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Relatório de Governo Societário 2014

Relatório de Governo Societário 2014 - valorsul.pt · • Conceber e implementar políticas de recursos humanos orientadas para ... de equilíbrio e ... a conciliação da vida

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Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidosdas Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.

Relatório de Governo Societário2014

Em 2014, a Valorsul comemorou 20 anos.

Em equipa, construímos e inaugurámos diversas instalações, implementámos e impulsionámos as recolhas seletivas, esclarecemos as dúvidas às populações, controlámos o desempenho ambiental com o máximo rigor, encerrámos e valorizámos lixeiras e antigos aterros sanitários, obtivemos resultados de excelência em todas as áreas e fomos reconhecidos ao nível nacional e internacional por diversas vezes.

Parabéns Valorsul.

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Missão, objetivos e políticasOs nossos objetivos

Orientações estratégticas gerais

Orientações estratégicas específicas

Estrutura de capitalParticipações sociais e obrigações detidasOrgãos sociais e comissõesMesa da Assembleia Geral

Administração e supervisão

Prevenção de conflitos de interesses

Funcionamento do Conselho de Administração e da Comissão Executiva

Conselho de Administração

Curricula dos administradores

Fiscalização

Conselho Fiscal

Composição do Conselho Fiscal

Curricula dos membros do Conselho Fiscal

Funcionamento do Conselho Fiscal

Revisor Oficial de Contas (ROC)

Auditor Externo

Organização internaEstrutura organizacional

Missão e atividades das unidades operacionais e das equipas de suporte

Estatutos e comunicações

Controlo interno e gestão de riscos

Regulamentos e códigos

Regulamentos internos e externos

Ética e prevenção da corrupção

Portal de internet

RemuneraçõesCompetência para a determinação

Comissão de vencimentos

Estrutura das remunerações

Divulgação das remunerações

Mesa da Assembleia Geral

Conselho de Administração

Conselho Fiscal

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Auditores Externos

Transações com partes relacionadas e outrasInformação sobre contratação

Informação sobre fornecedores relevantes

Cumprimento dos princípios do bom governoAnálise de sustentabilidade da empresa nos domínios económicos, social e ambiental

Índice

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Missão, objetivose políticas

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Missão, objetivos e políticas

Figura 1 – Visão, missão, valores

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Os nossos objetivos

1. Gerir adequadamente um sistema de gestão integrada de resíduos urbanos, que representa uma otimização das opções ambientais, sociais, económicas, técnicas e institucionais. O sistema prevê a aplicação de diferentes opções de tratamento e valorização de acordo com os diferentes tipos de resíduos recolhidos.

2. Prevenir a poluição nas suas instalações, através da monitorização ambiental, da minimização das emissões de poluentes, da minimização dos resíduos gerados, e da racionalização no consumo de água e energia. Divulgar os resultados das monitorizações com transparência, compreensibilidade e regularidade a todos os interessados.

3. Dar a conhecer a empresa, as suas instalações e a sua atividade. Implementar ações de sensibilização e educação ambiental com vista à promoção de comportamentos ambientalmente corretos por parte da população.

Para o mandato 2010/2012, foram emanadas da Assembleia Geral de 12 de abril de 2011 as seguintes orientações estratégicas para a VALORSUL, as quais se encontram atualmente em vigor:

Orientações estratégicas gerais

Na gestão da empresa são observadas as orientações fixadas nos termos do artigo 11.° do Decreto-Lei n.o 558/99, de 17 de dezembro, e as recomendações para a sua prossecução previstas no mesmo preceito, bem como outras orientações que sejam fixadas ao abrigo de lei especial.

A administração da empresa deve cumprir com o estabelecido na Resolução do Conselho de Ministros n.o 70/2008, de 22 de abril, que define o enquadramento geral da atuação do setor empresarial do Estado, e que determina:

• Que a empresa deve, sem prejuízo da sua independência em matéria de gestão, prosseguir a sua missão e exercer a sua atividade em articulação com as políticas estratégicas setoriais definidas pelo Governo, num quadro de racionalidade empresarial, otimização permanente dos seus níveis de eficiência, qualidade do serviço prestado, respeito por elevados padrões de qualidade e segurança.

• Que a empresa deve ser socialmente responsável, prosseguindo na sua atuação objetivos sociais e ambientais e promovendo a competitividade no mercado, a proteção dos consumidores, o investimento na valorização profissional e pessoal, a promoção da igualdade, a proteção do ambiente e o respeito por princípios éticos.

• Que a empresa, sendo prestadora de serviços de interesse económico geral deve promover o equilíbrio adequado, entre os níveis quantitativos e qualitativos de serviço público a prestar, tendo em vista a satisfação dos utentes, e a respetiva comportabilidade e sustentabilidade económica, financeira e ambiental.

Com base na Resolução do Conselho de Ministros n.o 49/2007, de 28 de março, que aprova os princípios de bom governo das empresas do setor empresarial do Estado, a administração da empresa, na qualidade de empresa pública, obriga-se a:

• Adotar metodologias que lhes permitam melhorar a qualidade do serviço prestado e o grau de satisfação dos clientes, analisando o perfil e a variação das reclamações e realizando inquéritos que possibilitem avaliar os resultados obtidos nessa matéria (qualidade de serviço);

• Conceber e implementar políticas de recursos humanos orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo ao aumento de produtividade dos colaboradores, num quadro de equilíbrio e rigoroso controlo dos encargos que estão associados, compatível com a dimensão e a situação económica e financeira da empresa (política de recursos humanos);

• Conceber e implementar planos de ação, tendentes a promover a igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as discriminações e a permitir a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional (promoção da igualdade);

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• Implementar políticas de inovação científica e tecnológica consistentes, promovendo e estimulando a investigação de novas ideias, novos produtos, novos processos e novas abordagens do mercado, em benefício do cumprimento da sua missão e da satisfação das necessidades coletivas e orientadas para a sustentabilidade económica, financeira, social e ambiental (política de inovação e sustentabilidade);

• Adotar sistemas de informação e de controlo interno adequados à dimensão e complexidade da empresa, que cubram todos os riscos relevantes assumidos, susceptíveis de permanente auditabilidade por parte das entidades competentes para o efeito, designadamente a Inspeção-Geral de Finanças e o Tribunal de Contas (sistemas de informação e controlo de riscos).

A administração da empresa está ainda obrigada ao envio da informação, e em prazos fixados, à Inspeção-Geral de Finanças e à Direção-Geral do Tesouro e Finanças, constante do Despacho nº 14277/2008, 23 de maio de 2008, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, para efeitos de acompanhamento.

Orientações estratégicas específicas

Com base no Despacho Conjunto n.o 6008/2009, de 23 de fevereiro, do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que estabelece e aprova a recomendação ao Conselho de Administração da AdP-Águas de Portugal, SGPS, S.A., a administração da empresa, no quadro da missão definida deverá prosseguir para cada uma das linhas de orientação estratégica, os seguintes objetivos específicos:

• Prosseguir com a execução das políticas públicas e contribuir para alcançar os objetivos nacionais para o sector, através da implementação das medidas definidas e previstas no PERSU II para o período 2007 - 2016, de modo a atingir os resultados aí estabelecidos;

• Prosseguir e intensificar os planos de investimento em curso, de modo a atingir os níveis de serviço previstos nos diferentes planos estratégicos (taxas de cobertura, padrões de qualidade, prevenção de RU, taxas de valorização de RU, aproveitamento de subprodutos das unidades de tratamento de RU, etc.);

• Desenvolver os procedimentos necessários ao alargamento dos sistemas multimunicipais existentes aos municípios que nisso manifestem interesse, dando maior dimensão às empresas e diminuindo os custos de operação;

• Zelar pelo cumprimento dos contratos que a obrigam e prestar os serviços nas melhores condições de qualidade e preço, para o que deve promover a melhoria da eficiência económica, ambiental e energética da empresa;

• Dotar a empresa com os títulos autorizativos requeridos na lei;

• Implementar as medidas tendentes à certificação ou à sua manutenção, nos referenciais de Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social;

• Promover, sempre que economicamente sustentado, outras atividades complementares prestadas pelas concessionárias de sistemas multimunicipais, em volume significativo;

• Adotar medidas, de racionalização e economia de meios, tendentes a aumentar a eficiência na prestação dos serviços concessionados, designadamente, promovendo ganhos de escala;

• Prosseguir com a política de externalização de atividades de operação e Valorsul - Anexo 1- Mandato 2010/2012 manutenção de infraestruturas integradas no sistema multimunicipal;

• Promover políticas tendentes à redução dos prazos médios de recebimento e de pagamento.

Assegurar a sustentabilidade económico-financeira das operações em que está envolvida, promovendo a correção de situações contratuais desajustadas, nomeadamente através do aproveitamento de todas as formas de energias alternativas passíveis de instalação nas suas infraestruturas de tratamento.

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Relativamente ao aproveitamento de todas as formas de energias alternativas passíveis de instalação nas suas infraestruturas, a administração da empresa está ainda obrigada:

• À promoção sistemática da melhoria da eficiência energética nas suas operações e à procura ativa de novas oportunidades que permitam extrair potencialidades ao nível do trinómio Resíduos - Ambiente - Energia;

• À consulta dos seus acionistas na tomada de decisão relativamente a parceria ou investimento a efectuar, assim que identificada a possibilidade de desenvolvimento de nova área de negócio no domínio das energias renováveis ou na promoção da reciclagem e do escoamento dos subprodutos resultantes dos processos de tratamento.

Colaborar com o membro do Governo responsável pela área do ambiente, enquanto Concedente, na adaptação e adequação do contrato de concessão:

• Às circunstâncias decorrentes da reestruturação e reorganização das concessões e das medidas de saneamento financeiro das concessionárias que se venham a revelar necessárias;

• Aos ajustamentos dos investimentos previstos aos objetivos e à legislação em vigor em cada momento.

Sem prejuízo dos desafios identificados, a administração da empresa está igualmente obrigada a dar continuidade aos esforços com vista à implementação das medidas de caráter geral e intemporal, estabelecidas no Despacho conjunto nº 169/2006, de 10 de fevereiro, dos Ministros das Finanças e da Administração Pública e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que mantêm plena atualidade.

A administração da empresa tomará em consideração as medidas e ações que venham a ser emanadas pelos Conselhos de Administração da AdP-Águas de Portugal, SGPS, S.A e Empresa Geral do Fomento, S.A, em particular aquelas que resultem de orientação da tutela.

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Estrutura de capital

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Estrutura de capitalO capital social da VALORSUL, no valor de 25.200.000 euros, é representado por 5.040.000 ações com valor nominal de 5 euros cada. As ações são nominativas e assumem a forma escritural ou titulada.

A transmissão de ações, de acordo com os estatutos da sociedade, está subordinada ao consentimento da sociedade, existindo o direito de preferência dos acionistas, sujeita a autorização ministerial prévia, de acordo com o artigo 11º do Decreto-Lei 133/2013 de 3 de outubro.

A estrutura acionista é a seguinte:

Quadro 1 – Acionistas da Valorsul

Acionista % Nº Ações Capital (€)

Empresa Geral do Fomento, S.A. 55,63 2.803.738 14.018.690

Município de Lisboa 17,85 900.000 4.500.000

Município de Loures 11,51 580.263 2.901.315

Associação de Fins Específicos - AMO MAIS 5,25 264.600 1.323.000

Município de Vila Franca de Xira 4,61 232.105 1.160.525

Município da Amadora 4,61 232.105 1.160.525

Município de Odivelas 0,54 27.189 135.945

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Participações sociaise obrigações detidas

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Participações sociais e obrigações detidasA VALORSUL é Associada da AVALER - Associação de Entidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos, que é uma associação sem fins lucrativos constituída ao abrigo do direito privado no dia 19 de dezembro de 2005 pelas entidades gestoras dos resíduos urbanos de Lisboa, Porto e Madeira.

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Orgãos sociaise comissões

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Orgãos sociais e comissõesOs órgãos sociais da VALORSUL são a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas. Os órgãos sociais são eleitos em assembleia geral por períodos de três anos, podendo ser reconduzidos uma ou mais vezes nos termos da lei, contando -se como completo o ano civil em que foram eleitos. Os membros dos órgãos sociais foram eleitos na assembleia geral de 15 de julho de 2010 para o triénio 2010-2012, mantendo-se os mesmos atualmente em funções.

Mesa da Assembleia Geral

Nos termos do artº 14º dos estatutos, a Mesa da Assembleia Geral é constituída por um presidente, um vice-presidente e um secretário. Compete ao presidente convocar assembleias gerais, dirigi-las e praticar quaisquer atos previstos na lei, nos estatutos ou em deliberação dos acionistas. O presidente é substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo vice-presidente. A assembleia geral reúne no prazo estabelecido no n.º 1 do artigo 376.º do Código das Sociedades Comerciais. A Assembleia Geral reúne ainda sempre que o requeiram o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal ou ainda os acionistas que representem pelo menos 5% do capital social.

Quadro 2 – Composição da Mesa da Assembleia Geral

MandatoCargo Nome

2010-2012

2010-2012 Presidente Município de Loures representado por Carlos Alberto Dias Teixeira

2010-2012 Vice-Presidente Empresa Geral do Fomento, S.A.

2010-2012 Secretário AMO MAIS representada pelo Presidente de Câmara de Torres Vedras,Carlos Manuel Soares Miguel

Administração e supervisão

A administração da VALORSUL, S. A. é exercida por um Conselho de Administração, que é composto por 12 membros. Compete à assembleia geral eleger de entre os membros do Conselho de Administração o respetivo presidente, que tem voto de qualidade nas deliberações do conselho, bem como designar o membro do conselho que, nas ausências e impedimentos do presidente, tem voto de qualidade.

Nos termos dos estatutos, o Conselho de Administração delegou numa Comissão Executiva a gestão corrente da Sociedade. Compete ao conselho de administração designar de entre os membros da Comissão Executiva o respetivo presidente, que tem voto de qualidade nas deliberações da comissão, bem como designar o membro da comissão que, nas ausências e impedimentos do presidente, tem voto de qualidade.

O Conselho de Administração tem os poderes de gestão e representação que lhe forem cometidos por lei, pelos estatutos e pelas deliberações dos acionistas. A VALORSUL obriga-se perante terceiros pela assinatura conjunta de dois administradores, um dos quais deve pertencer à Comissão Executiva, pela assinatura do administrador-delegado, quando exista, dentro dos limites da delegação, pela assinatura de procuradores quanto aos atos ou categorias de atos definidos nas correspondentes procurações. O Conselho de Administração não pode deliberar sem que esteja presente ou representada a maioria dos seus membros. Qualquer administrador pode fazer-se representar em cada sessão por outro administrador, sendo que os poderes de representação conferidos devem constar de carta dirigida ao presidente.

O estatuto dos membros do Conselho de Administração é definido pelo Estatuto do Gestor Público. Os membros do Conselho de Administração auferem a remuneração que seja fixada nos termos dos artigos 28.º e 29.º do Estatuto do Gestor Público.

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Prevenção de conflitos de interesses

Os membros do Conselho de Administração têm conhecimento do regime de impedimentos definido na Lei n.º 64/93, de 26 de agosto, no Estatuto do Gestor Público - (Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março) e nos Princípios de Bom Governo das Empresas do Setor Público Empresarial (RCM n.º 49/2007, de 28 de março), em que são estabelecidas regras relativas ao exercício cumulativo de funções e a obrigatoriedade de não intervenção nas decisões que envolvam interesses próprios destes titulares. Têm ainda conhecimento da Lei n.º 4/83, de 2 de fevereiro na redação da Lei n.º 25/95, de 18 de agosto.

Para esse efeito, os membros do Conselho de Administração da Valorsul, S.A. cumprem com as seguintes obrigações:

(i) - Entrega, junto da Inspeção-Geral de Finanças, de declaração contendo todas as participações e interesses patrimoniais que detenham, direta ou indiretamente na empresa, bem como cargos, funções e atividades profissionais que exerçam (artigo 22º, n.º 9 do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março);

(ii) - Entrega da Declaração de Património e Rendimentos junto do Tribunal Constitucional (Lei n.º 4/83 de 2 de fevereiro, na redação da Lei n.º 25/95, de 18 de agosto, Decreto - Regulamentar nº 1/2000, de 9 de março e ainda Lei 28/82 de 15 de novembro);

(iii) - Entrega à Procuradoria-Geral da República de Declaração de Inexistência de Incompatibilidades ou Impedimentos (artigo 11º da Lei n.º 63/94 de 26 de agosto e artigo 22º, n.º 8 do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março);

(iv) - Não intervenção em deliberações quando nelas tenha interesse, direta ou indiretamente (artigo 22º do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março);

(v) - Cumprimento das demais disposições previstas no Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, e no Código das Sociedades Comerciais relacionadas com esta matéria.

No decurso de 2014, por forma a dar cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção de 7 de novembro de 2012, relativa à gestão de conflitos de interesses no setor público, a VALORSUL implementou Declarações de Conflito de Interesse, subscritas pelos Administradores e pelos colaboradores com funções em áreas potencialmente sujeitas à ocorrência de atos de corrupção.

Funcionamento do Conselho de Administraçãoe da Comissão Executiva

Durante o ano de 2014 foram realizadas 15 reuniões do Conselho de Administração e 54 reuniões da Comissão Executiva.

Nos termos da Lei e das competências que o Estatuto do Gestor Público determina, compete aos membros não executivos do Conselho de Administração avaliar o desempenho dos administradores executivos.

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Conselho de Administração

A composição do Conselho de Administração em 2014 foi a seguinte:

Quadro 3 – Composição do CA em 2014

MandatoCargo Nome

Designação

2010-2012 Doc Data

2010-2012 Presidente João Pedro Cortez Moraes Rodrigues Ata nº 22 do CA 12-03-2012

2010-2012 Vogal Executivo João Eduardo Fernandes Figueiredo Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal Executivo Fernando Oliveira Queirós(1) Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal Executivo Sérgio Cantante Faria de Bastos Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal Executivo Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal Executivo Miguel Santiago Aranda da Silva Ata nº 6/2014 do CA 05-05-2014

2010-2012 Vogal Executivo Fernando José da Costa Ata nº 6/2014 do CA 05-05-2014

2010-2012 Vogal Executivo Nuno da Lança Falcão Delgado Pinto(2) Ata nº23 do CA 12-03-2013

2010-2012 Vogal não Executivo Rui Manuel Goncalves Lourenço Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal não Executivo Aristides Lourenço Sécio(3) Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal não Executivo André Filipe dos Santos Rijo Ata nº 11/2014 do CA 12-08-2014

2010-2012 Vogal não Executivo Maria José de Andrade Lages Ata nº7 da AG 12-03-2012

2010-2012 Vogal não Executivo Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal não Executivo Tomás Joaquim de Oliveira Serra Ata nº2 da AG 15-07-2010

2010-2012 Vogal não Executivo José António da Silva Oliveira Ata nº 1/2014 do CA 16-01-2014

(1) Destituído na Assembleia Geral de 17-03-2014, tendo sido substituído por Fernando José da Costa(2) Renunciou ao cargo em 28-02-2014, tendo sido substituído por Miguel Aranda da Silva(3) Renunciou ao cargo em 30-07-2014, tendo sido substituído por André Rijo

Apresenta-se no quadro abaixo a repartição de competências pelos membros da Comissão Executiva:

Quadro 4 – Pelouros da CE

Membro da CE Nome

João FigueiredoRelações institucionais, Representação (delegável) da Empresa, DCID (Direção de Comunicação, Imagem e Documentação), DAF (Direção Administrativa e Financeira), DRH (Direção de Recursos Humanos) e OGA (Apoios).

Sérgio BastosCTE (Centro de Triagem e Ecocentro do Lumiar), CTO (Centro de Triagem do Oeste), Recolha Seletiva, Estações de Transferência e Relações SPV.

Miguel Aranda da SilvaCTRSU (Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos), DIC (Direção de Informática e Comunicações), Posto de Abastecimento GNC, Coordenação Operacional do Transporte de Residuos das Unidades para a CTRSU e AVALER.

Madalena PresumidoAterros (ASMC e ASO), DEQI (Direção de Estudos, Qualidade e Inovação), ETVO (Estação de Tratamento e Valorização Orgânica) e Apoios Municipais.

Fernando Costa DASQ (Direção de Sistemas de Gestão de Ambiente, Segurança e Qualidade).

Nos termos do nº 2 do artº 20º dos estatutos da VALORSUL, o membro da Comissão Executiva que nas ausências e impedimentos do presidente tem voto de qualidade é o vogal Sérgio Bastos.

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Curricula dos administradores

Presidente

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues

Nasceu em Lisboa a 17 de dezembro de 1970.

Habilitações académicas

Licenciado em Engenharia do Ambiente pela Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL), com uma pós graduação associada ao Mestrado de Economia e Política da Energia e do Ambiente pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa e mestrado em Engenharia do Ambiente pela FCT/UNL.

Carreira profissional

De julho de 1994 a outubro de 1995, desempenhou as funções de consultor permanente na SEIA (Sociedade de Engenharia e Inovação Ambiental).

Em outubro de 1995 integrou, na Valorsul, S.A., o Departamento de Estudos e Desenvolvimento, do qual foi diretor-adjunto entre março de 1998 e março de 1999. De março a dezembro de 1999, também na Valorsul, S.A., assumiu as funções de diretor adjunto de Estudos Qualidade e Informação tendo passado a diretor deste mesmo departamento em janeiro de 2000.

Paralelamente entre dezembro de 1999 a janeiro de 2002, foi vice-presidente da Direção da Associação Portuguesa dos Engenheiros do Ambiente (APEA), tendo sido nomeado presidente desta Associação para o período de janeiro de 2002 a fevereiro de 2004, tendo assumido entre março de 2004 e março de 2010, o cargo de vogal do conselho nacional do Colégio de Engenharia do Ambiente da Ordem dos Engenheiros.

De abril a junho de 2005, foi administrador da empresa Hidurbe - Gestão de Resíduos, S.A. Ainda em 2005, foi nomeado presidente do conselho de administração da Amarsul, S.A. e vogal do conselho de administração da Empresa Geral do Fomento, S.A., da Reciclamas, S.A. e da Aquasis, S.A.

Em 2007 foi nomeado vogal do conselho de administração da AdP - Águas de Portugal Serviços Ambientais, S.A. e das Águas de Moçambique, S.A.RL. Em 2008 foi nomeado vogal do conselho de administração da Valorsul, S.A.

Em abril de 2008, foi renomeado vogal do conselho de administração da Empresa Geral do Fomento, S.A. e por inerência assumiu o cargo de presidente do conselho de administração da Amarsul, S.A.

Em abril de 2009 integrou a direção da UNA-PD, presidindo aos conselhos de administração da Águas do Zêzere e Coa, S.A., SIMLlS, S.A. e SIMRIA, S.A. e assumindo o cargo de vogal do conselho de administração da AdP Energias - Energias Renováveis e Serviços Ambientais, S.A.

Em fevereiro de 2012, foi nomeado presidente do conselho de administração da Empresa Geral do Fomento, S.A. e por inerência, em março, assumiu o cargo de presidente do conselho de administração da Valorsul, S.A.

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Presidente da CE

João Eduardo Fernandes Figueiredo

Nasceu em Lisboa, a 14 de outubro de 1953.

Habilitações académicas

Licenciou-se, em 1977, em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia.

Carreira profissional

Após conclusão da licenciatura, iniciou a sua carreira profissional como auditor, na KMG, onde esteve de 1978 a 1986. Passou cerca de um ano no escritório de Londres (1981/82). Em 1986 assumiu as funções de Managing Director (Gerente) da Bauknecht Lusitana Eletrodomésticos, Lda., cargo em que se manteve até 1993. Em 1993 integrou, como consultor, os quadros da Parque Expo’98, S.A., salientando-se o seu envolvimento nos processos de expropriação de empresas localizadas na zona de intervenção da Expo’98 e nos estudos económico-financeiros de alguns dos projetos levados a cabo pela empresa (Oceanário e Valorsul). Em 1994 foi nomeado administrador da Valorsul, em representação da Parque Expo, assumindo o pelouro da área administrativa e financeira da empresa. Foi o responsável pelos processos de candidatura aos financiamentos do Fundo de Coesão e do Banco Europeu de Investimentos, bem como pelo desenvolvimento do estudo económico da empresa. Em abril de 1999 foi nomeado Diretor Coordenador da Parque Expo’98 S.A., responsável pela Direção Financeira do Grupo, cargo que desempenhou até finais de 2002. Durante este período manteve-se como administrador da Valorsul, em regime de tempo parcial até 2001, e como não executivo até junho de 2002, data em que terminou o mandato.

De 2003 a 2005 foi Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo DDC.

Foi Administrador não executivo das Águas do Zêzere e Coa de julho de 2005 até março de 2006, data em que terminou o mandato.

Funções atuais

Em 2005 regressa à Valorsul como Administrador nomeado pela EGF, integrando a Comissão Executiva da empresa. Em abril de 2008, foi designado Presidente da Comissão Executiva, cargo em que foi reconduzido em julho de 2010, após a fusão com a Resioeste.

Vogais Executivos

Sérgio Cantante Faria de Bastos

Nasceu em Coimbra, a 2 de janeiro de 1968.

Habilitações académicas

É Licenciado em Engenharia do Ambiente, Ramo Ambiente, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, desde 1990.

Posteriormente tirou uma Pós-Graduação em Reabilitação Urbana e Requalificação Ambiental pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Carreira profissional

Iniciou a sua carreira profissional no LNETI, em 1991.

No mesmo ano transitou para a IMPACTE - Ambiente e Desenvolvimento, onde colaborou na elaboração de estudos ambientais, com particular destaque em Estudos de Impacte Ambiental.

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Entre 1994 e 2000 integrou a COBA - Consultores para Obras, Barragens e Planeamento, S.A., desempenhando funções de chefe de projeto.

Entre 2000 e 2002 integrou o gabinete do Secretário de Estado do Ambiente, participando em diversos grupos de coordenação ou de trabalho, nacionais ou comunitários, com particular destaque para as matérias da sustentabilidade ambiental.

Em 2002 retorna à COBA, ocupando as anteriores funções até fevereiro de 2005, data em que ingressa na WS ATkins, S.A., sendo responsável pela estratégia para o desenvolvimento de novos mercados.

Entre outubro de 2005 e outubro de 2009 integrou o gabinete do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, onde desempenhou funções ao nível de gestão administrativa, estratégica e técnica de diversos processos na área da gestão de resíduos, como a revisão do Regime Jurídico dos Resíduos, o acompanhamento do processo dos CIRVER, entre outros.

Em 2009 ingressou na Empresa Geral do Fomento (EGF) como Assessor na área de Desenvolvimento de Negócios.

Funções atuais

Desde 20 de julho de 2010 é Administrador Executivo da Valorsul, S.A., em representação da EGF.

Miguel Santiago Aranda da SIlva

Nasceu no Porto, a 4 de junho de 1972

Habilitações académicas

Licenciatura em Engenharia do Ambiente - Ramo Engenharia Sanitária pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Mestrado em Engenharia do Ambiente - Perfil de Engenharia Sanitária pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Curso Geral de Gestão – Instituto Superior de Gestão.

PAGE – Programa Avançado de Gestão para Executivos, pela UCP.

Carreira profissional

Iniciou a sua atividade profissional em outubro de 1996 no Departamento de Projetos de Ambiente da HLC- Engenharia e Gestão de Projetos, S.A, desenvolvendo estudos prévios e projetos para vários sistemas Multimunicipais e Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos.

Em 1998 assumiu funções como Diretor Técnico da HLCTejo -Tratamento e Valorização de Resíduos, S.A. empresa do Grupo HLC concessionária da exploração do Aterro Sanitário e da rede de estações de transferência e recolha seletiva do Sistema Intermunicipal da RESITEJO - Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo.

Em outubro 2000 iniciou funções na Direção de Engenharia da Empresa Geral do Fomento, S.A., sub-holding do grupo Águas de Portugal, SGPS, S.A. para o setor dos resíduos sólidos urbanos.

Entre março de 2010 e julho de 2012 foi responsável pela unidade curricular de Gestão de Resíduos Sólidos no Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e Ambiente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, como Professor Adjunto Convidado.

Funções atuais

Em julho de 2005 assumiu funções como Administrador Delegado na VALORLIS - Valorização Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos S.A. empresa do Grupo da Empresa Geral do Fomento S.A. concessionária da exploração do Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos da Alta Estremadura.

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Desde maio de 2014 é Administrador Executivo da Valorsul.

É Vice-Presidente da Direção da Avaler - Associação de Entidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos para o triénio 2015-2017.

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido

Habilitações académicas

Licenciatura em Engenharia do Ambiente.

Carreira profissional

Gabinete da Área de Sines (Divisão de Controle de Ambiente), Direção de Resíduos e Produtos Químicos da Direção Geral da Qualidade do Ambiente, TECNINVEST - consultadoria ambiental, GATTEL - Gabinete da Travessia do Tejo em Lisboa, PLE implementação do Gasoduto em Portugal, Diretora Regional de Ambiente e Recursos Naturais de Lisboa e Vale do Tejo, Engil-Investimentos, SA, CME, SGPS, WEBER Portugal, SA.

Foi membro da equipa que realizou o PERSU I.

Desenvolveu trabalhos diversos no setor de resíduos industriais, avaliação de impactes ambientais, estudos de localização de infraestruturas ambientais nomeadamente aterros urbanos e industriais. Inventários diversos de produção de resíduos, estudos de prevenção de produção de resíduos, reflexão sobre as condições de desclassificação de resíduos a subproduto, avaliação de contaminação de solos e estudo de soluções de tratamento.

Funções atuais

Desde 20 de julho de 2010 é Administradora Executiva da Valorsul, S.A., em representação da Câmara Municipal de Lisboa.

Fernando José da Costa

Nasceu em Leiria, a 20 de abril de 1950.

Habilitações académicas

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa.

Carreira profissional

Iniciou a sua carreira profissional como funcionário público no Município das Caldas da Rainha.

Foi professor no Liceu nas Caldas da Rainha.

Entre 1976 e 1986 exerceu advocacia e foi também deputado na Assembleia da República durante esse período e no mandato entre 1991 e 1995.

Entre 1986 e 2013 foi Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.

Funções atuais

Foi eleito Vereador do Município de Loures em outubro de 2013.

Desde maio de 2014 é Administrador Executivo na Valorsul.

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Vogais não Executivos

Tomás Joaquim de Oliveira Serra

Nasceu em Lisboa, a 13 de dezembro de 1965.

Habilitações académicas

Licenciado em Engenharia Mecânica, Ramo Termodinâmica Aplicada, pelo Instituto Superior Técnico (1983/1988), complementou mais tarde a sua formação em gestão através de programas promovidos pelo IDCFC da Universidade Católica e pelo INDEG/ISCTE.

Carreira profissional

Iniciou a sua carreira profissional no grupo EDP em dezembro de 1988, onde desempenhou funções técnicas e de gestão em diversos projetos na área da energia e dos resíduos.

A partir de abril de 2001 passou a integrar o grupo Somague (AGS e Hidrurbe) para implementação da Prestação de Serviços de Operação da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Meia Serra, Madeira. Neste âmbito foi Administrador de várias empresas, destacando-se a OTRS - Operação da ETRS da Meia Serra, onde foi também Diretor Geral durante mais de 6 anos.

Entre maio de 2008 e fevereiro de 2012 exerceu funções de Administrador Executivo na Valorsul, SA, período durante o qual fez ainda parte da direção da Avaler – Associação de Entidades de Valorização Energética de RSU.

Funções atuais

Desde 22 de fevereiro de 2012 é Administrador da Empresa Geral do Fomento, SA.

Desde 30 de abril de 2012 é Presidente da Resinorte, SA.

Mantém as funções de Administrador não-executivo da Valorsul, SA.

Maria José de Andrade Lages

Nasceu em Lisboa, a 5 de junho de 1968.

Habilitações académicas

Em 1991 licenciou-se em Economia na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Carreira profissional

Iniciou a sua carreira na Shell Portuguesa, onde ingressou em novembro de 1991 e permaneceu até janeiro de 1996, com responsabilidades no setor de Planeamento e posteriormente como coordenadora da implementação dos módulos financeiros do ERP JD Edwards.

Em janeiro de 1996, em Moçambique, trabalhou na Cimentos de Moçambique (Grupo Cimpor), inicialmente como consultora na área financeira (pela Coopers & Lybrand) e a partir de setembro de 1996 como responsável pela Direção Financeira da empresa.

Em março de 1997 reingressou no Grupo Shell, na Shell Moçambique, como responsável pela Direção Administrativa e Financeira, participando no estabelecimento da empresa no país.

Ainda em Moçambique passou a integrar os quadros do Grupo Águas de Portugal em dezembro de 1999, como responsável pela Direção Financeira da Águas de Moçambique.

Em setembro de 2002, já em Portugal, integrou os quadros diretivos da AdP Serviços como responsável pela Direção de Contabilidade e Consolidação do Grupo AdP.

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A partir de novembro de 2003 passou a ser responsável pela Direção Financeira da Aquapor, (sub-holding do Grupo AdP), assumindo também a coordenação da função financeira das empresas que esta detém 100% – Luságua Alcanena, Luságua Serviços Ambientais, Águas do Vouga, Águas da Teja, Águas do Planalto e Águas do Lena.

Em junho de 2005 foi nomeada vogal do Conselho de Administração das Águas do Vouga, Águas da Teja, Águas do Planalto e Águas do Lena.

Em abril de 2008 foi nomeada vogal do Conselho de Administração da Trevo Oeste – Tratamento e Valorização de Resíduos Pecuários, S.A., empresa participada minoritariamente pela AdP SGPS.

Em janeiro de 2009 foi nomeada vogal executiva do Conselho de Administração da AdP Internacional, cargo que ocupou até abril do mesmo ano.

Em abril de 2009 foi nomeada vogal executiva do Conselho de Administração da AdP Energias, S.A.

De novembro de 2011 a abril de 2012 desempenhou funções como gerente da empresa Miese Vila Real/Alijó, Lda.

Funções atuais

Em 22 de fevereiro de 2012, foi eleita Vogal do Conselho de Administração da Empresa Geral do Fomento, SA, para o mandato 2012/2014.

Em 12 de março foi eleita Vogal não executiva do Conselho de Administração da Valorsul, SA, para o mandato 2010/2012.

Em 14 de março foi eleita Presidente não executiva do Conselho de Administração da ERSUC, SA, para o mandato 2011/2013.

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita

Nasceu em Lisboa, a 27 de setembro de 1951.

Habilitações académicas

Bacharelato em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), em 1979, e Licenciatura em Engenharia Civil (Hidráulica) pelo Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade Técnica de Lisboa, em 1983.

Carreira profissional

Iniciou a sua atividade profissional na Câmara Municipal de Lisboa (CML), como escriturário-datilógrafo, em 1971. Entre 1972 ingressou no Exército, onde cumpriu Serviço Militar, até 1975, com uma comissão de serviço em Moçambique. No regresso à Câmara Municipal de Lisboa desempenhou funções de Técnico Sanitário até 1980, data a partir da qual assumiu a coordenação de vários programas do Projeto Integrado a Curto Prazo para o Lixo de Lisboa (PPLL) que introduziu a recolha hermética de resíduos na cidade.

Em 1989 foi nomeado Diretor do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos, da Câmara Municipal de Lisboa, cargo que exerceu até dezembro de 1995.

Entre 1996 e maio de 1997 trabalhou como Engenheiro Civil na Direção Municipal de Infraestruturas e Saneamento da Câmara Municipal de Lisboa.

Foi nomeado Chefe da Divisão de Infraestruturas de Subsolo da CML, em maio de 1997, cargo que desempenhou até 2002, ano em que foi nomeado Diretor do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos.

Em novembro de 2005 foi nomeado Diretor Municipal de Ambiente Urbano, serviço que abrange as áreas do Ambiente, Espaços Verdes, Cemitérios, Resíduos Urbanos, Espaço Público, Mobiliário Urbano e Publicidade Exterior, Iluminação Pública, Transportes e Oficinas de Manutenção e Reparação Auto. Foi reconduzido no cargo em 2007, 2009 e em 2013.

Em 2004 foi eleito Administrador dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, funções para que foi reconduzido em 2008, sendo detentor do pelouro financeiro.

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Em 2010 foi nomeado, pela Câmara Municipal de Lisboa, Administrador não executivo da VALORSUL, S. A.

Em Agosto de 2014 é nomeado Presidente do Conselho de Administração da Agência Municipal de Ambiente e Energia Lisboa E-Nova.

André Filipe dos Santos Matos Rijo

Nasceu em Arruda dos Vinhos, a 9 de março de 1984.

Habilitações académicas

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (clássica) em 2007.

Carreira profissional

Advogado Associado na Abreu e Associados, sociedade de Advogados RL, até outubro de 2013.

Membro da Assembleia Municipal de Arruda dos Vinhos de 2005 a 2009.

Vereador na Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos de 2009 a 2013.

Funções atuais

Presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos desde outubro de 2013.

Administrador não executivo da Valorsul desde agosto de 2014 em representação da AMO MAIS.

Rui Manuel Gonçalves Lourenço

Nasceu em Vinhais, a 6 de agosto de 1968.

Habilitações académicas

MBA da AESE/IESE da Universidade de Navarra e Licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa. Em simultâneo completou a sua formação com diversas pós-graduações: Program on Indian Economy and Management Practices no Indian Institute of Management, Ahmedabad; Marketing and Strategy Program na Michigan University; International Immersion Program no IESE/Madrid; “Programa Executivo de Elevada Performance” na “Nova School of Business”/Universidade Nova; “Programa Avançado de Sustentabilidade Empresarial” e o “The 6 days MBA” no INDEG/ISCTE; “Programa Avançado de Gestão para Executivos”, “Programa de Desenvolvimento em Liderança” e “Programa Avançado de Economia e Gestão de Empresas de Serviços de Águas” na Católica Lisbon School of Busines & Economics.

Carreira profissional

Iniciou a sua atividade profissional em 1995, no Grupo Luís Simões na área do planeamento e controle de gestão.

A partir de 1997, passou a integrar os quadros do Instituto Nacional de Habitação, atual IHRU, onde foi Diretor do Departamento de Estudos Económicos, Planeamento e Controle de Gestão.

Em 2004, foi nomeado Administrador dos SMAS de Oeiras e Amadora, em representação do Município da Amadora, até março de 2013. Neste período foi, também, Assessor do Presidente da Câmara Municipal da Amadora com a supervisão e controlo financeiro das empresas participadas pelo município: SIMTEJO, SA, SANEST, SA e VALORSUL, SA.

Durante 2013, foi Assessor do Presidente do Conselho de Administração dos SMAS na preparação e conclusão do processo de transformação dos serviços numa entidade intermunicipal.

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Funções atuais

Em abril de 2014, foi nomeado administrador executivo da SANEST, SA.

Além das funções mais executivas, assumiu também as responsabilidades de Presidente do Conselho Fiscal do Centro de Ciência Viva da Amadora e de Vice-Presidente do Conselho Fiscal da Fundação Marquês de Pombal.

Desde o dia 15 de julho de 2010 é Administrador não executivo da VALORSUL, SA, nomeado pelo Município da Amadora.

José António da Silva Oliveira

Nasceu em Torres Novas, a 05 de abril de 1956.

Habilitações académicas

Licenciado em Ciências Sociais e Políticas - Política Social - pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Técnica de Lisboa, tendo obtido no mesmo instituto a secção especializada em “Ação Social de Empresas”.

Carreira profissional

A carreira profissional foi iniciada em 1974 na Fábrica Nacional de Munições de Armas Ligeiras - FNMAL - tendo desempenhado diversas funções na área da Metalomecânica do fabrico militar.

A partir de 1990, com a criação da INDEP - Indústrias Nacionais de Defesa, vem a desempenhar nas antigas instalações da Fábrica Militar de Braço de Prata, diversos cargos como Técnico Superior, da Direção de Pessoal e Formação de Jovens no âmbito do Instituto de Formação Profissional, como Coordenador de Pólo nas áreas da Metalomecânica e Eletricistas Industriais.

Entre 1998 e 2000 é consultor de Empresas a nível de Recursos Humanos/Formação Profissional.

Funções atuais

Desde 2009 é nomeado Administrador dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) do Município de Vila Franca de Xira, com competências nas áreas de Planeamento, Projetos, Água e Saneamento assim como Equipamentos e Transportes.

Em 2012 é nomeado Adjunto, do Vereador no Departamento de Obras e Serviços Municipais da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Em finais de 2013, como Vereador na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, é nomeado para os pelouros da Proteção Civil e do Departamento de Obras Viaturas e Infraestruturas.

Na mesma data é nomeado Presidente do Conselho de Administração dos SMAS de Vila Franca de Xira.

Representante da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira na AMAGÁS – Associação de Municípios para o Gás, desde novembro de 2013.

Desde 16 de janeiro de 2014 é Administrador não Executivo da Valorsul, SA, nomeado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Membro do Grupo de Vereadores da Mobilidade e dos Transportes da Área Metropolitana de Lisboa, em representação da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

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Fiscalização

A fiscalização da VALORSUL, S. A. compete a um conselho fiscal e a uma sociedade de revisores oficiais de contas.

Conselho Fiscal

Nos termos do artigo 24.º do contrato de sociedade e em conformidade com a deliberação da assembleia geral de 15 de julho de 2010, o Conselho Fiscal é constituído por três membros efetivos e um suplente.

Nos termos da citada disposição do contrato de sociedade, o Conselho Fiscal poderá ser constituído por um número mínimo de três membros efetivos e por um suplente ou por cinco membros efetivos e por dois suplentes.

Os membros do Conselho Fiscal foram todos eleitos para o cargo, pela primeira vez, para o mandato de 2010/2012 e todos se mantêm em funções nos exercícios subsequentes a 2012.

Composição do Conselho Fiscal

Presidente: Manuel de Oliveira LimaVogal efetivo: Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso Vogal efetivo: Carlos Perry da CâmaraVogal suplente: Francisco Henrique Albuquerque Fezas Vital

O membro do Conselho Fiscal que cumpre os requisitos específicos do n.º 4 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais e que é independente nos termos do n.º 5 da mesma disposição legal é o Dr. Manuel de Oliveira Lima.

Curricula dos membros do Conselho Fiscal

Presidente

Manuel de Oliveira Lima

É licenciado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa; exerceu a atividade de auditor financeiro numa firma internacional da especialidade, onde atingiu o cargo de “managing partner” no escritório de Portugal; paralelamente, exerceu funções de revisor oficial de contas, integrado numa sociedade de revisores; foi membro do Conselho Disciplinar da Ordem dos Revisores Oficias de Contas durante cerca de 12 anos.

Vogais

Manuel da Cunha Mendes Riso

Em 1974, com o 12º ano ingressou na Força Aérea Portuguesa, tendo passado à reserva como oficial no ano de 2001. Foi vereador na câmara municipal de Alenquer entre 2002 e 2009. Entre 2009 e 2013 foi presidente do município de Alenquer e, nessa qualidade, indicado pela Amo+ para a representar neste Conselho Fiscal.

Carlos Perry da Câmara

Licenciado em Arquitetura pela ESBAL com Pós-Graduação em Planamento Urbano. Exerceu a atividade como arquiteto na EDP até 2001. Paralelamente exerceu a atividade de arquiteto e urbanista por conta própria. Foi assistente convidado na Dinensino, CRL (Pólo de Setúbal) entre 2001 e 2008, onde lecionou nas áreas de Projeto, Tecnologias e Humanidades. É representante do município da Amadora no Conselho Fiscal desde 2010.

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Funcionamento do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal reúne pelo menos trimestralmente ou em períodos de menor frequência sempre que as circunstâncias exijam. Todos os membros efetivos estão presentes nas reuniões do Conselho Fiscal. No decurso do exercício os membros efetivos do Conselho Fiscal não exerceram qualquer cargo em empresas, dentro e fora do grupo, nem exerceram outras atividades relevantes. O órgão de fiscalização não tem contratado serviços adicionais ao auditor externo. O órgão de fiscalização não exerce outras funções, para além das que são exigidas pela lei e pelo contrato de sociedade.

Revisor Oficial de Contas (ROC)

O cargo de Revisor Oficial de Contas está atribuído à Sociedade de Revisores Oficias de Contas CRC – Colaço, Rosa, Carrilho & Associados, SROC, Lda., SROC nº 89, representada pelo ROC Luis Manuel da Silva Rosa, nº 628, ROC Efetivo desde 2010, mandato de 2010 a 2012 e desde 2012 até à actualidade.

Nos termos do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, Decreto-Lei nº 224/2008 de 20 de novembro, o artigo 54º estipula que “nas entidades de interesse público o período máximo de exercício de funções de auditoria pelo sócio responsável (…..) é de sete anos, a contar da sua designação, …”.

A SROC e o sócio ROC exercem funções desde 2010, portanto, 5 anos. Nem a SROC nem o ROC responsável prestam outros serviços à sociedade, para além das funções de Revisão Oficial de Contas.

Auditor Externo

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Inscrição na OROC: Nº 178Inscrição na CMCM: Nº 9011Sócio que representa a firma: Rui Abel Serra Martins (ROC nº 1119)Execução de funções (Junto do Grupo AdP) desde 2010

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Organização interna

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Organização internaEstrutura organizacional

Na figura seguinte apresenta-se o organograma da Valorsul a 31 de dezembro de 2014.

Figura 2 – organograma da VALORSUL

Nota: Em dezembro de 2014, face à aposentação do Diretor da CTRSU, o Administrador Miguel Aranda da Silva passou a exercer interinamente as funções de Diretor da CTRSU.

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Missão e atividades das unidades operacionaise das equipas de suporte

Direção de Reciclagem e Valorização Orgânica (DRVO)Centro de Triagem e Ecocentro do Lumiar (CTE)

O Centro de Triagem, no Lumiar, é a instalação que recebe os materiais colocados em mais de 2500 ecopontos e provenientes de recolhas porta-a-porta. Nesta unidade as embalagens são separadas e tratadas, para que as indústrias da reciclagem os possam receber. Nesta instalação existe também um Ecocentro onde podem ser entregues, por exemplo, maiores quantidades de materiais recicláveis e resíduos de grandes dimensões, como eletrodomésticos ou paletes de madeira.

Missão: Receber, triar e preparar para expedição os RU recolhidos seletivamente de acordo com as fileiras estabelecidas e receber, armazenar e expedir os resíduos entregues no Ecocentro.

Direção de Reciclagem e Valorização Orgânica (DRVO)Centro de Triagem do Oeste (CTO)

No Centro de Triagem do Oeste, procede-se à triagem e enfardamento de embalagens e ao enfardamento de papel/cartão. Esta instalação inclui, ainda, uma área de armazenamento de fardos para posterior encaminhamento para reciclagem. O Ecoparque inclui um alvéolo de armazenamento de vidro, um centro de receção de REEE e várias áreas de receção, segregação e armazenamento de materiais recicláveis com vista ao seu envio para valorização exterior.

Missão: Receber, triar e preparar para expedição os RU recolhidos seletivamente, provenientes das Estações de Transferência ou depositados no CTO diretamente, de acordo com as fileiras estabelecidas e receber, armazenar e expedir os resíduos.

Direção de Reciclagem e Valorização Orgânica (DRVO)Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO)

Situada em S. Brás, no concelho da Amadora, a ETVO recebe resíduos orgânicos de grandes produtores: restaurantes, cantinas, mercados, entre outros. Através do seu tratamento, é possível gerar energia elétrica e produzir um composto orgânico, sem aditivos químicos, que pode ser utilizado como fertilizante na agricultura.

Missão: Contribuir para diminuir a deposição de resíduos orgânicos em aterro sanitário ou incineração através do seu tratamento de forma ambientalmente correta e sustentável e proceder à sua valorização através da produção de energia elétrica e de composto.

Direção de Valorização EnergéticaCentral de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (CTRSU)

Localizada em São João da Talha, esta unidade tem a capacidade de incinerar os resíduos sólidos urbanos recolhidos indiferenciadamente e, simultaneamente, produzir energia elétrica. Por dia, a central recebe perto de 2000 toneladas de resíduos e produz energia suficiente para alimentar uma cidade de 150 mil habitantes.

Missão: Valorizar os RU através da recuperação otimizada do seu conteúdo energético, garantindo uma qualidade de serviço elevada que supere as expetativas dos acionistas e clientes, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento das capacidades individuais dos colaboradores na perspetiva da sua realização pessoal.

Direção de Valorização EnergéticaSDM – Subdireção de Manutenção da CTRSU

A Subdireção de Manutenção da CTRSU, em linha com a missão da DVE, tem a responsabilidade de contribuir para o cumprimento dos objetivos de disponibilidade e de eficácia de todos os equipamentos da Direção de Valorização Energética. Através das melhores práticas e da utilização das melhores técnicas disponíveis, a SDM estabelece as políticas de manutenção que permitem maximizar aquele contributo e encontrar as melhores relações custo/benefício para a sua atividade.

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Direção de Aterros e Logística (DAL)Aterro Sanitário de Mato da Cruz

O aterro sanitário da Valorsul em Mato da Cruz (Vila Franca de Xira) é uma instalação moderna, preparada para a deposição de resíduos urbanos. É constituído por depósitos revestidos com materiais impermeáveis para impedir que os líquidos libertados pelo lixo (os lixiviados) se infiltrem e poluam o subsolo. No aterro, existe também uma rede de extração e recuperação energética do biogás (o gás que os resíduos libertam depois de depositados).

Missão: Assegurar a adequada eliminação de resíduos, através da sua deposição acima ou abaixo da superfície natural, de modo a evitar ou reduzir os efeitos negativos sobre o ambiente.

Direção de Aterros e Logística (DAL)Instalação de Tratamento e Valorização de Escórias (ITVE)

A ITVE recebe as escórias da Central de Tratamento de Resíduos Urbanos, e separa o metal ferroso, o não ferroso e os inertes. O metal é encaminhado para a reciclagem e os inertes podem ser utilizados na construção de estradas.

Missão: Valorizar as escórias brutas provenientes da central de incineração, recuperando os metais ferrosos e não ferrosos e obtendo escórias para cobertura de RU.

Direção de Aterros e Logística (DAL)Aterro Sanitário do Oeste

O Aterro Sanitário da Valorsul no Cadaval é uma instalação moderna, preparada para a deposição de resíduos urbanos. É constituído por depósitos revestidos com materiais impermeáveis para impedir que os líquidos libertados pelo lixo (os lixiviados) se infiltrem e poluam o subsolo. No aterro, existe também uma rede de extração e recuperação energética do biogás (o gás que os resíduos libertam depois de depositados).

Missão: Assegurar a adequada eliminação de resíduos, através da sua deposição acima ou abaixo da superfície natural, de modo a evitar ou reduzir os efeitos negativos sobre o ambiente.

Recolha Seletiva

Departamento que coordena a recolha seletiva multimaterial na região Oeste, sendo responsável pela colocação, manutenção e recolha dos ecopontos.

Direção Administrativa e Financeira (DAF)

Missão: Assegurar que as operações da empresa que afetem ou sejam suscetíveis de afetar a situação económica e patrimonial, numa perspetiva orçamental, contabilística, administrativa e fiscal sejam devidamente evidenciadas, registadas e otimizadas.

Atividades: contabilidade; fiscalidade; tesouraria; gestão do financiamento e fundos comunitários; estudos de tarifário e orçamentação / elaboração do orçamento de projeto tarifário; planeamento e controlo orçamental; compras; seguros gerais; apoio interno à análise de projetos de investimento.

Direção de Recursos Humanos (DRH)

Missão: Assegurar um sistema de gestão de recursos humanos que valorize o potencial humano e que, de acordo com os princípios e valores da Valorsul, garanta o desenvolvimento dos recursos necessários ao seu funcionamento.

Atividades: procedimentos internos para relacionamento pessoal; sistema de informações ao pessoal; processamento de salários; necessidades e plano de formação; sistema de avaliação de desempenho; assegurar o cumprimento dos requisitos legais no âmbito dos recursos humanos; recrutamento de novos trabalhadores; indicadores internos de recursos humanos; apoio à política salarial da empresa e acompanhamento e apoio aos colaboradores, nas diversas situações com que se deparam.

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Direção de Estudos, Qualidade e Inovação (DEQI)

Missão: Apoiar os diversos centros de responsabilidade da empresa ao nível de estudos, monitorização e inovação, na medida das competências da Direção e das solicitações internas (Administração e unidades operacionais) e externas.

Atividades: reporte estatístico de indicadores associados à gestão de resíduos, às entidades oficiais; previsão de receção de resíduos no âmbito de Planos nacionais e/ou setoriais; apoio técnico às unidades operacionais; análise de novos projetos; gestão dos programas de monitorização ambiental; caracterização dos resíduos e controlo de receção de descargas; gestão de laboratórios da CTRSU e ETVO; emissão de autorizações de descarga de resíduos; sistema de informação geográfica.

Direção de Informática e Comunicações (DIC)

Missão: Conceber, implementar e manter os sistemas de informação e de comunicações (SIC) da Valorsul por forma a assegurar o seu normal funcionamento e evolução.

Atividades: Propor reconfigurações e atualizações dos sistemas de informação e de comunicações; assessorar a administração em processos de especificação, avaliação e adjudicação; gestão dos sistemas de informação e de comunicações; gestão de contratos de manutenção; assistência técnica ao hardware, software e sistemas; apoio aos utilizadores.

Direção de Ambiente, Segurança e Qualidade (DASQ)

Missão: Conceber, implementar e manter o Sistema de Gestão Integrada para assegurar a melhoria do seu desempenho e a obtenção/manutenção das respetivas certificações e assegurar a gestão das instalações, equipamentos e sistemas de gestão de suporte à atividade principal da empresa, de forma a assegurar o seu normal funcionamento.

Atividades: assegurar a gestão ambiental; assegurar a gestão da segurança e saúde no trabalho, incluindo a gestão dos serviços internos de medicina do trabalho; implementar a gestão da qualidade; assegurar a obtenção/manutenção da certificação nas vertentes de ambiente, segurança, qualidade e da marcação CE do produto “Agregado”; assegurar a manutenção geral das instalações, equipamentos e sistemas de suporte à atividade principal da Valorsul.

Direção de Comunicação, Imagem e Documentação (DCID)

Missão: Assegurar a comunicação e imagem externa e interna da empresa, no cumprimento de orientações da Administração e de acordo com os objetivos definidos, assim como assegurar a gestão documental da empresa, garantindo a manutenção do acervo documental em arquivo físico e digital.

Atividades: definição e implementação do plano de comunicação anual da empresa; coordenação e implementação de programas de educação ambiental; coordenação de iniciativas de responsabilidade social externa; organização de eventos institucionais; assessoria de imprensa; coordenação de parcerias institucionais; gestão de todos os suportes de comunicação interna e externa; gestão documental.

Órgãos de Gestão e Apoio (OGA) - Secretariado

Missão: Criar as condições de organização, logística e apoio necessárias ao funcionamento da Administração, incluindo o apoio às Direções, quando necessário e nas áreas determinadas.

Atividades: Apoiar e executar tarefas de assistência administrativa aos membros da Comissão Executiva, Conselho de Administração e adjunto da administração; apoiar as direções; digitalizar e classificar documentos; tratar a correspondência a enviar para o exterior; tarefas de serviços externos; logística de deslocações ao serviço da empresa; coordenar o serviço telefónico.

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Órgãos de Gestão e Apoio (OGA)Adjunto do Conselho de Administração

Missão: Coadjuvar a Administração nos assuntos relacionados com a empresa e os seus acionistas.

Atividades: Planear e coordenar projetos, contratação pública, gerir e acompanhar obras e fornecimentos relacionados com o objeto da empresa e dos seus acionistas; representar a empresa em reuniões técnicas, preparar propostas de trabalho e deliberações para a Comissão Executiva e Conselho de Administração da empresa.

Estatutos e comunicações

Os estatutos da sociedade foram alterados pelo Decreto-Lei n.º 108/2014 de 2 de julho de 2014, que veio alterar o Decreto-Lei n.º 68/2010 de 15 de julho, que criou o sistema multimunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos da VALORSUL - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S A. e aprovou os Estatutos desta sociedade.

Decorrem ações interpostas por alguns Municípios acionistas da VALORSUL no Supremo Tribunal Administrativo contra esta alteração.

A VALORSUL está enquadrada pelos princípios e regras aplicáveis ao setor público empresarial de acordo com o Decreto-Lei 133/2013 de 3 de outubro e, subsidiariamente, pelo Código das Sociedades Comerciais. Está ainda sujeita ao cumprimento dos requisitos legais nacionais e comunitários aplicáveis às atividades desenvolvidas (nomeadamente nas temáticas do ambiente, segurança e qualidade), incluindo os requisitos específicos para as unidades operacionais da VALORSUL.

Controlo interno e gestão de riscos

A Valorsul e, em particular, o seu Conselho de Administração, dedica grande atenção aos riscos inerentes à sua atividade, a qual é alcançada através da monitorização periódica dos principais riscos da atividade que resultam da operação diária.

A EMPRESA dispõe de diversas ferramentas de prevenção, implementação e controlo que visam assegurar a atuação de acordo com os seus princípios e valores, destacando-se o Código de Conduta e Ética, o Sistema de Gestão Integrada e o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.

Em 2014 foi dada continuidade ao projeto de gestão do risco empresarial, que teve como principais resultados uma avaliação integrada do risco e a sistematização do processo de gestão do risco, permitindo criar uma linguagem comum na definição e conceito de cada risco, a par do alinhamento dos objetivos com os riscos e respetivos controlos em vigor na empresa.

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Os riscos encontram-se organizados de acordo com uma estrutura de classes e categorias definidas de acordo com a metodologia COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), a qual apresentamos em baixo:

Figura 3 – Riscos

A avaliação dos riscos é efetuada na perspetiva da probabilidade de ocorrência e do impacto, considerando os respetivos riscos inerente e residual. Deste modo, procura-se aferir a eficácia do sistema de controlo interno instituído por cada empresa para manter o nível de risco num patamar considerado aceitável.

Os riscos são avaliados considerando várias dimensões, pelo que, quando se avalia o impacto, estão a ser consideradas para cada risco diversas dimensões, nomeadamente financeira, reputação, legal ou regulamentar e nível de alinhamento com os objetivos de negócio.

A perspetiva da probabilidade de ocorrência do risco é avaliada considerando igualmente um conjunto alargado de fatores, nomeadamente existência e eficácia de controlos, ocorrência anterior do risco, complexidade do risco e capacidade instalada para gerir o risco (pessoas, processos, sistemas).

A Auditoria Interna e Controlo de Risco tem por missão a identificação dos riscos inerentes aos negócios do grupo AdP, a realização de auditorias internas às empresas participadas em posição maioritária, a caracterização dos elementos-chave de controlo necessários para minimizar ou eliminar o seu impacto e a realização de testes de conformidade para avaliar os resultados. Reportando diretamente ao Conselho de Administração da Águas de Portugal SGPS, SA, é reforçada a sua independência perante as administrações das empresas auditadas e está dotada de um adequado grau de autonomia na realização dos trabalhos, otimizando os recursos disponíveis e evitando a duplicação de estruturas.

Os riscos são tratados e monitorizados diretamente pela Valorsul, sendo periodicamente apreciados pelo acionista maioritário (Empresa Geral do Fomento, SA).

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Os principais riscos a que a empresa se encontra exposta são os seguintes:

• Responsabilidade social;• Relacionamento com os municípios;• Reputação e imagem;• Catástrofe; e• Envolvente política, económica e financeira.

O Conselho de Administração instituiu ações de monitorização periódicas sobre os principais riscos identificados anteriormente, de forma a acompanhar a sua evolução e aferir o nível de controlo, estando as mesmas a ser realizadas conforme previsto.

Regulamentos e códigos

A Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. é a empresa responsável pelo tratamento e valorização das cerca de 900 mil toneladas de resíduos urbanos produzidos, por ano, em 19 Municípios da Grande Lisboa e da Região Oeste. Foi constituída pelo Decreto-Lei nº 68/2010 de 15 de junho, alterado pelo Decreto-Lei 108/2014 de 2 de julho.

Regulamentos internos e externos

Os regulamentos são aprovados pelo Conselho de Administração e estabelecem os princípios, regras e condutas a adotar no desenvolvimento da atividade da Valorsul, de forma a permitir uma uniformização e melhor racionalização de procedimentos, no estrito cumprimento da legislação em vigor, destacando-se:

• Manual Valorsul• Sistema de Gestão Integrada (SGI)• Política de Ambiente, Segurança e Qualidade• Manual do Controlo de Produção em Fábrica - Agregado• Código de Conduta e Ética do Grupo AdP subscrito pela Valorsul• Plano de Gestão de Riscos e Corrupção e Infrações Conexas• Política de Informática e de Telecomunicações

o Regulamento dos Meios Informáticos e de Comunicaçõeso Guia de boas práticas na operação dos sistemas de informação e comunicação

• Regulamentos de utilização das unidades operacionais da Valorsul• Política de Valorização Profissional • Política de Estágios do Grupo AdP • Regulamento de utilização de viaturas• Política de Patrocínios e Donativos • Política de Comunicação• Regulamento de Visitas

Ética e prevenção da corrupção

A Valorsul está vinculada ao Código de Conduta e Ética do Grupo Águas de Portugal, no qual se insere.

Este Código vem expressar o compromisso com uma conduta ética nos seus relacionamentos internos e externos. Mas mais do que um compromisso, reflete a vontade de prosseguir um caminho de melhoria contínua de um grupo empresarial que assume como princípios estruturantes da sua ação o respeito pelos direitos dos trabalhadores, a responsabilidade da defesa e proteção do ambiente, a transparência nas suas relações com o exterior e a contribuição para um desenvolvimento sustentável.

O Conselho de Administração da Valorsul aprovou a adesão ao referido código em dezembro de 2009. Na mesma altura foi também adaptado o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC) do Grupo AdP à realidade, práticas e procedimentos da Valorsul.

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O PGRCIC tem como objetivo principal a identificação das principais áreas que potencialmente poderão ser sujeitas à ocorrência de atos de corrupção, bem como os principais riscos daí decorrentes, os controlos instituídos pela empresa visando a sua mitigação, probabilidade de ocorrência e a definição dos responsáveis pela implementação e gestão do plano.

O Código de Conduta e Ética e o PGRCIC podem ser consultados no portal da Valorsul (www.valorsul.pt).

Portal de internet

A Valorsul regista e contabiliza alguns indicadores relacionados com a atividade do seu portal de internet (www.valorsul.pt) – em 2014 o portal foi visitado 67.731 vezes e apresentou 27,7% de visitantes assíduos. De realçar que o tempo médio que cada visitante passa na página da Valorsul é de 2:39 minutos, um intervalo de tempo considerável que permite procurar informação e revela o interesse dos conteúdos disponibilizados.

A grande maioria acede ao portal através do Google (54.011) e provêm de Portugal (59.534), Brasil (4.359) e Espanha (611), sendo que o conteúdo mai visitado, para além da página inicial, é informação sobre a Valorsul enquanto organização.

Quadro 5 – Divulgação de informação no portal da Valorsul

Informação a constar no portal da empresaDivulgação

ComentáriosS N N.A.

Existência de portal •Historial, visão, missão e estratégia •

Organograma •

Órgãos Sociais e modelo de governo: •Identificação dos Órgãos Sociais •Identificação das áreas de responsabilidade do CA •

Identificação das comissões existentes na sociedade •

Identificar sistemas de controlo de riscos • Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.

Remuneração dos Órgãos Sociais • Relatório e Contas.

Regulamentos internos e externos • Regulamentos de utilização das instalações e licenças de operação.

Transações fora das condições de mercado •

Transações relevantes com entidades relacionadas •

Análise de sustentabilidade económica, social e ambiental • Disponibilização dos Relatórios/Cadernos de Sustentabilidade, desde 2007.

Código de ética •Relatório e contas • Disponibilização dos Relatórios e Contas, desde 2007.

Provedor do cliente •

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Remunerações

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RemuneraçõesCompetência para a determinação

Com efeitos a 1 de abril de 2012, as remunerações dos gestores foram fixadas nos termos do disposto no Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro e do disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro e na Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, sem prejuízo de alterações e ajustamentos que venham a ser deliberados pelos acionistas ou Comissão de Vencimentos, no âmbito das suas competências e no estrito cumprimento da legislação em vigor.

A política remuneratória da VALORSUL segue rigorosamente o disposto nos vários diplomas e recomendações sobre a matéria, nomeadamente quanto à definição de categorias de empresas para efeito de remunerações dos respetivos órgãos sociais, em função da sua dimensão, complexidade e estádio de desenvolvimento, à celebração de contratos de gestão com todos os gestores, nas condições exigidas pelo estatuto do gestor público, à divulgação nos relatórios de gestão das remunerações e outros benefícios e regalias auferidas pelos membros dos órgãos sociais.

Comissão de Vencimentos

A Comissão de Vencimentos para o mandato 2010-2012, que se mantém atualmente em funções, tem a seguinte composição:

Quadro 6 – Composição da Comissão de Vencimentos

MandatoCargo Nome

2010-2012

2010-2012 Presidente Rui Nobre Gonçalves

2010-2012 Vogal Município de Lisboa, representado pelo seu Presidente de Câmara, António Costa

2010-2012 Vogal Paulo Manuel Marques Fernandes

Estrutura das remunerações

Quadro 7 – Estrutura das remunerações

Remuneração dos membros dos Órgãos Sociais Assembleia Geral/Comissão de Vencimentos

Remuneração dos membros da Comissão Executiva Assembleia Geral/Comissão de Vencimentos

Remuneração dos dirigentes Comissão Executiva

Divulgação das remunerações

Nos quadros seguintes são apresentadas as remunerações atribuídas aos Membros dos Órgãos Sociais no Exercício de 2014:

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Mesa da Assembleia Geral

Quadro 8 – Senhas de presença Mesa da Assembleia Geral

(valores em euros)

Mandato

Cargo NomeEstatuto

Remuneratório Fixado (1)

Remuneração Anual

2010-2012 Bruta (2)Reduções (Lei OE)

Bruta após Reduções

2010-2012 PresidenteMunicípio de Loures representado por Carlos Alberto Dias Teixeira

(3) 1.181,20 (3) 1 .181,20 0,00 (3) 1.181,20

2010-2012 Vice-Presidente Empresa Geral do Fomento, S.A. 886,00 886,00 0,00 886,00

2010-2012 SecretárioAMO MAIS representada pelo Presidente de Câmara de Torres Vedras, Carlos Manuel Soares Miguel

0,00 0,00 0,00 0,00

(1) Valor da senha de presença fixada (2) Antes de reduções remuneratórias (3) Pagamentos relativos ao ano 2014, processados em janeiro de 2015

Conselho de Administração

Quadro 9 – Remuneração mensal do Conselho de Administração

(valores em euros)

Nome

EGP OPRLO

Fixado Classificação VencimentoDespesas de

RepresentaçãoEntidade

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues S B (1) 1.216,08 0,00

João Eduardo Fernandes Figueiredo S B 5.722,75 1.556,59 EGF

Fernando Oliveira Queirós (2) S B 3.891,00 1.556,59

Sérgio Cantante Faria de Bastos S B 3.891,00 1.556,59

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido S B 3.891,00 1.556,59

Miguel Santiago Aranda da Silva S B 3.891,00 1.556,59

Fernando José da Costa S B 3.891,00 1.556,59

Nuno da Lança Falcão Delgado Pinto (3) S B 3.891,00 1.556,59

Rui Manuel Goncalves Lourenço S B 972,87 0,00

Aristides Lourenço Sécio (4) S B 972,87 0,00

André Filipe dos Santos Rijo S B 0,00 0,00

Maria José de Andrade Lages S B (1) 972,87 0,00

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita S B 0,00 0,00

Tomás Joaquim de Oliveira Serra S B (1) 972,87 0,00

José António da Silva Oliveira S B 0,00 0,00(1) Valor pago à EGF(2) Destituído na Assembleia Geral de 17-03-2014, tendo sido substituído por Fernando José da Costa(3) Renunciou ao cargo em 28-02-2014, tendo sido substituído por Miguel Aranda da Silva(4) Renunciou ao cargo em 30-07-2014, tendo sido substituído por André Rijo

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Quadro 10 – Remuneração anual do Conselho de Administração

(valores em euros)

Nome

Remuneração Anual

Variável Fixa Outra Redução Lei 12-A/2010

Redução (Lei OE)

Redução anos

anteriores

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues (1) 17.025,12 851,20 399,32

João Eduardo Fernandes Figueiredo 97.790,41 4.367,64 6.638,78

Fernando Oliveira Queirós (2) 15246,77 778,29 1.541,02

Sérgio Cantante Faria de Bastos 72.483,27 3.268,80 4.968,66

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido 72.483,27 3.268,80 4.968,66

Miguel Santiago Aranda da Silva (3) 48.082,70 2.175,04 2.526,48

Fernando José da Costa (3) 48.082,70 2.175,04 2.526,48

Nuno da Lança Falcão Delgado Pinto (2) 17.970,84 817,20 1.863,24

Rui Manuel Goncalves Lourenço (2) 3.139,77 145,92 118,86

Aristides Lourenço Sécio (4) 8.613,71 358,32 198,10

André Filipe dos Santos Rijo 0,00 0,00 0,00

Maria José de Andrade Lages (1) 13.620,18 681,00 231,87

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita 0,00 0,00 0,00

Tomás Joaquim de Oliveira Serra (1) 13.620,18 681,00 231,87

José António da Silva Oliveira 0,00 0,00 0,00

(1) valor pago à EGF (2) valor pago até março 2014 (3) valor pago a partir de maio 2014 (4) valor pago até agosto 2014

Quadro 11 – Benefícios sociais do Conselho de Administração (valores em euros)

Nome sub refeição

Beneficios Sociais

Fixa Seguro de Saúde

Seguro de vida

Seguro de acidentes pessoais

Outros

Identificar Valor Identificar Valor

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues 0,00 0,00 0,00

João Eduardo Fernandes Figueiredo 4,27 800,72 1.680,86

Fernando Oliveira Queirós (1) 4,27 328,31 424,00

Sérgio Cantante Faria da Bastos 4,27 984,91 1.258,00

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido 4,27 1.349,54 1.258,00

Miguel Santiago Aranda da Silva (2) 4,27 1.001,60 838,67

Fernando José da Costa (2) 4,27 464,00 838,67

Nuno da Lança Falcão Delgado Pinto (1) 4,27 419,78 419,33

Rui Manuel Goncalves Lourenço 0,00 0,00 0,00

Aristides Lourenço Sécio 0,00 0,00 0,00

André Filipe dos Santos Rijo 0,00 0,00 0,00

Maria José de Andrade Lages 0,00 0,00 0,00

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita 0,00 0,00 0,00

Tomás Joaquim de Oliveira Serra 0,00 0,00 0,00

José António da Silva Oliveira 0,00 0,00 0,00

(1) até março 2014 (2) a partir de maio 2014

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Quadro 12 – Outros benefícios sociais do Conselho de Administração

(valores em euros)

NomeOutros beneficios sociais

Entidade Função Regime BrutaRedução (Lei OE)

Bruta após Reduções

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues

João Eduardo Fernandes Figueiredo

Fernando Oliveira Queirós

Sérgio Cantante Faria de Bastos

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido

Miguel Santiago Aranda da Silva

Fernando José da Costa

Nuno da Lança Falcão Delgado Pinto

Rui Manuel Goncalves Lourenço

Aristides Lourenço Sécio

André Filipe dos Santos Rijo

Maria José de Andrade Lages

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita

Tomás Joaquim de Oliveira Serra

José António da Silva Oliveira

Quadro 13 – Gastos com comunicações móveis do Conselho de Administração

(valores em euros)

NomeGastos com comunicações móveis

Plafond Mensal Definido Valor Anual Observações efetuadas em serviço

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues 0,00 0,00

João Eduardo Fernandes Figueiredo 80,00 156,39

Fernando Oliveira Queirós (1) 80,00 92,40

Sérgio Cantante Faria de Bastos 80,00 571,10

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido 80,00 503,56

Miguel Santiago Aranda da Silva (2) 80,00 370,44

Fernando José da Costa (2) 80,00 148,58

Nuno da Lança Falcão Delgado Pinto (1) 80,00 194,64

Rui Manuel Goncalves Lourenço 0,00 0,00

Aristides Lourenço Sécio 0,00 0,00

André Filipe dos Santos Rijo 0,00 0,00

Maria José de Andrade Lages 0,00 0,00

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita 0,00 0,00

Tomás Joaquim de Oliveira Serra 0,00 0,00

José António da Silva Oliveira 0,00 0,00(1) até março 2014 (2) a partir de maio 2014

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Quadro 14 – Encargos com viaturas do Conselho de Administração

(valores em euros)

Nome

Encargos com viaturas

ObservaçõesViatura atribuida

Celebração de contrato

Valor de referência da viatura

Modalidade Ano inicio Ano TermoN.º de

prestações

Valor da renda mensal

Valor da renda anual

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues

João Eduardo Fernandes Figueiredo 01JR78 SIM 44.999,23 AOV 02-09-2010 31-08-2016 60 477,65 5.731,80

Sérgio Cantante Faria de Bastos 18FG09 SIM 38.305,36 AOV 22-02-2008 28-02-2014 72 461,68 1.846,72 até abr-14 (4 meses)

Sérgio Cantante Faria de Bastos 83HH75 SIM 42.050,10 AOV 13-03-2009 12-03-2015 72 520,81 4.687,29 desde mai-14 (8 meses)

Fernando José da Costa 18FG09 SIM 38.305,36 AOV 29-02-2008 28-02-2014 84 528,84 4.230,72 desde mai-14 (8 meses)

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido

43AV80 SIM 35.786,69 AOV 24-11-2005 23-04-2014 101 413,86 2.897,02até mar-14, devolvida a

30-06-14 (7 meses)

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido

89JP24 SIM 37.114,18 AOV 20-08-2010 19-08-2014 60 486,00 4.374,00 desde abr-14 (9 meses)

Fernando Oliveira Queirós 89JP24 SIM 37.114,18 AOV 20-08-2010 19-08-2014 48 452,02 1.356,06 até mar-14 (3 meses)

Miguel Santiago Aranda Silva 77JH60 SIM 39.440,30 AOV 22-06-2010 21-07-2015 61 505,03 2.525,15 desde ago-14 (5 meses)

Nuno Lança Falcão Delgado Pinto 83HH75 SIM 42.050,00 AOV 25-02-2009 12-02-2014 60 541,00 1.623,00 até mar-14 (3 meses)

Rui Manuel Gonçalves Lourenço

Aristides Lourenço Sécio

Maria José de Andrade Lages

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita

Tomás Joaquim de Oliveira Serra

José António da Silva Oliveira

Quadro 15 – Gastos anuais associados a viaturas do Conselho de Administração

(valores em euros)

NomePlafond mensal definido

Gastos anuais associados a viaturasObservações

Combustível Portagens Outras reparações Seguro

João Pedro Cortez Moraes Rodrigues

João Eduardo Fernandes Figueiredo 389,15 1.475,14 458,95 100,54 607,12

Sergio Cantante Faria Bastos 389,15 2.838,27 659,56 99,54 559,61

Fernando José da Costa 389,15 1.730,73 979,25 10,00 313,06 desde mai-14 (8 meses)

Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido 389,15 1.777,00 1.026,00 107,00 628,28

Fernando Oliveira Queirós 389,15 630,34 142,60 10,00 143,40 até mar-14 (3 meses)

Miguel Santiago Aranda Silva 389,15 1.386,00 31,00 20,00 139,03 desde ago-14 (5 meses)

Nuno Lança Falcão Delgado Pinto 389,15 1.009,73 63,20 10,00 138,48 até mar-14 ( 3 meses)

Rui Manuel Gonçalves Lourenço

Aristides Lourenço Sécio

Maria José de Andrade Lages

Ângelo Horácio de Carvalho Mesquita

Tomás Joaquim de Oliveira Serra

José António da Silva Oliveira

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RC 2014_58

Conselho Fiscal

Quadro 16 – Composição do Conselho Fiscal

Mandato Cargo NomeDesignação Estatuto

remuneratório fixado (mensal)Doc Data

2010-2012 Presidente Manuel de Oliveira Lima Ata nº 2 da AG 15-07-2010 N

2010-2012 Vogal Carlos Alberto Dias Perry da Câmara Ata nº 2 da AG 15-07-2010 N

2010-2012 Vogal Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso Ata nº 2 da AG 15-07-2010 N

Quadro 17 – Remuneração anual do Conselho Fiscal

(valores em euros)

NomeRemuneração anual

Bruta Redução (Lei OE) Bruta após reduções

Manuel de Oliveira Lima 9.450,00 370,23 9.079,77

Carlos Alberto Dias Perry da Câmara 6.942,68 144,82 6.797,86

Jorge Manuel da Cunha Mendes Riso 5.906,25 144,82 5.761,43

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Quadro 18 – Identificação da SROC

(valores em euros)

MandatoIdentificação SROC/ROC

Nome

Designação Remuneração

Doc Data Limite fixado Contratada

2010-2012“Sociedade de Revisores Oficias de Contas CRC

Colaço, Rosa, Carrilho & Associados, SROC, Lda.”Ata nº 2 da AG 15-07-2010 15.600,00

Quadro 19 – Remuneração anual da SROC

(valores em euros)

NomeRemuneração anual

Bruta Redução (Lei OE) Bruta após reduções

Sociedade de Revisores Oficias de Contas CRC Colaço, Rosa, Carrilho & Associados, SROC, Lda.

17.250,00 1.650,00 15.600,00

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RC 2014_59

Auditores externos

Quadro 20 – Identificação dos auditores externos

(valores em euros)

Identificação do auditor externo SROC/ROC Contratação Remuneração Anual

NomeN.º inscrição

na OROC

N.º registo

na CMVMData Período

Valor da prestação de

serviços

Redução (Lei OE)

Bruta após reduções

Ernest & Young Audit

Sociedade - SROC178 9011 02-06-2014

Iniciou em 2014 e mantém-se

em vigor até ao fecho do

exercício contabilístico

(1) 11854,00 n.a. n.a.

(1) inclui 1.250 € referente à auditoria ao OPT 2015

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Transações com partesrelacionadas e outras

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RC 2014_63

Transações com partes relacionadas e outras Informação sobre contratação

Nos procedimentos desenvolvidos no ano de 2014 para a formação de contratos abrangidos pelo Código dos Contratos Públicos pela Valorsul S.A. foram observadas as normas de contratação pública consagradas no Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com a redação conferida pela Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro e pela Lei n.º 3/2010, de 27 de abril.

Em matéria de contratação pública, cumpre assinalar que na atividade desenvolvida pela Valorsul S.A. foi implementada a orientação vertida no Despacho n.º 438/10 - SETF, de 10 de maio de 2010, transmitida pela Comissão Executiva da Valorsul S.A., em cumprimento do estabelecido no Ofício Circular n.º 6132, da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, de 6 de agosto de 2010, que determina que nos contratos de prestação de serviços de valor igual ou superior a € 125.000 (cento e vinte e cinco mil euros) devem ser cumpridas as seguintes formalidades:

• A adjudicação deve ser precedida de justificação da necessidade de contratar, tanto do ponto de vista económico, como da ausência de soluções internas, bem como da explicitação dos objetivos que se pretende alcançar; • Os resultados obtidos sejam objeto de avaliação; • Os desvios quanto à realização temporal e financeira sejam justificados.

Em cumprimento do disposto no artigo 472.º, n.º 2, do Código dos Contratos Públicos, até 31 de março de 2015 será submetido à Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E., o reporte estatístico relativo aos contratos de aquisição e locação de bens e de aquisição de serviços abrangidos pelo Código dos Contratos Públicos celebrados pela Valorsul S.A. no ano de 2014.

O relacionamento das empresas participadas com a unidade de serviços partilhados, a AdP Serviços Ambientais, SA, funciona com base numa relação in house estabelecida com base num modelo relacional aprovado pela AdP – Águas de Portugal SGPS, SA.

Informação sobre fornecedores relevantes

Os principais fornecedores externos da Valorsul constam do quadro apresentado abaixo:

Quadro 21 – Fornecedores relevantes da Valorsul

(valores em euros)

EntidadeValor faturado

2014 2013 2012

Galp Gás Natural, SA 4.547.864,45 3.802.729,52 2.328.150,79

Valorlis, SA 1.407.567,56 1.231.799,89 1.129.271,11

Petrogal - Petróleos de Portugal, SA 1.357.161,17 1.465.387,23 1.489.109,00

Egeo - Tecnologia e Ambiente, SA 908.856,21 42.329,06 0,00

Cespa Portugal, SA 741.991,94 3.140,49 536.092,65

Iberdrola Clientes, S.A.U. 738.981,89 0,00 0,00

Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, SA 639.794,00 1.268.825,30 728.080,98

Edp Comercial - Comercialização de Energia, SA 0,00 1.157.178,10 957.058,84

Cne - Cimentos Nacionais e Estrangeiros, SA 0,00 0,00 335.256,28

Lusical - Compª Lusitana de Cal, SA 0,00 0,00 323.156,17

Edp Serviço Universal, SA 0,00 0,00 95.537,00

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Cumprimentodos princípiosdo bom governo

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RC 2014_67

Cumprimento dos princípios do bom governo A governação da VALORSUL, S.A. respeita os Princípios de Bom Governo das empresas do Setor Empresarial do Estado.

No Quadro seguinte é efetuada uma avaliação do grau de cumprimento dos Princípios do Bom Governo a que se encontram sujeitas as empresas que integram o Setor Empresarial do Estado.

Quadro 22 – Cumprimento dos princípios de bom governo

Missão, objetivos e princípios gerais de atuação

Princípios Grau de cumprimento Fundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Cumprir a missão e os objetivos que tenham sido determinados para a empresa, de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, procurando salvaguardar e expandir a sua competitividade, respeitando os princípios de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, serviço público e satisfação das necessidades da coletividade que lhe tenham sido fixados.

Total

• A Valorsul, S.A. cumpre a sua missão e os objetivos fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente.

• Anualmente é apresentado no Relatório e Contas / Caderno de Sustentabilidade uma avaliação da atividade desenvolvida.

• Proceder à enunciação e divulgação da sua missão, dos seus objetivos e das suas políticas.

Total

• A divulgação da missão da Valorsul, S.A., dos seus objetivos e das políticas desenvolvidas é realizada através do seu Relatório e Contas/ Caderno de Sustentabilidade anual, do sítio da empresa na internet, e do portal do colaborador.

• Elaborar planos de atividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis, tendo em conta o cumprimento da missão e dos objetivos definidos.

Total

• A Valorsul, S.A. elabora anualmente o seu plano de atividades e orçamento de acordo com os recursos e fontes de financiamento disponíveis e considerando a sua missão e objetivos fixados.

• Definir estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental, estabelecendo os objetivos a atingir e os respetivos instrumentos de planeamento, execução e controlo.

Total

• A Valorsul, S.A., definiu de forma organizada a estratégia e os princípios para alcançar a posição de um ator principal no palco da sustentabilidade.

• A estratégia de sustentabilidade da Valorsul, S.A. encontra-se disponível no seu Relatório e Contas/ Caderno de Sustentabilidade anual, no sítio da empresa na internet e do Portal do Colaborador

• Adotar planos de igualdade, após diagnóstico da situação, de forma a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as discriminações e a permitir a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional.

Total

• A Valorsul, S.A. preconiza a diversidade garantindo a igualdade de oportunidades aos seus colaboradores e promovendo a integração de pessoas com deficiência.

• A Valorsul, S.A. foi das primeiras empresas portuguesas a subscrever o Código de Conduta de Empresas e VIH.

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RC 2014_68

Missão, objetivos e princípios gerais de atuação

Princípios Grau de cumprimento Fundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Informar anualmente os membros do Governo, a tutela e o público em geral de como foi prosseguida a missão, do grau de cumprimento dos objetivos, de como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos do serviço público, e de como foi salvaguardada a sua competitividade.

Total

• A Valorsul, S.A. cumpre na íntegra as obrigações de reporte de informação anual e ao público em geral e aos acionistas, cabendo à AdP o reporte de informação anual consolidada à tutela.

• Anualmente, é apresentado no Relatório e Contas/ Caderno de Sustentabilidade uma avaliação da atividade desenvolvida.

• Cumprir a legislação e a regulamentação em vigor, devendo o seu comportamento ser eticamente irrepreensível no que respeita à aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral, nomeadamente relativas à não discriminação e à promoção da igualdade entre homens e mulheres.

Total

• A atividade da Valorsul, S.A. é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares, éticas, deontológicas e boas práticas.

• Neste contexto, a Valorsul, S.A. adota um comportamento eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza fiscal, de combate ao branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral.

• Tratar com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo para a sua valorização profissional.

Total

• A Valorsul, S.A. aposta na formação dos seus colaboradores, desenvolvendo as suas competências e potenciando novos desafios e oportunidades profissionais internas.

• A Valorsul, S.A. possui também um plano anual de valorização profissional, que permite aos seus colaboradores alargarem o seu portefólio de conhecimentos e competências.

• Tratar com equidade todos os clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos. Estabelecer e divulgar os procedimentos adotados no que se refere à aquisição de bens e serviços e adotar critérios de adjudicação, assegurando a eficiência das transações realizadas e a igualdade de oportunidades para todos os interessados habilitados para o efeito.

Total

• A Valorsul, S.A. respeita toda a legislação vigente referente à matéria de aquisição de bens e serviços e tem implementado um conjunto de boas práticas internas orientadas por princípios de economia, eficácia e de igualdade de oportunidades e com vista à salvaguarda da transparência, publicidade e concorrência.

• Divulgar anualmente as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado, bem como uma lista dos fornecedores que representem mais de 5% do total dos fornecimentos e serviços externos, se esta percentagem corresponder a mais de um milhão de euros.

Total

• A Valorsul, S.A. divulga anualmente as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado, bem como uma lista dos fornecedores que representem mais de 5% do total dos fornecimentos e serviços externos, se esta percentagem corresponder a mais de um milhão de euros, através do seu Relatório e Contas/ Caderno de Sustentabilidade anual e no sítio da empresa na internet..

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RC 2014_69

Missão, objetivos e princípios gerais de atuação

Princípios Grau de cumprimento Fundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Conduzir com integridade os negócios da empresa, devendo ser adequadamente formalizados, não podendo ser praticadas despesas confidenciais ou não documentadas.

Total

• O Grupo AdP pauta a sua atuação por uma conduta íntegra na realização dos negócios, refutando veementemente práticas menos éticas.

• O Código de Conduta e Ética do Grupo AdP subscrito pela Valorsul expressa o seu compromisso com uma conduta ética e transparente nos seus relacionamentos internos e externos, tendo como objetivo o reforço dos padrões éticos aplicáveis a todos os agentes e contribuindo para um desenvolvimento sustentável consolidado.

• Adicionalmente, foi elaborado o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da Valorsul, S.A., o qual visa reforçar o compromisso individual de cada colaborador com as boas práticas no que respeita a relações com terceiros.

• A Valorsul, S.A. desenvolveu a sua avaliação do cumprimento dos Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, que entrou em vigor em 2010, através do preenchimento de questionário desenvolvido e realizado sob a responsabilidade da Auditoria Interna e Controlo de Risco, órgão funcional da AdP, SGPS.

• Ter ou aderir a um código de ética, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos, divulgando aos colaboradores, clientes, fornecedores e público em geral.

Total

• O Código de Conduta e Ética do Grupo AdP subscrito pela Valorsul encontra-se disponível no portal da empresa na internet e no portal do colaborador.

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RC 2014_70

Estruturas de administração e fiscalização

Princípios Grau decumprimento Fundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem: • Deter órgãos de administração e de fiscalização ajustados à dimensão e complexidade da empresa, de forma a assegurar a eficácia do processo de tomada de decisão e a garantir uma efetiva capacidade de supervisão, não devendo exceder o número de membros em empresas privadas de dimensão equivalente e do mesmo setor de atividade.

Total

• Cumprindo o disposto na legislação aplicável, a dimensão dos órgãos de administração e fiscalização da Valorsul, S.A. estão perfeitamente ajustados à complexidade da sua missão, perfeitamente alinhados com a estratégia definida para o Grupo empresarial AdP, assegurando a eficácia do processo de tomada de decisão e garantindo uma autêntica capacidade de supervisão enquadrada no setor em que se insere.

• Ter um modelo de governo que assegure a efetiva segregação de funções de administração executiva e de fiscalização, devendo, no caso das empresas de maior dimensão e complexidade, a função de supervisão ser responsabilidade de comissões especializadas, entre as quais uma comissão de auditoria ou uma comissão para as matérias financeiras, de acordo com o modelo adotado. Os membros não executivos dos órgãos de administração, os membros do conselho geral e de supervisão devem emitir anualmente um relatório de avaliação do desempenho individual dos gestores executivos, assim como uma apreciação global das estruturas e dos mecanismos de governo em vigor na empresa.

Total

• O Modelo de Governo da Valorsul, S.A., em alinhamento com o definido para as empresas participadas do Grupo AdP, que assegura a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade pelos seguintes Órgãos Sociais:

• A Assembleia Geral;• O Conselho de Administração;• O Conselho Fiscal;• O ROC.

• Os Administradores Não Executivos emitem anualmente um relatório sobre o desempenho dos Administradores Executivos.

• O Conselho Fiscal emite anualmente um relatório e parecer sobre os documentos de prestação de contas. Ambos os relatórios anuais são publicados no Relatório e Contas da empresa.

• Ter as contas auditadas anualmente por entidades independentes, observando padrões idênticos aos que se pratiquem para as empresas admitidas à negociação em mercado regulamentado. Os membros não executivos dos órgãos de administração, os membros do conselho geral e de supervisão deverão ser os interlocutores da empresa junto dos auditores externos, competindo-lhes proceder à sua seleção, à sua confirmação, à sua contratação e à aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria, que deve ser concedida apenas se não estiver em causa a independência dos auditores.

Total

• A auditoria anual às contas da Valorsul, S.A. é efetuada por entidade independente externa, que tem como interlocutores privilegiados a Administração, o Conselho Fiscal e a Direção Administrativa e Financeira.

• De acordo com o estipulado na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, a seleção e contratação do auditor externo é da responsabilidade da AdP, SGPS, e dentro desta, dos membros não executivos do Conselho de Administração, que asseguram as suas condições de independência.

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RC 2014_71

Estruturas de administração e fiscalização

Princípios Grau decumprimento Fundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Promover a rotação e limitação de mandatos dos membros dos seus órgãos de fiscalização

Total

• Os membros dos Órgãos Sociais da Valorsul, S.A. são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos.

• No entanto, por imposição legal e estatutária o número de renovações consecutivas não pode exceder o limite de três.

• O órgão de administração deve criar e manter um sistema de controlo adequado, de forma a proteger os investimentos da empresa e os seus ativos, devendo abarcar todos os riscos relevantes assumidos pela empresa.

Total

• A gestão de risco enquanto pilar do Governo das Sociedades, foi incorporada em todos os processos de gestão, tendo sido assumida como uma preocupação constante de todos os gestores e colaboradores da empresa.

• Neste contexto, a Valorsul, S.A. está sujeita ao controlo da auditoria interna e controlo de risco – corporativo - que tem como principais objetivos a identificação dos fatores de risco ao nível das principais atividades empresariais e dos respetivos controlos-chave para reduzir ou eliminar o seu impacte.

Remunerações e outros direitos

Princípios Grau decumprimento Fundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Divulgar publicamente em cada ano, nos termos da legislação aplicável, as remunerações totais, variáveis e fixas, auferidas por cada membro do órgão de administração e do órgão de fiscalização, distinguindo entre funções executivas e não executivas.”

Total

• A divulgação pública das remunerações totais, variáveis e fixas, auferidas por cada membro dos diversos órgãos sociais da Valorsul, S.A. consta do Relatório de Governo Societário e do portal da empresa na internet.

• Divulgar anualmente todos os benefícios e regalias, designadamente quanto a seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefícios concedidos pela empresa.

Total

• A divulgação anual de todos os benefícios e regalias de cada membro dos diversos órgãos sociais da Valorsul, S.A. consta do Relatório de Governo Societário e do portal da empresa na internet.

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RC 2014_72

Prevenção de conflitos de interesse

Princípios Grau decumprimento Fundamentação

Os membros dos órgãos sociais das empresas públicas devem:

• Abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas.

Total

• Os membros do Conselho de Administração da Valorsul, S.A. têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam essas mesmas normas na sua atividade.

• No início de cada mandato, sempre que se justificar, os membros dos órgãos sociais devem declarar ao órgão de administração, ao órgão de fiscalização e à Inspeção-Geral de Finanças, quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa, assim como relações relevantes que mantenham com fornecedores, clientes, instituições financeiras ou outros parceiros de negócio, que possam gerar conflitos de interesse.

Total

• Não existem incompatibilidades entre o exercício dos cargos de administração na Valorsul, S.A. e os demais cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração.

• Os membros do Conselho de Administração da Valorsul, S.A. cumprem todas as disposições legais relativas à comunicação dos cargos exercidos em acumulação.

• Os membros do Conselho de Administração, de acordo com o estipulado no Estatuto do Gestor Público, comunicaram à Inspeção-Geral de Finanças todas as participações e interesses patrimoniais que detinham, direta ou indiretamente, nas empresas onde exercem funções.

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Análisede sustentabilidadeda empresa nos domínios económicos, social e ambiental

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RC 2014_77

Análise de sustentabilidade da empresanos domínios económicos, social e ambiental A atividade da Valorsul está assente nestes três pilares, valores que são transversais a todas as atividades da empresa: respeito pelo ambiente; bem estar e justiça social; prosperidade económica.

A Valorsul tem implementado um Sistema de Gestão Integrada (SGI) de Ambiente, Segurança e Saúde do Trabalho e Qualidade (segundo os referenciais NP EN ISO 14001, OHSAS 18001 e NP EN ISO 9001, respetivamente), com o intuito de dotar a organização de um instrumento de gestão que lhe permita estabelecer objetivos de melhoria contínua e demonstrar um sólido desempenho ambiental, de segurança e saúde do trabalho e de qualidade de todos os serviços e produtos que fornece.

Este sistema foi inicialmente implementado na sede e em todas as instalações da região de Lisboa e encontra-se certificado em Ambiente, Segurança e Qualidade no âmbito das atividades desenvolvidas. Numa fase mais recente, o SGI foi também implementado nas instalações da região do Oeste.

É intenção da Valorsul que o Ambiente, a Segurança e Saúde do Trabalho e a Qualidade sejam, cada vez mais, partes integrantes do sistema global de gestão da empresa.

De entre as variadas vantagens internas e externas decorrentes da implementação deste sistema, salienta-se a melhoria da satisfação dos clientes, a redução dos riscos de acidentes e de doenças profissionais, a redução de impactes ambientais, a melhoria da satisfação e motivação dos colaboradores pela promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável, o aumento da confiança das partes interessadas (colaboradores, comunidade, clientes, fornecedores, acionistas, entre outros), maior eficácia e proatividade ao nível do planeamento operacional, redução de custos e melhoria contínua do desempenho da organização.

Anualmente, a Valorsul publica informação de sustentabilidade com o objetivo de revelar o que faz em prol do Ambiente, da Sociedade e da sua sustentabilidade financeira. É um relato voluntário e diversificado das atividades da empresa para poder mostrar tudo o que a Valorsul é e faz, mesmo para além da sua atividade principal. Essa informação consta do Caderno de Sustentabilidade que constitui um dos anexos ao Relatório e Contas.

Para além da atividade de tratamento e valorização de resíduos, a VALORSUL abraça outros projetos em parceria com os municípios e entidades da sua área de intervenção. Estes programas e iniciativas de âmbito ambiental têm impacto positivo nas populações vizinhas e dão continuidade à política de sustentabilidade levada a cabo pela Valorsul.

O Conselho de Administração,

João Pedro Cortez de Moraes RodriguesJoão Eduardo Fernandes FigueiredoMiguel Santiago Aranda da SilvaSérgio Cantante Faria de BastosMaria Madalena Monteiro Garcia PresumidoFernando José da CostaTomás Joaquim de Oliveira SerraMaria José de Andrade Lages Ângelo Horácio de Carvalho MesquitaRui Manuel Gonçalves LourençoJosé António da Silva de OliveiraAndré Filipe dos Santos Matos Rijo

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