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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL RELATÓRIO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA PENITENCIÁRIO ASSISTÊNCIA À SAÚDE Maio/2008

relatório da situação atual do sistema penitenciário - assistência à

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL

RELATÓRIO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Maio/2008

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência à Saúde

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Ministro de Estado da Justiça TARSO GENRO

Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional

MAURÍCIO KUEHNE

Comissão de Monitoramento e Avaliação JULIO CESAR BARRETO (PRESIDENTE)

CARLA CRISTIANE TOMM GISELE PEREIRA PERES

ALÉSSIO ALDENUCCI JUNIOR CÍNTIA RANGEL ASSUMPÇÃO MICHELLE DE FREITAS BAGLI

DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 6º andar

CEP 70.064-901 Brasília/DF Fone: (61) 3429-3656

e-mail: [email protected] Internet: http://www.mj.gov.br

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Sumário

Introdução...............................................................................................................................4 Relatório sobre a situação atual – Assistência à Saúde ..........................................................5

ACRE .................................................................................................................................5 ALAGOAS .........................................................................................................................7 AMAPÁ..............................................................................................................................8 AMAZONAS .....................................................................................................................9 BAHIA .............................................................................................................................10 CEARÁ.............................................................................................................................13 DISTRITO FEDERAL.....................................................................................................13 ESPÍRITO SANTO ..........................................................................................................15 GOIÁS..............................................................................................................................17 MARANHÃO...................................................................................................................19 MATO GROSSO..............................................................................................................20 MATO GROSSO DO SUL ..............................................................................................21 MINAS GERAIS..............................................................................................................23 PARÁ ...............................................................................................................................26 PARANÁ..........................................................................................................................27 PARAÍBA.........................................................................................................................29 PERNAMBUCO ..............................................................................................................30 PIAUÍ ...............................................................................................................................31 RIO DE JANEIRO ...........................................................................................................32 RIO GRANDE DO NORTE ............................................................................................34 RIO GRANDE DO SUL ..................................................................................................35 RONDÔNIA.....................................................................................................................36 RORAIMA .......................................................................................................................38 SANTA CATARINA .......................................................................................................39 SÃO PAULO....................................................................................................................40 SERGIPE..........................................................................................................................44 TOCANTINS ...................................................................................................................45

Resumo.................................................................................................................................47

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Introdução

Durante a elaboração dos Planos Diretores dos Estados, que contou com

o apoio técnico do Departamento Penitenciário Nacional, foi realizado um breve

levantamento sobre a situação atual da assistência à saúde do Sistema

Penitenciário no Brasil.

As informações, colhidas no período de outubro de 2007 a abril de 2008,

foram obtidas através de contatos telefônicos e visitas aos órgãos responsáveis.

Em decorrência da complexidade de temas abordados pelo Plano Diretor,

não foi possível trabalhar este assunto com a devida profundidade, por isso

ressaltamos que é indispensável um estudo mais detalhado, bem como a

formação de um banco de dados que permita um diagnóstico mais preciso sobre

a assistência à saúde no Sistema Penitenciário de todo o país.

Comissão de Monitoramento e Avaliação

DEPEN/MJ

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Relatório sobre a situação atual – Assistência à Sa úde ACRE

• O Plano Operativo Estadual do Estado do Acre – POE foi encaminhado ao Ministério da Saúde para aprovação. O Estado recebeu retorno positivo no final de janeiro de 2008 e a Secretaria de Estado de Saúde do Acre – Sesacre estará realizando o cadastro da equipes no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).

• Enquanto é aguardada a finalização do procedimento de aprovação do POE, a assistência à saúde é prestada pelos profissionais à disposição das unidades penitenciárias.

• Dos profissionais de saúde, alguns são do quadro de funcionários da Secretaria Estadual de Saúde e outros são contratados temporariamente pelo Iapen.

• A promoção à saúde aos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

*Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• O Iapen firmou parceria com a Sesacre, na assistência à saúde do preso, disponibilizando profissionais, fornecendo medicamentos, assim como o atendimento ao preso nos serviços de referência e contra-referência que o Estado disponibiliza dentro do Sistema Único de Saúde – SUS.

• Em casos de urgência, os presos são encaminhados aos Centros de Saúde, Hospital de Urgência e Emergência, Fundação Hospital Estadual do Acre e Hospital de Saúde Mental do Acre.

• Em casos de internação, a rede hospitalar disponibiliza leitos.

Profissionais Quantidade disponível

Quantidade ideal*

Médico Clínico - 5

Médico Psiquiatra - 5

Odontólogo 2 5

Técnico de Higiene Dental 1 5

Enfermeiro 2 5

Auxiliar de Enfermagem 2 10

Técnico em Enfermagem 1 5

Nutricionista - 5

Farmacêutico - 5

Psicólogo 1 5

Assistente Social 1 10

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• Regularmente são promovidas campanhas de vacinação, em parceria com a Sesacre.

• Existe 1 caso confirmado de HIV na Unidade Penitenciária Antônio Amaro Alves. Esse preso recebe acompanhamento regular de saúde e recebe o coquetel de remédios, cedido pela Sesacre.

• A Secretaria Estadual de Saúde está em processo de contratação de profissionais de saúde, basicamente para atender o sistema penitenciário.

• Há o Programa Saúde Itinerante, que desloca profissionais de diversas especialidades para atenderem a presos do Sistema e oferece vacinação e a realização de exames médicos. A ação é realizada a cada 3 meses, exclusivamente na capital e conta com uma atenção especial em relação às presas, oferecendo acompanhamento pré-natal e exames papanicolau, prevenção e exames de câncer de mama, entre outros.

Pequena cirurgia – mutirão de saúde.

• O Iapen supervisiona e abastece, através de parceria com a Secretaria de Saúde, todas as Unidades Penais do Estado.

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ALAGOAS

• O Estado de Alagoas ainda não participa do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário.

• A assistência à saúde é prestada por meio dos postos de saúde, prontos de socorro e hospitais conveniados do SUS – Sistema Único de Saúde, através de convênios e parcerias com entidades públicas e privadas (ANEXO XII)

• A promoção à saúde dos presos em todo o estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível

Quantidade ideal*

Médicos Clínicos 07 4 Odontólogos 06 4

Auxiliar de Consultório Dentário 00 4 Enfermeiros 01 4

Auxiliares de Enfermagem 67 8 Nutricionistas 00 4

Farmacêuticos 00 4 Psiquiatra 06 4 Psicólogos 16 4

Assistentes Sociais 08 8 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Existe um calendário mensal com a programação para a imunização em todos os estabelecimentos penais, aplicando as seguintes vacinas: difteria, tétano, tríplice viral, hepatite B (nacional), hepatite (importada LG) e influenza.

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Exames médicos em mutirão de saúde.

AMAPÁ

• O Estado do Amapá já aderiu ao Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03), porém ainda não está habilitado devido a falta de profissionais.

• Está sendo aguardada a cessão de mais técnicos por parte da Secretaria de Saúde para que possam ser formadas as equipes necessárias para a devida operacionalização do Plano.

• Existe uma ala de enfermaria que atende os presos das quatro unidades do Iapen e disponibiliza a assistência à saúde aos presos através de atendimento interno (ambulatório, odontológico). São realizados em média 75 atendimentos médicos e ambulatoriais por dia. Os demais atendimentos se dão no pronto-socorro e hospitais públicos.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médicos 2 4

Médico Psiquiatra 1 4

Odontólogo 2 4

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Auxiliar de Consultório Dentário 0 4

Enfermeiro 0 4

Auxiliar de Enfermagem 2 8

Nutricionista 0 4

Farmacêutico 0 4

Psicólogo 4 4

Assistente Social 5 8 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• A rede hospitalar disponibiliza leitos para casos de internação e atendimento aos apenados

• Existe parceria com a Secretaria de Saúde para a cessão de profissionais e para o abastecimento de material ambulatorial e odontológico.

• São promovidas campanhas regulares de vacinação para os presos.

• Foi encaminhado um projeto para a Secretaria Estadual de Saúde com o objetivo de realizar reformas e adequações na enfermaria do Iapen.

• Outro projeto visa à construção de uma unidade de saúde com recursos federais.

AMAZONAS

• Apenas uma unidade penal foi cadastrada, em dezembro de 2007, no Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, a Unidade Prisional do Puraquaquara.

• Foi enviado um projeto para o Depen objetivando a adequação de espaços físicos dentro das unidades e aparelhamento para que essas possam ser cadastradas no Plano.

• Atualmente, as unidades penitenciárias enviam, mensalmente, o levantamento de situações de doenças dos presos para que o acompanhamento possa ser feito pela unidade de saúde mais próxima.

• Nos demais estabelecimentos, a assistência à saúde é prestada de forma ambulatorial, por uma equipe mínima.

• O abastecimento das unidades prisionais com medicação básica e psicotrópicos ocorre por meio de parceria firmada com a Secretaria de Saúde.

• A rede hospitalar do Estado disponibiliza leitos para os casos de internação e atendimento aos apenados, quando necessário.

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Atendimento do Serviço Social – Complexo Penitenciário Anísio Jobim – regime fechado.

• Campanhas de vacinação para presos são promovidas regularmente, com o apoio da Secretaria de Saúde.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

Profissionais Quant. Disponível Quantidade ideal* Médico Clínico 7 6 Médico Psiquiatra 3 6 Odontólogo 7 6 Auxiliar de Consultório Dentário 5 6 Enfermeiro 3 6 Auxiliar de Enfermagem 19 12 Nutricionista 4 6 Farmacêutico 1 6 Psicólogo 8 6 Assistente Social 16 12

* Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Nas unidades terceirizadas existe um corpo técnico de saúde, formado por médico, psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, assistente social, odontólogo e assistente odontológico.

BAHIA

• No dia 04 de julho de 2005, o Ministério da Saúde qualificou o Estado da Bahia no Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário pela Portaria nº 1.073. Com isso, a população carcerária do estado foi incluída no Sistema Único de Saúde (SUS), o que ampliará a assistência à saúde aos internos do sistema penitenciário baiano.

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• O Estado da Bahia já liberou alguns recursos financeiros que foram utilizados na ampliação e reforma de dois postos de saúde, localizados na Penitenciária Lemos Brito, no Presídio de Salvador e na reforma e reestruturação física do Hospital de Custódia e Tratamento.

• O Estado possui 08 equipes credenciadas de acordo com o estabelecido na Portaria Interministerial nº 1.777/03 – Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário que atendem as seguintes unidades: Penitenciária Lemos Brito, Presídio de Salvador, Conjunto Penal Feminino, Unidade Especial Disciplinar, Centro de Observação Penal/Central Médica Penitenciária, Conjunto Penal de Teixeira de Freitas e Conjunto Penal de Jequié.

• Em convênio assinado em 04 de outubro de 2007, em parceria com o DEPEN, a SJCDH pretende adquirir equipamentos para 10 postos de saúde nas unidades penais tanto da capital como do interior.

• A Superintendência de Assuntos Penais possui uma unidade própria de saúde que é a Central Médica Penitenciária, localizada no Complexo Penitenciário de Salvador, que atua na assistência a saúde dos internos, inclusive com procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade. Nesta unidade existem 7 especialistas, como infectologista, oftalmologista, otorrinolaringologista, ortopedista, gastroenterologista, dermatologista e urologista.

• A Central Médica Penitenciária coordena equipes de saúde, que já realizou “Feiras de Saúde” na Penitenciária Lemos Brito e na Unidade Especial Disciplinar. Atualmente está acontecendo a Feira de Saúde no Presídio de Salvador. Nestes eventos são realizados exames para detecção de doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, diabetes e hipertensão. Além disso, são feitas imunizações em parceria com a Secretaria de Saúde.

o Os soropositivos diagnosticados nestes mutirões passam a ser tratados especificamente por infectologista e equipe capacitadas para este fim.

o Os diagnósticos realizados nestas “Feiras de Saúde” geram atendimentos pelas equipes de saúde, seja no acompanhamento da patologia, realização de exames e tratamento médico.

o As informações colhidas nestas feiras passam a formar um banco de dados da Secretaria, bem como servem para alimentar os Sistemas Nacionais de Informação em Saúde.

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Sala de cirurgia na Central Médica Penitenciária

• Está sendo criado um banco de dados, em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, que visa o monitoramento estatístico da epidemiologia no sistema penitenciário.

• Em julho de 2007 todas as presas do Conjunto Penal Feminino foram submetidas a exame preventivo de câncer de colo de útero, e incluídas no programa de planejamento familiar.

• Duas equipes, formadas por psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais estão voltadas ao programa de desinternação progressiva. Além disso, está sendo desenvolvido o Projeto Vôo Livre, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, para capacitar os servidores do Hospital de Custódia e Tratamento na nova abordagem da humanização do tratamento mental.

• Na Penitenciária Lemos Brito 20 internos foram capacitados para atuarem como monitores de saúde auxiliando as equipes de saúde em todas as ações desenvolvidas na unidade.

• Os profissionais que atuam na assistência à saúde dentro dos estabelecimentos penais do estado da Bahia são:

PROFISSIONAIS QUANT. DISPONÍVEL QUANTIDADE

IDEAL* Médico Clínico 30 17 Médico Psiquiatra 22 17 Odontológo 19 17 Auxiliar de Consultório 14 17

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Dentário Enfermeiro 31 17 Auxiliar de Enfermagem

87 34

Nutricionista 09 17 Farmacêutico 05 17 Psicólogo 23 17 Assistente Social 37 34

*Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• O Sistema Penitenciário, quando necessário, utiliza os leitos da rede hospitalar do estado.

CEARÁ

• Não existe no Estado uma Ouvidoria própria do Sistema Penitenciário, entretanto há uma ouvidora na Sejus que é ligada à Secon - Secretaria da Ouvidoria Controladoria que presta atendimento ao público e encaminha os casos aos órgãos competentes.

o As denúncias são recebidas pessoalmente e principalmente por e-mail.

o Não há disque denúncia.

• Atualmente não existe nenhum Projeto de Lei visando à criação de uma Ouvidoria do Sistema Penitenciário.

DISTRITO FEDERAL

• Os estabelecimentos penais do DF estão habilitados no Plano Nacional de Saúde do sistema penitenciário, através da Portaria Interministerial 1.777, de 2003.

• O número de equipes credenciadas está sendo reduzido, nos meses de julho e agosto de 2007, o repasse de recursos foi para 7 equipes.

• Segundo informações obtidas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o repasse de recursos previstos na Portaria Interministerial 1.777, mês de referência outubro, foi para 4 equipes de saúde em 5 unidades penais.

• O Distrito Federal corre risco de descredenciamento por estarem algumas equipes de saúde incompletas.

• O DEPEN encaminhou recursos para equipagem de 6 unidades de saúde.

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Atendimento médico sendo prestado aos presos no PDF I.

• Os profissionais que atuam na assistência à saúde dentro dos estabelecimentos penais do Distrito Federal são:

PROFISSIONAIS QUANT. DISPONÍVEL

QUANT. IDEAL

Médico Clínico 09 16

Médico Psiquiatra 01 12

Odontólogo 10 16

Auxiliar de Consultório Dentário

10 16

Enfermeiro 10 16

Auxiliar de Enfermagem 09 16

Nutricionista 00 16

Farmacêutico 02 16

Psicólogo 08 16

Assistente Social 08 16 Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• O Sistema Penitenciário, quando necessário, utiliza a rede pública hospitalar do Distrito Federal para internação e atendimento aos apenados.

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• A Secretaria de Saúde firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Justiça, como escopo de atendimento aos reclusos e fornecimento de medicamentos. Também está previsto a destinação de um ala no Hospital Regional da Asa Norte para os presos ficarem internados.

Atendimento oftalmológico sendo prestado aos presos do PDF I.

ESPÍRITO SANTO

• Os estabelecimentos penais do estado estão habilitados no Plano Nacional de Saúde do sistema penitenciário, através da Portaria Interministerial 1.777, de 2003.

• Convênio foi assinado, em novembro de 2007, entre o DEPEN, a SEJUS visando adquirir equipamentos para 7 ambulatórios de saúde das unidades penais, tanto da capital como do interior.

• A SASP possui uma unidade própria de saúde que é a Unidade de Pronto Atendimento Prisional - PA, localizada na cidade de Viana e que atende os casos de sintomatologias agudas dos presos do sistema.

• A sede própria do PA está passando por uma reforma na sua estrutura física. A unidade está deslocada para um espaço cedido pelo município.

• Todos os anos são desenvolvidos trabalhos de atenção básica à saúde, tanto na prevenção como na promoção de assistência. Programas como o de DST –

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AIDS, de tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes, saúde da mulher, saúde bucal, tabagismo, entre outros.

• Há, no estão do Espírito Santo, o Projeto Saúde na Sala de Aula, com enfoque para a prevenção de doenças infecto-contagiosas em parceria com a Coordenação de Educação da Secretaria de Justiça.

• Há projetos que serão desenvolvidos, para os familiares dos presos, de prevenção à DST – AIDS em parceria com o Núcleo de Assistência Social do Sistema Penal.

• A SEJUS tem como projeto incluir o preso como agente promotor de saúde, capacitando-o para desenvolver trabalhos de orientação, organização dos serviços, participação de trabalhos de prevenção junto à equipe de saúde.

• Os profissionais que atuam na assistência à saúde dentro dos estabelecimentos penais do estado do Espírito Santo são:

PROFISSIONAIS QUANT. DISPONÍVEL QUANTIDADE IDEAL

Médico Clínico 6 12 Médico Psiquiatra 4 12 Odontológo 7 12 Auxiliar de Consultório Dentário

5 12

Enfermeiro 6 (*) 12 Auxiliar de Enfermagem

21 24

Nutricionista 1 12 Farmacêutico 1 12 Psicólogo 23 12 Assistente Social 26 24

Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

(*) Há uma enfermeira da SEJUS que coordena e fiscaliza o trabalho dos demais enfermeiros em todas as unidades penais.

• O Sistema Penitenciário, quando necessário, utiliza os leitos da rede hospitalar do estado.

• Existe parceria firmada com a Secretaria de Saúde Estadual e Municipais.

• As unidades penais possuem uma Farmácia Central, situada na cidade de Viana, que supre as necessidades de medicamentos e insumos para todos os serviços de saúde do sistema.

• Existe projeto para a ampliação e aparelhamento da Farmácia Central.

• A SEJUS construiu um módulo de tratamento para tuberculosos, situado na cidade de Viana. O módulo já se encontra aparelhado, faltando, para o início de seu funcionamento, a publicação da portaria que regulamenta o fluxo de presos para assistência.

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Atendimento médico sendo prestado.

• A SEJUS dispõe de uma coordenação de nutrição que fiscaliza os contratos firmados por essa secretaria, assim como fiscaliza as empresas e participa junto aos outros membros de saúde na elaboração de projetos contemplando a assistência nutricional da população carcerária.

GOIÁS

• O Plano Operativo Estadual de Saúde para o Sistema Penitenciário de Goiás, em cumprimento à Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003, foi aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde e está em fase de cadastramento das equipes de saúde das unidades penais.

• O Plano prevê a formação de 13 equipes que contemplam unidades do interior sob a jurisdição da Sejus, entretanto, em razão de ajustes administrativos afetos tanto à Secretaria Estadual de Saúde quanto à Sejus, por enquanto, apenas a Penitenciária Odenir Guimarães e a Casa de Prisão Provisória encontram-se cadastradas no SCNES.

• O processo de regularização da adequação das equipes de saúde está tramitando e encontra-se na fase de seleção de 22 profissionais que atuarão distribuídos em 2 equipes de saúde, de forma que nos próximos meses se vislumbre o recebimento regular do repasse de incentivo à saúde no sistema prisional. Por oportuno, cabe ressaltar que uma equipe já foi designada para traçar diretrizes na modificação do Plano Operativo Estadual em vigor, em razão da verificação de ajustes técnicos necessários à perfeita execução dos objetivos.

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• A Assistência à Saúde é prestada através da Gerência de Saúde nos seguintes moldes:

o nível 1 de atendimento (atenção básica) que inclui os programas de vacinação, tuberculose, hanseníase, hepatite, DST/AIDS, hiperdia e saúde da mulher em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Hospital de Doenças Tropicais e Materno Infantil;

o nível 2 (média complexidade) que inclui serviço de tele-agendamento de consultas externas, exames, cirurgias de média complexidade;

o nível 3 (alta complexidade) inclui agendamento de cirurgias de alta complexidade;

o saúde mental é tratada através de convênio com a Casa de Eurípedes (doentes psiquiátricos) e PAILI (loucos infratores);

o assistência farmacêutica é realizada através da entrega de kits de atenção básica fornecidos pelo Ministério da Saúde; no interior algumas Secretarias Municipais de Saúde apóiam as unidades prisionais no tocante à doação de medicamentos, mas o ônus principal da aquisição fica a cargo da Administração Penitenciária.

• No Complexo de Aparecida de Goiânia (CPP e POG), 2 postos realizam o atendimento médico, além do Projeto de Implantação de um Ambulatório de Urgências e Emergências no Núcleo de Custódia, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que visa a assistência médica dentro dos estabelecimentos penais, evitando as saídas de presos para essa finalidade até o Hospital de Urgências;

• Está em andamento o Projeto Renascer para atendimento de dependência química dos presos provisórios e dos presos do regime fechado.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por equipe técnica, quantificada da seguinte forma:

PROFISSIONAIS QUANT. DISPONÍVEL QUANTIDADE IDEAL Médico Clínico 0 16 Odontólogo 3 16 Auxiliar de Consultório Dentário 0 16

Enfermeiro 1 16 Auxiliar de Enfermagem 9 32 Nutricionista 1 16 Farmacêutico 0 16 Psicólogo 3 16 Assistente Social 5 32 Fisioterapeutas 2 16 Técnicos de enfermagem 10 16

• 31 profissionais trabalham atualmente no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A equipe conta com 1 psiquiatra que atua no atendimento específico,

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assim como na Central de Avaliação e Perícia. Com o término da seleção do Plano Operativo, serão acrescidos mais 22 profissionais que formarão as 2 equipes de saúde.

• No interior, a assistência à saúde é prestada pelo município, sob a orientação da Gerência de Saúde da Superintendência de Reintegração Social - SURES, que visita as unidades penais, planeja ações e articula as políticas de saúde no sistema prisional.

• A rede hospitalar disponibiliza leitos para internação de presos, principalmente para atendimentos de média e alta complexidade. Ocorre que ainda não funciona como foi pactuado no Plano Operativo Estadual de Saúde no Sistema Prisional - POE, dificuldade que está sendo sanada através de ações conjuntas entre a Sejus e a SPAIS – Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde e SES – Secretaria Estadual de Saúde, que propõem a atualização e nova pactuação do Plano Operativo para equacionar o problema das referências e da assistência farmacêutica no sistema prisional.

• A Sejus não possui quadro próprio de profissionais da área de saúde, dependendo da disponibilização dos técnicos por parte da Secretaria de Saúde, sendo que esta não possui concurso previsto para contratação de mais servidores.

MARANHÃO

• O Estado do Maranhão não está habilitado ao Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03).

• Atualmente a assistência à saúde dos presos é prestada por profissionais do quadro da Sesec e pelas unidades de saúde do Estado e dos Municípios.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médicos 6 6

Médico Psiquiatra 0 6

Odontólogo 3 6

Auxiliar de Consultório Dentário 0 6

Enfermeiro 2 6

Auxiliar de Enfermagem 48 12

Nutricionista 0 6

Farmacêutico 1 6

Psicólogo 2 6

Assistente Social 6 12 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Visando a habilitação no Plano Nacional de Saúde está sendo concluída a elaboração do Plano Operativo, dependendo de aprovação.

• O objetivo é forma duas equipes para atender a 4 unidades de Pedreiras, para tanto está sendo feito contato com a Secretaria Estadual e com as Secretarias

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Municipais de Saúde para a cessão de profissionais que formarão as equipes de saúde.

• Será firmado convênio com uma organização não-governamental de Pedreiras para que ela contrate os profissionais de saúde e comporão uma equipe que atuará na assistência à saúde no Centro de Ressocialização Regional de Pedreiras.

• A rede hospitalar do Estado disponibiliza leitos para atendimento dos presos.

• São promovidas campanhas regulares de vacinação para os presos.

MATO GROSSO

• Os 7 estabelecimentos penais (6 penitenciárias e a colônia agrícola) estão cadastrados no CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

• Nos demais estabelecimentos, a assistência à saúde é prestada de forma ambulatorial.

• A rede hospitalar do Estado disponibiliza leitos para os casos de internação e atendimento aos apenados, quando necessário.

• Alguns exames, como por exemplo o papanicolau são realizados na própria penitenciária; exames mais complexos são realizados pelo SUS – Rede Pública de Saúde.

• As gestantes das cadeias públicas (condenadas ou não) a partir do 5º mês de gestação são transferidas para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto Maya.

• A vacinação nos estabelecimentos penais é deficitária. No ano de 2007, a vacina influenza foi oferecida somente para a população carcerária da capital, de Rondonópolis e de Sinop. Nas demais unidades não foram disponibilizadas vacinas.

• Apesar do surto de Febre Amarela ocorrido no ano de 2008, a SES – Secretaria Estadual de Saúde - não disponibilizou vacinas em número suficiente para os presos, nem mesmo para todos os presos custodiados na Colônia Penal (destinadas apenas 50 doses).

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado, é realizada por equipes técnicas, disponibilizadas dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

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Profissionais Quant. Disponível

Quantidade ideal*

Médico Clínico 9 18 Médico Psiquiatra - - Odontólogo 11 18 Auxiliar de Consultório Dentário

4 18

Enfermeiro 7 18 Auxiliar de Enfermagem 39 36 Nutricionista 1 18 Farmacêutico 4 18 Psicólogo 15 18 Assistente Social 15 36

* Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

MATO GROSSO DO SUL

• O Estado aderiu ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, entretanto não tem nenhuma equipe cadastrada por não possuir o número de profissionais requeridos pela Portaria Interministerial nº 1.777/03.

• Desde o ano de 2002, com a reforma administrativa do Estado do Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Saúde passou a lotar profissionais da saúde nas unidades penais, com o fim de prestarem atendimento à população carcerária.

• O Plano Estadual de Atenção à Saúde do Homem Encarcerado do Estado de Mato Grosso do Sul foi elaborado em 2003, segundo as diretrizes da Portaria Interministerial, tendo sido aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde e publicado no Diário Oficial nº 6.607, na data de 11 de novembro de 2005, página 21, aprovado inclusive na Comissão Bipartite na data de 1º de julho de 2004, publicado no Diário Oficial nº 6.277. Após, o Termo de Adesão foi assinado pelos Secretários de Estado de Saúde e Justiça, em 21 de outubro de 2003.

• O abastecimento das unidades prisionais com medicação básica e psicotrópicos ocorre por meio de parceria firmada com a Secretaria de Saúde. A distribuição de medicamentos na capital é semanal e para as unidades do interior essa distribuição é feita mensalmente, de acordo com a solicitação de cada unidade.

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Equipe médica coletando sangue dos presos para exam es de rotina.

• A Rede Hospitalar do Estado disponibiliza leitos para os casos de internação e atendimento aos apenados, quando necessário. Atualmente, existe dificuldade para realizar a internação e atendimentos aos apenados na rede pública de Corumbá.

• Campanhas de vacinação para presos são promovidas regularmente; desde 2005 estabeleceu-se uma parceria entre o Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde, Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul e Agepen para atuarem nessa área.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada nos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

Profissionais Quant. Disponível Quantidade ideal* Médico Clínico 11 17 Médico Psiquiatra 01 17 Odontólogo 16 17 Auxiliar de Consultório Dentário 01 17 Enfermeiro 01 17 Auxiliar de Enfermagem 75 34 Nutricionista 02 17 Farmacêutico 03 17 Psicólogo 00 17 Assistente Social 00 34

* Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Desde o ano de 2002, a Secretaria Estadual de Saúde – SES disponibiliza os profissionais da área para trabalharem nos setores de saúde da Agepen, quais

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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sejam: farmacêutico-bioquímico, médico clínico geral, médico pediatra, psiquiatra, nutricionista, odontólogos, auxiliar de consultório dentário, enfermeiro e auxiliar de enfermagem. Por sua vez, a Agepen é responsável pelos seguintes profissionais: apoio operacional, psicólogo, assistente social e segurança e custódia.

Gabinete Odontológico instalado em uma unidade penal.

MINAS GERAIS

• O Sistema Prisional de Minas Gerais aderiu ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penal em setembro de 2003.

• Atualmente dos 47 estabelecimentos penais (excluindo do número de 60, as 13 APACs), 20 estão credenciadas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES/DATASUS. Há uma meta de encerrar o exercício de 2007 com 23 unidades penais da SUAPI credenciadas.

Unidades Penais que aderiram ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penal: 1. PENITENCIARIA JOSE EDSON CAVALIERI 2. RIBEIRAO DAS NEVES - PENITENCIARIA JOSE MARIA ALKIMIN 3. MANICOMIO JUDICIARIO - HOSPITAL PSIQUIATRICO E JUDICIARIO JO 4. BELO HORIZONTE – COMPLEXO PENITENCIARIO FEM ESTEVAO PINTO 5. RIBEIRAO DAS NEVES - CENTRO DE APOIO MEDICO E PERICIAL 6. CONTAGEM - PENITENCIARIA NELSON HUNGRIA 7. PENITENCIARIA AGOSTINHO DE OLIVEIRA JUNIOR 8. PENITENCIARIA DENIO MOREIRA DE CARVALHO 9. PENITENCIARIA DE FRANCISCO AS 10. SJBICAS - PENITENCIARIA PROFESSOR JASON SOARES ALBERGARIA 11. PRESIDIO PROFESSOR JACY DE ASSIS – UBERLANDIA 12. HOSPITAL DE TOXICOMANOS PADRE WILSON VALE DA COSTA

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13. PENITENCIARIA PROFESSOR ARIOSVALDO DE CAMPOS PIRES 14. PRESIDIO IRMAOS NAVES 15. PRESIDIO FLORAMAR 16. PENITENCIARIA TEOFILO OTONI 17. PENITENCIARIA PROFESSOR JOAO PIMENTA DA VEIGA 18. RIBEIRAO DAS NEVES - PRESIDIO INSPETOR JOSE MARTINHO DRUMOND 19. RIBEIRAO DAS NEVES - PRESIDIO ANTONIO DUTRA LADEIRA 20. PENITENCIARIA DR. MANOEL MARTINS LISBOA JUNIOR

• As demais unidades não estão credenciadas pela ausência de profissionais ou pela falta de estrutura física adequada, entretanto essas unidades atuam com as mesmas metas de saúde preventiva e curativa estabelecidas na Portaria Interministerial 1.777/03.

• A promoção à saúde dos presos em todo o estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

Profissionais Quant. Disponível Quantidade ideal*

Médicos Clínicos 31 41 Odontólogos 17 41

Auxiliar de Consultório Dentário 06 41 Enfermeiros 30 41

Auxiliares de Enfermagem 136 82 Nutricionistas * 41

Farmacêuticos 03 41 Psiquiatra 23 41 Psicólogos 87 41

Assistentes Sociais 66 82 * Os nutricionistas são terceirizados, não compondo a equipe técnica de saúde.

Obs.:Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Os serviços de nutricionistas são terceirizados, contratados através de licitação, portanto não pertencem ao quadro da área de saúde, isto em razão de que são vinculados às empresas terceirizadas.

• Existem 4 nutricionistas contratados pela SEDS para fiscalizar os serviços prestados pelos terceirizados.

• Para casos de internação e atendimentos aos apenados, a rede hospitalar do estado disponibiliza leitos nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde.

• Número de atendimentos médicos aos presos das unidades penais, prestados pelos municípios em setembro/2007.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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Código e Descrição do Municipio Atendimento Quantidade de atendimentos aos

presos 310340 ARAÇUAÍ 75 310350 ARAGUARI 85 310560 BARBACENA 215 310620 BELO HORIZONTE 1.964 310670 BETIM 275 311430 CARMO DO PARANAÍBA 162 311860 CONTAGEM 1.675 312230 DIVINÓPOLIS 287 312670 FRANCISCO SÁ 232 312770 GOVERNADOR VALADARES 971 313115 IPABA 204 313130 IPATINGA 136 313670 JUIZ DE FORA 805 314310 MONTE CARMELO 200 314330 MONTES CLAROS 300 314390 MURIAÉ 396 314520 NOVA SERRANA 50 314710 PARÁ DE MINAS 200 314800 PATOS DE MINAS 165 314810 PATROCÍNIO 396 315460 RIBEIRÃO DAS NEVES 3.048 316292 SÃO JOAQUIM DE BICAS 395 316860 TEÓFILO OTONI 225 316930 TRÊS CORAÇÕES 277 317010 UBERABA 1.216 317020 UBERLÂNDIA 1.981 317040 UNAÍ 700 317070 VARGINHA 619 317120 VESPASIANO 121 317130 VIÇOSA 65 Soma: 17.440

• O Estado de Minas Gerais segue as Campanhas dos Municípios para a vacinação dos presos e inclusive dos agentes penitenciário e demais servidores da SEDS (ANEXO XVII).

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Equipe responsável pela vacinação de internos e servidores

• Para suprir a carência de profissionais da área de saúde há a previsão, para o ano de 2008, de realização de concurso público.

PARÁ

• O Estado do Pará ainda não participa do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário. Porém, a SUSIPE já está criando um grupo de trabalho que irá elaborar o Plano Operativo, dando continuidade aos critérios necessários a sua habilitação.

• Atualmente a assistência à saúde é prestada por equipes médicas dentro dos estabelecimentos penais através de recurso do Sistema Único de Saúde.

• A promoção à saúde dos presos em todo o estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível

Quantidade ideal*

Médicos Clínicos 10 15 Odontólogos 13 15

Auxiliar de Consultório Dentário 00 15 Enfermeiros 10 15

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Auxiliares de Enfermagem 53 30 Nutricionistas 08 15

Farmacêuticos 01 15 Psiquiatra 00 15 Psicólogos 36 15

Assistentes Sociais 40 30 Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Está em andamento concurso público visando à ampliação do quadro de servidores. (Edital nº 1/2007/SUSIPE).

• Para casos de internação e atendimentos aos apenados, a rede hospitalar do estado disponibiliza leitos nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde.

• Iniciaram em outubro de 2007 mutirões de atendimento à saúde, em parceria com a SUSIPE e a Secretaria Estadual de Saúde, que visa atender os estabelecimentos penais da Região Metropolitana de Belém e cidades próximas. (ANEXO VIII)

PARANÁ

• O Plano Operativo de Saúde para o Sistema Penitenciário do Paraná, estabelecido através da Portaria Interministerial nº 1777, de 09 de setembro de 2003, foi aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde e está em fase de cadastramento das equipes de saúde das unidades penais no Cadastro do Serviço de Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário – SECNES.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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• Atualmente a assistência à saúde é prestada com o atendimento ambulatorial nas unidades e, quando necessário, encaminhamento ao Complexo Médico-Penal ou a rede pública de saúde.

• A promoção à saúde dos presos em todo o estado é realizada por equipe técnica, quantificada da seguinte forma:

PROFISSIONAIS QUANT.

DISPONÍVEL CMP

QUANT. DISPONÍVEL DEMAIS UNIDADES

QUANTIDADE IDEAL

Médico Clínico 12 11 41 Médico Psiquiatra 9 3 41 Odontólogo 1 13 41 Auxiliar de Consultório Dentário 2 1 41

Enfermeiro 5 11 41 Auxiliar de Enfermagem 33 68 82 Nutricionista 0 2 41 Farmacêutico 2 0 41 Psicólogo 5 35 41 Assistente Social 2 46 82

• Não há concurso em andamento ou previsto.

• Dos 482 servidores que estão sendo contratados por concurso ou reaproveitados de outros concursos, provenientes de outras secretarias, atuarão especificamente no quadro de profissionais de saúde das unidades penais do estado: 16 auxiliares de saúde (auxiliares odontológicos), 80 técnicos de enfermagenm, 16 enfermeiros, 16 médicos generalistas, 16 psiquiatras, 16 odontólogos, 42 assistentes sociais e 26 psicólogos.

• Para casos de internação e atendimentos aos apenados, existe a central de consultas especializadas da rede SUS, porém, com limitações de vagas para a população carcerária.

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Tratamento odontológico – Complexo Médico Penal – CMP.

PARAÍBA

• O Estado da Paraíba ainda não participa do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03)

• A assistência à saúde é prestada por profissionais pertencentes ao quadro da Secap e outros contratados.

• Atualmente estão formadas 6 equipes, as quais serão habilitadas para atuar nas unidades localizadas em Guarabira, João Pessoa, Santa Rita e Campina Grande.

• Os presos são atendidos pela rede pública de saúde, sendo que os casos de maior complexidade são encaminhados para os hospitais locais.

• No ano de 2007, foi realizada uma campanha de vacinação em todos os estabelecimentos penais do Estado. Outra campanha já está prevista para esse ano.

o Auxiliares de enfermagem já foram treinados para atuarem na campanha de vacinação de 2008.

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Campanha de vacinação

• Periodicamente são realizadas palestras sobre DST e Aids.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médico Clínico 03 16

Médico Psiquiatra 03 16

Odontólogo 11 16

Auxiliar de Consultório Dentário 00 16

Enfermeiro 08 16

Auxiliar de Enfermagem 10 32

Nutricionista 00 16

Farmacêutico 01 16

Psicólogo 22 16

Assistente Social 34 32 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003

PERNAMBUCO • Existem 05 equipes cadastradas no PNSSP (Plano Nacional de Saúde no Sistema

Penitenciário), estando cada uma em unidades penitenciárias distintas, logo, tem-se 05 unidades penais cadastradas no Plano. Como o nº de equipes é proporcional ao nº de presos, temos ainda que cadastrar 27 equipes para atingir 100% de nossas necessidades. Os estabelecimentos penais que não estão com equipes cadastradas, possuem unidades de saúde com equipes de saúde multidisciplinar, porém, em virtude de falta de infra-estrutura adequada, não estão habilitadas ao credenciamento no Plano Nacional.

• A promoção à saúde dos presos em todo o estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível

Quantidade ideal**

Médicos Clínicos 21* + 02 da Séc. Est. Saúde 34 Odontólogos 18* 34

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Auxiliar de Consultório Dentário 00 34 Enfermeiros 24* + 02 da SES 34

Auxiliares de Enfermagem 83* + 05 da SES 68 Nutricionistas 03* 34

Farmacêuticos 02* 34 Psiquiatra 04* 34 Psicólogos 55* 34

Assistentes Sociais 59* 68 *Contratos temporários. **Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Não há leitos específicos para o sistema prisional, o preso concorre aos leitos igualmente com os cidadãos comuns.

PIAUÍ

• O Estado do Piauí está habilitado, porém não aderiu ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03) e até o momento não existem equipes cadastradas.

• A assistência à saúde é prestada através de profissionais prestadores de serviços e convênios com hospitais públicos.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médicos 8 5

Médico Psiquiatra 2 5

Odontólogo 12 5

Auxiliar de Consultório Dentário 10 5

Enfermeiro 3 5

Auxiliar de Enfermagem 10 10

Nutricionista 2 5

Farmacêutico 1 5

Psicólogo 2 5

Assistente Social 11 10 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• A maior dificuldade para cadastrar novas equipes de saúde no Plano Nacional de saúde do Sistema Penitenciário é a falta de pessoal, porém estão sendo iniciadas reuniões junto à Secretaria de Saúde do Estado e dos municípios para viabilizar a cessão de profissionais que integrarão as equipes.

• A rede hospitalar do Estado disponibiliza leitos somente para casos de urgência e emergência. Quanto aos exames médicos, o material é colhido diretamente nos estabelecimentos penais e levado para o Hospital da Polícia Militar para realização dos exames.

• São promovidas campanhas regulares de vacinação para os presos.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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RIO DE JANEIRO

• O Estado do Rio de Janeiro possui 33 (trinta e três) equipes credenciadas de acordo com o estabelecido na Portaria Interministerial nº 1.777/03 – Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. As 33 equipes credenciadas promovem o atendimento em todos os estabelecimentos penais no estado. O estado está credenciado ao Plano desde 2003.

• Os profissionais que atuam na assistência à saúde dentro dos estabelecimentos penais do estado do Rio de Janeiro são:

PROFISSIONAIS QUANT. DISPONÍVEL QUANTIDADE IDEAL* Médico Clínico 53 45 Médico Psiquiatra 48 45 Outras Especialidades 41 - Odontológo 44 45 Auxiliar de Consultório Dentário

00 45

Enfermeiro 60 45 Auxiliar de Enfermagem 360 90 Nutricionista 10 45 Farmacêutico 08 45 Psicólogo 102 45 Assistente Social 103 90

*Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

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• O sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro possui rede própria de

Hospitais, conforme descrito no quadro abaixo:

ESTABELECIMENTOS TOTAL Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 02 Centro de Trat. em Dependência Química 01 Hospital Clínico 02 Hospital Tisiológico 01 Hospital de DST 01

• Os Hospitais Psiquiátricos trabalham atualmente com o sistema de desinternação progressiva.

• A rede hospitalar do Sistema Penitenciário disponibiliza 750 leitos.

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• A SEAP/RJ possui 24 ambulatórios cadastrados, com 33 equipes no Plano

Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, e 11 ambulatórios não cadastrados com equipes de saúde incompletas. Necessitando de Contratação de profissionais de saúde através de concurso para complementar as equipes do CNES para os ambulatórios a serem cadastrados.

RIO GRANDE DO NORTE

• O Estado do Rio Grande do Norte já aderiu ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03), porém ainda não está habilitado.

• Com a finalidade de habilitar os estabelecimentos penais no Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário estão sendo equipadas as Penitenciárias Estaduais de Alcaçuz e de Parnamirim e a Cadeia Pública de Natal, com recurso do DEPEN/MJ. Outras duas unidades também serão equipadas com recursos próprios.

• Atualmente a assistência à saúde é prestada através de parceria com a Secretaria de Saúde.

• Hoje existem três gabinetes odontológicos na cadeia pública de Mossoró, de Natal e Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Mais três gabinetes serão instalados com recursos do Depen/MJ.

• A promoção à saúde dos presos em todo o estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

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Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médico Clínico 06 5

Médico Psiquiatra 01 5

Odontólogo 02 5

Auxiliar de Consultório Dentário - 5

Enfermeiro - 5

Auxiliar de Enfermagem 01 10

Nutricionista 01 5

Farmacêutico - 5

Psicólogo 01 5

Assistente Social 01 10 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• A Sejuc informou que não são realizadas campanhas regulares de vacinação dos presos.

RIO GRANDE DO SUL

• O Estado do Rio Grande do Sul ainda não participa do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário.

• O Complexo Prisional de Charqueadas, do município de Charqueadas, e o município de Osório, já manifestaram interesse de adesão ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, tendo encaminhado o plano ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, o qual o reportou ao Ministério da Saúde, estando em andamento.

• Os principais estabelecimentos Prisionais, com maior número de presos, contam com unidades de saúde com carência de profissionais técnicos.

• No interior do Estado as prefeituras é que prestam a assistência médica por meio dos postos de saúde e os hospitais conveniados do SUS – Sistema Único de Saúde.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médicos Clínicos 11 50 Odontólogos 18 50

Auxiliar de Consultório Dentário 00 50 Enfermeiros 14 50

Auxiliares de Enfermagem 55 100 Nutricionistas 13 50

Farmacêuticos 03 50 Psiquiatra 22 50 Psicólogos 105 50

Assistentes Sociais 81 100 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

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• A rede hospitalar do Estado disponibiliza 21 leitos para casos de internação e atendimentos aos apenados, custeados pelo Estado e localizados apenas na cidade de Porto Alegre.

o Hospital Vila Nova – 18 leitos

o Hospital Conceição – 03 leitos

• A Divisão de Saúde da SUSEPE realiza mutirões de vacinação anualmente aos apenados e aos servidores. O controle e tratamento de doenças infecto-contagiosas dos presos, como HIV e tuberculose, são executados em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde.

RONDÔNIA

• Foram cadastradas 9 unidades prisionais no Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário:

o Casa de Detenção Dr. José Mário Alves da Silva;

o Casa de Detenção de Pimenta Bueno;

o Casa de Detenção de Vilhena;

o Presídio de Rolim de Moura;

o Casa de Detenção Rolim de Moura;

o Colônia Penal de Rolim de Moura;

o Casa de Detenção Guajará Mirim;

o Casa de Detenção de Jaru (CNES 3572080);

o Penitenciária Estadual Ênio Pinheiro dos Santos.

• Para os estabelecimentos do interior, existe falta de interesse, por parte dos gestores municipais, em cadastrar as equipes, pois o atendimento já é oferecido pelo Municípios. Assim, os atendimentos são realizados na rede SUS.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

Profissionais Quant. Disponível Quantidade ideal* Médico Clínico 5 11 Médico Psiquiatra* - 11 Odontólogo 4 11 Auxiliar de Consultório Dentário*** - 11 Enfermeiro 2 11 Auxiliar de Enfermagem 13 22 Nutricionista - 11 Farmacêutico - 11 Psicólogo 4 11 Assistente Social 1 22

* Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003. **Centros de Atenção Psicossocial atendem presos do Sistema Penitenciário e as medidas de segurança. *** Não existe esse cargo no quadro geral do estado. Esse atendimento está sendo suprido através de auxiliares de enfermagem treinados.

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• Para casos de internação e atendimentos aos apenados, a rede hospitalar disponibiliza 2 leitos específicos para presos, no Pronto Socorro João Paulo II, localizado na capital. Em caso de precisão, serão disponibilizado mais leitos.

• O Hospital de Base Dr. Ari Pinheiro também disponibiliza 2 leitos específicos para os presos, para cirurgias de emergência.

• O Centro de Medicina Tropical, localizado na capital e referência em atendimento de doenças infecto-contagiosas, disponibiliza leitos para presos.

• Os presos, ao ingressarem no sistema penitenciário, recebem as devidas vacinas.

Equipe de saúde trabalhando na vacinação de apenados na Penitenciária José Mário Alves da Silva – “Urso Branco”.

• São oferecidos mutirões de saúde, com vacinações, medidas preventivas de malária, DST, tuberculose, hanseníase, diabetes, hipertensão, entre outras, duas vezes por ano ou de acordo com a necessidade.

• Existe uma parceria AWAS – Associação Wesleiana de Ação Social, com o projeto “Uma gota de amor ágape”, que tem por objetivo promover a saúde física, emocional e espiritual do apenado e do Agente Penitenciário, por meio de um grupos de 63 voluntários e 20 médicos parceiros.

• Atuam no projeto, médicos (várias especialidades), dentistas, advogados, cabeleireiros. Há parceria com o hospital filantrópico Santa Marcelina, que realiza exames.

• Há previsão de que esse projeto seja implantado no interior do Estado.

• A maioria dos presos em medida de segurança estão custodiados na Penitenciária Enio Pinheiro, na capital, sem os devidos cuidados que a situação exige. Para sanar esse problema, está em andamento o Projeto de Residência Terapêutica

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Diferenciada, que irá abrigar, de forma mais humanizada, presos em medida de segurança.

• Os exame de prevenção de câncer de mama, papanicolau e ultra-som são realizados periodicamente de acordo com a idade e necessidade das presas.

• Nos estabelecimentos femininos existem pediatras que atendem 3 vezes na semana e ficam de sobreaviso, inclusive em finais de semana e feriados.

• A maior dificuldade existente na saúde prisional é a falta de recursos humanos.

• Não existe previsão de concursos na área técnica.

RORAIMA

• Os Estabelecimentos Penais do Estado de Roraima não estão habilitados no Plano Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

• O Plano Operativo de Atenção Integral à Saúde da População Prisional de Roraima está sendo elaborado pela Secretaria de Saúde do Estado de Roraima - Sesau, Secretaria Municipal de Saúde e Sejuc.

• A assistência à saúde dos presos é prestada através de parceria com a Sesau.

• A promoção à saúde dos presos, em todo o Estado, é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

Obs.:Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Em casos de internação, a rede hospitalar pública disponibiliza leitos.

• As maiores dificuldades para a habilitação do Plano Operativo é a falta de técnicos e a falta de medicamentos.

• Regularmente são promovidas campanhas de vacinação em parceria com as Sesau.

Profissionais Quantidade disponível

Quantidade ideal*

Médico Clínico 1 2

Médico Ginecologista 2 1

Médico Psiquiatra 0 2

Odontólogo 4 2

Técnico de Higiene Dental 2 2

Enfermeiro 1 2

Auxiliar de Enfermagem 2 4

Técnico em Enfermagem 0 2

Nutricionista 0 2

Farmacêutico 0 2

Psicólogo 3 2

Assistente Social 3 4

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• A Cadeia Pública de São Luis do Anauá não possui enfermaria, nem atendimento dentro da unidade. O atendimento médico e odontológico é realizado na rede municipal e estadual de saúde.

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

• Quando a Secretaria de Saúde desenvolve algum programa de saúde itinerante, esse programa é estendido para as unidades penais.

• Na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, existem 10 presos HIV positivo, que recebem apoio da Secretaria de Estado da Saúde, inclusive sendo-lhes destinados os coquetéis e realizado o acompanhamento periódico.

• Ações estão sendo realizadas junto a Secretaria Estadual de Saúde para que a carência de profissionais na área de saúde seja suprida.

SANTA CATARINA

• O Estado de Santa Catarina realizou a adesão ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, nos termos da Portaria Interministerial nº 1.777, de 2003, entretanto, não dispõe de nenhuma unidade penal cadastrada.

• Atualmente a maioria das unidades penitenciárias enviam, mensalmente, o levantamento de situações de doenças dos presos para que o acompanhamento possa ser feito pela unidade de saúde mais próxima.

• Nos demais estabelecimentos, a assistência à saúde é prestada de forma ambulatorial, por uma equipe mínima.

• O abastecimento das unidades prisionais com medicação básica e psicotrópicos se dá através de parceria firmada com a Secretaria de Saúde.

• A rede hospitalar do Estado disponibiliza poucos leitos para os casos de internação e atendimento aos apenados, contribuindo para isso a falta de agentes para o acompanhamento/escolta no ambiente hospitalar.

• Campanhas de vacinação para presos são promovidas regularmente, com o apoio da Secretaria de Saúde.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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Profissionais Quant. Disponível Quantidade ideal* Médico Clínico 10 20 Médico Psiquiatra 03 20 Odontólogo 06 20 Auxiliar de Consultório Dentário 00 20 Enfermeiro 00 20 Auxiliar de Enfermagem 08 40 Nutricionista 00 20 Farmacêutico 00 20 Psicólogo 09 20 Assistente Social 13 40

Obs.:Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Na unidade terceirizada, existe um corpo técnico de saúde, formado pelos seguintes técnicos:

Profissionais Quant. Disponível

Assistente social 2 Atendente gabinete odontológico 1 Técnico de enfermagem 4 Atendente farmacia 1 Enfermeiro 1 Medico clinico 1 Medico psiquiatra 1 Odontologo 1 Pedagogo 1 Psicologo 2 Terapeuta ocupacional 1 Total 16

SÃO PAULO

• Em dezembro de 2005, o Ministério da Saúde qualificou o estado de São Paulo no Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Assim, a população carcerária do estado foi incluída no Sistema Único de Saúde, o que ampliará a assistência à saúde aos internos do Sistema Penitenciário paulista.

• O estado possuía, no mês de dezembro, 63 equipes multidisciplinares, credenciadas de acordo com o estabelecido na Portaria Interministerial nº 1.777/03 – Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário que atendem as seguintes unidades: Penitenciária de Casa Branca, Centro de Progressão Penitenciária de Tremembé, Penitenciária de Andradinha, Penitenciária de Martinópolis, Penitenciária de Paraguassu Paulista, Penitenciária de Presidente Prudente e Penitenciária de Presidente Bernardes, em um total de 15 equipes atendendo nessas unidades penais.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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• Em dezembro de 2006, junto com o Ministério da Justiça foi realizada a aquisição de equipamentos e instrumentais odontológicos para guarnecer as equipes habilitadas.

• O Centro Hospitalar recebeu uma reforma significativa tendo sido concluído no final de 2007, realizada pelo Governo do Estado de São Paulo.

• A SAP possui uma Coordenadoria de Saúde responsável pelo atendimento à saúde do preso. Essa Coordenadoria dispõe do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, localizado na capital do estado. A Coordenadoria é dividida em Núcleos Regionais de Saúde que estão instaladas nas dependências das Coordenadorias Regionais da SAP.

• Os Núcleos tem por atribuição monitorar e gerir os atendimentos em âmbito regional, encaminhando os atendimentos e exames requeridos para o SUS. No caso de não haver possibilidade de prover o atendimento o pleito é repassado para a Coordenadoria de Saúde, a qual analisa e avalia a possibilidade do atendimento e se possível já realiza o agendamento junto ao Centro Hospitalar.

• No Centro Hospitalar são lotados servidores do quadro do estado que realizam o atendimento à saúde exclusivamente para presos do Sistema Penitenciário. As especialidades do Centro são a psiquiatria, tisiologia, infecto, ortopedia, cirurgia e clínica geral.

• São disponibilizados no Centro Hospitalar 386 leitos, sendo 96 para mulheres, 96 para portadores de doenças mentais, e os demais para cadeirantes, cuidados especiais e outras patologias. Atualmente conta com 92 internos divididos em três pavilhões, um masculino, um feminino e um para saúde mental (pacientes psiquiátricos).

• No pavilhão feminino também são acolhidas as gestantes, atualmente com 14 gestantes ocupando esses leitos, local para onde são removidas na 32 semanas de gestação ou em caso de gravidez de risco, e permanecem até o momento de dar a luz.

• Os partos são realizados na rede pública de saúde e, após, as presas são encaminhadas para o Centro Hospitalar Mulher Presa, onde permanecem com seus filhos por até 120 dias. Neste Centro existem pediatras, clínicos médicos e ginecologistas, que atendem presas oriundas da SAP e da Secretaria de Segurança Pública.

• A maior dificuldade para a ampliação do atendimento do Centro Hospitalar é a falta de recursos humanos; em que pese a realização de concursos, não são preenchidas as vagas, pela falta de interesse de técnicos no labor nessa área.

• O Centro Hospitalar realiza o acompanhamento e monitoramento estatístico da epidemologia no sistema penitenciário.

• O exame preventivo de câncer de colo de útero e mamografia são realizados por iniciativas da direção dos estabelecimentos femininos.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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Mutirão Especial de Mamografia - ônibus adaptado para exames de mamografia visita unidades.

• A vacinação é realizada tanto aos presos como aos funcionários através da Secretaria Estadual de Saúde, quando solicitado pela direção das unidades penais.

Campanha de vacinação contra a gripe na Penitenciária Feminina da Capital.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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• A quantidade de profissionais na área da saúde é a seguinte:

PROFISSIONAIS

Servidores da Secretaria de

Administração Penitenciária

Profissionais contratados –

unidades administradas em

parceria com a sociedade civil.

Total de Profissionais

atuando

QUANTIDADE IDEAL*

Médico Clínico 155 17 172 283 Médico Psiquiatra 67 - 67 283 Odontológo 125 13 138 283 Auxiliar de Consultório Dentário

0 0 0 283

Enfermeiro 104 13 117 283 Auxiliar de Enfermagem

447 10 457 566

Nutricionista 06 0 06 283 Farmacêutico 31 0 31 283 Psicólogo 243 25 268 283 Assistente Social 268 26 294 566 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• O Sistema Penitenciário, quando necessário, utiliza os leitos da rede hospitalar do estado.

• Há previsão de abertura de concurso público no ano de 2008, para preencher os cargos vagos e aumentar o número de técnicos para comporem as equipes do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário.

• Dentre as várias ações de saúde, citamos os trabalhos de prevenção e controle de doenças infecto-contagiosas e DST. Os trabalhos da Coordenadoria de Saúde compreendem:

o Avaliação e encaminhamento a especialidade de Infectologia. o Avaliação médica. o Busca ativa com realização de exame laboratorial o Coleta de exames de sangue para certificação de diagnóstico da doença o Fornecimento de ARV o Acompanhamento dos presos/pacientes submetidos ao tratamento

medicamentoso anti-retroviral pela Equipe de saúde da Unidade Prisional. o Notificação de casos novos. o Alimentação do SICLOM e SISCEL o Exame do HlV para indicação do uso de coquetel o Realização de exames de HIV, HeP, etc. o Realização de exames CD4/CD8 /carga viral/genotipagem o Palestras educativas, informações dos meios de contagio, orientações da

higiene pessoal e ambiental , o Orientação quanto ao tratamento; o Orientação quanto à prevenção e a importância do uso de preservativo; o Orientação quanto à prevenção de DST/Aids.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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• A distribuição de preservativos para população carcerária (masculina e feminina)

ocorre mensalmente conforme preconizado pela Portaria Interministerial nº 1.777/03 em seu Anexo I, item 3.1.3. Também são distribuídos preservativos para os servidores. O abastecimento é realizado pelo Ministério da Saúde, através do CRT-DST/AIDS, mensalmente sendo que a distribuição obedece a critérios pré-definidos, ou seja, população carcerária – 08 preservativos/mês; servidores prisionais – 04 preservativos/mês.

• Conforme informação da Assistência Farmacêutica da Coordenadoria de Saúde, responsável pela alimentação do SICLOM e pela distribuição dos antiretrovirais para população carcerária, atualmente existem, em média 1100 presos com AIDS.

• A distribuição da medicação prescrita para os casos de AIDS (coquetel), conforme preconizado pelo protocolo específico, é realizada pelo Núcleo de Farmácia da Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário.

SERGIPE

• O Estado de Sergipe ainda não participa do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03).

• A assistência à saúde é prestada através de convênio firmado com o Hospital da Polícia Militar, para a cessão de profissionais da área de saúde.

• O Hospital da Polícia Militar possui cerca de 55 médicos de diversas especialidades.

• Atualmente, quando necessitam de atendimento médico, os presos são levados até este hospital.

• A partir de março de 2008 médicos passarão a atender os presos nas próprias unidades prisionais.

• Será montada uma equipe de saúde, formada por profissionais da Desipe e do Hospital da Polícia Militar, para que possa ser habilitada no Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário.

• No Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto há atendimento odontológico diário. Para esses atendimentos é utilizada estrutura de gabinete móvel.

• Recentemente foram adquiridos 2 gabinetes odontológicos, que serão instalados no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto e no Presídio de Areia Branca. Após a instalação, o gabinete móvel, que estava alocado no Compecan, passará a atender os presos do Presídio de Nossa Senhora da Glória e de Tobias Barreto.

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• A promoção à saúde dos presos, em todo o Estado, é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada da seguinte forma:

Profissionais Quantidade disponível Quantidade ideal*

Médico Clínico 8 4

Médico Psiquiatra 4 4

Odontólogo 3 4

Auxiliar de Consultório Dentário 3 4

Enfermeiro 1 4

Auxiliar de Enfermagem 12 8

Nutricionista 1 4

Farmacêutico - 4

Psicólogo 3 4

Assistente Social 6 8 *Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• São disponibilizados leitos da rede pública de saúde para casos de internação e atendimento aos presos.

• A Desipe informou que não são realizadas campanhas regulares de vacinação dos presos.

TOCANTINS

• O Estado de Tocantins realizou a adesão ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, nos termos da Portaria Interministerial nº 1.777, de 2003.

• Atualmente, existem 3 unidades penais cadastradas no Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário. As demais não são cadastradas por não atingirem o número mínimo de presos.

Atendimento Psico-social sendo prestados aos reclusos.

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• Foi enviado um projeto para o Depen objetivando a adequação de espaços físicos dentro das unidades e aparelhamento dos mesmos.

• As unidades penitenciárias que possuem equipe médica enviam, mensalmente, o levantamento da situação de doenças dos presos para a unidade de saúde mais próxima, a fim de que realize o acompanhamento da evolução das mesmas.

• Nos demais estabelecimentos, a assistência à saúde é prestada em ambulatórios, por uma equipe mínima.

• O abastecimento das unidades prisionais com medicação básica e psicotrópicos se dá através de parceria firmada com a Secretaria de Saúde.

• Campanhas de vacinação para presos são promovidas regularmente, com o apoio da Secretaria de Saúde.

• A promoção à saúde dos presos em todo o Estado é realizada por uma equipe técnica, disponibilizada dentro dos estabelecimentos penais, da seguinte forma:

Profissionais Quant. Disponível Quantidade ideal* Médico Clínico 03 04 Médico Psiquiatra 00 04 Odontólogo 03 04 Auxiliar de Consultório Dentário 03 04 Enfermeiro 02 04 Auxiliar de Enfermagem 02 08 Nutricionista 00 04 Farmacêutico 00 04 Psicólogo 03 04 Assistente Social 03 08

Obs.:Números de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº1.777, de 09 de setembro de 2003.

Atuam no Sistema, profissionais de saúde e estudantes sem vínculo empregatício, através de parceria com a UNIRG – Fundação Universidade de Gurupi e com outras entidades educacionais.

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Resumo

• Um dos pontos mais críticos do Sistema Penitenciário é a promoção de saúde aos presos. Os Estados aderiram ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário – PNSSP, entretanto, há muita dificuldade na habilitação dos estabelecimentos penais, frente às exigências de adequação do espaço físico e número mínimo de profissionais requeridos pela Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003.

• Os Estados de Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins habilitaram 141 unidades penais do Estado no PNSSP.

• Nenhuma das Unidades Federativas dispõe de número adequado de profissionais de acordo com a Portaria Interministerial nº 1.777, de 9 de setembro de 2003, para atendimento por equipes de saúde à toda a população carcerária.

• Atuam no Sistema Penitenciário, 3.167 profissionais da área de saúde.

• A assistência à saúde dos presos é prestada pelo Sistema Único de Saúde nos Estados do Pará, Rio Grande do Sul, Alagoas, Rondônia e Bahia.

• Excetuado Pernambuco e Ceará, nas demais Unidades da Federação a rede hospitalar estadual e municipal disponibiliza leitos para atendimento aos presos.

Assistência à Saúde

UF

As unidades estão

habilitadas no PNSSP

Nº de equipes

cadastradas

A assistência é prestada de que forma

Nº de profissionais que atuam

na área

A rede hospitalar disponibiliza leitos

para internação de presos

AC Não - É prestada por profissionais da Secretaria Estadual de Saúde e

contratados pelo Iapen. 10 Sim

AL Não É feita através dos recursos do

SUS. 111 Sim

AM Sim 1 unidade É prestada de forma ambulatorial

por uma equipe reduzida. 73

Sim, para casos de internação e atendimentos

médicos.

AP Não -

Existe parceria com a Secretaria Estadual de Saúde para a cessão de profissionais. Existe uma ala de

enfermaria que atende as 4 unidades penais da capital.

16 Sim

BA Sim 8 equipes

em 7 unidades.

SUS 277 Sim, conforme a

necessidade.

CE Sim 3 unidades

É prestada por equipe completa em 3 unidades, por equipe

incompleta em 7 unidades e em 3 unidades não existe nenhum

profissional de saúde.

89 Não

DF Sim 4 equipes Nas unidades penais. 67 Sim

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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em 5 unidades penais.

ES Sim - Unidade de Pronto Antendimento

Prisional. 100 Sim

GO Não -

Na capital é prestada através da Gerência de Saúde com

profissionais cedidos pela Secretaria Estadual de Saúde e

no interior através dos profissionais dos municípios com

a orientação da Gerência de Saúde.

34 Sim

MA Não - Por profissionais do quadro da

Sesec e pelas unidades de saúde do Estado e do Município.

68 Sim

MG Sim 20 equipes

em 20 unidades.

Por uma equipe técnica. 402 Sim

MS Não -

Existem profissionais da Secretaria Estadual de Saúde lotados nos estabelecimentos

penais, prestando assistência à saúde.

110 Sim

MT Sim -

7 unidades estão cadastradas no CNES, nos demais

estabelecimentos a assistência é prestada de forma ambulatorial.

105 -

PA Não É feita através dos recursos do

SUS. 171 Sim

PB Não - Pela rede pública de saúde. 92 Sim

PE Sim 5 equipes

em 5 unidades.

Por uma equipe técnica. 278 Não

PI Não - É prestada através de prestadores

de serviço e convênios com os hospitais públicos.

61

Sim, somente para os casos de

urgência e emergência.

PR Não

Sim, em fase de

cadastra-mento de equipes.

Pelo atendimento ambulatorial ou no Complexo Médico-Penal.

261 Sim

RJ Sim 33 equipes

em 25 unidades.

Pelas equipes técnicas que atendem todos as unidades

penais. 829

Sim, 750 leitos da rede do sistema

penitenciário.

RN Não - Através de parceria com a

Secretaria de Saúde. 13 Sim

RO Sim 9 unidades prisionais

cadastradas

Por equipe médica que atua nos estabelecimentos penais e pela rede SUS nos estabelecimentos

do interior.

29 Sim

RR Não - Por equipe médica da Secretaria

de Saúde do Estado. 18

Sim, para casos de internação.

RS Não SUS 322 Sim, 21 leitos.

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Plano Diretor do Sistema Penitenciário Assistência a Saúde

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SC Sim 0

É prestada de forma ambulatorial por uma equipe mínima de

servidores do quadro da Secretaria de Justiça.

64 Sim, poucos

leitos.

SE Não - Através de convênio firmado com o Hospital da Polícia Militar para a cessão de profissionais de saúde.

41

Sim, para casos de internação e atendimentos

médicos.

SP Sim 63 equipes

Através dos servidores da SAP e de Profissionais contratados nas

unidades administradas em parceria com a sociedade civil.

1550 Sim

TO Sim 3 unidades

Atuam no Sistema, profissionais de saúde e estudantes sem

vínculo empregatício, através de parceria com a UNIRG –

Fundação Universidade de Gurupi e com outras entidades

educacionais.

19 Sim

TOTAL 3167