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Relatório de Gestão 2017

Relatório de Gestão - coopmetro.coop.br · de caráter não eventual, porém sem direito a voto e a concorrer a cargos eletivos, sendo automaticamente excluídas do quadro social,

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Relatório de Gestão

2017

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Sumário

Para nossos cooperados ____________________________________________________ 1

Destaques financeiros ______________________________________________________ 2

Projeções _______________________________________________________________ 3

Estrutura Organizacional ____________________________________________________ 4

Resumo financeiro _______________________________________________________ 9

Demonstrações financeiras _________________________________________________ 19

Notas Explicativas ________________________________________________________ 24

Regularidade Fiscal ________________________________________________________ 2

Plano de Trabalho para 2018 ________________________________________________ 5

Informações da Cooperativa _________________________________________________ 6

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PARA NOSSOS COOPERADOS

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Para nossos cooperados

DESTAQUES ESTRATÉGICOS

Mais um ano e mais uma etapa vencida! Sabemos que não foram tempos fáceis, é bem

verdade, que ainda temos muito a trilhar, e que bom que é assim, pois nossa motivação

vai se renovando ano após ano.

2017 foi um ano repleto de desafios e surpresas, tivemos bons momentos, mas também

passamos por novas turbulências. O cenário econômico brasileiro em péssimo

compasso com o cenário político deixou a deriva essa embarcação chamada Brasil, e

claro, todos nós de alguma forma sentimos e sofremos com isso. O mar ainda é revolto,

mas pouco a pouco vamos retomando a rota das águas tranquilas.

O ano que passou muito nos ensinou, mas é natural que os percalços ainda pairam

nesse oceano de incertezas. Muitos desafios tiveram de ser superados, muitos

contratemos precisaram ser vencidos, e com tudo isso ainda pudemos dizer, vencemos

por que somos COOPMETRO. E “ser COOPMETRO”, é sinônimo ser confiante, mesmo

em meio as adversidades. Ser COOPMETRO é sinônimo de “ser SERVIDOR”, pois

sabermos servir com o melhor, e do melhor que temos. Ser COOPMETRO também é

sinônimo de “ser COOPERATIVO”, pois sozinhos somos barcos à deriva.

Que os bons ventos nos levem ao melhor destino, desde que juntos!!

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DESTAQUES FINANCEIROS

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Destaques financeiros

Diferente do ano de 2016, fechamos o exercício de 2017 com resultado positivo, e

retomamos sim a rota do crescimento, não obstante as dificuldades vividas também

nesse ano que passou.

Tivemos uma evolução nas operações de crédito, o que mostra que a COOPMETRO

se coloca com muita robustez frente às dezenas de outras instituições que ofertam

crédito aos servidores públicos municipais.

Com o aumento das operações também tivemos um aumento do nosso ativo, o que

impacta positivamente em nossa liquidez, e demonstra ainda mais a solidez de nossa

cooperativa.

Para lograrmos êxito em nossa empreitada, mudanças necessárias foram feitas, e

muitas ainda estão por vir. Temos convicção que estamos trabalhando com seriedade,

e empregando a disposição necessária para fortalecermos ainda mais a nossa

COOPMETRO.

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PROJEÇÕES

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Projeções

Neste ano faremos uma escalada rumo a expansão dos negócios da cooperativa.

Muitos desafios se apresentam para o ano de 2018, e com a força e disposição

necessária alcançaremos públicos ainda não alcançados.

Iniciaremos um trabalho de integração de dados, o que nos permitirá ampliar ainda mais

nossa carteira de crédito. Investiremos em novas tecnologias para que nosso objetivo

se confirme.

Faremos uma revisão na política de juros para atender ainda melhor o quadro social,

permitindo que o cooperado não contrate apenas crédito para suprimento de dívidas,

mas para realização dos seus sonhos e projetos pessoais.

É com muita expectativa que iniciamos esse novo ano, contando sempre com o apoio

incondicional de nossos cooperados afim de fazer uma COOPMETRO ainda mais

presente na vida de cada um de nós.

Que 2018 traga muitos resultados positivos, e que as dificuldades que se apresentarão

sejam apenas pequenas e passageiras intempéries.

Maria Jane Pereira de Souza Pimenta

Diretor Presidente

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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Estrutura Organizacional

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios

da Região Metropolitana da Grande Vitória/ES, COOPMETRO, singular e de

responsabilidade limitada, rege-se pela forma das Leis Federais 4.595 de 31/12/64,

5.764 de 16/12/71, 10.426/2002, pela Lei Complementar 130 de 17 de abril de 2009 e

pelas disposições legais baixadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco

Central do Brasil regularmente aplicável as Cooperativas de Crédito, pelo presente

Estatuto Social e pelo Regimento Interno, tendo:

Área de Atuação

A área de ação da cooperativa: Circunscrita aos Municípios da Região Metropolitana da

Grande Vitória/ES; Pelas Pessoas Jurídicas da Administração Indireta sem fins

lucrativos e que congreguem ou associem Servidores Públicos dos Municípios da

Região Metropolitana da Grande Vitória/ES; Pelos Servidores do Poder Executivo e

pelos Servidores do Poder Legislativo dos Municípios da Região Metropolitana da

Grande Vitória/ES e; Pelos Servidores da Administração Indireta dos Municípios da

Região Metropolitana da Grande Vitória/ES.

Objetivos Sociais

1. Proporcionar aos cooperativados pela mutualidade, a assistência financeira através de suas atividades específicas;

2. Prestar serviços inerentes às atividades específicas de cooperativa de crédito;

3. Promover o aprimoramento técnico, educacional e social de seus dirigentes, cooperativados, empregados, e os familiares;

4. Estimular o desenvolvimento econômico e interesses comuns dos cooperados, dos conveniados e da comunidade.

Composição do Quadro Social

A estrutura da COOPMETRO é composta por pessoas físicas que estejam na

plenitude de sua capacidade civil, concordem com o objeto do estatuto social, e que,

preencham as condições nele estabelecidas e sejam Servidores Públicos dos

Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória/ES; Pelos Servidores do

Poder Executivo e pelos Servidores do Poder Legislativo dos Municípios da Região

Metropolitana da Grande Vitória/ES e; Pelos Servidores da Administração Indireta

dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória/ES.

Podem associar-se à Cooperativa:

I - Pessoas Físicas que estejam na plenitude de sua capacidade civil e:

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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a) sejam Servidores Públicos Municipais, pertencentes aos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória/ES;

b) sejam devidamente assistidos por seus representantes legais nos atos e operações que realizarem com a cooperativa, quando Servidores Públicos Municipais menores entre 16 e 18 anos, entretanto, sem direito ao exercício de cargos eletivos;

c) sejam cargos de provimento em comissão e contrato de prestação de serviço em caráter não eventual às Municipalidades, e que façam parte da área de ação definida no item II do Art.1º deste Estatuto Social;

d) sejam empregados da própria cooperativa de crédito e prestadores de serviço de caráter não eventual, porém sem direito a voto e a concorrer a cargos eletivos, sendo automaticamente excluídas do quadro social, por ocasião do rompimento desse vínculo trabalhista.

e) sejam empregados das entidades, citadas no item II e III deste artigo, a ela associadas, e daquelas de cujo capital participem, sendo automaticamente excluídas do quadro social, por ocasião do rompimento do vínculo trabalhista, ou demissão da entidade do quadro social da cooperativa;

f) sejam Servidores Públicos Municipais inativos;

g) sejam pais, cônjuge ou companheiro (a), viúvo (a) ou dependente legal de cooperativado ou pensionista de cooperativado falecido;

h) Os empregados de Institutos de Previdência e Aposentadoria e Servidores de Autarquias dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória.

Órgãos Sociais

A cooperativa exerce sua ação pelos seguintes órgãos sociais:

1. Assembleia Geral;

2. Conselho de Administração;

3. Diretoria Executiva;

4. Conselho Fiscal.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2016/2020:

(DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHEIROS)

NOME FUNÇÃO

Maria Jane Pereira Diretora Presidente

Linea Francez Depes Tallon Diretor Administrativo

Fernando Antônio Barcellos Dalvi Diretor Operacional

Ângela Maria Bermudes Conselheiro de Administração

José Antônio Paiva Conselheiro de Administração

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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Lucia Souza Luz Conselheiro de Administração

Maria Conceição Silva Lugon Conselheiro de Administração

Olomir Rimolo Conselheiro de Administração

CONSELHO FISCAL 2016/2018:

MEMBROS EFETIVOS MEMBROS SUPLENTES

José Maria Costa Elias Mugrabi de Oliveira

Jorge Rocha dos Reis Luzinete Pinto Duarte

Verônica grillo

COLABORADORES COOPMETRO

NOME FUNÇÃO

Carmem Rodrigues Meirelles Secretária Executiva

Christine Scárdua Sposito Analista de Crédito

Cláudio Loureiro Nascimento Encarregado de PAC

Enoque Alves de Souza Pinto Gerente

Eurípedes Cesar Neto Motorista

Robson Fernandes dos Santos Analista Financeiro

Rodolfo Fraga Junqueira Analista de Crédito

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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Ser uma cooperativa com alto grau de

fidelização dos cooperados, realizando suas

necessidades com qualidade e excelência,

tornando-se referência em cooperativa de

crédito mútuo do estado do ES.

Ser uma cooperativa com alto grau

de fidelização dos cooperados,

realizando suas necessidades com

qualidade e excelência, tornando-se

referência em cooperativa de crédito

mútuo do estado do ES.

Respeito às normas vigentes, aos

princípios cooperativistas e ao indivíduo.

Ética.

Bem estar e satisfação do cooperado.

Honestidade.

Transparência.

Educação, formação e informação.

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RESUMO FINANCEIRO

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Resumo financeiro

O patrimônio da COOPMETRO está distribuído entre bens e direitos, mais as

obrigações de curto e longo prazo e o Patrimônio Líquido. As tabelas e gráficos a seguir

apresentam a evolução da situação patrimonial da cooperativa com uma evolução dos

últimos 5 (cinco) anos.

1. Evolução do Ativo Circulante x Passivo Circulante

Compara os recursos a realizar no curso do exercício social (ativo circulante) e as obrigações a

liquidar no curso do exercício social (passivo circulante) dos últimos 5 (cinco) anos.

ANO Ativo Circulante Passivo Circulante LC

2013 6.821.429,22R$ 1.474.562,41R$ 4,63R$

2014 6.256.710,97R$ 907.049,44R$ 6,90R$

2015 7.715.167,83R$ 1.226.214,95R$ 6,29R$

2016 8.009.919,26R$ 1.095.572,04R$ 7,31R$

2017 8.743.108,16R$ 1.175.510,27R$ 7,44R$

No gráfico a seguir observa-se que os Ativos Circulantes (Faixa Amarela) superam em muito os

Passivos Circulantes (Faixa Verde). Significa dizer que a cooperativa possui excelente liquidez

perante seus compromissos de curto prazo.

R$-

R$1.000.000,00

R$2.000.000,00

R$3.000.000,00

R$4.000.000,00

R$5.000.000,00

R$6.000.000,00

R$7.000.000,00

R$8.000.000,00

R$9.000.000,00

R$10.000.000,00

2013 2014 2015 2016 2017

Ativo Circulante Passivo Circulante

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RESUMO FINANCEIRO

Página 10

A partir da tabela acima (Ativo Circulante x Passivo Circulante) é possível aferir a

Liquidez Corrente da COOPMETRO. A seguir apresentamos a evolução dessa liquidez

nos últimos 5 (cinco) anos.

R$4,63

R$6,90R$6,29

R$7,31 R$7,44

R$-

R$1,00

R$2,00

R$3,00

R$4,00

R$5,00

R$6,00

R$7,00

R$8,00

2013 2014 2015 2016 2017

Evolução do ìndice de Liquidez

A Liquidez Corrente indica que para cada R$ 1,00 (um real) de obrigação no Curto Prazo

(Circulante) a cooperativa dispõe de “X” para Liquidar, ou seja, em 31/12/2017 para cada R$

1,00 (um real) de obrigação no curto prazo a COOPMETRO possuía R$ 7,44 (sete reais e trinta

e um centavos).

2. Evolução dos Ativos Totais

A Tabela a abaixo apresenta o volume de ativos administrados pela COOPMETRO. Os ativos

da cooperativa são as aplicações dos recursos por ela administrado, ou seja, o ativo apresenta

todo investimento da cooperativa produzida pelas obrigações com os cooperados e com

terceiros.

ANO Ativo Total

2013 12.327.590,36R$

2014 12.653.143,39R$

2015 13.487.276,48R$

2016 13.944.261,36R$

2017 14.698.668,08R$

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RESUMO FINANCEIRO

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O gráfico a seguir demonstra a evolução dos ativos em relação aos últimos 5 (cinco) anos.

R$12.327.590,36

R$12.653.143,39

R$13.487.276,48

R$13.944.261,36

R$14.698.668,08

R$11.000.000,00

R$11.500.000,00

R$12.000.000,00

R$12.500.000,00

R$13.000.000,00

R$13.500.000,00

R$14.000.000,00

R$14.500.000,00

R$15.000.000,00

2013 2014 2015 2016 2017

3. Operações de Crédito - Evolução

As operações de crédito refletem o volume de empréstimos concedidos aos cooperados. As

operações de crédito traduzem adequadamente como o negócio da cooperativa (objeto social)

tem se desenvolvido. A seguir apresentamos um quadro comparativo dos últimos 5 (cinco) anos.

DATA SALDO EMPRESTADO (R$)

31/12/2013 7.648.960,65R$

31/12/2014 9.074.959,13R$

31/12/2015 9.847.131,58R$

31/12/2016 9.790.481,36R$

31/12/2017 9.878.524,76R$

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RESUMO FINANCEIRO

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O gráfico a seguir demonstra a evolução das operações de crédito em relação aos últimos 5

(cinco) anos.

R$7.648.960,65

R$9.074.959,13 R$9.847.131,58 R$9.790.481,36 R$9.878.524,76

2013 2014 2015 2016 2017

4. Patrimônio Líquido x Operações de Crédito

No Patrimônio Líquido está concentrado a origem dos recursos dos cooperados, como o Capital

Social e as Reservas produzidas pelos resultados de Atos Cooperativos (Fundo de Reserva).

Esses recursos são aplicados no Ativo (especialmente nas operações de crédito). A tabela a

seguir demonstra o volume de recursos do Patrimônio Líquidos que estão aplicados nas

operações de crédito (emprestado aos cooperados).

ANO Patrimônio Líquido Operações de Crédito %

2013 10.853.027,95R$ 7.648.960,65R$ 70,48%

2014 11.746.093,95R$ 9.074.959,13R$ 77,26%

2015 12.261.061,53R$ 9.847.131,58R$ 80,31%

2016 12.848.689,32R$ 9.790.481,36R$ 76,20%

2017 13.523.157,81R$ 9.878.524,76R$ 73,05%

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RESUMO FINANCEIRO

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O gráfico abaixo mostra a comparação dos últimos 5 (cinco) anos.

R$

10

.85

3.0

27

,95

R$

11

.74

6.0

93

,95

R$

12

.26

1.0

61

,53

R$1

2.8

48

.68

9,3

2

R$

13

.52

3.1

57

,81

R$

7.6

48

.96

0,6

5

R$

9.0

74

.95

9,1

3

R$

9.8

47

.13

1,5

8

R$

9.7

90

.48

1,3

6

R$

9.8

78

.52

4,7

6

R$-

R$2.000.000,00

R$4.000.000,00

R$6.000.000,00

R$8.000.000,00

R$10.000.000,00

R$12.000.000,00

R$14.000.000,00

R$16.000.000,00

2013 2014 2015 2016 2017

Patrimônio Líquido Operações de Crédito

5. Classificação da Composição da Carteira de crédito de acordo com prazo de vencimento

A próxima Tabela apresenta a distribuição nos últimos 3 (três) anos dos valores das operações de crédito vincendas conforme prazo de liquidação.

CLASSIFICAÇÃO 31/12/2017 % 31/12/2016 % 31/12/2015 %

A vencer de 0 a 30 dias 236.786,01 2,28% 234.593,83 2,32% 462.064,82 4,68%

A vencer de 31 a 60 dias 731.419,75 7,05% 778.872,24 7,69% 672.352,89 6,81%

A vencer de 61 a 90 dias 381.994,57 3,68% 359.835,55 3,55% 172.440,67 1,75%

A vencer de 91 a 180 dias 1.085.803,65 10,47% 763.177,85 7,53% 923.865,78 9,35%

A vencer de 181 a 360 dias 1.633.798,49 15,76% 1.801.726,85 17,78% 1.769.488,78 17,91%

A vencer de 361 a 720 dias 3.131.843,93 30,20% 3.095.613,34 30,56% 2.843.048,60 28,78%

A vencer de 721 a 1080 dias 2.195.361,46 21,17% 2.031.451,94 20,05% 2.064.335,06 20,90%

A vencer de 1081 a 1440 dias 846.963,04 8,17% 911.376,98 9,00% 856.114,73 8,67%

A vencer de 1441 a 1800 dias 102.859,85 0,99% 113.532,05 1,12% 109.653,81 1,11%

A vencer de 1801 a 5400 dias 22.370,72 0,22% 41.044,04 0,41% 5.263,55 0,05%

Sub-Total 10.369.201,47 100,00% 10.131.224,67 100,00% 9.878.628,69 100,00%

A VENCER

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RESUMO FINANCEIRO

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Graficamente o ano de 2017 se apresenta distribuído da seguinte forma:

Os gráficos a seguir apresentam mais claramente, ano após ano, como estão

distribuídas as operações de crédito, e onde estão concentrados os maiores volumes

de recursos conforme prazo de liquidação das operações.

A vencer de 0 a 30 dias

A vencer de 31 a 60 dias

A vencer de 61 a 90 dias

A vencer de 91 a 180dias

A vencer de 181 a 360dias

A vencer de 361 a 720dias

A vencer de 721 a 1080dias

A vencer de 1081 a1440 dias

A vencer de 1441 a1800 dias

A vencer de 1801 a5400 dias

31/12/2016

A vencer de 0 a 30 dias

A vencer de 31 a 60 dias

A vencer de 61 a 90 dias

A vencer de 91 a 180dias

A vencer de 181 a 360dias

A vencer de 361 a 720dias

A vencer de 721 a 1080dias

A vencer de 1081 a 1440dias

A vencer de 1441 a 1800dias

A vencer de 1801 a 5400dias

31/12/2015

A vencer de 0 a 30 dias

A vencer de 31 a 60 dias

A vencer de 61 a 90 dias

A vencer de 91 a 180dias

A vencer de 181 a 360dias

A vencer de 361 a 720dias

A vencer de 721 a 1080dias

A vencer de 1081 a 1440dias

A vencer de 1441 a 1800dias

A vencer de 1801 a 5400dias

31/12/2014

A vencer de 0 a 30dias

A vencer de 31 a 60dias

A vencer de 61 a 90dias

A vencer de 91 a 180dias

A vencer de 181 a 360dias

A vencer de 361 a 720dias

A vencer de 721 a1080 dias

A vencer de 1081 a1440 dias

A vencer de 1441 a1800 dias

A vencer de 1801 a5400 dias

31/12/2017

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RESUMO FINANCEIRO

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6. Classificação da Composição da Carteira de crédito de acordo com prazo de vencimento

A Tabela a seguir apresenta a distribuição nos últimos 3 (três) anos dos valores das operações de crédito vencidas conforme prazo de liquidação.

O gráfico apresenta a distribuição dos saldos conforme vencimento.

CLASSIFICAÇÃO 31/12/2017 % 31/12/2016 % 31/12/2015 %

Vencido de 01 a 14 dias 105.930,24 26,54% 165.472,69 36,33% 191.465,08 50,08%

Vencido de 15 a 30 dias 2.617,81 0,66% 6.288,18 1,38% 18.872,79 4,94%

Vencido de 31 a 60 dias 19.103,34 4,79% 21.911,49 4,81% 45.806,31 11,98%

Vencido de 61 a 90 dias 12.728,15 3,19% 19.504,32 4,28% 23.895,59 6,25%

Vencido de 91 a 120 dias 16.178,13 4,05% 18.255,04 4,01% 30.145,94 7,89%

Vencido de 121 a 150 dias 13.657,31 3,42% 18.331,62 4,03% 40.542,84 10,61%

Vencido de 151 a 180 dias 14.113,46 3,54% 21.783,58 4,78% 8.190,79 2,14%

Vencido de 181 a 240 dias 30.115,46 7,55% 31.435,23 6,90% 6.610,75 1,73%

Vencido de 241 a 300 dias 29.159,97 7,31% 31.555,62 6,93% 5.428,11 1,42%

Vencido de 301 a 360 dias 29.870,99 7,49% 28.323,06 6,22% 4.739,05 1,24%

Vencido de 361 a 540 dias 122.233,74 30,63% 92.582,59 20,33% 6.585,86 1,72%

Vencido acima de 541 dias 3.353,84 0,84% 0,00% 0,00%

Sub-Total 399.062,44 100,00% 455.443,42 100,00% 382.283,11 100,00%

VENCIDO

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RESUMO FINANCEIRO

Página 16

Nos gráficos seguintes é possivel observar também a concentração das operações de

créditos vencidas. Comparamos os 4 (quatro) ultimos anos.

Vencido de 01 a 14dias

Vencido de 15 a 30dias

Vencido de 31 a 60dias

Vencido de 61 a 90dias

Vencido de 91 a 120dias

Vencido de 121 a 150dias

Vencido de 151 a 180dias

Vencido de 181 a 240dias

Vencido de 241 a 300dias

Vencido de 301 a 360dias

Vencido de 361 a 540dias

Vencido acima de 541dias

31/12/2017

Vencido de 01 a 14dias

Vencido de 15 a 30dias

Vencido de 31 a 60dias

Vencido de 61 a 90dias

Vencido de 91 a 120dias

Vencido de 121 a 150dias

Vencido de 151 a 180dias

Vencido de 181 a 240dias

Vencido de 241 a 300dias

Vencido de 301 a 360dias

Vencido de 361 a 540dias

Vencido acima de 541dias

31/12/2016

Vencido de 01 a 14dias

Vencido de 15 a 30dias

Vencido de 31 a 60dias

Vencido de 61 a 90dias

Vencido de 91 a 120dias

Vencido de 121 a 150dias

Vencido de 151 a 180dias

Vencido de 181 a 240dias

Vencido de 241 a 300dias

Vencido de 301 a 360dias

Vencido de 361 a 540dias

31/12/2015

Vencido de 01 a 14dias

Vencido de 15 a 30dias

Vencido de 31 a 60dias

Vencido de 61 a 90dias

Vencido de 91 a 120dias

Vencido de 121 a 150dias

Vencido de 151 a 180dias

Vencido de 181 a 240dias

Vencido de 241 a 300dias

Vencido de 301 a 360dias

Vencido de 361 a 540dias

31/12/2014

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RESUMO FINANCEIRO

Página 17

A tabela e gráfico apresentam sinteticamente a composição das receitas da COOPMETRO no

exercício de 2017 comparando com o exercício de 2016.

Pelo Gráfico fica mais evidente que as receitas provenientes das operações de crédito é o que

compõe o maior volume de receitas da cooperativa. Significa dizer que a cooperativa produz

receita essencialmente de empréstimos concedidos aos seus cooperados, o que traduz o

cumprimento do seu objeto social.

Variação

711 - Operações de Crédito 2.514.245,74 2.401.044,97 4,71%

715 - Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 155.905,34 131.255,96 18,78%

721 - Receitas de Prestação de Serviços - 319,62 -100,00%

725 - Outros Receitas Operacionais 36.045,66 35.811,03 0,66%

Exercício de 2017 Exercício de 2016

Detalhamento das Receitas

Composição Gráfica das Receitas em 2017

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RESUMO FINANCEIRO

Página 18

A tabela abaixo apresenta a composição comparativa dos exercícios de 2017 e 2016 do total

das Despesas da cooperativa.

O gráfico detalha a composição e a concentração das despesas da cooperativa no ano de 2016.

Variação

812 - Operações de Captação no Mercado (1.200,00) (1.268,62) -5,41%

820 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (468.409,92) (873.826,92) -46,40%

822 - Despesas de Pessoal (1.225.463,53) (1.072.645,48) 14,25%

824 - Outros Despesas Administrativas (750.037,68) (743.647,26) 0,86%

826 - Despesas Tributárias (18.630,64) (14.882,21) 25,19%

832 - Outros Despesas Operacionais (77.774,77) (62.599,43) 24,24%

890 - Provisão para Imposto de Renda (3.001,82) (3.222,78) -6,86%

891 - Provisão para Contribuição Social (3.402,07) (3.652,49) -6,86%

Exercício de 2017 Exercício de 2016

Detalhamento da Despesa

Composição Gráfica das Despesas em 2017

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Página 19

Demonstrações financeiras

BALANÇO PATRIMONIAL

31/12/2017 31/12/2016

14.698.668,08 13.944.261,36

CIRCULANTE 8.743.108,16 8.009.919,26

Disponibilidades 213.686,27 709.513,20

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - 362.618,59

Títulos e Valores Mobiliários 3.647.583,18 2.075.628,27

Carteira Própria 3.647.583,18 2.075.628,27

Operações de Crédito 3.962.162,60 3.900.010,75

Setor Privado 4.468.864,91 4.393.649,74

(-) Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (506.702,31) (493.638,99)

Outros Créditos 91.885,08 129.927,66

Diversos 91.980,20 163.605,82

(-) Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (95,12) (33.678,16)

Outros Valores e Bens 827.791,03 832.220,79

Outros Valores e Bens 827.791,03 827.791,03

Despesas Antecipadas - 4.429,76

NÃO CIRCULANTE 5.955.559,92 5.934.342,10

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 5.916.362,16 5.890.470,61

Operações de Crédito 5.916.362,16 5.890.470,61

Operações de Crédito 5.916.362,16 5.890.470,61

Setor Privado 6.299.399,00 6.193.018,35

(-) Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (383.036,84) (302.547,74)

INVESTIMENTOS - -

Outros Investimentos 31.162,36 31.162,36

(-) Provisão para Perdas (31.162,36) (31.162,36)

IMOBILIZADO 39.197,76 43.871,49

Outras Imobilizações de Uso 156.267,19 144.539,19

(-)Depreciação Acumulada (117.069,43) (100.667,70)

AT

IVO

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Página 20

31/12/2017 31/12/2016

14.698.668,08 13.944.261,36

CIRCULANTE 1.175.510,27 1.095.572,04

Depósitos 13.112,33 14.774,36

Depósito a Vista 13.112,33 14.774,36

Relações Interdependênciais - 1.450,97

Recursos em Trânsito de Terceiros - 1.450,97

Outras Obrigações 1.162.397,94 1.079.346,71

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 6.616,44 13.300,06

Sociais e Estatutárias 1.014.969,15 812.211,86

Fiscais e Previdenciárias 41.799,29 49.966,88

Diversas 99.013,06 203.867,91

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.523.157,81 12.848.689,32

Capital Social 10.124.883,28 9.594.936,15

Reservas de Sobras 3.316.113,52 3.476.245,73

Sobras ou Perdas Acumuladas 82.161,01 (222.492,56)

PA

SSIV

O

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Página 21

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

1º Semestre 2º Semestre Exercício

10 - Receitas da Intermediação Financeira 1.330.359,55 1.339.791,53 2.670.151,08

711 - Operações de Crédito 1.232.657,59 1.281.588,15 2.514.245,74

715 - Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 97.701,96 58.203,38 155.905,34

15 - Despesas da Intermediação Financeira (214.938,29) (254.671,63) (469.609,92)

812 - Operações de Captação no Mercado (600,00) (600,00) (1.200,00)

820 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (214.338,29) (254.071,63) (468.409,92)

20 - Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.115.421,26 1.085.119,90 2.200.541,16

50 - Outros Receitas (Despesas) Operacionais (1.089.242,53) (946.618,43) (2.035.860,96)

721 - Receitas de Prestação de Serviços - - -

822 - Despesas de Pessoal (686.251,53) (539.212,00) (1.225.463,53)

824 - Outros Despesas Administrativas (337.417,57) (412.620,11) (750.037,68)

826 - Despesas Tributárias (8.515,70) (10.114,94) (18.630,64)

725 - Outros Receitas Operacionais 17.538,23 18.507,43 36.045,66

832 - Outros Despesas Operacionais (74.595,96) (3.178,81) (77.774,77)

60 - Resultado Operacional 26.178,73 138.501,47 164.680,20

65 - Resultado Não Operacional - (7.836,37) (7.836,37)

75 - Resultado Antes da Tributação s/Sobras e Participações 26.178,73 130.665,10 156.843,83

80 - Imposto de Renda e Contribuição Social (5.863,04) (540,85) (6.403,89)

890 - Provisão para Imposto de Renda (2.748,30) (253,52) (3.001,82)

891 - Provisão para Contribuição Social (3.114,74) (287,33) (3.402,07)

90 - Sobras ou Perdas Líquidas 20.315,69 130.124,25 150.439,94

92 - Juros Sobre o Capital Próprio - - -

95 - Participações Estatutárias - - (68.278,93)

(-)Fates - Resultado Atos Não Cooperativos - - (13.504,93)

(-)Fates - 10% conforme Estatuto - - (13.693,50)

(-)Fundo de Reserva - 30% conforme Estatuto - - (41.080,50)

96 - Sobras ou Perdas à Disposição da A.G.O. - - 82.161,01

Exercício de 2017

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Página 22

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Exercício 150.439,94 (207.882,61)

Depreciações e Amortizações 16.401,73 18.391,30

Resultado Ajustado 166.841,67 (189.491,31)

Aumento (redução) em ativos

Operações de Crédito (88.043,40) 56.650,22

Outros Créditos 38.042,58 547.222,24

Outros Valores e Bens 4.429,76 (4.429,76)

Aumento (redução) em Passivos

Depósitos (1.662,03) (410,50)

Relações Interdependênciais (1.450,97) (7.370,95)

Outras Obrigações 83.051,23 (122.861,46)

Caixa Líquido das Atividades Operacionais 201.208,84 279.308,48

Atividades de Investimentos

Compra de imobilizado (11.728,00) -

Atividades de Financiamentos

Integralização de Capital Social 1.761.949,74 1.742.576,30

Fates- Atos não Cooperativos (13.504,93) (14.609,95)

Fates-Conforme Estatuto (13.693,50) -

Devolução de Capital Social (103.754,32) (74.816,28)

Transferência Ex. Associados (1.113.028,35) (852.055,99)

Amortização de Débitos (8.379,60) (7.864,71)

Fundo Garantidor 21.161,51 2.281,03

Rateio Contribuição Funcionamento (6.722,00) -

Caixa Líquido Aplicado/Originais em Investimentos 524.028,55 795.510,40

Aumento/Redução Líquida das Disponibil idades 713.509,39 1.074.818,88

Modificações em Disponibilidades Líquida

No Início do Período 3.147.760,06 2.072.941,18

No Fim do Período 3.861.269,45 3.147.760,06

Variação Líquida das Disponibil idades 713.509,39 1.074.818,88

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Página 23

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Saldos em 31.12.2015 8.787.100,83 2.100.335,19 1.250.100,38 123.525,13 12.261.061,53

Ajuste de Saldo -

Integralização de Capital 1.742.576,30 1.742.576,30

Incorporação de Sobras ao Capital -

Juros ao Capital -

Devolução de Capital (74.816,28) (74.816,28)

Sobras ou Perdas Brutas do Exercício (207.882,61) (207.882,61)

Transferência saldo ex-associado (852.059,99) 4,00 (852.055,99)

Amortização de Débitos (7.864,71) (7.864,71)

Aporte Fundo Garantidor 27.561,49 27.561,49

Utilização de Fundo Garantidor (25.280,46) (25.280,46)

Destinação das Sobras conforme AGO: -

. Fundo de reserva - Conf. Estatuto 123.525,13 (123.525,13) -

. Fundo para Imobilização SEDE Própria -

. FATES - Conf. Estatuto -

. FATES - Atos Não Cooperativos (14.609,95) (14.609,95)

. Destinações AGO -

. FATES -

.Outras Destinações -

Saldos em 31.12.2016 9.594.936,15 2.223.864,32 1.252.381,41 (222.492,56) 12.848.689,32

Mutações do exercício 807.835,32 123.529,13 2.281,03 (346.017,69) 587.627,79

Saldos em 31.12.2016 9.594.936,15 2.223.864,32 1.252.381,41 (222.492,56) 12.848.689,32

Ajuste de Saldo -

Transferência conforme deliberação da AGO (222.492,56) 222.492,56 -

Integralização de Capital 1.761.949,74 1.761.949,74

Incorporação de Sobras ao Capital -

Juros ao Capital -

Devolução de Capital (103.754,32) (103.754,32)

Rateio de Perdas -

Transferência saldo ex-associado (1.113.146,69) 118,34 (1.113.028,35)

Amortização de Débitos (8.379,60) (8.379,60)

Aporte Fundo Garantidor 24.227,42 24.227,42

Rateio Contribuição Funcionamento (6.722,00) (6.722,00)

Utilização de Fundo Garantidor (3.065,91) (3.065,91)

Destinação das Sobras conforme AGO:

. Fundo de reserva - Conf. Estatuto 41.080,50 (41.080,50) -

. Fundo para Imobilização SEDE Própria -

. FATES -Conf. Estatuto (13.693,50) (13.693,50)

.FATES - Atos Não Cooperativos (13.504,93) (13.504,93)

Saldos em 31.12.2017 10.124.883,28 2.042.570,60 1.273.542,92 82.161,01 13.523.157,81

Mutações do exercício 529.947,13 (181.293,72) 21.161,51 304.653,57 674.468,49

Fundos Especiais

Capital Social Saldo Atual

Reservas de Lucros Sobras ou

Perdas

AcumuladasReserva Legal

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NOTAS EXPLICATIVAS

Página 24

Notas Explicativas

1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios da Região

Metropolitana da Grande Vitória/ES - COOPMETRO é uma cooperativa de crédito singular,

instituição financeira não bancária, fundada em 15 de dezembro de 1995. Tem sua constituição

e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as

Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política

Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema

Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário

Nacional, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito.

A COOPMETRO possui Postos de Atendimento (PA's) nas seguintes localidades: no CIAC na

Enseada do Suá e na Câmara Municipal de Vila Velha.

A COOPMETRO tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como

finalidade:

Proporcionar aos cooperativados pela mutualidade, a assistência financeira através de suas atividades específicas;

Prestar serviços inerentes às atividades específicas de cooperativa de crédito;

Promover o aprimoramento técnico, educacional e social de seus dirigentes, cooperativados, empregados, e os familiares;

Estimular o desenvolvimento econômico e interesses comuns dos cooperativados, dos conveniados e da comunidade.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e

foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo consideradas

as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da

legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem

como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional

– Cosif. São considerados ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos,

orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis

– CPC.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade,

algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo

Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo

Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC

01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2)

- Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação

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NOTAS EXPLICATIVAS

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sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado

em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa

e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente -

Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09. O CPC 33 - Benefícios a Empregados aprovado

pela Resolução CMN nº 4.424/15.

3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As

operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os

ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora

dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são

contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial,

exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear.

As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o

regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na

demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros,

substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas

operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato

cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada

atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para

contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações

contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de

liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões

necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar

variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas,

no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e os equivalentes de caixa, conforme a Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas

caixa, os depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez,

com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou

inferior a 90 dias.

O caixa e o equivalente de caixa compreendem:

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NOTAS EXPLICATIVAS

Página 26

CONTA 31/12/2017 31/12/2016

Caixa e depósitos bancários 213.686,27 709.513,20

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 0,00 362.618,59

Títulos e Valores Mobiliários 3.647.583,18 2.075.628,27

Total 3.861.269,45 3.147.760,06

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro e

retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são

registradas a valor presente, calculadas por critério "pro-rata temporis", com base na variação

dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas

na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em

aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez

do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da

conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito

definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem

nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou

ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por

estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo,

sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Imobilizado

Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios, entre outros

equipamentos, as instalações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e

os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada.

A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores

residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em

consideração a vida útil econômica dos bens.

h) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da

situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não

cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos

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NOTAS EXPLICATIVAS

Página 27

contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em

notas explicativas às demonstrações contábeis.

i) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização,

incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do

balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,

acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias

incorridas.

j) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como

resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para

saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores

estimativas do risco envolvido.

k) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for

considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma

provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes

envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda

possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações

com chance remota de perda não são divulgadas.

l) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma

lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais à Cooperativa tem por diretriz.

m) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado

apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em

operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

n) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no

circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

o) Valor recuperável de ativos – "impairment"

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como

perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do

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NOTAS EXPLICATIVAS

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que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável,

são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

p) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data base das demonstrações contábeis e a data

de autorização para a sua emissão. São compostos por:

eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam

na data-base das demonstrações contábeis; e

eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não

existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31

de dezembro de 2017.

4 – OPERAÇOES DE CRÉDITO

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade

31/12/2017

31/12/2016 Circulante

Não Circulante

Total

Adiantamento a Depositante 0,00 0,00 0,00 0,01

Empréstimos 4.468.864,91 6.299.399,00 10.768.263,91 10.579.449,89

Títulos Descontados - - - 7.218,20

(-) Provisão para Perda com Operações de Crédito (506.607,19) (383.036,84) (889.739,15) (796.186,74)

Total 3.962.257,72 5.916.362,16 9.878.524,76 9.790.481,36

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com

a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Total em 31/12/2017

Provisões 31/12/2017

Total em 31/12/2016

Provisões 31/12/2016

AA - Normal - - - -

A 0,5% Normal 9.735.589,08 (48.678,02) 9.444.527,59 (47.222,64)

B 1% Normal 0,00 0,00 36.384,31 (363,85)

B 1% Vencidas 0,00 0,00 18.278,02 (182,77)

C 3% Normal 0,00 0,00 88.946,62 (2.668,40)

C 3% Vencidas 0,00 0,00 42.749,34 (1.282,48)

D 10% Normal 0,00 0,00 57.846,25 (5.784,63)

D 10% Vencidas 0,00 0,00 40.168,93 (4.016,89)

E 30% Normal 40.028,92 (12.008,68) 18.584,66 (5.575,40)

E 30% Vencidas 164.789,21 (49.436,75) 101.248,96 (30.374,69)

F 50% Normal 35.014,02 (17.507,01) 15.043,88 (7.521,94)

F 50% Vencidas 31.120,53 (15.560,26) 27.286,58 (13.643,29)

G 70% Normal 3.625,15 (2.537,61) 40.879,75 (28.615,83)

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NOTAS EXPLICATIVAS

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G 70% Vencidas 47.271,07 (33.089,74) 19.297,66 (13.508,36)

H 100% Normal 138.699,31 (138.699,31) 241.102,12 (241.102,12)

H 100% Vencidas 572.126,62 (572.126,62) 394.323,42 (394.323,42)

Total Normal 9.952.956,48 (219.430,63) 9.943.315,18 (338.854,81)

Total de Vencidas 815.307,43 (670.213,37) 643.352,91 (457.331,90)

Total Geral 10.768.263,91 (889.644,00) 10.586.668,09 (796.186,71)

Provisões (889.739,15) (796.186,71)

Total Líquido 9.878.524,76 9.790.481,36

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 dias De 91 a 360 dias

Acima de 360 dias

Total

Empréstimos 1.490.579,87 2.852.697,46 6.424.986,58 10.768.263,91

Total 1.490.579,87 2.852.697,46 6.424.986,58 10.768.263,91

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de

crédito:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo Inicial 796.186,73 413.780,21

Constituições / Reversões no Período

Transferência para Prejuízo no Período

(632.141,51)

725.693,93

(581.124,24)

963.530,76

Total 889.739,15 796.186,73

e) Concentração dos principais devedores:

Descrição 31/12/2017 % Carteira

Total

31/12/2016 % Carteira

Total

Maior Devedor 70.829,14 0,66% 87.788,57 0,83%

10 Maiores Devedores

50 Maiores Devedores

521.878,06

1.717.880,52

4,85%

15,95%

601.251,82

1.744.332,87

5,68%

16,48%

Não foram consideradas as hipóteses de grupos econômicos

f) Movimentação de créditos baixados como prejuízo:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo inicial 1.275.784,57 902.450,92

Valor das operações transferidas no período 5.419.417,20 532.030,19

Valor das operações recuperadas no período (5.172.100,73) (158.696,54)

Total 1.523.101,04 1.275.784,57

5 – OUTROS CRÉDITOS

Constituídas por aplicações em depósito de poupança mantido junto ao Banco do Brasil e Banco

do Estado do Espírito Santo que perfazem a soma de R$ 2.032.495,59.

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NOTAS EXPLICATIVAS

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Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas

domiciliadas no país, conforme demonstrado a seguir:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Diversos

Adiantamentos e Antecipações Salariais (a) 2.715,72 11.319,48

Adiantamento para Pagamento de Nossa Conta (b) - 1.112,15

Cheques a Receber (c) - 31.262,07

Devedores por Depósitos em Garantia (d) 2.400,00 2.400,00

Impostos e Contribuições a Compensar (e) 463,95 8.481,83

Títulos e Créditos a Receber (f) 1.325,49 2.365,44

Devedores Diversos – País (g) 85.075,04 106.664,85

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (h) (95,12) (22.678,16)

Total 91.885,08 103.605,82

(a) Refere-se a valores pagos de Adiantamento de Férias para funcionários;

(b) Pagamento efetivado pela COOPMETRO pendente de apresentação de nota fiscal no

exercício de 2016;

(c) Refere-se a cheques enviados para compensação e que foram devolvidos pelo banco

pendentes de regularização no exercício de 2016;

(d) Valor referente depósito de garantia de Contrato de Aluguel;

(e) O valor refere-se às seguintes situações: Impostos e Contribuições a Compensar – R$

463,95 apurados a maior que serão compensados no próximos exercícios;

(f) Refere-se a Convênio mantido com a cooperativa para seus associados, pendentes de

recebimento;

(g) Refere-se às seguintes composições: Convênio - Diversos – R$ 15.331,87 valores que

a cooperativa não recebeu dos associados referente compra através de convênios; Empresa Desconto em Folha – R$ 69.743,17 referente a valores de capital, empréstimos e convênios descontados dos associados e que serão repassados para Cooperativa; e

(h) Provisão para perda dos valores não recebidos pela Cooperativa.

NOTA 6 – OUTROS VALORES E BENS

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Bens Não de Uso Próprio (a) 827.791,03 827.791,03

Despesas Antecipadas (b) - 4.429,76

Total 827.791,03 832.220,79

a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aquisição do imóvel

localizado na Beira Mar.

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NOTAS EXPLICATIVAS

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b) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros,

contribuição cooperativista, IPTU.

7 - IMOBILIZADO DE USO

É demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme o estabelecido abaixo:

Descrição Taxa de

Depreciação 31/12/2017 31/12/2016

Imobilizações em Curso (a) - - -

Móveis e Equipamentos 10% 31.015,84 31.015,84

Sistema de Processamento de Dados 20% 81.740,35 75.410,35

Sistemas de Comunicação 20% 8.521,00 3.123,00

Sistema de Transporte 20% 34.990,00 34.990,00

Total 156.267,19 144.539,19

Depreciação acumulada (117.069,43) (100.667,70)

Total 39.197,76 43.871,49

8 - DEPÓSITOS

Os depósitos à vista não são remunerados.

Os depósitos até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ estão garantidos pelo Fundo Garantidor

do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN nº 4.150/12 e

nº 4.284/13. Esse fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito

e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC),

além disso, tem o objetivo de prestar garantia de créditos nos casos de decretação de

intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal

ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações

garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de

Crédito dos bancos, o FGC, que considera os depósitos à vista e a prazo, e as letras de crédito

do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Depósitos à vista 13.112,33 14.774,36

Total 13.112,33 14.774,36

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NOTAS EXPLICATIVAS

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9 - OUTRAS OBRIGAÇÕES

9.1 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados

Nesta rubrica registra-se o saldo de R$ 6.616,44, referente às retenções de IOF por conta das

liberações de empréstimos aos associados para posterior recolhimento a Receita Federal.

9.2 Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 208.673,20 273.434,86

Cotas de capital a pagar (b) 806.295,95 538.777,00

Total 1.014.969,15 812.211,86

(a) O FATES é destinado às atividades educacionais e à prestação de assistência aos

cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo

resultado dos atos não cooperativos e por 10% das sobras líquidas, conforme

determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue

determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif;

(b) Referem-se a valores a serem devolvidos por conta de desligamento do cooperado do

quadro de associados da cooperativa.

9.3 Fiscais e Previdenciárias

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Impostos e Contribuições s/Lucro a Pagar (a) 0,00 1.336,28

Impostos e Contribuições s/ Serviço Terceiros (b) 6.905,79 12.209,02

Impostos e Contribuições s/ Salários (c) 34.308,78 34.958,24

Outros (d) 584,72 1.463,34

Total 41.799,29 49.966,88

(a) IRPJ e CSLL a recolher apurado sobre o resultado do ato não cooperativo no quarto

trimestre de 2016;

(b) Desconto de Imposto de Renda e PIS/COFINS/CSLL (Lei 11.833) sobre pagamentos

efetuados para prestadores de serviços;

(c) Impostos e contribuições incidentes sobre a folha de salários, descontados dos

funcionários, bem como, de responsabilidade do empregador; e

(d) Outros impostos e contribuições a recolher incidentes sobre as receitas de atos não

cooperativos (COFINS e PIS).

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NOTAS EXPLICATIVAS

Página 33

9.4 Diversas

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Despesas de Pessoal (a) 33.288,15 69.518,91

Credores Diversos – País (c) 65.724,91 134.349,00

Total 99.013,06 203.867,91

(a) Referem-se à provisão para pagamento de despesas com salários e encargos dos

funcionários;

(b) Refere-se as seguintes contas: Contas a Classificar – R$ 1.449,90 trata-se de valores

pendentes de identificação e regularização; Créditos de associados – R$ 63.955,01 trata-se

de valores a serem pagos aos associados referente a empréstimos; Depósito a Classificar –

R$ 320,00 valores depositados na conta corrente da cooperativa pendente de identificação.

10 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e

integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito

a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 30%, é utilizada para

reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva de Estatutárias

Representada pelas destinações para os fundos especiais criados com intuito de garantir

problemas futuros com recebimento de empréstimos como o Fundo Garantidor com saldo de

R$ 120.906,46 e o Fundo Para Imobilização da Sede Própria no valor de R$ 1.152.636,46 criado

para reforma da futura nova sede.

d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, as normas do Banco

Central do Brasil e a posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à

instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e ,91Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para

o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

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NOTAS EXPLICATIVAS

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11 - PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade

de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família

de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas

atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das

operações da cooperativa, e se caracterizam basicamente por transações financeiras em

regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas

do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC

e operações de crédito.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Operações de Crédito

% Sobre a Carteira Total

Operações de Crédito

% Sobre a Carteira Total

Diretoria Executiva e Conselho de Administração e Fiscal

351.562,24 3,26% 362.175,83 3,42%

Familiares 28.756,99 0,27% 4.908,06 0,05%

Pessoas Chave da Administração - - 90.810,37 0,86%

Total 380.319,23 3,53% 457.894,26 4,33%

Descrição Provisão para Operações de

Crédito

% Sobre as Provisões

Totais

Provisão para Operações de

Crédito

% Sobre as Provisões

Totais

Diretoria Executiva e Conselho de Administração e Fiscal

(1.757,79) 0,20% (3.270,85) 0,41%

Familiares (4.690,01) 0,53% (490,81) 0,06%

Pessoas Chave da Administração - - (15.588,07) 1,96%

Total (6.447,80) 0,73% (19.349,73) 2,43%

Descrição Depósitos % Sobre os Depósitos

Totais Depósitos

% Sobre os Depósitos

Totais

Diretoria Executiva e Conselho de Administração e Fiscal

12.825,38 97,81% 8.848,12 59,89%

Familiares - - - -

Pessoas Chave da Administração - - 0,39 -

Total 12.825,38 97,81% 8.848,51 59,89%

Descrição Capital Social % Sobre o Capital Social Total

Capital Social % Sobre o Capital Social Total

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NOTAS EXPLICATIVAS

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Diretoria Executiva e Conselho de Administração e Fiscal

92.100,36 0,91% 47.302,71 0,49%

Familiares 23.657,00 0,53% - -

Pessoas Chave da Administração - - 13.717,88 0,14%

Total 115.757,36 1,44% 61.020,59 0,63%

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Remuneração Remuneração

Diretoria Executiva e Conselho de Administração e Fiscal

337.956,64 286.546,32

12 - SEGUROS CONTRATADOS – NÃO AUDITADO

A Cooperativa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas

são consideradas suficientes pela Administração e pelos agentes seguradores para fazer face

à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem

parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram

examinadas pelos nossos auditores independentes.

13 - ÍNDICE DE BASILEIA

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco

da estrutura dos ativos em 31 de dezembro de 2017 apresentando um valor de R$ R$

13.523.157,81.

14 - LEI Nº 12.973 DE 13 DE MAIO DE 2014

Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição

(RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do

imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como modifica a legislação pertinente à

contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de

métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em

competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação da referida Lei, não

terão implicação na apuração dos tributos federais até que a lei tributária regule a matéria; (3)

inclui tratamento específico sobre potencial de tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui

disposições sobre o cálculo de juros de capital próprio; e inclui considerações sobre

investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

Vitória, ES, 31 de dezembro de 2017.

Maria Jane Pereira Diretora Presidente

Olomir Rimolo

Diretor Responsável

pela Área Contábil

Davi Bruske

Contabilista/Contador –

CRC –ES 005393/O-9

CPF: 658.565.977-5

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REGULARIDADE FISCAL

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Regularidade Fiscal

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REGULARIDADE FISCAL

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REGULARIDADE FISCAL

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PLANO DE TRABALHO PARA 2018

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Plano de Trabalho para 2018

O atual Conselho de Administração propõe algumas ações para implementação no ano de

2018 e seguintes, assim sendo, destacamos:

Alteração na política de Crédito – Ampliação;

Implantação de novas tecnologias para integração de dados (E-consig x Sistema

Operacional);

Formulação de nova identidade visual;

Formulação do novo site da cooperativa;

Formulação do Portal de Serviços;

Implantação do Programa de Fidelização de Cooperados;

Elaboração do Planejamento Estratégico para o Biênio 2018/2020;

Intensificação dos trabalhos para inserção da COOPMETRO em outras Prefeituras por

meio de convênios para desconto em folha de pagamento.

PLANO DE UTILIZAÇÃO DO FATES

PROPOSTAS

PÚBLICO ALVO

VALOR

%

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ARTIGO 60, § 1º, ALÍNEA “B” DO

ESTATUTO SOCIAL

R$ 30.000,00

30%

ASSISTÊNCIA EDUCATIVA

R$ 50.000,00

50%

ASSISTÊNCIA SOCIAL

R$ 20.000,00

20%

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INFORMAÇÕES DA COOPERATIVA

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Informações da Cooperativa

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios da

Região Metropolitana da Grande Vitória/ES - COOPMETRO.

Sede Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 1927, Piso 4 - Bloco A, Vitória

- ES | CEP 29050-625 - Telefones: (27) 3382-6417 | (27) 3382-6410 | Fax: (27)

3314-2909

PAC: Posto Atendimento do CIAC: Av. Vitório Nunes da Motta, 220 – 9º Andar,

Enseada do Suá, Vitória – ES | CEP: 29050-480 - Telefones: (27) 3315-2029 |

(27) 3025-1553

E-mail: [email protected]