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Relatório de pesquisa

LEITURA COMUNITÁRIA

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO

DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ

INTERESSADO

Prefeitura Municipal

De Jundiaí

Campinas

Agosto de 2014



ÍNDICE

LEITURA COMUNITÁRIA

MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP

RESULTADOS: Etapa 1 – População em Geral ................................................................. 5

AMOSTRA .................................................................................................................................... 5

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ........................................................................................... 7

PERFIL DA AMOSTRA.............................................................................................................. 9

AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS .................................................................................................. 13

O Município visto como um todo .................................................................................... 14

A visão dos Bairros ............................................................................................................ 16

Desenvolvimento industrial .......................................................................................... 17

Comércio e serviços ....................................................................................................... 18

Desenvolvimento agrícola ............................................................................................ 19

Quantidade de emprego ................................................................................................ 20

Custo de vida .................................................................................................................... 21

Tranquilidade da cidade ................................................................................................ 22

Segurança ......................................................................................................................... 23

Trânsito .............................................................................................................................. 24

Transporte Urbano .......................................................................................................... 25

Poluição ............................................................................................................................. 27

Arborização dos bairros ................................................................................................ 28

Distribuição de água ....................................................................................................... 29

Coleta de esgoto .............................................................................................................. 30

Limpeza Urbana ............................................................................................................... 31

Coleta de lixo .................................................................................................................... 32

Iluminação Pública .......................................................................................................... 33

Atendimento à Saúde ..................................................................................................... 34

Oferta de Moradias .......................................................................................................... 35

Atividades Esportivas .................................................................................................... 36



Atividades Culturais ....................................................................................................... 37

Atividades de Lazer ........................................................................................................ 38

Qualidade da Educação ................................................................................................. 39

Qualidade das creches .................................................................................................. 40

RESULTADOS: Etapa2: Pesquisa nas escolas ............................................................... 41

AMOSTRA .................................................................................................................................. 41

PERFIL DA AMOSTRA............................................................................................................ 42

PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO ............................................................................................... 44

Conhecimento do Plano Diretor ...................................................................................... 44

Traços de imagem ............................................................................................................... 44

Jundiaí e outras cidades ................................................................................................... 47

Percepção da economia Local ......................................................................................... 48

Expectativa de desenvolvimento .................................................................................... 49

GRAU DE SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS ........................................................................ 50

Educação ............................................................................................................................... 50

Saúde ...................................................................................................................................... 54

Lazer, Esporte e Cultura .................................................................................................... 55

Meio Ambiente ..................................................................................................................... 57

Serviços Públicos ............................................................................................................... 58

Mobilidade urbana ............................................................................................................... 59

Transporte Urbano .............................................................................................................. 61

Segurança ............................................................................................................................. 62

Abastecimento ..................................................................................................................... 62

Oferta de moradia ................................................................................................................ 63

Principais problemas da cidade ...................................................................................... 64

Prioridades ............................................................................................................................ 65

RESULTADOS: Etapa 3 – Pesquisa com entidades e grupos organizados da sociedade civil .. 67



INTRODUÇÃO

A Leitura Comunitária é:

▪ a visão da cidade, de seus problemas, qualidades e conflitos

estabelecidos pelos diversos segmentos da sociedade.

Objetiva:

▪ captar e sistematizar essas informações, de forma que a população não

esteja apenas informada sobre o Plano, mas seja contemplada e se

reconheça nas propostas.

▪ identificar os temas e problemas comuns a todos, mas também os

específicos, que ocorrem em apenas uma parte da cidade ou incidem

sobre determinados grupos.

Metodologia:

Em diferentes momentos e com aplicação de diferentes métodos a população de

Jundiaí esteve envolvida em ações que permitiram identificar anseios relacionados

ao desenvolvimento urbano do município.

Etapa 1: Pesquisa com a população em geral

▪ período: de abril a maio de 2014

▪ método: quantitativo

▪ coleta de dados: distribuição de questionário junto à conta de água e

coleta por meio de urnas em supermercados/ lotéricas/ agências da

CAIXA.

Etapa 2: Pesquisa com pais de alunos das escolas municipais e alunos do

Ensino Médio das escolas estaduais

▪ período: de abril a maio de 2014

▪ método : quantitativo

▪ Coleta de dados: a distribuição e coleta dos questionários estiveram sob

a responsabilidade das escolas.

Etapa 3: Pesquisa com entidades e grupos organizados da sociedade civil

▪ período: de fevereiro a maio de 2014

▪ método: qualitativo

▪ coleta de dados: cada entidade / organização recebeu um roteiro

para discussão com seus membros e posteriormente encaminhado para

análise.



RESULTADOS: Etapa 1 – População em Geral

Esta pesquisa, além de coletar a opinião das pessoas sobre vários aspectos do

município, teve também a finalidade de sensibilizar a população para participação

em futuras ações destinadas à revisão do Plano Diretor.

AMOSTRA

Constituída pela devolução espontânea, a amostra de 2077 questionários incluiu a

maior parte dos bairros do município. Do total de 73 bairros, 59 tiveram sua

representação na amostra.

Dois fatores foram considerados para validação da amostra como representativa do

universo:

os 59 bairros da amostra correspondem a 98% da população do município e

a todas regiões;

a distribuição percentual da amostra por bairro é semelhante à distribuição

da população.

O gráfico e quadros a seguir, demonstram esses dois argumentos.

Bairros População Amostra

N º % N º %

OESTE 105.064 28% 519 25%

NOROESTE 47.259 13% 327 16%

NORTE 37.954 10% 248 12%

NORDESTE 8.962 2% 87 4%

LESTE 67.127 18% 451 22%

SUL 93.895 25% 365 18%

Centro 9.865 3% 61 3%

NR 19 1%

TOTAL 370.126 100% 2.077 100%



Relação população e amostra por bairro

As maiores diferenças percentuais foram observadas na Vila Rio Branco, Ponte São

João e Caxambu.

Nos loteamentos que não recebem água encanada, os questionários foram

distribuídos e recolhidos pelas associações de bairro.



SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE

Todas as questões foram analisadas pelo total da amostra e por bairro. Entretanto,

como mostra o quadro acima, nem todos os bairros têm bases suficientes para

análise. Nestes casos, foram agrupados aos seus vizinhos ou incluídos na análise dos

totais do município.

Os 59 bairros da amostra estão divididos em:

▪ analisados individualmente – 30 bairros com amostra superior a 25

▪ analisados em conjunto – 10 bairros

▪ Alvorada (62) Gramadão ( 2 ) Casa Branca (6 ) e Samambaia

(10 )

▪ Horto Florestal ( 25 ) e Marco Leite ( 2 )

▪ Vila Municipal (14 ) e Centro ( 61 )

▪ Jundiaí Mirim ( 20 ) e Tarumã ( 24)

▪ Analisados no total – 19 bairros



DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA AMOSTRA



PERFIL DA AMOSTRA

Distribuição por Gênero

Em todas as regiões o maior número de questionários foi respondido por homens com

exceção da região oeste onde as mulheres são maioria.

É importante lembrar que os questionários foram distribuídos nos domicílios sendo

impossível controlar quem seria o respondente. Mesmo assim, não há predominância

de um dos gêneros, os resultados aproximam-se da distribuição real do gênero na

população do município (49% homens e 51% mulheres).



Distribuição por faixa etária

Cerca de 60% da amostra têm entre 35e 64 anos. Noroeste é a região da amostra

com pessoas mais jovens – 19% têm até 34 anos e, no outro extremo, o menor número

de idosos.

A participação de pessoas com mais de 65 anos (22%) supera a proporção desta

faixa de idade no município (11%)1*

No centro e nas regiões leste e sul os percentuais neste segmento são ainda mais

altos. Também na distribuição etária do município, estas regiões congregam bairros

que tradicionalmente têm um percentual de idosos mais alto que os demais. Ponte S

João/ Pacaembu, no oeste e Vianelo/ Progresso/ Bonfiglioli/ Jardim do Lago, Rami, no

sul são alguns exemplos.

Para análise, os valores foram ponderados conforme a distribuição real das faixas de

idade em cada bairro.

1Segundo censo/2010. Jundiaí tem 299.264 pessoas com mais de 15anos.

Destes,34.355 têm 65 anos ou mais.



Situação de trabalho

A maioria dos respondentes (83%) trabalha e, em Jundiaí, 74%enquadram-se nesta

categoria. Restam ainda, 9% de trabalhadores que se deslocam para outro

município. Sob a ótica dos bairros, são destaques, por concentrarem entre 11% e 14%

de pessoas que trabalham em municípios vizinhos ou não, os bairros:

▪ da região leste, Colônia, Ponte São João e Tamoio;

▪ do oeste, Anhangabaú e Medeiros e

▪ do nordeste, Caxambu

Completam a amostra 17%que não trabalham ou não responderam a questão. Entre

regiões este percentual varia de 13% na região oeste a 21% no centro e norte.



Tempo de moradia no município

Completa o perfil da amostra a resposta à questão: “Há quantos anos mora em

Jundiaí?” As respostam indicam um alto grau de convivência no município, a maioria

nasceu ( 50%) ou mora (36%) em Jundiaí há mais de 20 anos.

Entre as regiões observam-se algumas diferenças na amostra:

▪ nordeste e sul concentram maior número de nascidos no município.

▪ leste e norte têm menos jundiaienses, no entanto cerca de 40% moram

na cidade há mais de 20 anos.

▪ noroeste e oeste têmo maior número de pessoas que moram em jundiaí

há menos de 20 anos.



AVALIAÇÃO DE SERVIÇOS

Usando uma escala de cinco pontos – Muito bom- Bom- Regular – Ruim e Muito Ruim

– o morador de Jundiaí pode avaliar uma relação de 24 itens. O resultado destas

avaliações, analisados por bairros e trabalhando com uma graduação de cores do

verde ao vermelho, foram distribuídos nos mapas, permitindo uma visão espacial das

opiniões.

Entendendo o significado das cores: o quadro a seguir detalha o conceito utilizado

neste estudo para cada cor.

Avaliação

50% ou mais na soma de MUITO BOM e BOM muito POSITIVA

Maiores %s na soma REGULAR / MUITOBOM E BOM REGULAR: tendência para POSITIVA

Maiores % na soma REGULAR/RUIM e MUITO RUIM REGULAR: tendência para NEGATIVA

50% ou mais na soma de RUIM e MUITO RUIM muito NEGATIVA

Soma de REGULAR;BOM E MUITO BOM = a

REGULAR; RUIM E MUITO RUIM

Sem predominância entre positivas

e negativas



O Município visto como um todo

Os vinte e quatro itens foram separados em dois blocos: o primeiro representa o que

Jundiaí tem de melhor, seus pontos fortes; o segundo, no outro extremo demonstra

aspectos apontados pela amostra como os mais problemáticos e avaliados como

negativos.

Destaques positivos

No gráfico a seguir, os seis primeiros itens – distribuição de água, desenvolvimento

industrial, coleta de esgoto, coleta de lixo, comércio/serviços e qualidade de

emprego- são atributos de melhor classificação, mais de 50% da amostra os

enquadram como muito bom ou bom, ou seja, expectativas e necessidades da

população são atendidas em relação a estes quesitos. Especificamente as

avaliações negativas para coleta de esgoto são localizadas em bairros sem o serviço,

como poderá ser observado no detalhamento espacial.

Nos demais itens, as respostas positivas são menores, porém superam em número os

conceitos negativos.



Destaques negativos

Seguindo a mesma metodologia de análise do bloco anterior, pela avaliação da

amostra, os quatro primeiros itens são os pontos mais críticos do município. De certa

forma, destes itens podem ser entendido como reflexo do desenvolvimento local nos

últimos anos, lembrando que a maioria da amostra – nascidos em Jundiaí ou

moradores há mais de 20 anos – vivenciou esse estágio de desenvolvimento. Foram

frequentes as manifestações espontâneas de comparações do “antes” e do “agora”

“antes tínhamos menos trânsito “; “a cidade cresceu mas está mais violenta “; “a

cidade era mais tranqüila”; “hoje as coisas são muito mais caras”; “antes chegava no

trabalho em menos tempo que agora”

Duas questões abertas– o que Jundiaí tem de melhor? e o que tem de pior? - foram

incluídas no questionário visando levantar aspectos de satisfação e insatisfação não

cobertos pelos 24 itens.

As respostas são dispersas, em geral repetem os itens trabalhados na questão

anterior.



A visão dos Bairros

Como exposto no item “Sistematização da Análise” os mapas a seguir demonstram as

avaliações de 30 bairros com amostra superior a 25 questionários e bairros, que pela

sua proximidade, possibilitaram analise conjunta. Bairros com retorno baixo ou que

não tiveram questionários devolvidos estão em branco. O significado das cores é o

mesmo do capítulo anterior, ou seja, a escala de muito bom a muito ruim é

representada pela escala de cores do verde ao vermelho.



Desenvolvimento industrial

Este é o aspecto de maior satisfação da maioria dos bairros. Só respondentes de

Champirra avaliam este item como regular tendendo para positivo.



Comércio e serviços

Em quase todos os bairros, a maioria das pessoas classifica o comercio/serviços como

bom ou muito bom. Conceitos mais baixos – regular com tendência ao positivo – são

encontrados em Champirra, Ponte São João e Nambi.



Desenvolvimento agrícola

As opiniões sobre o desenvolvimento agrícola não têm o mesmo grau de

classificação que o desenvolvimento industrial, a maior parte dos bairros avaliam a

agricultura do município como regular /positivo. Horto Florestal e Bonfiglioli avaliam

bem este setor e o pior conceito é atribuído por pessoas de Nambi.



Quantidade de emprego

Neste quesito as opiniões são sempre positivas. Há um destaque para as regiões

oeste/noroeste e sul. Nestas regiões, só Cecap, Tulipas e Vila Arens não atribuem os

melhores conceitos.

Bairros de outras regiões e o centro se dividem em avaliações boas e

regulares/positivas.



Custo de vida

Bom desenvolvimento econômico e bons empregos não amenizam a percepção de

custo de vida alto. A maior parte dos bairros analisados atribui conceitos negativos a

esta questão.



Tranquilidade da cidade

Tranquilidade também não acompanha os altos conceitos dado ao desenvolvimento

do município, para este aspecto as avaliações tendem para o negativo. Pessoas do

Horto Florestal, Pacaembu e Ponte São João atribuem os conceitos mais negativos.

Medeiros e Vianelo são exceções com conceitos tendendo para positivo.



Segurança

Este é outro quesito avaliado como negativo em todos os bairros, só amenizado em

Champirra, Água Doce, Alvorada e bairros próximos, Vianelo e Maringá onde a

classificação do município se enquadra no conceito regular/negativo.



Trânsito

Trânsito é o aspecto mais crítico observado nesta pesquisa. Em todos os bairros, mais

de 50% da amostra atribuem conceitos ruim ou muito ruim. Champirra é a exceção

deste quesito.



Transporte Urbano

Outro componente da mobilidade urbana - transporte coletivo – tem peso negativo

nas avaliações. Conceitos “ruim” e “muito ruim” são atribuídos por mais de 50% da

amostra.

Moradores de Medeiros, Poste e Bonfiglioli atribuem conceitos variando de regular a

ruim.



Preservação da Natureza

A maior parte dos bairros avalia como regular tendendo à positiva a questão de

preservação da natureza. Ainda, em 6 bairros – Horto Florestal, Rio Branco, Chácara

Urbana, Torres de S. Jose , Cecap e Vianelo – os mais altos conceitos são atribuídos

por mais de 50% da amostra.



Poluição

A boa avaliação no quesito preservação da natureza não se mantém quando o

tema é especificamente poluição. Os conceitos são regulares tendendo ao negativo

na maioria dos bairros embora, avaliações regulares com tendências positivas foram

atribuídas em Vianelo, Bonfiglioli , Retiro, Tulipas, Cecap, Jundiaí Mirim/Tarumã e São

Camilo.



Arborização dos bairros

A percepção de arborização dos bairros pode ser considerada de regular/ positiva

em bairros das regiões oeste e noroeste como: Medeiros, Eloy Chaves, Anhangabau,

Alvorada, Retiro, Chácara Urbana, Hortolândia, Engordadouro e Torres de S. José.

Completam este grupo os bairros do norte Hortolândia e Rio Branco,do leste

Caxambu e Tamoio e sul Rami, Jardim do Lago e Vianelo.

Moradores de bairros mais próximos ao centro, das regiões leste/nordeste e outros

mais distantes da área central formam o grupo dos mais críticos.



Distribuição de água

A distribuição de água é um dos aspectos mais positivos de Jundiaí. Apenas

Champirra avalia negativamente.



Coleta de esgoto

A coleta de esgoto, assim como a distribuição de água, é muito bem avaliada em

todo o município, também com exceção de Champirra e bairro do Poste.



Limpeza Urbana

Em geral, a limpeza urbana é considerada regular tendendo para positiva em quase

todos os bairros. Os conceitos mais altos são: na região sul, dos bairros Rami, Bonfiglioli

e Vianelo; no oeste, Chácara Urbana e Eloy Chaves; no noroeste, Torres de São José

e Poste e ao norte, Jundiaí Mirim/ Tarumã.

Pessoas de Ponte São João e Champirra são as únicas que atribuem conceito regular

tendendo ao negativo na questão de limpeza pública.



Coleta de lixo

Este serviço é considerado muito bom ou bom em quase todos os bairros. Moradores

de Vila Arens e Agapeama são os menos satisfeitos, mesmo assim, cerca de 45%

avaliam muito bem o serviço. Champirra é a exceção com avaliações de regulares a

ruins.



Iluminação Pública

Este item é bem avaliado pela amostra que se divide entre conceitos máximos e

regulares tendendo ao positivo. Como em itens anteriores, Champirra é a exceção.



Atendimento à Saúde

Em todos os bairros, o atendimento à saúde não atende plenamente às expectativas

da população. As avaliações são regulares, mas tendem para o grau negativo.

Poucos bairros – Chácara Urbana, Bonfiglioli, Progresso, Medeiros e Champirra

percebem um serviço de melhor qualidade expressando-se por meio de avaliações

mais positivas.



Oferta de Moradias

O quesito moradia divide a amostra em avaliações regulares, tendendo aos

conceitos mais positivos nos bairros Progresso, Vianelo, Bonfiglioli, Centro, Colônia,

Chácara Urbana, Horto Florestal, Torres de S. José, Engordadouro e Medeiros. Nos

demais, a tendência é avaliação negativa, principalmente Novo Horizonte e Nambi.



Atividades Esportivas

Em geral, atividades esportivas do município atendem medianamente às

expectativas. No entanto, a maioria dos bairros demonstra mais satisfação do que

insatisfação. Poucos bairros – Jundiaí Mirim/Tarumã, Caxambu, Nambi, Ponte São

João, São Camilo, Poste e particularmente Champirra avaliam este item com

tendências negativas.



Atividades Culturais

As avaliações das atividades culturais projetam a mesmo quadro observado nas

modalidades esportivas, ou seja, avaliações regulares tendendo ao positivo.

Moradores mais insatisfeitos são de Jundiaí Mirim/ Tarumã, Caxambu, Rio Branco,

Horto Florestal, Rami, Jardim do Lago, Novo Horizonte, Poste, Cecap e Champirra.



Atividades de Lazer

Também as atividades de lazer foram avaliadas como regulares tendendo para

conceitos positivos. Em poucos bairros como: Retiro, Ponte S. João, V. Arens, Rami,

Jardim do Lago, Novo Horizonte e Champirra denotam algum grau de insatisfação.



Qualidade da Educação

Qualidade da educação é considera na maioria dos bairros como mediana com

tendência à positiva. As avaliações mais negativas foram observadas nos bairros

Tulipas, Cecap, Hortolândia, Retiro e Anhangabaú nas regiões oeste e noroeste; em

Nambi e Tamoio à leste; Caxambu à noroeste; e ainda, centro, Vila Arens e Ponte São

João.



Qualidade das creches

Melhor avaliada que a qualidade da educação genericamente, as creches

atendem melhor as expectativas da população. Apenas nos bairros Cecap, Poste e

Engordadouro e Vila Arens os conceitos têm propensão ao negativo.



RESULTADOS: Etapa2: Pesquisa nas escolas

Esta etapa atingiu dois públicos

▪ pais de alunos das do ensino fundamental das escolas municipais e

▪ alunos dos 2º e 3º anos do Ensino Médio das escolas estaduais

AMOSTRA

Os dois públicos planejados para a pesquisa constituíram uma amostra de 5672

pessoas que se dispuseram a responder ao questionário.

Escolas Nº alunos Amostra

Municipais Ensino Fundamental 15.998 3.902

Estaduais – Ensino Médio 12.833 1.770

Distribuição da amostra por bairros analisados individualmente

Bairros Pais Alunos

Bairros Pais Alunos

Nº % Nº % Nº % Nº %

Champirra 51 1% São Camilo 151 4% 84 5%

Currupira 45 1% Tamoio 113 3% 103 6%

Mato Dentro 37 1% Alvorada 114 3% 80 5%

Parque Centenário 43 1% Anhangabaú 43 1%

Rio Acima 94 2% Bom Jardim 33 1%

Jundiaí Mirim 106 3% 52 3% Eloy Chaves 81 2%

Tarumã 61 2% 43 2% Fazenda Grande 305 8% 130 7%

Vila Rio Branco 38 1% 32 2% Medeiros 89 2% 41 2%

Agapeama 100 3% 48 3% Novo Horizonte 235 6% 65 4%

Jardim do Lago 242 6% 103 6% Retiro 76 2% 43 2%

Maringá 135 3% 67 4% Tulipas 140 4% 114 6%

Santa Gertrudes 195 5% 82 5% Água Doce 41 1% 23 1%

Bonfiglioli 59 2% Cecap 154 4% 53 3%

Vila Arens 46 1% Engordadouro 29 1%

Vila Progresso 55 1% 32 2% Hortolândia 83 2% 55 3%

Vila Rami 65 2% Torres de S. José 74 2% 45 3%

Colônia 66 2% 51 3% Caxambu 84 2%

Ivoturucaia 145 4% Roseira 40 1%

Jardim Pacaembu 36 1% 39 2% Centro 38 1%

Nambi 87 2% 58 3% Outros* 224 6% 327 18%

Ponte São João 49 1% Total 3902 1770 * analisados no total



PERFIL DA AMOSTRA

Distribuição por faixa etária

Cerca de 60% da amostra tem entre 25 e 44 anos. Como já se previa pela própria

configuração da amostra, os mais jovens representam uma parcela significativa (29%)

Considerando esse fato, as respostas foram analisadas em dois segmentos:

adultos: pessoas com mais de 24 anos –3.966 respondentes

jovens2 – respondentes com até 24 anos – 1.643 respondentes

2 2% de pais de alunos das escolas municipais têm até 24anos. Suas respostas foram

analisadas no segmento “jovem”



Distribuição por gênero

As mulheres, entre os adultos, representam 79% da amostra. No segmento jovem, as

proporções são mais equilibradas, 56% mulheres e 42% homens.

Distribuição por grau de instrução

Analisando apenas adultos, as

respostas para a questão: “Até que

série você estudou?” demonstram

que a maior parte da amostra (58%)

já concluiu o Ensino Médio, 42% não

prosseguiram os estudos, 7%

declaram ter iniciado um curso

superior e 9% o concluíram. Além

destes, 14% concluíram o Ensino

Fundamental.

Em menor número estão os adultos

da amostra que estudaram até o 4º ano (9%) ou até ao 9º ano(18%).



PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO

Conhecimento do Plano Diretor

Em geral, as pessoas que se dispuseram a participar da pesquisa respondendo ao

questionário - 74% dos adultos e 73% dos jovens - não ouviram falar em Plano Diretor.

Quem responde afirmativamente admite já ter conversado com pessoas próximas ou

não fala sobre o assunto.

Você já ouviu falar em Plano Diretor?

Traços de imagem

Com o intuito de conhecer aspectos que configuram a imagem do Município entre o

público alvo desta pesquisa, o questionário incluiu uma série de características em

forma de frases. Para cada uma delas, os entrevistados assinalavam seu grau de

concordância ou discordância. Percentuais observados indicam a hierarquia dos

atributos da imagem.

Entre adultos, o primeiro bloco, com mais de 75% de concordância, demonstra que

Jundiaí é uma cidade: boa para viver, bonita, boa para trabalhar e com custo de

vida alto.



Na sequência, com proporções de concordância/discordância superiores a 59%,

indicam imagem de cidade que: melhorou a qualidade de vida nos últimos anos,

que é preocupada com a natureza e com muitos problemas de cidade grande.

Ainda, considerando agora o grau de discordância Jundiaí é associada à cidade

que: (não é) só para pessoas mais velhas e que condomínio fechado (não é) a

melhor solução para a cidade.

Jovens percebem uma imagem do Município bem próxima ao que pensa o adulto.

Entretanto, as proporções para a alternativa “não concorda, nem discorda” são

maiores e denotam imagem não configurada.



Sob a ótica dos bairros, não foram observadas diferenças de opiniões que possam

caracterizar traços de imagens divergentes de uma região para outra. O quadro a

seguir indica os bairros que, em relação ao total da amostra, apresentaram as

maiores diferenças percentuais, para mais ou para menos.

Jundiaí é uma cidade....

Adultos Jovens

Mais

concordam

Menos

concordam

Mais

concordam

Menos

concordam

boa para viver Nambi

Agapeama

Progresso

Colônia

Rio Branco

Maringá

bonita Bonfiglioli Alvorada

Hortolândia

boa para trabalhar Currupira Colônia

custo de vida alto Rami /

Centro Ivoturucaia

Medeiros

/Retiro

F. Grande /

N. Horizonte

melhorou qualidade de vida nos

últimos anos Roseira

Champirra

Currupira

Nambi

Hortolandia

preocupada com a natureza

Mato Dentro

Eloy Chaves

Roseira

Nambi

Centro Maringa Hortolândia

com muitos problemas de cidade

grande

Ponte S. João

Anhangabau Caxambu Cecap

(não é) só para pessoas mais

velhas

Roseira

Champirra Pacaembu

condomínio fechado (não) é a

melhor solução para a cidade Ivoturucaia

Tamoio

Retiro

Tarumã

Novo

Horizonte

Cecap

Outras características incluídas no questionário não se configuram como atributos de

imagem do Município, nestes casos, a maioria da amostra se mantém neutra ou não

concorda com a frase.

Jundiaí é uma

cidade....

Adultos Jovens

%

discordância

+

neutralidade

Mais

concordam

Menos

concordam

%

discordância +

neutralidade

Mais

concordam

Menos

concordam

que cresceu

sem controle 55 61

Retiro

CECAP

bem

organizada 63 - - 74 - -

com pessoas

hospitaleiras e

amigas

53 - - 72 - -

com poucas

oportunidades

para os jovens

66 Centenário 71 Hortolândia

que tem bom

tamanho e não

deve crescer

mais

59

Maringá

Eloy

Chaves

70 Tamoio Novo

Horizonte



Jundiaí e outras cidades

Jundiaí é reconhecida como uma das melhores cidades da região, 71% dos adultos e

65% dos jovens da amostra têm este conceito. Os adultos da região sul e jovens da

região noroeste são os que mais compartilham esta ideia.

Contrapondo a percepção anterior, uma parte de adultos, variando de 24% a 28%

conforme a região reconhece que o Município não apresenta diferencial em relação

às outras cidades. São os jovens da região norte que mais têm esta opinião, (36%)

consideram Jundiaí igual a outras cidades.

Assinale: Comparada a outras cidades da região, você diria que Jundiaí é:



Percepção da economia Local

Três setores – industrial, serviço/comércio e logística – compõem a imagem que

adultos e jovens da amostra têm da economia do Município.

Os dois segmentos na região oeste, assim como os adultos do centro, reconhecem

em maior número a importância da indústria na economia local. Quanto à

agricultura, apenas adultos da região Nordeste a mencionam como setor de

destaque.

Hoje, Jundiaí é uma cidade que tem a economia mais voltada para:



Expectativa de desenvolvimento

Quanto à expectativa para os próximos 10 anos, todas as regiões e nos dois

segmentos pensam em uma economia mais diversificada. Ganha espaço o setor

agrícola e turismo em detrimento da indústria. Coerente com as respostas à questão

anterior, moradores da região nordeste pensam em uma economia com um setor

agrícola mais forte.

Pense agora nos próximos 10 anos. Jundiaí deveria desenvolver mais o setor



GRAU DE SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS

Metodologia adotada

O grau de satisfação com os recursos disponíveis no município foi levantado por meio

de uma escala de 5 pontos. Orientado pelas ”carinhas”, cada entrevistado

respondia, para cada item, se estava:

▪ muito satisfeito

▪ satisfeito

▪ nem satisfeito, nem insatisfeito

▪ insatisfeito

▪ muito insatisfeito.

Essa escala de grau de satisfação utilizada permite o cálculo de percentuais e

médias ponderadas. A cada ponto da escala é atribuído peso - muito satisfeito = 5,

satisfeito = 4, nem satisfeito/nem insatisfeito = 3, insatisfeito = 2, muito insatisfeito = 1.

Quanto mais alta for a média maior é o grau de satisfação. Ponto médio da escala =

3,0.

Foram avaliados 33 itens agrupados em 9 blocos: Educação; Saúde; Cultura/esporte

e lazer; Mobilidade Urbana; Serviços Urbanos; Segurança; Meio Ambiente; Moradia e

Abastecimento.

Educação

Total da amostra

Ao analisar as respostas sobre educação contata-se, em primeiro lugar, o alto

número de abstenção. Com exceção do ensino de 1º a 5º ano, cerca de 30% não

avaliaram os itens3.

A qualidade das escolas de 1º a 5º ano obtém a melhor avaliação do bloco. Atende

as expectativas da maior parte da amostra, 64% consideram-se satisfeitos. Nas

demais modalidades de ensino, incluindo a qualidade e horário de funcionamento

3as médias calculadas desconsideram as não respostas.



das creches, o número de satisfeitos é superior aos insatisfeitos ou indiferentes. A maior

lacuna foi observada em cursos profissionalizantes, 32% estão insatisfeitos.

As avaliações dos jovens são semelhantes às dos adultos em quase todos os itens,

diferenciam-se opinando mais negativamente a qualidade de atendimento das

creches e estão mais satisfeitos com os cursos profissionalizantes.

O olhar dos bairros

Cada item foi analisado por bairros. As tabelas indicam bairros mais satisfeitos e os

mais insatisfeitos, sempre considerando os valores observados para o total da

amostra. Quando não mencionado significa que os resultados por bairro não se

diferenciam do total.



Vagas nas escolas4

A maioria de adultos e jovens considera insuficiente o número de vagas nas creches,

tele salas e alfabetização de adultos.

Nas outras modalidades os adultos se dividem em números semelhantes de respostas

à insuficiente e suficiente, exceção ao 1º ciclo diurno, modalidade que tem vagas

suficientes na opinião de 62% deste segmento.

4 Cálculo de % considerou respostas válidas – foram excluídos NR/ Não usa/ não sabe



Os jovens reconhecem, em maioria, que só o Ensino Fundamental diurno atendem a

demanda do Município. Em outras modalidades não são unânimes, uns consideram

as vagas suficientes e outros não.

.

Moradores do Centro e Currupira são os que mais percebem a falta de vagas nas

várias modalidades de ensino.



Saúde

Total da amostra

Quando o tema é avaliação de serviços de saúde, na escala de satisfação a média

geral observada não atinge o ponto médio5 - 2,8 entre adultos e 2,6 entre jovens.

Especificamente nas avaliações de atendimento e quantidade de unidades, a

proporção de insatisfeitos está próxima a 50% da amostra. Já a localização das UBS –

no questionário “postos de saúde” – obtém a melhor avaliação do bloco.

Quando a questão é atendimento, os postos de saúde prestam melhores serviços que

os hospitais.

5na escala de muito satisfeito a muito insatisfeito, 3 é o ponto médio – ver capítulo “Grau de Satisfação com

Serviços - Metodologia Adotada”



O olhar dos bairros na saúde

Adultos de Eloy Chaves são os mais satisfeitos em 2 itens e entre jovens, os destaques

são Agapeama e Retiro. Os mais insatisfeitos são moradores de Novo Horizonte e

Tarumã.

Lazer, Esporte e Cultura

Total da amostra

Neste bloco, em geral, é alto o número de insatisfeitos com os espaços de lazer,

esporte e cultura. Observa-se também que neste bloco o número de “indiferentes”

ultrapassa 20%. Jovens tendem a avaliar melhor os espaços, principalmente aqueles

específicos ao esporte.



O olhar dos bairros

Eloy Chaves, Tulipas e Hortolândia são os bairros onde se observou o maior número de

entrevistados satisfeitos com os equipamentos disponíveis. Em Tarumã e Nambi estão

os mais insatisfeitos.

Em geral, no segmento jovem há menos divergência de opiniõesentre os bairros.



Meio Ambiente

Total da amostra

Também neste bloco, é alto o número de pessoas que não se posicionam nas

avaliações e respondem que não estão satisfeitos e nem insatisfeitos. Quando o tema

avaliado trata da qualidade do ar e preservação das matas o que se observa são

respostas mais positiva do que quando o assunto é preservação dos mananciais. Os

jovens são mais críticos, nos três itens estão mais insatisfeitos que os adultos.

O olhar dos bairros

Sem muita variação entre bairros, moradores de Eloy Chaves são os mais satisfeitos e

de Nambi mais insatisfeitos.



Serviços Públicos

Total da amostra

A maior parte da amostra de adultos e jovens está satisfeita com serviços de coleta

de lixo, qualidade e distribuição da água. São serviços que já atingiram um nível de

excelência Quanto à coleta de esgoto, a quantidade de satisfeitos é menor , mesmo

assim, entre adultos ultrapassa 50%. Nos dois segmentos, estradas e iluminação

pública atendem as expectativas de um número menor de pessoas, porem superior

aos insatisfeitos. Pavimentação de ruas e de calçadas são dois itens de maior

insatisfação, neste bloco. Em geral, também neste bloco os jovens são mais críticos.



O olhar dos bairros

As avaliações analisadas por bairro indicam poucas diferenças de opiniões, são em

bairros mais distantes do centro que se observam avaliações mais negativas.

Mobilidade urbana

Total da amostra

Quando o assunto é mobilidade urbana os insatisfeitos são sempre em maior número,

principalmente quando o item avaliado é o trânsito no centro, mais de 60% o avaliam

negativamente. Ocupando o segundo lugar em número de insatisfeito o transporte

urbano Ocupando o segundo lugar em número de insatisfeitos, o transporte urbano é

mencionado por45% dos adultos e 56% dos jovens.

Transporte intermunicipal tem baixo percentual de satisfação, porém cerca de 1/3 é

indiferente e muitos não usam o serviço, adultos principalmente. Quanto ao controle

de tráfego, não há predominância de opiniões, são pequenas as diferenças entre

satisfeitos e insatisfeitos.

Os gráficos a seguir demonstram essas observações



O olhar dos bairros

Os resultados por bairros não apresentam diferenças, poucos pontos são divergentes.



Transporte Urbano

Com objetivo de identificar quais aspectos do transporte urbano interferem na

avaliação do serviço, foi incluído no questionário uma questão específica sobre o

assunto.

Coerente com a avaliação apresentada no item anterior, uma minoria responde que

o transporte público é bom em quantidade de linha e qualidade dos ônibus - 21% dos

adultos e 15% dos jovens são desta opinião.

Esses mesmos fatores – qualidade dos ônibus e quantidade de linhas - são associados

à insatisfação com o serviço por 37% dos adultos e 44% dos jovens.

Ainda, cerca de 30% da amostra – adultos e jovens – não reclamam do número de

linhas, o motivo da insatisfação é a quantidades de ônibus por linha.

Entre bairros:

▪ Os adultos mais satisfeitos com quantidade e qualidade dos ônibus são

moradores do Centro e de Agapeama.

▪ Os mais insatisfeitos são de Currupira Mato Dentro, Rio Acima e Retiro.

▪ No segmento jovem, os mais satisfeitos são de Vila Progresso, Torres de

São José e também, de Agapeama.



Segurança

Nos dois itens do bloco – policiamento nas escolas e ruas – os insatisfeitos representam

50% da amostra. As demais pessoas se dividem em indiferentes e satisfeitas. As

respostas às questões não se diferem de um bairro para outro.

Abastecimento

Nas avaliações do comércio de alimentos em feiras, mercado, varejão o número de

satisfeitos supera os insatisfeitos - 49% dos adultos e 55% dos jovens.

Não existe diferença de avaliação na maioria dos bairros. São exceções:

▪ entre adultos, os mais insatisfeitos são de Bom Jardim e Tulipas e

▪ entre jovens, Hortolândia se destaca nas respostas positivas

.



Oferta de moradia

A maior parcela da amostra declara-se insatisfeita com a oferta de moradia no

município. Esta é a opinião de 59% dos adultos e 50% dos jovens. O número de

satisfeitos não ultrapassa 15%.

Não existem diferenças significativas quando o item é analisado por bairro, a

exceção é observada em Nambi onde, proporcionalmente, tem mais insatisfeitos.

Complementando a questão de moradia, no questionário foi incluída uma questão

com quatro alternativas para que as pessoas assinalassem o que mais se aproximava

de suas opiniões. A percepção do déficit de moradia é demostrado pela maioria da

amostra assinalarem duas alternativas:

▪ cerca de 1/3 acredita que “...tem muita gente sem moradia própria” e

▪ 46% - adultos e 49% - jovens - assinalam que “...lançamentos não atendem a

maioria a população “



Principais problemas da cidade

Uma série de itens foi apresentada no questionário para que o respondente indicasse

os três principais problemas de Jundiaí, assinalando em primeiro lugar o mais crítico e,

em seguida, outros dois principais problemas.

Os gráficos a seguir demonstram os itens com mais de 20% de menções, destacando

o que foi indicado pelo respondente como o mais crítico.

Saúde e segurança são os mais citados por adultos e jovens..

Adultos mencionam na sequência: moradia, adolescente sem atividade extraescolar,

trânsito e qualidade do ensino.

Jovens destacam: transporte urbano, trânsito, qualidade do ensino e poluição.

A seguir, os bairros que mais mencionam os itens, entre os principais problemas.



Prioridades

Usando a mesma técnica da questão anterior, os respondentes destacam os itens

importantes, quando se fala em planejamento para Jundiaí. A área de saúde, seja

em quantidade ou qualidade de atendimento, são os destaques. Como segunda

prioridade, apontam programas de moradia e em terceiro a questão da mobilidade

urbana, seja em relação ao trânsito ou transporte público. Jovens mencionam ainda

os espaços de lazer.





RESULTADOS: Etapa 3 – Pesquisa com entidades e grupos

organizados da sociedade civil

Esta pesquisa caracteriza-se como a primeira atividade de envolvimento e diálogo

com atores sociais coletivos na revisão do Plano Diretor de Jundiaí. Surge como

oportunidade de discussões sobre a dinâmica da cidade, problemas inerentes a

cada segmento na produção do espaço urbano, expectativas e demandas em

relação ao Plano Diretor.

As entidades que se propuseram responder aos questionários foram agrupadas,

conforme a natureza da sua atuação em:

Entidades empresariais:

▪ Proempi – Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário

▪ CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

▪ SESI – Serviço Social da Indústria CAT Élcio Guerrazi - Jundiaí

Entidades técnicas e representativas de profissionais:

▪ Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo – Núcleo

Aglomerado Urbano – Jundiaí

▪ UDEMO – Sindicato de Especialistas de educação do estado de São

Paulo

▪ ABECA - Associação dos Bacharéis em Economia, Ciências Sociais e

Administração de Empresas de Jundiaí e Região

▪ OAB – 33ª Subseção Jundiaí

▪ Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de

material Elétrico de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista

▪ Associação dos Engenheiros de Jundiaí

▪ ANVEJUR – Associação de Médicos e Veterinários de Jundiaí e Região

Movimentos sociais

▪ Associação de Moradores Organizados Assistencial Beneficente Jardim

do Lago

▪ Associação dos Amigos dos bairros de Santa Clara, Caguassu, Vargem

Grande e Paiol Velho

▪ Associação de Moradores do Bairro de Ivoturucaia

▪ Associação de Moradores do Jardim Vitória – Núcleo Balsam Tamoio

▪ Associação de Moradores de Vila Marlene e Adjacências



▪ Associação de Moradores do Jardim Tarumã

Organizações/Fundações / Grupos de defesas/ Conselhos

▪ Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho

▪ Cáritas Diocesana de Jundiaí

▪ Pedala Jundiaí

▪ Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí

▪ Conselho de Gestão da Serra do Japi

▪ Casa da Agricultura de Jundiaí CATI/SAA

▪ Conselho Municipal de Habitação

Compõem este relatório os destaques que traduzem as opiniões dos segmentos sobre

as especificidades tratadas no questionário. Estão apresentados por grupo de

entidades ou individualmente conforme o assunto tratado e a multiplicidade de

respostas.

1. Quais as principais vantagens de Jundiaí frente à atuação do seu

segmento/entidade?

Entidades empresariais reconhecem como principais vantagens do Município:

▪ parque industrial - consolidado e diversificado;

▪ localização - no principal eixo econômico do país, perto da capital do

estado e de aeroporto internacional;

▪ rodovias de acesso - que ligam ao interior do estado e a outros

estados;

▪ poder contar com mão de obra qualificada que atendem as

demandas das empresas

Por sua vez, entidades representantes de profissionais além de localização/ rodovias

destacam no Município:

▪ nível sócio econômico elevado da população

▪ IDH superior à média nacional e estadual

▪ integração funcional com cidades vizinhas – Várzea Paulista, Campo

Limpo Paulista, Jarinu, Cabreúva, Louveira e Itupeva

▪ dispõem de prestadores de serviços de diferentes áreas

▪ Justiça Estadual, Justiça Trabalhista e Justiça Federal instaladas,

facilitando a execução dos serviços jurídicos



▪ diversificada produção agropecuária

▪ Serra do Japi

Os movimentos Sociais6, também valorizam o parque industrial, porém reconhecem

virtudes atreladas à formas de cooperação, ou seja:

▪ possibilidade de atuação coletiva em parceria com o poder público

▪ administração aberta às questões sociais , ouvindo e proporcionando

debates

As Organizações/Fundações / Grupos de defesas/ Conselhos por atuarem em áreas

com objetivos diversificados se diferenciam quanto às observações de vantagens:

Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí destaca itens facilitadores de atuação

enquanto órgão deliberativo:

▪ além do Conselho, o município tem estruturado o Fundo Municipal de

Habitação, Plano local de Habitação de Interesse Social.

▪ áreas disponíveis para implantação de empreendimentos

habitacionais de interesse social

▪ possui política municipal de habitação com estrutura institucional,

administrativa e jurídica

▪ potencial para captação de recursos públicos e privados na área

habitacional

▪ adesão formal ao programa Minha Casa Minha Vida (Governo

Federal) e Casa Paulista (Governo Estadual)

▪ infra estrutura básica de serviços essenciais : abastecimento de água ,

coleta de esgoto, coleta de lixo e transporte coletivo

▪ Plano de meta do governo prioriza o déficit de Habitação de Interesse

Social- faixa de 0 a 3 SM

Casa da Agricultura de Jundiaí tem como foco a questão ecológica:

▪ qualidade de vida da população pela preservação ambiental da

Serra do Japi, na área de preservação ambiental (APA).

6A Associação dos amigos dos Bairros da Santa Clara, Caguassu, Vargem Grande e

Paiol Velho tem foco principal na Serra do Japi, suas respostas serão analisadas no

bloco das ONG s



▪ consciência ecológica trabalhada nas escolas e com visitação

pública às áreas protegidas

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho ressalta a questão das oportunidades

de geração de renda:

▪ grande potencial de geração de oportunidades de trabalho e de

negócios para o público adulto que é atendido na entidade ,

também pela localização do município

Pedala Jundiaí,coloca em pauta a mobilidade urbana:

▪ número crescente de pessoas que usam a bicicleta como transporte

para o trabalho. Este fato fortalece a entidade e justifica as

reivindicações

Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí destaca:

▪ a criação da coordenadoria de Bem Estar Animal – com ressalva pela

precariedade das instalações.

Cáritas Diocesana de Jundiaí encontra no Município espaço para:

▪ desenvolver o trabalho sócio assistencial no território de

vulnerabilidade social

Conselho de Gestão da Serra do Japi destaca a existência:

▪ de atributos ambientais significativos- Serra do Japi e grandes áreas

de mananciais

Associação dos Amigos dos bairros de Santa Clara, Caguassu, Vargem Grande e

Paiol Velho aponta a:

▪ Lei 417 que cria o Território de Gestão da Serra do Japi.

2. Que problemas o segmento enfrenta no município (como, por exemplo,

mobilidade, infraestrutura, ambiental, saneamento, social, entre outros)?

As Entidades empresariais destacam:

▪ mobilidade urbana- sistema regional subdimensionado

▪ sistema público de saúde deficiente, onerando as empresas e

colaboradores com planos de saúde

▪ escolas técnicas insuficientes para qualificação de mão de obra

▪ custo alto de moradias fazendo com que colaboradores morem

cada vez mais longe do local de trabalho



▪ falta de planos “realistas” de desenvolvimento territorial

▪ alto custo de logística, diminuindo competitividade

▪ potencial limitado de água e energia

Entidades representativas de profissionais apontam:

▪ diretrizes urbanísticas que se alteram constantemente

▪ sinalização perto das escolas

▪ dificuldade de locomoção interfere na execução de serviços jurídicos

em diferentes pontos da cidade

▪ problemas de acessibilidade , em muitas áreas públicas o acesso é

dificultado por barreiras arquitetônicas , falta de conforto ambiental e

inexistência de placas de identificação dos espaços públicos

▪ custo alto de locomoção de trabalhadores por ineficiência de

transporte público

▪ falta de cursos técnicos e superiores em escolas públicas

▪ falta de vagas em creches e escola infantil para atender demandas

de mães trabalhadoras

▪ serviços de saúde não atendem necessidades de trabalhadores

▪ programas habitacionais distantes do centro

▪ falta de áreas de lazer mais próximos das moradias para recreação

do trabalhador e sua família

▪ mais atividades culturais para formação integral do trabalhador

Associação de Moradores Organizados Assistencial Beneficente Jardim do Lago

▪ transporte público deficiente- “caro e demorado”

▪ moradia – “cara e distante”

▪ trânsito

Associação de Moradores do Jardim Tarumã

▪ vulnerabilidade social – faltam centro esportivo e áreas para

atividades cultural,

▪ UBS qualificada

Associação de Moradores de Vila Marlene e Adjacências

▪ mais médicos e mais exames clínicos

▪ faltam vagas em creche

▪ ensino médio noturno

▪ transporte



▪ faltam áreas de lazer

▪ escolas em tempo integral

Associação de Moradores do Jardim Vitória – Núcleo Balsam Tamoio

▪ transporte “caro e lotado”

▪ áreas de deslizamento

▪ “movimento de entorpecentes”

▪ Barulho noturno som de automóveis /motos

▪ desrespeito com sinalização de trânsito


Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí destacam:

▪ falta de cadastro organizado para delimitação das ZEIS

▪ especulação imobiliária

▪ ferramentas disponíveis no Estatuto da Cidade pouco utilizadas

▪ política habitacional e em não conformidade com planejamento

territorial urbano

▪ Plano Habitacional De Interesse Social deficiente no diagnóstico

▪ escassez de recursos municipais para habitação

▪ alterações no zoneamento

Casa da Agricultura de Jundiaí entende:

▪ que existe falta de consciência ambiental da população e

▪ não conhecimento da legislação de uso e ocupação do solo

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho destaca o trânsito na região das sedes.

Pedala Jundiaí indica as deficiências em:

▪ planejamento de vias que acomodem o ciclista

▪ ciclovias (ciclofaixas, ciclorotas) estacionamento e instrumentos de

integração modal

▪ campanhas educativas

Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí considera que:

▪ política pública eficiente e eficaz que conduza à redução do

abandono e maus tratos aos animais



▪ não existe levantamento fidedigno da população de animais de

estimação e definição de estratégias de controle e trabalho

educativo sobre guarda responsável e preservação da vida selvagem

Cáritas Diocesana de Jundiaí identifica a ineficiência dos serviços e ações de:

▪ lazer,

▪ transporte - ineficientes nos horários e adaptação para pessoas com

dificuldade de locomoção

▪ escola infantil

▪ saúde – dimensionamento do quadro de recursos humanos para

atendimento adequado e SAMU

Conselho de Gestão da Serra do Japi destaca:

▪ dificuldade de uma atuação efetiva enquanto conselho esbarrando

em questões burocráticas e de fiscalização.


Paiol Velho:

▪ parcelamentos irregulares sem aprovação da prefeitura

▪ ocupação irregular

▪ perigo de incêndio – “a Serra não é prioridadepela pouca

probabilidade de vitimas humanas”

▪ pressão por lazer

▪ manutenção de estradas e redes elétricas e de comunicação - feitas

sem orientação técnica e autorização

▪ educação ambiental para moradores

▪ som de carros e eventos que prejudicam o desenvolvimento de

algumas espécies

3. Quais as expectativas em relação ao desenvolvimento do município para atender

aos interesses do segmento?

Entidades empresariais indicam:

▪ melhoria no transporte urbano e intermunicipal

▪ melhoria da infraestrutura viária para logística

▪ melhor distribuição dos equipamentos de saúde e de segurança, no

território municipal.



▪ avaliação do sistema de produção de energia a curto, médio e longo

prazo

Entidades representativas de profissionais destacam como expectativas:

▪ desenvolvimento sustentável , que promova justiça social e qualidade

de vida do trabalhador e sua família

▪ criação de núcleos administrativos e “cidade judiciária” que

concentre Justiça Federal, do Trabalho e estadual

▪ criação de um Plano Diretor Viário

▪ definição de indicadores que contemplem a questão da

sustentabilidade do desenvolvimento

▪ investimento na educação da população no que diz respeito á posse

responsável

As expectativas das Associações de Bairros estão apontam:

Associação de Moradores Organizados Assistencial Beneficente Jardim do Lago

▪ moradia

▪ lazer

▪ instituir ZEIS

Associação de Moradores do Jardim Tarumã

▪ olhar social para periferia sem assistencialismo

Associação de Moradores de Vila Marlene e Adjacências

▪ atendimento hospitalar

▪ faculdade pública

▪ cursos técnicos

▪ reurbanização do bairro

Associação de Moradores do Jardim Vitória – Núcleo Balsam Tamoio

▪ melhorar segurança

▪ créditos para aquisição de moradia

▪ cursos técnicos para pessoas com mais de 30 anos

Associação de Moradores do Bairro de Ivoturucaia

▪ infraestrutura do bairro

As expectativas abordadas Organizações/Fundações / Grupos de defesas/

Conselhos:



Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí espera que questões arroladas nos

problemas sejam encaminhadas como:

▪ mapeamento e diagnóstico do Município e demarcação das ZEIS

▪ regulamentar as ferramentas do Estatuto da Cidade

▪ efetivar funcionamento do Fundo Municipal da Habitação

Casa da Agricultura de Jundiaí tem a expectativa de:

▪ implantação da Agenda 21

▪ das leis urbanísticas de corredores ambientais e

▪ do plano de manejo da APA Jundiaí

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho espera desenvolvimento de forma a:

▪ ampliar os relacionamentos buscando a construção de propostas

coletivas como exemplo – desenvolvimento social, econômico,

ambiental e cultural nas regiões onde a instituição atua.

Pedala Jundiaí com foco na mobilidade espera:

▪ tornar a cidade amigável à bicicleta

▪ planejamento de ciclovias e outros instrumentos que facilitem o uso

da bicicleta – “bikebox” estacionamentos – sistema de locação

Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí considera:

▪ a criação de mecanismos participativos para discussão e realização

de ações para fiscalização, criação de corredores de fauna e serviços

de atenção básica à saúde animal.

Cáritas Diocesana de Jundiaí tem como expectativa:

▪ trazer políticas públicas descentralizadas para o município ,

principalmente na Educação de Jovens e Adultos , EJA Ensino Médio

e serviços do SAMU

Conselho de Gestão da Serra do Japi entende o desenvolvimento que tenha em seu

conceito a questão da sustentabilidade de forma prática:

▪ consolidando Estradas Parques

▪ aperfeiçoamento da legislação de Uso e Ocupação do Solo

▪ atuando em observância da Agênda 21

▪ implantando plano de manejo da APA



▪ recuperando e preservando as características específicas do Território

de Gestão da Serra do Japi

Associação dos Amigos dos bairros Santa Clara, Caguassu, Vargem Grande e P Velho

▪ esperaq ue haja o estreitamento de relações entre conhecimento

local, conhecimento científico e poder público para gestão correta

4. Quais são as expectativas em relação ao novo Plano Diretor para resolução dos

problemas apresentados?

Entidades empresariais esperam:

▪ elaboração de plano viário e de transporte urbano e intermunicipal

▪ revisão da legislação de uso do solo para que esteja em consonância

ao Plano Diretor.

▪ política habitacional para atender demandas

▪ revisão de Lei de Uso do Solo para viabilizar construção de hospitais.

▪ incentivos para instalação de indústrias de pequeno porte

▪ incentivos para instalação de escolas técnicas privadas

▪ prever empresas não poluentes e pouco impactantes em regiões de

mananciais

▪ aplicabilidade do Plano diretor – orientando corretamente as

demandas inevitáveis, proibindo o que se consegue proibir para não

criar condições de surgimento e alastramento de irregularidades.

Citação do entrevistado “o pior empreendimento regularmente

aprovado, embora indesejável, ainda é melhor do que aquele

clandestino que é regularizado”

Entidades representativas de profissionais têm como expectativas:

▪ criação do CEU Centro de Estudos Urbanísticos

▪ privilegiar mobilidade urbana, a acessibilidade e planejamento

urbano

▪ atualização de novos conceitos de desenvolvimento

▪ que o crescimento da cidade tenha parâmetros inteligentes e de

cunho social para que a cidade não perca em qualidade de vida

para todos os segmentos da sociedade

▪ que leis de regularização sejam coibidas



▪ que o uso e ocupação do solo sejam baseados nos princípios de

“indução, coibição, disciplinamento”

Nas Associações de Bairros as expectativas são de que:

▪ o processo de participação iniciado com o Plano Diretor seja contínuo

para um crescimento planejado

▪ haja execução de projetos que estão nos papeis, execução com

agilidade

▪ o sistema de transporte seja eficiente

▪ a política de moradia seja efetivada


Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí entende que:

▪ o Plano Diretor consiste no instrumento de articulação e integração

da Política Municipal de Habitação ao planejamento territorial urbano

Casa da Agricultura de Jundiaí espera:

▪ gestão integrada com plena fiscalização dos crimes ambientais –

tutela ambiental

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinhotem a expectativa de:

▪ melhorar a infraestrutura viária e

▪ efetivação dos canais participativos

Pedala Jundiaí considera a instituição de

▪ lei orgânica que obrigue empreendimentos de determinado porte

contemplar ciclistas instalando bicicletários

▪ promover a inclusão do ciclista na área de impacto do

empreendimento.

Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí considera que o Plano Diretor deve

▪ contemplar nas definições de uso e ocupação a população animal

doméstico e silvestre

▪ dotação orçamentária adequada às necessidades para

implementação de ações

Cáritas Diocesana de Jundiaí espera

▪ que esta pesquisa seja considerada, em médio prazo



Conselho de Gestão da Serra do Japi entende que o Plano Diretor deva permitir:

▪ legislação adequada de forma a prever contrapartidas ambientais no

sentido de preservar, conservar e ampliar a reserva biológica

▪ também nas áreas urbanas evitando pressão sobre áreas preservadas


Paiol Velhoarrola as expectativas de:

▪ fiscalização e mecanismo de controle

▪ valorização das áreas recobertas por mata nativa por meio de

remuneração ao produtor mantenedor

▪ regulamentação do instrumento de Outorga Onerosa

5. Na sua opinião, o Plano Diretor deve orientar o crescimento e a expansão urbana

de forma a manter a taxa atual de crescimento populacional?

Em algumas entidades esta questão foi discutida sem, contudo haver consenso.


▪ não se acredita que o Plano diretor possa regular a taxa de

crescimento populacional

▪ o problema é regional , a não expansão urbana acarreta problemas

de mobilidade regional. É preciso rever restrições impostas pela

legislação de uso e ocupação do solo

▪ desenvolvimento deve estar atrelado à questão da sustentabilidade

de ações decorrentes

Entidades representativas de profissionais:

▪ deve haver orientações neste sentido

▪ a questão não é estabelecer taxa é preciso haver estudos e

planejamento adequados – sugestão Plano de Desenvolvimento

Integrado PDDI

▪ importante é não haver crescimento desordenado, importante é

crescer com qualidade “ livre de interesses da especulação imobiliária

e daqueles que pretendem explorar as riquezas da cidade e de sua

população – sem nada contribuir para a qualidade de vida local”

▪ o “solo” não vai crescer – a taxa de crescimento populacional deve

ser a que mantenha ou melhore a qualidade de vida da população



▪ o Plano Diretor deve orientar o crescimento – porém deve manter

uma política que atenda os interesses da população local não as

expulsando em conseqüência de exploração imobiliária...

“população existente, em detrimento do fluxo migratório que hoje se

apropria desta taxa”

Associações de Bairros

▪ deve haver orientação, expansão urbana requer infraestrutura

▪ a cidade deve expandir junto ao crescimento populacional

▪ desde que atenda demandas já existente e reduza a especulação

imobiliária

▪ carece de estudo para trabalho qualificado de seus moradores, “a

cidade não pode mais ser cidade dormitório”

▪ a questão não é taxa de crescimento - existe demanda para casas

de baixa renda o jundiaiense está sendo expulso da cidade por falta

de condições de moradia – os atuais empreendimento são caros e

para investidores


Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí

▪ deve orientar o crescimento e a expansão urbana , considerando os

aspectos técnicos das políticas urbanas e sociais

Casa da Agricultura de Jundiaí

▪ crescimento sustentado, com políticas públicas de curto, médio e

longo prazo , nos vetores oeste/sul e ao longo das grandes artérias

viárias

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho entende que

▪ o Plano Diretor deve gerar autonomias territoriais e evitar a mobilidade

das pessoas descentralizando as oportunidades de trabalho,

moradia e comércio

Pedala Jundiaí entende

▪ que a questão é complexa , as consequências do crescimento atual

fogem do alcance de um planejamento sustentável.

Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí



▪ é necessário que se freie o atual ritmo e busque aprimorar a

qualidade de vida da comunidade atual.

Cáritas Diocesana de Jundiaí

▪ o município não possui infraestruturas para receber mais pessoas

Conselho de Gestão da Serra do Japi

▪ a taxa de crescimento dificilmente poderá diminuir , o crescimento

deve ser sustentado por política públicas de médio e longo prazo,

focando áreas já urbanizadas e vetores oeste/sul e ao longo das

artérias viárias.


Paiol Velho

▪ a questão de taxa de crescimento populacional leva a discussão da

água no município, com recomendações de controle de

desmembramento, construções irregulares na serra e redondezas,

incluindo incentivo para arborização e permeabilização da área

urbana.

6. Quais poderiam ser as principais linhas, critérios e parâmetros para estabelecer o

desenvolvimento econômico do município?

Entidades empresariais destacam:

▪ garantia de sustentabilidade do desenvolvimento

▪ cidade deve estar fundamentada na diversidade – de pessoas, de

costumes, de atividades, de oportunidades... preservando a

qualidade, evitando a poluição e uso do território além de suas

potencialidades.

▪ crescimento populacional orientado, levando em conta as

necessidade de locomoção para o trabalho e aquisição de bens e

serviços

▪ política de incentivo a empresas estratégicas

▪ incentivo para substituição de importações, melhorar competitividade

da produção regional

▪ viabilizar contratos bilaterais de parcerias nacionais e internacionais

Entidades representativas de profissionais apontam:



▪ estrutura básica para crescimento em áreas com pouca densidade

populacional

▪ implantação de parque tecnológico em detrimento de galpões de

logística

▪ que é preciso conhecer qual é a vocação do município e como

garantir um futuro promissor . É preciso encontrar novos conceitos para

a cidade – “cidades inteligentes, “cidades criativas” levando em

consideração o eixo econômico, social e ambiental

▪ desenvolvimento de atividades de menos impacto ambiental nas

principais linhas comércio e turismo rural/ecológico.

Associações de Bairros relacionam:

▪ atração de empresas que não poluem , que ocupem mão de obra

qualificada, de nível médio e superior – do setor de tecnologia – não

logística

▪ expansão de cursos técnicos nas escolas já existentes

▪ empresas mais distribuídas nos bairros

▪ incentivo fiscal para micro empresas que oferecem empregos aos

mais velhos e mais jovens de pouca experiência

▪ garantia de qualificação de mão de obra em cursos gratuitos


Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí indica linhas concretas em itens

apresentados na questão 3.

Casa da Agricultura de Jundiaí destaca a:

▪ implantação de núcleos ou vilas rurais , com infraestrutura adequada ,

proporcionando emprego e renda

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho aborda a questão de:

▪ empreendimentos sustentáveis

Para Pedala Jundiaí:

▪ o crescimento econômico só é vantajoso se promover trabalhos de

educação ambiental, produção de conhecimento, que utilize

tecnologia sustentável, recuperando áreas desgastadas como a

recuperação de microbacias hidrográficas.

Cáritas Diocesana de Jundiaí esperam



▪ atender necessidade de formação de mão de obra em cursos

profissionalizantes

Conselho de Gestão da Serra do Japiindica que principais linhas, critério e parâmetro

devem incluir questões como:

▪ consumo de água, tratamento de efluentes, coleta seletivas de

resíduos, fluxo de veículo, trabalho social, principalmente, educação,

compensação ambiental, controle de ruído e permeabilidade do

solo.

▪ núcleos ou vilas rurais planejadas


Paiol Velho considera o

▪ desenvolvimento voltado para o bem estar da população,

atendendo suas necessidades básicas e de acordo com suas

potencialidades. A complexidade deste processo leva à necessidade

de um sistema de planejamento gerenciado por um “escritório de

planejamento”

7. Quais as regiões de Jundiaí com maior potencialidade para atender aos

interesses do segmento?

Para Entidades empresariais são

▪ distrito industrial ao longo da Rod. Anhanguera, Bandeirantes, Bom

Gabriel Paulino Bueno Couto

▪ Marginal do rio Jundiaí – em direção à Várzea Paulista

▪ Entorno da estrada para Itatiba

▪ locais de concentração de empresas atualmente ou de destinação

futura

Entidades representativas de profissionais sugerem:

▪ áreas industriais

▪ áreas de destino administrativo – Hortolândia – local previsto para

cidade judiciária

Associações de Bairros indicam

▪ Região de Hortolandia – V Marlene

▪ região leste e oeste - J. Vitória



▪ áreas entorno dos condomínios – ações de socialização entre os

condomínios fechados e o bairro - Tarumã

▪ espaços vazios na região sul – poderiam ser ocupados para moradias

e lazer– Jardim do Lago


Conselho Municipal de Habitação de Jundiaí considera que:

▪ para atender população de menor renda há necessidade de estudos

mais detalhados.

Casa da Agricultura de Jundiaí indica:

▪ Serra do Japi – zona de amortecimento e micro bacias: Jundiaí- Mirim

e Capivari

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho o:

▪ vetor oeste

Pedala Jundiaí a:

▪ área central - avenidas

Para o Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí são as:

▪ regiões periféricas e bairros mais antigos

Conselho de Gestão da Serra do Japi:

▪ Serra do Japi e micro bacias - Jundiaí Mirim e Capivari


Paiol Velho é a região do Território de Gestão da Serra do Japi.

8. Quais as articulações e/ou parcerias necessárias que podem ser empreendidas

para melhorar os problemas apontados?

Entidades empresariais indicam:

▪ articulações com Governo Federal, MDIC Ministério do

Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior,

▪ Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Jundiaí e

▪ instância no nível estadual

Para Entidades representativas de profissionais a:



▪ criação de autarquia municipal para coordenar o processo de

planejamento e monitoramento de ações urbanas

Associações de Bairros abordam:

▪ inicialmente parcerias para capacitação de lideranças e

posteriormente atrair empresas locais para fortalecer as associações -

J. do Lago

▪ parcerias para cursos profissionalizantes – SENAI SENAC - Tarumã

▪ parceria com indústrias para cursos profissionalizantes e com setor

imobiliário para moradias – J Vitória

▪ em primeiro lugar , conseguir construção de espaço comunitário em

parceria com ONGs e órgãos públicos - V Marlene



▪ FUMAS, outros órgão e secretarias


▪ ANA/ PCJ/ FEHIRO

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho e Pedala Jundiaí

▪ órgão públicos – municipal/estadual/federal

▪ empreendedores e sociedade em geral

Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí:

▪ ONGs

▪ SMPMA

▪ mídia

▪ outros órgãos

Conselho de Gestão da Serra do Japi:

▪ ANA/ PCJ/ FEHIRO

▪ comunidade científica

▪ empresas consumidoras de água

▪ concessionárias das estradas e

▪ empresa de saneamento básico


Paiol Velho



▪ Prefeitura

▪ Guarda Municipal

▪ Universidades

▪ APA

▪ Empresas de Jundiaí com necessidade de compensação ambiental

9. Qual seria a melhor forma de participação do seu segmento no processo do

Plano Diretor?


▪ na representação da entidade – CIESP – no Conselho do Plano Diretor

▪ na participação da discussão da legislação normativa - Proempi

Entidades representativas de profissionais:

▪ no conselho- UDEMO

▪ no Conselho / Câmaras Técnicas – Associação dos Engenheiros de

Jundiaí

▪ para que seus membros participem do processo do Plano Diretor

disponibiliza meios de comunicação – site e boletins semanais. –

Sindicato dos Metalúrgicos

▪ contribuindo com propostas – ABECA

▪ comprometimento de distribuir o questionário utilizado nesta pesquisa

aos seus associados ,pelo site e por e-mail. Os resultados serão

entregues oportunamente. Também promoverão debates sobre o

Plano Diretor com colegas de classe, além de colaborar na redação

do projeto.- OAB

▪ na construção de uma base de dados georreferenciada como

ferramenta de gestão – IAB

▪ nas decisões de ações de convívio homem animal - AMVEJUR

Associações de Bairros

▪ discussões nas associações - V. Marlene/ Ivoturucaia

▪ como agente multiplicador e orientador – J. Vitória

▪ consulta pública no bairro – a proposta é transformar associações em

espaços de comunidade e não de interesses políticos, envolver

escolas, igrejas nas discussões – Tarumã



▪ discussões nas associações , que precisam deixar de ter papel de

coadjuvante , de ser apenas ouvinte- Jardim do Lago



▪ no Conselho


▪ na audiência pública

Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho

▪ nos eventos em geral sobre o tema

Pedala Jundiaí

▪ na consulta pública sobre mobilidade

Grupo de Trabalho de Defesa e Proteção Animal de Jundiaí

▪ no conselho

Conselho de Gestão da Serra do Japi

▪ nas audiências públicas por bairros

▪ acompanhar por meio de através de apresentações ”curtas e

dinâmicas “


Paiol Velho

▪ através dos conselhos – Conselho de Gestão da Serra, COMDEMA,

Conselho do Plano Diretor

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Relatório de pesquisa - planodiretor.jundiai.sp.gov.br · Todas as questões foram analisadas pelo total da amostra e por bairro. Entretanto, como mostra o quadro acima, nem todos