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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Economia da Saúde RELATÓRIO DE GESTÃO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE Série C. Projetos, Programas e Relatórios Brasília – DF 2005

RELATÓRIO DE GESTÃO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA … · Assistência Farmacêutica, de Ciência e Tecnologia e de Economia da Saúde. O Departamento de Economia da Saúde está estruturado

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MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Economia da Saúde

RELATÓRIO DE GESTÃO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA SAÚDE

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

Brasília – DF2005

© 2005 Ministério da Saúde.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e não seja para venda ou qualquer fim comercial.

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

Tiragem: 1.ª edição – 2005 – 30 exemplares

Edição, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosDepartamento de Economia da SaúdeEsplanada dos Ministérios, Bloco G, 8.º andar, sala 818CEP: 70.058-900 - Brasília – DFTels.: (61) 315-2790 / 315-2839 / 325-2175Faxes: (61) 315-3463 / 223-0799

Coordenação:Elias Antonio Jorge

Colaboração:Vânia Lacerda MacedoHaroldo FerreiraJoão Carlos Saraiva Pinheiro

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Economia da Saúde.

Relatório de gestão do Departamento de Economia da Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Economia da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

24 p. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

1. Relatório técnico. 2. Economia da saúde. 3. Saúde. I. Título. II. Série.

NLM W 74

Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2005/0197

EDITORA MSDocumentação e InformaçãoSIA trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040, Brasília – DFTels.: (61) 233 1774/2020 Fax: (61) 233 9558E-mail: [email protected] page: www.saude.gov.br/editora

Equipe editorial:Normalização: Gabriela Vieira LeitãoRevisão: Denise Carnib; Lilian Alves

Projeto gráfico e diagramação: Carla Vianna Prates

SUMÁRIO

Apresentação ....................... 5

Atividades Desenvolvidas em 2004 .............................................................................................................9

Equipe Técnica do Departamento de Economia da Saúde ...............................................................23

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APRESENTAÇÃO

O DESAFIO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA DA SAÚDE NO SUS

O Sistema Único de Saúde brasileiro tem, dentre seus princípios constitucionais, a uni-versalidade, a integralidade e a eqüidade. Isso significa uma demanda praticamente infinita de recursos com critérios de distributividade em face de uma disponibilidade finita de recursos. Esse conflito torna imperativa a presença da Economia da Saúde no processo de construção, estruturação e consolidação do SUS.

A Economia da Saúde pode ser vista segundo três vertentes:

● como área de conhecimento a ser desenvolvida, principalmente, pela Academia, universidades e institutos de pesquisas;

● como ferramenta de gestão e tomada de decisões a ser utilizada, principalmen-te, pelos gestores no serviço;

● como uma atitude cultural, provocando uma mudança no olhar da Academia, do Serviço e das relações entre eles, objetivando melhor servir à sociedade.

Nas atividades do Departamento de Economia da Saúde (DES), tem sido privilegiada a vertente atitude cultural. O Departamento foi criado em janeiro de 2003, dentro da também recém-criada Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). A proposta de criação desta Secretaria foi formulada durante a 1.ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, em 1994. Durante o processo de transição, após as eleições presidenciais de 2002, retomou-se a discussão e, na nova estrutura do Ministério da Saúde, foi concebida a SCTIE, estruturada com os departamentos de Assistência Farmacêutica, de Ciência e Tecnologia e de Economia da Saúde.

O Departamento de Economia da Saúde está estruturado com um diretor, dois coorde-nadores-gerais e três áreas de atuação, a saber:

● Núcleo Nacional de Economia da Saúde (Nunes);● Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops);● Banco de Preços em Saúde (BPS).

A contribuição do Departamento de Economia da Saúde para a consolidação da SCTIE ficou centrada em três ações básicas, vinculadas ao programa de Gestão de Política de Saúde do Ministério, a seguir mencionadas.

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Implantação do Centro Nacional de Informações em Ciência e Tecnologia e Economia da Saúde e Apoio à Estruturação de Núcleos Estaduais e/ou Regionais de Economia da Saúde, Inovação e Avaliação Tecnológica e Farmacoeconomia

Essa ação resulta da iniciativa do Departamento de Economia da Saúde para estru-turação de um Centro Nacional de Informações em Economia da Saúde, Avaliação e Inovação Tecnológica e Farmacoeconomia, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e com o apoio do Department for International Developmet (DFID). O Centro, por sua vez, se constitui em uma das principais medidas estratégicas para implantação e consolidação da área de Economia da Saúde no âmbito do SUS.

O Centro pretende atender às demandas das três vertentes, se constituindo como componente importante da atitude cultural.

A metodologia para a construção do Centro estabeleceu a necessidade preliminar de visita e apropriação da reflexão e do discurso de atores identificados como referências relevantes na área. A coleta, o processamento, a organização e a consolidação desses depoimentos evidenciaram e explicitaram a necessidade de disseminação e disponibi-lização para o público em geral.

O Centro poderá evoluir em futuro próximo para uma configuração regional, estando em curso entendimentos com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas) para a inclusão do tema Economia da Saúde na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde (BVS MS).

Consolidação e Ampliação dos Núcleos de Economia da Saúde

É a partir destes que estão sendo desenvolvidas ações estratégicas para atender ao desafio da institucionalização da Economia da Saúde no SUS. O Núcleo Nacional, as-sim como toda a equipe do Departamento, é composto por um conjunto de técnicos jovens, entusiasmados e competentes, com muita fome de saber e fazer. Com base nessa equipe é que mantemos uma produtiva interação com o Department for Inter-national Development (DFID) e atendemos às demandas internas da SCTIE e de ou-tras secretarias do Ministério. As ações mais estratégicas a serem desenvolvidas são a estruturação e a implantação do Centro Nacional de Informações, o apoio à criação de núcleos estaduais e/ou regionais de Economia da Saúde, Inovação e Avaliação Tecno-lógica e Farmacoeconomia, preferencialmente vinculados aos gestores estaduais.

Sistema de Monitoramento e Acompanhamento dos Orçamentos e Gastos Públicos em Saúde

Esse sistema tem por objetivo coletar, de forma regular e sistemática, dados da exe-cução orçamentária e financeira dos estados e municípios, relativos à receita total e à despesa com ações e serviços públicos de saúde. Esse sistema teve origem no Conse-lho Nacional de Saúde (CNS) e foi desenvolvido em conjunto com o Ministério Público Federal. O Siops possui, em seu banco de dados, informações de mais de 5.000 muni-

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cípios dos exercícios de 2000, 2001 e 2002 e de, aproximadamente, 4.500 municípios do exercício de 2003. O número de municípios no Brasil é de 5.562. O Siops é um importante instrumento para o controle social e para a gestão do SUS, assim como mecanismo de acompanhamento da Emenda Constitucional n.° 29/2000, que vincula recursos orçamentários para as ações e serviços públicos de saúde.

Expansão e Fortalecimento do Banco de Preços em Saúde

O primeiro movimento foi transformar o Banco de Preços em Saúde (BPS), que se restringia a preços hospitalares, a Banco de Preços em geral, com a agregação do Re-gistro Nacional de Preços e a criação de vários módulos, dentre os quais destacam-se os seguintes: Preços de Medicamentos para DST/Aids – América Latina e Caribe, Medi-camentos Excepcionais de Alto Custo, Medicamentos da Atenção Básica, Equipamentos, etc. Esse Banco constitui-se num instrumento importante no controle social, como tam-bém numa ferramenta auxiliar para gestão e tomada de decisões. Adicionalmente, na versão do Banco de Preços em Saúde em Access, desenvolvida como uma plataforma de estudos para a versão principal em SQL, foram desenvolvidos relatórios automatiza-dos que exibem a data da compra, a quantidade, o preço unitário e a correlação, para cada comprador, do preço pago com o valor mínimo, médio ponderado e com o valor máximo. Está em desenvolvimento um módulo para atender ao conjunto dos medica-mentos essenciais para os países do Mercosul e Associados, utilizando-se da plataforma do módulo DST/Aids e da planilha para comparabilidade das compras efetuadas.

Para desencadear essas ações estratégicas foi criado e ministrado pela equipe do Departamento um curso de Iniciação à Economia da Saúde, com o apoio do DFID, oferecido, inicialmente, a representantes de todas as secretarias do Ministério, todas as secretarias estaduais de saúde e todas as secretarias municipais das capitais dos estados. Como desdobramento desses cursos e visando a dar continuidade à comunicação e interação entre os participantes, foi criada a Rede de Economia da Saúde (Rede Ecos). Além disso, o Departamento criou a Jornada de Economia da Saúde que se constitui em ciclos de debates mensais, realizados no auditório central do Ministério da Saúde, em que são apresentados informes conjunturais sobre Financiamento e Economia da Saúde e abordados temas de fundo por conferencista convidado. Como a Jornada se insere numa lógica de continuidade dos cursos de iniciação em Economia da Saúde, seus Ciclos são filmados e veiculados no próprio Canal Saúde e na TV Câmara, podendo os temas serem acessados na página do Departamento.

Além disso, foi contratado, com o apoio do DFID, um curso de Especialização em Economia da Saúde, modalidade a distância, junto à Universidade Pompeu Fabra – Barcelona, para o qual foram selecionados 50 técnicos de 17 secretarias estaduais, do Conselho Nacional da Secretários Estaduais de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ipea e do Departamento. Durante esse curso, deverá ser organizado pela Ensp/Fiocruz, em cooperação técnica com a Universidade Pompeu Fabra, outro curso, na mesma modalidade, para o atendimento à demanda de novas turmas. Aos dez estados não contemplados na primeira seleção, foi oferecido um curso de especialização na Universidade de Campinas, modalidade presencial, que contou também com o apoio

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do DFID. Dessa forma, 23 estados estão cobertos com a formação de especialistas em Economia da Saúde e esperamos que venham a ser peças importantes na criação dos núcleos estaduais e/ou regionais de Economia da Saúde.

Com o objetivo de “desentocar” os talentos nacionais, foi instituído, em parceria com o Ipea, dentro do Projeto de Cooperação Técnica com o DFID, o Prêmio Nacional em Economia da Saúde, para graduandos e graduados, em três temas da área, em que diversos trabalhos foram inscritos.

O Departamento participou ativamente das articulações para a organização do I Congresso de Economia da Saúde da América Latina e Caribe, realizado em dezembro de 2004. O Congresso teve por objetivo gerar a oportunidade para o encontro dos talentos regionais, podendo estimular a (re) organização de associações de economia da saúde dos países, viabilizando a criação de uma associação latino-americana e do Caribe. Espera-se que se amplie, assim, a atitude cultural em âmbito regional, favorecendo a institucionalização da Economia da Saúde nos sistemas de saúde regionais.

Brasília, dezembro de 2004Professor doutor Elias Antônio Jorge

Diretor do Departamento de Economia da SaúdeSecretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Ministério da Saúde – Brasil

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004

6472 – Estruturação de Centro Nacional de Informações em Ciência e Tecnologia e Economia da Saúde e Apoio à Estruturação dos Núcleos Estaduais e/ou Regionais de Economia da Saúde e Avaliação Tecnológica e Farmacoeconomia

Programa: Gestão da Política de Saúde

A implantação dos princípios e diretrizes preconizadas na Constituição Federal de 1988, bem como a necessidade de uma maior eficiência e eficácia da ação governamental na gestão do sistema de saúde estabelecem a necessidade e a urgência do desenvol-vimento e da consolidação do campo da Economia da Saúde no Brasil, no sentido de produzir estudos e pesquisas que contribuam para a consecução de tais finalidades.

É importante que as alternativas de alocação de recursos sejam analisadas no contexto do desafio da universalidade e integralidade da atenção preconizada pelo SUS. Nesse sentido, dado o caráter econômico de bem público da assistência à saúde, é possível e necessário combinar eficiência e eqüidade em seu provimento.

Outro desafio está representado pelo processo de descentralização da gestão do siste-ma. A contradição entre a execução descentralizada das ações de saúde e a manuten-ção de recursos financeiros centralizados sob a gestão da União gera, constantemente, conflitos distributivos. Tudo isso tem gerado uma crescente demanda das três esferas de governo por estudos e projetos com interface com a área da Economia da Saúde. Também nesse contexto, a Economia da Saúde pode ser acionada para auxiliar na construção de propostas de alocação de recursos mais equânimes e estudar contra-partidas financeiras das demais esferas de governo.

A necessária ampliação da eficiência do sistema de saúde brasileiro no que se refere à provisão de serviços é de elevada importância, tanto pelo lado da demanda, por meio da identificação das necessidades da população, como pelo lado da oferta, em termos da forma como esses serviços são disponibilizados.

O desenvolvimento e a implementação do Centro Nacional de Informações em Ciência e Tecnologia e Economia da Saúde, dentro de uma perspectiva de trabalho interinsti-tucional e multidisciplinar, possibilitarão não somente a difusão do conhecimento para a sociedade e, em específico para os gestores do SUS, como também a interação entre os núcleos de Economia da Saúde já constituídos e daqueles que ainda serão formados

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no País. O Centro Nacional de Informações em Ciência e Tecnologia e Economia da Saúde permitirá avanços nas áreas de investigação, capacitação e apoio técnico aos gestores federais, estaduais e municipais de saúde, habilitando o Brasil para um salto de qualidade na gestão do sistema de saúde como um todo.

Não somente a difusão do conhecimento para a sociedade, a criação do Centro pre-tende promover uma maior interação entre aqueles que produzem conhecimento rela-cionado à matéria com os tomadores de decisão do SUS.

Todavia, para desenvolver um centro dessa magnitude, torna-se necessário realizar diagnóstico, indicando a situação da Economia da Saúde no Brasil. Nesse diagnóstico seria inventariada a capacidade de produção de conhecimento, bem como ocorreria o resgate de estudos relacionados à matéria, com vistas à sua posterior disseminação e disponibilização. Complementarmente, mas igualmente importante, seria estabele-cer processo de articulação junto a atores nacionais relevantes, de forma a se obter subsídios e estratégias que contribuam para estruturação das informações em Avalia-ção Tecnológica em Saúde (ATS) e Economia da Saúde, harmonizando as diferentes perspectivas sobre quais são as necessidades, as demandas e os resultados práticos a serem incorporados na construção de um centro de informações nessa área.

A análise situacional proposta com o objetivo de estruturar o Centro Nacional de Infor-mações em Ciência e Tecnologia e Economia da Saúde englobou dois componentes: o primeiro enfocou a capacidade de produção científica nessa área do conhecimento, a qual será organizada em uma base de dados. O segundo componente colheu a opinião de atores relevantes no cenário nacional, no que diz respeito às ações e iniciativas já desenvolvidas e/ou em desenvolvimento, bem como aspectos facilitadores e dificulta-dores do processo de estruturação da área no País.

Temos como objetivo e iniciativa da ação o elenco de tarefas executadas e em execução conforme discriminado:

• Pesquisa para o desenvolvimento e implementação da base de dados do Centro, além da estruturação dos núcleos estaduais e/ou regionais

Parceiros – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)/DIFD/Ipea/Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit)/Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF).Beneficiários – gestores e técnicos das três esferas do SUS e comunidade acadêmica.Resultados1. Busca e sistematização de informações primárias e secundárias, de forma

a resgatar estudos realizados na área. Validaram-se 48 grupos de pesquisa com atuação em Economia da Saúde e 272 pesquisadores atuantes na área. Verificou-se ainda a pequena quantidade desses grupos em relação ao total dos grupos de pesquisa existentes no País; a sua diversidade de atuação; a predominância de atuação na área temática Gestão em Saúde, seguida das de Medicamentos, Insumos e Assistência Farmacêutica. Verificou-se, também, que a análise de custos coloca-se como o enfoque predominante dos tipos de estudo realizados pelos grupos. Observou-se elevado nível de qualificação profissional (com doutorado e pós-doutorado); predominância de pesquisadores da área

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de Ciências da Saúde, bem como a concentração dos grupos de pesquisa na Região Sudeste.

2. Inventário sobre a capacidade de produção de conhecimento em Economia da Saúde no Brasil quando se levantou 376 publicações pertinentes à área de Economia da Saúde.Observou-se a predominância de estudos voltados para a temática da Ges-tão, seguidos do tema Financiamento, Alocação e Eqüidade na Distribuição de Recursos. Observou-se, também, que cerca de 30% dos estudos desen-volveram algum exercício de análise de custos e/ou gastos em saúde. Cons-tatou-se que as publicações provêem, predominantemente, das Academias da Região Sudeste. Constatou-se, também, a tendência a um crescimento contínuo de publicações na área.

3. Busca e sistematização, junto a atores nacionais relevantes (stakeholders), de subsídios e estratégias que contribuam para estruturação das informa-ções em ATS e Economia da Saúde em um centro nacional de informações. Realizaram-se 48 entrevistas cuja análise dos conteúdos revela as diferentes percepções sobre a implementação do Centro Nacional de Informações em Ciência e Tecnologia e Economia da Saúde e o desenvolvimento de núcleos estaduais sobre Economia da Saúde.

4. Elaboração de base de dados/sítio na internet para o Centro Nacional de Economia da Saúde.

• I Congresso de Economia da Saúde para América Latina e Caribe

Parceiros – Ipea, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Opas, AES, DIFD/Ipea, Abres.Beneficiários – gestores estaduais e municipais das secretarias de Saúde; Conass; Conasems; técnicos do Ministério da Saúde e conselheiros do CNS/Comissão de Financiamento (Cofins); comunidade acadêmica; profissionais e instituições da área da Saúde.Resultados1. Evento realizado de 30/11 a 3/12, que contou com cerca de 340 trabalhos inscritos.

O Congresso, além de propiciar o intercâmbio entre profissionais e instituições, constituiu significativa oportunidade para a divulgação e promoção do desenvolvi-mento, hoje incipiente, da área de Economia da Saúde nos países de América Latina e Caribe. Teve como tema central: “A Contribuição da Economia da Saúde para o Alcance da Eqüidade e a Eficiência nos Sistemas e Serviços de Saúde”.

2. O evento foi de grande importância, pois foi possível dar visibilidade à área de Economia da Saúde como um instrumento indispensável para a gestão do sistema de saúde brasileiro e de outros países latino-americanos. A Econo-mia da Saúde é uma área do conhecimento que visa a aperfeiçoar o uso dos recursos escassos entre alternativas tecnológicas disponíveis para a melhoria da saúde. Salienta-se que essa área está consolidada em muitos países de-senvolvidos, e, dada a sua importância para o setor Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem promovido o seu uso e estimulado a sua ado-ção para orientar as políticas e a gestão em saúde nos países em desenvol-vimento, a exemplo dos países da América Latina e Caribe.

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Diante disso, fez-se necessário que o Departamento de Economia da Saúde, como órgão oficial dessa área no Ministério da Saúde, fosse o propulsor e coordenador de ações voltadas para disseminar a cultura da Economia da Saúde no Brasil e no Mer-cosul. Assim, o apoio do DES às atividades do I Congresso de Economia da Saúde da América Latina e Caribe, incluindo a responsabilidade pela coordenação da oficina pré-congresso, intitulada “Os desafios da Formação de Recursos Humanos em Economia da Saúde na América Latina e Caribe”, em parceria com a Asociación de Economia de la Salud (AES) buscou consolidar essa área no Brasil e em outros países do continente americano.

• Realização de Cursos de Iniciação em Economia da Saúde para Tomada de Decisão

Parceiros – DFID/Ipea, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Sgetes).Beneficiários – gestores estaduais e municipais das secretarias de Saúde e técnicos do Ministério da Saúde, Conass, Conasems e conselheiros do CNS/Cofins.Resultado1. Realização de cinco cursos, capacitação de 164 gestores (58 – Ministério da

Saúde, 52 – secretarias estaduais, 47 – secretarias municipais, 7 – Conselho Nacional de Saúde).

• Revisão dos custos da tabela SUS de exames para hepatite C

Parceira – Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS).Beneficiários – gestores e usuários do SUS.Resultado1. Alteração da tabela do SUS.

• Participação na elaboração do documento de acesso aos medicamentos, compras governa-mentais e inclusão social para o Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva Farmacêutica

Parceiros – DAF/Decit e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).Beneficiários – gestores e técnicos do MS, MDIC e Ministério da Ciência e Tec-nologia (MCT) e governo federal como um todo.Resultado1. Documento elaborado.

• Estudos de avaliação econômica da Terapia Renal Substitutiva (TRS) transplante, hemodiálise e diálise peritonial

Parceiros – DFID/Ipea, SAS e Nescon/UFMG.Beneficiários – pacientes com problemas renais, gestores do SUS e sociedade em geral.Resultado1. Pesquisa em andamento, elaborado relatório relativo à 1.ª etapa da pesquisa.

O relatório integra o primeiro componente do diagnóstico situacional e apresenta os resultados preliminares referentes ao levantamento do estado da arte da produção

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científica brasileira e internacional em avaliação econômica e epidemiológica das Tera-pias Renais Substitutivas (TRS).

A metodologia enfoca o estado da arte das TRS, por meio do levantamento das informações presentes nos documentos científicos disponíveis e mapeamento dos grupos de pesquisa.

Etapa 1 – Produção Científica Nacional e Internacional em Avaliação Econômico-Epidemiológica das TRS

Neste componente, realizou-se o mapeamento bibliográfico das produções acadêmi-cas, científicas e técnicas relacionadas às doenças renais crônicas, catalogando-se os artigos pertinentes à avaliação econômico-epidemiológica das TRS. A busca foi realizada em bases de dados informatizada, reconhecida nos meios acadêmicos como relevantes divulgadores de trabalhos de pesquisas.

• Participação na sistematização da Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica e Medicamentos

Parceiro – Departamento de Assistência Farmacêutica.Beneficiários – controle social, gestores e usuários do SUS.Resultado1. Participação na sistematização da Conferência Nacional de Assistência Farma-

cêutica e Medicamentos. Conferência realizada.

• Participação na revisão do Anexo V do documento que regulamenta Tarifa Externa Comum (TEC) – Mercosul e na sua atualização de alíquotas de importação

Parceira – Anvisa.Beneficiários – gestores do SUS e sociedade em geral.Resultado1. Novas alíquotas para Tarifa Externa Comum.

• Acordo de Cooperação Técnica com DFID para contratação da Instituição Pompeu/Fabra – Curso a Distância em Economia da Saúde

Parceiros – DFID/Ipea e Anvisa.Beneficiários – gestores do SUS e técnicos do MS e Ipea.Resultados1. Capacitação de 50 gestores estaduais e federais do setor público da saúde

(curso em andamento).2. Articulação e Cooperação com a Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz

visando à construção do curso no Brasil, na mesma modalidade.

• Acordo de Cooperação Técnica com o DFID para contratação da Instituição Unicamp – Curso de Especialização em Economia da Saúde, modalidade presencial

Parceiros – DFID e Ipea.Beneficiários – gestores do SUS.Resultado1. Capacitação de 35 gestores estaduais e federais (curso em andamento).

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• Concurso Nacional de Monografias em Economia da Saúde

Parceiros – DFID/Ipea.Beneficiários – comunidade acadêmica e prestadores dos serviços de saúde.Resultados1. Inscrição encerrada, com apresentação de cerca de 68 trabalhos.2. Entrega do prêmio em março de 2005.

• Realização da Jornada Mensal de Economia da Saúde

Parceiros – DFID/Ipea e Canal Saúde.Beneficiários – técnicos do Ministério da Saúde – Ipea/DFID, gestores e técni-cos do SUS e comunidade em geral.Resultado1. Realização de nove ciclos mensais de debates, onde são apresentados infor-

mes conjunturais sobre Financiamento e Economia da Saúde e abordados temas de fundo por conferencista convidado.

• Publicações na área da Economia da Saúde

Parceiros – DFID/Ipea, Biblioteca do MS, Nescon/UFMG, UFRJ, UFCE e UFRGS.Beneficiários – gestores do SUS e controle social.Resultado1. Três publicações na área de Economia da Saúde. Uma concluída – “Análise da

Situação da Economia da Saúde no Brasil: Perspectivas para a Estruturação de um Centro Nacional de Informações”. Duas em fase final de conclusão – um livro voltado para os gestores “Economia da Saúde, Avaliação de Tec-nologias e Farmacoeconomia” e um Glossário sobre Economia da Saúde.

6220 – Sistema de Monitoramento e Acompanhamento dos Orçamentos e Gastos Públicos em Saúde

Programa: Gestão da Política de Saúde

O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) tem como principal objetivo a coleta e a sistematização de informações sobre as receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde dos estados e municípios.

As ações do Siops em 2004, algumas de caráter continuado, estão a seguir discriminadas.

• Lançamento dos sistemas Siops Municipal e Estadual – elaboração e implementação do programa de coleta das informações das receitas e gastos em saúde

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Parceiro – Datasus.Beneficiários – estados, municípios e controle social.Resultado1. Lançamento dos sistemas Siops Municipal e Estadual (Siops Municipal e Es-

tadual, referentes ao ano de 2003, em janeiro de 2004, Siops Municipal e Estadual, referentes ao primeiro semestre de 2004, em julho de 2004).

Nível de resposta dos entes federados abrangidos pelo sistema

AnosMetas Atingidas até

31/12/2004Estados Municípios

2000 11 5.1492001 22 5.2942002 25 5.1882003 10 4.5302004 3.775

• Regulamentação da Emenda Constitucional n.º 29 – subsídios à elaboração da Lei Complementar da EC n.º 29

Parceiros – atores envolvidos na questão sanitária.Beneficiário – Sistema Único de Saúde.Resultados1. Articulação dos atores envolvidos na questão sanitária.2. Elaborações de estudos técnicos com simulações do impacto da EC n.º 29

para União, DF, estados e municípios.3. Inclusão do Siops como sistema de acompanhamento dos percentuais de recursos a

serem aplicados em saúde pelos entes federados no texto da lei complementar.

• Câmara Técnica Siops – Fórum de discussão técnica, cuja finalidade é auxiliar o Siops na tomada de decisões e consecução de seus objetivos

Parceiros – Conass, Conasems, CNS, Ipea, Associação dos Tribunais de Contas (Atricon), Ministério Público Federal (MPF), Secretarias do MS, etc.Beneficiários – usuários do sistema Siops.Resultado1. Cinco reuniões realizadas – definição do demonstrativo da saúde da Lei de

Responsabilidade Fiscal, regulamentação da Emenda Constitucional n.º 29; formato do sistema.

• Elaboração de notas técnicas – em resposta às demandas externas e internas

Parceiro – Datasus.Beneficiários – Tribunais de Contas, Ministérios Públicos, estados e municípios, etc.

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Resultado1. Elaboração de 25 notas técnicas sobre a situação de cumprimento da Emenda

Constitucional n.º 29 pelos estados e municípios.

• Análises de dados, expansões estatísticas e projeções dos gastos públicos com saúde

Parceiros – Datasus, Ipea, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPOA)/MS.Beneficiário – Gestão Pública de Saúde.Resultados1. Elaboração de expansão estatística dos gastos municipais, para compor o

gasto total com saúde pública no Brasil.2. Composição do gasto total com saúde pública.

• Parceria entre a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e o Siops – inclusão do Siops no sistema que controla as transferências voluntárias da União para os estados e municípios

Parceira – STN.Beneficiários – Lei de Responsabilidade Fiscal, Sistemas de Monitoramento e Avaliação e cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.Resultados1. A partir de 2005, o Siops fará parte do Cadastro Único das Entidades Conve-

nentes (Cauc).2. As áreas técnicas dos órgãos já definiram e implementaram a forma de trans-

missão dos dados.

• Boletim Informativo Siops – publicação periódica com informações do Siops e assun-tos orçamentários em saúde

Parceiro – Datasus.Beneficiários – estados, municípios e controle social.Resultado1. Publicação de dois boletins.

• Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) – articula-ção com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep)/MEC visando a construir o Siope (Educação)

Parceiros – Inep, Datasus e STN.Beneficiários – Gestão Pública, estados, municípios e controle social.Resultados1. Intermediação de contatos com o Datasus visando à transferência da base

de dados (receitas).2. Suporte operacional e reuniões conjuntas com a Secretaria do Tesouro Nacional,

com vistas a agilizar e acelerar a primeira versão do Siope – Educação.

• Oficinas de trabalho e treinamentos com os Núcleos Estaduais de Apoio ao Siops

Parceiros – Núcleos Estaduais do Siops.

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Beneficiários – estados, municípios e controle social.Resultados1. Oficina de trabalho (70 pessoas), 1.º semestre de 2004, e onze treinamentos

(900 pessoas) com os Núcleos Estaduais de Apoio ao Siops.2. Atualização dos membros dos núcleos no Siops Semestral 2004.3. Discussão sobre a regulamentação da EC n.º 29.4. Discussão sobre o fortalecimento dos núcleos e a situação de entrega do

Siops pelos estados e municípios.5. Oficina de trabalho realizada no 2.° semestre (dezembro) de 2004 (90 pessoas).

• Suporte técnico ao preenchimento do Siops, via telefone, e-mail, visitas, etc. A equi-pe esclarece as dúvidas quanto ao preenchimento do sistema

Parceiros – Núcleos Estaduais do Siops.Beneficiários – estados, municípios e controle social.Resultado1. A equipe atende de 20 a 60 telefonemas/dia, enquanto o número de e-mails

recebidos e respondidos varia de 5 a 30/dia, aumentando a confiabilidade das informações e a qualidade das mesmas.

• Projetos financiados pelo DFID com a coordenação e implementação de projetos

Parceiros – DFID, Ipea.Beneficiária – Gestão Pública de Saúde.Resultados1. Coordenação de dois projetos financiados pelo DFID.

Contas Nacionais – este projeto visa contribuir para o desenvolvimento de um sistema de contas de saúde, buscando avaliar a aplicabilidade das diferentes metodologias ao caso brasileiro e seu potencial como instrumento de gestão e de análise da eqüidade, efetividade e eficiência do sistema de saúde do País (em andamento).

Consolidação do Siops – favorecer a alocação eqüitativa dos recursos do SUS, por meio da consolidação, da expansão e do fortalecimento dos Núcleos Estaduais de Apoio ao Siops.

6219 – Expansão e Fortalecimento do Banco de Preços em Saúde

Programa: Gestão da Política de Saúde

O Banco de Preços em Saúde (BPS) foi desenvolvido visando proporcionar maior visi-bilidade no uso dos recursos do SUS e oferecer ao mercado um instrumento regulador de preços de medicamentos e outros insumos da área da Saúde, pela disponibilização, via internet, de um comparativo nacional de preços, abarcando os resultados dos pro-cessos licitatórios das instituições credenciadas no sistema.

É um mecanismo de acompanhamento do comportamento dos preços, com o objetivo de fornecer informação adequada e confiável que permita uma análise sobre as conse-

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qüências das políticas públicas adotadas, assim como assessorar as autoridades na to-mada de decisões e, concomitantemente, viabilizar um maior controle social, por meio da visibilidade conferida aos gastos em saúde perpetrados pelos entes cadastrados.

O objetivo fundamental do BPS é reduzir os dispêndios com a aquisição de produtos e serviços em saúde pelas instituições, por meio da redução da assimetria de infor-mações dos preços praticados no mercado e a publicização do destino dos recursos financeiros repassados pelo Ministério da Saúde para as instituições públicas.

Tem como objetivo e iniciativa da ação o elenco de tarefas executadas e em execução conforme discriminado.

• Desenvolvimento de módulos para inserção de medicamentos da farmácia básica, me-dicamentos excepcionais e dados oriundos do Sistema de Informação da Farmácia Básica (Sifab), visando a abranger as compras praticadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde

Parceiros – Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), Secretarias Es-taduais e Municipais de Saúde e Datasus.Beneficiários – técnicos do Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Mu-nicipais de Saúde, gestores e técnicos dos setores de compras de insumos de saúde, população em geral e controle social.Resultado1. Inserção das compras e apresentação na internet das licitações de 18 Se-

cretarias Estaduais de Saúde, abrangendo os dois grupos de medicamentos – Assistência Farmacêutica Básica e Medicamentos Excepcionais.

• Desenvolvimento do Banco de Equipamentos e Material Permanente do Ministério da Saúde, disponibilizando especificações, preços e outras informações pertinentes à estruturação de pré-projeto e projetos de convênios com o Ministério da Saúde

Parceiros – Secretaria-Executiva do MS, Fundo Nacional de Saúde, SCTIE/DAF (Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos – Departamento de Assistência Farmacêutica), Secretaria de Atenção à Saúde e Anvisa.Beneficiários – técnicos do Ministério da Saúde e demais unidades de saúde, gestores de saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, prefeitos, par-lamentares, população em geral e controle social.Resultado1. Disponibilização parcial dos dados já desenvolvidos no Banco de Equipamentos e

Material Permanente, servindo como referencial na estruturação de solicitações de convênio com o Ministério da Saúde e orientação on-line ao usuário na definição e execução das etapas de dimensionamento dos equipamentos e materiais permanentes nos estabelecimentos assistenciais de saúde.

• Atualização do sítio do BPS

Parceiro – Núcleo Nacional de Economia da Saúde do Departamento de Eco-nomia da Saúde.Beneficiários – gestores do BPS, usuários credenciados, Ministério da Saúde e usuários em geral.

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Resultado1. Disponibilização confiável das informações – sítio em permanente atualização.

• Elaboração de análises econômicas com base nos dados do BPS, utilizando-se a versão em Access do sistema, desenvolvida especificamente para a simulação de cenários

Parceiros – Núcleo Nacional de Economia da Saúde/DES/SCTIE.Beneficiários – setores da Saúde e comunidade que necessitam de relatórios gerenciais e econômicos para análise de preços praticados de mercado.Resultado1. Plataforma contendo todas as informações atualizadas do BPS em Access e

relatórios sintéticos das compras registradas no sistema, os quais disponibili-zam informações como preços máximo e mínimo, média ponderada, valores corrigidos pelo IPCA e segmentação das aquisições por porte da instituição. Em adição, essa versão do BPS serve para a formulação de novas opções e aperfeiçoamento do sistema que, posteriormente, serão agregados à versão principal da base de dados em SQL, a qual pode ser acessada via internet.

• Formação de uma equipe permanente de apoio ao BPS no Datasus (mínima de três analistas)

Parceiro – Datasus.Beneficiários – Ministério da Saúde, gestores de saúde e usuários do sistema.Resultado1. Agilidade na resolução de eventuais problemas na base de dados ou no sítio

do BPS.

• Elaboração de proposta de regulamentação e institucionalização do uso e funciona-mento do BPS

Parceiros – apoio jurídico da SCTIE e Consultoria Jurídica do MS.Beneficiários – Ministério da Saúde, gestores de saúde, comunidade e usuá-rios do sistema.Resultado1. Elaborada minuta de portaria visando à institucionalização do Banco de Pre-

ços em Saúde como programa permanente do Ministério da Saúde.

• Implantação de entrada única para acesso ao BPS, com as variáveis: país, idioma, moeda e subsistema escolhido (BPS Brasil, BPS América Latina e Caribe, e BPS Mercosul)

Parceiros – estados-membros dos blocos internacionais envolvidos, Datasus e Ascom/Aids (Assessoria de Comunicação da Aids).Beneficiários – usuários do sistema (tanto para o ambiente de produção, como para consulta pública em geral).Resultado1. Facilidade de consulta pública no sítio do BPS, possibilitando direcionamento

facilitado ao subsistema a ser pesquisado.

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• Integração do sistema com as demais bases de dados do Datasus

Parceiro – Datasus.Beneficiários – Ministério da Saúde, técnicos do sistema BPS, gestores de saúde e usuários do sistema.Resultado1. Facilitação no acesso de informações dos demais sistemas do Ministério da Saúde.

• Implantação do Banco de Preços de Medicamentos para Aids (BPS-Aids) da América Latina e Caribe

Parceiros – Opas, Diretoria Técnica do Programa DST/Aids, Grupo de Cooperação Técnica Horizontal (GCTH) e Programa das Nações Unidas contra Aids (Unaids).Beneficiários – Ministério da Saúde, Ministérios da Saúde da América Latina e Caribe, pacientes portadores de aids, comunidade e controle social.Resultados1. Disponibilização de informações referentes às aquisições de medicamentos

para a aids de todos os países da América Latina e Caribe.2. Realização em dezembro de 2004 do II Treinamento no BPS-Aids, com a

participação de representantes oriundos de El Salvador, México, Paraguai, Equador e Peru.

• Implantação do Banco de Preços de Medicamentos do Mercosul e Estados Associados (BPS-Mercosul)

Parceiros – Opas, Ministério da Saúde e Estados-Membros do Mercosul.Beneficiários – Ministérios da Saúde do Mercosul e Estados Associados, comu-nidade e controle social.Resultado1. Disponibilização de informações referentes às aquisições de produtos e servi-

ços de todos os países do Mercosul e Estados Associados (Bolívia e Chile).

• Parcerias com o Datasus para aumento do número de agentes multiplicadores capazes de treinar entidades no sistema BPS

Parceiro – Datasus.Beneficiários – Ministério da Saúde, gestores do BPS e instituições de saúde.Resultado1. Realização dos treinamentos in loco com multiplicador treinado no próprio

Ministério da Saúde, visando à disseminação do sistema pelos estados.

• Desenvolvimento de interface de alimentação automática de dados das informações das licitações de medicamentos da Secretaria Estadual de São Paulo e do Distrito Federal

Parceiros – Datasus e Secretarias Estaduais de Saúde de São Paulo e do Dis-trito Federal.Beneficiários – Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de São Paulo e do Distrito Federal.

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Resultado1. Inserção no Banco de Preços de 420 medicamentos licitados pela SES/SP e

de 30 medicamentos licitados pela SES/DF.

• Parceria com o Conass para gestões junto aos secretários de saúde, sobre a impor-tância do credenciamento das SES no Banco de Preços

Parceiro – Conass.Beneficiários – Ministério da Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e usuá-rios em geral.Resultado1. Credenciamento de 21 Secretarias Estaduais de Saúde com alimentação par-

cial do resultado de suas licitações.

• Relatórios de comportamento de preços de medicamentos para auditoria do TCU e TCEs em municípios

Parceira – equipe do BPS.Beneficiários – Ministério da Saúde e gestores de saúde.Resultado1. Documentos elaborados para serem anexados aos processos de auditorias.

• Elaboração de relatórios financeiros e gerenciais, visando à otimização da gestão de compras nas unidades de saúde

Parceira – equipe do BPS.Beneficiários – usuários do sistema.Resultado1. Disponibilização de novos relatórios gerenciais no ambiente de produção e

consulta pública.

• Cooperação com o corpo técnico do Núcleo de Economia da Saúde, em análises econômicas de procedimentos constantes da tabela SUS e levantamento de custos e gastos do SUS com programas do MS

Parceiros – Núcleo Nacional de Economia da Saúde/DES, Secretaria de Aten-ção à Saúde e SUS.Resultado1. Assessoria técnica em levantamentos de custos e gastos específicos com pro-

gramas do MS, englobando temas como: Hepatite C, Laboratórios Centrais de Saúde Pública, LDL Aférese, Saúde da Mulher e da Criança, dentre outros.

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EQUIPE TÉCNICA DO DEPARTAMENTO DE

ECONOMIA DA SAÚDE

Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em SaúdeCarmem Priscila BocchiRita de Cássia AlencarMaria de Oliveira CarramiloTácito FlorentinoCesar Augusto FrantzMarcus PontesAndréa PaivaLuiz Renato L. da Costa

Banco de Preços em SaúdeRafael Siqueira BarretoMônica SamrslaSaulo de Resende ViannaSimone do Egypto F. de BarahonaRonaldo Falasque JúniorFortunato Machado FilhoSandra Pedreira

Núcleo Nacional de Economia da SaúdeRicardo Vidal de AbreuAdriana PaesEmerson Ricciardi de SouzaRuterson Vieira T. de FreitasEdivaldo Batista de SáDaniel Marques MotaDaniel FalleirosDaniele Araújo CamposAugusto Afonso GuerraMariana PiolaCarla Rúbia Tardivo

Equipe de ApoioBenedita Mendes FerreiraEdivanilde Gomes de AndradeDiego Diniz LopesRenata CintraDarlene LopesCindy Toledo

EDITORA MSCoordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE

MINISTÉRIO DA SAÚDE(Normalização, revisão, editoração, impressão e acabamento)

SIA, trecho 4, lotes 540/610 – CEP: 71200-040Telefone: (61) 233-2020 Fax: (61) 233-9558

E-mail: [email protected] page: http://www.saude.gov.br/editora

Brasília – DF, abril de 2005OS 0197/2005

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessadagratuitamente na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde:

http://www.saude.gov.br/bvs

O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúdepode ser acessado gratuitamente na página:

http://www.saude.gov.br/editora