70
Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DO ÍNDICE GERAL DE DESEMPENHO INDUSTRIAL PERCEBIDO Campo Grande, MS 09 de dezembro de 2016

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DO ÍNDICE GERAL … · Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS 3 Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido (IGDIP

Embed Size (px)

Citation preview

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DO ÍNDICE GERAL DE DESEMPENHO INDUSTRIAL PERCEBIDO

Campo Grande, MS 09 de dezembro de 2016

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

2

Índice

Introdução......................................................................................................................3

Variáveis utilizadas.......................................................................................................3

Período de Análise.........................................................................................................4

Matriz de correlação das variáveis..............................................................................4

O Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido – IGDIP/FIEMS..................5

Reflexões sobre os pesos de cada variável...................................................................7

Considerações Finais.....................................................................................................8

Bibliografia.....................................................................................................................9

Anexos...........................................................................................................................10

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

3

Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido (IGDIP/ FIEMS)

Introdução

A percepção do empresário industrial sobre os fatores que interferem no desempenho industrial é de grande importância para o desenvolvimento das atividades no setor, podendo esboçar um cenário desfavorável para o crescimento industrial, ou mesmo um forte otimismo frente a resultados expressivos que irão caracterizar o crescimento da indústria nos próximos anos.

Considerando a percepção do empresariado frente ao desempenho econômico, alguns fatores surgem como base para a avaliação da atividade industrial, como o nível de emprego na indústria, intenção de investimentos, produção industrial, utilização da capacidade instalada e a confiança.

Com base em tais fatores, criou-se um índice capaz de avaliar o nível de percepção do empresário industrial frente ao desempenho de determinados aspectos nas atividades decorrentes da indústria, o Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido (IGDIP – FIEMS).

Neste documento, iremos analisar as variáveis envolvidas no índice, como são calculadas, propriedades desejáveis das mesmas e os pesos utilizados na sua composição.

Variáveis utilizadas

As variáveis utilizadas na construção do Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido (IGDIP) foram:

• Emprego na Indústria: percentual de empresas que aumentaram o número de empregados, quando comparado com o mês anterior (Fonte: Pesquisa de Sondagem Industrial FIEMS/CNI1);

• Investimento: índice de intenção de investimentos (Fonte: Pesquisa de Sondagem Industrial FIEMS/CNI);

• Produção Industrial: percentual de indústrias com a produção estável, ou crescente, em comparação ao mês anterior (Fonte: Pesquisa de Sondagem Industrial FIEMS/CNI);

• Utilização da Capacidade Instalada: percentual de utilização da capacidade instalada (Fonte: Pesquisa de Sondagem Industrial FIEMS/CNI);

1 Confederação Nacional da Indústria. Metodologia da Sondagem Industrial / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília, 2015.

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

4

• Confiança: índice de confiança do empresário industrial (ICEI2) (Fonte: Índice específico sobre a confiança, originado com base no questionário da Sondagem Industrial e no questionário da Sondagem Industrial da Construção, adequado para possuir validade no estado do MS).

Período de Análise

A análise realizada sobre a construção do Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido (IGDIP/FIEMS) considerou, como período de estudo o triênio de 2014 a 2016, iniciando no mês de janeiro do primeiro ano e terminando no mês de setembro de 2016.

Matriz de correlação das variáveis

Como estamos trabalhando com percepções do empresariado em diferentes frentes, calculamos a correlação destas percepções nos diferentes temas cobertos pelo índice. O intuito é verificarmos como se comporta a associação quantitativa das percepções do empresariado nos vários temas considerados. A seguir apresentamos a matriz de correlação linear de Pearson para as variáveis consideradas.

Tabela 1: Matriz de Correlação Linear de Pearson entre as variáveis que compõem o Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido – IGDIP/FIEMS

Emprego na

indústria Investimento

Produção Industrial

Utilização da Capacidade Instalada

Investimento 0,55 Produção Industrial

0,26 * 0,38

Utilização da Capacidade Instalada

0,49 0,75 0,45

Índice de Confiança

0,43 0,66 0,56 0,56

Obs: * significa que esta correlação não é significativa num nível de 95% de confiança.

Apresentamos a seguir a matriz de diagramas de dispersão destas variáveis, para visualização destas associações, mensuradas acima pelo coeficiente de correlação linear de Pearson.

2 Confederação Nacional da Indústria. Metodologia do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília, 2015.

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

5

Figura 1: Matriz de Diagramas de Dispersão entre as variáveis utilizadas na composição do IGDIP/FIEMS

Ao analisarmos as variáveis que irão compor o IGDIP/FIEMS, podemos verificar que:

1. A classe empresarial, quando possui uma perspectiva positiva em relação à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), também possui uma perspectiva positiva com relação a investimentos, evidenciada pela correlação linear = 0,75;

2. Percepções positivas em relação ao investimento estão associadas a percepções positivas em relação ao Índice de Confiança, evidenciada pela correlação = 0,66;

3. Percepções positivas em relação à produção estão associadas, de uma maneira, muito mais tênue, a percepções positivas em relação ao investimento, evidenciado por uma correlação de 0,38;

4. A associação entre percepções do empresariado em relação ao emprego e produção não é significativa, isto é, percepções positivas em relação a um, não indicam percepções positivas em relação ao outro, evidenciadas por uma correlação igual a 0,26 que não difere, significativamente, de zero.

O Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido – IGDIP/FIEMS

Supondo graus de importância semelhantes, para cada um dos temas que compõem o IGDIP/FIEMS, o mesmo seria uma média aritmética das variáveis que o compõem.

�����/���� = (� + � + � + ��� + �)

5

A seguir calculamos a correlação linear de Pearson do IGDIP/FIEMS em relação a cada uma das variáveis que o compõem.

Tabela 2: Correlação linear de Pearson entre o IGDIP/FIEMS e as variáveis que o compõem

Emprego na

indústria Investimento

Produção Industrial

Utilização da Capacidade Instalada

Índice de Confiança

IGDIP/FIEMS 0,67 0,84 0,75 0,78 0,83

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

6

Usando essa ponderação, verificamos que o IGDIP está associado, de uma maneira maior, à: Investimento (0,84), Confiança (0,83), UCI (0,78), Produção (0,75) e Emprego (0,67).

Quando construímos um Índice desejamos que o mesmo goze de algumas propriedades, apresentamos a seguir uma tabela resumo segundo Jannuzzi3 destas propriedades e, seu significado. Em seguida, avaliamos se estas propriedades encontram-se em cada variável que compõe o índice. Pode-se ver na tabela 4, que praticamente todas as propriedades desejáveis são encontradas nos indicadores/variáveis que compõem o IGDIP/FIEMS, como se desejava a principio.

Tabela 3: Propriedades Desejáveis num Indicador segundo Paulo de Martino Jannuzzi

Propriedades Desejáveis em Indicadores

Definição

Relevância Justificar e legitimar seu emprego no processo de análise

Validade Grau de proximidade entre o conceito e a medida, isto é, a capacidade de refletir, de fato, o conceito abstrato a que o indicador se propõe a "substituir" ou "operacionalizar".

Confiabilidade Qualidade do levantamento dos dados utilizados no seu cômputo

Cobertura

Deve ser sensível, específico, reprodutível, comunicável, atualizável periodicamente, custos factíveis, ser amplamente desagregável em termos geográficos, sociodemográficos e socioeconômicos, possuir certa historicidade.

Sensibilidade Capacidade de refletir mudanças significativas, caso as condições que afetam as dimensões se alterem

Especificidade Propriedade em refletir alterações estritamente ligadas às mudanças relacionadas às dimensões de interesse.

Intelegibilidade de sua Construção Transparência da metodologia de construção do indicador.

Comunicabilidade O indicador deve ser facilmente comunicável e compreensível aos demais.

Factabilidade para sua Obtenção A aplicação do indicador deve ser factível para os propósitos previstos.

Periodicidade na atualização Indicadores devem ser levantados com certa regularidade.

Desagregabilidade Capacidade de referencia dos grupos de interesse e da população alvo dos programas.

Historicidade Propriedade de se dispor de séries históricas extensas e comparáveis.

3 JANNUZZI,Paulo de Martino, Indicadores Sociais no Brasil, Campinas:Alínea Editora/ 2006

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

7

Tabela 4: Propriedades desejáveis num indicador encontrada nos indicadores que compõem o IGDIP/FIEMS

Propriedades Desejáveis em Indicadores

Emprego Investimento Produção Industrial

Utilização da Capacidade

Instalada (UCI)

Confiança (ICEI)

Relevância X X X X X

Validade X X X X X

Confiabilidade X X X X X Cobertura X X X X

Sensibilidade X X X X X Especificidade X X X X X Intelegibilidade de sua Construção

X X X X X

Comunicabilidade X X X X X Factabilidade para sua Obtenção

X X X X X

Periodicidade na atualização

X X X X X

Desagregabilidade4 Historicidade X X X X X

Reflexões sobre os pesos de cada variável

O IGDIP/FIEMS foi construído considerando uma média aritmética dos indicadores que o compõem, isso quer dizer que demos pesos iguais a todos os indicadores. Esta abordagem considera que nenhum tema tem prioridade sobre o outro, em outras palavras estamos considerando que para a classe empresarial, emprego, investimento, produção, utilização da capacidade instalada e nível de confiança na atividade tem o mesmo grau de prioridade no desempenho industrial percebido. Fizemos isso porque a variação do grau de prioridades para cada um destes temas para a classe empresarial é enorme. Contudo, fizemos o exercício de considerar todos os tipos de prioridades que os empresários poderiam optar na construção de um IGDIP e construímos então todos os IGDIP´s possíveis com estes cinco indicadores. Abaixo apresentamos um box-plot dos IGDIP´s para cada mês do período estudado considerando todos os tipos de pesos possíveis. No centro de cada box-plot, temos o IGDIP/FIEMS.

4 A desagregabilidade não foi possível porque as variáveis utilizadas são computadas pro estado de Mato Grosso do Sul em geral.

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

8

Figura 2: Representação gráfica dos IGDIP´s com todos os pesos possíveis e em negrito ao centro o IGDIP/FIEMS

Considerações Finais

O índice construído tem o caráter de agregar algumas informações que atualmente são consideradas de maneira isolada para representar a percepção do empresariado sul-mato-grossense. As percepções isoladas provém da Pesquisa de Sondagem Industrial FIEMS/Confederação Nacional das Industrias, ou seja são percepções com uso já consolidado e reconhecido no meio empresarial.

Podemos constatar que as propriedades relevância, validade, confiabilidade, cobertura, sensibilidade, especificidade, inteligibilidade de sua construção, comunicabilidade, factabilidade para sua obtenção, periodicidade na sua atualização e historicidade estão presentes em todos os indicadores utilizados na construção do Índice Geral de Desempenho Industrial Percebido.

O calculo do Índice foi realizado com pesos iguais para os indicadores que o compõem, porém será apresentado sempre de duas maneiras, o valor pontual, e os valores obtidos com as diversas possíveis priorizações que os empresários dão para conceber sua visão de Desempenho Industrial, consistindo em cenários de percepção através de uma tabela com seis IGDIP, o IGDIP/FIEMS, o IGDIP mínimo (cenário mais pessimista), IGDIP

set/

201

6

ago/2

016

j ul/201

6

j un/2

016

mai

/201

6

abr/

2016

mar

/2016

fev/

201

6

jan/2

016

dez/2

015

nov/

201

5

out/

201

5

set/

201

5

ago/2

015

jul/201

5

jun/2

015

mai/2

015

abr/201

5

mar

/201

5

fev/

201

5

jan/2

015

dez/

201

4

nov/

201

4

out/

201

4

set/

201

4

ago/2

014

jul/2014

jun/2

014

mai

/201

4

abr/

201

4

mar

/201

4

fev/

201

4

jan/2

014

70

60

50

40

30

20

mes/ano

IGD

IP(p

eso

s)

Boxplot de IGDIP(pesos)

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

9

1o Quartil, o IGDIP 2o Quartil, o IGDIP 3o Quartil e o IGDIP máximo (cenário mais otimista).

Por fim, o referido índice mostra-se válido para o objetivo proposto, com sua construção e parametrização resultando num indicador estatisticamente representativo da percepção do empresário industrial quanto ao desempenho geral da atividade no estado de Mato Grosso do Sul.

Prof. Dr. Leandro Sauer ESAN/UFMS

Bibliografia

Confederação Nacional da Indústria (CNI). Metodologia do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília, 2015. 24 p. : il.

Confederação Nacional da Indústria (CNI). Metodologia da Sondagem Industrial / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília, 2015. 32 p. : il.

JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. 3. ed. 2ª impressão - Campinas, SP: Editora Alinea, 2006.

Escola Superior de Administração e Negócios – ESAN/UFMS

10

ANEXOS METODOLÓGICOS: SONDAGEM INDUSTRIAL E ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRES ÁRIO

INDUSTRIAL

Versão 2.0 Brasília - Março/2012

MET

ODOL

OGIA

Versão 3.4Brasília-DF

Janeiro/2015

SOND

AGEM

INDU

STRI

AL

Versão 2.0 Brasília - Março/2012

MET

ODOL

OGIA

SOND

AGEM

INDU

STRI

AL

Versão 3.4Brasília-DF

Janeiro/2015

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI

Robson Braga de AndradePresidente

Diretoria de Políticas e Estratégia

José Augusto Coelho FernandesDiretor

Diretoria de Desenvolvimento Industrial

Carlos Eduardo AbijaodiDiretor

Diretoria de Relações Institucionais

Mônica Messenberg GuimarãesDiretora

SONDAGEM INDUSTRIAL

METODOLOGIA

Versão 3.4Brasília-DF

Janeiro/2015

CNI Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC

Confederação Nacional da Indústria Tels.: (61) 3317-9989 / 3317-9992

Setor Bancário Norte [email protected]

Quadra 1 – Bloco C

Edifício Roberto Simonsen

70040-903 – Brasília – DF

Tel.: (61) 3317- 9001

Fax: (61) 3317- 9994

http://www.cni.org.br

FICHA CATALOGRÁFICA

Confederação Nacional da Indústria. Metodologia da Sondagem Industrial / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília, 2015. 32 p. : il.

1 Indústria - Indicadores 2. Metodologia – Sondagem Industrial I. Título

C748m

CDU: 328.34

CNIGerência de Pesquisa e Competitividade – GPCGerência de Política Econômica – PEC

© 2015. CNI – Confederação Nacional da Indústria.Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

1 Introdução 9

2 Histórico 10

3 Metodologia 13

3.1 Objetivo da pesquisa 13

3.2 Abrangência 13

3.3 Unidade de investigação 13

3.4 Âmbito da pesquisa (população objetivo) 14

3.5 Periodicidade 14

3.6 Procedimentos de coleta das informações 14

3.7 Construção da amostra 14

3.8 Variáveis investigadas 16

4 Indicadores 19

4.1 Indicadores de difusão 19

4.2 Percentual de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) 21

4.3 Principais problemas 23

Anexos 25Anexo A. Tabela de correspondência da classificação de atividades utilizada e a CNAE 1.0 27

Anexo B. Questionário da Sondagem Industrial (versão mensal) 29

Anexo C. Questionário da Sondagem Industrial (versão trimestral) 31

Sumário

9

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

1 Introdução

A Sondagem Industrial é uma sondagem de opinião empresarial realizada mensalmente e foi criada pela Confederação Nacional da Indústria para monitorar a evolução da atividade industrial, do sentimento do empresário e, conseqüentemente, da evolução futura da indústria.

Os indicadores elaborados com base na Sondagem Industrial são importantes para a análise de curto prazo do desempenho da indústria brasileira, além de permitir avaliar o comportamento dos estoques de produtos finais, a situação financeira das empresas, os principais problemas enfrentados pelas empresas e as expectativas dos empresários.

A pesquisa é realizada em âmbito nacional e em parceria com 25 federações de indústria. São elaborados indicadores estaduais, regionais e nacionais para diferentes portes de empresa. Também são elaborados indicadores setoriais nacionais.

No questionário da Sondagem Industrial, há um bloco de perguntas utilizadas para a construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI. O ICEI é um indicador antecedente da produção industrial e é divulgado na publicação de mesmo nome.

A cada trimestre, são acrescentadas perguntas sobre a situação financeira da empresa e os principais problemas enfrentados por ela, além de um bloco com questões que visam aferir a opinião do empresário sobre temas específicos, divulgados na publicação Sondagem Especial.

São parceiras da CNI na Sondagem Industrial as federações de indústria de 24 estados (AM, AC, AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO) e do DF.

www.cni.org.br/sondindustrial

10

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

2 Histórico

A Sondagem Industrial foi iniciada no segundo trimestre de 1998, a partir da Sondagem Empresarial da Pequena e Média Indústria, elaborada desde 1991. Inicialmente, a Sondagem Industrial visava aferir a opinião do empresário de 19 estados brasileiros e abrangia as empresas com 25 ou mais empregados. A amostra foi desenhada para produzir resultados nacionais e para os 19 estados, por dois grupos de empresas: (a) pequeno e médio; e (b) grande. Os resultados eram consolidados e divulgados por meio de indicadores de difusão, que variavam de -2 a +2.

No terceiro trimestre de 1999 foram incluídas cinco novas perguntas: três sobre perspectivas para os próximos seis meses (faturamento, número de empregados e compras de matérias-primas) e duas sobre estoques de matérias-primas (evolução passada e situação frente ao nível planejado).

Em 2000 houve uma mudança na metodologia de construção dos indicadores, que passaram a variar no intervalo de 0 a 100 pontos. No terceiro trimestre, a pergunta sobre utilização da capacidade instalada passou de 6 para 12 opções de respostas. No questionário original, a primeira faixa era referente aos níveis de utilização abaixo de 50%. A última faixa correspondia aos níveis de 91% a 100%, inclusive.

Em 2002, uma revisão na amostra possibilitou a geração de indicadores para as cinco regiões geográficas brasileiras. Para isso, a amostra incorporou empresas de todas as unidades da federação. A pergunta sobre prazo médio de permanência de produtos finais em estoque – em número de dias – foi retirada da pesquisa. No segundo trimestre, a pergunta sobre evolução da relação preço/custo passou a incluir a palavra “margem de lucro” entre parênteses.

No primeiro trimestre de 2006, o relatório de divulgação dos resultados deixou de publicar os indicadores utilizados na construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial: os três indicadores sobre expectativas para os próximos seis meses (com relação à economia brasileira, ao setor de atividade e à própria empresa) e os três indicadores sobre condições atuais com relação aos últimos seis meses (relativos à economia brasileira, ao setor de atividade e à própria empresa).

Em 2006 as atividades econômicas passaram a basear-se na CNAE 1.0, em substituição à antiga CAE. Nesta ocasião, a pesquisa passou a abranger a indústria extrativa.

No ano de 2007 a Sondagem Industrial passou por um aperfeiçoamento significativo no questionário, no desenho da amostra e nos ponderadores. O número de perguntas do questionário, excluindo-se o bloco especial, passou de 22 para 17. As modificações ocorridas foram: (i) exclusão das duas perguntas sobre estoque de matéria-prima (evolução e situação do estoque efetivo com relação ao planejado), das perguntas sobre a evolução

11

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

1 Para informações adicionais sobre as mudanças no Índice de Confiança do Empresário Industrial - ICEI , ver Metodologia do Índice de Confiança do Empresário Industrial.

do faturamento, evolução da liquidez, perspectivas para os próximos seis meses relativas ao setor de atividade e condições atuais referente aos últimos seis meses relativa ao setor de atividade; (ii) inclusão da pergunta sobre condições de acesso ao crédito; e (iii) substituição da pergunta sobre expectativa do faturamento pela de expectativa da demanda, da pergunta sobre evolução da situação financeira pela de satisfação com a situação financeira e da pergunta sobre evolução da lucratividade pela de satisfação com a margem de lucro operacional.

A amostra foi reconstruída com base em três portes de empresa (pequeno, médio e grande) e o corte da população objetivo reduziu-se de 25 para 20 empregados. Os ponderadores de porte de empresa, baseados no CEE/MTE (Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego) de 2000, foram atualizados com base na edição de 2004.

Em 2009 foi incluída uma questão que compara a utilização da capacidade instalada efetiva em relação à usual, para o mês de referência. Os ponderadores de porte de empresa passaram a ser obtidos com base no CEE/MTE de 2007.

A partir de janeiro de 2009 o questionário passou a contar, no bloco referente ao ICEI, com mais duas perguntas relativas à Unidade da Federação onde a empresa se encontra (perspectivas para os próximos seis meses e condições atuais com relação aos últimos seis meses).¹

A partir de fevereiro de 2010, algumas questões da Sondagem Industrial passaram a compor o levantamento mensal: volume de produção, nível de utilização de capacidade instalada efetiva-usual, nível de estoques de produtos finais efetivo-planejado, expectativa de demanda para os próximos seis meses e compras de matérias-primas para os próximos seis meses. Excetuando-se a variável de nível de utilização de capacidade instalada efetiva-usual (que já era formulada utilizando o mês de referência), as demais questões que passaram a ser levantadas mensalmente deixaram de ser comparáveis com as observações anteriores, devido à mudança na base de comparação. As questões utilizadas para o cálculo do ICEI também passaram a ser coletadas mensalmente.

A questão sobre expectativa de evolução das exportações foi substituída por expectativa de evolução das quantidades exportadas, e passou a ser realizada mensalmente.

A partir de janeiro de 2011, as perguntas sobre o nível de utilização da capacidade instalada, evolução de estoques, evolução do número de empregados e expectativa do número de empregados passaram a ser levantadas mensalmente.

Em janeiro de 2012, a Sondagem Industrial apresenta sete aperfeiçoamentos metodológicos: nova definição de portes de empresa; novo ano base dos ponderadores; nova classificação de atividades; expansão da amostra da indústria extrativa; expansão do escopo da população

12

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

objetivo; revisão da amostra que passa a incluir empresas com 10 ou mais empregados; e a introdução de uma nova pergunta.

Os resultados por portes de empresa passam a ser elaborados de acordo com a definição do Eurostat (Escritório de Estatística da União Européia). Pela nova definição, são consideradas pequenas empresas aquelas com 10 a 49 empregados; médias as com 50 a 250 empregados e grandes as com 250 ou mais empregados.

Os ponderadores por porte de empresa foram atualizados tanto em razão da nova definição como pela substituição do ano base de 2007 para 2009.

A amostra da indústria extrativa foi expandida com o objetivo de gerar resultados para os setores de atividade desse segmento industrial.

Os resultados setoriais da Sondagem Industrial agora seguem a versão 2.0 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0)

Uma nova pergunta sobre preço médio dos insumos e matérias primas passou a compor o levantamento trimestral.

Em outubro de 2013, foi incluída no questionário pergunta sobre a intenção de investimento da empresa nos próximos seis meses. A partir da pergunta foi criado novo indicador, denominado intenção de investimento, que começou a ser divulgado em janeiro de 2015.

Também em janeiro de 2015 os indicadores agregados segundo segmento industrial (indústria extrativa e indústria de transformação) passaram a ser ponderados por porte de empresa.

As séries históricas dos indicadores da indústria extrativa e da indústria de transformação foram recalculadas a partir de 2007.

13

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

3 Metodologia

3.1 Objetivo da pesquisa

A Sondagem Industrial tem como objetivo identificar as situações passadas e tendências futuras da indústria brasileira, gerando indicadores que permitem o acompanhamento da evolução recente da indústria e do sentimento dos empresários industriais.

3.2 Abrangência

3.2.1 Geográfica

A sondagem abrange todo o território nacional e é realizada em parceria com as federações de indústria de 25 estados e do Distrito Federal. São construídos indicadores para o país, para as regiões geográficas e para as unidades da federação parceiras.

3.2.2 Setorial

A sondagem abrange as empresas das indústrias de transformação e extrativa. As atividades econômicas utilizadas foram construídas com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0). A tabela do Anexo A apresenta a correspondência dos setores investigados e a CNAE 2.0.

3.2.3 Porte de empresa

A amostra da sondagem considera o porte da empresa. São contemplado três portes, defini-dos segundo o número de empregados da empresa:

Pequeno: de 10 a 49 empregados;

Médio: de 50 a 249 empregados;

Grande: 250 ou mais empregados.

3.3 Unidade de investigação

A unidade de investigação é a empresa. Entende-se por empresa a união de todas as suas unidades locais que exerçam a mesma atividade econômica, na mesma Unidade da Federação.

A unidade local é o espaço físico onde uma ou mais atividades econômicas são desenvolvi-das. A unidade local corresponde a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de

14

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

CNPJ. No caso de existir mais de um sufixo de CNPJ em um mesmo endereço, será conside-rada então a existência de duas ou mais unidades locais de atuação da empresa. Portanto, o endereço de atuação da empresa pode ser único (empresa com uma única unidade local no estado ou no Distrito Federal) ou múltiplo (empresa com mais de uma unidade local no estado ou no Distrito Federal).

3.4 Âmbito da pesquisa (população alvo)

O âmbito da sondagem compreende as empresas cuja atividade econômica principal enqua-dra-se como indústria de transformação ou extrativa de acordo com a CNAE 2.0, com no mínimo 10 empregados e que constam no Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE - competência: março/2009).

3.5 Periodicidade

A sondagem é realizada mensalmente. Algumas variáveis são levantadas apenas trimestralmente.

3.6 Procedimentos de coleta das informações

A coleta das informações é realizada entre o primeiro e o oitavo dia útil do mês, imedia-tamente posterior ao mês de referência. É feita por meio de correio convencional, correio eletrônico e questionário disponível na Internet.

3.7 Construção da amostra

A metodologia de geração das amostras é conhecida como Amostragem Probabilística de Proporções.

O número mínimo de empresas é definido com base em dois parâmetros determinados pelo pesquisador: precisão (d) e confiança (1-α) dos resultados que se buscam inferir a partir da amostra. A precisão determina o intervalo de variação aceitável para a proporção estimada do parâmetro da população, enquanto o nível de confiança nos diz a probabilidade de a pro-porção verdadeira estar compreendida nesse intervalo. A não observação deste critério não invalida a pesquisa, mas reduz o nível de confiança de todas as estimativas geradas, uma vez que altera a margem de erro estabelecida a priori.

Para esta metodologia, a seguinte condição terá que ser satisfeita:

Prob { �=�� 1dPPP

{

( ( (1)

Onde:

15

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

P : Proporção observada

−=≤− 1 dPPP : Proporção estimada

d : margem de erro

(1 - α) : Nível de confiança

Para os parâmetros definidos acima, o tamanho da amostra (n), tal que a condição acima seja satisfeita, é dado por:

n( ) ( )PPzdN −+− 11 22

α

( )PPzN −1 2α

(2)

Onde:

n : Tamanho da amostra

N : População objetivo

: Valor da tabela normal associado ao nível de confiança desejado

P : Proporção de respostas positivas

(1 – P): Proporção de respostas negativas

d : Margem de erro

Como se pode observar na equação (2), para a determinação do tamanho da amostra n, é preciso fixar a margem de erro máximo desejado d, com grau de confiança (1 – α), traduzido pelo valor tabelado zα e possuir algum conhecimento a priori (estimador) de P.

Quando não se conhece o valor de P, utiliza-se P = (1 – P) , ou seja, assumimos que a propor-ção de respostas positivas é igual a proporção de respostas negativa, o que produz um valor conservador para o tamanho da amostra n.

Neste caso, tem-se de (2) que:

( ) 2214 αzdN

2z αNn+

=−

(3)

16

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

3.7.1 Amostra nacional

O tamanho da amostra nacional foi definido de acordo com os parâmetros abaixo:

1- Considerando os portes das empresas (pequeno, médio e grande):

a) Margem de erro: 5%

b) Nível de confiança: 95%

2- Considerando o setor de atividade da indústria:

a) Margem de erro: 15%

b) Nível de confiança: 80%

A população objetivo, de acordo com o âmbito da pesquisa, é da ordem de 101.728 empresas (o cadastro de seleção é obtido a partir do Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE) - competência: março 2009). O tamanho da amostra desejada para o Brasil, considerando os três portes de empresas pesquisados, é de 1.107. A amostra desenhada para os setores da indústria é de 1.547. É importante ressaltar que a amostra não foi desenhada com o intuito de gerar resultados para porte e setor simultaneamente.

3.7.2 Amostras das Unidades da Federação

As amostras das unidades da federação foram construídas considerando os portes de em-presa e os seguintes critérios:

1- Porte das empresas (pequeno, médio e grande):

a) Margem de erro: 10%

b) Nível de confiança: 90%

Cabe ressaltar, no entanto, que algumas unidades da federação não possuem empresas de determinado porte em quantidade suficiente para produzir as estimativas desejadas. Nesses casos, as empresas são agrupadas em um ou dois portes.

As amostras nacional e das unidades da federação são periodicamente revisadas pela CNI.

3.8 Variáveis investigadas

São pesquisadas variáveis dos seguintes tipos: tendência passada, tendência futura, situação, sa-tisfação e principais problemas. Essas variáveis procuram medir o desempenho da indústria e o sentimento do empresário com relação às condições atuais e a tendência futura de sua empresa.

17

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

Adicionalmente às perguntas referentes à Sondagem Industrial, o questionário inclui seis perguntas utilizadas na construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI² e um bloco de perguntas especiais sobre um tema específico que varia trimestralmente.

3.8.1 Variáveis da Sondagem IndustrialTABELA 1

Variáveis levantadas mensalmente

Grupo / Variável Tipo Período de referência

EXPECTATIVA

Demanda Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Compras de matérias-primas Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Exportação Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Número de empregados Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Investimento Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

NÍVEL DE ATIVIDADE

Produção Tendência passada Mês de referência com relação ao mês anterior

Utilização da capacidade instalada efetiva-usual

Situação Mês de referência

Número de empregados Tendência passada Mês de referência com relação ao mês anterior

Utilização da capacidade instalada

Situação Mês de referência

ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS

Estoque efetivo-planejado Situação Mês de referência

Estoque Tendência passada Mês de referência com relação ao mês anterior

TABELA 2 Variáveis levantadas trimestralmente (além das variáveis mensais)

Grupo / Variável Tipo Período de referência

FINANÇAS

Margem de lucro operacional Satisfação Trimestre de referência

Preço médio dos insumos e matérias primas

Tendência passada Trimestre de referência com relação ao trimestre anterior

Situação financeira Satisfação Trimestre de referência

Acesso ao crédito Situação Trimestre de referência

PROBLEMAS

Principais problemas Situação Trimestre de referência

² Para informações detalhadas sobre o cálculo do ICEI, ver Metodologia do Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI.

18

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

TABELA 3 Variáveis utilizadas na construção do Índice de Confiança do Empresário Industrial

Variável Tipo Período de referência

CONDIÇÕES ATUAIS

Economia brasileira Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses

Estado Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses

Empresa Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses

EXPECTATIVA

Economia brasileira Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Estado Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Empresa Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

Com exceção das questões de utilização da capacidade instalada – UCI e principais pro-blemas, todas as demais apresentam cinco opções de respostas, onde há uma graduação da pior para a melhor situação. Algumas questões apresentam uma sexta alternativa que identifica as empresas para as quais a pergunta não se aplica. São para as empresas que não exportam (expectativa de exportação), empresas que não operam com estoque de produtos finais (estoque planejado/desejado e registrado no mês de referência) e empresas que não buscaram crédito no trimestre de referência (acesso ao crédito).

O Anexo B apresenta o modelo de questionário utilizado mensalmente e o Anexo C, o mo-delo utilizado trimestralmente.

19

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

4 Indicadores

A maioria dos resultados da sondagem é divulgada na forma de indicadores de difusão que variam de 0 a 100. Apenas o indicador de UCI e as informações de principais problemas enfrentados pela indústria não são divulgados desta forma.

4.1 Indicadores de difusão

Os indicadores de difusão são indicadores de base móvel (50 pontos), de modo que o indi-cador por si só já aponta o movimento da variável na comparação com o período anterior, ou o nível de satisfação do empresário com a variável, ou a situação da variável com relação a seu nível usual ou planejado.

No caso dos indicadores de tendência ou evolução, indicadores acima de 50 pontos indicam crescimento e abaixo de 50 pontos queda. No caso dos indicadores de satisfação, valores acima de 50 pontos representam empresários mais que satisfeitos e valores abaixo insatis-feitos. No caso de indicadores de situação, valores acima de 50 refletem estoques acima do nível planejado, UCI acima do usual ou de facilidade de acesso ao crédito, e menores que 50 pontos, estoques abaixo do nível planejado, UCI abaixo do usual ou de dificuldade de acesso ao crédito.

4.1.1 Cálculo dos indicadores setoriais e por porte de empresa

Os indicadores de difusão são calculados com base nas frequências relativas das respostas (vide Tabela 4). Cada alternativa é associada, da mais negativa para a mais positiva, aos pe-sos 0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0. O indicador é a média ponderada das frequências relativas das respostas, onde os pesos são os escores atribuídos a cada tipo de respostas, ou seja:

( )∑=

××=5

1

100j

jiji EfIP (4)

Onde: ( )∑

=

××=5

1

100j

jiji EfIP : Indicador da pergunta i. ( )∑

=

××=5

1

100j

jiji EfIP : Freqüência relativa das respostas do tipo j, para a pergunta i. ( )∑

=

××=5

1

100j

jiji EfIP : Pesos da resposta do tipo j = 1, ..., 5; onde E1 = 0,00; E2 = 0,25; E3 = 0,50; E4 = 0,75; e E5 = 1,00.

O indicador de difusão da intenção de investimento é calculado com base nas frequências relativas das respostas da pergunta (vide Tabela 5). Cada alternativa é associada, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,0; 0,25; 0,75 e 1,00. Novamente, o indicador é a média desses escores ponderada pelas frequências relativas das respostas, ou seja:

20

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

� ���

���

4

1

100

jjjinvest EfIP

(5)

Onde: � ��

���

4

1

100

jjjinvest EfIP : Indicador da pergunta de intenção de investimento.

� ���

���

4

1

100

jjjinvest EfIP : Freqüência relativa das respostas do tipo j.

( )∑=

××=5

1

100j

jiji EfIP : Pesos da resposta do tipo j = 1, ..., 4; onde E1 = 0,00; E2 = 0,25; E3 = 0,75; e E4 = 1,00.

Tipo de resposta

Tipo de pergunta

PesoTendência Satisfação

Situação(acesso ao

crédito)

Situação (estoque efetivo-

planejado)

Situação UCI (efetiva-usual)

1 queda acentuada muito ruim muito difícil muito abaixo muito abaixo do usual 0,00

2 queda ruim difícil abaixo abaixo do usual 0,25

3 estabilidade satisfatória normal iguais aos planejados iguais ao usual 0,50

4 aumento boa fácil acima acima do usual 0,75

5 aumento acentuado muito boa muito fácil muito acima muito acima do usual 1,00

Tipo de resposta

Tipo de perguntaPeso

Tendência

1 Não, definitivamente 0,00

2 Não, provavelmente 0,25

3 Sim, provavelmente 0,75

4 Sim, definitivamente 1,00

4.1.2 Cálculo dos indicadores para os agregados da indústria (geral, extrativa e transformação)

Os indicadors agregados são a média ponderada dos indicadores por porte de empresa de cada agregrado. Desse modo, primeiramente são calculados, seguindo a equação (4) ou (5), os indicadores para cada um dos três portes de empresa considerados (pequeno, médio e grande).

Os pesos de cada porte de empresa são equivalentes às participações das empresas do porte

TABELA 4 Pesos das opções de resposta

TABELA 5 Pesos das opções de resposta da pergunta de investimento

21

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

TABELA 6 Pesos dos portes de empresa para os indicadores nacionais

Segmento Porte de empresaPeso*

1999 - 2003Peso**

2004 - 2006Peso**

2006 - 2009Peso***

2010 - 2011 Peso****

2012 -

Geral pequeno 0,281 0,244 0,244 0,233 0,246

Geral médio 0,301 0,271 0,271 0,263 0,259

Geral grande 0,418 0,485 0,485 0,504 0,495

Extrativa pequeno - - 0,263 0,286 0,215

Extrativa médio - - 0,233 0,232 0,225

Extrativa grande - - 0,503 0,482 0,560

Transformação pequeno - - 0,299 0,286 0,247

Transformação médio - - 0,303 0,289 0,259

Transformação grande - - 0,398 0,425 0,494

* Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2000.** Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2004.*** Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2007.**** Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2009.- A sondagem industrial não era realizada por segmento.

no total do pessoal ocupado da população da pesquisa, conforme a Tabela 6.

IPIG i ( )∑

=

××=3

1100

k

kki

IGi SIPIP (6)

Onde:

IPIG i : Indicador da do agregrado da indústria para a pergunta i.

( )∑=

××=3

1100

k

kki

IGi SIPIP : Indicador da pergunta i para o porte de empresa k, onde k = 1, 2, 3.

Sk : Peso do porte k.

4.2 Percentual de Utilização da Capacidade Instalada (UCI)

4.2.1 Cálculo da UCI por setor de atividade e porte de empresa

A utilização da capacidade instalada é representada pela média ponderada dos pontos mé-dios das faixas de percentuais de utilização da capacidade instalada de cada empresa. Os ponderadores são as freqüências relativas de resposta.

∑=

×=12

1iii PMfUCI (7)

Onde:

UCI : Percentual médio de utilização da capacidade instalada.

22

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

fi : Freqüência relativa da faixa de UCI i.

PMi : Ponto médio da faixa de UCI i, onde i = 1, 2,...,12

4.2.2 Cálculo da UCI para os agregados da indústria (geral, extrativa e transformação)

Os indicadores agregados são a média ponderada dos indicadores por porte de empresa de cada agregrado. Desse modo, primeiramente são calculados, seguindo a equação (7), os indi-cadores para cada um dos três portes de empresa considerados (pequeno, médio e grande).

Os pesos de cada porte de empresa são equivalentes às participações das empresas do porte no total do pessoal ocupado da população objetivo, conforme a Tabela 6.

� ���

���3

1

100

k

kkIGSUCIUCI (8)

Onde:

UCIIG : Percentual médio de utilização da capacidade instalada do agregado da in-

dústria.

TABELA 7 Pontos médios de cada faixa de UCI

Faixa de UCI Ponto médio1 0% 0,02 1% a 9% 5,03 10% a 19% 14,54 20% a 29% 24,55 30% a 39% 34,56 40% a 49% 44,57 50% a 59% 54,58 60% a 69% 64,59 70% a 79% 74,510 80% a 89% 84,511 90% a 99% 94,512 100% 100,0

23

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

UCIK : Indicador da pergunta i para o porte de empresa k, onde k = 1, 2, 3.

SK : Peso do porte k.

4.3 Principais problemas

No caso dos principais problemas, não há indicador. Os resultados são apresentados na forma do percentual de assinalação da opção, tendo como denominador o número de em-presas que assinalaram pelo menos uma opção da pergunta. Ressalta-se que a soma dos percentuais de respostas podem ser maiores que 100%, pois cada empresário pode escolher até três opções de resposta.

O percentual médio da indústria para os problemas é a média ponderada dos percentuais por porte de empresa. Desse modo, primeiramente são obtidos os percentuais de assinala-ção do problema para cada um dos três portes de empresa considerados (pequeno, médio e grande).

Os pesos de cada porte de empresa são equivalentes às participações das empresas do porte no total de pessoal ocupado da população objetivo, conforme a Tabela 6.

� ��

���3

1

100

k

kk

iIG iSPPPP

(9)

Onde:

� ���

���3

1

100

k

kk

iIG iSPPPP : Percentual médio da indústria para o problema i.

� ���

���3

1

100

k

kk

iIG iSPPPP : Percentual médio do porte de empresa k, onde k=1,2,3, para o problema i.

� ���

���3

1

100

k

kk

iIG iSPPPP : Peso do porte k.

Anexos

26

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

Anexo A - Correspondência entre aclassificação de atividades utilizada e a CNAE 2.0

Sondagem Industrial CNAE 2.0

Indústria extrativa

Extração de carvão mineral, gás e petróleo

05- Extração de carvão mineral

06- Extração de petróleo e gás natural

Extração de minerais metálicos 07- Extração de minerais metálicos

Extração de minerais não metálicos 08- Extração de minerais não metálicos

Atividades de apoio à extração 09- Atividades de apoio à extração

Indústria de transformação

Alimentos 10- Fabricação de produtos alimentícios

Bebidas 11 -Fabricação de bebidas

Fumo 12- Fabricação de produtos do fumo

Têxteis 13- Fabricação de produtos têxteis

Vestuário 14- Confecção de artigos do vestuário e acessórios

Couros15.1- Curtimento e outras preparações de couros

15.2- Fabricação de artigos para a viagem e de artefatos diversos de couro

Calçados15.3- Fabricação de calçados

15.4- Fabricação de partes para calçados, de qualquer material

Madeira 16- Fabricação de produtos de madeira

Celulose e papel 17- Fabricação de celulose, papel e produtos de papel

Impressão e reprodução 18- Impressão de reprodução de gravações

Derivados do petróleo19.1- Coquerias

19.2- Fabricação de produtos derivados de petróleo

Biocombustíveis 19.3- Fabricação de biocombustiveís

Químicos

20.1- Fabricação de produtos químicos inorgânicos

20.2- Fabricação de produtos químicos orgânicos

20.3- Fabricação de resinas elastômeros

20.4- Fabricação de fibras artificiais e sintéticas

20.5- Fabricação de defensivos agrícolas desinfestantes domissanitários

20.7- Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins

20.9- Fabricação de produtos e preparos químicos diversos

Limpeza e perfumaria 20.6- Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Farmacêuticos 21- Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos

Borracha 22.1- Fabricação de produtos de borracha

Material plástico 22.2- Fabricação de produtos de material plástico

continua

27

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

Sondagem Industrial CNAE 2.0

Minerais não metálicos 23- Fabricação de produtos minerais não-metálicos

Metalurgia 24- Metalurgia

Produtos de metal 25- Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos

Informática, eletrônicos e ópticos 26- Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos

Máquinas e materiais elétricos 27- Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos

Máquinas e equipamentos 28- Fabricação de máquinas e equipamentos

Veículos automotores 29- Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias

Outros equipamentos de transporte 30- Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores

Móveis 31- Fabricação de móveis

Produtos diversos 32- Fabricação de produtos diversos

Manutenção e reparação 33- Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos

28

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

Anexo B - Questionário da Sondagem Industrial(versão mensal)

NOVEMBRO DE 2014

Favor enviar até 10/12/2014

As informações aqui contidas são de caráter estritamente confidencial, estando vedada à divulgação ou acesso aos dados individuais da fonte informante para qualquer empresa, órgão público ou pessoa física.

Qualquer dúvida, contatar a Confederação Nacional da Indústria – CNI, através do telefone (61) 3317-9497, com Aretha Soares ou se preferir através do e-mail: [email protected] ou via correio convencional: CNI/GPC - SBN Quadra - 01 Bloco C - 10º andar - CEP: 70040-903 - Brasília-DF - Fax: (61) 3317-9311.

Razão social:

Endereço:

Bairro: Cidade: UF:

CEP: Tel: Fax:

Principal Executivo:

Cargo: E-mail:

Resp. preenchimento:

Cargo:

Setor de atividade:

Data do Preenchimento / /

1 – O volume de produção de sua empresa em novembro de 2014, na comparação com o mês anterior: Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado

1 2 3 4 5

2 – O nível de utilização da capacidade instalada de sua empresa em novembro de 2014 mostrou-se (com relação ao usual para meses de novembro):

Muito abaixo do usual Abaixo do usual Igual ao usual Acima do usual Muito acima do usual

1 2 3 4 5

3 – Assinale o nível médio de utilização da capacidade instalada de sua empresa em novembro de 2014:

0% 1%-9% 10%-19% 20%-29% 30%-39% 40%-49% 50%-59% 60%-69% 70%-79% 80%-89% 90%-99% 100%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

4 – O número de empregados de sua empresa em novembro de 2014, na comparação com o mês anterior: Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado

1 2 3 4 5

5 – Os estoques de produtos finais de sua empresa ao fim de novembro de 2014 com relação ao planejado/desejado mostraram-se:

A empresa não opera com estoques

Muito abaixo do planejado

Abaixo do planejado

Igual ao planejado

Acima do planejado

Muito acima do planejado

1 2 3 4 5 6

6 – Os estoques de produtos finais de sua empresa registraram em novembro de 2014 em relação ao mês anterior: A empresa não opera

com estoques Queda

acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado

1 2 3 4 5 6

Informações Cadastrais

Questões referentes ao mês de novembro de 2014

29

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

7– Quais as perspectivas para os próximos seis meses, com relação à sua empresa, quanto a:

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Demanda por seus produtos 1 2 3 4 5

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Número de empregados 1 2 3 4 5

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Compra de matéria-prima 1 2 3 4 5

Não

exporta Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Quantidade exportada 0 1 2 3 4 5

8 – Sua empresa pretende investir (compras de máquinas e equipamentos, construção, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto ou processo) nos próximos seis meses?

Não, definitivamente Não, provavelmente Sim, provavelmente Sim, definitivamente

1 2 3 4

É extremamente importante que este bloco de perguntas seja respondido pelo principal executivo de empresa.

9 – Em comparação com os últimos seis meses, o Sr. (a) diria sobre as condições gerais:

Pioraram muito Pioraram Não se

alteraram Melhoraram Melhoraram

muito da economia brasileira 1 2 3 4 5

Pioraram muito Pioraram Não se

alteraram Melhoraram Melhoraram

muito do seu estado 1 2 3 4 5

Pioraram muito Pioraram Não se

alteraram Melhoraram Melhoraram

muito de sua empresa 1 2 3 4 5

10 – Qual a sua expectativa para os próximos seis meses com relação:

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

à economia brasileira 1 2 3 4 5

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

ao seu estado 1 2 3 4 5

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

à sua empresa 1 2 3 4 5

Ao término do preenchimento não se esqueça de salvar o questionário. Obrigado por sua participação!

Questões referentes aos próximos seis meses

Comentários

Índice de Confiança do Empresário Industrial - ICEI

30

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

Anexo C - Questionário da Sondagem Industrial(versão trimestral)

DEZEMBRO DE 2014

Favor enviar até 15/1/2015

As informações aqui contidas são de caráter estritamente confidencial, estando vedada à divulgação ou acesso aos dados individuais da fonte informante para qualquer empresa, órgão público ou pessoa física.

Qualquer dúvida, contatar a Confederação Nacional da Indústria – CNI, através do telefone (61) 3317-9497, com Aretha Soares ou se preferir através do e-mail: [email protected] ou fax: (61) 3317-9311.

Razão social: Endereço: Bairro: Cidade: UF: CEP: Tel: Fax: Principal Executivo: Cargo: E-mail: Resp. preenchimento: Cargo: Setor de atividade:

Data do Preenchimento / /

1 – O volume de produção de sua empresa em dezembro de 2014, na comparação com o mês anterior, mostrou: Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado

1 2 3 4 5

2 – O nível de utilização da capacidade instalada de sua empresa em dezembro de 2014 mostrou-se (com relação ao usual para meses de dezembro):

Muito abaixo do usual Abaixo do usual Igual ao usual Acima do usual Muito acima do usual

1 2 3 4 5

3 – Assinale o nível médio de utilização da capacidade instalada de sua empresa em dezembro de 2014:

0% 1% - 9% 10%-19% 20%-29% 30%-39% 40%-49% 50%-59% 60%-69% 70%-79% 80%-89% 90%-99% 100%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

4 – O número de empregados de sua empresa em dezembro de 2014, na comparação com o mês anterior, mostrou: Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado

1 2 3 4 5

5 – Os estoques de produtos finais de sua empresa ao fim de dezembro de 2014 com relação ao planejado/desejado, mostraram-se:

A empresa não opera com estoques

Muito abaixo do planejado

Abaixo do planejado

Igual ao planejado

Acima do planejado

Muito acima do planejado

1 2 3 4 5 6

6 – Os estoques de produtos finais de sua empresa registraram em dezembro de 2014 em relação ao mês anterior:

A empresa não opera com estoques

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento

acentuado

1 2 3 4 5 6

Questões referentes ao mês de dezembro de 2014

Informações Cadastrais

31

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

7 – A margem de lucro operacional de sua empresa no 4º trimestre de 2014, mostrou-se:

Muito ruim Ruim Satisfatória Boa Muito boa

1 2 3 4 5

8 – A situação financeira de sua empresa no 4º trimestre de 2014, mostrou-se:

Muito ruim Ruim Satisfatória Boa Muito boa

1 2 3 4 5

9 – O acesso ao crédito de sua empresa no 4º trimestre de 2014 mostrou-se:

Não buscou crédito no trimestre Muito difícil Difícil Normal Fácil Muito fácil

1 2 3 4 5 6

10 – Os pedidos em carteira de sua empresa no 4º trimestre de 2014 mostraram-se com relação ao usual:

Não opera com pedidos em carteira

Muito abaixo

do usual Abaixo

do usual Igual

ao usual Acima

do usual Muito acima

do usual

1 2 3 4 5 6 11 – O preço médio das matérias-primas de sua empresa no 4º trimestre de 2014, na comparação com o trimestre anterior, mostrou:

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado

1 2 3 4 5

12 – Assinale três dos itens que constituíram os maiores problemas para sua empresa no 4º trimestre de 2014:

0 Nenhum

1 Falta de demanda

2 Distribuição do produto

3 Elevada carga tributária

4 Competição acirrada de mercado

5 Inadimplência dos clientes

6 Capacidade produtiva

7 Falta de capital de giro

8 Falta de financiamento de longo prazo

9 Taxas de juros elevadas

10 Falta de matéria-prima

11 Alto custo da matéria-prima

12 Falta de trabalhador qualificado

13 Taxa de câmbio

14

Outros. Descreva:

Avaliação do 4º trimestre de 2014

32

METODOLOGIA DA SONDAGEM INDUSTRIAL

do estado

do estado

13 – Quais as perspectivas para os próximos seis meses, com relação à sua empresa, quanto a:

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Demanda por seus produtos 1 2 3 4 5

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Número de empregados 1 2 3 4 5

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Compra de matéria-prima 1 2 3 4 5

Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Preço médio dos produtos 1 2 3 4 5

Não

exporta Queda acentuada Queda Estabilidade Aumento Aumento acentuado Quantidade exportada 0 1 2 3 4 5

14 – Sua empresa pretende investir (compras de máquinas e equipamentos, construção, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto ou processo) nos próximos seis meses?

Não, definitivamente Não, provavelmente Sim, provavelmente Sim, definitivamente

1 2 3 4

É extremamente importante que este bloco de perguntas seja respondido pelo principal executivo da empresa.

15 – Em comparação com os últimos seis meses, o Sr. (a) diria sobre as condições gerais:

Pioraram muito Pioraram Não se alteraram Melhoraram Melhoraram muito da economia brasileira 1 2 3 4 5

Pioraram muito Pioraram Não se alteraram Melhoraram Melhoraram muito do seu estado 1 2 3 4 5

Pioraram muito Pioraram Não se alteraram Melhoraram Melhoraram muito de sua empresa 1 2 3 4 5

16 – Qual a sua expectativa para os próximos seis meses com relação:

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

à economia brasileira 1 2 3 4 5

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

ao seu estado 1 2 3 4 5

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

à sua empresa 1 2 3 4 5

Questões referentes aos próximos seis meses

Índice de Confiança do Empresário Industrial - ICEI

CNI

DIRETORIA DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS

José Augusto Coelho FernandesDiretor

Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade – GPC

Renato da FonsecaGerente-Executivo

Gerência Executiva de Política Econômica – PEC

Flávio Pinheiro de Castelo BrancoGerente-Executivo

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO – DIRCOM

Carlos Alberto BarreirosDiretor

Gerência Executiva de Publicidade e Propaganda – GEXPP

Carla Cristine Gonçalves de SouzaGerente-Executiva

Alisson CostaCarla Regina P. GadêlhaProdução Editorial

DIRETORIA DE SERVIÇOS CORPORATIVOS – DSCÁrea de Administração, Documentação e Informação – ADINF

Marcos TadeuGerente-Executivo

Gerência de Documentação e Informação – GEDIN

Fabíola de Luca Coimbra BomtempoGerente de Documentação e Informação

Renata LimaNormalização

Versão 2.0 Brasília - Março/2012

MET

ODOL

OGIA

Versão 3.3Brasília-DF

Janeiro/2015

ICEI

- ÍN

DICE

DE

CONF

IANÇ

A DO

EMP

RESÁ

RIO

INDU

STRI

AL

Versão 2.0 Brasília - Março/2012

MET

ODOL

OGIA

ICEI

- ÍN

DICE

DE

CONF

IANÇ

A DO

EMP

RESÁ

RIO

INDU

STRI

AL

Versão 3.3Brasília-DF

Janeiro/2015

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI

Robson Braga de AndradePresidente

Diretoria de Políticas e Estratégia

José Augusto Coelho FernandesDiretor

Diretoria de Desenvolvimento Industrial

Carlos Eduardo AbijaodiDiretor

Diretoria de Relações Institucionais

Mônica Messenberg GuimarãesDiretora

ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

METODOLOGIA

Versão 3.3Brasília-DF

Janeiro/2015

© 2015. CNI – Confederação Nacional da Indústria.Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

CNI Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC

Confederação Nacional da Indústria Tels.: (61) 3317-9989 / 3317-9992

Setor Bancário Norte [email protected]

Quadra 1 – Bloco C

Edifício Roberto Simonsen

70040-903 – Brasília – DF

Tel.: (61) 3317- 9001

Fax: (61) 3317- 9994

http://www.cni.org.br

FICHA CATALOGRÁFICA

Confederação Nacional da Indústria. Metodologia do Índice de Confiança do Empresário

Industrial (ICEI) / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília, 2015. 24 p. : il.

1 Indústria - Indicadores 2. Metodologia – Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) I. Título

C748m

CDU: 328.34

CNIGerência de Pesquisa e Competitividade – GPCGerência de Política Econômica – PEC

Sumário 1 Introdução 9

2 Histórico 10

3 Metodologia 12

3.1 Objetivo da pesquisa 12

3.2 Abrangência 12

3.2.1 Geográfica 12

3.2.2 Setorial 12

3.2.3 Porte de empresa 12

3. 3 Unidade de investigação 12

3. 4 Âmbito da pesquisa (população objetivo) 13

3. 5 Periodicidade 13

3. 6 Procedimentos de coleta das informações 13

3. 7 Construção da amostra 13

3. 7.1 Amostras estaduais e do Distrito Federal 13

3. 8 Variáveis investigadas 14

3.8.1 Variáveis utilizadas na construção do ICEI nacional 14

3. 8.2 Variáveis utilizadas na construção do ICEI para os estados e o Distrito Federal 14

4 Cálculo do ICEI 15

4.1 Indicadores de difusão 15

4.2 Indicadores de condições atuais e de expecatativas 15

4.3 Indicadores de porte 16

4.4 Indicadores por setores de atividade Brasil 16

4.5 Indicadores da indústria geral para o Brasil 16

Anexos

Anexo A. Correspondência entre a classificação de atividades utilizada na Sondagem Industrial e a CNAE 1.0 21

Anexo B. Correspondência entre a classificação de atividades utilizada na Sondagem Indústria da Construção e a CNAE 2.0 23

Anexo C. Perguntas referentes ao ICEI 24

9

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

1 Introdução

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) é um indicador antecedente uti-lizado para identificar mudanças na tendência da produção industrial. O ICEI auxilia na previsão do produto industrial e, por conseguinte, do PIB brasileiro, visto que empresários confiantes tendem a aumentar o investimento e a produção para atender o esperado cresci-mento na demanda.

As informações necessárias para a construção do ICEI são coletadas por meio de dois ques-tionários:

(i) o questionário da Sondagem Industrial1; e

(ii) o questionário da Sondagem Indústria da Construção2.

As duas Sondagens abrangem todo o Brasil. A Sondagem Industrial é realizada em parce-ria com federações de indústria de 24 estados (AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO) e do Distrito Federal. Já a Sonda-gem Indústria da Construção conta com a parceria de federações de indústria e Sindicatos da Indústria de construção de 22 estados (AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO) e do Distrito Federal; e ainda, colaboram os sindicatos da indústria da construção civil (Sinduscon) de 14 estados (AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, PE, RJ, RO, SC, SE, SP-SINICESP e TO) e do Distrito Federal.

São elaborados indicadores estaduais, regionais e nacionais para diferentes portes de empresa e também são elaborados indicadores setoriais nacionais.

1 Para informações adicionais sobre a Sondagem Industrial, veja a Metodologia da Sondagem Industrial.2 Para informações adicionais sobre a Sondagem Indústria da Construção, veja a Metodologia da Sondagem Indústria da Construção.

www.cni.org.br/icei

10

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

2 HistóricoO Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) foi iniciado com a Sondagem In-dustrial em 1998. Inicialmente, a Sondagem Industrial foi desenhada para aferir a opinião do empresário de 19 estados brasileiros e abrangia as empresas com 25 ou mais emprega-dos. A amostra foi desenhada para produzir resultados nacionais e estaduais abrangendo dois portes de empresas: pequeno e médio; e grande e a classificação de atividades utili-zada foi baseada na lista de Códigos de Atividades Econômicas - CAE, da Receita Federal. O ICEI começou a ser divulgado em 1999.

A ponderação foi realizada com base no porte de empresa, segundo o pessoal ocupado do cadastro de estabelecimentos empregadores, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE - CEE/MTE de 2000.

Em 2002, ocorreu uma revisão na amostra para possibilitar a geração de indicadores para as cinco regiões geográficas brasileiras. A amostra incorporou empresas de todas as unidades da federação, e o ICEI começou a ser elaborado para as cinco regiões geográficas do Brasil.

Em 2006 as atividades econômicas passaram a ter como base a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 1.0 - CNAE 1.0 e passou a abranger a indústria extrativa.

Em 2007 houve um aperfeiçoamento no ICEI. O indicador passou a ser elaborado com base em quatro perguntas, ao invés de seis. Foram excluídas as perguntas relativas ao setor de atividade (perspectivas para os próximos seis meses e condições atuais com relação aos úl-timos seis meses)3.

Neste mesmo ano, a amostra foi reconstruída com base em três portes de empresa (peque-no; médio; e grande) e o corte da população objetivo reduziu-se de 25 para 20 empregados. Os ponderadores de porte de empresa foram atualizados com base no CEE/MTE de 2004. Ademais, o relatório de divulgação do ICEI passou a incorporar os índices por setor de ati-vidade.

Em 2009 os ponderadores de porte de empresa passaram a ser obtidos com base no CEE/MTE de 2007.

A partir de janeiro de 2009 o questionário da Sondagem Industrial passou a contar, no bloco relativo ao ICEI, com mais duas perguntas referentes à unidade da federação onde a empre-sa se encontra (perspectivas para os próximos seis meses e condições atuais com relação aos últimos seis meses).

3 Para informações adicionais sobre as mudanças no questionário, ver Pesquisas e Sondagens 3: Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI).

11

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Em janeiro de 2010, o ICEI incorporou a indústria da construção e o cálculo dos resultados estaduais foi alterado, para contemplar a inclusão de mais duas variáveis. Além disso, o ICEI passou a ser divulgado mensalmente.

Em junho de 2010 a divulgação do ICEI passou a contemplar, também resultados para os setores de atividade da construção.

Em janeiro de 2012, o ICEI apresenta seis aperfeiçoamentos metodológicos: nova definição de portes de empresa; novo ano base dos ponderadores; nova classificação de atividades; expansão da amostra da indústria extrativa; expansão do escopo da população objetivo; e revisão da amostra que passa a incluir empresas com 10 ou mais empregados.

Os resultados setoriais passam a ser disponibilizados de acordo com a versão 2.0 da Classifi-cação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0). Os resultados por porte de empresa passam a ser elaborados de acordo com a definição da Eurostat (Escritório de Estatística da União Européia). Pela nova definição, são consideradas pequenas empresas aquelas com 10 a 49 empregados; médias as com 50 a 250 empregados e grandes as com 250 ou mais empregados.

Em janeiro de 2015, os indicadores agregados segundo segmento industrial (indústria da construção, indústria extrativa e indústria de transformação) passaram a ser ponderados por porte de empresa. As séries foram recalculadas a partir de 2007 para as indústrias extra-tiva e de transformação e a partir de 2010 para a indústria da construção.

12

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

3 Metodologia3.1 Objetivo da pesquisa

O ICEI é um indicador antecedente utilizado para identificar mudança de tendência na produção industrial, ou seja, auxilia na previsão do produto industrial e, por conseguinte, do PIB.

3.2 Abrangência

3.2.1 Geográfica

O ICEI é realizado em todo o território nacional.

3.2.2 Setorial

O ICEI é composto por perguntas levantadas na Sondagem Industrial, que pesquisa as em-presas das indústrias de transformação e extrativa, e na Sondagem Indústria da Construção, que pesquisa as empresas da construção.

As atividades econômicas utilizadas pela Sondagem Industrial foram construídas com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0). A tabela do Anexo A apresenta a correspondência dos setores investigados na Sondagem Indus-trial e a CNAE 2.0.

As atividades econômicas pesquisadas pela Sondagem da Indústria da Construção são baseadas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0), conforme descrito no Anexo B.

3.2.3 Porte da Empresa

São considerados três portes, definidos segundo o número de empregados da empresa: • Pequeno: de 10 a 49 empregados;• Médio: de 50 a 249 empregados; e• Grande: 250 ou mais empregados.

3.3 Unidade de investigação

As unidades de investigação são as empresas. Entende-se por “empresa” a união de todas as suas unidades locais que exerçam a mesma atividade econômica, na mesma unidade da federação (estado ou Distrito Federal).

13

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

A unidade local é o espaço físico onde uma ou mais atividades econômicas são desenvolvidas. A unidade local corresponde a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de CNPJ. No caso de existir mais de um sufixo de CNPJ em um mesmo endereço, será considerada então a existência de duas ou mais unidades locais de atuação da empresa. Portanto, o en-dereço de atuação da empresa pode ser único (empresa com uma única unidade local no estado ou no Distrito Federal) ou múltiplo (empresa com mais de uma unidade local no estado ou no Distrito Federal).

3.4 Âmbito da pesquisa (população objetivo)

O âmbito do ICEI compreende as “empresas” cuja atividade econômica principal enquadra-se como indústria de transformação ou extrativa de acordo com a CNAE 2.0 ou da construção, de acordo com a CNAE 2.0, com no mínimo 20 pessoas ocupadas e que constam no Cadastro de Estabelecimentos Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (CEE/MTE).

3.5 Periodicidade

Mensal.

3.6 Procedimentos de coleta das informações

A coleta das informações é realizada nas duas primeiras semanas do mês imediatamente pos-terior ao mês de referência a partir dos questionários da Sondagem Industrial e Sondagem Indústria da Construção.

3.7 Construção da amostra

A amostra do ICEI é a mesma utilizada na Sondagem Industrial4 e na Sondagem Indús-tria da Construção5. Em ambas as pesquisas a metodologia de geração das amostras é conhecida como Amostragem Probabilística de Proporções, método bastante utilizado em pesquisas qualitativas.

3.7.1 Amostras estaduais e do Distrito Federal

Para a geração dos resultados estaduais e do Distrito Federal a amostra utilizada é a mesma definida para estes cortes nas pesquisas Sondagem Industrial4 e Sondagem Indústria da Construção5.

4 Para maiores informações consulte a metodologia da Sondagem Industrial, disponível em www.cni.org.br/sondagemindustrialcni5 Para maiores informações consulte a metodologia da Sondagem Indústria da Construção, disponível em www.cni.org.br/sondagemindustriadaconstrucao

14

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

3.8 Variáveis investigadas

São pesquisadas variáveis dos tipos tendência passada e tendência futura.

Tabela 1 - Variáveis investigadasVariável Tipo Período de referência

CONDIÇÕES ATUAIS

Empresa Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis mesesEstado* Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis mesesEconomia brasileira Tendência passada Momento da resposta com relação aos últimos seis meses

EXPECTATIVAEmpresa Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da respostaEstado* Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da respostaEconomia brasileira Tendência futura Próximos seis meses com relação ao momento da resposta

O Anexo C apresenta o bloco de questões utilizadas mensalmente na elaboração do ICEI presentes nos questionários da Sondagem Industrial e da Sondagem Indústria da Construção.

* As questões envolvendo condições atuais e as expectativas gerais do estado são utilizadas apenas na construção do ICEI dos estados e do Distrito Federal.

15

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

4 Cálculo do ICEI

4.1 Indicadores de difusão

O ICEI é um indicador de difusão que varia de 0 a 100. Os indicadores de difusão são indi-cadores de base móvel (50 pontos), construídos de forma que os valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes. O ICEI é construído com base em quatro perguntas:

- Condições atuais da economia brasileira

- Condições atuais da empresa

- Expectativa sobre a economia brasileira

- Expectativa sobre a empresa

4.2 Indicadores de condições atuais e de expectativas

Para cada porte de empresa ou setor de atividade são calculados, inicialmente, indicadores de difusão para cada uma das quatro perguntas básicas. Os indicadores são calculados a partir da freqüência relativa das respostas. Cada pergunta permite cinco alternativas exclu-dentes. Cada alternativa é associada, da mais negativa para a mais positiva, aos pesos 0,0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0. O indicador relativo a cada pergunta é a média desses escores, ponde-rada pelas freqüências relativas das respostas, ou seja:

(1)

Onde: : Indicador da pergunta i, onde i = , , e .

: Freqüência relativa das respostas do tipo j, para a pergunta i.

: Pesos da resposta do tipo j = 1, ..., 5 (ver Tabela 2).

Tabela 2 - Pesos das opções de respostaTipo de resposta Expectativa Condições atuais Peso ( )

1 Muito Pessimista Pioraram muito 0,002 Pessimista Pioraram 0,253 Deve permanecer a mesma situação Não se alteraram 0,504 Otimista Melhoraram 0,755 Muito otimista Melhoraram muito 1,00

16

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Com base nos indicadores de cada pergunta, são calculados dois indicadores:

i) Indicador de condições atuais:

Média ponderada dos indicadores das perguntas e , com pesos 1 e 2, respectivamente:

(2)

ii) Indicador de expectativa:

Média ponderada dos indicadores das perguntas e , com pesos 1 e 2, respectivamente.

(3)

4.3 Indicadores de porte

O ICEI para cada um dos portes de empresa é igual à média ponderada dos indicadores de condições atuais (peso 1) e expectativas (peso 2) dos respectivos portes.

(4)

Onde indica o porte de empresa considerado.

4.4 Indicadores por setores de atividade Brasil

O ICEI para cada um dos setores de atividade é igual à média ponderada dos indicadores de condições atuais (peso 1) e expectativas (peso 2) dos respectivos setores de atividade.

(5)

Onde indica o setor de atividade considerado.

4.5 Indicadores dos agregados da indústria (geral, construção, extrativa e transformação)

Os indicadores agregados (geral, construção, extrativa e transformação) são calculados a partir da média ponderada dos indicadores por porte de empresa. Desse modo, primeira-mente são calculados os indicadores para cada um dos três portes de empresa considerados (pequeno, médio e grande) ou dois no caso de alguns estados, conforme a equação (4).

17

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Onde:

: ICEI do agregado da indústria.

: ICEI para o porte da empresa k, onde k = 1, 2, 3 (ver Tabela 3)

: Peso do porte k (ver Tabela 3).

Os pesos de cada porte de empresa, em cada um dos períodos considerados, são equiva-lentes às participações das empresas do porte no total do pessoal ocupado da população objetivo, em 31 de dezembro, segundo o CEE/MTE (ver Tabela 3).

Tabela 3 - Pesos dos portes de empresa para o ICEI Brasil

SegmentoPorte de em-

presaPeso*

1999 - 2003Peso**

2004 - 2006Peso**

2006 - 2009Peso***

2010 - 2011 Peso****

2012 -

Geral pequeno 0,281 0,244 0,244 0,233 0,246

Geral médio 0,301 0,271 0,271 0,263 0,259

Geral grande 0,418 0,485 0,485 0,504 0,495

Extrativa pequeno - - 0,263 0,286 0,215

Extrativa médio - - 0,233 0,232 0,225

Extrativa grande - - 0,503 0,482 0,560

Transformação pequeno - - 0,299 0,286 0,247

Transformação médio - - 0,303 0,289 0,259

Transformação grande - - 0,398 0,425 0,494

* Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2000.** Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2004.*** Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2007.**** Com base no pessoal ocupado do CEE/MTE, 2009.- O ICEI não era realizado por segmento.

Anexos

21

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Anexo A - Correspondência entre aclassificação de atividades utilizada na Sondagem Industrial e a CNAE 2.0

Sondagem Industrial CNAE 2.0

Indústria extrativa

Extração de carvão mineral, gás e

petróleo

05- Extração de carvão mineral

06- Extração de petróleo e gás natural

Extração de minerais metálicos 07- Extração de minerais metálicos

Extração de minerais não metálicos 08- Extração de minerais não metálicos

Atividades de apoio à extração 09- Atividades de apoio à extração

Indústria de transformação

Alimentos 10- Fabricação de produtos alimentícios

Bebidas 11 -Fabricação de bebidas

Fumo 12- Fabricação de produtos do fumo

Têxteis 13- Fabricação de produtos têxteis

Vestuário 14- Confecção de artigos do vestuário e acessórios

Couros15.1- Curtimento e outras preparações de couros

15.2- Fabricação de artigos para a viagem e de artefatos diversos de couro

Calçados15.3- Fabricação de calçados

15.4- Fabricação de partes para calçados, de qualquer material

Madeira 16- Fabricação de produtos de madeira

Celulose e papel 17- Fabricação de celulose, papel e produtos de papel

Impressão e reprodução 18- Impressão de reprodução de gravações

Derivados do petróleo19.1- Coquerias

19.2- Fabricação de produtos derivados de petróleo

Biocombustíveis 19.3- Fabricação de biocombustiveís

Químicos

20.1- Fabricação de produtos químicos inorgânicos

20.2- Fabricação de produtos químicos orgânicos

20.3- Fabricação de resinas elastômeros

20.4- Fabricação de fibras artificiais e sintéticas

20.5- Fabricação de defensivos agrícolas desinfestantes domissanitários

20.7- Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins

20.9- Fabricação de produtos e preparos químicos diversos

Limpeza e perfumaria 20.6- Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de

perfumaria e de higiene pessoal

Farmacêuticos 21- Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos

Borracha 22.1- Fabricação de produtos de borracha

Material plástico 22.2- Fabricação de produtos de material plásticocontinua

22

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Sondagem Industrial CNAE 2.0

Minerais não metálicos 23- Fabricação de produtos minerais não-metálicos

Metalurgia 24- Metalurgia

Produtos de metal 25- Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos

Informática, eletrônicos e ópticos 26- Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos

Máquinas e materiais elétricos 27- Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos

Máquinas e equipamentos 28- Fabricação de máquinas e equipamentos

Veículos automotores 29- Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias

Outros equipamentos de transporte 30- Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores

Móveis 31- Fabricação de móveis

Produtos diversos 32- Fabricação de produtos diversos

Manutenção e reparação 33- Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos

23

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Anexo B - Correspondência entre aclassificação de atividades utilizada na Sondagem Indústria da Construção e a CNAE 2.0

Atividade Econômica CNAE 2.0 - Divisão

Construção de edifícios 41 – Construção de edifícios

Obras de infra-estrutura 42 – Obras de infra-estrutura

Serviços para construção 43 – Serviços especializados para construção

24

METODOLOGIA DO ICEI - ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL

Obs.: As questões envolvendo condições atuais e as expectativas gerais do estado são utilizadas apenas na construção do ICEI dos estados e do Distrito Federal.

É extremamente importante que este bloco de perguntas seja respondido pelo principal executivo da empresa.

13 – Em comparação com os últimos seis meses, o sr. (a) diria que as condições gerais:

Pioraram muito Pioraram Não se alteraram Melhoraram Melhoraram muito

da economia brasileira 1 2 3 4 5

Pioraram muito Pioraram Não se alteraram Melhoraram Melhoraram muito

do estado 1 2 3 4 5

Pioraram muito Pioraram Não se alteraram Melhoraram Melhoraram muito

de sua empresa 1 2 3 4 5

14 – Qual a sua expectativa para os próximos seis meses com relação:

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

à economia brasileira 1 2 3 4 5

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

ao estado 1 2 3 4 5

Muito pessimista Pessimista Deve permanecer a mesma situação Confiante Muito confiante

à sua empresa 1 2 3 4 5

Índice de confiança do empresário industrial - ICEI

Anexo C - Bloco de perguntas referentes ao ICEI

CNI

DIRETORIA DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS

José Augusto Coelho FernandesDiretor

Gerência Executiva de Política Econômica – PEC

Flávio Pinheiro de Castelo BrancoGerente-Executivo

Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade – GPC

Renato da FonsecaGerente-Executivo

Alisson CostaCarla Regina P. GadêlhaProdução Editorial

DIRETORIA DE SERVIÇOS CORPORATIVOS – DSC

Fernando Augusto TrivellatoDiretor

Gerência de Documentação e Informação – GEDIN

Mara Lucia GomesGerente de Documentação e Informação

Alberto Nemoto YamagutiNormalização