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Relatório de Atividades Ano de 2010 Unidade de Saúde Familiar do Monte de Caparica ACES Almada Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo - IP Ministério da Saúde Fevereiro de 2011

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Relatório de Atividades Ano de 2010

Unidade de Saúde Familiar do Monte de Caparica

ACES Almada

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo - IP

Ministério da Saúde

Fevereiro de 2011

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Unidade de Saúde Familiar do Monte de Caparica

Rua de São Lourenço – Poente, Monte de Caparica

2825-023 Caparica

Tel.212945602, Fax:212945870

E-mail: [email protected]

Coordenador: Dr. Américo Varela

Telefone:212945602, Telemóvel: 938401999

E-mail: [email protected]

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Relatório de Atividades 2009 – USF Monte de Caparica

1

ÍNDICE

1. Introdução........................................................................................................ 2

2. Monitorização dos Resultados.............................................................................. 2

3. Utentes Inscritos ............................................................................................... 4

4. Área de Abrangência da USF ............................................................................... 7

5. Contratualização................................................................................................ 8 Anexo1: Melhoria contínua de qualidade - melhoria do controlo metabólico nos doentes vigiados na consulta multidisciplinar de diabetes da USF……………………..18

Anexo 2: Proposta de aplicação dos incentivos financeiros na USF Monte de Caparica…………………………………………………………………………………………………………………………….22

::

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Relatório de Atividades 2010 – USF Monte de Caparica

2

1. INTRODUÇÃO Este Relatório de Atividades analisa os resultados dos indicadores da Unidade de

Saúde Familiar do Monte de Caparica (USF MC) referentes ao ano de 2010.

A USF MC iniciou atividade a 1 de Maio de 2008, com 12 médicos, 12 enfermeiros e

10 administrativos. Atualmente são 9 e aguardamos a colocação do 10º

administrativo. A USF MC presta cuidados de saúde a 22 467 utentes (Fonte:

SIARS).

� METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Os resultados apresentados são retirados da aplicação informática SIARS.

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Relatório de Atividades 2010 – USF Monte de Caparica

3

2. MONITORIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Queremos salientar que quem tem SAM/SAPE/SINUS esteve claramente em

desvantagem na monitorização dos resultados durante o ano 2010.

O nosso interesse é melhorar gradualmente, optimizar os recursos existentes,

eliminar ineficiências, diminuindo assim os custos e maximizando a eficiência, com o

envolvimento de todos, a todos os níveis. Por este motivo, estamos a desenvolver

para 2011 um sistema de controlo dos registos e atividades em tempo real e na

presença do utente (Diagrama 1).

Diagrama 1 - Sistema de Controlo dos Registos e Atividades. Módulo Complementar de

Apoio à Consulta

www.designfreebies.org

Auditoria interna dos objetivosContratualizados Objetivos para os Secretários clínicos

Permite apoio à Permite apoio à Permite apoio à Permite apoio à tomada de tomada de tomada de tomada de decisão mais decisão mais decisão mais decisão mais estruturada estruturada estruturada estruturada

e fundamentada e fundamentada e fundamentada e fundamentada em dados em dados em dados em dados objetivosobjetivosobjetivosobjetivos

• Caraterizaçãopopulação inscritaprocura e oferta•Atividades Médicas•Acessibilidade•Enfermagem •Consumos por procedimento

Monitorização TPMLembretes

Análise oportunistica de produtividade e expurgo dos utentes

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4

3. UTENTES INSCRITOS

UTENTES INSCRITOS

Inscrição principal - 22 467 utentes

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-02-2011

O limite contratualizado para o número de utentes inscritos com inscrição principal é

de 22 909 utentes.

Da análise desta distribuição, salientam-se os seguintes aspectos:

(1) A média de idade dos utentes é de 40,3 anos.

(2) 52% dos utentes (n=11 587) são do sexo feminino.

(3) 6,9% dos utentes (n=1 550) têm idades compreendidas entre 0 e 6 anos.

(4) Existem 1 836 adolescentes com idades entre 13 e 19 anos, o que corresponde a

8,1 % do total.

(5) Existem 5 647 mulheres com idades compreendidas entre 15 e 49 anos

(mulheres em idade fértil - MIF), o que corresponde a 25,1% do total dos

utentes.

(6) O número médio de novas grávidas por ano, calculado a partir do número médio

anual de nascimentos nos últimos 5 anos, é de 211.

(7) O número de mulheres com idades compreendidas entre 25 e 64 anos (grupo

alvo do rastreio do cancro do colo uterino) é de 6 514 (28,9%).

(8) A proporção de idosos é de 16,7% e o seu número é de 3 757. A proporção de

idosos com idade ≥ 75 anos é de 7% e o seu número é de 1 692. Estes números

têm implicações na prática clínica e na gestão da USF MC, já que os idosos são o

grupo mais utilizador de consultas e possuem características próprias,

nomeadamente pela prevalência dos problemas crónicos de saúde e pela

dependência (o que implica a programação de mais domicílios da equipa).

(9) A distribuição dos utentes por sexo e idades encontra-se ilustrada na Tabela I e

na Figura 1. Analisando a pirâmide etária, o grupo dos 35 aos 39 anos é

claramente o de maior dimensão e existe um predomínio da população jovem e

adulta.

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Relatório de Atividades 2010 – USF Monte de Caparica

5

Tabela I

Distribuição dos utentes da USF MC por sexo e idade

Grupos Etários Feminino Masculino TOTAL

(anos) N % N % N %

0 a 4 521 2,3 518 2,3 1 039 4,6

5 a 9 631 2,8 668 3 1 299 5,8 10 a 14 638 2,8 737 3,3 1 375 6,1 15 a 19 620 2,8 692 3,1 1 312 5,8 20 a 24 651 2,9 645 2,9 1 296 5,8 25 a 29 809 3,6 705 3,1 1 514 6,7 30 a 34 963 4,3 836 3,7 1 799 8 35 a 39 994 4,4 935 4,2 1 929 8,6

40 a 44 827 3,7 798 3,6 1 625 7,2 45 a 49 782 3,5 730 3,2 1 512 6,7 50 a 54 748 3,3 686 3,1 1 434 6,4 55 a 59 615 2,7 684 3 1 299 5,8 60 a 64 648 2,9 629 2,8 1 277 5,7 65 a 69 578 2,6 506 2,3 1 084 4,8 70 a 74 510 2,3 444 2 954 4,2 75 a 79 410 1,8 310 1,4 720 3,2 80 a 84 333 1,5 209 0,9 542 2,4

≥≥≥≥ 85 309 1,4 148 0,7 457 2 TOTAL 11587 52 10880 48 22467 100

NOTA: Idades calculadas para a data de 26-1-2011

Figura 1 – Distribuição dos utentes da USF MC por sexo (masculino - azul, feminino - rosa)

e idade.

(idades na data de 26-1-2011)

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6

Tabela II

Unidades de Ponderação e UC da Lista (DL 298/2007)

Fonte: Dados da ARSLVT

Tabela III

Rácios de Unidades de Ponderação por grupo profissional

Grupo Nº UP’s

Médicos (12) 2 320

Enfermeiros (12) 2 320

Administrativos(9) 3 093

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-02-2011

NMG PROF_NOME 0-6 7-64 65-74 75 + Inscritos Ponderadas UC

557066 José Duarte Guimarães Silva 119 1 366 237 161 1 883 2 421 10

557073 Mª Júlia Santos Pedro Fernandes 114 1 308 228 160 1 810 2 335 8

557697 Mª Emília Fernandes Sousa Couto Santos 191 1 660 118 73 2 042 2 365 9

557699 Artur Fernando Loureiro Couto Santos 138 1 481 213 131 1 963 2 441,5 10

557712 Mª Inês Piteira Gomes Esteves 154 1 382 160 133 1 829 2 265,5 7

557776 Ramiro António Ferreira 99 1 271 215 264 1 849 2 509,5 11

557834 António Manuel Barroso Leitão 120 1 517 222 154 2 013 2 526 12

558022 Rui Manuel Alves Ribeiro 127 1 350 163 144 1 784 2 226,5 6

558244 Américo José Furtado Varela 148 1 410 130 119 1 807 2 189,5 5

558329 Paulo Victor Silva Almeida 216 1 442 99 80 1 837 2 164 5

558338 Ana Margarida Aguiar Pereira Pestana 160 1 493 102 68 1 823 2 107 4

558493 Mª Teresa Aguiar Pereira Pestana 200 1 540 108 95 1 943 2 293,5 7

1 786 17 220 1 995 1 582 22 583 27 847

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7

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DA USF A USF MC é responsável pela prestação de cuidados de saúde a utentes residentes e

a trabalhadores na área de influência da USF MC. A área de abrangência da USF MC

inclui:

• Funchalinho • Capuchos • Granja • Fomega • Alcaniça • Raposo • Pêra • Monte de Caparica • Fonte Santa • Serrado • Costas de Cão • Banática • Porto Brandão • Vila Nova • Pilotos • Areeiro

Figura 2 – Área de influência da USF

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8

5. CONTRATUALIZAÇÃO

INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei nº 298/2007 e a Portaria nº 301/2008 estabelecem que as USFs em

modelo B devem, anualmente, contratualizar metas para um conjunto de

indicadores, com o Departamento de Contratualização da ARS.

Os indicadores pertencem a três grupos:

- Indicadores relacionados com incentivos institucionais

- Indicadores relacionados com incentivos financeiros

- Actividades específicas

Neste contexto, apresentamos a seguir os resultados em relação aos indicadores dos

incentivos institucionais, financeiros e das actividades específicas.

INDICADORES DE EXECUÇÃO E METAS

Tabela IV

Indicadores relacionados com incentivos institucionais

Núm. Nome do indicador Pontos 2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado

2010

Meta 2010

Pontos

2010

INDICADORES DE ACESSO

3.12 Proporção de consultas ao utente pelo seu próprio Médico de Família

2 80 % 80,3 % 79,8 % 80 % 2

3.15.1 Taxa de utilização global de consultas médicas - directas e indirectas

2 70 % 68,5 % 66,7 % 70 % 2

4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas/1 000 utentes

2 22 ‰ 37,2 ‰ 38,0‰ 35 ‰ 2

4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem /

1 000 utentes

2 120 ‰ 113,5 ‰ 139,2 ‰ 120 ‰

2

SUBTOTAL DE PONTOS 8 8

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-10

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9

Tabela V

Indicadores relacionados com incentivos institucionais

Núm. Nome do indicador Pontos

2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado

2010

Meta 2010

Pontos

2010

INDICADORES DE DISPONIBILIDADE

5.1.2 Proporção de mulheres com idades no intervalo [50;70] anos com mamografia registada nos últimos 2 anos

1 65 % 55,3 % 56,7 %

65 % 1

5.2.02 Proporção de mulheres com idades no intervalo [25;65] anos com colpocitologia registada nos últimos 3 anos

0 55 % 38,8 % 44,8 % 50 % 1

5.4.5 Proporção de diabéticos com, pelo menos, três HbA1C registadas nos últimos 12 meses, desde que abranjam os dois semestres (associados ao programa de diabetes)

0 80 % 47,1 % 56,3 %

75 % 0

5.10.01 Proporção de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre (vigiados na USF)

0 90 % 60,9 % 57,3 % 80 % 0

6.1.01 Proporção de crianças com PNV atualizado aos 2 anos

2 98 % 94,1 % 99,2 % 98 % 2

6.1.03 Proporção de crianças com PNV atualizado aos 7 anos

2 98 % 91,7 % 98 % 98 % 2

6.9M Proporção de grávidas com primeira consulta médica da gravidez realizada no primeiro trimestre

2 85 % 88,3 % 86,7 % 83 % 2

6.12.02 Proporção de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias

2 88 % 83,8 % 79,3 % 88 % 2

SUBTOTAL DE PONTOS 9 10

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-

2010

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10

Tabela VI

Indicadores relacionados com incentivos institucionais

Núm. Nome do indicador Pontos 2010

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

INDICADORES DE EFICIÊNCIA

7.6.1 Custo médio de medicamentos/utente utilizador

2 202 €/U 183,03€/U 182,60€/U* 205€/U 2

7.7.1 Custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica/utente utilizador

2 72,55 €/U 60,94€/U 73,50€/U* 81 €/U 2

SUBTOTAL DE PONTOS 4 4

*Fonte: ACES /SIARS. Dados retirados em 31-03-2011

INDICADORES DE SATISFAÇÃO

-- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito — classificação final).

2 2

SUBTOTAL DE PONTOS

Total de pontuação Incentivos Institucionais 2009 23

Total de pontuação incentivos institucionais 2010 24

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-10

Tabela VII

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 201

0

Pontos 2010

MULHERES EM PLANEAMENTO FAMILIAR

3.22.06 Taxa de utilização da consulta de

enfermagem de Planeamento Familiar

2 40 % 46,7 % 46 % 50 % 2

5.2.07 Proporção de mulheres entre os 25 e os 49

anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos

(vigidas em PF)

2 80 % 74,4% 76,4 % 80 % 2

SUBTOTAL DE PONTOS 4 4

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-10

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Tabela VIII

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

VIGILÂNCIA DE UMA GRAVIDEZ

4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna

2 - 94,4 % 93,6 % 90% 2

6.4.1 Proporção de grávidas com revisão de puerpério efetuada (nas grávidas vigiadas)

2 80 % 76,6 % 68,6 % 80 % 1

4.33.1 Proporção de grávidas com visita domiciliária de enfermagem durante o puerpério (nas grávidas vigiadas)

2 40 % 43,3 % 72 % 40 % 2

SUBTOTAL DE PONTOS 6 5

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-

2010

Tabela IX

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

VIGILÂNCIA DA CRIANÇA NO 1.º ANO

6.13.1 Proporção de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7º dia de vida do recém-nascido

1 99% 88,6 % 87,7 % 99 % 1

4.34 Proporção de recém-nascidos com visita domiciliária de enfermagem realizada até ao 15º dia de vida

2 40 % 39,6 % 77,6 % 40 % 2

4.9M Percentagem de crianças com, pelo menos, 6 consultas de vigilância de Saúde Infantil dos 0 aos 11 meses

2 - 63,7 % 85,2% 80% 2

SUBTOTAL DE PONTOS 5 5

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-

2010

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Tabela X

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2010

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

VIGILÂNCIA DA CRIANÇA NO 2º ANO

4.10M Percentagem de crianças com, pelo menos, 3 consultas de Saúde Infantil no 2º ano de vida

2 - 57,5 % 76,3 % 80% 2

5.13M2 Proporção de inscritos com registo do peso e altura nos últimos 12 meses (2 anos)

0 95 % 76,7 % 81,4 % 85 % 2

6.1.01 Proporção de crianças com PNV atualizado aos 2 anos

2 98 % 94,1 % 99,2 % 98 % 2

SUBTOTAL DE PONTOS 4 6

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-

2010

Tabela XI

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

VIGILÂNCIA DE UM DIABÉTICO

6.19.1 Proporção de diabéticos com consulta de enfermagem no último ano (associados ao programa de vigilância em diabetes)

2 88 % 78,8 % 91,3 % 85 % 2

6.16.3 Proporção de diabéticos com gestão do regime terapêutico ineficaz

2 - - - - 2

5.7.1 Proporção de diabéticos com, pelo menos, um exame de pés registado no último ano (associados ao programa de vigilância em diabetes)

2 90 % 85,8 % 92,6% 85 % 2

SUBTOTAL DE PONTOS 6 6

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-

2010

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13

Tabela XII

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2010

Meta

2009

Resultado 2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

VIGILÂNCIA DE UM HIPERTENSO

5.10M Proporção de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre (associados programa HTA)

1 92 % 76,7 % 57,4% 80 % 0

5.13.5 Proporção de hipertensos com registo do Índice de Massa Corporal (IMC) no último ano (vigiados em programa HTA)

0 92 60,7 % 84% 85 % 2

6.2.03 Proporção de utentes com vacinação antitetânica atualizada (entre os hipertensos com 25 ou mais anos e associados ao programa HTA)

0 80 % 58,5 % 62,9 % 85 % 0

SUBTOTAL DE PONTOS 1 2

Total de pontos incentivos financeiros 2009 26

Fonte: Dados retirados do SIARS a 20-2-2011, referentes à atividade terminada a 31-12-10

TOTAL DE PONTOS INCENTIVOS FINANCEIROS 2010 28

Tabela XIII

Actividades Específicas a 31-12-2010

Actividades Específicas de Vigilância

Utentes com critérios cumpridos

2009(A)

Utentes com

critérios cumpridos 2010(A)

Total de Utentes (B)

Taxa de cumprimento (A/B)

2010

UP's (C)

2010

UCs

2010

UC's

2009

Planeamento Familiar 1 886 1 810 5 809 31,2 % 1 810 33 30

Grávidas 89 99 209 47,4 % 792 14 12

Crianças -1º ano 154 165 211 78,2 % 1 155 21 19

Crianças -2º ano 137 186 219 84,9 % 558 10 8

Hipertensos 2 173 2 521 4 350 57,9 % 5 042 92 79

Diabéticos 605 766 1 074 73,2 % 3 064 56 46

TOTAL (USF) 12421 226 194

Por médico 19 16

Fonte: Dados retirados do SIARS a 26-3-2010, referentes à atividade terminada a 31-12-10

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Relatório de Atividades 2010 – USF Monte de Caparica

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DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Consideramos que quem tem SAM/SAPE está em desvantagem por não possuir

um instrumento de monitorização fiável dos resultados dos indicadores e das

atividades específicas. Por esse motivo, não foi possível fazer algumas correções

e alterações atempadas nos registos clínicos e de enfermagem, principalmente

em indicadores relacionados com diabetes, hipertensão, teste do pezinho e

revisão do puerpério, cujas metas não foram atingidas. Consideramos,

igualmente, que deveríamos ter acesso periódico (trimestral) ao valor faturado do

medicamentos e MCDT.

1. A USF Monte de Caparica atingiu 24 pontos no score de indicadores relacionados

com os incentivos institucionais (ano de 2010), pelo que tem direito a 50 % dos

incentivos institucionais (fig 3).

Figura 3 -

A USF tem 22 583 inscritos, o que corresponde a 27 847 UPs. Assim, de acordo

com a portaria nº 301/2008 de 18 de Abril, Anexo IV (a que se refere o nº 2 do

artigo 8º), o plano relacionado com a aplicação dos incentivos financeiros será

efectuado para o valor de 10 000 euros (50% dos incentivos) (fig 4).

A carta de compromisso refere no seu ponto 10: Até 31 de Março de cada ano

a ARS aprova, após validação do ACES, o plano de aplicação dos

incentivos institucionais proposto pela USF aquando da apresentação do

relatório de actividades.

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Figura 4 -

2. A USF Monte de Caparica atingiu 28 pontos (considerando o score de indicadores

relacionados com os incentivos financeiros), pelo que os administrativos e

enfermeiros têm direito a 50 % dos incentivos financeiros (ano de 2010) (fig 5).

A carta de compromisso refere no seu ponto 11: Até 31 de Março de cada ano

o ACES, quando haja lugar a atribuição de incentivos financeiros, procede

ao respectivo abono, aos enfermeiros e assistentes administrativos.

Figura 5 -

10. Comparação dos resultados obtidos nos indicadores em 2009 e 2010

A melhoria no resultado do indicador 5.2.03 em relação a 2009 (tabela XIV)

permite, pela primeira vez, que a USF Monte de Caparica tenha direito à

atribuição de 50 % dos incentivos institucionais.

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Tabela XIV

Indicador 5.2.02 relacionado com incentivos institucionais

Núm. Nome do indicador Pontos

2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado

2010

Meta 2010

Pontos

2010

5.2.02 Proporção de mulheres com idades no intervalo [25;65] anos com colpocitologia registada nos últimos 3 anos

0 55 % 38,8 % 44,8 % 50 % 1

Observamos, em relação a 2009 (tabela XV), uma melhoria global dos resultados

obtidos nos indicadores financeiros, à custa do cumprimento dos indicadores 5.13M2

e 5.13.5., o que permite a USF manter 50 % dos incentivos financeiros. Para 2011,

queremos recuperar os resultados obtidos nos indicadores 6.4.1 (não perdendo

oportunidades de efetuar a revisão do puerpério e pré-avisos de consulta) e 5.13.5

(teve início uma consulta de enfermagem de hipertensão com mais disponibilidade

dos profissionais e maior acessibilidade para o utente).

Tabela XV

Indicadores relacionados com incentivos financeiros

Núm. Nome do indicador Pontos 2009

Meta

2009

Resultado

2009

Resultado 2010

Meta 2010

Pontos 2010

6.4.1 Proporção de grávidas com revisão de puerpério efetuada (nas grávidas vigiadas)

2 80 % 76,6 % 68,6 % 80 % 1

5.13M2

Proporção de inscritos com registo do peso e altura nos últimos 12 meses (2 anos)

0 95 % 76,7 % 81,4 % 85 % 2

5.10M Proporção de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre (associados programa HTA)

1 92 % 76,7 % 57,4% 80 % 0

5.13.5

Proporção de hipertensos com registo do Índice de Massa Corporal (IMC) no último ano (vigiados em programa HTA)

0 92% 60,7 % 84% 85 % 2

3 5

11. A USF Monte de Caparica terminou o ano de 2010 com 19 UCs relacionadas

com as atividades específicas, pelo que os médicos da mesma deverão passar

a receber as UCs especificadas na tabela seguinte.

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Tabela XIVI

Actividades específicas a atribuir a cada médico em relação a 2010

(mensalmente)

Nº Mecan.

Nome Médico UCs lista utentes UCs Atividades Específicas

UCs a atribuir a cada médico

58244 Américo Varela 5 19 20

58338 Ana Pestana 4 19 20

57834 António Leitão 12 19 20

57699 Artur Couto Santos 10 19 20

57066 José Guimarães 10 19 20

57697 Mª Emília Santos 9 19 20

57712 Mª Inês Esteves 7 19 20

57073 Mª Júlia Pedro 8 19 20

58493 Mª Teresa Aguiar 7 19 20

58329 Paulo Almeida 5 19 20

57776 Ramiro Ferreira 11 19 20

58022 Rui Ribeiro 6 19 20

Fonte: Dados retirados do SINUS e do SIARS a 20-2-11, referentes à atividade terminada a 31-12-10

12. Congratulamo-nos pelo o facto de, em grande parte, o Manual de Articulação

ACES/USF estar a ser cumprido. No entanto, a nossa expectativa é que todos

aqueles que diretamente estão envolvidos na gestão de recursos do ACES,

tenham condições para cumprir os compromissos e a alocação de recursos

assumidos no nosso Manual de Articulação ACES/USF, nomeadamente quem

o assinou, o Diretor Executivo do ACES e o Coordenador da USF.

O Coordenador da USF do Monte de Caparica

Dr. Américo Varela

04-03-2011 O Coordenador

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MELHORIA DO CONTROLO METABÓLICO NOS DOENTES VIGIADOS NA CONSULTA MULTIDISCIPLINAR DE DIABETES

UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR MONTE DE CAPARICA

1. Definição do tema a auditar e responsáveis

a) A hemoglobina glicada é um dos mais importantes indicadores do controlo metabólico na diabetes.

b) A vigilância do pé do diabético pode contribuir para a prevenção de complicações, nomeadamente, de amputações.

Responsáveis: Dr. Artur Couto e Santos, Enfªs Ana Jorge e Ana Caim.

2. Justificação da auditoria interna

Pretende-se, com esta auditoria, comprovar a noção (da equipa de saúde) de que os utentes com diabetes, que utilizam a consulta multidisciplinar de diabetes da USF, têm um melhor controlo metabólico da sua doença, avaliado pela hemoglobina glicada, e fazem uma melhor prevenção das complicações microvasculares, nomeadamente, ao nível do pé diabético.

3. Objectivos

Gerais - melhorar a percentagem de utentes com diabetes com, pelo menos, uma hemoglobina glicada < 8%; prevenir o aparecimento de complicações como a amputação.

Específicos –

a) avaliar a percentagem de utentes diabéticos com, pelo

menos, uma hemoglobina glicada < 8% no decorrer de 2010;

b) avaliar a percentagem de diabéticos com, pelo menos, uma avaliação dos pés;

c) reforçar a educação do diabético na consulta de enfermagem;

d) melhorar a percentagem encontrada em a) e b), no decorrer de 2011.

4. Metodologia

População-alvo - todos os utentes diabéticos da USF que frequentam a consulta multidisciplinar de diabetes.

Em 2010, cada um desses utentes deverá ter realizado três hemoglobinas glicadas, sendo que, pelo menos, uma delas deve estar < 8%, bem como uma observação dos pés.

No decorrer de 2011, será reforçada, junto do doente diabético, a importância do valor da hemoglobina glicada para o controlo metabólico da doença, e da vigilância dos pés para a prevenção de amputações.

No final de 2011, serão comparadas as percentagens de hemoglobinas glicadas e de observação dos pés dos dois anos.

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5 - Indicadores e metas

Tabela XVII

Indicadores e metas para 2010 E 2011 Indicador Metas

2010 Metas 2011

5.4M % diabéticos >= 3HbA1C registadas nos últimos 12 meses 75% 80%

5.7 % diabéticos com >= 1exame pés no ano 85% 87%

5. Tipo de avaliação

Interna (realizada pelos próprios profissionais)

6. Cronograma

A recolha de dados é efetuada semanalmente, ao longo de 2010 e 2011.

A avaliação dos dados, apresentação dos resultados e das medidas a adoptar será feita entre 1 e 15 de Fevereiro de 2011 e no mesmo período de 2012 (fig. 6).

Fig 6 - Cronograma 2010 -12011

Colheita de dados

A colheita dos dados é feita por um médico e duas enfermeiras.

Envolvimento dos profissionais, Concelho Técnico, Coordenador, ACES, ARSLVT e ACSS...

Pesquisa Bibliográfica

Recolha de dados – auto-avaliação

Pesquisa Bibliográfica

Recolha de dados

Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev

Feedback aos profissionais

Relatório

Análises dos Dados Análises dos Dados

Dez Dez Jan Jan

Discussão

Feedback

Análises dos Dados Análises dos Dados

Discussão Discussão Discussão

Feedback Feedback

Recolha de dados – auto-avaliação

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Durante os anos de 2010 e 2011, na consulta de enfermagem de diabetes, as enfermeiras responsáveis pela mesma elaboram uma listagem de todos os utentes diabéticos da USF que a frequentam. Cada um desses utentes deverá ter três avaliações de hemoglobina glicada, no decorrer de 2010, e duas avaliações no decorrer de 2011. Em ambos os casos, pelo menos uma dessas avaliações deverá estar < 8%. Também deverão ter, pelo menos, uma observação dos pés.

7. Padrão

Não se definiu um padrão para o cumprimento do critério. Aquele será estabelecido após uma primeira avaliação com um sistema de informação mais fiável e poderá servir para as seguintes avaliações.

8. Tipo de intervenção prevista

A equipa vai procurar enfatizar, junto do doente com diabetes, a importância da hemoglobina glicada para o controlo metabólico da doença, e da relevância da observação dos pés como forma de prevenir amputações.

Discussão e conclusões

Em 2010, o número de utilizadores da consulta de enfermagem de diabetes foi de

1 150 diabéticos. Destes, 757 (65,8%) fizeram três medições da hemoglobina glicada, sendo que apenas 52 (6,8%) não tiveram nenhum valor < 8%, e 265 utentes (23%) efetuaram menos de três medições de hemoglobina glicada. Todos estes registos foram efectuados no SAPE.

Ao contrário do SIARS (tabela XVIII), que considera o indicador 5.4M como não atingido (56,3%), a nossa auditoria considera-o quase atingido, com 65,8 % de diabéticos com >=3HbA1C registada nos últimos 12 meses. Esta diferença significativa pode dever-se ao facto de os registos efetuados pela enfermeira no SAPE não serem contabilizados pelo SIARS. Obviamente, consideramos incorreto o resultado do SIARS por não traduzir com precisão a qualidade do controlo metabólico efetuado aos nossos doentes, dado que, em muitos casos, executamos na USF a medição de hemoglobinas glicadas em equipamento apropriado.

A diferença existente nos numeradores e denominadores, entre os dados do SIARS e a contagem efetuada na Auditoria (ver tabela XVIII), poderá dever-se ao facto de existirem utentes diabéticos considerados como não vigiados no SAM que recorreram à consulta de enfermagem da USF.

O número total de vigilância de pés efetuada na consulta de enfermagem foi de

1 065 (92.6%). Neste caso, o resultado de indicador é igual ao fornecido pelo SIARS (ver tabela XVIII).

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Tabela XVIII

Indicadores 5.4M e 5.7. - Resultados 2010 no SIARS e na auditoria

Indicador Numerador SIARS

Denominador SIARS

Resultado SIARS 2010

Numerador

Auditoria

Denominador

Auditoria

Resultado Auditoria 2010

Metas

2010 5.4M % diab.

>=3HbA1C reg. últ 12m

523 929 56,3% Não Atingido

757 1150 65,8% Quase

Atingido

75%

5.7 % diab. c/ >=1exame pés no ano

909 982 92,57% Atingido

1065 1150 92,6% Atingido

85%

Do total de utentes que utilizaram a consulta de enfermagem de diabetes (1 150), 705 (61.3%) tiveram, pelo menos, um valor de hemoglobina glicada ≤ 8% (tabela XIX).

Tabela XIX

Resultado da Auditoria - casos com, pelo menos, 1 registo de hemoglobina A1C (MCDT com

código A531) <= 8%

Atividade Específica

Nº utilizadores da consulta de enfermagem /multidisciplinar de diabetes

Nº utentes com, pelo menos, 1 registo de hemoglobina A1C (MCDT com código A531) <= 8% realizado durante o período em análise na Auditoria

% de casos com, pelo menos, 1 registo de hemoglobina A1C (MCDT com código A531) <= 8% realizado durante o período em análise na Auditoria

Diabetes 1.150 750 61,3%

O valor superior (73%) fornecido pelo SIARS (tabela XX) deve-se ao facto de o

resultado da Hgba1c ser menos exigente (≤ 8,5%).

Tabela XX

Resultado do SIARS de casos com, pelo menos, 1 registo de hemoglobina A1C (MCDT com

código A531) <= 8,5% realizado durante o período em análise

Atividade Específica

Regra A - Ter o diagnóstico de DM (T89 ou T90) na lista de problemas, com estado ativo. SIARS

Regra E – Ter, pelo menos, 1 registo de hemoglobina A1C (MCDT com código A531) <= 8,5% realizado durante o período em análise. SIARS

% de casos com, pelo menos, 1 registo de hemoglobina A1C (MCDT com código A531) <= 8,5% realizado durante o período em análise SIARS

Diabetes 1.437 1.050 73%

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Proposta de Aplicação dos Incentivos Financeiros na USF Monte de Caparica

Os incentivos são uma oportunidade para a USF continuar a desenvolver-se,

nomeadamente em relação ao aumento da satisfação dos profissionais, dos

utilizadores, da melhoria da prestação de cuidados e da própria eficiência.

A USF Monte de Caparica resolveu aplicar uma parte dos 10 000 Euros a que tem

direito em 2010 (ver despesas elegíveis) nas seguintes amenidades:

1. Projecto de gestão, atendimento e comunicação da USF, tendo como objectivo

a implementação de um sistema de melhoria do acesso, tempo de espera e

qualidade global dos serviços na área da Saúde Infantil e Saúde da Mulher -

Aquisição de quiosque multimédia/ dispensador de senhas KIO já existente na USF.

Este terá que ser pago antes que seja retirado pela empresa fornecedora (Orçamento

1 em anexo).

2. Propomos ainda outra parte dos incentivos (ver despesas elegíveis) para a

instalação de um novo canal de comunicação entre o utente e a USF por forma a

simplificar o acesso a todos os serviços - três monitores LCD interativos de serviços.

Quatro menus de serviços com ligação ao site da USF (Orçamento 2 em anexo).

- Pedido de Repetição de prescrição com registo direto no SAM em caso de

terapêutica prolongada atualizada

- Quiosque de informações Submenus: 1. Moradas e telefones de Farmácias de

Serviço e de Laboratórios de Análises e Radiologia 2. Regime de Isenções, 3.

Atualização do Plano de Vacinação 4. Data e hora da consulta marcada. 5.

Informações da USF. Divulgação da Carta de Qualidade, Guia do Utente da USF,

Como Utilizar os Serviços da USF, Plano de Acção, Relatório de Atividades, Projetos e

Boletim Mais Que Informativo da USF da USF. 6. Plano de Ausências Médicas.

- Tempo de espera previsível e ordem da chamada por médico e serviço

- Pedidos de declarações e relatórios admissíveis pelo sistema

3. Três Suportes de braço oscilante para os 3 monitores. A sua colocação permite

que estes estejam disponíveis para os profissionais e para os utentes

4. Impressora HP Deskjet 3050 All-in-One (CH376B) Preço:79€ (Orçamento 3

em anexo). Pensamos ser uma óptima escolha. Imprime digitaliza e fotocopia, trás

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Relatório de Atividades 2010 – USF Monte de Caparica

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tinteiros incluídos. Os consumíveis para esta impressora nomeadamente o Tinteiro

Tricolor HP 301 CH562EE apresenta um preço (16€) (Orçamento 4 em anexo). muito

bom, mesmo abaixo da maioria dos tinteiros a preto.

Possui acesso WI-FI, o que é excelente pois pode instalar a impressora em vários

computadores na USF e ter a mesma sempre disponível, mesmo estando noutra

gabinete. Outro ponto a favor é o sue consumo em stand-by de 4W, ou cerca de 40

cêntimos mês em energia.

5. É igualmente fundamental ter memória RAM adicional para melhorar o

desempenho e estabilidade dos 22 computadores da USF (ver despesas elegíveis e

Orçamento 2 em anexo). .

6. Existem esfigmomanometros na USF com problemas. Trata-se de um

instrumento de trabalho fundamental. Propomos a aquisição de 5

esfigmomanometros para a consulta de Saúde da Mulher (1), Consulta de

hipertensão de enfermagem (1), consulta pós-laboral (1) e consulta de Diabetes de

Enfermagem (1) e Consulta de Medicina Geral e Familiar (1) (ver despesas elegíveis

e Orçamento 5 em anexo).

7. Projeto Comunicação da USF. Constatamos que a população que servimos tem

grande dificuldade na adesão ao cumprimento de regras, nomeadamente, das

consultas, na promoção e educação para saúde e no tratamento de situações de

doença. Por estas razões, a equipa da USF do Monte encontra, com muita

frequência, desafios desgastantes. Sem dúvida que este projecto poderá facilitar a

comunicação e atenuar este desgaste e pressão sobre os profissionais (Orçamento 6

em anexo).

Tabela XXI

Projeto Comunicação da USF

Abril Maio Junho

Placas:

"Direitos e Deveres"

"Carta de Qualidade

Placas:

"O Utente não aceita"

"Quanto Vale uma consulta“

Livro Consulta

Hipertensão USF

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Em face da elevadíssima procura e da grande sobrecarga de trabalho da equipa,

estes projetos e equipamentos aqui citados possibilitam a melhoria das condições de

trabalho da equipa multiprofissional e são imprescindíveis para um melhor

desempenho da equipa. Consideramos essencial aumentar estas amenidades de

exercício de funções da equipa multiprofissional.

Tabela XXII

Despesas elegíveis

(Euros)

DESPESAS ELEGÍVEIS ANO 1 TOTAL

01. Código GA. Dispensador de senhas KIO 3 375 3 375

02. Instalação de três monitores interativos de prestação de serviços

mais suportes

2 804 2 804

03. Três Suportes de braço oscilante para os 3 monitores 225 225

04. Impressora multifunções cor 79 79

05. Aquisição de memória RAM 1GB para 17 computadores 445 445

06. Aquisição de 5 esfigmomanometros 605 605

07. Projeto comunicação com o utente 2467 2467

Total despesas elegíveis 10 000 10 000

DESCRIÇÕES TÉCNICAS:

1. Código GA. Dispensador de senhas KIO: Quiosque multimédia emprestado, existente no piso 1 da USF. Preço: 3375€

2. Asus ETOP i5 650/23,6"MTouch/6Gb/1Tb/BluRay/W7HPrem 2400INT Preço: 1067,7€ * 3= 2803,8€

Referência: ET2400INT-B057E - LCD : 23.6" Wide , 1920 x 1080 - Processador : Intel Core i5-650 - Sistema Operativo : Windows® 7 Home Premium 64bit - Ecrã Multi-Touch - Chipset : Intel® H55 Chipset - Memória :6 DDR3 1066 MHz 2GB SO-DIMM - Disco Rígido : 1TB SATA II 7200rpm 3.5" - Drive óptica : Tray-in Blue-ray reader / Super Multi DVD - Placa Gráfica : NVIDIA G310M 1G - LAN : 10/100/1000 Mbps - Wireless : 802.11b/g/n - Webcam

3. Três Suportes de braço oscilante para os 3 monitores. Preço:75€*3 =225€

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4. Impressora HP Deskjet 3050 All-in-One (CH376B) Preço:79€ Tinteiro Tricolor HP 301 CH562EE. Preço:16€

5. DIMM TRANSCEND 1GB DDR 400 RETAIL. Memória RAM. Aproveitando os recursos (memórias já incluídas nos PCs) existentes: Os PCs passarão a ter 2GB de memória. Preço: 17 * 26,2 = 445,4€

6. 5 esfigmomanometros. Modelo OMRON M10-IT (HEM 7080IT-E) Medidor de tensão arterial digital automático. Preço: 121€ * 5 = 605€

7. Projeto comunicação USF. Preço: €2467