Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013grupoenergisa.com.br/Documents/relatorios-socioambientais/2014/... · a cemat promove diversas ações de valorização e aprimoramento

Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013

capítulo 1

5 DIMENSÃo GERal

6 Mensagem da administração

8 a Empresa: perfil, Missão, Visão,

Valores, organização e Gestão

16 Responsabilidade

com partes Interessadas

17 Indicadores de Desempenho

operacional e de produtividade

capítulo 2

22 DIMENSÃo GoVERNaNÇa

coRpoRatIVa

24 Valores, transparência

e Governança

capítulo 3

28 DIMENSÃo EcoNÔMIco-FINaNcEIRa

30 Desempenho Econômico-Financeiro

34 Indicadores Econômico-Financeiros

Relatório de Responsabilidade Socioambiental 2013

capítulo 4

38 DIMENSÃo SocIal E SEtoRIal

40 Indicadores Sociais Internos

50 Indicadores Sociais Externos

58 Fornecedores

60 comunidade

64 Governo e Sociedade

66 Indicadores do Setor Elétrico

capítulo 5

74 DIMENSÃo aMBIENtal

76 Indicadores ambientais

82 aNEXoS

84 Balanço Social

86 Metas do Milênio

SUMÁRIO

cEMat RelatóRio de ReSponSabilidade Socioambiental 2013

capítulo 1

Dimensão Geral

MenSaGeM Da aDMInIStRaçãO

6

Mensagem da administração

em 1º de janeiro de 2013, a intervenção admi-nistrativa da agência nacional de energia elétri-ca (aneel) na cemat – determinada por meio da Resolução autorizativa 3.647, de 31 de agosto de 2012 - completou quatro meses. a distribuidora ainda contava com uma estrutura organizacional com serviços realizados parcialmente em mato Grosso e em São paulo, em conjunto com outras empresas da Rede energia S.a. tal situação deman-dou envolvimento intenso dos interventores, até que todas as atividades fossem transferidas para as respectivas áreas de concessão - o que ocorreu em março de 2013, no caso da cemat, resultan-do na adequação da sua força de trabalho. essa adequação reduziu o custo da remuneração básica em 2,19%, mesmo com uma evolução de 2,24% no número de empregados, que saiu de 1.919 (na data de início da intervenção) para 1.962 (em 31 de dezembro de 2013).

a despeito das dificuldades da intervenção na obtenção de recursos no mercado financeiro, 2013 foi um ano significativamente importante para a cemat quanto à retomada dos investimentos para atendimento ao seu mercado e quanto aos rele-vantes avanços operacionais. as perdas não téc-nicas alcançaram o menor patamar desde a priva-tização, em 1997: 5,33%. as perdas técnicas se mantiveram praticamente estabilizadas, permitin-do que as perdas globais tivessem queda de quase dois pontos percentuais: de 17,6% em 2012 para 15,6% em 2013.

em 2013, a cemat deu início à execução de um vultoso programa de obras, com o objetivo de suprir as necessidades requeridas pelo crescente mercado consumidor do estado de mato Grosso. o programa compreendeu a construção de novas subestações, linhas de distribuição e redes, além da ampliação da capacidade das subestações exis-tentes e execução de diversas obras relacionadas à copa do mundo de 2014. no total, foram investi-dos R$ 369 milhões em 2013, o maior volume des-de 2008, sendo que algumas dessas obras terão continuidade em 2014.

Graças à prerrogativa - concedida pela aneel às distribuidoras sob intervenção - de suspender o pa-gamento dos encargos setoriais e empréstimos ob-tidos com recursos RGR, a administração da cemat lançou mão dos recursos que seriam empregados no pagamento desses encargos, bem como dos va-lores devidos a itaipu, para viabilizar a realização dos investimentos. não obstante a dificuldade em obter novos créditos, a cemat contou com apoio significativo do banco interamericano de desenvol-vimento (bid) e demais bancos durante a interven-ção, com relação à renegociação e alongamento das dívidas existentes.

como resultado das obras e de um programa mais intensivo de manutenções no sistema, os in-dicadores de continuidade do fornecimento apre-sentaram leve recuperação, interrompendo a ten-dência de aumentos que vinha sendo observada nos últimos anos. o índice de duração equivalente

Jaconias de aguiar

de interrupção por consumidor (dec) caiu de 33,9 horas em 2012 para 30,2 horas em 2013. Já o ín-dice de Frequência equivalente de interrupção por consumidor (Fec) passou de 24,2 para 23,5, no mesmo período.

com relação ao prejuízo líquido de R$ 383 mi-lhões no exercício de 2013, é importante destacar que, assim como no exercício anterior, a cemat deu continuidade aos registros das mudanças nas estimativas de avaliação das contingências cíveis, regulatórias, trabalhistas e fiscais, que impactaram significativamente o resultado da companhia. além desses ajustes, é necessário considerar também o impacto negativo de R$ 103 milhões no resultado da companhia, originário do bloqueio realizado pelo banco daycoval em 2012, que será ressarci-do pelo novo acionista na rubrica de adiantamento para futuro aumento de capital.

no mês de agosto de 2013, quando o prazo ori-ginal da intervenção se aproximava do fim, a aneel decidiu pela sua prorrogação por mais dois anos,

em face da indefinição na transferência de contro-le acionário das empresas da Rede energia S.a.. a prorrogação foi determinada pela Resolução auto-rizativa 4.282, de 20 de agosto de 2013.

em 17 de dezembro, a aneel aprovou o plano de Recuperação e correção das Falhas e transgressões que motivaram a intervenção na cemat, mediante a Resolução autorizativa nº 4.463, cuja eficácia foi condicionada à transferência de controle.

como evento subsequente ao exercício, a aneel, por meio da Resolução autorizativa nº 4.510, de 28 de janeiro de 2014, anuiu à transferência do controle societário indireto da cemat e das demais concessionárias da Rede energia para a energisa S.a., determinando, entre outras providências, a data limite de 15 de abril de 2014 para a transfe-rência do controle, permitindo o encerramento da intervenção.

Jaconias de aguiar

interventor | Resolução aneel 3.647/2012

cEMat RelatóRio de ReSponSabilidade Socioambiental 2013 7

DIMenSãO GeRal

8

a empresa: perfil, missão, visão, valores, organização e gestão

pERFIla centrais elétricas matogrossenses S.a. (ce-mat) é a única concessionária de distribuição de energia elétrica para todo o estado de mato Grosso – o terceiro maior estado brasileiro, com área de 903.366 km². a empresa é responsável por distribuir energia elétrica a 1.219.489 unida-des consumidoras, localizadas nos 141 municípios de mato Grosso – sendo 140 abastecidos pelo Sistema interligado nacional (Sin) e apenas um atendido pelo Sistema isolado.

a cemat é uma empresa de sociedade por ações de capital aberto, com ações negociadas em bolsas de Valores, controlada pela holding Rede energia S.a. (em recuperação judicial, é titular de 61,84% das ações ordinárias, 28,36% das ações prefe-renciais e 39,92% do total de ações); inepar S.a. – indústria e construções (titular de 26,32% das ações ordinárias, 10,69% das ações preferenciais e 16,08% do total do capital social de emissão) e centrais elétricas brasileiras S.a. – eletrobrás (ti-tular de 5,14% das ações ordinárias, 59,77% das ações preferenciais e 40,92% do total do capital social de emissão).

criada em 4 de agosto de 1956, pelo então go-vernador João ponce de arruda, a cemat obteve licença para operar em 17 de outubro de 1958, quando o presidente da República, Juscelino Kubits-chek, concedeu oficialmente a instalação da em-presa pelo decreto Federal de concessão 44.647. em outubro de 1994 a distribuidora abriu o seu capital e a partir de setembro de 1996 foi admi-nistrada pelo Governo do estado, em parceria com a centrais elétricas brasileiras S.a. (“eletrobras”) e o banco nacional de desenvolvimento econômico e Social (“bndeS”). por meio de leilão público, a companhia foi privatizada e em 5 de dezembro de 1997 a Rede energia assumiu o controle acionário da cemat.

em 31 de agosto de 2012, o Governo Federal determinou a intervenção administrativa na ce-mat, por meio da Resolução autorizativa nº 3.647 da agência nacional de energia elétrica (aneel). a decisão considerou que o endividamento da con-cessionária estava colocando em risco a prestação adequada dos serviços de distribuição de eletrici-dade. em 20 de agosto de 2013, a aneel, por meio da Resolução autorizativa nº 4.282, prorrogou a intervenção pelo prazo de até dois anos.

em 2013 o grupo energisa demonstrou interes-se em comprar a cemat e apresentou um plano de Recuperação Judicial para a empresa, que foi homologado em setembro pela 2ª Vara Judicial de Falências e concordatas. em outubro, o con-selho administrativo de defesa econômica (cade) aprovou o ato de concentração que autorizava a transferência do controle. e em 17 de dezembro de 2013 a aneel aprovou o plano de recuperação apresentado pela energisa para a cemat e demais empresas da Rede energia. porém, a intervenção permaneceu até o fim do ano.


DIMenSãO GeRal

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pESSoaSno fim de 2012, a força de trabalho da empre-

sa era composta por 3.835 colaboradores, entre os quais 1.962 empregados próprios e 1.873 ter-ceirizados – além de 123 estagiários e 70 jovens aprendizes. acreditando que o desenvolvimento e o bem-estar de seus colaboradores são fundamen-tais para o sucesso e o crescimento da empresa, a cemat promove diversas ações de valorização e aprimoramento pessoal e profissional de seus fun-cionários, bem como adota medidas que elevam sua segurança.

o grande investimento na gestão do capital humano, em 2013, foi na área de treinamento e desenvolvimento. o centro de Formação e aper-feiçoamento profissional (cFap) da cemat rece-beu dezenas de treinamentos, centenas de alunos e milhares de horas-aula. Foram investidos cerca de R$ 243 mil em 82 treinamentos no decorrer do ano, beneficiando 980 colaboradores diretos, 160 funcionários terceirizados e 59 pessoas da comu-nidade.

EStRutuRa oRGaNIzacIoNala cemat possui uma sede administrativa em

cuiabá (capital) e seis gerências regionais com base em municípios estratégicos: barra do Garças, cáceres, cuiabá (região metropolitana), Rondonó-polis, Sinop e tangará da Serra.

apesar de grande parte das áreas e departamen-tos da empresa estar concentrada na capital, para distribuir energia a um estado grandioso e dinâmi-co como mato Grosso, é necessário que a cemat tenha uma estrutura organizacional descentraliza-da do ponto de vista operacional. por essa razão, a empresa está presente no interior do estado por meio de seis gerências regionais e 145 unidades de serviços. esses escritórios descentralizadas possuem foco nas atividades técnico-operacionais e de aten-dimento ao cliente. dentre os serviços oferecidos destacam-se: atendimentos emergenciais, ligação, corte, religação, fiscalização de serviços terceiriza-dos, inspeções, atendimento nas unidades consu-midoras, manutenção e construção de redes.


clIENtES E ENERGIaem 2013, a cemat registrou um número total

de 1.219.489 consumidores, representando um crescimento de 4,2% em relação ao ano anterior, o que corresponde a um incremento de 49,5 mil unidades. a empresa forneceu 6.156 GWh de energia aos seus consumidores finais, representan-do um crescimento de 9,5% em relação aos 5.620 GWh de 2012. incluindo nesse resultado os clien-tes industriais e comerciais que migraram para o mercado livre em 2013, o fornecimento no último exercício atingiria 6.189 GWh e representaria uma variação de 10,1% em relação ao ano anterior. cabe ressaltar que a migração desses clientes para o mercado livre não representou perda, uma vez que esses consumidores pagam pelo uso da rede da cemat.

EStRatéGIaa cemat reconhece o seu papel como uma das

maiores e principais empresas de mato Grosso. por isso, busca ser um agente do desenvolvimento so-cial e econômico no estado, levando não apenas energia aos municípios e comunidades mato-gros-senses, mas novas oportunidades de crescimento. esse compromisso é declarado na missão, na visão e nos valores da distribuidora, bem como na polí-tica de Sustentabilidade, que são os pilares para a condução dos negócios da empresa.

MISSÃoprestar serviços de energia elétrica com respon-

sabilidade social e ambiental, visando à satisfação dos clientes, colaboradores, fornecedores e acio-nistas, contribuindo para o desenvolvimento do país.

VISÃoSer reconhecida como empresa de excelência no

setor de energia elétrica pelo serviço prestado, pela tecnologia empregada e pela qualificação dos co-laboradores.

ValoRES• integridade: respeito à moral, aos bons costu-

mes, às leis, a si próprio e ao próximo.• competência: saber fazer, poder fazer e querer

fazer.• excelência: fazer com grau de qualidade diferen-

ciado.• Responsabilidade: bem cumprir os deveres para

com a sociedade, a família e a empresa.• criatividade: buscar soluções alternativas, inova-

doras e originais (novos paradigmas).

polítIca DE SuStENtaBIlIDaDEa cemat, considerando a importância dos públi-

cos com os quais se relaciona (acionistas, poderes públicos, investidores, comunidade, clientes, for-necedores, público interno) e o ambiente em que está inserida, adota o conceito de responsabilidade socioambiental em sua gestão, assumindo os se-guintes compromissos:

Valores, transparência e Governança• disseminar valores, políticas e manter canais de

comunicação abertos com nossos stakeholders.• prestar contas de nossas ações e respectivos im-

pactos de forma clara e transparente.• estabelecer uma relação de confiança e con-

siderar as expectativas e opiniões de nossos stakeholders.

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Governo e Sociedade• ao interagir com todos os nossos públicos, ado-

tar padrões éticos, fundamentados em princípios de honestidade, integridade e transparência.

• contribuir sempre que pertinente e possível, com políticas, programas e projetos que cola-borem para o desenvolvimento sustentável de nossa área de concessão.

• cumprir a legislação ambiental, a legislação de saúde e segurança do trabalho e demais normas vigentes.

Fornecedores• assegurar a equidade, a isenção e a integridade

na relação com fornecedores e parceiros, con-tribuindo para o seu desenvolvimento por meio do compartilhamento de conhecimento, diretri-zes e valores, estimulando seu envolvimento em práticas de responsabilidade socioambientais.

clientes e consumidores (Qualidade)• atender às expectativas dos nossos acionistas,

colaboradores, parceiros, do órgão regulador e consumidores, por meio do comprometimento constante com a melhoria da qualidade da ener-gia fornecida e dos serviços prestados, contri-buindo para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental.

• buscar a melhoria contínua no tratamento das reclamações registradas por consumidores, por meio da gestão eficaz dos processos e indicado-res relacionados.

• promover a melhoria contínua de nossos siste-mas de gestão.

comunidade• atuar como agente de melhorias socioam-

bientais, maximizando os impactos positivos e minimizando os impactos negativos de nossas atividades, viabilizando investimentos socioam-bientais que promovam o desenvolvimento re-gional, a geração de renda, o esporte e a educa-ção, respeitando a cultura, os valores e costumes das comunidades que atendemos.

• Respeitar os direitos humanos e apoiar o cum-primento das “metas do milênio”, incentivando nossa rede de relacionamento a fazer o mesmo.

público Interno• Valorizar e respeitar o colaborador, adotando

práticas de trabalho que promovam a segurança e a saúde, proporcionando um ambiente segu-ro e adequado, estimulando a participação na gestão do negócio, garantindo o direito à as-sociação e à negociação coletiva, respeitando a diversidade; motivando a construção de uma harmonia interna e a melhoria da qualidade de vida.

Meio ambiente• promover a preservação do meio-ambiente, a

prevenção da poluição e o consumo conscien-te.

• estimular a educação ambiental dos colaborado-res, fornecedores e da comunidade.

• apoiar entidades de pesquisas, a inovação tec-nológica e do setor elétrico associadas ao meio-ambiente, à saúde e à segurança do trabalho.


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GEStÃoa intervenção administrativa da aneel implicou

em mudanças na gestão da cemat. por determi-nação do interventor, as informações e as decisões tornaram-se mais claras e transparentes possíveis. além disso, a gestão estratégica de diversos pro-cessos da empresa, que era centralizada no corpo-rativo da Rede energia retornou para mato Grosso no decorrer de 2013. a estrutura organizacional da concessionária também foi alterada pela interven-ção de modo a proporcionar maior velocidade no processo decisório.

em 2013, a empresa manteve o foco na gestão de índices estratégicos como arrecadação, perdas, dec e Fec. além disso, permaneceu o comprome-timento da cemat com a abordagem integrada e equilibrada entre interesses econômicos, ambien-tais e sociais para uma gestão sustentável. não se trata de optar pelo interesse econômico, social ou ambiental. trata-se de articulá-los considerando os diferentes públicos interessados no negócio: fun-cionários, clientes, acionistas, fornecedores, socie-dade e governo.

SIStEMaS DE GEStÃoos sistemas de gestão implantados na cemat

são: Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e Sis-tema de Gestão ambiental e de Saúde e Segurança do trabalho (SGaSSt). como ferramentas de ges-tão, esses sistemas auxiliam os gestores nas toma-das de decisão.

o Sistema de Gestão da Qualidade da cemat foi implantado e certificado em 2007 com base na nbR iSo 9001:2000. de 2009 a 2013 o SGQ foi audita-do anualmente já de acordo com a edição 2008 da norma nbR iSo 9001. para garantir a melhoria con-tínua do Sistema de Gestão da Qualidade, a cemat mantém uma equipe que, entre outras responsa-bilidades, atua como auditores internos em busca de manter a efetividade do sistema de gestão nos processos de qualidade do atendimento comercial e qualidade de fornecimento de energia elétrica.

em 2013 a cemat alterou o escopo do SGQ, que passou a ser: a. coleta, apuração, envio e gestão dos indicado-

res técnicos e comerciais junto ao órgão regula-dor e sua agência estadual conveniada;

b. Gestão dos processos de atendimento e trata-mento de reclamações, excluindo-se as reclama-ções recebidas por meio da ouvidoria, processos administrativos ou judiciais no âmbito do pRo-con, do ministério público ou poder Judiciário, do órgão regulador e sua agência estadual con-veniada;

c. atividades de apoio relacionadas.


também em 2013 o sistema de gestão foi recerti-ficado pela Fundação carlos alberto, demonstran-do total aderência do escopo aos requisitos da nbR iSo 9001:2008. esta foi a segunda recertificação recebida pela cemat - a primeira foi em 2010 - e terá com validade até setembro de 2016.

o Sistema de Gestão ambiental e de Saúde e Segurança do trabalho (SGaSSt) da cemat foi im-plantado a partir de 2007, gradativamente, che-gando a 100% das unidades da distribuidora em 2010. o sistema, que segue diretrizes e orientações das normas internacionais nbR iSo 14001:2004 e oHSaS 18001:2007, é composto por requisitos que tratam dos procedimentos de: poda de ár-vore, controle de erosão, inspeção ambiental, ro-tina de licenciamento ambiental, gerenciamento de resíduos, procedimentos de saúde e segurança, campanhas educativas e de redução de consumo, entre outros.

o SGaSSt ainda não possui certificação. no en-tanto, os conceitos fazem parte da rotina de todos os funcionários próprios e terceiros, e inclusive são repassados aos novos colaboradores durante a in-tegração que ocorre mensalmente na empresa.

o SGaSSt tem como princípios atender os requi-sitos legais (locais, regionais, nacionais, e interna-cionais), bem como:

definir políticas e procedimentos para alcançar a qualidade ambiental desejada, minimização dos riscos de acidentes.

identificar e administrar os riscos ambientais e de saúde e segurança.

definir as metodologias, o nível de recursos e de pessoal adequado para atender aos indicadores e metas ambientais propostas.

cERtIFIcaÇÃo DoS pRocESSoS

DE atENDIMENto E tRataMENto

DE REclaMaÇõES

a cemat, em cumprimento ao requisito legal es-tabelecido na resolução normativa Ren 414/2010, estruturou e executou projeto para a implantação da norma iSo 10002:2005 e certificação na norma nbR iSo 9001:2008 de seus processos de atendi-mento e tratamento de reclamações. o objetivo foi alcançado, e em outubro de 2011 foram concluídas as auditorias de certificação com a recomendação para a certificação, que passou por auditoria de manutenção em novembro de 2012 e setembro de 2013. Hoje a cemat atua de maneira sistêmica e organizada para tratar as manifestações recebidas, de forma a contribuir para a melhoria sustentável de seus processos de negócio.

DIMenSãO GeRal

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Responsabilidade com partes interessadas

Partes Interessadas Detalhamento Práticas de Interação

acionistas e investidores

acionista On (%) Pn (%) total (%) assembleia Geral ordinária, assembleia Geral extraordinária (editais de convocação, avisos aos acionistas, atas dos órgãos de administração, comunicados e fatos relevantes), site da empresa, contato direto e e-mail.

Rede empresas de energia elétrica S.a. 61,84 28,36 39,92

eletrobrás 5,14 59,77 40,92

inepar S.a. indústria e construções 26,32 10,69 16,08

outros acionistas 6,70 1,18 3,08

clientes

Residencial 934.300 Reuniões com clientes, correspon-dências diversas (fatura, cartas, e-mails, comunicados), cac, ou-vidoria, Serviços online, livro nas agências, site da empresa, mate-riais impressos (folderes, cartilhas, panfletos), mensagem de SmS por celular, totens de atendimento, e-mail e eventos.

industrial 21.480

comercial 90.295

Rural 159.738

poder público 11.469

Serviço público 1.162

FornecedoresFornecedores de materiais Reuniões, e-mails, correspondên-

cias diversas, contato telefônico e o site da empresa. Fornecedores de serviços

empregados, colaboradores, estagiários, parceiros

colaboradores próprios 1.962 Reuniões e eventos com os colabo-radores, intranet, e-mail (comuni-cados, e-mail mKt), informativos internos (infobanheiro, newsletter) e murais.

colaboradores terceirizados 1.873

estagiários 123

menores aprendizes 70

órgãos e programas públicos

ministério de minas e energia (mme)

Reuniões, audiências, consultas pú-blicas, e-mail, contato telefônico, contato direto e correspondências diversas (ofício, carta).

agência nacional de energia elétrica (aneel)

eletrobrás

eletronorte

órgão de defesa do consumidor (procon)

agência de Regulação dos Serviços públicos delegados do est. de mato Grosso (ager)

Secretaria de estado de meio ambiente de mato Grosso (Sema)

Secretaria de estado de indústria, comércio, minas e energia de mato Grosso (Sicme)

Secretaria de estado de infra-estrutura de mato Grosso (Sinfra)

instituto brasileiro do meio ambiente e dos Recursos naturais Renováveis (ibama)

instituto nacional de metrologia, normatizaçao e Qualidade (inmetro)

empresa mato-Grossense de pesquisa, assistência técnica e extensão Rural (empaer)

Universidade Federal de mato Grosso

ministério público Federal

ministério público estadual

Fundação nacional do Índio (Funai)

prefeituras e secretarias municipais

conselhos municipais de defesa dos direitos da criança e do adolescente

associação mato-grossense dos municípios (amm)

organizações sociais, ambientais e comunidades

Federações comerciais e industriais

ouvidoria, conselho de consumi-dores, site da empresa, publicações diversas, eventos, campanhas em veículos de comunicação, apoio a projetos e parcerias.

Sindicatos Rurais

Federação das indústrias do estado de mato Grosso (Fiemt)

Sistema SeSi/Senai

Federação da agricultura e pecuária do estado de mato Grosso (Famato)

Federação mato-grossense das associações de moradores (Femab)

Sindicato dos trabalhadores das indústrias Urbanas de mato Grosso (StiU)

a cemat pauta o relacionamento com as partes interessadas com base em seus valores - transpa-rência, integridade, competência, excelência, res-

ponsabilidade e criatividade - e em alinhamento com sua política de Sustentabilidade.


Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade

MERcaDo coNSuMIDoRa cemat encerrou o ano de 2013 atendendo 1.219.489 unidades consumidoras, número 4,2% maior que o registrado em 2012. desse total, 99,83% dos clientes estão conectados ao Sistema interligado nacional (Sin). os 0,17%% restante recebem energia de três usinas térmicas, que com-pões o Sistema isolado, localizadas no município de Rondolândia e nos distritos de paranorte e Guariba.

no decorrer de 2013, a empresa forneceu 6.156 GWh de energia aos seus consumidores finais (mercado cativo), representando um crescimen-to de 9,5% em relação aos 5.620 GWh de 2012. incluindo nesse resultado os clientes industriais e comerciais que migraram para o mercado livre em 2013, o fornecimento no último exercício atingi-ria 6.189 GWh e representaria uma variação de 10,1% em relação ao ano anterior.

a classe residencial, responsável pelo consumo de 35,9% do total da energia fornecida (2.208 GWh) e 76,6% do número total de consumidores (934.300 consumidores), apresentou um expressi-vo crescimento de 12,1% no consumo de energia elétrica, passando de 1.970 GWh em 2012 para 2.208 GWh em 2013, e um crescimento de 4,9% no número de consumidores, o que significa um in-cremento de 43,6 mil novos clientes. as principais razões para o bom desempenho da classe foram: maior oferta de empregos no estado e aumento da renda média per capita.

a classe comercial, a segunda mais representa-tiva no fornecimento de energia elétrica em 2013 com participação de 23,2% do total da energia fornecida (1.428 GWh) e com 90.295 consumi-dores, apresentou um crescimento de 9,5% no consumo e de 4,8% no número de consumidores, quando comparados ao ano anterior. as atividades que mais exerceram influência sobre o desempe-

nho da classe comercial foram: comércio ataca-dista (14,5% de crescimento) e serviços diversos (10,8% de crescimento). Vale observar que, em 2013, houve migração de clientes comerciais rela-cionadas às atividades de comércio varejista e co-mércio atacadista para o mercado livre. portanto, adicionando-se o consumo desses clientes livres à base de clientes cativos da companhia, as vendas para a classe comercial subiriam para 1.434 GWh em 2013, o que representaria um aumento 10,0% em relação a 2012.

a classe industrial passou a ser a terceira maior em relação ao consumo de energia elétrica. Sua representatividade foi de 14,3% em relação à energia vendida (877 GWh) e 2,0% em relação ao número total de clientes da companhia (21.480). entre 2012 e 2013, o consumo em GWh apresen-tou acréscimo de 8,8% e, o número de consumi-dores, um crescimento de 4,9%.

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a classe rural caiu para quarto lugar em relação ao consumo de energia, com uma representativi-dade de 14,1% do total da energia fornecida pela cemat (866 GWh), mas continua sendo a segunda maior em número de consumidores (159.738). o consumo da classe rural em GWh aumentou 5,9%, de 2012 para 2013, e o número de clientes avan-çou 0,2% nesse mesmo período.

INVEStIMENtoa expansão do mercado de fornecimento de

energia esteve diretamente ligada aos investimen-tos na cemat no sistema elétrico de mato Grosso. no último ano, a empresa deu início à execução de um vultoso programa de obras, com o objetivo de suprir as necessidades requeridas pelo crescente

mercado consumidor do estado de mato Grosso. o programa compreendeu a construção de novas subestações, linhas de distribuição e redes, além da ampliação da capacidade das subestações exis-tentes e execução de diversas obras relacionadas à copa do mundo de 2014. no total, foram inves-tidos R$ 369 milhões em 2013, o maior volume desde 2008, sendo que algumas dessas obras te-rão continuidade em 2014. durante o ano, foram construídos aproximadamente 3.742 quilômetros de rede de distribuição, instalados 3.579 transfor-madores de distribuição e 63.521 postes.


como cuiabá (capital de mato Grosso) será uma das 12 cidades-sede da copa do mundo, o ano de 2013 foi marcado especialmente por obras para atendimento ao evento e à demanda gerada por ele. durante o ano, houve a conclusão de obras ini-ciadas em 2012, início e término de algumas obras e o início de outras obras que serão finalizadas em 2014, antes do mundial. os principais empreendi-mentos executados integralmente em 2013 foram a ampliação das subestações de distrito industrial, Rodoviária e cidade alta, em cuiabá, cristo Rei e Várzea Grande, em Várzea Grande, e a constru-ção de uma linha de distribuição em alta tensão no município de nobres.

além das obras da copa do mundo, a cemat entregou outros dois empreendimentos importan-tes para mato Grosso. a empresa reforçou o Sis-tema araguaia com a duplicação de uma linha de distribuição em alta tensão no município de barra do Garças, que permitiu o aumento de 25% da oferta de energia na região. essa foi a obra mais importante para os municípios do araguaia em 2013 e representou 52% dos recursos investidos pela cemat para melhorar a qualidade da energia distribuída na região. a cemat energizou em se-tembro de 2013 o segundo circuito da linha 138 kV que liga a subestação de barra do peixe, que é da eletronorte e fica em Ribeirãozinho, à subesta-ção da empresa em barra do Garças. além disso, a concessionária ampliou a subestação de barra do Garças, duplicando a sua capacidade – a Se pos-suía um transformador de 28 mVa e recebeu mais um, com potência de 30 mVa.

a outra obra de destaque foi a conclusão do Sistema de distribuição Sapezal / comodoro, que permitiu a interligação da cidade de comodoro ao Sistema nacional. o empreendimento representou um investimento total de R$ 27,2 milhões, em be-neficio de 6,5 mil clientes residenciais, comerciais, industriais e rurais no município. a cemat cons-truiu 133 quilômetros de linha de distribuição em 138 kV ligando o município de Sapezal à comodo-ro, adequou a subestação de energia em Sapezal e

construiu uma subestação em comodoro. assim, a usina térmica que atendia a cidade foi desativada. com isso, a cemat deixou de consumir 220 mil litros de óleo diesel por mês – em média, deixando mato Grosso cada vez mais próximo da interliga-ção total ao Sin. a redução do consumo de diesel correspondeu a 54% do consumo geral das usinas que estavam funcionamento, que passou a ser de 200 mil litros mensais (no período de maior gera-ção). além de reduzir o consumo do combustível fóssil, a empresa reduziu a emissão de gás carbô-nico (co2). a desativação da Ut comodoro, que consumia anualmente cerca de 2,5 milhões litros de diesel, reduziu em 13.777 toneladas a emissão de co2 por ano.

pERDaSem função da interligação das pequenas centrais

Hidroelétricas (“pcHs”) ao sistema, e também das diversas localidades que antes pertenciam ao Siste-ma isolado, as perdas técnicas da transmissão subi-ram de 3,1% em 2012 para 3,3% em 2013.

Já o índice de perdas não técnicas da cemat fe-chou o ano de 2013 em 5,33%, o menor valor registrado desde a privatização da empresa, em 1997. também chamadas de comerciais, essas per-das representam o maior desafio das distribuido-ras de energia, pois medem a incidência de furtos, fraudes e problemas de medição e faturamento.

embora tenha havido elevação das perdas técni-cas, a queda das perdas comerciais impactou dire-tamente na redução do índice de perdas global. as

DIMenSãO GeRal

20

perdas globais ficaram em 15,63%, superando a expectativa da empresa que era de 16,50% para o ano passado. esse indicador estratégico vem apre-sentando bom desempenho nos últimos anos. em 2011 a perda global foi de 19,08%, em 2012 foi de 17,61% e em 2013 caiu para 15,63%. essa re-dução de cerca de dois pontos percentuais no últi-mo ano resultou na recuperação de 188 mil mWh de energia.

o excelente resultado no índice de perdas co-merciais é consequência de diversas ações implan-tadas pela Gerência de Recuperação de energia da cemat (GRe) no combate ao furto de energia e modernização tecnológica. entre os projetos exe-cutados em 2013, merecem destaque as 536.258 mil fiscalizações realizadas e as 22 edições do ce-mat na comunidade, que passou pelas cidades de cuiabá e Várzea Grande.

QualIDaDE Do FoRNEcIMENtoa cemat fechou o ano de 2013 com excelen-

tes resultados nos indicadores coletivos de conti-nuidade no fornecimento de energia elétrica: dec (duração equivalente de interrupção por unidade consumidora) e Fec (Frequência equivalente de in-terrupção por unidade consumidora). o dec - nú-mero de horas que os consumidores ficaram sem energia, em média - da cemat foi de 30,12 horas em 2013. esse índice é 11% menor que o verifi-cado no ano anterior, de 33,89 horas. Foram 3,77 horas a menos que o consumidor ficou sem energia . Já o Fec - número de vezes que os consumidores ficaram sem energia, em média - foi de 23,47 ve-zes no ano passado, o que representa uma redução de 3% em relação a 2012 (24,21 vezes).

essas reduções foram decorrentes de investi-mentos realizados no sistema elétrico, tais como, construção e ampliação de subestações, linhas de distribuição, alimentadores, reforma e recondu-toramento em redes e melhorias dos sistemas de aterramento de linhas. outros fatores, tais como, aumento da estrutura de manutenção, limpeza de faixa de servidão e poda de árvores, aumento das equipes de linha energizada e plantão para o aten-dimento emergencial, também contribuíram para a redução nos indicadores.

Ressalta-se que, em virtude dos prazos de con-tratação e execução das obras, os investimentos realizados em 2013, em sua maioria, foram con-cluídos no 3º e 4º trimestre do exercício, portanto, espera-se que os benefícios desses investimentos sejam mais percebidos em 2014, resultando em melhoria da qualidade e confiabilidade do sistema elétrico.

os números demonstram uma importante evo-lução. mesmo que a empresa ainda não tenha atingido as metas de dec e Fec determinadas pela aneel, houve uma melhora significativa nos resul-tados destes indicadores.


DaDOS técnIcOS (InSUMOS, caPacIDaDe De PRODUçãO, venDaS, PeRDaS) 2013 2012 2011

número de consumidores atendidos – cativos 1.219.391 1.169.920 1.100.630

número de consumidores atendidos – livres 98 86 56

número de localidades atendidas ( municípios ) 141 141 141

número de empregados próprios 1.962 1.936 1.920

número de empregados terceirizados 1.873 1.453 1.099

número de escritórios comerciais 145 145 145

energia Gerada ( GWh ) 13,532 12,808 13,945

energia comprada ( GWh ) 7.686,32 7.339,71 7.401,09

1) itaipu 1.152,42 1.159,51 1.171,42

2) contratos iniciais - – –

3) contratos bilaterais -

3.1) com terceiros 3.601,91 3.413,42 3.497,12

3.2) com parte Relacionada - – nd

4) leilão - – –

5) pRoinFa 144,86 141,16 134,86

6) cceaR 1.617,88 2.271,90 2.244,94

7) mecanismo de comercialização de Sobras e déficits – mcSd - 353,72 352,75

8) cotas de angra 246,503 353,72 352,75

9) cotas de Garantia Física 922,743 353,72 352,75

perdas elétricas Globais ( GWh ) 1.317,79 1.388,26 1.406,28

perdas elétricas – total (%) sobre o requisito de energia 15,07 17,03 18,46

perdas técnicas – (%) sobre o requisito de energia* 8,46 10,16 9,91

perdas não técnicas – (%) sobre o requisito de energia* 6,60 6,87 8,55

energia Vendida ( GWh ) ** 6.145,8 5.609,8 5.251,0

Residencial 2.208,1 1.970,0 1.798,6

industrial 877,4 806,8 827,8

comercial 1.428,2 1.303,9 1.219,6

Rural 866,2 818,1 726

poder público 310,4 299,9 282,1

iluminação pública 278,3 248,6 227,4

Serviço público 177,2 162,3 159,2

Subestações ( em unidades ) 147 145 129

capacidade instalada ( mVa ) 3.215 2.835 2.593

linhas de transmissão ( em km ) 0 0 0

Rede de distribuição ( em km ) 165.997 139.934 131.903

transformadores de distribuição ( em unidades ) 135.301 131.631 123.981

Venda de energia por capacidade instalada ( GWh/mVa*nº horas/ano ) 0,000217 0,000225 0,000231

energia Vendida por empregado ( mWh ) 3.132 2.898 2.735

número de consumidores por empregado 622 604 573

Valor adicionado / GWh Vendido 175 276 322

dec 30,12 33,89 29,22

Fec 23,47 24,21 20,78

INDIcaDoRES DE DESEMpENho opERacIoNal E DE pRoDutIVIDaDE

* dados de 2012 corrigidos** não inclui consumo próprio

capítulo 2

Dimensão Governança corporativa

DIMenSãO GOveRnança cORPORatIva

24

“diSSeminaR ValoReS, polÍticaS e

manteR canaiS de comUnicação

abeRtoS com noSSoS StaKeHoldeRS.

pReStaR contaS de noSSaS açõeS

e ReSpectiVoS impactoS, de FoRma

claRa e tRanSpaRente. eStabeleceR

Uma Relação de conFiança e con-

SideRaR aS expectatiVaS e opiniõeS

de noSSoS StaKeHoldeRS.” (compromisso assumido pela cemat em relação a

valores, transparência e governança, por meio de sua

política de Sustentabilidade.)

valores, transparência e Governança

GoVERNaNÇa coRpoRatIVa a cemat adota práticas de governança corpora-

tiva, tendo como objetivo principal a transparência das informações financeiras e operacionais, bem como a eficiência do relacionamento entre a so-ciedade e seus administradores, acionistas e par-ceiros.

ValoRES, tRaNSpaRêNcIa E GoVERNaNÇadentro das práticas de governança corporativa

estabelecidas pela gestão regular da distribuidora, antes do início da intervenção, qualquer divergên-cia entre gestores passaria, primeiramente, pelos gestores de recursos humanos; na sequência, pela diretoria; e, em última instância, pelo presidente do conselho de administração da controladora, Rede energia S.a. (conselho que, em 31 de dezembro de 2013, estava afastado em função da intervenção administrativa da aneel).

ainda fazia parte das práticas estabelecidas pela direção, atualmente afastada, a avaliação do de-sempenho econômico, social, ambiental e do cum-primento das metas, pela presidência. eram reali-zadas reuniões mensais nas quais se apresentam

os avanços e desafios nas respectivas áreas de atu-ação.

aDMINIStRaÇÃoantes do início da intervenção, a companhia era

administrada por um conselho de administração e uma diretoria executiva, com mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição. os mandatos terminavam na data da assembleia Geral ordiná-ria, ocasião em que eram examinadas as contas re-lativas ao último exercício social.

INtERVENÇÃo aDMINIStRatIVaem 31 de agosto de 2012, agência nacional de

energia elétrica (aneel), por meio da Resolução autorizativa 3.647/2012, decretou a intervenção administrativa na cemat pelo prazo de um ano, passível de prorrogação a critério da aneel, afas-tando do exercício dos seus mandatos os membros do conselho de administração, Fiscal e da direto-ria. a partir do mês de setembro, todos os poderes foram concentrados no interventor designado pela aneel, Jaconias de aguiar, ao qual foram confe-ridos plenos poderes de gestão e administração sobre as operações e os ativos da companhia, in-clusive, sobre a nomeação de dirigentes. em 20 de agosto de 2013, por meio da Resolução autorizati-va nº 4.282/2013, a aneel prorrogou a intervenção pelo prazo de até dois anos.


DIMenSãO GOveRnança cORPORatIva

26

a intervenção tem como objetivos a defesa do interesse público, a preservação do serviço adequa-do aos consumidores e a gestão dos negócios da concessionária, assegurando o cumprimento das obrigações legais e contratuais vinculadas ao con-trato de concessão nº 003/1997 - aneel.

DIREtoRIaa diretoria executiva era composta de, no míni-

mo cinco e no máximo de sete membros, acionis-tas ou não, residentes no país, todos eleitos pelo conselho de administração. com a intervenção, a diretoria da concessionária foi afastada, deixando de possuir qualquer gestão sobre os negócios da empresa.

a composição da diretoria executiva da cemat, afastada desde setembro de 2012, era a seguinte:

carmem campos pereirapresidente e de Relação com Investidores

milton takayuki UminoDiretor Vice-presidente Executivo

Valdir Jonas WolfDiretor Vice-presidente

Henrique Jueis de almeidaDiretor Financeiro e administrativo

José adriano mendes SilvaDiretor de planejamentoe projetos Especiais

composição da diretoria em exercício:

Jaconias de aguiarInterventor

Joubert meneguelliDiretor Vice-presidente/Superintendente

eduardo augusto Gomes de assumpçãoDiretor Financeiro, administrativo e de Re-

lações com Investidores

coNSElho FIScalo conselho Fiscal é o órgão responsável pela fis-

calização dos atos de gestão da administração da cemat. tem caráter não permanente, conforme es-tabelecido no estatuto Social da sociedade, e seus membros são eleitos anualmente pela assembleia Geral ordinária.

atualmente, em razão da intervenção, os mem-bros foram nomeados por ato formal realizado pelo interventor, Jaconias de aguiar, e homologado pela aneel. a atual composição do conselho Fiscal, cujo mandato perdurará enquanto se mantiver a inter-venção administrativa da aneel, é a seguinte:

José Said de brito presidente | conselheiro Efetivo

carlos Wagner pachecoconselheiro Efetivo

cezar antonio bordinconselheiro Efetivo

Vilson daniel christofariconselheiro Efetivo

RElaÇõES coM INVEStIDoRESa cemat dispõe de uma área responsável pelo

envio e disponibilização de informações periódi-cas e eventuais, tais como informações padroni-zadas de mercado, editais de convocação, avisos aos acionistas, atas dos órgãos da administração, comunicados e fatos relevantes, utilizando-se do sistema ipe – informações periódicas e eventuais da cVm. a área é responsável ainda pela dispo-nibilização e atualização do Formulário de Refe-rência, nos termos da instrução cVm nº 480/09, bem como pela atualização do site de relações com investidores da cemat, em cumprimento à instru-ção cVm 358/02. a equipe atua também no aten-dimento aos acionistas, investidores, agências de rating, agentes fiduciários e credores financeiros, dentre outros interessados.

DEMoNStRaÇõES coNtÁBEISÉ obrigação da cemat a elaboração e disponi-

bilização das demonstrações contábeis anuais e trimestrais, nos termos da lei 6.404, de 15 de de-zembro de 1976 e instrução cVm nº 202, de 6 de dezembro de 1993.. essas demonstrações são periodicamente disponibilizadas no site da cemat, www.cemat.com.br/ri, bem como nos sites da cVm e bm&F bovespa.

auDItoRIa INDEpENDENtEa auditoria independente tem a responsabilidade

de expressar sua opinião sobre as demonstrações contábeis, com base em sua auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacio-nais. a auditoria envolve a execução de procedi-mentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção rele-vante nas demonstrações contábeis. a auditoria inclui ainda a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimati-vas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis.

polítIcaS DE DIVulGaÇÃo E NEGocIaÇÃoem conformidade com a instrução no 358 da

cVm, a cemat possui uma política de divulgação e negociação por meio do manual das políticas de Uso e divulgação de informações Relevantes e de negociação dos Valores mobiliários de emissão da companhia.

27cEMat RelatóRio de ReSponSabilidade Socioambiental 2013

capítulo 3

Dimensão econômico-Financeira

DIMenSãO ecOnôMIcO-FInanceIRa

30

REcEIta opERacIoNal BRutaa receita operacional bruta da cemat apresentou uma redução de 6,3%, passando de R$ 3.504,1 milhões em 2012 para R$ 3.285,0 milhões em 2013, influenciada principalmente pela redução de 19,67% nas tarifas de energia a partir de 24 de ja-neiro de 2013. nesse aspecto, vale ressaltar que as vendas em GWh aos consumidores finais aumenta-ram 9,5%, enquanto a receita oriunda desses mes-mos consumidores reduziu 7,0%, representando uma redução de 15,1% na tarifa média de 2013.

cuSto Do SERVIÇo DE ENERGIa ElétRIcao custo do serviço de energia elétrica, composto

de energia elétrica comprada para revenda e en-cargos do uso de sistema de transmissão e distri-buição, totalizou R$ 1.285,5 milhões em 2013, o que representa um acréscimo de 5,2% em relação aos R$ 1.221,4 milhões de 2012, principalmente em razão do aumento da demanda de energia.

cuSto E DESpESaS opERacIoNaISos custos e despesas operacionais, juntos, au-

mentaram 20,6%, passando de R$ 975,6 milhões em 2012 para R$ 1.176,7 milhões em 2013.

as principais razões dessa variação foram:

(i) aumento de 40,3% (R$ 11,4 milhões) na ru-brica material, que passou de R$ 28,2 milhões em

Desempenho econômico-Financeiro

2012 para R$ 39,6 milhões em 2013, principalmen-te em razão (a) incremento de R$ 4,5 milhões em gastos com materiais para expansão, manutenção e melhorias do sistema elétrico; e (b) incremento de R$ 2,5 milhões no consumo de óleo diesel nas usinas termelétricas em operação na cemat.

(ii) aumento de 32,4% (R$ 54,4 milhões) em ser-viços de terceiros, que passou de R$ 167,8 milhões em 2012 para R$ 222,2 milhões em 2013, princi-palmente em virtude de: (a) incremento de R$ 21,4 milhões em gastos com serviços para expansão, manutenção e melhoria do sistema elétrico; e (b) incremento de R$ 7,1 milhões em gastos com tec-nologia da informação, para implantação de novos sistemas.

outro fator a levar-se em consideração é a in-flação do período: o Índice de Geral de preços de mercado (“iGpm”), ao qual a maioria dos contra-tos de prestação de serviços está atrelada, foi de 5,53%, em 2013.

no exercício de 2013, a companhia registrou R$ 198,2 milhões em despesas operacionais, que a administração entende como sendo despesas não recorrentes, em comparação aos R$ 111,7 milhões contabilizados em 2012, sendo as rubricas “provi-sões” e “outros” as mais afetadas.

DESpESaS opERacIoNaIS

NÃo REcoRRENtES:

contingências Judiciais e perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (“pecld”): a atu-al administração da cemat vem aperfeiçoando

Receita Operacional BrutaR$ milhões

975,6 1.176,7

2012 2013

20,6%


suas estimativas de avaliação, das contingências trabalhistas, cíveis e regulatórias (contingências judiciais), além da mensuração das perdas estima-das de créditos de liquidação duvidosa - pecld. o cpc 25 orienta que as estimativas do desfecho e do efeito financeiro das provisões, passivos con-tingentes e ativos contingentes são determinadas pelo julgamento da administração, complementa-dos pela experiência de transações semelhantes. assim, após se inteirar das premissas e estimativas usadas para julgamento, a administração enten-deu que as provisões ora constituídas, refletem a melhor informação contábil da companhia.

EBItDaconsiderando-se os comentários sobre os resul-

tados da receita operacional, custo do serviço de energia elétrica, bem como os custos e despesas operacionais, a cemat encerrou o exercício de 2013 com um ebitda de R$ 112,8 milhões, repre-sentando uma redução de 55,2% em relação aos R$ 252,0 milhões de 2012.

RESultaDo FINaNcEIRoo resultado financeiro registrou uma despesa de

R$ 252,5 milhões em 2013 em relação a uma des-pesa de R$ 188,2 milhões em 2012, representando um aumento de 34,1%.

as principais razões que influenciaram essa variação foram:

(i) redução de 72,7% (R$ 20,2 milhões) na recei-ta com juros ativos que passou de uma receita de R$ 27,8 milhões em 2012 para uma receita de R$ 7,6 milhões em 2013. a razão dessa variação, de fato, está no exercício 2012, em virtude do mon-tante de R$ 19,6 milhões a receber da sub-rogação ccc, bloqueado, naquela ocasião, por inadimplên-cia da companhia. essa questão fora regularizada utilizando-se do mecanismo contido no despacho nº 213, de 25 de janeiro de 2013, por meio do qual a aneel autorizou a eletrobrás a suspender a cobrança dos encargos setoriais e financiamentos com recursos da RGR, vencidos e a vencer, até o termo final da intervenção administrativa;

(ii) contabilização de receita financeira de R$ 28,6

milhões, em 2013, referente a juros de atualização do Valor novo de Reposição (“VnR”). em abril de 2013, a cemat concluiu o 3º ciclo de Revisão ta-rifária periódica (“3cRtp”), e o valor estimado de indenização foi ajustado com base em laudo de avaliação; e

(iii) a variação monetária (líquida) passou de uma despesa financeira de R$ 26,3 milhões em 2012 para uma despesa financeira de R$ 65,5 milhões, representando um aumento de 149,3% (R$ 39,2 milhões). esse aumento de despesa foi influencia-do pela valorização de 14,6% do dólar em relação ao real entre 2012 e 2013. Ressaltando que a va-riação cambial da energia comprada de itaipu, cujo pagamento está suspenso, além da variação cam-bial das dívidas em dólar (bid, tesouro nacional e leasing de uma aeronave), estão contabilizados nessa rubrica.

EBITDAR$ milhões

252112,8

2012 2013

-55,2%


32


RESultaDo líQuIDocomo resultado dos tópicos comentados ante-

riormente, a companhia registrou um prejuízo lí-quido de R$ 382,7 milhões no exercício de 2013, em relação a um prejuízo de R$ 52,9 milhões em 2012.

ENDIVIDaMENto FINaNcEIRoo saldo consolidado das contas de empréstimos,

financiamentos, debêntures, leasing e operações de swap reduziu 1,5%, passando de R$ 1.258,8 milhões em 2012 para R$ 1.239,7 milhões em 2013. deduzindo-se o caixa, os equivalentes de caixa e o ativo da sub-rogação ccc, a dívida Fi-nanceira líquida registrou uma redução de 0,7%, passando de um saldo de R$ 1.064,8 milhões em 2012 para R$ 1.057,7 milhões em 2013.

em razão de aperfeiçoamento das estimativas de avaliação, assunto comentado no tópico “custos e despesas operacionais” deste Relatório, e que afetaram significantemente o ebitda ajustado, os covenants financeiros que a companhia mantém junto a certos credores foram descumpridos. até 31 de dezembro de 2013, alguns desses credores não concederam anuência (“waiver”), a despeito do pedido da companhia. por essa razão, R$ 188,0 milhões em saldo de dívida financeira foram reclas-sificados do longo para o curto prazo, de acordo com o item 74 do comitê de pronunciamentos contábeis, pronunciamento técnico cpc 26, razão pela qual o curto prazo registrou uma proporção de 52% em relação ao total.

DESpESaS NÃo opERacIoNaIS

NÃo REcoRRENtESno exercício de 2013, a companhia registrou R$

160,1 milhões em despesas, que a administração entende como sendo despesas não operacionais e não recorrentes:

Provisão do Banco Daycoval: essa provisão refere-se à retirada, pelo banco daycoval, em feve-reiro de 2012, de valor aplicado em conta da com-panhia, para quitação de dívida vencida na Rede energia, evento esse amplamente divulgado pela cemat. dessa forma, uma vez que a restituição desse montante passou a depender exclusivamen-te de demanda judicial movida pela companhia, cuja realização depende de eventos futuros e in-certos, a administração decidiu provisioná-lo en-quanto aguarda o andamento do processo jurídi-co, baixando-o da rubrica outros ativos.

Implantação do Manual de controle Patri-monial do Setor elétrico (“McPSe”): no exercí-cio de 2013, a companhia concluiu a implantação do mcpSe, aprovado pela aneel, por meio da Re-solução normativa nº 367, de 2 de junho de 2009. com a implantação desse manual, apurou-se uma diferença de 1,5% a menor no levantamento fisico dos ativos, em relação aos registros contábeis, o que levou a uma baixa contábil, como despesa, no resultado da companhia.

Incorporação de Redes Particulares: são des-pesas financeiras de multas pelo atraso na incorpo-ração de redes particulares. Referem-se aos recur-sos antecipados ou o valor da obra executada pelo interessado, que devem ser restituídos pela com-panhia conforme o plano de Universalização.

Resultado LíquidoR$ milhões

382,752,9

2012 2013


34

Indicadores econômico-financeiros Detalhamento da Dva*

continua

a) GeRaçãO De RIqUeza (R$ MIl)2013 2012

R$ Mil (%) ∆% R$ Mil (%)

Receita opeRacional (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 3.285.046 -6,25 3.504.126

Fornecimento de energia 2.687.965 100,0 -5,62 2.847.966 100,0

Residencial 990.252 36,8 -4,22 1.033.853 36,3

Residencial baixa renda 30.899 1,1 7,26 28.808 1,0

comercial 696.876 25,9 -8,06 757.946 26,6

industrial 463.020 17,2 -1,58 470.438 16,5

Rural 246.910 9,2 -8,77 270.639 9,5

iluminação pública 57.846 2,2 -4,68 60.688 2,1

Serviço público 64.940 2,4 -5,58 68.781 2,4

poder público 137.222 5,1 -12,49 156.813 5,5

energia de curto prazo* 72.225 65,38 43.672

Receita de uso da rede elétrica* 138.149 -26,26 187.350

Serviços 16.850 -11,78 19.101

outras receitas, fornecimento não faturado, etc 369.857 -8,91 406.037

(–) provisão para créditos de liquidação duvidosa (104.209) 163,65 (39.526)

outros

(–) inSUmoS (insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.)

(1.955.460) 2,57 (1.906.501)

Resultado não Operacional (150.742) 1703,35 (8.359)

(=) valOR aDIcIOnaDO BRUtO 1.074.635 -30,66 1.549.740

(–) QUotaS de ReinteGRação (depreciação, amortização) (111.233) 27,48 (87.256)

(=) valOR aDIcIOnaDO lÍqUIDO 963.402 -34,13 1.462.484

(+) valOR aDIcIOnaDO tRanSFeRIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial)

140.650 -18,13 171.792

(=) valOR aDIcIOnaDO a DIStRIBUIR 1.104.052 -32,44 1.634.276

* dados de 2011 retificados.


continua

B) DIStRIBUIçãO Da RIqUeza – POR PaRteS InteReSSaDaS2013 2012

R$ MIl (%) R$ MIl (%)

empReGadoS 142.228 12,9 115.943 7,1

GoVeRno (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 945.705 85,7 1.209.993 74,0

FinanciadoReS 398.830 36,1 361.219 22,1

acioniStaS (382.711) -34,7 (52.879) -3,2

(=) valOR aDIcIOnaDO DIStRIBUÍDO (tOtal) 1.104.052 100,0 1.634.276 100,0

c) DIStRIBUIçãO De RIqUeza – GOveRnO e encaRGOS SetORIaIS2013 2012

R$ MIl (%) R$ MIl (%)

tRibUtoS/taxaS/contRibUiçõeS 902.827 95,5 1.012.505 83,7

icmS 651.764 72,2 674.299 66,6

piS/paSep 50.206 5,6 50.891 5,0

coFinS 231.252 25,6 234.407 23,2

iSS 428 0,0 – 0,0

iRpJ a pagar do exercício (28.878) -3,2 9.045 0,9

cSSl a pagar do exercício 9.943 1,1 3.418 0,3

outros impostos e taxas (11.888) -1,3 40.445 4,0

encaRGoS SetoRiaiS 42.878 4,5 197.488 16,3

RGR - 0,0 45.669 23,1

ccc - 0,0 59.775 30,3

cde 19.228 44,8 66.896 33,9

cFURH - 0,0 – 0,0

tFSee 4.449 10,4 4.079 2,1

eSS - 0,0 – 0,0

p&d 19.201 44,8 21.069 10,7

outros encargos e contribuições - 0,0 – 0,0

(=) valOR DIStRIBUÍDO (tOtal) – Governo 945.705 100,0 1.209.993 100,0


36

D) InaDIMPlêncIa SetORIal2013 2012

R$ MIl (%) R$ MIl ∆%

eneRGIa cOMPRaDa (discriminar) 295.299 99,5 107.209 89,0

encaRGOS SetORIaIS - 0,0 – 0,0

RGR - 0,0 3.721 3,1

ccc - 0,0 3.956 3,3

cde 1.602 0,5 5.575 4,6

cFURH - 0,0 – 0,0

tFSee - 0,0 – 0,0

eSS - 0,0 – 0,0

p&d - 0,0 – 0,0

total (a) 296.901 100,0 120.461 100,0

Percentual de Inadimplência

total da inadimplência (a) / receita operacional líquida (%) 12,8 5,1

continua


e) InveStIMentOS2013 2012

∆% R$ MIl R$ MIl

expansão da distribuição / transmissão ( expansão reforço ) 12,0 322.936 288.384

Renovação da distribuição / transmissão 7,4 45.750 42.591

Subtransmissão – – –

outros – – –

F) OUtROS InDIcaDOReS2013 2012

∆% R$ MIl R$ MIl

Receita operacional bruta (R$ mil) -6,3 3.285.046 3.504.126

deduções da Receita (R$ mil) -16,2 (972.079) (1.159.327)

Receita operacional líquida (R$ mil) -1,4 2.312.967 2.344.799

custos e despesas operacionais do Serviço (R$ mil) 12,1 (2.462.153) (2.196.981)

Receitas irrecuperáveis (R$ mil) -53,3 10.579 22.662

Resultado do Serviço (R$ mil) -200,9 (149.186) 147.818

Resultado Financeiro (R$ mil) 34,1 (252.460) (188.234)

iRpJ/cSSl (R$ mil) -251,9 18.935 (12.463)

lucro líquido (R$ mil) 623,7 (382.711) (52.879)

Juros sobre o capital próprio (R$ mil) – – –

dividendos distribuídos (R$ mil) – – –

custos e despesas operacionais por mWh vendido (R$ mil) -7,2 0,31 0,330

Riqueza (valor adicionado líquido) por empregado (R$ mil) -33,3 563 844

Riqueza (valor a distribuir) por Receita operacional líquida (%) -31,5 47,7 69,7

ebitda ou laJida (R$ mil) -55,2 112.789 251.981

margem do ebitda ou laJida (%) -54,2 4,9 10,7

liquidez corrente -36,5 0,43 0,67

liquidez Geral -24,8 0,67 0,89

margem bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) 672,0 -11,7 -1,5

margem líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%) 633,7 -16,5 -2,3

Rentabilidade do patrimônio líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) 997,3 -46,8 -4,3

estrutura de capital -3,8 3.675.473 3.822.248

capital próprio (%) -30,8 22,2 32,1

capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 14,6 77,8 67,9

inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita operacional bruta nos últimos 12 meses) (%) -25,3 2,6 3,5

capítulo 4

Dimensão Social e Setorial

DIMenSãO SOcIal e SetORIal

40

“ValoRizaR e ReSpeitaR o colabo-

RadoR, adotando pRáticaS de

tRabalHo QUe pRomoVam a SeGU-

Rança e a Saúde, pRopoRcionando

Um ambiente SeGURo e adeQUado;

eStimUlando a paRticipação na

GeStão do neGócio; GaRantindo o

diReito à aSSociação e à neGocia-

ção coletiVa; ReSpeitando a diVeR-

Sidade; motiVando a conStRUção

de Uma HaRmonia e a melHoRia da

QUalidade de Vida.” (compromisso assumido pela cemat com seu público

interno, por meio de sua política de Sustentabilidade.)

Indicadores Sociais Internos

a cemat tem como foco estratégico o atendi-mento das necessidades do público interno, pois acredita que o desenvolvimento e o bem-estar de seus colaboradores são fundamentais para o cres-cimento da empresa. pensando nisso, a empresa desenvolve diversas ações visando a valorização e o aprimoramento pessoal e profissional do público interno, além de proporcionar um ambiente de tra-balho seguro e estimular o estabelecimento de um bom clima organizacional.

a cemat proporciona a valorização de seu públi-co interno por meio de diversas formas, descritas a seguir.

DESENVolVIMENto E capacItaÇÃo além da expansão de seus negócios, a cemat in-

veste no desenvolvimento cultural e intelectual dos seus colaboradores, por meio de ações como: • programa de bolsa de estudos: o foco da em-

presa está em subsidiar cursos técnicos e de graduação, modalidades que proporcionam atender um número maior de colaboradores.

esse benefício representa a oportunidade de qualificação e crescimento dentro da empresa, pois possibilita movimentações internas e gera novas oportunidades para esse público. a ce-mat ampliou consideravelmente a concessão de bolsas de estudo em 2013. ao todo, 41 colabo-radores (84% dos solicitantes) foram aprovados e tiveram os cursos subsidiados pela empresa. esse crescimento é consequência da reestrutu-ração do programa, que estava parado há dois anos, e do incremento de 70% no orçamento para 2013. Foram concedidas bolsas de estudo para colaboradores da Sede, barro duro e de todas as regionais. o valor do subsídio concedi-do pela empresa varia de acordo com o tipo de curso. para cursos técnicos, a bolsa é de 60%. para cursos de graduação e pós-graduação, a bolsa é de 50%. esse desconto incide sobre a matrícula e as mensalidades, e é concedido por meio de reembolso ao colaborador, mediante a apresentação do comprovante de pagamento à gerência de Gestão de pessoas.

• treinamentos: assim como a formação escolar, a cemat se preocupa também com a formação funcional e técnica, realizando diversos treina-mentos específicos para as funções durante todo o ano, além de uma análise mais profunda do


perfil do colaborador em casos de transferências e promoções. em 2013, a cemat investiu cerca de R$ 243 mil em 82 treinamentos no decorrer do ano, beneficiando 980 colaboradores diretos, 160 funcionários terceirizados e 59 pessoas da comunidade. ao todo, foram ministradas 6.980 horas de treinamento no centro de Formação e aperfeiçoamento profissional (cFap) da empre-sa promoveu 3.653 horas de treinamentos.

• palestras: a cemat prepara e capacita seus pro-fissionais por meio de palestras, workshops e eventos internos, como a Semana da Sustenta-bilidade e as ações do programa de prevenção e Saúde do trabalhador. além disso, a empresa in-

veste na formação do público interno para aten-dimento aos sistemas de gestão da Qualidade (SGQ), ambiental e de Saúde e Segurança do trabalho (SGaSSt).

• Recrutamento interno: a cemat utiliza o recru-tamento interno para promover crescimento dos colaboradores sempre que há uma vaga a ser preenchida e é possível encontrar um candida-to com o perfil adequado no próprio quadro da empresa. durante o processo seletivo, a empre-sa busca identificar o profissional que melhor se enquadra nos requisitos para o cargo, como ex-pertise técnica e relacionamento interpessoal.

BENEFícIoSa cemat acredita que suas práticas de benefícios

contribuem para melhorar a qualidade de vida e


42

o bem-estar de seus colaboradores. em seu am-plo pacote de benefícios, que envolve muitas vezes seus dependentes, é reforçado o respeito e a valo-rização ao colaborador.

entre os principais benefícios, destacam-se:• assistência médica e odontológica: a cemat

oferece uma ampla rede credenciada de pro-fissionais e estabelecimento na área de saúde, proporcionando a prevenção de doenças e a manutenção da saúde de seus funcionários e dependentes.

• auxílio-creche: permite à colaboradora que é mãe a garantia de condições apropriadas para o crescimento e desenvolvimento de seus filhos, conforme legislação.

• Vale-transporte: oferecido para o deslocamento residência-trabalho-residência, conforme legis-lação específica.

• licença-maternidade: benefício de 120 dias, po-dendo ser prorrogado 60 dias, perfazendo um total de 180 dias, garantindo assim que a cola-boradora-mãe dedique o maior tempo possível na companhia do seu filho e fortaleça os laços afetivos com seus familiares.

• cestas de natal: benefício concedido para a sa-tisfação e valorização de seus colaboradores no período de festas de fim de ano.

• Vale-alimentação: para fins de auxílio ao cola-borador na melhoria das condições nutricionais e de sua qualidade de vida. o benefício é esten-dido a 100% dos colaboradores da cemat.

SaúDE E SEGuRaNÇacolaboradores próprioso resultado do trabalho da cemat na área de

segurança tem sido confirmado pela melhora dos índices da empresa nos últimos anos. a princi-pal marca da empresa, atingida em dezembro de 2013, é de cinco anos sem acidentes fatais no qua-dro próprio.

como se trata de um compromisso explícito na política de Sustentabilidade, a cemat busca sempre

inovar as ações de promoção da segurança dentro e fora do ambiente de trabalho.

desde 2010, a empresa possui o programa de controle da obesidade (pco), com objetivo de promover a saúde por meio do controle de peso corporal para prevenir o surgimento de doenças causadas pelo aumento de peso, manter o con-dicionamento físico saudável suficientemente ágil e a sensação de bem-estar diário, além de buscar permanentemente diminuir os riscos relacionados ao trabalho, em especial quando executado em al-tura. o Serviço médico da empresa adotou como prática, há dois anos, medir a circunferência abdo-minal dos funcionários da empresa. ao constatar que um colaborador está com a medida da circun-ferência abdominal acima do limite, o médico su-gere práticas que podem auxiliar na redução das medidas.

nessa mesma linha, em julho de 2012 foi lan-çada a campanha Segurança em 1º lugar, dentro do programa ligado na Segurança. com o objeti-vo de reduzir o número de acidentes por meio da conscientização dos colaboradores, a campanha foi baseada na distribuição de materiais educativos como baralhos, jogos da memória, adesivos, carta-zes, manuais de bolso e avisos para serem coloca-dos nos veículos. todos esses materiais orientam os colaboradores sobre dicas de segurança.

as ações do programa ligado na Segurança e da campanha Segurança em 1º lugar continuaram no decorrer de 2013, com atividades em prol da segurança com energia elétrica em benefício dos colaboradores próprios, terceiros e da população. o objetivo do programa é promover a conscien-tização desses públicos quanto à importância dos procedimentos para a execução de um trabalho se-guro nas redes de energia elétrica.

as ações voltadas aos colaboradores próprios en-volvem oito projetos: 1- integração de Segurança, Saúde e meio am-

biente: apresentação feita aos colaboradores próprios e terceiros sobre a cemat, os riscos


das atividades e os procedimentos de segurança adotados para controlar ou eliminar os riscos;

2- diálogo de Segurança, Saúde e meio ambiente (dSS): pequenas reuniões de 15 a 30 minutos, realizadas semanalmente, nas quais são abor-dados assuntos do dia a dia relacionados à se-gurança e saúde dos colaboradores. em 2013, a empresa promoveu cerca de 2.800 dSSs em mato Grosso;

3- comunicação e eventos: esse projeto envolve todos os empregados na busca de soluções rá-pidas para as não conformidades encontradas. trata-se do preenchimento de formulários da área de segurança, apontando situações de ris-co potencial. o relato da situação de risco pode eliminar a possibilidade de um acidente;

4- Ranking das gerências Regionais de Serviços: representa uma competição saudável entre as unidades da cemat, por meio da divulgação dos resultados, em ordem de grandeza, dos indica-dores de Segurança preventivos das regionais;

5- matriz de avaliação: aplicação de questionário para levantar e avaliar as condições de saúde e segurança dos colaboradores da cemat;

6- carta de autorização: é um documento que autoriza o colaborador a desenvolver suas ati-vidades de acordo com sua qualificação e ca-pacitação, além de registrar sua necessidade de treinamento com o preenchimento de um docu-mento formal pelo engenheiro responsável pelo setor;

7- anjo da Guarda: orientação do centro de ope-rações do Sistema ao colaborador de campo. nessa comunicação, o operador do sistema ve-rifica verbalmente o cumprimento dos itens de segurança durante a análise preliminar de risco do executor da tarefa.

para prevenir problemas de saúde ocupacional e promover momentos de interação e integração en-tre os colaboradores, a empresa mantém um pro-grama de ginástica laboral, na qual são realizadas sessões de alongamentos, de fácil execução e curta duração, no próprio local de trabalho. a ginástica laboral para os colaboradores é realizada por meio de uma parceria com o Serviço Social da indústria (Sesi-mt). São praticados cerca de 15 minutos de ginástica laboral, duas vezes por semana, no início da jornada de trabalho. esse trabalho é realizado na sede da cemat, no complexo barro duro e nas Regionais da empresa no interior, com colaborado-res que trabalham em campo e no escritório.


44

a cemat também possui um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do trabalho implantado em todas as unidades da empresa. o sistema prevê o gerenciamento de riscos à saúde e segurança, vi-sando:• trabalhar em busca da melhoria contínua das

condições da saúde e segurança no trabalho e da preservação do meio ambiente.

• assegurar o atendimento aos requisitos legais que tenham impacto diretamente na saúde e segurança do colaborador e no meio ambiente.

• eliminar ou minimizar riscos associados às ati-vidades das empresas para os colaboradores e comunidade.

• estabelecer uma imagem responsável da organi-zação perante os colaboradores e comunidade.

além dessas práticas, ainda há o trabalho desen-volvido pelas comissões internas de prevenção a acidentes (cipas) que são compostas por repre-sentantes do empregador e dos empregados e têm como missão a preservação da saúde e da integri-dade física dos trabalhadores e de todos aqueles que interagem com a empresa. a empresa, dada a grande dispersão espacial de seu pessoal, possui sete cipas em mato Grosso.

a cemat somente faz homologação de seus equipamentos de proteção individuais e coleti-vos após estudos detalhados, testes e verificação da eficácia. todos os equipamentos com caracte-rísticas dielétricos são ensaiados por laboratórios próprios e por empresas especializadas para estas


atividades, atendendo às normas da associação brasileira de normas técnicas (abnt) e norma in-ternacional. o trabalho é contínuo através dos re-ensaios estabelecidos na norma Regulamentadora nº 10 do ministério do trabalho e emprego (mte). esse trabalho possibilita um controle rigoroso do equipamento, pois além de habilitá-lo para o uso, com uma margem maior de segurança, consegue-se fazer sua rastreabilidade, através do vínculo en-tre o equipamento e o colaborador usuário.

colaBoRaDoRES tERcEIRIzaDoSa empresa entende que atitudes socialmente

responsáveis também incluem os colaboradores terceirizados. por isso, sempre que possível, esten-de seus projetos a esse público.

do programa ligado na Segurança, cinco ações são destinadas aos terceiros: integração de Segu-rança, Saúde e meio ambiente; diálogo de Segu-rança, Saúde e meio ambiente (dSSs); matriz de avaliação; carta de autorização; anjo da Guarda e Ranking das empreiteiras. São basicamente as mesmas ações relativas aos colaboradores pró-prios, mas com foco nos terceirizados. a diferença está na ação “Ranking das empreiteiras”, em que a apuração considera a soma dos resultados das inspeções de campo e de documentos das em-preiteiras dentro do mês, em grandezas numéricas, nivelando as empreiteiras dentro de um ranking e evidenciando pontos a melhorar. para esse públi-co, em 2012 foram realizados aproximadamente 1.700 dSSs.

desde 2010, a cemat ainda adota o modelo de SeSmt integrado, com o objetivo de somar a força de trabalho do Serviço especializado em engenha-ria de Segurança e medicina do trabalho (SeSmt) da distribuidora e das prestadoras de serviços. a integração permite atingir de forma mais abran-gente o propósito de todas as empresas, que é proporcionar um ambiente saudável e seguro aos colaboradores que atuam, especificamente, na ati-vidade fim da concessionária. permite, também, o acompanhamento criterioso das atividades realiza-das com relação ao cumprimento dos procedimen-tos de segurança e saúde adotados pela cemat e, obrigatoriamente, pelas empresas terceirizadas. o projeto se desenvolve diariamente, mas o resulta-do do trabalho é avaliado mensalmente durante reuniões, nas quais são entregues os documentos que evidenciam o trabalho executado no respecti-vo mês.

além disso, a empresa promoveu mais uma edi-ção integrada da Semana interna de prevenção a acidentes do trabalho (Sipat), reunindo funcioná-rios próprios e terceiros. durante o evento, as ati-vidades buscaram conscientizar os colaboradores a seguirem as normas de segurança no trabalho. em 2013, o slogan da Sipat integrada foi “agilidade, competência e confiança: de nada valem sem Se-gurança”, escolhido por concurso entre colabora-dores próprios e terceirizados. as atividades foram organizadas pelas cipas em parceria com a área de Gestão de pessoas e o SeSmt, com apoio da comunicação. as ações foram realizadas em cuia-bá e nas unidades da cemat no interior de mato Grosso.

coMuNIcaÇÃo coM colaBoRaDoRESa comunicação interna é ferramenta indispensá-

vel e estratégica na cemat. para manter os cola-boradores informados sobre os acontecimentos da organização e estabelecer uma relação de transpa-rência e proximidade entre a empresa e seu público interno, a cemat mantém os seguintes canais de comunicação:


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comunicados por e-mail da presidência | gerên-cias: os comunicados da são uma forma de esta-belecer uma proximidade entre a alta direção da empresa e seus colaboradores e de divulgar infor-mações de interesse do público interno de manei-ra ágil e eficiente. os comunicados são impressos pelos gestores para os funcionários que não são usuários de tecnologia;

e-mail mKt | convites: são ferramentas de comu-nicação especiais, utilizadas em datas comemora-tivas ou eventos internos e externos promovidos pela empresa. São tradicionalmente enviados por e-mail e fixados nos murais da empresa para atingir todos os colaboradores.

informativo eletrônico notícias em Rede on-line: publicação sem periodicidade definida, utilizada para informar os colaboradores sobre os aconte-cimentos importantes da organização. o notícias em Rede on-line é enviado por e-mail para os cola-boradores de cada empresa e impresso pelos ges-tores para os funcionários que não são usuários de tecnologia..

intranet: canal de comunicação com os colabo-radores no qual são publicadas informações sobre as empresa e seus colaboradores, notícias de inte-resse do público interno e outras informações que proporcionem a integração entre os funcionários da empresa.

infobanheiro: informativo interno semanal, com linguagem especial e leve, fixado nos banheiros de toda a cemat. É um dos principais canais de comu-nicação da empresa e o jornal mais lido e comen-tado pelos colaboradores.

painel: informativo interno bimestral, fixado nos murais da empresa. esse informativo foi suspenso no segundo semestre de 2013 para reelaboração.


Indicadores Sociais Internos

continua

eMPReGaDOS / eMPReGaBIlIDaDe / aDMInIStRaDOReS

a) Informações Gerais 2013 2012 2011

número total de empregados 1.962 1.936 1.920

empregados até 30 anos de idade (%) 37,5 36 40,5

empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 41,1 39 38,2

empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 15,2 15 15,3

empregados com idade superior a 50 anos (%) 6,2 6 6,0

número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 23,0 24 22,7

mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%) 15,4 13 18,5

empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%) 12,5 12 10,16

empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) 44,4 41 40,63

empregados negros (pretos e pardos) – em cargos gerenciais, em relação ao total de cargos gerenciais (%) 0,0 0 12,0

estagiários, em relação ao total de empregados (%) 6,3 3 3,0

empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 3,9 4 3,0

empregados portadores de deficiência 92 91 90

b) Remuneração, Benefícios e carreira (R$ Mil) 2013 2012 2011

Remuneração

Folha de pagamento bruta 166.923 156.594 140.638

encargos sociais compulsórios 30.899 28.705 31.008

benefícios

educação - 83 2

alimentação 17.974 15.748 12.658

transporte 104 348 274

Saúde 7.609 8.716 5.432

Fundação 3.094 2.948 2.690

outros ( Segurança no trabalho, cultura, auxílio-creche e outros) 2.269 2.367 1.321

c) Participação nos Resultados 2013 2012 2011

investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ mil) 5.840 7.140 6.850

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 3,49 4,56 4,87

ações da empresa em poder dos empregados (%) 0,00 0,00 0,00

divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus) 28,93 28,93 23,53

divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e bônus) 1,391 1,53 1,51

d) Perfil da remuneração – identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários* Faixas (R$) 2013 2012 2011

até 3 salários mínimos (vigente no ano) (%) 67,26 62,52 43,65

de 3 a 5 salários mínimos (vigente no ano) (%) 16,52 20,88 35,99


48

continua


d) Perfil da remuneração – identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários* Faixas (R$) 2013 2012 2011

de 5 a 10 salários mínimos (vigente no ano) (%) 9,28 11,20 12,92

acima de10 salários mínimos (vigente no ano) (%) 6,94 5,41 7,45

por categorias (salário médio no ano corrente – R$)

cargos de diretoria 38.331,00 nd nd

cargos gerenciais 11.778,37 10.921,68 9.099,82

cargos administrativos 2.729,59 2.103,85 1.873,82

cargos de produção 2.181,97 2.298,73 2.105,60

e) Saúde e Segurança no trabalho 2013 2012 2011

média de horas extras por empregado / ano 202,37 98,00 186,83

número total de acidentes de trabalho com empregados 44 70 79

número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados 85 83 81

média de acidentes de trabalho por empregado / ano 0,022 0,037 0,041

acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 90,28 74,50 80,89

acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo leR) (%) 2,32 0,00 0,00

acidentes que resultaram em morte de empregados e de prestadores de serviço (%) 3,87 0,00 0,01

Índice tF (taxa de Frequência) total da empresa no período, para empregados 8,28 9,79 11,14

Índice tF (taxa de Frequência) total da empresa no período, para terceirizados/contratados 17,49 18,39 25,21

investimentos em programas específicos para portadores de HiV (R$ mil) 0 0 0

investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ mil) 0 0 0

f) Desenvolvimento Profissional 2013 2012 2011

perfil da escolaridade – discriminar, em %, em relação ao total dos empregados

ensino Fundamental (%) 4,13 5,5 6,0

ensino médio (%) 72,46 77,4 75,2

ensino Superior (%) 21,83 16,4 17,5

pós-Graduação (especialização, mestrado, doutorado) (%) 1,58 0,6 1,3

analfabetos na força de trabalho (%) 0,00 0 0

Valor bruto investido em desenvolvimento profissional e educação, por folha de pagamento (%) 0,17 0,5 0,66

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 3,56 1,94 34,34

g) comportamento frente a Demissões 2013 2012 2011

número de empregados ao final do período 1.962 1.849 1.920

número de admissões durante o período 294 193 326

Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) 50,28 92,4



g) comportamento frente a Demissões 2013 2012 2011

Reclamações trabalhistas

montante reinvindicado em processos judiciais (R$ mil) 17.431.254,84 42.902,1 30.024,3

Valor provisionado no passivo 16.539.932,59 13.485.706,69 1.420.235,55

número de processos existentes 132 154 375

número de empregados vinculados nos processos 65 148 393

h) Preparação para a aposentadoria 2013 2012 2011

investimentos em previdência complementar (R$ mil) 3.094 2.948 2.690

número de beneficiados pelo programa de previdência complementar nd nd 1.834

número de beneficiados pelo programa de preparação para a aposentadoria 0 0 0

i) trabalhadores terceirizados 2013 2012 2011

número de trabalhadores terceirizados / contratados 1.873 1.453 1.099

custo total (R$ mil) 145.649,33 167.845,00 130.520,00

trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 48,8 44,0 36,4

perfil da remuneração – identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salário *

até 3 salários mínimos (vigente no ano) nd nd nd

de 3 a 5 salários mínimos (vigente no ano) nd nd nd

de 5 a 10 salários mínimos (vigente no ano) nd nd nd

acima de10 salários mínimos (vigente no ano) nd nd nd

perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em %):

ensino Fundamental nd nd nd

ensino médio nd nd nd

ensino Superior, pós-graduação nd nd nd

Índice tG (taxa de Gravidade) da empresa no período, para empregados 1.121,45 114,05 95

Índice tG (taxa de Gravidade) da empresa no período, para terceirizados / contratados 7.091,32 551,72 5.028,00

j) administradores 2013 2012 2011

Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (a) nd nd nd

número de diretores (b) 3 3 6

Remuneração e/ou honorários médios (a/b) nd nd nd

Honorários de conselheiros de administração (R$ mil) (c) nd nd nd

número de conselheiros de administração (d) 0 0 9

Honorários médios (c/d) nd nd nd

* Salário mínimo vigente no ano.


50

Indicadores Sociais externos

“atendeR àS expectatiVaS doS

clienteS, conSUmidoReS, acioni-

StaS, colaboRadoReS, paRceiRoS

e óRGãoS ReGUladoReS, poR meio

do compRometimento conStante

com a melHoRia da QUalidade

da eneRGia FoRnecida e doS

SeRViçoS pReStadoS, contRibUin-

do paRa o deSenVolVimento

Socioeconômico e ambiental.

pRomoVeR a melHoRia contÍnUa

de noSSoS SiStemaS de GeStão.” (compromisso assumido pela cemat em relação

a seus clientes/consumidores, em sua política de

Sustentabilidade.)

a cemat oferece canais de relacionamento que permitem aos clientes solicitar serviços de forma efi-ciente e ágil, fazer sugestões e reclamações. além da melhoria contínua da comunicação já existente, a empresa está sempre em busca de opções mais cômodas e rápidas de contato com os consumido-res. por isso, em 2013 a distribuidora continuou aprimorando a qualidade do atendimento de seus clientes.

o relacionamento com os consumidores da ce-mat acontece principalmente por meio das áreas de atendimento ao cliente. esse atendimento se segmenta em três grandes frentes: clientes Gru-po b (consumidores ligados em baixa tensão – bt), clientes Grupo a (Grandes clientes, consumidores ligados em média e em alta tensão – mt/at), e poderes públicos (clientes do executivo, legislati-vo e judiciário, nas esferas municipal, estadual e federal, entre outros órgãos públicos, autarquias, etc.). a segmentação, que se justifica pelas dife-

rentes necessidades apresentadas por cada um dos conjuntos, permite que os respectivos gestores re-alizem o atendimento com maior qualidade por co-nhecerem melhor os assuntos relacionados àqueles consumidores.

as unidades consumidoras mt/at e aquelas de responsabilidade do poder público possuem ges-tores exclusivos, que realizam um atendimento personalizado e diferenciado. os gestores de con-ta fazem visitas periódicas aos clientes e oferecem serviços de consultoria sobre uso racional e eficien-te da energia elétrica, incluindo orientação para escolha da melhor tarifa quando aplicável.

Já os clientes bt possuem à sua disposição as se-guintes facilidades de atendimento: lojas de aten-dimento presencial, atendimento telefônico gratui-to disponível 24 horas por dia, atendimento virtual via site da empresa.

em 2013, nos diversos canais, foram realizados mais de 10,2 milhões de atendimentos.


caNaIS DE coMuNIcaÇÃo

E RElacIoNaMENto • Unidades de atendimento presencial: em mato

Grosso a cemat possui 145 escritórios divididos em unidades de atendimento (Ua) e unidades de serviços (US). nesses locais a empresa oferece atendimento direto realizado por funcionários treinados e preparados para prestar todo tipo de serviços e informações. nas unidades de aten-dimento presencial a empresa ainda disponibi-liza um livro de Reclamações, para registro de reclamações, críticas, elogios e sugestões. essa ferramenta permite à cemat aperfeiçoar conti-nuamente seus serviços. em 2013, foram reali-zados 1.653.119 atendimentos nas agências da cemat.

• call center: o centro de atendimento ao clien-te (cac) da cemat está em conformidade com a norma Regulamentadora nº 17 (nR 17) – ergo-nomia, além de atender a todos os critérios esta-

belecidos pela aneel. em 2013, o cac recebeu um total de 2.763.432 ligações gratuitas por meio de linhas 0800, com atendimento 24 ho-ras por dia. o atendimento a clientes por meio telefônico segmenta-se em três frentes: clientes atendidos em bt, clientes atendidos em mt/at e clientes portadores de deficiência auditiva ou de fala. aos clientes atendidos em bt a empresa disponibiliza os telefones 0800 6464 196 (para ligações originadas dentro do estado de mato Grosso) e 65 3316 5284 (para ligações origina-das de outros estados). aos consumidores aten-didos em mt/at a cemat oferece um canal ex-clusivo de atendimento telefônico por meio do número 0800 6484 196, visando garantir um atendimento mais ágil e preciso. aos clientes portadores de deficiência auditiva ou de fala o atendimento é realizado por meio do 0800 64 81 782, com ligações originadas de aparelhos telefônicos específicos/adaptados.


52

• agência web: É um canal interativo que ofere-ce serviços online, por meio do site da empresa (www.cemat.com.br), e que permite aos clientes o autoatendimento. em 2013 foram realizados 4.066.770 atendimentos por meio desse canal, o que representa um incremento de 9,3% em relação ao ano interior. o aumento de acessos à agência web é resultado de uma ampla divulga-ção dos serviços online promovida pela cemat, com objetivo de facilitar e agilizar o atendimen-to ao consumidor.

• Serviços SmS: a mensagem de texto gratuita pelo celular (SmS) foi instituída pela cemat em 2011 e, em 2013, a utilização dessa ferramenta foi ampliada. Há duas maneiras de utilizar esse meio de comunicação, uma quando o cliente entra em contato com a empresa e outra quan-do a empresa entra em contato com o cliente. para o primeiro caso, o sistema está disponível 24 horas por dia, sem custo para o usuário. São oferecidos quatro serviços: comunicação de fal-ta de energia, solicitação de informações sobre a conta de luz e pedido de religação ou religação de urgência (para as localidades onde o serviço está disponível). o objetivo da empresa é buscar a melhoria contínua da qualidade dos serviços ofertados ao consumidor, além de facilitar o acesso do cliente usando tecnologia para auto-atendimento. neste caso, o funcionamento dos

serviços por SmS é muito simples. o cliente deve enviar uma mensagem de texto para o número 27382 com a palavra chave referente ao servi-ço, espaço e o número da unidade consumidora (Uc) – que consta na parte superior da conta de luz. em pouco tempo, o cliente recebe a respos-ta da cemat, também por SmS, a respeito da solicitação. o serviço está disponível para clien-tes at, mt e bt. Já no segundo caso, em que a empresa envia o SmS ao cliente, ela pode infor-mar o valor total do último reaviso gerado para a unidade consumidora, se o débito automático não foi efetuado, ou a data prevista de corte para o fornecimento de energia elétrica. esses três serviços foram instituídos a partir de 2013.

• Fale conosco: também pelo site da cemat a em-presa oferece o serviço de Fale conosco, que permite a comunicação entre e o cliente e a em-presa por meio das áreas: imprensa, responsabi-lidade socioambiental, comercial e técnica.

• terminais de autoatendimento (totem): esse ca-nal de relacionamento foi implantado em 2013 com objetivo de reduzir o tempo de atendimen-to nas agências e facilitar ainda mais a vida do cliente da empresa. por meio dos terminais lo-calizados nas agências da cemat em cuiabá e no interior do estado, os consumidores podem consultar débitos, data de corte, histórico de consumo e solicitações realizadas, imprimir se-gunda via da fatura e recibo anual de quitação de débitos, solicitar religação, realizar autoleitu-ra e cadastrar data certa. para ter acesso aos ser-viços, o consumidor só precisa digitar o número da unidade consumidora e do cpF do titular.


• postos de arrecadação: a cemat possui uma rede de agentes comerciais distribuídos pelos municí-pios de sua área de concessão. os postos de re-cebimento oferecem serviços de recebimento de conta de energia com o sem a fatura em mãos e pedido de religação. essa rede alternativa pro-porciona maior comodidade aos clientes, além de reduzir o fluxo e o tempo de espera nas lojas de atendimento.

• anúncios e mensagens na fatura: a conta de energia da cemat permite a publicação de men-sagens em pelo menos dois locais diferentes. es-sas mensagens são usadas principalmente para a veiculação de informações sobre uso racional de energia, segurança, e direitos e deveres do consumidor. podem ser usadas também para di-vulgação de assuntos relacionados à cidadania, ao meio ambiente e a campanhas de interesse público.

• avisos de desligamento programado: para divul-gar as interrupções programadas do fornecimen-to de energia, o principal veículo de divulgação utilizado pela cemat é o rádio. em municípios onde isso não é possível, são utilizados carros de som, meio de comunicação bastante eficiente nessas localidades.

• campanhas publicitárias: essas campanhas nor-malmente são voltadas à divulgação de novos serviços, dicas de uso racional de energia, segu-rança, direitos e deveres ou combate a fraudes. em 2013, a cemat veiculou propagandas na televisão sobre serviços por mensagem de celu-lar (SmS) e uso racional de energia elétrica. no rádio, a empresa divulgou spots sobre furto de energia e dicas de segurança

• comunicados ao consumidor: essa é uma im-portante forma de contato com os consumi-dores, realizado via rádio, televisão ou jornais, sempre que é necessário passar informações do interesse tanto dos consumidores quanto das comunidades atendidas pela cemat.

• linha direta com o procon: o procon de mato Grosso possui contato direto com a área de

atendimento ao cliente por meio de uma linha telefônica específica, de cartas de investigação preliminar (cip) ou de abertura de reunião conci-liatória para sanar situações apresentadas pelos clientes. em todos os casos, o objetivo é conci-liar, da melhor forma, os interesses do cliente e da empresa.

• Juizados especiais: a cemat também se rela-ciona com clientes e consumidor por meio dos Juizados especiais cíveis. esses juizados são uni-dades da Justiça (poder Judiciário) que servem para resolver os conflitos de interesse com rapi-dez, simplicidade e sempre buscando um acordo entre as partes, atendendo gratuitamente.


54

• ouvidoria: além de todos os canais de atendi-mento anteriormente mencionados, a cemat dispõe de um serviço de ouvidoria, vinculado diretamente ao interventor, que serve de canal de acesso às reclamações dos consumidores ou mesmo um meio de solução de conflitos ou es-clarecimento de dúvidas. Se os consumidores não ficarem satisfeitos com o atendimento prestado, podem buscar o atendimento da ouvidoria para uma nova análise da solicitação ou esclarecimen-to de suas dúvidas. também podem ser enca-minhadas críticas, sugestões e denúncias, assim como elogios, todos tratados e respondidos aos consumidores. o acesso à ouvidoria é realiza-do através de atendimento telefônico gratuito ou por meio de e-mail, carta, fax e atendimento presencial. em cumprimento à Resolução nor-mativa aneel nº 470/11, foi ampliado o horário de atendimento telefônico da ouvidoria. agora, o canal está disponível todos os dias úteis das 8h às 18h, prestando ainda um novo serviço, que é o encaminhamento de propostas e sugestões dos clientes às áreas competentes da cemat.

• mutirões de atendimento: a cemat participa de diversos eventos e mutirões de atendimento du-rante todo o ano. Sempre que convidada, a em-presa disponibiliza equipes para fazer palestras, fornecer dicas de economia e orientar sobre segurança com energia elétrica. além disso, as equipes esclarecem dúvidas, fazem cadastro na tarifa social baixa renda, e divulgam os serviços oferecidos pela empresa.

• cemat na comunidade: o projeto tem como objetivo a aproximação da companhia aos seus consumidores por meio de visitas aos bairros, que contam com a participação de toda estru-tura de atendimento, incluindo equipes de cam-po. o evento tem foco principal na negociação de débitos e no combate às ligações irregulares de energia elétrica - conhecidas como “gatos” ou “gambiarras”. para isso, a empresa oferece o parcelamento de contas em condições especiais para regularização do fornecimento de energia.

contudo, também são oferecidas orientações sobre economia e segurança com energia elé-trica, além de serviços como: registro de recla-mações, cadastro na tarifa social e no programa luz em conta, solicitação de vistorias, pedidos de ligação e religação de energia. em 2013, o projeto apresentou o seguinte resultado:

REclaMaÇõESem conformidade com a Resolução da aneel

nº373/2009, a qual estabelece procedimentos a serem adotados para tratamento das reclamações dos consumidores, a cemat possui um back-office dedicado ao tratamento das reclamações recebidas pelos meios disponibilizados pela concessionária.

essa equipe é responsável por acompanhar a reclamação desde o seu recebimento até sua

PROJetO ceMatna cOMUnIDaDe qUantIDaDe

projetos realizados 22

clientes atendidos 8.980

Serviços realizados 24.838

colabores envolvidos 140


conclusão e envio de resposta ao cliente quando pertinente, observando o disposto na legislação e cumprindo com os prazos estipulados.

em setembro de 2013, a cemat foi recertificada nos processos de tratamento das reclamações, em conformidade com a Resolução normativa aneel nº 414/10 e abnt nbR iSo 10.002:2005. em 2013, houve redução de 22,8% no número de reclama-ções entrantes e redução de 20,0% no número de reclamações procedentes.

SatISFaÇÃo DoS clIENtESpara avaliar o nível de satisfação dos clientes com

os serviços prestados, a cemat utiliza-se das pesqui-sas iasc, realizada pela aneel, e abradee. os resulta-dos são avaliados pela cemat e servem de subsídio para elaboração de planos de melhoria da qualidade dos serviços oferecidos e, consequentemente, me-lhoria dos índices de satisfação do cliente. • pesquisa aneel: Realizada anualmente desde

2001, calcula o Índice de Satisfação do consu-midor (iasc) residencial. a pesquisa tem como objetivo avaliar o grau de satisfação dos consu-midores residenciais com os serviços prestados pelas distribuidoras 64 distribuidoras de energia elétrica no país. as concessionárias com a melhor avaliação de acordo com o consumidor são pre-miadas. a cemat conquistou o prêmio iasc em 2007 na categoria região centro-oeste acima de

30 mil unidades consumidoras. em 2013, numa escala de 1 a 100, a cemat atingiu o índice de 61,83 em 2013 e 57,54 em 2012, representando uma melhora de 7,5%. na escala aneel, o índi-ce de 61,83 é considerando bom. outro ponto a ressaltar é que o iasc da cemat ficou acima da média brasil, que foi de 60,41% em 2013.

• pesquisa abradee: Realizada anualmente desde 1999 com clientes residenciais, possuindo cinco áreas de abrangência – fornecimento de ener-gia, informação e comunicação com o cliente, conta de luz, atendimento ao consumidor e ima-gem. a pesquisa verifica o percentual de clientes satisfeitos com a qualidade percebida, em cada área e no seu conjunto. a pesquisa é feita pelas principais distribuidoras do setor elétrico, permi-tindo o estabelecimento de referenciais compa-rativos. permite identificar a importância relativa das necessidades dos clientes para cada atributo pesquisado, além de verificar regionalmente a atuação da empresa.

coNSElho DE coNSuMIDoRES o conselho de consumidores de energia elétrica

de mato Grosso (concel) é formado por um repre-sentante de cada classe consumidora (residencial, comercial, industrial, rural e poder público), além de contar com um representante do procon, num total de 12 membros (titulares e suplentes), todos indicados pelas entidades representativas de classe de consumo.


56

Indicadores Sociais externos

continua

clIenteS / cOnSUMIDOReS

a) excelência no atendimento 2013 2012 2011

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária ( GWh ): % total

Residencial (%) 31,56 31,16 30,74

Residencial baixa renda (%) 4,31 3,74 3,57

comercial (%) 23,20 23,29 23,27

industrial (%) 14,25 14,43 15,80

Rural (%) 14,07 14,47 13,85

iluminação pública (%) 4,52 4,46 4,34

Serviço público (%) 2,88 2,91 3,04

poder público (%) 5,04 5,36 5,38

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela pesquisa iaSc – aneel 61,83 57,54 nd

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (abRadee) 72,60 75,10 74,50

atendimento ao consumidor

total de ligações atendidas ( call center ) 2.622.966 2.627.399 2.468.283

número de atendimentos nos escritórios regionais 1.653.119 1.689.173 1.890.108

número de atendimentos por meio da internet 4.446.780 4.066.770 2.380.941

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas ( % ) 27,33 22,19 24,26

tempo médio de espera até o início de atendimento ( min. ) 1' 10'' 2' 11'' 01'19''

tempo médio de atendimento ( min. ) 3' 35" 3' 58'' 4'10''

número de reclamações de consumidores encaminhadas

à empresa 716.919 704.362 608.962

à aneel – agências estaduais / regionais 1.203 832 832

ao pRocon 3.830 4.424 4.277

à Justiça 4.067 2.390

o conselho, de caráter consultivo, tem sua atua-ção voltada, dentre outros, aos seguintes objetivos: • estimular a concessionária no desenvolvimento

e disseminação de programas educativos desti-nados à orientação sobre a utilização da energia elétrica, seus direitos e deveres, ou propor solu-ções para eventuais conflitos entre as concessio-nárias e os consumidores;

• divulgar práticas do uso seguro e racional da energia elétrica, prestar esclarecimentos sobre as tarifas de energia elétrica e os benefícios da tarifa Social baixa Renda;

• cooperar com a agência nacional de energia elétrica (aneel) na fiscalização dos serviços pres-tados, acompanhar a evolução da legislação e da regulamentação do setor e demais ações da classe consumidora;

• analisar, debater e propor soluções para os con-flitos instaurados entre consumidores e conces-sionária;

• propor alternativas que possibilitem a melhoria e adequação dos serviços prestados às diversas classes de consumidores.


Reclamações – Principais motivos

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços ( % ) 0,61 0,98 1,84

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia ( % ) 1,49 1,83 2,63

Reclamações referentes a interrupções ( % ) 88,10 86,33 79,90

Reclamações referentes a emergência ( % ) 3,17 2,61 3,71

Reclamações referentes ao consumo / leitura ( % ) 3,63 5,09 6,47

Reclamações referentes ao corte indevido ( % ) 0,18 0,29 0,17

Reclamações por conta não entregue ( % ) 0,95 1,15 3,34

Reclamações referentes a serviço mal executado ( % ) 0,09 0,06 0,10

Reclamações referentes a danos elétricos ( % ) 0,90 0,91 0,81

Reclamações referentes a irregularidades na medição ( fraude / desvio de energia ) ( % ) 0,37 0,23 0,13

outros ( especificar ) ( % ) 0,18% 0,22% 0,37%

Reclamações solucionadas

durante o atendimento ( % ) 4,66 4,50 5,88

até 30 dias ( % ) 68,61 76,84 74,17

entre 30 e 60 dias ( % ) 8,64 16,04 17,02

mais que 60 dias ( % ) 18,09 2,62 2,93

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) 65,15 64,67 65,14

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 99,57 96,00 97,19

Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor

nd nd 6

b) qualidade técnica dos Serviços Prestados 2013 2012 2011

duração equivalente de interrupção por Unidade consumidora (dec), geral da empresa – Valor apurado

30,12 33,89 29,22

duração equivalente de interrupção por Unidade consumidora (dec), geral da empresa – limite

27,12 29,34 31,00

Frequência equivalente de interrupção por Unidade consumidora (Fec), geral da empresa – Valor apurado

23,47 24,21 20,78

Frequência equivalente de interrupção por Unidade consumidora (Fec), geral da empresa – limite

22,69 24,60 26,00

c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2013 2012 2011

taxa de Gravidade (tG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária.

19.363 25.050 34.473

número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros.

nd nd nd


58

“aSSeGURaR a eQUidade, a iSenção

e a inteGRidade na Relação

com FoRnecedoReS e paRceiRoS,

contRibUindo paRa o SeU

deSenVolVimento poR meio

do compaRtilHamento de

conHecimento, diRetRizeS

e ValoReS, eStimUlando SeU

enVolVimento em pRáticaS de

ReSponSabilidade Socioambiental.”(compromisso assumido pela cemat em relação a seus

fornecedores, em sua política de Sustentabilidade.)

Fornecedores

a cemat possui uma gerência de Suprimentos que não está apenas centrada na aquisição. incorpora-se às suas atribuições a disseminação de práticas sustentáveis interna e externamente (entre os for-necedores).

aValIaÇÃo DaS EMpRESaS paRcEIRaSconsiste em avaliar, mensalmente, os serviços

prestados, segundo critérios técnicos, ambientais, saúde e segurança dos trabalhos administrativos e o cumprimento das obrigações fiscais e trabalhis-tas, com o objetivo de dar subsídios para a adoção de medidas a fim de melhorar o desempenho e a qualidade dos serviços prestados. Um plano de ação é elaborado, com prazos pré-definidos, com o objetivo de sanar as não-conformidades verificadas durante a fiscalização dos quesitos definidos na avaliação, sob pena de aplicação de multas e, em casos mais graves, rescisão do contrato e exclusão da empresa do cadastro de fornecedores.

REuNIõES pERIóDIcaS

coM aS EMpRESaS paRcEIRaSas reuniões com as empresas parceiras ocorrem

periodicamente, quando se justifique a necessida-de entre a contratante e as contratadas. a reunião proporciona sinergia entre as áreas e as empresas parceiras, com as quais são trocadas experiências e apresentadas as melhores práticas que contribuem para o desenvolvimento dos parceiros.

MINutaS paDRoNIzaDaSSão utilizadas minutas padronizadas, que contêm

cláusulas que versam sobre responsabilidade socio-ambiental, proibindo expressamente o trabalho degradante e de menores, e a adoção de qualquer prática discriminatória. imputa ainda ao parceiro a obrigação de proteger e preservar o meio ambien-te e seguir todas as normas de saúde e segurança.


FORneceDOReS

quanto ao trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.

a) Seleção e avaliação de Fornecedores 2013 2012 2011

Fornecedores inspecionados pela empresa / total de fornecedores (%) 1,53 nd nd

Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%) nd nd nd

Fornecedores com certificação Sa 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%) nd nd nd

b) apoio ao Desenvolvimento de Fornecedores 2013 2012 2011

número de capacitações oferecidas aos fornecedores 15 4 8

número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 213 508 168

hoMoloGaÇÃo DE FoRNEcEDoRES todas as empresas contratadas deverão passar

previamente por um procedimento de homolo-gação junto à cemat, que busca verificar a qua-lificação técnica e a regularidade fiscal e jurídica mediante a coleta dos documentos exigidos para o cadastramento.

Somente são aprovados os cadastros das empre-sas que preencherem todos os requisitos definidos no procedimento de homologação de fornecedo-res. o objetivo da cemat é ter como parceiras em-presas idôneas, com capacidade de oferecer servi-ços de qualidade.

BoaS pRÁtIcaS o armazenamento dos equipamentos que con-

tém óleo é feito em área cimentada, com coletor e caixa separadora (bacia de contenção). este proce-dimento impede a contaminação do solo no caso de vazamento de óleo.

a cemat também possui parceria com uma em-presa de reciclagem, que efetua a transformação dos materiais cerâmicos em matéria-prima para a produção de artefatos de concreto na construção civil. estes resíduos poluem da mesma forma que o vidro.


60

“atUaR como aGente de melHoRiaS

SocioambientaiS, maximizando oS

impactoS poSitiVoS e minimizando

oS impactoS neGatiVoS de

noSSaS atiVidadeS, Viabilizando

inVeStimentoS SocioambientaiS

QUe pRomoVam o deSenVolVimen-

to ReGional, a GeRação de Renda,

o eSpoRte e a edUcação,

e ReSpeitando a cUltURa,

oS ValoReS e coStUmeS daS

comUnidadeS QUe atendemoS.

ReSpeitaR oS diReitoS HUmanoS e

apoiaR o cUmpRimento daS metaS

do milênio, incentiVando noSSa

Rede de Relacionamento a FazeR

o meSmo.”(compromisso assumido pela cemat em relação à

comunidade em sua política de Sustentabilidade.)

comunidade

presente em todos os 141 municípios mato-grossenses e com participação direta no desenvol-vimento socioeconômico do estado, a cemat re-conhece que distribuir energia elétrica é, por si só, um fator imprescindível para a inclusão social. ao reconhecer os impactos de seu produto e sua res-ponsabilidade sob o mesmo, a empresa sensibiliza a comunidade sobre importantes questões como consumo consciente e uso seguro da energia elétri-ca. esse trabalho, realizado por meio da arte edu-cação, também oferece apoio técnico para redução de consumo, especialmente da população de baixa renda. ações dessa natureza atendem, simultane-amente, ao interesse do negócio e da sociedade. Seguindo essa linha, a empresa se destaca como

uma das pioneiras no brasil a desenvolver o pro-grama de substituição de geladeiras e de lâmpadas de alto consumo por equipamentos econômicos, para consumidores de baixo poder aquisitivo. em parceria com entidades sociais, colaboradores, for-necedores e entidades governamentais e não go-vernamentais, a cemat apoia diversos projetos que visam contribuir com a melhoria da qualidade de vida das comunidades com as quais se relaciona.

por meio de uma política de Sustentabilidade com compromissos orientadores, os investimentos socio-ambientais da cemat são focados na educação e no desenvolvimento regional, por meio de projetos que promovam a geração de renda. contribuir para o atendimento dos objetivos de desenvolvimento do milênio e do compromisso todos pela educação também é um critério considerado na seleção dos investimentos socioambientais. além de aderir a es-ses compromissos estruturantes, a empresa estimula o atendimento de suas metas por meio dos inves-timentos socioambientais e promove a divulgação interna e externa dos mesmos.

confira a seguir as atividades desenvolvidas e apoiadas pela empresa em benefício da comuni-dade em 2013:

luz em conta – como parte de seu programa de eficiência energética (pee), a cemat substitui geladeiras e lâmpadas de alto consumo por equi-pamentos eficientes para famílias de baixa ren-da, por meio do programa luz em conta. após uma versão piloto, em 2004, o luz em conta foi implantado definitivamente na distribuidora em 2007. até 2013, milhares de famílias já foram be-neficiadas com a troca dos equipamentos, reduzin-do o valor da conta de energia. o luz em conta tem o reconhecimento do Governo do estado de mato Grosso, que isentou os equipamentos do pagamento do imposto sobre circulação de mer-cadorias e Serviços (icmS), em 2010, permitindo que a cemat canalize o recurso que seria destinado


ao imposto para aumentar o número de famílias beneficiadas. em 2013, foram substituídos 4.890 refrigeradores e 13.692 lâmpadas em residências de famílias mato-grossenses de baixa renda.

cemat na comunidade – projeto implantado em 2012 pela gerência de Recuperação de energia, que faz parte do programa de redução de perdas elétricas da empresa. o cemat na comunidade consiste em levar atendimento itinerante aos bairros de cuiabá, Várzea Grande e cidades do interior, com objetivo de aproximar a empresa da comunidade. cerca de 140 colaboradores participam desta ação. a cemat leva toda a estrutura de atendimento de uma agência para escolas e centros comunitários, aos sábados em período integral, para atender os clientes que não têm condições de procurar um escritório da empresa durante a semana. o foco é promover a negocia-ção de débitos e combater as ligações irregulares de energia elétrica - conhecidas como “gatos” ou “gambiarras”. e um dos principais atrativos para os clientes é o parcelamento de contas em condições especiais para regularização do fornecimento de energia. durante o evento, também são oferecidas orientações sobre economia e segurança com ener-gia elétrica, além de serviços como: registro de recla-mações, cadastro na tarifa social e no programa luz em conta, solicitação de vistorias, pedidos de ligação e religação de energia. em 2013 foram realizadas 22 edições do projeto, que resultaram em 8.980 clien-tes atendidos e 24.838 serviços prestados.

curso de eletricista de Distribuição para a comunidade – a cemat implantou a escola de eletricistas em 2013 para oferecer cursos gratui-tos de formação para a comunidade. a escola de eletricistas tem como objetivo oferecer um oportu-nidade de qualificação e colocação no mercado de trabalho para homens e mulheres da comunidade, disponibilizar um banco de mão-de-obra qualifica-da para a área técnica e empresas prestadoras de serviços, otimizar o tempo de contratação de um profissional pela cemat, descentralizar a formação de eletricistas para as regionais e reduzir o custo da qualificação. durante o ano, foram oferecidas duas

turmas do curso em cuiabá e uma em Rondonó-polis. ao todo, 66 pessoas participaram do curso de eletricista de distribuição e, logo na primeira, 100% dos participantes saíram empregados.

Semana nacional de Segurança com energia elétrica – o evento é realizado anualmente pela abradee e a cemat participa desde a sua primeira edição, em 2006. a campanha visa alertar a popu-lação sobre os riscos de acidentes com a rede elé-trica. em 2013, o slogan do evento foi “Seguran-ça – escolha a Vida”, e as ações da cemat foram concentradas nas unidades da empresa no interior de mato Grosso.

Gincana Doar leite Faz Bem – as comissões internas de prevenção de acidentes (cipas) da sede da cemat (morro da luz) e da unidade barro duro


62

promoveram em 2013 uma campanha de arreca-dação de caixas de leite para doação a entidades filantrópicas. a ação fez parte da programação da Semana interna de prevenção de acidentes de tra-balho (Sipat) integrada e resultou na arrecadação de 6.147 caixas de leite longa vinda – equivalente a R$ 15.982,20 na época. as caixas de leite arreca-dadas beneficiaram 10 instituições de cuiabá.

com o início da intervenção e ainda duran-te o ano de 2013, foram suspensos os processos de apoio, doações e patrocínios a instituições ou eventos. as exceções foram para casos muito es-pecíficos e também para doação incentivada ao conselho de defesa dos direitos da criança e do adolescente, conforme relato abaixo:

viva o seu Bairro – projeto promovido pelo Grupo Gazeta de comunicação desde 1995, que se consolidou por valorizar a comunidade. o Viva o seu bairro inclui ações de jornalismo comunitário, em que repórteres visitam os bairros e escrevem matérias com o objetivo de cobrar das autorida-des as melhorias necessárias. nos fins de semana, ações de lazer com música, concursos e prestação de serviços movimentam o bairro escolhido. como patrocinadora do projeto, a cemat tem a chance de se aproximar da comunidade, levando dicas de uso consciente, racional e seguro da energia dire-tamente ao consumidor dos bairros beneficiados.

Federação Mato–grossense de associações de Moradores de Bairros (Femab) – a cemat é parceira da Federação mato-grossense das asso-

ciações de moradores de bairros (Femab) há alguns anos. Um convênio entre a empresa e a federa-ção estabelece que a Femab divulgue as ações da cemat em veículos de comunicação próprios e em atividades realizadas nos bairros.

expoleste – o maior evento do agronegócio na região do Vale do araguaia representa uma boa oportunidade de negócios, lazer e diversão. o evento contempla shows, rodeio, leilões, palestras, minicursos, apresentação de novos produtos, ser-viços e feira de artesanatos. a cemat patrocinou a 30ª edição do evento, em 2013.

exposul – tradicional feira agropecuária em Ron-donópolis, considerada a maior e mais influente exposição setorial de mato Grosso. a feira se cons-titui num mix de eventos técnicos, comerciais, difu-sores de tecnologia e de entretenimento. durante o evento acontece a feira de máquinas e equipa-mentos, julgamentos de gado, leilões, rodeio, sho-ws musicais, entre outras atrações. o Sindicato dos produtores Rurais de Rondonópolis realiza durante a exposição diversas ações de cunho social objeti-vando melhorar a qualidade de vida de muitas pes-soas. dentre elas, destacam-se visitas escolares, de entidades beneficentes como lar cristão, lar dos idosos, apae, entre outras. a cemat patrocinou a 41ª edição da feira em 2013.

vale-luz – projeto que promove a troca de latas de alumínio e garrafas plásticas por cupons de des-conto na conta de energia elétrica ou por alimentos na rede de Supermercados modelo. todo o material recolhido é destinado à reciclagem por empresas especializadas. o projeto busca a preservação am-biental aliada à geração de renda e é realizado em parceria com o Governo do estado de mato Grosso, a empresa e a rede de supermercados modelo.

Organizações da Sociedade civil de Interesse Público – em 2013 a cemat doou recursos para a apae cuiabá, Santa casa de misericórdia de cuia-bá e para o Hospital do câncer de mato Grosso – todas oscip. as doações tiveram incentivo fiscal de 34%, com retorno financeiro para a empresa por dedução da base de calculo do importo de Renda.


cOMUnIDaDe

a) Gerenciamento do Impacto da empresa na comunidade de entorno 2013 2012 2011

número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa nd nd nd

número de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade 22 22 9

b) envolvimento da empresa em Sinistros Relacionados com terceiros 2013 2012 2011

montante reivindicado em processos judiciais (R$ mil) 50.233,86 11.578,84

Valor provisionado no passivo (R$ mil) 10.223,31 1.009,82

número de processos judiciais existentes 3.993 1.593

número de pessoas vinculadas nos processos 4.193 1.672

c) tarifa de Baixa Renda 2013 2012 2011

número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda 168.731 135.440 111.525

total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/ consumidores residenciais (%) 18,05 15,21 13,35

d) envolvimento da empresa com ação Social 2013 2012 2011

Recursos aplicados em educação (R$ mil) 0,0 0,0 0,0

Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ mil) 0,0 0,0 0,0

Recursos aplicados em cultura (R$ mil) 0,0 0,0 175,0

outros recursos aplicados em ações sociais (R$ mil) 118,0 222,0 467,0

Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa 227,4 222,0 642,0

do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%) 0,00 0,00 0,00

do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie (%) 100,00 100,00 100,00

do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio (%) 0,00 0,00 0,00

empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa / total de empregados (%) nd nd nd

Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários nd nd nd

consumidores cadastrados no programa bolsa Família / número de consumidores do segmento “baixa renda” (%) 100,00 100,00 83,56

e) envolvimento da empresa em Projetos culturais, esportivos, etc. (lei Rouanet) 2013 2012 2011

montante de recursos destinados aos projetos (R$ mil) 0,0 0,0 175,0

número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0 0 3

montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ mil) 0,0 0,0 100,0


64

“inteRaGiR com todoS oS noSSoS

públicoS, adotaR padRõeS ÉticoS

FUndamentadoS em pRincÍpioS

de HoneStidade, inteGRidade e

tRanSpaRência. contRibUiR,

SempRe QUe peRtinente e poSSÍVel,

com polÍticaS, pRoGRamaS e pRo-

JetoS QUe colaboRem paRa

o deSenVolVimento SUStentáVel

de noSSa áRea de conceSSão.

cUmpRiR a leGiSlação ambiental,

a leGiSlação de Saúde e

SeGURança do tRabalHo,

e demaiS noRmaS ViGenteS.” (compromisso adotado pela cemat em relação

ao Governo e à Sociedade, em sua política

de Sustentabilidade.)

Governo e Sociedade

GOveRnO e SOcIeDaDe

a) Gerenciamento do Impacto da empresa na comunidade de entorno 2013 2012 2011

Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais, e municipais (R$ mil) 73,4 123,8 202,2

número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças etc.) 12 11 11

Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ mil) 52,0 45,0 15,0

Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de recursos destinados aos investimentos sociais (%) 29,67 27,03 42,94

contribuir para o desenvolvimento do estado em seus múltiplos aspectos sempre esteve presen-te na base dos valores da cemat, seja por meio da conduta empresarial, seja pelo desenvolvimento, pela adesão e pelo apoio a projetos que promo-vam o desenvolvimento regional, a educação e o esporte.

ao apoiar políticas públicas como Jovem apren-diz, luz para todos, Universalização, entre outros, a cemat acredita contribuir para diminuição de problemas sociais em mato Grosso. além de aten-der às leis e às normas que regem o setor elétrico, investir na melhoria da qualidade da energia for-necida, na gestão do negócio, na formação e va-lorização do colaborador, a cemat também busca atuar como agente de mudanças que promovam a cidadania dentro de sua área de concessão, patro-cinados projetos genuínos como:

Programa Siminina – Voltado ao atendimento a meninas de 7 a 14 anos em situação de risco na capital mato-grossense, cuiabá, o Siminina oferece atividades fora do horário escolar, incluindo reforço pedagógico, acompanhamento de tarefas, oficinas de dança, teatro, coral, pintura e artesanato em geral. assim, busca facilitar o acesso dessas me-


ninas a atividades necessárias para seu pleno de-senvolvimento social, emocional, cultural e físico. São 1.500 meninas beneficiadas em diversas uni-dades do programa, que é uma iniciativa da pre-feitura municipal de cuiabá e existe desde 1997. os resultados aparecem em dados como índices de aprovação escolar acima da média entre as meni-nas beneficiadas, bem como redução drástica de ocorrências de gravidez na adolescência. o apoio é realizado por meio do conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente.


66

Indicadores do Setor elétrico

UnIveRSalIzaçãO * 2013 2012 2011

metas de atendimento 0 2.062 1.948

atendimentos efetuados (nº) 6.377 2.062 1.895

cumprimento de metas (%) 100 100% 97

total de municípios universalizados 0 0 0

municípios universalizados (%) 0 0 0

PROGRaMa lUz PaRa tODOS 2013 2012 2011

metas de atendimento 0 1.497 12.560

número de atendimentos efetuados (a) 0 1.497 10.559

cumprimento de metas (%) 100 100 98,78

*as informações se referem a área rural, exceto lpt . como o lpt encontra-se em andamento em toda área de concessão, foi considerado que não existe nenhum município universalizado.

uNIVERSalIzaÇÃo uRBaNa atualmente a cemat executa novas ligações em

sua área de concessão urbana apenas em atendi-mento ao crescimento do mercado, uma vez que a universalização de 100% dos municípios mato-grossenses ocorreu em 2008. em busca de ampliar o acesso à energia elétrica em sua área de conces-são a cemat conectou à rede da distribuidora mais 58.227 clientes urbanos em 2013.

uNIVERSalIzaÇÃo RuRal

– luz paRa toDoS a extensão territorial de mato Grosso e a diversi-

dade geográfica das paisagens no estado fazem da distribuição de energia elétrica um grande desafio para a cemat, principalmente na área rural. com o programa luz para todos, que prevê a universaliza-ção do acesso à energia elétrica na área rural sem custo de instalação para o consumidor, o desafio ganhou proporções ainda maiores.

o luz para todos foi instituído pelo decreto pre-sidencial nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, com objetivo de acabar com a exclusão elétrica

no país. coordenado pelo ministério de minas e energia, e operacionalizado pela eletrobrás, em mato Grosso o programa é executado pela cemat. no início, a previsão era de que fossem atendidos 40 mil domicílios rurais até 2008. com o passar dos anos, a meta foi revista e atualmente está em 127.943 ligações rurais. o prazo para conclusão é 2014.

desde o início do programa, a chegada da ener-gia já transformou a vida de 122.212 famílias ma-to-grossenses em propriedades rurais, assentamen-tos, comunidades remanescentes de quilombos, aldeias indígenas, centros comunitários de produ-ção etc. em 2013, o programa esteve paralisado em virtude da não assinatura do contrato entre a cemat e a eletrobrás. o contrato para execução da 6ª etapa do lpt – com ligação de mais 5.731 domicílios rurais em mato Grosso - encontra-se em negociação.


PROGRaMa lUz PaRa tODOS

Origem dos Recursos Investidos ( R$ Mil ) 2013 2012 2011

Governo Federal – conta de desenvolvimento energético – cde 0 0 0

Reserva Global de Reversão – RGR 0 0 0

Governo estadual 0 0 0

próprios 0 149.117 68.666

outros 0 0 0

total dos recursos aplicados (b) 0 149.117 68.666

o&m 0 0 0

custo médio por atendimento (b/a) 0 99,61 6,5

taRIFa BaIXa RENDaa tarifa Social de energia elétrica foi instituída

pelo Governo Federal em 2002, oferecendo des-contos escalonados na conta de energia para fa-mílias de baixo poder aquisitivo. a redução pode chegar a 65% no valor da tarifa convencional. as regras para concessão do benefício foram sendo atualizadas com o passar dos anos. atualmente, os critérios se baseiam na renda familiar – e não ape-nas no consumo médio de energia da residência. a principal regra a ser observada para o enquadra-mento é a inscrição do consumidor no cadastro único para programas Sociais do Governo Federal (cadúnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo.

taRIFa De BaIxa RenDa 2013 2012 2011

número de domicílios atendidos como “baixa renda” 170.056 135.440 111.525

total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes / consumidores residenciais) (%) 18,20 15,21 13,35

Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil) 6.535,39 5.549,55 4.016,37

total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%) 9,68 7,64 6,05

Subsídio recebido (eletRobRáS), relativo aos consumidores “baixa renda”(R$ mil) 2.976,62 2.927,27 2.714,14

a cemat fechou o ano de 2013 com 170.056 do-micílios atendidos como baixa renda, o que repre-sentou um incremento de 25,5% em relação ao ano anterior. os consumidores beneficiados pela tarifa especial em mato Grosso representam 18,20% do total de consumidores residenciais.


68

pRoGRaMa DE EFIcIêNcIa ENERGétIcaem 2013 a cemat investiu mais de R$ 4,4 mi-

lhões em eficiência energética. os recursos foram aplicados no projeto luz em conta, sempre visan-do ao alívio na carga para o sistema de distribuição ou à redução do valor da conta para o consumidor. o projeto beneficiou famílias baixa renda.

o luz em conta, descrito anteriormente no item ‘comunidade’ da dimensão Social e Setorial, ini-ciou sua etapa de 2013 em agosto e prevê a subs-tituição gratuita de 7.500 geladeiras e aproxima-damente 21.000 lâmpadas, tendo investido nesse período o valor de R$ 4.477.401,91, contemplan-do 132 municípios do estado de mato Grosso. os equipamentos que foram substituídos são mais efi-cientes e possuem Selo procel–inmetro, que atesta a economia de energia proporcionada pelo produ-to e garante a sua qualidade.

os investimentos realizados até dezembro de 2013 por ciclo de pee foram de:

cIclO InveStIMentO (R$)

1998/1999 4.617.159,70

1999/2000 3.676.394,04

2000/2001 2.405.835,18

2001/2002 2.648.055,32

2002/2003 2.875.077,25

2003/2004 2.998.726,60

2004/2005 6.113.147,06

2005/2006 5.153.278,69

2006/2007 6.842.375,62

2009 6.587.840,81

2010 9.039.457,80

2011 1.436.072,40

2012 169.972,77

2013 4.477.401,91

total 59.040.795,15


pESQuISa E DESENVolVIMENto

tEcNolóGIco E cIENtíFIco (p&D)o programa de pesquisa e desenvolvimento tec-

nológico do setor de energia elétrica (p&d) foi ins-tituído pela lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, com o objetivo de incentivar a busca constante por inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico.

os programas de p&d seguem as diretrizes e orientações estabelecidas pela aneel, por meio do manual do programa de pesquisa e desenvolvi-mento tecnológico do Setor de energia elétrica.

os percentuais mínimos para o investimento anu-al em programas de p&d vigentes no ano de 2013 são, em valores percentuais da receita operacional líquida (Rol), de 0,20% para as concessionárias de distribuição e 0,40% para as concessionárias de geração e transmissão.

nesse contexto, a cemat investe em projetos de pesquisa e desenvolvimento que contribuem para a melhoria contínua dos seus processos, para a qualidade do produto e do serviço oferecido aos clientes e para a capacitação profissional dos seus colaboradores.

os projetos de p&d são desenvolvidos em con-junto com universidades, instituições de pesquisa, indústrias e consultorias. contam com uma etapa de transferência de tecnologia com a realização de treinamentos e workshops e buscam alcançar o re-torno do investimento realizado.

os investimentos realizados até dezembro de 2013 por ciclo de p&d foram de:

no ano de 2013 foram investidos R$ 7.121.320,28 (sete milhões cento e vinte um mil, trezentos e vin-te e vinte e oito centavos) em 3 projetos de p&d.

cIclO InveStIMentO (R$)

1998/1999 359.230,45

1999/2000 986.107,87

2000/2001 1.209.384,47

2001/2002 1.221.449,97

2002/2003 1.663.818,19

2003/2004 1.996.773,99

2004/2005 2.879.573,72

2005/2006 2.209.540,63

2006/2007 3.593.560,62

2009 374.269,05

2010 976.949,72

2011 574.878,49

2012 188.943,88

2013 7.121.320,28

total 25.355.801,33


70

PROGRaMa De eFIcIentIzaçãO eneRGétIca (Pee)

Origem dos Recursos – Por classe de consumidores (R$ Mil) 2013 2012 2011

Residencial

Sem ônus para o consumidor (a) 0,0 0,0 0,0

com ônus para o consumidor (b) 0,0 0,0 0,0

total dos recursos no segmento (c) 0,0 0,0 0,0

total de unidades atendidas no segmento (d) 0 0 0

Recurso médio por consumidor (c/d) 0,000 0,000 0,000

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (a) 5.185,42 786,56 3.019,32


total dos investimentos no segmento (c) 5.185,42 786,56 3.019,3

total de unidades atendidas no segmento (d) 4.890 1.020 8.416


população atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (e) 19.560 4.080 33.664

investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) c/e) 0,265 0,193 0,090

comercial



total dos investimentos no segmento (c) 0,0 0,0 0,0



Industrial




total de unidades atendidas no segmento (d) 0,0 0,0 0,0


Rural






Iluminação Pública




total de KW instalados (F) 0,0 0,0 0,0

investimento médio por KW instalado (c/F) 0,0 0,0 0,0

Serviço Público




continua





Poder Público






ORIGeM DOS RecURSOS (R$ MIl)

tipo de Projeto 2013 2012 2011

Gestão energética Municipal

Recursos investidos próprios 0,0 0,0 0,0

Recursos investidos de terceiros 0,0 0,0 0,0

total dos recursos 0,0 0,0 0,0

educação – conservação e Uso Racional de energia




aquecimento Solar (para a Substituição de chuveiros elétricos)




Rural




tOtal DOS RecURSOS eM PROJetOS De eFIcIentIzaçãO eneRGétIca (R$ MIl)

2013 2012 2011

Sem ônus para o consumidor 5.460,61 1.267,82 3.443.528,5

com ônus para o consumidor 0,0 0,0 0,0

total dos recursos 5.460,61 1.267,82 3.443.528,5

PaRtIcIPaçãO RelatIva DOS RecURSOS eM PROJetOS De eFIcIentIzaçãO eneRGétIca

2013 2012 2011

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre total investido no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento “baixa Renda” sobre total investido no pee (%) 94,96 62,04 87,37

Recursos no segmento comercial sobre o total investido no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento industrial sobre o total investido no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Rural sobre o total investido no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento iluminação pública sobre o total investido no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Serviço público sobre o total investido no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento poder público sobre o total investido no pee (%) 5,04 37,96 12,63

continua


72

Por tipos de Projetos

Recursos no segmento Gestão energética sobre o total de recursos no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento educação sobre o total de recursos no pee (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento aquecimento Solar sobre o total de recursos no pee (%) 0,00 0,00 0,00

eficientização energética

Residencial

energia economizada (em mWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em mW) 0,00 0,00 0,00

custo evitado com a energia economizada 0,00 0,00 0,00

Residencial Baixa Renda

energia economizada (em mWh) / ano 2.859,91 665,86 6.865,31


custo evitado com a energia economizada (R$) 1.055,38 148,09 2.919,15

comercial




Industrial




Rural




Iluminação Pública




Serviço Público




Poder Público




aquecimento Solar




eficientização Interna (na empresa)




tOtal 1.116,27 223,25 3.037,04


RecURSOS aPlIcaDOS eM PeSqUISa e DeSenvOlvIMentO tecnOlóGIcO e cIentÍFIcO (R$ MIl)

Por temas de Pesquisa (Manual de P&D – aneel) Meta 2013 2012 2011

eficiência energética (a) 0,0 0,0 0,0

Fonte renovável ou alternativa (b) 0,0 0,0 0,0

meio ambiente (c) 41,8 0,0 0,0

Qualidade e confiabilidade (d) 383,4 142.058,0 0,0

planejamento e operação (e) 6.696,1 100.693,1 586,5

Supervisão, controle e proteção (F) 0,0 0,0 0,0

medição (G) 0,0 0,0 0,0

transmissão de dados via rede elétrica (H) 0,0 0,0 0,0

novos materiais e componentes (i) 0,0 0,0 0,0

desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J) 0,0 0,0 0,0

total de Investimentos em P&D (K) 7.121,3 242.751,1 586,5

Recursos aplicados em eficiência energética (a) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou alternativa (b) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00

Recursos aplicados em meio ambiente (c) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,59 0,00 0,00

Recursos aplicados em Qualidade e confiabilidade (d) sobre o total investido em p&d (K) (%) 5,38 58,52 0,00

Recursos aplicados em planejamento e operação (e) sobre o total investido em p&d (K) (%) 94,03 41,48 100,00

Recursos aplicados em Supervisão, controle e proteção (F) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00

Recursos aplicados em medição (G) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00

Recursos aplicados em transmissão de dados via Rede elétrica (H) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00

Recursos aplicados em novos materiais e componentes sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00

Recursos aplicados em desenvolvimento de tecnologia de combate à Fraude e Furto (J) sobre o total investido em p&d (K) (%) 0,0 0,00 0,00


capítulo 5

Dimensão ambiental

DIMenSãO aMBIental

76

“pRomoVeR a pReSeRVação do meio

ambiente, a pReVenção da polUição e o

conSUmo conSciente. eStimUlaR a edU-

cação ambiental doS colaboRadoReS,

FoRnecedoReS e da comUnidade. apoiaR

entidadeS de peSQUiSaS, a inoVação

tecnolóGica e do SetoR elÉtRico

aSSociadaS ao meio ambiente, à Saúde

e à SeGURança do tRabalHo.” (compromisso assumido pela cemat em relação ao meio

ambiente, em sua política de Sustentabilidade.)

Indicadores ambientais

a cemat desenvolve uma relação de confiança com seus stakeholders baseada no compromisso assumido na política de Sustentabilidade. o meio ambiente é um dos focos da empresa. prova dis-so é que, em 2013, a cemat investiu mais de R$ 4,8 milhões em programas de meio ambiente, com destaque para a arborização urbana, a recupera-ção de passivos ambientais e a gestão de resíduos sólidos atendendo à legislação vigente.

as principais ações da área de meio ambiente in-cluem os seguintes temas:

Sistema de Gestão ambiental e de Saúde e Segurança do trabalho

a cemat, orientada pelas normas internacionais nbR iSo 14001:2004 e oHSaS 18001:2007, im-plantou em 2007 o Sistema de Gestão ambiental, Saúde e Segurança do trabalho (SGaSSt). o siste-ma é composto por requisitos que tratam dos pro-cedimentos de poda de árvore, controle de erosão, inspeção ambiental, rotina de licenciamento am-biental, gerenciamento de resíduos, procedimen-tos de saúde e segurança, campanhas educativas e de redução de consumo, entre outros.

o sistema ainda não possui certificação, no en-tanto, os conceitos fazem parte da rotina de todos os funcionários próprios e terceiros, inclusive são repassados aos novos colaboradores através das palestras de integração que acontecem de forma mensal na empresa.

pRoGRaMa DE lIcENcIaMENto aMBIENtalconforme orientação da Secretaria de estado do

meio ambiente de mato Grosso (Sema), somen-te as linhas de distribuição de energia com tensão igual ou superior a 138 kV (e todas as subestações a elas interligadas) são passíveis de licenciamento ambiental.

em relação às obras do programa nacional de Universalização do acesso e Uso da energia elétri-ca, nas quais as redes são de tensão inferior a 138 kV, elas devem apenas ser cadastradas junto ao ór-gão ambiental antes do início da obra, quando não houver necessidade de desmatamento. nos casos de obras com desmate, a empresa deve apresentar à Sema o estudo ambiental e inventário Florestal, para obtenção do cadastro ambiental.

a tabela da página seguinte resume a quantida-de de licenças e cadastros ambientais requeridos e recebidos.


lIcencIaMentO aMBIental qUantIDaDe De lIcençaS ReqUeRIDaS eM 2013

qUantIDaDe De lIcençaS ReceBIDaS eM 2013

Fase do licenciamento lP lI lO RlO lP lI lO RlO

linhas de distribuição 3 3 8 7 3 3 6 7

Subestações – – – 2 – – – 5

total 3 3 8 9 3 3 6 12

PROGRaMa De UnIveRSalIzaçãO DO aceSSO e USO Da eneRGIa elétRIca qUantIDaDe ReqUeRIDa eM 2013 qUantIDaDe ReceBIDa eM 2013

cadastro de obras com desmate - -

cadastro de obras sem desmate 3.174 3.174

total 3.174 3.174

licenças ambientais requeridas e recebidas

pRoGRaMa DE GEStÃo DE RESíDuoStodos os resíduos classe i gerados nas unidades

da empresa são periodicamente coletados, trans-portados e descartados por empresas especializa-das e devidamente licenciadas para tal atividade.

durante o ano de 2013 foram descartadas apro-ximadamente 156 toneladas de material impreg-nado com óleo das unidades de geração a óleo diesel, sendo elas, almoxarifado Santo antonio, comodoro, cotriguaçu, Guariba, paranorte e Ron-dolândia.

a tecnologia utilizada é a de co-processamento, que consiste na destruição térmica em fornos de cimento. em relação a outras técnicas de queima é uma solução pró-sustentabilidade, uma vez que envolve o aproveitamento energético do resíduo ou seu uso como matéria-prima na indústria ci-menteira sem afetar a qualidade do produto final.

Um investimento de R$ 373 mil garantiu o trata-mento dos resíduos perigosos, atendendo a um re-quisito do Sistema de Gestão ambiental e de Saú-de e Segurança do trabalho e à legislação vigente.

SaNEaMENto aMBIENtalem 2006 a cemat contratou empresa especiali-

zada para a avaliação preliminar de passivos am-bientais e de Saúde e Segurança do trabalho nas unidades da empresa. nesta fase foram considera-dos os aspectos solo, água, ar, ruído e efluentes. a análise das informações levantadas neste projeto, juntamente com as informações ambientais dispo-níveis, permitiram classificar as instalações avalia-das em ‘áreas não contaminadas’ e ‘áreas suspeitas de contaminação’. nessa etapa, não foi comprova-da a existência de áreas realmente contaminadas. para as unidades classificadas como ‘áreas suspei-tas de contaminação’ foi recomendada a realiza-ção de estudos mais aprofundados – avaliação de risco, somente para os aspectos solo e águas sub-terrâneas. a conclusão destes estudos, realizados em 2007, resultou em algumas recomendações já implementadas e outras programadas, que com-provaram a necessidade de remediar algumas áre-as da empresa.

DIMenSãO aMBIental

78

Fazendo um balanço das atividades já realizadas, a empresa concluiu o processo de recuperação am-biental em cinco áreas de usinas dieselétricas desa-tivadas (apiacás, confresa, Juína, luciara e porto alegre do norte).

Um investimento de R$ 1 milhão garantiu a re-cuperação de mais três áreas em 2013, sendo elas: Juara, Ribeirão cascalheira e Santa cruz do xingu. a previsão é de que todo o processo seja concluído em 2015.

plaNo BÁSIco aMBIENtalpor determinações legais, a Fundação nacional

do Índio (Funai) solicitou a elaboração de um pla-no básico ambiental (pba) como parte dos estudos que compõem a implantação da linha de distri-

buição de energia Sapezal / comodoro. o pba é o primeiro da distribuidora e caracteriza-se como um instrumento que define os programas e ações, voltados ao componente indígena, frente aos im-pactos diretos ou indiretos do empreendimento. os programas e subprogramas que compõem este pba fazem referência ao Relatório Socioambiental realizado nas ti’s nambiquara e Vale do Guapo-ré definindo diretamente as aplicações das ações sugeridas na matriz de avaliação de impacto do Relatório Socioambiental.

nesse contexto, foram propostos os programas, Subprogramas e ações, que viabilizem a minimiza-ção e o controle dos impactos da implantação do empreendimento, estimulando a sustentabilidade dos subgrupos nambiquara e suas terras, tomando


Dimensão ambiental

InDIcaDOReS aMBIentaIS

a) Recuperação de Áreas Degradadas Meta 2013 2012 2011

àrea preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em há).

nd nd nd

àrea preservada / total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%). nd nd nd

contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo programa de arborização Urbana (em ha).

nd nd nd

Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km). 6.815 5.872 4.677

percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na área urbana (%) 34,46 25,24 22,00

Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ mil)

3.480,24 2.184,98 269.716,44

Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental 0 0 0

número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. 0 0 1

Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais. (R$ mil) 173,03 173,03 76,57

b) Geração e tratamento de resíduos Meta 2013 2012 2011

emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (co2, cH4, n2o, HFc, pFc, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de co2 equivalentes).

4.004 3.814 3.991

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de cFc equivalentes). 0 0 0

continua

como base a realidade social que os mesmos estão inseridos na atualidade, de forma equitativa, bem como favorecendo o pleno respeito dos direitos de leis.

os programas propostos no pba tiveram seu início marcado no ano de 2013, consolidando o compromisso assumido pela distribuidora com os povos indígenas. destacando a Recuperação de áreas degradadas, educação ambiental para traba-lhadores, Fortalecimento sociocultural, educação ambiental indígena e Vigilância e monitoramento das terras indígenas.

EDucaÇÃo aMBIENtala educação ambiental é um dos focos de inves-

timentos socioambientais da cemat. por isso, em 2013 a empresa - atendendo aos requisitos do Sis-tema de Gestão ambiental, Saúde e Segurança do trabalho - ministrou os mais diversos cursos com temas variados para o público interno, externo e comunidade no entorno. capacitando um total de 559 colaboradores próprios e terceiros, atingindo a marca de 450 horas de treinamentos em assuntos relacionados à segurança e meio ambiente.

DIMenSãO aMBIental

80

continua

efluentes

Volume total de efluentes nd nd nd

Volume total de efluentes com tratamento nd nd nd

percentual de efluentes tratados (%) 100,00 100,00 100,00

Sólidos

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.) nd nd nd

percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa. nd nd nd

percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico)

nd nd nd

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ mil) nd nd nd

percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).

nd nd 1,58%

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ mil) nd nd nd

c) Manejo de resíduos perigosos Meta 2013 2012 2011

percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem pcb (ascarel). 100,00 100,00 100,00

percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa. 100,00 100,00 100,00

percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras

na na na

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.) (R$ mil)

1.385,63 502,11 647,62

d) Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização

Meta 2013 2012 2011

consumo total de energia por fonte:

hidrelétrica (em kWh) nd nd nd

combustíveis fósseis nd nd nd

fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) nd nd nd

consumo total de energia (em kWh) 10.275.249 10.136.888 10.130.817

consumo de energia por kWh distribuído (vendido) 0,0017 0,0018 0,001933

consumo total de combustíves fósseis pela frota de veículos da empresa por quilômetro rodado.

diesel 0,12 nd 0,130

gasolina * 0,05 nd 0,130

álcool * 0,15 nd 0,130

gás natural na na na

consumo total de água por fonte (em m³)

abastecimento (rede pública) 14.089 13.799 15.274

fonte subterrânea (poço) nd nd nd

captação superficial (cursos d’água) na na na

consumo total de água (em m³) 14.089 13.799 15.274

consumo de água por empregado (em m³) 11,48 12,7 nd

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo. (R$ mil)

nd

nd nd

e) Origem dos Produtos – material de consumo Meta 2013 2012 2011

percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido.

100 100 100,00

continua


percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (procel, inmetro etc. ). 100 31 21,65

percentual do material adquirido com certificação florestal (imaflora, FSc e outros). 100 100 100,00

f) educação e conscientização ambiental Meta 2013 2012 2011

educação ambiental – comunidade – na organização

número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. 559 1183 365

percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental / total de empregados.

28,55 61,11 18,85

número de horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento. 8,04 24,54 5,43

Recursos aplicados (R$ mil) nd nd nd

educação ambiental – comunidade

número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. nd nd 10

percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. nd nd nd

número de alunos atendidos. 48 nd 500

percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

nd nd nd

número de professores capacitados. nd nd nd

número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. nd nd nd

percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão. nd nd nd

número de alunos atendidos. nd nd nd

percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão.

nd nd nd

Recursos aplicados (R$ mil) nd nd nd

g) Pees destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de energia

Meta 2013 2012 2011

número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa. 4.890 1.020 8.416

percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda.

3 0,75 5,61

número de equipamentos eficientes doados. 5.371 4.204 33.664

número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação. 0 0 0

número de profissionais eletricistas treinados pelo programa. 0 0 0

pees aquecimento solar (R$ mil) 0 0 0,0

número de sistemas de aquecimento solar instalados. 0 0 0

pees Gestão energética municipal (R$ mil) 0 0 0

número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal. 0 0 0

percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão. 81,43 8,51 90,91

h) P&D voltados ao Meio ambiente Meta 2013 2012 2011

Recursos aplicados (R$ mil) 0 0 0,0

número de patentes registradas no inpi 0 0 0,0

i) cultura, esporte e turismo Meta 2013 2012 2011

Recursos aplicados (R$ mil) 0 0 175

j) Saúde Meta 2013 2012 2011

Recursos aplicados (R$ mil) 0 nd nd

* os valores de 2010 e 2011 foram reclassificados.

anexos

anexOS

84

cOnSOlIDaDO 31/12/2013 31/12/20121. Base de cálculo R$ R$Receita líquida (Rl) 2.312.967 2.344.799 Resultado operacional (Ro) (401.646) (40.416)Folha de pagamento bruta (Fpb) 166.923 156.594

% SOBRe % SOBReR$ FPB Rl R$ FPB Rl

2. Indicadores Sociais Internosalimentação 17.974 10,8 0,8 15.748 10,1 0,7 encargos sociais compulsórios 30.899 18,5 1,3 28.705 18,3 1,2 previdência privada 3.094 1,9 0,1 2.948 1,9 0,1 Saúde 7.609 4,6 0,3 8.716 5,6 0,4 Segurança e medicina no trabalho 1.561 0,9 0,1 1.891 1,2 0,1 educação - 0,0 0,0 52 0,0 0,0 capacitação e desenvolvimento profissional 21 0,0 0,0 31 0,0 0,0 auxílio-creche 280 0,2 0,0 233 0,1 0,0 participação dos empregados nos lucros ou resultados 5.840 3,5 0,3 7.140 4,6 0,3 participação dos administradores no resultado - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 incentivo à aposentadoria e demissão voluntária - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Vale-transporte – excedente 104 0,1 0,0 348 0,2 0,0 outros benefícios 428 0,3 0,0 243 0,2 0,0 total indicadores sociais internos 67.810 40,8 2,9 66.055 42,2 2,8

% SOBRe % SOBReR$ RO Rl R$ RO Rl

3. Indicadores Sociais externoseducação - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 cultura - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 Saúde e saneamento - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 esporte e lazer - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 combate à fome e segurança alimentar - 0,0 0,0 - 0,0 0,0 doações/contribuições 118 0,0 0,0 222 (0,5) 0,0 Subtotal 118 0,0 0,0 222 (0,5) 0,0Programas Sociais:programa nacional de Universalização – luz para todos 38.402 (9,6) 1,7 149.117 (369,0) 6,4total de contribuições para a sociedade 38.520 (9,6) 1,7 149.339 (369,5) 6,4tributos (excluídos encargos sociais) 945.705 (235,5) 40,9 987.482 (2.443,3) 42,1total indicadores sociais externos 984.225 (245,1) 42,6 1.136.821 (2.812,8) 48,5

% SOBRe % SOBReR$ RO Rl R$ RO Rl

4. Indicadores ambientaisestação ecológica – Fauna/Flora 733 (0,2) 0,0 890 (2,2) 0,0total de indicadores ambientais 733 (0,2) - 890 (2,2) - Investimentos relacionados com a produção/operação da empresaFundo nacional de desenv. científico e tecnológico – Fndct 3.902 (1,0) 0,2 4.214 (10,4) 0,2 estudo de pesquisa energética – epe (mme) 1.951 (0,5) 0,1 2.107 (5,2) 0,1 programa de eficiência energética – pee 9.446 (2,4) 0,4 10.534 (26,1) 0,4 programa de pesquisa e desenvolvimento – p&d 3.902 (1,0) 0,2 4.214 (10,4) 0,2 total de investimentos relacionados com a prod./operação da empresa 19.201 (4,9) 0,9 21.069 (52,1) 0,9total de indicadores ambientais e invest.relac.com a prod./op.da empresa 19.934 (5,1) 0,9 21.959 (54,3) 0,9

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( x ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

( x ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%31/12/2013 (em unidades) 31/12/2012 (em unidades)

5. Indicadores do corpo Funcional (*)nº de empregados no final do período 1.962 1.936escolaridade dos empregados:Superior e pós-graduação 460 329ensino médio 1.421 1.504ensino fundamental 81 103

centRaIS elétRIcaS MatOGROSSenSeS S.a. – ceMatDeMOnStRaçõeS DOS BalançOS SOcIaIS (nãO aUDItaDOS)PaRa OS exeRcÍcIOS FInDOS eM 31 De DezeMBRO De 2013 e De 2012(valOReS exPReSSOS eM MIlhaReS De ReaIS, excetO qUanDO InDIcaDO De OUtRa FORMa)


31/12/2013 (em unidades) 31/12/2012 (em unidades)Faixa etária dos empregados:abaixo de 30 anos 641 713de 30 até 45 anos (inclusive) 1.079 973acima de 45 anos 242 250nº de admissões durante o período 294 197nº de empregados desligados no período 216 175nº de mulheres que trabalham na empresa 452 466

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de mulheres 0,885% 6,41%

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de gerentes 15,38% 29,71%nº de negros que trabalham na empresa 222 211% de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº total de negros – –% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de gerentes – –nº de empregados portadores de deficiência física 92 91nº de dependentes – –nº de estagiários 123 50nº de empregados terceirizados/temporários 1.873 1.453

2013 MetaS 20146. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*)Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 28,93 26,13número total de acidentes de trabalho 44 42

os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção( x ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção( x ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências( ) todos(as) empregados(as)

( x ) todos(as) + cipa

( ) direção e gerências( ) todos(as) empregados(as)

( x ) todos(as) + cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à repre-sentação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve( x ) segue as normas da oit

( ) incentiva e segue a oit

( ) não se envolverá( x ) seguirá as normas da oit( ) incentivará e seguirá a oit

a previdência privada contempla:( ) direção

( ) direção e gerências( x ) todos(as) empregados(as)

( ) direção( ) direção e gerências

( x ) todos(as) empregados(as)

a participação dos lucros ou resultados contempla:( ) direção

( ) direção e gerências( x ) todos(as) empregados(as)

( ) direção( ) direção e gerências

( x ) todos(as) empregados(as)

na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de respon-sabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados( ) são sugeridos( x ) são exigidos

( ) não serão considerados( ) serão sugeridos( x ) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve( x ) apóia

( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá( x ) apoiará

( ) organizará e incentivará

número total de reclamações e críticas de consumidores(as):na empresa 1.993

no procon 3.830na Justiça 6.250

na empresa 1.893no procon 3.500na Justiça 4.375

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:na empresa 100%no procon 100%

na Justiça 97%

na empresa 100%no procon 100%na Justiça 100%

valor adicionado total a distribuir: em 31/12/2013: R$ 1.104.052 em 31/12/2012: R$ 1.634.276

Distribuição do valor adicionado (Dva):

85,66 % governo12,88 % colaboradores

(34,66) % acionistas 36,12% terceiros

0,00 % lucros retidos

74,04 % governo7,09 % colaboradores

(3,24) % acionistas22,10 % terceiros

0,00 % lucros retidos

7. Outras Informações

a) nos dados referentes a reclamações e críticas “na empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticas atendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.b) negros – inclui negros e pardos, homens e mulheres.c) (*) informações não auditadas.demonstração complementar ao Relatório da administração.

anexOS

86

Projetos e ações Desenvolvidas

apoio a Políticas Públicas: programa Siminina

apoio a Projeto cultural: Viva o Seu bairro

apoio a Projeto da comunidade: programa a Vozdos bairros

apoio a Projeto Governamental: Vale luz

liderança e Infl uência Social: compromisso todos pela educação

Projetos Próprios: curso de eletricista de distribuição para a comunidade

Projetos Próprios: luz em conta

1. erradicar a extrema Pobreza e a Fome

2. atingir a Universalização do ensino Fundamental

3. Promover a Igualdade entre Sexos e a autonomia da Mulher

4. Reduzir a Mortalidade Infantil

5. Melhorar a Saúde Materna

6. combater o hIv/aids, a Malária e Outras Doenças

7. Garantir a Sustentabilidade ambiental

8. Promover Parceria Mundial pelo Desenvolvimento

Metas do Milênio


Promoção da Saúde dos colaboradores: Ginástica laboral, campanhas de Vacinação, controle de obe-sidade, plano de assistência médica e odontológica, complementação Salarial auxilio-doença, auxilio-creche

Promoção da Segurança com energia elétrica: pro-grama ligado na Segurança, Sipat, Semana nacional de Segurança com energia elétrica, Sistema de Segurança no trabalho

Desenvolvimento Profi ssional dos colaboradores: incentivo à educação e bolsa de estudos

execução de Programa de aprendizagem: preparação do jovem aprendiz para o mercado de trabalho

Programa Setoriais: programa nacional de Universaliza-ção de acesso à energia elétrica

Desenvolvimento Regional: expoleste e exposul

voluntariado: Gincana doar leite Faz bem

arborização Urbana: Guia de arborização e convênio com prefeituras e cursos de poda.

Programa de educação ambiental: palestras de educação ambiental, Semana da Sustentabilidade, campanha “cuide de seu mundo“.

Programa de licenciamento ambiental: identifi cação e o tratamento de impactos sociais e ambientais dos produtos, processos, instalações e resíduos na empresa.

apoio aos Programas ambientais Governamentais: Festival internacional de pesca de cáceres, abraço ao Rio cuiabá, Semana de meio ambiente

exPeDIente

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Relatório de Responsabilidade Socioambiental cemat 2013

cemat aleSSandRa JeSSica SiQUeiRa da SilVa | Gestão de pessoasalVaRo miGUel | projetos e construçõesana caRolina RibaS de oliVeiRa | controladoriaana lUÍza anacHe leite | comunicação e Responsabilidade Socioambientalantonio manoel diaS caRdoSo | planejamento do SistemacaRloS GabRiel HUGUeney FRanco lobo | eletrificação RuralcÉlio RaSSi | projetos e construções cindy GomeS da SilVa | Qualidade e processosdaniela lepinSK Romio | comunicação e Responsabilidade Socioambientaldaylton bRandão | projetos e construçõeseliete cURVo de FiGUeiRedo | Gestão de energia e tarifasGabRiel SaccomoRi lopeS | Suprimentos e logísticaGiSele da SilVa FeRReiRa | comunicação e Responsabilidade SocioambientalGioVanna Ricci | meio ambienteHeitoR RaGalci Galdino | Saúde, Segurança e medicina do trabalhoJoelma campoS doS SantoS | Gestão de pessoasJoSÉ RobeRto FeRReiRa | meio ambienteKaRina de caRValHo caStRillon mendeS | Gestão de pessoaslUiS caRloS oliVeiRa lima | atendimento ao clientemaRcia panato paSSoS | atendimento ao clientemaRio RUSSo | Relação com investidoresmilto HenRiQUeS de caRValHo | contabilidadepaUlo HenRiQUe aUGUSto maRtinS | administrativoRanbRan de SoUSa caRValHo | mercadoReGinaldo tadeU de bRito | operação do SistemaRicaRdo KaSSio doURado de oliVeiRa | Gestão de ativosRicaRdo RUbiRa caRpi | planejamento do SistemaRoSanGela RodRiGUeS de caRValHo SilVa | JurídicoRoSimeia maRçal de SoUza | Suprimentos e logísticaSandRa maRia baStoS maRQUeS | Gestão de pessoasteomaR eSteVão maGRi | operação do SistemateReSa GomeS maRSQUeS neta | Saúde, Segurança e medicina do trabalhoWaGneR Gentil | mercadoWeSley alVeS batiSta | Faturamento e arrecadação


coordenaçãoana luiza anache leitedaniela lepinsk Romio

Projeto GráficotV1

Diagramaçãocarlini & caniato editorial

Fotosacervo cemat, agência phocus, marcos negrini, Ricardo teles, caroline de Vita, Secom/mt.

Diretoria em exercício

JacOnIaS De aGUIaRinterventor | Resolução aneel 3.647/2012

JOUBeRt MeneGUellIdiretor Vice-presidente/Superintendente

eDUaRDO aUGUStO GOMeS De aSSUMPçãOdiretor Financeiro, administrativo e de Relações com investidores

www.cemat.com.br