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RELATÓRIO DE AUDITORIA CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E INDICADORES PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2011 - CERFLOR EMPRESA AUDITADA: Bahia Produtos de Madeira S/A ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO: Produção de madeira seca em estufa Lyptus ® , madeira seca ao ar, madeira verde, cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos, marcos e batentes para portas, molduras, pontas de tábua e biomassa, contendo no mínimo 95% de matéria-prima originada de áreas de manejo florestal certificadas de acordo com a NBR 14789. Data da Auditoria Inicial (fase I): de 03/03/2011 Maria Augusta Godoy Auditor Data da Auditoria Principal (fase II): de 10/03/2011 a 11/03/2011 Roberto Oliveira Mendonça (ROM) Auditor Data da Auditoria de Manutenção: de 21/03/2012 a 22/03/2012 Nelson Luiz Magalhães Bastos (NMB) Auditor Bureau Veritas Certification Av. do Café 277, 5° andar, Torre B São Paulo-SP

Relatório de Auditoria 1a Manutenção – CERFLOR NBR 14790) 03

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

CADEIA DE CUSTÓDIA – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E

INDICADORES

PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.790:2011 - CERFLOR

EMPRESA AUDITADA: Bahia Produtos de Madeira S/A

ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:

“Produção de madeira seca em estufa Lyptus®, madeira seca ao ar,

madeira verde, cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos,

marcos e batentes para portas, molduras, pontas de tábua e biomassa,

contendo no mínimo 95% de matéria-prima originada de áreas de manejo

florestal certificadas de acordo com a NBR 14789”.

Data da Auditoria Inicial (fase I): de 03/03/2011

Maria Augusta Godoy

Auditor

Data da Auditoria Principal (fase II): de 10/03/2011 a 11/03/2011

Roberto Oliveira Mendonça (ROM)

Auditor

Data da Auditoria de Manutenção: de 21/03/2012 a 22/03/2012

Nelson Luiz Magalhães Bastos (NMB)

Auditor

Bureau Veritas Certification

Av. do Café 277, 5° andar, Torre B

São Paulo-SP

2

SUMÁRIO

RESUMO ........................................................................................................................................ 5

1. INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 7

1.1 Dados da organização .................................................................................................. 7

1.2. Histórico da organização .................................................................................................... 8

2. Descrição Geral do Produto ..................................................................................................... 8

2.1. Processos ............................................................................................................................ 8

2.2. Tipos de Produtos/Fornecedores ..................................................................................... 10

3. Identificação do OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade ....................................... 11

3.1. Responsável pelo OAC ...................................................................................................... 11

3.2. Equipe - Auditoria Inicial .................................................................................................. 12

3.3. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Inicial: ..................................................... 12

3.4. Planejamento Proposto para Auditoria Principal ............................................................. 12

4. Relatório Detalhado ....................................................................................................... 13

4.1. Sistema Utilizado .............................................................................................................. 13

4.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão ..................................................... 13

4. 3. Fornecimento de matéria prima ..................................................................................... 13

4.4. Registros ........................................................................................................................... 14

4.5. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................ 14

4.6. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte ....................................................................... 14

4.7. Tratamento de Reclamações ............................................................................................ 15

5. Pontos de Melhoria ................................................................................................................. 15

6. CONCLUSÃO DA AUDITORIA INICIAL ..................................................................................... 15

3

7. ANEXOS ................................................................................................................................... 16

7.1. Manual de Cadeia de Custódia ......................................................................................... 16

7.2. Contrato Uso do Logo CERFLOR ....................................................................................... 16

7.3. Percentual de Madeira Certificada .................................................................................. 16

7.4. Notas Fiscais evidenciadas .............................................................................................. 16

7.5. Não Conformidades Abertas 1 a 9 – Auditoria Interna APM ........................................... 16

I. AUDITORIA PRINCIPAL.............................................................................................................. 17

1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 17

1.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação .................................................... 17

1.2. Descrição do Processo de Auditoria ................................................................................. 17

1.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria................................................................... 18

1.3. Equipe de Auditoria .......................................................................................................... 18

1.4. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Principal: ................................................ 19

2. Relatório Detalhado ....................................................................................................... 20

2.1. Tipos de Produtos/Fornecedores ..................................................................................... 20

2.2. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados em 2010 .................................... 20

2.3. Sistema Utilizado .............................................................................................................. 20

2.4. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão ..................................................... 21

2.5. Fornecimento de matéria prima ...................................................................................... 21

2.6. Recebimento de Material, Métodos de Controle e Armazenamento ............................. 22

2.7. Registros ........................................................................................................................... 23

2.8. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................ 25

2.9. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte ....................................................................... 25

2.10. Prestadores de Serviço (Terceiros)................................................................................. 26

2.11. Tratamento de Reclamações .......................................................................................... 26

3. Requisitos Avaliados ................................................................................................................ 28

4

4. Não Conformidades Registradas .................................................................................... 29

5. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas ........................................................ 29

6. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 30

7. ANEXOS ................................................................................................................................... 31

7.1. SF17 - Confidencial ........................................................................................................... 31

7.2. SF 16 - Confidencial .......................................................................................................... 31

7.3. Documentos Pertinentes (cópias de NF´s, manual, etc) .................................................. 31

A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP .................................................................................................... 32

A.1. Informações Gerais .......................................................................................................... 32

A.2. Equipe de Auditoria ......................................................................................................... 32

A.3. Descrição do programa de Auditoria ............................................................................... 32

A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades registradas .. 33

A.5. CONCLUSÃO FINAL ........................................................................................................... 33

I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO ................................................................................ 34

1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção ............................................. 34

2. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria: .......................................................... 34

3. Equipe de Auditoria ............................................................................................................. 34

4. Alterações no Escopo do Certificado. ................................................................................. 35

5. Lista de Fornecedores atualizada ........................................................................................ 35

6. Lista de Produtos atualizada ............................................................................................... 35

7. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR ........................................................................... 35

8. Processos Auditados ........................................................................................................... 36

9. Não Conformidades Registradas .................................................................................... 41

10. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas .................................................. 42

11. Conclusão .......................................................................................................................... 43

12. ANEXOS – 1ª Manutenção .................................................................................................... 44

5

RESUMO

O Bureau Veritas Certification (BVC) é um organismo de certificação reconhecido

pelo INMETRO, que atua como organismo acreditador e é atualmente responsável

por executar os procedimentos de auditorias anuais pelos próximos 5 anos na

Aracruz Produtos Madeireiros S/A. Essas auditorias são feitas para avaliar as

atividades relacionadas ao à gestão da Cadeia de Custódia de acordo com os

Princípios e Critérios do CERFLOR, NBR 14.790/2007.

Este documento apresenta os resultados do processo de Recertificação da

Aracruz Produtos Madeireiros S/A, onde foram avaliados documentalmente o

Sistema de Gestão de Cadeia de Custódia CERFLOR da empresa.

A Aracruz Produtos Madeireiros S/A produz:

a) Lyptus® - tábuas de madeira, tratadas e embaladas, com diferentes

características intrínsecas, espessuras, larguras e comprimentos.

b) Madeira seca ao ar - tábuas proveniente do miolo da tora, vendidas no

mercado nacional, sem tratamento químico e apenas com secagem ao ar.

c) Madeira Verde - tábuas proveniente do miolo da tora, vendidas no mercado

nacional, sem tratamento químico e secagem.

d) Cavacos de Madeira – material utilizado para a produção de celulose e como

biomassa - proveniente de costaneiras das toras, madeiras fora de bitola, pontas

de tábuas da Serraria e outros rejeitos de madeira.

e) Deck – madeira processada na moldureira em perfil usinado próprio para

instalação em áreas externas e internas.

f) Pisos – madeira processada na moldureira em perfil usinado próprio para

instalação em áreas internas.

g) Marcos e Batentes para Portas – madeira processada na moldureira em perfil

usinado próprio para aplicação na construção civil como msrcos e batentes de

portas.

h) Molduras – madeira processada na moldureira em perfil usinado próprio para

molduras e perfis especiais.

I) Pontas de Tábuas – sub-produto do Aplainamento, vendido no mercado

nacional e de exportação.

j) Biomassa - cascas, serragem e outros rejeitos, utilizados na caldeira da APM

ou disponibilizados para venda.

O escopo da Recertificação não foi alterado, e compreende o site de Posto da

Mata, localizado no Distrito Posto da Mata - município Nova Viçosa / Bahia.

6

As auditorias de manutenção serão realizadas no prazo máximo de um (1) ano

entre duas auditorias subseqüentes.

A auditoria inicial foi realizada pelo auditor do BV no dia 03 de Março de 2011 (off-

site).

A equipe de auditoria avaliou todos os requisitos do padrão e constatou que a

Aracruz Produtos Madeireiros S/A atende às exigências em suas unidades de

gestão. Apesar dos pontos fracos terem sido levantados durante a Auditoria Inicial,

o sistema de gestão está sendo implementado de forma adequada nas áreas

cobertas pelo escopo do certificado.

7

1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 Dados da organização Identificação da Organização

Nome da Empresa: Bahia Produtos Madeireiros S/A

Endereço: Rod. BR-418Km 37, sem número Bairro Baia dos Anjos Caixa Posta 31

Cidade/País: Nova Viçosa-BA

CNPJ: 01.739.871/0001-94

Telefone: (73) 3209-8356

Fax: (73) 3209-8356

E-mail: [email protected]

Web site: www.lyptus.com.br

Contato na organização:

Responsável pela organização: Walter Eduard Rittershaussen

Pessoa de contato (responsável pela

certificação CERFLOR CoC): Walter Eduard Rittershaussen

Telefone: 55-73-3209-8356

E-mail: [email protected]

Atividade

Tipo: CNAE: C16102 (Desdobramento de madeira)

Detalhe: Serraria com desdobramento e beneficiamento de madeira

Número de Funcionários: 154

Tipo de certificado (único/multi-site/grupo): Single site (único)

Número de sites incluídos no escopo do

certificado: 1

Sites auditados: Posto da Mata

8

1.2. Histórico da organização

A Aracruz Produtos Madeireiros S/A (APM) foi certificada em 2007 pelo Bureau Veritas

Certification, com validade de 3 anos - até 18/03/2011, certificado n° BR226385,

código de licença PEFC/28-31-6.

O certificado anterior teve como escopo o site de Posto da Mata, contemplando a

“Produção de madeira seca em estufa Lyptus®, madeira seca ao ar, madeira verde,

cavacos de madeira e sub-produtos como: deck, pisos, marcos e batentes para portas,

molduras, pontas de tábua e biomassa, contendo no mínimo 95% de matéria-prima

originada de áreas de manejo florestal certificadas de acordo com a NBR 14789”.

Na última auditoria foram abertas 2 Não Conformidades Maiores, encerradas na

auditoria de “Follow-up” do dia 03/03/2010.

2. Descrição Geral do Produto

2.1. Processos As atividades da APM são realizadas a partir do planejamento anual de produção, e

passam por processos de recebimento, operacionais e de controle, até a expedição

dos produtos e sub-produtos gerados, conforme fluxograma apresentado no Manual

de Cadeia de Custódia da APM, a saber:

Fluxograma de Processo da Aracruz Produtos Madeireiros, conforme Manual de Cadeia de Custódia.

RECEBIMENTO DA

MADEIRA

SERRARIA

ACABAMENTO

APLAINAMENTO/

CLASSIFICAÇÃO

EMBALAGEM E

EXPEDIÇÃO

2.2. Tipos de Produtos/Fornecedores

Site Produto

Comprado

Natureza Declaração Origem Quantidade

em Fev/2011

Quantidade

em Fev/ 2010

Posto da

Mata

Eucalyptus

spp Madeira

PEFC Certificado

(100%) Fíbria

104.776,70 m³

(100%)

5.724,362 m³

(99,83%)

Não certificado Outros

Fornecedores 0 146,013 m³

11

3. Identificação do OAC – Organismo de Avaliação da Conformidade

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC) está credenciado pelo INMETRO para

realização de certificações com base na norma NBR 14790:2007, podendo emitir

certificados com a logomarca deste organismo credenciador.

O objetivo do BVC é realizar serviços de certificação com alta credibilidade, sendo

este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os

requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação.

Dados para Contato

Escritório São Paulo:

BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)

Sr. José Antônio Ferreira da Cunha: Certification Technical Manager

Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar

04311-000 SÃO PAULO/SP

Fone: (0**11) 5070-9800

Fax: (0**11) 5070-9000

E-mail: [email protected]

3.1. Responsável pelo OAC

BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)

Sr Luiz Carlos Martins (Diretor de Certificação)

Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar

04311-000 SÃO PAULO/SP

Fone: (0**11) 5070-9800

Fax: (0**11) 5070-9000

E-mail: [email protected]

12

3.2. Equipe - Auditoria Inicial

Auditora: - Maria Augusta Godoy (MPG), auditora do

Bureau Veritas Certification, qualificada em

CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, FSC

Manejo Florestal e ISO 14001. Engenheira

Florestal e Mestre em Ecologia e Manejo

Florestal.

3.3. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Inicial:

Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz Produtos de Madeira

3.4. Planejamento Proposto para Auditoria Principal

O Planejamento proposto poderá ser alterado conforme orientação do auditor que

conduzirá a Auditoria Principal.

O planejamento proposto teve pequena alteração, conforme plano de auditoria abaixo,

acordado com o cliente.

Programa da Auditoria

Auditor Sites Processos

Dia 10/03/2011

ROM Posto da Mata

Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia

Carregamento e Transporte e ida a campo (áreas de colheita de

madeira)

Dia 11/03/2011

ROM Posto da Mata

Descarga no “Pátio de Toras” e recebimento da Documentação –

financeiro; Serraria

Tratamento e Secagem

Aplainamento e Classificação / RH

13

4. Relatório Detalhado

4.1. Sistema Utilizado

Sistema utilizado pela empresa foi definido pelo Método de Porcentagem, conforme definido pelo Manual de Cadeia de Custódia.

A porcentagem do mês é considerada pela média móvel das quantidades (m³) recebidas nos últimos doze meses - o mês considerado para o cálculo mais os onze meses anteriores

4.2. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão

- Manual de Cadeia de Custódia e respectivos anexos;

- Relatórios de Auditoria Interna e Externa;

- DEM – Documento de Entrega de Madeira;

- Contratos de Fornecimento de Madeira;

- Notas Fiscais de entrada e saída de madeira certificada e não certificada;

- Certificados de fontes não-controversas (declaração do fornecedor);

- Relatórios de avaliação de fornecedores (não-certificados):

- Análises Críticas pela Administração (Atas de Reunião);

- Relatórios de Não Conformidade da Cadeia de Custódia.

4. 3. Fornecimento de matéria prima

Matéria prima é fornecida pela Fíbria Celulose S/A e fornecedores não certificados

(lista ao disponível). No ano de 2010, a planilha de produtos certificados a entrada

de material não certificado indica que não houve entrada de produto não

certificado.

Uma vez que não houve fornecimento de matéria prima não certificada desde a

última auditoria, não foram evidenciadas cópias de declaração de fornecedores ou

lista de fornecedores potenciais.

O Manual de Cadeia de Custódia possui, em seu Anexo F, modelo para avaliação

de fornecedores. No entanto, o referido manual determina em seu item 6.6 que:

“Avaliações de Risco não serão necessariamente conduzidas para esses

fornecedores” (que apresentarem a auto-declaração). Esta informação no Manual

14

de Gestão deverá ser objeto de revisão, uma vez que a NBR 14790 em seu item

G.3.1, estabelece que “a organização deve realizar análise de risco de utilização

de matéria-prima de fontes controversas de todos os fornecedores de produtos de

base florestal não certificados”.

4.4. Registros

Evidências dos registros:

- Origem da Matéria Prima: Madeira da Fibria Celulose S/A e outros fornecedores

não certificados.

- Notas Fiscais: N° 000.008.765, N° 000.008.841, N° 000.008.958, N° 000.009.085,

N° 000.009.087, N° 000.009.104, N° 000.009.111, N° 000.009.117.

- Auditorias Internas: Verificadas 09 não conformidades na última auditoria.

- Treinamentos: Registro de Treinamento em Cadeia de Custódia CERFLOR no

dia 27/01/2011 – 6 funcionários.

4.5. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR

Verificado Contrato de Uso do Logo PEFC, de 07/06/2009, entre INMETRO e

Aracruz Produtos de Madeira S/A

4.6. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte

O produto fornecido é identificado por meio de códigos de barras a partir dos quais

é possível o rastreamento dos lotes de Cadeia de Custódia, por meio do SAP,

emitindo-se relatórios contendo o tipo de produto, a data de produção,

especificação do produto (volume, espessura e comprimento).

Cada caminhão de madeira do fornecedor Fibria Celulose S.A. é acompanhado do

DEM, contendo informações sobre: área de plantio, talhão, plantio, pilha e

quantidade (m³). O conjunto mensal de DEMs dá origem a uma Nota Fiscal emitida

pela Fibria Celulose S.A.

A madeira de outros fornecedores (não-certificados) é fornecida com Notas Fiscais

por carga, e o pagamento é feito após avaliação da carga (qualidade e volume).

As Notas Fiscais verificadas apresentaram a declaração mínima de 95%, o que

não permite a rastreabilidade futura em cadeia de custódia.

15

4.7. Tratamento de Reclamações

Não há sistemática para tratamento de reclamações.

5. Pontos de Melhoria

Durante a Auditoria Inicial de recertificação foi observado que a empresa não realizou a Análise de Risco de fornecedores não certificados, conforme prevê a norma em seu item G.3.1, apesar de estar prevista a possibilidade de recebimento de material não-certificado. No ano de 2010 não foi verificado nenhum fornecimento de madeira não certificada, mas destaca-se a importância de realizar análise de risco previamente à utilização destes materiais.

Deve ser dada especial atenção à declaração de porcentagem em notas fiscais, onde a porcentagem declarada nas Notas Fiscais deve ser a porcentagem real obtida, e não a mínima, de forma a permitir a rastreabilidade na cadeia de custódia (Item 5.2.1 e 5.3.3. da NBR 14790).

Em relação à tratativa de reclamações, recomenda-se que a empresa estabeleça uma sistemática para avaliar reclamações até 27 de julho de 2011, de acordo com a Portaria INMETRO n°297/2010.

6. CONCLUSÃO DA AUDITORIA INICIAL

O sistema de Cadeia de Custódia já se encontra em andamento e o risco de mistura de material certificado com não certificado é baixo, uma vez que no ano de 2010, 100% do fornecimento de madeira era certificado.

Apesar de alguns pontos de melhoria terem sido levantados, o BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria do CERFLOR, é favorável à recomendação para continuação da FASE II – Auditoria Principal, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.

16

7. ANEXOS

7.1. Manual de Cadeia de Custódia 7.2. Contrato Uso do Logo CERFLOR 7.3. Percentual de Madeira Certificada 7.4. Notas Fiscais evidenciadas 7.5. Não Conformidades Abertas 1 a 9 – Auditoria Interna APM

17

I. AUDITORIA PRINCIPAL

1. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

1.1. Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação

O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito

acima, conforme o Padrão Normativo NBR 14.790:2007 – Manejo Florestal – Cadeia

de Custódia e respectivos anexos, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de

Normas Técnicas.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é uma entidade não-

governamental, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Conmetro como Fórum Nacional

de Normalização. A ABNT é o organismo responsável pelo processo de elaboração e

revisão das normas do Programa CERFLOR.

O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em

que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.

1.2. Descrição do Processo de Auditoria

O processo de auditoria de certificação Cadeia de Custódia CERFLOR compreende:

Planejamento inicial da auditoria;

Definição da equipe de auditoria;

Verificação on site quanto ao atendimento do CERFLOR;

Emissão do relatório de auditoria;

Planejamento de auditoria complementar e/ou de Follow-up (caso pertinente);

Apreciação do processo de auditoria por parte da Comissão de Certificação;

Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente)

e demais questões pertinentes.

18

1.2.1. Planejamento e Realização da Auditoria

De acordo com e Escopo de Certificação pretendida, foram executadas as seguintes

atividades: análise de documentação, verificações em campo, entrevistas com

colaboradores da empresa, prestadores de serviços e partes interessadas.

Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de

auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das

atividades da empresa e caráter amostral de um processo de auditoria, conforme

quadro abaixo.

Programa da Auditoria

Auditor Período Sites Processos

10/03/2011

ROM Manhã

Posto da Mata

Reunião de abertura;

Planejamento - Sistema de gestão da cadeia de custódia

ROM Tarde Carregamento e Transporte; visita em áreas de colheita e

carregamento de toras

11/03/2011

ROM Manhã

Posto da Mata

Descarga e recebimento da Documentação – financeiro;

Serraria: Tratamento

ROM Tarde Aplainamento e Classificação / Expedição

Reunião de encerramento

1.3. Equipe de Auditoria

Auditor Líder: - Roberto Oliveira Mendonça (ROM), auditor do

Bureau Veritas Certification, qualificado em

CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, ISO

9001, ISO 14001 e auditor líder Resolução

CONAMA 306 / Lei 9966. Engenheiro

Florestal (UFRRJ), Especialização em

Impactos Ambientais (COPPE/UFRJ) e MBA

19

em Gestão Ambiental (FGV), aluno no curso

de Engenharia de Segurança (UFRJ) e Pós

Graduando em Mudanças Climáticas (UFPR).

Auditores: - NA.

1.4. Lista de pessoal auditado durante a Auditoria Principal:

Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz Produtos de Madeira (APM)

Aline Santos Oliveira Manoel – auxiliara administrativa (APM / Garra)

Walter Vancine – Supervisor de colheita (Fibria)

Talisman Nascimento Franco – aux. Administratitvo (APM) Arionésio A. Lopes - Operador de máquinas (APM)

Charles Gonçalves Costa – técnico inspetor de qualidade na serraria (APM)

Wligisley Costa Nieres – analista contabilidade (APM)

Fuvio Franca – operador de cubagem e embalagens (APM)

Joel Soares de Oliveira Neto – supervisor de acabamento e remanufatura (APM)

Dilvan Hermínio Domingues – operador de hoist (APM)

Rafael Pierre - Analista de RH (APM)

Cledson Ferreira da Silva – assistente comercial (APM)

20

2. Relatório Detalhado

2.1. Tipos de Produtos/Fornecedores

Site Produto

Comprado

Natureza Declaração Origem Quantidade

em Fev/2011

Quantidade

em Mar/ 2010

Posto da

Mata

Eucalyptus

spp Madeira

PEFC Certificado

(100%) Fíbria 7.748,406 m3 11.886,727 m

3

Não certificado Outros

Fornecedores 0 0

2.2. Saída de Material Manufaturados ou Comercializados em 2010

Site Produto

vendido

Natureza Declaração Destino Quantidade

(t) ano n

Quantidade

(t) ano n-1

Total

OBS: não informado pelo cliente.

2.3. Sistema Utilizado

Sistema utilizado pela empresa foi definido pelo Método de Porcentagem, conforme definido pelo Manual de Cadeia de Custódia.

A porcentagem do mês é considerada pela média móvel das quantidades (m³) recebidas nos últimos doze meses - o mês considerado para o cálculo mais os onze meses anteriores.

Foi verificada, em base amostral, planilha excel – percentual de madeira certificada média móvel de 12 meses, para o período de março de 2010 (volume real certificado 11.886,727 m3) à fevereiro de 2011 (7.748,406 m3) – média 12 meses 100,0% madeira certificada. Em agosto de 2010 teve o maior pico de entrada de madeira (12.205,057 m3).

As informações inseridas nesta planilha são obtidas nos documentos de entrada

de madeira (DEM) e nas Notas Fiscais (NF) emitidas pela FIBRIA Celulose S.A.:

Amostragem: março e agosto de 2010 e fevereiro de 2011

Pasta entrada de madeira / planilha de controle de entrada de madeira de março e

agosto / 2010 e fevereiro de 2010 (ARCELBA 2010).

21

Verificado no sistema SAP R3 os números da NF’s, relacionadas às madeiras

recebidas:

Março / 2010: NF’s 589, 590, 591 e 592, emitidas em 31/03/2010;

Agosto / 2010: NF’s 3663 3 3664;

Fevereiro/2011: NF’s 7458, 7459 e 7460, emitidas em 02/03/2011.

Verificados, em base amostral, lançamentos realizados no sistema SAP R3: NF

7460 – lançamento no SAP 5106330359; NF 7459 – lançamento no 5106330361;

NF 7458 - lançamento no 5106330362, em 02/03/2011.

Verificados, em base amostral, documentos de entrada de madeira – DEM (total de

99 viagens – total de peso 7.945.950 kg), referentes ao mês de fevereiro de 2011:

DEM’s nos: 012896; 012888; 012839; 012857; 012835; 012827; 012819; 12782;

012799; 012781.

Realizada verificação da rastreabilidade dos DEM’s aos ticket’s de pesagem

emitidos na portaria da APM:

dia 25/02/2011 - 000966 / DEM no 012894 (50 m3 – pesagem líquido 86130 kg) –

DEM emitido em 25/02/2011 madeira procedente da área 124 talhão 08 Helvécia;

dia 01/03/2011 – 001008 / DEM no 12898 (50 m3 – pesagem liquido 83670 kg) –

DEM emitido em 01/03/2011 área 166 talhão 22 Caravelas;

dia 03/03/2011 – 001043 / DEM no 12903 ( 50 m3 – pesagem líquido 81 540 kg) –

cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356 – DEM emitido em 03/03/2011, área 166

talhão 22 Caravelas;

dia 04/03/2001 – 001067 / DEM no 012906 (50 m3 – pesagem líquido 83110 kg) –

cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356 – DEM emitido em 04/03/2011, madeira

proveniente da área 166 talhão 22 Caravelas.

2.4. Procedimentos e documentos do Sistema de Gestão Os procedimentos, documentos e formulários estão descritos e fazem parte do

conteúdo do manual de cadeia de custódia, revisão 01 de 23/10/2010, e seus

anexos.

2.5. Fornecimento de matéria prima

As toras de eucalipto são empilhadas pelo fornecedor Fibria Celulose S.A. na

margem do talhão onde foram colhidas. O carregamento com gruas e o transporte,

realizado em caminhões até o “Pátio de Toras”, são de responsabilidade da APM.

22

Neste ponto são geradas as informações referentes à origem da matéria-prima que

comporão o DEM (Documento de Entrega de Madeira).

No período de março de 2010 até a data desta auditoria, a FIBRIA S.A. foi o único

fornecedor de matéria prima. Este fornecedor possui seu manejo florestal

certificado segundo os princípios, critérios e indicadores da NBR 14789.

Foram visitadas, em base amostral, áreas e talhões de onde foram colhidas e

fornecidas toras para a APM bem como, talhões que constam na relação de áreas

que deverão ser colhidas.

Amostragem: área M120 / talhão 014 (17º 55’ 48” S / 39º 47’ 14” W); área M038 /

talhão 005 (17º 52’ 19” S / 39º 31’ 45” W)

Foi apresentado durante o período desta auditoria, o certificado de avaliação de

conformidade com os Princípios, critérios e Indicadores para o Manejo de

Plantações Florestais no BR 228362, de 22/03/2010, emitido pelo Bureau Veritas

Certification para a Fibria Celulose S.A..

O que consta no documento acima citado são pontos com suas coordenadas. E as

áreas da FIBRIA são várias, separadas e bem espalhadas tanto na Bahia quanto

em Minas Gerais.

OBS: Recomenda-se que a APM tenha ação junto ao seu fornecedor (FIBRIA

S.A.) para que o mesmo possa analisar e, caso pertinente, providenciar

adequação do certificado NBR 14789 e seu anexo que não descrevem claramente

os vértices das poligonais que servem para delimitar as áreas certificadas,

provedoras de toras de eucalipto para a serraria.

2.6. Recebimento de Material, Métodos de Controle e Armazenamento Segundo verificado durante a auditoria, a carga é pesada na entrada da APM, para

fins de quantificação de volume e pagamento, e as toras são estocadas no Pátio

de Toras, onde podem permanecer, no máximo, até 15 dias.

Toda a matéria prima adquirida e estocada é certificada e provem de um único

fornecedor, não justificando separação física.

Verificados, em base amostral, ticket’s de pesagem, emitidos pela portaria da

APM:

dia 25/02/2011 - 000966 / DEM no 12894 (50 m3 – pesagem líquido 86.130 kg);

dia 01/03/2011 – oo1008 / DEM no 12898 (50 m3 – pesagem liquido 83.670 kg);

dia 03/03/2011 – 001043 / DEM no 12903 ( 50 m3 – pesagem líquido 81.540 kg) –

cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356;

23

dia 04/03/2001 – 001067 / DEM no 012906 (50 m3 – pesagem líquido 83.110 kg –

cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356.

Verificado selo da última inspeção realizada na balança rodoviária da APM: no

0.031.460-5 (2011).

Verificado relatório diário de entrada de madeira no pátio de toras referente ao dia

04/03/2011 (oferecendo rastreabilidade ao registro verificado na portaria (dia

04/03/2001 – 001067 / DEM no 012906 (50 m3 – pesagem líquido 83110 kg –

cavalo NYL 3594 e carreta MRR 1356) contendo madeiras provenientes de duas

áreas distintas: 166 (talhão 22) e 130 (talhão 24).

2.7. Registros

- Fornecedores:

Certificado de avaliação de conformidade com os Princípios, critérios e Indicadores

para o manejo de Plantações Florestais no BR 228362, de 22/03/2010, emitido pelo

Bureau Veritas Certification para a Fibria Celulose S.A.

- Origem da Matéria Prima:

Ata de reunião do comitê operacional APM, de 03/02/2011 (assuntos tratados:

proposta Fibria para reajuste no preço da madeira; curvas de abastecimento;

melhoramento genético e seleção de materiais; certificado CERFLOR para a

sequência de corte 2011 (foi solicitada a relação de áreas que serão colhidas em

2011 e também, certificado CERFLOR das mesmas); Plano Anual de Produção;

Relação das áreas para colheita 2011 – regiões ARA-M004 – Posto da Mata;

Contrato de Suprimento de Madeira – Fibria;

Documentos de Entrada de Madeira (DEM’s) nos: 012896; 012888; 012839;

012857; 012835; 012827; 012819; 12782; 012799; 012781; 012894; 012898;

012903; 012906.

Notas Fiscais emitidas pela FIBRIA.

Março / 2010: NF’s 589, 590, 591 e 592;

Agosto / 2010: NF’s 3663 e 3664;

Fevereiro/2011: NF’s 7458, 7459 e 7460.

- Vendas:

Registros verificados em base amostral:

24

Plano Anual de Vendas 2011;

Proposta de compra no 110303, enviada pelo representante, recebida em

03/03/2011;

Ordem de venda no 3103329, gerada, a partir da proposta de compra, com o

devido registro no sistema SAP R3;

Lista de separação de pacotes ou remessa no 5208456, de 11 de março de 2011;

Nota Fiscal no 000.009.215, de 11/03/2011;

Romaneio das tabuas que compõem a venda: descrição do produto; cumprimento;

relação dos pacotes - amostragem dos produtos: no 1 comum 32 mm (nos:

9000203262; 9000208569; 9000208570; 9000208575; 9000208580; 9000210065);

no 1 comum 50 mm (No: 9000210065)

Boletos com códigos de barras (para pagamento a ser realizado pelo cliente);

Relatório de pacotes faturados por NF 000.009.215 emitida, de 11/03/2011, para

conferencia dos pacotes no caminhão.

- Auditorias Internas:

Verificados os seguintes relatórios: auditoria no 01/2010 (03 NC’s registradas e

tratadas); auditoria no 01/2011, de 28/02/2011 (02 NC’s registradas e tratadas).

- Análise crítica

Verificados, em base amostral, registros das análises críticas realizadas pela

administração: no 10/2009, de 13/09/2010; no 09/2009, de 07/04/2010.

- Treinamentos :

Verificados, em base amostral, registros de treinamentos em Cadeia de Custódia

dos seguintes funcionários da APM:

Rafael Pierre - lista de presença CoC Cerflor, de 05/05/2010;

Miguel Luiz Selvátici - lista de presença CoC Cerflor, de 27/11/2007;

Fernando José Demuner - lista de presença CoC Cerflor, de 27/11/2007;

Wesley Coelho Sobrinho - lista de presença CoC Cerflor, de 22/01/2010;

Fuvio França Santos - lista de presença CoC Cerflor, de 06/07/2010;

Wligisley Costa Nieres - lista de presença CoC Cerflor de 06/05/2010;

Charles Gonçalves Costa - lista de presença CoC Cerflor de 14/02/2010.

25

OBS: Estabelecer e manter rotina para a verificação sistemática quanto a

necessidade de treinamento frente a atualizações de normas, critérios e requisitos

legais relacionados com cadeia de custódia.

2.8. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR

Verificado, em base amostral, no setor de embalagens, utilização correta de

logotipos e o devido uso da marca PEFC/CERFLOR.

Foi verificado em base amostral a rastreabilidade da cadeia de custódia, que

chega ao nível do material genético utilizado no talhão.

A etiqueta contem as seguintes informações: no do pacote; classe da madeira; espessura x comprimento; peso do pacote (kg e lb); volume do pacote (m³); cor.

Verificado coletor de dados as informações (listadas acima) sobre os pacotes

etiquetas nos: 9000198978; 9000210143.

Verificado, no SAP R3 / movimento z430 / consultar dados do pacote / inserção da

numeração da 2ª etiqueta / romaneio do pacote com as seguintes informações: no do

lote, cumprimento do lote, quantidades de tabuas e suas larguras.

Verificado na rede APM Rastreabilidade até talhão – amostragem: pacote

9000198978

N:\dados\apm\interno\4008-acabamento\produção resultados\ planilha planing

geral.xls \ planer runs \ cargas (091509 e 091615).

N:\dados\apm\interno\pasta4007-secagem\controle de secagem\drying time.xls –

relação de secagem\relatório por mês: 091615, produzida no dia 14/06/2010 e a carga

091509 que foi produzida em 18/06/2010.

Verificada na planilha serraria – acompanhamento de material genético: data 14/06

/ área 424 / talhão 07 / mat. Genético AR9; data 18/06 / área 424 / talhão 07 / material

genético AR9.

2.9. Emissão de Notas Fiscais e de Transporte

Descrição sumária do processo de expedição e emissão de notas fiscais:

Recebimento de pedido de representante / aprovação do pedido / solicitação de

transporte / carregamento do caminhão de acordo com especificação do pedido /

terminado carregamento / pesagem na balança / lançamento dos pacotes no SAP

R3 e averiguação / faturamento e emissão de nota fiscal, pelo financeiro / envio ao

cliente: NF ou DANFE, romaneio, boletos / geração de relatório contendo números

dos pacotes (assegura a rastreabilidade no sistema SAP) e conferencia.

26

Registros verificados em base amostral:

Proposta de compra no 110303, enviada pelo representante e recebida em

03/03/2011;

Ordem de venda no 3103329, gerada a partir da proposta de compra com o devido

registro no sistema SAP R3;

Lista de separação de pacotes ou remessa no 5208456 de 11 de março de 2011;

Nota Fiscal no 000.009.215, de 11/03/2011;

Romaneio das tabuas que compõem a venda: descrição do produto; cumprimento;

relação dos pacotes - amostragem dos produtos: no 1 comum 32 mm (Nos:

9000203262; 9000208569; 9000208570; 9000208575; 9000208580;

9000210065); no 1 comum 50 mm (Nos: 9000210065)

Boletos com códigos de barras (para pagamento a ser realizado pelo cliente);

Relatório de pacotes faturados por NF 000.009.215 emitida, de 11/03/2011, para

conferencia dos pacotes no caminhão.

Registros de conferência: Relatório de pacotes faturados por NF dia 10/03/2011;

Relatório de vistoria de saída de produtos acabados, mês de março / 2011 :-

Dias: 04/03/2011 – placa CKL 9410 (cavalo) e JMC 9394 (carreta) (NF’s 9145,

9146, 9147); 10/03/2011 – placa JQU 3761 (cavalo) e JLU 6547 (carreta) (NF

9181).

2.10. Prestadores de Serviço (Terceiros)

Segundo os auditados, a APM não terceiriza a realização de atividades / processos relacionados com etapas de produção e seus pontos críticos para a cadeia de custódia.

2.11. Tratamento de Reclamações

Segundo relatório da auditoria inicial, a APM não tem sistemática para tratamento de reclamações. Foi definido pela auditora que realizou a auditoria inicial o seguinte ponto de melhoria: “Em relação à tratativa de reclamações, recomenda-se que a empresa estabeleça uma sistemática para avaliar reclamações até 27 de julho de 2011, de acordo com a Portaria INMETRO n°297/2010.”

Diante da constatação e recomendações de melhorias definidas na auditoria inicial (fase I), os itens abaixo deverão ser verificados na próxima auditoria.

Descrição da sistemática para tratamento de reclamações:

27

- Política de Tratamento; - Equipe designada; - Treinamento; - Procedimento; - Registros de Reclamações; - Análise crítica semestral.

28

3. Requisitos Avaliados

Requisitos CERFLOR/Auditor ROM Sigla

Auditor Sigla

Auditor Sigla

Auditor

4 Método separação física

4.1 Requisitos Gerais p/ separação física

4.2 Identificação da origem

4.2.1 Identificação na fase de entrega

4.2.2 Identificação do fornecedor

4.3 Separação da matéria-prima certificada

4.4 Venda de produtos certificados

5 Método em porcentagem (%) x

5.1 Requis. Gerais p/ porcentagem x

5.1.1 Aplicação método baseado em % x

5.1.2 Definição do lote de fabricação x

5.2 Identificação da origem x

5.2.1 Identificação na fase de entrega x

5.2.2 Identificação no fornecedor x

5.3 Cálculo da porcentagem certificada x

5.4 Transf da % para o produto final x

5.4.1 Método da porcentagem média x

5.4.2 Método do crédito volume x

5.5 Venda de produtos x

5.6 Fontes controversas x

6 Requisitos de mínimos de SG x

6.1 Requisitos Gerais x

6.2 Respons. E autoridades x

6.2.1 Responsabilidades gerenciais x

6.2.2 Resp e autoridades sobre CoC x

6.3 Procedimentos documentados x

6.4 Manutenção de registros x

6.5 Gestão de recursos

6.5.1 Recursos humanos x

6.5.2 Infra-estrutura x

6.6 Inspeção e controle x

GP 01 Itens Comercializados x

GP 01 USO DO LOGO x

29

4. Não Conformidades Registradas

Durante a auditoria não foram registradas não conformidades.

Major

NC N° Processo Critério

Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas

Auditor

00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla

Descrição da Não

Conformidade

Análise de Causa

Ação Corretiva

Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não

5. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas

Durante a auditoria de principal (fase II), realizada no período de 10 a 11 de março de

2011, foram registradas Observações (OBS) que deverão ser analisadas criticamente

pela empresa quanto à tomada de ações pertinentes. Recomenda-se que para as

observações registradas a organização realize análises visando definir tratativas

adequadas, com foco na melhoria contínua dos processos

Observações acordadas e registradas:

OBS 01 Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódio

Recomenda-se que a APM tenha ação junto ao seu fornecedor (FIBRIA S.A.) para

que o mesmo possa analisar e, caso pertinente, providenciar adequação do

certificado NBR 14789 e seu anexo que não descrevem claramente os vértices das

poligonais que servem para delimitar as áreas certificadas, provedoras de toras de

eucalipto para a serraria.

OBS 02 Processo: RH Treinamento

30

Estabelecer e manter rotina para a verificação sistemática quanto a necessidade de

treinamento frente a atualizações de normas, critérios e requisitos legais

relacionados com cadeia de custódia.

OBS 03 Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódia

Atualizar o compromisso disponibilizado na internet para fazer referencia a NBR

14790:2007 (válida).

OBS 04 Processo: Sistema de gestão da cadeia de custódia

Controlar adequadamente cilindros de gases utilizados em soldas de equipamentos

e estruturas metálicas visando à prevenção de acidentes (incêndios) na serraria que,

caso ocorram, podem gerar danos à infraestrutura.

6. CONCLUSÃO

Foi verificado, em base amostral, durante o período desta auditoria (fase II), um

sistema de gestão da cadeia de custódia implementado de acordo com os requisitos

da NBR 14790:2007, consistente e maduro.

Tem como pontos fortes:

Comprometimentos dos gestores e funcionários;

A busca pelo melhoramento genético do material utilizado pela serraria através da

identificação nos talhões de exemplares com as melhores características para

posterior clonagem e reprodução;

O controle da qualidade dos seus produtos, ao longo do processo;

Uma sistemática estabelecida e mantida que permite uma rastreabilidade desde o

produto final, na expedição, até a área, talhão, clone utilizado, mês e ano do plantio

assegurando a devida custódia da madeira.

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria

do CERFLOR, é favorável recomendação para certificação da Aracruz Produtos

de Madeira, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.

31

7. ANEXOS

7.1. SF17 - Confidencial 7.2. SF 16 - Confidencial 7.3. Documentos Pertinentes Durante esta auditoria não foi retido, por parte do auditor, qualquer tipo de documentação pertencente ao cliente. O manual avaliado é o mesmo que foi encaminhado ao escritório do Bureau Veritas Certification para a análise da documentação (auditoria fase I).

32

A. AUDITORIA DE FOLLOW-UP (Não se aplica).

A.1. Informações Gerais

Inserir data, locais auditados NCs avaliadas.

A.2. Equipe de Auditoria

Auditor líder: - xxxxxxxxxxxxxxx.

Membros da equipe: - xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

A.3. Descrição do programa de Auditoria

Programa da Auditoria

Auditor Período Local Atividade

Dia/mês /Ano

XXX Manhã/tarde

XXX Manhã/tarde

33

A.4. Avaliação das ações corretivas apresentadas para as não conformidades registradas (Não se aplica)

Major

NC N° Processo Critério

Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas

Auditor

00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla

Descrição da Não

Conformidade

Análise de Causa

Ação Corretiva

Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não

A.5. CONCLUSÃO FINAL

Descrever conclusão final.

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria

do CERFLOR, é favorável (ou não) recomendação para certificação da

xxxxxxxxxx, de acordo com o padrão normativo NBR 14790:2007.

34

I. PRIMEIRA AUDITORIA DE MANUTENÇÃO 1. Planejamento e Realização da 1ª Auditoria de Manutenção (1A)

Programa da Auditoria (1A)

Auditor Sites Processos

Dia 21/03/2012

NMB Posto da Mata

Planejamento – Pendências auditoria anterior

Sistema de gestão da cadeia de custódia (CoC)

Requisitos Sociais de Saúde e Segurança / RH / Uso da marca PEFC

CERFLOR

Dia 22/03/2012

NMB Posto da Mata

Aquisição (Armazenagem e Recebimento)

Processamento (Serraria BPM) Tratamento / Secagem/ Aplainamento /

Classificação /Embalagem / Estocagem

Vendas e Tratamento de Reclamações

2. Lista de pessoal auditado durante toda a auditoria:

Walter Eduard Rittershaussen, Gerente de Vendas/Sales Manager da Aracruz Produtos de Madeira (BPM)

Aline Santos Oliveira Manoel – auxiliar administrativa (BPM / Garra)

Flavio Xavier – Técnico de Segurança (BPM)

Antônio Zandonadi – Supervisor de Recursos Humanos (BPM) Charles Gonçalves Costa – supervisor de produção de serraria (BPM)

Wligisley Costa Nieres – analista contabilidade (BPM)

Edvaldo Nascimento Pacheco – supervisor de secagem (BPM)

Fernando Demuner – supervisor financeiro (BPM)

Rafael Pierre - Analista de RH (BPM)

Cledson Ferreira da Silva – assistente comercial (BPM)

Luciana Lozer Santuzzi – assitente comercial (BPM)

3. Equipe de Auditoria

Auditor Líder: - Nelson Luiz Magalhães Bastos (NMB), auditor

do Bureau Veritas Certification, qualificado em

CERFLOR NBR 14789 e NBR14790, FSC

Cadeia de Custódia e Especialista em

Avaliação de Relatórios de Sustentabilidade.

35

Engenheiro Florestal, pós graduado, MBA

Executivo.

Auditores: 4. Alterações no Escopo do Certificado.

Não houve alteração no escopo, compreende apenas o site de Posto da Mata,

localizado no Distrito Posto da Mata - município Nova Viçosa / Bahia.

5. Lista de Fornecedores atualizada

Site Produto

Comprado

Natureza Declaração Origem Quantidade

m³ anual em

Fev/2012

Quantidade

m² anual em

Fev/2011

Posto da

Mata

Eucalyptus

spp Madeira

PEFC Certificado

(100%) Fíbria

112.451,93 m³

(100%)

104.776,70 m³

(100%)

Não certificado Outros

Fornecedores 13,5 0

6. Lista de Produtos atualizada

Site Produto vendido

Natureza Declaração Destino Quantidade m³ anual em Fev/2012

Quantidade m² anual em Fev/2011

Posto da Mata

Lyptus® Madeira serrada

PEFC Certificado (99%)

51.475,04 52.324,75

Total 51.475,04 52.324,75

7. Uso da Marca Registrada PEFC/CERFLOR

Verificado, em base amostral, no setor de embalagens, utilização correta de logotipos e o

devido uso da marca PEFC/CERFLOR. O responsável pela solicitação da autorização junto ao

INMETRO é o RA, gerente comercial.

Verificado Contrato de Uso do Logo PEFC, de 07/06/2009, entre INMETRO e Aracruz

Produtos de Madeira S/A, deverá ser atualizado com a nova razão social da Bahia Produtos

de Madeira. (OBS 01).

36

8. Processos Auditados

Processos Auditados Observações

Sistema de Gestão da Cadeia de Custódia

RH / Requisitos Sociais de Saúde e Segurança

Aquisição (Armazenagem e Recebimento)

Processamento (Serraria) Tratamento / Secagem/ Aplainamento /

Classificação /Embalagem / Estocagem

Vendas e Tratamento de Reclamações

Uso da Marca PEFC CERFLOR

Sistema de Gestão da Cadeia de Custódia

6.2.1 .1 Evidenciado em quadro de avisos em toda a empresa, no site www.lyptus.com.br e

em todo o material de divulgação externa.

6.2.1.2 Evidenciado no Manual da Cadeia de Custódia rev. 03 de 21/03/2012, item 7.2.

6.2.1.3 Evidenciado relatório de análise crítica de 12/2011.

6.2.2 Manual da Cadeia de Custódia rev. 03 de 21/03/2012, item 7.4.

6.3 Manual da Cadeia de Custódia rev. 03 de 21/03/2012, manual foi revisado no

momento da auditoria (OBS 02).

- Manual de Cadeia de Custódia e respectivos anexos;

- Relatórios de Auditoria Interna e Externa;

- Certificado NBR 14790:2007 com validade até 25/04/14 n. BR011008-2.

- Norma 11 PPS – Programa de Prestadores de Serviços;

- DEM – Documento de Entrega de Madeira;

- Contratos de Fornecimento de Madeira;

- Notas Fiscais de entrada e saída de madeira certificada e não certificada;

- Certificados de fontes não-controversas (declaração do fornecedor);

- Relatórios de avaliação de fornecedores (não-certificados):

- Análises Críticas pela Administração (Atas de Reunião);

- Relatórios de Não Conformidade da Cadeia de Custódia.

6.4 Consta do Manual da Cadeia de Custódia - rev. 03 de 21/03/2012, item 7.6

37

6.5.1 Evidenciadas listas de treinamentos em CERFLOR, foram 46 funcionários novos

funcionários sensibilizados no processo de integração na empresa. Evidenciada também lista

de presença da SIPAT anual de 2011, ocorrida em 15/12/2011, com a participação da quase

totalidade dos funcionários próprios e contratados.

6.5.2 Consta do Manual da Cadeia de Custódia - rev. 03 de 21/03/2012, item 7.7.2.

6.6.1 Evidenciada auditoria interna de 12/2011, foram abertas 2 não conformidades que

já foram encerradas.

6.6.2 Relatório de análise crítica de 12/2011.

6.7 Reclamações

- Política de Tratamento

Este documento contém o procedimento para tratamento de reclamações, conforme item 6.7

da Norma NBR 14790:2011 – Manejo Florestal – Cadeia de Custódia.

Em caso de reclamação, o cliente deve receber a devida atenção a sua queixa, bem como ser

atendido por pessoal capacitado e ter uma solução para o inconveniente causado em tempo

mais hábil possível.

- Equipe designada

A tratativa das reclamações ou solicitações de assistência técnica são de responsabilidade da

Gerencia de Vendas e Equipe de Vendas em conjunto com a Coordenação de Produção e

Técnico de qualidade.

- Procedimento

As reclamações ou solicitações de assistência técnica podem chegar via email, telefone ou o

site Lyptus, no caso de clientes a primeira ação é contatar o representante em cada região e

agendar uma vista in loco para a inspeção do material, conversa com o cliente para entender a

solicitação/reclamação, tirar fotos e enviar o relatório da visita em formulário apropriado

DRAT, para analise na BPM.

A avaliação é feita pela Gerencia de Vendas em conjunto com o Tecnico de qualidade com

base em “Check List” (Anexo G-I) desenvolvido para a tratativa de reclamação de clientes.

Após avaliação com a analise do relatório do caso e a definição de qual a natureza do

problema: se não conformidade do produto solicitado e do produto recebido ou avaria no

material fornecido, a BPM estima os valores envolvidos e negocia um desconto sobre o valor

da mercadoria para que o cliente utilize a madeira ou retira o material no depósito do cliente,

o que melhor atender ao cliente e posteriormente faz uma avaliação em que estágio do

processo ocorreu o erro e envia um comunicado a produção para correção do problema.

38

– Registros da reclamação

As reclamações ficam registradas na rede no diretório: N/dados/APM/Interno/4002-

Comercial/DRAT, o responsável pela administração é o Gerente de vendas com o apoio

operacional da equipe de analistas comerciais. O fechamento do processo de reclamação deve

ter uma duração máxima de 15 dias, podendo em casos excepcionais onde as distancias para

visita forem muito grandes ser prorrogado por mais 7 dias.

– Análise Critica

Serão feitas reuniões para analise critica das reclamações recebidas com frequencia minima

semestral com os seguintes participantes: Gerente de Vendas, Coordenador de Produção,

Técnico de qualidade, Supervisor de secagem, Gerente Geral e Assistente comercial.

6.8 Subcontratação

Não aplicável, a organização não terceiriza nenhuma atividade produtiva que implique na

rastreabilidade da matéria prima.

Anexo D - Requisitos Sociais de Saúde e Segurança

Verificado atendimento no Manual de Cadeia de Custódia rev.03 de 21/03/2012, anexo H.

A empresa possui folder “Tráfego de Segurança para pedestre na linha verde” distribuído para

todos os visitantes e novos funcionários. Todos os funcionários usam os EPI´s obrigatórios

para a função.

Existem treinamentos introdutório e periódico das normas: aquisição, controle, distribuição e

uso de EPI, bloqueio e etiquetagem de fontes de energia, procedimentos em caso de acidentes

do trabalho e incidentes, programa SAFESTART. Treinamento R.A.D.A.R. Evidenciados

registros de treinamentos. Evidenciada 13.a SIPAT anual de 2011, bem como treinamentos

específicos. Auditorias diárias de bloqueio, tagueamento e uso de EPI. Evidenciadas também

comunicações de risco (30 mensais em média).Evidenciado PCMSO 2009 e PPRA.

Em 2010, 2011 e 2012 não ocorreu nenhum afastamento

Aquisição (Armazenagem e Recebimento)

Foi verificada, em base amostral, planilha excel – percentual de madeira certificada média móvel de 12 meses, para o período de março de 2011 (volume real = volume certificado 9.565,930) à fevereiro de 2012 – média 12 meses 99,99% madeira certificada.

As informações inseridas nesta planilha são obtidas nos documentos de entrada de

madeira (DEM) e nas Notas Fiscais (NF) emitidas pela FIBRIA Celulose S.A.:

39

Evienciada a pasta entrada de madeira / planilha de controle de entrada de

madeira de dezembro de 2011 até dia 20/03/2012.

Realizada verificação da rastreabilidade dos DEM’s aos ticket’s de pesagem

emitidos na portaria da APM:

dia 12/03/2012 - DEM no 014657 (70 m3 – pesagem líquido 69.180 kg) – DEM

emitido em 12/03/2012 madeira procedente da área 181 talhão 08 Prado;

dia 23/02/2012 – DEM no 14464 (70 m3 – pesagem liquido 67600 kg) – DEM

emitido em 23/02/2012 madeira procedente da área 181 talhão 08 Prado;

dia 07/02/2012 – DEM no 14502 (50 m3 – pesagem líquido 73810 kg) - DEM

emitido em 07/02/2012, área 124 talhão 25 Nova Vicosa;

dia 15/02/2012 – DEM no 14543 (50 m3 – pesagem líquido 46130 kg) - DEM

emitido em 15/02/2012, área 182 talhão 13 Prado;

Toda a matéria prima adquirida e estocada é certificada e provem de um único

fornecedor (FIBRIA).

Verificado laudo de calibração de balança rodoviária INMETRO n. 1306755 de

09/09/11.

Processamento (Serraria)

Foram realizados vários testes de rastreabilidade da informação do insumo

certificado nos setores produtivos.

Verificado na área comercial os números da NF’s, relacionadas às madeiras

recebidas:

NF 016557 (21/03/12), packs: 6600065712, 6600065668, 6600065670,

6600065683, 6600065684, mais 5 packs componentes da carga.

NF 016410 (14/03/12), packs:9000229033, 9000229043, 9000229051,

9000229062, 9000229070, mais 10 packs componentes da carga.

NF 8222 (18/02/11), packs: 5000000950, 5000000947, 5000000951,

5000000953, 5000000968, 5000000978, mais 9 packs componentes da carga.

Pack 5000000950 produzido em 17/02/11 vendido no dia seguinte.

Pacotes consumidos para sua produção:

Select 4/4 9000202232 13/10/10

Corte: segunda quinzena de abril, área 405, talhão 5 material genético semente

ar5 / entrou na serraria 19/05/10 a 26/05/10 / produzido na plaina 13/10/10 / carga

091615 (na estufa) / comercializado 28/02/11

40

Fas 4/4 9000206295 22/12/10

Corte: 10/08/10, área162, talhão 16, material genético semente 2225 / entrou na

serraria 20/08/10 a 27/08/10 / produzido na plaina 23/12/10 / carga 110510 (na

estufa) / comercializado 28/02/11

Class 1 4/4 9000204469 23/11/10

Corte: 04 a 13/07/10, área 402, talhão 07, material genético semente ar8 / entrou

na serraria 20/08/10 a 27/08/10 / produzido na plaina 23/11/10 / carga 102005 (na

estufa) / comercializado 28/02/11

Comp Plus 4/4 9000207821 18/01/11

Corte: 16/07/10, área 407, talhão 7, material genético semente ar8 / entrou na

serraria 28/07/10/ produzido na plaina 18/01/11 / carga 122616 (na estufa) /

comercializado 28/02/11

Rastreado na estufa:

Pack 6600065684, dia 20/03/12 produzido na serraria, dia 21 comercializado.

Pack 7000141646, dia 18/01/12 produzido na serraria, dia 19 transferido para a pré

secagem.

Pack 7000140701, dia 28/03/11 produzido na serraria, dia 09/01/12 transferido

para pré secagem, 28/02/12 carregado na estufa, 19/03/12 liberado para

aplainamento.

Pack 7000139021, dia 11/11/11 produzido na serraria, dia 06/12/11 transferido

para pré secagem, 16/01/12 carregado na estufa, 17/02/12 liberado para

aplainamento, 28/02/12 consumido na plaina.

Rastreado na serraria:

Pack 6600065729, madeira verde entrou na serraria em 22/03/12, oriunda de

Teixeira de Freitas, área 179, talhão 15, data de corte 20/03/12, material genético

semente ar9.

Pack 6600065561, madeira verde entrou na serraria em 14/03/12, oriunda de

Teixeira de Freitas, área 181, talhão 8, data de corte 01/03/12, material genético

3918.

Verificado relatório diário de entrada de madeira no pátio de toras referente ao dia

21/03/2012. Evidenciados registros de hora de entrada no pátio, área, talhão,

material genético.

41

Verificada declaração da percentagem de certificação de 100% nas notas fiscais

emitidas de março /11 a março / 12, situação já retificada nas emissões fiscais

atuais. (OBS03).

Verificada aleatoriamente no SAP as datas de faturamento e os clientes.

Verificado também as datas que foram produzidas nas estufas.

Realizada verificação da rastreabilidade dos DEM’s aos tickets de pesagem

emitidos na portaria da APM:

dia 21/03/2012 - DEM no 014667 (70 m3 – pesagem líquido 72960 kg) – DEM

emitido em 21/03/2012 madeira procedente da área 179 talhão 115 Prado;

dia 21/03/2012 - DEM no 014726 (60 m3 – pesagem líquido 77630 kg) – DEM

emitido em 21/03/2012 madeira procedente da área 10 talhão 18 Bela Vista;

Vendas

Plano Anual de Vendas 2012;

Proposta de compra no 28234, enviada pelo representante, recebida em

08/03/2012;

Ordem de venda no 3106333, gerada, a partir da proposta de compra, com o

devido registro no sistema SAP R3;

Lista de separação de pacotes ou remessa no 5211857, de 22 de março de 2012;

Nota Fiscal no 000.016.586, de 22/03/2012;

Romaneio dos blocos 6X6 que compõem a venda: 9 lotes equivalente a 30.164

m3.

9. Não Conformidades Registradas

Durante a 1ª auditoria de manutenção não foram registradas não conformidades

maiores nem não conformidades menores, as quais estão descritas abaixo:

Major

NC N° Processo Critério

Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas

Auditor

00 xxxxxx X.X Maior/Menor Xx/xx/xx Sigla

42

Major

NC N° Processo Critério

Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas

Auditor

Descrição da Não

Conformidade

Análise de Causa

Ação Corretiva

Status Data: xx/xx/xx Eficácia?: Sim/Não

10. Oportunidades de Melhoria e Observações Registradas

OBS 01 Processo: 5.5.2 Uso de logomarca e rótulos

A organização necessita atualizar a nova razão social no contrato de uso do logo PEFC, de

07/06/2009, entre INMETRO e Aracruz Produtos de Madeira S/A

OBS 02 Processo: 6.3 Procedimentos documentados

A organização deve substituir o termo “lote de fabricação” por “grupo de produtos”.

O período máximo de declaração para o cálculo da percentagem é de 3 meses.

OBS 03 Processo: 4.4 Venda e comunicação sobre produtos certificados

Foi evidenciada percentagem de certificação fixa de 100 % entre março de 2011 e março de

2012, situação já corrigida.

43

11. Conclusão

Foi verificado, em base amostral, durante o período desta auditoria de manutenção,

um sistema de gestão da cadeia de custódia implementado de acordo com os

requisitos da NBR 14790:2011, consistente e maduro.

Tem como pontos fortes:

Comprometimentos dos gestores e funcionários;

Uma sistemática estabelecida e mantida que permite uma rastreabilidade desde o

produto final, na expedição, até a área, talhão, clone utilizado, mês e ano do plantio

assegurando a devida custódia da madeira.

O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria

do CERFLOR, é favorável recomendação para manutenção da certificação da

Bahia Produtos de Madeira, de acordo com o padrão normativo NBR

14790:2011.

44

12. ANEXOS – 1ª Manutenção

Manual de Cadeia de Custódia