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Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro Participação Pública Ao abrigo do art. n.º 77 do D.L. n.º 380 / 99 de 22 de Setembro na sua redacção actual Relatório de Apuramento e Ponderação dos Resultados da 2ª Fase de Discussão Pública

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Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro Participação Pública

Ao abrigo do art. n.º 77 do D.L. n.º 380 / 99 de 22 de Setembro na sua redacção actual

Relatório de Apuramento e Ponderação dos Resultados da 2ª Fase de Discussão Pública

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ÍNDICE 1 – Processo de Discussão Pública 1.1 - Enquadramento e objectivos 1.2 - Período de Discussão Pública e documentos disponibilizados 1.3 - Locais de consulta e modalidades de publicitação 2 – Análise geral das participações 2.1 – Enquadramento geral 2.2 – Tipologia das participações 3 – Metodologia de análise 3.1 – Pedidos de alteração ao zonamento 3.2 – Pedidos de alteração da estrutura viária 3.3 – Contestação à zona industrial 3.4 – Pedidos de alteração do regulamento 3.5 - Outras situações 4 – Síntese das alterações resultantes da Discussão Pública Anexos 1

1. Modelo da folha de participação 2. Quadros síntese 3. Tabela com identificação dos participantes

Anexos 2

1. Planta com identificação das participações 2. Planta com Indicação das alterações

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1 – Processo de Discussão Pública 1.1 – Enquadramento e objectivos Na Reunião Pública de 23 de Julho de 2007 a Câmara Municipal ponderou os resultados da discussão pública do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro (PUCA) e aprovou a versão final da proposta do plano. Face à dimensão alterações ocorridas, deliberou a abertura de um novo período de discussão pública. No cumprimento da legislação aplicável, a 31 de Agosto foi publicado a abertura do novo período de discussão publica, que decorreu do dia 17 de Setembro a 19 de Outubro de 2007, através do Edital 713-B/2007. Este documento constitui o relatório de apuramento e ponderação dos resultados da Discussão Pública, prevista no art.º 77 do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua redacção actual, no âmbito da qual os interessados apresentaram as suas reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimento. 1.2 – Período de Discussão Pública e Modalidades de Publicitação A proposta do PUCA teve o 2º período de Discussão Pública, o qual foi publicitado através do Edital publicado em Diário da Republica, com a seguinte identificação: Edital n.º 713 –B/2007 de 31 de Agosto, II Série. A Câmara Municipal divulgou este edital através de vários jornais de âmbito local e regional e ainda nas sedes das Juntas de Freguesia. O período de Discussão Pública ocorreu entre os dias 17 de Setembro e 19 de Outubro de 2007 (24 dias úteis). 1.3 - Locais de consulta e documentos disponibilizados Os elementos que constituem a proposta do PUCA, (Planta de Zonamento, Planta de Condicionantes e Regulamento) , acompanhados do parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e dos demais pareceres emitidos pelas diversas entidades com jurisdição na área do plano, ficaram disponíveis no sitio electrónico da Câmara Municipal (www.cm-aveiro.pt). Foi igualmente disponibilizada uma versão em papel para consulta no Departamento de Desenvolvimento e Planeamento Territorial (DDPT) da CMA, no edifício do Centro Cultural e de Congressos, sito no Cais da Fonte Nova, e nas sedes das Juntas de Freguesia que fazem parte da área territorial do plano, a saber: Aradas, Eixo, Esgueira, Glória, Oliveirinha, Santa Joana, São Bernardo e Vera-Cruz. Foi indicado o serviço de atendimento ao público para recepção das participações e os técnicos do Departamento de Desenvolvimento e Planeamento Territorial (DDPT) da autarquia, para esclarecimentos de quaisquer dúvidas referentes aos elementos e ao processo. Os interessados, devidamente identificados, apresentaram as suas reclamações, observações, sugestões, e pedidos de esclarecimento, mediante requerimento dirigido ao Presidente da Câmara, com entrada no serviço de atendimento geral da ou através de formulário disponível no DDPT e no sitio da CMA.

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2 . Análise geral das participações 2.1 – Enquadramento geral Durante este período de Discussão Pública, foram recebidas 183 reclamações/ sugestões/ observações, uma das quais foi recebida fora do prazo estipulado.

Total das Reclamações

0

10 20

30 40 50

60 70 80

90

Alterações ao Zonamento

Alteração deEstrutura Viária

Contestação àZona Industrial

Regulamento

Outros situações

Tipologia das Reclamações

Nº d

e R

ecla

maç

ões

O número total de participações recebidas foi de 198, traduzindo uma boa e significativa participação dos cidadãos, a título individual ou associado, sendo que, da análise do gráfico é expressiva a incidência das reclamações ao nível das alterações de Zonamento e sobre a zona a localização da Zona Industrial de Nossa Sr.ª de Fátima.

Reclamações/ Sugestões por Freguesia

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Aradas

Cacia

Eixo

Esgue

ira

Oliveir

inha

S. Bern

ardo

Santa

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Vera-C

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Freguesias

Rec

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Reclamações/ Sugestões por Freguesia

AradasCaciaEixoEsgueiraGlóriaN.S.FátimaOliveirinhaS. BernardoSanta JoanaVera-Cruz

Pelos elementos gráficos produzidos, verifica-se que a maior incidência das reclamações/ sugestões/ observações foi obtida nas freguesias de Nossa Senhora de Fátima e de Santa Joana. As participações recebidas da freguesia de Nossa Senhora de Fátima referem-se quase na totalidade à contestação sobre a Zona Industrial, por ter sido considerada que a localização desta está demasiadamente próxima das habitações. No que se refere à Freguesia de Santa Joana, as reclamações recebidas são em grande número repetição das que já haviam sido efectuadas no âmbito da anterior discussão pública e estão relacionadas com a integração de terrenos na Estrutura Ecológica, a qual inviabiliza operações urbanísticas de uma maneira geral. Nalguns casos em particular insistiu-se na alteração de Eixos Transversais. Todavia, convém referir que nas restantes freguesias, a participação também se fez sentir, centrando-se as questões apresentadas, principalmente em pedidos de alterações ao Zonamento estabelecido. As questões relativas à alteração de estrutura viária referem-se, com maior expressão, aos traçados dos Eixos Transversais. Salienta-se também o pedido de abertura de novas vias na freguesia de S. Bernardo. No caso do Regulamento, os pedidos de alteração centraram-se, fundamentalmente, na regulamentação estabelecida para a Zona de Identidade Cultural – Unidade III - Avenida Dr. Lourenço Peixinho, nomeadamente do artigo 26º , referente à cércea permitida.

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2.2 – Tipologia das participações Apoiada na análise que se fez no primeiro período de discussão pública, adoptou-se igual método para tipificar os conteúdos das reclamações/ observações/sugestões, mantendo os quatro grandes grupos ou temas: - Alterações ao Zonamento; - Alterações à Estrutura Viária; - Regulamento; - Outras Situações. Devido à quantidade de participações relacionadas com a Zona Industrial de Nossa Senhora de Fátima criou-se um novo grupo: Contestação à Zona Industrial. No grupo “Outras situações” optou-se por integrar os pedidos relativos às mais diversas situações – questões de análise geral, questões associadas à cartografia, isto é, expressando dificuldades de manuseamento dos elementos apresentados em formato pdf, outras relativas à revogação de planos de pormenor, como é o caso do Plano de Pormenor do Picoto e ainda sobre a Quinta Pedagógica e o Parque das Merendas em Oliveirinha.

Tipologia das Reclamações

40%

14%

39%

4% 3%

Alterações ao Zonamento 80

Alteração de Estrutura Viária 27

Contestação à Zona Industrial 77

Regulamento 8

Outros situações 6

No grupo dos pedidos de “Alteração ao Zonamento” indica-se, em primeiro lugar, o zonamento estabelecido na proposta do plano e, de seguida, o zonamento pretendido pelo participante e o número final refere-se à quantidade de reclamações/ sugestões/ observações para aquele tipo de pedido: 1.1. Zona Hab. Unifamiliar – Zona Hab. Multifamiliar: 12 1.2. Zona Habitacional - Zona Industrial: 2 1.3. Zona Habitacional – Zona de Equipamento: 3 1.4.Zona Hab. Multifamiliar – Zona Industrial: 3

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1.5. Multifamiliar Baixa densidade – Zona de Utilização Mista:1 1.6.Zona de Equipamento – Zona Habitacional: 2 1.7. Zona Industrial – Zona Habitacional: 3 1.8. Solo Rural – Zona Habitacional: 8 1.9. Solo Rural – Zona Industrial: 3 1.10. Solo Rural – Zona de Equipamento: 1 1.11. Estrutura Ecológica – Zona de Equipamento:1 1.12. Estrutura Ecológica – Zona Habitacional: 38 1.13. Estrutura Ecológica – Zona Industrial: 1 1.14. Identificação incorrecta de Zonamento – em Zona Habitacional: 2 O número de reclamações/ sugestões/ observações consideradas como pedidos de “Alteração à Estrutura Viária” preconizada na proposta do plano, distribuem-se da seguinte forma: 2.1. Eixo Estruturante: 3 2.2. Variante EENN: 1 2.3. Eixo Transversal: 14 2.4. Avenidas: 2 2.5. Vias Locais: 7 Dado o significativo número de reclamações recebidas a contestar a Zona Industrial, prevista para a freguesia de Nossa Senhora de Fátima, optou-se por incluir na tipologia das reclamações a Contestação à Zona Industrial, que totalizou 77 participações. Registaram-se ainda 8 reclamações que se referem a discordâncias com o articulado do Regulamento e 6 reclamações relativas a “Outras Situações”, não enquadráveis em nenhuma das outras tipologias adoptadas. 3 – Metodologia de análise Face ao universo das observações e sugestões recebidas, a metodologia de análise foi orientada para a apreciação exaustiva de todos os contributos, de uma forma generalizada e não individualizada, sistematizando os conteúdos. Procedeu-se à criação de um modelo de ficha de análise, na qual se identificou, entre vários elementos, o remetente, o conteúdo da reclamação/ sugestão/ observação e a respectiva localização. Assim as respostas, segundo as cinco tipologias adoptadas, são apresentadas da seguinte forma: 3.1- Pedidos de Alteração ao Zonamento O PUCA define a organização espacial de parte determinada do território municipal, incluída em perímetros urbanos, podendo englobar solo rural complementar que exija uma intervenção integrada de planeamento. Neste contexto integra: Solo Urbanizado onde se incluem as Zonas Habitacionais de diferentes densidades e tipologias de ocupação, a Zona de Equipamentos e as Zonas Industriais, Solo Rural e Estrutura Ecológica.

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A Estrutura Ecológica inclui Estrutura Verde Principal, Estrutura Verde Secundária e Parques Urbanos e integra áreas de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN), bem como outros espaços verdes necessários ao equilíbrio dos sistemas urbanos. As áreas de RAN e REN regem-se por diplomas legais próprios e são tratadas e definidas pela Administração Central. Foi proposta às respectivas entidades a desafectação de áreas, fundamentando as opções nos seguintes motivos: - Interior de quarteirão urbanisticamente consolidado; - Constituição de frente urbana em rua devidamente infra-estruturada; - Conformação de preexistências de origem anterior à definição da RAN no Plano Director Municipal (PDM); - Acerto de profundidade construtiva do lote em áreas de frente urbana já definida em sede de PDM; - Constituição de frente urbana a partir da definição de novos arruamentos que (re)configuram o quarteirão como unidade base para as propostas de qualificação deste espaço peri-urbano em que se situam; - Configuração de forma urbana a partir de quarteirão de dimensão relevante; - Estruturação morfológica do território; - Constituição de área de equipamentos de interesse público; - Constituição de zona industrial. No actual contexto sócio-económico e das dinâmicas territoriais e sem que se pusesse em causa os objectivos iniciais de estruturação e consolidação do sistema urbano constantes da proposta do plano, ponderaram-se as reclamações/ sugestões/ observações que visavam outras alterações de zonamento (quanto a tipologias, funcionalidade, usos, etc.). No caso das “Zonas de Equipamentos” apontadas, reforça-se o conceito de que elas constituem oportunidades de qualificar o tecido urbano onde se inserem, assumindo o papel de motores para uma nova organização do espaço, para além de promoverem a qualidade de vida, apoiarem a actividade económica, assegurarem o acesso à cultura, à educação, formação, justiça, saúde, segurança social, desporto e lazer. Por outro lado, a localização das “Zonas Industriais” foi compatibilizada, tendo em conta a racionalidade económica, a equilibrada distribuição de usos e funções e a qualidade ambiental, dando também especial importância à articulação destas questões com a rede de acessibilidades local e regional. Assim, não foram tidas como aceites as reclamações/ sugestões/ observações que viriam a contribuir para a descaracterização do modelo urbano existente, relativo aos usos e densidades de ocupação e edificabilidade dominantes, tendo sido consideradas todas as que se enquadravam na estratégia global do plano e que poderão vir a reforçar e qualificar a coesão urbana. 3.2- Pedidos de Alteração da Estrutura Viária As vias têm como objectivo ligar entre si vários lugares, adquirindo significados e funções de acordo com as suas características geométricas. A existência de um modelo de circulação legível e hierarquizado contribui para a identificação e clareza de trajectos e percursos, para uma maior fluidez de tráfego e descongestionamento das áreas urbanas e para a melhoria da qualidade ambiental dos diversos espaços, beneficiando a definição de uma política de transportes e gestão do tráfego.

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As propostas viárias efectuadas no âmbito do PUCA, tiveram como objectivo assegurar um acréscimo de mobilidade, estruturar e qualificar os diversos espaços urbanos, fomentando a diversidade das vivências espaciais. Neste objectivo, as propostas atenderam, por um lado, à capacidade de funcionamento do sistema viário em termos de tráfego, garantindo a fluidez da circulação e, por outro, à capacidade das vias assumirem um papel urbano e estruturante, quer pelo tipo de ocupação quer pelas ligações viárias que estabelecem. Neste contexto, a proposta do plano estabelece diversos tipos de vias que se organizaram nas categorias de Eixo estruturante, Variante EENN 235/335, Eixos transversais, Avenidas e Vias locais. Eixo Estruturante – Esta via assume um papel importante não só na melhoria dos níveis de acessibilidade e ligação entre Aveiro e Águeda, como também, pelas ligações transversais que estabelece através dos nós de ligação à rede viária local e mesmo nacional, em particular com a A17, porque a sua implementação é fundamental no contexto da hierarquização viária do Concelho. Variante às EENN 235/335 – A proposta de duplicação desta via, é justificada pelo necessário ajustamento ao fluxo de tráfego que actualmente suporta, uma vez que se tem manifestado insuficiente na sua resposta à importante função na ligação de entrada e saída no concelho, quer através da A17 quer através da A1. Eixos transversais – Estes eixos assumem um papel fundamental na melhoria dos níveis de acessibilidade e mobilidade entre os centros das freguesias. O traçado destes eixos apoia-se, em algumas situações, em vias existentes, para as quais se preconiza o adequado e necessário ajustamento do perfil transversal. A concretização destes eixos ocorrerá de forma faseada, podendo, no âmbito do respectivo projecto de execução, serem sujeitos a ajustamentos, por forma a assegurar a maior compatibilização possível, com o espaço urbano construído e a estrutura cadastral existente. Avenidas – Apenas se verificaram duas participações nesta temática, e ambas se referem à Avenida de Santa Joana. Pelo teor das observações, verificamos que se trata de equívocos, uma vez que estão a solicitar alterações que já foram efectuadas, no âmbito da anterior Discussão Pública. Vias locais – Na rede viária local inserem-se algumas propostas de ligação que visam estabelecer continuidade e estruturar espaços urbanizáveis. Importa referir que o traçado das vias propostas, identificadas na Planta de Zonamento, pode, no âmbito do respectivo projecto de execução, ser sujeito a ajustamentos, por forma a assegurar a maior compatibilização possível com o espaço urbano construído e a estrutura cadastral existente. 3.3- Contestação à Zona Industrial As propostas de localização e ampliação das Zonas Industriais preconizadas no âmbito do PUCA, com maior expressão, a Zona Industrial de Taboeira e a Zona Industrial de Nossa Sr.ª de Fátima, apoiam-se, fundamentalmente, na sua posição privilegiada pela rede de acessibilidades, local, regional e nacional que as servem e na mais valia económica e social que poderão trazer ao concelho. Contudo, no âmbito deste segundo período de Participação Pública, foi significativo e expressivo o número de reclamações/sugestões/observações que incidiram sobre a Zona Industrial de Nossa Sr. ª de Fátima, determinadas fundamentalmente pela

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proximidade às habitações, situação que apenas se colocam a Nascente da Linha do Norte. 3.4- Pedidos de alteração do Regulamento As sugestões de alteração à proposta de Regulamento referem-se maioritariamente à discordância com o artigo 26.º - Regime de Edificabilidade, para a Avenida Dr. Lourenço Peixinho. Relativamente a estas reclamações cumpre-nos informar que este artigo em particular sofreu alterações após a primeira Discussão Pública, no sentido de aprofundar a sua regulamentação e permitir a renovação daquela área, tendo sido retirada a dependência de intervir em face da aprovação de Plano de Pormenor ou Regulamento. 3.5 – Outras Situações Cartografia - A cartografia utilizada na elaboração do PUCA e que se encontra à escala 1:10 000, respeita as determinações superiores e é adequada para este instrumento de planeamento, face aos objectivos e conteúdos do mesmo. O uso de ficheiros em formato pdf visa precisamente garantir e impedir alterações aos documentos colocados à consideração de todos. Análise geral – De referir que é sempre salutar a troca de ideias sobre a metodologia, as estratégias, as práticas e as teorias do planeamento, visando, cada vez mais, uma melhor intervenção no território, ao nível do desenho urbano e da qualidade de vida das populações. PP do Picoto – O artigo 55.º do Regulamento refere os planos municipais de ordenamento do território que são revogados, entre os quais se encontra o Plano de Pormenor do Picoto. Projectos – Parque de Merendas, Feiras, Quintas Pedagógicas, bem como outros equipamentos, deverão ser estudados e viabilizados através de projectos específicos para o efeito. 4– Síntese das Alterações resultantes da Discussão Pública É consensual que a participação da população nos processos de tomada de decisão é um dos elementos que dá forma à prática do exercício de cidadania que passa exactamente pela informação, respeito pela diferença, solidariedade, tolerância, intervenção activa e responsabilidade partilhada na resolução dos problemas que afectam a qualidade de vida da comunidade. A Câmara Municipal analisou e ponderou as reclamações/ observações/ sugestões formuladas por particulares, e pelas Juntas de Freguesias e considerou dar provimento a uma grande percentagem delas, nomeadamente a todas as que se referem à contestação da Zona Industrial de Nossa Senhora de Fátima, que se traduziu na diminuição da área afecta a “Zona Industrial, Armazenagem, Serviços e Comércio” e na ampliação do zonamento afecto a “Solo Rural”, promovendo-se assim um maior afastamento da Zona Industrial à Zona Habitacional.

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A Câmara Municipal está neste momento a elaborar a revisão do Plano Director Municipal. No âmbito deste processo, está disponível para analisar todas as questões colocadas pelas juntas de freguesia em particular e por todos os cidadãos em geral, que pretendam intervir e colaborar com os serviços para que os planos possam ser instrumentos de planeamento com uma importante vertente participativa. Planta de Condicionantes - A Planta de Condicionantes identifica as servidões e restrições de utilidade pública em vigor que possam constituir limitações ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento, as quais estabelecem um regime de proibição ou condicionamentos vários para a edificação. Desta forma, compreende-se que haja reclamações dos proprietários abrangidos por estas condicionantes que, de alguma forma, trazem limitações ao uso do solo. De referir que todas as servidões e restrições de utilidade pública cartografadas ou estão publicadas em Diário da República ou foram impostas pelas respectivas entidades que as tutelam. Planta de Zonamento - A Planta de Zonamento representa a organização urbana adoptada, a partir da qualificação do solo, da rede viária estruturante, da localização de equipamentos de uso e interesse público, do sistema urbano de circulação de transportes públicos e privados e estacionamento, bem como, a identificação dos valores naturais e culturais a proteger. As opções estratégicas relativas à estruturação urbana do território, nomeadamente, no que se refere à definição do zonamento estabelecido, foram objecto de alguma contestação por parte de munícipes que, de alguma forma, consideraram haver desajustamentos na capacidade construtiva e classificação dos solos definida.

No pressuposto de que o planeamento territorial é a gestão dos recursos, ordenando e estabelecendo regras para as ocupações, sempre com o objectivo último de qualificar a vida das populações, de modo a valorizar ou preservar o património natural, construído ou cultural, prever e ordenar as transformações e as dinâmicas dos aglomerados, estabelecer o equilíbrio necessário a uma evolução sustentada para as ocupações humanas, todas as situações foram analisadas, estudadas e a decisão de alteração do zonamento ou pelo contrário sua manutenção foi objecto de uma rigorosa ponderação técnica e política, envolvendo, inclusivamente, Presidentes de Juntas de Freguesia, por serem estes autarcas que vivem e convivem mais directamente com a população e com a realidade territorial.

Face à expressiva contestação à Zona Industrial de Nossa Senhora de Fátima procedeu-se a uma reavaliação da proposta de ocupação desta Zona Industrial, na área a Nascente da linha do Norte e na área de proximidade com a Zona Habitacional. Após ponderação desta situação optou-se por criar uma maior distância às habitações, garantindo, no mínimo, uma faixa de 100 metros ficando salvaguardados e protegidos, quer o espaço habitacional quer o espaço agrícola complementar deste. Regulamento - A ponderação das reclamações/observações/sugestões não resultou em alterações significativas, tendo sempre por objectivo a sua optimização e flexibilização, a defesa dos interesses do território e da estratégia de desenvolvimento para o Concelho.

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O Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação foi alterado com a publicação da Lei n.º 60/2007 de 4 de Setembro, nomeadamente no que se refere ao ponto 2 do Artigo 43.º (Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos), o qual estabelece que “Os parâmetros para o dimensionamento das áreas referidas no número anterior são os que estiverem definidos em plano municipal de ordenamento do território”. Os parâmetros de dimensionamento do espaço público estavam previstos na Portaria 1136/2001 de 25 de Setembro, a qual foi revogada através do articulado referido no ponto anterior, sendo que aqueles deverão ser agora estabelecidos em plano municipal de ordenamento do território. Desta forma, e tal como estabelece a legislação, alterou-se o artigo 18.º do Regulamento, o qual se referia a “Estacionamento” e passou a designar-se “Parâmetros de dimensionamento do espaço publico”. Este artigo define o estacionamento, as infra-estruturas viárias, os espaços verdes e as áreas destinadas a equipamentos de utilização colectiva, que as operações urbanísticas devem prever.

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ANEXOS 1

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Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro Participação Pública

Ao abrigo do art. n.º 77 do D.L. n.º 380 / 99 de 22 de Setembro na sua redacção actual

Reclamação/Sugestão N.º IDENTIFICAÇÃO Entidade: Nome: Morada: Localidade: Telf: Fax:

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Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro Participação Pública

Ao abrigo do art. n.º 77 do D.L. n.º 380 / 99 de 22 de Setembro na sua redacção actual

2ª Discussão Pública

Reclamação/ Sugestão/ Observação Número Identificação Assunto Ponderação

1

Juan Augusto Neto Pedido de alteração de Regulamento

Não aceite

2

Manuel Oliveira de Sousa Contestação à Zona Industrial

Aceite

3 Cristina Maria Madaíl Lourenço Bóia e José Manuel Gaspar Martins

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

4 Maria Fernanda Pinto Madaíl Lourenço Bóia e Carlos Lourenço Bóia

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

5 Extrusal – Companhia Portuguesa de Extrusão, SA

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

6 Cristina Maria Madaíl Lourenço Bóia e José Manuel Gaspar Martins

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

7 Cristina Bóia Outras situações Não aceite 8 Extrusal – Companhia

Portuguesa de Extrusão, SA Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

9 Maria Fernanda Pinto Madaíl Lourenço Bóia e Carlos Lourenço Bóia

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

10 Maria Fernanda Pinto Madaíl Lourenço Bóia e Carlos Lourenço Bóia

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

11 Cristina Maria Madaíl Lourenço Bóia e José Manuel Gaspar Martins

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

12 Cristina Bóia Outras situações Não aceite 13 Extrusal - Companhia

Portuguesa de Extrusão, AS Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

14 Maria da Conceição de Oliveira Farela Machado

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

15 Cristina Maria Rodrigues Simões

Contestação à Zona Industrial

Aceite

16 Juan Augusto Neto Pedido de alteração de Regulamento

Não aceite

17 Central Serralharia, Lda. Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

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18 BONIMO – Imobiliária SA – António Nunes Quadros

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

19

Lícinio Pereira Martins e José Bastos Martins

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

20 António da Silva Rebelo Pinheiro

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

21 Maria Helena Acciaioli Mendes e Outro

Outras situações Não aceite

22 Junta de Freguesia de São Bernardo

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

23 Sérgio Carlos da Conceição Pires

Contestação à Zona Industrial

Aceite

24

João Paulo Dragão Gomes Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

25

Eduardo Farela Lopes da Silva

Pedido de abertura de Via Não aceite

26

Ricardo Bruno Penha Santos Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

27

Manuel Simões Pinheiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

28

António Rodrigues Carlos Novo

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

29

António Agostinho Tavares da Silva

Contestação à Zona Industrial

Aceite

30

Lúcia de Fátima Lopes da Silva Santos

Contestação à Zona Industrial

Aceite

31

Abel Lopes da Silva Contestação à Zona Industrial

Aceite

32

Maria Manuela Lopes Parada

Contestação à Zona Industrial

Aceite

33

Maria Helena Dias da Silva Contestação à Zona Industrial

Aceite

34

Maria Fernanda Dias de Carvalho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

35

Manuel dos Santos Pinheiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

36

Maria de Fátima Maia Pinheiro

Contestação à Zona Industrial

Aceite

37

Eva Maria Maia Pinheiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

38

Maria Maia e Silva Contestação à Zona Industrial

Aceite

39 Sandra Paula Lopes Parada Contestação à Zona Industrial

Aceite

40

Paula Cristina Gonçalves Fernandes Gancho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

41 Ema Carvalho Parada Contestação à Zona Industrial

Aceite

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42

Adão Pinto Contestação à Zona Industrial

Aceite

43

Noémia Carvalho Parada Contestação à Zona Industrial

Aceite

44 Mariana Parada da Cruz Contestação à Zona Industrial

Aceite

45 Claúdia Pinheiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

46

Rosa Simões Lameiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

47 Carla Manuela Maia Pinheiro

Contestação à Zona Industrial

Aceite

48

Manuel Simões Duarte Contestação à Zona Industrial

Aceite

49 Armando Júlio Silva Gomes Contestação à Zona Industrial

Aceite

50

Junta de Freguesia de Cacia Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

51

Carlos Alberto Tavares Moreira da Cruz

Identificação incorrecta de Zonamento – está em Zona de Construção de Habitação

Aceite

52 Albano Leite Identificação incorrecta de Zonamento – está em Zona de Construção de Habitação

Aceite

53

José Carlos Meireles da Costa

Contestação à Zona Industrial

Aceite

54

Manuel José de Seabra Estrela Esteves

Contestação à Zona Industrial

Aceite

55

Manuel José de Seabra Estrela Esteves

Pedido de alteração de Regulamento

Não aceite

56

Ana Maria Soares Machado Estrela Esteves

Contestação à Zona Industrial e Regulamento

Aceite

57

Nurite – José Nuno Azevedo Rito

Pedido de alteração de Zonamento e Regulamento

Não aceite

58

Solidurbo – Joana Vasconcelos Ribeiro

Pedido de alteração de Regulamento

Não aceite

59

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

60

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

61

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento e Via

Não aceite

62

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

63

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento e Via

Não aceite

64 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

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65

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

66

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

67

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

68

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

69

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

70

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

71

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

72

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

73

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

74

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

75

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

76

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

77

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

78

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

79

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

80

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

81

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

82

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

83

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento e Via

Não aceite

84

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

85

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

86

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

87 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

88

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

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89

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

90 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

91 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

92 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

93 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

94 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

95

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

96

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

97

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

98

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

99

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

100

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

101

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

102 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

103 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

104 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento (Equipamento)

Não aceite

105 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento (Equipamento)

Não aceite

106 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

107 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

108 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

109

Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de alteração de Via Não aceite

110 Junta de Freguesia de Santa Joana

Pedido de Via desnivelada Não aceite

111

ACREMA – Associação Cultural e Recreativa de Mataduços

Pedido de alteração de Zonamento (Equipamento)

Não aceite

112 Maria Helena Accioli Mendes

Outras situações – escala inadequada Não aceite

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113 Fernando dos Santos Barreira

Pedido de alteração de Regulamento

Não aceite

114

Maria Isilda dos Santos Dias Contestação à Zona Industrial

Aceite

115

Maria Helena Accioli Mendes

Contestação à Zona Industrial e Regulamento

Aceite

116

Maria Helena Accioli Mendes

Contestação à Zona Industrial

Aceite

117

Alexandrina Ribau Lopes Ramos

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

118

Alexandrina Ribau Lopes Ramos

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

119

Bento Vieira Carvalho Silva Contestação à Zona Industrial

Aceite

120

Hermínia Marques Fernandes

Contestação à Zona Industrial

Aceite

121

Bernardete Ribeiro Pericão Lisboa

Contestação à Zona Industrial

Aceite

122 Maria da Silva Marques Contestação à Zona Industrial

Aceite

123

António Vidal Simões Lisboa

Contestação à Zona Industrial

Aceite

124

Manuel da Cruz Pericão Carvalho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

125

José Manuel Morais Margarido

Contestação à Zona Industrial

Aceite

126

Dina Manuela dos Santos Caetano Coutinho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

127 Mário dos Santos Silva Contestação à Zona Industrial

Aceite

128 José Marques Tavares Contestação à Zona Industrial

Aceite

129

Amílcar Ferreira de Carvalho e Silva

Contestação à Zona Industrial

Aceite

130

Porfírio Pereira Carvalho e Silva

Contestação à Zona Industrial

Aceite

131 Carla Raquel Melo Contestação à Zona Industrial

Aceite

132 Fernando Vieira Ferreira Contestação à Zona Industrial

Aceite

133 Maria Rosa Ferreira Contestação à Zona Industrial

Aceite

134

Eva Mónica Vieira Melo Santos Silva

Contestação à Zona Industrial

Aceite

135 Albino Lopes Contestação à Zona Industrial

Aceite

136 Sofia Silva Contestação à Zona Industrial

Aceite

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137

Nuno Alexandre de Almeida Contestação à Zona Industrial

Aceite

138

Assembleia de Freguesia de N.Sª de Fátima

Contestação à Zona Industrial

Aceite

139

Junta de Freguesia de N.S.ª de Fátima

Contestação à Zona Industrial

Aceite

140

Vítor Manuel Ferreira da Mota

Contestação à Zona Industrial

Aceite

141

Maria Isabel Branco Contestação à Zona Industrial

Aceite

142

Olinda Dias Augusto Contestação à Zona Industrial

Aceite

143

José Simões Picado Contestação à Zona Industrial

Aceite

144

Guiomar Simões Macedo Contestação à Zona Industrial

Aceite

145

Augusto dos Santos Pinheiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

146

Olívia Tavares Pereira Contestação à Zona Industrial

Aceite

147

Amândio Claro das Neves Contestação à Zona Industrial

Aceite

148

Carlos Alberto dos Santos Coutinho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

149

Maria Adelaide da Silva Sequeira

Contestação à Zona Industrial

Aceite

150

Berta Maria Ferreira de Assunção

Contestação à Zona Industrial

Aceite

151

Pedro Gaspar Marques Contestação à Zona Industrial

Aceite

152

Ana Paula Vieira dos Santos Contestação à Zona Industrial

Aceite

153

Ana Margarida S. Roque Contestação à Zona Industrial

Aceite

154

Purificação dos Santos Rodrigues

Contestação à Zona Industrial

Aceite

155

Nuno Tiago Marques Santos Contestação à Zona Industrial

Aceite

156

Manuel António das Neves Santos

Contestação à Zona Industrial

Aceite

157

Dina Pinheiro Contestação à Zona Industrial

Aceite

158

Pedro José Andrade de Oliveira Coutinho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

159

Maria de Fátima Andrade Oliveira Nogueira

Contestação à Zona Industrial

Aceite

160

Ana Isabel Andrade de Oliveira Nogueira

Contestação à Zona Industrial

Aceite

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161

Manuel de Oliveira Coutinho

Contestação à Zona Industrial

Aceite

162

Paula Cristina Andrade Oliveira Nogueira

Contestação à Zona Industrial

Aceite

163

Fernanda Rodrigues Maia Contestação à Zona Industrial

Aceite

164 Manuel António Tavares Romão

Apoio à Zona Industrial Aceite

165 Rosa Rodrigues Neves Contestação à Zona Industrial

Aceite

166 Mónica Sofia Marques Contestação à Zona Industrial

Aceite

167 João Carlos Ferreira da Mota

Contestação à Zona Industrial

Aceite

168 Júlio Lopes Mota Contestação à Zona Industrial

Aceite

169 Fundação Padre Félix Pedido de alteração de Via Não aceite 170 Maria Eulália dos Santos

Silva Santiago e Jorge dos Santos Silva

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

171 Augusto Nunes da Naia Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

172 José Manuel Vieira Teixeira e Carlos Manuel Vieira Teixeira

Pedido de alteração de Via Não aceite

173 Maria Lúcia Martins Pires Catalão

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

174 Porfírio Catalão da Silva Pereira

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

175 Junta de Freguesia de Oliveirinha

Pedido de alteração de Zonamento e Vias

Não aceite

176 Miguel Ângelo Leite Dinis Vieira e Outro

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

177 José de Pinho Lopes Outras situações Não aceite 178 Maria da Luz Martins Vieira

Souto Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

179 Alexandre Manuel Martins Oliveira

Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

180 José Silva Neto Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

181 Américo Jesus Melão Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

182 Américo Jesus Melão Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

183 Junta de Freguesia de Cacia Pedido de alteração de Zonamento

Não aceite

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ANEXOS 2

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Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro Participação Pública Ao abrigo do art. n.º 77 do D.L. n.º 380 / 99 de 22 de Setembro, na sua redacção actual

Respostas

Tipologia das Reclamações

N. º das Reclamações/ Sugestões/ Observações

1.1. Zona Habitacional Unifamiliar – Zona Habitacional Multifamiliar

4, 9, 10, 18, 26, 28, 72, 75, 83, 108, 173, 175.

1.2. Zona Habitacional - Zona Industrial

54, 181.

1.3. Zona Habitacional – Zona de Equipamento

104, 105, 175.

1.4. Zona Habitacional Multifamiliar – Zona Industrial

5, 8, 13.

1.5. Multifamiliar Baixa densidade – Zona de Utilização Mista

19.

1.6.Zona de Equipamento – Zona Habitacional

24, 106.

1.7. Zona Industrial – Zona Habitacional

15, 53, 181.

1.8. Solo Rural – Zona Habitacional

23, 53, 100,175, 176, 179, 180, 182.

1.9. Solo Rural – Zona Industrial

17, 57, 175.

1.10. Solo Rural – Zona de Equipamento

175.

1.11. Estrutura Ecológica – Zona de Equipamento

111.

1.12. Estrutura Ecológica – Zona habitacional

3, 6, 11, 14, 20, 50, 59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 70, 71, 73, 74, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 84, 85, 87, 89, 90, 102, 117, 118, 170, 171, 174, 178, 183.

1.13. Estrutura Ecológica – Zona Industrial

22.

O Plano de Urbanização define a organização espacial de parte determinada do território municipal, incluída em perímetros urbanos, podendo englobar solo rural complementar que exija uma intervenção integrada de planeamento. Neste contexto integra: solo urbanizado onde se incluem as zonas habitacionais de diferentes densidades e tipologias de ocupação, Zona de Equipamentos e as Zonas Industriais, Solo Rural e Estrutura Ecológica. A Estrutura Ecológica, que inclui a Estrutura Verde Principal, Estrutura Verde Secundária e Parques Urbanos e integra áreas de Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional, bem como outros espaços verdes necessários ao equilíbrio dos sistemas urbanos. As áreas de Reserva Agrícola e Reserva Ecológica regem-se por diplomas legais próprios e são tratadas e definidas pela Administração Central. O Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro propôs às respectivas entidades a desafectação de áreas, fundamentando as opções nos seguintes motivos: - Interior de quarteirão urbanisticamente consolidado; - Constituição de frente urbana em rua devidamente infraestruturada; - Conformação de preexistências de origem anterior à definição da R.A.N. no PDM -Acerto de profundidade construtiva do lote em áreas de frente urbana já definida em sede de P.D.M.; - Constituição de frente urbana a partir da definição de novos Arruamentos que (re) configuram o quarteirão como unidade base para as propostas de qualificação deste espaço peri-urbano em que se situam; - Configuração de forma urbana a partir de quarteirão de dimensão relevante - Estruturação Morfológica do Território; - Constituição de Área de Equipamentos de Interesse Público; - Constituição de Zona Industrial. Apesar dos repetidos pedidos de desafectação destas condicionantes, quer no âmbito da elaboração do plano quer na sequência da discussão pública, apenas uma pequena percentagem foi aceite, procedendo-se nestes casos, ao respectivo ajustamento de Zonamento. No actual contexto sócio-económico e das dinâmicas territoriais e sem que se pusesse em causa os objectivos iniciais de estruturação e consolidação do sistema urbano constantes da proposta do plano, ponderaram-se as reclamações/ sugestões/ observações que visavam outras alterações de Zonamento (quanto a tipologias, funcionalidade, usos, etc.). No caso das “Zonas de Equipamento” apontadas, reforça-se o conceito que elas constituem oportunidades de qualificar o tecido urbano onde se inserem, assumindo o papel de motores para uma nova organização do espaço, para além de promoverem a qualidade de vida, apoiarem a actividade económica, assegurarem o acesso à cultura, à educação, formação, justiça, saúde, segurança social, desporto e lazer. Por outro lado, a localização das “Zonas Industriais” foi compatibilizada, tendo em conta a racionalidade económica, a equilibrada distribuição de usos e funções e a qualidade ambiental, dando também especial importância à articulação destas questões com a rede de acessibilidades local e regional. Assim não foram tidas como aceites as reclamações/ sugestões que viriam a contribuir para a descaracterização do modelo urbano existente, relativo aos usos e densidades de ocupação e edificabilidade dominantes, tendo sido consideradas todas as que se enquadravam na estratégia global do plano e que poderão vir a reforçar e qualificar a coesão urbana.

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:

1.14. Identificação incorrecta de Zonamento –em Zona de Construção de Habitação

51, 52.

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Respostas

Tipologia das Reclamações

N. º de Reclamações.

2.1. Eixo Estruturante 107, 109, 110.

2.2. Variante EENN 175.

2.3. Eixo Transversal 69, 76, 86, 88, 91, 92, 93, 94, 96, 97, 98, 99, 101, 103.

2.4. Avenidas 63, 83.

As vias têm como objectivo ligar entre si vários lugares, adquirindo significados e funções de acordo com as suas características geométricas. A existência de um modelo de circulação legível e hierarquizado contribui para a identificação e clareza de trajectos e percursos; uma maior fluidez de tráfego e descongestionamento das áreas urbanas; a melhoria da qualidade ambiental dos diversos espaços e beneficia a definição de uma política de transportes e gestão do tráfego. As propostas viárias efectuadas no âmbito do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro, tiveram como objectivo assegurar um acréscimo de mobilidade, estruturar e qualificar os diversos espaços urbanos, fomentando a diversidade das vivências espaciais. Neste objectivo, as propostas atenderam, por um lado, à capacidade de funcionamento do sistema viário em termos de tráfego, garantindo a fluidez da circulação e por outro, na capacidade das vias assumirem um papel urbano e estruturante quer do tipo de ocupação, quer pelas ligações viárias que estabelecem. Neste contexto, a proposta do plano estabelece diversos tipos de vias que se organizaram em: Eixo Estruturante, Variante EENN 235/335, Eixos Transversais, Avenidas e Vias locais. Eixo Estruturante – Esta via assume um papel importante não só na melhoria dos níveis de acessibilidade e ligação entre Aveiro e Águeda, como também, pelas ligações transversais que estabelece através dos nós de ligação à rede viária local e mesmo nacional, em particular com a A17, porque a sua implementação é fundamental no contexto da hierarquização viária do Concelho. Variante às EENN 235/335 – A proposta de duplicação desta via, é justificada pelo necessário ajustamento ao fluxo de tráfego que actualmente suporta, uma vez que se tem manifestado insuficiente, na sua resposta à importante função na ligação de entrada e saída no Concelho, quer através da A17 quer através da A1. Eixos Transversais – Estes eixos assumem um papel fundamental na melhoria dos níveis de acessibilidade e mobilidade entre os centros das freguesias. O traçado destes eixos apoia-se, em algumas situações, em vias existentes, para as quais se preconiza o adequado e necessário ajustamento do perfil transversal. A concretização destes eixos ocorrerá de forma faseada, podendo, no âmbito do respectivo projecto de execução, serem sujeitos a ajustamentos, por forma a assegurar a maior compatibilização possível, com o espaço urbano construído e a estrutura cadastral existente. Neste âmbito, e numa análise às reclamações/ sugestões/ observações recebidas, procederam-se já a algumas correcções/ alterações. Avenidas – Apenas se verificaram duas participações nesta temática, e ambas se referem à Avenida de Santa Joana. Pelo teor das observações, verificamos que se trata de equívocos, uma vez que estão a solicitar alterações que já foram efectuadas, no âmbito da anterior Discussão Pública. Vias Locais – Na rede viária Local, inserem-se algumas propostas de ligação que visam estabelecer continuidade e estruturar espaços urbanizáveis. Importa referir que o traçado das vias propostas, identificadas na planta de Zonamento, pode, no âmbito do respectivo projecto de execução, ser sujeito a ajustamentos, por forma a assegurar a maior compatibilização possível com o espaço urbano construído e a estrutura cadastral existente.

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a:

2.5. Vias Locais 25, 60, 61, 95, 169, 172, 175.

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Respostas

Tipologia das Reclamações

N. º de Reclamações.

As propostas de localização e ampliação das Zonas Industriais preconizadas no âmbito do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro, com maior expressão, a Zona Industrial de Taboeira e a Zona Industrial de Nossa Sr.ª de Fátima, apoiam-se fundamentalmente, na sua posição privilegiada , pela rede de acessibilidades, local, regional e nacional, que as servem, e na mais valia económica e social que poderão trazer ao Concelho. Contudo, no âmbito do 2º período de Participação Pública, foi significativo e expressivo o número de reclamações/ sugestões/ observações que incidiram sobre a Zona Industrial de Nossa Sr.ª de Fátima, determinadas fundamentalmente pela proximidade às habitações, situações que apenas se colocam a Nascente da Linha do Norte. Considerou-se que criando uma faixa verde de protecção de 100 metros lineares, envolvendo toda a Zona Industrial nesta área, ficam salvaguardados e protegidos, quer o espaço habitacional quer o espaço agrícola complementar deste.

Contestação à Zona Industrial

2, 15, 27, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 56, 114, 115, 116, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160,161, 162, 163, 164, 165, 166, 167,168.

A ponderação das reclamações/ observações/ sugestões não resultou em alterações significativas, tendo sempre por objectivo a sua optimização e flexibilização, a defesa dos interesses do território e da estratégia de desenvolvimento para o Concelho. O Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação foi alterado com a alteração da Lei n.º60/ 2007 de 4 de Setembro, nomeadamente no que se refere ao ponto 2 do artigo 43.º (Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos), o qual estabelece que “Os parâmetros para o dimensionamento das áreas referidas no número anterior são os que estiverem definidos em Plano Municipal de Ordenamento do Território”. Os parâmetros de dimensionamento do espaço público estavam previstos na portaria 1136/ 2001 de 25 de Setembro, a qual foi revogada através do articulado referido no ponto anterior, sendo que aqueles deverão ser agora estabelecidos em Plano Municipal de Ordenamento do Território. Desta forma e tal como estabelece a legislação alterámos o artigo 18.º do Regulamento, o qual se referia a “estacionamento” e passou a designar-se “Parâmetros de dimensionamento do Espaço Público”. Este artigo define o estacionamento, as infra-estruturas viárias, os espaços verdes e equipamentos de utilização colectiva, que as operações urbanísticas devem prever.

Regulamento:

1, 16,55, 56, 57, 58, 113, 115.

Cartografia - A cartografia utilizada na elaboração do Plano de Urbanização e que se encontra à escala 1: 10.000, respeita as determinações superiores e é adequada para este instrumento de Planeamento face aos objectivos e conteúdo do mesmo. O uso de ficheiros em formato pdf visa precisamente garantir e impedir alterações aos documentos colocados à consideração de todos. Análise Geral – De referir que é sempre salutar a troca de ideias sobre a metodologia, as estratégias, as práticas e as teorias do planeamento, visando uma, cada vez mais, melhor intervenção no território, ao nível do desenho urbano e da qualidade de vida das populações. PP do Picoto – O artigo 55.º do Regulamento refere os planos municipais de ordenamento do território que são revogados, entre os quais se encontra o Plano de Pormenor do Picoto. Projectos – Parque de Merendas, Feiras, Quintas Pedagógicas, bem como outros equipamentos, deverão ser estudados e viabilizados através de projectos específicos para o efeito.

Outras Situações:

7, 12, 21, 112, 175, 177.

Comment [m1]:

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