14
Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1 Relatório de Anteprojeto FOLHA: 103 de 133 4.5 Anteprojeto de Componente Ambiental 4.5.1 Áreas Legalmente Protegidas De acordo com o Código Florestal (Lei 12.651/2012), a única APP de influência no local é a APP do Rio São Francisco, que corresponderia a uma extensão 100m de APP para um rio com calha entre 50 e 200m. Porém esta área está sob responsabilidade do Consórcio BR-101 Nordeste, empresa responsável pela implantação da ponte local. 4.5.2 Identificação de Passivos Ambientais Entende-se por passivo ambiental as interferências geradas ou sofridas pela existência da estrada com relação ao meio natural e socioeconômico circundante, e como sendo as externalidades nos meios físico, biótico e antrópico, como efeito de impactos e danos ambientais provocados na época da implantação da plataforma do corpo estradal da rodovia. O trecho do empreendimento se encontra em uma área rural, a qual não foi identificada áreas de vegetação nativa, nem áreas de preservação permanente uma vez que não existem áreas de leito de drenagem natural. Na área correspondente à Faixa de Domínio também não foi identificada áreas degradadas que necessitariam de recuperação, havendo a necessidade de supressão vegetal na área correspondente à construção do Posto Fiscal. Para tanto essa foi considerada nas áreas de uso, incisando-se a solução que melhor se adeque a nova estrutura (Figura 27).

Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

103 de 133

4.5 Anteprojeto de Componente Ambiental

4.5.1 Áreas Legalmente Protegidas

De acordo com o Código Florestal (Lei 12.651/2012), a única APP de influência no

local é a APP do Rio São Francisco, que corresponderia a uma extensão 100m de APP

para um rio com calha entre 50 e 200m. Porém esta área está sob responsabilidade do

Consórcio BR-101 Nordeste, empresa responsável pela implantação da ponte local.

4.5.2 Identificação de Passivos Ambientais

Entende-se por passivo ambiental as interferências geradas ou sofridas pela

existência da estrada com relação ao meio natural e socioeconômico circundante, e como

sendo as externalidades nos meios físico, biótico e antrópico, como efeito de impactos e

danos ambientais provocados na época da implantação da plataforma do corpo estradal

da rodovia.

O trecho do empreendimento se encontra em uma área rural, a qual não foi

identificada áreas de vegetação nativa, nem áreas de preservação permanente uma vez

que não existem áreas de leito de drenagem natural.

Na área correspondente à Faixa de Domínio também não foi identificada áreas

degradadas que necessitariam de recuperação, havendo a necessidade de supressão

vegetal na área correspondente à construção do Posto Fiscal. Para tanto essa foi

considerada nas áreas de uso, incisando-se a solução que melhor se adeque a nova

estrutura (Figura 27).

Page 2: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

104 de 133

Figura 27 – Identificação de Passivos na Faixa de Domínio

4.5.3 Áreas Degradadas

Em virtude da execução da obra, algumas áreas sofrerão interferências, tais com

Áreas de Empréstimo, Areais, Pedreiras, Área do Canteiro e Bota-Foras.

Foram levantadas 05 áreas de uso identificadas no quadro a seguir, como as áreas

de empréstimo e as jazidas comerciais de brita e areia.

Page 3: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

105 de 133

As áreas de áreas de empréstimo e estarão sujeitas a recuperação ao final do uso.

Areal e Pedreira

A Pedreira Serviço Desmonte Demolição – SDD Ltda. a ser utilizada para uso é

comercial, sendo de responsabilidade do proprietário sua recuperação. Ela possui

autorização para pesquisa licenciada com processo 878092/2013 e TAH efetuado em

31.07.2015.

O Areal Nossa Senhora D'ajuda Ltda. será utilizada para a ser utilizada para uso é

comercial, sendo de responsabilidade do proprietário sua recuperação. Ela possui

autorização para pesquisa licenciada com processo 844016/2012 e TAH efetuado em

31.07.2014.

Os croquis individuais de cada jazida são entregues em formato digital, no Volume

III - Anexos Técnicos.

Bota-Fora

Será necessária a demolição de 163 m do pavimento rígido existente, totalizando

um volume aproximado de 584,20 m3. Para esse valor foi considerada 11,20m da sessão

tipo existente e a remoção da camada de pavimento (0,32m), sendo 0,10m de CCR e

0,22m de Placa de Concreto.

Este Norte

Potencial Canteiro 738603.00 m 8872169.00 m Área Rural (Predominância de

braquiária)1,56% 1,2 km

700 m (Reserva

Indígena)

Pedreira SSD 736356.00 m 8867490.00 m

Área com regiões espaças de

vegetação nativa e prodominância de

campos de cultivo e pastagem

4,20% 1,1 km6,41 km (Reserva

Indígena)

Areal Nossa Senhora

D'Ajuda742833.00 m 8878992.00 m

Área construida em uma região com

predominância de áreas de cultivo,

mas está a 30m de uma região de

mata ciliar

1,60% 93,0 m30m de APP rio

(~50m)

Jazida N-01 741770.59 m 8866393.58 m

Área com regiões espaças de

vegetação nativa e prodominância de

campos de cultivo e pastagem

8,78% 2,01 km7,40 km (Reserva

Indígena)

Jazida N-02 741668.48 m 8866193.07 m

Área com regiões espaças de

vegetação nativa e prodominância de

campos de cultivo e pastagem

8,78% 710,0 m7,40 km (Reserva

Indígena)

Jazida N-03 741478.49 m 8866806.73 m

Área com regiões espaças de

vegetação nativa e prodominância de

campos de cultivo e pastagem

8,78% 2,37 km7,40 km (Reserva

Indígena)

Áreas de Uso

Localização (UTM/F24S) Distância Cursos

de Áreas

Protegidas

Distância

Cursos de

Água

DeclividadeVegetação

Page 4: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

106 de 133

Devido a necessidade considerável de terraplanagem para aterro do Platô, todo

material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas

obras, sendo assim, desnecessário a indicação de área específica de bota-fora. Esse

material também poderá ser destinado a outras soluções, tais como a disposição do

material em locais licenciados ou aproveitamento em "limpa rodas" ou acessos vicinais, ou

seja, soluções alternativas e menos impactantes ambientalmente, visando o

reaproveitamento desses materiais.

Áreas de Empréstimo

As duas principais áreas de empréstimo identificadas são a Jazida N-01, Jazida N-

02 e Jazida N-03. A solução indicada para recuperação dessas áreas envolve o plantio

intercalado de espécies arbóreas e arbustivas com um espaçamento de 5 x 5m

equivalendo a 25m2 de área. Também é indicada a adoção de hidrossemeadura em toda

área a ser recuperada de forma a proteger primariamente as áreas de solo exposto.

A Área total de Empréstimo é de 490.105,0 m2. As Taxas de plantio de Árvore e Arbustos (TEav e TEab) é de 0,04. Para essas taxas foi considerada a divisão de um indivíduo pela área de espaçamento.

A seguir será apresentado um memorial para o dimensionamento das soluções,

sejam elas caracterizadas pela adoção de hidrossemeadura em toda área de intervenção

e plantio de árvores e arbustos.

Page 5: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

107 de 133

Área de Canteiro

Foi dimensionado e proposto um canteiro de obra de 30.000m2 a ser implantado à

400 metros do início do segmento a qual deverá ser recuperado pela contratada. A

estimativa de plantio para essa área foi baseada na Publicação IPR 734 de 2009 do DNIT,

ao qual se tem o espaçamento de 5 x 5m equivalendo a 25 m2 de área para cada

indivíduo de arvore e arbusto e hidrossemeadura em 100% da área.

As Taxas de plantio de Árvore e Arbustos (TEav e TEab) é de 0,04.

A seguir será apresentado o memorial de cálculo utilizado para o dimensionamento

desse.

As indicações de espécies a ser alvo de plantio devem seguir as recomendações da

Norma do DNIT - IPR 734/2009.

Durante a operação do canteiro deverão ser tomadas medidas de segurança e

buscando soluções como a projeção de um Programa de Gestão de Resíduos da

Construção Civil atendendo a Resolução CONAMA N° 307/2002.

Outra medida que deve ser observada é quanto à produção de material

particulado, as quais devem ser atendidas a Resolução CONAMA 382/2006.

Taludes em Corte e Aterro

Page 6: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

108 de 133

Foram adotadas para as áreas de corte e aterro as soluções de hidrossemeadura e

enleivamento respectivamente. Para o quantitativo desses componentes foram

consideradas a inclinações dos taludes, extensão do trecho e o percentual em aterro. A

seguir a apresentação do memorial de cálculo dessa disciplina

O uso de hidrossemeadura é indicado para a área de corte e enleivamento em

aterro, melhorando as condições dos taludes em relação a processos erosivos.

Durante a execução das obras e consequente implementação da proteção

ambiental deve-se obedecer às condicionantes das licenças ambientais, os programas

ambientais e os procedimentos da ISA-07 - Instruções de Serviços Ambientais: Impactos

da Fase Obras Rodoviárias – causas, mitigação e eliminação; Especificações de Serviços

para Tratamentos Ambientais (ES-71; ES-72; ES-73; ES-74; ES-75; ES-76; ES-102) e o

correto manejo ambiental que consta em cada especificação de serviço do DNIT.

Diante do exposto, toda e qualquer degradação identificada dentro da faixa de

domínio decorrente da obra deverá ser considerada no processo de recomposição

ambiental.

4.5.4 Orientação para a elaboração do Projeto de Engenharia

No que tange ao componente ambiental, a IS-246: Instrução de Serviço para

Elaboração do Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária, de 2006

publicada pelo DNIT indica as seguintes atividades que farão parte do Projeto Básico:

Page 7: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

109 de 133

a) Elaboração do Diagnóstico Definitivo Ambiental;

b) Levantamentos de Passivos Ambientais;

c) Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais;

d) Estabelecimento do Prognóstico Ambiental;

e) Medidas de Proteção Ambiental;

f) Quantificação e orçamentação do Projeto Básico Ambiental.

A partir da concepção do Anteprojeto, é possível ter uma visão geral do

Diagnóstico Ambiental, baseado, principalmente em estudos ambientais realizados no

local, tais como EIA-RIMA, EAP, etc. e alguns dados secundários de fontes

governamentais como IBGE, IBAMA, MMA, CPRM, etc. Contudo, essa norma coloca que

esse diagnóstico deve apresentar maiores detalhes com relação aos aspectos físicos,

biológicos e socioeconômicos.

O Anteprojeto também apresenta uma relação de passivos identificados na área,

porém os mesmos deverão ser reavaliados, sobretudo quanto as condições das APP’s,

erosões, assoreamentos, preservação de vegetação nativa.

Nessa fase de projeto deverá ser realizado a Identificação e Avaliação dos

Impactos Ambientais, o Estabelecimento do Prognóstico Ambiental, Medidas de Proteção

Ambiental e a Quantificação e orçamentação do Projeto Básico Ambiental.

Vale ressaltar que para atendimento desses requisitos, deverão ser observadas as

Normas Vigentes de cada Estado/Município, a legislação ambiental pertinente, bem como

as normas do DNIT, conforme apresentação dos itens seguintes (Aprovadas em

11/07/2006):

– DNIT 070/2006 – PRO – Condicionantes ambientais das áreas de uso de obras –

Procedimento.

Page 8: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

110 de 133

– DNIT 071/2006 – ES – Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do

passivo ambiental de áreas consideradas planas ou de pouca declividade por vegetação

herbácea – Especificação de Serviço.

– DNIT 072/2006 – ES – Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do

passivo ambiental de áreas íngremes ou de difícil acesso pelo processo de revegetação

herbácea – Especificação Serviço.

– DNIT 073/2006 – ES – Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do

passivo ambiental de áreas consideradas planas ou de pouca declividade por vegetação

arbórea e arbustiva – Especificação de Serviço.

– DNIT 074/2006 – ES – Tratamento ambiental de taludes e encostas por

intermédio de dispositivos de controle de processos erosivos – Especificação de Serviço.

– DNIT 075/2006 – ES – Tratamento ambiental de taludes com solos

inconsistentes – Especificação de Serviço.

– DNIT 076/2006 – Tratamento ambiental acústico das áreas lindeiras da faixa de

domínio – Especificação de Serviço.

– DNIT 077/2006 – ES – Cerca viva ou de tela para proteção da fauna –

Especificação de Serviço.

– DNIT 078/2006 – PRO – Condicionantes ambientais pertinentes à segurança

rodoviária na fase de obras – Procedimento.

- DNIT IPR - 730 - Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias.

Lembrando que esse item se refere a condições orientativas, e que devem ser

observadas a atualização ou publicação de novas normas, bem como observar as leis

vigentes e suas resoluções.

Page 9: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

111 de 133

4.5.5 Orientações para execução das obras

Quanto ao projeto executivo, as normas do DNIT, no que diz respeito ao

componente ambiental, consiste no detalhamento das informações das condicionantes

das licenças ambientais, das exigências dos órgãos ambientais e dos estudos ambientais

elaborados para o empreendimento, em especial o EIA e o Plano Básico Ambiental (PBA).

Destaca-se que para as interferências com os mananciais destinados ao consumo

humano, devem ser projetados dispositivos de proteção, a fim de evitar ou mitigar os

impactos decorrentes de possíveis sinistros com o transporte rodoviário de produtos

perigosos.

A Fase de Projeto Executivo envolve:

a) Representação gráfica das soluções propostas, em correspondência com as

medidas de proteção ambiental definidas.

b) Detalhamento em nível compatível de todas as soluções propostas.

c) Diagrama unifilar, com identificação de todas as áreas cadastradas, inclusive as

áreas legalmente protegidas, transposições de áreas urbanas, rios, riachos e eventuais

mananciais objeto de captação para consumo humano, bem como outros “Pontos

Notáveis” interferentes.

d) Especificações Particulares e Complementares às “Especificações Gerais para

Obras Rodoviárias do DNIT”, que garantam a correta execução das obras.

e) Demonstração das quantidades envolvidas, orçamentos de implantação das

mesmas e Plano de Execução das Obras.

Lembrando que esse item se refere a condições orientativas, e que devem ser

observadas a atualização ou publicação de novas normas, bem como observar as leis

vigentes e suas resoluções.

4.5.6 Proposta Paisagística

O projeto de paisagismo prevê intervenções em áreas de canteiros centrais,

separadores dos retornos e interseções.

Page 10: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

112 de 133

Neste empreendimento, a área que prevê interferência paisagística é a da

implantação do Posto Fiscal da SEFAZ, sendo de responsabilidade desta o projeto

paisagístico.

Para proteção desta área até que seja executada a implantação do Posto Fiscal,

será previsto o uso de hidrossemeadura, já contabilizada no item Taludes em Corte e

Aterro, para a área do platô de 49.558 m2, conforme pode ser observada na figura a

seguir (área hachurada).

Figura 28 – Área de Implantação do Posto Fiscal.

4.5.7 Orientação para projetos de paisagismo.

De acordo com a IS-216, o Projeto Paisagístico tem por objetivo definir e

especificar os serviços constantes do Projeto de Paisagismo nos Projetos de Engenharia

Rodoviária, objetivando inserir a rodovia na paisagem. O Projeto de Paisagismo será

desenvolvido em duas fases:

a) Fase de Projeto Básico;

b) Fase de Projeto Executivo.

Fase de Projeto Básico

Proceder o levantamento qualitativo das potencialidades e dificuldades

relacionadas com o tratamento paisagístico da rodovia para cada alternativa definida nos

Page 11: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

113 de 133

estudos de traçado, em função do que é estabelecida a concepção do projeto de

paisagismo.

O Projeto de paisagismo nesta fase, constará de:

a) levantamento de recursos paisagísticos para identificar, preservar e melhorar os

principais valores naturais, de acordo com as recomendações contidas nos relatórios

ambientais;

b) cadastro pedológico e vegetal das faixas ao longo dos traçados escolhidos,

compreendendo ervas, arbustos e árvores, com indicação das espécies mais

adequadas à proteção vegetal do corpo estradal;

c) indicação das fontes de aquisição das espécies vegetais, quantidades disponíveis,

épocas de plantio e distâncias de transporte;

d) pesquisa e descrição das características dos recursos paisagísticos das alternativas

selecionadas, referidas ao estaqueamento topográfico, compreendendo:

– Listagem de ocorrências significativas, tais como: nascentes, cursos d'água, florestas,

bosques, sítios históricos, e outros;

– Indicação de locais mais adequados às áreas de parqueamento, mirantes, belvederes,

monumentos, repouso e/ou recreação, estacionamentos, postos de polícia, de pesagem,

pedágio e demais instalações para operação e fiscalização;

– Indicação de locais mais adequados para postos de serviço e abastecimento, motéis,

restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

e) indicação de áreas de jazidas de materiais e escavações de empréstimos;

f) diagnóstico das necessidades de apoio ao usuário e indicação do programa a ser

desenvolvido na fase de projeto;

g) desenvolvimento de anteprojetos especiais de urbanização;

Page 12: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

114 de 133

h) esboço dos projetos arquitetônicos de praças, mirantes, belvederes, instalações e

obras civis para apoio operacional aos serviços de transporte de passageiros e

usuários, edificações para a administração rodoviária e para outros órgãos públicos,

presentes na faixa de domínio;

i) arborização paisagística, dando preferência às espécies regionais, já aclimatadas;

j) tratamentos especiais;

k) estimativa de quantidades e custos.

A concepção do projeto de paisagismo, estabelecida com base no cadastro

pedológico e levantamento dos recursos paisagísticos da área, será a proposta de solução

paisagística para a alternativa adotada, através de segmentos-tipo, levando-se em

consideração as medidas recomendadas para a mitigação dos impactos ambientais

relacionados em estudos específicos.

Fase de Projeto Executivo

As soluções aprovadas na fase anterior devem ser detalhadas e compreender:

a) Levantamento topográfico;

Poderá ser adotado o levantamento topográfico utilizado para o projeto

geométrico e de interseções, complementado com as seguintes indicações:

Page 13: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

115 de 133

Locais previstos para construção de áreas de parqueamento, mirantes, belvederes,

monumentos, repouso e/ou recreação, estacionamentos, postos de polícia,

residências e escritórios da fiscalização do DNIT;

Locais previstos para praças, instalações e obras civis para apoio operacional aos

serviços de transporte de passageiros e usuários, edificações para a

administração rodoviária e para outros órgãos públicos presentes na faixa de

domínio;

Locais previstos para postos de serviço e abastecimento, motéis, restaurantes e

outros estabelecimentos comerciais;

Trechos de vegetação existente a serem preservados, incluindo árvores, salvo

aquelas que pelo avantajado porte possam afetar de alguma forma a segurança

da rodovia.

Recomenda-se a preservação de árvores seculares raras ou as de condição de

portasemente;

Flora a ser preservada nas proximidades de obras-de-arte correntes ou especiais,

numa distância satisfatória, tanto dentro, como fora da faixa de domínio, a

montante e a jusante das obras.

b) Projeto de paisagismo.

Com base nos estudos desenvolvidos e aprovados na fase de Projeto Básico e

levantamento topográfico realizado, será elaborado o projeto de paisagismo, que se

constituirá de:

Page 14: Relatório de Anteprojeto 103 de 133 - dnit.gov.br · material proveniente da demolição do pavimento será utilizado no aterramento dessas obras, sendo assim, desnecessário a indicação

Relatório RL.BR.101.AL-014-726-052-000 REV. A1

Relatório de Anteprojeto

FOLHA:

116 de 133

Arborização paisagística, com a recomendação de utilizar espécies regionais já

aclimatadas, assim como complementar a flora existente na faixa de domínio em

pontos estratégicos;

Tratamento paisagístico de interseções;

Tratamento corretivo das escavações e caixas de empréstimo existentes;

Projeto-tipo e detalhes de revestimento vegetal para proteção contra erosão de

taludes de corte e aterro;

Projetos de áreas de repouso e/ou recreação, estacionamentos, praças, mirantes,

belvederes, instalações e obras civis para apoio operacional aos serviços de

transporte de passageiros e aos usuários e de edificações para administração

rodoviária e de outros órgãos públicos presentes na faixa de domínio;

Indicação dos locais mais adequados para postos de serviços e abastecimento,

motéis, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais;

Tratamentos especiais;

Especificações técnicas de todos os serviços, incluindo as obras de edificações;

Orçamento;

Plano de execução da obra.

Lembrando que esse item se refere a condições orientativas, e que devem ser

observadas a atualização ou publicação de novas normas, bem como observar as leis

vigentes e suas resoluções.

4.6 Anteprojeto Sinalização e Obras Complementares

No desenvolvimento do Anteprojeto de Sinalização e Obras Complementares, foi

considerada a utilização de taxas médias em função do tipo de intervenção na rodovia,

extensão do empreendimento, extensão das travessias urbanas, altura média dos aterros

e as características Técnicas do Anteprojeto Geométrico.

Da mesma forma foram levadas em conta as características da rodovia,

determinadas no Anteprojeto Geométrico do empreendimento. O Anteprojeto de

Sinalização considerou tanto a Sinalização Horizontal quanto vertical e os Dispositivos de

Segurança. Os elementos considerados se mostram a seguir: