RELATÓRIO DE ESTÁGIO - Biblioteca Digital do IPG ...bdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/667/1/Olga Marques_6000740.pdf · A série de montanhas que forma a serra da Estrela

Escola Superior de Turismo e HotelariaInstituto Politécnico da Guarda

Olga Maria Simões Marques Janeiro 2011

RELATÓRIO DE ESTÁGIOLicenciatura em Turismo e Lazer

Escola Superior de Turismo e Hotelaria Instituto Politécnico da Guarda

Janeiro, 2011

Empresa Montanhas e Rios Lda.

Conjunto Turístico Quinta do Crestelo

Olga Maria Simões Marques

Nº6000740

Escola Superior de Turismo e Hotelaria Instituto Politécnico da Guarda

Janeiro, 2011

Este relatório foi elaborado no âmbito do Estágio Curricular realizado na Quinta do

Crestelo, sob a supervisão do Prof. Manuel Salgado, com vista à obtenção da

Licenciatura em Turismo e Lazer.

Empresa Montanhas e Rios Lda.

Conjunto Turístico Quinta do Crestelo

Olga Maria Simões Marques

Nº6000740

Escola Superior de Turismo e Hotelaria I

Relatório de Estágio – Quinta do Crestelo

Ficha de identificação

Estagiário/Aluna ESTH/IPG: Olga Maria Simões Marques

Rua do Muchano, nº. 61

Vila Verde

6270 – 588 TOURAIS

[email protected]

Entidade Receptora: Empresa Montanhas e Rios Lda.

Estrada de Seia – São Romão

Apartado 85

6270-909 SEIA

[email protected]

Identificação do Orientador de Estágio: Professor Doutor Alberto Trindade Martinho

Identificação do Supervisor de Estágio: Professor Doutor Manuel Salgado

(Este trabalho foi elaborado de acordo com o uso do novo acordo ortográfico)

mailto:[email protected]

Escola Superior de Turismo e Hotelaria II


Agradecimentos

Agradeço ao Prof. Dr. Alberto Martinho todo o apoio que sempre me deu ao longo da

minha aprendizagem como docente e amigo e manifestar-lhe a minha gratidão por todas

as facilidades que me concedeu para a realização deste estágio.

Agradeço a todo o pessoal da Quinta do Crestelo, em especial à Dra. Sandra Nunes, sem

a sua ajuda era impossível a elaboração deste trabalho.

Um agradecimento especial para o meu supervisor Dr. Manuel Salgado, pela sua

compreensão e apoio recebido ao longo do estágio, na preparação do mesmo, sem esse

apoio seria difícil a sua realização.

É na família que nos apoiamos nos momentos difíceis, sem o apoio deles o caminho

torna-se mais difícil de percorrer, o meu bem-haja a todos, em especial à minha mãe

São e aos meus sobrinhos Pedro e Francisco. Muito obrigada por tudo.

À Direção da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, Prof. Anabela Sardo e Prof.

António Melo, pela oportunidade que me proporcionaram, a todos os professores,

funcionários e às minhas colegas de curso Carla, Clara e Gina e em especial à Inês

Fernandes por toda a disponibilidade e apoio que sempre me deu, obrigada a todos.

Escola Superior de Turismo e Hotelaria III


Resumo

Este estágio curricular realiza-se no âmbito do curso de Turismo e Lazer, no qual se pretende que sejam

aplicadas as aulas teóricas/práticas de aprendizagem ao longo dos três anos na empresa escolhida, Quinta

do Crestelo.

O trabalho no primeiro capítulo incide sobre uma breve síntese e caraterização do concelho, abordando a

serra da Estrela, realçando o que de melhor existe, dando destaque à natureza e sua envolvência, focando

os aspectos económicos e sociais da região.

No segundo capítulo pronunciamo-nos sobre o empreendimento turístico e todas as suas infra-estruturas,

descrevemos as várias empresas ligadas entre si e todos os serviços que prestam ao cliente.

Por último faz-se uma descrição do estágio realizado, mencionando todos os pontos e áreas por onde a

estagiária passou, apontando além disso alguns aspetos negativos e positivos.

Abstract

This training program was made for the Tourism and Leisure degree, in which it is intended that the

theoretical and practical knowledge, gained over the last three years, may be put into practice in the

chosen company, Quinta do Crestelo, during these months.

The first chapter focuses on a brief synthesis and characterization of the county, covering the Serra da

Estrela, highlighting the best that there is, with a focus on nature and its surroundings, as well as on the

economic and social aspects of the region.

In the second chapter, the resort and all its infrastructures are presented, describing the various businesses

linked together and all the services they provide to the customer.

Finally a description of the training program is made, mentioning all the points and areas where the

trainee has passed, as well as pointing out some negative and positive aspects.

Escola Superior de Turismo e Hotelaria IV


Índice

Ficha de identificação ...................................................................................................... I

Agradecimentos ............................................................................................................. II

Resumo .......................................................................................................................... III

Índice ............................................................................................................................. IV

Índice de Figuras ............................................................................................................ V

Glossário ........................................................................................................................ VI

Introdução ....................................................................................................................... 7

Capítulo I - Concelho de Seia ........................................................................................ 8

1.1. Caraterização do concelho de Seia ................................................................... 8

1.2. Aspetos económicos e culturais ........................................................................ 9

Capítulo II - Quinta do Crestelo ................................................................................. 14

2.1. Caraterização do empreendimento turístico ........................................................ 14

2.1.1. Turismo em Espaço Rural – Casas do Cruzeiro, Ldª ................................... 15

2.1.2. Agência de Viagens ...................................................................................... 16

2.1.3. Montanhas e Rios – Conjunto Turístico ....................................................... 16

2.1.3.1. Quinta do Crestelo ................................................................................. 16

2.1.3.1. Restaurante S. Martinho ........................................................................ 18

2.2. Eventos ................................................................................................................ 23

2.2.1. Os momentos festivos ................................................................................... 23

2.2.2. Os momentos temáticos ................................................................................ 23

2.2.3. Os momentos gastronómicos ........................................................................ 23

Capítulo III – O Estágio Curricular ........................................................................... 24

3.1. Área de Alojamento ........................................................................................ 24

3.1.1. Identificação da seção ............................................................................. 24

3.1.2. Período de Estágio .............................................................................. 24

3.1.3. Descrição da organização, procedimentos e dinâmicas ...................... 24

3.1.4. Estrutura de pessoal e hierarquia ........................................................ 25

3.1.5. Funções e tarefas executadas .............................................................. 26

3.1.6. Análise Crítica .................................................................................... 26

3.1.6.1. Aspectos Positivos .......................................................................... 26

3.1.6.2. Aspectos Negativos ........................................................................ 26

3.1.6.3. Auto Análise ................................................................................... 26

Conclusão ...................................................................................................................... 27

Bibliografia .................................................................................................................... 28

Anexos I ......................................................................................................................... 29

Escola Superior de Turismo e Hotelaria V


Índice de Figuras

Figura 1 – Símbolo do Cine’Eco .................................................................................... 11

Figura 2 – Museu do Brinquedo ..................................................................................... 12

Figura 3 – Símbolo do Museu do Pão ............................................................................ 13

Figura 4 – Planta Geral da Quinta do Crestelo ............................................................... 14

Figura 5 – Organograma do Grupo ................................................................................ 14

Figura 7 – Casas do Cruzeiro - Sabugueiro .................................................................... 15

Figura 6 – Pelourinho do Sabugueiro ............................................................................. 15

Figura 8 – Imagem da Quinta do Crestelo ...................................................................... 17

Figura 9 – Interior dos apartamentos .............................................................................. 18

Figura 10 – Piscinas ........................................................................................................ 18

Figura 12 – Vista Geral da Quinta do Crestelo .............................................................. 19

Figura 11 – Campo de Ténis e parque infantil ............................................................... 19

Figura 13 – Produtos fabricados na quinta pedagógica .................................................. 20

Figura 14 – Percursos ..................................................................................................... 22

Figura 15 – Eventos realizados na Quinta ...................................................................... 23

Figura 16 – Fabrico de Enchidos .................................................................................... 23

Figura 17 – Apartthotel da Quinta .................................................................................. 24

Figura 18 – Organograma da Receção ........................................................................... 25

Escola Superior de Turismo e Hotelaria VI


Glossário

Aparthotel – Conjunto de Apartamentos

Birdwatching – Observação de aves

Cardex – Folha de registo de hóspedes

Check-in’s – Entrada de hóspedes

Check-out’s – Saída de hóspedes

Cine’Eco – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente de Seia

CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela

ESTH – Escola Superior de Turismo e Hotelaria

IPG – Instituto Politécnico da Guarda

Kitchenette – Pequena cozinha

Pax – Número de pessoas

7 Escola Superior de Turismo e Hotelaria


Introdução

O presente trabalho é realizado no âmbito da Unidade Curricular de Estágio, que é uma

unidade que se realiza no 3º Ano do Curso de Turismo e Lazer, no final do 2º semestre e

pretende que esse período seja uma experiência profissional na área de turismo ou outro

setor ligado ao mesmo, onde o aluno vai contactar com a realidade profissional,

aplicando os conteúdos de aprendizagem teórica na prática das organizações turísticas.

Para a realização do mesmo foi necessária a consulta de alguns relatórios de estágio do

ano de 2007, 2008 e 2009 da licenciatura de Turismo e Lazer, facultados pela biblioteca

da Escola Superior de Turismo e Hotelaria e também com indicações do orientador de

estágio Prof. Manuel Salgado.

O objetivo do estágio curricular realizado na Quinta do Crestelo é adquirir

conhecimento perante a realidade e através do contacto com vários profissionais ligados

ao turismo. O estágio foi efectuado durante os fins-de-semana, onde se procedeu à

elaboração de algumas tarefas, que estão referidas na terceira parte deste relatório.

A realização deste relatório pretende dar a conhecer uma experiência única obtida

através do estágio curricular, que tornou útil a aplicação de conhecimentos apreendidos

ao longo da licenciatura em Turismo e Lazer e interpretar a realidade empresarial de

uma empresa multifacetada, que tem no conjunto turístico Quinta do Crestelo o seu ex-

líbris.



Capítulo I - Concelho de Seia

1.1. Caraterização do concelho de Seia

O concelho de Seia pertence ao distrito da Guarda e é a 2ª maior cidade do distrito, em

termos de área e número de habitantes. Está localizado em pleno coração da serra da

Estrela e faz parte do parque natural da serra da Estrela, onde se localiza o ponto mais

alto de Portugal continental: a Torre, com 1991 m de altitude.

O município tem uma área com 435,7 Km2 e 28 144 habitantes (Censos 2001),

subdividido em 29 freguesias. É limitado a norte pelos municípios de Nelas e

Mangualde, a nordeste por Gouveia, a leste por Manteigas, a sueste pela Covilhã, a

sudoeste por Arganil e a oeste por Oliveira do Hospital, abrangendo uma grande parte

da Serra da Estrela onde se encontra situada uma estância de esqui natural, localizada

dentro dos limites da freguesia de Loriga, dentro do parque natural da serra da Estrela.

A série de montanhas que forma a serra da Estrela tem várias elevações como a

Santinha (1593 m), Terroeiro (1783 m) e Taloeiro (1511 m). Na Estrela encontram-se

predominantemente os granitos que formam afloramentos por vezes vigorosos como

nos Cântaros, onde nasce o rio Zêzere; mas também possui uma ampla vastidão de

rochas xistosas, (Estrela, 1989).

O clima do concelho é temperado, com temperaturas moderadas no Verão e frio no

Inverno, com temperaturas muito baixas e ocorrência de neve, por vezes abundante nas

partes mais elevadas da Serra da Estrela. Quanto ao regime de precipitações, há uma

pequena estação seca, que compreende os meses de Verão de Julho e Agosto.

No concelho de Seia sucedem um conjunto de áreas florestais naturais dominadas por

espécies nativas da flora portuguesa, caraterizadas por abrigarem um elevado número de

plantas, fungos e animais selvagens. No entanto, a reduzida dimensão destas manchas, o

número de ocorrências de incêndios e o desconhecimento por parte da população do seu

valor ambiental são fatores que ameaçam a sua manutenção.



A serra da Estrela é sem dúvida a maior elevação de Portugal Continental e o seu cume

denominado por Torre, situa-se no concelho de Seia. Conhecida e procurada como

estância de esqui, é no concelho de Seia que os amantes de desportos na neve podem

praticar as mesmas. Outra das caraterísticas da serra passa pela gastronomia, pelos seus

queijos, requeijão, mel e enchidos tradicionais e de intenso sabor. Os cães de raça já

inscrita na (Associação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela), são também uma

imagem de marca da região. A crescente procura turística pelos desportos de neve, as

termas, os passeios pela serra e região, têm trazido ao concelho cada vez mais visitantes.

A boa e diversificada oferta a nível de alojamento e restauração tem acompanhado essa

mesma procura.

Os lugares mais visitados devido à sua beleza são os Cântaros ou o vale de Manteigas,

bem como as panorâmicas que se tomam da Torre, dos Piornos e das Penhas da Saúde.

No parque natural da serra da Estrela é ainda possível visitar diversas lagoas,

nomeadamente, a lagoa Comprida, a lagoa de Vale do Rossim e outras pequenas lagoas

dispersas pelo parque.

Nas altitudes inferiores abunda o castanheiro e existem grandes povoamentos de

carvalho-roble juntamente com o carvalho-negra. Em planaltos e vales do interior da

serra surgem vastas formações de pastens de cervum, como na Nave de Santo António

nos Covões. São também abundantes nas zonas baixas os matos de giesta, bem como

formações de rosmaninho e de urze branca.

1.2. Aspetos económicos e culturais

A pastorícia surge na serra da Estrela como uma atividade antiquíssima, certamente

ligada aos primeiros povos após o Neolítico. O pastoreio, com os produtos ligados à

atividade, como a lã e o queijo, foram o suporte da economia serrana durante séculos;

com eles se construíram a economia e a cultura de uma sociedade ligada ao uso dos

recursos da Estrela.

O PNSE tem tentado ser um factor de revitalização da terra e das gentes, procurando

conservar o seu património, sem receio de confronto com a maneira de ser e de viver



das cidades, pois elas próprias preservam a sua identidade, a sua cultura, a sua

diferença. Uma das primeiras iniciativas do parque foi o relançamento da atividade

pastoril, fomentando feiras de gado ovino a produtores de queijo artesanal, bem como

obtendo linhas de crédito bonificado para apoio da atividade.

Esta atividade ao longo dos tempos tende a diminuir o seu peso porque a pastorícia e a

agricultura são encaradas como um recurso que gera salários baixos e necessita

diariamente de muita mão-de-obra e muitas horas ao frio e ao calor e, ainda, as

frequentes crises no setor têxtil e de lanifícios comprometem o futuro do setor

industrial.

Para combater essa desertificação e abandono no setor, a Câmara Municipal de Seia e

outras entidades ligadas ao setor económico promovem e incentivam à produção e

divulgação de produtos certificados e de boa qualidade, para assim, a sua

comercialização ser de fácil acesso ao mercado, como os casos do queijo serrano, do

requeijão, do mel e dos enchidos.

Em relação ao setor secundário, o concelho de Seia ainda mantém algumas fábricas do

setor do têxtil, vestuário, couro, produção alimentar e metalomecânicas. Apesar da crise

instalada no setor secundário as fábricas familiares e pequenas tentam manter a

competitividade e assim gerar alguma riqueza para o concelho.

O setor terciário é que tem vindo a desenvolver-se, manifestando um grande

crescimento económico devido à aposta que se fez e tem vindo a fazer em termos

turísticos, onde o PNSE tem tido um papel preponderante, apoiando e incentivando à

preservação da natureza e de todos os recursos naturais, porque ao preservar está a criar

a sustentabilidade para o futuro.

O PNSE possui um gabinete de arquitetura, que colabora com as autarquias e com a

população, fornecendo projetos de edifícios e casas de particulares e intervindo na sua

recuperação. Também adquiriu edifícios, alguns remontam de outros séculos, antigas

casas de guardas florestais que depois de recuperadas permitem servir de casas de

acolhimento e estada de visitantes.



O recreio ao ar livre e o campismo têm merecido também bastante atenção, tendo-se

criado um núcleo de recreio junto à lagoa de Vale do Rossim, outro na Torre onde a

recuperação dos antigos edifícios militares dá apoio ao parque de campismo no Covão

da Ametade e no Covão da Ponte.

Outro grande impulsionador na região para desenvolvimento do turismo tem sido a

Câmara Municipal de Seia, através de apoios e incentivos a particulares e empresas

ligadas ao sector do turismo. Podemos salientar alguns projetos que estão diretamente

ligados entre si onde a promoção da região é o ponto fundamental.

O Cine’Eco (cf. figura 1) é uma iniciativa que decorre em Seia, anualmente em outubro

e de forma ininterrupta, desde 1995. Trata-se de um festival internacional de cinema

dedicado à temática ambiental, onde são apresentados documentários oriundos de mais

de 30 países.

Fonte: http://www.cineeco.org/

Este festival decorre no CISE, que é um espaço especializado na recolha, organização,

gestão e difusão de documentação e informação de carácter científico, lúdico e

pedagógico na área do ambiente, especialmente na região da serra da Estrela.

Situado em pleno centro da cidade, o Posto de Turismo de Seia é um espaço de

divulgação do concelho, onde é possível obter informações turísticas e materiais de

divulgação do município e da região da serra da Estrela. Dispõe ainda de uma sala de

exposições que visa privilegiar a atividade artística e artesanal. Por sua vez, o Posto de

Turismo de Loriga está aberto desde 4 de outubro de 2009 funciona como um espaço de

divulgação e promoção turística do município.

Figura 1 – Símbolo do Cine’Eco

http://www.cineeco.org/



Aldeias de Montanha – A Câmara de Seia editou um roteiro turístico das Aldeias de

Montanha em redor do maciço central da serra da Estrela, caso da freguesia de Alvoco

da Serra, Cabeça, Lapa dos Dinheiros, Loriga, Sabugueiro, Sazes da Beira, Teixeira e

Vide. O objetivo deste projeto é preservar e requalificar o património e ligar as várias

aldeias em rede, elaborando roteiros integrados que passa pelo desenvolvimento dessas

zonas através do turismo, porque a serra da Estrela aparece como um palco privilegiado

para a demonstração de um novo conceito de turismo: o turismo da natureza.

O Museu do Brinquedo (cf. figura 2) apresenta uma coletânea de cerca de 4500

brinquedos de Portugal e do mundo, do passado ao presente, servindo como lembrança

da infância antiga à moderna, de como crescemos como indivíduos e comunidades

metamorfosear-se na sociedade atual.

Fonte: http://www.cm-seia.pt/

O Museu Etnográfico reúne um vasto espólio de utensílios agrícolas e trajes, recolhido

ao longo dos anos, representativo dos vários ofícios da região, onde os usos e costumes

estão sempre presentes.

Museu da Eletricidade – Trata-se da primeira central elétrica construída em Portugal,

datada do século XX, encontra-se localizada no rio Alva, recebendo a água por um

canal e devolvendo-a ao rio.

Figura 2 – Museu do Brinquedo

http://www.cm-seia.pt/



O Museu do Pão (cf. figura 3) é um complexo museológico privado onde se exibem e

preservam as tradições, história e arte do pão português, tendo uma área de 3.500m2

o

visitante encontra uma gama de atividades destinadas à cultura, pedagogia e lazer,

através de 4 salas expositivas e de vários outros espaços do complexo museológico,

onde pode conhecer os antigos saberes e sabores da terra portuguesa.

Fonte: http://www.museudopao.pt/

Outra vertente que o Município de Seia apoia é a questão com a Animação Turística, dá

apoio às várias empresas ligadas ao setor, na qual se pode incluir e destacar a

agarraventura.

Figura 3 – Símbolo do Museu do Pão

http://www.museudopao.pt/




Capítulo II - Quinta do Crestelo

2.1. Caraterização do empreendimento turístico

O Conjunto Turístico (cf. figura 4) situa-se na cidade de Seia, vertente ocidental da serra

da Estrela.

Figura 4 – Planta Geral da Quinta do Crestelo

Fonte: http://www.quintadocrestelo.pt

Esta unidade hoteleira é composta por várias empresas (cf. figura 5), geridas pela

mesma administração, em que se apresenta um organograma para simplificar a

compreensão, diferenciar e apresentar uma breve síntese dos mesmos.

Figura 5 – Organograma do Grupo

Fonte: Própria

http://www.quintadocrestelo.pt/



2.1.1. Turismo em Espaço Rural – Casas do Cruzeiro, Ldª

As casas do Cruzeiro estão situadas na aldeia do

Sabugueiro (cf. figura 6), a aldeia mais alta de Portugal

Continental. Foi um projeto que nasceu na aldeia,

desenvolvido por pessoas que nasceram e viveram na

aldeia. A escolha do nome surgiu porque todas as casas

se localizam em torno de um cruzeiro, que ainda existe

na aldeia ao lado da igreja. Começaram por ser 6 casas e

neste momento é constituída por 30 casas rústicas

dispersas pela parte antiga, que por sua vez se

aglomeram à volta da igreja e das suas fontes. A maior

parte das casas são T2, compostas de dois quartos, os T3

têm três quartos e o T4 é composto por quatro quartos,

todos eles têm uma sala com kitchenette equipada, com

lareira e sofá, possuindo duas salas de refeições com

capacidade para 50 pessoas cada T4, tendo também duas

salas polivalentes para jogos e outras atividades de lazer

e convívio para grupos.

Fonte: http://www.casasdocruzeiro.pt/

Na aldeia do Sabugueiro, os jovens ficam alojados nas casinhas de granito, típicas da

região e têm a oportunidade de partilhar e conhecer os usos e costumes das suas gentes.

Figura 7 – Casas do Cruzeiro - Sabugueiro

Fonte: http://www.casasdocruzeiro.pt/galeria.html

Figura 6 – Pelourinho do Sabugueiro

http://www.casasdocruzeiro.pt/

http://www.casasdocruzeiro.pt/galeria.html



2.1.2. Agência de Viagens

A agência de viagens tem como designação “Casas do Cruzeiro 2” e está implantada na

sede da empresa Montanhas e Rios – Conjunto Turístico, utilizando as mesmas

instalações, e são os colaboradores desta empresa que fazem a sua administração bem

como o atendimento ao público. Apesar de existir uma ligação entre as duas empresas, a

mesma não é divulgada e poucos são os clientes que sabem da existência da mesma.

2.1.3. Montanhas e Rios – Conjunto Turístico

A empresa Montanhas e Rios – Conjunto Turístico, foi criada em 1993 aquando da

aquisição de uma Quinta Agrícola num vale verdejante de 17 hectares, banhado por 3

ribeiras a 2 km do centro de Seia no sentido de S.Romão. É proprietária e explora o

Aparthotel Quinta do Crestelo que é uma unidade que se insere no conjunto de hotelaria

da serra da Estrela, com oferta de alojamento em apartamentos, privilegiando o sossego

e lazer num espaço rural.

2.1.3.1. Quinta do Crestelo

Para uma melhor compreensão da estrutura e organização da empresa é apresentado o

seu organograma, que foi facultado pela empresa. No anexo I, encontra-se para uma

melhor visualização o organograma em tamanho original.

A empresa Montanhas e Rios – Conjunto Turístico é a sua designação comercial, que é

proprietária e explora a Quinta do Crestelo (cf. figura 8). Está situada numa área

agrícola onde existem algumas matas, principalmente pinhais e carvalhais, três

pequenos ribeiros atravessam a quinta, originando uma variada vegetação de borda de

água. A maioria dos terrenos da quinta que foram agricultados no passado, hoje estão

transformados em prados regados por levadas e em áreas de matas onde o aroma do

rosmaninho nos faz recuar no tempo.



Figura 8 – Imagem da Quinta do Crestelo

Fonte: http://www.quintadocrestelo.pt/

Neste quadro ambiental desenvolvem-se comunidades animais e vegetais de grande

interesse e beleza, fazendo-nos esquecer o meio urbano aqui tão próximo. Importa

fomentar a compomente turística da quinta, compatibilizando a necessidade de proteção

dos vários espaços com o usufruto dos valores naturais e culturais aqui presentes.

Assim, para além dos percursos que se poderão fazer na área do parque natural da serra

da Estrela, é sugerido um percurso pedestre na própria quinta, à descoberta de alguns

ambientes naturais e rurais que se interpenetram numa harmonia quase perfeita.

Este trilho pedestre permite percorrer a Quinta do Crestelo quer às pessoas aqui alojadas

quer a estudantes, dando-lhe uma visão mais alargada das várias zonas que constituem a

quinta (mata, campos agrícolas, prados, linhas de água e conjunto construído), e da

relação entre eles, numa aproximação direta ao território rural, funciona assim como

uma experiência recreativa e didática, contribuindo para um turismo de qualidade e

integrado que dê resposta à procura de espaços naturais.

Da recuperação de antigas casas de granito resultou um Aparthotel com 29

apartamentos, salas de reuniões e restauração, que abriu em abril de 1995 sob a

designação de “Quinta do Crestelo”. Os apartamentos do Aparthotel (cf. figura 10) são

compostos por 5 T2, 17 T1 e 7 T0, encontrando-se todos eles equipados com

kitchenette, lareira, televisão telefone e aquecimento central/ar condicionado. O

empreendimento possuiu também 5 grandes salas: duas de refeições, duas polivalentes e

outra para atividades ligadas aos tempos livres e convívio e ainda salões para a

realização de casamentos.

http://www.quintadocrestelo.pt/index.asp?idedicao=51&idSeccao=736&Action=seccao



Figura 9 – Interior dos apartamentos


2.1.3.1. Restaurante S. Martinho

O restaurante S. Martinho prima pela confeção de pratos regionais, mantendo o sabor e

o saber da verdadeira cozinha tradicional. Recomendado pelos clientes locais, apresenta

diariamente, as suas sugestões: sopa tradicional; entrada de enchidos regionais; 5 pratos

quentes (2 de peixe e 3 de carne); buffet de sobremesas, frutas e queijo. As suas

características gerais são: 54 lugares; serviço de mesa personalizado; horário: 12H30M -

15H e das 19H-21H30M; e ementa turística.

Na Quinta do Crestelo pode-se desfrutar de diversas atividades à escolha, tendo como

designação “Montes Aventura”. Neste espaço pode optar por programas lúdicos,

atividades radicais, visita e participação em programas pedagógicos, sempre em

permanente contato com a natureza e com a tradição rústica que se vive na quinta.

A Quinta do Crestelo oferece aos seus frequentadores magníficas instalações para

desfrutar, conciliando desporto e natureza juntamente com o bem-estar, tendo ao dispor

dos mesmos excelentes instalações: piscinas corte de ténis; parques infantis. Na Quinta

do Crestelo existem 2 piscinas exteriores e 1 interior aquecida. (cf. figura10);


Figura 10 – Piscinas





A existência de 3 courts de ténis (cf. figura 11), sendo um deles polivalente a outras

modalidades desportivas consegue imprimir uma grande dinâmica ao longo do ano,

levando às suas instalações pessoas de todo o país e alguns estrangeiros. As infra-

estruturas também são utilizadas por pessoas que vão simplesmente praticar ténis.

O parque infantil (cf. figura 11) para as crianças também é um grande atrativo para as

famílias com filhos onde podem divertir-se. Atualmente, a Quinta do Crestelo tem em

estudo projetos que pretende implantar assim que forem aprovados, tais como,

birdwatching, Quinta Pedagógica e o mais importante a requalificação da designação de

Quinta do Crestelo para Resort **** (cf. figura 12).

Figura 12 – Vista Geral da Quinta do Crestelo

Fonte: http://www.flickr.com/photos/aguedes/4268992483/

Figura 11 – Campo de Ténis e parque infantil


http://www.flickr.com/photos/aguedes/4268992483/

http://www.quintadocrestelo.pt/fotos/polivalente.JPG

http://www.quintadocrestelo.pt/fotos/parque.JPG




A Quinta Pedagógica (cf. figura 12) é um projeto à espera de aprovação, mas já são

utilizados os recursos naturais e foram implementados outros recursos, a fim de

rentabilizar e baixar os custos de produção, por exemplo a produção de sabão para

gastos internos através dos restos do azeite.

A casa residencial era o local por excelência da mulher nos finais do século XIV

princípios do século XX, onde se confecionavam os alimentos como: o pão, o queijo, os

enchidos e os doces. Hoje em dia é aproveitada para ateliês de fabrico dos alimentos

referidos anteriormente, e os produtos são utilizados na gastronomia do restaurante,

podendo dizer que são produtos naturais, os animais não comem qualquer tipo de

farinha, mas sim as sobras.

Figura 13 – Produtos fabricados na quinta pedagógica


Outra vertente na qual a quinta se empenhou é a criação de animais e o cultivo de

produtos agrícolas, os quais são consumidos e confecionados no restaurante. No ano

transato, cultivaram abóboras, alho-porro, couve-galega, pimentos, tomates, malaguetas,

pepinos, batatas e milho, que posteriormente são selecionados para o consumo do

restaurante na quinta, e o restante para a alimentação dos animais domésticos. O resto

da terra cultivável é lavrada e semeada a erva que servirá de prado para os animais

pastarem.




Nas zonas circunvizinhas à zona residencial foram reativadas as atividades pecuárias e

agrícolas. Possui animais domésticos tais como: galinhas, patos, gansos, ovelhas, vacas,

cavalos, cão e gatos.

As árvores de fruto bordejam ao longo de arruamentos e caminhos principais na quinta,

bem como as cerejeiras que se encontram na entrada principal, pereiras, ameixeiras,

macieiras, pessegueiros, nogueiras, etc.

Os terrenos da encosta na quinta são ocupados por matas, no verão é bom desfrutar a

frescura da sombra das árvores e podem fazer-se piqueniques, para beneficiar e conttar

com a natureza.

Nas atividades lúdicas, e após análise, destacamos aquelas que são mais requisitadas:

Desportos radicais; Peddy paper; BTT; Paintball; Canoagem; Escalada/Rappel;

Zarabatana; Jogos tradicionais; Caminhadas/Percursos.

Para participar nestas actividades e dado que existe um plano definido, os colaborares

no ato da reserva têm de comunicar que pretendem efectuar as atividades e nas quais

pretendem participar.

Os percursos têm como finalidade a descoberta e o contacto com a natureza,

organizados por 3 trajectos diferentes, alterando a sua extensão e o tempo de duração. A

Quinta não ter capacidade de disponibilização de pessoal para realização dos mesmos,

são sugestões que fazem aos colaboradores que os visitam, por vezes são os próprios

que se organizam e realizam, mediante orientação.

Percurso A: Dificuldade média; Extensão – 1500 metros; Tempo – 45 minutos.

Percurso B: Dificuldade média; Extensão – 1000 metros; Tempo – 30 minutos.

Percurso C: Fácil; Extensão – 250 metros; Tempo – 10 minutos.

O percurso habitualmente tem início junto à casa da quinta, contornando a mesma

seguindo a linha de água, passando ao lado da área agrícola, vai levar à zona de mata

onde podem observar a transformação geológica de granito para xisto.



Percursos (cf. figura 14)

Primavera/Verão;

Inverno;

Nos meses de junho, julho, agosto, dezembro e fevereiro o número de hóspedes na

Quinta do Crestelo tende a ter uma grande procura, onde se salienta o segmento de

mercado para os jovens devido às férias escolares. Nessas alturas são disponibilizados

aos jovens percursos específicos nos quais podem participar, para um mínimo de 25

pax.

Figura 14 – Percursos

Fonte: http://mouraaveirense.blogspot.com/2007_11_01_archive.html

http://mouraaveirense.blogspot.com/2007_11_01_archive.html



2.2. Eventos

Uma das principais atividades a que se dedica a Quinta do Crestelo é a dos eventos, os

quais estão classificados por momentos e por ordem de calendário. É nesta atividade

que aposta para rentabilizar os seus espaços e obter lucro para investir em novos

projetos, diversificando cada vez mais as suas ações.

2.2.1. Os momentos festivos

Os eventos sociais mais importantes são os festivais, casamentos, batizados e animação.

2.2.2. Os momentos temáticos

Os eventos temáticos (cf. figura 15) são, por exemplo o Dia Internacional da Mulher,

Dia dos Namorados, Jantar de Páscoa, Reveillon.

Figura 15 – Eventos realizados na Quinta


2.2.3. Os momentos gastronómicos

Os jantares tradicionais de matança do Porco (cf. figura 16) e Ceias medievais são uma

caraterística peculiar.

Figura 16 – Fabrico de Enchidos






Capítulo III – O Estágio Curricular

3.1. Área de Alojamento

3.1.1. Identificação da seção

O estágio decorreu na receção do Aparthotel (cf. figura 19), que se encontra inserida na

Quinta do Crestelo.

Figura 17 – Apartthotel da Quinta


3.1.2. Período de Estágio

O estágio desenvolveu-se ao longo de oito meses, alternando as sextas-feiras e sábados,

conforme disponibilidade do horário de trabalho. Em virtude do horário ser específico,

o estágio foi concretizado somente na parte da receção.

3.1.3. Descrição da organização, procedimentos e dinâmicas

Cada departamento tem um plano de procedimentos e tarefas a realizar e dependendo

dos horários o plano também muda.




Na receção, apesar de não haver horários definidos para a realização das tarefas, havia

procedimentos a executar durante determinadas horas, nomeadamente: das 8h00 às

12h00, a colocação dos jornais atualizados no expositor; Verificar o número de check-

in’s para o dia em questão; Verificar se os quartos já estão atribuídos ao check-in;

Imprimir a rooming list para as camareiras e atender os telefonemas; das 12h00 às

14h00 entrava em contacto com as camareiras a fim de perceber quais os quartos

limpos; atender os telefonemas; realizar reservas; indicar aos clientes onde se encontra o

restaurante do hotel; dar informações sobre a zona (locais a visitar); almoço dos

rececionistas por turnos, no qual cada um tem meia hora para almoçar; 14h00 às 20h00

para dar início há realização dos check-in’s; efectuar o Cardex do cliente; separar folhas

de reserva por meses ou dias; atendimento de chamadas telefónicas; realização de

reservas; responder a emails a clientes que desejavam informações sobre o

empreendimento ou que desejavam realizar reservas.

3.1.4. Estrutura de pessoal e hierarquia

O seguinte organograma (cf. figura 18) particulariza a hierarquia da Receção. O topo da

hierarquia é representado pelo chefe executivo da receção, seguem-se logo a seguir os

recepcionistas. Neste, é possível visualizar o nome do chefe da secção, bem como, de

todos os rececionistas.

Figura 18 – Organograma da Receção

Fonte: Própria

António Pereira

Filipe Borges Filipe Cabecinha Marisa Moreira Rui Gomes



3.1.5. Funções e tarefas executadas

Foram várias as tarefas executadas ao longo do período do estágio curricular, contudo,

as principais passaram pela realização de check-in’s e check-out’s. Para além destas

tarefas, foram efectuadas outras, como: atendimento telefónico; fornecer informações

aos hóspedes; realização de reservas; anulação/adiamento de reservas; realização do

serviço de despertar; visualização de emails; controlo de quartos. Todas estas tarefas

foram realizadas durante o tempo em que estive na receção e foram fundamentais para o

meu desenvolvimento pessoal.

3.1.6. Análise Crítica

3.1.6.1. Aspectos Positivos

Passar pela receção, durante o estágio, foi sem dúvida um elemento fulcral na minha

experiência académica. Todos os colaboradores da equipa me trataram de uma forma

muito acolhedora e simpática, todos ensinavam o que sabiam da melhor forma possível

e foi muito gratificante ter-me sido concedida a oportunidade de trabalhar com eles.

Durante a realização do estágio foi posto em prática aquilo que foi aprendido nas várias

Unidades Curriculares do curso de Turismo e Lazer, tendo sido possível aprender ainda

mais. Assim, recomendo o empreendimento a qualquer pessoa que queira ter mais

cultura a nível profissional, intelectual e pessoal. É um ótimo local para realizar um

estágio académico e é gratificante porque somos acolhidos e acarinhados de uma

maneira muito especial por todos.

3.1.6.2. Aspectos Negativos

Constato que o estágio realça as experiências positivas, contudo existem sempre pontos

que podem ser melhorados. Devido ao horário praticado no estágio, os colaboradores do

empreendimento tinham algumas dificuldades em apoiar na realização das tarefas.

3.1.6.3. Auto Análise

É evidente que trabalhar num empreendimento desta dimensão se torna gratificante para

qualquer pessoa que pretenda ingressar no ramo hoteleiro, pois melhoram-se os

conhecimentos e contata-se com pessoas de outros grupos étinicos e crenças e a nível

pessoal obtém-se um maior enriquecimento científico e cultural.



Conclusão

Numa análise sintética ao período de estágio, concluo que poderá ter uma grande

importância na minha vida profissional, se tiver oportunidade de vir a trabalhar num

empreendimento idêntico. Começando por agradecer a maneira de como fui recebida

neste empreendimento turístico por todos os seus colaboradores. Pretendo ainda

salientar e felicitar a Direção por toda a disponibilidade e apoio manifestados em todas

as ocasiões.

Verifica-se que na Quinta do Crestelo é oferecido um bom serviço aos clientes, desde a

sua chegada até à sua partida, procurando satisfazer as necessidades com os melhores

serviços apoiados em excelentes infra-estruturas e nas várias atividades para

complemento da sua estadia, de acordo com as suas solicitações.

Outro fator que gostaria de destacar é a importância que na Quinta do Crestelo se dá às

festividades do calendário anual, pois através delas se consegue melhorar a fidelização

dos clientes que visitam a cidade de Seia, que pretendem repetir a sua participação

nessas mesmas atividades.

Assim, pode-se concluir que este empreendimento turístico valoriza a cidade de Seia,

trazendo à nossa região novos turistas e promovendo os produtos regionais, bem como

estimula a divulgação da serra da Estrela.



Bibliografia

Livros

BIGOTTE, J. QUELHAS, Monografia da Cidade e Concelho de Seia, Seia, 3ª Edição,

Gráfica de Gouveia, Lda., 1992

ESTRELA, Uma Visão Natural , Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação

da Natureza – Parque Natural da Serra da Estrela, 1989

FERREIRA, ZAIDA; SARDO, ANABELA, Normas de Elaboração de trabalhos

Científicos e Relatório, ESTH, 2004

PORTA DA ESTRELA, Jornal – Diversas Edições, Seia, s.d.

QUINTAS, PAULA; O Novo Regime Jurídico de Instalação, Exploração e

Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos, Edições Almedina, SA, 2008

Webgrafia

http://www.quintadocrestelo.pt/ Consultado a 5 de janeiro de 2011

http://www.cm-seia.pt/ Consultado a 7 de janeiro de 2011

http://www.cise-seia.org.pt/ Consultado a 8 de janeiro de 2011

http://www.lifecooler.com/Portugal/natureza/ParqueNaturaldaSerradaEstrela

Consultado a 8 de janeiro de 2011

http://www.museudopao.pt/ Consultado a 12 de janeiro de 2011


http://www.cm-seia.pt/

http://www.cise-seia.org.pt/

http://www.lifecooler.com/Portugal/natureza/ParqueNaturaldaSerradaEstrela




Anexos I

Escola Superior de Turismo e Hotelaria


Filipe Borges

Filipe Cabecinha

Marisa Moreira

Rui Gomes

Anna Borges

Edite Batista

Luzia Marques

João Mendes

Luís Costa

Telma Teixeira

Alzira Santos

Angelina Silva

Isabel Oliveira

Lurdes Almeida

Natália Tavares

José Loureiro

Ricardo Dias

António Maximino

João Saraiva

Hugo Pinto

Documents

RELATÓRIO DE ESTÁGIO - Biblioteca Digital do IPG ...bdigital.ipg.pt/dspace/bitstream/10314/667/1/Olga Marques_6000740.pdf · A série de montanhas que forma a serra da Estrela