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Descrição experimento de estágio
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7/21/2019 Relatório de Experiências Estágio 2.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-de-experiencias-estagio-2pdf 1/4
Saulo Leite de Sousa
20071107108
Licenciatura em Química
Polo São Fidélis
Estágio Supervisionado II
Relatório de Experiências
Estágio Supervisionado 2
A papel do professor é muito importante, e a sociedade, os governos, em todasas suas esferas, as mídias, em todas as suas manifestações precisa enxergar e
valorizar isso.
Neste breve comentário sobre minhas experiências no Estágio Supervisionado
2 preciso reconhecer e aplaudir o papel do professor educador na formação de
nossos jovens por todo o nosso Brasil.
São profissionais de garra, grande competência, mesmo tendo formação
incompleta e insufuciente, mas que tem a determinação de formar cidadãos quepodem mudar o futuro deles mesmos e daquels à sua volta.
Minha experiência precisa ser dividida em dois enfoques. O primeiro será
baseado na visão do profissional da educação que tem como objetivo a construção
do conhecimento junto com o aluno. O segundo enfoque será o pessoal e particular,
ou seja, da pessoa humana que interage com alunos, também humanos em um
espaço social.
Não há, em meu ver, como analisar e relatar as experiências no Estágio 2 semseparar essas duas facetas do trabalho.
Primeiramente, vamos falar sobre o primeiro enfoque, ou seja, a visão
profissional. O Estágio foi realizado num CIEP, no distrito de Jamapará, Sapucaia,
RJ. A grande vantagem dessas construções é que á infra-estrutura é excelente, com
espaço amplo, muitas salas e recursos para os alunos.
O prédio está muito bem conservado, e nota-se que a direção da escola se
preocupa em atentar para a conscientização dos alunos na preservação do
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patrimônio da escola, muito embora seja praticamente impossível não perceber que
há sempre nomes riscados nas paredes e escritos de toda forma.
A direção da escola foi atenciosa e cordial durante todo o decorrer do estágio,
sempre prentativas para quaisquer esclarecimentos.Pelo que se percebe, a administração da escola é muito eficiente, porque nota-
se muita qualidde no ambiente da escola.
Todos os funcionários foram muito atenciosos e solícitos.
Quanto à parte efetiva da observação em sala de aula, podemos perceber a
que marcha anda a educação no Brasil.
Pelo que percebemos, o problema do ensino no nosso país é um problema
social, psicológico, endêmico e que precisa ser revisto e analisado e uma
interevenção precisa ser feita pela sociedade o quanto antes.
A estrutura da escola é satisfatória, como já foi mencionado. Há salas de
informática, com computadores, há livros, há muitos recursos e ferramentas. Claro
que isso é um problema em muitas escolas, mas nessa especificamente as
condições são bastante adequadas. A comunidade não é violenta. O bairro é muito
tranquilo. Entretanto, o que se percebe é a total falta de interesse dos alunos em
buscar, nos estudos, ferramentas para melhorar a sua vida e a vida de sua família e
comunidade.
Alunos dispersos, que depredam a escola, que desrespeitam professores e
funcionários. Muitos alunos estão ali, mas não cumprem seu papel de alunos. Não
fazem as atividades propostas, não levam o material (não por não terem condições
financeiras, mas sim por falta de interesse mesmo). Em vez de aproveitar os
recursos que lhes são oferecidos, por sua escola, sua família, pelo Governo do
Estado, preferem ir no caminho oposto, desprezando tudo isso.
Claro que em meio a todos esses alunos há aqueles que querem aprender e o
fazem, mesmo em meio a toda correnteza contra. Quanto a estes, os que tem
condições financeiras geralmente migram para escolas particulares. A família
prefere se apertar nas contas, mas garantir um ensino de melhor qualidade, não que
os professores, ou a escola seja ruim, mas sim garantir que seus filhos e filhas
estão em um ambiente mais propício ao ensino e aprendizagem.
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Os professores se queixam da falta de interesse dos alunos, de que eles não
qeurem estudar, de que não tem motivação para buscar coisas novas porque os
alunos não respondem às expectativas dos professores. Isso é visto em todas as
escolas, em todos os lugares.
Dessa forma, pude perceber que os professores são lutadores e batalhadores
que, mesmo diante de uma plateia muitas vezes apática e desinteresada, se
mantém firmes e dispostos a construir um futuro próspero para o Brasil.
Preciso salientar também, claro, que esse desinteresse não é fruto de geração
espontânea. O desinteresse dos alunos vem também das práticas errôneas
adotadas por muitos professores, como as ameaças (pontos a serem tirados,
recreios cancelados, falta de respeito à integridade do aluno). É necessário registrar
que alguns professores conseguem dar suas aulas tranquilamente, sem grandes
problemas.
Pela minha obsevação, a abordagem do professor influencia muito
comportamento da turma, fato que é abordado no enfoque 2. Alguns professores
conseguem cativar a confiança dos alunos e assim, podem realizar seu trabalho de
forma tranquila. Mas apenas alguns poucos conseguem fazê-lo. A grande maioria só
tem reclamações a fazer.
Diante disso, um questionamento se faz necessário: "o problema está só nos
alunos? Ou estará nas práticas adotadas? Ou na abordagem utilizada?"
A partir desse questionamento, chegamos ao segundo enfoque, o das relações
sociais na escola.
Esses mesmos alunos que são rebeldes, desinteressados por algumas aulas
são pessoas maravilhosas fora do ambiente da sala de aula. São pessoas solícitas,
que ajudam os outros, que se propõem a tarefas extraclasse (atividades que não
envolvam estudar em sim, da forma convencional). Nos encontros pelos corredores,
percebemos que são pessoas bem educadas, simpáticas, que tem pais até muito
presentes na escola, mas que se comportam de forma oposta diante da abordagem
convencional.
No pouco tempo de contato direto que tive com os alunos, pude conhecer
pessoas muito agradáveis, que foram muito gentis e educadas comigo como
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estagiário. Todos nós sabemos que uma pessoa estranha no contexto da sala de
aula gera alguns conflitos e desconfortos, mas eles foram todos muito receptivos.
Como a educação precisa estar conectada com a tecnologia, e a tecnologia
está mais presente na escola do que os próprios livros muitas vezes, os alunosrapidamente me adicionaram nas redes sociais, como o Facebook, Instagram,
WhatsApp, etc. A partir desses meios foi possível a troca de conhecimentos, como
curiosidades relacionadas à disciplica, no caso a Química, artigos de revistas
relacionados à aplicação de conhecimentos da Química no dia a dia, entre outros
assuntos.
Pude perceber, nas relações sociais, uma outra face desses mesmos alunos
que me foram descritos.
Diante do exposto, posso dizer que minhas impressões no periodo de estágio
até aqui foram muito proveitosas, tanto do ponto de vista acadêmico quanto do
ponto de vista da prática docente. Pude perceber que atividades que pensava
serem infalíveis muitas vezes não prendem o aluno e que é preciso uma prática
reflexiva para perceber a turma está ou não respondendo e entendendo as
informações que estão sendo trabalhadas.
Como Relatório preliminar, posso dizer que o estágio está sendo uma
oportunidade de rever meus conceitos sobre as práticas em sala de aula, onde
posso observar, de fora e sem compromisso, as reações dos alunos e dos
professores no dia a dia escolar.
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