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Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural Divisão de Sanidade Uva de mesa conduzida em parral Relatório de acompanhamento da parcela em 2012 Relatório elaborado por: Eugénia Neto José Fernando Prazeres Patacão, Dezembro de 2012

Relatório de acompanhamento da parcela em 2012 · 2 Italia 5 Centennial Seedless 8 Blush Seedless 11 Red Globe 3 Matilde 6 Superior Seedless 9 Cardinal 80 Plantas marcadas para avaliação

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Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Rural

Divisão de Sanidade

Uva de mesa conduzida em parral

Relatório de acompanhamento da parcela em 2012

Relatório elaborado por:

Eugénia Neto

José Fernando Prazeres

Patacão, Dezembro de 2012

i

Índice

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 2

2. CARACTERISTICAS DA PARCELA ................................................................................. 3

3. OPERAÇÕES CULTURAIS .............................................................................................. 5

PODA DE INVERNO ................................................................................................................. 5

OPERAÇÕES EM VERDE ........................................................................................................... 5

REGA E FERTILIZAÇÃO ............................................................................................................. 6

COBERTO VEGETAL ................................................................................................................ 8

PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA ...................................................................................................... 8

4. DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO .............................................................................. 9

5. INIMIGOS DA VINHA ................................................................................................... 10

6. PRODUÇÃO................................................................................................................. 17

7. NOTAS FINAIS ............................................................................................................ 19

ANEXOS ......................................................................................................................... 21

2

1. INTRODUÇÃO

Neste relatório são apresentados os resultados do acompanhamento técnico da parcela

de uva de mesa conduzida em parral, localizada no Centro de Experimentação Agrária de

Tavira (CEAT) da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG), durante o

ano de 2012.

Este acompanhamento teve por base os seguintes aspetos:

Manter a parcela de uva de mesa conduzida em parral, aplicando as regras da

produção integrada.

Acompanhar o desenvolvimento fenológico.

Acompanhar a evolução dos inimigos da cultura.

Avaliar a produção.

Dando continuidade à colaboração desenvolvida no ano anterior com a Empresa

Syngenta, no início de 2012 foi estabelecido novo protocolo visando a proteção fitossanitária da

parcela.

3

2. CARACTERISTICAS DA PARCELA

Esta parcela tem cerca de 1 ha, está instalada num solo vermelho calcário (Vc) e é

constituída por 1054 plantas do porta-enxerto 140 Ru, clone 265 (FR), que foram plantadas em

Fevereiro de 2005, num compasso de 3 m x 3 m. A enxertia, de garfo, foi realizada em Março-

Abril de 2006 (Fig. 1).

O sistema de rega gota-a-gota tem gotejadores autocompensantes de 2,3 L/hora,

incorporados a 0,75 m.

Estão também instaladas nesta parcela duas sondas “Enviroscan” (com sensores

colocados a 10, 30, 50 e 70 cm de profundidade) que permitem avaliar a disponibilidade de água

no solo. Estas sondas estão localizadas nas variedades Cardinal 80 e Red Globe.

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R

E

E

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+

Sonda Enviroscan Rega

1 Dona Maria 4 Victoria 7 Crimson Seedless 10 Michele Palieri

2 Italia 5 Centennial Seedless 8 Blush Seedless 11 Red Globe

3 Matilde 6 Superior Seedless 9 Cardinal 80

Plantas marcadas para avaliação da produção

Falha

E R

Fig. 1 – Esquema da parcela de uva de mesa em parral.

4

O parral tem a seguinte estrutura:

Esqueleto: Estrutura constituída pelas esquinas e arame trançado.

Perímetro: Conjunto de tubos metálicos, com inclinação aproximada de 45º,

posicionados no perímetro de toda a estrutura, em ligação com o arame trançado.

Destes tubos metálicos, cai verticalmente para o solo um arame duplo que se fixa a

espias enterradas.

Interior: Estrutura constituída por tubos metálicos assentes em blocos de cimento e dois

níveis de arames situados, respetivamente, a 1,90 m e a 2,15 m do solo.

Cobertura: Conjunto de arames colocados numa só direção, na parte superior dos

postes metálicos, tendo em vista suportar os panos de rede. A rede monofilamento (6 x

6 fios por cm2) foi colocada em Junho de 2008, na parte superior do parral e nas quatro

laterais que foram cobertas até ao solo.

5

3. OPERAÇÕES CULTURAIS

Poda de Inverno

Esta operação foi iniciada em 28 de Dezembro de 2011 e concluída em 8 de Fevereiro de

2012. As plantas foram conduzidas em quatro varas, selecionadas de acordo com o seu estado

de desenvolvimento e condição fitossanitária. Os cortes de maior dimensão, resultantes da

poda, foram pincelados com o produto Arbokol (pasta cicatrizante). A lenha da poda foi

retirada da parcela e queimada.

Operações em verde

Depois da conclusão da poda de Inverno em toda a parcela, os quatro braços das

plantas foram encaminhados e fixados nos arames. As operações em verde iniciaram-se em 13

de Abril, através da realização da primeira monda e seleção de pâmpanos, bem como da

supressão de lançamentos provenientes de gomos dormentes e adventícios da madeira velha.

Dado que o início da atividade vegetativa não é coincidente em todas as castas

existentes na parcela, a monda e seleção de pâmpanos, bem como a sua condução nos arames,

foram executadas em várias passagens procedendo-se, simultaneamente, à realização de outras

operações em verde, à medida que avançou o crescimento da vegetação (remoção de algumas

netas e de algumas folhas, libertação e monda de cachos, cinzelamento e aperfeiçoamento de

cachos, etc.).

Apesar do reforço de meios humanos, verificou-se um atraso nestes trabalhos. A

desponta incidiu apenas nos sarmentos que cruzavam a entrelinha, nos locais mais sombrios, a

desfolha e remoção de netas não foram feitas de modo oportuno, o encaminhamento, monda, e

cinzelamento de cachos só terminou já durante o mês de Junho.

Assim, verificou-se a sobreposição da vegetação, o que causou excessivo sombreamento

na zona dos cachos (Fig. 2), com interferência negativa no seu processo de maturação.

6

Fig. 2 – Intervenções em verde. Supressão de netas (a) e folhas (b) para melhorar a exposição dos cachos.

Rega e fertilização

A rega teve em conta os conhecimentos técnicos disponíveis e os gráficos de teor de

humidade no solo, obtidos pelo sistema de leitura das sondas “Enviroscan”.

A fertilização foi calculada em função dos resultados das análises de solo e foliares

realizadas no ano anterior, atendendo à produção esperada e ao aspeto vegetativo das plantas.

Antes do início do período de fertirrigação, tendo em conta uma previsão de produção

das variedades mais produtivas, de 35 a 40 t/ha, estimou-se serem necessárias

aproximadamente as seguintes unidades fertilizantes: 120 UF de azoto, 40 UF de fósforo, 180 UF

de potássio e 40 UF de magnésio.

A época de aplicação dos elementos nutritivos acima referidos, e outros aplicados em

pouca quantidade, foi calculada em quatro fases, na tentativa de se estabelecer

experimentalmente, nas condições da parcela, a melhor distribuição dos nutrientes (trabalho em

a colaboração com os técnicos Maria Mendes e Armindo Rosa). Utilizou-se uma ponderação

aproximada, uma vez que o ciclo vegetativo das variedades existentes na parcela não é

coincidente e a respetiva produção é diferente.

Tendo por base trabalhos realizados noutros países, dividiu-se a fertirrigação da cultura

nas fases seguintes:

Fase 1 - abrolhamento à floração Fase 2 - floração ao pintor Fase 3 - pintor à colheita Fase 4 - colheita à queda da folha

a b

7

A rega teve início em Fevereiro, dado que se tratou de um ano muito seco e terminou

em 19 de Outubro, tendo sido gastos cerca de 5690 m3 de água por hectare. A fertirrigação,

recorrendo a adubos sólidos solúveis, começou a 9 de Abril (com algum atraso), tendo

decorrido até 29 de Junho. Através da água da rega foram também introduzidos ferro e outros

micronutrientes.

Em Maio, de acordo com as normas da produção integrada da cultura da vinha, foram

colhidas folhas de todas as variedades para análise foliar. Atendendo ao aspeto vegetativo das

plantas e aos resultados das análises realizadas neste ano e nos anos anteriores, decidiu-se

aplicar alguns nutrientes conjuntamente com as intervenções fitossanitárias, tendo-se utilizado

os adubos foliares “Zetaminol” e “Stimufol K” (Tabela 1).

Não foi possível realizar a fertirrigação e a incorporação de todos os fertilizantes

conforme tinha sido previsto, primeiro, por dificuldades pontuais que surgiram no sistema de

rega e por último, pelo aparecimento de uma avaria no injetor de adubos, após a injeção de 29

de Junho, que impossibilitou a continuação da fertirrigação da cultura. Assim, na realidade,

foram incorporadas por hectare os seguintes fertilizantes: 88,5 UF de azoto, 21 UF de fósforo,

115 UF de potássio e 37,5 UF de magnésio (o teor em nitratos da água de rega não foi

considerado na quantidade total de azoto fornecido à cultura uma vez que esta proveio do

perímetro de rega Beliche-Odeleite).

Através da água da rega foram também aplicados 0,5 kg de Fetrilon Combi, e 1 kg de

Sequestrene.

Tabela 1 – Adubação foliar realizada em 2012.

Data

Adubos foliares aplicados

(kg/ha)

Zetaminol Stimufol K

7 Maio 0,40 -

4 Junho 0,64 -

18 Junho - 3,50

3 Julho - 4,00

2 Agosto - 2,50

Total 1,04 10,00

8

Coberto vegetal

A preservação da flora espontânea na entrelinha foi realizada através de quatro

passagens com corta-mato destroçador de martelos, distribuídas ao longo do ano (28 de Março,

10 de Maio, 29 de Maio e 20 de Junho).

Na linha, realizaram-se duas aplicações de herbicidas (Anexo 1) e procedeu-se ao corte

de infestantes com maior porte, em 8 de Junho, através de roçadoura com fio.

Proteção fitossanitária

As intervenções fitossanitárias realizadas contra os inimigos da vinha foram decididas

em colaboração com a Equipa Técnica da Syngenta. Os produtos fitofarmacêuticos utilizados, à

exceção do inseticida aplicado em 28 de Setembro, foram disponibilizados por esta empresa.

A tomada de decisão foi sempre baseada nos resultados do acompanhamento da parcela

(ponto 5 deste relatório), tendo em atenção as condições meteorológicas registadas e a

informação veiculada pela Estação de Avisos Agrícolas do Algarve.

As intervenções fitossanitárias realizadas nesta parcela estão indicadas no Anexo 1.

Fizeram-se 10 aplicações de fungicidas (visando as doenças do lenho, míldio e oídio), 4

aplicações inseticidas (visando as pragas afídeos, cochonilha algodão, mosca do Mediterrâneo e

cigarrinha verde) e 2 aplicações herbicidas.

9

4. DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO

O acompanhamento da fenologia da parcela serviu de base à definição das várias

operações culturais realizadas. Estas observações foram efetuadas do seguinte modo:

As observações foram iniciadas em 20 de Fevereiro e incidiram nas variedades D.

Maria, Matilde, Victoria, Cardinal 80, M. Palieri e Red Globe.

Percorreram-se as linhas e registou-se o estado mais atrasado, o estado mais

adiantado e o estado predominante. A classificação adotada foi a de Baggiolini

(Anexos 2 e 3).

Registaram-se também as datas de ocorrência das seguintes fases: atempamento das

varas, início da queda das folhas e fim da queda das folhas.

Neste ano notou-se um atraso no início da atividade vegetativa, em todas as variedades

observadas. A primeira variedade a entrar em atividade foi a Matilde e a última foi a D. Maria.

O período de floração iniciou-se em meados de Maio e as variedades Matilde e Cardinal

80 foram as primeiras a entrar na fase de pintor, seguidas de muito perto pela Victoria.

Relativamente à maturação, foi registada a sua ocorrência a partir de 24 de Julho, nas

variedades Matilde, Victoria e Cardinal 80.

Voltou-se a verificar a deficiente coloração de muitos cachos, na grande maioria das

variedades que compõem esta parcela. Devido a este facto, a colheita foi atrasada e prolongou-

se no tempo. Esta situação voltou a ser muito acentuada na D. Maria e na Red Globe.

O período de queda da folha teve início no final de Outubro e prolongou-se durante todo

o mês de Dezembro.

10

5. INIMIGOS DA VINHA

A monitorização dos principais inimigos desta cultura foi realizada através da

observação visual de folhas e cachos, nas variedades D. Maria, Matilde, Victoria, Cardinal 80,

Michele Palieri e Red Globe. Os registos foram realizados percorrendo a parcela e observando

20 plantas ao acaso (1 folha e 1 cacho por planta) em cada variedade, de modo a encontrar a

percentagem de órgãos ocupados com pragas ou infetados por doenças.

Relativamente aos cicadelídeos, fez-se o registo do número de insetos encontrados em

cada folha, de acordo com o método de estimativa do risco que foi adotado nas normas da

produção integrada e que permitem a avaliação do nível económico de ataque.

Na monitorização de algumas pragas, recorreu-se também à utilização de diversos tipos

de armadilhas (Tabela 2).

As observações visuais de folhas e cachos iniciaram-se em 11 de Maio e terminaram em

16 de Outubro. Em 13 de Julho, realizou-se uma avaliação da intensidade de ataque da

escoriose, através de uma observação dirigida aos órgãos localizados nos primeiros entrenós, na

base dos pâmpanos (registo da incidência dos sintomas nos pâmpanos, folhas e cachos).

Tabela 2 – Caracterização das armadilhas utilizadas na monitorização dos inimigos da vinha.

Inimigo Características da armadilhaNúmero

(Variedade)

Período de permanência no

campo

Cicadelídeos Cromotrópica amarela 2 (Matilde e Cardinal 80) 16 de Abril a 7 de Novembro

Traças-da-uva

Lobesia botrana

Eupoecilia ambiguella

1 (Matilde)

1 (Blush Seedless)

Traça-da-laranja

Cryptoblabes gnidiella 1 (Centennial Seedless)

Mosca-do-Mediterrâneo Tipo Dome

Ceratitis capitata Alimentar com isco triplo (1) 2 (Matilde e Cardinal 80)

Sexual (trimedlure) 2 (Matilde e Cardinal 80)

Cochonilha algodão Cromotrópica (branca) + sexual

Planococcus ficus (feromona específica)

Tipo Delta

Sexual (feromona específica)

Tipo Delta

Sexual (feromona específica)

2 (Superior Seedless) 4 de Janeiro a 7 de Novembro

10 de Abril a 24 de Julho

16 de Maio a 16 de Outubro

20 de Junho a 3 de Outubro

(1) Acetato de amónio, trimetilamina e putrescina.

Os resultados do acompanhamento da parcela estão apresentados no Anexo 4. Segue-se

a apresentação dos elementos recolhidos, relativamente aos principais inimigos assinalados.

11

Afídeos

Esta praga foi assinalada nos cachos de Matilde e Cardinal 80. Em 16 de Maio registou-se

35 % de cachos infestados na Matilde. Em 18 de Maio realizou-se uma aplicação do inseticida

tiametoxame.

Cicadelídeos

Os resultados da monitorização desta praga nas folhas, não traduz a situação real do seu

nível populacional, uma vez que não é possível aceder a estes órgãos na situação de terço

superior dos pâmpanos. Atendendo a estes resultados, verificou-se que a população destes

insetos começou a elevar-se a partir de meados de Agosto, tendo sido atingido o nível

económico de ataque (NEA) - 50 cicadelídeos em 100 folhas - no final de Agosto/início de

Setembro. O nível de capturas nas armadilhas cromotrópicas, correspondente ao NEA, foi de

cerca de 20 adultos/armadilha/dia (Fig. 3).

Estando a decorrer a colheita na maioria das variedades, a intervenção fitossanitária

contra esta praga foi realizada de forma tardia, já no final de Setembro, recorrendo-se a um

inseticida com um intervalo de segurança de 3 dias.

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10

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2 Mai 1 Jun 1 Jul 31 Jul 30 Ago 29 Set 29 Out

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Armadilhas Folhas

Fig. 3 - Evolução do número de cicadelídeos capturado nas armadilhas cromotrópicas amarelas e observado nas folhas, em 2012.

Cochonilha algodão

Assinalou-se alguma atividade desta cochonilha, durante o mês de Maio, na parte

lenhosa das cepas (tronco e varas). Foi no início de Junho que se verificou a migração de formas

larvares para a parte herbácea. Foi também durante a primeira quinzena de Junho que se

verificou o aumento das capturas de machos nas armadilhas (Anexo 4, Tabela A3).

12

Em 18 de Junho realizou-se a aplicação do inseticida clorpirifos. A migração de insetos

da parte lenhosa para a parte herbácea continuou a ocorrer, pelo que se deveria ter realizado

uma segunda aplicação inseticida.

O nível de infestação desta praga foi muito superior ao que se registou no ano anterior.

O nível de cachos infestados foi elevado em todas as variedades acompanhadas, tendo atingido

cerca de 40 % nas variedades Victoria e Red Globe (Fig. 4).

As observações realizadas nas folhas não traduzem o nível de infestação desta

cochonilha, uma vez que a amostragem não se localizava na base dos pâmpanos.

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10

20

30

40

50

13 Jul 24 Jul 8 Ago 16 Ago 4 Set

Ca

cho

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cup

ad

os

(%)

D. Maria Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

Fig. 4 - Percentagem de cachos ocupados com cochonilha algodão, registada em 2012.

Lepidópteros

Ocorreu apenas a captura de uma borboleta de Cryptoblabes gnidiella, durante o período

de 5 a 20 de Setembro, nas armadilhas sexuais instaladas na parcela.

Mosca do Mediterrâneo

Foram assinalados bagos infestados por esta praga nas variedades Matilde (24 de Julho),

Victoria (8 de Agosto) e D. Maria (16 de Agosto). Em 10 de Julho, registou-se a captura superior

a 1 adulto/armadilha/dia na armadilha com trimedlure instalada na Matilde (Anexo 4,

Tabela A4).

Estes elementos serviram de base à tomada de decisão em realizar a intervenção

fitossanitária contra esta praga que ocorreu em 2 de Agosto.

13

Pássaros

A presença de bagos estragados, devido à ação destes inimigos, foi assinalada a partir de

20 de Junho, tendo-se verificado uma maior incidência nas variedades Matilde e Cardinal 80,

durante a fase de maturação dos cachos (Fig. 5 e 6).

O equipamento sonoro para afugentar pássaros, com colunas localizadas na Matilde e na

Cardinal 80, foi instalado em 2 de Julho.

No início do período de colheita dos cachos realizou-se uma estimativa da percentagem

de colheita destruída (Anexo 4, tabela A5), tendo-se registado maiores valores nas variedades

Matilde (6,6 %) e Cardinal 80 (12,8 %).

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20

40

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80

100

20 Jun 13 Jul 24 Jul 8 Ago 16 Ago 4 Set

Ca

cho

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s (%

)

D. Maria Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

Fig. 5 – Percentagem de cachos com estragos devidos a pássaros, registada em 2012.

Fig. 6 – Estragos de pássaros nas variedades Matilde (a) e Cardinal 80 (b), em meados de Julho.

a b

14

Míldio

A luta contra esta doença teve caráter preventivo e iniciou-se em 24 de Abril, através da

aplicação do fungicida azoxistrobina. Esta intervenção visou também a escoriose americana e o

oídio, uma vez que se verificava grande heterogeneidade no desenvolvimento vegetativo das

plantas – ponta verde (C) a botões florais separados (H).

Neste período de meados de Abril a inícios de Maio, correspondente a uma fase de

intenso desenvolvimento vegetativo da vinha, ocorreram alguns dias onde se reuniram as

condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento de focos primários desta doença

(precipitação > 10 mm em 48 horas e temperatura mínima > 10 ºC). Desta forma, tornou-se

fundamental ter a cultura protegida contra esta doença.

O primeiro foco desta doença foi assinalado na Red Globe em 30 de Maio. Os sintomas

voltaram a ser assinalados na D. Maria em 6 de Junho.

Assim, a expressão desta doença foi muito reduzida, tendo-se realizado 3 intervenções

que visaram a luta preventiva contra esta doença na fase vegetativa de maior sensibilidade –

pré-floração a alimpa.

Oídio

Tratando-se da doença com maior importância nesta parcela, a luta química preventiva

teve início na fase de cachos visíveis (F) e a cadência das intervenções foi estabelecida com base

na persistência dos produtos, respeitando as limitações estabelecidas na utilização de cada

substância ativa. Simultaneamente, foram implementadas medidas culturais de forma a

melhorar o arejamento e a exposição dos órgãos sensíveis às caldas fungicidas e à luz.

Como já foi referido no ponto 3, persistiram algumas dificuldades na oportuna execução

das medidas acima referidas, sobretudo a partir de meados de Maio.

Esta doença foi assinalada nas folhas a partir de 6 de Junho e a sua incidência aumentou

ao longo do Verão, uma vez que a última intervenção fitossanitária ocorreu em 3 de Julho.

As infeções progrediram nos diversos órgãos verdes das plantas. Nas folhas, a incidência

foi muito elevada (atingindo 100 % das folhas observadas) em todas as variedades.

Nos cachos, esta doença foi assinalada a partir de Julho de forma pontual e com baixa

severidade (Anexo 4, Tabela A5). Em D. Maria e Matilde, a incidência de oídio nos cachos foi

mais elevada que nas restantes (Fig. 7).

Tal como no ano passado, a variedade D. Maria teve problemas de falta de cor nos

cachos, pelo que estes órgãos permaneceram na cepa durante mais tempo com a consequente

infeção das suas partes verdes (pedúnculo e ráquis).

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11 Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out

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D. Maria

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M. Palieri

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11 Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out

Órg

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(%)

Victoria

0

20

40

60

80

100

11 Mai 11 Jun 11 Jul 11 Ago 11 Set 11 Out

Matilde

Fig. 7 – Evolução da percentagem de folhas e cachos com sintomas de oídio, em 2012.

Doenças do lenho

A presença de alguns sintomas que podem ser atribuídos a estas doenças tem levado à

implementação de medidas de luta no início do desenvolvimento vegetativo das plantas. A

existência de diversas variedades na mesma parcela e a heterogeneidade que se verifica no

início da rebentação causam algumas dificuldades no cumprimento das recomendações técnicas

que têm sido estabelecidas para a luta contra estas doenças, sobretudo a denominada escoriose

europeia (Botryosphaeria spp.).

As medidas de luta implementadas este ano foram as seguintes:

Realização de pulverização com produto cúprico no final da operação de poda (esta operação decorreu entre 28 de Dezembro e 8 de Fevereiro, tendo-se protegido os cortes com maior superfície com pasta protetora).

Aplicação de pulverização com o fungicida difenoconazol no estado fenológico de ponta verde (C)/saída das folhas (D).

16

Durante o acompanhamento da parcela assinalaram-se as seguintes situação:

Matilde - planta com sintomas de escoriose americana (Fig. 8 a).

Victoria - planta com vegetação débil e que não frutificou.

Crimson – enfraquecimento de alguns pâmpanos (Fig. 8 b); desnoca.

M. Palieri - planta morreu no início da rebentação.

Red Globe - lesões lineares escuras na base dos pâmpanos, cuja incidência atingiu cerca de 100 % destes órgãos (Fig. 9).

Fig. 8 – Sintomas de doenças do lenho, observados nas variedades Matilde (a) e Crimson (b), em Maio.

Fig. 9 – Sintomas de doenças do lenho, observados na variedade Red Globe.

Outras ocorrências

No início do desenvolvimento vegetativo registaram-se estragos nas folhas devido ao

ataque de gafanhotos e caracóis, mas com menor expressão que nos anos anteriores.

Continua-se a verificar a atividade do rato toupeira na parcela, através da formação de

montículos de terra.

4 de abril 16 de maio

a b

17

6. PRODUÇÃO

A colheita de cada variedade foi programada em função do estado de maturação dos

cachos e do seu aspeto exterior. O estado de maturação de cada variedade foi avaliado através

da medição do teor de sólidos solúveis dos bagos (ºBrix). Esta determinação foi feita várias

vezes em todas as variedades, considerando-se o valor de 15 % como indicativo para o início da

colheita.

A avaliação quantitativa (peso e número de cachos) e qualitativa (comercializável e não

comercializável) da produção foi realizada em seis cepas (2 cepas x 3 repetições) em cada uma

das seguintes variedades: D. Maria, M. Palieri e Red Globe. Os valores de produção

apresentados foram extrapolados para o hectare. Os resultados da avaliação quantitativa e

qualitativa da produção estão apresentados no Anexo 5.

Analisando os valores da produção obtida ao longo dos anos na parcela, verificou-se que

este ano houve uma acentuada quebra na D. Maria, uma estabilização na M. Palieri e um

aumento na Red Globe (Fig. 10). Estas produções são consideradas muito baixas, para o sistema

de produção utilizado.

Os principais fatores que contribuíram para a diminuição da qualidade da produção

foram os seguintes:

Cor – deficiente evolução desta característica durante o processo de maturação dos cachos

em algumas variedades. Poderá ser melhorada através da aplicação de reguladores

de crescimento, incisão anelar, melhoria das operações em verde, melhor regulação

de carga, etc.

Cochonilha algodão – não tem sido possível realizar um controlo efetivo das infestações

deste inseto. Faltou realizar o descasque das plantas e aplicar um inseticida na fase de

repouso vegetativo, para que seja possível diminuir a população invernante. Na

primavera, poderá ser necessário realizar as duas aplicações de clorpirifos que estão

autorizadas.

Pássaros - a localização da parcela (proximidade a centro urbano) tem favorecido a

intensificação dos estragos. O estado da cobertura também não tem constituído uma

barreira eficiente à sua entrada na parcela.

18

D. Maria

0

15000

30000

45000

60000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pro

du

ção

(k

g/

ha

)

Comercializável Não comercializável

M. Palieri

0

15000

30000

45000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pro

du

ção

(k

g/

ha

)

Comercializável Não comercializável

Red Globe

0

15000

30000

45000

60000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pro

du

ção

(k

g/

ha

)

Comercializável Não comercializável

Fig. 10 – Produção (comercializável e não comercializável), obtida nas variedades D. Maria, M. Palieri e Red Globe, entre 2007 e 2012.

19

7. NOTAS FINAIS

Durante este ano, procurou fazer-se uma melhor gestão dos meios humanos envolvidos

nas operações em verde, tendo havido uma maior colaboração de elementos sedeados no

Patacão. No entanto, registou-se um período crítico em que estas operações começaram a

atrasar-se e em que já não foi possível a recuperação. Tal situação verificou-se durante o mês de

Maio, o que fez com que a monda e cinzelamento dos cachos se atrasasse, bem como as

operações de desfolha, desneta, etc.

Nesta parcela, devido à existência de várias variedades com épocas de maturação

diferentes, bem como à ocorrência de problemas ao nível da cor dos bagos, o período de

colheita prolongou-se, não permitindo realizar uma melhor proteção fitossanitária. Este facto foi

particularmente visível ao nível dos cicadelídeos e do oídio. Devido à progressão do oídio

durante o Verão, registou-se um elevado número de folhas infetadas, bem como a existência

desta doença ao nível das varas, o que se traduziu num elevado nível de inoculo que fica na

parcela para o próximo ano.

A produção obtida nas variedades avaliadas foi baixa, bem como a sua qualidade,

sobretudo no caso da variedade Red Globe. Os principais fatores envolvidos na qualidade da

produção foram: falta de cor, forte infestação de cochonilha algodão e estragos de pássaros.

Desta forma, será necessário uma melhoria considerável na utilização de recursos

(fatores de produção, mão de obra, material vegetal, etc.) para que a produção desta parcela se

possa aproximar do seu potencial, face ao sistema de produção que está instalado.

Nesta fase de balanço do trabalho realizado, e aguardando novas oportunidades de

aquisição de conhecimentos, podem-se salientar alguns aspetos que requerem alguma

ponderação:

Necessidade de reconversão varietal nas variedades menos produtivas e sem interesse

comercial.

A poda de Inverno que se tem realizado (poda longa em todas as variedades), embora

rápida e fácil de executar (e de compreender os seus objetivos), necessita ser

complementada com diversas operações em verde, cujo modo de execução ainda não

está totalmente definido, uma vez que ainda subsistem muitas dúvidas quanto à

oportunidade e intensidade a adotar.

Alteração/experimentação de outros tipos de poda de Inverno, preferencialmente

direcionada para cada variedade. Este processo também implicará uma adaptação das

operações em verde.

20

Considera-se vantajosa a cobertura do parral com rede. Nesta parcela, o seu estado de

degradação vai agravando-se, pelo que se reduz o seu papel na proteção da cultura

contra algumas pragas.

A cobertura com rede retira alguma luminosidade e arejamento no interior da parcela,

havendo necessidade de sublinhar novamente a importância das operações em verde.

Os produtores de uva de mesa, noutros países, dispõem de fatores de produção e

técnicas culturais que lhes permitem melhorar a quantidade e qualidade da produção.

Importa assim aumentar os conhecimentos técnicos sobre esta cultura e estabelecer

linhas de trabalho que envolvam outras entidades ligadas à investigação e à

comercialização de produtos fitofarmacêuticos (reguladores de crescimento, inseticidas,

etc.).

21

ANEXOS

22

Anexo 1 – Intervenções fitossanitárias realizadas em 2012.

17 Fev Cuprocol oxicloreto de cobre Doenças do lenho Todas

20 Fev Folar + Touchdown Premium glifosato+terbutilazina + glifosato Infestantes Todas

26 Mar Score 250 EC difenoconazol Doenças do lenho Matilde, Superior e Red Globe

4 Abr Quadris azoxistrobina Doenças do lenho Matilde, Superior e Red Globe

11 Abr Score 250 EC difenoconazol Doenças do lenhoTodas, exceto Matilde, Superior e

Blush

17 Abr Thiovit Jet enxofre WG Oídio Todas

24 Abr Quadris azoxistrobina Doenças do lenho Todas

7 MaiRidomil Gold MZ + Topaze +

Zetaminol

metalaxil-M+mancozebe +

penconazolMíldio, oídio e adubação foliar Todas

18 MaiActara 25 WG + Pergado M +

Talendo

tiametoxame +

mandipropamida+mancozebe +

proquinazida

Afídeos, míldio e oídio Todas

4 Jun Talendo + Zetaminol proquinazida Oídio e adubação foliar Todas

18 Jun Talendo + Topaze + Cortilanproquinazida + penconazol +

clorpirifosOídio e cochonilha algodão Todas

21 Jun Touchdown Premium glifosato Infestantes Todas

3 Jul Topaze + Stimufol K penconazol Oídio e adubação foliar Todas

2 Ago Karate Zeon + Stimufol K lambda-cialotrinaMosca do Mediterrâneo e

adubação foliarTodas

28 Set Steward indoxacarbe Cigarrinha verde Todas

Objectivo/InimigoVariedades

visadasData Produto Substância activa

Notas:

Os produtos fitofarmacêuticos (fungicidas e inseticidas) foram aplicados através de pulverizador de jato transportado,

rebocado pelo trator.

As aplicações de herbicida foram realizadas com pulverizador de jato projetado, suspenso nos três pontos do trator,

munido de mangueira e lança com bico de fenda e campânula.

23

Anexo 2 – Estados fenológicos seguidos no acompanhamento da vinha.

24

Anexo 3 – Desenvolvimento fenológico (1) das variedades acompanhadas em 2012.

D. Maria Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Red Globe

20 Fev A A A A A A

29 Fev A A (B) A A A A

7 Mar A A (B) A A A A

14 Mar A (B) A (BC) A (BC) A (B) A A (B)

20 Mar A (B) C (A a F) A (A a C) A (A a C) A A (A a C)

27 Mar A (BC) E (A a G) A (A a D) A (A a D) A (B) AB (A a F)

3 Abr AB (A a D) F (A a G) C (A a E) ABC (A a F) AB (A a E) CDE (A a F)

10 Abr CD (A a G) G (A a G) D (A a G) CD (A a G) C (A a F) DEF (A a G)

16 Abr D (A a H) G (C a H) D (A e H) CD (A a G) D (A a F) EF (C a G)

2 Mai G (D a H) H (G) G (A a H) FG (A a G) G (D a G) G (D a H)

11 Mai H (G) H (I) H (G) GH (F a H) H (G) H

16 Mai H (I) I (H) H (G a I) H (G a I) H HI

30 Mai J (I) J (K) J (I) IJ (H a J) J (I) J

6 Jun J (K) K (J a L) K (J) J (K) J (K) K (J a L)

13 Jun K (L) L (K) K (L) K (J) K (J) KL

20 Jun L (K) L L (K) L (K) L (K) L

10 Jul L M (L) M (L) M (L) L (M) L (M)

18 Jul LM M M M M (L) M (L)

24 Jul M MN M (N) M (N) M (L) M (L)

2 Ago M N MN MN M M

16 Ago MN N N N N N

DataVariedade

(1) Apresentam-se entre parênteses os estados fenológicos que estão presentes mas que não predominam.

25

Anexo 4 – Resultados da monitorização dos inimigos da cultura, nas variedades acompanhadas em 2012. A1 - Número e percentagem de órgãos ocupados por pragas ou infetados por doenças. No caso

dos cicadelídeos (1), apresenta-se o número de insetos nas folhas observadas e extrapolado para 100 folhas.

Ninfas (1) Adultos (1) Estragos Ovos Larvas

11 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16 Mai 10 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

30 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6 Jun 0 0 0 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0

13 Jun 0 0 0 0 5 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jul 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0

24 Jul 5 0 15 0 10 0 0 0 65 0 0 10 0 0 0 5 20 0 0

8 Ago 5 0 5 0 0 0 0 0 95 0 0 20 0 0 0 15 10 0 0

16 Ago 0 0 5 0 0 0 0 0 95 0 0 20 0 10 0 10 10 0 0

4 Set 110 35 5 0 5 0 0 0 100 0 0 25 0 0 0 25 20 0 10

16 Out 25 0 50 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

Dona Maria

Data

Folha Cacho

Pragas Doenças Pragas Doenças

CicadelídeosÁcaros

Coch.

algodãoAfídeos

ÁlticaOídio Míldio Podridão

Coch.

algodãoAfídeos

Mosca

Med.Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão

Ninfas (1) Adultos (1) Estragos Ovos Larvas

11 Mai 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0

16 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 0 0 5

30 Mai 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5

6 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jun 0 0 0 10 0 5 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 0 0

13 Jul 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 45 0 0 5

24 Jul 0 0 0 10 0 0 0 0 35 0 0 0 0 25 0 75 25 0 0

8 Ago 5 0 5 0 0 0 0 0 95 0 0 20 0 0 0 15 10 0 45

16 Ago 0 5 0 0 0 0 0 0 75 0 0 - - - - - - - -

4 Set 60 10 0 0 0 0 0 0 90 0 0 - - - - - - - -

16 Out 5 0 65 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

Matilde

Data

Folha Cacho

Pragas Doenças Pragas Doenças

CicadelídeosPodridão

Coch.

algodãoÁcaros

Coch.

algodãoAfídeos

ÁlticaOídio Míldio PodridãoAfídeos

Mosca

Med.Lepidópteros PássarosOídio Míldio

Ninfas (1) Adultos (1) Estragos Ovos Larvas

11 Mai 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

30 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6 Jun 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jun 0 0 0 15 10 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jul 0 0 0 0 10 0 0 0 40 0 0 25 0 0 0 20 0 0 0

24 Jul 0 0 10 0 5 0 0 0 70 0 0 15 0 0 0 20 0 0 5

8 Ago 0 0 0 0 0 0 0 0 90 0 0 40 0 5 0 10 5 0 25

16 Ago 5 0 0 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

4 Set 55 5 0 0 5 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

16 Out 15 5 15 0 5 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

Victoria

Data

Folha Cacho

Pragas Doenças Pragas Doenças

CicadelídeosÁcaros

Coch.

algodãoAfídeos

ÁlticaOídio Míldio Podridão

Coch.

algodãoAfídeos

Mosca

Med.Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão

26

Ninfas (1) Adultos (1) Estragos Ovos Larvas

11 Mai 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16 Mai 0 0 0 5 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0

30 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6 Jun 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jun 0 0 0 15 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jul 0 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 55 0 0 0

24 Jul 0 0 0 0 5 0 0 0 90 0 0 5 0 0 0 65 5 0 0

8 Ago 0 0 5 0 0 0 0 0 100 0 0 20 0 0 0 50 0 0 25

16 Ago 25 0 0 0 0 0 0 0 90 0 0 - - - - - - - -

4 Set 40 0 0 0 0 0 0 0 95 0 0 - - - - - - - -

16 Out 0 15 75 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

Cardinal 80

Data

Folha Cacho

Pragas Doenças Pragas Doenças

CicadelídeosPodridão

Coch.

algodãoÁcaros

Coch.

algodãoAfídeos

ÁlticaOídio Míldio PodridãoAfídeos

Mosca

Med.Lepidópteros PássarosOídio Míldio

Ninfas (1) Adultos (1) Estragos Ovos Larvas

11 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

30 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0

20 Jun 0 0 0 5 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jul 0 0 0 0 0 0 0 0 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

24 Jul 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0

8 Ago 0 0 0 0 0 0 0 0 95 0 0 0 0 0 0 30 10 0 0

16 Ago 25 10 0 0 5 0 0 0 90 0 0 25 0 0 0 10 5 0 0

4 Set 50 5 0 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

16 Out 5 15 75 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

Michele Palieri

Data

Folha Cacho

Pragas Doenças Pragas Doenças

CicadelídeosÁcaros

Coch.

algodãoAfídeos

ÁlticaOídio Míldio Podridão

Coch.

algodãoAfídeos

Mosca

Med.Lepidópteros Pássaros Oídio Míldio Podridão

Ninfas (1) Adultos (1) Estragos Ovos Larvas

11 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

16 Mai 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

30 Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

13 Jul 5 0 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 0 0 0 15 5 0 0

24 Jul 0 0 0 0 0 0 0 0 55 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0

8 Ago 0 0 0 0 0 0 0 0 85 0 0 15 0 0 0 40 0 0 5

16 Ago 0 0 0 0 0 0 0 0 95 0 0 10 0 0 0 30 0 0 5

4 Set 30 0 0 0 0 0 0 0 95 0 0 40 0 0 0 10 0 0 10

16 Out 15 20 40 0 0 0 0 0 100 0 0 - - - - - - - -

Red Globe

Data

Folha Cacho

Pragas Doenças Pragas Doenças

CicadelídeosÁcaros

Coch.

algodãoAfídeos

ÁlticaOídio Pássaros Oídio Míldio PodridãoMíldio Podridão

Coch.

algodãoAfídeos

Mosca

Med.Lepidópteros

27

A2 - Registo das capturas nas armadilhas cromotrópicas amarelas (instaladas em 16 de Abril de 2012).

Cicadelídeos Heterópteros Crisopídeos Coccinelídeos Afídeos Tisanópteros Himenópteros

1 6 0 0 0 2 5 1

2 3 0 0 0 1 5 0

1 3 1 0 2 1 3 1

2 1 0 0 0 5 5 3

1 4 1 0 0 2 8 3

2 3 1 0 0 2 19 4

1 0 0 0 0 0 2 1

2 1 0 0 0 0 3 2

1 2 1 0 1 0 3 0

2 1 2 0 0 0 3 1

1 2 5 0 0 0 7 5

2 0 0 0 1 0 1 4

1 2 4 0 1 2 2 3

2 1 1 1 4 0 3 0

1 0 1 0 3 0 1 1

2 0 0 0 2 0 1 1

1 0 1 2 6 0 0 0

2 1 0 0 6 0 0 5

1 1 4 2 5 0 0 12

2 1 0 0 5 0 0 0

1 4 3 6 5 0 0 4

2 1 1 1 6 0 0 1

1 2 3 12 2 0 0 1

2 2 1 4 0 0 0 2

1 3 1 5 1 0 0 1

2 3 1 7 0 0 0 4

1 6 1 2 1 0 0 2

2 4 0 3 0 0 1 0

1 16 0 12 0 0 0 4

2 67 6 11 1 0 0 8

1 59 1 13 0 0 0 4

2 200 2 15 0 0 0 4

1 124 0 8 0 0 0 3

2 548 3 21 0 0 0 16

1 328 4 11 0 0 3 6

2 674 4 17 0 0 5 27

1 1421 0 4 0 0 1 18

2 1413 5 5 1 0 3 61

1 673 5 0 0 0 8 17

2 797 2 0 1 0 6 36

1 146 2 0 0 0 11 8

2 195 3 0 1 0 4 14

16 Mai

30 Mai

2 Mai

7 Nov

16 Out

4 Jul

10 Jul

18 Jul

8 Ago

16 Ago

20 Set

3 Out

27 Jun

23 Ago

5 Set

11 Mai

2 Ago

13 Jun

20 Jun

24 Jul

6 Jun

Data Armadilha

Nº de insectos capturados

Totalidade da armadilha (1) Área parcial (2)

(1) Contagem realizada nas duas faces da armadilha. (2) Contagem realizada numa das faces da armadilha e numa área de 60 cm2.

28

A3 - Registo das capturas de cochonilha algodão (Planococcus ficus) nas armadilhas instaladas

em 4 de Janeiro de 2012.

N.º total N.º médio/dia

17 Jan 5 0,2

25 Jan 2 0,1

3 Fev

8 Fev 0 0,0

20 Fev 0 0,0

29 Fev 1 0,1

7 Mar 0 0,0

14 Mar 0 0,0

20 Mar 0 0,0

27 Mar 0 0,0

10 Abr 0 0,0

16 Abr 0 0,0

2 Mai 2 0,1

11 Mai 64 3,6

16 Mai 112 11,2

30 Mai 302 10,8

6 Jun 463 33,1

13 Jun 379 27,1

20 Jun 1168 83,4

27 Jun 358 25,6

4 Jul 124 8,9

10 Jul 46 3,8

18 Jul 361 22,6

24 Jul 796 66,3

2 Ago 814 45,2

8 Ago 4098 341,5

16 Ago 1963 122,7

23 Ago 490 35,0

30 Ago 314 22,4

5 Set 2783 231,9

20 Set 6139 204,6

3 Out 1335 51,3

16 Out 419 16,1

7 Nov 39 0,9

DataPlanococcus ficus

Nota: A última substituição das cápsulas de feromona ocorreu em 2 de Agosto.

29

A4 - Registo das capturas de mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) nas armadilhas

instaladas em 20 de Junho de 2012.

Sexual Alimentar Sexual Alimentar

27 Jun 1,5 0,0 0,2 0,0

4 Jul 2,0 1,0 0,3 0,1

10 Jul 8,0 0,0 1,3 0,0

18 Jul 7,5 1,5 0,9 0,2

24 Jul 4,0 1,0 0,7 0,2

2 Ago 2,0 0,0 0,2 0,0

8 Ago 0,0 0,0 0,0 0,0

16 Ago 0,5 0,0 0,1 0,0

23 Ago 4,0 0,0 0,6 0,0

5 Set 5,5 0,0 0,4 0,0

20 Set 6,5 0,5 0,4 0,0

3 Out 1,0 0,0 0,1 0,0

Nº insectos/armadilha Nº insectos/armadilha/diaData

A5 - Avaliação da percentagem de colheita destruída por doenças, realizada em 20 cachos por

variedade, em 2012.

D. Maria 4 Set 16 4 1,25

Matilde 24 Jul 15 5 1,56

Victoria 8 Ago 19 1 0,31

Cardinal 80 24 Jul 19 1 0,31

M. Palieri 8 Ago 18 2 0,63

Red Globe 8 Ago 20 0,00

D. Maria 4 Set 17 5 1,56

Matilde 24 Jul 5 9 6 6,56

Victoria 8 Ago 18 1 1 0,94

Cardinal 80 24 Jul 7 7 3 1 1 1 12,81

M. Palieri 8 Ago 14 6 1,88

Red Globe 8 Ago 12 8 2,50

ssa

ros

Oíd

io

Co

lhe

ita

de

stru

ída

(%)

Inim

igo

Va

rie

da

de

Da

ta d

e

ob

serv

açã

o

5

Escala de avaliação

4 8 90 1 2 3 6 7

30

Anexo 5 – Resultado da avaliação da produção em 2012.

Nº de

cachoskg kg/cacho

Nº de

cachos/cepakg/cepa

Nº de

cachos/hakg/ha

Nº de

cachoskg kg/cacho

Nº de

cachos/cepakg/cepa

Nº de

cachos/hakg/ha

A 41 28,59 39 26,05

B 27 19,14 0,75 19,00 14,28 21111,09 15862,95 27 17,47 0,71 16,33 11,59 18148,13 12877,76

C 46 37,93 32 26,02

A 37 30,99 24 15,78

B 26 17,96 0,83 14,33 11,91 15925,91 13229,62 26 16,82 0,73 12,00 8,79 13333,32 9766,66

C 23 22,49 22 20,14

A 59 79,30 30 27,31

B 12 17,06 1,29 15,17 19,60 16851,84 21772,20 1 1,75 0,88 7,17 6,32 7962,96 7020,36

C 20 21,21 12 8,85

M. Palieri 27 Ago e 5 Set

Red Globe 5 e 19 Set

D. Maria 5 e 19 Set

Total

Variedade Data de colheita Repetição

Comercializável