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Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar 3 2017 3º Trimestre

Relatório de Gerenciamento de Riscos - bip.b.br · Além da Mitigação do Risco de Crédito na análise de capacidade de seus clientes, esta também se dá através da avaliação

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Relatório de Gerenciamento

de Riscos

Pilar 3

2017 3º Trimestre

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Índice 1. Categorias de Riscos ................................................................................................................................. 3

2. Processo de Gerenciamento de Riscos e Capital ........................................................................................ 4

2.1 Objetivos e Políticas de Gerenciamento de Riscos e Capital .............................................................................. 4

2.2 Metodologia de Gerenciamento de Riscos ........................................................................................................ 4

2.3 Estrutura de Gerenciamento de Riscos .............................................................................................................. 5

3. Gerenciamento de Risco de Crédito .......................................................................................................... 6

3.1 Processo de Gerenciamento de Risco de Crédito............................................................................................... 6

3.2 Análise de Crédito ............................................................................................................................................... 8

3.3 Classificação de Risco de Crédito ........................................................................................................................ 8

3.4 Concessão de Crédito ......................................................................................................................................... 9

3.5 Gestão de Crédito ............................................................................................................................................... 9

3.6 Recuperação de Crédito ................................................................................................................................... 10

3.7 Comunicação Interna ........................................................................................................................................ 10

3.8 Exposição ao Risco de Crédito .......................................................................................................................... 10

4. Gerenciamento de Risco de Mercado ...................................................................................................... 21

4.1 Processos de Gerenciamento de Risco de Mercado ........................................................................................ 21

4.2 Mensuração e Monitoramento ........................................................................................................................ 21

4.3 Comunicação Interna ........................................................................................................................................ 22

4.4 Hedge e utilização de Derivativos ..................................................................................................................... 22

4.5 Evolução da Exposição ...................................................................................................................................... 23

5. Gerenciamento de Risco de Liquidez ....................................................................................................... 28

5.1 Processos de Gerenciamento de Risco de Liquidez .......................................................................................... 28

5.2 Controle e Acompanhamento .......................................................................................................................... 29

5.3 Comunicação Interna ........................................................................................................................................ 29

6. Gerenciamento de Risco Operacional ...................................................................................................... 29

6.1 Identificação, Avaliação, Monitoramento, Controle e Mitigação .................................................................... 29

7. Gerenciamento de Capital ...................................................................................................................... 30

8. Alocação do Capital Regulatório ............................................................................................................. 31

8.1 Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR) e dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ....................... 33

8.2 Suficiência de Capital ........................................................................................................................................ 36

9. Índice de Alavancagem ........................................................................................................................... 37

10. Anexo I................................................................................................................................................... 39

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Introdução

A eficiente gestão de riscos é essencial para o crescimento sustentável de qualquer instituição financeira

e tema ainda mais relevante após a crise financeira que abalou os mercados mundiais. Para o

Conglomerado Indusval & Partners, a administração dos riscos é estratégica para o escopo de decisões

econômicas tanto para os usuários internos quanto para os externos e também condição fundamental

para assegurar a estabilidade das instituições a longo prazo.

O presente relatório objetiva divulgar, de forma transparente, informações verdadeiras e consistentes

sobre o gerenciamento dos riscos aos quais a Instituição está exposta para contribuir positivamente

para a solidez do Sistema Financeiro Nacional. Ademais, atende as recomendações do Comitê de

Supervisão Bancária de Basiléia e às determinações do Banco Central do Brasil.

1. Categorias de Riscos

A Instituição destaca os seguintes riscos como inerentes às atividades financeiras:

Risco de Crédito: refere-se à possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento

pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras conforme pactuadas, à

desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do

tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e

aos custos de recuperação.

Risco de Mercado: origina-se da variação nos valores dos ativos e passivos, causadas por

mudanças em preços e taxas de mercado (como juros, ações, cotações de moedas e preços de

commodities), e também de mudanças na correlação (interação) entre eles e em suas

volatilidades.

Risco de Liquidez: decorre de possíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que

possam afetar a capacidade de cumprimento de uma ou mais obrigações. Também decorre pela

incapacidade de captar recursos suficientes para honrar seus compromissos de curto, médio e

longo prazo em volume suficiente para uma posição, afetando, portanto, o preço do valor dos

mesmos.

Risco Operacional: refere-se à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,

deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

Nessa definição inclui-se o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos

firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos

legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela

instituição.

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2. Processo de Gerenciamento de Riscos e Capital

2.1 Objetivos e Políticas de Gerenciamento de Riscos e Capital

O gerenciamento de riscos é uma das atividades mais importantes do Conglomerado Indusval &

Partners, sendo que o constante aprimoramento da gestão e controle dos riscos de crédito, mercado,

liquidez e operacional são fundamentais para gerar estabilidade nos resultados financeiros e aperfeiçoar

a alocação de capital.

Os princípios de prudência e ética estão sempre presentes nas políticas, normas, procedimentos e

metas, no intuito de se construir um banco sólido, integrado, rentável e eficiente, capaz de enfrentar as

potenciais turbulências de mercado.

As ferramentas de mensuração e gerenciamento de riscos proporcionam o avanço da eficiência

operacional de todas as unidades do Banco, reduzindo o nível de perdas e visando otimizar a utilização

do capital disponível de acordo com seus objetivos comerciais.

O Conglomerado Indusval & Partners possui políticas, normas e procedimentos para gerenciar os riscos.

A prática dessas atividades é de caráter estratégico e atinge todos os níveis da Instituição.

As políticas de gerenciamento de riscos garantem uma estrutura de controle compatível com as suas

operações, seus produtos e serviços, além de ser capaz de mensurar a exposição aos riscos e garantir

que estes sejam adequadamente gerenciados, identificados, analisados, controlados e reportados de

maneira eficiente e eficaz.

O Conselho de Administração e a Diretoria revisam anualmente as estruturas e políticas de gestão de

riscos da instituição sendo responsável pelas informações divulgadas, incluindo-se, mas não se limitando

a, Gerenciamentos de Risco de Crédito, Gerenciamento de Risco de Mercado, Gerenciamento de Risco

de Liquidez, Gerenciamento de Risco Operacional, Gerenciamento de Capital.

Essas políticas estão em conformidade com as estratégias da Instituição e legislação vigente, sendo

revisadas anualmente e divulgadas a todos os funcionários, colaboradores e empresas via sistema de

intranet corporativa.

2.2 Metodologia de Gerenciamento de Riscos

A Instituição considera o gerenciamento de riscos como um processo dinâmico, contínuo e interativo,

que contempla toda a organização. Neste intuito, acompanha a evolução dos negócios a fim de

identificar eventos que possam influenciar a qualidade do processo de gestão de riscos.

As etapas abordadas na metodologia utilizada são:

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Identificação: Esta etapa visa identificar os riscos aos quais as atividades da Organização estão sujeitos,

abrangendo a análise e classificação dos negócios, produtos e serviços com foco em riscos.

Mensuração: Etapa que quantifica as possíveis perdas da Instituição, considerando as perdas esperadas

e também as não esperadas, em situações normais de mercado e em cenários de estresse (por meio de

stress testing).

Mitigação: Apresenta os meios de redução dos riscos através de medidas que diminuem as chances de

ocorrer eventos inesperados e caso ocorram, minimizar o impacto causado. Algumas dessas medidas

são: controles internos, utilização de garantias reais, fiduciárias, hedges.

Controle: Contempla as atividades que visam garantir um comportamento adequado dos riscos,

incluindo a verificação da efetividade das medidas de mitigação, e também dos controles internos,

criação de processos e suas atualizações.

Reporte: Etapa responsável pela divulgação das informações sobre riscos e controles, efetuadas

periodicamente, em todas as áreas da Organização, mercado e órgãos reguladores.

2.3 Estrutura de Gerenciamento de Riscos

A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos do Conglomerado Indusval está em

conformidade com as práticas de governança corporativa da Instituição e busca o cumprimento da

regulamentação vigente e o alinhamento às melhores práticas de gerenciamento de riscos.

Todas as estruturas de riscos estão implantadas, aderentes a regulamentação vigente e com seus

detalhamentos disponíveis para consulta no site da instituição.

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3. Gerenciamento de Risco de Crédito

3.1 Processo de Gerenciamento de Risco de Crédito

De acordo com o Art. 2º da Resolução 3.721, publicada em 30/04/2009, entende-se por Risco de

Crédito: a probabilidade de ocorrerem perdas associadas ao descumprimento das obrigações pactuadas,

mediante contratado, entre as partes envolvidas, seja pelo tomador ou contraparte, considerando,

também, a desvalorização do contrato assumido, devido à maior exposição ao risco pelo tomador, à

redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de

recuperação.

A definição de Risco de Crédito compreende, entre outros:

O Risco de Crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento das

obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros;

O Risco País: Possibilidade de perdas decorridas de tomadores localizados fora do país, em

decorrência de ações realizadas pelo governo do país em que reside o mesmo;

A possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações,

compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante;

A possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos

pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito.

A estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito deve possibilitar a instituição: Identificação,

Mensuração, Controle e Mitigação de Riscos, além de definir procedimentos e rotinas consistentes, que

possibilitem a gestão integral do Risco de Crédito envolvido em todas as fases do negócio. O ciclo de

crédito prevê quatro fases distintas:

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Em conformidade ao artigo 4º da Resolução CMN nº 3.721/09, é de responsabilidade da Estrutura de

Risco de Crédito:

Elaborar, documentar e divulgar as Metodologias e Modelos utilizados no efetivo Gerenciamento

do Risco de Crédito, em conformidade com as melhores práticas de mercado;

Identificar e mensurar a exposição ao risco de crédito disponibilizando assim informações para

que este seja passível de controle e mitigação;

Subsidiar a Alta Administração com estudos relativos à Carteira de Crédito suportando assim os

processos de tomada de decisão;

Avaliar o desempenho da Carteira comparada às perspectivas macroeconômicas;

Realizar testes de estresse da carteira de crédito;

Elaborar índices de probabilidade de default;

Realizar Back Testing para comparação com as perdas projetadas e efetivamente observadas;

Avaliar o lançamento de novos produtos com vistas a adequá-los a esta Política;

Interagir com as demais áreas envolvidas no ciclo de crédito e com o mercado, objetivando

obtenção de subsídios que possam contribuir com informações para melhoria da qualidade da

carteira de Crédito, segurança, rentabilidade e a liquidez das operações;

Atender as exigências dos órgãos internos e externos de fiscalização, controle e outros que

necessitem de informações relativas ao risco de crédito;

Atuar de forma a garantir o uso das melhores práticas em risco de crédito;

Apurar a alocação da parcela de capital referente ao Risco de Crédito1, visando atender as

normas do acordo de Basiléia II.

A estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito está sujeita à efetiva e abrangente verificação da

Auditoria Interna, cuja atuação é segregada da área de Risco de Crédito.

Cabe a Auditoria Interna verificar se as práticas de Gestão do Risco de Crédito estão sendo conduzidas

conforme estabelece a Política. Sendo assim, a Auditoria Interna possui autonomia para aconselhar,

apoiar ou até mesmo contestar as decisões relacionadas ao Gerenciamento do Risco de Crédito.

1- Atualmente, o capital econômico alocado ao portfólio para cobertura dos riscos de crédito é determinado por modelos que atendem

na plenitude as recomendações da Basiléia I (de responsabilidade da área de Riscos), encontrando-se em construção o modelo

específico para atendimento da Basiléia II e III.

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Revisões regulares devem ser realizadas, pelas áreas relacionadas, com o objetivo de avaliar o ambiente

de controle, testar a eficácia dos modelos implantados e, conforme supracitado, assegurar que as

atividades da área de Risco de Crédito estejam de acordo com esta Política.

3.2 Análise de Crédito

O processo de Análise de Crédito, responsabilidade atribuída ao Departamento de Crédito, tem como

principal objetivo avaliar as propostas encaminhadas pela área de negócios, atendendo as

determinações da Alta Administração, Comitê de Crédito e Órgãos Reguladores, respeitando o apetite

de risco da Instituição, a qualidade das operações, os mitigadores de risco e a diversificação da sua

carteira de crédito.

A Análise de Crédito é realizada com base em informações qualitativas (relatórios de visita, setor de

atuação econômica, etc.) e quantitativa (aspectos Econômico-Financeiros), para avaliar da forma mais

fidedigna possível a capacidade dos clientes honrarem seus compromissos. O fluxo de Análise de Crédito

tem início com o recebimento das propostas e todo ele é gerido por um sistema automatizado que

permite aos envolvidos o acompanhamento de todas as etapas.

Além da Mitigação do Risco de Crédito na análise de capacidade de seus clientes, esta também se dá

através da avaliação de tipos de garantias envolvidas na operação. Nos casos de garantias de menor

liquidez são analisados relatórios de empresas especializadas, os quais dão parecer técnico sobre

diversos aspectos, tais como tempo para recuperação e realização do bem.

3.3 Classificação de Risco de Crédito

A atribuição dos ratings segue os critérios estabelecidos na Resolução BACEN nº 2682, de 21 de

dezembro de 1999, onde a classificação das operações de crédito são realizadas em (ordem crescente

de risco) 9 (nove) níveis a saber: AA; A; B; C; D; E; F; G e H.

As classificações de Risco de Crédito dos clientes são revistas periodicamente pelo Departamento de

Crédito e também podem ser revistas durante o andamento das operações, considerando os

Mitigadores de Risco e eventos de inadimplemento. O objetivo central desta revisão é manter a

qualidade dos ativos e as exposições ao Risco de Crédito em níveis considerados aceitáveis pela

organização.

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3.4 Concessão de Crédito

A Concessão de Crédito, que é de responsabilidade do Comitê de Crédito, tem como principal

responsabilidade analisar e decidir sobre a concessão de limites e operações de crédito propostos pela

área de negócios, levando em consideração as informações levantadas pela mesma e pela análise

realizada pelo Departamento de Crédito.

A tomada de decisão deve seguir os critérios previamente definidos pela Alta Administração no que

tange o binômio risco X retorno, quando das decisões sobre concessão de Crédito.

3.5 Gestão de Crédito

Por Gestão de Crédito entende-se todos os procedimentos e atividades posteriores a concessão de

crédito que envolvam a correta formalização das operações e garantias, acompanhamento de garantias

e demais pontos críticos que possam comprometer o efetivo recebimento dos valores emprestados.

Tendo ainda como principais responsabilidades: possuir critérios claros, procedimentos previamente

definidos e documentados, quanto ao processo de acompanhamento das operações de crédito,

identificando pontos críticos, visando garantir a qualidade da operação, bem como o efetivo

recebimento dos valores emprestados à contraparte; à análise e acompanhamento das garantias

envolvidas na operação, verificando sua suficiência e liquidez além da detecção de indícios e prevenção

da deterioração da qualidade de operações, com base no risco de crédito; à formalização das operações

assim como das respectivas garantias envolvidas, garantindo a aderência de forma e conteúdo aos seus

instrumentos constitutivos de aprovação, contratação e de garantias associadas.

Além de adotar métodos e utilizar sistemas, rotinas e procedimentos capazes de identificar, mensurar,

controlar e mitigar a exposição ao Risco de Crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado

de operações com características semelhantes, apresentando o tomador da operação e a concentração

do risco, os quais devem abranger, no mínimo, as fontes relevantes de risco de crédito; Manter

interação entre todas as áreas envolvidas no processo de crédito para garantir a eficiência dos processos

adotados pela Gestão do Crédito; e Atuar de forma a garantir o uso das melhores práticas em gestão de

crédito.

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3.6 Recuperação de Crédito

Os procedimentos de recuperação de Crédito são aqueles que envolvem a gestão de operações já

concedidas pelo banco e consideradas de risco elevado ou em “default”.

Nesta fase são adotados procedimentos que visam à recuperação das operações de crédito em atraso,

seja através da adoção de medidas administrativas, repactuação ou adoção de medidas judiciais. Tais

procedimentos objetivam maximizar a relação recuperação/custo da operação. Além de atender aos

órgãos internos e externos de fiscalização, controle e outros que necessitem de informações relativas à

recuperação de crédito.

3.7 Comunicação Interna

Os relatórios emitidos pela área visam subsidiar a Alta Administração e Diretoria com informações

referentes ao comportamento e qualidade da Carteira de Crédito. A emissão destes relatórios se dá

conforme a necessidade da Alta Administração e Diretoria, com periodicidade mínima de trinta dias.

3.8 Exposição ao Risco de Crédito

Apresentamos as exposições ao risco de crédito do Conglomerado Indusval e a média nos trimestres,

contemplando as operações de crédito, garantias prestadas, créditos tributários, operações de TVM,

compromissos e coobrigações, segregadas por setor econômico.

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Total Média do Trimestre Total

Média do Trimestre Total

Média do Trimestre Total

Média do Trimestre

Pessoa Física 415.896 398.181 317.413 348.973 256.280 264.298 245.896 254.121

Veículos e Arrendamento Mercantil; - -

Outros; 415.896 398.181 317.413 348.973 256.280 264.298 245.896 254.121

Pessoa Jurídica 2.448.943 2.672.081 2.323.353 2.406.366 2.188.756 2.314.471 1.658.042 1.825.659

Investimento; 1.124.631 1.361.027 1.091.759 1.126.176 1.079.612 1.141.635 795.996 848.816

Importação e Exportação; 362.248 380.501 348.648 354.873 325.361 342.456 257.775 273.016

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

543.174 551.363 494.383 516.534 451.729 470.820 342.526 393.133

Crédito Rural - - - - - - - -

Outros; 418.890 379.190 388.563 408.783 332.054 359.560 261.745 310.693

TOTAL 2.864.839 3.070.262 2.640.766 2.755.339 2.445.036 2.578.769 1.903.938 2.079.780

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Em seguida, apresentamos a exposição ao risco de crédito das operações com características de crédito,

segregada por regiões geográficas.

R$ mil

Set17

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total

Pessoa Física 9.113 4.592 8.704 71.375 52.368 146.152

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; 9.113 4.592 8.704 71.375 52.368 146.152

Pessoa Jurídica 142.434 14.419 1.037 586.024 97.415 841.329

Importação e Exportação; 85.587 - - 153.704 18.484 257.775

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

54.624 12.289 555 224.880 50.178 342.526

Outros; 2.223 2.130 482 207.440 28.753 241.028

TOTAL 151.547 19.011 9.741 657.399 149.783 987.481

R$ mil

Jun17

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total

Pessoa Física 15.085 6.753 8.824 77.457 52.371 160.490

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; 15.085 6.753 8.824 77.457 52.371 160.490

Pessoa Jurídica 166.766 41.049 2.001 773.438 112.502 1.095.756

Importação e Exportação; 108.340 - - 195.553 21.468 325.361

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

55.527 38.317 1.346 301.287 55.252 451.729

Outros; 2.899 2.732 655 276.598 35.782 318.666

TOTAL 181.851 47.802 10.825 850.895 164.873 1.256.246

R$ mil

Mar17

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total

Pessoa Física 32.985 14.183 1.282 83.471 1.471 133.392

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; 32.985 14.183 1.282 83.471 1.471 133.392

Pessoa Jurídica 189.972 39.559 6.820 869.502 104.239 1.210.092

Importação e Exportação; 120.115

197.343 31.190 348.648

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida; 57.012 36.799 2.202 360.271 38.099 494.383

Outros; 12.845 2.760 4.618 311.888 34.950 367.061

TOTAL 222.957 53.742 8.102 952.973 105.710 1.343.484

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12

R$ mil

Dez16

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total

Pessoa Física 38.294 14.209 1.984 90.757 2.348 147.592

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; 38.294 14.209 1.984 90.757 2.348 147.592

Pessoa Jurídica 204.722 38.515 7.705 913.980 137.774 1.302.696

Importação e Exportação; 130.487 - - 190.736 41.025 362.248

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida; 58.227 35.356 2.989 381.245 65.357 543.174

Outros; 16.008 3.159 4.716 341.999 31.392 397.274

TOTAL 243.016 52.724 9.689 1.004.737 140.122 1.450.288

A seguir, demonstramos a exposição ao risco de crédito, por atividade econômica e modalidade, das

operações com características de concessão de crédito:

R$ mil

Set17

Indústria Comércio Intermediários

Financeiros Outros Serviços Pessoas Físicas Total

Pessoa Física - - - - 146.152 146.152

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; - - - - 146.152 146.152

Pessoa Jurídica 486.380 175.702 15.241 164.006 - 841.329

Importação e Exportação; 185.641 49.573 - 22.561 - 257.775

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

178.544 83.798 9.683 70.501 - 342.526

Outros; 122.195 42.331 5.558 70.944 - 241.028

TOTAL 486.380 175.702 15.241 164.006 146.152 987.481

R$ mil

Jun17

Indústria Comércio Intermediários

Financeiros Outros Serviços Pessoas Físicas Total

Pessoa Física - - - - 160.490 160.490

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; - - - - 160.490 160.490

Pessoa Jurídica 513.070 246.537 47.719 288.430 - 1.095.756

Importação e Exportação; 193.296 88.499 8.308 35.258 - 325.361

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

194.301 115.668 36.059 105.701 - 451.729

Outros; 125.473 42.370 3.352 147.471 - 318.666

TOTAL 513.070 246.537 47.719 288.430 160.490 1.256.246

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13

R$ mil

Mar17

Indústria Comércio Intermediários

Financeiros Outros Serviços Pessoas Físicas Total

Pessoa Física - - - - 133.392 133.392

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; - - - - 133.392 133.392

Pessoa Jurídica 543.146 275.846 52.772 338.328 - 1.210.092

Importação e Exportação; 197.696 100.694 8.308 41.950 - 348.648

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

211.104 130.192 25.599 127.488 - 494.383

Outros; 134.346 44.960 18.865 168.890 - 367.061

TOTAL 543.146 275.846 52.772 338.328 133.392 1.343.484

R$ mil

Dez16

Indústria Comércio Intermediários

Financeiros Outros Serviços Pessoas Físicas Total

Pessoa Física - - - - 147.592 -

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - - -

Outros; - - - - 147.592

Pessoa Jurídica 547.298 303.856 71.808 379.734 - 1.302.696

Importação e Exportação; 191.195 116.318 8.308 46.427 - 362.248

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

220.083 141.942 24.635 156.514 - 543.174

Outros; 136.020 45.596 38.865 176.793 - 397.274

TOTAL 547.298 303.856 71.808 379.734 147.592 1.302.696

Abaixo, demonstramos o percentual das exposições das dez e cem maiores exposições em relação ao

total das operações com características de concessão de crédito, exceto fianças:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Total Percentual Total Percentual Total Percentual Total Percentual

Total 10 maiores 385.526 27% 335.723 25% 392.391 31% 333.790 34%

Total 100 maiores 1.306.877 90% 1.225.129 91% 863.855 69% 653.691 66%

Total Carteira de Crédito* 1.450.288 1.343.484 1.343.484 987.481

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14

Em seguida, apresentamos a exposição ao risco de crédito das operações com características de crédito,

segregada por prazo a decorrer das operações.

R$ mil

Set17

Prazo a decorrer Até 6 meses 6 meses a 1 ano 1 ano a 5 anos Acima de 5 anos Total

Pessoa Física 108.920 4.632 26.188 6.412 146.152

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - -

Outros; 108.920 4.632 26.188 6.412 146.152

Pessoa Jurídica 346.498 138.351 355.427 1.053 841.329

Importação e Exportação; 123.477 58.350 75.948 - 257.775

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

112.763 44.794 184.969 - 342.526

Outros; 110.258 35.207 94.510 1.053 241.028

TOTAL 455.418 142.983 381.615 7.465 987.481

R$ mil

Jun17

Prazo a decorrer Até 6 meses 6 meses a 1 ano 1 ano a 5 anos Acima de 5 anos Total

Pessoa Física 117.726 12.572 23.560 6.632 160.490

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - -

Outros; 117.726 12.572 23.560 6.632 160.490

Pessoa Jurídica 588.705 163.522 341.052 2.477 1.095.756

Importação e Exportação; 211.190 38.719 75.452 - 325.361

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida;

215.633 66.431 169.665 - 451.729

Outros; 161.882 58.372 95.935 2.477 318.666

TOTAL 706.431 176.094 364.612 9.109 1.256.246

R$ mil

Mar17

Prazo a decorrer Até 6 meses 6 meses a 1 ano 1 ano a 5 anos Acima de 5 anos Total

Pessoa Física 70.784 18.146 37.210 7.252 133.392

Veículos e Arrendamento mercantil; - - - - -

Outros; 70.784 18.146 37.210 7.252 133.392

Pessoa Jurídica 639.870 221.551 344.708 3.963 1.210.092

Importação e Exportação; 202.143 49.148 97.357 - 348.648

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida; 220.518 119.587 154.278 - 494.383

Outros; 217.209 52.816 93.073 3.963 367.061

TOTAL 710.654 239.697 381.918 11.215 1.343.484

R$ mil

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15

Dez16

Prazo a decorrer Até 6 meses 6 meses a 1 ano 1 ano a 5 anos Acima de 5 anos Total

Pessoa Física 68.424 21.949 49.450 7.769 147.592

Veículos e Arrendamento Mercantil; - - - - -

Outros; 68.424 21.949 49.450 7.769 147.592

Pessoa Jurídica 741.251 261.935 292.859 6.651 1.302.696

Importação e Exportação; 206.552 102.667 53.029 - 362.248

Capital de Giro, Desconto de Títulos e Conta Garantida; 291.538 106.721 143.932 983 543.174

Outros; 243.161 52.547 95.898 5.668 397.274

TOTAL 809.675 283.884 342.309 14.420 1.450.288

A seguir, demonstramos o volume de operações em atraso, segregadas por faixas de prazo e região:

R$ mil

Set17

15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total

Centro-Oeste 1 - 5.685 - - 5.686

Indústria 1 - - - - 1

Comércio - - - - - -

Outros serviços - - - - - -

Pessoas físicas - - 5.685 - - 5.685

Nordeste 50 - - - - 50

Indústria 50 - - - - 50

Comércio - - - - - -

Pessoas físicas - - - - - -

Norte 4 1 7.888 - - 7.893

Comércio 1 - - - - 1

Outros serviços - - - - - -

Intermediários financeiros - - - - - -

Pessoas físicas 3 1 7.888 - - 7.892

Sudeste 2.858 605 254 1.977 - 9.986

Indústria 2.230 579 - - - 2.809

Comércio 575

200 1.975 - 2.750

Intermediários financeiros - - - - - -

Outros serviços - - - - - 4.292

Pessoas físicas 53 26 54 2 - 135

Sul 556 4.987 69.292 4.224 - 79.059

Indústria 556 4.987 1.725 4.224 - 11.492

Comércio - - 15.248 - - 15.248

Intermediários financeiros - - - - - -

Outros serviços - - - - - -

Pessoas físicas - - 52.319 - - 52.319

TOTAL 3.469 5.593 83.119 6.201 - 102.674

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16

R$ mil

Jun17

15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total

Centro-Oeste 1 11.526 - - - 11.527

Indústria 1 - - - - 1

Comércio - - - - - -

Outros serviços - - - - - -

Pessoas físicas - 11.526 - - - 11.526

Nordeste 50 - - - - 50

Indústria 50 - - - - 50

Comércio - - - - - -

Pessoas físicas - - - - - -

Norte 7 7.888 - - - 7.895

Comércio - - - - - -

Outros serviços - - - - - -

Intermediários financeiros - - - - - -

Pessoas físicas 7 7.888 - - - 7.895

Sudeste 2.670 166 1.864 536 - 5.236

Indústria 2.407 - - - - 2.407

Comércio 100 100 1.735 249 - 2.184

Intermediários financeiros - - 110

- 110

Outros serviços 67 40

284 - 391

Pessoas físicas 96 26 19 3 - 144

Sul 5.054 68.280 6.671 6.343 - 86.348

Indústria 4.997 655 3.732 492 - 9.876

Comércio - 15.248 - - - 15.248

Intermediários financeiros 57 58 2.939 5.851 - 8.905

Outros serviços - - - - - -

Pessoas físicas - 52.319 - - - 52.319

TOTAL 7.782 87.860 8.535 6.879 - 111.056

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17

R$ mil

Mar17

15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total

Centro-Oeste 1.397 - 2.124 14.822 - 18.343

Indústria - - - - - -

Comércio 32 - 51 8.914 - 8.997

Outros serviços - - - - - -

Pessoas físicas 1.365 - 2.073 5.908 - 9.346

Nordeste 328 - - 5.531 - 5.859

Indústria 328 - - - - 328

Comércio - - - - - -

Pessoas físicas - - - 5.531 - 5.531

Norte 29 - - - - 29

Comércio - - - - - -

Outros serviços - - - - - -

Intermediários financeiros - - - - - -

Pessoas físicas 29 - - - - 29

Sudeste 4.352 241 718 147 - 5.458

Indústria 2.251 - 170 144 - 2.565

Comércio 1.621 100 249 - - 1.970

Intermediários financeiros - - - - - -

Outros serviços 377 122 284 - - 783

Pessoas físicas 103 19 15 3 - 140

Sul 2.953 316 3.466 2.876 - 9.611

Indústria 2.808 250 492

- 3.550

Comércio - - - - - -

Intermediários financeiros 115 58 2.974 2.876 - 6.023

Outros serviços 10 - - - - 10

Pessoas físicas 20 8 - - - 28

TOTAL 9.059 557 6.308 23.376 - 39.300

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18

R$ mil

Dez16

15 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total

Centro-Oeste 4.294 710 2.154 12.668 5.232 25.058

Indústria - - - -

-

Comércio 18 16 49 8.865 - 8.948

Outros serviços - - - -

-

Pessoas físicas 4.276 694 2.105 3.803 5.232 16.110

Nordeste 39 - - 5.531 - 5.570

Indústria - - - -

-

Comércio - - - -

-

Pessoas físicas 39 - - 5.531 - 5.570

Norte 30 4 - - - 34

Comércio 1 - - - - 1

Outros serviços - - - - - -

Intermediários financeiros - - - - - -

Pessoas físicas 29 4 - - - 33

Sudeste 1.078 658 6.069 197 2.015 10.017

Indústria 383 250 184 196 66 1.079

Comércio 219 112 - - 1.949 2.280

Intermediários financeiros - - - - - -

Outros serviços 407 94 3 - - 504

Pessoas físicas 69 202 5.882 1 - 6.154

Sul 2.610 317 3.123 388 33 6.471

Indústria 1.164 - - - - 1.164

Comércio 1.210 - - - - 1.210

Intermediários financeiros 115 64 2.877 - - 3.056

Outros serviços 91 243 246 388 33 1.001

Pessoas físicas 30 10 - - - 40

TOTAL 8.051 1.689 11.346 18.784 7.280 47.150

Operações Baixadas para prejuízo no trimestre, segmentado por setor econômico:

R$ mil

4º Trimestre

2016 1º Trimestre

2017 2º Trimestre

2017 3º Trimestre

2017

Rural - - - -

Indústria 911 262 313 8.308

Comércio 946 1.949 639 -

Intermediários financeiros - - - -

Outros serviços 233 1.571 - -

Pessoas físicas 8.953 5.232 34.937 3

TOTAL 11.043 9.014 35.889 8.311

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19

Em seguida, o montante de provisões para perdas relativas às exposições de crédito, segmentado por

setor econômico:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Valores

Adicionados Valores

Subtraídos Set17

Rural - - - - - -

Indústria 23.722 27.722 37.445 13.464 (1.413) 49.496

Comércio (37.912) 15.379 7.210 11.570 (543) 18.237

Intermediários financeiros 5.147 10.145 10.271 3 (9.919) 355

Outros serviços 3.958 2.070 2.272 6.676 (581) 8.367

Pessoas físicas 95.422 35.367 7.641 39.702 (732) 46.611

Complementar 150 135 672 48 - 720

TOTAL 90.487 90.818 65.511 71.463 (13.188) 123.786

Cessão de crédito

A seguir, demonstramos o fluxo das exposições cedidas no trimestre sem coobrigação e com

coobrigação:

Exposição cedida nos últimos 12 meses com transferência substancial dos riscos e benefícios:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Securitizadoras - - - -

Outros - - 8.850 -

Exposições adquiridas segregadas por tipo de exposição e por cedentes:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Empresas não financeiras 37.068 38.814 26.800 26.009

Aquisição de recebíveis sem coobrigação do cedente 37.068 38.814 26.800 26.009

Aquisição de recebíveis com coobrigação do cedente - - - -

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Exposição ao risco de crédito de contraparte

Apresentamos abaixo o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, com

atuação da câmara de compensação e liquidação como contraparte central e sem atuação desta:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Contratos em que a Câmara atua como Contraparte Central 1.326.325 764.205 628.783 477.850

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Contratos em que a Câmara não atua como Contraparte Central 188.661 161.912 102.044 45.791

A seguir, o valor bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, incluindo derivativos,

operações a liquidar, empréstimos de ativos, operações de crédito e operações compromissadas,

desconsiderados os valores positivos relativos ao acordo de compensação, conforme definidos na

Resolução nº 3.263/2005:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

TOTAL 2.864.839 2.640.767 2.445.036 1.903.938

Instrumentos Mitigadores

A tabela abaixo demonstra o valor total mitigado pelos instrumentos mitigadores da necessidade de

capital para risco de crédito, em conformidade com os artigos 36º e 39º da Circular nº 3.644 do Bacen.

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Depósitos à Vista e a Prazo

FPR 100% 167.872 191.060 231.352 102.491

Títulos Públicos

FPR 0% 689.217 688.294 400.490 575.751

Acordos Bilaterais

FPR 0% 155.000 155.000 164.885 0

Ações

FPR 85%

18.662 21.626 17.903

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4. Gerenciamento de Risco de Mercado

4.1 Processos de Gerenciamento de Risco de Mercado

O Risco de Mercado origina-se da variação nos valores dos ativos e passivos, causadas por mudanças em

preços e taxas de mercado (como juros, ações, cotações de moedas e preços de commodities), e

também de mudanças na correlação (interação) entre eles e em suas volatilidades.

Este risco é identificado, mensurado, mitigado e gerenciado com grande cautela, seguindo diretrizes

conservadoras quanto à exposição a riscos. Seu monitoramento é diário e de maneira independente;

isto é, a área de Riscos se apresenta segregada da Tesouraria e de quaisquer áreas que possam

influenciar nos resultados e análises.

A administração de riscos envolve um conjunto integrado de controles e processos em consonância com

as melhores práticas de mercado, abrangendo todo o Conglomerado Financeiro. Em caso de novas

atividades e novos produtos é realizada uma análise prévia de adequação de procedimentos, controles e

limites.

As carteiras são segregadas em Banking e Trading de acordo com as características das operações. Na

Carteira Banking constam todas as operações que serão carregadas até o vencimento: Operações de

Crédito, Captações de Recursos, Aquisição de créditos, ACC (Adiantamentos sobre Contrato de Cambio),

ACE (Adiantamentos sobre Cambiais Entregues).

Na Carteira Trading são consideradas as posições destinadas para a revenda, baseadas em movimento

de preços e posições para arbitragem de preços, tais como operações BM&F, NDF (Non Deliverable

Forward), Títulos Públicos.

A política, as estratégias e os limites de exposição a risco de mercado são propostas e revisadas

anualmente pela área responsável e aprovadas pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração.

4.2 Mensuração e Monitoramento

As principais ferramentas e medidas para gerenciamento do risco de mercado são: o VaR (Value at Risk),

que é uma medida estatística que estima a perda potencial máxima do valor da carteira do banco em

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condições normais de mercado dentro de uma determinada circunstância (horizonte de tempo), o

cálculo de perdas em cenário de estresse (Teste de Estresse) que determina os efeitos de condições

extremas de mercado (tanto positivas quanto negativas) no valor do portfólio do Banco, e a Análise de

Sensibilidade.

Para a Carteira Trading a Instituição utiliza o modelo paramétrico para o cálculo do VaR e adota

horizonte de tempo de previsão de 1 dia e nível de confiança 95% para a mensuração da exposição a

risco de mercado. As volatilidades e as correlações são calculadas diariamente por meio do modelo

EWMA (alisamento exponencial), com base em série dos retornos das curvas de mercado dos diversos

fatores de risco.

Para a Carteira Banking a Instituição mensura e avalia o risco de taxas de juros das operações nela

classificadas em conformidade com a Circular 3.365 do Banco Central. Para tanto, utiliza o modelo

histórico para o cálculo do VaR, com horizonte de tempo de previsão de 252 dias e intervalo de

confiança de 99%.

4.3 Comunicação Interna

A área de Risco de Mercado, que se apresenta segregada da gestão do negócio, monitora diariamente o

cumprimento dos limites e disponibiliza relatórios gerenciais, tais como resultados da mensuração das

exposições a risco de mercado de cada carteira, com o cálculo do VaR em situação normal de mercado e

em cenários de estresse, relatórios do fluxo de caixa dos ativos e passivos e relatório de verificação dos

limites estabelecidos à Alta Administração, além de reportes trimestrais ao Conselho Fiscal e de

Administração sobre os limites operacionais.

4.4 Hedge e utilização de Derivativos

O Conglomerado Indusval & Partners opera com instrumentos financeiros derivativos, de acordo com

sua política de gestão de riscos, com o objetivo de proteção ("hedge") contra riscos de mercado,

mitigando exposições decorrentes principalmente de flutuações das taxas de juros e cambial. Os

instrumentos derivativos utilizados destinam-se a administrar a sua exposição global, a atender às

necessidades de seus clientes para a proteção de suas exposições e para posições proprietárias da

Tesouraria, que são estritamente monitoradas e seguem um limite máximo diário de exposição em risco

por fatores.

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As operações de derivativos utilizadas são: "swaps" de taxas de juros, de moeda, de fluxo de caixa,

operações em mercados futuros, termos e opções.

Os instrumentos financeiros derivativos são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu

valor de mercado, geralmente, baseando-se em cotações de preços ou cotações de preços de mercado

para ativos ou passivos com características similares. Não estando disponíveis, os valores de mercado

baseiam-se em modelos de precificação, fluxo de caixa descontado e cotações de operadores de

mercado.

No caso dos derivativos classificados na categoria “hedge accounting”, realiza-se uma análise periódica

de sua efetividade para verificação do atendimento das condições propostas de acordo com a

regulamentação do Banco Central do Brasil.

4.5 Evolução da Exposição

No presente item demonstramos a exposição financeira e Análise de Sensibilidade, de acordo com

critérios da Instrução CVM nº 475/08 e exposição a instrumentos financeiros derivativos. Exposição Financeira – Carteira Trading

R$ mil

Fatores de Risco Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

PRÉ-FIXADO 329.461 (111.369) 311.662 (97.525) 486.841 (386.225)

RENDA VARIÁVEL 1 (2) 5 (2) 2.525 (2.554)

SOBERANO 447.454 - 462.927 - 443.992 -

VARIAÇÃO CAMBIAL 89.433 (91.253) 135.612 (141.685) 266.062 (267.205)

ÍNDICE DE PREÇOS 7.065 (7.007) 7.068 (6.929) 6.924 (6.821)

TJLP e TR - - 12 - 12 -

COMMODITIES 33.846 (32.986) 44.078 (43.229) 33.668 (32.330)

TOTAL 907.260 (242.617) 961.364 (289.371) 1.240.023 (695.135)

R$ mil

Fatores de Risco Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

PRÉ-FIXADO 442.132 (258.295) 449.065 (399.661) 406.692 (204.643)

RENDA VARIÁVEL 4 (3) 19.155 (18.420) 15.694 (12.555)

SOBERANO 424.704 - 915.690 (366.414) 421.004 (1.499)

VARIAÇÃO CAMBIAL 445.881 (454.665) 434.224 (435.593) 296.419 (290.905)

ÍNDICE DE PREÇOS 9.620 (9.495) 10.271 (10.131) 25.566 (24.693)

TJLP e TR 11 (10) 11 (10) 520 (519)

COMMODITIES 137.192 (135.958) 122.751 (121.523) 45.305 (49.072)

TOTAL 1.459.544 (858.426) 1.951.168 (1.351.754) 1.211.200 (583.886)

JUN/2017 MAR/2017

SET/2016DEZ/2016

SET/2017

JUN/2016

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Informamos que a exposição financeira por fatores de risco não considera as operações nas quais a

instituição atue exclusivamente como intermediadora, não assumindo quaisquer direitos ou obrigações

para com as partes.

Análise de Sensibilidade (Carteira Trading e Banking) Seguindo os critérios de classificação das operações conjecturados na Resolução nº 3.464/07, na Circular

nº 3.354 do Banco Central e no Acordo Basiléia II, os instrumentos financeiros do Conglomerado

Indusval & Partners são segregados em Carteira Trading (Negociação) e Carteira Banking (Estrutural).

As variações nos cenários das análises demonstradas abaixo apresentam perspectiva de liquidação

imediata de todos os ativos e passivos do banco, o que pode não representar necessariamente perda ou

ganho por se tratar de situação hipotética.

Para a análise de sensibilidade foram considerados cenários de estresse dos fatores de risco que

compõem todas as operações da Instituição. Consideramos cenários de stress de alta para os Fatores de

Risco Prefixados, Cupom Cambial, Índices de Preços, TJLP, TR e Renda Variável. Por outro lado,

impusemos cenário de baixa para as Taxas de Câmbio. Essas diferenças são necessárias para

registrarmos os cenários que representam perda efetiva em estresse para a Instituição. Os cenários de

alta das curvas de referência geralmente são utilizados quando a Instituição tem exposição líquida

devedora em determinado fator de risco. Em contrapartida, os cenários de baixa nas curvas de

referência são usados quando existe exposição líquida credora em cada fator de risco considerado para

esta análise.

O cenário I considera as variações esperadas pela Instituição em relação às curvas de referência de

mercado, utilizadas para efetuar a marcação desses produtos. A alta administração atribuiu ao Cenário I

as variações esperadas para cada fator de risco independentemente, acima ou abaixo dos fatores de

referência. Os cenários II e III são definidos de acordo com a Instrução nº 475 da CVM, que determina

que os cenários de alta devem contemplar variações de +25% e +50% e os cenários de baixa variações

de -25% e -50%. Sendo assim, os cenários II são definidos pela variação de +/- 25% em relação ao valor

de mercado dos produtos que compõe cada fator de risco e os cenários III pela variação de +/- 50% em

relação ao valor de mercado dos produtos de cada fator de risco.

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Análise de Sensibilidade – Setembro de 2017 Carteira Trading R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais -128 -199 -397

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras -754 -5.587 -11.175

Moedas Estrangeiras Variação Cambial 0 0 0

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços -433 -4.259 -8.518

TJLP Taxa do cupom de TJLP 0 0 0

TR Taxa do cupom de TR 0 0 0

Renda Variável Preço de ações -0 -0 -0

Total sem Correlação -1.315 -10.045 -20.090

Carteira Trading e Banking

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais -149 -204 -407

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras -1.183 -2.805 -5.611

Moedas Estrangeiras Variação Cambial -280 -3.722 -7.444

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços -842 -1.108 -2.216

TJLP Taxa do cupom de TJLP -0 -8 -16

TR Taxa do cupom de TR 0 0 0

Renda Variável Preço de ações -0 -0 -0

Total sem Correlação -2.454 -7.847 -15.695

Análise de Sensibilidade – Junho de 2017 Carteira Trading R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (90) (270) (529)

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (2.224) (8.435) (16.892)

Moedas Estrangeiras Variação Cambial - - -

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (0) (1) (2)

TJLP Taxa do cupom de TJLP - - -

TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0)

Renda Variável Preço de ações (0) (0) (0)

Total sem Correlação (2.315) (8.705) (17.423)

Carteira Trading e Banking R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (103) (309) (569)

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (4.614) (3.960) (7.921)

Moedas Estrangeiras Variação Cambial (845) (3.392) (6.784)

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (648) (6.477) (12.954)

TJLP Taxa do cupom de TJLP (1) (11) (20)

TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0)

Renda Variável Preço de ações (0) (0) (0)

Total sem Correlação (6.211) (14.149) (28.247)

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Análise de Sensibilidade – Março de 2017 Carteira Trading R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (456) (2.313) (4.626)

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (878) (2.774) (5.548)

Moedas Estrangeiras Variação Cambial - - -

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (188) (941) (1.882)

TJLP Taxa do cupom de TJLP - - -

TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0)

Renda Variável Preço de ações (636) (1.270) (2.540)

Total sem Correlação (2.158) (7.298) (14.596)

Carteira Trading e Banking R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (1.678) (3.799) (7.598)

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (1.693) (5.625) (11.250)

Moedas Estrangeiras Variação Cambial (997) (2.500) (5.000)

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (801) (4.006) (8.014)

TJLP Taxa do cupom de TJLP (1) (11) (20)

TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0)

Renda Variável Preço de ações (636) (1.270) (2.540)

Total sem Correlação (5.806) (17.211) (34.421)

Análise de Sensibilidade – Dezembro de 2016 Carteira Trading R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (844) (3.403) (6.807)

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (2.709) (8.319) (16.638)

Moedas Estrangeiras Variação Cambial - - -

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (67) (674) (1.348)

TJLP Taxa do cupom de TJLP - - -

TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0)

Renda Variável Preço de ações (0) (0) (0)

Total sem Correlação (3.620) (12.397) (24.794)

Carteira Trading e Banking R$ mil

Cenários

Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (2.869) (12.426) (24.852)

Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (2.898) (8.698) (17.396)

Moedas Estrangeiras Variação Cambial (596) (2.756) (5.512)

Índice de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (802) (4.349) (8.699)

TJLP Taxa do cupom de TJLP (2) (13) (26)

TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0)

Renda Variável Preço de ações (0) (0) (0)

Total sem Correlação (7.168) (28.243) (56.485)

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Backtest

A técnica de backtest é utilizada para validar a eficácia do modelo de VaR, em que são comparados

perdas e ganhos diários com o VaR diário estimado. As violações dos limites estabelecidos de VaR

devem ser compatíveis com o intervalos de confiança de 95% assumido pela Instituição e a amostra de

252 dias úteis.

Ao longo do período analisado, o backtest demonstrou que os resultados efetivos não sugerem

problemas com a qualidade ou a precisão dos modelos adotados.

Exposição Financeira – Derivativos

Segue abaixo a exposição em derivativos da Instituição, segregada por fator de risco: taxa de juros, taxa

de câmbio, taxa de juros e demais fatores de risco.

Derivativos

Operações com instrumentos financeiros derivativos, realizadas no Brasil por conta própria sem contraparte

central:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Fatores de Risco Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido

Taxa de Juros 187.721 187.721 124.078 123.290 66.500 66.500 45.791 45.791

Taxa de Câmbio 892 104 37.834 34 35.545 35.545 - -

Preço de Ações - - - - - - - -

Preço Commodities - - - - - - - -

Índice - 49 - - - - - -

TOTAL 188.613 187.874 161.912 123.324 102.045 102.045 45.791 45.791

Operações com instrumentos financeiros derivativos com contraparte central:

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Fatores de Risco Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido Comprado Vendido

Taxa de Juros 9.600 645.749 - 391.783 45.291 257.814 204.225 271.403

Taxa de Câmbio 231.280 525.327 182.365 328.966 136.743 136.743 20.932 85.367

Preço de Ações - - - - - - - -

Preço Commodities - 155.249 - 43.456 - 45.595 7.890 27.097

Índice - - - - - - - -

TOTAL 240.880 1.326.325 182.365 764.205 182.034 440.152 233.047 383.867

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5. Gerenciamento de Risco de Liquidez

Entende-se por risco de liquidez possíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que

possam afetar a capacidade de cumprimento de uma ou mais obrigação.

Também decorre pela incapacidade de captar recursos suficientes para honrar seus compromissos de

curto, médio e longo prazo em volume suficiente para uma posição, afetando, portanto, o preço do

valor dos mesmos.

Existem alguns casos que estão sujeitos ao risco de liquidez, e que por este motivo devem ser

monitorados com maior atenção:

Não recebimento de operações de crédito no prazo fixado contratualmente;

Sazonalidade de recursos em volume;

Perda de credibilidade com saques sistêmicos de depositantes;

Descasamento de prazos entre captação e aplicação;

Ausência de um fluxo de caixa eficiente;

Má gestão da carteira de crédito, generalizada com grandes volumes de inadimplência.

5.1 Processos de Gerenciamento de Risco de Liquidez

A Instituição possui uma Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez aprovada pelo Conselho de

Administração e revisada anualmente, a qual estabelece princípios, diretrizes e responsabilidades

adotados na gestão do risco de liquidez do Banco, em conformidade às práticas de controle do risco de

liquidez de que trata a Resolução nº 4.090/2012.

Estes critérios e procedimentos determinam a reserva de liquidez mantida em caixa num cenário normal

de mercado, bem como as medidas a serem tomadas em casos contingência de liquidez.

Mensalmente, a área de Riscos reúne-se com a Alta Administração para tratar entre outros assuntos, de

aspectos relacionados à liquidez e cenários de estresse no Comitê de Gestão de Ativos e Passivos

(ALCO).

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5.2 Controle e Acompanhamento

A área de Gerenciamento de Risco fica responsável pelo monitoramento de forma independente da

Tesouraria.

São os seguintes mecanismos de gestão da liquidez:

Monitoramento e controles dos limites determinados na Política;

Acompanhamento das Análises de Descasamento de Prazos;

Elaboração e implantação efetiva do Fluxo de Caixa;

Análises de cenários e realização periódica de testes de stress em posições de risco;

Planos de Contingenciamentos atualizados e revisados periodicamente, conforme definido pela Diretoria de Riscos.

5.3 Comunicação Interna

Diariamente, é disponibilizada à Diretoria informes com as posições e projeções de fluxos de caixa. Em

caso de descumprimento dos limites estabelecidos, a Diretoria é informada de imediato e deverá se

reportar ao Comitê de Caixa e utilizar de mecanismos para readequação aos limites.

6. Gerenciamento de Risco Operacional

6.1 Identificação, Avaliação, Monitoramento, Controle e Mitigação

Para o Conglomerado Indusval & Partners, um ambiente de controle eficiente e eficaz é instrumento

mitigador do risco operacional.

Abrangendo diversos processos de controle que, quando combinados, atingem todo o espectro de

gerenciamento do risco operacional, o Conglomerado Indusval & Partners conta com um ambiente

dinâmico e utiliza como principal ferramenta de divulgação a intranet corporativa, bem como os

comunicados emitidos pela área de Comunicação.

Todos os documentos estão publicados, em local de fácil acesso e com os devidos permissionamentos.

Existe um fluxo de atualização de documentos por meio de workflow que garante segurança e agilidade

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ao processo. Na intranet corporativa podem ser encontradas todas as políticas, normas e

procedimentos do Conglomerado Indusval & Partners.

Para a análise e aprovação de novos produtos, foi estabelecido em 2011 o Comitê de Produtos, que

conta com a presença de representantes das diversas áreas do banco, as quais participam ativamente

no desenho e definição dos produtos antes de serem ofertados ao mercado, a área de Compliance tem

assento fixo neste comitê onde atua visando garantir que o risco operacional introduzido por novos

produtos seja identificado e adequadamente tratado.

A elaboração e revisão das Matrizes de Riscos e Controles são atribuições da área de Compliance, com o

apoio das áreas responsáveis pelos processos realizados na instituição. O mapa de risco operacional

determina o risco que as atividades estão expostas, e demonstra as fragilidades de controle inseridas

nos processos, bem como o plano de ação estabelecido para mitigação dos riscos operacionais. Seu

objetivo consiste em assegurar o efetivo funcionamento da gestão dos riscos operacionais do BI&P,

garantindo a implantação da função e cumprimento da política estabelecida.

Para controle e gestão das informações envolvidas neste processo, a área de Compliance alimenta e

monitora a matriz. O ambiente de arquivamento da matriz é segregado do domínio compartilhado da

instituição.

O conglomerado Indusval & Partners adota o método ASA 2 - Abordagem Padronizada Alternativa

Simplificada para cálculo de alocação de capital da parcela de risco operacional em alinhamento com a

Circular 3.383/2008 do Banco Central do Brasil.

7. Gerenciamento de Capital

O gerenciamento de capital é uma atividade de fundamental importância para o BI&P - Conglomerado

Indusval & Partners e o constante aprimoramento da gestão e controle dos riscos de crédito, mercado,

liquidez e operacional têm contribuição relevante para gerar estabilidade nos resultados financeiros e

aperfeiçoar a alocação de capital.

De acordo com a Resolução nº 3.988 do Conselho Monetário Nacional, define-se o gerenciamento de

capital como o processo contínuo de:

Monitoramento e controle de capital mantido pela Instituição;

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Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está sujeita;

Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da

Instituição.

O processo de gestão eficiente do capital contempla a otimização do capital utilizado e o alinhamento

com a estratégia de negócios da Instituição e com seu apetite de risco. O gerenciamento da adequação

do capital contemplará o monitoramento eficiente do uso do capital versus a sua disponibilidade, a

implantação de ações corretivas e a previsão e acompanhamento do Capital em consonância com o

Planejamento Estratégico e de Negócios da Instituição e os diversos testes de estresse.

A Estrutura de Gerenciamento de Capital abrange as áreas de Gestão de Risco de Crédito, Gestão de

Risco de Mercado e de Liquidez, Gestão de Risco Operacional e contam com comitês para discutir

assuntos pertinentes a cada gestão e sistemas de renome no Mercado Financeiro.

A Estrutura de Gestão de Capital deverá auxiliar a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração

com informações consistentes que forneçam uma visão detalhada do perfil de risco da Instituição e do

capital requerido para fazer frente a cada tipo de risco.

Essa Estrutura deve, ainda, implementar e acompanhar o Plano de Capital, envolvendo diretrizes e

estratégias necessárias para aumentar o capital e manter a sua qualidade, tais como emissão/subscrição

de novas ações e também por meio de emissão de instrumentos híbridos de capital e dívida, e

apresentar alternativas para mitigar desvios, além de manter a Administração constantemente

atualizada sobre a regulamentação vigente.

Em conformidade com a regulamentação, e visando manter o Gerenciamento de Capital adequado ao

planejamento estratégico e às condições de mercado, as políticas e estratégias para o gerenciamento de

capital devem ser anualmente revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração.

8. Alocação do Capital Regulatório

A adequação de capital tem por objetivos cumprir os requerimentos de capital assim como definidos no

Acordo de Basiléia, manter uma base de capital sólida para sustentar o desenvolvimento dos negócios e

assegurar a habilidade do Grupo em prover retorno aos seus acionistas.

O Acordo de Basiléia II, que trata do estabelecimento de critérios mais adequados ao nível de riscos

associados às operações conduzidas pelas instituições financeiras para fins de requerimento de capital

regulamentar, está estruturado em 3 pilares:

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Pilar 1 – Capital Mínimo Requerido: o novo conceito mantém o requerimento mínimo de 9,25%

para os Ativos Ponderados pelo Risco.

Pilar 2 - Revisão no Processo de Supervisão: o Supervisor Bancário é o responsável por avaliar

como os bancos estão estimando a adequação de suas necessidades de capital em relação aos riscos

assumidos.

Pilar 3 - Disciplina de Mercado (Disclosure): estimula maior disciplina do mercado através do

aumento da transparência dos bancos, para que os agentes de mercado sejam bem informados e

possam entender melhor o perfil de risco da Instituição.

Nos termos da Resolução do CMN nº 4.192 de 01 de março de 2013, o Patrimônio de Referência é

composto basicamente pelo somatório do capital de nível I e do capital de nível II.

O Nível I do PR é apurado mediante a soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos

saldos das contas de resultado credoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de

capital.

O Nível II do PR é apurado mediante a soma dos valores correspondentes às reservas de reavaliação, às

reservas para contingências e às reservas especiais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não

distribuídos, acrescida dos valores correspondentes a instrumentos híbridos de capital e dívida,

instrumentos de dívida subordinada, ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate e ações

preferenciais com cumulatividade de dividendos emitidos por instituições financeiras e demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; saldo dos ganhos e perdas não

realizados decorrentes do ajuste ao valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados na

categoria títulos disponíveis para venda e dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para

HEDGE de fluxo de caixa.

O cálculo do capital regulatório da Instituição para a cobertura de risco baseia-se na Resolução nº 4.193

do BACEN, de 01 de março de 2013, que dispõem sobre apuração dos requerimentos mínimos de

Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal e institui o Adicional de Capital Principal.

Os ativos ponderados pelo risco (RWA) são compostos pelas parcelas de risco de crédito, risco de

mercado – composto pelos riscos das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações

sujeitas à variação cambial, das operações sujeitas à variação das taxas de juros, das operações sujeitas

à variação do preço de commodities, das operações sujeitas à variação do preço de ações - e risco

operacional.

O requerimento mínimo de Capital Total correspondia a um índice de 11% de 1º de outubro de 2013 até

31 de dezembro de 2015, decaindo gradualmente até 8% em 1º de janeiro de 2019. No presente ano de

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2016, o índice mínimo de capital requerido é de 9,875%.

Adicionalmente, o BACEN estabeleceu o Adicional de Capital Principal (ACP), que corresponde à soma

das parcelas ACP Conservação, ACP Contracíclico e ACP Sistêmico. Conforme estabelecido na Resolução

nº 4.193, o valor das parcelas ACP Conservação e ACP Contracíclico aumentará gradualmente em

0,625% a partir de 01/01/2016 chegando a 2,5% a partir de 01/01/2019. Entretanto, conforme definido

na Circular nº 3.769, atualmente o valor da parcela ACP Contracíclico será igual a zero. Em relação à

parcela ACP Sistêmico, em consonância com a Circular nº 3.768 será determinado de acordo com a

razão entre o valor da Exposição Total da Instituição e do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Esta

parcela não é aplicável ao Conglomerado Indusval.

O cumprimento dos limites acerca do capital regulatório é estritamente observado e seguido pela

Administração e monitorado diariamente pela área de Riscos.

8.1 Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR) e dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)

Apresentamos abaixo a composição do Patrimônio de Referência segregado entre Capital Principal,

Capital Complementar e Nível II, considerando as deduções e ajustes prudenciais conforme novas regras

de Basileia III.

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R$ mil

CAPITAL REGULATÓRIO Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Patrimônio De Referência (PR) 294.976 244.731 182.516 109.859

Nível I 294.976 244.731 182.516 109.859

Capital Principal – CP 294.976 244.731 182.516 109.859

Capital Social 849.843 849.843 849.843 849.843

Reservas De Capital, Reavaliação e de Lucros 35.960 35.960 35.960 35.960

Ganhos Não Realizados de Ajustes de Avaliação Patrimonial Exceto de Hedge de Fluxo de Caixa - - - -

Sobras ou Lucros Acumulados - - - -

Contas de Resultado Credoras - 258.304 - 157.421

Depósito Para Suficiência de Capital - - - -

Ajustes Positivos ao Valor de Mercado de Derivativos - - - -

Outros Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal - - - -

Deduções do Capital Principal 590.828 899.377 703.288 933.365

Deduções antes dos Ajustes Prudenciais 391.976 679.363 478.714 710.818

Não Realizadas – Avaliação Patrimonial e TVM 126 317 227 216

Ações em Tesouraria e Outros Instrumentos de Emissão Própria 4.283 4.283 4.283 4.283

Perdas ou Prejuízos Acumulados 387.566 387.566 474.204 475.932

Contas de Resultado Devedoras - 287.197 - 230.387

Ajustes Negativos ao Valor de Mercado de Derivativos - - - -

Ações do Conglomerado Objeto de Financiamento de Entidades do Conglomerado - - - -

Ações do Conglomerado Emitidas com Expectativa de Resgate, Reembolso, Amortização, Recompra ou Cancelamento - - - -

Ajustes Prudenciais 198.852 220.013 224.574 222.546

Ajustes Prudenciais Exceto Participações Não Consolidadas e Crédito Tributário 198.464 215.846 215.856 213.552

Ajuste Prudencial I 18.084 23.225 22.339 20.226

Ajuste Prudencial II 2.490 4.399 4.409 4.277

Ajuste Prudencial VI 830 994 1.113 -

Ajuste Prudencial VIII 177.059 187.228 187.996 189.048

Ajustes Prudenciais V e VII 389 4.168 8.718 8.995

Ajuste Prudencial IX - - - -

Ajuste Prudencial XIV - - - -

Capital Complementar - CC - - - -

Nível II - - - -

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35

A tabela a seguir demonstra de maneira consolidada a evolução da composição dos Ativos Ponderados

pelo Risco (RWA) do Conglomerado Indusval.

Exposição ao Risco Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 2.627.424 2.247.106 1.986.945 1.804.584

RWA Risco de Crédito 2.314.532 2.031.189 1.774.078 1.602.431

RWA Risco de Mercado 124.375 51.388 43.081 41.792

RWA Risco Operacional 188.517 169.785 169.785 160.360

Valor Correspondente ao R BAN 11.675 4.805 4.578 5.618

Abaixo, apresentamos o detalhamento da evolução dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) por Risco

de Crédito, Mercado e Operacional.

Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD) por Produto

R$ mil

RWA Risco de Crédito por Produto Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Produtos

Operações de Crédito 809.417 697.895 561.391 470.653

Garantias Prestadas 193.226 175.471 126.818 129.704

Créditos Tributários 292.141 249.514 232.718 241.319

Compromissos de Crédito 704 584 381 2.182

Operações de TVM 558.402 463.489 329.794 280.905

Outros Ativos 460.643 444.236 522.977 477.669

Total Alocado 2.314.532 2.031.190 1.774.078 1.602.431

Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD) por FPR

R$ mil

RWA Risco de Crédito por FPR Dez16 Mar17 Jun17 Set17

2% 1.157 1.602 841 1.432

20% 21.470 20.601 21.201 26.267

50% 20.750 11.113 2.602 13.042

75% 59.140 68.715 38.909 38.284

85% 524.968 502.527 653.029 382.752

100% 1.553.215 1.336.426 984.549 1.090.637

250% 74.489 62.225 47.808 29.713

300% 59.259 27.885 24.425 19.944

Derivativos - Qualidade Creditícia da Contraparte 85 96 714 359

Total Alocado 2.314.532 2.031.190 1.774.078 1.602.431

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Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWAMPAD)

R$ mil

RWA Risco de Mercado Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Taxas de Juros 32.068 16.190 9.191 14.295

Pré-fixadas 8.671 7.186 2.984 4.503

Cupom em Moeda Estrangeira 21.353 7.499 4.919 6.868

Cupom em Índice de Preços 2.041 1.503 1.287 2.924

Cupom de Taxas de Juros 3 2 1 -

Ações 5 53 5 2

Commodities 84.746 34.036 30.320 23.995

Exposição em Ouro, Moedas Estrangeiras e Câmbio 7.556 1.109 3.566 3.501

Total Alocado 124.375 51.388 43.081 41.792

Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWAOPAD)

R$ mil

RWA Risco Operacional Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Linha de Negócio

Comercial/Varejo 188.517 169.785 169.785 160.360

Total Alocado 188.517 169.785 169.785 160.360

R$ mil

Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Rban 11.675 4.805 4.578 5.618

8.2 Suficiência de Capital

R$ mil

Dez16 Mar17 Jun17 Set17

Nível I 294.976 244.731 182.516 109.859

Capital Principal – CP 294.976 244.731 182.516 109.859

Capital Complementar - CC - - - -

Nível II - - - -

Patrimônio De Referência (PR) 294.976 244.731 182.516 109.859

Patrimônio De Referência Mínimo Requerido 259.458 208.344 183.792 166.924

Folga em relação ao Patrimônio De Referência Mínimo Requerido 35.517 22.310 40 40

Índice de Basileia 11,2% 10,9% 9,2% 6,1%

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Em set/17 o Índice de Basiléia foi de 6,1%.

Ressalte-se que considerando o resultado advindo do evento subsequente mencionado na Nota 20B das Demonstrações Financeiras, a Instituição se enquadraria ao cumprimento do Adicional de Capital Principal, apresentando um Índice de Basileia superior a 15%.

9. Índice de Alavancagem

As informações apresentadas a seguir estão de acordo com a metodologia e o formato padrão

estabelecidos pela Circular BACEN 3.748.

Em 30 de setembro de 2017, o Índice de Alavancagem do Banco Indusval foi de 3,13%.

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ÍNDICE DE ALAVANCAGEM

Resumo Comparativo entre Demonstrações Financeiras Publicadas e Índice de Alavancagem

R$ mil

30/09/2017

Ativo tota l de acordo com as demonstrações financeiras publ icadas 3.820.117

Ajuste decorrente de di ferenças de consol idação contábi l (28.617)

Ajuste relativo aos ativos cedidos ou transferidos com transferência substancia l dos ri scos e benefícios e reconhecidos

contabi lmente -

Ajuste relativo aos va lores de referência a justados e aos ganhos potencia is futuros em operações com instrumentos

financeiros derivativos 2.398

Ajuste relativo a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e va lores mobi l iários (32.683)

Ajuste relativo a operações não contabi l i zadas no ativo tota l do conglomerado prudencia l 159.317

Outros a justes (621.849)

Exposição Total 3.298.683

Divulgação de informações sobre o Índice de Alavancagem

R$ mil

30/09/2017

Itens contabilizados no Balanço Patrimonial

Itens patrimonia is , exceto instrumentos financeiros derivativos , títulos e va lores mobi l iários recebidos por empréstimo e revenda

a l iquidar em operações compromissadas 2.813.201

Ajustes relativos aos elementos patrimonia is deduzidos na apuração do Nível I (223.519)

Total das exposições contabilizadas no Balanço Patrimonial 2.589.681

Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

Valor de repos ição em operações com derivativos 4.219

Ganho potencia l futuro decorrente de operações com derivativos 2.398

Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos -

Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada -

Derivativos em nome de cl ientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de fa lência ou

inadimplemento das entidades responsáveis pelo s is tema de l iquidação -

Va lor de referência a justado em derivativos de crédito

Ajuste sob o va lor de referência a justado em derivativos de crédito

Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos 6.617

Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)

Apl icações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 575.751

Ajuste relativo a recompras a l iquidar e credores por empréstimo de TVM (32.683)

Valor relativo ao ri sco de crédito da contraparte -

Va lor relativo ao ri sco de crédito da contraparte em operações de intermediação -

Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários 543.068

Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial

Valor de referência das operações não contabi l i zadas no Balanço Patrimonia l 161.374

Ajuste relativo à apl icação de FCC específico às operações não contabi l i zadas no Balanço Patrimonia l (2.057)

Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial 159.317

Capital e Exposição Total

Nível I 103.227

Exposição Total 3.298.683

Índice de Alavancagem

Índice de Alavancagem de Basileia III 3,13%

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10. Anexo I

No Anexo I encontra-se a composição detalhada do Patrimônio de Referência em 30/09/2017 em

atendimento à Circular nº 3.678.

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Composição sobre o Patrimônio de Referência (PR) e Informações sobre adequação do PR

Valor

(R$mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)

Referência do balanço

do conglomerado

Capital Principal: instrumentos e reservas

1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 849.843 - (d)

2 Reservas de lucros 35.960 - (f)

3 Outras receitas e outras reservas (549.115) - (g),(i),(K)

4Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de

2013

5Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital

Principal 1- -

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 336.689 -

Capital Principal: ajustes prudenciais

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos f inanceiros - -

8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura 20.226 25.283 (b)

9 Ativos intangíveis -

10

Créditos tributários decorrentes de prejuízos f iscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro

de 1998 2189.048 - (a)

11Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos f inanceiros derivativos utilizados para hedge de f luxo

de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente.- - (j)

12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - -

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

14Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor

justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - -

16Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos

diretamente, indiretamente ou de forma sintética4.283 - (i)

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

20 Mortgage servicing rights

21

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas

tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando

deduções específ icas

8.995 - (a)

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

26.b

Investimento em dependência, instituição f inanceira controlada no exterior ou entidade não f inanceira que

componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações,

dados e documentos

- - (l)

26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 4.277 5.347 (c)

27Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de

Nível II para cobrir deduções- -

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 226.829 -

29 Capital Principal 109.859 -

Capital Complementar: instrumentos

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -

Capital Complementar: deduções regulatórias

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - -

44 Capital Complementar - -

45 Nível I 109.859 -

Nível II: instrumentos

51 Nível II antes das deduções regulatórias - -

Nível II: deduções regulatórias - -

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - -

58 Nível II - -

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 109.859 -

60 Total de ativos ponderados pelo risco 1.804.584 -

Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal % %

61 Índice de Capital Principal (ICP) 6,1%

62 Índice de Nível I (IN1) 6,1%

63 Índice de Basileia (IB) 6,1%

64 Requerimento mínimo de Capital Principal, incluindo os adicionais de capital (% dos RWA) 4,5%

65 do qual: adicional paraconservação de capital 0,0%

66 do qual: adicional contracíclico 4,5%

67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)

68 Capital Principal disponível para suprir o requerimento do Adicional de Capital Principal (% dos RWA) 1,6%

Mínimos Nacionais

69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 5,5%

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 11%

Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco)

Valor

(R$mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço

do conglomerado²

72

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições

f inanceiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades

abertas de previdência complementar

- -

73

Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições f inanceiras não

consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de

previdência complementar

-

74 Mortgage servicing rights -

75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal 2 -

Limites à inclusão de provisões no Nível II

Valor

(R$mil)

76Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento

de capital mediante abordagem padronizada

77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada

78Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital

mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite) - -

79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB - -

Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022)

Valor

(R$mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço

do conglomerado²

80Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da

Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192,

de 2013 - -

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -

84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -

85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -

1 - Considera ajuste prudencial correspondente a dedução da participação de não controladores

2 - Considera a dedução das obrigações f iscais diferidas