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Relatório da Oficina do Dia de Estudo para Elaboração do Plano de Ação do Conselho de Cultura de Domingos Martins 2011 / 2012. 11 de junho de 1 ALEXSANDRO IZIDORO SCHULTZ Secretário de Municipal de Cultura e Turismo OSMÉRIO ERILDO DEOLINDO Gerente Municipal de Turismo Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães 2
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11 de junho de 2011
Relatório da Oficina do Dia de Estudo
para Elaboração do
Plano de Ação do Conselho de Cultura de
Domingos Martins 2011 / 2012.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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WANZETE KRÜGER Prefeito Municipal de Domingos Martins - ES – 2009-2012
ALEXSANDRO IZIDORO SCHULTZ Secretário de Municipal de Cultura e Turismo
OSMÉRIO ERILDO DEOLINDO Gerente Municipal de Turismo
HILDA BRAUM Gerente Municipal de Cultura
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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SUMÁRIO
1 - Apresentação
04
2- Análises de Cenários
13
2.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
13
2.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
15
3 - Análises Ambientais
17
3.1 – Oportunidades
17
3.2 – Ameaças
19
3.3 – Pontos Fortes
21
3.4 – Pontos Fracos
23
4 - Hierarquizações de Prioridades
25
5 – Encaminhamentos e Intervenções
28
6 - Percepções do Facilitador
47
7- Relação dos Participantes
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Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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O processo do Dia de Estudo para Elaboração do Plano de Ação do Conselho de Cultura de Domingos Martins – 2011/2012, é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Domingos Martins, através
Secretaria Municipal de Cultura e Turismo com o objetivo de avaliar a Dimensão: Aspectos Culturais do Estudo de Competitividade realizado nos meses de novembro 2009 e abril de 2010 pela Fundação Getúlio Vargas em convênio com o Ministério do Turismo e o SEBRAE. Os quesitos analisados foram: (I) produção cultural associada ao turismo, (II) patrimônio histórico e cultural, e (III) estrutura municipal para apoio à cultura. Alguns aspectos projetaram a nota da Dimensão - Aspectos Culturais para baixo, a saber: o não reconhecimento da produção artesanal do destino fora da esfera local, a inexistência de patrimônio imaterial registrado, patrimônio artístico tombado, tampouco sítio arqueológico tombado ou registrado. Outros fatores também citados no estudo, diagnosticaram a ausência de uma política municipal de cultura, que contemple a criação de um fundo municipal para a cultura e a inexistência de projeto de turismo cultural do destino. O município por não ter aderido ao Programa Nacional de Cultura e não possuir Pontos de Cultura em seu território contribuiu sistemàticamente, de forma negativa, para o índice de competitividade. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo se prontificou em arregimentar a representação de vários segmentos relacionados à cultura através do Conselho Municipal de Cultura, numa condição de se estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reunir debates e consequentemente de apresentar sugestões, que de forma consolidada e constante proporcionem a melhoria do Índice de Competitividade. O sucesso com certeza da oficina, está na disposição dos convidados para estabelecer o consenso, onde cada participante convidado oferece de modo possível de colocar em prática os procedimentos necessários para o resgate e a promoção da cultura local. As temáticas levantadas na Oficina refletirão as demandas do Estudo de Competitividade, mas principalmente das experiências de vida de cada indivíduo, de cada grupo organizado no território e que conhecem a realidade de como fazer acontecer. Para a realização da Oficina balizamo-nos ao que
precede o Art. 3º. da Lei 2.343 de 02/12/2010 que instituiu o Plano Nacional de Cultura, onde estabelece que “Compete ao poder público, nos termos desta Lei: ... Ítem VII, - articular as políticas públicas de cultura e promover a organização de redes e consórcios para a sua implantação, de forma integrada com as políticas públicas de educação, comunicação, ciência e tecnologia, direitos humanos, meio ambiente, turismo, planejamento urbano e cidades, desenvolvimento econômico e social, indústria e comércio, relações exteriores, dentre outras.” Desta feita, a solenidade de abertura contou com a presença do Presidente do Conselho Municipal de Cultura, o Sr. Roberto Schulze, no qual deu boas vindas aos participantes e
1 - Apresentação
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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conselheiros, declarando sua intenção de integrar as instituições que representam os mais diversos setores das atividades culturais existentes no município e ao mesmo tempo pedindo uma participação mais interativa da sociedade local, pois entende que a cultura se faz em grande parte com o voluntarismo das pessoas e que estas precisam estar valorizadas. O Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Sr. Alexsandro Izidoro Schulze, também se pronunciou e destacou a importância e os motivos da Oficina relativos ao Estudo de Competitividade e acrescentou a oportunidade do município ser município indutor do turismo regional, reconhecimento este pelo Ministério do Turismo. Salienta ainda que os desafios são muitos por considerar que para atingir alguns objetivos dependerá essencialmente da mudança de comportamento da sociedade local, com relação à cultura local. Agradeceu a presença de todos e deseja que o dia seja produtivo em seus objetivos. Desta feita, fui apresentado como facilitador, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e encerrado o aquecimento, foi citado algumas considerações, tais como: o Programa de Estruturação da Produção Associada ao Turismo, a competência de gestão, a velocidade da comunicação de massa versus competitividade e seus registros via internet, a falta de cultura de participação dos munícipes em se mobilizar para o resgate e manutenção da cultura local, a ausência de informações sobre as expressões e manifestações culturais no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para a cultura e o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Contextualizou-se também, sobre os diversos cenários externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus desdobramentos, podendo representar oportunidades ou ameaças à elaboração e
consecução de um plano de ações de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que o Conselho Municipal de Cultura perceba que o cenário externo com grande poder de influência está mudando a realidade local e que é preciso fortalecer as raízes das culturas das etnias residentes. Se o fortalecimento ocorrer e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, o município aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças.
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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.
Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos propuseram que o melhor seria a contribuição dada em plenária e estas fossem aprovadas por todos, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:
Grupo: É Preciso Melhorar!!! “Domingos Martins é um município admirado por muitos e que precisa ser descoberto por seus
moradores para que esses possam usufruir dos frutos de seu potencial natural, histórico e cultural.”
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua e Fabiana Maria Uhl
Grupo: Acorda Domingos Martins “Sociedade não conscientizada sobre a importância da cultura. Política cultural desconhecida pela
maioria. Falta de integração governo x comunidade. Foco do governo não está na cultura e turismo. Destino cultural histórico. Ainda existem pessoas preocupadas em manter a cultura. Diversidade
étnica e cultural.”
Componentes: Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze
Grupo: Dois + Dois “Domingos Martins está acomodado e passivo. Sua população deveria ter uma atitude mais pró-ativa.
Não há consenso sobre o que somos e o que queremos nem tampouco planejamento para se alcançar
os objetivos desejados embora tenha em seu território, atrativos naturais e culturais.”
Componentes: David Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos, Alexsandro Schulze
2 – Análises de Cenários
2.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
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Em síntese: Cenário Inercial do Município de Domingos Martins
“Domingos Martins é um município admirado por muitos e que precisa ser descoberto por nós moradores para que possamos usufruir dos frutos do nosso potencial natural, histórico e cultural. A sociedade ainda não está conscientizada sobre a importância da cultura para fortalecer nossos valores. Ela está acomodada e passiva e deveria ter uma atitude mais pró-ativa. Não há consenso sobre o que somos e o que queremos nem tampouco planejamento para se alcançar os objetivos desejados embora tenhamos em nosso território, atrativos naturais e culturais. A política cultural existente é desconhecida pela maioria da população associado à falta de integração do governo x comunidade mas ainda existem pessoas preocupadas em manter a diversidade étnica e cultural.”
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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe através ações estratégicas indicadas, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade. Os participantes sugeriram que demonstrássemos os tópicos como foi na sessão anterior.
Grupo: É Preciso Melhorar!!! “Domingos Martins, um município que recebe investimentos na indústria do turismo. A cidade faz
parte do circuito cultural do Espírito Santo com estrutura apropriada para receber eventos. A
população e o empresariado satisfeitos com bons frutos gerados pela cadeia produtiva do turismo e
pela diversidade de sua cultura.”
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua e Fabiana Maria Uhl
Grupo: Acorda Domingos Martins
“Município que conhece sua história e faz uso de seu potencial cultural, com isso está melhor
econômica e socialmente. As escolas de Domingos Martins têm em sua grade curricular as línguas
alemã, pomerana e italiana, além de outras atividades culturais do município”
Componentes: Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze
Grupo: Dois + Dois “Domingos Martins se mantém como destino indutor do turismo. A cultura é reconhecida pela sua
população e, portanto muito divulgada. A riqueza lingüística é mantida pelas gestões de ensino. A cidade é bastante conhecida pelo Festival de Inverno de Música que promove e pela alta qualidade dos
seus eventos. ”
Componentes: David Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos, Alexsandro Schulze
2.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
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Em síntese: Cenário Desejado do Município de Domingos Martins
“Domingos Martins se mantém como destino indutor do turismo porque sua população faz uso da história e de seu potencial cultural e com isso está melhor econômica e socialmente onde recebe investimentos anuais para o fortalecimento cultural e desenvolvimento do turismo local e regional. A riqueza lingüística (línguas alemã, pomerana e italiana) é mantida pelas gestões de ensino municipal, além de outras atividades culturais. A cidade é bastante conhecida pelo Festival de Inverno de Música que promove e pela alta qualidade dos seus eventos. ”
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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.
3.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições
favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.
Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?
Município com boa localização e boa acessibilidade pela BR 262
Diversidade cultural que pode projetar o município como destino nacional
A vinda de turistas para experimentação gastronômica do segmento cultural
Mídia espontânea devido ao seu status de clima de montanha
Estar inserido no programa de Competitividade de Destino Indutor pelo Ministério do Turismo
Estar inserido no Circuito Estrada Real
Ser caminho para as praias capixabas para os turistas que vem da região oeste do Brasil
O município ser base histórica dos imigrantes alemães, pomeranos, holandeses, tiroleses e italianos.
A tradição na realização de festas e eventos culturais que atrai turistas nacionais e internacionais
Crescimento econômico do Espírito Santo que proporciona melhores condições de investimentos em infraestrutura na região de montanha
Aumento do poder aquisitivo do brasileiro
Aumento do nível cultural do brasileiro
O clima de montanha como atrativo para turistas
Natureza preservada aumentando a expectativa do ecoturista e turista de aventura.
A proximidade com a capital num período de 40 minutos como facilidade de visitas por turistas de negócios em Vitória
A realização da Copa do Mundo em 2014, nas cidades situadas na região sudeste.
A realização das Olimpíadas em 2016, no Rio de Janeiro
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua, Fabiana Maria Uhl, Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze, Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos e Alexsandro Schulze
3 - Análises Ambientais
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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3.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições
desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.
Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local?
Especulação e valorização predatória do mercado imobiliário local
Influência do monoculturalismo da mídia
Meios de comunicação valorizando muito o funk
A globalização que promove a emigração dos jovens de Domingos Martins
A história alemã continua sendo focada na 2ª Guerra Mundial, o que acaba trazendo subjetivamente em alguns a “vergonha de ser descendente de alemães”
Evasão do homem do campo para a Região Metropolitana de Vitória
Suburbanização em relação à Vitória
Destino sendo preterido para outras cidades de montanha e de Guarapari, pelos turistas
Colonização por Vitória se transformando em cidade dormitório.
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua, Fabiana Maria Uhl, Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze, Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos e Alexsandro Schulze
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Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?
Forte influência na gastronomia alemã e italiana, valorizando o segmento turístico cultural
Manutenção das tradições culturais do município pela população local
Diversidade étnica-cultural
Manutenção de um folclore forte e festas típicas (Sommerfest, Pommerfest, Semana Cultural, Erntedankfest, Corpus Christi)
Variedade lingüística e cultural
Existência de grupos de dança e música
Promoção de cursos de línguas (alemã, pomerana e italiana), nas escolas
Existência de imóveis históricos (a serem descobertos...)
Existência de “arquivo-vivo” de pessoas com conhecimento a serem repassados e preservados
Existência de pessoas interessadas na preservação e manutenção das culturas
Existência de pessoas dedicadas e interessadas nas políticas públicas do município
Facilidade de exposição à mídia
Orgulho e amor à região por parte da população
Baixo índice de analfabetismo
Consciência ecológica da população
Escola de Música em funcionamento
18º Festival de Música (Inverno) reconhecido nacionalmente
Inserção gradativa de atividades culturais nas escolas, de forma transversal
Criação e regulamentação do Conselho de Cultura pelo poder público municipal (Lei nº 2.074/2008)
Aumento gradativo de uso dos editais de cultura da SECULT-ES
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua, Fabiana Maria Uhl, Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze, Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos e Alexsandro Schulze
3.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição
favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.
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Grupo: É Preciso Melhorar!!!
Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local
Inexistência do patrimônio imaterial registrado
Inexistência do patrimônio artístico tombado
Inexistência da preservação do patrimônio histórico
Inexistência de política municipal voltado para a cultura
Inexistência do Ponto de Cultura
Falta de apoio e reconhecimento público e privado das manifestações culturais do município.
Falta de reconhecimento de boa parte da população sobre a definição do que compõe sua própria cultura
Inexistência de programas que facilitem a preservação cultural do núcleo familiar
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua e Fabiana Maria Uhl Grupo: Acorda Domingos Martins
Falta de uma integração maior entre governo local x comunidade cultural
Política municipal de cultura desconhecida
Falta de transparência das ações e problemas do poder público
Falta de envolvimento mais efetivo da comunidade nas políticas públicas
Falta de articulação entre os diversos grupos organizados
Fragilidade para elaboração de projetos para captação de recursos para o desenvolvimento da cultura
Não continuidade das ações públicas para o desenvolvimento da cultura e do turismo
Poucos recursos disponíveis em rubricas no orçamento municipal para a cultura
Falta de treinamento de capacitação para os componentes da Secretaria de Cultura e Turismo
Componentes: Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze
Grupo: Dois + Dois
O município carece de uma política pública cultural
Ausência de utilização de instrumentos para tratamento de imóveis tombados
A longa e persistente indefinição de utilização do Hotel Imperador
O município carece de lideranças qualificadas
Dificuldade de posicionamento entre as lideranças e comunidades
Falta de investimentos para recuperação das fachadas e embelezamento dos imóveis identificados como patrimônio arquitetônico
Componentes: David Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos, Alexsandro Schulze
3.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição
desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.
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Compilação dos pontos fracos encontrados: 1. Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local
2. Inexistência de patrimônio imaterial registrado
3. Inexistência de patrimônio artístico tombado
4. Inexistência da preservação do patrimônio histórico - Falta de imóveis tombados
5. Inexistência de política municipal voltado para cultura
6. Inexistência do Ponto de Cultura
7. Falta de apoio e reconhecimento público e privado das manifestações culturais do município
8. Falta de conhecimento de boa parte da população sobre a definição do que compõe sua própria
cultura
9. Inexistência de programas que facilitem a preservação cultural no núcleo familiar
10. Falta de uma integração maior entre governo local x comunidade cultural
11. Falta de transparência das ações e problemas do poder público
12. Falta de envolvimento mais efetivo da comunidade
13. Falta de articulação entre os diversos grupos organizados
14. Fragilidade para elaboração de projetos para captação de recursos para o desenvolvimento da
cultura
15. Poucos recursos disponíveis em rubricas no orçamento municipal para a cultura
16. Falta de treinamento de capacitação dos componentes da Secretaria de Cultura e Turismo
17. A longa e persistente indefinição de utilização do Hotel Imperador
18. O município carece de lideranças qualificadas
19. Dificuldade de tomada de decisões impopulares necessárias para atendimento ao coletivo
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua, Fabiana Maria Uhl, Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze, Bruske, Rosana, Christine Klein,André Kuster, Maria José Campos e Alexsandro Schulze
4 - Hierarquizações de Prioridades Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A e em seguida houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou em 17 problemas a serem estudados e enfrentados, como apresentado abaixo:
Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local
Gra
vid
ade
Urg
ência
Tendên
cia
Am
biê
ncia
Total
1. Inexistência de política municipal voltado para cultura 5 5 5 5 625
2. Inexistência da preservação do patrimônio artístico e histórico 5 5 5 4 500
3. Inexistência do Ponto de Cultura no município 5 5 3 5 375
4. Falta de conhecimento de boa parte da população sobre a definição do que compõe sua
própria cultura 5 5 3 5 375
5. Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local 3 4 5 5 300
6. Falta de apoio institucional e reconhecimento público e privado das manifestações culturais do município para representação em outros destinos 5 5 3 4 300
7. Falta de envolvimento da comunidade para desenvolvimento da cultura 5 5 3 4 300
8. Fragilidade para elaboração de projetos para captação de recursos 5 5 2 5 250
9. Inexistência de patrimônio imaterial registrado 5 4 3 4 240
10. Falta de lideranças qualificadas para multiplicação da cultura 4 4 3 4 192
11. Inexistência de programas que facilitem a preservação cultural na escola e no núcleo
familiar - Falta de um currículo local nas escolas sobre cultura 3 3 5 4 180
12. Inexistência de patrimônio artístico tombado (???) 4 3 3 4 144
13. Falta de integração: governo x comunidade 4 3 3 4 144
14. Pouco recurso na rubrica para cultura 4 5 3 2 120
15. Dificuldade de tomada de decisões impopulares necessárias para atendimento ao coletivo
pela prefeitura 3 3 3 4 108
16. Falta de articulação entre os diversos grupos organizados 4 3 2 4 96
17. Falta de divulgação das ações da Secretaria de Cultura e Turismo 3 3 2 4 72
Componentes: Osmério Erildo Deolindo, Gilsos degen, Franciely Schineider Stein, Kamila Lube Pádua, Fabiana Maria Uhl, Hilda Braun, Werner Brusqke, Maria Alves Soyka, Orlando Velten, Roberto Schultze, Bruske, Rosana, Christine Klein, André Kuster, Maria José Campos e Alexsandro Schulze
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Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na
união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;
Gra
vid
ade
Urg
ência
Tendên
cia
Am
biê
ncia
Total
1. Inexistência de política municipal voltado para cultura 5 5 5 5 625
Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de
atendidas as prioridades pontuadas anteriormente;
Gra
vid
ade
Urg
ência
Tendên
cia
Am
biê
ncia
Total
2. Inexistência da preservação do patrimônio artístico e histórico 5 5 5 4 500
Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em
razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.
Gra
vid
ade
Urg
ência
Tendên
cia
Am
biê
ncia
Total
3. Inexistência do Ponto de Cultura no município 5 5 3 5 375 4. Falta de conhecimento de boa parte da população sobre a definição do que compõe sua própria
cultura 5 5 3 5 375 5. Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local 3 4 5 5 300 6. Falta de apoio institucional e reconhecimento público e privado das manifestações culturais do
município para representação em outros destinos 5 5 3 4 300 7. Falta de envolvimento da comunidade para desenvolvimento da cultura 5 5 3 4 300
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos
em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. G
ravid
ade
Urg
ência
Tendên
cia
Am
biê
ncia
Total
8. Fragilidade para elaboração de projetos para captação de recursos 5 5 2 5 250 9. Inexistência de patrimônio imaterial registrado 5 4 3 4 240 10. Falta de lideranças qualificadas para multiplicação da cultura 4 4 3 4 192 11. Inexistência de programas que facilitem a preservação cultural na escola e no núcleo familiar -
Falta de um currículo local nas escolas sobre cultura 3 3 5 4 180 12. Inexistência de patrimônio artístico tombado 4 3 3 4 144 13. Falta de integração: governo x comunidade 4 3 3 4 144
Média Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo.
Gra
vid
ade
Urg
ência
Tendên
cia
Am
biê
ncia
Total
14. Pouco recurso na rubrica para cultura 4 5 3 2 120 15. Dificuldade de tomada de decisões impopulares necessárias para atendimento ao coletivo
pela prefeitura 3 3 3 4 108 16. Falta de articulação entre os diversos grupos organizados 4 3 2 4 96 17. Falta de divulgação das ações da Secretaria de Cultura e Turismo 3 3 2 4 72
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Problema 1
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Inexistência de política municipal voltado para cultura
Provável causa: Desconhecimento pelos gestores municipais e conselheiros da Lei 12.343 de 02/12/2010 que instituiu o Plano Nacional da Cultura.
1. Os gestores públicos e conselheiros tomarem conhecimento da Lei 12.343 de 02/12/2010 que instituiu o Plano Nacional de Cultura.
Início:
22/08/2011
Término:
20/12/2011
Responsável:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura – Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de Vereadores e Ministério de
Cultura
2. Integrar o município ao Sistema Nacional de Cultura através de
orientações fornecidas pelo Ministério na data improrrogável até
31/12/2011.
3. Rever a Lei Municipal 2.074/2008 que instituiu o Conselho Municipal de Cultura e adequá-lo ao Sistema Nacional de Cultura.
4. A fim de obter êxito nas reivindicações junto ao Ministério da Cultura,
necessário se faz a adesão ao Sistema Nacional de Cultura em razão
do estabelecimento de princípios e diretrizes comuns, dividir
atribuições e responsabilidades entre os entes do município, montar
mecanismos de repasse de recursos que assegurem maior racionalidade, efetividade e continuidade das políticas públicas
municipal, estadual e nacional.
5. O município que adotar esse processo pelas novas regras poderá ser
beneficiado por sair na frente em constituir seu Sistema Municipal de
Cultura.
6. A instituição do Sistema Municipal de Cultura (SMC) deve ser feita
por meio de lei própria, encaminhada à Câmara de Vereadores pelo
prefeito do município. Nessa lei devem estar previstas a estrutura e os
5 – Encaminhamentos e Intervenções Neste quadro foram verificados 17 (quinze) problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
19
Inexistência de política municipal voltado para cultura
principais objetivos de pelo menos cinco componentes:
Órgão Gestor (secretaria de cultura ou equivalente),
Conselho Municipal de Política Cultural,
Conferência Municipal de Cultura,
Plano Municipal de Cultura e
Sistema Municipal de Financiamento à Cultura (com Fundo de Cultura).
Início:
22/08/2011
Término:
20/12/2011
Responsável:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Presidente do Conselho Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros: Câmara Municipal de
Vereadores e Ministério de
Cultura
7. A Secretaria de Cultura e Turismo deve providenciar a assinatura do Acordo de Cooperação Federativa do Sistema Nacional de Cultura.
Preencha a minuta do “Acordo de Cooperação Federativa para
Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura” e os formulários
“Solicitação de Integração ao Sistema Nacional de Cultura” e
“Informações Complementares ao Acordo de Cooperação Federativa do
Sistema Nacional de Cultura” e envie para o e-mail: [email protected]
8. A documentação deve ser encaminhada para o Ministério da Cultura –
MinC - Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 3º andar CEP 70068-900
- Brasília - Distrito Federal
9. Caso a resposta seja positiva, não tendo nenhuma correção ou complementação a fazer, imprima duas vias, do Acordo de Cooperação
Federativa e os dois formulários (já devidamente preenchidos). A
seguir, o Prefeito, assina os documentos e rubrica todas as suas
páginas. Anexe, então, os documentos solicitados referentes ao
município e envie todo material para o Ministério da Cultura.
10. Assinado entre a União, por intermédio do Ministério da Cultura, e o Município, o Acordo estabelece o que incumbe a cada parte, tendo em
vista o desenvolvimento do SNC. Pelo acordo, o município assume o
compromisso de criar, até 31 de dezembro de 2011, seu Sistema
Municipal de Cultura, o que inclui implantar até essa data pelo menos
cinco componentes básicos conforme citado acima, no item 6.
11. Portanto, para assinar o Acordo e aderir ao SNC não é necessário que
o município já tenha os componentes instituídos.
12. No Acordo ele assume o compromisso de instituí-los. Esses
compromissos devem ser detalhados num Plano de Trabalho, que será
elaborado em comum acordo entre as partes até trinta dias após a
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
20
publicação do Acordo no Diário Oficial da União.
13. Aguarde a publicação no Diário Oficial da União que será comunicada
via e-mail pelo Ministério da Cultura.
14. Até o prazo máximo de 30 dias após a data da publicação no Diário
Oficial da União envie para Secretaria de Articulação Institucional do
Ministério da Cultura o Plano de Trabalho e os nomes do
Representante e do seu Substituto.
Problema 2
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Inexistência da preservação do patrimônio artístico e histórico
Provável causa: Desconhecimento pelos gestores municipais e conselheiros da Lei 12.343 de 02/12/2010 que instituiu o Plano Nacional da Cultura.
1. Atentar para o Art. 216 – da Constituição da República Federativa do
Brasil, onde determina que: “Constituem patrimônio cultural
brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da
sociedade brasileira...”
Início:
20/08/2011
Até:
Ação
constante
Responsável: Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Diretora de Cultura – Sra. Hilda Braum
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de
Vereadores e Ministério de
Cultura
2. Fazer valer o que determina a Lei Orgânica Municipal em seu Art. 7º:
“Ao Município compete, concorrentemente com a União e o Estado”, nos itens:
Item X – “proteger documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico ou cultural, os monumentos, as paisagens
naturais notáveis e os sítios arqueológicos;”
Item XI – “impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e
cultural;”
3. Para tanto, consultar a Lei 12.343 de 02/12/2010, quanto ao art. 3º,
onde estabelece que:
Item VI – “garantir a preservação do patrimônio cultural brasileiro, resguardando os bens de natureza material e imaterial, os
documentos históricos, acervos e coleções, as formações urbanas e
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Inexistência da preservação do patrimônio artístico e histórico
rurais, as línguas e cosmologias indígenas, os sítios arqueológicos
pré-históricos e as obras de arte, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência aos valores, identidades, ações e memórias dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira;”
Início:
20/08/2011
Até:
Ação
constante
Responsável:
Secretaria de Cultura e Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Diretora de Cultura – Sra.
Hilda Braum
Presidente do Conselho Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de Vereadores e Ministério de
Cultura
4. Consultar a aplicar as Estratégias e Ações do Plano Nacional, no
território municipal a fim de eliminar ou amenizar a sensação de
inexistência de preservação, a saber:
Estabelecer instrumentos normativos relacionados ao patrimônio cultural para o desenvolvimento dos marcos regulatório de políticas
territoriais urbanas e rurais, de arqueologia pré-histórica e de
história da arte.
Fortalecer e aprimorar os mecanismos regulatórios e legislativos de proteção e gestão do patrimônio cultural, histórico e artístico e dos museus municipais
Promover a defesa de direitos associados ao patrimônio cultural, em especial os direitos de imagem e de propriedade intelectual
coletiva de populações detentoras de saberes tradicionais,
envolvendo-as nessa ação.
Disseminar o conhecimento e ampliar a apropriação social do patrimônio cultural local, por meio de editais de seleção de
pesquisa, premiações, fomento a estudos sobre o tema e incentivo a
publicações voltados a instituições de ensino e pesquisa e a
pesquisadores autônomos, valendo-se dos Pontos de Cultura a
serem implementados.
Inserir o patrimônio cultural na pauta do ensino formal, apropriando-se dos bens culturais nos processos de formação
formais cidadã, estimulando novas vivências e práticas educativas.
Desenvolver uma rede de cooperação entre as instituições de ensino público e privado, meios de comunicação e demais
organizações civis para promover o conhecimento sobre o patrimônio cultural, por meio da realização de mapeamentos,
inventários e ações de difusão.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Inexistência da preservação do patrimônio artístico e histórico
Priorizar ações integradas de reabilitação de áreas urbanas centrais, aliando preservação do patrimônio cultural e
desenvolvimento urbano com inclusão social, fortalecendo
instâncias locais de planejamento e gestão, com participação efetiva no Plano Municipal de Desenvolvimento – PDM
Mapear o patrimônio cultural brasileiro guardado por instituições privadas e organizações sociais, com o objetivo de formação de um
banco de registros da memória municipal, disposto na Casa da
Cultura.
Fomentar e articular, em rede, os museus comunitários, museus locais, casas do patrimônio cultural e outros centros de
preservação e difusão do patrimônio cultural, garantindo o direito
de memória aos diferentes grupos e movimentos sociais.
Estabelecer programas contínuos de premiação para pesquisas e publicações editoriais na área de crítica, teoria e história da arte local, patrimônio cultural e projetos experimentais.
Articular com as agências científicas e as instituições de memória e patrimônio cultural o desenvolvimento de linhas de pesquisa sobre
as expressões culturais das etnias locais.
Fomentar programas de aperfeiçoamento técnico de agentes locais para a formulação e implementação de planos de preservação e difusão do patrimônio cultural, utilizando esses bens de forma a
geração sustentável de economias locais.
Realizar campanhas e desenvolver programas com foco na formação, informação e educação do turista para difundir
adequadamente a importância do patrimônio cultural existente,
estimulando a comunicação dos valores, o respeito e o zelo pelos locais visitados.
Potencializar os equipamentos e espaços culturais, bibliotecas, museus, cinemas, centros culturais e sítios do patrimônio cultural
como canais de comunicação e diálogo com os cidadãos e
consumidores culturais, ampliando sua participação direta na
gestão destes equipamentos.
Início:
20/08/2011
Até: Ação
constante
Responsável:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Diretora de Cultura – Sra.
Hilda Braum
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura – Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de
Vereadores e Ministério de Cultura
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
23
5. Consultar o Guia da Preservação do Patrimônio Cultural Capixaba
http://secult.es.gov.br/_midias/pdf/3910-4b86834f055f5.pdf
Problema 3
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Inexistência do Ponto de Cultura no município
Provável causa: Desconhecimento pelos gestores municipais e conselheiros da política, programas e ações do Ministério da Cultura.
1. Para que o município detenha um Ponto de Cultura é necessário que
responsáveis por instituições participem de Edital de Divulgação da
Rede do seu estado ou município, enviando projeto para análise da Comissão de Avaliação do Ministério de Cultura, composta por
autoridades governamentais e personalidades culturais: Havendo a
inclusão por seleção, será celebrado convênio com a Rede.
Início:
01/08/2011
Final:
30/09/2012
Responsável:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Diretora de Cultura – Sra.
Hilda Braum
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
– Fábio Anselmo Trarbach
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de
Vereadores e Ministério de
Cultura
2. Identificar quais instituições no município estão aptas a estabelecer
convênio com o Ministério da Cultura e com disposição de um terço do valor total do convênio a ser firmada, condição esta imperativa.
3. Podem participar dos Editais de seleção pública pessoa jurídica de
direito privado sem fins lucrativos, que sejam de natureza cultural
como associações, sindicatos, cooperativas, fundações privadas,
escolas caracterizadas como comunitárias e suas associações de pais
e mestres, ou organizações tituladas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) e Organizações Sociais (OS),
sediadas e com atuação comprovada na área cultural de, no mínimo,
três anos em seu respectivo estado e/ou município.
4. Identificado as instituições, devem por meio de documento oficial
solicitar a criação de rede de Pontos de Cultura ao MinC. indicando o número de Pontos a serem selecionados (uma rede é constituída por,
no mínimo, quatro Pontos) e dispor de contrapartida financeira
mínima de um terço do valor total do convênio a ser firmado.
5. Os projetos a serem selecionados deverão, partindo de iniciativas
culturais, funcionarem como instrumento de pulsão e articulação de ações já existentes nas comunidades, contribuindo para a inclusão
social e a construção da cidadania, seja por meio da geração de
emprego e renda ou do fortalecimento das identidades culturais. Em
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
24
geral os Pontos de Cultura selecionados recebem o valor de R$
180.000,00, distribuídos em três anos consecutivos.
Problema 4
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Falta de conhecimento de boa parte da população sobre a definição do que compõe sua própria cultura
Provável causa: Incipientes modelos de sensibilização e mobilização praticados no município com relação ao resgate cultural.
1. Promover à população pleno conhecimento sobre a definição do que
compõe sua cultura baseado nos dispositivos legais dispostos na Lei
Orgânica, a saber:
Atentar para o Art. 196, da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece
que:
“O Poder Público Municipal garantirá a todos, o pleno exercício dos direitos à cultura, através:
Item I - da garantia de liberdade de criação, expressão e produção intelectual e artística e do acesso a todas as fontes e
formas de expressão cultural;
Item II - do incentivo à formação e ao desenvolvimento da criatividade;
Item III - do acesso e da preservação da memória cultural e documental.
Início: 20/08/2011
Final:
Ação
Constante
Responsável:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria Municipal de
Governo – Luciene Klein
Tagarro
Diretora de Cultura – Sra. Hilda Braum
Secretaria de Educação e
Esporte – Adenilde Stein Silva
Escola de Música Helena
Gerhardt Brickwedde -
Diretora Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros: Igrejas, Instituições de
Ensino Superior, Câmara
Municipal de Vereadores e
Ministério de Cultura
2. Da mesma forma para os artigos seguintes:
Art. 197. É dever do Município, com a participação da sociedade civil, promover e proteger o seu patrimônio cultural, através de
inventário, registro, vigilância, tombamento, desapropriação e
outras formas possíveis de acautelamento.
Art. 200. O Município apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Parágrafo único: Os bens tombados pela União e pelo Estado merecerão idêntico tratamento, mediante convênio.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
25
Falta de conhecimento de boa parte da população sobre a definição do que compõe sua própria cultura
Art. 202. O Município promoverá o levantamento e a divulgação das manifestações culturais da memória da cidade e realizará
concursos, exposições e publicações para sua divulgação.
Art. 203. É livre a consulta aos arquivos da documentação oficial do Município.
Início:
20/08/2011
Final: Ação
Constante
3. Elaborar propostas nas diversas áreas da cultura: Folclore, Literatura,
Música, Patrimônio Histórico, Gastronomia, entre outros para
disseminação com a comunidade.
4. Envolver as instituições de lideranças multiplicadoras para a expansão e atendimento da maioria da população.
Problema 5
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local
Provável causa: Não utilização do Programa do Artesanato Brasileiro – PAB, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pelos gestores locais.
1. Pesquisar os possíveis artesãos residentes no município a fim de
registrá-los no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato
Brasileiro – SICAB, com a Rosângela Evangelista dos Santos, Coordenadora do Artesanato Capixaba na Secretaria de Estado da
Assistência Social e Direitos Humanos, SETADES, Av. Nossa Senhora
dos Navegantes, 225 - Ed. Tucumã 3º andar- Vitória - ES CEP:
29.052-157;
Tel: (27)3224-6474 –9932-2046/8112-0521 - Fax: (27)3324-8879
E-mail: [email protected]; [email protected] Site: www.setades.es.gov.br
Início:
Ago/2011
Final:
30/12/2012
Responsável:
Secretaria de Cultura e Turismo – Alexsandro Schulze
2. Levantar registros de tipos de artesanatos produzidos no município
conforme conceitos definidos no Programa de Artesanato Brasileiro –
PAB do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
3. Tomar conhecimento do Programa do Artesanato Brasileiro (1016) - PAB como Programa Finalístico que compõe o Plano Plurianual - PPA
2008-2011 (Lei Nº 11.653, de 07/04/2008) e estruturação em 3
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
26
Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local
ações:
2704 - Capacitação de Artesãos e Multiplicadores;
2706 - Feiras e Eventos para a Comercialização de Produtos Artesanais;
6514 - Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro;
Início:
Ago/2011
Final:
30/12/2012
Responsável:
Secretaria de Cultura e Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria Municipal de Governo – Luciene Klein
Tagarro
Diretora de Cultura – Sra.
Hilda Braum
Secretaria de Educação e
Esporte – Adenilde Stein Silva Escola de Música Helena
Gerhardt Brickwedde -
Diretora
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura – Roberto Schulze
Parceiros:
Igrejas, Instituições de
Ensino Superior, Câmara
Municipal de Vereadores e Ministério de Cultura
4. Promover oficinas de conscientização a fim de que os artesãos conheçam os objetivos do programa:
a geração de trabalho e renda;
o desenvolvimento de ações que valorizem o artesão brasileiro, majorando seu nível cultural, profissional, social e econômico;
o estímulo ao aproveitamento das vocações regionais, levando à preservação das culturas locais;
a formação de uma mentalidade empreendedora, por meio da preparação das organizações e de seus artesãos para o mercado.
5. Buscar condições para a promoção da Capacitação de Artesãos e
Multiplicadores – 2704, a fim de proporcionar a qualificação dos artesãos e multiplicadores nas atividades que abrangem o manejo da
matéria-prima, a produção, a divulgação e comercialização artesanal,
onde compreende a realização de oficinas de trabalho, palestras,
seminários, cursos, elaboração, confecção e preparação de cartilhas e
manuais para capacitação de artesãos, multiplicadores.
6. Elaborar projeto para ser incluso no SICONV, Pontal de Convênios do Governo Federal através do site: www.convenios.gov.br, sendo que a
classificação final indicará a prioridade pelo menor Índice de
Desenvolvimento Humano- IDH - do Município.
7. Identificar instituições que possam apresentar projetos de
capacitação, desde que, credenciadas no SICONV, com experiência comprovada no desenvolvimento de metodologias de capacitação no
setor artesanal; e/ou instituições com experiência comprovada na
capacitação (treinamento, formação e instrutoria) de técnicos,
multiplicadores e artesãos; e/ou estar em consonância com as
demandas das Coordenações Estaduais do PAB; e/ou apresentar
proposta metodológica consistente e inovadora; e/ou apresentar impacto na melhoria da produção e da gestão dos empreendimentos
do setor artesanal.
8. Apresentar ao SICONV, projeto para a elaboração da Ação 6514 -
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
27
Inexistência de artesanato típico que represente o município fora da esfera local
Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro.
O projeto tem objetivo de fortalecer a produção artesanal, visando o apoio a organização dos artesãos em associação ou cooperativa,
envolvidos em projetos ou esforços para melhorias de gestão do processo de produção e manejo de matéria-prima, de apresentação
e embalagem, de divulgação e comercialização do artesanato local
associado a rotas turísticas, buscando-se a geração de empregos,
reduzir as desigualdades regionais e o desenvolvimento local.
Apoiar projetos de instalação física: construção, ampliação ou reforma de núcleos/centros de produção artesanal, e de
identificação de espaços físicos permanentes ou temporários em locais de grande afluxo de turistas, bem como a compra de
equipamentos necessários ao cumprimento de sua finalidade.
Início:
Ago/2011
Final:
30/12/2012
Responsável: Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria Municipal de Governo – Luciene Klein
Tagarro
Diretora de Cultura – Sra.
Hilda Braum
Secretaria de Educação e
Esporte – Adenilde Stein Silva Escola de Música Helena
Gerhardt Brickwedde -
Diretora
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura – Roberto Schulze
Parceiros:
Igrejas, Instituições de
Ensino Superior, Câmara
Municipal de Vereadores e Ministério de Cultura
9. Apresentar os benefícios da Carteira do Artesão aos artesãos
capixabas:
nas compras com nota fiscal avulsa, sem incidência de ICMS, junto aos estabelecimentos credenciados pela Secretaria de Estado da Fazenda,
no transporte do artesanato dentro do Estado sem nota fiscal;
na aquisição de máquina de cartão de crédito (VISA) a preço mais acessível;
comprovação de renda junto à instituição bancária;
comprovação de sua condição enquanto artesão para ministrar cursos em algumas Prefeituras do Estado.
10. Identificar e priorizar o artesanato típico local a fim de ser reconhecido
fora da esfera local
Problema 6
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Valorização das manifestações culturais comprometida por falta de pertencimento dos valores culturais existentes.
1. Identificar de onde parte a falta de apoio institucional e verificar se ela
é estrutural ou funcional.
Responsável:
Presidente do Conselho Municipal de Cultura –
Roberto Schulze 2. Constituir uma Comissão de Articulação dentro do Conselho
Municipal de Cultura com o objetivo de exaltar junto ao empresariado
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
28
Falta de apoio institucional e reconhecimento público e privado das manifestações culturais do município para representação em outros destinos
local, a importância da valorização dos grupos folclóricos e
manifestações culturais existentes, em suas apresentações em outros
destinos.
Início:
20/08/2011
Final:
20/12/2011
Participantes:
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
– Fábio Anselmo Trarbach
Secretaria de Governo –
Luciene Klein
Secretaria de Finanças – Gilvan Degen
Parceiros:
Grupos organizados,
SECULT-ES, Câmara de
Vereadores, Associação Comercial do Município,
Câmara de Diretores Lojistas
- CDL
3. Operacionalizar o Fundo Municipal de Cultura, conforme estabelece o
art. 10 da Lei Municipal nº 2.074/2008, com o objetivo de garantir os
recursos necessários para a manutenção da indumentária e custos de
alimentação, deslocamento e cachê dos componentes dos grupos
folclóricos, quando em apresentação em outros destinos.
4. Envolver a Câmara Municipal de Vereadores para interveniência
quanto aos apoios institucionais.
5. Garantir dotação e recursos orçamentários no Orçamento da
Secretaria de Cultura e Turismo para apoio à manutenção dos grupos
folclóricos organizados.
Problema 7
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Falta de envolvimento da comunidade para desenvolvimento da cultura
Provável causa: Ausência de um Conselho Municipal de Cultura atuante.
1. Utilizar dos Instrumentos de Democratização da Gestão, conforme
estabelece o art. 11 da Lei Municipal nº 2.074/2008, a saber:
Promover Fórum Municipal de Política Cultural, anualmente;
Promover Audiências Públicas para definição de objetivos coletivos,
Democratizar propostas de iniciativa popular de projeto de lei, de planos, programas e projetos de desenvolvimento cultural,
Promover plebiscito e referendo popular, se o assunto for relevante.
Início:
20/08/2011
Final: Ação
constante
Responsável:
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura – Roberto Schulze
2. Socializar o Plano Nacional de Cultura com todos os funcionários da
Secretaria de Cultura e conselheiros municipais para que possam ser multiplicadores do envolvimento cultural
3. Utilizar da Comissão de Articulação dentro do Conselho Municipal de
Cultura com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a comunidade aos
interesses da cultura local
4. Promover seminário de sensibilização e mobilização da importância da
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
29
Falta de envolvimento da comunidade para desenvolvimento da cultura
atividade cultural como fator de desenvolvimento sócio-econômico,
envolvendo a Câmara Municipal de Vereadores, secretarias
municipais, Câmara de Diretores Lojistas - CDL, associações culturais, artesãos, folcloristas, dançarinos folclóricos, igrejas,
músicos, escritores, pesquisadores, artistas em geral, promotores de
eventos, hoteleiros, etc.;
Início:
20/08/2011
Final:
Ação
constante
Responsável:
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Participantes:
Secretaria de Municipal de
Governo – Luciene Klein
Assessoria de Comunicação –
Diretor ou Gerente atual
Secretaria de cultura e Turismo – Alexsandro
Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de Vereadores, secretarias
municipais, Câmara de
Diretores Lojistas - CDL,
associações culturais,
artesãos, folcloristas,
dançarinos folclóricos, igrejas, músicos, escritores,
pesquisadores, artistas em
geral, promotores de eventos,
hoteleiros
5. Convocar as lideranças para discussão – como fórum permanente
através do fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura;
6. Manter a funcionalidade do Conselho Municipal de Cultura e seus
resultados junto às Secretarias afins e comunidade local.
7. Utilizar os meios de comunicação existentes para atingir todos os
munícipes sobre a importância da cultura local, sua manutenção e
resgate.
8. Identificar empresários de equipamentos turísticos que possam ser constantes parceiros.
9. Sensibilizar os mesmos sobre a importância de investimentos na
cultura local como atrativo para seus negócios.
10. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de
produtos artísticos e culturais;
11. Arregimentar instituições bancárias para promoção e patrocínio de
eventos locais que retratem a cultura em seu bojo;
Problema 8
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Prováveis causas: Deficiente número de pessoal para elaboração de projetos para captação de recursos.
1. Articular com a Secretaria de Administração para arregimentar
pessoal capacitado ou a capacitar para elaborar projetos a fim de
sustentar o orçamento anual.
Responsável: 2. Capacitar o colaborador cedido para elaboração de projetos atendendo
aos critérios estabelecidos pelas instituições promotoras de recursos.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
30
Fragilidade para elaboração de projetos para captação de recursos
Início:
20/08/2011
Final:
Ação
constante
Secretaria de Cultura e
turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria de Municipal de
Administração – Cláudia
Uliana
Secretaria de Finanças – Gilvan Degen
Parceiros:
ESESP, SECULT, Ministério
da Cultura
3. Pesquisar e conhecer as fontes de financiamento de recursos para o
desenvolvimento da cultura, tanto públicos quanto privados.
4. Conhecer o Programa Cultura Viva do Ministério de Cultura e seus desdobramentos.
5. Buscar capacitação na Escola de Serviço Público do ES – ESESP.
6. Conhecer o Programa de Estruturação da Produção Associada ao
Turismo do Ministério do Turismo com o objetivo de elaboração de
projetos para captação de recursos. Consultar o Departamento de Qualificação e Certificação e de Produção Associada ao Turismo -
DCPAT, Coordenação-Geral de Produção Associada ao Turismo -
CGPA, do Ministério do Turismo.
Problema 9
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Inexistência de patrimônio imaterial registrado
Provável causa: Desconhecimento do Plano Nacional de Cultura e do Decreto 3.551 de 2000 que criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.
1. Atentar para o Decreto 3.551 de 04 de agosto de 2000, que institui o
Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, principalmente no Art. 1º
e o registro em livros temáticos no Instituto Nacional do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, e o Inventário.
Início: 20/08/2011
Final:
01/09/2012
Responsável:
Presidente do Conselho Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Participantes:
Secretaria de Cultura e Turismo – Alexsandro Schulze
Secretaria Municipal de
Governo – Luciene Klein
Tagarro
Secretaria de Administração –
Cláudia Uliana
Parceiros:
Igrejas, Associações
2. Realizar pesquisas, no município, sobre:
As formas de expressão: literatura, música, artes cênicas, artes plásticas e artes visuais;
As festas e celebrações: festas de padroeiro, da colheita, festas de rua, celebrações cotidianas e periódicas, festas juninas, de natal e
Ano Novo;
Os lugares de sociabilidade: praças, mercados, feiras, santuários, atrativos naturais.
3. Formar rede de pesquisadores e estudiosos locais e externos com o objetivo de contribuir com o levantamento dos patrimônios imateriais.
4. Cadastrar novos participantes voluntários para expandir a rede de
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
31
pesquisadores nas comunidades.
Culturais, Instituições de
Ensino Superior
Problema 10
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Falta de lideranças qualificadas para multiplicação da cultura
Provável causa: Incipiente valorização do cidadão martinense que se dedica ao resgate da cultura local.
1. Fazer acontecer o Art. 2º da Lei 2.074 de 2008:
“O Conselho Municipal de Cultura, COMCULT tem por objetivo
estimular, valorizar, defender e preservar a cultura do município de
Domingos Martins, sendo que para consecução dos fins previstos neste artigo o Poder Público deverá:
“Item VII – Mobilizar a sociedade, mediante a adoção de mecanismos que lhe permitam, por meio da ação comunitária,
assumir com responsabilidades pela iniciativa e sustentação das
manifestações e projetos culturais.”
Início: 20/08/2011
Final:
Ação
Constante
Responsável:
Secretaria de Cultura e Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria Municipal de
Governo – Luciene Klein Tagarro
Secretaria de Educação e
Esporte – Adenilde Stein Silva
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros:
Igrejas, Associações
Culturais, Instituições de
Ensino Superior, Câmara Municipal de Vereadores,
Escola de Música Helena
Gerhardt Brickwedde
2. Identificar pessoas que se identificam com a cultura local e incentivá-
los a participarem cada vez mais das ações defendidas pelo Conselho
Municipal de Cultura.
3. Promover oficinas de capacitação para os conselheiros e convidados a
fim de disseminar a legislação pertinente à cultura, suas vantagens e
desdobramentos com o intuito de identificar futuras lideranças.
4. Prestigiar e reconhecer cidadãos martinenses pelo seu notório saber
que contribuíram para a cultura local com o objetivo de estimular
futuras lideranças.
5. Efetuar ampla divulgação, antes, durante de depois dos eventos,
registrando nos anais da história local, tal feito.
Problema 11
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Pouca articulação entre as instituições que promovem a cultura local e seus envolvidos diretos e indiretos.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Inexistência de programas que facilitem a preservação cultural na escola e no núcleo familiar - Falta de um currículo local nas escolas sobre cultura
1. Articular através da Comissão de Articulação do Conselho de Cultura
com a Secretaria Municipal de Educação e Esporte, a possibilidade de
inserir questões culturais das etnias do município em processo de transversalidade nos currículos escolares.
Início:
20/08/2011
Final:
Ação
constante
Responsável:
Secretaria de Educação e
Esporte – Adenilde Stein Silva
Participantes:
Secretaria Municipal de Governo – Luciene Klein
Tagarro
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Parceiros:
Conselho Municipal de
Cultura – Roberto Schulze,
Ministério da Cultura
2. Formular material didático a fim de difundir a cultura local, nas
escolas, conforme:
As formas de expressão: literatura, música, artes cênicas, artes plásticas e artes visuais registradas, tais como:
As festas e celebrações: festas de padroeiro, da colheita, festas de rua, celebrações cotidianas e periódicas, festas juninas, de natal e Ano Novo;
Os lugares de sociabilidade: praças, mercados, feiras, santuários, shoppings
3. O exemplo da Lei 10.639 de 2003, no seu Art. 26-A, institui que: Nos
estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira.
§ 1° O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos
negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação
da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro
nas áreas social, econômica e política pertinente à História do
Brasil.
§ 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
Brasileira.
4. Seguir os exemplos dos praticados no projeto institucional “O
Caminho do Saber” da Secretaria Municipal de Educação, em especial a Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Erlacher,
localizada em Perobas, nas temáticas: Páscoa, Valores e Crenças;
Folclore, Cultura, Brinquedos e Diversões conforme divulgação na
internet da prefeitura.
5. Implementar o Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania
– Cultura Viva, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo,
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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nos distritos municipais, onde se prevê um processo contínuo e
dinâmico, cujo desenvolvimento se dá a partir da articulação com
atores pré-existentes ligados aos Pontos de Cultura.
6. Estimular a criatividade, propiciando o resgate da cidadania pelo
reconhecimento da importância da cultura produzida em cada
localidade. O efeito é o envolvimento intelectual e afetivo da
comunidade, motivando os cidadãos a criar, participar e reinterpretar
a cultura, aproximando diferentes formas de representação artística e visões de mundo.
Problema 12
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Inexistência de patrimônio artístico tombado
Provável causa: Desconhecimento do item II do art. 2º. do Plano Nacional de Cultura onde define como objetivo “proteger e promover o patrimônio histórico e artístico, material e imaterial.
1. Realizar levantamento de patrimônios artísticos existentes no
município a fim de avaliar sua relevância quanto ao seu registro e
tombamento.
Início:
20/08/2011
Final:
Ação
constante
Responsável:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria de Governo –
Luciene Klein Tagarro
Secretaria de Administração e
Recursos Humanos – Cláudia Uliana Guarnier
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros: SECULT, Igrejas, Associações
Culturais, Instituições de
Ensino Superior, Câmara
Municipal de Vereadores,
Associação Comercial, Ministério da Cultura
2. Realizar levantamento de existência de sítio arqueológico no município
a fim de avaliar sua relevância quanto ao seu registro e tombamento.
3. Verificar o que por ventura possa ser tombado, tais como: bens
imóveis, áreas urbanas como centros históricos ou bairros; áreas
naturais; e também bens móveis, como coleções de arte ou objetos
representativos de um acontecimento histórico. Também é possível o
registro do patrimônio imaterial, como manifestações folclóricas locais.
4. Verificar se a Administração Pública local possui legislação própria
sobre bens imateriais, a saber: O tombamento pode ser feito nas três
esferas de poder: federal, estadual e municipal. O Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é o órgão da União
responsável pelo tombamento em nível federal. Nos estados, são os institutos do patrimônio histórico e artístico que podem executar essa
tarefa. As prefeituras que possuem órgãos semelhantes também
podem tombar um bem por meio de órgãos municipais de mesma
natureza ou por meio de leis específicas ou pela legislação federal.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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5. Considerar que as restrições que incidem sobre o bem após a inscrição
no Livro do Tombo são reflexos de que o bem tombado seja móvel ou
imóvel, material ou imaterial, público ou privado passa a ser bem de interesse público, portanto sob a tutela do Estado em forma de
subsídios financeiros para sua manutenção.
6. Consultar artigo de Fernanda Schimitt – Bacharela em direito pela
UFSM: Tombamento - Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional à Luz da Constituição Federal, Dec.-Lei n. 25 de 30/11/37 e Lei n. 3.924 de 20/07/61, no site:
http://www.ufsm.br/direito/artigos/administrativo/tombamento.htm,
com o objetivo de avaliar as condições de restrição imposta à
propriedade privada na forma de Tombamento.
Problema 13
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Falta de integração: governo x comunidade
Provável causa: Baixo exercício da empatia para realizar integração de relações.
1. Identificar as secretarias de atividades-meios e as secretarias de
atividades-fins para elaboração conjunta de projetos voltados para o
desenvolvimento da cultura local.
Início:
20/08/2011
Final: 30/12/2011
Responsável:
Secretaria de Governo –
Luciene Klein Tagarro
Participantes:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Secretaria de Administração –
Cláudia Uliana Guarnier Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de Vereadores, Ministério da
Cultura
2. Solicitar à Secretaria de Governo para promover a integração entre as secretarias e a comunidade, com relação às atividades culturais a
serem desenvolvidas.
3. Sensibilizar e mobilizar de que os programas a serem desenvolvidos
façam parte do programa de governo da prefeitura e não somente da
Secretaria de Cultura e Turismo.
4. Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância da cultura
local em que agrega valor econômico, na geração de emprego e renda
e no resgate de suas manifestações artísticas.
5. Fomentar a importância da cultura junto aos empresários,
fortalecendo a rede de serviços e suas oportunidades, para o desenvolvimento do mesmo.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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6. Valorizar as associações e representações ligadas às atividades
culturais do município, principalmente às associações ligadas à
produção associada ao turismo, com o objetivo de ampliar a política municipal de cultura.
Problema 14
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Pouco recurso na rubrica para cultura
Provável causa: Incipiente processo de informações e subsídios para consubstanciar reivindicações de aumento de recurso orçamentário municipal associado à ausência da atuação do Conselho Municipal.
1. Verificar quais são os projetos elencados com dotação orçamentária
para a cultura no orçamento municipal de 2011.
Início:
20/08/2011
Final:
31/12/2012
Responsável:
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Participantes:
Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Secretaria Municipal de
Governo – Luciene Klein Tagarro
Secretaria de Finanças –
Gilvan Degen
Parceiros:
Câmara Municipal de Vereadores
2. Avaliar os projetos elencados se houver, e rever sua dinâmica de ação
durante todo o ano, com relatórios de seus resultados.
3. Atentar para a Lei Orgânica Municipal, nos artigos citados abaixo,
com o objetivo de justificar propostas orçamentárias na LDO de 2012.
Art. 198. Será assegurada, na forma da lei, a participação de entidades da sociedade civil na formulação da política municipal de
cultura.
Art. 199. O Município incentivará e preservará a cultura dos colonizadores do Município, bem como de outros grupos
participantes do processo cultural da região.
Art. 201. Ficam sob a proteção do Município os conjuntos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e cientifico tombados pelo Poder Público
Municipal.
4. Definir quais as prioridades para o exercício de 2012 e elaborar
projetos a fim de consubstanciar as propostas a serem enviadas pelo Executivo à Câmara Municipal de Vereadores para aprovação do
orçamento Anual
5. Fortalecer o Conselho Municipal de Cultura conforme Art. 2º, nos
itens IV e V da Lei 2.074/2008 a fim de garantir dotações
orçamentárias após sua aprovação, considerando que o Art. 1º da
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
36
mesma Lei, define que o conselho é normatizador, consultivo,
deliberativo e fiscalizador.
Problema 15
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Dificuldade de tomada de decisões impopulares necessárias para atendimento ao coletivo pela prefeitura
Provável causa: Baixo exercício da empatia para decisões necessárias.
1. Elaborar pesquisa de opinião quali-quantitativa no município para
melhor percepção do referido problema apresentado.
Início:
20/08/2011
Final: Ação
constante
Responsável:
Secretaria de Governo –
Luciene Klein Tagarro
Participantes:
Secretaria de Cultura e Turismo – Alexsandro Schulze
Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
Parceiros:
Câmara Municipal de
Vereadores
2. Repassar aos meios de comunicação as linhas de competências da
Prefeitura e as atribuições do Prefeito, conforme art. Art. 67 da Lei
Orgânica Municipal: “Ao Prefeito, como Chefe da Administração,
compete dar cumprimento às deliberações da Câmara, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município, bem como adotar, de
acordo com a lei, todas as medidas administrativas de utilidade
pública sem exceder às verbas orçamentárias.”, para que tal
sentimento não permaneça.
Problema 16
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Ausência do corporativismo para o fortalecimento dos grupos organizados 1. Identificar os grupos organizados no município que tem relação direta
ou indireta com a cultura local
Responsável: Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
Roberto Schulze
2. Identificar o gargalo existente que reflita este sentimento de
desarticulação dos grupos organizados.
3. Que este problema seja estudado e gerenciado pela Comissão de
Articulação do Conselho Municipal de Cultura
4. Promover a inserção de rede entre os grupos organizados a fim de
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Falta de articulação entre os diversos grupos organizados
realizar a troca de experiências
Início:
20/08/2011
Final:
Ação constante
Participantes: Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Secretaria Municipal de
Governo – Luciene Klein
Tagarro Secretaria de Finanças –
Gilvan Degen
Parceiros: Câmara Municipal de
Vereadores, Grupos
Organizados
5. Estudar proposta de regulamentação e disciplina de destinação de
auxílios financeiros a entidades sem fins lucrativos (grupos organizados) e a celebração de convênios de natureza financeira,
desde que estes comprovem integração de atividades com outros
grupos locais e organizados.
Entende-se por Auxílio, a transferência financeira de recursos públicos, derivada de lei orçamentária e autorizada por lei específica, destinada a cobrir necessidades de pessoas jurídicas,
legalmente constituídas, sem fins lucrativos.
Entende-se por Convênio, o instrumento que disciplina a transferência de recursos públicos do Município a entidades
privadas visando a atender necessidades específicas de caráter
cultural.
Adotar o impeditivo de que não celebrar convênio e conceder auxílio financeiro à entidade que esteja em situação irregular com o
Município. Considera-se situação regular estar quite com os
tributos municipais e ter aprovada prestação de contas, final ou
parcial, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados em leis
específicas
Problema 17
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Falta de divulgação das ações da Secretaria de Cultura e Turismo
Provável causa: Incipiente planejamento de divulgação das ações administrativas da Secretaria de Cultura e Turismo 1. Contemplar a realidade local frente às expectativas dos martinenses
quanto à cultura local, seus programas e ações.
Início: 20/08/2011
Responsável: Secretaria de Cultura e
Turismo – Alexsandro Schulze
Participantes:
Secretaria de Administração –
Cláudia Uliana Guarnier Presidente do Conselho
Municipal de Cultura –
2. Garantir recursos orçamentários e buscar parceiros para a elaboração
da divulgação dos programas e ações da Secretaria de Cultura e
Turismo com o intuito de atrair para a Prefeitura, mais parceiros.
3. Operacionalizar o Fundo Municipal de Cultura para custear a divulgação dos programas e ações culturais do município.
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Final:
Ação constante
Roberto Schulze
Parceiros: Igrejas, Associações
Culturais, Instituições de
Ensino Superior, Câmara
Municipal de Vereadores,
Associação Comercial
4. Nomear ou definir um assessor de comunicação da prefeitura para a
elaboração da divulgação nos meios de comunicação existentes,
inclusive nos de relacionamento social, inclusive em Blog, site da SETUR, SECULT, facebook, twitter, etc.
5. Ratear as responsabilidades com os martinenses, uma vez que a
cultura das etnias local, também é de responsabilidade da sociedade
local.
6 - Percepções do Facilitador
Os participantes da oficina demonstraram e que é preciso promover uma maior discussão sobre a cultura do município como fator de agregação de valor ao turismo e principalmente pelo mesmo se tornar município indutor da região turística de montanhas. Fato relevante que não só pela necessidade exigida pelo Estudo de Competitividade, mas como resgate e valorização do “eu” étnico, que muito foi exaltado por alguns em se comunicarem na língua alemã e em pomerano durante a oficina.
Destaca-se que os presentes têm verdadeira noção da importância da cultura local como atrativo, tanto é fato, que os mesmos conseguem com sucesso atrair milhares de pessoas para os eventos durante todo ano tendo como cúmplices o clima de montanha, as manifestações culturais e a gastronomia típica. Por outro lado é notório que a questão política influi no comportamento participativo das pessoas e fica claro de que o município precisa de uma maior inserção da sociedade local nas discussões para que a cultura e o turismo sejam explorados de forma plena. Necessário se faz então, elaborar um processo de sensibilização e mobilização do trade turístico e dos grupos organizados das atividades culturais, para que estes possam multiplicar através de seus colaboradores sobre a importância do município ser reconhecido como indutor do turismo regional. Não podemos deixar de ressaltar de que muitas ações são realizadas no município organizadamente, tanto que na mídia o município é reconhecido pelas gestões relativas à cultura e ao turismo como exemplos, no entanto, é perceptível que essas mesmas organizações não divulgam todo seu potencial à região à que pertence. O município expõe timidamente estar preparado frente aos municípios vizinhos que compõem a Instância de Governança Convention Bureau das Montanhas. Durante a Oficina, os conselheiros e participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade local manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico e cultural, salientando sempre que os problemas são oriundos de uma carência de orientação estratégica de política municipal e associado à falta de uma conscientização da sociedade. Na oficina foi demonstrada
que competências estratégicas estão carecendo principalmente de investimentos por parte dos gestores públicos em definir melhor o aumento da arrecadação municipal e este se reproduzir em acalentar os anseios culturais. Vale ressaltar, que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em que: “foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais,
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados. Urge, portanto, consultando a análise do: Programa Nacional de Patrimônio Imaterial - Análise dos 10 anos de implantação - Gestão Social como caminho para a redefinição da esfera pública de Maria Amélia Jundurian Corá, Sergio Silva Dantas, Ângela Cristina Lucas e Márcio Shoiti Kuniyoshi, em Florianópolis/SC, em 26 a 28 de Maio de 2011, a percepção na avaliação do patrimônio cultural imaterial do município, em suas práticas, expressões e representações sociais, rituais e eventos festivos, geralmente manifestadas através das tradições e expressões orais, expressões artísticas e manifestações de caráter performativo, das práticas sociais, rituais e eventos festivos, concepções, conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo, competências no âmbito de processos e técnicas tradicionais, associadas ao saberes e técnicas em que as
comunidades e os grupos reconhecem como pertencendo ao seu patrimônio cultural, que são transmitidas entre gerações e objetos de constante recriação onde proporcionam um sentimento de identidade e continuidade aos grupos organizados e comunidades. Destacou-se na oficina o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos participantes. Na oficina, foram identificados 17 (dezessete problemas) e que após, democratizados em plenária e desenvolvidos em trabalho de gabinete, concentrou-se em 104 (cento e quatro ações) para serem estudados, resolvidos ou amenizados. Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos primeiros cinco problemas, que por conseqüência os outros, respectivamente serão resolvidos paulatinamente em função até, dos processos seqüenciais de interesse da comunidade. Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Em outras palavras, o município amplia seu crescimento vegetativo associado à natureza da posição geográfica e em razão de suas próprias características dos segmentos do ecoturismo, turismo cultural, do agroturismo e turismo de aventura sem se dar conta da hospitalidade que os turistas externam em suas expectativas, relativas à sua cultura, uma vez que os turistas em sua tendência procura pela experimentação. Em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do
Executivo para estabelecer foco nas ações no município, em prol da cultura e do turismo. Enfim, a percepção que o município deixa transparecer é a de que o mesmo não exercita o conhecimento sobre as vantagens e instrumentos legais sobre as atividades que o Plano Nacional de Cultura oferece e associado ao que ressalta o artigo Art. 199, da Lei Orgânica Municipal, onde dispõe que: “O Município incentivará e preservará a cultura dos colonizadores do Município, bem como de outros grupos participantes do processo cultural da região.”
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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Grande oportunidade também surge para o município com a realização da Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016, principalmente, pela proximidade das cidades que sediarão a Copa, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pesquisa realizada na Copa da África, em entrevista face a face com 4.835 turistas, apresentou que 83% teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. O município indutor do turismo regional não pode perder essa oportunidade...
Em 12/08/2011
Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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7- Relação dos Participantes
Nome Instituição E-mail Telefone 1. Alexsandro Izidoro Schulze SECTUR / COMCULT [email protected] 9971.7410
2. André Kuster Casa da Cultura – PMDM [email protected]
3. Armin [email protected]
4. Christine Klein ACE-DM-CDC [email protected] 9849.2454
3268.3380
5. Davi Bruske Associação Cultural e Recreativa
Campinho
[email protected] 9971.7744
6. Fabiana Maria Ulhe ACAES [email protected] 9748.9525
7. Franciely Schneider Stein SECTUR – PMDM [email protected] 3268.1471
8. Hilda Braum ACAES – COMCULT [email protected] 3268.1905
9251.9826
9. Kamila Lübe Pádua ACRC [email protected] 9981.9369
10. Lilia Jonat Stein SECEDU [email protected] 9986.8714
11. Lorena Loss Muller Ass.Com. [email protected] 9971.6498
12. Maria Alves Soyka SECTUR-PMDM [email protected] 3268.1389
13. Maria José Campos [email protected] 9863.0971
14. Mônica Nicbil SECEDU [email protected] 9916.5502
15. Orlando Velten SECTUR – PMDM [email protected] 9737.0195
9995.4306
16. Osmério E. Deolindo SECTUR – PMDM [email protected] 3268.1471
17. Roberto Schulze COMCULT-DM [email protected] 3347.1550
9231.6931
18. Rosana Guefi Moysés Decor Ativa [email protected] 3268.1090
19. Werner Bruske Associação Cultural e Recreativa
Campinho
[email protected] 9983.7146
Relatório do Dia de Estudo do Plano de Ação do Conselho Municipal de Cultura de Domingos Martins – ES – 2011/2012 Facilitador: Moacir Durães
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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,
mas a maneira com que respondemos ao desafio.
Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas:
Só nos obriga a sermos conscientes.
Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”
HENFILL”