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PODER EXECUTIVO SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL MAIO 2016

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

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Page 1: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

PODER EXECUTIVO

SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO DE 2015

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

MAIO 2016

Page 2: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

PODER EXECUTIVO

SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL

SALVADOR ILHÉUS ARATU

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

MAIO 2016

Page 3: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

1.3 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

RG - Relatório de Gestão

CGU - Controladoria Geral da União

CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CISET - Secretaria de Controle Interno

CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia

ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários

AGO -Assembléia Geral Ordinária

DEST - Departamento de Coordenação e Governanças das Empresas Estatais

EBITDA - Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização

ISPS CODE - Código Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias

LOA - Lei Orçamentária Anual

REFIS - Programa de Recuperação Fiscal

FUNDAF - Fundo Especial de Desenv. e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização

SECEX - Secretaria de Controle Externo

SRFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil

SEP/PR - Secretaria de Portos da Presidência da República

SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SICONV - Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse

SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo

RAP - Restos a Pagar

IPCA - Índice de Preço ao Consumidor

PDG - Programa de Dispêndios Globais

TCU - Tribunal de Contas da União

TI - Tecnologia da Informação

UJ - Unidade Jurisdicionada

DPR - Diretor Presidente

DIP - Diretoria de Infraestrutura e Gestão Portuária

DCD - Diretoria de Gestão Comercial e de Desenvolvimento

DAF - Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira

CFI - Conselho Fiscal

CONSAD - Conselho de Administração

GAI - Gerência de Auditoria Interna

GAE - Gerência de Assuntos Estratégicos

GPR-Gabinete da Presidência

GJU - Gerência Jurídica

ASCON - Assessoria de Comunicação

GDN - Gerência de Desenvolvimento de Negócios

GAD - Gerência de Gestão Administrativa

GRF - Gerência de Gestão de Recursos Financeiros

GIE - Gerência de Infraestrutura

GERSAL - Gerência de Gestão Portuária de Salvador

GERART - Gerência de Gestão Portuária de Aratu-Candeias

GERPIL - Gerência de Gestão Portuária de Ilhéus

TECON - Terminal de Contêiner

GSAL - Guarda Portuária do Porto de Salvador

GART - Guarda Portuária do Porto de Aratu-Candeias

GPIL - Guarda Portuária do Porto de Ilhéus

UPC - Unidade de Prestadora de Contas

Page 4: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

1.4LISTA DE TABELAS E QUADROS

TABELAS

Identificação da UPC

Composição Acionária do Capital Social

Estrutura do Pessoal da UPC

Detalhamento da Estrutura dos Cargos de Comissão e Função Gratificada

Demonstrativo das Despesas com Pessoal

Contratação de Pessoal de Apoio e Estagiários

Gestão do Patrimônio Imobiliário

Deliberação e Determinações do TCU

QUADROS Desempenho Financeiro

Desempenho Operacional

Remuneração dos membros dos colegiados

Síntese da remuneração dos administradores

Detalhamento dos itens da remuneração variável dos administradores

Movimentação de cargas nos portos

GRÁFICOS

Evolução da Movimentação de Cargas nos Portos

Page 5: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

1.5 LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES

Parecer da Auditoria Interna

Parecer do Colegiado Conselho de Administração

Parecer do Colegiado do Conselho Fiscal

Parecer da Auditoria Independente

Deliberação da Diretoria Executiva

Ata da Assembleia Geral Ordinária

Balanço Patrimonial e Notas Explicativas

Page 6: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

1.6 SUMÁRIO

CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE GESTÃO, CONFORME O ANEXO ÚNICO DA

PORTARIA TCU 321/2015

NIVEIS DE DETALHAMENTOA DAS SEÇÕES

Sistema e-Contas

ITENS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 19

ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE GESTÃO

ITEM 1 DO SISTEMA e-CONTAS

ELEMENTOS PRE-TEXTUAIS

ITEM 2DO SISTEMA e-CONTAS APRESENTAÇÃO

ITEM 3 DO SISTEMA e-CONTAS

VISÃO GERAL DA UNIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

ITEM 4 DO SISTEMA e-CONTAS

PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

ITEM 5 DO SISTEMA e-CONTAS

GOVERNANÇA

ITEM 6 DO SISTEMA e-CONTAS

RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

ITEM 7 DO SISTEMA e-CONTAS

DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

ITEM 8 DO SISTEMA e-CONTAS

ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

ITEM 9 DO SISTEMA e-CONTAS

CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ORGÃOS DE CONTROLE

ITEM 10 DO SISTEMA e-CONTAS

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA UPC

ITEM 11 DO SISTEMA e-CONTAS

ANEXOS E APÊNDICES

ITENS 12,13 E 19 DO SISTEMA e-CONTAS

RELATÓRIOS E PARECERES DOS COLEGIADOS

Deliberações Diretoria Executiva e Conselho de Administração

Parecer do Conselho Fiscal

Ata da Assembleia Geral Ordinária

Parecer da Auditoria Independente

Balanço Patrimonial e Notas Explicativas

Page 7: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE GESTÃO E-contas

1 - ELEMENTOSPRE-TEXTUAIS

Capa – Folha de rosto – Lista de siglas e abreviações – Lista de tabelas, quadros, gráficos e figuras –

Lista de anexos e apêndice – Sumário.

2 - APRESENTAÇÃO

3 – VISÃO GERAL DA UNIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Finalidade e competência – Normas e regulamento de criação, Ambiente de atuação – Organograma –

Macroprocessos finalísticos – Composição acionária do capital social – Participação em outras

sociedades – Principais eventos societários.

4 - PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

Planejamento Organizacional – Descrição sintética dos objetivos do exercício – Estágio de

implementação do Planejamento Estratégico – Vinculação dos planos da unidade com as competências

institucionais e outros planos – Formas e instrumento de monitoramento da execução e resultados dos

planos – Desempenho Orçamentário – Informações sobre execução das despesas – Desempenho

Operacional – Apresentação e análise de indicadores de desempenho.

5 -GOVERNANÇA

Descrição das estruturas de governança – Informações sobre os dirigentes e colegiados – Política de

designação de representantes nas assembleias e nos colegiados da controlada – Atuação na anuidade de

auditoria interna – Atividade de correição e apuração de ilícitos administrativos – Gestão de riscos e

controles internos – Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados –

Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada – Política de participação dos

empregados e administradores nos resultados da entidade – Participação acionária de membros de

colegiados da entidade.

6 - RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

Canais de acesso do cidadão – Mecanismo de transparência das informações relevantes sobre a atuação

da unidade.

7 - DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

Desempenho financeiro no exercício – Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade -

Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 6.404/76 e notas explicativas.

8 - ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

Gestão de pessoas – Estrutura de pessoal da unidade - Demonstrativo das despesas com pessoal – Gestão

de riscos relacionados ao pessoal - Contratação de pessoal de apoio e estagiários - Entidades fechadas

de previdência complementar patrocinadas - Gestão do patrimônio e infraestrutura - Gestão do

patrimônio imobiliário da União - Gestão da tecnologia da informação - Principais sistemas de

informações - Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia de Informação e sobre o

Plano Diretor de Tecnologia de Informação - Gestão ambiental e sustentabilidade - Adoções de

sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e contratação de serviços ou obras

9 - CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ORGÃOS DE CONTROLE

Tratamento de determinações e recomendações do TCU – Tratamento de recomendações do Órgão do

Controle Interno – Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário –

Demonstração da conformidade do cronograma de pagamento de obrigações com o disposto no

Artigo5º da Lei 8666/93 – Informações sobre ações de patrocínio.

10 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA UPC

Page 8: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2 - APRESENTAÇÃO

O Relatório de Gestão Exercício 2015 foi organizado de forma atender às especificações da Portaria

TCU 321 de 30 de novembro de 2015 e Decisão Normativa - TCU nºs 146/2015, 147/2015 e Instrução

Normativa TCU 63/2010 e TCU 72/2013 e ao SISTEMA e- CONTAS.

Na tabela abaixo foram incluídas informações constantes dos Itens Listados no Anexo Único da Portaria

TCU 321/2015, apenas as relacionadas ao Sistema e-Contas de acordo com a natureza jurídica da UPC.

Os demais itens da Portaria em referência não constam no presente RG, ou por não se aplicarem à

Unidade de Prestação de Contas ou por não terem ocorridos dados no presente exercício.

NATUREZA JURÍDICA DA UPC Subitens constantes da Portaria TCU 321/2015 Sistema e-CONTAS

COMPANHIA DAS DOCAS DO

ESTADO DA BAHIA

Empresa pública, Sociedade de

Economia Mista.

1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2 3 3.1

3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 4

4.1 4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.1.4 4.2 4.3 4.3.

4 4.4 4.14

5 5.1 5.2 5.3 5.4 5.7 5.8 5.9 5.10 5.11

5.13 5.14 6 6.1 6.2 6.4 7 7.1 7.4 7.12

8 8.1 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.1.8 8.1.10 8.2 8.2.3 8.3

8.3.1 8.3.2 8.4 8.4.1 9 9.1 9.2 9.3 9.9 9.10

9.13 9.14 10 11 12 13

Introdução

O ano de 2014 foi histórico. O Complexo Portuário da Bahia, formado pelos portos públicos de Aratu-

Candeias, Salvador e Ilhéus e os Terminais de Uso Privado (TUPs), localizados na Baía de Todos os

Santos, alcançou o recorde de 40 milhões de toneladas movimentadas. Além dessa marca, a CODEBA

registrou faturamento de R$ 124,3 milhões, com lucro líquido de R$ 15,2 milhões, também aí, o melhor

desempenho da história.

O resultado foi consequência de um trabalho iniciado em 2009, com vistas à reestruturação da empresa,

recuperando a sua viabilidade econômica e a sua capacidade de gerenciamento da política portuária na

Bahia. Com a casa arrumada foi possível superar consecutivamente recordes operacionais e financeiros

em 2012, 2013 e 2014.Entretanto, já nos dois últimos meses do exercício de 2014, o cenário econômico

sinalizava para uma realidade completamente adversa para 2015. Contingências do desaquecimento da

economia nacional e internacional indicavam um ano de dificuldades para o Brasil, com drástica redução

dos seus indicadores, o que infelizmente, acabou se confirmando.

Conscientes das dificuldades e da sua responsabilidade como condutora da política portuária na Bahia,

a CODEBA definiu uma estratégia comercial ainda mais agressiva, buscando alternativas para

compensar cargas que, possivelmente, diante do novo cenário econômico, teriam seu fluxo reduzido ou

mesmo suspensas nos portos baianos.

Ao mesmo tempo em que a empresa adotou essa linha de atuação nos três portos públicos, buscou-se

estimular os operadores privados a também procurarem alternativas compensatórias para manterem o

ritmo das suas operações. Deu certo, e, em termos globais, ao invés da esperada drástica redução da sua

Page 9: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

movimentação de cargas, o Complexo Portuário da Bahia ampliou em 0,6% o recorde de 2014. Diante

da pequena diferença entre os dois exercícios pode-se afirmar que nos dois anos, os portos baianos

repetiram o mesmo desempenho. Mas, é importante valorizar esse aparente “pequeno” percentual, diante

dos obstáculos enfrentados em meio a um cenário tão adverso. Por isso a CODEBA faz questão de

registrar esse novo recorde conquistado em 2015, que não representa um fato isolado, mas o

entendimento de que a Bahia não se deixa vencer pelo pessimismo.

No total do presente exercício o Complexo formado pelos portos públicos administrados pela CODEBA

e os terminais de uso privado (TUPs) movimentaram 40 milhões 227 mil toneladas, estabelecendo assim

novo recorde, ao superar a marca de 2014, seguindo a estratégia de buscar alternativas para compensar

a perda de determinadas cargas, por outros tipos de produtos e dessa forma sustentar o nível operacional

dos três últimos anos.

A retração na movimentação de carga nos portos públicos, que já vinha sendo prevista desde o início do ano, se

confirmou no final do exercício, apresentando recuo na ordem de 5,8%, quando as projeções iniciais indicavam algo

em torno de 8 a 10% negativos. A retração teve sua razão de ser, e foi decorrente por dois fatores básicos: primeiro,

o desaquecimento da economia em nível nacional e global, atingido de certa forma o setor produtivo do estado;

segundo, a suspensão das operações com os resíduos de petróleo causando impacto adverso no resultado da

movimentação de carga no Porto de Aratu-Candeias.

Alinhados, contudo, com as políticas e definições do Governo Federal, através da SEP e do Governo do

Estado da Bahia a empresa vai continuar sempre otimista, certa de que a união de esforços do Poder

Público e a iniciativa privada é o caminho para vencer qualquer obstáculo ao crescimento econômico e

desenvolvimento social.

Em nível financeiro a CODEBA encerrou o exercício de 2015 somando uma receita bruta de R$ 145,2 milhões,

um recorde histórico, das quais R$ 130,6 milhões foram oriundos dos serviços de exploração e administração dos

portos, incluindo as receitas de aplicações financeiras; as demais, R$ 14.6 milhões, de arrendamentos e alugueis

de áreas. As receitas com exploração e administração registraram um aumento na ordem de 10,8% em relação a

2014, enquanto que as receitas com alugueis e arrendamentos evoluíram em 6,8% por conta dos reajustes previstos

nos contratos com base nos índices oficiais do IGPM e IGP-DI. Abatidas as saídas e deduções, o lucro bruto da

empresa totalizou R$ 15,4 milhões. Dois motivos foram fundamentais para o resultado no exercício: o reajuste na

tabela da tarifa portuária em 20% a partir de maio e o considerável aumento da receita de armazenagem registrada

no Porto de Ilhéus.

O resultado do exercício vai permitir uma cota aos empregados de R$ 1,1 milhão um pouco maior da distribuída

no ano anterior, a título de participação dos lucros, a qual está vinculada ao alcance de metas. O lucro por ação

do capital social evoluiu de R$ 0,31 para R$ 0,35.

Com relação à infraestrutura, a inacessibilidade de veículos à ponte de acesso ao píer do TGS Norte no Porto de

Aratu-Candeias, ocorrida entre 2014/2015, o que impedia operações neste “píer”, foi cessada após a conclusão

dos reparos feitos, permitindo o retorno normal das operações naquele trecho, aliviando a demanda sobre os demais

“píeres” de sólidos e por conseqüência a redução no tempo de espera por atracação dos navios.Quanto ao

prolongamento do quebra mar norte no Porto de Salvador, em função de demandas tanto na área de engenharia

quanto de licenciamento ambiental, o início das obras ficaram para o primeiro trimestre de 2016. O serviço de

reforma e pavimentação do Pátio de Triagem no Porto de Salvador, previsto para ser concluído no penúltimo

trimestre, teve seu prazo estendido em função de novos serviços solicitados pela CODEBA, e sua

operacionalização foi concretizada ainda no final do presente exercício.

Na área de gestão, entre outras ações consideradas relevantes, vale citar a implementação do Sistema de

Desempenho visando atender as necessidades da empresa quanto à modernização dos processos de gestão das

pessoas e funcionários, oferecendo subsídios à efetiva aplicação do Plano de Carreiras, Emprego e Salários.

Embora a CODEBA tenha iniciado seu processo de Planejamento Estratégico, este aguarda diretrizes da

SEP que desenvolveu o Programa Portos Eficientes e o Projeto Melhoria da Gestão Portuária com o

objetivo de prover o estímulo à modernização da gestão dos portos. Para 2016, estar sendo viabilizada a

extensão às outras docas e a CODEBA está inserida nesse processo.

Page 10: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

3 - VISÃOGERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

3.1 Identificação da Unidade

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Secretaria de Portos da Presidência da República

Código SIORG: - 92.748

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Companhia das Docas do Estado da Bahia

Denominação abreviada: CODEBA

Código SIORG: - 702 Código LOA: 68.207 Código SIAFI: 39.812

Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Sociedade de Economia Mista

Principal Atividade: Administração da Infraestrutura, Exploraçãoe Gestão Portuária. Código CNAE: 5231-1/01

Telefones/Fax de contato: (071) 3320-1212 (071 3320-1232 -

E-mail: [email protected]

Página na Internet: http://www.codeba.com.br

Endereço Postal: Av. da França, nº 1.551, Estação Marítima Visconde de Cayru, Comércio, CEP

40.010-000Salvador - Bahia

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Constituída através de Seção Pública, em 17 de fevereiro de 1977.

Documento da constituição, através de Ata da Seção Pública.

Publicação da Ata de Constituição da CODEBA em 17 de março 1977, Diário Oficial do Estado da Bahia de 17 de março de 1977.

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

- Portos de Salvador, de Aratu-Candeias e de Ilhéus

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

-

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

396.002 39.812

Page 11: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

3.2 Finalidade e Competências

A Companhia das Docas do Estado do Estado da Bahia - CODEBA, vinculada à Secretaria de Portos, é uma

sociedade de economia mista, com capital autorizado, regendo-se pela legislação das sociedades por ações,

no que lhe for aplicável, e pelo seu Estatuto, tendo por objeto social realizar a administração e a exploração

comercial dos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus interagindo no que lhe compete com as demais

instalações portuárias de uso privado instalados na Baía de Todos os Santos.

A CODEBA tem por objetivo, em harmonia com os planos e programas da Secretaria de Portos da Presidência da

República - SEP-PR, exercer as funções da Autoridade Portuária, previstas na legislação específica, e realizar a

administração e exploração comercial dos portos públicos no Estado da Bahia.

Compete à CODEBA, entre outras atribuições, promover a realização de estudos, planos e projetos e realização

de obras e serviços, de construção, ampliação, melhoramento, manutenção, com vistas a exploração e operação

da atividade portuária, fiscalizando-as dentro do que lhe for cabível.

3.3 Normas e regulamentos da criação

A CODEBA foi constituída através da Seção Pública realizada com a Assembleia Geral dos Acionistas em 17 de

fevereiro de 1977, cuja Ata de Constituição foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia em 16 de março

de 1977.

3.4 Breve Histórico

Os três portos públicos do Estado da Bahia, Salvador, Aratu e do então Malhado, tinham até 1977,

autonomia administrativa, financeira e operacional. O primeiro era explorado e administrado por

empresa privada, por concessão do Governo Federal; o mais novo Porto de Aratu sob o controle e gestão

do Governo do Estado e Porto do Malhado, atualmente Porto de Ilhéus administrado através controle do

poder público federal. Com a criação da CODEBA os três portos foram incorporados a esta empresa,

surgindo dessa forma a controladora e administradora das três unidades portuárias a partir de 1977, ano

da sua criação.

3.5 Ambiente de Atuação

A Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA - é responsável pela administração dos portos

organizados do Estado e tem por missão fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e

disponibilizando infraestrutura com eficiência, de forma econômico e sócio-ambientalmente sustentável,

proporcionando condições adequadas para ligação entre os modais, marítimo e terrestre nos portos públicos de

Salvador, Aratu-Candeias e de Ilhéus.

Porto de Salvador Localizado na Baía de Todos os Santos, o Porto de Salvador possui 2.092 metros de cais acostável, seis armazéns

cobertos e mais de 100 mil m² de áreas descobertas, que somam uma capacidade estática de 81.703m³. Tem como

principal característica ser um porto com perfil voltado para o mercado externo no escoamento de produtos básicos

e manufaturados do polo industrial do Estado da Bahia e regiões circunvizinhas, tendo como principal carga a

acondicionada em contêineres, que corresponde a 85% da sua movimentação. Para atendimento dessa demanda o

porto conta com um terminal de contêineres, instalado numa área de 117 mil m², sendo um dos mais modernos e

equipados entre os terminais portuários do país.

Porto de Aratu-Candeias Localizado na enseada do Caboto no município de Candeias foi idealizado para apoiar o desenvolvimento

industrial do Estado, em especial ao Polo Industrial de Camaçari, tendo como especialização a movimentação de

produtos minerais em forma de graneis sólidos e dos químicos e petroquímicos - graneis líquidos e produtos

gasosos -, através de uma vasta retroárea que permite a estocagem de minérios ou de tancagem para

armazenamento dos produtos químicos e derivados do petróleo, oriundos ou destinados aos setores, petroquímico,

de siderurgia e da mineração.

Porto de Ilhéus O Porto de Ilhéus atende as regiões sul e sudeste do Estado da Bahia e teve mudado o seu perfil para o que foi

concebido inicialmente após a crise que dizimou a lavoura cacaueira, passando a atender a demanda eventual de

produtos oriundos da região do oeste baiano, soja e milho e alguns produtos da sua hinterlândia, a exemplo de

minério da magnesita, minério de níquel, minério de ferro, além dos desembarques de equipamentos para geração

de energia eólica e peças de trilhos para atendimento ao projeto FIOL.

Page 12: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

3.6 Organograma

ACIONISTAS

CONSELHO FISCAL

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA EXECUTIVA

GERÊNCIA DE AUDITORIA INTERNA

DIRETOR PRESIDENTE

GABINETE DA PRESIDÊNCIA

GERÊNCIA JURÍDICA

GERÊNCIA DE ASSUNTOS

ESTRATEGICOS

DIRETOR DE GESTÃO COMERCIAL E

DESENVOLVIMENTO

DIRETOR DE GESTÃO

ADMININSTRATIVA E FINANCEIRA

DIRETOR DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO PORTUÁRIA

GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO

DE NEGÓCIOS

GERÊNCIA FINANCEIRA

GERÊNCIA ADMINISTRATIVA

GERÊNCIA DO PORTO DE ILHÉUS

GERÊNCIA DO PORTO DE ARATU-CANDEIAS

GERÊNCIA DO PORTO DE SALVADOR

GERÊNCIA DE INFRAESTRU-

TURA

Page 13: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

3.7 Macroprocessos finalísticos

A Companhia das Docas do Estado da Bahia- CODEBA é responsável pela administração dos portos

públicos do Estado; possui um complexo portuário que consolidou a Bahia como uma região estratégica

e fundamental no mapa dos negócios mundiais. Além de administrar seus portos, a CODEBA atua na

elaboração de planos e projetos, que têm contribuído para a consolidação dos portos como pontos

fundamentais para o desenvolvimento da economia brasileira e destaques no mercado internacional. A

CODEBA tem por objeto social realizar, em harmonia com os planos e programas da Secretaria dos

Portos da Presidência da República, a administração dos portos públicos do Estado da Bahia, bem como,

por solicitação do Governo Federal, das vias navegáveis interiores e portos de outros estados, mediante

convênio, podendo desenvolver atividades comerciais nos portos, dando suporte às atividades portuárias,

criando condições para o seu crescimento, com responsabilidade socioeconômica e ambiental.

Principais macroprocessos finalísticos

Macroprocesso finalístico e a condução do processo

- Gestão das operações portuárias

A UPC realiza a atividade fim através das gerências dos portos públicos.

- Programação de navios

A UPC realiza a programação de atracação de navios através do Setor de Programação de cada unidade

portuária.

- Fiscalização de contratos de arrendamento

A UPC realiza no que lhe compete, o acompanhamento e fiscalização de contratos através da Gerência

de Desenvolvimento de Negócios - GDN.

- Promoção de arrendamento de áreas

A UPC realiza a promoção dos arrendamentos através da Gerência de Desenvolvimento de Negócios –

GDN sob supervisão da SEP/PR responsável pela regulação.

- Segurança portuária

A UPC realiza a segurança das instalações portuárias através do Setor de Gestão denominado GSAL,

GART e GPIL.

Macroprocessos de apoio

Porto de Aratu-Candeias

O porto oferece estrutura para atendimento aos polos industriais no setor químico, petroquímico,

siderurgia e de mineração. Estrutura composta por quatro pieres, equipados para a movimentação de

granéis sólidos, produtos líquidos e gasosos – suporta grande variedade de mercadorias, operando

simultaneamente minérios, combustíveis, produtos químicos e petroquímicos. As instalações do porto

estão passando por constantes reformas nos equipamentos, já estando concluída a extensão e em plena

operação a área do pátio de estocagem de minérios contribuindo para o aumento da capacidade

operacional.

Porto de Salvador Tem posição estratégica por se encontrar a meio caminho da Rota MERCOSUL e Atlântico Norte.

Atende ao mercado interno do Estado da Bahia, Sul de Sergipe, Alagoas e Norte de Minas Gerais. Após

a melhoria do acesso rodoviário com a construção da Via Expressa Baia de Todos os Santos, já em

operação, tornou-se um importante elo da ligação entre o terminal portuário e a rodovia BR 324,

agilizando a acessibilidade do transporte rodoviário sem maiores transtornos; a finalização das obras da

Estação Marítima de Passageiros para navios em cruzeiro marítimo, já opera de forma satisfatória e o

pátio de triagem para caminhões foi totalmente reformulado e ampliado.

Page 14: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Porto de Ilhéus

Localizado na Região Sul do Estado da Bahia, tem despontado como importante captador de cargas em

torno da sua hinterlândia nas regiões produtoras do sudeste e oeste do Estado, norte de Minas Gerais se

estendendo até o Estado de Goiás; também no segmento do turismo vem atendendo a um número

considerável de navios de cruzeiro e milhares de passageiros nos períodos de temporada, contribuindo

para a geração de receita e renda ao município e região em seu contorno.

Principais Macros Processos de Apoio

Utilizando recursos próprios e de repasses para investimentos do Governo Federal, a CODEBA

desenvolveu uma série de atividades com vista comtemplar a infraestrutura dos portos e dos

equipamentos, valendo citar a conclusão das obras do caminho de rolamento da empilhadeira no pátio

de estocagem do Porto de Aratu-Candeias, finalização das obras da Estação Marítima do Porto de

Salvador para navios e passageiros em cruzeiros marítimos, reforma nos equipamentos do sistema de

movimentação de graneis sólidos no Porto de Aratu-Candeias e a reforma e ampliação do pátio de

triagem de caminhões no Porto de Salvador.

Processo de Apoio e sua condução pela UPC

Gestão operacional

A UPC realiza gestão das operações portuárias através das gerências dos portos;

Gestão da informação

A UPC realiza a gestão de informação através da Assessoria de Comunicação;

Gestão ambiental

A UPC realiza a gestão ambiental através da Gerência de Assuntos Estratégicos;

Planejamento portuário

A UPC realiza a gestão de planejamento com análise de dados, através da Gerência de Assuntos

Estratégicos;

Projeto de engenharia

A UPC elabora projetos de engenharia através da Gerência de Infraestrutura Portuária;

Atividade de manutenção

A UPC realiza a manutenção das instalações e equipamentos através da Gerência de Infraestrutura

Portuária;

Análise jurídica do contexto portuário

A UPC realiza análise jurídica através da Gerência Jurídica;

Controle Contábil

A UPC realiza a execução das atividades relativas ao registro contábil dos atos da empresa através da

Gerência de Recursos Financeiros;

Controle financeiro

A UPC executa, acompanha e avalia as atividades relacionadas ao orçamento e administração

financeira através da Gerência de Recursos Financeiros;

Comunicação empresarial

A UPC realiza a divulgação na mídia das principais ações que são realizadas, através da Assessoria de

Comunicação Social;

Suporte de apoio aos Conselhos

A UPC realiza o apoio aos trabalhos da DPR,CFI e CDA através da Chefia de Gabinete da

Presidência;

Page 15: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Saúde e Segurança no Trabalho

A UPC realiza o controle e acompanha as atividades ligadas a serviços de higiene, saúde, medicina e

segurança do trabalho através da GAD;

Suprimentos/Serviços Gerais

A UPC realiza o controle e acompanha as atividades ligadas a serviços, compras, patrimônio, higiene,

limpeza, transportes, serviços terceirizados através da GAD;

Segurança patrimonial

A UPC realiza o controle de acesso e proteção do patrimônio das instalações dos portos através da

GSAL, GPIL e GART;

Recursos humanos

A UPC realiza o controle e acompanha as atividades ligadas aos recursos humanos através da Gerência

Administrativa GAD;

Auditoria de Controle Interno

A UPC coordena, executa, orienta, controla e acompanha as atividades inerentes à área, com assessoria

aos órgãos da administração e de fiscalização superiores, bem como se relaciona com órgãos afins do

Governo Federal, através da Gerência de Auditoria Interna GAI; .

Apoio à Presidência

A UPC realiza tarefas de suporte, orientação, execução e controle das atividades do Diretor Presidente

através de setor de gestão denominado GPR.

A CODEBA conta com parceiros externos do setor público e da iniciativa privada podendo citar

CLIENTES INICIATIVA

Secretaria de Portos da Presidência da República Pública

Ministério dos Transportes Pública

Ministério da Agricultura - MAPA.Ba Pública

Comando do Segundo Distrito Naval Pública

Ministério da Saúde- ANVISA Pública

Ministério da Justiça - Polícia Federal Pública

Capitania dos Portos Pública

Ministério da Fazenda - Alfândega Pública

Agência Nacional de Transporte Aquáviário Pública

Secretaria de Controle Interno da PR Pública

Tribunal de Contas da União Pública

Órgão Gestor de Mão de Obra Avulsa Pública

Tecon Salvador S A Privada

Tequimar S A Privada

Vopak Brasil Privada

Paranapanema Privada

Intermarítima Portos e Logísticas Privada

Fafen Petrobras Privada

Brasken Privada

Magnesita Privada

Bahia Pulp Privada

Aliança Navegação Privada

MSC Cruzeiros Privada

Grupo Wilson Sons Privada

Associação Comercial do Estado da Bahia Pública

Secretaria de Infra Estrutura do Estado da Bahia Pública

Page 16: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

3.8 Composição Acionária do Capital Social

Denominação completa

COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA

Ações Ordinárias (%) Posição em

ACIONISTAS 31/12/2015 31/12/2014

Go

ver

no

Tesouro Nacional 20.928.104.596 19.840.640.742

Outras Entidades Governamentais 349.687.280 331.516.869

Fundos de Pensão que recebem recursos públicos

Ações em Tesouraria

% Governo

Fre

eF

loa

t Pessoas Físicas

Pessoas Jurídicas

Capital Estrangeiro

% freefloat

Subtotal Ordinárias (%)

Ações Preferenciais (%) Posição em

ACIONISTAS 31/12/2015 31/12/2014

Go

ver

no

Tesouro Nacional 19.840.640.741 19.840.640.741

Outras Entidades Governamentais 331.516.868 331.516.868

Fundos de Pensão que recebem recursos públicos

Ações em Tesouraria

% Governo

Fre

eF

loa

t Pessoas Físicas

Pessoas Jurídicas

Capital Estrangeiro

% freefloat

Subtotal Preferenciais (%)

Total 100% 100%

3.9Participação em outras sociedades

A CODEBA não tem participação acionária com outras sociedades.

3.10 Principais eventos societários ocorridos no exercício

Não ocorreram eventos dessa natureza no decorrer do exercício.

Page 17: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

4.1 Planejamento organizacional

Sub itens 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4

Com o advento da Lei 12.815/2013, Artigo 16, que dispõe sobre a exploração direta e indireta da União

de portos e suas instalações, bem como as atividades desempenhadas pelos operadores portuários, foram

direcionados ao poder concedente a elaboração e planejamento setorial em conformidade com as

políticas e diretrizes de logística integrada. Para coleta dessas informações a Autoridade Portuária fica

responsabilizada de elaborar e submeter à SEP o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto

(PDZ).

O Decreto 8.033/2013, Art. 17, regulamenta que também caberá ao poder concedente (SEP/PR) elaborar

o plano geral de outorgas do setor portuário e disciplinando conteúdo, forma e periodicidade de

atualização dos planos de desenvolvimento e zoneamento dos portos.

Por fim, a Portaria SEP n° 03/2014, estabelece as diretrizes para a elaboração e revisão dos instrumentos

de planejamento do setor portuário -PNLP, Planos Mestres, PDZ e PGO.

Dentre o estabelecido pelas legislações supracitadas, em especial pela Portaria SEP/PR n° 03/2014, foi

regulamentado a compatibilização do planejamento nacional, a cargo da SEP, por meio do Plano

Nacional de Logística Portuária - PNLP, dos Planos Mestres e do Plano Geral de Outorgas (PGO). O

planejamento local, de responsabilidade das autoridades portuárias, é feito através do Plano de

Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ).

Dessa forma, a SEP consolidou as bases para longo prazo e de forma integrada com fins a se tornar

perene o processo de planejamento integrado do setor portuário brasileiro.

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos planos

Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP)

É um instrumento de Estado de Planejamento Estratégico do setor portuário nacional, que visa identificar

vocações dos diversos portos, conforme o conjunto de suas áreas de influencia, definindo cenários de

curto, médio e longo prazo com alternativas de intervenção na infraestrutura e nos sistemas de gestão.

Visa identificar vocações dos diversos clusters portuários.

Monitor anualmente de 33 indicadores de desempenho.

Acompanhar 58 ações estratégicas.

Plano Mestre

Instrumento de planejamento voltado à unidade portuária, com base no PNLP.

Plano Geral de Outorgas (PGO)

Instrumento de planejamento para outorgas de portos ou TUPs.

Arrendamento, concessão, autorização e delegação.

Page 18: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ)

Instrumento de Planejamento Operacional da Administração Portuária.

Compatibiliza as políticas municipais e estaduais de desenvolvimento urbano com a otimização

das áreas do porto.

Lista o portfólio de investimentos do porto

A partir da elaboração do Plano Mestre pela SEP, tendo em vista que com base nesse documento a

autoridade portuária estava apta a desenvolver seu PDZ; em 2015 foi entregue a SEP o PDZ do Porto de

Ilhéus, onde até o final do exercício a CODEBA não obteve retorno quanto a sua aprovação.

O Plano Mestre do Porto de Aratu-Candeias e do Porto de Salvador foi aprovado pela SEP em dezembro

de 2015. Em paralelo ao trabalho de elaboração do Plano Mestre pela SEP, a CODEBA iniciou a licitação

da empresa que irá elaborar o PDZ dos portos que restavam. Licitação foi finalizada e contratada a

empresa que irá executar o serviço em 2016.

São os objetivos estratégicos de logística nacional 2015 a 2018:

Dentro desse mesmo escopo legal estabelecido pela Lei 12.815/2013, através do Artigo 3o inciso III: “A

exploração dos portos organizados e instalações portuárias, com o objetivo de aumentar a

competitividade e o desenvolvimento do país, deve seguir as seguintes diretrizes: (...) III- estímulo à

modernização e ao aprimoramento da gestão dos portos organizados e instalações portuárias, à

valorização e à qualificação da mão de obra portuária e à eficiência das atividades prestadas;” e do Artigo

64: “As companhias docas firmarão com a Secretaria de Portos da Presidência da República

compromissos de metas e desempenho empresarial que estabelecerão, nos termos do regulamento”:

I-objetivos, metas e resultados a serem atingidos, e prazos para sua consecução;

II-indicadores e critérios de avaliação de desempenho;

III-retribuição adicional em virtude do seu cumprimento; e

IV-critérios para a profissionalização da gestão das companhias docas.

Page 19: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Dessa forma, a Secretaria de Portos - SEP desenvolveu o Programa Portos Eficientes e o Projeto de

Melhoria da Gestão Portuária com o objetivo de prover o estímulo à modernização da gestão dos portos,

promovendo um programa em três vertentes: Compromisso com metas de desempenho (metas

empresariais e gestão), Modernização das regras de governança (reforma estatutária e regimentos) e

Revisão organizacional com base em processos - Projeto de Modernização da Gestão Portuária.

Metas de Desempenho

Metas Empresariais Anuais (níveis estratégicos)

São os indicadores estabelecidos pela SEP alinhados com o Plano Nacional de Logística

Portuária - PNLP e das metas quantitativas.

A avaliação desses indicadores é realizada pela SEP que ao final da apuração são revertidos em

bonificação anual para os diretores.

Metas de Gestão Trimestrais (nível tático)

São metas estabelecidas pela SEP para recebimento dos honorários variáveis mensais dos

Diretores da CODEBA que estão divididos em duas vertentes de definição: ações táticas para

alcance das metas empresariais e metas qualitativas.

Essas ações de acompanhamento das metas de gestão trimestral foram implantadas desde 2014 e

em 2015 pela SEP.

Modernização das regras de governança

Esse programa prevê a reforma estatutária com os seguintes objetivos:

Padronização de Regras: definição de estatutos semelhantes, resguardadas as peculiaridades de

cada companhia docas;

Atualização ao novo marco legal: Lei 12.815 e Decreto 8.033/13, Lei de Conflito de Interesses,

Lei da Ficha Limpa e Decreto 6551/2008 (Composição Conselhos)

Profissionalismo da Gestão: Decisão colegiada, Segregação de papeis: gestão executiva x não

executiva e Regra de Conflitos de Interesse.

Boas Práticas de Governança: Regras do Novo Mercado, Melhores Práticas do IBGC e Instrução

Normativa CGU n. 7.

Revisão das Estruturas Organizacionais: Aprovação de nova estrutura organizacional padrão

pelos Conselhos de Administração com base em sinergias funcionais e amplitude de comando.

Revisão dos Planos de Cargos e dos Regimentos Internos: Estabelecimento de critérios

profissionais de ocupação dos cargos comissionados e funções de confiança e descrição

detalhada das atribuições e papeis dos diferentes cargos e áreas da organização.

Revisão dos Regimentos Internos dos Conselhos de Administração e Conselho Fiscal: Proposta

de atualização e padronização dos Regimentos dos Conselhos das Docas, evidenciando seus

papéis na supervisão da gestão das Companhias.

Fixação de Regras de Alçada: Proposta de estabelecimento de Regras de Alçada para os

diferentes níveis decisórios das companhias docas, visando ao correto balanceamento do

gerenciamento de riscos para a sustentabilidade do negócio com a necessidade de agilidade no

processo decisório.

Revisão organizacional com base em processos - Projeto de Modernização da Gestão Portuária

O Projeto de Modernização da Gestão Portuária possui como principal objetivo desenvolver e

implementar processos mais eficientes para melhoria da gestão portuária, com as seguintes ações:

Revisão e propostas de melhoria de processos para modernização da gestão portuária;

Implementação de projetos de melhoria para a modernização dos processos das companhias

docas;

Monitoramento das implementações das recomendações realizadas em todas as fases do projeto

Page 20: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Nesse sentido o projeto possui cinco etapas:

Etapa 1: Entendimento e Mapeamento dos Processos

• Agendar as entrevistas e reuniões com usuários chaves

• Entender a atual operação por meio de visitas técnicas

• Identificar oportunidades que aumentem a eficiência dos processos.

Etapa 2: Diagnóstico e Validação das Oportunidades

Consolidar e analisar as informações obtidas nas visitas

Tabular os questionários de maturidade dos processos

Validar os processos mapeados com base no cenário atual

Avaliar as oportunidades identificadas.

Etapa 3: Cenário Futuro

Construir o modelo futuro de cada processo

Estruturar o Plano de Implantação

Definir o cronograma de implantação

Estruturar a implantação dos processos redesenhados

Monitorar as Implantações de itens de ganho rápido

Etapa 4: Implantação das iniciativas de melhoria

Priorizar atividades de Implantação por empresa

Elaborar plano de implantação integrado, buscando sinergia nas empresas

Realizar adequações dos modelos estruturais propostos

Etapa 5: Monitoramento Contínuo

Realizar monitoramento das atividades em implantação

Identificar possíveis desvios nos processos em implantação

Realizar ajustes e possíveis correções, quando necessário.

Em 2015, em resposta a CE DPR nº 199/2015, a SEP oficializou através do Ofício nº

001/2016/DGLP/SPP/SEP/PR, que a implantação do referido programa na CODEBA tem como objetivo

da Secretaria sua implantação em 2016.

Page 21: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

4.3 Desempenho Orçamentário

Quadro - Ações do Orçamento de Investimento

Identificação da Ação

Código 4101 Tipo: Atividade

Título Manutenção e Adequação de Bens Imóveis

Iniciativa Realizar despesas com manutenção e obras de adequação que prolonguem a vida útil dos

bens imóveis

Objetivo Representa a própria iniciativa Código:

Programa Código:0807Tipo:Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais

Federais

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

4.500.000 2.500.000 0 Não se Aplica - - - -

Identificação da Ação

Código 4102 Tipo: Atividade

Título Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos

Iniciativa Realizar despesas com manutenção e obras de adequação que prolonguem a vida útil dos

bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos

Objetivo Representa a própria iniciativa Código:

Programa Código:0807Tipo:Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais

Federais

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária () Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( x ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

6.000.000 5.940.000 76.514 Não se Aplica - - - -

Page 22: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 4103 Tipo: Atividade

Título Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento

Iniciativa Realizar despesas com manutenção e adequação e aquisição de bens nas áreas de

informática, informação e teleprocessamento que prolonguem a vida útil dos ativos

Objetivo Representa a própria iniciativa Código:

Programa Código:0807Tipo:Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais

Federais

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

1.000.000 1.000.000 12.991 Não se Aplica - - - -

Identificação da Ação

Código 12LKTipo: Projeto

Título Ampliação do Quebra-mar, no Porto de Salvador (BA)

Iniciativa Adequação de estruturas de segurança a operação de navios em Portos Organizados

Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo:Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

48.000.000

48.000.000 463.356 % 25 25 0

Page 23: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 12LLTipo: Projeto

Título Implantação de Terminal Marítimo de Passageiros, no Porto de Salvador (BA)

Iniciativa Implantação de terminais de passageiros em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Promover a melhoria da infraestrutura de turismo marítimo de passageiros e a integração

porto-cidade por meio da revitalização de áreas portuárias Código: 188

Programa Código:2074 Tipo:Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

1.000.000 3.400.000 3.326.426 % 3 8 8

Identificação da Ação

Código 143JTipo: Projeto

Título Adequação de Instalações de Acostagem, de Movimentação e Armazenagem de Cargas, no

Porto de Aratu (BA)

Iniciativa Adequação de estruturas de acostagem e de operação de cargas em portos Organizados

Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

100.000 160.000 151.440 % 1 1 1

Page 24: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 143L Tipo: Projeto

Título Adequação de Instalações de Circulação no Porto de Aratu (BA)

Iniciativa Adequação da infraestrutura viária em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

5.000.000 4.000.000 0 % 100 100 0

Identificação da Ação

Código 143N Tipo: Projeto

Título Dragagem e Derrocagem no Porto de Aratu (BA)

Iniciativa Adequação da navegabilidade em Portos Marítimos Brasileiros

Objetivo Assegurar condições adequadas de profundidade aos portos marítimos brasileiros. Código:

177

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

6.000.000 2.500.000 0 % 42 17 0

Page 25: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 143O Tipo: Projeto

Título Adequação de Instalações de Proteção à Atracação e Operação de Navios, no Porto de

Salvador (BA)

Iniciativa Adequação de estruturas de segurança a operação de navios em Portos Organizados

Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

6.000.000 6.000.000 0 % 100 100 0

Identificação da Ação

Código 143Q Tipo: Projeto

Título Adequação de Instalações de Proteção à Atracação e Operação de Navios, no Porto de Aratu

(BA)

Iniciativa Adequação de estruturas de segurança a operação de navios em Portos Organizados

Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

5.000.000 2.100.000 0 % 90 38 0

Page 26: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 143S Tipo: Projeto

Título Adequação de instalações gerais e suprimentos no Porto de Salvador (BA)

Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

1.850.194 1.850.194 0 % 53 53 0

Identificação da Ação

Código 143V Tipo: Projeto

Título Melhorias na Sinalização Visual Planejada no Porto de Aratu (BA)

Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

2.500.000 0 0 % 100 0 0

Page 27: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 14KJ Tipo: Projeto

Título Implantação de Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego de Navios

Iniciativa Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego de Navios (VTMIS)

Objetivo

Aprimorar a gestão e a operação da infraestrutura portuária brasileira por meio do

desenvolvimento de sistemas de inteligência logística e de segurança portuária, e pela

implantação do modelo de Gestão Portuária por Resultados (GPPR) nas entidades

responsáveis pela administração de portos marítimos. Código: 198

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

19.160.000 30.863.000 0 % 100 100 0

Identificação da Ação

Código 14KL Tipo: Projeto

Título Implantação de Sistema de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária

Iniciativa Estudos e projetos para o aprimoramento da logística, segurança, gestão e operação dos

Portos Organizados Marítimos

Objetivo

Aprimorar a gestão e a operação da infraestrutura portuária brasileira por meio do

desenvolvimento de sistemas de inteligência logística e de segurançaportuária, e pela

implantação do modelo de Gestão Portuária por Resultados (GPPR) nas entidades

responsáveis pela administração de portos marítimos. Código: 198

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

1.300.000 1.300.000 63.590 % 100 100 0

Page 28: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 14KM Tipo: Projeto

Título Implantação de Sistema Portuário de Monitoramento de Cargas e da Cadeia Logística

Iniciativa Estudos e projetos para o aprimoramento da logística, segurança, gestão e operação dos

Portos OrganizadosMarítimos.

Objetivo

Aprimorar a gestão e a operação da infraestrutura portuária brasileira por meio do

desenvolvimento de sistemas de inteligência logística e de segurançaportuária, e pela

implantação do modelo de Gestão Portuária por Resultados (GPPR) nas entidades

responsáveis pela administração de portos marítimos.Código: 198

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

2.410.000 11.160.000 0 % 100 100 0

Identificação da Ação

Código 14RC Tipo: Projeto

Título Implantação do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos e

Efluentes Líquidos nosPortos Marítimos

Iniciativa Dispositivos de controle de saúde em Portos Organizados Marítimos.

Objetivo

Promover a regularização ambiental dos portos organizados, adequando suas necessidades de

operação, manutenção e ampliação às normas ambientaise de saúde vigentes, de modo a

assegurar a operação legal e sustentável no setor portuárioCódigo:232

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

4.660.000 1.660.000 0 % 20 7 0

Page 29: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 14WO Tipo: Projeto

Título Adequação de Instalações de Circulação no Porto de Salvador (BA)

Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

0 14.000.000 10.672.045 % 0 100 76

Identificação da Ação

Código 15CO Tipo: Projeto

Título Ampliação do Terminal de Granéis líquidos - TGC, no Porto de Aratu (BA)

Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

1.000.000 0 0 % 100 0 0

Page 30: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 15CP Tipo: Projeto

Título Reforço do Cais Público do Porto de Salvador (BA)

Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

1.000.000 0 0 % 100 0 0

Identificação da Ação

Código 20HLTipo:Atividade

Título Estudos e Projetos para Infraestrutura Portuária

Iniciativa Estudos para infraestrutura portuária

Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos

portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

2.750.843 2.750.843 0 unidade 1 1 0

Page 31: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 20HMTipo:Atividade

Título Estudos para o Planejamento do Setor Portuário

Iniciativa Estudos para o planejamento e gestão do setor portuário

Objetivo Aprimorar a gestão e a formulação de políticas para o setor portuário marítimo de forma a

contribuir com um planejamento logístico integrado para opaís. Código:233

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

2.100.000 2.100.000 0 unidade 1 1 0

Identificação da Ação

Código 7U34Tipo: Projeto

Título Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Aratu (BA)

Iniciativa Implantação de Áreas de Apoio Logístico nos Portos Organizados

Objetivo

Fomentar a implantação de portos secos e de zonas de atividades logísticas em áreas

estratégicas, de forma a suprir a deficiência de retroárea edesafogar a zona portuária utilizada

para armazenagem. Código: 218

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária (x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

160.000 160.000 0 % 1 1 0

Page 32: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Identificação da Ação

Código 7U35Tipo: Projeto

Título Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Salvador (BA)

Iniciativa Implantação de Áreas de Apoio Logístico nos Portos Organizados

Objetivo

Fomentar a implantação de portos secos e de zonas de atividades logísticas em áreas

estratégicas, de forma a suprir a deficiência de retroárea edesafogar a zona portuária utilizada

para armazenagem. Código: 218

Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo

Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )

Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta

Dotação

Inicial

Dotação

Final

Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de

medida Previsto Reprogramado Realizado

160.000 160.000 0 % 1 1 0

Análise Crítica

O Orçamento de Investimento da CODEBA aprovado na LOA 2015 foi de R$ 129.891.037. Ao longo do

exercício houve alterações orçamentárias que resultaram numa suplementação de créditos na ordem de R$

11.713.000. Dessa forma, o orçamento de investimento da CODEBA, finalizou o ano com um montante

aprovado de R$ 141.604.037. A execução do Orçamento de Investimento totalizou R$ 14.766.362, o que

representa 10,43% do total aprovado. Segue abaixo uma análise mais detalhada do desempenho orçamentário

da CODEBA por programa e suas respectivas ações.

PROGRAMA 2074 - TRANSPORTE MARÍTIMO Esse programa, que engloba ações do PAC e Demais, agrupou a maior parte das ações de investimento da

CODEBA. Das 23 ações aprovadas, 20 estão vinculadas a ele. Tal superioridade se reflete também em termos

financeiros, haja vista que dos R$ 141.604.037 aprovados, R$ 132.164.037 foram direcionados para esse

programa, o que em termos percentuais implica em 93% de participação no orçamento de investimento da

CODEBA. No que concerne à execução, a relevância do programa 2074 fica ainda mais evidente, dado que

ele abrange 99% do total executado, ou seja, R$ 14.676.857. Contudo, sob a perspectiva do montante

aprovado vê-se que tal execução demonstra um cumprimento parcial das metas, já que ela corresponde a

11,11% da dotação disponível.

PROGRAMA 2074 - TRANSPORTE MARÍTIMO – PAC

Das vinte ações pertencentes ao programa, Transporte Marítimo, dez integram do Programa de Aceleração

do Crescimento - PAC. A maior parte dos recursos aprovados está concentrada nessas ações. Da dotação

total aprovada na LOA 2015, os recursos dirigidos às ações do PAC totalizam R$ 96.703.000, representando

68% de participação no orçamento de investimento. A execução das ações PAC foi de R$ 3.853.372, o que

em termos percentuais implica em 4% do total disponibilizado para elas e 26% da execução total.

26.784.2074.12LK - Ampliação do Quebra-mar no Porto de Salvador (BA)

O valor executado nessa ação, R$ 463.356, refere-se à elaboração do projeto de execução da obra de

ampliação do quebra-mar (contrato 002/2013-Consórcio Equipav/Ivaí). Ademais, em 2015, esse contrato

teve seu valor histórico reduzido de R$ 98.896.000 para R$ 79.619.658. Já foi autorizada a implantação do

canteiro de obras e armazenagem de materiais. A previsão é de que as obras tenham início em 2016. Os

processos licitatórios concernentes à contratação dos condicionantes ambientais e do IPHAN (fiscalização e

obra da Igreja do Corpo Santo) estão em andamento. As obras deverão ser iniciadas em 2016.

Page 33: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

26.784.2074.12LL - Implantação de Terminal Marítimo de Passageiros no Porto de Salvador (BA)

A obra de implantação do terminal de passageiros foi finalizada em dezembro de 2014. A execução nesse

exercício, que totalizou R$ 3.326.426, se deu em função do recebimento dos últimos boletins de medição e

reajuste contratual referente aos contratos 009/2012 e 018/2012, firmados, respectivamente, com a Chroma

Construções Ltda. e o Consórcio. Fiscalizador Engevix-UFC.

26.784.2074.14KJ - Implantação de Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego de Navios

Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte

a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.

26.784.2074.14KL - Implantação de Sistema de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária

Nessa ação foi executado o valor de R$63.590, se tratando da aquisição de 162 licenças do Windows. A

expectativa de execução era maior, haja vista que foram assinados 4 contratos, sendo 3 para aquisição de

equipamentos e um para treinamento. Contudo, devido à alta do dólar e a subsequente defasagem dos preços

contratados, eles não foram executados.

26.784.2074.14KM - Implantação de Sist. Port. de Monitoramentode Cargas e da Cadeia Logística.

Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte

a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.

26.784.2074.14RC - Implantação do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos

Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos

Em dezembro de 2014, a SEP enviou o anteprojeto para construção de Área de Transbordo de Resíduos

sólidos (ATT) e Esgotamento Sanitário, contemplando os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus. Em 2015 a

CODEBA delimitou as áreas para a construção dessas estruturas. A expectativa é que, em janeiro 2016, a

SEP envie o projeto base para apreciação da CODEBA.

26.784.2074.7U34 - Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Aratu – BA

Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte

a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.

26.784.2074.7U35 - Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Salvador – BA

Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte

a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.

PROGRAMA 2074 - TRANSPORTE MARÍTIMO - DEMAIS

Esse grupo contou com dez ações, cuja dotação orçamentária para elas totalizou R$ 35.621.037. Esse

montante representou 25% dos recursos totais aprovado na LOA. A execução das ações incluídas no

programa Transporte Marítimo - Demais foi de R$ 10.823.485, o que em termos percentuais representa

30,4% do total disponibilizado para elas e 73% da execução total. Cabe ressaltar, porém, que esse montante

praticamente concentrou-se em uma ação. Abaixo segue uma análise sucinta do desempenho orçamentário

das ações agrupadas nesse programa.

26.784.2074.143J - Adequação de instalações de acostagem e de movimentação e armazenagem de

cargas do Porto de Aratu (BA)

A obra de prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira de granéis sólidos foi finalizada em

dezembro de 2014. O valor de R$ 151.440, executado nesse exercício, refere-se a reajuste contratual.

26.784.2074.143L - Adequação de instalações de Circulação no Porto de Aratu (BA)

A essa ação está vinculada a obra de pavimentação asfáltica do trecho entre o PIER II e o TGS, bem como

sua respectiva fiscalização. O processo licitatório está em andamento. A expectativa é de que em 2016 essa

obra tenha início.

Page 34: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

26.784.2074.143N - Dragagem e derrocagem no Porto de Aratu (BA)

Os elementos técnicos referentes a essa obra foram elaborados em 2012, contudo, por questões ambientais,

o processo licitatório não teve continuidade. O processo se encontra na área responsável para atualização dos

elementos técnicos. Entretanto, as licenças ambientais ainda não constam nos autos.

26.784.2074.143O - Adequação de Instalações de Proteção à Atracação e Operação de Navios, no Porto

de Salvador (BA)

Está vinculada a essa ação a aquisição de defensas marítimas. O caderno de encargos está em fase de

elaboração.

26.784.2074.143Q - Adequação de instalações de proteção e atracação de navios no Porto de Aratu

(BA)

Está vinculada a essa ação a aquisição de defensas para o Píer do Terminal de Granéis Líquidos. Entretanto,

ainda não há caderno de encargos para essa obra.

143V - Adequação de instalações gerais e suprimentos no Porto de Aratu (BA)

Nessa ação não houve, durante o exercício, obras dentro do seu escopo. Dessa forma a dotação disponível

para ela foi realocada em outra ação.

26.784.2074.143S - Adequação de instalações gerais e suprimentos no Porto de Salvador (BA)

Em 2012 foi assinado um contrato para construção da central de resíduos sólidos, contudo este foi rescindido.

Já existe outro projeto abrangendo essa obra que está vinculado à ação do PAC 14RC.

26.784.2074.14WO - Adequação de Instalações de Circulação no Porto de Salvador (BA)

A obra do novo arranjo de pátio de manobras e guaritas do Porto de Salvador foi iniciada em outubro de

2014 e sua respectiva fiscalização teve início em março de 2015. Os respectivos contratos da obra e

fiscalização são o 020/2014 celebrado com a Mazza Engenharia e o 005/2015 celebrado com a Rigel. Foi

executado o valor de R$ 10.672.045, sendo R$ 9.934.088 referente a obra e R$ 737.757 à fiscalização. Tal

soma que se configurou como a maior execução dentre todas as ações. A obra seguiu no ritmo previsto.

26.784.2074.20HL - Estudos e Projetos para Infraestrutura Portuária.

Os elementos técnicos para contratação de EVTEA para ampliação do TGL do Porto de Aratu estão em

elaboração. Foi solicitada a readequação do caderno de encargos para que ele esteja condizente ao tipo de

licitação técnica/preço.

26.784.2074.20HM - Estudos para o Planejamento do Setor Portuário.

Em 2015 não houve planos ou estudos no escopo dessa ação.

PROGRAMA 0807 - GESTÃO E MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE EMPRESAS

ESTATAIS FEDERAIS

Esse programa agrega com três ações, que juntas contaram com uma dotação de R$ 9.440.000. Tal montante

representa 7% do valor total aprovado no orçamento de investimento. O valor menor de recursos destinados

a esse programa reflete a sua menor relevância dentro do orçamento, haja vista que, como sua própria

descrição explicita, ele está destinado à manutenção e adequação dos bens móveis, imóveis e ativos de

informática e tele- processamento. A execução ficou bem abaixo do disponibilizado tendo sido R$ 89.505, o

que significa 0,6% da execução total realizada em 2015. Segue abaixo uma breve explanação de desempenho

das ações agrupadas nesse programa.

26.784.0807.122.4101 - Manutenção e Adequação de Bens Imóveis

Nessa ação está vincula a obra de reforma e readequação dos prédios da Sede e anexos do Porto de Salvador,

cujo valor estimado é de R$ 5.106.173 para a obra e R$ R$ 717.484 para a fiscalização. A primeira licitação

para contratação da obra foi deserta. O respectivo processo se encontra na área responsável para atualização

dos preços unitários, cuja previsão de finalização é março de 2016.

Page 35: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

26.784.0807.122.4102 - Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos,Máquinas e Equipamentos

O valor executado de R$ 76.514 foi direcionado à aquisição de bens móveis diversos como: TV LCD, armário

em aço, ar condicionado, estantes em aço, forno micro-ondas, cadeiras, mesas, entre outros. A expectativa

de execução nessa ação era maior, pois houve processo licitatório para aquisição de estações de

monitoramento do ar, cujo valor orçado foi R$ 4.864.568. Contudo, o vencedor não cumpriu as

especificações exigidas e foi desclassificado. A licitação será refeita. Houve também licitação para aquisição

de caminhão de bombeiro. Porém, o contrato só foi assinado em janeiro de 2016, pelo valor de R$ 625.000.

26.784.0807.126.4103 - Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e

Teleprocessamento

O valor executado de R$12.991 para aquisição de projetor de Datashow e computador.

4.4 Desempenho Operacional

A execução em 2015 foi apenas 10,43% do aprovado para o orçamento de investimento. Além das

dificuldades internas como o reduzido quadro de engenheiros, há também o baixo volume de repasses

para ações não inseridas no PAC. Tal fato se repetiu em 2015, haja vista que não foi repassado nenhum

recurso para ações não incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento. Em 2015 foram realizadas

dotações orçamentárias em vinte processos vinculados ao orçamento de investimento. Desses vinte, até

31/12/2015, quatro resultaram em assinatura de contrato (embora nenhum tenha iniciado sua execução

em 2015). Os outros processos seguem em trâmite e a expectativa é que em 2016 sejam finalizados e

comecem a ser executados.

Fonte de Recursos Valor Aprovado (Lei + Créditos Valor Repassado Executado

Geração Própria 33.973.000 - 10.912.990

LOA 2015 - Demais 100.000 - -

LOA 2015 - PAC 37.653.000 - 3.326.426

RAP - Demais 10.000 - -

RAP - CAP 37.733.280 4.866.687 -

Saldos Exercícios

Anteriores - Demais

828.037 - -

Saldos Exercícios

Anteriores - PAC

21.316.720 - 526.976

TOTAL 161.604.037 4.866.687 14.766.362

Page 36: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Indicadores Gerais de Desempenho

Econômico Financeira Unidade Em 2015 Receita por empregado Próprio R$/mil/empregado 392,5 Próprio + terceirizado R$/mil/empregado 293,7 Receita por área operacional R$ /m² 108,96 Despesa por área operacional R$ /m² 93,22 Comprometimento das despesas operacionais % R.O.L. 86% Comprometimento com despesas com pessoal % R.O.L 42% Retorno sobre patrimônio líquido % 4,57% Execução do orçamento de investimentos % 10,27% Inadimplência Contas a pagar % R.O.L 5,48% Contas a receber % R.O.L 10,89% Subsídio Cruzado nas Tarifas Portuárias - - Margem Ebitda % 14,61% Administrativa Assiduidade % 94% Otimização de horas extras % 1,47% Acidentes de trabalho % 0% Acidentes de trabalho fatais % 0% Comercial Qualidade do faturamento % 94% Valor do comércio internacional US$ bilhões 16,2 Valor agregado das mercadorias US$ mil / t. 1,52

Análise Financeira

Discriminação Índice Apurado Analise do Resultado Solvência Geral Ativo total PC+ELP

4,43:1

A empresa dispõe no seu Ativo Total 343% de recursos a mais que o

seu Passivo Exigível, ostentando neste aspecto, uma situação

confortável.

Liquidez Geral AC + RLP PC + ELP

1,53:1

Para cada R$ 1,00 da sua dívida total, a empresa tem R$ 1,53,

valendo ressaltar queperfil da dívida é de longo prazo, em

decorrência de acordos trabalhistas.

Liquidez Corrente AC PC

3,35:1 Para cada R$ 1,00 de obrigação a Curto Prazo a CODEBA dispõe de

R$ 3,35.

Endividamento PC + ELP AT

0,23:1 A dívida da empresa tem se mantido estável, ficando no último mês

do ano na ordem de 23%.

Composição do

Endividamento PC____ PC + ELP

0,37:1 A empresa tem 37% da sua dívida no curto prazo e 63% da dívida no

longo prazo.

Page 37: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

5 GOVERNANÇA

5.1 Descrição sobre as estruturas de governanças.

O modelo de governança da CODEBA é constituído pela Assembleia Geral dos Acionistas, pelos

Conselhos de Administração e Fiscal, pela Diretoria Executiva e Auditoria Interna, existindo clara

definição dos papéis e responsabilidades dos órgãos de gestão.

5.2 Informações sobre dirigentes e colegiados

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Marcos Mesquita Mendes e Conselheiros: José Eduardo de Oliveira, Jarbas Antônio

Ferreira, José Muniz Rebouças, Marcos Benício Foltz Cavalcante, Osvaldo Campos Magalhães,

Ricardo José Viana Sales.

CONSELHO FISCAL

Presidente Jose Ricardo Baitello e Conselheiros: Rodrigo Duarte Dourado, Nilza EmyYamasaki,

Jones de Oliveira Carvalho

DIRETORIA EXECUTIVA

José Muniz Rebouças - Diretor Presidente da CODEBA

Maurício Cunha Doria - Diretor de Gestão Comercial e de Desenvolvimento

Benedito Sena Braga Filho - Diretor de Gestão Administrativa e Financeira

Eduardo Linhares de Albuquerque - Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária

5.3Papeis e funcionamento dos colegiados

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

ASSEMBLEIA

GERAL DOS

ACIONISTAS

Ordinária e

Extraordinária

Reformar o Estatuto Social da UPC. Examinar, discutir e votar, as

demonstrações financeiras. Eleger e destituir membros dos conselhos. Fixar

remuneração dos conselheiros e diretores. Autorizar emissão de debêntures.

Deliberar sobre destino do lucro líquido. Deliberar sobre outros assuntos de

interesse da UPC e os que lhes forem propostos pelos conselhos de

Administração e Fiscal. Demais atribuições da Assembleia Geral Ordinária

estão definidas no Artigo 9ºseus incisos I. II, III e IV do Estatuto Social,

reformulado e aprovado em 12 de dezembro de 2014, pela Assembleia

Geral dos Acionistas.

Demais atribuições da Assembleia Geral Extraordinária estão definidas no

Artigo 10ºe seus incisos I, II, III e IV, do Estatuto Social reformulado e

aprovado em 12 de junho de 2015, pela Assembleia Geral dos Acionistas.

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Fixar a orientação geral dos negócios da UPC. Convocar a AGO. Eleger ou

destituir membros da Diretoria Executiva. Supervisionar a gestão da

Diretoria Executiva. Deliberar sobre alienação ou onerosidade de bens

imóveis. Convocar auditores independentes. Manifestar-se sobre relatórios

da administração, contas da Diretoria e balanços. Aprovar o Regimento

Interno e o do Conselho de Administração. Deliberar sobre a estrutura

organizacional da UPC. Deliberar sobre outros assuntos de interesse da

UPC e os que forem propostos pela AGO e Diretoria Executiva. Demais

competências do Conselho de Administração, sem exclusão de outros casos

previstos em lei, estão definidas no Artigo 20º e seus incisos I, II, III, IV,

V, VI, VII, VIII, IX, X, XI. XII ,XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,

XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII e XXIX, do

Estatuto Social reformulado aprovado em 12 de junho 2015, pela

Assembleia Geral dos Acionistas.

Page 38: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

CONSELHO

FISCAL

Pronunciar-se sobre assuntos que lhe forem submetidos pelo CONSAD ou

Diretoria Executiva. Acompanhar a execução patrimonial, financeira e

orçamentária. Fiscalizar os atos dos administradores. Opinar sobre o relatório

anual da administração. Examinar as demonstrações financeiras do exercício

social e opinar. Denunciar aos órgãos de administração erros, fraudes e

crimes que descobrirem, caso não sejam tomadas providencias pela UJ.

Desenvolver outras ações de interesse da UPC e os que forem propostos pela

AGO, CONSAD e diretoria. Demais atribuições estão previstas no Artigo 34º

do Estatuto Social.

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

DIRETORIA

EXECUTIVA

Manifestar-se, previamente, sobre os assuntos a serem submetidos ao

CONSAD. Elaborar os planos anuais de negócios, estratégicos, de dispêndios

e de investimentos. Avaliar o desempenho das atividades da UPC. Aprovar

normas, manuais necessários ao funcionamento da UPC. Aprovar contratos

operacionais que viabilizem aumento de receitas. Zelar pelo cumprimento de

metas de gestão estabelecida pela SEP. Quadro de lotação da UJ. Decidir os

assuntos não incluídos nas competências da AGO ou CONSAD. Deliberar

sobre outros assuntos de interesse da UPC e os que forem propostos pela

AGO, CONSAD e CIF.

Demais atribuições estão previstas no Artigo 28º do Estatuto Social.

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

CONSELHO DE

AUTORIDADE

PORTUÁRIA

Manifestar-se e prenunciar-se como órgão consultivo da administração dos

portos Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias, todos subordinados a UPC.

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

AUDITORIA

INTERNA

Executar auditagens de natureza contábil, financeira, orçamentária,

administrativa, operacional, patrimonial e de engenharia no âmbito da UPC.

Propor medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados. Oferecer

assessoria quanto ao gerenciamento de riscos relativos às decisões

importantes da UPC. Relacionar-se com os órgãos federais de controle para

recebimento de orientações técnicas. Elaborar o Relatório Anual de Auditoria

Interna RAINT. Elaborar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna

PAINT. Demais atribuições e competências da Auditoria Interna estão

previstas no Artigo 35º do Estatuto Social e no Item 5.2.1 do Regimento

Interno da UPC.

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

COMISSÃO DE

LICITAÇÃO

Elaborar minuta de edital, minuta de contrato e aviso de licitação. Divulgar

edital de licitação na Internet. Abrir sessão de licitação e sessão de abertura

de preços. Abrir proposta técnicas para habilitação. Realizar as análises e

relatório da comissão. Submeter preços ao parecer da área técnica.

Encaminhar propostas aprovadas para contratação.

ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES

COMISSÃO DE

ETICA

Atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores da CODEBA e

aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, e o Código de Conduta

da CODEBA.

AUDITORIA

INDEPENDENTE

Elaborar parecer sobre as demonstrações financeiras anuais da UJ.

Page 39: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

5.4 Política de designação de representantes nas assembleias e nos colegiados de controladas,

coligadas e sociedades de propósito específico

O Conselho de Administração é um órgão colegiado com funções deliberativas, eleito pela Assembleia

Geral dos Acionistas. O Conselho Fiscal é eleito pela Assembleia Geral dos Acionistas, competindo-lhe

entre outros atos fiscalizar as ações dos administradores da empresa e verificar o cumprimento dos seus

deveres legais e estatutários. A Diretoria Executiva é composta por quatro diretores, todos indicados

pela esfera do Governo Federal: Diretor Presidente, Diretor de Gestão Administrativa e Financeira,

Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária, Diretor de Gestão Comercial e de Desenvolvimento, com

funções estabelecidas no Estatuto Social, competindo-lhe dirigir a CODEBA, respeitadas as diretrizes

fixadas pelo Conselho de Administração. A Auditoria Interna atua como orientadora dos atos

administrativos, em conformidade com regulamentos e legislações. A CODEBA dispõe também de uma

Ouvidoria cuja escolha do representante fica a cargo da Diretoria Executiva.

5.7 Atuação da unidade de Auditoria Interna

Informações sobre a atuação da unidade de auditoria interna, especialmente sobre:

a) Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades

descentralizadas, quando houver.

A Gerência de Auditoria Interna - GAI atua sempre em parceria com a CISET/PR, ou mesmo do CGU,

quando requisitado. Mantém diálogo direto com os técnicos das unidades citadas e obtém apoio técnico

sempre que necessário.

b) Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das

auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão.

c) Em 2015 a auditoria interna da CODEBA elaborou 10 (dez) relatórios do PAINT, 04 (quatro) relatórios

técnicos, 02 (dois)notas técnicas e 01(um) parecer sobre as contas anuais, além dos atendimentos aos

Conselhos de Administração e Fiscal e às Diligências da CISET/PR e TCU.

As ações do PAINT 2015 auditaram processos/normativos das seguintes áreas da CODEBA:

1. Gerência de Desenvolvimento de Negócios

2. Gerência do Porto de Salvador

3. Gerência do Porto de Aratu-Candeias

4. Gerência do Porto de Ilhéus

5. Gerência Administrativa

6. Gerência de Assuntos Estratégicos

A execução do PAINT foi de 65% em decorrência, dentre outros, da alta demanda da equipe para ações

não planejadas e da falta de treinamento para ações específicas. O desempenho foi abaixo do esperado,

mas, iniciativas importantes foram realizadas e proporcionará maior agilidade na elaboração dos

próximos relatórios do mesmo objeto.

d) Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa

entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais

constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada;

A Auditoria Interna programou para o exercício de 2015, 20 (vinte) ações, incluindo as de Reservas

Técnicas como o RAINT/2015 (Exercício 2014); Prestações das Contas do Ano e Pareceres diversos,

referente ao Exercício 2014, além do PAINT 2016.

Das ações programadas foram executadas integralmente 13 (treze) incluindo as ações referentes às

Reservas Técnicas e as demais do Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna. Parcialmente 03

(três) cumpriram os procedimentos de execução de uma auditoria, porém, não foram concluídas dentro

do prazo programado no exercício, em consequência de diversas mudanças ocorridas durante o período

Page 40: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

de 2015. Das demais ações programadas, 04 (quatro) não foram realizadas na sua totalidade sendo que

03 destas houvera a falta de treinamento específico para dar o suporte devido à equipe e 01(uma) o

treinamento foi realizado no final do ano, impossibilitando o desenvolvimento do trabalho para 2015.

- 13 Ações realizadas integralmente

Relatório nº 01/2015 – RAINT 2015

Cronograma: Janeiro

Área Auditada: Não se aplica

Objetivo: Apresentar as atividades de Auditoria Interna realizadas, em função do Plano Anual de

Atividades de Auditoria (PAINT), aprovado para o exercício de 2014, os resultados efetivamente

alcançados por esta Auditoria da CODEBA.

Escopo: Análise documental com base nos Relatórios da Auditoria Interna, processos administrativos

nas atividades desenvolvidas para atendimento das solicitações feitas pelos órgãos do Sistema de

Controle Interno e do Externo.

Recomendações: Não se aplica.

Relatório nº 03/2015 - Contratos de Arrendamento - Porto de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus. Cronograma: Maio à Junho

Área Auditada: Gerência de Desenvolvimento de Negócios (GDN)

Objetivo: Verificar conformidade nos contratos de arrendamento, como também analisar e acompanhar

diversas certificações, licenças legais, volume de recursos (R$) gerados e cumprimento das cláusulas

contratuais.

Escopo: A abrangência desta ação atuará na análise dos Processos dos Contratos de Arrendamento e

seus respectivos Termos Aditivos; da visita física às áreas arrendadas; com fundamentações nas Leis;

nas Licenças Ambientais, nas apólices de seguros, no plano de Investimento, nos relatórios dos órgãos

fiscalizadores e responsáveis pelo arrendamento além de outros documentos correlatos.

Recomendações:

Aumentar a relação ‘receita patrimonial’/’receita total;

Cumprimento do Plano de Fiscalização 2015, haja vista possibilidade de aplicação de multa pela

ANTAQ.

Realizar cobrança da MMC não atingida, haja vista possibilidade de aplicação de multa pela ANTAQ;

Regularização imediata dos contratos vencidos, cujo arrendatário ainda esteja ocupando a área;

Elaboração de ferramentas de controle que visem à minimização das penalidades impostas pela ANTAQ

contra a CODEBA;

Solicitar dos arrendatários os documentos ainda não entregues;

Notificar os arrendatários para regularização das avarias identificadas;

Solicitar a retirada imediata das estruturas instaladas na área externa ao Gelo Foca;

Elaboração de plano para roçagem das áreas ocupadas por mato. Porto de Ilhéus;

Elaboração de plano para vigilância/ronda das áreas ociosas. Porto de Ilhéus;

Solicitar retirada de material de terceiros da área da Brasilgás, como também do espaço localizado em

frente ao Iate Clube;

Identificação do proprietário do material que se encontra na área da antiga Corcovado. Em seguida,

solicitar a sua retirada;

Retirada do mato na área da Ferbasa. Porto de Salvador;

Utilização imediata do normativo.

Relatório nº 04/2015 - Avaliação Econômico-Financeira (1º semestre/2015)

Cronograma: Junho à Agosto.

Área Auditada: GRF / GAD / GPA / GPS / GPI

Page 41: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Objetivo: Realizar análise econômico-financeira, semestral, dos custos e receitas da CODEBA, como

também avaliação do nível de eficiência/produtividade, gerando um conjunto de informações

necessárias para orientação do processo decisório.

Escopo: Os exames serão realizados nos balancetes mensais, relatórios DEX (Diretoria Executiva),

RDN (Relatórios de Navio) e Relatório das Contas a Receber.

Recomendações: Potencialização da receita patrimonial: dado que a mesma é corrigida por força contratual;

Elaboração e execução de um plano de redução de custos: ferramenta mitigadora de perdas oriundas da

defasagem tarifária;

Elaboração de ferramenta PFOA;

Criar equipe de trabalho (comissão) que monitore o ambiente econômico a qual está inserida a Codeba.

Relatório nº 05/2015 - Relatório de Horas Extras

Cronograma: Março à Maio.

Área Auditada: Gerência Administrativa

Objetivo: Busca verificar o cumprimento da norma que rege a matéria, como também os impactos

financeiros decorrentes da realização destas horas extras.

Escopo: Utilização de relatórios gerados pelo sistema Freire (Folha de Pagamento),

Sistema Dimep, Acordo Coletivo de Trabalho, Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e demais

documentos correlatos.

Recomendações:

Recomenda-se que seja feita uma avaliação comparativa entre os benefícios da realização de horas extras

e uma possível contratação de um Analista Portuário para sanar essa demanda;

Recomenda-se que a Área Administrativa da empresa realize maior controle sobre a realização de horas

extras acima de 2 (duas) horas diárias e horas extras executadas de forma continuada para evitar futuros

passivos trabalhistas;

Relatório nº 06/2015 – PAINT 2016

Cronograma: Outubro

Área Auditada: Gerência de Auditoria Interna

Objetivo: A atuação preventiva da Gerência e desta forma contribuir mais efetivamente para que a

companhia alcance resultados positivos, tanto financeiramente quanto no aprimoramento de sua gestão.

Escopo: A abrangência do Plano está nas Ações de auditoria nas diversas áreas da companhia, no efetivo

quadro de pessoal da auditoria; materialidade baseada no volume da área em exame; observações

realizadas no decorrer do exercício; eficiência nos controles internos, contábeis, financeiros, fiscais,

tributários, orçamentários, operacionais e administrativos, grau de risco das auditorias e no

desenvolvimento e estrutura da companhia.

Recomendações: Não se aplica.

Relatório nº 07/2015 - Segurança Portuária ISPSCode - Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus

Cronograma: Maio à Julho e Novembro.

Área Auditada: DIP / GPS / GPA / GPI

Objetivo: Examinar a qualidade do controle interno e o Cumprimento das Normas existentes, inclusive

a atuação da segurança específica sobre a implementação do Plano de Segurança ISPS CODE.

Escopo: Examinar os recursos repassados para implementação do ISPSCode, ou seja, o contrato vigente

com a Empresa MEHLEN Construções Ltda., bem como, as obras de infraestrutura e instalação do

CFTV para o monitoramento da segurança orgânica das instalações portuárias (seus equipamentos), e o

grau de implantação e funcionamento, assim como os resultados alcançados.

Recomendações:

Fazer gestão junto a GIE e GAD para que seja realizada a manutenção das instalações e a substituição

do mobiliário nas guaritas, tendo em vista que terão maiores incentivos melhoria nos desempenhos de

suas atividades; Prazo: 25/05/2016;

Page 42: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Fazer gestão junto a GIE para que seja realizada a manutenção das cancelas automáticas que se

apresentaram irregulares; Prazo: 25/05/2016;

Acompanhar junto a GIE a manutenção das câmeras, de forma a garantir o funcionamento pleno do

sistema de CFTV;

Implementar rotina de verificação da limpeza das lentes de todas as câmeras para garantir melhor

visualização;

Fazer um levantamento do tipo de película para substituição nas portas das guaritas em todos os portões

de acesso das unidades;

Apresentar plano de divulgação ou similar com o objetivo de conscientizar a comunidade portuária

quanto a importância do cumprimento das exigências legais e normativos da CODEBA relacionadas ao

acesso de veículos e pessoas nas Unidades Portuárias. Prazo: 29/04/2016

Relatório nº 08/2015 - Normativos da Empresa

Cronograma: Setembro à Novembro

Área Auditada: GAE / GAD

Objetivo: Verificar se as normas estão defasadas quanto ao tempo e a adequação à nova legislação

portuária.

Escopo: Os trabalhos serão realizados, por meio de testes, análises e consolidações de informações

coletadas nas áreas através de entrevistas.

Recomendações:

Recomenda-se que seja aplicado o que determina a Norma de Utilização de Veículos da companhia, e

identifique todos os automóveis da CODEBA até 29/02/2016;

Recomenda-se que seja realizada a atualização das demandas de estagiários em todos os setores da

companhia, visando o melhor dimensionamento e aproveitamento dessa mão de obra até 29/02/2016;

Propor à diretoria norma revisada para otimizar a sistemática de recebimento de informações para

elaboração do relatório, em atendimento à Transparência Pública. Prazo para atendimento: 30/06/2016;

Elaboração e execução de cronograma das atividades de conclusão do planejamento estratégico, tendo

como parâmetro o Programa Portos Eficientes e o Projeto de Melhoria da Gestão Portuária. Prazo para

atendimento: 30/06/2016;

Relatório nº 09/2015 - Processo de Compras

Cronograma: Dezembro

Área Auditada: Gerência Administrativa

Objetivo: Verificar os controles administrativos, bem como a regularidade das compras realizadas pela

CODEBA nas diversas áreas e nos portos organizados.

Escopo: A abrangência desta ação está na avaliação dos Pedidos de Compras com valores abaixo de R$

16.000,00 da companhia no período de dezembro de 2014 à novembro de 2015.

Recomendações:

Recomenda-se que seja anexada aos Pedidos de Compra a negativa do fornecimento de Orçamento,

quando disponível, além das solicitações de propostas de preços (e-mail, CE’s, ou outros) junto com

uma manifestação do setor de compras informando que as solicitações não foram atendidas.

Considerando que estas aquisições da companhia serão auditadas em 2016, tendo como base a nova

Norma de Compras, a verificação do cumprimento será realizada nesta ocasião.

Recomenda-se que sejam anexadas aos Pedidos de Compra todas as informações sobre os eventos

ocorridos ao longo da aquisição (e-mail, CE’s, ou outros), para evitar que problemas como a ausência

de um funcionário seja decisivo para não ser obtida resposta sobre os questionamentos existentes.

Considerando que estas aquisições da companhia serão auditadas em 2016, tendo como base a nova

Norma de Compras, a verificação do cumprimento será realizada nesta ocasião.

Relatório nº 10/2015 - Sistema Porto Sem Papel Cronograma: Novembro à Dezembro

Área Auditada: GPS / GPI / GPA / SEDE

Page 43: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Objetivo: Verificar procedimentos, rotinas e processos de trabalho atrelados à execução do sistema

Porto Sem Papel, como também a efetivação das recomendações sugeridas pela equipe da GAI em

relatórios anteriores.

Escopo: A abrangência desta ação está na visita física das Unidades Portuárias, nos sistemas

informatizados na revisão dos procedimentos operacionais de controle interno dos portos, acompanhada

de processos informativos requeridos pelos órgãos que estão envolvidos nos processos de importação,

exportação e cabotagem.

Recomendações:

Não realizar liberação de anuência, nas áreas de risco operacional e meio ambiente, por técnicos que não

sejam da área de segurança do trabalho. Orientar os responsáveis para a execução da recomendação até

31/03/2016;

Não realizar liberações de anuências fora do horário e locais de trabalho (“Home Office”), evitando

assim possíveis demandas trabalhistas;

Realizar reuniões semestrais com todos os envolvidos na operacionalização do sistema, que objetivem

padronizar rotinas e maximizar aprendizado. Prazo para a 1º reunião: até 31/03/2016;

Promover gestão junto a GAE para verificar a possibilidade/viabilidade de integração entre os sistemas

OpenPort e Porto Sem Papel, como também realização de manutenção preventiva na rede. Prazo para

atendimento: até 31/03/2016;

Orientar todos os envolvidos sobre o Plano de Contingência do Sistema Concentrador de Dados

Portuários do Projeto Porto sem Papel’. Prazo para atendimento: até 31/03/2016;

Relatório nº 11/2015 - Bens Imóveis

Cronograma: Outubro à Dezembro

Área Auditada: Gerência Administrativa 13

Objetivo: verificar os controles administrativos e contábeis, a situação e condições, bem como a

localização dos bens imóveis de propriedade da CODEBA nas diversas áreas e nos portos organizados,

em que estes bens estejam lotados.

Escopo: A abrangência desta ação está nas Fichas Patrimoniais e controles eletrônicos; nas

transferências de bens imóveis; Controle Patrimonial /Incorporação; Segurança e Proteção contra

sinistros. Além destes itens, o Relatório de Auditoria Anual de Contas 20/2014 da

CISET, e o Processo Administrativo nº 50/2014 - Seguro Patrimonial Dos Portos Organizados De

Salvador, Aratu e Ilhéus 2014 foram levados em consideração ao longo do trabalho.

Recomendações:

Recomenda-se que seja realizado o cadastramento dos imóveis no Sistema Freire até 31/03/2016;

Considerando o desconhecimento da área de Patrimônio da CODEBA sobre os imóveis dispersos

cadastrados no SPIUnet, levando em conta o Relatório de Inventário 2014, recomendamos que seja feito

o reconhecimento e identificação destas áreas até o final do primeiro semestre do exercício 2016 para

que a Companhia possa determinar a finalidade a ser dada a este patrimônio;

Relatório nº 13/2015 - Indicadores de Desempenho

Cronograma: Novembro à Dezembro

Área Auditada: GAE

Objetivo: Avaliar os indicadores de desempenho de gestão instituídos pela CODEBA quanto à sua

qualidade, utilidade e suficiência.

Escopo: A abrangência desta ação está no acompanhamento se os indicadores foram instituídos na

empresa e se estão auxiliando nas tomadas de decisões mediante o fornecimento e informação no sentido

da qualidade e no sentido de assegurar os resultados esperados ou acordados.

Recomendações:

Fica prejudicada a recomendação, pois a elaboração de indicadores de desempenho de gestão deve estar

atrelada aos objetivos e metas estabelecidos no planejamento estratégico (ainda inexistente na

companhia, na sua totalidade ).

Page 44: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Parecer de Auditoria Interna

Ação 19 – Prestação de Contas Anual

Objetivo: Acompanhamento do Processo de Elaboração da Prestação de Contas da

CODEBA - Exercício 2014

Ação 20 - Exames e Parecer sobre a Prestação das Contas

Objetivo: Atender as exigências contidas nas decisões e instruções normativas emitidas pelos Órgãos de

Controle Interno do Poder Executivo Federal.

Vale ressaltar que a GAI (Gerência de Auditoria Interna) já adotou, para todas as ações do PAINT,

quando da realização de suas auditorias o estabelecimento dos prazos para atender as recomendações

conforme consta no inciso VII - art. 15 - Capítulo III da IN Nº 24, de 17/11/2015 da Controladoria Geral

da União -CGU.

-03 Ações realizadas parcialmente.

Contratos administrativos

Contratos de manutenção e investimentos

Controles internos administrativos

- 04 Ações não realizadas

Governança de tecnologia da informação

Sustentabilidade ambiental nas aquisições de bens e nas contratações de serviços e obras

Folha de pagamentos

Gestão de pessoas da companhia

Além das Ações de Auditoria do PAINT, a unidade elaborou os Relatórios Técnicos, assessorou o Órgão

de Controle Interno da Presidência da República, atendeu as solicitações do TCU e teve um maior

desempenho no acompanhamento das manifestações da companhia relacionadas às recomendações

feitas pela CISET/PR.

O destaque deste exercício foi o fortalecimento da auditoria interna frente às unidades auditadas em

decorrência da aprovação da IN CGU n° 24 de 17/11/2015, que em seu artigo 17 prevê a apresentação

mensal ao Conselho de Administração de todas as recomendações destinadas a CODEBA, incluídas

nestas as emitidas pela equipe de auditoria interna.

Dentre os trabalhos realizados destacamos o Relatório n° 08/2015, que apresentou auditoria de quatro

normativos da área administrativa. Foram 04 (quatro) recomendações, com destaque para a

recomendação relativa a norma de viagem a serviço, onde foi identificado dificuldades no fluxo de

informações para produção dos relatórios a serem disponibilizados no sitio eletrônico da CODEBA. Foi

recomendada a revisão da norma até 30/06/2016.

e) Eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de auditoria,

inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos

operacionais deles decorrentes.

Não houve redesenho na estrutura organizacional da Unidade de Auditoria Interna.

f) Opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos

resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho

operacional unidade jurisdicionada.

A CODEBA não dispõe de Planejamento Estratégico em 2015, base para a elaboração dos indicadores

de desempenho institucional e outros afins.

Com base na Lei 12.815/2013, cabe a SEP o planejamento de longo prazo (PNLP, Planos Mestres e

PGO) e às Cia Docas o Planejamento local (PDZ). Embora a CODEBA tenha iniciado seu processo de

Planejamento Estratégico, este aguarda diretrizes da SEP que desenvolveu o Programa Portos Eficientes

e o Projeto Melhoria da Gestão Portuária com o objetivo de prover o estímulo a modernização da gestão

Page 45: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

dos Portos. Este último apresenta três fases, sendo a última a revisão organizacional com base em

processos. Em 2014 foram eleitos os Portos do Rio de Janeiro, Santos e Pará para implantação de uma

fase do projeto. Para 2016 está sendo viabilizado a extensão as outras docas e a CODEBA está inclusa

nesse processo.

Como resultado geral, em 2015, foram identificadas pela auditoria interna diversas falhas nos controles

internos da empresa. Embora tenha ocorrido uma evolução dos controles internos com uma maior

normatização interna e melhoria na gestão de informações via sistema de informática, estes ainda se

apresentam insuficientes.

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UPC

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da

unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos por todos os servidores e

funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos

formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos

diversos níveis da estrutura da UPC na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais

ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das

responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UPC. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UPC. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus

processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a

consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveisde riscos operacionais, de informações e de conformidade

que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco

da UJ ocasionadas por transformaçõesnos ambientes interno e externo. X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de

prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos

da unidade.

X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar

responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de

responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar

os objetivos da UPC, claramente estabelecidas. X

20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam consistentemente de

acordo com um plano de longo prazo. X

21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado ao nívelde benefícios que

possam derivar de sua aplicação.

X

Page 46: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis e estão diretamente

relacionadas com os objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada, documentada, armazenada e

comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de qualidade suficiente para permitir

ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UPC é apropriada, tempestiva, atual,

precisa e acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da

UPC, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UPC, em todas as direções,

por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para avaliar sua validade e

qualidade ao longo do tempo.

X

29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações

sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UPC.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UPC.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJPC porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UPC.

5.8 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

ACODEBA está vinculada, para fins de correição, à Secretaria de Controle Interno da Secretaria Geral

da Presidência da República (CISET/SG/PR), conforme determina o parágrafo 3º do artigo 2º do Decreto

nº 5.480, de 30 de julho de 2005, a qual exerce as atribuições de unidade seccional de correição dos

órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República. A Presidência e a

Vice-Presidência da República passaram a contar com estrutura correcional própria a partir da entrada

em vigor do Decreto nº 7.688, de 2 de março de 2012, que em seu inciso XII do Artigo 21 do Anexo I,

estabeleceu que aquela Setorial de Controle Interno atuaria na prevenção e apuração de ilícitos

disciplinares no âmbito dos órgãos integrantes da Presidência da República, das entidades a eles

vinculadas, e da Vice Presidência da República, por meio do acompanhamento, instauração e condução

de procedimentos correcionais.

Após a criação da estrutura específica, a CISET/SG/PR estabeleceu por meio da Portaria CISET/SG/PR

nº 13, de 21 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 24/12/2012, Seção 1, os

procedimentos que seriam adotados para a condução dos trabalhos correcionais na PR e VPR, dos quais

se destacam os seguintes:

v) inspeções de correição;

ii) acompanhamento na condução de Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares;

iii) auxilio ao Gestor na tomada de decisão de procedimentos disciplinares;

iv) a realização de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC em infrações disciplinares de menor

gravidade;

v) Processo Administrativo de Fornecedores etc. Importa salientar, contudo, que inobstante a criação do

referido órgão de correição no âmbito da CISET/SG/PR, em nada se altera a competência originária

Page 47: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

desta unidade gestora quanto à instauração de procedimentos apuratórios, tendo em vista o que dispõe o

artigo 143 da Lei 8.112/90 ou legislação equivalente.

Com relação ao exercício de 2015, não ocorreu nesta CODEBA nenhum tipo de evento que justificasse

a abertura de processos administrativos com relação às possíveis irregularidades no âmbito dos

macroprocessos finalísticos capazes de impactar no desempenho desta UPC. Dessa forma, nenhum

relatório sobre o assunto será apresentado neste RG.

5.9 Gestão de riscos e controles internos

A CODEBA está em fase de elaboração de um Planejamento estratégico. No entanto, este processo será

capitaneado pela Secretaria de Portos da Presidência da República.

Com base na Lei 12.815/2013, cabe a SEP o planejamento de longo prazo (PNLP, Planos Mestres e

PGO) e às Cia Docas o Planejamento local (PDZ). Embora a CODEBA tenha iniciado seu processo de

Planejamento Estratégico, este aguarda diretrizes da SEP que desenvolveu o Programa Portos Eficientes

e o Projeto Melhoria da Gestão Portuária com o objetivo de prover o estímulo à modernização da gestão

dos Portos. Este último apresenta três fases, conforme abaixo:

Compromisso com metas de desempenho (metas empresariais e gestão)

Modernização das regras de governança

Revisão organizacional com base em processos - Projeto de Modernização da Gestão Portuária

Em 2014, foram eleitos os Portos do Rio de Janeiro, Santos e Pará para implantação de uma fase do

projeto. Em abril/2016, os trabalhos serão iniciados pela SEP na CODEBA.

A FASE 1 do Programa de Melhoria da Gestão já está implantado desde 2014 . A CODEBA deve

cumprir metas anuais e cada diretoria tem metas trimestrais, todas determinadas e avaliadas quanto ao

cumprimento pela Secretaria de Portos.

Dentro do escopo da FASE 2, que trata da Modernização das regras de Governança, está o gerenciamento

de riscos.

Na FASE 3, Revisão organizacional com base em processos, serão desenvolvidos e implementados

processos mais eficientes para melhoria da gestão portuária.

Além destas, em atendimento aos normativos do DEST/MP para distribuição de PLR aos empregados,

metas financeiras e de pessoal devem ser alcançadas.

No entanto, de forma a minimizar situações que exponham a administração e a saúde financeira da

companhia, algumas providências estão sendo adotadas em relação aos controles internos, como

atualização das Normas existentes e elaboração de novas, Implantação do Sistema de Avaliação de

Desempenho, Avaliação e Controle de Frequência, Atualização da Intranet, Atualização do fluxograma

de compras, Levantamento de Necessidades para elaboração do programa de treinamento e

desenvolvimento de pessoal, de forma a contribuir para que tenhamos pessoas melhores capacitadas, e

com isso provocar menor quantidade de erros durante a execução de suas funções.

5.10 Política de remuneração dos administradores e membros dos colegiados:

Base normativa da remuneração;

A remuneração paga aos administradores é definida através de deliberações do DEST/MPOG

(Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), que aprova orçamentos

sobre a remuneração enviada por esta UJ, além do previsto no Artigo 10, Inciso IV do Estatuto

Social da CODEBA:

ART. 10º - Compete à Assembleia Geral Extraordinária, sem exclusão de outras atribuições

previstas em lei:

IV) fixar a remuneração dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e

do Conselho Fiscal;

Page 48: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Objetivos da política ou prática de remuneração;

Atender às determinações do Artigo 10, Inciso IV do Estatuto Social da CODEBA e às

deliberações do DEST/MPOG.

Composição da remuneração, indicando:

a) a descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles;

Para os Membros do Conselho Fiscal e Conselho Administrativo:

• Honorários

Para os Membros da Diretoria Estatutária

• Honorários

• Honorário Variável

• Gratificação Natalina

• Férias

• Adicional de Férias

• Abono Pecuniário de Férias

b) a proporção de cada elemento na remuneração total;

Para os Membros da Diretoria Estatutária

Honorários 73%

Honorário Variável 13%

Gratificação Natalina 6%

Férias 4%

Adicional de Férias 2%

Abono Pecuniário de Férias 2%

Para os Membros do Conselho Fiscal e Conselho Administrativo - Honorários 100%

c) a metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração.

O DEST determina que o reajuste seja concedido de acordo com o índice IPCA - IBGE (Índice

de Preços ao Consumidor - Amplo).

d) as razões que justificam a composição da remuneração.

A composição da remuneração é determinada pelo DEST/MPOG

Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada

elemento da remuneração;

Só há indicadores de desempenho para o item “Remuneração variável”.

Os principais indicadores são:

1. Ações de planejamento;

2. Ações de gestão patrimonial;

Page 49: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

3. Ações de gestão logística e de operações;

4. Ações de gestão administrativa;

5. Ações de melhorias de processos;

6. Ações de expansão e manutenção da infraestrutura;

7. Ações de gestão ambiental, saúde, segurança e relação porto-cidade.

Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho.

Os indicadores são estabelecidos pela Secretaria de Portos - SEP e a partir do cumprimento

dessas metas os dirigentes da Unidade Jurisdicionada recebem um honorário fixo e o outro

atrelado à execução desses indicadores (metas).

Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da unidade jurisdicionada;

A política está de acordo com o Artigo 10, inciso IV do Estatuto Social da CODEBA e com as

deliberações do DEST/MPOG.

Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou

indiretos;

Esse caso não se aplica à CODEBA.

Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento

societário, tal como a alienação do controle societário da companhia;

Esse caso não se aplica à CODEBA.

Caso exista plano de remuneração dos membros da diretoria estatutária e do conselho de

administração baseado em ações, descrever:

Não há plano de remuneração dos membros da Diretoria ou Conselhos baseados em ações.

Em relação à remuneração variável, comentar sobre:

a) os mecanismos de remuneração variável (% lucros, bônus, ações, opções de ações, etc.);

É recebida a remuneração variável através de honorários fixos, estipulados em planilha aprovada

anualmente em Assembleia de Acionistas.

b) os indicadores/métricas de desempenho usados no programa de remuneração variável;

Os principais indicadores são:

1. Ações de planejamento;

2. Ações de gestão patrimonial;

3. Ações de gestão logística e de operações;

4. Ações de gestão administrativa;

5. Ações de melhorias de processos;

6. Ações de expansão e manutenção da infraestrutura;

7. Ações de gestão ambiental, saúde, segurança e relação porto-cidade.

c) os níveis de premiação-alvo (pagos em caso de cumprimento de 100% das metas);

O valor máximo de “remuneração variável” pago (em caso de 100% de cumprimento das metas)

é estabelecido pelo DEST.

Page 50: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

d) a descrição dos benefícios oferecidos.

Pagamento de Honorário variável mensal - HVM de acordo com a pontuação alcançada na

avaliação trimestral feita pela Secretaria de Portos - SEP com base nos indicadores de gestão.

Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal

Conselho de Administração

Nome do Conselheiro

Período de Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Média mensal Total no

exercício

Jose Muniz Rebouças Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Jose Eduardo de Oliveira Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Benedito Sena Braga Filho Abr/15 Out/15 2.499,80 17.498,60

Marcos Mesquita Mendes Dez/15 Mar/16 2.499,80 9.999,20

Osvaldo Campos Magalhães Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Roberto Conceição dos Santos Abr/15 Out/15 2.499,80 17.498,60

Ricardo José Viana Sales Nov/15 Mar/16 2.499,80 12.499,00

Jose Roberto Moreira Abr/15 Out/15 2.499,80 17.498,60

Jarbas Antônio Ferreira Nov/15 Mar/16 2.499,80 12.499,00

Marcus Benício Foltz Cavalcanti Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Conselho Fiscal

Nome do Conselheiro

Período de Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Média Mensal Total no

exercício

Jones de Oliveira Carvalho Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Nilza EmyYamasaki Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Rodrigo Duarte Dourado Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60

Paulo Ho Abr/15 Nov/15 2.499,80 19.998,40

José Ricardo Baitello Dez/15 Mar/16 2.499,80 9.999,20

Page 51: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Síntese da Remuneração dos Administradores

Valores em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: Diretoria Estatutária

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2015 2014

Número de membros: 4 4

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 951.942,31 989.645,59

a) salário ou pró-labore 951.942,31 989.645,59

b) benefícios diretos e indiretos - -

c) remuneração por participação em comitês - -

d) outros - -

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 169.535,63 23.542,59

e) bônus - -

f) participação nos resultados - -

g) remuneração por participação em reuniões - -

h) comissões - -

i) outros (Honorário variável atrelado às metas) 169.535,63 23.542,59

III – Total da Remuneração ( I + II) 1.121.477,94 1.013.188,18

IV – Benefícios pós-emprego - -

V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo (Quarentena) 214.632,48 0,00

VI – Remuneração baseada em ações - -

Valores em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: Conselho de Administração

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2015 2014

Número de membros: 7 7

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 207.483,40 154.213,50

a) salário ou pró-labore 207.483,40 154.213,50

b) benefícios diretos e indiretos - -

c) remuneração por participação em comitês - -

d) outros - -

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 0,00 0,00

e) bônus - -

f) participação nos resultados - -

Page 52: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

g) remuneração por participação em reuniões - -

h) comissões - -

i) outros - -

III – Total da Remuneração ( I + II) 207.483,40 154.213,50

Valores em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: Conselho Fiscal

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2015 2014

Número de membros: 4 4

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 119.990,40 89.700,80

a) salário ou pró-labore 119.990,40 89.700,80

b) benefícios diretos e indiretos - -

c) remuneração por participação em comitês - -

d) outros - -

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 0,00 0,00

e) bônus - -

f) participação nos resultados - -

g) remuneração por participação em reuniões - -

h) comissões - -

i) outros - -

III – Total da Remuneração ( I + II) 119.990,40 89.700,80

Detalhamento de Itens da Remuneração Variável dos Administradores

Valores em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: Diretoria Estatutária*

Reconhecimento de Bônus e Participação de Resultados EXERCÍCIO

2015 2014

I – Bônus (a+b+c+d) 169.535,63 67.896,81

a) valor mínimo previsto no plano de remuneração - -

b) valor máximo previsto no plano de remuneração - -

c) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas

235.660,44 156.950,02

d) valor efetivamente reconhecido no resultado 169.535,63 67.896,81

II – Participação no Resultado (e+f+g+h) 0,00 0,00

e) valor mínimo previsto no plano de remuneração - -

f) valor máximo previsto no plano de remuneração - -

g) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas

- -

h) valor efetivamente reconhecido no resultado - -

III – Total ( I + II) 169.535,63 67.896,81

*Não há remuneração variável para membros do conselho de administração e fiscal.

Page 53: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

5.11 Informações sobre a empresa de Auditoria Independente contratada

Empresa Contratada: RAAC AUDITORES E CONSULTORES INDEPENDENTES -

CRC/BA.0636/0-1 REG.CVM.nº 6.700 - Contrato 28/2011

Responsável: ALICE SENA RIBEIRO BRANDÃO -CRC/BA. 10856/O-1 CPF 070.627.105-04

Objeto: Serviço de auditoria independente para emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras.

Início: 09/08/2011- Término (com aditivos): 06/04/2016

Valor Inicial + aditivos: R$ 247.738,42

Valor Pago em 2015: R$ 61.010,52

5.13 Política de participação de empregados e administradores nos resultados da UPC

Compete ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão através das Diretrizes e Recomendações

2014, definir as regras gerais do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados e a aprovação dos

pleitos das empresas estatais federais, relativo à participação dos seus empregados fica a cargo do DEST-

MP, sendo esta a condição básica necessária para a distribuição de lucro aos empregados.

Para o exercício de 2015 foi acordado pelo termo de pactuação entre a CODEBA e os sindicatos que

representam os empregados os seguintes fatores para que ocorra a distribuição dos lucros:

- obtenção pela CODEBA de resultado no exercício de 2015

- cumprimento mínimo de 80% do Plano de Metas* a ser proposto

- distribuição de dividendo aos acionistas

- aprovação pelo Conselho de Administração do Programa proposto e dos resultados relativos ao

atingimento das metas estabelecidas;

*cumprimento de metas:

O montante a ser distribuído entre os empregados corresponderá a 25% dos dividendos distribuídos, em

consonância com a Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2000 e de acordo com o artigo segundo da

Resolução CCE 10 de 30 de maio de 1996, multiplicado pelo grau de cumprimento das metas.

Para manter uma relação com os níveis de responsabilidade no cumprimento das metas, e, ao mesmo

tempo limitar os desníveis na participação, a distribuição será feita na forma a seguir:

- 50% do total dividido linearmente entre os empregados;

- 50% do total a ser dividido de forma proporcional à remuneração fixa de cada empregado, excluídos

os valores de adicional de tempo de serviço e adicional de risco, por não contemplarem os empregados

mais novos ou ao salário do cargo, para ocupantes de cargos comissionados.

- Vedada a participação nos programas de PLR de membros dos Conselhos de Administração e Fiscal

das empresas estatais federais.

- farão jus à participação integral no lucro da CODEBA os empregados ou ocupantes de cargo

comissionado que trabalharam na empresa em todo o ano de 2015 e não tiveram faltas não justificadas

no exercício.

-empregados que tiveram punição no exercício e os que tiveram mais de 20 faltas não justificadas não

farão jus ao programa.

Percentual atingido Pontos

Igual ou mais de 100% 100

De 95% a < 100% 95

De 90% a <95% 90

De 85% A <90% 85

De 80% a 85% 80

Menor que 80% Zero

Page 54: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

5.14 Participação acionária de membros de colegiados da entidade

Os membros do colegiado não tiveram participação acionária nesta UPC em 2015.

6 - RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

6.1 Canais de Acesso do Cidadão

São disponibilizados pela CODEBA os seguintes canais de acesso do cidadão:

- através da Ouvidoria, por e-mail: [email protected];

- por telefone: (071) 3320 1212

- pelo sítio: http://www.codeba.com.br/ouvidoria

- pessoalmente, no endereço: Avenida da França 1.415, Comércio, Salvador Bahia

- no Protocolo Geral da CODEBA: Avenida da França 1.415, Comércio, Salvador Ba.

- por correspondência: Avenida da França 1.415, Comércio, Salvador Ba CEP 40010-000

Com relação ao Serviço de Informação ao Cidadão - SIC, o acesso pode ser realizado da seguinte forma:

pela internet o Através do Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão,

[email protected].

6.2 Carta de Serviço ao Cidadão

A Carta de Serviços ao Cidadão, criada pela Lei 6.932/2009 tem por objetivo informar aos usuários,

clientes e a sociedade de modo geral dos serviços prestados pelos portos administrados pela CODEBA

na qualidade de entidade pública, das formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos

e padrões de desempenho e qualidade no atendimento ao público.

Solicitações e questionamentos podem ser feitos através da Ouvidoria acessando o portal da CODEBA

no e-mail: [email protected].

CONTEÚDO COMPLETO DA CARTA DE SERVIÇO AO CIDADÃO:

OBJETIVO

A Carta de Serviços ao Cidadão, criada pela Lei 6.932/2009 tem por objetivo informar aos usuários,

clientes e a sociedade de modo geral dos serviços prestados pelos portos administrados pela CODEBA

na qualidade de entidade pública, das formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos

e padrões de desempenho e qualidade no atendimento ao público.

Solicitações e questionamentos podem ser feitos através de mensagem, utilizando-se das seguintes

opções:

Ouvidoria, acessando o site http://www.codeba.com.br ou através do e-mail: [email protected].

A CODEBA também oferece um link para acesso ao “Sistema de Informação ao Cidadão - SIC”, que é

um espaço de livre acesso para a solicitação de informações, dúvidas e consultas referentes à atuação da

Companhia, uma exigência da Lei de Acesso à Informação - LAI.

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA - CODEBA é uma sociedade de economia

mista, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, regendo-se por seu Estatuto Social

e pelas disposições legais que lhe seja aplicável.

A CODEBA tem sede e foro na cidade de Salvador, Estado da Bahia, e prazo de duração indeterminado.

MISSÃO

Fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e disponibilizando infraestrutura com

eficiência de forma, econômico e sócio-ambientalmente sustentável.

VISÃO

Ser reconhecida com autoridade portuária pró-ativa alinhada com as demandas do mercado.

Page 55: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

VALORES

- Ética (transparência, imparcialidade, justiça);

- Legal: Aplicação da lei na sua integridade;

- Valorização dos empregados;

- Respeito ao meio ambiente;

- Integração com a comunidade.

OBJETO SOCIAL

A CODEBA tem por objeto social exercer as funções de autoridade portuária no âmbito dos portos

organizados de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, todos localizados no Estado da Bahia, sob sua

administração e responsabilidade, em consonância com as políticas públicas setoriais formuladas pela

Secretaria de Portos da Presidência da República.

Além do objeto social, a CODEBA poderá exercer as funções de autoridade portuária em portos

organizados localizados em outro Estado, por delegação do Governo federal, mediante assinatura de

convênios.

Para complementação dos serviços incumbidos pela legislação, poderão ser desenvolvidas atividades

afins, conexas e acessórias.

A CODEBA poderá, excepcionalmente e mediante anuência formal da Secretaria de Portos da

Presidência da República, exercer as funções de operador portuário, na forma do § 4° do art. 25 da Lei

nº 12.815, de 5 de junho de2013.

Para realização de seu objeto social, compete à CODEBA, sem exclusão de outros casos atribuídos em

lei, e à Administração do Porto Organizado, em especial a Lei nº 12.815, de 2013, e o Decreto nº 8.033,

de 27 de junho de 2013.

A exploração indireta das instalações portuárias localizadas no porto organizado ocorrerá mediante

arrendamento de bem público.

Os portos públicosde Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, todos administrados pela CODEBA constitui

cada um deles uma unidade administrativa da Autoridade Portuária, cuja organização e funcionamento

estão estabelecidos no Regimento Interno da empresa.

As atividades e os serviços prestados aos usuários, clientes, e a sociedade em geral, atribuídas aos portos

públicos estão regulamentados no Regimento Interno da CODEBA.

COMPETÊNCIA Competências dos portos organizados administrados pela CODEBA

- Organizar a programação diária para atracação das embarcações, mantendo entendimentos com os

arrendatários das instalações e com os operadores portuários responsáveis pela movimentação das

cargas, sempre que necessário;

- Propor normas e critérios para regulamentar o acesso, guarda, exploração e funcionamento do porto

organizado;

- Fiscalizar os Operadores Portuários e as operações portuárias, para que os serviços se realizem com a

eficiência e a eficácia desejada;

- Fornecer o aparelhamento portuário especializado e outras facilidades disponíveis no porto; bem como

coordenar as atividades de guarda portuária do porto.

ATIVIDADES

Atividades dos portos organizados administrados pela CODEBA

- Controlar e disciplinar o acesso nas instalações do porto, através da identificação e supervisão de

entrada e saída de veículos, cargas e pessoas ligadas às empresas prestadoras de serviços, aos operadores

portuários, arrendatários e empregados da CODEBA;

Page 56: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

- controlar as condições de segurança e estacionamento dos veículos que acessam a CODEBA; -

controlar a armazenagem de carga do ponto de vista aduaneiro e consolidar os dados para faturamento

e estatística;

- programar a entrada e saída de veículos de carga destinados às áreas não arrendadas;

- atender as requisições de fornecimento de água, pesagem, equipamentos e outros serviços enquanto

prestados pelo porto e consolidar os dados para faturamento;

- programar e controlar a atracação e desatracação de navios, mantendo o acompanhamento atualizado

dos navios programados, fundeados e atracados;

g - autorizar a entrada e a saída, inclusive a atracação e desatracação, o fundeio e o tráfego de

embarcações na área do porto organizado, previamente ouvidas as demais autoridades intervenientes,

bem assim a movimentação de cargas das referidas embarcações, ressalvadas as intervenções da

Autoridade Marítima nas movimentações consideradas prioritárias em situações de assistência e

salvamento de embarcação;

- suspender as operações portuárias que prejudiquem o bom funcionamento do porto e do cumprimento

das legislações, ressalvados os aspectos de interesse da Autoridade Marítima, responsável pela

segurança do tráfego aquaviário;

- propor normas para regulamento da exploração e funcionamento do porto, e gestão portuária;

- definir os critérios do nível da qualidade da prestação de serviços ofertados aos clientes/usuários, em

conjunto com a Gerência de Assuntos Estratégicos;

- propor o credenciamento e descredenciamento dos operadores portuários;

- fiscalizar os operadores portuários e as operações portuárias, zelando para que os serviços se realizem

com regularidade, eficiência, eficácia, segurança e respeito ao meio-ambiente;

- participar da elaboração e cumprir os Planos e Programas Ambientais e de Controle de Emergências,

Ajuda Mútua, de Gerenciamento de Resíduos e de Segurança Pública Portuária;

- lavrar autos de infração, registros de avarias, controlar a movimentação de cargas, indicando suas

quantidades, e consolidar as informações, por navio, para faturamento e estatística;

- identificar necessidade de manutenção e reparo de infraestrutura e equipamentos e apoiar a execução

das manutenções;

- gerenciar os serviços de manutenção predial do porto e validar a execução dos planos de manutenção;

- apoiar a fiscalização das condições de segurança do trabalho nos serviços executados no porto.

- executar as compras e serviços não programados, até o limite estabelecido pelas normas internas da

CODEBA;

- participar da elaboração do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento(PDZ) do porto;

- formar a brigada de emergência do porto;

- interagir com o Órgão de Gestão de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário Avulso do Porto, sempre que

necessário;

-interagir com os demais setores da CODEBA, para solucionar entraves ou agilizar ações relacionadas

às respectivas competências;

- monitorar toda a área portuária, notadamente o seu perímetro, através de rondas ostensivas e pelo

circuito fechado de TV-CFTV, para cumprimento do Plano de Segurança Pública Portuária-PSPP;

- manter a segurança patrimonial sobre as instalações, os bens e as propriedades da CODEBA, contra

furtos e roubos, invasões, danos e/ou destruição premeditada ou acidental, por meio de ações preventivas

e/ou repressivas;

- coordenar todas as atividades de acompanhamento, atualização dos planos e treinamento de pessoal de

forma a garantir a manutenção da certificação do Código Internacional de Segurança dos Navios e

Instalações Portuárias - ISPS Code;

- promover a capacitação contínua da Guarda Portuária;

- cumprir as determinações do Regulamento da Guarda Portuária da CODEBA;

- executar outras atividades compatíveis com as competências que lhe for atribuída pelo Regimento

Interno.

Page 57: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

INFRAESTRUTURAS DISPONIBILIZADAS AOS USUÁRIOS E CLIENTES

INFRAESTRUTURA TERRESTRE

Porto de Salvador

Infraestrutura terrestre de instalações portuárias compreendidas por terrenos, enrocamentos, pátios,

armazéns, alpendres, edificações, reservatórios, cais, rampa e vias de circulação interna.

Porto de Aratu-Candeias

Infraestrutura terrestre de instalações portuárias compreendidas por terrenos, enrocamentos, pátios,

edificações, reservatórios, piers, plataformas, dolfins, pontes e vias de circulação interna.

Porto de Ilhéus

Infraestrutura terrestre de instalações portuárias compreendidas por terrenos, enrocamentos, pátios,

armazéns, alpendres, edificações, reservatórios, cais, rampa e vias de circulação interna.

Na infraestrutura terrestre, os portos oferecem as facilidades para movimentação de mercadorias e no

trânsito de passageiros, oriundas ou destinadas de navios atracados no porto, referentes à utilização das

instalações terrestres levando-se em consideração os seguintes itens:

- acessos rodoviários e ferroviários:

- linhas férreas para guindastes, transteiner, carregadores, descarregadores, moegas de graneis;

- muros de fechamentos, guaritas e arruamentos;

- subestações elétricas e torres de controle;

- instalações elétricas de distribuição, alimentação e iluminação;

- instalações de segurança industrial e patrimonial;

- sinalização horizontal e vertical;

- sistema de drenagem;

- instalações comuns para movimentação de granéis sólidos;

- instalações comuns para movimentações de graneis líquidos e produtos gasosos(liquefeitos);

- fiscalização e vigilância eletrônica;

- programação de movimentações de embarcações;

- instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, locais de repouso e aguardo de

serviços para os trabalhadores;

- instalações para atendimento de primeiros socorros e emergências;

- instalações e equipamentos para atendimentos às emergências ambientais;

- segurança e instalações de apoio para passageiros em trânsito;

- segurança e instalações de apoio para embarque/desembarque de passageiros.

INFRAESTRUTURA MARÍTIMA

Porto de Salvador

Infraestrutura marítima de proteção e acesso, indicada nas Cartas Náuticas nºs 1110, 1101 e 1102,

compreendendo, molhe e quebra-mar, bacia de evolução, canais de acessos e áreas de fundeio.

Porto de Aratu-Candeias

Infraestrutura marítima de proteção e acesso, indicada nas Cartas Náuticas nºs1110, 1103 e 1104,

compreendendo, bacia de evolução, canal de acesso e áreas de fundeio.

Porto de Ilhéus

Infraestrutura marítima de proteção e acesso, indicada na Carta Náutica nº 1201, compreendendo, molhe

e quebra-mar, bacia de evolução, canais de acessos eáreas de fundeio.

Na infraestrutura marítima, os portos oferecem as facilidades para movimentação de mercadorias e

trânsito de passageiros, oriundas ou destinadas de navios atracados no porto referentes à utilização das

instalações aquaviárias, levando-se em consideração os seguintes itens:

- proteção e acesso aquaviário;

- molhe e quebra-mar;

Page 58: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

- balizamento e sinalização;

INFRAESTRUTURA DE ACOSTAGEM

Na infraestrutura de acostagem às embarcações, os portos oferecem as facilidades referentes à utilização

das instalações de cais ou piers para realizar operações de carregamento ou descarga de mercadorias,

receber abastecimento e suprimentos diversos, oferecer apoio logístico a embarcação ou movimentar

passageiros, considerando-se os seguintes itens:

- cais;

- piers;

-dolfins e plataformas de acostagem,

-pontes e plataformas de ligação;

- defensas, cabeços e escadas de cais;

As facilidades também se aplicam às embarcações que atracarem a contrabordo de outras atracadas aos

cais para operação de carregamento, descarga ou baldeação, abastecimento de combustível, água e

outros.

INFRAESTRUTURA DE ARMAZENAGEM

Na infraestrutura de armazenagem os portos oferecem as facilidades de fiel depositário na guarda das

mercadorias depositadas nas instalações dos armazéns, alpendres, pátios cobertos ou descobertos,

considerando-se os seguintes itens:

- armazéns de uso comum;

- pátios de uso comum;

- pessoal utilizado.

INFRAESTRUTURA DE EQUIPAMENTOS

Na infraestrutura de equipamentos para movimentação de mercadorias oriundas ou destinadas às

embarcações, os portos oferecem as facilidades considerando-se os seguintes itens:

-Portêiner,

- Transteiner;

- Empilhadeiras

- Guindaste de pórtico,

- Descarregador e carregador de granéis sólidos;

- Sistema de correias transportadoras

- Prancha para passageiros

- Flutuante para navios

INFRAESTRUTURA DE APOIO OPERACIONAL

Na disponibilização das facilidades de apoio operacional para atividades não atreladas a operação de

movimentação de mercadorias oriundas ou destinadas às embarcações os portos oferecem as facilidades

considerando-se os seguintes itens:

- Fornecimento de água potável, por metro cúbico;

- Suprimento de energia elétrica às embarcações ou consumidores instalados nas dependências

portuárias;

- Pesagem de mercadoria carregada em veículo;

- Estadia de pequenas embarcações nas instalações portuárias;

- Fornecimento de certidão, certificado de pesagem, expediente para transferência de mercadoria entre

navios, relatório estatístico e desempenho operacional, tarifa portuária e cartão eletrônico de acesso de

pessoas e veículos;

Page 59: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

- Estacionamento de caminhão/carreta vazia ou equipamentos, no interior do porto e fora das áreas

arrendadas, ou de operações não programadas;

- Utilização de áreas do porto para atividades de apoio à operação de navios:

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O horário de operação para a atividade portuária nos portos organizados de Salvador, Aratu-Candeias e

Ilhéus é contínuo, 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados. Para a recepção e expedição

de cargas, utiliza-se, pelo menos, o horário comercial de cada um dos municípios onde se situam os

portos administrados pela CODEBA.

O horário para atendimento aos usuários, operadores e demais interessados nos serviços dos portos, para

solicitações, requisições, informações, apresentação e recepção de documentos e outros procedimentos

administrativos, é o seguinte:

Atendimento dias úteis, de segunda a sexta-feira: 08h às 12h e 13h às 17h

Serviço de plantonista operacional 24 horas, todos os dias, através dos telefones:

- Porto de Salvador (71) 3320 1246 ou 1229 e 99118929

- Porto de Aratu-Candeias (71) 36025735 ou 5707

- Porto de Ilhéus (73) 3231 3318 ou 3165

JORNADA DE TRABALHO

O trabalho portuário é o estabelecido nas convenções e acordo coletivo entre às categorias, patronal e

trabalhadora envolvida.

Atualmente, as convenções fixam as jornadas de 4 (quatro) turnos consecutivos:

Diurno: primeiro turno 07 às 13h

segundo turno 13 às 19h

Noturno: terceiro turno 19 às 01h

quarto turno 01 às 07h

FERIADOS LEGAIS

Os feriados legais nos portos administrados pela CODEBA são estabelecidos de acordo com a Lei

Federal 9093/95, alterado pela Lei 9335/96 e Lei Estadual 6802/80.

São feriados civis:01 de janeiro, 21 de abril, 01 de maio, 02 de julho, 07 de setembro, 12 de outubro, 02

de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.

OUTROS FERIADOS CIVIS OU RELIGIOSOS

No Porto de Salvador: 24 de junho, 08 de dezembro, Corpus Christi e Sexta Feira Santa (ambos móveis);

No Porto de Aratu-Candeias: 02 de fevereiro, 14 de agosto, Micareta e Sexta Feira Santa;

No Porto de Ilhéus: 23 de abril, 28 de junho e 15 de agosto.

PRESTADORES DE SERVIÇOS

São todas as pessoas físicas ou jurídicas habilitadas que fornecem serviços à comunidade portuária no

porto organizado.

Maiores informações sobre as empresas e órgãos intervenientes envolvidos nas atividades portuárias

poderão ser obtidas através do portal da CODEBA em http://www.codeba.com.br no link “comunidade

portuária”

Page 60: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

CONDIÇÕES GERAIS PARA UTILIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DOS PORTOS

As condições gerais para utilização da infraestrutura dos portos administrados pela CODEBA podem

ser acessadas no portal da empresa http://www.codeba.com.br,no link “Encontre Aqui” Rep -

Regulamento de Exploração dos Portos, do Item 8 ao Item 15.

INFRAÇÕES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES

O novo marco regulatório da atividade portuária trouxe no que se refere às infrações e violação de

proibições no porto organizado, atribui exclusivamente à ANTAQ - Agência Nacional de Transportes

Aquaviários a aplicação das penalidades por infrações cometidas.

As infrações e proibições aplicáveis à atividade portuária estão disseminadas na Lei 12.815 de 05 de

junho de 2013 e na Lei 10.233/2001 e na Resolução 3.274/2014, expedida por aquela agência.

Constatando possível cometimento de infrações previstas no REP, a Administração do Porto deverá

reportar os fatos à ANTAQ, para que proceda a sua devida apuração e possível aplicação das sanções

cabíveis.

Para ter acesso às informações relativas a infrações, proibições e penalidades o usuário deverá acessar o

site da CODEBA http://www.codeba.com.br, no link “Encontre Aqui” REP - Regulamento de

Exploração dos Portos, Item 19.

6.4 Mecanismo de transparência das informações relevantes sobre a atuação da UPC

A CODEBA possui como principal plataforma de comunicação com a sociedade, como locutor ou

interlocutor, o seu Portal de Internet (www.codeba.com.br). Destacando o ícone situado no menu

principal chamado “ACESSO À INFORMAÇÃO” que foi criado com o objetivo de proporcionar maior

publicidade às informações para a sociedade de forma rápida e clara. Neste ícone reúne um conjunto de

informações e meios para que a sociedade possa ter acesso às informações da CODEBA. Um novo portal da CODEBA foi reconstruído em 2015 e em seu planejamento foi dada uma atenção

especial à transparência das informações e formas de contato.A página principal do portal possui links

e recursos que direcionam, informam e ajudam a navegação do usuário.

As solicitações, reclamações, denúncias e sugestões podem ser feitas logo na página principal por meio

do Fale Conosco e Ouvidoria presentes no topo da página como apresentado na imagem abaixo.

O fácil acesso a esses dois itens de contato, Fale Conosco e Ouvidoria, permanece também nas páginas

internas do portal garantindo que o usuário não tenha que ficar procurando tais itens pelo portal. Outro

ponto de contato são os dados da empresa, tais como endereço e telefones que também estão presentes

em todas as páginas do portal, página principal e nas internas, na parte inferior das páginas, como

apresentado na imagem abaixo:

Page 61: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

As informações sobre a atuação da unidade são transcritas no documento intitulado Carta de Serviço ao

Cidadão, que pode ser acessado por qualquer interessado no Portal da CODEBA.

7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

7.1 Desempenho financeiro no exercício

A CODEBA encerrou o exercício de 2015 totalizando uma receita bruta de R$ 145,2 milhões, sendo R$

130,6 milhões oriundas dos serviços de exploração e administração dos portos, incluindo as receitas de

aplicações financeiras e as demais, R$ 14.6 milhões, por arrendamentos e alugueis de áreas. As receitas

com exploração e administração registraram um aumento na ordem de 10,8% em relação a 2014,

enquanto que as receitas com alugueis e arrendamentos evoluíram em 6,8% por conta dos reajustes

previstos nos contratos com base nos índices oficiais do IGPM e IGP-DI.

Com relação ás saídas, a empresa fechou o exercício com um total das despesas onde se inclui pessoal,

encargos sociais, financeiros e trabalhistas, consumo (energia, água e comunicação), material de

consumo, manutenção e tributos um total de R$ 129,7 milhões resultando num lucro bruto de R$ 15,4

milhões e líquido de R$ 14,3 milhões ao abater a parcela correspondente a cota a ser distribuída aos

empregados a título de participação dos lucros, a qual está vinculada ao alcance de metas. O lucro por

ação do capital social evoluiu de R$ 0,31 para R$ 0,35.

Um dos motivos que levou ao resultado financeiro positivo neste ano quando a empresa alcançou um

novo recorde de receitas, foi, sem dúvida, a aplicação do reajuste na tabela da tarifa portuária, a partir

do mês de maio, tarifa esta que estava congelada há pelos menos seis anos.

Quanto às informações de caráter contábil, encontram-se inseridas no Anexo deste RG.

7.4 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

A CODEBA não dispõe de elementos e sistemática em vigor que permitam dimensionar os custos e suas

variações dentro de cada produto ou serviço da forma como solicitado. A empresa na qualidade de

administradora dos portos públicos disponibiliza apenas a infraestrutura portuária necessária para que as

empresas terceirizadas, credenciadas pela UPC, ofereçam os produtos e serviços necessários a realização

da operação portuária no atendimento aos usuários dos portos administrados pela CODEBA.

Page 62: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

A UPC não vem desenvolvendo um gerenciamento de custos dos programas e das unidades

administrativas, bem como dos bens e serviços resultantes da sua atuação. O que é desenvolvido na

prática é um acompanhamento não sistemático de despesas com eventuais providências voltadas para

um controle mais eficiente dos seus gastos.

Na CODEBA não há uma estrutura orgânica responsável pelo gerenciamento de custos. O que existe é

a contabilização das despesas e sua classificação num plano de contas.

A CODEBA não toma decisões tomando por base o gerenciamento de custos, pelo fato de não existir

um gerenciamento sistemático e de aplicação prática. As tomadas de decisões são realizadas por base

itens de despesas.

7.12 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 6.404/76 e notas explicativas

As demonstrações contábeis da empresa são elaboradas com base na Lei 6.404/1976 e Lei 11.438/2011,

haja vista que a CODEBA utiliza o sistema parcial do SIAFI apenas para recebimento de transferências

do Tesouro.

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, as

quais abrangem legislação societária, os pronunciamentos e orientações e interpretações emitidas pelo

Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários

(CVM) e apresentadas de forma comparativa em R$ (real)conforme moeda funcional da companhia.

As demonstrações Financeiras apresentadas com base nos saldos contábeis dos exercícios findos em 31

de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 são compostas de: 1) Balanço Patrimonial na forma de

Ativo (bens e direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição

econômico-financeira e patrimonial; 2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), apresentando

o reconhecimento das receitas, custos e despesas; 3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

(DMPL), objetivando mostrar as variações ocorridas no Patrimônio Líquido;4) Demonstração do Fluxo

de Caixa (DFC), cuja principal função é mostrar a geração ou consumo dos recursos financeiros e sua

aplicação no desenvolvimento das operações da companhia; 5) Demonstração dos Valores Adicionados.

As demonstrações contábeis e notas explicativas referentes ao exercício de 2015 estão inseridas no

Item 11 Anexo e Apêndices deste RG.

8 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

8.1 Gestão de Pessoas

O quadro de colaboradores da CODEBA é composto por empregados efetivos, comissionados,

terceirizados e estagiários. No quadro efetivo o acesso é mediante concurso público, enquanto os cargos

de comissão são designados pelos diretores das áreas. Entre os terceirizados existem vários tipos de

categorias, todas contratadas mediante Licitação Pública com a participação de empresas especializadas

para atendimento na: prestação de serviço de apoio administrativo e técnico especializado a atividades

auxiliares; prestação de serviço remanescente de limpeza e conservação diária nas unidades da

CODEBA; motorista para transporte rodoviário de pessoal, diretores e funcionários lotados nos portos.

Page 63: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.1.1 Estrutura de Pessoal da UPC

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 286 261 1 22

1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - -

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 286 261 1 22

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 286 261 1 22

1.2.2. Servidores de carreira em exercício

descentralizado - - - -

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório - -

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e

esferas - - - -

2. Servidores com Contratos Temporários - - - -

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 20 18 5 4

4. Total de Servidores (1+2+3) 306 279 6 26

Fonte: Gerência Administrativa - GAD

Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 108 153

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 108 153

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 108 153

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado - -

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório - -

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas - -

2. Servidores com Contratos Temporários - -

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 18 -

4. Total de Servidores (1+2+3) 126 153

Fonte: Gerência Administrativa - GAD

Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções

Gratificadas

Lotação Ingressos

no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 20 20 5 4

1.1. Cargos Natureza Especial - - - -

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 20 20 - -

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão - 3 - -

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas - - - -

1.2.4. Sem Vínculo 20 17 5 4

1.2.5. Aposentados - - - -

2. Funções Gratificadas 10 7 - -

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 10 5 - -

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas - - - -

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 30 27 5 4

Fonte: Gerência Administrativa - GAD

Page 64: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE
Page 65: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.1.2 Demonstrativo das despesas do pessoal

R$ 1,00

Tipologias/ Exercícios Vencimentos e

Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de

Exercícios

Anteriores

Decisões Judiciais Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e

Previdenciários

Demais Despesas

Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios 2015

2014

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade

Exercícios 2015 9.613.161,43 127.598,07 0,00 7.138.251,48 523.792,72 140.753,93 784.558,05 0,00 2.246.994,64 20.575.110,32

2014 8.849.623,98 103.947,17 0,00 6.811.764,41 644.339,27 95.265,88 928.741,05 0,00 2.239.691,92 19.673.373,68

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade

Exercícios 2015

2014

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios 2015 1.863.698,55 11.949,91 0,00 101.598,19 117.538,56 33.096,96 65.837,33 0,00 29.874,64 2.223.594,14

2014 1.431.924,88 17.467,10 0,00 111.269,70 144.002,22 31.478,56 77.690,17 0,00 40.605,02 1.854.437,65

Servidores cedidos com ônus

Exercícios 2015

2014

Servidores com contrato temporário

Exercícios 2015

2014

Fonte: Gerência Administrativa – GAD

Page 66: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.1.3 Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados ao pessoal

Não houve ocorrência de irregularidades na área de pessoal. O controle é realizado através do registro

das admissões do sistema SISAC e através de preenchimento do termo de regularidade, em que o

ocupante afirma não estar investindo em nenhum outro cargo, emprego ou função pública. Não há

periodicidade de revisão, sendo a verificação já feita no momento da admissão.

Não houve e nem há casos de servidores que acumulam cargos ou funções de forma indevida.

A CODEBA dispunha de um plano de carreira dos empregados de 1989 que estava desatualizado e com

salários defasados aos praticados no mercado.

Em junho de 2014 foi implantado o Plano de Carreira, Empregos e Salário – PCES e do Plano de

Empregos Comissionados – PEC e dado continuidade no presente exercício com a implantação do

Sistema de Desempenho que tem como objetivo assegurar a competitividade da companhia, promovendo

o desenvolvimento orientado da carreira profissional de seus empregados, bem como assegurar que todos

os empregados tenham tratamento adequado e oportunidade de evolução profissional, criando meios de

progressão e promoção na carreira de profissional, desde que respeitados os pré-requisitos estipulados

no plano. Assegurar a transparência nos critérios de enquadramento nos novos empregos e sua evolução

profissional dos empregados também é um objetivo do plano.

Atribuímos como um risco à gestão de pessoas a rotatividade que a empresa apresenta em reter os

funcionários em detrimento da própria oferta de outros concursos mais atrativos no mercado.

8.1.8 Entidade Fechada de Previdência Complementar Patrocinada

A CODEBA é patrocinadora de suplementação de benefícios previdenciários dos seus funcionários

através do PORTUS - Instituto de Seguridade Social, conforme adesão em dezembro de 1979. A

contribuição mensal da CODEBA para manutenção desses benefícios está respaldada na Emenda

Constitucional nº 20/1998 e na Deliberação do Conselho Curador nº 07/2000.

No atual plano de benefícios, a aposentadoria dos segurados é calculada considerando 80% da média

salarial dos últimos doze meses de contribuição do funcionário, indexados à variação do INPC e limitado

a três vezes o teto de contribuição do INSS; do resultado desse cálculo deve ser abatido o montante

recebido mensalmente do INSS pelo funcionário; é pago ainda um abono de aposentadoria adicional aos

seus segurados, calculado com base em 25% (vinte e cinco por cento) do resultado de 80% (oitenta por

cento) da média salarial dos últimos 12 (doze) meses de contribuição, estando esse valor limitado ao teto

da Previdência Social Oficial.

O Plano concede os benefícios de suplementação de aposentadoria por idade, por tempo de contribuição

e de aposentadoria especial ou de pecúlio por morte de participantes assistidos. E ainda, suplementação

de pensão por morte de participantes assistidos, pecúlio por morte de participantes ativos, suplementação

de auxílio-doença, suplementação de auxílio-reclusão, suplementação de aposentadoria por invalidez e

suplementação de pensão por morte de participantes ativos.

Identicamente a maioria das Cia Docas, a CODEBA mantém uma dívida bastante expressiva para com

o PORTUS - Instituto de Seguridade Social. Conforme informações do atuário independente, o valor

estimado em 31 de dezembro de 2015 do déficit atuarial do Plano de Benefícios Portus 1 - PBP1 não foi

apresentado; os valores apresentados em 2014 e 2013 são respectivamente R$ 120.828.667 e

R$102.447.953. A administração da CODEBA vem acompanhando a evolução do déficit atuarial e

tomou decisão pela sua não contabilização, inclusive para manter um procedimento consistente em

relação às demais companhias docas, patrocinadoras desse plano de benefícios.

O PORTUS encontra-se em intervenção federal de acordo com a Portaria PREVIC 699 de 30/11/2012

que indicou a Sra. Maria Batista da Silva, CPF 122.240.571/72, como Interventora.

Page 67: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.1.10 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários

Quadro -Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade Unidade Contratante

Nome: Companhia das Docas do Estado da Bahia

UG/Gestão: CNPJ:14.372.148/0001-64

Informações sobre os Contratos

Ano do

Contrato Objeto

Empresa

Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de

Execução das Atividades

Contratadas Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores

Contratados Sit.

Início Fim

001/2011 Prestação de Serviço de apoio administrativo e técnico

especializado a atividades auxiliares

13.871.959/001-

44 13.01.2011 10.01.2016 NIVEL MÉDIO Encerrado

007/2014 Prestação de Serviço remanescente de limpeza e

conservação diária nas unidades da CODEBA

13.871.959/001-

44 06.07.2014 07.07.2016 NÍVEL MÉDIO Ativo

002/2016 Prestação de Serviço de apoio administrativo e técnico

especializado a atividades auxiliares

13.871.959/001-

44 08.01.2016 09.01.2017 NÍVEL MÉDIO Ativo

013/2011 Locação de 21 veículo com e sem motoristas para

transporte de autoridades e empregados

03.526.090/0001-

47 01.03.2011 01.03.2017 NÍVEL MÉDIO Ativo

017/2013

Locação de veículo com motorista para transporte

rodoviário de pessoal e funcionários lotados no Porto de

Aratu

03.526.090/0001-

47 01.06.2013 01.06.2016 NÍVEL MÉDIO Ativo

Page 68: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

CONSTRATAÇÃO DE ESTÁGIÁRIO

O estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante, por meio de atividade supervisionada, um

ambiente em que possa se desenvolver profissionalmente como preparação para o mercado de trabalho.

A CODEBA dispõe de norma interna que define a política de concessão de estágio para

estudantes de nível superior, médio e médio profissional, bem como para sua supervisão e

acompanhamento no âmbito da Companhia.

Quanto à contratação, as gerências devem informar formalmente à Gerência Administrativa,

semestralmente, sua respectiva demanda de estagiários.

O quantitativo total de estagiários não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do

total de empregados existentes na Companhia.

Caberá à Gerência Administrativa elaborar, anualmente, uma estimativa de lotação de estagiários com a

correspondente previsão orçamentária, que será submetida à aprovação da Diretoria Executiva e,

posteriormente, requerida autorização da despesa através do Diretor de Gestão Administrativa e

Financeira.

Quanto ao recrutamento e seleção:

O recrutamento de estudantes para estágio deverá ocorrer através:

a) do banco de currículos da CODEBA;

b) de cadastro do Agente de Integração; ou

c) diretamente nas Instituições de Ensino.

Os estudantes recrutados deverão satisfazer os seguintes requisitos:

a) possuir cadastro junto ao Agente de Integração indicado pela CODEBA;

b) estar frequentando curso de educação superior, de ensino médio, de educação

profissional de nível médio ou superior, ou escola de educação especial;

c) comprovar ter cursado ao menos 25% (vinte e cinco por cento) das matérias que

compõem a grade curricular do curso em que estiver matriculado e frequentando, excluindo o estágio

obrigatório (curricular) que, neste caso, deverá ser solicitado pela Secretaria da Instituição Educacional;

d) especificamente para os estagiários do curso de Direito, comprovar haver cursado ao

menos 50% (cinquenta por cento) das matérias que compõem a grade curricular do referido curso,

devendo ainda estar regularmente registrado na Ordem dos Advogados do Brasil -OAB e possuir a

carteira de estagiário expedida pela OAB.

O recrutamento de estagiários dar-se-á a qualquer tempo, desde que respeitados os

limites estabelecidos na Norma.

Quadro comparativo mês de referência: dezembro

Ano Quantitativo* Custo anual

2011 63 R$ 232.614,06

2012 61 R$ 440.930,06

2013 61 R$ 453.453,06

2014 66 R$ 590.600,54

2015 42 R$ 470.932,08

Page 69: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.2 Gestão do patrimônio imobiliário da União

Estrutura de pessoal que administra o patrimônio imobiliário da CODEBA é de 02 funcionários:

CARGO FUNÇÃO ATRIBUIÇÃO (d)

Analista

Portuário

Gerenciar e

controlar os Bens

Móveis e Imóveis

da CODEBA, na

Sede e nas 03

Unidades

Portuárias

Gerenciar e controlar os Bens Móveis e Imóveis da

CODEBA, utilizando como ferramenta o Sistema

Informatizado de Patrimônio, desenvolvido pela empresa

contratada " FREIRE Informática"

Técnico

Portuário

Apoio Cadastramento, Emplaquetamento dos bens,

recebimento/arrumação dos bens inserviveis devolvidos

pelos setores responsáveis, entrega de documentos,

checagem/verificação dos bens in-loco,etc.

Estrutura Tecnológica utilizada na área de gestão do patrimônio imobiliário da CODEBA

O controle de Patrimônio da CODEBA é feito através de Sistema de Informática desenvolvido pela

empresa contratada “Freire Informática”

8.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União

A maioria dos bens da CODEBA que já está regularizada junto aos Cartórios, de cada uma das 03 (três)

unidades portuárias com as cópias dos documentos em análise na Superintendência do Patrimônio da

União - SPU para identificar quais são os bens de Uso Especial da União e quais os Bens Dominicais,

para que, a depender desta análise, a SPU cadastre os bens nos seus respectivos sistemas: Sistema de

Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União – SPIUnet ou no Sistema Integrado de

Administração Patrimonial – Siapa

Qualidade e completude das informações dos imóveis no Sistema de Registro dos Imóveis de Uso Especial

da União SIPIUnet

A CODEBA já encaminhou 02(duas) correspondências à Superintendente do Patrimônio da União Bahia

– SPU, solicitando o cadastramento destes imóveis nestes sistemas como se segue:

1ª Correspondência - CE/DPR Nº 186/2014, datada de 24 de outubro de 2014 com toda

documentação e as respectivas planilhas, conforme mencionado no item anterior.

2ª Correspondência - CE/DPR Nº 215/2014, datada de 11 de dezembro de 2014, solicitando

brevidade na resolução do pleito, para atender a determinação da CISET – Secretaria de Controle

Interno.

Existe uma Comissão nomeada pela Portaria DPR nº 013/2015, com o objetivo de acompanhar os

processos que se encontram em tramitação na SPU-Ba .

No sistema SPIUnet, constam 03 imóveis cadastrado, localizados no interior da Bahia, conforme descritos

adiante (cópia dos processos referentes a esses imóveis que se encontram em tramitação na SPU/Ba); o

restante dos imóveis mencionados no item anterior alínea “b” encontram-se em análise na Superintendência

do Patrimônio da União - SPU;

Porto fluvial-marítimo de Belmonte SPIUnetRIP -3367.000025000;

Porto Marítimo de Canavieiras SPIUnetRIP -3425.00014.5006;

Pier de Caravelas SPIUnetRIP -3437.0000.75001;

Page 70: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.2.7 Informações sobre Imóveis Locados a Terceiros

Imóveis Locados a Título de Arrendamentos de Instalações Portuárias

Com o advento do novo marco legal do setor portuário através da Lei nº 12.815/2013, conceitos já

consolidados foram modificados, gerando a necessidade de adequação de contratos, estudos e discussões

para entendimento das novas situações.

No que se refere às ocupações de instalações portuárias, foram relevantes o estabelecimento do conceito

de “instalação portuária” e de “área não afeta a operação portuária”, bem como a necessidade de

atualização das plantas do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos três portos da CODEBA, o que

se encontra em desenvolvimento.

A fiscalização dos contratos de arrendamento de instalações portuárias e de cessão de uso – onerosa e

não onerosa – de áreas não afetas a operação portuária vem buscando a regularização de todos os

contratos. Para novas ocupações, em especial a cessão de uso não onerosa para atividades de entidades

públicas intervenientes, os procedimentos vêm seguindo, rigorosamente, o procedimento definido na

nova legislação.

A seguir planilha dos Contratos de Arrendamento referentes aos imóveis locados a empresas privadas e

órgãos públicos para atividades operacionais e de apoio operacional e administrativo.

Porto de Salvador

Locadora Área(m²) Objeto

Tecon Salvador 118.000 Operação Portuária

Intermaritima Salvador 20.000,00 Operação Portuária

Internacional Serv.Maritimo 1.089,94 Apoio Portuário

Ogmosa 1.139,05 Apoio Portuário e Administrativo

Secretaria de Turismo 2.544,86 Utilização comercial da feira

Anvisa 104,25 Apoio Administrativo

Ministério Agricultura 123,97 Apoio Administrativo

Receita Federal 35,70 Apoio Administrativo

SRTE 45,85 Apoio Administrativo

J.Macedo 840,00 Operação Portuária

Polícia Fedeeral Apoio Estratégico de Segurança

Porto de Ilhéus

Locadora Área(m²) Objeto

Ogmil 123,29 Apoio Administrativo

Dalnorte 4.297,14 Atividade comercial

Secretaria Administrativa 3.916,84 Apoio Administrativo

Bahia Pesca 3.707,97 Atividade comercial

Anvisa 16,41 Apoio Administrativo

Porto de Aratu

Locadora Área(m²) Objeto

Novelis 3.097,00 Operação Portuária

Tequimar 10.108,77 Operação Portuária

Tequimar 84.421,49 Operação Portuária

Vopak 23.645,79 Operação Portuária

Vopak 16.460,71 Operação Portuária

Fafen Fertilizantes 45.401,95 Operação Portuária

Page 71: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Magnesita 12,685,00 Operação Portuária

Votorantim 3.028,12 Operação Portuária

Braskem 26.946,54 Operação Portuária

Braskem 25.020,12 Operação Portuária

Paranapanema 31.303,50 Operação Portuária

Dow Química 4.185,25 Operação Portuária

Caboto 1.213,54 Apoio Portuário

Saybolt 759,32 Apoio Portuário

Interteck 600,00 Apoio Portuário

SGS 600,00 Apoio Portuário

Tequimar 750,00 Apoio Administrativo

Riscos relacionados a gestão dos imóveis e os controles para mitiga-los

Todo final de ano é feito uma visita in-loco aos imóveis que estão cadastrados no sistema de patrimônio

da CODEBA, para avaliar o estado de conservação de cada imóvel, e esta avaliação é mencionado no

relatório do Inventario de cada Exercício, para providências caso necessite de manutenção/reparos.

8.3 Gestão da Tecnologia da Informação

Composição do Comitê de Planejamento de Tecnologia de Informação foi constituída com o objetivo

de garantir a realização bem-sucedida dos esforços para o uso de TI, desde a definição com o

alinhamento estratégico do Governo Federal, até a mensuração dos seus impactos no desempenho da

companhia.

Membros: Antônio José Rios Brito, Giselly Ferreira Parente Sena, matrícula, Ananda Teixeira Lage

Timoteo, Mônica Oliveira Queiroz, Paulo Leal Veiga, Alfredo Vita Neto, Mauro José de Morais Sá

Costa, Marcio Fontes Barreto Dantas.

O núcleo de Tecnologia da Informação da CODEBA integra as atividades da Gerência de Assuntos

Estratégicos ligada ao Gabinete da Presidência da companhia. O quadro de profissionais ligados a gestão

de TI, se desenhou em 2015 com a seguinte estruturação:

SERVIDOR/EMPREGADO FUNÇÃO VÍNCULO QUANTITATIVO

Ananda Teixeira Lage Timoteo Gerente de Assuntos Estratégicos Cargo de livre

provimento 1

Antônio José Rios Brito Chefe de Serviço de Assuntos

Estratégicos

Cargo de livre

provimento 1

Maria Angely N. Varjão Andrade Analista de Sistema II Empregado de

carreira 1

Edu Marcos Borges Argolo Suporte (Service Desk) Terceirizado 2

Ailton Lima

Diogo José de Souza Farias Técnico (Hardware) Terceirizado 1

Edmar Silva Amorim Coordenador de Projetos (ERP)

Terceirizado 4 Lucas Souza Nascimento Suporte (ERP)

George Santana dos Santos Desenvolvedor (ERP)

José Eduardo Barbosa de Carvalho

Page 72: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

As principais ações realizadas em 2015 foram:

Direcionamento da elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI;

Trabalho colaborativo na definição do Escopo do Plano Diretor de TI;

Definição de ações em nível tático, a saber:

Celebração de contrato com a empresa OPENPORT SISTEMAS LTDA, visando a contratação

de serviço técnicos de informática, relativos a manutenção, atendimento de suporte técnico,

análise e desenvolvimento de programa específicos integrados ao sistema de gestão de operações

portuárias, “Cargo System”, nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.

Estabelecimento da integração deste sistema com o ERP da CODEBA com fins a automatizar o

faturamento das disponibilidades oferecidas pela companhia.

Aprovação das adesões de Atas de Registro de Preço PARTNERS TI INFORMÁTICA E

DISTRIBUIÇÃO LTDA, visando o fornecimento de equipamentos e materiais de processamento

de dados;

Avaliação na contratação de sistema de ERP pela modalidade com códigos fontes abertos em

virtude do alto custo. Exclusão dos Pontos de Função e manutenção do formato de contratação

por aquisição de licença de uso.

Contratação de serviços de Gerenciamento de Rede e Service Desk (nível I, II e III) todos na área

de Tecnologia da informação – TI, visando também a execução continuada de suporte técnico na

infraestrutura física e lógica, suporte e gerência de rede de computadores, sustentação de

servidores, suporte técnico aos sistemas aplicativos internos da CODEBA (Aratu, e Ilhéus).

Manter a locação de 300 microcomputadores com a respectiva instalação, manutenção, reparos,

desinstalação, transporte e avaliação na Sede da empresa e nos Portos de Salvador, Ilhéus e

Aratu-Candeias;

Locação de equipamentos de impressão com fornecimento de suprimentos, software de

gerenciamento do ambiente, controle de tarifação, integração com aplicações CODEBA para os

Portos de Salvador, Aratu-Candeias/BA e Ilhéus.

8.3.1 Principais Sistemas de Informação

ERP – Freire – O Enterprise Resource Planning- ERP da CODEBA vincula as principais informações

de caráter administrativo / gerencial, contemplando módulos com especificidades para cada setor

demandante: Controle de Patrimônio e Compras, Folha de Pagamento, Módulos Financeiros, Controle

de Contratos e processos jurídicos, Plano de Contas. Alta criticidade.

OpenPort - Captação, controle e envio de movimentação de cargas dos três Portos da Companhia. Alta

criticidade.

WinPak – Controle de acesso a área do Porto. Alta criticidade.

Guardian – Toledo - Sistema integrador dos dados gerados na balança com o sistema de controle de

movimentação. Alta criticidade.

Protocolo – Localização de documentos físicos tramitados internamente na empresa. Baixa criticidade.

Advanced (DIMEP) – Controle de Frequência dos funcionários da CODEBA. Média criticidade.

GLPI - (Aberto) - Controle de tarefas com níveis de serviço com uso restrito do Setor de TI. Baixa

criticidade.

Page 73: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

OCS Report - Inventário de computadores da Companhia - permitir controle de equipamentos conforme

permissão no domínio. Média criticidade.

Fortigate - Controle de banda, acesso web, balanceamento de links - Permitir criação de políticas de

acesso de usuários e grupos. Média criticidade.

PaperCut - Controle de impressões por usuário e setor. Baixa criticidade.

Eficiente - Controle de Concessão de Licenças remuneradas. Baixa criticidade.

8.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre

o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

A Companhia das Docas do Estado da Bahia, por meio de pregão eletrônico, Edital nº 023/2014 em

17/06/2015, contrato nº 12/2015, a empresa G3 COMÉRCIO E SISTEMAS LTDA, para

desenvolvimento do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI. A primeira entrega do

documento foi realizada no final de 2015, para análise e críticas da CODEBA. Foram solicitadas algumas

adequações para que o mesmo estivesse ainda mais alinhado as Estratégias de TI da SEP bem como as

diretrizes institucionais.A consultoria mapeou as ações existentes na companhia voltadas para adequação

organizacional, ações de estruturação a governança de TI, ações para estruturar processos, necessidades

de recursos humanos de TI, necessidades de sistemas de informação, necessidades de aquisição de

equipamentos, contratações de serviços, incremento e capacitação de pessoal.

Após esse trabalho, a consultoria diagnosticou que a CODEBA está carente de análise que venha a

diferenciar as tarefas inerentes a atividade de meio ou fim da empresa, estando esta indefinição como

aspecto que diminui a eficiência das atividades desenvolvidas pelo Setor de TI; ajustado a isso, a

estruturação da área, desde a infraestrutura de acomodação de equipamentos de data center, até o

desenvolvimento de uma equipe própria nas funções de infraestrutura, sistemas, demandas e projetos e

suporte as operações. Também foi elencada a ausência de um planejamento de médio e longo prazo de

TI e negócios e isso é um dos fatores de falta de visibilidade ou dados para a confecção de orçamentos

necessários ao desenvolvimento da área.

Como sugestão, foi criado um plano de melhoria para ser implantado nos próximos três anos. O PDTI,

também traz em seu conteúdo, sugestões para sanar carências identificadas e que a médio ou longo prazo

possam interferir nas atividades da companhia. Sugere-se a criação da área de TIC de maneira formal

dentro da empresa, para suportar as atividades de tecnologia e a contratação de pessoal (concurso) para

pelo menos os cargos chaves desta nova área, tarefa já comtemplada pelo edital do último concurso da

CODEBA.

Quanto ao desenvolvimento de nova infraestrutura de TIC, dadas as condições, sugere-se dois possíveis

cenários de alinhamento, aluguel de datacenters em Hosting ou Colocation.

Aluguel de Datacenters fornecem basicamente dois tipos de serviços: hospedagem, comumente

designados por seu nome em inglês, hosting e colocation. A modalidade colocation compreende o

armazenamento dos equipamentos, servidores (com respectivas aplicações) nas dependências físicas do

data center. Com isso, o contratante passa a contar com infraestrutura que visa garantir a segurança

física, conectividade, climatização e suprimento ininterrupto de energia elétrica, estabilizada e

redundante. Já na modalidade de hospedagem (Hosting), além de prover ambiente adequado para

implantação de equipamentos de telecomunicações e tecnologia da informação, com confiabilidade,

redundância, refrigeração, alimentação e segurança, o provedor também fornece os servidores (ou parte

deles) para o contratante.

Page 74: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

8.4 Gestão ambiental e sustentabilidade

A CODEBA possui uma Política Ambiental, aprovada pela Diretoria Executiva em 27 de abril de 2010.

Nela, a companhia se compromete a realizar suas atividades preservando o meio ambiente, a segurança

e a saúde da comunidade interna e externa com as quais interage.

A política de gestão ambiental está inserida nas ações da CODEBA, como sendo uma das suas funções

institucionais.

8.4.1Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de

serviços ou obras.

Suas atividades são gerenciadas a partir da busca contínua de estar inserido dentro do Sistema Integrado

de Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, implantado com o objetivo de adequar e monitorar

procedimentos e operações da empresa visando a conservação ambiental, assim como a prevenção de

eventos que possam a vir ocasionar danos ao meio ambiente e a segurança dos seus funcionários e das

comunidades localizadas em torno das suas unidades operacionais.

O compromisso ambiental da CODEBA está consonante com a decisão estratégica da SEP e CODEBA

que impõe o desenvolvimento sustentável como diretriz no planejamento e execução das suas ações. O

objetivo é aprimorar as práticas de gestão no sentido de que as atividades da empresa sejam

desempenhadas com o máximo de segurança e visando a preservação da vida em seu contexto mais

amplo (social, econômica, fauna, flora e os sítios e áreas de influências onde se localizam as suas

unidades operacionais).

Missão da Companhia:

“Fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e disponibilizando

infraestrutura com eficiência, de forma econômico e sócio-ambientalmente sustentável”.

Em 2015, a CODEBA cumpriu com a Agenda Ambiental Institucional da CODEBA instituída para o

período de 2012 a 2015, onde buscou priorizar o cumprimento das seguintes ações:

criação de estrutura técnica para o cumprimento da Política Ambiental;

regularização ambiental dos portos administrados pela Companhia e licenciamento de novos

empreendimentos;

adoção, pelos dirigentes e gestores, de uma cultura voltada para a inovação e sustentabilidade

socioambiental, bem como ao cumprimento das legislações - ambiental de saúde e segurança no

trabalho;

aperfeiçoamento, nos contratos de obras e prestação de serviços, das cláusulas de proteção ao

meio ambiente e segurança ambiental, estabelecendo punições pertinentes ao seu não

cumprimento, principalmente quanto às ações que geram impactos ambientais;

implantação de planos e programas contidos nas licenças ambientais dos portos e outros exigidos

pelas legislações vigentes;

realização de ações com vistas a melhoria do desempenho ambiental dos portos da CODEBA no

sistema IDA-ANTAQ;

atualização do orçamento para a gestão ambiental, compatibilizando-o com as ações constantes

nos Planos de Controle Ambiental e seus Programas, em apreciação pelo IBAMA;

realização de ações de educação e treinamento voltadas para os empregados e gestores da Sede

e portos da CODEBA;

difusão de conceitos, divulgação de procedimentos e outras informações de cunho ambiental,

utilizando-se os recursos de comunicação disponíveis (internet, intranet, tv, jornais, rádios etc.),

para os públicos internos e externos, bem como aperfeiçoamento dos canais de comunicação da

empresa.

estabelecimento de parcerias e vínculos com universidades e outras instituições técnicas e

científicas que objetivem a melhoria da qualidade ambiental dos serviços portuários;

realização de ações que venham a reduzir os passivos e as não conformidades ambientais,

considerando as normas técnicas e legislações vigentes;

Page 75: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

implantação das ações contidas no Manual de Boas Práticas de cada porto editado pela Secretaria

de Portos-SEP-PR.

Para 2016, a Agenda Ambiental Institucional, está sendo revisada para adequação ao PNLP – Plano

Nacional de Logística Portuária, para apreciação pela Diretoria Executiva da CODEBA. Ela ratifica o

compromisso da companhia em desempenhar suas atividades de acordo com o estabelecido em sua

política, tendo suas atividades acompanhadas, mensalmente, por seus gestores, em reuniões de

planejamento.

Também foi aprovada pela Diretoria Executiva da CODEBA a proposta de criação da Gerência

Ambiental e de Saúde e Segurança do Trabalho, cuja implantação irá proporcionar a melhoria de sua

gestão, no que tange, dentre outros, aos critérios de sustentabilidade. Contudo, ainda carece de

autorização da SEP- Secretaria de Portos e DEST.

Permaneceu em vigor no ano de 2015 o Programa de Coleta Seletiva Solidária, implantado em 2012, o

qual trata dos resíduos gerados pela companhia, tendo sua elaboração e implementação estabelecidas no

PGRS-Programa de Gerenciamento de Resíduos da Sede e dos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus,

conforme prevê as legislações ambiental e sanitária vigentes. Além disso, conforme determina o Decreto

5940/2006, foi criada uma Comissão para implantação da Coleta Seletiva nos Portos, cuja constituição

atual foi aprovada pela Diretoria Executiva da CODEBA em 09 de setembro de 2014. Ainda nesse

sentido, a CODEBA em 2015, firmou um Termo de Compromisso com a CAMAPET – Cooperativa de

Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental, cujo objeto é a coleta e destinação

adequada dos resíduos recicláveis.

A CODEBA ainda não possui um Plano de Gestão de Logística Sustentável nos moldes estabelecidos

no Decreto Federal No. 7746/2012, no entanto, em 2013, por meio da Deliberação DEX nº 006/2013,

estabeleceu a adoção do Guia Prático de Licitações Sustentáveis da AGU, e desde então vem

estabelecendo critérios de sustentabilidade ambiental nas especificações do objeto ou como obrigação

da contratada, nos processos de compras e contratação de serviços, contemplando assim a adoção desta

prática em 2015.

Esse Guia encontra-se disponível para consulta no CDI- Centro de Documentação e Informação da

companhia e no Portal da CODEBA na Internet, no guia “Sustentabilidade”.

Atualmente as atividades relacionadas à gestão ambiental e de segurança do trabalho na CODEBA fazem

parte das competências da Gerência de Assuntos Estratégicos – GAE e são realizadas através do seu

Núcleo de Gestão Ambiental. Esse Núcleo foi criado em 23/10/2009, em caráter provisório, e é composto

por apenas dois profissionais de nível superior com especialização na área Ambiental. Ressalta-se que há uma grande demanda pelo cumprimento das legislações federais, estaduais e

municipais, nas várias áreas de atuação, requer uma equipe multidisciplinar composta por profissionais

de várias áreas do conhecimento.

Buscando melhorar sua gestão, a CODEBA, em 2015, alterou seu novo plano de cargos e salários,

incluindo os cargos e as especialidades relativas às funções básicas requeridas para a nova Gerência, e

em paralelo realizou Concurso Público para contratação da equipe necessária, cuja contratação será

efetivada em 2016.

Ainda neste sentido, a CODEBA iniciou em 2015 trâmites licitatórios para contratação de Consultoria

em Gestão Ambiental, com o objetivo de avaliar e auxiliar o gerenciamento dos programas ambientais

dos portos organizados de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias, fornecendo à CODEBA apoio técnico aos

procedimentos de licenciamento e fiscalização ambientais, e aos sistemas de controle ambiental

integrado da companhia no que se refere ao atendimento aos requisitos legais.

A contratação desses serviços proporcionará o atendimento aos requisitos da legislação ambiental

vigente, buscando obediência aos preceitos do desenvolvimento sustentável e aos princípios

estabelecidos na política ambiental do Governo Federal, visando atender o Programa Federal de Apoio

à Regularização e Gestão Ambiental Portuária, de acordo com as condições e especificações técnicas

aqui descritas.

Page 76: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Outras ações realizadas pelo setor ambiental da CODEBA:

cumprimento de Condicionantes da L.I nº 908/2013 - Dragagem de Manutenção do Porto de Ilhéus;

manutenção do cadastro das empresas de retirada de resíduos em embarcações e controle das

retiradas;

atualização da Norma de Gerenciamento de Resíduos da CODEBA;

continuação do Programa de Coleta Seletiva Solidária, nos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e

Ilhéus;

fiscalização sobre o descarte irregular de pneus nos portos e implantação de rotina de descarte de

pneus e pneumáticos inservíveis nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus;

continuidade do acompanhamento do controle da população de pombos por meio do processo de

translocação;

deliberação da Diretoria Executiva sobre a realização de serviços de limpeza em cascos de

embarcações, quando realizadas em áreas do Portos organizados ;

inspeções e visitas técnicas contínuas aos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus pelo Núcleo

de Gestão Ambiental;

apoio técnico à SEP, quanto à interação com a equipe da UFBA para fornecimento de informações,

bem como quanto à apreciação dos documentos que compuseram o RCA-PCA de regularização

ambiental dos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, os quais foram entregues ao IBAMA,

pela SEP, no primeiro semestre de 2015;

cumprimento das condicionantes da LP nº 490/2014 e de algumas da LI nº 1021/2014, referentes

ao Licenciamento para Ampliação do Quebra-Mar do Porto de Salvador;

licitação de empresa para elaboração de estudo ambiental complementar, requerido pelo INEMA,

para Licenciamento da Complementação da Dragagem de Aprofundamento dos Berços do Porto de

Aratu-Candeias;

9 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU

Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento.

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

031.372/2013-9 137/2013-TCU-

Plenário 9.1

Ofício nº 0614/2015-

TCU/SeinfraHidroferrovi

as

14/07/2015

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação.

Companhia das Docas do Estado da Bahia/ Diretoria e Gerência de Infraestrutura.

Descrição da determinação/recomendação

Solicita Planilhas orçamentárias relativas aos aditivos do Contrato 9/2012 – Obra de Implantação do Terminal Marítimo

de Passageiros e Receptivo Turístico do Porto de Salvador -e em especial ao 10º Termo Aditivo, considerando resposta

ao Ofício 337/2015-TCU de 08/05/2015.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

Atendido, conforme ACÓRDÃO Nº 2176/2015 - TCU – Plenário.

Page 77: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

9.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

As recomendações da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (CISET/PR) e do

Tribunal de Contas da União (TCU) encontram-se consolidadas para acompanhamento único e o

atendimento às mesmas passaram a ser apresentadas aos Conselhos de Administração e Fiscal

mensalmente por força da IN CGU n° 24 de 17/11/2015. A gestão destas informações e

acompanhamento do atendimento pelos responsáveis é realizada pela Gerência de Auditoria Interna.

A CISET/PR através de um sistema web chamada SEMAC gerencia o Plano de Providências

Permanente, destinado à companhia. Neste sistema, além das recomendações apresentadas no seu

relatório mais recente (Relatório de Auditoria Anual de Contas 20/2014) consolidou outras que

encontravam-se pendentes originadas em exercícios anteriores, totalizando 22 recomendações. As

providências pertinentes foram cadastradas em janeiro de 2015 e a avaliação das mesmas ficou

disponível para a companhia em novembro/2015, com atendimento de 5, restando 17 recomendações

para atendimento. Novas providências foram cadastradas e aguardamos nova análise da CISET.

O Tribunal de Contas da União, através do Acórdão TCU 3.220/2015, apontou como impropriedades as

recomendações apresentadas pela CISET em seu Relatório 20/2014. E, ainda neste Acórdão, o TCU

apresentou a CODEBA mais 02 Recomendações em processo de atendimento pela CODEBA.

Ao longo do ano de 2015, foram apuradas pela Auditoria da CODEBA duas diligências oriundas da

Secretaria de Controle Interno.

Diligência COAVA nº 59/2015

Apuração de denúncia conforme Ofício nº 149/2015/COAVA/CISET-SG-PR, de 27/04/2015.

Atendido pela Auditoria Interna através de Relatório Técnico nº 02/2015-GAI/CODEBA, de 18/09/2015

Diligência COAVA/CISET/SG/PR nº 187/2015

Solicita informações através do Ofício nº 652/2015/COAVA/CISET-SG-PR, de 01/12/2015, com o objetivo de subsidiar a

análise relativa à obra de prolongamento do quebra-mar norte do Porto de Salvador.

Atendido através de e-mail encaminhado em 10/12/2015

9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Não foram registrados danos ao Erário. Dessa forma, não ocorreram medidas administrativas para

apuração de fatos em referência.

9.9Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto

no art. 5º da Lei 8.666/1993

Anteriormente a contratação do serviço ou compras, é verificada se existe dotação orçamentaria para a

realização de serviços a ser contratados por licitação pública. A CODEBA segue sim um cronograma de

pagamento para os serviços contratados de acordo com a disponibilidade orçamentária e o PPA. Os

pagamentos são efetuados de acordo com as medições realizadas pelas áreas de fiscalização.

9.10 Informações sobre ações de patrocínio

Não ocorreram ações de patrocínio durante o exercício de 2015.

9.13 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas

pela desoneração da folha de pagamento

Em atendimento ao Acórdão nº 2859/2013 do Tribunal de Contas da União a CODEBA, após revisões

e análises diversas, a CODEBA procedeu as providencias necessárias de forma atender ao recomendado.

Dessa forma foram editados os seguintes contratos:

Contrato nº 11/2012 de 18/04/2012 Processo Administrativo 130/2011 e 239/2014

Page 78: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Empresa TECTENG TECNOLOGIA E SERVIÇOS LTDA

Objeto: Serviço de manutenção preventiva e corretiva com fornecimento de materiais nas instalações

prediais e sistema viário do Porto de Aratu

Editado - Quarto Aditivo:

Data: 30 de março 2015

Alteração da Cláusula Quinta do Contrato 11/2012 de acordo com o permissivo do artigo 65 da Lei

8666/93, fica reduzido o valor da avença de R$ 686.060,09 para R$ 590.206,54 conforme deliberação

da diretoria em sua 543º reunião.

Economia de R$ 95.853,54

Contrato nº 20/2014 de 18/04/2012 Processo Administrativo 080/2013 e 247/2014

Empresa: MAZZA ENGENHARIA LATDA

Objeto: Mobilização, instalação de canteiro e elaboração dos projetos executivos para execução da obra

do pátio de triagem destinado a implantação de apoio logístico do Porto de Salvador

Editado - PrimeiroAditivo

Data: 12 de janeiro 2015

Alteração da Cláusula Quinta do Contrato 20/2014 de acordo com o permissivo do artigo 65 da Lei

8666/93, fica reduzido o valor da avença de R$ 10.792.851,74 para R$ 10.614.173,61 conforme

deliberação da diretoria em sua 538º reunião.

Economia de R$ 178.678,13

Contrato nº 05/2015 de 09/03/2015 Processo Administrativo 287/2013

Empresa RIGEL CONSTRUTORA LTDA

Objeto: Serviço de fiscalização da obra de implantação do apoio logístico portuário do Porto de Salvador.

Editado - Primeiro Aditivo:

Data: 05 de maio 2015

Alteração da Cláusula Quinta do Contrato 05/2015 de acordo com o permissivo do artigo 65 da Lei

8666/93, fica reduzido o valor da avença de R$ 1.668.549,67 para R$ 1.520.310,51 conforme

deliberação da diretoria em sua 545º reunião.

Economia de R$ 148.239,16

9.14 Informações sobre ações de publicidade e propaganda

Não ocorreram ações de publicidade e propaganda durante o período do exercício de 2015, mas tão

somente publicação de Editais, considerados institucionais.

10 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA NOS PORTOS PÚBLICOS

O resultado de 2015, ano atípico reflexo da crise econômica, ainda que adverso em relação ao registrado em 2014

apresentou o segundo melhor desempenho já alcançado pelos portos públicos, somando 10,6 milhões de toneladas,

resultado que se enquadra nas projeções iniciais, quando se previa para 2015 uma retração em torno de 8 a 10% no

volume de carga movimentada pelos portos públicos.

Ainda em relação ao ano anterior, os portos apresentaram algumas mudanças de perfil em relação a determinados

tipos de cargas, especialmente entre os graneis líquidos com a desativação das operações de desembarque da “água

de formação”, que impactou de forma decisiva para o recuo registrado no Porto de Aratu-Candeias, aliada também

ao fraco desempenho do minério de ferro, cuja presença ficou bem abaixo da expectativa inicial reflexo da menor

demanda chinesa; a carga geral solta, representada pelos equipamentos do setor de geração da energia eólica foi a

única a se destacar entre as demais na linha dos importados no Porto de Salvador; em contrapartida, o minério de

níquel e de magnesita apresentaram os seus melhores desempenhos desde que iniciou suas operações no Porto de

Ilhéus.

Page 79: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2.1.1 PORTO DE SALVADOR

No acumulado do ano somou 4 milhões 155 mil toneladas, resultado inferior a 2014, reflexo da queda nas operações

de desembarque dos graneis sólidos, especialmente fertilizantes que retornaram para Aratu após resolvidos os

problemas de ordem técnica naquela unidade portuária. Ainda assim, foi o segundo melhor desempenho do porto em

toda sua história, puxada pelo excelente desempenho de produtos básicos no setor de exportação que evoluiu em

7,7%, enquanto as importações se retraíram em 13,1%.

A movimentação dos contêineres manteve-se estável somando 292 mil TEUs entre embarque/desembarque,

remoções e transbordos. 2.1.2 PORTO DE ARATU-CANDEIAS

Participando com 57% do total movimentado entre os portos públicos, Aratu-Candeias, movimentou em 2015, 6

milhões 111 mil toneladas, 6,0% abaixo da registrada em 2014, reflexo da retração nos graneis líquidos de importação

(água de formação) e dos sólidos (minério de ferro) na exportação, A retração poderia ser maior se não fosse

compensada pela participação mais acentuada da nafta e fertilizantes.

O resultado final foi também influenciado pelo menor desempenho dos graneis líquidos no setor de exportação,

especialmente dos derivados petroquímicos destinados ao mercado interno, causada pela crise no setor industrial do

país. 2.1.3 PORTO DE ILHÉUS

Apesar dos incrementos nas movimentações de embarque do minério de níquel e da magnesita, no Porto de Ilhéus, a

movimentação total de 2015 de 422 mil toneladas, ficou em 16,7% inferior a do ano anterior, por dois fatores, a

ausência da soja e redução nos desembarques da amêndoa; vale ressaltar que o porto registrou um embarque de

amêndoas, após 10 anos sem que esse tipo de operação ocorresse naquela unidade portuária. 2.1.4 PORTOS PÚBLICOS E TERMINAIS DE USO PRIVADO

Os terminais de uso privado registraram movimentação bem próxima das 30 milhões de toneladas representando um

novo recorde anual, atribuído ao excelente desempenho dos graneis sólidos, sobretudo a soja em grãos ou em forma

de farelo.

2.1.5COMPLEXO PORTUÁRIO BAÍA DE TODOS OS SANTOS

Incluindo portos públicos e terminais de uso privado localizados na Baia de Todos os Santos, a movimentação no

Complexo Portuário somou em 2015, 40,2 milhões de toneladas, superando todas as marcas anteriores já registradas

no sistema portuário baiano mesmo comtodos os percalços que a crise econômica provocou no setor industrial do

Estado. CORRENTE DE COMÉRCIO

Em 2015 apesar de o volume embarcado registrar incremento em relação a 2014, as exportações baianas em valores

comerciais registraram seu valor mais baixo desde 2009, pressionado pela redução de preços dos principais produtos

destinados ao mercador externo. As receitas com as vendas externas somaram US$ 7,9 bilhões, redução de 15,3%

em relação ao ano anterior. Mesmo que a desvalorização do real tenha compensado parcialmente aos exportadores,

a queda nos preços internacionais de produtos que estão entre os itens mais exportados pelo estado, foi o fator que

derrubou as vendas ao exterior.

Concorreu também para o desempenho negativo das exportações em 2015, o baixo crescimento da economia

mundial, o reequilíbrio chinês e a desaceleração econômica dos países emergentes. Com exceção da China, para onde

as vendas externas baianas evoluíram de forma positiva, mantendo aquele país como principal destino para as

exportações do Estado, os demais principais mercados registraram quedas no ano, entre eles a União Europeia, as

duas américas, do Norte e Latina e sistema MERCOSUL. A queda da atividade econômica e o efeito da alta do dólar

fizeram as importações baianas registrarem queda de 10,7% no ano, alcançando US$ 8,3 bilhões. Todas as categorias

de importados diretamente relacionadas ao desempenho da economia se retraíram, abrangendo bens de consumo e

de capital, matérias primas e de intermediários usados pela indústria local. Mais uma vez, o enfraquecimento da

atividade doméstica e a desvalorização do real frente ao dólar justificam os recuos do volume importado. Como as

exportações registraram uma queda inferior aos das importações, a balança comercial do Estado em 2015 registrou

um saldo negativo de US$ 404 milhões, fato que não ocorria desde 2001. A corrente de comércio registrou em 2015,

recuo de 13%, totalizando US$ 16,2 bilhões, contra US$ 18,6 bilhões em 2014.

ANO 2014 Exportação Importação Balança Comercial Corrente de Comércio

Acumulado 9.310 9.295 15 18.605

ANO 2015

Acumulado 7.883 8.287 (404) 16.170

Page 80: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2.3 - TABELAS E GRÁFICOS COMPARATIVOS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Tabela I - Comparativo da movimentação nos portos púbicos da CODEBA e Terminais de Uso Privado Localizados

na Baía de Todos os Santos.

Em tonelada

PERÍODO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE 2014 ANO DE 2015 VAR %

EXPORTAÇÃO 13.321.220 14.428.101 8,3

IMPORTAÇÃO 26.677.687 25.799.324 (3,3)

TOTAL 39.998.887 40.227.425 0,6

Tabela II - Comparativo da movimentação de carga nos portos públicos da CODEBA

Em tonelada

PERÍODO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE 2014 ANO DE 2015 VAR %

EXPORTAÇÃO 4.255.902 4.155.370 (2,4)

IMPORTAÇÃO 7.089.234 6.531.885 (7,9)

TOTAL 11.345.136 10.687.255 (5,8)

Gráfico I - Evolução mensal da movimentação de carga nos portos da CODEBA e TUPs 2015

Gráfico II - Participação percentual dos portos públicos por tonelada movimentada.

SALVADOR39%

ILHEUS4%

ARATU57%

PARTICIPAÇÃO POR UNIDADE PORTUÁRIA - EM 2015

CODEBATERMINAISTOTAL

0

1000

2000

3000

4000

5000

J F M A M J J A S O N D

MIL

T.

MOVIMENTAÇÃO TOTAL - 2015

Page 81: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Tabela IV - Principais Produtos Movimentados nos portos públicos.

Em tonelada

SENTIDO PRODUTO

ANO DE 2015

SALVADOR ILHEUS ARATU-CANDEIAS

Químicos e Petroquímicos 523.840

Celulose 422.290

Cobre e derivados 171.121

E Frutas e Sucos 139.484

X Sisal 53.745

P Ferro Ligas eMinério de Ferro 52.203 22.818 63.273

O Alimentos e Bebidas 78.878

R Derivados do cacau 28.912

T Magnesita 161.768

Soja 0

Minério de Níquel 123.306

Milho 30.141

Nafta Petroquímica 1.888.683

I Concentrado de Cobre 487.951

M Fertilizantes e derivados 60.982 831.122

P Trigo em grãos 268.388

O Químicos e Petroquímicos 367.094 752.596

R Outros Minerais 120.806 122.840

T Alimentos 364.233

Equipamentos 175.649 4.526

Amêndoa do Cacau 11.221

Rocha Fosfática 204.465

Peças de trilhos 55.966

2.3.1 - PORTO DE SALVADOR

Tabela IV - Comparativo da Movimentação de Cargas no Porto de Salvador

Em tonelada

PERÍODO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE 2014 ANO DE 2015 VARIAÇÃO %

EXPORTAÇÃO 1.843.364 1.984.794 7,7

IMPORTAÇÃO 2.497.411 2.170.399 (13,1)

TOTAL 4.340.775 4.155.193 (4,3)

2.3.2 - PORTO DE ARATU - CANDEIAS

Tabela V - Comparativo da Movimentação de Carga no Porto de Aratu-Candeias

Em tonelada

PERÍODO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE2014 ANO DE2015 VARIAÇAO %

EXPORTAÇÃO 1.991.492 1.820.752 (8,6)

IMPORTAÇÃO 4.506.726 4.289.773 (4,8)

TOTAL 6.498.218 6.110.525 (6,0)

Page 82: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2.3.3 - PORTO DE ILHÉUS

Tabela VI - Comparativo da Movimentação de Carga no Porto de Ilhéus

Em tonelada

PERÍODO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE2014 ANO DE2015 VARIAÇÃO %

EXPORTAÇÃO 421.046 349.824 (16,9)

IMPORTAÇÃO 85.097 71.713 (15,7)

TOTAL 506.143 421.537 (16,7)

2.7 - MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINERES NO TERMINAL TECON

Tabela VII - Comparativo da Movimentação de Contêineres

Em TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés)

PERÍODO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE 2014 ANO DE 2015 VARIAÇÃO %

EXPORTAÇÃO 138.231 138.654 0,3

IMPORTAÇÃO 136.152 137.925 1,3

SUB TOTAL 274.383 276.579 0,8

REMOÇÃO E TRANSBORDO 13.901 15.379 10,6

TOTAL 288.284 291.958 1,3

SENTIDO

COMPARATIVO ANUAL

ANO DE 2014 ANO DE 2015 VARIAÇÃO %

EMBARQUE CHEIO 104.053 112.596 8,2

EMBARQUE VAZIO 34.178 26.058 (23,8)

TOTAL DE EMBARQUE 138.231 138.654 0,3

DESEMBARQUE CHEIO 91.365 93.820 2,7

DESEMBARQUE VAZIO 44.787 44.049 (1,6)

TOTAL DESEMBARQUE 136.152 137.925 1,3

LONGO CURSO 171.876 173.797 1,1

CABOTAGEM 102.507 102.726 0,2

TOTAL EXP/IMP 274.383 276.579 0,8

REMOÇÃO/TRANSBORDO 13.901 15.379 10,6

2.8 - DESEMPENHOA DAS RECEITAS, TARIFARIA E PATRIMONIAL

As receitas com serviços de exploração e administração dos portos no ano de 2015, somaram R$ 130,6 milhões contra

R$ 117,8 milhões em 2014, crescimento de 10,8%. Para o resultado positivo nas receitas operacionais os portos

contaram com a aplicação de um reajuste tarifário na ordem de 20% a partir de maio. Outros fatores contribuíram

para o incremento nas receitas, especialmente no item da tarifa de armazenagem com incremento de 100% puxado

pelo bom desempenho no Porto de Ilhéus. Incluindo receitas operacionais e alugueis, a CODEBA fechou o ano com

R$ 145,2 milhões; no mesmo período do ano anterior somou R$ 131,6 milhões, representando um incremento de

10,3%, e um novo recorde conseguido pela empresa.

Page 83: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2.8.1 DESEMPENHO FINANCEIRO - FATURAMENTO NA TARIFA PORTUÁRIA

TABELA XX – TONELADA MOVIMENTADA 2014 / 2015X TARIFA PORTUÁRIA

Porto Período Tonelagem Receita da tarifa portuária faturada em R$

Salvador * ATÉ DEZ 2014 4.340.775 37.143.435 ATÉ DEZ 2015 4.155.193 38.332.224

Variação (4,3) 3,2

Aratu ATÉ DEZ 2014 6.498.218 66.382.743 ATÉ DEZ 2015 6.110.525 65.985.796

Variação (6,0) (0,60)

Ilhéus * ATÉ DEZ 2014 506.143 8.695.737 ATÉ DEZ 2015 421.537 17.715.679

Variação (16,7) 103,73

Total * ATÉ DEZ 2014 11.345.136 112.221.915

ATÉ DEZ 2015 10.687.255 122.033.669

Variação (5,8) 8,74

2.8.2FATURAMENTO DA TARIFA PORTUÁRIA X TONELADA MOVIMENTADA PERIODO DE JANEIRO A DEZEMBRO. - PORTOS DE SALVADOR, ILHÉUS E ARATU-CANDEIAS

ANO 2012 2013 2014 2015

PESO EM MIL TONELADA 9.924.683 10.179.133 11.344.836 10.687.255

FATURAMENTO MIL R$ 93.835.299 100.480.819 112.221.915 122.033.679

RECEITA R$ / TONELADA 9,45 9,87 9,89 11,4

Infra Marítima 31.579.195 35.202.650 37.613.719 40.410.480

Infra Terrestre 35.837.722 39.683.003 45.531.487 43.893.095

Acostagem 4.438.460 4.870.010 5.403.433 5.256.968

Armazenagem 12.913.075 11.673.600 11.546.423 22.683.917

Utilização Equipamentos 4.065.793 4.447.467 7.430956 5.124.016

Serviços e Facilidades 95.001.054 4.604.089 4.695.897 4.665.203

Gráfico VIII - Participação da Receita Tarifária nos portos públicos

15%

31%

54%

Participação da Receita Operacional - Em 2015

Ilheus Salvador Aratu

Page 84: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2.8.3 DESEMPENHO FINANCEIRO -FATURAMENTO DA RECEITA PATRIMONIAL (ARRENDAMENTO E ALUGUEIS)

TABELA XXI - RECEITA PATRIMONIAL POR M² DE ÁREA ARRENDADA 2014 - 2015

Porto Período Área Arrendada m² Receita em R$ R$/ m²/mês R$/m² /ano

Salvador * ATÉ DEZ 2014 143.017,00 3.849.060 2,34 26,91

ATÉ DEZ 2015 143.017,00 4.037.064 2,26 28,23

Variação %

Aratu ATÉ DEZ 2014 233.029,00 7.837.198 2,83 33,63

ATÉ DEZ 2015 233.029,00 8.555.200 3,24 36,71

Variação % -

Ilhéus * ATÉ DEZ 2014 19.337,00 357.697 1,58 18,49

ATÉ DEZ 2015 19.337,00 377.951 1,67 19,54

Variação % -

Total * ATÉ DEZ 2014 395.383,00 12.043.955

2,59

30,46

27,87

ATÉ DEZ 2015 395.383,00 12.970.215 2,81 32,80

Variação %

2.9 - INDICADORES DE GESTÃO POR RESULTADOS

Econômico Financeira Unidade Em 2015 Receita por empregado Próprio R$/mil/empregado 392,5 Próprio + terceirizado R$/mil/empregado 293,7 Receita por área operacional R$ /m² 108,96 Despesa por área operacional R$ /m² 93,22 Comprometimento das despesas operacionais % R.O.L. 86% Comprometimento com despesas com pessoal % R.O.L 42% Retorno sobre patrimônio líquido % 4,57% Execução do orçamento de investimentos % 10,27% Inadimplência Contas a pagar % R.O.L 5,48% Contas a receber % R.O.L 10,89% Subsídio Cruzado nas Tarifas Portuárias - - Margem Ebitda % 14,61% Administrativa Assiduidade % 94% Otimização de horas extras % 1,47% Acidentes de trabalho % 0% Acidentes de trabalho fatais % 0% Comercial Qualidade do faturamento % 94% Valor do comércio internacional US$ bilhões 16,2 Valor agregado das mercadorias US$ mil / t. 1,52

Page 85: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

2.10 - ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA

Discriminação Índice Apurado Comentários Solvência Geral Ativo total PC+ELP

4,43:1

A empresa dispõe no seu Ativo Total 343% de recursos a mais

que o seu Passivo Exigível, ostentando neste aspecto, uma

situação confortável.

Liquidez Geral AC + RLP PC + ELP

1,53:1

Para cada R$ 1,00 da sua dívida total, a empresa tem R$ 1,53,

valendo ressaltar que o perfil da dívida é de longo prazo, em

decorrência de acordos trabalhistas.

Liquidez Corrente AC PC

3,35:1 Para cada R$ 1,00 de obrigação a Curto Prazo a CODEBA

dispõe de R$ 3,35.

Endividamento PC + ELP AT

0,23:1 A dívida da empresa tem se mantido estável, ficando no último

mês do ano na ordem de 23%.

Composição do

Endividamento PC____ PC + ELP

0,37:1 A empresa tem 37% da sua dívida no curto prazo e 63% da

dívida no longo prazo.

2.11 - INDICADORES OPERACIONAIS DOS PORTOS

UNIDADE PORTUÁRIA Unidade Resultado Porto de Salvador Taxa Média de Ocupação dos Berços Berço do Cais Água de Meninos % 53%

Berço do Cais de Ligação % 23%

Berço do Cais Comercial I e II % 22%

Taxa Média de Ocupação do Porto % 25%

Tempo Médio de Espera Hora/navio 0:55 Tempo Médio de Permanência Hora/navio 11:15

Porto de Aratu-Candeias Taxa Média de Ocupação dos Berços TGS I - Sul % 62%

TGS II - Norte % 56%

Pier II % 77%

TGL I - Sul % 72%

TGL II - Norte % 75%

Terminais Produtos Gasosos TPG % 79%

Tempo Médio de Espera Hora/navio 87:30 Tempo Médio de Permanência Hora/navio 127:15

Porto de Ilhéus Taxa Média de Ocupação dos Berços Berço do Cais Comercial % 17% Tempo Médio de Espera Hora/navio - Tempo Médio de Permanência Hora/navio 81:10

Page 86: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

11 ANEXOS E APÊNDICES

Parecer da Auditoria Interna

Page 87: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Parecer da Auditoria Independente

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS

EM 31.12.2015

Ao Conselho de Administração, Acionistas e Administradores da

CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia

Salvador – BA

Examinamos as Demonstrações Financeiras da CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia que

compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas Demonstrações do Resultado,

das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Valor Adicionado e dos Fluxos de Caixa para o exercício

findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais Notas Explicativas.

Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas Demonstrações

Financeiras de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo InternationalAc-

counting Standards Board - IASB e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos

controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de Demonstrações Financeiras

livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas Demonstrações Financeiras com base em nossa

auditoria, conduzida de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Auditoria. Essas normas requerem

o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as Demonstrações Financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos

valores e divulgações apresentados nas Demonstrações Financeiras. Os procedimentos selecionados dependem

do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas Demonstrações Financeiras,

independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles

internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das Demonstrações Financeiras da Companhia para

planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar

uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.

Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das Demonstrações

Financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com

ressalva.

BASE PARA OPINIÃO COM RESSALVA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Conforme mencionado na Nota Explicativa n°14, a Companhia participa como patrocinadora do plano de

suplementação de aposentadoria e outros benefícios de risco a seus funcionários, correspondente ao Plano de

Benefícios PORTUS 1 – PBP1 da PORTUS – Instituto de Seguridade Social. Neste exercício não foi emitido

Parecer Atuarial, permanecendo o valor apresentado em 31 de dezembro de 2014, com déficit atuarial no montante

de R$ 120.828.667 o qual não se encontra reconhecido contabilmente. Se tivesse sido reconhecida a

provisão do déficit atuarial a Companhia apresentaria, em 31 de dezembro de 2015, um prejuízo no montante de

R$ 82.950.250.

A CODEBA não renovou o seguro vencido em 13 de maio de 2015, objetivando a cobertura de seu Ativo

Imobilizado representado em 31.12.2015 no valor líquido de R$ 270.011.667, conforme nota explicativa nº 26.

OPINIÃO COM RESSALVA

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos das limitações do assunto descrito no parágrafo base para opinião

com ressalvas que se refere à ausência de parte da provisão do déficit atuarial, as demonstrações financeiras acima

referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas

Page 88: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil.

ENFASE

Ajustes Retrospectivos

Como parte de nossos exames das demonstrações financeiras do exercício de 2015, examinamos também os

ajustes descritos na Nota Explicativa nº 17b, os quais foram efetuados para alterar as demonstrações financeiras

do exercício de 2014, notadamente nas contas: IRPJ, CSLL, ISS, Provisão Causas Trabalhistas, Provisão de

Processos Tributários, Provisão Desp. IPTU, Fornecedor eVariação Monetária. Em nossa opinião, tais ajustes são

apropriados e foramcorretamente efetuados.

OUTROS ASSUNTOS

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014,apresentadas para fins de

comparabilidade, foram examinadas por nós, cujoparecer de auditoria, datado de 19 de fevereiro de 2015, continha

ressalva referenteao Plano de Benefícios PORTUS 1.

Demonstração do Valor Adicionado

Examinamos também a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, referenteao exercício findo em 31 de

dezembro de 2015, como informação suplementar,cuja apresentação não é requerida como parte integrante das

demonstraçõesfinanceiras para companhias de capital fechado de acordo com as práticas contábeisadotadas no

Brasil. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em

nossa opinião, estãoadequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relaçãoàs

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Salvador - BA, 16 de fevereiro de 2016.

RAAC AUDITORES E CONSULTORES INDEPENDENTES

CRC-BA. 0636 - REG. CVM. nº 6.700 de 16/01/1997

ALICE SENA RIBEIRO BRANDÃO - CONTADORA CRC-BA. 10.856 - CPF. 070.627.105-04

Obs. Documento original do Parecer da RAAC está devidamente assinado pela Sra. Alice Sena Ribeiro Brandão

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Deliberação da Diretoria Executiva

Page 90: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Deliberação do Conselho da Administração

Page 91: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Parecer do Conselho Fiscal

Page 92: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Ata da Assembleia Geral Ordinária

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Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS EXPLICATIVAS

EXERCÍCIO 2015

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS QUE INTEGRAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS DEZEMBRO DE 2015 E DEZEMBRO DE 2014

3 - Demonstrações dos Balanços Patrimoniais

3 - Demonstrações dos Resultados

3 - Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido

3 - Demonstrações do Fluxo de Caixa

3 - Demonstrações dos Valores Adicionados

3.6

3 - Notas Explicativas

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NOTAS EXPLICATIVAS QUE INTEGRAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais)

ÍNDICE NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL ...........................................................................................104

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .....................................104 NOTA 3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ...............................................104 NOTA 4 - DISPONIBILIDADES .........................................................................................................106 NOTA 5 - CLIENTES ...........................................................................................................................106

NOTA 6 - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES .......................................................................106 NOTA 7 - IMPOSTOS A RECUPERAR .............................................................................................106 NOTA 8 - ESTOQUES .........................................................................................................................107

NOTA 9 - OUTRAS CONTAS A RECEBER ......................................................................................107 NOTA 10 - IMOBILIZADO .................................................................................................................107 NOTA 11 - FORNECEDORES ............................................................................................................108 NOTA 12 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS ...............................................................108

NOTA 13 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ...................................................................................109 NOTA 14 - CONTRIBUIÇÕES A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ..........................................109

NOTA 15 - DEPÓSITOS E CAUÇÕES ...............................................................................................109 NOTA 16 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS e depósitos judiciais .........................................110 NOTA 17 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................110

NOTA 18 - ADIANTAMENTOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (AFAC) .................112 NOTA 19 - RECEITA BRUTA ............................................................................................................112

NOTA 20 - CUSTOS DOS SERVIÇOS ...............................................................................................113 NOTA 21 - DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS .............................................................113

NOTA 22 - RESULTADO FINANCEIRO ..........................................................................................113 NOTA 23 - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ...............................................................................114 NOTA 24 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS .................................................................................115 NOTA 25 - REMUNERAÇÃO A EMPREGADOS E ADMINISTRADORES ..................................115

NOTA 26 - COBERTURA DE SEGUROS ..........................................................................................115 NOTA 27 - ARRENDAMENTO ..........................................................................................................115 NOTA 28 - CARTA DE FIANÇA ........................................................................................................115 NOTA 29 - EVENTOS SUBSEQUENTES ..........................................................................................116

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NOTAS EXPLICATIVAS QUE INTEGRAM ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS FINDOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Valores expressos em reais)

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia é uma sociedade de economia mista, de capital autorizado, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, que tem por objetivo social, em harmonia com os planos e programas dessa Secretaria, exercer as funções de Autoridade Portuária, previstas em legislação específica, e realizar a administração e exploração comercial dos Portos Organizados no Estado da Bahia. A Companhia opera com os seguintes portos: Porto de Salvador, Porto de Aratu e Porto de Ilhéus. As atividades da Companhia, por serem tratadas num contexto macroeconômico, têm a condução de sua gestão econômico-financeira sujeita às decisões do Governo Federal.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, asquais abrangem legislação societária, os pronunciamentos e orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e apresentadas de forma comparativa em R$ (real) conforme moeda funcional da Companhia.

As demonstrações Financeiras apresentadas com base nos saldos contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 são compostas de: 1) Balanço Patrimonial na forma de Ativo (bens e direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição econômico-financeira e patrimonial; 2) Demonstração do Resultado do Exercício(DRE), apresentando o reconhecimento das receitas, custos e despesas; 3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), objetivando mostrar as variações ocorridas no Patrimônio Líquido; 4) Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), cuja principal função é mostrar a geração ou consumo dos recursos financeiros e sua aplicação no desenvolvimento das operações da companhia; 5) Demonstração dos Valores Adicionados.

NOTA 3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a. Estimativas contábeis

A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue estimativas e premissas, baseadas em fatores objetivos e subjetivos, que afetam os montantes apresentados nas demonstrações financeiras. Os principais valores estimados correspondem à: provisão para créditos de liquidação duvidosa, depreciação do ativo imobilizado, provisão para perda (impairmenttest), provisão para contingências e avaliação de instrumentos financeiros. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas de forma anual.

b. Ativo circulante

As disponibilidades estão representadas por saldos em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras. As aplicações financeiras estão registradas ao custo acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. Vide nota explicativa no 4.

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, incluindo os

Page 105: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia. O giro das contas a receber da Companhia é de curto prazo, sendo liquidadas normalmente em um período inferior a 60 dias, representando substancialmente os valores justos nas datas de encerramento das demonstrações financeiras, não havendo, portanto, a necessidade de ajustes ao valor presente.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa, constituída sobre os créditos de difícil recebimento, foi julgada suficiente pela Administração da Companhia, para fazer face às perdas na realização destes valores a receber. Vide nota explicativa no 5.

Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, inferior aos custos de reposição.

Os demais ativos circulantes são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, deduzidas da provisão necessária para refletir o valor de realização.

c. Investimentos

Estão avaliados pelo método de custo.

d. Ativo imobilizado

Estão avaliados ao custo de aquisição e foram corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, acrescidos das adições ocorridas a partir de 1o de janeiro de 1996, que estão registrados pelo valor original, deduzido da perda por desvalorização considerando o valor recuperável dos bens (impairmenttest). Para fins de cálculo da depreciação, foi feito estudo dos bens para levantamento da vida útil remanescente dos mesmos. Conforme taxas apresentadas na Nota Explicativa N° 10.

e. Passivo circulante e não circulante

Estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicável, incluem os encargos e as variações monetárias incorridos até a data do balanço patrimonial.

f. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro líquido

O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) são calculados com base na legislação fiscal em vigor, pelo método do lucro real e considerando a opção pelo Regime Tributário Transitório (RTT), previsto na Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, convertido na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.

A Companhia possuía créditos fiscais, decorrentes de prejuízos acumulados e de base de cálculo negativa da contribuição social, não refletidos nas suas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008. Tais créditos fiscais não foram registrados contabilmente em decorrência do histórico de apuração de resultados negativos nos últimos exercícios sociais.

g. Provisão para contingências

A Companhia é parte integrante em diversos processos judiciais no âmbito trabalhista, tributário e cível, que surgem no curso normal de suas atividades. A provisão para contingência está constituída mediante a avaliação de riscos prováveis, suportadas por parecer jurídico do seu advogado interno, dos fatos conhecidos em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Vide nota explicativa nº 16.

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h. Apuração do resultado

As receitas e as despesas são reconhecidas pelo regime de competência dos exercícios.

i. Mudança nas práticas contábeis e divulgações requeridas

No ano de 2009, ainda como parte do processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade, foram emitidos os Pronunciamentos Técnicos CPC de nº 15 a nº 40 e interpretações técnicas diversas, com vigência obrigatória a partir do exercício de 2010, com efeito retroativo para 2009 para fins de comparação, na forma estabelecida no Pronunciamento Técnico CPC 43 – Adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40. Dessa forma, as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31 de dezembro de 2015 foram elaboradas e estão apresentadas considerando os Pronunciamentos Técnicos emitidos no ano de 2009.

NOTA 4 - DISPONIBILIDADES

31.12.2015 31.12.2014

Caixa 3.559 3.318

Bancos 26.019.402 24.935.464

Aplicações financeiras (a) 64.682.640 57.156.314

Total 90.705.601 82.095.096

(a) Aplicação no BB Extramercado FAE regulamentada pela instrução CVM 409/2004 e resolução Bacen

003284/2005, CVM Renda Fixa.

NOTA 5 - CLIENTES

31.12.2015 31.12.2014

Contas a receber de clientes 18.892.053 9.736.333

Provisão para devedores duvidosos (3.757.537) (2.755.859)

Total 15.134.516 6.980.474

NOTA 6 - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

31.12.2015 31.12.2014

Viação Sol 451 -

Marcos Diniz 15.500 -

Ângela Goodgroves Bezerra 1.200 -

Jorge Tadeu 230 -

SETPS 201 -

Atranspi

CODEBA

IOB

Outros

Total

3.503

420

-

130

21.635

1.196

19.178

707

852

21.933

NOTA 7 - IMPOSTOS A RECUPERAR

31.12.2015 31.12.2014

Imposto de Renda Retido na Fonte 885.035 2.623.047 Contribuição social retida na fonte 300.504 755.456

Page 107: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Cofins Retido na Fonte 377.227 383.450

PIS/Pasep Retido na Fonte 70.874 72.223 Total 1.633.640 3.834.176

NOTA 8 - ESTOQUES

31.12.2015 31.12.2014

Almoxarifado – Porto de Aratú 2.242.572 1.779.173

Almoxarifado – Porto de Salvador 313.267 197.355

Almoxarifado – Porto de Ilhéus 36.092 31.508

Total 2.591.931 2.008.036

NOTA 9 - OUTRAS CONTAS A RECEBER

31.12.2015 31.12.2014

Auxílio doença 471.054 471.054

Contas a receber – AHSFRA/ARACAJÚ (a) 3.979.698 2.418.466

Benefícios previdenciários

Adiantamento a Empregados

100.634

10.813

100.634

4.621

Total 4.562.199 2.994.775

(a) Refere-se às faturas pagas pela Companhia relacionadas com a administração da Hidrovia do Vale do São

Francisco que se encontram pendentes de ressarcimento pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT, cujo convênio (por meio do qual a Companhia exercia a administração da referida hidrovia) foi encerrado no ano de 2007. A Administração da Companhia está mantendo negociações com a Direção do DNIT para o ressarcimento das citadas faturas. O acréscimo nessa nota refere-se à indenização de Militino.

NOTA 10 - IMOBILIZADO

31.12.2015 31.12.2014

Taxa anual de

depreciação

Custo corrigido

Depreciação acumulada Líquido

Líquido

Móveis, máquinas e equipamentos

10% a 33%

22% a 33%

20% a 24%

4% e 5%

-

1,4%a 6,7%

-

-

12.384.815

6.325.625

6.059.190

2.780.883

Veículos e embarcações

163.387

163.387

0

0

Equipamentos de informática

977.538

853.122

124.416

162.757

Edificações e pavimentações

341.833.390

126.914.445

214.918.945

152.367.146

Terrenos

13.326.859

-

13.326.859

13.326.859

Instalações

37.430.835

17.707.261

19.723.574

21.052.623

Obras em andamentos(a)

15.858.683

-

15.858.683

71.791.678

Adiantamentos para imobilização (b)

-

-

-

-

Total

421.975.507

151.963.840

270.011.667

261.481.946

(a). A Companhia procedeu, para a data-base de 31 de dezembro de 2009, a uma análise sobre a recuperação dos valores registrados no seu ativo imobilizado (Impairmenttest), por intermédio de uma empresa especializada contratada. A avaliação foi efetuada

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considerando apenas o valor recuperável por venda (em base de mercado), ou seja, sem determinar o valor recuperável resultante do uso dos bens, uma vez que não havia sido concluída a referida avaliação para aquela data. Para o exercício a findo em 31 de dezembro de 2010, foi realizado o teste pelo método de fluxos de caixa descontados. Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 a CODEBA realizou novo teste no seu Ativo Imobilizado, por nova Empresa contratada. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 não realizamos novo teste por não termos conseguido empresa habilitada para contratação, tornando o processo licitatório fracassado. Neste mesmo exercício não houve fato relevante que ocasionasse desvalorização do imobilizado. Em 31 de dezembro de 2013 foi realizado novo Impairment e o teste pelo método do fluxo de caixa descontado, não havendo variações significativas.

Quando da realização dos testes foi verificado que os bens patrimoniais foram avaliados para mais em torno de R$ 131.227.255

Através da Portaria n° 51/2013 a Companhia criou uma comissão para levantamento dos bens da empresa a fim de verificação da necessidade de reclassificação dos bens patrimoniais para aplicação do “DeemedCost” constatando da não aplicação.

Em 31.12.2015 realizamos novo IMPAIRMENT pelos testes do Fluxo de Caixa e Valor de Mercado, não havendo variações significativas.

(b). Mutações do ativo imobilizado:

Saldo inicial (líquido) em 1o de janeiro de 2015 261.481.946

Aquisições e adiantamentos para imobilizações 16.178.735

Baixas líquidas 0

Quotas de depreciação (7.649.014)

Saldo final (líquido) em 31 de dezembro de 2015 270.011.667

NOTA 11 - FORNECEDORES

31.12.2015 31.12.2014

Fornecedores de serviços 4.456.531 1.216.137

Fornecedores de materiais

Credores p/ obras

230.635

815.614

58.937

591.725

Total 5.502.780 1.866.799

NOTA 12 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS

31.12.2015 31.12.2014

INSS – Empregados 164.178 131.801

INSS – Empresa 581.571 567.884

INSS – Serviços prestados 194.680 259.987

FGTS 262.464 -

Provisão para férias 2.799.515 1.876.116

Provisão de encargos sobre férias 933.976 1.555.750

Sindicatos Federação 99.058 5.611

Salários à Pagar 90.393 0

Total 5.125.835 4.397.149

Page 109: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

NOTA 13 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

31.12.2015 31.12.2014

Tributos Próprios

- CSLL 45.152 -

- I. Renda 123.423 -

- ISS 14.865.108 11.520.733

- Cofins 908.464 689.373

- PIS/Pasep 197.232 149.666

16.139.379

12.359.772

Tributos de Terceiros Retidos na Fonte

- ISS Fonte 130.727 213

- Tributos diversos - IN no 306/2003 350.813 203.436

- IRRF 304.366 285.370

785.906

489.019

- Embasa 0 38.764

0 38.764

Total 16.925.285 12.887.555

Passivo circulante 16.925.285 12.887.555 Passivo não circulante - -

Total 16.925.285 12.887.555

NOTA 14 - CONTRIBUIÇÕES A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

31.12.2015 31.12.2014

Contribuições normais (a) 36.078 33.064

Contribuições especiais (b) 23.539.772 24.786.507

Total 23.575.850 24.819.571

(a) Refere-se a dívida com o Portus – Instituto de Seguridade Social relativas às Contribuições da Codeba (parte Patronal) e ao Plano de Previdência Privada.

(b) Refere-se ao saldo do Acordo de Integralização de possível insuficiência de Reserva de Tempo de Serviço Anterior – RTSA, celebrada entre a Codeba e o Portus – Instituto de Seguridade Social no mês de dezembro de 2000. Em março de 2004, o Portus ajuizou contra a Codeba uma ação de cobrança do crédito oriundo do referido instrumento na 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro - RJ, solicitando o pagamento integral do saldo da dívida. Em 14 de setembro de 2005, foi celebrado um novo acordo para o pagamento desta Reserva. Valor atualizado pelo Portus até 31.12.2015, conforme relatório da área jurídica

(c) Conforme informações do atuário independente, o valor estimado em 31 de dezembro de 2015 do déficit

atuarial do Plano de Benefícios Portus 1 – PBP1 não foi apresentado, os valores apresentados em 2014 e 2013

são respectivamente R$ 120.828.667 e R$ 102.447.953. A Administração da Codeba vem acompanhando a

evolução do déficit atuarial e decidiu pela sua não contabilização, inclusive para manter um procedimento

consistente em relação às demais Companhias Docas, patrocinadoras desse plano de benefícios.

(d) Vide outras informações sobre a Previdência Complementar na nota explicativa no 23.

NOTA 15 - DEPÓSITOS E CAUÇÕES

31.12.2015 31.12.2014

Depósitos para garantia de taxas portuárias (a) 2.591.929 1.486.303

Depósitos para garantia de contratos 181.487 296.007

Depósitos à identificar 53.048 0

Page 110: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Total 2.826.464 1.782.310

(a) Referem-se às antecipações de taxas portuárias efetuadas pelas empresas que utilizam os serviços dos Portos, que são compensadas no momento da emissão da fatura pela Companhia.

NOTA 16 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS

31.12.2015 31.12.2014

Ações cíveis 9.599.920 5.683.327

Ações trabalhistas – circulante 308.279 702.277

Ações trabalhistas - não circulante 10.683.008 13.562.194

20.591.207 19.947.798

31.12.2015 31.12.2014

(-) Depósitos judiciais 4.490.965 4.104.061

(-) Penhora 21.681.699 22.592.490

Total 26.172.664 26.696.551

a. A Companhia adota o procedimento de só reconhecer uma provisão quando considera provável a possibilidade de uma sentença contrária, com base nas informações do seu advogado interno, conforme as práticas contábeis brasileiras.

b. A Companhia possui vários processos judiciais pendentes de julgamento, relacionados com causas trabalhistas, tributárias e cíveis. O setor Jurídico da Companhia estima que as causas judiciais, cuja possibilidade de perda é remota, montam, aproximadamente, de R$ 50,0 milhões, sendo R$ 1,2 milhões de causas trabalhistas, R$ 0,8 milhões de causas cíveis e R$ 48,0 milhões de causas tributárias.

c. As declarações de rendimentos e demais encargos tributários e previdenciários, resultantes das operações da Companhia, estão sujeitos a lançamentos adicionais, após o exame por parte das autoridades fiscais, dentro dos prazos prescricionais.

d. Resumo da movimentação:

Provisão para Depósitos

Contingências Judiciais

Saldo inicial em 1° de janeiro de 2015 19.947.798

26.696.551

Adições 10.595.657

5.249.818

Baixas 9.952.248

5.773.705

Saldo final em 31 de dezembro de 2015 20.591.207 26.172.664

NOTA 17 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital social

Page 111: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 277.553.624 representado por 41.449.949.485 ações nominativas, sem valor nominal, conforme demonstrativo a seguir:

Quantidade de ações

31.12.2015

31.12.2014

Ordinárias

21.277.791.876

20.172.157.611

Preferenciais

20.172.157.609

20.172.157.609

Total 41.449.949.485 40.344.315.220

i. As ações preferenciais não têm direito a voto, são inconversíveis em ações ordinárias e gozam da prioridade no recebimento do dividendo mínimo obrigatório e no reembolso do capital em caso de liquidação da Companhia.

ii. Por intermédio da reunião da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de junho de 2015, foi aprovado o aumento do capital social em R$ 8.220.472 passando deR$ 269.333.152 para R$ 277.553.624.

b. Ajuste de exercícios anteriores

31.12.2015 31.12.2014

Ajuste de IRPJ e CSLL em virtude de Termo de Intimação da RFB 35.906 0

Ajuste de IRPJ e CSLL ref. ao cálculo do Juros Sobre Capital Próprio 1.044.282 613.219

Reversão Provisão de Causas Trabalhistas 114.756 746.208

Reversão Provisão de Processos Tributários 147.359 0

Ajuste referente à fatura da empresa CHROMA 780.531 0

Ajuste em Provisão Desp. IPTU 36.328

Estorno do parcelamento do ISS s/ faturamento da Pref. de Salvador 0 2.894.078

Complemento de IRPJ de 03/2013 0 (7.116)

Estorno da conta variação monetária relativo à dívida com o Portus 0 483.120

Total do ajuste realizado 2.159.162 4.729.509

c. Distribuição do Lucro

31.12.2015

31.12.2014

Reserva legal

825.172

868.888

Retenção de lucro *

11.257.168

12.247.930

Juros s capital próprio 17c 4.423.396 4.387.739

Participação Empregados 1.100.228 1.096.935

Total 17.605.964 18.601.492

*Saldo de participação dos empregados transferido para retenção de lucro R$ 2.308. Retenção de lucro do exercício R$ 11.254.860, total R$ 11.257.168.

Reserva Legal

Page 112: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Constituída à base de 5% do Lucro Líquido do exercício antes de qualquer destinação, limitada à 20% do capital.

Retenção de Lucro

É destinada à aplicação em investimento previsto em orçamento. Na proposta de destinação do resultado do exercício de 2015 está prevista a retenção de lucros no montante de R$ 11.254.860. Este valor acrescido ao saldo remanescente da retenção de lucro efetuada em exercícios anteriores totalizando R$ 33.645.763 destina-se a atender, parcialmente, o programa de investimento no orçamento de capital plurianual dos exercícios de 2014 a 2016 a ser deliberada em assembleia geral de acionista em 15/04/2016.

Juros Sobre o Capital Próprio

Aos acionistas é garantido dividendos/juros sobre capital próprio de pelo menos 25% do Lucro Líquido do exercício, a ser deliberado em Assembléia Geral de Acionistas em 15/04/2016.

Participação dos Empregados

A empresa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que considera o percentual de 25% sobre a participação dos acionistas, vinculada ao alcance de metas.

NOTA 18 - ADIANTAMENTOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (AFAC)

Referem-se aos recursos aportados pela União Federal e pelo Estado da Bahia, para aplicação em investimentos no ativo imobilizado, acrescido da atualização monetária com base na variação da taxa SELIC do exercício de 2015. Por intermédio do Decreto s/n°, de 08 de abril de 2014, publicado no diário oficial da União em 09 de abril de 2014, seção 1, foi autorizado o aumento do capital social da Companhia, com a emissão de novas ações mediante créditos da União consignados no Orçamento Geral, aprovado pela Leinº 12.798, de 04 de abril de 2013.

Foi aprovado pela Lei nº. 12.952 de 20 de janeiro de 2014 e pelo Decreto s/n de 15/12/2014, o repasse para aumento de Capital.

Por conta da recomendação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional na ATA AGO de 30.04.2014, a AFAC foi reclassificada do Patrimônio Líquido para o Passivo Circulante.

NOTA 19 - RECEITA BRUTA

31.12.2015

31.12.2014

Serviços de exploração e administração de portos:

Maritima

40.410.477

37.613.719

Acostagem

5.256.970

5.403.433

Infraestrutura terrestre

43.893.096

45.531.486

Armazenagem

22.683.917

11.546.423

Equipamentos portuários

5.124.016

7.430.956

Diversos

13.205.069

10.277.388

130.573.545

117.803.405

Page 113: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Aluguéis e arrendamentos:

Arrendamentos áreas cobertas

2.855.488

2.822.660

Arrendamentos áreas descobertas

11.781.395

10.887.962

14.636.883

13.710.622

Outras receitas operacionais

0

39.298

Total

145.210.428

131.553.325

NOTA 20 - CUSTOS DOS SERVIÇOS

31.12.2015

31.12.2014

Pessoal e encargos

(18.099.890)

(17.273.551) Depreciações

(7.443.259)

(7.356.798)

Custo com benefícios de pessoal

(6.395.558)

(4.941.022)

Custo com materiais

(1.228.024)

(1.366.833)

Custo com serviços de manutenção e reparos

(20.416.437)

(12.994.452)

Custo com serviços de terceiros

(10.093.768)

(14.749.452)

Outros

(1.707.965)

(1.006.211)

Total

(65.384.901)

(59.688.319)

NOTA 21 - DESPESASGERAIS E ADMINISTRATIVAS

31.12.2015

31.12.2014

Pessoal e encargos

(21.194.917)

(20.849.824)

Despesa com benefícios de pessoal

(4.656.929)

(3.426.091)

Despesa com materiais

(506.694)

(602.401)

Despesa com serviços de manutenção e reparos

(3.176.013)

(1.446.749)

Outros encargos

(889.116)

(2.872.678)

Despesa com serviços de terceiros

(7.222.493)

(7.424.618)

Despesas tributárias

(4.858)

(642.836)

Despesas não dedutíveis

(783.280)

(97.490)

Total

(38.434.300)

(37.362.686)

NOTA 22 - RESULTADO FINANCEIRO

31.12.2015

31.12.2014

Page 114: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

Receitas financeiras: Atualizações monetárias

638.380

275.292

Receitas eventuais

381.052

171.060

Multas contratuais de arrendamento (a)

2.353.225

48.810

Outras receitas financeiras

121.428

31.671

3.494.085

526.833

Despesas financeiras

Variações monetárias passivas - -

Despesas bancárias (144.148)

(138.473)

Juros e multas (92.558)

(518.047)

Atualizações monetárias ISS e crédito de acionistas (579.623)

(939.501)

Encargos sobre Portus (b) (2.249.404) -

Descontos concedidos

(1.880)

(11)

Total

(426.472)

(1.069.199)

(a) Juros sobre faturas recebidas com atraso;

(b) Refere-se a atualização da dívida RTSA.

NOTA 23 - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

A Companhia, com outras empresas do sistema portuário nacional, é patrocinadora do plano de suplementação de aposentadoria e outros benefícios de risco a funcionários, por meio do Portus – Instituto de Seguridade Social, entidade fechada de previdência complementar. O plano de benefícios é multipatrocinado na modalidade de “Benefícios definidos” e tem por objetivo conceder a seus segurados a complementação do valor dos benefícios concedidos pela Previdência Social Oficial.

No atual plano de benefícios, a aposentadoria dos segurados é calculada considerando: (a) 80% (oitenta por cento) da média salarial dos últimos 12 (doze) meses de contribuição do funcionário, indexados à variação do INPC, estando o resultado desse cálculo limitado a 3 (três) vezes o teto de contribuição da Previdência Social Oficial; (b) do resultado desse cálculo deve ser abatido o montante recebido mensalmente pelo funcionário, da Previdência Social Oficial; (c) além dessa suplementação, é pago ainda um abono de aposentadoria adicional aos seus segurados, calculado com base em 25% (vinte e cinco por cento) do resultado de 80% (oitenta por cento) da média salarial dos últimos 12 (doze) meses de contribuição, estando esse valor limitado ao teto de contribuição da Previdência Social Oficial.

Para o funcionário ter direito ao recebimento dessa Suplementação, deve contribuir pelo tempo mínimo de 35 anos (para os homens) ou de 30 anos (para as mulheres) e terem idade superior a 55 anos.

O Plano concede os seguintes benefícios: (a) suplementação de aposentadoria por idade; (b) suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição; (c) suplementação de aposentadoria especial; (d) pecúlio por morte de participantes assistidos, (e) suplementação de pensão por morte de participantes assistidos; (f) pecúlio por morte de participantes ativos; (g) suplementação de auxílio-doença; (h) suplementação de auxílio-reclusão; (g) suplementação de aposentadoria por invalidez; e (i) suplementação de pensão por

Page 115: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

morte de participantes ativos. É assegurado o recebimento de pensão no montante de 60% para o cônjuge e de 10% para os filhos (com idade até 21 anos ou 24 anos se estiverem devidamente matriculados em curso superior, limitados a quatro filhos).

Para cada R$1,00 pago pelo funcionário, a Codeba aporta o valor semelhante; o percentual de contribuição de cada funcionário é calculado com base em um estudo atuarial no qual são consideradas inúmeras variáveis, como tempo de contribuição, expectativa de vida, idade, etc., e gira em média de 8% a 10% do salário do segurado.

NOTA 24 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não identificou diferenças significativas entre os valores de mercado dos instrumentos financeiros e os valores apresentados nas demonstrações financeiras. Naquelas datas, os instrumentos financeiros estavam representados, substancialmente, pelas disponibilidades, contas a receber de clientes, outros créditos, fornecedores e outras contas a pagar. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não possuía instrumentos financeiros derivativos.

NOTA 25 - REMUNERAÇÃO A EMPREGADOS E ADMINISTRADORES

No exercício de 2015, o valor da maior remuneração mensal paga a empregados foi de R$ 25.713, correspondente à função de fiel de armazém e o menor de R$ 1.417, correspondente à função de assistente administrativo 1. Com referência aos dirigentes, o valor do salário pago no exercício foi de R$19.003, relativo ao cargo de diretor-presidente, e de R$17.886 para os 3 (três) demais diretores.

NOTA 26 - COBERTURA DE SEGUROS

Conforme recomendação da agência reguladora, ANTAQ, da não obrigatoriedade de renovação de seguro e pela nova estrutura da cobertura de seguro, não cobrindo as cargas armazenadas de terceiros, não foi possível renovar a apólice de seguro.

NOTA 27 - ARRENDAMENTO

Em 2 de setembro de 2010, foi assinado o primeiro termo aditivo ao contrato 12/2000 com a empresa TECON, referente ao arrendamento e exploração de terminal de contêineres, gerando um downpayment no valor de R$ 25.000.000,00 a ser amortizado pelo prazo restante do contrato, 15 anos.

31.12.2015

31.12.2014

Passivo Circulante

1.666.667

1.666.667

Passivo Não Circulante

14.583.333

16.249.999

Total

16.250.000

17.916.666

NOTA 28 - CARTA DE FIANÇA

Diante do não cumprimento pelo BMB-BestyMerchand Bank da notificação extrajudicial de pagamento, a Diretoria da CODEBA determinou o imediato ajuizamento de medida judicial para reaver o valor de R$ 100.400, correspondente ao montante integral da Carta Fiança nº 10923/2013. Conforme Processo nº. 0501059-89-2016.8.05.0001

Page 116: RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 PRESTAÇÃO DE

NOTA 29 - EVENTOS SUBSEQUENTES

No dia 24 de janeiro de 2014 houve uma paralisação por parte dos funcionários no horário de 7h às 13h e no dia 30 de janeiro de 2014 de 7h ás 7h do dia 31 de janeiro de 2014, ambas paralisações fizeram parte do movimento de greve dos funcionários juntamente com os sindicatos. A reivindicação foi para a implantação do novo plano de cargos e salários, pela não terceirização da Guarda portuária e contra a ameaça de liquidação do Instituto de Previdência, o PORTUS.

Em 2015 não houve nenhum evento relevante em que houvesse a necessidade de registro posterior.

SALVADOR(BA), 31 DE DEZEMBRO DE 2015

José Muniz Rebouças Benedito Sena Braga Filho

Diretor - Presidente Diretor de Gestão Adm. e Financeira

C.P.F. 550.844.007-00 C.P.F. 090.282.505-49

Maurício Cunha Dória Eduardo Linhares de Albuquerque Diretor Gestão Comercial e

Desenvolvimento Diretor de Infra-Estrutura e GestãoPortuária

C.P.F. 005.609.535-00 C.P.F. 024.497.575-20

Adri Viana Lago Luiz Fernando Pereira Mettig

Gerente de Recursos Financeiros Contador CRC - BA.10.756

OBS. Originais dos documentos do Balanço estão assinados pelos diretores, gerente e contador.