199
RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL 2008 DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (DEPLA)

RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL

2008

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

(DEPLA)

Page 2: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

[Digite texto]

Organograma

Page 3: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

1

RELATÓRIO DE GESTÃO 2008

SUMÁRIO 1. Identificação da Unidade Jurisdicionada..................................................................... 1 2. Objetivos e metas institucionais e/ou programáticos ............................................. 1 - 3 2.1. Responsabilidades institucionais - Papel da unidade na execução das políticas

públicas 2.1.1 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito................................. 4 - 11 2.1.2 - Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional ..................................... 12 - 21 2.1.3 - Relacionamento com organismos e foros internacionais ............................. 21 - 25 2.1.4 - Principais ações adotadas para atendimento ao cidadão............................. 25 - 28 2.1.5 - Ação Institucional ......................................................................................... 28 - 33

2.2. Estratégia de atuação da unidade na execução das políticas públicas 2.2.1 - Prioridades das Diretorias do Banco Central para o exercício de 2008 ....... 33 - 64 2.2.2 – Execução Orçamentária – 2008 .................................................................. 65 – 72 2.2.3 - Ações Administrativas Internas ..................................................................... 73 - 77 2.3. Programas 2.3.1. Programa 0771 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito ........... 78 2.3.2 - Principais Ações do Programa 0771 2.3.2.1 – Ação 2098 – Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito..........78-82 2.3.2.2 – Ação 4572 – Capacitação de Servidores Públicos Federais ............................ 83-90 2.3.2.3 – Ação 4641 - Publicidade de Utilidade Pública ................................................ 91- 93 2.3.3 Programa 0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional ................ 94 2.3.4 - Principais Ações do Programa 0776 2.3.4.1 – Ação 2091 – Organização do Sistema Financeiro Nacional ..............................95-98 2.3.4.2 - Ação 2099 – Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional .....................99-101 2.3.4.3 – Ação 2832 – Supervisão do Sistema Financeiro Nacional ........................... 102-106 2.3.4.4 – Ação 2089 – Sistema de Informações Banco Central do Brasil – Sisbacen..107-111 2.3.4.5 – Ação 2272 – Gestão e Administração do Programa ..................................... 112-116 2.3.5 – Outras Ações de responsabilidade do Banco Central 2.3.5.1 – Demais Programas e Ações de que o Banco participa direta ou indiretamente ..116 2.3.5.2 - Ações Padronizadas: Assistências e Contribuições Previdenciárias .................. 117 2.3.5.3 – Projetos de Construção de Edifícios-Sede .......................................................... 117 2.4. Desempenho Operacional – Indicadores de Gestão ...................................... 118-133 2.4.1 - Evolução de gastos gerais ............................................................................. 134

Page 4: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

2

3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos .......... 135 4. Restos a Pagar de Exercícios Anteriores ................................................................ 135 5. Demonstrativo de transferências (recebidas e realizadas) no exercício............. 135 6. Previdência Complementar Patrocinada – Centrus ............................................... 135 7. Fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos externos –

Proat II ...........................................................................................................................135 8. Renúncia Tributária ......................................................................................................136 9. Declaração sobre a regularidade dos beneficiários diretos de renúncia ...............136 10. Operações de fundos .................................................................................................136 11. Despesas com cartão de crédito ...............................................................................136 12. Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno ..................................136 13. Determinações e recomendações do TCU ...............................................................136 14. Atos de admissão, desligamento, concessão de aposentadoria e pensão

praticados no exercício ..............................................................................................137

15. Dispensas de Instauração de TCE e TCE cujo envio ao TCU foi dispensado ... 137

16. Informações sobre a composição de Recursos Humanos ............................ 138-139

17. Outras informações consideradas pelos responsáveis como relevantes para a avaliação da conformidade e do desempenho da gestão.......................................139

18. Conteúdos específicos por UJ ou grupo de unidades afins.............................139-144 Anexos ao Relatório de Gestão do Banco Central: Anexo 1 – Item 5 – Demonstrativos de transferências realizadas no exercício ........ 1/6 Anexo 2 – Item 6 – Relatório do Fundo de Previdência Patrocinada – Centrus......... 1/5 Centrus Anexo a – Complemento de Informações Centrus ................................... 1/4 Centrus Anexo b – Demonstrações Contábeis..................................................... 1/24 Centrus Anexo c – Relatório de Auditoria Bacen................................................... 1/8 Centrus Anexo d .- Parecer do Conselho Fiscal.................................................... 1/1 Centrus Anexo e – Relatório da Auditoria Independente....................................... 1/25 Centrus Anexo f – Parecer Atuarial........................................................................ 1/6 Anexo 3 – Item 11 – Despesas com Cartão de Crédito – Demonstrativo por UG ...... 1/11 Anexo 4 – Item 12 – Recomendações dos Órgãos de Controle Interno ..................... 1/14 Anexo 5 – Item 13 – Determinações e Recomendações do TCU ................................. 1/25 Anexo 6 – Item 17 - Outras informações – Atividades finalísticas permanentes.... 1/133 Anexo 7 – Relatório de Gestão da Reserva Monetária ................................................. 1/9 Informações Contábeis - Anexo III da DN TCU 93........................................... 3/12 Anexo 8 – Relatório de Gestão da Redi-BC ................................................................... 1/39 Informações Contábeis – Anexo III da DN TCU 93.......................................... 3/16 Anexo 9 – Relatório de Gestão do Proagro - ................................................................. 1/36 Informações Contábeis – Anexo III da DN TCU 93......................................... 3/10 Anexo 10 – Informações Contábeis Bacen - Anexo III da DN TCU 93........................ 10/58

Page 5: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

1

1. Identificação Dados identificadores da unidade jurisdicionada Nome completo da unidade e sigla

BANCO CENTRAL DO BRASIL - BCB

CNPJ (Sede) 00.038.166/0001-05 Natureza jurídica Autarquia Federal Vinculação Ministerial Ministério da Fazenda Endereço completo da sede SBS Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede

Caixa Postal: 08670 70074-900 – Brasília – DF - Fone: (61) 3414-1414

Endereço da página institucional na internet

www.bcb.gov.br

Normativos de criação, definição de competências e estrutura organizacional e respectiva data de publicação no Diário Oficial da União

Lei nº 4.595, de 31.12.1964. Competências e estrutura organizacional: Regimento Interno publicado no DOU por intermédio da Portaria 267, de 4.3.1996 e atualizado pela Portaria 43.003, de 31.1.2008, publicada no DOU de 1.2.2008, com retificação em 11.2.2008, republicada no DOU em 8.4.2008.

Código da UJ titular do relatório

1650

Códigos da UJ abrangidas Não consolida outras unidades Situação da unidade quanto ao funcionamento

Em funcionamento

Função de governo predominante

Administração

Tipo de atividade Autarquia Federal responsável pela implementação das políticas monetária, cambial e de crédito e pela organização, regulamentação e supervisão do Sistema Financeiro Nacional.

Unidades gestoras utilizadas no Siafi

Nome Banco Central do Brasil

Código 173057

2. Objetivos e metas institucionais e/ou programáticos MISSÃO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL A missão do Banco Central é ”Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”. O seu cumprimento é avaliado por meio dos indicadores de desempenho e metas anuais definidas para os programas de responsabilidade do Banco Central no âmbito do PPA, cujo desenvolvimento se dá pela atuação das diversas áreas e unidades do Banco Central.

A primeira parte da missão do Banco, que se refere à estabilidade do poder

de compra da moeda, é atendida pelo Programa: 0771 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito. O objetivo do programa é assegurar o cumprimento das metas para a inflação definidas pelo Governo Federal.

Em 2008, a política monetária foi conduzida de forma a estimular a convergência das expectativas dos agentes econômicos para a trajetória definida para a meta de inflação. O comportamento das expectativas reflete o aumento da

Page 6: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

2

credibilidade da política monetária, a percepção de redução da persistência histórica na trajetória dos preços administrados por contrato e as mudanças estruturais em curso no processo inflacionário no País. A gestão da política monetária ao longo do ano permitiu a redução da inflação e a ancoragem das expectativas concomitante à flexibilização das taxas de juros. Assim, em 2008, deu-se continuidade ao ciclo de flexibilização das taxas de juros iniciado em exercícios anteriores. A taxa de juros básica, apesar da crise financeira internacional, situou-se em 13,75% a.a. ao final do exercício.

A segunda parte da missão do Banco, que se refere à solidez do sistema financeiro nacional, é atendida pelo programa “0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional”. O objetivo do programa é assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente. O público-alvo direto do programa são as instituições supervisionadas pelo Banco Central, mas o programa visa, também, ao atendimento das demandas de outras unidades do governo envolvidas com as atividades de regulamentação e de supervisão do sistema financeiro nacional. O programa reflete a demanda do governo e da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Trata-se de demanda permanente, da mais alta relevância para o País, inclusive como forma de assegurar a estabilidade econômica, na medida em que, não havendo um sistema financeiro sólido, não há que se falar em economia estável.

Assim, o programa busca a cobertura total do público-alvo, por meio das

ações de organização, regulamentação e supervisão do sistema financeiro nacional e de seu relacionamento com outras instituições e com os diversos segmentos da sociedade. Merece registro o suporte oferecido pelo Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), cuja manutenção é de vital importância para o regular funcionamento do sistema financeiro. As soluções tecnológicas do Sisbacen procuram disponibilizar informações para atender às necessidades das instituições sujeitas à ação reguladora e fiscalizadora do Banco Central. Tais informações podem ser acessadas, também, por associações de classe e bolsa de valores, entidades vinculadas aos poderes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal; órgãos da administração direta dos governos federal, estadual, municipal e do Distrito Federal e dos demais poderes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal; pessoas físicas ou jurídicas que necessitam realizar consultas sobre normativos do Banco Central, taxas diversas, cotações de moedas, indicadores econômico-financeiros, resultados de leilões de câmbio, etc.

Para cada um dos programas acima foi definido um indicador de

desempenho e estabelecida uma meta a ser atingida no exercício de 2008. No caso do programa “Gestão das políticas monetária, cambial e de crédito”,

o indicador definido é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que mede a taxa de inflação no país. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o exercício de 2008, foi de 4,5% com uma variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. A política monetária é calibrada de modo a manter a variação do índice de inflação dentro do intervalo estabelecido pelo governo. O índice alcançado em 2008 foi de 5,9%. Trata-se do sexto ano consecutivo de inflação decrescente e do quinto ano em seqüência de cumprimento da meta fixada para o Banco Central.

Page 7: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

3

Tabela 1: Indicador do Programa 0771 Indicador 0771 – Gestão das políticas monetária, cambial e de crédito Denominação Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA Unidade de Medida Percentagem Fonte IBGE Periodicidade Anual Base Geográfica Nacional Fórmula de Cálculo O valor do indicador (índice) é uma média aritmética ponderada de 11

índices metropolitanos mensais, que são calculados pela fórmula de Laspeyres, à exceção dos itens sazonais alimentícios, onde é aplicada a fórmula de Paasche. São coletados dados relativos às famílias com ren-dimento mensal entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte do rendimento.

Índice de Referência 2007

4,5% - com intervalo de 2 p.p. para + (mais )ou para – (menos).

No caso do programa “Desenvolvimento do sistema financeiro nacional” o indicador é o “Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do sistema financeiro nacional”, apurado pela área de fiscalização do Banco Central, mais precisamente o Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (Desig). O indicador mede o grau de solidez das instituições financeiras e, conseqüentemente, do sistema financeiro nacional. A meta estabelecida para 2008 foi de 100% e o índice alcançado foi de 99,83%. A diferença deve-se ao fato de algumas instituições de pequeno porte, principalmente cooperativas de crédito, não terem atingido o nível de enquadramento às exigências de capitalização. Contudo, esse fato não representa risco à solidez e a eficiência do sistema financeiro nacional, dada a pequena diferença entre o índice previsto e o apurado e o porte e a natureza das instituições que não se enquadraram. Em termos quantitativos o percentual de desenquadramento de 0,17%, corresponde a R$ 289,9 milhões, de um total de R$ 174,3 bilhões de Patrimônio Líquido Exigível do SFN.

Tabela 2: Indicador do programa 0776: Indicador 0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional

Denominação Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do sistema financeiro nacional

Unidade de Medida Percentagem Fonte Demonstrações financeiras recebidas pelo Banco Central Periodicidade Anual Base Geográfica Nacional Fórmula de Cálculo indicador= (PLE do SFN - PLE das IF em liquidação - Parcela do

PLE desenquadrada do SFN) / (PLE do SFN - PLE das IF em liquidação).

Índice de Referência 2007 99,86%

Page 8: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

4

2.1. Responsabilidades institucionais - Papel da unidade na execução das políticas públicas 2.1.1 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito

a) Panorama da economia brasileira em 2008

A evolução da economia brasileira em 2008 apresentou nitidamente duas fases. Até o terceiro trimestre, a atividade econômica desenvolvia-se a taxas elevadas. O dinamismo da economia encontrava-se essencialmente dentro de suas fronteiras, com o consumo e o investimento privados em expansão forte, enquanto o setor externo atuava como absorvedor líquido da demanda doméstica. O vigoroso crescimento da demanda e o menor desempenho da oferta, ainda que a taxas de expansão elevadas, indicava pressões sobre os preços internos. Internacionalmente, a continuidade da turbulência internacional iniciada em meados de 2007, começava a inverter o movimento dos preços internacionais de commodities.

A segunda fase iniciou com o acirramento da crise internacional a partir de setembro de 2008. O grau de incerteza nos mercados financeiros internacionais e nas economias maduras refletiu-se de forma mais intensa nas economias emergentes, especialmente por meio da elevação da aversão ao risco e da preferência pela liquidez. Nesse contexto, o Brasil, ainda que com fundamentos reconhecidamente saudáveis, também foi atingido.

Nos nove primeiros meses do ano o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,4%, em comparação à igual período de 2007. O resultado positivo mais uma vez foi generalizado entre todos os componentes do produto, enquanto sob a ótica da demanda permaneceu a contribuição negativa do setor externo (de 2,5 p.p.) e contribuição positiva de 8,1 p.p. da demanda interna. Pela ótica da produção, o setor agropecuário foi o que apresentou a taxa de crescimento mais expressiva no acumulado do ano até o terceiro trimestre, 6,7%; seguindo-se dos setores industrial, 6,5%; e de serviços, 5,5%.

A relevância da demanda interna para a sustentação do processo de crescimento da atividade econômica permanece evidente neste ano, refletindo a melhora das condições de crédito e a recuperação dos rendimentos reais e do emprego. Nesse sentido, o consumo das famílias cresceu 6,5% nos três primeiros trimestres do ano. A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 17,3%, a maior taxa desde 1995, para o período. Adicionalmente, o consumo do governo aumentou 5,7%.

No âmbito do setor externo, as exportações cresceram 1,6% e as importações 22,6% no acumulado até o terceiro trimestre. O comportamento do setor externo responde ao desempenho da demanda interna, com as importações

Page 9: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

5

contribuindo, tanto para o aumento da capacidade produtiva quanto para o atendimento do consumo das famílias.

Já o desempenho da atividade econômica no último trimestre de 2008 reflete parcialmente a escassez da liquidez internacional e a desaceleração das economias maduras após o início da segunda etapa da crise internacional. As contrações das linhas de crédito e dos investimentos externos, assim como a redução no nível de demanda internacional, deverão ter efeitos desfavoráveis sobre a produção e o emprego domésticos nos primeiros meses de 2009. Ainda que esses efeitos não se dêem imediatamente, as expectativas apontam no sentido de redução na taxa de expansão do PIB e pressão sobre a taxa de câmbio, com possíveis impactos sobre a inflação interna. Neste cenário, o papel da política monetária segue voltado para assegurar os ganhos com a estabilidade, em um ambiente de restabelecimento da confiança dos diversos agentes econômicos.

Os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira deverão atingir os setores de forma distinta. As incertezas quanto à evolução da demanda no curto prazo e a contração da oferta de crédito tendem a afetar mais intensamente os setores que mais se beneficiaram da ampliação do horizonte de planejamento e da expansão do crédito, ou seja, os setores produtores de bens de consumo duráveis e os de bens de capital.

No mercado de trabalho, que reage com defasagem ao ritmo da economia, as taxas de desemprego deverão manter-se baixas até o final de 2008, tendendo a sofrer impacto mais acentuado em 2009. Em dezembro, a taxa de desemprego atingiu 6,8%, nível mais baixo da série histórica, enquanto a média do ano foi de 7,8%, 1.4 p.p. abaixo do percentual médio de 2007.

Apesar dos choques sofridos pela economia ao longo de 2008, a inflação acumulada ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) pelo quinto ano consecutivo. Especificamente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 5,90% no ano até dezembro, situando-se dentro do intervalo fixado pelo CMN, de 2,5% a 6,5%, com o centro da meta em 4,5%.

Ao longo do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou oito reuniões, conforme calendário estabelecido. Nas duas primeiras reuniões a taxa foi mantida constante, enquanto nas quatro seguintes, decidiu-se pela elevação. Estas resultaram em alta de 250 pontos bases da taxa básica, que atingiu 13,75% em setembro, sendo mantida nesse patamar até o final do ano. A elevação da taxa básica teve como objetivo fazer com que o IPCA tivesse comportamento consistente com a trajetória das metas, em ambiente que indicava o descompasso entre a expansão da

Page 10: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

6

demanda e o crescimento da oferta de bens e serviços, de modo a avançar no sentido do crescimento sustentado da economia.

Nas duas últimas reuniões do Copom, dado o grau de incerteza sobre a evolução do cenário externo e as reações da atividade econômica, a decisão foi manter inalterada a taxa de juros. Apesar das incertezas, o Comitê reiterou sua disposição de trazer a inflação de volta à trajetória de metas já em 2009. Isso por que a evidência internacional, bem como a experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas levam ao aumento dos prêmios de risco, ao encurtamento dos horizontes de planejamento e, conseqüentemente, à redução do potencial de crescimento da economia, além de ter efeitos regressivos sobre a distribuição de renda. Operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional

As operações de crédito do sistema financeiro mantiveram trajetória de significativa expansão em 2008, não obstante as condições desfavoráveis associadas aos desdobramentos da crise financeira internacional, sobretudo a partir de setembro. A redução da liquidez no mercado externo e a volatilidade da taxa de câmbio resultaram em aumento do grau de incerteza na economia doméstica, com reflexos sobre a oferta e a demanda por crédito bancário no último trimestre do ano. Em conseqüência, verificou-se expressivo arrefecimento no ritmo de contratações de crédito, tanto nos empréstimos destinados ao consumo, quanto nos financiamentos à atividade produtiva.

As dificuldades oriundas do cenário externo levaram o Governo Federal a adotar medidas voltadas à preservação da normalidade do mercado de crédito. Nesse sentido, buscando assegurar a liquidez no mercado de moeda nacional foram alteradas as exigências relativas aos recolhimentos compulsórios. Já a escassez de linhas de financiamento externo demandou ações destinadas a estimular a manutenção de recursos para a contratação e a renovação de financiamentos para exportadores. Com esse objetivo, o Banco Central atuou diretamente fornecendo divisas às instituições financeiras com compromisso de recompra em data futura predeterminada ou por meio de leilões de venda, condicionando a aplicação dos recursos em financiamentos para esse segmento.

Nesse contexto, o volume total de crédito do sistema financeiro nacional atingiu R$ 1.227,4 bilhões em dezembro de 2008, registrando expansão de 31,1% em doze meses. Tal volume foi equivalente a 41,3% do PIB, comparativamente à proporção de 34,2%, alcançada ao final de 2007. As operações destinadas a pessoas físicas cresceram 23,9% em doze meses, com destaque para a participação do crédito consignado e a dos financiamentos para aquisição de bens duráveis, especialmente veículos. Paralelamente, em linha com a expansão da atividade econômica, as

Page 11: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

7

operações de crédito destinadas ao segmento de pessoas jurídicas com recursos livres somaram R$477,3 bilhões, com incremento de 39,1% no mesmo período, ressaltando-se o desempenho positivo das carteiras financiadas com recursos domésticos, essencialmente na modalidade de capital de giro.

No que diz respeito às taxas de juros praticadas, a incerteza originada nos mercados internacionais contribuiu para sua elevação. A taxa média nas principais modalidades de crédito com recursos livres apresentou elevação de 9,4 p.p., situando-se em 43,2% a.a. em dezembro. Nas operações com pessoas físicas, a taxa alcançou 58% a.a., enquanto que no segmento de pessoas jurídicas, 30,7% a.a. Por sua vez, o spread bancário atingiu 30,6% a.a., 8,3 p.p. acima do verificado em 2007.

Setor externo

No ano de 2008, a crise internacional iniciada em meados de 2007, apresentou expressivo agravamento, especialmente a partir do segundo semestre. As indicações de recessão nas economias maduras como os Estados Unidos, o Japão e a Europa, e as perspectivas de desaceleração nas economias emergentes, como a China e Índia, elevaram as incertezas quanto à expansão do comércio mundial e ao comportamento dos preços internacionais de commodities.

Os mercados financeiros internacionais apresentaram expressiva redução

de liquidez e aumento na aversão a risco, reduzindo a oferta de financiamentos. Não obstante esse cenário, os reflexos nas contas externas brasileiras foram menos acentuados, com o aumento do déficit em transações correntes e as remessas líquidas de investidores estrangeiros em portfólio sendo financiados com capitais de longo prazo, especialmente os investimentos estrangeiros diretos, redução de haveres do setor bancário no exterior e com recursos das reservas internacionais utilizadas, por decisão do Banco Central, para prover liquidez em moeda estrangeira à economia doméstica.

Nesse contexto, nos primeiros seis meses do ano, ainda que os saldos da

balança comercial fossem menores que os registrados em igual período do ano anterior, contribuíram para que o saldo das transações correntes não sofresse deterioração acentuada. No segundo semestre, com o aprofundamento da crise, registraram-se saídas líquidas de investimentos estrangeiros em carteira, pressionadas pela necessidade de cobertura de prejuízos nos países desenvolvidos, e de outros investimentos, reflexo da escassez de financiamento internacional. Esse ambiente provocou a atuação do Banco Central no sentido de suavizar essa restrição de crédito internacional.

Page 12: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

8

Ainda assim, em 2008 foram registrados ingressos líquidos de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) de US$45,1 bilhões, nível recorde para a série histórica compilada desde 1947. Esse montante foi equivalente a 2,84% do PIB, distribuído de forma equilibrada entre diversos setores da atividade econômica.

O resultado do balanço de pagamentos no ano foi positivo em US$3 bilhões, enquanto as transações correntes apresentaram déficit de US$28,3 bilhões, equivalentes a 1,78% do PIB. O superávit comercial atingiu US$24,7 bilhões em 2008, constituindo fonte relevante de financiamento do balanço de pagamentos.

A corrente de comércio registrou valor recorde de US$371,1 bilhões,

resultado de exportações de US$197,9 bilhões e importações de US$173,2 bilhões, representando crescimentos de 23,2% e de 43,6%, respectivamente, em relação a 2007.

No que se refere aos investimentos estrangeiros em ações, ocorreram

remessas líquidas de US$7,6 bilhões no período analisado, com destaque para o expressivo volume negociado em bolsa no País, US$436,4 bilhões, o que significou crescimento de 109,2% em relação a 2007.

Por sua vez, os investimentos estrangeiros líquidos em títulos de renda

fixa somaram US$6,8 bilhões e contrabalançaram em grande parte a saída de investimentos em ações. Ressalte-se, contudo, o volume significativo de amortizações líquidas de títulos de curto prazo no último trimestre do ano, resultado da retração de crédito externo.

Reservas internacionais

A trajetória das reservas registrou dois padrões distintos, a exemplo do ocorrido com os fluxos do balanço de pagamentos. No primeiro semestre, dadas as condições externas ainda favoráveis, o Banco Central manteve a política de fortalecimento das reservas internacionais, observando os princípios de não determinar limites e não influir na trajetória da taxa de câmbio e nem adicionar volatilidade ao mercado. No segundo semestre, com o aprofundamento da crise, o Banco Central realizou intervenções no mercado doméstico de câmbio com objetivo de prover liquidez em moeda estrangeira e de financiar o comércio exterior.

Ao final do primeiro semestre, as reservas internacionais superaram o

patamar recorde de US$200 bilhões. Nesse período, o Banco Central comprou US$15,2 bilhões no mercado interno, e a taxa de câmbio se apreciou 10,1% em relação ao dólar norte-americano.

Page 13: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

9

Durante o segundo semestre, devido à reversão do cenário econômico internacional e a consequente retração da liquidez internacional, o Banco Central passou a prover recursos ao mercado, tendo vendido, em termos líquidos, US$7,6 bilhões, no mercado interno à vista.

Além disso, para ampliar a liquidez em moeda estrangeira e garantir o

acesso das empresas nacionais ao crédito, a Autoridade Monetária ofertou liquidamente US$8,3 bilhões em linhas com compromisso de recompra a partir de setembro. Realizou também operações de empréstimo em moeda estrangeira, de curto prazo, destinadas ao financiamento das exportações. Essas operações foram garantidas por títulos soberanos do País, no valor de US$1,5 bilhão, e por operações de comércio exterior, US$3,2 bilhões, destinadas ao financiamento das exportações.

A política de acumulação de reservas internacionais contribuiu não só

para que o Brasil atingisse grau de investimento, na avaliação das agências de classificação de risco, mas também viabilizou acordo de swap recíproco de moedas com o banco central dos Estados Unidos da América (EUA), no valor de US$30 bilhões, anunciado em outubro.

Ao final do ano, ainda como consequencia da crise internacional, a taxa

de câmbio sofreu desvalorização de 46,8%. Ainda assim, comparativamente ao ano anterior, os indicadores de sustentabilidade das contas externas mantiveram trajetória positiva, devido ao acúmulo de US$26,5 bilhões de reservas, ao crescimento do PIB nominal em dólares e à expansão das exportações. A dívida externa como proporção do PIB reduziu-se de 14,5%, ao final de 2007, para 12,6%, em 2008. Como os ativos externos do País, especialmente as reservas internacionais, permaneceram maiores que a dívida externa, o País aumentou sua posição de credor externo líquido de US$11,9 bilhões para US$28,9 bilhões, no referido período. Já a dívida externa do setor público diminuiu de US$86 bilhões para US$82,3 bilhões no mesmo período.

Recolhimentos Compulsórios e Redesconto A partir de setembro, em decorrência da crise financeira internacional, o Banco Central implementou alterações significativas nas regras dos diversos recolhimentos compulsórios, liberando recursos das próprias instituições com o objetivo de garantir a oferta de liquidez. As medidas tiveram, inicialmente, o propósito de canalizar recursos para as instituições de pequeno e médio porte, as mais atingidas pela restrição de liquidez, contribuindo, assim, para o funcionamento normal do mercado interbancário. O recolhimento compulsório sobre recursos a prazo foi o que mais sofreu modificações, passando a ser recolhida exigibilidade excedente a R$2 bilhões. Além

Page 14: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

10

disso, o recolhimento, até então realizado integralmente em títulos públicos federais, passou a ser feito 70% em espécie e 30% em títulos públicos federais. Da parcela em espécie foi aceita dedução de valores empregados na aquisição de operações de crédito e de outros ativos, e também de valores aplicados em depósitos interfinanceiros em outras instituições. A exigibilidade adicional sobre depósitos à vista e a prazo teve as alíquotas reduzidas de 8% para 5%, tendo também sido instituído um redutor – as instituições passaram a recolher somente o que ultrapassasse R$1 bilhão. A partir de 1º de dezembro de 2008, o cumprimento da exigibilidade passou a ser feito em títulos públicos federais, e não mais em espécie. Também foram autorizadas deduções do compulsório sobre depósitos interfinanceiros captados de sociedades de arrendamento mercantil, do valor da aquisição de moeda estrangeira junto ao Banco Central. Posteriormente, com o objetivo de garantir uma apropriada oferta de crédito, a alíquota do compulsório sobre recursos à vista foi reduzida de 45% para 42%, sendo a obrigatoriedade de aplicação dos recursos à vista em financiamentos rurais ampliada em 5p.p. Também foi permitida a dedução no recolhimento compulsório sobre recursos à vista do valor equivalente à antecipação de 60 parcelas da contribuição ordinária ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso permitiu o aumento das disponibilidades do fundo e de sua capacidade para adquirir operações de crédito de instituições financeiras. Finalmente, a alíquota de recolhimento sobre depósitos de poupança rural foi reduzida de 20% para 15%, tendo a exigibilidade de aplicação de depósitos de poupança rural em financiamentos rurais sido aumentada de 65% para 70%. As medidas relacionadas aos recolhimentos compulsórios permitiram a liberação até meados de novembro, de cerca de R$90 bilhões que se encontravam depositados no Banco Central. Em outubro, a medida provisória 442 concedeu ao Conselho Monetário Nacional (CMN) poderes para estabelecer critérios e condições especiais de avaliação e de aceitação de ativos, pelo Banco Central, em operações de redesconto em moeda nacional ou em garantia de operações de empréstimo em moeda estrangeira. A medida provisória foi convertida na Lei 11.882, em 23 de dezembro.

Page 15: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

11

Operações de Mercado Aberto As operações de mercado aberto conduzidas pelo Banco Central consistem na compra e venda de títulos da dívida pública mobiliária federal interna no mercado secundário, de forma definitiva ou com compromisso de revenda/recompra, e têm como objetivo regular a liquidez bancária e administrar a taxa de juros de curtíssimo prazo (taxa Selic). A operação mais usual é a compromissada, em que há a venda/compra do título no mercado com o compromisso de recompra/revenda em data futura. Essas operações desempenharam papel fundamental na manutenção da taxa Selic próxima da meta estabelecida pelo Copom. O Banco Central continuou a realizar operações compromissadas longas, com venda de títulos com compromisso de recompra em prazos de cinco e de sete meses. Além disso, foram realizadas regularmente operações compromissadas de prazos de 1 a 35 dias úteis. Nos nove primeiros meses do ano, obedecendo a diretriz similar à observada para as reservas internacionais, foi mantida a estratégia de rolagem dos vencimentos de contratos de ‘swap cambial reverso’, instrumento derivativo com o qual o Banco Central assume posição ativa em variação cambial e passiva em taxa de juros doméstica. A partir de outubro, devido ao recrudescimento da crise financeira internacional, a taxa de câmbio registrou acentuada desvalorização, tendo sido observado aumento da demanda por dólares no mercado à vista e, especialmente, por instrumentos de hedge no mercado de derivativos. Com o objetivo de reduzir a volatilidade e melhorar as condições de liquidez no mercado de câmbio, o Banco Central passou a realizar operações de swap cambial "tradicional", em que assume posição passiva em variação cambial e ativa em taxa de juros doméstica. A exposição à variação cambial do Banco Central em swap, que era ativa em torno de US$22,4 bilhões até o final de setembro, tornou-se passiva em cerca de US$11,7 bilhões no final de 2008, reflexo da contratação de aproximadamente US$32,8 bilhões em ‘swap cambial tradicional’ no último trimestre do ano.

Page 16: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

12

2.1.2 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional a) Composição do Sistema Financeiro Em 2008, o Banco Central analisou mais de 4 mil solicitações para constituição de novas instituições financeiras e para alterações na estrutura organizacional das existentes, incluindo eleição de administradores. Foram autorizadas a funcionar 131 novas instituições, 99 foram reorganizadas e 88, basicamente cooperativas de crédito com as atividades em fase de paralisação, tiveram canceladas as autorizações para funcionar. Ao acompanhar e avaliar operações de aquisição de instituições financeiras, o Banco Central constatou que essas operações não tiveram efeitos anticompetitivos importantes, a despeito de provocarem alguma elevação dos níveis de concentração em determinados mercados relevantes. Esses trabalhos fazem parte do acompanhamento da evolução dos níveis de concentração no sistema financeiro como medida preventiva de eventuais ações anticoncorrenciais que poderiam se traduzir em prejuízos à sociedade. Com a aquisição do Banco ABN Amro pelo Banco Santander, o capital estrangeiro ganhou maior relevância no SFN, na medida em que o Santander passou a compor o grupo dos grandes bancos brasileiros. No final do ano, ocorreram fatos relevantes que podem alterar a estrutura do SFN e que devem acentuar o nível de concorrência entre os grandes bancos brasileiros. Entre eles, destacam-se a fusão do Banco Unibanco com o Banco Itaú e a aquisição do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Essas operações ainda estão pendentes de aprovação pelo Banco Central. O CMN determinou alteração importante nas normas, estabelecendo que as operações de câmbio sejam feitas obrigatoriamente por intermédio de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. A alteração gerou considerável aumento de demanda pela constituição de novas corretoras de câmbio, em substituição às a-gências de turismo e aos meios de hospedagem que, até então, eram credenciados para realizar operações de câmbio manual, isto é, operações de compra e venda de moedas estrangeiras em pequenos montantes. No segmento de cooperativas de crédito, foram autorizadas 71 novas ins-tituições, e 50 dentre as já existentes receberam autorização para ampliar sua atuação. Das 1.453 cooperativas de crédito, 153 são do tipo “Livre Admissão”, que permite a filiação de quaisquer pessoas residentes em sua área de atuação.

Page 17: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

13

Tabela 3 - Composição do SFN Segmento Instituições

Bancos e Caixa Econômica Federal 180 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento 55 Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários 106 Sociedades Corretoras de Câmbio 45 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 136 Sociedades de Arrendamento Mercantil 36 Sociedades de Crédito Imobiliário e Associações de Poupança e Em-préstimo

16

Companhias Hipotecárias 6 Agências de Fomento 12 Cooperativas de Crédito 1.453 Sociedades de Crédito ao Microempreendedor 47 Sociedades Administradoras de Consórcios 317 Total 2.409 No ano, foram contratados mais de 11 mil correspondentes bancários no país, fazendo com que o setor acumule aproximadamente 110 mil pontos de atendi-mento. Os correspondentes atuam para complementar a rede de agências das institui-ções financeiras públicas e privadas com as quais mantêm contratos, ampliando a capi-laridade do sistema bancário, de modo a garantir a prestação de serviços bancários em todos os municípios do país. Desestatização, liquidações e administração de regimes especiais O Banco do Estado de Santa Catarina S/A (Besc) e o Banco do Estado do Piauí S/A (BEP) foram retirados do Programa Nacional de Desestatização (PND) e incorporados ao Banco do Brasil S/A. As incorporações obedecem aos acordos celebrados entre a União e os governos desses estados. Foi decretada a liquidação extrajudicial de três administradoras de consórcio. O Banco Central encerrou dois regimes especiais por transformação em liquidação ordinária e seis por decretação de falência. Foram instaurados dois inquéritos, remetidos cinco relatórios ao Poder Judiciário e efetuadas duas comunicações de indícios de crime ao Ministério Público Federal. Estão em curso 58 processos de liquidação, relativos a 12 bancos, 16 administradoras de consórcio, oito distribuidoras de títulos e valores mobiliários, nove corretoras de câmbio, títulos e valores mobiliários, três sociedades de arrendamento

Page 18: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

14

mercantil, duas sociedades de crédito, financiamento e investimento, uma cooperativa de crédito e sete empresas não financeiras. Entrou em operação, em 2008, o Sistema de Informações de Liquidações Extrajudiciais (Sisliq), que deverá assegurar o efetivo acompanhamento das instituições em regime especial, propiciando melhores condições ao Banco Central para decidir sobre os encaminhamentos que serão dados às instituições. b) Regulamentação do SFN Regras prudenciais O Banco Central prosseguiu com o processo de incorporação à regulamentação do SFN das recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia, contidas no documento "Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: Uma Estrutura Revisada" (Basiléia II). O documento estabelece critérios mais adequados aos níveis de riscos associados às operações conduzidas pelas instituições financeiras, para fins de gestão e de requerimento de capital regulamentar. Para implementar o acordo Basiléia II no Brasil, foram editados normativos estabelecendo procedimentos para cálculo das parcelas componentes do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Também foi definida a sistemática de remessa de informações para permitir o monitoramento do risco de liquidez e de mercado. As medidas permitem ainda que os instrumentos híbridos de capital e dívida, integrantes do Patrimônio de Referência (PR), contenham cláusula de opção de recompra pelo emissor, combinada ou não com elevação de seus encargos financeiros, caso não exercida a opção. A partir de 1º de julho de 2008, entraram em vigor novas normas de requerimento de capital para riscos de crédito, de mercado e operacional, como parte do processo de alinhamento da regulação do Banco Central às diretrizes do Novo Acordo de Capital de Basiléia. Esses novos parâmetros incorporam informações sobre as exposições a risco de mercado e as novas parcelas de exigência de capital, e transferem para as instituições a gestão dos cálculos dos requerimentos mínimos de capital exigidos. Outras medidas prudenciais adotadas referem-se à convergência das normas de contabilidade e de auditoria aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais promulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants (IFAC). As normas de contabilidade e de auditoria foram adequadas, ainda, às novas diretrizes contábeis definidas por lei editada no final de 2007, que alterou e

Page 19: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

15

revogou diversos dispositivos contidos na Lei das Sociedades por Ações. Nesse sentido, normativo editado pelo Banco Central definiu termos relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábil, e a ativos intangíveis. O CMN estabeleceu procedimentos aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de provisões, de contingências passivas e ativas e de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. Estabeleceu critérios para elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e para avaliação de investimentos em coligadas e controladas. O Banco Central divulgou critérios para o registro contábil de operações de incorporação, fusão e cisão de empresas que envolvam a efetiva transferência de controle e em que sejam parte instituições financeiras. Publicou regras referentes ao registro contábil de ativos imobilizados e diferidos, de reservas de capital e de lucros e de lucros acumulados, e de reavaliação de imóveis de uso próprio. Além disso, divulgou normas sobre a criação facultativa de provisão adicional, complementar à obrigatória, para riscos de crédito esperados. Os trabalhos de auditoria independente realizado nas instituições financeiras passaram a adotar o método de substituição periódica do responsável técnico e da equipe com função de gerência, sistemática conhecida como “rodízio de sócio”, em lugar do “rodízio de firma”, que previa a troca periódica do auditor independente. Foram estendidos ao segmento de consórcio os procedimentos para o rodízio de sócio, os relativos ao registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio e também os aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. Normas cambiais e de capitais internacionais Na continuidade do processo de aperfeiçoamento do mercado, destaca-se a dispensa do ingresso, no país, da totalidade das receitas de exportações brasileiras. Isso permitiu ao exportador nacional melhor gerenciamento do fluxo financeiro de suas vendas externas, com mais agilidade e menor custo, aumentando sua competitividade no mercado internacional. As operações até US$3 mil, referentes a transferências do e para o exterior, foram simplificadas, facultando-se a sua realização por meio de correspondentes cambiais contratados por instituições do SFN. Essas operações passaram a ser feitas em estabelecimentos comerciais conveniados, com maior comodidade e, eventualmente, a menor custo. Foram dispensadas a formalização de

Page 20: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

16

contrato de câmbio e a exigência de documentos que amparam tais operações, mantida, porém, a identificação do cliente. As empresas prestadoras de serviços turísticos cadastradas no Ministério do Turismo foram autorizadas a realizar operações de câmbio manual, mediante convênio com instituições do SFN. Os meios de hospedagem e as agências de turismo que ainda contam com autorização do Banco Central para operar diretamente no mercado de câmbio obtiveram prazo, até 31.12.2009, para se adequar. Os contratos simplificados de câmbio passaram a ser admitidos para as operações com liquidação em até dois dias úteis, exceto para aquelas objeto de registro de capital estrangeiro como, por exemplo, as transações de investimentos, empréstimos e financiamentos. O Banco Central foi autorizado, por lei, a manter contas de depósito em reais em nome de bancos centrais estrangeiros e de instituições domiciliadas ou com sede no exterior que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional. A lei permite também que bancos autorizados a operar no mercado de câmbio do País cumpram ordens de pagamento em reais recebidas do exterior, mediante a utilização de recursos em reais mantidos em contas de depósito de titularidade de bancos domiciliados ou com sede no exterior. Assim, um residente no exterior que necessite efetivar pagamentos em reais no Brasil poderá passar a adquiri-los, diretamente no exterior, de banco que mantenha conta em reais no Brasil, o qual, por sua vez, determinará ao banco brasileiro o débito em sua conta em reais para entrega ao beneficiário no país. Para atender a demanda de viajantes estrangeiros interessados em adquirir a moeda brasileira no exterior, foram estabelecidas diretrizes para que bancos autorizados a operar em câmbio no Brasil realizem operações de câmbio com bancos do exterior, recebendo e entregando, em contrapartida à liquidação da operação, recursos em espécie. c) Supervisão do SFN Tarifas bancárias e custo de operações O Banco Central reforçou, em 2008, sua atuação junto ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) para garantir o cumprimento das normas relativas a tarifas bancárias, e para assegurar a equidade e o adequado relacionamento das instituições financeiras com seus clientes e usuários de serviços bancários.

Page 21: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

17

Em março de 2008, todos os bancos foram avaliados quanto ao estágio de suas ações para adaptarem seus sistemas operacionais e de controles à regulamentação do CMN sobre cobrança de tarifas de serviços bancários em geral. O Banco Central fiscalizou a adequação das tabelas de tarifas publicadas nos sítios das instituições financeiras na internet ao que prevê a nova norma. Além disso, o Banco Central avaliou o cumprimento da Resolução que estabeleceu a obrigatoriedade de as instituições informarem ao cliente o Custo Efetivo Total (CET) para contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro com pessoas físicas. Esse procedimento permite que os custos relativos a essas operações sejam resumidos em uma única taxa, facilitando a comparação entre as ofertas de crédito disponíveis no mercado. Também foram avaliados os procedimentos adotados pelos bancos em relação à proibição da cobrança da tarifa de liquidação antecipada (TLA) em operações de crédito. O Banco Central adotou providências para que as instituições corrigissem prontamente as irregularidades detectadas no curso das fiscalizações. A partir de setembro, foi intensificado o monitoramento das instituições financeiras para permitir ações eficazes e tempestivas para combater os efeitos da crise que afetou o sistema financeiro internacional, tendo sido constituído comitê para análise de informações sobre o sistema para subsidiar a tomada de decisões pelo Banco Central e pelo CMN. O monitoramento indireto das instituições foi focado na avaliação diária da situação de liquidez e do risco de crédito, na análise da evolução de suas captações, de forma individual e consolidada, e no acompanhamento diário de suas posições nos mercados de derivativos. Foram realizadas, durante o ano de 2008, 522 ações de fiscalização direta em bancos e conglomerados bancários, incluídos os trabalhos do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), e 559 atividades de fiscalização indireta, além de 240 atividades de suporte e controle. Nessas ações, pautadas pela atenção especial para os riscos incorridos, verificou-se o cumprimento tempestivo das normas e o aperfeiçoamento do atendimento prestado pelas instituições a clientes de serviços bancários. Na supervisão de cooperativas e de instituições não-bancárias, foram realizadas 167 atividades de fiscalização direta e 978 atividades internas e de

Page 22: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

18

monitoramento indireto, com o objetivo de analisar estratégias, políticas de gerenciamento de riscos, situação econômico-financeira e cumprimento da regulamentação vigente. As cooperativas de crédito centrais foram fiscalizadas pelo Banco Central, para verificar a sua capacidade de supervisionar as afiliadas, no que se refere à situação econômico-financeira e à existência de sistemas efetivos de controles internos. Processo Administrativo Punitivo Em 2008, foram concluídos 1.714 processos administrativos punitivos contra as instituições financeiras e seus dirigentes que resultaram na aplicação de 1.751 penalidades e em 312 arquivamentos. Como resultado dos esforços empreendidos, o estoque de processos pendentes de julgamento foi reduzido de 1.732 em 31.12.2007 para 356 em 31.12. 2008. Dos processos julgados em segunda e última instância administrativa pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), 86% das decisões desta Autarquia foram confirmadas, 10% foram modificadas parcialmente e 4% foram modificadas totalmente. Prevenção a Ilícitos Financeiros e Cambiais O Banco Central acompanhou o cumprimento, pelas instituições financeiras, da regulamentação referente à prevenção e ao combate a ilícitos financeiros. Enviou aos órgãos competentes, em 2008, 117 relatos de indícios de crimes detectados durante os trabalhos de supervisão. A Instituição também comunicou 23 irregularidades de natureza tributária à Secretaria da Receita Federal e 82 indícios de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional ao Ministério Público. Foram encaminhados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) doze relatos de operações suspeitas de lavagem de dinheiro ou de financiamento do terrorismo, além das comunicações feitas diretamente pelas instituições financeiras àquele Conselho. Foram avaliadas a existência e a qualidade das políticas e dos controles adotados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central, com vistas à prevenção da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo. Verificaram-se

Page 23: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

19

também os controles internos adotados por essas instituições especificamente para as operações de câmbio. A partir de julho de 2007, as instituições financeiras adotaram procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro em relação aos clientes considerados “pessoas politicamente expostas”. Em 2008, o Banco Central avaliou o cumprimento e a eficácia desse tipo de procedimento. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) amparou 565 mil contratos, no valor segurado de R$6,4 bilhões, com média de R$11 mil por operação, e desembolsou R$204 milhões. O Programa beneficiou principalmente os pequenos produtores agrícolas enquadrados no conceito de “agricultura familiar”, atendidos pelo “Proagro Mais”. O prazo médio de processamento dos pagamentos realizados pelo Programa foi reduzido de aproximadamente 60 dias, na safra 2006/2007, para 30 dias, na safra 2007/2008. Essa redução contribuiu para diminuir as despesas do programa com o pagamento de juros. Crédito Rural – Aplicações Obrigatórias No período 2007/2008 foram registradas pelas instituições financeiras aplicações obrigatórias de R$31,6 bilhões de recursos obrigatórios em crédito rural decorrentes de depósitos à vista, restando pendente de aplicação R$1,3 bilhão. Na mesma modalidade, foram aplicados R$29,6 bilhões oriundos de depósitos de poupança rural, com deficiência de aplicação de R$2,2 bilhões. Dos R$3,5 bilhões pendentes de aplicação, R$3 bilhões foram repassados às instituições financeiras para aplicação no período 2008/2009. d) Gestão dos Sistemas de Pagamentos e Meio Circulante Instrumentos eletrônicos de pagamento O Banco Central monitorou o funcionamento dos sistemas de compensação e de liquidação de obrigações interbancárias, com o propósito de assegurar o seu contínuo e seguro funcionamento.

Page 24: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

20

Foi concedido crédito intradia às instituições titulares de contas Reservas Bancárias, apresentando média diária de 392 operações e giro financeiro da ordem de R$48 bilhões. O Sistema de Transferência de Reservas (STR), que é o sistema central do Sistema de Pagamentos Brasileiro, apresentou giro diário médio de R$485 bilhões, correspondente a 47 mil transferências de fundos. Os instrumentos eletrônicos de pagamento aumentaram sua participação relativa nas transações realizadas sem o uso de dinheiro em espécie. As transferências de crédito e os cartões já respondem por cerca de 80% desses pagamentos. O Banco Central deu continuidade à pesquisa sobre a indústria de cartões de pagamento, realizada em conjunto com a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. O estudo, em fase de conclusão, pretende nortear ações com a finalidade de aumentar o uso e a eficiência desses instrumentos de pagamento. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) O Selic, depositário de cerca de 97% da dívida pública mobiliária federal interna, registrou média diária de R$265,1 bilhões em compras e vendas de títulos, sendo R$10,6 bilhões em operações definitivas e R$254,5 bilhões em operações com compromisso de revenda e recompra. Considerando-se o universo das operações, inclusive o retorno das compromissadas, as de redesconto e as de emissão primária de títulos, as médias diárias registradas no Selic foram superiores a R$650 bilhões e a 10 mil operações. As ofertas públicas da Secretaria do Tesouro Nacional totalizaram 475 leilões de títulos, movimentando o montante de R$280,7 bilhões. Meio Circulante - Cédulas e moedas em circulação O meio circulante brasileiro apresentou aumento de 12,4% em relação a 2007, alcançando R$115,6 bilhões. Houve crescimento de 39% na disponibilidade de moedas de R$1, graças à colocação em circulação de mais de 355 milhões de moedas, refletindo as ações empreendidas para aumentar a disponibilidade de troco e reduzir o custo de administração do numerário. Foram retiradas de circulação e destruídas 1,6 bilhão de cédulas, ação rotineira destinada a garantir a qualidade do dinheiro em poder do público.

Page 25: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

21

Desde 2007, a tarefa de distribuir cédulas e moedas foi transferida para uma instituição bancária contratada. Em 2008, o Banco Central realizou 99 inspeções nas dependências custodiantes dessa instituição, que concentra cerca de 90% do estoque de numerário do Banco Central. O objetivo dessas inspeções é assegurar a distribuição do dinheiro em qualidade e quantidade adequadas às necessidades da economia nacional. Em comemoração aos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil e ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, foram lançadas moedas comemorativas em prata e em cuproníquel (liga metálica de cobre e níquel), com tiragens de duas mil e dez mil peças, respectivamente. 2.1.3 - Relacionamento com organismos e foros internacionais Fundo Monetário Internacional (FMI) Em 2008, o Banco Central participou das discussões sobre os temas da agenda do FMI que contemplou, entre outros assuntos, a reforma na governança do organismo e na representatividade dos países-membros, além das causas e possíveis consequências da atual crise financeira internacional. Nesse contexto, foram aprovadas as reformas nos sistemas de quotas e voz relativos ao processo de tomada de decisões no Fundo, o que resultou em aumento da quota brasileira. Também foi aprovado novo modelo de fontes de rendimentos do FMI, com destaque para a ampliação das possibilidades de investimento. Essas medidas redundaram em alterações no Convênio Constitutivo da Instituição, o que requer a ratificação pelo poder legislativo dos seus países-membros. G-20

O Brasil presidiu em 2008, por intermédio do Ministério da Fazenda e do Banco Central, o G-20 financeiro, grupo que reúne os Ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais de 20 países industrializados e em desenvolvimento sistemicamente importantes, além do FMI e do Banco Mundial, com o objetivo de discutir e encaminhar questões relacionadas com a economia e estabilidade financeira globais. A presidência brasileira se deu num contexto de afirmação de novas tendências. De um lado, a emergência de novos atores econômicos e de novos centros dinâmicos na economia internacional; de outro lado, o aprofundamento de uma crise financeira internacional tendo como epicentro as economias desenvolvidas. O grupo de estudos coordenado pela Austrália, denominado Global Credit Market Disruptions, avaliou a atual crise financeira internacional desde os seus primórdios.

No Programa de Trabalho do G-20 para 2008, sob o lema "Promovendo o crescimento, a inovação e a inclusão social", foram abordados, além da conjuntura

Page 26: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

22

econômica internacional, os seguintes temas: a) Concorrência no Setor Financeiro; b) Energia Limpa e Mercados Globais; e c) Política Fiscal para Crescimento, Estabilidade e Inclusão Social. O Programa de Trabalho se desenvolveu na forma de três seminários temáticos, duas reuniões de Vice-Ministros da Fazenda e Diretores de Bancos Centrais e uma reunião de Ministros da Fazenda e Presidentes de Bancos Centrais. Em 11.10.2008, no contexto de agravamento da crise financeira internacional, foi realizada, ainda, reunião extraordinária do grupo, às margens das Assembléias Anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

A reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos

Centrais ocorreu nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo e teve como focos principais a avaliação da conjuntura econômica internacional e a preparação da primeira reunião de líderes do G-20, que ocorreria em 15 de novembro, em Washington. Da reunião, resultou Comunicado em que se reforçou o compromisso pela ação coletiva em prol da superação da crise financeira internacional e de suas consequências adversas sobre a economia global.

Em Washington, os líderes reunidos aprovaram texto de Declaração e

Plano de Ação reforçando os compromissos de São Paulo de adotar medidas coordenadas para enfrentar a crise, em especial no que tange à recuperação do crescimento econômico, à revisão dos mecanismos nacionais e internacionais de regulação e supervisão do sistema financeiro e à reforma das instituições financeiras internacionais. Nesse ponto, destaca-se o compromisso de ampliação da participação das economias emergentes e em desenvolvimento na governança dessas instituições. Ressalte-se, por fim, a ampliação do peso político do G-20 com a crise. Coube a esse foro mais representativo – que foge do formato excludente do G-7 – consolidar a reação coletiva internacional à crise. O G-20 se credencia para se tornar peça central na governança da economia e das finanças internacionais.

O Banco Central participou de reuniões da Diretoria Tripartite do G-20, que é responsável pela condução dos trabalhos no âmbito do Grupo. A Troica, como é conhecida a Diretoria Tripartite, em 2008 foi integrada por Brasil, África do Sul (presidente em 2007) e Reino Unido (presidente em 2009).

Durante o ano, o Banco Central foi responsável pela manutenção e atualização da página na internet do G-20 (www.g20.org), tarefa que é tradicionalmente responsabilidade do país anfitrião. No website, foram divulgadas todas as informações sobre as reuniões, os trabalhos elaborados, as conclusões dos grupos de estudo e publicações diversas. Banco Internacional de Compensações (BIS) Pela primeira vez em sua história, o BIS realizou uma de suas reuniões bimestrais no Brasil, em São Paulo, tendo o Banco Central como instituição anfitriã e coorganizadora do evento. Esse encontro, realizado no início de novembro, contou com a participação de presidentes de bancos centrais membros da instituição e representou

Page 27: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

23

uma importante oportunidade para esses dirigentes avaliarem os desdobramentos da crise financeira internacional e as medidas adotadas, até então, pelas diversas autoridades monetárias. Com o objetivo de aprimorar a atuação do BIS junto aos países da região, além de melhor refletir as necessidades e interesses das Américas em seu programa de trabalho, foi criado, no âmbito da instituição, o Consultative Council for the Americas (CCA). Reuniões de Presidentes de bancos centrais do Mercosul, Bolívia, Chile, Peru e Venezuela Foram realizadas, no período, três reuniões com debates e intercâmbio de experiências sobre assuntos de política monetária e política cambial. Os encontros periódicos entre os presidentes dos bancos centrais desses países são importantes para examinar a evolução e as perspectivas da economia mundial, informar sobre a conjuntura econômica em seus países e trocar experiências sobre temas afetos às atividades de autoridade monetária. Integração regional - Mercosul O Subgrupo de Trabalho nº 4 – Assuntos Financeiros do Mercosul, cujo coordenador nacional é o Banco Central do Brasil, concentrou os trabalhos na harmonização de normas e regulamentos que regem o funcionamento dos sistemas financeiros dos quatro países integrantes do bloco, para se obter um nível adequado de solidez e transparência. Durante a Presidência Pro Tempore do Brasil no Mercosul, no segundo semestre de 2008, o Banco Central organizou a XXVI Reunião Ordinária do Subgrupo. Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) Brasil-Argentina Os bancos centrais do Brasil e da Argentina firmaram convênio instituindo o Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). O sistema permite aos importadores e exportadores brasileiros e argentinos a realização de pagamentos e recebimentos em suas respectivas moedas, além das alternativas já existentes. Inicialmente é aplicável apenas às operações de comércio de bens, incluídos serviços e despesas relacionados na condição de venda pactuada, tais como fretes e seguros. O SML simplifica procedimentos e, por conseguinte, deverá reduzir os custos financeiros das operações, estimulando a participação de empresas de pequeno porte no comércio bilateral. Para os exportadores, o sistema também permite a eliminação do risco cambial proveniente de suas vendas externas.

Page 28: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

24

Objetivos do SML: • Aumentar o nível de acesso dos pequenos e médios agentes • Possibilitar o comércio exterior nas moedas locais • Aprofundar o mercado Real / Peso Argentino • Reduzir os custos das transações

Características:

• Utilização voluntária • Inexistência de contrato de câmbio • Inexistência de mudanças na documentação de comércio

exterior, exceto quanto ao registro de exportação, que será feito em reais

• Integração aos sistemas de pagamentos brasileiro (SPB) e argentino (MEP) Responsáveis pela execução:

• Banco Central do Brasil; • Banco Central da República Argentina: • Instituições Financeiras participantes do sistema

Relacionamento com bancos centrais e entidades de supervisão bancária Foram recebidas pelo Banco Central delegações dos bancos centrais da Bolívia, Cabo Verde, Cuba, Moçambique e República Dominicana interessadas em trocar experiências sobre governança, recursos humanos e planejamento. Para tratar do tema supervisão bancária, foram recebidos no Brasil representantes do New York State Banking Department, do Office of Thrift Supervision e do Federal Reserve Bank System, dos EUA, do Financial Supervisory Service, da Coréia do Sul, do Banco de España e do Banco de Moçambique. Servidores do Banco Central foram a Moçambique ministrar treinamentos na área de recursos humanos. Também nessa área, foi firmado acordo de cooperação com o Banco Central da República Argentina e estão em negociação acordos com os bancos centrais da África do Sul, Angola, Cabo Verde e Equador. Foram realizadas ainda reuniões com: Banco Central de la República Argentina, Banco Central del Uruguay, Superintendencia de Bancos e Instituciones Financieras (Chile), Federal Reserve Bank of New York, New York State Banking Department, Office of the Comptroller of the Currency, Federal Reserve Bank of Atlanta, Securities and Exchange Commission e State of Florida Department of Banking and Finance (EUA), Financial Services Authority (Inglaterra), Banca d’Italia (Itália), Commission de Surveillance du Secteur Financier (Luxemburgo) e Banco de Portugal. Houve fiscalização de agências e subsidiárias de bancos brasileiros em sete países: Argentina, Chile, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Luxemburgo e Portugal.

Page 29: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

25

Foram firmados acordos com diversos bancos centrais e autoridades de supervisão estrangeiros, com vistas ao intercâmbio de informações, para a adequada supervisão das entidades bancárias de cada um dos países que atuem no território do outro. Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) movimentou aproximadamente US$150 milhões, em pagamentos de importações, e US$3 bilhões em recebimentos de exportações brasileiras. O Banco Central formulou planos de contingência para os riscos do CCR e fez a modelagem do novo Sistema de Informações, concluindo assim a segunda fase do Projeto de Redução de Riscos do Sistema CCR. Associação de Supervisores Bancários das Américas (Asba) Em outubro de 2008, o Brasil sediou a XI Assembléia Anual da Associação de Supervisores Bancários das Américas (Asba), que tratou de temas institucionais e de questões relacionadas à supervisão de instituições financeiras na região. O diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil foi eleito Presidente da Associação para o biênio 2009/2010. Na Cidade do México, sede da Asba, o Banco Central participou de reuniões de grupos de trabalho promovidas pela Associação. Foram discutidas a gestão e a supervisão do risco operacional das instituições financeiras, com o objetivo de elaborar documento sobre a situação atual nos países das diversas instituições-membros (bancos centrais e agências de supervisão). 2.1.4 - Principais ações adotadas para atendimento ao cidadão Atendimento ao público

O atendimento ao público consiste na prestação de informações sobre as

atividades do BC e o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional e seus agentes e na recepção de denúncias e reclamações contra instituições fiscalizadas pelo Banco Central.

Em seqüência ao processo de reformulação do atendimento ao público iniciado no ano de 2005, foram concluídas as providências para a centralização, na área de fiscalização, de todas as etapas do processo de atendimento de denúncias e reclamações contra instituições fiscalizadas pelo BC. O atendimento aos pedidos de informação permanece como atribuição da Secretaria de Relações Institucionais (Surel).

Page 30: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

26

Em 2008, o Banco Central prestou 322.574 atendimentos ao público, dos quais 233.734 foram pedidos de informação, 76.486 denúncias e 12.354 reclamações contra instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Do total de atendimentos, 161.585 foram registrados por

telefone, 99.691 por internet, 50.754 presencialmente e 10.544 por correspondência. Tabela 4: Pedidos de informações sobre as Regras de Funcionamento do Siste-ma Financeiro Nacional e sobre o Banco Central, em 2008 Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR) 20.381 Informações Cadastrais sobre Bancos e demais Instituições Financeiras 18.538 Regras e Procedimentos relacionados à Cobrança de Tarifas Bancárias 13.168 Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) 12.807 Regras e Procedimentos relacionados à Abertura e Manutenção de Conta em Bancos 9.208

Planos Econômicos (Bresser, Collor, Verão) 8.276 Regras e Procedimentos relacionados à Liquidação Antecipada de Emprésti-mos Bancários 6.513

Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Ca-din) 5.697

Câmbio e Capitais Internacionais 5.619 Boato sobre a Compra da Moeda de R$ 1 5.198 Tabela 5: Reclamações e Denúncias contra as Instituições supervisionadas pelo Banco Central, em 2008 Falhas dos Bancos e demais Instituições Financeiras no Fornecimento de Do-cumentos 32.504

Atendimento prestado por Bancos em suas Agências e por meio de seus SACs e Ouvidorias 29.960

Liquidação Antecipada de Empréstimos Bancários 26.967 Não Estabelecimento ou Descumprimento de Prazos por Bancos e demais Instituições Financeiras 11.253

Falhas dos Bancos e demais Instituições Financeiras no Fornecimento de In-formações 10.886

Falhas das Administradoras de Consórcios no Fornecimento de Documentos e/ou Informações 6.906

Ausência de Transparência nas Relações Contratatuais com Bancos e de-mais Instituições Financeiras 6.852

Cobrança Irregular de Tarifas Bancárias 5.124 Disponibilização, por parte dos Bancos, de Produtos /Serviços não Solicitados 3.569 Realização de Débitos em Conta-Corrente Não Reconhecidos pelo Cliente 2.658

Page 31: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

27

Sítio na Internet

O sitio do BC na internet atendeu 4.697.909 consultas provenientes de computadores diferentes. O total de páginas consultadas no período foi de 923.240.729.

Ao final do primeiro trimestre de 2008, foi concluída a reformulação da

seção “Serviços ao Cidadão” no sítio do Banco Central. A nova seção foi concebida para facilitar o acesso do internauta às informações de maior interesse do cidadão comum disponibilizadas pelo Banco Central na internet.

Resultado do esforço inicial de um grupo de trabalho multidisciplinar

(composto por servidores das áreas de atendimento ao público, comunicação, normas e organização do SFN, supervisão e ouvidoria), a reestruturação dos "Serviços ao cidadão" foi conduzida pela área de atendimento ao público do BC, com base nas demandas mais freqüentes, apresentadas ao Banco Central por meio de seus quatro canais de atendimento: balcões de atendimento presencial em cada uma das dez representações do BC, correspondências, consultas telefônicas e "Fale conosco".

Mais do que a criação de telas com novas informações, os "Serviços ao

Cidadão" buscam propiciar uma navegação mais intuitiva até as informações já presentes nas dezenas de milhares de telas que compõem o sítio do Banco Central. Criou-se novo padrão visual para a tela inicial dos "Serviços ao Cidadão", com ícones que buscam facilitar a associação da imagem com seu respectivo conteúdo e estabelecem novo padrão visual, de forma a sugerir que a seção constitui área diferenciada, destinada ao público em geral e não apenas àquele que tradicionalmente se relaciona com o BC.

Outro importante conceito da página "Serviços ao Cidadão" é a presença

de vários caminhos de navegação distintos para o mesmo conteúdo, buscando contemplar diferentes lógicas de busca e acesso às informações.

Ao final do trabalho, representantes do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, constituíram Grupo de Trabalho para desenvolver indicadores baseados nas demandas de consu-midores sobre a prestação de serviços pelas instituições financeiras. O GT elaborou relatório a ser submetido ao Ministro da Justiça e ao Presidente do Banco Central. A-lém disso, foi promovido seminário destinado aos gestores e dirigentes de Procons.

Ouvidoria

A Ouvidoria participou de ações voltadas para a melhoria do relaciona-mento com o cidadão. Dentre elas, destacam-se: o aprimoramento do Sistema de Re-gistro de Denúncias e Reclamações (RDR) e a instalação de totens da Ouvidoria nas representações regionais do Banco Central. Parte das ações destinou-se a divulgar e consolidar esses serviços junto à sociedade, particularmente aos órgãos de defesa do consumidor. Esse trabalho acarre-

Page 32: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

28

tou aumento das demandas encaminhadas à Ouvidoria, que passaram de 2.695 em 2007 para 3.892 em 2008. Do total de demandas recebidas em 2008, 10% foram elogi-os, o que representa aumento do grau de satisfação dos cidadãos com os serviços prestados pelo Banco Central. As maiores reclamações recaíram sobre tarifas bancárias, dificuldade de acesso ao telefone 0800, escassez de moedas – principalmente as de pequeno valor para troco – e cadastros administrados pelo Banco Central. Mais de 70% das deman-das foram encaminhadas à Ouvidoria por e-mail e 25% foram recebidas por telefone. O Banco Central manteve estreito relacionamento com o DPDC, partici-pando ativamente do processo de discussões que culminou com a edição das normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) prestado por telefone.

Publicações

O Banco Central editou e distribuiu, para mais de 4,8 mil assinantes, boletins, catálogos e manuais contendo dados, análises e orientações sobre economia e finanças, de interesse nacional e internacional.

Pesquisas Foi realizada uma pesquisa relacionada a cartões de pagamento. Teve como objetivo aferir junto aos representantes de estabelecimentos ou empresas credenciadas para receber pagamento por intermédio de cartões de pagamento – crédito e débito - a satisfação em relação à utilização, considerando: disponibilidade do terminal; tempo de transação; qualidade de serviços; tempo de crédito de valores; medidas de segurança; promoção; e outros. Acervo cultural e numismático O Museu de Valores do Banco Central reúne expressivo acervo de cédu-las, moedas, documentos, e outras peças, além de curiosidades nacionais e interna-cionais, que exprimem valor monetário em seu contexto histórico. Em 2008, ano Ibero-Americano de Museus, o Museu de Valores em Bra-sília recebeu 23 mil visitantes, dos quais 15 mil estudantes. Cerca de 380 turmas de alunos dos ensinos fundamental, médio e superior foram atendidas pelo Projeto Mu-seu-Escola, recebendo, durante as visitas monitoradas, noções de economia, história do dinheiro e conservação do meio circulante. O Programa Museu-Escola incluiu visitas às escolas rurais. O projeto, rea-lizado por servidores do Banco Central, foi incluído nas comemorações do Ano Ibero-Americano de Museus por se identificar com o tema “Museus como agentes de mudan-ça social e desenvolvimento”.

Page 33: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

29

O Banco Central publicou o livro “O Dinheiro Brasileiro: O Real – 1994 a 2006”, com informações oficiais, imagens e dados numismáticos sobre as emissões de cédulas e moedas do padrão Real. Em 2008, foi concluído o restauro das 15 obras de Cândido Portinari per-tencentes ao acervo do Banco Central. As obras encontram-se em reserva técnica e deverão ser expostas em 2009. Programa de Educação Financeira O Banco Central integra grupo de trabalho constituído em maio de 2007, por deliberação do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), com o objetivo de elaborar proposta de estratégia nacional de educação financeira. A iniciativa alinha-se com os objetivos do Programa de Educação Financeira do Banco Central (PEF/BC). No âmbito do Projeto BC e Universidade, que integra o PEF, foram reali-zadas 30 palestras para aproximadamente 9,8 mil universitários, em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. As apresentações de Brasília foram transmitidas, via TV cor-porativa do Banco Central (TV Bacen), para as regionais de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador. Cartilhas educativas do Museu de Valores e do PEF/BC foram distribuídas nos eventos promovidos pelo Banco Central e remetidas a escolas, bibliotecas e outras instituições. Para divulgar os elementos de segurança do Real e informar sobre os procedimentos adequados em caso de recebimento de cédulas suspeitas de falsifica-ção, foram promovidos cursos, palestras e exposições itinerantes. 2.1.5 - Ação Institucional Relacionamento com o Congresso Nacional Em 2008, foram aprovadas, pelo Congresso Nacional, medidas provisó-rias que visam a fortalecer a transparência das operações do Banco Central com o Sis-tema Financeiro Nacional. O Parlamento aprovou também lei sobre o sistema de con-sórcios. Os dirigentes do BC concederam 90 audiências a parlamentares e partici-param de dez audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Entre as audiências, destaca-se a presença do presidente do Banco Cen-tral em reuniões conjunta de diversas comissões das duas casas legislativas. Na opor-tunidade, o presidente falou sobre o cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas opera-ções e os resultados apresentados nos balanços.

Page 34: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

30

Entre as audiências de que o presidente do Banco Central participou no Senado Federal, destaca-se a em que se retomou a discussão sobre a autonomia da autoridade monetária. No relacionamento com o Parlamento, foram respondidos 27 Requerimen-tos de Informação, bem como a outros 115 requerimentos diversos.Foi acompanhada a tramitação de aproximadamente 400 proposições legislativas sobre matérias de inte-resse do Banco Central. Atendimento ao Poder Judiciário O Banco Central atendeu, em 2008, mais de 3,67 milhões de pedidos provenientes do Poder Judiciário. Desse total, o sistema BacenJud registrou 3,61 mi-lhões de pedidos, que representam aumento de 30,2 % em relação a 2007. O número de ofícios em papel – 59.907 – representou uma redução de 21% em relação ao ano anterior. Relacionamento com a imprensa Em 2008, a "Nota para a Imprensa - Mercado Aberto" passou a incorpo-rar, nas séries históricas, os dados referentes aos detentores da dívida pública mobiliá-ria federal interna. Além disso, foram incluídas as informações referentes às emissões do programa Tesouro Direto, ampliando-se a abrangência das estatísticas relacionadas à colocação de títulos. O Banco Central iniciou transmissões, pela Internet, das entrevistas cole-tivas para a apresentação dos Relatórios Trimestrais de Inflação e sobre outros assun-tos de interesse público. A primeira experiência foi realizada em junho, quando 260 pessoas, entre jornalistas e agentes do mercado financeiro, acompanharam a apresen-tação do Relatório de Inflação à distância. Convênios de cooperação institucional Convênio de cooperação, assinado em janeiro de 2008 entre o Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), permitiu que esse Conselho tenha acesso restrito à base de dados de operações de câmbio registradas no sistema Sisbacen. Dessa forma, as instituições financeiras poderão comunicar, dire-tamente ao Coaf, as operações e situações suspeitas de lavagem de dinheiro. As mesmas informações estão disponíveis ao Banco Central, para fins de supervisão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Advocacia-Geral da União (AGU) firmaram convênios de cooperação institucional com o Banco Central para a utilização de mecanismo de consulta ao Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS).

Page 35: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

31

Seminários, conferências e outros eventos Aproximadamente 15 mil pessoas participaram de 150 eventos realizados pelo Banco Central, com destaque para a Reunião Bimestral do BIS, que teve a partici-pação aproximada de 50 bancos centrais. O principal assunto discutido foi o impacto da crise financeira na economia mundial. Em 2008, o Banco Central participou de fóruns internacionais como o Fi-nancial Action Task Force (FATF/Gafi), o Grupo de Ação Financeira Internacional da América do Sul (Gafisud) e o Mercosul. No âmbito do Programa Nacional de Capacita-ção e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD), o Banco Central ministrou cursos para representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Departamento de Polícia Federal. Foram realizados, em parceria com o FSI e a Asba, os eventos High Level Meeting on the Implementation of Basel II in the Americas and Other Regional Supervi-sory Priorities. Em cooperação com o Banco Mundial, o Banco Central promoveu o Segundo Seminário Latino-Americano sobre Regulação e Supervisão das Atividades de Microfinanças. O Banco Central também participou de encontro do Comitê de Direito Mo-netário Internacional (International Monetary Law Committee – (Mocomila), da Interna-tional Law Association (ILA). Foi realizado, em Belo Horizonte, o VII Seminário Banco Central de Mi-crofinanças, com mais de mil participantes. O evento encerrou a etapa de seminários sobre o tema, iniciada em 2002. Nesses encontros, o BC apresentou panorama atuali-zado da indústria microfinanceira no País, divulgou o resultado das ações já empreen-didas e a viabilidade da atividade microfinanceira. Também mostrou o potencial do segmento no auxílio à inclusão social e ao desenvolvimento do País. Em novembro, no Rio de Janeiro, representantes de instituições da Amé-rica Latina e de países convidados se reuniram no Seminário sobre Tecnologias Web e Comunicação em Bancos Centrais e na XIII Reunião de Comunicação de Bancos Cen-trais, eventos patrocinados pelo Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos (Cemla) e organizados pelo Banco Central, em parceria com aquele organismo. Na oportunidade, foram promovidos debates sobre comunicação nos bancos centrais e ferramentas de web utilizadas na comunicação. Atuação Legal O Banco Central acompanhou o andamento de 28.389 ações judiciais que se encontravam em curso, com o objetivo de controlar as ações em que figura como parte. No exercício desse acompanhamento, foram apresentadas 13.814 petições nas instâncias judiciais.

Page 36: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

32

Além disso, foram acompanhados e avaliados os riscos de 19.061 ações judiciais nas quais o Banco Central é parte passiva da demanda. Em 1.802 dessas ações, estimou-se o risco de perda em R$2,83 bilhões. Em 113 ações judiciais relativas ao Proagro, o Banco Central estimou perda de R$88,7 milhões. No exercício de 2008, foi requisitado à Autarquia o pagamento de 68 pre-catórios, em 2009 e em exercícios seguintes, sendo 61 com recursos do Banco Central e 7 com recursos do Proagro. A dotação orçamentária para pagamento dos precatórios em 2009, de forma integral ou parcelada, é de R$51,45 milhões, abrangendo precató-rios do Banco Central e do Proagro. Em 31,12.2008, o estoque total de recursos destinados ao pagamento de precatórios expedidos desde 2001 somava R$1,023 bilhão. A aplicação de 241 multas administrativas, somadas a 15 sentenças judi-ciais favoráveis e a seis títulos provenientes de contratos, resultou em 263 novas ins-crições na dívida ativa e em cinco emendas, totalizando R$619,2 milhões. Na execução do Projeto Sistema BCjur, concluído em dezembro de 2008, foram revisados e padronizados 32.513 processos judiciais, contingenciáveis e não-contingenciáveis, entre outubro de 2006 e dezembro de 2008. Como resultado desse projeto, que tinha o objetivo de adequar a avaliação e o registro contábil do passivo judicial do Banco Central aos padrões internacionais de contabilidade editados pelo International Accounting Standards Board (IASB), e assim corrigir eventuais distorções na estimativa do valor de interesse e na atribuição da taxa de risco, foram encerrados 13.165 processos, correspondendo a 40,49% das ações judiciais revisadas. Nos processos encerrados, o resultado foi favorável ao Banco Central em 12.112 ações judiciais, desfavorável em 933, e, em 120, a autarquia foi excluída da lide ou foram extintas as ações sem julgamento do mérito. Na execução do Projeto Recuperação de Créditos, o Banco Central contratou empresa especializada na localização de bens dos devedores passíveis de penhora. O quadro a seguir mostra a evolução positiva do índice de recuperação de créditos, com destaque para o aumento de 70% nos créditos recuperados em 2008, em relação ao ano anterior. Desde o início do projeto, em 14.8.2006, já foram recuperados R$168,2 milhões. Tabela 6 - Evolução de créditos recuperados Valores em R$ milhões

Ano Valor recebido Evolução positiva % 2007 59, 8 2008 101,7 70%

Page 37: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

33

Ação Social O Banco Central apóia o desenvolvimento de jovens aprendizes, que desempenham atividades profissionalizantes. Dos 135 adolescentes participantes do programa, 44 formaram-se como "Auxiliar de Serviços Administrativos". Por meio de convênios, 290 estudantes de nível superior e 25 de nível médio participam de estágios profissionais. O programa governamental Coleta Seletiva Solidária, que visa à criação de renda e inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, foi implementado no Banco Central. Foram criadas comissões, em Brasília e nas representações regionais, para destinar adequadamente os rejeitos recicláveis. 2.2. Estratégia de atuação da unidade na execução das políticas públicas

Os objetivos estratégicos definidos pelo Banco Central para o período de 2007 a 2011, são os seguintes:

1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

2. Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.

3. Estimular a concorrência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional e o acesso crescente aos produtos e serviços financeiros.

4. Assegurar suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população.

5. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional.

6. Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo.

7. Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa.

2.2.1 - Prioridades das Diretorias do Banco Central para o exercício de 2008 Nas tabelas a seguir estão descritas as principais prioridades das Diretorias do Banco Central para o exercício de 2008, com os respectivos resultados pretendidos e alcançados:

Page 38: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls34

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIPEC

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

D I P E C

Dep

ep

Mod

elos

M

acro

econ

ômic

os

Din

âmic

os d

e E

quilí

brio

Ger

al -

Bay

esia

no

O re

gim

e de

met

as p

ara

a in

flaçã

o pr

essu

põe

supo

rte té

cnic

o av

ança

do n

a ár

ea d

e pe

squi

sa e

m

odel

agem

mac

roec

onôm

ica.

Pre

tend

e-se

di

spon

ibiliz

ar a

o C

opom

ferra

men

tas

para

aná

lise

e pr

evis

ão d

a in

flaçã

o qu

e re

flita

m a

fron

teira

da

ciên

cia

econ

ômic

a. D

iver

sos

banc

os c

entra

is e

stão

de

senv

olve

ndo

nova

ger

ação

de

mod

elos

mai

s co

mpl

exos

est

imad

os c

om té

cnic

as b

ayes

iana

s -

mod

elos

mic

rofu

ndam

enta

dos,

est

ocás

ticos

, di

nâm

icos

e d

e eq

uilíb

rio g

eral

. É n

eces

sário

que

o

BC

B n

ão e

stej

a de

fasa

do e

m re

laçã

o a

esse

es

forç

o.

Des

envo

lver

, de

form

a gr

adat

iva,

dife

rent

es

vers

ões

do m

odel

o: e

cono

mia

fech

ada,

ec

omom

ia a

berta

e e

cono

mia

abe

rta

ampl

iada

. Est

imar

as

dife

rent

es v

ersõ

es e

ap

rese

ntar

os

resp

ectiv

os re

sulta

dos

de

sim

ulaç

ão e

pre

visã

o. In

clus

ão d

o m

odel

o na

apr

esen

taçã

o ao

Cop

om. M

eta:

70%

das

in

clus

ões

trans

corri

do 1

ano

da

conc

lusã

o do

pro

jeto

(200

8/20

09) e

100

% a

par

tir d

o se

gund

o an

o (2

009)

.

90%

Mod

elo

mac

roec

onôm

ico

DS

GE

com

plet

o pr

elim

inar

foi

cons

truíd

o, e

stim

ado

e os

resu

ltado

s sã

o po

sitiv

os e

m

term

os d

e ca

ract

eriz

ar a

eco

nom

ia b

rasi

leira

. O m

odel

o fo

i ap

rese

ntad

o ao

púb

lico

por o

casi

ão d

o X

Sem

inár

io d

e M

etas

par

a a

Infla

ção,

real

izad

o em

ago

sto

de 2

008.

Ape

sar

da a

valia

ção

posi

tiva

dos

prim

eiro

s re

sulta

dos

do m

odel

o,

opto

u-se

por

rede

finir

/ adi

cion

ar ri

gide

zes

nos

mer

cado

s, e

m

espe

cial

no

mer

cado

de

traba

lho,

com

vis

tas

a of

erec

er

resu

ltado

s su

perio

res

quan

do d

o se

u us

o no

apo

io té

cnic

o às

de

liber

açõe

s do

Cop

om.

Ape

rfeiç

oar o

s at

uais

mod

elos

de

prev

isão

de

infla

ção

e de

out

ras

variá

veis

m

acro

econ

ômic

as, e

des

envo

lver

nov

os

mod

elos

par

a su

bsíd

io à

s de

cisõ

es d

e po

lític

a ec

onôm

ica.

100%

Ativ

idad

es d

e at

ualiz

ação

, rev

isão

, ape

rfeiç

oam

ento

e

cria

ção

de m

odel

os d

esen

volv

idas

con

form

e pl

anej

ado.

Ela

bora

r rel

atór

ios

de c

onju

ntur

a.

Ape

rfeiç

oar e

am

plia

r o c

onju

nto

de

info

rmaç

ões

disp

onib

ilizad

o ao

Cop

om.

90%

Con

junt

o de

info

rmaç

ões

revi

sado

. Ativ

idad

e de

ela

bora

ção

de re

lató

rios

de c

onju

ntur

a cu

mpr

ida

em 7

0%.

D I P E C

Dep

ec

Col

eta

de D

ados

pa

ra a

Ela

bora

ção

do B

alan

ço d

e P

agam

ento

s (D

ados

BP

)

A e

labo

raçã

o do

bal

anço

de

paga

men

tos

(BP

) com

qu

alid

ade

é fu

ndam

enta

l par

a o

conh

ecim

ento

da

econ

omia

bra

sile

ira e

par

a a

impl

emen

taçã

o da

s po

lític

as m

onet

ária

e c

ambi

al. O

s da

dos

cam

biai

s co

nstit

uem

rele

vant

e fo

nte

de e

stat

ístic

as p

rimár

ias,

m

as o

s re

gist

ros

de c

ontra

tos

de c

âmbi

o nã

o co

nstit

uem

font

e co

mpl

eta

de d

ados

des

de a

edi

ção

e re

gula

men

taçã

o da

MP

315

, em

200

6, q

ue a

ltero

u a

sist

emát

ica

de c

ontra

taçã

o ca

mbi

al e

os

regi

stro

s de

tran

saçõ

es e

conô

mic

as c

om o

ext

erio

r, im

plic

ando

pot

enci

al o

mis

são

de p

arte

do

paga

men

to d

as o

brig

açõe

s co

m n

ão re

side

ntes

. N

eces

sário

impl

emen

tar s

iste

ma

com

plem

enta

r de

cole

ta d

e da

dos

cam

biai

s pa

ra o

BP

.

Impl

emen

tar n

ova

form

a de

com

pila

ção

de

esta

tístic

as d

e câ

mbi

o pa

ra o

BP

, com

bas

e na

def

iniç

ão d

o un

iver

so d

as e

mpr

esas

(b

anco

de

dado

s de

neg

ócio

s), n

a de

finiç

ão

de c

ritér

ios

para

ext

raçã

o de

am

ostra

s pa

ra

pesq

uisa

s e

na im

plem

enta

ção

de n

ova

plat

afor

ma

de T

I (D

ata

War

ehou

se).

10%

Pro

jeto

foi r

evis

to e

m 2

008,

com

reor

ient

ação

do

traba

lho

tend

o em

vis

ta a

s di

scus

sões

pro

mov

idas

no

âmbi

to d

o BC

e

do M

F, p

or c

onta

da

perc

epçã

o de

que

o p

roje

to C

icam

pe

rmiti

rá a

lcan

çar o

s ob

jetiv

os p

revi

stos

par

a es

ta in

icia

tiva.

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

1 -

Asse

gura

r o c

umpr

imen

to d

as m

etas

de

infla

ção

esta

bele

cida

s pe

lo C

onse

lho

Mon

etár

io N

acio

nal.

Dep

ep

Est

udos

sob

re

mec

anis

mos

de

trans

mis

são

da

polít

ica

mon

etár

ia

e re

gim

e de

m

etas

par

a a

infla

ção

no B

rasi

l

Em

um

regi

me

de m

etas

par

a a

infla

ção,

as

deci

sões

sob

re a

taxa

de

juro

s bá

sica

da

econ

omia

o no

rtead

as e

m a

lgum

a m

edid

a pe

lo v

alor

da

infla

ção

espe

rada

. Ten

do e

m v

ista

as

ince

rteza

s as

soci

adas

ao

proc

esso

infla

cion

ário

, o C

opom

dev

e di

spor

de

múl

tipla

s e

mel

hore

s pr

ojeç

ões

de in

flaçã

o pa

ra s

ubsi

diar

sua

s de

cisõ

es. N

o ca

so d

a ec

onom

ia

bras

ileira

, por

con

ta d

a el

evad

a fre

qüên

cia

hist

óric

a de

cho

ques

adv

erso

s a

atin

gi-la

e d

o ta

man

ho

redu

zido

das

sér

ies

econ

ômic

as d

ispo

níve

is, t

orna

m-

se m

uito

rele

vant

es o

ape

rfeiç

oam

ento

dos

mod

elos

ex

iste

ntes

e o

des

envo

lvim

ento

de

novo

s m

odel

os.

D I P E C

Page 39: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls35

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIPEC

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

1 -

Asse

gura

r o c

umpr

imen

to d

as m

etas

de

infla

ção

esta

bele

cida

s pe

lo C

onse

lho

Mon

etár

io N

acio

nal.

D I P E C

Dep

ec

Com

pila

ção

de

Est

oque

s de

A

tivos

e P

assi

vos

Ext

erno

s (E

stoq

ues

PII)

A e

labo

raçã

o da

Pos

ição

Inte

rnac

iona

l de

Inve

stim

ento

s (P

II) é

fund

amen

tal p

ara

o co

nhec

imen

to d

a re

alid

ade

da e

cono

mia

bra

sile

ira e

pa

ra a

impl

emen

taçã

o da

s po

lític

as m

onet

ária

e

cam

bial

. As

prin

cipa

is fo

ntes

de

esta

tístic

as

prim

ária

s pa

ra a

PII

são

os c

ontra

tos

de c

âmbi

o e

os

regi

stro

s de

cap

itais

est

rang

eiro

s no

BC

B, e

o

Cen

so d

e C

apita

is E

stra

ngei

ros

e C

apita

is

Bra

sile

iros

no E

xter

ior.

A ed

ição

e re

gula

men

taçã

o da

MP

315

, em

200

6, a

ltero

u a

sist

emát

ica

de

cont

rata

ção

cam

bial

e d

e re

gist

ros

de c

apita

is e

, co

m is

so, n

os re

gist

ros

de tr

ansa

ções

eco

nôm

icas

co

m o

ext

erio

r. A

elim

inaç

ão d

a ne

cess

idad

e de

ba

ixa

nos

regi

stro

s de

dív

ida

quan

do d

os

paga

men

tos

impl

icou

pot

enci

al o

mis

são

de

info

rmaç

ões

e su

pere

stim

ação

da

dívi

da e

xter

na, a

ca

da a

pura

ção.

Nec

essá

rio im

plem

enta

r sis

tem

a de

co

leta

de

info

rmaç

ões

de e

stoq

ues

(ativ

os e

pa

ssiv

os) i

ndep

ende

nte

de re

gist

ros

cam

biai

s.

Impl

emen

tar n

ova

form

a de

com

pila

ção

de

esta

tístic

as d

e es

toqu

es d

e At

ivos

e

Pas

sivo

s Ex

tern

os e

nov

a pl

ataf

orm

a de

TI

(Dat

a W

areh

ouse

), co

m b

ase

nos

avan

ços

atin

gido

s em

200

7: d

efin

ição

de

crité

rios

para

a q

uant

ifica

ção

do u

nive

rso

das

empr

esas

exi

sten

tes

(com

bas

e em

in

form

açõe

s do

s re

gist

ros

de o

pera

ções

fin

ance

iras,

regi

stro

s de

clar

atór

ios

elet

rôni

cos,

dec

lara

ções

anu

ais

de

inve

stim

ento

s es

trang

eiro

s e

no C

enso

de

Cap

itais

Est

rang

eiro

s e

dos

Cap

itais

B

rasi

leiro

s no

Ext

erio

r); d

efin

ição

dos

cr

itério

s pa

ra e

xtra

ção

de a

mos

tras

para

as

pesq

uisa

s tri

mes

trais

.

10%

Pro

jeto

foi r

evis

to e

m 2

008,

com

reor

ient

ação

do

traba

lho

tend

o em

vis

ta a

s di

scus

sões

pro

mov

idas

no

âmbi

to d

o BC

e

do M

F, p

or c

onta

da

perc

epçã

o de

que

o p

roje

to C

icam

pe

rmiti

rá a

lcan

çar o

s ob

jetiv

os p

revi

stos

par

a es

ta in

icia

tiva.

D I P E C

Dep

ec

Ref

orm

ulaç

ão d

as

Est

atís

ticas

M

onet

ária

s e

Fina

ncei

ras

– P

adrã

o FM

I

Ade

quaç

ão d

as e

stat

ístic

as m

onet

ária

s e

finan

ceira

s ao

nov

o m

anua

l de

Esta

tístic

as d

o FM

I.

Intro

duçã

o de

out

ras

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s no

Pan

oram

a Fi

nanc

eiro

. Rem

essa

ao

FMI

de s

érie

s re

fere

ntes

a fu

ndos

de

pens

ão e

fu

ndos

de

inve

stim

ento

não

-mon

etár

ios.

80%

Sér

ies

rela

tivas

aos

fund

os d

e pe

nsão

est

ão s

endo

env

iada

s re

gula

rmen

te a

o FM

I. Pe

rman

ece

em a

ndam

ento

o

leva

ntam

ento

de

dado

s so

bre

fund

os d

e in

vest

imen

to n

ão-

mon

etár

ios

para

env

io a

o FM

I.

D I P E C

Dep

ec

Impl

anta

ção

do

Dat

a W

areh

ouse

-

Bal

anço

de

Pag

amen

tos

A c

ompi

laçã

o do

Bal

anço

de

Paga

men

tos

(BP

), qu

e de

man

da o

pro

cess

amen

to e

man

ipul

ação

men

sal

de g

rand

e vo

lum

e de

dad

os, v

inha

sen

do e

xecu

tada

co

m a

util

izaç

ão d

os s

oftw

ares

do

paco

te M

S O

ffice

. A

açã

o vi

sa m

igra

r a b

ase

de d

ados

do

BP p

ara

um

Dat

a W

areh

ouse

e u

tiliz

ar o

sof

twar

e M

icro

stra

tegy

co

mo

ferra

men

ta d

e m

anip

ulaç

ão e

ace

sso

às

info

rmaç

ões,

redu

zind

o ba

stan

te o

tem

po

dem

anda

do p

ela

com

pila

ção

e am

plia

ndo

a ca

paci

dade

ana

lític

a so

bre

este

con

junt

o de

in

form

açõe

s.

Ela

bora

r e im

plem

enta

r o m

odel

o de

dad

os,

e re

aliz

ar a

com

pila

ção

do B

alan

ço d

e P

agam

ento

s pa

ra 2

008

em p

aral

elo

ao

mét

odo

atua

l. Tr

eina

r ser

vido

res

para

ut

ilizaç

ão d

os n

ovos

sof

twar

es.

100%

Mod

elo

de d

ados

impl

emen

tado

e e

quip

e en

carre

gada

da

ativ

idad

e tre

inad

a. E

m to

rno

de 8

0% d

o pr

ojet

o fo

i ex

ecut

ado,

rest

ando

par

a 20

09 a

con

clus

ão d

a va

lidaç

ão d

os

dado

s re

lativ

os a

200

8 e

a ca

paci

taçã

o do

rest

ante

da

equi

pe d

a un

idad

e.

Page 40: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls36

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIPEC

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

1 -

Asse

gura

r o c

umpr

imen

to d

as m

etas

de

infla

ção

esta

bele

cida

s pe

lo C

onse

lho

Mon

etár

io N

acio

nal.

D I P E C

Dep

ecP

ró-D

epec

- B

alan

ça

Com

erci

al

Am

plia

r a e

ficiê

ncia

na

atua

lizaç

ão, p

roce

ssam

ento

e

publ

icaç

ão d

as e

stat

ístic

as d

o co

mér

cio

exte

rior

bras

ileiro

(bas

e de

dad

os d

e ex

porta

ções

e

impo

rtaçõ

es e

spec

ifica

das

por p

rodu

to, p

eso,

val

or,

país

, pre

ço, q

uant

um e

val

ores

CIF

, e e

stat

ístic

as d

e co

mér

cio

bila

tera

l, ex

porta

ções

por

fato

r agr

egad

o e

PP

E, i

mpo

rtaçõ

es p

or c

ateg

oria

de

uso

e PP

I), c

om

a ut

ilizaç

ão d

e D

ata

War

ehou

se, a

par

tir d

e pl

ataf

orm

a de

usu

ário

s of

erec

ida

pelo

sis

tem

a A

liceW

eb.

Pro

jeto

de

Dat

a W

areh

ouse

impl

anta

do e

m

ambi

ente

de

prod

ução

, com

sol

ução

par

a at

ualiz

ação

da

base

de

dado

s. T

rein

amen

to

da e

quip

e na

ferra

men

ta M

icro

Stra

tegy

Web

.

100%

Pro

jeto

con

cluí

do e

m ju

lho

de 2

008,

com

a im

plan

taçã

o in

tegr

al e

ple

na e

xecu

ção

de to

das

as fu

nçõe

s pr

evis

tas,

in

clus

ive

com

cria

ção

dos

rela

tório

s ne

cess

ário

s às

div

ersa

s ro

tinas

de

elab

oraç

ão d

e do

cum

ento

s e

com

flex

ibilid

ade

para

ger

ação

de

rela

tório

s qu

e at

enda

m a

dem

anda

s es

pecí

ficas

.

D I P E C

Dep

ecP

ró-D

epec

- Ba

se

Mon

etár

ia

Apr

imor

amen

to d

o pr

oces

so d

e co

mpi

laçã

o da

s es

tatís

ticas

refe

rent

es à

bas

e m

onet

ária

e s

eus

com

pone

ntes

(pap

el m

oeda

em

itido

e re

serv

as

banc

ária

s) a

par

tir d

e so

luçõ

es d

e in

form

átic

a qu

e po

ssib

ilitem

a o

timiz

ação

de

proc

edim

ento

s pa

ra

extra

ção

e pr

oces

sam

ento

de

dado

s.

Aut

omat

izaç

ão d

a ex

traçã

o de

dad

os,

med

iant

e es

peci

ficaç

ão e

leva

ntam

ento

das

et

apas

do

proc

esso

, map

eam

ento

da

orig

em

dos

dado

s ut

ilizad

os e

con

cepç

ão e

im

plem

enta

ção

de s

oluç

ão d

e in

form

átic

a.

Arm

azen

amen

to d

os d

ados

em

Dat

a W

areh

ouse

. Aut

omat

izaç

ão d

a tra

nsfe

rênc

ia

de d

ados

par

a o

SGS

.

90%

Impl

emen

taçã

o da

sol

ução

de

info

rmát

ica

enco

ntra

-se

em

anda

men

to.

D I P E C

Ger

in

Des

envo

lvim

ento

do

Pro

jeto

Nov

o S

iste

ma

Exp

ecta

tivas

de

Mer

cado

Con

stru

ção

do N

ovo

Sist

ema

Expe

ctat

ivas

de

Mer

cado

, com

bas

e em

ava

nçad

a ar

quite

tura

de

sist

emas

e fo

rtes

requ

isito

s de

qua

lidad

e.

Des

envo

lvim

ento

do

Nov

o Si

stem

a E

xpec

tativ

as d

e M

erca

do (q

uatro

fase

s de

de

senv

olvi

men

to d

o si

stem

a: e

labo

raçã

o,

cons

truçã

o, tr

ansi

ção

e in

ício

dos

test

es).

100%

Des

envo

lvim

ento

do

sist

ema

dent

ro d

o pr

azo

estip

ulad

o. O

si

stem

a es

tá e

m fa

se d

e te

stes

func

iona

is e

não

-func

iona

is

(pel

o D

einf

e G

erin

), pa

ra a

cor

reçã

o de

eve

ntua

is p

robl

emas

ex

iste

ntes

.

D I P E C

Gee

sp

Pub

licaç

ão d

e liv

ro s

obre

regi

me

de m

etas

par

a in

flaçã

o no

Bra

sil

Pub

licaç

ão d

e liv

ro c

omem

orat

ivo

dos

10 a

nos

de

impl

anta

ção

do re

gim

e de

met

as d

e in

flaçã

o no

B

rasi

l, co

m o

bjet

ivo

de re

trata

r a e

xper

iênc

ia

adqu

irida

e o

s pr

ogre

ssos

real

izad

os e

de

dar m

aior

tra

nspa

rênc

ia a

o m

ecan

ism

o de

atu

ação

e a

o co

mpr

omis

so d

a au

torid

ade

mon

etár

ia p

ara

fins

de

cum

prim

ento

do

regi

me

de m

etas

par

a in

flaçã

o.

Def

iniç

ão d

os a

utor

es e

ela

bora

ção

e ap

rese

ntaç

ão d

os a

rtigo

s qu

e co

mpõ

em o

liv

ro p

ara

exam

e pe

lo D

ireto

r de

Polít

ica

Eco

nôm

ica

e po

r par

ecer

ista

s se

leci

onad

os.

100%

Arti

gos

elab

orad

os e

em

fase

de

aval

iaçã

o.

Page 41: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls37

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIPEC

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

1 -

Asse

gura

r o c

umpr

imen

to d

as m

etas

de

infla

ção

esta

bele

cida

s pe

lo C

onse

lho

Mon

etár

io N

acio

nal.

D I P E C

Gee

sp

Cur

sos,

se

min

ário

s e

artig

os, n

o âm

bito

do

Pro

jeto

A

valia

ção

de

Pol

ícas

Cap

acita

ção

do B

CB

em

mod

elos

est

rutu

rais

di

nâm

icos

de

equi

líbrio

ger

al e

stoc

ástic

o (D

SG

E),

abor

dage

m m

ais

adeq

uada

par

a fin

s de

ava

liar e

co

mpa

rar p

olíti

cas,

impl

emen

tada

s ou

em

est

udo,

e

anal

isar

seu

s ef

eito

s na

pol

ítica

mon

etár

ia, p

or m

eio

de c

ritér

ios

de b

em-e

star

da

soci

edad

e. O

rigo

r fo

rmal

e a

con

sist

ênci

a te

óric

a de

sses

mod

elos

, na

sua

cons

truçã

o e

estim

ação

, aux

iliam

na

cond

ução

da

pol

ítica

mon

etár

ia e

m te

rmos

de:

i) a

prim

orar

as

proj

eçõe

s ec

onôm

icas

; ii)

iden

tific

ar a

s fo

ntes

sica

s de

cho

ques

que

se

prop

agam

por

set

ores

di

stin

tos

da e

cono

mia

e ii

i) si

mul

ar o

efe

ito g

loba

l de

polít

icas

eco

nôm

icas

dife

rent

es d

as e

fetiv

amen

te

cond

uzid

as, e

xerc

ício

de

fund

amen

tal i

mpo

rtânc

ia

para

a re

flexã

o so

bre

a at

uaçã

o do

BC

B n

a co

nduç

ão d

a po

lític

a m

onet

ária

.

Via

biliz

ar a

dis

sem

inaç

ão, n

o BC

B e

em

ou

tros

banc

os c

entra

is d

a Am

éric

a La

tina,

de

tecn

olog

ia a

vanç

ada

para

pro

duçã

o de

pr

ojeç

ões

mac

roec

onôm

icas

, aná

lise

de

cená

rios

e av

alia

ção

dos

efei

tos

de

alte

raçõ

es d

e po

lític

as e

conô

mic

as s

obre

a

econ

omia

. Rea

lizaç

ão d

e cu

rsos

de

capa

cita

ção

avan

çada

e s

emin

ário

s pa

ra

serv

idor

es d

o BC

B (D

epec

, Dep

ep, G

eesp

, D

eban

, Dep

in e

Dem

ab) e

de

banc

os

cent

rais

da

Amér

ica

Latin

a, e

m p

arce

ira c

om

a U

niba

cen

e o

Cem

la. E

labo

raçã

o de

ar

tigos

.

90%

Cur

sos

de c

apac

itaçã

o re

aliz

ados

: 1) E

stim

ação

de

mod

elos

D

SG

E e

m p

eque

na e

cono

mia

abe

rta: c

arga

de

25 h

oras

, em

ab

ril; p

rofe

ssor

Tom

mas

o M

onac

elli

(Uni

vers

itá B

occo

ni e

IG

IER

); pa

rtici

paçã

o de

16

serv

idor

es d

o BC

B e

4

func

ioná

rios

de b

anco

s ce

ntra

is d

a Am

éric

a La

tina.

S

emin

ário

sob

re T

rans

parê

ncia

e C

omun

icaç

ão d

e Ba

ncos

C

entra

is, c

om o

pro

fess

or C

arl W

alsh

, em

junh

o, c

om

parti

cipa

ção

de d

ireto

res

e ch

efes

de

unid

ade

do B

CB

. E

labo

rado

e a

pres

enta

do n

o en

cont

ro d

o LA

CE

A o

arti

go

"Mar

ket F

orec

asts

in B

razi

l: Pe

rform

ance

and

Det

erm

inan

ts",

de F

abia

Car

valh

o e

Andr

é M

inel

la. C

onst

ruçã

o de

mod

elos

em

par

te c

oncl

uída

, ten

do s

ido

auto

rizad

a pr

orro

gaçã

o de

pr

azo

do p

roje

to p

ara

deze

mbr

o de

201

0, p

or m

eio

do V

oto

412/

2008

.

Dis

poni

biliz

ar, e

m s

ítio

inte

rno

do B

CB

, co

nhec

imen

to re

leva

nte

sobr

e go

vern

ança

em

ban

cos

cent

rais

. Tra

duzi

r tex

tos

fund

amen

tais

sob

re G

over

nanç

a.

90%

Trad

ução

par

a po

rtugu

ês d

o te

xto

"Ris

k m

anag

emen

t in

cent

ral b

anks

", pr

oduz

ido

pelo

Ban

k of

Inte

rnat

iona

l S

ettle

men

ts (B

IS).

Pes

quis

ar e

ana

lisar

mod

elos

de

gere

ncia

men

to d

e ris

cos

e o

cons

eqüe

nte

plan

o de

con

tinui

dade

de

negó

cios

de

banc

os c

entra

is, p

ara

esta

bele

cim

ento

de

benc

hmar

ks. E

labo

raçã

o de

aná

lise

da

estru

tura

do

BCB

, à lu

z do

ben

chm

ark.

100%

D I P E C

Gee

spFo

ro d

e go

vern

ança

de

banc

os c

entra

is

Par

ticip

ando

no

foro

de

gove

rnan

ça d

e ba

ncos

ce

ntra

is o

rgan

izad

o pe

lo B

ank

of In

tern

atio

nal

Set

tlem

ents

(BIS

), qu

e pr

ovê

info

rmaç

ões

e fo

men

ta

disc

ussõ

es té

cnic

as s

obre

os

dive

rsos

mod

elos

de

banc

os c

entra

is, d

e fo

rma

a po

ssib

ilitar

aos

m

embr

os a

con

stru

ção

de e

stru

tura

de

gove

rnan

ça

que

resp

onda

aos

des

afio

s qu

e lh

es s

ão

cont

empo

rane

amen

te c

oloc

ados

, con

side

rada

s as

es

peci

ficid

ades

eco

nôm

icas

, jur

ídic

as e

pol

ítica

s.

Par

ticip

ação

em

dis

cuss

ões

e qu

estio

nário

s pr

omov

idos

pel

o BI

S n

o âm

bito

do

foro

de

gove

rnan

ça d

e ba

ncos

cen

trais

. A

pres

enta

ção

de tr

abal

hos

sobr

e te

mas

es

pecí

ficos

de

gove

rnan

ça d

e ba

ncos

ce

ntra

is, i

nclu

sive

sob

re le

is d

e ba

ncos

ce

ntra

is, e

m s

emin

ário

s e

reun

iões

fe

chad

as.

100%

Par

ticip

ação

ativ

a na

s at

ivid

ades

do

foro

de

gove

rnan

ça d

o B

IS. R

ealiz

adas

div

ersa

s ap

rese

ntaç

ões

ao D

ireto

r de

Pol

ítica

Eco

nôm

ica,

e e

ntre

gues

vár

ios

text

os-re

sum

o so

bre

tem

a es

pecí

ficos

ao

long

o de

200

8.

Mel

hore

s pr

átic

as

exis

tent

es s

obre

go

vern

ança

de

banc

os c

entra

is

Con

hece

r as

mel

hore

s pr

átic

as e

xist

ente

s so

bre

gove

rnan

ça d

e ba

ncos

cen

trais

e d

iagn

ostic

ar a

tual

m

odel

o do

BC

B, d

e m

anei

ra a

com

pree

nder

o

cont

exto

de

gove

rnan

ça n

o qu

al s

e in

sere

o B

CB

e

mel

hor c

apac

itar o

s ag

ente

s de

gov

erna

nça

da

inst

ituiç

ão, c

ondi

ção

impo

sitiv

a pa

ra o

alc

ance

dos

ob

jetiv

os p

rete

ndid

os p

elo

BCB

.

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

7 -

Aprim

orar

a g

estã

o e

a es

trut

ura

de g

over

nanç

a co

rpor

ativ

a

Gee

sp

D I P E C

Page 42: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls38

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIPEC

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

1 -

Asse

gura

r o c

umpr

imen

to d

as m

etas

de

infla

ção

esta

bele

cida

s pe

lo C

onse

lho

Mon

etár

io N

acio

nal.

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

5 -

Aprim

orar

o m

arco

regu

lató

rio p

ara

o cu

mpr

imen

to d

a m

issã

o in

stitu

cion

al.

D I P E C

Gee

sp

Mar

co re

gula

tório

na

áre

a de

re

solu

ção

/ liq

uida

ção

de

banc

os

Cris

es b

ancá

rias

são

fenô

men

os re

corre

ntes

, e o

B

CB

pre

cisa

ter i

nstru

men

tos

e ba

se le

gal

adeq

uado

s pa

ra s

ua a

tuaç

ão n

a fu

nção

de

reso

lved

or d

e ba

ncos

. Cab

e re

ver o

mar

co le

gal

exis

tent

e de

man

eira

a in

corp

orar

pad

rões

in

tern

acio

nalm

ente

ace

itos

de re

solu

ção

de b

anco

s,

que

redu

zam

a in

certe

za le

gal,

aum

ente

m a

ef

iciê

ncia

eco

nôm

ica

e de

finam

trat

amen

to

equâ

nim

e en

tre c

redo

res

de m

esm

a ca

tego

ria.

Con

tribu

ir pa

ra a

ger

ação

e d

isse

min

ação

de

conh

ecim

ento

na

área

de

reso

luçã

o /

liqui

daçã

o de

ban

cos.

Ela

bora

r min

uta

de

ante

proj

eto

de le

i sob

re re

solu

ção

banc

ária

qu

e re

form

e a

atua

l Lei

de

Liqu

idaç

ão (L

ei n

º 6.

024)

.

80%

Inic

iativ

a pa

rcia

lmen

te c

oncl

uída

. Aut

oriz

ada

pror

roga

ção

de

praz

o pa

ra c

oncl

usão

do

proj

eto

para

dez

embr

o 20

09, p

or

mei

o do

Vot

o 41

2/20

08.

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

2 -

Prom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l.

Met

odol

ogia

s qu

e m

elho

rem

os

proc

edim

ento

s re

laci

onad

os a

o ju

lgam

ento

de

fusõ

es e

aqu

isiç

ões

banc

ária

s, e

os

fund

amen

tos

econ

ômic

os d

as d

ecis

ões

rela

tivas

ao

créd

ito d

ireci

onad

o. E

stud

os

sobr

e m

erca

do d

e cr

édito

, spr

ead

e m

erca

do

banc

ário

no

país

.

100%

Indi

cado

res:

1) N

ível

de

utiliz

ação

da

met

odol

ogia

de

fusõ

es

e aq

uisi

ções

: (nº

de

caso

s em

que

a m

etod

olog

ia fo

i util

izad

a no

ano

) / (n

º de

caso

s de

fusõ

es e

aqu

isiç

ões

banc

ária

s so

licita

das

no a

no) x

100

; 2) N

ível

de

suce

sso

da

men

sura

ção

do s

ubsí

dio

cruz

ado:

(nº d

e an

os e

m q

ue s

e co

nseg

uiu

men

sura

r o s

ubsí

dio

cruz

ado)

/ (n

º de

anos

es

tuda

dos)

x 1

00; 3

) Nív

el d

e su

cess

o da

men

sura

ção

do

spre

ad b

ancá

rio c

om d

ireci

onam

ento

de

créd

ito: (

nº d

e an

os

em q

ue s

e m

ensu

rou

esse

spr

ead)

/ (n

º de

anos

est

udad

os)

x 10

0.

Ela

bora

ção

e di

vulg

ação

do

Rel

atór

io d

e E

cono

mia

Ban

cária

e C

rédi

to.

100%

Rel

atór

io d

e Ec

onom

ia B

ancá

ria e

Cré

dito

200

7 pu

blic

ado

e 21

arti

gos

prod

uzid

os. I

II Se

min

ário

de

Ris

co, E

stab

ilidad

e Fi

nanc

eira

e E

cono

mia

Ban

cária

real

izad

o.

D I P E C

Dep

epP

roje

to

Frag

ilidad

e Fi

nanc

eira

Pro

jeto

ela

bora

do c

om o

s se

guin

tes

obje

tivos

: 1)

estu

dar m

odel

os d

e ris

co s

istê

mic

o e

de fr

agilid

ade

finan

ceira

, 2) i

mpl

emen

tar m

etod

olog

ias

aplic

adas

à

real

idad

e br

asile

ira p

ara

men

sura

ção

de ri

sco

sist

êmic

o e

cons

truçã

o de

indi

cado

res

ante

cede

ntes

; 3) u

tiliz

ar in

dica

dore

s an

tece

dent

es

em m

etod

olog

ia p

rosp

ectiv

a de

ava

liaçã

o de

risc

o si

stêm

ico.

Con

stru

ção

de m

odel

o de

equ

ilíbr

io g

eral

qu

e in

clui

sis

tem

a fin

ance

iro. B

usca

-se

calib

rar m

odel

o pa

ra d

ados

bra

sile

iros

e ve

rific

ar s

e o

mod

elo

cons

egue

repr

oduz

ir os

fa

tos

estil

izad

os, e

ao

final

dis

poni

biliz

ar

algu

mas

met

odol

ogia

s de

men

sura

ção

de

risco

sis

têm

ico

para

o B

CB

.

100%

Con

cluí

do e

m m

arço

de

2008

.

Rea

lizaç

ão d

e es

tudo

s qu

e co

ntrib

uam

par

a o

mel

hor e

nten

dim

ento

e o

ape

rfeiç

oam

ento

do

mer

cado

de

créd

ito e

do

sist

ema

finan

ceiro

nac

iona

l. D

uas

ques

tões

têm

sid

o pr

ioriz

adas

: (1)

a d

ecis

ão

sobr

e qu

al in

stitu

ição

dev

e ju

lgar

a c

onve

niên

cia

econ

ômic

a da

s fu

sões

e a

quis

içõe

s ba

ncár

ias;

e (2

) os

efe

itos

dos

empr

éstim

os d

ireci

onad

os s

obre

o

segm

ento

livr

e de

cré

dito

. Adi

cion

alm

ente

, ser

ão

real

izad

as p

esqu

isas

com

vis

tas

a pr

opor

med

idas

e

açõe

s qu

e po

ssam

mel

hora

r o fu

ncio

nam

ento

do

mer

cado

de

créd

ito, i

nclu

indo

tem

as re

laci

onad

os à

co

ncor

rênc

ia b

ancá

ria, e

stab

ilidad

e fin

ance

ira,

func

iona

men

to, o

rgan

izaç

ão, e

ficiê

ncia

e p

rote

ção

do S

iste

ma

Banc

ário

e F

inan

ceiro

.

Est

udos

e

Pes

quis

as n

a ár

ea d

e Ec

onom

ia

Ban

cária

e

Cré

dito

Dep

ep

D I P E C

Page 43: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls39

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIPEC

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

1 -

Asse

gura

r o c

umpr

imen

to d

as m

etas

de

infla

ção

esta

bele

cida

s pe

lo C

onse

lho

Mon

etár

io N

acio

nal.

Eta

pa: E

xtra

ção

de In

form

ação

de

Exp

ecta

tivas

de

Mer

cado

de

ativ

os

finan

ceiro

s.

100%

Eta

pa c

oncl

uída

. Ext

raíd

as in

form

açõe

s re

lativ

as à

s pr

evis

ões

de c

âmbi

o e

infla

ção

e pr

êmio

s de

risc

o pa

ra

essa

s va

riáve

is.

Eta

pa: E

stud

o do

s Fa

tore

s de

Ris

co

Sis

têm

ico.

Con

stru

ção

de b

ase

de d

ados

co

m e

mpr

éstim

os d

o se

tor b

ancá

rio p

or

segm

ento

e s

etor

. Ava

liaçã

o da

s pr

obab

ilidad

es d

e in

adim

plên

cia

dos

banc

os

que

oper

am n

o m

erca

do d

omés

tico.

70%

Met

a nã

o at

ingi

da p

or c

ompl

eto,

em

funç

ão d

e in

disp

onib

ilidad

e de

dad

os p

ara

o es

tudo

e d

e se

rvid

ores

pa

ra s

erem

alo

cado

s ao

pro

jeto

.

D I P E C

Dep

ep

Ava

liaçã

o de

M

odel

os

Ava

nçad

os d

e R

isco

de

Cré

dito

em

Inst

ituiç

ões

Fina

ncei

ras

Apr

ofun

dam

ento

da

aval

iaçã

o de

met

odol

ogia

s vo

ltada

s à

gest

ão d

o ris

co d

e cr

édito

e a

o cá

lcul

o de

ex

igên

cia

capi

tal r

egul

amen

tar p

ara

o ris

co d

e cr

édito

, dad

o o

cres

cent

e in

tere

sse

da in

dúst

ria

banc

ária

no

dese

nvol

vim

ento

de

técn

icas

de

gest

ão

do ri

sco

de c

rédi

to, e

m e

spec

ial n

o qu

e di

z re

spei

to

a m

odel

os a

vanç

ados

de

cálc

ulo

de e

xigê

ncia

de

capi

tal.

Ava

liar m

etod

olog

ias

e pr

oced

imen

tos

rela

tivos

à g

estã

o do

risc

o de

cré

dito

e à

de

term

inaç

ão d

os re

quer

imen

tos

de c

apita

l da

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

para

faze

r fac

e ao

risc

o de

cré

dito

, com

ênf

ase

em m

odel

os

do ti

po IR

B (I

nter

nal R

atin

gs B

ased

A

ppro

ach

), co

m e

stim

ação

de

parâ

met

ros

que

refli

tam

as

cara

cter

ístic

as d

a in

dúst

ria

finan

ceira

nac

iona

l.

100%

O a

cess

o à

base

de

dado

s do

Sis

tem

a de

Info

rmaç

ão d

e C

rédi

to d

o Ba

nco

Cen

tral d

o Br

asil

(SC

R) t

orno

u po

ssív

el a

es

timaç

ão d

e pa

râm

etro

s ad

equa

dos

ao m

erca

do fi

nanc

eiro

br

asile

iro. F

oram

sub

met

idos

a e

xam

e do

is a

rtigo

s. U

m a

rtigo

es

tá e

m e

stág

io d

e fin

aliz

ação

par

a su

bmis

são

e do

is a

rtigo

s es

tão

em a

ndam

ento

. Ind

icad

or: R

azão

ent

re: i

) o n

úmer

o de

ar

tigos

técn

icos

apr

ovad

os p

ara

publ

icaç

ão n

os re

lató

rios

do

BC

B, n

as s

érie

s Tr

abal

hos

para

Dis

cuss

ão e

Not

as té

cnic

as

do B

CB

, ou

em re

vist

as e

spec

ializ

adas

, pel

os re

spec

tivos

co

nsel

hos

edito

riais

; e ii

) o n

úmer

o de

trab

alho

s pr

oduz

idos

.

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

6 -

Aprim

orar

e fo

rtal

ecer

a c

omun

icaç

ão e

o re

laci

onam

ento

com

os

públ

icos

inte

rno

e ex

tern

o.D I P E C

Dep

ep

Ger

enci

amen

to e

di

vulg

ação

da

Wor

king

Pap

er

Ser

ies

Sel

eção

de

traba

lhos

cie

ntífi

cos

para

pub

licaç

ão n

a W

orki

ng P

aper

Ser

ies

na p

ágin

a in

tern

et d

o BC

B.

Pub

licaç

ão e

div

ulga

ção

de 2

0 tra

balh

os

dese

nvol

vido

s po

r ser

vido

res

do B

CB

.10

0%Fo

ram

pub

licad

os 2

3 tra

balh

os.

D I P E C

Dep

epP

roje

to

Indi

cado

res

de

Est

abilid

ade

Mel

hora

r a q

ualid

ade

das

info

rmaç

ões

divu

lgad

as n

o R

elat

ório

de

Esta

bilid

ade

Fina

ncei

ra s

obre

as

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s, e

dis

poni

biliz

ar in

stru

men

tal

anal

ítico

par

a em

basa

r dec

isõe

s re

laci

onad

as à

de

fesa

da

conc

orrê

ncia

e p

roce

ssos

de

fusõ

es e

aq

uisi

ções

ban

cária

s.

Page 44: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

40

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIPOM

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Dep

inS

AR

– S

iste

ma

de

Adm

inis

traçã

o da

s R

eser

vas

Pro

porc

iona

r evo

luçã

o no

pro

cess

o de

inve

stim

ento

das

rese

rvas

pel

o B

CB

nos

seg

uint

es a

spec

tos:

a)

inco

rpor

ação

de

novo

s in

stru

men

tos

finan

ceiro

s, d

iver

sific

ando

as

aplic

açõe

s; b

) gan

ho e

m e

ficiê

ncia

, re

duçã

o do

s cu

stos

tran

saci

onai

s e

agilid

ade

oper

acio

nal n

a ad

min

istra

ção

dos

recu

rsos

.

Pos

sibi

litar

a a

tuaç

ão p

lena

do

BC

B

no m

erca

do fi

nanc

eiro

inte

rnac

iona

l, no

seg

men

to d

e re

nda

fixa,

por

mei

o de

sis

tem

a in

form

atiz

ado

tota

lmen

te

inte

grad

o em

pla

tafo

rma

únic

a e

impl

anta

r a p

rimei

ra v

ersã

o do

sis

tem

a co

ntem

plan

do a

est

rutu

ra b

ásic

a pa

ra

as d

emai

s op

eraç

ões.

100%

Impl

anta

do o

mód

ulo

de G

eren

ciam

ento

de

Pre

ços

(GP

T), e

m m

aio

de 2

008.

Con

clui

do o

fram

ewor

k e

o

mód

ulo

de re

nda

fixa,

inco

rpor

ando

os

intru

men

tos

CP

, CD

, e T

IPs,

em

dez

embr

o de

200

8. In

icia

das

as

espe

cific

açõe

s do

s m

ódul

os d

e D

epós

itos

e M

oeda

s, e

m n

ovem

bro

de 2

008.

A c

oncl

usão

des

tas

etap

as c

orre

spon

de a

55%

do

esfo

rço

tota

l do

proj

eto.

Dep

in

Mod

erni

zaçã

o do

P

roce

sso

de

Inve

stim

ento

das

R

eser

vas

Inte

rnac

iona

is

Ava

liar o

pro

cess

o de

inve

stim

ento

da

s re

serv

as in

tern

acio

nais

à lu

z da

s m

elho

res

prát

icas

inte

rnac

iona

is

com

o o

bjet

ivo

de m

oder

niza

ção

do

proc

esso

.

Pro

por a

dequ

açõe

s e

mud

ança

s no

pr

oces

so d

e in

vest

imen

to d

as

rese

rvas

inte

rnac

iona

is.

100%

Pro

jeto

con

cluí

do e

cum

prid

o de

ntro

do

praz

o, e

m

04.1

2.20

08. A

lgum

as p

ropo

stas

de

mud

ança

s já

fo

ram

impl

emen

tada

s na

est

rutu

ra d

e in

vest

imen

to

das

rese

rvas

inte

rnac

iona

is.

Gep

om

Mod

elo

de R

isco

In

tegr

ado

da D

ipom

e

impa

cto

nos

resu

ltado

s do

bal

anço

do

BC

B

Des

envo

lver

met

odol

ogia

s de

av

alia

ção

inte

grad

a de

risc

os q

ue

caus

am im

pact

o do

bal

anço

do

BC

B.

Rea

lizar

leva

ntam

ento

pre

limin

ar d

e m

etod

olog

ias.

10

0%Le

vant

amen

to d

e m

etod

olog

ias

conc

luíd

o.

Deb

an

Pag

amen

tos

Var

ejo

- E

volu

ção

da in

fra-

estru

tura

e d

os

inst

rum

ento

s do

Sis

tem

a de

Pag

amen

tos

de

Var

ejo

Mel

hora

r a e

ficiê

ncia

e a

seg

uran

ça

no s

iste

ma

de p

agam

ento

s de

var

ejo

no B

rasi

l, pr

opor

cion

ando

gan

hos

na

qual

idad

e e

no v

alor

agr

egad

o do

s se

rviç

os d

ispo

níve

is a

o co

nsum

idor

fin

al. V

erifi

car c

omo

poss

ívei

s fa

lhas

de

mer

cado

na

indú

stria

pod

em s

er

redu

zida

s co

m a

atu

ação

do

BC

B e

da

s au

torid

ades

rele

vant

es.

Ela

bora

r Rel

atór

io s

obre

a "I

ndús

tria

da C

artã

o de

Pag

amen

to n

o B

rasi

l" e

Not

as T

écni

cas.

Ele

var a

exp

ertis

e do

s se

rvid

ores

do

BC

B n

o as

sunt

o de

m

odo

a da

r sup

orte

à a

tuaç

ão d

a in

stitu

ição

.

100%

* E

labo

rado

s R

elat

ório

da

Indú

stria

de

Car

tão

no

Bra

sil e

qua

tro N

otas

Téc

nica

s;*

Iden

tific

adas

falh

as d

e m

erca

do e

pro

post

as a

ções

pa

ra a

indú

stria

de

cartã

o de

pag

amen

to n

o B

rasi

l (e

m c

onju

nto

com

SD

E e

Sea

e);

* C

oncl

uída

mig

raçã

o da

Tec

Ban

par

a a

CIP

;*

Par

ticip

ação

em

três

sem

inár

ios

sobr

e S

iste

ma

de

Pag

amen

tos;

* R

ealiz

adas

nov

e ap

rese

ntaç

ões

em e

vent

os

naci

onai

s e

duas

em

eve

ntos

inte

rnac

iona

is s

obre

In

dúst

ria d

e P

agam

ento

s de

Var

ejo.

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

2- P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l1-

Ass

egur

ar o

cum

prim

ento

das

met

as d

e in

flaçã

o es

tabe

leci

das

pelo

Con

selh

o M

onet

ário

Nac

iona

l

D I P O M

Page 45: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

41

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIPOM

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

2- P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l1-

Ass

egur

ar o

cum

prim

ento

das

met

as d

e in

flaçã

o es

tabe

leci

das

pelo

Con

selh

o M

onet

ário

Nac

iona

l

Deb

an

Des

mut

ualiz

ação

e

Inte

graç

ão d

e S

iste

mas

de

Com

pens

ação

e d

e Li

quid

ação

de

Ativ

os

Ela

bora

r est

udos

e p

ropo

stas

com

vi

stas

a c

apac

itar o

BC

B a

atu

ar n

a ap

reci

ação

e a

valia

ção

das

ques

tões

dec

orre

ntes

de

mud

ança

s na

indú

stria

de

com

pens

ação

e

liqui

daçã

o de

ativ

os.

Rea

lizar

vis

itas

técn

icas

, fin

aliz

ar

revi

são

bibl

iogr

áfic

a e

cons

olid

ar a

s in

form

açõe

s ad

quiri

das

com

vis

tas

à el

abor

ação

de

nota

técn

ica.

Pro

por

novo

s in

stru

men

tos

de v

igilâ

ncia

e

nova

regu

lam

enta

ção

de c

âmar

as.

Ele

var a

exp

ertis

e do

s se

rvid

ores

do

BC

B n

o as

sunt

o, d

e m

odo

a da

r su

porte

à a

tuaç

ão d

a in

stitu

ição

na

ativ

idad

e de

vig

ilânc

ia.

95%

* 80

% d

a re

visã

o bi

blio

gráf

ica

real

izad

a;*

Vis

itas

técn

icas

a 2

Ban

cos

Cen

trais

real

izad

as;

* A

pres

enta

das

prop

osta

s de

nov

os in

stru

men

tos

de

vigi

lânc

ia e

de

min

uta

de n

ova

regu

lam

enta

ção

de

câm

aras

;*

Cap

acita

dos

três

serv

idor

es d

o B

CB

.

Deb

an

Mod

erni

zaçã

o do

STR

- re

duçã

o de

risc

os e

au

men

to d

e ef

iciê

ncia

, co

m d

emoc

ratiz

ação

do

aces

so à

moe

da d

e ba

nco

cent

ral

Aut

oriz

ar o

ace

sso

dire

to a

o S

TR a

to

das

as in

stitu

içõe

s au

toriz

adas

a

func

iona

r pel

o B

CB

, por

mei

o do

ac

esso

atu

al -

RS

FN. N

a se

quên

cia,

im

plem

enta

r nov

as fu

ncio

nalid

ades

no

sis

tem

a e

ofer

ecer

form

a de

ac

esso

alte

rnat

ivo

à R

SFN

, de

men

or c

usto

.

Vis

itas

técn

icas

ao

exte

rior p

ara

conh

ecim

ento

da

expe

riênc

ia

inte

rnac

iona

l. A

ltera

ções

nor

mat

ivas

e

em s

iste

mas

par

a ac

esso

dire

to a

o S

TR a

toda

s as

inst

ituiç

ões

auto

rizad

as a

func

iona

r pel

o B

CB

, al

ém d

e es

tudo

s pa

ra d

efin

ição

de

aces

so a

ltern

ativ

o. P

lane

jam

ento

de

nova

s fu

ncio

nalid

ades

do

STR

.

100%

* R

ealiz

adas

vis

itas-

téni

cas

ao e

xter

ior;

* P

ropo

stas

à D

ireto

ria C

oleg

iada

alte

raçõ

es

norm

ativ

as p

ara

aces

so d

ireto

ao

STR

a to

das

as

inst

ituiç

ões

auto

rizad

as a

func

iona

r pel

o B

CB

(em

ex

eme,

no

agua

rdo

de a

prov

ação

das

pro

post

as).

Dem

abN

ovo

Sel

ic -

Sis

tem

a E

spec

ial d

e Li

quid

ação

e

de C

ustó

dia

Mod

erni

zar o

Sis

tem

a S

elic

com

re

form

ulaç

ão d

os s

eus

conc

eito

s bá

sico

s, to

rnan

do-o

mai

s ad

aptá

vel

às m

udan

ças

no m

erca

do d

e tít

ulos

blic

os.

Nov

o M

odel

o de

Con

tas,

Par

ticip

ante

s e

Títu

los

do S

elic

: Cod

ifica

r 100

% d

o si

stem

a N

ovo

Cad

astro

, im

plan

tar e

m

hom

olog

ação

inte

rna,

apr

esen

tar

sist

ema

para

prin

cipa

is u

suár

ios

(STN

, B

M&

F / B

oves

pa, C

BLC

, CIP

, CE

TIP

, S

US

EP

e A

NS

), de

senv

olve

r as

cons

ulta

s bá

sica

s, re

aliz

ar

leva

ntam

ento

det

alha

do d

as

mud

ança

s, a

pres

enta

r mud

ança

s ao

m

erca

do e

impl

emen

tar e

m

hom

olog

ação

ext

erna

.

95%

Cod

ifica

do 1

00%

do

sist

ema

Nov

o C

adas

tro e

im

plem

enta

do e

m h

omol

ogaç

ão in

tern

a, c

onfo

rme

as re

gras

apr

ovad

as. R

ealiz

adas

apr

esen

taçõ

es

para

SU

SE

P, A

NS

, BM

&F

/ Bov

espa

, CB

LC e

STN

(n

ão s

e fe

z ne

cess

ária

apr

esen

taçã

o ao

CE

TIP

e

CIP

), e

dese

nvol

vida

s as

resp

ectiv

as c

onsu

ltas

para

le

vant

amen

to d

etal

hado

de

mud

ança

s ne

cess

ária

s.

Par

te d

as m

udan

ças

suge

ridas

nas

regr

as d

e ne

góci

o já

foi c

odifi

cada

. A im

plem

enta

ção

das

mud

ança

s le

vou

a po

ster

gar a

hom

olog

ação

ext

erna

pa

ra m

arço

de

2009

. Des

de o

iníc

io d

o pr

ojet

o, e

m

17.3

.200

4, já

foi c

umpr

ido

80%

do

seu

cron

ogra

ma.

D I P O M

Page 46: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

42

BA

NC

O C

ENTR

AL

DO

BR

ASI

L PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIPOM

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

2- P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l1-

Ass

egur

ar o

cum

prim

ento

das

met

as d

e in

flaçã

o es

tabe

leci

das

pelo

Con

selh

o M

onet

ário

Nac

iona

l

Dem

abM

odel

o de

est

rutu

ra a

te

rmo

das

taxa

s de

juro

s pa

ra o

BC

B –

ETT

J

Est

udar

dife

rent

es m

odel

os e

im

plem

enta

r um

mod

elo

adeq

uado

à

utiliz

ação

pel

o B

CB

em

apo

io a

o pr

oces

so d

e to

mad

a de

dec

isõe

s e

anál

ise

de c

enár

ios.

Con

clui

r os

estu

dos

sobr

e o

mod

elo

adot

ado

de c

urva

de

juro

s in

tern

a e

impl

emen

tar m

odel

o pa

ra a

cur

va d

e ju

ros

exte

rna.

100%

Pro

jeto

enc

erra

do e

cum

prid

o no

pra

zo, e

den

tro d

o or

çam

ento

. Em

200

8, o

btid

os o

s se

guin

tes

resu

ltado

s: re

finam

ento

do

mod

elo

dese

nvol

vido

pa

ra a

just

e e

anál

ise

de c

enár

ios

para

a c

urva

de

juro

s in

tern

a; a

dapt

ação

do

mod

elo

para

sub

sidi

ar o

tra

balh

o na

Mes

a de

Ope

raçõ

es d

o B

CB

e n

a C

onsu

ltoria

de

Des

envo

lvim

ento

do

Mer

cado

Abe

rto

(Cod

em);

ajus

te d

e m

odel

os s

emel

hant

es p

ara

a cu

rva

sobe

rana

e d

e cu

pom

cam

bial

(cur

va d

e ju

ros

exte

rna)

. Trê

s ar

tigos

técn

icos

sob

re o

s as

sunt

os

abor

dado

s no

pro

jeto

fora

m e

labo

rado

s e

divu

lgad

os

no W

orki

ng P

aper

Ser

ies

do B

CB

, sen

do u

m d

eles

pu

blic

ado

na R

AE

(FG

V).

Dem

abIn

form

ativ

o es

tatís

tico

diár

io s

obre

a d

ívid

a pú

blic

a

Dis

poni

bilid

ade

imed

iata

de

dado

s da

Dív

ida

Púb

lica

Mob

iliária

Fed

eral

in

tern

a - D

PM

Fi e

das

ope

raçõ

es d

o m

erca

do a

berto

par

a a

soci

edad

e.

Div

ulga

ção

diár

ia d

e da

dos

sobr

e o

mer

cado

sec

undá

rio d

a D

PM

Fi

(ope

raçõ

es c

ompr

omis

sada

s,

oper

açõe

s de

finiti

vas

à vi

sta

e a

term

o e

oper

açõe

s co

m in

term

edia

ção)

co

nclu

ída

até

31.1

2.20

08. A

umen

to n

o gr

au d

e ut

ilizaç

ão e

aná

lise

dess

es

dado

s pe

lo p

úblic

o.

100%

Apl

icat

ivo

para

a o

bten

ção

dos

dado

s so

bre

o m

erca

do s

ecun

dário

da

DP

MFi

est

á di

spon

ível

di

aria

men

te n

a in

trane

t do

BC

B. T

ambé

m e

stão

pr

onto

s os

mód

ulos

que

trat

am d

o cr

onog

ram

a de

ve

ncim

ento

s de

títu

los

regi

stra

dos

no S

iste

ma

Esp

ecia

l de

Liqu

idaç

ão e

de

Cus

tódi

a (S

elic

) e d

e se

us d

eten

tore

s (9

7% d

a D

PM

Fi).

Ess

as

info

rmaç

ões

são

utiliz

adas

no

BC

B p

ara

cálc

ulo

do

impa

cto

mon

etár

io d

as o

pera

ções

lanç

adas

. O

traba

lho

real

izad

o em

200

8 re

pres

ento

u 15

% d

e to

do o

pro

jeto

, e c

erca

de

1/3

do p

roje

to já

foi

conc

luíd

o.

D I P O M

Page 47: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

43

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIREX

Uni

dade

Ação

200

8D

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s O

btid

os e

m 2

008

FMI:

Rea

lizar

est

udos

, aná

lises

e p

artic

ipar

das

dis

cuss

ões

sobr

e os

tem

as d

a ag

enda

do

FMI,

com

des

taqu

e pa

ra a

re

form

a de

quo

tas

e de

voz

, com

aum

ento

da

parti

cipa

ção

bras

ileira

no

Fund

o, p

ara

novo

mod

elo

de re

nda

do F

MI

com

am

plia

ção

do m

anda

to d

e in

vest

imen

to, e

par

a cr

iaçã

o da

linh

a de

ass

istê

ncia

fina

ncei

ra p

ara

prov

imen

to d

e liq

uide

z no

cur

to p

razo

, a S

LF.

100%

Rea

lizad

os e

stud

os, a

nális

es e

dis

cuss

ões

sobr

e os

tem

as d

a ag

enda

do

orga

nism

o. F

oi a

prov

ada

a re

form

a de

quo

tas

e de

voz

, aum

enta

ndo

a pa

rtici

paçã

o br

asile

ira n

o Fu

ndo,

e n

ovo

mod

elo

de re

nda

do F

MI,

com

de

staq

ue p

ara

a am

plia

ção

do m

anda

to d

e in

vest

imen

to. C

riada

linh

a de

as

sist

ênci

a fin

ance

ira p

ara

prov

imen

to d

e liq

uide

z no

cur

to p

razo

, a S

LF.

Pre

para

dos

exer

cíci

os d

e si

mul

ação

na

rede

finiç

ão d

a va

riáve

l var

iabi

lidad

e na

rmul

a de

quo

tas

do F

MI.

Cem

la: a

ssum

ir a

pres

idên

cia

do C

omitê

de

Aud

itoria

e

parti

cipa

r das

def

iniç

ões

de m

udan

ças

norm

ativ

as e

ad

min

istra

tivas

nec

essá

rias

à m

elho

r gov

erna

nça

no C

emla

. D

efin

ir m

odel

o de

con

trole

inte

rno

a se

r apl

icad

o e

a di

scut

ir a

ampl

iaçã

o do

esc

opo

da A

udito

ria p

ara

que

pass

e a

cons

ider

ar ta

mbé

m o

resu

ltado

das

ope

raçõ

es.

100%

O B

CB

ass

umiu

a p

resi

dênc

ia d

o C

omitê

de

Aud

itoria

e p

artic

ipou

das

de

finiç

ões

de m

udan

ças

norm

ativ

as e

adm

inis

trativ

as q

ue le

vara

m a

o ap

erfe

içoa

men

to d

e su

a go

vern

ança

. Con

stitu

iu-s

e um

Fun

do d

e R

eser

vas

e di

scut

iu-s

e m

odel

o de

con

trole

inte

rno

a se

r apl

icad

o e

a am

plia

ção

do e

scop

o da

Aud

itoria

.

OC

DE

: rep

rese

ntar

o B

CB

no

proc

esso

de

pote

ncia

l ade

são

com

o m

embr

o pl

eno

da O

CD

E. P

artic

ipar

, no

subg

rupo

de

traba

lho

1, c

riado

no

âmbi

to d

o M

RE

.IIF

: aco

mpa

nhar

a c

onju

ntur

a in

tern

acio

nal p

or m

eio

da

parti

cipa

ção

em te

leco

nfer

ênci

as e

aná

lise

de p

ublic

açõe

s.

G-2

4: p

artic

ipar

do

XXV

I Tec

hnic

al G

roup

Mee

ting,

em

W

ashi

ngto

n-D

C, e

do

XXV

II Te

chni

cal G

roup

Mee

ting,

em

G

eneb

ra.

BIS

: pre

para

r a c

riaçã

o do

Con

sulta

tive

Cou

ncil

for t

he

Am

eric

as (C

CA

), qu

e vi

sa in

tens

ifica

r a c

oope

raçã

o co

m o

s pa

íses

mem

bros

da

regi

ão, p

rinci

palm

ente

por

mei

o de

es

tudo

s e

de in

icia

tivas

em

tem

as re

leva

ntes

da

regi

ão.

100%

G-2

4: p

artic

ipaç

ão n

o XX

VI e

XXV

II Te

chni

cal G

roup

Mee

ting,

par

a di

scus

são

da c

rise

finan

ceira

atu

al e

de

suas

impl

icaç

ões,

da

regu

laçã

o fin

ance

ira, d

a m

udan

ça c

limát

ica,

da

cris

e de

alim

ento

s e

do fi

nanc

iam

ento

ao

dese

nvol

vim

ento

.IIF

: aco

mpa

nham

ento

da

conj

untu

ra in

tern

acio

nal p

or m

eio

da p

artic

ipaç

ão e

m

tele

conf

erên

cias

e a

nális

e de

pub

licaç

ões

com

o o

Cap

ital M

arke

ts M

onito

r, G

loba

l Eco

nom

ic M

onito

r e re

lató

rios

sobr

e pa

íses

. Res

salta

-se

o tra

balh

o do

IIF

Com

mitt

ee o

n M

arke

t Bes

t Pra

ctic

es, d

e cr

iaçã

o de

man

ual c

om

reco

men

daçõ

es p

ara

a in

dúst

ria d

e se

rviç

os fi

nanc

eiro

s em

resp

osta

à

turb

ulên

cia

finan

ceira

atu

al.

OC

DE

: o B

rasi

l ava

lia a

pos

sibi

lidad

e de

ade

são

com

o m

embr

o pl

eno

da

OC

DE

. O B

Cb

parti

cipa

do

subg

rupo

de

traba

lho

1, c

riado

no

âmbi

to d

o M

RE

, en

carre

gado

de

acom

panh

ar o

s te

mas

rela

tivos

a o

pera

ções

cor

rent

es

invi

síve

is, m

ovim

ento

s de

cap

ital,

mer

cado

s fin

ance

iros,

inve

stim

ento

in

tern

acio

nal e

em

pres

as m

ultin

acio

nais

, ass

unto

s fis

cais

e s

egur

os.

El

bd

t

i

b

liã

d

di

õ

d d

ã

d

Bil

Der

in

Pre

sidê

ncia

br

asile

ira d

o G

-20

em 2

008

e pa

rtici

paçã

o na

tro

ica

em 2

007-

2009

Ate

nder

as

obrig

açõe

s im

post

as a

o pa

ís c

omo

pres

iden

te d

o G

-20

em

2008

e c

omo

parti

cipa

nte

da

dire

toria

trip

artit

e (tr

óica

) de

país

es

orga

niza

dore

s do

G-2

0 no

per

íodo

de

200

7-20

09, e

m c

onju

nto

com

o

Min

isté

rio d

a Fa

zend

a.

Coo

rden

ar, j

unta

men

te c

om o

Min

isté

rio d

a Fa

zend

a, a

pr

esid

ênci

a br

asile

ira d

o G

-20

em 2

008,

com

re

spon

sabi

lidad

e pe

la m

anut

ençã

o do

síti

o do

G-2

0 na

in

tern

et e

pel

a co

orde

naçã

o da

s re

uniõ

es d

a Tr

oica

.

100%

Org

aniz

ados

sem

inár

ios

sobr

e C

onco

rrênc

ia n

o S

etor

Fin

ance

iro (e

m

feve

reiro

, na

Indo

nési

a), E

nerg

ia L

impa

e M

udan

ças

Clim

átic

as (e

m m

aio,

em

Lo

ndre

s) e

Esp

aço

Fisc

al (e

m ju

nho,

em

Bue

nos

Aire

s), a

lém

de

duas

R

euni

ões

de A

ltern

os e

da

Reu

nião

de

Min

istro

s da

Faz

enda

e P

resi

dent

es d

e B

anco

s C

entra

is (e

m n

ovem

bro,

em

São

Pau

lo).

Ger

enci

ados

o w

ebsi

te e

o

Gru

pos

de E

stud

os c

riado

pel

o G

-20.

Rea

lizad

as re

uniõ

es d

a di

reto

ria tr

ipar

tite

(com

post

a em

200

8 pe

la Á

frica

do

Sul

, Bra

sil e

Rei

no U

nido

). P

artic

ipaç

ão n

as

reun

iões

do

Wor

ld E

cono

mic

For

um e

do

Rei

nven

ting

Bre

tton

Woo

ds

Com

mitt

ee (e

m L

ondr

es) e

do

Rei

nven

ting

Bre

tton

Woo

ds C

omm

ittee

(no

Rio

de

Jan

eiro

).

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Der

in

Rel

acio

nam

ento

in

stitu

cion

al d

o B

CB

co

m o

rgan

ism

os

finan

ceiro

s in

tern

acio

nais

(FM

I, B

IS e

CE

MLA

)

Pre

para

r fun

dam

enta

ção

técn

ica,

co

m a

ela

bora

ção

de e

stud

os,

anál

ises

e d

ocum

ento

s té

cnic

os

tem

pest

ivos

, par

a ap

oiar

a

parti

cipa

ção

e de

finir

o po

sici

onam

ento

do

BC

B s

obre

os

tem

as d

a ag

enda

do

âmbi

to d

os

orga

nism

os, i

nstit

uiçõ

es e

fóru

ns

dos

quai

s o

BC

B p

artic

ipa

(FM

I, B

IS, C

EM

LA, I

IF, O

CD

E, G

-24)

.

D I R

E

X

Page 48: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

44

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIREX

Uni

dade

Ação

200

8D

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s O

btid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Der

inR

euni

ão d

o B

IS n

o B

rasi

l em

nov

embr

o de

200

8

Org

aniz

ação

, em

par

ceria

com

o

BIS

, da

reun

ião

bim

estra

l da

inst

ituiç

ão p

rogr

amad

a pa

ra S

ão

Pau

lo, n

o di

as 9

-10-

11 d

e no

vem

bro

de 2

008.

Coo

rden

ar a

org

aniz

ação

da

Reu

nião

Bim

estra

l do

BIS

, co

nfor

me

padr

ões

inte

rnac

iona

is d

e ex

celê

ncia

no

toca

nte

a or

gani

zaçã

o, c

onfo

rto e

seg

uran

ça.

100%

Reu

nião

bim

estra

l do

BIS

org

aniz

ada

e re

aliz

ada

em n

ovem

bro

de 2

008,

na

qual

pre

side

ntes

de

banc

os c

entra

is d

ebat

eram

o c

enár

io e

conô

mic

o gl

obal

, qu

estõ

es d

e su

perv

isão

ban

cária

e q

uest

ões

adm

inis

trativ

as d

a in

stitu

ição

. A

orga

niza

ção

do e

vent

o e

o at

endi

men

to p

rest

ado

pelo

s se

rvid

ores

do

BC

B

fora

m b

em a

valia

dos

pelo

s re

pres

enta

ntes

do

BIS

. Os

serv

iços

con

trata

dos

de

terc

eiro

s ap

rese

ntar

am a

qua

lidad

e es

pera

da.

Pla

neja

r, or

gani

zar e

aco

mpa

nhar

a v

isita

de

repr

esen

tant

es

de B

anco

s C

entra

is e

stra

ngei

ros.

100%

Ate

ndid

as a

s so

licita

ções

de

visi

tas

técn

icas

dos

Ban

cos

Cen

trais

de

Cub

a,

Rep

úblic

a D

omin

ican

a, M

oçam

biqu

e, C

abo

Ver

de e

Par

agua

i, e

as c

onsu

ltas

técn

icas

dem

anda

das

pelo

s B

anco

s C

entra

is d

a U

crân

ia e

Ecu

ador

.N

egoc

iar m

emor

ando

s de

ent

endi

men

to c

om B

anco

s C

entra

is d

e ou

tros

país

es, e

man

ter i

nter

câm

bio

de

info

rmaç

ões

e co

nhec

imen

tos

com

Ban

cos

Cen

trais

que

po

ssue

m m

emor

ando

s de

ent

endi

men

to c

om o

BC

B.

100%

Neg

ocia

dos

e de

finid

os o

s te

rmos

do

Mem

oran

do d

e E

nten

dim

ento

com

Cab

o V

erde

. Neg

ocia

ção

em fa

se a

vanç

ada

dos

term

os d

o M

emor

ando

de

Ent

endi

men

to c

om A

ngol

a e

Afri

ca d

o S

ul.

Der

inR

epre

sent

ar o

B

rasi

l no

SG

T-4

do

Mer

cosu

l

Coo

rden

ar e

repr

esen

tar o

s in

tere

sses

bra

sile

iros

no M

erco

sul -

S

ubgr

upo

de T

raba

lho

Nº 4

Ass

unto

s Fi

nanc

eiro

s, c

ontri

buin

do

para

o a

vanç

o do

inte

graç

ão

econ

ômic

a no

Mer

cosu

l.

Par

ticip

ar d

a R

euni

ão s

emes

tral d

o S

GT-

4 em

Bue

nos

Aire

s. O

rgan

izar

sob

a p

resi

dênc

ia p

ro-te

mpo

re d

o B

rasi

l a

reun

ião

sem

estra

l do

SG

T-4

com

os

país

es m

embr

os e

as

soci

ados

ao

bloc

o.M

ante

r atu

aliz

ada,

em

por

tugu

ês e

esp

anho

l, a

pági

na d

o S

GT-

4 no

síti

o do

BC

B n

a In

tern

et.

95%

Par

ticip

ação

na

XXV

Reu

nião

do

SG

T-4,

em

Bue

nos

Aire

s, c

om

repr

esen

tant

es b

rasi

leiro

s pr

esen

tes

em to

das

as c

omis

sões

e s

ub-

com

issõ

es. O

rgan

izaç

ão d

a XX

VI R

euni

ão d

o S

GT-

4, n

o R

io d

e Ja

neiro

, em

no

vem

bro,

ate

nden

do p

lena

men

te o

s re

quis

itos

exig

idos

de

conf

orto

, se

gura

nça

e di

spon

ibili

dade

de

equi

pam

ento

s. A

pág

ina

web

do

SG

T-4

foi

atua

lizad

a co

m d

ados

das

XXV

e X

XVI R

euni

ões.

Qua

dros

e m

apas

de

assi

met

rias

atua

lizad

os a

té a

XXV

I Reu

nião

.

Der

in

Par

ticip

ar d

e ne

goci

açõe

s in

tern

acio

nais

em

as

sunt

os d

e co

mér

cio

e in

tegr

ação

ec

onôm

ica

Par

ticip

ar d

as n

egoc

iaçõ

es n

o âm

bito

da

Org

aniz

ação

Mun

dial

do

Com

érci

o (O

MC

) e d

e bl

ocos

m

ultil

ater

ais,

regi

onai

s e

em

acor

dos

bila

tera

is d

e in

tegr

ação

ec

onôm

ica.

Coo

rden

ar o

pro

cess

o de

atu

aliz

ação

e a

just

e do

s pa

rágr

afos

afe

tos

às á

reas

de

atua

ção

do B

CB

do

V T

rade

P

olic

y R

evie

w-B

razi

l, re

aliz

ado

pelo

Sec

reta

riado

da

OM

C.

Rep

rese

ntar

o B

CB

na

VII

Rod

ada

de L

iber

aliz

ação

do

Gru

po d

e S

ervi

ços

do M

erco

sul.

100%

No

âmbi

to d

o V

Tra

de P

olic

y R

evie

w-B

razi

l, fo

ram

pro

duzi

das

atua

lizaç

ões,

co

rreçõ

es e

ade

ndos

sob

re o

s C

apítu

los

de I

a IV

, por

div

ersa

s ár

eas

do B

CB

, po

sici

onam

ento

ess

e qu

e fo

i enc

amin

hado

par

a a

Cam

ex e

def

endi

do e

m

reun

iões

com

o S

ecre

taria

do d

a O

MC

. Ela

bora

do p

arec

er s

obre

o ri

sco

de

litíg

io d

o us

o do

term

o "r

estri

ções

dis

farç

adas

" nas

dis

cipl

inas

hor

izon

tais

da

regu

lam

enta

ção

dom

éstic

a do

arti

go V

I do

GA

TS. N

o âm

bito

do

Mer

cosu

l, re

gist

rou-

se a

vanç

o na

s ne

goci

açõe

s da

VII

Rod

ada

de L

iber

aliz

ação

do

Gru

po d

e S

ervi

ços

e oc

orre

u a

conc

retiz

ação

do

Aco

rdo

Mer

cosu

l+C

hile

, te

ndo

o B

CB

em

itido

par

ecer

sob

re a

cord

o de

ser

viço

s no

toca

nte

a pa

gam

ento

s e

trans

ferê

ncia

s. E

labo

rada

ain

da n

ota

técn

ica

sobr

e as

ca

ract

erís

ticas

de

func

iona

men

to d

os m

erca

dos

finan

ceiro

s do

s pa

íses

do

Gol

fo p

erte

ncen

tes

ao C

onse

lho

de C

oope

raçã

o do

Gol

fo.

Der

inE

labo

rar a

nális

es

sobr

e ac

ordo

s de

in

tegr

ação

Ela

bora

r aná

lises

em

ass

unto

s de

ac

ordo

s de

inte

graç

ão e

conô

mic

a

Pre

para

r apr

esen

taçõ

es in

stitu

cion

ais

e no

tas

técn

icas

com

an

ális

es d

e tó

pico

s es

pecí

ficos

, em

sub

sídi

o à

tom

ada

de

deci

são

da D

ireto

ria C

oleg

iada

do

BC

B.

100%

Ela

bora

das

nota

s te

cnic

as s

obre

o fl

uxo

de c

omér

cio

Bra

sil-A

rgen

tina

e so

bre

regi

mes

de

met

as d

e in

flaçã

o na

Am

éric

a La

tina,

rela

tório

de

anál

ise

da

conj

untu

ra e

cono

mic

a da

Bol

ívia

e p

aper

refe

rnet

e a

o se

min

ário

"10

anos

do

Eur

o", p

atro

cina

do p

elo

Pet

erso

n In

stitu

te.

Der

in

Rel

acio

nam

ento

co

m B

anco

s C

entra

is d

e ou

tros

país

es

Pro

mov

er o

rela

cion

amen

to c

om

outro

s ba

ncos

cen

trais

incl

uind

o a

form

aliz

ação

e im

plem

enta

ção

de

acor

dos

de c

oope

raçã

o.

D I R

E X

Page 49: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

45

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIREX

Uni

dade

Ação

200

8D

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s O

btid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Der

in

Neg

ocia

r aco

rdos

e

parti

cipa

r de

foro

s de

dis

cuss

ão s

obre

si

stem

as d

e pa

gam

ento

s in

tern

acio

nais

Am

plia

r as

rela

ções

de

com

érci

o ex

terio

r ent

re o

s pa

íses

da

regi

ão

* D

efen

der a

pos

ição

bra

sile

ira n

as d

iscu

ssõe

s so

bre

o C

CR

real

izad

as n

a A

ladi

.*

Ger

enci

ar p

roje

tos

rela

cion

ados

à m

oder

niza

ção

dos

sist

emas

de

paga

men

tos

inte

rnac

iona

is, c

om fo

co p

rinci

pal

na re

duçã

o de

risc

os.

* P

repa

rar e

stud

os e

not

as té

cnic

as s

obre

os

sist

emas

de

paga

men

to g

eren

ciad

os p

elo

depa

rtam

ento

.

100%

Par

ticip

ação

na

XLI R

euni

ão d

o C

onse

lho

para

Ass

unto

s Fi

nanc

eiro

s e

Mon

etár

ios

da A

ladi

– C

FM, d

a XL

IX R

euni

ão d

a C

omis

são

Ass

esso

ra p

ara

Ass

unto

s Fi

nanc

eiro

s e

Mon

etár

ios

da A

ladi

- C

AFM

e d

a X

II R

euni

ão d

e Té

cnic

os o

nde

fora

m d

iscu

tidas

pro

post

as d

e m

oder

niza

ção

dos

sist

emas

e

cron

ogra

ma

rela

tivo

ao a

prim

oram

ento

dos

pro

cedi

men

tos

oper

acio

nais

do

Con

vêni

o de

Cré

dito

s R

ecíp

roco

s –

CC

R. P

repa

rada

s no

tas

técn

icas

par

a su

bsid

iar d

ecis

ões

de in

tere

sse

dos

sist

emas

de

paga

men

tos

CC

R e

SM

L.

Der

inR

eduç

ão d

e R

isco

s do

CC

R

Des

envo

lver

pro

jeto

com

vis

tas

a re

duzi

r ris

cos

de p

reju

ízos

par

a o

BC

B n

a op

erac

iona

lizaç

ão d

o C

CR

.

Iden

tific

ar o

s ris

cos

aos

quai

s es

tá e

xpos

to o

BC

B n

a op

erac

iona

lizaç

ao d

o co

nvên

io e

pro

por m

edid

as p

ara

sua

miti

gaçã

o.10

0%

Iden

tific

ados

os

prin

cipa

is ri

scos

de

negó

cio

e in

icia

da a

ava

liaçã

o de

med

idas

de

redu

ção

de ri

sco

mai

s ad

equa

das.

Des

envo

lvid

o no

vo s

iste

ma

de

com

unic

açõe

s (u

tiliz

ando

web

site

s), b

em c

omo

Cat

álog

o de

Men

sage

ns d

o C

CR

às

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s do

Nov

o S

iste

ma

CC

R. D

efin

ida

a pa

rtici

paçã

o da

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

nos

test

es d

e ho

mol

ogaç

ão e

a d

ata

para

ent

rada

em

pro

duçã

o do

sis

tem

a, c

om m

ensa

geria

em

sub

stitu

ição

às

trans

açõe

s at

ualm

ente

em

uso

. Ela

bora

do p

lano

de

cont

ingê

ncia

face

à p

ersp

ectiv

a de

in

adim

plên

cia

do E

quad

or re

lativ

amen

te a

ope

raçã

o cu

rsad

a no

CC

R.

Der

in

Sis

tem

a de

P

agam

ento

s em

M

oeda

s Lo

cais

SM

L

Des

envo

lvim

ento

e im

plan

taçã

o de

um

sis

tem

a de

pag

amen

tos

oper

ado

pelo

s ba

ncos

cen

trais

do

Bra

sil e

da

Arg

entin

a

Des

envo

lver

e im

plem

enta

r o S

iste

ma

de P

agam

ento

s em

M

oeda

Loc

al -

SM

L en

tre A

rgen

tina

e B

rasi

l, in

tegr

ando

os

sist

emas

de

paga

men

tos

loca

is, e

m p

arce

ria c

om

repr

esen

tant

es d

o ba

nco

cent

ral a

rgen

tino.

100%

Con

cluí

do o

des

envo

lvim

ento

do

SM

L e

firm

ado

conv

ênio

e re

gula

men

to e

ntre

o

Ban

co C

entra

l da

Rep

úblic

a A

rgen

tina

e o

BC

B in

stitu

indo

o n

ovo

sist

ema

de p

agam

ento

, que

ent

rou

em o

pera

ção

em o

utub

ro d

e 20

08. R

ealiz

adas

pa

lest

ras

e di

spon

ibili

zada

pág

ina

web

com

info

rmaç

ões

sobr

e o

SM

L (h

istó

rico,

func

iona

men

to, i

nstit

uiçõ

es a

utor

izad

as, t

axas

e e

stat

ístic

as).

Des

envo

lver

est

udos

e p

ropo

r nor

mat

ivos

regu

lam

enta

ndo:

1)

a p

erm

issã

o pa

ra q

ue b

anco

s no

paí

s re

aliz

em

oper

açõe

s co

m b

anco

s do

ext

erio

r par

a en

trega

e

rece

bim

ento

da

moe

da n

acio

nal e

m e

spéc

ie, o

que

vi

abili

zará

sua

col

ocaç

ão n

o ex

terio

r par

a fo

rnec

imen

to a

cl

ient

es; 2

) a d

ispe

nsa

de d

ocum

enta

ção

nas

oper

açõe

s de

va

lor i

gual

ou

infe

rior a

US

$ 3

mil;

3) a

elim

inaç

ão d

a ob

rigat

orie

dade

de

reto

rno

de o

rden

s de

pag

amen

to

oriu

ndas

do

exte

rior;

4) a

pos

sibi

lidad

e de

can

cela

men

to e

ba

ixa

de c

ontra

tos

de c

âmbi

o, in

depe

nden

tem

ente

do

valo

r e

da s

ua n

atur

eza.

100%

Nor

mat

ivos

edi

tado

s: R

esol

ução

3.5

68, d

e 29

.5.2

008,

e C

ircul

ar 3

.390

, de

27.6

.200

8. O

bjet

ivo

das

med

idas

é a

des

buro

crat

izaç

ão e

a re

duçã

o de

cus

tos

Des

envo

lver

est

udos

e p

ropo

r nor

mat

ivos

regu

lam

enta

ndo:

1)

trat

amen

to ú

nico

par

a os

com

prom

isso

s re

fere

ncia

dos

em m

oeda

est

rang

eira

ou

em m

oeda

nac

iona

l, re

tiran

do a

ve

daçã

o pa

ra re

cebi

men

to d

e m

oeda

nac

iona

l rel

acio

nado

a

um R

egis

tro d

e E

xpor

taçã

o (R

E) e

miti

do e

m m

oeda

es

trang

eira

; 2) p

erm

issã

o pa

ra re

aliz

ação

de

orde

m d

e pa

gam

ento

em

moe

da n

acio

nal o

riund

a do

ext

erio

r.

100%

Nor

mat

ivos

edi

tado

s: R

esol

ução

3.5

68, d

e 29

.05.

2008

, Res

oluç

ão 3

.657

, de

17.1

2.20

08, C

ircul

ar 3

.390

, de

27.6

.200

8, e

Circ

ular

3.4

30, d

e 16

.01.

2009

.

Ref

orm

ulaç

ão d

as re

gras

e

sist

emas

info

rmat

izad

os

rela

cion

ados

ao

mer

cado

de

câm

bio

e de

cap

itais

in

tern

acio

nais

, com

atu

ação

no

níve

l leg

al (e

stud

os p

ara

prop

osta

s de

alte

raçã

o le

gisl

ativ

a), n

ível

infra

-le

gal e

revi

são

dos

sist

emas

in

form

atiz

ados

. Ini

ciat

iva

inic

iada

em

200

4, fo

i ref

orm

ulad

a ap

ós a

ed

ição

da

MP

315

/200

6 (c

onve

rtida

na

Lei

nº 1

1.37

1).

Gen

ce

Pro

jeto

CIC

AM

- R

efor

mul

ação

da

regu

lam

enta

ção

e do

s si

stem

as

info

rmat

izad

os d

o m

erca

do d

e câ

mbi

o, d

e ca

pita

is

estra

ngei

ros

no

Paí

s e

bras

ileiro

s no

ext

erio

r.

D I R

E

X

Page 50: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

46

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIREX

Uni

dade

Ação

200

8D

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s O

btid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Des

envo

lver

est

udos

e p

ropo

r nor

mat

ivos

regu

lam

enta

ndo

cria

ção

do c

orre

spon

dent

e ca

mbi

al m

edia

nte

conv

ênio

com

in

stitu

içõe

s do

Sis

tem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l aut

oriz

adas

a

oper

ar n

o m

erca

do d

e câ

mbi

o, p

ara

oper

açõe

s at

é U

S$

3 m

il, p

erm

itind

o: a

) rea

lizaç

ão d

e op

eraç

ões

de c

âmbi

o m

anua

l por

em

pres

as p

rest

ador

as d

e se

rviç

os tu

rístic

os

cada

stra

das

no M

inis

tério

do

Turis

mo;

b) n

egoc

iaçã

o de

tra

nsfe

rênc

ias

unila

tera

is p

or q

ualq

uer e

mpr

esa;

e c

) re

aliz

ação

de

trans

ferê

ncia

s un

ilate

rais

e c

ompr

a e

vend

a de

moe

da e

stra

ngei

ra e

m e

spéc

ie, c

hequ

es o

u ch

eque

s de

vi

agem

por

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s e

dem

ais

inst

ituiç

ões

auto

rizad

as a

func

iona

r pel

o B

CB

, não

aut

oriz

adas

a o

pera

r em

câm

bio.

100%

Nor

mat

ivos

edi

tado

s: R

esol

ução

3.5

68, d

e 29

.05.

2008

, Res

oluç

ão 3

.661

, de

17.1

2.20

08, C

ircul

ar 3

.390

, de

27.6

.200

8, e

Circ

ular

3.4

28. O

bjet

ivo

das

med

idas

é fa

cilit

ar a

s tra

nsaç

ões

de p

eque

no v

alor

, com

redu

ção

de c

usto

s.

Rev

isão

da

Res

oluç

ão 2

.689

, que

regu

lam

enta

os

inve

stim

ento

s em

por

tfólio

no

país

, em

con

sonâ

ncia

com

o

aper

feiç

oam

ento

do

Mer

cado

de

Câm

bio

e de

Cap

itais

80%

Est

udos

des

envo

lvid

os n

o âm

bito

do

BC

B, c

aben

do a

inda

dis

cutir

o a

ssun

to

com

a C

.V.M

.

Aut

oriz

ação

par

a m

anut

ençã

o de

con

tas

de d

epós

ito e

m

reai

s no

BC

B, e

m n

ome

de b

anco

s ce

ntra

is e

stra

ngei

ros

e de

inst

ituiç

ões

dom

icili

adas

ou

com

sed

e no

ext

erio

r que

pr

este

m s

ervi

ços

de c

ompe

nsaç

ão, l

iqui

daçã

o e

cust

ódia

no

mer

cado

inte

rnac

iona

l.

100%

Ela

bora

da a

MP

435

, de

2008

, con

verti

da n

a Le

i 11.

803,

de

5.11

.200

8. O

ob

jetiv

o da

med

ida

é fa

cilit

ar tr

ansa

ções

com

ban

cos

cent

rais

e c

om

inst

ituiç

ões

do e

xter

ior q

ue p

rest

em s

ervi

ços

de c

ompe

nsaç

ão, l

iqui

daçã

o e

cust

ódia

no

mer

cado

inte

rnac

iona

l.

Aco

mpa

nham

ento

da

legi

slaç

ão, r

egul

amen

taçõ

es e

pr

ojet

os d

e le

i rel

ativ

os a

câm

bio

e a

capi

tais

inte

rnac

iona

is.

100%

Aco

mpa

nham

ento

de

6 P

roje

tos

de L

ei q

ue tr

atam

de

assu

ntos

afe

tos

ao

BC

B.

Rev

isão

do

RM

CC

I, no

s se

guin

tes

aspe

ctos

: 1)

regu

lam

enta

ção

rela

tiva

a ca

pita

is in

tern

acio

nais

; 2) r

etira

da

da d

efin

ição

de

expo

rtaçã

o de

ser

viço

s pa

ra fi

ns c

ambi

ais,

pa

ssan

do a

con

side

rar a

con

ceitu

ação

def

inid

a pe

lo M

DIC

.

80%

Est

udos

e tr

atat

ivas

em

and

amen

to. C

onst

ituíd

o gr

upo

de tr

abal

ho n

o B

CB

, o

qual

ela

boro

u m

inut

as d

e re

solu

ção

e de

atu

aliz

ação

do

RM

CC

I, qu

e se

rão

exam

inad

as e

m 2

009.

A h

arm

oniz

ação

de

conc

eito

s e

proc

edim

ento

s en

tre o

s ór

gãos

do

gove

rno

agua

rda

delib

eraç

ão d

a R

ecei

ta F

eder

al d

o B

rasi

l e d

o M

DIC

a re

spei

to d

o as

sunt

o.

Com

pila

ção

das

med

idas

ado

tada

s no

s m

erca

dos

de

câm

bio

e de

cap

itais

inte

rnac

iona

is n

o B

rasi

l, de

198

5 at

é a

data

pre

sent

e, p

ara

prop

icia

r ao

gove

rno

bras

ileiro

e a

o pú

blic

o em

ger

al, c

onhe

cim

ento

sis

tem

atiz

ado

a re

spei

to d

e ta

is m

edid

as, d

as m

otiv

açõe

s su

bjac

ente

s e

de s

eus

impa

ctos

na

econ

omia

, ide

ntifi

cand

o as

pect

os re

leva

ntes

pa

ra o

pro

cess

o em

cur

so d

e in

tern

acio

naliz

ação

da

noss

a m

oeda

.

50%

Sub

met

idos

à c

onsi

dera

ção

da P

rocu

rado

ria-G

eral

do

BC

B o

s Te

rmos

de

Ref

erên

cia

e a

min

uta

de c

ontra

to d

e pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de c

onsu

ltoria

ne

cess

ária

ao

traba

lho.

Gen

ce

Pro

jeto

CIC

AM

- R

efor

mul

ação

da

regu

lam

enta

ção

e do

s si

stem

as

info

rmat

izad

os d

o m

erca

do d

e câ

mbi

o, d

e ca

pita

is

estra

ngei

ros

no

Paí

s e

bras

ileiro

s no

ext

erio

r.

Ref

orm

ulaç

ão d

as re

gras

e

sist

emas

info

rmat

izad

os

rela

cion

ados

ao

mer

cado

de

câm

bio

e de

cap

itais

in

tern

acio

nais

, com

atu

ação

no

níve

l leg

al (e

stud

os p

ara

prop

osta

s de

alte

raçã

o le

gisl

ativ

a), n

ível

infra

-le

gal e

revi

são

dos

sist

emas

in

form

atiz

ados

. Ini

ciat

iva

inic

iada

em

200

4, fo

i ref

orm

ulad

a ap

ós a

ed

ição

da

MP

315

/200

6 (c

onve

rtida

na

Lei

nº 1

1.37

1). A

s su

bsta

ncia

is

mud

ança

s na

legi

slaç

ão a

plic

ável

ao

com

érci

o ex

terio

r tra

zida

s pe

la

nova

lei f

izer

am re

aval

iar o

ar

cabo

uço

norm

ativ

o e

redi

men

sion

ar o

sis

tem

a in

form

atiz

ado

e as

est

rutu

ras

defin

idas

par

a tra

tam

ento

dos

da

dos

rela

tivos

a c

apita

is

estra

ngei

ros

e op

eraç

ões

de

câm

bio.

D I R

E

X

Page 51: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

47

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIREX

Uni

dade

Ação

200

8D

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s O

btid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Ela

bora

r, at

ualiz

ar e

dis

poni

biliz

ar n

a pá

gina

ele

trôni

ca d

o B

CB

not

as té

cnic

as, e

m p

ortu

guês

e in

glês

, rel

ativ

as a

o m

erca

do d

e câ

mbi

o e

capi

tais

inte

rnac

iona

is, c

ompi

land

o em

um

docu

men

to in

form

açõe

s so

bre

toda

s a

mod

alid

ades

de

trans

ação

hoj

e ve

rific

adas

no

mer

cado

.

95%

Já d

ispo

nibi

lizad

as a

s no

tas

técn

icas

em

por

tugu

ês n

a pá

gina

ele

trôni

ca d

o B

CB

, res

tand

o di

spon

ibili

zar a

lgum

as e

diçõ

es e

m in

glês

.

Con

stitu

ir G

rupo

de

Trab

alho

par

a da

r cur

so a

o de

senv

olvi

men

to d

os s

iste

mas

info

rmat

izad

os d

e câ

mbi

o e

de c

apita

is in

tern

acio

nais

, de

acor

do c

om a

s pr

emis

sas

do

Vot

o 25

3/20

07.

100%

Edi

ção

da P

orta

ria n

º 43.

275,

em

25.

02.2

008,

cria

ndo

Gru

po d

e Tr

abal

ho e

in

ício

do

dese

nvol

vim

ento

do

sist

ema

info

rmat

izad

o.

Ref

orm

ulaç

ão d

as re

gras

e

sist

emas

info

rmat

izad

os

rela

cion

ados

ao

mer

cado

de

câm

bio

e de

cap

itais

in

tern

acio

nais

, com

atu

ação

no

níve

l leg

al (e

stud

os p

ara

prop

osta

s de

alte

raçã

o le

gisl

ativ

a), n

ível

infra

-le

gal e

revi

são

dos

sist

emas

in

form

atiz

ados

.

Gen

ce

D I R

E

X

Pro

jeto

CIC

AM

- R

efor

mul

ação

da

regu

lam

enta

ção

e do

s si

stem

as

info

rmat

izad

os d

o m

erca

do d

e câ

mbi

o, d

e ca

pita

is

estra

ngei

ros

no

Paí

s e

bras

ileiro

s no

ext

erio

r.

Page 52: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls48

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIFISU

nida

deA

ção

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Aut

omat

izar

as

info

rmaç

ões

de b

alan

ço

de p

razo

s e

moe

das

e m

apa

de

liqui

dez

pres

tada

s pe

las

cent

rais

de

cust

ódia

.

100%

Aut

omat

izar

as

info

rmaç

ões

pres

tada

s pe

las

cent

rais

de

cust

ódia

.

Ela

bora

r e d

efin

ir m

etod

olog

ia d

e m

onito

ram

ento

e e

labo

rar s

iste

ma

de

info

rmaç

ão p

ara

Ope

raçõ

es D

ay T

rade

, Ta

xa d

e C

apta

ção

e St

ress

de

Liqu

idez

100%

Met

odol

ogia

s el

abor

adas

par

a O

pera

ções

Day

Tra

de, T

axa

de

Cap

taçã

o e

Stre

ss d

e Li

quid

ez.

Ela

bora

r e d

efin

ir m

etod

olog

ia d

e m

onito

ram

ento

e s

iste

ma

de

info

rmaç

ão p

ara

Ris

co e

Stre

ss d

e M

erca

do.

50%

Met

odol

ogia

s em

ela

bora

ção

para

R

isco

e S

tress

de

Mer

cado

.

Des

igM

ES

F - M

onito

ram

ento

da

Est

abili

dade

do

SFN

Est

rutu

rar e

coo

rden

ar o

pro

cess

o de

m

onito

ram

ento

da

esta

bilid

ade

finan

ceira

do

Sist

ema

Fina

ncei

ro

Nac

iona

l.

Map

eam

ento

das

font

es d

e ris

co.

100%

40%

das

font

es d

e ris

co m

apea

das

cont

empl

adas

pel

a m

etod

olog

ia.

Aum

ento

de

100%

na

quan

tidad

e de

in

stitu

içõe

s su

bmet

idas

ao

proc

esso

de

Sar

if, c

om a

real

izaç

ão m

ínim

a de

30

traba

lhos

no

ano.

100%

Rea

lizad

os 5

0 tra

balh

os d

e ra

ting.

Dim

inui

ção

em 5

0% d

o pr

azo

méd

io d

e du

raçã

o de

um

trab

alho

de

ratin

g em

ca

mpo

(méd

ia a

ritm

étic

a si

mpl

es, e

m

dias

cor

ridos

).

75%

Dur

ação

méd

ia d

os tr

abal

hos

de

ratin

g em

cam

po d

imin

uiu

de 1

20

dias

par

a 87

dia

s.

Red

ução

par

a 48

hor

as d

o pr

azo

de

trans

ferê

ncia

de

valo

res

bloq

uead

os

para

con

tas

de d

epós

itos

judi

ciai

s.

100%

Tran

sfer

ênci

a de

val

ores

bl

oque

ados

par

a co

ntas

de

depó

sito

s ju

dici

ais

no te

mpo

pr

evis

to.

Red

ução

par

a 48

hor

as d

o pr

azo

de

reto

rno

de re

spos

ta d

as in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

para

o P

oder

Jud

iciá

rio.

100%

Req

uisi

ção

de in

form

açõe

s do

P

oder

Jud

iciá

rio à

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

com

reto

rno

de re

spos

ta

em 4

8 ho

ras.

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

2 - P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l

Dec

icP

roje

to B

acen

Jud

– Fa

se 2

Def

inir

met

odol

ogia

par

a as

ativ

idad

es

de m

onito

ram

ento

de

mer

cado

e a

nális

e de

risc

o de

mer

cado

e d

e liq

uide

z, e

el

abor

ar re

spec

tivos

sis

tem

as d

e co

leta

de

dad

os e

de

info

rmaç

ão -

incl

usiv

e co

m a

cria

ção

dos

docu

men

tos

a se

rem

so

licita

dos

às c

entra

is d

e cu

stód

ia e

às

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s.

PM

M -

Pro

jeto

M

onito

ram

ento

de

Mer

cado

Rat

ing

– Si

stem

a de

au

tom

ação

do

ratin

g (S

arif)

Des

envo

lver

sis

tem

a de

aut

omat

izaç

ão

da M

étod

olog

ia d

e C

lass

ifica

ção

das

Inst

ituiç

ões

Fina

ncei

ras

(Sar

if).

Ela

bora

r sis

tem

a de

inte

rliga

ção

entre

P

oder

Jud

iciá

rio e

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s, p

erm

itind

o o

trâm

ite d

e in

form

açõe

s en

tre a

s pa

rtes

envo

lvid

as.

D I F I S

Des

ig

Des

up

Page 53: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls49

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DIFIS

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

2 - P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l

Des

up/

Des

uc

Sup

ervi

são

das

inst

ituiç

ões

inte

gran

tes

do S

iste

ma

Fina

ncei

ro

Nac

iona

l e d

as

adm

inis

trado

ras

de

cons

órci

o

Insp

eção

e a

com

panh

amen

to d

e ba

ncos

, de

cong

lom

erad

os b

ancá

rios,

be

m c

omo

de c

oope

rativ

as d

e cr

édito

e

de in

stitu

içõe

s nã

o-ba

ncár

ias

e se

us

resp

ectiv

os c

ongl

omer

ados

.

Aum

enta

r o %

de

exec

ução

das

at

ivid

ades

pla

neja

das

de in

speç

ão e

ac

ompa

nham

ento

par

a no

mín

imo

80%

no

seg

men

to b

ancá

rio e

par

a no

m

ínim

o 75

% n

o se

gmen

to n

ão-

banc

ário

.

100%

Fora

m e

xecu

tado

s 91

,8%

das

at

ivid

ades

pla

neja

das

rela

tivas

ao

segm

ento

ban

cário

e 7

6,5%

das

at

ivid

ades

pla

neja

das

rela

tivas

ao

se

gmen

to n

ão-b

ancá

rio, e

m a

mbo

s os

cas

o ul

trapa

ssan

do a

met

a.

Des

igG

estã

o da

info

rmaç

ão

Rea

lizar

a g

estã

o de

toda

s as

in

form

açõe

s ca

ptad

as ju

nto

às

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s, p

ara

uso

do

BC

B, z

elan

do p

or s

ua q

ualid

ade

e te

mpe

stiv

idad

e.

Pro

mov

er a

mel

horia

da

qual

idad

e da

s in

form

açõe

s co

leta

das

nas

entid

ades

su

perv

isio

nada

s, re

cebe

ndo

no m

ínim

o 85

% d

os d

ocum

ento

s pr

evis

tos

para

re

mes

sa p

elas

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s.

100%

Fora

m re

cebi

dos

89,7

7% d

os

docu

men

tos

prev

isto

s pa

ra re

mes

sa

pela

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras.

Dec

apP

roce

ssos

ad

min

istra

tivos

pu

nitiv

os

Con

trola

r, co

nduz

ir e

anal

isar

os

proc

esso

s ad

min

istra

tivos

pun

itivo

s in

stau

rado

s pe

la á

rea

de fi

scal

izaç

ão d

o B

CB

.

Red

uzir

para

24

mes

es o

pra

zo m

édio

de

tem

po e

ntre

a in

stau

raçã

o e

a de

cisã

o do

pro

cess

o ad

min

istra

tivo

puni

tivo.

100%

Em

200

8, o

tem

po m

édio

ent

re a

in

stau

raçã

o e

deci

são

do p

roce

sso

adm

inis

trativ

o pu

nitiv

o di

min

uiu

para

20

,62

mes

es.

D I F I S

Page 54: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

50

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DILID

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Ged

esIn

corp

oraç

ão d

o B

ES

C,

Bes

cri e

BE

P a

o B

anco

do

Bra

sil (

BB

)

Inco

rpor

ação

do

Ban

co d

o E

stad

o de

San

ta

Cat

arin

a (B

ES

C),

da B

esc

Soc

ieda

de d

e C

rédi

to

Imob

iliár

io (B

escr

i) e

do B

anco

do

Est

ado

do

Pia

uí (B

EP

) ao

Ban

co d

o B

rasi

l (B

B).

Con

clus

ão d

os p

roce

ssos

de

inco

rpor

ação

, com

ass

esso

ram

ento

aos

ba

ncos

e à

Sec

retá

ria d

o Te

sour

o N

acio

nal n

os p

roce

ssos

de

inco

rpor

ação

da

s in

stitu

içõe

s fe

dera

lizad

as a

o B

B.

100%

Rea

lizad

os o

s at

os s

ocie

tário

s re

lativ

os a

os p

roce

ssos

de

inco

rpor

ação

.

Del

iqS

iste

ma

de In

form

açõe

s de

Liq

uida

ções

E

xtra

judi

ciai

s –

SIS

LIQ

O S

isliq

tem

por

obj

etiv

o bá

sico

ass

egur

ar u

m

efet

ivo

acom

panh

amen

to d

as in

stitu

içõe

s em

re

gim

e es

peci

al, p

ropi

cian

do m

elho

res

cond

içõe

s ao

BC

B p

ara

deci

dir s

obre

os

rum

os e

as

que

stõe

s a

elas

con

cern

ente

s, e

pro

mov

endo

a

agili

zaçã

o do

s pr

oced

imen

tos

conc

erne

ntes

à

solu

ção

e en

cerr

amen

to d

esse

s re

gim

es.

Nov

a ab

orda

gem

e tr

atam

ento

dos

dad

os

a se

rem

obt

idos

das

inst

ituiç

ões

em

regi

me

espe

cial

, am

plia

ndo

o es

copo

das

po

siçõ

es e

regi

stro

s re

lativ

os à

situ

ação

ec

onôm

ico-

finan

ceira

e a

os p

rinci

pais

fa

tos

e oc

orrê

ncia

s na

con

duçã

o do

s re

gim

es.

100%

Man

uten

ção

de c

erca

de

40%

do

s re

lató

rios

de

acom

panh

amen

to a

tual

izad

os n

o si

stem

a S

isliq

.

Del

iqIn

scre

ver o

s cr

édito

s do

B

acen

em

Dív

ida

Ativ

a da

Uni

ão

Exi

ste

uma

dem

anda

de

créd

itos

do B

CB

que

ne

cess

itam

de

Insc

rição

na

Dív

ida

Ativ

a da

U

nião

, em

face

do

novo

ent

endi

men

to d

a le

gisl

ação

per

tinen

te.

Dar

iníc

io a

os p

roce

dim

ento

s de

co

bran

ça a

dmin

istra

tiva

dos

créd

itos

do

Bac

en, e

xcet

o os

oriu

ndos

do

Pro

er, c

om

cons

eque

nte

insc

rição

em

dív

ida

ativ

a.

75%

Inic

iado

s pr

oced

imen

tos

de

cobr

ança

em

75%

dos

cré

dito

s nã

o or

iund

os d

e P

roer

.

Del

iqFo

rmul

ar e

stra

tégi

as

para

o e

ncer

ram

ento

de

regi

mes

esp

ecia

is

O c

usto

de

um re

gim

e es

peci

al é

alto

, tor

nand

o es

senc

ial n

ovas

est

raté

gias

par

a qu

e o

ence

rram

ento

sej

a o

mai

s rá

pido

pos

síve

l.

Esf

orço

s co

ncen

trado

s pa

ra

ence

rram

ento

de

regi

mes

esp

ecia

is,

prin

cipa

lmen

te m

edia

nte

solu

ção

prev

ista

no

arti

go 1

9, b

, da

lei 6

.024

/197

4 (tr

ansf

orm

ação

em

liqu

idaç

ão o

rdin

ária

) e

artig

o 19

, d, d

a le

i 6.0

24/1

974

(dec

reta

ção

de fa

lênc

ia).

(*)

Enc

erra

dos

9 re

gim

es e

spec

iais

em

200

8, s

endo

3 p

or

trans

form

ação

em

liqu

idaç

ão

ordi

nária

e 6

por

dec

reta

ção

de

falê

ncia

.

Del

iqR

evis

ão d

o M

anua

l do

Liqu

idan

te.

O M

anua

l do

Liqu

idan

te é

doc

umen

to

indi

spen

sáve

l ao

func

iona

men

to d

os re

gim

es

espe

ciai

s, p

or s

e tra

tar d

e fo

nte

de c

onsu

lta p

ara

os li

quid

ante

s, in

terv

ento

res

e m

embr

os d

e co

nsel

hos

dire

tore

s de

Rae

t, be

m c

omo

aos

próp

rios

serv

idor

es d

o D

eliq

incu

mbi

dos

do

acom

panh

amen

to d

as e

mpr

esas

.

Efe

tuar

revi

são

com

plet

a no

Man

ual d

o Li

quid

ante

, de

form

a a

adeq

uá-lo

às

mud

ança

s oc

orrid

as n

a le

gisl

ação

nos

úl

timos

ano

s, b

em c

omo

às m

udan

ças

ocor

ridas

nos

pro

cess

os d

e tra

balh

o do

D

eliq

.

90%

Prim

eira

ver

são

do M

anua

l do

Liqu

idan

te e

ncon

tra-s

e à

disp

osiç

ão d

e to

dos

os

serv

idor

es d

o D

eliq

par

a cr

ítica

s e

suge

stõe

s.

Del

iq

Aco

mpa

nhar

os

traba

lhos

par

a ap

uraç

ão

de re

spon

sabi

lidad

e (C

oinq

)

A a

pura

ção

de re

spon

sabi

lidad

e é

indi

spen

sáve

l pa

ra q

ualq

uer a

ção

do M

inis

tério

Púb

lico

cont

ra

os re

spon

sáve

is p

ela

queb

ra d

a em

pres

a.

Exa

min

ar o

s re

lató

rios

final

izaç

dos

pela

s C

omis

sões

de

Inqu

érito

com

co

nseq

uent

e ar

quiv

amen

to o

u en

vio

à Ju

stiç

oa e

m n

o m

áxim

o 60

dia

s da

en

trega

do

rela

tório

.

100%

No

praz

o es

tabe

leci

do, f

oram

ex

amin

ados

todo

s os

rela

tório

s fin

aliz

ados

pel

as C

omis

sões

de

Inqu

érito

, com

con

sequ

ente

ar

quiv

amen

to o

u en

vio

à Ju

stiç

a.

(*)

Obj

etiv

o Es

trat

égic

o Vi

ncul

ado:

2 - P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o S

iste

ma

Fina

ncei

ro N

acio

nal

D I L I D

Não

foi e

stab

elec

ida

met

a qu

antit

ativ

a pa

ra e

ssa

prio

ridad

e, p

ois

o en

cerr

amen

to d

e re

gim

es e

spec

iais

é q

uase

sem

pre

impr

evis

ível

, vez

que

dep

ende

na

mai

or p

arte

das

ve

zes

de a

gent

es e

xter

nos,

com

o, p

or e

xem

plo,

o P

oder

Jud

iciá

rio, q

uand

o se

trat

a de

enc

erra

men

to p

or d

ecre

taçã

o de

falê

ncia

, ou

os c

ontro

lado

res

da s

ocie

dade

, med

iant

e ap

rese

ntaç

ão d

e pr

opos

tas

de e

ncer

ram

ento

que

via

biliz

em a

con

vola

ção

do re

gim

e pa

ra li

quid

ação

ord

inár

ia.

Page 55: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls51

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8DINOR

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Den

or

Impl

emen

taçã

o da

s re

com

enda

ções

do

Aco

rdo

de B

asilé

ia II

no

Paí

s

Apr

imor

amen

to d

a ge

stão

de

risco

s na

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

e re

visã

o da

s re

gras

de

requ

erim

ento

de

cap

ital,

até

2012

.

Mod

elos

inte

rnos

e e

stru

tura

pa

ra ri

sco

de c

rédi

to10

0%E

labo

rado

s cr

itério

s pa

ra m

odel

os in

tern

os d

e ris

co

de m

erca

do; e

stru

tura

de

gest

ão d

e ris

co d

e cr

édito

; e s

iste

mas

inte

rnos

par

a ris

co d

e cr

édito

.

Con

verg

ênci

a da

regu

lam

enta

ção

bras

ileira

de

cont

abili

dade

e

audi

toria

aos

pad

rões

in

tern

acio

nais

pro

mul

gado

s pe

lo

IAS

B e

IFA

C a

té 2

010.

Def

iniç

ão d

e cr

itério

s pa

ra

publ

icaç

ão d

e de

mon

stra

ções

co

ntáb

eis

cons

olid

adas

.10

0%

Edi

ção

de n

orm

ativ

os s

obre

: bai

xa d

e in

stru

men

tos

finan

ceiro

s; c

ontin

gênc

ias

ativ

as, p

assi

vas

e pr

ovis

ões

para

pas

sivo

s co

ntin

gent

es; v

alor

re

cupe

ráve

l de

ativ

os; r

eava

liaçã

o de

imóv

eis

de

uso

próp

rio; d

emon

stra

tivo

de fl

uxo

de c

aixa

; e

divu

lgaç

ão c

ontá

bil d

e op

eraç

ões

de a

rrend

amen

to

mer

cant

il.

Ade

quaç

ão d

as n

orm

as c

ontá

beis

e

de a

udito

ria à

s di

spos

içõe

s da

no

va le

i das

soc

ieda

des

anôn

imas

(L

ei n

º 11.

638,

de

deze

mbr

o de

20

07).

Ade

quar

a re

gula

men

taçã

o ex

iste

nte.

100%

Edi

ção

de n

orm

ativ

os s

obre

: dem

onst

rativ

o de

flux

o de

cai

xa; a

tivo

perm

anen

te, r

eser

vas

de c

apita

l; re

serv

as d

e lu

cros

; rea

valia

ção

de im

obili

zado

s de

us

o; re

cupe

raçã

o de

ativ

os; a

tivo

dife

rido;

ativ

o im

obili

zado

; inc

orpo

raçã

o, c

isão

e fu

são;

in

vest

imen

tos

em c

olig

adas

e c

ontro

lada

s;

aval

iaçã

o pa

trim

onia

l, op

eraç

ões

de a

rrend

amen

to

mer

cant

il fin

ance

iro e

ativ

os e

pas

sivo

s de

long

o pr

azo.

Den

orC

rédi

to Im

obili

ário

- A

prim

oram

ento

- Fa

se II

Ada

ptaç

ão d

a re

gula

men

taçã

o de

cr

édito

imob

iliár

io a

o am

bien

te

inte

rno

de m

enor

es ta

xas

de ju

ros,

co

nsid

eran

do a

s m

elho

res

prát

icas

in

tern

acio

nais

.

Aco

mpa

nhar

o s

egm

ento

de

créd

ito im

obili

ário

e a

dequ

ar a

re

gula

men

taçã

o, e

m te

rmos

de

est

rutu

ra in

stitu

cion

al,

font

es d

e re

curs

os e

equ

ilíbr

io

de c

ontra

tos.

100%

Ela

bora

do re

lató

rio e

pro

post

a de

legi

slaç

ão a

re

spei

to d

as in

stitu

içõe

s qu

e co

mpõ

em o

Sis

tem

a Fi

nanc

eiro

da

Hab

itaçã

o.

Deo

rfP

roje

to M

anua

l de

Org

aniz

ação

do

Sist

ema

Fina

ncei

ro -

Siso

rf

Pro

jeto

vis

a: 1

) Dem

ocra

tizar

o

aces

so a

info

rmaç

ões,

pro

pici

ando

m

aior

tran

spar

ênci

a da

s aç

ões

real

izad

as p

elo

BCB

; 2) M

elho

rar a

qu

alid

ade

da in

stru

ção

de

proc

esso

s; 3

) Pro

pici

ar a

pa

dron

izaç

ão e

atu

aliz

ação

ef

icie

nte

e te

mpe

stiv

a do

s cr

itério

s,

proc

edim

ento

s e

orie

ntaç

ões

na

inst

ituiç

ão.

Fina

lizar

o P

roje

to, i

nici

ado

em o

utub

ro d

e 20

04.

100%

Pro

jeto

fina

lizad

o co

nfor

me

Porta

ria N

º 43.

347,

de

28.2

.200

8.

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

2 - P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o S

FN

Den

or

Ade

quaç

ão n

orm

ativ

a de

co

ntab

ilida

de e

aud

itoria

ap

licáv

el à

s in

stitu

içõe

s fin

ance

iras

e de

mai

s in

stitu

içõe

s au

toriz

adas

a

func

iona

r pel

o BC

BD

I N O R

Page 56: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Prio

ridad

es D

ireto

rias

BCB

200

8 (fl

33-

49).x

ls52

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

AN

EJA

MEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL

– PR

IOR

IDA

DES

200

8

DINOR

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

2 - P

rom

over

a e

ficiê

ncia

e a

sseg

urar

a s

olid

ez e

o re

gula

r fun

cion

amen

to d

o S

FN

Deo

rf

Sis

tem

a de

aux

ílio

ao

exam

e de

pro

cess

os

refe

rent

es a

ava

liaçõ

es

cada

stra

is –

Exa

meP

t

Des

envo

lvim

ento

de

softw

are

que

sim

ula

a aç

ão d

o an

alis

ta n

o m

icro

com

puta

dor,

aces

sand

o di

vers

os s

iste

mas

cad

astra

is.

Fina

lizar

des

envo

lvim

ento

do

softw

are

e ex

ecut

ar fa

se d

e te

stes

em

am

bien

tes

de

prod

ução

.

95%

Sis

tem

a de

senv

olvi

do (c

erca

de

90%

da

estru

tura

sica

con

clui

da) e

em

fase

de

test

es e

m

ambi

ente

s de

pro

duçã

o (e

m 5

loca

lidad

es, c

om

envo

lvim

ento

dire

to d

e 7

serv

idor

es d

o BC

B).

Res

oluç

ão d

e 60

% d

os p

robl

emas

enc

ontra

dos

nos

test

e. S

olic

itada

pro

rrog

ação

do

térm

ino

do p

roje

to

para

dez

embr

o de

200

9.

Deo

rfE

ncon

tros

sobr

e

orga

niza

ção

do S

iste

ma

Fina

ncei

ro N

acio

nal

Rea

lizaç

ão d

e ev

ento

s (e

ncon

tros,

pa

lest

ras

e re

uniõ

es d

e in

tera

ção)

so

bre

orga

niza

ção

do S

iste

ma

Fina

ncei

ro N

acio

nal.

Rea

lizaç

ão d

e qu

atro

ev

ento

s, e

m c

idad

es n

as

quai

s es

teja

m lo

caliz

adas

G

erên

cias

Téc

nica

s do

BC

B.

100%

Rea

lizad

as a

s re

uniõ

es d

e co

orde

naçã

o em

São

P

aulo

, Rio

de

Jane

iro e

Bel

o H

oriz

onte

, par

a di

scus

são

de q

uest

ões

de o

rgan

izaç

ão d

o Si

stem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l, in

clus

ive

a co

nstit

uiçã

o de

co

rret

oras

de

câm

bio

por a

gênc

ias

de tu

rism

o,

ques

tão

deco

rren

te d

a ed

ição

da

Res

oluç

ão N

º 3.

568.

D I N

O

R

Page 57: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

53

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

1) D

efin

ição

de

requ

isito

s pa

ra m

odel

o de

ges

tão

estra

tégi

ca: r

ealiz

ados

con

tato

s co

m c

onsu

ltoria

s e

inte

rcâm

bio

técn

ico

foca

do e

m o

utro

s ba

ncos

cen

trais

e

orga

niza

ções

púb

licas

e p

rivad

as p

ara

defin

ição

de

requ

isito

s do

mod

elo,

a p

artir

do

que

foi d

efin

ida

prop

osta

de

esco

po p

ara

cont

rata

ção

de c

onsu

ltoria

, que

de

verá

trab

alha

r de

man

eira

con

junt

a os

esf

orço

s de

ava

nço

em g

estã

o es

traté

gica

, aná

lise

de p

roce

ssos

e g

estã

o da

car

teira

de

proj

etos

.

2) A

linha

men

to d

as A

ções

Est

raté

gica

s ao

s O

bjet

ivos

Est

raté

gico

s:

cont

extu

aliz

ação

dos

Obj

etiv

os e

des

dobr

amen

to e

m p

riorid

ades

por

Dire

toria

; m

apea

men

to d

as p

riorid

ades

e a

ções

est

raté

gica

s em

cur

so, a

par

tir d

e co

nsul

ta

às a

reas

do

BC

B, e

mon

itora

men

to d

o pr

ogre

sso

dess

as a

ções

e d

e se

u al

inha

men

to c

om a

s O

rient

açõe

s E

stra

tégi

cas

(res

ulta

do re

gist

rado

no

Rel

atór

io

de G

estã

o do

BC

B).

Des

envo

lvim

ento

de

plan

o de

end

omar

ketin

g pa

ra

divu

lgaç

ão a

os s

ervi

dore

s da

s O

rient

açõe

s E

stra

tégi

cas

do B

CB

e d

o m

odel

o ad

otad

o -

Cria

ção

de P

orta

l de

Pla

neja

men

to e

Ges

tão

Est

raté

gica

.

90%

Ela

bora

do p

orta

l de

plan

ejam

ento

e g

estã

o es

traté

gica

: arq

uite

tura

da

info

rmaç

ão

e co

nteú

dos

pron

tos,

equ

ipe

capa

cita

da n

a fe

rram

enta

de

TI p

ara

porta

l em

uso

no

BC

B, n

ívei

s de

ace

sso

gera

l ou

rest

rito

defin

idos

.

Forta

leci

men

to d

os s

iste

mas

ger

enci

ais

de

info

rmaç

ão e

stra

tégi

ca -

Pot

enci

aliz

ação

do

uso

das

info

rmaç

ões

gere

ncia

is d

o S

iste

ma

de C

usto

s e

Info

rmaç

ões

Ger

enci

ais

- SC

IG.

60%

1) U

tiliz

ação

das

info

rmaç

ões

do S

CIG

par

a an

ális

e de

pro

cess

os e

est

rutu

ras

orga

niza

cion

ais

e de

alo

caçã

o de

pes

soal

por

ativ

idad

es: d

ispo

nibi

lizad

os

rela

tório

s ge

renc

iais

sob

re a

loca

ção

de p

esso

al e

sob

re a

pont

amen

to d

e ho

ras

traba

lhad

as; 2

) Pla

no d

e C

omun

icaç

ão in

tern

a: a

ções

de

divu

lgaç

ão re

aliz

adas

, en

volv

endo

mat

éria

s na

intra

net e

con

tato

s di

reto

s co

m a

s un

idad

es, p

ara

apre

sent

ação

do

uso

do S

CIG

pel

o co

rpo

gere

ncia

l do

BC

B.

Pla

no d

e aç

ão p

ara

aum

ento

do

níve

l de

mat

urid

ade,

da

nova

ferra

men

ta c

orpo

rativ

a de

GP

, do

cen

tro d

e es

tudo

s em

GP

e d

o pl

ano

de

com

unic

ação

par

a 20

08 -

Ela

bora

ção

e ap

rova

ção

do p

lano

.

100%

Em

dez

embr

o de

200

7, o

Inst

ituto

de

Des

envo

lvim

ento

Ger

enci

al -

IND

G -

real

izou

av

alia

ção

do g

rau

de m

atur

idad

e do

BC

B e

m g

eren

ciar

seu

s pr

ojet

os c

orpo

rativ

os.

O d

iagn

óstic

o da

ava

liaçã

o ap

onto

u aç

ões

a se

rem

tom

adas

, no

âmbi

to d

o pr

ojet

o M

atur

idad

e Im

plem

enta

ção,

par

a el

evaç

ão d

o ní

vel d

e m

atur

idad

e do

BC

B n

um

praz

o de

48

mes

es. O

pla

no d

o pr

ojet

o M

atur

idad

e Im

plem

enta

ção

foi a

prov

ado

pela

Dire

toria

Col

egia

da e

m a

bril

de 2

008.

Pla

no d

e A

ção

para

Ele

vaçã

o da

Mat

urid

ade

do

BC

B e

m G

P -

Impl

emen

taçã

o.10

0%A

exe

cuçã

o do

pro

jeto

Mat

urid

ade

Impl

emen

taçã

o te

ve in

ício

em

mai

o de

200

8, e

en

volv

e as

inic

iativ

as d

e aq

uisi

ção

de a

plic

ativ

o de

info

rmát

ica,

de

trein

amen

to e

de

com

unic

ação

a s

egui

r des

crita

s.A

quis

ição

e Im

plem

enta

ção

de F

erra

men

ta

Cor

pora

tiva

de G

eren

ciam

ento

de

Pro

jeto

s (G

P) -

E

labo

raçã

o de

edi

tal c

om o

s re

quis

itos

ái

100%

Edi

tal f

inal

izad

o no

prim

eiro

sem

estre

de

2008

, pos

sibi

litan

do a

real

izaç

ão d

o pr

egão

ele

trôni

co p

ara

aqui

siçã

o de

sol

ução

de

TI p

ara

gere

ncia

men

to d

e pr

ojet

os.

Aqu

isiç

ão e

Impl

emen

taçã

o de

Fer

ram

enta

C

orpo

rativ

a de

Ger

enci

amen

to d

e P

roje

tos

(GP

) -

Aqu

isiç

ão e

impl

emen

taçã

o.40

%

Pre

gão

Ele

trôni

co re

aliz

ado

em a

gost

o de

200

8. A

mel

hor p

ropo

sta

apre

sent

ada

foi d

a H

P, q

ue fo

i val

idad

a, s

egui

ndo

as e

spec

ifica

ções

do

edita

l, pe

la e

quip

e re

spon

sáve

l pel

a im

plem

enta

ção

da fe

rram

enta

. Ain

da e

m 2

008,

fora

m

esta

bele

cida

s as

equ

ipes

da

empr

esa

e do

BC

B q

ue c

ondu

zirã

o o

proc

esso

de

impl

emen

taçã

o da

ferra

men

ta, a

ter i

níci

o em

feve

reiro

de

2009

.

Ape

rfeiç

oar o

pro

cess

o de

pl

anej

amen

to d

o B

CB

. Im

plan

tar m

odel

o de

ges

tão

estra

tégi

ca, c

om fo

co e

m

resu

ltado

s. P

rom

over

açõ

es

visa

ndo

o re

alin

ham

ento

da

cultu

ra e

dos

est

ilos

gere

ncia

is.

Ela

bora

ção

e va

lidaç

ão d

e m

odel

o de

pl

anej

amen

to e

ges

tão

estra

tégi

ca d

o B

CB

- D

efin

ição

de

requ

isito

s pa

ra n

ovo

mod

elo.

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Ele

vaçã

o do

gra

u de

m

atur

idad

e do

BC

B e

m

gere

ncia

men

to d

e pr

ojet

os e

em

ger

enci

amen

to d

e po

rtfól

io

de p

roje

tos.

70%

D I R

A D

Gep

roE

leva

ção

do g

rau

de

mat

urid

ade

do B

CB

em

ge

renc

iam

ento

de

proj

etos

Dep

la /

Dep

esFo

rtale

cim

ento

da

gest

ão

estra

tégi

ca d

o B

CB

Page 58: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

54

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Cen

tro d

e E

stud

os e

Des

envo

lvim

ento

de

Com

petê

ncia

s em

Ger

enci

amen

to d

e P

roje

tos

(Ced

ec-G

P) -

Pla

neja

men

to d

e im

plem

enta

ção

do

cent

ro d

e es

tudo

s ju

nto

à U

niba

cen.

100%

Em

15.

8.7,

foi c

onst

ituíd

o G

rupo

de

Trab

alho

(GT)

com

post

o po

r ser

vido

res

do

BC

B (D

epes

/Uni

bace

n e

Gep

ro) p

ara

leva

ntar

os

requ

isito

s e

com

petê

ncia

s ne

cess

ário

s pa

ra a

cria

ção

e im

plem

enta

ção

de C

entro

de

Est

udos

(Ced

ec-G

P).

O

Rel

atór

io F

inal

do

GT

foi c

oncl

uído

em

30.

10.7

, e fo

i apr

ovad

o pe

lo B

CB

no

iníc

io

de 2

008.

Cen

tro d

e E

stud

os e

Des

envo

lvim

ento

de

Com

petê

ncia

s em

Ger

enci

amen

to d

e P

roje

tos

(Ced

ec-G

P) -

Impl

emen

taçã

o co

m o

bjet

ivo

de

prom

over

a a

quis

ição

est

rutu

rada

de

conh

ecim

ento

s e

de h

abili

dade

s e

o de

senv

olvi

men

to d

e no

vos

com

porta

men

tos

e te

cnol

ogia

s.

100%

Em

mar

ço, o

Ced

ec-G

P in

icio

u se

us tr

abal

hos

e, e

m 1

7.7.

8, fo

i pub

licad

a a

Por

taria

Nº 4

6.04

4, q

ue d

ispõ

e so

bre

sua

orga

niza

ção

e fu

ncio

nam

ento

. De

mar

ço

a de

zem

bro

fora

m o

fere

cido

s de

z cu

rsos

, em

turm

as fe

chad

as p

ara

o B

CB

, di

fere

ncia

dos

conf

orm

e os

nív

eis

de e

ntre

ga e

stab

elec

idos

pel

o m

apea

men

to d

e co

mpe

tênc

ias:

a) F

orm

ação

Bás

ica

em G

P (n

ível

1),

com

post

a po

r trê

s cu

rsos

co

m c

arga

hor

ária

de

24 h

oras

aul

a (h

/a):

ofer

ecid

as d

uas

turm

as d

e ca

da c

urso

ao

long

o do

ano

(est

a pr

ogra

maç

ão to

taliz

ou 1

44 h

/a);

b) G

estã

o Fi

nanc

eira

dos

P

roje

tos

Red

i-BC

(nív

el 1

): pa

ra m

embr

os d

e eq

uipe

de

proj

etos

, com

car

ga

horá

ria d

e 15

h/a

; c) P

repa

rató

rio p

ara

o E

xam

e P

MP

(nív

el 2

): cu

rso

prog

ram

ado

para

ofe

rece

r um

a au

la s

eman

al d

e 4

hora

s, d

uran

te 1

3 se

man

as, a

ser

co

mpl

emen

tada

por

est

udo

indi

vidu

aliz

ado

(1 a

2 h

oras

diá

rias)

; d) W

orks

hop

Mod

elo

de M

atur

idad

e M

MG

P (n

ível

3):

carg

a ho

rária

de

16 h

/a; e

) Tre

inam

ento

de

Líde

r Coa

ch (n

ível

3):

para

ger

ente

s de

pro

jeto

s, c

om c

arga

hor

ária

de

24 h

/a. O

s cu

rsos

tota

lizar

am 1

90 o

portu

nida

des

de tr

eina

men

to.

Pla

no d

e C

omun

icaç

ão: e

stab

elec

imen

to d

e cr

itério

s e

dire

trize

s de

com

unic

ação

par

a o

Ger

enci

amen

to d

e P

roje

tos

Est

raté

gico

s no

BC

B.

100%

Pla

no d

e C

omun

icaç

ão e

labo

rado

, vis

ando

trat

ar d

os p

roce

ssos

nec

essá

rios

para

ga

rant

ir a

apro

pria

da d

isse

min

ação

e a

rmaz

enam

ento

das

info

rmaç

ões

do

portf

ólio

de

proj

etos

cor

pora

tivos

do

BC

B.

Gep

roR

evis

ão d

os p

roce

ssos

de

gere

ncia

men

to d

e pr

ojet

os

estra

tégi

cos

do B

CB

Rev

isão

dos

pro

cess

os d

e ge

renc

iam

ento

de

proj

etos

es

traté

gico

s do

BC

B.

Map

eam

ento

dos

pro

cess

os d

e tra

balh

o at

uais

e

prop

osiç

ão d

e re

dese

nho,

vis

ando

as

mel

hore

s pr

átic

as d

o m

erca

do.

100%

Em

mar

ço d

e 20

08, o

Inst

ituto

de

Des

envo

lvim

ento

Ger

enci

al -

IND

G, j

unto

com

a

Gep

ro, r

ealiz

ou m

apea

men

to d

os p

roce

ssos

de

gere

ncia

men

to d

os p

roje

tos

corp

orat

ivos

do

Bac

en. A

par

tir d

o m

apea

men

to, f

oi re

aliz

ado

rede

senh

o,

busc

ando

alin

har o

s no

vos

proc

esso

s ao

obj

etiv

o do

pro

jeto

Mat

urid

ade

Impl

emen

taçã

o, q

ue b

usca

ele

var,

até

2010

, o n

ível

de

mat

urid

ade

do B

anco

em

ge

renc

iar s

eus

proj

etos

. O tr

abal

ho re

sulto

u na

ela

bora

ção

de n

ovo

regu

lam

ento

de

ger

enci

amen

to d

e pr

ojet

os c

orpo

rativ

os q

ue, a

o fin

al d

e 20

08, e

stav

a ag

uard

ando

a a

prov

ação

da

Dire

toria

Col

egia

da.

Dep

es

Aná

lise

/ rev

isão

de

proc

esso

s de

trab

alho

, es

trutu

ra o

rgan

izac

iona

l e

juris

diçã

o do

BC

B

Rea

valia

r e ra

cion

aliz

ar a

co

nfig

uraç

ão e

stru

tura

l-ad

min

istra

tiva,

com

foco

no

alin

ham

ento

com

a e

stra

tégi

a in

stitu

cion

al e

na

otim

izaç

ão

de re

curs

os.

Aná

lise

e m

odel

agem

de

proc

esso

s de

neg

ócio

e

de tr

abal

ho d

e to

do o

BC

B, a

fim

de

prop

or

rede

senh

o or

gani

zaci

onal

com

foco

no

alin

ham

ento

co

m a

est

raté

gia

inst

ituci

onal

, no

seu

desd

obra

men

to o

pera

cion

al (e

fetiv

idad

e), n

a ot

imiz

ação

dos

recu

rsos

e e

cono

mic

idad

e do

s pr

oces

sos

de tr

abal

ho (e

ficiê

ncia

) e n

a qu

alid

ade

de v

ida

no tr

abal

ho.

5%

Ate

ndid

as d

eman

das

de a

lgum

as á

reas

do

BC

B n

a m

edid

a da

dis

poni

bilid

ade

de

recu

rsos

, de

vez

que

não

ocor

reu

a co

ntra

taçã

o de

con

sulto

ria e

xter

na p

revi

sta.

A

anál

ise

dos

proc

esso

s no

BC

B p

ross

egui

rá e

m 2

009,

com

apo

io d

e fe

rram

enta

de

info

rmát

ica

espe

cífic

a. (*

)

Ele

vaçã

o do

gra

u de

m

atur

idad

e do

BC

B e

m

gere

ncia

men

to d

e pr

ojet

os e

em

ger

enci

amen

to d

e po

rtfól

io

de p

roje

tos.

Gep

ro

D I R

A D

Ele

vaçã

o do

gra

u de

m

atur

idad

e do

BC

B e

m

gere

ncia

men

to d

e pr

ojet

os

Page 59: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

55

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Impl

anta

ção

de n

ovo

mod

elo

de e

duca

ção

corp

orat

iva,

inte

grad

or d

as e

stra

tégi

as

educ

acio

nais

.88

%

Ofe

rtada

s 2.

479

açõe

s de

cap

acita

ção

com

recu

rsos

do

proj

eto,

com

des

taqu

e pa

ra o

MB

A e

m E

AD

, con

cluí

do e

m 2

1.8.

8, ú

ltim

o M

BA

con

tem

plad

o no

pro

jeto

(p

arce

ria c

om S

EN

AC

- 33

par

ticip

ante

s), e

par

a o

curs

o de

Ges

tão

Fina

ncei

ra

Pes

soal

(rea

lizad

as 4

turm

as, c

om 8

1 al

unos

no

tota

l). T

ambé

m fo

i con

cluí

do

proj

eto

func

iona

l par

a es

trutu

raçã

o do

esc

ritór

io d

e pr

ojet

os d

a U

niB

acen

e

real

izad

a aq

uisi

ção

de li

vros

par

a at

ualiz

ação

do

acer

vo d

a bi

blio

teca

do

BC

B.

UC

BC

-IDIO

MA

S: A

linha

men

to c

once

ntra

do d

e co

mpe

tênc

ia e

m d

omín

io d

e id

iom

as (i

nglê

s e

espa

nhol

).75

%

Cur

sos

regu

lare

s (m

ódul

os In

icia

nte,

Ele

men

tar,

Pré

-inte

rmed

iário

, Int

erm

ediá

rio e

S

uper

ior):

fora

m o

fere

cida

s 90

3 op

ortu

nida

des

de c

apac

itaçã

o. C

urso

s es

peci

ais

para

exe

cutiv

os (m

ódul

os In

stru

men

tal,

Imer

são

e E

xecu

tivo)

: for

am o

fere

cida

s 81

op

ortu

nida

des.

Tot

al d

e 98

4 op

ortu

nida

des

de c

apac

itaçã

o.

Des

envo

lvim

ento

de

curs

os d

e pó

s-G

radu

ação

(e

spec

ializ

açõe

s e

mes

trado

s pr

ofis

sion

ais)

par

a at

ingi

r nív

el d

e ex

celê

ncia

de

form

ação

edu

caci

onal

do

s se

rvid

ores

do

BC

B.

30%

1) M

BA

em

Com

unic

ação

Org

aniz

acio

nal (

parc

eria

com

a F

IA/U

SP

), d

ivid

ido

em

dois

Mód

ulos

que

som

am 1

0 di

scip

linas

, des

tinad

o a

capa

cita

r os

serv

idor

es q

ue

dese

mpe

nham

ativ

idad

es li

gada

s à

com

unic

ação

soc

ial d

o B

CB

: ini

ciad

o, e

m

agos

to, c

om 3

2 al

unos

, tev

e a

conc

lusã

o de

sei

s di

scip

linas

. 2) M

BA

em

Ris

co:

elab

orad

a pr

opos

ta p

ara

real

izaç

ão d

o cu

rso,

com

dua

s tu

rmas

. Apó

s fin

aliz

adas

a

sele

ção

de in

stitu

içõe

s pa

rcei

ras

e o

deta

lham

ento

dos

con

teúd

os p

rogr

amát

icos

, de

verá

ter i

níci

o em

200

9.

Dep

es

Impl

anta

ção

de P

lano

de

Car

reira

e R

emun

eraç

ão

(PC

R) p

ara

carg

o de

E

spec

ialis

ta

Impl

anta

ção

de P

lano

de

Car

reira

e R

emun

eraç

ão

(PC

R) p

ara

carg

o de

E

spec

ialis

ta.

Impl

anta

ção

de n

ovo

PC

R, m

edia

nte

cria

ção

de

Gru

po d

e Tr

abal

ho (G

T) p

ara

disc

ussã

o do

PC

R.

50%

O G

T, c

ompo

sto

por r

epre

sent

ante

s do

BC

B e

dos

sin

dica

tos

que

repr

esen

tam

os

serv

idor

es, f

oi in

stal

ado

em 5

.3.8

. O G

T de

senv

olve

u am

pla

disc

ussã

o e

leva

ntam

ento

de

prop

osta

s. R

elat

ório

par

cial

do

GT,

enc

amin

hado

ao

BC

B e

m

11.7

.8, e

xpre

ssou

pos

icio

nam

ento

pel

a ad

oção

de

rem

uner

ação

na

form

a de

su

bsíd

io e

pel

a re

visã

o do

nív

el d

e es

cola

ridad

e pa

ra in

gres

so n

o ca

rgo

de

técn

ico,

e d

elin

eou

prop

osta

de

estru

tura

ção

da c

arre

ira. S

eus

resu

ltado

s su

bsid

iara

m o

pro

cess

o de

neg

ocia

ção

conc

luíd

o em

200

8. O

GT

deve

ser

re

tom

ado

em 2

009,

par

a pr

osse

guir

com

as

disc

ussõ

es e

del

iber

açõe

s pe

rtine

ntes

ao

ass

unto

.

Dep

esD

esen

volv

imen

to d

e C

ompe

tênc

ias

Ger

enci

ais

do B

CB

(Ger

ir)

Des

envo

lvim

ento

de

com

petê

ncia

s ge

renc

iais

dos

se

rvid

ores

ges

tore

s de

nív

el

estra

tégi

co e

tátic

o.

Des

envo

lvim

ento

de

com

petê

ncia

s ge

renc

iais

dos

se

rvid

ores

ges

tore

s de

nív

el e

stra

tégi

co e

tátic

o.10

0%

A in

icia

tiva

Ger

ir de

sde

2006

con

sist

e em

eta

pa e

spec

ífica

do

proj

eto

Uni

Bac

en,

intit

ulad

a - D

esen

volv

imen

to d

e C

ompe

tênc

ias

Ger

enci

ais

- Ger

ir. E

m 2

008,

co

nfor

me

plan

ejad

o, fo

ram

real

izad

as 4

turm

as d

o D

GE

x Tá

tico,

num

tota

l de

129

parti

cipa

ntes

, sen

do 1

turm

a no

Rio

de

Jane

iro (3

8 al

unos

) e 3

turm

as e

m B

rasí

lia

(91

alun

os).

Tam

bém

foi f

orm

ulad

a pr

opos

ta d

e co

ntin

uida

de d

o P

rogr

ama

de

Des

envo

lvim

ento

de

Com

petê

ncia

s G

eren

ciai

s. T

ambé

m fo

i rea

lizad

o ev

ento

D

GE

x In

tern

acio

nal,

com

wor

ksho

p, r

euni

ões

e se

min

ário

do

corp

o ge

renc

ial c

om

o co

nsul

tor J

ohn

Men

dzel

a.

Dep

esG

estã

o de

pes

soas

por

co

mpe

tênc

ias

(Gec

om)

Impl

anta

ção

do m

odel

o de

ge

stão

de

pess

oas

com

bas

e em

com

petê

ncia

s.

Impl

anta

ção

do m

odel

o de

ges

tão

por

com

petê

ncia

s e

inte

graç

ão d

e to

das

as fu

nçõe

s vi

ncul

adas

à g

estã

o de

pes

soas

ao

mod

elo

(par

a D

irad

e D

ifis)

95%

Em

face

de

repr

ogra

maç

ão d

a di

spon

ibili

dade

do

sist

ema

de T

I do

cron

ogra

ma

de

inve

ntár

io d

e co

mpe

tênc

ias,

ess

a fa

se fo

i est

endi

da a

té 3

0.3.

9. A

s de

mai

s et

apas

fo

ram

100

% c

oncl

uída

s at

é 31

.12.

8.

UC

BC

– Im

plan

taçã

o da

U

nive

rsid

ade

Cor

pora

tiva

do B

anco

Cen

tral

Dep

esE

xecu

tar a

ções

edu

caci

onai

s al

inha

das

com

as

orie

ntaç

ões

estra

tégi

cas

do B

CB

.

D I R

A

D

Page 60: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

56

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Dep

es

Rev

italiz

ação

da

área

de

saúd

e (s

uple

tiva

e oc

upac

iona

l) e

do

prog

ram

a Q

ualid

ade

de

Vid

a no

Tra

balh

o (Q

VT)

Des

envo

lver

açõ

es v

olta

das

para

a v

alor

izaç

ão e

a

qual

idad

e de

vid

a no

trab

alho

.

Des

envo

lver

açõ

es v

olta

das

para

a v

alor

izaç

ão e

a

qual

idad

e de

vid

a no

trab

alho

- R

evis

ão d

o P

AS

BC

e

Pla

neja

men

to d

as a

ções

.

60

%

Con

cluí

da e

apr

ovad

a pe

los

serv

idor

es a

atu

aliz

ação

do

Reg

ulam

ento

do

PA

SB

C,

e el

abor

adas

as

norm

as c

ompl

emen

tare

s. R

ealiz

ado

plan

ejam

ento

est

raté

gico

pa

ra a

áre

a de

saú

de, o

qua

l def

iniu

34

açõe

s es

traté

gica

s a

sere

m e

xecu

tada

s no

pe

ríodo

200

9-20

11.

Bra

sília

: con

clus

ão d

a in

fra-e

stru

tura

físi

ca p

ara

novo

CS

I e d

a m

oder

niza

ção

dos

elev

ador

es, r

evita

lizaç

ão d

os 4

º e 6

º pav

imen

tos

anda

res

e m

udan

ça d

e le

iaut

e da

s un

idad

es d

a D

ireto

ria d

e Fi

scal

izaç

ão (4

pav

imen

tos)

.

Bel

o H

oriz

onte

: pis

o el

evad

o da

Coi

nf; p

iso

da g

arag

em (2

SS

) e re

form

as d

o 12

º an

dar e

da

impe

rmea

biliz

ação

da

cobe

rtura

.

Forta

leza

: Sub

stitu

ição

do

piso

ele

vado

do

CS

I; R

evita

lizaç

ão d

a ár

ea d

o m

eio

circ

ulan

te e

áre

a de

frag

men

taçã

o; A

dapt

ação

de

área

par

a pe

ssoa

s co

m

nece

ssid

ades

esp

ecia

is.

Por

to A

legr

e: s

ubst

ituiç

ão d

o re

vest

imen

to d

a es

cada

ria, p

intu

ra in

tern

a e

exte

rna

e re

vita

lizaç

ão d

as s

alas

de

aula

do

anda

r tér

reo

do e

difíc

io s

ede;

revi

são

e su

bstit

uiçã

o ge

ral d

os c

ircui

tos

elét

ricos

do

edifí

cio

do M

ecir/

RS

.

Rec

ife: r

efor

mul

ação

do

aces

so p

rinci

pal (

em fa

se fi

nal),

sub

stitu

ição

de

240

cade

iras

e in

ício

da

obra

de

cobe

rtura

do

esta

cion

amen

to d

a pl

ataf

orm

a.

Rio

de

Jane

iro: r

efor

mas

no

edifí

cio

sede

, com

com

plem

enta

ção

da tr

oca

de

prum

adas

de

água

fria

e d

e es

goto

, rei

mpe

rmea

biliz

ação

de

vara

ndas

(2º e

12º

pa

vim

ento

s), E

spaç

o C

ultu

ral,

e su

bstit

uiçã

o da

s co

rtina

s e

do fo

rro e

ilum

inaç

ão

em 1

3 pa

vim

ento

s.

Dem

apM

oder

niza

ção

da in

fra-

estru

tura

do

edifí

cio

func

iona

l BC

B S

ão P

aulo

Rea

lizaç

ão d

e ob

ras

de

revi

taliz

ação

e m

oder

niza

ção

da in

fra-e

stru

tura

do

edifí

cio

func

iona

l BC

B S

ão P

aulo

.

Ela

bora

ção

de e

dita

l e e

spec

ifica

ções

e

cont

rata

ção

da e

xecu

ção

da o

bra

de re

vita

lizaç

ão

dos

pavi

men

tos.

Out

ras

açõe

s do

pro

jeto

R

evita

lizaç

ão I.

80%

Incl

uída

açã

o de

revi

taliz

ação

dos

pav

imen

tos

no p

roje

to R

evita

lizaç

ão II

, cria

do

em 2

008.

Esp

ecifi

caçõ

es e

edi

tais

con

cluí

dos.

Inic

iado

o p

roce

sso

de li

cita

ção

para

con

trata

ção

da o

bra.

Con

trata

ção

prev

ista

par

a 1º

sem

estre

de

2009

. Out

ras

açõe

s do

Pro

jeto

Rev

italiz

ação

I: C

oncl

usão

da

refo

rma

do s

iste

ma

de e

nerg

ia

inin

terru

pta;

Ree

stru

tura

ção

da re

de d

e ca

beam

ento

de

mic

ros.

Dem

ap

Mod

erni

zaçã

o co

mpl

emen

tar d

a in

fra-

estru

tura

dos

edi

fício

s fu

ncio

nais

BC

B

Rea

lizaç

ão d

e ob

ras

com

plem

enta

res

de

revi

taliz

ação

e m

oder

niza

ção

das

inst

alaç

ões

e in

fraes

trutu

ra d

os e

difíc

ios

func

iona

is d

o B

CB

, com

vis

tas

à m

elho

ria d

a se

gura

nça

e da

qu

alid

ade

de v

ida

dos

serv

idor

es, p

esso

al c

ontra

tado

e

toda

s as

dem

ais

pess

oas

que

trans

itam

pel

os e

difíc

ios.

Ela

bora

çao

do E

stud

o P

relim

inar

, Pla

no d

o P

roje

to

e im

plan

taçã

o. In

ício

de

exec

ução

das

açõ

es.

90%

Pro

jeto

apr

ovad

o e

em e

xecu

ção.

Bra

sília

: sub

stitu

ição

de

332

bate

rias

do n

o br

eak

do

edifí

cio

Sed

e; R

io d

e Ja

neiro

: rea

lizad

o es

tudo

par

a m

oder

niza

ção

dos

elev

ador

es. O

utra

s pr

aças

: ini

ciad

o o

dese

nvol

vim

ento

de

dive

rsos

pro

jeto

s, d

e m

anei

ra a

que

tenh

am in

ício

as

resp

ectiv

as li

cita

ções

.

Dem

ap90

%

Mod

erni

zaçã

o da

infra

-es

trutu

ra d

os e

difíc

ios

func

iona

is B

CB

- R

evita

lizaç

ão

Ava

nço

na e

labo

raçã

o do

s pr

ojet

os, l

icita

ção

e ex

ecuç

ão d

as a

ções

. Des

taqu

e pa

ra c

oncl

usão

das

re

form

as d

o C

SI e

dos

ele

vado

res

em B

rasí

lia.

Rea

lizaç

ão d

e ob

ras

de

revi

taliz

ação

e m

oder

niza

ção

das

inst

alaç

ões

e in

fra-

estru

tura

dos

edi

fício

s fu

ncio

nais

do

BC

B, c

om v

ista

s à

mel

horia

da

segu

ranç

a e

da

qual

idad

e de

vid

a do

s se

rvid

ores

, pes

soal

con

trata

do

e to

das

as d

emai

s pe

ssoa

s qu

e tra

nsita

m p

elos

edi

fício

s.

D I R

A

D

Page 61: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

57

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Dem

apM

oder

niza

ção

da in

fra-

estru

tura

físi

ca d

a U

NIB

AC

EN

Rea

lizaç

ão d

e ob

ras

de

revi

taliz

ação

e m

oder

niza

ção

da in

fra-e

stru

tura

físi

ca d

a U

niba

cen.

Lici

taçã

o e

cont

rata

ção

da e

labo

raçã

o de

pro

jeto

ex

ecut

ivo.

Iníc

io d

a el

abor

ação

do

proj

eto.

90%

Ela

bora

ção

do p

roje

to e

xecu

tivo

cont

rata

da e

em

and

amen

to, e

m fa

se d

e in

corp

oraç

ão d

e ne

cess

idad

es a

dici

onai

s so

licita

das

pela

Uni

bace

n.

Dem

apC

onst

ruçã

o de

edi

fício

Rio

de

Jan

eiro

Con

stru

ção

de n

ova

edifi

caçã

o no

Rio

de

Jane

iro, e

m te

rreno

do

BC

B.

Con

clus

ão d

a el

abor

ação

de

proj

eto

bási

co.

95%

Cria

do G

rupo

de

Trab

alho

(Por

taria

Nº 4

8.11

6) p

ara

reav

alia

r a a

dequ

ação

da

prop

osta

do

Pro

jeto

. O p

roje

to d

e ar

quite

tura

foi r

evis

ado

em fu

nção

de

exig

ênci

as

da P

refe

itura

, obt

eve

apro

vaçã

o do

IPH

AN

e d

a C

ia. d

e Tr

áfeg

o e

agua

rda

pare

cer

da S

ecre

taria

de

Urb

anis

mo

e do

Mei

o A

mbi

ente

.

Dem

apC

onst

ruçã

o de

edi

fício

P

orto

Ale

gre

Con

stru

ção

de n

ova

edifi

caçã

o em

Por

to A

legr

e, e

m te

rreno

do

BC

B.

Ela

bora

ção

de p

roje

to c

ompl

emen

tar n

o B

CB

e

licita

ção

/ con

trata

ção

da e

labo

raçã

o do

pro

jeto

sico

.30

%C

riado

Gru

po d

e Tr

abal

ho (P

orta

ria N

º 48.

124)

par

a re

aval

iar a

ade

quaç

ão d

a pr

opos

ta d

o P

roje

to, o

que

impa

ctou

and

amen

to. P

roje

tos

prel

imin

ares

con

cluí

dos.

Dem

apC

onst

ruçã

o de

edi

fício

S

alva

dor

Con

stru

ção

de n

ova

edifi

caçã

o em

Sal

vado

r, em

terre

no d

o B

CB

.

Ela

bora

ção

de p

roje

to c

ompl

emen

tar n

o B

CB

e

licita

ção

/ con

trata

ção

da e

labo

raçã

o do

pro

jeto

sico

30%

Cria

do G

rupo

de

Trab

alho

(Por

taria

Nº 4

8.12

4) p

ara

reav

alia

r a a

dequ

ação

da

prop

osta

do

Pro

jeto

, o q

ue im

pact

ou a

ndam

ento

. Pro

jeto

s pr

elim

inar

es e

edi

tal

para

con

trata

ção

do p

roje

to b

ásic

o co

nclu

ídos

.

Dem

apTr

atam

ento

dos

ace

rvos

do

arq

uivo

his

tóric

o e

do

mus

eu d

e va

lore

s

Trat

amen

to d

os a

cerv

os d

o ar

quiv

o hi

stór

ico

e do

mus

eu

de v

alor

es.

Pro

jeto

Ace

rvos

- C

oncl

usão

da

Etap

a de

C

ontr

ataç

ão d

e em

pres

a (c

f. P

regã

o D

emap

36/2

007)

.35

%R

ecur

so ju

dici

al d

e em

pres

a in

abili

tada

foi d

ecid

ido

a fa

vor d

o B

CB

no

final

de

2008

, per

miti

ndo

a re

tom

ada

do p

roce

sso

de c

ontra

taçã

o, s

uspe

nso

em 2

007.

Cria

ção

e M

anut

ençã

o de

Ban

co d

e E

dita

is

Pad

roni

zado

s po

r tip

o de

pro

duto

/ser

viço

, ac

essí

veis

por

toda

s as

pra

ças.

70%

Con

cluí

do o

leva

ntam

ento

e a

esp

ecifi

caçã

o do

s se

rviç

os a

tere

m e

dita

is

padr

oniz

ados

. O tr

abal

ho d

e de

finiç

ão d

as e

spec

ifica

ções

de

post

os d

e se

rviç

o e

de d

escr

ição

de

tare

fas

está

sen

do re

vist

o, te

ndo

em v

ista

sua

ade

quaç

ão a

no

rmat

ivos

lega

is re

laci

onad

os a

ser

viço

s te

rcei

rizad

os (I

nstru

ção

Nor

mat

iva

nº 2

, do

MP

OG

) e à

s at

ribui

ções

def

inid

as n

a Le

i nº 9

.650

par

a os

car

gos

de A

nalis

ta,

Pro

cura

dor e

Téc

nico

do

BC

B. A

aná

lise

em c

urso

bas

eia-

se n

a de

scriç

ão d

as

tare

fas

pres

ente

na

Cla

ssifi

caçã

o B

rasi

leira

de

Ocu

paçõ

es (C

BO

) par

a as

oc

upaç

ões

a co

ntra

tar m

edia

nte

proc

esso

s lic

itató

rios

(sec

retá

ria, r

ecep

cion

ista

, di

gita

dor,

arqu

ivis

ta, c

arre

gado

r, m

ensa

geiro

, cop

eira

gem

, tel

efon

ista

, mot

oris

ta) e

na

com

para

ção

dess

as o

cupa

ções

com

as

ativ

idad

es d

os c

argo

s pr

óprio

s do

B

CB

, par

a ve

rific

ação

de

even

tual

sob

repo

siçã

o de

tare

fas.

A a

nális

e, a

pós

conc

luíd

a, s

erá

subm

etid

a à

apro

vaçã

o da

Pro

cura

doria

do

BC

B. E

ncon

tra-s

e em

de

senv

olvi

men

to, p

ela

área

de

info

rmát

ica

do B

CB

em

Cur

itiba

, apl

icat

ivo

que

visa

au

tom

atiz

ar a

tare

fa d

e el

abor

ação

de

edita

is. O

pro

tótip

o es

tá d

ispo

níve

l par

a te

stes

.

Cria

ção

de in

stru

men

to d

e co

mun

icaç

ão d

as

com

pras

e c

ontra

taçõ

es e

m a

ndam

ento

(cria

ção

de

porta

l Int

rane

t, si

stem

as D

emap

e e

-mai

l) -

Dis

poni

biliz

ar p

onto

úni

co d

e co

nsul

ta, o

n-lin

e, a

to

das

as in

form

açõe

s so

bre

com

pras

e

cont

rata

ções

em

and

amen

to, b

em c

omo

mec

anis

mo

únic

o de

div

ulga

ção

(por

tal I

ntra

net e

e-

mai

l).

70%

Impl

emen

tado

no

porta

l da

Intra

net o

ace

sso

"Lic

itaçõ

es e

m A

ndam

ento

" par

a co

nsul

ta. O

pro

jeto

env

olve

u: a

) obr

igat

orie

dade

de

regi

stro

das

com

pras

em

si

stem

a co

rpor

ativ

o (S

igm

ap);

b) a

dequ

ação

do

sist

ema

Sig

map

par

a o

envi

o au

tom

átic

o de

e-m

ails

aos

ger

ente

s de

com

pras

de

toda

s as

pra

ças;

c)

impl

anta

ção

de re

lató

rio n

a In

trane

t, pa

ra v

isua

lizaç

ão d

as c

ontra

taçõ

es a

par

tir d

o se

u re

gist

ro n

o S

igm

ap; d

) inc

lusã

o de

ace

sso

no P

orta

l da

Intra

net,

deno

min

ado

"Lic

itaçõ

es e

m a

ndam

ento

", pa

ra p

erm

itir a

cess

o on

-line

ao

Sig

map

, que

con

tém

o

Ban

co d

e E

dita

is, c

om o

pçõe

s pa

ra in

clus

ão, s

ubst

ituiç

ão, e

xclu

são,

con

sulta

, co

nfor

me

o ní

vel d

e pe

rmis

são

do u

suár

io.

Impl

anta

ção

de

proc

edim

ento

s co

rpor

ativ

os in

tegr

ados

pa

ra c

ompr

as e

co

ntra

taçõ

es

Def

iniç

ão e

impl

anta

ção

de

proc

edim

ento

s co

rpor

ativ

os

inte

grad

os e

uni

form

es p

ara

com

pras

e c

ontra

taçõ

es.

Dem

ap /

GA

D I R

A

D

Page 62: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

58

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Dem

ap /

GA

Impl

anta

ção

de

proc

edim

ento

s co

rpor

ativ

os in

tegr

ados

pa

ra c

ompr

as e

co

ntra

taçõ

es

Def

iniç

ão e

impl

anta

ção

de

proc

edim

ento

s co

rpor

ativ

os

inte

grad

os e

uni

form

es p

ara

com

pras

e c

ontra

taçõ

es.

Iden

tific

ação

de

prod

utos

e s

ervi

ços

pass

ívei

s de

lic

itaçã

o em

con

junt

o, c

om a

prov

eita

men

to d

a ex

periê

ncia

das

pra

ças.

20%

Ela

bora

da li

sta

de s

ervi

ços

e pr

odut

os p

assí

veis

de

cont

rata

ção

cent

raliz

ada

em

uma

praç

a. In

form

açõe

s so

bre

expe

rtise

e d

ispo

nibi

lidad

e de

pes

soal

de

cada

pr

aça

leva

ntad

os e

em

fase

de

sist

emat

izaç

ão. E

ssa

inic

iativ

a vi

sa c

ontra

tar

prod

utos

e s

ervi

ços

com

term

os d

e re

ferê

ncia

pad

roni

zado

s, e

com

mel

hore

s co

ndiç

ões

finan

ceira

s, m

aior

agi

lidad

e e

ganh

os d

e es

cala

.

Des

egM

oder

niza

ção

do S

iste

ma

de V

igilâ

ncia

Ele

trôni

ca d

o B

CB

Mod

erni

zaçã

o do

Sis

tem

a de

V

igilâ

ncia

Ele

trôni

ca d

o B

CB

Aqu

isiç

ão d

e C

ircui

to F

echa

do d

e TV

(CFT

V) e

al

arm

es.

70%

Pub

licad

o E

dita

l de

Pre

gão

para

aqu

isiç

ão d

o C

FTV

, com

abe

rtura

pre

vist

a pa

ra

30.1

.9.

Des

egC

ontro

le d

e ac

esso

Impl

anta

ção

de s

iste

mas

de

cont

role

de

aces

so d

e pe

ssoa

s às

dep

endê

ncia

s do

BC

B.

Def

iniç

ão d

e re

quis

itos

e im

plan

taçã

o de

sis

tem

as

de c

ontro

le d

e ac

esso

de

pess

oas

às

depe

ndên

cias

do

BC

B.

60%

Aná

lise

dos

aces

sos

às d

epen

dênc

ias

das

Reg

iona

is d

o B

CB

, par

a le

vant

amen

to

de n

eces

sida

des

de e

quip

amen

tos.

Ela

bora

ção

de E

dita

l par

a aq

uisi

ção

de

equi

pam

ento

s em

fase

fina

l.

Des

egR

eapa

relh

amen

to e

m

segu

ranç

a

Aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

para

pro

vim

ento

de

segu

ranç

a de

pat

rimôn

io, v

alor

es e

pe

ssoa

s.

Aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

para

pro

vim

ento

de

segu

ranç

a de

pat

rimôn

io, v

alor

es e

pes

soas

- ar

mam

ento

s e

equi

pam

ento

s de

com

unic

ação

.55

%

Adq

uirid

os o

s se

guin

tes

equi

pam

ento

s: 3

0 pi

stol

as e

10

cara

bina

s, 1

48 rá

dios

HT

anal

ógic

os, 3

0 co

lete

s e

33 d

etec

tore

s de

met

al. E

ncon

tra-s

e em

fase

de

licita

ção

a bl

inda

gem

dos

veí

culo

s, e

em

and

amen

to a

aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

de

varre

dura

e d

e um

a qu

antid

ade

adic

iona

l de

cole

tes.

Por

tais

det

ecto

res

de m

etal

e

este

iras

de R

aio-

X se

rão

adqu

irido

s em

con

junt

o co

m o

s eq

uipa

men

tos

de

cont

role

de

aces

so.

Des

envo

lvim

ento

e im

plem

enta

ção

do P

lano

de

Con

tinui

dade

de

Neg

ócio

s50

%

· Atu

aliz

ação

do

plan

o de

aba

ndon

o e

do p

lano

de

emer

gênc

ia c

ontra

incê

ndio

· Rev

isão

e c

oncl

usão

do

plan

o de

açã

o co

ntra

inva

são

de m

anife

stan

tes

· Rea

lizaç

ão d

e ex

ercí

cios

sim

ulad

os d

e ab

ando

no d

o pr

édio

· Rev

isão

e d

esen

volv

imen

to d

e pr

oced

imen

tos

de c

ontin

uida

de p

ara

o M

onito

ram

ento

do

STR

(GT

Por

taria

Nº 4

4.45

9, d

e 15

.5.8

)

Des

envo

lvim

ento

e a

plic

ação

do

sist

ema

info

rmat

izad

o de

ger

enci

amen

to d

e ris

cos

(Arte

mis

) pa

ra o

BC

B (p

arce

ria c

om G

epom

) 75

%

· Des

envo

lvim

ento

de

mód

ulo

de c

ontin

uida

de d

e ne

góci

os· R

ealiz

ação

de

test

es e

sim

ulaç

ões

· Ela

bora

ção

de v

ersã

o ex

ecut

ável

do

prog

ram

a pa

ra in

stal

ação

em

m

icro

com

puta

dore

s

Ela

bora

ção

e re

visã

o de

pol

ítica

s, p

lano

s, n

orm

as e

m

anua

is d

e se

gura

nça.

80%

Polít

icas

e P

lano

s - D

esen

volv

imen

to d

e P

lano

s de

Inte

ligên

cia

e S

egur

ança

do

trans

porte

de

num

erár

io p

ara

praç

as e

m q

ue n

ão h

á re

pres

enta

ção

do B

CB

; D

esen

volv

imen

to d

e aç

ão p

iloto

par

a um

pro

gram

a de

pro

teçã

o de

info

rmaç

ões,

no

âm

bito

da

parti

cipa

ção

do B

CB

no

Pro

gram

a N

acio

nal d

e P

rote

ção

do

Con

heci

men

to-P

NP

C; P

esqu

isa

sobr

e S

egur

ança

par

a de

finiç

ão d

e aç

ões

de

dese

nvol

vim

ento

de

uma

cultu

ra d

e se

gura

nça.

Nor

mas

e M

anua

is: E

labo

rada

s pr

opos

tas

do M

anua

l do

Sis

tem

a de

Seg

uran

ça, a

ser

apr

esen

tada

ao

Com

itê d

e S

egur

ança

, e d

o R

egul

amen

to d

o E

difíc

io-S

ede

em B

rasí

lia, e

ncam

inha

da à

P

GB

SB

par

a an

ális

e. A

tual

izaç

ão te

mpe

stiv

a da

s no

rmas

de

segu

ranç

a co

nfor

me

alte

raçõ

es n

a Le

gisl

ação

.

Apr

imor

ar a

ges

tão

do D

epar

tam

ento

de

Seg

uran

ça.

80%

Des

envo

lvim

ento

de

sist

emas

info

rmat

izad

os p

ara

gest

ão n

a ár

ea d

e se

gura

nça:

1)

aco

mpa

nham

ento

de

resu

ltado

s e

met

as: R

ota

Seg

ura,

com

met

odol

ogia

B

alan

ced

Sco

reca

rd; 2

) arm

azen

amen

to d

e da

dos

rela

tivos

ao

cont

inge

nte

de n

ão

serv

idor

es; 3

) con

trola

doria

: des

envo

lvim

ento

de

sist

ema

de re

gist

ro d

e at

ivid

ades

co

m m

ensa

geria

.

Des

eg

Def

iniç

ão e

apl

icaç

ão d

e m

odel

o de

ger

enci

amen

to

de ri

scos

e c

ontin

gênc

ias

e do

pla

no d

e co

ntin

uida

de d

e ne

góci

os

Def

iniç

ão e

apl

icaç

ão d

e m

odel

o de

ger

enci

amen

to d

e ris

cos

e co

ntin

gênc

ias

e do

pl

ano

de c

ontin

uida

de d

e ne

góci

os.

Con

solid

ação

dos

nor

mat

ivos

e

da e

stru

tura

de

gest

ão d

a ár

ea d

e se

gura

nça

do B

CB

.D

eseg

Con

solid

ação

da

área

de

segu

ranç

a do

BC

B

D I R

A

D

Page 63: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

59

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Dei

nfE

labo

raçã

o da

Nov

a P

olíti

ca d

e Te

cnol

ogia

da

Info

rmaç

ão p

ara

BC

B

Mod

elo

de g

estã

o pa

ra

mel

hora

r gov

erna

nça

em T

I e

mel

hor a

tend

er a

o B

CB

.

Red

efin

ição

e c

onso

lidaç

ão d

as p

olíti

cas

de T

I par

a o

BC

B c

om v

ista

s à

mel

horia

da

gove

rnan

ça e

m T

I no

BC

B.

20%

Bus

ca d

e m

ater

ial (

Vot

o, p

orta

rias,

Gru

po d

e tra

balh

o) e

dita

do a

nter

iorm

ente

ac

erca

de

polít

ica

de T

I a fi

m d

e su

bsid

iar o

s at

uais

trab

alho

s, b

em c

omo,

pe

squi

sa n

a lit

erat

ura

acer

ca d

o as

sunt

o.

Dei

nfR

ealo

caçã

o do

CS

I pr

inci

pal n

o ed

ifíci

o-se

de

BC

B (P

DTI

-200

6-20

08)

Rea

loca

ção

do C

SI p

rinci

pal

no e

difíc

io-s

ede

BC

B.

Rea

loca

ção

do C

PD

do

5º S

S p

ara

o 2º

SS

do

edífi

cio

para

miti

gar r

isco

de

inun

daçã

o e

outro

s ris

cos.

100%

Nov

o C

SI t

otal

men

te o

pera

cion

al fo

i ent

regu

e em

nov

embr

o de

200

8.

Dei

nfC

ontin

gênc

ia p

ara

a re

de

de lo

nga

dist

ânci

a (P

DTI

20

06-2

008)

Con

trata

ção

de o

utra

rede

de

tele

com

unic

açõe

s de

long

a di

stân

cia

para

se

obte

r mai

or

conf

iabi

lidad

e e

disp

onib

ilida

de

ness

e se

rviç

o.

Con

trata

ção

da u

ma

nova

rede

de

tele

com

unic

açõe

s - W

AN

2 p

ara

cont

ingê

ncia

da

nova

WA

N 1

.5%

Con

cluí

das

as e

tapa

s de

pro

spec

ções

tecn

ológ

icas

par

a fu

ndam

enta

r a

elab

oraç

ão d

as e

spec

ifica

ções

técn

icas

, e d

e el

abor

ação

da

min

uta

de e

dita

l. (*

)

SA

IC 1

.0: L

evan

tam

ento

de

requ

isito

s e

caso

s de

us

o co

rresp

onde

ntes

aos

inst

rum

ento

s co

ntra

tuai

s (IC

s) d

os ti

pos

AF,

AE

e A

ET,

eng

loba

ndo

os

proc

esso

s de

con

trata

ção,

rece

bim

ento

e

paga

men

to a

o lo

ngo

do c

iclo

de

vida

des

tes

ICs.

O d

esen

volv

imen

to d

o S

AIC

1.0

, div

idid

o em

4 p

acot

es, a

pres

ento

u a

segu

inte

ev

oluç

ão: a

) Pac

ote

1 - F

unci

onal

idad

es d

e C

ontra

parte

e P

enal

idad

es d

a C

ontra

parte

: con

cluí

do; b

) Pac

ote

2 - F

unci

onal

idad

es d

os IC

s do

tipo

AF

e A

E,

bem

com

o da

s en

tidad

es q

ue o

s co

mpõ

em, c

omo

os It

ens,

Orç

amen

tos

(NE

) e

Ben

efic

iário

s do

IC: c

oncl

uído

, mas

cas

os d

e us

o de

out

ros

paco

tes

dem

anda

m

pequ

enas

alte

raçõ

es; c

) Pac

ote

3 - F

unci

onal

idad

es d

a A

ET,

do

rece

bim

ento

de

mat

eria

is e

ser

viço

s do

IC, e

da

conf

orm

idad

e, a

nula

ção

e re

scis

ão d

o IC

: co

nclu

ído,

mas

cas

os d

e us

o de

man

dam

aju

stes

, dad

a su

a co

mpl

exid

ade

e in

terd

epen

dênc

ia; d

) Pac

ote

4 - F

unci

onal

idad

es d

e au

toriz

ação

de

paga

men

to,

cont

abili

zaçã

o e

ence

rram

ento

do

IC, e

de

info

rmaç

ões

para

Inte

rnet

e re

lató

rios

gere

ncia

is: 9

0% d

e co

nclu

são

- um

cas

o de

uso

est

á se

ndo

ajus

tado

apó

s re

visã

o co

m u

suár

ios.

Os

rela

tório

s ge

renc

iais

ser

ão im

plem

enta

dos

em m

ódul

o à

parte

, co

m u

so d

a te

cnol

ogia

Rep

ortin

g S

ervi

ces.

SA

IC 1

.0: A

nális

e e

proj

eto

de to

dos

os p

acot

es;

impl

emen

taçã

o do

s pa

cote

s 1,

2 e

3, r

epas

se d

o pa

cote

4 p

ara

a fá

bric

a de

sof

twar

e; te

stes

e

hom

olog

ação

dos

pac

otes

1 e

2.

Con

cluí

dos

a an

ális

e e

o pr

ojet

o do

s pa

cote

s 1,

2 e

3 e

a im

plem

enta

ção

dos

paco

tes

1 e

2 do

SA

IC 1

.0. Q

uase

con

cluí

dos

o pr

ojet

o do

pac

ote

4 (9

5% d

e ex

ecuç

ão) e

a im

plem

enta

ção

do p

acot

e 3

(85%

exe

cuta

do).

O re

pass

e do

pac

ote

4 pa

ra a

fábr

ica

de s

oftw

are

vem

sen

do fe

ito a

os p

ouco

s, e

m v

irtud

e da

co

mpl

exid

ade

da ta

refa

. A h

omol

ogaç

ão d

os p

acot

es 1

e 2

est

á em

fase

de

conc

lusã

o (c

erca

de

95%

), co

m a

cor

reçã

o da

s úl

timas

oco

rrênc

ias.

SA

IC 2

.0: L

evan

tam

ento

de

requ

isito

s, a

nális

e e

proj

eto,

cor

resp

onde

nte

aos

inst

rum

ento

s co

ntra

tuai

s do

s tip

os C

ontra

to, C

onvê

nio

e A

SP

, en

glob

ando

a g

estã

o e

fisca

lizaç

ão d

o co

ntra

to,

suas

gar

antia

s e

seu

cron

ogra

ma

de p

agam

ento

s,

ao lo

ngo

do c

iclo

de

vida

do

cont

rato

, inc

lusi

ve

aditi

vos

e de

mai

s in

stru

men

tos

de a

ltera

ção

do IC

.

Leva

ntam

ento

de

requ

isito

s do

SA

IC 2

.0 e

stá

em c

erca

de

47%

de

conc

lusã

o, e

a

anál

ise

e pr

ojet

o es

tão

em 1

6% c

oncl

uído

s.

Des

envo

lvim

ento

do

sist

ema

de

acom

panh

amen

to d

e co

ntra

tos

(SA

IC)

Dei

nf /

Dem

ap36

%

Pad

roni

zar,

agili

zar e

ap

erfe

içoa

r os

proc

edim

ento

s de

adm

inis

traçã

o de

in

stru

men

tos

cont

ratu

ais

e de

pa

gam

ento

s no

âm

bito

do

BC

B.

D I R

A

D

Page 64: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

60

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Dei

nf

Impl

anta

ção

de te

cnol

ogia

E

CM

- C

onte

nt

Man

agem

ent (

PD

TI 2

006-

2008

)

Aqu

isiç

ão e

impl

anta

ção

de

tecn

olog

ia E

CM

- C

onte

nt

Man

agem

ent.

Aqu

isiç

ão d

a Te

cnol

ogia

Ent

erpr

ise

Con

tent

M

anag

emen

t (E

CM

) e B

usin

ess

Pro

cess

M

anag

emen

t (B

PM

).75

%

Pro

jeto

Ged

/ w

orkf

low

par

a aq

uisi

ção

e im

plem

enta

ção

de a

plic

açõe

s na

te

cnol

ogia

EC

M p

ara

efic

iênc

ia d

e pr

oces

sos

(arq

uivo

dig

ital)

ence

rrado

sem

al

canç

ar s

eus

obje

tivos

, poi

s o

BC

B e

o fo

rnec

edor

con

trata

do re

conh

ecer

am q

ue

não

seria

pos

síve

l o d

esen

volv

imen

to e

a im

plan

taçã

o da

sol

ução

GE

D n

o cr

onog

ram

a ac

orda

do e

nas

con

diçõ

es d

e ex

ecuç

ão, r

esul

tand

o na

resc

isão

am

igáv

el d

o co

ntra

to e

m 3

1.3.

2008

.

Dei

nf

Impl

anta

ção

de te

cnol

ogia

E

CM

- C

onte

nt

Man

agem

ent (

PD

TI 2

006-

2008

)

Aqu

isiç

ão e

impl

anta

ção

de

tecn

olog

ia E

CM

- C

onte

nt

Man

agem

ent.

Aqu

isiç

ão d

e su

íte d

e fe

rram

enta

s in

tegr

adas

de

Ent

erpr

ise

Con

tent

Man

agem

ent (

EC

M) /

Bus

ines

s P

roce

ss M

anag

emen

t (B

PM

).10

%

Inic

iativ

a de

stin

ada

a pr

over

o B

CB

de

plat

afor

ma

de d

esen

volv

imen

to d

e so

ftwar

e ba

sead

a em

suí

te d

e fe

rram

enta

s in

tegr

adas

de

EC

M e

BP

M, p

ara

perm

itir e

su

porta

r mod

elag

em, s

imul

ação

, aut

omat

izaç

ão, m

onito

ram

ento

e o

timiz

ação

de

proc

esso

s de

neg

ócio

, esp

ecia

lmen

te a

quel

es p

roce

ssos

que

env

olve

m

docu

men

tos,

ofe

rece

ndo

recu

rsos

de

capt

ura,

ela

bora

ção,

inde

xaçã

o, c

ontro

le d

e ve

rsão

, tra

mita

ção,

gua

rda

e re

cupe

raçã

o de

doc

umen

tos

prod

uzid

os e

rece

bido

s.

Nes

te n

ovo

proj

eto,

foi e

labo

rada

nov

a es

peci

ficaç

ão té

cnic

a, p

ara

mel

hor a

barc

ar

a te

cnol

ogia

de

BP

M. E

ssa

revi

são

exig

iu te

mpo

adi

cion

al. P

regã

o pa

ra a

quis

ição

de

suí

te d

e fe

rram

enta

s te

ve s

ua s

essã

o ab

erta

, sen

do q

ue a

o fin

al d

a et

apa

de

lanc

es a

ses

são

foi i

nter

rom

pida

par

a re

aliz

ação

de

dilig

ênci

as e

de

prov

a de

ac

eite

da

suíte

ven

cedo

ra.

(*)+

G64

Dei

nfA

tual

izaç

ão d

a S

oluç

ão d

e S

egur

ança

(PD

TI 2

006-

2008

)

Atu

aliz

ação

da

Sol

ução

de

Seg

uran

ça.

Atu

aliz

ação

tecn

ológ

ica

e in

stal

ação

de

firew

alls

e

cont

rata

ção

de s

ervi

ços

de m

onito

raçã

o de

se

gura

nça

e an

ális

e de

vul

nera

bilid

ades

.90

%

Con

cluí

das

a co

ntra

taçã

o de

ser

viço

s de

mon

itora

ção

de s

egur

ança

e a

aná

lise

de

vuln

erab

ilida

des.

O e

dita

l par

a aq

uisi

ção

de fi

rew

alls

foi c

oncl

uído

, por

ém a

s su

as

espe

cific

açõe

s té

cnic

as e

stão

sen

do re

vist

as, d

e m

anei

ra a

ade

quá-

lo à

s al

tera

ções

rece

ntes

no

ambi

ente

tecn

ológ

ico

e na

pró

pria

tecn

olog

ia.

Dei

nfA

tual

izaç

ão d

o am

bien

te

de e

staç

ões

de tr

abal

ho

(PD

TI 2

006-

2008

)

Atu

aliz

ação

do

ambi

ente

de

esta

ções

de

traba

lho.

Aqu

isiç

ão e

dis

tribu

ição

de

hard

war

e - p

lata

form

a di

strib

uída

(est

açõe

s de

trab

alho

e n

oteb

ooks

), e

upgr

ade

e re

man

ejam

ento

das

máq

uina

s ex

iste

ntes

.

100%

Inic

iativ

a co

nclu

ída.

Tod

o o

hard

war

e ad

quiri

do e

ncon

tra-s

e at

ivo

e op

erac

iona

l.

Red

e de

mic

ros

wire

less

(par

a D

ireto

ria C

oleg

iada

e

algu

mas

áre

as, i

nclu

sive

Uni

bace

n).

50%

Rea

lizad

a a

licita

ção.

O T

CU

, con

tudo

, det

erm

inou

seu

can

cela

men

to. N

ovo

edita

l es

tá s

endo

ela

bora

do, c

om in

corp

oraç

ão d

as c

onsi

dera

ções

apr

esen

tada

s pe

lo

TCU

, par

a qu

e se

ja p

ossí

vel r

ealiz

ar-s

e no

va li

cita

ção.

Ren

ovaç

ão d

as re

des

loca

is d

a se

de e

Uni

bace

n.32

%C

oncl

uída

s as

eta

pas

de p

lane

jam

ento

, de

pros

pecç

ão te

cnol

ógic

a e

de

espe

cific

ação

técn

ica.

Ela

bora

do e

dita

l e e

ncam

inha

do p

ara

anál

ise

juríd

ica.

Ren

ovaç

ão d

as re

des

loca

is d

as re

gion

ais.

64%

Rea

lizad

as a

s es

peci

ficaç

ões

técn

icas

, edi

tal e

con

trata

ção

da s

oluç

ão.

Dei

nfA

tual

izaç

ão e

exp

ansã

o do

sis

tem

a de

vi

deoc

onfe

rênc

ia d

o B

CB

(

200

620

08)

Atu

aliz

ação

e e

xpan

são

do

sist

ema

de v

ideo

conf

erên

cia

do B

CB

.

Aqu

isiç

ão e

inst

alaç

ão d

e eq

uipa

men

tos

de

víde

ocon

ferê

ncia

. 10

0%In

icia

tiva

conc

luíd

a. T

odos

os

equi

pam

ento

s ad

quiri

dos

ativ

ados

e o

pera

cion

ais.

Dei

nfM

oder

niza

ção

das

rede

s lo

cais

(PD

TI 2

006-

2008

)

Mod

erni

zaçã

o da

rede

wire

less

e

das

rede

s lo

cais

da

sede

, U

niba

cen

e re

gion

ais.

D I R

A

D

Page 65: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

61

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Dea

fi

Des

envo

lvim

ento

do

Sis

tem

a de

Ges

tão

de

Mul

tas

(SG

M) -

Fas

e I:

aprim

oram

ento

e F

ase

II:

novo

s m

ódul

os

Sis

tem

atiz

ar o

s pr

oced

imen

tos

para

a c

obra

nça

das

mul

tas

aplic

adas

pel

o B

CB

.

Fase

II: D

esen

volv

imen

to d

e no

vas

func

iona

lidad

es

para

o s

iste

ma

(not

ifica

ções

, par

cela

men

tos,

bo

leto

s ba

ncár

ios,

enc

argo

s fin

ance

iros

e al

erta

s).

10%

Em

par

ceria

com

as

unid

ades

usu

ária

s do

BC

, foi

ela

bora

do e

stud

o so

bre

a m

odel

agem

de

solu

ção

técn

ica

e no

rmat

iva

rela

cion

ado

com

o m

ódul

o de

no

tific

açõe

s qu

e se

rá s

ubm

etid

o à

apre

ciaç

ão d

a P

GB

C. A

regr

a de

neg

ócio

par

a o

mód

ulo

"Blo

quet

o de

Cob

ranç

a" (C

asos

de

Uso

), se

rá e

ncam

inha

da a

o D

einf

até

31

.5.2

009.

(*)

Dea

fiD

esen

volv

imen

to d

o S

iste

ma

Via

gens

II -

vers

ão II

Dot

ar o

BC

B d

e in

stru

men

to

gere

ncia

l mai

s ef

icaz

par

a a

viab

iliza

ção

e co

ntro

le d

e vi

agem

dos

ser

vido

res.

Impl

anta

ção

de n

ovo

sist

ema

que

prop

icie

gan

ho

de e

scal

a na

con

trata

ção

de a

gênc

ias

de v

iage

m e

fo

rneç

a in

form

açõe

s ao

sis

tem

a vi

agem

do

gove

rno

fede

ral e

ao

porta

l da

trans

parê

ncia

.

15%

Des

envo

lvid

as a

s se

guin

tes

açõe

s: a

) ela

bora

ção

do fl

uxo

do p

roce

sso

e re

dese

nho

das

mel

horia

s ne

cess

ária

s pa

ra o

Sis

tem

a V

iage

ns II

; b) l

evan

tam

ento

de

requ

isito

s e

Cas

os d

e U

so (U

C) d

o 1º

pac

ote

do S

iste

ma

Via

gens

II: r

ealiz

ação

de

wor

ksho

p co

m a

em

pres

a de

senv

olve

dora

do

softw

are;

c) v

alid

ação

dos

do

cum

ento

s de

Vis

ão d

o S

iste

ma

e de

UC

. Est

ão p

revi

stos

37

UC

par

a o

Sis

tem

a.

Até

31.

05.0

9, a

pós

a fa

se d

e te

stes

do

dese

nvol

vedo

r CE

SA

R (F

ábric

a de

so

ftwar

e -

Rec

ife (P

E)),

o S

iste

ma

deve

rá a

pres

enta

r 5 U

C h

omol

ogad

as p

elo

BC

. (*

)

Red

i-BC

: Pub

licaç

ão d

o se

gund

o co

njun

to d

e de

mon

stra

ções

fina

ncei

ras

adap

tado

às

norm

as

inte

rnac

iona

is.

100%

Seg

undo

con

junt

o de

dem

onst

raçõ

es fi

nanc

eira

s co

mpa

rativ

as c

om a

s no

rmas

in

tern

acio

nais

de

cont

abili

dade

ela

bora

do e

m d

ezem

bro

de 2

009.

A p

ublic

ação

de

ssas

dem

onst

raçõ

es fi

nanc

eira

s ad

apta

das

às IF

RS

est

á pr

evis

ta p

ara

feve

reiro

de

200

9. P

roje

to 1

00%

con

cluí

do.

Res

erva

Mon

etár

ia: P

ublic

ação

do

segu

ndo

conj

unto

de

dem

onst

raçõ

es fi

nanc

eira

s ad

apta

do

às n

orm

as in

tern

acio

nais

. 10

0%

O p

roce

sso

de a

dequ

ação

da

cont

abili

dade

da

Res

erva

Mon

etár

ia a

o IF

RS

foi

conc

luíd

o. A

pub

licaç

ão d

o 2º

con

junt

o de

dem

onst

raçõ

es fi

nanc

eira

s co

mpa

rativ

as a

dapt

ado

às n

orm

as in

tern

acio

nais

est

á pr

evis

to p

ara

feve

reiro

de

2009

. Pro

jeto

100

% c

oncl

uído

.

Fasp

e - O

1º c

onju

nto

de d

emon

stra

ções

fin

ance

iras

do F

undo

ada

ptad

o às

nor

mas

in

tern

acio

nais

.90

%

O 1

º con

junt

o de

dem

onst

raçõ

es fi

nanc

eira

s do

Fun

do fo

i tot

alm

ente

ada

ptad

o às

no

rmas

inte

rnac

iona

is. E

m 2

008,

o P

lano

de

Con

tas

e os

esq

uem

as c

ontá

beis

do

fund

o fo

ram

ada

ptad

os. A

ela

bora

ção

do 1

º con

junt

o co

m a

s D

F's

com

para

tivas

es

tá p

revi

sto

para

dez

embr

o de

200

9.

Prog

ram

a de

Gar

antia

da

Ativ

idad

e Ag

rope

cuár

ia -

Proa

gro

- Ada

ptaç

ão d

as

dem

onst

raçõ

es fi

nanc

eira

s do

pro

gram

a às

nor

mas

in

tern

acio

nais

de

cont

abili

dade

30%

O tr

abal

ho d

e ad

apta

ção

do P

rogr

ama

às n

orm

as in

tern

acio

nais

de

cont

abili

dade

fo

i sus

pens

o em

razã

o de

prio

ridad

e co

nfer

ida

pela

uni

dade

ges

tora

do

Pro

agro

(G

erop

) ao

aten

dim

ento

às

prov

idên

cias

sol

icita

das

por a

udito

ria re

aliz

ada

no

Pro

gram

a (r

elat

ório

de

Aud

itoria

200

6/03

2), i

nclu

sive

com

des

envo

lvim

ento

de

novo

sis

tem

a op

erac

iona

l par

a se

u ac

ompa

nham

ento

.

Dea

fiA

perfe

içoa

men

to d

o co

ntro

le in

tern

o da

co

ntab

ilida

de

Ape

rfeiç

oam

ento

do

cont

role

in

tern

o da

con

tabi

lidad

e.D

iagn

óstic

o do

con

trole

con

tábi

l. 20

%E

labo

rada

a m

inut

a de

edi

tal d

e lic

itaçã

o pa

ra a

con

trata

ção

do a

poio

de

empr

esa

espe

cial

izad

a pa

ra a

real

izaç

ão d

o di

agnó

stic

o.

Mec

ir

Des

envo

lvim

ento

do

Pro

jeto

"Con

figur

açõe

s A

ltern

ativ

as d

e C

édul

as

do R

eal"

Des

envo

lvim

ento

do

Pro

jeto

"C

onfig

uraç

ões

Alte

rnat

ivas

de

Céd

ulas

do

Rea

l".

Des

envo

lvim

ento

de

nova

s cé

dula

s do

real

de

mai

or d

urab

ilida

de e

con

fiabi

lidad

e, c

om

disp

ositi

vos

adic

iona

is d

e se

gura

nça

(pro

jeto

co

njun

to c

om a

Cas

a da

Moe

da d

o B

rasi

l).

40%

Con

cluí

das

a el

abor

ação

dos

esq

uete

s de

toda

s as

den

omin

açõe

s de

céd

ulas

e a

or

igin

ação

e p

rova

s de

pre

lo d

e du

as d

enom

inaç

ões.

Dea

fi

Ade

quaç

ão d

a co

ntab

ilida

de d

o B

CB

às

norm

as c

ontá

beis

in

tern

acio

nais

Ade

quaç

ão d

a co

ntab

ilida

de

do B

CB

às

norm

as c

ontá

beis

in

tern

acio

nais

.

D I R

A

D

Page 66: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

62

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

DIRAD

Uni

dade

Ação

Des

criç

ão s

umár

ia d

a aç

ãoO

bjet

ivos

par

a 20

08%

de

exec

ução

Res

ulta

dos

obtid

os e

m 2

008

Obj

etiv

os E

stra

tégi

cos

Vinc

ulad

os:

4. A

sseg

urar

o s

uprim

ento

de

num

erár

io, c

om q

ualid

ade

e co

nfia

bilid

ade,

de

form

a a

gara

ntir

o at

endi

men

to d

as n

eces

sida

des

da p

opul

ação

7 - A

prim

orar

a g

estã

o e

a es

trutu

ra d

e go

vern

ança

cor

pora

tiva

Mec

irP

rogr

ama

de A

nális

e P

eric

ial d

e Fa

lsifi

caçõ

es

(PA

F)

Impl

anta

ção

de P

rogr

ama

de

Aná

lise

Per

icia

l de

Fals

ifica

ções

(PA

F)

Pro

gram

a de

Aná

lise

Per

icia

l de

Fals

ifica

ções

par

a m

elho

ria d

a qu

alid

ade

da a

nális

e pe

ricia

l e d

o ca

dast

ro d

as fa

lsifi

caçõ

es.

80%

Em

and

amen

to a

fase

de

aqui

siçã

o de

par

te d

os e

quip

amen

tos

nece

ssár

ios

ao

proj

eto.

Mod

erni

zaçã

o do

Sis

tem

a de

Ger

enci

amen

to d

o M

eio

Circ

ulan

te (S

ism

ecir)

.80

%O

sis

tem

a en

trou

em fa

se d

e ho

mol

ogaç

ão, a

pós

conc

luíd

a a

prim

eira

par

te d

a co

dific

ação

. A e

ntra

da e

m p

rodu

ção

do s

iste

ma

está

pre

vist

a pa

ra o

prim

eiro

se

mes

tre d

e 20

09.

Mod

erni

zaçã

o da

des

truiç

ão d

e nu

mer

ário

no

BC

B.

40%

Con

cluí

das

as fa

ses

de d

eter

min

ação

da

conf

igur

ação

de

equi

pam

ento

s e

da

mud

ança

nos

pro

cedi

men

tos

oper

acio

nais

e d

e de

limita

ção

das

adap

taçõ

es n

os

espa

ços

físic

os e

inic

iado

o p

roce

sso

de li

cita

ção

inte

rnac

iona

l par

a co

ntra

taçã

o do

forn

eced

or d

os n

ovos

equ

ipam

ento

s.

Mec

irC

onso

lidaç

ão d

o m

odel

o de

cus

tódi

a de

num

erár

io

Apr

imor

amen

to e

con

solid

ação

do

mod

elo

de c

ustó

dia

de

num

erár

io.

Apr

imor

amen

to d

a lo

gíst

ica

de d

istri

buiç

ão d

e nu

mer

ário

, med

iant

e es

tudo

ela

bora

do p

or

Con

sulto

ria c

ontra

tada

pel

o cu

stod

iant

e po

r so

licita

ção

do B

CB

.

0%

Pro

jeto

em

revi

são

de e

scop

o, te

ndo

em v

ista

que

dep

endi

a do

cus

todi

ante

, que

m

udou

o fo

co d

o es

tudo

a s

er d

esen

volv

ido

pela

Con

sulto

ria e

não

a c

ontra

tou.

O

esco

po re

visa

do c

onte

mpl

ará

a lo

gíst

ica

de d

istri

buiç

ão d

o B

anco

Cen

tral,

do

cust

odia

nte

e da

rede

ban

cária

. Est

udos

terã

o o

apoi

o de

Ban

cos

Cen

trais

de

outro

s pa

íses

, por

mei

o de

inte

rcâm

bios

.

Mec

irC

onso

lidaç

ão d

o m

odel

o de

cus

tódi

a de

num

erár

io

Apr

imor

amen

to e

con

solid

ação

do

mod

elo

de c

ustó

dia

de

num

erár

io.

Con

solid

ação

do

proc

esso

de

sane

amen

to d

e nu

mer

ário

no

Cus

todi

ante

nas

pra

ças

onde

est

á lo

caliz

ado

o B

CB

.50

%

Alé

m d

e R

io e

São

Pau

lo, o

nde

o cu

stod

iant

e já

efe

tuav

a o

sane

amen

to, e

ntra

ram

em

ope

raçã

o em

200

8 as

inst

alaç

ões

de B

elém

, Bel

o H

oriz

onte

e S

alva

dor,

em

praç

as o

nde

o B

CB

tem

repr

esen

taçã

o, b

em c

omo

Flor

ianó

polis

e G

oiân

ia. P

ara

2009

, est

á pr

evis

ta e

ntra

da e

m o

pera

ção

nas

cisd

ades

de

Bra

sília

, Por

to A

legr

e,

Cur

itiba

Rec

ife, F

orta

leza

, Vitó

ria e

Cam

po G

rand

e.

(*) P

erce

ntua

l con

side

rado

sat

isfa

tório

par

a o

obje

tivo

prev

isto

no

exer

cíci

o.

Mod

erni

zaçã

o do

s pr

oces

sos

e co

ntro

les

do

cicl

o de

num

erár

io

Mec

irM

oder

niza

ção

dos

proc

esso

s e

cont

role

s do

cic

lo d

e nu

mer

ário

.

D I R

A D

Page 67: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

63

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

PRESI

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Sec

re

Sur

el

Ref

orm

ulaç

ão d

a P

ágin

a In

tern

et d

o B

CB

- P

ágin

as B

C J

ovem

Des

envo

lver

e im

plem

enta

r nov

a es

trutu

ra

para

o c

onju

nto

de p

ágin

as W

EB

que

form

am

o "B

C J

ovem

".

Des

envo

lvim

ento

de

novo

s co

nteú

dos

que

com

bine

m e

lem

ento

s de

apr

esen

taçã

o e

dinâ

mic

a de

inte

raçã

o qu

e es

timul

em o

in

tere

sse

e a

abso

rção

das

info

rmaç

ões

por p

arte

do

públ

ico

jove

m. D

ivul

gaçã

o pa

ra o

púb

lico

inte

rno.

95%

Des

envo

lvim

ento

de

cont

eúdo

s re

aliz

ada

e te

stes

de

vuln

erab

ilida

de e

m a

ndam

ento

. D

ivul

gaçã

o nã

o re

aliz

ada.

Pro

jeto

a e

ncer

rar n

o in

ício

de

2009

.

Sec

re

Sur

el

Ref

orm

ulaç

ão d

a pá

gina

In

tern

et d

o B

CB

- P

orta

l do

Cid

adão

Rev

isar

e re

form

ular

con

teúd

os e

form

a da

s ár

eas

de in

tere

sse

do c

idad

ão n

o w

ebsi

te d

o B

CB

(Por

tal d

o C

idad

ão) c

om v

ista

s a

torn

ar

disp

onív

eis

assu

ntos

que

con

stitu

em

cons

ulta

s m

ais

freqü

ente

s do

cid

adão

via

Fa

le C

onos

co.

Rev

isão

e re

form

ulaç

ão d

os c

onte

údos

pa

ra o

web

site

do

BC

B, c

onfo

rme

conc

lusõ

es fi

nais

do

Gru

po d

e Tr

abal

ho

inst

ituíd

o pe

la P

orta

ria N

º 39

.651

, de

18.6

.200

7.

100%

Impl

emen

tada

a re

form

ulaç

ão d

o co

nteú

dos.

Sec

re

Sur

el

Res

taur

ação

de

obra

s de

ar

te d

e P

ortin

ari

inte

gran

tes

do a

cerv

o do

B

CB

Coo

rden

ar a

exe

cuçã

o de

ser

viço

es

peci

aliz

ado

de re

stau

ro d

e 15

tela

s de

P

ortin

ari e

de

serv

iços

com

plem

enta

res

de

trans

porte

, seg

uro

e co

nsul

toria

par

a ac

ompa

nham

ento

técn

ico.

Exp

or a

s ob

ras

rest

aura

das

mos

trand

o di

datic

amen

te p

ara

a po

pula

ção

o se

rviç

o re

aliz

ado.

Con

trata

ção

dos

serv

iços

de

rest

auro

dos

lo

tes

rem

anes

cent

es.

100%

Con

trata

do e

con

cluí

do o

ser

viço

de

rest

auro

do

s lo

tes

de o

bras

rem

anes

cent

es.

Ouv

idor

iaA

prim

oram

ento

do

aten

dim

ento

pre

stad

o ao

ci

dadã

o

Atu

ação

junt

o às

áre

as d

o B

CB

no

sent

ido

de

aper

feiç

oar o

s se

rviç

os p

rest

ados

ao

cida

dão.

Cria

ção

de e

spaç

os d

enom

inad

os to

tem

na

sed

e e

repr

esen

taçõ

es re

gion

ais

para

pe

rmiti

r mai

or c

onfo

rto n

o re

gist

ro d

e su

as

dem

anda

s na

s de

pend

ênci

as d

o B

CB

100%

Tote

ns in

stal

ados

no

edifí

cio

sede

e e

m to

das

as re

pres

enta

ções

regi

onai

s.

Des

envo

lvim

ento

de

rela

tório

s de

at

endi

men

tos

da

Ouv

idor

ia d

o B

CB

Des

envo

lvim

ento

de

proj

eto

para

cria

ção

de

rela

tório

s de

ext

raçã

o no

RD

RW

eb d

os

aten

dim

ento

s da

Ouv

idor

ia a

o ci

dadã

o.

Def

iniç

ão d

os m

odel

os e

form

atos

do

rela

tório

, em

par

ceria

com

a S

ecre

/Sur

el e

o

Dei

nf.

85%

Rea

lizad

as re

uniõ

es p

ara

defin

ição

dos

m

odel

os e

form

atos

. Hou

ve a

traso

na

impl

anta

ção

do n

ovo

sist

ema

RD

R, d

evid

o a

dific

ulda

des

de m

igra

ção

de d

ados

, aqu

isiç

ão e

di

strib

uiçã

o de

equ

ipam

ento

s re

aliz

adas

.

Cria

ção

e in

clus

ão d

o “M

ódul

o do

Cid

adão

” no

RD

RW

eb

Des

envo

lvim

ento

de

proj

eto

de in

clus

ão d

o “M

ódul

o do

Cid

adão

” no

novo

RD

R, a

ser

im

plem

enta

do a

pós

impl

anta

ção

do

RD

RW

eb.

Des

envo

lvim

ento

do

Mód

ulo

do C

idad

ão,

em p

arce

ria c

om D

einf

e á

reas

de

aten

dim

ento

ao

públ

ico

do B

CB

.10

%D

esen

volv

ido

arca

bouç

o do

pro

jeto

, que

ag

uard

a co

nclu

são

da m

igra

ção

do R

DR

par

a a

plat

afor

ma

Java

.

Ouv

idor

ia

Obj

etiv

o Es

traté

gico

Vin

cula

do:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

P

R

E

S I

Page 68: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

64

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

PL

ANEJ

AMEN

TO IN

STIT

UC

ION

AL –

PR

IOR

IDAD

ES 2

008

PRESI

Uni

dade

Açã

oD

escr

ição

sum

ária

da

ação

Obj

etiv

os p

ara

2008

% d

e ex

ecuç

ãoR

esul

tado

s ob

tidos

em

200

8

Obj

etiv

o Es

traté

gico

Vin

cula

do:

6 - A

prim

orar

e fo

rtale

cer a

com

unic

ação

e o

rela

cion

amen

to c

om o

s pú

blic

os in

tern

o e

exte

rno

PG

BC

BP

roje

to R

ecup

eraç

ão d

e C

rédi

to

Rec

uper

ar C

rédi

tos

do B

acen

e c

ontra

tar

empr

esa

espe

cial

izad

a na

loca

lizaç

ão d

e be

ns d

os d

eved

ores

Aná

lise

da s

ituaç

ão d

os p

roce

ssos

de

exec

ução

com

rela

ção

aos

segu

inte

s as

pect

os: a

) lap

so p

resc

ricio

nal;

b)

exec

uçõe

s de

bai

xo v

alor

; c) p

roce

ssos

aj

uiza

dos

há m

ais

de10

ano

s. O

timiz

ar a

at

ivid

ade

de e

xecu

ção

dos

créd

itos

para

am

plia

r par

a 30

% a

recu

pera

ção

de

créd

itos

insc

ritos

na

dívi

da a

tiva,

com

at

uaçã

o pr

oativ

a no

uni

vers

o de

100

% d

as

açõe

s ex

ecut

ivas

mov

idas

pel

o B

CB

. Id

entif

icaç

ão d

e cr

édito

s e

deve

dore

s, p

or

empr

esa

ou p

rofis

sion

al e

spec

ializ

ado.

100%

Val

or d

e R

$ 10

1.66

3.66

8,83

em

cré

dito

re

cupe

rado

em

200

8, in

clus

ive

com

con

trata

ção

da e

mpr

esa

espe

cial

izad

a na

loca

lizaç

ão d

e be

ns d

os d

eved

ores

. Fei

ta a

aná

lise

da

situ

ação

dos

pro

cess

os d

e ex

ecuç

ão, o

que

pe

rmiti

u pr

omov

er 3

97 c

itaçõ

es d

e um

tota

l de

1.04

4 ex

ecuç

ões

sem

cita

ção

e im

puls

iona

r 1.

295

proc

esso

s de

um

tota

l de

1.76

3 ex

ecuç

ões

não

mov

imen

tado

s há

mai

s de

6

mes

es. P

ara

o im

puls

o do

s pr

oces

sos

exec

utiv

os e

m to

das

as re

pres

enta

ções

re

gion

ais

da P

rocu

rado

ria-G

eral

do

BC

B fo

ram

el

abor

ados

17.

851

docu

men

tos

e ba

ixad

os 1

60

CD

As

por q

uita

ção

ou c

ance

lam

ento

.

PG

BC

BP

roje

to B

CJU

R

Sis

tem

atiz

ar a

s ro

tinas

e a

dequ

ar a

ava

liaçã

o do

risc

o da

s aç

ões

judi

ciai

s às

nor

mas

in

tern

acio

nais

de

cont

abili

dade

edi

tada

s pe

lo

IAS

B.

Con

clui

r a re

visã

o da

s aç

ões

judi

ciai

s nã

o-co

ntin

genc

iáve

is e

con

stitu

ir G

rupo

s de

Tr

abal

ho p

ara

verif

icaç

ão d

os s

ervi

ços

exec

utad

os d

e av

alia

ção

do ri

sco

e re

visã

o do

s re

gist

ros

juríd

icos

e fi

nanc

eiro

s da

s aç

ões

judi

ciai

s.

100%

Fora

m a

nalis

adas

e re

visa

das

5.11

9 aç

ões

judi

ciai

s. F

oram

con

stitu

ídos

4 G

rupo

s de

Tr

abal

ho q

ue v

erifi

cara

m a

regu

larid

ade

form

al

e m

ater

ial d

e 47

7 pr

oces

sos

revi

sado

s e

padr

oniz

ados

, ent

re 2

006

e 20

08, o

bser

vand

o-se

as

regr

as c

ontid

as n

o M

anua

l de

Ava

liaçã

o do

Ris

co d

as A

ções

Jud

icia

is. O

s do

ssiê

s ve

rific

ados

, com

seu

s re

spec

tivos

regi

stro

s ju

rídic

o-fin

ance

iros,

repr

esen

tara

m 2

,46%

das

19

.375

açõ

es ju

dici

ais

revi

sada

s e

aind

a em

cu

rso,

em

15.

12.2

008.

For

am e

ncer

rado

s 12

.999

pro

cess

os d

o to

tal d

e 32

.374

dos

siês

av

alia

dos

e re

visa

dos

no S

iste

ma

BC

JUR

, ent

re

1.10

.200

6 e

15.1

2.20

08.

P

R

E

S I

Page 69: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

65

22..22..22 -- EExxeeccuuççããoo OOrrççaammeennttáárriiaa -- EExxeerrccíícciioo ddee 22000088 Para o exercício de 2008, a Lei Orçamentária Anual - LOA (Lei nº 11.647, de 24.3.2008), fixou, para o Banco Central, o valor de R$1.582,1 milhões. De acordo com a referida LOA, as despesas contingenciáveis foram distribuídas entre a fonte 100 – recursos oriundos do Tesouro Nacional (R$24,5 milhões) e a fonte 250 – recursos não-financeiros diretamente arrecadados pelo Banco (R$162,5 milhões). Desses totais, o Poder Executivo efetuou um contingenciamento de 60% sobre os recursos da fonte 100 - justificados pela perda de arrecadação com o fim da CPMF, além de 4,7% sobre os valores aprovados na fonte 250, ocasionando um déficit da ordem de R$22,1 milhões, concentrado nas ações Gestão e Administração do Programa – GAP (R$13,0 milhões) e Sisbacen (R$9,1 milhões).

A realização dos gastos das Ações Gestão e Administração do Programa - GAP e Sisbacen na fonte 100 ficaram bastante prejudicadas até o último trimestre, pois o limite de pagamentos fixado pelo Ministério da Fazenda logo após a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, que resultou em um contingenciamento da ordem de R$8,9 milhões na ação GAP e de R$4,5 milhões

na ação Sisbacen.

Além do contingenciamento na fonte 100 acima citado, na fonte 250, para uma dotação de R$162,6 milhões, foi fixado um limite de R$152,5 milhões, representando uma redução de R$10,1 milhões,

nos gastos nas ações GAP, Sisbacen, Contribuições a Organismos Internacionais, Política Monetária, Cambial e de Crédito, Organização do SFN, Regulamentação do SFN, Supervisão do SFN, Capacitação de Servidores, Publicidade de Utilidade Pública e Construções de Edifícios do BC.

O Banco Central, em correspondências encaminhadas ao MF/Spoa, solicitou as providências daquela Subsecretaria para que os limites autorizados fossem expandidos até aqueles aprovados na LOA, sob pena de sério comprometimento da execução das despesas administrativas do Banco, pois os valores disponibilizados asseguravam o pagamento dos diversos contratos de serviços essenciais somente até o mês de setembro, e a sua suspensão a partir de outubro poderia resultar em paralisação de sistemas e atividades vitais.

Também foram encaminhados diversos pedidos de créditos adicionais suplementares, notadamente para recomposição da dotação da Ação Gap, a mais prejudicada pelos cortes efetuados pelo Poder Legislativo quando da aprovação da LOA-2008, oferecendo-se como fonte diversos recursos aprovados para investimentos em construções de edifícios do Banco em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, bem como para recomposição das Ações para pagamento de pessoal (ativo e inativos e pensionistas), e encargos sociais, Assistência Médica e Odontológica aos Servidores – R$10,9 milhões de contribuição paritária Bacen/Servidores e R$21,8 milhões para cobertura de recolhimento da cota patronal ao INSS, sobre despesas do Faspe junto a credenciados pessoa física.

Page 70: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

66

Assim, após a aprovação de todos os créditos adicionais, a dotação

elevou-se para R$1.972,9 milhões, representando um aumento de 20,9% em relação à dotação verificada no final do exercício de 2007.

Relativamente às dotações sujeitas a contingenciamentos (Gráfico 2), observa-se um comportamento quase linear na liberação dos recursos nos últimos anos, apesar dos constantes reajustes nos preços de bens e serviços.

Registre-se que, nos exercícios de 2007 e 2008, quando comparados ao

de 2006, os incrementos verificados nas dotações foram objeto, principalmente, da aprovação de crédito adicional suplementar para a Ação Sisbacen (expansão do SCR) em 2007, enquanto que no exercício de 2008 o incremento deveu-se, basicamente, à aprovação de créditos adicionais suplementares para a Ação Assistência Médica e Odontológica aos Servidores e Empregados.

Gráfico 1 - Evolução das dotações orçamentárias - 2004/2008

Page 71: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

67

Gráfico 2 - Evolução das dotações orçamentárias contingenciáveis - 2004/2008

I – Execução das despesas de custeio

Ao final de dezembro, a realização orçamentária alcançou o montante de R$1.932,9 milhões, correspondendo a 98,0% da dotação aprovada para o corrente e-xercício (R$1.972,9 milhões). O item “despesas com pessoal e encargos sociais”, inclu-indo ativos e inativos, o mais representativo do custeio do Banco, totalizou R$1.748,3 milhões, ou seja, 90,5% do realizado no período. Em seguida, vieram as despesas com “gestão e administração do Banco” (energia elétrica, segurança, revitalização predial, etc) com R$87,5 milhões (4,5%), “Sisbacen” com R$77,6 milhões (4,0%) e “outras des-pesas” com R$19,5 milhões (1,0%).

Comparativamente à execução no Siafi, houve uma diferença a maior no Orcam de R$10.934.440,00, relativa ao repasse para o Faspe no valor de R$10.912.000,00 (crédito adicional liberado ao final do dia 31.12.2008) e R$22.440,00 relativos aos convênios com o IEL e CIEE e não registrados no Sistema Siconv do Go-verno Federal por problemas operacionais. II – Execução das despesas de investimentos

A dotação aprovada para investimentos foi de R$8,4 milhões, cujos limites para empenho e para pagamento foram liberados, pelo Ministério da Fazenda, em sua totalidade, somente no final do mês de agosto. Por esse motivo, a realização de despesas da espécie totalizou no exercício de 2008 apenas R$5,5 milhões e estão concentradas nas ações Sisbacen, Gestão e Administração do Programa, Política Monetária, Cambial e de Crédito e Construção do Edifício do Mecir no Rio de Janeiro.

Na Tabela 7 abaixo estão discriminados os valores orçados e os gastos realizados até 31.12.2008, relativamente aos itens de custeio e investimento, mencionados acima.

Page 72: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

68

ITEM DE DESPESA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

REALIZADO PARTICIPAÇÃO%

(A) (B) (B) / (A)DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAISGESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 871.765 869.616 99,8PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES - SERVIDORES CIVIS 613.581 612.291 99,8CONTRIBUIÇÃO PARA O REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERV. PÚBLICOS 174.360 174.360 100,0CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA PRIVADA 25.447 6.310 24,8ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA AOS SERV.EMPR.DEPENDENTES 76.218 76.218 100,0AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO AOS SERVIDORES E EMPREGADOS 8.919 8.637 96,8AUXÍLIO TRANSPORTE AOS SERVIDORES E EMPREGADOS 499 284 56,9ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR AOS DEPEND DOS SERVID. E EMPREGADOS 672 538 80,1

Subtotal 1.771.461 1.748.254 98,7CONTRIBUIÇÕESCONTRIBUIÇÃO AO CONSELHO INTERNACIONAL DE MUSEUS - ECOM 2 1 50,0CONTRIBUIÇÃO AO CEMLA 641 641 100,0CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUTO INTERNACIONAL DE FINANÇAS - IIF 62 62 100,0

Subtotal 705 704 99,9GESTÃO DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CAMBIAL E DE CRÉDITOFORMULAÇÃO E GERENC.DA POL.MONETÁRIA,CAMBIAL E DE CRÉDITO 7.250 6.134 84,6 CONTRIBUIÇÃO 29 18 62,1 CUSTEIO 6.721 5.659 84,2 INVESTIMENTO 500 457 91,4CAPACITAÇÃO DE SERVS.PÚBLICOS FED.EM PROC.DE QUAL. E REQUALIF. 2.600 2.208 84,9PUBLICIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA 1.066 539 50,6

Subtotal 10.916 8.881 81,4TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOSISTEMA DE INFORMAÇÕES BANCO CENTRAL DO BRASIL- SISBACEN 80.734 77.610 96,1 CUSTEIO 77.200 74.581 96,6 INVESTIMENTO 3.534 3.029 85,7

Subtotal 80.734 77.610 96,1SISTEMA FINANCEIRO NACIONALORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 450 226 50,2REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 400 135 33,8SUPERVISÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - (fiscalização) 5.850 4.610 78,8

Subtotal 6.700 4.971 74,2ADMINISTRAÇÃOGESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA - (despesas de manutenção do Banco - ex: energia elétrica, segurança, revitalização predial, etc)

87.711 87.222 99,4

CONTRIBUIÇÃO 113 113 98,0 CUSTEIO 85.598 85.372 99,7 INVESTIMENTO 2.000 1.737 86,9CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO BANCO CENTRAL NO RIO DE JANEIRO - RJ 1.250 308 24,6CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO BANCO CENTRAL EM SALVADOR - BA 600 6 1,0CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO BANCO CENTRAL EM PORTO ALEGRE - RS 500 11 2,2

Subtotal 90.061 87.547 97,2SENTENÇAS JUDICIAISCUMPRIMENTO DE DÉBITOS JUDICIAIS PERIÓDICOS 24 22 91,7

Subtotal 24 22 91,7DíVIDA PÚBLICAAMORTIZ. E ENCARGOS DE FINANC. DA DÍVIDA CONTRATUAL EXTERNA 6.131 4.873 79,5

Subtotal 6.131 4.873 79,5RESERVA DE CONTINGÊNCIARESERVA DE CONTINGÊNCIA 6.150 0 0,0

Subtotal 6.150 0 0,0 T O T A L 1.972.882 1.932.862 98,0

R$ milPosição em 31.12.2008

Tabela 7 - Acompanhamento da Execução Orçamentária

Page 73: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

69

III – Execução das despesas com viagens

O Gráfico 3 apresenta a evolução das despesas com viagens, em valores

nominais e reais, no período de 2002 a 2008. Gráfico 3 – Despesas com Viagens - 2002/2008

As despesas com viagens, realizadas até dezembro, totalizaram R$8,6 milhões, conforme detalhamento apresentado na tabela abaixo:

9,1

12,2

6,98,5

10,9

12,5

10,7

11,5

7,7

8,0

7,27,6

8,6

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

R$ m

ilhões

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Valores nominais Valores reais - correção pelo IPC-A

Page 74: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

70

R$ mil

Diretoria Limite para 2008 (A)

Realizado 2008 (B)

%(B/A)

Presi 3.283 3.004 91,5

Secre/Gecap (Ação: Pomcac) 1.150 1.053 91,6Secre/Gecap (Ação: Supervisão) 1.246 1.172 94,1Secre/Surel 69 39 56,5PGBCB 268 236 88,1Audit 72 61 84,7Coger 73 55 75,3Aspar 20 18 90,0Ouvid 82 67 81,7Deseg (Ação: Pomcac) 303 303 100,0

Dirad 1.268 1.130 89,1Demap 35 30 85,7Depes (Ação: Administração) 93 83 89,2Depes (Ação: Capacitação) 810 716 88,4Deafi 34 26 76,5Depla + GA's 64 51 79,7Deinf 43 42 97,7Gepro 5 2 40,0Mecir 88 84 95,5Deseg 96 96 100,0

Direx 232 196 84,5Gence 7 1 14,3Derin 225 195 86,7

Dilid 192 159 82,8Deliq 87 62 71,3Gedes 60 58 96,7Gerop 45 39 86,7

Dipec 287 272 94,8Depec 92 92 100,0Depep 119 119 100,0Geesp 30 23 76,7Gerin 46 38 82,6

Dipom 403 377 93,5Deban 85 85 100,0Demab 77 52 67,5Depin 187 186 99,5Gepom 54 54 100,0

Dinor 379 360 95,0Denor 135 135 100,0Deorf 244 225 92,2

Difis 3.157 3.107 98,4Decap+Desig+Decop+ Decic+Desup+Desuc+Gefis 3.157 3.107 98,4

Tabela 8 - Recursos para ViagensPosição em 31.12.2008

Page 75: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

71

IV – Arrecadação das receitas O total das receitas orçamentárias do Banco Central atingiu, ao final do

exercício de 2008, o valor de R$2.125,5 milhões, correspondendo a 105,8% da estimativa do exercício (R$2.009,1 milhões). Os repasses governamentais, responsáveis por 50,7% daquele total, somaram R$1.077,5 milhões. As receitas não-financeiras diretamente arrecadadas por esta Autarquia contribuíram com R$1.048,0 milhões (49,3% do total das receitas), das quais R$475,7 milhões correspondem a repasses da Centrus destinados à cobertura de despesas relativas ao pagamento de aposentadorias e pensões pós-RJU.

Do total arrecadado, R$2,1 milhões referem-se ao ressarcimento mensal

efetuado pela Advocacia-Geral da União, pela Agência Brasileira de Inteligência e pela Superintendência de Seguros Privados, das despesas compartilhadas pela utilização de áreas em edifícios do Banco, localizados nas praças do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Belém e de Fortaleza.

O comportamento das receitas pode ser observado nas Tabelas 9 e 10, a seguir: Tabela 9 - Acompanhamento das Receitas em 2008 R$ Mil Posição em 31.12.2008

TIPO DE RECEITA - FONTE ESTIMATIVA NO EXERCÍCIO

ARRECADADO/ REPASSADO

DESPESA REALIZADA

PARTICIPAÇÃO %

(A) (B) (C) (B) / (A)

TESOURO NACIONAL Fonte 100 (Repassada pelo Go-verno)

1.029.549 993.695 1.005.258 96,5

RECURSOS REPASSADOS PELA ABIN e AGU Fonte 100 1.154 1.154 1.004 100,0 RECEITA NÃO-FINANCEIRA Fonte 250 (Arrecadada pelo Banco)

756.980 909.326 705.264 120,1

RECURSOS REPASSADOS PELA SUSEP Fonte 250

993 928 928 93,5

TESOURO NACIONAL Fonte 300 (Repassada pelo Go-verno)

83.807 83.807 83.807 100,0

RECEITA NÃO-FINANCEIRA Fonte 650 (Resultados de exer-cícios anteriores)

136.600 136.600 136.600 100,0

TOTAL GERAL 2.009.083 2.125.510 1.932.861 105,8

Obs.: A receita não-financeira da fonte 250, arrecadada em dezembro, apresentou valor acima da estimativa para o mês devido ao repasse, a maior, realizado pela Centrus no montante de R$136,6 milhões. Tal valor, devidamente expurgado dos cálculos acima, foi objeto de aprovação de crédi-to adicional suplementar na fonte 650 (excesso de arrecadação da fonte 250 em exercícios anteri-ores) para a Ação Pagamento de Aposentadorias e Pensões e não caberia ressarcimento pela Centrus ao Bacen.

Page 76: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

72

Tabela 10 - Receitas do Banco Central - Fontes 100 e 250 Posição: 31.12.2008

RECEITAS ARRECADADAS ACUMULADO

13-RECEITA PATRIMONIAL 103.054,00

15-RECEITAS DECOR.DE MULTAS/DIV.ATIVA 124.816.325,00

16-RECEITA DE SERVIÇOS 100.668.960,00

17-RECEITAS DECOR.COBERTURA DESPESAS 310.312.611,00

05-99953503-CENTRUS-COBERTURA.APOSENTADOS RJU 310.312.611,00

19-OUTRAS RECEITAS CORRENTES 2.687.428,00

22-ALIENAÇÃO DE BENS 52.923,00

ARRECADAÇÃO FTE. 250 538.641.301,00

ARRECADAÇÃO FTE.250 ( - ) CENTRUS 228.328.690,00

ARRECADAÇÃO FTE. 100 584.801.589,00

ARRECADAÇÃO TOTAL (FTE. 100 + 250) 1.123.442.890,00

0

50000000

100000000

150000000

200000000

250000000

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro

Evolução das Receitas OrçamentáriasFluxo Mensal

DECOR. DE MULTAS/DIV. ATIVA RECEITAS DE SERVIÇOS CENTRUS RECEITAS FTE. 100

Gráfico 4 - Arrecadação Detalhada - Posição em 31.12.2008

Page 77: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

73

2.2.3 - Ações Administrativas Internas Gestão do Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG) Quanto custa o cumprimento da missão do BCB: “Assegurar a estabilida-de do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”? Considerando que os sistemas do governo federal que controlam o PPA (o Sigplan, o Siafi, etc.) não dispõem das ferramentas necessárias ao cálculo do valor total efetivamente necessário a execução de cada ação, o Banco Central, antecipou a busca de uma informação gerencial mais completa e desenvolveu sistema utilizando a metodologia ABC para apuração dos custos dos recursos utilizados na execução das ações vinculadas às suas atividades finalísticas. Em 2003, o Banco Central implantou o Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG), com o objetivo de auxiliar o processo decisório de alocação de re-cursos, por meio da apuração dos custos das atividades e projetos, bem como do a-companhamento do consumo de recursos, com destaque para a alocação da força de trabalho. O SCIG utiliza a metodologia de custeio ABC (Activity-Based Costing), amplamente empregada em organizações de serviços, e que possibilita maior acurácia na apropriação dos custos indiretos, permitindo intervenções gerenciais mais efetivas. São considerados como custos todos os recursos consumidos ou utilizados pela orga-nização na execução de suas atividades e projetos, sendo a apropriação efetuada com base em direcionadores que minimizam rateios arbitrários. Assim, na metodologia desenvolvida são considerados todos os recursos consumidos ou utilizados (pessoal, infraestrutura física e tecnológica etc), e não ape-nas os valores do OGU consignados para cada ação do PPA. Dessa forma, os custos calculados pelo SCIG para o desenvolvimento das ações dos dois programas do PPA de responsabilidade do BCB, resultam substancialmente diferentes daqueles apurados a partir da execução orçamentária, como mostra a tabela a seguir. Tabela 11 - OGU x SCIG R$ mil

1. Os custos com aposentadorias e pensões no valor de R$612.291,00, por serem custos que não contribuem para o cumprimento da missão do BCB, não foram considerados. Nos valores do SCIG, ainda, foram retirados os gastos com servidores afastados.

2. No SCIG, o objeto de custo “Institucional” agrupa custos não diretamente alocados às ações do PPA em análise;

3. FTE (Full Time Equivalent) - equivale ao quantitativo mensal de servidores envolvidos na realização de cada ação do PPA. Foi utilizada a média mensal de 2008.

Ações do PPA OGU 2008 SCIG 2008 FTE Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito 6.133,7 481.771,4 1.296,9 Supervisão do Sistema Financeiro Nacional 4.609,8 415.276,8 1.737,6 Regulamentação/Organização (Ordenamento) do Sistema Financeiro Nacional 360,6 74.984,2 324,4 Outras(OGU)/Institucional(SCIG) 1.309.466,0 414.770,1 1.337,1 Total 1.320.570,1 1.386.802,5 4.696

Page 78: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

74

Pode-se afirmar então que no exercício de 2008 o primeiro componente da missão do BCB, relativo à “estabilidade do poder de compra da moeda”, que envol-ve a formulação e a gestão das políticas monetária, cambial e de crédito, utilizou R$ 6,1 milhões do OGU, se considerado apenas o que foi executado na respectiva ação do PPA. De fato, porém, foram utilizados R$ 481,8 milhões, ou 79 vezes mais. O BCB consumiu ainda R$ 490,3 milhões para cumprir a parte de sua missão relacionada à necessidade de assegurar um “sistema financeiro sólido e efici-ente”, o que envolveu as ações relacionadas à supervisão e à regulamentação. Isso representa 103 vezes o valor da execução orçamentária dessas ações. O SCIG também permite identificar o contingente de servidores alocados em cada um dos componentes da missão. Constata-se que, em 2008, 72% da força de trabalho e 70% dos custos foram alocados diretamente no cumprimento da missão da organização, sendo os demais servidores e custos alocados para o desenvolvimento de atividades e projetos de apoio às áreas finalísticas. A partir das informações providas pelo Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG), os gestores do BCB podem ainda acompanhar o desenvolvimento dos planos de ação e tomar decisões mais adequadas, particularmente no que tange à estrutura organizacional, à gestão de pessoas e à gestão de processos de trabalho, como mostra a tabela a seguir. Tabela 12 – Inter-relações do SCIG com outras iniciativas do modelo de gestão do BCB 1. Informações sobre “QUEM FAZ O QUÊ”

Com o Sistema de Custos, é possível conhecer o tempo total que foi dedicado a cada ação (atividade ou projeto) da unidade, mensalmente. É possível ainda identificar os servidores que desenvolveram cada ação, e que proporção do tempo de trabalho de cada um foi alocada.

2. Plano de Ação da Unidade

A partir dos totais de horas alocadas a cada ação pelos servidores (apontamentos mensais), é possível analisar a coerência entre o que foi planejado e o que está, de fato, sendo desenvolvido na unidade, com destaque para as prioridades estabelecidas.

3. Gestão de Pessoas (incluindo gestão por competências)

As informações sobre os servidores envolvidos podem subsidiar decisões sobre uma melhor alocação das pessoas, planejamento de sucessão, autorizações para afastamentos etc, bem como iniciativas de capacitação, a partir da análise das competências necessárias e das competências entregues.

5. Gestão de Riscos

Conhecer o tempo dedicado à ação (inclusive com relação às demais ações da unidade), os custos incorridos e o pessoal envolvido, pode contribuir para a gestão de riscos, segundo critérios de relevância e impacto.

Page 79: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

75

6. Processos de trabalho

O Sistema de Custos pode contribuir no mapeamento dos processos de trabalho, inclusive interdepartamentais, permitindo a visualização da “cadeia produtiva”, a partir da identificação dos envolvidos e dos custos das atividades executadas pelas unidades nas diversas localidades onde o Banco mantém representação.

7. Estrutura organizacional

As informações do Sistema de Custos podem subsidiar decisões sobre eventuais alterações na estrutura organizacional, a partir de análises qualitativas e quantitativas.

Gestão de Projetos

O grau de maturidade da instituição na gestão de projetos foi avaliado e classificado em 2008. O Banco Central mapeou e redesenhou os processos de gestão de projetos estratégicos da instituição e adquiriu software específico para o gerenciamento de projetos. Essas ações de aperfeiçoamento da metodologia de projetos tiveram o objetivo de maximizar os resultados.

Para aprimorar os métodos de gestão, novos relatórios gerenciais foram desenvolvidos a partir das informações do Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG), de modo a permitir aos gestores administrar a utilização do tempo de cada servidor na execução de atividades e de projetos.

Em continuação ao processo de implantação do modelo de gestão de pessoas orientada por competências (Projeto Gecom), o Banco Central mapeou as competências necessárias ao trabalho nas áreas de Administração e de Fiscalização, que empregam aproximadamente 80% da força de trabalho da Autarquia. Universidade Corporativa do Banco Central O Depes/UniBacen ofereceu, em 2008, 7.152 oportunidades de capacitação. Houve palestras com grandes nomes da economia mundial, cursos de formação gerencial, de idiomas, de pós-graduação, de formação, além de dezenas de viagens e licenças para estudos. Em quatro anos de existência, a UniBacen ofereceu 29.434 oportunidades para aperfeiçoamento profissional. Em comemoração aos quatro anos de atividades, a Universidade Corporativa do Banco Central (UniBacen) promoveu seminários com grandes nomes da economia mundial, entre os quais os professores Carl Walsh, Tommaso Monacelli e Fábio Canova. A UniBacen realizou cursos em parceria com os bancos centrais da Inglaterra, Alemanha e Espanha. O público-alvo desses cursos foram os servidores do Banco Central do Brasil e de outros bancos centrais da América Latina.

Page 80: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

76

O curso sobre segurança em bancos centrais, gestão de crises e continuidade de negócios, apresentado por servidores do Banco Central alemão, foi destaque entre os treinamentos promovidos. Diversos servidores concluíram cursos de pós-graduação lato sensu (MBA) em Gestão Contemporânea, promovido em parceria com a FGV; e em Educação à Distância, em parceria com o Senac. Em agosto, teve início o MBA em Gestão da Comunicação Organizacional, promovido em convênio com a FIA/USP, cujo objetivo é capacitar os servidores da área de comunicação. O Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências Gerenciais (DGEx) ofereceu mais quatro turmas a executivos do nível tático, que somaram 129 participantes. O DGEx realizou a primeira ação internacional, com a presença do consultor especializado em governança e gestão de bancos centrais John Mendzela. Na implementação do projeto Gestão por Competências, foram capacitados cerca de 950 gerentes das áreas de Fiscalização e de Administração. O Programa de Idiomas ofereceu 984 oportunidades, sendo 903 em cursos regulares (iniciante, elementar, pré-intermediário, intermediário e superior) e 81 em cursos especiais para executivos (instrumental, imersão e executivo). Foram formadas quatro turmas para consolidação do módulo Gestão Financeira Pessoal do Programa de Educação Financeira do BC, com 81 vagas. Foi concluído o MBA em Gestão Contemporânea II, feito em parceria com a FGV, com 36 alunos, e o MBA em Educação a Distância, em parceria com o Senac, com 33 alunos. Em agosto, 32 servidores começaram a participar do MBA em Comunicação Organizacional (parceria com a FIA/USP). Além disso, 35 servidores foram autorizados a se afastar, ao amparo do Programa de Pós-Graduação, para cursar mestrado e doutorado em áreas de interesse da instituição. O Programa de Incentivo à Primeira Graduação ofereceu 164 oportunidades em 2008. A Licença para Capacitação, que concede licença de até 90 dias para complementar a formação, beneficiou 185 servidores. Foram oferecidos cursos de formação para habilitação às gratificações da carreira de Especialista. Além disso, 292 servidores passaram por capacitação à distância. A UniBacen promoveu, também, curso de ambientação e formação para 94 novos servidores aprovados em concurso público No âmbito do Programa de Educação Financeira, a UniBacen realizou palestras e, também, duas turmas de Gestão Financeira Pessoal.

Page 81: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

77

Tecnologia da Informação

O Banco Central inaugurou em seu edifício-sede, em Brasília, novo Centro de Serviços de Informática (CSI). Essa instalação, juntamente com o CSI alternativo, construído em local distinto, permite ao Banco Central dispor de recursos em duplicidade, que garantem o funcionamento contínuo do Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Sistema de Informações de Crédito (SCR).

Para servir de suporte às decisões administrativas, o Banco Central instituiu plataforma de Business Intelligence, que possibilita o manuseio e a visualização das diversas bases de dados, permitindo maior agilidade, autonomia e segurança na produção de informações. Essa plataforma é utilizada pelas áreas de negócio da Instituição em cálculos de prognósticos e análises de tendências.

A terceirização dos serviços de impressão, com o emprego de impressoras multifuncionais, permitiu ao Banco Central racionalizar recursos e diminuir o uso de papel, por meio da impressão em frente e verso. Atividades da Corregedoria

Registraram-se 27 comunicações de supostas irregularidades cometidas por servidores do Banco Central. Após análise, foi apurada a responsabilidade funcional de 17 servidores, o que resultou em nove procedimentos de natureza disciplinar. Foram aplicadas cinco penalidades de advertência, uma de suspensão e uma demissão referente a processo instaurado em exercício anterior.

Page 82: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

78

2.3. Programas 2.3.1. Programa 0771 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito. Tabela 13 – Dados gerais do programa: Tipo de Programa (1) Gestão de Políticas Públicas Objetivo Geral Assegurar o cumprimento das metas para a inflação definidas pelo

Governo Federal Objetivos Específicos O Programa é desenvolvido por meio da atuação das unidades

administrativas do Banco Central do Brasil responsáveis pela formulação, execução, gerenciamento, supervisão e comunicação transparente das políticas monetária, cambial e de crédito (para tanto, implementa-se o monitoramento permanente das variáveis econômicas, a elaboração e análise de modelos econométricos e de cenários prospectivos e a atuação diária nos mercados financeiros); pela gestão do meio circulante e do sistema brasileiro de pagamentos; e pela apuração, compilação e divulgação de estatísticas e informações relativas a agregados monetários, contas externas, operações com títulos e outras estatísticas econômicas. A execução das ações é direta e conta com recursos financeiros contemplados no Orçamento Geral da União.

Gerente do Programa Mario Magalhães Carvalho Mesquita, Diretor de Política Econômica Gerente-Executivo Katherine Hennings, Consultora da Dipec Responsável pelo programa no âmbito da UJ (3)

Mario Magalhães Carvalho Mesquita, Diretor de Política Econômica

Indicadores ou parâmetros utilizados para avaliação do programa (2)

Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Público-alvo (beneficiários) Governo Federal 2.3.2. Principais Ações do Programa 2.3.2.1. Ação: 2098 – Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito Tabela 14 - Dados Gerais da ação Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Influir sobre o ambiente macroeconômico, por meio do gerenciamento das

políticas monetária, cambial e de crédito. Descrição Definição e controle dos instrumentos de política monetária, bem como

monitoramento das variáveis, acompanhamento dos mercados e cenários. Definição da política cambial, monitoramento dos mercados e atuação. Proposição, implementação e acompanhamento de medidas de crédito.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas

Diretoria de Política Econômica – Dipec

Coordenador nacional da ação

Katherine Hennings, Consultora da Dipec

Unidades Executoras Unidades vinculadas à Dipec; à Dipom e à Direx (Depec; Depep; Geesp; Gerin; Deban; Demab; Depin; Gepom; Derin e Gence); bem como parte da Presi: (Secre, PGBCB, Audit, CGBCB, Aspar, Ouvidoria).

Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação

Diretoria de Política Econômica (Dipec); Diretoria de Política Monetária (Dipom) e Diretoria de Assuntos Internacionais (Direx) e Presidência Presi

Competências institucionais requeridas para a execução da ação

Conhecimentos avançados em Economia, Estatística, Econometria, Índi-ces de Preços, Modelos matemáticos e econométricos, Política Econômi-ca, Cambial, e de Crédito, Conjuntura econômica Internacional, Meios de pagamentos, Sistemas de Pagamentos, etc.

Page 83: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

79

Resultados A gestão das políticas monetária, cambial e de crédito influencia diretamente a evolução da economia nacional, ainda que não contemporaneamente. Em 2008, a trajetória da economia apresentou nitidamente duas fases. Até o terceiro trimestre, a atividade econômica desenvolvia-se a taxas elevadas. O dinamismo da economia era dado primordialmente pela demanda interna, enquanto o setor externo atuava como absorvedor líquido. O maior vigor da demanda em relação ao desempenho da oferta indicava pressões sobre os preços internos. Internacionalmente, a continuidade da turbulência internacional iniciada em meados de 2007, começava a influenciar o movimento dos preços internacionais de commodities. A segunda fase iniciou com o aprofundamento da crise internacional a partir de setembro de 2008. O grau de incerteza nos mercados financeiros internacionais e nas economias maduras aumentou a escassez da liquidez refletindo-se de forma mais intensa nas economias emergentes, especialmente por meio da elevação da aversão ao risco e da preferência pela liquidez. Nesse contexto, o Brasil, ainda que com fundamentos reconhecidamente saudáveis, também foi atingido. Apesar dos choques sofridos pela economia ao longo de 2008, a inflação acumulada ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) pelo quinto ano consecutivo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 5,90% no ano até dezembro, situando-se dentro do intervalo fixado pelo CMN, de 2,5% a 6,5%, com o centro da meta em 4,5%. Ao longo do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou as oito reuniões, conforme calendário estabelecido. Nas duas primeiras reuniões a taxa foi mantida constante, enquanto nas quatro seguintes, decidiu-se pela elevação. Estas resultaram em alta de 250 pontos bases da taxa básica, que atingiu 13,75% em setembro, sendo mantida nesse patamar até o final do ano. A elevação da taxa básica teve como objetivo fazer com que o IPCA evoluísse consistente com a trajetória das metas, em ambiente que indicava o descompasso entre a expansão da demanda e o crescimento da oferta de bens e serviços, de modo a avançar no sentido do crescimento sustentado da economia. Nas duas últimas reuniões do ano, dado o grau de incerteza sobre a evolução do cenário externo e as reações da atividade econômica, a decisão foi manter inalterada a taxa de juros. Após cada reunião do COPOM foi divulgada a decisão. Notas sobre a reunião, explicitando as variáveis econômicas analisadas, as hipóteses adotadas e a implementação da política monetária foram divulgadas 8 dias corridos após a data da decisão. Trimestralmente, ao final de março, junho, setembro e dezembro, foram publicados e divulgados Relatórios de Inflação. Estes documentos têm por objetivo avaliar o desempenho do regime de metas para a inflação e delinear cenário prospectivo sobre o comportamento dos preços, explicitando as condições das economias nacional e internacional que orientaram as decisões do COPOM em relação á condução da política monetária. É constituído por 6 capítulos: Nível de atividade; Preços, políticas creditícia, monetária e fiscal; Economia internacional, Setor externo e Perspectivas para a inflação.

Page 84: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

80

Em dezembro de 2008, o volume total de crédito do sistema financeiro nacional atingiu R$ 1.227,4 bilhões, registrando expansão de 31,1% em doze meses. Esse volume equivale a 41,3% do PIB, superior à proporção alcançada ao final de 2007, de 34,2. As operações destinadas a pessoas físicas cresceram 23,9% em doze meses, com destaque para a participação do crédito consignado e a dos financiamentos para aquisição de bens duráveis, especialmente veículos. Paralelamente, em linha com a expansão da atividade econômica, as operações de crédito destinadas ao segmento de pessoas jurídicas com recursos livres somaram R$477,3 bilhões, com incremento de 39,1% no mesmo período. As incertezas no cenário internacional estimularam o governo federal a adotar medidas voltadas à preservação da normalidade do mercado de crédito. Nesse sentido, buscando assegurar a liquidez no mercado de moeda nacional foram alteradas as exigências relativas aos recolhimentos compulsórios. Já a escassez de linhas de financiamento externo demandou ações destinadas a estimular a manutenção de recursos para a contratação e a renovação de financiamentos para exportadores. Com esse objetivo, o Banco Central atuou diretamente fornecendo divisas às instituições financeiras com compromisso de recompra em data futura predeterminada ou por meio de leilões de venda, condicionando a aplicação dos recursos em financiamentos para esse segmento. A trajetória das reservas também registrou dois padrões distintos. No primeiro semestre, dadas as condições externas favoráveis, o Banco Central manteve a política de fortalecimento das reservas internacionais, observando os princípios de não determinar limites e não influir na trajetória da taxa de câmbio e nem adicionar volatilidade ao mercado. No segundo semestre, com o aprofundamento da crise, o Banco Central realizou intervenções no mercado doméstico de câmbio com o objetivo de prover liquidez em moeda estrangeira e de financiar o comércio exterior. Como consequência da crise internacional, ao final do ano, a taxa de câmbio sofreu desvalorização de 46,8%. Ainda assim, comparativamente ao ano anterior, os indicadores de sustentabilidade das contas externas mantiveram trajetória positiva. A dívida externa como proporção do PIB reduziu-se de 14,5%, ao final de 2007, para 12,6%, em 2008. Como os ativos externos do país, especialmente as reservas internacionais, permaneceram maiores que a dívida externa, o país aumentou sua posição de credor externo líquido de US$11,9 bilhões para US$28,9 bilhões, no referido período. Já a dívida externa do setor público diminuiu de US$86 bilhões para US$82,3 bilhões, no mesmo período. Na tabela abaixo estão discriminados os gastos da Ação Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito. Como pode ser observado os recursos alocados nessa ação são destinados às despesas com viagens das unidades do Banco vinculadas a essa ação, quais sejam: Diretoria de Política Econômica (Dipec); Diretoria de Política Monetária (Dipom) e Diretoria de Assuntos Internacionais (Direx) e Presidência (Presi).

Page 85: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

81

Tabela 15 – Detalhamento dos gastos da Ação POMCAC R$ Mil

DESPESAS COM VIAGENS 2,8 SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA - ASSESSORIA DE IMPRENSA 2,4 DESPESAS DE INVESTIMENTOS 0,4 SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA - DIVERSOS 0,4 ENCARGOS DIVERSOS - DESPESAS COM DELEGAÇÕES NO EXTERIOR 0,1 TOTAL 6,1 Para condução dos projetos estratégicos em desenvolvimento nas unidades do DEPEC, DEPEP, GEESP, GERIN, DEBAN, DEMAB, DEPIN, GEPOM, DERIN, GENCE, MECIR e UNIDADES DA PRESI, exceto SECRE/SUREL, foram utilizados recursos não orçamentários, da Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução 3.074/2003, do CMN, para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 16 - Projetos estratégicos em desenvolvimento

Ação do PPA Unidades Envolvi-das Título do Projeto Gasto em 2008 –

R$

Formulação das Políticas Monetá-ria, Cambial e de Crédito

DEPEC, DEPEP, GEESP, GERIN, DEBAN, DEMAB, DEPIN, GEPOM, DERIN, GENCE, MECIR, UNIDADES DA PRESI, exceto SECRE/SUREL

EXPECTATIVAS 478.308,76 FRAGILIDADE FINANCEIRA 3.382,16 METAS PARA INFLACAO 9.154,83 MODELOS BAYESIANOS 132.809,26 ECONOMIA BANCÁRIA 15.069,54 INDICADORES ESTABILIDADE 82.364,01 RISCO DE CREDITO 56.057,44 III SEMINÁRIO ECONOMIA BANCÁRIA 166.318,13

X SEMINARIO METAS PARA INFLAÇÃO 106.505,92

MECI 10.375,82 HARMONIZAÇÃO MERCOSUL 15.742,25 DISCLA 69.190,94 PAGAMENTOS - VAREJO 105.730,77 MODERNIZAÇÃO DO STR 9.174.809,17 RISCO INTEGRADO DIPOM 118.516,13 SAR-IMPLEMENTAÇÃO 2.574.428,69 PROCESSO DE INVESTIMENTO 178.091,19 CCR REDUCAO DE RISCOS 206.911,24 SML 374.781,68 PRESIDENCIA BRASILEIRA DO G-20 363.701,10 REUNIÃO BIS 944.642,95 CICAM 102.718,14

Page 86: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

82

ETTJ 38.178,83 MPRÁTICAS 26.200,50 GOVERNANÇA CORPORATIVA DO BCB 43.370,62

AVALIAÇÃO POLÍTICAS 73.625,30 LIQUIDAÇÃO DIESP 18.878,44 RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS 245.208,98 SISTEMA BCJUR 140.281,20 MOCOMILA 44.118,53 SIVOT 49.795,13 NORMATIVOS 30.170,84 SISMECIR 71.688,59 PAF 263.323,17

16.334.450,25

Page 87: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

83

2.3.2.2 - Ação: Capacitação de Servidores Públicos Federais em pro-cesso de Qualificação e Requalificação Tabela 17 - Dados Gerais da ação: Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Promover a qualificação e a requalificação de pessoal com vistas à

melhoria continuada dos processos de trabalho, dos índices de satisfação pelos serviços prestados à sociedade e do crescimento profissional.

Descrição Treinamento, qualificação e requalificação de servidores, buscando a manutenção dos padrões de qualidade do serviço público.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas (1)

Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes)

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução

Depes/Unibacen

Coordenador nacional da ação

Miriam de Oliveira, Chefe do Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes)

Unidades Executoras (1) Banco Central do Brasil. Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação

Diretoria de Administração (Dirad); Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes); Universidade Banco Central (Unibacen).

Competências institucionais requeridas para a execução da ação

Controle interno administrativo; elaboração de documentos; gerenciamento eficaz; gerenciamento de recursos materiais, documentos e patrimônio; gestão de compras e contratações; gerenciamento orçamentário, financeiro, contábil e de custos; gestão das ações educacionais; gestão de demanda educacional; gestão de pessoas; normatização da área; TI para usuário; gerenciamento de projetos; consultoria interna; e gestão de projetos corporativos.

Resultados: Em 2008, a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) viveu o quarto ano de existência e sua maturidade se evidenciou pelo sensível aumento do número de ações educacionais voltadas para temas de alta complexidade e da disseminação de práticas de gestão do conhecimento. A complexidade e a importância da atuação do Bacen tiveram resposta por parte da UniBacen na montagem de cursos ministrados por grandes nomes da economia mundial, como os professores Carl Walsh, Tommaso Monacelli e Fábio Canova, além de cursos com o CCBS do Banco da Inglaterra, com o Bundesbank e com o Banco de Espanha, oferecidos em parceria com o Cemla aos servidores do Banco Central do Brasil e de outros bancos centrais da América Latina. Os esforços para a integração com organizações estratégicas foram incrementados com o início do processo de montagem de uma rede de cooperação e convênios com entidades de altíssima relevância para a sociedade brasileira, em parceria com a ESAF. Convênios estabelecidos geraram frutos, com destaque para o curso de segurança em bancos centrais, gestão de crises e continuidade de negócios,

Page 88: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

84

curso ministrado pelo Bundesbank com a presença dos responsáveis pela segurança e continuidade de negócios em Brasília. A UniBacen vem trabalhando no sentido de atuar de forma mais descentralizada e em rede, ideal para uma universidade, com a realização de Ações Educacionais voltadas e adaptadas às condições locais. Além do Cejur (Centro de Estudos Jurídicos), criou-se o Cedec-GP (Centro de Estudos e Desenvolvimento de Competências em Gerenciamento de Projetos), parceria com a Gerência=Executiva de Projetos (Gepro), que resultou em um programa permanente de formação em gerenciamento de projetos que teve duas turmas cursando três módulos em 2008. A criação de programas de formação estruturados por área de ação também foi uma prática de sucesso em 2008, como no caso da Formação Básica em Segurança, que formou mais de 100 servidores do Departamento de Segurança (Deseg), e que terá continuidade, assim como a formação de desenvolvedores para soluções departamentais, realizada em parceria com o Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf). No que tange à área de infraestrutura, em 2008 a UniBacen procurou consolidar procedimentos que permitem imprimir maior qualidade aos serviços prestados aos servidores e colaboradores. Para tanto, procurou disseminar, entre todos os colaboradores, o entendimento de que a qualidade de nossos serviços se reflete no momento da entrega de nossos produtos, ou seja, no atendimento a alunos e a professores em sala de aula. Nesse sentido, aprimorou a gerência dos serviços prestados por terceiros – limpeza, audiovisual e serviços de lanches, almoços e coquetéis – e aumentou a assistência às atividades em sala de aula. Ciente de que o bom desempenho da equipe depende diretamente da comunicação entre seus elementos, a UniBacen adquiriu e implementou um sistema de comunicação por transmissores/receptores de rádio frequência que permite localização instantânea e transmissão clara de instruções e procedimentos. Alguns serviços, entretanto, não puderam ser agregados aos procedimentos rotineiros da UniBacen – recepcionistas, por exemplo. Dado que a pequena escala dificulta a contratação permanente de serviços da espécie, foi proposto que a UniBacen utilizasse contrato que a Secre mantém para esse fim, pagando a UniBacen, pelos serviços recebidos, com seus próprios recursos. Aguarda-se a manifestação daquele componente, com a convicção de que será um passo importante para a consolidação desses serviços com presteza e qualidade. A proposta feita à Secre determina que o serviço de lanches e refeições seja administrado da mesma forma. No que se refere aos procedimentos administrativos, basicamente envolvendo contratações e pagamentos, a UniBacen tem conseguido manter a qualidade obtida em exercícios anteriores, imprimindo a esses serviços correção e qualidade. Sempre que possível, a verificação da compatibilidade dos preços contratados aos de mercado é feita, utilizando-se a pesquisa de preços entre, pelo

Page 89: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

85

menos, três profissionais ou empresas do ramo do objeto que se pretende contratar, para evento/treinamento de conteúdo igual ou semelhante. Nesse particular, vale registrar que foram processados, no ano de 2008, mais de 320 processos de contratação de serviços, turmas abertas e fechadas. No plano da estrutura funcional, o grupo de trabalho constituído para propor a reestruturação das equipes internas do Depes/UniBacen, dando seguimento à proposta da consultoria contratada para conduzir o processo de modelagem da universidade, sugeriu a implantação de um escritório de projetos na gerência. Essa proposta, implantada em abril de 2008, está em consonância com o “Projeto Maturidade Implementação” da Gepro. Ainda, do ponto de vista de estrutura organizacional, cumpre destacar a implantação, no Rio de Janeiro, da primeira representação regional do Depes/UniBacen. Ressalte-se que tal medida consiste em uma das etapas do “Projeto UniBacen” . Ao longo de 2008, a UniBacen buscou consolidar o seu projeto de implantação, ao tempo em que atendia prioritariamente as demandas por capacitação. Cabe lembrar que a UniBacen desenvolve simultaneamente três principais projetos estratégicos: Implantação da Universidade Corporativa do Banco Central; Alinhamento Concentrado de Competência em Domínio de Idiomas (Inglês e

Espanhol); Pós-graduação – Especializações e Mestrados Profissionais.

Para condução dos projetos estratégicos mencionados acima, a Unibacen

utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução 3.074/2003, do CMN, para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir:

Tabela 18 – Projetos estratégicos em desenvolvimento

Ação PPA Unidades Envolvi-das Título do Projeto Gasto em 2008

R$

Capacitação dos Servidores Públicos Federais

UNIVERSIDADE CORPORATIVA 1.611.765,48

DEPES/Unibacen UCBC IDIOMAS 773.538,82 POS-GRADUACAO 145.392,12 2.530.696,42

Realizações 2008:

• O DGEx, Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências Gerenciais, ofereceu mais quatro turmas presenciais a executivos do nível tático, uma no Rio de Janeiro (38 alunos) e três em Brasília (91 alunos), somando 129 participantes. Desde 2006, foram realizadas 9 turmas do DGEx-Tático. No nível

Page 90: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

86

estratégico, o DGEx teve sua primeira ação internacional, num evento ministrado pelo consultor especializado em governança e gestão de bancos centrais, John Mendzela, numa ação direcionada a todos os níveis de gestão do BACEN;

• Projeto Idiomas – Alinhamento concentrado de competências em domínio de Inglês e Espanhol. Cursos regulares – módulos (Iniciante, Elementar, Pré-intermediário, Intermediário e Superior) foram oferecidas 903 oportunidades e, Cursos especiais para executivos - módulos (Instrumental, Imersão e Executivo) foram oferecidas 81 oportunidades. Total de 984 oportunidades de treinamento;

• No âmbito do Programa de Pós-graduação do Banco Central prosseguiram as parcerias com instituições de ensino para formatação, aplicação e certificação de cursos de pós-graduação específicos para o Banco Central. A UniBacen concluiu o MBA em Gestão Contemporânea II (parceria com a FGV – 36 alunos) e o MBA em Educação a Distância (parceria com o SENAC – 33 alunos). Foi iniciado, em agosto, o MBA em Comunicação Organizacional (parceria com a FIA/USP – 32 alunos), destinado a capacitar os servidores que desempenham atividades ligadas à comunicação social do BC. Além disso, 35 servidores foram afastados, ao amparo do Programa de Pós-Graduação (PPG), para a realização de mestrados e doutorados, em áreas de interesse da instituição;

• No Programa de Incentivo à Primeira Graduação foram ofertadas, em 2008, 164 oportunidades;

• Foram oferecidos também cursos de formação para habilitação às gratificações de qualificação denominadas GQ 15% e GQ 30% para a Carreira de Especialista do Banco Central do Brasil (Analistas e Técnicos). Ao todo foram 292 servidores capacitados. Os cursos foram realizados na modalidade a distância, devido, principalmente, à grande quantidade de alunos e à dispersão geográfica dos participantes;

• Promovido, ainda, curso de ambientação e formação para 94 novos servidores do Banco Central (Amfor 2008). No currículo do Amfor consta o desenvolvimento das principais competências técnicas e comportamentais do Bacen, visando promover a integração e a ambientação desses novos servidores;

• Eventos no Exterior Cerca de 160 viagens de capacitação ao exterior foram realizadas na busca de conhecimentos críticos. Numa efetiva prática de gestão do conhecimento, a partir desse ano, todos os servidores que participaram de eventos de capacitação no exterior passaram a preparar papers relacionados aos temas dos eventos, que são disponibilizados no sítio da UniBacen para o público interno do Banco;

• O Programa de Educação Financeira do Banco Central, conduzido pela parceria

Depes/UniBacen e Secre/Surel, procura contribuir para o êxito da Estratégia Nacional de Educação Financeira, política governamental que vem sendo desenvolvida por grupo de trabalho instituído pelo Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiros, de Capitais, de Seguros, de Previdência

Page 91: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

87

Complementar e Capitalização (Coremec), do qual fazem parte o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Secretaria de Previdência Complementar (SPC). Em 2008, foram realizadas 04 turmas para consolidação do módulo Gestão Financeira Pessoal, além de palestras internas e externas. Duas dessas turmas tiveram como público-alvo professores da UNESP e da rede pública do Distrito Federal. Ao todo foram 81 oportunidades de treinamento ofertadas;

• Licença para capacitação Instrumento de gestão administrativa que concede licença de até 90 dias para complementar a formação dos servidores beneficiou 185 servidores;

• Em continuação à implantação do projeto Gestão por Competências no Banco Central, foi desenvolvido, em todas as regionais, o Curso de Desenvolvimento de Gestores para Inventário de Competências. Foram capacitados cerca de 950 gerentes das áreas da Fiscalização e de Administração;

• Cooperação e Intercâmbio – em agosto de 2008, a UniBacen promoveu, em parceria com o Denor, a Secre e a Difis, o “Curso para Gestores e Dirigentes de Procon’s”, na Academia Nacional de Polícia, em Brasília. A iniciativa foi uma contrapartida ao “Curso Básico de Defesa do Consumidor” realizado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), vinculado ao Ministério da Justiça, ocorrido nas dependências do BACEN, em março de 2008;

• Turmas fechadas e turmas abertas – Diversos eventos, como participação em palestras, seminários e workshops, bem como cursos em turmas abertas e em turmas fechadas, não relacionados acima, complementaram as ações educacionais da UniBacen em 2008.

Os indicadores de gestão da UniBacen são:

1) Índice Mensal de Realização de T&D – IRT&D = oportunidades de treinamento realizadas/oportunidades de treinamento projetadas.

Foram projetadas, para 2008, o total de 5.889 oportunidades de treinamento, sendo 2.030 com recursos do OGU (registradas no Sigplan), 2.434 com facilitador interno e 1.425 com recursos da Redi-BC.

O índice apurado foi de 121%, como demonstrado a seguir: Oportunidades projetadas = 5.889 Oportunidades realizadas e registradas no Sigplan = 2.092 Oportunidades realizadas com facilitador interno = 2.581 (não entram no registro do Sigplan, pois não utilizam verba de capacitação, mas sim da folha de pagamento). Oportunidades realizadas com recursos da Redi-BC = 2.479

IRT&D = (2.092 + 2.581 + 2.479)/5.889 = 121%

Page 92: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

88

2) Índice Anual de Aproveitamento do Conhecimento Interno – IACI = oportunidades de treinamento realizadas com facilitador interno/total de oportunidades de treinamento realizadas (OGU + Fac. Interno + Redi-BC).

A meta projetada no SIGBC para 2008 é de 40%, ou seja, do total de oportunidades de treinamento realizadas, 40% seriam realizadas com facilitador interno. O índice apurado foi de 36%, ficando abaixo do projetado, como demonstrado a seguir:

Oportunidades realizadas totais 7.152 Oportunidades realizadas com facilitador interno = 2.581 IACI = (2.581/7.152) X 100 = 36%

Ficamos abaixo da meta prevista de 40%, mas vale ressaltar que a UniBacen vem priorizando, como forma de otimizar os recursos, a realização de ações corporativas: turmas fechadas customizadas para o Banco ou turmas com facilitador interno, bem como as parcerias com outras instituições. Algumas considerações importantes sobre os resultados da Unibacen:

• A previsão inicial de 5.889 (oportunidades projetadas) refere-se a oportunidades de treinamento e não a número de servidores capacitados;

• Se compararmos, no Sigplan, as realizações físico-financeira mensais, verifica-se que as informações não guardam uma proporcionalidade. Essa distorção é explicada, principalmente, porque os pagamentos dos eventos nem sempre se dão no mesmo mês de realização;

• No desenvolvimento desta ação não estão computados os gastos com “recursos humanos” e “tecnologia da informação”, estes centralizados em ações específicas do PPA, tendo em vista que o modelo do Plano Plurianual não contempla o rateio de custos entre as ações.

Gastos com Diárias e Passagens O Banco Central adota, no tocante à aquisição de passagens aéreas, a seguinte norma: “No caso de viagem por via aérea, deverá ser adquirida a passagem pelo menor preço dentre aqueles oferecidos pelas companhias aéreas, inclusive os decorrentes da aplicação de tarifas promocionais ou reduzidas para horários compatíveis com a programação da viagem, observadas as seguintes categorias:

I – classe executiva: Presidente do Banco Central, Diretores e os servidores que os acompanharem, quando por eles autorizados a utilizarem esta classe e;

II – classe econômica: demais servidores.” Além disso, os gastos com diárias e passagens foram prioritariamente direcionados para os eventos corporativos, a saber, o Programa de Desenvolvimento Gerencial – nível tático – e os MBA’s de Gestão Contemporânea II e o curso de especialização em Educação a Distância, entre outros.

Page 93: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

89

No caso do Programa de Desenvolvimento Gerencial, os deslocamentos se deram principalmente em função das características didático-pedagógicas e de infra-estrutura para a realização das turmas, bem como do perfil da clientela. Exigiu da UniBacen estratégia peculiar para o êxito dessas ações educacionais (turmas em caráter de imersão, cronograma com previsão de vários encontros por turma, espaçados no tempo para permitir melhor aproveitamento e conciliação de agenda dos participantes; programação de realização de turmas com eventos não coincidentes, tendo em vista a limitação da capacidade operacional da UniBacen). Fatores que impactaram as atividades: A UniBacen deu início, em fevereiro de 2008, ao processo de reestruturação e desenvolvimento de suas equipes internas. Definida e aprovada, em março de 2008, a nova estrutura previa como diretrizes, entre outras:

- uma chefia mais voltada para o relacionamento com os clientes e com menos atribuições administrativas;

- área de comunicação diretamente ligada à chefia; - ênfase no trabalho de consultoria e - criação de uma área de projetos.

O pleno atendimento dessas diretrizes competências e normas precisarão ser revistas. Além disso, a atividade de consultoria requer competências que precisarão ser desenvolvidas, além de uma revisão nos processos de trabalho, de forma a liberá-las das atividades mais operacionais. No caso da implementação da área de projetos, foi elaborado projeto funcional para estruturação do Escritório de Projetos da UniBacen (Espro). Persistem os outros fatores citados no relatório de 2007 e que transcrevemos a abaixo: “Uma universidade corporativa para funcionar adequadamente depende de suporte de tecnologia da informação e comunicação. No caso da UniBacen, esse suporte seria suprido pelo Deinf com a implantação do Enterprise Resources Planning (ERP). Com a frustração do projeto de implantação do ERP, ocorrida no início de 2006, a UniBacen viu-se na condição de continuar por longo período com procedimentos arcaicos, de baixa confiabilidade, com emprego intensivo de mão-de-obra, para operar as ações educacionais. Na verdade, ainda hoje, a UniBacen não dispõe de Learning Management System (LMS), que possibilita o gerenciamento dos eventos educacionais presenciais e a distância, bem como de aplicativo confiável que forneça informações para a gestão da universidade de modo geral.” Aliado à deficiência tecnológica comentada, existem dois outros problemas cruciais a resolver para a consolidação da UniBacen: quadro de pessoal e instalações físicas. No tocante ao quadro de pessoal, estudo realizado pela Fundação Universidade de Brasília (FUB) previa o quantitativo de 112 servidores, considerando 67 como número razoável no curto prazo. Atualmente a UniBacen conta com quadro que varia em torno de 50 servidores. Vale registrar que a chefia do Depes tem se empenhado no sentido de fortalecer o quadro de servidores da UniBacen.

Page 94: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

90

Quanto às instalações físicas, é imprescindível que tenham características adequadas para suportar os novos recursos tecnológicos necessários, constituindo fator crítico de sucesso para a consolidação da universidade e continuidade de sua atuação. A propósito, registramos que o projeto foi priorizado pela Dirad, estando a iniciativa na etapa de elaboração do projeto executivo e na fase de incorporação das necessidades específicas solicitadas pela Unibacen. A execução física e financeira da ação capacitação está demonstrada na tabela abaixo. Tabela 19 – Acompanhamento do orçamento da Ação Capacitação

Meta Previsão Execução Execução/Previsão % Física 2.030,00 2.092,00 103,05% Financeira 2.600.000,00 2.207.693,00 84,91%

O detalhamento dos gastos efetuados com os recursos da Ação Capacitação pode ser acompanhado na tabela abaixo: Tabela 20 – Detalhamento dos gastos da Ação Capacitação Valores em R$ SERVIÇOS DE TERCEIROS - PJ - TREINAMENTO - ENTIDADES FEDERAIS 2.590,00 SERVIÇOS DE TERCEIROS - PJ - TREINAMENTO - DEMAIS FAVORECIDOS 1.007.837,17 SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA FÍSICA 34.250,00 ENCARGOS DIVERSOS - INCENTIVO A SERVIDORES 440.450,53 CONTRIBUIÇÃO INSS 6.850,00 DESPESAS COM VIAGENS (Passagens e Diárias no País e Exterior, Devol/Remarc) 715.715,30

TOTAL 2.207.693,00

Page 95: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

91

2.3.2.3 - Ação: 4641 – Publicidade de Utilidade Pública Tabela 21 - Dados Gerais da ação: Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Propiciar o atendimento ao princípio constitucional da publicidade,

mediante ações que visam informar, esclarecer, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar a população ou segmento da população para adotar comportamentos que lhe tragam benefícios sociais, com o fim de melhorar a sua qualidade de vida.

Descrição A ação se desenvolve por meio de divulgação de conteúdos vinculados a objetivos sociais de interesse público, que assuma caráter educativo, informativo, de mobilização ou de orientação social, ou ainda que contenha uma orientação à população que a habilite ao usufruto de bens ou serviços públicos e que expresse, com objetividade e clareza, mediante a utilização de linguagem de fácil entendimento para o cidadão.

Unidade responsável pe-las decisões estratégicas (1)

Secretaria de Relações Institucionais (Surel)

Coordenador nacional da ação (1)

José Linaldo Gomes de Aguiar, Chefe da Secre/Surel

Unidades executoras (1) Secretaria de Relações Institucionais (Surel) Áreas (dentro da UJ) res-ponsáveis por gerencia-mento ou execução da ação

Secretaria de Relações Institucionais (Surel)

Competências institucio-nais requeridas para a execução da ação

Conhecimento na área de publicidade e gestão de contratos.

Resultados: Campanha de divulgação sobre a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior:

A Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior é um levantamento

estatístico que o Banco Central faz anualmente junto às pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País que possuem recursos financeiros mantidos fora do território nacional. O objetivo é mapear as riquezas do País no exterior e as informações são de suma importância para auxiliar nas tomadas de decisões de política econômica. A campanha de divulgação tem como objetivo informar aos cidadãos da necessidade de fazer a Declaração, bem como alcançar o maior número possível de declarantes, visando ter uma idéia mais precisa dos valores que estão no exterior.

Devido às restrições orçamentárias, a divulgação na mídia se restringiu à

veiculação em emissoras de rádio especializadas em três capitais, Rio, São Paulo e Brasília (Rádio CBN), à revista Exame e aos dois jornais de circulação nacional voltados para Economia: Gazeta Mercantil e Valor Econômico, além da veiculação gratuita das Rádios Câmara e Senado. Houve também o envio de folders aos potenciais declarantes (cerca de 14 mil cidadãos). A mensagem contida no material de divulgação destacou a importância das informações a serem prestadas e alertou sobre a obrigatoriedade de entrega da declaração, por parte das pessoas físicas ou jurídicas

Page 96: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

92

detentoras de ativos no exterior em valor igual ou superior a US$ 100 mil. As despesas para a divulgação somaram R$333.519,18, financiadas com

recursos do Orçamento Geral da União. Esse valor refere-se à produção dos anúncios impressos, spot de rádio, fotografia, impressão dos folders da mala direta, além da veiculação nos citados veículos de comunicação. A remessa do material impresso (folders) foi feita pelos Correios, por intermédio de Contrato que o Banco Central mantém com aquela empresa.

Os recursos orçamentários destinados à Ação Publicidade para o

exercício de 2008 estão demonstrados na tabela abaixo:

Tabela 22 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Publicidade Meta Previsão Execução Execução/Previsão %

Fisica - - - Financeira 1.066.381,00 538.690,00 50,52%

A ação de divulgação foi complementada pela Assessoria de Imprensa,

com o envio de releases aos meios de comunicação, por ocasião do início do prazo de entrega das declarações.

Não houve utilização significativa de recursos humanos da entidade para

a realização da ação. Os resultados das ações de comunicação foram positivos, tendo havido

um aumento de 14% no número de declarantes, uma vez que em 2008 foi de 15.280 contra 13.404 em 2007.

As demais campanhas previstas não foram realizadas porque, dadas as suas características, demandariam muito mais recursos do que o disponível no exercício. Campanha sobre o novo sistema Bacen Jud 2.0:

Criado em 2001, o Bacen Jud é um sistema via Internet de envio de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional, para agilizar os pedidos e entregas de informações sobre contas bancárias, ordens de bloqueio, desbloqueio e transferência de valores para conta de depósito judicial, enviados pelo Poder Judiciário. A informatização reduz o tempo entre o registro das determinações judiciais e o seu atendimento, além de contribuir para a economia de tempo e recursos. A versão 2.0 do sistema aumentou o número de transações que podem ser feitas eletronicamente.

A campanha de divulgação teve como objetivos informar aos magistrados

as novas funcionalidades, bem como aumentar o número de juízes que utilizam o sistema, evitando assim o trânsito de papéis, dando mais segurança e rapidez no cumprimento das ordens judiciais.

Devido às limitações orçamentárias, a campanha foi feita somente com veículos destinados aos membros do judiciário. Dos veículos de maior alcance junto ao público específico, optou-se por veiculação na internet e mídia impressa (revistas e

Page 97: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

93

jornais) das Associações de Magistrados, órgãos de grande representação junto aos juízes. Foram gastos R$178.855,31 com produção de peças para veiculação em revistas e jornais de Associação de Magistrados de vários estados e peças de internet para sites especializados como Consultor Jurídico, Mundo Legal, Universo Jurídico.

Complementando as ações de publicidade, o Banco enviou releases destacando as melhorias feitas no sistema Bacen-Jud a todos os veículos de comunicação. Campanha de divulgação de “Serviços ao Cidadão” da página da internet do Banco Central

Em junho de 2008 foi criada a seção "Serviços ao Cidadão" no site do Banco Central, com o intuito de facilitar acesso às informações de maior interesse para o cidadão comum, entre as divulgadas pelo Banco Central. O trabalho foi feito com base nas demandas mais freqüentes apresentadas ao BC, por meio dos canais institucionais de atendimento. Adotou-se novo padrão visual para a tela inicial, com ícones que facilitam a associação da imagem com o conteúdo e rompem com o padrão visual predominante nas demais áreas do site, constituindo área diferenciada, destinada ao público em geral.

Para a divulgação do novo serviço foi feita uma campanha de mídia on-line com os principais sites de internet. A campanha, que teve custos de R$205.170,79, foi veiculada em portais como Yahoo, Terra, IG, Globo.com, Estadão, Valor, Folha e outros, durante um mês e meio, a partir de 24.9.2008. A divulgação teve ainda ações de assessoria de imprensa, com entrevista coletiva que teve repercussão em diversos veículos de comunicação que publicaram matérias, divulgando os "Serviços ao Cidadão".

A resposta à divulgação pôde ser observada por meio de aumento no número de acessos à página. No mês anterior à divulgação (24.8 a 23.9), houve 129.155 acessos ao endereço “Serviços ao Cidadão. De 24.9 a 24.10, o número foi de 182.632 acessos, representando cerca de 40% de aumento no número de acessos.

Page 98: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

94

2.3.3. Programa 0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional

Tabela 23: Dados Gerais do Programa Tipo de Programa Programa de Apoio a Políticas Públicas e Áreas Especiais.

Objetivo Geral Assegurar a solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

Objetivos Específicos

A solidez e a maior eficiência do sistema financeiro conferem segurança aos aplicadores em geral quanto à preservação dos valores poupados e favorece a expansão das operações de crédito e financiamento indispensáveis à expansão dos investimentos, condições impulsionadoras do crescimento e do desenvolvimento econômico do País. Não existindo um sistema financeiro sólido, não há como assegurar a estabilidade econômica.

Gerente do Programa

Anthero de Moraes Meirelles, Diretor de Administração.

Gerente-Executivo José Clóvis Batista Dattoli, Chefe do Departamento de Planeja-mento e Orçamento (Depla).

Responsável pelo programa no âmbito da UJ

Anthero de Moraes Meirelles, Diretor de Administração.

Indicadores ou parâme-tros utilizados para avali-ação do programa

Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do Sistema Financeiro Nacional

Público-alvo (beneficiários):

Governo Federal, instituições financeiras e demais instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil, bem como usuários de informações sobre o sistema financeiro nacional.

Page 99: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

95

2.3.4. Principais Ações do Programa 2.3.4.1. Ação: 2091 – Organização do Sistema Financeiro Nacional Tabela 24 - Dados Gerais da ação: Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Organizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Descrição Controle e avaliação do acesso ao Sistema Financeiro Nacional,

sua organização e as modificações estruturais das instituições que o compõem, presente o interesse público.

Unidade responsável pelas decisões estratégi-cas

Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro (Dinor) Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf)

Coordenador nacional da ação

Luiz Edson Feltrin, Chefe do Departamento de Organização do Sis-tema Financeiro (Deorf)

Unidades Executoras Banco Central do Brasil Áreas (dentro da UJ) res-ponsáveis por gerencia-mento ou execução da ação

Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro (Dinor) Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf)

Competências institucio-nais requeridas para a execução da ação

Iniciativa, responsabilidade, motivação, capacidade de trabalho em equipe, facilidade para produção/interpretação de textos, e afinidade com as seguintes áreas de conhecimento: contabilidade de instituições financeiras, direito societário, finanças, legislação em normas, mercado financeiro e de capitais, economia e sistema financeiro

Resultados: Em 2008 o Banco Central, no âmbito do Programa de Desenvolvimento do SFN, teve a ação de Organização do Sistema Financeiro Nacional (SFN), de responsabilidade do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), conduzida de forma a contribuir com o desenvolvimento da economia brasileira, em consonância com a sua missão institucional de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, sem perder de vista as vantagens da expansão do acesso aos serviços financeiros a toda a população do País. Assim, coube ao Deorf atender, por meio de procedimentos de verificação das normas legais e regulamentares vigentes, as diversas solicitações das instituições financeiras, administradoras de consórcios e demais instituições por ele autorizadas a funcionar, na busca pela adaptação do SFN às necessidades da sociedade brasileira. O produto da ação, para fins do Plano Plurianual (PPA), definido como decisão processual adotada, é quantificado pelo número de pleitos examinados e decididos. Este produto, embora traduza de forma objetiva resultados concretos da Ação, não consegue expressar adequadamente a totalidade das atividades desenvolvidas pelo Deorf, tendo em vista que nem todas elas são expressas em “processos físicos”, além dos esforços para a utilização, cada vez mais, de tecnologia da informação como ferramenta de trabalho, e tampouco guarda relação direta com a utilização dos recursos financeiros da Ação.

Page 100: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

96

A meta física e financeira da ação está detalhada na tabela abaixo: Tabela 25: Acompanhamento da execução orçamentária da ação Organização do SFN

Meta Previsão Execução Execução/Previsão % Física 3.800 4.222 111,11% Financeira 450.000,00 225.544,00 50,12%

Neste contexto, foram examinados e decididos 4.223 processos relativos às diversas solicitações das instituições financeiras, administradoras de consórcios e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com estrita observância dos princípios de agilidade, qualidade e coerência. Dentre importantes aspectos nos quais se traduziram aquela demanda destacam-se aqueles que contribuíram com o processo de redução de desigualdades regionais, tendo como foco a ampliação do acesso a serviços financeiros e o fortalecimento dos segmentos que atuam de forma mais intensa em operações que convergem para esse objetivo. Assim, mereceram atenção especial na condução da Ação aquelas iniciativas direcionadas ao segmento de Cooperativas de Crédito e as relacionadas com os Correspondentes no País. Verificou-se, no período, considerável evolução e modernização no segmento de cooperativas de crédito, com a ampliação de sua capilaridade no território brasileiro, atuando mais diretamente junto aos pequenos municípios e desempenhando importante papel no desenvolvimento das comunidades locais. No ano foram autorizadas 71 novas cooperativas de crédito, enquanto 50 outras foram autorizadas a ampliar sua abrangência de operação representada tanto pela expansão da área, quanto pela incorporação de novos segmentos de associados, o que amplia a possibilidade de atendimento à população. Destaque-se, também, que, nos últimos anos, vem ocorrendo a salutar ampliação da presença de cooperativas por meio de Postos de Atendimento Cooperativos (PAC), de modo que apenas em 2008 houve um incrementado de 225 postos. Para se ter idéia da importância desses postos, o seu número passou de 1.681 em 31.12.2002, para 2.732 em 31.12.2008. Em outra frente, foi dado seguimento à política de expansão das oportunidades de acesso da população brasileira a serviços financeiros básicos, fazendo dos correspondentes no País, importante instrumento de bancarização. Esses correspondentes atuam de forma complementar à rede de agências das instituições financeiras com as quais mantém contratos. Isto se constitui em instrumento de grande importância para a sociedade, pois contribui para criar condições para o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Esse modelo brasileiro de atendimento bancário tem gerado interesse de países de todos os continentes e de instituições multilaterais que interagem com o Banco Central com a finalidade de conhecer o marco regulatório e a experiência das instituições locais.

Page 101: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

97

O segmento de correspondentes no País continuou a crescer, de modo que as instituições, públicas e privadas, utilizam esse veículo complementarmente ao crescimento de sua rede própria de agências e postos de atendimento. Ao final de 2008, o número de correspondentes ultrapassou 110 mil pontos de atendimento, ampliando, substancialmente, a capilaridade do sistema bancário, levando o atendimento a todos os municípios do Brasil, confirmando, assim, ser ele importante meio de bancarização da população brasileira. Na busca pela otimização de suas atividades o Deorf planejou, e realizou em 2008, quatro reuniões de coordenação (abril, junho, outubro e dezembro), oportunidades nas quais seu corpo gerencial discutiu os problemas enfrentados e as melhores estratégias para equacioná-los. Foi realizado no mês de setembro, em Belo Horizonte, o 7º Seminário de Microfinanças, com presença superior a mil participantes, que visou, dentre outros objetivos: apresentar panorama da indústria microfinanceira no País, fazendo uma abordagem conceitual e técnico-operacional a seu respeito; divulgar o resultado das ações já empreendidas nesse campo em nível nacional; apresentar a viabilidade da atividade microfinanceira como opção de investimento a agentes provedores de capital; e mostrar o potencial do segmento no auxílio à inclusão social e ao desenvolvimento do Brasil, ao permitir o acesso da população de baixa renda a serviços financeiros com formato apropriado à sua realidade e ao proporcionar opção de crédito de maneira facilitada a empreendedores populares. Em linha com a valorização do cidadão, foram desenvolvidas duas iniciativas pela Ação. Uma delas diz respeito ao projeto de desenvolvimento do Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf), que consolida os aspectos legais, regulamentares e operacionais segundo os quais a Ação é conduzida no Banco Central. Referido manual encontra-se disponibilizado no sitio do Banco Central e pode ser consultado por toda a sociedade brasileira. Uma segunda iniciativa diz respeito à execução do Projeto Governança Cooperativa, idealizado para contribuir com o crescimento sustentado do cooperativismo de crédito no País. Trata-se de estudo conduzido pelo Banco Central do Brasil, relacionado com o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permite aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo sua continuidade e os princípios cooperativistas. Como resultado, foi divulgado no sitio do Banco Central as diretrizes para boas práticas de governança em cooperativas de crédito. No tocante à concentração e concorrência no SFN o Deorf desenvolveu importantes estudos envolvendo o exame de operações de aquisição de instituições financeiras por outras no ano de 2008. Tais operações não tiveram efeitos antiompetitivos importantes, a despeito de provocarem alguma elevação dos níveis de concentração em alguns mercados relevantes. Esses estudos fazem parte do acompanhamento da evolução dos níveis de concentração, como medida preventiva de eventuais ações anticoncorrenciais que poderiam se traduzir em prejuízos à sociedade.

Page 102: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

98

A tabela abaixo apresenta a distribuição dos processos decididos pelo Deorf em 2008, distribuídos entre os principais assuntos que compuseram os pleitos das instituições que integram o SFN, tratados no âmbito da ação de organização do sistema financeiro. Tabela 26 – Acompanhamento dos atos de organização do SFN

MÊS

ASSUNTO

TRANSF. DE

CONTROLE

MODIF. NA

COMPOSIÇÃO

SOCIETÁRIA

AUTORIZAÇÃO PARA FUNC.

CISÃO, FUSÃO E INCORP.

CANCELA- MENTO DE AUTORIZA

ÇÃO

ELEIÇÃO REF. EST. OU ALT. CONTR.

INSTAL. DE

AGÊNCIA NO PAÍS

INSTAL. DE DEPEND.

NO EXTERIOR

CORRESP. NO PAÍS

TRANSFORMAÇÃO DE COOPERATIVA

OUTROS TOTAL

Jan 3 2 9 2 6 52 63 4 1 6 3 46 197

Fev 6 4 13 6 4 57 47 5 3 11 1 34 191

Mar 6 5 18 7 9 184 96 4 3 0 11 32 375

Abr 5 6 16 7 1 325 181 8 1 7 4 42 603

Mai 1 1 9 0 2 412 182 2 1 5 1 63 679

Jun 1 1 7 6 4 271 119 5 2 6 5 74 501

Jul 2 2 11 1 6 201 107 7 2 12 12 79 442

Ago 1 0 19 1 8 107 76 3 0 12 3 41 271

Set 7 1 11 3 5 70 74 8 1 6 3 42 231

Out 2 5 5 4 34 75 81 5 1 14 4 26 256

Nov 6 3 5 5 4 87 82 6 1 13 2 33 247

Dez 7 5 10 4 15 47 66 4 3 16 1 52 230

Total 47 35 133 46 98 1888 1174 61 19 108 50 564 4223

O Deorf, na condução da ação de Organização do Sistema Financeiro Nacional utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para a área. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 27 – Projetos estratégicos em desenvolvimento

Ação do PPA Unidades En-volvidas Título do Projeto Gasto em 2008

Organização do SFN DEORF

SISORF 21.203,61 EXAME PT 99.255,37 GOVERNANÇA COOPERATIVA 142.391,86 VII SEMINARIO BC MICROFINANÇAS BH 285.148,62

547.999,46 Fonte: Gerência-Executiva de Projetos

Page 103: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

99

2.3.4.2 - Ação: 2099 – Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Tabela 28 - Dados Gerais da ação: Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Regulamentar o Sistema Financeiro Nacional Descrição Desenvolvimento de estudos e elaboração de normas relativas ao

funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, envolvendo inclusive a análise da regulamentação do sistema financeiro internacional, com vistas à adoção de padrões internacionais para a equalização de procedimentos.

Unidade responsável pe-las decisões estratégicas

Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro (Dinor); Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor)

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução

Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor)

Coordenador nacional da ação

Amaro Luiz Gomes, Chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro

Unidades Executoras Banco Central do Brasil Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação

Departamento de Normas do Sistema Financeiro

Competências institucionais requeridas para a execução da ação

Conhecimentos sobre funcionamento do sistema financeiro e produtos e serviços ofertados pelas instituições que o integram; economia; contabilidade; direito; redação oficial; finanças; matemática financeira; estatística; línguas estrangeiras.

Na tabela abaixo transcrevemos os resultados Físicos e Financeiros obti-dos para a Ação de Regulamentação do SFN, cujo produto é a norma publicada: Tabela 29 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Regulamentação do SFN

Meta Previsão Execução Execução/Previsão % Física 90 281 312,22 Financeira 400.000,00 135.095,00 33,77% Conforme informações registradas no Sigplan, foram editadas 281 normas, quantitativo esse acima do previsto para a meta física da ação, que era de 90, tendo em vista a edição da Lei nº 11.775, de 2008, que deu medidas de estímulo à liquidação ou regularização de dívidas originárias de operações de crédito rural e de crédito fundiário e das prorrogações e renegociações de várias operações do segmento havidas no decorrer do ano; dos ajustes que estão sendo realizados nas normas contábeis aplicáveis às instituições financeiras, em decorrência da alteração da lei das sociedades anônimas, pela Lei nº 11.638, de dezembro de 2007, e, principalmente, da crise financeira internacional, com maior ênfase no último semestre do ano. Durante o ano de 2008, foram priorizadas as regras prudenciais, buscando dar cumprimento às determinações da Diretoria Colegiada do Banco Central, divulgadas em três comunicados: I - implementação de Basiléia II no Brasil, que visa incorporar à regulamentação do Sistema Financeiro Nacional as recomendações do Comitê de

Page 104: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

100

Supervisão Bancária de Basiléia, contidas no documento "Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: Uma Estrutura Revisada", que trata de critérios mais adequados ao nível de riscos associados às operações conduzidas pelas instituições financeiras para fins de gestão e de requerimento de capital regulamentar; II - convergência das normas de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais promulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants (IFAC); e III - adequação das normas de contabilidade e auditoria em decorrência das novas diretrizes contábeis definidas por lei editada no final de 2007, que alterou e revogou diversos dispositivos contidos na Lei das Sociedades por Ações, ação específica inserida no contexto da citada no inciso anterior. No que se refere à continuidade de implementação de Basiléia II no Brasil, foi editado conjunto de normativos estabelecendo os procedimentos, as abordagens, os indicadores, os parâmetros e esclarecendo as metodologias para o cálculo das parcelas componentes do Patrimônio de Referência Exigido (PRE); definindo a sistemática de remessa de informações, em conjunto com a área de Fiscalização, com vistas a permitir o monitoramento do risco de liquidez e de mercado; bem como permitindo que os instrumentos híbridos de capital e dívida, integrantes do Patrimônio de Referência (PR) contenham cláusula de opção de recompra pelo emissor, combinada ou não com modificação de seus encargos financeiros caso não exercida a opção (step-up). Com relação à convergência das normas de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais e à Lei das Sociedades por Ações, foram editados vários normativos:

i) definindo termos relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábil, e ativos intangíveis;

ii) estabelecendo procedimentos aplicáveis: ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de provisões, contingências passivas e contingências ativas e de perdas em relação ao valor recuperável de ativos; à classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros, bem como à elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e à avaliação de investimentos em coligadas e controladas;

iii) fixando critérios relativos ao registro contábil: de operações de incorporação, fusão e cisão de empresas realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle em que sejam parte instituições financeiras; de ativos imobilizados e diferidos; das reservas de capital e reservas de lucros e de lucros ou prejuízos acumulados, bem como de reavaliação de imóveis de uso próprio; e

iv) dispondo sobre o tratamento de provisão adicional. No tocante à auditoria independente, restou definida a introdução do sistema de substituição periódica do responsável técnico e equipe com função de

Page 105: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

101

gerência (rodízio de sócio), modificando o anteriormente vigente de substituição periódica do auditor independente (rodízio de firma). Em complementação, foram estendidos ao segmento de consórcio os procedimentos para o rodízio de firma, os relativos ao registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio, bem como os aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. Finalmente, cabe registrar as medidas implementadas pelo Banco Central do Brasil, destinadas à preservação da liquidez do mercado doméstico, que contribuíram para atenuar os impactos, no sistema financeiro, decorrentes da crise financeira global.

O Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor), utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para a área. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir:

Tabela 30 – Projetos estratégicos em desenvolvimento

Ação do PPA Unidades En-volvidas Título do Projeto Gasto em 2008 –

R$

Regulamentação do SFN DENOR

IMPLEMENTAÇÃO DE BASILEIA II FASE I 1.162.011,27

CONVERGÊNCIA - DIAGNÓSTICO (895,86) CRÉDITO IMOBILIÁRIO 13.343,02 CONVERGÊNCIA II 298.736,96 CREDITO IMOBILIARIO APRIMORAMENTO 44.479,00

1.517.674,39 Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos

Page 106: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

102

2.3.4.3 - Ação: 2832 – Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Tabela 31 - Dados Gerais da ação: Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Acompanhar e monitorar o comportamento das instituições integran-

tes do mercado financeiro, atuando com vistas à solidez e à eficiên-cia do Sistema Financeiro Nacional.

Descrição Supervisão direta das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, abrangendo atividades como "rating", inspeções geral e modular, verificação es-pecial, avaliação de controles internos e conformidade, instauração e decisão de processos administrativos punitivos, etc, bem como o acompanhamento e o monitoramento indireto dessas instituições e dos mercados financeiros, avaliação de cenários, realização de tes-tes de estresse, controle dos riscos assumidos pelas instituições fi-nanceiras dentro dos limites estabelecidos pela regulação prudencial, realização de reuniões de coordenação das atividades e dos grupos de trabalho voltados para o aperfeiçoamento dos sistemas e das fer-ramentas de uso da área.

Unidade responsável pelas decisões estraté-gicas

Diretoria de Fiscalização (Difis); Departamento de Controle de Ges-tão e de Planejamento da Supervisão (Decop)

Coordenador nacional da ação

Arnaldo de Castro Costa, Chefe do Departamento de Controle de Gestão e de Planejamento da Supervisão

Unidades executoras Banco Central do Brasil Áreas (dentro da UJ) responsáveis por ge-renciamento ou execu-ção da ação

Diretoria de Fiscalização (Difis); Departamento de Controle de Ges-tão e de Planejamento da Supervisão (Decop)

Competências institu-cionais requeridas para a execução da ação

Supervisão e monitoramento do risco (risco inerente e gestão do risco): de crédito nas IFs; de mercado nas IFs; de liquidez nas IFs (risco inerente e gestão do risco); de TI nas IFs; operacional nas IFs, incluindo risco legal; de lavagem de dinheiro nas IFs; de governança corporativa nas IFs (gestão, controles internos, risco de estratégia e risco de reputação). Supervisão da gestão de crédito rural. Fiscalização do cumprimento de normas pelas IFs. Supervisão de IFs em situação especial. Gestão de procedimentos de supervisão. Monitoramento econômico-financeiro das instituições supervisionadas.Visão global da situação e das perspectivas das IFs e inter-relações com o SFN.Avaliação da situação global da instituição financeira e do segmento e aplicação das ações prudenciais cabíveis. Elaboração de proposta de instauração de processo administrativo e de comunicação de indícios de irregularidades a outros órgãos. Análise e decisão dos processos administrativos punitivos. Atendimento ao cidadão, no que se refere a denúncias e reclamações por descumprimento de normas. Atendimento de demandas dos diversos poderes.

A ação Supervisão do SFN teve em 2008 a realização de 2.592 atividades, com custo de R$ 4.689.995,00.

Page 107: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

103

No que se refere à supervisão de bancos e de conglomerados bancários, foram realizadas atividades de fiscalização direta, incluídas aí todos os trabalhos do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), e atividades de fiscalização indireta. Tais atividades tiveram como principais diretrizes a supervisão sob a ótica de riscos incorridos, a verificação do cumprimento tempestivo das normas e o aperfeiçoamento do atendimento prestado pelas instituições a clientes e usuários de produtos e serviços bancários. Foram realizadas 522 ações de fiscalização direta em bancos e conglomerados bancários, incluídos os trabalhos do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), 559 atividades de fiscalização indireta, além de 240 atividades de suporte e controle.

No processo de supervisão de cooperativas e de instituições não-bancárias foram realizadas atividades com o objetivo de analisar estratégias, políticas de gerenciamento de riscos, situação econômico-financeira e cumprimento da regulamentação vigente. Também foram avaliadas a existência, a conformidade, a suficiência e a qualidade das políticas e dos controles adotados pelas instituições supervisionadas, visando à prevenção da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo, bem como os controles internos adotados especificamente para as operações de câmbio.

Relativamente às cooperativas de crédito, sobressai o trabalho realizado por meio de inspeção direta, nacional e integrada no conjunto de cooperativas centrais, cujo foco foi a verificação da capacidade de supervisão em relação às cooperativas filiadas, a implementação e a efetividade dos sistemas de controles internos e da situação econômico-financeira.

No que concerne ao segmento de consórcios, foi dada continuidade à evolução qualitativa da supervisão das administradoras.

Durante o ano de 2008 também foram realizadas pesquisas e trabalhos de campo junto às instituições financeiras, com a finalidade de acompanhar o processo de constituição e implementação das ouvidorias. Desses trabalhos, resultaram ainda propostas de aperfeiçoamento da norma.

Na supervisão de cooperativas e de instituições não-bancárias, foram realizadas 167 atividades de fiscalização direta e 978 atividades internas e de monitoramento indireto, com o objetivo de analisar estratégias, políticas de gerenciamento de riscos, situação econômico-financeira e cumprimento da regulamentação vigente.

A cobrança de tarifas pela prestação de serviços continuou a merecer atenção especial por parte da supervisão. Ao longo de 2008, foram realizados trabalhos de campo específicos sobre tarifas em 26 instituições financeiras. Foram analisadas as tabelas de tarifas disponíveis nos sítios eletrônicos de 58 instituições financeiras, que foram instadas a regularizar aspectos que se mostravam em desacordo com os normativos vigentes. Também foram realizados trabalhos para avaliar o cumprimento da Resolução 3.371, que estabeleceu o Custo Efetivo Total.

Além disso, a partir de setembro de 2008, foram intensificadas as atividades de monitoramento das instituições financeiras, de modo a permitir ações eficazes e tempestivas da supervisão, no combate aos efeitos da crise que afetou o sistema financeiro internacional. Foi constituído um comitê, que analisa diariamente informações precisas sobre o sistema, de modo a subsidiar a tomada de decisões no

Page 108: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

104

âmbito do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional. No que tange ao monitoramento indireto das instituições, os trabalhos foram focados, principalmente, na avaliação diária da situação de liquidez e do risco de crédito de todas as instituições monitoradas, na análise da evolução de suas captações, de forma individual e consolidada, e no acompanhamento diário de suas posições nos mercados de derivativos. Em 2008, foram decididos 1.714 processos administrativos punitivos, que resultaram na aplicação de 1.751 penalidades e em 312 arquivamentos, de acordo com o quadro a seguir. Tabela 32 – Processos administrativos punitivos decididos em 2008 Penalidades aplicadas Quant. % Advertência 8 0,5 Inabilitação 209 11,9 Multa 1.534 87,6 Total de Penalidades 1.751 100,0 Arquivamento 312 -

Como resultado dos esforços empreendidos, o estoque de processos pendentes de julgamento foi reduzido de 1.732 em 31/12/2007 para 356 em 31 de dezembro de 2008.

Dos processos julgados em segunda e última instância administrativa pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), 86% das decisões desta Autarquia foram confirmadas, 10% foram modificadas parcialmente e 4% foram modificadas totalmente. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo

O Banco Central acompanhou o cumprimento, pelas instituições financeiras, da regulamentação referente à prevenção e ao combate a ilícitos financeiros. Enviou aos órgãos competentes em 2008, 117 relatos de indícios de crimes detectados durante os trabalhos de supervisão do sistema financeiro. O BCB também comunicou 23 irregularidades de natureza tributária à Secretaria da Receita Federal e 82 indícios de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional ao Ministério Público. Doze relatos de operações suspeitas de lavagem de dinheiro ou de financiamento do terrorismo foram encaminhados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), além das comunicações feitas diretamente pelas instituições àquele Conselho. Atendimento ao Cidadão

Houve 86.892 atendimentos, sendo 76.178 denúncias e 10.714 reclamações contra instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Do total de 86.892 atendimentos, 25.086 foram registrados por telefone, 48.365 por internet, 7.572 pessoalmente e 5.869 por correspondência.

Page 109: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

105

No final do primeiro trimestre do ano, foi concluída a reformulação da seção de Serviços ao Cidadão do site do Banco Central, para facilitar o acesso público às informações.

Representantes do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, constituíram Grupo de Trabalho para desenvolver indicadores baseados nas demandas de consumidores sobre a prestação de serviços pelas instituições financeiras. O GT elaborou relatório a ser submetido ao Ministro da Justiça e ao Presidente do Banco Central. Além disso, foi promovido seminário destinado aos gestores e dirigentes de Procons. Atendimento ao Poder Judiciário por meio do BacenJud

O Banco Central atendeu a mais de 3,67 milhões de pedidos provenientes

do Poder Judiciário. Desse total, o sistema BacenJud registrou 3,61 milhões de pedidos, que representam aumento de 30,2% em relação a 2007. O número de ofícios em papel – 59.907 – representou uma redução de 21% em relação ao ano anterior. Comentários Gerais sobre a Execução da Ação

No período de janeiro a maio, os gastos com viagens dos servidores da área de Fiscalização ficaram abaixo do previsto, em função da exigência da LDO e do Informativo Dirad de 03.01.2008, para que apenas as missões de caráter inadiável fossem realizadas. Como conseqüência, a execução no 1º semestre de 2008 foi impactada, provocando uma redução no nível de atividades realizadas. Com a descontinuidade desta exigência, no 2º semestre observou-se uma execução acima do estimado, apesar das dificuldades decorrentes da crise financeira.

As metas físicas e financeiras para a ação Supervisão do SFN, estão

demonstradas na tabela abaixo:

Tabela 33 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Supervisão do SFN Meta Previsão Execução Execução/Previsão %

Física 2.600 2.592 99,69% Financeira 6.400.000,00 4.609.806,00 78,8%

Os gastos efetuados pela Ação Supervisão do SFN, referem-se basicamente ao custeio das despesas de viagens, conforme demonstrado na tabela a seguir: Tabela 34 – Detalhamento dos gastos da Ação Supervisão do SFN

Valores em R$ Mil

SUPERVISÃO DO SFN 2007 2008

DESPESAS COM VIAGENS 3,8 4,4

CONTRIBUIÇÕES (ASBA) 0,1 0,2

TOTAL 3,9 4,6

Page 110: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

106

Com relação às atividades desenvolvidas no 1º semestre, destacaram-se as inspeções integradas realizadas pelo Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-Bancárias (Desuc) nos sistemas cooperativos Sicredi, Sicoob e Unicred.

No 2º semestre, destacaram-se as inspeções em cooperativas de crédito

e administradoras de consórcio, as verificações e acompanhamentos da situação econômico-financeira de instituições em evidência, as fiscalizações de bancos e inspeções de bancos e operações de crédito, as verificações especiais de bancos, distribuidoras de títulos e valores mobiliários e de agências no Exterior, entre os trabalhos realizados respectivamente pelo Desuc e pelo Departamento de Supervisão de Bancos e de Conglomerados Bancários (Desup).

Também no 2º semestre a crise financeira internacional e seu

desdobramento nos mercados domésticos exigiram a realização de atividades específicas, quase sempre sem a necessidade de utilização de recursos orçamentários. Outros trabalhos que demandavam um volume considerável de recursos, tiveram que ser adiados para o próximo ano. Provavelmente, em uma situação normal, fosse necessária a liberação de recursos acima do realizado no exercício de 2008.

Os departamentos da área da Difis utilizaram recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para a área. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir:

Tabela 35 – Projetos estratégicos em desenvolvimento

Ação do PPA Unidades En-volvidas Título do Projeto Gasto em 2008

R$

Supervisão do SFN

DECAP, DECOP, DESIG, DESUC, DECIC, DESUP, GEFIS, DELIQ, GEDES, GEROP

SISLIQ - DESENVOLVIMENTO 43.537,45 SIGAS 76.344,81 PONTOS CRITICOS DE P.A. 162.727,05 EVENTO BCB/ASBA/FED 39.727,87 SEMINARIO BCB/WB/CGAP 27.730,96 ASSEMBLÉIA - ASBA 227.934,10 PROJETO SAG 89.995,31 BASILÉIA II NÃO BANCÁRIO 195.679,35 BACEN JUD 2.0 714.448,20 PROJETO MONITORAMENTO DE MERCADO 490.372,54

SCR FASE 2 21.314,00 CID 700.385,59 MESF 66.731,99 SACI/RATING 162.349,68 CONVERGÊNCIA - SUPERVISÃO 357.009,33

3.376.288,23 Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos

Page 111: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

107

2.3.4.4 - Ação: 2089 – Sistema de Informações Banco Central do Brasil – Sisbacen Tabela 36 - Dados Gerais da ação: Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Dotar o Banco Central do Brasil dos recursos de tecnologia da

Informação necessários para o cumprimento de sua missão institucional.

Descrição O Banco Central, por meio da execução da ação Sisbacen, visa facilitar a captação, o tratamento e a divulgação de informações de seu interesse, relativamente às instituições objeto de sua ação controladora, reguladora e fiscalizadora, bem como disponibilizar para órgãos e entidades do Poder Público, a pessoas físicas e jurídicas, informações constantes das suas bases de dados de interesse desses entes, observados os preceitos de sigilo que legalmente as envolvem. Para isso, mantém uma infra-estrutura tecnológica com a capacidade de processamento e armazenamento e adequado nível de segurança para suportar sistemas essenciais para o sistema financeiro nacional, de forma a beneficiar a sociedade como um todo.

Unidade responsável pe-las decisões estratégicas

Diretoria de Administração (Dirad); Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf)

Coordenador nacional da ação

José Antônio Eirado Neto, Chefe do Departamento de Tecnologia da Informação

Unidades Executoras Banco Central do Brasil Áreas (dentro da UJ) res-ponsáveis por gerencia-mento ou execução

Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf)

Competências institucio-nais requeridas para a execução da ação

Trabalho em equipe; Desenvolvimento de pessoas; Foco no cliente; Liderança; Negociação; Tomada de decisão; Pensamento e Ação Estratégica; Gerenciamento da Comunicação da Unidade; Planejamento e Gestão da Unidade; Gerenciamento eficaz

Resultados:

A Ação Sisbacen representa todo o complexo de tecnologia de informação destinado a manter a infra-estrutura tecnológica que suporta os sistemas do Banco Central para manutenção da solidez e da eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Desse modo, os recursos financeiros executados em 2008 foram aplicados para a consecução da missão institucional, bem como dos objetivos estratégicos. Assim, a Ação Sisbacen no exercício de 2008 aplicou 94,4% dos recursos liberados em custeio, para fazer frente aos contratos assumidos no atual e nos exercícios anteriores. Do investimento realizado, a aquisição de estações de trabalho consumiu 2,4% do montante total executado. Pode-se destacar, dentre diversos outros, os seguintes projetos custeados pela ação:

1) Projeto: Aquisição de hardware - plataforma distribuída - estações de trabalho e notebooks - PDTI 2006-2008

Page 112: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

108

Objetivo: Realizar aquisições necessárias para substituição de equipamentos, micros e notebooks, em obsolescência, de modo a manter o parque computacional do Bacen funcionando adequadamente e compatível com os padrões de mercado.

Execução: 100% 2) Projeto: Construção Sismecir Objetivo: Atendimento a solicitação do Mecir de um sistema de informações que

suporte o novo modelo de gestão do meio circulante. Execução: 82% 3) Projeto: Programa de Apoio aos Processos de Negócio do Depec Objetivo: Propor, adquirir ou construir um conjunto integrado de soluções basea

das em Tecnologia de Informação (TI), tendo em vista o alinhamento entre TI e as estratégias de negócio do Depec, a criação de condições para aprimoramento de seus processos de trabalho e a concentração de seus recursos na realização da sua missão institucional.

Execução: 33% 4) Projeto: Projeto de Planejamento para o Desenvolvimento do Portal Grupo de

Monitoramento Macroeconômico do Mercosul (GMM) Objetivo: Planejar a melhor forma que caiba dentro de tempo e recursos

disponíveis para o desenvolvimento de um portal para o GMM. Esse planejamento ser virá de base para o Projeto de Desenvolvimento do Portal do (GMM).

Execução: 98% 5) Projeto: Sistema de Controle e Informações das Taxas de Câmbio e Juros

Internacionais Objetivo: Construir um novo sistema para o acompanhamento das taxas de

câmbio e juros. Execução: 80% 6) Projeto: Sistema Gerenciador de Séries Temporais (manutenção evolutiva)

Objetivo: Evoluir o Sistema Gerenciador de Séries Temporais (SGS), cujo objetivo é disponibilizar informações sobre séries temporais para todos os departamentos do Banco Central do Brasil e para usuários externos. Essa evolução implica em novas funcionalidades e alteração de funcionalidades já em produção.

Execução: 57% 7) Projeto: Sistema de Acompanhamento do Mercado de Câmbio e Financeiro Objetivo: Construir um novo sistema para o acompanhamento do mercado de

câmbio e financeiro. Execução: 100% 8) Projeto: Evolução do Bcjur Objetivo: Novo robô de provisão de Dívida Ativa de Contratos Execução: 90%

Page 113: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

109

9) Projeto: Sistema de Controle do Acervo do Museu de Valores do Banco Central Execução: 90% Todos esses projetos são voltados para as áreas de negócio do Banco

Central que estão ancorados na plataforma Sisbacen e vêm cumprindo os seus objetivos propostos. A Ação beneficia todo o Banco na medida em que as áreas de negócio são atendidas para que possam desenvolver suas atribuições de modo efetivo. O benefício para a Sociedade, na maioria dos casos, se dá de forma indireta, notadamente pelo cumprimento dos objetivos estratégicos do Banco Central.

A Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf), utilizou recursos

não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para as diversas áreas de negócios do Banco. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir:

Tabela 37 – Projetos estratégicos em desenvolvimento

Ação do PPA Unidades En-volvidas Título do Projeto Gasto em 2008

Sisbacen DEINF PATI (286.873,70) PRO-TI 18.240.680,58

17.953.806,88 Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos

A tabela abaixo lista o total pago aos dez principais fornecedores

custeados pela Ação, que inclui o pagamento de licenças e manutenção de software, provedores de conectividade, provedores de informação e os prestadores de serviços de informática.

Tabela 38 – Fornecedores de licenças e manutenção de software; provedores de conectividade e de informação; prestadores de serviço de informática Fornecedor Executado % sobre Total

Executado IBM 23.952.046 30,86% CAST 18.041.178 23,25% BRASIL TELECOM 4.285.751 5,52% REUTERS 3.996.109 5,15% SOFTWARE AG 3.325.063 4,28% C.E.S.A.R. 2.906.855 3,75% LENOVO 1.843.859 2,38% BLOOMBERG 2.085.112 2,69% GLOBAL CROSSING 1.684.595 2,17% AGÊNCIA ESTADO 1.551.848 2,00% Total 10 principais fornecedores 63.672.415 82,04%

Fonte: Bacen/Deinf.

Page 114: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

110

As empresas IBM e SOFTWARE AG fornecem licenciamento e suporte para a infraestrutura dos mainframes onde estão os sistemas críticos do Banco Central, como, por exemplo, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), o Sistema de Transfe-rência de Reservas (STR) e o Sistema de Informações de Crédito (SCR).

As empresas responsáveis pela rede que interliga a sede com as

regionais (rede WAN) e o Banco com a internet é a BRASIL TELECOM e GLOBAL CROSSING, possibilitando que a Sociedade utilize os serviços disponíveis pela internet, tais como: sistema de séries temporais, Ptax, calculadora do cidadão, declaração de capitais estrangeiros e transmissão da divulgação do relatório de inflação.

REUTERS, BLOOMBERG e AGÊNCIA ESTADO proveem informações

em tempo real do mercado financeiro mundial para as áreas de negócio, em especial, aquelas que atuam no mercado nacional e internacional. Essas informações são necessárias para a formulação de ações para atuação tempestiva da autoridade monetária, em especial, nos momentos de crise.

As estações de trabalho dos usuários do Banco Central foram

atualizadas, com os equipamentos fornecidos pela LENOVO, de forma a desmobilizar todos os equipamentos obsoletos, permitindo, assim, maior efetividade no cumprimento de suas atribuições.

O desenvolvimento, a manutenção e a correção de sistemas que

compõem o Sisbacen são realizados pelas empresas CAST e C.E.S.A.R. No exercício de 2008, majoritariamente a prestação dos serviços dessas empresas foram para a manutenção e correção de sistemas pré-existentes, sendo que o desenvolvimento de novos sistemas utilizou recursos marginais. Isso em decorrência do corte orçamentário havido pelo Congresso Nacional na aprovação da Lei Orçamentária de 2008 que postergou diversos projetos demandados pelas áreas de negócio, assim como, outros ligados à infraestrutura do Sisbacen.

O quadro comparativo da execução da Ação em 2007 e 2008 demonstra o forte contingenciamento para a verba de investimento da ordem de R$ 22,1 milhões, itens 4 e 5 da tabela abaixo, traduzindo-se no congelamento no investimento em ativos de tecnologia da informação presentes no Banco Central para direcionar a execução financeira para o custeio, o que equivale a manutenção dos equipamentos e sistemas existentes, em detrimento no desenvolvimento de novos sistemas e de nova infraestrutura, em descompasso com as necessidades do Banco Central e suas áreas de negócios. Tabela 39 – Detalhamento da execução orçamentária da ação Sisbacen SISTEMA DE INFORMAÇÕES BANCO CENTRAL DO BRASIL - SISBACEN 2007 2008

1 SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO 5,3 5,8

2 SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES POR MEIO ELETRÔNICO 8,1 8,1

3 INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E REFORMA DE BENS MÓVEIS 4,2 5

4 SERVIÇOS, SOFTWARES E SOLUÇÕES DE INFORMÁTICA 58,7 52,6

5 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA INFORMÁTICA 19 3

Page 115: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

111

6 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 0,6 3,1

TOTAL 95,9 77,6

Fonte: Deinf/Gabin. Mantendo-se o ritmo de contingenciamento dos recursos, havendo a mesma retração em 2009 de 19,1%, ocorrida de 2007 para 2008, há o risco de revisão obrigatória dos contratos vigentes, majoritariamente para a manutenção do Sisbacen, para o reenquadramento ao orçamento eventualmente contingenciado.

Haja vista as atribuições sui generis do Banco Central, não há paradigma de comparação de desempenho em tecnologia da informação. No entanto, o custeio e o investimento realizados são de suma importância para a atuação efetiva das áreas de negócio do Banco Central, bem como para a Sociedade, na medida em que a solidez do Sistema Financeiro Nacional deve ser mantida. Isso fica claro nos projetos acima elencados e pela importância dos produtos dos fornecedores anteriormente elencados.

A consecução da Ação Sisbacen, também, viabiliza que o Banco Central

possa garantir os acordos de nível de serviço estabelecidos para o processamento ininterrupto dos programas e aplicativos que suportam o Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), em especial, os estratégicos Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), Sistema de Informações de Crédito (SCR), Sistema de Atendimento às Demandas Judiciais (Bacenjud) entre muitos outros de igual importância que compõem o portfolio de soluções de tecnologia disponibilizado pelo Banco em face dos requerimentos próprios da atuação da autoridade monetária. Nesse sentido, o planejamento do Banco Central concretiza-se numa miríade de projetos, ora em andamento, que se utilizam largamente dos serviços de TI que são executados dentro da citada ação.

Bem de ver que a ação no exercício de 2008, apesar do

contingenciamento na sua verba de investimento, atingiu a sua meta física, haja vista que o Sisbacen foi mantido com sucesso, como apresentado na tabela abaixo.

Tabela 40 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Sisbacen

Meta Previsão Execução Execução/Previsão % Física 1 1 100,00% Financeira 80.734.164,00 77.609.704,00 96,13%

O TCU, motivado por representação, ao analisar o Pregão Eletrônico

Demap nº 18/2008, no TC 015.773/2008-7, proferiu o Acórdão 1729/2008 – Plenário determinando que o Banco Central anulasse o referido certame, item 9.3 do acórdão, dentro do prazo de 15 dias. Desta forma, em cumprimento à determinação da Corte de Contas, foi anulada a licitação, sendo publicada no DOU de 3.9.2008, p. 60, Seção 3. O objetivo foi a contratação de rede wireless que está em fase de reelaboração de especificação técnica, aguardando a liberação orçamentária de 2009.

Page 116: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

112

2.3.4.5 - Ação: 2272 – Gestão e Administração do Programa Tabela 41 - Dados Gerais da Ação Tipo Orçamentária/Atividade Finalidade Constituir um centro de custos administrativos dos programas, agre-

gando as despesas que não são passíveis de apropriação em ações finalísticas do próprio programa.

Descrição Essas despesas compreendem: serviços administrativos; pessoal ativo; manutenção e uso de frota veicular, própria ou de terceiros por órgãos da União; manutenção e conservação de imóveis próprios da União, cedidos ou alugados, utilizados pelos órgãos da União; tecnologia da informação, sob a ótica meio, incluindo o apoio ao desenvolvimento de serviços técnicos e administrativos; despesas com viagens e locomoção (aquisição de passagens, pagamento de diárias e afins); sistemas de informações gerenciais internos; estudos que têm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsídios à formulação de políticas públicas; promoção de eventos para discussão, formulação e divulgação de políticas, etc; produção e edição de publicações para divulgação e disseminação de informações sobre políticas públicas e demais atividades-meio necessárias à gestão e administração do programa.

Unidade responsável pelas decisões estratégicas

Diretoria de Administração (Dirad)

Unidades Executoras Banco Central do Brasil Coordenador nacional da ação

Belmivam Borges Borba, Chefe Adjunto do Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla).

Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução

Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla). Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes); Departamento de Recursos Materiais e Patrimônio (Demap).

Competências institucionais para execução da ação

Gestão estratégica de recursos materiais e patrimônio; Suporte administrativo à gestão de material e patrimônio; Compras e contratações; Documentação; Engenharia e arquitetura; Logística; Normas e controle; Orçamento e pagamentos; Gestão estratégica de pessoas; Suporte administrativo em gestão de pessoas; Assessoria de assuntos de gestão de pessoas; Gestão da folha de pagamentos; Normas de gestão de pessoas; Consultoria em sistemas de gestão de pessoas e de informação gerencial; Gestão da seleção e movimentação de pessoal; Gestão de assistência ao pessoal; Promoção da saúde e da qualidade de vida no trabalho: Gestão estratégica de planejamento e orçamento; Suporte administrativo à gestão de planejamento e orçamento; Planejamento institucional; Orçamento organizacional; Custos

As tabelas a seguir mostram o total de recursos previstos para a Ação

Gestão e Administração do Programa, para execução pelo Banco Central do Brasil, conforme registrado no Sigplan.

O elevado percentual de participação da Ação Gestão e Administração do

Programa, alocado no Programa 0776 Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, decorre do fato de que nessa ação estão incluídos todos os gastos com a folha de pagamentos dos servidores ativos, pagamento de pessoal contratado e

Page 117: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

113

manutenção predial das unidades administrativas regionais (custeio e investimento), gastos esses que contribuem para o atingimento dos objetivos vinculados a todas as ações executadas pelo Banco Central do Brasil, incluindo aquelas integrantes do programa 0771, 0681, 0089, bem como das ações incluídas nas Operações Especiais: 0901, 0906 e 0909.

Tabela 42 – Detalhamento da execução orçamentária da ação GAP

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA R$ Milhões 2007 2008

Material consumo-expediente, Maq. Copiadoras, Rest./Copa, manutenção de bens imóveis, diversos 1,7 1,9

Serviços de Terceiros PJ - Comunicação em Geral, informa-ções meio eletrônico, telecomunicações 5,5 5,3

Serviços técnicos profissionais 0,8 0,7

Serviços terceiros - serviços gerais c/imóveis, secretariado, assessoria imprensa, mensageiros, serviços auxiliares gerais. 16 16,3

Serviços de terceiros - PJ - Manutenção de móveis diversos, imóveis BCB, Taxas de condomínio de Imóveis BCB 11,8 14,2

Contribuição à previdência Social e PASEP. 2 2,6

Serviços de terceiros - PJ - Serviços de transportes e loco-moção, divulgação de documentos e atos oficiais 4 7,3

Serviços de terceiros - PJ - Auditoria Externa, Serviço de Segurança 8,7 8,8

Serviços de terceiros - PJ- Serviços Médicos e ambulatoriais, cópias e reprodução de documentos;Op.Maq e equip.gráficos 5,9 7,9

Serviços de terceiros - PJ - Energia Elétrica, Água e esgoto, diversos 17,2 16,3

PF - Serviços de terceiros , Técnicos profissionais, Estágio de estudantes 0,2 2,2

Encargos Diversos - Aquisição de periódicos; Desp. Org. Auxílio moradia, Desp. Viagens e outras desp. Correntes 1,9 2,0

Aquisição de equipamentos materiais - Veículos, Mobiliários em geral e outras despesas de investimentos 3,2 1,7

Total das despesas de custeio 78,9 87,2

Total das despesas com pessoal ativo e encargos sociais 682,2 869,6

Total Geral da Ação GAP 761,1 956,8 Fonte: Orcam. Na tabela abaixo pode ser acompanhado o percentual de execução financeira da Ação Gestão e Administração do Programa. Tabela 43 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação GAP

Meta Previsão Execução Execução/Previsão % Física - - - Financeira (LOA + Credito) 957.406.836,00 954.919.384,00 99,74%

Do total de R$957,4 milhões disponibilizados, foram executados 99,74%. Desse total, R$ 869,6 milhões foram utilizados para pagamento de despesas com pessoal ativo e encargos sociais.

Page 118: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

114

As demais despesas referem-se aos gastos com a manutenção do Órgão, em que estão incluídas as despesas com material de expediente, comunicação, secretariado, mensageiros, estágio de estudantes, energia elétrica, aquisição de equipamentos (veículos, mobiliário em geral e outras despesas de investimento).

A Diretoria de Administração (Dirad), utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para as diversas áreas de negócios do Banco, com vistas a melhorar as instalações físicas e efetuar obras de revitalização necessárias à manutenção da estrutura física da Autarquia, nas diversas praças onde o Banco Central mantém representação. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 45 – Projetos vinculados à ação GAP

Ação do PPA Unidades Envolvidas Título do Projeto Gasto em 2008

Gestão e Administração do Programa ...

DEAFI, DEMAP, DEPES, DEPLA, DESEG, GEPRO, MECIR

REVITALIZAÇÃO BC I 25.386.512,16

REVITALIZAÇÃO BC II 2.041.162,92

VIGILÂNCIA ELETRÔNICA (1.029,27)

CONTROLE DE ACESSO 12.349,81

CULTURA DE SEGURANÇA NO BACEN 51.187,61

GECOM 511.920,07

REAPARELHAMENTO DE SEGURANÇA 396.810,48

PCN 54.575,61

MATURIDADE GERENCIAMENTO DE PROJETOS

442.822,32

MATURIDADE IMPLEMENTAÇÃO 417.373,59

DESTRUIÇÃO DE NUMERÁRIO 73.100,91

29.386.786,21

Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos

Relativamente à efetividade das políticas de pessoal, temos a informar que está sendo implantado no Banco Central o modelo de gestão de pessoas por competências, cujo processo, quando completados dois ciclos de avaliação de competências, nos permitirá aferir aquela efetividade de forma objetiva e a partir de métricas e parâmetros confiáveis.

No que se refere à capacitação de pessoal, em 2008, a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) viveu o quarto ano de existência e sua maturidade se evidenciou pelo sensível aumento do número de ações educacionais voltadas para temas de alta complexidade e da disseminação de práticas de gestão do

Page 119: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

115

conhecimento, pelos esforços para a integração com organizações estratégicas no Brasil e no exterior, pela criação de programas de formação estruturados por área de ação do Banco e pelo ajustamento da estrutura organizacional do componente. Destaque-se, dentre as atividades implementadas em 2008: o DGEx, Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências Gerenciais; o Projeto Idiomas - Alinhamento concentrado de competências em domínio de Inglês e Espanhol; o Programa de Pós-graduação Stricto Sensu; o Programa de Incentivo à Primeira Graduação; as ações de capacitação ligadas ao Programa de Educação Financeira do Banco Central; além de outras ações de desenvolvimento no Brasil e no exterior.

No tocante ao processo de recrutamento e seleção, a reposição da força de trabalho não está acontecendo de forma tempestiva e segura, em face da intensa demanda de servidores por aposentadoria, sendo previsto que até 2011, cerca de 40% do quadro de pessoal estará em condições de saída, e, até o momento, o Banco não obteve do Ministério do Planejamento autorização para implementar o processo plurianual de recrutamento e seleção que lhe foi encaminhado. A permanecer o quadro atual, há grande risco de solução de continuidade de diversas atividades no BC, o que fatalmente comprometeria o cumprimento de sua missão.

Quanto à adequação dos valores gastos nas ações do PPA a parâmetros competitivos de mercado, cabem os seguintes comentários:

a) todas as aquisições/contratações conduzidas pelo Banco Central do Brasil, em suas diversas modalidades, para o atendimento das necessidades de todos os programas e ações de sua responsabilidade, seguem os rígidos procedimentos estabelecidos pela Lei nº 8.666/93;

b) previamente à instauração do processo licitatório, é realizada pesquisa com a finalidade de levantar os preços praticados no mercado, inclusive para fins de estimativa de gastos, sua respectiva autorização pela autoridade competente, bem como para fins de avaliação das propostas de preços das licitantes;

c) de uma maneira geral, tem-se contratado a preços inferiores aos inicialmente estimados;

d) essa sistemática é aplicável aos gastos realizados com qualquer fonte de financiamento à disposição da Autarquia.

2.3.5 - Outras Ações de responsabilidade do Banco Central:

2.3.5.1 – Demais programas e ações de que o Bacen participa direta ou indiretamente

Na planilha a seguir foram registrados os percentuais de atingimento das

metas financeiras das demais ações de responsabilidade do Banco Central, integrantes de outros programas dos quais o Banco Central participa.

Page 120: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

116

Tabela 46 – Outras ações de responsabilidade do Banco Central

Programas/Ações

Metas Financeiras % Execução Previsto Realizado

0089 - 00181 - Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis - Pessoa benefici-ada (unidade).

613.581.087 612.291.783 99,79%

0681 - 0091 - Contribuição ao Conselho Inter-nacional de Museus – ECOM

1.800 1.118 62,17%**

0681 - 0089 - Contribuição ao Centro de Estu-dos Monetários Latino-Americano - CEMLA

640.723 640.723 100%*

0681 - 0100 - Contribuição ao IIF 62.334 62.334 100%*

0901 - 005 - Cumprimento de Sentença Judici-al transitada em julgado (Precatórios) devida pela União, Autarquias e Fundações Públicas.

49.733.260 49.553.320 99,64%

0901 - 0716 - Cumprimento de Débitos Judici-ais Periódicos Vincendos devidos pela União, Autarquias e Fundações Públicas

23.558,00 21.697 92,10%

0906 - 0284 - Operações Especiais: Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações)

6.130.678 4.873.004 79,49%**

0909 - 0265 - Operações Especiais: Indeniza-ções e Restituições relativas ao Proagro

209.326.000 109.000.000 52,07%

(*) Ficou pendente de pagamento ao Cemla a quantia de US$ 4.100,12, e ao IIF o valor de US$ 1.406,67, incluindo a parcela de IR, em decorrência da variação cambial ocorrida entre a data do pedido de crédito suplementar e a data da liberação do valor em dez-2008. Os valores em questão referem-se às anuidades relativas ao exercício de 2008. (**) O superávit apresentado entre o valor registrado na LOA e o total executado decorre do fato de que a taxa de câmbio utilizada por ocasião da proposta/aprovação da LOA foi superior à taxa de câmbio utilizada por ocasião do pagamento das parcelas de principal e juros. 2.3.5.2- Ações padronizadas: No orçamento organizacional do Banco Central estão incluídas ainda as ações de Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes; Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Empregados; Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados; Auxílio-Transporte aos Servidores e Empregados; Contribuição à Previdência Privada; Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Público-Federais. 2.3.5.3 - Três projetos de construção de edifícios-sede – Prevista a construção de novo Edifício do Banco Central do Brasil no Rio de Janeiro (RJ); a construção de Edifício do Banco Central do Brasil em Porto Alegre (RS) e construção do Edifício do Banco Central do Brasil em Salvador (BA). A seguir, a situação do andamento dos projetos de construção:

Page 121: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

117

Acompanhamento das obras de construção dos edifícios-sede Rio de Janeiro - Em 2008, foi criado GT (Portaria 48.116) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou no seu andamento. Projetos de arquitetura revisados em função de exigências da Prefeitura. Aprovado projeto de arquitetura no IPHAN e Cia de Tráfego. Aguarda-se aprovação na Secretaria de Urbanismo e do Meio Ambiente. Porto Alegre - Em 2008, foi criado GT (Portaria 48.124) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou no seu andamento. Projetos preliminares concluídos. Salvador - Em 2008, foi criado GT (Portaria 48.124) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou no seu andamento. Projetos preliminares e edital para contratação do projeto básico concluídos.

Page 122: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

118

2.4. Desempenho Operacional Indicadores de Gestão 2008 O Banco Central do Brasil, por decisão de sua Diretoria Colegiada e consoante orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), estruturou sistema específico para acompanhamento dos indicadores de gestão da Autarquia, denominado Sistema de Indicadores Gerenciais do Banco Central (SIGBC). Em 2007, foram apresentados os resultados de 47 indicadores de gestão. Em 2008, houve a desativação de 7 indicadores e a inclusão de 2 novos, totalizando 42 indicadores que retratam a performance institucional decorrente dos atos de gestão no Banco Central. Os registros são acompanhados mensalmente pelas unidades do Banco por meio de sistema informatizado, que permite maior transparência ao processo e possibilita a visualização das informações por todas as unidades interessadas. Os dados registrados pelas áreas são armazenados em Data Warehouse e os seus resultados são disponibilizados em plataforma Web, com soluções gráficas de visualização, utilizando a ferramenta Microstrategy, que possibilita a customização de relatórios, on-line, de acordo com a necessidade dos usuários da informação. Os indicadores são expressos em termos numéricos ou percentuais e fornecem dados que permitem avaliar o desempenho da instituição relativamente aos aspectos da eficiência, da eficácia e da efetividade. Têm por finalidade expressar os resultados dos serviços prestados pela Autarquia à Sociedade, tendo em vista as metas pretendidas para exercício de 2008. Assim, apresentamos, nas planilhas a seguir, os indicadores de gestão do Banco Central e os respectivos resultados alcançados em 2008, contemplando os seguintes requisitos: utilidade (descrição); tipo: eficiência, eficácia ou efetividade; fórmula de cálculo; método de aferição; área responsável pelo cálculo/medição; resultado do indicador; observações relevantes, entre as quais, as razões pelas quais o indicador apresentou resultado abaixo do esperado.

Page 123: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

119

Dire

toria

Indi

cado

rD

IFIS

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

CA

PE

ficác

iaP

ontu

alM

ensa

l

17

,37

30,0

020

,62

Dire

toria

Indi

cado

rD

IFIS

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

CO

PE

ficác

iaS

oma

Men

sal

88,1

036

,00

91,7

6

Dire

toria

Indi

cado

rD

IFIS

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

CO

PE

ficác

iaS

oma

Men

sal

75,3

036

,00

76,5

0

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r24

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loM

édia

Inte

rna

- 90%

cen

trais

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

A m

ediç

ão d

o te

mpo

em

mes

es e

ntre

a in

stau

raçã

o e

a de

cisã

o de

pro

cess

o ad

min

istr

ativ

o pu

nitiv

o in

stau

rado

no

âmbi

to d

a fis

caliz

ação

do

Banc

o Ce

ntra

l é f

eita

pel

a di

fere

nça

entr

e as

dat

as d

e in

stau

raçã

o e

de d

ecis

ão d

o re

ferid

o pr

oces

so.

Ter

mo

inic

ial -

A d

ata

de in

stau

raçã

o de

um

pro

cess

o ad

min

istr

ativ

o pu

nitiv

o é

a da

ta d

a in

timaç

ão in

icia

l reg

istr

ada

no G

epad

. Cas

o o

proc

esso

po

ssua

mai

s de

um

intim

ado

é co

nsid

erad

a a

data

de

intim

ação

mai

s re

cent

e, h

aja

vist

a qu

e at

é a

cita

ção

de t

odos

os

intim

ados

o p

roce

sso

se e

ncon

tra

em s

ituaç

ão d

e ex

pedi

ção

de in

timaç

ão, n

ão

send

o pa

ssív

el d

e an

ális

e pa

ra f

ins

de d

ecis

ão. T

erm

o fin

al -

A d

ata

de d

ecis

ão d

e um

pro

cess

o ad

min

istr

ativ

o pu

nitiv

o é

a da

ta d

o do

cum

ento

den

omin

ado

'Dec

isão

', as

sina

do p

or a

utor

idad

e co

mpe

tent

e, e

m o

bedi

ênci

a ao

s lim

ites

e co

ndiç

ões

dele

gada

s, e

dev

idam

ente

reg

istr

ada

no G

epad

.O

bser

vaçõ

es

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r80

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loQ

tde.

ativ

idad

es e

xecu

tada

s e

em e

xecu

ção

na d

ata-

base

no

seg.

ban

cário

/Qtd

e. a

tivid

ades

pla

neja

das

na P

AS

no

seg.

ban

cário

* 10

0

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Men

sura

r o

níve

l de

exec

ução

das

ativ

idad

es c

onst

ante

s na

Pro

gram

ação

Anu

al d

a Su

perv

isão

- P

AS d

o D

esup

.

Obs

erva

ções

Índi

ce d

e ex

ecuç

ão d

as a

tivid

ades

da

PAS

, pla

neja

das

no s

egm

ento

não

ban

cário

.

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r75

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loQ

tde.

ativ

idad

es e

xecu

tada

s e

em e

xecu

ção

na d

ata-

base

no

seg.

não

ban

cário

/Qtd

e. a

tivid

ades

pla

neja

das

na P

AS

no

seg.

não

ban

cário

* 10

0

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Men

sura

r o

níve

l de

exec

ução

das

ativ

idad

es c

onst

ante

s na

Pro

gram

ação

Anu

al d

a Su

perv

isão

- P

AS d

o D

esuc

.

Obs

erva

ções

Tem

po m

édio

de

PA

Índi

ce d

e ex

ecuç

ão d

as a

tivid

ades

da

PAS

no

segm

ento

ban

cário

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8

Page 124: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

120

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIF

IS

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

CO

PE

ficác

iaP

ontu

alM

ensa

l

99

,86

99,0

099

,92

Dire

toria

Indi

cado

rD

IFIS

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

SIG

Efic

ácia

Pon

tual

Men

sal

95,1

275

,00

92,1

0

Dire

toria

Indi

cado

rD

ILID

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

LIQ

Efic

ácia

Pon

tual

Anu

al

0,00

760,

0062

0,00

Índi

ce d

e en

quad

ram

ento

de

PLE

do

SFN

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r99

,70

Fórm

ula

de C

álcu

lo{(P

LE d

o SF

N -

PLE

das

IF e

m L

iqui

daçã

o) -

Parc

ela

do P

LE d

esen

quad

rada

do

SFN

}/PLE

do

SFN

- PL

E d

as IF

em

liqu

idaç

ão

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

e o

níve

l de

enqu

adra

men

to à

s ex

igên

cias

de

capi

taliz

ação

por

par

te d

as in

stitu

içõe

s do

Sis

tem

a Fi

nanc

eiro

Nac

iona

l

Obs

erva

ções

Em r

azão

do

praz

o qu

e as

inst

ituiç

ões

têm

par

a en

cam

inha

r as

info

rmaç

ões

cont

ábei

s, o

indi

cado

r é

calc

ulad

o co

m u

ma

defa

sage

m d

e qu

ase

dois

mes

es, m

otiv

o pe

lo q

ual o

res

ulta

do d

e no

vem

bro

foi r

epet

ido

no m

ês d

e de

zem

bro.

O r

esul

tado

do

indi

cado

r, n

o m

ês d

e de

zem

bro,

foi

de

99,8

3, c

onfo

rme

retr

atad

o na

pág

ina

3 do

Rel

atór

io d

e G

estã

o. I

nici

alm

ente

foi

est

abel

ecid

a no

Sig

Plan

a

met

a de

100

%, c

onsi

dera

ndo

essa

met

a co

mo

o id

eal a

ser

atin

gido

. Ava

liand

o o

com

port

amen

to h

istó

rico

do in

dica

dor

ente

ndeu

-se

que

um d

esen

quad

ram

ento

de

0,3%

ser

ia u

m ín

dice

ace

itáve

l e

que

não

colo

caria

em

ris

co o

sis

tem

a. P

oste

riorm

ente

, pro

pôs-

se a

mud

ança

par

a um

índi

ce f

actív

el, 9

9,7%

, já

que

acon

tece

m p

robl

emas

no

SFN

que

pro

voca

m o

des

enqu

adra

men

to d

e in

stitu

içõe

s de

peq

ueno

por

te, m

esm

o ha

vend

o a

pron

ta in

terv

ençã

o do

Ban

co C

entr

al p

ara

gara

ntir

a so

lidez

do

sist

ema.

Con

tudo

, o p

erío

do d

e re

visã

o no

PPA

é b

asta

nte

rest

rito

e nã

o fo

i pos

síve

l efe

tuar

a

adeq

uaçã

o da

met

a pa

ra o

s ex

ercí

cios

de

2008

e 2

009.

Agu

arda

-se

o pe

ríodo

de

revi

são

em 2

009

para

alte

rar

a m

eta

para

o e

xerc

ício

de

2010

em

dia

nte.

O a

com

panh

amen

to m

ensa

l e t

empe

stiv

o do

indi

cado

r no

sis

tem

a in

tern

o (S

IGBC

) po

ssib

ilita

efe

tuar

um

aju

ste

mai

s fin

o na

met

a a

ser

pers

egui

da p

elo

Banc

o Ce

ntra

l.

IDC

I

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r85

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loTo

tal d

os d

ocum

ento

s re

cebi

dos/

Tota

l dos

doc

umen

tos

espe

rado

s x

100

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Apur

ar a

efic

iênc

ia n

a ca

ptaç

ão d

e in

form

açõe

s do

SFN

rel

ativ

as a

os s

iste

mas

ger

idos

pel

o D

esig

Obs

erva

ções

Util

izad

os o

s da

dos

cole

tado

s pa

ra a

dat

a-ba

se n

ov/0

8. Í

ndic

e al

tera

do p

or r

etifi

caçã

o do

s da

dos

utili

zado

s no

cál

culo

.

Pra

zo p

ublic

ação

qua

dro

de c

redo

res

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r67

8,00

Fórm

ula

de C

álcu

loP

razo

= S

omat

ório

[(dt

-pqg

c1 -

dt-li

q1)+

(dt-p

qgc2

- dt

-liq2

) ...+

..(dt

-pqg

cn -

dt-li

qn)]/

nº e

mpr

esas

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Dim

inui

r o

praz

o de

pub

licaç

ão d

o qu

adro

de

cred

ores

de

inst

ituiç

ões

finan

ceira

s su

bmet

idas

a r

egim

e es

peci

al

Obs

erva

ções

Regi

stro

u-se

620

dia

s pa

ra o

indi

cado

r de

ges

tão

em r

azão

de

ser

este

o p

razo

máx

imo

perm

itido

no

sist

ema

para

o a

no. E

ntre

tant

o, n

ão f

oi p

ossí

vel c

alcu

lar

esse

indi

cado

r pa

ra o

ano

de

2008

, pe

lo f

ato

de n

ão t

erem

oco

rrid

o pu

blic

açõe

s de

qua

dros

de

cred

ores

def

initi

vos

no p

erío

do.

Page 125: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

121

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIL

ID

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

LIQ

Efic

ácia

Pon

tual

Anu

al

113,

0010

3,00

116,

00

Dire

toria

Indi

cado

rD

INO

R

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

OR

FE

ficác

iaP

ontu

alTr

imes

tral

0,

830,

750,

85

Pra

zo d

e aj

uiza

men

to d

o pe

dido

de

falê

ncia

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r93

,00

Fórm

ula

de C

álcu

lopr

azo

= So

mat

ório

[(dt

-aut

1 - d

t-liq

1)+(

dt-a

ut2

- dt-l

iq2)

...+.

..(dt

-aut

n - d

t-liq

n)]/n

º em

pres

as

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

No

caso

de

não

have

r po

ssib

ilida

de d

e ch

amar

cre

dore

s, d

eve

ser

auto

rizad

o o

pedi

do d

e fa

lênc

ia. N

este

cas

o, d

imin

uir

o pr

azo

de a

juiz

amen

to d

o pe

dido

de

falê

ncia

, ent

re a

aut

oriz

ação

e a

ef

etiv

ação

do

pedi

do.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

O ín

dice

apu

rado

par

a es

se in

dica

dor

de g

estã

o em

200

8 fo

i de

416

dias

, em

bora

se

tenh

a re

gist

rado

116

dia

s, e

m r

azão

de

ser

este

o p

razo

mín

imo

perm

itido

no

sist

ema

para

o a

no.

E

m 2

008,

ho

uve

ajui

zam

ento

de

falê

ncia

em

cin

co in

stitu

içõe

s cu

jos

praz

os d

e aj

uiza

men

to li

stam

os a

seg

uir:

Ban

co R

oyal

de

Inve

stim

ento

s :

524

dias

; B

anco

San

tos

Nev

es

: 11

42 d

ias;

Car

avel

lo

S.A.

Cor

reto

ra

: 14

1 di

as;

Car

avel

lo S

.A. D

istr

ibui

dora

:

150

dia

s; C

onte

mpl

a Co

nsór

cio

Nac

iona

l : 1

24 d

ias.

D

o ex

ame

da a

mos

tra,

ver

ifica

-se

que

a m

édia

apu

rada

foi

mui

to a

cim

a da

m

eta

de 9

3 di

as, o

que

pod

e se

r ex

plic

ado

por

dois

fat

ores

.

O p

rimei

ro é

que

o a

juiz

amen

to d

e fa

lênc

ia n

as d

uas

prim

eira

s em

pres

as f

oi p

reju

dica

do p

ela

apre

sent

ação

de

prop

osta

s de

en

cerr

amen

to n

egoc

iado

da

liqui

daçã

o pe

los

seus

con

trol

ador

es.

N

o ca

so e

spec

ífico

do

Banc

o Ro

yal,

houv

e au

toriz

ação

inic

ial d

o D

eliq

par

a aj

uiza

men

to d

e fa

lênc

ia e

m 5

.1.2

007,

mas

, a

auto

rizaç

ão d

e se

ped

ir fa

lênc

ia f

oi s

uspe

nsa

post

erio

rmen

te e

m d

ecor

rênc

ia d

e pr

opos

ta d

e en

cerr

amen

to a

pres

enta

da p

elo

cont

rola

dor.

Dep

ois

que

se v

erifi

cou

que

a pr

opos

ta d

e en

cerr

amen

to

não

pros

pera

ria, f

oi e

xped

ida

nova

aut

oriz

ação

de

pedi

do d

e fa

lênc

ia p

elo

Del

iq, e

m 1

5.10

.200

7. S

e co

nsid

erad

a es

sa s

egun

da a

utor

izaç

ão, o

pra

zo d

e aj

uiza

men

to a

ufer

ido

para

ess

e ba

nco

seria

de

241

dia

s.

Qua

nto

ao B

anco

San

tos

Nev

es, a

aut

oriz

ação

inic

ial p

ara

se p

edir

falê

ncia

foi

def

erid

a em

31.

8.20

05, m

as n

essa

mes

ma

data

hou

ve a

pres

enta

ção

de p

ropo

sta

de e

ncer

ram

ento

pe

los

cont

rola

dore

s, o

que

levo

u ao

sob

rest

amen

to d

o pe

dido

de

falê

ncia

. Dep

ois

de s

e po

ster

gar

por

vária

s ve

zes

o pr

oces

so d

e ne

goci

ação

com

os

cont

rola

dore

s e

se c

onst

atar

que

a n

egoc

iaçã

o nã

o pr

ogre

diria

, hou

ve n

ova

auto

rizaç

ão d

e pe

dido

de

falê

ncia

, def

erid

a em

29.

9.20

08. E

ntre

ess

a au

toriz

ação

e o

aju

izam

ento

de

falê

ncia

hou

ve t

rans

curs

o de

17

dias

. Ent

reta

nto,

ess

e pr

azo

não

foi c

onsi

dera

do n

os c

álcu

los

pois

não

ser

ia r

ealis

ta, j

á qu

e o

liqui

dant

e te

ve o

port

unid

ade

de a

dian

tar

as p

rovi

dênc

ias

de a

juiz

amen

to q

uand

o co

nsta

tou

que

a ne

goci

ação

com

os

cont

rola

dore

s se

ria

infr

utífe

ra.

Impo

rtan

te o

bser

var

que,

exc

luin

do-s

e es

ses

dois

ban

cos

do c

álcu

lo, d

evid

o às

influ

ênci

as e

xter

nas

não

cont

rolá

veis

sof

ridas

em

seu

pro

cess

o de

aju

izam

ento

de

falê

ncia

, o p

razo

ap

urad

o qu

anto

aos

dem

ais

seria

de

138

dias

. Tal

pra

zo, a

pesa

r de

aci

ma

da m

eta,

esp

elha

ria m

uito

mel

hor

o re

sulta

do o

btid

o pe

lo d

epar

tam

ento

.

O s

egun

do f

ator

é a

pos

síve

l ina

dequ

ação

da

met

a es

colh

ida

pelo

dep

arta

men

to, o

que

sin

aliz

a se

r ne

cess

ário

um

est

udo

inte

rno

do D

eliq

vis

ando

a r

eava

liar

o pe

ríodo

mai

s ad

equa

do a

ser

fix

ado

para

ess

e in

dica

dor

de g

estã

o no

pró

xim

o an

o.

IPF

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r com

lim

ite1,

00

Fórm

ula

de C

álcu

loIP

F =

Pt S

oluc

./(P

t Ent

r. +

Est

. ant

erio

r)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Rela

ção

entr

e o

núm

ero

tota

l de

proc

esso

s so

luci

onad

os (

Pt S

oluc

.) e

a s

oma

do n

úmer

o de

pro

cess

os in

gres

sado

s (P

t En

tr.)

com

o n

úmer

o de

pro

cess

os e

m e

stoq

ue n

o pe

ríodo

ant

erio

r (E

st.

ante

rior)

.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

1) O

Índ

ice

de P

rodu

tivid

ade

Físi

ca d

e Pr

oces

sos

de O

rden

amen

to d

o SF

N (

IPF)

é d

efin

ido

com

o a

rela

ção

entr

e os

pro

cess

os s

oluc

iona

dos

no p

erío

do e

os

proc

esso

s en

trad

os a

cres

cido

s do

es

toqu

e ex

iste

nte

no p

erío

do a

nter

ior.

A m

eta

prop

osta

(IP

F =

1)

é co

nsid

erad

a a

idea

l pel

o D

eorf

por

que

vem

ao

enco

ntro

dos

obj

etiv

os d

o de

part

amen

to q

ue é

a d

e di

min

uiçã

o do

est

oque

de

proc

esso

s pa

ra s

erem

exa

min

ados

, a d

espe

ito d

o co

ntín

uo a

umen

to d

e co

mpl

exid

ade

dos

mes

mos

. A

ssim

, con

side

rand

o qu

e o

esto

que

de p

roce

ssos

do

Deo

rf n

unca

ser

á ze

ro, u

ma

vez

que

o

fluxo

de

cada

stra

men

to é

con

tínuo

ao

long

o do

ano

, o I

PC a

pura

do s

erá

sem

pre

infe

rior

à un

idad

e .

2) E

m 2

008

cons

tata

mos

cre

scim

ento

na

dem

anda

, tan

to e

m t

erm

os q

uant

itativ

os q

uant

o qu

alita

tivos

, enq

uant

o os

rec

urso

s hu

man

os d

a U

nida

de n

ão a

com

panh

aram

tal

din

âmic

a. F

oram

enc

amin

hada

s p

ropo

stas

de

adap

taçã

o à

s ár

eas

com

pete

ntes

do

Banc

o Ce

ntra

l, m

as a

inda

não

at

endi

das.

Tal

fat

o im

pact

a o

com

port

amen

to d

o in

dica

dor

que,

em

seu

num

erad

or, t

em o

núm

ero

de p

roce

ssos

sol

ucio

nado

s. A

ssim

tem

os u

m in

dica

dor

cujo

num

erad

or é

lim

itado

pel

a di

spon

ibili

dade

de

recu

rsos

hum

anos

e e

m s

eu d

enom

inad

or q

ue d

epen

de d

o co

mpo

rtam

ento

do

mer

cado

.

Page 126: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

122

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIP

OM

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

BA

NE

ficác

iaP

ontu

alM

ensa

l

99

,80

99,3

099

,74

Dire

toria

Indi

cado

rD

IPO

M

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

BA

NE

ficác

iaP

ontu

alM

ensa

l

99

,80

99,3

099

,74

Dire

toria

Indi

cado

rD

IPO

M

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

BA

NE

ficác

iaP

ontu

alS

emes

tral

10

,84

3,00

61,6

7

Dis

poni

bilid

ade

do R

edes

cont

o

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r99

,80

Fórm

ula

de C

álcu

lo=[

(Núm

ero

de h

oras

de

Sist

ema

Red

esco

nto

disp

onív

el n

o pe

ríodo

/ N

úmer

o de

hor

as p

revi

stas

de

norm

al fu

ncio

nam

ento

) x 1

00]

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Verif

icar

o t

empo

de

disp

onib

ilida

de d

o Si

stem

a Re

desc

onto

. O

índi

ce r

efle

te a

cap

acid

ade

do B

C em

for

nece

r às

Ins

titui

ções

Fin

ance

iras

(IF)

cré

dito

intr

adia

e p

or u

m d

ia d

e fo

rma

auto

mát

ica.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

1. C

álcu

lo:

méd

ia m

óvel

anu

al -

apu

rado

par

a o

perío

do d

e ja

n/20

08 a

dez

/200

8. 2

. Jus

tific

ativ

a:

A) 5

oco

rênc

ias

de in

fra-

estr

utur

a:

- 24

/3/2

008

- qu

eda

de e

nerg

ia n

o Ed

. Sed

e (3

h20m

in);

-

16/4

/200

8 -

Que

da d

o ST

R (1

h25m

in);

- 5

/5/2

008

- co

nsta

tada

indi

spon

ibili

dade

de

men

sage

ns n

o ST

R (3

5min

) -

6/5

/200

8 -

atra

so n

a ab

ertu

ra d

o ST

R (6

min

); -

15/

5/20

08 -

inop

erân

cia

do S

TR

(53

min

). B

) 1

ocor

rênc

ia d

e pr

oces

sam

ento

: -

20/

10/2

008:

pro

cess

amen

to p

aral

isad

o -

prob

lem

as n

o ar

con

dici

onad

o do

CPD

da

cont

ingê

ncia

que

hav

ia a

ssum

ido

no lu

gar

do C

SI p

rinci

pal

(1h1

5min

).

Dis

poni

bilid

ade

do S

TR

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r99

,80

Fórm

ula

de C

álcu

lo=[

(Núm

ero

de h

oras

de

efet

ivo

func

iona

men

to n

os ú

ltimos

12

mes

es /

Núm

ero

de h

oras

pre

vist

as d

e no

rmal

func

iona

men

to n

os ú

ltimos

12

mes

es) x

100

]

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Verif

icar

dis

poni

bilid

ade

do S

TR p

ara

que

seus

par

ticip

ante

s co

nsig

am li

quid

ar s

uas

oper

açõe

s no

s ho

rário

s pr

evis

tos.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

1. C

álcu

lo:

méd

ia m

óvel

anu

al -

apu

rado

par

a o

perío

do d

e ja

n/20

08 a

dez

/200

8. 2

. Jus

tific

ativ

a:

A) 5

oco

rênc

ias

de in

fra-

estr

utur

a:

- 24

/3/2

008

- qu

eda

de e

nerg

ia n

o Ed

. Sed

e (3

h20m

in);

-

16/4

/200

8 -

Que

da d

o ST

R (1

h25m

in);

- 5

/5/2

008

- co

nsta

tada

indi

spon

ibili

dade

de

men

sage

ns n

o ST

R (3

5min

) -

6/5

/200

8 -

atra

so n

a ab

ertu

ra d

o ST

R (6

min

); -

15/

5/20

08 -

inop

erân

cia

do S

TR

(53

min

). B

) 1

ocor

rênc

ia d

e pr

oces

sam

ento

: -

20/

10/2

008:

pro

cess

amen

to p

aral

isad

o -

prob

lem

as n

o ar

con

dici

onad

o do

CPD

da

cont

ingê

ncia

que

hav

ia a

ssum

ido

no lu

gar

do C

SI p

rinci

pal

(1h1

5min

).

Reg

ular

idad

e da

s In

stitu

içõe

s Fi

nanc

eira

s

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r5,

00

Fórm

ula

de C

álcu

lo[1

-(Qua

ntid

ade

de m

ulta

s e

cust

os c

obra

dos

no p

erío

do a

tual

/ Q

uant

idad

e de

mul

tas

e cu

stos

do

perío

do a

nter

ior)]

x 1

00

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

O ín

dice

ref

lete

o p

erce

ntua

l de

redu

ção

de c

obra

nça

de m

ulta

s e

cust

os d

o co

mpu

lsór

io, r

esul

tado

da

ação

do

BC s

obre

as

IFs

no s

entid

o de

cad

a ve

z m

ais

se a

tingi

r m

elho

res

níve

is d

e ef

icác

ia e

ef

iciê

ncia

nos

rec

olhi

men

tos

com

puls

ório

s.

Obs

erva

ções

1. C

álcu

lo:

quan

tidad

e de

mul

tas

e cu

stos

sem

estr

e de

200

8 =

1.5

95;

qua

ntid

ade

de m

ulta

s e

cust

os 1

º se

mes

tre

de 2

008

= 4

.161

. R

eduç

ão d

e 61

.67%

.

Page 127: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

123

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIP

OM

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

MA

BE

ficác

iaP

ontu

alM

ensa

l

99

,42

97,0

099

,29

Dire

toria

Indi

cado

rD

IPO

M

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

MA

BE

ficác

iaP

ontu

alM

ensa

l

99

,93

99,0

099

,94

Dire

toria

Indi

cado

rD

IPO

M

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PIN

Efic

iênc

iaP

ontu

alTr

imes

tral

0,

9999

1,00

000,

9999

ICM

TS(2

)

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r com

lim

ite98

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loIC

MTS

(2)=

Méd

ia(1

-|TE

-TM

|/TM

)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ida

de q

uant

o a

Taxa

Sel

ic e

fetiv

a (T

E) s

e ap

roxi

mou

da

met

a de

finid

a pe

lo C

opom

(TM

). M

édia

dos

últi

mos

doz

e m

eses

Obs

erva

ções

IDS

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r99

,80

Fórm

ula

de C

álcu

loID

S =

TO

/TT

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Rela

ção

entr

e o

tem

po d

uran

te o

qua

l o S

elic

per

man

eceu

em

ope

raçã

o (T

O)

e o

tem

po d

e op

eraç

ão t

otal

pre

vist

o (T

T), c

onsi

dera

ndo-

se o

s di

as ú

teis

, das

6h3

0min

às

18h3

0min

, acu

mul

ados

nos

úl

timos

doz

e m

eses

.O

bser

vaçõ

es

Ren

tabi

lidad

e ad

icio

nal

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r1,

0004

Fórm

ula

de C

álcu

lo(R

etor

no%

car

teira

efe

tiva

/ 100

+ 1

) /

(Ret

orno

% c

arte

ira re

ferê

ncia

/ 10

0 +

1)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Trat

a-se

de

med

ida

que

expr

essa

o e

xces

so d

e re

torn

o da

apl

icaç

ão d

as r

eser

vas

inte

rnac

iona

is e

m r

elaç

ão a

o Be

nchm

ark

(Car

teira

de

refe

rênc

ia)

apro

vada

pel

a D

ireto

ria d

o Ba

nco.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

1. Í

ndic

e de

ren

tabi

lidad

e da

s re

serv

as in

tern

acio

nais

aba

ixo

de 1

(um

).

2. J

ustif

icat

iva:

A

cris

e fin

ance

ira g

loba

l oca

sion

ou u

ma

fuga

dos

inve

stid

ores

par

a at

ivos

livr

es d

e ris

co.

Des

se m

odo,

o r

etor

no d

a ca

rtei

ra d

e re

ferê

ncia

(in

teira

men

te c

ompo

sta

por

ativ

os c

onsi

dera

dos

livre

s de

ris

co)

apre

sent

ou d

esem

penh

o ex

trem

amen

te p

ositi

vo, p

ela

gran

de p

rocu

ra o

bser

vada

por

ess

es a

tivos

. Ent

reta

nto,

com

o a

com

posi

ção

da c

arte

ira

real

tam

bém

incl

ui a

tivos

que

tiv

eram

ret

orno

s in

ferio

res

no p

erío

do, o

ret

orno

alc

ança

do, 0

,999

9,

foi r

elat

ivam

ente

men

or e

m c

ompa

raçã

o à

cart

eira

de

refe

rênc

ia (

os a

tivos

livr

es d

e ris

co).

No

mom

ento

da

apur

ação

e

fech

amen

to d

o re

sulta

do d

o in

dica

dor

em q

uest

ão, o

mer

cado

viv

ia o

pio

r pe

ríodo

da

cris

e fin

ance

ira.

Page 128: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

124

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

AD

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

AFI

Efic

iênc

iaP

ontu

alM

ensa

l

99

,00

95,0

010

0,00

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

INF

Efic

iênc

iaM

édia

Trim

estra

l

58,0

080

,00

74,2

8

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

INF

Efic

ácia

Pon

tual

Men

sal

99,6

899

,30

99,8

4

Pas

sage

ns A

érea

s Pr

omoc

iona

is

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r com

lim

ite99

,00

Fórm

ula

de C

álcu

lo(Q

uant

idad

e Pa

ssag

ens

Prom

ocio

nais

/ Q

uant

idad

e To

tal d

e Pa

ssag

ens

) x 1

00

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Afer

ir o

volu

me

de p

assa

gens

aér

eas

adqu

irida

s co

m p

reço

s pr

omoc

iona

is e

m r

elaç

ão a

o to

tal d

e pa

ssag

ens

adqu

irida

s pe

lo b

anco

.

Obs

erva

ções

Taxa

de

ocup

ação

de

dado

s em

mei

o m

agné

tico

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r com

lim

ite70

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loC

=byt

es u

tiliza

dos/

capa

cida

de lí

quid

a to

tal

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir o

perc

entu

al d

a ca

paci

dade

de

arm

azen

amen

to e

m m

eio

mag

nétic

o ut

iliza

dos

pelo

s si

stem

as d

e in

form

átic

a do

Ban

co. C

onsi

dera

-se

que

a ta

xa d

e oc

upaç

ão d

eva

ficar

situ

ada

entr

e 50

e

80%

, par

a su

port

ar o

cre

scim

ento

veg

etat

ivo

dos

sist

emas

em

pro

duçã

o e

as n

eces

sida

des

dos

novo

s si

stem

as.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

A m

eta

de a

rmaz

enam

ento

foi

ultr

apas

sada

dev

ido

à m

oros

idad

e do

pro

cess

o de

aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

no B

acen

. O

indi

cado

r já

foi

nor

mal

izad

o co

m a

che

gada

de

subs

iste

mas

de

disc

os n

o fin

al d

e de

zem

bro,

que

ain

da n

ão e

stav

am e

m c

ondi

ções

de

uso

qua

ndo

foi f

eita

a ú

ltim

a m

ediç

ão m

as a

gora

já e

stão

dis

poní

veis

. Est

e pr

oces

so d

e aq

uisi

ção

foi i

nici

ado

em a

bril

de 2

008.

Dis

poni

bilid

ade

da in

fraes

trutu

ra d

o SP

B

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r99

,80

Fórm

ula

de C

álcu

loD

=HA

/HT

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Poss

ibili

ta o

aco

mpa

nham

ento

men

sal d

a di

spon

ibili

dade

da

infr

a-es

trut

ura

de T

I qu

e su

port

a o

SPB.

O in

dica

dor

refle

te a

cap

acid

ade

de o

Dei

nf a

sseg

urar

as

cond

içõe

s te

cnol

ógic

as n

eces

sária

s pa

ra q

ue o

STR

per

man

eça

ativ

o, c

om ín

dice

de

disp

onib

ilida

de d

e 99

,8%

, con

form

e co

nsta

no

Art.

5º,

item

III

, do

regu

lam

ento

ane

xo à

Circ

ular

3.1

00, d

e 28

.02.

2002

.

Obs

erva

ções

Page 129: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

125

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

AD

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Men

sal

100,

0047

,50

95,1

7

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Men

sal

50,0

026

,25

40,1

7

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Sem

estra

l

3,98

15,0

01,

63

Rea

lizaç

ão d

e T&

D

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r68

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loO

portu

nida

des

de T

rein

amen

to R

ealiz

adas

/ O

portu

nida

des

de T

rein

amen

to P

roje

tada

s

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

ia o

atin

gim

ento

das

met

as p

revi

stas

de

T&D

, est

abel

ecen

do d

iretr

izes

par

a co

rreç

ão d

e ev

entu

ais

dife

renc

iais

ent

re m

eta

e at

ingi

men

to.

Obs

erva

ções

Con

heci

men

to In

tern

o em

T&

D

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r37

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loO

portu

nida

des

de T

rein

amen

to R

ealiz

adas

Com

Fac

ilitad

or In

tern

o / O

portu

nida

des

de T

rein

amen

to R

ealiz

adas

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

ia o

atin

gim

ento

das

met

as p

revi

stas

na

utili

zaçã

o do

s co

nhec

imen

tos

inte

rnos

nas

ativ

idad

es d

e T&

D (

prec

eito

s do

Dec

reto

5.7

07),

est

abel

ecen

do d

iretr

izes

par

a co

rreç

ão d

e ev

entu

ais

dife

renc

iais

ent

re m

eta

e at

ingi

men

to.

Obs

erva

ções

Ave

rbaç

ões

de T

empo

de

Serv

iço

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r10

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loS

omat

ório

dos

dia

s tra

nsco

rrido

s en

tre a

che

gada

dos

requ

erim

ento

s no

Set

or e

o re

gist

ro d

as a

verb

açõe

s no

Sia

rh, n

o pe

ríodo

/ Núm

ero

de re

quer

imen

tos

no p

erío

do

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

iar

a ca

paci

dade

de

resp

osta

do

seto

r de

con

cess

ões

nos

proc

esso

s de

ave

rbaç

ões

de t

empo

de

serv

iço,

com

o o

bjet

ivo

de m

antê

-lo ig

ual o

u m

elho

r ao

s ní

veis

atu

ais

Obs

erva

ções

Fora

m e

xam

inad

os s

eten

ta p

roce

ssos

, que

dis

pend

eram

cen

to e

set

e di

as p

ara

seu

exam

e.

Page 130: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

126

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

AD

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Sem

estra

l

3,13

15,0

02,

86

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Sem

estra

l

10,8

615

,00

5,61

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Sem

estra

l

2,45

3,50

2,40

Con

cess

ões

- AP

OS

EN

TAD

OR

IAS

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r10

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loS

omat

ório

dos

dia

s tra

nsco

rrido

s en

tre a

che

gada

dos

requ

erim

ento

s no

set

or e

a p

ublic

ação

das

con

cess

ões,

no

perío

do /

Núm

ero

de re

quer

imen

tos

no p

erío

do

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

iar

a ca

paci

dade

de

resp

osta

do

seto

r de

con

cess

ões

nos

proc

esso

s de

APO

SEN

TAD

ORI

A, c

om o

obj

etiv

o de

man

tê-lo

mel

hor

ou ig

ual a

os n

ívei

s at

uais

.

Obs

erva

ções

Fora

m e

xam

inad

os v

inte

e o

ito p

roce

ssos

e o

tem

po t

otal

dis

pend

ido

para

seu

ate

ndim

ento

foi

de

sess

enta

e t

rês

dias

.

Con

cess

ões

- PE

NS

ÃO

CIV

IL

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r10

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loS

omat

ório

dos

dia

s tra

nsco

rrido

s en

tre a

che

gada

dos

requ

erim

ento

s no

set

or e

a p

ublic

ação

das

con

cess

ões,

no

perío

do /

Núm

ero

de re

quer

imen

tos

no p

erío

do

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

iar

a ca

paci

dade

de

resp

osta

do

seto

r de

con

cess

ões

nos

proc

esso

s de

PEN

SÃO

CIV

IL, c

om o

obj

etiv

o de

man

tê-lo

mel

hor

ou ig

ual a

os n

ívei

s at

uais

.

Obs

erva

ções

Fora

m e

xam

inad

os p

roce

ssos

env

olve

ndo

vint

e e

três

req

uerim

ento

s e

o te

mpo

tot

al d

ispe

ndid

o pa

ra s

eu e

xam

e fo

i de

cent

o e

vint

e e

seis

dia

s.

Abs

ente

ísm

o - G

ER

AL

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r3,

00

Fórm

ula

de C

álcu

loTo

tal d

e D

ias

Falta

dos

no P

erío

do p

elo

Con

junt

o do

s Se

rvid

ores

/ (D

ias

útei

s X

Núm

ero

Méd

io d

e Se

rvid

ores

no

Perío

do)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

iar

ausê

ncia

s nã

o re

gula

men

tare

s ao

tra

balh

o, p

ara

serv

ir de

sup

orte

à a

ções

pre

vent

ivas

/ c

orre

tivas

de

RH.

Obs

erva

ções

Page 131: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

127

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

AD

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PE

SE

ficác

iaM

édia

Sem

estra

l

10,0

89,

009,

06

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

DE

PLA

Efic

ácia

Méd

iaM

ensa

l

21

6,40

80,0

015

0,22

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efe

tivid

ade

Pon

tual

Men

sal

11,3

08,

0013

,60

Índi

ce M

édio

de

Falta

s

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r7,

00

Fórm

ula

de C

álcu

loTo

tal d

e D

ias

Falta

dos

no P

erío

do p

or T

odos

os

Serv

idor

es /

Tota

l de

Serv

idor

es F

alta

ntes

no

Perío

do

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Aval

iar

ausê

ncia

s nã

o re

gula

men

tare

s ao

tra

balh

o, p

or s

ervi

dor,

par

a se

rvir

de s

upor

te à

açõ

es p

reve

ntiv

as /

cor

retiv

as d

e RH

.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

O ín

dice

apu

rado

par

a o

ano

enco

ntra

-se

no li

mite

do

"Ace

itáve

l". C

omo

just

ifica

tiva

o D

epes

lem

bra

que

o ba

lizam

ento

dos

índi

ces,

qua

ndo

fora

m c

riado

s, f

oi f

eito

com

bas

e em

per

íodo

his

tóric

o re

lativ

amen

te c

urto

, o q

ue, i

nclu

sive

, vem

mot

ivan

do c

orre

ções

de

met

as c

omo

quan

do a

par

tir d

o pr

imei

ro s

emes

tre

de 2

008

deix

amos

de

cont

abili

zar

as a

usên

cias

dec

orre

ntes

de

licen

ça-

mat

erni

dade

, por

não

pod

erem

se

conf

undi

r co

m a

usên

cias

por

mot

ivo

de s

aúde

ou

ausê

ncia

s vo

lunt

ária

s ou

invo

lunt

ária

s de

corr

ente

s de

out

ros

mot

ivos

. A

cred

itam

os q

ue, n

o m

édio

pra

zo,

polít

icas

com

o, p

or e

xem

plo,

a G

estã

o po

r Co

mpe

tênc

ia (

em im

plan

taçã

o) p

oder

ão c

ontr

ibui

r pa

ra m

inim

izar

inad

equa

ções

de

loca

lizaç

ão e

/ou

capa

cita

ção

que

estã

o en

tre

algu

ns d

os r

econ

heci

dos

fato

res

de a

bsen

teís

mo.

% re

ceita

pró

pria

sob

re a

s de

spes

as o

rgan

izac

iona

is

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r10

0,00

Fórm

ula

de C

álcu

loTo

tal r

ecei

tas

não-

finan

c. D

ir. a

rreca

dada

s (e

xcet

o C

entru

s) /

Tota

l des

pesa

s co

ntin

g. re

aliz

adas

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Afer

ir a

auto

nom

ia d

o Ba

nco

Cent

ral n

o qu

e se

ref

ere

aos

gast

os c

om d

espe

sas

de c

uste

io e

inve

stim

ento

(ite

ns c

ontin

genc

iáve

is)

em r

elaç

ão a

os r

epas

ses

do T

esou

ro N

acio

nal.

Obs

erva

ções

Dis

poni

bilid

ade

de T

roco

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r13

,50

Fórm

ula

de C

álcu

loQ

uant

idad

e cé

dula

s R

$1,R

$2 e

R$5

,moe

das

R$1

/hab

itant

es p

opul

ação

bra

sile

ira-ú

ltim

o di

a út

il do

ano

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Indi

ca a

dis

poni

bilid

ade

de t

roco

par

a a

popu

laçã

o

Obs

erva

ções

Page 132: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

128

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

AD

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efe

tivid

ade

Pon

tual

Men

sal

68,8

071

,50

75,8

0

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efic

iênc

iaP

ontu

alM

ensa

l

17

,00

35,0

025

,00

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efic

ácia

Pon

tual

Men

sal

87,0

080

,00

90,0

0

Moe

das

por H

abita

nte

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r74

,70

Fórm

ula

de C

álcu

loQ

uant

idad

e de

moe

das

met

álic

as e

m c

ircul

ação

/ ha

bita

ntes

da

popu

laçã

o br

asile

ira

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Indi

ca a

dis

poni

bilid

ade

de m

oeda

s m

etál

icas

par

a a

popu

laçã

o

Obs

erva

ções

Céd

ulas

em

Est

oque

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

men

or m

elho

r25

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loV

alor

Fin

ance

iro d

o es

toqu

e de

céd

ulas

no

BC /

Valo

r Fin

ance

iro d

e cé

dula

s em

circ

ulaç

ão, n

o úl

timo

dia

útil

do a

no

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Indi

ca a

dis

poni

bilid

ade

de c

édul

as e

m e

stoq

ue n

o Ba

nco

Cent

ral p

ara

supr

ir a

dem

anda

do

públ

ico

Obs

erva

ções

Fisc

aliz

ação

da

Cus

tódi

a

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r85

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loV

alor

Fin

ance

iro d

o es

toqu

e m

édio

anu

al n

as d

epen

dênc

ias

cust

odia

ntes

fisc

aliz

adas

/ Va

lor F

inan

ceiro

do

esto

que

anua

l em

cus

tódi

a

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Indi

ca a

rea

lizaç

ão d

e fis

caliz

ação

da

rede

de

agên

cias

cus

todi

ante

s

Obs

erva

ções

Page 133: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

129

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

AD

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efic

ácia

Pon

tual

Anu

al

69,0

040

,00

69,0

0

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efic

ácia

Pon

tual

Anu

al

65,0

045

,00

65,0

0

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRA

D

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

ME

CIR

Efe

tivid

ade

Pon

tual

Anu

al

54,0

050

,00

54,0

0

Dis

poni

bilid

ade

de C

édul

as

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r69

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loV

er o

bser

vaçõ

es

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

e a

perc

epçã

o da

pop

ulaç

ão d

a di

spon

ibili

dade

de

cédu

las

em c

ircul

ação

no

país

Obs

erva

ções

Indi

cado

r m

edid

o a

cada

2 a

nos,

a p

artir

de

2007

. Res

ulta

do d

e 20

07 f

oi r

eplic

ado

para

200

8. (

PARA

FIN

S D

E FE

CHAM

ENTO

DE

SIST

EMA)

Dis

poni

bilid

ade

de M

oeda

s

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r65

,00

Fórm

ula

de C

álcu

lo

Aler

ta

Qua

nto

mai

or m

elho

r56

,00

Fórm

ula

de C

álcu

lo

Ver

obs

erva

ções

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

e a

perc

epçã

o da

pop

ulaç

ão d

a di

spon

ibili

dade

de

cédu

las

em c

ircul

ação

no

país

Obs

erva

ções

Indi

cado

r m

edid

o a

cada

2 a

nos,

a p

artir

de

2007

. Res

ulta

do d

e 20

07 f

oi r

eplic

ado

para

200

8. (

PARA

FIN

S D

E FE

CHAM

ENTO

DE

SIST

EMA)

Con

serv

ação

das

céd

ulas

Ver

obs

erva

ções

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

e a

perc

epçã

o da

pop

ulaç

ão d

o es

tado

das

céd

ulas

em

circ

ulaç

ão n

o pa

ís

Obs

erva

ções

Indi

cado

r m

edid

o a

cada

2 a

nos,

a p

artir

de

2007

. Res

ulta

do d

e 20

07 f

oi r

eplic

ado

para

200

8. (

PARA

FIN

S D

E FE

CHAM

ENTO

DE

SIST

EMA)

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

a

Page 134: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

130

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

DIR

EX

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

GE

NC

EE

ficác

iaS

oma

Trim

estr a

l

0,00

60,0

073

,00

Dire

toria

Indi

cado

rD

IRE

X

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

GE

NC

EE

fetiv

idad

eS

oma

Sem

estra

l

0,00

11,0

018

,20

Índi

ce d

e ex

ecuç

ão d

o m

ódul

o de

Sis

tem

as d

o Pr

ojet

o C

icam

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r10

0,00

Fórm

ula

de C

álcu

lo((%

exe

cuçã

o et

apa1

x 1

00 /

% p

revi

são

etap

a1) +

(% e

xecu

ção

etap

a2 x

100

/ %

pre

visã

o et

apa2

) + ..

.) / n

úmer

o de

eta

pas

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Tem

a f

inal

idad

e de

aco

mpa

nhar

a e

xecu

ção

do m

ódul

o Si

stem

as d

o Pr

ojet

o Ci

cam

. Est

e m

ódul

o se

dec

ompõ

e em

div

ersa

s et

apas

bem

def

inid

as, c

ada

qual

com

o s

eu p

erío

do d

e ex

ecuç

ão e

or

çam

ento

pró

prio

. Com

o es

te p

roje

to t

em d

uraç

ão s

uper

ior

a um

ano

, ao

iníc

io d

e ca

da a

no s

erá

esta

bele

cido

, de

acor

do c

om o

cro

nogr

ama

do P

roje

to, q

ual o

per

cent

ual a

ser

atin

gido

ao

final

do

ano

para

cad

a et

apa

prev

ista

de

exec

ução

no

perío

do. O

per

cent

ual p

revi

sto

para

det

erm

inad

a et

apa

pode

não

ser

100

% c

aso

a et

apa

já t

enha

se

inic

iada

em

ano

(s)

ante

rior(

es)

e/ou

o s

eu t

érm

ino

não

este

ja p

revi

sto

para

o a

no a

tual

. Nes

se c

aso,

o p

erce

ntua

l a s

er p

erse

guid

o se

rá a

por

ção

da e

tapa

pre

vist

a pa

ra r

ealiz

ação

dur

ante

o a

no c

orre

nte.

Just

ifica

tivas

par

a o

dese

nqua

dram

ento

O r

esul

tado

apr

esen

tado

no

dese

nvol

vim

ento

do

mód

ulo

Sist

emas

do

proj

eto

refle

te o

s im

pact

os d

as r

edef

iniç

ões

estr

atég

icas

ado

tada

s em

fun

ção

da s

oluç

ão a

ltern

ativ

a co

nstr

uída

no

deco

rrer

dos

tr

abal

hos

de e

spec

ifica

ção

do m

odel

o, a

ser

impl

emen

tado

na

mod

erni

zaçã

o do

s si

stem

as d

e Câ

mbi

o e

Capi

tais

Int

erna

cion

ais.

Ess

e m

odel

o en

cont

ra-s

e em

exa

me

pelo

Gru

po G

esto

r do

Cic

am.

Índi

ce d

e re

aliz

ação

de

estu

dos

para

regu

laçã

o do

s m

erca

dos

de c

âmbi

o e

capi

tais

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r17

,39

Fórm

ula

de C

álcu

lo(n

úmer

o AL

* 1,

4 +

núm

ero

NG

EN

CE

* 1,

0 +

núm

ero

NO

UTR

AS

* 1,

2)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Tem

a f

inal

idad

e de

aco

mpa

nhar

a r

ealiz

ação

de

estu

dos

para

for

neci

men

to d

e su

bsíd

ios

para

alte

raçã

o le

gisl

ativ

a e

prop

osiç

ão d

e no

rmas

par

a a

regu

laçã

o do

s m

erca

dos

de c

âmbi

o e

de c

apita

is

inte

rnac

iona

is. E

m f

unçã

o de

dife

rent

es n

ívei

s de

com

plex

idad

e e

depe

ndên

cias

de

fato

res

exte

rnas

par

a a

elab

oraç

ão d

esse

s es

tudo

s, o

índi

ce p

revê

um

fat

or d

e no

rmal

izaç

ão p

ara

cada

tip

o de

es

tudo

, cla

ssifi

cado

-os

conf

orm

e a

segu

ir: a

) es

tudo

par

a fo

rnec

imen

to d

e su

bsíd

io p

ara

alte

raçã

o le

gisl

ativ

a (A

L);

b) n

orm

as s

em e

nvol

vim

ento

dire

to d

e ou

tras

Uni

dade

s do

Ban

co o

u de

ent

idad

es

exte

rnas

(N

GEN

CE);

e c

) no

rmas

com

env

olvi

men

to d

ireto

de

outr

as U

nida

des

do B

anco

ou

de e

ntid

ades

ext

erna

s (N

OU

TRAS

).

Obs

erva

ções

Page 135: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

131

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

PR

ES

I

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

AU

DIT

Efic

ácia

Pon

tual

Men

sal

100,

0090

,00

100,

00

Dire

toria

Indi

cado

rP

RE

SI

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

AU

DIT

Efic

ácia

Pon

tual

Anu

al

103,

2090

,00

106,

00

Dire

toria

Indi

cado

rP

RE

SI

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

PG

BC

BE

ficác

iaM

édia

Trim

estra

l

99,1

895

,00

98,7

6

Ate

ndim

ento

das

aud

itoria

s ex

tern

as

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r95

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loIA

AD

AE

= {[

( TD

AE

RE

P /

TDA

ER

) * 1

00] +

[(TD

AE

RR

AE

P /

TDA

ER

RA

) * 1

00]}

/ 2

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Acom

panh

ar o

ate

ndim

ento

das

dem

anda

s da

s au

dito

rias

exte

rnas

.

Obs

erva

ções

Cum

prim

ento

do

Pain

t

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r10

0,00

Fórm

ula

de C

álcu

loIC

P =

(TA

R /

TAP

) * 1

00

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Afer

ir qu

antit

ativ

amen

te a

con

secu

ção

dos

trab

alho

s de

aud

itoria

inte

rna

prev

isto

s no

Pla

no A

nual

de

Ativ

idad

es d

e Au

dito

ria I

nter

na (

Pain

t) a

prov

ado

pela

Con

trol

ador

ia-G

eral

da

Uni

ão e

Dire

toria

Co

legi

ada,

con

side

rand

o as

aud

itoria

s ex

trao

rdin

ária

s re

aliz

adas

.

Obs

erva

ções

Prev

ista

no

Pain

t/20

08 a

rea

lizaç

ão d

e au

dito

rias

inte

rnas

em

35

obje

tos

audi

táve

is. F

oram

rea

lizad

as t

odas

as

audi

toria

s pr

evis

tas

e m

ais

2 au

dito

rias

extr

aord

inár

ias.

Índi

ce d

e cu

mpr

imen

to d

e pr

azos

nas

dem

anda

s co

nsul

tivas

, jud

icia

is e

adm

inis

t.

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r98

,50

Fórm

ula

de C

álcu

loQ

uant

idad

e de

man

ifest

açõe

s no

pra

zo fi

xado

em

rela

ção

ao to

tal d

e m

anife

staç

ões

(QP

/QT

x 10

0%)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir o

índi

ce d

e ex

pedi

ção

de m

anife

staç

ões,

den

tro

do p

razo

fix

ado

em n

orm

a in

tern

a da

PG

BC, p

ara

acom

panh

amen

to, e

labo

raçã

o e

apre

sent

ação

de

peça

s ju

rídic

as n

os p

roce

ssos

sub

met

idos

à

sua

apre

ciaç

ão.

Obs

erva

ções

Page 136: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

132

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

PR

ES

I

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

PG

BC

BE

ficác

iaS

oma

Trim

estra

l

24.8

50,0

01.

950,

003.

302,

00

Dire

toria

Indi

cado

rP

RE

SI

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

SE

CR

EE

ficác

iaM

édia

Men

sal

25,0

028

,75

52,0

9

Dire

toria

Indi

cado

rP

RE

SI

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

SE

CR

EE

ficác

iaS

oma

Men

sal

4.14

0,00

6.45

0,00

9.71

8,00

Indi

cado

r de

revi

são

dos

proc

esso

s ju

dici

ais

- BC

JUR

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r2.

681,

00

Fórm

ula

de C

álcu

loQ

uant

idad

e de

pro

cess

os ju

dici

ais

revi

sado

s pe

los

grup

os n

o tri

mes

tre.

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir a

quan

tidad

e do

s pr

oces

sos

judi

ciai

s co

ntin

genc

iáve

is e

m a

ndam

ento

rev

isad

os, f

ixan

do q

uant

idad

e m

ínim

a cu

mul

ativ

a no

ano

a s

er c

oncl

uída

pel

o gr

upo

de t

raba

lho.

Obs

erva

ções

No

exer

cíci

o de

200

8, f

oi r

evis

ado

o qu

antit

ativ

o to

tal d

e 5.

259

proc

esso

s ju

dici

ais,

enc

erra

ndo-

se t

ambé

m o

pro

jeto

BCJ

UR.

Ess

e in

dica

dor,

por

tant

o, n

ão s

erá

man

tido

nos

exer

cíci

os s

egui

ntes

.

Ped

idos

de

info

rmaç

ão a

tend

idos

na

Dia

te

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r38

,75

Fórm

ula

de C

álcu

loN

º lig

açõe

s di

stin

tas

aten

dida

s / N

º tot

al li

gaçõ

es d

istin

tas

X 10

0 (p

edid

os d

e in

form

ação

na

UR

A)

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir o

perc

entu

al d

e lig

açõe

s te

lefô

nica

s di

stin

tas,

que

bus

cam

ate

ndim

ento

a p

edid

os d

e in

form

ação

, ate

ndid

as p

ela

cent

ral d

e at

endi

men

to a

o pú

blic

o

Obs

erva

ções

BC

e U

nive

rsid

ade

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r7.

300,

00

Fórm

ula

de C

álcu

loS

oma

do n

úmer

o de

alu

nos

pres

ente

s ao

s di

vers

os a

uditó

rios

do B

C a

cad

a pa

lest

ra

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir a

part

icip

ação

de

estu

dant

es u

nive

rsitá

rios

às p

ales

tras

sob

re f

unçõ

es d

o BC

e s

obre

fun

cion

amen

to d

o SF

N, o

rgan

izad

as p

elo

BC.

Obs

erva

ções

Page 137: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

133

Rel

atór

io G

eral

- Ex

ercí

cio

de A

pura

ção

Acum

ulad

o: D

ez-0

8D

ireto

riaIn

dica

dor

PR

ES

I

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

SE

CR

EE

ficác

iaS

oma

Men

sal

15.2

14,0

010

.130

,00

15.8

47,0

0

Dire

toria

Indi

cado

rP

RE

SI

Uni

dade

re

spon

sáve

l pel

o cá

lcul

o/m

ediç

ãoTi

poFo

rma

de

Acum

ulaç

ãoPe

riodi

cida

deEx

er.

Ante

rior

Acei

táve

lAp

urad

o

SE

CR

EE

ficác

iaS

oma

Men

sal

8.74

8,00

7.00

0,00

8.64

1,00

Núm

ero

de v

isita

ntes

Mus

eu-E

scol

a

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Qua

nto

mai

or m

elho

r12

.130

,00

Fórm

ula

de C

álcu

loS

oma

do n

úmer

o de

vis

itant

es a

tend

idos

nas

vis

itas

mon

itora

das

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir a

capa

cida

de d

e at

endi

men

to d

a eq

uipe

de

mon

itoria

do

Mus

eu d

e Va

lore

s

Obs

erva

ções

Qua

nto

mai

or m

elho

r7.

350,

00

Fórm

ula

de C

álcu

loS

oma

do n

úmer

o de

vis

itant

es a

vuls

osNúm

ero

de v

isita

ntes

avu

lsos

Rég

ua d

e Po

ntua

ção

Met

aAl

erta

Leg

en

da:

Indi

cado

r ótim

oIn

dica

dor r

egul

arIn

dica

dor c

rític

o In

dica

dor s

em a

pont

amen

to n

o pe

ríodo

Des

criç

ão/O

bjet

ivo

do In

dica

dor

Med

ir a

aflu

ênci

a de

púb

lico

ao M

useu

de

Valo

res

Obs

erva

ções

Page 138: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

134

2.4.1 - Evolução de gastos gerais Tabela 47 - EVOLUÇÃO DE GASTOS GERAIS - EXECUTADOS COM RECURSOS DO OGU

2006 2007 2008

4.197.914,99 4.019.376,04 5.163.671,74

3.492.408,03 3.259.542,15 3.480.187,66

129.831.795,00 150.615.174,00 165.269.897,00

1.363.189,40 815.153,83 538.690,97

21.014.062,67 23.366.331,69 28.196.557,60

59.558.012,00 76.605.524,00 72.632.350,00

47.896.530,93 49.828.164,48 63.902.298,43

431.181,31 501.633,15 189.744,44

49.943,25 66.143,26 241.440,30

138.003.242,58 158.461.868,60 174.344.941,14

Tabela 48 - EVOLUÇÃO DE GASTOS GERAIS - Executados com o Orçamento de Autoridade Monetária

2006 2007 2008Total 1 270.686,52 424.357,80 478.389,90

fiscalização e auditoria 72.970,50 197.220,59 211.503,28

remessa de numerário 190.286,97 218.134,53 264.686,36

destruição de numerário 7.429,05 9.002,68 2.200,26

Total 2 184.148,57 326.669,76 298.757,09

fiscalização e auditoria 65.129,43 175.746,97 155.675,55

remessa de numerário 115.129,50 140.965,99 142.287,81

destruição de numerário 3.889,64 9.956,80 793,73

3. Serviços Terceirizados Total 3 67.310.961,50 85.791.724,35 85.484.985,003.1. Publicidade Total 3.1 1.309.809,47 11.685.150,91 382.976,29

Total 3.2 25.464.174,26 35.529.226,20 37.037.920,63 segurança predial 22.899.432,90 32.241.460,18 33.496.746,07

sistema de alarme 193.864,79 82.303,76 126.828,89

monitoramento eletronico 1.787.708,57 2.310.908,19 2.557.973,90

Manut. Predial -Serv.terceiros 583.168,00 894.554,07 856.371,77

3.3. Tecnologia da informação - - - -Total 3.4 40.536.977,77 38.577.347,24 48.064.088,08 manutenção equip. (Guarda/Acondicion.) 160.508,43 171.702,09 273.896,85

Mov.Inter. numerário (carregadores) 1.275.421,29 1.232.464,33 1.458.654,58

fretamento de aeronaves 15.261.046,67 14.833.548,60 23.663.349,07

receb.remessa e movimentação de numerário

619.418,96 636.994,31 919.277,54

guarda e manut. frota Mecir/RJ 2.339.273,50 2.096.068,12 2.036.600,22

processam. automat. cédulas 20.409.821,92 19.002.027,88 18.907.668,26

manut.equip.(Atend. Rede Bancaria) 87.255,37 87.794,85 108.004,10

manutenção de fragmentadora 384.231,63 516.747,06 696.637,46

3.5. Suprimento de Fundos - - - -4. Cartão de Crédito Corporativo (*) - - 36.246,47TOTAIS 67.765.796,59 86.542.751,91 86.298.378,46(*) Deste total foram gastos R$24.386,67 em pagamentos e R$11.859,80 em saques.

3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação

3.3. Tecnologia da informação

3.4. Outras Terceirizações

4. Suprimento de Fundos (*)

5. Cartão de Crédito Corporativo

DESCRIÇÃO DetalhamentoANO

1. Passagens (País e Exterior)

2. Diárias e Ressarcimento de Despesa de Viagens

TOTAIS

ANO

3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação

3.4. Outras Terceirizações

DESCRIÇÃO

1. Passagens (País e Exterior)

2. Diárias e Ressarcimento de Despesa de Viagens

3. Serviços Terceirizados

3.1. Publicidade

(*) Estão incluídos neste total os gastos utilizando as seguintes fontes de recursos: OGU e OAM.

Page 139: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

135

3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos Não houve registro na rubrica 2.1.2.1.1.11.00, por meio da qual são reconhecidas as obrigações por fornecimento de bens e/ou serviços não contempladas pela execução orçamentária em virtude da programação financeira ou por insuficiência de créditos. 4. Restos a Pagar de Exercícios Anteriores – últimos 3 exercícios Quadro II.A.2 - Execução de Restos a Pagar no Exercício por ano de inscrição no Siafi

Inscritos Cancelados Pagos A Pagar Inscritos Cancelados Pagos A Pagar2005 ¹ 738.764,52 2.802,81 735.961,71 0,00 6.294.230,62 237.498,67 6.056.731,95 0,002006 ² 388.221,07 81.280,15 306.940,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002007 ³ 570.794,04 80.828,63 489.965,41 0,00 929.218,58 144,00 929.074,58 0,00

Fonte: Sisbacen¹ RP PROCESSADOS - A diferença em relação ao SIAFI refere-se a inscrições manuais no valor de R$2.845,10, relativas aos

registros contábeis nºs. 6738, 6739, 6740, 6741 e 6742, de 30/12/2005, efetuados após a geração do primeiro relatório de integração cujos valores não foram considerados pelo MF/SPOA na integração do segundo relatório.

RP NÃO PROCESSADOS - Os registros em contas de compensação não eram integrados ao SIAFI.

² A diferença em relação ao SIAFI é decorrente do não cancelamento dos Restos a Pagar de 2005, no valor de R$2.802,81. Irregullaridade foi sanada em 04/01/2007 por meio dos registros contábeis nºs. 1393 e 1394.

³ Valores inscritos em Restos a Pagar Processados do Orçamento de Autoridade Monetária, indevidamente informado ao SIAFI como Restos a Pagar Não Processados.

Obs.:1) Não há permanência de Restos a Pagar Processados e Não Processados há mais de um exercício financeiro.2) Não há valores referentes a restos a pagar que permaneçam no sistema com ou sem prorrogação por Decreto.

RP PROCESSADOS RP NÃO PROCESSADOSANO DE INSCRIÇÃO

5. Demonstrativo de transferências (recebidas e realizadas) no Exercício No anexo 1 do Relatório de Gestão, são apresentados os demonstrativos de transferências realizadas no exercício de 2008. 6. Previdência Complementar Patrocinada As informações sobre as atividades da Centrus estão apresentadas no Anexo 2 do Relatório de Gestão. 7. Fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos externos

Page 140: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

136

Demonstrativo do Fluxo Financeiro do Programa Financiado com Recursos Externos - 2008 PROAT II

Código do Projeto

BIRD 4637 – PROAT II

Descrição Finalidade

Aperfeiçoamento dos Instrumentos de Atuação do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários junto ao Sistema Financeiro Nacional

Organismo Financiador

BIRD – Banco Mundial

Custo total

US$ 8,215,000.00

Empréstimo contratado

Previsto Desembolsado Realizado Devolvido

US$ 8,215,000,00

US$ 3,829,211.55

US$ 3,646,773.84

US$ 182,437.71

Contrapartida em moeda nacional

US$ 1.080.676,63

Valor da transferência de Recursos

Amortização Juros Comissão de compromisso 2008 Acumulado 2008 Acumulado 2008 Acumulado

US$ 373,000.00

US$ 746.000,00

US$ 148.837,90

US$ 724.039,19

US$ 0,00

US$ 44,714.54

Avaliação

Em 22.12.2004, a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil decidiu pela não prorrogação da data de término do acordo de empréstimo e, consequentemente, pela não utilização dos recursos remanescentes, visto que os projetos estratégicos que faziam parte dos empréstimos de ajustes setoriais seriam desenvolvidos internamente com recursos próprios. Em 2007, todas as atividades executadas no âmbito do Proat II foram destinadas ao encerramento formal do Programa (compatibilização contábil, incorporação de bens), não havendo, pois, execução física. Em 2008, o Programa foi encerrado junto ao PNUD, não havendo mais pendências nesse sentido.

8. Renúncia Tributária: Item não aplicável ao Banco Central do Brasil uma vez que a Autarquia não arrecada tributos.

9. Declaração sobre a regularidade dos beneficiários diretos de renúncia Item não aplicável ao Banco Central do Brasil uma vez que a Autarquia não arrecada tributos. 10. Operações de fundos – Item não aplicável ao Banco Central – DN TCU 93/2008.

11. Despesas com cartão de crédito

Quantidade (1) Va l o r Quantidade Va l o r

2006 173 49.943,25 NA NA

2007 167 66.143,26 NA NA

2008 - Jan a Mai 148 20.874,30 4 35,002008 - Jun a Dez (3) 1295 197.721,02 638 59.056,45

Tabela 49 - Cartão de crédito coorporativo: série histórica das despesasFatura Saque (2)

Observações: (1) Itens de gasto; (2) Dados relativos ao Cartão de Pagamento do Governo Federal na modalidade 'saque' a partir de 02/06/2008, quando foi implantado o sistema CPGF; (3) Nestes valores estão incluídas as despesas realizadas com recursos dos orçamentos Administrativo (OGU); Operacional (Autoridade Monetária) tanto para saque quanto para despesas efetuadas com cartão de crédito. Orçamento de Autoridade Monetária: Fatura: 24.386,67 e Saque: R$ 11.859,80.

Período

Page 141: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

137

Tabela 50 – Informações sobre as definições feitas pelo Ordenador de Despesas da UG, consoante previsão do art. 6º da Portaria MP nº 41, de 4.3.2005: Os demonstrativos por UG estão consignados no Anexo 3.

12. Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno – As informações repassadas pela Audit, relativamente às recomendações da Auditoria Interna e CGU, estão consignadas no Anexo 4.

13. Determinações e recomendações do TCU - As informações repassadas pela Audit, relativamente às recomendações do Tribunal de Contas, estão consignadas no Anexo 5.

14. Atos de admissão, desligamento, concessão de aposentadoria e pensão praticados no exercício:

Tabela 51 – Atos de admissão, desligamento, aposentadoria e pensão – 2008

ATOS QUANTIDADE REGISTRADOS NO SISAC - Quantidade

Admissão (1) 96 96

Desligamento 42 42

Aposentadoria (2) 109 105

Pensão (3) 68 42

Observações: 1) Estão incluídos cinco casos de reversão voluntária de aposentadoria e dezenove casos de re-

versões de aposentadorias determinadas pelo TCU; 2) Em 31 de dezembro ainda não haviam sido lançadas no SISAC quatro concessões de aposen-

tadorias ocorridas no final do ano; 3) Sessenta e oito são os beneficiários de quarenta e dois falecidos instituidores de pensão (que

correspondem ao registro no SISAC).

Fonte: Bacen/Depes 15. Dispensas de Instauração de TCE eTCE cujo envio ao TCU foi dispensado.

Não foi instaurado nenhum processo de Tomada de Contas Especial no âmbito do Banco Central do Brasil no exercício de 2008, inclusive por dispensa de ins-tauração em função de o valor do dano ser inferior ao limite de R$23.000,00 (vinte e três mil reais), fixado no art. 11 da Instrução Normativa TCU nº 56, de 5.12.2007.

16. Informações sobre a composição de Recursos Humanos do Banco Central:

Page 142: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

138

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde DespesaServidores Ativos do quadro próprio em exercício na Unidade (1) 4.963 741.331.044,53 4.958 808.873.300,69 4.900 1.017.702.161,24

Funcionários Contratados - CLT em exercício na Unidade (2) 26 1.150.426,06 29 1.166.951,48 47 1.250.748,22

Total Pessoal Próprio 4.989 742.481.470,59 4.987 810.040.252,17 4.947 1.018.952.909,46

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa

Ocupantes de funções de confiança, sem vínculo Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Ocupantes de Cargos de Natureza Especial (Diretores não Servidores) 5 447.131,04 4 490.585,79 3 396.159,35

Total Pessoal Sem Vínculo 5 447.131,04 4 490.585,79 3 396.159,35

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde DespesaContratações temporárias (Lei 8.745/1993) Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa

Pessoal Terceirizado Limpeza 371 4.932.720,75 384 5.489.801,99 396 6.474.162,45

Pessoal Terceirizado Vigilância 243 5.077.325,58 216 6.950.546,40 248 8.472.690,96

Pessoal Terceirizado Vigilância (**) 667 22.047.376,23 675 30.127.422,48 753 31.802.065,89

Pessoal Terceirizado Apoio Administrativo (Secretárias + Assessoria Imprensa) (***) 53 1.509.009,41 59 2.607.384,86 61 4.381.221,27

Pessoal Terceirizado Outrasatividades (Demap e Gerencias Adm.) 819 19.124.110,29 872 22.342.996,32 863 24.575.351,74

Pessoal Terceirizado Outrasatividades (Tecnologia da Informação) 266 20.728.667,68 269 21.465.171,18 311 25.185.968,14

Pessoal Terceirizado Outrasatividades (Meio Circulante) (**) 213 8.916.171,36 150 9.877.440,57 221 9.745.617,52

Pessoal Terceirizado (Atendimento do Pasbc) 8 38.331,77 8 165.464,06 10 150.847,13

Pessoal Terceirizado (Ambulatório Médico) 9 178.527,00 9 178.527,00 9 178.527,00

Estagiários (****) 359 1.586.963,34 269 1.608.971,56 263 1.791.188,58

Total Pessoal Terceirizado + Estagiários 3.008 84.139.203,41 2.911 100.813.726,42 3.135 112.757.640,68

(*) Os contratos firmados referem-se a execução de serviços não inerentes ao quadro de servidores do Banco.

Informações sobre a composição de Recursos Humanos

Descrição: 2006 2007 2008

Observações: 1) O pessoal ativo do quadro próprio inclui servidores no gozo de licença-maternidade (de longa duração) e servidores, que embora localizados no Quadro Especial, estão afastados no âmbito do Programa de Pós-Graduação, ou seja, no interesse do serviço. Todos os valores de pagamentos, aqui e abaixo, foram levantados na base de dados da folha de pagamento, consideradas as verbas de pagamentos. Além disso foram consideradas como despesas do Banco as despesas com previdência, ou seja, CPSS no caso do pessoal RJU e INSS, no caso dos celetistas reintegrados judicialmente. Nesse caso as verbas foram apuradas diretamente na Contabilidade.

2) São antigos empregados prestadores de serviços reintegrados judicialmente ao quadro.

Descrição: 2006 2007 2008

Descrição: 2006 2007 2008

Descrição: Os dados desta tabela referem-se a contratos de prestação de

serviço. (*)

2006 2007 2008

(**) Despesas realizadas com recursos do Orçamento de Autoridade Monetária.(***) Assessoria de Imprensa: Os valores correspondentes a 2007 foram pagos em janeiro de 2008 (períodos de 01 a 30/11/07 e de 01 a 15/12/2007). O valor total de 2008 engloba a importância de R$ 85.254,88 pagos em 2009, referentes ao período de 16 a 31/12/2008. (****) Estão incluídos nesses valores a parcela de estagiários alocados em projetos estratégicos, que não se confundem com atividades de natureza continuada, pagos com recursos não orçamentários (Redi-BC) em 2006: R$ 16.960,18; 2007: R$ 123.460,03; 2008: 217.690,34.

Page 143: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

139

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde DespesaPessoal Requisitado em exercíciona Unidade, com ônus Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Pessoal Requisitado em exercíciona Unidade, sem ônus Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Total Pessoal Requisitado, em exercício na Unidade Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica

Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa

Pessoal Cedido pela Unidade,com ônus 75 12.559.112,56 85 13.995.257,96 88 20.474.448,58

Pessoal Cedido pela Unidade,sem ônus (3) 33 5.385.385,11 29 5.067.423,34 32 6.370.935,18

Total Pessoal cedido pela Unidade 108 17.944.497,67 114 19.062.681,30 120 26.845.383,76

2007 2008

Descrição: 2006 2007 2008

2008

Descrição: 2006

1.014.772.328,65

Observação: (4) Estão excluídas as despesas de "Cedidos Sem Ônus" e incluídas as despesas do Banco com a contribuição patronal da CPSS quando os servidores em licença-interesse optam pelo recolhimento da contribuição pessoal, conforme facultado em Lei.

3.359 697.867.790,611.337 277.814.660,33

Subtotal (Inclusive Celetistas Reintegrados Judicialmente) 4.696 975.682.450,93

Descrição:

Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade (Quadro Próprio) (2)

Qtde DespesaPessoal envolvido em ações finalísticas da unidade (Quadro Próprio) (1)

Observação: 1 e 2 - Informações extraídas do Sistema de Custoe e Informações Gerenciais (SCIG) do Banco Central. Os valores apurados correspondem à média do quantitativo de servidores ao longo do ano. 3 - A despesa informada corresponde aos vencimentos + cota patronal da CPSS. Estão excluídas as depesas de "Cedidos sem Ônus" e incluídas as despesas do Banco com a contribuição patronal da CPSS quando os servidores em licença-interesse optam pelo recolhimento da contribuição pessoal, conforme facultado em Lei.

Servidores Cedidos e em Licença-Interesse (3) 218 39.089.877,72 TOTAL BACEN 4.914

17. Outras informações consideradas pelos responsáveis como relevantes para a avaliação da conformidade e do desempenho da gestão. No Anexo 6 estão descritas todas as atividades finalísticas desenvolvidas pelas unidades do Banco Central (Departamentos e Gerências-Executivas), com os respectivos resultados pretendidos e alcançados em 2008.

18. Conteúdos específicos por UJ ou grupo de unidades afins

Conforme orientação constante do item 4 do Anexo II - Parte B da DN TCU 93/2008, de 3.12.2008, segue abaixo demonstrativo analítico das despesas com ações de publicidade e propaganda, detalhado por publicidade institucional, legal, mer-cadológica, de utilidade pública e patrocínios:

Publicidade de Utilidade Pública Agência: Giovanni Draft+FCB

Contrato: 1685/2002, com vigência de 1/1/2008 a 31/12/2008 Valor do Contrato: até R$ 11 milhões

Despesas do Orçamento de Receitas e Encargos das Operações de Autoridade Monetária do Banco Central 1-Campanha sobre o dinheiro brasileiro

Mídia R$ 381.423,06 Total: R$ 381.423,06 Despesas do Orçamento Geral da União

1-Campanha s/ Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior

Page 144: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

140

1Produção R$ 17.534,82

1) Mídia R$ 315.984,36 2- Campanha Serviços ao Cidadão

Mídia (internet) R$ 205.170,79 Total: R$ 538.689,97 Publicidade legal

Empresa: Radiobrás / Empresa Brasileira de Comunicação S/A - EBC Contrato: Bacen Demap 138/2008, com vigência de 19/03/2008 a 18/03/2009 Valor do Contrato: R$200.000,00 Total dos gastos com Publicidade Legal na Imprensa Comum R$ 173.182,21

Publicidade Institucional, Mercadológica e Patrocínios: O Banco Central não realizou esse tipo de ação publicitária em 2008.

Item 18 - b) Informações específicas sobre os resultados alcançados pelas MPs 442 e 443 - Demonstrar a efetividade das ações implementadas em atendimento aos preceitos das Medidas Provisórias nº 442 e 443, de 6 e 21.10.2008, respectivamente, relativamente à área de atuação da Autarquia, bem como a existência de mecanismos internos de acompanhamento criados pelo BACEN acerca do assunto. MP 442 (Lei 11.882, de 23.12.08):

a) critérios especiais de avaliação e de aceitação de ativos recebidos pelo BC em operações de redesconto em moeda nacional ou em garantia de operações de empréstimo em moeda estrangeira (reguladas via CMN e BC, por meio das Resoluções 3.622, 3.624, 3.633, 3.672; Circular 3.409 e Cartas-Circulares 3.352 e 3.354);

b) encaminhamento pelo BC ao CMN de relatório sobre as operações realizadas, bem como sobre a realização de debate nas comissões temáticas acerca das taxas médias praticadas nas operações de redesconto em reais, até o último dia útil do mês subsequente de cada trimestre;

c) a autorização para que as empresas de leasing pudessem emitir título de crédito denominado Letra de Arrendamento Mercantil (LAM);

Comentário do Departamento de Mercado Aberto (Demab) sobre as providências adotadas em relação à MP 442:

De acordo com a Carta-Circular 3.354, de 27.11.2008, divulgada pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), foi criado no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) novo tipo de custódia (“Tipo 12 – Garantia suplementar a empréstimo em moeda estrangeira”) para abrigar títulos públicos federais vinculados a garantia suplementar ao empréstimo em moeda estrangeira concedido pelo Banco Central do Brasil a instituições financeiras, de que tratam as Resoluções nos 3.622, de 9.10.2008, e 3.633, de 3.11.2008.

Page 145: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

141

Para o cumprimento da referida vinculação foi criada no Selic a conta

XXXX.12.00-DV, que passou a ser aberta, a partir de 1º.12.2008, a pedido da instituição financeira liquidante interessada.

O Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin) é a

unidade responsável pela administração da conta em questão, assim como pelo controle sobre a conveniência ou não do aporte de garantia suplementar e, em conseqüência, da quantidade de títulos a ser vinculada e desvinculada. Os comandos para vinculação e desvinculação de títulos no Selic são promovidos diretamente pelas próprias instituições financeiras.

O Departamento de Contabilidade e Execução Financeira (Deafi), a

pedido do Demab, criou eventos contábeis para atender o registro dos pagamentos de resgate e de juros de títulos custodiados nessa nova conta. Esses eventos foram cadastrados no sistema Cont - módulo SEL03.

Ao Demab compete informar, diariamente, ao Depin, os saldos de

fechamento das referidas contas. MP 443 (21.10.08):

a) autorização para que o BB e CEF constituam subsidiárias integrais ou controladas e que possam adquirir participação em instituições financeiras públicas ou privadas, sediadas no Brasil, incluindo empresas dos ramos securitário, previdenciário, de capitalização e demais ramos descritos nos arte. 17 e 18 da Lei 4.595, além de atividades complementares às do setor financeiro;

b) autoriza a criação da empresa CAIXA-BI; c) autoriza o BC a realizar operações de swap de moedas com bancos centrais de

outros países. Comentário da Diretoria de Fiscalização sobre as ações adotadas em relação à MP 443:

No que diz respeito à área de fiscalização, caberiam ações relativamente às operações de redesconto em moeda nacional e operações de empréstimo em moeda estrangeira, uma vez que até o momento não foi baixada regulamentação relativa às operações de leasing via LAM.

Reuniões realizadas pelo Desig e Desup junto aos gestores dos respectivos processos (Deban e Depin), resultou na definição de fluxogramas que identificaram especificamente as ações por conta da área de fiscalização (vide fluxogramas anexos).

Fluxo Empréstimo gar ACC.pdf

Visio-Fluxo redesconto nv.pdf

Page 146: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Data Limite Responsável Obs.:

D Depin

S Desup

N

Desig Entrega declaratória

Envio por PSTA

N Desig Critica de consistência

ou rating, volume e

prazo

S

D + 5 Depin Momento a partir

do qual a verificação

pelo Desup da

autenticidade das

D + 7 Depin garantias é possível

D + 7 + X Momento a partir

(X a ser do qual a verificação

definido) pelo Desup do

efetivo repasse dos

recursos é possível

D + 35 Desig Critica de consistência

D + 65 rating, volume e

etc. prazo

Ação

Empréstimo

não concluído

Vencedor entrega

Vencedor

possui pendência

com Desup?

BC realiza leilão

garantias

adequadas ?

Garantias

Assinatura do contrato

Vencedor comple-

menta garantias

Volume do emprés-

timo é reduzido

Tomador renova

envio das garantias

Liberação dos

recursos

Tomador conclui

repasse recursos

Page 147: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

IF solicita por telefone Operação de

Redesconto ao Deban

Deban avalia arquivo (PSTA).

Válido?

Deban solicita carteira da IF (Arq PSTA)

IF envia carteira (PSTA) ao Deban

Deban:-Envia arquivo para análise do

Desig- Informa Desup sobre a

solicitação- Sugere que IF formalize o

pedido

Deban verifica se IF tem compulsório a liberar (Circ

3409 Art 3o )

Deban recebe manifestação do Desig e do Desup e informa IF

sobre carteira passível de redesconto

IF oferece nova carteira ao Deban?

IF apresenta formalização do pedido de redesconto

ao Deban

Não

Sim

Sim

Não

Deban marca IF para calcular base do

compulsório

Sim

Não

Desig analisa carteira da IF e manifesta-se

quanto ao enquadramento (Res.

3622)

Continua

Início

Desup manifesta-se sobre IF e encaminha

ao Deban

Desup consulta Deorf quanto a eventuais pendências da IF

Desup avalia origem da necessidade da IF (liquidez/estrutural) e

a aplicação de medidas (Res. 3622,

art 4o)

Page 148: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

IF encaminha arquivo com operações passíveis

de redesconto

IF confirma interesse na operação?

Dipom informa Diretoria Colegiada

Deban verifica a validade do novo arquivo enviado

pela IF

Arquivo válido?

Deban negocia com IF remuneração pela

administração da carteira

Dipom submete voto à Diretoria Colegiada

Diretoria ColegiadadeliberaAprova?

Deban envia correspondência à IF com no

protocolo do arquivo definitivo e Termo de Tradição Eletrônico

Fim

Deban informa IF que arquivo enviado não é

válido

Não

Sim

Sim

Não

Não

Sim

Fim

Continuação

Continua

Page 149: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Deban celebra contrato padrão com IF incluindo acordo sobre

remuneração da IF para administração da carteira e

relatório de pagamentos

Deban credita Reservas Bancárias da IF

Deban encaminha periodicamente ao Desup relatório de pagamentos

IF envia relatório periódico de

pagamentos ao Deban

Desup supervisiona pagamentos da IF

Fim

Continuação

Page 150: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

142

Operações de Redesconto

O Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) e o Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (Desig), definiram os seguintes procedimentos para o recebimento e a necessária análise dos créditos:

a) as instituições que manifestarem interesse na contratação da operação de redesconto devem enviar, mediante transferência eletrônica de arquivos, informações sobre os créditos, as quais se tornam, simultaneamente, disponíveis ao Deban e ao Desig;

b) a instituição solicitante formaliza o pedido em carta entregue ao Deban;

c) o Desig verifica, a partir da base de dados do SCR, a consistência das informações recebidas e a classificação de risco das operações de crédito, para efeito da aplicação dos percentuais de deságio estabelecidos no art. 2º, inciso I, da Resolução nº 3.622, de 2008, e do cálculo dos correspondentes valores líquidos de provisões, conforme disposto no § 1º do mesmo dispositivo.

Embora a Resolução 3.622, de 2008, tenha estabelecido os parâmetros

para o cálculo acima mencionado, podem ocorrer situações que requeiram a definição de critérios para a escolha dos créditos mais adequados à garantia das operações, em face de algumas diferenças no risco das modalidades de créditos elegíveis pela norma, além da possível restrição no SCR para identificar características específicas. Assim, entendemos conveniente adotar as seguintes definições:

a) as operações de créditos cujos clientes apresentem responsabilidades com classificação de risco diferentes em um mesmo conglomerado, independentemente de ser de diferentes instituições pertencentes a esse conglomerado, serão consideradas como se de uma só instituição, aplicando-se os deságios previstos no art. 2º, inciso I, alínea “b”, da Resolução 3.622, de 2008, em razão de o SCR somente ter o registro das operações consolidadas por conglomerado financeiro;

b) as operações de crédito consignado com o setor público, para fins de aplicação dos percentuais de que trata o art. 2º, inciso I, alínea “a”, da Resolução 3.622, de 2008, serão identificadas somente com base nas informações constantes do arquivo recebido da instituição solicitante, uma vez que não há para essas operações, no SCR, distinção entre crédito consignado com o setor público e crédito consignado geral;

c) a instituição que pleitear redesconto de operações de valor inferior a R$ 5.000,00

(cinco mil reais) deverá promover o seu registro individualizado no SCR, dado que essas operações não são de identificação individual obrigatória nesse sistema; e

d) a instituição que pleitear redesconto de operações de Adiantamento sobre

Contratos de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE) deverá declarar que essas operações não estão vinculadas a créditos obtidos no

Page 151: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

143

exterior, pois, conforme estabelecido no Regulamento de Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais – RMCCI 1.3.3.5, na hipótese de falência, liquidação extrajudicial ou intervenção na instituição financeira, o pagamento do ACC ou ACE poderia ser feito diretamente ao banqueiro no exterior.

Operações de Empréstimos em Moeda Estrangeira

No caso das operações de empréstimo em moeda estrangeira, estão em andamento gestões no sentido de definir o processo de acompanhamento, uma vez que vislumbrou-se a necessidade de realização de alterações de cunho regulamentar, que exigirão, também, alterações no fluxo das ações e operações anteriormente definidas.

1) Objeto da análise - Empréstimos, em moeda estrangeira, do Bacen às instituições financeiras, nos termos da Resolução 3.622, de 2008, com ênfase no controle e no acompanhamento das garantias em operações de crédito prestadas pelas IF´s, na forma de Adiantamento de Contrato de Câmbio Letras a Entregar – ACC (antes do embarque) e Letras Entregues – ACE (pós-embarque).

2) Responsabilidades - Os mecanismos internos de acompanhamento e controle

dessas operações vêm sendo desenvolvidos conjuntamente pelo Depin, Deinf, Desig e Desup.

O Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin) é o

condutor do processo e responde pelas seguintes etapas: contratação e liquidação das operações de câmbio resultantes dos leilões realizados; formalização dos empréstimos; entrega dos recursos aos bancos; análise e aceitação das garantias inicialmente apresentadas; e realização do controle relacionado à renovação ou substituição futura de garantias em operações de ACC/ACE.

O Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) cuida da recepção das informações remetidas pelos bancos, em meio eletrônico, bem como viabiliza a elaboração de relatórios para controle das garantias.

No âmbito da Difis, o Desig e o Desup utilizam essas informações para a elaboração de relatórios específicos e para a realização de supervisão das operações de crédito (ACC/ACE) dadas em garantia a favor do BC. Ações Implementadas e Mecanismos Internos de Acompanhamento Criados pelo Banco Central

Em síntese, na área da Difis, os mecanismos internos de acompanhamento dessas operações são os seguintes:

a) Verificação da informação sobre as garantias na forma de ACC/ACE, enviadas pelas Instituições Financeiras, que deve estar classificado nas categorias AA, A e B, nos termos da Resolução 2.682, de 1999;

Page 152: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

144

b) Geração de relatórios com informações sobre os valores tomados como empréstimo por instituição em cada leilão realizado; o número dos contratos de câmbio de exportação e o valor da operação de crédito ACC/ACE vinculada como garantia; o nível de risco de crédito/cliente atribuído pelo banco e fazem a comparação com o nível mais alto de risco registrado no SCR para o cliente e suas operações de crédito no SFN, etc.;

c) Criação de campos para controle das operações efetuadas de acordo com a Resolução 3.622, de 9 de outubro de 2008 (exemplo: criação do código 57 (natureza-grupo) que identifica e vincula os contratos de câmbio (ACC/ACE) realizados com os recursos dos leilões);

d) Estabelecimento da obrigatoriedade de vincular o contrato de câmbio de ACC/ACE, identificado com a natureza-grupo 57, ao respectivo contrato de câmbio de venda realizado pelo Banco Central do Brasil (Item II.d da Carta-Circular 3.352, de 27 de novembro de 2008);

e) Elaboração de relatório que identifica as empresas aptas a se beneficiarem dos recursos de que trata a Resolução 3.672, de 17 de dezembro de 2008;

f) Programação de rotina de supervisão das operações dadas em garantia. Da responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento no processo de Prestação de Contas do Sr. Presidente do Banco Central do Brasil ao Tribunal de Contas da União:

Consoante o disposto no Art. 6º da Portaria Bacen 42.502, de 28.12.2007 e no Art. 54, item III, do Regimento Interno do Banco Central do Brasil, o Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla) é incumbido de elaborar o Relatório de Gestão, que integra a prestação de contas do Presidente do Banco Central ao Tribunal de Contas da União, mediante consolidação das informações fornecidas pelas unidades e o chefe do Depla de assiná-lo e encaminhá-lo à Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit)1

.

Brasília (DF), 25 de março de 2009. Departamento de Planejamento e Orçamento José Clóvis B. Dattoli Chefe do Depla

1 Alterada a designação do Departamento de Auditoria Interna (Deaud) para Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit), conforme Portaria 43.003, de 31.1.2008.

Page 153: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anex

o 1

- Con

vêni

os e

Con

tribu

içõe

s - I

tem

5 (f

l 95-

97).x

ls1

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

-PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

AO T

CU

- 20

08

Anex

o 1

5. T

RAN

SFER

ÊNC

IAS

DE

REC

UR

SOS

MED

IAN

TE C

ON

VÊN

IOS,

AC

OR

DO

S E

AJU

STES

.

Tipo

* C

ódig

o

Siaf

i/ Si

asg

Iden

tific

. do

Term

o In

icia

l ou

Aditi

vos

(nº d

o pr

oces

so e

do

term

o)

Obj

eto

da A

venç

aD

ata

de

publ

icaç

ão n

o D

OU

Valo

r Tot

al

pact

uado

Valo

r tot

al

Rec

ebid

o /

Tran

sfer

ido

no

Exer

cíci

o de

20

08

Con

trap

artid

aB

enef

iciá

rio(R

azão

Soci

al e

CN

PJ)

Situ

ação

da

Aven

ça

(alc

ance

de

obje

tivos

e

met

as, p

rest

ação

de

cont

as, s

indi

cânc

ia, T

CE

S/N

) **

Con

vêni

oO

bs. (

1)

Pt n

º 070

1393

908

do c

onvê

nio

BA

CE

N/D

ES

EG

20

08/1

Rea

lizaç

ão d

e po

licia

men

to o

sten

sivo

na

s ár

eas

circ

unvi

zinh

as

ao e

difíc

io s

ede

do

Bac

en e

m R

ecife

e

esco

lta d

e tra

nspo

rte d

e va

lore

s

12/5

/200

8

R$

2.13

4.30

6,65

pa

ra o

per

íodo

de

10/0

3/20

08 a

09

/03/

2013

R$

709.

299,

18

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te.

Pol

ícia

Mili

tar d

e P

erna

mbu

co, C

NP

J 11

.433

.190

/000

1-57

Pre

staç

ão d

e co

ntas

em

dia

co

m o

s ob

jetiv

os s

endo

at

ingi

dos

satis

fato

riam

ente

. N

ão h

ouve

TC

E p

ara

o re

ferid

o co

nvên

io.

Con

vêni

oO

bs. (

1)C

onvê

nio

2007

/01

P

T: 0

7013

6910

8

Esc

olta

ao

trans

porte

de

valo

res

e a

real

izaç

ão d

e po

licia

men

to o

sten

sivo

no

s do

is a

cess

os a

o ed

ifíci

o-se

de d

o B

anco

C

entra

l em

Bel

ém

21/0

6/07

1.50

0.00

0,00

275.

000,

00

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te

SE

GU

P/P

A -

FUN

DO

D

E IN

VE

STI

ME

NTO

D

E S

EG

UR

AN

ÇA

P

ÚB

LIC

A (C

NP

J:

05.0

54.9

52.0

001/

01

Ser

viço

pre

stad

o de

aco

rdo

com

o p

lano

de

traba

lho

e co

nfor

me

a de

man

da.

Con

vêni

oO

bs. (

1)P

t. 02

0115

6988

C

onvê

nio

AD

BH

O

4563

/200

3

Esc

olta

de

com

boio

de

trans

porte

de

num

erár

io

entre

o A

erop

orto

de

Con

fins

e o

Bac

en

11.1

2.20

0398

.000

,00

98.0

00,0

0Es

colta

de

num

erár

io

Pol

ícia

Mili

tar d

o E

stad

o de

Min

as

Ger

ais

(16.

695.

025/

0001

.97)

O C

onvê

nio

tem

sid

o re

aliz

ado

a co

nten

to, e

os

recu

rsos

tran

sfer

idos

têm

si

do u

tiliz

ados

regu

larm

ente

.

Con

vêni

oO

bs. (

1)P

t. 06

0135

1646

C

onvê

nio

AD

BH

O

6/20

07

Esc

olta

de

com

boio

de

trans

porte

de

num

erár

io

entre

o B

anco

do

Bra

sil e

o

Bac

en

26/1

/200

718

0.00

0,00

162.

000,

00Es

colta

de

num

erár

io

Pol

ícia

Mili

tar d

o E

stad

o de

Min

as

Ger

ais

(16.

695.

025/

0001

.97)

O C

onvê

nio

tem

sid

o re

aliz

ado

a co

nten

to, e

os

recu

rsos

tran

sfer

idos

têm

si

do u

tiliz

ados

regu

larm

ente

.

Con

vêni

oO

bs. (

1)P

T: 0

7013

6275

1 B

AC

EN

/AD

FOR

20

07/0

1

Ativ

idad

e de

esc

olta

ao

trans

porte

de

valo

res,

po

licia

men

to n

as á

reas

ci

rcun

vizi

nhas

ao

edifí

cio

sede

do

Bac

en e

m

Forta

leza

.

5/12

/200

71.

301.

395,

0010

0.00

0,00

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te

Sec

reta

ria d

e S

egur

ança

Púb

lica

e D

efes

a S

ocia

l e

Pol

ícia

Mili

tar d

o C

eará

C

NP

J:07

9544

80/0

002-

50

Con

vêni

o em

vig

ênci

a no

rmal

, com

des

empe

nho

satis

fató

rio.

Con

vêni

oO

bs. (

1)

Pt.

0301

2097

28

Con

vêni

o A

DP

AL

06/2

006

- Ter

mo

de

Con

vêni

o nº

59/

2006

Esc

olta

pol

icia

l no

trans

porte

de

num

erár

io

(rem

essa

s) d

o B

anco

C

entra

l em

Por

to A

legr

e

22/9

/200

6

R$

1.00

0.00

0,00

(4 p

arce

las

anua

is d

e R

$ 25

0.00

0,00

)

250.

000,

00

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te

Brig

ada

Milit

ar d

o E

stad

o do

Rio

Gra

nde

do S

ul

(CN

PJ

891.

755.

410/

0016

-4)

O C

onvê

nio

tem

sid

o re

aliz

ado

a co

nten

to, e

os

recu

rsos

tran

sfer

idos

têm

si

do u

tiliz

ados

regu

larm

ente

.

Page 154: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anex

o 1

- Con

vêni

os e

Con

tribu

içõe

s - I

tem

5 (f

l 95-

97).x

ls2

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

-PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

AO T

CU

- 20

08

Anex

o 1

5. T

RAN

SFER

ÊNC

IAS

DE

REC

UR

SOS

MED

IAN

TE C

ON

VÊN

IOS,

AC

OR

DO

S E

AJU

STES

.

Tipo

* C

ódig

o

Siaf

i/ Si

asg

Iden

tific

. do

Term

o In

icia

l ou

Aditi

vos

(nº d

o pr

oces

so e

do

term

o)

Obj

eto

da A

venç

aD

ata

de

publ

icaç

ão n

o D

OU

Valo

r Tot

al

pact

uado

Valo

r tot

al

Rec

ebid

o /

Tran

sfer

ido

no

Exer

cíci

o de

20

08

Con

trap

artid

aB

enef

iciá

rio(R

azão

Soci

al e

CN

PJ)

Situ

ação

da

Aven

ça

(alc

ance

de

obje

tivos

e

met

as, p

rest

ação

de

cont

as, s

indi

cânc

ia, T

CE

S/N

) **

Con

vêni

oO

bs. (

1)C

onvê

nio

BA

CE

N/A

DR

EC

12

8/20

04

Exe

cuçã

o de

ativ

idad

e de

esc

olta

ao

trans

porte

de

val

ores

, med

iant

e so

licita

ção

do B

anco

, be

m c

omo

a re

aliz

ação

de

pol

icia

men

to

oste

nsiv

o no

s ac

esso

s ao

Edi

fício

-Sed

e do

B

anco

em

Rec

ife

12/2

/200

466

6.98

7,20

35.2

38,0

4

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te

PO

LÍC

IA M

ILIT

AR

DE

P

ER

NA

MB

UC

O -

CN

PJ

11.4

33.1

90/0

001-

57

SIM

Con

vêni

oO

bs. (

1)P

T nº

050

1288

324

B

AC

EN

/ME

CIR

2/

2005

Est

abel

ecim

ento

de

cond

içõe

s qu

e pr

opic

iem

a

exec

ução

de

ativ

idad

es d

e es

colta

ao

trans

porte

urb

ano

de

valo

res,

con

form

e P

lano

de

Tra

balh

o ap

rese

ntad

o pe

la P

ME

RJ

e ap

rova

do

pelo

Ban

co.

10/5

/200

57.

283.

174,

4097

1.08

9,92

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te

Sec

reta

ria E

stad

ual

de S

egur

ança

Púb

lica

do E

stad

o do

Rio

de

Jane

iro/ B

atal

hão

de

Cho

que

da P

ME

RJ

- C

NP

J:

42.4

98.7

25/0

003-

63

Sim

Con

vêni

oO

bs. (

2)

CO

NV

ÊN

IO

BA

CE

N/D

EM

AP

-21

2-1/

2006

Pt.

0601

3478

33

Rea

lizaç

ão d

e pr

ogra

ma

de p

reve

nção

e c

omba

te

a in

cênd

ios

e ac

iden

tes,

sa

lvam

ento

e p

rimei

ros

soco

rros

nos

préd

ios

do

CO

NC

ED

EN

TE

4/12

/200

761

3.80

0,00

558.

000,

00

Apr

imor

amen

to e

ap

erfe

içoa

men

to

do p

esso

al e

eq

uipa

men

tos

do

conv

enen

te

CO

RP

O D

E

BO

MB

EIR

OS

M

ILIT

AR

DO

D

ISTR

ITO

FE

DE

RA

L (0

0.39

4.71

8/00

02-9

0)

Fina

ncei

ro a

ser

exe

cuta

do

em d

uas

parc

elas

. Con

vêni

o ex

ecut

ado

entre

4/1

2/20

07 e

03

/12/

2008

Con

vêni

oO

bs. (

3)

CO

NV

ÊN

IO

BA

CE

N/D

EM

AP

-21

2-2/

2006

Pt.

0601

3478

33

Rea

lizaç

ão d

e pr

ogra

ma

de p

reve

nção

e c

omba

te

a in

cênd

ios

e ac

iden

tes,

sa

lvam

ento

e p

rimei

ros

soco

rros

nos

préd

ios

do

CO

NC

ED

EN

TE

3/12

/200

870

5.87

0,00

-

Apr

imor

amen

to e

ap

erfe

içoa

men

to

do p

esso

al e

eq

uipa

men

tos

do

conv

enen

te

CO

RP

O D

E

BO

MB

EIR

OS

M

ILIT

AR

DO

D

ISTR

ITO

FE

DE

RA

L (0

8.97

7.91

4/00

01-1

9)

Fina

ncei

ro a

ser

exe

cuta

do

em d

uas

parc

elas

. Con

vêni

o ex

ecut

ado

entre

4/1

2/20

08 a

03

/12/

2009

Page 155: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anex

o 1

- Con

vêni

os e

Con

tribu

içõe

s - I

tem

5 (f

l 95-

97).x

ls3

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

-PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

AO T

CU

- 20

08

Anex

o 1

5. T

RAN

SFER

ÊNC

IAS

DE

REC

UR

SOS

MED

IAN

TE C

ON

VÊN

IOS,

AC

OR

DO

S E

AJU

STES

.

Tipo

* C

ódig

o

Siaf

i/ Si

asg

Iden

tific

. do

Term

o In

icia

l ou

Aditi

vos

(nº d

o pr

oces

so e

do

term

o)

Obj

eto

da A

venç

aD

ata

de

publ

icaç

ão n

o D

OU

Valo

r Tot

al

pact

uado

Valo

r tot

al

Rec

ebid

o /

Tran

sfer

ido

no

Exer

cíci

o de

20

08

Con

trap

artid

aB

enef

iciá

rio(R

azão

Soci

al e

CN

PJ)

Situ

ação

da

Aven

ça

(alc

ance

de

obje

tivos

e

met

as, p

rest

ação

de

cont

as, s

indi

cânc

ia, T

CE

S/N

) **

Con

vêni

oO

bs. (

1)

CO

NV

ÊN

IO

BA

CE

N/D

EM

AP

- 00

9/20

06P

t. 06

0135

2037

Coo

pera

ção

mút

ua e

ntre

o

BA

NC

O e

a P

MD

F,

para

o d

esen

volv

imen

to,

oper

acio

naliz

ação

e

aper

feiç

oam

ento

de

um

sist

ema

inte

grad

o de

po

licia

men

to o

sten

sivo

e

espe

cial

izad

o e

de

segu

ranç

a es

traté

gica

na

s ár

eas

públ

icas

ad

jace

ntes

ao

Edi

fício

-S

ede

e no

s es

taci

onam

ento

s do

B

AN

CO

, no

Set

or

Ban

cário

Sul

, em

B

rasí

lia (D

F), b

em c

omo

nas

real

izaç

ões

de

esco

lta p

ela

PM

DF,

ao

trans

porte

de

valo

res.

16/3

/200

72.

519.

337,

002.

432.

462,

74

Ape

rfeiç

oam

ento

de

um

sis

tem

a in

tegr

ado

de

polic

iam

ento

os

tens

ivo

PO

LÌC

IA M

ILIT

AR

DO

D

ISTR

ITO

FE

DE

RA

L (0

0.39

4.71

8/00

03-7

1)

Aco

mpa

nham

ento

físi

co e

fin

ance

iro e

xecu

tado

s at

é 31

/12/

2008

.

Con

vêni

oO

bs. (

1)C

onvê

nio

2007

/04

P

T: 0

7013

6910

8

Esc

olta

ao

trans

porte

de

valo

res

e a

real

izaç

ão d

e po

licia

men

to o

sten

sivo

no

s do

is a

cess

os a

o ed

ifíci

o-se

de d

o B

anco

C

entra

l em

Bel

ém

11/5

/200

71.

500.

000,

0027

5.00

0,00

Coo

pera

ção

visa

ndo

o ap

erfe

içoa

men

to

dos

recu

rsos

do

conv

enen

te

SE

GU

P/P

A -

FUN

DO

D

E IN

VE

STI

ME

NTO

D

E S

EG

UR

AN

ÇA

P

ÚB

LIC

A (C

NP

J:

05.0

54.9

52.0

001/

01

Ser

viço

pre

stad

o de

aco

rdo

com

o p

lano

de

traba

lho

e co

nfor

me

a de

man

da.

Con

vêni

o B

acen

/And

ima

--

Con

vêni

o D

emab

20

02/0

1-3,

term

o ad

itivo

, de

18 d

e ab

ril d

e 20

08, v

igên

cia

de

1 an

o,

Pt 0

2011

2917

2

Coo

pera

ção

oper

acio

nal

entre

o B

anco

Cen

tral e

a

Ass

ocia

ção

Nac

iona

l da

s In

stitu

içõe

s do

M

erca

do F

inan

ceiro

(A

ndim

a), v

isan

do a

o pe

rman

ente

de

senv

olvi

men

to e

ap

rimor

amen

to, b

em

com

o às

rotin

as d

e fu

ncio

nam

anto

, do

Sis

tem

a E

spec

ial d

e Li

quid

ação

e d

e C

ustó

dia

(SE

LIC

) e d

e se

us m

ódul

os

com

plem

enta

res.

18/4

/200

8ni

hil

Não

trans

ferê

ncia

de

recu

rsos

en

tre o

s co

nven

ente

s

Coo

pera

ção

oper

acio

nal e

ntre

o

BC

e a

A

ND

IMA

nihi

lO

bjet

ivos

e m

etas

100

%

alca

nçad

os

Page 156: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anex

o 1

- Con

vêni

os e

Con

tribu

içõe

s - I

tem

5 (f

l 95-

97).x

ls4

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

-PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

AO T

CU

- 20

08

Anex

o 1

5. T

RAN

SFER

ÊNC

IAS

DE

REC

UR

SOS

MED

IAN

TE C

ON

VÊN

IOS,

AC

OR

DO

S E

AJU

STES

.

Tipo

* C

ódig

o

Siaf

i/ Si

asg

Iden

tific

. do

Term

o In

icia

l ou

Aditi

vos

(nº d

o pr

oces

so e

do

term

o)

Obj

eto

da A

venç

aD

ata

de

publ

icaç

ão n

o D

OU

Valo

r Tot

al

pact

uado

Valo

r tot

al

Rec

ebid

o /

Tran

sfer

ido

no

Exer

cíci

o de

20

08

Con

trap

artid

aB

enef

iciá

rio(R

azão

Soci

al e

CN

PJ)

Situ

ação

da

Aven

ça

(alc

ance

de

obje

tivos

e

met

as, p

rest

ação

de

cont

as, s

indi

cânc

ia, T

CE

S/N

) **

Con

tribu

ição

(a

desã

o a

orga

nism

o in

tern

acio

nal)

--V

oto

BC

B

561/

2002

- C

od.

Con

tábi

l: 33

50.4

1

Pro

mov

er o

ap

erfe

içoa

men

to d

a S

uper

visã

o B

ancá

ria v

ia

inte

rcâm

bio

com

órg

ãos

supe

rvis

ores

das

A

mér

icas

Não

se

aplic

a

US

$ 75

.000

,00

(s

eten

ta e

cin

co

mil

dóla

res

dos

Est

ados

Uni

dos

da A

mér

ica)

Val

or B

ruto

=

R$

161.

917,

50

(4)

Est

reita

co

mun

icaç

ão

entre

os

órgã

os

de s

uper

visã

o e

fisca

lizaç

ão

banc

ária

das

A

mér

icas

Ass

ocia

ção

dos

Sup

ervi

sore

s B

ancá

rios

das

Am

éric

as -

AS

BA

Em

vig

ênci

a de

aco

rdo

com

os

obj

etiv

os

Con

tribu

ição

an

ual

--P

T: 9

5004

9606

4 -

Cod

. Con

tábi

l: 33

50.4

1

Des

envo

lve

ativ

idad

es

no c

ampo

do

com

érci

o ex

terio

r, co

mo:

pe

squi

sas,

est

udos

, fo

rmaç

ão d

e re

curs

os

hum

anos

, inf

orm

ação

, di

vulg

ação

e a

ssis

tênc

ia

éi

(5)

o va

lor é

es

tabe

leci

do

anua

lmen

teR

$ 3.

000,

00

nihi

lFu

ndaç

ão C

entro

de

Est

udos

do

Com

érci

o E

xter

ior -

FU

NC

EX

Os

dado

s di

vulg

ados

pel

a Fu

ncex

ser

vem

de

subs

ídio

à

elab

oraç

ao d

as

publ

icaç

ões

do D

epec

, re

lativ

amen

te a

rela

tório

s de

in

flaçã

o e

indi

cado

res

econ

ômic

os.

Con

tribu

ição

an

ual

-- -

PT:

040

1266

799

- Cod

. Con

tabi

l 33

80.4

1

Pub

licaç

ão d

e pe

ríodi

cos

espe

cial

izad

os(5

)o

valo

r é

esta

bele

cido

an

ualm

ente

R$

14.3

13,0

0 ni

hil

Inte

rnat

iona

l Jou

rnal

of

Cen

tral B

anki

ng-

IJC

B

Est

udos

, rel

atór

ios

e pe

squi

sas

rela

cion

ados

a

tem

as d

e in

tere

sse

dos

banc

os c

entra

is

Con

tribu

ição

--

Pt n

º 920

0140

767

- Fi

liaçã

o au

toriz

ada

pelo

Vot

o B

CB

355/

93.

Rep

rese

ntaç

ão d

o B

anco

Cen

tral p

eran

te

os p

oder

es p

úblic

os e

pr

esta

dore

s de

ser

viço

s na

áre

a de

saú

de

supl

etiv

a.

--

R$

45.0

84,0

0 -

UN

IDA

S -

Uni

ão

Nac

.das

Inst

ituiç

ões

de A

utoG

estã

o em

S

aúde

(CN

PJ

69.2

75.3

37/0

001-

08)

Con

trapa

rtida

sat

isfa

tória

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 020

1133

663

- 4º

Ter

mo

Adi

tivo

ao C

onvê

nio

Dep

es n

º 01/

2003

, de

4/9

/200

3.

Ope

raci

onal

izaç

ão d

o P

rogr

ama

de E

stág

ios

de E

stud

ante

s no

Ban

co

Cen

tral

6/9/

2007

R$

1.28

4.00

0,00

(O

GU

) + R

$ 37

7.76

0,00

(RE

DI-

BC

) = R

$ 1.

661.

760,

00

(Tot

al)

R$

23.3

18,4

0 (O

GU

) + R

$ 4.

840,

00

(RE

DI-B

C) =

R

$ 28

.158

,40

(Tot

al)

Não

CIE

E -

Cen

tro d

e In

tegr

ação

Em

pres

a-E

scol

a (

CN

PJ

61.6

00.8

39/0

001-

55)

Obj

etiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 020

1133

663

- 5º

Ter

mo

Adi

tivo

ao C

onvê

nio

Dep

es n

º 01/

2003

, de

4/9

/200

3.

Ope

raci

onal

izaç

ão d

o P

rogr

ama

de E

stág

ios

de E

stud

ante

s no

Ban

co

Cen

tral

7/7/

2008

R$

64.0

00,0

0

R$

8.24

0,00

(O

GU

) + R

$ 1.

720,

00

(RE

DI-B

C) =

R

$ 9.

960,

00

(Tot

al)

Não

CIE

E -

Cen

tro d

e In

tegr

ação

Em

pres

a-E

scol

a (

CN

PJ

61.6

00.8

39/0

001-

55)

Adi

tivo

firm

ado

para

ad

equa

ções

do

Con

vêni

o ao

di

spos

to n

as P

orta

rias

313

e nº

467

, do

Min

isté

rio

do P

lane

jam

ento

.

Obj

etiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 080

1430

543

- C

onvê

nio

Dep

es

nº 0

01/2

008,

de

28/8

/200

8.

Ope

raci

onal

izaç

ão d

o P

rogr

ama

de E

stág

ios

de E

stud

ante

s no

Ban

co

Cen

tral

3/9/

2008

R$

84.0

00,0

0 (O

GU

) + R

$ 12

.000

,00

(RE

DI-

BC

) = R

$ 96

.000

,00(

Tota

l)

R$

15.9

20,0

0 (O

GU

) + R

$ 2.

920,

00 (R

ED

I-B

C) =

R$

18.8

40,0

0 (T

otal

)

Não

CIE

E -

Cen

tro d

e In

tegr

ação

Em

pres

a-E

scol

a (

CN

PJ

61.6

00.8

39/0

001-

55)

Em

and

amen

to e

ob

jetiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Page 157: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anex

o 1

- Con

vêni

os e

Con

tribu

içõe

s - I

tem

5 (f

l 95-

97).x

ls5

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

-PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

AO T

CU

- 20

08

Anex

o 1

5. T

RAN

SFER

ÊNC

IAS

DE

REC

UR

SOS

MED

IAN

TE C

ON

VÊN

IOS,

AC

OR

DO

S E

AJU

STES

.

Tipo

* C

ódig

o

Siaf

i/ Si

asg

Iden

tific

. do

Term

o In

icia

l ou

Aditi

vos

(nº d

o pr

oces

so e

do

term

o)

Obj

eto

da A

venç

aD

ata

de

publ

icaç

ão n

o D

OU

Valo

r Tot

al

pact

uado

Valo

r tot

al

Rec

ebid

o /

Tran

sfer

ido

no

Exer

cíci

o de

20

08

Con

trap

artid

aB

enef

iciá

rio(R

azão

Soci

al e

CN

PJ)

Situ

ação

da

Aven

ça

(alc

ance

de

obje

tivos

e

met

as, p

rest

ação

de

cont

as, s

indi

cânc

ia, T

CE

S/N

) **

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 050

1291

098

- 4º

Ter

mo

Adi

tivo

ao C

onvê

nio

Dep

es n

º 02/

2003

, de

17/

9/20

03.

Ope

raci

onal

izaç

ão d

o P

rogr

ama

de E

stág

ios

de E

stud

ante

s no

Ban

co

Cen

tral

18/9

/200

7R

$ 48

0.00

0,00

R

$ 10

.480

,00

Não

IEL/

DF

- Ins

titut

o E

uval

do L

odi d

o D

F

(CN

PJ

00.3

66.8

49/0

001-

83)

Obj

etiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 050

1291

098

- 5º

Ter

mo

Adi

tivo

ao C

onvê

nio

Dep

es n

º 02/

2003

, de

17/

9/20

03.

Ope

raci

onal

izaç

ão d

o P

rogr

ama

de E

stág

ios

de E

stud

ante

s no

Ban

co

Cen

tral

4/7/

2008

R$

64.0

00,0

0 R

$ 3.

240,

00

Não

IEL/

DF

- Ins

titut

o E

uval

do L

odi d

o D

F

(CN

PJ

00.3

66.8

49/0

001-

83)

Adi

tivo

firm

ado

para

ad

equa

ções

do

Con

vêni

o ao

di

spos

to n

as P

orta

rias

313

e nº

467

, do

Min

isté

rio

do P

lane

jam

ento

.

Obj

etiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 080

1430

521

- C

onvê

nio

Dep

es

nº 0

02/2

008,

de

28/8

/200

8.

Ope

raci

onal

izaç

ão d

o P

rogr

ama

de E

stág

ios

de E

stud

ante

s no

Ban

co

Cen

tral

3/9/

2008

R$

28.8

00,0

0 R

$ 6.

520,

00

Não

IEL/

DF

- Ins

titut

o E

uval

do L

odi d

o D

F

(CN

PJ

00.3

66.8

49/0

001-

83)

Em

and

amen

to e

ob

jetiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 030

1226

771

- 3º

Ter

mo

Adi

tivo

ao C

onvê

nio

Dep

es n

º 03/

2003

, de

06/

11/2

003.

Rea

lizaç

ão d

o P

rogr

ama

de F

orm

ação

P

rofis

sion

al B

ásic

a em

"A

uxili

ar d

e S

ervi

ços

Adm

inis

trativ

os" p

ara

adol

esce

ntes

, inc

luin

do

a pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de d

istri

buiç

ão in

tern

a de

doc

umen

tos

no B

C,

em B

rasí

lia (D

F).

2/7/

2007

R$

1.60

4.37

1,20

R

$ 29

1.10

3,37

N

ão h

á

Insp

etor

ia S

ão J

oão

Bos

co/C

entro

S

ales

iano

do

Men

or -

CE

SA

M (C

NP

J nº

33

.583

.592

/004

8-34

)

Obj

etiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 030

1226

771

- 4º

Ter

mo

Adi

tivo

ao C

onvê

nio

Dep

es n

º 03/

2003

, de

06/

11/2

003.

Rea

lizaç

ão d

o P

rogr

ama

de F

orm

ação

P

rofis

sion

al B

ásic

a em

"A

uxili

ar d

e S

ervi

ços

Adm

inis

trativ

os" p

ara

adol

esce

ntes

, inc

luin

do

a pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de d

istri

buiç

ão in

tern

a de

doc

umen

tos

no B

C,

em B

rasí

lia (D

F).

16/6

/200

8R

$ 1.

914.

048,

00

R$

888.

402,

40

Não

Insp

etor

ia S

ão J

oão

Bos

co/C

entro

S

ales

iano

do

Men

or -

CE

SA

M (C

NP

J nº

33

.583

.592

/004

8-34

)

Obj

etiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

Page 158: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anex

o 1

- Con

vêni

os e

Con

tribu

içõe

s - I

tem

5 (f

l 95-

97).x

ls6

BAN

CO

CEN

TRAL

DO

BR

ASIL

-PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

AO T

CU

- 20

08

Anex

o 1

5. T

RAN

SFER

ÊNC

IAS

DE

REC

UR

SOS

MED

IAN

TE C

ON

VÊN

IOS,

AC

OR

DO

S E

AJU

STES

.

Tipo

* C

ódig

o

Siaf

i/ Si

asg

Iden

tific

. do

Term

o In

icia

l ou

Aditi

vos

(nº d

o pr

oces

so e

do

term

o)

Obj

eto

da A

venç

aD

ata

de

publ

icaç

ão n

o D

OU

Valo

r Tot

al

pact

uado

Valo

r tot

al

Rec

ebid

o /

Tran

sfer

ido

no

Exer

cíci

o de

20

08

Con

trap

artid

aB

enef

iciá

rio(R

azão

Soci

al e

CN

PJ)

Situ

ação

da

Aven

ça

(alc

ance

de

obje

tivos

e

met

as, p

rest

ação

de

cont

as, s

indi

cânc

ia, T

CE

S/N

) **

Con

vêni

oO

bs.6

Pt n

º 080

1429

330

- C

onvê

nio

Dep

es

nº 0

03/2

008,

de

04/1

1/20

08.

Rea

lizaç

ão d

o P

rogr

ama

de F

orm

ação

P

rofis

sion

al B

ásic

a em

"A

uxili

ar d

e S

ervi

ços

Adm

inis

trativ

os" p

ara

adol

esce

ntes

, inc

luin

do

a pr

esta

ção

de s

ervi

ços

de d

istri

buiç

ão in

tern

a de

doc

umen

tos

no B

C,

em B

rasí

lia (D

F).

7/11

/200

8R

$ 1.

891.

080,

00

R$

223.

598,

25

Não

Insp

etor

ia S

ão J

oão

Bos

co/C

entro

S

ales

iano

do

Men

or -

CE

SA

M (C

NP

J nº

33

.583

.592

/004

8-34

)

Em

and

amen

to e

ob

jetiv

os/m

etas

do

perío

do

atin

gido

s

* Tip

o de

Tra

nsfe

rênc

ia: 1

- C

onvê

nio,

2 -

Acor

do, 3

- Aju

ste,

4 -

Parc

eria

, 5 -

Subv

ençã

o, 6

- Au

xílio

, 7 -

Con

trib

uiçã

o ou

8 -

Out

ros.

No

últim

o ca

so, m

enci

onar

out

ros

tipos

de

tran

sfer

ênci

as

que

não

envo

lvam

recu

rsos

fina

ncei

ros,

tais

com

o tr

ansf

erên

cias

de

mat

eria

is o

u ac

ordo

s de

coo

pera

çõ té

cnic

a, d

esde

que

tais

ato

s de

ges

tão

seja

m re

leva

ntes

par

a av

alia

ção

da g

estã

o

Obs

. 5:

Não

hou

ve p

ublic

ação

no

DO

U, t

endo

em

vis

ta s

e tra

tar d

e as

sunt

os a

prov

ados

no

âmbi

to d

a D

ireto

ria C

oleg

iada

(Fu

ncex

, IJC

B),

sem

tram

itaçã

o pe

lo C

ongr

esso

Nac

iona

l, O

bs. 6

: O

val

or p

actu

ado

no c

ontra

to re

fere

-se

à re

mun

eraç

ão d

o E

stag

iário

ou

Men

or, a

cres

cido

do

valo

r pag

o à

Inst

ituiç

ão c

ontra

tant

e. O

s va

lore

s re

lativ

os à

rem

uner

ação

são

pag

os d

ireta

men

te

aos

bene

ficiá

rios

do c

onvê

nio.

Obs

. 2: V

alor

es p

agos

com

recu

rsos

do

Orç

amen

to O

rgan

izac

iona

l (O

rçam

ento

Ger

al d

a U

nião

).O

bs. 1

: Val

ores

pag

os c

om re

curs

os d

o O

rçam

ento

Ope

raci

onal

(Aut

orid

ade

Mon

etár

ia).

Obs

. 4: A

nuid

ade

2008

US

D 7

5,00

0.00

com

post

o de

Val

or lí

quid

o: R

$ 12

1.40

5,74

, IR

RF

(25%

): R

$ 40

.479

,38

e Tx

. Rem

essa

: R$

32,3

8 pa

ga e

m 2

008

à ta

xa d

e 2,

1589

, cor

resp

onde

ndo,

O

bs. 3

: O v

alor

do

conv

ênio

é d

e R

$ 70

5.87

0,00

, sen

do R

$ 64

1.70

0,00

por

con

ta d

o B

anco

e R

$ 64

.170

,00

a co

ntra

par

tida

do C

onve

niad

o.

Page 159: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

1

Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil - 2008

Item 6: PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PATROCINADA - CENTRUS

1) Identificação da Entidade (Nome/Razão Social e CNPJ). Nome/Razão Social: Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus CNPJ: 00.580.571/0001-42

2.1.1) 2) Demonstrativo Anual. Posição: 31.12.2008 2.1) Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes. 2.1.2) Quantidade de participantes assistidos (em gozo de benefícios)

Descrição Bacen Centrus Autopatrocinados Total em 2008 Aposentadorias 937 2 0 939 Pensões 724 3 0 727 Total 1.662 4 0 1.666 Fonte Diben/Geben e Diben/Geope (Informativo Gerencial – Dezembro de 2008). 2.1.3) Valor total da folha de pagamento de benefícios (despesas previdenciais):

R$mil Descrição Bacen(a) Centrus(a) Autopatrocinados(a) Total em

2008(b) Aposentadorias

169.275 189 0 169.464

Pensões

60.806 11 0 60.817

Auxílio-doença

0 68 0 68

Abono de Natal Valor provisionado mensalmente e refere-se aos benefícios de aposentadorias e pensões,

19.930 18 0 19.948

Pecúlios

5.313 0 0 5.313

Total despesas Centrus (custo do plano)

- 255.610

Adiantamento benefícios do INSS por conta da Centrus (jan/2008 a dez/2008) O adiantamento é cobrado do participante no mês subseqüente

34.993

Total desembolso Centrus 290.603 Convênio INSS - Pagamento de benefícios pelo INSS (jan/2008 a nov/2008) O valor transitado em dezembro refere-se ao mês anterior

35.116

(a) Apurado pela Presi/Audit (b) Informativo Gerencial – Dezembro de 2008 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) (c) Conferido com o Balancete Contábil de 31.12.2008.

Page 160: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

2

2.2) Valor total das contribuições pagas pelos empregados participantes 2.2.1) Quantidade de participantes ativos do Plano Básico de Benefícios

Bacen Centrus Autopatrocinados Total em 2008 0 108 12 120

Fonte Diben/Geben e Diben/Geope (Informativo Gerencial – Dezembro de 2008). 2.2.2. Valor total das contribuições pagas pelos participantes do Plano Básico de

Benefícios: R$mi

Descrição l

Bacen (b) Centrus(a) Total em 2008 (b) Participantes ativos (Centrus) 0 544 544 Autopatrocinados 0 438 438 Assistidos aposentados 610 493 1.103 Total 610 1.475 2.085 (a) Obtido no Balancete de 31.12.2008 (b) Informativo Gerencial – Dezembro de 2008 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) 2.3) Valor total das contribuições pagas pela patrocinadora

Descrição R$mil

Bacen Centrus Autopatrocinados Total em 2008 Contribuições previdenciais 1.079 1.036 438 2.553 Fonte: Informativo Gerencial – Dezembro de 2007 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) 2.3.1) Valor total das contribuições (Receitas Previdenciais) recebidas em 2008 Participantes (ativos + assistidos aposentados)........: R$ 1.646 mil Patrocinadores – Bacen, Centrus e autopatrocinados: Total em 2008...................................................................:

R$ 2.553 mil

Fonte: Informativo Gerencial – Dezembro de 2008 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) R$ 4.199 mil

2.4) Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora.

o Bacen: 0,00 o Centrus: 0,00 o Autopatrocinados: 0,00

o Fonte: Diben/Geben

2.5) Discriminação da razão ou motivo do repasse que não sejam contribuições.

o Bacen: não há. o Centrus: não há. o Autopatrocinados: não há. o Fonte: Diben/Geben

Page 161: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

3

2.6) Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal. Com base na Resolução CMN nº 3.456, de 1.6.2007, abaixo relacionamos posição atualizada do enquadramento da carteira de investimentos da Centrus:

ENQUADRAMENTO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADO Dezembro de 2008

Patrimônio 7.399.943.212,18R$ Programa de Investimentos 7.391.391.855,11R$ Recursos Garantidores 7.392.187.324,81R$

Carteira Total em R$ Enquadramento Verificado(% sobre Recursos Garantidores)

Enquadramento Permitido (% sobre Recursos Garantidores)

Conjunto dos Investimentos em Renda Fixa 4.616.843.318,61 62,46% 100% Titulos Públicos 4.616.843.318,57 62,46% 100% CDB/Debêntures (médio/alto risco de crédito) 0,04 0,00% 20%Conjunto dos Investimentos em Renda Variável 2.316.838.359,61 31,34% até 50% Mercado de Ações 2.246.479.316,80 30,39% até 50% - Novo Mercado da Bovespa 115.194.841,20 1,56% - Nível 2 da Bovespa 38.682.474,08 0,52% - Nível 1 da Bovespa 1.248.847.513,46 16,89% até 45% - Empresas não Abrangidas pelo IGC da Bovespa 843.754.488,06 11,41% até 35% Fundo de Investimento em Participações 70.359.042,81 0,95% até 20%

A Centrus não possui aplicação emações de uma mesma companhia queultrapasse os 20% do capital votante edo capital total permitidos.

até 20% capital votante.até 20% do capital total.

A Centrus não possui aplicação emações de uma mesma companhia queultrapasse o limite permitido.

até 5% dos Recursos Garantidorespodendo chegar a 10% caso a empresaparticipe do Ibovespa, IBrX, IBrX-50,FGV-100, IGC ou ISE em percentualigual ou superior a 2%.

Imóveis 230.974.405,93 3,12% até 11%Empréstimos e Financiamentos 191.289.867,10 2,59% até 15% Empréstimos 29.819.244,56 0,40% - Financiamentos 161.470.622,54 2,18% até 10%

até 50%

Total de Aplicações em Ações de uma mesma Companhia

* Nos valores totalizados como Conjunto dos Investimentos em Renda Variável (Novo Mercado, Nível 2, Nível 1 e Empresas não Abrangidas pelo IGC da Bovespa) não estão computados, para efeito de enquadramento, as provisões de dividendos, os valores a receber das operações D+3 e a pagar.

Page 162: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

4

ENQUADRAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM RENDA VARIÁVEL – CONSOLIDADO

Empresas - Novo Mercado Tipo Valor de Mercado (R$) Enquadramento

Banco do Brasil ON 84.904.569,20 1,15%CCR Rodovias ON 23.816.677,00 0,32%Log-In ON 6.473.595,00 0,09%

Total 115.194.841,20 1,56%

Empresas - Nível 2 Tipo Valor de Mercado (R$) Enquadramento

Marcopolo ON 38.682.474,08 0,52%

TOTAL 38.682.474,08 0,52%

Empresas - Nível 1 Tipo Valor de Mercado (R$) Enquadramento

Bradesco PN 159.888.066,75 2,16%Brasil Telecom PN 38.731.543,84 0,52%Cemig PN 169.690.019,31 2,30%Copel PNB 29.359.200,00 0,40%Eletrobrás ON 66.972.252,00 0,91%Eletrobrás PNB 76.921.416,00 1,04%Gerdau PN 87.037.764,00 1,18%Itaúsa PN 141.407.386,56 1,91%Sadia PN 62.011.500,00 0,84%Usiminas PNA 97.470.945,00 1,32%Vale ON 177.534.435,00 2,40%Vale PNA 141.822.985,00 1,92%

Total 1.248.847.513,46 16,89%

Novo Mercado e Nível 2 da Bovespa - Limite de até 50% dos Recursos Garantidores

Nível 1 da Bovespa - Limite de até 45% dos Recursos Garantidores

Page 163: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

5

Empresas Tipo Valor de Mercado (R$) Enquadramento

AmBev ON 20.324.163,00 0,27%AmBev PN 154.452.294,00 2,09%Petrobras ON 198.387.083,00 2,68%Petrobras PN 237.567.976,00 3,21%Tim Participações ON 4.551.717,30 0,06%Tele Norte Leste (Telemar) PN 140.215.154,76 1,90%Telemar Norte Leste PNA 88.256.100,00 1,19%Total 843.754.488,06 11,41%

Fonte: Expediente DIRAP/GETEC – 2009/014, de 13 de janeiro de 2009. 2.7) Manifestação da Secretaria de Previdência Complementar; e” Não existe. 2.8) Parecer da auditoria independente sobre as contas da Centrus”. ANEXO 1

3) Parecer do Conselho Fiscal da Centrus”. ANEXO 2

4) Relatório da Auditoria Interna do Bacen”. ANEXO 3

5) Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas, devidamente assinadas, correspondente ao exercício de 2008. ANEXO 4

Arilson Matos GONÇALVES Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus Gerente de Auditoria Interna Tel: (61) 2192-1413 – Fax: (61) 2192-1569 – Cel: (61) 8124-4240 e-mails: [email protected]; [email protected] [email protected]

Empresas Não Abrangidas pelo IGC da Bovespa - Limite de até 35% dos Recursos Garantidores

Page 164: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

1

Item 6 – Previdência Complementar Patrocinada – Centrus 2.9 - Em caso de descumprimento dos limites fixados em lei para o repasse de recursos pela patrocinadora, informar quais providências estão sendo adotadas para a adequação; Informação repassada pelo Depes/Gabin: Item 2.9 – Não existem pendências de repasses de recursos pelo patrocinador, fixados em Lei. Existe pagamento, decorrente de Sentença Judicial que condenou o Banco Central ao complemento de aposentadoria integral para alguns aposentados oriundos do Banco do Brasil, que estão sendo efetuados pela Centrus. O Banco Central vinha ressarcindo, mensalmente, esses valores à Fundação mas a Procuradoria-Geral do BC entendeu que o ônus desses complementos são da Centrus. Assim, os repasses foram interrompidos a partir de setembro/2008 por determinação do Sr. Diretor de Administração. Uma vez que a Consultoria Jurídica da Centrus questionou tal entendimento, estamos aguardando nova manifestação da PGBCB sobre o assunto. 2.10 - Discriminar listagem dos recursos humanos e patrimoniais cedidos pela patrocinadora à patrocinada, destacando como foi formalizada esta cessão; Informação repassada pelo Depes/Gabin: Os servidores abaixo relacionados foram cedidos à Fundação mediante despacho do Sr.Diretor de Administração com Portaria publicada no DOU, sem ônus para o Banco Central (esta Autarquia efetua o pagamento mensal desses servidores e as despesas são ressarcidas pela Fundação): - Antonia Ribeiro da Silva Terra - Antonio Francisco B.de Assis - Cesar Cardoso - Daso Maranhão Coimbra - Eduardo de Lima Rocha - Tyrone Ferreira Barbosa Não existem recursos patrimoniais cedidos pela patrocinadora à patrocinada (informação repassada pelo Demap/Gabin). 2.11 - Discriminar as dívidas existentes entre a patrocinadora e a patrocinada e a situação destas operações quanto à regularidade formal e a adimplência; Informação repassada pelo Deafi/Gabin:

Page 165: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

2

O quadro a seguir apresenta a conciliação das posições de balanço do Bacen e da Centrus, sobre a Fração Patrimonial até 1990. Depois de conciliar todas as posições, permaneceu o valor de R$7.639,95 de diferença, decorrente de um ajuste retroativo na posição da Centrus de novembro/2008, no valor de R$7.981,23, e uma diferença de R$341,28 decorrente de aproximações para milhares por nosso Atuário. Conciliação das posições Bacen X Centrus - Reconhecimento Balanço Bacen Fração Patrimonial até 1990 Item Valor (R$) A Saldo no extrato do Bacen - pos. out/2008 1.522.208.739,28

B Complementação rentabilidade estimada pelo Atuário do Bacen para o ano de 2008 40.494.333,32

C Ganho/(Perda) Atuarial contabilizada dez/08 (473.920.072,60)

D = A+B+C Subtotal = valor reconhecido pelo Bacen como ativo vinculado ao Plano RJU em 31.12.2008 1.088.783.000,00

E Contribuições 91/96 incluídas indevidamente 9.516.223,91

F = D - E Valor que deveria ter sido reconhecido pelo Bacen em 31.12.2008 (adotando como referencial o saldo na Centrus em 31.10.2008) 1.079.266.776,09

G Valor apresentado pela Centrus no e-mail de 28.1.2009 1.079.259.136,14 H = F - G Diferença entre a posição da Centrus e o projetado pelo Bacen 7.639,95

I Ajuste promovido pela Centrus em nov/2008 no cálculo da renumeração da Fração 7.981,23

J = H - I Diferença aproximações (utilização valores em milhares) (341,28)

A Fração Patrimonial até 1990 é lançada no Bacen em conta retificadora do passivo, como ativo do Plano RJU. Os ajustes apresentados decorrem do cálculo atuarial (Complementação de dois duodécimos, referentes a novembro e dezembro/2008, da rentabilidade estimada pelo atuário para o ano de 2008 e Ganho/(Perda) atuarial contabilizado em dez/08) e de o Atuário ter considerado indevidamente Contribuições 91/96 também vinculada ao Plano RJU. 2.12 - Destacar as ações executadas no exercício com vistas à supervisão sistemática das atividades da entidade fechada, de conformidade com o disposto no parágrafo 2º do art. 41 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.

Informação repassada pela Audit/Gabin: Em 2008 foram realizados dois trabalhos de auditoria na Fundação Banco Central do Previdência Privada – Centrus, previstos no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint), em conformidade com o parágrafo 2º do art. 41 da Lei Complementar 109 de 29 de maio de 2001, conforme a seguir:

a) AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - CENTRUS – Demonstrações Financeiras – Relatório de Auditoria 2008/001, de 13.2.2008; e

b) AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDENCAI PRIVADA - CENTRUS – Acompanhamento de Gestão – Relatório de Auditoria 2008/006, de 30.6.2008.

Page 166: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

3

Informações requeridas pela Decisão Normativa DN-096/2009, de 4.3.2009, acerca da entidade fechada de previdência privada patrocinada pelo Banco Central do Brasil, no caso, a Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus. Como mencionado anteriormente, ao longo de 2008, foram realizados pela Audit dois trabalhos de auditoria na Centrus. A seguir, apresenta-se, para cada relatório, a lista do que foi evidenciado e a situação de cada assunto: Relatório 2008/001

- AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS – Demonstrações Financeiras

Assunto 1: Inconsistências em relação ao reconhecimento do Exigível Contingencial Assunto encerrado em 18.9.2008 diante da informação da Centrus de que as providências haviam sido concluídas. Assunto 2: Não individualização dos valores de responsabilidade da Centrus e do

Bacen, nos casos em que as duas instituições foram condenadas em ações judiciais como litisconsortes

Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 31.5.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 3: Não realização de análise específica dos processos administrativos ou

judiciais contra dirigentes da Fundação, para efeito de eventual constituição de provisão dos adiantamentos para assistência jurídica

Assunto encerrado em 18.9.2008 diante da informação da Centrus de que as providências haviam sido concluídas. Assunto 4: Constituição de provisão para perdas em montante superior ao valor do

ativo Assunto encerrado em 18.9.2008 diante da informação da Centrus de que as providências haviam sido concluídas. Assunto 5: Fatos que determinaram o resultado do exercício Neste assunto não foram solicitadas providências à Centrus. Trata-se de assunto informativo, dada a sua relevância.

Page 167: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

Anexo 2

4

Relatório 2008/006

- AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS – Acompanhamento de Gestão

Assunto 1: avaliação jurídica sobre a legalidade dos parâmetros que definem a remuneração dos conselheiros

Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 30.8.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 2: Inobservância ao limite de despesas administrativas Neste assunto não foram solicitadas novas providências à Centrus, já que aguarda-se o resultado de consulta formulada à Secretaria de Previdência Complementar (SPC) sobre a questão. Trata-se de assunto informativo, dada a sua relevância. Assunto 3: Inobservância às disposições regulamentares e contratuais para o reajuste

de prestações de financiamentos imobiliários Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 31.3.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 4: Inconsistência das informações utilizadas/disponibilizadas pelo gestor das

operações com participantes Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 31.3.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 5: Extrapolação do prazo limite para a amortização de contratos de

financiamento imobiliário Neste assunto não foram solicitadas providências à Centrus. A fundação apresentou argumentos consistentes sobre a evidência. Trata-se de assunto informativo, dada a sua relevância. Assunto 6: Inconsistência na apuração de provisão para perdas em operação de

financiamento imobiliário Assunto encerrado em 16.3.2008 diante das conclusões do trabalho de auditoria interna nas demonstrações financeiras, constantes do Relatório de Auditoria 2009/002, de 12.2.2009. Assunto 7: Indefinições sobre a transferência da propriedade da carteira de

financiamentos imobiliários oriunda da Previ Em função de esta questão estar sendo tratada no Relatório de Auditoria 2003/001, este assunto não foi objeto de recomendação no relatório 2008/006. Assunto 8: Registro de infringência a normativos na concessão de empréstimos e

financiamentos imobiliários Em função de a Fundação não estar, atualmente, concedendo financiamento imobiliário aos participantes e o controle para operações de empréstimos já estar instituído, esta Auditoria entende não ser pertinente recomendação, fazendo-se constar este assunto para evidenciação dos aspectos de gestão e de controle instituídos.

Page 168: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 169: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 170: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 171: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 172: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 173: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 174: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 175: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 176: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 177: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 178: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 179: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 180: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 181: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 182: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 183: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 184: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 185: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 186: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 187: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 188: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 189: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 190: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 191: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância
Page 192: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

1

Auditoria Interna do Banco Central do Brasil - Audit

RELATÓRIO DE AUDITORIA Relatório .............................................. : 2009/002, de 12.2.2009 Entidade Auditada .............................. : Centrus Entidade Recomendada .................... : Centrus EXAME DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS Em cumprimento ao Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna para o exercício 2009, aprovado pela Diretoria Colegiada, conforme Voto BCB 402/2008, e de acordo com o expediente Deaud/Gabin-2009/0025, de 15.1.2009, apresentamos o Relatório de Auditoria relativo aos trabalhos realizados na Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus), no período de 12.1 a 12.2.2009, tendo por foco as demonstrações financeiras encerradas em 31.12.2008. Objetivos do trabalho O trabalho de auditoria teve por objetivos:

• confirmar se as demonstrações contábeis, encerradas em 31.12.2008,

representam adequadamente, nos seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação, naquela data, bem como o resultado de suas operações durante o exercício de 2008;

• verificar a observância à legislação e às normas que regulam os procedimentos

contábeis; e • identificar e analisar os fatos ocorridos durante o exercício de 2008 que foram

relevantes para o resultado apresentado pela Fundação. Escopo dos trabalhos

Para a consecução dos objetivos do trabalho, foram empregados os seguintes procedimentos de auditoria:

• apreciação das atas de reunião do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e da

Diretoria Executiva, relativas ao ano de 2008;

Page 193: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

2

• análise dos relatórios dos auditores independentes relativos ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2008;

• apreciação da composição e do suporte documental do saldo das contas

patrimoniais, com posição em 31.12.2008; • exame da documentação relativa às transações julgadas relevantes e necessárias

para a compreensão das operações referentes ao exercício de 2008; • verificação da uniformidade dos procedimentos contábeis adotados; • análise da evolução das contas patrimoniais e de resultado, com a identificação

dos fatos relevantes ocorridos durante o ano de 2008; e • análise das dívidas existentes entre patrocinadora e patrocinada, na posição de

31.12.20081

.

Avaliação geral

Os exames realizados, com base nas técnicas e nos procedimentos utilizados na área de auditoria, permitem concluir, em relação à adequação dos registros contábeis, que as seguintes questões merecem serem corrigidas2

:

a) necessidade de ajustar o valor destinado aos patrocinadores, tendo em vista o resultado da elevação da cota básica dos benefícios de pensão por morte (assunto 1); e

b) inconsistências no Sistema Benner (assunto 2).

Os assuntos acima não têm, em princípio, representatividade material para comprometer a consistência dos saldos das demonstrações financeiras da Centrus na data-base de 31.12.2008, nos seus aspectos relevantes, apesar de evidenciarem problemas de controle interno e divergências que merecem correções. Cabe destacar, ainda, os seguintes fatos ocorridos no ano de 2008, que, em nossa opinião, merecem ser destacados: a) ajuste na provisão para perdas de alugueis a receber (assunto 3); e b) enquadramento das despesas administrativas (assunto 4).

1 Durante a realização dos trabalhos, a Centrus devolveu ao Bacen, em 2.1.2009, o valor correspondente à Contribuição Patronal - 1991 a 1996; 2 Durante a realização dos trabalhos foram identificadas pendências/inconsistências que, em função da pouca relevância, não constam do presente Relatório. Tais questões foram comunicadas à administração da Fundação, por meio de Notas de Auditoria, conforme quadro anexo.

Page 194: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

3

Assunto 1 : Necessidade de ajustar o valor destinado aos patrocinadores, tendo em vista o resultado da elevação da cota básica dos benefícios de pensão por morte

Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados Por meio Voto BCB 319/2008, de 8.10.2008, o Bacen acolheu a proposta de elevação da cota básica por morte, de 50% para 60%, bem como a realização das adequações necessárias no Regulamento do Plano Básico de Benefícios (PBB) da Centrus. Essa questão foi aprovada pela Centrus, por meio do Voto Centrus 2008/042, de 23.10.2008. O valor referente à elevação das provisões matemáticas do PBB, correspondeu a R$212.023.603,783

.

Na forma do projeto de revisão do PBB aprovada pela Centrus, pelo Bacen e pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), igual importância foi destinada aos patrocinadores do Plano. O valor registrado, preliminarmente, na contabilidade da Fundação, na rubrica contábil 211801030 – “Alteração PBB-Portaria 2644”, poderá sofrer modificações em face dos resultados de nova avaliação atuarial ou de possíveis aplicações de atualização monetária. A partir dessa reavaliação a Centrus promoverá os ajustes necessários na sua contabilidade. Além disso, ainda não está definido como será feita a atualização (se atuarial ou financeira) e a forma do acerto financeiro do valor. Recomendação

Recomendamos à Centrus informar a Audit das providências adotadas para regularização do valor que será levado a créditos dos patrocinadores, bem como das condições pactuadas com o Bacen. Assunto 2 : Inconsistências no Sistema Benner Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados A Centrus utiliza, para o gerenciamento dos itens que compõe o seu Ativo Permanente – Imobilizado, o sistema operacional denominado Benner. A análise das informações disponibilizadas pelo referido sistema, na data de 31.12.2008, mostrou que alguns dos itens foram cadastrados incorretamente, resultando em uma classificação equivocada e, consequentemente, em uma taxa de depreciação imprecisa. Há ainda inconsistências entre a taxa de depreciação informada e a efetivamente utilizada no cálculo. Alguns outros itens apresentaram problemas de inexatidão na depreciação acumulada. 3 Para a apuração desse valor, foram consideradas as informações constantes nas Notas Técnicas Atuariais 1/2008, de 11.3.2008, e 2/2008, de 7.11.2008 que fizeram parte dos projetos de revisão do PBB relacionados à "zeragem" das contribuições dos participantes assistidos.

Page 195: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

4

Seguem-se alguns exemplos dos problemas apresentados: • Na tabela 1, observa-se que a taxa anual de depreciação a ser aplicada sobre os

bens 3726-0 e 3727-0, integrantes do item Computadores e Periféricos - "Hardware", informada pelo sistema, é de 10%. Entretanto, a Resolução CGPC 5/2002 estabelece que a taxa anual de depreciação é de 20% para esse tipo de bem. Além disso, o item 3726-0 foi depreciado com a taxa de 20%, apesar de o sistema informar a taxa de 10%.

Tabela 1

Plaqueta Reavaliação Taxa de Dep.

Descrição Vlr. Atualizado

Dep. do Mês

Dep. Acum.

Residual

3727-0 31.3.2008 10% Monitor Dell Flat Panel 17 polegadas.

R$237,92 R$1,98 R$19,80 R$218,12

3726-0 31.3.2008 10% Monitor Dell Flat Panel 17 polegadas

R$237,92 R$3,45 R$34,50 R$203,42

Fonte: Sistema Benner • Na tabela 2, observam-se registros com as mesmas características, depreciados

com 3 valores diferentes, embora o sistema apresente a mesma taxa para todos eles. Vale ressaltar que a alíquota corretamente apresentada não está sendo efetivamente utilizada em nenhum dos três bens.

Tabela 2

Plaqueta Reavaliação Taxa de Dep.

Descrição Vlr. Atualizado

Dep. do Mês

Dep. Acum.

Residual

3701-0 31.3.2008 20% Microcomputador Dell Optip Lex 755N

R$1.850,66 R$29,36 R$293,60 R$1.557,06

3708-0 31.3.2008 20% Microcomputador Dell Optip Lex 755N

R$1.850,66 R$34,45 R$344,50 R$1.506,16

3709-0 31.3.2008 20% Microcomputador Dell Optip Lex 755N

R$1.850,66 R$30,65 R$306,50 R$1.544,16

Fonte: Sistema Benner Cabe destacar que por ocasião dos trabalhos de auditoria nas demonstrações financeiras, data-base 31.12.2007, foi constatada a ausência de uniformidade no cálculo da depreciação de dois itens do imobilizado (3485 - Veículo e 3488 - Servidor de e-mail). O problema do cálculo da depreciação foi discutido com a área de contabilidade que informou, à época, ser tal fato decorrente da adoção do critério de atualização do valor pela UFIR, gerando distorções em alguns casos pontuais. Essa questão foi considerada irrelevante para efeitos de Relatório de Auditoria, sendo comunicada à Centrus por meio da Nota de Auditoria 2008/001/003.

Page 196: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

5

Recomendação Recomendamos à Centrus revisar as informações cadastradas no sistema Benner, os cálculos das depreciações e analisar as causas das inconsistências ocorridas, promovendo os ajustes necessários. Assunto 3 : Ajuste na provisão para perdas de alugueis a receber.

Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados

Por ocasião dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações Financeiras da Centrus, data-base 31.12.2006, realizada no ano de 2007, foi recomendada a constituição de provisão, em nome da locatária Estok comércio, no valor de R$503 mil (assunto 8 - Insuficiência de provisão para perdas e divergência entre os registros contábeis e operacionais, no caso de valores a receber a título de alugueis - Relatório 2007/002). A Fundação, à época, registrou a título de aluguel a receber o valor de R$64.114,00, entendendo ser esse o valor devido, enquanto que a locatária vinha pagando o acordado, R$26.906,35, o que gerou a diferença de R$37.207,65/mês. No prazo para a implementação da recomendação, a área operacional procedeu ao registro contábil da provisão que, em 31.12.2008, totalizava R$1.650.318,55. No processo de análise das provisões constituídas, a Centrus apurou que o valor de R$64.114,00 não deveria ter sido contabilizado, tendo em vista a existência de uma ação revisional de aluguel, ainda em análise em 1ª instância. Apurou, ainda, que o contrato de aluguel encontra-se em vigor e a locatária vem pagando o valor acordado. Com base nessas informações, a área operacional propôs ao Diretor de Controle, Logística e Informação (Diaco), por meio do expediente Diaco/Gecon –2009/004, de 28.1.2009, a reversão da provisão. Cabe esclarecer, ainda, que o ajuste não impactará as demonstrações financeiras em análise. Assunto 4: Enquadramento das despesas administrativas Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados O artigo 42 da Resolução MPAS/CPC 1/78 estabelece o limite de 15% sobre o total das receitas previdenciárias para as despesas administrativas. Esse parâmetro vem sendo ultrapassado pela Centrus, conforme demonstrado no quadro a seguir:

Page 197: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

6

Em R$ mil Exercício Receitas

Previdenciárias Despesas

Administrativas Relação Apurada

1998 30.134 10.392 34,49% 1999 32.717 11.116 33,98% 2000 43.502 12.201 28,05% 2001 44.759 13.789 30,81% 2002 45.165 15.561 34,45% 2003 49.534 17.416 35,16% 2004 39.730 20.653 51,98% 2005 27.561 22.432 81,39% 2006 28.694 25.613 89,26% 2007 29.291 29.726 101,49% 2008 4.200 27.835 662,81%

Fonte: Demonstrações de Resultados da Centrus. A relação entre as despesas administrativas e as receitas previdenciárias era da ordem de 28% em meados de 2000, cresceu para 52% em 2004, foi para o nível de 80% em 2005/2006, subiu para 101% em 2007 e neste exercício atingiu 663%. Em 20.12.2004, por meio do expediente Presi-2004/288, a Centrus formalizou consulta à SPC acerca do excesso desse limite, tendo em vista suas especificidades, sendo que até o ano de 2007, aquela Secretaria não havia se manifestado a respeito. Por ocasião da revisão do PBB, a SPC, por meio do Ofício 1.318 SPC/DETEC/CGAT, de 2.5.2008 solicitou, dentre outras, que a Centrus explicasse como seriam custeadas as despesas administrativas, considerando o item 42 do anexo da Resolução MPAS/CPC 1/78. A Fundação, por meio do expediente PRESI-2008/073, de 28.5.2008, esclareceu que as despesas serão custeadas com os recursos disponíveis na conta “Fundo Administrativo Previdencial”, cuja formação se deu com a acumulação dos excedentes das receitas das contribuições pessoais e patronais e da taxa de administração incidente sobre os saldos de frações patrimoniais. Esclareceu, também, que os recursos acumulados, são suficientes para suportar as despesas administrativas por pelo menos 10 anos.

Posteriormente a esses esclarecimentos, a SPC, por meio da Portaria MPS/SPC/DETEC 2.644, de 11.12.2008, publicada no Diário Oficial da União de 12.12.2008, aprovou as alterações propostas no Regulamento do Plano Básico de Benefícios. Entende-se que, em princípio, as justificativas apresentadas pela Centrus foram consideradas satisfatórias por aquela Secretaria.

Page 198: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

7

Prazos acordados para o atendimento das recomendações

Em reunião realizada com o Diretor da Diaco, em dd.mm.aaaa, foram discutidas as ações necessárias à melhoria das questões destacadas nos assuntos contidos neste relatório, ficando acordados os seguintes prazos para a implementação das recomendações formuladas: Assuntos Unidade

Recomendada Data

1 - Necessidade de ajustar o valor destinado aos patrocinadores, tendo em vista o resultado da elevação da cota básica dos benefícios de pensão por morte.

Centrus 30.8.2009

2 - Inconsistências no Sistema Benner.

Centrus

30.11.2009

_____________________________ __________________________ 9.538.933-4 – Vinicius Guedes Pinto 2.256.033-5 – Daniel da Cunha Tomas Analista – Audit/Daud1 Analista – Audit/Daud1 ____________________________________ ___________________________________ 5.434.938-9 - José Ebert Sousa de Queiroz 6.548.698-6 - Luiz Maurício de Sá Araújo Assessor Júnior – Audit/Daud1 Analista – Audit/Daud2 ______________________________________ 2.757.686-8 – Edvaldo Barbosa Ferreira Filho Analista – Audit/Nupac

Page 199: RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL - bcb.gov.br · da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Tratase de - demanda permanente, da mais alta relevância

8

Anex

o

Not

as d

e A

udito

ria

Dat

a da

Em

issã

o Ev

idên

cias

apo

ntad

as

2009

/002

/001

21

.1.2

009

a) o

val

or d

e “Im

obili

zaçõ

es e

m A

ndam

ento

” no

Bala

ncet

e es

tá d

ifere

nte

do c

onst

ante

no

Term

o de

Con

ferê

ncia

. A d

ifere

nça

é ex

plic

ada

por

uma

mov

imen

taçã

o oc

orrid

a em

30/

12/2

008,

apó

s o

perío

do d

e co

nfer

ênci

a fís

ica

do in

vent

ário

do

Ativ

o Im

obiliz

ado.

Rec

omen

dam

os re

faze

r o T

erm

o de

Con

ferê

ncia

a fi

m d

e ev

itar a

nec

essi

dade

de

escl

arec

imen

tos

futu

ros;

e

b) e

m c

onsu

lta a

o S

iste

ma

cont

ábil,

per

cebe

u-se

que

um p

eque

no e

quív

oco

no h

istó

rico

da v

enda

de

Ben

s Im

obiliz

ados

(c

ódig

o de

eve

nto

2008

/053

21).

O h

istó

rico

rem

ete

o pr

oces

so d

e al

iena

ção

dest

es b

ens

ao V

oto

Cen

trus

2008

/009

, qua

ndo

na v

erda

de d

ever

iam

faze

r ref

erên

cia

ao V

oto

Cen

trus

2008

/029

.

2009

/002

/002

22

.1.2

009

a) n

o ra

zão

cont

ábil

há p

erm

anên

cia

inde

vida

de

regi

stro

s, n

as ru

bric

as C

usto

(132

.101

010)

e (-

) Am

ortiz

ação

(132

.101

030)

, de

iten

s to

talm

ente

am

ortiz

ados

, con

traria

ndo

o di

spos

to n

a R

esol

ução

CG

PC 5

/200

2, a

nexo

E, i

tem

11,

letra

"e".

2009

/002

/003

26

.1.2

009

a) n

o pr

oces

so 2

006.

01.1

.007

000-

2, p

asta

973

, não

com

entá

rio s

obre

o p

rovi

sion

amen

to d

e re

curs

os; e

b)

no

proc

esso

048

7/95

, pa

sta

86,

a af

irmaç

ão s

obre

a d

esne

cess

idad

e de

pro

visã

o é

impr

ecis

a, t

endo

em

vis

ta q

ue h

á cá

lcul

o e

recu

rsos

pro

visi

onad

os p

ara

tal f

im.

2009

/002

/004

26

.1.2

009

a) c

onst

atou

-se

a di

fere

nça

de R

$74,

77 e

ntre

o v

alor

info

rmad

o no

Rel

atór

io M

ensa

l da

Atu

aliz

ação

do

Sald

o (R

EM

R00

9) e

o

valo

r in

form

ado

no B

alan

cete

da

Cen

trus

(Con

ta 2

1180

1018

) a

títul

o de

taxa

de

adm

inis

traçã

o pr

ovis

iona

da, c

ontri

buiç

ão

de p

artic

ipan

tes,

na

data

bas

e de

zem

bro/

2008

. 20

09/0

02/0

05

29.1

.200

9 a)

no

rela

tório

de

Con

cilia

ção

Con

tábi

l da

cont

a 12

4.40

2.04

1-0

é m

enci

onad

o qu

e W

agne

r R

uy d

e O

livei

ra M

asca

renh

as

(mat

. 00.

9.57

4.58

9-0)

, cuj

o sa

ldo

é R

$ 10

5.36

7,59

, não

con

sta

no re

lató

rio S

EFI6

3H5.

Ent

reta

nto

o m

esm

o é

men

cion

ado

no

refe

rido

rela

tório

de

16/1

2/20

08, d

o si

stem

a SE

F, u

tiliz

ado

para

a c

onci

liaçã

o co

ntáb

il co

m o

sal

do d

e R

$ 11

8.33

5,50

. 20

09/0

02/0

06

29.1

.200

9 a)

no

rela

tório

de

Con

cilia

ção

Con

tábi

l da

cont

a 12

4.40

2.01

4-6,

que

trat

a so

bre

o pr

inci

pal c

orrig

ido

2003

dos

em

prés

timos

do

s m

utuá

rios

apos

enta

dos

até

1990

, foi

est

orna

do o

val

or d

e R

$ 34

.174

,14

refe

rent

e ao

apo

sent

ado

Hel

io K

arde

c S

oare

s,

tend

o em

vis

ta q

ue e

ste

apos

enta

do e

stav

a se

ndo

trans

ferid

o pa

ra m

utuá

rios

vinc

ulad

os à

Cen

trus.

Ent

reta

nto,

tan

to n

a ba

se d

e da

dos

oper

acio

nal

disp

onib

iliza

da p

ara

esta

aud

itoria

qua

nto

na c

onci

liaçã

o ba

ncár

ia d

a co

ntra

parti

da d

os

mut

uário

s vi

ncul

ados

a C

entru

s, n

ão fo

i lan

çado

est

e va

lor.

O

bs: A

s re

com

enda

ções

das

Not

as d

e Au

dito

rias

(NA

) 3 e

4 fo

ram

reso

lvid

as te

mpe

stiv

amen

te. A

s so

luçõ

es d

as d

emai

s N

A es

tá a

car

go d

a G

erên

cia

de A

udito

ria In

tern

a da

Cen

trus

(Aud

it), q

ue e

stim

ou u

m p

razo

par

a so

luçã

o da

s si

tuaç

ões

apon

tada

s de

até

27.

2.20

09.