49
RELATÓRIO ANUAL 2016

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Relatório Anual 2016 | 1

RELATÓRIO

ANUAL2016

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S U M Á R I O

02 – DADOS CADASTRAIS 03

03 – RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 08

04 - BALANÇO PATRIMONIAL 16

05 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO “SOBRAS OU PERDAS”

17

06 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18

07 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 19

08 - NOTAS EXPLICATIVAS 20

09 – ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 36

10 - PARECER DO CONSELHO FISCAL 41

11 - PARECER DA AUDITORIA EXTERNA 42

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Relatório Anual 2016 | 3

DADOS CADASTRAIS

DENOMINAÇÃO SOCIAL: Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda

NOME COMERCIAL: SICOOB CREDIFORTEENDEREÇO: Av. Assis Chaeaubriand, nº 1.741 Qd R-24 Lt 26

Setor Oeste, CEP: 74.130-012CIDADE/ESTADO: Goiânia-GOTELEFONE/FAX: (62) 3251-0888e -mail : credifor te@sicoobcredifor te.com.brInscrição no CNPJ/MF Autorização de Funcionamento BACEN Inscrição na Junta Comercial (JUCEG) Inscrição no Sindicato e Org. das Coop. Brasileiras do Estado de Goiás –OCB-GOInscrição Estadual Inscrição Municipal

97.360.804/0001-33930029297852.4.0000426.0232/95

Isento100.900-1

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO( MANDATO: 2015 a 2018)

Jair Bolsoni PresidenteNorden Follador Faria Vice-PresidenteDennison Batista ConselheiroDiógenes Mortoza da Cunha ConselheiroDivino Nato Machado ConselheiroEloisio Aquino de Araújo ConselheiroJoaquim Dilton de Moura Ornelas ConselheiroNeylon Teixeira Faleiro ConselheiroRogério Cândido da Silva Conselheiro

CONSELHO FISCAL EFETIVO CONSELHO FISCAL SUPLENTE(MANDATO: 2015 a 2018) (MANDATO: 2015 a 2018)

Celso Miguel Arcanjo Daniel Sobreira SilvaFabrício Augusto dos Passos Osvaldo Alves Freire

Raimundo José Noleto Júnior Oyama de Sousa

DIRETORIA EXECUTIVA(MANDATO: 2015 a 2018)

Maria das Graças C. V. Silva Sérgio Aguiar dos ReisDiretora Administrativo e Financeiro Diretora Operacional

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| Relatório Anual 20164

IDENTIFICAÇÃO

Denominação Social: Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda.

Nome comercial: SICOOB CREDIFORTE

PA SEDEAv. Assis Chateaubriand, N.º 1741 – Setor OesteCEP: 74130-012 Goiânia-GOTel.: (62) 3251-0888

PA SULRua Dr. Olinto Manso Pereira, N.º 437 – Setor SulCEP: 74080-100 Goiânia-GOTel.: (62) 3091-5430

PA ABADIAAvenida Comercial, S/N – Setor CentralCEP: 75349-980 Abadia de Goiânia-GOTel.: (62) 3503-1613

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Relatório Anual 2016 | 5

PALESTRAS

CAMPANHAS

PALESTRA CORPO DE BOMBEIRO

Palestra e Treinamento sobre preven-ção a: INCÊNDIO, INUNDAÇÃO, RISCO DIVERSOS...

PALESTRA POLÍCIA MILITAR

Palestra e Treinamento sobre preven-ção a: ROUBO, VANDALISMO e ATEN-TADO COM ARTEFATOS EXPLOSIVO.

MEGA PRÊMIOS

Sorteio por meio de bingo, foram sor-teados 01 Moto 0Km, 01 Celular iPho-ne e 01 Carta de Crédito de um Veículo ONIX LS no valor de R$ 35.990,00.

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| Relatório Anual 20166

PRODUTOS E SERVIÇOS

MEGA PRÊMIOS

Sorteio por meio de bingo, foram sorteados 01 Moto 0Km, 01 Celu-lar iPhone e 01 Carta de Crédito de um Veículo ONIX LS no valor de R$ 35.990,00.

PRODUTOS E SERVIÇOS

Em 2016 intensificados o comercio das máquinas de cartões Sipag, fo-ram muitos comércios atendidos com o novo produto.

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Relatório Anual 2016 | 7

TECNOLOGIA

REUNIÕES E ASSEMBLEIAS

TERMINAL DE AUTO-ATENDIMENTO

Os cooperados do Sicoob Crediforte con-tam agora com um terminal na agência Sede, com ele é possível fazer pagamen-tos, saques e consultas sem a necessida-de de ser atendido no caixa.

AGO 2016

Na AGO de 2016, exercício 2015 foram mais de 100 associados presentes que juntos acompanharam os números da cooperativa e aprovaram a distribui-ção das sobras. A AGO foi realizada no prédio da Affego, Setor Sul.

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| Relatório Anual 20168

RELATORIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016

Senhores (as) Cooperados (as):

Apresentamos-lhes o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Sicoob Crediforte relativos ao exercício social de 2016, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicável às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Tais informações são prestadas pela Administração considerando os acontecimentos ocorridos no período que afetaram os negócios do Sicoob Crediforte, com vistas a subsidiar-lhes de informações suficientes a avaliar a Gestão da Instituição findada em 31 de Dezembro de 2016.

Não há muito para comemorar na economia brasileira em 2016. Os acontecimentos políticos e revelações de escândalos de corrupção envolvendo grandes empresas e pessoas dos mais altos níveis hierárquicos de governos criaram um cenário de incertezas no país, o que inibiu o consumo e os investimentos, culminando-se com uma forte recessão, gerando-se inatividade de empresas e desemprego, o que obviamente também repercutiu em nossa instituição, pois, o volume de operações inadimplidas sofreu elevação, especialmente daqueles cooperados que retiram o seu sustento do exercício de atividades empresárias.

Com efeito, para a administração do Sicoob Crediforte o ano de 2016 não foi nada fácil em termos de contenção da inadimplência, porém, merecem destaque as ações efetivas por parte da Diretoria, aliado ao grande interesse e adesão dos colaboradores, que auxiliaram no crescimento do número de cooperados, no aumento da captação de depósitos à vista e à prazo, na alavancagem do capital social através de campanhas premiadas bem sucedidas e contratação de produtos e serviços criando novas receitas para a Cooperativa.

Cabe destacar que, o Sicoob Crediforte possui como princípio e tem como sua maior preocupação o bom atendimento, objetivando manter o vínculo de cooperação financeira, que é a razão de ser de qualquer cooperativa deste ramo, e, apesar das altas taxas de juros da SELIC, que é um norteador das instituições financeiras para efeitos de fixação dos juros, o Sicoob Crediforte manteve suas taxas e criou novas linhas de crédito com percentuais atrativos e justos no ano de 2016, acessíveis a todos os cooperados, demonstrando-se que, apesar das várias crises financeiras no Brasil e no mundo, iniciadas no ano de 2008, o sistema de crédito cooperativo é forte e está se desenvolvendo e expandido cada vez mais.

Vale ressaltar também que o Sicoob Crediforte concluiu no ano de 2016 a construção de uma nova agência (Posto de Atendimento - PA), no setor Sul, em imóvel próprio, localizado na Rua Dr. Olinto Manso Pereira (antiga Rua 94), nesta Capital, e a mudança ocorreu no mês de Dezembro/16, de modo que, o PA-SUL, que até então funcionava dentro do prédio da AFFEGO, agora passa a contar com uma instalação moderna, ampla e que oferece o maior conforto aos

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Relatório Anual 2016 | 9

nossos cooperados, tornando cada vez mais presente o nome do Sicoob Crediforte, agora em uma região bem localizada, próxima do Setor Central e de inúmeras empresas capazes de gerar novos negócios na instituição.

Outro destaque foi a implantação do Plano de Gestão de Pessoas iniciada em 2016, coordenada pela equipe de RH do Sicoob Goiás Central e que após vários encontros já está na fase final de sua implantação, o que ocorrerá ainda no primeiro trimestre deste ano de 2017.

Ao completar 22 anos em Agosto de 2016, o Sicoob Crediforte mais uma vez cumpriu sua missão de gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis aos seus associados, por meio do cooperativismo, e, para que consiga alcançar o reconhecimento como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos cooperados, visão institucional, obviamente depende da participação responsável, do respeito, da ética, da transparência e do comprometimento com seus associados.

Queremos enfatizar que as cooperativas de crédito diferem das Instituições Financeiras bancárias por não visarem o lucro, possuindo como objetivo social prover, através da mutualidade, a prestação de serviços financeiros, buscando apoiar e aprimorar a produção, a produtividade e qualidade de vida dos associados, desenvolvendo ainda programas de poupança e de uso adequado do crédito, tudo a juros e tarifas justas e acessíveis.

Cabe ainda registrar que, neste ano de 2017, na busca constante de crescimento com sustentabilidade e responsabilidade, temos como meta a abertura de um novo Ponto de Atendimento - PA no Setor Celina Park, também denominada e conhecida como Eldorado, região com grande poder econômico de Goiânia e carente de instituições financeiras.

Feitas as explanações iniciais, apresentamos a seguir os números do Sicoob Crediforte no período de 2012 a 2016 com relação aos principais itens financeiros bem como a evolução dos produtos e serviços no ano de 2016.

1. Evolução das Operações de Crédito:

Registrou-se no exercício de 2016 um pequeno aumento de R$ 807.876,00 nas suas operações de crédito concedidas, passando de R$ 27.870.622 em 31.12.2015 para R$ 28.678.498 em 31.12.2016, representando um crescimento tímido de apenas 2,90% no período, mostrando que 2016 foi um ano de maior rigor na concessão do crédito, devido à evidente crise que se instalou no país, fazendo com que empresas e famílias reduzissem seus investimentos e consumos. Vide o gráfico de evolução das operações de crédito:

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| Relatório Anual 201610

2. Evolução dos Depósitos à Vista e à Prazo:

Considerando a importância que o depósito à vista tem para o crescimento dos limites operacionais de empréstimo, liquidez e rentabilidade a baixo custo da cooperativa, no exercício de 2016 os gestores do Sicoob Crediforte alcançaram no mês de Dezembro de 2016 um Saldo em Depósito à Vista da ordem R$ 12.138.312,00, enquanto que no mês de Dezembro de 2015 o Saldo de referido indicador foi de R$ 8.100.208, representando um crescimento da ordem de 49,85%, conforme o gráfico abaixo:

No Depósito a Prazo também não foi diferente, pois, a Cooperativa registrou um incremen-to na ordem R$ 4.889.154,00, correspondente a uma evolução de 26,80%, ou seja, saltou de R$ 18.240.909,00 em 31/12/2015, para R$ 23.130.063,00 em 31/12/2016, evidenciando cada vez mais a confiança que o quadro de associados deposita em nossa Cooperativa.

1

12.416.323

12.416.323

25.154.714 27.870.622

28.678.498

31.12.2012 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Operações de Crédito

1.741.344

5.290.918 4.964.905

8.100.208

12.138.312

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Depósitos à Vista

1

12.416.323

12.416.323

25.154.714 27.870.622

28.678.498

31.12.2012 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Operações de Crédito

1.741.344

5.290.918 4.964.905

8.100.208

12.138.312

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Depósitos à Vista

2

5.691.439

14.852.684 14.735.422

18.240.909

23.130.063

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Depósitos à Prazo

7.023.247

9.919.292 10.638.964

11.896.475

13.021.623

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Capital Social

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Relatório Anual 2016 | 11

3. Evolução do Capital Social:

O capital social integralizado pelos cooperados é um dos principais indicadores de solidez e liquidez da cooperativa e o Sicoob Crediforte no exercício de 2016 obteve um crescimento subs-tancial no seu capital social, registrando uma evolução de 9,46%, passando de R$ 11.896.475,00 em 31.12.2015 para R$ 13.021.623 em 31.12.2016, totalizando um incremento líquido de R$ 1.125.148,00.

4. Patrimônio Líquido:

O Patrimônio Líquido do Sicoob Crediforte sofreu uma pequena redução da ordem de 7,69% no exercício de 2016, passando de R$ 15.132.915,00 em 31.12.2015 para R$ 13.969.235,00 em 31.12.2016, representando uma queda de R$ 1.163.680,00, afetado principalmente pelas pro-visões de crédito em liquidação duvidosa que se fizeram necessárias, conforme normas do Banco Central do Brasil. A referida “provisão” é um ajuste necessário para se evitar distribuição indevi-da de sobras e visa, principalmente, blindar e proteger a organização em relação a seus ativos, buscando saneá-los de valores em operações em atraso, cujo pagamento é duvidoso. Vide gráfico abaixo:

5. Evolução do Número de Associados:

O quadro associativo do Sicoob Crediforte no ano de 2016 registrou um aumento de 379 (Trezentos e setenta e nove) novos associados comparado ao ano anterior de 2015, representan-

2

5.691.439

14.852.684 14.735.422

18.240.909

23.130.063

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Depósitos à Prazo

7.023.247

9.919.292 10.638.964

11.896.475

13.021.623

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Capital Social

3

7.629.570

12.735.001 13.915.245 15.132.915 13.969.235

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Patrimônio Líquido

831

1.561 1.762

1.988

2.367

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Quantidade de Associados

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| Relatório Anual 201612

do um aumento percentual no número de cooperados em relação ao exercício anterior da ordem 19,06%, o que se mostra adequado para uma cooperativa que está buscando um crescimento seguro e sustentável, conforme gráfico que segue:

6. Resultado Operacional:

Conforme já sustentado nas exposições preliminares, o exercício de 2016 no nosso país foi marcado por uma forte crise econômica e política, resultando-se no fechamento, falências e recu-perações judiciais de empresas e, conseqüentemente, no aumento do desemprego, caracterizan-do um cenário de recessão na economia. E, também como conseqüência destes acontecimentos, as instituições financeiras amargaram neste período uma elevação na sua inadimplência, que esti-mamos ter sido em torno de 35% (trinta e cinco por cento), situação esta que afeta diretamente o resultado operacional.

Com o Sicoob Crediforte não foi muito diferente, pois, a inadimplência das operações de crédito chegaram à casa dos 10% (dez por cento) do total da carteira de negócios, onde mais de 82% (oitenta e dois por cento) dos casos já foram encaminhados e encontram-se em cobrança judicial, tarefa esta a cargo do departamento jurídico da Cooperativa, motivo pelo qual neste exercício não apresentamos sobras líquidas para distribuição entre os associados. Porém, os nos-sos cooperados não terão nenhum tipo de rateio de perdas a ser ajustado em assembléia, tudo devido ao Fundo de Reserva que o Sicoob Crediforte constituiu ao longo destes mais de 22 anos de existência, que foi mais do que suficiente para cobrir o resultado de fechamento do exercício.

7. Plano de Metas Exercício de 2016:

Já no quadro abaixo encontram-se as metas internas estabelecidas pelo Conselho de Ad-ministração da Cooperativa para cumprimento pela Diretoria Executiva, que além de envolver alguns dos indicadores acima, também medem a evolução da cooperativa em determinados produtos, serviços, rentabilidade de ativo, dentre outros, instituída com objetivo de superação do que foi fixado em Assembléia Geral. O quadro apresenta os números e percentuais previstos para o Exercício Social de 2016 e o que foi alcançado, encontrando-se discriminado na última coluna

3

7.629.570

12.735.001 13.915.245 15.132.915 13.969.235

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Patrimônio Líquido

831

1.561 1.762

1.988

2.367

31.12.12 31.12.13 31.12.14 31.12.15 31.12.16

Quantidade de Associados

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Relatório Anual 2016 | 13

horizontal o percentual realizado:

PLACAR DE METAS - 2016

PLANO DE METAS Previsto Realizado%

Realizado

Plan

o Em

pres

aria

l 01 Depósitos Totais 30.292.283 35.268.375 116,4%

02 Capital Social 13.443.016 13.021.623 96,9%

03 Patrimônio Líquido - PL 17.332.789 13.969.235 80,6%

04 Operações de Crédito 30.446.298 28.678.498 94,2%

05 Ativo Total 50.016.994 51.147.812 102,3%

06 Sobras Líquidas 1.500.000 0 0,0%

Asp

irac

iona

is

01 Rentabilidade do Ativo 1,50% -3,98% -265,3%

02 Índice de Eficiência 71,00% 81,32% -10,3%

03 Número de Associados 2.240 2.367 105,7%

Prod

utos

& S

ervi

ços

01 Cartões Sicoob 260.222 282.768 108,7%

02 Consignado INSS 7.920 2.763 34,9%

03 Consignado Bancoob 20.000 21.716 108,6%

04 Sicoob Consórcios 6.186 19.760 319,4%

05 Poupança Bancoob 11.185 11.356 101,5%

06 Sicoob Previ 3.000 3.416 113,9%

8. Plano de Atividades para 2017:

Para continuidade do crescimento do Sicoob Crediforte, apresentamos as seguintes propos-tas de metas para o exercício de 2017, as quais integrarão o planejamento estratégico e diretrizes dos executivos da Cooperativa:

a) Crescimento de 8% (Oito por cento) no número de associados;b) Crescimento de 8% (Oito por cento) na média de Depósitos à Vista;c) Crescimento de 8% (Oito por cento) na média de Depósitos a Prazo;d) Crescimento de 8% (Oito por cento) no Capital Social;e) Crescimento de 8% (Oito por cento) no volume de empréstimos;

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| Relatório Anual 201614

9. Disposições Finais:

Finalmente queremos ressaltar que, apesar da crise social, política e econômica instalada no país no decorrer de 2015 e 2016, nossa cooperativa cresceu substancialmente em seus principais indicadores econômicos, conforme demonstramos acima.

Dessa forma acreditamos que a Crediforte continuará crescendo no exercício de 2017, pois, todos os administradores, gestores e funcionários, estão empenhados na solução dos problemas e desafios que nos cercam, através do aprimoramento de seus conhecimentos, com crescente melhoria dos procedimentos e serviços da Cooperativa, sempre focados na qualidade de atendi-mento ao cooperado.

Atenciosamente,

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda. CNPJ/MF nº. 97.360.804/0001-33.

Maria das Graças C. V. Silva

Diretora Administrativo e FinanceiroSérgio Aguiar dos Reis

Diretor Operacional

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Relatório Anual 2016 | 15

DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS

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| Relatório Anual 201616

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A - BALANÇO PATRIMONIAL

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2016 E 31.12.2015VALORES EM UNIDADES DE REAL (R$)

ATIVO Exercício 2016 Exercício 2015 PASSIVO + PL Exercício 2016 Exercício 2015 CIRCULANTE 30.844.725 25.370.548 CIRCULANTE 37.178.577 28.360.124 Disponibilidades 775.941 767.651 Depósitos 35.268.375 26.341.116 Relações Interfinanceiras 16.441.389 10.996.864 Depósitos à Vista 12.138.312 8.100.207 Centralização Financeira Cooperativas 16.441.389 10.996.864 Depósitos à Prazo 23.130.063 18.240.909 Operações de Crédito 12.095.777 12.989.202 Outros Depósitos 0 0 Operações de Crédito - Setor Privado 12.899.494 13.673.902 Relações Interdependências 0 42.852 (-) Prov. Oper. Crédito Liquid. Duvidosa

-803.717 -684.700 Recursos em Trânsito de Terceiros 0 42.852

Outros Créditos 984.910 125.288 Obrigações p/ Emprést./Repasses 0 923.317

Avais e Fianças Honrados 75.228 68.309 Empréstimos no País - Outras Instituições

0 923.317

(-) Prov. para Avais e Fianças Honrados

-34.742 -35.384 Outras Obrigações 1.910.202 1.052.839

Rendas a Receber 28.979 17.957 Cob. e Arrecad. Tributos e Assemelhados

7.575 3.261

Diversos 915.445 74.406 Sociais e Estatutárias 71.833 82.624 Outros Valores e Bens 546.708 491.543 Fiscais e Previdênciárias 205.301 146.823 Bens Não de Uso Próprio 522.027 463.829 Diversas 1.625.493 820.131 Despesas Antecipadas 24.681 27.714NÃO CIRCULANTE 20.303.087 18.122.491 NÃO CIRCULANTE 0 0 Operações de Crédito 14.795.877 13.485.840 Obrigações por Empréstimos 0 0 Operações de Crédito - Setor Privado

15.779.004 14.196.720 Empréstimos no País - Outras Instituições

0 0

(-) Prov. Oper. Crédito Liquid. Duvidosa

-983.127 -710.880

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.969.235 15.132.915 Investimentos 4.027.063 3.572.092 Ações e Cotas 4.027.063 3.572.092 Capital 13.021.623 11.896.475 Imobilizado de Uso 1.369.321 935.595 De Domiciliados no País 13.021.623 11.896.475 Outras Imobilizações de Uso 1.884.236 1.352.219 Reservas de Reavaliação 31.965 31.965

(-) Depreciação Acumulada -514.915 -416.624 Reserva de Reavaliação Imóveis de Uso

31.965 31.965

Intangível 110.826 128.964 Reservas de Lucros 915.647 3.038.961 Direito de Uso 246.532 227.384 Reserva Legal 915.647 2.763.105 (-) Amortização Acumulada -135.706 -98.420 Reservas Estatutárias 0 275.856

Sobras e Perdas Acumuladas 0 165.514Sobras ou Perdas Acumuladas no Exercicio

0 165.514

TOTAL DO ATIVO 51.147.812 43.493.039 TOTAL DO PASSIVO + P L 51.147.812 43.493.039

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Relatório Anual 2016 | 17

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS B - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO

“SOBRAS OU PERDAS”SEMESTRE E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2016 E 31.12.2015

VALORES EM UNIDADES DE REAL (R$)

RESULTADOS

D E S C R I Ç Ã O 2º SEMESTRE 2016

EXERCÍCIO 2016

EXERCÍCIO 2015

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.902.833 7.901.860 7.900.235 Operações de Crédito 3.902.833 7.901.860 7.900.235 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA -1.974.373 -6.388.818 -3.419.833 Operações de Captação -1.514.187 -2.892.015 -2.159.829 Operações de Empréstimos e Repasses 0 -36.984 -263.918 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa -460.186 -3.459.819 -996.086 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.928.460 1.513.042 4.480.402 OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS -1.602.491 -3.316.720 -3.953.731 Receitas de Prestação de Serviços 428.887 699.077 402.192 Rendas de Tarifas Bancárias 343.008 609.619 620.970 Despesas de Pessoal -1.987.934 -3.847.765 -3.278.673 Outras Despesas Administrativas -1.433.855 -2.808.441 -2.324.554 Despesas Tributárias -39.883 -72.343 -67.875 Outras Receitas Operacionais 1.271.537 2.449.469 1.736.746 Outras Despesas Operacionais -184.251 -346.336 -602.743 Despesas de Juros ao Capital 0 0 -439.794 RESULTADO OPERACIONAL 325.969 -1.803.678 526.671 RESULTADO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS -10.425 -11.434 -15.579 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 315.544 -1.815.112 511.092 IMPOSTO DE RENDA e CONTRIB. SOC. S/ LUCRO -20.840 -41.467 -31.131 Provisão para Imposto de Renda - IRPJ -9.769 -19.438 -15.479 Provisão para Contribuição Social S/ Lucro Líquido - CSLL -11.071 -22.029 -15.652 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (reversão) 0 0 439.794

RESULTADO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO 294.704 -1.856.579 919.755

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| Relatório Anual 201618

D - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2016 E 31.12.2015

VALORES EM UNIDADES DE REAL (R$)

D I S C R I M I N A Ç Ã O 2º Sem 2016

Exercício 2016

Exercício 2015

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS SOBRAS LÍQUIDAS ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUI-ÇÃO SOCIAL 315.544 -1.815.112 950.886

Contas de Resultado Credoras 5.947.689 11.669.429 10.726.883 Contas de Resultado Devedoras -5.652.985 -13.526.008 -9.807.128 Apuração de Resultado (Imposto de Renda e Contrubuição Social) 20.840 41.467 31.131

AJUSTES AS SOBRAS / PERDAS LÍQUIDAS (não afetaram o caixa) 48.993 94.109 93.193 Despesas de Amortização e Depreciação 69.833 135.576 124.324 Despesas de Amortização -18.847 -37.286 -31.827 Despesas de Depreciação -50.986 -98.290 -92.497 Outros Ajustes ( Imposto de Renda e Contribuição Social) -20.840 -41.467 -31.131 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS (afetaram o resultado receitas/despe-sas) 478.936 7.487.055 1.430.055

Relações Interfinanceiras e Interdependências 0 -42.852 42.852 Operações de Crédito -3.395.965 -416.612 -2.922.051 Outros Créditos -667.461 -859.622 -70.414 Outros Valores e Bens -79.291 -55.165 -457.460 Depósitos 3.602.331 8.927.259 6.640.789 Obrigações por Empréstimos e Repasses 0 -923.317 -2.008.682 Outras Obrigações 1.019.322 857.364 205.021 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 843.473 5.766.052 2.474.134 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de Investimentos -193.693 -454.971 -354.302 Aquisição de Imobilizado de Uso -114.769 -532.018 -302.782 Aplicação no Intangível -19.148 -19.148 -34.539 Outros Ajustes 10.709 0 19.154 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE INVESTIMEN-TO -316.901 -1.006.137 -672.469

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Variações Patrimoniais 1.093.292 692.900 297.914 Aumento/Redução de Capital 1.084.171 683.781 699.386 Reservas de Lucros 0 0 0 Despesas de Juros ao Capital 0 0 -439.794 Outros Ajustes 9.121 9.119 38.322 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE FINANCIA-MENTO 1.093.292 692.900 297.914

AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E DE EQUIVALENTES DE CAIXA 1.619.864 5.452.815 2.099.579 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO ÍNICIO DE PERÍODO 15.597.465 11.764.514 9.664.935 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FIM DE PERÍODO 17.217.329 17.217.329 11.764.514 AUMENTO OU REDUÇÃO NAS DISPONIBILIDADES 1.619.864 5.452.815 2.099.579

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Relatório Anual 2016 | 19

C - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

SEMESTRE E EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2016 E 31.12.2015

VALORES EM UNIDADES DE REAL (R$)

E V E N T O S CapitalSocial

(-) Capital à Realizar

Reservasde

Reavaliação

Reserva de SobrasSobras ou

Perdas Acumuladas

TOTAISFundo de Reserva

Fundo para Aumento

CapitalSaldos no Início do Período: Em 01.01.2016 11.925.705 -29.230 31.965 2.763.105 275.856 165.514 15.132.915 1 – INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL 2.375.761 2.375.761 2 – OUTROS EVENTOS Incorporação de Reservas – Fundo Para Aumento de Capital 275.856 -275.856 Incorporação de Reservas – Sobras Distribuídas 165.512 -165.512 Restituições/ Retiradas de Capital -1.672.778 -1.672.778 Entradas de Capital à Realizar -2.817.129 -2.817.129 Baixas de Capital à Realizar 2.797.926 2.797.926 Reversão ao Fundo de Reserva de Rendas Não Operacionais 9.405 -9.405 Utilização do Fundo de Reserva para Cobertura de Perdas -1.856.863 1.856.863 Pagamento de Juros ao Capital Ref. Exercício Social 2016 Retenção de IR Sobre Pagamento de Juros ao Capital Social Parcela de Reservas Estatutárias, Creditadas em Conta Corrente Parcela de Sobras Distribuídas Creditadas em Conta Corrente -2 -2 Despesas do Exercício Compensáveis pelo FATES 60.000 60.000 Destinação ao FATES, Resultado com Não Associados -50.879 -50.879 3 – SOBRAS/PERDAS LÍQUIDAS EXERCÍCIO SOCIAL 2016 -1.856.579 -1.856.579 4 - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 5 – DESTINAÇÕES LEGAIS / ESTATUTÁRIAS F.A.T.E.S. Fundo de Reserva Fundo Para Aumento de CapitalSaldos no Fim do Período: Em 31.12.2016 13.070.056 -48.433 31.965 915.647 0 0 13.969.235MUTAÇÕES NO PERÍODO 1.144.351 -19.203 0 -1.847.458 -275.856 -165.514 -1.163.680

Saldos no Início do Período: Em 01.01.2015 10.712.768 -73.804 41.410 2.675.065 362.228 197.579 13.915.246 1 – INTEGRALIZAÇÕES DE CAPITAL 1.883.101 1.883.101 2 – OUTROS EVENTOS Incorporação de Reservas – Fundo Para Aumento de Capital 361.506 -361.506 Incorporação de Reservas – Sobras Distribuídas 196.618 -196.618 Restituições/ Retiradas de Capital -1.658.870 -1.658.870 Entradas de Capital à Realizar -2.878.078 -2.878.078 Baixas de Capital à Realizar 2.922.652 2.922.652 Reversão ao Fundo de Reserva de Rendas Não Operacionais 5.283 -5.283 Pagamento de Juros ao Capital Ref. Exercício Social 2015 433.717 433.717 Retenção de IR Sobre Pagamento de Juros ao Capital Social -3.135 -3.135 Realização de Reservas de Reavaliação -750 750 IR e CSLL Calculados sobre Reservas de Reavaliação 225 -225 IR e CSLL Recolhidos sobre Baixa da Reserva de Reavaliação -3.823 -3.823 Baixa de Valores Reserva de Reavaliação-Edificações -8.920 -8.920 Parcela de Reservas Estatutárias, Creditadas em Conta Corrente -722 -961 -1.683 Despesas do Exercício Compensáveis pelo FATES 125.000 125.000 Destinação ao FATES, Resultado com Não Associados -44.667 -44.667 3 – SOBRAS/PERDAS LÍQUIDAS EXERCÍCIO SOCIAL 2015 919.755 919.755 4 - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO -439.794 -439.794 5 – DESTINAÇÕES LEGAIS / ESTATUTÁRIAS F.A.T.E.S. -27.586 -27.586 Fundo de Reserva 82.757 -82.757 Fundo Para Aumento de Capital 275.856 -275.856Saldos no Fim do Período: Em 31.12.2015 11.925.705 -29.230 31.965 2.763.105 275.856 165.514 15.132.915MUTAÇÕES DO PERÍODO 1.212.937 44.574 -9.445 88.040 -86.372 -32.065 1.217.669

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| Relatório Anual 201620

NOTASEXPLICATIVAS

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Relatório Anual 2016 | 21

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EXERCÍCIOS FINDOS EM: 31.12.2016 e 31.12.2015

01 - CONTEXTO OPERACIONAL

O SICOOB CREDIFORTE - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda é uma sociedade cooperativa singular, de responsabilidade limitada, integrante do Sistema Financeiro Nacional, Sistema SICOOB e do Sistema de Crédito Cooperativo de Goiás – Sicoob Goiás. Tem por objetivos: a) proporcionar assistência financeira aos cooperados; b) prestar serviços inerentes às atividades de instituição financeira; c) a formação educacional de seus cooperados no sentido de fomentar o cooperativismo.

No desenvolvimento de suas atividades integra o Sistema Sicoob Goiás, constituído por 28 cooperativas de crédito singulares, associadas ao Sicoob Goiás Central – Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda, tendo direitos e deveres previstos no Estatuto desta cooperativa central.

02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) As demonstrações financeiras foram estruturadas de acordo com as práticas contábeis adota-das no Brasil, aplicáveis às entidades financeiras, observando-se as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76, conforme alterada), na Lei 4.595/64, que rege o sistema financeiro nacional, na Lei 5.764/71, que rege as sociedade cooperativas e na Lei Complementar nº 130/2009, bem como de conformidade com os preceitos estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF do Banco Central do Brasil.

b) O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), desde o ano de 2008, emite normas e interpreta-ções contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários. A Central aplicou os seguintes pronunciamentos, já recepcionados pelo Bacen:

CPC nº Assunto Deliberação

n.º CVMResolução

n.º CMN01-R1 Redução ao valor recuperável de ativos 527/2007 3.566/200803-R2 Demonstração dos Fluxos de Caixa 547/2008 3.604/200805-R1 Divulgação das Partes Relacionadas 560/2008 3.750/2009

25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 594/2009 3.823/200904-R1 Ativo Intangível 644/2010 1.303/201026-R1 Apresentação das Demonstrações Contábeis 676/2011 1.376/2011

Os pronunciamentos acima descritos já foram adotados na elaboração das demonstrações financeiras da cooperativa, sendo que as demais normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamento Contábil serão adotadas assim que aprovadas pelo órgão regulador, ou seja, pelo Banco Central do Brasil.

c) Para melhor compreensão as demonstrações financeiras estão expressas em unidades de Real, padrão monetário vigente, desprezados as frações de centavos.

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| Relatório Anual 201622

03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do Resultado

As receitas e despesas são apropriadas mensalmente segundo o regime de competência.

b) Operações Ativas e Passivas

As operações Ativas e Passivas são registradas pelo valor principal, com acréscimo das respectivas rendas e encargos incorridos. Observada a periodicidade da capitalização contratual, as operações com encargos pré-fixados são registradas pelo valor futuro, retificadas por conta subtrativa dos rendimentos e encargos a apropriar.

c) Operações de Crédito

As operações de crédito estão classificadas de acordo com o risco apresentado, amparadas por in-formações internas e externas em relação ao devedor e seus garantidores e em relação à operação, levando-se em conta, ainda, as situações de renda e patrimônio bem como outras informações cadastrais do devedor, conforme preconizado pela Resolução CMN/BACEN 2682, de 21.12.1999, e Resolução CMN/BACEN 2697, de 24.02.2000.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível de risco, sendo que as regis-tradas como prejuízo são classificadas como de risco nível H, cuja provisão para perdas é mantida em 100%, exceto para as operações que possuem consignação em folha de pagamento.

Para as operações vencidas, e não pagas, a mais de 60 (sessenta) dias, as receitas oriundas de tais operações somente são reconhecidas como receitas quando efetivamente recebidas.

Após 6 (seis) meses da classificação no nível de risco H, as operações são baixadas contra a provisão existente, transferidas para prejuízos, sendo controladas no grupo de contas do compensado, não mais figurando no balanço patrimonial.

d) Provisão para Perdas em Operações de Crédito

As provisões para perdas em operações de crédito foram constituídas com base no disposto nas Resoluções CMN/BACEN 2682/1999 e 2697/2000, bem como em critérios internos, sendo seu somatório considerado pela administração suficiente para fazer face a prováveis perdas na realização dos créditos, observado:

100% de provisionamento das operações de crédito vencidas a mais de 180 dias100% de provisionamento do saldo das operações de adiantamentos e excessos sobre limites

de cheque especial não cobertos há mais de 30 (trinta) dias;Compõem a provisão, percentual variável sobre os créditos de curso normal e anormal,

conforme preconizado na Nota 5, letra “e”.

e) Correção Monetária

Em cumprimento a determinação contida no Artigo 4º da Lei 9249/95 e Circular 2682/96 do Banco Central do Brasil, não estão reconhecidos nas demonstrações contábeis, os efeitos inflacionários, medidos com base na UFIR (Unidade Fiscal de Referência).

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Relatório Anual 2016 | 23

03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do Resultado

As receitas e despesas são apropriadas mensalmente segundo o regime de competência.

b) Operações Ativas e Passivas

As operações Ativas e Passivas são registradas pelo valor principal, com acréscimo das respectivas rendas e encargos incorridos. Observada a periodicidade da capitalização contratual, as operações com encargos pré-fixados são registradas pelo valor futuro, retificadas por conta subtrativa dos rendimentos e encargos a apropriar.

c) Operações de Crédito

As operações de crédito estão classificadas de acordo com o risco apresentado, amparadas por in-formações internas e externas em relação ao devedor e seus garantidores e em relação à operação, levando-se em conta, ainda, as situações de renda e patrimônio bem como outras informações cadastrais do devedor, conforme preconizado pela Resolução CMN/BACEN 2682, de 21.12.1999, e Resolução CMN/BACEN 2697, de 24.02.2000.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível de risco, sendo que as regis-tradas como prejuízo são classificadas como de risco nível H, cuja provisão para perdas é mantida em 100%, exceto para as operações que possuem consignação em folha de pagamento.

Para as operações vencidas, e não pagas, a mais de 60 (sessenta) dias, as receitas oriundas de tais operações somente são reconhecidas como receitas quando efetivamente recebidas.

Após 6 (seis) meses da classificação no nível de risco H, as operações são baixadas contra a provisão existente, transferidas para prejuízos, sendo controladas no grupo de contas do compensado, não mais figurando no balanço patrimonial.

d) Provisão para Perdas em Operações de Crédito

As provisões para perdas em operações de crédito foram constituídas com base no disposto nas Resoluções CMN/BACEN 2682/1999 e 2697/2000, bem como em critérios internos, sendo seu somatório considerado pela administração suficiente para fazer face a prováveis perdas na realização dos créditos, observado:

100% de provisionamento das operações de crédito vencidas a mais de 180 dias100% de provisionamento do saldo das operações de adiantamentos e excessos sobre limites

de cheque especial não cobertos há mais de 30 (trinta) dias;Compõem a provisão, percentual variável sobre os créditos de curso normal e anormal,

conforme preconizado na Nota 5, letra “e”.

e) Correção Monetária

Em cumprimento a determinação contida no Artigo 4º da Lei 9249/95 e Circular 2682/96 do Banco Central do Brasil, não estão reconhecidos nas demonstrações contábeis, os efeitos inflacionários, medidos com base na UFIR (Unidade Fiscal de Referência).

e) Imposto de Renda e Contribuição Social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos (Art. 183 Decreto 3.000/1999). O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação (Art. 182 Decreto 3.000/1999).

04 – RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

Representa valores de aplicações financeiras da cooperativa realizadas no mercado aberto através do Sicoob Goiás Central. As referidas aplicações têm por finalidade principal, assegurar a liquidez da Cooperativa e do Sistema Sicoob. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 31.12.2016 31.12.2015

Centralização Financeira - Cooperativas 16.441.389 10.996.86416.441.389 10.996.864

05 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Resumo

CIRCULANTE

OPERAÇÕES DE CRÉDITO 31.12.2016 31.12.2015 Empréstimos e Títulos Descontados 16.123.751 16.982.073 Financiamentos 267.241 496.508 (Rendas a Apropriar) (3.491.498) (3.804.679) (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (803.717) (684.700)

TOTAIS 12.095.777 12.989.202

AVAIS E FIANÇAS HONRADOS 31.12.2016 31.12.2015 Crédito por Avais e Fianças Honrrados (Cartão de Crédito) 75.228 68.309 (Provisão para Avais e Fianças Honrados) (34.742) (35.384)

TOTAIS 40.486 32.925

NÃO CIRCULANTE

OPERAÇÕES DE CRÉDITO 31.12.2016 31.12.2015 Empréstimos e Títulos Descontados 22.525.650 18.843.494 Financiamentos 181.435 431.297 (Rendas a Apropriar) (6.928.081) (5.078.071) (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (983.127) (710.880)

TOTAIS 14.795.877 13.485.840

b) Composição da Carteira de Crédito por Setor de Atividade

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| Relatório Anual 201624

SETOR DE ATIVIDADE 31.12.2016 31.12.2015Setor Privado Pessoa Física 19.763.677 20.007.498 Pessoa Jurídica 8.990.049 7.931.433TOTAIS 28.753.726 27.938.931

c) Composição da Carteira de Crédito por Níveis de Risco

RISCO

C A R T E I R AEMPRÉSTIMOS

E TÍTULOS DESCONTADOS

FINANCIAMENTOSFINANCIAMENTOS

RURAIST O T A I S

AA 351.651 0 0 351.651A 5.006.528 177.710 0 5.184.238B 10.753.466 133.396 0 10.886.862C 7.499.900 119.008 0 7.618.908D 2.827.464 18.561 0 2.846.025E 697.791 0 0 697.791F 380.024 0 0 380.024G 46.498 0 0 46.498H 741.729 0 0 741.729

TOTAIS 28.305.051 448.675 0 28.753.726

d) Composição da Carteira de Crédito por Faixa de Vencimento

I – Vencidas

D I A S SETOR PRIVADODe 15 a 60 879.096De 61 a 180 223.741De 181 a 360 117.221Acima de 360 24.290

T O T A I S 1.244.348

II – Vincendas

D I A S SETOR PRIVADOAté 180 7.396.850

De 181 a 360 4.333.205Acima de 360 15.779.323

T O T A I S 27.509.378 e) Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa

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Relatório Anual 2016 | 25

CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

Risco VALOR DACARTEIRA

ProvisãoPercentual

BACENPercentual Credi-

forte VALORAA 351.651 0,0 % 0,00 % 0A 5.184.239 0,5 % 0,50 % 25.921B 10.886.862 1 % 1,00 % 108.869C 7.618.907 3 % 3,00 % 228.567D 2.846.026 10 % 10,00 % 284.602E 697.791 30 % 30,00 % 209.337F 380.023 50 % 50,00 % 190.012G 46.498 70 % 70,00 % 32.549H 741.729 100 % 100,00 % 741.729

TOTAIS 28.753.726 *** *** 1.821.586

f) Recuperação e Baixa de Créditos – Situação: Prejuízo

M O V I M E N TA Ç Õ E S : EXERCÍCIO 2016 EXERCÍCIO 2015

Recebimentos 274.518 136.850 Baixas para Prejuízo 3.106.742 1.131.263

06 – OUTROS CRÉDITOS

Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Avais e Fianças Honrados 31.12.2016 31.12.2015 Avais e Fianças Honrados 75.228 68.309 (-) Provisão para Avais e Fianças Honrados (34.742) (35.384) TOTAIS 40.486 32.925

Rendas a Receber 31.12.2016 31.12.2015 Rendas à Receber 28.979 17.957 TOTAIS 28.979 17.957

Diversos 31.12.2016 31.12.2015 Adiantamentos e Antecipações Salariais 6.461 18.483 Adiantamento para Pagamentos de Nossa Conta (prestadores de serviços)

44.420 35.027

Adiantamento por Conta de Imobilizações (projeto Inova T. I.) 739.442 Títulos e Créditos à Receber (tarifas) 31.706 8.225 Devedores Diversos – País (diferenças de caixa e pendências à regularizar) 93.416 12.671

TOTAIS 915.445 74.406

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| Relatório Anual 201626

07 – OUTROS VALORES E BENS

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referentes a bens recebidos em dação de pagamento de dívidas, não estando sujeitos à depreciação ou correção.

BENS NÃO DE USO PRÓPRIO 31.12.2016 31.12.2015 Bens Não de Uso Próprio 522.027 463.829 TOTAIS 522.027 463.829

Registra-se ainda no grupo, as Despesas Antecipadas, referentes à prêmios de seguros, renovação de anti-vírus.

DESPESAS ANTECIPADAS 31.12.2016 31.12.2015 Prêmios de Seguro 23.539 26.576 Processamento de Dados 1.142 1.138 TOTAIS 24.681 27.714

08 – PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que tem autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa, inclusive diretores, executivos e membros da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da Cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do BACEN, tais como: movimentações de contas correntes, depósitos e operações de crédito.

Conforme deliberação CVM nº 560/2008 e pela resolução CFC nº 1145/2005, divulgamos as operações com as partes relacionadas.

As operações com partes relacionadas são assim resumidas em 31 de Dezembro de 2016:

OPERAÇÕES DE CRÉDITO VALOR DAS OPERAÇÕES

% SOBRE O TOTAL DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Diretoria Executiva e Cons. de Administração 1.849.905 6,88%Conselho Fiscal 218.876 0,81%TOTAL 2.068.781 7,69%

PROVISÕES PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

VALOR DAS PROVISÕES

% SOBRE O TOTAL DAS PROVISÕES

Diretoria Executiva e Cons. de Administração 44.124 2,47%Conselho Fiscal 2.114 0,12%TOTAL 46.238 2,59%

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Relatório Anual 2016 | 27

DEPÓSITOS VALOR DOS DEPÓSITOS

% SOBRE O TOTAL DOS DEPÓSITOS

Diretoria Executiva e Cons. de Administração 1.254.101 3,56%Conselho Fiscal 33.440 0,09%TOTAL 1.287.541 3,65%

CAPITAL SOCIAL VALOR DO CAPITAL SOCIAL

% SOBRE O TOTAL DO CAPITAL SOCIAL

Diretoria Executiva e Cons. de Administração 756.606 5,81%Conselho Fiscal 131.701 1,01%TOTAL 888.307 6,82%

REMUNERAÇÕES PAGAS VALOR DAS REMUNERAÇÕESDiretoria Executiva e Cons. de Administração 50.442Conselho Fiscal 3.101TOTAL 53.543

ATIVO NÃO CIRCULANTE09 - ATIVO REALIZÁVEL À LONGO PRAZO

Representa os valores de parcelas de operações de crédito vencíveis após 360 dias.

10 – INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO DE USO E INTANGÍVEL

INVESTIMENTOS 31/12/2016 31/12/2015 Taxa de Depreciação

AÇÕES NO BANCO COOPERATIVO DO BRASIL S/A 1.137.097 995.077 -

COTAS DE CAPITAL NO SICOOB GOIÁS CENTRAL 2.889.966 2.577.015 -

TOTAL 4.027.063 3.572.092 -

IMOBILIZADO DE USO 31/12/2016 31/12/2015 Taxa de Depreciação

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 0 287.593 0

TERRENOS 217.829 217.829 0

EDIFICAÇÕES 766.022 0 4%

INSTALAÇÕES 72.979 68.529 10%

MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DE USO 351.268 337.393 10%

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO 17.725 15.776 10% e 20%

SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS 372.925 347.489 20%

SISTEMA DE SEGURANÇA 85.488 77.610 20%

TOTAL DEPRECIAÇÃO ACUMULADA -514.915 -416.624

TOTAL 1.369.321 935.595

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| Relatório Anual 201628

INTANGÍVEL 31/12/2016 31/12/2015 Taxa de Depreciação

OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS 246.532 227.384 10%( - ) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA DE ATIVOS INTANGÍVEIS -135.706 -98.420

TOTAL 110.827 128.964 -

a) Investimentos

Representado pela aquisição de ações preferenciais do Banco Cooperativo do Brasil S/A – BAN-COOB, e cotas de capital da Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda – Sicoob Goiás Central, cujo capital em 31 de dezembro de 2016 somava R$ 87.546.655 (Oitenta e Sete Milhões, Quinhen-tos e Quarenta e Seis Mil, Seiscentos e Cinquenta e Cinco Reais).

b) Imobilizado de Uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos a depreciação acumulada. As depreciações são cal-culadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado dos bens.

c) Intangível

Representado pela aquisição de sistemas de processamento de dados, pelo direito de uso do sof-tware do sistema SISBR e por gastos com reestruturação e reforma realizada na dependência da cooperativa e/ou seus pontos de atendimento.

d) Redução ao Valor Recuperável de Ativos – “Impairment”

A redução ao valor recuperável dos ativos é reconhecida como perda, quando o valor de contabi-lização de um ativo for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “Im-pairment”, quando aplicável, são registradas no resultado de período em que foram identificadas.

Embora não tenha sido efetuado teste de recuperabilidade dos ativos, acredita-se que não haveria necessidade de provisão para perda na recuperação de ativos pelas seguintes razões:

- Dos investimentos não circulantes, avaliados ao custo por não estarem sujeitos ao MEP (Método de Equivalência Patrimonial) , 28,24% são representados por ações do Bancoob, não havendo qual-quer indicativo de que não sejam integralmente recuperáveis, e 71,76% por cotas da Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda (SICOOB GOIÁS CENTRAL), a qual apresenta em suas demonstra-ções financeiras indicativos de ser uma instituição fortemente sólida e com alta liquidez;

- Cerca de 71,66% do ativo imobilizado é constituído por imóveis, cujo valor contábil é notadamen-te inferior ao preço de mercado;

Por fim, dado ao fato que o somatório desses ativos representa apenas 10,77% do total de ativos, acredita-se que a provisão para perda com eventual ativo que esteja desvalorizado não impactaria

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Relatório Anual 2016 | 29

significativamente nas demonstrações financeiras da Cooperativa.

11 - DEPÓSITOS

Composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de DEPÓSITOS À VISTA, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.Composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados DEPÓSITOS À PRAZO, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios ao valor aplicado, conforme a sua contratação.

DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015DEPÓSITO À VISTA 12.138.312 8.100.207DEPÓSITO À PRAZO 23.130.063 18.240.909TOTAL 35.268.375 26.341.116

12 – OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados:

Representa obrigações com IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) à recolher retido em operações financeiras do cooperado com a cooperativa e tributos Estaduais/Municipais recebidos à serem repassados para seus respectivos orgãos. Segue abaixo quadro demonstrativo:

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015IOF à Recolher (Sobre Operações de Crédito e Captação Remunerada) 2.173 76.546 Recebimento de Tributos Estaduais e Municipais 5.402 6.078TOTAL 7.575 82.624

b) Sociais e Estatutárias:

Representado pelo Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social – FATES, que conforme deter-minação do Banco Central do Brasil integra o Passivo Circulante.

Representado também por Cotas de Capital á Pagar a ser devolvida à associados desligados.

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015 F.A.T.E.S – Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social. 67.425 76.546 COTAS DE CAPITAL À PAGAR 4.408 6.078TOTAL 71.833 82.624

c) Fiscais e Previdenciárias

Compostas pelos valores abaixo, representando obrigações da cooperativa relativas a impostos e contribuições à recolher aos governos federal e municipal.

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| Relatório Anual 201630

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015 Provisões Para Impostos e Contribuições Sobre o Lucro 2.477 718 Impostos e Contribuições Sobre Serviços de Terceiros 2.747 5.272 Impostos e Contribuições Sobre Salários 179.198 125.075 Outros (IRRF s/ Aplicações Financeiras; ISSQN; PIS Faturamento, COFINS e IRRF s/ Juros ao Capital ) 20.879 15.758

TOTAL 205.301 146.823

d) Diversas

Representam obrigações diversas originadas das atividades operacionais e administrativas da Coo-perativa, conforme discriminação abaixo:

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015Cheques Administrativos 1.050.000 213.800Salário e Vencimento (Conta Salário) 136.453 91.153Despesas de Pessoal (Provisão da folha) 205.981 190.193Outras Despesas Administrativas 114.451 106.551Provisão Para Passivos Contingentes (coobrigação em cartões de crédito) 17.133 16.601

Credores Diversos – País (contas à pagar) 98.210 194.008Cheques Descontados 3.265 7.825TOTAL 1.625.493 820.131

13 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O Capital Social atingiu em 31.12.2016, a importância de R$ 13.021.623 (Treze Milhões, Vinte e Um Mil, Seiscentos e Vinte e Três Reais) constituído por cotas no valor unitário de R$ 1,00 (um real) e representa a integralização de 2.367 (Dois Mil, Trezentos e Sessenta e Sete) associados. O voto é pessoal e intransferível sendo que, cada associado possui 01 (um) voto, independente da quanti-dade de cotas que o mesmo detenha.

b) Reservas de Reavaliação

A Reserva de Reavaliação refere-se a acréscimos de valor atribuído a elementos do ativo (Terreno) baseado nos seus valores de mercado.

O valor registrado nesta conta refere-se à reavaliação do terreno do P.A. 01 localizado à Rua 94 nº 437, no Setor Sul em Goiânia. A reavaliação de imóveis ocorreu no exercício de 2006. Segue abaixo quadro demonstrativo.

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 31.12.2016 31.12.2015

Reserva de Reavaliação de Imóveis de Uso Próprio – Terrenos 31.965 31.965TOTAL 31.965 31.965

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Relatório Anual 2016 | 31

c) Reserva Legal - Fundo de Reserva

O Fundo de Reserva constituído de acordo com o Estatuto Social destina se a reparar perdas eventuais e a atender o desenvolvimento das atividades da cooperativa.

No exercício de 2016 foram utilizados recursos do Fundo de Reserva no valor de R$ 1.856.863 (Hum Milhão, Oitocentos e Cinquenta e Seis Mil, Oitocentos e Sessenta e Três Reais) para compensação de perdas ocorridas nesse exercício. De acordo com o artigo 28 do referido Estatuto, as Rendas Não Operacionais deverão ser revertidas ao Fundo de Reserva. No exercício de 2016 não houve sobras, motivo pelo qual não houve destinação estatutária a este fundo.

Segue abaixo quadro da composição do Fundo de Reserva:

DESCRIÇÃO Exercício

2016Exercício

2015 Saldo Anterior 2.763.105 2.675.065 Adições: Reversão ao Fundo de Reserva de Rendas Não Operacionais 9.404 5.283 Utilização do Fundo de Reserva para Cobertura de Perdas (1.856.863) Destinações Estatutárias 82.757 Saldos Atuais 915.646 2.763.105

d) Fundo Para Aumento de Capital - FAC

De acordo com o Artigo 25 do Estatuto Social, após as devidas destinações ao F.A.T.E.S. e ao Fundo de Reserva , 50% do saldo remanescente das sobras do exercício serão destinadas ao F.A.C. Fundo para Aumento de Capital e incorporados à respectiva conta capital de cada associado proporcionalmente às operações realizadas com a cooperativa. No exercício de 2016 não houve destinações pelo fato de não ter havido apuração de sobras.

e) Sobras ou Perdas Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO).

Na Assembléia Geral Ordinária de Março de 2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do ca-pital social com as Sobras Líquidas do exercício findo em 31/12/2015 no valor de R$ 165.514 (Cento e Sessenta e Cinco Mil, Quinhentos e Quatorze Reais).

No exercício findo em 31/12/2016 houve perdas num total de 1.856.863 (Hum Milhão, Oitocentos e Cinquenta e Seis Mil, Oitocentos e Sessenta e Três Reais) e esta foi compensada com recursos do Fundo de Reserva, conforme previsto no Artigo 25 Parágrafo Único do Estatuto Social.

A conta SOBRAS ou PERDAS ACUMULADAS do exercício social 2016 está assim representada:

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| Relatório Anual 201632

Exercício2016

Exercício2015

Resultado do Exercício (1.856.580) 919.755 Adições: Reversão Valores Despesas Registradas no Exercício, Compensáveis pelo FATES 60.000 125.000

Realização de Reserva de Reavaliação 750 Utilização do Fundo de Reserva para Compensação de Perdas Conf. Estatuto Social 1.856.863

Deduções: Reversão ao Fundo de Reserva de Rendas Não Operacionais (9.404) (5.283) Reversão ao FATES, Valor de Resultado com não Associados (50.879) (44.667) Contabilização de Juros ao Capital Próprio (439.794) IR e CSLL sobre Reservas de Reavaliação (4.048) Destinações Estatutárias Fundo de Reserva (15%) (82.757) Fundo Para Aumento de Capital (50%) (275.856) F.A.T.E.S (Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social) 5% (27.586) Sobras Líquidas à Disposição da A.G.O. 0 165.514

14 – COMPENSADO

Os valores registrados em contas de compensação estão assim representados: DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015Beneficiários de Garantias Prestadas - Coobrigações 1.587.695 1.379.212Custódia de Valores 1.438.598 2.136.828Cobrança 19.746.950 6.223.956Contratos de Seguros 2.294.000 2.174.000Avais, Fianças e Outras Garantias Recebidas 38.754.436 372.246.269Créditos Baixados como Prejuízo 6.103.750 3.210.724Patrimônio de Referência – Ajustes 3.517.830 2.868.725Valores de Créditos Contratados à Liberar 1.934.458 1.702.400Valores de Capital Realizado e PL Mínimos de Participadas 9.903 10.126Outras Contas de Compensação Ativas 4.490.255 4.586.735Classificação da Carteira de Créditos 28.753.726 27.938.931TOTAL 108.631.600 424.477.906

15 – PROVISÕES, PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES

Este assunto é tratado no Pronunciamento Técnico do CPC nº 25 e foi normatizado pela Resolução do CFC nº 1.180 de 04 de Agosto de 2009 (NBC T 19.7), para aplicação a partir de 01 de Janeiro de 2010 (Art. 2º) Seção 21 da NBC T 19.41.

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Relatório Anual 2016 | 33

O objetivo dessa norma é estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriada a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor.

Segue abaixo quadro dos ativos contingentes:

Processo Data Natureza Valor Probabilidade

201000815026 04/03/2010 Execução 752.356,82 Provável, mas não praticamente certo

200905099740 14/12/2009 Execução 14.289,40 Provável, mas não praticamente certo

201300511120 24/02/2013 Execução 31.202,60 Provável, mas não praticamente certo

201300852903 13/03/2013 Inventário/Habilitaçãode Crédito 1.000,00 Provável, mas não

praticamente certo

201303942210 06/11/2013 Habilitação de Crédito em Inventário 193.781,64 Provável, mas não

praticamente certo

201402603848 21/07/2014 Ação de Execução 53.988,52 Provável, mas não praticamente certo

201402603899 21/07/2014 Ação de Execução 54.259,54 Provável, mas não praticamente certo

201501240832 09/04/2015 Ação de Busca e Apreensão 54.019,13 Provável, mas não

praticamente certo

201403158058 28/08/2014 Ação de Execução 14.013,00 Provável, mas não praticamente certo

201501293260 14/04/2015 Ação de Execução 360.390,02 Provável, mas não praticamente certo

201501810590 21/05/2015 Ação de Busca e Apreensão 43.496,44 Provável, mas não

praticamente certo201503470274 23/09/2015 Ação de Execução 143.335,14 Praticamente certo

201503470282 23/09/2015 Ação de Busca e Apreensão 33.397,27 Provável, mas não

praticamente certo5166537.57.2016.8.09.0051 18/07/2016 Ação Monitória 119.199,81 Provável, mas não

praticamente certo

201601047996 28/03/2016 Execução Forçada por Quantia Certa 265.438,96 Provável, mas não

praticamente certo

201504324069 01/12/2015 Execução Forçada por Quantia Certa 401.274,45 Provável, mas não

praticamente certo

201601348112 15/04/2016 Execução Forçada por Quantia Certa 133.941,70 Provável, mas não

praticamente certo

201601348031 15/04/2016 Execução Forçada por Quantia Certa 143.773,62 Provável, mas não

praticamente certo

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| Relatório Anual 201634

5156624.51.2016.8.09.0051 06/07/2016 Execução Forçada por

Quantia Certa 24.386,85 Provável, mas não praticamente certo

201601825441 23/05/2016 Execução Forçada por Quantia Certa 144.974,84 Provável, mas não

praticamente certo

201601013943 21/03/2016 Execução Forçada por Quantia Certa 173.068,14 Provável, mas não

praticamente certo5221664.77.2016.8/8.09.0051 31/08/2016 Ação de Execução

Forçada 44.818,94 Provável, mas não praticamente certo

5044131.97.2017.8.09.0051 15/02/2017 Ação de Notificação 1.000,00 Praticamente certo

5271873.50.2016.8.09.0051 19/10/2016 Execução de Execução

Forçada 98.610,19 Praticamente certo

Os processos judiciais em que a Cooperativa está a ser demandada, incluída no polo passivo da ação, denominado passivo contingente, em sua maioria são processos em que cooperados se opõem ao pagamento de dívidas objeto de ação de execução, ou seja, o objeto da ação limita-se à discussão de débitos existentes junto à cooperativa e todos eles foram classificados pelos advogados com chance de êxito “remota”, portanto, desnecessária a publicação em nota explicativa, bem como a provisão de recursos.

16 – MUDANÇAS DE CRITÉRIOS CONTÁBEIS

Em face de disposições legais ou exigências técnicas, ocorreram as seguintes mudanças de procedimentos e critérios para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis:

a) Terminologia:

Tendo em vista ser de competência do Banco Central do Brasil expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras, em cujo rol as cooperativas de crédito estão inseridas, e, em face do referido BACEN não ter contemplado em seus normativos os critérios definidos na NBC-T 10.8, aprovada pela Resolução CFC 920/2001, deixamos de aplicar o estabelecido na referida norma técnica.

b) Controle de Risco:

A Cooperativa apurou e mantém controle em contas de compensação valor inerente a exigibilidade de Patrimônio Líquido para garantia de riscos operacionais.

c) Centralização Financeira:

Em atendimento à Circular 3228, emitida pelo Banco Central do Brasil em 27.05.2004, os recursos oriundos do ato cooperativo denominado “Centralização Financeira” estão apresentados como “Relações Interfinanceiras – Centralização Financeira – Cooperativas”.As receitas obtidas com tal ato passaram, por força da citada circular, a serem registradas no título “Outras Receitas Operacionais – Ingresso de Depósitos Intercooperativos”.

d) Destinações Estatutárias Legais:

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Relatório Anual 2016 | 35

Em função de não ter havido sobras no exercício social de 2016 o SICOOB-CREDIFORTE não realizou as destinações estatutárias desse exercício.

e) Juros ao Capital Próprio:

Em função de não ter havido sobras no exercício social de 2016 o SICOOB-CREDIFORTE não realizou o pagamento de juros ao Capital Próprio.

17 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

A demonstração do Fluxo de Caixa – DFC foi elabora em atendimento à Resolução do Conselho Monetário Nacional no 3.604/2008, pelo método indireto, de acordo com o modelo anexo a CA-696/2008 do Sicoob Condederação.

18 - OUTRAS INFORMAÇÕES

SISTEMA SICOOB GOIÁS

O Sistema Sicoob Goiás representa a integração de 28 cooperativas de crédito, singulares, em um sistema de centralização financeira, sob a coordenação e comando do Sicoob Goiás CENTRAL - Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda., com sede em Goiânia - Goiás.

Para consecução de suas atividades operacionais e financeiras, utiliza dos serviços de centralização financeira e compensação de cheques e outros papéis, mediante atuação do Banco Cooperativo do Brasil S/A - BANCOOB, com o qual passou a operar desde 24.11.1997.

Reconhecemos a exatidão das presentes demonstrações contábeis, cujo Balanço Patrimonial soma em seu Ativo e Passivo a importância de R$ 51.147.812 (Cinquenta e Hum Milhões, Cen-to e Quarenta e Sete Mil, Oitocentos e Doze Reais).

Goiânia-Go, 31 de Dezembro de 2016.

MARIA DAS GRAÇAS C. V. SILVA SÉRGIO AGUIAR DOS REIS MÔNICA APARECIDA DE JESUS MENEZES

Diretora Administivo e Financeiro Diretor Operacional Contadora CRC-TO–001983/O-9 T-GO

CPF 093.304.376-72 CPF 779.384.371-15 CPF 841.431.771-53

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GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

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Relatório Anual 2016 | 37

Resumo da Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob

Ano 2016

1. Risco Operacional

1.1 As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

1.2 O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

1.3 As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos e Riscos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles imple-mentados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

1.4 Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A meto-dologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

1.5 Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006 encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

2. Riscos de Mercado e de Liquidez

2.1 O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do SICOOB CREDIFORTE (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o SICOOB CREDIFORTE (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Ban-coob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

2.3 No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de iden-tificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

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| Relatório Anual 201638

2.4 No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

2.5 Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o SICOOB CREDIFORTE (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) pos-sui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e ser-viços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

3. Risco de crédito

3.1 O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB CREDIFORTE (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIFORTE (Co-operativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clien-tes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

3.4 Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB CREDIFORTE (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços ofereci-dos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

4. Gerenciamento de capital

4.1 A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB CREDIFORTE (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) objetiva garantir a aderência às normas vi-gentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

4.2 Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB CREDIFORTE (Coope-rativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda) aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

4.3 O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramen-to do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

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Relatório Anual 2016 | 39

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das enti-dades do Sicoob;

c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

4.4 Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

MARIA DAS GRAÇAS C. V. SILVADiretora do Risco Operacional e

Risco de CréditoCPF: 093.304.376-72

SÉRGIO AGUIAR DOS REISDiretor do Risco de Mercado e

Gerenciamento de CapitaisCPF: 779.384.371-15

EURIDES MARIA RODRIGUESAgente de Controle Interno e

RiscoCPF: 260.764.971-49

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C.P.F: 532.302.301-59 C.P.F: 010.616.931-98 C.P.F: 002.650.161-93

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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Relatório Anual 2016 | 41

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Cidade de Goiânia e Entorno Ltda. – SICOOB CREDIFORTE, no cumprimento das disposições legais e estatutárias, após analisar o Balanço do Exercício Fiscal findo em 31 de dezembro de 2016, concluiu que o documento está de acordo com as normas exigidas e que representa a situação econômica e financeira desta Cooperativa no ano de 2016.Assim, somos favoráveis à sua aprovação.

Goiânia (GO), 21 de fevereiro de 2017.

Raimundo José Noleto JúniorCoordenador

Fabrício Augusto dos PassosSecretário

Celso Miguel ArcanjoConselheiro Vogal

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