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Relatório de Governo Societário 2014

Relatório de Governo Societário 2014 - adnorte.pt · Respeitar integralmente todos os requisitos da legislação aplicável, das normas ISO9001, NP4397/OHSAS18001, ISO14001, NP

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Relatório de Governo Societário 2014

AdDP - Águas do Douro e Paiva, S.A.Relatório de Governo Societário 2014

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Índice

Relatório de GovernoSocietárioI1. Missão, Objectivos e Políticas

I2. Estrutura de Capital

I3. Participações Sociais e Obrigações Detidas

I4. Orgãos Sociais e Comissões

I4.1. Mesa da Assembleia Geral

I4.2. Administração e Supervisão

I4.3. Fiscalização

I4.4. Revisor oficial de Contas (ROC)

I4.5. Auditor externo

I5. Organização interna

I5.1. Estatutos e Comunicações

I5.2. Controlo Interno e Gestão de Riscos

I5.3. Regulamentos e Códigos

I5.4. Sítio da Internet

I6. Remunerações

I6.1. Competência para a determinação

I6.2. Comissão de fixação de Remunerações

I6.3. Estrutura das Remunerações

I6.4. Divulgação das Remunerações

I7. Transações com Partes Relacionadas e Outras

I8. Análise de sustentabilidade

I9. Avaliaçõa do Governo Societário

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Relatório de Governo Societário

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Relatório de Governo Societário

I. Missão, Objetivos e Políticas

Missão

Conceber, construir e gerir o sistema de captação, tratamento e adução de água “em alta” do Grande Porto Sul, garantindo aos Municípios aderentes o fornecimento das quantidades necessárias de um produto de qualidade através de processos de produção eficientes e respeitadores dos valores sociais e ambientais mais elevados.

Visão

Ser uma empresa de referência no setor da indústria da água e um instrumento eficaz para o desenvolvimento da região em que se insere.

Política Empresarial

A Águas do Douro e Paiva, assumindo o compromisso de contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentado dos serviços do abastecimento de água e para a concretização das metas estabelecidas para o setor, coloca o seu empenho no cumprimento das obrigações e responsabilidades sociais para com os acionistas, clientes, colaboradores, concedente, fornecedores e comunidade.Consciente do seu papel como instrumento de desenvolvimento da região em que se insere, a empresa assume ainda a promoção da proteção do meio ambiente e a sua valorização junto da comunidade.

Neste contexto, a AdDP aplica uma estratégia de negócio assente nos seguintes princípios:

• Satisfação do ClienteManter a satisfação do Cliente, antecipando e correspondendo às suas necessidades e expectativas, e estabelecer parcerias, com vista à melhoria do serviço prestado aos consumidores;

• Motivação dos ColaboradoresPromover o desenvolvimento pessoal e profissional dos Colaboradores, através da adequação de competências, sensibilização, formação e melhoria das condições de trabalho, fomentando o seu envolvimento, responsabilidade individual e criatividade;

• Gestão Responsável dos ProcessosAssegurar a otimização dos processos procurando garantir a qualidade e segurança do produto, a continuidade do fornecimento, o uso eficiente e sustentável dos recursos, a minimização dos impactos ambientais e riscos de segurança, bem como a prevenção da poluição, dos acidentes graves com substâncias perigosas utilizadas, das lesões, dos ferimentos e dos danos para a saúde dos colaboradores, ou outros que trabalhem em nome ou ao serviço da AdDP, e da comunidade envolvente; Assegurar a disponibilidade de informação e dos recursos necessários ao cumprimento dos objetivos e metas, os quais visam a utilização mais eficiente da energia e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, e assegurar a aplicação de critérios de eficiência energética na conceção e aquisição de produtos e serviços, quando economicamente viável;Respeitar integralmente todos os requisitos da legislação aplicável, das normas ISO9001, NP4397/OHSAS18001, ISO14001, NP EN ISO/IEC 17025, SA8000, ISO50001 e outros que a AdDP subscreva;

• Melhoria Contínua e InovaçãoApostar na aprendizagem permanente e no aprofundamento do conhecimento, como forma de assegurar a investigação, o desenvolvimento e a inovação imprescindíveis à melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrada da AdDP, nas vertentes de qualidade, ambiente, energia, segurança e responsabilidade social;

• Comunicação de DesempenhoAdotar uma postura de transparência partilhando, com as partes interessadas, a política empresarial, os objetivos estabelecidos e o desempenho atingido nas diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável: económica, social e ambiental.

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Posicionamento e estratégia adotada

Considerando, quer a Missão e a Política Empresarial, quer a Visão apresentadas, assim como as orientações corporativas do Grupo AdP, a AdDP prosseguirá a sua função estruturante no domínio do ambiente, contribuindo para a gestão dos recursos disponíveis na região.

Assume como princípio incontornável a criação de condições para a cobertura integral dos custos do serviço, como forma de garantir a sustentabilidade do setor enquanto obrigação imperiosa perante as gerações futuras, pelo que pretende otimizar a gestão e a ecoeficiência, numa perspetiva de racionalização dos custos.

Assim, a AdDP, consciente das suas responsabilidades, prosseguirá com a sua missão de conceber, construir e gerir as infraestruturas do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Sul do Grande Porto, visando:

• Assegurar a sustentabilidade económica e financeira do Sistema Multimunicipal;• Contribuir para a prossecução das políticas públicas e objetivos nacionais do domínio do ambiente;• Desenvolver a cultura de grupo na empresa concessionária do Sistema Multimunicipal.

Objetivos e indicadores de gestão

Não foram fixados objetivos e indicadores de gestão para 2014.

Fatores chave de sucesso

As atividades da AdDP, assim como as de todas as empresas do Grupo AdP, estão sujeitas a um conjunto de fatores chave que impactam nos resultados dos quais destacamos:

• Revisão do enquadramento legislativo de organização do setor;• Exigências ambientais, nacionais e comunitárias, relevantes num quadro de contenção de gastos no setor público;• Forte relevância do preço da energia, enquanto variável não controlável e que constitui, no conjunto dos gastos operacionais, a

rúbrica mais relevante dos Fornecimentos e Serviços Externos;• Atuação do Regulador Setorial, com independência assegurada e poderes sucessivamente acrescidos, em que se inclui

a corresponsabilização pelo desenho de soluções com forte impacto na sustentabilidade económico-financeira, ambientale comportamental;

• Definição de uma moldura legal sólida de recuperação de desvios tarifários;• Gestão do equilíbrio relacional com os parceiros municipais na sua dupla condição de acionistas e utilizadores dos sistemas;• Regularização, pela via de negociação de acordos de pagamento, de elevados montantes de dívidas vencidas de clientes municipais,

num contexto de forte restrição orçamental autárquico;• Acesso ao cash-flow do utilizador final e medidas que assegurem esse acesso progressivo, num contexto em que, em parte

significativa do território, o Grupo AdP não gere o ciclo integrado da água (alta e baixa) e em que a criticidade do serviço nãopermite a interrupção do fornecimento por falha de pagamento municipal do serviço;

• Forte assimetria e insuficiência (em alguns sistemas) tarifária ao utilizador final e consequência no incumprimento de pagamentodo serviço de alguns sistemas em baixa a sistemas em alta geridos pelo Grupo AdP;

• Forte assimetria de viabilidade económico-financeira entre sistemas mais densamente populosos e sistemas extensos e debaixa demografia;

• Enquadramento macroeconómico do país, enquanto fator determinante nas condições de acesso e custo de capital;• Criticidade, por forma a garantir níveis de acessibilidade tarifária aceitáveis, do acesso a financiamento comunitário a fundo

perdido para comparticipar os elevados investimentos associados à infraestruturação exigida pelos planos estratégicosestabelecidos para o setor ;

• Capacidade de atrair os meios humanos necessários em face das restrições impostas ao setor público.

2. Estrutura de capital

Em cumprimento do disposto no nº 5 do art.º 447º e do nº 4 do art.º 448º do Código das Sociedades Comerciais vem-se informar que os membros dos Órgãos Sociais não detêm ações da Sociedade e que o Capital Social da Águas do Douro e Paiva, S.A. era, em 31 de dezembro de 2014, integralmente detido pelos acionistas que constam do quadro seguinte.

Em cumprimento do disposto no nº 4 do art.º 448º do Código das Sociedades Comerciais, apresenta-se a estrutura acionista da Águas do Douro e Paiva, S.A., com o nº de ações com o valor nominal de 5,00€ (cinco euros) detidas por cada acionista bem como a participação de cada um no Capital Social da Águas do Douro e Paiva, S.A.

Estrutura acionista da Águas do Douro e Paiva, SA:

Acionistas % N.º Ações Capital Realizado

AdP - Águas de Portugal, 36PS, S.A. 51,00 2.132.055 10.660.275

Município de Amarante 2,99 124.800 624.000

Município de Arouca 0,29 11.997 59.985

Município de Baião 0,53 22.200 111.000

Município de Castelo de Paiva 0,27 11.084 55.420

Município de Cinfães 0,16 6.884 34.420

Município de Espinho 1,43 59.870 299.350

Município de Gondomar 4,03 168.437 842.185

Município de Maia 2,71 113.361 566.805

Município de Matosinhos 5,39 225.512 1.127.560

Município de Oliveira de Azeméis 1,63 68.321 341.605

Município de Ovar 0,91 38.075 190.375

Município de Porto 13,31 556.244 2.781.220

Município de Stª. Maria da Feira 2,33 97.254 486.270

Município de S. João da Madeira 0,37 15.531 77.655

Município de Valongo 2,75 115.048 575.240

Município de Vila Nova de Gaia 5,44 227.382 1.136.910

Município de Paredes 1,53 63.945 319.725

Município de Lousada 0,69 28.665 143.325

Município de Felgueiras 1,15 48.265 241.325

Município de Paços de Ferreira 1,09 45.570 227.850

Total 100,00 4.180.500 20.902.500

Não existem limitações diretas à transmissibilidade das ações da AdDP, salvo as previstas na Lei, designadamente no DL 133/2013, de 3 de outubro.

Não existem acordos parassociais que restrinjam a alienação de ações da AdDP.

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3. Participações sociais e obrigações detidas

No exercício de 2014, a AdDP não participou na aquisição e ou alienação de participações sociais. Em 2014, a AdDP pagou quotizações nas seguintes entidades:

• AdEPorto — Agência de Energia do Porto;• APDA — Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas;• APESB — Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental;• APRH — Associação Portuguesa de Recursos Hídricos;• ENERGAIA — Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto;• IAREN — Instituto da Água da Região Norte;• RELACRE — Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal;

Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não detêm quaisquer ações e obrigações emitidas pela sociedade AdDP, S.A.

Os membros do Conselho de Administração da AdDP têm conhecimento do regime de impedimentos definido na Lei n.º 64/93, de 26 de agosto, no Estatuto do Gestor Público - (Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na sua atual redação) e ainda das disposições decorrentes do Decreto-Lei nº 133/2013, de 3 de outubro, na sua redação atual. Têm ainda conhecimento da Lei n.º 4/83, de 2 de fevereiro na redação da Lei n.º 25/95, de 18 de agosto e ainda das Recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção, emanadas a 7 de novembro de 2012.

Em cumprimento das disposições que lhe são aplicáveis, os membros do Conselho de Administração da AdDP cumprem com as seguintes obrigações:

(i) entrega, junto da Inspeção-Geral de Finanças, de declaração contendo todas as participações e interesses patrimoniais quedetenham, direta ou indiretamente na empresa, bem como cargos, funções e atividades profissionais que exerçam (artigo 22º, n.º9 do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março);

(ii) entrega da Declaração de Património e Rendimentos junto do Tribunal Constitucional (Lei n.º 4/83 de 2 de fevereiro, na redaçãoda Lei n.º 25/95, de 18 de agosto, Decreto-Regulamentar nº 1/2000, de 9 de março e ainda Lei 28/82 de 15 de novembro);

(iii) entrega à Procuradoria-Geral da República de Declaração de Inexistência de Incompatibilidades ou Impedimentos (artigo 11ºda Lei n.º 64/93 de 26 de agosto e artigo 22º, n.º 8 do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na sua atual redação);

(iv) não intervenção em deliberações quando nelas tenha interesse, direta ou indiretamente (artigo 22º, n.º 7 do Decreto-Lei n.º71/2007, de 27 de março, na sua atual redação);

(v) cumprimento das demais disposições previstas no Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na sua atual redação, e no Códigodas Sociedades Comerciais relacionadas com esta matéria.

Relativamente à existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações e a sociedade, referem-se os contratos de fornecimento assinados entre a AdDP e os municípios acionistas, aquando da assinatura do Contrato de Concessão.

4. Órgãos sociais e comissões

4.1. Mesa da Assembleia-Geral

Tendo em conta o estipulado no nº 1 do artigo 14º dos Estatutos da Sociedade, a Mesa da Assembleia-Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.

A Assembleia-Geral é convocada e dirigida pelo Presidente da Mesa ou, na sua ausência ou impedimento, pelo Vice-Presidente. Todos os membros são eleitos por um período de três anos, em Assembleia-Geral.

Os membros da Mesa da Assembleia-Geral foram eleitos em Assembleia-Geral de acionistas, de 10 de março de 2010, para o mandato 2010/2012. Em 2013 não houve lugar à eleição dos órgãos sociais pelo seguinte motivo: “… encontrando-se prevista a agregação dos sistemas multimunicipais, não seria conveniente, neste momento, a eleição dos órgãos sociais para um novo mandato, sendo certo que os órgãos sociais existentes se mantêm em plenitude de funções”.

A Mesa da Assembleia-Geral em funções durante o ano de 2014 teve a seguinte composição e auferiu os seguintes rendimentos:

Mandato Cargo NomeRemuneração Anual (€)

Fixada (1) Bruto Pago

2010 - 2012 Presidente Arménio da Assunção Pereira 575 -2010 - 2012 Vice-Presidente Carlos Jorge Teixeira 443 -2010 - 2012 Secretário Paulo Manuel Marques Fernandes 295 590 (3)

(1) Valor da senha de presença fixada.(2) Não houve lugar a pagamento devido às pessoas em causa serem aposentadas.(3) Valor relativo à presença na AG 2013 e na AG 2014.

4.2. Administração e Supervisão

4.2.1. Modelo de Governo Adotado

Nos termos do n.º 1 do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração é composto por três a cinco Administradores, sendo um Presidente e os restantes Vogais. O Conselho de Administração é eleito pela Assembleia-Geral, que designa também o seu Presidente de entre os Administradores eleitos. O Conselho de Administração é eleito por períodos de três anos, podendo ser reconduzido.

Os membros dos órgãos sociais consideram-se empossados logo que tenham sido eleitos, permanecendo em funções até à posse dos membros que os venham substituir, ressalvando-se os casos previstos na lei, nomeadamente, de suspensão, destituição ou renúncia.

Por deliberação da Assembleia-Geral de 10 de março de 2010, foi eleito o Conselho de Administração para o triénio 2010/2012, composto por cinco membros, três executivos e dois não executivos. Em 2013 não houve lugar à eleição dos órgãos sociais pelo seguinte motivo: “… encontrando-se prevista a agregação dos sistemas multimunicipais, não seria conveniente, neste momento, a eleição dos órgãos sociais para um novo mandato, sendo certo que os órgãos sociais existentes se mantêm em plenitude de funções”.

Nos termos do artigo 20º dos Estatutos da Sociedade, a gestão corrente pode ser delegada numa Comissão Executiva composta por três membros. A constituição da Comissão Executiva e a definição do âmbito das suas funções é da competência do Conselho de Administração. Por deliberação do Conselho de Administração da AdDP, de dia 6 de abril de 2010, e nos termos do artigo 20º, dos Estatutos da Sociedade, e do nº 3, do artigo 407º, do Código das Sociedades Comerciais, foi deliberado criar uma Comissão Executiva.

A Comissão Executiva da AdDP tem as seguintes competências delegadas:

a) Gerir os negócios e praticar todos os atos e operações relativas ao objeto social que não sejam da competência reservada doConselho de Administração (art.º406 do Código das Sociedades Comerciais);

b) Estabelecer a organização técnico-administrativa da Sociedade e introduzir nela as modificações que se revelem necessárias; c) Estabelecer as normas de funcionamento interno; d) Lançamento de concursos e consultas ao mercado para contratação de empreitadas de obras públicas, fornecimento de bens e

prestação de serviços previstas no Plano Plurianual da empresa, conforme as disposições legais aplicáveis e dentro dos valoreslimite previstos nas alíneas e) e f), consoante o caso aplicável;

e) Adjudicação de empreitadas de obras públicas, nos termos da legislação, em vigor até ao valor de € 150.000 (cento e cinquentamil euros);

f) Adjudicação de estudos e projetos, fiscalização de empreitadas e fornecimentos de bens e outros serviços até ao valor de €75.000 (setenta e cinco mil euros);

g) Celebração, acompanhamento e controlo dos contratos de empreitada e de prestações de serviço celebrados para a prossecuçãodo objetivo social da empresa;

h) Negociação, aquisição, expropriação e indemnização de direitos sobre imóveis, servidão e/ou propriedade, até ao valor de €75.000 (setenta e cinco mil euros), por parcela de terreno, resultante de relatórios de avaliação tecnicamente fundamentados eelaborados por perito de lista oficial;

i) No âmbito de procedimentos de formação de contratos públicos, a prestação de esclarecimentos e pronúncia sobre errose omissões apresentados pelos interessados com base em informação elaborada pelo Júri do Procedimento bem como, a suanotificação aos interessados, seja ou não da sua competência a decisão de contratar ;

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j) No âmbito de procedimentos de formação de contratos públicos, a aprovação das minutas dos contratos a celebrar bem comoa sua notificação ao adjudicatário, seja ou não da sua competência a decisão de contratar ;

l) Elaboração de proposta dos relatórios de gestão anuais, orçamentos, planos de atividades, estudos económicos e outrosdocumentos de cariz semelhante, para aprovação pelo CA;

k) Supervisão da atividade dos órgãos da empresa; m) Constituir mandatários, com os poderes que julgar convenientes, no âmbito dos poderes delegados; n) Definição de áreas de administração de que ficarão especialmente encarregues os seus membros e distribuição por estes

de tais áreas; o) Abrir e movimentar contas, tanto a débito como a crédito em quaisquer instituições de crédito e outros títulos de crédito,

nomeadamente letras e livranças até ao limite de € 500.000 (quinhentos mil euros), incluindo o saque e endosso de chequessem qualquer limite;

p) Praticar qualquer ato de gestão urgente da competência do Conselho de Administração que não caiba, por lei, às suas competênciasexclusivas, sendo sempre sujeito a posterior ratificação daquele órgão.

Comissão ExecutivaAtualmente, a Comissão Executiva é constituída pelos seguintes membros do Conselho de Administração:Álvaro António Magalhães Ferrão de Castello-Branco José Paulo Mendonça da Silva CarvalhoJoaquim Sérgio Hora Lopes

4.2.2. Regras estatutárias

O Conselho de Administração é eleito em Assembleia-Geral que designa, nos termos do Estatuto de Gestor Público, a condição de executivo ou não executivo. A substituição de membros pode igualmente ser deliberada em Conselho de Administração, por cooptação, nos termos previstos no Código das Sociedades Comerciais, sem prejuízo de posterior ratificação pela Assembleia-Geral.

4.2.3. Composição do Conselho de Administração

Nos termos do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração é composto por três a cinco Administradores, e é eleito por períodos de três anos, podendo ser reconduzido por uma ou mais vezes, salvaguardada que seja o cumprimento da limitação de mandatos previstos no Estatuto de Gestor Público. O atual Conselho de Administração é composto por cinco membros.

Mandato Cargo NomeDesignação Legal da

Atual NomeaçãoNº de Mandatos Observações

2010 - 2012 Presidente Álvaro António Magalhães Ferrão de Castello-Branco Eleição em AG 1 (2)2010 - 2012 Vogal Executivo José Paulo Silva Carvalho Eleição em AG 2 (2)2010 - 2012 Vogal Executivo Sérgio Hora Lopes Eleição em AG 1 (2)2010 - 2012 Vogal Não Executivo Orlando de Barros Gaspar Eleição em AG 2 (2)2010 - 2012 Vogal Não Executivo António Gonçalves Bragança Fernandes Eleição em AG 1 (2)

(1) Desde a entrada em vigor do Estatuto do Gestor Público.(2) Encontrando-se prevista a agregação dos sistemas multimunicipais, não foram eleitos os órgãos sociais para um novo mandato, mantendo-se os órgãos sociais

existentes em plenitude de funções.

Relativamente à distinção de membros executivos e não executivos, vd. informação constante do quadro anterior. Não existe Conselho Geral e de Supervisão, nem Comissão de Auditoria.

4.2.4. Elementos curriculares dos membros do Conselho de Administração

Álvaro António Magalhães Ferrão de Castello-Branco

Formação Académica: Licenciado em Direito pela Universidade Católica do Porto e Doutorando em Ciência Política, Relações Internacionais e Cidadania na Universidade Lusófona do Porto. Frequentou o 2.º ano do curso de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Atividade Profissional Atual:Vogal do Conselho de Administração da AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A.; Presidente da Assembleia-Geral do Mercado Abastecedor do Porto; Presidente da Assembleia-Geral da Agência de Energia do Porto.

Experiência Profissional:1992/2001 – Exercício de advocacia; 2000/2005 - Deputado à Assembleia da República nas VIII, IX e X legislaturas; 2005/2012 – Vice- -presidente da Câmara Municipal do Porto e Administrador da LIPOR; 2006/2012 – Presidente do Conselho de Administração da Águas do Porto, EM; 2010/2012 – Presidente do Conselho de Administração da GOP – Gestão de Obras Públicas, EM.

Cargos ocupados noutras empresas do grupo: Vogal do Conselho de Administração da AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A.; Vogal do Conselho de Administração da AdP- Águas de Portugal Internacional- Serviços Ambientais, S.A.

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José Paulo Mendonça Silva Carvalho Joaquim Sérgio Hora Lopes

Formação Académica:Licenciado pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa em outubro de 1977, com curso de pós-licenciatura sobre “Mercados e Comercialização Agrícola” pelo Centro de Estudos de Economia Agrária do Instituto Gulbenkian de Ciência.

Atividade Profissional Atual: Administrador executivo das empresas Águas do Douro e Paiva, S.A. e SIMDOURO – Saneamento do Grande Porto, S.A., ambas do Grupo Águas de Portugal.

Experiência Profissional:Iniciou a carreira profissional em 1979, em Lisboa, na Divisão de Integração Europeia do Ministério da Agricultura onde, até 1986, teve responsabilidades ativas no processo de negociação para a adesão à Comunidade Económica Europeia e de assessoria direta nesta área ao respetivo Ministro. Entre 1981 e 1984, integrou o grupo de Assessoria ao M.A.P., Policy and Economics Studies Team do Projeto Procalfer, tendo colaborado com a USDA em Washington e trabalhado no Department of Agriculture Economics da Universidade de Arizona, Tucson, e no Food Research Institute da Universidade de Standford, S. Francisco, assim como publicado, em 1987, um trabalho na revista Economic Development and Cultural Change da Universidade de Chicago. Em janeiro de 1986 foi nomeado Conselheiro Principal da Representação Permanente de Portugal em Bruxelas, onde exerceu os cargos de Conselheiro Agrícola (1986/90), Conselheiro para as Relações Externas, Cooperação e Desenvolvimento (1991/92) e Conselheiro para o Ambiente (1993/96). Nestas áreas exerceu uma atividade de coordenação nas posições dos diferentes Ministérios e de auscultação dos interesses privados para construção da posição Nacional e posterior defesa e negociação da mesma junto dos parceiros comunitários. Integrou, neste período, as Delegações Nacionais aos Conselhos de Ministros Europeus das respetivas áreas. No âmbito da 1ª Presidência Portuguesa das Comunidades Europeias, em 1992, assegurou a presidência dos Setores Turismo, Produtos Base e Questões Comerciais, tendo presidido à Delegação Comunitária no Acordo Internacional da Borracha, Kuala Lumpur e no Acordo Internacional do Café, Londres. De setembro de 1996 a março de 2002 assume pelo Grupo Águas de Portugal o cargo de Administrador executivo na empresa Águas do Douro e Paiva e de Administrador não executivo na Águas do Cávado. Em março de 2002 é nomeado Administrador das empresas do Grupo Águas de Portugal no Brasil, na Prolagos Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Diretor Vice Presidente) e Águas do Brasil (Administrador). De setembro de 2004 a dezembro de 2011 exerceu o cargo de Administrador executivo da empresa NETDOURO – Gestão de Infraestruturas e Telecomunicações, S.A.

Cargos ocupados noutras empresas do Grupo:Vogal do Conselho de Administração da empresa SIMDOURO – Saneamento do Grande Porto, S.A.

Formação Académica:Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

Atividade Profissional Atual: Administrador executivo das empresas Águas do Douro e Paiva, S.A.

Experiência Profissional:A partir de 1974 foi docente em diversas escolas do ensino superior, Faculdade de Economia do Porto, ISSSP, ISAG, Faculdade de Economia e Gestão da UCP. Lecionou disciplinas das áreas de economia política, economia portuguesa, política social, planeamento e economia e gestão do ambiente. Concebeu e dirigiu a Pós-graduação “Gestão das Organizações e Desenvolvimento Sustentável da EGE - Escola de Gestão Empresarial. Entre 1982 e 1996 exerceu funções nos SMAS de Matosinhos, de que foi Diretor-Delegado entre 1994 e 1996. Entre abril de 1996/98 exerceu o cargo de Gestor do Programa Operacional do Ambiente e Interlocutor Sectorial do Ambiente para o Fundo de Coesão. Desde 1998 tem vindo a exercer funções como administrador de várias empresas do Grupo Águas de Portugal, nomeadamente, Águas do Douro e Paiva, S.A., Águas do Cávado, S.A., Águas do Mondego, S.A., Águas do Zêzere e Côa, S.A., SIMLIS, S.A., SIMRIA, S.A., Águas da Região de Aveiro, S.A. e na NETDOURO – Gestão de Infraestruturas e Telecomunicações, S.A.

Elaborou vários trabalhos sobre planeamento, integração europeia e fundos comunitários, economia do ambiente e da água bem como sobre a governação dos Serviços de Interesse Geral e Gestão de empresas da indústria da água. Publicou mais de uma dezena de artigos em várias revistas da especialidade: “Água e Resíduos”, “Água em Revista”, “Água e Ambiente” e “Indústria e Ambiente”.

Colaborou nos seguintes livros: “Abastecimento de Água em Portugal – O Mercado e os Preços” da Comissão Especializada de Legislação e Economia da APDA, Edição da APDA, Lisboa, 2004; “Lo público y lo Privado en la Gestión del Agua”; Ediciones del Oriente y del Mediterráneo, Junio de 2005, Madrid; “Água e Saneamento em Portugal – O Mercado e os Preços” da Comissão Especializada de Legislação e Economia da APDA, Lisboa, com edições de 2006, 2008, 2010 e 2012. É Presidente da Assembleia--Geral e membro da Comissão de Legislação e Economia da APDA.

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Orlando de Barros Gaspar António Gonçalves Brgança Fernandes

Formação Académica:Diplomado em Engenharia Civil e Minas.

Atividade Profissional Atual:Administrador não executivo das empresas Águas do Douro e Paiva, S.A., Vice-Presidente do Conselho Municipal do Ambiente da Câmara Municipal do Porto e Membro da Comissão de Toponímia.

Experiência/Carreira Profissional:Direção-Geral de Minas e Serviços Geológicos do Ministério da Economia, entre maio de 1954 a outubro de 1965; CAVEL (empresa privada), entre novembro 1965 e 28 de junho de 1966; Serviços Municipalizados da Câmara Municipal do Porto como Inspetor, entre 28 junho 1966 e agosto de 1992; Presidente da Assembleia Municipal de Alijó - Mandato de 1977 a 1979 (1º Mandato para a Autarquia); Assessor do Governador Civil de Vila Real, Camilo Botelho no ano de 1977; Vereador da Câmara Municipal de Alijó - Mandato de 1983 a 1985; Vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia - Mandato de 1986 a 1989 e Administrador dos SMAS de Gaia; Vereador da Câmara Municipal do Porto, com o Pelouro do Ambiente - Mandato de 1990 a 2001 e Vice-Presidente; Vogal do Conselho de Administração dos SMAS - Porto - Mandato de 1990 até 1992; Presidente do Conselho de Administração dos SMAS - Porto - Mandato de 1992 até 2001; Vogal do Conselho de Administração da Lipor - com início em 1990 até 2001; Vereador na oposição da Câmara Municipal do Porto - Mandato de 2002 a 2005; Foi Membro da Comissão Diretiva da Associação para o Desenvolvimento Regional (ADR), sócio fundador e Vice-Presidente da Assembleia-Geral; Administrador não executivo da NETDOURO – Gestão de Infraestruturas e Telecomunicações, S.A. – com início em maio de 2004 até dezembro de 2011.

Publicações:Ensaio sobre Animação Cultural e Desenvolvimento Comunitário - nov. 1976; Trabalhos publicados para a área do Saneamento Básico (Manual de Saneamento da Cidade do Porto – 1970. 2ª Edição – maio de 1983); Livro “Um Porto Socialista”, Porto dez.2003.

Formação Académica:Curso de Engenharia Civil - College of Technology, Cardiff, no País de Gales.U.K.

Atividade Profissional Atual:Presidente da Câmara Municipal da Maia; Membro do Comité das Regiões; Presidente do Conselho de Administração dos SMAS da Maia; Presidente do Conselho de Administração da Tecmaia - Parque da Ciência e Tecnologia da Maia, SA; Presidente do Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto; Presidente da Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericórdia da Maia; Vice-Presidente do Conselho Metropolitano do Porto (antiga Junta Metropolitana); Vice-Presidente da Mesa Assembleia Intermunicipal da LIPOR; Administrador não executivo da Águas do Douro e Paiva, SA e da Águas do Noroeste SA; Auditor de Defesa Nacional.

Experiência/Carreira Profissional:1972 - Companhia Sir Robert McAlpine & Son, Ltd – No País de Gales, em Cardiff, trabalhou na construção de um complexo para as finanças com quatro torres interligadas de 12 andares, na construção de um troço de 15 km de autoestrada entre Rawcliff /Balkholm, na designada M-62 (Lancashire-Yorkshire); Regressa a Portugal em finais de 1974 com a firma Sir Alfred McAlpine & Son, Ltd, onde trabalhou durante um ano na construção da autoestrada entre Lisboa-Estoril e mais tarde, com a mesma empresa, esteve envolvido durante dois anos na construção da Refinaria de Sines. No ano de 1978 trabalhou na construção do lanço de autoestrada entre Fogueteiro/Setúbal, numa extensão de 30 km. Em 1980 iniciou a construção do troço de autoestrada entre Condeixa e Mealhada com uma extensão de 25 km. Em 1982 foi responsável pelo alargamento e repavimentação da Estrada Nacional nº13 entre Moreira da Maia e Azurara. Em 1983 foi responsável pela requalificação da Estrada Nacional nº106 entre Lagoas e Entre-os-Rios. Nesse ano foi nomeado Administrador da Firma Costa Lima, Lda., subsidiária em Portugal da Sir Alfred McAlpine & Son, Ltd. na qual foi responsável durante seis anos por todas as repavimentações e requalificações de vias (Estradas Nacionais e Camarárias) que a Firma executou para a Junta Autónoma de Estradas e outras entidades. Nos finais de 1989 foi eleito Vereador, nas listas do PSD, para a Câmara Municipal da Maia ficando nesse mandato a seu cargo o Pelouro das Obras Municipais, Trânsito e Transportes. Foi administrador dos SMEAS da Maia, e substituto do Presidente da Câmara, na Administração da Metro do Porto, bem como membro da Assembleia Intermunicipal da Lipor. Foi Diretor do F.C.Porto durante seis anos tendo sido responsável pela manutenção e construção de obras no Estádio das Antas. Foi novamente eleito Vereador para os mandatos de 1994 a 2005 tendo sido Vice-Presidente da Câmara Municipal até ao falecimento do Dr. José Vieira de Carvalho em 2002. Desde a sua morte, assumiu a Presidência da Câmara Municipal da Maia, até à presente data. Foi Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Metro do Porto; Foi Administrador da Águas do Cavado, S.A., da NETDOURO – Gestão de Infraestruturas e Telecomunicações, S.A., dos SMEAS da Maia, da Municípia e da Portgás.

Outras atividades: Inscrito no Reino Unido nos seguintes Ordens: Institution of Civil Engineers – designado por M.I.C.E; Institution of Highway Incorporeted Engineers – designado por M.I.H.E; Fellow of the Chartered Institution of Highways & Transportation – designado por F.C.I.H.T. É membro da Junta Metropolitana do Porto; Membro da Assembleia Intermunicipal da Lipor; Sócio Honorário e/ou Fundador de diversas Coletividades e Associações do Concelho da Maia; Membro honorário do Rotary Clube da Maia.

Cargos ocupados noutras empresas do grupo: Administrador não executivo da Águas do Noroeste S.A.

RGS 2014_21RGS 2014_20

4.2.5. Estrutura organizacionalA atual estrutura organizacional da empresa está representada pelo seguinte organograma:

Organograma em vigor em 2014

As funções das várias Direções e Áreas de Apoio são as seguintes:

Direção Administrativa e FinanceiraGarantir o funcionamento global das funções financeiras e administrativas e assegurar o apoio à Administração da Empresa, em matérias de gestão económica e financeira e controlo da política de recursos humanos.

Direção de EngenhariaAssegurar e controlar a conceção e a execução das infraestruturas do sistema necessárias para a remodelação ou ampliação do sistema.

Direção de OperaçãoAssegurar a gestão dos processos de captação, tratamento e distribuição de água tratada ao cliente de acordo com os requisitos de qualidade e quantidade.

Direção de InfraestruturasAssegurar a gestão da manutenção, automação e dos aprovisionamentos da empresa.

Área de Apoio de Sistema de Responsabilidade EmpresarialAssegurar o cumprimento dos procedimentos internos, realizar processos de investigação e desenvolvimento e promover a melhoria contínua dos processos operacionais da empresa assim como assegurar a implementação de sistemas da qualidade, do ambiente, da segurança e de responsabilidade social de acordo com as respetivas normas internacionais. Assegurar o controlo da qualidade do produto entregue, de acordo com os requisitos legais do processo de distribuição, do cliente e normativos aplicáveis, bem como assegurar a implementação do Plano de Segurança da Água.

Área de Apoio LaboratórioAssumir a gestão do Laboratório e a supervisão da realização das análises da qualidade da água.

Área de Apoio de Comunicação e Educação AmbientalAssegurar a coordenação e implementação da Política de Comunicação da empresa, dinamizando os fluxos de informação com os diversos públicos, contribuindo para a melhoria da Imagem da empresa e para a disseminação dos seus valores. Assegurar a implementação do Programa de Educação Ambiental e a gestão do Centro de Educação Ambiental.

Área de Apoio de Sistemas e Tecnologias de Informação Definir e implementar a estratégia global de sistemas de informação, assegurando informação integrada, fidedigna e atempada a todos os níveis de decisão.

Área de Apoio Jurídico e Secretário da SociedadeAssegurar a assessoria ao Conselho de Administração e o acompanhamento jurídico à empresa.

Área de Apoio de Planeamento e Controlo de GestãoControlar a atividade empresarial e gestão da informação. Coordenar e elaborar os documentos de planeamento estratégico empresarial.

4.2.6. Funcionamento do Conselho de AdministraçãoEm 2014, o Conselho de Administração reuniu 14 vezes. A Comissão Executiva reuniu 20 vezes.

Os Administradores com funções executivas são anualmente avaliados pelos acionistas, em sede de Assembleia-Geral. Anualmente é ainda emitido pelos Administradores não executivos um relatório de desempenho dos Administradores executivos.

4.3. Fiscalização

Nos termos legais, a fiscalização da gestão da Sociedade é assegurada por um Fiscal Único efetivo e por um suplente, que são, simultaneamente, Revisores Oficiais de Contas – Ernst & Young, Audit & Associados, SROC, SA. n.º178 da OROC e n.º9011do registo de auditores da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), representada por Rui Manuel da Cunha Vieira ROC nº 1154.

A sociedade Revisora Oficial de Contas Ernst & Young, Audit & Associados, SROC, S.A. é Revisora Oficial de Contas da AdDP, S.A., desde 2009.

4.3.1. Elementos curriculares do Fiscal ÚnicoExperiência profissional:- Rui Vieira é Partner de auditoria da EY desde julho de 2006.- Iniciou a sua atividade profissional em 1996 na Coopers & Lybrand.- Possui conhecimentos significativos das normas contabilísticas portuguesas e internacionais, bem como da legislação comercial

e fiscal. Participa habitualmente como monitor em ações de formação sobre IFRS, sendo o responsável por vários processos deconversão para IFRS.

- A sua carteira de clientes atual é composta por clientes de diversos sectores de atividade, como por exemplo o Grupo Águas dePortugal, a Empresa Geral de Fomento, o Grupo Visabeira, o Grupo BA Glass, o Grupo Bial, o Grupo Vicaima, a Vista AlegreAtlantis e o Grupo RAR. No que respeita a clientes internacionais destacam-se o Grupo Accor, o Grupo TRW, o Grupo Faurecia,o Grupo Gestamp, o Grupo Enel e o Grupo Europa&C.

RGS 2014_23RGS 2014_22

- Tem também experiência em projetos de implementação de manuais de controlo interno e auditorias de “social compliance”.- É atualmente o Partner responsável pelo Departamento Técnico da EY Portugal, sendo também responsável pelo desk de

IFRS no país.

Currículo académico e formação: - Possui uma licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia do Porto. - É regularmente convidado para participar em seminários do Master in Finance da Faculdade de Economia do Porto.- Participou em cursos de formação de Executivos no IMD (Lausanne).- É Revisor Oficial de Contas desde dezembro de 2002.

4.4. Revisor Oficial de Contas (Roc)

Corresponde à função desempenhada órgão de fiscalização – Fiscal Único (ver ponto anterior).

4.5. Auditor externo

Não aplicável.

5. Organização interna

5.1. Estatutos e comunicações

Os Estatutos da Sociedade são alterados mediante deliberação dos acionistas em sede de Assembleia-Geral e sujeito ao competente registo comercial.

A AdDP dispõe de diversas ferramentas de prevenção, implementação e controlo que visam assegurar a atuação de acordo com os seus princípios e valores, destacando-se o Código de Conduta e Ética, os Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social e os Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.

No Plano de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas da AdDP encontram-se descritos os meios de comunicação de eventuais irregularidades ocorridas na Sociedade.

Os Códigos de Conduta e o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas podem ser consultados no site da AdDP (www.addp.pt).

Dando cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) de 1 de julho de 2009, a AdDP possui um Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas onde se identificam as áreas que potencialmente podem ser sujeitas à ocorrência de atos de corrupção, bem como os principais riscos daí decorrentes, os controlos instituídos que visam a sua mitigação e a sua probabilidade de ocorrência.

Anualmente, a AdDP procede à elaboração do relatório anual sobre o cumprimento do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, o qual se encontra disponível no site www.addp.pt.

No decurso de 2014, por forma a dar cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção de 7 de novembro de 2012, relativa à gestão de conflitos de interesses no setor público, a AdDP implementou Declarações de Conflito de Interesse, subscritas pelos Administradores e os colaboradores com funções em áreas potencialmente sujeitas à ocorrência de atos de corrupção.

5.2. Controlo interno e gestão de riscos

A AdDP, e em particular o seu Conselho de Administração, dedica grande atenção aos riscos inerentes à sua atividade, através da monitorização periódica dos principais riscos da atividade que resultam da operação diária.

Em 2014 foi dada continuidade ao projeto de gestão do risco empresarial, que teve como principais resultados uma avaliação integrada do risco e a sistematização do processo de gestão do risco, permitindo criar uma linguagem comum na definição e conceito de cada risco, a par do alinhamento dos objetivos com os riscos e respetivos controlos em vigor na empresa.

Os riscos encontram-se organizados de acordo com uma estrutura de classes e categorias definidas de acordo com a metodologia COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), a qual apresentamos em baixo:

A avaliação dos riscos é efetuada na perspetiva da probabilidade de ocorrência e do impacto, considerando os respetivos riscos inerente e residual. Deste modo, procura-se aferir a eficácia do sistema de controlo interno instituído para manter o nível de risco num patamar considerado aceitável, em conformidade com a seguinte matriz:

Os riscos são avaliados considerando várias dimensões, pelo que quando se avalia o impacto estão a ser consideradas para cada risco diversas dimensões, nomeadamente:

• Financeira;• Reputação;• Legal ou regulamentar ; e• Nível de alinhamento com os objetivos de negócio.

Pro

babilid

ade

Impacto

Não Aceitável

Tolerável

Aceitável

RGS 2014_25RGS 2014_24

A perspetiva da probabilidade de ocorrência do risco é avaliada considerando igualmente um conjunto alargado de fatores, nomeadamente:

• Existência e eficácia de controlos;• Ocorrência anterior do risco;• Complexidade do risco; e• Capacidade instalada para gerir o risco (pessoas, processos, sistemas).

A Auditoria Interna e Controlo de Risco tem por missão a identificação dos riscos inerentes aos negócios do Grupo AdP, a realização de auditorias internas às empresas participadas em posição maioritária, a caracterização dos elementos-chave de controlo necessários para minimizar ou eliminar o seu impacto e a realização de testes de conformidade para avaliar os resultados.

Reportando diretamente ao Conselho de Administração da AdP-Águas de Portugal SGPS, S.A., é reforçada a sua independência perante as administrações das empresas auditadas e está dotada de um adequado grau de autonomia na realização dos trabalhos, otimizando os recursos disponíveis e evitando a duplicação de estruturas.

Os riscos relacionados com as classes governação, estratégia e planeamento, conformidade e reporte são tratados e monitorizados pela AdDP, sendo periodicamente apreciados pelo acionista maioritário (AdP SGPS, S.A.). A abordagem dos riscos da classe operacional e infraestrutura, para além de ser assegurada pela AdDP e respetivos órgãos de gestão é complementada por estruturas centralizadas de acompanhamento e controlo da atividade do acionista maioritário, as quais têm como responsabilidade identificar e gerir os principais riscos.

Os principais riscos a que a empresa se encontra exposta são os seguintes:

• Taxa de juro;• Gestão da inovação e sistemas de informação; • Crédito e financiamento;• Catástrofe e• Continuidade do negócio.

O Conselho de Administração instituiu ações de monitorização periódicas sobre os principais riscos identificados anteriormente, de forma a acompanhar a sua evolução e aferir o nível de controlo, estando as mesmas a ser realizadas conforme previsto.

5.3. Regulamentos e Códigos

No exercício de 2014, a AdDP foi destinatária de um conjunto de orientações decorrentes de compromissos assumidos pelo Estado Português, ao abrigo do Programa de Assistência Económica e Financeira, designadamente sobre orientações sobre política salarial e orientações sobre contenção de despesas de pessoal e FSE.

A AdDP tem um Sistema de Gestão Integrada (SGI) elaborado de acordo com os compromissos da sua política, missão e visão e implementado de acordo com os seguintes referenciais:

Referencial Cumprimento dos requisitos

ISO 9001 Gestão da Qualidade Certificado desde 2003 ISO 14001 Gestão Ambiental Certificado desde 2003OHSAS 18001 / NP 4397 Gestão da Segurança Certificado desde 2003SA8000 Responsabilidade Social Certificado desde 2010NP EN ISO/IEC 17025 Competência para laboratórios de ensaio Acreditação desde 2010

Este Sistema de Gestão Integrada assenta nos seguintes princípios: satisfação do cliente, motivação dos colaboradores, melhoria contínua e inovação, gestão responsável dos processos e comunicação transparente do desempenho atingido nas diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável: económica, social e ambiental.

De modo a garantir o cumprimento dos diversos requisitos e assegurar que o planeamento, operação, controlo e melhoria contínua são eficazes, o sistema de gestão integrada encontra-se documentado num conjunto de políticas, manuais, procedimentos e regulamentos.

Sistema de Gestão Integrada – Principais documentos

5.3.1. Códigos de Conduta e ÉticaDe acordo com a sua política empresarial, a AdDP considera essencial o respeito integral da legislação e das normas nacionais ou outras aplicáveis relativas ao direito do trabalho. No que diz respeito às condições sociais e de trabalho, a AdDP dispõe de um Código de Conduta que define e comunica os requisitos da empresa, não só aos seus colaboradores, mas também aos seus fornecedores, subcontratados e subfornecedores. Conforme expresso nesse código, a AdDP repudia qualquer forma de discriminação, de utilização de trabalho forçado ou trabalho infantil e não aceita que, em qualquer circunstância, crianças ou trabalhadores jovens sejam expostos a situações que sejam perigosas, inseguras ou insalubres. A AdDP considera ainda inaceitável qualquer interferência nos direitos dos trabalhadores a um ambiente de trabalho seguro e saudável e de se associarem e de negociarem de forma coletiva.

A AdP possui também um Código de Conduta e Ética que vincula, não só os colaboradores da AdDP como todos os colaboradores do Grupo AdP. Através deste Código, assumem-se como princípios estruturantes de ação o respeito pelos direitos dos colaboradores, a responsabilidade da defesa e proteção do meio ambiente, a transparência nas relações com o exterior e a contribuição para um desenvolvimento sustentável.

A AdDP integra também o grupo de empresas subscritoras do “Código de Conduta Empresas e VIH”, elaborado no âmbito da Plataforma Laboral contra a SIDA, assumindo-se como interlocutora privilegiada na resposta à infeção pelo VIH no local de trabalho, nomeadamente nas vertentes da não discriminação, da prevenção e do acesso ao tratamento.

O Código de Conduta e Ética e o Código de Conduta Empresas e VIH são divulgados no manual de acolhimento da AdDP e estão disponíveis para consulta no site do Grupo.

De notar que os regulamentos externos (legislação aplicável, normas, recomendações do Setor, orientações do Grupo AdP, entre outros) necessários ao planeamento e operação do SGI são convertidos em documentos internos do SGI. A título de exemplo, na figura seguinte referem-se alguns dos mais importantes documentos do SGI:

RGS 2014_27RGS 2014_26

5.4. Sítio da internet

Informação a constar no site da EmpresaDivulgação

ComentáriosS N N.A.

Existência de Site X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Organograma X

Órgãos Sociais e Modelo de Governo:

Identificação dos Órgãos Sociais X

Identificação das áreas de responsabilidade do CA X

Identificação das comissões existentes na sociedade X Relatório e Contas

Identificar sistemas de controlo de riscos X

Remuneração dos Órgãos Sociais X Relatório e Contas

Regulamentos Internos e Externos X

Transações fora das condições de mercado X Relatório e Contas

Transações relevantes com entidades relacionadas X Relatório e Contas

Análise de Sustentabilidade Económica, Social e Ambiental X

Código de Ética X

Relatório e Contas X

Provedor do Cliente X

Legenda: S – Sim; N – Não; N.A. – Não aplicável

6. Remunerações

6.1. Competência para a determinação

A fixação da política remuneratória dos membros dos órgãos sociais é da competência da Assembleia-Geral que poderá delegar numa Comissão de Remunerações. A política remuneratória vigente foi fixada em Assembleia-Geral de Acionistas, em estrita observância do Estatuto do Gestor Público, na sua atual redação, na RCM 16/2012, de 14 de janeiro e RCM 36/2012, de 26 de março, e ainda no Despacho SET 764/2012, de 25 de maio.

6.2. Comissão de fixação de remunerações

Na Assembleia-Geral de 10 de março de 2010 foi eleita a Comissão de Vencimentos composta por um Presidente e dois Vogais. Esta Comissão de Vencimentos reuniu a 1 de setembro de 2010, tendo fixado as remunerações dos Órgão Sociais nomeados para o triénio 2010/2012.

Constituição da Comissão de VencimentosPresidente - Afonso José Marçal Grilo Lobato de Faria Vogal - Jorge Manuel Fernandes Malheiro de Magalhães Vogal - Paulo Jorge Pinto da Silva

6.3. Estrutura das remunerações

Sendo a AdDP, S.A., uma empresa classificada de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, e sem prejuízo dos casos de opção pelo vencimento do lugar de origem, as remunerações dos administradores são as que resultam da aplicação do disposto no Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro e do disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro e na Resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março.

6.3.1. Prémios de GestãoDurante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, não há lugar à atribuição de prémios de gestão (nº 4 da RCM nº 36/2012, de 26 de março e artº 256º da Lei nº 83-C/2013, de 31 de janeiro).

6.4. Divulgação das remuneraçõesUn: €

Mesa da Assembleia-Geral

Presidente Vice-Presidente Secretário

Mandato 2010/12Data de início de mandato: 10/03/2010

Arménio Pereira Carlos Jorge Teixeira Paulo Manuel Marques Fernandes (1)

2014 2014 2014

1.1. Senhas de presença (Valor Anual) - - 590 (0)

Un: €

Conselho de Administração

PresidenteVogal

executivoVogal

executivoVogal

não executivoVogal

não executivo

Mandato [2010-2012]

Álvaro António Magalhães Ferrão

de Castello-Branco

José Paulo Silva Carvalho

Sérgio Hora Lopes Orlando de

Barros GasparAntónio Gonçalves Bragança Fernandes

acertos 2012/13

(1)2014

acertos 2012/13

(2)2014

acertos 2012/13

(2)2014 2014 2014

Adaptado ao EGP (Sim/Não) S S S S S S S S

Classificação da empresa B B B B B B B B

1. Remuneração Total ( 1. + 2. + 3. + 4. ) 17.334 80.322 20.108 77.564 26.328 81.205 0 0

OPRLO (Sim/Não) N N S S S S - -

Entidade de Origem - - AdP SGPS

AdP SGPS

AdP SGPS

AdP SGPS - -

Entidade pagadora (Origem/Destino) - - AdDP,S.A.AdDP,S.A.AdDP,S.A.AdDP,S.A. - -

1.1. Remuneração base fixa 17.261 68.101 41.996 80.119 41.996 80.119 0 0

1.2. Despesas de Representação (Anual) 3.013 23.349 -18.479 8.103 -11.203 12.267 0 0

1.3. Senhas de presença (Valor Anual) 0 0 0 0 0 0 0 0

1.4. Redução por aplicação da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho -1.014 -4.572 -1.176 -4.411 -1.540 -4.619 0 0

1.5. Redução por aplicação do art.33º da Lei nº 83-C/2013, de 31 de dez. e do art.2º da Lei nº 75/2014 de 12 de set. -1.926 -6.556 -2.234 -6.246 -2.925 -6.562 0 0

1.6. Suspensão do pagamento dos subsídios de férias e Natal 0 0 0 0 0 0 0 0

1.7. Reduções de anos anteriores 0 0 0 0 0 0 0 0

RGS 2014_29RGS 2014_28

Un: €

Mandato [2010-2012]

Fiscal Único Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A.2013 2014

10200 (4) 10200 (4)

(4) - Reduções decorrentes da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011), Lei 66-B/2011 (Lei OE/2013), Lei 83-C/2013 (Lei OE/2014) conforme aplicável.

7. Transações com partes relacionadas e outras

A AdDP é uma empresa pertencente ao Grupo Águas de Portugal, com o qual registou transações ao longo do ano de 2014, tendo recebido débitos relacionados com fee de gestão, assistências técnicas de várias áreas, assistências em compras, serviços financeiros, comunicação e imagem, formação e sistemas de informação, e emitido débitos associados à venda de água, energia e serviços de apoio. O relacionamento das empresas participadas com a unidade de serviços partilhados, a AdP- Águas de Portugal Serviços Ambientais, S.A., funciona com base numa relação in house estabelecida com base num modelo relacional aprovado pela AdP- Águas de Portugal, SGPS, S.A.

No quadro seguinte, apresentam-se os principais montantes de 2014 das transações relevantes com entidades relacionadas, bem como a sua natureza.

Ano 2014 Empresas do Grupo

Empresa mãeMunicipios accionistas

Órgãos Gestão

Rendimentos

Rédito 1.166.130 - - -Dividendos recebidos/atribuídos - - - -

Gastos

Gastos com pessoal - - - -Outros gastos 317.970 926.263 - -

Ativos

Clientes 710.244 - - -Empréstimos - - - -Outros devedores - - - -

Passivos

Fornecedores 107.094 130.527 - -Outros credores - - - -

Fluxos de caixa

Dividendos pagos/ a pagar - - - -

Adicionalmente foram distribuídos e pagos dividendos aos acionistas no montante de 1.951.724,10 euros.

7.1. Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços

A empresa, durante o ano, aplicou os procedimentos decorrentes da legislação em vigor sobre a matéria.

Un: €

Conselho de Administração

PresidenteVogal

executivoVogal

executivoVogal

não executivoVogal

não executivo

Mandato [2010-2012]

Álvaro António Magalhães Ferrão

de Castello-Branco

José Paulo Silva Carvalho

Sérgio Hora Lopes Orlando de

Barros GasparAntónio Gonçalves Bragança Fernandes

acertos 2012/13

(1)2014

acertos 2012/13

(2)2014

acertos 2012/13

(2)2014 2014 2014

1.Remuneração Anual Efetiva Bruta (1.1.+ 1.2.+1.3.-1.4.-1.5.-1.6.-1.7.)

17.334 80.322 20.108 77.564 26.328 81.205 0 0

2. Remuneração variável 0 0 0 0 0 0 0 03. IHT (Isenção de Horário de Trabalho) 0 0 0 0 0 0 0 04. Outras 0 0 0 0 0 0 0 0

Subsídio de deslocação 0 0 0 0 0 0 0 0Subsídio de refeição 0 1.076 0 1.615 0 1.615 0 0Encargos com benefícios sociais

Regime de Proteção Social - Seg.Social Seg.Social Seg.Socia Seg.Social Seg.Social - -Valor dos encargos - 19.076 4.125 19.402 1.135 20.146 - -Seguro de Saúde 1.177 588 664 - -Seguro de Vida 1.480 2.250 2.250 - -Seguro de Acidentes Pessoais - - - - -Outros - - - - -Acumulação de Funções de Gestão (S/N) S S N N S

Entidade - AdP SGPS - SIMDOURO - - - AdNw

- AdP Internac. - - - - - -

Remuneração Anual - 0 - 0 - - - -Parque Automóvel

Modalidade de utilização - AOV AOV - -Valor de referência da viatura nova - 40.216 40.228 - -Ano de início - 2010 2008 - -Ano de termo - 2015 2015 - -Nº de prestações contratualizadas/liquidadas no período - 60/12 84/12 - -Valor residual - - - - -Valor suportados das rendas da viatura de serviço - 6.636 6.969 - -Valor do combustivel gasto com a viatura de serviço - 2.086 2.041 - -Valor de portagens gasto com a viatura de serviço - 585 632Plafond anual para combustivel e portagens atribuído - 4.067 4.067 - -Outras (Reparações/Seguro) - 1.138 2.819 - -Limite definido conforme Art.º 33 do EGP (Sim/Não) - S S - -Outras regalias e compensações

Plafond mensal atribuido em comunicações (3) - 80 80 80 - -Gastos anuais com comunicações móveis (3) - 1.309 880 394 - -Outras - - - - - -Limite definido conforme Art.º 32 do EGP (Sim/Não) - S S S - -Gastos com deslocações

Custo total anual com viagens - - 738 - -Custos anuais com Alojamento 1.705 359 260 - -Ajudas de custo - - - - -Outras - - - - -

(0) - Valor relativo à presença na AG 2013 e na AG 2014(1) - Valores facturados pela AdP-Águas de Portugal, SGPS, S.A. referente aos cargos desempenhados mas não devidos aos elementos em questão que nada receberam.(2) - Retroativos pagos em 2014 referentes a 2012 e 2013 devidos à OPRLO.(3) - O valor do diferencial apurado resulta do consumo em uso profissional.

RGS 2014_31RGS 2014_30

7.2. Universo das transações que não tenham ocorrido em condições

de mercado

Não aplicável.

7.3. Lista de fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos

e serviços externos.

Ao nível dos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), apresenta-se de seguida a lista dos fornecedores que representaram mais de 5% do universo de FSE da empresa.

Un: €

Fornecedor Valor % FSE Total

c/ IVA s/ IVA

Iberdrola Clientes 4.098.373 4098.373 33,85%Iberdrola Generation 3.864.898 3.864.898 31.92%MDS Corretor de Seguros, S.A. 644.676 644.676 5,32%

8. Análise de Sustentabilidade

A AdDP, ciente das suas responsabilidades enquanto entidade gestora de um sistema que abastece de água cerca de 1,8 milhões de habitantes residentes na área da Concessão, procura efetuar a gestão dos seus recursos visando a eficiência económica e financeira, mas sem descurar as mais elevadas normas de qualidade e respeitando os mais altos valores sociais e ambientais, na procura de um desenvolvimento sustentável. Em 2014, foi mais uma vez distinguida no universo dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais de Portugal, desta vez com o “Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano 2014”, atribuído pela ERSAR.

A AdDP tem um Sistema de Gestão Integrada (SGI) elaborado de acordo com os compromissos da sua política, missão e visão e implementado de acordo com os seguintes referenciais:

Referencial Cumprimento dos requisitos

ISO 9001 Gestão da Qualidade Certificado desde 2003 ISO 14001 Gestão Ambiental Certificado desde 2003OHSAS 18001 / NP 4397 Gestão da Segurança Certificado desde 2003SA8000 Responsabilidade Social Certificado desde 2010NP EN ISO/IEC 17025 Competência para laboratórios de ensaio Acreditação desde 2010

Para manter a conformidade deste Sistema de Gestão Integrada e identificar áreas de melhoria, em termos de eficácia e eficiência, a AdDP mantém um Programa Anual de Auditorias, internas e externas, realizadas por entidades independentes. Anualmente, é realizada uma revisão ao sistema de gestão que analisa o desempenho dos vários processos e estabelece novos objetivos e metas.Em 2014, a AdDP entendeu que a evolução da sua gestão de energia para a Norma NP EN ISO 50001:2012 de Sistemas de Gestão de Energia seria vantajosa e traria melhorias consideráveis ao nível da sistematização, organização e produtividade. O projeto de implementação iniciou-se em março e os trabalhos decorreram ao longo de seis meses, tendo sido conduzidos pela Equipa de Gestão de Energia da AdDP. Em outubro de 2014 foi realizada a auditoria final ao projeto, por auditores externos, e os resultados obtidos, muito positivos, validaram o cumprimento dos requisitos da norma. Com a conclusão deste projeto, a AdDP tornou-

se numa das primeiras empresas do setor da água e ambiente a nível mundial a implementar a norma internacional ISO 50001 de gestão de energia, o que contribui para reforçar, junto das partes interessadas, nomeadamente Clientes e Acionistas, o forte compromisso da Administração e Colaboradores da AdDP com a eficiência energética e redução dos custos.

Ainda na vertente ambiental, a empresa deu formação a todos os colaboradores em “Energia e Ambiente”.

Na perspetiva social, a empresa tem dado ênfase à motivação e estabilidade dos seus colaboradores, à qualidade do produto entregue e ao seu papel como instrumento de desenvolvimento da região em que se insere, nomeadamente, através da promoção dos conceitos de proteção e valorização do ambiente junto da comunidade.

No âmbito da segurança, foi ministrada uma formação na modalidade de b-learning: “Primeiros Socorros”, que abrangeu todos os colaboradores internos e externos com permanência nas instalações da AdDP. A componente prática foi ministrada por diversos formadores que, para além de permitir a validação dos conhecimentos teóricos adquiridos, proporcionou a explicação caso a caso de potenciais cenários de intervenção em primeiros socorros.

Na vertente da gestão do risco, foram realizados oito exercícios simulados de acidente na AdDP com o cenário de incêndio e evacuação geral nas instalações da AdDP que têm colaboradores em permanência (Sede; Complexo de Lever; ETA de Castelo de Paiva; ETA do Ferreira). Estes exercícios deram resposta ao requisito da norma SA8000 (Advisory 200-18: Fire Safety Requirements do Organismo de Acreditação SA8000, SAAS).

Assumindo o princípio da transparência, a AdDP elabora, desde 2006, um Relatório de Sustentabilidade anual, para divulgar, junto da comunidade e demais partes interessadas, os aspetos relevantes relacionados com o seu desempenho nas vertentes económica, ambiental e social. O Relatório de Sustentabilidade 2013, publicado em 2014, foi elaborado pela primeira vez segundo a mais recente versão da Global Reporting Initiative (GRI), a G4. Ao publicar este relatório, e conforme informação constante no site da GRI, a AdDP tornou-se na primeira empresa do setor da água em Portugal, e a segunda a nível mundial, a publicar um relatório seguindo a versão G4 na opção "Abrangente" (Comprehensive), que corresponde ao nível mais completo de informação reportada. Tal como em anos anteriores, o conteúdo do relatório foi sujeito a verificação por parte de uma entidade externa independente.

Uma das principais melhorias introduzidas neste relatório consistiu na identificação dos aspetos materiais a reportar, um processo que requereu um maior envolvimento e comunicação com as partes interessadas. Foi realizado um inquérito a um total de 79 entidades, com vista a identificar os temas que as partes interessadas consideram importantes quando formulam uma opinião/avaliação acerca do desempenho da AdDP. Como resultado dessa auscultação, conseguiu-se aproximar mais o conteúdo do relatório às suas expectativas e melhorar o cumprimento do Princípio da Materialidade.

Para informação mais detalhada sobre a temática da sustentabilidade na AdDP, sugere-se a consulta do Relatório de Sustentabilidade 2014.

RGS 2014_33RGS 2014_32

9. Avaliação do Governo Societário

Missão, objetivos e princípios gerais de atuação

PrincípiosGrau de

cumprimentoFundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Cumprir a missão e os objetivos que tenham sido determinados para a empresa, de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, procurando salvaguardar e expandir a sua competitividade, respeitando os princípios de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, serviço público e satisfação das necessidades da coletividade que lhe hajam sido fixados.

Total

• A AdDP cumpre a sua missão e os objetivos fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente.• Anualmente, é apresentado no Relatório e Contas, doravante designado por R&C, uma avaliação da atividade desenvolvida.

• Proceder à enunciação e divulgação da sua missão, dos seus objetivos e das políticas para si e para as participadas que controla.

Total

• A divulgação da missão da AdDP, dos seus objetivos e das políticas desenvolvidas é realizada através do seu R&C anual, do sítio da empresa na internet, e do Portal da AdDP.

• Elaborar planos de atividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis, tendo em conta o cumprimento da missão e dos objetivos definidos.

Total

• A AdDP elabora anualmente o seu plano de atividades e orçamento de acordo com os recursos e fontes de financiamento disponíveis e considerando a sua missão e objetivos fixados.

• Definir estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental, estabelecendo os objetivos a atingir e os respetivos instrumentos de planeamento, execução e controlo.

Total

• O grupo AdP, e por consequência a AdDP, definiu de forma organizada a estratégia e os princípios para alcançar a posição de um ator principal no palco da sustentabilidade.• A estratégia de sustentabilidade da AdDP encontra--se disponível no seu R&C anual, no sítio da empresa na internet e do Portal da AdDP.

• Adotar planos de igualdade, após diagnóstico da situação, de forma a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as discriminações e a permitir a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional.

Total

• O grupo AdP, e por consequência a AdDP preconiza a diversidade garantindo a igualdade de oportunidades aos seus colaboradores e promovendo a integração de pessoas com deficiência.• A AdDP foi das primeiras empresas portuguesas a subscrever o Código de Conduta de Empresas e VIH.

• Informar anualmente os membros do Governo, a tutela e o público em geral de como foi prosseguida a missão, do grau de cumprimento dos objetivos, de como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos do serviço público, e de como foi salvaguardada a sua competitividade.

Total

• A AdDP cumpre na íntegra as obrigações de reporte de informação anual e ao público em geral e à AdP, SGPS, cabendo a esta o reporte de informação anual consolidada à tutela.• Anualmente, é apresentado no R&C uma avaliação da atividade desenvolvida.

• Cumprir a legislação e a regulamentação em vigor, devendo o seu comportamento ser eticamente irrepreensível no que respeita à aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral, nomeadamente relativas à não discriminação e à promoção da igualdade entre homens e mulheres.

Total

• Toda a atividade do Grupo AdP e da AdDP é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares, éticas, deontológicas e boas práticas.• Neste contexto, a AdDP adota um comportamento eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral.

• Tratar com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo para a sua valorização profissional. Total

• O Grupo AdP e a AdDP apostam na formação dos seus colaboradores, desenvolvendo as suas competências e potenciando novos desafios e oportunidades profissionais internas.• A AdDP possui também um Regulamento de Valorização Profissional, através do qual permite aos seus colaboradores alargarem o seu portefólio de conhecimentos e competências através da frequência de programas avançados de formação.• A AdDP tem em vigor um Sistema de Gestão do Desempenho, utilizado numa perspetiva desenvolvimentista e positivista.

• Tratar com equidade todos os clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos. Estabelecer e divulgar os procedimentos adotados no que se refere à aquisição de bens e serviços e adotar critérios de adjudicação, assegurando a eficiência das transações realizadas e a igualdade de oportunidades para todos os interessados habilitados para o efeito.

Total

• A AdDP respeita toda a legislação vigente referente à matéria de aquisição de bens e serviços e tem implementado um conjunto de boas práticas internas orientadas por princípios de economia, eficácia e de igualdade de oportunidades e com vista à salvaguarda da transparência, publicidade e concorrência.

• Divulgar anualmente as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado, bem como uma lista dos fornecedores que representem mais de 5% do total dos fornecimentos e serviços externos, se esta percentagem corresponder a mais de um milhão de euros.

Total

• A AdDP divulga anualmente as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado, bem como uma lista dos fornecedores que representem mais de 5% do total dos fornecimentos e serviços externos, se esta percentagem corresponder a mais de um milhão de euros, através do seu R&C anual e no sítio da empresa na internet.

• Conduzir com integridade os negócios da empresa, devendo ser adequadamente formalizados, não podendo ser praticadas despesas confidenciais ou não documentadas.

Total

• O Grupo AdP pauta a sua atuação por uma conduta íntegra na realização dos negócios, refutando veementemente práticas menos éticas.• O Código de Conduta e Ética da AdDP expressa o seu compromisso com uma conduta ética e transparente nos seus relacionamentos, tendo como objetivo o reforço dos padrões éticos aplicáveis a todos os agentes e contribuindo para um desenvolvimento sustentável consolidado.• Adicionalmente, foi elaborado o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da AdDP, o qual visa reforçar o compromisso individual de cada colaborador com as boas práticas no que respeita a relações com terceiros.• A AdDP desenvolveu a sua avaliação do cumprimento dos Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações, através do preenchimento de questionário desenvolvido e realizado sob a responsabilidade da Auditoria Interna e Controlo de Risco, órgão funcional da AdP, SGPS.

• Ter ou aderir a um código de ética, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos, divulgando aos colaboradores, clientes, fornecedores e público em geral.

Total• O Código de Conduta e Ética da AdDP encontra-se disponível no sítio da empresa na internet e no Portal da AdDP.

RGS 2014_35RGS 2014_34

Estruturas de administração e fiscalização

PrincípiosGrau de

cumprimentoFundamentação

As empresas detidas pelo Estado devem:

• Deter órgãos de administração e de fiscalização ajustados à dimensão e complexidade da empresa, de forma a assegurar a eficácia do processo de tomada de decisão e a garantir uma efetiva capacidade de supervisão, não devendo exceder o número de membros em empresas privadas de dimensão equivalente e do mesmo Setor de atividade.

Total

• Cumprindo o disposto na legislação aplicável, a dimensão dos órgãos de administração e fiscalização da AdDP estão perfeitamente ajustados à complexidade da sua missão, perfeitamente alinhados com a estratégia definida para o Grupo empresarial AdP, assegurando a eficácia do processo de tomada de decisão e garantindo uma autêntica capacidade de supervisão enquadrada no Setor.

• Ter um modelo de governo que assegure a efetiva segregação de funções de administração executiva e de fiscalização, devendo, no caso das empresas de maior dimensão e complexidade, a função de supervisão ser responsabilidade de comissões especializadas, entre as quais uma comissão de auditoria ou uma comissão para as matérias financeiras, de acordo com o modelo adotado. Os membros não executivos dos órgãos de administração, os membros do conselho geral e de supervisão devem emitir anualmente um relatório de avaliação do desempenho individual dos gestores executivos, assim como uma apreciação global das estruturas e dos mecanismos de governo em vigor na empresa.

Total

• O Modelo de Governo da AdDP, em alinhamento com o definido para as empresas participadas do grupo AdP, que assegura a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade pelos seguintes Órgãos Sociais:

- A Assembleia-Geral; O Conselho de Administração; O Fiscal Único.

• Os Administradores não executivos emitem relatório anual sobre o desempenho dos Administradores executivos.• O Fiscal Único emite um relatório e parecer sobre os documentos de prestação de contas anuais e certificação legal de contas. Ambos publicados no R&C da empresa.

• Ter as contas auditadas anualmente por entidades independentes, observando padrões idênticos aos que se pratiquem para as empresas admitidas à negociação em mercado regulamentado. Os membros não executivos dos órgãos de administração, os membros do conselho geral e de supervisão deverão ser os interlocutores da empresa junto dos auditores externos, competindo-lhes proceder à sua seleção, à sua confirmação, à sua contratação e à aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria, que deve ser concedida apenas se não estiver em causa a independência dos auditores.

Total

• A auditoria anual às contas da AdDP é efetuada por entidade independente externa, que tem como interlocutores privilegiados a Administração, o Fiscal Único e a Direção Administrativa e Financeira.• De acordo com o estipulado no Decreto-Lei nº 133/2013, a seleção e contratação do auditor externo é da responsabilidade da AdP, SGPS, e dentro desta, dos membros não executivos do Conselho de Administração, que asseguram as suas condições de independência.

• Promover a rotação e limitação de mandatos dos membros dos seus órgãos de fiscalização. Total

• Os membros dos Órgãos Sociais da AdDP são eleitos por um período de três anos, podendo ser reeleitos.• No entanto, o número de renovações consecutivas não pode exceder o limite de três, desde entrada em vigor do Estatuto de Gestor Público

• O órgão de administração deve criar e manter um sistema de controlo adequado, de forma a proteger os investimentos da empresa e os seus ativos, devendo abarcar todos os riscos relevantes assumidos pela empresa.

Total

• A gestão de risco enquanto pilar do Governo das Sociedades, foi incorporada em todos os processos de gestão, tendo sido assumida como uma preocupação constante de todos os gestores e colaboradores.• A AdDP está sujeita ao controlo da Auditoria Interna e Controlo de Risco – Corporativo - que tem como principais objetivos a identificação dos fatores de risco ao nível das principais atividades empresariais e dos respetivos controlos-chave para reduzir ou eliminar o seu impacto.

Remunerações e outros direitos

PrincípiosGrau de

cumprimentoFundamentação

As empresas públicas devem:

• Divulgar publicamente em cada ano, nos termos da legislação aplicável, as remunerações totais, variáveis e fixas, auferidas por cada membro do órgão de administração e do órgão de fiscalização, distinguindo entre funções executivas e não executivas.

Total

• A divulgação pública das remunerações totais, variáveis e fixas, auferidas por cada membro dos diversos órgãos sociais da AdDP consta do R&C anual e do sítio da empresa na internet.

• Divulgar anualmente todos os benefícios e regalias, designadamente quanto a seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefícios concedidos pela empresa.

Total

• A divulgação anual de todos os benefícios e regalias de cada membro dos diversos órgãos sociais da AdDP consta do R&C anual e do sítio da empresa na internet.

Prevenção de conflitos de interesse

PrincípiosGrau de

cumprimentoFundamentação

Os membros dos órgãos sociais das empresas públicas devem:

• Abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas.

Total

• Os membros do Conselho de Administração (CA) da AdDP têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam essas normas na sua atividade.

• No início de cada mandato, sempre que se justificar, os membros dos órgãos sociais devem declarar ao órgão de administração, ao órgão de fiscalização e à Inspeção-geral de Finanças, quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa, assim como relações relevantes que mantenham com fornecedores, clientes, instituições financeiras ou outros parceiros de negócio, que possam gerar conflitos de interesse.

Total

• Não existem incompatibilidades entre o exercício dos cargos de administração na AdDP e os demais cargos desempenhados pelos membros do CA.• Os membros do Conselho de Administração da AdDP cumprem todas as disposições legais relativas à comunicação dos cargos exercidos em acumulação.• Os membros do CA, de acordo com o estipulado no Estatuto do Gestor Público, comunicaram à Inspeção--Geral de Finanças todas as participações e interesses patrimoniais que detinham, direta ou indiretamente, nas empresas onde exercem funções.

Porto, 18 de fevereiro de 2015

O Conselho de Administração,

Álvaro António Magalhães Ferrão de Castello-Branco

José Paulo Mendonça Silva Carvalho

Joaquim Sérgio Hora Lopes

Orlando de Barros Gaspar

António Gonçalves Bragança Fernandes