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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 BRASÍLIA ABRIL/2015

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

BRASÍLIA

ABRIL/2015

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

Relatório de Gestão do exercício de 2014, apresentado aos

órgãos de controle interno e externo como prestação de contas

anual, a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70

da Constituição Federal, elaborado de acordo com as

disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, alterada

pela Instrução Normativa TCU nº 72/2013, da Portaria TCU nº

90/2014, das orientações do órgão de controle interno contidas

na Portaria CGU/PR nº 650/2014, e da Decisão Normativa

TCU nº 143/2015, que trata da implantação do novo sistema e

prestação de contas (e-contas).

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................8

1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTÕES

COMPÕEM O RELATÓRIO ................................................................................................................ 10

1.1. Identificação da unidade jurisdicionada ......................................................................................................... 10

1.2. Finalidade e Competências Institucionais da Unidade .................................................................................... 11

1.3. Organograma Funcional ............................................................................................................................... 12

1.4. Macroprocessos finalísticos .......................................................................................................................... 23

2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA ...................................................................................... 25

2.1. Estrutura de Governança ............................................................................................................................... 25

2.2. Atuação da unidade de auditoria interna ........................................................................................................ 31

2.3. Sistema de Correição .................................................................................................................................... 44

2.4. Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos .................................................................................... 45

3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE. ..................................................................................... 47

3.1. Canais de acesso do cidadão ......................................................................................................................... 47

3.2. Carta de Serviços ao Cidadão ....................................................................................................................... 51

3.3. Comunicação Ativa ...................................................................................................................................... 51

3.4. Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços ......................................................................... 53

3.5. Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada .................................................................................... 54

3.6. Medidas Relativas à acessibilidade ............................................................................................................... 55

4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO ................................................................................................................. 56

5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS ............................................... 58

5.1. Informações sobre o Planejamento Estratégico do CADE .............................................................................. 58

5.2. Vinculação do plano estratégico com as competências do CADE .................................................................. 60

5.3. Vinculação do plano estratégico com o Mapa Gerencial do Ministério da Justiça ........................................... 60

5.4. Vinculação do plano estratégico com o Plano Plurianual ............................................................................... 60

5.5. Principais objetivos estratégicos da unidade e as estratégias adotadas para sua realização .............................. 62

5.6. Estratégias adotadas para o tratamento de riscos ............................................................................................ 65

5.7. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados .................................................................... 66

5.8. Objetivo ....................................................................................................................................................... 66

5.9. Informações sobre outros resultados da gestão .............................................................................................. 76

5.10. Informações sobre indicadores de desempenho operacional ........................................................................... 79

6. GESTÃO DE FUNDOS DO CONTEXTO DE ATUAÇÃO DA UNIDADE ........................................ 119

7. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. ................................ 120

7.1. Programação e Execução das despesas ........................................................................................................ 120

7.2. Despesas com ações de publicidade e propaganda ....................................................................................... 124

7.3. Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ........................................................... 125

7.4. Transferências de Recursos ......................................................................................................................... 126

7.5. Suprimento de Fundos ................................................................................................................................ 130

7.6. Gestão das atividades relacionadas à arrecadação das multas aplicadas e registro dos inadimplentes no cadastro

informativo de créditos não quitados do setor público federal – CADIN e na dívida ativa .................................... 131

8. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS .. 137

8.1. Estrutura de pessoal da unidade .................................................................................................................. 137

8.2. Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários .................................................................................. 145

8.3. Informações sobre contratos com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento propiciada

pelo art. 7º da Lei 12.546/2011 e pelo art. 2º do Decreto 7.828/2012 .................................................................... 149

8.4. Contratação de Consultores na Modalidade “Produto”................................................................................. 150

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8.5. Análise Crítica ........................................................................................................................................... 150

9. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO ......................................................... 153

9.1. Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros ................................................................ 153

9.2. Bens Imóveis Locados de Terceiros ............................................................................................................ 155

10. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................................................ 156

10.1. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) ................................................................................................... 156

10.2. Sistemas corporativos relacionados AOs macroprocessos finalísticos .......................................................... 158

10.3. Sistemas corporativos relacionados à área meio .......................................................................................... 159

10.4. Necessidade de novos sistemas de informação ............................................................................................ 160

10.5. Medição dos indicadores em 2014 .............................................................................................................. 162

10.6. Outras ações realizadas em 2014 ................................................................................................................. 163

10.7. Levantamento de Governança de TI 2014 – iGovTI .................................................................................... 163

11. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ...... 165

11.1. Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental ....................................................... 165

12. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE. ................................................... 168

12.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU .......................................................................... 168

12.2. Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 .................................................................... 177

12.3. Alimentação SIASG E SICONV ................................................................................................................. 179

13. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .......................................................................................................... 181

13.1. Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de

Contabilidade Aplicadas ao Setor Público ........................................................................................................... 181

13.2. Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas ............................................................. 183

13.3. Conformidade Contábil .............................................................................................................................. 183

13.4. Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis ..................................... 184

14. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO ............................................................................... 185

14.1. Representação em eventos e organismos internacionais: .............................................................................. 185

14.2. Participação em eventos nacionais: ............................................................................................................. 187

14.3. Premiação .................................................................................................................................................. 188

14.4. Eventos educativos e de disseminação da cultura da concorrência ............................................................... 188

14.5. Estruturação e Aquisição de Bases de dados ................................................................................................ 192

14.6. Publicações ................................................................................................................................................ 193

14.7. Consultas Públicas...................................................................................................................................... 196

14.8. Preparação para a implantação do processo eletrônico ................................................................................. 197

14.9. Participação no Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos – CFDD......................................... 201

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 202

16. ANEXOS............................................................................................................................................. 203

16.1. Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com

organismos internacionais ................................................................................................................................... 203

16.2. Atos de Concentração aprovados com restrição pelo Plenário do CADE em 2014 ........................................ 221

16.3. Atos de Concentração julgados pelo Plenário do CADE por setor de atividades ........................................... 222

16.4. Outros procedimentos ................................................................................................................................. 223

16.5. Processos Administrativos julgados pelo Tribunal e multas aplicadas .......................................................... 226

16.6. TCC celebrados e respectivas contribuições pecuniárias .............................................................................. 228

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

ABA – American Bar Assossiation

ABC– Agência Brasileira de Cooperação

AC – Atos de Concentração

ACC – Acordos em Controle de Concentrações

ACT – Acordo de Cooperação Técnica

AGU – Advocacia Geral da União

Ajufe – Associação dos Juízes Federais do Brasil

ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível

Anvisa – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária

AP – Averiguação Preliminar

AO – Ação Orçamentária

ASI – Sistema de Patrimônio do Cade

APAC - Apuração de Ato de Concentração

Asscom – Assessoria de Comunicação Social

Assint – Assessoria Internacional

Assplan – Assessoria de Planejamento e Projetos

Audit – Auditoria Interna

AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem

BRF – Brasil Foods S.A

BS – Boletim de Serviço

BSC – Balanced Scorecard

CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Cadin – Créditos não Quitados do Setor Público Federal

Cedes – Centro de Estudos de Direito Econômico e Social

Ceti – Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação

CFDD – Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos

CGAA – Coordenação-Geral de Análise Antitruste

CGCJ – Coordenação-Geral do Contencioso Judicial

CGEP – Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres

CGESP – Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas

CGMA – Coordenação-Geral de Matéria Administrativa

CGP – Coordenação Geral Processual

CGTI – Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

CGU – Controladoria Geral da União

CGU-PAD – Sistema eletrônico de acompanhamento de Processo Administrativo Disciplinar da

Controladoria-Geral da União

Conab – Companhia Nacional de Abastecimento

Contran – Conselho Nacional de Trânsito

Coopernoes - Cooperativa de Materiais Recicláveis Nova Esperança

CPD – Centro de Processamento de Dados

CPL – Comissão Permanente de Licitação

CRC – Conselho Regional Contabilidade

CSTI - Catálogo de Serviços de Tecnologia da Informação

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

DA – Diretoria Administrativa

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DAS – Cargo de Direção e Assessoramento Superior

DBR – Declarações de Bens e Rendas

DCONT – Divisão de Contabilidade do Cade

DEE – Departamento de Estudos Econômicos

DF – Distrito Federal

DIOF – Divisão de Orçamento e Finanças

DLC – Divisão de Licitação e Contratos

DLOG – Divisão de Logística do Cade

DN – Decisão Normativa

DOD - Documento de Oficialização da Demanda

DOU – Diário Oficial da União

DPF – Departamento de Polícia Federal

DRCI – Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional

EAD – Ensino à Distância

EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A.

EBTIA - Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucro antes dos Juros, Impostos,

Depreciação e Amortização)

ED-AC – Embargos de Declaração em Ato de Concentração

ED-AI – Embargos de Declaração em Auto de Infração

ED-MC – Embargos de Declaração em Medida Cautelar

ED-PA – Embargos de Declaração em Processo Administrativo

EGTI – Estratégia Geral de Tecnologia da Informação

EMAG- Escola de Magistrados da Justiça Federal

ENACC – Estratégia Nacional de Combate a Cartéis

ENAP – Escola Nacional de Administração Pública

Enccla – Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro

ENDC – Escola Nacional de Defesa do Consumidor

ENDEC – Escola Nacional de Defesa da Concorrência

EPPGG – Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental

E-SIC – Sistema que permite a pessoa física ou Jurídica encaminhar pedidos de acesso à informação para

órgãos e entidades do Poder Executivo Federal

FDD – Fundo de Direitos Difusos

FGV – Fundação Getúlio Vargas

FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

GCR – Global Competition Review

GDPGE - Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

Geplanes – Sistema para gerenciamento do Planejamento Estratégico e Plano Diretor de Tecnologia da

Informação

GEPnet – Sistema Gestor de Escritório de Projetos

GT – Grupo de Trabalho

HD – Hard Disk (Disco Rígido)

IA – Inquéritos Administrativos

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Ibrac – Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência Consumo e Comércio

ICN – International Competition Network

IGP – Índice Geral de Preços

INCC – Índice Nacional de Custo da Construção Civil

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INSS – Instituto Nacional de Seguro Social

IPA – Índice de Preços por Atacado

IPC – Índice de Preços ao Consumidor

IRPF – Declaração de Bens e Renda

LAI – Lei de Acesso á Informação

LOA – Lei Orçamentária Anual

MGSIS - Metodologia de Gestão de Projetos do SISP

MJ – Ministério da Justiça

MPF – Ministério Público Federal

MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade

NUP - Número Único de Protocolo

OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

OCI – Órgão de Controle Interno

PA – Processo Administrativo

PAD – Processo Administrativo Disciplinar

PAINT – Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna

PCDP – Propostas de Concessão de Diárias e Passagens

PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação

PEN – Processo Eletrônico Nacional

PES – Projeto Esplanada Sustentável

PFE/Cade – Procuradoria Federal Especializada junto ao Cade

PGF – Procuradoria Geral Federal

PGPE – Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

PinCade – Programa de Intercâmbio do Cade

Plandec - Plano Nacional de Consumo e Cidadania

PLOA – Projeto de Lei Orçamentária Anual

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PP – Procedimentos Preparatórios

PPA – Plano Plurianual

PPP – Plano de Providências Permanente

Prodoc – Projeto de Cooperação Internacional

RA – Relatório de Auditoria

RAINT – Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna

RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

RICADE – Regimento Interno do Cade

RMA – Relatório de Movimentação do Almoxarifado

RP – Restos a pagar

RS – Rio Grande do Sul

SA – Solicitações de Auditoria

SBDC – Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência

SC – Santa Catarina

SCD – Setor de Cumprimento de Decisões

SCDP – Sistema de Concessão de Diárias e Passagens

SDE/MJ – Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça

Seae/MF – Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda

Segep/MPOG – Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

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SEI – Sistema Eletrônico de Informações

Senacon/MJ – Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça

SEPN – Setor de Edifícios de Utilidade Pública Norte

Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados

SF – Suprimento de Fundos

SG – Superintendência-Geral

SGDoc - Sistema Gerenciador de Documentos

SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira

SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIAUDI – Sistema de Auditoria Interna

SIC – Serviço de Informação ao Cidadão

SIC-Cade – Serviço de Informação ao Cidadão

SICOF – Sistema de Controle de Ofícios

SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse

SIG/UFRN – Sistema Integrado de Gestão da Universidade do Rio Grande do Norte

SIGAP – Sistema de Informações Gerenciais de Acompanhamento de Projetos

SIGEPE – Sistema de Gestão de Pessoas

SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

SIORG – Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento da Administração Pública Federal

SIPAC – Sistema integrado de Patrimônio

SISAPA – Sistema de Acompanhamento Processual da Procuradoria

SISBANCEN – Conjunto de recursos de tecnologia da informação interligados em rede e utilizado pelo

Banco Central

SISCade – Sistema de Andamento Processual

SISCOP – Sistema de Pedido de Cópia

SISG – Serviços Gerais

SISP – Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação

SLTI – Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação

SP – São Paulo

STN – Secretaria do Tesouro Nacional

SUS – Sistema Único de Saúde

TCC – Termo de Compromisso de Cessação de Conduta

TCD – Termo de Compromisso de Desempenho

TCE – Tomada de Contas Especial

TCU – Tribunal de Contas da União

TI – Tecnologia da Informação

Tribunal – Tribunal Administrativo de Defesa Econômica

UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

UG – Unidade Gestora

UJ – Unidade Jurisdicionada

UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento

Unidas – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde

UO – Unidade Orçamentária

USP – Universidade de São Paulo

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LISTA DE TABELAS, QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS

Quadro 1.1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual ...................................................................... 10

Quadro 1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ...................................................................... 12

Figura 1 – Organograma do CADE ...................................................................................................................... 13

Figura 2 – Organograma da Presidência ............................................................................................................... 14

Figura 3 – Organograma da Diretoria Administrativa ........................................................................................... 16

Figura 4 – Organograma da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE – PFE/CADE ............................ 16

Figura 5 – Organograma do Departamento de Estudos Econômicos ..................................................................... 17

Figura 6 – Organograma da Superintendência-Geral do CADE ............................................................................ 18

Figura 7 – Organograma do Tribunal Administrativo de Defesa Econômica ......................................................... 21

Quadro 1.4 – Macroprocessos Finalísticos............................................................................................................ 23

Quadro 2.2.2 - Relatórios de Auditoria ................................................................................................................. 33

Quadro 2.2.3 – Demonstração da Execução do PAINT 2014 ................................................................................ 38

Tabela 1 - Constatações ....................................................................................................................................... 42

Gráfico 1 - Constatações da Auditoria Interna ...................................................................................................... 43

Quadro 2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ .......................................................................... 45

Tabela 2- Quantidade de pedidos recebidos por canal de atendimento .................................................................. 47

Gráfico 2 - Quantidade de pedidos recebidos por canal de atendimento ................................................................ 47

Tabela 3 – Prazo médio de atendimento, por canal de solicitação ......................................................................... 48

Tabela 4 – Tipos de pedidos recebidos ................................................................................................................. 48

Gráfico 3 - Tipos de pedidos recebidos................................................................................................................. 48

Tabela 5 – Demandas recepcionadas pela Ouvidoria –2014 ................................................................................. 49

Tabela 6 - Assuntos mais demandados em 2014 ................................................................................................... 50

Tabela 7 – Recebimento e tratamento das denúncias em 2014 .............................................................................. 51

Figura 8 – Tela do portal do CADE ...................................................................................................................... 53

Figura 9 – Composição do SBDC sob a lei 8.884/1994......................................................................................... 57

Figura 10 – Composição do SBDC sob a lei 12.529/2011 ..................................................................................... 57

Figura 11 – Mapa Estratégico do CADE .............................................................................................................. 58

Figura 12 – Versões em Português e Inglês do Plano Estratégico do CADE .......................................................... 59

Figura 13 – Mapa Gerencial do MJ referente ao CADE ........................................................................................ 60

Figura 14 – Perspectiva resultados – Objetivos Estratégicos ................................................................................. 62

Figura 15 – Perspectiva Clientes – Objetivos Estratégicos .................................................................................... 63

Figura 16 – Perspectiva Processos Internos – Objetivos Estratégicos .................................................................... 64

Figura 17 – Perspectiva Processos Internos – Objetivos Estratégicos .................................................................... 65

Quadro 5.8 – Objetivo fixado pelo PPA ............................................................................................................... 66

Quadro 5.8.2.1 – Ação 2807 – OFSS .................................................................................................................... 70

Quadro 5.8.2.2 – Ação 09HB – OFSS .................................................................................................................. 71

Quadro 5.8.2.3 – Ação 2004 – OFSS .................................................................................................................... 71

Quadro 5.8.2.4 – Ação 2010 – OFSS .................................................................................................................... 72

Quadro 5.8.2.5 – Ação 2011 – OFSS .................................................................................................................... 72

Quadro 5.8.2.6 – Ação 2012 – OFSS .................................................................................................................... 73

Quadro 5.8.2.7 – Ação 20TP – OFSS ................................................................................................................... 73

Quadro 5.8.2.8 – Ação 0181 – OFSS .................................................................................................................... 74

Quadro 5.10.1 – Indicadores de Desempenho ....................................................................................................... 79

Gráfico 4 - Radar do Balanced Scorecard ............................................................................................................. 81

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Figura 18 - Alcance das Metas da Perspectiva Resultados .................................................................................... 82

Figura 19 – Alcance das Metas da Perspectiva Resultados .................................................................................... 82

Figura 20 – Alcance das Metas da Perspectiva Processos Internos ........................................................................ 82

Figura 21 – Alcance das Metas da Perspectiva Pessoas e Infraestrutura ................................................................ 82

Tabela 8 – Estatísticas finalísticas elaboradas e acompanhadas pela CGP ............................................................. 84

Tabela 9 – Indicadores operacionais e finalísticos, elaborados e acompanhados pela Procuradoria Federal

Especializada junto ao CADE – PFE/CADE ........................................................................................................ 85

Tabela 10 – Processos julgados pelo Tribunal em 2014, por tipo ......................................................................... 88

Gráfico 5- Representação gráfica dos Processos julgados pelo Tribunal em 2014, por tipo ................................... 89

Tabela 11– Processos finalizados no CADE em 2014, por tipo ............................................................................. 89

Gráfico 6 - Representação gráfica dos processos finalizados no CADE em 2014, por tipo .................................... 90

Tabela 12 – Desempenho Institucional ................................................................................................................ 91

Tabela 13 – Comparação entre casos abertos/notificados e finalizados em 2014, por tipo de processo................... 91

Gráfico 7 - Representaçao gráfica da comparação entre os casos abertos/notificados e finalizados em 2014, por tipo de processo ............................................................................................................................................. 91

Gráfico 8 - Tipos de decisões em AC em 2014 ..................................................................................................... 92

Tabela 14 - Atos de concentração remetidos ao Tribunal em 2014 ........................................................................ 93

Gráfico 9 - Comparação entre o tempo médio de análise de AC apurado em 2013 e 2014 ..................................... 94

Tabela 15 - Multas por intempestividade aplicadas em 2014................................................................................. 94

Gráfico 10 - Comparação entre entradas e saídas de processos de conduta na SG em 2014 ................................... 95

Gráfico 11 - Esforço de diminuição do tempo de duração dos processos ............................................................... 96

Gráfico 12 - Manifestações da SG em PA ............................................................................................................ 97

Gráfico 13 - Tipo de decisão proferida pelo Tribunal em PA ................................................................................ 97

Gráfico 14 - Balanço de PA distribuídos x julgados pelo Plenário com tempo médio (em dias) ............................. 98

Gráfico 15 - Homologação de TCC pelo Tribunal em 2014 .................................................................................. 98

Gráfico 16 - Contribuições pecuniárias resultantes da celebração de TCC por ano ................................................ 99

Gráfico 17 - Pareceres e notas que foram emitidos pela PFE/CADE nos últimos anos.......................................... 99

Gráfico 18 - Pareceres proferidos pela Coordenação de Estudos e Pareceres e pelo Setor de Cumprimento de

Decisões .............................................................................................................................................................100

Gráfico 19 - Pareceres proferidos pela CGEP sobre Atos de Concentração ..........................................................100

Gráfico 20 - Pareceres proferidos pela CGEP sobre Processos Administrativos de Apuração de Infrações à

Ordem Econômica ..............................................................................................................................................101

Gráfico 21 - Pareceres proferidos pela CGEP em Averiguações Preliminares e/ou Inquérito Administrativo .......101

Gráfico 22 - Classificação dos Pareceres por Espécie de Processo Administrativo ..............................................102

Gráfico23 - Percentual dos Pareceres por Espécie de Processo Administrativo ....................................................102

Gráfico 24 - Classificação dos pareceres por Espécie de Processo Administrativo ..............................................103

Gráfico 25 - Quantidade de pareceres emitidos no âmbito do SCD ......................................................................104

Gráfico 26 - Percentual de pareceres emitidos por espécie, no âmbito do SCD.....................................................104

Gráfico 27 - Quantidade de pareceres emitidos por tema, no âmbito do SCD .......................................................105

Gráfico 28 - Percentual arrecadado por tipo de procedimento – em 2012, 2013 e 2014 ........................................106

Gráfico 29 - Evolução do montante arrecadado nos últimos anos .........................................................................107

Gráfico 30 - Montante arrecadado por ano ..........................................................................................................108

Gráfico 31 - Manifestações jurídicas da PFE/CADE no bojo de Processos Licitatórios, Contratações Diretas

e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (201) ...........................................108

Gráfico 32 - Manifestações jurídicas da PFE/CADE no ano de 2013, no bojo de Processos Licitatórios,

Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (143) ..........109

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Gráfico 33 - Manifestações jurídicas da PFE/CADE no ano de 2012, no bojo de Processos Licitatórios,

Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (202) ..........110

Gráfico 34- Manifestações jurídicas da PFE/CADE no ano de 2011, no bojo de Processos Licitatórios,

Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (133)*.........110

Gráfico 35 - Média mensal de manifestações jurídicas conclusivas (pareceres ou notas) no bojo de Processos

Licitatórios, Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-

Meio ...................................................................................................................................................................111

Gráfico 36 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio), o ano

de 2014 (174/100%)............................................................................................................................................112

Gráfico 37 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio), no ano de 2013 (123 / 100%) ...................................................................................................................................113

Gráfico 38 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio), no ano de 2012 (171 / 100%) ..........................................................................................................................................113

Gráfico 39 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio), no ano de 2011 (119 / 100%)* ........................................................................................................................................114

Gráfico 40 - Ações propostas pelo CADE ...........................................................................................................115

Gráfico 41 - Ações propostas contra o CADE .....................................................................................................115

Gráfico 42 - Comparativo do número de ações entre 2011-2014 ..........................................................................116

Gráfico 43 - Número de recursos manejados, por espécie, a favor e contra o CADE - 2014 .................................117

Gráfico 44 - Total de Decisões Proferidas ...........................................................................................................117

Gráfico 45 - Proporção de acórdãos, sentenças e decisões favoráveis e desfavoráveis ao CADE em 2014 ............118

Quadro 7.1.1 – Programação de Despesas ...........................................................................................................120

Quadro 7.1.2 – Movimentação Orçamentária Externa por Grupo de Despesa .......................................................121

Quadro 7.1.3.1 – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total ..................................122

Quadro 7.1.3.2 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total ..............................122

Quadro 7.1.3.3 – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação ....................................123

Quadro 7.1.3.4 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação ................................123

Quadro 7.2 – Despesas com Publicidade .............................................................................................................124

Quadro 7.3 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores ..........................................................................125

Quadro 7.4.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência .................126

Quadro 7.4.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios ....................................127

Quadro 7.4.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. ...................................................................................127

Quadro 7.4.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse. ..............128

Tabela 16 - Convênios Sub-rogados para o CADE ..............................................................................................129

Quadro 7.5.1 – Concessão de suprimento de fundos ............................................................................................130

Quadro 7.5.2 – Utilização de suprimento de fundos .............................................................................................130

Quadro 7.5.3 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência ............................130

Tabela 17 – Pendências de Inscrição no Cadin ....................................................................................................132

Tabela 18 – Multas Não Constituídas Definitivamente ........................................................................................133

Tabela 19 – Arrecadação (Montante Financeiro) .................................................................................................133

Tabela 20 – Arrecadação (quantidade de multas) .................................................................................................134

Tabela 21 – Multas com Exigibilidade Suspensa por Decisão Judicial .................................................................134

Tabela 22– Prazo de duração de processos com multas recolhidas nos anos de 2013 e 2014 ................................135

Tabela 23 – Arrecadação em Relação às Multas Aplicadas (Montante Financeiro) ..............................................135

Tabela 24 – Arrecadação em Relação às Multas Aplicadas (Quantidade de Multas) .............................................136

Quadro 8.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ ..........................................................................................................137

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Quadro 8.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva................................................................................................137

Quadro 8.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ ........................138

Gráfico 46 - Distribuição da força de trabalho por área de formação ....................................................................141

Gráfico 47 - Nível de escolaridade ......................................................................................................................141

Gráfico 48 - Distribuição por faixa etária ............................................................................................................142

Quadro 8.1.3 – Custos do pessoal *......................................................................................................................143

Quadro 8.2.1 – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva ............................145

Quadro 8.2.2 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra ..................................................146

Quadro 8.2.4 – Composição do Quadro de Estagiários ........................................................................................148

Quadro 9.2 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros ..............................155

Quadro 10.1 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 ............................................................156

Quadro 10.2 - Sistemas diretamente relacionados aos macroprocessos finalísticos do CADE ...............................158

Quadro 10.3 - Sistemas que atendem às atividades-meio do CADE .....................................................................159

Figura 22 - Mapa estratégico de Tecnologia da Informação .................................................................................160

Quadro 10.4.1 – Necessidades de TI planejadas para 2015 e 2016 .......................................................................161

Quadro 10.4.2 – Necessidades de TI concluídas em 2014 ....................................................................................162

Quadro 10.4.3 – Necessidade de TI cancelada em 2014 .......................................................................................162

Quadro 10.5 - Indicadores ...................................................................................................................................162

Figura 23 – Acompanhamento dos indicadores no Geplanes ................................................................................163

Quadro 10.6 – Necessidades de TI finalizadas em 2014 .......................................................................................163

Figura24 - Avaliação iGovTI ..............................................................................................................................164

Quadro 11.1 – Aspectos da Gestão Ambiental .....................................................................................................165

Figura 25 – Peças da campanha de descarte responsável ......................................................................................166

Figura 26 – Ponto de coleta para descarte responsável .........................................................................................166

Figura 27 – Banner de divulgação dos pontos de coleta de papel para reciclagem, em 2014 .................................167

Figura 28 – Tela do hotsite do projeto CADE Sustentável ...................................................................................167

Quadro 12.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício .................................................168

Quadro 12.1.2.1 – Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno ...........................173

Quadro 12.1.2.2 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no

exercício .............................................................................................................................................................176

Quadro 12.2.1 – Demonstrativo do cumprimento da obrigação de entregar a DBR ..............................................177

Quadro 12.3.1 – Declaração de inserção e atualização de dados no SIASG ..........................................................179

Quadro 12.3.2 – Declaração de inserção e atualização de dados no SICONV .......................................................180

Tabela 25 – Taxas e prazos para depreciação de bens patrimoniais ......................................................................181

Tabela 26 – Restrições Contábeis – Exercício de 2014 ........................................................................................183

Quadro 12.4 – Declaração do Contador com Ressalvas sobre a Fidedignidade das Demonstrações Contábeis ......184

Figura 29 – Ranking da revista Global Competition Review ................................................................................186

Figura 30 – Fotos da 34ª Edição do Pincade (2014) .............................................................................................189

Figura 31 – Banner de divulgação do Pincade 2014 .............................................................................................189

Figura 32 – Banner de divulgação do evento II Workshop on Competition Enforcement and International

Cooperation, realizado no âmbito do Pincade Internacional ................................................................................190

Figura 33 – Fotos do evento II Workshop on Competition Enforcement and International Cooperation, realizado no âmbito do Pincade Internacional ......................................................................................................190

Figura 34 – Banners de divulgação dos Seminários sobre Economia e Defesa da Concorrência realizados em 2014 ...................................................................................................................................................................191

Figura 35 – Banners de divulgação dos Observatórios da Concorrência realizados em 2014 ................................191

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Figura 36 – Banner de divulgação do Curso de Introdução à Econometria realizado em 2014 ..............................192

Figura 37 – Caderno de Varejo de Gasolina ........................................................................................................193

Figura 38 – Guia do CADE .................................................................................................................................194

Figura 39 – Boletim do CADE – versão em português.........................................................................................194

Figura 40 – Boletim do CADE – versão em inglês ..............................................................................................195

Figura 41 – Capas das duas edições da Revista de defesa da Concorrência de 2014 .............................................195

Figura 42– Convite para Audiência Pública sobre a adoção do SEI como sistema oficial de gestão de processos e documentos eletrônicos do CADE ....................................................................................................197

Figura 43 - Mudanças no site do CADE após implantação do SEI .......................................................................198

Figura 44 – Identidade visual do projeto CADE sem Papel ..................................................................................199

Figura 45 – Identidade visual do SEI adaptada para aplicação no CADE .............................................................199

Figura 46 – Identidade visual do PEN .................................................................................................................199

Figura 47 – Hotsite do projeto Cade sem Papel ...................................................................................................200

Figura 48 – Manual do SEI customizado para o CADE .......................................................................................200

Figura 49 – Adesivos da campanha de endomarketing na sede do CADE ............................................................200

Tabela 27 – AC aprovados com restrição ............................................................................................................221

Tabela 28 – AC julgados pelo Tribunal, por setor de atividade ............................................................................222

Tabela 29 – Outros procedimentos julgados pelo Tribunal ...................................................................................223

Tabela 30 – PA julgados pelo Tribunal e multas aplicadas ...................................................................................226

Tabela 31 – TCC celebrados e respectivas contribuições pecuniárias ...................................................................228

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INTRODUÇÃO

O Relatório de Gestão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE está

estruturado conforme disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa

TCU nº 134/2014 e da Portaria TCU nº 90/2014, e demais orientações do órgão de controle interno

contidas na Portaria CGU nº 522/2015, que aprova a Norma de Execução nº 1/2015. No início de

cada capítulo, constam indicações para os casos de ausência de item previsto no mencionado normativo.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, entidade judicante com sede e

foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional, constitui-se em Autarquia federal

vinculada ao Ministério da Justiça – MJ.

Atualmente regido pela Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011 (Lei da Concorrência), o

CADE integra o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC, juntamente com a

Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda – Seae/MF, vinculada ao

Ministério da Fazenda.

O SBDC é responsável por implementar a política pública de defesa da concorrência no

Brasil, que produz efeitos de curto e longo prazo para o ambiente econômico e sociedade como um

todo, tais como: (i) reduz pressões para aumentos de preços pelo exercício de poder de mercado; (ii)

permite investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias; (iii) incentiva o aumento de

produtividade; e (iv) cria uma atmosfera mais favorável e menos incerta ao investimento. Em geral,

economias que contam com uma execução eficaz de políticas de defesa da concorrência geram um

melhor ambiente para o crescimento econômico sustentado e competitivo, beneficiando o

consumidor.

O CADE tem por finalidade prevenir e reprimir as infrações à ordem econômica.

Em sua atuação preventiva, compete ao CADE decidir sobre as fusões, aquisições de

controle, incorporações e outros atos de concentração econômica (AC) que possam colocar em risco

a livre concorrência.

Durante o exercício, o CADE concluiu a análise de mérito de 434 AC, dos quais 413

foram aprovados sem restrições, 20 foram aprovados com restrições, um foi reprovado. O

Tribunal Administrativo de Defesa Econômica julgou 30 desses processos, os demais foram

concluídos por decisão monocrática da Superintendência-Geral do CADE, por não apresentarem

preocupações concorrenciais.

Em sua atuação repressiva, cumpre ao CADE investigar e julgar processos punitivos

relativos a cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência no Brasil.

Em 2014 o Tribunal julgou 57 processos administrativos. Houve condenação em 39

processos, dos quais 14 referem-se à prática de cartel. As multas aplicadas somam

aproximadamente R$ 3,3 bilhões – correspondente a 13 vezes o valor de multas impostas em

2013.

Ainda como parte do esforço no combate a condutas que possam prejudicar a concorrência

nos mercados e os consumidores, o CADE celebrou 36 Termos de Compromisso de Cessação –

TCC. Esse tipo de acordo garante a cessação imediata da conduta potencialmente lesiva à

concorrência. Os valores recolhidos em razão dos acordos celebrados em 2014 somaram cerca de

R$ 163 milhões.

As multas e contribuições pecuniárias são recolhidas ao Fundo de Defesa de Direitos

Difusos – FDD.

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Tendo como prioridade o combate a cartéis, foram realizadas cinco operações de busca e

apreensão, sendo duas cíveis (promovidas pelo CADE) e três criminais (em que o CADE atuou

como parceiro), que cobriram mais de 150 alvos distribuídos em sete Estados. Em 2014, foram

assinados dez acordos de leniência, sendo seis novos acordos e quatro aditivos.

Na agenda de cooperação internacional, foram celebrados três novos acordos com agências

antitruste estrangeiras e renovados outros dois, o que facilitou a instrução pelo CADE de 25 casos

em cooperação com outras agências de defesa da concorrência em 2014, seja para o combate a

cartéis internacionais, seja para o controle de fusões transnacionais.

Em sua atuação educativa, o CADE promoveu diversas ações para difusão da cultura da

concorrência. Dentre os eventos realizados, destacam-se as edições nacional e internacional do

Programa de Intercâmbio, e o Seminário sobre Compliance e Defesa da Concorrência. O Conselho

editou duas edições da Revisa de Defesa da Concorrência, publicou Caderno sobre o setor de

combustíveis, além dos boletins mensais, com versões em português e em inglês, para divulgar a

atuação da Autarquia e os números processuais do período.

Pelos resultados positivos que tem apresentado, o CADE recebeu em 2014 reconhecimentos

nacional e internacional. O Conselho manteve a classificação de quatro estrelas no ranking

realizado anualmente pela revista britânica Global Competition Review – GCR, especializada em

política de concorrência e regulação. Com as quatro estrelas, o CADE permanece no grupo das

melhores agências antitruste do mundo. No cenário nacional, a Autarquia foi premiada em 7º lugar

na 18ª edição do Concurso de Inovação, com o relato acerca das soluções adotadas para reformular

e adequar à Lei nº 12.529/2011 o processo de análise de AC.

A despeito dos resultados positivos que tem alcançado, a complexidade do contexto em que

está inserido exige do CADE o constante aprimoramento de sua forma de atuação. Assim, o CADE

o tem investido esforços nas atividades de investigação e inteligência e estabelecido novas

parcerias de modo a ampliar sua capacidade de detecção de práticas lesivas à concorrência.

Além disso, no ano de 2014, o CADE editou novas normas e alterou seu regimento

interno para aperfeiçoar procedimentos e regulamentar a Lei da Concorrência.

Merece destaque que todas as unidades da Autarquia se mobilizaram, durante o exercício,

para garantir o sucesso da implantação do processo eletrônico, objeto do projeto estratégico

CADE sem Papel. A partir de 2015, todos os processos e documentos serão gerados e tramitarão

exclusivamente em meio eletrônico, o que alterará profundamente os processos de trabalho e de

gestão do CADE.

Esses são apenas alguns resultados decorrentes da atuação do Conselho, mas reafirmam o

compromisso e o empenho da instituição em cumprir sua missão institucional de zelar pela

manutenção de um ambiente competitivo saudável no Brasil, com aperfeiçoamento da

Administração Pública, em benefício da sociedade.

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1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS

GESTÕES COMPÕEM O RELATÓRIO

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA

Quadro 1.1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da Justiça Código SIORG: 316

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Denominação Abreviada: CADE

Código SIORG: 322 Código LOA: 30211 Código SIAFI: 303001

Natureza Jurídica: Autarquia Federal CNPJ: 00.418.993/0001-16

Principal Atividade: Não se aplica à natureza jurídica da UJ Código CNAE: 8423-0/00

Telefones/Fax de contato: (061)3221-8404 (061) 3221-8405 (061) 3326-9733

Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.cade.gov.br

Endereço Postal: SEPN 515, Conjunto D, Lote 4 – Edifício Carlos Taurisano, CEP 70.770-504 – Brasília/DF

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Criado pela Lei nº 4.137, de 10 de setembro de 1962, transformado em Autarquia Federal pela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1984 e reestruturado em decorrência da entrada em vigor da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, em

29 de maio de 2012.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 1, de 29 de maio de 2012.

Decreto nº 7.738, de 28 de maio de 2012, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em

Comissão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº- 994, DE 30 DE MAIO DE 2012, que adéqua, após indicação do Plenário do

Conselho Administrativo de Defesa Econômica _ CADE, os valores constantes do art. 88, I e II, da Lei 12.529, de 30

de novembro de 2011.

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 29 DE MAIO DE 2012, que disciplina a notificação dos atos de que trata o artigo 88 da Lei nº

12.529, de 30 de novembro de 2011, prevê procedimento sumário de análise de atos de concentração e dá outras

providências.

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 29 DE MAIO DE 2012, que expede a lista de ramos de atividades empresariais para fins de

aplicação do artigo 37 da Lei nº 12.529, de 2011, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 29 DE MAIO DE 2012, que estabelece recomendações para pareceres técnicos submetidos ao

CADE, a fim de orientar a apresentação destes e estabelecer recomendações que facilitem a interlocução nos processos

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 06 DE MARÇO DE 2013, que aprova a Emenda Regimental n. 01/2013, que altera a seção

referente ao Compromisso de Cessação, e renumera os dispositivos regimentais das seções subsequentes.

RESOLUÇÃO Nº 6, DE 03 DE ABRIL DE 2013, que disciplina a fiscalização do cumprimento das decisões, dos

compromissos e dos acordos de que trata o artigo 52 da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011.

Resolução nº 10, de 29 de outubro de 2014, que disciplina as hipóteses de notificação da celebração de contrato

associativo, de que trata o inciso IV do artigo 90 da Lei 12.529, de 30 de novembro de 2011.

Resolução nº 11, de 24 de novembro de 2014, que Institui o Sistema Eletrônico de Informações – SEI como sistema

oficial de gestão de documentos eletrônicos do CADE.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Regimento Interno; Revista de Defesa da Concorrência; Livro Defesa da Concorrência no Brasil: 50 Anos; Cadernos

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do CADE – Varejo de Gasolina – 2014; Guia Prático do CADE – A defesa da concorrência no Brasil

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

303001 Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE

303002 Pace do Banco Mundial (CADE)

303003 Superintendência-Geral (CADE)

Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

30211 Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

303001 30211

303002 30211

303003 30211

1.2. FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE é Autarquia federal com função

judicante com jurisdição em todo o território nacional, vinculada ao Ministério da Justiça - MJ, com

sede e foro no Distrito Federal, e tem como finalidade a prevenção e repressão às infrações contra a

ordem econômica sob a regência da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, e dos princípios

constitucionais da liberdade de iniciativa, da livre concorrência, da função social da propriedade, da

defesa dos consumidores e da repressão ao abuso do poder econômico.

O CADE é órgão integrante do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC,

juntamente com a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda –

Seae/MF. O Conselho possui três linhas de atuação:

Função Preventiva: controle de fusões, aquisições, incorporações e outros atos de

concentração econômica entre grandes empresas, que possam colocar em risco a livre

concorrência;

Função Repressiva: combate a cartéis e outras condutas nocivas à livre concorrência; e

Função Educativa ou Pedagógica: disseminação da cultura da concorrência, instrução

do público em geral sobre as diversas condutas que possam prejudicar a livre

concorrência; incentivo e estímulo a estudos e pesquisas acadêmicas sobre o tema;

realização ou apoio a cursos, palestras, seminários e eventos relacionados ao assunto;

edição de publicações sobre o tema de defesa da concorrência.

As competências do CADE estão descritas na Lei nº 12.529/2011, complementadas pelo

Regimento Interno do CADE – RICADE, aprovado pela Resolução nº 1, de 29 de maio de 2012.

Dentre elas, destacam-se:

Instruir processos de apuração de infrações à ordem econômica e de atos de concentração;

Decidir sobre a existência de infração à ordem econômica e aplicar as penalidades previstas em lei;

Decidir sobre os processos de atos de concentração econômica; e

Responder a consultas sobre matéria de sua competência.

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1.3. ORGANOGRAMA FUNCIONAL

Quadro 1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Áreas/Subunidades

Estratégicas Competências Titulares Cargo Período de Atuação

Tribunal

Julgar os processos instruídos pela Autarquia.

Aprovar as diretrizes administrativas de

funcionamento do CADE, inclusive o plano

estratégico.

Vinicius Marques de Carvalho Presidente 30/05/2012 a 29/05/2016

Alessandro Serafin Octaviani Luis Conselheiro 30/03/2011 a 12/08/2014

Ana de Oliveira Frazão Conselheira 16/08/2012 a 15/08/2015

Eduardo Pontual Ribeiro Conselheiro 16/08/2012 a 15/08/2014

Gilvandro V. Coelho de Araujo Conselheiro 20/01/2014 a 19/01/2018

Ricardo Machado Ruiz Conselheiro 19/01/2010 a 21/02/2014

Márcio de Oliveira Junior Conselheiro 20/01/2014 a 31/12/2014

Superintendência-Geral Iniciar e instruir processos de apuração de infração à

ordem econômica e Ato de Concentração – AC.

Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo Superintendente-Geral

29/05/2012 a 28/05/2014

Eduardo Frade Rodrigues Superintendente-Geral interino

03/06/2014 em diante

Diretoria Administrativa

A Diretoria Administrativa é responsável por grande

parte dos macroprocessos de apoio do CADE, sendo

eles: (i) Gestão de Pessoas; (ii) Gestão Orçamentária;

(iii) Gestão Financeira; (iv) Gestão Contábil; (v)

Gestão de logística; (vi) Gestão processual; (vii) Gestão de Tecnologia da Informação e (viii)

Transparência e acesso à informação. Esses

macroprocessos estão distribuídos entre as quatro

Coordenações-Gerais.

Pedro Lúcio Lyra Diretor

Administrativo 30/09/2013 em diante

Procuradoria Federal Especializada junto ao

CADE

Garantir a conformidade legal dos processos

finalísticos, em especial os punitivos.

Representar judicialmente o CADE.

Apoiar a Diretoria Administrativa em relação aos

contratos firmados pelo CADE.

Gilvandro Vasconcelos Coelho de

Araújo Procurador-Chefe 19/01/2012 a 18/01/2014

Victor Santos Rufino Procurador-Chefe 20/01/2014 a 19/01/2016

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13

Áreas/Subunidades

Estratégicas Competências Titulares Cargo Período de Atuação

Departamento de Estudos Econômicos

Fornecer assessoria técnica especializada nos

processos instruídos pelo Tribunal e pela

Superintedência-Geral.

Produzir estudos de avaliação do impacto das

decisões do CADE do ponto de vista econômico.

Luiz Alberto Esteves Economista-Chefe 13/01/2014 em diante

Presidência

Representar institucionalmente o CADE nacional e internacionalmente;

Definir as diretrizes de funcionamento e estratégicas

da Autarquia.

Vinicius Marques de Carvalho

Presidente

30/05/2012 a 29/05/2016

Fonte: CADE

Figura 1 – Organograma do CADE

Fonte: Presidência/CADE

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14

De acordo com o art. 2º do Decreto nº 7.738/2012, o CADE possui a seguinte estrutura

organizacional:

I - órgãos de assistência direta e imediata ao Presidente:

a) Gabinete;

b) Assessoria Internacional;

c) Assessoria de Comunicação Social; e

d) Assessoria de Planejamento e Projetos.

II - órgãos seccionais:

a) Diretoria Administrativa;

b) Auditoria; e

c) Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

III - órgãos específicos e singulares:

a) Superintendência-Geral; e

b) Departamento de Estudos Econômicos.

IV - órgão colegiado: Tribunal Administrativo de Defesa Econômica.

Apresentam-se, a seguir, os organogramas e competências dessas unidades:

Figura 2 – Organograma da Presidência

Fonte: Presidência/CADE

As competências dos órgãos de assistência direta e imediata ao Presidente, de acordo com o

Decreto nº 7.738, são as seguintes:

Gabinete: Assistir ao Presidente na supervisão e coordenação das atividades das unidades

integrantes do CADE; prestar assistência ao Presidente em sua representação política e social e nas

atividades de apoio administrativo ao Tribunal; acompanhar e controlar os documentos e processos

encaminhados à Presidência; e supervisionar a divulgação dos atos normativos e despachos da

Presidência.

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15

O Gabinete é responsável pelo macroprocesso de Gestão das relações institucionais e dá

suporte aos macroprocessos finalísticos do CADE.

Assessoria Internacional – Assint: prestar assessoria à Presidência do órgão em todos os

assuntos relacionados à atividade internacional da Autarquia; colaborar na viabilização da

importação de práticas anticoncorrenciais internacionais adequadas à realidade brasileira; e

contribuir para a promoção de cooperação internacional com autoridades estrangeiras da

concorrência.

A Assint contribui para o macroprocesso de Gestão das relações institucionais do CADE e

dá suporte aos macroprocessos finalísticos do CADE.

Assessoria de Comunicação Social – Asscom: coordenar, gerenciar e supervisionar as

atividades de comunicação social e institucional no âmbito do CADE; atualizar os sítios do CADE

na internet e na intranet; produzir e supervisionar a produção e divulgação de publicações

institucionais; e apoiar a divulgação de eventos promovidos pelo CADE.

A Asscom é responsável pelo macroprocesso de suporte Comunicação social, e dá suporte

ao macroprocesso finalístico difusão da cultura da concorrência.

Assessoria de Planejamento e Projetos – Assplan: assessorar a Presidência do CADE nos

assuntos relacionados ao planejamento estratégico da Autarquia, gestão de projetos especiais, e

monitoramento de programas governamentais sob responsabilidade do CADE; e coordenar

atividades relacionadas a sistemas de informação para o planejamento, monitoramento e gestão de

projetos, em articulação com a Diretoria Administrativa.

A Assplan é responsável pelos macroprocessos de Planejamento e Gestão de Projetos, e

dá suporte aos macroprocessos finalísticos e de apoio do CADE.

As competências dos órgãos seccionais, de acordo com o Decreto nº 7.738/2012, são as

seguintes:

Diretoria Administrativa – DA: As competências da Diretoria Administrativa estão

descritas no art. 16 do Decreto de Estrutura e no art. 17 do Regimento Interno do CADE - RICADE.

Dentre elas, destacam-se:

Implementar as decisões do Presidente do CADE relativas à administração da Autarquia;

Planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas com os

sistemas federais de planejamento e de orçamento, de organização e inovação

institucional, de contabilidade e de administração financeira, de administração de

recursos de informação e informática, de recursos humanos e de serviços gerais, no âmbito do CADE; e

Promover a articulação com os órgãos centrais dos sistemas federais referidos e

informar e orientar os órgãos do CADE quanto ao cumprimento das normas administrativas.

A Diretoria Administrativa é responsável por grande parte dos macroprocessos de apoio do

CADE, sendo eles: (i) Gestão de Pessoas; (ii) Gestão Orçamentária; (iii) Gestão Financeira; (iv)

Gestão Contábil; (v) Gestão de logística; (vi) Gestão processual; (vii) Gestão de Tecnologia da

Informação e (viii) Transparência e acesso à informação. Esses macroprocessos estão distribuídos

entre as quatro Coordenações-Gerais, como demonstrado abaixo.

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Figura 3 – Organograma da Diretoria Administrativa

Fonte: Presidência/CADE

Auditoria: a unidade tem como atribuição promover a fiscalização contábil, financeira,

orçamentária e operacional do CADE, acompanhando, revisando e avaliando a eficácia da aplicação

de seus controles; acompanhar, mediante procedimento de auditoria, a execução do orçamento do

CADE, em todos os aspectos e fases de realização da despesa e de controle e proteção de seu

patrimônio; e a promoção e execução de estudos.

A Auditoria contribui para a correta execução das atividades relativas aos macroprocessos

de apoio do CADE, e seus apontamentos são utilizados como insumos para o macroprocesso de

planejamento.

Figura 4 – Organograma da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE – PFE/CADE

Fonte: Presidência/CADE

Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE – PFE/CADE: A PFE/CADE tem

suas competências descritas no art. 15 da Lei nº 12.529/2011 e no art. 18 do Decreto nº 7.778/2012.

Compete ainda à Procuradoria, segundo o art. 28 do RICADE:

Prestar consultoria e assessoramento jurídico ao CADE;

Representar o CADE judicial e extrajudicialmente;

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Promover a execução judicial das decisões e julgados do CADE; tomar as medidas

judiciais solicitadas pelo Tribunal ou pela Superintendência-Geral, necessárias à

cessação de infrações à ordem econômica ou à obtenção de documentos para a instrução de processos administrativos de qualquer natureza;

Promover acordos judiciais nos processos relativos a infrações à ordem econômica,

mediante autorização do Tribunal;

Emitir, sempre que solicitado expressamente por Conselheiro ou pelo Superintendente-

Geral, parecer nos processos de competência do CADE, sem que tal determinação implique a suspensão do prazo de análise ou prejuízo à tramitação normal do processo;

Assistir os órgãos do CADE no controle interno da legalidade dos atos administrativos;

Pronunciar-se em processos de natureza disciplinar e sobre as questões jurídicas referentes a licitações e contratos;

Manifestar-se sobre os atos normativos do CADE;

Representar judicialmente os ocupantes de cargos e funções de direção, com referência

a atos praticados no exercício de suas atribuições institucionais e legais, nos termos da

lei;

Apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança;

Elaborar relatórios gerenciais de suas atividades; e

Zelar pelo cumprimento da Lei nº 12.529, de 2011.

A Procuradoria presta suporte aos macroprocessos finalísticos controle de atos de

concentração e combate a condutas anticompetitivas, e para os macroprocessos de apoio no que

tange ao parecer jurídico sobre a atuação da Autarquia.

As competências dos órgãos específicos e singulares são as seguintes:

Figura 5 – Organograma do Departamento de Estudos Econômicos

Fonte: Presidência/CADE

Departamento de Estudos Econômicos – DEE: O DEE é dirigido por um Economista-

Chefe, com a função de elaborar estudos e pareceres econômicos, de ofício ou por solicitação do

Plenário, do Presidente, do Conselheiro-Relator ou do Superintendente-Geral. O Economista-Chefe

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é nomeado, conjuntamente, pelo Superintendente-Geral e pelo Presidente do Tribunal, dentre

brasileiros de ilibada reputação e notório conhecimento econômico.

Compete ao DEE elaborar estudos e pareceres econômicos, de ofício ou por solicitação do

plenário, do Presidente, do Conselheiro-Relator ou do Superintendente-Geral, zelando pelo rigor e

atualização técnica e científica das decisões do órgão.

O DEE presta suporte aos macroprocessos finalísticos Controle de Atos de Concentração

e Combate a Condutas Anticompetitivas por meio de seus estudos e pareceres.

Figura 6 – Organograma da Superintendência-Geral do CADE

Fonte: Presidência/CADE

Superintendência-Geral – SG: A SG é comandada pelo Superintendente-Geral. O

Superintendente-Geral será escolhido dentre cidadãos com mais de 30 (trinta) anos de idade, notório

saber jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeado pelo Presidente da República, depois de

aprovado pelo Senado Federal. Seu mandato tem duração de dois anos, permitida a recondução para

um único período subsequente.

As competências da SG estão descritas no art. 13 da Lei nº 12.529/2011 e no art. 19 do

Decreto nº 7.778/2012. Compete ainda à SG, segundo o art. 24 do RICADE:

Zelar pelo cumprimento da Lei nº 12.529, de 2011, monitorando e acompanhando as

práticas de mercado;

Acompanhar, permanentemente, as atividades e práticas comerciais de pessoas físicas

ou jurídicas que detiverem posição dominante em mercado relevante de bens ou

serviços, para prevenir infrações da ordem econômica;

Promover, em face de indícios de infração à ordem econômica, Procedimento

Preparatório de Inquérito Administrativo – PP e Inquérito Administrativo – IA para

apuração de infrações à ordem econômica;

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Decidir pela insubsistência dos indícios, arquivando os autos do inquérito

administrativo ou de seu procedimento preparatório;

Instaurar e instruir Processo Administrativo – PA para imposição de sanções

administrativas por infrações à ordem econômica, procedimento para apuração de ato de

concentração, processo administrativo para análise de ato de concentração econômica e

processo administrativo para imposição de sanções processuais incidentais instaurados

para prevenção, apuração ou repressão de infrações à ordem econômica;

Requisitar informações, documentos e esclarecimentos orais de quaisquer pessoas,

físicas ou jurídicas, órgãos, autoridades e entidades, públicas ou privadas, mantendo o

sigilo legal, quando for o caso, bem como determinar as diligências que se fizerem

necessárias ao exercício de suas funções, na forma da Lei nº 12.529, de 2011;

Realizar inspeção na sede social, estabelecimento, escritório, filial ou sucursal de

empresa investigada, de estoques, objetos, papéis de qualquer natureza, assim como

livros comerciais, computadores e arquivos eletrônicos, podendo-se extrair ou requisitar

cópias de quaisquer documentos ou dados eletrônicos;

Requerer ao Poder Judiciário, por meio da Procuradoria Federal Especializada junto ao

CADE, mandado de busca e apreensão de objetos, papéis de qualquer natureza, assim

como de livros comerciais, computadores e arquivos magnéticos de empresa ou pessoa

física, no interesse de inquérito administrativo ou de processo administrativo para

imposição de sanções administrativas por infrações à ordem econômica, aplicando-se,

no que couber, o disposto no art. 839 e seguintes do Código de Processo Civil, sendo

inexigível a propositura de ação principal;

Requisitar vista e cópia de documentos e objetos constantes de inquéritos e processos

administrativos instaurados por órgãos ou entidades da administração pública federal;

Requerer vista e cópia de inquéritos policiais, ações judiciais de qualquer natureza, bem

como de inquéritos e processos administrativos instaurados por outros entes da

federação, devendo o Conselho observar as mesmas restrições de sigilo eventualmente

estabelecidas nos procedimentos de origem;

Recorrer de ofício ao Tribunal quando decidir pelo arquivamento de processo

administrativo para imposição de sanções administrativas por infrações à ordem

econômica;

Remeter ao Tribunal, para julgamento, os processos administrativos que instaurar,

quando entender configurada infração à ordem econômica;

Propor termo de compromisso de cessação de prática por infração à ordem econômica,

submetendo-o à aprovação do Tribunal, e fiscalizar o seu cumprimento;

Sugerir ao Tribunal condições para a celebração de acordo em controle de

concentrações e fiscalizar o seu cumprimento;

Adotar medidas preventivas que conduzam à cessação de prática que constitua infração

à ordem econômica, fixando prazo para seu cumprimento e o valor da multa diária a ser

aplicada, no caso de descumprimento;

Examinar os atos, sob qualquer forma manifestados, que impliquem eliminação da

concorrência em parte substancial de mercado relevante, e que possam criar ou reforçar

uma posição dominante ou que possam resultar na dominação de mercado relevante de

bens ou serviços;

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Receber, instruir e aprovar ou impugnar perante o Tribunal os processos administrativos

para análise de ato de concentração econômica;

Orientar os órgãos e entidades da administração pública quanto à adoção de medidas

necessárias ao cumprimento da Lei nº 12.529, de 2011;

Desenvolver estudos e pesquisas objetivando orientar a política de prevenção de

infrações à ordem econômica;

Instruir o público sobre as diversas formas de infração à ordem econômica e os modos

de sua prevenção e repressão;

Prestar ao Poder Judiciário, sempre que solicitado, todas as informações sobre

andamento das investigações, podendo, inclusive, fornecer cópias dos autos para instruir

ações judiciais;

Adotar as medidas administrativas necessárias à execução e ao cumprimento das

decisões do Plenário do Tribunal;

Adotar as medidas de sua competência necessárias a assegurar a livre concorrência, a

livre iniciativa e a livre distribuição de bens e serviços;

Orientar e coordenar ações com vistas à adoção de medidas de proteção e defesa da

livre concorrência; e

Firmar convênios, no âmbito da Superintendência-Geral, com órgãos e entidades

públicas e com instituições privadas para assegurar a execução de planos, programas e

fiscalização do cumprimento das normas e medidas federais de sua competência.

A Superintendência-Geral contribui diretamente para os macroprocessos Controle de Atos

de Concentração, Combate a Condutas Anticompetitivas e Difusão da Cultura da

Concorrência.

A SG executa suas atribuições por meio do Gabinete e das 8 (oito) Coordenações-Gerais de

Análise Antitruste – CGAA 1 a 8.

O Gabinete da SG, além das atividades de rotina inerentes ao gabinete, garante suporte às

CGAA nas questões relacionadas a apoio operacional e atividades de inteligência. O Gabinete é

responsável ainda pela triagem de denúncias e representações relativas a condutas anticompetitivas,

assim como pelo Programa de Leniência, que incentiva a delação de cartéis por parte dos infratores

em troca de imunidade ou redução das penalidades.

As Coordenações-Gerais são responsáveis pela instrução dos processos de apuração de

infrações à ordem econômica e dos atos de concentração.

A estrutura das unidades de instrução foi inspirada na estrutura de outras agências de defesa

da concorrência, como a autoridade da França, e idealizada com o intuito de manter um desenho

flexível, pois a economia brasileira é dinâmica e os setores prioritários podem mudar de acordo com

os estímulos gerados por outras políticas públicas, por exemplo. Esse arranjo, sem uma temática

definida por Coordenação-Geral no Decreto de Estrutura, possibilita uma atuação mais eficiente

para atender às necessidades da Autarquia, pois a distribuição de competências é ajustada por ato

interno do Superintendente-Geral de acordo com o contexto externo, sob a ótica da teoria

contingencial1. Atualmente, as CGAA estão divididas da seguinte forma:

1 Morgan (1996) definiu a teoria da contingência como a adaptação da organização ao ambiente no qual ela está inserida. O autor em tela ressaltou ainda que o ambiente externo acaba estabelecendo diferentes exigências à organização. As premissas básicas da teoria

da contingência definem que o ambiente desenha a estrutura organizacional.

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CGAA 1 – Análise de condutas unilaterais e atos de concentração em mercados de

produtos diferenciados e agropecuários;

CGAA 2 – Análise de condutas unilaterais e atos de concentração no setor de serviços;

CGAA 3 – Análise de condutas unilaterais e atos de concentração no setor de produtos

industriais;

CGAA 4 – Análise de condutas unilaterais e atos de concentração em mercados

regulados;

CGAA 5 – Triagem de Atos de Concentração, elaboração de pareceres sumários e

monitoramento das operações não apresentadas (obrigatórias ou de interesse do CADE);

CGAA 6 – Análise de cartéis;

CGAA 7 – Análise de cartéis internacionais; e

CGAA 8 – Análise de cartéis em compras públicas.

Em 2013 o CADE iniciou as tratativas junto ao MJ e ao MPOG para ampliar a estrutura da

SG mediante a criação da CGAA 9. O pedido de revisão da estrutura foi encaminhado ao MPOG

em 2014 e contempla ajustes pontuais na estrutura do CADE, com remanejamentos e rearranjo de

cargos comissionados já existentes, sem necessidade de aumento do saldo total da Autarquia. O

processo encontra-se em análise na Secretaria de Gestão Pública – SEGEP/MPOG.

A revisão do organograma foi motivada pela percepção de que a estrutura atual mostrou-se

suficiente para estruturar o novo processo de análise de fusões e aquisições, que atingiu patamares

de eficiência compatível com as melhores agências antitruste do mundo, contudo, o mesmo nível

não foi alcançado na área de repressão a condutas anticompetitivas (especialmente cartéis). Além

disso, cada vez mais o CADE tem diversificado os setores investigados e recebido denúncias cada

vez mais robustas, o que exige uma maior capacidade de resposta da Autarquia. Para fazer frente a

esse desafio, é necessário reforçar a capacidade gerencial da SG em conjunto com a equipe técnica,

sem colocar em risco o sucesso obtido na análise de Atos de Concentração.

Figura 7 – Organograma do Tribunal Administrativo de Defesa Econômica

Fonte: Presidência/CADE

Tribunal Administrativo: O Plenário do Tribunal é composto por um Presidente e seis

Conselheiros, escolhidos dentre cidadãos com mais de 30 (trinta) anos de idade, de notório saber

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jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República, depois de

aprovados pelo Senado Federal. O mandato do Presidente e dos Conselheiros é de quatro anos, não

coincidentes, vedada a recondução.

O Tribunal é o único órgão colegiado do CADE, e suas competências estão descritas no art.

9 da Lei nº 12.529/2011 e no art. 21 do Decreto nº 7.738/2012. Compete ainda ao Plenário do

Tribunal, segundo o art. 9º do RICADE:

Decidir sobre a existência de infração à ordem econômica e aplicar as penalidades

previstas em lei;

Decidir os processos administrativos para imposição de sanções administrativas por

infrações à ordem econômica instaurados pela Superintendência-Geral;

Ordenar providências que conduzam à cessação de infração à ordem econômica, dentro

do prazo que determinar;

Aprovar os termos do compromisso de cessação de prática e do acordo em controle de

concentrações, bem como determinar à Superintendência-Geral que fiscalize seu

cumprimento;

Apreciar, em grau de recurso, as medidas preventivas adotadas pelo Conselheiro-

Relator ou pela Superintendência-Geral;

Intimar os interessados de suas decisões;

Requisitar dos órgãos e entidades da administração pública federal e requerer às

autoridades dos Estados, Municípios, do Distrito Federal e dos Territórios as medidas

necessárias ao cumprimento da Lei nº 12.529, de 2011;

Contratar a realização de exames, vistorias e estudos, aprovando, em cada caso, os

respectivos honorários profissionais e demais despesas de processo, que deverão ser

pagas pela empresa, se vier a ser punida nos termos da Lei nº 12.529, de 2011;

Apreciar processos administrativos de atos de concentração econômica, na forma da Lei

nº 12.529, de 2011, fixando, quando entender conveniente e oportuno, acordos em

controle de atos de concentração;

Determinar à Superintendência-Geral que adote as medidas administrativas necessárias

à execução e fiel cumprimento de suas decisões;

Requisitar serviços e pessoal de quaisquer órgãos e entidades do Poder Público Federal;

Requerer à Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE a adoção de

providências administrativas e judiciais;

Instruir o público sobre as formas de infração à ordem econômica;

Elaborar e aprovar Regimento Interno do CADE, dispondo sobre seu funcionamento,

forma das deliberações, normas de procedimento e organização de seus serviços

internos;

Propor a estrutura do quadro de pessoal do CADE, observado o disposto no inciso II do

caput do art. 37 da Constituição Federal; e

Elaborar proposta orçamentária nos termos da Lei nº 12.529, de 2011.

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1.4. MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS

O CADE possui três macroprocessos finalísticos mapeados: (i) controle de atos de concentração, (ii) combate a condutas anticompetitivas e (iii)

difusão da cultura da concorrência. Esses macroprocessos foram mapeados por ocasião do processo de reestruturação do Sistema Brasileiro de Defesa

da Concorrência - SBDC, na entrada em vigor da Lei nº 12.529/2011. O detalhamento de cada um dos macroprocessos segue no quadro A.1.4,

apresentado a seguir:

Quadro 1.4 – Macroprocessos Finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades

Responsáveis

Controle de atos de

concentração

Trata da instrução e julgamento de atos de

concentração, com o objetivo analisar as

fusões e aquisições de grandes empresas

e/ou grupos econômicos e identificar

estruturas de mercado que tenham o

potencial de facilitar a ocorrência de

infrações à ordem econômica no futuro.

Serviços: instrução de processos

administrativos voltado para o controle de

estruturas.

Produto: decisão exarada pelo CADE, que

pode concluir pela reprovação, pela

aprovação irrestrita da operação, ou pela

aprovação com restrições.

Sociedade, em especial as

organizações envolvidas nos

processos analisados pelo

CADE.

Tribunal Administrativo e

Superintendência-Geral.

Combate a

condutas anticompetitivas

Trata da instrução e julgamento de processos

de apuração de infrações à ordem econômica, com enfoque repressivo.

Serviços: instrução de processos

administrativos voltado para a apuração de infrações à ordem econômica.

Produto: decisão final exarada pelo CADE,

que pode concluir pelo arquivamento da

investigação ou do processo, ou pela

condenação das pessoas físicas e jurídicas

envolvidas na conduta anticoncorrencial.

Sociedade em geral Tribunal Administrativo e

Superintendência-Geral.

Difusão da cultura

da concorrência

Trata de projetos e atividades de caráter

educativo que tenham como objetivo: (i)

instruir o público em geral sobre as diversas

condutas que possam prejudicar a livre

concorrência e os modos de sua prevenção e

repressão; (ii) orientar os órgãos e entidades

da administração pública quanto à adoção de medidas necessárias ao cumprimento da Lei

da Concorrência; e (iii) incentivar e

estimular estudos e pesquisas acadêmicas

sobre o tema.

Principais produtos: cursos, palestras,

seminários e eventos relacionados ao

assunto e publicações relacionadas à defesa

da concorrência (em especial, a Revista de

Defesa da Concorrência do CADE).

Sociedade em geral, comunidade

acadêmica interessada em temas

de defesa da concorrência e

órgãos e entidades da

Administração Pública nas três

esferas.

Tribunal Administrativo,

Superintendência-Geral,

Presidência do CADE e

Departamento de Estudos

Econômicos

Fonte: Cade

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O macroprocesso controle de atos de concentração tem como principais insumos as

informações fornecidas pelas empresas requerentes, bem como as informações levantadas mediante

o contato com concorrentes, clientes, fornecedores e outras organizações durante a instrução do

processo. Em relação aos parceiros externos, importa mencionar os Acordos de Cooperação

celebrados com autoridades de defesa da concorrência em outros países, que contribuem na

instrução de operações que são apresentadas em diversas jurisdições e que, muitas vezes,

beneficiam-se da troca de informações para garantir celeridade e coerência nas soluções

implantadas. A cooperação com Agências Reguladoras auxilia nas análises de operações ou

condutas em mercados regulados.

Esse macroprocesso gera como receita as taxas de notificação pagas pelas empresas

envolvidas no negócio no valor de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais). Essa receita constitui

receita própria do CADE, de acordo com o art. 28, inciso I, da Lei 12.529/2011.

O macroprocesso combate a condutas anticompetitivas possui como principais insumos

informações recebidas por meio de denúncias (anônimas ou não), provas obtidas por meio de

acordos de leniência firmados entre o CADE e pessoas físicas e jurídicas que tenham incorrido em

cartel, informações encaminhadas por outros órgãos da Administração Pública, tais como o

Departamento de Polícia Federal, Ministérios Públicos Federal e Estaduais e dados disponibilizados

por outros órgãos da Administração Pública, tais como as agências reguladoras e a Controladoria-

Geral da União – CGU. Pode-se considerar como principais parceiros nesse macroprocessos os já

mencionados órgãos públicos, com os quais o CADE possui Acordos de Cooperação Técnica, bem

como autoridades antitruste estrangeiras, por meio do compartilhamento de informações sobre

condutas anticompetitivas transnacionais e que sejam alvo de investigação em diferentes

jurisdições. Por fim, menciona-se a cooperação com o Departamento de Recuperação de Ativos e

Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça (DRCI/MJ) no caso de notificação de

pessoas físicas e jurídicas estrangeiras envolvidas em condutas anticompetitivas no Brasil.

As multas impostas pelo CADE e as contribuições pecuniárias pagas voluntariamente pelas

empresas em rede de acordo são depositadas em favor do Fundo de Direitos Difusos (FDD).

O macroprocesso difusão da cultura da concorrência possui como principais insumos o

conhecimento gerado internamente pelo órgão nos macroprocessos finalísticos acima e que é

disseminado de diversas formas, o conhecimento produzido externamente pela comunidade

acadêmica brasileira e internacional e os trabalhos de consultoria desenvolvidos no âmbito do

PRODOC BRA 11/008, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação – ABC

e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Pnud. Como principais parceiros, além

da ABC e do Pnud, citam-se: (i) o Centro de Estudos de Direito Econômico e Social - Cedes, a

Associação dos Juízes Federais do Brasil - Ajufe e a Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª

Região (EMAG), na promoção do Seminário sobre Compliance e Defesa da Concorrência,

realizado em 2014; (ii) a Escola Nacional de Administração Pública, na promoção do Programa de

Intercâmbio do CADE – Pincade; e (iii) a Direção Nacional do Projeto “Apoio aos Diálogos

Setoriais União Europeia – Brasil”, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão na

realização do Workshop on Competition Enforcemnent and International Cooperation. Esse

macroprocesso não gera qualquer tipo de receita.

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2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA

O item Remuneração Paga a Administradores, constante da Parte A do Anexo II da DN

TCU Nº 143/2013 – Conteúdo Geral, não é apresentado neste relatório por não se aplicar a este

Conselho.

2.1. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA

As estruturas de governança são responsáveis por definir, implantar e manter em operação o

sistema de governança da organização. De acordo com os conceitos apresentados no Referencial de

Governança do TCU, as estruturas de governança no setor público são compostas, basicamente,

pelas seguintes instâncias: organizações externas de governança, organizações externas de apoio à

governança, instâncias internas de governança e instâncias internas de apoio à governança.

Dentre as instâncias supracitadas, foi identificada no CADE a presença das seguintes

estruturas de governança:

2.1.1. INSTÂNCIAS INTERNAS DE APOIO À GOVERNANÇA DO CADE:

a) Auditoria Interna do CADE

As unidades do CADE foram reestruturadas a partir do Decreto Nº 7.738, de 28 de maio de

2012, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do

CADE; remanejou os cargos em comissão e funções de confiança; bem como alterou os Decretos

no 6.061, de 15 de março de 2007, no 2.181, de 20 de março de 1997, e no 1.306, de 9 de novembro

de 1994.

O Decreto tratou, no Capítulo II de seu Anexo, da Estrutura Organizacional do Conselho,

dispondo, na alínea b, inciso II, art. 2º, da Auditoria como órgão seccional e definindo suas

competências no art. 17 deste mesmo Anexo. As competências da Auditoria, também estão

dispostas no art. 16 do RICADE. O RICADE foi aprovado por meio da Resolução nº 1, de 29 de

maio de 2012.

O RICADE estabelece em seu art. 10 que a Unidade de Auditoria faz parte da estrutura da

Presidência do Tribunal.

Em síntese a Auditoria Interna do CADE tem como objetivo, a partir de planejamento anual,

realizar a auditoria, em todas as áreas do CADE, segundo a metodologia apresentada pela CGU.

b) Regime de Alçadas

A reestruturação do SBDC, promovida por meio da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de

2011, e a consequente alteração da estrutura regimental do CADE, nos termos do Decreto nº 7.738,

de 28 de maio de 2012, ensejaram a constituição de um regime de alçada próprio, formalizado pela

Portaria CADE nº 142, de 8 de agosto de 2012, em atendimento ao que dispõem os artigos 11 e 12

do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, os artigos 12 a 14 da Lei nº 9.784, de 29 de

janeiro de 1999 e o Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012.

Por força da Portaria nº 493, de 16 de março de 2012, o Ministro de Estado da Justiça

delegou ao Presidente do CADE a competência para autorizar expressamente a celebração de novos

contratos administrativos ou a prorrogação dos contratos em vigor relativos a atividades de custeio,

com valores inferiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), vedada a subdelegação para os

contratos com valores iguais ou superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

Com a edição da Portaria nº 142, de 8 de agosto de 2012, o Presidente do CADE delegou ao

Chefe de Gabinete da Presidência a competência para ordenar despesas inferiores a R$

10.000.000,00 (dez milhões de reais) por ano, ressalvadas as despesas da Superintendência-Geral, e

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ao Diretor Administrativo a competência para ordenar despesas inferiores a R$ 1.000.000,00 (um

milhão de reais) por ano, ressalvadas as da Superintendência-Geral.

O referido instrumento possibilitou ainda a subdelegação, ao Coordenador-Geral de

Orçamento, Finanças e Logística, da competência para ordenar despesas inferiores a R$ 480.000,00

(quatrocentos e oitenta mil reais) por ano, a competência para ordenar despesas em regime de

adiantamento ou de suprimento de fundos, bem como para movimentar o Cartão de Pagamento do

Governo Federal.

Ao Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas foi subdelegada a competência para ordenar

despesas inferiores a R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta mil reais) por ano, quando relativas ao

ressarcimento, a servidores públicos em exercício no CADE, de matrículas, de taxas de inscrição,

de anuidades ou de mensalidades de cursos, seminários ou outros eventos congêneres, realizadas às

expensas destes servidores, ou quando relativas ao pagamento, aos mesmos servidores, de bolsas de

estudos ou auxílios para capacitação, formação, treinamento, aperfeiçoamento e reciclagem, não

sendo o CADE, tanto em um, quanto no outro caso, parte ou sujeito da contratação com a

instituição de ensino ou congênere, além da competência para ordenar despesas com ajudas de custo

(artigo 53 da Lei nº 8.112/1990), indenizações de transporte (artigo 60 da Lei nº 8.112/1990),

auxílios-moradia (artigo 60-A da Lei nº 8.112/1990) e auxílios para planos ou seguros privados de

assistência à saúde (artigo 230 da Lei nº 8.112/1990).

c) Mecanismos de controle interno existentes no CADE

O CADE possui diferentes mecanismos de controle interno, tanto quanto ao acesso às suas

instalações, quanto a outros temas correlatos. Neste sentido, os mecanismos podem ser agrupados

em: (i) comunicação interna; (ii) acesso às instalações; (iii) gestão processual; (iv) normas e

rotinas; (v) gestão de protocolo e; (vi) gestão de projetos:

A comunicação interna do CADE é feita por quatro canais principais: intranet, murais, e-

mail e sinalização visual. Na intranet podem ser encontradas todas as informações institucionais

sobre a estrutura da Autarquia e suas peças de planejamento e monitoramento, bem como instruções

de procedimentos internos e modelos de documentos necessários à comunicação formal entre os

servidores da Autarquia.

Por correio eletrônico (e-mail), informes de interesse geral são enviados de acordo com a

demanda institucional. Por esse meio, costumam ser divulgados eventos de capacitação nos quais os

servidores podem se inscrever, avisos da CGTI sobre rotinas de manutenção da infraestrutura de

sistemas do CADE, avisos relacionados a procedimentos de pessoal e à segurança, além de eventos

de confraternização.

Os murais, cartazes e adesivos complementam a comunicação interna no CADE, muitas

vezes com informações já veiculadas por e-mail, mas com o objetivo de manter a mensagem mais

acessível aos servidores e colaboradores da Autarquia.

Quanto ao acesso às instalações, o CADE produz e fornece crachás para identificação tanto

de servidores, de todos os níveis hierárquicos, e prestadores de serviço, que são cadastrados pela

CGESP, quanto para os visitantes, que são cadastrados na recepção do edifício sede.

Registre-se que para o acesso às dependências do CADE fora do horário de expediente

normal deve ser precedido de solicitação formal, com autorização específica do chefe imediato, ao

Setor de Serviços Gerais, que informa o setor de segurança acerca dessa situação excepcional. A

segurança do prédio é feita por empresa terceirizada especializada durante 24h.

Toda movimentação de pessoal é registrada no livro de ocorrência diária, tanto diurnamente

como noturnamente.

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Além disso, o CADE faz o controle de acesso da garagem e existe uma portaria que

normatiza a utilização das vagas pelos servidores previamente cadastrados. As normas de acesso de

pessoas e veículos na sede do CADE são reguladas por meio da Portaria nº 79/2012.

Ainda em relação ao acesso às instalações, o CADE adquiriu em 2013 fechaduras

eletrônicas para o centro de processamento de dados do órgão e o laboratório de inteligência da

Superintendência-Geral e circuito fechado de TV, para garantir maior controle de acesso às suas

instalações.

Sobre gestão processual, o CADE utilizou até 2014 um sistema de acompanhamento

processual no qual era registrado o andamento de todos os processos e documentos da Autarquia. O

sistema emitia relatório de toda a movimentação de cada processo e disponibilizava as principais

peças do processo em meio digital, inclusive para consulta pelo público externo, via internet, com

exceção dos documentos de acesso restrito por disposição legal. Os processos típicos da área de

suporte eram cadastrados no módulo interno, enquanto que os processos finalísticos eram

cadastrados no módulo externo.

A partir de junho de 2014, esta Autarquia iniciou o projeto “CADE Sem Papel” a fim de

implantar o Sistema Eletrônico de Informações - SEI, desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal

da 4ª Região - TRF4 e cedido ao CADE sem ônus por meio de um Acordo de Cooperação.

Durante o exercício de 2014, foi realizado um esforço de digitalização dos processos em

andamento do CADE, de parametrização do SEI para atender as necessidades específicas da

Autarquia, bem como, iniciativas de capacitação e sensibilização dos servidores do CADE. A partir

de novembro de 2014, foi iniciado o cadastramento de usuários externos (advogados e

fornecedores, majoritariamente) ao SEI, para que estes pudessem ter acesso aos processos restritos a

seus interesses e assinar documentos eletronicamente.

O início do uso do SEI foi programado para 2 de janeiro de 2015, tanto na área finalística

como na área administrativa. A partir dessa data, o SEI passará a ser o sistema oficial de gestão de

documentos eletrônicos do CADE, nenhum processo será aberto ou tramitado em papel, todo

documento será juntado eletronicamente e todas as assinaturas serão feitas no sistema.

Em uma segunda fase, será desenvolvido um módulo externo do sistema, que permitirá o

cadastramento eletrônico de petições pelas partes interessadas, além de um novo módulo de

gerenciamento de dados, acoplado a uma ferramenta de Business Intelligence, a fim de gerar

estatísticas e relatórios melhores para subsidiar a tomada de decisões gerenciais.

No que se refere às normas e rotinas, atualmente o CADE opera com uma série de normas

procedimentais que regulamentam a rotina administrativa de vários setores, bem como orientam a

utilização de alguns sistemas da Administração Pública Federal e da ABC e do Pnud, conforme

abaixo especificado:

Sistemas internos do CADE

Sistema de Pedido de Cópia – SISCOP;

Sistema de Controle de Ofícios – SICOF;

Internet e Outlook;

Sistema de Apoio ao Processo Administrativo – SISAPA;

Sistema de Andamento Processual e gestão de documentos – Siscade;

Sistema Eletrônico de Informações – SEI;

Pauta Eletrônica;

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Sistema Geplanes para gerenciamento do Planejamento Estratégico e Plano Diretor de

Tecnologia da Informação;

Sistema Gepnet para gerenciamento de projetos estratégicos;

Intranet;

Site do CADE.

O SISCOP, o SICOF, o SISAPA, o Siscade e a Pauta Eletrônica serão desativados com o

início da utilização do SEI, mas os bancos de dados serão mantidos para consulta.

Sistemas estruturantes do governo:

Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, substituído pelo Sistema Integrado de Gestão Pública – SIGEPE

Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI;

Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP:

Sistema de Concessão de Diárias e Passagens – SCDP;

Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG;

Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV;

Sistema de Informações do Banco Central – SISBACEN.

Sistema Esplanada Sustentável – SISPES;

Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal – SIORG;

Comprasnet.

Outros Sistemas:

Atlas (Pnud);

Extranet (Pnud);

Sistema de Informações Gerenciais de Acompanhamento de Projetos - SIGAP (ABC);

Sistema de Gestão de Processos Disciplinares - CGU-PAD;

Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão E-SIC (CGU);

Sistema de prestação de contas dos órgãos e entidades da Administração Pública

Federal ao TCU - E-Contas (TCU).

Quanto aos procedimentos de controle patrimonial, registro e baixa de bens móveis, foi

editada a Portaria n° 108, de 01 de outubro de 2012. Além disso, as demais normas administrativas

também estão disponíveis na intranet do CADE, na página dos Serviços Gerais no CADE e na

página que contém o acervo de normas do CADE. O sistema utilizado para esse controle é o ASI-

Patrimônio, da empresa Linkdata. Em 2014, o CADE assinou Termo de Execução Descentralizada

com Universidade Federal do Rio Grande do Norte para utilizar o SIPAC, que deve ser implantado

em 2015.

A unidade de Protocolo do CADE utiliza como referência a Portaria Normativa nº 05, de 19

de dezembro de 2002 – Dispõe sobre os procedimentos gerais para utilização dos serviços de

protocolo, no âmbito da Administração Pública Federal, para órgãos e entidades integrantes de

Serviços Gerais – SISG. Ela está disponível na página da CGP na Intranet.

No que tange aos projetos estratégicos da Autarquia, o controle é exercido de forma

centralizada pela ASSPLAN, através do sistema Gepnet (Sistema Gestor de Escritório de Projetos).

A ASSPLAN utiliza como base os documentos desenvolvidos pelo Escritório de Projetos do

Ministério da Justiça, relacionados à metodologia de desenvolvimento de Projetos, bem como o

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Gepnet, que, por meio de acordo com o Departamento de Polícia Federal firmado no dia 4 de

novembro de 2013, que administra o sistema, foi cedido ao CADE.

O CADE firmou acordo de cooperação com a Companhia Nacional de Abastecimento –

CONAB para o uso do Sistema de Auditoria Interna – SIAUDI com a finalidade de ser utilizado

pela AUDIT para gestão do controle interno do conselho. A implantação desse sistema foi suspensa

em razão da priorização do projeto CADE sem Papel.

d) Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI)

O Comitê Estratégico de Tecnologia de Informação (CETI) foi criado pela Portaria CADE

nº 14, de 21 de janeiro de 2015, com a finalidade de direcionar, monitorar e avaliar o uso

estratégico da Tecnologia da Informação – TI, com vistas a contribuir para que o CADE atinja seus

objetivos institucionais.

São competências do Comitê entre outras deliberar e aprovar as estratégias, as políticas, as

diretrizes, os planos e os processos de TI do CADE; aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da

Informação – PDTI do CADE e suas revisões; e avaliar a execução do PDTI do CADE e da

Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI.

As principais atividades realizadas pelo Comitê no exercício de 2014 foram (i) a publicação

da Portaria CADE nº 63, de 28 de fevereiro de 2014, aprovando o PDTI para o período 2014/2016;

e (ii) a aprovação do Catálogo de Serviços de TI.

e) Participação do CADE no Comitê de Governança do MJ (Vinícius e Mariana)

O Ministério da Justiça instituiu Comitê de Governança Estratégica no âmbito do Ministério,

por meio da Portaria nº 1.185, de 2 de julho de 2014. O Presidente do CADE representa a Autarquia

nesse Comitê, cuja reunião inaugural foi realizada no dia 5 de novembro de 2014.

O Comitê tem como objetivo implementar e sistematizar o Processo de Planejamento

Estratégico do Ministério da Justiça e consolidar um conjunto de práticas voltadas ao

estabelecimento da cultura de governança estratégica nos órgãos da estrutura organizacional do

Ministério da Justiça.

Compete ao Comitê:

I - propor diretrizes estratégicas do MJ;

II - promover o alinhamento e a convergência do planejamento estratégico do MJ com as

diretrizes estratégicas;

III - incentivar, no contexto do MJ, o alinhamento das ações relacionadas à gestão de

tecnologia da informação, de processos, de projetos, de pessoas, orçamentária, financeira e

contábil com as diretrizes estratégicas;

IV - definir e institucionalizar o plano de comunicação do planejamento estratégico;

V - apreciar matérias diversas de relevância estratégica; e

VI - monitorar os objetivos, indicadores, metas e/ou iniciativas que foram priorizados pelo

Secretário Executivo e pelo Ministro da Justiça.

A principal realização do Comitê de Governança em 2014 foi preparação para lançamento

do Planejamento Estratégico Ministério da Justiça 2015-2019, com contratação de consultoria

externa para subsidiar o processo de planejamento.

O cronograma inicialmente proposto pelo Comitê prevê o lançamento oficial do

Planejamento Estratégico do Ministério da Justiça 2015-2019 em fevereiro de 2015, para que sua

elaboração possa subsidiar o processo de construção do Plano Plurianual 2016-2019.

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f) Comitê Gestor de Capacitação

O Comitê Gestor de Capacitação foi instituído pela Portaria Nº 207, de 10 de dezembro de

2013, com a finalidade de dispor sobre a Política de Capacitação e Desenvolvimento dos Servidores

em exercício no Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE e de dar outras

providências.

São competências do Comitê, entre outras, promover a transparência da Política de

Capacitação e Desenvolvimento entre os servidores e demais colaboradores do Conselho e subsidiar

a elaboração dos planos anuais de capacitação; estabelecer, anualmente, com base nas orientações

do planejamento estratégico do CADE, as diretrizes gerais de capacitação; e definir as áreas e temas

prioritários para capacitação, considerando as competências e conhecimentos promovidos e sua

relação com a missão institucional do CADE.

No exercício de 2014, o Comitê aprovou o Plano Anual de Capacitação e pedidos de

capacitação para mestrado profissional em economia do setor público.

g) Ouvidoria

O art. 5º da Portaria nº 78, de 30 de julho de 2010, informa que compete à Ouvidoria do

CADE estimular a participação do cidadão na fiscalização e planejamento dos serviços públicos,

por meio do recebimento de críticas, reclamações, opiniões, denúncias e sugestões sobre os

procedimentos ou prática inadequadas ou irregulares, erros, omissões e abusos, atuando no sentido

de levar os envolvidos a aperfeiçoá-las e corrigi-las de forma célere, clara e objetiva, pela busca

dialogada e consensual.

h) Comitê de Segurança da Informação e Comunicações

A criação do Comitê faz parte do escopo previsto para o Projeto Cadeado, projeto este

suspenso pela Portaria nº 132, de 11 de junho de 2014, editada com o fim de priorizar os recursos

do CADE para o projeto de implantação do SEI na Autarquia. O Projeto Cadeado será retomado em

2015, com o objetivo de rever aspectos normativos, estruturais e comportamentais relativos à

segurança física do CADE e na segurança de informações e comunicações eletrônicas, assim como

necessidades relacionadas à contra inteligência.

i) Governança no Projeto de Cooperação Internacional – PRODOC

De acordo com o modelo de gestão do PRODOC, estabelecido pelo Pnud, são três os papéis

necessários à gestão do Projeto:

1. O Diretor Nacional do Programa é responsável por aprovar as contratações e as revisões

substantivas (Presidente do CADE);

2. O Gerente Operacional é responsável por autorizar os pagamentos aos consultores e

gerenciar os aportes de recursos (Diretor Administrativo do CADE);

3. O Usuário Operacional cuida do registro nos sistemas do Pnud - contratos, pagamentos,

etc. – (servidor da CGESP/CADE)

Ressalte-se que apenas o Gerente Operacional e o Usuário Operacional acessam os sistemas

do Pnud.

No Cade, definiu-se um quarto papel, desempenhado pela Assplan, de assessoramento ao

Presidente do CADE na análise das demandas de contratação de consultores feitas pelas unidades

internas, e para a interação com a ABC e o Pnud.

A Assplan é responsável pela produção dos relatórios mensais e semestrais enviados à ABC

sobre o progresso do Projeto.

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Com o objetivo de garantir a conformidade dos pedidos e seu alinhamento à matriz lógica do

PRODOC e ao Plano Estratégico do CADE, a Assplan se manifesta formalmente no processo antes

da aprovação da deflagração do processo seletivo, pelo Presidente, e ao final do contrato.

Para dar transparência à gestão do PRODOC, todas as contratações de consultores feitas

pelo CADE estão disponíveis na intranet, no link

https://sites.google.com/site/caderegulacao/prodoc. Nessa mesma página podem ser acessados:

Recomendações da CGU para contratações de consultorias;

Check list dos documentos que devem compor o processo de contratação de consultores

no CADE;

Fluxograma que ilustra a sequência das atividades necessárias para contratação de

consultores no CADE;

Matriz lógica do PRODOC, que define quais os produtos passíveis de contratação via

PRODOC;

Modelos dos documentos que instruem os processos.

2.2. ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA

2.2.1. DA AUDITORIA INTERNA DO CADE

2.2.1.1 DA IMPLANTAÇÃO

Em cumprimento ao disposto no Decreto nº 3.591, de 06/09/2000, a Auditoria Interna do

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE foi constituída a partir do Decreto nº

5.344, de 14/01/2005, tendo suas atribuições estabelecidas na Resolução nº 41, de 14/09/2005 até o

exercício de 2009, pois, o artigo 176 da Resolução CADE n° 45/2009 revogou expressamente a

Resolução n° 41/2005 e aprovou o regimento interno. Em 2 de agosto de 2011 foi consolidado novo

Regimento Interno.

Cumpre esclarecer que os Regimentos Internos consolidados nos exercícios de 2009 e 2011

não mencionaram a estrutura a Unidade de Serviço de Controle Interno.

As Unidades do CADE foram reestruturadas a partir do Decreto Nº 7.738, de 28 de maio de

2012, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do

CADE; remaneja cargos em comissão e funções de confiança; altera os Decretos no 6.061, de 15 de

março de 2007, no 2.181, de 20 de março de 1997, e no 1.306, de 9 de novembro de 1994.

O Decreto tratou, no Capítulo II de seu Anexo, da Estrutura Organizacional do Conselho,

dispondo, na alínea b, inciso II, art. 2º do Anexo, a Auditoria como órgão seccional e definindo suas

competências no art. 17 deste mesmo Anexo. As competências da Auditoria, também estão

dispostas no art. 16 do RICADE, aprovado por meio da Resolução nº 1, de 29 de maio de 2012.

A Auditoria Interna (Audit) tem como propósito primordial, apoiar e assessorar a gestão

quanto ao controle da legalidade e conformidade dos atos administrativos.

Os trabalhos realizados na Auditoria foram desenvolvidos alinhados ao Mapa Estratégico do

Conselho2.

2.2.1.2 DAS COMPETÊNCIAS DA AUDITORIA

O Regimento Interno do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – RICADE dispõe,

em seu art. 16, as competências da Auditoria, conforme se segue:

Art. 16. Compete à Unidade de Auditoria:

2 Disponível em: http://www.cade.gov.br/Default.aspx?84a467a9769494b682c29b

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I - realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e operacional do CADE,

acompanhando, revisando e avaliando a eficácia da aplicação de seus controles;

II - acompanhar, mediante procedimento de auditoria, da execução do orçamento do CADE, em

todos os aspectos e fases de realização da despesa e de controle e proteção de seu patrimônio e a

promoção e execução de estudos;

III - apreciar e verificar a exatidão e suficiência dos dados emitidos sobre os atos de admissões e

desligamentos de pessoal, bem como concessões de aposentadorias e pensões, emitindo parecer

sucinto e conclusivo sobre a sua legalidade e remetê-lo à Diretoria Administrativa;

IV - acompanhar e avaliar as ações da Comissão Permanente de Licitação – CPL – e dos contratos

e convênios realizados pelo CADE e apoio aos órgãos de controle interno e externo no exercício

de sua missão institucional;

V - adotar as demais medidas previstas na legislação vigente;e

VI - realizar outros trabalhos correlatos com as funções de controle interno, que forem

determinadas pelo Presidente.

2.2.2. AÇÕES DA AUDITORIA

As ações de auditoria foram planejadas no Plano Anual de Auditoria Interna – PAINT,

realizadas pela Audit visando análise dos atos e fatos da gestão do CADE, ocorridos no exercício de

2014, resultaram na elaboração de 21 (vinte e um) Relatórios de Auditoria, conforme demonstrado

no Quadro 2.2.2 – Relatórios de Auditoria, que se segue:

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Quadro 2.2.2 - Relatórios de Auditoria

Item Relatório Ação PAINT Unidade/Objeto

Auditado Escopos Examinados Recursos Utilizados

1

Relatório de

Auditoria nº 01/2014

Ação A 4.1 – Auditar o

controle do material de consumo

Almoxarifado

Avaliar os procedimentos de registros, baixas, fechamentos

mensais (RMA), documentos fiscais e estoques. Essa ação de

auditoria foi realizada por meio de visita às dependências do

almoxarifado, com verificação da situação geral, análise e avaliação por amostragem de 10% dos itens (considerando uma

amostra heterogênea e significativa dos diversos tipos).

Elaboração de questionário e

de planilhas, visitas in loco e utilização do sistema SIAFI.

2

Relatório de

Auditoria nº

02/2014

Ação A 2.2 –

Acompanhar a atualização

do rol de responsáveis

Rol de

Responsáveis

Questionar junto à Divisão de Contabilidade sobre a

regularização das desconformidades. Acompanhar as

atualizações pelo sistema SIAFI

Elaboração de questionário e

utilização do sistema SIAFI

3

Relatório de

Auditoria nº

03/2014

Ação A 5.1 – Auditar os

contratos prestados ao

CADE por terceiros

pessoa jurídica

Processos de

Pagamento

Analisar os processos de execução dos Contratos, por meio dos

registros de acompanhamento emitidos pelo Fiscal, da documentação comprobatória, verificando os valores pagos, as

retenções efetuadas e prestação dos serviços conforme o objeto.

Registros no SIAFI e SIASG. Os trabalhos da auditoria serão

realizados por amostragem, pretende-se analisar e acompanhar,

no mínimo, 10% (dez por cento) do montante total dos processos

onde haja celebração de contratos e seus respectivos processos de

pagamento.

Análise de processos físicos,

elaboração de questionário e

planilhas, e utilização dos

sistemas SIASG e SIAFI.

4

Relatório de

Auditoria nº 04/2014

Ação B 1.4 –

Acompanhar

recomendações dos órgãos de controle

Plano de

Providências Permanente – PPP

Acompanhar o cumprimento das metas apresentadas do plano de

providências para sanar as constatações apresentadas por meio de notas de auditoria

Elaboração de questionário

sobre o PPP elaborado a

partir de recomendações feitas pela CGU

5

Relatório de

Auditoria nº

05/2014

Ação A 4.3 – Avaliar a

gestão do patrimônio

imobiliário

Gestão do

Patrimônio

Imobiliário

Levantamento de dados e informações sobre registro do imóvel

no sistema SPIUnet, análise dos processos concernentes ao

Patrimônio Imobiliário (locação e manutenção), e análise da

estrutura de pessoal para gerir o imóvel

Análise de processo físico,

elaboração de questionário e

de planilhas, consulta ao

SPIUnet, visita in loco e

utilização dos sistemas SIASG e SIAFI.

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Item Relatório Ação PAINT Unidade/Objeto

Auditado Escopos Examinados Recursos Utilizados

6

Relatório de

Auditoria nº

06/2014

Ação B 1.7 – Avaliar as

estruturas de controles

internos

Coordenação-

Geral de Gestão de

Pessoas - CGESP

Realizar questionamento à CGESP sobre estruturas de controle e

de pessoal, normativos e procedimentos internos. Identificar as

falhas no processo de trabalho e pontos de melhorias.

Elaboração de questionário e

de planilhas.

7

Relatório de

Auditoria nº

07/2014

Ação A 1.1 – Auditar as

alterações realizadas na

folha de pagamentos de

pessoal

Folha de

pagamento de

pessoal

Comparar lançamentos nos sistemas SIAPE e SIAFI com os

Processos formalizados para checar se estão lançados

corretamente e de acordo com a legislação vigente. Pretendeu-se

analisar as inclusões/alterações da folha de pagamento de

pessoal, dos registros efetuados no SIAPE pela Coordenação

Geral de Gestão de Pessoas - CGESP, tomando-se por base uma amostra de aproximadamente 10% dos servidores lotados no

CADE.

Análise de processos físicos,

elaboração de questionário e

planilhas, e utilização dos

sistemas SIAFI e SIAPE.

8

Relatório de

Auditoria nº

08/2014

Ação A 5.2 – Auditar os

processos de aquisição de

bens e serviços

Dispensa e

Inexigibilidade de

Licitação

Análise dos processos de Dispensas e Inexigibilidades de Licitação, no intuito de constatar o alcance das finalidades

propostas. Consulta ao SIASG/SIAFI quanto à documentação de

registros contábeis e de regularidade fiscal, fundamentação legal,

publicações, entrega e pagamento do objeto contratado. Os

trabalhos da auditoria foram realizados por amostragem,

pretendeu-se analisar e acompanhar, no mínimo, 10% (dez por

cento) do montante total dos processos. Os percentuais serão

sobre o quantitativo dos processos autuados em 2014

Análise de processos físicos,

elaboração de planilhas, e

utilização dos sistemas

SIASG e SIAFI.

9

Relatório de

Auditoria nº

09/2014

Ação A 2.3 – Avaliar a

gestão do uso dos cartões

de pagamento

Suprimento de

Fundos

Analisar os processos de Suprimento de Fundos, no intuito de

constatar o alcance da finalidade. Acompanhar os processos de

Concessão e Prestação de Contas de Suprimento de

Fundos/Cartão Corporativo, no que diz respeito aos prazos de

aplicação, valores gastos, legalidade dos gastos e a gestão

financeira dos recursos. Os trabalhos da auditoria foram realizados por amostragem. Pretendeu-se analisar e acompanhar,

no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do montante total dos

processos de Suprimento de Fundos. Os percentuais foram

calculados sobre o quantitativo dos processos autuados em 2014.

Análise de processos físicos,

elaboração de questionário e

planilhas, e utilização do sistema SIAFI.

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35

Item Relatório Ação PAINT Unidade/Objeto

Auditado Escopos Examinados Recursos Utilizados

10

Relatório de

Auditoria nº

10/2014

Ação B 1.7 – Avaliar as

estruturas de controles

internos

Coordenação-

Geral de

Tecnologia da

Informação -

CGTI

Realizar o levantamento dos normativos, questionar os setores

sobre estruturas de controle, de pessoal e procedimentos internos.

Elaboração de questionário e

de planilhas.

11

Relatório de

Auditoria nº

11/2014

Ação não prevista no

PAINT/2014

Cerqueira Melo

Ltda. (Manutenção

Predial)

Atender à Recomendação nº 2 contida no item 1.1.1.4 do

Relatório nº 201315414 da Controladoria-Geral da União-CGU. Analisar os documentos e as informações referentes aos

pagamentos diretos de salários aos colaboradores da Cerqueira

Melo Ltda., juntados aos processos originais e de pagamento,

para verificar se estão de acordo com o Edital e cumprem as

etapas definidas na IN 02/2008-MPOG e o Parecer

PFECADE/PGR/PGF/AGU nº 340/2012.

Análise de processos físicos.

12

Relatório de

Auditoria nº

12/2014

Ação A 5.2 – Auditar os

processos de aquisição de

bens e serviços

Licitação

Análise dos processos de Licitações, Dispensas e Inexigibilidades

de Licitação, no intuito de constatar o alcance das finalidades

propostas. Consulta ao SIASG/SIAFI quanto à documentação de

registros contábeis e de regularidade fiscal, fundamentação legal,

publicações, entrega e pagamento do objeto contratado. Os

trabalhos da auditoria serão realizados por amostragem, pretendeu-se analisar e acompanhar, no mínimo, 10% (dez por

cento) do montante total dos processos. Os percentuais foram

sobre o quantitativo dos processos autuados em 2014.

Análise de processos físicos,

elaboração de questionário e

planilhas, e utilização dos sistemas SIAFI e SIASG

13

Relatório de

Auditoria nº

13/2014

Ação B 1.7 – Avaliar as

estruturas de controles

internos

Divisão de

Licitação e

Contratos - DLC

Realizou-se questionamento à DLC sobre estruturas de controle e de pessoal, normativos e procedimentos internos. Procurou-se

identificar as falhas no processo de trabalho e pontos de

melhorias

Elaboração de questionário.

14

Relatório de

Auditoria nº

14/2014

Ação B 1.7 – Avaliar as

estruturas de controles

internos

Divisão de

Logística - DLOG

Realizou-se questionamento à DLOG sobre estruturas de controle

e de pessoal, normativos e procedimentos internos. Procurou-se

identificar as falhas no processo de trabalho e pontos de

melhorias.

Elaboração de questionário.

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36

Item Relatório Ação PAINT Unidade/Objeto

Auditado Escopos Examinados Recursos Utilizados

15

Relatório

Preliminar

Janeiro/2015

Ação A 2.1 – Auditar

processos de concessão de

diárias nacionais/

internacionais

Processos de

Concessão de

Diárias

Analisar os processos de Concessão de Diárias, no intuito de

constatar o alcance da finalidade, com utilização do SCDP.

Levantar os dados e as informações por meio do SCDP sobre as

concessões e verificação da estrutura e formalização dos

processos. Os trabalhos da auditoria serão realizados por

amostragem, pretende-se analisar e acompanhar, no mínimo,

10% (dez por cento) do montante total dos processos de concessão de diárias nacionais / internacionais. Os percentuais

serão sobre o quantitativo dos processos autuados em 2014.

Análise de processos físicos,

elaboração de questionário e

planilhas, e utilização dos

sistemas SIAFI e SCDP.

16

Relatório

Preliminar

Janeiro/2015

Ação A 2.4 –

Conformidade contábil e

de gestão

Conformidade

Contábil e de

Gestão

Analisar as informações prestadas pela conformidade contábil e

de registro de gestão por meio de questionários e relatórios.

Elaboração de questionário e

de planilhas e utilização do

sistema SIAFI.

17

Relatório Preliminar

Janeiro/2015

Ação A 1.2 – Auditar

processos de admissão e

desligamento de pessoal, cessão, requisição e

concessão de

aposentadoria e pensão

Processos de

admissão e

desligamento de

pessoal, cessão, requisição e

concessão de

aposentadoria e

pensão

Acompanhar e avaliar os processos de admissão e desligamento

de pessoal, concessão de aposentadoria e pensão,

cessão/requisição de pessoal por meio da análise documental de cada processo. Os trabalhos da auditoria seriam realizados por

amostragem. No entanto, não houve abertura de autos

processuais durante o período auditado.

Elaboração de questionário e de planilhas.

18

Relatório

Preliminar Janeiro/2015

Ação A 4.2 – Auditar o controle de bens móveis

Patrimônio

Os exames foram realizados por conferência dos relatórios

(RMB) com os registros no Sistema SIAFI. Foi verificado se os

Termos de Responsabilidade estavam atualizados e devidamente

formalizados; feita a análise documental (NF, NE) e, também, checada a existência de bens inservíveis. Essa ação de auditoria

foi realizada por meio de análise de documentos e vistoria dos

bens por amostragem (considerando uma amostra heterogênea e

significativa de 10% do total de bens)

Elaboração de questionário e

de planilhas, visitas in loco e utilização do sistema SIAFI.

19

Relatório

Preliminar

Janeiro/2015

Ação B 1.7 – Avaliar as

estruturas de controles

internos

Divisão de

Orçamento e

Finanças - DIOF

Realizar o levantamento dos normativos, questionar os setores

sobre estruturas de controle, de pessoal e procedimentos internos;

Identificar as falhas no processo de trabalho e pontos passíveis de

melhorias.

Elaboração de questionário.

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37

Item Relatório Ação PAINT Unidade/Objeto

Auditado Escopos Examinados Recursos Utilizados

20

Relatório

Preliminar

Janeiro/2015

Ação A 5.1 – Auditar os

contratos prestados ao

CADE por terceiros

pessoa jurídica

Contratos Vigentes

Analisar os processos de execução dos Contratos, por meio dos

registros de acompanhamento emitidos pelo Fiscal, da

documentação comprobatória, verificando os valores pagos, as

retenções efetuadas e prestação dos serviços conforme o objeto.

Registros no SIAFI e SIASG. Os trabalhos da auditoria foram

realizados por amostragem, pretendeu-se analisar e acompanhar,

no mínimo, 10% (dez por cento) do montante total dos processos

onde haja celebração de contratos.

Análise de processos físicos,

elaboração de questionário e

planilhas, e utilização dos

sistemas SIASG e SIAFI.

21

Relatório

Preliminar Janeiro/2015

Ação A 3.1 –

Acompanhar a execução

das metas do CADE constantes do orçamento

2014

Metas do

Orçamento 2014 - CADE

Levantamento de dados e informações sobre a execução física e

financeira de cada programa, ação e meta do CADE por meio dos

Sistemas SIAFI e por solicitação à Divisão de Orçamento e Finanças-DIOF

Elaboração de questionário e

planilhas, e utilização dos sistemas SIOP e SIAFI.

Fonte: Audit/CADE

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38

2.2.3. EXECUÇÃO DO PAINT 2014

Todas as ações de auditoria previstas no PAINT foram executadas ao longo do exercício. O

quadro apresentado a seguir contém informações relativas à demonstração da execução do

PAINT/2014 considerando o período previsto e de realização de cada ação, o tempo gasto na

respectiva execução.

Quadro 2.2.3 – Demonstração da Execução do PAINT 2014

Nº AÇÃO LOCAL

CRONOGRAMA TEMPO GASTO

EXECUÇÃO H/H (*)

Previsto Realizado Previsto Realizado

1 Auditar as alterações realizadas na folha de pagamentos de pessoal.

Coordenação Geral

de

Gestão de Pessoas -

CGESP

01 a 28/03/2014

12 e 13/05/2014, 20/06 a

19/07/2014,

12 a 23/09/2014

240/2488 240/2488

2

Auditar processos de admissão e

desligamento de pessoal, cessão,

requisição e concessão de

aposentadoria e pensão.

Coordenação Geral de

Gestão de Pessoas -

CGESP

03 a 14/11/2014 03 a 14/11/2014 80/2488 80/2488

3 Auditar processos de concessão de

diárias nacionais/ internacionais. AUDIT

23/05 a

13/06/2014

17/04/2014,

19/04 a

26/05/2014,

15 a 29/09/2014

256/2488 256/2488

4 Acompanhar a atualização do rol

de responsáveis. AUDIT 05 a 14/05/2014 13 a 22/05/2014 64/2488 64/2488

5 Avaliar a gestão do uso dos

cartões de pagamento. AUDIT 01 a 22/09/2014

11 e 12/08/2014,

05/09 a

01/10/2014

256/2488 168/2488

6 Acompanhar a conformidade

contábil e de gestão. AUDIT 17 a 25/11/2014 17 a 25/11/2014 56/2488 56/2488

7

Acompanhar a execução das metas do CADE constantes do

orçamento 2014.

AUDIT 01 a 12/12/2014 01 a 12/12/2014 80/2488 80/2488

8 Auditar o controle do material de

consumo. Almoxarifado 03 a 11/02/2014 06 25/02/2014 112/2488 112/2488

9 Auditar o controle do material de

consumo. AUDIT 12 a 27/02/2014

26/02 a

01/04/2014 192/2488 192/2488

10 Auditar o controle dos bens

móveis. Patrimônio

28/07 a

15/08/2014

24/07 a

13/08/2014 240/2488 240/2488

11 Auditar o controle dos bens

móveis. AUDIT

18/08 a

02/09/2014

23/09 a

08/10/2014 192/2488 192/2488

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39

Nº AÇÃO LOCAL

CRONOGRAMA TEMPO GASTO

EXECUÇÃO H/H (*)

Previsto Realizado Previsto Realizado

12 Avaliar a gestão do patrimônio

imobiliário. AUDIT 17 a 28/02/2014

10/02/2014,

18 a 20/02/2014,

18/03 a 02/04/2014,

10 a 16/04/2014,

29/04/2014,

19 e 20/05/2014,

01 a 04/09/2014

80/2488 264/2488

13

Auditar os contratos prestados ao

CADE por terceiros pessoa

jurídica.

AUDIT 01 a 28/03/2014

10/03/2014,

21/03/2014,

27/03/2014,

01 a 10/04/2014,

24 a 26/04/2014,

26/04 a

07/05/2014,

23/05 a 02/06/2014,

04/09/2014,

06 a 21/10/2014

320/2488 320/2488

14 Auditar os processos de aquisição

de bens e serviços. AUDIT

22/09 a

17/10/2014

13/05 a 05/06/2014,

27/06/2014,

03 a 05/09/2014,

22/09 a

15/10/2014

320/2488 320/2488

15 Acompanhar processo de prestação de contas anual.

AUDIT 3 a 31/03/2014 3 a 31/03/2014 160/2488 160/2488

16 Elaborar RAINT. AUDIT 1 a 31/01/2014 1 a 31/01/2014 176/2488 176/2488

17 Elaborar PAINT. AUDIT 15 a 30/10/2014 15 a 30/10/2014 96/2488 96/2488

18 Acompanhar recomendações dos

órgãos de controle. AUDIT

Foi executada

de acordo com as publicações

e/ou relatórios

de auditorias

feitas pela CGU.

Executada como previsto

640/2488 640/2488

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40

Nº AÇÃO LOCAL

CRONOGRAMA TEMPO GASTO

EXECUÇÃO H/H (*)

Previsto Realizado Previsto Realizado

19 Assessoramento técnico. CADE

Todos os meses

do ano de

acordo com a demanda.

Executada como

previsto 480/2488 480/2488

20 Reserva técnica CADE

Todos os meses do ano de

acordo com a

demanda.

Executada como previsto

192/2488 96/2488

21 Avaliar as estruturas de controles

internos CADE

Será executado concomitante

com as

auditorias nos

setores.

Executada como previsto

480/2488 480/2488

Fonte: Audit/CADE

(1) Informa as atividades realizadas com as H/H disponibilizadas para a Reserva Técnica, caso tenham sido utilizadas.

Cumpre esclarecer que os processos referentes às ações foram analisados de acordo com a

janela de oportunidade, principalmente, levando em consideração o trâmite dos processos de

pagamentos e o da análise jurídica. Por esta razão, em muitas ações, os períodos não são contínuos.

A seguir são apresentadas algumas justificativas sobre a diferença de período e H/H, entre o

previsto e o realizado:

Nº 5 – H/H menor que a prevista em virtude do volume de ocorrências ser menor que a

expectativa gerada em função dos trabalhos realizados no exercício de 2013.

Nºs 8 e 9 – O período da ação foi previsto com a atuação de 2 (dois) membros da força

de trabalho, porém, na hora da execução foi possível apenas 1 (um) membro da força de

trabalho assumir os trabalhos.

Nº 11 – Esta ação foi deslocada do período previsto em virtude das férias de servidor e

da necessidade de se priorizar a atuação de 2 (dois) membros da força de trabalho.

Nº 12 – Das ações planejadas esta foi a que mais se diferenciou do previsto. Ao iniciar

os trabalhos se verificou a necessidade de ampliar a análise da ação para além do

processo de locação de imóvel, SPIUnet e questionários. Foram agregadas as análises

dos processos de manutenção predial, manutenção de elevadores, fornecimento de água

e fornecimento de energia elétrica. Além de se realizar visita in loco para confrontar os

dados constantes no processo de locação de imóvel. Para o cálculo H/H realizado

informo que foram utilizadas as 80 H/H previstas, somando-se com as 88 H/H que

sobraram da ação de “Avaliar a gestão do uso dos cartões de pagamento” e com 96 H/H

da Reserva Técnica.

Nº 13 – Esta ação foi a que sofreu maior impacto com relação à janela de oportunidade

para análise dos processos. Além disto, a ação foi divida em duas frentes de trabalho que

tem como resultado a geração de dois relatórios, quais sejam: - Processos de Pagamento

(já concluído) e os processos de contratação (com alguns trabalhos deslocados para

serem realizados em outubro).

Nº 14 – Considerando que algumas ações estavam sendo deslocadas para um período

posterior ao previsto, foi necessário anteciparmos parte dos trabalhos desta ação para que

não acarretasse em acúmulos no segundo semestre.

Nºs 18 a 21 – Estas ações estão sendo realizadas no decorrer do ano e não há uma

fixação de calendário de cronograma para desenvolvimento dos trabalhos.

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41

2.2.3.1 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES

No exercício de 2014, as principais constatações obtidas nos relatórios da Audit abrangem

os seguintes temas: (i) restrição contábil restrição 634 (Falta de amortização nas contas:

1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 –

SOFTWARES); (ii) conformidade de gestão; (iii) falta de lançamento de contratos, termos aditivos

e termos de apostilamento no SIASG; e (iv) fiscalização de contrato.

As constatações que se referem à restrição contábil 634 (Falta de amortização nas contas:

1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 –

SOFTWARES) teve ocorrência mensal. Esta Unidade de Auditoria Interna, por meio de Relatório

Preliminar de Auditoria1, solicitou que fosse informada a situação atual das providências tomadas,

no âmbito da Diretoria Administrativa, objetivando sanar o fato gerador da restrição de código 634.

A este respeito, a diretoria apresentou a seguinte manifestação:

“4. Para atender a solicitação do item 7.2.2, apresentamos a seguinte manifestação:

Acórdão do TCU proibiu o CADE de fazer a atualização do sistema de gestão do patrimônio da

empresa Linkdata para implementar a funcionalidade que permite a depreciação dos bens

patrimoniados do CADE, em conformidade com as novas orientações vigentes para a

contabilidade pública.

Em razão dessa vedação, ocorrida em janeiro de 2012, esta Autarquia realizou pesquisa de preços

para iniciar procedimento licitatório para aquisição de novo sistema que tivesse a referida

funcionalidade. Ao longo da pesquisa de preços, decidiu-se que a opção economicamente e

estrategicamente mais vantajosa, por se tratar de sistema desenvolvido pelo Poder Público Federal,

seria a formalização de acordo com a UFRN para utilização do SIG UFRN, o qual possui módulo

de patrimônio com a referida funcionalidade. O processo para formalização de acordo com a

UFRN iniciou-se no segundo semestre de 2013, mas em razão do regular trâmite do processo, com

a análise da minuta pela Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE e depois pelas

autoridades competentes para assinar o acordo, este apenas foi formalizado em julho de 2014.

Tendo em vista o esforço para implantação do processo eletrônico com a plataforma SEI no

segundo semestre de 2014 e o reduzido número de servidores na CGTI do CADE, não foi possível a implantação simultânea dos dois sistemas. Assim, foi realizado o planejamento do CADE com a

UFRN no final de outubro de 2014, quando foi definido o início da instalação do sistema em

fevereiro de 2015, com prioridade do módulo de patrimônio, de modo a sanar a irregularidade

apontada.”

Ficou demonstrado que a Diretoria Administrativa está providenciando meios de sanar a

restrição de código 634. Enfatizamos a necessidade de solucionar o problema da aquisição do

hardware de gerenciamento de patrimônio com a maior brevidade possível.

No âmbito da conformidade de gestão, a constatação refere-se à identificação de 262

(duzentos e sessenta e duas) ocorrências de restrições dadas ao CADE provenientes da análise pela

Conformidade de Registro de Gestão dos documentos hábeis emitidos pela Divisão de Orçamento e

Finanças – DIOF. Da análise constatou-se que a maior incidência de restrição se refere a “Erro no

preenchimento do campo processo” que totalizaram 111 (cento e onze) restrições o que corresponde

a 42% do total de restrições dessa natureza dadas ao CADE.

Ao se analisar os registros constantes no SIASG, verificou-se a ausência dos lançamentos

referentes aos Contratos, Termos Aditivos e Termos de Apostilamentos no sistema, conforme se

segue:

1 Relatório Preliminar de Auditoria juntado no Processo nº 08700.001073/2014-47 (Documento SEI: 0012326)

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42

Processo nº 08700.004873/2011-77– Segurança Armada e Desarmada

o Contrato nº 002/2012:

O Segundo Termo Aditivo

Os Termos de Apostilamentos

o Contrato nº 019/2012:

O Terceiro Termo Aditivo

Os termos de apostilamentos2.

Processo nº 08700.002938/2011-40 – Apoio Administrativo

o Contrato nº 22/2011:

O Terceiro Termo Aditivo foi lançado no SIASG, porém sem o valor

global do termo.

O Quarto Termo Aditivo não foi lançado no SIASG.

O Quinto Termo Aditivo não foi lançado no SIASG.

o Contrato nº 33/2012:

O contrato e os Termos Aditivos não foram lançados no SIASG

Alertamos a Diretoria Administrativa para o fato que o não lançamento no SIASG dos

Contratos, Termos Aditivos e dos Apostilamentos evidencia uma falha no controle interno. Tal

procedimento deve estar inserido no fluxo de rotinas da Divisão de Licitação e Contratos - DLC,

com total adesão por parte de todos os membros de sua equipe.

A Diretoria Administrativa, no bojo do processo nº 08700.004873/2011-77, informou que

foi providenciado o lançamento dos contratos e dos termos aditivos no SIASG.

As constatações referentes à fiscalização de contratos foram detectadas nas análises dos

processos de pagamento. Dos processos de pagamento auditados 100% apresentaram alguma

constatação que ensejou uma recomendação ou sugestão. Segue tabela e gráfico ilustrativos dos

quantitativos de constatações:

Tabela 1 - Constatações

Título da Constatação Quantidade

Vício de competência 9

Prazo não respeitado* 4

Erro de lançamento no SIASG 3

Ausência de documentos 12

Irregularidades em documentos 12

Cronologia não respeitada 1

Incompatibilidade entre documentos 4

Informação insuficiente 1

Documento estranho ao processo 1

Total 47 Fonte: Audit/CADE

*Pagamento realizado após o 5º dia útil contado do ateste da nota

fiscal/ fatura pelo fiscal.

2 Processo nº 08700.004873/2011-77– Segurança Armada e Desarmada

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43

Gráfico 1 - Constatações da Auditoria Interna

Fonte: Audit/CADE

Dos dados apresentados no gráfico é possível verificar que a maior incidência de

constatações foi em relação aos documentos (irregularidades e ausência), seguidos pelo vício de

competência.

A título ilustrativo segue detalhamento de alguns dos achados desta Unidade de Auditoria

com relação aos processos de pagamento auditados:

Foram averiguadas as regularidades dos recibos de pagamentos de salários juntados aos

autos e se observou que a existência de recibos sem a data de recebimento e sem

assinatura do empregado.

Foram encontradas folhas de ponto sem a devida assinatura do empregado.

Houve processo em que não foi localizada a juntada aos autos dos comprovantes de

pagamento dos salários aos empregados (contracheques).

Não foi localizada nos autos a juntada das Requisições de Transporte (Requisições), ou

qualquer informação por parte do Fiscal de Contrato, que demonstram a quilometragem

efetivamente rodada para fins de controle dos créditos adquiridos pelo CADE.

Em consulta ao SIASG3, observou-se casos em que os fiscais não foram vinculados ao

cronograma segundo a portaria de designação.

A Nota Fiscal é referente à prestação de serviços de Apoio Administrativo e está

faturada em R$ 138.718,02 (cento e trinta e oito mil, setecentos e dezoito reais e dois

centavos), valor que diverge do estipulado no Termo de Apostilamento ao Contrato nº

033/20124.

3 SIASG,SICON,CRONOGRAMA,FISCAL,CONFISVINC ( CONSULTA FISCAL VINCULADO ) 4 R$ 133.934,64 (cento e trinta e três mil, novecentos e trinta e quatro reais e setenta e quatro centavos).

Vício de

competência

19%

Prazo n

respeitado

8%

Erro de

lançamento no

SIASG

6%

Ausência de

documentos

26%

Irregularidades

em doumentos

26%

Cronologia n

respeitada

2%

Incompatibilidade

entre doc

9%

Info insuficiente

2%

Doc estranho

ao processo

2%

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Houve caso em que na Folha de Pagamento consta o total de 29 (vinte e nove)

funcionários enquanto a Relação para Crédito em Conta informa o total de 28 (vinte e

oito) funcionários.

Na comparação dos quantitativos de constatações entre os processos de pagamento

auditados, nos exercícios de 2013 e 2014, foi possível observar um aumento de 262% de

constatações em 2014.

Há de se destacar que, para as atividades de auditoria nos processos de pagamento no

exercício de 2014, esta Unidade de Auditoria aperfeiçoou sua análise no aspecto da fiscalização de

contrato. No entanto, tal falto não é suficiente para justificar o aumento das ocorrências uma vez

que as constatações não se limitaram aos atos praticados pelos fiscais de contratos.

Ressalte-se que os processos de pagamento contêm documentos que comprovam a efetiva

execução dos contratos pelas empresas contratadas. Nestes processos os ficais de contrato e a

Divisão de Orçamento e Finanças – DIOF atuam de maneira mais incisiva ao longo de cada

exercício.

Assim sendo, esta Unidade de Auditoria recomendou que, fosse averiguada a possibilidade

de aperfeiçoamento dos controles internos existentes, tornando-os mais efetivos, transparentes,

seguros e rastreáveis, a fim de mitigar a ocorrência de inconsistências nos processos de pagamento.

Por meio do Memorando nº 42/2014/GAB/DA/CADE, datado de 13 de agosto de 2014, o

Sr. Diretor Administrativo manifestou que a recomendação será acatada.

2.2.4. CONTROLES INTERNOS RELACIONADOS À APURAÇÃO DOS RESULTADOS

DOS INDICADORES DE GOVERNANÇA E DESEMPENHO OPERACIONAL

Muito embora existam controles internos que auxiliam a execução de diversas atividades nas

áreas administrativas, o CADE não dispõe de controles internos relacionados especificamente à

apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o

desempenho operacional nas áreas e atividades examinadas no PAINT 2014.

2.3. SISTEMA DE CORREIÇÃO

Segundo disciplinado pelo Regimento interno do CADE, artigo 11, inciso XVI: “Compete

ao Presidente do Tribunal: superintender a ordem e a disciplina do CADE, bem como aplicar, com

base nas conclusões da Comissão de Sindicância por ele designada, penalidades aos seus

servidores.”

Após análise a respeito da melhor configuração para o sistema de correição do CADE,

decidiu-se por adotar estrutura similar à implantada pelo Ministério da Justiça, designando-se, em

17 de dezembro de 2013, por meio da Portaria nº 211 da Presidência do CADE, servidor para

assessorar o Presidente do CADE nos assuntos relacionados a atividades correcionais e

disciplinares, bem como na instauração de sindicâncias e composição de comissões disciplinares.

Determinou-se ainda que os servidores dos órgãos que integram a estrutura do CADE ficam

obrigados a cooperar e a fornecer as informações solicitadas pelo servidor designado, quando no

exercício das suas atividades.

No exercício de 2014 foi instaurado um processo administrativo disciplinar e designada

comissão para sua condução, instituída por meio da Portaria CADE Nº 264, de 09 de dezembro de

2014.

No tocante á capacitação de servidores para atuar em processos disciplinares, o responsável

pelo Sistema de Correição do CADE participou do III Encontro de Corregedorias do Poder

Executivo Federal. Tendo em vista que a homologação do estágio probatório dos primeiros

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servidores do quadro próprio do órgão saiu apenas em 05 de dezembro de 2014, não houve tempo

hábil para capacitação destes servidores.

Medidas preventivas de controle interno foram efetivamente discutidas no planejamento de

2013 e passaram a compor o Plano Estratégico do CADE para o período 2013-2016.

2.4. AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS

Quadro 2.4 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da

unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e

funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos

formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou

código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das

responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a

consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de

conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco

da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de

prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos

da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar

responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de

responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar

os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de

acordo com um plano de longo prazo. X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que

possam derivar de sua aplicação. X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente X

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relacionadas com os objetivos de controle.

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e

comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir

ao gestor tomar as decisões apropriadas. X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual,

precisa e acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da

UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções,

por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e

qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações

sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

Análise crítica e comentários relevantes:

Em 2014, as principais mudanças ocorridas na Autarquia com impacto no ambiente de controle foram (i) a realização de

concurso público para provimento de cargos vagos de seu quadro; e (ii) a implantação do Sistema Eletrônico de Informações

(SEI), que será o sistema de movimentação e informações processuais da Autarquia partir de 1º de janeiro de 2015.

A conclusão do concurso público em junho de 2014 permitiu o provimento de 26 cargos vagos do CADE a partir de outubro

do mesmo ano. O incremento no número de servidores do quadro próprio alocados para a execução dos processos internos

contribuiu para a adequada segregação de funções e permitirá a formalização de procedimentos e instruções operacionais, propiciando a melhoria do ambiente de controle.

Espera-se que a adoção do SEI gere um impacto significativo no armazenamento, documentação, acesso e comunicação

tempestiva de informações aos gestores de processos do órgão, de modo a permitir melhoras no planejamento, execução de

processos e comunicação com o público externo e com a sociedade.

No tocante à avaliação de risco, esta continua sendo elemento importante dos projetos desenvolvidos ao longo do ano. A

gestão de riscos é adotada sistematicamente em todos os processos estratégicos do CADE de acordo com a metodologia de

gerenciamento de projetos do SISP, com registro na ferramenta Gepnet.

A gestão de riscos relacionados à segurança da informação e da comunicação é objeto do Projeto Estratégico Cadeado, que

será executado no exercício de 2015. Ademais, o PDTI conta com um plano de gerenciamento de riscos, acompanhado

periodicamente, utilizando-se a ferramenta Geplanes.

Na área finalística, o Cade mapeou os principais riscos das atividades relacionadas às operações de busca e apreensão, e

registrou procedimentos e orientações em um guia de acesso restrito aos servidores envolvidos nessas missões.

O CADE vem procurando aprimorar seus processos internos e de controle e planeja executar mais iniciativas para este fim

no âmbito do objetivo estratégico “Aprimorar os processos de trabalho e de gestão com vistas à excelência operacional” ao

longo do exercício de 2015. Dentre essas iniciativas, estão projetos de melhoria de processos de trabalho e de capacitação

dos servidores, principalmente em controle de processos e de projetos, e nos instrumentos utilizados para tal, como o Bizagi,

o Gepnet e a Intranet do CADE.

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

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3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE.

3.1. CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO

O CADE atende o cidadão por meio de três canais: Serviço de Atendimento ao Cidadão –

SIC, Ouvidoria e Clique Denúncia. O Conselho realizou 1.027 atendimentos por esses canais em

2014.

3.1.1. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO – SIC

O canal de atendimento mais utilizado pelos cidadãos em 2014 foi o E-SIC – sistema

eletrônico que permite a qualquer pessoa, física ou jurídica, encaminhar pedidos de acesso à

informação para órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.

Em 2014, o Serviço de Informações ao Cidadão do Conselho Administrativo de Defesa

Econômica - SIC CADE recebeu 201 pedidos de informações. No ano anterior, foram registradas

211 solicitações. Não foram registradas solicitações de informação por meio do balcão de

atendimento do SIC nem por correspondência.

No mês de dezembro foi registrado o maior número de solicitações de informações ao SIC

CADE no ano de 2014. Foram protocolados 32 pedidos e todos foram respondidos no prazo. Os

pedidos de informações são distribuídos internamente por e-mail às áreas responsáveis pela

elaboração das respostas, e o controle dos prazos é realizado por meio de planilha eletrônica.

Durante o ano de 2014, foram registrados seis pedidos de recurso a respostas fornecidas pelo

SIC CADE. Todos os recursos foram respondidos no prazo. Dois pedidos foram deferidos e as

informações requeridas foram complementadas. Dois pedidos não foram conhecidos por não se

enquadrarem nas hipóteses de recursos previstas na Lei 12.527/11. Outras duas solicitações de

recursos foram indeferidas uma vez que as respostas fornecidas pela equipe do SIC CADE atendiam

integralmente ao pedido de informação inicial. Não houve solicitação de informações de caráter

pessoal.

Tabela 2- Quantidade de pedidos recebidos por canal de atendimento

E-SIC 137

E-mail institucional 64

Fonte: SIC CADE

Gráfico 2 - Quantidade de pedidos recebidos por canal de atendimento

Fonte: SIC CADE

137 68%

64 32%

E-SIC

E-mail institucional

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A equipe do SIC CADE tem se esforçado para cumprir o disposto no artigo 11 da Lei nº

12.527, concedendo ao cidadão o acesso imediato às informações que já se encontrem disponíveis.

Em 2014, não houve atrasos ou omissões no atendimento dos pedidos. Tabela 3 – Prazo médio de atendimento, por canal de solicitação

Canal de Atendimento Dias

E-SIC 9

E-mail institucional 10

Fonte: SIC CADE

Tipos de Pedidos

Foram recebidos 50 pedidos de informações que não eram da competência do CADE. A

equipe do SIC CADE, quando possível, encaminhou as solicitações aos órgãos responsáveis pelas

informações requeridas e orientou os solicitantes a respeito das competências legais deste Conselho.

Foram recebidos 13 pedidos de informações de natureza genérica ou desarrazoada. A equipe

do SIC CADE informou aos requerentes as competências legais desta Autarquia e esclareceu as

finalidades da Lei de Acesso à Informação. Tabela 4 – Tipos de pedidos recebidos

Tipo de Pedido Quantidade

1. Informações institucionais 33

2. Informações processuais 66

3. Informações procedimentais 15

4. Informações para pesquisa acadêmica 19

5. Pedidos genéricos ou desarrazoados 13

6. Informações que não eram de competência do CADE 50

7. Pedidos Duplicados 5

Total de Pedidos 201

Fonte: SIC CADE

Gráfico 3 - Tipos de pedidos recebidos

Fonte: SIC CADE

Institucionais 16%

Processuais 33%

Procedimentais7%

Pesquisa Acadêmica

9%

Genéricos ou Desarrazoados

7%

Não era competente

25%

Duplicados 3%

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Pedidos Mais Frequentes

Em 2014, os pedidos mais frequentes foram referentes a processos em análise ou julgados

pelo CADE. Foi registrado também um número significativo de pedidos de informações relativos

às atribuições institucionais deste Conselho, sobretudo a respeito das competências da Autarquia na

defesa da concorrência, além de solicitações de cópias de ofícios e outros documentos.

3.1.2. OUVIDORIA

O principal canal de comunicação da Ouvidoria é a mensagem eletrônica (e-mail) – o

endereço eletrônico [email protected] está publicado no sítio do CADE em item específico do

Menu e na página Fale Conosco.

A partir de 1º de janeiro de 2015, com a implantação do Sistema Eletrônico de Informações

(SEI), o envio das manifestações ocorrerá por meio de formulário disponível no sítio do CADE, no

qual o cidadão deverá registrar dados de identificação, o tipo de mensagem (agradecimento, crítica,

denúncia, elogio, pedido de informação ou reclamação), se deseja receber retorno e o conteúdo da

mensagem.

Tratamento das Manifestações

Os pedidos de informação, críticas, reclamações e elogios recebidos são encaminhados às

áreas de interesse no CADE, para conhecimento e adoção das providências cabíveis, e devolvidos à

Ouvidoria para envio de resposta aos cidadãos. Em algumas situações, as áreas respondem

diretamente ao cidadão.

As manifestações que não são da competência da Ouvidoria recebem tratamento diverso.

Por exemplo, as denúncias sobre condutas de servidores da Autarquia são transferidas para o

Corregedor, as denúncias que versem sobre infrações à ordem econômica são encaminhadas à

equipe de Triagem da Superintendência-Geral (SG) e os pedidos de informação baseados na Lei de

Acesso à Informação (LAI)5 são enviados à equipe responsável pelo Serviço de Informações ao

Cidadão (SIC) 6

.

No tocante a reclamações contra assuntos que fogem à área de competência deste Conselho,

sempre que possível, os cidadãos são orientados quanto aos canais apropriados para registrar suas

demandas.

Em 2014, a Ouvidoria do CADE recebeu 191 demandas, como pode ser observado na tabela

abaixo.

Tabela 5 – Demandas recepcionadas pela Ouvidoria –2014

Tipo de demanda Quantidade %

1. Crítica 2 1,05

2. Denúncia 0 0

3. Elogio 4 2,09

4. Reclamação 6 3,14

5. Solicitação de Informação 63 32,98

6. SIC e Canal de Denúncia 16 8,38

7. Canal Inapropriado 100 52,36

Total de demandas 191 100

5 Lei Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal.

6 O Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), criado pela Portaria Cade Nº 46, de 26 de abril de 2012, tem a finalidade de implementar o disposto na Lei de Acesso à Informação.

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Fonte: Ouvidoria

a) Refere-se, especialmente, a demandas relativas a relações de consumo e as atinentes à atuação de outros órgãos públicos.

Em 2014, com a previsão de implantação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI,

apesar de o levantamento de informações ainda ocorrer de forma manual, optou-se pela adoção de

critério de classificação semelhante ao que será adotado a partir de 2015. Por este motivo, não é

possível apresentar o quantitativo dos tipos de demandas recebidas pela Ouvidoria antes de 2014,

seguindo a tipologia aqui apresentada.

A Tabela a seguir apresenta os assuntos mais demandados pelas mensagens do tipo Canal

Inapropriado, o que representa 52,36% das mensagens recebidas em 2014.

Tabela 6 - Assuntos mais demandados em 2014

Tipo de demanda 2014 %

Canal Inapropriado

a) Relações de consumo 52 43,33

b) Assuntos da competência de outras

Agências Reguladoras 20

16,67

c) Solicitação e ofertas de serviços e produtos 28 40,00

Total de demandas 100 100

Fonte: Ouvidoria

As demandas do tipo Canal Inapropriado constituem mais de 52% das manifestações de

2014, com predominância das demandas relativas a relações de consumo. Estes dados apontam um

possível desconhecimento sobre a área de atuação do CADE e suas competências por parte do

público demandante.

As solicitações de informação, que correspondem a 32,98% das demandas, abordam desde

dúvidas relativas à atuação do CADE em casos concretos, tais como, situação de processos em

andamento no órgão, até horário de funcionamento. Devido à realização do concurso para

provimento de cargos, várias demandas solicitavam informações sobre o concurso. Em relação aos

demais tipos de demanda, vale comentar que as do tipo crítica, elogio e reclamação tratavam da

atuação da própria Ouvidoria, do funcionamento do sítio e do serviço de cópias, não abrangendo as

demais áreas do CADE.

3.1.3. CLIQUE DENÚNCIA

O clique-denúncia é o Canal de comunicação direta entre o CADE e aqueles cidadãos que

desejam denunciar fatos e infrações que sejam da competência do CADE. Além dos outros métodos

de recebimento de denúncias (representações, ofícios de outros órgãos, etc.), o Clique Denúncia

permite que qualquer cidadão, preservado o anonimato, possa realizar sua denúncia de maneira

rápida, simples e bastante acessível, não exigindo conhecimento especializado jurídico ou

concorrencial. O canal é acessado diretamente por meio do sítio do CADE na internet e possui um

formulário de fácil preenchimento para que o cidadão descreva os fatos de denunciados e forneça à

autoridade, também de maneira bastante simplificada, as demais informações necessárias a uma

eventual investigação de conduta anticompetitiva. O Canal também permite que sejam juntados

documentos e outros arquivos que ajudem a instruir a denúncia, além de, caso assim deseje o

denunciante, preservar seu anonimato.

Todas as denúncias enviadas pelo Clique Denúncia são recebidas pela equipe de triagem da

Superintendência-Geral do CADE. Após a triagem, todas as denúncias são respondidas. Muitas

vezes as denúncias tratam de matérias que não são de atribuição do CADE. Nestes casos, a equipe

de triagem também orienta o denunciante informando qual o órgão responsável pelo recebimento de

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denúncias daqueles tipos de fato. A equipe de triagem também orienta o denunciante caso sejam

necessárias outras informações para instruir a denúncia. Toda a comunicação ocorre por meio de

troca de mensagens eletrônicas.

Como se pode perceber da tabela a seguir, o Clique Denúncia é um importante canal de

recebimento de denúncias e novos casos no contexto geral do CADE, sendo que, em 2014, foi

responsável por 63% das novas denúncias recebidas no órgão.

Tabela 7 – Recebimento e tratamento das denúncias em 2014

2014 jan fev ma abr mai jun jul ago set out nov dez Média Total %

ENTRADA

Clique Denúncia 19 21 46 46 55 28 26 28 53 26 23 28 33,3 399 63%

Representações* 43 8 35 14 7 21 40 15 13 15 13 12 19,7 236 37%

Total de entradas 62 29 81 60 62 49 66 43 66 41 36 40 52,9 635 100%

SAÍDA

Arquivado como

denúncia 40 22 62 50 48 35 32 24 55 30 26 26 37,5 450 71%

Arquivado como PP 5 3 5 5 2 1 5 6 5 5 3 9 4,5 54 9%

Arquivado como PA 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0,2 2 0%

Arquivado como IA 0 0 1 0 0 0 3 0 2 0 0 0 0,5 6 1%

Encaminhados às CGAA para instrução

17 4 13 4 12 13 26 13 4 5 7 5 10,3 123 19%

Total de saídas 62 29 81 60 62 49 66 43 66 41 36 40 52,9 635 100%

Fonte: Superintedência-Geral/CADE

(*) Representações são as denúncias protocoladas diretamente no CADE ou enviadas por outros órgãos de investigação ou do governo noticiando uma possível conduta. As representações recebem o mesmo tratamento daquelas denúncias

recebidas por meio do Clique Denúncia.

3.2. CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO

A Carta de Serviços do CADE compõe a Carta de Serviços do Ministério da Justiça,

disponível em http://www.justica.gov.br/Acesso/arquivos-anexos/carta-de-servicos-do-mj.pdf.

Nela, são descritos três serviços fornecidos pelo CADE para a sociedade: Consulta a processos em

andamento e julgados no âmbito do CADE; Notificação e Julgamento de Atos de Concentração; e

Serviço de Informação ao Cidadão - SIC/CADE.

Todos estes serviços, especialmente o primeiro, sofre grande alteração quanto aos seus

procedimentos devido à adoção do SEI como sistema oficial de gestão de processos e documentos

eletrônicos desta Autarquia. Por isso, a Carta de Serviços do CADE está sendo reformulada para

contemplar tais mudanças. Quando a atualização for concluída, a carta estará disponível no sítio do

CADE.

Toda a prestação de serviços para o público externo ao CADE (advogados, empresas

representadas, fornecedores, acadêmicos, estudantes, etc.) possui interface, em maior ou menor

grau, com soluções de tecnologia da informação (e-Gov). A participação de sistemas automatizados

na prestação desses serviços também será explicada na Carta de Serviços ao Cidadão do CADE.

3.3. COMUNICAÇÃO ATIVA

O CADE também procura prestar informações à sociedade de forma ativa. Através de sua

Assessoria de Comunicação Social – Asscom, monitora a presença do CADE na mídia e a

repercussão das notícias sobre a atuação da Autarquia na sociedade. Em 2014 foram registradas

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mais de 3.200 matérias, notas e artigos que citaram o CADE na mídia. Essa amostra compreende as

notícias compiladas pela própria Asscom na produção do clipping diário.

A Asscom também divulgou 249 press releases e textos institucionais em 2014. No ano

anterior foram 218. O aumento é resultado do esforço em disseminar cada vez mais a atuação do

CADE, tanto em relação à sua função repressiva, investigando e posteriormente julgando condutas

nocivas à livre concorrência, quanto em relação à sua função preventiva, analisando e decidindo

sobre atos de concentração. Há ainda divulgações sobre outras atividades relacionadas à Autarquia,

como celebração de acordos de cooperação e realização de eventos.

O sítio eletrônico do CADE oferece aos usuários acesso a todas as informações

institucionais relevantes. Pelo menu da esquerda da tela inicial do sítio (www.cade.gov.br), as informações são acessíveis como se segue:

Acesso à Informação > Institucional

Apresenta informações sobre o CADE e sua estrutura organizacional, descrevendo as

atividades de cada um dos órgãos que o compõem. Apresenta ainda, o Boletim de Serviço, onde

estão reunidas todas as publicações processuais, o Plano Estratégico da Autarquia, com seus

objetivos e metas para o período de 2013-2016, informações sobre o Programa de Intercâmbio –

Pincade, para o qual estudantes de graduação e pós-graduação podem se candidatar para edições

anuais e as publicações do CADE, incluindo documentos da antiga lei, estudos econômicos, revistas

e o livro comemorativos de 50 anos da Autarquia.

Acesso à Informação > Ações e Programas

Reúne as informações referentes ao objetivo, metas e iniciativas sob responsabilidade do

CADE no âmbito do PPA 2012-2015.

Acesso à Informação > Auditorias

Nesta parte, são apresentados os links de acesso a todos os relatórios de gestão anuais do

CADE, bem como, o link para a página do Programa de Transparência do portal do Ministério da

Justiça que apresenta a lista de todos os Processos de Contas Anuais pelos quais o CADE passou

desde 2005.

Acesso à Informação > Acordos e Convênios

Lista todos os acordos e convênios celebrados pelo CADE com órgãos nacionais desde

1996, além dos acordos internacionais em vigor.

Acesso à Informação > Despesas

Direciona para o sítio do Portal da Transparência da CGU.

Acesso à Informação > Licitações e Contratos

Apresenta as listas de licitações em andamento, licitações concluídas e contratos, cada uma

com suas respectivas informações de número de processo, objeto da licitação, tipo de licitação e

outros dados relevantes.

Acesso à Informação > Servidores

Direciona para o sítio do Portal da Transparência da CGU.

Acesso à Informação > Perguntas Frequentes

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Seção em que são encontradas as respostas às perguntas mais frequentes relacionadas ao

CADE, à defesa da concorrência, a atos de concentração e a infrações à ordem econômica.

Figura 8 – Tela do portal do CADE

Fonte: Site do CADE

Adicionalmente, o CADE mantém hotsites de iniciativas estratégicas. Os endereços são os

seguintes:

CADE sem Papel: www.cade.gov.br/sempapel

CADE Sustentável: www.cade.gov.br/sustentavel

Pincade: www.cade.gov.br/pincade

Revista de Defesa da Concorrência: www.cade.gov.br/revista

3.4. MECANISMOS PARA MEDIR A SATISFAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS

O CADE não promove diretamente pesquisas de satisfação junto a seus beneficiários

diretos. Contudo, o Conselho submete-se a avaliação externa, realizado anualmente pela revista

Global Competition Review (GCR), especializada em política de concorrência e regulação.

A GCR avalia a atuação de órgãos antitruste mundiais conferindo a eles classificação em

uma escala e zero a cinco estrelas e calcula o número de estrelas com base nas respostas a

questionários enviados às autoridades antitruste e a profissionais, como advogados e economistas,

que atuam nos países avaliados.

Os critérios avaliados são os seguintes:

a) Critérios objetivos (número de técnicos, número de casos, orçamento.) e entrevistas com

advogados;

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b) Decisões desvinculadas de pressões políticas e empresariais;

c) Reforço da atuação da autoridade: eficácia e eficiência;

d) Volume de burocracia (ex.: envio de inúmeros ofícios solicitando informações

desnecessárias.);

e) Continuidade nos trabalhos do órgão: existência de um plano de carreira;

f) Valor das multas aplicadas; entre outros.

Desde 2013, o CADE é avaliado com quatro estrelas pela revista. Essa pontuação confere ao

Conselho a 8ª posição em âmbito mundial, colocando a autoridade brasileira de defesa da

concorrência entre as melhores do mundo.

3.5. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA UNIDADE JURISDICIONADA

Não há pesquisa realizada pelo CADE junto a seus beneficiários diretos sobre sua satisfação

com os produtos e/ou serviços produzidos pela autarquia, conforme mencionado no item 3.4 deste

Relatório.

No entanto, é possível inferir a avaliação do CADE por atores externos através do relatório

feito pela Revista Global Competition Review (GCR), por ocasião da avaliação das agências

antitruste divulgada em 2014, referente ao ano de 2013.

Entre os aspectos positivos apontados por alguns entrevistados pela Revista está a agilidade

e a consistência do CADE, mesmo com as expectativas negativas de alguns agentes do mercado

sobre a capacidade de implantação da análise prévia de atos de concentração, em tempo hábil, como

previsto na Lei 12.529/2011, A realidade mostrou-se contrária ao pessimismo: a média de tempo de

análise desse tipo de processo foi de 25 dias em 2013, sendo “uma grande conquista manter este

desempenho por dois anos”, nas palavras de um dos entrevistados.

Outro ponto positivo citado é a clareza sobre os documentos e arquivos que as partes devem

submeter ao CADE para o processo de análise de atos de concentração pela Autarquia, aspecto que

era alvo de reclamações em pesquisas anteriores da Revista.

Por outro lado, observadores disseram que o processo de investigação e combate contra

condutas anticompetitivas ainda é muito lento. Além disso, criticaram a Resolução nº 5, de 06 de

março de 2013, que modificou regras referentes ao Compromisso de Cessação. Segundo um

observador, o fato de, após a Resolução, a empresa necessariamente reconhecer sua participação da

conduta investigada, pode criar um desincentivo à celebração desse tipo de acordo, uma vez que,

assumindo culpa, a parte pode ser processada em outras instâncias.

Uma opinião, repetida em anos anteriores, refere-se ao quadro de servidores do CADE, que,

segundo entrevistados, é uma questão a ser resolvida na Autarquia. Há críticas em relação à

variabilidade de qualidade do trabalho entre os analistas, a alocação de casos importantes para

analistas juniores e a dificuldade do CADE em reter seu pessoal.

Apesar das opiniões de que o CADE possui aspectos a melhorar, a Autarquia é classificada

como “muito boa” pela Revista e mantém sua avaliação de quatro estrelas há dois anos.

Reconhecidamente, aprimorou seu método de tratamento de casos de cartel e seu programa de

negociação com as partes. Um resultado disso, a Revista observa, foi o alto índice de 72% de

decisões a favor do CADE em ações judiciais de apelação às decisões da Autarquia.

Em seu último relatório de avaliação, a GCR observa que a agência elabora um

planejamento estratégico, com a participação de suas autoridades, que é revisado periodicamente.

Além disso, investe recursos consideráveis, inclusive o tempo dos próprios servidores, em

capacitação de seu quadro de pessoal.

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Relata ainda, que o CADE busca a transparência, mantendo a maioria dos seus processos

públicos, restringindo o acesso a documentos restritos e sigilosos apenas com previsão legal,

realizando consultas e audiências públicas, além de manter abertas as sessões de julgamento do

Tribunal.

3.6. MEDIDAS RELATIVAS À ACESSIBILIDADE

O CADE disponibiliza, a fim de facilitar o acesso aos portadores de necessidades especiais,

os seguintes meios:

a) Estacionamento com vagas reservadas próximas aos acessos de circulação de pedestres,

devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência

com dificuldade de locomoção;

b) Acessos ao interior do edifício com rampas e livres de barreiras arquitetônicas e de

obstáculos que impeçam ou dificultem o trânsito;

c) Banheiros acessíveis, com equipamentos e acessórios que possam ser utilizados por pessoa

portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

d) Elevadores com largura suficiente para a entrada de cadeiras de rodas e com indicadores dos

andares em braile;

e) Portal eletrônico com certificado de acessibilidade; e

f) Atendimento na modalidade presencial prioritário para portadores de deficiência e, também,

para gestantes e idosos.

g) Transmissão do áudio das sessões de julgamento do Tribunal Administrativo de Defesa

Econômica em tempo real.

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4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma Autarquia federal de regime

especial, criado pela lei 4.137/1962, atualmente regido pela lei 12.529/2011 e parte do Sistema

Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC).

A missão do CADE é promover a livre concorrência no mercado, assegurando a liberdade

de iniciativa e impedindo o abuso do poder econômico, portanto seu ambiente de atuação não é um

setor específico da economia, mas todos eles, e as ameaças que devem ser enfrentadas são todas

aquelas relacionadas à infração da ordem econômica concorrencial disposta na Constituição

Federal.

A atividade exercida por este Conselho é essencial porque é por meio da garantia de um

ambiente concorrencial saudável que a Administração assegura (i) maior competitividade no

mercado, o que por sua vez permite que as empresas atuantes no território nacional sejam eficientes

e contribuam para o desenvolvimento do país, e (ii) transferência de benefícios à sociedade, na

forma dos consumidores, já que é por meio da concorrência que os consumidores garantem preços

justos de qualidade adequada para os produtos que adquirem.

Para isso, o CADE investiga condutas no âmbito concorrencial, decidindo sobre sua

violação (ou não) da ordem econômica, além de promover a advocacia concorrencial (geralmente

também denominada advocacy), ou seja, disseminar a cultura de livre concorrência tanto nos

demais órgãos da Administração quanto no setor privado e na sociedade. Nesse sentido, as

atividades do CADE são divididas primordialmente em três frentes:

(i) Preventiva – operações como fusões e aquisições entre grandes empresas podem

colocar em risco a concorrência. Por conta disso, antes mesmo de tais operações serem

levadas a cabo, elas são analisadas pelo Conselho. Caso a análise conclua que elas

apresentam efeitos concorrenciais de fato negativos, são tomadas providências, seja no

sentido de não permitir que a operação prossiga, seja no sentido de impor-lhe

modificações que mitiguem tais efeitos.

(ii) Repressiva – o Conselho também é responsável por identificar e julgar condutas nocivas

à concorrência que não derivem de concentrações. As mais conhecidas dessas condutas

são os cartéis, cuja prática é muito prejudicial para o mercado e, por consequência, para

os consumidores, pois uma das consequências mais comuns dos cartéis é o aumento de

preços. O CADE busca reconhecer essas práticas no mercado, seja via investigações

internas próprias, seja com auxílio de empresas (que geralmente colaboram com o

Conselho por meio de acordos de leniência e termos de compromisso de cessação,

previstos na Lei nº12.529/11), e puni-las adequadamente segundo a lei. Para garantir a

independência no julgamento e o rigor técnico das investigações, esta atividade é

subdividida no CADE. A investigação e instrução dos Procedimentos se dão no âmbito

da Superintendência-Geral (SG), responsável tanto pela iniciação como pelo

processamento dos casos. Ao final, cumprido o contraditório, a SG emite uma

recomendação em relatório circunstanciado ao Tribunal do CADE, opinando pela

condenação ou arquivamento do processo. O Tribunal por sua vez, por meio de um

Conselheiro-Relator, a quem o processo é distribuído por sorteio, ocupa-se de julgar o

caso, ouvidos a Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE e o Ministério

Público Federal.

(iii) Disseminatória – como dito, o CADE tem também o papel de instruir a população, a

Administração e o setor empresarial sobre o que são condutas prejudiciais à livre

concorrência, modos de evitá-las e maneiras de manter um ambiente concorrencial

saudável. Ele o faz por meio de incentivos a seminários, pesquisas, eventos, etc., por

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vezes levados a cabo em parceria com universidades, associações e também outros

órgãos do governo.

Vale ressaltar ainda que o SBDC sofreu uma reestruturação recente, a partir da entrada em

vigor da Lei 12.529/2011, que alterou a composição do CADE, que passou a ser composto por três

órgãos: o Tribunal Administrativo, a Superintendência-Geral, e o Departamento de Estudos

Econômicos. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), apesar de também parte do

SBDC, é um órgão distinto e está formalmente vinculada ao Ministério da Fazenda.

Anteriormente, sob a lei 8.884/1994, o Sistema era composto pelo CADE, Seae e pela hoje

extinta Secretaria de Defesa Econômica (SDE) do Ministério da Justiça, a qual era responsável pela

investigação de condutas anticompetitivas. Com a nova lei, tanto a análise de condutas, quanto a

análise de concentrações são feitas pelo CADE, sendo a Seae responsável principalmente pela

advocacy concorrencial.

Figura 9 – Composição do SBDC sob a lei 8.884/1994

Fonte: Presidência/CADE

Figura 10 – Composição do SBDC sob a lei 12.529/2011

Fonte: Presidência/CADE

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5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS

O item Informações sobre Custo de Serviços e Produtos, constante da Parte A do Anexo

II da DN TCU Nº 143/2013 – Conteúdo Geral, não é apresentado neste relatório por não se aplicar a

este Conselho.

5.1. INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CADE

A atuação do CADE no exercício de 2014 foi norteada pelo Plano Estratégico CADE 2013-

2016, pelo Mapa Gerencial do Ministério da Justiça e pelo Plano Plurianual 2012-2015 – PPA Mais

Brasil.

O Plano Estratégico do CADE foi elaborado com base na metodologia “Balanced

Scorecard”7, que visa refletir o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazo; entre medidas

finalísticas e meio; e entre perspectiva interna e externa do desempenho, de modo a garantir

resultados sustentáveis.

O documento apresenta o Mapa Estratégico do CADE, enuncia a missão, visão e valores

institucionais, bem como os objetivos estratégicos que se pretendem alcançar.

Os valores institucionais são: Ética, Justiça, Efetividade, Independência e Profissionalismo.

Abaixo, apresenta-se o Mapa Estratégico, que organiza os objetivos estratégicos sob 4

(quatro) perspectivas: Resultados, Clientes, Processos Internos, e Pessoas e Infraestrutura:

Figura 11 – Mapa Estratégico do CADE

Fonte: CADE (disponível em www.cade.gov.br > Acesso à informação > Institucional > Plano Estratégico)

7 Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da

Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992.

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Estruturado por perspectiva estratégica, o Plano demonstra as estratégias selecionadas pelo

CADE para o alcance de seus objetivos, as metas qualitativas e quantitativas definidas para os

exercícios de 2013 a 2016, os projetos priorizados para sua consecução e os indicadores de

desempenho que serão monitorados.

O Plano Estratégico do CADE para o período de 2013 a 2016 está disponível na internet,

com versões em português em inglês.

Figura 12 – Versões em Português e Inglês do Plano Estratégico do CADE

Fonte: CADE (disponível em www.cade.gov.br > Acesso à informação > Institucional > Plano Estratégico)

De forma sucinta, o CADE definiu como prioridades para 2014:

(i) Julgamento de casos relevantes para a economia brasileira com eficiência e qualidade

técnica;

(ii) Continuidade da agenda normativa, que inclui a edição de normas relacionadas

negociação de acordos e para otimização de procedimentos internos;

(iii) Fortalecimento da política de combate a condutas anticompetitivas, com

estabelecimento de parcerias e políticas para detectar e perseguir cartéis, diversificando

o foco para diferentes setores da economia, sobretudo aqueles mais estratégicos para o

desenvolvimento econômico nacional, fortalecendo o programa de leniência para

aumentar o seu alcance entre o empresariado brasileiro, bem como estabelecer

cooperação jurídica internacional para persecução de cartéis internacionais;

(iv) Uso integrado de informações com agências reguladoras e outras entidades, por meio

da cooperação técnica para a criação e/ou compartilhamento de bancos de dados que

permitam realizar estudos setoriais para subsidiar a atuação do CADE;

(v) Aprimoramento dos processos de accountability e transparência, com ênfase em três

eixos: relatório cidadão (com adaptação do conteúdo dos relatórios de gestão para

linguagem e formato mais atraente e acessível ao público em geral); divulgação de

estudos de avaliação da política de defesa da concorrência; e realização de avaliação de

impacto das decisões do CADE;

(vi) Continuidade da agenda de difusão da cultura da concorrência, por meio do

Programa de Intercâmbio do CADE – Pincade; e

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(vii) Instituição da agenda de excelência operacional, com foco no aprimoramento dos

processos de trabalho e de gestão, sobretudo no que se refere aos instrumentos de

tecnologia da informação, com foco na implantação do processo eletrônico com a

adoção do Sistema Eletrônico de Informação (SEI) em todas as áreas do CADE.

5.2. VINCULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO COM AS COMPETÊNCIAS DO CADE

As competências do CADE são definidas pela Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, e

pelo Regimento Interno do CADE, aprovado por meio da Resolução nº 1, de 29 de maio de 2012

(publicada no Diário Oficial da União de 31 de maio de 2012). Cumpre, ainda, mencionar a

Portaria Interministerial n° 994, de 30 de maio de 2012, exarada pelos excelentíssimos ministros da

Justiça e da Fazenda, que define novos critérios para notificação de atos de concentração com base

em estudo realizado pelo CADE.

Sobre as competências organizacionais, a Nova Lei da Concorrência atribuiu ao CADE a

responsabilidade pela instrução de atos de concentração econômica e de condutas anticompetitivas.

Apesar de o escopo da atuação finalística do CADE ter sido ampliado, os objetivos estratégicos

definidos pelo Conselho permaneceram alinhados com as três funções desempenhadas pela

Autarquia: preventiva, repressiva, e educativa ou pedagógica.

Os objetivos estratégicos, estratégias, metas e projetos priorizados no Plano Estratégico

foram definidos de modo a garantir o cumprimento da missão institucional da Autarquia,

determinada por Lei.

5.3. VINCULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO COM O MAPA GERENCIAL DO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Figura 13 – Mapa Gerencial do MJ referente ao CADE

Fonte: Assessoria/MJ

5.4. VINCULAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO COM O PLANO PLURIANUAL

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O Plano Plurianual Mais Brasil – PPA 2012-2015 estrutura-se em Programas Temáticos, que

são desdobrados em Objetivos, os quais contêm Iniciativas e Metas.

O CADE está inserido no PPA 2012-2015 no Programa 2020 - Cidadania e Justiça, que

reflete a importância conferida à reestruturação do SBDC, como se depreende da redação do

Objetivo 0870:

“Aperfeiçoar e fortalecer o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC por meio

da estruturação do Novo CADE, da institucionalização de parcerias com outros órgãos da

administração pública e organismos internacionais, do aprimoramento dos procedimentos

de repressão e prevenção às infrações à ordem econômica, da adoção de práticas educativas

e formativas e da disseminação da cultura da concorrência.”

(Objetivo 0870, Programa 2020, Plano Mais Brasil – PPA 2012-2015).

As Iniciativas, apresentadas abaixo, reforçam a prioridade atribuída à reformulação do

CADE e à criação das condições estruturais necessárias para a consecução da política de defesa da

concorrência no Brasil:

“Aumentar a eficácia, eficiência e efetividade do Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência, com a priorização de setores de grande impacto econômico e social, a

institucionalização de parcerias com órgãos da administração pública e organismos

internacionais, com o fomento à livre concorrência nos setores regulados e com o

fortalecimento da prevenção e do combate às infrações à ordem econômica.”

(Iniciativa 03KK, Objetivo 0870, Programa 2020, Plano Mais Brasil – PPA 2012-2015).

“Reestruturar o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência com a implantação e

funcionamento do Novo CADE provido de corpo técnico e estrutura apropriados ao

atendimento das demandas e procedimentos previstos no PL nº 3937/2004, dentre os quais

o de análise prévia de atos de concentração econômica.”

(Iniciativa 03KL, Objetivo 0870, Programa 2020, Plano Mais Brasil – PPA 2012-2015).

Percebe-se que as Iniciativas do PPA consolidam um conjunto de ideias presentes no Mapa

Estratégico da Autarquia, detalhadas nos Objetivos Estratégicos em suas quatro perspectivas.

Do mesmo modo, as metas relacionadas ao Objetivo 0870 do PPA, listadas abaixo, alinham-

se ao referencial estratégico do Conselho e estão contempladas no Plano Estratégico entre os

projetos e metas priorizados:

Criação e implantação da Escola de Defesa da Concorrência com rede de ensino à

distância;

Implantação de ao menos 5 novos laboratórios de análise e investigação de cartéis

garantindo a presença de ao menos um laboratório em cada região do país;

Implantação do Novo CADE;

Implementação do sistema de notificação e tramitação eletrônica dos processos

administrativos;

Lançamento e divulgação de publicações e cartilhas para disseminação da cultura da

concorrência;

Realização do encontro anual da ICN - International Competition Network - no Brasil

em 2012;

Redução de 50% do estoque de investigações nos setores de saúde e combustíveis em

instrução na SDE/MJ;

Revisão das normas de tramitação de processos no SBDC para diminuir a duração dos

processos, aprimorando a observância dos princípios constitucionais do contraditório, da

ampla defesa e da razoável duração dos processos administrativos;

Revisão do marco legal dos crimes contra a ordem econômica, com a finalidade de

dissuadir a prática de tais delitos e aumentar a eficácia da persecução penal contra

crimes dessa natureza; e

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Revisão dos programas de leniência e de compliance, incentivando a adesão dos agentes

econômicos a esses programas com vistas a tornar mais efetiva a prevenção e a repressão

de infrações à ordem econômica.

5.5. PRINCIPAIS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA UNIDADE E AS ESTRATÉGIAS

ADOTADAS PARA SUA REALIZAÇÃO

Como mencionado, o Plano Estratégico do CADE para o período 2013-2016 foi estruturado

em quatro perspectivas. Apresentam-se abaixo os objetivos estratégicos e as estratégias definidas

para cada uma delas, bem como as metas definidas para o exercício de 2013 e os projetos

priorizados:

A. Perspectiva Resultados

São quatro os objetivos estratégicos nessa perspectiva:

Figura 14 – Perspectiva resultados – Objetivos Estratégicos

Fonte: Plano Estratégico do CADE 2013-2016

Estratégias

(i) Investir na automação do andamento processual para garantir o cumprimento dos prazos

e a gestão eficiente do estoque de casos;

(ii) Realizar sessões de julgamento temáticas, por setores ou teses, de modo a consolidar

entendimentos do Conselho;

(iii) Firmar Acordos de Cooperação com Agências Reguladoras e outros órgãos da

Administração Pública Brasileira para acesso a base de dados que possibilitem a

realização de estudos setoriais e a análise de casos;

(iv) Realizar estudos de avaliação dos efeitos econômicos da política de defesa da

concorrência;

(v) Reformular a Estratégia Nacional de Combate a Cartéis – Enacc;

(vi) Rever política de contrapartida para investimento em laboratórios regionais de análise e

investigação de cartéis;

(vii) Elevar a eficácia das decisões fomentando a solução de casos por meio de acordos;

(viii) Propiciar intercâmbios e troca de experiências com agências antitruste estrangeiras;

(ix) Reforçar a Assessoria Internacional e incrementar a participação do CADE em fóruns e

eventos internacionais sobre defesa da concorrência, exercendo papel de liderança

regional;

(x) Estabelecer acordos de cooperação internacional voltados à instrução processual, para

troca de informações e documentos com agências antitruste estrangeiras;

(xi) Aproximação com os jurisdicionados para instituição de mecanismos de prevenção de

infrações à ordem econômica;

Estabelecer e implementar políticas

de Defesa da Concorrência

Difundir a Cultura da Concorrência no Brasil e

ser referência Internacional

Assegurar decisões técnicas,

independentes e céleres

Representar os interesses do Brasil

perante fóruns e

agências antitruste internacionais

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(xii) Fomentar a produção acadêmica e o debate sobre temas relacionados à defesa da

concorrência; e

(xiii) Fortalecer a execução de projetos de cooperação internacional com o Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento – Pnud.

Metas para 2014

Estoque de atos de concentração da Lei 8.884/94 finalizado;

Pelo menos 71 processos de apuração de infrações contra a ordem econômica8 julgados;

Guia de análise horizontal revisado;

Edição do Programa de Intercâmbio do CADE – Pincade 2014 realizado;

Edições semestrais da Revista do CADE publicadas;

Edição internacional do Pincade 2014 realizada;

3 (três) novos Acordos de Cooperação Internacional celebrados;

5 (cinco) novos Acordos de Cooperação celebrados com Agências Reguladoras e outras

entidades.

Sistema de tramitação eletrônica dos processos administrativos (CADE sem Papel - Fase

1);

Seminário de Compliance realizado;

Laboratório de inteligência do CADE ativado; e

Guia de análise vertical lançado.

Projetos Priorizados

CADE sem Papel (fase 1);

Laboratório de Inteligência;

Pincade e Pincade Internacional;

Reestruturação da Assessoria Internacional; e

Projeto de Cooperação Internacional com o Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento – Pnud (PRODOC BRA/11/008).

B. Perspectiva Clientes

São três os objetivos estratégicos nessa perspectiva:

Figura 15 – Perspectiva Clientes – Objetivos Estratégicos

Fonte: Plano Estratégico do CADE 2013-2016

Estratégias

(i) Investir na automação do andamento processual e na notificação eletrônica de atos de

concentração;

(ii) Aprimorar os processos de fornecimento de cópia e vista;

2Indicador do PPA 2012-2015

Assegurar a prestação de serviços de qualidade à

sociedade

Processar adequadamente as demandas dos servidores e

colaboradores internos

Manter interação técnica de alto nível com organismos

internacionais e demais órgãos da Administração Pública

brasileira

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(iii) Propiciar intercâmbios e troca de experiências com Agências Reguladoras e outros

órgãos da Administração Pública Brasileira;

(iv) Investir no bem-estar dos servidores e colaboradores do CADE;

(v) Estruturar a Ouvidoria e o Serviço de Informação ao Cidadão – Sic-CADE; e

(vi) Fazer gestão junto ao Ministério da Justiça e Ministério do Planejamento para realização

de concursos para o CADE.

Metas para 2014

Fornecimento de cópia digital instituído (acesso externo aos processos eletrônicos); e

Sistema de Ouvidoria implementado.

Projetos Priorizados

Projeto CADE sem Papel (fase 1); e

Qualidade de Vida no Trabalho e Valorização do Servidor.

C. Perspectiva Processos Internos

São dois os objetivos estratégicos nessa perspectiva:

Figura 16 – Perspectiva Processos Internos – Objetivos Estratégicos

Fonte: Plano Estratégico do CADE 2013-2016

Estratégias

(i) Revisar e aprimorar os fluxos de trabalho considerados críticos;

(ii) Melhoria dos processos de accountability;

(iii) Aprimorar a gestão de dados e revisar indicadores;

(iv) Instituir plano de gestão de logística sustentável;

(v) Reformular site do CADE, para torná-lo interativo e multiplataforma;

(vi) Criar estratégia de relacionamento com os principais veículos de mídia nacionais e

internacionais;

(vii) Buscar maior proximidade com o cidadão, criando mais espaço em rádio, TV e veículos

regionais; e

(viii) Institucionalizar a intranet.

Metas para 2014

Plano de providências acordado com a Controladoria-Geral da União – CGU

implementado e todas as recomendações da auditoria interna adotadas;

Plano de gestão de logística sustentável implementado; e

Principais processos de trabalho mapeados e revistos.

Projetos Priorizados

Estruturação da Assessoria de Comunicação;

Aprimorar os processos de

trabalho e de gestão com vistas a excelência operacional

Aprimorar a Comunicação Interna e Externa

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Esplanada Sustentável; e

Agenda Governo Aberto.

D. Perspectiva Pessoas e infraestrutura

São três os objetivos estratégicos nessa perspectiva:

Figura 17 – Perspectiva Processos Internos – Objetivos Estratégicos

Fonte: Plano Estratégico do CADE 2013-2016

Estratégias

(i) Acompanhar o processo de concurso para provimento de cargos de Especialista em

Políticas Públicas e Gestão Governamental – EPPGG;

(ii) Formular política de capacitação;

(iii) Investir na infraestrutura e na governança de TI;

(iv) Negociar ampliação do orçamento do CADE e propor novas fontes de financiamento; e

(v) Estruturar Plano de Aquisições.

Metas para 2014

Concurso público realizado para provimento dos cargos vagos do Plano Geral do Poder

Executivo – PGPE;

Equipe de Tecnologia da Informação do CADE estruturada;

Comitê gestor de TI formado e novo Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI

aprovado;

Manter alto nível de execução orçamentária (acima de 95%);

Novo plano de capacitação publicado.

Projetos Priorizados

Estruturação da área de TI do CADE;

Projeto CADE sem Papel.

5.6. ESTRATÉGIAS ADOTADAS PARA O TRATAMENTO DE RISCOS

Em razão da sua estrutura bastante enxuta, o CADE adotou a estratégia de gestão de riscos

de modo descentralizado em suas unidades organizacionais.

Os riscos operacionais inerentes aos processos de trabalho são mapeados e gerenciados pela

área responsável pela gestão de cada processo.

Os riscos vinculados a projetos são de responsabilidade dos gerentes de projeto, uma vez

que a metodologia de gestão de projetos adotada pelo CADE contempla o gerenciamento de riscos.

Os riscos institucionais, como riscos de imagem, são gerenciados pelo Gabinete da

Presidência, com apoio das Assessorias de Comunicação, de Planejamento e Projetos, e

Internacional.

Assegurar recursos humanos capacitados e adequados às

necessidades do Cade

Promover o uso integrado de

informações

Assegurar adequado suporte logístico às necessidades do

Cade

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5.7. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E RESULTADOS ALCANÇADOS

O item Programa Temático, constante da Parte A do Anexo II da DN TCU Nº 143/2013 –

Conteúdo Geral, não é apresentado neste relatório por não se aplicar a este Conselho.

5.8. OBJETIVO

Quadro 5.8 – Objetivo fixado pelo PPA

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Aperfeiçoar e fortalecer o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) por meio da estruturação

do Novo CADE, da institucionalização de parcerias com outros órgãos da administração pública e

organismos internacionais, do aprimoramento dos procedimentos de repressão e prevenção às infrações à

ordem econômica, da adoção de práticas educativas e formativas e da disseminação da cultura da concorrência.

Código 0870 Órgão 30000 - Ministério da Justiça

Programa Cidadania e Justiça Código 2020

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade medida a)Prevista

2015

b)Realizada

em 2014

c)Realizada

até 2014

d)%

Realização

(c/a)

1 Implantação de ao menos 5

novos laboratórios de análise e investigação de cartéis

garantindo a presença de ao

menos um laboratório em cada

região do país

Laboratórios de análise e

investigação de

cartéis

5,00 0 3,00 60,00

2 Redução de 50% do estoque de investigações nos setores de

saúde e combustíveis em

instrução na SDE/MJ

% 50,00 0 150,00 300,00

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com esta classificação

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

3 Criação e implantação da Escola de Defesa da Concorrência com rede de ensino à distância.

4 Implantação do Novo CADE.

5 Implementação do sistema de notificação e tramitação eletrônica dos processos administrativos.

6 Lançamento e divulgação de publicações e cartilhas para disseminação da cultura da concorrência.

7 Realização do encontro anual da ICN (International Competition Network) no Brasil em 2012.

8 Revisão das normas de tramitação de processos no SBDC para diminuir a duração dos processos,

aprimorando a observância dos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e da razoável

duração dos processos administrativos.

9 Revisão do marco legal dos crimes contra a ordem econômica, com a finalidade de dissuadir a prática de tais delitos e aumentar a eficácia da persecução penal contra crimes dessa natureza.

10 Revisão dos programas de leniência e de compliance, incentivando a adesão dos agentes econômicos a

esses programas com vistas a tornar mais efetiva a prevenção e a repressão de infrações à ordem

econômica.

5.8.1. ANÁLISE SITUACIONAL

No ano de 2014, o CADE continuou consolidando as mudanças causadas pelas alterações no

Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, decorrentes da entrada em vigor, em 29 de maio de

2012, da Lei 12.529/2011.

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Embora as alterações das estruturas organizacionais e das instalações físicas já estivessem

completas no início do exercício, alguns processos de trabalho e sistemas de informação sofreram

intervenções de aprimoramento com vistas a tornar o Novo CADE mais adaptado à nova realidade

legal.

Em 2014, a conclusão do concurso para provimento de cargos do Plano Geral de Cargos do

Poder Executivo – PGPE possibilitou a recomposição dos quadros, em especial das unidades

administrativas. De outra sorte, o concurso de Especialista em Políticas Públicas e Gestão

Governamental – EPPGG, promovido pelo Ministério do Planejamento, foi suspenso judicialmente,

o que frustrou as expectativas do CADE de receber 50 (cinquenta) novos servidores dessa carreira.

Cumpre destacar que o CADE apresentou proposta de reestruturação ao Ministério do

Planejamento com vistas à alteração do quadro de cargos em comissão do Grupo-Direção e

Assessoramento Superiores – DAS alocados à Autarquia, sem acréscimo de custos, obedecendo às

diretrizes de contingenciamento de despesas públicas e redução de encargos.

A principal necessidade, que motivou a elaboração da referida proposta, foi a ampliação da

estrutura da Superintendência-Geral, com a criação da 9ª Cordenação-Geral de Análise Antitruste

(CGAA 9), e o rearranjo de cargos do gabinete da SG. A discussão sobre o novo arranjo

oportunizou outros ajustes pontuais e espera-se que, se aprovada, a reestruturação amplie a

capacidade do CADE de cumprir sua missão institucional.

Em relação à gestão interna do CADE, o ano de 2014 teve como marco a preparação da

Autarquia para a implantação do processo eletrônico, com a adoção SEI. A mudança contribuirá

para a atuação mais eficiente da Autarquia, na medida em que otimizará das rotinas de trabalho,

disponibilizará instrumentos de gestão de casos e das equipes, e possibilitará a organização do

conhecimento gerado no CADE. Ademais, a eliminação de papel com a adoção do processo

eletrônico promove a sustentabilidade econômica e ambiental, além de redução os custos de

transação para os administrados.

No que respeita a institucionalização de parcerias com outros órgãos da administração

pública, em 2014, foram celebrados seis Acordos de Cooperação Técnica – ACT com outros órgãos

da administração pública para compartilhamento de informações. Cabe destacar o ACT com a

Controladoria-Geral da União – CGU, para combate a cartéis em licitação. Na agenda de

cooperação internacional, foram celebrados três novos Acordos de Cooperação Internacional com

as autoridades da Coréia do Sul, Colômbia e Japão, além de terem sido renovados os convênios com

as autoridades da Rússia e da França. Isso facilitou a instrução pelo CADE, em 2014, de 25 casos

em cooperação com outras agências de defesa da concorrência, seja para o combate a cartéis

internacionais, seja para o controle de fusões transnacionais.

Para aprimoramento dos procedimentos de repressão e prevenção às infrações à ordem

econômica, no ano de 2014 foram editadas quatro novas Resoluções do Conselho, dentre as quais se

pode citar a regulamentação das hipóteses de notificação da celebração de contratos associativos

como principal produto da agenda normativa.

Além disso, ao longo de 2014, o Projeto de Cooperação Internacional com o Pnud –

PRODOC BRA/11/008 possibilitou a ampliação de conhecimento mediante a contratação de

consultorias técnicas especializadas em âmbito nacional e internacional. No exercício, foram

priorizados temas como o fortalecimento do posicionamento internacional; o aumento da expertise

do CADE na investigação de cartéis; a avaliação de impacto de decisões do CADE;

desenvolvimento de metodologia de mensuração de danos causados por prática de cartel; o

desenvolvimento de técnicas para avaliação de risco de colusão e a identificação de potenciais

infrações à ordem econômica; a criação de indicadores de concorrência; e a estimação de demanda

em diversos mercados.

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Ainda na agenda de aperfeiçoamento da atuação repressiva, e tendo como prioridade o

combate a cartéis, foram feitos investimentos em equipamentos, softwares e treinamento da equipe

em técnicas de investigação e econometria para consecução do projeto de Estruturação do

Laboratório de Inteligência do CADE. Ajustes nos procedimentos internos do Programa de

Leniência também contribuíram para a melhoria da atuação do CADE na persecução de cartéis

Na adoção de práticas educativas e formativas, em 2014, o CADE organizou as edições

nacional e internacional do Pincade. O Pincade Nacional tem como público-alvo estudantes de

graduação e de pós-graduação. O Pincade Internacional, por sua vez, recebe intercambistas de

agências de defesa da concorrência de outras jurisdições.

Para disseminação da cultura da concorrência o CADE promoveu o Seminário sobre Compliance e

Defesa da Concorrência, em parceria com o Cedes, a Ajufe e a EMAG, que reuniu palestrantes do

meio acadêmico, de organizações internacionais, da iniciativa privada e do poder público para

trocar experiências e debater temas relacionados às melhores práticas em compliance9

concorrencial.

Em 2014, o CADE publicou as edições semestrais da Revista de Defesa da Concorrência. O

objetivo da publicação é contribuir para o fomento da produção acadêmica sobre política antitruste

e difundir conhecimento sobre o tema.

Pelo exposto, percebe-se claro avanço no cumprimento das metas do PPA 2012-2015.

Foram atingidas as seguintes metas:

Implantação do Novo CADE: a transição para o novo modelo institucional foi concluída com sucesso;

Redução de 50% do estoque de investigações nos setores de saúde e combustíveis em instrução na SDE/MJ: a meta foi alcançada em 2013;

Realização do encontro anual da International Competition Network - ICN no Brasil em 2012: o evento foi realizado com sucesso, na cidade do Rio de Janeiro; e

Revisão das normas de tramitação de processos no SBDC para diminuir a duração dos

processos, aprimorando a observância dos princípios constitucionais do contraditório,

da ampla defesa e da razoável duração dos processos administrativos: o RICADE foi totalmente reformulado e o Conselho editou uma série de Resoluções relacionadas ao tema.

Lançamento e divulgação de publicações e cartilhas para disseminação da cultura da

concorrência: Meta alcançada, com a edição do Livro “CADE 50 Anos”, em 2013, e com o

relançamento da Revista de Defesa da Concorrência, que a partir de 2013 passou a ser publicada semestralmente.

Foram atingidas parcialmente as seguintes metas:

Revisão dos programas de leniência e de compliance, incentivando a adesão dos

agentes econômicos a esses programas com vistas a tornar mais efetiva a prevenção e a

repressão de infrações à ordem econômica: a revisão do Programa de Leniência foi

concluída. Resta pendente a edição do Programa de Compliance, que está programada para o exercício de 2015;

Implantação de ao menos 5 novos laboratórios de análise e investigação de cartéis

garantindo a presença de ao menos um laboratório em cada região do país: restam

pendentes os laboratórios nas regiões Centro-Oeste e Norte. O não cumprimento da meta foi

9 Programas de compliance são mecanismos que orientam e incentivam empresas, executivos e funcionários a

respeitarem as normas vigentes, evitando assim possíveis violações.

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motivado por duas principais razões: (i) necessidade de revisão da política de contrapartidas

dos entes convenentes, de forma a garantir que a estrutura implementada seja efetivamente

empregada no combate a cartéis; e (ii) insuficiência de recursos para celebração dos

convênios, tendo em vista o cenário de restrição orçamentária na Administração Pública

Federal. Diante desse contexto, o CADE optou por uma estratégia de centralização, com o

investimento em seu próprio laboratório de análise localizado na sede da Autarquia, em Brasília.

Implementação do sistema de notificação e tramitação eletrônica dos processos

administrativos: a adoção do SEI como sistema oficial de tramitação eletrônica do CADE,

em 2014, representa o primeiro marco do projeto CADE sem Papel. A notificação eletrônica

de atos de concentração será objeto da segunda fase do projeto, prevista para ser concluída

em 2015.

Permanece pendente o cumprimento das seguintes metas:

Criação e implantação da Escola de Defesa da Concorrência – Endec com rede de

ensino a distância: A criação da Endec tem com o objetivo capacitar, atualizar e

especializar os agentes públicos que trabalham em órgãos com atuação em defesa da

concorrência a respeito dos mais variados temas de que trata a Lei nº 12.529/2011, de

acordo com as prioridades elencadas pelo CADE. Inspirada no modelo da Escola Nacional

de Defesa do Consumidor – ENDC, a Endec pretende disponibilizar os cursos por meio da

modalidade de Educação a Distância – EAD em Ambiente Virtual de Aprendizagem –

AVA. O projeto foi programado para o segundo biênio do PPA Mais Brasil, porém foi

suspenso por prazo indeterminado em razão da ausência de recursos humanos e

orçamentários para sua implantação e manutenção. Por se tratar de um projeto que cria

novas despesas correntes para a Autarquia (como a manutenção do AVA, remuneração de

conteudistas e tutores, divulgação dos cursos, etc.), optou-se por não priorizar essa meta até

que se tenha garantia de disponibilidade orçamentária para gerir a Escola, uma vez implantada, evitando-se a descontinuidade das atividades educativas.

Revisão do marco legal dos crimes contra a ordem econômica, com a finalidade de

dissuadir a prática de tais delitos e aumentar a eficácia da persecução penal contra

crimes dessa natureza: essa meta visa analisar as condutas típicas e as penas aplicáveis às

pessoas físicas em caso de cartéis e, se for o caso, propor mudanças no código penal para

tornar a política de defesa da concorrência mais efetiva. Além de infração administrativa, a

prática de cartel também configura crime no Brasil, punível com multa ou prisão de 2 a 5

anos em regime de reclusão. De acordo com a Lei de Crimes Contra a Ordem Econômica

(Lei nº 8.137/1990), essa sanção pode ser aumentada em até 50% se o crime causar grave

dano à coletividade, se cometido por um servidor público ou se relacionar a bens ou serviços

essenciais para a vida ou para a saúde. O CADE participa da Ação II da Estratégia Nacional

de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - Enccla para discutir proposta de

reforma do código penal e tem estudado as melhores práticas internacionais sobre o assunto,

mas ainda não há uma conclusão sobre esse tema. A reflexão sobre a eficácia da persecução

criminal tem provocado discussões que apontam ora para a necessidade de aumento da pena,

ora para a descriminalização da conduta. Verifica-se, ainda, que há diferentes modelos

jurídicos e arranjos institucionais para persecução das condutas de cartel, portanto faz-se

necessário aprofundar o debate sobre esse tema de modo a identificar a melhor estratégia para a realidade brasileira.

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5.8.2. AÇÕES

O item Ações não Previstas na LOA 2014 – Restos a Pagar não Processados – OFSS,

constante da Parte A do Anexo II da DN TCU Nº 143/2013 – Conteúdo Geral, não é apresentado

neste relatório por não ter registro de ocorrência em 2014.

O item Ações – Orçamento de Investimento – OI, constante da Parte A do Anexo II da

DN TCU Nº 143/2013 – Conteúdo Geral, não é apresentado neste relatório por não ser aplicável a

esta Autarquia.

5.8.2.1 AÇÃO 2807 – OFSS

Quadro 5.8.2.1 – Ação 2807 – OFSS

Identificação da Ação

Código 2807 Tipo: Atividade

Título Instrução e Julgamento de Atos de Concentração e Processos Administrativos

Iniciativa Aumentar a eficácia, eficiência e efetividade do Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência, com a priorização de setores de grande impacto econômico e social, a institucionalização de parcerias com órgãos da administração pública e organismos

internacionais, com o fomento à livre concorrência nos setores regulados e com o

fortalecimento da prevenção e do combate às infrações à ordem econômica.

Objetivo Aperfeiçoar e fortalecer o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência

(SBDC) por meio da estruturação do Novo CADE, da institucionalização de

parcerias com outros órgãos da administração pública e organismos

internacionais, do aprimoramento dos procedimentos de repressão e

prevenção às infrações à ordem econômica, da adoção de práticas educativas e formativas e da disseminação da cultura da concorrência.

Código: 0870

Programa Cidadania e Justiça Código: 2020

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária 2014

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não Processados

26.307.510 26.307.510 24.691.936 20.176.440 20.176.440 62.874,38 3.515.641,63

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Montante

Previsto Reprogramado Realizado

Disseminação da Cultura da Concorrência Evento realizado 2 - 9

Julgamento de Atos de Concentração e Processos

Administrativos Processo julgado 170 - 727

CADE Sem Papel – Processo concluído % 4 - 82

Capacitação, Especialização e Modernização de

Recursos Humanos para Defesa da Concorrência

Servidor

Capacitado 130 - 343

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas*

Valor em

1/1/2014 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

3.515.641,63 3.332.790,80 262.484,34 - - -

Fonte: SIOP

(*) Os dados de Execução Física – Metas não são apresentados, pois não se aplicam.

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5.8.2.2 AÇÃO 09HB – OFSS

Quadro 5.8.2.2 – Ação 09HB – OFSS

Identificação da Ação *

Código 09HB Tipo: Atividade

Descrição

Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de

Previdência dos Servidores Públicos Federais.

Programa

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça Código: 2112 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014 **

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

0001 Nacional 38.093 39.093 33.761 33.761 33.761 - -

Fonte: SIOP

(*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS;

(**) Os dados de Execução Física da Ação – Metas não são apresentados, pois não se aplicam; e os dados de Restos a

Pagar Não Processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve ocorrência.

5.8.2.3 AÇÃO 2004 – OFSS

Quadro 5.8.2.3 – Ação 2004 – OFSS

Identificação da Ação*

Código 2004 Tipo: Atividade

Descrição

Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes.

Programa

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça Código: 2112 Tipo: Gestão e

Manutenção

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014**

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0001

Nacional 61.796 75.000 59.551 59.551 59.551 - -

Execução Física da Ação – Metas

Nº do subtítulo/

Localizador Descrição da meta

Unidade

de medida

Montante

Previsto Reprogramado Realizado

00001 Nacional - - - - -

Fonte: SIOP

(*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS;

(**) Os dados de Restos A Pagar Não processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve

ocorrência.

5.8.2.4 AÇÃO 2010 – OFSS

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Quadro 5.8.2.4 – Ação 2010 – OFSS

Identificação da Ação*

Código 2010 Tipo: Atividade

Descrição Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares.

Programa

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça Código: 2112 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014**

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0001 Nacional 2.400 9.900 6.398 6.398 6.398 - -

Fonte: SIOP

(*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS;

(**) Os dados de Restos A Pagar Não processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve

ocorrência. Os dados de Execução Física da Ação – Metas não são apresentadas, pois não há informação no SIOP.

5.8.2.5 AÇÃO 2011 – OFSS

Quadro 5.8.2.5 – Ação 2011 – OFSS

Identificação da Ação*

Código 2011 Tipo: Atividade

Descrição Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares

Programa

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça Código: 2112 Tipo: Gestão e

Manutenção

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014**

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/ Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0001 Nacional 4.056 24.056 18.246 18.246 18.246 - -

Fonte: SIOP

(*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS;

(**) Os dados de Restos A Pagar Não processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve

ocorrência. Os dados de Execução Física da Ação – Metas não são apresentadas, pois não há informação no SIOP.

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5.8.2.6 AÇÃO 2012 – OFSS

Quadro 5.8.2.6 – Ação 2012 – OFSS

Identificação da Ação*

Código 2012 Tipo: Atividade

Descrição Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares

Programa

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça Código: 2112 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014**

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0001 Nacional 240.000 330.000 315.412 315.412 315.412 - -

Fonte: SIOP (*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS;

(**) Os dados de Restos A Pagar Não processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve

ocorrência. Os dados de Execução Física da Ação – Metas não são apresentadas, pois não há informação no SIOP.

5.8.2.7 AÇÃO 20TP – OFSS

Quadro 5.8.2.7 – Ação 20TP – OFSS

Identificação da Ação*

Código 20TP Tipo: Atividade

Descrição Pagamento de Pessoal Ativo da União

Programa

Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Justiça Código: 2112 Tipo: Gestão e Manutenção

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014**

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do

subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0001 Nacional 6.163.704 7.766.850 7.619.568 7.619.568 7.619.568 49.085,18 -

Fonte: SIOP

(*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS;

(*) Os dados de Execução Física da Ação – Metas não são apresentados, pois não se aplica; e os dados de Restos A

Pagar Não processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve ocorrência.

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5.8.2.8 AÇÃO 0181 – OFSS

Quadro 5.8.2.8 – Ação 0181 – OFSS

Identificação da Ação*

Código 0181 Tipo: Atividade

Descrição Pagamento de Aposentados e Pensões – Servidores Civis

Programa Previdência de Inativos e Pensionistas da União Código: 0089 Tipo:

Unidade Orçamentária 30211 – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual – 2014**

Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

0001

Nacional 608.153 650.153 616.262 616.262 616.262 13.789,20 -

Fonte: SIOP

(*) A Iniciativa e o Objetivo não se aplicam a esta OFSS; (**) Os dados de Execução Física da Ação – Metas não são apresentados, pois não se aplica; e os dados de Restos A

Pagar Não processados – Exercícios Anteriores não são apresentados, pois não houve ocorrência.

5.8.2.9 ANÁLISE SITUACIONAL

A Lei nº 12.529, de 2011, alterou de maneira significativa o processo de instrução e análise

de atos de concentração econômica e processos administrativos para apuração de infrações à ordem

econômica. Dentre as mudanças, as mais relevantes foram: i) a consolidação das atividades de

instrução em um único órgão, o CADE; ii) a alteração dos critérios que tornam obrigatória a

apresentação de ato de concentração econômica, que passou a ser faturamento bruto anual R$750

milhões para um dos grupos envolvidos e pelo menos R$75 milhões de faturamento bruto anual

para algum dos outros grupos envolvidos (após a alteração promovida pela Portaria Interministerial

MJ/MF nº 994, de 2012); iii) os atos de concentração econômica passaram a depender da

autorização prévia do CADE para poderem ser concretizados; iv) a previsão de que o

Superintendente-Geral poderia, monocraticamente, aprovar os atos de concentração econômica e

arquivar Procedimentos Preparatórios e Inquéritos Administrativo, sendo que estes processos

podem ser avocados por qualquer Conselheiro para julgamento pelo Plenário.

Em relação ao resultado físico na Ação Orçamentária “2807 – Instrução e Julgamento de

Atos de Concentração e Processos Administrativos”, ao consolidar as informações para o Relatório

de Gestão 2014 deste Conselho, verificamos uma inconsistência no preenchimento do SIOP Na AO

2807, consta uma meta LOA de 170 unidades por ano, no entanto, a quantidade realizada é de 158

processos, e não de 727 processos, como consta no sistema.

A ocorrência desse erro deve-se a um ajuste na metodologia de apuração do número de

processos julgados. Até 2013, eram considerados todos os processos encerrados pela

Superintendência-Geral do CADE somados aos processos julgados pelo Tribunal Administrativo de

Defesa Econômica. A partir de 2014, ajustou-se a fórmula para considerar apenas os processos

julgados pelo Tribunal Administrativo de Defesa Econômica, o que embasou a redução da meta de

643 processos em 2013 para 170 processos em 2014. Contudo, devido a uma falha interna na

inclusão no SIOP do resultado realizado, a quantidade de processos foi calculada com base na

antiga metodologia, distorcendo o resultado da atuação do CADE para o exercício de 2014. O

resultado de 158 processos julgados está publicado no site do CADE no menu Acesso à Informação

> Institucional > CADE em Números > Números Gerais.

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75

O CADE solicitou à equipe de suporte ao SIOP o ajuste dos dados, de forma que o sistema

passasse a refletir o resultado do Conselho. Entretanto, recebemos a informação de que, após a fase

de coleta de dados, não é possível realizar a alteração.

Considerando apenas os processos que são levados a julgamento pelo Tribunal

Administrativo, de acordo com o ajuste na metodologia de apuração da meta, o Tribunal cumpriu

92% da meta, tendo julgado 158 processos em 2014, o que se justifica em razão do baixo quórum

do Tribunal, que está com 3 cargos de Conselheiro vagos desde agosto de 2014.

No tocante ao número de eventos de difusão da cultura da concorrência realizados em 2014,

merecem destaque os projetos Seminários sobre Economia e Defesa da Concorrência do CADE e

Observatório da Concorrência, idealizados pelo Departamento de Estudos Econômicos, que foi

responsável pelo aumento do número de eventos realizados e pela qualificação da discussão destes

temas no âmbito da Autarquia.

Com relação ao CADE sem Papel houve uma mudança de estratégia para atender ao

objetivo de entregar o novo sistema à sociedade, o que teve impactos na forma de medir a execução

da meta orçamentária. Inicialmente, para consecução do Projeto CADE sem Papel, em 2012, foi

especificada a solução Siscade e contratada uma fábrica de software para desenvolvê-la. O Sistema

foi projetado em 4 módulos, e a primeira versão do primeiro módulo entrou em produção em junho

de 2012. Em razão do contingenciamento orçamentário sofrido em 2013 e da troca de equipe do

Projeto Siscade, a evolução do sistema foi suspensa e foi encomendado um estudo sobre a

viabilidade da solução. Como resultado desse trabalho, verificou-se que o tempo e o volume de

recursos necessários para corrigir as falhas identificadas e completar o Siscade eram incompatíveis

com as expectativas e possibilidades do CADE. Como alternativa mais viável, identificou-se o

Sistema Eletrônico de Informações (SEI), software livre desenvolvido pelo Tribunal Regional

Federal da 4ª Região (TRF4), que foi cedido ao CADE sem ônus. Além de contemplar grande parte

do escopo do projeto CADE sem Papel, o SEI foi selecionado pelo MPOG como solução para o

Processo Eletrônico Nacional (PEN), que visa integrar os protocolos de todos os órgãos da

administração federal, através do Número Único de Protocolo (NUP) para possibilitar o trâmite de

documentos e processos eletronicamente, dispensando o uso de papel. Como houve mudança de

estratégia para esse projeto, ao atribuir um percentual de conclusão do novo projeto (CADE sem

Papel – adoção do SEI), considerou-se que 82% do planejado foi executado até 31/12/2014. O

projeto (fase 1 e 2) terá duração de 12 meses (jun/2014 a mai/2015).

No primeiro semestre, o CADE teve seu orçamento disponível limitado de R$26.307.510

para R$17.715.257, situação que se manteve até o final do segundo semestre, o que implicou na

inviabilidade de autorizar quase todas as demandas de capacitação previstas para o segundo

semestre. Em que pese a execução da meta de capacitação, especialização e modernização de

recursos humanos para defesa da concorrência ter sido prejudicada, especialmente em seu aspecto

de execução financeira, pela limitação dos recursos orçamentários destinados ao órgão, a meta

física pôde ser superada com a realização de capacitações internas, ministradas pelos próprios

servidores, ou de custos reduzidos. Esse resultado deve-se à realização de cursos pelo Departamento

de Estudos Econômicos da Autarquia e da necessidade de treinar todos os servidores nos módulos

do SEI.

O concurso público para provimento de cargos vagos do Plano Geral de Cargos do Poder

Executivo autorizado em 2013 e concluído em 2014 teve um impacto significativo nas ações dos

subtítulos, uma vez que implicou em aumento do número de servidores e estes subtítulo se referem

a despesas com recursos humanos.

Finalmente, é importante esclarecer que a limitação da disponibilidade orçamentária do

CADE de R$26.307.510 para R$17.715.257 foi uma restrição relevante para o planejamento e

execução do orçamento, ainda que os recursos tenham sido paulatinamente liberados. O CADE é

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76

um órgão cujos recursos são majoritariamente para garantir condições mínimas de funcionamento.

Portanto, cortes significativos podem implicar em prejuízos para sua missão institucional.

5.9. INFORMAÇÕES SOBRE OUTROS RESULTADOS DA GESTÃO

Entre os processos administrativos julgados pelo CADE em 2014 destacam-se:

Condenação de cinco casos de formação de cartel em licitações. Ao longo do ano, o

CADE aplicou R$ 100,5 milhões em multas em processos administrativos que

investigaram prática de cartel em procedimentos licitatórios. Os casos em que foram

proferidas condenações são:

a) Cartel em licitações de serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos

sólidos em quatro municípios de SC – 08012.011853/2008-13

b) Cartel em licitações públicas promovidas pelos Correios – 08012.010362/2007-66

c) Cartel em licitações promovidas pelos INSS em SP para aquisição de órteses e

próteses ortopédicas – 08012.008507/2004-16

d) Cartel em licitações para aquisição de portas de segurança detectoras de metais –

08012.009611/2008-51

e) Cartel em licitação promovida pela Prefeitura de Lages/SC para aquisição de

material hidráulico e de pintura – 08012.006199/2009-07

Condenação da Merck S/A (08012.005928/2003-12) por prática de cartel. No

julgamento, realizado em agosto, a empresa foi multada em R$ 4,295 milhões por ter se

reunido com os maiores laboratórios farmacêuticos do país com o objetivo de impedir

distribuidores de medicamentos de trabalhar com genéricos.

Condenação Raízen Combustíveis S/A (08012.011042/2005-61) por abuso de poder de

mercado na distribuição de combustíveis nas cidades de Marília e Bauru, no estado de

São Paulo. A distribuidora influenciou a adoção de conduta uniforme e fixou preços na

revenda de combustíveis, impondo a padronização de sistemas contábeis, preços e

margens de lucro a postos concorrentes. O Tribunal do CADE condenou também dois

gerentes comerciais da empresa por participação nas condutas anticompetitivas. As

multas aplicadas somam R$ 26,5 milhões.

Condenação de 12 casos de tabelamento de serviços médicos - hospitalares. Ao

longo do ano, o CADE aplicou 4,6 milhões em multas a entidades representativas da

classe médica por fixação de preços de serviços médico-hospitalares no mercado de

saúde suplementar. Além do pagamento de multas, o Tribunal do CADE determinou que

as entidades abstenham-se de promover, apoiar ou fomentar movimentos de boicote,

paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde, bem como

descredenciamentos em massa. As entidades também não poderão impedir a negociação

direta e individual de honorários entre médicos e operadoras de planos de saúde ou

hospitais. Os casos em que foram proferidas condenações são:

a) Sindicato dos Médicos da Paraíba, Associação Médica da Paraíba, Academia

Paraibana de Medicina, Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba e a

União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – Unidas –

08012.005374/2002-64

b) Sindicato dos Médicos de Santa Catarina, Associação Médica Catarinense e

Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina – 08012.008477/2004-48

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c) Conselho Regional de Medicina da Bahia – 08012.004020/2004-64

d) Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte, Associação Médica do Rio Grande

do Norte e Unidas – 08012.005135/2005-57

e) Sindicato dos Médicos de Mato Grosso, Associação Médica de Mato Grosso e

Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso – 08012.006552/2005-17

f) Associação Médica de Rondônia e o Conselho Regional de Medicina do Estado de

Rondônia – 08012.007833/2006-78

g) Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação

Nacional dos Médicos – 08012.002866/2011-99

h) Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará, Conselho Regional de Medicina do Pará e

Sindicato dos Médicos do Pará – 08012.001790/2004-55

i) Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Mato Grosso do Sul e Unidas

– 08012.002381/2004-76

j) Conselho Regional de Medicina do Maranhão – 08012.002985/2004-12

k) Conselho Regional de Medicina de Roraima – 08012.003568/2005-78

l) Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Associação Médica de Minas

Gerais, Sindicato dos Médicos de Minas Gerais e Federação Nacional das

Cooperativas Médicas – 08012.005101/2004-81

Os principais TCC homologados foram:

As empresas Expeditors International of Washington, Expeditors International do

Brasil Ltda. e uma pessoa física celebraram TCC com o CADE no caso que investiga

suposto cartel internacional no mercado de prestação de serviços de agenciamento de

frete internacional aéreo e marítimo de cargas, tendo o Brasil como destino e origem

(PA 08012.011836/2009-08).

CADE firmou acordo com a Redecard S/A por meio do qual a empresa se compromete

a se abster de praticar quaisquer condutas prejudiciais à ordem econômica e à livre

concorrência. O TCC foi celebrado no âmbito de Processo Administrativo que apura

supostas práticas de abuso de posição dominante e limitação à concorrência no mercado

brasileiro de facilitação e acompanhamento de transações comerciais pela internet (PA

08012.004089/2009-01).

A RV Tecnologia e Sistemas S/A, a Beiramar Participações S/A e três pessoas

físicas firmaram TCC com o CADE em processo que investiga formação de cartel no

mercado de distribuição de recarga eletrônica para celulares pré-pagos (PA

08012.002812/2010-42).

CADE celebrou TCC em processo que apura cartel em licitação para aquisição de 200

ambulâncias em municípios de São Paulo vinculados ao SUS com a General Motors do

Brasil Ltda., a HMD Distribuidora de Veículos Ltda. e a Itororó Brás Veículos e

Peças Ltda. (PA 08012.003931/2005-55).

A empresa Salina Diamante Branco Ltda. e uma pessoa física a ela relacionada

firmaram TCC com o CADE comprometendo-se a cessar a conduta e a colaborar com as

investigações sobre de prática de cartel no mercado nacional de sal (PA

08012.005882/2008-38).

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Foram assinados três TCC no âmbito de inquérito administrativo que apura cartel nos

mercados de resinas para revestimentos e para compósitos com as empresas Ashland

Polímeros do Brasil S/A e Ashland, Inc., CCP Composites e Resinas do Brasil Ltda.

e Novapol Plásticos Ltda.. Esses foram os primeiros casos de negociação de acordos

antes da instauração de processo administrativo pelo CADE (PA 08700.003018/2014-

91).

CADE firmou dois acordos em investigação de possível cartel internacional, com efeitos

no Brasil, entre fabricantes de transistores de película fina para painéis de cristal líquido

(TFT-LCD). Pelos TCC, as empresas Samsung e LG pagarão contribuição pecuniária e

se comprometem a cessar a conduta e a colaborar com o CADE na elucidação dos fatos,

além de admitir participação na prática investigada (PA 08012.011980/2008-12 e

08012.008871/2011-13).

Na tarefa de analisar fusões e aquisições entre empresas, as seguintes decisões do CADE

podem ser destacadas:

No segmento de educação, o Tribunal do CADE aprovou, com restrições, dois atos

de concentração. O primeiro trata da incorporação da totalidade do capital social da

Anhanguera Educacional Participações S/A pela Kroton Educacional S/A

(08700.005447/2013-12). A aprovação da operação foi condicionada ao cumprimento de

um conjunto de medidas previstas em um Acordo em Controle de Concentrações –

ACC. O segundo refere-se à aquisição, pela Estácio Participações S/A, da totalidade das

quotas representativas do capital social da TCA Investimentos em Participações Ltda.,

empresa do Grupo SEB e controladora da União dos Cursos Superiores SEB Ltda., a

Uniseb (08700.009198/2013-34). Por meio de ACC, as empresas se comprometem a

limitar a captação de novos alunos no mercado de graduação à distância em nove

municípios, durante quatro semestres letivos.

O Conselho aprovou, com restrições, a aquisição da Innova S/A pela Videolar S/A (08700.009924/2013-19). A aprovação da operação foi condicionada ao cumprimento de

um conjunto de medidas previstas em um ACC. Entre as obrigações estabelecidas no

acordo, as empresas estão proibidas de adquirir ou arrendar plantas de poliestireno no

mercado brasileiro pelo período de cinco anos. Além disso, devem manter níveis

mínimos de produção do insumo nos patamares atualmente praticados.

Em agosto, o CADE autorizou duas operações envolvendo frigoríficos, ambas com

restrições. A primeira refere-se ao arrendamento, pela JBS S/A, de três unidades de

abate de bovinos da Rodopa Indústria e Comércio de Alimentos Ltda.

(08700.010688/2013-83). As empresas celebraram um ACC com o CADE, que

determina (i) à Rodopa alienar uma de suas marcas e colocar em funcionamento duas

unidades de abate de bovinos atualmente inativas, (ii) à JBS manter em funcionamento

as plantas objeto da operação a não adquirir novas unidades a partir de determinada

participação de mercado nos estados. Esse limite de participação é confidencial. Já o

segundo ato de concentração trata da aquisição, pelo Minerva S/A, de unidades de abate

de bovinos da BRF S/A. Por meio de ACC, o Tribunal do CADE determinou que as

empresas alienem ativos de modo que a operação não resulte em aumento de

participação de mercado da BRF na produção de alimentos processados. A medida

estrutural é confidencial.

A aquisição da Solvay Indupa pela Braskem S/A foi reprovada pelo CADE

(08700.000436/2014-27). As empresas são as duas únicas produtoras no mercado

brasileiro de PVC-S e PVC-E, utilizados principalmente no setor de construção civil. O

Tribunal do CADE entendeu que a operação criaria uma forte concentração por parte da

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Braskem nesses mercados, sem elementos que compensassem os potenciais impactos

concorrenciais identificados.

A fusão entre as empresas Holcim Ltd. e Lafarge S/A foi autorizada pelo CADE

condicionada à assinatura de um ACC (08700.007621/2014-42). O acordo foi

proposto pelas empresas, que se comprometeram a alienar pacote de ativos que inclui

unidades produtivas de cimento e concreto nos estados do Rio de Janeiro e Minas

Gerais. O comprador dos ativos desinvestidos deverá ser aprovado pelo CADE e a

operação só poderá ser concluída após a venda dos ativos.

Em 2014, foram assinados dez acordos de leniência, sendo seis novos acordos e quatro

aditivos. Foram realizadas, ainda, cinco operações de busca e apreensão, sendo duas cíveis

(promovidas pelo CADE) e três criminais (em que o CADE atuou como parceiro), que cobriram mais de 150 alvos distribuídos em sete Estados.

5.10. INFORMAÇÕES SOBRE INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL

No Plano Plurianual 2012-2015 – PPA Mais Brasil, o Programa 2020- Cidadania e Justiça

elencou um indicador relativo à atuação do CADE: Número de processos de apuração de infrações

contra a ordem econômica julgados pelo CADE.

Esse indicador institucional foi aplicado pelos gestores durante o exercício de 2012 e estão

sendo utilizados na gestão do CADE e atende aos princípios da simplicidade e economicidade,

contudo, não se pode afirmar que representa adequadamente a amplitude e a diversidade da atuação

do CADE.

Desse modo, além do indicador programático listado no plano plurianual, o CADE construiu

outros indicadores para melhor monitorar o desempenho organizacional, apresentados nos itens a

seguir.

5.10.1. INDICADORES ESTRATÉGICOS EM ELABORAÇÃO PARA

ACOMPANHAMENTO DA CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO

CADE

Em 2014, o CADE monitorou os indicadores previstos no Plano Estratégico 2013-2016:

Quadro 5.10.1 – Indicadores de Desempenho

Denominação Índice de

Referência

Índice

Previsto

Índice

Observado Periodicidade Fórmula de cálculo

Rating Enforcement

da Global

Competition Review

– GCR

4 4 4 Anual

A) Critérios objetivos (número de

técnicos, número de casos, orçamento.) e entrevistas com advogados;

B) Decisões desvinculadas de pressões

políticas e empresariais;

C) Reforço da atuação da autoridade:

eficácia e eficiência;

D) Volume de burocracia (ex.: envio de

inúmeros ofícios solicitando

informações desnecessárias.);

E) Continuidade nos trabalhos do órgão:

existência de um plano de carreira;

F) Valor das multas aplicadas; entre

outros.

Tempo Médio de AC

Sumário 18 <30 21 Mensal

Média calculadas sobre o somatório do prazo de permanência de cada caso de

AC Sumário julgado pelo CADE (em

dias) e a quantidade total de AC

Sumários julgados pelo CADE no

exercício.

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Denominação Índice de

Referência

Índice

Previsto

Índice

Observado Periodicidade Fórmula de cálculo

Tempo Médio de AC

Geral 78 <90 30,1 Mensal

Média no nº de dias, calculada sobre o

somatório do prazo de permanência de

cada caso de AC (sumário + ordinário)

julgado pelo CADE (SG + Tribunal), e

o nº total de AC julgado pelo CADE no

exercício (considerando apenas casos

submetidos sob a égide da Lei

12.529/2011).

Participantes do

Programa de

Intercâmbio do

CADE– Pincade.

20 20 25 Anual Número de participantes do Programa

de Intercâmbio do CADE – Pincade.

Acordos Internacionais

vigentes entre o

CADE e autoridades

antitruste

22 25 25 Anual

Número de Acordos de Cooperação

Internacionais vigentes entre o CADE e

autoridades antitruste

Participação do

CADE em

Conferências e

Eventos de

Organismos

Internacionais

18 26 26 Anual

Somatório dos eventos da OCDE,

Conferências Anuais ICN, Eventos da

ABA, Unctad, Fordam Institute

Infrações contra a

ordem econômica julgadas10

95 71 91 Anual

Somatório dos Processos

Administrativos (PA), Averiguações

Preliminares (AP) julgados pelo Tribunal e Inquéritos Administrativos

(IA) finalizados pela SG

Eventos para os

servidores 2 3 3 Anual

Quantidade de eventos de qualidade de

vida e integração promovidos

Releases publicados 218 145 249 Anual

Somatório dos releases (em português e

inglês), notas oficiais e notícias

publicadas no site do CADE

Recomendações dos

órgãos de controle

pendentes de

implementação

2 0 1 Anual

Número de recomendações da CGU e

TCU pendentes de implantação pelo

CADE

Processos eletrônicos - 100% 80% Anual

Número de processos finalísticos

pendentes de julgamento em trâmite

eletrônico dividido pelo número total de

processos finalísticos pendentes de julgamento

Execução

orçamentária 98% 100% 94% Anual

Valor executado dividido sobre o valor

total do orçamento disponível

Fonte: Assplan/CADE

A atividade de monitoramento dos indicadores oportunizou não só a avaliação de resultados

alcançados, mas também a análise crítica da metodologia de planejamento utilizada.

Cabe ressaltar que o CADE definiu como prioridade a revisão dos indicadores de

desempenho, reconhecendo a necessidade de aprimorar sua capacidade de geração de dados,

produção de informações, e de definição de indicadores capazes de refletir a evolução da

organização em termos de efetividade, eficiência e eficácia.

10 Indicador do PPA 2012-2015 para Programa 2020 – Cidadania e Justiça.

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81

Dado que o conjunto dos indicadores elencados no Plano Estratégico não pode ser

considerado adequado para avaliação completa da gestão em todas as perspectivas, o CADE optou

por fazer um ensaio com base na execução das metas priorizadas para 2014, que inclui metas

qualitativas e quantitativas. Esse ensaio já havia sido feito em 2013 e teve como objetivo testar uma

metodologia de monitoramento de modo a avaliar o esforço empreendido pela Autarquia em cada

perspectiva estratégica e verificar se há equilíbrio entre os quatro pilares do plano estratégico.

Como resultado desse trabalho, apresenta-se a seguir o Radar do Balanced Scorecard, que

apresenta um comparativo do desempenho geral do CADE entre os anos de 2013 e 2014, em cada

uma das 4 perspectivas estratégicas: (i) Resultados; (ii) Clientes; (iii) Processos Internos; e (iii)

Pessoas e Infraestrutura.

Gráfico 4 - Radar do Balanced Scorecard

Fonte: Assplan/CADE

Interpretação do gráfico

Percebe-se uma clara evolução no desempenho alcançado em 2014, em comparação com o

ano de 2013. O CADE conseguiu manter um alto nível de desempenho na perspectiva Resultados, e

logrou avançar nas perspectivas Clientes e Pessoas e Infraestrutura. Em contrapartida, não houve

significativa melhora na perspectiva Processos Internos, que se manteve em um patamar aquém do

desejado.

Da leitura isolada do gráfico, depreende-se que o desempenho do CADE não está

equilibrado e que a alta performance verificada nas perspectivas Resultados, Clientes e Pessoas e

Infraestrutura pode estar sendo alcançada à custa da conformidade ou da qualidade dos processos

internos.

Isso sugere que o CADE deveria reorientar sua atuação de modo a garantir que os processos

internos estejam adequados para que os resultados finalísticos possam continuar sendo atingidos, com

satisfação dos clientes internos e externos, e mediante adequadas força de trabalho e a infraestrutura, de

modo que esses resultados possam ser sustentáveis no tempo.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Perspectiva Resultados

Perspectiva Clientes

Perspectiva Processos Internos

Perspectiva Pessoas e

infraestrutura

2013

2014

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82

Desempenho por perspectiva

Figura 18 - Alcance das Metas da Perspectiva Resultados

Fonte: Assplan/CADE

Figura 19 – Alcance das Metas da Perspectiva Resultados

Fonte: Assplan/CADE

Figura 20 – Alcance das Metas da Perspectiva Processos Internos

Fonte: Assplan/CADE

Figura 21 – Alcance das Metas da Perspectiva Pessoas e Infraestrutura

Fonte: Assplan/CADE

Conclusão

A perspectiva Resultados concentra o maior número de metas priorizadas para 2013 e o

segundo maior índice de execução. Das doze metas, dez foram cumpridas ou superadas.

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Nessa esteira, vale destacar que grande parte das metas tinha pouca ou nenhuma

dependência de disponibilidade orçamentária – ou utilizaram fontes alternativas de financiamento,

portanto não foram tão afetadas pelo contingenciamento de despesas. Essa característica das metas

finalísticas demonstra o potencial criativo da Autarquia para realizar ações com boa relação custo x

benefício.

Além disso, as metas alinham-se aos objetivos estratégicos e efetivamente contribuem para o

seu cumprimento.

A perspectiva Clientes, por sua vez, contém apenas duas metas e o maior índice de

execução, pois ambas foram cumpridas em sua totalidade. É importante frisar que, para que os

resultados de uma organização sejam sustentáveis a logo prazo, é fundamental atentar para a

satisfação dos públicos interno e externo.

A Perspectiva Clientes trata das ações e projetos voltados (i) à melhoria dos serviços

prestados à sociedade, (ii) ao aprimoramento da interlocução do CADE com entidades parceiras, e

(iii) à criação de um bom ambiente para se trabalhar.

A análise demonstra baixa priorização da perspectiva, visto que há poucas metas priorizadas

e as que foram definidas não são suficientes para mensuração do alcance dos objetivos estratégicos

dessa perspectiva. Para os próximos exercícios, o CADE revisará o conteúdo do Plano Estratégico

de modo a garantir metas adequadas às estratégias definidas.

A perspectiva Processos Internos apresenta três metas, sendo que uma não foi iniciada e

duas foram totalmente cumpridas. O fator que mais impactou essa perspectiva foi a alta rotatividade

e a falta de pessoal para a condução das atividades relacionadas ao Plano de gestão de logística

sustentável, haja vista que as equipes encontram-se sobrecarregadas.

Para os próximos exercícios, o CADE deverá rever o planejamento e estabelecer metas mais

realistas, tendo em vista as falhas estruturais existentes.

A perspectiva Pessoas e Infraestrutura contém seis metas, das quais cinco foram concluídas.

Houve grande evolução, em comparação ao ano de 2013, porém é necessário avançar no tocante ao

plano de capacitação.

Há de se ressalvar que o ensaio possui certas limitações. Em primeiro lugar, houve a

necessidade de traduzir metas qualitativas em números para suprir a carência de metas quantitativas

para alguns dos objetivos estratégicos; em segundo lugar, algumas perspectivas contém um

reduzido número de metas, o que distorce a leitura do desempenho da organização; e em terceiro

lugar, algumas metas não são anuais, portanto foram apuradas em um exercício e não no outro,

comprometendo a comparabilidade das métricas.

De todo modo, o exercício tem sido válido para nortear o processo de revisão do Plano

Estratégico e a tomada de decisão no CADE.

Pelo exposto, conclui-se que em 2014 o CADE apresentou alta performance no desempenho

de seu papel institucional e direcionou seus esforços e escassos recursos para consecução das metas

relacionadas à sua atuação finalística, notadamente na Perspectivas Resultados, e para garantir a

satisfação dos clientes internos e externos. O CADE priorizou, ainda, a criação de condições

internas na perspectiva Pessoas e Infraestrutura, para a consecução de sua missão, porém reconhece

a necessidade de aperfeiçoar a atuação para atingir os mesmos patamares de excelência com relação

aos Processos Internos.

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84

5.10.2. ESTATÍSTICAS FINALÍSTICAS, ELABORADAS E ACOMPANHADAS PELA

COORDENAÇÃO GERAL PROCESSUAL – CGP

Essas estatísticas têm como objetivo subsidiar o planejamento estratégico do CADE,

possibilitar a identificação de oportunidades de melhoria nos fluxos operacionais, auxiliar à

pesquisa pelo público interno e externo e dar transparência à produção do Conselho em termos

quantitativos e qualitativos.

A tabela a seguir lista as principais estatísticas finalísticas do CADE:

Tabela 8 – Estatísticas finalísticas elaboradas e acompanhadas pela CGP

Nome do Indicador Fórmula Descrição Método de

apuração

Análise de Atos de Concentração

Tipos de Decisão em AC Quantidade de processos de AC por tipo de decisão/

Quantidade total de AC

notificados ao CADE.

Percentual que cada tipo de decisão representa na quantidade total de

AC notificados ao CADE em um

exercício.

Estatística gerada pela Coordenação-

Geral Processual.

Tempo Médio de análise de AC

Média do tempo de análise de AC pela SG, por tipo de

procedimento (sumário ou

ordinário).

Média do tempo de análise de AC pela SG.

Estatística gerada pela Coordenação-

Geral Processual.

Balanço de AC

distribuídos x julgados pelo Plenário do CADE

com tempo médio

Somatório de processos de AC

distribuídos e julgados em um exercício com respectivo

tempo médio.

Comparação entre a quantidade de

AC distribuídos e julgados em um exercício, evidenciando o tempo

médio (em dias) que os processos

permaneceram no CADE.

Estatística gerada

pela Coordenação-Geral Processual.

Tempestividade das

operações

Quantidade de casos de AC

notificados tempestivamente/

Quantidade total de casos de

AC da Lei nº 8.884/1994 julgados.

Relação entre a quantidade de casos

de AC s notificados

tempestivamente e a quantidade

total de AC da Lei nº 8.884/1994 julgados em um exercício.

Estatística gerada

pela Coordenação-

Geral Processual.

Multa por

intempestividade

Somatório das multas

aplicadas por

intempestividade.

Valor total de multas aplicadas pelo

CADE em um exercício por

intempestividade na notificação de

AC.

Estatística gerada

pela Coordenação-

Geral Processual.

Análise de Condutas de Anticoncorrenciais

Tipos de Decisão em PA Quantidade de PA por tipo de

decisão/ Quantidade total de PA julgados pelo CADE.

Percentual que cada tipo de decisão

representa na quantidade total de PA julgados pelo CADE em um

exercício.

Estatística gerada

pela Coordenação-Geral Processual.

Balanço de PA julgados

x distribuídos com tempo

médio

Somatório de PA distribuídos

e julgados em um exercício

com respectivo tempo médio.

Comparação entre a quantidade de

PA distribuídos e julgados em um

exercício, evidenciando o tempo

médio (em dias) que os processos

permaneceram no CADE.

Estatística gerada

pela Coordenação-

Geral Processual.

Fonte: CGP/CADE

Destaque-se que grande parte dessas estatísticas utiliza como fonte o Sistema de Andamento

Processual do CADE como fonte de dados. A sistematização resulta em uma relação custo x

benefício adequada, atendendo aos critérios de economicidade. Ademais, consideramos que as

estatísticas são acessíveis e compreensíveis, possuem linha de base ou série histórica para atender

ao critério de comparabilidade, e são auditáveis, na medida em que os dados utilizados para sua

elaboração estão disponíveis e o método de apuração é transparente e reaplicável por outros

agentes.

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85

Com relação à completude e validade, essas estatísticas são adequadas à realidade do

CADE, porém, tendo em vista a entrada em vigor da Lei 12.529/2011, que expandiu as

competências deste Conselho, foi necessário revisar cada métrica utilizada para identificar a

necessidade de ajuste à nova realidade.

5.10.3. INDICADORES OPERACIONAIS E FINALÍSTICOS, ELABORADOS E

ACOMPANHADOS PELA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO AO

CADE – PFE /CADE

A Procuradoria Federal Especializada junto ao Conselho Administrativo de Defesa

Econômica – PFE/CADE é um órgão vinculado à Procuradoria Geral Federal – PGF da Advocacia

Geral da União – AGU e tem como função assessorar juridicamente CADE, realizando atividades

de natureza consultiva e contenciosa.

As estatísticas elaboradas pela PFE/CADE evidenciam o desempenho operacional da

unidade, a convergência entre o Conselho e a assessoria jurídica, e propiciam o acompanhamento da

eficácia das decisões do CADE (por vezes contestadas judicialmente).

Tabela 9 – Indicadores operacionais e finalísticos, elaborados e acompanhados pela Procuradoria Federal

Especializada junto ao CADE – PFE/CADE

Nome do Indicador Fórmula Descrição Método de apuração

Quantidade de

manifestações jurídicas conclusivas emitidas pela PFE/CADE nos últimos anos.

Soma da quantidade total de

manifestações jurídicas conclusivas (pareceres e notas) que foram emitidas pela PFE/CADE em cada exercício.

Evolução da quantidade total de

pareceres e notas emitidos pela PFE/CADE em cada exercício.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Quantidade total de pareceres proferidos pela Coordenação-

Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE nos últimos anos.

Soma da quantidade total de pareceres emitidos pela Coordenação-Geral de Estudos e

Pareceres da PFE/CADE, por ano, desde 2011.

Total de pareceres emitidos pela Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE, por ano,

desde 2011. O número compreende todos os tipos de processos da área finalística que receberam manifestação jurídica, independentemente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam na Procuradoria.

Consulta ao arquivo de manifestações jurídicas da Procuradoria Federal

Especializada junto ao CADE.

Quantidade de

pareceres proferidos pela Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE, por ano,

em cada tipo de processo.

Soma da quantidade total de

pareceres emitidos pela Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE, discriminados por ano e por tipo de processo (Atos de

Concentração, Processos Administrativos de Apuração de Infrações à Ordem Econômica, Averiguações Preliminares, Consultas).

Total de pareceres emitidos pela

Procuradoria do CADE, discriminados por ano, desde 2011. O número compreende todos os tipos de processos da área finalística (Atos de Concentração, Processos

Administrativos de Apuração de Infrações à Ordem Econômica, Averiguações Preliminares, Consultas) que receberam manifestação jurídica, independente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam na Procuradoria.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Quantidade de

manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de

Decisões (hoje ligado à Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE), por categoria prevista na Portaria AGU nº 1.399/2009.

Soma da quantidade total de

manifestações jurídicas emitidas pelo Setor de Cumprimento de Decisões, discriminados por categoria prevista na Portaria

AGU nº 1.399/2009.

Total de manifestações jurídicas

emitidas pelo Setor de Cumprimento de Decisões por categorias de manifestações previstas na Portaria AGU nº 1.399/2009, quais sejam,

pareceres, cotas e notas.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

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86

Nome do Indicador Fórmula Descrição Método de apuração

Quantidade de

manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de Decisões (hoje ligado à Coordenação-Geral

de Estudos e Pareceres da PFE/CADE) nos últimos anos.

Soma da quantidade total de

manifestações jurídicas emitidas pelo Setor de Cumprimento de Decisões nos últimos anos, desde 2011.

Total de manifestações jurídicas

emitidas pelo Setor de Cumprimento de Decisões nos últimos anos, desde 2011.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Quantidade de

manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de Decisões (hoje ligado à Coordenação-Geral de Estudos e

Pareceres da PFE/CADE), segundo suas conclusões.

Proporção de manifestações do

Setor de Cumprimento de Decisões, no ano de 2014, segundo suas respectivas conclusões.

Proporção de manifestações do Setor de

Cumprimento de Decisões que concluíram pelo cumprimento da decisão do CADE e consequente arquivamento do processo, pelo descumprimento da decisão do CADE, pelo parcelamento do débito ou, ainda, que tinham por objeto o

acompanhamento de TCD (Termo de Compromisso de Desempenho), o acompanhamento de TCC (Termo de Compromisso de Cessação), o acompanhamento de outras obrigações de fazer ou o tratamento de questões incidentais.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de

Cumprimento de Decisões (hoje ligado à Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE), por tema.

Proporção dos diversos temas tratados nas manifestações do Setor de Cumprimento de Decisões, emitidas no ano de

2014.

Proporção dos diversos temas tratados nas manifestações do Setor de Cumprimento de Decisões, no ano de 2014, quais sejam, pagamento de multa

ou taxa, cumprimento de TCC, cumprimento de TCD ou ACC, cumprimento de outras espécies de obrigação de fazer, alteração de cláusula de não concorrência, manifestações diversas.

Consulta ao arquivo de manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao

CADE.

Participação em

negociações de instrumentos consensuais típicos da legislação

antitruste.

Soma dos instrumentos

consensuais típicos da legislação antitruste para cuja celebração a Procuradoria teve participação ativa.

Total de instrumentos consensuais da

legislação antitruste - TCC, TCD e ACC - para cuja celebração a Procuradoria teve participação ativa.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Arrecadação total do CADE, em reais, por ano.

Valor recolhido em multas aplicadas pelo CADE ou em contribuições pecuniárias

impostas por Termos de Compromisso de Cessação, por ano, desde 2011.

Valores recolhidos em multas ou contribuições pecuniárias, seja em sede de acordo judicial, seja como

pagamento voluntário, por ano, desde 2011.

Estatística gerada pela PFE/CADE com base nos relatórios mensais

encaminhados pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos – CFDD.

Quantidade de manifestações

jurídicas proferidas pela Coordenação-Geral de Matéria Administrativa da PFE/CADE, por ano.

Soma da quantidade total de manifestações jurídicas emitidas

pela Coordenação-Geral de Matéria Administrativa PFE/CADE, por ano, desde 2011.

Total de manifestações, por ano, desde 2011. O número compreende todos os

tipos de processos da área meio (licitações, dispensas, inexigibilidades, alterações contratuais, prorrogações, repactuações, convênios, consultas em geral) que receberam manifestação jurídica, independente da data de entrada na PFE/CADE ou da fase em que se encontravam na Procuradoria.

Consulta ao arquivo de manifestações jurídicas da

Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Quantidade de manifestações

Soma da quantidade total de manifestações emitidas pela

Total de manifestações jurídicas emitidas pela Coordenação-Geral de

Consulta ao arquivo de manifestações jurídicas da

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87

Nome do Indicador Fórmula Descrição Método de apuração

jurídicas proferidas pela Coordenação-Geral de Matéria

Administrativa da PFE/CADE, por categoria prevista na Portaria AGU nº 1.399/2009.

Coordenação-Geral de Matéria Administrativa PFE/CADE, discriminadas por ano e por

categoria prevista na Portaria AGU nº 1.399/2009.

Matéria Administrativa PFE/CADE, discriminadas por ano, desde 2011, e por categoria prevista na Portaria AGU

nº 1.399/2009: pareceres, notas, cotas e despachos.

Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Número de

manifestações jurídicas conclusivas emitidas pela Coordenação-Geral de Matéria Administrativa da

PFE/CADE, por ano.

Soma da quantidade total de

manifestações jurídicas conclusivas – pareceres ou notas - emitidas pela Coordenação-Geral de Matéria Administrativa PFE/CADE, por ano, desde 2011.

Total de manifestações conclusivas, -

pareceres ou notas - relativos aos processos da área meio, por ano, desde 2011. O número compreende todos os tipos de processos da área meio (licitações, dispensas, inexigibilidades, alterações contratuais, prorrogações,

repactuações, convênios, consultas em geral) que receberam notas ou pareceres, independente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam na Procuradoria.

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Quantidade de

pareceres proferidos pela Coordenação-Geral de Matéria Administrativa da PFE/CADE, por ano

e por assunto do processo administrativo.

Soma da quantidade total de

Pareceres emitidos pela Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres da PFE/CADE, discriminados por ano, desde 2011, e por assunto do processo

administrativo.

Total de pareceres emitidos pela

Coordenação-Geral de Matéria Administrativa da PFE/CADE, discriminados por ano, desde 2011, e por assunto (dispensa em razão do valor, contratação de cursos para

servidores, outros casos de dispensas e inexigibilidades, pregões eletrônicos, pregões para registro de preços, prorrogações contratuais, repactuações contratuais, adesões a atas de registro de preços, convênios, outros).

Consulta ao arquivo de

manifestações jurídicas da Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE.

Distribuição de

ações, recursos e incidentes judiciais envolvendo o CADE em todo território nacional.

Soma da quantidade total de

ações, recursos e incidentes judiciais envolvendo o CADE distribuídos em todo o território nacional.

Estatística da Coordenação-Geral do

Contencioso Judicial da PFE/CADE. Total de ações, recursos e incidentes judiciais envolvendo o CADE, distribuídos em todo o território nacional.

Estatística gerada pela

PFE/CADE por meio de Consulta ao site da Justiça Federal.

Recursos e Incidentes

processuais: e-mails pushs recebidos pela Procuradoria dos sites do Judiciário.

Comparação dos dados

com a Tabela Geral do Contencioso, alimentada a cada intimação recebida pela Autarquia.

Número de petições protocolizadas pela Coordenação-Geral do Contencioso

Judicial da PFE/CADE, por ano.

Soma da quantidade total de petições protocolizadas por ano, desde 2012.

Estatística da Coordenação-Geral do Contencioso Judicial da PFE/CADE. Quantidade total de petições protocolizadas no ano.

Estatística gerada pela PFE/CADE com base na análise do arquivo de petições da Procuradoria.

Número de recursos

manejados, por espécie, a favor do CADE e contra o CADE, no ano de 2014.

Soma da quantidade total de

recursos, classificados por espécie, manejados pelo CADE e contra o CADE em 2014.

Estatística da Coordenação-Geral do

Contencioso Judicial da PFE/CADE. Quantidade total de recursos protocolizados e respondidos pela PFE/CADE.

Estatística gerada pela

PFE/CADE com base na análise do arquivo de petições da Procuradoria.

Quantidade total de

acórdãos, sentenças e decisões exarados em processos judiciais que envolvem o

Soma da quantidade total de

acórdãos, sentenças e decisões exarados em processos judiciais que envolvem o CADE

Estatística da Coordenação-Geral do

Contencioso Judicial da PFE/CADE. Quantidade total de acórdãos, sentenças e decisões em processos judiciais que envolvem o CADE.

Estatística gerada pela

PFE/CADE com base na Tabela Geral do Contencioso da Procuradoria e dos e-

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Nome do Indicador Fórmula Descrição Método de apuração

CADE. mails pushs encaminhados pelo Judiciário.

Proporção de acórdãos, sentenças e decisões favoráveis e

desfavoráveis ao CADE, em primeira e em segunda instância, no ano de 2014.

Proporção dos acórdãos, sentenças e decisões, favoráveis e desfavoráveis, em primeira e em

segunda instância, no ano de 2014.

Estatística da Coordenação-Geral do Contencioso Judicial da PFE/CADE. Percentagem de decisões favoráveis e

desfavoráveis no ano, em primeira e em segunda instância, no ano de 2014.

Estatística gerada pela PFE/CADE com base na Tabela Geral do

Contencioso da Procuradoria e dos e-mails pushs encaminhados pelo Judiciário.

Fonte: PFE/CADE

Destaque-se que grande parte desses indicadores é obtida por meio do SISAPA, o Sistema

de Acompanhamento Processual da Procuradoria. Como já mencionado, a sistematização resulta em

uma relação custo x benefício adequada, atendendo aos critérios de economicidade. Os demais

indicadores, produzidos manualmente, não consomem recursos excessivos, tendo em vista que os

procedimentos necessários fazem parte da natureza da atribuição da Procuradoria.

Consideramos que os indicadores são acessíveis e compreensíveis, possuem linha de base ou

série histórica para atender ao critério de comparabilidade, e são auditáveis, na medida em que os

dados utilizados para elaboração das estatísticas é transparente e reaplicável por outros agentes.

Com relação à completude e validade, os indicadores são adequados à realidade do CADE,

porém, tendo em vista a entrada em vigor da Lei 12.529/2011, que expandiu as competências deste

Conselho, é necessário revisar cada indicador utilizado para identificar a necessidade de ajuste à

nova realidade. Esse trabalho encontra-se em andamento e é desenvolvido pela equipe da

PFE/CADE.

5.10.4. DESEMPENHO ALCANÇADO NO EXERCÍCIO DE 2014

Apresentam-se, a seguir, os resultados alcançados no exercício de 2014.

5.10.4.1 META LOA

Durante a execução das ações orçamentárias, o CADE realiza monitoramento de sua

atividade finalística através do acompanhamento de meta prevista na Lei Orçamentária Anual. Para

o exercício de 2014, o CADE havia previsto o julgamento de pelo menos 170 processos pelo

Tribunal Administrativo de Defesa Econômica.

O Tribunal cumpriu 92% dessa meta, tendo julgado 158 processos em 2014, o que se

justifica em razão do baixo quórum do Tribunal, que está com 3 cargos de Conselheiro vagos desde

agosto de 2014.

Tabela 10 – Processos julgados pelo Tribunal em 2014, por tipo

Tipo Quantidade %

Processo Administrativo 57 36,08%

Requerimento de TCC 38 24,05%

Embargos de Declaração 17 10,76%

Ato de Concentração lei 8.884/1994 16 10,13%

Ato de Concentração lei 12.529/2011 15 9,49%

Averiguação Preliminar 6 3,80%

Consulta 4 2,53%

Requerimento de Acordo Judicial 2 1,27%

Auto de Infração 2 1,27%

Pedido de Reapreciação 1 0,63%

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Total 158 100,00%

Fonte: CGP/CADE

Gráfico 5- Representação gráfica dos Processos julgados pelo Tribunal em 2014, por tipo

Fonte: CGP/CADE

Cabe recordar que em 2012, com as mudanças promovidas pela Lei da Concorrência, a

aprovação de atos de concentração econômica e o arquivamento de Procedimentos Preparatórios e

de Inquéritos Administrativos no âmbito da Superintendência-Geral do CADE passaram a ter

caráter terminativo quando não há avocação destes processos pelos Conselheiros do Tribunal

Administrativo de Defesa Econômica ou a interposição de recurso por terceiro interessado, no caso

dos AC.

Assim, o Tribunal passou a apreciar apenas os AC e os PA com potenciais problemas

concorrenciais. Por esse motivo, o método de apuração do número de processos julgados foi

ajustado, de modo a considerar apenas os processos que são levados a julgamento pelo Tribunal

Administrativo, o que embasou o ajuste da meta de 643 processos julgados em 2013 para 170

processos julgados em 2014.

Considerando as decisões terminativas da SG, o CADE finalizou 713 processos em 2014,

conforme quadro abaixo.

Tabela 11– Processos finalizados no CADE em 2014, por tipo

Tipo Quantidade

Tribunal

Ato de Concentração lei 12.529/2011 15

Ato de Concentração lei 8.884/199411 16

Processo Administrativo 57

Averiguação Preliminar 06

Requerimento de TCC 38

Requerimento de Acordo Judicial 02

Consulta 04

Embargos de Declaração 17

11 Em um dos processos julgados pelo Tribunal, foi declarada a perda de objeto.

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Auto de Infração 02

Pedido de Reapreciação 01

Superintendência-Geral

Ato de Concentração lei 12.529/2011 411*

Inquérito Administrativo 28

Procedimento Preparatório 101

Denúncia 15

Total 713

Fonte: CGP/CADE

(*) A SG não conheceu 7 processos.

Gráfico 6 - Representação gráfica dos processos finalizados no CADE em 2014, por tipo

Fonte: CGP/CADE

5.10.4.2 META DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL

Por ocasião dos ciclos de avaliação para concessão de Gratificação de Desempenho do Plano

Geral de Cargos do Poder Executivo – GDPGE, o CADE mensura seu desempenho institucional

através da aferição do alcance dos objetivos organizacionais, considerados os projetos e atividades

prioritárias e as características específicas da Autarquia.

Para o ciclo 2013/2014 o CADE fixou as seguintes metas referentes à avaliação de

desempenho institucional, conforme Portaria CADE nº 128/2013, de 15 de agosto de 2013:

a) nº de AC julgados pelo CADE / nº de AC notificados = Meta >1

b) nº de casos concluídos / nº de casos abertos = Meta >1

O CADE apurou o resultado, para fins de análise do desempenho institucional, no período

de 01 de julho de 2013 a 30 de junho de 2014. Considerando o exercício de 2014 como um todo, há

ligeira variação, como demonstra a tabela a seguir:

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Tabela 12 – Desempenho Institucional

Indicador Meta

Realizado – Ciclo 2013/2014

(período de apuração de 01 de

julho de 2013 a 30 de junho de

2014)

Realizado - 2014

(considerando o período de

janeiro a dezembro 2014)

nº de AC julgados pelo CADE

/ nº de AC notificados >1 1,04 1,04

nº de casos12

concluídos / nº

de casos abertos >1 1,01 0,98

Fonte: CGP/CADE

Os quadros a seguir demonstram a comparação entre os casos abertos e finalizados em 2014,

por tipo de processo considerado para fins de análise do desempenho institucional:

Tabela 13 – Comparação entre casos abertos/notificados e finalizados em 2014, por tipo de processo

Tipo de Processo Abertos / Notificados Finalizados

Ato de Concentração 423 442

Averiguação Preliminar 0 06

Processo Administrativo 21 57

Procedimento Preparatório 145 101

Inquérito Administrativo 57 28

Total 646 633

Fonte: CGP/CADE

Gráfico 7 - Representaçao gráfica da comparação entre os casos abertos/notificados e finalizados em 2014, por

tipo de processo

Fonte: CGP/CADE

12

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92

5.10.4.3 RESULTADOS APURADOS PELAS ESTATÍSTICAS ACOMPANHADAS PELA

CGP

Essas estatísticas visam subsidiar a gestão dos estoques de processos e, apesar de não serem

considerados indicadores de desempenho, porquanto não se estabelecem metas para cada uma das

métricas. Contudo, são importantes medidas da atuação do CADE, em especial quando se analisa a

série histórica.

I. Análise de Atos de Concentração

O processo administrativo para análise de ato de concentração econômica (AC) destina-se a

análise e posterior decisão pelo CADE acerca de fusões, aquisições de controle, incorporações e

outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre

concorrência. Os requisitos para submissão de um processo de ato de concentração estão previstos

no artigo 88 da Lei nº 12.529/2011.

Em 2014 foram notificados perante o CADE 423 atos de concentração.

a) Tipos de Decisão em Atos de Concentração

Após finalizada a instrução e análise dos casos, o CADE se manifestou em 442 processos

de AC.

Houve uma perda de objeto declarada pelo Tribunal e sete operações não conhecidas pela

SG.

Desse modo, durante o exercício, considerando o conjunto de AC concluídos pela SG e pelo

Tribunal, o CADE concluiu a análise de mérito de 434 AC, dos quais 413 foram aprovados sem

restrições, 20 foram aprovados com restrições, um foi reprovado. O Tribunal Administrativo de

Defesa Econômica julgou 30 desses processos, os demais foram concluídos por decisão

monocrática da Superintendência-Geral do CADE, por não apresentarem preocupações

concorrenciais.

Gráfico 8 - Tipos de decisões em AC em 2014

Fonte: CGP/CADE

Foram exaradas 404 decisões terminativas pela SG, pela aprovação sem restrição das

operações, e 12 AC foram remetidos ao Tribunal.

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10 atos de concentração foram impugnados pela SG perante o Tribunal. Tratam-se de

processos em que a SG concluiu pela rejeição do AC ou pela sua aprovação com restrições, nos

termos do artigo 57, inciso II da Lei nº 12.529/2011.

Houve um ato de concentração que, a despeito da manifestação da SG pela aprovação sem

restrições, foi remetido ao Tribunal em razão de recurso de terceiro interessado, nos termos do

artigo 65 da Lei nº 12.529/2011.

A Superintendência-Geral também remeteu um AC ao Tribunal para apreciação da

consumação da operação e de eventual infração prevista no artigo 88, §3º da Lei nº 12.529/2011.

Trata-se de caso de gun jumping.

Tabela 14 - Atos de concentração remetidos ao Tribunal em 2014

Nº do Processo Motivo de remessa ao Tribunal

08700.009198/2013-34 Impugnado pela SG

08700.009924/2013-19 Impugnado pela SG

08700.002372/2014-07 Impugnado pela SG

08700.010688/2013-83 Impugnado pela SG

08700.000658/2014-40 Impugnado pela SG

08700.000436/2014-27 Impugnado pela SG

08700.000344/2014-47 Impugnado pela SG

08700.007621/2014-42 Impugnado pela SG

08700.004185/2014-50 Impugnado pela SG

08700.005719/2014-65 Impugnado pela SG

08700.001945/2014-77 Recurso de Terceiro Interessado

08700.002285/2014-41 Gun Jumping

Fonte: CGP/CADE

b) Tempo Médio de instrução de Atos de Concentração

A instrução de atos de concentração pelo CADE teve tempo médio de 30,1 dias, sendo que

os casos sumários13

foram finalizados em 20,5 dias; os casos sob o procedimento ordinário

alcançaram a média de 79,8 dias de análise.

13 O procedimento sumário é estabelecido pelas Portarias Conjuntas Seae/SDE nº 1/2003 e 8/2004.

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94

Gráfico 9 - Comparação entre o tempo médio de análise de AC apurado em 2013 e 2014

Fonte: CGP/CADE

O Planejamento Estratégico do CADE para o período de 2013 a 2016 prevê o tempo médio

de tramitação de AC em geral e o tempo médio de análise de AC sumário como indicadores do

desempenho organizacional. Nesse sentido, ambos os indicadores apresentaram ligeiro aumento, na

comparação entre 2013 e 2014, porém permanecem dentro da meta de 90 dias para AC em geral, e

30 dias para AC sumário.

c) Tempestividade das Operações

Dos 16 atos de concentração da Lei nº 8.884/1994 julgados em 2014, 02 casos foram

considerados intempestivos e ensejaram a aplicação de multa, conforme tabela abaixo.

Tabela 15 - Multas por intempestividade aplicadas em 2014

As multas por intempestividade, assim como todas as demais multas aplicadas pelo CADE,

são recolhidas ao FDD.

II. Análise de Condutas de Anticoncorrenciais

Compete à Superintendência-Geral do CADE a instauração de inquérito administrativo,

procedimento investigatório de natureza inquisitorial, para apuração de infrações à ordem

econômica, nos termos do artigo 66 da Lei nº 12.529/2011. O inquérito administrativo pode ser

instaurado de ofício ou em face de representação fundamentada de qualquer interessado, ou em

Tipo Número do Processo Requerentes Sessão Valor da Multa

AC 08012.009198/2011-21 Companhia Siderúrgica Nacional 41 R$ 671.592,67

AC 08700.004872/2013-94 Editora Objetiva Ltda., Editora Arqueiro Ltda. e

Distribuidora Record de Serviços de Imprensa S.A. 43 R$ 1.019.876,00

Total R$ 1.691.468,67

Fonte: CGP/CADE

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95

decorrência de peças de informação, quando os indícios de infração à ordem econômica não forem

suficientes para a instauração de processo administrativo.

É possível a instauração de procedimento preparatório de inquérito administrativo para

apuração de infrações à ordem econômica para apurar se a conduta sob análise trata de matéria de

competência do SBDC.

No ano de 2014 a SG instaurou 145 Procedimentos Preparatórios de inquérito

administrativo e 57 inquéritos administrativos.

O inquérito administrativo deve ser encerrado no prazo de 180 (cento e oitenta) dias,

contado da data de sua instauração. Este prazo pode ser prorrogado por 60 (sessenta) dias, por meio

de despacho fundamentado e quando o fato for de difícil elucidação e o justificarem as

circunstâncias do caso concreto.

Em até 10 (dez) dias úteis a partir da data de encerramento do inquérito administrativo, a

Superintendência-Geral decide pela instauração do processo administrativo ou pelo seu

arquivamento.

No exercício, foram abertos 21 processos administrativos (02 instaurados e 19

decorrentes de conversão de procedimentos prévios).

Em contrapartida, a SG finalizou a análise de 101 procedimentos preparatórios, 28

inquéritos administrativos e 41 processos administrativos.

Isso demonstra que a preocupação com o equilíbrio entre as entradas de novos casos e a

conclusão dos casos já existentes. Abaixo segue gráfico comparativo acerca da entrada e saída de

processos na SG.

Gráfico 10 - Comparação entre entradas e saídas de processos de conduta na SG em 2014

Fonte: CGP/CADE

Percebe-se que o número de casos concluídos é menor do que os casos abertos, elevando o

estoque da SG em 53 processos.

40

90

140

190

240

Entrada Saída

145

101

57

28

21

41

Processo Administrativo

Inquerito Administrativo

Procedimento Preparatório

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96

Contudo, houve esforço para a diminuição do tempo de duração dos processos em estoque

na Superintendência, conforme gráfico abaixo. O gráfico abaixo demonstra que há uma maior

proporção de processos mais recentes, ou seja, com até três anos de idade, em estoque na

Superintendência. Merece destaque que, em 2013, apenas 28% do estoque tinha menos de um ano.

Em 2014, essa proporção subiu para 49%.

Gráfico 11 - Esforço de diminuição do tempo de duração dos processos

Fonte: CGP/CADE

A SG tem procurado ampliar sua capacidade de detectar problemas concorrenciais e de

priorizar casos com maior potencial de dano ao ambiente concorrencial. Embora não seja possível

estabelecer metas de condenação ou de arrecadação de multas, pois isso poderia gerar incentivos

inadequados na condução da política pública, o teor dos pareceres da SG em Processos

Administrativos pode ser um bom parâmetro para medir a efetividade da atuação repressiva do

CADE.

Um alto percentual de pareceres recomendando arquivamento demonstra problemas na

triagem ou na priorização dos processos de conduta. Por outro lado, a celebração de TCC ou a

recomendação de condenação parcial ou total demonstram maior assertividade em selecionar casos

potencialmente danosos à concorrência.

O gráfico abaixo demonstra o teor das manifestações da SG em PA enviados ao Tribunal

para julgamento:

28%

49% 43%

57% 54%

67%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Até 2 anos

Até 3 anos

Até 1 ano

2013 2013 2014 2014 2014

* Tempo aproximado

** 2014: Estoque até Dez - 2014

2013

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97

Gráfico 12 - Manifestações da SG em PA

Fonte: CGP/CADE

Em 2014 o Plenário do Tribunal do CADE debruçou-se sobre o julgamento de 57 processos

administrativos e determinou a condenação em 39 destes processos.

Gráfico 13 - Tipo de decisão proferida pelo Tribunal em PA

Fonte: CGP/CADE

26%

19% 52%

3%

Env. ao Trib. com sugestão de arquivamento parcial e condenação parcial

Env. ao Trib. com sugestão de arquivamento total

Env. ao Trib. com sugestão de condenação total

Arquivado

32% 18 casos

68% 39 casos

Arquivados

Condenados

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98

Gráfico 14 - Balanço de PA distribuídos x julgados pelo Plenário com tempo médio (em dias)

Fonte: CGP/CADE

Percebe-se que em 2014 houve um esforço de julgamento de PA pelo Tribunal, o que elevou

em 58% o número de processos julgados, em comparação com o ano de 2013. Em contrapartida, o

prazo médio em anos passou de 2,6 para 3,2 anos.

As condenações em processos administrativos ensejaram a aplicação de multas no valor

total de R$ 3.321.733.616,16 (três bilhões, trezentos e vinte e um milhões, setecentos e trinta e três

mil, seiscentos e dezesseis reais e dezesseis centavos). Desse somatório destaca-se a multa

cominada por ocasião do julgamento do cartel do cimento (PA nº 08012.011142/2006-79), no qual

as empresas foram penalizadas ao pagamento de multa correspondente a R$ 3.151.941.615,57 (três

bilhões, cento e cinquenta e um milhões, novecentos e quarenta e um mil, seiscentos e quinze reais

e cinquenta e sete centavos). O quadro completo com as multas aplicadas pelo Tribunal em PA

conta do Anexo 16.5, deste relatório.

Em 2014, foram julgados 38 Requerimentos de celebração de Termo de Compromisso

de Cessação, sendo que 2 propostas foram rejeitadas e 36 receberam homologação pelo Plenário

do CADE. O valor total de contribuição pecuniária somou R$ 162.947.075,34 reais.

Gráfico 15 - Homologação de TCC pelo Tribunal em 2014

Fonte: CGP/CADE

95%

5%

Homologados

Rejeitados

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99

Gráfico 16 - Contribuições pecuniárias resultantes da celebração de TCC por ano

Fonte: CGP/CADE

Houve, ainda, a celebração de 02 acordos judiciais submetidos ao Tribunal por meio dos

Requerimentos 08700.009978/2014-65 e 08700.010172/2014-10.

5.10.4.4 INDICADORES OPERACIONAIS E FINALÍSTICOS, ELABORADOS E

ACOMPANHADOS PELA PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA JUNTO AO

CADE (PFE/CADE):

a) Quantidade de manifestações jurídicas conclusivas emitidas pela PFE/CADE nos

últimos anos

No período compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014, a PFE/CADE

emitiu 565 (quinhentos e sessenta e cinco) manifestações jurídicas conclusivas (pareceres ou notas,

acompanhados ou não de pareceres complementares ou despachos de aprovação parcial),

considerando tanto os processos administrativos relacionados às atividades finalísticas do CADE

(da Coordenação Geral de Estudos e Pareceres e do Setor de Cumprimento de Decisões), quanto os

processos administrativos relacionados às atividades-meio.

Gráfico 17 - Pareceres e notas que foram emitidos pela PFE/CADE nos últimos anos

Fonte: Sistema de Andamento Processual – Sisapa e arquivos da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres, da

Coordenação-Geral de Matéria Administrativa e do Setor de Cumprimento de Decisões – SCD.

1 2 3 4 5 6

Ano 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Valor R$ 109.594.180,0 R$ 3.215.628,02 R$ 47.852.565,05 R$ 101.671.132,4 R$ 41.615.069,24 R$ 168.493.149,8

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Val

or

em

R$

Milh

õe

s

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

359 323 492

915

714 697 732 727 604 645 724

865

417 494 574 486

403 565

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100

I. Atividades finalísticas da Consultoria da PFE CADE

Para uma melhor compreensão das atividades da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres

– CGEP e o Setor de Cumprimento de Decisões – SCD no ano de 2014, mostra-se oportuno analisar

os gráficos abaixo, que mostram o número de processos relacionados às atividades finalísticas do

CADE que tramitaram no âmbito desta Autarquia federal nos últimos anos, tendo culminado em

uma decisão:

a) Quantidade total de pareceres proferidos pela Coordenação-Geral de Estudos e

Pareceres da PFE/CADE e pelo Setor de Cumprimento de Decisões nos últimos anos

Gráfico 18 - Pareceres proferidos pela Coordenação de Estudos e Pareceres e pelo Setor de

Cumprimento de Decisões

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres e do Setor

de Cumprimento de Decisões.

(*) O número compreende todos os processos administrativos que receberam manifestação jurídica,

independente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam. Os dados relativos ao

ano de 2014 compreendem 80 manifestações jurídicas exaradas pela CGEP e 284 manifestações

jurídicas proferidas no âmbito do Setor de Cumprimento de Decisões – SCD.

Gráfico 19 - Pareceres proferidos pela CGEP sobre Atos de Concentração

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres e do Setor de Cumprimento de Decisões.

(*) O número compreende todos os atos de concentração que receberam manifestação jurídica,

independente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam.

2012* 2013*

2014*

211 211 364

2012* 2013*

2014*

134

134

10

Pareceres proferidos sobre Atos de Concentração

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101

Gráfico 20 - Pareceres proferidos pela CGEP sobre Processos Administrativos de Apuração de

Infrações à Ordem Econômica

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres.

(*) O número compreende todos os processos administrativos que receberam manifestação jurídica, independente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam.

Gráfico 21 - Pareceres proferidos pela CGEP em Averiguações Preliminares e/ou Inquérito

Administrativo

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres. (*) O número compreende todos os processos administrativos que receberam manifestação jurídica,

independente da data de entrada na PFE/CADE ou fase em que se encontravam. Os dados indicam que em 2014, em comparação com os anos de 2012 e 2013, houve uma

diminuição do número de manifestações da PFE/CADE em processos administrativos voltados ao

controle dos atos de concentração, com certa estabilização do número de manifestações proferidas

na análise dos processos administrativos voltados à imposição de sanções contra infrações da ordem

econômica.

b) Quantidade de pareceres proferidos pela Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres

da PFE/CADE, por ano, em cada tipo de processo

Quando analisadas apenas as manifestações jurídicas emitidas pela atual Coordenação-Geral

de Estudos e Pareceres, pode-se concluir que, no ano de 2014, foram exarados 80 (oitenta)

pareceres, classificados da seguinte forma:

2012*

2013*

2014*

48

49

53

2012* 2013*

2014*

40

41

5

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102

Gráfico 22 - Classificação dos Pareceres por Espécie de Processo Administrativo

Fonte:PFE/CADE

Em termos percentuais, percebe-se que, à semelhança do que ocorreu em relação aos

julgamentos dos processos pelo Tribunal Administrativo do CADE, os pareceres exarados pela

PFE/CADE também se referiram, em maior número, à análise de atos de processos administrativos

de cunho sancionador, quando comparados com as demais espécies de processos que tramitam

perante a Autarquia federal.

Gráfico23 - Percentual dos Pareceres por Espécie de Processo Administrativo

Fonte:PFE/CADE

Ao lado disso, há de se ressaltar que, conforme demonstrado adiante, a Coordenação de

Estudos e Pareceres também emitiu 12 (doze) manifestações jurídicas em resposta a consultas

formuladas pela Autarquia, especialmente as relativas a questionamentos referentes à nova

estruturação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, advinda a partir do início da

vigência da Lei nº 12.529/2012.

Com efeito, vale ressaltar que o início da vigência da Lei nº 12.529/2012, que conferiu nova

disciplina jurídica ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, impôs à PFE/CADE o

enfrentamento de questões jurídicas relacionadas tanto à definição da legislação aplicável em cada

12

5

10

53

Consulta

Averiguação Preliminar

Ato de Concentração

Processo Administrativo

Número de Pareceres

15%

13%

6% 66%

Consulta

Ato de Concentração

Averiguação Preliminar

Processo Administrativo

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103

caso, quanto à adequada interpretação das normas constantes de dispositivos legais e infralegais que

resultaram do advento desse novo regime jurídico.

Dessa forma, pode-se concluir que a atuação da Coordenação-Geral de Estudos e Pareceres,

ao longo do ano de 2014, esteve voltada, de forma predominante, à análise de processos

administrativos voltados à apuração de infrações contra a ordem econômica. Ademais, buscou-se

garantir segurança jurídica à atuação da Autarquia federal ao longo da continuidade do processo de

transição decorrente do início da vigência da recente Lei nº 12.529/2012.

II. Atividades do Setor de Cumprimento de Decisões – SCD

No período compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014, a PFE/CADE

emitiu 284 (duzentos e oitenta e quatro) manifestações jurídicas no bojo de processos

administrativos relacionados ao Setor de Cumprimento de Decisões da PFE/CADE, entre pareceres,

notas e cotas.

a) Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de

Decisões, por categoria prevista na Portaria AGU nº 1.399/2009

Dentro desse universo manifestações jurídicas, o gráfico abaixo ilustra as proporções de

manifestações jurídicas de cada categoria, entre as espécies previstas pela Portaria nº 1.399, de 05

de outubro de 2009, do Exmº. Sr. Advogado-Geral da União, sendo indicado o número absoluto de

manifestações de cada categoria:

Gráfico 24 - Classificação dos pareceres por Espécie de Processo Administrativo

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas do Setor de Cumprimento de Decisões da PFE/CADE.

b) Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de

Decisões, nos últimos anos

Verifica-se, portanto, a ocorrência de significativo aumento na produção de manifestações

jurídicas em relação ao quantitativo de manifestações produzidas nos anos de 2012 e de 2013.

Nesse sentido, enquanto no ano de 2012 foram produzidas 98 (noventa e oito) manifestações no

âmbito do SCD, e que, no ano de 2013, foram elaboradas 154 (cento e cinquenta e quatro)

manifestações, tem-se que, no ano de 2014, foram emitidas 284 (duzentos e oitenta e quatro)

manifestações jurídicas referentes à análise de cumprimento de decisões do CADE pela

Procuradoria.

165

82

37

Notas

Cotas

Pareceres

Classificação dos pareceres emitidos no âmbito do Setor de Cumprimento de Decisões - SCD, por Espécie de Processo Administrativo

Número de Pareceres

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104

Gráfico 25 - Quantidade de pareceres emitidos no âmbito do SCD

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas do Setor de Cumprimento de Decisões da PFE/CADE.

c) Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de

Decisões, segundo suas conclusões

O gráfico, a seguir, ilustra a proporção de manifestações jurídicas de cada categoria, entre as

espécies previstas pela anteriormente citada Portaria nº 1.399/2009, sendo indicado, entre

parênteses, o número absoluto de manifestações de cada categoria.

Gráfico 26 - Percentual de pareceres emitidos por espécie, no âmbito do SCD

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas do Setor de Cumprimento de Decisões da PFE/CADE.

98

154

284

0

50

100

150

200

250

300

2012 2013 2014

Número de pareceres - SCD

32%

2%

1%

29%

28%

8%

Análise proporcional das diversas espécies de manifestações jurídicas - SCD (até 30 de novembro de 2013)

Cumprimento e arquivamento (92)

Descumprimento (7)

Parcelamentos (3)

TCD e TCC (81)

Acompanhamento de outras decisões (78)

Questões incidentais (23)

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105

d) Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pelo Setor de Cumprimento de

Decisões, por tema

Dado o conjunto de manifestações jurídicas produzidas no SCD, é ainda possível classificá-

las de acordo com os temas sobre os quais versavam. O gráfico, a seguir, mostra as proporções dos

temas das manifestações no período compreendido relativo a todo o ano de 2014, sendo indicado o

número absoluto de manifestações sobre o mesmo tema.

Gráfico 27 - Quantidade de pareceres emitidos por tema, no âmbito do SCD

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas do Setor de Cumprimento de Decisões da PFE/CADE

5.10.4.5 PARTICIPAÇÃO EM NEGOCIAÇÕES DE INSTRUMENTOS CONSENSUAIS

TÍPICOS DA LEGISLAÇÃO ANTITRUSTE

Em 2014, a PFE/CADE participou ativamente de negociações de instrumentos consensuais

típicos da legislação antitruste — a saber, Termos de Compromisso de Cessação – TCC, Termos de

Compromisso de Desempenho – TCD e Acordos em Controle de Concentrações – ACC.

No que concerne aos Termos de Compromisso de Cessação – TCC, a PFE/CADE

participou da celebração de diversos acordos, dentre os quais se incluem os acordos celebrados com

Cooperativas de Anestesiologistas em processos administrativos que envolviam a cobrança de

tabelas de preços dos serviços médicos. Além do pagamento de multa, também restaram

estabelecidas obrigações de fazer, nos termos especificados no acordo firmado, como condição

necessária à resolução dos processos administrativos.

Por fim, a PFE/CADE participou da elaboração de acordos no bojo de atos de concentração

econômica, incluindo aqueles relacionados a ACC regulados pela nova Lei nº 12.529/2012.

Há que se ressaltar, também, que o cumprimento voluntário das decisões do CADE, que é a

medida mais fiel do enforcement da política antitruste, é promovido de maneira proativa pela

Procuradoria. Nesta linha, uma parte importante do trabalho desenvolvido pela Procuradoria,

especialmente por meio do Setor de Cumprimento de Decisões - SCD, se concentra em expedir

recomendações e esclarecer dúvidas de administrados que buscam o CADE no interesse de cumprir

suas decisões.

Assim, é comum que a Procuradoria Federal realize a confecção de guias de recolhimento,

as análises de minutas de cláusulas contratuais, a prestação de informação sobre critérios de

atualização de débitos etc., para maior conforto e segurança dos administrados, que concordam em

cumprir voluntariamente as decisões do CADE.

Alteração de Cláusula de não concorrência

Cumprimento de outras espécies de obrigação de …

Cumprimento de TCD ou ACC

Manifestações Diversas

Cumprimento de TCC

Pagamento de multa ou taxa

25

42

38

105

46

28

Quantidade de manifestações jurídicas - SCD

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106

e) Arrecadação total do CADE, em reais, por ano

O gráfico abaixo representa a arrecadação total do CADE, considerando o volume de

recursos recolhidos como contribuições pecuniárias em TCC, além do recolhimento de multas

impostas pelo CADE, seja em sede de acordo judicial, seja como pagamento voluntário. Percebe-se

o crescimento do percentual de valores arrecadados resultantes de acordos em sede administrativa,

ou seja, TCC.

Gráfico 28 - Percentual arrecadado por tipo de procedimento – em 2012, 2013 e 2014

Fonte: PFE/CADE

Fonte: PFE/CADE

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107

Fonte: PFE/CADE

Os dados apresentados no próximo gráfico também evidenciam a ocorrência de um sensível

aumento no montante arrecadado ao longo dos últimos anos.

Gráfico 29 - Evolução do montante arrecadado nos últimos anos

Fonte: PFE/CADE

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108

Gráfico 30 - Montante arrecadado por ano

Fonte: PFE/CADE

III. Atividades da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa

a) Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pela Coordenação-Geral de Matéria

Administrativa da PFE/CADE, por ano.

No período compreendido entre 01º de janeiro e 31 de dezembro 2014, a PFE/CADE emitiu

201 (duzentos e uma) manifestações jurídicas no bojo de processos administrativos relacionados às

atividades-meio do CADE, entre pareceres, notas e cotas.

Dentro desse universo de 201 (duzentos e uma) manifestações jurídicas, o gráfico abaixo

ilustra as proporções de manifestações jurídicas de cada categoria, entre as espécies previstas pela

Portaria nº 1.399, de 05 de outubro de 2009, do Exm. Sr. Advogado-Geral da União, sendo

indicado, entre parênteses, o número absoluto de manifestações de cada categoria:

Gráfico 31 - Manifestações jurídicas da PFE/CADE no bojo de Processos Licitatórios, Contratações

Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (201)

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa.

Ou seja, no ano de 2014, a média mensal de manifestações jurídicas no bojo de processos

administrativos relacionados às atividades-meio do CADE é de aproximadamente 17 (dezessete).

Houve um acréscimo da média mensal de manifestações jurídicas verificadas no decorrer do

ano de 2013. Com efeito, ao longo do ano de 2013, a PFE/CADE emitiu 143 (cento e quarenta e

três) manifestações jurídicas no bojo de processos administrativos relacionados às atividades-meio

do CADE. Ou seja, no ano de 2013, a média mensal de manifestações jurídicas no bojo de

1,3 5,2 8,7 4,6 2,9 3,3 2,5 10,7

27,6

64,1

46,0

23,8 30,5

45,4

91,8

169,0

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Em milhões de reais

6,47% 6,97%

86,57% Nota (13)

Cota (14)

Parecer (174)

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109

processos administrativos relacionados às atividades-meio do CADE era de aproximadamente 12

(doze).

Por sua vez, verificou-se a manutenção da média mensal de manifestações jurídicas

produzidas no ano de 2012, ao longo do qual a PFE/CADE emitiu 202 (duzentos e duas)

manifestações jurídicas no bojo de processos administrativos relacionados às atividades-meio do

CADE. Ou seja, no ano de 2012, a média mensal de manifestações jurídicas no bojo de processos

administrativos relacionados às atividades-meio do CADE também era de aproximadamente 17

(dezessete).

Já com relação ao ano de 2011, também houve um acréscimo da média mensal de

manifestações jurídicas produzidas, já que naquele ano a PFE/CADE emitiu 133 (cento e trinta e

três) manifestações jurídicas no bojo de processos administrativos relacionados às atividades-meio

do CADE. Ou seja, no ano de 2011, a média mensal de manifestações jurídicas no bojo de

processos administrativos relacionados às atividades-meio do CADE era de aproximadamente 11

(onze).

b) Quantidade de manifestações jurídicas proferidas pela Coordenação-Geral de Matéria

Administrativa da PFE/CADE, por categoria prevista na Portaria AGU nº 1.399/2009.

Os gráficos a seguir, relativos aos anos de 2013, 2012 e 2011, ilustram as proporções de

manifestações jurídicas de cada categoria, entre as espécies previstas pela anteriormente citada

Portaria nº 1.399/2009, sendo indicado, entre parênteses, o número absoluto de manifestações de

cada categoria:

Gráfico 32 - Manifestações jurídicas da PFE/CADE no ano de 2013, no bojo de Processos Licitatórios,

Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (143)

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa

10% 4%

86%

Nota (14)

Cota (6)

Parecer (123)

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110

Gráfico 33 - Manifestações jurídicas da PFE/CADE no ano de 2012, no bojo de Processos Licitatórios,

Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio (202)

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa

Gráfico 34- Manifestações jurídicas da PFE/CADE no ano de 2011, no bojo de Processos Licitatórios,

Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos Relacionados à Atividade-Meio

(133)*

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa.

* Os números constantes do gráfico divergem daqueles encontrados no Relatório de Gestão publicado no início de 2012, uma vez que a Coordenação-Geral de Matéria Administrativa fez uma nova colheita dos dados e, em

decorrência disso, constatou a inexatidão dos números constantes do Relatório de Gestão publicado no início de

2012 (consistente em um sub-registro de manifestações jurídicas).

c) Número de manifestações jurídicas conclusivas emitidas pela Coordenação-Geral de

Matéria Administrativa da PFE/CADE, por ano.

Como mostra o gráfico que inaugura o presente tópico, das 201 (duzentos e uma)

manifestações jurídicas emitidas pela PFE/CADE, no ano de 2014, no bojo de processos

administrativos relacionados às atividades-meio do CADE, 187 (cento e oitenta e sete) foram

conclusivas - isto é, consistem em pareceres ou notas (acompanhados ou não de despachos de

aprovação parcial). Isso representa uma média mensal aproximada de 16 (dezesseis)

manifestações jurídicas conclusivas.

Nota (4)

Cota (14)

Parecer (171)

Despacho de aprovação parcial ou Parecer

Complementar (13)

Nota (3)

Cota (2)

Parecer (119)

Despacho de aprovação parcial ou

Parecer Complementar (6)

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111

De acordo com o gráfico acima, relativo ao ano de 2013, das 143 (cento e quarenta e três)

manifestações jurídicas emitidas pela PFE/CADE nesse ano, no bojo de processos administrativos

relacionados às atividades-meio do CADE, 137 (cento e trinta e sete) foram conclusivas, o que

representa uma média mensal aproximada de 11 (onze) manifestações jurídicas conclusivas. Assim,

em comparação com o ano passado, além do aumento da média mensal de manifestações jurídicas

em geral, houve um aumento da média mensal de manifestações conclusivas.

Em comparação com o ano de 2012, também houve acréscimo da média mensal de

manifestações jurídicas conclusivas. Com efeito, das 202 (duzentos e duas) manifestações jurídicas

emitidas pela PFE/CADE, no ano de 2012, no bojo de processos administrativos relacionados às

atividades-meio do CADE, 175 (cento e setenta e cinco) foram conclusivas — o que representa uma

média mensal aproximada de 15 (quinze) manifestações jurídicas conclusivas.

Da mesma forma, em comparação com o ano de 2011, observou-se aumento da média

mensal de manifestações jurídicas conclusivas. Com efeito, das 133 (cento e trinta) manifestações

jurídicas emitidas pela PFE/CADE, no ano de 2011, no bojo de processos administrativos

relacionados às atividades-meio do CADE, 122 (cento e vinte e duas) foram conclusivas — o que

representa uma média mensal aproximada de 10 (dez) manifestações jurídicas conclusivas.

O gráfico abaixo ilustra a evolução da média mensal de manifestações jurídicas conclusivas,

desde o ano de 2011:

Gráfico 35 - Média mensal de manifestações jurídicas conclusivas (pareceres ou notas) no bojo de

Processos Licitatórios, Contratações Diretas e Outros Tipos de Processos Administrativos

Relacionados à Atividade-Meio

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa.

* O número constante do gráfico diverge daquele encontrado no Relatório de Gestão publicado no início de 2012, uma vez que a Coordenação-Geral de Matéria Administrativa fez uma nova colheita dos dados e, em

decorrência disso, constatou a inexatidão dos números constantes do Relatório de Gestão publicado no início

de 2012 (consistente em um sub-registro de manifestações jurídicas).

Restringindo a análise ao conjunto de pareceres, é possível classificá-los de acordo com os

temas sobre os quais versavam.

2011 2012

2013 2014

10 15

11 16

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112

d) Quantidade de pareceres proferidos pela Coordenação-Geral de Matéria

Administrativa da PFE/CADE, por ano e por assunto do processo administrativo.

O gráfico a seguir mostra as proporções dos temas dos pareceres no ano de 2014, sendo

indicado o número absoluto de pareceres sobre o mesmo tema, bem como o percentual que tal

número representa do total:

Gráfico 36 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio),

o ano de 2014 (174/100%)

Fonte: PFE/CADE

O gráfico, a seguir, mostra as proporções dos temas dos pareceres no ano de 2013, sendo

indicado, entre parênteses, o número absoluto de pareceres sobre o mesmo tema e o percentual que

tal número representa do total:

20 11,49% 20

11,49%

13 7,47%

13 7,47%

8 4,60%

35 20,11%

4 2,30%

16 9,20%

10 5,75%

3 1,72%

4 2,30%

2 1,15%

5 2,87%

21 12,07%

Dispensa em razão do valor - 20

Contratação de cursos para servidores - 20 Outros casos de dispensa e inexigibilidade de licitação - 13 Pregão - 13

Pregão para Registro de Preço - 8

Prorrogação contratual e/ou repactuação - 35 Adesões à Atas de Registro de Preços - 4 Convênios - 16

Minutas de atos normativos - 10

Aplicação de penalidades contratuais - 3 Supressão ou acréscimo contratual - 4 Pedidos de reequilíbrio econônico-financeiro - 2 Rescisões contratuais - 5

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113

Gráfico 37 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio),

no ano de 2013 (123 / 100%)

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa.

O gráfico a seguir mostra as proporções dos temas dos pareceres no ano de 2012, sendo

indicado, entre parênteses, o número absoluto de pareceres sobre o mesmo tema e o percentual que

tal número representa do total:

Gráfico 38 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio),

no ano de 2012 (171 / 100%)

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa

22%

13%

6% 12%

2%

19%

1% 10%

15%

Dispensa em razão do valor - Art. 24, inc. I ou II, da Lei 8.666/1993 (27 / 22%)

Contratação de curso para servidores - Art. 24, inc. II, da Lei 8.666/93 (16 / 13%)

Outros casos de dispensa e inexigibilidade de licitação (7 / 6%)

Pregão (15 / 12%)

Pregão para Registro de Preços (3 / 2%)

Prorrogação contratual e/ou Repactuação (24 / 19%)

Adesões a Atas de Registro de Preços (1 / 1%)

Convênios (12 / 10%)

Outros (18/ 15%)

Dispensa em razão do valor - Art. 24, inc. I ou II, da Lei

8.666/1993 (45 / 26,31%)

Contratação de curso para servidores - Art. 24, inc. II, da Lei

8.666/1993 (21 / 12,28%)

Outros casos de dispensa e inexigibilidade de licitação (16 /

9,35%)

Pregão (17 / 9,94%)

Pregão para Registro de Preços (8 / 4,68%)

Prorrogação Contratual e/ou Repactuação (25 / 14,61%)

Adesões a Atas de Registro de Preços (carona) - Art. 8º do

Decreto 3.931/2001 (17 / 9,94%)

Convênios (4 / 2,34%)

Outros (18 / 10,52%)

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114

O gráfico abaixo mostra as proporções dos temas dos pareceres no ano de 2011, sendo

indicado, entre parênteses, o número absoluto de pareceres sobre o mesmo tema e o percentual que

tal número representa do total:

Gráfico 39 - Classificação dos Pareceres por Assunto do Processo Administrativo (Atividades-Meio),

no ano de 2011 (119 / 100%)*

Fonte: Arquivo de manifestações jurídicas da Coordenação-Geral de Matéria Administrativa.

* O número constante do gráfico diverge daquele encontrado no Relatório de Gestão publicado no início de 2012, uma vez que a Coordenação-Geral de Matéria Administrativa fez uma nova colheita dos dados e, em

decorrência disso, constatou a inexatidão dos números constantes do Relatório de Gestão publicado no início

de 2012 (consistente em um sub-registro de manifestações jurídicas).

Comparando-se esses gráficos, observa-se que a proporção de pareceres sobre dispensa de

licitação em razão do baixo valor da contratação (artigo 24, inciso I ou II, da Lei nº 8.666/1993) foi

diminuindo ao longo do tempo, sendo que, no presente ano de 2014, tais pareceres deixaram de ser

majoritários, com uma larga margem de diferença em relação aos pareceres que hoje representam a

maioria (prorrogações e repactuações contratuais).

IV. Atividades da Coordenação-Geral do Contencioso Judicial – CGCJ

a) Distribuição de ações, recursos e incidentes judiciais envolvendo o CADE em todo

território nacional

No ano de 2014, o CADE propôs 81 (oitenta e uma) novas ações, entre as quais, 47

(quarenta e sete) Execuções Fiscais, 09 (nove) Execuções de Obrigação de Fazer, 15 (quinze)

Buscas e Apreensões, 4 (quatro) Cumprimentos de Sentença, 3 (três) Exceções de Incompetência e

1 (um) Embargo à Execução.

Dispensa em razão do valor - Art. 24, inc. I ou II, da Lei

8.666/1993 (33 / 27,73%)

Contratação de curso para servidores - Art. 24, inc. II, da

Lei 8.666/1993 (0 / 0%)

Outros casos de dispensa e inexigibilidade de licitação (6 /

5,04%)

Pregão (11 / 9,24%)

Pregão para Registro de Preços (15 / 12,60%)

Prorrogação Contratual e/ou Repactuação (28 / 23,52%)

Adesões a Atas de Registro de Preços (carona) - Art. 8º do

Decreto 3.931/2001 (2 / 1,68%)

Convênios (5 / 4,20%)

Outros (19 / 15,96%)

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115

Gráfico 40 - Ações propostas pelo CADE

Fonte: PFE/CADE

Contra o CADE, em 2014, foram propostas 53 (cinquenta e três) ações, entre as quais: 33

(trinta e três) Ações Ordinárias, 3 (três) Ações Cautelares, 11 (onze) Mandados de Segurança, 1

(uma) Execução de honorários advocatícios, 7 (sete) Embargos à Execução, 4 (quatro) Reclamações

Trabalhistas, decorrentes de responsabilidade subsidiária, junto à Justiça do Trabalho e 2 (duas)

Reclamações perante o Superior Tribunal de Justiça.

Gráfico 41 - Ações propostas contra o CADE

Fonte: PFE/CADE

Execuções Fiscais

Execuções de Obrigação de Fazer

Buscas e Apreensões

Cumprimento de Sentença

Exceções de Incompetência

Embargo à Execução

Ações Ordinárias

Ações Cautelares

Mandados de Segurança

Execução de honorários advocatícios

Embargos à Execução

Reclamações Trabalhistas

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116

Gráfico 42 - Comparativo do número de ações entre 2011-2014

Fonte: PFE/CADE

b) Número de petições protocolizadas pela Coordenação-Geral do Contencioso Judicial

da PFE/CADE em 2014.

No ano de 2014, foram protocolizadas 414 (quatrocentas e quatorze) petições.

c) Número de recursos manejados, por espécie, a favor do CADE e contra o CADE, no

ano de 2014

Foram manejados, pelo CADE, 12 (doze) Apelações, 15 (quinze) Agravos de Instrumento e

2 (dois) Conflitos de Competência perante a segunda instância. Perante os tribunais superiores,

foram interpostos pelo CADE 3 (três) Recursos Especiais e 1 (um) Recurso Extraordinário, perante

o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente. Contra o CADE foram

aviados 12 (doze) Apelações e 55 (cinquenta e cinco) Agravos de Instrumento, além de 5 (cinco)

Recursos Especiais e 2 (dois) Recursos Extraordinários.

0

40

75

81

24

39

89

53

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2011 2012 2013 2014

Ações proposta pelo CADE

Ações propostas contra o CADE

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117

Gráfico 43 - Número de recursos manejados, por espécie, a favor e contra o CADE - 2014

Fonte: PFE/CADE

d) Quantidade total de acórdãos, sentenças e decisões exarados em processos judiciais que

envolvem o CADE.

Foram proferidas 157 (cento e cinquenta sete) decisões em processos em que o CADE é

parte, entre acórdãos, sentenças, liminares, tutelas antecipadas, tutelas recursais e decisões

monocráticas em segunda instância.

Entre as 72 (setenta e duas) sentenças, 66 (sessenta e seis) foram favoráveis e 6 (cinco)

desfavoráveis, perfazendo 92% (noventa por cento) de êxito.

Em segunda instância, dos 16 (dezesseis) acórdãos, foram 10 (dez) favoráveis contra 6 (seis)

desfavoráveis, enquanto que das 30 (trinta) decisões monocráticas proferidas em segunda instância,

25 (vinte e cinco) foram favoráveis ao CADE, perfazendo 76% (setenta e três por cento) de êxito.

Foram deferidas 8 (oito) liminares, ao passo que foram indeferidas 23 (vinte e três)

liminares.

Gráfico 44 - Total de Decisões Proferidas

Fonte: PFE/CADE

12

15

3

1

12

55

5

2

0 10 20 30 40 50 60

Apelações

Agravos de Instrumento

Recursos Especiais

Recursos Extraordinários

contra o CADE pelo CADE

82%

18%

Favoráveis (129)

Desfavoráveis (28)

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118

e) Proporção de acórdãos, sentenças e decisões favoráveis e desfavoráveis ao CADE, em

primeira e em segunda instância, no ano de 2014

Gráfico 45 - Proporção de acórdãos, sentenças e decisões favoráveis e desfavoráveis ao

CADE em 2014

Fonte: PFE/CADE

Decisão Monocrática de

Tribunal ou Acórdão

Sentença Liminar Tutela Recursal

Favoráveis 35 66 23 5

Desfavoráveis 11 6 8 3

0

10

20

30

40

50

60

70

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119

6. GESTÃO DE FUNDOS DO CONTEXTO DE ATUAÇÃO DA UNIDADE

A Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011, estabelece em seu artigo 28, § 3º, que o

produto da arrecadação das multas arrecadadas pelo CADE será destinado ao Fundo de Defesa dos

Direitos Difusos – FDD. Este Fundo, criado pela Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, tem por

finalidade a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de

valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros

interesses difusos e coletivos.

O FDD é administrado pelo Conselho Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, criado pela Lei nº 9.008, de 1995, na estrutura organizacional do Ministério da Justiça.

De acordo com o Decreto nº 1.306, de 9 de novembro de 1994, e suas atualizações, o

Conselho Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos é composto por representantes da

Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, que o preside, do Ministério do Meio

Ambiente, do Ministério da Cultura, do Ministério da Saúde, do Ministério da Fazenda, do CADE,

do Ministério Público Federal e por três representantes de entidades da sociedade civil. Em que pese

o CADE tenha um representante nesse Conselho, a Secretaria-Executiva e a presidência do Fundo estão a cargo da Secretaria Nacional do Consumidor.

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120

7. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA.

Os itens Renúncias sob a gestão da UJ e Gestão de Precatórios, Despesas totais por

modalidade de contratação – créditos originários – executados diretamente pela UJ e

Despesas por grupo e elemento de despesa – créditos originários – valores executados

diretamente pela UJ, constante da Parte A do Anexo II da DN TCU Nº 143/2013 – Conteúdo

Geral, não é apresentado neste relatório por não ter registro de ocorrência em 2014.

O item Movimentação orçamentária interna por grupo de despesa, constante da Parte A

do Anexo II da DN TCU nº 134/2013, não é apresentado neste relatório por não se aplicar à

natureza jurídica do órgão.

7.1. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DAS DESPESAS

7.1.1. PROGRAMAÇÃO DAS DESPESAS

Quadro 7.1.1 – Programação de Despesas

Unidade Orçamentária: Conselho

Administrativo de Defesa Econômica Código UO: 30211 * UGO: 303001

Origem dos Créditos Orçamentários Grupos de Despesa Correntes **

1 – Pessoal e Encargos Sociais 3- Outras Despesas Correntes

DOTAÇÃO INICIAL 6.809.950,00 26.635.762,00

Suplementares 1.646.146,00 142.500,00

Créditos Cancelados - -11.796,00

Dotação final 2014 (A) 8.456.096,00 24.766.466,00

Dotação final 2013(B) 7.622.220,00 22.600.784,00

Variação (A/B-1)*100 10,94 9,58

Origem dos Créditos Orçamentários Grupos de Despesa Capital ***

9 - Reserva de Contingência 4 – Investimentos

DOTAÇÃO INICIAL 2.000.000,00 -

Dotação final 2014 (A) 2.000.000,00 -

Dotação final 2013(B) 3.000.000,00 21.201.025,00

Variação (A/B-1)*100 -33,33 -100,00

Fonte: SIAFI

(*) Não se aplicam a esta Autarquia os seguintes itens: 2-Juros e Encargos da Dívida, 5 – Inversões Financeiras e 6- Amortização da Dívida.

(**) No Grupo de Despesa Correntes, não são apresentados dados referentes a Créditos Especiais, Extraordinários e

Outras Operações, pois não houve ocorrência no exercício.

(***) No Grupo de Despesa Capital, não são apresentados dados referentes a Créditos Suplementares, Extraordinários, Especiais, Créditos Cancelados e Outras Operações, pois não houve ocorrência no exercício.

7.1.1.1 ANÁLISE CRÍTICA

Compatibilidade das dotações com as necessidades da UJ

No exercício de 2014, o CADE teve à sua disposição recursos orçamentários no total de R$

35.133.358,00 (trinta e cinco milhões, cento e trinta e três mil, trezentos e cinquenta e oito reais),

para o atendimento de seus programas prioritários, a manutenção da unidade e a estruturação da

sede. Desse montante, foram aprovados na LOA 2014 R$ 33.445.712,00 (trinta e três milhões,

quatrocentos e quarenta e cinco mil, setecentos e doze reais) para aplicação em pessoal, custeio e

capital. Houve uma suplementação orçamentária no valor de R$ 1.646.146,00 (um milhão,

seiscentos e quarenta e seis mil, centos e quarenta e seis reais) para aplicação em pessoal e

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121

benefícios, e outra de R$ 142.500,00 (cento e quarenta e dois mil e quinhentos reais) para

manutenção da unidade.

Em 2014, a execução orçamentária foi de 94,12% dos recursos consignados ao CADE,

aplicados com efetividade durante o exercício – o que reflete os efeitos da limitação de

disponibilidade orçamentária de R$26.307.510 para R$17.715.257 no primeiro semestre de 2014.

Essa limitação orçamentária perdurou durante todo o segundo semestre e, ainda que os recursos

tenham sido paulatinamente liberados, foi uma restrição relevante para o planejamento e execução

do orçamento,

Cabe também mencionar que, em razão de terem sido consignados recursos para despesas de

natureza de investimento em quantidade inferior ao solicitado pelo CADE, tornou-se inviável a

execução do especificado no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) para 2014. O

investimento necessário para a implementação do PDTI seria de R$13.856.000,00 (treze milhões,

oitocentos e cinquenta e seis mil reais). No entanto, foram consignados na lei orçamentária apenas

R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) para essa finalidade, o que provocou impactos nas

aquisições planejadas com a finalidade de garantir maior segurança e estabilidade ao funcionamento

dos sistemas utilizados pelo órgão e nos projetos para melhoria da capacidade de detecção de cartéis

e de análise de evidências apreendidas em operações de busca e apreensão.Diante desse quadro, em

2015, o Comitê gestor de TI revisará o PDTI de modo a compatibilizar o planejamento com os

recursos orçamentários disponíveis.

Créditos extraordinários:

No exercício de 2014, o CADE não solicitou abertura de créditos extraordinários.

7.1.2. MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS INTERNA E EXTERNA

Quadro 7.1.2 – Movimentação Orçamentária Externa por Grupo de Despesa

Origem da

Movimentação

UG

Classificação

da ação

Despesas Correntes

Concedente Recebedora 1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos

da Dívida

3 – Outras

Despesas

Correntes

Concedidos 303001 170009 2807 - - 12.209,52

Fonte: SIAFI

(*) Os dados referentes a Créditos Recebidos e à movimentação de Despesas de Capital não são apresentados, pois não

houve ocorrência no exercício.

(**) Os itens 2-Juros e Encargos da Dívida, 5-Inversões Financeiras e 6-Amortização da Dívida não se aplicam à natureza

jurídica desta Autarquia.

7.1.3. REALIZAÇÃO DA DESPESA

7.1.3.1 DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS

ORIGINÁRIOS – TOTAL

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122

Quadro 7.1.3.1 – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total

Unidade Orçamentária: Conselho Administrativo de Defesa Econômica Código UO: 30211 UGO: 303001

Modalidade de Contratação

Despesa Liquidada Despesa paga

2014 2013 2014 2013

1. Modalidade de Licitação * 11.820.483,73 12.360.823,00 8.559.342,98 9.932.396,00

a) Pregão 11.820.483,73 12.360.823,00 8.559.342,98 9.932.396,00

2. Contratações Diretas (b+c) 11.821.364,74 10.396.924,00 10.651.591,75 9.909.448,00

b) Dispensa 10.957.996,62 9.567.244,00 9.989.587,09 9.323.506,00

c) Inexigibilidade 863.368,12 829.680,00 662.004,66 585.942,00

3. Regime de Execução

Especial 1.732,90 2.892,00 1.732,90

2.892,00

d) Suprimento de Fundos 1.732,90 2.892,00 1.732,90 2.892,00

4. Pagamento de Pessoal (e+f) 9.268.868,20 7.514.323,00 9.268.868,20 5.415.444,00

e) Pagamento em Folha 8.916.832,85 7.219.614,00 8.916.832,85 5.170.129

f) Diárias 352.035,35 294.709,00 352.035,35 245.315,00

5. Outros 436.476,80 1.026.580,00 436.476,80 1.001.232,00

6. Total (1+2+3+4+5) 33.348.926,37 31.301.542,00 28.918.012,63 26.261.412,00

Fonte: SIAFI

(*) As modalidades de licitação Convite, Tomada de Preços, Concorrência, Concurso, Consulta e Regime Diferenciado de Contratações Públicas não foram utilizadas no exercício.

7.1.3.2 DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS

ORIGINÁRIOS - TOTAL

Quadro 7.1.3.2 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total

Unidade Orçamentária: Conselho Administrativo de Defesa

Econômica Código UO: 30211 UGO: 303001

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa * Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

319011 6.837.703 56858.482 6.837.703 56858.482 - - 6.837.703 56858.482

319001 616.262 597.845 616.262 597.845 - - 616.262 584.056

319113 556.472 356.683 556.472 356.683 - - 556.472 307.598

Demais elementos do grupo 259.152 406.602 259.152 406.602 - - 259.152 394.284

3. Outras Despesas Correntes

339039 20.059.429

18.476.09

3 20.059.429

18.476.09

3 1.558.556 536.691 17.578.939 16.818.653

339033 1.165.557 1.107.575 1.165.557 1.107.575 36.945,00 59.669 1.085.126 1.057.234

339139 508.363 487.259 508.363 487.259 148.357 274.210 357.714,59 278.648

Demais elementos do grupo 1.557.423 1.583.669 1.557.423 1.583.669 238.010 55.472 1.414.822 1.336.116

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

449052 1.754.396 1.876.355 1.754.396 1.876.355 1.618.584 2.627.729 135.812 536.976

449039 34.165 491.930 34.165 491.930 11.543 94.324 - 491.930

Fonte: SIAFI

(*) Os itens Juros e Encargos da Dívida , Inversões Financeiras e Amortização da Dívida não se aplicam à natureza

jurídica desta Autarquia.

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123

7.1.3.3 DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS DE

MOVIMENTAÇÃO

Quadro 7.1.3.3 – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação

Despesa Liquidada Despesa paga

2014 2013 2014 2013

1.Modalidade de Licitação * 11.820.483,73 12.360.823,00 8.559.342,98 9.932.396,00

a) Pregão 11.820.483,73 12.360.823,00 8.559.342,98 9.932.396,00

2. Contratações Diretas (b+c) 11.821.364,74 10.396.924,00 10.651.591,75 9.909.448,00

b) Dispensa 10.957.996,62 9.567.244,00 9.989.587,09 9.323.506,00

c) Inexigibilidade 863.368,12 829.680,00 662.004,66 585.942,00

3. Regime de Execução Especial 1.732,90 2.892,00 1.732,90 2.892,00

e) Suprimento de Fundos 1.732,90 2.892,00 1.732,90 2.892,00

4. Pagamento de Pessoal (f+g) 9.268.868,20 7.514.323,00 9.268.868,20 5.415.444,00

f) Pagamento em Folha 8.916.832,85 7.219.614,00 8.916.832,85 5.170.129

g) Diárias 352.035,35 294.709,00 352.035,35 245.315,00

5. Outros 436.476,80 1.026.580,00 436.476,80 1.001.232,00

6. Total (1+2+3+4+5) 33.348.926,37 31.301.542,00 28.918.012,63 26.261.412,00

Fonte: SIAFI

(*) Não houve crédito de movimentação referentes a despesas contratadas pelas modalidades de licitação Convite,

Tomada de Preços, Concorrência, Concurso, Consulta e Regime Diferenciado de Contratações Públicas.

7.1.3.4 DESPESAS TOTAIS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE

MOVIMENTAÇÃO

Quadro 7.1.3.4 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa * Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

319011 6.837.703 56858.482 6.837.703 56858.482 - - 6.837.703 56858.482

319001 616.262 597.845 616.262 597.845 - - 616.262 584.056

319113 556.472 356.683 556.472 356.683 - - 556.472 307.598

Demais elementos do grupo 259.152 406.602 259.152 406.602 - - 259.152 394.284

2. Outras Despesas Correntes

339039 20.059.429 18.476.093 20.059.429 18.476.093 1.558.556 536.691 17.578.939 16.818.653

339033 1.165.557 1.107.575 1.165.557 1.107.575 36.945,00 59.669 1.085.126 1.057.234

339139 508.363 487.259 508.363 487.259 148.357 274.210 357.714,59 278.648

Demais elementos do grupo 1.557.423 1.583.669 1.557.423 1.583.669 238.010 55.472 1.414.822 1.336.116

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa * Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

3. Investimentos 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013

449052 1.754.396 1.876.355 1.754.396 1.876.355 1.618.584 2.627.729 135.812 536.976

449039 34.165 491.930 34.165 491.930 11.543 94.324 - 491.930

Fonte: SIAFI

(*) Não são apresentados dados sobre Juros e Encargos da Dívida , Inversões Financeiras e Amortização da Dívida, por

não se aplicarem à natureza jurídica desta Autarquia.

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124

7.1.3.5 ANÁLISE CRÍTICA DA REALIZAÇÃO DA DESPESA

No tocante às alterações ocorridas em 2014 com relação ao exercício anterior, cabe

mencionar que o aumento no valor gasto com dispensa de licitação deveu-se ao reajuste contratual

do valor do aluguel do imóvel em que está instalada a sede do órgão. Por outro lado, a redução no

uso de suprimento de fundos reflete a diminuição dos eventos que justificaram o uso desta forma de

despesa e um maior controle dos procedimentos relativos a seu uso por parte da Autarquia. Com

relação ao aumento das despesas de pessoal, cabe mencionar a nomeação de 26 novos servidores

em razão da realização de concurso público para provimento de cargos vagos, que levou à

majoração destas despesas.

Quanto à concentração de contratações realizadas via dispensa, esclarecemos que parte do

contrato de aluguel da Sede deste Conselho, equivale a aproximadamente 91,36% do montante

empenhado no exercício para esta modalidade.

Já na modalidade inexigibilidade, 47,48% do montante equivalem ao empenho referente ao

contrato de prestação de serviços junto à Imprensa Nacional.

A limitação de disponibilidade orçamentária de R$26.307.510 para R$17.715.257 no

primeiro semestre de 2014, que perdurou durante todo o segundo semestre, foi uma restrição

relevante para o planejamento e execução do orçamento, ainda que os recursos tenham sido

paulatinamente liberados. Dentre os efeitos para a gestão orçamentária provocados pelas limitações

de empenho e movimentações financeiras, podemos citar como mais relevantes as impossibilidades

de publicar edital para o programa auxílio-capacitação para pós-graduação, o represamento das

demandas de capacitação, dificuldades para o planejamento de diligências investigatórias para

instrução de processos administrativos e a paralisação de parte dos processos para aquisições e

contratação de serviços, dentre eles o adiamento da contratação de bases de dados solicitadas pelo

Departamento de Estudos Econômicos para auxiliar na realização de estudos e nas manifestações da

unidade para instrução de processos administrativos.

Todos esses efeitos se fizeram sentir com maior intensidade no segundo semestre de 2014, e

foram causados pela incerteza quanto à disponibilidade de recursos para a execução das atividades

planejadas. Para determinar sobre quais despesas as restrições recairiam, procurou-se evitar que elas

afetassem as atividades essenciais para o funcionamento do CADE. Entretanto, houve a postergação

de viagens restringindo a agenda internacional do Órgão.

Como fator negativo que influenciou na capacidade de execução orçamentária e realização

das atribuições do órgão, há que se mencionar o dimensionamento inadequado da força de trabalho,

resultando, por um lado no acúmulo de atribuições nos mesmos servidores e, por outro, na

impossibilidade de realizar tarefas relevantes, mas menos urgentes que as atividades priorizadas.

Nesse sentido, há que se ressaltar como fator positivo a posse de 26 novos servidores em razão da

realização de concurso público para provimento de cargos vagos que ocorreu no último trimestre.

7.2. DESPESAS COM AÇÕES DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Quadro 7.2 – Despesas com Publicidade Valores em R$ 1,00

Publicidade Programa/Ação

orçamentária Contratada Valores empenhados

Valores

pagos

Legal 2020/2807 Imprensa Nacional 410.000,00 296.046,76

Empresa Brasil de Comunicação S.A 91.161,83 57.087,83

Fonte: DA/CADE

No intuito de dar conhecimento de balanços, atas, editais, decisões, avisos e de outras

informações do Órgão, no atendimento das prescrições legais, este Conselho celebrou no ano de

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125

2013 contratos com a IMPRENSA NACIONAL e a EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO

S.A. – EBC.

O CADE não possui contratos com agência de publicidade e propaganda. Quando

necessário, o CADE demanda apoio do Ministério da Justiça. No ano de 2014, no entanto, não

foram executadas ações que demandaram esse tipo de serviço.

7.3. MOVIMENTAÇÃO E OS SALDOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS

ANTERIORES

Quadro 7.3 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar não Processados

Ano de

Inscrição Montante 01/01/2014 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2014

2013 3.515.641,63 3.332.790,80 262.484,34 62.022,29

2012 141.655,80 52.603,32 89.052,48 -

Restos a Pagar Processados

Ano de

Inscrição Montante 01/01/2014 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2014

2013 62.874,38 62.874,38 - -

Fonte: SIAFI

7.3.1. ANÁLISE CRÍTICA

A existência de restos a pagar referentes a 2013 impactou na gestão financeira de 2014,

tendo em vista que esses recursos não estavam previstos no orçamento. Com relação aos restos a

pagar não processados, estes ocorreram em função da não apresentação de fatura por parte dos

fornecedores para realização do pagamento no exercício.

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126

7.4. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS

7.4.1. RELAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA VIGENTES NO EXERCÍCIO

Quadro 7.4.1 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Posição em

31.12.2014

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CNPJ: 00.418.993/0001-16 UG/GESTÃO: 303001/30211

Informações sobre as Transferências

Modalidade Nº do instrumento Beneficiário

Valores Pactuados Valores Repassados

Vigência Sit.

Global Contrapartida No Exercício Acumulado até

o Exercício Início Fim

1 759465/2011* 93.802.833/0001-57 375.000,00 75.000,00 - 300.000,00 16/12/2011 15/12/2015 1

1 759466/2011* 08.539.710/0001-04 428.791,16 85.791,16 - 343.000,00 16/12/2011 15/12/2015 1

1 759459/2011* 20.971.057/0001-45 375.000,00 75.000,00 - 300.000,00 16/12/2011 15/12/2015 1

3 001/2014** 24.365.710/0001-83 1.064.139,00 - - - 01/07/2014 29/02/2016 1

3 002/2014** 170009/00001 5.932,60 - 4.009,50 4.009,50 25/08/2014 31/12/2014 1

3 003/2014** 170009/00001 68.000,00 - 8.500,02 8.500,02 15/09/2014 31/12/2016 1

LEGENDA

Modalidade: Situação da Transferência:

1 - Convênio 1 - Adimplente 5 - Excluído

2 - Contrato de Repasse 2 - Inadimplente 6 - Rescindido

3 - Termo de Cooperação 3 - Inadimplência Suspensa 7 - Arquivado

4 - Termo de Compromisso 4 - Concluído

Fonte: SICONV, Diretoria Administrativa/CADE

(*) Convênios sub-rogados da UG 200400 para a UG 303001

(**) Termo de Execução Descentralizada (TED)

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7.4.2. QUANTIDADE DE INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS CELEBRADOS E

VALORES REPASSADOS NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS

Quadro 7.4.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CNPJ: 00.418.993/0001-16

UG/GESTÃO: 303001/30211

Modalidade

Quantidade de

Instrumentos Celebrados

em Cada Exercício

Montantes Repassados em Cada Exercício,

Independentemente do ano de Celebração do Instrumento

(em R$ 1,00)

2014 2013 2012 2014 2013 2012

Convênio - - - - - -

Contrato de Repasse - - - - - -

Termo de Cooperação* 3 - - 12.509,52 - -

Termo de Compromisso - - - - - -

Totais 3 - - 12.509,52 - -

Fonte: SICONV

(*) Termos de Execução Descentralizada

7.4.3. INFORMAÇÕES SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVAS AOS

CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE

Quadro 7.4.3 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na

modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente

Nome: Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CNPJ: 00.418.993/0001-16 UG/GESTÃO: 303001/30211

Exercício

da

Prestação

das Contas

Quantitativos e Montante Repassados

Instrumentos

(Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de

Repasse

2012

Contas Prestadas Quantidade 2 -

Montante Repassado* 403.583,34 -

Contas NÃO Prestadas Quantidade - -

Montante Repassado - -

Fonte: SICONV

(*) O valor corresponde ao montante repassado para os convênios 710282/2009 e 732139/2010.

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128

7.4.4. INFORMAÇÕES SOBRE A ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE

CONVÊNIOS E DE CONTRATOS DE REPASSE

Quadro 7.4.4 – Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos

de Repasse.

Posição 31/12

em R$ 1,00

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CNPJ: 00.418.993/0001-16 UG/GESTÃO: 303001/30211

Exercício da

Prestação das

Contas

Quantitativos e Montantes Repassados

Instrumentos

Convênios

Contratos de

Repasse

2013

Quantidade de contas prestadas - -

Contas

Analisadas

Quantidade Aprovada - -

Quantidade Reprovada - -

Quantidade de TCE - -

Montante repassado - -

Contas NÃO

Analisadas*

Quantidade 1 -

Montante repassado (R$) 203.583,34 -

2012

Quantidade de Contas Prestadas - -

Contas

analisadas

Quantidade Aprovada - -

Quantidade Reprovada - -

Quantidade de TCE - -

Montante Repassado - -

Contas NÃO

Analisadas**

Quantidade 2 -

Montante Repassado 450.000,00 -

Exercício

Anterior a 2012

Contas NÃO

Analisadas***

Quantidade 1 -

Montante Repassado 211.500,00 -

Fonte: SICONV

(*) O convênio nº 710282/2009 (no montante de R$203.583,34) teve as contas apresentadas no SICONV, entretanto, como a data de apresentação não foi informada no sistema e o recolhimento do saldo remanescente foi realizado em

20/02/2013, infere-se que a apresentação das contas ocorreu no mesmo exercício.

(**) Convênio nº 732139/2010 (no montante R$200.000,00) teve as contas apresentadas no SICONV em 23/02/2012; e

o Convênio nº 700255/2008 (no montante de R$250.000,00) teve as contas apresentadas no SICONV, no entanto,

como a data de apresentação não foi informada no sistema e o recolhimento do saldo remanescente foi realizado em

19/06/2012, infere-se que a apresentação das contas ocorreu no mesmo exercício.

(***) Convênio nº 722549/2009 (no montante R$211.500,00), cujas contas foram apresentadas em 10/02/2011.

7.4.5. ANÁLISE CRÍTICA

A Lei n.º 12.529/2011 propiciou alterações estruturais no SBDC, alterando as atribuições da

extinta Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça – SDE/MJ, que foram absorvidas

em parte pelo CADE no que tange à proteção e defesa da concorrência, e em parte pela Secretaria

Nacional do Consumidor – Senacon/MJ, no que tange à política nacional das relações de consumo,

modificou a estrutura do Ministério da Justiça.

Dessa forma, os convênios firmados pela SDE/MJ que tinham como objetivo implementar

laboratórios de tecnologia para o combate a cartéis foram sub-rogados para o CADE, dada a

aderência da matéria a sua atividade finalística, por tratar das políticas de proteção e defesa da

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129

concorrência; e também devido a ausência de estrutura para acompanhá-los no MJ. No âmbito do

CADE compete a Superintendência-Geral o desempenho dessa função.

Assim, em junho de 2013 foram iniciadas as tratativas para a realização da transferência de

responsabilidade do acompanhamento, fiscalização e prestação de contas dos convênios celebrados

com a extinta SDE para este Conselho, e em dezembro de 2013, esses convênios, listados na tabela

abaixo, foram sub-rogados para o CADE via Sistema de Convênios – SICONV, com todas as

parcelas de recursos já repassadas.

Tabela 16 - Convênios Sub-rogados para o CADE

Processo Convênio Órgão

08012.012065/2011-31 759459/2011 Ministério Público de Minas Gerais

08012.012084/2011-68 759466/2011 Ministério Público do Rio Grande do Norte

08012.012085/2011-11 759465/2011 Ministério Público do Rio Grande do Sul

08012.001785/2010-91 732139/2010 Ministério Público de Santa Catarina

08012.010101/2009-16 722549/2009 Ministério Público da Paraíba

08012.008953/2009-35 710282/2009 Ministério Público do Rio de Janeiro

08012.009903/2008-94 700255/2008 Ministério Público de São Paulo

Fonte: DA/CADE

Após a sub-rogação dos convênios, foram realizados os Termos Aditivos para renovação de

vigência dos convênios 759459/11, 759466/11 e 759465/11.

No que diz respeito às análises de prestações de contas dos convênios, estas se encontram

pendentes em razão dos seguintes fatores.

Este órgão tem enfrentado dificuldades para atualizar o status desses convênios no sistema

SICONV, pois tivemos problemas para conseguir inserir atualizações no plano de trabalho, o que só

foi solucionado após vários acionamentos ao 0800 do SICONV, bem como tratativas junto ao

Ministério do Planejamento e ao próprio Ministério da Justiça.

Também no tocante às informações disponíveis no SIAFI, cabe ressaltar que o CADE não

tem permissão para acessar os convênios vigentes no sistema, uma vez que estes estão

contabilizados na UG 200400 e não na UG 303001.

Soma-se a isso a dificuldade em obter informações sobre as fiscalizações efetuadas,

acompanhamentos realizados e dados das prestações de contas dos convênios junto ao órgão que os

originou, prejudicando a da análise da evolução das prestações de contas dos convênios.

Como medidas para sanear as prestações de contas, este Conselho vem empreendendo

esforços no sentido de fazer a verificação da execução das compras, para a doação dos bens, sendo

possível afirmar neste momento que todos os itens descritos como comprados estão de acordo com

o objeto previsto.

Para análise das contas prestadas, serão necessárias visitas técnicas aos órgãos conveniados

para a supracitada verificação, o que neste momento depende de disponibilidade orçamentária para

tanto, motivo que vem retardando a retomada das atividades.

Finalmente, faz-se mister afirmar que a execução descentralizada de recursos cumpre a

política de disseminação da informação para a defesa da concorrência, bem como o fortalecimento

da repressão aos cartéis. Os convênios foram firmados com importantes órgãos de persecução

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130

criminal que estarão, com a consecução do objetivo dos convênios, melhor estruturados para a

execução de suas atividades.

7.5. SUPRIMENTO DE FUNDOS

7.5.1. CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS

Quadro 7.5.1 – Concessão de suprimento de fundos

Exercício

Financeiro

Unidade Gestora (UG) do

SIAFI

Meio de Concessão * Valor do

maior limite

individual

concedido

Conta Tipo B Cartão de Pagamento do

Governo Federal

Código Nome ou Sigla Quantidade Valor

Total Quantidade Valor Total

2014 303001 CADE - - 08 16.000,00 2.000,00

2013 303001 CADE - - 11 22.000,00 2.000,00

2012 303001 CADE - - 07 14.000,00 2.000,00

Fonte: SIAFI 2012/ 2013/ 2014

7.5.2. UTILIZAÇÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS

Quadro 7.5.2 – Utilização de suprimento de fundos

Exercício

Unidade Gestora (UG)

do SIAFI Conta Tipo B

Cartão de Pagamento do Governo Federal

Saque Fatura Total

(a+b) Código Nome ou

Sigla Quantidade Valor Total Quantidade

Valor dos

Saques (a)

Valor das

Faturas (b)

2014 303001 CADE - - 08 863,45 892,60 1.756,05

2013 303001 CADE - - 11 252,35 1.330,29 1.582,64

Fonte: SIAFI 2013/ 2014

7.5.3. CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS COM SUPRIMENTO DE FUNDOS

Quadro 7.5.3 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência

Unidade Gestora (UG) do SIAFI Classificação do Objeto Gasto

Código Nome ou Sigla Elemento de Despesa Subitem da Despesa Total

303001 CADE

339030

16 26,90

21 28,00

24 622,00

25 285,70

28 138,00

59 45,00

339039 17 340,00

66 247,30

Fonte: SIAFI 2013/ 2014

7.5.4. ANÁLISE CRÍTICA

No exercício de 2014, os supridos utilizaram a quantia de R$ 1.756,05 (um mil, setecentos e

cinquenta e seis reais e cinco centavos), sendo R$ 863,45 na modalidade “saque” e R$ 892,60 na

modalidade “pagamento fatura”, em benefício do CADE.

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131

As despesas empenhadas com suprimentos de fundos no exercício de 2014 sofreram um

decréscimo em torno de 72,73% em relação ao exercício de 2013, em virtude da execução das

contratações planejadas em 2013.

Por fim, cabe ressaltar que nenhuma prestação de contas foi realizada com atraso e não

consta nenhuma pendência ou saldo em aberto referente ao exercício 2014. Entretanto, foram

identificadas algumas falhas formais nos procedimentos relativos aos suprimentos de fundos, as

quais foram posteriormente sanadas pela Diretoria Administrativa. Nesse sentido, foram realizadas

alterações no procedimento adotado, de modo a evitar a ocorrência futura das falhas identificadas.

Além disso, o CADE realizou capacitação dos servidores envolvidos com a utilização e gestão de

suprimentos de fundos em 2014.

7.6. GESTÃO DAS ATIVIDADES RELACIONADAS À ARRECADAÇÃO DAS MULTAS

APLICADAS E REGISTRO DOS INADIMPLENTES NO CADASTRO INFORMATIVO DE

CRÉDITOS NÃO QUITADOS DO SETOR PÚBLICO FEDERAL – CADIN E NA DÍVIDA

ATIVA

De acordo com o art.13, inciso XVIII, da Lei 12.529/2011, é competência da

Superintendência-Geral adotar medidas administrativas necessárias à execução e ao cumprimento

das decisões do Plenário. De ordem da SG, a Procuradoria Federal Especializada junto ao CADE –

PFE/CADE arrecada as multas aplicadas pela Autarquia.

É a Procuradoria que, em linhas gerais, instrumentaliza os pagamentos espontâneos de

multas, inscreve em dívida ativa no Cadin, executa as multas não espontaneamente recolhidas nem

ativamente contestadas, defende a validade das decisões que impõem multas e estão sendo objeto de

contestação judicial ativa pela parte multada. Não há contratação de terceiros para a realização

dessas atividades.

Uma vez aplicada uma multa de caráter sancionador, há, basicamente, três caminhos para a

sua efetiva arrecadação:

i. a parte multada cumpre voluntariamente sua obrigação e paga a multa no prazo legal;

ii. a parte multada não cumpre espontaneamente sua obrigação no prazo legal e queda-

se inerte em relação ao seu direito de perseguir em juízo a anulação do ato que deu

origem à multa, obrigando o órgão público a iniciar um processo judicial de

cobrança;

iii. a parte multada não somente não cumpre espontaneamente sua obrigação no prazo

legal, como também procura ativamente a anulação, pelo Poder Judiciário, do ato

que deu origem à multa.

Transcorrido o prazo fixado pelo Tribunal Administrativo do CADE para pagamento da

multa, o Setor de Cumprimento de Decisões – SCD, órgão atualmente integrante da estrutura da

PFE/CADE, encaminha os autos à Superintendência-Geral da Autarquia, que promove, por sua vez,

a expedição de ofício administrativo com vistas à comprovação do eventual pagamento, fixando

prazo para o cumprimento da medida.

Decorrido o prazo fixado e constatado o não cumprimento espontâneo, a PFE/CADE

procede imediatamente à inscrição do crédito em dívida ativa, bem como à comunicação da mora

aos sistemas de cadastro de inadimplentes mantidos pela administração federal – assim como à

parte multada – e, por fim, realiza o imediato ajuizamento da execução fiscal da multa.

Em conclusão, é importante afirmar que a verificação do cumprimento espontâneo da

decisão é realizada pela Superintendência-Geral do CADE, com o auxílio do Setor de Cumprimento

de Decisões da Procuradoria Federal junto à Autarquia, nos termos da Resolução nº 6, de 3 de abril

de 2013, do CADE. As demais providências em questão, incluindo a inscrição em dívida ativa, a

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inscrição no Cadin e a propositura de ações judiciais voltadas à cobrança das multas impostas pelo

CADE são adotadas exclusivamente pela Procuradoria Federal junto ao CADE.

De acordo com a sistemática de trabalho adotada pela Procuradoria, as medidas voltadas à

cobrança das multas aplicadas pelo CADE são tomadas em caráter virtualmente imediato. Ou seja,

findo o prazo para pagamento espontâneo da multa, em regra, o ajuizamento da execução fiscal para

cobrança em juízo dá-se em questão de dias.

Pode-se afirmar que, no que se refere à tempestividade da cobrança administrativa e judicial,

o trabalho desenvolvido pelo CADE e sua Procuradoria é completamente coerente com a

maximização da capacidade arrecadatória do órgão e do poder dissuasório da política de defesa da

concorrência que esta Autarquia executa.

No que concerne ao CADE, ocorre de, antes mesmo de esgotado o prazo para cumprimento

espontâneo desta obrigação, as partes se dirigirem ao Poder Judiciário para obstar a capacidade de

cobrança do órgão público.

Quanto ao ponto, há de se registrar que, no último exercício, os esforços estiveram voltados

a evitar a declaração de suspensão judicial das multas impostas pelo CADE ou, se houver

declaração judicial, de assegurar que a suspensão tenha se dado através da apresentação de garantia

idônea no valor da multa aplicada. Em coerência com este entendimento, a Procuradoria Federal

Especializada junto ao CADE tem como meta declarada impedir que toda e qualquer liminar a ser

apreciada em processos contra o CADE não seja apreciada sem que antes o CADE seja ouvido pelo

juiz competente. As tabelas, a seguir, apresentam os dados relativos à arrecadação das multas

aplicadas, bem como ao registro dos inadimplentes no Cadin e na dívida ativa, no exercício.

Tabela 17 – Pendências de Inscrição no Cadin

Inadimplentes de Inscrição no Cadin

Item 31/12/2013 31/12/2014

Quantidade de devedores de multas exigíveis, definitivamente constituídas, pendentes de inscrição no CADIN

32 45

Total de devedores de multas exigíveis, definitivamente constituídas, que estão inscrito no CADIN somado aos devedores

pendentes de inscrição no CADIN (item anterior) 40 45

Percentual (em relação aos valores das multas cujos devedores estão inscritos no CADIN somado aos das multas contra devedores

pendentes de inscrição no CADIN) 80% 100%

Valor das multas exigíveis, definitivamente constituídas, pendentes de inscrição no CADIN

R$ 45.682.044,22 R$ 65.475.920,49

Valor das multas exigíveis, definitivamente constituídas, que estão

inscritos no CADIN somado aos devedores pendentes de inscrição no CADIN (item anterior)

R$ 54.570.034,17 R$ 65.475.920,49

Percentual (em relação aos valores das multas cujos devedores estão

inscritos no CADIN somado aos das multas contra devedores

pendentes de inscrição no CADIN)

83,71% 100%

Fonte: PFE/CADE

Obs.: 1 - Os montantes referentes a cada exercício devem indicar a quantidade de devedores pendentes de inscrição no

CADIN no ano em análise, bem como os valores relativos às multas pendentes de inscrição;

2 - Não serão consideradas como "multas pendentes de inscrição no CADIN" as situações em que os devedores já foram notificados e ainda não houve o transcurso do prazo legal de 75 dias (art. 2º, §2º, da Lei 10.522/2001) para

serem inscritos e os casos de devedores com débitos cuja soma é inferior a R$ 1.000,00 (art. 1º, inciso I, da Portaria

STN 685, de 14/09/2006 e art. 2º da Portaria PGFN 810, de 13/05/20090;

3 - Na segunda linha e na quinta linhas, serão consideradas os devedores inscritos no CADIN e os pendentes de inscrição no CADIN.

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Tabela 18 – Multas Não Constituídas Definitivamente

Quantidade de Multas Ainda não Constituídas Definitivamente

(sem Trânsito em Julgado Administrativo)

Exercício 2014

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2012 Em 2013 Em 2014 Total

Quantidade de Multas com

recursos administrativo pendente

de julgamento

5 1 30 36

Quantidade de multas aplicadas 24 30 44 99

Percentual (em relação ao total

de multas) 20,83% 3,33% 68,18% 36,36%

Valor das multas com recurso

administrativo pendente de

julgamento

R$ 7.448.700,00 R$ 293.881.001,78 R$ 3.388.583.755,16 R$ 3.689.913.456,94

Valor das multas aplicadas R$ 113.732.086,76 R$ 503.227.981,34 R$ 3.401.929.901,49 R$ 4.018.889.969,59

Percentual (em relação ao total

de multas) 6,55% 58,40% 99,61% 91,81%

Fonte: PFE/CADE

Obs.: 1 - Os montantes referentes a cada exercício devem indicar a quantidade de multas que constarão como suspensas

administrativamente na data de 31/12/2014, discriminada segundo o exercício da aplicação da multa;

2 - Para o cálculo do percentual, os montantes devem ser considerados em relação ao total de multas aplicadas em cada

exercício (ex.: total de multas aplicadas em 2010).

Tabela 19 – Arrecadação (Montante Financeiro)

ARRECADÇÃO

Exercício 2014

Item Referentes a multas aplicadas

Até 2010* Até 2011* Até 2012* Até 2013* Até 2014* Total

Valor arrecadado 0,00 0,00 1.749.271,25 3.099.958,20 20.549.562,19 25.398.791,64

Valor arrecadado

com TCC e ACC 18.700.893,94 17.490.974,70 40.823.014,71 74.194.319,88 148.549.223,29 299.758.426,52

Valor das multas

exigíveis e

definitivamente

constituídas em cada

exercício

2.341.479.020,30 13.399.634,41 106.283.386,76 209.346.979,56 13.346.146,33 2.683.855.167,36

Percentual do

montante financeiro

total recolhido (em

relação ao total de

multas que são

exigíveis)

0,80 130,53 40,06 36,92 1267,02 12,12

Exercício 2013

Item Referentes a multas aplicadas

Até 2010** Até 2011** Até 2012** Até 2013** Total

Valor arrecadado 0,00 0,00 1.749.271,25 3.099.958,20 4.849.229,45

Valor arrecadado com TCC e

ACC 18.700.893,94 17.490.974,70 40.823.014,71 74.194.319,88 151.209.203,23

Valor das multas exigíveis e

definitivamente constituídas

em cada exercício

2.341.479.020,30 13.399.634,41 106.283.386,76 209.346.979,56 2.670.509.021,03

Percentual do montante

financeiro total recolhido (em

relação ao total de multas que

são exigíveis)

0,80 130,53 40,06 36,92 5,84

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Fonte: PFE/CADE

(*) Não serão consideradas como "multas exigíveis e definitivamente constituída as que tiverem sido pagas antes de

31/12/2013.

(**) Não serão consideradas como "multas exigíveis e definitivamente constituídas" as que foram pagas antes de

31/12/2012.

Tabela 20 – Arrecadação (quantidade de multas)

ARRECADAÇÃO

Exercício 2014

Item

Referentes a multas aplicadas

Em 2010* Em 2011* Em 2012* Em 2013* Em 2014* Total

Quantidade de multas arrecadadas 0 0 15 71 21 107

Quantidade de multas exigíveis e

definitivamente constituídas 30 26 19 30 14 119

Percentual da quantidade de multas

arrecadadas 0,00 0,00 78,95 236,67 150,00 89,92

Exercício 2013

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2010** Em 2011** Em 2012** Em 2013** Total

Quantidade de multas arrecadadas

0 0 15 71 86

Quantidade de multas exigíveis e

definitivamente constituídas

30 26 19 30 105

Percentual da quantidade de multas

arrecadadas

0,00 0,00 78,95 236,67 81,90

Fonte: PFE/CADE

(*) Não serão consideradas como "multas exigíveis e definitivamente constituída as que tiverem sido pagas antes de

31/12/2014

(**) Não serão consideradas como "multas exigíveis e definitivamente constituída as que tiverem sido pagas antes de

31/12/2013

Tabela 21 – Multas com Exigibilidade Suspensa por Decisão Judicial

QUANTIDADE DE MULTAS COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA POR DESCISÃO JUDICIAL

Item Referentes a multas definitivamente

constituídas e não pagas - até 2014

Quantidade de multas definitivamente constituídas e com exigibilidade

suspensa por decisão judicial e não pagas 4

Total de multas definitivamente constituídas e não pagas 14

Percentual 28,57%

Valor das multas definitivamente constituídas e com exigibilidade suspensa por decisão judicial e não pagas

R$ 2.332.012,95

Valor das multas exigíveis e definitivamente constituídas e não pagas R$ 13.346.146,33

Percentual 17,47%

Fonte: PFE/CADE

Obs.: São considerados os valores nominais (sem atualização monetária, mula de mora e encargos legais)

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135

Tabela 22– Prazo de duração de processos com multas recolhidas nos anos de 2013 e 2014

DURAÇÃO DO PROCESSO

Exercício 2014

Item Multas de processos administrativos concluídos em 2014 e iniciados:

Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em 2013 Em 2014 Total

Quantidade de

multas 1 7 7 30 44 89

Valor das multas 63.846,00 727.759,14 1.892.084,42 209.346.979,56 3.401.929.901,49 3.613.960.570,61

Exercício 2013

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em 2013 Total

Quantidade de multas 1 7 7 30 45

Valor das multas 63.846,00 727.759,14 1.892.084,42 209.346.979,56 212.030.669,12

Fonte: PFE/CADE

Obs.: Devem ser informadas quantas multas de processos administrativos sancionatórios concluídos em 2013 e 2014, e os

respectivos valores dessas multas, separando de acordo com o ano de

de início do processo administrativo.

Tabela 23 – Arrecadação em Relação às Multas Aplicadas (Montante Financeiro)

ARRECAÇÃO

Exercício 2014

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2010* Em 2011* Em 2012* Em 2013** Em 2014** Total

Valor arrecadado 0,00 0,00 1.749.271,25 3.099.958,20 20.549.562,19 25.398.791,64

Valor das multas exigíveis

e definitivamente

constituída em cada

exercício

2.341.479.020,30 13.399.634,41 106.283.386,76 209.346.979,56 13.346.146,33 2.683.855.167,36

Percentual do montante

financeiro total recolhido

(em relação ao total de

multas que são exigíveis)

0,00 0,00 1,65 1,48 153,97 0,95

Exercício 2013

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2010** Em 2011** Em 2012** Em 2013** Total

Valor arrecadado 0,00 0,00 1.749.271,25 3.099.958,20 4.849.229,45

Valor das multas exigíveis e

definitivamente constituída em cada

exercício

2.341.479.020,30 13.399.634,41 106.283.386,76 209.346.979,56 2.670.509.021,03

Percentual do montante financeiro total recolhido (em relação ao total de multas

que são exigíveis)

0,00 0,00 1,65 1,48 0,18

Fonte: PFE/CADE

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136

Tabela 24 – Arrecadação em Relação às Multas Aplicadas (Quantidade de Multas)

ARRECAÇÃO

Exercício 2014

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2010* Em 2011* Em 2012* Em 2013** Em 2014** Total

Quantidade de multas

arrecadadas 0 0 15 7 21 43

Quantidade de multas

exigíveis e

definitivamente

constituídas

30 26 19 30 14 119

Percentual da quantidade

de multas arrecadadas 0,00 0,00 78,95 23,33 150,00 36,13

Exercício 2013

Item Referentes a multas aplicadas

Em 2010** Em 2011** Em 2012** Em 2013** Total

Quantidade de multas arrecadadas 0 0 15 7 22

Quantidade de multas exigíveis e

definitivamente constituídas 30 26 19 30 105

Percentual da quantidade de multas

arrecadadas 0,00 0,00 78,95 23,33 20,95

Fonte: PFE/CADE

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137

8. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS

RELACIONADOS

8.1. ESTRUTURA DE PESSOAL DA UNIDADE

8.1.1. DEMONSTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO À

DISPOSIÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA

Quadro 8.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos

no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) não há 130 37 15

1.1. Membros de poder e agentes políticos não há 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) não há 130 37 15

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão não há 41 21 1

1.2.2. Servidores de carreira em exercício

descentralizado não há 68 10 8

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório não há 0 0 0

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas não há 21 6 6

2. Servidores com Contratos Temporários não há 0 0 0

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública não há 47 16 16

4. Total de Servidores (1+2+3) não há 177 53 31

Fonte: CGESP/DA

Quadro 8.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 57 73

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 57 73

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 34 7

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 12 56

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 11 10

2. Servidores com Contratos Temporários 0 0

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 19 28

4. Total de Servidores (1+2+3) 76 101

Fonte: CGESP/DA

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138

Quadro 8.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções

Gratificadas

Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos

no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 124 115 34 26

1.1. Cargos Natureza Especial 2 1 0 1

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 122 114 34 25

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão não há 8 5 0

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício

Descentralizado não há 44 8 4

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas não há 14 5 5

1.2.4. Sem Vínculo não há 47 16 16

1.2.5. Aposentados não há 1 0 0

2. Funções Gratificadas 0 0 0 0

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão não há 0 0 0

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado não há 0 0 0

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas não há 0 0 0

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 124 115 34 26

Fonte: CGESP/DA

Análise Crítica

O CADE, historicamente, enfrenta desafios no que tange a força de trabalho alocada e as

necessidades do órgão, uma vez que a Autarquia possui quadro próprio muito enxuto. Até 2011, o

CADE contava apenas com poucos servidores em seu quadro permanente, e possuía estrutura de

cargos bastante limitada (apenas 28 cargos de Direção e Assessoramento Superior - DAS).

A própria Lei nº 12.529/2011, que reestruturou o Conselho, reconheceu a deficiência na

gestão de pessoas ao criar 200 cargos de EPPGG para alocação no CADE, uma vez que a Autarquia

não possuía, em seu quadro, pessoal de carreira específico para a análise em matéria antitruste.

Além disso, há avaliações externas conduzidas sobre atuação do CADE (avaliações anuais

da Global Competition Review, principal publicação internacional na área, que analisa a estrutura de

órgãos antitruste internacionais), além de estudo realizado pela Organização para a Cooperação e o

Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2010. Ambos os estudos apontam a insuficiência da

força de trabalho como uma das fragilidades do CADE.

Em 2012, após o processo de reestruturação organizacional advindo da entrada em vigor da

Lei nº 12.529/2011 (Lei de Defesa da Concorrência), o CADE passou a acumular a competência de

instrução de processos punitivos e preventivos, e teve sua estrutura organizacional reforçada por

meio do. A nova lei determinou a realocação dos cargos da estrutura do Departamento de Proteção

e Defesa Econômica da extinta Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e

determinou a criação de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) para fortalecimento

da estrutura organizacional do órgão, culminando na edição do Decreto nº 7.738, de 28 de maio de

2012. Além disso, a Lei criou 200 cargos de Especialista em Políticas Públicas e Gestão

Governamental (EPPGG) para alocação no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC),

entidade formada pelo CADE e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da

Fazenda, para prover o CADE com recursos adequados às suas novas competências institucionais.

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139

Esse reforço, porém, não se refletiu para as áreas de suporte, uma vez que não foi endereçada a

criação de cargos para a área meio.

O CADE conta com 177 servidores, sendo apenas 42 de carreira própria (PGPE) lotados na

Autarquia. A força de trabalho é formada, ainda, por 89 servidores de fora do CADE, sendo 21

requisitados e 68 em exercício descentralizado. Essa situação fragiliza a gestão da força de trabalho

do CADE, que depende, basicamente, de recursos humanos de carreiras específicas de outros

órgãos. Isso impacta a rotatividade da mão de obra, o que dificulta um planejamento da força de

trabalho e inviabiliza políticas de gestão de pessoas em longo prazo.

A carreira de EPPGG foi designada para atuar na área finalística do CADE. Até maio de

2012, mês anterior à entrada em vigor da Lei nº 12.529/2011, o CADE contava com 24 EPPGG,

sendo 6 ocupantes de cargo em comissão (DAS). Em junho, o número de EPPGG subiu para 49

(sendo 34 ocupantes de cargos DAS), e tem se mantido nesse patamar desde então. Esse

quantitativo encontra-se abaixo do previsto pela Lei nº 12.529/2011, em decorrência do CADE não

ter sido contemplado com EPPGG do concurso realizado em 2009 à época da alocação e também

em função da paralisação do último concurso iniciado, por determinação judicial e do Tribunal de

Contas da União.

Com relação à área meio, a carreira de PGPE foi designada prioritariamente para atuação

nas atividades de suporte do CADE. O quantitativo de servidores do quadro próprio do CADE

permaneceu reduzido até 2011, quando foram recebidos 14 servidores do Plano Geral de Cargos do

Poder Executivo (PGPE), alocados no CADE pelo Ministério da Justiça, para substituição de

terceirizados. Esses cargos foram redistribuídos para o CADE em 2013. Ainda em 2013, foi

autorizada a realização de concurso público para provimento de 26 cargos vagos do PGPE, tendo

sido realizado em 2014. É importante ressaltar que o quantitativo de cargos destinados à área meio

foi estimado em momento anterior ao do processo de transição ocorrido em 2012, e não foram

acrescentados novos cargos ao quadro do CADE além dos mencionados anteriormente.

Sobre estudos específicos sobre a força de trabalho, os estudos realizados tiveram como

objetivo analisar os quadros do CADE para a área fim (no pedido de concurso de EPPGG) e para a

área meio (pedido de concurso para as carreiras de PGPE). Além disso, o CADE é avaliado

anualmente pela Global Competition Review, principal publicação internacional em defesa da

concorrência, e um dos itens pesquisados é o quantitativo de força de trabalho. Não foram feitas

avaliações formais que contemplem a análise da proporção da força de trabalho entre a área meio e

área fim e do número de servidores em cargos comissionados frente a não comissionados. Os

servidores PGPE suprem, em princípio, a área administrativa do CADE. Ainda assim, há defasagem

em virtude da ampliação da estrutura em 2012, com novas atribuições e atendimento a uma nova

unidade organizacional, a Superintendência-Geral. Na área finalística, havia apenas 4 analistas do

quadro-próprio do CADE, sendo todo o restante da força de trabalho provido por servidores de

outras carreiras ou servidores sem vínculo.

Sobre eventuais distorções encontradas, foram identificadas (i) necessidade de pessoal para

a área administrativa, razão pela qual foi solicitada realização de concurso da carreira de PGPE em

2011, para provimento de 26 vagas, e (ii) a ausência de funções comissionadas técnicas e

gratificações voltadas para as atividades de suporte, tais como a Gratificação Temporária das

Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE). O concurso foi

autorizado em julho de 2013, e realizado em 2014. O provimento desses cargos resolveu

parcialmente a questão dos servidores na área administrativa, mas ainda faz-se necessário o

aumento de quadros.

No quesito dos possíveis impactos da aposentadoria sobre a força de trabalho disponível,

dos servidores do quadro próprio do CADE, 39 ingressaram recentemente no órgão e não cumprirão

os requisitos necessários à aposentadoria no médio prazo. Dessa forma, essa questão não se

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140

configura como um risco, no momento. O mesmo vale para eventuais afastamentos que reduzem a

força de trabalho disponível no órgão, uma vez que o CADE possui apenas um servidor da carreira

do PGPE em licença sem vencimentos para acompanhar cônjuge. Embora seja um afastamento que

reduz a força de trabalho, o seu impacto resta diminuído, uma vez que se trata de caso isolado.

No âmbito do reforço da estrutura organizacional, o CADE apresentou ao MPOG proposta

de reestruturação com vistas à alteração do quadro de cargos em comissão do Grupo-Direção e

Assessoramento Superiores – DAS. A principal necessidade mapeada na proposta foi a ampliação

da estrutura da Superintendência-Geral, com a criação da 9ª Coordenação-Geral de Análise

Antitruste (CGAA 9), além de rearranjo de outros cargos na estrutura da Autarquia. A discussão

sobre o novo arranjo oportunizou outros ajustes pontuais, resultado da maturação da estrutura

proposta em 2012, de forma a ampliar a capacidade do CADE de cumprir sua missão institucional.

Em suma, o CADE possui deficiência em sua força de trabalho (i) em termos quantitativos,

uma vez que o quadro próprio é bastante enxuto e a Autarquia conta com apenas 25% dos cargos de

EPPGG criados pela Lei 12.529/2011 para alocação no CADE, (ii) na ausência de funções técnicas

comissionadas e gratificações para as funções administrativas do órgão, e (iii) na dependência de

servidores do quadro de outros órgãos para composição de sua própria força de trabalho. Percebe-se

também que essa deficiência é mais crítica na área fim, onde há uma representação mínima de

servidores do quadro; ao mesmo tempo, a solução de realocação interna não sanearia a questão,

uma vez que a área administrativa do CADE havia sido dimensionada em cenário anterior à

ampliação de competências da Autarquia.

8.1.2. QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

O CADE possui como sua missão institucional zelar pela manutenção de um ambiente

competitivo saudável, prevenindo ou reprimindo atos contrários, ainda que potencialmente, à ordem

econômica, com observância do devido processo legal em seus aspectos formal e material. Para

atender a essa missão, o CADE conta com três macroprocessos finalísticos (apresentados no

capítulo 1), a saber: instrução e julgamento de condutas anticompetitivas; instrução e julgamento de

Atos de Concentração; e Difusão da cultura da Concorrência. Contribuem diretamente para esses

três macroprocessos os servidores lotados na Superintendência-Geral, Tribunal Administrativo e

Departamento de Estudos Econômicos.

Em termos de perfil, o CADE considera que a força de trabalho dessas áreas possui

formação adequada para o que é exigido. Há grande predomínio de pessoas formadas em Economia

e Direito, o que é coerente com a atividade-fim do órgão. O próximo gráfico apresenta as áreas de

formação dos servidores do CADE.

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141

Gráfico 46 - Distribuição da força de trabalho por área de formação

Fonte: CGESP/DA

Além disso, o CADE possui grande parte de sua força de trabalho na área finalística com

pós-graduação, e apenas 7% possui apenas o ensino médio completo. A distribuição completa dos

níveis de formação é apresentada no gráfico a seguir.

Gráfico 47 - Nível de escolaridade

Fonte: CGESP/DA

A maioria das pessoas lotadas nas três áreas mencionadas possui de 31 a 35 anos (31%). O

percentual acumulado de pessoas com até 30 anos é de 36%. O gráfico a seguir apresenta a

distribuição percentual por faixa etária.

6%

1% 1%

23%

50%

3%

1% 15% Relações Internacionais

Inteligência Estratégica

Engenharia de Redes

Economia

Direito

Comunicação Social

Administração

Mais de 1 formação

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142

Gráfico 48 - Distribuição por faixa etária

Fonte: CGESP/DA

Em termos de resultado de capacitação geral, o CADE possui Plano Anual de Capacitação

estruturado em três eixos: (i) gestão e administração da Autarquia; (ii) defesa da concorrência e (iii)

nivelamento e reciclagem de conhecimentos básicos. No caso dos macroprocessos finalísticos, o

eixo que mais se relaciona é o ii.

Em 2014, o CADE investiu em treinamentos voltados para a construção de capacidade

técnica tanto na área fim quanto na área meio. Na área fim, destacam-se o curso de Técnicas de

Interrogatório, em que 25 pessoas foram capacidades em técnicas de realização de entrevistas e

oitivas; o curso de Econometria, ministrado pelo Economista-Chefe da Autarquia, em que foram

capacitadas 15 pessoas; e os seminários “Observatório da Concorrência” e “Fronteiras da

Concorrência”, ministrado pelo DEE. Por ocasião do ingresso de novos servidores em virtude de

concurso público realizado em 2014, foi organizada a semana de ambientação dos novos servidores

em novembro, cujo objetivo foi o de apresentar o órgão aos novos servidores e capacitá-los sobre a

história do CADE e seus principais processos internos.

Por fim, como grande iniciativa de treinamento, cita-se os treinamentos voltados para o

Sistema Eletrônico de informações (SEI), criado pelo Tribunal Regional da 4ª região e escolhido

como sistema de processo eletrônico no CADE. Para esse treinamento, foram capacitadas mais de

200 pessoas, entre servidores e colaboradores (terceirizados e estagiários) em diferentes módulos. Já

a área administrativa conta com uma maior diversidade de cursos. Foram ofertados 24 cursos nos

mais variados temas, abarcando os eixos i e iii do Plano de Capacitação. O total de servidores

capacitados foi de 65 (considerando que um mesmo servidor pode fazer mais de um curso por ano).

O CADE também disponibiliza para seus servidores auxílio para cursos de longa duração;

no ano de 2014 foram 2 (duas) especializações, 3 (três) mestrados e 1 (um) doutorado, totalizando 6

servidores. Importante ressaltar que esses auxílios são concedidos à luz do alinhamento com o

Plano de Capacitação, buscando coerência com as prioridades estratégicas do órgão;

Por fim, é importante mencionar que o Plano Anual de Capacitação 2014/2015 prevê no

eixo iii – Nivelamento e Reciclagem de Conhecimentos Básicos, ressarcimento referente a cursos

de idiomas estrangeiros. No ano de 2014, 18 (dezoito) servidores utilizaram o benefício.

14%

23%

31%

17%

8%

6%

1%

20 a 25

26 a 30

31 a 35

36 a 40

41 a 45

46 a 50

Mais de 50 anos

Faixa Etária

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143

8.1.3. CUSTOS DE PESSOAL DA UNIDADE JURISDICIONADA

Quadro 8.1.3 – Custos do pessoal *

Tipologias**

/ Exercícios Vencimentos e

Vantagens Fixas

Despesas Variáveis

Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios

Assistenciais e

Previdenciários

Demais

Despesas

Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade jurisdicionada

Exercícios 2014 475.806,58 148.029,24 674.377,47 28.224,20 120.373,51 0,00 13.513,16 1.460.324,16

2013 230.141,58 59.695,32 307.572,00 14.612,73 55.628,92 1.343,94 5.665,86 674.660,35

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade jurisdicionada

Exercícios 2014 0,00 1.297.841,37 96.755,10 50.516,12 6.866,59 0,00 38.343,48 1.490.322,66

2013 0,00 1.361.101,10 115.611,03 41.984,53 9.180,88 0,00 43.538,18 1.571.415,72

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios 2014 2.037.464,30 169.220,11 40.023,06 247.251,17 0,00 62.718,30 0,00 2.556.676,94

2013 1.870.356,02 154.881,74 44.796,83 217.882,74 0,00 59.877,18 0,00 2.347.794,51

Fonte: DW/Siape

(*) As colunas Despesas de Exercícios Anteriores e Decisões Judiciais não são apresentadas porque não houve ocorrência.

(**) As tipologias Servidores cedidos com ônus e Servidores com contrato temporário não são apresentadas porque não

houve ocorrência no período 2013/2014.

.

8.1.4. IRREGULARIDADES NA ÁREA DE PESSOAL

O item Terceirização Irregular de Cargos, constante da Parte A do Anexo II da DN TCU

Nº 143/2013 – Conteúdo Geral, não é apresentado neste relatório por não ocorrência em 2014.

8.1.4.1 ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS PÚBLICOS

A acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos (art. 37, incisos XVI e

XVII) têm representado um desafio importante para a Administração Pública, particularmente no

que se refere à implementação de mecanismos e instrumentos especificamente destinados ao

controle e ao monitoramento. Em princípio, o Sistema Integrado de Administração de Recursos

Humanos – SIAPE, que constitui o principal sistema estruturador do Governo Federal de gestão de

pessoas, é a referência legal e tecnológica em cujo âmbito essa questão deveria ser (o mais

plenamente possível) resolvida. A acumulação de cargos, funções e empregos públicos é, em geral,

objeto de crítica automática do sistema. Ainda assim, não são alcançados os níveis das esferas

estadual, distrital ou municipal.

No âmbito da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas – CGESP/DA, essas limitações

também repercutem, forçando-a a buscar alternativas próprias para a instituição de instrumentos de

controle e monitoramento. Embora a CGESP/DA ainda não disponha de sistema eletrônico próprio

para o gerenciamento de casos de acumulação (legal ou ilegal) de cargos, funções e empregos

públicos, além do próprio SIAPE, ressalte-se que a questão da acumulação é sempre avaliada ao se

verificar os procedimentos necessários para cessão e nomeação de servidores que ocupam cargos

públicos em outros órgãos. Registre-se ainda que, em 2013, um dos servidores do CADE solicitou a

acumulação da remuneração do cargo de origem com a remuneração do seu cargo em comissão no

CADE, ocasião em que foi solicitado parecer da Procuradoria Federal Especializada junto ao

CADE, bem como da Consultoria Jurídica do Ministério do Planejamento. Concluiu-se que o caso

do servidor tratava-se de uma das hipóteses em que a acumulação é constitucionalmente permitida.

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144

Com vistas a aperfeiçoar os processos de controle/monitoramento das situações de acumulação de

cargos, funções e empregos públicos, a CGESP/DA instituiu, além dos casos de nomeação em

DAS, a obrigação de assinatura de Declaração de (Não) Acumulação de Cargos, Funções ou

Empregos Públicos.

8.1.4.2 RISCOS IDENTIFICADOS NA GESTÃO DE PESSOAS

A estrutura de pessoal do CADE, descrita no quadro 7.1.1.3, demonstra a fragilidade da

Autarquia em relação à ausência de incentivos remuneratórios para os integrantes da carreira de

PGPE, tais como funções gratificadas e/ou comissionadas, Gratificação Temporária das Unidades

dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal – GSISTE, ou qualquer outro tipo de

gratificação. Ademais, houve um grande número de desistentes do concurso realizado em 2014.

Percebe-se que o CADE encontra dificuldades em reter talentos. Outro risco identificado é relativo

ao fortalecimento da força de trabalho do CADE. O quadro próprio do CADE é formado por 42

servidores da carreira de PGPE; dessa forma, há grande dependência de servidores de outras

carreiras em exercício descentralizado, cedidos e servidores sem vínculo. Cabe ressaltar que a

carreira de EPPGG é transversal, e as diretrizes para alocação nos diversos órgãos da Administração

Pública advém do MPOG, ou seja, o CADE não possui qualquer governabilidade sobre as políticas

de gestão da carreira. Entendemos que essa situação pode dificultar a gestão do conhecimento do

órgão, o que pode vir a prejudicar o fortalecimento institucional da Autarquia.

Como iniciativa de mitigação desse risco, o CADE tem investido na oferta de capacitação do

corpo técnico de curta, média e longa duração, como estratégia de oferta de benefícios não

financeiros aos servidores atuais e realocação interna. Além disso, o CADE tem procurado sanar a

situação com outras medidas de fortalecimento institucional, tais como pedido de concurso e pedido

de revisão da estrutura organizacional do CADE.

8.1.4.3 INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS

No ano de 2014, indicadores gerenciais latu sensu tem sido apresentados como prioridade,

em virtude da ciência do potencial analítico que esses indicadores podem trazer, incluindo, entre

eles, indicadores gerencias de gestão de pessoas. Contudo, a demanda gerada a partir da autorização

para a realização do primeiro concurso público do CADE (Portaria MPOG nº 216, de 20.06.13),

somada àquelas ligadas à gestão de capacitação e de administração de recursos humanos, fizeram

com que houvesse uma desaceleração no processo de construção de indicadores de gestão de

pessoas, ainda que o tema seja reconhecido como relevante.

A implementação e aperfeiçoamento de uma matriz significativa de indicadores gerenciais é

objeto do projeto de revisão dos indicadores, que foi priorizado no Plano Estratégico do CADE. O

projeto foi paralisado em decorrência do projeto CADE sem Papel, cujo objetivo foi preparar a

Autarquia para a adoção do SEI, e deve ser retomado em 2015.

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145

8.2. CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA DE APOIO E DE ESTAGIÁRIOS

8.2.1. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, HIGIENE E VIGILÂNCIA

Quadro 8.2.1 – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva

Unidade Contratante

Nome: CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA - CADE

UG/Gestão: 303001 CNPJ: 00.418.993/0001-16

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do

Contrato

Empresa

Contratada (CNPJ)

Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores

Contratados

Sit. F M S

Início Fim P C P C P C

2013 L O 07/2013 02.843.359/0001/56 01/04/2014 31/03/2015 21 21 1 1 - - P

2012 V O 02/2012 08.875.253/0001-10 12/01/2015 11/01/2016 - - 14 14 - - P

2012 V O 19/2012 08.875.253/0001-10 02/05/2014 01/05/2015 - - 4 4 - - P

Observações:

LEGENDA

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Fonte: CGOFL/DA

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146

8.2.2. LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA ATIVIDADES NÃO ABRANGIDAS PELO PLANO DE CARGOS DO ÓRGÃO

Quadro 8.2.2 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Unidade Contratante

Nome: CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA - CADE

UG/Gestão: 303001 CNPJ: 00.418.993/0001-16

Informações sobre os Contratos

Ano do

Contrato Área Natureza

Identificação do

Contrato Empresa

Contratada (CNPJ)

Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados

Sit.

F M S

Início Fim P C P C P C

2011 3 O 08/2011 37.057.387/0001-22 02/05/2014 01/05/2015 - - - - - - P

2011 2 O 10/2011 08.254.116/0001-69 02/05/2013 01/05/2014 - - 01 01 - - E

2011 12 O 21/2011 06.090.065/0001-51 08/09/2013 12/05/2014 - - 10 10 1 1 E

2011 12 O 22/2011 02.843.359/0001-56 08/09/2014 07/09/2015 - - 28 23 - - P

2012 10 O 03/2012 08.414.767/0001-79 12/01/2015 11/01/2016 - - 2 2 - - P

2012 3 O 05/2012 37.057.387/0001-22 06/02/2015 05/02/2016 - - - - -

P

2012 12 O 29/2012 06.090.065/0001-51 18/06/2013 12/05/2014 - - 11 11 3 3 E

2012 12 O 33/2012 02.843.359/0001-56 23/07/2014 22/07/2015 - - 28 27 - - P

2012 10 O 35/2012 08.414.767/0001-79 02/08/2014 01/08/2015 - - 2 2 - - P

2012 9 O 46/2012 01.011.976/0001-22 03/12/2014 02/12/2015 5 5 4 4 - - P

2013 12 O 13/2013 04.416.687/0001-00 02/05/2014 01/05/2015 - - 4 4 - - P

2013 6 O 16/2013 70.928.973/0001-70 10/06/2014 09/06/015 - - 4 3 - - P

2013 4 O 20/2013 10.660.342/0001-91 10/072014 09/07/2015 10 10 - - - - P

2013 2 O 22/2013 11.101.232/0001-52 01/08/2014 31/07/2015 - - 8 8 - - P

2013 12 O 26/2013 12.978.443/0001-30 18/11/2014 18/11/2015 - - 1 1 - - P

2013 12 O 28/2013 61.600.839/0001-55 04/12/2013 03/012/201

4 - - - - - - E

2014 12 O 11/2014 09.072.538/0001-86 08/09/2014 07/09/2015 - - 10 10 1 1 P

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2014 12 O 12/2014 09.072.538/0001-86 18/06/2014 17/06/2015 - - 11 11 03 03 P

2014 12 O 20/2014 61.600.839/0001-55 04/12/2014 04/12/2015 - - - - - - P

Observações:

1. No contrato 08/2011, acerca de serviços de informática, não houve especificação exata de trabalhadores contratados. Na cláusula 14, subitem 14.2 do edital 03/2011,

referente ao contrato em questão, constam as regras para a determinação desse numerário (o número especificado foi de no mínimo dez trabalhadores para determinados

itens. Para outros itens, o número de trabalhadores era determinado conforme a demanda).

2. No contrato 05/2012, acerca de serviços de informática, não houve especificação exata de trabalhadores contratados.

3. No contrato 28/2013, acerca de contratação de empresa para prestação dos serviços de Agente de Integração com vistas ao preenchimento de vagas para estagiários de nível

médio e superior, não houve a especificação exata de trabalhadores contratados.

4. No contrato 20/2014, acerca de contratação de empresa para prestação dos serviços de Agente de Integração com vistas ao preenchimento de vagas para estagiários de nível

médio e superior, não houve a especificação exata de trabalhadores contratados.

LEGENDA

Área:

1. Segurança;

2. Transportes; 3. Informática;

4. Copeiragem;

5. Recepção;

6. Reprografia;

7. Telecomunicações;

8. Manutenção de bens móveis

9. Manutenção de bens imóveis

10. Brigadistas

11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes

12. Outras

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Fonte: CGOFL/DA

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8.2.3. ANÁLISE CRÍTICA DOS ITENS 7.2.1 E 7.2.2

Em relação à execução dos contratos referentes aos serviços de apoio administrativo e de

limpeza, não houve interrupção na prestação dos serviços e não foram constatadas irregularidades

quanto ao pagamento de verbas trabalhistas. Todos os prestadores desses contratos tiveram suas

Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) devidamente atualizadas (salários, férias e

contribuição sindical).

As empresas contratadas depositaram regularmente os salários quinto dia útil do mês, exceto

no mês de maio de 2014, quando houve atraso de dois dias. O vale alimentação foi creditado no

Cartão Vale Card sempre no último dia do mês, e não houve qualquer ocorrência quanto ao seu

pagamento. O vale transporte foi normalmente creditado no Cartão da Fácil, no dia 27 de cada mês,

entretanto, em dezembro de 2014, houve atraso devido à grave do DFTrans, empresa do Governo

do Distrito Federal responsável por creditar os valores nos cartões.

O CADE mantinha com a empresa PH Serviços e Administração Ltda. dois contratos de

prestação de serviços de Secretariado Executivo e Técnico de Secretariado. O Contrato nº 021/2011

teria sua vigência encerrada em 07/09/2014 e o de nº 029/2012, em 17/06/2014. No entanto, em

12/05/2014, a empresa PH encaminhou carta comunicando do encerramento das atividades junto ao

CADE e a todos os órgãos da Administração Pública com os quais mantinha contratos, a partir

daquela data. Na carta, também constava autorização do pagamento direto aos prestadores de

serviço dos salários e demais verbas rescisórias.

Com a autorização da PH para o pagamento dos salários e com base nas notas fiscais

referentes aos serviços prestados no de mês de abril e dos doze dias trabalhados do mês de maio, o

CADE realizou o pagamento dos salários e de parte das verbas rescisórias diretamente aos

colaboradores.

Em razão do encerramento as atividades da empresa PH, o CADE convocou a empresa

Saturny Administração e Limpeza Ltda - Me na condição de remanescente do Pregão Eletrônico

para Registro de Preços nº 010/2011.

8.2.4. CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS

Quadro 8.2.4 – Composição do Quadro de Estagiários

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)

1. Nível superior 27 29 30 27 193.212,40

1.1 Área Fim 23 24 25 23 160.200,40

1.2 Área Meio 4 5 5 4 33.012,00

2. Nível Médio 14 11 13 10 58.686,00

2.1 Área Fim 8 6 8 5 33.696,00

2.2 Área Meio 6 5 5 5 24.990,00

3. Total (1+2) 41 40 43 37 251.898,40

Análise Crítica

O CADE possui em seu quadro 34 vagas de nível superior e 17 de nível médio distribuídas nas unidades da Autarquia. O Centro de Integração Empresa Escola – CIEE é o agente de integração responsável pela

divulgação das vagas, pela formalização do contrato com estudante e a instituição de ensino dentre outros.

A contratação se dá por meio de entrevista realizada pela CGESP, que direciona os estudantes para

entrevistas junto aos supervisores do estágio, se for o caso. Além disso, a CGESP apoia o CIEE nos eventos voltados para o CADE.

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A realização de estágio visa aproximar os alunos à prática acadêmica sobre a matéria de direito da

concorrência, bem como desenvolvimento de habilidades interpessoais. Como resultado, espera-se

disseminar a cultura na concorrência e fomentar a pesquisa acadêmica sobre o tema. Por fim, o CADE

enxerga o programa de estágios como uma forma de identificar talentos para serem retidos.

Fonte: CGESP/CADE

8.3. INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATOS COM EMPRESAS BENEFICIADAS PELA

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO PROPICIADA PELO ART. 7º DA LEI

12.546/2011 E PELO ART. 2º DO DECRETO 7.828/2012

Atualmente, o CADE dispõe de quatro contratos com empresas que foram beneficiadas pela

desoneração da folha de pagamento e cuja documentação encontra-se em análise:

Contrato nº 5/2011 - HEPTA TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA - Contratação, sob

a forma execução indireta, em regime de empreitada por preço global, de empresa

especializada na prestação de serviços de manutenção da tecnologia da informação

consideradas essenciais para o desenvolvimento das atividades administrativas, técnicas e

operacionais.

Contrato nº 8/2011 - HEPTA TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA - Serviço de

informática em modelos e procedimentos operacionais integrados, seguros e contínuos,

voltados para o aumento de disponibilidade, com tratamento e guarda de informações, em

parque físico e lógico constituído por fabricantes diversos, com repasse de conhecimento.

Contrato nº 17/2012 - HEPTA TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA - Serviço de

informática em modelos e procedimentos operacionais integrados, seguros e contínuos,

voltados para o aumento de disponibilidade, com tratamento e guarda de informações, em

parque físico e lógico constituído por fabricantes diversos, com repasse de conhecimento.

Contrato nº 46/2012 - ORION TELECOMUNICAÇÕES, ENGENHARIA LTDA -

Contratação, em regime de empreitada por preço global, de empresa especializada na

prestação de serviços técnicos de manutenção predial e de equipamentos e instalações,

incluindo manutenção preditiva, preventiva e corretiva dos sistemas elétricos lógicos, do

sistema de proteção contra descargas atmosféricas, do sistema hidrossanitário, do sistema de

ar condicionado central, do sistema de detecção, alarme e combate a incêndio, do grupo

gerador, da pressurização de escadas de incêndio, bem como serviços eventuais diversos

para atender a demanda deste Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

Em relação aos contratos encerrados no período abrangido pela Lei nº 12.546/2011, as

empresas Cerqueira Melo Ltda. EPP e PH Serviços e Administração Ltda tiveram seus contratos

rescindidos por abandono da execução dos serviços. Até o momento, as tentativas de contato para

solicitação da documentação necessária foram infrutíferas, no entanto, o CADE permanece em

busca de soluções.

Contrato nº 18/2011 - CERQUEIRA MELO LTDA EPP - contratação, em regime de

execução indireta, de empresa especializada na prestação de serviço de apoio administrativo

na área de Assistência Técnico-Operacional (manutenção), serviço considerado essencial

para o desenvolvimento das atividades administrativas da contratante.

Contrato nº 21/2011 - PH SERVIÇOS E ADMINISTRAÇÃO LTDA - Contratação, em

regime de execução indireta, de empresa especializada na prestação de serviços de

secretariado-executivo e técnico em secretariado, serviços considerados essenciais para o

desenvolvimento das atividades administrativas.

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Contrato nº 29/2012 - PH SERVIÇOS E ADMINSTRAÇÃO LTDA - Contratação, em

regime de execução indireta, de empresa especializada na prestação de serviços de

secretariado.

8.4. CONTRATAÇÃO DE CONSULTORES NA MODALIDADE “PRODUTO”

O Quadro B.14.1 – Consultores Contratados na Modalidade “Produto” no Âmbito dos

Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais encontra-se no subitem 14.1 do

Anexo deste Relatório.

8.5. ANÁLISE CRÍTICA

Em 20 de setembro de 2011, foi assinado termo de cooperação entre a SDE/MJ e o

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – Pnud, visando à realização do projeto

BRA/11/008 - Fortalecimento da Proteção e Defesa da Concorrência e dos Direitos do Consumidor

no Brasil.

Estabeleceu-se como objetivo principal do projeto proporcionar à SDE/MJ, no período de

2011 a 2014, instrumentos de estudo e planejamento, com foco na transferência de conhecimento,

para aperfeiçoar os seus processos de trabalho. Considerou-se, especialmente, a contratação de

análises, estudos e consultorias especializadas que pudessem contribuir em um contexto de

iminentes mudanças que eram esperadas, à época, diante da expectativa da aprovação do Projeto de

Lei nº 3.937-D, que viria a ser a Lei nº 12.529/2011.

As mudanças específicas trazidas pela nova lei quanto ao funcionamento e competências do

SBDC foram acompanhadas da extinção da SDE/MJ, órgão titular e responsável pelo Projeto

BRA/11/008, o que inviabilizou o seu pronto e regular prosseguimento até o momento da

readequação do arranjo de gestão entre do CADE, a Senacon e o Pnud, objeto de revisão

substantiva concluída ao final de 2012.

Sob o novo arranjo de gestão, a Senacon passa a ser responsável pela execução do Resultado

2 (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor Fortalecido), e o CADE, responsável pelo Resultado

1 (Ambiente de defesa da concorrência consolidado no país). A implementação dos recursos

previstos no Resultado 3, por se tratar da gestão eficiente do projeto, continuou sendo de

responsabilidade compartilhada entre os dois órgãos.

Em 2013, o CADE retomou a execução dos produtos referentes ao Resultado 1, que se

baseiam no fortalecimento do conhecimento jurídico do SBDC, ampliação da expertise do SBDC na

área econômica e na expansão de capacitação de seus servidores. Em 2014, houve a continuidade

das contratações, porém duas novas revisões substantivas foram necessárias.

Em razão do lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec), instituído

pelo Decreto nº 7.963, de 15 de março de 2013. foi necessário promover uma segunda revisão

substantiva dos componentes sob a responsabilidade da Senacon no projeto, de forma a refletir o

novo cenário de trabalho da Secretaria, bem como atender às demandas advindas dessa nova

formatação política, técnica e institucional. Com alterações específicas no Resultado 2 do Projeto

em questão, a revisão substantiva foi concluída em 24 de fevereiro de 2014.

A terceira revisão substantiva foi motivada pela constatação de que o prazo inicialmente

previsto para realização das diversas ações previstas no projeto tornou-se extremamente exíguo,

sendo necessária a extensão do mesmo para, a fim de readequar o calendário inicialmente previsto à

reorganização das ações a serem executadas, passando-se a considerar a data final de 30 de junho de

2016. Esta última revisão foi concluída em 5 de novembro de 2014.

Como resultados obtidos até o momento, destacam-se:

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O apoio à atuação internacional do CADE por meio da contratação de consultores com

experiência internacional para a produção de estudos em direito comparado e

capacitação da equipe interna, e subsídios para participação em fóruns internacionais,

como o fórum de concorrência da Organização para Cooperação e Desenvolvimento

Econômico – OCDE.

A contribuição para a participação do CADE na International Competition Network – ICN,

principal rede global de agências antitruste e a aproximação desta Autarquia com outras

autoridades antitruste para instrução conjunta de casos para processos punitivos e Atos de

Concentração, além da contribuição do contato com as melhores práticas internacionais para

melhoria da atividade finalística do CADE.

O restabelecimento da Revista de Direito da Concorrência, pela contratação de pareceristas

externos para avaliação de estudos e pareceres submetidos à publicação, garantindo a

emissão de pareceres técnicos robustos, o que contribui para a qualidade do conhecimento

produzido e disseminado sobre defesa da concorrência.

A capacitação da equipe em temas econômicos, jurídicos e de planejamento de eventos

internacionais, assim como em técnicas investigativas.

O apoio à primeira fase do projeto CADE sem Papel, contemplado no PPA na meta de

implementação do sistema de notificação e tramitação eletrônica dos processos

administrativos e essencial para a eficiência na gestão processual. A contratação de

consultoria especializada para esse projeto contribuiu diretamente para os resultados da

Autarquia, uma vez que agregou competência essencial para a implantação de um sistema

processual que efetivamente atenda às necessidades do CADE e para a melhora dos serviços

públicos.

A contratação de consultoria para de estudo de avaliação de danos causados pelo chamado

"Cartel do Peróxido de Hidrogênio", a fim de avaliar a efetividade da política repressiva da

autoridade antitruste no sentido de eliminar os danos causados por tais condutas e conseguir

restaurar um ambiente de competição.

Os temas prioritários que serão objetos de novos Termos de Referência para o próximo

exercício são:

Remédios Estruturais

Investigação dos efeitos econômicos gerados pelas decisões do CADE;

Estudos sobre setores da economia

Perícia forense e técnicas de investigação

Fomento à produção acadêmica sobre defesa da concorrência;

Agenda internacional do CADE;

Organização da jurisprudência;

Identificação e criação de indicadores de gestão e operacionais.

O PRODOC tem contribuído para o fortalecimento institucional do CADE, em especial no

seu posicionamento frente a autoridades da concorrência de outras jurisdições.

Ressalta-se que uma preocupação presente nas demandas de contratação é o enfoque na

transferência de conhecimento, de forma que a organização apreenda a competência desejada e

possa replicá-la no futuro. Essa preocupação reflete-se tanto na construção dos produtos do

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Resultado 1 quanto na previsão de capacitação da equipe do CADE nos Termos de Referência

elaborados.

Dessa forma, entende-se que o PRODOC é instrumento importante de avanços para a

Autarquia, apoiando no curto e médio a consecução das metas elencadas no PPA 2012-2015 e no

Plano Estratégico, e no longo prazo, a incorporação de competências que fortalecerão o CADE ao

longo do tempo.

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9. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

O item Gestão do patrimônio imobiliário, constante do Anexo II da DN TCU nº 134/2013,

não é apresentado neste relatório por não ter registro de ocorrência em 2014.

9.1. GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS PRÓPRIOS E CONTRATADOS DE TERCEIROS

Frota de Veículos Automotores de Propriedade da Unidade Jurisdicionada

O CADE não possui frota de veículos automotores própria.

Frota de Veículos Automotores a Serviço da UJ, mas contratada de terceiros

À época da entrada em vigor da Lei 12.529/2011, ocorrida em 29 de maio de 2012, surgiu a

necessidade em celebrar um contrato de locação de veículos que atendesse a nova estrutura, uma

vez que se constatou a insuficiência do contrato anterior em atender a nova demanda por transporte.

Com isso, quando da análise das necessidades, identificou-se que a quantidade de veículos

necessária era de 6 (seis) institucional e 2 (dois) de serviço, para atender às necessidades de

transporte de pessoal, documentos e pequenas cargas. Desse modo, um novo contrato de locação de

veículos foi celebrado em 29 de julho de 2013, cuja vigência é de 1º de agosto de 2013 a 31 de

julho de 2014.

A prestadora de serviços atualmente contratada pelo CADE é a TRANS21- Locação,

Turismo, Carga e Motoboy LDTA - ME, inscrita no CNPJ/MF: 11.101.232.0001-52; O

procedimento referente é o Pregão Eletrônico pra Registro de Preços n.º 014/2013, que originou o

Contrato nº 022/2013 firmado em 29 de julho de 2013, com vigência de 1º de agosto de 2013 a 31

de julho de 2014. O contrato previa a utilização de 2 (duas) categorias de veículos, descritas a

seguir:

Categoria I - Veículo Tipo Executivo – 06 (seis) veículos de transporte institucional

(Executivo): ZERO KM, na cor preta, devendo ser trocado, no máximo, a cada 2 (dois) anos de

fabricação ou 66.552 (sessenta e seis mil quinhentos e cinquenta e dois) quilômetros rodados (o que

ocorrer primeiro), movido a gasolina ou bicombustível (gasolina/álcool), com 5 (cinco) portas,

limpador traseiro de vidro, desembaçador, motor com potência mínima de 121 cavalos, trio elétrico,

ar condicionado, sonorização AM/FM/CD, direção hidráulica, capacidade para 5 (cinco)

passageiros e com todos os acessórios obrigatórios exigidos pelo Contran, observada a Tabela

prevista no ANEXO I da IN SLTI/MPOG nº 3/2008, com garantia de franquia de 1.000 km/mês,

por veículo. Desde a vigência do contrato, a média de uso desta categoria é de 5.581 km/mês.

Categoria II- Veículo Tipo Popular – 02 (dois) Veículos de serviços comuns: ZERO KM, na

cor branca, devendo ser trocado, no máximo, a cada 2 (dois) anos de fabricação ou 66.552 (sessenta

e seis mil quinhentos e cinquenta e dois) quilômetros rodados (o que ocorrer primeiro), movido a

gasolina ou bicombustível (gasolina/álcool), limpador traseiro de vidro, desembaçador, capacidade

para 5 (cinco) passageiros e com todos os acessórios obrigatórios exigidos pelo Contran, observada

a Tabela prevista no ANEXO I da IN SLTI/MPOG nº 3/2008, com garantia de franquia de 750

km/mês, por veículo. Desde a vigência do contrato, a média de uso desta categoria é de 1.248

km/mês.

O valor total do contrato era da ordem de R$ 887.000,00 (oitocentos e oitenta e sete mil).

Com a terceirização da frota, temos disponibilizados veículos novos e renovados

periodicamente. Além disso, não há necessidade de se fazer manutenção preventiva, corretiva,

reparos de pequenas avarias e ocorrência de veículos parados por necessidade de manutenção. A

terceirização do serviço também dispensa a necessidade de contratos específicos com motoristas,

lavador de veículo, combustível, seguros e manutenção, diminuindo custos indiretos com o

gerenciamento da frota e com processos licitatórios.

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Para o controle da utilização da frota o CADE utiliza da Instrução Normativa nº 3, de 15 de

maio de 2008, e o Decreto n° 6.403, de 17 de março de 2008. Hoje, são utilizadas duas formas de

controle: Diariamente, por meio do boletim diário de veículo, no qual são controlados origem,

destino, horários de saída e de chegada bem como a quilometragem. E mensalmente, pelo relatório

mensal de veículos, que apresenta a quilometragem inicial e final de utilização no mês, permitindo

o cálculo dos quilômetros percorridos por cada veículo.

Durante o exercício de 2014, foram realizados esforços para otimização das atividades de

transporte, com estudo de horários de maior utilização da frota, dessa forma o quadro de motoristas

foi reduzido para 5 (Cinco) institucionais e 1 (um) de serviço. Assim, atualmente, o contrato prevê,

a utilização de 2 (duas) categorias de veículos, descritas a seguir:

Categoria I - Veículo Tipo Executivo – 05 (cinco) veículos de transporte institucional

(Executivo): ZERO KM, na cor preta, devendo ser trocado, no máximo, a cada 2 (dois) anos de

fabricação ou 66.552 (sessenta e seis mil quinhentos e cinquenta e dois) quilômetros rodados (o que

ocorrer primeiro), movido a gasolina ou bicombustível (gasolina/álcool), com 5 (cinco) portas,

limpador traseiro de vidro, desembaçador, motor com potência mínima de 121 cavalos, trio elétrico,

ar condicionado, sonorização AM/FM/CD, direção hidráulica, capacidade para 5 (cinco)

passageiros e com todos os acessórios obrigatórios exigidos pelo CONTRAN, observada a Tabela

prevista no ANEXO I da IN SLTI/MPOG nº 3/2008, com garantia de franquia de 1.000 km/mês,

por veículo. Desde a vigência do contrato, a média de uso desta categoria é de 1417,44 km/mês por

veículo.

Categoria II- Veículo Tipo Popular – 01 (um) Veículo de serviço comum: ZERO KM, na

cor branca, devendo ser trocado, no máximo, a cada 2 (dois) anos de fabricação ou 66.552 (sessenta

e seis mil quinhentos e cinquenta e dois) quilômetros rodados (o que ocorrer primeiro), movido a

gasolina ou bicombustível (gasolina/álcool), limpador traseiro de vidro, desembaçador, capacidade

para 5 (cinco) passageiros e com todos os acessórios obrigatórios exigidos pelo CONTRAN,

observada a Tabela prevista no ANEXO I da IN SLTI/MPOG nº 3/2008, com garantia de franquia

de 750 km/mês, por veículo. Desde a vigência do contrato, a média de uso desta categoria é de

1561,40 km/mês por veículo.

A média anual de quilômetros rodados foram: Categoria I - Veículo Tipo Executivo

85.046,40 km. Categoria II - Veículo Tipo Popular - 18.736,80 km. A idade média anual, por grupo

de veículos é de: GRUPO I - Veículo Tipo Executivo - 1 ano e 3 meses. GRUPO II- Veículo Tipo

Popular - 1 ano e 3 meses. E os custos associados à manutenção da frota estão incluso no contrato

com a empresa contratada.

Atualmente foi celebrado o segundo Termo Aditivo cuja vigência é de 01/08/2014 a

31/07/2015, cujo valor total passou a ser da ordem de R$ 838.805,00.

Por fim, informamos que os valores desembolsados, desde a contratação até o momento,

foram da ordem de R$ 686.830,32 (seiscentos e oitenta e seis reais e oitocentos e trinta reais e trinta

e dois centavos), e que a frota é utilizada atualmente para realização de atividades administrativas

em locais próximos a sede, com transporte de servidores e autoridades a serviço, tendo importância

bastante significativa.

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155

9.2. BENS IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS

Quadro 9.2 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Quantidade de Imóveis

Locados de Terceiros dela UJ

Exercício 2014 Exercício

2013

BRASIL DISTRITO FEDERAL 1 1

Brasília 1 1

Subtotal Brasil 1 1

Subtotal Exterior 0 0

Total (Brasil + Exterior) 1 1

Fonte: CGOFL/DA

Com a edição da Lei nº 12.529/2011, que ampliou suas competências e seu quadro de

funcionários, fez-se necessário buscar nova sede. Em razão da indisponibilidade de imóvel de

propriedade da União, o CADE foi autorizado a alugar nova sede, com capacidade para abrigar a

nova estrutura, conforme aprovada pelo Decreto nº 7.738, de 28 de maio de 2012.

Atualmente, o CADE funciona em sede alugada, situada no Setor de Edifícios de Utilidade

Pública Norte – SEPN, Entrequadra 515, Conjunto D, Lote 4, Asa Norte, Brasília – Distrito Federal.

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156

10. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

10.1. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

Quadro 10.1 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 Valores em R$ 1,00

Nº do

Contrato Objeto Vigência

Fornecedores Custo

Valores

Desembolsados

2014 CNPJ Denominação

08/2011 Serviços especializados de suporte

técnico de TI

02/05/2014 -

01/05/2015 37.057.387/0001-22 Hepta Tecnologia e Informática Ltda 800.074,80 480.236,04

05/2012 Serviços especializados de suporte

técnico de TI

06/02/2014 -

05/02/2015 37.057.387/0001-22 Hepta Tecnologia e Informática Ltda 176.349,60 131.842,32

12/2012 Fábrica de Software 22/03/2014 -

21/03/2015 11.777.162/0001-57 Basis Tecnologia da Informação S.A 1.462.650,00 -

17/2012 Serviços especializados de suporte

técnico de TI

30/04/2014 -

29/04/2015 37.057.387/0001-22 Hepta Tecnologia e Informática Ltda 450.916,20 913,76

18/2013 Serviço de TI e gerenciamento de

conexões a INFOVIA Brasília

15/08/2013 a

14/08/2014 33.683.111/0001-07

Serviço Federal de Processamento de

Dados - SERPRO 278.520,00 108.750,00

19/2013 Aquisição de software forense 1º/08/2013 a 31/07/2014

15.690.857/0001-58 Apura Comércio de Softwares e Consultoria em Tecnologia da

Informação LTDA

437.196,80 -

30/2013 Aquisição de servidores de rede e storage

04/12/2013 a 03/03/2014

03.619.767/0001-91 Torino Informática LTDA 754.900,00 754.900,00

31/2013 Aquisição de módulo de expansão e discos de storage

04/12/2013 a 03/03/2014

00.395.228/0001-28 CPD - Consultoria, Planejamento e Desenvolvimento de Sistemas LTDA

45.091,80 45.091,80

32/2013 Aquisição de notebooks 06/12/2013 a

05/03/2014 04.602.789/0001-01 Daten Tecnologia LTDA 15.592,00 15.592,00

33/2013 Aquisição de computadores desktops 06/12/2013 a

05/03/2014 54.526.082/0100-13 Itautec S/A 328.680,00 328.680,00

34/2013 Aquisição de computadores desktops 06/12/2013 a

05/03/2014 03.619.767/0001-91 Torino Informática LTDA 145.780,00 145.780,00

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157

Quadro 10.1 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 Valores em R$ 1,00

Nº do

Contrato Objeto Vigência

Fornecedores Custo

Valores

Desembolsados

2014 CNPJ Denominação

01/2014 Aquisição de impressoras 06/01/2014 -

02/07/2014 08.528.684/0001-00 Marumbi Tecnologia Ltda-Me 49.800,00 34.680,00

04/2014 Aquisição de notebooks 10/03/2014 -

06/09/2014 06.212.269/0001-18 ABM Informática Ltda - Me 19.499,00 19.499,00

10/2014 Aquisição de duplicadores de mídia

forense

06/06/2014 -

05/12/2014 05.757.597/0002-18 Techbiz Forense Digital S/A 111.000,00 111.000,00

14/2014 Serviço de TI e gerenciamento de

conexões a INFOVIA Brasília

16/06/2014 -

16/06/2015 33.683.111/0001-07

Serviço Federal de Processamento de

Dados - SERPRO 128.640,00 42.368,50

NE* Aquisição de disco rígido 17/06/2014 a 16/06/2015

12.384.280/0001-68 AP CORREA-ME 49.920,00 9.600,00

14/2013 Serviço de outsourcing de impressão 20/05/2014 a 19/05/2015

10.419.289/0001-31 Marb Serviços Ltda 468.000,00 273.000,00

19/2014 Aquisição de Tonner 17/10/2014 - 17/10/2015

08.784.976/0001-04 Seventec Tecnologia e Informática Ltda - EPP

20.000,00 20.000,00

Fonte: CGTI/DA

(*) 2014NE800148 e 2014NE800353

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158

10.2. SISTEMAS CORPORATIVOS RELACIONADOS AOS MACROPROCESSOS

FINALÍSTICOS

O quadro, a seguir, apresenta a relação dos sistemas computacionais que estão diretamente

relacionados aos macroprocessos finalísticos do CADE.

Quadro 10.2 - Sistemas diretamente relacionados aos macroprocessos finalísticos do CADE

Nome do

sistema Sigla Função Unidade Gestora Criticidade Clientes

Portal do CADE Internet Sítio do CADE onde são

disponibilizados serviços

de governo eletrônico e informações institucionais.

Assessoria de

Comunicação –

ASSCOM

Alta Internos e

externos

Sistema de Andamento

Processual e

Gestão de

Documentos

Siscade Sistema de andamento processual dos processos

legados

Coordenação-Geral Processual – CGP

Alta Internos e externos

Sistema de Apoio ao

Processo

Administrativo

Sisapa Sistema de acompanhamento de

processos que foram

encaminhados para análise

jurídica.

Procuradoria Federal junto ao

CADE –

PRF/CADE

Alta Interno

Sistema de

Clipping

Clipping Sistema de coleta e

divulgação de notícias em

jornais, revistas, sites e

outros meios de comunicação.

Assessoria de

Comunicação –

ASSCOM

Média Interno

Sistema de Controle de

Ofício

Sicof Sistema de controle dos ofícios emitidos.

Coordenação-Geral Processual – CGP

Alta Interno e externo

Sistema de Pauta Eletrônica

Pauta Sistema de gestão das pautas de julgamento do

Tribunal Administrativo do

CADE.

Coordenação-Geral Processual – CGP

Alta Interno

Sistema de

Vistas e Cópias

Siscop Sistema de pedido de

cópias e vistas dos

processos em tramitação no

CADE.

Coordenação-Geral

Processual – CGP

Alta Interno e

externo

Sistema

Eletrônico de

Informações

SEI Sistema de gestão

eletrônica de processos

administrativos.

Coordenação-Geral

Processual – CGP

Alta Internos e

externos

Fonte: CGTI/DA

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159

10.3. SISTEMAS CORPORATIVOS RELACIONADOS À ÁREA MEIO

O CADE também utiliza sistemas para o atendimento das atividades meio da organização,

listados no quadro a seguir.

Quadro 10.3 - Sistemas que atendem às atividades-meio do CADE

Nome do sistema Sigla Função Unidade Gestora Criticidade Clientes

HP Systems Insight Manager

HP-SIM Sistema de monitoramento de servidores e storages

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

– CGTI

Média Interno

OCS Inventory OCS Software livre de inventário de hardware e

software

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

– CGTI

Média Interno

Sistema automatizado de

inventário

ASI

Sistema de controle de patrimônio e almoxarifado

Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e

Logística – CGOFL

Média Interno

Sistema de Auditoria Interna

SIAUDI Sistema cedido pela Conab que atende os processos de

trabalho da Auditoria

Auditoria Interna – AUDIT

Médio Interno

Sistema de Circuito

Fechado de

Televisão

CFTV Sistema de monitoramento

das câmeras de

monitoramento

Coordenação-Geral de

Orçamento, Finanças e

Logística – CGOFL

Médio Interno

Sistema de

Controle de Fechadura

Eletrônica

Virdi Sistema de controle das

fechaduras biométricas

Coordenação-Geral de

Tecnologia da Informação – CGTI

Média Interno

Sistema de Controle de

Impressão

Bao Bing

Sistema de controle de impressões

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

– CGTI

Baixa Interno

Sistema de Gestão de Chamados

GLPI Software livre de gestão da Central de Serviço do

CADE.

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

– CGTI

Média Interno

Sistema de Gestão de Planejamento

Estratégico

Geplanes Software publico disponibilizado no Portal

do Software Público que é

utilizado para gestão do

Plano Diretor de

Tecnologia da Informação

Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação

– CGTI

Média Interno

Sistema Gestor de

Escritório de Projetos

Gepnet Sistema cedido pela

DPF/MJ que é utilizado para gestão dos projetos do

CADE

Assessoria de

Planejamento e Projetos – ASSPLAN

Média Interno

Sistema Nagios Nagios Sistema de monitoramento

da infraestrutura de TI do

CADE

Coordenação-Geral de

Tecnologia da Informação

– CGTI

Alta Interno

Sistema Pró-Digital Pró-

Digital

Sistema de monitoramento

das salas técnicas da CGTI

Coordenação-Geral de

Tecnologia da Informação – CGTI

Baixa Interno

Fonte: CGTI/DA

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160

10.4. NECESSIDADE DE NOVOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2014/2016 do CADE, aprovado pela Portaria

CADE nº 63, de 28 de fevereiro de 2014, possui seis objetivos estratégicos. Um desses objetivos é

referente a sistemas computacionais, “OE2 - Implementar sistemas de informações”, o qual possui

dois indicadores e 34 (trinta e quatro) necessidades de TI.

O PDTI está disponível no site do CADE, www.cade.gov.br, menu Acesso à Informação ->

Institucional -> Tecnologia da Informação.

Figura 22 - Mapa estratégico de Tecnologia da Informação

Fonte: CGTI/CADE

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161

10.4.1. NECESSIDADES DE TI PLANEJADAS PARA 2015 E 2016

As necessidades de novos sistemas informatizados estão consolidadas n quadro a seguir:

Quadro 10.4.1 – Necessidades de TI planejadas para 2015 e 2016

Objetivo de TI: OE2 – Implementar sistemas de informações

Indicador Meta

2015 2016

2.1 Número de novos sistemas implantados 2 2

2.2 Percentual de disponibilidade dos sistemas do CADE 95% 100%

ID Necessidade de TI Prioridade Prazo

1 Aquisição de software forense com suporte 84 2015 | 2016

6 Aquisição de software de análise de e-mail 72 2015

14 Aquisição de software para análise comparativa de dados de empresas de mesmo setor, acionistas, proprietários de fundos, etc.

60 2015

23 Contratação de serviços de desenvolvimento e/ou manutenção de sistemas de TI e contagem de ponto de função

54 2015 | 2016

25 Implantação de sistema de trabalho colaborativo 54 2015

28 Implantação de sistema integrado de informações administrativa

(recursos humanos, contratos, patrimônio, almoxarifado, portaria, etc.) 52 2015 | 2016

31 Aquisição de software de busca inteligente, indexação, contexto, etc. 48 2015

32

Aquisição de software de coleta, análise e inter-relacionamento de dados em investigação para análise de vínculos, de padrões de repetição

temporal, em quaisquer tipos de dados que contenham referências

temporais.

48

2015

33 Aquisição de solução de monitoramento inteligente de redes sociais e da web

48 2015

37 Aquisição de software que identifica relações negociais e societárias entre

pessoas e empresas. 44

2015

44 Aquisição de software de revisão legal 40 2015

45 Aquisição de solução de análise estatística e mineração de dados estruturados

40 2015

54 Aquisição de licenças stata 32 2015

61 Aquisição de softwares de tradução de idiomas 28 2015

64 Aquisição de software de edição de imagens bitmap 28 2015

65 Aquisição de software para criação e edição de imagem vetorial 28 2015

66 Aquisição de software para criação de animações interativas para web 28 2015

67 Implantação de software para criação de paginas da web 28 2015

68 Aquisição de software para diagramação e organização de páginas 28 2015

69 Aquisição de software para edição de vídeo profissional 28 2015

70 Implantação de sistema de cadastramento de clipping (banco de dados) 28 2015

75 Implantação de sistema para gestão da biblioteca do CADE 24 2015 | 2016

79

Aquisição de licenças de software básicos(sistema operacional), software

de automação de escritório (processador de texto, planilhas eletrônicas,

etc.), sistema de e-mail, etc.

20 2015 | 2016

Fonte: CGTI/DA

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162

10.4.2. NECESSIDADES DE TI CONCLUÍDAS EM 2014

Durante o ano de 2014 foram atendidas as necessidades relacionadas ao sistema de

informação.

Quadro 10.4.2 – Necessidades de TI concluídas em 2014

ID Necessidade de TI

29 Implantação do sistema de processos eletrônico (SEI).

30 Aquisição de software de OLAP / BI

55 Implantação de sistema de gerenciamento de projetos

56 Implantação de sistema de gerenciamento de planejamento estratégico

59 Implantação de sistema de Central de atendimento de TI

60 Implantação do sistema de gestão do PDTI

63 Implantação de sistema de auditoria

76 Customização da ferramenta de gerenciamento de projetos Gepnet para o CADE

78 Implantação do ambiente de desenvolvimento e de homologação para sistema

81 Implantação de sistema de gerenciamento de indicadores de desempenho do CADE

Fonte: CGTI/DA

10.4.3. NECESSIDADES TI CANCELADAS

Em novembro de 2014, com a atualização do PDTI 2014/2016, decidiu-se pela retirada da

necessidade do referido plano.

Quadro 10.4.3 – Necessidade de TI cancelada em 2014

ID Necessidade de TI

19 Implantação de novos módulos no SISCADE

Fonte: PDTI 2014/2016

10.5. MEDIÇÃO DOS INDICADORES EM 2014

O objetivo estratégico “OE2 – Implementar sistemas de informações” possui dois

indicadores: “2.1 Número de novos sistemas implantados” e ”2.2. Percentual de disponibilidade dos

sistemas”.

Quadro 10.5 - Indicadores

Objetivo de TI: OE2 – Implementar sistemas de informações

Indicador 2014

Meta Resultado

2.1 Número de novos sistemas implantados 3 4

2.2 Percentual de disponibilidade dos sistemas do CADE 90% 97%

Fonte: CGTI/DA

Para o indicador “2.1. Número de novos sistemas implantados” a meta são 3, foram

implantados 4 sistemas: SEI, GLPI, Geplanes, Gepnet. Com relação ao indicador “2.2. Percentual

de disponibilidade dos sistemas do CADE” onde a meta era 90% o resultado de 2014 foi 97%.

A Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação – CGTI utiliza o software público

Geplanes para gerenciar o PDTI do CADE. Os resultados do acompanhamento desses indicadores

estão demonstrados na figura a seguir.

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163

Figura 23 – Acompanhamento dos indicadores no Geplanes

Fonte: CGTI/DA

10.6. OUTRAS AÇÕES REALIZADAS EM 2014

Além das ações referentes a sistema informatizados, o CADE finalizou diversas

necessidades relacionadas a outros objetivos estratégicos de TI, conforme quadro a seguir:

Quadro 10.6 – Necessidades de TI finalizadas em 2014

ID Necessidade de TI

33 Reestruturação do quadro de pessoal de TI

34 Capacitação dos usuários e pessoal de TI

2 Aquisição de ativos de infraestrutura de redes (switches, supervisora, módulos.) com garantia

7 Aquisição de equipamento de armazenamento de dados (Storage, HD, HD externo, pendrive, etc.)

10 Aquisição de duplicadores de HD

18 Aquisição de servidores

21 Contratação de link de internet

37 Aquisição de sistema de ar-condicionado para o CPD e Laboratório

41 Aquisição de desktops, notebooks e monitores

51 Aquisição de impressoras e máquinas reprográficas

55 Contratação de serviço de outsourcing de impressão

56 Aquisição de projetor, tela para projeção e televisão.

91 Equipar a biblioteca com computadores e impressoras, para pesquisas de arquivos virtuais.

5 Aquisição de soluções de segurança da informação (antivírus, antispam, endpoint protection, DLP, criptografia, etc.)

8 Aquisição de sistema de vigilância por câmeras - CFTV

15 Aquisição de firewall de redundância para a rede do CADE

17 Aquisição de fechadura eletrônica para áreas de acesso restrito (CPD, Laboratório, almoxarifado, patrimônio, etc.).

13 Implementação do Comitê Estratégico de TI

70 Elaboração do catálogo de serviços de TI

35 Contratação de serviços de central de serviço, suporte à Infraestrutura e Segurança da Informação. Fonte: CGIT/DA

10.7. LEVANTAMENTO DE GOVERNANÇA DE TI 2014 – IGOVTI

Em 2014 o CADE participou pela primeira vez do Levantamento de Governança de TI –

iGovTI realizado pelo Tribunal de Contas da União – TCU. Em 2012 o TCU realizou essa pesquisa,

porém o formulário não foi envido ao CADE.

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164

De acordo com o resultado de 2014, o CADE está em 9ª colocação das Autarquias federais.

O órgão obteve o índice de 0,48, portanto está no nível básico, porém ficou 0,02 pontos para chegar

ao nível intermediário. A Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação é uma unidade nova na

organização, ela foi criada através da Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011. Muitas ações para

evolução de maturidade de gestão e governança de TI estão declaradas no Plano Diretor de

Tecnologia da Informação 2014/2016 o que contribuirá para uma melhor colocação no próximo

levantamento.

Figura24 - Avaliação iGovTI

Fonte: CGIT/DA

O relatório completo está disponível no site do CADE, www.cade.gov.br, menu Acesso à

Informação -> Institucional -> Tecnologia da Informação.

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165

11. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL

11.1. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL

Quadro 11.1 – Aspectos da Gestão Ambiental

Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação

Sim Não

1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)? X

2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a

associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? X

3. As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no

Decreto nº 7.746/2012? X

4. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto

7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. X

5. A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de

novembro de 2012? X

6. O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os

tópicos nele estabelecidos? X

7.

O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado.

8.

Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados

medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados.

Fonte: Assplan/CADE

Em 2013, houve o lançamento do projeto CADE Sustentável, que visa promover o uso

racional de recursos naturais e incentivar a adoção de atitudes sustentáveis. As ações do projeto

estão estabelecidas no Plano de Gestão de Logística Sustentável , que efetivou a adesão do CADE

ao Projeto Esplanada Sustentável – PES.

O Projeto Esplanada Sustentável – PES foi instituído pela Portaria Interministerial

MP/MMA/MME/MDS nº 244, de 6 de junho de 2012, a partir da integração das ações constantes

nos seguintes programas: Programa de Eficiência do Gasto – PEG; Programa Nacional de

Conservação de Energia Elétrica – Procel, Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P e a

Coleta Seletiva Solidária. A Portaria nº 208, de 13 de dezembro de 2012 instituiu Comissão Gestora

que terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o Plano de Gestão de Logística

Sustentável do CADE.

Uma das atividades do CADE Sustentável foi a realização de campanhas educativas com

dicas e informações que mobilizaram todos a reduzir o consumo de água, energia, papel e outros

materiais de uso no dia a dia de trabalho.

Apesar de o período de execução do Plano de Gestão de Logística Sustentável – PGLS de o

CADE ter finalizado em 31/12/2013, várias de suas ações permanecem em curso, por terem sido

plenamente assimiladas, se incorporaram à rotina do órgão.

A introdução do SEI, a partir de 2015, será uma medida de grande impacto do ponto de vista

da sustentabilidade ambiental no CADE, uma vez que permitirá reduzir a utilização de papel e a

produção de impressões com o trâmite exclusivamente eletrônico de documentos e processos.

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166

Realização da Campanha Descarte Responsável (resíduos eletroeletrônicos)

Com o objetivo de dar destinação adequada a medicamentos vencidos, embalagens de

remédios vazias, pilhas, baterias e equipamentos eletroeletrônicos, o CADE promoveu, em julho, a

campanha Descarte Responsável. Esses tipos de lixo não devem ser jogados na lixeira comum para

que sejam evitados riscos à saúde e ao meio ambiente, como contaminação do solo e da água. A

ação recolheu mais de 400 itens, que foram encaminhados para instituições que descartam esses

materiais da forma ambientalmente correta.

Os equipamentos eletroeletrônicos coletados durante a campanha foram entregues à Zero

Impacto E-Reciclagem, que atua no gerenciamento desses resíduos desde 2010. Pela parceria com a

Zero Impacto e pela destinação adequada dos 53 Kg de objetos eletroeletrônicos coletados na

campanha, o CADE recebeu um certificado reconhecendo a “atitude verde” da Autarquia.

Já os medicamentos vencidos e as embalagens de remédios vazias – 115 itens – foram

encaminhados para a Drogasil. Há mais de um ano a drogaria participa do Programa Descarte

Consciente e tornou-se um ponto para receber esses resíduos em algumas unidades da rede. Esse

tipo de lixo deve ser incinerado ou levado para aterros industriais de resíduos perigosos.

A campanha faz parte do projeto CADE Sustentável.

Figura 25 – Peças da campanha de descarte responsável

Fonte: Asscom/Cade

Figura 26 – Ponto de coleta para descarte responsável

Foto: Asscom/CADE

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167

Figura 27 – Banner de divulgação dos pontos de coleta de papel para reciclagem, em 2014

Fonte: Asscom/CADE

Figura 28 – Tela do hotsite do projeto CADE Sustentável

Fonte: CADE (disponível em: http://www.cade.gov.br/sustentavel/)

O Plano de Gestão de Logística Sustentável do CADE de 2014 não foi formalizado. Uma

das dificuldades encontradas durante o exercício foi a troca de comando na CGOFL/DA, unidade

responsável pela execução das iniciativas pró-sustentabilidade da Autarquia. Em 2015, o Conselho

pretende retomar a formalização do PGLS.

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168

12. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE.

Os itens Medidas adotadas em caso de dano ao erário e Deliberações do TCU

Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício, constantes do Anexo II da DN TCU nº

134/2013, não são apresentados neste relatório por não haver registro de ocorrência em 2014.

12.1. TRATAMENTO DE DELIBERAÇÕES EXARADAS EM ACÓRDÃO DO TCU

12.1.1. DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO

Quadro 12.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício

UNIDADE JURISDICIONADA

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 TC-044.166/2012-5 4482 1.8.4 RE Ofício 633/2014-TCU/Secex-Desen

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Descrição da Deliberação

Promova campanhas educativas e de conscientização acerca da sustentabilidade ambiental junto aos seus servidores e

adote critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações, na aquisição de bens, materiais de TI e na contratação

de obras e serviços (item IX).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Síntese da Providência Adotada

O CADE aderiu em 2013 ao Projeto Esplanada Sustentável – PES, e, desde então, elabora um Plano de Gestão de

Logística Sustentável anual, que é gerenciado por uma Comissão Gestora, instituída pela Portaria nº 208/2012 no

âmbito do CADE.

Em 2013 e 2014, o CADE realizou diversas ações voltadas para a conscientização acerca da sustentabilidade

ambiental, a seguir:

- Projeto CADE Sustentável: uma das atividades do CADE Sustentável é a realização de campanhas educativas com

dicas e informações que mobilizem todos a reduzir o consumo de água, energia, papel e outros materiais de uso no dia

a dia de trabalho. O projeto também promove iniciativas como a reciclagem de papel, o Recicade, que conta com 25

pontos de coleta na sede da Autarquia. O material depositado nessas caixas é recolhido pela cooperativa COOPERNOES - Cooperativa de Materiais Recicláveis Nova Esperança da Cidade Estrutural, no Distrito Federal.

- Plano de Eficiência Energética e Hídrica, para diminuição do consumo de recursos energéticos;

- Projeto CADE sem Papel, com a implantação em janeiro de 2015 do Sistema Eletrônico de Informação, que

pretende reduzir substancialmente o consumo de papel;

- Realização da palestra “Reciclagem de Resíduo Eletroeletrônico”, em 26/09/2014, no plenário do CADE.

Em relação à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental nas licitações, em 2014, por meio do Plano de

Redução de Recomendações Pendentes, foram adotadas as seguintes providências:

- Adoção do Manual Guia Prático de Licitações Sustentáveis da Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo

– AGU, 3ª versão, como principal fonte de critérios de sustentabilidade ambiental a serem incluídos nas contratações e

aquisições do órgão.

- Inclusão de item no formulário de estudos técnicos preliminares das aquisições e contratações, para verificação de

possível critério de sustentabilidade ambiental a ser incluído no Termo de Referência.

Síntese dos Resultados Obtidos

Entre 2013 e 2014, cerca de 22 toneladas de resíduos recicláveis foram coletados pelo CADE, como decorrência de

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169

mudança de hábitos dos servidores a partir das campanhas educativas promovidas. Além disto, no mesmo período,

houve uma redução de aproximadamente 15% no consumo de água e de 20% no consumo de papel.

Na medida do possível, as licitações do órgão têm incorporado critérios de sustentabilidade ambiental

como, por exemplo, as contratações vigentes de serviços de limpeza, locação de veículos, telefonia móvel e a aquisição de materiais de busca e apreensão.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

Como fator positivo, destacamos que no final de 2014, foi publicada a Resolução nº 11, de 24 de novembro de 2014,

que instituiu o Sistema Eletrônico de Informações – SEI como sistema oficial de gestão de documentos eletrônicos do

CADE. A referida Resolução determinou que, a partir de 1º de janeiro de 2015, todos os processos administrativos

tramitarão unicamente no SEI, na forma eletrônica, o que deve contribuir significativamente para a redução do

consumo de Papel.

Como fator negativo, esclarecemos que, em razão de problemas nos equipamentos que atuavam no sistema de

refrigeração do Centro de Processamento de Dados do CADE, foi necessário manter o ar condicionado central do

órgão ligado durante o período noturno e em finais de semana durante o segundo semestre de 2014, o que prejudicou a

redução do consumo de energia elétrica naquele período.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

2 TC-044.166/2012-5 4482 1.8.1 RE Ofício 633/2014-TCU/Secex-

Desen

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Descrição da Deliberação

Empreender esforços no sentido de participar do processo decisório de elaboração e fixação de metas orçamentárias, com base em estudos técnicos, de modo que as metas, para os próximos exercícios, reflitam com maior assertividade a

capacidade técnica da Autarquia, consoante art. 9º, inc. XVII, da Lei 12.529/2011, tendo em vista os indícios de que

as metas físicas previstas para as ações finalísticas do exercício de 2011 foram subestimadas e/ou que a dotação

autorizada foi superestimada (item V).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Síntese da Providência Adotada

Cabe esclarecer que as metas físicas do CADE foram fixadas com base no que está estabelecido no PPA 2012-2015,

para o qual foi utilizado o critério de processos julgados, tendo em vista que era o indicado pela base histórica do

órgão. Por esse motivo, a fixação de metas físicas nos anos subsequentes esteve alinhada com o proposto no PPA.

Destaca-se que a mudança dos critérios para análise dos atos de concentração trazida pela lei nº 12.529, de 2011, e pela Portaria Interministerial nº 994, de 2012, interferiu no procedimento para análise dos processos e no quantitativo

que vinha sendo registrado, divergindo das séries históricas anteriores, o que dificultou o estabelecimento de

estimativas a respeito do número de casos que seriam julgados em 2013 e 2014. Entretanto, já no orçamento de 2014,

o órgão revisou os critérios anteriormente utilizados para cálculo da meta física, passando a considerar apenas os

processos julgados pelo Tribunal Administrativo para contabilização da meta, excluindo, portanto, as decisões

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monocráticas do Superintendente-Geral.

Síntese dos Resultados Obtidos

A meta física foi redimensionada para 170 processos julgados e a realização da meta em 2014 foi de 158 processos julgados. O principal motivo para realização da meta em número inferior ao previsto foi o fato do órgão estar desde

agosto de 2014 sem três dos sete Conselheiros que compõem o Tribunal.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

Como fator negativo, destaca-se a alteração da estrutura e atribuições do órgão, bem como dos critérios para

notificação de atos de concentração econômica, que dificultaram estimativas adequadas do número de processos que

seria possível julgar a partir da entrada em vigor da lei nº 12.529, de 2011. Desde o orçamento de 2014, o CADE tem

envidado esforços no sentido de adequar as metas físicas.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

3 TC-044.166/2012-5 4482 1.8.2 RE Ofício 633/2014-TCU/Secex-

Desen

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Descrição da Deliberação

Apresente no Relatório de Gestão todos os indicadores de desempenho criados pela Autarquia e que estejam

relacionados aos procedimentos finalísticos da entidade, com vistas a mensurar adequadamente a eficiência, eficácia e

efetividade de sua atuação, contendo, obrigatoriamente, a descrição, o tipo, a fórmula de cálculo e o método de

medição, em consonância com o item 2.4.7 da Portaria-TCU 123/2011 c/c o item 2 da parte A do Anexo II da DN-

TCU 108/2010 (item VI).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Síntese da Providência Adotada

O CADE tem apresentado os indicadores acompanhados internamente em todos os Relatórios de Gestão desde 2012 – notadamente os indicadores finalísticos produzidos pela Coordenação-Geral Processual (CGP) e pela Procuradoria

Federal Especializada, que atua junto a este Conselho.

Síntese dos Resultados Obtidos

O esforço dedicado a levantar, acompanhar e consolidar os indicadores de desempenho do CADE, tanto em relatórios

de prestação de contas como em relatórios internos aos dirigentes, tem resultado em melhoria da gestão, uma vez que

produz uma das bases de tomada de decisão e correção de curso na gestão da Autarquia. Ao mesmo tempo, a gestão

dos indicadores está sob constante avaliação, o que reflete na busca por melhores metodologias de construção e

mensuração dos mesmos, para que eles sirvam cada vez mais à boa administração governamental e a impactos cada vez mais positivos na sociedade.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

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171

Gestor

Fator Negativo:

O fato de o cadê contar com uma equipe enxuta para executar os projetos de melhoria da gestão levou à suspensão do

projeto de revisão de indicadores, parte do escopo do Projeto Excelência Operacional na Diretoria Administrativa. Este

projeto teve seu desenvolvimento foi suspenso, em virtude da priorização do Projeto CADE sem Papel, durante o ano

de 2014.

Fatores Positivos:

Fortalecimento institucional do CADE com a edição do Decreto nº 7.738, de 28 de maio de 2012, que instituiu a

Assessoria de Planejamento e Projetos, responsável por acompanhar o plano estratégico do CADE e planejar e executar

projetos de melhoria de gestão, entre outras atribuições.

O Mapa Estratégico do CADE foi consolidado e homologado pelo Plenário do CADE em 31 de agosto de 2011. Este

tem sido, desde então, a base de construção de indicadores para permitir a mensuração do avanço institucional proposto

no referencial estratégico.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

4 TC-044.166/2012-5 4482 1.8.3 RE Ofício 633/2014-TCU/Secex-

Desen

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Descrição da Deliberação

Realize estudos formais e técnicos que resultem em ações e atividades a serem definidas pela própria Autarquia, com prazo previamente acordado, para tratar das deficiências e/ou ausências de procedimentos de controles internos,

especialmente quanto à implementação de procedimentos de monitoramento, avaliação de riscos e melhorias no

ambiente de controle (item VIII).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 316

Síntese da Providência Adotada

O CADE executou importantes iniciativas, como a abertura de projetos voltados à excelência na área meio. Na área

finalística, o mapeamento de processos e a elaboração de guias para as unidades envolvidas com as atividades de busca e apreensão e negociação de leniência merecem destaque. A área processual reforçou a unidade responsável

pela geração de estatísticas e a implantação do SEI motivou a padronização de documentos e processos, tanto nas

áreas administrativas e de assessoramento estratégico, como também nas unidades finalísticas.

Síntese dos Resultados Obtidos

Na área finalística, foram revistos procedimentos, parte devido à Lei 12.529/11, parte pelo esforço próprio de melhoria contínua dos serviços prestados pela Autarquia. Como resultado, percebe-se uma mudança no perfil das

notas técnicas produzidas pela Superintendência Geral - SG, mais assertivas e voltadas a casos mais consistentes de

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condutas anticompetitivas. A manualização de rotinas e a normatização de novos procedimentos, assim como

definição de critérios de priorização de casos na SG, com o fim de melhorar a gestão de estoque de processos.

Na área meio, a abertura do Projeto de Excelência Operacional possibilitou a elaboração de um diagnóstico dos riscos

operacionais dos processos de gestão do CADE. Embora o projeto tenha sido suspenso em razão da execução do

CADE sem Papel, essa análise tem servido para melhorias pontuais da gestão, melhorando, assim, os procedimentos

de controle interno da Autarquia.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

Fatores Negativos:

A estrutura enxuta do CADE torna mais adequada a estratégia de gestão de riscos de modo descentralizado em suas

unidades organizacionais, dificultando, por outro lado, a análise agregada e sistemática dos riscos organizacionais.

A área fim conta com rotinas de avaliação de riscos e controles internos, mas não estão devidamente formalizados.

Algumas instâncias importantes foram criadas – por exemplo, o Comitê Estratégico de TI -, mas outras ainda precisam

ser mais bem desenvolvidas, como a gestão de riscos relacionados à segurança das informações.

Fatores Positivos:

Monitoramento:

O CADE promove o monitoramento periódico de seu Plano Estratégico, que consiste em coletar dados referentes ao

cumprimento das metas estabelecidas, acompanhar os indicadores, refletir sobre as estratégias adotadas e monitorar a

execução dos projetos definidos como estratégicos.

Além disso, a conformidade da gestão do CADE com normas externas e suas diretrizes são determinadas pelo

Congresso Nacional e pelo Tribunal de Contas da União, através dos Relatórios de Gestão Anuais e dos processos de

prestação de contas. Esse calendário de iniciativas de prestação de contas traz oportunidades à Autarquia para promover uma autoanálise da eficiência e adequação dos procedimentos de controle interno adotados, ao mesmo tempo

em que presta as informações solicitadas.

A gestão de projetos estratégicos é controlada pelo sistema Gepnet, que alerta o usuário quando o projeto está fora do

prazo ou com risco elevado.

A ferramenta intranet também é um fator positivo, pois concentra diversas informações e permite compartilhar os

controles internos das unidades com toda a organização, dando maior transparência à atuação das diversas áreas do Cade.

Ambiente de controle:

A nova estrutura regimental, em vigor desde 2012, permitiu novas possibilidades de institucionalização de controles

internos, pois a estrutura do CADE tornou-se mais robusta que antes e a divisão de responsabilidades entre setores

ficou mais bem definida.

Devido ao reduzido número de funcionários do CADE (em comparação com a média dos órgãos do governo federal e

até de outras Autarquias), concentrados fisicamente em um só edifício, e à sua estrutura organizacional de poucos

níveis hierárquicos, o ambiente de controle tende a ser bom e qualquer ação de melhoria nesse âmbito tende a

apresentar bons resultados.

A preparação do CADE para a implantação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI, consistiu em estudos

aprofundados sobre os atributos do sistema, entre eles a possibilidade de registrar todas as ações, dentro de um

processo. Isso permitirá, a partir de 2015, a geração de trilhas de auditoria muito confiáveis, com o registro do usuário, data e hora em que determinado documento ou processo foi aberto, acessado, modificado, cancelado ou excluído.

Dessa forma, as chances de fraudes e erros humanos voluntários serão drasticamente reduzidas.

Também no SEI é possível construir as chamadas bases de conhecimento, que consistem na formalização do modo de

fazer determinado tipo de processo, com a inclusão de instruções detalhadas, fluxogramas e modelos de documentos

que o compõem. A grande vantagem em relação a um manual tradicional é a facilidade e disponibilidade da

informação, acessível no mesmo espaço e momento em que o usuário cria um novo processo.

A existência de unidade de planejamento e projetos é uma medida importante de fortalecimento institucional.

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173

12.1.2. TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE

INTERNO (OCI)

12.1.2.1 RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ATENDIDAS NO

EXERCÍCIO

Quadro 12.1.2.1 – Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 000322

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

1 Relatório nº 201203698 1.1.1.1 Ofício CADE nº 4.447/2012

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 000322

Descrição da Recomendação

Incluir, no que couber, critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações: na aquisição de veículos

automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos e, a inclusão de exigências

que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à

utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Diretoria Administrativa 11934

Síntese da Providência Adotada

Em 2014, o CADE elaborou Plano de Trabalho para atender às recomendações de PPP ainda pendentes de pleno

atendimento, para esta recomendação foram tomadas as seguintes providências:

- adoção do Manual Guia Prático de Licitações Sustentáveis da Consultoria Jurídica da União no Estado de São

Paulo – AGU, 3ª versão, como principal fonte de critérios de sustentabilidade ambiental a serem incluídos nas

contratações e aquisições do órgão;

- inclusão de campo específico no formulário de Estudos Técnicos Preliminares, para garantir a análise de possível

inclusão de critérios de sustentabilidade nas licitações a serem realizadas pelo CADE. Neste formulário, são

informados os critérios a serem aplicados na aquisição/contratação, inclusive com o registro nos casos em que se

decida pela não adoção de critérios, com a respectiva justificativa.

Síntese dos Resultados Obtidos

Institucionalização da verificação de possíveis critérios de sustentabilidade ambiental nas licitações realizadas pelo

CADE na fase dos estudos preliminares.

No final de 2014, nas licitações de material permanente e de consumo, foi utilizado o novo formulário de Estudos

Preliminares e selecionados critérios de sustentabilidade ambiental.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

Como fator negativo, devemos mencionar o fato de que poucos processos de aquisição da Autarquia dispõem de

condições para adoção efetiva de critérios de sustentabilidade. Um fator positivo que colaborou para a atenuação do

problema foi o fato de que ao longo dos anos, em razão do trabalho da Procuradoria Federal Especializada junto ao

CADE, vários critérios de sustentabilidade foram adicionados nas minutas de edital disponibilizadas ao público.

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174

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 000322

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

2 Relatório nº 201203698 3.1.2.1 Ofício CADE nº 4.447/2012

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 000322

Descrição da Recomendação

Concluir o Catálogo de Serviços que está em desenvolvimento, a fim de realizar as próximas contratações de acordo

com a IN 02/2008 - SLTI/MPOG, principalmente quanto ao contido no Art. 11, que determina a adoção de unidade de

medida que permita a mensuração dos resultados para o pagamento da contratada, preferencialmente Acordo de Nível

de Serviço, de forma a eliminar a possibilidade de remunerar as empresas com base na quantidade de horas de serviço

ou por postos de trabalho.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 000322

Síntese da Providência Adotada

Em junho de 2014 foi inicializado o projeto de Implantação do Catálogo de Serviços de Tecnologia da Informação –

CSTI do CADE, registrado no sistema de gestão de projetos Gepnet com o código 4/2014/EP/CADE. O CSTI foi

aprovado na reunião de número 003/2015 do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação e pela Portaria CADE

nº 265, de 12 de dezembro de 2014. O catálogo pode ser consultado pelo endereço eletrônico, a seguir:

http://www.cade.gov.br/Default.aspx?54e736c35db249ca5fec7fd16cef

Síntese dos Resultados Obtidos

O resultados obtidos com a implementação do Catálogo de Serviços de Tecnologia da Informação – CSTI, foram :

- Consolidação e comunicação dos serviços prestados pela Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação –

CGTI para as unidades de negócio;

- Padronização das solicitações dos serviços de TI;

- Estabelecimento de acordo de nível de serviço com as unidades de negócio;

- Melhoria da gestão e governança dos serviços de tecnologia da informação;

- Atendimento da necessidade “73 – Elaboração do catálogo de serviço de TI” relacionada ao objetivo “OE5 – Promover a gestão e governança de TI” do Plano Diretor de Tecnologia da Informação.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

A publicação do CSTI trouxe uma nova forma de relacionamento entra as áreas de negócio e a CGTI, permitindo uma

maior sinergia para o atendimento dos objetivos estratégicos do CADE. O CSTI contribuirá também no

aperfeiçoamento nas futuras contratações orientada a serviço.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 000322

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

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175

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

3 Relatório nº 201203698 3.1.3.1 Ofício CADE nº 4.447/2012

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 000322

Descrição da Recomendação

Atentar para que nas futuras contratações, realizar estudos técnicos preliminares anteriormente à elaboração de Projeto

Básico ou Termo de Referência, definindo, de modo detalhado e preciso, a necessidade dos serviços; a demanda

existente; a quantidade de serviços necessários e o custo correspondente, assim como os resultados a alcançar,

consoante o contido no inciso IX, art. 6º, da Lei nº 8.666/1993.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Diretoria Administrativa 11934

Síntese da Providência Adotada

Em 2014, o CADE elaborou Plano de Trabalho para atender às recomendações de PPP ainda pendentes de pleno

atendimento, para esta recomendação foram tomadas as seguintes providências:

- adoção de dois formulários: Documento de Oficialização da Demanda – DOD e o formulário de Estudos Técnicos

Preliminares;

- Em todos os procedimentos licitatórios será adotado o formulário de Estudos Técnicos

Preliminares, e este deverá ser preenchido pela Equipe de Planejamento da Contratação

especificado no DOD.

Síntese dos Resultados Obtidos

Formalização da realização do estudo técnico preliminar nos processos de aquisição e contratação do órgão.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

A depender do objeto a ser licitado, a validação dos dados informados pelo requisitante e a realização de estudo

técnico preliminar necessita de capacidade técnica nem sempre disponível no órgão

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 000322

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

4 Relatório de Inspeção nº 28 de 06/09/2013 4.3 Ofício nº 30312/2013/CRG/CGU-PR

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 000322

Descrição da Recomendação

Recomendação específica para que fosse apurada a responsabilidade do pregoeiro em 3 (três) pregões eletrônicos

realizados entre 2008 e 2009 (12/2008, 01/2009 e 03/2009).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

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176

Diretoria Administrativa 11934

Síntese da Providência Adotada

Instaurado o Processo Administrativo Disciplinar nº 08700.005016/2014-37 para apurar os fatos apontados pela

Controladoria-Geral da União, conforme Portaria nº 264, de 9 de dezembro de 2014.

Síntese dos Resultados Obtidos

Processo Administrativo Disciplinar em fase de instrução.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

A definição de responsável por auxiliar a Presidência nos assuntos disciplinares na Portaria nº 211, de 17 de dezembro

de 2013 auxiliou na análise da questão e em seu encaminhamento adequado. Por outro lado, a antiguidade das

condutas em análise dificultou a compreensão do contexto em que estas se inseriam.

12.1.2.2 RECOMENDAÇÕES DO OCI PENDENTES DE ATENDIMENTO AO FINAL DO

EXERCÍCIO

Quadro 12.1.2.2 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 000322

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

1 Relatório de Inspeção nº 28 de 06/09/2013 6.1 e 6.2 Ofício nº 30312/2013/CRG/CGU-

PR

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 000322

Descrição da Recomendação

Foram feitas diversas recomendações relativas à condução dos procedimentos disciplinares no âmbito da unidade, a

saber:

i) proceder de maneira mais célere aos juízos de admissibilidade em matéria disciplinar;

ii) diante da ciência de fato que possa caracterizar infração ética e disciplinar, orientar a respeito da necessidade de

comunicação recíproca entre a Comissão de Ética e o setor responsável pela atividade correicional;

iii) agregar aos juízos de admissibilidade em matéria disciplinar a manifestação prévia do órgão de assessoramento

jurídico;

iv) preparar os atos decisórios em matéria disciplinar com manifestação prévia do órgão de assessoramento jurídico;

v) orientar as comissões disciplinares para que seus atos estejam sempre respaldados por portaria devidamente

publicada;

vi) atender com a devida celeridade às recomendações da Corregedoria-Greral da União, da Secretaria Federal de

Controle Interno e do Tribunal de Contas da União no tocante à apuração de responsabilidades;

vii) observar a possibilidade de utilização de Termo Circunstanciado Administrativo nos casos de extravio e de dano

a bem público que implicar prejuízo de pequeno valor;

viii) definir, anualmente, os servidores a serem incluídos no programa de capacitação da CGU em processo

administrativo disciplinar;

ix) acessar a política de uso no âmbito do Ministério da Justiça referente ao sistema CGU-PAD a fim de melhor

conhecer as regras do sistema e estabelecer estratégia de cadastramento de processos disciplinares; e

x) difundir aos servidores a possibilidade de treinamento no sistema CGU-PAD que está disponível em formato

virtual no endereço eletrônico www.cgu.gov.br/cgupad.

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177

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Conselho Administrativo de Defesa Econômica 000322

Justificativa para o seu não Cumprimento

No tocante às recomendações, esclarecemos o quanto segue:

i) juízo de admissibilidade realizado no Processo Administrativo Disciplinar nº 08700.005016/2014-37 em 2014;

ii) no presente exercício não se verificou fato que caracterizasse simultaneamente infração ética e disciplinar;

iii) juízo de admissibilidade realizado no Processo Administrativo Disciplinar nº 08700.005016/2014-37 recebeu

manifestação prévia do órgão de assessoramento jurídico;

iv) não ocorreram atos decisórios em processos disciplinares em 2014;

v) a Portaria nº 264, de 9 de dezembro de 2014 instaurou Processo Administrativo Disciplinar nº

08700.005016/2014-37, respaldando a atuação da comissão disciplinar;

vi) a Portaria nº 264, de 9 de dezembro de 2014 instaurou Processo Administrativo Disciplinar nº

08700.005016/2014-37, atendendo a recomendação da Controladoria-Geral da União;

vii) conquanto no exercício de 2014 não tenha ocorrido nenhum fato que ensejasse a utilização do Termo

Circunstanciado Administrativo, esta Autarquia acata a recomendação e utilizará o referido termo nos casos de extravio e de dano a bem público que implicar prejuízo de pequeno valor;

viii) procurou-se priorizar a capacitação dos servidores do quadro próprio do CADE, entretanto, tendo em vista que

estes entraram no concurso de 2011, a aprovação no estágio probatório somente ocorreu no final do exercício, não

tendo sido possível realizar a capacitação em 2014, de modo que esta deverá ocorrer em 2015;

ix) e x) tendo em vista que deverá ocorrer o cadastramento de novos servidores para utilizar o sistema, este órgão se

manterá atento à necessidade constante de capacitação para sua utilização.

viii) procurou-se priorizar a capacitação dos servidores do quadro próprio do CADE, entretanto, tendo em vista que

estes entraram no concurso de 2011, a aprovação no estágio probatório somente ocorreu no final do exercício, não

tendo sido possível realizar a capacitação em 2014, de modo que esta deverá ocorrer em 2015;

ix) e x) tendo em vista que deverá ocorrer o cadastramento de novos servidores para utilizar o sistema, este órgão se

manterá atento à necessidade constante de capacitação para sua utilização.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo

Gestor

Embora a Portaria nº 211, de 17 de dezembro de 2013 tenha definido responsável por auxiliar a Presidência do órgão nos assuntos disciplinares, a impossibilidade de designar uma equipe exclusivamente para atividades correicionais,

em razão da carência de recursos humanos no órgão, exigindo que estas atividades se deem de maneira paralela com

outras atribuições, dificulta a desejada especialização dos servidores.

12.2. DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS ESTABELECIDA NA LEI N° 8.730/93

12.2.1. SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES IMPOSTAS PELA LEI

8.730/93

Quadro 12.2.1 – Demonstrativo do cumprimento da obrigação de entregar a DBR

Detentores de Cargos e

Funções Obrigados a

Entregar a DBR

Situação em Relação às

Exigências da Lei nº

8.730/93

Momento da Ocorrência da Obrigação de

Entregar a DBR

Posse ou Início

do Exercício de

Cargo,

Emprego ou

Função

Final do

Exercício de

Cargo,

Emprego ou

Função

Final do

Exercício

Financeir

o

Funções Comissionadas

(Cargo, Emprego, Função de

Confiança ou em comissão)

Obrigados a entregar a DBR 48 27 86

Entregaram a DBR 48 27 86

Não cumpriram a obrigação 0 0 0

Fonte: CGESP/DA

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178

Análise Crítica

Todos os servidores obrigados a entregar a DBR optaram por autorizar, via formulário

próprio da CGESP/DA/CADE, o acesso à Declaração de Bens e Renda (IRPF), o qual foi anexado

em suas pastas funcionais. Esse procedimento está previsto no §3º do artigo 1º da Portaria

Interministerial MP/CGU Nº 298, de 6 de setembro de 2007, transcrito a seguir:

Art. 1º. § 3º Uma vez autorizado o acesso à Declaração de Ajuste Anual do Imposto de

Renda da Pessoa Física, na forma de inciso I deste artigo, não haverá necessidade de renovação

anual da autorização.

Desse modo, o quantitativo de servidores apresentado na coluna “Final do Exercício

Financeiro” corresponde ao total de servidores que, em 31 de dezembro de 2014, estavam em

exercício de cargo ou função comissionada, descontados aqueles que tiveram seu exercício no cargo

encerrado. A obrigação de entregar a DBR foi atendida por meio do mencionado formulário de

autorização de acesso à declaração de bens e renda.

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179

12.3. ALIMENTAÇÃO SIASG E SICONV

Quadro 12.3.1 – Declaração de inserção e atualização de dados no SIASG

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180

Quadro 12.3.2 – Declaração de inserção e atualização de dados no SICONV

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181

13. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

13.1. MEDIDAS ADOTADAS PARA ADOÇÃO DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS

ESTABELECIDOS PELAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO

SETOR PÚBLICO

O CADE está aplicando parcialmente os dispositivos das NBC T 16.9 - Depreciação,

Amortização e Exaustão e NBC T 16.10 - Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em

Entidades do Setor Público, ou seja:

i. O processo de amortização não foi iniciado para apuração real dos valores da conta

1.4.4.1.0.00.00 – HARDWARES, porque não há sistema adequado para efetuar tal

procedimento;

ii. Em relação à depreciação, desde 2010, estamos aplicando mensalmente os dispositivos da

NBC T 16.9 e NBC T 16.10.

O atendimento parcial dos dispositivos da NBC T 16.9 e da NBC T 16.10 decorre da falta de

sistema informatizado para realizar os procedimentos de amortização da conta de Hardwares. O

procedimento de realização de Termo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal do Rio

Grande do Norte (UFRN), que permitirá a utilização de sistema informatizado, já está em

andamento, e assim que for concluído, permitirá a regularização dos procedimentos pendentes no

âmbito deste Conselho.

A metodologia adotada para estimar a vida útil dos bens permanentes é o da tabela inserida

na Macrofunção SIAFI 020330, item 27, observando-se o período anual e o mensal. No entanto, o

CADE efetua a depreciação mensalmente (método linear ou quotas constantes)

A metodologia de cálculo da depreciação é a de quotas constantes, conforme dispõe a

Macrofunção SIAFI 020330, item 47, a seguir: “O método de cálculo dos encargos de depreciação a

ser utilizado para toda a Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional será o das quotas

constantes, já que a informação deve ser consistente e comparável, devendo constar em notas

explicativas”.

As taxas e prazos utilizados para os cálculos da depreciação dos bens patrimoniais (ativo

imobilizado) são apresentadas pela tabela a seguir:

Tabela 25 – Taxas e prazos para depreciação de bens patrimoniais

Conta Título Vida útil

(anos)

Valor

Residual

14212.02.00 AERONAVES - -

14212.04.00 APARELHO DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO 15 10%

14212.06.00 APARELHO E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO 10 20%

14212.08.00 APAR., EQUIP. E UTENS. MED.,ODONT., LABORE. E HOSP. 15 20%

14212.10.00 APARELHOS E EQUIP. P/ ESPORTES E DIVERSOES 10 10%

14212.12.00 APARELHOS E UTENSILIOS DOMÉSTICOS 10 10%

14212.13.00 ARMAZENS ESTRUTURAIS - COBERTURA DE LONA 10 10%

14212.14.00 ARMAMENTOS 20 15%

14212.16.00 BANDEIRAS, FLAMULAS E INSIGNIAS - -

14212.18.00 COLEÇÕES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS 10 0%

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182

Conta Título Vida útil

(anos)

Valor

Residual

14212.19.00 DISCOTECAS E FILMOTECAS 5 10%

14212.20.00 EMBARCAÇÕES - -

14212.22.00 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO 20 10%

14212.24.00 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO SEGURANÇA E SOCORRO 10 10%

14212.26.00 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTÍSTICOS 20 10%

14212.28.00

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE NATUREZA INDUSTRIAL 20 10%

14212.30.00 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS 10 10%

14212.32.00 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS 15 10%

14212.33.00 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VÍDEO E FOTO 10 10%

14212.34.00 MÁQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 10 10%

14212.35.00 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTOS DE DADOS 5 10%

14212.36.00 MÁQUINAS, INSTALAÇÕES E UTENS. DE ESCRITÓRIO 10 10%

14212.38.00 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS DE OFICINA 10 10%

14212.39.00 EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS E ELÉTRICOS 10 10%

14212.40.00 MAQ. EQUIP. UTENSILIOS AGRI/AGROP. E RODOVIÁRIOS 10 10%

14212.42.00 MOBILIÁRIO EM GERAL 10 10%

14212.44.00 OBRAS DE ARTE E PEÇAS PARA EXPOSIÇÃO - -

14212.46.00 SEMOVENTES E EQUIPAMENTOS DE MONTARIA 10 10%

14212.48.00 VEÍCULOS DIVERSOS 15 10%

14212.49.00 EQUIPAMENTOS E MATERIAL SIGILOSO E RESERVADO 10 10%

14212.50.00 VEÍCULOS FERROVIÁRIOS 30 10%

14212.51.00 PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS 10 10%

14212.52.00 VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA 15 10%

14212.53.00 CARROS DE COMBATE 30 10%

14212.54.00 EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS AERONÁUTICOS 30 10%

14212.56.00

EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS DE PROTEÇÃO AO VOO 30 10%

14212.57.00 ACESSÓRIOS PARA AUTOMÓVEIS 5 10%

14212.58.00 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO 15 10%

14212.60.00 EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS MARÍTIMOS 15 10%

14212.83.00 EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE PROT.VIG. AMBIENTAL 10 10%

Fonte: SIAFI

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183

No ano de 2014, não ocorreram avaliações e mensurações de disponibilidades, dos créditos e

dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido.

Em decorrência do uso dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10, o impacto

sobre o resultado do CADE é observado à conta de variação passiva (resultado diminutivo) no valor

de R$ 1.182.879,16 (um milhão, cento e oitenta e dois mil, oitocentos e setenta e nove reais e

dezesseis centavos), no período de janeiro a dezembro de 2014, decorrente de apropriação/registro

de depreciação e amortização.

O valor da depreciação acumulada até dez/2014 é igual à R$ 2.227.332,99 (dois milhões,

duzentos e vinte e sete mil, trezentos e trinta e dois reais e noventa e nove centavos) e da

amortização é de R$ 19.316,76 (dezenove mil, trezentos e dezesseis reais e setenta e seis centavos).

No exercício em questão, não ocorreram bens reavaliados/avaliados que pudessem impactar

o resultado patrimonial do CADE.

13.2. APURAÇÃO DOS CUSTOS DOS PROGRAMAS E DAS UNIDADES

ADMINISTRATIVAS

No CADE não há um sistema de apuração de custos implementado. Embora o tema tenha

sido objeto de apresentação para as unidades do Ministério da Justiça, com a implantação da setorial

de custos daquele órgão em outubro de 2014, ainda não foi possível iniciar um projeto para sua

adoção nesta Autarquia, em razão da escassez de recursos humanos.

13.3. CONFORMIDADE CONTÁBIL

A conformidade contábil é de responsabilidade da Divisão de Contabilidade – DCONT e

deve ser realizada por servidores com registro no CRC. No exercício de 2014, a servidora Nara

Cristina da Silva foi titular até a data de 14 de abril de 2014, sendo o servidor Jorge da Silva Gama

o substituto. Posteriormente, este servidor foi efetivado como titular da Divisão. Todavia, ao final

do exercício de 2014, ainda não havia sido nomeado substituto para o chefe da Divisão.

No âmbito do CADE, há apenas uma unidade executora, a 303001. No registro da

conformidade, o servidor responsável, analisa as contas do balancete de modo a identificar

eventuais inconsistências, o que gera as restrições contábeis aplicadas mensalmente.

Em observância ao princípio da segregação de função, este Conselho mantém divisões

distintas para a execução e para a contabilidade, atendendo assim à macrofunção 020315 –

Conformidade Contábil, da STN, que determina:

“8.1.2 O conformista contábil, em observância ao princípio da segregação de

função, não poderá, concomitantemente, exercer quaisquer funções conflitantes com

sua atividade de realizar a conformidade contábil, tais como: autorizar, aprovar e

executar registros de gestão ou ainda efetuar a conformidade de registro de gestão.”

A tabela a seguir apresenta a relação das restrições contábeis registradas no período de

janeiro a dezembro de 2014:

Tabela 26 – Restrições Contábeis – Exercício de 2014

Mês Restrição Descrição

JANEIRO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

FEVEREIRO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

MARÇO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

ABRIL 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

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Mês Restrição Descrição

MAIO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

JUNHO 634

Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

674 Saldo alongado: CONCONTIR 096 - CONTA 21119.99.00

JULHO 634

Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

674 Saldo alongado: CONCONTIR 096 - CONTA 21119.99.00

AGOSTO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

SETEMBRO

634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

608 SALDO INVERTIDO ATIVO CIRCULANTE - Conta: 1.1.2.1.9.61.01 - GRU -

VALORES A RECEBER PARA ESTORNO DESPESA

676 SALDO INVERTIDO - PASSIVO CIRCULANTE - Conta: 2.1.2.6.1.00.00 - GRU-

VALORES EM TRANSITO PARA ESTORNO DESPESA

738 SALDO INVERTIDO - CONTAS-CORRENTES -Conta: 1.1.2.1.6.04.00 - LIMITE DE

SAQUE COM VINCULACAO DE PAGAMENTO

OUTUBRO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

NOVEMBRO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

DEZEMBRO 634 Falta de amortização nas contas: 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE

DE TERCEIROS e 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES

Fonte: SIAFI

A única restrição contábil registrada no exercício de 2014 e não sanada dentro do exercício

refere-se à falta de amortização na conta: 1.4.4.1.0.00.00 - SOFTWARES - Restrição 634, por não

possuir sistema de patrimônio adequado.

13.4. DECLARAÇÃO DO CONTADOR ATESTANDO A CONFORMIDADE DAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Quadro 12.4 – Declaração do Contador com Ressalvas sobre a Fidedignidade das Demonstrações Contábeis

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185

14. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO

Nesse item, serão apresentadas outras realizações que contribuíram para a gestão da

Autarquia no ano de 2014:

14.1. REPRESENTAÇÃO EM EVENTOS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS:

Representar os interesses do Brasil perante fóruns e agências antitruste internacionais

é um dos objetivos estratégicos do CADE. Além da projeção, a participação ativa na no

cenário internacional tem possibilitado grande aprendizado para o CADE, seja pelo

intercâmbio de informações, seja pelo acesso às melhores práticas internacionais. A

aproximação com outras jurisdições favorece, ainda, a cooperação para o combate a cartéis

internacionais e para o controle de fusões transnacionais.

Em 2014, o CADE esteve presente nos seguintes eventos internacionais:

Workshop sobre as Bases de Operações de Inteligência e Investigações Criminais

Antitruste - Jerusalém e Tel Aviv (Israel) - 25 a 31/01/2014

Reunião de Inverno sobre Leis Antitruste - Cidade do Panamá (Panamá) - 17 a

20/01/2014

GCR 3º Fórum Anual sobre Leis Antitruste para Lideranças - Miami (Estados Unidos da

América) - 05 a 10/02/2014

Colóquio para Funcionários da Agência Internacional de Concorrência - Washington

D.C (Estados Unidos da América) - 11 a 16/02/2014

Reuniões sobre Concorrência da OCDE - Paris (França) - 22/02/2014 a 02/03/2014

Workshop sobre Cartel Internacional e Fórum Global sobre Concorrência da OCDE-

Roma (Itália) e Paris (França) - 19/02/2014 a 02/03/2014

62ª Sessão Anual ABA para Reunião de Primavera sobre Leis Antitruste - Washington

D.C (Estados Unidos da América) - 24 a 28/03/2014

13ª Conferência Anual da ICN - Marrakech (Marrocos) - 20 a 27/04/2014

Workshop Fordham para Economistas-Chefes - Florença (Itália) - 28/05/2014 a

01/06/2014

XXVIII Seminário Internacional: Direito da Concorrência II - Quito (Equador) - 08 a

13/06/2014

5º Fórum Anual de Chicago sobre questões internacionais: Antitruste - Chicago (Estados

Unidos da América) - 10 a 15/06/2014

14ª sessão do Grupo Intergovernamental de Peritos em Direito e Política da

Concorrência (IGE) - Genebra (Suíça) - 05 a 12/07/2014

9ª Conferência CRESSE - Corfú (Grécia) -02 e 07/07/2014

Seminários de capacitação na Superintendencia de Controle do Poder de Mercado -

Quito (Equador) - 26 e 31/08/2014

Foro Latino-Americano sobre Concorrência - Montevidéu (Uruguai) -15 a 17/09/2014

Workshop sobre Cartéis da ICN - Taipei (Taiwan) - 28/09/2014 a 04/10/2014

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Workshop sobre Advocacia da ICN - Port Louis (Ilha Maurício) - 04 a 09/11/2014

IV Reunião Anual do Grupo de Trabalho sobre Comércio e Concorrência do SELA

(GTCC ) - Punta Cana (República Dominicana) - 03 a 08/11/2014

2014 Merger Workshop da ICN - Nova Deli (Índia) - 28/11/2014 a 04/12/2014

XII Edição da Escola Ibero-americana de Competição - Madrid (Espanha)- 29/11/2014

a 6/12/2014

Curso sobre o papel do Estado em inteligência econômica - Paris (França)- 6 a

21/12/2014

Conferência da Concorrência sobre as Melhores Práticas em investigações-Viena

(Áustria) - 9 e 14/12/2014

Reuniões sobre Concorrência da OCDE e Merger Global Conferência de Controle -

Paris (França) - 13 a 21/12/2014

O SBDC ganhou projeção internacional após a realização da 11ª Conferência Anual

da International Competition Network (ICN), sediada no Rio de Janeiro em 2012. Como

resultados concretos dos esforços do CADE na agenda internacional destacam-se: (i)

manutenção das quatro estrelas atribuídas ao CADE pela Global Competition Review,

principal publicação internacional em matéria antitruste que avalia anualmente as agências

de concorrência globais, que coloca o CADE na para a 8ª posição no ranking da revista das

melhores agências; (ii) a escolha do Presidente do CADE para a vice-presidência da ICN; e

(iii) a celebração de acordos de cooperação com outras agências para o combate a cartéis

internacionais e análise de fusões transnacionais.

Figura 29 – Ranking da revista Global Competition Review

Fonte: Global Competition Review

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187

14.2. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS NACIONAIS:

O CADE marcou presença em diversos eventos no Brasil para discutir temas e apresentar

trabalhos referentes à defesa da concorrência, dentre os quais se destacam:

Apresentação na Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP) sobre o tema “Como a análise

econômica pode ser mais útil para a defesa da concorrência”, em São Paulo;

20º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência, realizado pelo Instituto

Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional – IBRAC,

em São Paulo;

Mesa de Debates na FIESP sobre “O Papel do Departamento de Estudos Econômicos do

CADE”, em São Paulo;

42° Encontro Nacional de Economia, promovido pela Associação Nacional dos Centros

de Pós-Graduação em Economia (Anpec), na cidade de Natal/RN;

Second Annual Meeting of the Economics and Politics Research Group, realizado na

Universidade de Brasília;

Workshop sobre “Regulação e Defesa da Concorrência na Indústria de Gás Natural no

Brasil”, realizado no Rio de Janeiro;

Reunião com a diretoria do IBRAC - Instituto Brasileiro de Estudos de concorrência,

Consumo e Comércio Internacional, em São Paulo;

Reunião na ANP – Agência Nacional de Petróleo e Gás, e CVM – Comissão de Valores

Mobiliários, para interação entre Autarquias, no Rio de Janeiro;

XII Reunião do Fórum dos Procuradores-Chefes junto a Órgãos Reguladores, em Natal;

Visita técnica ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), para tratar do plano de

trabalho relativo ao Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o CADE e o

Tribunal para cessão do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), em Porto Alegre;

I Reunião Técnica Nacional da Procuradoria-Geral Federal, oportunidade em que foram

abordados temas de interesse dos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal,

bem como foi realizada a XIII Reunião Técnica do Fórum de Procuradores-Chefes das

Procuradorias Federais junto aos Órgãos Reguladores, em São Paulo;

Seminário Compliance e a Defesa da Concorrência, organizado pelo CEDES - Centro de

Estudos de Direito Econômico Social, em São Paulo.

7.º Seminário de Direito Econômico na UFMG, organizado pelo IBRAC, em Belo

Horizonte;

Seminário Diálogos em Defesa da Concorrência – Brasil e Portugal, organizado pela

USP e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em São Paulo.

20º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência, realizado em São Paulo;

SEI Federação – workshop e treinamento do SEI junto ao TRF4 em Porto Alegre.

VIII Encontro da REDE-LAB cujo objetivo do Encontro é propiciar o debate sobre as

atividades realizadas na Rede Nacional de Laboratórios contra Lavagem de Dinheiro,

realizado em Manaus.

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14.3. PREMIAÇÃO

Em 2014, a Enap divulgou o resultado final do 18ª edição do Concurso de Inovação. O

CADE foi premiado em 7º lugar, com o relato acerca dos desafios enfrentados para reformular e

adequar à Lei nº 12.529/2011 o processo de análise de compras e fusões entre empresas e quais as

soluções encontradas pela Autarquia.

Pela sétima colocação no concurso, o CADE receberá três bolsas para participar do curso de

Desenvolvimento Gerencial, promovido pela Enap. Todas as iniciativas vencedoras receberão ainda

um ano de assinatura da Revista do Serviço Público; certificados; livro publicado pela Enap com os

relatos das iniciativas; divulgação da inovação no Banco de Soluções, disponível no site do

concurso; e selo inovação, marca já consagrada no serviço público brasileiro para reconhecimento de práticas gerenciais que promoveram inovações em suas áreas de atuação.

As ineficiências estruturais compreendiam: a divisão da atividade entre diversas agências; a

previsão da análise da operação após sua concretização; e os critérios de notificação. As

ineficiências na gestão compreendiam a relação entre o volume de notificações e número de

técnicos e a gestão dos casos.

As soluções encontradas foram: a criação de uma unidade responsável pela triagem dos

processos; a divisão funcional e por setor da economia na estrutura da Superintendência-Geral;

revisão dos critérios de apresentação das operações; mudança na cultura de trabalho; e aplicação de

técnicas de gestão de projetos e monitoramento, resultando na diminuição do tempo médio de

análise (especialmente nos casos complexos), na eliminação quase completa do estoque de casos e na organização mais eficiente do trabalho.

O relato completo da experiência do CADE está disponível no sítio eletrônico da ENAP, no

endereço: http://inovacao.enap.gov.br/.

14.4. EVENTOS EDUCATIVOS E DE DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DA

CONCORRÊNCIA

Apresenta-se abaixo, de modo mais detalhado, os principais eventos educativos e de difusão

da cultura da concorrência promovidos pelo CADE em 2014, já mencionados nos capítulos anteriores deste relatório.

I. Pincade

A edição de 2014 do Programa de Intercâmbio do CADE foi realizada entre os dias 19 de

janeiro e 6 de fevereiro de 2015 nas dependências desta Autarquia. Os 25 intercambistas (20 de

graduação e 5 de pós-graduação), provenientes de todas as cinco regiões do Brasil, dividiram-se

entre diversas unidades do CADE e passaram pela experiência de trabalhar em uma autoridade

antitruste, lidando com casos concretos ainda em instrução.

Os intercambistas participaram do Curso Aplicado de Defesa da Concorrência, ministrado

por dezesseis palestrantes de alto nível, que compartilharam seus conhecimentos com os estudantes

a respeito de diversos aspectos da temática concorrencial.

Os participantes hospedaram-se no alojamento da Enap e fizeram visitas institucionais à

Senacon/MJ, à Seae/MF, além das visitas guiadas ao Palácio da Alvorada, ao Palácio do Itamaraty e

ao Congresso Nacional.

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Figura 30 – Fotos da 34ª Edição do Pincade (2014)

Fotos: Asscom/CADE

Figura 31 – Banner de divulgação do Pincade 2014

Fonte: Asscom/CADE

II. Pincade Internacional

Em 2014 o Programa de Intercâmbio Internacional reuniu servidores do CADE, de

autoridades antitruste europeias, da América Latina e da Unctad no II Workshop on Competition

Enforcement and International Cooperation, com o objetivo de promover a troca de experiências e

discutir os desafios de aplicação das leis de concorrência em nível internacional.

O evento foi promovido em parceria com a União Europeia, no âmbito do Projeto Diálogos

Setoriais.

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Figura 32 – Banner de divulgação do evento II Workshop on Competition Enforcement and International

Cooperation, realizado no âmbito do Pincade Internacional

Fonte: Asscom/CADE

Figura 33 – Fotos do evento II Workshop on Competition Enforcement and International Cooperation,

realizado no âmbito do Pincade Internacional

Fotos: Asscom/CADE

III. Seminários sobre Economia e Defesa da Concorrência do CADE

O CADE iniciou em 2014 uma série de seminários periódicos, com o intuito de abrir a

oportunidade para que acadêmicos que estejam desenvolvendo pesquisas sobre temas de

organização industrial ou métodos quantitativos aplicados a questões concorrenciais possam

apresentar e debater suas teses.

Em 2014, foram realizados três seminários que trataram de temas como poder

compensatório em análises de condutas anticompetitivas, mercado de telecomunicações,

competição bancária.

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Figura 34 – Banners de divulgação dos Seminários sobre Economia e Defesa da Concorrência realizados em

2014

Fonte: Asscom/CADE

IV. Observatório da Concorrência

A iniciativa propõe-se a mapear redes de especialistas em setores estratégicos e organizar

painéis para discussões setoriais relevantes para o CADE, visando aprofundar o conhecimento sobre

setores e mercados relevantes para as atividades do órgão. Os palestrantes são servidores públicos,

acadêmicos, ou mesmo profissionais da iniciativa privada, que atuam em áreas de interesse. Esses

eventos são voltados apenas para o público interno.

Em 2014, foram realizados três observatórios da concorrência nos quais representantes da

Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae/MF), do Ministério da Fazenda, da Universidade

Federal do Paraná (UFPR) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentaram

pesquisas referentes aos mercados de siderurgia, agrotóxicos e produtos para a saúde.

Figura 35 – Banners de divulgação dos Observatórios da Concorrência realizados em 2014

Fonte: Asscom/CADE

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V. Curso de Introdução à Econometria

O CADE promoveu um curso de 40 horas de Introdução à Econometria, cujo objetivo foi o

de capacitar servidores do CADE que trabalham com análises de atos de concentração e de

condutas anticompetitivas a compreender e utilizar as técnicas e modelos econométricos aplicados

na análise antitruste. O curso foi ministrado pelo Economista-Chefe do CADE.

Figura 36 – Banner de divulgação do Curso de Introdução à Econometria realizado em 2014

Fonte: Asscom/CADE

14.5. ESTRUTURAÇÃO E AQUISIÇÃO DE BASES DE DADOS

Em 2014, foi realizado um esforço concentrado para a obtenção, organização e limpeza de

bases de dados para aprimorar a instrução de atos de concentração e a identificar segmentos

econômicos que possam apresentar eventuais problemas anticoncorrenciais, dentre os quais se

destacam:

Microdados da RAIS – após convênio realizado com o Ministério do Trabalho e

Emprego, foram obtidos os dados da RAIS – trabalhador, RAIS – estabelecimento e

RAIS – vínculo, relativas aos anos 2009 a 2012. Foram necessários cerca de 60 dias

para reestruturação e organização da base no servidor do DEE, que passa a ter acesso

sigiloso, para alguns servidores do DEE e da SG, quando solicitado ao Economista-

Chefe ou à Economista Adjunta. Esse convênio precisa ser renovado anualmente e é

necessária uma avaliação periódica para confirmar a completeza das informações.

Séries de Índices de Preços no Atacado, na Construção Civil e ao Consumidor

da FGV/dados – foi realizado pedido contratação para o licenciamento de uso

Índice Geral de Preços (IGP), composto pelo Índice de Preços por Atacado (IPA),

pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e pelo Índice Nacional de Custo da

Construção (INCC). Os índices da FGV desagregados permitirão o acompanhamento

do movimento de preços em toda a cadeia produtiva, de extrema relevância para as

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atividades do DEE e do CADE. A licitação foi aprovada em 28/12/2014 e espera-se

que esteja disponível para utilização no primeiro semestre de 2015.

Dados de faturamentos de empresas abertas – o DEE criou uma base de dados

com informações sobre empresas com capital aberto, de 2011 a 2013, segundo

anuário da revista Exame. A base contém informações de lucro líquido, faturamento,

EBITDA, endividamento, entre outros. A base contém informações sobre 1.248

empresas no total.

A construção bases de dados, ou formatação de bases de dados já existentes, permite ao

CADE responder às demandas de forma mais rápida e eficiente uma vez que a utilização de bases

públicas disponíveis de forma casuística, ou seja, de acordo com surgimento de um trabalho a ser

feito, demandaria a alocação de recursos humanos de forma exclusiva e por um longo período de

tempo para realizar a pesquisa e a formatação dos dados a cada trabalho realizado. A existência de

bases de dados no CADE também serve como atrativo para que estudantes e pesquisadores venham

desenvolver trabalhos na área de defesa da concorrência junto ao Conselho. A iniciativa alinha-se

ao Objetivo Estratégico Promover o uso Integrado de Informações.

14.6. PUBLICAÇÕES

I. Caderno de Combustíveis

A série de estudos “Cadernos do CADE” tem como objetivo consolidar, sistematizar e

divulgar a jurisprudência do Conselho relativa a um mercado específico, considerando seus

aspectos econômicos e concorrenciais. A sistematização das informações e sua divulgação pretende

aumentar a transparência das decisões do CADE, possibilitando à sociedade maior conhecimento

sobre os posicionamentos já firmados pela instituição.

Caderno de Combustíveis, publicado em 2014, trata do setor de “varejo de combustíveis

automotivos”, com foco no produto gasolina. Essa atividade econômica foi escolhida por se tratar

de um segmento com alto número de denúncias de cartéis e com jurisprudência já sedimentada no

Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC). Esta edição versa prioritariamente sobre os

cartéis no varejo de gasolina, entretanto, os atos de concentração (AC) com desdobramentos sobre

os mercados foram também examinados. Finalmente, as características produtivas e econômicas do

setor, bem como a interface entre aspectos regulatórios e concorrenciais, cujos efeitos foram

considerados nos votos, foram também abordados no estudo.

Figura 37 – Caderno de Varejo de Gasolina

Fonte: site do CADE

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II. Edição do Guia do CADE

Cartilha foi elaborada com o objetivo de levar aos servidores, colaboradores, empresas e

demais cidadãos interessados, informações referentes ao Conselho e sua atuação no SBDC. Trata-se

de uma versão atualizada e livremente expandida da 3ª edição (bilíngue) do Guia Prático do CADE:

a defesa da concorrência no Brasil (Coleção CIEE Especial. São Paulo, 2007, 112 p.).

Figura 38 – Guia do CADE

Fonte: Asscom/CADE

III. Boletim do CADE

O Boletim do CADE, divulgado mensalmente, contribui para a disseminação da cultura da

concorrência à sociedade. A publicação apresenta as principais ações realizadas pela Autarquia e os

números referentes aos atos processuais do período. O Boletim é produzido em português e em

inglês, divulgado via mailing e disponibilizado na página do CADE na internet no endereço

www.cade.gov.br > Sala de Imprensa > Boletim.

Figura 39 – Boletim do CADE – versão em português

Fonte: Site do CADE

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Figura 40 – Boletim do CADE – versão em inglês

Fonte: Site do CADE

IV. Revista

A Revista de Defesa da Concorrência, editada pelo CADE, tem como objetivo contribuir

para o fomento da produção acadêmica sobre defesa da concorrência e difundir conhecimento sobre

os temas concorrenciais.

A revista é editada semestralmente e publica artigos que tratem de temas concorrenciais sob

as óticas do Direito, da Economia, das Relações Internacionais e de outras áreas de interesse do

CADE. Os trabalhos podem ser produzidos no formato de estudo doutrinário ou de comentário de

jurisprudência.

As edições publicadas pelo CADE em 2014 e nos anos anteriores estão disponíveis no

endereço: www.cade.gov.br/revista.

Figura 41 – Capas das duas edições da Revista de defesa da Concorrência de 2014

Fonte: Site do CADE

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14.7. CONSULTAS PÚBLICAS

A Consulta Pública n° 01/2014 tratou da alteração de dispositivos da Resolução nº 2 que

disciplina a notificação de atos de concentração. Foram estabelecidos critérios para o cálculo

do faturamento no caso de operações envolvendo fundos de investimentos e também foram

especificadas hipóteses de notificação de aquisições de participação societária, bem como

hipóteses de atos de concentração considerados sumários. Além disso, foi estabelecida a

disciplina de notificação de títulos e valores mobiliários conversíveis em ações,

esclarecendo o momento da necessidade de notificação desse tipo de negócio.

As alterações no Regimento Interno do CADE decorrem da Consulta Pública n° 02/2014

que tratou de critérios para a notificação de operações em bolsa e em mercado de balcão

organizado e também do detalhamento dos procedimentos para avocação de processos pelo

Tribunal da Autarquia.

A Resolução nº 10 decorre da Consulta Pública n° 03/2014 e disciplina quais são as

hipóteses em que contratos associativos celebrados entre empresas que preencham os

critérios de faturamento da Lei 12.529/11 deverão ser notificados ao órgão antitruste.

A Resolução nº 11 institui o Sistema Eletrônico de Informações – SEI como sistema oficial

de gestão de processos e documentos eletrônicos do CADE. O documento recebeu

contribuições da sociedade por meio da Consulta Pública nº 04/2014. O assunto também foi

tema de uma audiência pública, realizada para discutir o novo sistema com o público

externo e outros órgãos da Administração Pública.

A Consulta Pública nº 05/2014 e a Consulta Pública nº 06/2014 tratam, respectivamente, de

propostas de resoluções que disciplinam o procedimento para formulação de Consulta ao

órgão antitruste e Procedimento Administrativo para Apuração de Ato de Concentração –

APAC (consultas públicas ainda não homologadas pelo Tribunal do CADE).

Houve ainda a edição da Resolução nº 07, que altera procedimentos previstos no RICADE, a

qual foi objeto da Consulta Pública nº 02/2013.

Todas as Resoluções supracitadas podem ser acessadas pelo www.cade.gov.br > legislação

> resoluções. Assim como as Consultas Públicas: www.cade.gov.br > Consultas Públicas.

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Figura 42– Convite para Audiência Pública sobre a adoção do SEI como sistema oficial de gestão de processos e

documentos eletrônicos do CADE

Fonte: Asscom/CADE

14.8. PREPARAÇÃO PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO ELETRÔNICO

Em 2014, o Projeto CADE sem Papel mobilizou toda a Autarquia para garantir o sucesso da

implantação do processo eletrônico com a adoção do SEI, programada para 02 de janeiro de 2015.

O CADE optou pela estratégia de implantação simultânea em todas as unidades do CADE,

para todos os tipos de processo. Em resumo, o projeto contemplou os seguintes grupos de entrega:

a) Cooperação Técnica:

Celebração do Acordo de Cooperação Técnica com o TRF4 para cessão do SEI ao

CADE;

Visita Técnica ao TRF4;

Adesão ao ACT do Processo Eletrônico Nacional – PEN.

b) Implantação do SEI:

Instalação completa dos ambientes de desenvolvimento, homologação, produção e

treinamento do SEI e do Sistema de Permissões – SIP;

Parametrização do SEI para atender ao CADE.

c) Soluções complementares:

Desativação dos sistemas legados de andamento processual, pedido de cópias,

numeração de ofícios, gestão de processos da Procuradoria, entre outros;

Digitalização de todos os processos finalísticos pendentes de julgamento e posterior

cadastramento no SEI;

Desenvolvimento de módulo de pesquisa processual para o público externo;

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Ajustes no site do CADE para incluir as funcionalidades de pesquisa processual,

autenticação de assinaturas eletrônicas, acesso ao boletim interno e acesso de usuários

externos;

Figura 43 - Mudanças no site do CADE após implantação do SEI

Fonte: site do CADE

d) Atos Normativos e Estrutura Organizacional:

Edição da Resolução nº 11, após consulta pública;

Criação do núcleo de gestão negocial e help desk do SEI;

e) Gestão da Mudança

Campanha de comunicação interna, que contemplou:

Criação de identidade visual do projeto;

Criação do hotsite do projeto1;

Customização do Manual do SEI, que foi ilustrado com fotos dos servidores e

colaboradores das diversas unidades do CADE;

Sinalização na sede do CADE.

1 Disponível em www.cade.gov.br/sempapel

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Figura 44 – Identidade visual do projeto CADE sem Papel

Fonte: Asscom/CADE

Figura 45 – Identidade visual do SEI adaptada para aplicação no CADE

Fonte: Asscom/CADE

Figura 46 – Identidade visual do PEN

Fonte: Ministério do Planejamento

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Figura 47 – Hotsite do projeto Cade sem Papel

Fonte: Site do CADE

Figura 48 – Manual do SEI customizado para o CADE

Fonte: Hotsite do Projeto Cade sem Papel

Figura 49 – Adesivos da campanha de endomarketing na sede do CADE

Foto: Asscom/CADE

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Capacitação:

Capacitação dos servidores do núcleo de gestão negocial e help desk do SEI;

Treinamento de 100% da força de trabalho que atua em processos administrativos

para operar o SEI;

Preparação de multiplicadores;

Realização de workshops para públicos-alvo específicos , como Rotinas de

Protocolo e Arquivo; Controles Internos com uso do SEI, entre outros.

Preparação do público externo:

Realização de Audiência Pública, que precedeu a referida consulta pública;

Cadastramento de usuários externos com um mês de antecedência à entrada em

produção do novo sistema;

Envio de ofícios a órgãos e entidades parceiras sobre as mudanças decorrentes da

implantação do processo eletrônico.

f) Gerenciamento do Projeto

Gestão e documentação completa do projeto, segundo a Metodologia de Gestão de

Projetos do SISP – MGSIS, com uso do sistema Gepnet.

O sistema foi colocado em produção ainda em 2014, para credenciamento prévio de usuários

externos e inclusão dos processos finalísticos pendentes de julgamento até o final do exercício, de

modo que, a partir de 2015, todos os processos e documentos serão gerados e tramitarão

exclusivamente por meio eletrônico, pelo SEI.

O Projeto CADE sem Papel contribuirá para a atuação mais eficiente da Autarquia, na

medida em que otimizará das rotinas de trabalho, disponibilizará instrumentos de gestão de casos e

das equipes, e possibilitará a organização do conhecimento gerado no CADE. Ademais, a

eliminação de papel com a adoção do processo eletrônico promove a sustentabilidade econômica e

ambiental, além de redução os custos de transação para os administrados.

14.9. PARTICIPAÇÃO NO CONSELHO FEDERAL GESTOR DO FUNDO DE DIREITOS

DIFUSOS – CFDD

O CFDD é um órgão colegiado no âmbito da estrutura organizacional do Ministério da

Justiça, instituído pela Lei nº 9.008, de 21 de maio de 1995, tem finalidade gerir o Fundo de Defesa

de Direitos Difusos – FDD. O CADE é membro do Fundo, representado por dois servidores, sendo

um Conselheiro e um suplente, indicados pelo Presidente do CADE e nomeados pelo Ministro da

Justiça.

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15. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Relatório de Gestão do CADE foi elaborado em conformidade com as normas norteadoras

do processo de prestação de contas anuais, não havendo necessidade de registro de outras

considerações.

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16. ANEXOS

16.1. CONSULTORES CONTRATADOS NA MODALIDADE “PRODUTO” NO ÂMBITO

DOS PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Quadro 15.1 – Consultores Contratados na Modalidade “Produto” no Âmbito dos

Projetos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais Valores em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Pnud

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código

Fortalecimento da proteção e defesa da concorrência e dos direitos do consumidor no

Brasil. BRA/11/008

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: 2013/000012

Objetivo da Consultoria: Desenvolvimento de diagnóstico da usabilidade e funcionalidade dos sistemas envolvidos na atividade de instrução de processos administrativos, inclusive no aspecto de segurança, com proposta

de melhorias e do diagnóstico da gestão eletrônica de documentos atual do CADE, com identificação dos pontos a

serem aprimorados.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto no

Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o

Final do Exercício

20/01/2014 10/02/2015 R$ 48.000,00 R$ 42.000,0 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00

Insumos Externos

1 Passagem aérea ida-e-volta para Brasília, caso o consultor não residisse em Brasília (não utilizado)

1 Passagem aérea ida-e-volta para Porto Alegre(visita ao TRF4)

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

Plano de trabalho 24/01/2014 R$ 3.000,00

1. Relatório de Benchmark dos sistemas de processo eletrônico adotados em outros entes governamentais, em especial: (i) e-

CNJ; (ii) SEI; (iii) Justiça Federal e (iv) SGDOC. 15/02/2014 R$ 4.500,00

2. Relatório de entrevistas com os usuários que exercem atividades

nos sistemas do CADE inerentes à função de investigação e instrução dos processos administrativos, com o objetivo de

averiguar a usabilidade e funcionalidade dos mesmos;

03/03/2014 R$ 6.000,00

3. Relatório de teste empírico quanto ao uso dos sistemas do

CADE inerentes à função de investigação e instrução dos

processos administrativos, com o objetivo de averiguar a usabilidade e funcionalidade dos mesmos;

24/03/2014 R$ 4.500,00

4. Diagnóstico da usabilidade e funcionalidade dos sistemas do

CADE inerentes à função de investigação e instrução dos

processos administrativos, inclusive no aspecto de segurança,

com sugestões de aprimoramento, levantadas com base nos relatórios de uso e de entrevistas;

28/04/2014 R$ 7.500,00

5. Relatório de recontagem de pontos de função do SISCADE e

diagnóstico de sua documentação, com indicação da coerência

do sistema com suas especificações originais;

04/06/2014 R$ 7.500,00

6. Diagnóstico da gestão eletrônica atual de documentos no CADE, com sugestões de melhoria e de adoção de ferramentas que

18/06/2014 R$ 3.000,00

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podem aprimorar este aspecto;

7. Diagnóstico dos sistemas legados do CADE, com análise da

viabilidade de integração e/ou assimilação por um único sistema,

indicando as estratégias necessárias para o alcance deste

objetivo.

02/07/2014 R$ 3.000,00

8. Relatório dos treinamentos internos necessários para a capacitação dos funcionários do CADE no uso dos sistemas

inerentes à investigação e instrução de processos

administrativos;

23/07/2014 R$ 4.500,00

9. Elaboração de roteiros de uso para os sistemas inerentes à investigação e instrução de processos administrativos.

15/08/2014 R$ 4.500,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Michel Ivan Osandon Albarran CPF: 619.116.071-20

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as datas acordadas no Contrato assinado. O contrato foi executado ao longo de 2014, com a entrega dos produtos

seguindo o cronograma com alguns ajustes requisitados pela área demandante ao longo do projeto, principalmente

em função da priorização do projeto CADE sem Papel no segundo semestre de 2014 e em. Houve a realização de

visita técnica para conhecer o Sistema Eletrônico de Informações – SEI, criado pelo Tribunal Regional da 4ª região, em Porto Alegre – RS. Essa visita não estava prevista inicialmente no Termo de Referência, tendo sido justificada

por meio da Nota Técnica nº 07/2014/ASSPLAN e aprovada pelo Gerente do Projeto.

O projeto sofreu 2 pedidos de aditivo no contrato, o primeiro em virtude de reorganização do cronograma, e o segundo em função de demanda operacional do sistema de gerenciamento utilizado pelo Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento – Pnud.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº2014/000047

Objetivo da Consultoria: Consultoria técnica especializada à Presidência do CADE para elaboração de pareceres de avaliação dos artigos submetidos à Revista de Defesa da Concorrência.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

28/02/2014 30/09/2014 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00

Insumos Externos

Não há

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

2. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

3. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

4. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

5. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

6. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

7. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

8. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

9. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da 31/03/2014 R$ 250,00

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205

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

10. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

11. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

12. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

13. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

14. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

15. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

16. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

17. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

18. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

19. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

20. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

1. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

2. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

3. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

4. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

5. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

6. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

7. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

8. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

9. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

10. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

11. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

12. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

13. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

14. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

15. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

16. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da 30/09/2014 R$ 250,00

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206

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

17. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

18. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

19. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

20. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Martha Asuncion Enriquez Prado CPF: 531.992.789-49

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as datas acordadas no Contrato assinado. O contrato foi executado ao longo de 2014 com a entrega dos produtos

seguindo o cronograma planejado, porém na 4º edição da revista foram submetidos 8 artigos a menos que o previsto

em contrato, o que ensejou a execução de 8 relatórios no segundo conjunto de entregas. Por esta razão, o valor pago

à consultora foi menor que o previsto.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº2014/000046

Objetivo da Consultoria: Consultoria técnica especializada à Presidência do CADE para elaboração de pareceres de avaliação dos artigos submetidos à Revista de Defesa da Concorrência.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

15/02/2014 30/09/2014 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00

Insumos Externos

Não há

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

2. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 31/03/2014 R$ 250,00

3. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

4. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

5. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

6. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 31/03/2014 R$ 250,00

7. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

8. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

9. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

10. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 31/03/2014 R$ 250,00

11. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

12. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da 31/03/2014 R$ 250,00

Page 213: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 - cade.gov.br · Cedes ± Centro de Estudos de Direito Econômico e ... EBC ± Empresa Brasil de Comunicação S ... SICONV ± Sistema

207

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

13. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 31/03/2014 R$ 250,00

14. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

15. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

16. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

17. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 31/03/2014 R$ 250,00

18. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

19. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

20. Parecer de avaliação do artigo submetido à 3ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

31/03/2014 R$ 250,00

1. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

2. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

3. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

4. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

5. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

6. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

7. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

8. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

9. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

10. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

11. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

12. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

13. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

14. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

15. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

16. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

17. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

18. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

30/09/2014 R$ 250,00

19. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da 30/09/2014 R$ 250,00

Page 214: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 - cade.gov.br · Cedes ± Centro de Estudos de Direito Econômico e ... EBC ± Empresa Brasil de Comunicação S ... SICONV ± Sistema

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Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE.

20. Parecer de avaliação do artigo submetido à 4ª edição da

Revista de Defesa da Concorrência editada pelo CADE. 30/09/2014 R$ 250,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Marina Moreira da Gama CPF: 272.031.638-57

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as

datas acordadas no Contrato assinado. O contrato foi executado ao longo de 2014 com a entrega dos produtos

seguindo o cronograma planejado, porém na 4º edição da revista foram submetidos 8 artigos a menos que o previsto em contrato, o que ensejou a execução de 8 relatórios no segundo conjunto de entregas. Por esta razão, o valor pago

à consultora foi menor que o previsto.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº2014/000088

Objetivo da Consultoria: Prestar serviços de consultoria sob a forma de elaboração de plano estratégico para implementação de produtos gerados pela ICN. Prestar serviços de consultoria sob a forma de coordenação do II

Workshop Internacional em matéria concorrencial a ser realizado no CADE nos dias 26 a 28 de maio de 2014 para

funcionários de autoridades da concorrência estrangeiras.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

25/02/2014 30/06/2014 US$8.295,34 US$8.295,34 US$8.295,34 US$8.295,34

Insumos Externos

1 (uma) passagem aérea de ida-e-volta para Brasília (início/término do contrato)

1 (uma) passagem aérea de ida-e-volta de Brasília para Marrakech (Marrocos), por período de 7

dias, com diárias correspondentes, para participação na 13º conferência Anual da ICN em

Marrakech.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Plano estratégico para implementação de produtos gerados pelos grupos de trabalho da ICN 31/03/2014 US$3.318,12

2. Relatório de atividades relativas à função de vice-presidência

da ICN durante a 13ª Conferência Anual em Marrakech 30/04/2014 US$1.659,10

3. Relatório de coordenação do II Workshop Internacional em

matéria concorrencial a ser realizado no CADE nos dias 26 a

28 de maio de 2014 para funcionários de autoridades da

concorrência estrangeiras.

10/06/20014 US$3.318,12

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Mariana Vital Morgado PASSAPORTE: L225659

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as datas acordadas no Contrato assinado. O contrato foi executado ao longo de 2014 sem percalços, com a entrega

dos produtos seguindo o cronograma planejado.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº2014/000361

Objetivo da Consultoria: Desenvolver técnicas de coleta, gestão e mineração de dados para subsidiar a avaliação de risco de colusão e a identificação de potenciais infrações a ordem econômica. Espera-se que ao final da

consultoria o CADE possua conhecimento sobre o estado da arte do uso de na coleta de dados e gestão de

DataWarehouse e ferramentas de mineração de dados para a detecção e repressão a cartéis.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

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209

08/08/2014 15/07/2015 R$ 124.175,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Insumos Externos

1 (uma) passagem aérea de ida-e-volta para Brasília (início/término do contrato), caso o selecionado

não resida no Distrito Federal.

Diárias e passagens em eventuais missões e visitas técnicas.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Plano de Trabalho, que contemple, no mínimo: cronograma

de entregas, levantamento preliminar de práticas de outros

órgãos públicos e autoridades de defesa da concorrência no

uso de mineração de dados, estratégias de desenvolvimento

dos produtos das etapas elencadas neste Termo de Referência

06/10/2014 R$ 6.000,00

2. Levantamento bibliográfico sobre técnicas de mineração de dados aplicadas a detecção de cartéis.

06/10/2014 R$ 2.000,00

3. Definição de metodologia para avaliar a disponibilidade de

dados abertos de compras públicas para a execução de filtros

econômicos e atividades de mineração de dados.

06/10/2014 R$ 2.000,00

4. Avaliação de soluções abertas e comerciais aplicáveis a Data

Warehouse e ETL para análise de dados. 06/10/2015 R$ 1.500,00

5. Avaliação, de acordo com o produto 3, do acervo de dados

disponibilizados por 25 entes subnacionais especificados

oportunamente.

06/10/2015 R$ 4.000,00

6. Avaliação, de acordo com o produto 3 do acervo de dados

disponibilizados por 25 entes subnacionais especificados

oportunamente.

06/10/2015 R$ 4.000,00

7. Protocolo coleta, integração e administração de

DataWarehouse de informações abertas sobre compras

públicas .

06/10/2015 R$ 2.000,00

8. Protocolo de documentação de tarefas de mineração de dados

que garantam a verificabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

06/10/2015 R$ 3.000,00

9. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

10. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

11. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

12. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

13. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

14. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

15. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

16. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

17. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados. 14/04/2015 R$ 600,00

Page 216: RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 - cade.gov.br · Cedes ± Centro de Estudos de Direito Econômico e ... EBC ± Empresa Brasil de Comunicação S ... SICONV ± Sistema

210

Complexidade: baixa.

18. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: baixa.

14/04/2015 R$ 600,00

19. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

20. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

21. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

22. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

23. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados. Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

24. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

25. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

26. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

27. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

28. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: moderada.

14/04/2015 R$ 900,00

29. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: alta.

14/04/2015 R$ 1.350,00

30. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: alta.

14/04/2015 R$ 1.350,00

31. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: alta.

14/04/2015 R$ 1.350,00

32. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: alta.

1404/2015 R$ 1.350,00

33. Relatório de desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de

extração, transformação e carga de bases de dados.

Complexidade: alta.

14/04/2015 R$ 1.350,00

34. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

35. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

36. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

37. Relatório de execução, sob demanda de extração, 14/04/2015 R$ 180,00

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211

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

38. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

39. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

40. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

41. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

42. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

43. Relatório de execução, sob demanda de extração, transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

44. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

45. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

46. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

47. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa

dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

48. Relatório de execução, sob demanda de extração,

transformação e carga de dados considerada de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 180,00

49. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

50. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

51. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

52. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

53. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

54. Relatório de execução, sob demanda, de extração, transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

55. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

56. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

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212

57. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

58. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 270,00

59. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de alta

dificuldade.

14/04/2015 R$ 405,00

60. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de alta

dificuldade.

14/04/2015 R$ 405,00

61. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de alta

dificuldade.

14/04/2015 R$ 405,00

62. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de alta dificuldade.

14/04/2015 R$ 405,00

63. Relatório de execução, sob demanda, de extração,

transformação e carga de dados considerada de alta

dificuldade.

14/04/2015 R$ 405,00

64. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados , considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

65. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados , considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

66. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados , considerada de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

67. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

68. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

69. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

70. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

71. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

72. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.000,00

73. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de 14/04/2015 R$ 1.000,00

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213

colusão, em ferramenta de mineração de dados, considerada

de baixa dificuldade.

74. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

75. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

76. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

77. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

78. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

79. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

80. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

81. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

82. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

83. Desenvolvimento, sob demanda, de protocolo de tarefa de

mineração de dados para detecção de fatos indicativos de

colusão considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 1.500,00

84. Desenvolvimento de até 05, sob demanda, de protocolo de

tarefa de mineração de dados para detecção de fatos indicativos de colusão considerada de elevada dificuldade.

14/04/2015 R$ 2.250,00

85. Desenvolvimento de até 05, sob demanda, de protocolo de

tarefa de mineração de dados para detecção de fatos

indicativos de colusão considerada de elevada dificuldade.

14/04/2015 R$ 2.250,00

86. Desenvolvimento de até 05, sob demanda, de protocolo de

tarefa de mineração de dados para detecção de fatos

indicativos de colusão considerada de elevada dificuldade.

14/04/2015 R$ 2.250,00

87. Desenvolvimento de até 05, sob demanda, de protocolo de

tarefa de mineração de dados para detecção de fatos

indicativos de colusão considerada de elevada dificuldade.

14/04/2015 R$ 2.250,00

88. Desenvolvimento de até 05, sob demanda, de protocolo de

tarefa de mineração de dados para detecção de fatos

indicativos de colusão considerada de elevada dificuldade.

14/04/2015 R$ 2.250,00

89. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

90. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

91. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade.

14/04/2015 R$ 300,00

92. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

93. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

94. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

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214

95. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

96. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

97. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

98. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de baixa dificuldade. 14/04/2015 R$ 300,00

99. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

100. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

101. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

102. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

103. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

104. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

105. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

106. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

107. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

108. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração de dados já desenvolvida considerada de moderada

dificuldade.

14/04/2015 R$ 450,00

109. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

110. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

111. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

112. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

113. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

114. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

115. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

116. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

117. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração

de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade. 14/04/2015 R$ 675,00

118. Relatório de execução, sob demanda, de tarefa de mineração de dados já desenvolvida considerada de alta dificuldade.

14/04/2015 R$ 675,00

119. Relatório final 14/05/2015 R$ 8.000,00

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215

120. Capacitação de pelo menos 5 servidores do CADE, incluindo

a produção de 1- Material teórico e prático de estudo; 2-

Roteiros de cursos e oficinas; 3 - Instruções para a execução

de cursos e oficinas por pessoal do CADE

14/05/2015 R$ 12.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Marcius Marques de Montedo CPF: 037.495.897- 12

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as datas acordadas no Contrato assinado. O contrato foi executado ao longo do segundo semestre de 2014. O

cronograma sofreu alterações em função de demanda operacional do sistema de gerenciamento utilizado pelo Pnud,

que ainda não havia registrado a extensão de prazo do projeto (resultado da revisão substantiva), concedida no

segundo semestre de 2014.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº 2014/000507

Objetivo da Consultoria: Desenvolver técnicas de monitoramento de mercados para a avaliação de risco de colusão e identificação de potenciais infrações a ordem econômica.Espera-se que ao final da consultoria o CADE

possua conhecimento sobre o estado da arte do uso de testes econométricos para a detecção e repressão de cartéis

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

29/09/2014 19/10/2015 R$ 155.500,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00

Insumos Externos

1 (uma) passagem aérea de ida-e-volta para Brasília (início/término do contrato), caso o selecionado

não resida no Distrito Federal.

Diárias e passagens em eventuais missões e visitas técnicas.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Cronograma de entregas, levantamento preliminar de práticas

de outras autoridades de defesa da concorrência, estratégias de

desenvolvimento dos produtos das

29/09/2004 R$ 12.000,00

2. Levantamento bibliográfico sobre filtros econômicos

estruturais e comportamentais para detecção de cartéis. 14/10/2014 R$ 2.000,00

3. Proposta de protocolo de desenvolvimento, teste, avaliação,

registro e relatório de trabalhos de filtros econômicos, à luz das

melhores práticas internacionais.

23/10/2014 R$ 8.000,00

4. Levantamento e descrição dos principais mercados passíveis de

execução de filtros econômicos. 03/11/2014 R$ 6.500,00

5. Levantamento de bases de dados, selecionando as variáveis

relevantes para a execução de filtros econômicos

comportamentais e estruturais, abordando, no mínimo, dados: do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, de

agências reguladoras, comércio exterior, sistemas corporativos

governamentais e fontes privadas.

03/11/2014 R$ 10.000,00

6. Desenvolvimento de roteiro para, a partir de bases de dados de

compras públicas: i) identificar mercados relevantes; ii)

identificar grupos econômicos; iii) mensuração de

concentração de mercado. O roteiro deve ser útil a duas

abordagens: i) mapeamento de mercados; ii ) análise em

mercados selecionados oportunamente.

28/11/2015 R$ 10.000,00

7. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

8. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de 15/06/2015 R$ 4.000,00

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216

desenvolvimento no produto 2.

9. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

10. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

11. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

12. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

13. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

14. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

15. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

16. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

17. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

18. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

19. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de desenvolvimento no produto 2.

15/06/2015 R$ 4.000,00

20. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

21. Desenvolver filtro econômicos do CADE e protocolo de

desenvolvimento no produto 2. 15/06/2015 R$ 4.000,00

22. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

23. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

24. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

25. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

26. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

27. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

28. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

29. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

30. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e documentados em casos concretos.

15/06/2015 R$ 1.000,00

31. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

32. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

33. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

34. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

35. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

36. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

37. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

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217

38. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

39. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

40. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

41. Aplicação de 1 filtro econômico já desenvolvidos e

documentados em casos concretos. 15/06/2015 R$ 1.000,00

42. Proposta de construção de índice de risco de colusão baseado

em fatores estruturais com fontes públicas e dados disponíveis

ao CADE.

20/07/2015 R$ 8.000,00

43. Relatório final. Consolidação e revisão do material produzido. 20/07/2015 R$ 4.000,00

44. Capacitação de pelo menos 5 servidores do CADE, incluindo a

produção de 1- Material teórico e prático de estudo; 2- Roteiros

de cursos e oficinas; 3 - Instruções para a execução de cursos e

oficinas por pessoal do CADE

20/07/2015 R$ 15.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Pedro Melo de Albuquerque CPF: 006.794.981-92

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as datas acordadas no Contrato assinado. O contrato foi executado com alterações em virtude do não cumprimento

total do requisito previsto nas orientações da Controladoria-Geral da União para servidor professor universitário

(autorização da chefia imediata e da autoridade máxima do órgão). Embora o consultor tenha apresentado ao CADE

autorização para atuar de julho de 2014 a julho de 2015, a carta só foi assinada em 10 de setembro. Por isso, foi

necessário elaborar novo contrato.

O cronograma sofreu alterações em função de demanda operacional do sistema de gerenciamento utilizado pelo

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – Pnud, que ainda não havia registrado a extensão do prazo

do projeto (devido à revisão substantiva), concedida no segundo semestre de 2014.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº 2014/000426

Objetivo da Consultoria: Organizar uma base de dados específica com indicadores de concorrência para o Brasil,

com base nas melhores práticas e na literatura teórica existentes. Essa organização inclui pesquisar as bases de

dados já existentes como desenvolver indicadores de concorrência, conforme indicado. Espera-se que, ao final da

consultoria, o CADE seja provido de uma fonte esquematizada de dados específicos para a atuação do órgão e que possa dar continuidade à divulgação desses indicadores para uso do público em geral.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

01/09/2014 18/08/2015 R$ 47.000,00 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00 R$ 40.000,00

Insumos Externos

1 (uma) passagem aérea de ida-e-volta para Brasília (início/término do contrato), caso o selecionado

não resida no Distrito Federal.

Diárias e passagens em eventuais missões e visitas técnicas.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Plano de Trabalho. 01/09/2014 R$ 4.000,00

2. Levantamento bibliográfico sobre indicadores de concorrência. 30/10/2014 R$ 3.000,00

3. Levantamento das bases públicas já existentes que possam ser agregadas aos indicadores de concorrência e identificação de

quais precisam ser criadas. 30/12/2014 R$ 6.000,00

4. Descrição de metodologia para desenvolvimento de

indicadores de concorrência. 31/12/2014 R$ 4.000,00

5. Elaboração de base de dados preliminar, de acordo com o 31/12/2014 R$ 6.000,00

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identificado na etapa anterior.

6. Desenvolvimento de indicadores de concorrência e criação de

protocolos, em Excel, Stata, SAS ou Eviews, para sua

atualização.

31/12/2014 R$ 6.000,00

7. Compilação de dados e formatação da base final de

indicadores de concorrência 31/12/2014 R$ 8.000,00

8. Relatório final 31/12/2014 R$ 4.000,00

9. Capacitação de, pelo menos, 2 servidores do DEE/CADE,

incluindo a produção de 1- Manual com instruções para

atualização das bases; 2 – Protocolos e programação para

atualização dos indicadores em qualquer um dos pacotes

estatísticos elencados.

31/12/2014 R$ 6.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Fellipe Costa Bispo CPF: 009.540.641-78

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma apresentado acima segue as datas acordadas no Contrato assinado . O contrato foi executado ao longo de 2014 sem percalços. O cronograma

sofreu alterações em função de demanda operacional do sistema de gerenciamento utilizado pelo Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento – Pnud, que ainda não havia registrado a extensão do prazo do projeto

(devido à revisão substantiva), concedida no segundo semestre de 2014.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº 2014/000383

Objetivo da Consultoria: Esquematizar uma rotina de estimação de demanda e mercado relevante que seja de fácil

acesso pelos servidores do CADE, com base nas melhores práticas e na literatura teórica existente. Essa organização

inclui pesquisar a literatura e a prática das agências de concorrência e criar programações para a estimação dos diversos modelos existentes, conforme indicado. Espera-se que, ao final da consultoria, o CADE seja provido de

uma fonte esquematizada de diversas metodologias para estimação de demanda para determinação de mercado

relevante, de modo a aprimorar as análises dos atos de concentração e a atuação do órgão.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

01/09/2014 13/08/2015 R$ 47.000,00 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00 R$ 9.000,00

Insumos Externos

1 (uma) passagem aérea de ida-e-volta para Brasília (início/término do contrato), caso o selecionado

não resida no Distrito Federal.

Diárias e passagens em eventuais missões e visitas técnicas.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Plano de Trabalho e Levantamento bibliográfico sobre

metodologia de estimação de demanda, tanto na literatura

acadêmica quanto nas demais autoridades de concorrência. 01/09/2014 R$ 5.000,00

2. Rotinas de estimação e Documentação do modelo AIDS, para primeiro caso, a ser escolhido pelo DEE. 01/10/2014 R$ 4.000,00

3. Rotinas de estimação e Documentação do modelo logit, para

primeiro caso, a ser escolhido pelo DEE. 01/12/2014 R$ 4.000,00

4. Rotinas de estimação e Documentação do modelo nested logit,

para primeiro caso, a ser escolhido pelo DEE. 31/12/2014 R$ 4.000,00

5. Rotinas de estimação e Documentação do modelo probit, para

primeiro caso, a ser escolhido pelo DEE. 31/12/2014 R$ 4.000,00

6. Rotinas de estimação em Stata, modelo AIDS, para segundo

caso, a ser escolhido pelo DEE. 31/12/2014 R$ 4.000,00

7. Rotinas de estimação em Stata, modelo logit, para segundo 31/12/2014 R$ 4.000,00

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caso, a ser escolhido pelo DEE.

8. Rotinas de estimação em Stata, modelo nested logit, para

segundo caso, a ser escolhido pelo DEE.

31/12/2014 R$ 4.000,00

9. Rotinas de estimação em Stata, modelo probit, para segundo caso, a ser escolhido pelo DEE. 31/12/2014 R$ 4.000,00

10. Relatório final, contendo considerações sobre aspectos

positivos, negativos, dificuldades de cada modelo e indicação

dos dados necessários para cada modelo. 31/12/2014 R$ 4.000,00

11. Capacitação de, pelo menos, 3 servidores do CADE, sendo 2

do DEE, incluindo a produção de 1- Manual com instruções

para elaboração das rotinas em Stata; 2 – Protocolos e

programação para realização das estimações pelo DEE.

31/12/2014 R$ 6.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Patrick Franco Alves CPF: 793.782.421-20

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: não há observações a relatar até o momento. O

contrato foi executado ao longo de 2014 sem percalços. O cronograma sofreu alterações em função de demanda operacional do sistema de gerenciamento utilizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –

Pnud, que ainda não havia registrado a extensão do prazo do projeto, concedida no segundo semestre de 2014.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

Código do Contrato: Nº 2014/000365

Objetivo da Consultoria: Conceber um workshop, isto é, um programa de treinamento teórico e prático para, pelo menos, 20 servidores da Superintendência Geral do CADE e chefes de área. Trata-se de um programa de

treinamento para membros da SG sobre técnicas de entrevista, interrogatório e estratégias de investigação com base

na observação da linguagem verbal e não verbal, eficazes para um melhor aproveitamento das informações

relacionadas com as audiências e interrogatórios.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o

Final do Exercício

20/10/2014 24/11/2014 US$ 25.000,00 US$ 25.000,00 US$ 25.000,00 US$ 25.000,00

Insumos Externos

Passagem aérea para Brasilia/Brazil e $ 328.00 em diárias.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Plano do workshop (baseado nas necessidades de treinamento

do CADE mapeadas ) 24/10/2014 US$ 2.000,00

2. Workshop realizado em Brasília/Brasil 24/10/2014 US$ 17.000,00

3. Relatório final 24/10/2014 US$ 4.000,00

4. Programa de estudos e descrição do workshop, com o fim de permitir que os servidores capacitados sejam capazes de

replica o conhecimento. 24/10/2014 US$ 1.000,00

5. Versões para publicação de todo o material produzido e/ou

utilizado durante o workshop. 24/10/2014 US$ 1.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Haim Arbib CPF: ISR 134418450

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: O cronograma sofreu alterações devido a necessidade de reorganização da agenda da Superintendência-Geral e dificuldades com o transporte seguro do

consultor (em função dos conflitos entre Israel e Palestina). O contrato antes previsto para agosto de 2014 foi

executado em 20 de outubro de 2014 a 24 de outubro de 2014.

Informações sobre os Contratos de Consultoria na Modalidade “Produto”

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Código do Contrato: Nº 2014/000688

Objetivo da Consultoria: Elaborar um estudo de avaliação de danos causados pelo chamado “Cartel do Peróxido

de Hidrogênio”, condenado pelo CADE em 09/05/2012 (Processo Administrativo nº 08012.004702/2004-77). O

estudo deverá estimar danos por meio de, pelo menos, três metodologias/modelos diferentes.Espera-se que ao final

da consultoria o CADE possua a quantificação dos danos sobre os danos causados pelo referido cartel, bem como o conhecimento de diferentes metodologias para se empreender esse tipo de estudo em relação a outros cartéis.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto

no Contrato

Total Previsto

no Exercício

Total pago no

Exercício

Total pago até o Final

do Exercício

12/12/2014 01/12/2015 R$ 66.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$0,00

Insumos Externos

Passagens e diárias, se necessário. Primeira reunião agendada para 12/02/2015.

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de

entrega Valor

1. Plano de Trabalho, contendo descrição do processo de

trabalho a ser desenvolvido pelo consultor, com explanação

da metodologia a ser utilizada e cronograma de trabalho e

levantamento bibliográfico sobre metodologias de

estimação de danos causados por condutas

anticompetitivas.

02/03/2015 R$ 5.600,00

2. Análise processual do caso e organização de base de dados 06/04/2015 R$ 4.400,00

3. Relatório 1: panorama descritivo do mercado de peróxido

de hidrogênico; apresentação do relatório em seminário

interno do CADE

04/05/2015 R$ 6.000,00

4. Relatório 2: Estimativas de danos calculada através do

método 1; Minicurso de 4 horas referente à estimação de danos utilizando o método 1 para a equipe do Departamento

de Estudos Econômicos.

08/06/2015 R$ 10.000,00

5. Relatório 3: Estimativas de danos calculada através do

método 2; Minicurso de 4 horas referente à estimação de

danos utilizando o método 2 para a equipe do Departamento

de Estudos Econômicos.

10/07/2015 R$ 10.000,00

6. Relatório 4: Estimativas de danos calculada através do

método 3; Minicurso de 4 horas referente à estimação de

danos utilizando o método 3 para a equipe do Departamento

de Estudos Econômicos.

10/08/2015 R$ 10.000,00

7. Relatório final de pesquisa 10/09/2015 R$ 6.000,00

8. Relatório de realização de capacitação de pelo menos 5

servidores do CADE, incluindo a produção de 1- Material

teórico e prático de estudo; 2- Roteiros de cursos e oficinas;

3 - Instruções para a execução de cursos e oficinas por

pessoal do CADE (12 horas)

09/10/2015 R$ 8.000,00

9. Relatório de apresentação do trabalho em seminário

promovido pelo DEE e entrega de artigo, em formato

passível de publicação

14/12/2015 R$ 6.000,00

Consultor Contratado

Nome do Consultor: Claudio Ribeiro de Lucinda CPF: 212.452.208-61

Observações sobre a Execução Físico/Financeira do Contrato: não há observações a relatar. O contrato começara a ser executado em fevereiro de 2015.

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16.2. ATOS DE CONCENTRAÇÃO APROVADOS COM RESTRIÇÃO PELO PLENÁRIO DO

CADE EM 2014

Tabela 27 – AC aprovados com restrição

Número do Processo Relator Sessão Restrição

08700.004957/2013-72 AO 36 Aprovação condicionada à adaptação de cláusulas do contrato

08012.003065/2012-21 RR 38 Operação condicionada ao cumprimento das etapas listadas no voto

do Relator

08012.000170/2011-28 AO 39 Aprovação com restrições

08012.003047/2011-69 EP 40 Aprovação com restrições

08012.000309/2012-14 AF 41 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08012.003324/2012-14 AF 41 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08700.004065/2012-91 AF 41 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08012.009198/2011-21 EP 41 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08012.011603/2011-71 EP 42 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08700.005447/2013-12 AF 43 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08700.009198/2013-34 AF 43 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08700.002372/2014-07 AO 46 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08012.013191/2010-22 MO 48 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08012.008447/2011-61 MO 48 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08012.008448/2011-13 MO 48 Cumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho – TCD

08700.010688/2013-83 MO 49 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08700.000658/2014-40 GV 49 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08700.009924/2013-19 MO 51 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08700.007621/2014-42 GV 56 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

08700.000344/2014-47 AF 56 Cumprimento do Acordo em Controle de Concentração - ACC

Fonte: CGP/CADE

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16.3. ATOS DE CONCENTRAÇÃO JULGADOS PELO PLENÁRIO DO CADE POR SETOR

DE ATIVIDADES

Tabela 28 – AC julgados pelo Tribunal, por setor de atividade

Número do Processo Sessão

Setor

(CNAE) Setor (CNAE)

08700.004957/2013-72 36 141501 Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para

pasto

08012.009575/2011-21 37 6550200 Planos de saúde

08700.008289/2013-52 37 600001 Extração de petróleo e gás natural

08700.008292/2013-76 37 600001 Extração de petróleo e gás natural

53500.023704/2011 38 61 Telecomunicações

08012.003065/2012-21 38 1033301 Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e

legumes

08012.000170/2011-28 39 5223100 Estacionamento de veículos

53500.005207/2012 40 61 Telecomunicações

08012.003047/2011-69 40 381 Coleta de resíduos

08700.007899/2013-39 41 600001 Extração de petróleo e gás natural

08012.000309/2012-14 41 6550200 Planos de saúde

08012.003324/2012-14 41 6550200 Planos de saúde

08700.004065/2012-91 41 6550200 Planos de saúde

08012.009198/2011-21 41 2422902 Produção de laminados planos de aços especiais

53500.026706/2009 42 61 Telecomunicações

08700.001945/2014-77 42 6619302 Correspondentes de instituições financeiras

08012.011603/2011-71 42 2949299 Fabricação de outras peças e acessórios para veículos

automotores.

08700.002285/2014-41 43 2910701 Indústrias de transformação

08700.005447/2013-12 43 853 Educação superior

08700.009198/2013-34 43 853 Educação superior

08700.004872/2013-94 43 85 Educação

08700.002372/2014-07 46 136 Atividades de atenção à saúde humana (atendimento hospitalar,

urgências, ambulatorial, diagnóstica, terapêutica, gestão de

saúde e outros serviços similares)

08012.013191/2010-22 48 8640-2 Atividades de serviços de complementação diagnóstica e

terapêutica

08012.008447/2011-61 48 8640-2 Atividades de serviços de complementação diagnóstica e

terapêutica

08012.008448/2011-13 48 8640-2 Atividades de serviços de complementação diagnóstica e

terapêutica

08700.010688/2013-83 49 101 Abate e fabricação de produtos de carne

08700.000658/2014-40 49 101 Abate e fabricação de produtos de carne

08700.009924/2013-19 51 2022300 Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras

08700.000436/2014-27 54 2031200 Fabricação de resinas e elastômeros (resinas termoplásticas,

resinas termofixas, elastômeros)

08700.007621/2014-42 56 2320600 Fabricação de cimento

08700.000344/2014-47 56 2019399 Fabricação de outros produtos químicos inorgânicos não

especificados anteriormente

Fonte: CGP/CADE

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16.4. OUTROS PROCEDIMENTOS

Tabela 29 – Outros procedimentos julgados pelo Tribunal

Tipo Número do Processo Relator Decisão

CN 08700.004867/2007-33 RR

Determinou o envio dos autos à Secretaria de Acompanhamento

Econômico – Seae/MF, para fins de exercício de advocacia da concorrência

CN 08700.002294/2011-90 RR

Conheceu da Consulta no que tange ao questionamento da Consulente sobre o que deveria ser considerado como

“faturamento bruto das instituições financeiras” e determinou as

demais providências constantes do voto

RQ 08700.010345/2013-19 AO Rejeitou TCC

RQ 08700.010662/2012-54 AF Homologou TCC

ED-AI 08700.005451/2013-80 AF Conheceu dos embargos e, no mérito, negou-lhes provimento

RQ 08700.000278/2014-05 RR Rejeitou TCC

ED-PA 08012.004365/2010-66 RR Conheceu dos embargos e, no mérito, negou-lhes provimento

ED-AP 08012.011881/2007-41 AF Conheceu dos embargos e, no mérito, negou-lhes provimento

ED-PA 08012.001794/2004-33 RR Conheceu dos embargos e, no mérito, negou-lhes provimento

ED-AC 08012.000109/2011-81 RR Conheceu dos embargos e, no mérito, deu-lhes parcial provimento

ED-AC 08012.011323/2010-81 RR Conheceu dos embargos e, no mérito, deu-lhes parcial provimento

ED-PA 08012.004365/2010-66 RR Conheceu dos embargos e, no mérito, deu-lhes parcial

provimento

ED-PA 08012.010215/2007-96 EP Conheceu dos embargos e, no mérito, deu-lhes parcial

provimento

AI 08700.003083/2013-36 AO

Conheceu e negou provimento à impugnação ao Auto de

Infração, mantendo a aplicação de multa às Autuadas no valor

de R$ 2.000.000,00

ED-PA 08012.011853/2008-13 EP Conheceu dos embargos e, no mérito, deu-lhes parcial

provimento (correção de erro material)

CN 08700.000207/2014-02 GV

O Plenário, por unanimidade, conheceu da Consulta e, no mérito, manifestou-se pela obrigatoriedade de notificação ao

CADE das operações de cessão de direitos e obrigações que

alterem a titularidade dos contratos de concessão para

exploração e produção de petróleo e gás natural, nos termos do

voto-vista do Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de

Araújo. O Conselheiro Relator aderiu ao voto-vista do

Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo.

ED-PA 08012.006272/2011-57 EP Conheceu dos embargos e, no mérito, deu-lhes parcial

provimento

RQ 08700.002545/2014-89 - Homologou TCC (com base no Despacho nº 160/ PRES/2014)

RQ 08700.002692/2014-59 - Homologou TCC (com base no Despacho nº 159/ PRES/2014)

PR-PA 08012.011853/2008-13 EP Não Conhecido

RQ 08700.009872/2013-80 AO Homologou TCC

RQ 08700.003071/2014-92 AO Homologou TCC

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224

RQ 08700.004410/2014-58 AO Homologou TCC

ED-AI 08700.003083/2013-36 AO Conheceu dos embargos e, no mérito, negou-lhes provimento

RQ 08700.005272/2014-24 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 217/ PRES/2014)

RQ 08700.004258/2014-03 AO Homologou TCC

RQ 08700.002136/2014-82 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 216/ PRES/2014)

RQ 08700.002740/2014-09 AO Homologou TCC

ED-AC 08012.003047/2011-69 EP Conheceu dos Embargos de Declaração e, no mérito, deu-lhes

parcial provimento

ED-AI 08700.005450/2013-36 EP Conheceu dos Embargos de Declaração e, no mérito, negou-lhes

provimento

RQ 08700.006078/2014-66 AO Homologou TCC

ED-AC 08012.003065/2012-21 AO Conheceu dos Embargos de Declaração e, no mérito, negou-lhes

provimento

RQ 08700.004404/2014-09 AO Homologou TCC

RQ 08700.008299/2013-98 AF Homologou TCC

RQ 08700.003192/2013-53 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 237/ PRES/2014)

RQ 08700.007696/2013-42 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 238/ PRES/2014)

RQ 08700.009026/2013-60 PRES Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 239/ PRES/2014)

AI 08700.002840/2014-35 MO Manutenção do Auto de Infração com aplicação de multa no

valor de R$ 250.000,00

ED-PA 08012.004472/2000-12 AF

Conheceu dos Embargos de Declaração e, no mérito, deu-lhes provimento para declarar a nulidade do julgamento proferido no

Processo Administrativo nº 08012.004472/2000-12 (destacou

também a perda de objeto dos demais embargos de declaração

opostos em face da decisão; tudo nos termos do voto do

Conselheiro Relator)

RQ 08700.002771/2014-60 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 268/ PRES/2014)

RQ 08700.003192/2013-53 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 269/ PRES/2014)

RQ 08700.003911/2013-36 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 267/ PRES/2014)

ED-RQ 08700.004410/2014-58 MO Conheceu dos Embargos de Declaração e, no mérito, negou-lhes provimento

RQ 08700.007946/2014-25 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 299/ PRES/2014)

CN 08700.008041/2014-72 GV Não Conhecido

RQ 08700.007696/2013-42 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 311/ PRES/2014)

RQ 08700.002404/2013-85 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 338/ PRES/2014)

RQ 08700.002238/2014-06 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 337/ PRES/2014)

ED-PA 08012.011027/2006-02 AF

Conheceu dos embargos de declaração e deu-lhes parcial

provimento, atribuindo efeitos infringentes à decisão para alterar

o valor das multas fixadas

RQ 08700.009977/2014-10 GV Homologou TCC

RQ 08700.010000/2014-46 GV Homologou TCC

RQ 08700.009973/2014-32 AF Homologou TCC

RQ 08700.009960/2014-63 MO Homologou TCC

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225

RQ 08700.009974/2014-87 MO Homologou TCC

RQ 08700.009949/2014-01 AF Homologou TCC

RQ 08700.009978/2014-65 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 359/ PRES/2014)

RQ 08700.010172/2014-10 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 359/ PRES/2014)

RQ 08700.003376/2013-13 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 354/ PRES/2014)

RQ 08700.010314/2013-68 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 355/ PRES/2014)

RQ 08700.004496/2014-19 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 356/ PRES/2014)

RQ 08700.004627/2014-68 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 357/ PRES/2014)

RQ 08700.005159/2014-49 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 358/ PRES/2014)

RQ 08700.002076/2013-17 - Homologou TCC (nos termos do Despacho nº 352/ PRES/2014)

RQ 08700.001718/2011-07 GV Homologou TCC

Fonte: CGP/CADE

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226

16.5. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS JULGADOS PELO TRIBUNAL E MULTAS

APLICADAS

Tabela 30 – PA julgados pelo Tribunal e multas aplicadas

Tipo Número do Processo Relator Sessão Data sessão Mérito Multa

PA 08012.004365/2010-66 RR 36 22/01/2014 Condenado R$ 1.500.619,09

PA 08012.014463/2007-14 RR 36 22/01/2014 Condenado R$ 478.845,00

PA 08012.009757/2009-88 RR 37 05/02/2014 Condenado R$ 318.179,65

PA 08012.000894/2001-08 RR 37 05/02/2014 Arquivado

PA 08012.001794/2004-33 RR 37 05/02/2014 Condenado R$ 1.922.771,70

PA 08012.007002/2009-49 RR 37 05/02/2014 Condenado R$ 351.153,00

PA 08012.011853/2008-13 EP 37 05/02/2014 Condenado R$ 1.259.470,01

PA 08012.012726/2010-48 EP 37 05/02/2014 Arquivado

PA 08012.006272/2011-57 EP 38 19/02/2014 Condenado R$ 2.719.428,78

PA 08012.010362/2007-66 RR 38 19/02/2014 Condenado R$ 83.427.226,55

PA 08012.000415/2003-15 RR 38 19/02/2014 Condenado R$ 446.922,00

PA 08012.002716/2001-11 AO 38 19/02/2014 Arquivado

PA 08012.005644/2004-07 AO 38 19/02/2014 Arquivado

PA 08012.009988/2006-49 AO 38 19/02/2014 Arquivado

PA 08012.008739/2007-17 AO 38 19/02/2014 Arquivado

PA 08012.010648/2009-11 EP 42 30/04/2014 Arquivado

PA 08012.011142/2006-79 MO 44 28/05/2014 Condenado R$ 3.151.941.615,57

PA 08012.000751/2008-64 AO 45 04/06/2014 Arquivado

PA 08012.004572/2007-15 AO 45 04/06/2014 Arquivado

PA 08012.009670/2010-44 AO 45 04/06/2014 Condenado R$ 12.000,00

PA 08012.003873/2009-93 EP 45 04/06/2014 Condenado R$ 143.653,50

PA 08012.005205/2009-09 AO 46 16/07/2014 Arquivado

PA 08012.005928/2003-12 AO 48 06/08/2014 Condenado R$ 4.295.599,52

PA 08700.000719/2008-21 AO 48 06/08/2014 Condenado R$ 383.076,00

PA 08012.012676/1999-12 AO 48 06/08/2014 Arquivado

PA 08012.011381/2008-91 GV 48 06/08/2014 Arquivado

PA 08000.009354/1997-82 PRES 49 20/08/2014 Condenado R$ 10.477.775,68

PA 08012.008611/2007-53 AF 49 20/08/2014 Condenado R$ 234.102,00

PA 08012.008554/2008-93 AF 49 20/08/2014 Arquivado

PA 08012.004397/2005-02 GV 50 03/09/2014 Arquivado

PA 08012.010829/2011-54 GV 50 03/09/2014 Arquivado

PA 08012.004472/2000-12 AF 51 01/10/2014 Condenado R$ 6.164.596,52

PA 08012.000261/2011-63 GV 51 01/10/2014 Condenado R$ 52.140,90

PA 08012.010075/2005-94 GV 51 01/10/2014 Arquivado

PA 08012.007189/2008-08 AF 51 01/10/2014 Arquivado

PA 08012.002866/2011-99 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 638.460,00

PA 08012.005374/2002-64 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 617.178,00

PA 08012.008477/2004-48 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 367.114,50

PA 08012.004020/2004-64 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 212.820,00

PA 08012.007833/2006-78 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 250.063,50

PA 08012.005135/2005-57 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 292.627,50

PA 08012.006552/2005-17 AF 52 15/10/2014 Condenado R$ 340.512,00

PA 08012.001020/2003-21 MO 53 29/10/2014 Condenado R$ 3.009.722,81

PA 08012.001790/2004-55 AF 53 29/10/2014 Condenado R$ 383.076,00

PA 08012.002381/2004-76 AF 53 29/10/2014 Condenado R$ 510.768,00

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PA 08012.002985/2004-12 AF 53 29/10/2014 Condenado R$ 212.820,00

PA 08012.003568/2005-78 AF 53 29/10/2014 Condenado R$ 212.820,00

PA 08012.005101/2004-81 AF 54 12/11/2014 Condenado R$ 649.101,00

PA 08012.011042/2005-61 MO 54 12/11/2014 Condenado R$ 26.518.850,80

PA 08012.007033/2006-57 GV 55 26/11/2014 Condenado R$ 2.213.328,00

PA 08700.008551/2013-69 GV 55 26/11/2014 Condenado R$ 532.050,00

PA 53500.004704/2003 MO 55 26/11/2014 Arquivado

PA 08012.005004/2004-99 AF 56 10/12/2014 Condenado R$ 2.729.457,25

PA 08012.009611/2008-51 GV 56 10/12/2014 Condenado R$ 12.791.383,55

PA 08012.007967/2004-27 AF 56 10/12/2014 Condenado R$ 74.487,00

PA 08012.006199/2009-07 MO 56 10/12/2014 Condenado R$ 756.028,10

PA 08012.008507/2004-16 GV 56 10/12/2014 Condenado R$ 2.291.772,68

Total R$ 3.321.733.616,16

Fonte: CGP/CADE

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16.6. TCC CELEBRADOS E RESPECTIVAS CONTRIBUIÇÕES PECUNIÁRIAS

Tabela 31 – TCC celebrados e respectivas contribuições pecuniárias

Tipo Número do Processo Sessão Data sessão Contribuição Pecuniária

RQ 08700.010662/2012-54 36 22/01/2014 R$ 7.498.170,00

RQ 08700.002545/2014-89 43 14/05/2014 não há

RQ 08700.002692/2014-59 43 14/05/2014 não há

RQ 08700.009872/2013-80 46 16/07/2014 R$ 450.000,00

RQ 08700.003071/2014-92 46 16/07/2014 R$ 2.400.000,00

RQ 08700.004410/2014-58 46 16/07/2014 R$ 7.450.000,00

RQ 08700.005272/2014-24 47 30/07/2014 R$ 2.000.000,00

RQ 08700.004258/2014-03 47 30/07/2014 R$ 2.959.575,18

RQ 08700.002136/2014-82 47 30/07/2014 R$ 8.000,00

RQ 08700.002740/2014-09 47 30/07/2014 R$ 33.000.000,00

RQ 08700.006078/2014-66 48 06/08/2014 não há

RQ 08700.004404/2014-09 48 06/08/2014 R$ 12.000,00

RQ 08700.008299/2013-98 48 06/08/2014 R$ 10.083.457,66

RQ 08700.003192/2013-53 49 20/08/2014 R$ 8.960.879,79

RQ 08700.007696/2013-42 49 20/08/2014 R$ 33.870.000,00

RQ 08700.009026/2013-60 49 20/08/2014 R$ 331.950,73

RQ 08700.002771/2014-60 51 01/10/2014 R$ 51.014,83

RQ 08700.003192/2013-53 51 01/10/2014 R$ 439.608,80

RQ 08700.003911/2013-36 51 01/10/2014 R$ 65.000,00

RQ 08700.007946/2014-25 52 15/10/2014 R$ 45.000,00

RQ 08700.007696/2013-42 53 29/10/2014 adesão 08700.007696/2013-42 (LGD)

RQ 08700.002404/2013-85 55 26/11/2014 R$ 2.501.800,00

RQ 08700.002238/2014-06 55 26/11/2014 R$ 5.546.074,48

RQ 08700.009977/2014-10 56 10/12/2014 Contribuição baseada no porte da compromissária

RQ 08700.010000/2014-46 56 10/12/2014 Contribuição baseada no porte da compromissária

RQ 08700.009973/2014-32 56 10/12/2014 Contribuição baseada no porte da compromissária

RQ 08700.009960/2014-63 56 10/12/2014 Contribuição baseada no porte da compromissária

RQ 08700.009974/2014-87 56 10/12/2014 Contribuição baseada no porte da compromissária

RQ 08700.009949/2014-01 56 10/12/2014 Contribuição baseada no porte da compromissária

RQ 08700.003376/2013-13 56 10/12/2014 R$ 1.161.257,02

RQ 08700.010314/2013-68 56 10/12/2014 R$ 7.410.674,34

RQ 08700.004496/2014-19 56 10/12/2014 R$ 11.389.185,30

RQ 08700.004627/2014-68 56 10/12/2014 R$ 10.570.496,00

RQ 08700.005159/2014-49 56 10/12/2014 R$ 13.739.581,75

RQ 08700.002076/2013-17 56 10/12/2014 R$ 300.000,00

RQ 08700.001718/2011-07 56 10/12/2014 R$ 703.349,46

Fonte: CGP/CADE