está em execução do julgado. Nos autos dos Embargos à Execução ofertados pelo Estado de Santa Catarina, foi fixado o valor de R$ 246.047.296,00 em 01.05.2008, como crédito da Petros. Registra-se que em 31 de dezembro de 2010, o montante foi atualizado para R$ 375.513 mil conforme valor dilvulgado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Santa Catarina, registrado no realizável de investimentos conforme nota 4 - b.1 e efetuada a reversão da provisão para crédito de liquidação duvidosa – PCLD no montante de R$ 68.125 mil.Em cumprimento a Resolução CGPC n.º 28 de 26 de janeiro de 2009, e Instrução Previc nº 34, de 24 de setembro de 2009,

em R$ mil

em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 4

itens 11, 12 e 13 do Anexo A – Procedimentos Operacionais, a Fundação constituiu provisões para créditos de liquidação duvidosa no segmento de Imóveis para Renda – Aluguéis, no valor de R$ 1.087, e no segmento Operações com Partici-pantes – Empréstimos de R$ 6.049 mil, conforme apresentado na tabela abaixo:

(-) PRoViSÃo CRÉDitoS De liQuiDaÇÃo DuViDoSa 2010LOCADAS A PATROCINADORAS (844)

LOCADAS A TERCEIROS (243)

total (1) (1.087)(-)PROV P/CRÉDITO LIQ DUVIDOSA - BD (6.024)

(-)PROV P/ CRÉDITO LIQ DUVIDOSA - CD (25)

total (2) (6.049)

total (3) = (1) + (2) (7.136)

Todos os valores provisionados já se encontram deduzidos, por tipo de aplicação, no Ativo Realizável – Investimentos.

nota 5 - eXiGÍVel oPeRaCional

Gestão PrevidencialEm 31 de dezembro de 2010, o valor de R$ 148.662 mil, registrado neste grupo representa, as retenções de Imposto de Renda, Consignações referente à folha de Assistidos e Saldo de Contas de Ex-Participantes.

(b) investimentos

Em 31 de dezembro de 2010, o valor de R$ 3.094.059 mil registrado neste grupo representa basicamente o saldo de contas a pagar da carteira de Investimentos Imobiliários no valor de R$ 2.271 mil e Empréstimos no valor de R$ 847 mil..NOTA 6 - EXIGÍVEL CONTINGENCIAL:

(a) Gestão Previdencial Foram constituídas previsões, deduzidas dos correspondentes depósitos judiciais, para absorver perdas consideradas pro-váveis, em função de ações ajuizadas contra a Petros, nos seguintes montantes:

2010

Provisões constituídas 205.961

Provisão - Depósito Recursal 76.598

Provisão - Depósito Garantidor 677.581

Provisão - Penhora On-line 7.526

Provisão de Processo Judicial 50.056

Depósitos judiciais (205.961)

Depósito Recursal (76.598)

Depósito Garantidor (677.581)

Penhora On-line (7.526)

50.056

em R$ mil

em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 5

São apresentados a seguir os principais objetos das ações, por plano de benefícios e por patrocinadoras:

a.1) Do Plano Petros Braskem

Apesar da Retirada de Patrocínio, existem centenas de ações que questionam, em regra os cálculos e aplicabilidade das normas regulamentares. Todavia, as ações efetivamente relevantes são aquelas que questionam a Retirada de Patrocínio do Plano e os valores/critérios dos cálculos dos Fundos de Retirada.

Existem, inclusive, liminares vigentes, determinando a manutenção de pagamento de benefícios nas condições origina-riamente contratadas.

a.2) Do Plano Petros Copesul

Existem diversas de ações que questionam, em sua maioria, os cálculos e aplicabilidade das normas regulamentares. En-tretanto, as ações efetivamente relevantes são aquelas que questionam: (i) a Retirada de Patrocínio do Plano; bem como (ii) aquelas que questionam a validade/legalidade do Redutor Etário (Limite de Idade).

Existem, inclusive, decisões judiciais vigentes, determinando a manutenção do Plano de Benefícios nas condições origi-nariamente contratadas.

a.3) Do Planos Petros lanxess, Coperbo e Petroflex

Existem diversas de ações que questionam, em regra, os cálculos e a aplicabilidade de normas regulamentares, todavia, as ações efetivamente relevantes são aquelas que buscam o recebimento de benefícios no valor equivalente à remuneração atual dos diretores, desconsiderando o teto regulamentar.

a.4) Das Patrocinadora liquidadas /interbrás e Petromisa

Tratam-se de ações propostas visando o recebimento das contribuições de retirada de Patrocínio devidas pela União Federal em razão da liquidação da PETROMISA – Petróleo Mineração S/A e da INTERBRÁS – Petrobrás Comércio Interna-cional S.A, determinada pela Lei 8.029/90.

Proferidas as sentenças, a União Federal foi condenada a pagar à Petros:

(i) a importância de R$ 9.119.858,95 (nove milhões, cento e dezenove mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e noventa e cinco centavos), corrigida monetariamente a partir de 31.12.1997 até o efetivo pagamento, acres-cida de juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano a contar da data citação, mais custas, taxas, despesas e honorários periciais, além de honorários advocatícios, referentes à extinção da PETROMISA – Petróleo Minera-ção S/A (Processo nº 98.0004377-2 que tramita na 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro) ; e

(ii) a importância de R$ 84.260.665,26 (oitenta e quatro milhões, duzentos e sessenta mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte e seis centavos), corrigida monetariamente a partir de 31.12.1997 até o efetivo pagamento, acrescida de juros de mora de 6% (seis por cento) ao ano a contar da data citação, mais custas, taxas, despe-sas e honorários periciais, além de honorários advocatícios, referentes à extinção da INTERBRÁS – Petrobrás Comércio Internacional S.A. (Processo nº 98.0004378-0 que tramita na 9ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro).

Os recursos de apelação foram julgados em ambos os processos, tendo sido mantidas as sentenças. Pendem de decisão, nos dois processos, os julgamentos de Embargos de Declaração, que visam elucidar pontos dúbios e omissões dos referidos acórdãos.

a.5) Do Plano Petros do Sistema Petrobras – patrocinadoras Petrobras, BR, Petroquisa e Refap

Existem diversas ações que questionam em regra os cálculos e a aplicabilidade de normas regulamentares.

(b) Gestão administrativa

O saldo no valor de R$ 271 mil, refere-se à contingência de reclamações trabalhistas e manteve-se sem alteração no período findo em 31 de dezembro de 2010.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 6

nota 7 - CuSteio aDMiniStRatiVo:

As despesas administrativas são custeadas na sua totalidade pela gestão previdencial e pelo fundo administrativo, não havendo por parte dos investimentos a participação no referido custeio. Conforme determinação da PREVIC, as despesas de administração são desmembradas em despesas de administração da gestão previdencial e despesas de administração dos investimentos. Em 31 de dezembro de 2010, as despesas de administração totalizaram R$ 140.343 mil, sendo R$ 114.881 mil as despesas de administração previdencial, R$ 23.715 mil as despesas de administração dos investimentos e R$ 1.747 referente a Transferência de Recursos para os Planos Petros do Sistema Petrobras e Manguinhos.

Os critérios adotados pela Petros para a segregação das despesas de administração foram os seguintes:

• Os valores apropriados nos centros de custos vinculados às atividades de previdência e de investimentos fo-ram registrados integralmente como despesas de administração previdencial e despesas de administração dos investimentos, respectivamente.

• Os valores apropriados nos centros de custos vinculados às atividades de suporte foram registrados na base de 50% para cada um dos referidos grupos de despesas de administração.

nota 8 - PRoViSÕeS MateMÁtiCaS:

As Provisões Matemáticas representam os compromissos líquidos futuros assumidos com os benefícios concedidos e a conceder aos participantes, assistidos e seus beneficiários. São constituídas com base em cálculos atuariais efetuados pelos atuários externos, STEA - Serviços Técnicos de Estatística e Atuária Ltda, VMC Consultoria Atuarial, Globalprev Consultores Associados e Rodarte Nogueira consultoria em estatística e atuária que encaminharam à Petros os valores das provisões matemáticas em 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 18 e 19 de janeiro de 2011. As Provisões Matemáticas consolidadas em 31 de dezembro de 2010 estão apresentadas na tabela a seguir:

PRoViSÕeS MateMÁtiCaS 2010

BeneFÍCioS ConCeDiDoS 24.890.634

ContRiBuiÇÃo DeFiniDa 144.010

SALDO DE CONTAS DOS ASSISTIDOS 144.010

BeneFiCio DeFiniDo eStRutuRaDo eM ReGiMe De CaPitaliZaÇÃo 24.746.624

VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS - ASSISTIDOS 20.823.195

VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS - ASSISTIDOS 3.923.429

BeneFÍCioS a ConCeDeR 27.665.092

ContRiBuiÇÃo DeFiniDa 2.242.477

SALDO DE CONTAS – PARCELA PATROCINADOR(ES)/INSTITUIDOR(ES) 1.432.613

SALDO DE CONTAS - PARCELA PARTICIPANTES 809.864

BeneFiCio DeFiniDo eStRutuRaDo eM ReGiMe De CaPitaliZaÇÃo PRoGRaMaDo 24.402.573

VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS 29.136.670

(-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES (3.528.354)

(-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES (1.205.743)

BeneFiCio DeFiniDo eStRutuRaDo eM ReGiMe De CaPitaliZaÇÃo nÃo PRoGRaMaDo 805.601

VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS 1.065.805

(-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES (170.023)

(-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES (90.181)

BeneFiCio DeFiniDo eStRutuRaDo eM ReGiMe De RePaRtiÇÃo De CaPitaiS De CoBeRtuRa 214.441

(-) PRoViSÕeS MateMÁtiCaS a ConStituiR (5.788)

(-) SeRViÇo PaSSaDo (5.788)

(-) PATROCINADOR(ES) (5.788)

total Do eXiGÍVel atuaRial 52.549.938

em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 7

nota 9 – ReSeRVaS e FunDoS

(a.1) – equilíbrio técnico

O Equilíbrio Técnico Consolidado em 31 de dezembro de 2010 está apresentado na tabela abaixo:em R$ mil

equilíbrio técnico

Saldo em 31 de dezembro de 2009 1.825.149

Superavit do exercício atual 2.490.163

Resultados a Realizar no exercício (437.132)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 3.878.180

(a.2) Resultados a realizar

Na composição deste resultado, destacam-se os valores da conta Resultados a Realizar (ver Nota Explicativa 3(c.1.1), conforme apresentado, no consolidado e por plano, respectivamente, nas duas próximas tabelas:

2010

Resultados Realizados 3.396.748

Resultados a Realizar 481.432

3.878.180

Planos Resultados Realizados Resultados a Realizar equilíbrio técnico

De Benefício DefinidoPlano Petros do Sistema Petrobras 2.926.183 415.055 3.341.238

Plano Petros Braskem 1.990 - 1.990

Plano Petros Nitriflex/DSM 22.608 2.809 25.417

Plano Petros Lanxess 160.061 18.728 178.789

Plano Petros PQU 255.178 18.782 273.960

Plano Petros Ultrafertil 166.863 16.488 183.351

Plano Petros Copesul (143.221) 9.570 (133.651)

De Contribuição Definida e Contribuição VariávelPlano DBA 3.670 - 3.670

Plano Triunfo Vida 91 - 91

Plano PQU Previdência 3.006 - 3.006

Plano FIEPEprev 220 - 220

Plano TBG 17 - 17

Plano PrevFIEPA 59 - 59

PLANO PREVFIEA 23 - 23

3.396.748 481.432 3.878.180

em R$ mil

em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 8

(b) evolução dos Fundos

A tabela abaixo apresenta a evolução dos Fundos – Previdencial, Administrativo e de Investimentos no período findo em 31 de dezembro de 2010:

Fundos Previdencial administrativo investimento ConsolidadoSaldos em 31/12/2009 223.605 1.116.438 45.031 1.385.074

Formação de Fundos 73.725 58.860 9.291 141.876

Saldos em 31/12/2010 297.330 1.175.298 54.322 1.526.950

Descrição 2010Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 5.446

Fundo de Oscilação de Risco 2.621

Fundo Especial 3.721

Fundo de Portalidade e Resgate 326

Fundo de Serviço Passado 9.320

Outros - Resolução 26 275.896

total de Fundos Previdenciais 297.330

Planos 2010Plano Petros do Sistema Petrobras 50.718

Plano Petros Braskem 925

Plano Petros Nitriflex/DSM 94

Plano Petros Lanxess 273

Plano Petros PQU 286

Plano Petros Ultrafertil 720

Plano Petros Copesul 847

Plano Misto Sanasa 2

PLANO PETROS 2 426

Plano ANAPARprev 31

54.322

(b.1) Fundos Previdenciais

Os fundos de natureza previdencial totalizaram em dezembro de 2010 o valor de R$ 297.330 mil, conforme a tabela abaixo:

(b.2) Fundo de investimentos

Em atendimento ao disposto na Resolução do CGPC n.º 28/2009 e Instrução SPC n.º 34, de 24 de setembro de 2009, a Petros constitui mensalmente o Fundo de Quitação Por Morte e Fundo de Cobertura de Inadimplência, conforme as características de cada Plano de Benefícios que investem nesta modalidade. O saldo até o mês de dezembro de 2010 de totalizou R$ 54.322 mil, conforme demonstrado abaixo:

em R$ mil

em R$ mil

em R$ mil

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 06 9

(b.3) Fundo administrativo

O Fundo Administrativo totalizou em dezembro de 2010 o montante de R$ 1.175.298 mil, conforme apresentado na tabela abaixo:

Fundo Administrativo: saldo, e fluxos de constituição e reversão

Descrição 2010

Saldo inicial 31 de dezembro 1.116.437

Resultado dos Investimentos Administrativos 118.820

Pessoal e Encargos (68.070)

Outras Desp Administrativas (70.527)

Constituição/(Reversão) de Contingência Adm. (24)

Custeio Administrativo (Taxa de Administração) 80.408

Reversão de Recursos para Plano de Benefícios (1.746)

Constituição/(Reversão) do Fundo no ano 58.861

Saldo final do Fundo administrativo 1.175.298

nota 10 – SituaÇÃo PatRiMonial DoS PlanoS De BeneFÍCioS

Em 31 de dezembro de 2010, com exceção do Plano Petros Copesul, que apresentou equilíbrio técnico deficitário, os demais planos apresentaram resultados superavitários.

Em atendimento ao previsto na Resolução CGPC Nº 26/2008, os resultados superavitários apurados nos Planos Pe-tros Lanxess e Petros Nitriflex/DSM sob a rubrica Reserva Especial para Revisão do Plano foram transferidos para as respectivas contas de Fundos Previdenciais, cujas aberturas explicitam as destinações previstas em Nota Técnica Atuarial, também em conformidade com a referida Resolução.

Em decorrência da solicitação da Patrocinadora de retirar o patrocínio do Plano Petros Copesul, na data base de 31/07/2010, foram suspensos os entendimentos sobre o equacionamento do déficit técnico do plano, tendo em vista que o resultado deficitário eventualmente apurado em relação aos cálculos de retirada previstos na Resolução CGPC nº 6/88 será atribuído exclusivamente à Patrocinadora.

A tabela abaixo apresenta o patrimônio líquido, as provisões matemáticas, o resultado e os fundos dos planos de benefícios administrados pela Petros:

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 07 0

Em R$ mil

Planos de Contribuição Definida

ativolíquido (1)

ProvisõesMatemáticas (2)

equilíbrio técnico (3)

Resultados a Realizar

Fundos Previdenciais

Fundos não Previdenciais

Plano Petros do Sistema Petrobras

49.934.990 47.008.807 3.341.238 415.055 - 50.718

Plano Petros PQU 1.028.176 772.997 273.960 18.781 - 286 Plano Petros Braskem 1.990 - 1.990 - - 925 Plano Petros Ultrafertil 900.297 733.434 183.351 16.488 - 720 Plano Petros Copesul 524.571 667.793 (133.651) 9.571 - 847 Plano Petros Lanxess 1.037.053 640.243 178.789 18.728 236.749 273 Plano Petros Nitriflex/DSM 152.187 90.432 25.417 2.809 39.147 94 Plano Repsol YPF 17.149 15.750 - - 1.399 - Plano Cachoeira Dourada 4.306 4.012 - - 294 - Plano Concepa 322 175 - - 147 - Plano DBA 12.877 6.725 3.670 - 2.482 - Plano Transpetro 137.424 137.400 - - 24 - Plano Triunfo Vida 15.119 14.775 91 - 253 - Plano ALESAT 5.276 5.049 - - 227 - Plano IBP 3.969 3.927 - - 42 - Plano PQU Previdência 12.394 9.206 3.006 - 182 - Plano Copesulprev 16.155 15.973 - - 182 - Plano Misto Sanasa 54.895 45.576 - - 9.319 1 Plano Manguinhos 440 394 - - 46 - Plano Termoprev 375 375 - - - - Plano FIEPEprev 11.835 11.565 220 - 50 - PLANO PETROS 2 2.016.831 2.010.163 - - 6.668 427 Plano TBG 5.434 5.415 17 - 2 - Plano PTAprev 3.236 3.233 - - 3 - Plano PrevFIEPA 2.418 2.356 59 - 3 - PLANO PREVFIEA 731 708 23 - - - Plano GasPrev 1.454 1.454 - - - - Plano PETRO_RG 339 339 - - - - Plano Liquigás 2.724 2.724 - - - - Plano Sulgasprev 240 240 - - - - Plano Simeprev 1.967 1.967 - - - - Plano IBA 5.114 5.114 - - - - Plano Culturaprev 3.229 3.229 - - - - Plano SinMed/RJ 931 931 - - - - Plano CROprev 5.342 5.342 - - - - Plano CRAprev 1.755 1.755 - - - - Plano ADUANAprev 2.316 2.316 - - - - Plano ANAPARprev 154.130 154.130 - - - 31 Plano FENAJprev 469 469 - - - - Plano Previttel 118 118 - - - - Plano UNIMED-BH 150.962 150.851 - - 111 - Plano Cooperado 12.281 12.281 - - - - Plano PreviContas 82 82 - - - - Plano PREV-ESTAT 31 31 - - - - Plano CRCprev 28 28 - - - - Plano PREVItália 54 54 - - - -

total Geral 56.244.016 52.549.938 3.878.180 481.432 297.330 54.322 (1) A segregação por patrocinadora não foi examinada por auditores independentes. (2) Segundo relatório dos atuários externos.(3) Inclui a DSM - Elastômeros Brasil S.A. (1 participante).

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 07 1

nota 11 – Fato ReleVante

(a) ativos Contingentes

Em cumprimento à Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, e observando o disposto na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.180/09 e o Pronunciamento Técnico nº 25 do Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis – CPC, itens 31 ao 35 e 89, o qual descreve que: “os ativos contingentes, quando for provável a entrada do benefício econômico, a entidade deve divulgar uma breve descrição da natureza do ativo contingente”, relatamos a seguir um breve histórico sobre o ativo contingente relativo às Obrigações do Fundo Nacional de De-senvolvimento - OFND.

A Petros juntamente com outras entidades fechadas de previdência complementar, por força do Decreto-Lei nº 2.288, de 24/07/1986, Art. 7º, adquiriu Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento - OFND, com prazo de 10 anos e variação equivalente à da OTN - Obrigação do Tesouro Nacional.

Até janeiro de 1989, a remuneração dos títulos foi atualizada pela Obrigação do Tesouro Nacionall – OTN, e, a partir de fevereiro de 1989, pelo Índice de Preços ao Consumidor – IPC, conforme definido pelo art. 10º da Lei nº 7.738/89, acrescentado pela Lei nº 7.764/89.

Em 04 de março de 1991, a Lei nº 8.177, em seu art. 38, definiu que os saldos das OFND´s seriam corrigidos pela Taxa Referencial – TR.

O Decreto nº 193/91 regulamentou o Decreto nº 2.288/86 e estabeleceu que os títulos seriam remunerados ao pri-meiro dia de cada mês, inicialmente pela taxa referencial do mês anterior e, posteriormente, acrescidos de juros de 6% ao ano. A remuneração correspondente à taxa referencial era incorporada ao valor principal do título e paga somente no seu resgate, enquanto os juros eram pagos no primeiro dia de cada mês.

A remuneração e os juros do título possuiam as seguintes características:

(i) Remuneração dos títulos – incorporada ao valor principal do título;

• Até janeiro de 1989 – Rentabilidade indexadas pela OTN (Lei nº 7.735/89);

• De fevereiro de 1989 a março de 1991 – Rentabilidade indexada pelo IPC (Lei nº 7.738/89);

• A partir de abril de 1991 – Remuneração indexada pela TR (Lei nº 8.177/91);

(ii) Juros dos títulos: 6% ao ano, pagos mensalmente, no primeiro dia de cada mês, calculados após a atualiza-ção do título ao indexador do respectivo mês, OTN, IPC ou TR, conforme o período.

Ressaltamos que o prazo do título era de 10 (dez) anos, tendo a última remuneração ocorrido em maio de 1997.

Visando a recuperação do devido rendimento das OFND´s, o qual sofreu expressivo expurgo no período compre-endido entre abril de 1990 e fevereiro de 1991, a ABRAPP, associação à qual a Petros é filiada, ajuizou ação, que objetivou assegurar o direito a esse rendimento não percebido.

A ABRAPP é parte, na qualidade de substituta processual de suas associadas, na ação ordinária em face do Fundo Nacional de Desenvolvimento – FND, do BNDES e da União Federal. A ação objetivou o refazimento dos cálculos relacionados à atualização do valor das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND e, consequen-temente, dos respectivos rendimentos, propondo a adoção do IPC, em vez do BTN, durante o período de abril de 1990 a fevereiro de 1991.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 07 2

A ação foi julgada procedente, tendo ocorrido o trânsito em julgado do mérito em 28/09/2008, estando o processo, entretanto, ainda em fase de execução.

Cabe o entendimento de que a falta de definição do valor do crédito originado na ação deve gerar cuidados, no que se refere ao tratamento de liquidez desse ativo e, por ainda não existirem evidências, nos autos da ação, quanto ao valor atualizado de liquidação, dado que o processo ainda se encontra em fase de execução, a Petros não con-tabilizou a sua proporção, relativamente ao êxito da referida ação.

WAGNER PINHEIRO DE OLIVEIRAPresidente

MAURICIO FRANÇA RUBEMDiretor

LUÍS CARLOS FERNANDES AFONSODiretor

NEWTON CARNEIRO DA CUNHADiretor

ROSE CLÉA MORAES DE SÁ DOS SANTOSContadora

CRC-RJ-075.394/O-3CPF 843.234.937-20

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 07 3

Reunião do Conselho Fiscal, ata 392Demonstrações Contábeis

Decisão: O Conselho Fiscal: a)utilizando o voto de qualidade do Presidente em exer-cício, aprovou o Parecer Anual do Conselho Fiscal sobre a Gestão e as Demonstrações Contábeis da Petros do Exercício de 2010, com base na proposta de parecer apresentada pelos Conselheiros eleitos Silvio Sinedino Pinheiro e Sergio Salgado; b)tomou conheci-mento do voto em separado dos Conselheiros indicados Eurico Dias Rodrigues e Bruno Passos da Silva Melo sobre a Gestão e as Demonstrações Contábeis da Petros do Exer-cício de 2010; e c) encaminhou o Parecer Anual do Conselho Fiscal sobre a Gestão e as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2010 ao Conselho Deliberativo da Petros, acompanhado do Extrato da Ata CF 392, de 22-03-2011, e do Voto em separado dos Conselheiros indicados Eurico Dias Rodrigues e Bruno Passos da Silva Melo.

Reunião do Conselho Deliberativo, ata 437Demonstrações Contábeis

Decisão: O Conselho Deliberativo, com os votos contrários dos Conselheiros Paulo Teixeira Brandão, Ronaldo Tedesco Vilardo e Yvan Barretto de Carvalho, transcritos na Ata CD 437: a) aprovou, por voto de qualidade, as Demonstrações Contábeis da Petros e as contas da Diretoria Executiva relativas ao exercício de 2010, em conformidade com o inciso XVIII do artigo 26 do Estatuto Social da Petros.

R e l a t ó R i o a n u a l 2 0 1 07 4

DiRetoRia eXeCutiVaPresidenteluís Carlos Fernandes afonso

DiretoresCarlos Fernando Costa Maurício França Rubem newton Carneiro da Cunha

Secretário-GeralWagner luiz Constantino de lima

ConSelHo DeliBeRatiVotitularesWilson Santarosa (presidente)Regina lucia da Rocha ValleJorge José nahas netoRonaldo tedesco VilardoYvan Barretto de CarvalhoPaulo teixeira Brandão

Suplentesarmando Ramos trípodiClaudia Padilha de araújo Gomesalexandre aparecido de Barrosagnelson Camilo da Silvaepaminondas de Souza MendesRoberto de Castro Ribeiro

ConSelHo FiSCaltitularesFernando leite Siqueira (presidente)Bruno Passos da Silva MeloJosé elias da SilvaSilvio Sinedino Pinheiro

SuplentesDenise Frazão Ginzooscar Ângelo ScottaSérgio SalgadoWalber Monteiro de almeida

[email protected]

Coordenação geralGerência de Comunicação e Relações institucionais

textosCharles Gomes, antonia Moraes, Silvia Yared

Projeto gráfico e produçãoliberdade de expressão

Consolidação do relatórioGerência de Controle

imagensamérico Vermelho

impressãoGráfica Bangraf

tiragem142.000 exemplares

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