relatório anual de sustentabilidade 2012 - elekeiroz.com.br · RelatóRIo anual e De sustentabIlIDaDe De acoRDo com as DIRetRIzes Da GRI A Elekeiroz apresenta seu Relatório Anual

Rela

tório

Anu

al e

de

Sust

enta

bilid

ade

201

2

2012relatório anual e de sustentabilidade

Sobre eSte relatório

GRI 3.5 | 3.9 | 3.13

DesDe 2009, a elekeIRoz publIca seu RelatóRIo anual e De sustentabIlIDaDe De acoRDo com as DIRetRIzes Da GRI

A Elekeiroz apresenta seu Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012, alinhado às

diretrizes da holding Itaúsa Investimentos Itaú S.A. (Itaúsa) e aderente ao modelo de

relato da Global Reporting Initiative (GRI), versão G3.1, com nível A de aplicação.

Publicado anualmente desde 2009, o último relatório da companhia foi divulgado em

2012 com referências às atividades de 2011. GRI 3.2 | 3.3

Esta publicação apresenta de forma clara e objetiva o modelo de gestão e o

desempenho da Elekeiroz no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012,

além de retratar perspectivas e objetivos para os próximos anos. O documento

destina-se à sociedade em geral, sobretudo ao público interno, aos clientes e às

comunidades de entorno da empresa. GRI 3.1

Os temas retratados neste relatório foram selecionados com base na matriz de

materialidade realizada em 2011. Esses mesmos aspectos vêm sendo trabalhados

pela gestão e os avanços em cada um deles será apontado ao longo do texto. Para

conhecer a matriz, bem como a seleção dos públicos, consulte o Relatório Anual

e de Sustentabilidade 2011 em www.elekeiroz.com.br.

Todas as informações contidas no relatório referem-se aos sites de Várzea Paulista

(SP) e Camaçari (BA). Os dados econômico-financeiros são apresentados

conforme o padrão do International Financial Reporting Standards (IFRS) e

foram auditados pela PricewaterhouseCoopers (PwC), tendo sido publicados

nas Demonstrações Contábeis e registrados na Comissão de Valores Mobiliários

(CVM). GRI 3.6 | 3.7 | 3.8

Dados socioambientais não foram objeto de análise por parte da auditoria externa

independente. A compilação das informações envolveu áreas estratégicas

da Elekeiroz e não houve a necessidade de reformular dados publicados nos

relatórios anteriores, exceto quando indicado. Também não ocorreram mudanças

de porte, estrutura ou participação acionária nem limitações no escopo definido

para este relatório. GRI 2.9 | 3.10 | 3.11

Para o envio de dúvidas ou sugestões, entre em contato pelo e-mail [email protected]

ou pelo telefone +55 (11) 4596-8997. GRI 3.4

elekeIRoz 2012 2011 2010 2009

econômIco-FInanceIRos (R$ mIl, exceto onDe InDIcaDo) Receita líquida 899.809 776.693 850.533 571.210

Ebitda ajustado* 38.392 27.040 80.639 (484)

Margem Ebitda ajustada (%) 4,3 3,5 9,5 (0,1)

Lucro líquido 459 14.827 45.201 2.179

Dividendos 34 3.551 9.768 1.360

opeRacIonaIs (mIl tonelaDas)Volume total expedido 471 443 474 423

Orgânicos 244 222 251 218

Inorgânicos 227 221 223 205

DIstRIbuIção Do valoR aDIcIonaDo (R$ mIl) 69.169 87.912 144.686 49.408Pessoal 67.829 61.429 56.167 47.278

Impostos, taxas e contribuições (6.440) 5.415 35.491 615

Remuneração de capitais de terceiros 7.321 6.241 7.827 (664)

Remuneração de capitais próprios 459 14.827 45.201 2.179

PrinciPaiSindicadoreS

GRI 2.8 | ec1

consumo de energia elétrica (kWh/t de produto produzido)

_10

340

_09

345

_11 Média Elekeiroz

Média Abiquim

335 340

_12

326 347

Geração interna de energia elétrica(em relação ao consumo total)

_10

25

_09

25

_11 Média Elekeiroz

Média Abiquim

22 24

_12

31 9

*Ebitda ajustado pela equivalência patrimonial sobre o resultado de coligadas/controladas e pelo valor residual dos ativos baixados.

IndIcAdorEs dE EfIcIêncIAOs indicadores de eficiência monitorados pela Elekeiroz são

compatíveis com aqueles utilizados pela Associação Brasileira

da Indústria Química (Abiquim). Nos gráficos a seguir, além da

série histórica da Elekeiroz em cada indicador, comparam-se

os índices médios da companhia e da Abiquim no período de

2009 a 2011. A base da Abiquim reúne cerca de 106 indús-

trias e sua consolidação de dados referentes ao ano de 2012

ainda está em andamento.

5% 3%

6%

83%

3%

Consumo de água (m3/t de produto produzido)

_10

3,75

_09

3,73

_11 Média elekeiroz

Média abiquim

3,72 3,73

_12

3,32 3,45

Emissão de efluentes(m3/t de produto produzido)

_10

1,04

_09

0,92


Média abiquim

1,25 1,07

_12

0,89 1,71

Emissão de CO2 de combustão(kg/t de produto produzido)

_10

128

_09

99


Média abiquim

115 114

_12

114 253

Geração de resíduos(kg/t de produto produzido)

_10

7,35

_09

6,31


Média abiquim

6,93 6,86

_12

6,77 8,63

A empresa02Mensagem do Presidente do Conselho

de Administração e do Diretor-Presidente04

Setor químico06

Ativos intangíveis12

Visão corporativa16

Gerenciamento ambiental e desempenho36

Demonstrações contábeis50

Balanço social Ibase + NBCT 1557

Índice remissivo62

Informações corporativas68

Créditos68

.2

A EMPRESA GRI 2.5 | 2.7 | 2.8

Pioneira na produção de produtos químicos no Brasil,

a Elekeiroz S.A. investe constantemente em inovação

e tecnologia para atuar no competitivo setor da indús-

tria química, no qual empresas nacionais concorrem

com grandes players globais. GRI 2.1 | 2.6

Os negócios da empresa estão focados na industria-

lização e na comercialização de intermediários quí-

micos para o suprimento dos principais segmentos

industriais da economia, tais como os de construção

civil, calçados e vestuário, tintas e vernizes, automo-

tivo, alimentício, agroindustrial e ainda os setores de

publicidade e comunicação visual. O mercado inter-

no é o principal destino dos produtos da empresa,

respondendo por cerca de 83% da receita líquida.

.2

O PRINCIPAL DESTINO

DOS PRODUTOS

COMERCIALIZADOS

PELA ELEKEIROZ É O

MERCADO INTERNO

.3

relatório anual 2012

Os 118 anos de existência da Elekeiroz estão mar-

cados por iniciativas inovadoras, adequação rápida

ao mercado global e às necessidades do cliente,

diversidade nas linhas de produtos e contribuição

relevante ao processo de desenvolvimento do país.

Em 2012, a companhia alcançou 471 mil toneladas

de produtos expedidos, R$ 899,8 milhões em recei-

ta líquida e contava, no fim de dezembro, com 755

colaboradores.

Reconhecida pela competência e pela expertise

em produtos químicos para uso industrial, a em-

presa é a única na América do Sul a produzir de

forma integrada oxo-derivados (octanol, butanol,

isobutanol e ácido 2-etil hexanoico), anidridos

ftálico e maleico, ácido fumárico e diversos tipos

de plastificantes. Completam o portfólio de produ-

tos químicos orgânicos da companhia o formol, o

concentrado ureia-formol e a resina poliéster insa-

turado. A empresa também fabrica ácido sulfúri-

co, um produto químico inorgânico. Gri 2.2

.3

No último ano, a Elekeiroz aumentou sua capacida-

de de produção de ácido 2-etil hexanoico de 12 mil

para 17 mil toneladas anuais. Também, no fim do

ano, completou os investimentos para a ampliação

da capacidade de produção de resina poliéster in-

saturado, que passou para 20 mil toneladas anuais,

devendo entrar em operação no início de 2013.

Controlada pela holding Investimentos Itaú S.A. (Itaú-

sa), a Elekeiroz é uma empresa de capital aberto.

Atua estrategicamente por meio de dois sites: um no

Polo Industrial de Camaçari (BA), onde está o pri-

meiro complexo petroquímico planejado do país que

conta com ampla disponibilidade de matérias-primas

e facilidade de acesso aos portos de Aratu e Salvador;

e outro em Várzea Paulista (SP), no maior mercado

consumidor do país, próximo às principais rodovias

do estado e conectado ao Porto de Santos (SP) por li-

nha férrea, com um terminal próprio para recebimen-

to de matérias-primas e escoamento da produção.

A sede administrativa da Elekeiroz se encontra no site

de Várzea Paulista. Gri 2.3 | 2.4

a eleKeiroZ É ControlaDa Pela itaÚSa – inVeStiMentoS itaÚ S.a.

.4

MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO DIRETOR-PRESIDENTE

GRI 1.1

Uma indústria química forte está na base de todos

os principais países desenvolvidos do mundo. Global-

mente, esta indústria movimenta US$ 5,1 trilhões por

ano e registrou, entre 1990 e 2011, um crescimento

médio anual de 7%. O Brasil é o sexto país produtor

do mundo no setor e cresceu 8% no mesmo perío-

do, acima, portanto, da média mundial. Temos um

mercado cada vez mais globalizado e a concorrência

acirrada exigirá efi ciência, inovação e crescimento

das companhias que desejarem se diferenciar.

Na Elekeiroz, cada vez mais temos direcionado es-

forços visando alcançar maior competitividade e te-

mos convicção de que esse aspecto dará o tom para

o setor químico nos próximos anos. A Elekeiroz tem

investido de forma consistente ao longo dos anos e

já colhe frutos dessa estratégia, registrando aumento

nos volumes expedidos mesmo num cenário de re-

tração e desafi os para a indústria.

Temos avaliado sistematicamente oportunidades de

crescimento e desenvolvimento, seja em negócios já

existentes (por exemplo, concluímos em 2012 a am-

pliação da capacidade de produção de resina poli-

éster insaturado), seja em novas frentes de atuação,

como parte de nosso planejamento estratégico.

Estruturamos em 2012 uma nova área de Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação, ampliando o quadro

de colaboradores e formando uma equipe multidis-

ciplinar capaz de alinhar ideias, projetos e ações aos

objetivos estratégicos de crescimento e agregação

de valor aos negócios da companhia. Acordos com

institutos de pesquisa e tecnologia foram fi rmados

para programas específi cos de inovação aberta.

Implantamos também o Management Cockpit, um

novo sistema de gestão que conta com a participa-

ção ampliada de todos os níveis gerenciais da em-

presa e permite uma visão sistêmica dos negócios,

facilitando e agilizando a tomada de decisões, sem-

pre de acordo com as estratégias estabelecidas.

A segurança dos colaboradores e das operações é

uma questão inegociável para nós. Nesse aspecto,

intensifi camos nossos programas, com a implan-

tação da Visita de Segurança da Hierarquia (VSH),

oportunidade em que diretores e gerentes reforçam a

conscientização e o cumprimento dos procedimentos

existentes. Resultados concretos já apareceram em

2012, com a redução do índice de acidentes.

.5

Rodolfo Villela Marino Presidente do Conselho

de Administração

Marcos Antonio De MarchiDiretor-Presidente

De acordo com os conceitos de sustentabilidade, ti-

vemos ganhos em todos os índices unitários de efi ci-

ência (energia, água, efl uentes, resíduos e emissões

de gases de efeito estufa) ao longo de 2012, bem

como intensifi camos o desenvolvimento de produtos

oriundos de matérias-primas de fontes renováveis

(como o plastifi cante Plastek 81 e a resina Biopoli).

As boas práticas de governança continuam asse-

guradas pela forte atuação de nosso Conselho de

Administração e seus Comitês de Assessoramento,

seus processos de avaliação e a participação ativa de

conselheiros independentes.

Nossa empresa também participa de forma atuante

nas associações setoriais e contribuiu, em 2012, para

a formulação de políticas voltadas ao desenvolvimento

do setor químico brasileiro, por meio da participação

no Conselho de Competitividade da Indústria Química,

Petroquímica e Plástica instituído pelo governo brasilei-

ro no âmbito do Plano Brasil Maior. As perspectivas são

positivas em termos de redução de custo de matéria-pri-

ma, alívio na carga tributária e melhoria nas condições

de competição com os importados.

Todas essas iniciativas garantem o preparo da com-

panhia para identifi car e capturar oportunidades nos

próximos anos, numa trajetória de avanço na criação

de valor para todos seus stakeholders.

.6

SETO

R Q

UÍM

ICO

SETOR QUÍMICO

O setor químico, um dos mais importantes da econo-

mia, opera como fornecedor de insumos essenciais

para toda a cadeia industrial e para o setor agro-

pecuário. Envolve fabricantes de produtos básicos,

intermediários e especialidades, de insumos agríco-

las a sofi sticados plásticos de engenharia, além de

fabricantes de produtos farmacêuticos que atendem

o consumidor fi nal.

Estatísticas da Abiquim mostram que o faturamento

líquido da indústria química mundial mantém uma

trajetória ascendente desde os anos 1990, com

crescimento de 7% ao ano. O Brasil, cada vez mais

expressivo no setor, está acima da média mundial,

com crescimento anual de 8%.

.6

EM 2012, O SETOR

REGISTROU AUMENTO

DE 7,4% NAS VENDAS

PARA O MERCADO INTERNO

.7

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

PLASTIFICANTES APLICAÇÕES EM COMPOSTOS DE PVC PARA

CALÇADOS, FILMES LAMINADOS E ESPALMADOS,

FIOS E CABOS ELÉTRICOS, TINTAS E VERNIZES,

PISOS VINÍLICOS, ENTRE OUTRAS

Faturamento estimado da indústria químida brasileira em 2012 por setor (US$ bilhões)

71,2

9,4

14,32,1

1,34,3

25,5

7,8

27,1

Em 2012, o faturamento líquido estimado da indús-

tria química brasileira foi de US$ 153 bilhões. Desse

montante, US$ 71,2 bilhões são relativos a produtos

químicos de uso industrial, segmento no qual está

presente a Elekeiroz, US$ 25,5 bilhões a produtos

farmacêuticos e US$ 17,7 bilhões a fertilizantes.

Defensivos agrícolasFertilizantes

Produtos de limpeza

Produtos farmacêuticos

Tintas, esmaltes e vernizes

Outros

Fibras artifi ciais e sintéticas

Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos

Produtos químicos de uso industrial

No entanto, as importações no setor ainda são muito

superiores às exportações. Em 2012, o país registrou

um défi cit de US$ 28 bilhões na balança comercial,

com US$ 43 bilhões em importações e US$ 14,8

bilhões em exportações. Houve uma recuperação

do segmento de produtos químicos de uso indus-

trial, que havia apresentado queda de produção e

vendas em 2011 em comparação ao ano de 2010.

CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO EM 2012 (%) Amostra do setor Elekeiroz

Intermediários para plastifi cantes 8,6 9,0

Plastifi cantes 4,0 6,8

Outros produtos orgânicos (14,5) 45,4

Intermediários para resinas termofi xas (8,6) 10,0

Intermediários para fertilizantes 8,8 4,5

Segundo a Abiquim, o segmento registrou, em

2012, crescimento de 2,9% na produção, 7,4%

nas vendas para o mercado interno, e de 1 ponto

percentual na taxa de utilização da capacidade em

relação ao ano anterior. O crescimento da produ-

ção da Elekeiroz foi superior à amostra Abiquim na

maioria dos segmentos específi cos em que atua:

.8

SETO

R Q

UÍM

ICO

.9

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

O índice de preços para a indústria química, por sua vez,

aumentou 10,6% no acumulado do ano, tendo sido, en-

tretanto, inferior aos 17,2% da nafta petroquímica, prin-

cipal matéria-prima do segmento de intermediários de

uso industrial. Consequentemente, as margens desse

segmento continuaram pressionadas ao longo de 2012.

Para 2013, as expectativas são de que a indústria

química nacional tenha mais condições de concor-

rer com os produtos importados. O governo federal

implementou medidas que impactarão a atividade in-

dustrial, como a redução da tarifa de energia em mais

de 20% para a indústria, a desoneração da mão de

obra e a alíquota única de ICMS de 4%, diminuindo

consideravelmente o atrativo da Guerra dos Portos,

termo este usado para defi nir a disputa entre as uni-

dades federativas por meio da concessão de incenti-

vos para a entrada de produtos importados.

PLANO BRASIL MAIORCriado em agosto de 2011, o Plano Brasil Maior pre-

vê uma série de medidas de incentivo para 15 setores

da indústria a serem tomadas até 2014. O governo fe-

deral considera o Plano Brasil Maior uma nova era da

trajetória de desenvolvimento brasileiro, na qual serão

aperfeiçoados os avanços conquistados com as políticas

industrial, tecnológica, de comércio exterior e de desen-

volvimento produtivo. Tal legado inclui: o diálogo entre

o poder público, o empresariado e a sociedade; a coor-

denação e articulação institucional governamental; e as

estruturas de formulação, acompanhamento e avaliação

de políticas de estímulo à produção.

Para cada setor industrial há um conselho formado

por membros do Governo, empresários e trabalha-

dores. A Elekeiroz é parte integrante do Conselho

de Competitividade da Indústria Química e contribui

com sua expertise para agregar valor e conhecimento

a esse projeto nacional.

No pacote de estímulos estão contempladas a desone-

ração, ampliação e simplifi cação do fi nanciamento aos

investimentos e às exportações. Há também propostas

de aumento de recursos para inovação, aperfeiçoamen-

to do marco regulatório da inovação, estímulos ao cres-

cimento de pequenos e micronegócios, fortalecimento

da defesa comercial, criação de regimes especiais para

agregação de valor e de tecnologia nas cadeias produ-

tivas e regulamentação da lei de compras governamen-

tais para estimular a produção e a inovação no país.

85%DAS MATÉRIAS-PRIMAS

UTILIZADAS PELA ELEKEIROZ

SÃO PRODUZIDAS NO BRASIL

.10

SETO

R Q

UÍM

ICO

GERAÇÃO DE VALORCerca de 85% das matérias-primas utilizadas pela

Elekeiroz são produzidas no Brasil, inclusive de fon-

tes renováveis. A companhia substitui importações e

exporta para mais de 40 países, o que contribui posi-

tivamente para a balança comercial do setor químico.

PRODUTOS GRI 2.2

Os produtos fabricados pela Elekeiroz são usados em

indústrias de tintas, vernizes, perfumes, aditivos para

lubrifi cantes, secantes de tintas, intermediários farma-

cêuticos, aromatizantes, adesivos, inseticidas, fungi-

cidas, herbicidas, colas para papel, couros artifi ciais,

lubrifi cantes têxtis, mangueiras, solados de calçado,

estofamentos de carros e móveis, embalagens alimen-

tícias, piscinas, barcos, banheiras, telhas, tanques,

botões, bijuterias, assentos sanitários, móveis para jar-

dim, mármores sintéticos, celuloses e detergentes.

Octanol: sua principal aplicação é na produção de plas-

tifi cantes que, adicionados aos compostos de PVC (clo-

reto de polivinila), transformam-no de rígido em fl exível,

possibilitando-lhe uma enorme gama de aplicações.

N-butanol: suas principais aplicações são na produ-

ção de plastifi cantes, indústria de tintas e vernizes,

acetatos e acrilatos. Encontra aplicação também na

fabricação de éteres glicólicos, perfumes, intermedi-

ários para detergentes e antibióticos.

Iso-butanol: suas principais aplicações são na pro-

dução de plastifi cantes, tintas e vernizes e acetatos.

Encontra aplicação também em éteres glicólicos e

na fabricação de aditivos para lubrifi cantes.

Ácido 2-etil hexanoico: os ésteres do ácido 2-etil

hexanoico, especialmente os obtidos com diglicóis,

triglicóis e polietilenoglicóis, além das propriedades

lubrifi cantes, são excelentes plastifi cantes para PVC,

nitrocelulose, borracha clorada e polipropileno. Além

das características citadas, pode ser utilizado como

estabilizante térmico e de cor para resinas alquídicas.

Anidrido ftálico: é utilizado na fabricação de estabilizan-

tes de PVC, plastifi cantes, resinas poliésteres e alquídi-

cas, corantes sintéticos, aromatizantes, secantes para

tintas e intermediários farmacêuticos.

OS PRODUTOS FABRICADOS

PELA ELEKEIROZ

ATENDEM INDÚSTRIAS

DE DIFERENTES SETORES

.11

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

ÁCIDO FUMÁRICO É UTILIZADO NA FABRICAÇÃO DE RESINAS

POLIÉSTERES, ALQUÍDICAS E FENÓLICAS,

PLASTIFICANTES, ELASTÔMEROS, ADESIVOS,

INSETICIDAS E FUNGICIDAS

Ácido fumárico: é utilizado na fabricação de resinas po-

liésteres, alquídicas e fenólicas, plastifi cantes, elastôme-

ros, adesivos, inseticidas e fungicidas.

Anidrido maleico: é utilizado na fabricação de plastifi -

cantes, resinas poliésteres, alquídicas e maleicas, adi-

tivos para óleos lubrifi cantes, inseticidas, herbicidas,

fungicidas, ácidos fumáticos e colas para papel.

Plastifi cantes: aplicações em compostos de PVC para

calçados, fi lmes laminados e espalmados, fi os e cabos

elétricos, tintas e vernizes, pisos vinílicos, entre outras.

Resina poliéster insaturado: são utilizadas na fabrica-

ção de peças moldadas, com ou sem fi bra de vidro, tais

como piscinas, barcos, banheiras, tanques, telhas, do-

mos, botões, bijuterias, assentos sanitários, móveis para

jardim, massas plásticas, mármores sintéticos etc.

Formol: é aplicado em resinas ureia-formol, melamíni-

cas e fenólicas, adesivos, fertilizantes, trimetilolpropa-

no, 1,4-butanodiol, neopentilglicol, como auxiliar na in-

dústria têxtil, couro, borracha e cimento e como agente

bactericida, germicida e desinfetante.

CUF: é utilizada na produção de resinas ureia-formol,

melamínicas e fenólicas.

Ácido sulfúrico: é utilizado em indústrias de fertilizan-

tes, como desdobrante de gorduras na fabricação de

estearina e refi nação de óleos minerais; em indústrias

metalúrgicas e galvanoplastia (limpeza e trabalhos em

metais); na fabricação de detergentes e cosméticos e

em indústrias de papel e celulose.

ATIV

OS

INTA

NG

ÍVEI

S

ATIVOS INTANGÍVEIS

O conhecimento técnico adquirido pela Elekeiroz ao

longo dos 118 anos de trajetória e a alta qualifi cação

de seus profi ssionais confi guram preciosos ativos da

empresa. Ao adotar práticas sustentáveis e investir

em inovação, a Elekeiroz se destaca no mercado,

sendo reconhecida como um fornecedor confi ável

por seus clientes e uma empresa que atua em bene-

fício da sociedade.

SEGURANÇA É FUNDAMENTAL

PARA A SUSTENTABILIDADE

DOS NEGÓCIOS DA ELEKEIROZ.12

.13

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

PESSOASAs pessoas confi guram o maior bem da companhia,

porque somente com o pleno engajamento dos fun-

cionários é possível iniciar novos projetos e colocar

em prática ideias inovadoras. Um dos desafi os cons-

tantes dos líderes da Elekeiroz é o estímulo para a

excelência das equipes e a melhoria nos processos.

Saiba mais sobre a gestão de pessoas da companhia

na página 25.

SEGURANÇA E SAÚDESegurança é uma questão inegociável para a Elekei-

roz. A empresa busca incansavelmente conscienti-

zar os funcionários, e por meio deles os seus fami-

liares, além dos terceiros, sobre a necessidade de

se ter uma postura segura no ambiente de trabalho.

A companhia adota medidas rigorosas de proteção

em relação às condições de trabalho e segurança de

seus colaboradores e terceiros ciente da complexi-

dade que esse aspecto tem no ramo químico.

Entre as principais medidas estão a formalização

de procedimentos, instruções, treinamentos e audi-

torias, entre outras ferramentas, além do acompa-

nhamento mensal sobre as taxas de lesões, doenças

ocupacionais, dias perdidos e absenteísmo relacio-

nados ao trabalho, por unidade administrativa da

empresa e por site, visando corrigir distorções e a

adoção de medidas preventivas.

A estatística consolidada de acidentes contempla as

taxas de frequência de acidentes sem afastamento,

com reaproveitamento (quando o acidentado retor-

na ao trabalho com restrição temporária à sua ati-

vidade) e com afastamento, incluindo funcionários

próprios e terceiros contratados.

ANIDRIDO FTÁLICOÉ UTILIZADO NA FABRICAÇÃO DE ESTABILIZANTES

DE PVC, PLASTIFICANTES, RESINAS POLIÉSTERES

E ALQUÍDICAS, CORANTES SINTÉTICOS,

AROMATIZANTES, SECANTES PARA TINTAS E

INTERMEDIÁRIOS FARMACÊUTICOS

.14

ATIV

OS

INTA

NG

ÍVEI

S

Taxa de frequência acidentes CAF/ACR/SAF

.14

ACIDENTES SEM AFASTAMENTO/COM REAPROVEI-

TAMENTO/COM AFASTAMENTO (SAF+ACR+CAF)

Além disso, a Comissão Interna de Prevenção a Aci-

dentes (CIPA) realiza periodicamente o estudo de

cada área visando identifi car possíveis situações e

comportamentos de risco. A fi m de estimular os co-

laboradores, há também premiações para as áreas

que não registram acidentes.

Iniciada em julho de 2012, a Visita de Segurança

da Hierarquia (VSH) é uma das práticas da empre-

sa que priorizam a segurança. Na VSH, diretores e

gerentes executivos visitam periodicamente as diver-

Número de acidentes por milhão de horas/homens trabalhadas

_10

7,7

_09

11,4

_11

19,4

_12

dez/

11

jan/

12

fev/

12

mar

/12

abr/

12

mai

/12

jun/

12

jul/

12

ago/

12

set/

12

out/

12

nov/

12

dez/

12

10,8

13,816,5

5,8

28,7

0,0

11,7

5,5 5,4

11,2

2,0

5,8

19,0

12,7

Período Meta

Elekeiroz + Terceiros (Inclui funcionários diretos e prestadores de serviços dentro dos 2 sites da empresa)

.15

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

sas áreas da companhia com um único objetivo de

conscientizar os funcionários com relação às ques-

tões de segurança no trabalho.

Nessa visita, os líderes conversam com funcionários

sobre a importância de adotar um comportamento

seguro, estar atento a possíveis riscos e saber como

evitá-los. É nesse momento que dúvidas são esclare-

cidas e colaboradores são ouvidos a fi m de melhorar

ainda mais instalações e processos de segurança.

O equivalente a 6,4% do total de colaboradores da

Elekeiroz participa de comitês formais de saúde e se-

gurança. Em Camaçari, 25 pessoas integram a CIPA

e o Serviço Especializado em Engenharia de Seguran-

ça e em Medicina do Trabalho (SESMT); em Várzea

Paulista, são 23 participantes desses fóruns.

GESTÃO DE QUALIDADE GRI 4.12 | 4.13

A gestão da qualidade é essencial para a manuten-

ção e o aperfeiçoamento das práticas da companhia

e funciona como uma ferramenta para atender às

expectativas do público de interesse, como fornece-

dores, acionistas, comunidade e meio ambiente.

A Elekeiroz é certifi cada na ISO 9001 desde o ano 2000

pelo Lloyd’s Register Quality Assurance Ltd. (LRQA).

Desde então, a empresa revisa anualmente seu sistema

de gestão de qualidade para assegurar a adequação às

normas da International Organization for Standardiza-

tion. Em maio de 2012, a alta administração da empre-

sa fez uma análise crítica de suas ações e processos e

reforçou o compromisso com o Sistema de Gestão com

a renovação da certifi cação ISO 9001:2008.

Presente em inúmeras comissões da Abiquim, a

Elekeiroz tem participação signifi cativa nas decisões

da Associação e está presente em discussões sobre

mudanças na legislação e em assuntos econômicos,

técnicos e de comércio exterior.

INOVAÇÃOUma das principais inovações na gestão da Elekeiroz

no ano de 2012 foi a implementação do Management

Cockpit, ao longo do quarto trimestre de 2012. Instala-

da em Várzea Paulista, a sala do Management Cockpit

está composta por adequada estrutura física, com pai-

néis contendo os principais indicadores de desempe-

nho da companhia, além de indicadores externos que

possam de alguma forma ter desdobramento sobre

suas atividades. Nela, 23 dos principais executivos da

companhia reúnem-se mensalmente para avaliar o an-

damento dos negócios, a evolução do mercado e das

vendas, das margens, das despesas e dos resultados.

Discutem também as tendências, os projetos de de-

senvolvimento, riscos e segurança, abordando os prin-

cipais problemas que necessitem de ações mediatas e

imediatas. A multiplicidade de visões e opiniões duran-

te a reunião mensal contribui positivamente na tomada

de decisões e amplia a comunicação entre os mem-

bros da equipe, que passam a ter mais clareza quanto

às estratégias e metas da Elekeiroz, com foco absoluto

nos resultados e agregação de valor à companhia.

Em sintonia com esse novo processo de gestão, a em-

presa está renovando seu portfólio de produtos para

adequá-lo mais ainda às necessidades do mercado e

dos clientes. O investimento feito no último ano para a

implementação da nova área de Pesquisa, Desenvol-

vimento e Inovação (PDI) foi um passo importante no

sentido de capacitar a empresa a responder cada vez

melhor aos desafi os do presente e do futuro.

Investimentos

no negócio –

Tema nº 15

do Painel com

Stakeholders.

.16

VISÃ

O C

OR

POR

ATIV

A

VISÃO CORPORATIVA

GRI 4.1 | 4.6 | 4.8 | 4.10

GOVERNANÇA CORPORATIVA E CONDUTA EXECUTIVAA Elekeiroz preza pela contínua melhoria de seus

processos de gestão e por manter uma postura éti-

ca e transparente. Os integrantes do Conselho de

Administração e da Diretoria têm sua remuneração

variável atrelada a indicadores econômico-fi nancei-

ros, ambientais e sociais, normatizada pela Política

de Remuneração Variável defi nida em 2011. Além

disso, mantém canais abertos e transparentes para

a comunicação com os seus públicos de interesse,

por meio da área de Relações com Investidores e da

participação em eventos públicos como os da Asso-

ciação dos Analistas e Profi ssionais de Investimento

do Mercado de Capitais (Apimec) e da Teleconfe-

rência Itaúsa. Nas Assembleias Gerais, recomenda-

ções e orientações dos acionistas também podem

ser feitas para posterior discussão do Conselho de

Administração. GRI 4.4 | 4.5

O CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

ORIENTA AS AÇÕES E ATITUDES

DAS PESSOAS QUE TRABALHAM

NA COMPANHIA

.16

.17

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

UREIA-FORMOL (CUF)É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE RESINAS

UREIA-FORMOL, MELAMÍNICAS E FENÓLICAS

A companhia também desenvolveu em 2012 a Políti-

ca de Seleção de Membros do Conselho de Adminis-

tração e da Diretoria. Como atribuição do Comitê de

Pessoas, o processo de seleção de nomes para esses

órgãos deverá obrigatoriamente considerar as compe-

tências relativas, por exemplo, a experiência compro-

vada na defi nição de estratégias econômico-fi nanceiras

vinculadas ao conceito de sustentabilidade, vivência

em questões ambientais que envolvem consumo e

conservação dos recursos naturais, envolvimento

com questões sociais, como práticas trabalhistas e

saúde e segurança no trabalho, e familiaridade com

os instrumentos de governança corporativa. GRI 4.7

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTACriado em 1997, o Código de Ética e Conduta da

Elekeiroz orienta o que espera de todas as pesso-

as que trabalham na empresa quanto ao desempe-

nho de suas funções, à postura, às relações com

stakeholders e às atividades em relação ao poder

público, ao meio ambiente e às comunidades.

A empresa condena todas as formas de discriminação

quanto a raça, cor, sexo, religião, idade, classe social,

orientação sexual, incapacidade física, nacionalidade,

entre outras. A gestão desse Código de Ética e Con-

duta fi ca a cargo do Comitê de Governança e Riscos.

MISSÃO Buscar a melhoria contínua dos produtos e serviços ofe-

recidos aos seus clientes internos e externos; destacar-se

em performance de maneira sólida, ética e saudável; am-

pliar suas vantagens competitivas por meio da adequada

capacitação técnica e gerencial de seus funcionários.

.18

VISÃ

O C

OR

POR

ATIV

A

ESTRUTURA DA GOVERNANÇAA estrutura de governança da Elekeiroz está alinhada

às melhores práticas de mercado. Em linha com as

demais empresas da Itaúsa, a estrutura inclui, ainda,

a Secretaria do Conselho exclusivamente dedicada a

essas tarefas, sem acumular outras funções.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Cabe ao Conselho de Administração formular as di-

retrizes para a gestão da Elekeiroz, deliberar sobre

questões estratégicas e monitorar o desempenho

empresarial, entre outras atribuições, visando à va-

lorização do patrimônio da companhia e à maximi-

zação do retorno dos investimentos. O Conselho tem

como missão proteger os interesses dos acionistas e

zelar para que todas as decisões contribuam para a

Missão, Visão e Valores da empresa.

Composto atualmente por sete membros titulares e

dois suplentes, o Conselho conta com três membros

independentes, e o seu presidente não acumula fun-

ções executivas na companhia. GRI 4.2 | 4.3

Composição do Conselho de Administração

Rodolfo Villela Marino – Presidente

Olavo Egydio Setubal Júnior – Vice-Presidente

Fernando Marques Oliveira – Membro não executivo

independente

José Eduardo Senise – Membro não executivo inde-

pendente

Paulo Setubal Neto – Membro não executivo suplente

Reinaldo Rubbi – Membro não executivo

Rogério Manso da Costa Reis – Membro não execu-

tivo independente

Ricardo Egydio Setubal – Membro não executivo

Ricardo Villela Marino – Membro não executivo suplente

COMITÊS

GOVERNANÇA E RISCOS

GRI 4.9

As atribuições do Comitê de Governança e Riscos in-

cluem a análise das informações que a Elekeiroz divulga

ao mercado e a verifi cação das regras de sustentabilida-

de, dos processos e das operações de aperfeiçoamen-

to dos controles de gestão da empresa. Além disso, o

Comitê também é responsável por propor o aperfeiço-

amento dos instrumentos internos de suporte à gover-

nança, como o Código de Ética e Conduta, e de políticas

que atendam aos princípios de transparência, equidade,

prestação de contas e responsabilidade corporativa. Mo-

nitorando temas de sustentabilidade que possam reper-

cutir nas atividades da companhia, O Comitê também

sugere ações de adequação ou de redução de riscos.

Coordenado por um dos conselheiros externos in-

dependentes, em 2012 o Comitê de Governança e

Riscos acompanhou atentamente os trabalhos de-

senvolvidos tanto pela PricewaterhouseCoopers Au-

ditores Independentes, relativos à revisão das infor-

mações trimestrais e ao balanço de encerramento do

exercício, quanto os realizados por outra empresa es-

pecializada, que se ocupou da auditoria interna nos

processos de negócios da companhia. Cabe destacar

que o Comitê supervisionou, igualmente, a realização

da Análise Geral de Riscos, trabalho que teve como

objetivo identifi car os riscos potenciais a que esta-

riam sujeitas as atividades da empresa, classifi cados

segundo uma matriz de impacto e frequência, o que

possibilitou a elaboração de um Plano Diretor de Au-

ditoria Interna com maior objetividade.

.19

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

PESSOAS

É responsabilidade do Comitê de Pessoas aprovar

as principais Políticas de Recursos Humanos e, em

especial, o sistema de remuneração dos executivos

da empresa e as condições para a existência de um

quadro de gestores e colaboradores de alto nível pro-

fi ssional. Esse comitê também acompanha os indi-

cadores de clima interno e do estilo de liderança da

Elekeiroz, além de defi nir e mapear as competências

que devem integrar o perfi l profi ssional dos conse-

lheiros e do diretor-presidente.

Em 2012 o Comitê de Pessoas aprovou um siste-

ma de acompanhamento de metas dos diretores

e gerentes executivos, testado durante o primeiro

semestre do ano e pronto para ser utilizado em

2013. Um novo processo de avaliação e entrevistas

de desempenho baseado em competências e dese-

nhado para dar suporte a decisões sobre Sucessão

e Carreiras foi também aprovado por esse Comitê

para ser iniciado em 2013. Um novo sistema de Re-

muneração Variável para os níveis de Diretoria, Ge-

rências e Coordenadorias também foi proposto pelo

Comitê e aprovado pelo Conselho de Administração,

a vigorar a partir de 2013.

ESTRATÉGIA

Tem como atribuições principais avaliar a conjuntura

econômica brasileira e mundial, realizar diagnósticos

da situação da companhia (análise das forças, fra-

quezas, ameaças e oportunidades da companhia),

propor política de avaliação dos planos estratégicos

de desenvolvimento, propor política de cobertura das

necessidades de recursos fi nanceiros, identifi car e

avaliar adequação ao plano estratégico de oportuni-

dades de aquisições e associações, de investimento

e desinvestimento.

.20

VISÃ

O C

OR

POR

ATIV

A

De acordo com essas responsabilidades, ao longo de

2012 foram analisadas propostas de investimentos di-

recionados à adoção de novas tecnologias e processos

nas unidades de oxo-álcoois objetivando elevar o patamar

competitivo da companhia frente aos principais players

globais. Foi também examinado e validado o primeiro

pipe line de projetos preparado pela nova área de Pesqui-

sa, Desenvolvimento e Inovação da empresa, englobando

desde as chamadas pistas de estudos até os projetos de

novos produtos em fase de testes de industrialização.

Vários desses estudos serão desenvolvidos em parce-

ria com entidades externas em São Paulo, na Bahia e

no Rio de Janeiro, sempre buscando maior competiti-

vidade nos processos e produtos atuais, a renovação

do portfólio e a viabilização de novas rotas produtivas

que utilizem produtos renováveis e sustentáveis.

Em consonância com o planejamento estratégico, o

Comitê de Estratégia avaliou igualmente oportunida-

des de aquisições de negócios capazes de agregar va-

lor às atividades atuais da companhia, atividade esta

que é realizada em permanência até o momento da

maturação de uma proposta que então é submetida

ao Conselho de Administração.

DIRETORIA

A Diretoria Estatutária da Elekeiroz assegura o fun-

cionamento da empresa de acordo com o Estatuto

Social e as diretrizes do Conselho de Administração e

da Assembleia Geral dos Acionistas. Seus membros

são indicados pelo Conselho de Administração.

ÁCIDO 2-ETIL HEXANOICOOS ÉSTERES DO ÁCIDO 2-ETIL HEXANOICO, ESPECIALMENTE OS

OBTIDOS COM DIGLICÓIS, TRIGLICÓIS E POLIETILENOGLICÓIS,

ALÉM DAS PROPRIEDADES LUBRIFICANTES, SÃO EXCELENTES

PLASTIFICANTES PARA PVC, NITROCELULOSE, BORRACHA

CLORADA E POLIPROPILENO. ALÉM DAS CARACTERÍSTICAS

CITADAS, PODE SER UTILIZADO COMO ESTABILIZANTE TÉRMICO

E DE COR PARA RESINAS ALQUÍDICAS

.21

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

Em abril de 2012, Marcos Antonio De Marchi, executi-

vo com larga experiência na indústria química, assumiu

a presidência da Elekeiroz. De Marchi especializou-se

em pesquisa e desenvolvimento, área industrial e de

negócios e acumula experiência em operações interna-

cionais. Seu perfi l e sua atuação foram bem recebidos

por colaboradores, acionistas e conselheiros.

COMPOSIÇÃO DA

DIRETORIA ESTATUTÁRIA

Marcos Antonio De Marchi – Diretor-Presidente e Di-

retor de Relações com Investidores

Carlos Calvo Sanz – Diretor comercial

Ricardo José Baraldi – Diretor administrativo

ESTRATÉGIA E INVESTIMENTOO ano de 2012 foi marcado por importantes investimen-

tos da Elekeiroz em inovação. A empresa tem se prepa-

rado cada vez mais para oferecer ao mercado produtos

de alta qualidade e gerar crescimento no setor químico.

ÁREA DE PDICriada em 2012, a área de Pesquisa, Desenvolvimen-

to e Inovação (PDI) mantém uma Gerência Executiva

destinada a pensar em estratégias para melhorar a

competitividade e o portfólio da Elekeiroz, alinhando

as ideias, os projetos e as diretrizes da empresa.

Tais projetos abordam o desenvolvimento dos atuais

produtos e processos, bem como de novos itens a se-

rem desenvolvidos a partir de matérias-primas renová-

veis e mais competitivas. Além dos recursos internos

utilizados na condução dos projetos, foram estabeleci-

das parcerias com institutos de pesquisa por meio de

mecanismos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Ino-

vação Industrial (Embrapii). Essas iniciativas elevarão o

investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação

dos atuais 0,3% para 1,2% do faturamento em 2013.

RESINA POLIÉSTER INSATURADONo ano de 2012, a Elekeiroz investiu R$ 17,5 mi-

lhões para ampliar em 30% a capacidade de produ-

ção de resina poliéster insaturado na planta de Vár-

zea Paulista, como parte de sua estratégia não só de

manter como ampliar sua participação de mercado,

oferecendo novas opções em sua já ampla linha de

resinas. Os resultados de todos esses investimentos

devem ser percebidos ao longo de 2013.

PRIORIDADES ESTRATÉGICAS

• Liderança rentável em plastifi cantes, interme-

diários para plastifi cantes, oxo-alcoóis e ácido

2-etil hexanoico.

• Pessoas capazes, treinadas, comprometidas

e satisfeitas.

• Bom posicionamento em nichos rentáveis:

formol e CUF, intermediários para termofi xas,

resina poliéster insaturado e ácido sulfúrico.

• Excelência operacional.

• Inovação.

• Cultura de resultados sustentáveis.

• Entre os melhores em saúde, segurança e

meio ambiente.

• Competitividade industrial.

Investimentos

no negócio –

Tema nº 15

do Painel com

Stakeholders.

Pesquisa e

Desenvolvimento

– Tema nº 4

do Painel com

Stakeholders.

.22

VISÃ

O C

OR

POR

ATIV

A

ÁCIDO 2-ETIL HEXANOICONo início de 2012, a Elekeiroz já produzia ácido 2-etil

hexanoico em sua planta, ampliada para 17 mil tone-

ladas por ano. A conclusão dos investimentos e das

obras de ampliação ocorreu no fi m de 2011, permitin-

do à empresa continuar como única fabricante deste

produto no mercado nacional e capturar, portanto,

todo o crescimento da demanda, além de prosseguir

no processo de substituição de importações.

GESTÃO DE RISCOS GRI 1.2 | 4.11 | EC2

Em 2012, a companhia, com o apoio de consultoria

externa, realizou uma nova análise geral dos riscos a

que está submetida. Foram constituídos grupos de

trabalho, envolvendo todo o corpo gerencial e de di-

reção da empresa, que mapeou os fatores e eventos,

internos e externos, com potencial de afetar de modo

relevante seus negócios. O resultado do trabalho foi

a elaboração de uma Matriz de Riscos, composta por

quatro grandes grupos de risco: Estratégico, Finan-

ceiro, Operacional e Regulamentar.

Assim, os riscos associados a cada um dos grupos,

classifi cados por critérios de relevância e exposição

(grau de vulnerabilidade), serão monitorados e ge-

renciados pelos colaboradores de forma sistemati-

zada, priorizando os de maior impacto, por meio do

aperfeiçoamento dos procedimentos de controle in-

terno ao longo de 2013.

A empresa acompanha os eventos climáticos extremos

que podem afetar seu suprimento de matérias-primas

e expedição dos produtos. Além disso, está investindo

em pesquisa e desenvolvimento no uso de matérias-

-primas de fontes renováveis.

.23

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

ESTRATÉGICO GRI PR1

Os Riscos Estratégicos foram subdivididos em três

subgrupos: Governança, Modelo de Negócios e Po-

lítico/Econômico.

Entre os Riscos de Governança, foram identifi cadas

as seguintes questões: Aderência às Regras, Incen-

tivo de Desempenho, Sucessão, Comunicação e Di-

vulgação, Reputação e Imagem, Conduta Antiética/

Fraude, Relacionamento com Acionistas, Responsa-

bilidade Social e Cultura Organizacional.

No que tange ao Modelo de Negócios as questões

levantadas foram: Concorrência e Mercado, Planeja-

mento e Orçamento, Desenvolvimento de Produtos e

Serviços, Estrutura Organizacional, Continuidade dos

Negócios, Investimento e Projetos, Fusão e Aquisi-

ção, Gestão de Conhecimento, Marcas e Patentes,

Inovação Tecnológica, Satisfação do Cliente e Indica-

dores de Performance e Riscos.

Em relação ao Risco Político e Econômico, três foram

as questões: Mudança Governamental, Cenário Eco-

nômico e Política Pública.

FINANCEIROOs Riscos Financeiros foram subdivididos também

em três subgrupos: Crédito, Mercado e Liquidez.

Entre os riscos de Crédito levou-se em conta: Con-

centração, Garantia e Inadimplência.

Em relação ao risco de Mercado, as questões foram:

Câmbio, Commodities, Derivativos, Taxa de Juros e

Participações.

E em relação à Liquidez, foram elencados: Custo de Opor-

tunidade, Disponibilidade de Capital e Fluxo de Caixa.

OPERACIONALOs Riscos Operacionais da companhia foram agru-

pados em quatro subgrupos: Processo, Pessoal, In-

formação e Tecnologia e Meio Ambiente.

Entre os Riscos de Processo foram identifi cados: Canal

de Distribuição, Capacitação Operacional, Efetividade

e Efi ciência, Falha de Serviço ou Produto, Obrigação

Contratual, Terceirização e Parcerias, Perda e/ou Obso-

lescência, Segurança Patrimonial e Práticas Comerciais.

Em relação ao Pessoal, as questões foram: Capacita-

ção, Dependência de Pessoal, Limite de Autoridade

e Retenção de Talentos.

Relativamente à Informação e Tecnologia, resulta-

ram: Acesso e Confi dencialidade, Credibilidade, Dis-

ponibilidade e Integridade.

E em relação ao Meio Ambiente, foram identifi cados

os seguintes pontos: Resíduos, Efl uentes e Emissões,

Recursos Naturais e Saúde e Segurança.

REGULAMENTARNo grupo dos Riscos Regulamentares da companhia

foram abordadas sete questões: Regulamentação,

Contábil e Financeira, Legal, Trabalhista, Tributário/

Fiscal, Cível e Ambiental.

Matéria-prima

renovável –

tema nº 1 do

Painel com os

Stakeholders.

A MATRIZ DE RISCOS

É COMPOSTA POR QUATRO

GRANDES GRUPOS: ESTRATÉGICO,

FINANCEIRO, OPERACIONAL

E REGULAMENTAR

.24

VISÃ

O C

OR

POR

ATIV

A

RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS

GRI 4.14 | 4.15 | 4.16 | 4.17

A partir de diretrizes estabelecidas pelo Código de Éti-

ca e Conduta, a Elekeiroz elegeu os seguintes públicos

de relacionamento: comunidade, sociedade, clientes,

fornecedores, instituições de ensino, institutos de pes-

quisa, público interno e governo. Para a companhia,

esses stakeholders são vitais para a sustentação da

empresa em suas várias dimensões e o relacionamen-

to com cada um deles é baseado na transparência

e no diálogo constantes. Esse engajamento vem evo-

luindo ao longo dos anos, com a adoção dos padrões

da Global Reporting Initiative (GRI) em 2010 na ela-

boração do Relatório Anual e de Sustentabilidade e

a realização do primeiro Painel com Stakeholders em

2011 para identifi car temas relevantes.

O engajamento da empresa com seus diferentes pú-

blicos é apresentado a seguir.

CLIENTESA Elekeiroz realiza uma pesquisa anual para mensurar

o nível de satisfação dos clientes, considerando a quali-

dade dos produtos e dos serviços agregados oferecidos.

Com a análise dos resultados, é possível levantar pontos

de melhoria e criar planos para que a companhia possa

atender às exigências de seus clientes, manter uma boa

imagem organizacional e assegurar a confi abilidade de

seus produtos. O universo pesquisado representa, no

mínimo, 80% do volume de vendas. GRI PR5

FORMALDEÍDOÉ APLICADO EM RESINAS UREIA-FORMOL,

MELAMÍNICAS E FENÓLICAS, ADESIVOS,

FERTILIZANTES, TRIMETILOLPROPANO,

1,4-BUTANODIOL, NEOPENTILGLICOL, COMO

AUXILIAR NA INDÚSTRIA TÊXTIL, COURO,

BORRACHA E CIMENTO E COMO AGENTE

BACTERICIDA, GERMICIDA E DESINFETANTE

.25

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

Os veículos que transportam produtos da Elekeiroz são

identifi cados de acordo com o Decreto nº 96.044/88, a

Resolução ANTT nº 420/04 e as normas da ABNT. Se

embalados, os produtos da empresa são rotulados con-

forme a NBR nº 14.725/09. São fornecidas informações

detalhadas e atualizadas, nas questões de segurança e

saúde, relativas aos produtos, por meio da Ficha de In-

formações de Segurança de Produto Químico (FISQP)

que é encaminhada aos clientes. Essas informações

seguem padrões estabelecidos pela ABNT. GRI PR3

Por meio das áreas de Vendas, Comércio Exterior e

Controle de Qualidade, queixas de clientes são enca-

minhadas à Assistência Técnica e Marketing da Elekei-

roz, responsável pela solução desses problemas. O

tratamento é feito inicialmente por telefone e, quando

necessário, pode incluir visitas ao cliente. Todas as in-

formações trocadas alimentam um sistema para regis-

tro das causas e ações corretivas de cada caso. Entre

as principais ações corretivas adotadas pela companhia

destacam-se a troca ou reanálise do produto, o descon-

to fi nanceiro (em caso de diferenças de peso) e o envio

de informações adicionais ao cliente.

Atendimento ao

cliente – Tema nº 65

do Painel com

Stakeholders.

Saúde e segurança

dos clientes no uso

dos produtos. Tema

nº 58 do Painel dos

Stakeholders

Informações sobre

o produto – Tema

nº 59 do Painel com

Stakeholders.

Em 2012, não foram registrados casos de não confor-

midade com regulamentos e códigos voluntários rela-

cionados à saúde e segurança de clientes. Também

não houve reclamações de clientes relativas à violação

de privacidade e perda de dados. A Elekeiroz não so-

freu sanções ou multas relacionadas a não cumpri-

mento de obrigações no fornecimento e entrega de

produtos e na rotulagem dos produtos. GRI PR2 | PR4

COLABORADORESA Elekeiroz promove um ambiente seguro de traba-

lho aos seus colaboradores, indo além das condições

previstas em lei e em acordos coletivos com sindi-

catos ao adotar padrões internos rigorosos de saúde

e segurança (saiba mais em Ativos Intangíveis). Em

2012, a companhia contou com 755 colaboradores

nos dois sites e no escritório em São Paulo.

DISTRIBUIÇÃO DE COLABORADORES POR REGIÃO 2012

PRAZO INDETERMINADO Masculino Feminino Total

Camaçari 294 34 328

São Paulo 1 2 3

Várzea Paulista 339 70 409

TOTAL 634 106 740

PRAZO DETERMINADO

Camaçari 8 4 12

São Paulo 0 0 0


TOTAL 10 5 15

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS

Camaçari 302 38 340

São Paulo 1 2 3


TOTAL 644 111 755

GRI LA1

VISÃ

O C

OR

POR

ATIV

A

COLABORADORES

POR IDADE E REGIÃO 2012

Várzea Paulista Camaçari

Feminino Masculino Subtotal Feminino Masculino Subtotal Total

Menores de 18 anos 0 1 1 0 0 0 1

18 a 35 anos 40 132 172 21 119 140 312

36 a 45 anos 14 90 104 1 67 68 172

46 a 60 anos 19 110 129 13 109 122 251

Mais de 61 anos 0 9 9 3 7 10 19

TOTAL 73 342 415 38 302 340 755

COLABORADORES

POR IDADE E REGIÃO2011



Menores de 18 anos 0 5 5 0 0 0 5

18 a 35 anos 37 126 163 17 157 174 337

36 a 45 anos 13 101 114 3 79 82 196

46 a 60 anos 18 95 113 12 107 119 232

Mais de 61 anos 0 14 14 3 9 12 26

TOTAL 68 341 409 35 352 387 796

.26

FORÇA DE TRABALHO

Masculino Feminino Total

Gerência (Superint + Ger + Superv + Encar + Eng) 122 15 137

Administrativo (SR + PL + JR + Aux + Assist + Demais) 56 75 131

Produção (demais cargos abaixo JR + Manut + Lab) 466 21 487

GRI LA10 | EC7

CONTRATAÇÃO DE

COLABORADORES POR REGIÃO2012


IDADE Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total

Menores de 18 anos 0 0 0 0 1 1

18 a 35 anos 9 23 32 10 32 42

36 a 45 anos 0 5 5 1 5 6

46 a 60 anos 1 4 5 0 6 6

Mais de 61 anos 0 0 0 0 0 0

TOTAL 10 32 42 11 44 55

ROTATIVIDADE POR

TIPO DE DEMISSÃO2012



Voluntário 5 12 17 0 16 16 33

Involuntário 1 30 31 7 64 71 102

Falecimento 0 1 1 0 2 2 3

TOTAL 6 43 49 7 82 89 138

ROTATIVIDADE POR

TIPO DE DEMISSÃO2011



Voluntário 3 8 11 1 19 20 31

Involuntário 1 23 24 0 27 27 51

Falecimento 0 0 0 0 1 1 1

TOTAL 4 31 35 1 47 48 83 RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

.27

ALINHAMENTO À ESTRATÉGIA

GRI LA10 | EC7

Como uma das mais importantes indústrias químicas no

segmento em que atua, a Elekeiroz mantém um quadro

de funcionários altamente qualifi cado, com amplos co-

nhecimentos nas áreas de negócio da empresa. Para

suprir a eventual falta de profi ssionais especializados nas

regiões onde estão instalados seus sites, localizados em

Várzea Paulista (SP) e Camaçari (BA), a companhia bus-

ca profi ssionais nos grandes centros. A Elekeiroz promo-

ve continuamente o desenvolvimento profi ssional de seus

colaboradores, gerando oportunidades de crescimento e

qualifi cação. Em 2012, o site de Camaçari treinou 323

funcionários, e o de Várzea Paulista, 415, totalizando 738

profi ssionais, o que representa 97,8% do total.

A empresa incentiva os colaboradores a planeja-

rem suas carreiras. Nos dois sites, sistemas espe-

cífi cos identifi cam, para cada cargo, o tempo de

experiência e as qualifi cações necessárias para a

promoção do colaborador a uma posição de maior

responsabilidade. A solução técnica adotada em

Várzea Paulista (SP) é o chamado Quadro de For-

mação Profi ssional enquanto em Camaçari (BA) é

o quadro de Conhecimentos, Habilidades e Com-

petências (CHC). Cerca de 62% dos profi ssionais

que assumiram cargos de alta gerência foram pro-

movidos internamente.

Composição e

qualifi cação

do quadro de

colaboradores –

Tema nº 29 do Painel

com Stakeholders.

Treinamento e

desenvolvimento –

Tema nº 38 do Painel

com Stakeholders.

.28

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TREINAMENTOS POR REGIÃO 2012 2011

Número de colaboradores

Total (horas)

Média (horas/cola-

borador)


Total (horas)

Média (horas/cola-

borador)

CAMAÇARI

Administração 35 1.164,70 33,3 43 1.164,4 27,1

Manutenção 91 6.571,00 72,2 151 8.385,8 55,5

Produção 154 13.809,80 89,7 164 24.017,6 146,4

Áreas de apoio 43 3.107,70 72,3 29 1.654,3 57,0

TOTAL 323 24.653,20 76,3 387 35.222,1 91,0

VÁRZEA PAULISTA

Administração 110 3.515,23 32,0 126 2.813,2 22,3

Manutenção 65 4.652,50 71,6 71 5.947,8 83,8

Produção 168 12.585,65 74,9 144 13.757,9 95,5

Áreas de apoio 72 4.464,62 62,0 68 4.626,3 68,0

TOTAL 415 25.218,00 60,8 409 27.145,2 66,4

TOTAL GERAL 738 49.871,20 137,1 796 62.367,3 78,4

TREINAMENTOS POR REGIÃO 2010


Total (horas)

Média (horas/cola-

borador)

CAMAÇARI

Administração 38 1.220,3 32,1

Manutenção 88 3.543,9 40,3

Produção 156 16.266,9 104,3

Áreas de apoio 26 1.137,2 43,7

TOTAL 308 22.168,3 72,0

VÁRZEA PAULISTA

Administração 119 2.080,0 17,5

Manutenção 64 3.918,0 61,2

Produção 140 14.655,0 104,7

Áreas de apoio 69 3.537,0 51,3

TOTAL 392 24.190,0 61,7

TOTAL GERAL 700 46.358,3 66,2

A ELEKEIROZ INVESTE

NA QUALIFICAÇÃO

E NO DESENVOLVIMENTO

DE SEUS FUNCIONÁRIOS

.29

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

PROCESSO PARTICIPATIVO

A Elekeiroz entende que o envolvimento de seus

colaboradores em processos participativos internos

transcende inclusive os limites da própria empre-

sa, por meio da conscientização de todos para que

apliquem os conceitos inclusive nos seus lares e co-

munidade. Os programas implementados tem como

fi losofi a básica a melhoria contínua nos sistemas ou

procedimentos de trabalho, a busca por novos e me-

lhores processos ou a otimização dos processos já

existentes, visando a competitividade dos negócios.

Entre os programas participativos estão os relativos a Re-

ciclagem, Economia de Água e Energia, Novas Ideias,

além do chamado Sustentar, voltado a ações referentes

aos princípios do housekeeping (5S’s), segurança, meio

ambiente, redução de custos e melhoria contínua.

SUCESSÃO

LA11 | LA12

Faz parte da política de qualidade da Elekeiroz in-

vestir na qualifi cação de seus funcionários e prepa-

rá-los para ter uma visão sistêmica do negócio, pos-

sibilitando-os a assumir posições de liderança, fazer

movimentações estratégicas e suceder gerações de

profi ssionais. Anualmente, é realizada a avaliação

de desempenho de seus colaboradores, atendendo

ao programa de desenvolvimento gerencial, técni-

co e organizacional. Em 2012 foram avaliados 93%

dos funcionários.

Agindo dessa forma, a Elekeiroz amplia o comprome-

timento dos funcionários com a melhora contínua da

qualidade requerida pelos clientes e ocupa cada vez

mais posição de destaque no seu ramo de atuação.

Treinamento e

desenvolvimento

– Tema nº 38

do Painel com

Stakeholders.

.30

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RESINA POLIÉSTER INSATURADOSÃO UTILIZADAS NA FABRICAÇÃO DE PEÇAS MOLDADAS,

COM OU SEM FIBRA DE VIDRO, TAIS COMO PISCINAS,

BARCOS, BANHEIRAS, TANQUES, TELHAS, DOMOS, BOTÕES,

BIJUTERIAS, ASSENTOS SANITÁRIOS, MÓVEIS PARA JARDIM,

MASSAS PLÁSTICAS, MÁRMORES SINTÉTICOS ETC.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 2012 2011 2010 2009

Funcionários avaliados (%) 93 92 94 94

BENEFÍCIOS E REMUNERAÇÃO

GRI EC5

Por serem contratados sob o regime da Consolida-

ção das Leis do Trabalho (CLT), os 755 funcionários

da Elekeiroz têm plano de saúde, previdência pri-

vada, vale-refeição, vale-alimentação e seguro de

vida. Desde 1988, a empresa negocia anualmente

com seus funcionários um Plano de Participação nos

Resultados (PPR), no qual os benefícios estão con-

dicionados ao alcance de metas no encerramento

do exercício social e aos índices de acidentes. Essa

negociação, que envolve representantes da empre-

sa, dos funcionários e dos sindicatos locais, em cada

site, não chegou a bom termo em 2012, o que obri-

gou a empresa, por força de acordo coletivo, a adotar

apenas para o site de Várzea Paulista o que foi nego-

ciado para toda a categoria dos Químicos de Jundiaí

e região. GRI LA3

.31

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

Os colaboradores também podem optar pela parti-

cipação em um plano de aposentadoria adicional,

por meio da Fundação Itaúsa Industrial, entidade

fechada de previdência privada, sem fi ns lucrativos,

que tem por fi nalidade instituir e administrar planos

privados de concessão de benefícios de pecúlios ou

de renda complementares ou assemelhados aos da

previdência social. GRI EC3

PROPORÇÃO DO SALÁRIO MAIS

BAIXO COMPARADO COM O MÍNIMO LOCAL2012 2011 2010 2009

CAMAÇARI

Piso (salário normativo em R$) 1.430 1.300 1.230 1.150

Salário-mínimo local (nacional em R$) 622 545 510 465

Relação (piso/mínimo local) 2,3 2,4 2,4 2,5

VÁRZEA PAULISTA1

Piso (salário normativo em R$) 1.074 980 890 1.060

Salário-mínimo local2 (São Paulo em R$) 690 610 570 530

Relação (piso/mínimo local) 1,6 1,6 1,6 2

1. Até dezembro de 2009, o menor salário pago em Várzea Paulista era acrescido do adicional de periculosidade em razão da natureza da atividade exercida.

Desde 2010, os colaboradores portadores de necessidades especiais contratados para as áreas administrativas não recebem esse adicional. Isso explica a

diferença de proporção com o salário-mínimo local entre 2009 e 2010.

2. Ao contrário da metodologia no Balanço Social Ibase, que adota apenas o salário-mínimo nacional, foi utilizado no cálculo dessa tabela o salário-mínimo do

estado de São Paulo para o cálculo da proporção no site de Várzea Paulista.

Em seus dois sites, a Elekeiroz cumpre integralmente

as Convenções Coletivas de Trabalhos (CCTs), nego-

ciada entre as entidades sindicais patronais e pro-

fi ssionais representativas da categoria dos químicos.

Somando-se os sites de Camaçari e Várzea Paulista,

238 colaboradores são sindicalizados, representan-

do 31,5% do total. Nessas CCTs são previstos, entre

outros aspectos, salários normativos que represen-

tam o piso (salário mais baixo) para a categoria.

COMUNIDADESA Elekeiroz mantém iniciativas e programas que incen-

tivam o desenvolvimento socioeconômico local e a me-

lhoria da qualidade de vida nas comunidades de entor-

no dos sites de Várzea Paulista (SP) e Camaçari (BA).

A empresa patrocinou a campanha do Cofi c “O Polo

Contra a Dengue”, em que funcionários voluntários

participaram de uma caminhada e atuaram em mu-

tirão de combate ao foco de dengue em Dias D’Ávila,

com visitas às residências e orientação às pessoas

sobre cuidados preventivos para evitar a propagação

do mosquito transmissor da doença.

Realizou a doação de móveis, livros, agasalhos, brin-

quedos e roupas às crianças da creche Carmem Mi-

rim de Camaçari. Em Várzea Paulista, os funcioná-

rios realizaram doações de brinquedos e agasalhos

às instituições APAE e Casa Transitória.

Foi mantida a Política de Portas Abertas, que atende

escolas, universidades, comunidade e pessoas inte-

ressadas em conhecer a empresa. Ao longo do ano

mais de 60 alunos dos cursos de Engenharia Química

da Unicamp, Faculdade Anchieta e Técnico de Enfer-

magem da Escola Técnica Neri visitaram a empresa.

Desenvolvimento

econômico local

– Tema nº 13

do Painel com

Stakeholders.

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Outra parceria mantida foi com a Associação do Ho-

mem de Amanhã de Várzea Paulista – “Guardinha”,

com o objetivo de proporcionar-lhes melhoria em sua

qualidade de vida e capacitação para o mercado de

trabalho. Aproximadamente 10 aprendizes passaram

pelo programa no ano de 2012.

FORNECEDORES GRI EC6

Por ser uma empresa produtora de intermediários

petroquímicos, a Elekeiroz adquire suas principais

matérias-primas de grandes produtores denomina-

dos genericamente “Centrais de Matérias-Primas”.

Assim, o abastecimento de seus dois sites responde

por 85% das compras, realizadas no mercado na-

cional, incluindo matérias-primas e insumos para

produção. Desse total, quase 60% do volume é ad-

quirido no mercado local, mais precisamente em

Camaçari (BA), onde está localizado o maior polo

petroquímico do país. Em Várzea Paulista (SP) e nos

municípios adjacentes é adquirida uma parcela mui-

to pequena em relação aos valores totais.

GOVERNO GRI 4.12 | 4.13 | EC4

A Elekeiroz mantém parcerias com governos locais,

procurando sempre alinhar seu crescimento ao de-

senvolvimento das regiões onde tem os seus sites

instalados, atuando como articuladora na promoção

de iniciativas em prol das comunidades vizinhas.

Em 2012, apoiou o Programa Construindo o Futuro,

uma iniciativa do Comitê de Fomento Industrial de Ca-

maçari (Cofi c) em parceria com as Secretarias de Edu-

cação de Camaçari e Dias D’Ávila. O programa objetiva

conscientizar os estudantes, por meio de palestras, so-

bre as características que um bom profi ssional precisa

ter, como ousadia, visão, autonomia e qualifi cação para

exercer suas atividades e, sobretudo, despertar o inte-

resse desses alunos em trabalhar na indústria.

Participou do projeto “Sua Nota É um Show de So-

lidariedade”, em prol do Hospital da Criança Marta-

gão Gesteira – Centro de Oncologia, que consistiu na

arrecadação de notas fi scais. As notas acumuladas

pela instituição são revertidas em dinheiro para aju-

dar no tratamento das crianças com câncer.

AS PARCERIAS COM

GOVERNOS LOCAIS PROCURAM

ALINHAR O CRESCIMENTO

DA COMPANHIA AO

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Realizou doação para reforma do Hospital da Cidade

de Várzea Paulista – Ala Cirúrgica/Parto e Leitos.

Participou da ampliação do acervo literário da Biblio-

teca Municipal de Várzea Paulista “Profª Zulmar Zu-

leika Turcato Maraccini”, com a doação de 21 livros

escolhidos pela coordenação da biblioteca. Realizou a

doação, também, de computadores e televisores para

o 19º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Jundiaí.

ACADÊMICO (PDI)O Governo Federal tem investido no aumento do

número de pesquisadores e cientistas com progra-

mas como o Ciência Sem Fronteira (em que pes-

quisadores realizam intercâmbios internacionais).

A Elekeiroz contribui com esse processo ao fi rmar

parcerias com a área acadêmica a fi m de desen-

volver mais tecnologia e inovação para seu negócio

e, consequentemente, contribuir para a evolução

do Brasil no campo científi co.

ASSOCIAÇÕESA Elekeiroz participa de diversas entidades nacio-

nais e internacionais com o objetivo de fomentar

o desenvolvimento sustentável do setor. As princi-

pais entidades que a empresa integra são apresen-

tadas a seguir.

Associação Brasileira da Indústria Química

(Abiquim): a Elekeiroz integra todas as comis-

sões da Abiquim, além de contar com um inte-

grante no Conselho Diretor da entidade. Nesse

fórum, que reúne 120 empresas do setor, são

debatidas questões e propostas de melhorias re-

lacionadas a política ambiental, fontes energéti-

cas, tecnologia, transportes, regulamentação e

assuntos jurídicos, entre outros.

.33

RELATÓ

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Associação Latino Americana de Materiais Compó-

sitos – Almaco: a Elekeiroz é membro do Conselho

Gestor da entidade, que tem como missão represen-

tar, promover e fortalecer o desenvolvimento susten-

tável do mercado de compósitos, que são materiais

resultantes da combinação entre polímeros e refor-

ços com grande versatilidade e elevados índices de

resistência mecânica e química, utilizados nos seg-

mentos automotivo, náutico, civil, entre outros.

Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos

para Fins Industriais e da Petroquímica do Estado

de São Paulo (Sinproquim).

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):

Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (CB16).

Câmara Técnica da Indústria do Comitê da Bacia

Hidrográfi ca do PCJ (SP).

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

(Ciesp) – Jundiaí: Grupo de Segurança do Trabalho.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Se-

nai) – Jundiaí.

World Petrochemical Conference & Workshop (IHS):

órgão de compilação, análise e divulgação de dados

sobre a indústria no mundo.

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

85%DAS COMPRAS REALIZADAS

DESTINAM-SE AOS

ABASTECIMENTOS DOS DOIS

SITES DA COMPANHIA

A ELEKEIROZ

ADQUIRE SEUS

PRINCIPAIS INSUMOS

DE GRANDES

PRODUTORES

CHAMADOS DE

CENTRAIS DE

MATÉRIAS-PRIMAS

International Petrochemical Conference (AFPM), San

Antonio, Texas.

The European Petrochemical Association (EPCA).

Associación Petroquímica y Química Latinoamericana

(Apla).

Childhood Brasil/Instituto Ethos de Empresas e Res-

ponsabilidade Social: como signatária do Pacto Empre-

sarial para o Programa Na Mão Certa, destinado a coibir

a prostituição infantil nas estradas brasileiras por meio

de orientação e treinamento dos motoristas profi ssionais.

Especifi camente no site de Camaçari (BA), a Elekei-

roz engaja-se, por meio do Comitê de Fomento In-

dustrial de Camaçari (Cofi c), no Plano de Auxílio Mú-

tuo (PAM) do polo de Camaçari e na Comissão de

Segurança Industrial e Meio Ambiente (Cosima) do

polo petroquímico de Camaçari. Ainda nessa região,

a empresa participa da Associação de Usuários dos

Portos da Bahia (Usuport) e do Comitê de Bacias Hi-

drográfi cas do Recôncavo Norte (CBHRN).

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS

INOVADORAS (ANPEI)

Em julho de 2012, a Elekeiroz fi liou-se à Associa-

ção Nacional de Pesquisa e Desenvolvimentos das

Empresas Inovadoras (Anpei), na qual tem dois re-

presentantes. A organização promove debates e pa-

lestras a fi m de explicar como a inovação é a estraté-

gia-chave para a competitividade e sustentabilidade

de uma empresa.

SUSTENTABILIDADE EM FOCOEspecialistas da Alemanha, da Dinamarca, dos Esta-

dos Unidos e do Brasil reuniram-se em evento da Ce-

tesb (SP) em novembro de 2012 para discutir e dis-

seminar o conhecimento de novas tecnologias para

a redução das emissões dos precursores de ozônio.

A Elekeiroz apresentou o seu caso de sucesso, base-

ada na experiência de operação de um sistema ca-

talítico de controle de Compostos Orgânicos Voláteis

(VCPs), implantado na unidade de Anidrido Maleico

em Várzea Paulista..35

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GERENCIAMENTO AMBIENTAL E DESEMPENHO

GERENCIAMENTO AMBIENTALA Elekeiroz tem consciência dos cuidados necessá-

rios para uma indústria química crescer de forma

sustentável sem prejudicar o meio ambiente. Por

isso, a empresa está sempre atenta aos seus pro-

cessos produtivos, à busca de fontes renováveis, ao

tratamento de efl uentes e ao uso racional dos recur-

sos naturais.

A ELEKEIROZ RESPEITA

E SEGUE RIGOROSAMENTE

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

E AS NORMAS REGULADORAS

.36

.37

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL GRI 4.13

A Elekeiroz aderiu ao Programa Atuação Responsá-

vel, no qual as companhias fi rmam um compromis-

so com o desenvolvimento de temas relacionados à

saúde e segurança e ao meio ambiente, consideran-

do os processos, produtos, instalações e serviços,

gerenciando e comunicando às partes interessadas

os impactos e riscos de suas atividades e produtos,

capacitando pessoas e desenvolvendo uma cultu-

ra de melhoria contínua. O programa foi criado em

1992 pelo International Council of Chemical Asso-

ciations e é conduzido no Brasil pela Associação

Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

ATENDIMENTO DAS NORMAS E LEGISLAÇÕES

A Elekeiroz respeita a legislação ambiental e as nor-

mas regulamentadoras aplicáveis e segue rigorosa-

mente sua política. Entre as iniciativas da empresa

estão: a criação de normas e registros das ações re-

lativas à conservação do patrimônio ambiental, de

maneira transparente e passível de ser auditada, a

prevenção de danos ambientais decorrentes de suas

atividades, a redução de consumo de água e de

energia, o treinamento e a conscientização dos cola-

boradores, o acompanhamento anual dos objetivos

e metas ambientais e a comunicação das questões

de meio ambiente com as partes interessadas.

N-BUTANOLSUAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES SÃO NA PRODUÇÃO DE

PLASTIFICANTES, INDÚSTRIA DE TINTAS E VERNIZES,

ACETATOS E ACRILATOS. ENCONTRA APLICAÇÃO TAMBÉM

NA FABRICAÇÃO DE ÉTERES GLICÓLICOS, PERFUMES,

INTERMEDIÁRIOS PARA DETERGENTES E ANTIBIÓTICOS

MATERIAIS

No site de Várzea Paulista, as matérias-primas utilizadas

são em grande parte de origem petroquímica, enquan-

to outras são de origem siderúrgica, química e mine-

ral, e quase na totalidade não renováveis e específi cas

para os processos de fabricação dos produtos fi nais.

É importante ressaltar que a Elekeiroz faz uso, em Vár-

zea Paulista, de PET reciclado para a fabricação de

alguns tipos de resina poliéster. Além disso, resinas da

linha Biopoli e o plastifi cante Plastek 81 utilizam maté-

rias-primas renováveis na sua produção.

MATERIAIS USADOS

(EM TONELADAS, EXCETO QUANDO INDICADO)2012 2011 2010 2009

VÁRZEA PAULISTA

Matérias-primas compradas 171.082 150.101 150.021 132.562

Matérias-primas cativas 22.151 15.793 13.470 8.115

Materiais de embalagem 119 89 124 96

Materiais de embalagem (peças) 102.257 81.081 87.754 78.201

Materiais auxiliares em produção 1.916 1.678 1.487 1.313

CAMAÇARI

Matérias-primas compradas 112.656 103.725 126.377 111.825

Matérias-primas compradas (Nm³) 163.794.737 103.322.864 113.489.329 91.000.844

Matérias-primas cativas 40.045 52.111 78.102 62.428

Materiais auxiliares em produção 2.887 2.627 3.093 2.820

Materiais de embalagem (peças) 606.365 444.936 367.297 441.181

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MATERIAIS RECICLADOS

EM VÁRZEA PAULISTA (%)2012 2011 2010 2009 2008

Matérias-primascompradas (toneladas)

0,36 0,46 0,49 0,47 0,63

Materiais deembalagem (peças)

10,78 11,23 17,21 12,38 17,26

EFLUENTES

Os efl uentes de Várzea Paulista são enviados para a

estação de tratamento em Jundiaí (SP). Oito projetos

simultâneos de reúso de água minimizam a emis-

são de efl uentes em até 16,8 mil metros cúbicos por

ano. Além disso, o site reutiliza há mais de 20 anos

parte dos efl uentes da produção de ácido maleico

na produção de ácido fumárico. Os efl uentes do site

são tratados pelo método biológico aeróbico e têm

como destino fi nal o Rio Jundiaí.

Em Camaçari, os efl uentes gerados são enviados para tra-

tamento fi nal pela Cetrel S.A., empresa de proteção am-

biental responsável pelo tratamento de mais de 90% dos

efl uentes líquidos das empresas no polo de Camaçari. Os

padrões de recebimento de efl uentes e de lançamento

ao oceano são determinados pelos órgãos competentes

no estado da Bahia e acompanhados pela Comissão

de Segurança Industrial e Meio Ambiente (Cosima). Os

efl uentes do site são tratados pelo método de lodos ativa-

dos e têm como destino fi nal o Oceano Atlântico.

DE EFLUENTES DEIXAM DE SER

EMITIDOS POR CAUSA DOS

PROJETOS DE REÚSO DA ÁGUA

16,8 mil m³

EFLUENTES DESCARTADOS (EM METROS CÚBICOS)

SITE 2012 2011 2010 2009

Camaçari 387.371 526.612 438.991 356.957

Várzea Paulista 91.589 92.988 109.929 83.982

O maior volume dos produtos comercializados nos

dois sites é na forma de granel líquido, sem utilização

de embalagens. O restante é expedido em tambores,

parte dos quais reciclados, ou em embalagens total-

mente retornáveis, tais como big bags e IBCs (tan-

ques de pequeno volume, os “IBC containers”), ISO

containers e em sacos plásticos ou de papel.

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O volume de efl uentes gerado em Camaçari, em

2012 foi compatível com o volume de produção do

site, ao contrário do ano anterior, onde fatores como a

parada geral da unidade de Álcoois gerou uma quan-

tidade maior de efl uentes, em razão da necessidade

de limpeza de equipamentos para disponibilizá-los à

manutenção, além de utilização de água do sistema

de combate à incêndios como prevenção em servi-

ços a quente, durante a parada.

EMISSÕES E SISTEMA DE

COLETA E RECUPERAÇÃO DE CO2

GRI 4.13

Como parte integrante da Abiquim, a Elekeiroz apoia

as iniciativas das empresas do setor sobre inventá-

rios de emissão de carbono e de pesquisas de novas

tecnologias para a redução e o controle de gases. A

Elekeiroz faz parte do primeiro Inventário de Emis-

sões Atmosféricas do estado de São Paulo – elabo-

rado em 2009 pela companhia Ambiental do Estado

de São Paulo (Cetesb) –, cujos indicadores são apli-

cados sobre a base de dados dos empreendimentos

industriais licenciados pelo órgão.

ANIDRIDO MALEICOÉ UTILIZADO NA FABRICAÇÃO DE PLASTIFICANTES,

RESINAS POLIÉSTERES, ALQUÍDICAS E MALEICAS,

ADITIVOS PARA ÓLEOS LUBRIFICANTES,

INSETICIDAS, HERBICIDAS, FUNGICIDAS, ÁCIDOS

FUMÁTICOS E COLAS PARA PAPEL

.41

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

EMISSÕES DE CO2 EM 2012

TIPO DE ENERGIA Fonte de energia Fornecedor Quantidade Geração de CO2 (t/ano)

VÁRZEA PAULISTA

Direta Eletricidade (kWh) CPFL 19.079.360 1.309

Indireta Eletricidade (kWh) Geração interna 54.193.029 0

Indireta Gás natural (m3) Comgás 1.667.897 3.450

Indireta Óleo diesel veicular (l) Petrobras 21.933 58

Indireta Óleo diesel – eletricidade (l) Petrobras 41.105 109

CAMAÇARI

Direta Eletricidade (kWh) Braskem 102.885.821 30.156

Direta Vapor (t) Braskem 272.453 30.961

Indireta Waste oil (t) Elekeiroz 10.394 26.713

Indireta Gás natural (m3) Bahiagás 14.375.507 31.474

TOTAL 124.230

Um projeto implantado no site de Camaçari promove

a redução da emissão de CO2 ao disponibilizar para

uso industrial em outra empresa do polo petroquími-

co esse gás, que seria liberado na atmosfera.

No site de Camaçari, sob a coordenação da Cetrel,

são realizadas avaliações periódicas da qualidade do

ar por meio de uma moderna rede de monitoramen-

to, que funciona ininterruptamente com estações de

medição na área industrial e em locais estratégicos

das comunidades vizinhas.

PROGRAMA DO BENZENO

Além de ter implantado o Programa Interno de Pre-

venção à Exposição Ocupacional dos Profi ssionais ao

Benzeno, em consonância com a Norma Regulamen-

tadora (NR) 15, a Elekeiroz é integrante da Comissão

do Benzeno de São Paulo (CEBz), fundada em 1997 e

com caráter tripartite (governo, patronato e trabalhado-

res), bem como da Comissão Regional de Campinas.

CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA

As ações efetivas de racionalização no consumo de

água no site de Várzea Paulista são desenvolvidas des-

de 1999, com signifi cativa redução no volume de água

captado do Rio Jundiaí. A implantação de captação de

água de chuva, também em Várzea Paulista, foi iniciada

ainda em 2007 em área próxima à Estação de Trata-

mento de Água (ETA), encaminhando água coletada

para tratamento e posterior utilização na área industrial.

EM CAMAÇARI, PARTE

DA ENERGIA TÉRMICA CONSUMIDA

É GERADA PELO USO DE ÓLEO

RESIDUAL DE PROCESSOS

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TOTAL DE ÁGUA RETIRADA (EM METROS CÚBICOS)

FONTE 2012 2011 2010 2009

VÁRZEA PAULISTA

Captação do Rio Jundiaí 912.600 822.294 852.447 743.676

Poço (água subterrânea) 21.487 25.291 28.594 33.731

Sabesp 3.870 2.042 734 145

Água de chuva 1.475 1.542 1.419 2.030

CAMAÇARI

Braskem 1.059.370 1.169.291 1.268.661 1.069.815

TOTAL 1.998.802 2.020.460 2.151.855 1.849.397

VOLUME DE ÁGUA RECICLADA EM VÁRZEA PAULISTA (METROS CÚBICOS, EXCETO QUANDO INDICADO)

FONTE 2012 2011 2010 2009

Efl uente de processo 0 8 106 310

Água de chuva 1.475 1.542 1.419 2.030

Total 1.475 1.550 1.525 2.340

Percentual de água recicladaem relação ao consumo total (%)

0,07 0,08 0,07 0,13

A fi m de racionalizar o consumo de recursos natu-

rais em seus processos produtivos, a Elekeiroz subs-

titui a matriz energética de seus sites por gás natural

desde 2003. Em Várzea Paulista, não são mais con-

sumidos os óleos 1A, 2A e diesel, assim como o Gás

Liquefeito de Petróleo (GLP). Já em Camaçari, o óleo

1A foi substituído por gás natural.

O fornecimento de energia elétrica é parcialmente

realizado pela concessionária CPFL no site de Vár-

zea Paulista, e a Braskem é responsável por 100%

do fornecimento de energia elétrica ao site de Ca-

maçari. Parte signifi cativa da energia elétrica con-

sumida em Várzea Paulista é gerada internamente

por meio de um sistema integrado de geração e

distribuição de vapor e por dois turbogeradores ali-

mentados por vapor em alta pressão das unidades

de ácido sulfúrico e anidrido maleico em Várzea

Paulista. Em Camaçari, parte da energia térmica

consumida é gerada pelo uso de óleo residual de

processos (waste oil) como combustível para a ge-

ração de vapor em Camaçari.

OCTANOL SUA PRINCIPAL APLICAÇÃO É NA PRODUÇÃO DE

PLASTIFICANTES QUE, ADICIONADOS AOS COMPOSTOS

DE PVC (CLORETO DE POLIVINILA), TRANSFORMAM-NO

DE RÍGIDO EM FLEXÍVEL, POSSIBILITANDO-LHE UMA

ENORME GAMA DE APLICAÇÕES.

.43

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

CONSUMO DE ENERGIA DIRETA (GJ)

FONTE DE ENERGIA Fornecedor 2012 2011 2010 2009

VÁRZEA PAULISTA

Eletricidade CPFL 68.686 99.322 84.851 77.629

CAMAÇARI

Eletricidade Braskem 370.389 369.689 402.118 365.691

Vapor Braskem 526.679 653.380 452.458 392.049

TOTAL 965.754 1.122.391 939.427 835.369

CONSUMO DE ENERGIA INDIRETA (GJ)

FONTE DE ENERGIA Fornecedor 2012 2011 2010 2009

VÁRZEA PAULISTA

Eletricidade Geração interna 195.095 131.429 159.281 149.388

Gás natural Comgás 65.642 78.465 53.801 63.757

Óleo diesel veicular Petrobras 839 772 804 871

Óleo diesel – eletricidade Petrobras 1.573 5.724 3.277 2.563

CAMAÇARI

Waste oil Elekeiroz 379.298 349.849 301.132 282.626

Gás natural Bahiagás 563.347 504.062 774.943 395.703

TOTAL 1.205.794 1.070.301 1.293.238 894.908

.44

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IAM

ENTO

AM

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NTA

L E

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EMPE

NH

O

O aumento do consumo de energia indireta, no ano,

está diretamente ligado à redução do consumo de

energia direta. Por exemplo, em Várzea Paulista

houve uma geração interna maior de eletricidade

(energia indireta) e consequentemente redução na

compra de eletricidade da concessionária CPFL

(energia direta); em Camaçari um consumo maior

de Waste Oil e Gás natural (energia indireta), com-

bustíveis utilizados para a geração de vapor, possi-

bilitaram uma aquisição em quantidade menor de

vapor da Braskem (energia direta).

DESEMPENHO OPERACIONALA expedição total da Elekeiroz em 2012 foi 6% su-

perior à do ano anterior, totalizando 470,6 mil tone-

ladas, com crescimento nos dois segmentos de pro-

dutos (orgânicos e inorgânicos). Destacou-se no ano

o crescimento em 50% das exportações, atingindo

47,4 mil toneladas.

ÁCIDO SULFÚRICOÉ UTILIZADO EM INDÚSTRIAS DE FERTILIZANTES, COMO

DESDOBRANTE DE GORDURAS NA FABRICAÇÃO DE

ESTEARINA E REFINAÇÃO DE ÓLEOS MINERAIS; EM

INDÚSTRIAS METALÚRGICAS E GALVANOPLASTIA (LIMPEZA E

TRABALHOS EM METAIS); NA FABRICAÇÃO DE DETERGENTES

E COSMÉTICOS E EM INDÚSTRIAS DE PAPEL E CELULOSE

.45

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Elekeiroz (em miltoneladas anuais)

Participação da Elekeiroz na capacidade brasileira (%)

Oxo-álcool 150 93

Ácido 2-etil hexanoico 17 100

Anidrido ftálico 70 53

Ácido fumárico 3 18

Anidrido maleico 30 100

Plastifi cante 140 55

Resina poliéster 20 7

Formaldeído (37%) e CUF 68 8

Ácido sulfúrico 260 4

VOLUME EXPEDIDO 2012 2011 2010 2009

Orgânico (%) 45 50 53 51

Inorgânico (%) 55 50 47 49

Total (mil toneladas) 470,6 442,8 473,8 422,6

VÁRZEA PAULISTALocalizado a cerca de 65 quilômetros da cidade de

São Paulo e próximo às principais rodovias do estado,

o complexo industrial de Várzea Paulista conta ainda

com um ramal ferroviário ligado diretamente ao Porto

de Santos. Conta com 412 colaboradores nas áreas

de produção, engenharia e manutenção, laboratório

de qualidade e de desenvolvimento de produtos, se-

gurança e meio ambiente e administrativas.

No site, encontram-se as plantas de anidrido ftáli-

co, anidrido maleico, ácido fumárico, plastifi cantes,

formol e concentrado ureia-formol, resina poliéster

insaturado e ácido sulfúrico. Em especial, o site

produz nove tipos de plastifi cantes com capacidade

de produção alternada de até três tipos já projetada

para permitir futura ampliação.

CAMAÇARILocalizado no polo industrial em que se encontra o

maior polo petroquímico do Brasil, o site de Cama-

çari foi incorporado à Elekeiroz em 2002 por meio

da aquisição da então Ciquine Companhia Petroquí-

mica. Trata-se do único conjunto na América Latina

a produzir de forma integrada os oxo-derivados (oc-

tanol, butanol, isobutanol e ácido 2-etil hexanoico),

anidrido ftálico e plastifi cantes. Nas áreas de produ-

ção, engenharia, manutenção, controle de qualida-

de, segurança, meio ambiente e apoio administrati-

vo trabalham 340 colaboradores.

EM 2012, AS EXPORTAÇÕES

CRESCERAM 50% E ATINGIRAM

47,4 MIL TONELADAS

.46

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ENTO

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DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

RECEITA LÍQUIDAA receita líquida da Elekeiroz em 2012 alcançou

R$ 899,8 milhões, 16% superior a 2011, com alta

de 10% no mercado interno (83% das vendas) e

de 58% no mercado externo. O aumento da receita

total foi acompanhado de aumento de 17% no custo

dos produtos vendidos, impossibilitando a recupera-

ção dos níveis normais de rentabilidade.

Desempenho

econômico-

fi nanceiro

– Tema nº 8

do Painel com

Stakeholders.

Receita líquida (R$ milhões)

_10

850,5

_09

571,2

_11

776,7

_12

899,8

.47

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

LUCRO LÍQUIDO E EBITDAA Elekeiroz encerrou o período com lucro líquido

de R$ 0,5 milhão ante R$ 14,8 milhões em 2011.

Já o Ebitda ajustado totalizou R$ 38,4 milhões, con-

solidando uma margem Ebitda ajustada1 de 4,3%.

O nível de endividamento permaneceu baixo, o

equivalente a 20% do patrimônio líquido, totalizado

R$ 93,9 milhões.

Lucro líquido (R$ milhões)

_10

45,2

_09

2,2

_11

14,8

_12

0,5

Ebitda ajustado (R$ milhões)

_10

80,6

_09

-0,5

_11

27

_12

38,4

Margem Ebitda ajustada (%)

_10

9,5

_09

-0,1

_11

3,5

_12

4,3

Segmentação da receita em 2012 (%)

28

17

510

11

14

15

A RECEITA LÍQUIDA DA ELEKEIROZ

ALCANÇOU R$ 899,8 MILHÕES,

16% SUPERIOR A 2011

1. A partir deste ano, a Elekeiroz adota as referências de Ebi-

tda ajustado e margem Ebitda ajustada em vez do Ebitda e

da margem Ebitda utilizados até 2011. A adoção desta nova

nomenclatura visa maior transparência, visto que além dos

itens usualmente ajustados na apuração do Ebitda (resultado

fi nanceiro e depreciação) nosso cálculo considera também

a equivalência patrimonial e o valor residual dos ativos bai-

xados.

Construção Civil

Exportação

Vestuário

Automotivo

Indústrias químicas e diversas

Outros

Alimentícia

.48

GER

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IAM

ENTO

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BIE

NTA

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EMPE

NH

O

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) eviden-

cia a riqueza criada pela entidade e sua distribuição

durante um determinado período. De forma geral é

medida pela diferença entre o valor das vendas e os

insumos adquiridos de terceiros. Essa demonstração

apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos in-

sumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou

consumidos, podendo auxiliar no cálculo do Produto

Interno Bruto (PIB) e de outros indicadores sociais.

A DVA da Elekeiroz nos últimos quatro anos é apre-

sentada na tabela. Os maiores benefi ciados pela ge-

ração são os colaboradores, governo e os acionistas.

A remuneração dos colaboradores tem aumentado

10% ao ano em função do repasse da infl ação, mes-

mo havendo uma queda na geração. Já a remunera-

ção do governo vem caindo desde 2010 em função

da queda no lucro, diminuindo os impostos federais

e acúmulo de imposto estadual verifi cado pelo au-

mento das exportações. Com a queda do lucro, a

remuneração dos acionistas tem forte queda no tri-

ênio 2009-2012.

ISO-BUTANOLSUAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES SÃO NA

PRODUÇÃO DE PLASTIFICANTES, TINTAS E

VERNIZES E ACETATOS. ENCONTRA APLICAÇÃO

TAMBÉM EM ÉTERES GLICÓLICOS E NA

FABRICAÇÃO DE ADITIVOS PARA LUBRIFICANTES

.49

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (R$ MIL) 2012 2011 2010 2009

Valor adicionado a distribuir 69.169 87.912 144.686 49.408

Pessoal 67.829 61.429 56.167 47.278

Impostos, taxas e contribuições (6.440) 5.415 35.491 615

Remuneração de capitais de terceiros 7.321 6.241 7.827 (664)

Remuneração de capitais próprios 459 14.827 45.201 2.179

CUSTO DE CAPITAL TOTAL CONSOLIDADO 2012 2011

R$ mil % R$ mil %

Capital próprio 476.152 70,2 476.704 72,9

Capital de terceiros 201.856 29,8 176.833 27,1

Total 678.008 100,0 653.537 100,0

CUSTO DO CAPITAL TOTAL GRI EC4

A atual estrutura de capital da empresa é compatível

com os seus níveis de endividamento. A Elekeiroz ala-

vanca suas operações substancialmente por meio de

capitais não onerosos, havendo margem, contudo, para

alavancar as operações com capital oneroso sempre

que os estudos de viabilidade econômica dos negócios

se mostrarem positivos. Nos últimos dois exercícios so-

ciais o ativo da companhia era fi nanciado de acordo

com a tabela abaixo.

Na comparação entre 2011 e 2012, o capital próprio

da Elekeiroz não apresentou alterações signifi cativas.

Já o capital de terceiros aumentou em R$ 25.023 mil.

O endividamento com instituições fi nanceiras (capital

oneroso) aumentou de R$ 65.832 mil em 2011 para

R$ 93.921 mil em 31 de dezembro de 2012 em fun-

ção da obtenção de recursos junto ao Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),

para fi nanciamento dos investimentos correntes, com

encargos de TJLP + 2,84% a.a. na média.

Em 31 de dezembro de 2012, o capital de terceiros

era composto por 50,3% (em 2011 por 52,6%) com

liquidação a curto prazo e por 49,7% (em 2011 por

47,4%) a longo prazo.

10%É O AUMENTO ANUAL MÉDIO

NA REMUNERAÇÃO DOS

COLABORADORES

BAL

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O S

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IAL

IBAS

E +

NB

CT

15

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

AS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS COMPLETAS

ESTÃO DISPONÍVEIS NO CD

QUE ESTÁ NA CONTRACAPA

DESTE RELATÓRIO.

.50

.51

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORESExercício de 2012

O segmento de produtos químicos de uso industrial, que havia apre-

sentado queda de produção e vendas em 2011, comparativamente a

2010, recuperou-se ao longo de 2012, com crescimento de 2,9% na

produção, de 7,4% nas vendas para o mercado interno e de +1 ponto

percentual na taxa de utilização da capacidade, em relação a 2011,

segundo relatório divulgado pela ABIQUIM1.

A produção, nos segmentos específi cos que a Elekeiroz atua, com-

parada com a amostra do setor, conforme classifi cação da ABIQUIM,

teve a seguinte evolução:

CENÁRIO SETORIAL

O setor químico brasileiro manteve em 2012 a trajetória de crescimen-

to do défi cit na balança comercial respectiva, que atingiu US$ 28,1

bilhões, com crescimento de 6,1% sobre o ano anterior. (Fonte: MDIC

– SECEX/ABIQUIM)

US$ bilhões

Exportações Importações

Défi cit

PRODUÇÃO Intermediários para Plastifi cantes Plastifi cantes Outros Produtos

OrgânicosIntermediários para Resinas Termofi xas

Intermediários para Fertlizantes

Amostra do Setor 8,6% 4,0% -14,5% -8,6% 8,8%

Elekeiroz 9,0% 6,8% 45,4% 10,0% 4,5%

O índice de preços para a indústria química, por sua vez, aumentou 10,6% no acumulado do ano, tendo sido, entretanto, inferior aos 17,2% da

nafta petroquímica, principal matéria-prima do setor. Em consequência, as margens do setor continuaram pressionadas ao longo de 2012, como

pode ser observado pelo gráfi co abaixo que apresenta a evolução dos preços dos produtos da amostra da Abiquim e do preço internacional da

nafta convertido em reais (dezembro de 2011 = base 100).

dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12

130

120

110

100

90

1. Associação Brasileira da Indústria Química.

Nafta

Produtos Abiquim

_2002 _2010_2005 _2012

10,1 3,8 15,3 7,4 13,133,7 43,0 14,8

28,1

20,6

7,96,3

.52

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NB

CT

15

OPERAÇÕES DA EMPRESAA expedição física total no 4º trimestre foi de 112,1 mil t, alta de 1%

sobre o mesmo período de 2011, encerrando um exercício no qual em

todos os trimestres houve recuperação de vendas sobre os períodos

equivalentes do ano anterior.

No acumulado de 2012 a expedição aumentou 6%, com crescimento

nos dois segmentos de produtos, orgânicos2 e inorgânicos3, com des-

taque para as exportações, que encerraram o ano com alta de 50%,

como pode ser observado na tabela abaixo:

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO A Receita Líquida no 4º trimestre foi de R$ 242,2 milhões, cresci-

mento de 13% sobre mesmo período do ano anterior, mantendo a

tendência de recuperação dos preços verifi cada nos trimestres ante-

riores. No acumulado do ano, a receita alcançou R$ 899,8 milhões,

16% superior a 2011, com alta de 10% no mercado interno (83% das

vendas) e de 58% no mercado externo. O aumento da receita total foi

acompanhado, todavia, de aumento de 17% no custo dos produtos

vendidos, do que resultou, no acumulado do ano, a geração de uma

margem bruta ainda insufi ciente para a Companhia recuperar seus

níveis normais de rentabilidade.

A Receita Líquida Total apresentou em 2012 as seguintes evoluções e

participações dos segmentos:

A análise do lucro operacional, por sua vez, que no primeiro semestre

foi de menos R$ 3,6 milhões (prejuízo) atingiu R$ 6 milhões positivos

no segundo semestre, demonstrando tendência de recuperação ao

longo do exercício.

Acompanhando a tendência de melhora do lucro operacional, a empresa

encerrou o último trimestre do ano com lucro líquido de R$ 5,2 milhões,

porém, no acumulado do ano foi de R$ 0,5 milhão (R$ 14,8 milhões

em 2011). De forma análoga evoluiu o EBITDA ajustado4, que alcançou

R$ 19,1 milhões no quarto trimestre e R$ 38,4 milhões no exercício, com

alta de 42% sobre o ano anterior. A margem EBITDA ajustada no acumu-

lado do ano foi de 4,3% em 2012, tendo sido 3,5% em 2011.

O endividamento junto às instituições fi nanceiras continuou reduzido,

sendo de R$ 93,9 milhões, em 31 de dezembro de 2012, equivalente

a 20% do Patrimônio Líquido.

EXPEDIÇÃO (MIL T) 2012 A.V. 2011 A.V. 2012/ 2011

TOTAL EMPRESA 470,6 100% 442,8 100% 6%

ORGÂNICOS 243,5 52% 221,8 50% 10%

Mercado Interno 196,1 42% 190,2 43% 3%

Mercado Externo 47,4 10% 31,6 7% 50%

INORGÂNICOS E REVENDA 227,1 48% 221,0 50% 3%

RECEITA LÍQUIDA Intermediários & Plastifi cantes

Outros Produtos Orgânicos

Intermediários & Resinas Termofi xas

Intermediários para Fertlizantes

Evolução 2012/2011 14,2% 55,2% 33,7% -22,6%

Participação no Total 2012 68,6% 6,5% 18,2% 6,7%

GESTÃO ESTRATÉGICA E SUSTENTABILIDADE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTOCom o objetivo de acelerar a ampliação e renovação do portfólio e melhorar

a competitividade dos processos de produção foi criada a gerência execu-

tiva de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nesta gerência a equipe e

recursos já existentes na organização foram agrupados e reforçados com a

contratação de novos membros, de forma a aumentar o alinhamento dos

projetos de inovação com as diretrizes da empresa. Os projetos tratam do

desenvolvimento dos produtos e processos atuais, bem como de novos

a partir de matérias-primas renováveis e mais competitivas. Além dos re-

cursos internos utilizados na condução dos projetos, foram estabelecidas

parcerias com institutos de pesquisa através de mecanismos da Embrapii5.

Estas iniciativas elevarão o investimento em pesquisa, desenvolvimento e

inovação dos atuais 0,3% para o total de 1,2% do faturamento em 2013.

2. Orgânicos: Presentes nos segmentos de Intermediários para Plastifi cantes, Plastifi cantes, Outros Produtos Orgânicos e Intermediários para Resinas Termofi xas

3. Inorgânicos: Intermediários para Fertilizantes

4. Calculado pelo lucro (prejuízo) operacional antes do resultado fi nanceiro e da equivalência patrimonial, acrescido da depreciação e do valor residual dos ativos baixados.

5. Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

.53

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

INVESTIMENTOSNo ano foram investidos R$ 38,4 milhões, dos quais R$ 17,5 milhões na am-

pliação de 30% da capacidade da unidade de Resinas de Poliéster Insatu-

rado no site de Várzea Paulista. Também foram contemplados os programas

de aumento de produtividade, segurança e preservação do meio ambiente.

GESTÃO DOS NEGÓCIOSFoi implantado ao longo do ano um sistema de tomada de decisões compos-

to por todos os níveis gerenciais da empresa, denominado Management Co-

ckpit, que com base em indicadores continuamente atualizados, propiciam

a todos os gestores uma visão sistêmica dos negócios, permitindo tomadas

de decisões mais ágeis e em linha com as estratégias da companhia.

SEGURANÇA Maior ênfase foi dada em 2012 à questão da segurança do trabalho e

processos na gestão da empresa. Como exemplo, foi implantada a Visita

de Segurança da Hierarquia (VSH), na qual diretores e gerentes execu-

tivos passam pelas diversas áreas da empresa para dialogar com os fun-

cionários sobre a importância de agir com segurança em todas as suas

atividades. Também intensifi camos o diálogo diário de segurança, entre

líderes e liderados, realizado antes do início das atividades de cada dia.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTALEm maio, a empresa publicou seu Relatório Anual e de Sustentabilida-

de, de acordo com o padrão GRI – Global Reporting Initiative – e nível

“A” de aplicação. Com isso, a Elekeiroz acumulou mais um grau em

sua evolução desde 2009, no que se refere à comunicação com os

diversos públicos de relacionamento.

A Elekeiroz foi uma das patrocinadoras da VII Semana de Engenharia

Química da Escola Politécnica da USP, e da 15º Semana da Engenha-

ria Química da Unicamp. Esses eventos possuem diversas atividades

que tem como característica comum preparar os estudantes para o

ingresso no mercado de trabalho.

Apoiou, também, o “Programa Construindo o Futuro”, que é uma ini-

ciativa do COFIC6 em parceria com as Secretarias de Educação de Ca-

maçari e Dias D’Ávila. Esse programa visa mostrar aos estudantes as

características específi cas que o trabalhador deve ter, como ousadia,

visão, autonomia e qualifi cação para exercer suas atividades e, sobre-

tudo, despertar o interesse desses alunos em trabalhar na indústria.

Participou do Projeto Banco Contemporâneo, desenvolvido por cliente

da empresa, com a linha de resinas Biopoli – produzidas com maté-

rias-primas de fontes renováveis e recicladas. Esse projeto consiste na

construção de terminais bancários sustentáveis, pois utilizam, além

das resinas, painéis fotovoltaicos, lâmpadas de LED, ar-condicionado

econômico e fi lmes que fi ltram 80% dos raios infravermelhos.

Em novembro, a companhia recebeu a visita de 20 alunos acompanhados

por professor da Universidade Twente da Holanda, cujo principal objetivo

foi conhecer a área de Comércio Exterior, Produção e Tecnologia, sendo

uma das 20 empresas brasileiras selecionadas para este intercâmbio.

A Elekeiroz pratica o Programa de Atuação Responsável do Internatio-

nal Council of Chemical Associations administrado no Brasil pela ABI-

QUIM, onde, adicionalmente, através de seus colaboradores participa

nas várias comissões criadas no âmbito desta entidade. A empresa

tem todas as linhas de produção certifi cadas pela ISO 9001.

RECURSOS HUMANOSAo fi nal de 2012 a empresa contava com 755 funcionários. O total

desembolsado no ano foi de R$ 83,0 milhões em salários, encargos

sociais, alimentação no trabalho, cestas básicas, transporte, assistên-

cia médica, seguros, plano de aposentadoria complementar e em pro-

gramas de treinamento, capacitação e desenvolvimento profi ssional.

GOVERNANÇA CORPORATIVAOs três Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração –

Pessoas, Estratégia e o de Governança e Riscos, todos coordenados por

conselheiros externos, realizaram reuniões regulares ao longo do exercí-

cio. Entre os assuntos avaliados e submetidos ao Conselho destacam-se

a análise geral de riscos da companhia visando a sua adequada gestão,

controle e orientação ao programa de auditoria interna, uma nova me-

todologia de análise de desempenho e carreira e um novo sistema de

remuneração variável para executivos, válido a partir de 2013.

INSTRUÇÃO CVM 381A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes prestou somente

serviços de auditoria para a empresa em 2012.

AGRADECIMENTOSOs Administradores agradecem mais uma vez a confi ança dos acionis-

tas na sua gestão, e o apoio dos funcionários, clientes, fornecedores,

prestadores de serviços, instituições fi nanceiras e comunidades com as

quais a empresa se relaciona no desenvolvimento de suas atividades.6. Comitê de Fomento Industrial de Camaçari.

.54

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CT

15

ATIVO Nota 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 6 50.710 35.549

Investimentos mantidos até o vencimento 6 161 1.190

Ativos fi nanceiros disponíveis para venda 6 626 1.603

Contas a receber de clientes 7 151.288 154.240

Estoques 8 107.871 100.023

Outras contas a receber 11 770 1.792

Tributos a recuperar 9 18.341 25.269

Despesas antecipadas 710 404

TOTAL DO CIRCULANTE 330.477 320.070

NÃO CIRCULANTE

Realizável a Longo Prazo:

Contas a receber de clientes 7 1.664 1.864

Outras contas a receber 11 13.585 12.683

Tributos a recuperar 9 34.458 21.003

Tributos diferidos 10 43.235 43.004

Investimentos 12 8.621 8.639

Imobilizado 13 245.357 245.800

Intangível 611 474

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 347.531 333.467

TOTAL DO ATIVO 678.008 653.537

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇO PATRIMONIAL

Em milhares de reais

.55

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011

CIRCULANTE

Fornecedores 14 40.687 44.778

Empréstimos e fi nanciamentos 15 42.787 29.120

Obrigações com pessoal 14 8.186 8.950

Outras contas a pagar 14 3.837 4.541

Impostos e contribuições a pagar 5.690 3.272

Dividendos e participações a empregados e administradores 16 425 2.310

TOTAL DO CIRCULANTE 101.612 92.971

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e fi nanciamentos 15 51.134 36.712

Impostos e contribuições a pagar 17 22.950 22.226

Provisão para contingências 18 20.048 19.658

Outras contas a pagar 14 415 417

Tributos diferidos 10 5.697 4.849

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 100.244 83.862

TOTAL DO PASSIVO 201.856 176.833

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 19 320.000 320.000

Reservas de capital 19 8.327 8.327

Outros resultados abrangentes 19 (798) 179

Reservas de lucros 19 148.623 148.198

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 476.152 476.704

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 678.008 653.537


.56

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OC

IAL

IBAS

E +

NB

CT

15

Controladora Consolidado

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Nota 2012 2011 2011

Receita operacional líquida 20 899.809 776.693 776.693

Custos dos produtos vendidos 21 (803.659) (687.123) (687.123)

LUCRO BRUTO 96.150 89.570 89.570

Despesas com vendas 21 (42.031) (37.762) (37.762)

Despesas gerais e administrativas 21 (49.760) (44.158) (44.163)

Outras despesas, líquidas 22 (2.379) (6.428) (6.428)

Participação nos resultados de coligada e controlada 105 (5)

LUCRO OPERACIONAL 2.085 1.217 1.217

Receitas fi nanceiras 23 21.769 28.212 28.212

Despesas fi nanceiras 23 (23.479) (19.709) (19.709)

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (1.710) 8.503 8.503

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 375 9.720 9.720

Imposto de renda e contribuição social 25 84 5.107 5.107

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 459 14.827 14.827

LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO 27 0,01 0,47 0,47

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 459 14.827 14.827

OUTROS COMPONENTES DO RESULTADO ABRANGENTE

Ajuste a valor de mercado de instrumentos fi nanceiros (977) 12 12

Variação cambial de investida localizada no exterior 191 191

Baixa de variação cambial de investida localizadano exterior pelo encerramento de suas atividades

(125) (125)

OUTROS COMPONENTES DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (977) 78 78

TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (518) 14.905 14.905


Ricardo Garcia de Souza – Contador – CRC 1SP 185363/O-5

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DO RESULTADO ABRANGENTE

(Exercícios fi ndos em 31 de dezembro)

Em milhares de reais

.57

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

BALANÇO SOCIAL IBASE + NBCT 15 GRI EC1

1 – BASE DE CÁLCULO 2012 – R$ mil 2011 – R$ mil

Receita Líquida (RL) 899.809 776.693

Resultado Operacional (RO) 2.085 1.217

Folha de Pagamento Bruta (FPB) 67.997 66.327

Valor Adicionado Total (VAT) 69.169 87.912

2 – INDICADORES SOCIAIS INTERNOS R$ mil % sobre FPB

% sobre RL

% sobre VAT R$ mil % sobre

FPB% sobre

RL% sobre

VAT

Alimentação 2.357 3,47 0,26 3,41 2.049 3,09 0,26 2,33

Encargos sociais compulsórios 18.299 26,91 2,03 26,46 16.471 24,83 2,12 18,74

Previdência privada 714 1,05 0,08 1,03 1.090 1,64 0,14 1,24

Saúde 3.831 5,63 0,43 5,54 2.869 4,33 0,37 3,26

Segurança e saúde no trabalho 3.549 5,22 0,39 5,13 3.273 4,93 0,42 3,72

Educação 1.093 1,61 0,12 1,58 837 1,26 0,11 0,95

Cultura 0 0,00 0,00 0,00

Capacitação e desenvolvimento profi ssional 471 0,69 0,05 0,68 372 0,56 0,05 0,42

Creches ou auxílio-creche 45 0,07 0,01 0,07 41 0,06 0,01 0,05

Esporte 0 0,00 0,00 0,00

Participação nos lucros ou resultados 350 0,51 0,04 0,51 2.880 4,34 0,37 3,28

Transporte 2.764 4,06 0,31 4,00 2.043 3,08 0,26 2,32

Outros 398 0,59 0,04 0,58 358 0,54 0,05 0,41

TOTAL – INDICADORES SOCIAIS INTERNOS 33.871 49,81 3,76 48,97 32.283 48,67 4,16 36,72

3 – INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS R$ mil % sobre RO

% sobre RL


RO% sobre

RL% sobre

VAT

Educação 7 0,58 0,00 0,01

Cultura 0 0,00 0,00 0,00

Saúde e saneamento 202 9,69 0,02 0,29 0 0,00 0,00 0,00

Esporte 22 1,06 0,00 0,03 24 1,97 0,00 0,03

Combate à fome e segurança alimentar 0 0,00 0,00 0,00

Indicador setorial 0 0,00 0,00 0,00

Outros 42 2,01 0,00 0,06 21 1,73 0,00 0,02

Total das contribuições para a sociedade 266 12,76 0,03 0,38 52 4,27 0,01 0,06

Tributos (excluídos encargos sociais) 0 0,00 0,00 0,00

TOTAL – INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS 266 12,76 0,03 0,38 52 4,27 0,01 0,06

.58

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15

4 – INDICADORES AMBIENTAIS R$ mil % sobre RO

% sobre RL


RO% sobre

RL% sobre

VAT

4.1 – INVESTIMENTOS RELACIONADOS COM A PRODUÇÃO/OPERAÇÃO DA EMPRESA

Desapropriação de terras 0 0,00 0,00 0,00

Passivos e contingências ambientais 0 0,00 0,00 0,00

Programa de desenvolvimento tecnológico e industrial 0 0,00 0,00 0,00

Conservação de energia 0 0,00 0,00 0,00

Educação ambiental 0 0,00 0,00 0,00

Indicador setorial 0 0,00 0,00 0,00

Outros 10.291 493,57 1,14 14,88 9.131 750,29 1,18 10,39

Total dos investimentos relacionadosCom a produção/operação da empresa

10.291 493,57 1,14 14,88 9.131 750,29 1,18 10,39

4.2 – INVESTIMENTOS EM PROGRAMAS E/OU PROJETOS EXTERNOS

Projetos de educação ambiental em comunidades 0 0,00 0,00 0,00

Preservação e/ou recuperação deambientes degradados

282 13,53 0,03 0,41 278 22,84 0,04 0,32

Outros 0 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos

282 13,53 0,03 0,41 278 22,84 0,04 0,32

Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 10.573 507,10 1,18 15,29 9.409 773,13 1,21 10,70

DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM MEIO AMBIENTE em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre total

Total dos investimentos em ações de prevenção ambiental 0 0,00 0 0,00

Total dos investimentos em ações de manutenção ambiental 10.291 3.649,29 9.131 97,05

Total dos investimentos em ações de compensação ambiental 282 100,00 278 2,95

Quantidade de processos ambientais,administrativos e judiciais movidos contra a entidade:

0 0

Valor das multas e das indenizações relativas àmatéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente:

0 0

Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizarresíduos, o consumo em geral na produção/operação a aumentara efi cácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

(X) não tem metas( ) cumpre de 0% a 50%

( ) cumpre de 51% a 75%( ) cumpre de 76% a 100%

(X) não tem metas( ) cumpre de 0% a 50%

( ) cumpre de 51% a 75%( ) cumpre de 76% a 100%

.59

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

5 – INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2012 emUnidades

2011 emUnidades

Número de empregados(as) no fi m do período 755 796

Número de admissões durante o período 97 179

Número de desligamentos durante o período 138 83

Número de empregados(as) tercerizados(as) 235 344

Número de estagiários(as) 31 24

Número de empregados(as) acima de 45 anos 270 258

NÚMERO DE EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA:

menores de 18 anos 1 5

de 18 a 35 anos 312 337

de 36 a 45 anos 172 196

de 46 a 60 anos 251 232

acima de 61 anos 19 26

NÚMERO DE EMPREGADOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE:

analfabetos 0 0

com ensino fundamental 69 82

com ensino médio/técnico 480 533

com ensino superior 161 143

pós-graduados 45 38

Número de mulheres que trabalham na empresa 111 103

Percentual de cargos de chefi a ocupados por mulheres 10,9% 8,8%

Número de homens que trabalham na empresa 644 693

Percentual de cargos de chefi a ocupados por homens 89,0% 91,2%

Número de negros(as) que trabalham na empresa 82 93

Percentual de cargos de chefi a ocupados por negros(as) 5,8% 6,6%

Número de portadores(as) de defi ciência ou necessidades especiais 28 27

REMUNERAÇÃO BRUTA SEGREGADA POR:

Empregados 64.527 63.226

Administradores 3.470 3.101

DIFERENÇA ENTRE O MENOR SALÁRIO PAGO PELA EMPRESA E O SALÁRIO-MÍNIMO (NACIONAL OU REGIONAL)

Diferença entre o menor salário pago pela empresa e o salário-mínimo 452 435

Fonte

Menor salário pago: R$ 1.074/

mínimo nacional em dezembro/2012:

R$ 622

Menor salário pago: R$ 980,00/

mínimo nacional em dezembro/2011:

R$ 545,00

.60

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15

6 – INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL 2012 2011

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 29,0 23,6

Número total de acidentes de trabalho 14 13

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram defi nidos por:

( ) direção(X) direção e gerências

( ) todos(as) os(as) empregados (as)

( ) direção(X) direção e gerências

( ) todos(as) os(as) empregados (as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram defi nidos por:

(X) direção e gerências( ) todos(as)

os(as) empregados (as)( ) todos(as) + CIPA

(X) direção e gerências( ) todos(as)

os(as) empregados (as)( ) todos(as) + CIPA

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociaçãocoletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

(X) não se envolve( ) segue as normas da OIT( ) incentiva e segue a OIT

(X) não se envolve( ) segue as normas da OIT( ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção( ) direção e gerências

(X) todos(as) os(as) empregados (as)



A participação nos lucros ou resultados contempla:





Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticose de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados( ) são sugeridos(X) são exigidos

( ) não são considerados( ) são sugeridos(X) são exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:( ) não se envolve (X) apoia

( ) organiza e incentiva

( ) não se envolve(X) apoia

( ) organiza e incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):na empresa: 102

no Procon: 0 na Justiça: 0

na empresa: 90no Procon: 0 na Justiça: 0

Percentual de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:na empresa: 100

no Procon: 0na Justiça: 0

na empresa: 100 no Procon: 0na Justiça: 0

Montante de multas e indenizações a clientes, determinadaspor órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:



Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:

As reclamações de clientes são encaminhadas para assistência técnica. Após o contato com o cliente, verifi ca-se quais ações

podem ser adotadas para resolver o problema. As ações podem ser: visita ao cliente, troca do produto,

reanálise do produto, desconto fi nanceiro quando se trata de

diferença de peso e envio de infor-mações adicionais.

As reclamações de clientes são encaminhadas para assistência técnica. Após o contato com o cliente, verifi ca-se quais ações

podem ser adotadas para resolver o problema. As ações podem ser: visita ao cliente, troca do produto,

reanálise do produto, desconto fi nanceiro quando se trata de

diferença de peso e envio de infor-mações adicionais.

Número de processos trabalhistas:

movidos contra a entidade 193 66

julgados procedentes 26 16

julgados improcedentes 33 43

VALOR TOTAL DE INDENIZAÇÕES E MULTAS PAGAS POR DETERMINAÇÃO DA JUSTIÇA: 801.965 443.298

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (EM MIL R$): 69.169 87.912

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO: em mil R$ % sobre total em mil R$ % sobre total

Governo -6.440 -9,31 5.415 6,16

Colaboradores(as) 67.829 98,06 61.429 69,88

Acionistas 0 0,00 4.118 4,68

Terceiros 7.321 10,58 6.241 7,10

Retido 459 0,66 10.709 12,18

.61

RELATÓ

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AL 2012

.62

ÍND

ICE

REM

ISSI

VO

ÍNDICE REMISSIVO GRI 3.12

INDICADORES DE PERFIL

1. ESTRATÉGIA E ANÁLISE Págs. RA Págs. DCs

1.1Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organizaçãosobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia.

4 e 5

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 22 e 2351-53 notas explica-

tivas

2. PERFIL ORGANIZACIONAL Págs. RA Págs. DCs

2.1 Nome da organização. 2 1-2 notas explicativas

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. 3, 10 e 11 1-2 notas explicativas

2.3Estrutura operacional da organização, incluindo principaisdivisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

3 1-2 notas explicativas

2.4 Localização da sede da organização. 3 1-2 notas explicativas

2.5Número de países em que a organização opera e nome dos países em quesuas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantespara as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

2, capa 1-2 notas explicativas

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. 2 1-2 notas explicativas

2.7Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfi ca,setores atendidos e tipos de clientes/benefi ciários).

2, capa 1-2 notas explicativas

2.8 Porte da organização. 2, capa 1-2 notas explicativas

2.9Principais mudanças durante o período coberto pelo relatórioreferentes a porte, estrutura ou participação acionária.

capa 1-2 notas explicativas

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.Não houve premiações

no período coberto pelo relatório

3. PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO Págs. RA Págs. DCs

3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. capa

3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver). capa

3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.). capa

3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou ao seu conteúdo. capa

3.5Processo para a defi nição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade, b) prioriza-ção de temas no relatório e c) identifi cação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório.

capa

3.6Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias,instalações arrendadas, joint ventures e fornecedores).

capa

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específi cas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. capa

3.8Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar signifi cativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.

capa

3.9Técnicas de medição de dados e bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas quesustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.

capa

3.10Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio e em métodos de medição).

capa

.63

RELATÓ

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AL 2012

3.11Mudanças signifi cativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

capa

3.12 Tabela que identifi ca a localização das informações no relatório. 62-67

3.13 Política e prática atual relativa à busca de verifi cação externa para o relatório. capa 1-2 notas explicativas

4. GOVERNANÇA, COMPROMISSOS E ENGAJAMENTO Págs. RA Págs. DCs

4.1Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança res-ponsável por tarefas específi cas, como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.

16-18

4.2Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor-executivo (e, se for o caso, suas funções na administração da organização e as razões para tal composição).

18

4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

18

4.4Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.

16

4.5Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desem-penhos social e ambiental).

1631-32 notas explicativas

4.6Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que confl itos de interesse sejam evitados.

16

4.7Processo para determinação da composição, das qualifi cações e do conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança e seus comitês, inclusive qualquer consideração sobre gênero e outros indicadores de diversidade.

17

4.8Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para os desem-penhos econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

16

4.9

Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identifi cação e gestão por par-te da organização dos desempenhos econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou a conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

18 e 19

4.10Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito aos desempenhos econômico, ambiental e social.

16

4.11 Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. 22 e 23

4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.

15, 32 e 33

4.13

Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacio-nais de defesa em que a organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa, b) integra projetos e comitês, c) contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada e d) considera estratégica sua atuação como associada.

15, 32, 33 , 37 e 40

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. 24

4.15 Base para a identifi cação e seleção de stakeholders com os quais se engajar. 24

4.16Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e grupo de stakeholders.

24

4.17Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e quais medidas a organização tem adotado para tratá-los.

24

.64

ÍND

ICE

REM

ISSI

VO

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO

FORMA DE GESTÃO

ASPECTO: DESEMPENHO ECONÔMICO Págs. RA Págs. DCs

Essencial EC1Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

capa e 5734-38 notas explicativas

Essencial EC2Implicações fi nanceiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização em razão de mudanças climáticas.

22 e 23

Essencial EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício defi nido que a organização oferece. 319 notas

explicativas

Essencial EC4 Ajuda fi nanceira signifi cativa recebida do governo. 32, 33 e 49

ASPECTO: PRESENÇA NO MERCADO Págs. DCs Págs. DCs

Adicional EC5Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário-mínimo local em unidades operacionais importantes.

30

Essencial EC6Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.

32

Essencial EC7Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.

29

ASPECTO: IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS Págs. DCs Págs. DCs

Essencial EC8Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono.

Não material

Adicional EC9 Identifi cação e descrição de impactos econômicos indiretos signifi cativos, incluindo a extensão dos impactos. Não material

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO

FORMA DE GESTÃO

ASPECTO: MATERIAIS Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN1 Materiais usados, por peso ou volume. Não material

Essencial EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. Não material

ASPECTO: ENERGIA Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN3 Consumo de energia direta, discriminado por fonte de energia primária. Não material

Essencial EN4 Consumo de energia indireta, discriminado por fonte primária. Não material

Adicional EN5 Energia economizada em razão das melhorias em conservação e efi ciência. Não material

Adicional EN6Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia gerada por recursos renováveis e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.

Não material

Adicional EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas. Não material

ASPECTO: ÁGUA Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN8 Total de retirada de água, por fonte. Não material

Adicional EN9 Fontes hídricas signifi cativamente afetadas pela retirada de água. Não material

Adicional EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada. Não material

ASPECTO: BIODIVERSIDADE Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN11Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

Não material

Essencial EN12Descrição de impactos signifi cativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas com alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.

Não material

Adicional EN13 Hábitats protegidos ou restaurados. Não material

Adicional EN14 Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. Não material

Adicional EN15Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com hábitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

Não material

.65

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso. Não material

Essencial EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. Não material

Adicional EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas. Não material

Essencial EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso. Não material

Essencial EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas signifi cativas, por tipo e peso. Não material

Essencial EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação. Não material

Essencial EN22 Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição. Não material

Essencial EN23 Número e volume total de derramamentos signifi cativos. Não material

Adicional EN24Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos ter-mos da Convenção da Basileia – Anexos I, II, III e VIII – e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.

Não material

Adicional EN25Identifi cação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e hábitats relacionados signifi cativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organiza-ção relatora.

Não material

ASPECTO: PRODUTOS E SERVIÇOS Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN26Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.

Não material

Essencial EN27Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.

Não material

ASPECTO: CONFORMIDADE Págs. RA Págs. DCs

Essencial EN28Valor monetário de multas signifi cativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambientais.

Não material

ASPECTO: TRANSPORTE Págs. RA Págs. DCs

Adicional EN29Impactos ambientais signifi cativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores.

Não material

ASPECTO: GERAL Págs. RA Págs. DCs

Adicional EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo. Não material

INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES A PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

FORMA DE GESTÃO

ASPECTO: EMPREGO Págs. RA Págs. DCs

Essencial LA1 Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região discriminados por gênero. 25 e 26

Essencial LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região. 26

Adicional LA3Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados tempo-rários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.

30

ASPECTO: RELAÇÕES ENTRE OS TRABALHADORES E A GOVERNANÇA Págs. RA Págs. DCs

Essencial LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. Não material

Essencial LA5Prazo mínimo para notifi cação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especifi cado em acordos de negociação coletiva.

Não material

ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Págs. RA Págs. DCs

Adicional LA6Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

Não material

Essencial LA7Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao traba-lho, por região.

Não material

Essencial LA8Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamen-to para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.

Não material

Adicional LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. Não material

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ÍND

ICE

REM

ISSI

VO

ASPECTO: TREINAMENTO E EDUCAÇÃO Págs. RA Págs. DCs

Essencial LA10 Média de horas de treinamento por ano e funcionário discriminada por categoria funcional. 27 e 28

Adicional LA11Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fi m da carreira.

29

Adicional LA12Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.

29

ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Págs. RA Págs. DCs

Essencial LA13Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.

Não material

ASPECTO: IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO PARA MULHERES E HOMENS Págs. RA Págs. DCs

Essencial LA14 Proporção de salário-base e remuneração entre homens e mulheres, por categoria funcional. Não material

Essencial LA15 Retorno ao trabalho e taxas de retenção após licença-maternidade/paternidade, por sexo. Não material

INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES A DIREITOS HUMANOS

FORMA DE GESTÃO

ASPECTO: PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE PROCESSOS DE COMPRA Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR1 Percentual e número total de acordos e contratos de investimentos signifi cativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.

Não material

Essencial HR2Percentual de fornecedores, contratantes e outros parceiros de negócio signifi cantes que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas que foram tomadas.

Não material

Adicional HR3Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.

Não material

ASPECTO: NÃO DISCRIMINAÇÃO Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas que foram tomadas. Não material

ASPECTO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR5Operações e fornecedores signifi cantes identifi cados nos quais o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar violado ou correndo risco signifi cativo e as medidas tomadas para apoiar esses direitos.

Não material

ASPECTO: TRABALHO INFANTIL Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR6Operações e fornecedores signifi cantes identifi cados como de risco signifi cativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

Não material

ASPECTO: TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR7Operações e fornecedores signifi cantes identifi cados como de risco signifi cativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo.

Não material

ASPECTO: PRÁTICAS DE SEGURANÇA Págs. RA Págs. DCs

Adicional HR8Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou nos procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.

Não material

ASPECTO: DIREITOS INDÍGENAS Págs. RA Págs. DCs

Adicional HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. Não material

ASPECTO: AVALIAÇÃO Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR10Percentual e número total de operações analisadas relacionadas à revisão dos direitos humanos e/ou às avaliações de impacto.

Não material

ASPECTO: REPARAÇÃO Págs. RA Págs. DCs

Essencial HR11Número de reclamações relacionadas com os direitos humanos arquivadas, encaminhadas e resolvi-das por meio de mecanismos formais de reclamação.

Não material

.67

RELATÓ

RIO

ANU

AL 2012

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL REFERENTES À SOCIEDADE

FORMA DE GESTÃO

ASPECTO: COMUNIDADE LOCAL Págs. RA Págs. DCs

Essencial SO1Percentual de operações com a implementação do envolvimento da comunidade local, avaliações de impacto e desenvolvimento de programas.

Não material

Essencial SO9 Operações com impactos potenciais signifi cativos ou impactos negativos efetivos nas comunidades locais. Não material

Essencial SO10Medidas de prevenção e mitigação implementadas nas operações com impactos potenciais signifi ca-tivos ou impactos negativos efetivos nas comunidades locais.

Não material

ASPECTO: CORRUPÇÃO Págs. RA Págs. DCs

Essencial SO2Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção.

Não material

Essencial SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e nos procedimentos anticorrupção da organização. Não material

Essencial SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. Não material

ASPECTO: POLÍTICAS PÚBLICAS Págs. RA Págs. DCs

Essencial SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies. Não material

Adicional SO6Valor total de contribuições fi nanceiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.

Não material

ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL Págs. RA Págs. DCs

Adicional SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados. Não material


Essencial SO8Valor monetário de multas signifi cativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos.

Não material

INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES À RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

FORMA DE GESTÃO

ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE Págs. RA Págs. DCs

Essencial PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avalia-dos visando à melhoria e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.

23

Adicional PR2Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.

25 e 26

ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS Págs. RA Págs. DCs

Essencial PR3Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.

25

Adicional PR4Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

25

Adicional PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. 24

ASPECTO: COMUNICAÇÃO DE MARKETING Págs. RA Págs. DCs

Essencial PR6Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

Não material

Adicional PR7Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comuni-cações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

Não material


Adicional PR8Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e à perda de dados de clientes.

Não material

ASPECTO: COMPLIANCE Págs. RA Págs. DCs

Essencial PR9Valor monetário de multas signifi cativas por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

Não material

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INFORMAÇÕES CORPORATIVAS

CRÉDITOS

VÁRZEA PAULISTA

Rua Dr. Edgardo de Azevedo Soares, 392 – Bela Cintra

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Nosso agradecimento especial a todos os públicos interno

e externo que colaboraram para a elaboração deste relatório.

Rela

tório

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relatório anual de sustentabilidade 2012 - elekeiroz.com.br · RelatóRIo anual e De sustentabIlIDaDe De acoRDo com as DIRetRIzes Da GRI A Elekeiroz apresenta seu Relatório Anual