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Campanha Presidencial - Brasil 2010 INTERNET / REDES SOCIAIS DILMA ROUSSEFF

Relatorio da Campanha Dilma 2010

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Relatorio de redes sociais da campanha Dilma Presidente 2010

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Page 1: Relatorio da Campanha Dilma 2010

Campanha Presidencial - Brasil 2010 INTERNET / REDES SOCIAIS

DILMA ROUSSEFF

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Empresa Responsável INFOLÍBERO 

Coordenação Geral MARCELO BRANCO 

Coordenação Execu=va

ROBERTO ANDRADE 

Coordenação Polí=ca

JUAN PESSOA (MPI) 

Coordenação de Conteúdo e Intervenção

BRUNNA ROSA 

Empresas Parceiras 

MPI Comunicação Digital Axur 

Coolivre

Hotmedia UCan

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Luana Brasil Luciana de Toledo Barros Marcelo CouEnho Maria Isabel Tellini Figueiredo Maria Mello Murilo Amatneeks Nelson Gomes Ribeiro Paula ZagoKa de Oliveira Paulo Roberto de Castro Pedro Ivo Machado Ribeiro Rafael Holanda Barroso TaEana Farias TaEana SoElli Thainan Paz Tiago Filgueiras Pimentel Vivian Rodrigues Reis William Felice Cunha Yuri Soares Franco 

Alex Camacho CasElho Alexandra Peixoto Ferreira Ana Paula Meira da Rocha Ana Tereza Ferreira Rocha Antonio Arles dos Anjos Junior Alexandre Artus Rocha Caio Vinicius Almeida Carine Ross  Carol Carvalho Demetrius R. Paula Emerson Luis  Everton dos Santos Rodrigues Fernanda Barreto Gilson José da Silva Gisele da Silva Barbieri Guto Carvalho João Sérgio da Silva Costa Kamilla Laura Aparecida Rocha Leo Oliveira 

Equipe em Brasília

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Colaboradores nos Estados

Carlos Alberto Mafra Alvarenga (MG) Vicente Aguiar (BA) Edsel Ferri (RJ) 

Ana Carolina Recalde Gomes (RJ) Mario Andrade (RJ) 

Carina Belart Delmas (SP) Débora Cruz (DF) Jesulino Alves (SP) Lucio Uberdan (RS) 

Emanuel Augusto Recalde (MS) Karina Villas Boas (MS) Rodrigo Rueda (BA) Vívian Bárbara (SC) 

André Guimarães (PR) Luan Medeiros (AM) 

Lucas Tiné da Silva (PE) Beatriz Barrros (RJ) Natasha Danielle (SC) 

Lamlid Nobre de Souza (AC) Leopoldo Vieira Teixeira (PA) Rebeca Bezerra Barbosa (CE) Eugenio Raizer NeKo (ES) 

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Estrutura Organizacional

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Dilma Presidente

INTERNET ‐ REDES SOCIAIS

Relatório Final 

  Histórico   Planejamento e Estratégia

 Relatórios

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 A campanha presidencial ocorrida no Brasil em 2010 trouxe à tona um conjunto de novas experiências no âmbito da informação, da comunicação, do marketing político e da mobilização social.

As principais transformações nos processos de troca de informação entre a classe política e a população se deram a partir do inevitável protagonismo conquistado pelas plataformas digitais de comunicação no decorrer do processo eleitoral, destacando-se o uso intenso das redes e mídias sociais pelos candidatos, pela imprensa e principalmente pelos eleitores.

Tornou-se evidente, nas eleições de 2010, que a internet representa um novo espaço de organização social e de consolidação da cidadania. Um ambiente aberto, democrático e dinâmico, onde todos os atores do processo político tiveram à disposição novos canais e mecanismos de informação e comunicação com a população.

Pela primeira vez no Brasil – e provavelmente no mundo - o cidadão pode usar de forma totalmente livre a plataforma tecnológica da internet durante o período eleitoral para se informar, opinar e interagir diretamente com os candidatos e seus grupos políticos.

Histórico 

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 Através das redes sociais e de canais online de intercomunicação, os internautas brasileiros manifestaram-se de forma explícita no decorrer das eleições, exercendo um inédito poder de crítica em tempo real. E exigiram uma presença permanente dos candidatos e seus projetos no mundo online, onde se construiu um novo ambiente de debate e diálogo.

O conjunto de inovações surgidas com a revolução digital e disseminadas pela internet trouxe de forma definitiva novas referências informacionais para o mundo político. Tornou-se perceptível a existência de múltiplos canais de discussão de idéias e de formulação, produção e disseminação de conteúdos. A colaboração, conceito fundamental da sociedade em rede, surgiu como elemento de mobilização política no decorrer do processo eleitoral.

Pela internet, nas redes sociais, se consolidou um novo pólo de formadores de opinião. Até então, na esfera política, somente os partidos, candidatos e os meios de comunicação tradicionais (jornais, revistas, rádios, TVs) determinavam as formas, os conteúdos e os mecanismos de distribuição da informação. Eleições sempre se caracterizavam como uma conversa de um para muitos, unilateral, vertical, pouco democrática e com baixo nível de interatividade.

Histórico 

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  Até o surgimento da internet, discurso e audiência eram os eixos principais da comunicação. Na sociedade em rede, o discurso foi substituído pela conversa, a autoria por colaboração e a audiência pela participação. Não compreender a aplicação destes novos eixos da comunicação digital nas eleições levaria toda a comunicação da campanha a uma opção obsoleta na montagem das estratégias do marketing político.

No decorrer das eleições de 2010, pela internet e em especial nas redes sociais, milhares de novos atores políticos surgiram e atuaram de forma intensa no processo eleitoral, criando conteúdos, promovendo o debate de temas específicos, compartilhando e publicando informações. E o principal: exercendo o poder de crítica em tempo real

. Para o nosso grupo de profissionais, que recebeu a importante missão

de levar a imagem e as propostas de Dilma Roussef aos diversos ambientes da internet, estava claro que nestas grandes redes de relacionamento online se consolidaria um novo bloco de formadores de opinião. E que este bloco iria influenciar diretamente e de forma decisiva os rumos das eleições.

Histórico 

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  Cabe ressaltar aqui a enorme importância que tiveram em nossa estratégia de trabalho os portais de jornalismo, a militância virtual e os blogueiros. Ao criar, produzir e disseminar em suas redes informações, idéias e opiniões, eles representaram e exercitaram de fato, durante a campanha, a nova matriz da comunicação online.

Nós apostamos abertamente na militância online e nos apoiadores que se manifestavam a favor do projeto do presidente Lula e da então candidata Dilma nas redes sociais. E conseguimos construir com estes cidadãos uma gigantesca rede de colaboração, sem hierarquias.

Os blogueiros, em especial, protagonizaram um papel fundamental no debate dos grandes temas da campanha. Eles representaram nas eleições de 2010, de fato, o mais importante eixo do novo jornalismo. Para nós, buscar a integração dos blogueiros ao dia-a-dia da campanha tornou-se tarefa principal. Isto resultou em um processo que, ao final da campanha, envolvia mais de 300 blogs e sites de alguma forma vinculados às nossas ações de monitoramento e disseminação de conteúdos.  

Histórico 

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  Uma das primeiras ações estratégicas assumidas pela nossa equipe de Redes Sociais na campanha foi criar e operacionalizar, junto com a Secretaria Nacional de Comunicação do PT, a “Caravana Digital”, encontros realizados em 24 estados brasileiros onde interagimos diretamente com as lideranças políticas regionais, representantes da sociedade civil e militantes do PT e dos partidos aliados.

Nestes encontros promovemos o debate com militantes, jornalistas, candidatos, assessores, acadêmicos e curiosos, sobre a importância que a internet teria nas eleições e a relevância das redes sociais para a construção de um novo modelo de organização política e social.

Sempre tivemos a clareza de perceber que a base social de sustentação do governo Lula e da então candidata Dilma era composta em sua maioria por excluídos digitais, segmentos da população sem acesso à internet ou à banda larga em suas casas ou locais de trabalho. Nossa estratégia trabalhou com esta realidade, motivo pelo qual fizemos uma verdadeira peregrinação por todo o país através das “Caravanas Digitais do PT”, levando formação e orientação a pessoas que de alguma forma queriam se integrar à campanha eleitoral para apoiar Dilma. 

Histórico 

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  Também nas Caravanas Digitais iniciamos o trabalho de divulgar a imagem e as propostas da candidata Dilma em relação aos grandes temas da internet. Foram oportunidades para demonstrar as realizações do governo Lula neste campo, e a necessidade de se dar continuidade a este trabalho.

Nas caravanas digitais apresentamos as redes sociais como novo e decisivo campo de batalha política. Podemos afirmar que o resultado destes encontros foi um referencial importantíssimo de mobilização e esclarecimento para os segmentos que apoiavam a candidatura Dilma em todos os estados.

Também referendados pelo perfil social da base de sustentação do governo Lula, organizamos uma ação estratégica envolvendo as lanhouses, por onde acontecem mais de 50% dos acessos à internet no Brasil. Integramos ao nosso trabalho importantes lideranças de associações nacionais de lanhouses, em uma articulação que trouxe para dentro da nossa estratégia de ação nas redes sociais um forte grupo de disseminadores de idéias e opiniões.

As lanhouses foram essenciais na redistribuição e viralização de conteúdos gerados pela nossa equipe e pelos blogs que integravam nossa rede de apoiadores. 

Histórico 

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  Nesta mesma linha de ação, construímos parcerias com organizações sociais que exercem liderança sobre grandes redes de cidadãos. Nestas redes buscamos grupos de apoiadores que se integraram à nossa rotina de campanha ajudando na produção e disseminação de conteúdos e na intervenção através de seus perfis, comunidades e canais online.

Com a criação da rede social de apoio à nossa candidata, que chamamos de #Dilmanarede, passamos a agir na internet de forma mais intensa e efetiva, atuando em nome de um projeto político, mobilizando a militância, construindo reputação em novos ambientes de relacionamento e, principalmente, exercitando a nova comunicação: plural, interativa, em tempo real, incidindo sobre várias camadas sociais.

Através da rede #Dilmanarede, formada por mais de 7 mil colaboradores, levamos pela internet a cerca de 1 milhão de brasileiros as imagens e sons dos comícios de Dilma e Lula em diversos estados. Criamos as “coberturas colaborativas” que rapidamente se transformaram em espaço alternativo de comunicação da campanha com a militância. Nestas coberturas mobilizamos nossos apoiadores e pautamos quase que diariamente a mídia de massa, sufocando a idéia atrasada da comunicação vertical.  

Histórico 

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  O projeto de comunicação colaborativa em rede que desenvolvemos trazia em seu núcleo a idéia da informação livre, interativa, em tempo real. Não nos surpreendeu, portanto, que alguns jornalistas e publicitários conservadores combatessem nossas idéias.

A forma de ação estratégica que propúnhamos para a comunicação online da campanha de Dilma Roussef nada tinha a ver com a permanente relação de medo e subserviência a que são impostas as assessorias de imprensa e as empresas de publicidade junto aos velhos e ainda poderosos donos da mídia de massa.

Nosso trabalho confirmou na prática que na sociedade em rede o poder de comunicar, informar e criticar passou a ser do cidadão, não mais do mercado. Esta ação da militância e dos apoiadores do projeto político que representávamos, era movida pelo novo oxigênio da liberdade de informar e ser informado, que tão bem caracteriza o ambiente da internet.

Agora que a comunicação digital e as redes sociais estão enraizadas no mundo da política, podemos afirmar que, daqui para frente, nenhum projeto político, em nenhuma escala de poder, se consolidará sem uma estrutura de interação permanente com a sociedade civil através da internet. 

Histórico 

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  Cabe aos governantes perceber este contexto e agregar aos seus projetos o potencial das redes de produção, compartilhamento e disseminação de conteúdos e informações pela internet. Está claro que houve uma mudança profunda na forma de se agir, interagir e intervir politicamente, em todo o planeta.

Acabou o tempo em que a comunicação política era decidida por marqueteiros brilhantes Agora quem decide e tem poder de comunicar e informar é o próprio eleitor, em rede, em tempo real.

No Brasil, os 70 milhões de internautas e os 180 milhões de cidadãos que usam telefones celulares, já se apoderaram das mesmas ferramentas da velha mídia para produzir, editar e publicar conteúdos em suas redes de relacionamento.

Na visão colaborativa e inovadora desta nova matriz de organização social está a linguagem futura da comunicação e o novo eixo da informação. As redes sociais foram na campanha eleitoral de 2010 a chave para se compreender o novo cenário da organização social e, consequentemente, da ação política moderna.  

Histórico 

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  O sentido de conceitos como colaboração, convergência de mídias, interatividade, comunicação horizontal, entre outros, vai refletir para sempre nos projetos de comunicação e marketing de qualquer campanha eleitoral e de qualquer governo que pretenda estar alinhado com os anseios da sociedade civil.

A sociedade em rede e a internet trouxeram para a política brasileira nas eleições de 2010 um novo espaço de cidadania, onde o eleitor não é mais simplesmente um ser facilmente influenciável por um projeto ou por um discurso. Estão abertos em definitivo novos canais de comunicação e interlocução entre o povo e o Estado.

Para nós, da equipe #Dilmanarede, foi uma honra ter participado deste novo patamar na história da comunicação política do nosso país. E um orgulho ter ajudado a eleger Dilma Roussef a primeira mulher presidenta do Brasil.

Nas próximas páginas vamos compartilhar informações gerais sobre todos os processos e etapas do trabalho realizado pela equipe de Internet e Redes Sociais de Dilma Roussef na campanha presidencial de 2010.

Histórico 

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Realizar um diálogo em tempo real com a sociedade civil

Construir uma nova matriz interativa e digital de militância

Garantir a integração online com redes públicas, privadas e

sociais

Aumentar a eficácia das ações de comunicação e marketing

Fomentar no ambiente político os conceitos de colaboração, transparência, compartilhamento e participação

Planejamento e Estratégia Obje=vos Ins=tucionais 

Page 18: Relatorio da Campanha Dilma 2010

Planejamento e Estratégia Mecânica  Diária de Trabalho 

Monitoramento 

Análise de SenEmento 

Produção de Conteúdos 

Intervenção e Disseminação 

Geração de Relatórios 

Planejamento e Estratégia 

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28 milhões de usuários

24 milhões de usuários

12 milhões de usuários

11 milhões de usuários

3 milhões de usuários

Planejamento e Estratégia Redes com Monitoramento e Intervenção 24hs (Dados 2010) 

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PT

PROGRAMA DE

GOVERNO SINDICATOS, ENTIDADES,

ASSOCIAÇÕES CIVIS

MOVIMENTOS SOCIAIS

SETORIAIS

PARTIDOS BASE

ALIADA

Planejamento e Estratégia 

Redes Ins=tucionais 

#Dilmanarede 

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80 Mais acessados

Blogs de Celebridades

Blogs Políticos

Blogs

Corporativos 

Blogs Técnicos

Blogs de Jornalismo

Planejamento e Estratégia Blogs 

#Dilmanarede 

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Portais de Notícias

Sites Corporativos Sites

Temáticos

Sites Institucionais  

Sites Acadêmicos

Sites de Jornalismo

Planejamento e Estratégia Sites 

#Dilmanarede 

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Emails  Tweets  Posts  Vídeos  Fotos 

Estratégias para a=vação 

  Produção e disseminação de conteúdos específicos por rede   Facilidade de tagging, bookmarking, download e mashup  

  Geração  pulverizada de relatórios, listas, dados   Produção de eventos, concursos, sorteios, desafios 

Planejamento e Estratégia Intervenções Diárias 

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VOLUME 

•  SEGUIDORES •  TWEETS •  POSTS •  VISITAS •  PAGE VIEWS •  CONTEÚDOS PUBLICADOS 

ENGAJAMENTO 

•  RETWEETS •  CADASTROS •  TEMPO GASTO •  COMENTÁRIOS •  RESPOSTAS • MENÇÕES 

CONVERSÃO 

•  APOIO FORMAL •  ADESÃO ONLINE • MANIFESTAÇÕES • DEFESA/ATAQUE • MILITANCIA •  VOTO  

Planejamento e Estratégia Monitoramento e Tracking 

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Planejamento e Estratégia Ferramentas Próprias de Monitoramento 

PLANETA 

O “Planeta” foi uma ferramenta desenvolvida por programadores da comunidade do software livre especialmente para a campanha de Dilma Roussef nas redes sociais, que teve por finalidade o monitoramento em tempo real de diiversas redes, sites e blogs.

Em um dos segmentos desta ferramenta encontravam-se agregados todos os tweets que continham informações especificadas em um campo de busca. Em outro módulo ficavam agregadas as menções aos mesmos conteúdos em outras redes, como no Facebook e em uma lista de blogs selecionados. Da mesma forma funcionava o monitoramento com as notícias postadas em portais e sites.

O “Planeta” utilizou para a mineração de informações o search do Twitter, a API do Facebook e sistemas de rastreamento de notícias como o Google News e o Yahoo Notícias. A ferramenta foi extremamente eficiente no monitoramento em tempo real visando a antecipação de tendências. Agindo junto com o Monitor de Campanha, determinava a formulação diária de estratégias de intervenção.

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Planejamento e Estratégia Ferramentas Próprias de Monitoramento 

Monitor de Campanha 

Monitor da campanha foi a ferramenta criada e utilizada para o acompanhamento estatístico no Twitter, Facebook e nos principais Blogs. Ele é o resultado de um trabalho de muitas equipes.

A primeira etapa foi a construção de um modelo de relatório contendo dados quantitativos sobre cada uma das redes. A análise inicial de sentimentos era feita por uma equipe no decorrer da madrugada, quando as redes perdiam força e movimento. Esta equipe produzia esta análise e gerava relatórios diários, que ficavam disponíveis em ambiente online fechado, para uso da coordenação. Uma outra equipe analisava estes dados e gerava um relatório final, com a consolidação dos sentimentos.

Diariamente eram concluídos três relatórios diferentes para cada uma das mídias. Estes relatórios continham: gráfico de pizza com a quantidade de citações de cada candidato, histograma temporal de citações (24h), gráficos de pizza com análise e relação das mensagens mais comentadas, análise dos links mais retwittados e um gráfico de consolidação geral (aceitação) referente aos pontos positivos e negativos vinculados a cada candidato.

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Planejamento e Estratégia Intervenção nas Redes Sociais 

Uma rede social é uma estrutura composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre seus participantes.

Em uma rede social a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. Um ponto em comum dentre os diversos tipos de redes sociais é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.

Integrar estes novos ambientes ao processo político e conhecer os impactos e repercussão nestas redes das ações da campanha eleitoral de Dilma Roussef foram estratégias fundamentais para o direcionamento de um projeto eficiente de marketing online.

Com este objetivo criamos uma metodologia própria de monitoramento, análise de sentimentos, produção e disseminação de conteúdos e geração de relatórios em tempo real, com informações sobre os candidatos Dilma, Serra e Marina nas principais redes sociais, em especial no Twitter, Facebook, You Tube e Orkut e em mais de 300 Blogs e sites. Todas estas redes de comunicação e informação foram monitoradas e analisadas diariamente no decorrer da campanha presidencial de 2010.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

O Twitter é uma ferramenta de micro-mensagens, lançada em outubro de 2006 nos Estados Unidos e que teve um forte crescimento no Brasil como instrumento de comunicação e troca de informações.

Originalmente, no Twitter, os usuários são convidados a responder à pergunta “O que você está fazendo?” em até 140 caracteres. A ferramenta permite construir uma página, escolher quais atores “seguir”, e por fim ser “seguido” por um número infinito de pessoas. Cada ator tem suas mensagens publicadas (“tweets”) para seus seguidores, que o acompanham em uma janela própria.

Também é possível no Twitter adicionar links, que podem ser “relinkados” ou simplesmente “retwittados”. É um espaço da web que possibilita aos seus usuários construir perfis públicos, articular suas redes de contatos e tornar visíveis essas conexões, oferecendo maneiras de gerar e manter valores sociais entre essas conexões.

Por esta dinamicidade, elegemos o Twitter como o mais importante ambiente dos meios digitais para atuar no decorrer da campanha eleitoral. Monitoramos, analisamos e intervimos nesta rede 24hs por dia, em tempo real, através da ferramenta Planeta, gerando relatórios diários de acompanhamento e avaliação.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

Imaginávamos conseguir a entrada de fato de Dilma no Twitter, através do seu perfil pessoal, que terminou conquistando 250 mil seguidores mesmo com a permanente emissão de mensagens vazias ou fúteis. Sabíamos que se houvesse uma outra dinâmica de uso no perfil da candidata poderíamos dobrar ou talvez triplicar este número de seguidores, grande parte apoiadores de fato da candidatura.

Nossa estratégia era fazer Dilma publicar mensagens em seu perfil próprio pelo menos 5 ou 6 vezes ao dia, antecipando fatos, confidenciando sentimentos, liderando o ânimo da militância e dos apoiadores. Suas mensagens deveriam linkar para os mais de 300 sites e blogs que nos apóiavam e que distribuiam nossos conteúdos. E também para os próprios perfis da candidata nas principais redes (Orkut, You Tube, Facebook, Flickr).

Isto traria um movimento espontâneo e em escala de geração, remixagem e disseminação da nossa pauta, diariamente. Mas a gestão do perfil de Dilma no Twetter nunca esteve sob nosso controle, o que impediu que uma parte importante da estratégia geral de ação nas redes sociais fosse operacionalizada. Mesmo assim, conseguimos resultados excepcionais no Twitter, principalmente na reta final da eleição.

Page 30: Relatorio da Campanha Dilma 2010

Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

A campanha no Facebook carecia de mais presença e interação com os usuários desta rede. Neste sentido, a criação de um perfil específico supriria esta necessidade, já que o perfil oficial criado para a candidata pouco oferecia aos visitantes.

Além do novo perfil #dilmanarede, estabelecemos uma rede de perfis de apoio, para estimular a militância a se mobilizar em torno da candidata. Medidas simples, mas que garantissem que o perfil #dilmanarede no Facebook estivesse sempre alimentado com as informações e as atualizações do site www.dilmanarede.com.br foram tomadas de imediato.

Dez perfis de apoio e o próprio perfil da candidata foram alimentados por feeds do blog e por twitterfeed. Para dar visibilidade aos conteúdos no Facebook, estabelecemos um diálogo ainda maior entre as redes Facebook e Twitter. Até o dia 11 de outubro, a página de Dilma no Facebook tinha 11.846 mil fãs. Com ações rápidas e simples – como por exemplo incluir um like box no perfil - o número de fãs chegou a 20 mil, em um prazo de 2 semanas.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

Para atingir mais pessoas, rastreamos 6 mil perfis que, previamente analisados, não eram simpáticos ao candidato José Serra. Articulamos uma mecânica diária de distribuição de informações que eram replicadas nas redes destes novos apoiadores. O resultado foi excelente.

Uma outra estratégia para alcançar mais pessoas no Facebook foi fazer adicionamentos e convites em massa através de mailings formados por milhares de pessoas potencialmente replicadoras de conteúdos.

O Facebook, por um contexto de estratificação social no seu uso, é uma rede majoritariamente conservadora, utilizada pelas classes A e B. Nosso embate consistia, também, vencer em volume o que a oposição vencia em presença nesta rede. Foi assim que, gradativamente, nossas páginas começaram a marcar mais presença e aparecer entre os links mais citados ao longo da semana.

Com a militância mobilizada e espalhando conteúdos positivos para combater a onda de difamação que ocorria nesta rede, conseguimos há duas semanas da eleição reverter o quadro de aceitação no Facebook, quando passamos a competir em volume de informação difundida e ultrapassamos o candidato Serra no índice de avaliações positivas.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

O orkut é a maior e mais utilizada rede social do Brasil, estima-se que sejam 52 milhões de usuários. Grande parte do trabalho feito no Orkut consistia em desmentir boatos que se espalhavam rapidamente pela rede, na maior parte das vezes importados das correntes que circulavam por e-mails. Priorizamos também a divulgação de depoimentos de artistas e intelectuais em apoio à candidatura Dilma.

Ao final da campanha trabalhávamos com um mapeamento com mais de 10 mil comunidades, onde fazíamos intervenção direta através de 115 perfis ativos que personalizamos para a campanha.

As comunidades religiosas (cerca de 1.000) também foram tratadas como um segmento específico e nelas postamos mensagens personalizadas, de acordo com os assuntos que se tornavam pautas mais relevantes a cada dia. O trabalho principal de intervenção no Orkut consistia em preparar e postar mensagens diárias em todas estas comunidades, desmentindo boatos, divulgando propostas e depoimentos de apoio.

Para permitir a articulação em grande número de comunidades, com um grande número de perfis e com uma equipe reduzida, desenvolvemos ferramentas em software livre para sistemas GNU/Linux, que facilitaram os processos de gerenciamento dos perfis e a postagem de mensagens em larga escala nas comunidades.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

Optamos por utilizar o You Tube essencialmente como rede social. O primeiro passo foi a organização de critérios para seleção e publicação de vídeos, visto que havia uma desordem na página que encontramos já feita pela agencia Pepper e que, até então, era utilizada como perfil oficial da candidata no You Tube.

Criamos em seguida um processo de gerenciamento e inclusão de tags em massa, que nos criava volume de acessos e audiência massiva para os vídeos mais expressivos. Neste mesmo processo buscamos a integração de todos os nossos colaboradores com o canal da candidata no You Tube.

Assim que reorganizamos a presença de Dilma no You Tube criamos um espaço próprio de divulgação dos principais vídeos na rede #Dilmanarede, o que deu ao perfil um excelente ganho de audiência e relevância entre nossos apoiadores e colaboradores.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

A criação de uma rede social de apoio à candidatura de Dilma Roussef na internet era uma estratégia prevista desde o início do nosso projeto de trabalho. Uma forma orgânica e efetiva de mobilização e consolidação dos conteúdos da campanha junto a diversos segmentos de eleitores.

Construída em software livre a partir da plataforma Noosfero pela Coolivre - Cooperativa de Software Livre da Bahia - esta rede social foi inaugurada no dia 15 de agosto de 2010, data em que o presidente Lula gravou, à pedido da nossa equipe, uma mensagem aos internautas brasileiros agradecendo e convocando a militância para as eleições.

A rede #Dilmanarede rapidamente transformou-se no mais importante ambiente de acesso a informações estratégicas sobre a campanha e sobre a candidata e seu programa de governo.

Aberta e acessível aos usuários, #dilmanarede oferecia espaços para criação de um blog pessoal, agenda de atividades, álbum de fotos e ambiente de “chat” para falar com os amigos.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

Esta rede também proporcionou a criação dos “comitês virtuais”, espaços onde qualquer usuário podia criar seu próprio comitê na internet e organizar sua atuação (real ou virtual) pró Dilma através das ferramentas disponíveis naquela área. Ao final da campanha existiam comitês virtuais montados em todo o Brasil.

#Dilmanarede cumpriu também o importante papel de fazer as coberturas colaborativas das principais atividades de campanha e de repercutir para a militância as pautas eleitorais publicadas nas mídias offline e online.

Foi através desta rede social de apoio a candidatura Dilma que mais de 1 milhão de brasileiros puderam acompanhar ao vivo, via streaming, os comícios de Dilma e Lula nas principais capitais brasileiras. Isto caracterizou um novo conceito de ação e marketing eleitoral, que foi definido pela imprensa de “comícios virtuais”. Estas transmissões eram viralizadas através das chamadas “coberturas colaborativas”, feitas pelos mais de 7 mil membros da rede em tempo real.

A “Home”, ou página inicial, da rede #dilmanarede apresentava 3 ou 4 destaques rotativos em um carrossel de notícias, logo abaixo destacava as principais noticias e novidades da campanha, tudo com acesso aberto a qualquer internauta.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

As “coberturas colaborativas” também contavam com a presença no local do evento de um(a) repórter multimídia, que se dedicava a fornecer aos internautas conectados fotos em tempo real dos bastidores e das situações que não eram possíveis ser acompanhadas pela transmissão ao vivo.

Colocando em prática o conceito de internet 2.0, onde o principal não é centralizar audiência mas sim pulverizar conteúdos e informações, a rede #dilmanarede disponibilizava e incentivava que cada internauta que tivesse um blog, perfil no Facebook ou um site próprio transmitisse o evento. Para isso era disponibilizado o “embed” do canal #Dilmanarede ao Vivo”, além de um tutorial ensinando como transmitir cada evento da campanha de Dilma.

Todos os comícios ou eventos que aconteceram durante a campanha e que a rede #dilmanarede transmitiu ficavam disponibilizados na íntegra no canal www.youtube.com/dilmanarede, e dentro da própria rede social de apoio a Dilma Rousseff.

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Planejamento e Estratégia Estratégias de ação nas Principais Redes 

Com o início do horário eleitoral gratuito na TV e no rádio, a rede #dilmanarede passou a transmitir também em seus canais de TV e Rádio os programas eleitorais de todos os candidatos a disputa presidencial, trazendo mais uma importante inovação para a campanha eleitoral de 2010.

Durante o dia e a noite era possível acompanhar e transmitir na íntegra, via o embed disponibilizado pela #dilmanarede, os programas de TV e os Spots de rádio do horário eleitoral.

Logo após a transmissão dos programas de TV da campanha, a rede #dilmanarede não só disponibilizava os programas na integra como selecionava e editava por temática cada peça publicitária. Desta forma era possível assistir apenas trechos do horário eleitoral dividido por temas.

A construção e consolidação de uma rede social autêntica de apoio à candidatura de Dilma Roussef caracterizou-se como uma das mais importantes ações de mobilização e integração da nova militância online à campanha. Um projeto que deveria ser mantido e preservado como instrumento de ação política do governo pela internet.

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Relatórios 

Monitoramento 

Para realizar o monitoramento, análise de sentimentos e intervenção no Twitter, a primeira etapa do fluxo foi armazenar em um banco de dados (PostgreSql) todas as informações e citações de cada um dos candidatos e através de queries (perguntas ao banco de dados) as informações foram extraídas e organizadas utilizando conceitos e regras estatísticas de priorização.

Optamos pelo princípio de Pareto (para utilizar a ideia da curva “ABC...Z”). Este nos diz que 80% das consequências estão ligados à 20% das causas, ou seja, identificamos os 20% onde devemos atuar para alcançar 80% do resultado esperado. Em outras palavras, avaliamos apenas as informações que representavam um impacto ou magnitude correspondente a 80% do universo amostral.

Ainda na consulta ao banco, é feita uma busca aos usuários mais ativos (usuários Beta), e através de um programa desenvolvido por nossa equipe, enviamos informações diretamente para estes “Betas” para que as informações sejam disseminadas.

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Esta análise numérica gera uma tabela contendo, em ordem de importância, os links mais retwitados e os twittes mais comentados para cada um dos candidatos, Dilma, Serra e Marina. O relatório numérico é repassado para a equipe de análise e avaliação e os links e comentários são avaliados como “positivos”, “neutros” ou “negativos” para cada candidato.

Este relatório é consolidado pela equipe de Relatórios e Monitoramento e é disponibilizado na Internet, através do nossa ferramenta de monitoramento (Monitor da Campanha).

Cada relatório contém: gráfico de pizza com a quantidade de citações de cada candidato, histograma temporal de citações (24h), gráficos de pizza com análise e relação das mensagens mais comentadas, análise dos links mais retwittados e um gráfico de consolidação geral (aceitação) referente aos pontos positivos e negativos.

Relatórios 

Monitoramento 

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Relatórios 

Monitoramento 

Para realizar o monitoramento, análise de sentimentos e intervenção no Facebook, a primeira etapa do fluxo também foi armazenar em um banco de dados (PostgreSql) todas as informações e citações de cada um dos candidatos e através de queries (perguntas ao banco de dados) extrair estas informações e organizá-las utilizando os mesmos conceitos e regras estatísticas de priorização dos relatórios do Twitter.

Essa análise numérica gerava uma tabela contendo, em ordem de importância, os links mais comentados e os posts mais comentados para cada um dos candidatos: Dilma, Serra e Marina. O relatório numérico era repassado para a equipe de análise e avaliação e os links e comentários avaliados como “positivo”, “neutro” ou “negativo” para cada candidato.

Este relatório era consolidado pela equipe de Relatórios e Monitoramento e disponibilizado na Internet, através do nossa ferramenta de monitoramento (Monitor da Campanha).

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Relatórios 

Monitoramento 

Cada relatório continha: gráfico de pizza com a quantidade de citações de cada candidato, histograma temporal de citações referentes a uma semana e apresentadas como histograma diário (fazendo a médio ponderada de cada hora por semana), gráficos de pizza com análise de imagens mais citadas, vídeos mais citados, links mais citados e os textos, videos, links ou comentários com maior número de “likes”.

Além disso, apresentamos um gráfico de consolidação geral (aceitação) referente aos pontos positivos e negativos, os usuários mais ativos (que mais citam os Candidatos), e os links com as principais citações.

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Para o monitoramento de ações no Orkut nós seguimos uma metodologia de mapeamento das comunidades mais relevantes, geo-referenciados pelas capitais e principais cidades no contexto eleitoral.

Em um segundo passo identificamos comunidades vinculadas aos temas da cultura, religião, juventude, mulher, política, empreendedorismo, universidades, entretenimento e tecnologia. Ao mesmo tempo localizamos as comunidades de apoio direto aos demais candidatos.

Estas comunidades eram visitadas diariamente pela equipe de avaliação, que gerava um relatório ao final de cada noite, com o objetivo de mostrar o sentimento geral dos principais formadores de opinião no Orkut.

Diariamente eram identificados e analisados de forma mais aprofundada os 3 principais temas discutidos neste conjunto de comunidades, e a partir deles se apresentavam as possíveis tendências na rede, pré e contra nossa candidata.

Relatórios 

Monitoramento 

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Para priorizar os vídeos mais importantes que serviriam de base para a análise e confecção dos relatórios do You Tube, optamos por utilizar os links dos vídeos mais retwitados no Twitter.

Esta decisão se deu após percebermos que os links de vídeos do You Tube que mais apareciam no Twitter tinham alta relevância, além de agregarem uma rotina de importância diária, não cumulativa, como é parte do parâmetro utilizado pelo You Tube para avaliar a importância dos vídeos dentro da rede.

Nossa equipe de monitoramento realizava diariamente uma análise de todos os vídeos e os classificava como positivos, negativos ou neutros, vinculando-os a cada um dos candidatos. Como passo seguinte era gerado um gráfico de sentimento e de aceitação.

Os relatórios diários do You Tube - que integravam o relatório geral - traziam os 15 vídeos mais positivos e negativos relacionados a cada um dos candidatos, sempre comparados como ranking do dia anterior.

Relatórios 

Monitoramento 

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Relatórios 

Monitoramento 

Para realizar o monitoramento, análise de sentimentos e intervenção nos blogs, primeiramente realizamos uma seleção dos blogs considerados importantes na difusão das notícias e que tinham um nível expressivo de audiência e/ou relevância nos temas que seriam debatidos na campanha.

Esses blogs foram monitorados 24 horas por dia e toda a informação relacionada aos candidatos era armazenado em um banco de dados e automaticamente os respectivos links eram disponibilizados no nosso Monitor de Campanha, para análise e atuação da nossa equipe de ação que, por fim, gerava um relatório das intervenções com conteúdos e ações realizadas.

Blogs 

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Relatórios Dilma foi o segundo nome do mundo mais citado no Twiber em 2010 

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Relatórios Print screen da home‐page #Dilmanarede 

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Relatórios 

Monitor da Campanha no Twitter (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

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Monitor da Campanha no Twitter (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha no Twitter (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha no Twitter (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha no Facebook (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha no Facebook (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha no Facebook (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha no Facebook (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha nos BLOGS (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Monitor da Campanha nos BLOGS (ferramenta utilizada para exibição dos indicadores)

Relatórios 

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Transmissões ao vivo das atividades da campanha (Streaming)

Relatórios 

A rede social de apoio a Dilma, #Dilmanarede, transmitiu um total de 32 eventos no decorrer da campanha, ocorridos em cidades de todo o Brasil. No total, foram mais de 200 horas de transmissão ao vivo, via streaming, que resultaram em uma audiência superior a 1 milhão de pessoas.

Para assegurar a qualidade das transmissões utilizamos uma tecnologia exclusiva denominada LiveU. Trata-se de um hardware instalado em uma mochila que permite ligar até seis chips 3G unificando a banda de upload de todos os chips em um único canal de banda internet.

No mesmo período mais de 600 blogs e sites usaram o embed das transmissões feitas diariamente na #Dilmanarede dos programas de radio e TV do horário eleitoral obrigatório. Em dois canais de vídeo e uma Web Rádio, a ação permitiu que milhares de internautas, em todo o mundo, assistissem simultaneamente a candidata em diversos blogs, sites e redes sociais

Esta operação contou com a parceria da empresa brasileira Hotmedia, especializada em transmissões ao vivo de vídeo e áudio de alta qualidade.

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Transmissões ao vivo das atividades da campanha (Streaming) (Agosto de 2010)

Relatórios 

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Transmissões ao vivo das atividades da campanha (Streaming) (Setembro de 2010)

Relatórios 

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Transmissões ao vivo das atividades da campanha (Streaming) (Outubro de 2010)

Relatórios