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RELATÓRIO DE ATIVIDADES HOSPITAL METROPOLITANO OESTE PELÓPIDAS SILVEIRA - 2012 Recife, Fevereiro de 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES HOSPITAL METROPOLITANO … · Estabelecer comparativo entre as metas previstas no Contrato de Gestão Nº 004/2011 e os ... o IMIP venceu uma nova licitação

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES HOSPITAL METROPOLITANO OESTE

PELÓPIDAS SILVEIRA - 2012

Recife,

Fevereiro de 2013

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COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DO HOSPITAL PELÓPIDAS SILVEIRA

Superintendente: Caio de Souza Leão

Diretora Médica: Carlos Japhet

Diretora Administrativo-Financeira: Gilberto Falbo

Diretor de Ensino e Pesquisa: Carolina Martins

Coordenadora de Enfermagem: Celina Morimura

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SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS.......................................................................................... 3

1.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................................... 3 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................... 3

2. O INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA – IMIP...... 4 2.1 GESTÃO IMIP........................................................................................................... 5

3. LOCALIZAÇÃO, ABRANGÊNCIA E PERFIL...................................................................... 6 3.1 LOCALIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA.................................................................................. 6 3.2 PERFIL.................................................................................................................... 6

4.EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – AVALIAÇÃO..................................................... 7 4.1 EXECUÇÃO FINANCEIRA............................................................................................ 7 4.2 INDICADORES E METAS DO CONTRATO DE GESTÃO- COMPONENTES PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS E QUALIDADE..........................................................................................

8 4.3 INDICADORES E METAS PROPOSTA NO CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO................................................................................................

9 4.3.1 GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS – COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.......... 10 4.3.1.1 SUB COMPONENTE: INTERNAÇÃO......................................................................... 12 4.3.1.2 SUB COMPONENTE: ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA................................................. 16 4.3.1.3 SUB COMPONENTE: ATENDIMENTO AMBULATORIAL................................................ 17 4.3.1.5 SUB COMPONENTE: ATIVIDADES EM BLOCO CIRURGICO......................................... 18 4.4 INDICADORES E METAS PROPOSTA CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE QUALIDADE.. 19 4.4.1 GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS – COMPONENTE QUALIDADE.............................. 20 4.4.2 OUVIDORIA.......................................................................................................... 21 4.4.3 COMISSÕES HOSPITALARES.................................................................................... 22 4.4.3 GESTÃO DE PESSOAS............................................................................................. 22

5.ENSINO E PESQUISA..................................................................................................... 23 6.NÚCLEO EPIDEMIOLOGIA – NEPI.................................................................................. 31 7.COMISSÃO INTRA-HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃO E TECIDO PARA

TRANSPLANTE.. 33

8.EDUCAÇÃO CONTINUADA.............................................................................................. 33 9.INVESTIMENTO PARA 2013........................................................................................... 34 10.PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................................................................... 35 12.EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA..................................... 39 13.CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 40

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este relatório tem como objetivo apresentar todas as atividades desenvolvidas e os

resultados alcançados, no exercício de 2012, bem como o monitoramento e a avaliação das

ações e serviços de saúde prestados pelo Hospital Metropolitano Oeste Pelópidas Silveira

(HPS), localizado no KM 06 da BR-232, no bairro do Curado, no Recife, de acordo com as

metas pactuadas no Contrato de Gestão n°004/2011, em conjunto com a Secretaria

Estadual de Saúde, firmado em 17/10/2011. O período utilizado para a análise das

informações foi de janeiro a dezembro de 2012.

1.1 OBJETIVO GERAL

Prestar conta dos serviços prestados e ações desenvolvidaas no Hospital Pelópidas Silveira,

no ano de 2012.

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Estabelecer comparativo entre as metas previstas no Contrato de Gestão Nº 004/2011 e os

resultados alcançados no periodo deste relatório.

Apresentar os índices de desempenho obtidos no período deste relatório.

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2. O INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA - IMIP

Em de junho de 2010, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP

completou meio século de serviços prestados à população carente de Pernambuco e do Nordeste.

Fundado em 1960 por um grupo de médicos, liderados pelo Professor Fernando Figueira, seu

mentor, o IMIP é uma entidade sem fins lucrativos, de utilidade pública, que atua nas áreas de

assistência médico-social, ensino, pesquisa e extensão comunitária.

Centro de referência em diversas especialidades, este Instituto foi o primeiro hospital do

Brasil a receber o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido pela Organização Mundial de

Saúde / UNICEF e Ministério da Saúde. Foi ainda um dos primeiros a obter o certificado de Hospital

de Ensino do país. É pautado pela humanização no atendimento desde a sua fundação; são 15

comissões que atuam na qualidade dos serviços hospitalares e na ética.

Voltado para o atendimento da população carente pernambucana, ao prestar assistência

integral à saúde da criança, da mulher e do adulto, o Complexo Hospitalar do IMIP é reconhecido

como uma das estruturas hospitalares mais importantes do país, sendo centro de referência

assistencial em diversas especialidades médicas. Com 918 leitos, o IMIP realiza mais de 600 mil

atendimentos atuais em seus serviços.

O IMIP é a única entidade a oferecer, em todo país, Doutorado em Saúde Materno-Infantil,

além de mestrados e diversas residências médica e em outras áreas de saúde. Tem intercâmbio e

convênio com várias universidades e instituições de saúde do país e do mundo, o que atrai

estudantes e profissionais que vão ao IMIP para aperfeiçoar conhecimentos técnico-científicos.

O Complexo Hospitalar do IMIP é um conjunto de dez prédios, distribuídos numa área de 53

mil metros quadrados que oferece, através do SUS, serviços ambulatoriais e hospitalares,

especializados para crianças, mulheres e homens, com centro de diagnóstico e medicina

intervencionista próprios, Hospital-Dia, emergências e salas para realização de diferentes terapias.

Em 2006, o IMIP deu um grande passo para se tornar o maior Complexo Hospitalar do

Norte/Nordeste. Numa decisão que contou com o apoio de toda a sociedade, o IMIP incorporou o

Hospital Pedro II, inaugurado em 1861, e que estava desativado há mais de 20 anos. Com o apoio

financeiro dos governos federal, estadual, municipal, de empresas privadas e de doações

5

individuais, o IMIP realizou a modernização e restauro do Pedro II, recuperando a arquitetura

original do prédio. A unidade foi reinaugurada em 2010.

As ações de Interiorização do IMIP estão sendo implantadas desde 2007. Inicialmente com

o funcionamento da primeira Unidade Móvel de Tomografia do Brasil, que atende em sistema de

rodízio os municípios de Salgueiro, Serra Talhada e Ouricuri. São mais de 100 pacientes

beneficiados por mês. Em 2009, o IMIP inaugurou o Serviço de Hemodiálise do Sertão Central Prof.

Orlando Parahym, com sede em Salgueiro, e capacidade para atender 120 pacientes oriundos das

regiões de Salgueiro, Ouricuri e Pajeú.

2.1 GESTÃO IMIP

O IMIP vem consolidando sua atuação como instituição gestora de hospitais públicos,

trabalhando em complementaridade aos poderes públicos - federal, estadual e municipal – de

acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde.

Como Organização Social (OS), o IMIP administra o Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), do

governo da Bahia, em funcionamento desde julho de 2009. O IMIP levou toda a sua experiência

em gestão hospitalar na saúde pública para o HRJ. Em outubro de 2009, o IMIP, através da

Fundação Martiniano Fernandes, venceu licitação para administrar, também como Organização

Social, o Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA) e as três Unidades de Pronto

Atendimento (UPAs) de Olinda, Paulista e Igarassu, que foram inaugurados entre dezembro de

2009 e janeiro de 2010.

Em 2011, o IMIP venceu uma nova licitação pública, desta vez para administrar o Hospital

Metropolitano Oeste – Pelópidas Silveira. A unidade nasceu da necessidade de sanar a grande

carência de leitos nas áreas de Neurologia e Cardiologia em Pernambuco e de acabar com a

incapacidade da rede de atender a crescente demanda por cirurgias nestas duas

especialidades médicas. Para tanto, foi construída uma estrutura moderna, que colocou a

saúde pública do Estado em um padrão internacional.

Uma Organização Social é uma entidade privada sem fins lucrativos. A OS não obtêm lucros

com a prestação de serviço, nem passa a ser proprietária de bens do Estado. Tudo o que for

obtido deve ser reinvestido no serviço. Trimestralmente, a OS presta contas à Secretaria

Estadual de Saúde. Além disso, o conselho de administração da organização precisa ter em sua

6

composição 20% a 40% de representantes do governo. A administração também poderá ser

fiscalizada pelo Conselho Estadual de Saúde.

3. LOCALIZAÇÃO, ABRANGÊNCIA E PERFIL DO HOSPITAL PELÓPIDAS SILVEIRA

3.1 LOCALIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA

O Hospital Metropolitano Oeste Pelópidas Silveira é localizado no km 06 da BR-232, no Curado. Por

ser o primeiro hospital neuro-cárdio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, ou seja, pioneiro

em oferecer gratuitamente assistência médica em todas as especialidades das áreas de neurologia,

neurocirurgia e cardiologia, a unidade é referência para a população da Zona Oeste do Recife e

pacientes trazidos do Interior pela BR-232.

Com seu perfil de atendimento, o Hospital Pelópidas Silveira nasceu com a missão de ajudar

a aliviar a pressão dos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas e Regional do Agreste, nas áreas

de neurologia e neurocirurgia, e Agamenon Magalhães, Dom Helder e Procape, em Cardiologia.

3.2 PERFIL

O modelo gerencial do HPS obedece aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde –

SUS, entre eles a descentralização e regionalização, prestando assistência aos usuários oriundos

da demanda referenciada, conforme pactuado e regulado pela central de regulação,

preservando-se a missão da Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE.

Os objetivos a serem alcançados são melhorar a eficiência e qualidade dos serviços

prestados ao cidadão, atender na unidade de saúde a demanda referenciada proveniente das

transferências realizadas pelo SAMU 192, Resgate do Corpo de Bombeiros e Central de

Regulação, atender a demanda espontânea e garantir a humanização da assistência.

Por ser uma unidade cuja gestão é por Organização Social, Fundação Professor Martiniano

Fernandes, alguns objetivos podem ser acrescentados como reduzir a burocracia ao

atendimento, dotar o executor de maior autonomia administrativa financeira agilizando e

flexibilizando o gerenciamento da instituição, utilizar recursos de forma mais racional, visando a

redução de custos, prover maior integração entre os setores públicos, privados e a sociedade.

Em relação ao perfil hospitalar, a unidade é a primeira neuro-cárdio pública do Brasil, ou

seja, pioneira em oferecer, exclusivamente, assistência médica nas especialidades de neurologia

(clínica e cirúrgica) e cardiologia clínica

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4. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO-AVALIAÇÃO

4.1 EXECUÇÃO FINANCEIRA

Os recursos financeiros do Hospital Pelópidas Silviera são exclusivamente advindos do

Contrato de Gestão da Secretaria Estadual de Saúde do Governo de Pernambuco, de número

004/2011, ASSINADO EM 17/10/2011.

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:

Processo: Nº 001/2011

Fonte: 0244

Programa de trabalho: 3431

Nota de empenho: 012030

Assinatura: 17/10/2011

VALOR ANUAL (total do contrato) R$ 62.215.552,00 (sessenta e dois milhões, duzentos e

quinze mil e quinhentos e cinquenta e dois reais).

VALOR MENSAL R$ 5.410.048,00 (cinco milhões, quatrocentos e dez mil e quarenta e oito

reais).

Resumo Financeiro do Exercício 2012 Valor R$

Valor Repassado no Exercício R$ 60.917.140,47

Despesa Total do Exercício R$ 52.040.350,90

Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$ 8.876.789,57

8

4.2 INDICADORES E METAS DO CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTES

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E QUALIDADE

COMPONENTE SUB-

COMPONENTES META INDICADOR

ASSISTENCIA HOSPITALAR

Atendimento a Urgências

43.470 atendimentos/ano Nº de atendimentos de

urgência ao mês

Atendimento Ambulatorial

31.878 consultas/ ano Total de consultas

ambulatoriais/mês

Internação 5.040 saídas/ ano Número de altas hospitalares

ao mês

QUALIDADE DO ATENDIMENTO

Qualidade da Informação

Apresentação de AIHs em relação

a atividade Hospitalar

Apresentação da totalidade

das AIHs referentes à saídas

no mês de competência

Taxa de identificação da origem

dos pacientes

98% de CEP válido e 98% de

CEP compatíveis com o IBGE

Controle da Infecção Hospitalar

Estruturação do serviço de CCIH Manter Taxa de infecção

abaixo de 5%

Envio mensal de relatório de

resultados

Densidade de infecção em UTI adulto; Densidade de

infecção hospitalar em corrente sanguínea associada ao uso de cateter central e

ventilação mecânica

Queixas resolvidas 80% das queixas resolvidas.

Realização da pesquisa de satisfação mensal

10% de questionários

aplicados em pacientes na

área de internação e 10% em

pacientes atendidos

ambulatorialmente

Mortalidade Operatória

Taxa de mortalidade operatória Número de óbitos até 7 dias da cirurgia classificados por

risco cirúrgico

Taxa de cirurgias de urgência

Número de cirurgias de

urgência relacionadas ao total

de cirurgias ao mês

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4.3 INDICADORES E METAS PROPOSTAS DO CONTRATO DE GESTÃO –

COMPONENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Componente Sub-

componente Indicador Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Pre

staç

ão d

e S

erv

iço

s

Internação Nº de saída – cardiologia clínica

111 85 160 151 159 143

(Saídas Hospitalares)

Nº de saída – neurologia clínica

78 113 113 71 208 216

Nº de saída – neurologia cirúrgica

64 46 61 78 90 70

Nº de saída - cardiologia cirúrgica

0 0 0 0 0 0

Nº total de saídas hospitalares

253 244 334 300 457 429

Atendimento ambulatorial

Nº total de consultas ambulatoriais

366 1.360 1.863 1.894 3.127 3.794

Atendimento de urgência

Nº de total de consultas de urgência

52 422 217 164 698 683

Atividade em Bloco Cirúrgico

Nº total de cirurgias 54 42 57 74 79 75

Componente Sub-

componente Indicador Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

TOTAL 2012

Pre

staç

ão d

e S

erv

iço

s

Internação Nº de saída – cardiologia clínica

158 163 175 188 195 186 1.874

(Saídas Hospitalares)

Nº de saída – neurologia clínica

263 231 170 158 140 158 1.919

Nº de saída – neurologia cirúrgica

66 64 65 84 65 78 831

Nº de saída - cardiologia cirúrgica

0 0 0 0 0 0 0

Nº total de saídas hospitalares

487 458 410 430 400 422 4.624

Atendimento ambulatorial

Nº total de consultas ambulatoriais

3.646 4.420 2.407 3.431 2.806 2.399 31.513

Atendimento de urgência

Nº de total de consultas de urgência

775 738 677 668 594 607

6.295

Atividade em Bloco Cirúrgico

Nº total de cirurgias 68 87 138 146 127 139

1.086

10

4.3.1 GRAU DE CUMPRIMENTOS DAS METAS - COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Este componente é composto pelos sub-componentes ‘Internação’, ‘Atendimento

Ambulatorial’, ‘Atendimento de Urgência Referenciado’ e ‘Bloco Cirúrgico’. No período sob

análise, tais sub-componentes apresentaram valores numéricos e graus de cumprimento

distintos entre si, demonstrando a variação da demanda recebida no decorrer do primeiro

semestre de atendimento (e de existência) nesta unidade.

É importante destacar, porém, que, no período entre os meses de Janeiro e Abril, o Hospital

Pelópidas Silveira funcionou com capacidade limitada, com menos de 40% da capacidade total,

recebendo apenas pacientes referenciados do Hospital da Restauração (Neurologia e

Neurocirurgia), do Procape e do Hospital Agamenon Magalhães (Cardiologia). Apenas a partir do

mês de Maio a unidade passou a funcionar em sua plenitude e normalmente, com 24 leitos na

Emergência (04 na Sala Vermelha, voltada para os pacientes críticos; 06 de Cardiologia; e 14 de

Neurologia), recebendo pacientes regulados pela Central de Regulação de Leitos do Estado. No

último trimestre do ano, com o objetivo de atender com qualidade a demanda exagerada,

incapaz de ser acolhida na área prevista, o Hospital teve a capacidade da Emergência mais que

dobrada, passando de 24 para 50 leitos (10 na Sala Vermelha; 12 de Cardiologia; e 28 de

Neurologia).

Dito isto, no que se refere às saídas hospitalares, observou-se que a meta foi cumprida em

todos os trimestres. Como efeito, o HPS conclui o período avaliado apresentando a classificação

‘Meta Atingida’ para este indicador (Quadro 1), já que atingiu 90% do total. Em relação ao sub-

componente ‘Atendimento ambulatorial’, observou-se o não cumprimento da meta apenas no 1º

trimestre de 2012. Como efeito, o HPS concluiu o período avaliado atingindo 99% da meta e

apresentando a classificação ‘Meta Atingida’ para este indicador (Quadro 1).

Já a meta correspondente ao indicador ‘Atendimento de Urgência’ não foi alcançada no

período. Vale destacar, porém, que a taxa de internação, obtida através da razão entre o

número de atendimentos de urgência e emergência e a quantidade de pacientes internados,

supera a marca dos 60%. Isso significa que mais da metade dos pacientes que dão entrada no

Hospital pela Emergência, acabam internados na unidade por um período de tempo maior que

24h, podendo-se afirmar, portanto, que a meta foi hiper-dimensionada e não condiz com a

capacidade operacional da unidade.

Por sua vez a meta correspondente ao indicador ‘atividades do Bloco Cirúrgico’ também não

foi alcançada. Porém, é preciso ressaltar que o HPS atuou em 2012 sem receber o instrumental

cirúrgico, que deveria ser enviado pela Secretaria Estadual de Saúde, tendo que utilizar

materiais emprestados do IMIP, não sendo possível, portanto, atingir a capacidade plena do

Bloco Cirúrgico.

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Quadro 1 – Grau de cumprimento das Metas do componente Prestação de Serviços por

sub-componentes, HPS –2012.

Sub-componente

Indicador 1º

Trimestre 2º

Trimestre 3º

Trimestre 4º

Trimestre TOTAL 2012

Internação Nº total de saídas hospitalares

Atendimento ambulatorial

Nº de consultas ambulatoriais

Atendimento de urgência

Nº de consultas de urgência

Atividades em bloco cirúrgico

Nº total de Cirurgias

Ponto de Corte Classificação

> 120% Meta Superada

85% a 120% Meta Atingida

70% a 84,99% Meta Não Atingida Nível 1

55% a 69,99% Meta Não Atingida Nível 2

menor que 55% Meta Não Atingida Nível 3

12

4.3.1.1- Sub-Componente: Internação

O indicador ‘Saídas Hospitalares’ é representado pelo conjunto das internações e

separadamente por especialidades médicas. Verificou-se que o HPS cumpriu esta meta em todos

os trimestres de 2012, conforme demonstra o Gráfico 1. No ano, foram totalizadas 4.624 Saídas

Hospitalares, ou seja, 92% da meta pactuada.

Gráfico 1 – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, HPS –2012

Total de Saídas Hospitalares - HPS 2012

Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).

13

As saídas hospitalares de cardiologia clínica apresentaram percentuais trimestrais de

cumprimento muito acima da meta, superando em mais de 120% o volume contratado. O

indicador concluiu o ano com 223% da meta cumprida. (Gráfico 2a).

Gráfico 2a – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Cardiologia Clínica, HPS – 2012

Saídas Hospitalares Cardiologia Clínica - HPS 2012

Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).

14

Em sentido contrário, as saídas hospitalares de Neurocirurgia apresentaram oscilações nos valores

absolutos máximos de 238 e mínimos de 171 nos quatro trimestres do ano de 2012. O indicador

concluiu o ano com 39,5% da meta cumprida. (Gráfico 2b). Esse fato deve-se à falta de

equipamentos e instrumental cirúrgico, que deveriam ser fornecidos pela Secretaria Estadual de

Saúde, mas que não foram entregues em 2012. Além disso, há de se destacar, ainda, a dificuldade

de realização de exames de Ressonância Nuclear Magnética e a falta de leitos de Terapia Intensiva

para realização do pós-operatório.

Gráfico 2b – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Neurocirurgia, HPS – 2012

Saídas Hospitalares Neurocirurgia - HPS 2012

Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).

15

Para as Saídas de Neurologia Clínica, a superação da meta ocorreu em todos os trimestres

do ano de 2012, sempre com valores proporcionais acima dos 120%. O maior percentual foi

alcançado nos meses de julho, agosto e setembro (3º trimestre) com 178,5% da meta. No

apurado do ano foi alcançando 147% da meta (Gráfico 2c).

Gráfico 2c – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, Neurologia Clínica, HPS – 2012

Saídas Hospitalares Neurologia Clínica - HPS 2012

Em relação às saídas de Cardiologia Cirúrgica não foi possível ter dados sobre o indicador,

pois a Secretaria Estadual de Saúde não forneceu, no período, o instrumental cirúrgico

necessário para que o setor pudesse dar início as suas atividades. Além disso, não havia

nenhum outra unidade que pudesse fornecer os materiais.

16

4.3.1.2- Sub-Componente: Atendimento de Urgência

Neste sub-componente, observa-se grau de cumprimento similar entre os quatro trimestres,

com percentuais em torno de 15% da meta. No ano registrou o cumprimento de 14% do

contratado, com discrepância entre o valor contratado e a realidade de atendimento da unidade,

o que confere à Gestão da unidade hospitalar argumentos para redimensionamento dos valores

acordados.

Gráfico 3 – Cumprimento das Metas – Atendimento às Urgências, HPS –2012

Total de Atendimentos às Urgências - HPS 2012

Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).

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4.3.1.3- Sub-Componente: Atendimento Ambulatorial

Para o atendimento ambulatorial, houve importante crescimento na realização de

atendimentos, sendo observadas 3.589 consultas (74% da meta) nos meses de janeiro,

fevereiro e março (1º trimestre), e 8.815 consultas no 2º trimestre (grau de cumprimento de

100%). Nos meses de julho, agosto e setembro (3º trimestre), o número de consultas saltou

para 10.473 (115% da meta). A demanda por atendimentos diminuiu no último trimestre

(outubro, novembro e dezembro), porém a meta foi alcançada (95%), assim como aconteceu

nos dois trimestres anteriores. No ano de 2012, o HPS alcançou 99% da meta prevista (Gráfico

4).

Gráfico 4 – Cumprimento das Metas – Consultas Ambulatoriais, HPS –2012

Total de Consultas Ambulatoriais - HPS 2012

* Percentual de cumprimento semestral. Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não atingida 3 (Menor que 55%).

18

4.3.1.4- Sub-Componente: Atividade em Bloco Cirúrgico

As atividades em Bloco Cirúrgico não alcançaram a meta contratada em 2012, seu maior

percentual foi alcançado, no 4º trimestre, foi de 69% da previsão contratual. No ano, esse

percentual foi de 52%. É importante salientar mais uma vez, contudo, que o Hospital Pelópidas

Silveira atuou no ano de 2012 sem receber o instrumental cirúrgico que deveria ser fornecido

Secretaria Estadual de Saúde. Para não prejudicar o atendimento à população, a unidade utilizou

materiais emprestados do IMIP. Dito isto, fica claro que seria impossível atingir a capacidade plena

do Bloco Cirúrgico do HPS.

Gráfico 5 – Cumprimento das Metas – Atividades do Bloco Cirúrgico, HPS –2012

Total de Consultas Ambulatoriais - HPS 2012

* Percentual de cumprimento semestral. Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não atingida 3 (Menor que 55%).

19

4.4 INDICADORES E METAS PROSPOSTA CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE

QUALIDADE

As metas do componente ‘prestação de serviços’ têm caráter puramente quantitativo e as

do componente ‘qualidade’ características quantitativas e qualitativas. O grau de cumprimento

seguiu a seguinte classificação, adaptada do previsto na ‘Seção II – sistemática e critérios de

pagamento’ do Contrato de Gestão:

Para as metas qualitativas (metas de qualidade):

Classificação

Meta Atingida

Meta Não Atingida

Componente Sub-

componente Indicador 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

Qualidade

Qualidade da Informação

Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares

100%

Percentual de CEP válido 98%

Percentual de CEP compatível 98%

Atenção ao Usuário

Percentual de resolução de queixas

80%

Pesquisa de Satisfação do Usuário

Envio do relatório mensal

Controle de Infecção

Hospitalar

Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto

Envio do relatório mensal

Densidade de Incidência de Infecção Associada à Cateter Venoso em UTI

Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto

Mortalidade Operatória

Taxa de Mortalidade Operatória Envio do relatório mensal

20

4.4.1 GRAU DE CUMPRIMENTOS DAS METAS - COMPONENTE QUALIDADE

Quadro 3 - Cumprimento das Metas de Qualidade, HPS – 2012

Sub-componente Indicador 1º

Trimestre 2º

Trimestre 3º

Trimestre 4º

Trimestre

Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares

Qualidade da Informação

Percentual de CEP válido

Percentual de CEP compatível

Atenção ao Usuário

Percentual de resolução de queixas

Envio de Pesquisa de Satisfação do Usuário

Controle de Infecção

Hospitalar (Envio de relatório

mensal)

Densidade de Incidência Associada à Cateter Venoso em UTI

Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central-dia

Mortalidade Operatória

(Envio de relatório mensal)

Taxa de Mortalidade Operatória

Classificação (Meta qualitativa)

Meta Atingida

Meta Não Atingida

21

4.4.2 OUVIDORIA

A resolução de queixas consolidadas e respondidas pela Ouvidoria do Hospital Pelópidas

superou, em 2012, a meta estabelecida de 80%. O indicador fechou o ano em 99% de resolução

das queixas (Gráfico 6).

Gráfico 6 – Ocorrências da Ouvidoria por setor, HPS – 2012

22

4.4.3 COMISSÕES HOSPITALARES

De acordo com a exigência do Contrato de Gestão, o Hospital Pelópidas Silveira, criou e mantém,

com reuniões e envio regular de informações à Secretaria Estadual de Saúde, as comissões de

Óbito, de Prontuário Médico e de Controle de Infecção Hospitalar.

Com relação à Comissão de Ética Médica, ela ainda não foi implantada por falta do Alvará de

Funcionamento do Hospital junto à Prefeitura da Cidade do Recife, o que, por sua vez, impede a

concessão do Alvará de Funcionamento do Conselho Regional de Medicina.

4.4.4 GESTÃO DE PESSOAL

Quantitativo de profissionais/ HPS - 2012

Funcionários admitidos: 735

Funcionários demitidos: 127

Funcionários terceirizados: 143

Enfermeiros: 93

Técnicos de Enfermagem: 304

Médicos especialistas: 55

23

5. ENSINO E PESQUISA

A Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) é parte integrante da Superintendência do Hospital

Pelópidas Silveira e desenvolve, junto com as demais diretorias, o planejamento estratégico

institucional.

Na área educativa a DEP está envolvida com atividades de pesquisa, orientações, avaliação

de projetos, promoção de eventos, cursos e capacitações. Na esfera administrativa a DEP está

envolvida com registros de projetos (pesquisa, extensão e institucionais), controle acadêmico de

atividades de ensino e aprendizagem em serviço.

A missão da DEP HPS é implantar uma política de ensino moderna e inovadora que

caracterize o HPS como centro formador de profissionais capacitados à assistência, ensino em

saúde e pesquisa nas áreas de atuação da Instituição.

5.1 ATIVIDADES REALIZADAS EM 2012

Reuniões científicas Reuniões semanais de clínicas 06

Grupos de estudo e pesquisa 04

Cursos certificados pela DEP 04

Palestras científicas 07

Pesquisas Submetidas ao Comitê Ética – IMIP 04

Em andamento no HPS 05

Trabalhos do HPS aceitos e

apresentados em

congressos/simpósios

Congressos regionais 03

Congressos internacionais 05

Publicações Capítulo de livro 01

Artigos 03

Pautas de condutas 113

Panfletos educativos 06

Estágios Propostas aprovadas para 2013.1 02

Residência médica e

multiprofissional

Propostas em elaboração para

2014

02

Gestão em Ensino e Pesquisa Projetos submetidos à agências

financiadoras

10

Projetos DEP em andamento 04

Pesquisa

Submissões ao CEP

1. Perfil dos Pacientes Atendidos no Hospital Pelópidas Silveira (CAAE:

01690312000005201) Março 2012

2. Diagnósticos de Enfermagem na Emergência Cardiológica. (CAAE: 03198212100005201)

Junho, 2012.

24

3. Assistência de Enfermagem durante a Trombólise Endovenosa de um Paciente com AVCI

na Fase Aguda. Estudo de Caso na Perspectiva da Enfermagem

(CAAE:044447312100005201) Junho, 2012

4. Perfil e Indicadores de Qualidade de Vida em Profissionais de Hospital Terciário

Especializado da Rede SUS em Pernambuco (CAAE: 06579312000005201) Agosto,

2012.

Estudos em Andamento

1. Diagnósticos de Enfermagem na Emergência Cardiológica (Eduardo Gomes, Celina

Morimura)

2. Understanding Stroke in Recife. (Américo Danúzio, Denise Gonçalves, João Eudes,

Alexandre Medeiros, Carolina Martins, Maria Paula Martins, Ana Rosa Melo)

3. Perfile Epidemiológico de Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos no Hospital Pelópidas

Silveira – IMIP. Ana de Cássia Celestino, Patrícia Bezerra, Verônica Araújo, Celina

Morimura.

4. Culturas de Vigilância à Admissão - Análise Prospectiva (Gizelly Ferreira, Gabriela

Sotero, Lívia Medeiros, Patrícia Novaes, Celina Morimura, Carolina Martins – Grupo de

Estudos em Infecção)

5. Perfil e Indicadores de Qualidade de Vida em Profissionais de Hospital Terciário

Especializado da Rede SUS em Pernambuco (Rebeca Ferreira, Laise Novaes, Willima

Beserra, Fátima Anselmo, Carolina Martins – Grupo de Estudos em Qualidade de Vida)

Publicações

Comunicações em Congressos

- VIII Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção Hospitalar

Julho 2012

Submetidos:

1. Alena Bitu, Erick Ferreira, Natalia Menezes, Lívia Medeiros, Maria Celina Morimura, Carolina

Martins. Revisão do Processo de Esterilização e Acondicionamento de Equipamentos e

Instrumentais em Neuroendoscopia.

2. Erick Ferreira, Natália Menezes, Alice Meira, Gabriela Santos, Maria Celina Morimura.

Revisão Histórica do Papel da Enfermagem na Central de Material e Esterilização.

3. Gizely Ferreira, Kassio Freitas, Lídia Nascimento, Maria Celina Morimura, Patrícia Melo.

Vigilância Ambiental: Revisão da Literatura e Proposta de Plano de Trabalho para o Hospital

Pelópidas Silveira.

4. Alice Meira, Brenda Ribeiro, Lindomar Santos, Maria Celina Morimura. Estruturação da

Central de Materiais e Esterilização de Alta Complexidade e Especialização no Hospital

Pelópidas Silveira.

5. Cecília Silva, Eduardo Gomes, Eriane Sotero, Raquel Augustinho, Maria Celina Morimura.

Isolamentos: Rotinas em um Hospital Especializado.

Aceitos e Apresentados:

1. Gizely Ferreira, Kassio Freitas, Lídia Nascimento, Maria Celina Morimura, Patrícia Melo.

Vigilância Ambiental: Revisão da Literatura e Proposta de Plano de Trabalho para o Hospital

Pelópidas Silveira.

2. Alice Meira, Brenda Ribeiro, Lindomar Santos, Maria Celina Morimura. Estruturação da

Central de Materiais e Esterilização de Alta Complexidade e Especialização no Hospital

Pelópidas Silveira.

3. Cecília Silva, Eduardo Gomes, Eriane Sotero, Raquel Augustinho, Maria Celina Morimura.

Isolamentos: Rotinas em um Hospital Especializado.

25

- VIII Congresso Mundial de Acidente Vascular Cerebral

Outubro de 2012

Submetido, Aceito e Apresentado:

1. Américo Danúzio, Denise Gonçalves, João Eudes, Alexandre Medeiros, Carolina Martins,

Maria Paula Martins, Ana Rosa Melo. Understanding Stroke in Recife.

- III Congresso IMIP de Saúde Integral

Outubro de 2012

Submetidos:

1. Maria Celina Rocha Morimura, Ana de Cássia Celestino da Silva Leite, Patrícia Bezerra de

Melo Nascimento Novaes,Verônica Emile Santos de Araújo. Perfil Epidemiológico de

Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos no HPS

2. Eduardo Tavares Gomes, Gizelly da Costa Ferreira, Gabriela Sotero Freire de Mello Santos,

Lívia Alves de Medeiros, Patrícia Bezerra de Melo Nascimento Novaes, Maria Celina Rocha

Morimura. Culturas de Vigilância à Admissão: Onde Está a Barreira Epidemiológica em

Pernambuco? Resultados Preliminares.

3. Leiliane Maria Mota, Maria Celina Rocha Morimura, Eduardo Tavares Gomes, Mônica de Melo

Macêdo Papaléo. Protocolo para Tratamento do Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em

Emergência de uma Unidade Terciária: Atenção de Enfermagem

4. Eduardo Gomes, Celina Morimura, Leiliane Mota, Monica Papaléo: Trombólise no Acidente

Vascular Cerebral Isquêmico: Estudo de Caso na Perspectiva da Enfermagem

5. Alice Meira, Brenda Ribeiro, Lindomar Santos, Maria Celina Morimura. Estruturação da

Central de Materiais e Esterilização de Alta Complexidade e Especialização no Hospital

Pelópidas Silveira.

6. Cecília Silva, Eduardo Gomes, Eriane Sotero, Raquel Augustinho, Maria Celina Morimura.

Isolamentos: Rotinas em um Hospital Especializado.

Aceitos e Apresentados:

1. Maria Celina Rocha Morimura, Ana de Cássia Celestino da Silva Leite, Patrícia Bezerra de

Melo Nascimento Novaes,Verônica Emile Santos de Araújo. Perfil Epidemiológico de

Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos no HPS.

2. Eduardo Gomes, Celina Morimura, Leiliane Mota, Monica Papaléo: Trombólise no Acidente

Vascular Cerebral Isquêmico: Estudo de Caso na Perspectiva da Enfermagem

- VI Simpósio Internacional de Enfermagem

Outubro de 2012

Submetido, Aceito e Apresentado:

1. Eduardo Gomes, Celina Morimura, Leiliane Mota, Monica Papaléo: Trombólise no Acidente

Vascular Cerebral Isquêmico: Estudo de Caso na Perspectiva da Enfermagem

- IV Congresso Norte e Nordeste de Infectologia

Outubro de 2012

Submetidos:

1. Cecília Silva, Eduardo Gomes, Eriane Sotero, Raquel Augustinho, Maria Celina Morimura.

Isolamentos: Rotinas em um Hospital Especializado

2. Protocolo para Controle e Vigilância de Bactérias Multirresistentes à Admissão no Hospital

Pelópidas Silveira. Gizelly da Costa Ferreira, Gabriela Sotero Freire de Mello Santos, Lívia

26

Alves de Medeiros, Patrícia Bezerra de Melo Nascimento Novaes, Kassio Valeriano Freitas,

Maria Celina Rocha Morimura.

3. Gizelly da Costa Ferreira, Gabriela Sotero Freire de Mello Santos, Lívia Alves de Medeiros,

Patrícia Bezerra de Melo Nascimento Novaes, Maria Celina Rocha Morimura. Culturas de

Vigilância à Admissão: Onde Está a Barreira Epidemiológica em Pernambuco? Resultados

Preliminares.

Aceito e Apresentado:

1. Gizelly da Costa Ferreira, Gabriela Sotero Freire de Mello Santos, Lívia Alves de Medeiros,

Patrícia Bezerra de Melo Nascimento Novaes, Maria Celina Rocha Morimura. Culturas de

Vigilância à Admissão: Onde Está a Barreira Epidemiológica em Pernambuco? Resultados

Preliminares.

Artigos

No prelo:

1. Martins C. Development of the Human Head. World Neurosurgery.

Em finalização/Submissão:

1. Carolina Martins, Gilberto Falbo, Carlos Japhet, Celina Morimura, Caio Souza Leão.

Absenteísmo e Satisfação Profissional entre Profissionais de Saúde.

2. Ana de Cássia Celestino, Celina Morimua, Carolina Martins. Perguntas e Respostas Parte

2: Cuidados com Potencial Doador.

Capítulos em Livros

1. Carolina Martins, Maria Paula Martins, Álvaro Campero, Alexandre Yasuda, Luiz Roberto

Aguiar, João Guilherme Bezerra Alves. Acidente Vascular Cerebral: Doença do Adulto com

Origem na Infância. In: Tratado de Neurologia Vascular. Princípios Básicos, Diagnóstico e

Terapêutica. Aguiar, Simm, Antunes, Ramina, Maciel (Org.). Ed. Roca, 2012.

Protocolos de Serviço (Pautas de Conduta)

No prelo:

Anestesia 2

Cardiologia 7

CCIH 16

Cirurgia cardíaca 0

Clínica médica 3

Enfermagem 26

Fisioterapia 24

Fonoterapia 0

Hemodinâmica - Cardio 0

Neurocirurgia 3

Neurologia 10

Nutrição 9

Psicologia 10

Radiologia diagnóstica 0

Radiologia Intervencionista -

Cardio/Neuro 3

Radiologia Intervencionista - Neuro 0

UTI 0

27

TOTAL 113

Informativos (DEP – Assessoria de Imprensa)

1. Guia de Normas: Março/12

2. Prevenir e Tratar: Úlceras por Pressão Maio/12

3. Acidentes com Material Biológico: Julho/12

4. Guia da Alimentação Saudável: Agosto/12

5. Cateterismo Intermitente: Setembro/12

6. Equipamento de Proteção Individual: Outubro/2012

Ensino

Reuniões Científicas

Neurocirurgia:

Reunião virtual com participação exclusivamente sob convite da Chefia da Neurocirurgia

– HPS (neurocirurgia- HPS - Facebook, Inc.)

Reunião presencial multidisciplinar: terças-feiras, 16h. Sala de prescrições, 4 andar.

Cardiologia:

Reunião Científica Semanal da Cardiologia:

Data: Quartas-feiras, às 7:00h

Local: Auditório do HPS

Neurologia:

Reunião Científica Semanal da Cardiologia:

Data: Quartas-feiras, às 12:00h

Local: Auditório do HPS

UTI:

Reunião Científica Mensal

Data: Segunda quinta-feira de cada mês

Local: Auditório HPS

Enfermagem

Reunião Científica Semanal da Enfermagem:

Data: Sextas-feiras às 16:00h

Local: Auditório do HPS

Cursos

1) I Curso de Capacitação no Tratamento do AVC

Data: 10/03/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 70

Inscritos: 76

Coordenação: Maria Paula Martins & Ana Rosa Lima

Palestrante: Dr. Alexandre Pieri, Especialista, Mestre e Doutor em Neurologia Vascular pela

Escola Paulista de Medicina - UNIFESP, Neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein/SP

Certificados: SIM

28

Patrocínio: Boehringer Ingelheim do Brasil

2) II Curso de Capacitação no Tratamento do AVC

Data: 11/05/12

Vagas: 65 (12 reservadas para UPAs ligadas ao HPS)

Inscritos: 48 (09/12 reservadas para UPAs ligadas ao HPS)

Coordenação: Maria Paula Martins & Ana Rosa Lima

Palestrantes: Dra. Maria Paula Martins, Dra. Ana Rosa Lima, Enf. Eduardo Gomes

Certificados: SIM

Patrocínio: DEP

3) I Curso de Cuidados ao Paciente com Lesão Medular

Data: 10/03/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65 (12 vagas reservadas para UPAs ligadas ao HPS)

Inscritos: 58 (06/12 vagas reservadas para UPAs ligadas ao HPS)

Coordenação: Enf. Celina Morimura

Palestrante: Dra Ana Cristina Mancussi e Faro, Professora Livre Docente e Chefe do

Departamento de Enfermagem da Universidade de São Paulo - USP

Certificados: SIM

Patrocínio: DEP e Grupo de Assistência ao Lesado Medular HGV

4) Curso Morte Encefálica & Doação de Órgãos

Data: 23/11/12

Vagas: 65

Coordenação: CIHDOTT & DEP

Certificados: SIM

Patrocínio: DEP

Palestras:

1) Tomografia do Coração

Data: 11/06/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65

Coordenação: Adriano Hazin

Palestrante: Dr. Sávio Cardoso

2) Alimentação Saudável

Data: 06/11/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65

Palestrante: Nutricionista Leiliana Temóteo

3) Profissionais de Saúde e o Desafio de Equilibrar a Vida Familiar

Data: 08/11/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65

Palestrante: Psicóloga Willima Beserra

4) Acidentes de Trabalho e Uso de EPIs

Data: 07/11/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65

Palestrante: Engenheiro do Trabalho Félix Antonio

29

5) Automedicação e Abuso de Drogas entre Profissionais de Saúde

Data: 09/11/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65

Palestrante: Farmaceutica Giusepina Fucale

6) Acidentes com Materiais Biológicos

Data: 09/11/12

Local: Auditório HPS

Vagas: 65

Palestrante: Enfermeira Gizelly Costa

7) Doppler das Carótidas

Data: dezembro 2012

Vagas: 65

Coordenação: Adriano Hazin

Palestrantes: Dr. Amaral

Patrocínio: DEP

Estágios

Propostos e aprovados para 2013. 1

1. Fisioterapia em Neurologia Adulto (Ambulatório): 6 meses, 8 e 9 períodos do curso de

fisioterapia ou extensão

2. Fisioterapia em Terapia Intensiva (Plantão): 6 meses, 8 e 9 períodos do curso de

fisioterapia.

Residência

Aguardando condições estruturais mínimas para aceitação de rodízios. Análise critérios para

residências de neurologia. Projetos em elaboração para 2014 para residências multiprofissionais.

Gestão em Ensino e Pesquisa

Projetos

Pelópidas Digital

Biblioteca

Auditório 3D

Banco de Imagens Clínicas

Ciclo de Eventos Científicos

DEP online

Perfil e Indicadores de Qualidade de Vida

Solicitação de Bolsas e Auxílios para Ensino e Pesquisa

1. FAPE IMIP:

Projetos de Infraestrutura HPS

30

a) Pelópidas Digital

b) Banco de Imagens Clinicas

c) Biblioteca HPS

d) Ciclo de Eventos Científicos

Submissão14/03/2012

Resultado 16/03/2012: indeferido

2. Diretoria Geral de Ensino da SES

a) Publicação de Protocolo de Condutas

b) Biblioteca HPS

c) Ciclo de Eventos Científicos

Submissão 10/07, 19/07, 02/08

Resultado: sem resposta

3. FACEPE

a) Perfil e Qualidade de Vida de Profissionais de Saúde em Hospital Terciário Especializado da Rede

SUS em Pernambuco

Submissão: 14/08/2012

Resultado: 30/11/2012: no aguardo

4. CNPq:

a) Ciclo de Eventos Científicos

Submissão 30/04/2012

Resultado 15/06/2012: indeferido

b) Ciclo de Eventos Científicos Chamada 2 (Jan 2013)

Submissão: 21/08/2012

Resultado: Dezembro 2012

31

6. NÚCLEO DE EPIDEMIOLOGIA – NEPI

O Núcleo de Epidemiologia (NEPI) do Hospital Pelópidas Silveira desenvolve ações para

detecção precoce, investigação e notificação dos casos suspeitos ou confirmados de doenças de

notificação compulsória, utilizando as normas da Vigilância Epidemiológica do Estado. Além disso,

realiza a distribuição e acompanhamento das declarações de óbito na unidade, investigando essas

mortes de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde.

6.1 ATIVIDADES REALIZADAS EM 2012

o Coordenação do NEPI;

o Reprodução das fichas de notificação e de investigação de agravos;

o Orientação dos profissionais da saúde sobre a importância e estimulando o

preenchimento das fichas de investigação padronizadas pelo Sistema de Informações

de Agravos de Notificação - SINAN;

o Busca ativa de doenças notificação compulsória na Triagem, Emergência, Clínica

Médica, UTI e Laboratório diariamente;

o Acompanhamento da evolução e encerramento dos casos com a equipe de saúde

que faz assistência até sua alta ou óbito;

o Acompanhamento de exames complementares solicitados através de referência,

estabelecendo fluxo de envio das amostras e recebimento de resultados;

o Notificação e envio imediato das Fichas de informação - FIN das Doenças de

Notificação compulsória - DNC que necessitam de ações de controle, Investigação e

intervenção urgente pela Secretaria Estadual e municipal de Saúde;

o Arquivamento de todas as FIN realizadas no hospital encerrado para controle e

estudo;

o Informar os casos de notificação imediatamente sem evolução completa, através de

relatórios (evolução clínica) as autoridades de saúde competentes para adoção das

medidas pertinentes;

o Elaboração e divulgação dos boletins epidemiológicos semestrais e anuais;

o Busca os blocos de DO junto à Prefeitura da Cidade do Cabo, mediante protocolo e

guarda;

o Entrega das declarações de óbito (DO) para o setor de distribuição, atualmente

lotado na UTI adulta onde permanecem arquivados até a solicitação do profissional

para preenchimento, logo após o óbito de um paciente; este preenchimento do

documento padrão deverá estar de acordo com as normas padronizadas;

32

o Resgata, através da busca ativa, as documentações (Dos) e confere de acordo com

as informações contidas no prontuário e com produto final, envia para a SMS

cumprindo o fluxo local e prazo da Secretaria Estadual de Saúde;

6.2 FINALIDADE

o Realizar a notificação dos eventos vitais (óbitos), assim como de doenças e agravos

à saúde de notificação compulsória, atendidos /ocorridos no âmbito da Unidade de

Saúde, segundo a Lei n° 6.259, de 30/10/1975 e suas portarias regulamentadoras e

normas do SUS, códigos Sanitários Estaduais e Municipais e Regimento Interno da

Unidade;

o Resgatar as Declarações de óbito (DO) dos diversos setores do HPS, com análise das

variáveis a partir das informações dos prontuários do paciente;

o Realizar a investigação de todos os óbitos hospitalares sistematicamente;

o Resgatar, preencher e/ou orientar o registro correto das fichas de investigação dos

casos de doenças de notificação compulsória atendidos e/ou hospitalizados no HPS e

realiza acompanhamento clínico e laboratorial diário até a alta, transferência ou

óbito; além disso, realiza e/ou orienta medidas para contingência ou bloqueio do

agravo;

o Elabora boletins epidemiológicos;

6.4 METAS DO NEPI

o Notificar todos os agravos de notificação compulsória que constam na Lista da

Portaria 2.472, de 31 de agosto de 2010 que venham a ser atendidos no HPS;

o Informar dentro do prazo, aos órgãos competentes, sobre as doenças de notificação

imediata dos pacientes que venham ser atendidos no HPS para tomada de decisões

cabíveis;

o Incentivar a notificação por todos profissionais da área de saúde;

o Fazer a estatística dos óbitos ocorridos no Hospital.

33

7.COMISSÃO INTRA HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃO E TECIDO PARA

TRANSPLANTES - CIHDOTT

A Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hospital Pelópidas

Silveira atua com dedicação exclusiva 24 horas por dia para possibilitar o processo de doação de

órgãos e tecidos. A equipe tem papel fundamental na notificação da morte encefálica, manutenção

do potencial doador e na entrevista familiar que poderá possibilitar a melhoria na vida de milhares

de pessoas que esperam na fila por um transplante.

Através da atuação do serviço, o HPS já se destaca, na rede de Saúde de Pernambuco,

como uma das principais unidades notificadoras de morte encefálica e captadoras de órgãos para

doação.

8. EDUCAÇÃO CONTINUADA

O Serviço de Educação Permanente desenvolve atividades e processos voltados para a

capacitação do corpo profissional do HPS, como desenvolvimento de ações educativas para

estimular o desenvolvimento dos trabalhadores e contribuindo para a sua qualidade de vida no

ambiente hospitalar.

8.1 FINALIDADE

Estar à frente das dificuldades dos profissionais de enfermagem e dos setores, promovendo

capacitações com foco nos problemas detectados na unidade de saúde. Supervisiona os setores

no intuído educativo de verificar as dificuldades e avaliar os resultados dos treinamentos.

8.2 OBJETIVO

Estimular a atualização cotidiana das práticas de saúde atuando na construção de relações

entre os funcionários e a instituição. Transformando as práticas profissionais e a própria

organização de trabalho envolvendo aspectos pessoais, valores e idéias que cada profissional

tem sobre o que é um serviço de saúde.

8.3 METAS

Melhorar a qualidade da assistência de enfermagem

Desenvolver no profissional de enfermagem uma consciência crítica e a percepção de

que ele é capaz de aprender sempre.

Fortalecer as relações interpessoais entre os profissionais de enfermagem

34

09. INVESTIMENTOS DO HOSPITAL PELÓPIDAS SILVEIRA PARA 2012

Equipamentos a comprar em 2013:

Motores elétricos para cirurgias cranianas e espinhais

Microscópicos cirúrgicos

Neuronavegadores

Doppler Transcraniano

Mesa para Tilt Test

Eletrocardiograma Digital

Software para ampliação das atividades do Tomógrafo

Polycom HD 8000 para teleconferência

Complementação do Material para Cirurgia Cardíaca

Ressonância Magnética Nuclear

Obras:

Ginásio para Fisioterapia

Anexo para Ressonância Magnética, Tomógrafo e

Hemodinâmica

Almoxarifado

Área de Repouso para funcionários de Nível Médio

35

10. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

IMIP / HPS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS BÁSICAS

MISSÃO

Garantir à população usuária do SUS um cuidado integral e humanizado, com foco na

satisfação, integrando ensino e pesquisa à este acolhimento.

VISÃO 2015

Consolidar-se como referência no Estado de Pernambuco na assistência nas

especialidades de Neurologia Clínica, Neurocirurgia, Cardiologia (clínica e cirúrgica) e Radiologia

Intevercionista como uma experiência exitosa de integração de serviços (rede), modelar na

gestão e operacionalização do cuidado associado ao ensino e à pesquisa, legitimando o modelo de

gestão de OS estadual.

AVANÇOS 2012 DIFICULDADES 2012 Implantação dos serviços / Hospital. Metas atingidas / fortalecimento institucional. Reconhecimento da população. Integração da equipe gestora. Adequação dos espaços.

Falta de instrumental cirúrgico e

equipamentos especializados. Recursos humanos (formação /

qualificação). Rede de retaguarda pequena e

desintegrada / Central Regulação.

Estrutura física deficiente (exemplo: infiltração no subsolo).

PROPULSORES 2013 RESTRITORES 2013 Compra dos equipamentos e obras descritos no item 9.

Ensino. Repactuação de metas assistenciais. Integração da equipe (implantação de protocolos).

Regulação de Paciente com perfil do

Hospital. Rede de Apoio Especializada para

transferência de pacientes crônicos. Complementação de equipamentos para o

Hospital/ Secretaria Estadual de Saúde

DESAFIO GERAL 2013

Aumento da produção geral do Hospital, com a chegada dos equipamentos necessários, consolidação do HPS como unidade de Ensino e Pesquisa para formação de mão de obra

especializada em suas áreas de atuação.

DESAFIO 2013 DA SUPERINTENDÊNCIA

Além disso, manter a estabilidade financeira da instituição, com a repactuação de metas.

PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2013 PRÓXIMOS PASSOS

1. Gestão

1.1. Participar da integração do HPS com rede estadual de

Saúde, garantindo a entrada de pacientes com perfil de

atendimento e transferência de pacientes crônicos, após

tratamento, para unidades especializadas. Garantir

cumprimento das metas contratuais.

1.2. Realizar revisão contratual.

2. Regularização

2.1. Prover a total habilitação do HPS perante o SUS nas áreas

de Hemodinâmica, Cardiologia, Neurologia e

Neurocirurgia.

36

3. Estrutura

3.1. Construir Ginásio de Fisioterapia para atender demanda de

assistências dos pacientes.

3.2. Construção de Anexo do Departamento de Imagem para

abrigar Ressonância Magnética, Tomógrafo e

Hemodinâmica.

3.3. Construção de Área de Repouso para profissionais de

Nível Médio.

DESAFIO 2013 DA DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA

Estabelecer e implementar a estrutura e as atividades de ensino, em caráter

multidisciplinar, consolidando a vocação institucional para formação institucional para formação

de recursos humanos especializados nas áreas de cardiologia e neurologia.

PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2013 PRÓXIMOS PASSOS

1. Infra-estrutura de Ensino e Pesquisa 1.1. Estabelecer a Biblioteca Jorge Wanderley – HPS 1.2. Dar início à implantação do Banco de Imagens

Clínicas (BIC-HPS) 1.3. Implantar a DEP-Online (formulada em 2012) 1.4. Ampliar organização interna da DEP para

atendimento às demandas em educação e treinamento

2. Financiamento em Ensino e Pesquisa

2.1. Apresentar o Plano Orçamentário DPS-HPS à

SES (elaborado em 2012)

2.2. Assinar o Termo de Outorga – Edital

Multiusuário/BIC-HPS com FACEPE

2.3. Dar continuidade à estratégia de aplicação para

Editais em Ensino e Pesquisa (iniciada em 2012)

3. Produção Científica Setorial

3.1. Consolidar e ampliar atuação de grupos de

estudo em funcionamento (Qualidade de Vida e

Vigilância Ambiental)

3.2. Estabelecer novos grupos de estudo no perfil

institucional

3.3. Manter fluxo de participação em Cursos e

Congressos (instituído em 2012)

4. Publicações DEP-HPS 4.1. Lançar e distribuir a Cartilha HPS: Assistência ao

Paciente com AVEI na Fase Aguda (produzida em

2012)

4.2. Lançar e distribuir a Pauta de Condutas HPS, Vol.

1 (produzida em 2012)

4.3. Consolidar o fluxo e calendário de publicação das

Pautas de Conduta HPS

4.4. Agregar, avaliar e adequar contribuições setoriais

para Pautas de Condutas HPS – Vol. 2

4.5. Dar continuidade à distribuição dos Panfletos

Educativos HPS – série 2012 (6 volumes) de

acordo com fluxo estabelecido em 2012

4.6. Atualizar e reeditar volumes dos Panfletos

Educativos HPS para o ano de 2013-02-28

4.7. Formular e publicar Panfletos Educativos HPS –

série 2013

37

DESAFIO 2013 DA DIRETORIA TÉCNICA

Garantir o cumprimento das metas contratuais com avaliação dos custos por procedimento, mantendo a assistência de qualidade, com foco na satisfação dos usuários e colaboradores, integrando-a ao ensino e pesquisa.

PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2013 PRÓXIMOS PASSOS 8. Assistência Hospitalar 1.1. Garantir 480 saídas/mês.

1.2. Garantir 3.036 atendimentos ambulatoriais/mês.

1.3. Garantir 200 cirurgias/ mês.

1.4. Garantir 100% dos atendimentos de urgência referenciado.

1.7. Publicar os protocolos de todas as clínicas.

1.8. Assegurar visita multidisciplinar aos pacientes internados.

1.9. Implantação a cirurgia cardíaca na unidade.

9. Controle Hospitalar 2.1. Acompanhar tempo decorrido da admissão à realização

das cirurgias de urgência e na internação;

2.2. Garantir as ações da Comissão de Ética Médica;

2.3. Garantir o preenchimento adequado de 100% dos prontuários;

2.4. Monitorar infecção hospitalar e enviar relatório para SES até todo dia 10 de cada mês;

2.5. Monitorar taxa de mortalidade operatória e de cirurgia de urgência e enviar relatório para SES até todo dia 10 de cada mês;

2.6. Garantir o preenchimento de 100% dos questionários de satisfação dos pacientes internados, ambulatoriais e da urgência;

2.7. Garantir 80% de satisfação dos usuários, resolver pelo menos 80% das queixas recebidas e enviar relatório para SES até todo dia 10 de cada mês;

2.8. Adequar os formulários integrantes do prontuário médico.

10. Tecnologia e Infraestrutura 3.1. Completar estrutura tecnológica (ressonância nuclear) e

ampliar o centro de diagnóstico (nova hemodinâmica e 2º tomógrafo);

5. Capacitação da Equipe 5.1. Implantar a Plataforma Virtual de Ensino –

Pelópidas Digital

5.2. Estabelecer e implantar TV Pedagógica – HPS

5.3. Estabelecer e alinhar estratégias presenciais da

Educação Permanente HPS com os itens acima

5.4. Consolidar fluxo de treinamentos setoriais

criados em 2012

5.5. Realizar versão básica do Ciclo de Eventos

Científicos HPS

6. Estágio 6.1. Aprovar junto à Superintendência do IMIP o

Edital para Concurso Multidisciplinar – Estágios

Não-Obrigatórios HPS

6.2. Realizar 1 Concurso Multidisciplinar para

Estagiários HPS

6.3. Iniciar atividades de Estágio (rodízios

Residência) e curriculares de acordo com

Calendário e Plano Pedagógico de Estágios HPS

7. Residências 7.1. Trabalhar com a COREMU-IMIP na construção

dos Programas de Residência em Áreas de Saúde - HPS

38

3.2. Criar e estruturar área para implantação do Ginásio de Fisioterapia. 1.

11. Gestão 4.1. Garantir Reuniões do Colegiado de Gestão;

4.2. Garantir Reuniões Setoriais;

4.3. Monitorar o adequado funcionamento do SAME;

4.4. Apoiar o Ensino e Pesquisa através da integração entre a assistência e a diretoria de ensino. 2.

DESAFIO 2013 DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Assegurar a utilização das informações de custo como instrumento de planejamento,

controle e tomada de decisão a propósito do equilíbrio econômico financeiro.

PRIORIDADES E METAS ATÉ 31.12.2013 PRÓXIMOS PASSOS 1. Infraestrutura 1.1. Adequar mobiliário do Centro de Estudo. Até Julho. 1.2. Ampliar e melhorar o sistema de CFTV no setores:

farmácia, refeitório, manutenção, CME, almoxarifados e imagem. Até Dezembro.

1.3. Implantar o sistema de catraca no refeitório. Até Julho. 1.4. Adequar área dos almoxarifados e do repouso

colaboradores e acadêmicos. Até Dezembro.

2. Recursos Humanos 3.1. Realizar treinamento da Brigada de Incêndio. Até

Setembro. 3.2. Implantar programa de Dieta específica para funcionários

hipertensos e diabéticos. Até Julho. 3.3. Implantar programa de exercícios para funcionários com

sobrepeso. Até Julho.

2.1

3. Gestão 4.1. Implantar Sistema de Apuração de Custo por

Procedimento. Até Dezembro. 4.2. Realizar inventário nos almoxarifados Geral, da Farmácia

e da Manutenção. Até Junho. 4.3. Implantar relógio de ponto biométrico. Até Julho.

3.1 .

39

11. EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

EXERCÍCIO 2012

Nome e CNPJ: INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA – IMIP

Nome do Parceiro Público: Estado de Pernambuco - Secretaria Estadual de Saúde

Resumo do Objeto do Contrato de Gestão: Gestão, operacionalização e execução das ações de saúde a serem prestados no Hospital Metropolitano Oeste – Pelópidas Silveira

Valor Estipulado no Contrato de Gestão: R$ 62.215.552,00

EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

Meta de Produtividade Pactuada

(2012) Indicador

Resultado Alcançado 2012

1 - Internação 5.040 Saídas 4.624 Saídas

2 - Ambulatório 31.873 Consultas 31.513 Consultas

3 - Urgência 43.470 Atendimentos 6.295 Atendimentos

4 - Bloco Cirúrgico 2.100 Cirurgias 1.086 Cirurgias

Meta de Qualidade Pactuada

(2012) Indicador Resultado Alcançado

2012

1- Qualidade da Informação

1.1 - Apresentar Faturametno AIH 100% das Saídas 100%

1.3 - Taxa de Identificação da Origem do Paciente 98% CEP Válidos 100%

2- Atenção ao Usuário

2.1 - Resolução de Queixa menor/igual 80% 99%

2.2 - Pesquisa de Satisfação menor/igual 10% dos atendimentos Meta Atingida

3- Controle de Infecção Hospitalar Relatório Mensal CCIH para UTI

Adulto Meta Atingida

4 - Mortalidade Operatória Relatório Mensal Meta Atingida

Resumo Financeiro do Exercício Valor R$

Valor Repassado no Exercício R$ 60.917.140,47

Despesa Total do Exercício R$ 52.040.350,90

Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$ 8.876.789,57

Responsável pela Execução do Contrato de Gestão

CAIO SOUZA LEÃO- SUPERINTENDENTE

40

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar das dificuldades encontradas na gestão da saúde pública, o Hospital Metropolitano

Oeste Pelópidas Silveira tem se consolidado como um pólo de referência e pioneirismo no

atendimento de Neurologia, Neurocirurgia e Cardiologia não só para Pernambuco, mas para toda

a Região.

Para se ter ideia, o Hospital Pelópidas Silveira já alcançou marcas que o colocam na

vanguarda da saúde pública do Estado. Desde junho de 2012, a unidade vem proporcionando

aos pacientes com quadro de AVC do tipo isquêmico, na fase aguda, terapia com o uso do

medicamento trombolítico, sendo a única unidade pública de Pernambuco a oferecer este tipo de

tratamento. O trombolítico aumenta as chances de uma recuperação completa, sem sequelas,

dissolvendo o coágulo e restabelecendo o fluxo sanguíneo no cérebro. O AVC é a primeira causa

de óbito e incapacidade permanente em adultos no Brasil e motivo de inúmeros internamentos.

Já na área de neurocirurgia, o Hospital Pelópidas Silveira se destaca pela ênfase no

tratamento definitivo das hemorragias subaracnóideas e dos traumatismos raquimedulares

como emergência absoluta, realizando o procedimento nas primeiras 48 horas da entrada do

paciente. Esse modelo propicia maior chance de recuperação, reduzindo a média da

permanência hospitalar e minimiza os casos de infecção e sequelas. O HPS também é o único do

Estado a realizar, rotineiramente, cirurgias endoscópicas da base do crânio. Este tipo de

procedimento para a retirada de tumores cranianos é importante por ser minimamente invasivo

e ajudar na recuperação dos pacientes.

Além disso, em mais um serviço pioneiro no SUS em Pernambuco, o HPS conta, desde o

mês de setembro de 2011, com o Ambulatório de Lesão Medular, com atendimento e

acompanhamento específico para os doentes com esta síndrome incapacitante. Dentre as

alterações decorrentes da Lesão Medular estão a perda dos movimentos e sensibilidade dos

membros, incontinência ou retenção de fezes e urina e disfunção sexual. Este tipo de Lesão já é

um problema de saúde pública no Brasil, pois acomete, em sua maioria, pacientes jovens, no

auge de sua capacidade produtiva, vítimas de acidentes de trânsito e lesão por arma de fogo.

Para 2013, a diretoria da unidade vai repactuar algumas metas e o HPS continuará

trabalhando intensamente para cumprir o objetivo de acolher, com zelo, qualidade e respeito, os

pacientes, colocando a saúde da população como prioridade absoluta e demonstrando o extremo

compromisso com o Sistema Único de Saúde.

CAIO SOUZA LEÃO

SUPERINTENDENTE