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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO (das questões e recomendações formuladas pelas entidades integrantes da Comissão de Acompanhamento)

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO

RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO

(das questões e recomendações formuladas pelas entidades integrantes da

Comissão de Acompanhamento)

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

Índice:

A. Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte…………………………….3

B. ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil…………………………………………………….4

C. APA - Agência Portuguesa do Ambiente, I.P………………………………………………………..5

D. Direção Geral de Energia e Geologia………………………………………………………………….5

E. Turismo de Portugal, I.P…………………………………………………………………………………6

F. Direção Regional da Economia do Norte…………………………………………………………….7

G. EP - Estradas de Portugal, E.P.E………………………………………………………………………7

H. Direção Geral do Território……………………………………………………………………………...9

I. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)………………………………….10

J. Município de Celorico de Basto………………………………………………………………………11

ANEXO A - Disposições regulamentares alteradas…………………………………………………..12

ANEXO B - Alterações aos anexos do Regulamento do PDM………………………………………16

ANEXO C - Correção de desconformidades das peças gráficas do plano……………………….19

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

Entidades:

A. Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

REGULAMENTO

• Art.º 4º, nº 3: É mantida a redação proposta para este preceito, por se considerar que, na realidade, ela não

produz o efeito restritivo assinalado. De facto, o que aqui se estabelece é apenas a obrigação de, quando se

tratar de revisão (e não de alteração pontual) de PU ou PP pré-existentes, o resultado final do procedimento deve

garantir a plena compatibilidade/conformidade entre as disposições do PU ou PP revisto e as do PDM, nada

impedindo que tal seja conseguido através de incluir no procedimento uma alteração do próprio PDM (desde que,

obviamente, se cumpram as determinações legais relativas à dinâmica dos IGT).

• Art.º 17º, nº 4: A observação é pertinente e mereceu acolhimento, tendo-se alterado a redação deste preceito em

conformidade (ver Anexo).

• Art.º 18º, nº 6, alínea c): Na forma como este preceito está redigido, a inscrição matricial não constitui critério de

comprovação da situação como uma pré-existência. Tal é explicitamente remetido para a definição constante do

nº 1 deste artigo, ao dizer-se no corpo do presente nº 6 que o que este dispõe se aplica à "alteração, para

habitação unifamiliar, do uso de edifícios situados em solo rural que possam ser considerados pré-

existências nos termos do disposto no número 1, bem como a sua ampliação" (sublinhados nossos). O que

nesta alínea se estabelece é que, quando disserem respeito a edifícios que não careçam de "qualquer licença,

aprovação ou autorização, nos termos da lei" [alínea a) do nº 1], as operações identificadas no corpo deste nº 6

só são admissíveis se tais edifícios já existissem fisicamente em data anterior ao início da discussão pública da

revisão do plano, sendo apenas para a comprovação desta situação que servirá a data do registo predial ou da

inscrição matricial. Com este preceito pretende-se reiterar que a prerrogativa constante do nº 6 não se aplicará a

novos edifícios (ou seja, construídos após o início da discussão pública da revisão) que, por via da legislação

atual de futuras alterações desta, não estejam sujeitos a procedimento de controlo prévio da sua admissibilidade

e, como, tal não careçam de qualquer título permissivo, explícito ou tácito.

• Art.º 21º, nº 1, alínea d): A questão suscitada foi devidamente ponderada, tendo-se optado por alterar o teor

desta disposição (ver Anexo). No que se refere às estufas de produção em solo urbano, considera-se que a sua

instalação não deve ser estimulada, entendendo-se que tal será alcançado ao não estabelecer parâmetros

específicos para o efeito, porque daí decorre que a sua instalação será apreciada em sede de controlo prévio

com base nos mesmos critérios e parâmetros aplicáveis aos edifícios.

• Art.º 32º, nº 2 a nº 4: A questão suscitada foi devidamente ponderada, tendo-se optado por alterar o teor destas

disposições (ver Anexo).

• Art.º 51º, nº 1, alínea a): Entende-se que tem todo o sentido fazer referência a parcelas em sede de operações

de loteamento, pois tal corresponde a contemplar o que está legalmente consignado. De facto, o RJUE fala, a

propósito daquelas operações, em " lotes destinados (…) à edificação urbana" {art.º 2º, alínea i)] e "parcelas

para implantação de espaços verdes públicos e equipamentos de utilização coletiva" [art.º 44º, nº 1] ou "parcelas

de terreno cedidas ao município" no âmbito de operações de loteamento [art.º 44º, nº 3]. Assim sendo, o preceito

mantém-se inalterado.

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

PLANTA DE ORDENAMENTO

• Em relação à Planta de Salvaguardas e Execução do Plano foi transposto para a cartografia as áreas associadas

a RAN e REN através de uma trama tracejada.

• Na Planta de Qualificação do Solo foram realizadas as alterações solicitadas necessárias a uma boa

representação e leitura dos elementos cartográficos.

PLANTA DE CONDICIONANTES

• Foi retificada a Carta de Condicionantes com a correta representação do domínio hídrico em coerência com a

REN.

• Foi representada a toponímia hidrográfica na cartografia.

RELATÓRIO AMBIENTAL

• As questões levantadas relativamente à revisão do capítulo “Envolvimento Público e Institucional”, com uma

definição mais clara dos períodos e processos de consulta pública e institucional do RA foram devidamente

acolhidas, assim como a definição dos métodos e meios de comunicação a utilizar na consulta pública.

• As observações formuladas relativamente ao capítulo 8, “Programa de Gestão e Monitorização Ambiental”,

mereceram acolhimento, pelo que este capítulo foi revisto e reformulado

• As questões levantadas relativamente à identificação das entidades às quais os efeitos resultantes da aplicação

do PDM são suscetíveis de interessar foram devidamente acolhidas no Relatório Ambiental. Foi também realizada

a identificação por recomendação, considerando o papel que estas entidades deverão desempenhar em termos

de sensibilização para questões ambientais, bem como estratégias e programas de incentivo ao desenvolvimento

socioeconómico.

• Foi ainda incluído um novo capítulo denominado “Fases Seguintes do Processo” em que foi explicitado o envio da

Declaração Ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente e a sua disponibilização na respetiva página da

Internet, bem como a sua disponibilização ao público através da página da Internet da Câmara Municipal. Neste

capítulo expôs-se ainda que na DA deverá constar a forma como as considerações ambientais do RA foram

integradas na versão final do plano, referindo as observações apresentadas pelas ERAE e pela discussão pública

e os resultados da respetiva ponderação.

B. ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil

• As questões levantadas mereceram acolhimento e estão traduzidas no conteúdo da ata da reunião setorial de

concertação, realizada a 22/03/2013.

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

C. APA - Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.

REGULAMENTO

• As observações formuladas mereceram acolhimento, tendo-se procedido aos respetivos ajustamentos no Anexo

IV do Regulamento do Plano (ver Anexo)

PLANTA DE CONDICIONANTES

• As questões levantadas mereceram acolhimento

OUTROS ASPETOS

• 1) Foi corrigido no Relatório do Plano a questão relativa à designação de “praias”.

• 2) Os mapas das redes existentes de abastecimento de água e saneamento constam dos Estudos de

Caraterização e Diagnóstico e do Relatório do Plano. Embora estejam aí apresentados de forma simplificada e

numa escala muito reduzida, correspondem a ficheiros vetoriais que incluem as ETAR e outra informação

relevante e que estão disponíveis para todos os efeitos necessários ao nível da gestão territorial.

ALGUNS LAPSOS OU IMPRECISÕES

• 1) Foi corrigido o lapso relativo à bibliografia.

• 2) A questão relativa à inexistência de margens de 30 metros foi referida no Relatório do Plano. Não foram

efetuadas alterações aos Estudos de Caraterização e Diagnóstico, dado que este documento foi aprovado na 2.ª

reunião plenária da CA, pelo que é considerado fechado.

• Foram ainda efetuadas no Relatório do Plano as correções decorrentes das recomendações relativas ao

Regulamento e à Planta de Condicionantes.

D. Direção Geral de Energia e Geologia

REGULAMENTO

• A questão levantada quanto ao regulamento salvaguardar que a exploração de recursos geológicos possa ocorrer

em qualquer ponto do solo rural, através da introdução de uma nova disposição normativa, foi abordada em sede

da própria Conferência de Serviços. Aí foi esclarecido que a preocupação manifestada está já cabalmente

contemplada no regulamento, nomeadamente no seu art.º 78º (que integra o capítulo referente aos "usos

especiais do solo") o qual expressamente estabelece a orientação de, por via do PDM, não se vedar à partida a

exploração de recursos geológicos em qualquer área do território concelhio, apenas com a ressalva do solo

urbano, dentro do qual só serão admissíveis explorações de recursos hidrogeológicos, gerando-se assim

consenso no sentido de não ser necessário, quanto a este tema, qualquer ajustamento no regulamento.

• Anexo IV: Este anexo mantém uma correspondência estrita com o conteúdo da planta de condicionantes, pelo

que nele só devem constar as servidões administrativas e restrições de utilidade pública efetivamente me vigor

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

em cada momento. Assim, e à semelhança do que deve acontecer com as restantes servidões ou restrições, a

atribuição de direitos de prospeção referida no parecer só deverá ser incorporada naquela planta, e

concomitantemente no conteúdo deste anexo, no momento em que for juridicamente constituída. Também este

esclarecimento foi considerado satisfatório pelo representante da DGEG.

PLANTA DE ORDENAMENTO

• Dado que a concessão mineira de Fraguiças já consta da planta de condicionantes, foram acrescentadas na

planta de ordenamento, duas áreas potenciais de recursos geológicos para depósitos minerais de quartzo,

feldspato, lítio, estanho e volfrâmio, contíguas à exploração de Fraguiças (MNC000091). No que diz respeito ao

pedido de concessão mineira do Seixoso (MNC000022), e segundo a análise da carta geológica, o filão a

explorar (monzogranito de grão fino, de duas micas, essencialmente biotítico) só tem expressão no concelho

vizinho de Felgueiras. No entanto, e uma vez que esta concessão ocorre em solo rural, por via da proposta de

revisão do PDM, não é vedada a exploração de recursos geológicos em qualquer área do território concelhio,

segundo art.º 78, que integra o capítulo referente aos “usos especiais do solo”.

E. Turismo de Portugal, I.P.

RELATÓRIO DOS ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO

• Não foram efetuadas alterações aos Estudos de Caraterização e Diagnóstico, dado que este documento foi

aprovado na 2.ª reunião plenária da CA, pelo que é considerado fechado.

• As recomendações relativas à oferta de alojamento turístico e ao Plano Estratégica Nacional de Turismo (PENT)

foram acolhidas no Relatório do Plano.

RELATÓRIO AMBIENTAL

• As observações formuladas relativamente ao PENT foram acolhidas no RA, tendo-se procedido à devida

atualização com a versão mais recente do PENT.

REGULAMENTO

• (1.c.i) Art.º 27º, nº 2, alínea d) e art.º 31º,nº 2, alínea e): A sugestão mereceu acolhimento (ver Anexo)

• (1.c.ii) Art.º 29º, nº 2, alínea c): As observações são pertinentes, pelo que mereceram acolhimento (ver Anexo)

• (1.c.iii) Capítulo X, Secção I, Subsecção III: A especificação sugerida consta já do articulado do regulamento,

nomeadamente nas alíneas a) e b) do nº 3 do art.º 97º, onde se fala da "desnecessidade parcial ou total de área

destinada a novas infraestruturas viárias públicas, nomeadamente na parte que respeitaria a parcelas ou lotes

confinantes com vias públicas pré-existentes que lhes assegurem acesso rodoviário e pedonal" e da

"desnecessidade parcial ou total de áreas destinadas a espaços verdes, a espaços de utilização coletiva ou a

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

equipamentos de caráter público, nomeadamente por as respetivas funções poderem ser asseguradas por

áreas de domínio público destinadas aqueles fins já existentes nas proximidades da área objeto da

operação urbanística". Ainda que estas disposições se refiram ao dimensionamento global das áreas destinadas

aquelas finalidades coletivas (em que se incluem tanto as áreas a ceder ao domínio municipal como as

destinadas a constituírem partes comuns dos lotes), da sua aplicação resulta logicamente uma dispensa de

cedência: se a dispensa total ou parcial de dotação de áreas (públicas e privadas) para aqueles fins se

fundamenta na existência de áreas públicas que cumprem já esses efeitos, não fará sentido exigir cedências para

tal.

• (1.c.iv) Art.º 105º, nº 1: A observação é pertinente, pelo que mereceu acolhimento (ver Anexo)

• (1.c.v) Art.º 107º, nº 1, alínea e): A observação é pertinente, pelo que mereceu acolhimento (ver Anexo)

• (1.c.vi) Art.º 109º, nº 1: A observação é pertinente, pelo que mereceu acolhimento (ver Anexo)

• (1.c.vii) Anexo VIII - UOPG 5: A sugestão de melhor especificação da forma de concretização desta UOPG

(unidades de execução, plano de pormenor) não merece acolhimento, uma vez que se considera que qualquer

dessas formas poderá vir a ser utilizada, dado a identificação de qual (ou quais) dessas formas serão as mais

adequadas aos fins em vista depender do contexto do momento de arranque da iniciativa.

QUESTÕES COLOCADAS À PONDERAÇÃO DO MUNICÍPIO [ponto III.2 da Informação]

• As questões agora colocadas haviam já sido suscitadas em momentos anteriores da apreciação das propostas do

Plano por parte do Turismo de Portugal e sido oportunamente objeto de ponderação no Município, pelo que a

Proposta de Plano apresentada integra os resultados de tal ponderação. Uma vez que, neste último parecer, o

Turismo de Portugal se limita a reafirmar as posições anteriormente defendidas, sem aduzir novos argumentos

em apoio às mesmas, entende-se não haver razões que justifiquem uma reponderação das questões aqui em

causa, pelo que não se introduzem, nestes domínios, quaisquer alterações.

F. Direção Regional da Economia do Norte

• As questões levantadas mereceram acolhimento.

G. EP - Estradas de Portugal, E.P.E.

REGULAMENTO

• Dispõe o nº 1 do art.º 5º da proposta de regulamento do PDM que o seu Anexo IV é parte integrante do mesmo

regulamento. Significa isto, em termos jurídicos, que não existe qualquer diferença de força legal entre o que

consta do regulamento e o que consta dos seus anexos. É assim tão apropriado a "identificação, nomeação e

hierarquização da rede viária" figurar no corpo do regulamento como no anexo, tanto mais que esta remissão da

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

rede viária para o Anexo IV não difere do tratamento que foi dado às restantes servidões administrativas e

restrições de utilidade pública. Não se veem pois razões para alterar a sistemática do regulamento neste domínio.

• A obrigação de cumprimento da legislação em vigor no âmbito das servidões rodoviárias é da mesma natureza da

relativa às restantes servidões administrativas e restrições de utilidade pública, pelo que esta exigência é

perfeitamente satisfeita com a redação adotada para os artigos 5º e 6º da proposta de regulamento, e em

particular para o nº1 do art.º 6º.

• Artigo 71º: Foi introduzido o ajustamento sugerido (ver Anexo).

• Introdução de um novo artigo: O regulamento do PDM deve explicitar como regras concretas apenas a

disciplina de uso do solo da competência municipal, a instituir pelo próprio plano. Este não deve ser nem a

repetição de outra regulamentação municipal (a menos que a venha substituir) nem, muito menos, um repositório

de disposições legais e regulamentares de caráter nacional que sejam de cumprimento obrigatório, até porque

neste domínio está vedado ao PDM (que tem a natureza jurídica de regulamento municipal) ser inovador: por um

lado, explicitar que se tem de "cumprir as disposições e normativas aplicáveis em vigor" e de seguir os

procedimentos estabelecidos na lei, é redundante (mesmo assim, tal é dito logo à cabeça, com abrangência

geral, no nº 3 do artigo 1º da proposta de regulamento do PDM); por outro lado, se por hipótese a necessidade de

apresentar um "estudo específico e de pormenorizada justificação" não for já uma previsão legal, preconizando-se

assim que se crie uma nova exigência a cumprir pelos projetos a submeter à entidade com jurisdição sobre as

estradas, não tem o PDM legitimidade para tal, pois estaria uma entidade municipal a instituir requisitos a serem

cumpridos em procedimentos que são de alçada administrativa exterior e superior à do município. Não há pois

cabimento para a introdução da disposição sugerida.

• Anexo II: Foi introduzida a menção ao PRN 2000, conforme preconizado (ver Anexo), ainda que este documento,

pese embora o seu conteúdo material, não constitua formalmente um plano setorial, por não ter sido aprovado

como tal e não ter cumprido algumas das formalidades legalmente estabelecidas para a formação deste tipo de

planos (o PRN 2000 foi aliás publicado anteriormente à Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e

do Urbanismo, diploma que criou a figura de plano setorial).

• Anexo IV: Foram introduzidos os ajustamentos preconizados (ver Anexo).

PLANTA DE CONDICIONANTES

• Foram retificados os lapsos e imprecisões assinalados no parecer, no que se refere à classificação e identificação

das estradas.

• A recomendação relativa à representação das zonas non-aedificandi não mereceu acolhimento. Considerou-se

que a representação na planta de faixas de largura fixa poderia induzir em erro porque não comtemplaria

situações previstas na lei, como o ajuste a taludes ou o atravessamento de localidades. Considerou-se, por isso,

que a representação do eixo é suficiente, sendo a delimitação exata da zona non-aedificandi verificada no âmbito

do controlo prévio de operações urbanísticas.

• A recomendação relativa às cores não mereceu acolhimento, dado que a utilização dessas cores prejudicaria

gravemente a leitura das cartas (o azul e o verde iriam confundir-se com os recursos hídricos e ecológicos e o

preto com a cartografia de base). É de referir que nos IGT as cores de representação da rede viária são

habitualmente na gama dos vermelhos, conforme se verifica em vários PDM revistos e publicados recentemente.

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

PLANTA DE ORDENAMENTO

A qualificação operativa do solo, designadamente a proposta de solo urbanizável nas proximidades de estradas da

RRN, não compromete a proteção nem o funcionamento dessas estradas, dado que se sobrepõem sempre as

restrições estabelecidas na planta de condicionantes, no regulamento e na legislação geral. Os estudos e aspetos a

ponderar referidos no parecer não pertencem à escala do PDM, pelo que serão tratados no âmbito da análise de

propostas concretas, com consulta à EP quando aplicável.

RELATÓRIO DO PLANO

• Programação do Plano - a referência à EP foi substituída por IMT, como entidade promotora.

• Foram ainda efetuadas no Relatório do Plano as correções decorrentes das recomendações relativas à

hierarquia e identificação das vias, em conformidade com as correções ao regulamento e à planta de

condicionantes.

AMBIENTE SONORO

• O procedimento de revisão do Plano Diretor Municipal não é sede própria de apreciação do Mapa de Ruído

• Os Planos Municipais de Redução de Ruído, bem como outras medidas de política e atuação municipais tendo

em vista o mesmo fim, não fazem nem devem fazer parte do conteúdo da revisão do PDM, havendo toda a

vantagem de constituírem procedimentos autónomos daquela.

H. Direção Geral do Território

REDE GEODÉSICA

• As questões levantadas no parecer da Direção Geral do Território (DGT) foram ultrapassadas pelos documentos

remetidos pelo Municipio de Celorico de Basto e reconhecido pela DGT em reunião de concertação realizada em

11.12.2013.

• No regulamento não existem referências ao Decreto-Lei referido, do mesmo modo que não existem referências

que identifiquem concretamente, pela sua numeração, qualquer outra legislação aplicável no âmbito deste plano,

em consonância com a orientação consolidada e praticamente consensual das tutelas (com a qual aliás se

concorda plenamente) no sentido de não deverem os regulamentos dos PMOT fazer remissões para diplomas

legais concretos, e muito menos transcreverem disposições destes, por tal constituir redundância jurídica e,

principalmente, por ser um elemento gerador de ambiguidades interpretativas sempre que tais diplomas sejam

objeto de alteração, substituição ou revogação.

CARTOGRAFIA

• Relativamente ao ponto 1, alínea b) Cartografia, e no que diz respeito às alíneas 2.1,2.2, 2.3, 2.4, foi comunicado

pela Direção Geral do Território que as questões enumeradas no parecer estão todas ultrapassadas, uma vez

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

que os elementos emitidos pelo município respondem de forma cabal às questões levantadas pela GDT. As

questões levantadas no parecer nos pontos 2.5, 2.6, 2.7, 2.8, 2.9, 2.10 estão diretamente relacionadas com

peças autónomas que acompanham o plano, nomeadamente o “Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

de Celorico de Basto”. Dado que este não é considerado um dos elementos que acompanham o Plano Diretor

Municipal, de acordo com o n.º 2 do artigo 86º do RJIGT (DL 46/2009 de 20 de Fevereiro) e com a Portaria

138/2005 de 2 de Fevereiro, alterada pelo DL 9/2007 de 17 de janeiro, o Municipio optou agora retirar este

documento, dado que as questões referentes a este plano são acauteladas num capítulo próprio do relatório do

plano (Capítulo XI – Proteção Civil). A DGT concordou com esta proposta, desde que a Autoridade Nacional de

Proteção Civil (ANPC) a acolha favoravelmente. Contactada a ANPC, a mesma acolheu esta proposta

favoravelmente.

• No que se refere às representações de mapas e/ou extratos de mapas que figuram em peças escritas que

acompanham o plano, elas passam a adotar a designação de "ilustrações", para evidenciar que não são nem

pretendem ser cartografia, até porque em geral não cumprem a escala gráfica mínima legalmente estabelecida

para a cartografia dos planos diretores municipais, que é a escala 1:25 000 (cf. nº 2 do art.º 8º do Decreto

Regulamentar nº 10/2009, de 29 de maio) nem são sequer, frequentemente, peças produzidas no procedimento

de revisão do plano. Assinale-se aliás que, a prevalecer o entendimento de que toda e qualquer representação

gráfica que integre o conteúdo da revisão dos PDM será considerada cartografia que tenha de cumprir os atuais

requisitos legais, fica inviabilizada a inclusão nesse conteúdo de, por exemplo, uma reprodução da planta de

ordenamento dos PDM em vigor por, na maioria esmagadora dos casos, estes serem ainda os aprovados nos

anos noventa do século passado, cujas bases cartográficas não cumprem obviamente os referidos requisitos.

LIMITES ADMINISTRATIVOS

• As peças gráficas do plano foram retificadas no que respeita às questões levantadas, passando a adotar

sistematicamente a versão da CAOP 2008.0, o que, conforme o próprio parecer da DGT refere, constitui uma

opção com perfeita cobertura legal.

I. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)

PLANTA DE CONDICIONANTES

• Foram introduzidas as retificações a atualizações referidas no parecer.

REGULAMENTO

• Foram acolhidas as sugestões de retificação avançadas no parecer, nomeadamente as referidas no parágrafo B.,

alíneas i), iii), iv), v) e vii) (ver Anexo)

• Parágrafo B., alínea ii): É orientação consolidada e praticamente consensual das tutelas, não deverem os

regulamentos dos PMOT fazer remissões para diplomas legais concretos, e muito menos transcreverem

disposições destes, por tal constituir redundância jurídica e, principalmente, por ser um elemento gerador de

ambiguidades interpretativas sempre que tais diplomas sejam objeto de alteração, substituição ou revogação.

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

Entende-se assim não haver lugar a alteração sugerida para o teor do nº 3 do art.º 21º, até porque a sua redação

atual identifica a legislação em causa, seu objeto e sentido material da forma mais concreta que é possível fazê-lo

sem mencionar a numeração dos diplomas neste momento em vigor ou repetir o seu conteúdo.

• Parágrafo B., alínea vi): Entende-se não ser de introduzir a disposição sugerida, por se tratar, na sua primeira

parte, de uma repetição das exigências legalmente estabelecidas (ver parágrafo anterior) e por, na segunda

parte, se pretender cometer ao município incumbências, a que não está legalmente obrigado, relativas à

identificação e defesa de valores de relevância supramunicipal os quais, por essa razão, usufruem de proteção de

nível legal e da designação de organismos da administração central especificamente encarregados da gestão da

sua defesa e valorização.

RELATÓRIO AMBIENTAL

• As sugestões de retificação foram devidamente acolhidas, bem como a inclusão de um objetivo específico

relacionado com a monitorização dos espaços florestais.

J. Município de Celorico de Basto

Foram detetadas algumas desconformidades por parte do Município, ocorridas na elaboração das peças gráficas -

transposição das peças elaboradas aquando do “quadro prévio do ordenamento” - para as peças que integram a

Proposta de Plano, detetadas durante a análise das peças gráficas com vista ao acolhimento dos vários pareceres

das entidades referidas neste relatório.

Estas desconformidades são descritas no anexo C deste documento.

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

ANEXO A

Disposições regulamentares alteradas

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

ANEXO A - Disposições regulamentares alteradas

(Nota explicativa: a azul estão identificadas as inclusões. A vermelho estão indicadas as exclusões e a preto o texto

que se mantém inalterado).

Artigo 17º Exigência de infraestruturação

(…)

4. A viabilização de qualquer edifício em local situado a uma distância superior a 30 m da via pública habilitante mais próxima é condicionada à existência ou construção de um acesso de serventia viário, público ou privado, entre o edifício e a referida via, com características que garantam a possibilidade da sua utilização por veículos das forças de segurança e proteção civil, nomeadamente ambulâncias e carros de bombeiros.

(…)

Artigo 21° Edificabilidade em solo rural

1. Nas situações expressamente referidas no presente regulamento, a edificabilidade em solo rural rege-se, tendo sempre em conta o disposto no número 3, pelas seguintes determinações:

(…)

d) A viabilização de estufas de produção depende de decisão favorável da câmara municipal, em sede de procedimento de controlo prévio, quanto à sua aceitabilidade em termos de impacte visual e de efeitos na recarga dos aquíferos, podendo por regulamento municipal estabelecer-se parâmetros de dimensionamento e conformação geométrica dos polígonos de impermeabilização de solo resultantes da implantação das estufas no terreno. A instalação de estufas de produção cumpre as condições que estiverem estabelecidas em regulamento municipal relativas à percentagem máxima da área de parcela passível de ser ocupada com as mesmas e às dimensões máximas dos polígonos de impermeabilização de solo resultantes da sua implantação no terreno.

(…)

3. Cumulativamente com todos os outros condicionamentos legais e regulamentares aplicáveis, a edificabilidade em solo rural admissível nos termos do presente plano só pode ser viabilizada caso simultaneamente cumpra os condicionamentos legais relativos à defesa contra incêndios florestais, nomeadamente restringindo-se aos prédios em que a edificação não esteja interdita e cuja área e configuração garantam que a distância entre o perímetro exterior dos edifícios, incluindo anexos e alpendres, e as estremas dos mesmos cumpre os valores mínimos legalmente exigidos em cada situação.

(…)

Artigo 23º Compatibilização com o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Tâmega

Na ocupação e gestão das áreas do território concelhio que estiverem afetas à exploração dos recursos florestais devem cumprir-se as disposições legais aplicáveis a cada situação e o disposto no presente regulamento em termos de disciplina municipal de ocupação e transformação do solo nas referidas áreas acatando, nos termos estipulados no Plano Regional de Ordenamento Florestal do Tâmega (PROF T), as orientações estratégicas florestais para o território em causa dele constantes, transcritas no Anexo V do presente regulamento, do qual é parte integrante, e tendo em conta a distribuição espacial das subcategorias que integram a categoria dos espaços florestais.

Artigo 27° Usos complementares e compatíveis – espaços florestais

(…)

2. Nestes espaços são admissíveis como usos compatíveis com os seus usos dominantes:

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REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO

(…)

c) Os empreendimentos turísticos das tipologias de hotel rural, estabelecimento hoteleiro, aldeamento turístico, conjunto turístico ou parque de campismo e de caravanismo;

d) A construção de edifícios destinados a ….

(…)

Artigo 29° Usos complementares e compatíveis – espaços agrícolas

(…)

2. Nestes espaços são admissíveis como usos compatíveis com os seus usos dominantes:

(…)

c) A instalação de hotéis rurais que resulte dominantemente do aproveitamento, reconversão e/ou ampliação de edifícios pré-existentes, desde que, cumulativamente com o cumprimento do disposto no número 1 do artigo 35º, a área de construção total de eventuais ampliações não ultrapasse a área de construção pré-existente;

(…)

Artigo 31° Usos complementares e compatíveis – espaços de uso múltiplo agrícola e florestal

(…)

2. Nestes espaços são admissíveis como usos compatíveis com os seus usos dominantes:

(…)

c) Os empreendimentos turísticos das tipologias de hotel rural, estabelecimento hoteleiro, aldeamento turístico, conjunto turístico ou parque de campismo e de caravanismo;

d) Os campos de golfe ….

e) Áreas de recreio e lazer e ….

f) Os equipamentos públicos ou de ….

g) A construção de edifícios ….

h) A construção de edifícios …

(…)

Artigo 32° Edifícios de apoio direto e exclusivo a atividades agrícolas, pecuárias ou florestais

(…)

2. As instalações agropecuárias – estábulos, salas de ordenha, pocilgas ou quaisquer outras instalações para criação ou alojamento de animais – devem cumprir ainda os seguintes requisitos, cumulativamente com as regras estabelecidas no número anterior:

a) Os condicionamentos legais relativos à localização e implantação aplicáveis a cada caso;

b) Os afastamentos mínimos relativamente às linhas limites do solo urbano e a quaisquer edifícios pré-existentes que não sejam instalações industriais ou agropecuárias estabelecidos legalmente ou, na ausência de legislação sobre a matéria, os que constarem de regulamento municipal um afastamento mínimo de 200 m.

3. O regulamento municipal pode estabelecer-se, desde que respeitando as exigências legais aplicáveis, a redução ou dispensa dos afastamentos mínimos a cumprir entre as instalações da exploração pecuária e o edifício de habitação do detentor da mesma, quando ambos os edifícios se situarem numa mesma parcela ou em parcelas contíguas.

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4. No caso de inexistência do regulamento referido na alínea b) do número 2 e nas suas omissões, o afastamento mínimo a cumprir nas situações abrangidas por aquela disposição é de 200 m, salvo se outro valor estiver legalmente estabelecido.

Artigo 71º Espaços-canais

(…)

4. Constituem espaços canais:

(…)

c) Os troços das variantes à EN 210 e à EN 304 e das variantes nascente e poente à ER 101-4 que venham a ser construídos de raiz;

(…)

Artigo 105º Características mínimas dos arruamentos

1. Os arruamentos situados em solo urbano e destinados a trânsito automóvel têm de possuir características técnicas e geométricas adequadas à natureza e intensidade dos usos existentes ou previstos nos prédios que servem, cumprindo, sem prejuízo da legislação específica aplicável, as especificações a estabelecer em regulamento municipal no quadro das seguintes diretrizes mínimas:

(…)

Artigo 107º Estacionamento privativo dos edifícios

1. Sem prejuízo de parâmetros mais exigentes que sejam impostos por via legal ou que venham a ser instituídos por planos de urbanização ou de pormenor, terão de garantir-se cumulativamente os seguintes mínimos de lugares de estacionamento:

(…)

e) Um lugar por cada cinco unidades de alojamento em estabelecimentos hoteleiros;

(…)

Artigo 109º Situações especiais

1. Sem prejuízo do disposto no número 4 do artigo 106º e da legislação específica aplicável podem ser viabilizadas operações urbanísticas, incluindo a utilização de edifícios, sem que as mesmas cumpram os parâmetros e especificações estabelecidas nos artigos anteriores relativamente ao estacionamento, quando se verificar qualquer das seguintes situações especiais:

(…)

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ANEXO B

Alterações aos anexos do Regulamento do PDM

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ANEXO II

INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL DE ÂMBITO SUPRA-MUNICIPAL EM VIGOR COM INCIDÊNCIA NO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO

1) (…)

2) Plano Rodoviário Nacional - PRN 2000, aprovado pelo Decreto-Lei nº 222/98, de 17 de junho, retificado pela

Declaração de Retificação nº 19-D/98, de 31 de outubro, e alterado pela Lei nº 98/99, de 26 de julho, e pelo

Decreto-Lei nº 182/2003, de 16 de agosto

3) (…)

4) (…)

ANEXO IV

SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA EM VIGOR COM INCIDÊNCIA NO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO

1. Recursos naturais

a) Recursos hídricos:

i) Domínio público hídrico: leitos e margens dos cursos de água (representados na planta de condicionantes - geral);

ii) Zonas inundáveis (representadas na planta de condicionantes - geral);

iii) Zona terrestre de proteção das albufeiras do Fridão - setor jusante e setor principal (representada na planta de condicionantes - geral);

(…)

c) Recursos agrícolas e florestais:

(…)

iii) Áreas de perigosidade de incêndio das classes alta e muito alta (representados na planta de condicionantes - floresta)

iv) Espécies florestais com proteção legal: Sobreiro, Azinheira, Oliveira e Azevinho (povoamentos de sobreiro e azevinho representados na planta de condicionantes - floresta);

(…)

vi) Posto de vigia;

3. Infraestruturas

(…)

b) Rede rodoviária nacional e regional:

vi) Rede concessionada: IC5 / A7;

vii) Rede Rodoviária Nacional - outras estradas: EN 206, EN 210 e EN 304

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viii) Estradas Regionais: ER 101-4

ix) Estradas nacionais desclassificadas, sob jurisdição da Estradas de Portugal, SA: EN 304 (troço do entroncamento da EN 206 ao entroncamento da EN 210)

c) Rede rodoviária municipal:

(…)

iii) Estradas nacionais desclassificadas sob jurisdição do Município: EN 210 (troços substituídos pela variante), EN 210-2 e EN 304-2.

(…)

g) Posto de vigia de fogos florestais.

ANEXO V

ORIENTAÇÕES E DETERMINAÇÕES DO PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA

(…)

3. Objetivos específicos da Sub-região homogénea Cabreira (artigo 16º do Reg-PROF)

3.1. Nos espaços florestais situados na sub-região homogénea Cabreira visa-se a implementação e incrementação das funções de produção, de silvopastorícia, caça e pesca das águas interiores e de proteção.

(…)

4. Objetivos específicos da Sub-região homogénea Tâmega (artigo 21º do Reg-PROF)

4.1. Nos espaços florestais situados na sub-região homogénea Tâmega visa-se a implementação e incrementação das funções de proteção, de produção e de recreio, enquadramento e estética da paisagem.

(…)

5. Objetivos específicos da Sub-região homogénea Tâmega-Sousa (artigo 22º do Reg-PROF)

5.1. Nos espaços florestais situados situadas na sub-região homogénea Tâmega-Sousa visa-se a implementação e incrementação das funções de produção, de recreio, enquadramento e estética da paisagem e de proteção.

(…)

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ANEXO C

Correção de desconformidades das peças gráficas do plano

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1ª Desconformidade

Na 1ª reunião plenária da CA (Novembro 2011), o polígono assinalado, foi apresentado nas peças gráficas com a

classificação de “Espaços Florestais”. Na Conferência de Serviços (Outubro 2013) o mesmo polígono foi

apresentado nas peças gráficas com classificação, por lapso, na categoria de “Espaços Agrícolas”, conforme

ilustrações 1 e 2.

De facto e analisado o ortofotomapa da área em questão, pode-se constatar que o uso intrínseco do solo é florestal

e não agrícola. (ilustração 3)

Trata-se de um erro agora detetado cuja correção agora propomos.

Ilustração 1 – Extratos das folhas 86-2 e 86-4 Ilustração 2 – Extratos das folhas 86-2 e 86-4 – novembro 2011 fevereiro 2013 Plantas de ordenamento – Qualificação funcional do solo Plantas de ordenamento – Qualificação funcional do solo

Espaços Florestais Espaços agrícolas

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Ilustração 3 – Extrato do Ortofotomapa com a delimitação da mancha de solo florestal.

No Ortofotomapa constata-se uma mancha com uso do solo efetivamente florestal e não agrícola, como foi

representada, por lapso, na cartografia (planta de Ordenamento – qualificação funcional de Fevereiro de 2013).

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2ª Desconformidade

Na 1ª reunião plenária da CA (Novembro 2011), o polígono assinalado, foi apresentado nas peças gráficas com a

classificação de “Espaços Agrícolas”. Na Conferência de Serviços (Outubro 2013) o mesmo polígono foi

apresentado nas peças gráficas com classificação, por lapso, na categoria de “Espaços de uso múltiplo agrícola e

florestal”, conforme ilustrações 4 e 5.

Dado que este polígono integra a RAN faz sentido que o mesmo seja classificado de espaço agrícola, tal como

apresentado inicialmente.

Ilustração 4 – Extrato da folha 72-4 – novembro 2011

Espaços agrícolas

Ilustração 5 - Extrato da folha 72-4 – fevereiro 2013

Espaço de uso múltiplo agrícola e florestal

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3ª Desconformidade

Por definição, as “Áreas sensíveis de degradação ecológica” abrangem todas as áreas de risco de erosão

identificadas na REN, independentemente de se sobreporem ou não com outros sistemas da REN.

Contudo, na versão do Plano apresentado, na Planta de ordenamento – Qualificação Funcional do Solo (fevereiro de

2013) por lapso, não estão incluídas as áreas de risco de erosão com sobreposição com outros sistemas, como

identificado na ilustração 7.

Trata-se de um erro agora detetado cuja correção agora propomos.

Áreas sensíveis de degradação ecológica – proposta de acordo com a Planta de Ordenamento - Qualificação Funcional do Solo (fevereiro 2013)

Áreas sensíveis de degradação ecológica – nova proposta com a correção das desconformidades

Ilustração 7 – Sobreposição das áreas sensíveis de degradação ecológica identificadas na Planta de ordenamento (fevereiro 2013) com a nova proposta de áreas sensíveis de degradação ecológica, após correção de desconformidades.

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4ª Desconformidade

Foi detetada uma desconformidade que resulta da sobreposição de uma área identificada em solo urbano com uma

área em Reserva Ecológica Nacional (REN) – ilustrações 9 e 10. Esta desconformidade advém de um parecer da

CCDRN ( Inf. n.º 550/DOGET/11 de 28.06.2011) que menciona que a proposta de exclusão de E9 seria aceite se

devidamente salvaguardada a linha de água que a atravessa (ilustração 8).

Posto isso, e dado que essa área, na planta de ordenamento – Qualificação funcional do solo – está identificada

como “espaço urbano de baixo densidade” sugere-se que essa área se mantenha em solo urbano, na categoria de

“Espaços verdes” de forma a compatibilizá-la com a delimitação de REN proposta, que já obteve parecer favorável.

(ilustração 11)

Ilustração 10 - Extrato da folha 86-3 – Planta de Condicionantes Geral - março 2013

Ilustração 9 - Extrato da folha 86-3 – Planta de Ordenamento- Qualifação Funcional do Solo – Fevereiro de 2013

Ilustração 8 - Extrato da folha 86-3 (Junho 2012) – Reserva Ecológica Nacional – Carta 3 propostas

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Ilustração 11 - Extrato da folha 86-3 – Planta de Ordenamento- Qualifação Funcional do Solo – PROPOSTA