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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DR. JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO Quinta dos Montalvões – Rua Central de Outeiro Seco Tel.: 276 301 690 Fax.: 276 301 691 5401-909 Chaves Email: [email protected] Chaves, dezembro de 2013 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 - Escola Superior de ... · Figura 17- Número de estudantes com estatuto de ... consignado nos estatutos da Escola Superior de Enfermagem ... com o

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ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DR. JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO

Quinta dos Montalvões – Rua Central de Outeiro Seco Tel.: 276 301 690 Fax.: 276 301 691

5401-909 Chaves Email: [email protected]

Chaves, dezembro de 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2013

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Organigrama da escola. (Adaptado de Estatutos ESEDJTMM – DR., 2ª Série – nº 196 de 9 de Outubro) de 2009.......................................................................................................................... 5 Figura 2- Docentes segundo o nível académico/grau em 2013....................................................... 11 Figura 3- Vagas dos cursos em funcionamento ............................................................................... 20 Figura 4- Avaliação pelos estudantes dos cursos............................................................................. 20 Figura 5- Avaliação pelos estudantes dos recursos e serviços......................................................... 21 Figura 6- Ingresso na escola nos últimos 4 anos.............................................................................. 22 Figura 7- Motivo da escolha da ESEDJTMM..................................................................................... 22 Figura 8- Razões de escolha do CLE ................................................................................................. 22 Figura 9- Evolução do número de estudantes a frequentar o CLE................................................... 23 Figura 10- Evolução do número de estudantes matriculados nos CPLEE ........................................ 23 Figura 11- Classificação dos estudantes à entrada .......................................................................... 24 Figura 12- 1ª Inscrição sobre o nº de vagas / inscritos no 1º ano.................................................... 24 Figura 13- Distribuição dos estudantes por género em 2013.......................................................... 25 Figura 14- Distribuição dos estudantes por nacionalidade.............................................................. 25 Figura 15- Distribuição dos estudantes candidatos a bolseiros....................................................... 26 Figura 16- Distribuição percentual dos pais dos estudantes por nível de escolaridade.................. 26 Figura 17- Número de estudantes com estatuto de trabalhador/estudante .................................. 26 Figura 18- Média das classificações finais das Unidades Curriculares dos cursos em funcionamento na ESEDJTMM................................................................................................................................... 27 Figura 19- Classificações médias finais dos estudantes que concluíram o CLE ............................... 28 Figura 20- Rácio aprovados/inscritos CLE ........................................................................................ 28 Figura 21- Rácio avaliados/inscritos (abandono escolar) no CLE..................................................... 28 Figura 22- Número de diplomados por curso / ano......................................................................... 29 Figura 23- Distribuição percentual dos diplomados /empregabilidade........................................... 29 Figura 24- Distribuição percentual dos diplomados empregados ................................................... 30 Figura 25- Evolução da qualificação dos docentes........................................................................... 44 Figura 26 – Satisfação dos funcionários não docentes .................................................................... 46 Figura 27- Satisfação das entidades empregadoras......................................................................... 47 Figura 28- Recursos físicos ............................................................................................................... 48

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1- Constituição do conselho de direção ................................................................................. 5

Tabela 2- Constituição do conselho técnico científico....................................................................... 6

Tabela 3- Constituição do conselho pedagógico................................................................................ 6

Tabela 4- Constituição da comissão de garantia da qualidade.......................................................... 8

Tabela 5- Constituição do centro de investigação em enfermagem ............................................... 10

Tabela 6- Constituição dos serviços de apoio .................................................................................. 10

Tabela 7- Docentes segundo o título/grau obtido por área científica............................................. 11

Tabela 8- Protocolos de cooperação institucional........................................................................... 15

Tabela 9- Investigação produzida em colaboração com os estudantes........................................... 32

Tabela 10- Projetos em parceria com outras instituições................................................................ 34

Tabela 11- Produção e divulgação científica.................................................................................... 34

Tabela 12- Atividades realizadas...................................................................................................... 42

Tabela 13- Evolução das habilitações académicas do pessoal não docente.................................... 44

Tabela 14- Distribuição percentual das respostas dos docentes relativas satisfação profissional.. 45

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ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................... 4

1. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO, LEGAL E ORGANIZACIONAL DA ESEDJTMM....................................... 5

1.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES ................................................................................................... 12

2. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA .................................................................................................. 12

3. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA ESEDJTMM............................................ 16

4. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS ........................................................................................... 20

4.1. OFERTA FORMATIVA ............................................................................................................ 20 4.2. AVALIAÇÃO PELOS ESTUDANTES DOS CURSOS, RECURSOS E SERVIÇOS ........................................... 20

5. INGRESSO NA ESEDJTMM .................................................................................................. 21

5.1. RAZÕES DE ESCOLHA DA ESEDJTMM..................................................................................... 22 5.2. RAZÕES PARA A ESCOLHA DO CLE .......................................................................................... 22 5.3. ESTUDANTES QUE FREQUENTAM OS CLE E CPLEE .................................................................... 23 5.4. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDANTES À ENTRADA E INSCRITOS, SOBRE O NÚMERO DE VAGAS DO CLE ..... 24 5.5. CARATERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES ......................................................................................... 25

6. SUCESSO ESCOLAR.............................................................................................................. 27

6.1. RESULTADOS DA APRENDIZAGEM ........................................................................................... 27 6.2. DIPLOMADOS ..................................................................................................................... 29

7. EMPREGABILIDADE DOS DIPLOMADOS DO CLE.......................................................................... 29

8. APOIO AO ESTUDANTE E BOLSAS DE ESTUDO ............................................................................. 30

9. MOBILIDADE ERASMUS ....................................................................................................... 30

10. ATIVIDADES CULTURAIS E ACADÉMICAS ................................................................................... 31

11. ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ............................................................ 31

11.1. PUBLICAÇÕES E COMUNICAÇÕES DOS DOCENTES....................................................................... 34

12. VALORIZAÇÃO SOCIAL DO CONHECIMENTO............................................................................... 42

13. RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................... 43

13.1. QUALIFICAÇÃO/FORMAÇÃO .................................................................................................. 43 13.2. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO................................................................................................ 44 13.3. SATISFAÇÃO PROFISSIONAL DOS DOCENTES .............................................................................. 44 13.4. SATISFAÇÃO GLOBAL DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS E ASSISTENTES OPERACIONAIS ..................... 45 13.5. SATISFAÇÃO GLOBAL DOS EMPREGADORES............................................................................... 46 13.6. RECURSOS.......................................................................................................................... 47 13.7. AUTO AVALIAÇÃO/ ANÁLISE SWOT ......................................................................................... 48

14. NOTAS FINAIS ................................................................................................................... 52

ANEXOS .................................................................................................................................. 55

ANEXO I .................................................................................................................................. 56

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NOTA INTRODUTÓRIA

Em 10 de Setembro de 2007 foi publicada a Lei nº.62, que aprova o regime jurídico das

instituições do ensino superior (RJIES), a qual veicula no artigo 159.º, que as instituições de ensino

superior aprovem e publiquem o relatório anual de atividades consolidado. No mesmo, deve

constar o grau de cumprimento do plano estratégico subjacente, tendo em conta ainda o

consignado nos estatutos da Escola Superior de Enfermagem Doutor José Timóteo Montalvão

Machado (ESEDJTMM).

O relatório anual de atividades da ESEDJTMM, procura refletir o cumprimento do plano de

atividades aprovado pelo Conselho Técnico Científico (CTC).

A ESEDJTMM, enquanto instituição de ensino superior, favorecida pelo seu posicionamento

geoestratégico, (região transfronteiriça), tem contribuído significativamente para ampliar a

dinâmica socioeconómica da região, nomeadamente através da atração de estudantes

estrangeiros.

Neste quadro, e face exigências atuais da legislação que regulamenta as instituições de ensino

superior, às preferências e necessidades da comunidade, à necessidade de mais e melhor

investigação orientada e ao esforço de continuarmos a consolidar o projeto científico e

pedagógico, foi necessário proceder a um reajustamento na orgânica e funcionamento da

ESEDJTMM.

Assim, e tendo em vista a garantia da qualidade do ensino, houve necessidade de reajustamentos

metodológicos para uma resposta mais coerente e célere face aos desafios impostos pelo perfil

dos estudantes (trabalhadores, estrangeiros, maiores de 23 anos etc.). Procurámos em situação

pontuais e difíceis, individualizar as metodologias, estabelecendo planos de acompanhamento

pedagógico, com o apoio do Provedor e da associação de estudantes.

Apesar do atual contexto de crise económica e social, podemos afirmar que o ano de 2013

decorreu como o previsto, nomeadamente nas vertentes académica, científica e financeira.

Continuamos a afirmar-nos como instituição de ensino superior, que aposta numa política de

continuidade e desenvolvimento, elegendo como área de excelência a missão, onde a exigência e

reflexão permanente, nos permite uma adaptação constante às circunstâncias, garantindo a

credibilidade, a competitividade e a sustentabilidade da escola. No quadro das instituições do

ensino superior particular e cooperativo, esta escola visa uma efetiva interação com a

comunidade, cooperação institucional e internacionalização.

Temos como pano de fundo e guide lines a missão do ensino superior descrita na Lei de Bases do

sistema educativo e o projeto científico e pedagógico da escola, procurando garantir uma

trajetória sustentada, criativa e inovadora ao nível da formação e do conhecimento. Para o efeito,

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definiu-se uma linha de orientação coerente com a missão, com a visão, com os valores e com os

objetivos da mesma, relativo à estrutura organizacional, desafios atuais do ensino superior e

concretamente da formação em enfermagem.

O relatório que se apresenta, procura tornar visível o trabalho desenvolvido na escola durante o

ano de 2013, tendo em conta o plano de atividades prévio. Na sua concretização a ESEDJTMM,

contou com a colaboração dos órgãos de governo, conselhos técnico-científico pedagógico e

direção, tendo sido aprovado por unanimidade em reunião de conselho técnico-científico de 13

de dezembro.

A informação constante neste relatório é apresentada em quatro capítulos principais:

enquadramento, missão, visão e valores; orientação estratégica, qualidade, gestão e garantia. No

primeiro, apresenta-se a escola nas vertentes histórica, legal e organizacional; no segundo

capítulo descreve-se o desenvolvimento e enquadramento estratégico; no terceiro a orientação

estratégica, seguindo-se, a apresentação dos resultados das atividades, com dados evolutivos dos

três últimos anos. Por último apresenta-se uma breve análise Swot

1. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO, LEGAL E ORGANIZACIONAL DA ESEDJTMM

A ESEDJTMM está sedeada no concelho de Chaves. É uma instituição reconhecida de interesse

público pelo Decreto-Lei nº 99/96 de 19 de Julho, enquadra-se no Ensino Superior Particular e

Cooperativo e regulamentado pelo Decreto-Lei nº 16/94 de 22 de janeiro.

Foi criada em 1993, pela Associação Promotora do Ensino de Enfermagem em Chaves (APEEC),

instituição sem fins lucrativos, constituída pelas Câmaras Municipais do Alto Tâmega e Barroso e

pelas respetivas Santas Casas da Misericórdia.

Para a prossecução dos seus fins, a Escola foi dotada pela APEEC de Estatutos próprios, tendo

procedido à sua revisão nos termos do n.º 1 do artigo 172° da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro,

submetidos à aprovação ministerial, homologados e publicados na II série do Diário da República

nº 196, de 09 de Outubro de 2009.

Os objetivos que nortearam a sua criação foram: responder na região ao crescimento da

população estudantil que pretendia ingressar no Ensino Superior e ministrar o Curso Superior de

Enfermagem.

Atualmente a ESEDJTMM desenvolve a sua atividade no domínio da formação em enfermagem e

aprendizagem ao longo da vida, da investigação, da difusão e transferência do conhecimento e da

participação em redes de cooperação, nacionais e internacionais. Tem como missão formar e

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qualificar profissionais, orientados para o desenvolvimento de competências no domínio da

Enfermagem em conformidade com o exigido para o ensino superior público e ensino superior

politécnico previsto na legislação em vigor.

A ESEDJTMM, nos termos dos respetivos estatutos, adota um modelo organizacional de base

matricial que se consubstancia na interação entre: a entidade instituidora (APEEC), conselho de

direção (CD), conselhos técnico-científico (CTC) e pedagógico (CP) e serviços representados no

seguinte organigrama (figura 1):

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Provedor de Estudante

Entidade Instituidora Associação Promotora do Ensino de

Enfermagem em Chaves

Escola Superior de Enfermagem DJTMM

Conselho de Direcção Presidente – Prof. Inês Pereira

Vice-presidente – Prof. Cristina Moura Representante APEEC – Dr. João Batista

Serviços Administrativos Secretaria, Contabilidade e

Informática

Serviços de Aprovisionamento

Conselho Técnico - Científico Presidente – Prof. Inês Pereira

Vice-presidente – Prof. Ana Monteiro Prof. Abel Martins

Prof. Cristina Moura Prof. Jacinta Martins

Prof. Helena Penaforte Prof. Zita Alves

Conselho Pedagógico

Presidente – Prof. Inês Pereira Vice-presidente – Prof. Cristina Moura

Prof. Jacinta Martins

Serviços Gerais

Serviços Documentação e

Arquivo

Serviços de Reprografia

ORGANIGRAMA

Figura 1- Organigrama da escola. (Adaptado de Estatutos ESEDJTMM – DR., 2ª Série – nº 196 de 9 de Outubro) de 2009

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ÓRGÃOS DA ESEDJTMM A ESEDJTMM é institucionalmente dependente da APEEC a que pertence, achando -se

vinculada aos princípios orientadores desta, designadamente no que diz respeito à sua direção

e estrutura pedagógica, sem prejuízo da autonomia de que goza, em conformidade com o

estabelecido na Lei vigente. A sua dinâmica assenta nos órgãos, cujas atribuições se encontram

definidas pelos estatutos da escola, com vista ao cumprimento da sua missão, que em seguida

se apresentam.

� CONSELHO DE DIREÇÃO

O conselho de direção é o órgão que superintende e dirige a ESEDJTMM. É um órgão

decisório, composto pelo presidente do conselho de direção e um representante da entidade

instituidora, ambos nomeados por esta e o vice-presidente nomeado pelo presidente do

conselho de direção, sendo a atual composição a seguinte:

Tabela 1- Constituição do conselho de direção � CONSELHO TÉCNICO CIENTÍFICO (CTC) É o órgão que define a política científica da escola e contribui para o seu projeto científico e

pedagógico, exclusivamente de natureza científica. Desenvolveu as suas atividades nos termos

do disposto no art.º 15 dos estatutos e de acordo com a legislação aplicável dando

cumprimento ao previsto para o ano de 2013. Neste período realizaram-se sete reuniões

ordinárias e duas extraordinárias. Teve alterações na composição dos seus membros por

término do mandato, tendo sido desencadeado o processo eleitoral conforme o estabelecido

nos artigos 80º, 102º e 103º da lei nº 62/2007 de 10 de setembro e nos estatutos da

ESEDJTMM. Os atuais membros apresentados na tabela 2, tomaram posse a 5 de novembro de

2013.

Presidente Maria Inês Pereira Dias

Vice-presidente Cristina Maria Medeiros G. Ferreira Moura Representantes da APEEC João Maria da Silva Pereira

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Tabela 2- Constituição do conselho técnico científico Presidente Maria Inês Pereira Dias

Vice-presidente Ana Maria Monteiro Martins Representantes dos Docentes Abel José Charneco Martins

Cristina Maria Medeiros Guedes Ferreira Moura Jacinta Pires Martins Maria Helena Penaforte Maria Zita Rodrigues Alves

Nas suas funções, o órgão pronunciou-se sobre vagas, regências de unidades curriculares, júris

de concursos para atribuição do título de especialista do ensino superior da ESEDJTMM e

contratações de docentes, de entre outros. Aprovou regulamentos, acompanhou grupos de

trabalho, nomeadamente sobre o processo de transição da anterior para a atual organização

curricular do plano de estudo do CLE (comunicadas à DGES a 11 de junho de 2012 e publicadas

em aviso nº 2544/2013, na 2ª série do Diário da República nº36 de 20 de Fevereiro).

� CONSELHO PEDAGÓGICO

É um órgão consultivo a nível pedagógico responsável pela orientação, coordenação de

actividades pedagógicas e métodos de ensino/aprendizagem. Desenvolveu as suas atividades

nos termos do disposto no artº 17 dos estatutos e de acordo com a legislação aplicável dando

cumprimento ao previsto para o ano de 2013. Neste período realizaram-se sete reuniões

ordinárias e duas extraordinárias. Teve alterações na composição dos seus membros por

término do mandato, tendo sido desencadeado o processo eleitoral conforme o estabelecido

nos artigos 80º, 102º e 103º da lei nº 62/2007 de 10 de setembro e nos estatutos da

ESEDJTMM.

É constituído pelo presidente do conselho de direção, por inerência do cargo, por dois

representantes do corpo docente eleitos pelos seus pares e por dois estudantes do CLE.

A tomada de posse dos elementos do órgão ocorreu a 4 de Novembro (tabela 3).

Tabela 3- Constituição do conselho pedagógico

Durante o ano de 2013 deu-se continuidade às atividades que lhe estão atribuídas pelos

estatutos, como sendo a apreciação de documentos e elaboração de pareceres e

recomendações. Salientamos o trabalho desenvolvido na leitura e revisão de alguns aspetos

Presidente Maria Inês Pereira Dias

Vice-presidente Cristina Maria Medeiros Guedes Ferreira Moura Representantes dos Docentes Jacinta Pires Martins

Representantes dos estudantes Marlene Moras dos Santos Tânia Raquel Feijó Ferreira

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dos regulamentos internos da escola nomeadamente: o de transição curricular; o disciplinar do

estudante; o pedagógico do CLE; o dos regimes de reingresso mudança de curso e

transferência e do concurso especial de acesso para titulares de cursos superiores, que

posteriormente foram aprovados em reuniões do CTC.

Destacamos as relações estabelecidas entre os todos órgãos, a coordenação dos cursos em

funcionamento e entre as coordenações dos anos curriculares do CLE, nas diferentes situações

e contextos.

Realçamos ainda o empenho da CP nas atividades desenvolvidas em parceria com várias

instituições, nomeadamente nos “dias abertos às escolas secundárias”, com o objectivo de

apresentar a ESEDJTMM à comunidade estudantil, tornando-a mais visível e apetecível. Estas

atividades revelaram-se momentos de partilha de saberes e experiencias com espaço de

reflexão e discussão de temas.

Também a participação de docentes e estudantes na “feira das profissões/vocações” foi

relevante no esclarecimento de futuros candidatos e famílias que abordaram o stand da

ESEDJTMM, no entanto em 2014, pela sua importância na divulgação da escola e dos cursos,

nestas atividades devem ser envolvidos mais estudantes, tal com a “Timotuna” e a Associação

de Estudantes.

Neste ano salientamos ainda, três momentos nobres de divulgação da ESEDJTMM, através de

reportagens pelas televisões, TVI e RTP, de entrevista à presidente do conselho de direção e de

aulas laboratoriais. Também a TV Sinal fez uma reportagem das atividades da Semana Mundial

do Aleitamento Materno realizadas em Chaves.

� COMISSÃO DA QUALIDADE E GARANTIA

A autonomia estatutária das instituições de ensino superior permite-lhes criar a oportunidade

de procederem à definição e implementação dos sistemas internos de garantia da qualidade

(GQ), conferindo à avaliação interna, um grau acrescido de institucionalização, manifestada na

autonomia com responsabilidade.

A GQ na ESEDJTMM integra uma dimensão da Qualidade a partir da aplicação de políticas e

procedimentos que contribuem para o desenvolvimento da sua missão. Ao comparar

objetivamente esta dimensão com as políticas e procedimentos de garantia da qualidade,

previstas no plano de atividades, orientamos o desenvolvimento da escola para a excelência.

Neste âmbito, a Comissão de Garantia da Qualidade (CGQ), responsável pelo estabelecimento

dos mecanismos de autoavaliação, revelou-se muito importante no acompanhamento das

atividades e trabalho desenvolvido, contextualizado nos relatórios de avaliação dos cursos em

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funcionamento e no levantamento das necessidades, no âmbito da avaliação e qualidade. Esta

comissão integra elementos da estrutura orgânica da escola e ainda elementos externos à

escola, convidados para o efeito quando necessário, constituída pelos elementos apresentados

na tabela 4.

Compõem esta comissão os seguintes elementos:

Tabela 4- Constituição da comissão de garantia da qualidade

De acordo com a programação das atividades, foi possível dar continuidade de forma regular

ao desenvolvimento do previsto quanto à identificação, codificação e organização dos dados

provenientes de cada serviço/área. A organização documental da CQG encontra-se assim, em

fase de validação contínua pela comissão, procurando responder ao preconizado pela A3ES.

Estrategicamente procurámos a conciliação entre a capacidade existente por parte dos

recursos disponíveis e os objetivos propostos, assegurando que, embora com uma orientação

distinta, as ações preconizadas serão sujeitas a adequação temporal sem prejudicar a

concretização das mesmas.

� PROVEDOR DO ESTUDANTE

O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei 62/2007, de 10 de Setembro), criou

a figura do Provedor do Estudante, consignada posteriormente nos Estatutos da ESEDJTMM

(Aviso n.º 17765/2009, de 9 de outubro). Ao longo do mandato, o Provedor do Estudante

(Prof. Ana Maria Martins Monteiro), tem vindo a afirmar-se no meio académico, como um

mediador e porta-voz dos direitos, legítimos interesses dos estudantes. Ainda e articulado com

os restantes órgãos, coordenadores de cursos e anos curriculares do CLE e com o gabinete de

apoio ao estudante, deu apoio e fez acompanhamento nas áreas social, económica, e sanitária,

quando solicitado.

Embora a sua ação esteja centrada no corpo discente, docentes e não docentes têm recorrido

com regularidade aos serviços desta provedoria, no sentido de partilhar vivências, esclarecer

Coordenação Maria Inês Pereira Dias

Docentes

Catarina Raquel Nunes Sequeira Catarina Renata Moura Chaves Ribeiro Patrícia Maria Rodrigues Pereira Pires Vítor Manuel Teixeira Machado

Representante do pessoal não docente

Eduardo Amílcar Teixeira da Cruz

Representante da associação de estudantes

Andreia Raquel Morais dos Santos

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dúvidas, pedir esclarecimentos e/ou solicitar uma opinião. A todos, a provedoria tem tentado,

no âmbito das suas competências e possibilidades, dar resposta.

As situações/solicitações apresentadas têm permitido uma reflexão e compreensão mais

ampla da real dimensão das situações e dos problemas dos estudantes existentes na

atualidade, com conhecimento de novas situações nunca antes reportadas ou sinalizadas.

Efetivamente a atividade do provedor do estudante, tem incidido essencialmente no

acompanhamento de situações, no aconselhamento e na orientação dos percursos a seguir

com vista à resolução dos problemas expostos e como mediador em situações de conflito ou

de divergência de opinião, quer de um modo informal quer com um caráter mais formal,

quando a situação assim o exige. Desta atividade têm resultado algumas recomendações

dirigidas aos serviços, aos órgãos, aos docentes e também aos discentes. A reflexão sobre os

casos analisados permitirá que haja, num futuro, uma atitude mais pró-ativa e preventiva.

A maioria das situações tem a ver com direitos e deveres dos trabalhadores-estudantes e com

dificuldades no pagamento das propinas. Relativamente a este último aspeto é de referir que a

APEEC tem sido sensível a esta questão e têm facilitado o estabelecimento de planos de

pagamento para situações especiais.

Salienta-se ainda que o acolhimento e a orientação de estudantes com necessidades de apoio

psicológico, quando diagnosticado, ou quando o estudante o solicita, é articulado com o

gabinete de apoio ao estudante, e feito encaminhamento para especialistas da área dentro da

escola, nomeadamente o psicólogo e psiquiatra, ou para estruturas fora da ESEDJTMM.

Todas estas contingências e situações, não são certamente alheias ao período de crise

socioeconómica que o país atravessa, até porque alguns dos fatores referenciados pelos

estudantes são exatamente desta natureza, tanto ao nível pessoal como familiar.

Podemos considerar que ao nível da avaliação da missão do provedor, dizer que os pontos

fortes são a excelente colaboração institucional a nível de todos os serviços, nomeadamente

das estruturas representativas dos estudantes e a boa recetividade quer da intermediação do

provedor quer das recomendações feitas.

� CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM ENFERMAGEM (CIE)

O grupo de docentes que integra o CIE, assume a produção, transmissão, apoio científico e

divulgação do conhecimento de uma determinada área científica ou conjunto de áreas

científicas afins com implementação na atividade académica sob a forma de investigação

orientada. Compõem este CIE os docentes constantes na tabela 5:

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Tabela 5- Constituição do centro de investigação em enfermagem

Os resultados deste grupo de trabalho no ano em análise, encontram-se reportados em anexo

a este relatório.

� SERVIÇOS DE APOIO

Integram esta estrutura sete serviços, transversais ao funcionamento da escola, que de acordo

com os Estatutos, assumem-se como estruturas de apoio técnico e administrativo às várias

áreas, colaborando nos vários âmbitos da atividade académica.

Os atuais serviços de apoio e respetivos responsáveis (tabela 6), resultam de um elevado

esforço dos serviços administrativos, académicos, informáticos, financeiros e outros de apoio,

implicando a reorganização de algumas estruturas e recursos humanos existentes na Escola.

Tabela 6- Constituição dos serviços de apoio

� RECURSOS HUMANOS

No que concerne aos recursos humanos, a escola conta atualmente com vinte e cinco

docentes, dos quais 27% detentores do grau de doutor, 53% detentores do título de

especialista do ensino superior e 20% com licenciatura. Dos sete professores convidados, cinco

possuem o grau de doutor e dois possuem licenciatura (figura 2).

Coordenação do CIE Alexandrina de Jesus Serra Lobo

Coordenadores de CLE Maria Helena Penaforte Docentes a tempo integral Catarina Raquel Nunes Sequeira

Catarina Renata Moura Chaves Ribeiro Delfina Ana Pereira Ramos Teixeira Jacinta Pires Martins Patrícia Maria Rodrigues Pereira Pires Susana Alexandra Sevivas dos Santos

Serviços académicos Ana Paula Mangas Ribeiro

Serviços administrativos Alcina Alves dos Santos Soares

Serviço de contabilidade José Augusto Gomes Alves

Serviço de informática Gil António Pires Alves

Serviço de documentação e arquivo Maria Helena dos Santos Parada Ferreira

Serviço de reprografia Maria Teresa Almeida Moreiras Carneiro

Serviços gerais Aida Coelho Faria do Rio

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4

8

3

5

2

0 2 4 6 8 10

Doutores

Especial istas

Licenciados

ETI

Prof. Conv.

Prof. Conv. 5 2

ETI 4 8 3

Doutores Especial istas Licenciados

Figura 2- Docentes segundo o nível académico/grau em 2013

A contratação dos docentes no presente ano, teve em conta as áreas científicas dos respetivos

graus académicos face a área científica dos cursos em funcionamento, conforme se pode

observar na tabela 7.

Tabela 7- Docentes segundo o título/grau obtido por área científica

Atualmente, cinco docentes (33% do total de docentes em ETI) encontram-se a realizar o

doutoramento.

O quadro de pessoal não docente é constituído por catorze funcionários, distribuídos pelas

seguintes categorias: um coordenador técnico; um técnico superior; um técnico de

informática; dois assistentes técnicos; um encarregado operacional e oito assistentes

operacionais.

Grau/título académico Número Área CNAEF

Doutoramento 1 1 2 1 1 2 1

813 723 311 312 520 420 226

Mestrado 1 2 3

345 142 723

Especialista ensino superior 8 723 Licenciatura 1

1 3

727 721 723

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1.1. Missão, Visão e Valores

A ESEDJTMM tem por missão formar e qualificar profissionais de enfermagem, assegurando o

respeito pela dimensão científica, técnica, cultural e humana. Tem como referência uma

filosofia holista, em conformidade com o exigido para o ensino superior politécnico previsto na

legislação em vigor.

Como visão, a qualidade da formação ministrada para que seja reconhecida e elegida pelos

pares, instituições e comunidade.

Subjacente à construção da tomada de decisão e ação, a ESEDJTMM tem procurado sempre a

aplicação de um conjunto de valores analisados e consensualizados como valores da

comunidade educativa, nomeadamente: o humanismo, a cidadania, a excelência na

organização, a qualidade e a ética. Estes valores, que como conjunto de princípios e

propósitos, estão na base da cultura organizacional.

2. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA

No cumprimento do plano anual e táctico, aprovado pelo CTC em reunião de 14 de

dezembro de 2012 e submetido à aprovação da APEEC, a ESEDJTMM desenvolveu a sua

ação tendo como orientação os eixos estratégicos e as respetivas ações/intervenções

consignados no plano de atividades, considerando os seus objetivos fundamentais.

Para a execução do plano contamos com a colaboração tanto docentes como não docentes,

que se empenharam e cooperam no seu cumprimento, encarando-o com rigor e

profissionalismo. Tratou-se pois de um instrumento importante e de uma ferramenta

fundamental na prossecução dos objetivos da ESEDJTMM. De seguida indicam-se alguns dos

seus princípios orientadores e linhas essenciais nos seguintes eixos estratégicos:

Eixo 1: Formação - Consolidar a oferta formativa de qualidade e adequada às necessidades do

mercado regional, nacional e internacional.

Numa clara aposta no ensino e formação de qualidade, a ESEDJTMM institui uma dinâmica

cuidada e atenta na formação que ministra, visando aproximar os dois contextos, o científico e

o profissional (clínico). Também e no sentido de prosseguir com um ensino de qualidade,

incentivou o corpo docente à formação contínua, quer na realização do curso de pós

licenciatura de especialização em enfermagem, mestrado ou programas de doutoramento,

quer ainda, realização de provas públicas para a obtenção do titulo de especialista do ensino

superior.

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Durante o ano de 2013 procurou-se atrair estudantes para os diferentes cursos em

funcionamento, nomeadamente CLE, pós licenciatura de especialização em enfermagem

(CPLEE), 2º ciclo de formação, mestrado em enfermagem comunitária e de pós-graduações.

Em termos formativos deu-se ênfase ao desenvolvimento de competências ao nível do

enfermeiro de cuidados gerais e especializados, tendo em conta as respostas humanas aos

processos de vida, de transição e de saúde/doença.

Recordamos que no que se refere à oferta de formação pós-graduada, a escola estabeleceu

como objetivos consolidar a oferta formativa de qualidade, com a adequação às necessidades

do mercado regional, nacional e internacional, integrando na sua oferta formativa cursos de

pós-graduação nas áreas da saúde e da Gestão, nomeadamente: Enfermagem de Urgência e

Emergência; Supervisão Clínica em Enfermagem; Cuidados Continuados e Gestão em Saúde.

De referir que neste ano, apenas foi possível abrir os cursos de pós graduação em Enfermagem

de Urgência e Emergência e Gestão em Saúde, justificado em parte, pela atual conjuntura

económica e financeira nacional e internacional.

Eixo 2: Investigação desenvolvimento e inovação - Promover o desenvolvimento da

investigação no domínio científico da área da saúde em geral e da enfermagem em particular.

Como já referido, a ESEDJTMM, incentivou, valorizou e promoveu o conhecimento, a inovação

e a criatividade, enfatizando a produção científica em estreita colaboração com os estudantes.

Deu-se continuidade ao desenvolvimento de projetos em curso e incentivou-se à elaboração

de novos projetos. Desenvolveram-se atividades de pesquisa, numa lógica de progresso e

coerência, permitindo o desenvolvimento e consolidação de competências no âmbito da

investigação.

Neste contexto, a investigação científica constitui-se um pilar base de uma formação de

qualidade. No ano letivo 2012/2013, com o Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária

(2º Ciclo), os estudantes deram continuidade à construção do seu percurso formativo, com

duas opções oferecidas no plano de estudos: estágio e relatório, caso pretendessem apenas

pós graduação ou relatório/estágio e dissertação. Todos os estudantes optaram pela realização

de relatório/estágio e dissertação, o que proporcionou o desenvolvimento do conhecimento

científico na disciplina da enfermagem e concretamente em enfermagem comunitária.

Neste âmbito, para além dos variados desafios decorrentes do funcionamento adequado dos

cursos, e particularmente do curso de mestrado, alguns docentes da escola iniciaram e outros

desenvolveram, a orientação de dissertações.

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No que se refere a execução/concretização e desenvolvimento de novos projetos, foram

estabelecidas parcerias com diferentes entidades/instituições (tabela 8).

Concluiu-se o projeto (Refª 2011 EXT 456 - financiado pelo INSA) “Acessibilidade e equidade

nos cuidados de saúde primários: satisfação e qualidade de vida dos utentes dos ACES ATMATB

e DMDN” em parceria com a ESEVReal/UTAD, que apesar de alguns constrangimentos

financeiros do projeto, as metas foram atingidas através da publicação e divulgação dos

resultados. No âmbito deste projeto realizou-se um congresso internacional na ESE VReal –

UTAD, com o título: “acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a

qualidade de vida e satisfação”.

Em 2013 iniciamos dois projetos operacionais em saúde do tipo investigação/ação,

nomeadamente: “Intervenção do enfermeiro de família na prevenção de quedas da pessoa

idosa nas unidades de saúde familiar (USF) “Corgo” e “Nuno Grande”, (Vila Real) e “ Mexer

para melhor envelhecer”.”. Salienta-se que, em ambos contamos com a colaboração de

investigadores convidados e com entidades do ACES DMDN para o primeiro, e com o Clube

Social do Bairro dos Aregos em Chaves e Câmara Municipal, para o segundo.

Eixo 3: Comunidade educativa – Promover a formação e satisfação global dos estudantes,

docentes e não docentes.

A ESEDJTMM, enquanto comunidade educativa/formativa, reconhece o profissionalismo, o

empenho e a competência de todos os intervenientes. Por um lado, aumentando o ritmo no

processo de qualificação dos docentes e promovendo a centralidade da ação no estudante e

por outro lado, facilitando aos não docentes a possibilidade de aumentarem a sua

formação/qualificação.

Eixo 4: Prestação de serviços à comunidade – Dinamizar a participação em áreas prioritárias

de saúde incrementando a prestação de serviços de enfermagem.

Manteve-se a participação em projetos de educação para a saúde e adoção de estilos de vida

saudáveis, dirigidos a grupos de risco, bem como a colaboração e interacção com os

agrupamentos de escolas da área de implantação da escola, fazendo jus a um dos propósitos

desta escola: promover o conhecimento e o bem-estar em saúde na comunidade em geral.

Eixo 5: Cooperação institucional e internacionalização - Sedimentar protocolos existentes e

estabelecimento de novos, com organizações de saúde, educativas e da área do social,

regionais, nacionais e internacionais.

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A cooperação com entidades nacionais surge, maioritariamente no estabelecimento de

protocolos, e de colaborações estabelecidas entre a escola e outras instituições (tabela 8).

Neste sentido a ESEDJTMM reforçou a cooperação e o intercâmbio com instituições de

referência do ensino superior, ensino secundário e unidades de saúde. Esta cooperação, teve

em vista o desenvolvimento das atividades de ensino/aprendizagem, de investigação conjunta

e aumentar a oferta dos locais de estágio/ensino clínico, no sentido de proporcionar aos

estudantes um vasto leque de novas experiências, fomentando o desenvolvimento da

enfermagem, da tecnologia e da inovação.

Tabela 8- Protocolos de cooperação institucional Entidade Âmbito

Escola Superior de Enfermagem de Vila Real-UTAD (ESEVR UTAD)

Fixar um quadro de cooperação institucional, amplo e efetivo.

Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA)

Criar um sistema de colaboração de forma a possibilitar aos estudantes, os ensinos clínicos e estágios previstos nos planos de estudos dos cursos.

ACES Douro I Marão e Douro Norte

Definição de matérias com interesse comum, estabelecendo as bases gerais de desenvolvimento de projetos de investigação.

Centro de Estúdios Ciudad de Pontevedra - Espanha (CEC)

Entendimento e colaboração recíproca entre a ESEDJTMM e o CEC com vista ao desenvolvimento e divulgação mútua de oferta formativa.

Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães (AEFM)

Criar um sistema de colaboração entre a ESEDJTMM e o AEFM, de forma a possibilitar aos estudantes, formação nas áreas da saúde da ciência e das humanidades.

Centro Hospitalar do Conde Ferreira (CHCF)

Possibilitar aos estudantes ensinos clínicos/estágios previstos os planos de estudos do CLE.

Associação de Desenvolvimento Regional do Alto Tâmega (ADRAT)

Definição de objetivos de cooperação mútua em matérias comuns, particularmente em áreas de empreendedorismo.

Instituto Politécnico de Viseu (IPV)

- Definição de matérias de interesse comum, designadamente nos domínios técnico, científicos, pedagógicos e outros que se venham a considerar pertinentes; - Colaboração no campo da docência, investigação e a difusão da cultura.

Freguesia de Stº Estêvão, Concelho de Chaves

Promoção de estilos de vida saudáveis e encaminhamento de grupos vulneráveis.

EURO NURSING - Medical

Recruitment, Unipessoal, Lda Definição de princípios e procedimentos para a encetar medidas ativas de colocação de enfermeiros da ESEDJTMM no estrangeiro.

Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT)

Definição de objetivos de cooperação em matérias comuns, particularmente em áreas de empreendedorismo.

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3. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA ESEDJTMM

Neste ponto e tendo por base o enquadramento e orientação estratégica do plano de

atividades de 2013, procurou-se apoiar a tomada de decisão e desenvolvimento das atividades

numa lógica de exequibilidade e sustentabilidade.

O trabalho desenvolvido e os resultados atingidos traduzem, em cada eixo estratégico, que

abaixo recordamos, as principais medidas que a ESEDJTMM se comprometeu a concretizar até

ao final de 2013.

A. Promoção da qualidade dos ciclos de estudos em curso

No domínio da formação, as prioridades que a ESEDJTMM teve em conta ao longo de 2013

foram:

� Dar continuidade ao preconizado com vista a avaliar as práticas pedagógicas e os

processos de avaliação em uso;

� Aumentar o número de orientadores/supervisores pedagógicos no 1º e 2º ano do CLE em

ensino clínico, com o objetivo de melhorar a qualidade do seu processo

ensino/aprendizagem;

� Continuar a inovar as práticas clínicas em laboratório recorrendo à simulação e

investigação em enfermagem, com a aquisição de material de laboratório;

� Dar continuidade à implementação de normas internas com a coordenação do CLE, dos

cursos de pós-licenciatura e do curso de mestrado em enfermagem comunitária, visando a

melhoria dos processos de coordenação, da gestão pedagógica e das unidades

curriculares;

� Dar continuidade à articulação entre a investigação e os ciclos de estudos em curso;

� Melhorar a qualificação do corpo docente (provas públicas de acesso ao título de

especialista do ensino superior).

B. Alargar a oferta formativa:

� Manter a oferta formativa dos cursos: Licenciatura em Enfermagem, Pós-licenciatura em

Enfermagem, 2º ciclo de estudos com o mestrado em Enfermagem Comunitária.

� Submeter a acreditação à Agência de Acreditação do Ministério do Ensino Superior do

Curso de Mestrado em Enfermagem de Reabilitação (não submetido);

� Criar cursos de formação profissional para a área da saúde, não conferente de grau;

� Iniciar o processo de candidatura à Carta Universitária do programa ERASMUS For All

2014/2020;

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� Desenvolver mecanismos para promover e avaliar a colaboração interinstitucional e com a

comunidade, nomeadamente quanto ao seu contributo para o desenvolvimento regional e

nacional;

� Gerir a formação do pessoal docente e não docente de forma a garantir o desempenho

eficiente das suas funções.

C. Investigação e desenvolvimento

� Dar continuidade aos projetos em curso em parceria com instituições de saúde e outras;

� Apoiar novos projetos em parceria com instituições de saúde, ensino e/ou investigação

nacionais e internacionais com vista a aumentar o número de projetos de investigação e

número de projetos candidatos a financiamento;

� Apoiar os processos formativos de novos doutorandos com vista a aumentar o n.º de

investigadores com doutoramento;

� Apoiar cada docente a ser o responsável/orientador dos estudantes, pelo menos em um

projeto de investigação, incluído os das unidades curriculares de Investigação, 2º e 4º ano

do CLE e/ou em parceria com instituições de saúde, ensino e/ou investigação nacionais e

internacionais.

D. Divulgação do conhecimento produzido

� Incentivar e apoiar financeiramente os docentes na divulgação da produção científica em

congressos nacionais e internacionais.

E. Articulação entre ensino e investigação

� Dar continuidade à articulação entre as diferentes unidades curriculares e a investigação,

através da análise e reflexão de artigos científicos produzidos;

� Manter condições de iniciação à investigação científica aos estudantes do CLE.

F. Comunidade académica

� Apoiar os novos licenciados na inserção na vida ativa em a colaboração com o Gabinete do

Provedor do Estudante e articulação com as entidades empregadoras;

� Promover o sucesso escolar dos estudantes facilitando a integração e apoiando-os

individualmente nas dificuldades pessoais e da vida académica;

� Disponibilizar formação específica da língua portuguesa para estudantes estrangeiros;

� Disponibilizar mais publicações periódicas indexadas e de relevo científico na área da

saúde;

� Atualizar o acervo bibliográfico com aquisição de novos títulos;

� Manter a base de dados bibliográfica acessível e atualizada;

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� Integrar atividades relacionadas com dias nacionais e internacionais correlacionados com a

área da saúde em articulação com os recursos da comunidade.

� Reforçar as políticas da ação social, nomeadamente através da atribuição de bolsas de

estudo, em parceria com a Câmara Municipal de Chaves e uma bolsa de mérito da Rotary

Clube de Chaves;

� Envolver os estudantes na identificação e implementação de estratégias de melhoria do

desempenho global da Escola, através da sua participação ativa no Conselho Pedagógico

ou através do Provedor do Estudante;

� Desenvolver um plano de formação contínua para os docentes em função das

necessidades identificadas pelo Conselho Técnico-Científico e pelos coordenadores dos

cursos e órgãos de gestão;

� Dar continuidade ao plano de formação contínua destinada ao pessoal não docente.

G. Prestação de serviços à comunidade

Com vista à continuação do desenvolvimento da área estratégica da prestação de serviços à

comunidade, a Escola comprometeu-se a dar continuidade aos projetos em curso:

� “A escola ao encontro da comunidade” em parceria com a freguesia de S. Pedro de

Agostém – Chaves.

� “Inclusão social da pessoa com deficiência – ADFA, delegação de Chaves” (iniciado em

2007);

� “Promoción de la salud cardiovascular en la comunidad Chaves-Verín con basis en grupos

de apoyo mutuo”.

� “Aprender a mudar estilos de vida” em parceria com a freguesia de St.º Estêvão - Chaves

(iniciado em 2013).

H. Cooperação institucional e internacionalização

Neste âmbito consideraram-se prioritárias no ano de 2013, as seguintes medidas:

a) Promover a internacionalização da oferta formativa:

� Estabelecer acordos com instituições congéneres no estrangeiro;

� Aumentar o número de docentes estrangeiros recebidos na escola.

b) Promover a mobilidade internacional de estudantes:

� Iniciar processo de candidatura à Carta Universitária do programa ERASMUS For

All 2014/2020;

� Desenvolver projeto de candidatura a financiamento para mobilidade em estágios

incoming e outgoing e de períodos de docência de professores estrangeiros;

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� Criar condições para a realização de unidades curriculares de ensino clínico no

estrangeiro, aumentando assim o número de estudantes que realizem um período

de estudos no estrangeiro;

� Manter programa de divulgação para atração de estudantes estrangeiros,

aumentando o número de estudantes estrangeiros na escola.

� Desenvolver mecanismos de divulgação de oferta formativa da escola através da

Internet.

I. Qualidade, Gestão e Garantia

As linhas orientadoras de qualidade nortearam-se para a:

� Valorização e focalização no estudante, como sujeito principal de toda a ação e em

todos os cursos ministrados na Escola;

� Criação de condições científicas e pedagógicas para o desenvolvimento de uma

formação de excelência;

� Promoção e cooperação como estratégia de formação no contexto regional, nacional e

internacional.

A verificação, monitorização, medição, supervisão dos serviços prestados e os seus critérios de

aceitação assentaram na:

� Análise da satisfação dos estudantes, dos antigos estudantes, empregadores e

parceiros através da aplicação de inquéritos/entrevistas;

� Análise da satisfação dos docentes e não docentes através da aplicação de inquéritos.

� Monitorização e medição através de indicadores de resultado.

� Implementação das ações corretivas e preventivas, quando necessário, seus prazos de

implementação e responsáveis, acompanhados na sua eficácia, visando a identificação

de oportunidades de melhoria e de necessidades de alteração, da política e dos

objetivos da qualidade.

Pese embora as contingências económicas e sociais vividas ao longo do ano de 2013, não se

questionou ou pós em causa, a importância e enorme relevância do plano de atividades

previamente elaborado, nem tão pouco o compromisso no cumprimento dos objetivos e

metas, assim como o forte empenho na sua consecução.

Também, e tendo em conta os desafios atuais para o ensino superior, não se pouparam

esforços na prossecução dos propósitos e sua concretização, porque acreditamos que o plano

de atividades, constitui efetivamente, um instrumento importante para a consolidação do

modelo de desenvolvimento da ESEDJTMM. Face a este desiderato, aumentamos o

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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entusiasmo e mantivemos o rumo na sua concretização, que se apresenta em anexo a este

relatório.

4. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

4.1. Oferta formativa

Com o objetivo de criar condições para que todos os cidadãos possam ter acesso à

aprendizagem e formação ao longo da vida e difundir o conhecimento, a Escola propôs-se

durante o ano de 2013 manter o número de vagas para os cursos aprovados e em

funcionamento e abrir dois cursos de pós graduação, conforme se pode observar na figura 3.

Cursos 2010/2011 2011/2012 2012/2013

Curso de licenciatura em enfermagem 80 80 80CPLE em enfermagem comunitária 30 30 30CPLE em enfermagem de reabilitação 30 30 30CPLE em enfermagem médico-cúrgica 30 30 30CPLE em enfermagem de saúde infantil e pediatria 30 30 30Curso de mestrado em enfermagem comunitária 0 0 30Curso de pós-graduação em gestão em saúde 0 0 20Curso de pós-graduação em urgência e emergência 0 0 20Total 200 200 270

Ano letivo / vagas

Figura 3- Vagas dos cursos em funcionamento

4.2. Avaliação pelos estudantes dos cursos, recursos e serviços

Os resultados da avaliação dos cursos em funcionamento (figura 4) resultam do cálculo da

média dos scores obtidos relativamente à adequação aos objetivos, à qualidade do ensino

aprendizagem, aos atributos dos docentes, ao atendimento, à cooperação, ao profissionalismo

e dos recursos e serviços, (figura 5).

Estes resultados tiveram por base um inquérito de avaliação do ensino ministrado, aplicado no

final de cada semestre e em todos os anos curriculares, utilizando uma escala de concordância

tipo Likert de 5 pontos que vai do 1- (discordo completamente) ao 5- (concordo

completamente).

3,6 3,8 4 4,2 4,4 4,6

CLE

CPLEER

CPLEEMC

Figura 4- Avaliação pelos estudantes dos cursos

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A avaliação dos cursos em funcionamento feita pelos estudantes é superior a 4, significando

uma avaliação globalmente muito positiva.

2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,2 3,4 3,6 3,8 4

Serviços académicos

Contabilidade

Informática / técnico

Biblioteca

Reprografia

Instalações

Laboratório

CLE CPLEE

Figura 5- Avaliação pelos estudantes dos recursos e serviços

Relativamente à avaliação dos recursos e serviços da escola, feita pelos estudantes, a média

dos scores situa-se acima do valor 3, sendo sempre superior nos CPLEE à exceção dos

laboratórios e das instalações. Isto poderá dever-se à maior frequência de utilização dos

laboratórios pelos estudantes do CLE.

5. INGRESSO NA ESEDJTMM

No ano letivo 2012/2013 houve necessidade de quatro fases de candidaturas para o

preenchimento das 80 vagas existentes, que apesar disso, apenas foram preenchidas 50% das

mesmas, com a seguinte distribuição:

1.ª Fase - 29 candidatos, colocados 27 estudantes;

2.ª Fase - 6 candidatos, colocados 6 estudantes;

3.ª Fase - 4 candidatos, colocados 4estudantes;

4º Fase - 5 candidatos, colocados 4 estudantes.

Em termos evolutivos e de acordo com o representado na figura 6, verifica-se um decréscimo

no ingresso de estudantes, sendo mais relevante no presente ano letivo (2013/2014). Este

facto acompanha a tendência verificada a nível nacional, no que diz respeito ao ingresso no

ensino superior.

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Razão escolha do curso 2012 2013

Gosto pessoal 70,4% 80,0%

Cuidar / ajudar 24,1% 6,0%

Ampliar conhecimentos 3,7% 10,0%

Vocação 1,9% 4,0%

0102030405060708090

Nº candidatos Nº colocados Vagas

preenchidas

Vagas 1ª opção Estudantes 1º

ano

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Figura 6- Ingresso na escola nos últimos 4 anos

Apesar de não ser visível na figura 6, no que diz respeito ao ingresso através do concurso local

de acesso, importa referir que no ano letivo 2011/ 2012, houve o maior número de candidatos

(29), seguido do ano 2012/2013 (19) e com apenas 8 estudantes no ano 2013/2014.

5.1. Razões de escolha da ESEDJTMM

O motivo da escolha da escola no ano letivo 2013/2014 referida pelos estudantes do CLE (n=

40), foi o item “interesse próprio”, seguido do item “outros motivos” e “indicação de outrem”.

0 10 20 30 40

Interesse próprio

Indicação outrem

Outros motivos

Não respondeu

nº de estudantes

Figura 7- Motivo da escolha da ESEDJTMM

5.2. Razões para a escolha do CLE

A razão de escolha do CLE para a maioria (80%) dos estudantes à entrada em 2013 (n= 40) foi o designado “gosto pessoal” seguido do “ajudar / cuidar”.

Figura 8- Razões de escolha do CLE

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5.3. Estudantes que frequentam os CLE e CPLEE

Nas figuras seguintes (9 e 10) apresenta-se a distribuição e evolução do número de estudantes

que frequentaram e a frequentar os cursos em funcionamento na ESEDJTMM.

A evolução do número de estudantes a frequentar o CLE tem tido pouca variabilidade ao longo

dos últimos 4 anos, sendo que em 2013, frequentam o curso 217 estudantes.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

de

est

ud

ante

s

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Figura 9- Evolução do número de estudantes a frequentar o CLE

Em contrapartida, o número de estudantes nos CPLEE (figura 10), a tendência tem sido uma

diminuição acentuada, não só no número de estudantes, como também no número de cursos

em funcionamento. A causa deste facto está provavelmente, relacionada, com a conjuntura

económica e social atual do país.

0

5

10

15

20

25

30

35

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

CPLEEMC CPLEER CPLEEC CPLEESIP

Figura 10- Evolução do número de estudantes matriculados nos CPLEE

Importa referir ainda que, no ano de 2013, frequentam a ESEDJTMM mais 23 estudantes

distribuídos pelos cursos de mestrado em enfermagem comunitária e dois cursos de pós-

graduação em Urgência e Emergência e Gestão em Saúde.

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5.4. Classificação dos estudantes à entrada e inscritos, sobre o número de vagas do CLE

A classificação dos estudantes admitidos por concurso local de acesso no ano de 2013 (figura

11), a nota mínima foi de 99,9, a mediana de 112,2 e máxima de 140, denotando-se um

decréscimo acentuado nas classificações à entrada.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Nota mínima Nota mediana

Nota máxima Admitidos p/ conc. local de acesso

Figura 11- Classificação dos estudantes à entrada Quando comparamos a primeira inscrição sobre o número de vagas (figura 12) ao longo dos

quatro últimos anos, esta tem sido coincidente, exceto no ano 2011/2012, que se inscreveu

mais um estudante que reprovou no ano anterior.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

1ª inscriçao sobre o nº de vagas Inscritos 1º ano

Figura 12- 1ª Inscrição sobre o nº de vagas / inscritos no 1º ano

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5.5. Caraterização dos estudantes

a) Género

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

1ºano

2ºano

3ºano

4ºano

Feminino

Masculino

Figura 13- Distribuição dos estudantes por género em 2013

Por tradição o género feminino no CLE é prevalente, verificando-se no entanto que no total do

CLE, 30% dos estudantes são do género masculino.

b) Nacionalidade

0 50 100 150 200

2010/2011

2011/2012

2012/2013

2013/2014

nº de estudantes

Espanhola

Portuguesa

Figura 14- Distribuição dos estudantes por nacionalidade

Ao longo dos quatro últimos anos e provavelmente devido à localização geográfica e

divulgação da escola, o número de estudantes espanhóis tem vindo a aumentar

significativamente, sendo o ano de 2013/2014 o que apresenta maior número de estudantes

espanhóis. Este aumento da procura da escola pelos espanhóis, está relacionado em parte,

não só com a proximidade, valor das propinas mensais, colaboradores na formação e também

com a divulgação que a escola tem através dos estudantes e recém diplomados na ESEDJTMM.

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26

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Ensino básico Ensino secundário Ensino superior

c) Distribuição dos estudantes candidatos a bolseiros

Quanto ao número de estudantes candidatos a bolseiros ao longo do tempo, denota-se uma

diminuição na percentagem de candidaturas a bolsa. Isto poderá estar relacionado com a

nacionalidade dos estudantes.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2010/2011 2011/2012 2012/2013

% de estudantes candidatos a bolseiros

Figura 15- Distribuição dos estudantes candidatos a bolseiros

d) Nível de escolaridade dos pais dos estudantes

Figura 16- Distribuição percentual dos pais dos estudantes por nível de escolaridade No que diz respeito à escolaridade dos pais dos estudantes do 1º ano (n=80), 51% possuem o

ensino básico, 31% o ensino secundário e com o valor mais baixo (18%) possuem formação

superior.

e) Estatuto trabalhador estudante

0

5

10

15

20

25

30

2010/2011 2011/2012 2012/2013

% d

e e

stu

dan

tes

Estatuto T/estudante

Figura 17- Número de estudantes com estatuto de trabalhador/estudante

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Pela observação da figura 17, denota-se que o número de estudantes com estatuto de

trabalhador/ estudante nos últimos 3 anos letivos, tem vindo a diminuir. Facto, que poderá

estar relacionado com a diminuição de estudantes admitidos pelo concurso especial “maiores

de 23 anos”.

6. SUCESSO ESCOLAR

O sucesso escolar é sem dúvida, um indicador importante na credibilidade e satisfação de toda

a comunidade académica. Neste capítulo apresentam-se alguns dados reveladores do mesmo.

6.1. Resultados da aprendizagem

a) Classificações finais dos cursos em funcionamento

Os resultados apresentados resultaram do cálculo da média das classificações finais obtidas

pelos estudantes que obtiveram aproveitamento nas unidades curriculares dos cursos em

funcionamento na escola, nomeadamente, no CLE e nos CPLEE de Reabilitação (CPLEER),

Comunitária (CPLEEC), Médico-cirúrgica (CPLEEMC) e Saúde Infantil e Pediatria (CPLEESIP).

No CLE as classificações finais variam entre 15,48 (2012) e 16 valores em 2013. Nos cursos de

pós licenciatura a classificação variou entre 15,30 no CPLEEMC (2013) e 17,75 valores em 2011

no CPLEESIP (figura 18).

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

CLE APLEER CPLEEC CPLEEMC CPLEESIP

2011 2012 2013

Figura 18- Média das classificações finais das Unidades Curriculares dos cursos em funcionamento na ESEDJTMM.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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b) Classificação média dos licenciados em enfermagem nos últimos 3 anos.

15,2

15,3

15,4

15,5

15,6

15,7

15,8

15,9

16

16,1

2010/2011 2011-2012 2012-2013

Val

ore

s

Figura 19- Classificações médias finais dos estudantes que concluíram o CLE A classificação média final em todas as unidades curriculares no CLE subiu no ano de 2013 (16

valores), já que em 2011 foi de 15, 73 e em 2012 foi de 15,48 valores.

c) Rácios do CLE “aprovados/inscritos” e “avaliados/inscritos” Os resultados apresentados resultam do cálculo do valor dos rácios nas unidades curriculares

dos 4 anos do CLE, figuras 20 e 21 respetivamente.

0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,00

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

2010/2011 2011/2012 1012/2013

Figura 20- Rácio aprovados/inscritos CLE

O ano curricular do CLE com um rácio aprovados/inscritos mais baixo foi o 2º ano com 0,91,

seguido do 4º ano com 0,94.

0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,00

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

2010/2011 2011/2012 2012/2013

Figura 21- Rácio avaliados/inscritos (abandono escolar) no CLE

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2010/2011 2011/2012 2012/2013 Total

CLE 64 38 36 138

CPLEEMC 27 29 11 67

CPLEESIP 12 6 0 18

CPLEEC 23 13 0 36

CPLEER 28 8 3 39

Ano letivoCurso

A razão entre os estudantes avaliados e inscritos no 1º ano é o mais baixo (0,96) seguido do 2º

ano (0,97), o que indica que houve alguns estudantes que “congelaram” a matrícula. Este facto

poderá estar relacionado com razões de saúde, familiares e económicas.

6.2. Diplomados

O número de diplomados ao

longo dos três últimos anos tem

vindo a diminuir em todos os

cursos, corroborando o número

de ingressos.

Figura 22- Número de diplomados por curso / ano

7. EMPREGABILIDADE DOS DIPLOMADOS DO CLE

A taxa de empregabilidade é calculada desde 2010, com monitorização sistemática de 6 em 6

meses após término do curso. É realizada via correio eletrónico e/ou telefone, pelos serviços

académicos.

Os dados apresentados nas figuras 23 e 24, reproduzem a evolução da empregabilidade em

quatro momentos e o país onde trabalham, respetivamente.

Apesar de uma diminuta oferta de emprego em enfermagem, e à conjuntura económica e

social que se vive atualmente em todo o espaço europeu e concretamente em Portugal, a taxa

de empregabilidade dos diplomados desta escola, tem sido muito boa, pois mesmo os que

terminaram há 6 meses a maioria trabalha.

0

10

20

30

40

50

jul.2011(n=35) nov.2011(n=31) jul.2012(n=41) jul.2013(n=36)

Empregados Desempregados

Figura 23- Distribuição percentual dos diplomados /empregabilidade

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30

0

10

20

30

40

50

jul.2011 nov.2011 jul.2012 jul.2013

Portugal Estrangeiro

Figura 24- Distribuição percentual dos diplomados empregados

Do total dos diplomados empregados, todos exercem funções na área de enfermagem, a

maioria, encontra-se a trabalhar no estrangeiro. Os diplomados empregados em Portugal

maioritariamente na região Norte e os que trabalham no estrangeiro, encontram-se em

Espanha, Inglaterra, França, Suíça, Bélgica, Irlanda e Alemanha.

8. APOIO AO ESTUDANTE E BOLSAS DE ESTUDO

O apoio ao estudante é realizado em primeiro plano pelo coordenador do respetivo ano

curricular e posteriormente se necessário pelo Provedor do Estudante. Este em articulação

com a associação de estudantes, com o Conselho Pedagógico (CP) e restantes órgãos e

serviços da ESEDJTMM, advoga pelo estudante cumprindo com o regulamentado. Analisa,

encaminha e propõe soluções concretas aos problemas assinalados, promovendo o sucesso e

consequentemente ao abandono escolar.

Durante o ano de 2013 candidataram-se à bolsa do ensino superior privado 39 estudantes

tendo sido deferidas 19. Em análise estão em análise 12 candidaturas e foram rejeitadas 8. À

semelhança de anos anteriores, o Rotary Clube de Chaves, atribuiu uma bolsa de mérito ao

estudante que, no ano de 2013, obteve melhor aproveitamento durante o CLE.

9. MOBILIDADE ERASMUS

Numa aposta clara de um ensino de qualidade, a ESEDJTMM tem vindo a promover, a sua

internacionalização, iniciada em 2012 com a candidatura ao Programa Setorial Erasmus. Neste

âmbito, desenvolveu projetos de candidatura ao Programa Setorial Erasmus (SMP) 2013/2014,

que é relativo à mobilidade de estudantes para estágios, com financiamento aprovado para 15

fluxos e organização de Cursos Intensivos de Línguas Erasmus (EILC) e ainda com

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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financiamento aprovado para um curso de língua portuguesa para estudantes estrangeiros.

Também e no âmbito do novo programa da União Europeia para a educação, formação,

juventude e desporto, ERASMUS PLUS (ERASMUS+) 2014/2020, visando aumentar as

competências e a empregabilidade, modernizar a educação, formação e o trabalho jovem, a

ESEDJTMM desenvolveu a candidatura à Erasmus Charter for Higher Education (em fase de

avaliação). Esta candidatura tem como objetivo dar continuidade aos processos de mobilidade

dos estudantes, alargando a área de intervenção nos domínios da mobilidade de estudantes

para estudos (SMS) e mobilidade de docentes/não docentes, dentro de uma estratégia de

internacionalização assumida.

10. ATIVIDADES CULTURAIS E ACADÉMICAS

� TUNA ACADÉMICA

A “timotuna”, assim designada desde a sua criação em 2002, assume no geral e na atualidade,

os mesmos princípios e valores com que foi criada. É composta em média por 15 estudantes e

sempre que solicitada, participa e dinamiza atividade culturais, e recreativas da escola, eventos

sociais dentro e fora da região.

� ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Desde a sua criação (2007) que a entidade instituidora (APEEC) apoia financeiramente a

associação de estudantes para a realização de atividades consideradas fundamentais e

propostas pelos estudantes.

11. ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Em resultado da reestruturação do ensino superior, a ESEDJTMM tem dado particular atenção

à investigação científica. Esta foi sem dúvida, uma prioridade para os docentes que

conceberam, projetaram e realizaram investigação científica, respeitando o consignado para o

ensino superior politécnico.

Neste sentido e tendo em vista os objetivos estratégicos delineados para 2013, foram criadas

as condições para o desenvolvimento de projetos de iniciação à investigação orientada com os

estudantes do 1º ciclo, dos pós licenciatura de especialização em enfermagem, e do 2º ciclo

(mestrado em enfermagem comunitária). Apoiou o corpo docente, concretamente o CIE no

desenvolvimento dos projetos já aprovados incentivando a elaboração de novos projetos,

estabelecendo novas parcerias com mais instituições de ensino superior nacionais e

internacionais, conforme descrito anteriormente na tabela 9.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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O plano de estudos do CLE oferece unidades curriculares que permitem a iniciação à

investigação científica de uma forma orientada, concretamente no 2º ano. Nos

projetos/estudos a seguir apresentados (concluídos e em desenvolvimento), foram

desenvolvidas atividades de pesquisa, numa lógica de progressão e coerência, que permitiram

o desenvolvimento e consolidação das competências nesta área.

Neste sentido e com a motivação de promover o interesse e visibilidade da investigação em

enfermagem em portugal e a nível europeu, uma docente da escola integra a European

Academy of Nursing Science, desde de agosto de 2012 e o Centro de Investigação em

Atividade Física, Saúde e Lazer (CIAFEL) da Universidade do Porto, desde de setembro de 2005.

Neste âmbito mantiveram-se as atividades de cariz científico que incluem a participação de

docentes como peer review de revistas nacionais e internacionais, nomeadamente:

� No Conselho Editorial da Revista Referência, da U&ID da ESEnf de Coimbra. Indexada em

Cuiden, CINAHL, Latindex e SciELO Portugal (desde junho de 2011).

� Na Revista Horizonte de Enfermería (desde maio de 2012).

� No Index de Enfermería (desde julho de 2012).

� Na Revista Rol de Enfermería (desde julho de 2012).

� Na Revista Científica da Direção Geral da Saúde (desde julho de 2012).

Tabela 9- Investigação produzida em colaboração com os estudantes

Projetos de investigação em desenvolvimento i) Linha de Investigação: Intervenções de Saúde na Comunidade.

P. Salgado, E. Abreu, A. Paulo, T. Martins, S. Santos. "Consumo de substâncias psicoativas na

adolescência".

R. Cunha, J. Cunha, L. Alvarez, I. Fernandez, S. Santos. "Acidentes ocupacionais com material biológico

entre enfermeiros".

F. Anjos, M. Maia, C. Miranda, P. Alves, L. Videira, R. Vieira, D. Teixeira. "Stress nos estudantes de

enfermagem".

J. Borges, J. Almeida, J. Taboada, T. Santos, X. Lopez, A. Martins. “Suporte básico de vida em crianças e

jovens: conhecimento e importância atribuída pelos alunos do 2º e 3º ciclo”.

C. Rodriguez, M. Gonzalez, P. Castro, S. Diéguez, S. Gonzalez, S. Perez, D. Teixeira. "Estudio sobre el

impacto de la consulta anti-tabágica en la cuidad de Orense".

D. Chamoinha, A. Dias, A. Franco, Y. Gomes, T. Lopes, R. Rua, A. Martins. “Educação sexual em

adolescentes: Precocidade das relações sexuais”.

P. Alonso, L. Blanco, K. Domínguez, N. Fernández, J. Rodríguez, D. Teixeira. "Satisfacción de los usuários

de los centros de salud de la cuidad de Orense".

L. Carreira, U. Domínguez, Y. Seara, C. Ribeiro. “Necessidades de informação da mulher submetida a

mastectomia: da informação à ação no autocuidado”.

A. Afonso, Francisco A., J. Prieto, Martin F., S. Areias, S. Alegria, C. Moura, C. Sequeira. “A comunicação

ativa e o estado anímico em doentes com neoplasia do sistema digestivo”.

D. Bento, I. Diez, J. Lusio, S. Dias, T. Raquel, V. Duarte, C. Ribeiro. “O autocuidado na pessoa com pé

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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diabético: adesão e gestão regime terapêutico”.

D. Moura, D. Ribeiro, H. Marracho, I. Teixeira, M. Monteiro, D. Teixeira. "O sofrimento psicológico na

mulher mastectomizada".

C. Guerra, C. Nogueira, E. Guedella, M. Gomez, S. Barca, H. Penaforte. “Processo de cuidados no ensino

à pessoa com autocuidado comprometido por osteoporose”.

B. Diaz, L. Sanchez, M. Gonzalez, S. Carvalho, H. Penaforte. “Autocuidado alimentar-se: Processo de

ensino à pessoa com arteriosclerose”.

A. Blanco, C. Blanco, P. Carnero, U. Rodriguez, R. Alonso, V. Machado. “Contributo do enfermeiro face á

família afetada pelo desemprego nos seus elementos nucleares”.

A. Freixo, B. Morais, S. Silva, S. Bento, S. Rua, T. Ribeira, D. Teixeira, H. Penaforte “Qualidade de vida:

conceção dos estudantes de enfermagem”.

E. Dominguez,J. Rodriguez, M. Leon, R. Rodriguez, H. Penaforte. “Cuidados de enfermaria: encuentro

cultural en el processo de cuidar en el serviço de urgência”.

Outros projetos em desenvolvimento

R. Cunha, J. Cunha, L. Alvarez, I. Fernandez, S. Santos. "Acidentes ocupacionais com material biológico

entre enfermeiros". Estudos concluídos que aguardam publicação

i) Linha de Investigação: Gerontologia Aplicada

A. Fernandez, A. Justo, C. Vasquez, M. Couto, M. Jesus, S. Vaz, S. Santos. “Contributo da atividade

fisica/exercício físico na qualidade de vida e saúde mental nos idosos: uma revisão da literatura”.

A. Ribeiro, G. Rodrigues, G. Ramos, J. Carlos, J. Paulo, P. Jesus, A. Lobo. “Associação entre

acessibilidade e a qualidade de vida dos idosos do ACES ATB”.

A. Moura, M. Casas, M. Monteiro, T. Carvalho, P. Pires. “Relação entre o estado nutricional e qualidade

de vida dos idosos”.

C. Teixeira, . Silva, A. Lobo. “Prevenção e caraterização das quedas dos idosos na Unidade de Cuidados

Continuados de Alijó”.

P. Pires, H. Quintas, F. Zorrilla, A. Lobo. "Evaluación del riesgo nutricional en los ancianos".

ii) Linha de Investigação: Intervenções de Saúde na Comunidade

A. Camaño, A. Barreiro, C. Pérez, L. García, A. Lobo. "Estudio de la obesidad en los adolescentes:

relación entre la actividad física y alimentación".

P. Susete, R. Felgueiras, A. Lobo. "Influência dos meios INEM na taxa de sucesso dos doentes Via Verde

AVC".

L. Alturas, M. Morais, V. Simões, S. Alves, F. Alexandre, S. Santos. “O contributo dos enfermeiros na

promoção da saúde oral: uma revisão da literatura”.

H. Rodrigues, R. Ribeiro, A. Lobo. "Satisfação dos utentes em tratamento de tuberculose”.

S. Mota, P. Mesquita, A. Lobo. "Estudo da assistência mecânica da tosse por Cough-assist".

I Seijas, L Gómez, B Fernández, S Sanmamed, J Martins, A Lobo . “Efecto de una alimentación

saludable en el cáncer de mama”.

P Susete, R Felgueiras, A Lobo. “Influência dos meios INEM na taxa de sucesso dos doentes Via Verde

AVC“.

iii) Outros projetos desenvolvidos que aguardam publicação

D Teixeira. “O stress dos alunos em ensino clínico”.*

D Teixeira. “Estudo da influência do stresse dos tutores sobre os estudantes em ensino clínico”. *

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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Tabela 10- Projetos em parceria com outras instituições

Estudo concluído

“Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde primários: satisfação e qualidade de vida dos utentes dos ACES ATMATB e DMDN” Estudos em desenvolvimento

“Intervenção do enfermeiro de família na prevenção de quedas da pessoa idosa nas USF “Corgo” e “Nuno Grande” “Mexer para melhor envelhecer”. “Inclusão social da pessoa com deficiência”.

“Aprender a mudar estilos de vida”.

“A escola ao Encontro da Comunidade”.

11.1. Publicações e comunicações dos docentes

De seguida indica-se a produção e divulgação científica dos docentes da ESEDJTMM,

referentes ao ano 2013.

Tabela 11- Produção e divulgação científica Publicações e comunicações

Artigos em revistas Science Citation Index 4 Artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica 3 Capítulos de livros 24 Livros (autores ou editores) 1 Comunicações orais 15 Palestras 9 Posters (por convite ou autoproposta) 8

ARTIGOS EM REVISTAS SCIENCE CITATION INDEX Lobo A., Mateus S. (2013). Validity and reliability of an equity in healthcare scale, SAGE Open. October 7, 2013, doi: 10.1177/2158244013506716 http://sgo.sagepub.com/content/3/4/2158244013506716.full.pdf+html Farias S, Medeiros C, Paz E, Lobo A, Ghelman L. (2013). Integralidade no cuidado: estudo da qualidade de vida dos usuários com tuberculose, Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 17 (4): 56-66. Lobo A, Duarte P, Carvalho A, Rodrigues V, Monteiro MJ, Alves H. (2013) User satisfaction in primary healthcare: accessibility and equity influence, Western Journal of Nursing Research. Lobo A, Martins J. (2013). Pain: Knowledge and attitudes of nursing students, 1 year follow-up. Texto & Contexto de Enfermagem Abr-Jun; 22(2): 311-7. ARTIGOS EM REVISTAS DE CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL COM ARBITRAGEM CIENTÍFICA Lobo A. (2013). La investigación en el enfoque de los cuidados: perspectiva de los estudantes de enfermeira. Revista Horizonte de Enfermería.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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Lobo A, Martins J. (2013). Perspectiva de los estudiantes de enfermería sobre la práctica basada en la evidencia. Enfermeria Docente. Nº 100. Esmeralda F., Martins M., Penaforte H (2013). Caminho para o Conhecimento do banho: um aspeto relevante nos cuidados de enfermagem, revista de divulgação cientifica AICA, (1): 6-14 (ISSN: 1647-3531). Funchal.

PUBLICAÇÕES EM CAPÍTULOS DE LIVROS COM OS ESTUDANTES

Tomé G, Silva D, Lobo A. (2013). Associação entre a acessibilidade e o nível de dependência dos utentes com cuidados de enfermagem ao domicílio. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 10-20. ISBN: 978-989-97708-2-9. Sousa A, Lobo A, Machado A, Alves L, Matos N. (2013). Avaliação da qualidade de vida e das Atividades de vida diárias dos utentes submetidos a artroplastia total do joelho. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 21-30. ISBN: 978-989-97708-2-9. Duarte C, Ribeiro A, Lopes H, Lobo A. (2013). Qualidade de vida no transplantado renal. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 31-41. ISBN: 978-989-97708-2-9. Lobo A, Mateus S, Santos MP, Martins A, Martins J. (2013). Satisfação dos utentes com os cuidados de saúde. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 69-80. ISBN: 978-989-97708-2-9. Carvalho A, Mateus S, Rodrigues V, Monteiro MJ, Lobo A. (2013). Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde primários. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 81-94. ISBN: 978-989-97708-2-9. Santos AL, Jesus L, Lobo A, Carvalho A. (2013). Qualidade de vida dos utentes com úlcera crónica da perna. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 95-105. ISBN: 978-989-97708-2-9. Ferreira N, Carvalho C, Lobo A. (2013). Estudo de um caso de febre Q. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 180-188. ISBN: 978-989-97708-2-9. Fernandez J, Santos S, Lobo A. (2013). Estúdio de caso: Rectorragia. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 189-200. ISBN: 978-989-97708-2-9. Lobo A, Marracho C, Borges V, Fernandes D, Lopes N. (2013). Estudo da função respiratória nos trabalhadores das pedreiras da região transmontana. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 211-222. ISBN: 978-989-97708-2-9.

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Lobo A, Mateus S, Martins J. (2013). Atitudes dos enfermeiros face à família do doente em cuidados paliativos. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 244-253. ISBN: 978-989-97708-2-9. Farias S, Medeiros C, Paz E, Lobo A, Franco E, Ghelman. (2013). Perfil da clientela com tuberculose em uma unidade de saúde do Rio de Janeiro. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 266-277. ISBN: 978-989-97708-2-9. Ferreira MT, Capela I, Lobo A. (2013). Impacto da presença/interacção dos familiares/pessoa significativa no utente em estado de coma. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 278-285. ISBN: 978-989-97708-2-9. Santos A, Sarmento L, Nogueiras M, Gil P, Puga R, Lobo A (2013). Relação entre a solidão e a depressão na pessoa idosa. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 298-309. ISBN: 978-989-97708-2-9. Lobo A, Rodrigues S, Santos M, Penedos P, Pires P. (2013). Mobilidade funcional e incidência de quedas nos idosos institucionalizados. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 310-319. ISBN: 978-989-97708-2-9. Lobo A, Martins J, Pinto M. (2013). Estilos de vida nos profissionais de saúde. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 275-388. ISBN: 978-989-97708-2-9. Pereira M, Rodrigues A, Lobo A. (2013). Estratificação do risco cardiovascular numa amostra com HTA. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 389-401. ISBN: 978-989-97708-2-9. Monteiro A, Lobo A. (2013). Contributos dos polos colectivo, funcional, conceptual e individual na formação em enfermagem. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 438-447. ISBN: 978-989-97708-2-9. Lobo A, Martins J. (2013). Desafios na aplicação da enfermagem baseada na evidência. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 509-521. ISBN: 978-989-97708-2-9. Teixeira D, Penaforte H, Sequeira C, Marracho C. (2013). No caminho para o cuidado integral: uma experiência em contexto de ensino clínico. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 438-447. ISBN: 978-989-97708-2-9

Penaforte H, (2013). O Banho: Satisfação do utente com o conhecimento do enfermeiro. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 438-447. ISBN: 978-989-97708-2-9

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Fonseca E, Martins M, Penaforte H (2013). Cuidados de Higiene (Banho): Significados nos Cuidados de Enfermagem. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 438-447. ISBN: 978-989-97708-2-9 Pires P, Moreira C, Abrunhosa S. (2013). Envelhecimento Ativo na 1ªpessoa. In J.D. L. Pereira, M. S. Lopes & T.M. M. Rodrigues (Coords.). Animação Sociocultural: Gerontologia e geriatria: A intervenção social, cultural e educativa na terceira idade (Cap.6,pp.301-314). Chaves: Intervenção. Teixeira D, Fernandes D, Graça R, Vanessa B, Catarina S. (2013). O impacto da mastectomia na vida de uma mulher: uma abordagem de enfermagem. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 254-64. ISBN: 978-989-97708-2-9. Martins A, Santos S. (2013). Fatores de risco cardiovascular numa freguesia rural do norte de Portugal. In Lobo, A. et al. Coordenadores. Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Chaves: 189-200. ISBN: 978-989-97708-2-9.

APRESENTAÇÃO DE WORKSHOP/SEMINÁRIOS

“Eficácia de medidas preventivas, propósito dos estudos randomizados e técnicas de amostragem em estudos epidemiológicos”, 23/05/13, Seminários de epidemiologia no âmbito do curso de pós-graduação em enfermagem da EEAN-UFRJ, Rio de Janeiro. “Funcionamento do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences”, 12/06/13, workshop no âmbito do Núcleo de Pesquisa de Enfermagem e Saúde Coletiva da EEAN-UFRJ, Rio de Janeiro. PALESTRAS “Reflexão sobre o que significa ser enfermeiro no século XXI” /05/13, no 20º Ciclo de Debates, EEAN do Rio de Janeiro, Brasil. “Atenção Primária à Saúde: Interface com a atuação do enfermeiro da família em Portugal e Brasil”, 14/06/13 na Reunião Científica do NUPENSC no Rio de Janeiro, Brasil. “Equity and health related quality of life in primary health care of Portugal” 17/01/13, no EANS Scientific Meeting at Aarhus University, Denmark. “Accessibility to the primary health and nursing care satisfaction in the health services in Portugal” 17/01/13, no EANS Scientific Meeting at Aarhus University, Denmark. COMUNICAÇÃO ORAL

Penaforte H. “O Banho: a satisfação do doente com o conhecimento do enfermeiro” 21/09/13 no Congresso Internacional: Acessibilidade e equidade nos Cuidados de Saúde: Relação com a qualidade de vida e satisfação. Vila Real.

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Monteiro A, Lobo A. “Contributos dos pólos coletivo, funcional, concetual e individual na formação em enfermagem” 21/09/13, no Congresso Internacional “Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Vila Real.

Monteiro A, Lobo A. “O enfermeiro tutor nas dimensões: pessoa, enfermeiro e professor” 21/09/13, no Congresso Internacional “Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Vila Real.

A Lobo. “Acessibilidade aos cuidados de saúde primários e qualidade de vida dos idosos” 06/12/2013 no Congresso da Grande Idade em Lisboa. Lobo A, Palasson R, Mateus S. “Acessibilidade e sua relação com o nível de dependência dos idosos: cuidados de enfermagem domiciliários” 7/08/13 no 65º CBEn – Congresso Brasileiro de Enfermagem no Rio de Janeiro, Brasil. Lobo A, Palasson R. “Supervisão clínica em enfermagem: análise do significado das experiências” 7/08/13 no 65º CBEn – Congresso Brasileiro de Enfermagem no Rio de Janeiro, Brasil. Chico AI, Lobo A. “Cuidados de Saúde Primários em Portugal e Interface com a Atuação do Enfermeiro na Estratégia Saúde da Família” 13/07/13 no 17º Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem em Natal, Brasil. Chico AI, Lobo A, Monteiro MJ, Carvalho A, Rodrigues V, Martins J. “Qualidade de vida relacionada com a saúde dos usuários dos cuidados de saúde primários em Portugal” 13/07/13 no 17º Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem em Natal, Brasil. Lobo A, Martins A, Rodrigues V, Monteiro MJ, Martins J, Carvalho A. “Avaliação da satisfação dos utentes nos cuidados de saúde primários em Portugal” 13/05/13 no Pesquisando em Enf. /Jornada Nac. Hist / Encontro de Fundam. de Enf no Rio de Janeiro, Brasil. Mateus S, Lobo A, Martins J, Martins A, Monteiro MJ. “Acessibilidade aos cuidados de saúde primários e satisfação com os serviços de enfermagem” 9/5/13 nas Jornadas Internacionais de Enfermagem Comunitária no Porto. Mateus S, Lobo A, Rodrigues V, Carvalho A, Santos MP. “Equidade no Acesso aos Cuidados de Saúde Primários” 9/5/13 nas Jornadas Internacionais de Enfermagem Comunitária no Porto.

COMUNICAÇÃO EM FORMATO DE POSTER

Silva C, Martins M, Penaforte H. “Cuidados de higiene e implicações na gestão do serviço” 25/10/13, no 3º Congresso da APEGEL: Competências do enfermeiro gestor – Boas práticas da gestão em enfermagem, em Lisboa.

Santos S, Pires D, Mateus S. “O familiar cuidador do idoso com doença de Alzheimer” 08/02/13, no Encontro da Unidade de Saúde Pública do ACES Porto Oriental – “Sinergias Para a Intervenção”, no IPO do Porto.

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Fernandez J, Santos S, Lobo A. “Estúdio de caso: Rectorragia” 20/09/2013, no Congresso Internacional de Acessibilidade e equidade nos cuidados de Saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação, na ESEnfVR – UTAD, Vila Real.

Ferreira M, Lobo A, Martins J. “Estudo de caso – febre Q” 21/09/13, no no Congresso Internacional “Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Vila Real. Lobo A, Martins J. “Desafios na Aplicação da Enfermagem baseada na evidência” 21/09/13, no Congresso Internacional “Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Vila Real.

Lobo A, Martins J. “Estilos de vida dos profissionais de saúde” 21/09/13, no Congresso Internacional “Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida e satisfação. Vila Real. Lobo A, Palasson R, Martins J. “Acessibilidade e estilos de vida nos profissionais de saúde” 03/09/13, no 13º Congresso Paulista de Saúde Pública em São Paulo, Brasil. Mesquita P, Mota S, Lobo A, Durães C, Ferreira AD. “Estudo da assistência mecânica da tosse com recurso ao cough-assist” 27/10/13, no Congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia em Lisboa.

ORIENTAÇÃO DE DISSERTAÇÕES

Durante o ano de 2013 os docentes desenvolveram investigação científica, orientando

dissertações nos cursos de mestrado em Enfermagem Comunitária nas ESEDJTMM e ESEVR-

UTAD de Animação Sócio Cultural da UTAD, de Ciências de Enfermagem, no Instituto de

Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, abaixo descriminada:

ORIENTAÇÃO DE TESES DE DOUTORAMENTO EM CURSO

“Intervenções de enfermagem em doentes com demência” apresentada pela licenciada Cláudia Dias, no Instituto de Ciências Abel Salazar, no âmbito do Doutoramento em Ciências da Enfermagem desde Julho de 2011, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo. ORIENTAÇÃO DE TESES DE MESTRADO CONCLUÍDAS

“Conhecimentos e atitudes dos utentes do ACES Douro Sul sobre os fatores de risco do Cancro Colo-Rectal”, apresentada pela licenciada Sandra Cristina Saavedra Figueiredo, na UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC, com provas realizadas em 19 de julho de 2013, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo. “Relação entre a Qualidade de Vida e a Acessibilidade aos Cuidados de Saúde Primários”, apresentada pela licenciada Carla Alexandre Martins Machado, na UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC, com provas realizadas em 19 de julho 2013, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo.

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“Perceção da qualidade e satisfação dos utentes nos cuidados de saúde primários do concelho de Vila Real”, apresentada pela licenciada Lisete Amélia Ribeiro de Jesus, na UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC, com provas realizadas em 28 de fevereiro de 2013, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo. “Animação sociocultural: condição física dos idosos institucionalizados de Vilarandelo”, apresentada pela licenciada Sandra Raquel Barreira de Oliveira, na UTAD, no âmbito do Mestrado em Animação sociocultural, com provas realizadas em 26 de fevereiro 2013, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo. “Importância do aleitamento materno na perspetiva da grávida”, apresentada pelo licenciado Aníbal Manuel Cardoso, na UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC, com provas realizadas em 19/01/2013, sob orientação da Mestre Ana Monteiro. “Obesidade na adolescência: Um olhar sobre os conhecimentos e opiniões dos alunos do 2º e 3º ciclo”, apresentada pela licenciada Helena Cristina Figueiredo Lopes Pereira, na UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC, com provas realizadas em 19/01/2013, sob orientação da Mestre Ana Monteiro.

“Nível de dependência. Acessibilidade aos cuidados de saúde: relação com a qualidade de vida da população idosa”, apresentada pela Licenciada Deolinda Luísa de Carvalho Santos na ESEDJTMM, no âmbito do Mestrado em Enfermagem Comunitária em 12/09/2013, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo.

ORIENTAÇÃO DE TESES DE MESTRADO EM CURSO

“Cuidar após a alta em ambiente domiciliário: sobrecarga do cuidador informal dos utentes com alta de unidades de longa duração e manutenção da região norte, integradas na rede nacional de cuidados domiciliários”, projeto apresentada pela licenciada Ana Cristina Fernandes Macedo e Lima, na ESE Vila Real/UTAD, no âmbito do MEC, sob orientação da Mestre Catarina Renata.

“O papel do enfermeiro na promoção da saúde: consumo de suplementos alimentares em atletas de desporto e combate.”, projeto apresentado pelo licenciado Dinis Alves Pires na ESEDJTMM/UTAD no âmbito do MEC, sob orientação da Mestre Cristina Moura.

“Consumo de substâncias psicoativas e comportamentos de risco dos jovens nas saídas noturnas“, projeto apresentado pela licenciada Paula Areias, na ESEDJTMM/UTAD, no âmbito do MEC, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo e co-orientação da Mestre Ana Monteiro.

“Consumo de substâncias psicoativas nos alunos do 2º e 3º ciclo” projeto apresentado pela licenciada Isabel Gonçalves, na ESEDJTMM/UTAD, no âmbito do MEC, sob co-orientação da Mestre Ana Monteiro.

“Acesso e equidade nos cuidados de saúde primários no distrito de Vila Real”, projeto apresentado pela licenciada Sónia Fidalgo Mateus, na ESEDJTMM/UTAD, no âmbito do MEC, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo.

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“Estudo dos estilos de vida dos idosos com fatores de risco cardiovascular”, projeto apresentado pela licenciada Susana Alexandra Sevivas Santos, na ESEDJTMM/UTAD, no âmbito do MEC, sob orientação da Doutora Alexandrina Lobo.

PARTICIPAÇÃO EM JÚRIS Provas do ano probatório no doutoramento em enfermagem

Prova pública do ano probatório da Mestre Sara Maria Oliveira Pinto, n.º 200908293 – Proc. N.º 12/107 (3CCE) – IV PDCEnf – 3.º ciclo em Ciências de Enfermagem, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto.

Provas para obtenção do grau de mestre

“Vivências dos enfermeiros no processo de cuidados do doente em agonia”, apresentada pela licenciada Teresa Ariana Ribeiro Bessa, na Escola Superior de Enfermagem do Instituto politécnico de Viana do Castelo no âmbito do mestrado em cuidados paliativos.

“Cuidados de higiene – banho: significados nos cuidados de enfermagem. Perspetiva dos enfermeiros” apresentada pela licenciada Esmeralda Faria Fonseca, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto.

“A perspetiva dos professores do doente em fim de Vida” apresentada Licenciada Sarah Licínia Lima Rodrigues, na Escola Superior de Enfermagem do Instituto politécnico de Viana do Castelo, no âmbito do C urso de Mestrado em cuidados paliativos.

“Um percurso de aprendizagem em cuidados paliativos”, apresentada pela Licenciada Cátia Andreia Alfena Guimarães, na Escola Superior de Enfermagem Instituto politécnico de Viana do Castelo, no âmbito do mestrado em cuidados paliativos.

“Conhecimentos e aprendizagem de habilidades dos prestadores de cuidados para assistir nos autocuidados: a realidade da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Murça” apresentada pela licenciada Sónia Maria Girão Magalhães Martinho, na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real/UTAD, no âmbito do Mestrado em Enfermagem Comunitária.

“Papel e stresse dos prestadores de cuidados de utentes dependentes: um olhar sobre a situação da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Murça”. Ana Cristina Pinto Martins.

“Percepção da qualidade e satisfação dos utentes nos Cuidados de Saúde Primários do Concelho de Vila Real” apresentada pela licenciada Lisete Amélia Ribeiro Jesus, na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real/UTAD, no âmbito do Mestrado em Enfermagem Comunitária.

“Importância do aleitamento materno na perspetiva da grávida”, apresentada pelo licenciado Aníbal Manuel Cardoso, na ESE VR/UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC.

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“Obesidade na adolescência: um olhar sobre os conhecimentos e opiniões dos alunos do 2º e 3º ciclo”, apresentada pela licenciada Helena Cristina Figueiredo Lopes Pereira, na UTAD/ESEDJTMM, no âmbito do MEC.

“Processo de ensino dinâmico a familiares/cuidadores: contributos do enfermeiro de reabilitação a partir de ensino estruturado” apresentada por Patrícia Maria Correia Araújo no âmbito do Mestrado em enfermagem de Reabilitação, na Escola Superior de Enfermagem do Porto.

“Perceção da qualidade de vida capacidade funcional em idosos” apresentada pela licenciada Cláudia Elisabete dos Santos Viana, na ESE/UTAD/ESEDJTMM.

Provas para título de especialista do ensino superior

Arguência principal em três provas públicas para obtenção de título de Especialista do Ensino Superior, em Enfermagem, na Escola Superior de Enfermagem, DJTMM, Chaves, pela Professora Doutora Maria Helena Penaforte.

12. VALORIZAÇÃO SOCIAL DO CONHECIMENTO

A ESEDJTMM estabelece articulação com a sociedade e comunidade, alicerçada num programa

de iniciativas, atividades e ações que permitem estimular, desenvolver e difundir o

conhecimento científico junto de todos os seus intervenientes: estudantes, docentes, outras

instituições, nacionais e internacionais, nomeadamente na comunidade.

No âmbito da sua missão deu-se continuidade às atividades estabelecidas e planeadas com os

parceiros, e instituições locais, desenvolvendo programas e ações com a participação da

comunidade em geral e específicas conforme os casos, descritas na tabela seguinte.

Tabela 12- Atividades realizadas

Atividades Instituições organizadoras Participantes

Dia mundial da saúde: “da alimentação à

hipertensão”.

ESEDJTMM/ ACES do ATB/ CMC.

Comunidade educativa e comunidade em geral. Profissionais de saúde.

Acesso ao ensino superior - Visita à Escola - -Ação de formação: “Suporte Básico de Vida”.

ESEDJTMM/ Agrupamentos de Escolas do concelho de Chaves.

Estudantes do ensino secundário (12º Ano).

Dia mundial de prevenção do tabagismo: -Ação de formação, “sensibilização e de diagnóstico de situação sobre os riscos inerentes ao consumo de tabaco”.

ESEDJTMM/ Gabinete de Apoio e Serviço de Psicologia dos Serviços Prisionais – Chaves.

Destinado aos utentes, jovens e adultos residentes nos serviços prisionais em Chaves.

ADRAT – Conversas IN “Que estratégias para o

futuro… Promover jovens

ESEDJTMM/ ADRAT. Jovens, pais, professores, comunidade educativa e comunidade em geral e estudantes do CLE.

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empreendedores”.

Feira das profissões/vocações.

ESEDJTMM/ Agrupamentos de escolas do concelho de Chaves.

Estudantes do ensino secundário (12º Ano) das escolas secundárias de Chaves, e comunidade em geral.

Trabalhar no estrangeiro- Recrutamento de Enfermeiros.

ESEDJTMM/ EURONURSING.

Estudantes, finalistas do CLE e recém- licenciados em enfermagem.

Semana Mundial do Aleitamento Materno: “Boas práticas na amamentação”.

ESEDJTMM/ ACES ATB/ CHTMAD, Unidade de Chaves.

Mães e futuras mamãs, comunidade educativa, comunidade em geral e profissionais de saúde.

Semana Mundial do Aleitamento Materno: “Apoio às mães que

amamentam, próximo,

contínuo e oportuno”.

ESEDJTMM/ ESEVR – UTAD/ ACES ATB, Douro Norte e Douro Sul e CHTMAD.

Mães e futuras mamãs, comunidade educativa, comunidade em geral, profissionais de saúde e estudantes de enfermagem.

Dia mundial do coração: “Promoção da saúde e prevenção do risco cardiovascular”.

ESEDJTMM /Clube social dos Aregos – Chaves.

Comunidade educativa, comunidade em geral, e profissionais de saúde e estudantes do CLE.

Dia internacional da família:

“Cuide da sua família”.

ESEDJTMM /Centro Comunitário da Várzea - Chaves

Comunidade educativa, comunidade em geral, profissionais de saúde e estudantes do CLE.

13. RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos de uma instituição são, efetivamente o seu melhor capital. Com a sua

qualificação e formação contínua, reforçam a qualidade e excelência da Missão da Escola.

Nesta perspetiva, manteve-se a promoção da qualificação e formação contínua dos docentes.

13.1. Qualificação/formação

De modo a possibilitar a comparação, apresentam-se os dados dos três últimos anos, com

referência aos docentes a tempo integral (ETI) e os docentes convidados (TP).

Ao nível da qualificação dos docentes, salienta-se uma evolução positiva ao longo dos três

últimos anos conforme se pode observar na figura 25.

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Figura 25- Evolução da qualificação dos docentes Para o efeito, realizaram-se duas provas públicas para atribuição do título de especialista do

ensino superior e recrutaram-se mais dois docentes em regime de tempo integral. Um com o

grau de doutor na área científica do CLE e outro com o título especialista nessa mesma área.

Também ao nível do pessoal não docente, destaca-se a progressão nas habilitações

académicas ao nível de licenciatura.

Tabela 13- Evolução das habilitações académicas do pessoal não docente

2011 2012 2013

4 anos escolaridade 2 2 2

9º ano 4 3 312º ano 5 6 6

Bacharel 1 1 1

Licenciatura 3 3 4Frequenta licenciatura 3 3 2Total 18 18 18

13.2. Avaliação do desempenho

A escola iniciou o processo de avaliação do desempenho dos docentes, tendo subjacente o

consignado no seu regulamento interno, nos relatórios de atividades científicas e pedagógicas,

bem como, na avaliação da satisfação global, da qualidade do ensino e relatórios inerentes.

13.3. Satisfação profissional dos docentes

Ao questionário de satisfação profissional “Teacher Job Satisfaction Questionnaire” (TJSQ)

validado para a população portuguesa por Seco, (2000), responderam 15 docentes que se

posicionaram numa escala tipo likert de 5 pontos (1- completamente em desacordo (CD); 2-

em desacordo (D); 3- nem concordo nem discordo (N/C-N/D); 4- De acordo (A); 5-

completamente de acordo (CA). Após o tratamento estatístico, análise e agrupamento de

questões, emergiram quatro dimensões: relacionamento e comunicação; responsabilidade e

autonomia; reconhecimento e dimensão financeira (tabela 14).

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Tabela 14- Distribuição percentual das respostas dos docentes relativas satisfação profissional Dimensão 1: Relacionamento/comunicação

CD D N/C-N/D A CA

Respeito dos estudantes 69,2 30,8Más condições de trabalho 76,9 15,4 7,7Mau relacionamento com as pessoas com quem trabalho 53,8 38,4 7,7Pouco à vontade com o cooedenador 53,8 38,5 7,7Diálogo aberto com os colegas 15,4 61,5 23,1

Dimensão 2: Responsabilidade / autonomia

O conselho de direção aprecia o meu trabalho 7,7 53,8 38,5O conselho de direção não define política de acção 4,0 61,5 7,7O ensino não possibilita a demonstração de conhecimentos 53,8 38,5 7,7Sentir mais autonomia no trabalho 23,1 15,4 46,2 15,4Responsabilidade sobre o que ensino 61,5 38,5

Dimensão 3: Reconhecimento

Ajudar os estudantes a aprender 46,2 53,9Igualdade social dos professores 7,7 53,8 38,5Degradação social da imagem do professor 38,5 30,8 23,1 7,7Profissão considerada aliciante 7,7 61,5 30,8Pouco reconhecimento do trabalho do professor 38,5 15,4 23,1 23,1Raramente vê os resultados do esforço 7,7 61,5 15,4 15,4

Dimensão 4: Financeira

O ensino proporciona-me pouca segurança financeira 46,2 38,5 7,7 7,7Sinto que sou pago adequadamente 7,7 23,1 23,1 46,2

%

Na dimensão 1, relacionamento e comunicação, os docentes sentem-se respeitados pelos

estudantes, têm boas condições de trabalho e bom relacionamento com os colegas de

trabalho.

Em relação à responsabilidade e autonomia, a maioria dos docentes percecionam que o

conselho de direção aprecia o seu trabalho e define uma politica de ação. Em relação a

autonomia no trabalho, percecionam pouca autonomia. Sentem-se responsáveis pelo que

ensinam e concordam que o ensino lhes possibilita a demonstração de conhecimentos.

Na dimensão 3, reconhecimento, a maioria dos docentes perceciona que ajudam os

estudantes a aprender e a evoluir e que existe igualdade social entre os pares e discordam

quanto à degradação social da imagem do professor. Consideram uma profissão aliciante e

vêem o resultado do seu esforço.

Por último, na dimensão financeira, a maioria sente segurança financeira, mas perceciona que

não é pago adequadamente.

13.4. Satisfação global dos técnicos administrativos e assistentes operacionais

Para avaliação da satisfação global dos funcionários não docentes, aplicou-se um inquérito,

construído para o efeito, com questões relacionadas com a satisfação e qualidade dos serviços,

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a relação interpessoal, a satisfação com a chefia e com a direção da escola e o empenho e

dedicação ao trabalho. Para o efeito foi utilizada um inquérito com uma escala de

concordância do tipo likert de 5 pontos, em que o 1 traduz o “completamente em desacordo”e

o 5 “completamente de acordo)”. Calculou-se o valor médio dos scores para as variáveis em

estudo que se apresentam na figura 26.

3 3,2 3,4 3,6 3,8 4 4,2 4,4 4,6

Satisfação com a qualidade dos serviços

Relação/comunicação

Satisfação com a informação recebida

Empenho/dedicação

Figura 26 – Satisfação dos funcionários não docentes

De uma forma global os funcionários não docentes sentem-se satisfeitos em todas as

dimensões, sendo que o valor médio mais elevado (4,2) situa-se na dimensão “empenho e

dedicação”.

13.5. Satisfação global dos empregadores

Para a avaliação do grau de satisfação das entidades empregadoras e parceiras, do

desempenho dos diplomados na ESEDJTMM, foi utilizada um inquérito, aplicado a 20

instituições Portuguesas e estrangeiras com uma escala de likert de 5 pontos, em que o 1

traduz o “nada satisfeito”e o 5 “muito satisfeito)”. Calculou-se o valor médio dos scores para

as variáveis em estudo e apresentados na figura 27.

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47

4,6

4,7

4,3

4,6

4,2

4

4,7

4,4

4,6

4,4

4,5

2,5 3 3,5 4 4,5 5

Desempenho profissional

Execução de funções

Capacidade técnica e científica

Comunicação terapêutica

Programas / projetos

Divulgação do conhecimento

Trabalho em equipa

Iniciativa / criatividade

Sentido de responsabilidade

Sentido de organização

Adaptação à mudança

Figura 27- Satisfação das entidades empregadoras

Observa-se que com o valor médio mais elevado, em termos de satisfação global das entidades

empregadoras e parceiros, corresponde aos itens “trabalho em equipa” e “execução das

funções” com 4,7, seguidos dos itens “sentido de responsabilidade, desempenho profissional” e

”comunicação terapêutica” com um valor médio de 4,6. O valor médio mais baixo (4,0) foi

atribuído a “divulgação do conhecimento”. De salientar que todas as variáveis em estudo

obtiveram um valor médio francamente positivo. Estes resultados resultam em parte, do

contributo e empenho dos docentes na formação técnica, científica e humana/relacional, já

que a escola se tem pautado por desenvolver e consolidar no estudante todos essas

competências ao mais alto nível.

13.6. Recursos

a) Financeiros

Sendo a escola uma instituição de ensino superior politécnico privada sem fins lucrativos, a sua

viabilidade e auto-suficiência advém das propinas dos estudantes. A eficiência da situação

patrimonial e financeira constitui um fator determinante na sustentabilidade da mesma.

A representatividade da entidade instituidora fomenta o interesse público da Escola para a

região, para o país e para o estrangeiro, considerando-se um projeto viável e passível de

investimento financeiro sustentado.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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b) Patrimoniais

A ESEDJTMM dispõe de edifício próprio construído para uma escola moderna garantindo as

condições exigidas de salubridade, facultando o conforto e a dignidade exigida para um bom

ambiente de estudo e laboral.

Mantém-se a partilha de instalações e recursos com pólo da UTAD de Chaves constituindo-se

uma mais-valia no âmbito do ensino superior na região, assim como, a gestão de recursos e

economia de meios.

b) Físicos

A distribuição do espaço físico encontra-se representada na figura 28. De referir que os

espaços físicos apresentados dizem respeito apenas ao espaço utilizado exclusivamente pela

ESEDJTMM, que se têm mantido.

Tipo de espaço nº de espaço

Auditório 1Bar 1Biblioteca 1Centro de informática e técnico 1Sala de associação de estudantes 1Gabinetes dos orgãos de gestão 1Gabinetes de docentes 4Laboratórios de ensino 2Refeitório 1Reprografia / Livraria / papelaria / loja 1Sala de informática 1Sala de reuniões 2Serviços académicos / RH 1Sala de aulas 5Total 23

Figura 28- Recursos físicos

No que diz respeito à utilização da biblioteca, importa referir que no ano em análise, teve mais

de 1500 utilizadores, foram adquiridos mais 5 títulos novos e em média houve 150 requisições

por docente.

13.7. Auto avaliação/ análise Swot

Face à conjuntura socioeconómica atual, que condiciona e irá condicionar toda a atividade das

instituições de ensino no futuro, com grande complexidade e elevado grau de incerteza, torna-

se necessário identificar os pontos críticos e de sucesso da ESEDJTMM.

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Pontos fortes

i) Aceitação social. A ESEDJTMM é um parceiro desejado, tanto a nível de outras entidades

públicas, como no tecido empresarial regional. Boa visibilidade e credibilidade da

instituição no âmbito da formação em enfermagem.

ii) Qualificação e estabilidade do corpo docente na área científica. Pese embora as

dificuldades no recrutamento de docentes com qualificação na área, foram ultrapassadas e

alcançou o rácio professor/estudante, qualificação e estabilidade de acordo com o

preconizado no REJIES.

iii) Qualidade do ensino. Reconhecimento da qualidade do ensino pelos empregadores (figura

19), tanto a nível nacional como internacional, sendo que a procura da escola pelo público

internacional (Espanha) tem vindo a crescer.

iv) Taxa de sucesso escolar. Apesar do quadro socioeconómico atual, a taxa de sucesso é

muito boa, bem como, a inexistência de abandono escolar.

v) Qualidade dos contextos da prática clínica. O incremento significativo na celebração de

novos protocolos com instituições nacionais e internacionais, tem permitido o

desenvolvimento do plano estratégico da escola.

vi) Inserção dos diplomados na vida ativa. A nível das entidades parceiras e empregadoras, a

maioria dos diplomados da ESEDJTMM tem boa aceitação tanto a nível nacional como

internacional (figura 20). O tempo médio de empregabilidade dos licenciados em

Enfermagem é de 6 a 9 meses.

vii) Melhoria dos processos e sua informatização. A ESEDJTMM continua a redesenhar os

processos no sentido de os optimizar e automatizá-los. O processo de gestão documental

é acessível a estudantes e docentes através da intranet.

viii) Sistema de garantia da qualidade. A implementação de mecanismos de qualidade e

garantia têm contribuído para elevar o nível de eficiência organizacional.

ix) Investigação e desenvolvimento. A divulgação do conhecimento produzido em revistas de

alto impacto nacional e internacional e a realização de projetos de investigação em

parceria, bem como desenvolvimento da investigação orientada com os estudantes ao

longo dos seus percursos formativos.

x) Prestação de serviços à comunidade. Houve aumento de solicitações de instituições da

comunidade para celebração de protocolos e parcerias para o desenvolvimento de

atividades de promoção da saúde e de investigação.

xi) Sentimento de pertença. Os licenciados e pós licenciados na ESEDJTMM demonstram um

forte sentimento de pertença à instituição, contribuindo para uma boa imagem e

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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divulgação da mesma. O pessoal docente e não docente também expressam na sua

maioria um forte sentimento de pertença à mesma.

Pontos Fracos

i) Dificuldade em compatibilizar a atividade académica dos trabalhadores estudantes com

o seu horário laboral. Esta dificuldade traduz-se especificamente para a realização dos

ensinos clínicos.

ii) Adesão de estudantes do CLE da ESEDJTMM ao desenvolvimento de produção científica.

iii) Redes de cooperação, internacionais, ainda ténues. Apesar dos esforços efetuados, ainda

se verifica fraca expressão.

Ameaças

i) Decréscimo do número de estudantes portugueses

Observou-se este ano no letivo, à semelhança de outras instituições do país, a diminuição do

número de estudantes, quer provenientes do concurso nacional de acesso, quer do

contingente Maiores de 23 anos.

Oportunidades

i) A ESEDJTMM tem vindo a realizar diversas iniciativas que visam uma maior relação com o

mercado de trabalho, promovendo a empregabilidade dos seus licenciados.

ii) A ESEDJTMM potencia a implementação de cursos não conferentes de grau, os quais

poderão contribuir para a criação de receitas próprias.

iii) O aumento do número de docentes com o grau de doutor e título de especialista, poderá

contribuir para um aumento significativo da produção científica.

iv) Oferta formativa alargada imbuída de inovação/criatividade e adequada às necessidades

em saúde em geral e na enfermagem em particular.

v) Reforço dos pressupostos da formação ao longo da vida e da qualificação dos profissionais.

vi) Elaboração do plano estratégico, permitindo dotar a escola de uma estratégia que lhe

possibilite enfrentar as adversidades no médio e longo prazo e afirmar-se como instituição

no ensino superior no panorama nacional.

vii) Dar continuidade à formação dos estudantes em empreendedorismo, em parceria com o

tecido empresarial local, como contributo para a inserção profissional dos seus diplomados

na vida ativa.

viii) Transformação da ESEDJTMM, em Escola Superior de Saúde a curto prazo.

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RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES CONSOLIDADO - 2013

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ix) Promoção e o reforço da cooperação, sendo que a ESEDJTMM está a efetuar diligências,

no sentido de estabelecer parceria com uma universidade de Barcelona. Desta parceria

resultará a criação de novos cursos na área da saúde a fins.

Proposta de ações de melhoria no CLE

Consideramos que o ano se desenvolveu de forma muito positiva e com grande envolvimento

e implicação dos diversos atores no processo de ensino-aprendizagem.

No entanto propomos:

i) Aumento do apoio aos estudantes com mais dificuldades na aprendizagem, através de

aulas complementares;

ii) Aumento das competências linguísticas da comunidade académica, através da oferta de

cursos de português e inglês em parceria com o AEFM.

iii) Reforçar a introdução da classificação/avaliação on-line em ensino clínico, que permita de

imediato ver a evolução do estudante.

iv) Ajustar os horários semanais do ensino teórico, que permitam aos trabalhadores

estudantes a sua assiduidade.

v) Revisar periodicamente os procedimentos de avaliação da garantia da qualidade,

reforçando o sistema em vigor.

vi) Insistir na promoção de uma cultura de qualidade nos processos e nas práticas

desenvolvidas de acordo com o artigo 4º da Lei nº 38/2017 de 16 de Agosto.

vii) Atualizar a plataforma on-line que favoreça o contacto com os antigos estudantes, para a

sua reaproximação à escola incentivando-os à frequência em cursos que constituem a

nossa oferta formativa bem como à emissão de sugestões de melhoria.

viii) Reforçar a participação dos estudantes da ESEDJTMM nos programas de mobilidade

Erasmus.

ix) Divulgar todo o conhecimento científico produzido.

x) Disponibilizar apoios/recursos para a realização de trabalhos de investigação em parceria.

xi) Continuar a divulgar a escola e a sua oferta formativa junto da comunidade local, regional

e internacional.

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14. NOTAS FINAIS

Nestas notas finais pretendemos dar relevo a um conjunto dos aspetos/atividades que foram

desenvolvidas e caraterizaram o ano de 2013, especialmente na sua execução e áreas, mais ou

menos bem conseguidas e que nos mereceram atenção redobrada.

As medidas que nos propusemos implementar ao longo de 2013, no âmbito dos eixos

estratégicos do plano, nomeadamente na oferta formativa, na investigação no

desenvolvimento e inovação, na comunidade académica, na prestação de serviços á

comunidade e na cooperação institucional e internacionalização, permitiram nortear toda a

atividade da ESEDJTMM, contribuindo para a prossecução da garantia de qualidade da

instituição como um todo.

A ênfase foi dada na performance da instituição face à interatividade com a comunidade

externa, tanto na internacionalização como na cooperação internacional, em especial com o

programa Erasmus no espaço europeu do ensino superior. Ambos favoreceram oportunidades

de formação e de mobilidade, de investigação, de transferência de tecnologia e de

interculturalidade.

Reforçamos também a cooperação multidimensional com a região, parceiros, de modo

especial, com o tecido social e empresarial, incluindo ativistas, promotores culturais e

políticos, numa lógica de desenvolvimento sustentado e empreendedor.

A ESEDJTMM tem uma relação de cumplicidade e parceria em torno do seu desenvolvimento,

expressado pela participação em projetos operacionais de saúde e de ação social, com vista à

promoção do seu desenvolvimento e da região, promovendo a equidade de acesso face aos

recursos existentes. Não perdendo de vista aquilo que constitui a Missão da ESEDJTMM,

mantivemo-nos atuantes, o que implicou, assumir o compromisso de continuar a trabalhar

para aperfeiçoar e tornar cada vez mais claras as políticas, os padrões e os procedimentos para

a garantia da qualidade dos cursos ministrados.

No futuro pretendemos reforçar a melhoria da avaliação sistemática dos processos e

resultados, no que concerne ao funcionamento e avaliação dos cursos, do desenvolvimento de

competências dos estudantes, bem como, do desempenho dos docentes e não docentes. Este

desiderato será pois, um processo intrínseco a todos os intervenientes, continuando a

implementar estratégias que facilitem a colheita de opinião dos diferentes atores, que

traduzam de forma quantitativa e qualitativa o seu nível de satisfação, para se necessário

implementar medidas promotoras de melhoria de processos e resultados.

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No ano de 2013, manteve-se em normal funcionamento o CLE com um total de 217

estudantes, nos CPLE em Enfermagem com um total de 25 estudantes e no Curso de Mestrado

em Enfermagem Comunitária 4 estudantes. Iniciamos ainda dois cursos de pós graduação,

num total de 17 estudantes.

De uma forma global, apostou-se no desenvolvimento de competências ao nível do enfermeiro

de cuidados gerais, dos cuidados especializados nas diferentes áreas, tendo sempre em conta

as respostas humanas aos processos de vida e de transição ao longo do ciclo vital.

Globalmente, a avaliação dos cursos em funcionamento feita pelos estudantes, foi muito boa.

Também a investigação científica e o envolvimento dos estudantes de todos os cursos na

mesma foi uma prioridade. Deu-se continuidade aos projetos existentes e criaram-se novos. A

produção científica dos docentes foi relevante, traduzido em: artigos publicados com

arbitragem científica – 7; capítulos de livros – 24; comunicações orais/ palestras apresentadas

– 23; posters apresentados – 8; outras atividades na e com a comunidade – 10.

Salientamos ainda que no âmbito do projeto (Refª 2011 EXT 456 - financiado pelo INSA)

“Acessibilidade e equidade nos cuidados de saúde primários: satisfação e qualidade de vida dos

utentes dos ACES ATMATB e DMDN” e em parceria com a ESEVReal/UTAD, realizamos um

congresso internacional na ESE VReal – UTAD, com o título: “ACESSIBILIDADE E EQUIDADE NOS

CUIDADOS DE SAÚDE: relação com a qualidade de vida e satisfaça, onde estamos? para onde

queremos ir? “, tendo como finalidade a divulgação dos resultados do projeto.

Também ao nível do 2º ciclo de formação em enfermagem mantivemos o protocolo de

parceria com a ESE Vila Real/UTAD e a ESEDJTMM, sendo que no ano em análise, o Curso de

Mestrado em Enfermagem Comunitária foi ministrado nesta escola.

No que se refere à composição do corpo docente em conformidade com o exigido pelo

Ministério da Educação e Ciência, a ESEDJTMM manteve o ritmo no processo de recrutamento

e qualificação do corpo docente a tempo integral, tendo-se recrutado mais dois docentes: um

com grau de doutor na área científica do CLE e um docente com o título de especialista do

ensino superior.

A continuidade na prestação de serviços à comunidade no âmbito dos protocolos e parcerias

estabelecidos manteve-se durante 2013. Neste âmbito aumentou-se também o número de

protocolos e parcerias de colaboração com instituições de saúde, do ensino secundário e com

as associações empresariais e sociais. Tiveram como propósitos: melhorar a acessibilidade à

educação para a saúde, diversificar a oferta de locais de realização de ensinos clínicos, assim

como, proporcionar oferta da aprendizagem da língua portuguesa para os estudantes

estrangeiros e fomentar o empreendedorismo.

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Continuando a promover a mobilidade ao nível internacional, a ESEDJTMM submeteu a

candidatura à Carta Universitária ERASMUS+ 2014/2020, tendo sido concedida. Também

gabinete de mobilidade Erasmus tem proporcionado apoio aos estudantes, para

estágios/ensinos clínicos dos estudantes do CLE com uma ocupação de cerca de 50% do total

bolsas atribuídas.

ESEDJTMM, 21 de dezembro de 2013

A Presidente do Conselho de Direção

Maria Inês Pereira Dias

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ANEXOS

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ANEXO I

Monitorização do Plano de Atividades

Na linha do que antes se referiu, também o desenvolvimento do plano de atividades foi, em 2012, influenciado por variáveis inerentes a fatores relacionadas com

a conjuntura atual e que, escapam à nossa capacidade de intervenção formal. Todavia demos continuidade às atividades planeadas no sentido de, e com os

recursos disponíveis, considerados meios essenciais para aumentar a produtividade e a qualidade.

As ações desenvolvidas em 2012, e apresentadas neste capítulo, inscrevem-se, no geral, no plano de atividades do respetivo ano (alinhado com o plano de ação do

presidente, aprovado pelo conselho técnico - científico e alicerçado no plano estratégico 2012).

A informação está sistematizada, em função dos cinco eixos estratégicos que norteiam as atividades desenvolvidas da ESEDJTMM. Neste ano optamos por

apresentar, um quadro resumo, para cada um dos eixos, que sintetiza o nível de realização das ações planeadas até 2012. O nível de realização foi determinado de

acordo com o apresentado na tabela 1.

Tabela 1- Descrição do nível de realização

Descrição % de execução

Em estudo 15%

Em fase inicial de execução (1 a 4 meses) 25%

Em execução com prazo final de cumprimento agendado (de 6-12 meses)

50%

Em fase final de execução (inferior a 6 meses) 75%

Executado e em funcionamento 100%

Eixo 1. Formação

- Consolidar a oferta formativa de qualidade, adequando-a às necessidades do mercado regional, nacional e internacional

Objetivo Ação Nível de

execução Observações

- Dar continuidade aos estudos com

vista a avaliar as práticas pedagógicas e

os processos de avaliação em uso.

100% Foi implementada a utilização da aplicação informática disponibilizada pela ESEDJTMM

para a avaliação e análise dos ensinos clínicos dos estudantes do CLE

A informatização deste processo permitiu simplificar procedimentos e de informação

permitindo assim uma análise mais rigorosa do processo de ensino aprendizagem e uma

resposta mais célere aos estudantes da escola.

Promover a qualidade dos

ciclos de estudos em curso

- Aumentar o n.º docentes/tutores que

acompanhem a orientação/supervisão

pedagógica no 1ºano do CLE em

contexto clínico, com o objetivo de

melhorar a qualidade do seu processo

ensino/aprendizagem.

75% Foram efetuados contactos com instituições de saúde com as quais se renegociaram as

parcerias já existentes. Realizaram-se também novos contactos permitindo, deste modo,

aumentar a oferta dos locais de estágio e de E. C. assim como o número de

orientadores/supervisores.

Pode-se considerar que foram atingidos os objetivos, considerando também a

cooperação institucional que existiu.

O aumento do número de parcerias depende, essencialmente, das necessidades

objetivas de acordos para realização de estágios. Todavia devem ser consideradas as

disponibilidades financeiras da escola e à evolução da situação económica e social do

nosso País.

Com os processos de reorganização pedagógica interna, e recrutamento de dois

docentes ETI, foi possível aumentar o nº de tutores e supervisores envolvidos na

formação das práticas clínicas

- Continuar a inovar as práticas clínicas

em laboratório recorrendo a simulação

e investigação em enfermagem.

100% Esta ação foi complementada por atividades de ensino, experimentação e demonstração,

desenvolvidas pelos estudantes apoiadas pelos docentes responsáveis pelas UC

articulados com os coordenadores de ano.

Implementadas medidas experimentais, de forma a proporcionar aos estudantes

trabalhadores, a frequência, dos ensinos clínicos.

-Desenvolver e inovar as práticas

clínicas recorrendo à investigação em

enfermagem;

100% Neste domínio foram desenvolvidos projetos de investigação orientada, no âmbito da UC

investigação e em parceria com instituições com os quais a ESEDJTMM estabeleceu

protocolo.

Os objetivos propostos neste ponto foram globalmente atingidos.

-Desenvolver e inovar as práticas

clínicas recorrendo à investigação em

enfermagem;

100% Neste domínio foram desenvolvidos projetos de investigação orientada, no âmbito da UC

investigação e em parceria com instituições com os quais a ESEDJTMM estabeleceu

protocolo.

Os objetivos propostos neste ponto foram globalmente atingidos.

-Dar continuidade à implementação de

normas internas com as equipas de

coordenação dos CLE pós-licenciatura e

mestrado, visando a melhoria dos

processos de coordenação, gestão

pedagógica e unidades curriculares.

75% Em desenvolvimento. Foi designado um grupo para elaboração de nomas internas.

Foram realizadas reuniões do grupo designado.

Atividade iniciada, não concluída.

Atividade concluída a nível da configuração, não foi concluída a nível do trabalho técnico

de inserção de registos o qual só foi iniciado.

-Dar continuidade a articulação entre a

investigação e os ciclos de estudos em

curso.

100% Implementado e, globalmente, regulamentado.

Reorganizar, de acordo com as unidades cientifico pedagógicas criadas na ESEDJTMM

-Melhorar a qualificação do corpo 100% A carência de candidatos que reúnam as condições exigidas para o ES tem dificultado a

docente.

constituição do mapa do pessoal docente. No entanto foram admitidos: um professor

doutor e um assistente convidado por tempo indeterminado em regime de tempo

integral, com base na qualificação (grau de doutor ou título de especialista).

A Avaliação da Satisfação da Qualidade do Ensino e os relatórios que lhe são inerentes,

constituem-se como um contributo para a avaliação dos docentes, por parte dos

estudantes.

Relativamente à qualificação do corpo docente, no universo de 25 docentes, nove são

doutores oito detém o título de especialista na área de Enfermagem. Salientamos, ainda,

que se encontram seis docentes em doutoramento.

-Manter a oferta formativa dos cursos:

Licenciatura em Enfermagem, Pós-

graduação, e 2º ciclo de estudos em

Enfermagem Comunitária.

100%

Aumentou-se e diversificou-se a oferta formativa (Quatro cursos de pós-graduação no

âmbito da saúde) Criadas vagas em estudos pós-graduados para candidatos de

instituições de saúde parceiras da ESEDJTMM.

-Manter /aumentar o número de

estudantes no 1º ciclo.

75% Objetivo não conseguido. Consideramos que o facto de a totalidade das vagas

disponibilizadas, não terem sido preenchidas bem como o congelamento de matrículas

verificadas, poderem estar relacionadas, com as dificuldades económicas acrescidas que

as famílias têm vindo a atravessar. Esta perceção vai de encontro aos discursos de

potenciais candidatos que manifestaram o seu interesse na formação mas que no

imediato, não reuniam condições financeiras para suportar os custos. Por outro lado a

diminuição da população jovem. E necessário realizar estudo com vista a aferir das

necessidades formativas dos profissionais da saúde.

Alargar a oferta formativa

- Criar o Curso de Mestrado em 15% Objetivo ainda não concretizado, encontrando-se em fase de desenvolvimento. Esta

enfermagem de Reabilitação atividade implica a criação de uma estrutura, e processo complexos implicando a sua

continuidade para além do horizonte temporal do plano estratégico.

- Iniciar o processo de candidatura à

Carta Universitária do programa

ERASMUS For All 2014/2020;

100% Processo de candidatura à carta universitária do programa ERASMUS+ 2014/2020,

submetida e concluída.

- Desenvolver mecanismos para

promover e avaliar a colaboração

interinstitucional e com a comunidade,

nomeadamente quanto ao seu

contributo para o desenvolvimento

regional e nacional;

100% Em 2013, e mantendo a mesma linha dos anos anteriores deu-se continuidade aos

Projetos em desenvolvimento e encetara-se novos projetos em parceria com o ACES

M1DN e CMCe CSA. Os docentes desenvolveram um conjunto de formações,

nomeadamente cursos, seminários, aulas teóricas e workshops, sobre temáticas em

diferentes instituições de ensino superior, ensino básico e de saúde, nacionais e

internacionais.

Realizou-se protocolo de cooperação com o agrupamento de escolas Fernão de

Magalhães - Chaves no âmbito da lecionação de um curso de português para estudantes

estrangeiros.

Realizaram-se mini-cursos temáticos associados à oferta formativa da ESEDJTMM para

estudantes do 2º ciclo do ensino básico “SBV”

- Gerir a formação do pessoal docente e

não docente de forma a garantir o

desempenho eficiente das suas

funções.

100% A ESEDJTMM promoveu ao longo do ano 2013, ações de formação dirigidas ao pessoal

não docente.

Proporcionadas condições logísticas para a frequência de congressos, conferencias e

outros aos docentes bem como dispensa e recursos financeiros para frequências de

curso de Pós-licenciatura a um docente e de pós-graduação a quatro docentes.

De salientar que, do pessoal não docente dois funcionários frequentam uma licenciatura

e quatro são detentores de formação superior.

Realizada Candidatura a 2 Study Visits (SV) no âmbito do Programa Transversal 2013 – 2ª

fase PROALV e CEDEFOP – Policy cooperation and innovation – Individual mobility –

Study visits for education and vocational training specialists. Previstas para abril 2014.

Desenvolver colaboração

interinstitucional e com a comunidade,

nomeadamente quanto ao seu

contributo para o desenvolvimento

regional e nacional

75% Concluído o projeto em parceria com a ESEVReal/UTAD “Acessibilidade e equidade aos

CSP dos utentes do ACES ATMATB e ACES do Douro I – Marão e douro Norte: relação

com a satisfação e qualidade de vida.

Promover a formação contínua do

pessoal docente e não docente

100% Facilidades para a frequência de cursos e programas de formação.

Realizadas como previsto no plano para 2012 as atividades de formação dirigidas ao

pessoal docente: Programa Erasmus e Erasmus for All; Exel; Novas Tecnologias de

Informação existentes na ESEDJTMM e ao pessoal não docente: Processo de

Comunicação e SBV.

É necessário realizar estudo com vista a aferir das necessidades formativas dos

profissionais da saúde.

Eixo 2. Investigação Desenvolvimento e Inovação - Promover o desenvolvimento de investigação no domínio científico da saúde e enfermagem

Objetivos Ação Nível de

execução

Observações

-Dar continuidade aos projetos em

parceria com instituições de saúde.

15%

Foram submetidos/implementados e concluídos 1

Submetida candidatura do projeto a financiamento “Promoción de la salud

cardiovascular en la comunidade Chaves- Verin com basis en grupos de apoyo mutuo”,

projeto não aprovado.

- Apoiar novos projetos em parceria

com instituições de saúde, ensino e/ou

investigação nacionais e internacionais

com vista a aumentar o número de

projetos de investigação e número de

projetos candidatos a financiamento.

100% Implementação/concretização de projetos nacionais e internacionais. 1

O processo de divulgação interna de programas internacionais de investigação financiada

devera ser melhorado.

- Apoiar os processos formativos de

novos doutorandos com vista a

aumentar o n.º de investigadores com

doutoramento.

100% Foram admitidos: um professor doutor e um assistente convidado por tempo

indeterminado em regime de tempo integral, com base na qualificação grau de doutor

ou título de especialista do ensino superior.

- Fomentar a investigação e

desenvolvimento

- Apoiar cada docente a ser

responsável/ membro da equipa pelo

menos por um projeto de investigação

incluído na Unidade Curricular de

100% Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

É de assinalar a crescente participação, quer em actividades de orientação de estudantes

dos 2º e 3º ciclos, quer em júris de discussão de teses e trabalhos finais, fruto da

crescente qualificação do corpo docente. 1

Investigação em parceria com

instituições de saúde, ensino e/ou

investigação nacionais e internacionais

- Divulgar o conhecimento

produzido

- Apoiar os docentes nas atividades de

produção e divulgação científica em

revistas indexadas.

100% Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

Dos artigos produzidos foram publicados em revistas indexadas e cinco à espera de

aceitação.

- Dar continuidade à articulação entre

diferentes unidades curriculares e a

unidade curricular de investigação.

- Manter condições de iniciação de

estudantes para a investigação;

- Organizar congressos/ conferências/

seminários nacionais e internacionais.

100%

Neste domínio foram desenvolvidos projetos de investigação orientada, no âmbito da UC

investigação tendo em conta áreas científicas inerentes às UC do Plano de estudos do

CLE.

Os objetivos propostos neste ponto foram globalmente atingidos. 1

Publicado um livro com diferentes capítulos, resultante de artigos resultantes dos

projetos desenvolvidos e apresentados no congresso internacional “Acessibilidade e

equidade aos CSP dos utentes do ACES ATMATB e ACES do Douro I – Marão e douro

Norte: relação com a satisfação e qualidade de vida ”, em parceria ESEDJTMM com a

ESEVReal/UTAD “

- Promover a articulação entre

ensino e investigação

- Realizar congressos/conferências

nacionais e internacionais

100%

Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

Eixo 3. Comunidade Educativa

- Promover a formação e satisfação global dos estudantes, docentes e não docentes Objetivos Ações Nível de

execução

Observações

Capacitar colaboradores e

estudantes com qualificações e

competências necessárias à

formação, investigação e

prestação de serviços.

- Incentivar os estudantes, na

formação global.

- Apoiar os novos licenciados na

inserção na vida ativa com a

colaboração do Gabinete do Provedor

do Estudante através da articulação

com entidades empregadoras.

100%

Participação dos estudantes nas atividades inerentes ao plano de estudos e extra

curriculares no âmbito académico, científico e cultural (dias nacionais e internacionais e

eventos no âmbito do desenvolvimento local e regional).

Ações informativas e de recrutamento com empresas nacionais e estrangeiras.

Realização de um curso de empreendedorismo em parceria.

Ações de formação sobre elaboração de curriculum, cartas de apresentação, organização

de processo documental para candidatura ao 1º emprego. 1

Promover a realização pessoal e

profissional

- Promover o sucesso escolar dos

estudantes facilitando a integração e

apoiando-os nas suas dificuldades da

vida académica

75%

Promovidas reuniões formais e informais com o Conselho Pedagógico, desenvolvidas

iniciativas com apoio do Provedor do Estudante e do Gabinete de Apoio ao Estudante.

Deferidos de todos os pedidos de estatuto de trabalhador estudante.

- Disponibilizar formação específica de

línguas estrangeiras;

100%

Concretizado um cursos “Português para todos” dirigido aos estudantes Espanhóis que

iniciaram o 1º ano do CLE em parceria com o Agrupamento de Escolas Fernão

Magalhães. Dos estudantes inscritos no 1º ano do CLE, 26 (90%) estudantes concluíram o

curso de formação inicial com certificação (Nível A1/A2).

No contexto do CLE da ESEDJTMM português e inglês.

- Disponibilizar aos docentes e

discentes publicações periódicas

indexadas e de relevo científico na

área da saúde;

75% Meta parcialmente concretizada.

- Atualizar o acervo bibliográfico com

aquisição de novos títulos.

- Manter a base de dados bibliográfica

acessível e atualizada.

100%

Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

Processo de gestão documental acessível a estudantes e docentes através da intranet.

Disponibilização de ferramentas aos docentes e comunidade educativa que demonstra o

interesse no investimento realizado no âmbito da investigação e atualização de

conhecimentos na sua área de ensino.

Os serviços on-line da área académica deverão ser ampliados.

Em relação à melhoria da rede informática, esta concentrou-se na operacionalização da

existente e adequação de novos sistemas.

-Integrar, em articulação com os

recursos da comunidade, atividades

relacionadas com dias nacionais e

internacionais correlacionados com a

área da saúde.

100% Realizadas seis atividades de âmbito cultural e sete atividades de Educação e Promoção

da Saúde e quatro no âmbito da empregabilidade, em articulação com instituições

públicas e privadas.

É necessário alargar a oferta de ações de educação para a saúde e o envolvimento dos

recursos da comunidade na resolução de problemas concretos.

- Reforçar políticas da ação social,

nomeadamente através da atribuição

de bolsas de estudo, em parceria com

a Câmara Municipal de Chaves e

bolsas de mérito.

75%

Atualizado regulamento de atribuição de bolsas de distinção e mérito, tendo sido

atribuídas duas bolsas, pela associação Rotary Club de Chaves.

- Envolver os estudantes na

identificação e implementação de

estratégias de melhoria do

desempenho global da Escola, através

da sua participação ativa no Conselho

Pedagógico ou através do Provedor do

Estudante;

100% Meta alcançada em conformidade com as estratégias definidas. 1

Atualizado o regulamento que prevê a participação dos estudantes no conselho

pedagógico. Envolvimento dos representantes dos estudantes na Comissão de Qualidade

e Avaliação (CQA) e na Provedoria do estudante.

- Promover de forma ativa a

intervenção da Associação de

Estudantes, numa escola em

construção, apoiando atividades

propostas por esta.

75% Apoio institucional implementado em todas as atividades propostas e com aplicação

regular. Será necessário evoluir e alargar e diversificar à comunidade em geral.

Apesar das mudanças anuais na constituição dos órgãos da AE, têm sido estabelecidos

mecanismos para a resolução de problemas concretos.

- Dar continuidade ao plano de

formação contínua destinada ao

pessoal não docente

100% Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

- Desenvolver um plano de formação

contínua para os docentes em função

100%

Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

das necessidades identificadas pelos

coordenadores dos cursos e órgãos de

gestão

Eixo 4. Prestação de Serviços à Comunidade - Dinamizar a participação em áreas prioritárias de inovação em enfermagem incrementando a prestação de serviços.

Objetivos Ação Nível de

execução

Observações

Desenvolver projetos de

educação para a saúde, adoção

de estilos de vida saudáveis e

mudança de comportamentos

dirigidos a grupos de risco e

comunidade em geral.

- Dar continuidade projetos de

colaboração com instituições de

solidariedade social no âmbito da

educação em saúde com quem a

escola mantém protocolos e alargar a

outras instituições no sentido de

divulgarem a escola junto de

potenciais interessados ao CLE.

100% A decorrer os projetos de parceria com as instituições envolvidas. Outras medidas

conexas em fase de análise.

Esta área mereceu especial atenção, na colaboração inter-institucional

ESEDJTMM/Organizações de saúde/Instituições da comunidade, bem como a

prestação de serviços à comunidade, apostas importantes e um dos eixos

estruturantes da actividade desta escola. Se por um lado a missão da ESEDJTMM

aponta para uma abertura ao exterior numa lógica de parceria, por outro a

instituição assume-se como um recurso da comunidade.

- Continuar a promover atividades de

formação desenvolvidos em parceria

com serviços de saúde e/ou

instituições com os quais temos

protocolos no sentido de proporcionar

contrapartidas pela orientação no

domínio dos ensinos clínicos.

Encetou uma política de alargamento e de reforço de protocolos com diversas

organizações de saúde e da comunidade.

A concretização de alguns protocolos ficou nalguns casos dificultada devido à

fusão de instituições de saúde e com a consequente mudança dos Conselhos de

Administração que implicaram o reinício de negociações ainda em curso.

Eixo 5. Cooperação Institucional e Internacionalização

- Sedimentar os protocolos existentes e estabelecimento de novos, com organizações de saúde, educativas e da área do social, regionais, nacionais e

internacionais.

Objetivos Ação Nível de

execução

Observações

Promover a internacionalização da

oferta formativa

- Estabelecer acordos com instituições

congéneres no estrangeiro;

- Aumentar o número de docentes

estrangeiros recebidos na escola

75% Deu-se continuidade aos protocolos celebrados com hospital de Verin e

CHUOurense- Espanha.

Procura crescente da oferta formativa da ESEDJTMM por estudantes espanhóis.

Promover a mobilidade internacional

de estudantes

-Iniciar processo de candidatura à Carta

Universitária do programa ERASMUS +

2014/2020;

- Desenvolver projeto de candidatura a

financiamento para mobilidade em

estágios incoming e outgoing e de

períodos de docência de professores

estrangeiros.

- Manter programa de divulgação para

atração de estudantes estrangeiros,

100%

100%

Concedida a carta universitária ERAMUS para a mobilidade de estudantes em

estágio/ ensino clínico, para o ano letivo 2012/2013.

Processo de candidatura à carta universitária do programa ERASMUS+

2014/2020, submetida, concluída e aprovada.

Criado o Gabinete de Mobilidade Erasmus;

-Realizada candidatura a financiamento para atividades de mobilidade – (SMP)

Mobilidade de Estudantes para Estágio e Organização da mobilidade. E Aprovado

o financiamento (23.325€) para atividades de mobilidade – (SMP) Mobilidade de

Estudantes para Estágio e Organização da mobilidade. (fluxo de estudantes

estimado: 15, meses de mobilidade estimados, 60).

Realizada candidatura à organização de Cursos Intensivos de Língua Erasmus –

(EILCs) Erasmus Intensive Language Courses e aprovada a organização de 2

aumentando o número de estudantes

estrangeiros na escola.

- Criar condições para a realização de

unidades curriculares de ensino clínico

no estrangeiro, aumentando assim o

número de estudantes que realizem um

período de estudos no estrangeiro.

Cursos Intensivos de Língua Erasmus – (EILCs) Winter / Summer;

- Aprovado o financiamento (4 192€) para a organização de 1 Curso Intensivo de

Língua Erasmus – (EILC); (Previsto início para fevereiro de 2014)

- Mobilidade de Estudantes para Estágio e Organização da mobilidade:

- 1 Estudante de 4º ano, Ensino Clínico VIII e Administração de Serviços de

Enfermagem, através da Haute École de Santé Vaud (HESAV) em Lausanne, Suiça.

(Previsão de início: Janeiro de 2014)

- 1 Estudante de 4º ano, Ensino Clínico VIII e Administração de Serviços de

Enfermagem, através do Hôpital Vaugirard, GH Hôpitaux Universitaires Paris

Ouest (Hupo) em Paris, França. (Previsão de início: Abril de 2014)

- 3 Estudantes de 4º ano, Ensino Clínico VIII e Administração de Serviços de

Enfermagem, através do Hospital del Bierzo – Ponferrada e Universidad de Léon,

em Ponferrada, Espanha. (Previsão de início: Janeiro de 2014)

- 2 Estudantes de 4º ano, Ensino Clínico VIII e Administração de Serviços de

Enfermagem, através da Queen’s University em Belfast, United Kingdom.

(Previsão de início: Abril de 2014)

- Desenvolver mecanismos de

divulgação de oferta formativa da

escola através da Internet

100% Novo site em funcionamento.

Efetuada a análise da frequência da utilização das bases de dados através dos

relatórios de consulta fornecidos pelo serviço de informática da ESEDJTMM.

Desta análise resultou evidente aumento do número de vezes que os utilizadores

consultaram a página.

Eixo 6. Qualidade, Gestão e Garantia

- Desenvolver um modelo de gestão participada, que integre os recursos da instituição numa perspetiva conjunta da melhoria da gestão científica e

pedagógica

Objetivos Ação Nível de

execução

Observações

- Analisar e acompanhar a satisfação

dos estudantes e antigos alunos

através de inquéritos/ entrevistas.

- Monitorizar a empregabilidade dos

diplomados e satisfação dos

empregadores.

100%

Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

Avaliacao semestral dos serviços ja implementada.

Avaliação anual dos cursos implementada através de inquéritos/entrevistas,

com os indicadores disponíveis nos relatórios no portal da ESEDJTMM

- Monitorizar a empregabilidade dos

diplomados, sua calendarização e

responsabilidades pelo

acompanhamento

100%

Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

Foi realizada aos diplomados a monitorização semestral através de entrevista

telefónica.

Aplicado questionário de satisfação dos empregadores com os diplomados pela

ESEDJTMM1.

Com este questionário reduzido e de distribuição permanente pretende-se

aferir as necessidades de formação dos licenciados. Este inquérito serve ainda

como base de recolha de evidências para a avaliação do ensino ministrado.

Garantir um sistema de organização que

permita a evolução científica e técnica

das pessoas de modo a tornar efetivo e

eficiente o processo de integração

desenvolvimento e avaliação.

- Definir a médio prazo a reorganização

e programação de recursos humanos –

docentes

100% Meta alcançada em conformidade com o planeado. 1

Indicadores definidos. Corpo docente conforme o estipulado no Regime jurídico

das instituições de ensino superior (Artigo 49.º).

- Monitorizar e acompanhar a

implementação de manuais de

procedimentos e de boas práticas

100%

Manter reuniões de trabalho para análise e reflexão conjunta sobre a orgânica e

funcionamento da escola

Intervenções que visaram dar continuidade e uniformizar procedimentos

internos, melhorar sistema de gestão da qualidade e normalização dos

procedimentos, entre outras.

- Ações corretivas e preventivas – nos

processos de coordenação,

acompanhamento e monitorização dos

métodos de trabalho, e

implementação das ações de melhoria,

e responsáveis, visando formas de

ajudar a equipa aprender, modificando

comportamentos a partir da reflexão

conjunta sobre as ações desenvolvidas

e procura de novos conhecimentos.

100% Para a sua monitorização foram aprovados os relatórios de atividades

desenvolvidas, pelos coordenadores de cada ano, e dos órgãos da escola e

comissões científico-pedagógicas. Disponibilizados nos locais de estilo e

plataforma informática.

- Aumentar os recursos didáticos

adequados aos ciclos de estudos

ministrados.

100% Os objetivos propostos neste ponto foram globalmente atingidos.

- Desenvolver e aperfeiçoar os

sistemas de informação de modo a

assegurar a recolha, análise e

interpretação de dados relevante no

sentido de conhecer a evolução do

processo ensino/aprendizagem para

prosseguir a missão da escola.

75% Em relação à melhoria da rede informática, esta concentrou-se essencialmente

na operacionalização da existente, renovação dos servidores e contratação de

novo acesso a internet.

Disponibilização de ferramentas aos utilizadores, para facilidade de pesquisa da

informação.