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21.06.2011
Direção de Facilities Management
Gestão da Segurança no Trabalho
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Trabalhos de Manutenção em Rede Telemática
Técnico(a): Tiago Dias (CAP n.º 07101108RC5) Ref.ª: IPAR 001/2014
Data de Emissão do Relatório: 07.02.2014
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Ref.ª: IPAR 001/2014
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Gestão da Segurança no Trabalho
Índice
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................................................................... 3
2. ENQUADRAMENTO ............................................................................................................................................................................................................ 3
3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E MATERIAIS .............................................................................................................................................................. 6
4. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS ....................................................................................................... 8
5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................................. 13
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................................................... 38
7. ANEXOS ............................................................................................................................................................................................................................. 39
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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório técnico sintetiza o resultado do levantamento das condições de trabalho associadas aos trabalhos de manutenção em rede telemática,
nomeadamente as situações de perigo identificadas. Neste relatório são igualmente propostas um conjunto de medidas para o controlo dos riscos avaliados,
cuja implementação deve ter em conta o respetivo nível de significância do risco, os critérios de aceitabilidade e medidas de controlo (consultar Quadro III e
IV).
2. ENQUADRAMENTO
Instalação: Trabalhos de Manutenção em Rede Telemática
Técnico: Tiago Dias
Objectivo: Levantamento das condições de trabalho
Caracterização do espaço: Os trabalhos de manutenção em rede telemática, sistema de telecomunicações presente em infraestruturas como, postos
SOS, armários de telecomunicações ou caixas de visita permanente (CVP), encontram-se localizados nas proximidades de vias rodoviárias ativas. Dada a
variedade de tipologias e localização das instalações, existe a necessidade de definir os critérios base de proteção para a realização de trabalhos nestes
espaços, por forma a garantir que as atividades são realizadas em segurança pelos trabalhadores.
Figura 1. Exemplos das infraestruturas de telecomunicações.
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Consoante a diferente tipologia dos equipamentos técnicos a intervir existem diversos fatores condicionantes ao seu acesso, como por exemplo, integridade
estrutural das superfícies de circulação (áreas de trabalho), características do plano de trabalho (plana ou inclinada), existência de zonas de queda, condições
de acesso (para pessoas e viaturas de trabalho), proximidade de cabos de eletricidade de baixa tensão ou de infraestruturas físicas, entre outros.
Figura 2. Exemplos dos equipamentos sujeitos a manutenção.
Dada a existência de vários pontos críticos em termos de segurança no acesso aos locais de trabalhos (por exemplo, armários localizados junto a faixas de
lentos, entre outros fatores condicionantes), foi elaborada pela PT Comunicações uma lista com a descrição dos locais da rede onde a realização dos
trabalhos poderá necessitar de apoio por parte da concessionária da via ou da aplicação de medidas de segurança adicionais por parte dos seus
trabalhadores. Atualmente, face à listagem disponível, falta cadastrar as redes Douro Interior, AEBI-A23, Pinhal Interior e EP Fora de Lisboa – cujos locais são
muito dispersos e de intervenção local.
As atividades contempladas neste relatório técnico desenvolvem-se ao nível dos trabalhos de manutenção preventiva e corretiva a realizar nos equipamentos
técnicos da rede telemática, compreendendo os seguintes itens:
Verificação de juntas de derivação em CVP;
Sistemas de baterias;
Verificação de equipamentos da PT Comunicações, ligações óticas e elétricas;
Substituição de peças defeituosas de telecomunicações ou cujo desgaste o recomende.
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Os trabalhos de manutenção preventiva têm como objetivo garantir o correto funcionamento dos equipamentos através de rotinas estabelecidas com base na
calendarização definida em conjunto com a concessionária da via.
As intervenções de manutenção corretiva são executadas sempre que ocorra a falha de algum equipamento e/ou máquina, que origine defeitos na cobertura
de rede. Para este tipo de trabalhos existem trabalhadores de prevenção que se deslocam ao local para efetuar a reparação e restabelecer o funcionamento
normal dos equipamentos.
Geralmente os trabalhos, ainda que dependendo da intervenção, têm uma duração inferior a uma hora, raramente excedendo as três horas.
Devido às características das instalações e do seu acesso, os trabalhadores selecionados para a realização de trabalhos nestes locais não poderão
apresentar sintomas de claustrofobia (trabalhos em CVP), crises de ansiedade, devendo estar em boas condições físicas e psíquicas e ter elevado sentido de
responsabilidade.
Neste sentido, todos os trabalhadores e viaturas que desenvolvam trabalhos nas áreas concessionadas devem, antes da sua primeira entrada em zonas de
risco, ser alvo de uma permissão de trabalho. A atribuição desta autorização representa um comprometimento da PT em transmitir a todos os trabalhadores as
regras de segurança, acesso, circulação e sinalização, a assegurar no decorrer das atividades de manutenção em redes de telemática.
Para desempenharem funções de manutenção em redes telemática, todos os trabalhadores devem conhecer e compreender os riscos potenciais associados
às diversas atividades a executar, bem como quais as repercussões na sua saúde e segurança. Assim, é fundamental que estes possuam formação e
experiência adequada ao trabalho a realizar, nomeadamente:
Riscos associados aos trabalhos em CVP’s (caso aplicável);
Riscos associados aos trabalhos em vias rodoviária ativas (ação de acolhimento – concessionária);
Riscos associados aos trabalhos em eletricidade (caso aplicável);
Utilização de máquinas e equipamentos de trabalho;
Procedimentos de atuação em caso de emergência / acidente (salvamento e resgate).
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3. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E MATERIAIS
Durante os trabalhos de manutenção em rede de telemática, são utilizados diversos equipamentos de trabalho e materiais, nomeadamente:
Equipamentos de Trabalho / Ferramentas:
Ferramentas manuais diversas (por exemplo, cravadores, alicates, descarnadores, martelos, chave de fendas, etc.);
Equipamentos de trabalho diversos (por exemplo, berbequins, etc.)
Bomba para extração de água (para trabalhos em CVP);
Gerador;
Guilhotina, máquina de fusão e OTDR (para trabalhos em fibra ótica);
Maçaricos a gás (para trabalhos em CVP);
Escadas móveis;
Bolsa de transporte para ferramentas;
Detetor de tensão por aproximação (para trabalhos em energia).
Equipamentos de Medição / Monitorização:
Detetor portátil de gases (para trabalhos em CVP);
Equipamentos de verificação de avarias (pinça amperimétrica, medidor de terras, multímetro).
Sinalização:
Barreiras de proteção (para trabalhos em CVP);
Cones de sinalização (do tipo Flat Cone);
Sinalização rodoviária relativa à realização de trabalhos em vias ativas (sempre que necessário, deve ser solicitada à concecionária).
Equipamentos de Proteção Coletiva / Emergência:
Sistema de ventilação forçada (para trabalhos em CVP).
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Equipamentos de Proteção Coletiva / Emergência (continuação):
Equipamento rádio para comunicação (adequado para ambientes ATEX - trabalhos em CVP);
Equipamento para iluminação (no caso dos trabalhos em CVP deve ser adequado para ambientes ATEX);
Tripé e componentes acessórios (para trabalhos em CVP);
Extintor de pó químico ABC.
Fardamento / Equipamentos de Proteção Individual:
Vestuário de trabalho e de proteção (adequado às condições climatéricas);
Colete refletor;
Capacete de segurança com francalete;
Arnês de segurança (para trabalhos em CVP);
Óculos de proteção mecânica;
Óculos de proteção para trabalhos em fibra ótica (adequados ao feixe emitido);
Óculos de proteção química (sempre que ocorra manuseamento de produtos químicos);
Viseira de proteção para trabalhos em tensão (caso os trabalhos decorram na proximidade de elementos em tensão);
Luvas de proteção mecânica (resistência 3, 1, 2 e 1);
Luvas de proteção elétrica (adaptadas à tensão das instalações onde se vão realizar as intervenções);
Luvas de proteção química (sempre que ocorra manuseamento de produtos químicos);
Luvas de proteção contra ácidos (para trabalhos em baterias);
Avental de proteção (para trabalhos em baterias);
Calçado de segurança – tipo bota (Classe S3);
Botas de proteção impermeáveis - Classe S5 (para trabalhos em CVP);
Primeiros Socorros:
Caixa de primeiros socorros.
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4. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS
I. Definições / Glossário de Termos
Referência Designação
Afeção da Saúde Condição física ou mental adversa, identificável como decorrente de e/ou agravada por Atividades do trabalho e/ou por situações relacionadas com o trabalho.
Apreciação do Risco Processo de gestão do(s) risco(s) resultante(s) de perigo(s) identificados, tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultados é a decisão da aceitabilidade ou não do risco.
Frequência Factor que define a temporalidade da ocorrência, para situações de rotina e esporádicas.
Gravidade Componente quantitativa da avaliação do risco, que reflete a dimensão dos danos causados pela ocorrência indesejada.
Identificação do Perigo Processo de reconhecer a existência de um perigo e de definir as suas características.
Incidente Acontecimento(a) relacionado(s) com o trabalho em que, ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão, afeção da saúde (independentemente da gravidade) ou morte.
Local de Trabalho Qualquer local físico em que são realizadas Atividades relacionadas com o trabalho, sob o controlo da organização.
Perigo Fonte, situação ou ato com potencial para o dano em termos de lesão ou afeção da saúde, ou uma combinação destes.
Probabilidade Componente quantitativa da avaliação do risco que depende da combinação da exposição ao risco e das medidas preventivas adoptadas.
Risco Combinação da probabilidade da ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição(ões) perigosos e da gravidade de lesões ou afeções da saúde que possam ser causadas pelo acontecimento ou pela(s) exposição(ões).
Risco aceitável Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, tomando em consideração as suas obrigações legais e a própria política de SST.
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II. Avaliação da Significância
Para a apreciação dos riscos é utilizado um método matricial que assenta em dois critérios principais, a probabilidade (P) e a gravidade (G), sendo a
significância do risco (NR) determinada por:
Nível de Significância do Risco (NR) = Probabilidade x Gravidade
A probabilidade encontra-se dividida nos cinco níveis apresentados no Quadro I.
Denominação Descrição
Improvável (I)
Embora seja possível, é improvável que ocorra.
Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 15 minutos/dia.
Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até a 1 vez/ano.
Histórico de acidentes: Não existe.
Remota (R)
Não é expectável que ocorra.
Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 1 hora/dia.
Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez/mês.
Histórico de acidentes: 1 a 2 acidentes nos últimos 3 anos.
Ocasional (O)
Susceptível de ocorrer algumas vezes durante o período de trabalho.
Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 4 horas/dia.
Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez/semana.
Histórico de acidentes: 3 a 4 acidentes nos últimos 3 anos.
Provável (P)
Susceptível de ocorrer várias vezes durante o período de trabalho.
Atividades realizadas em contínuo: Exposição máxima de 6 horas/dia.
Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência até 1 vez por dia.
Histórico de acidentes: 5 a 6 acidentes nos últimos 3 anos.
Frequente (F)
Expectável que ocorra repetidamente durante o período de trabalho.
Atividades realizadas em contínuo: Exposição superior a 6 horas/dia.
Atividades não realizadas em contínuo: Ocorrência diária ou superior.
Histórico de acidentes: Mais do que 6 acidentes nos últimos 3 anos.
Quadro I – Níveis de probabilidade
Atividades de rotina: Atividades respeitantes ao funcionamento normal da organização / às funções do trabalhador (inclui atividades de manutenção). Atividades esporádicas: Atividades, planeadas ou não, pouco frequentes, que apresentam perigos diferentes das atividades de rotina.
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A gravidade, apresentada no Quadro II, encontra-se igualmente dividida em cinco níveis de classificação.
Denominação Descrição
Negligenciável (N) Sem lesões ou afeções da saúde. Sem incapacidade.
Moderado (M)
Lesões ligeiras ou afeções da saúde sem necessidade de assistência por profissionais de saúde.
Sem incapacidade ou com incapacidade temporária parcial. Sem baixa.
Grave (G)
Lesões ou afeções da saúde cuja gravidade obrigue à assistência por profissionais de saúde.
Incapacidade temporária absoluta de 1 a 3 dias de baixa.
Muito Grave (MG)
Lesões ou afeções da saúde graves que obriguem a assistência hospitalar, com ou sem internamento.
Incapacidade temporária absoluta de 4 a 30 dias de baixa, incapacidade parcial permanente ou doença profissional.
Crítico (C)
Morte, lesões ou afeções da saúde muito graves que obriguem a assistência hospitalar, com ou sem internamento.
Incapacidade temporária absoluta superior a 30 dias de baixa, doença profissional que condicione a aptidão para o trabalho ou incapacidade total permanente.
Quadro II – Níveis de gravidade
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O risco é classificado de acordo com o quadro seguinte:
Probabilidade
I (1) R (2) O (3) P (4) F (5)
Gra
vid
ad
e
N (1) 1 2 3 4 5
M (2) 2 4 6 8 10
G (3) 3 6 9 12 15
MG (4) 4 8 12 16 20
C (5) 5 10 15 20 25
Quadro III – Níveis de Significância do Risco (NR)
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Em função do nível de significância do risco determinado, estabelece-se a escala qualitativa apresentada no Quadro IV, relativa ao tipo de medidas a adotar,
bem como à urgência da sua implementação.
Aceitabilidade Nível de Risco Descrição
Risco
Aceitável
Tolerável
NR < 4
Este risco é considerado aceitável pela organização, não assumindo carácter obrigatório a definição e a implementação de medidas adicionais para o controlo e prevenção.
Baixo
4 ≤ NR <8
Não são necessárias medidas imediatas para o reforço do controlo e prevenção, para além das já implementadas. Contudo, devem ser identificadas medidas de melhoria, cuja implementação é condicionada a análise. É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas de controlo.
Médio
8 ≤ NR <12
Devem ser identificadas medidas para a redução do risco e planeada a sua implementação. É necessário proceder a uma avaliação periódica da eficácia das medidas.
Risco
Não Aceitável
Alto
12 ≤ NR <20
O trabalho não deve ser iniciado até que se tenham posto em prática as medidas adequadas para a prevenção e controlo do risco, que o tornem aceitável pela organização. Da mesma forma, para os trabalhos que já se encontrem em curso, devem ser identificadas e implementadas a curto prazo, as medidas de protecção adequadas para o controlo desse risco.
Intolerável
NR ≥ 20
O trabalho não pode ser iniciado enquanto o risco não for reduzido a um nível aceitável pela organização e, devem ser suspensas, de imediato, as Atividades em curso, até que se identifiquem e estejam aplicadas as medidas de prevenção ou controlo adequadas.
Quadro IV – Critérios de Aceitabilidade e Medidas de Controlo
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5. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E APRECIAÇÃO DE RISCOS – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
1. Atividade: Paragem / Abandono do local
1.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Circulação no exterior – condução.
Na deslocação para o local da intervenção os
trabalhadores recorrem à utilização de viatura
ligeira de mercadorias.
Poderão ocorrer acidentes rodoviários,
decorrentes de condições atmosféricas
adversas, características do terreno, falhas
mecânicas, ação de terceiros, incumprimento
do código da estrada, falha humana, entre
outras.
(…)
Acidente de viação. 2 4 M (8)
Garantir que as viaturas são objeto de inspeção periódica,
comprovada por documento emitido pela entidade inspetora,
bem como de manutenção preventiva de acordo com as
indicações do fabricante.
Garantir o cumprimento do código da estrada e do “manual
de segurança e circulação” da concessionária da via,
adotando uma postura de condução defensiva.
Assegurar que todas as viaturas utilizadas em trabalhos nas
áreas concessionadas estão devidamente sinalizadas
mediante a utilização de luzes rotativas de cor amarela.
Caso seja requerido pela concessionária, dotar as viaturas
de dístico identificativo da concessão e trabalhos a realizar.
Preencher a “lista de verificação de condições de segurança
do site” (em anexo), sempre que ocorra a primeira
intervenção ou existam alterações num local de trabalho.
Na paragem / estacionamento da viatura:
Preparar os trabalhos antes de sair para o exterior,
através da consulta da “lista de locais críticos para a
intervenção” (em anexo), escolhendo previamente o local
de paragem da viatura e, se necessário, solicitando o
apoio do CAM;
Circular pela direita e realizar a aproximação à berma
reduzindo a velocidade com a luz rotativa e os quatro
indicadores de mudança de direção ligados;
Verificar se existem obstáculos na berma que impeçam o
estacionamento junto ao local dos trabalhos ou que
possam ser projetados pela passagem de veículos na
faixa de rodagem.
Código da estrada
“Manual de
Segurança e
Circulação” -
Ascendi
Boas práticas
Atropelamento. 1 5 B (5)
Capotamento. 1 5 B (5)
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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
1. Atividade: Paragem / Abandono do local (conclusão)
1.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Circulação no exterior – condução.
(conclusão)
(…)
Na deslocação para o local da intervenção os
trabalhadores recorrem a utilização de viatura
ligeira de mercadorias.
Poderão ocorrer acidentes rodoviários,
decorrentes de condições atmosféricas
adversas, características do terreno, falhas
mecânicas, ação de terceiros, incumprimento
do código da estrada, falha humana, entre
outras.
Acidente de viação. 2 4 M (8)
Na paragem / estacionamento da viatura (continuação):
Imobilizar o veículo junto ao local dos trabalhos sempre
que existir estacionamento ou berma suficiente para que
não interfira com a circulação da faixa de rodagem. Na
ausência de berma ou com dimensões inferiores à largura
da viatura, escolher outro local para estacionar o veículo;
Nunca parar a viatura em vias abertas ao trafego, ainda
que por breves momentos;
Garantir que, sempre que possível, a entrada e saída de
pessoas ou materiais dos veículos estacionados na
berma é realizada pelo lado direito da viatura. Nas
situações em que seja imprescindível utilizar o lado
esquerdo, a abertura de portas nunca pode ocupar, ainda
que temporariamente as vias abertas ao trafego.
No abandono do local de intervenção:
Ao sair do estacionamento na berma, ligar o indicador de
mudança de direção antes do inicio da marcha e mantê-lo
ligado durante o movimento da viatura ao longo da berma;
Manter uma aceleração constante na berma até atingir a
velocidade mínima de 50 km/h;
Verificar o trânsito existente e entrar na faixa de rodagem
logo que se verifiquem as devidas condições de
segurança, respeitando rigorosamente a prioridade de
passagem às viaturas que se aproximam. Acelerar na
faixa de rodagem e desligar os sinais de direção.
Considerar todas as medidas mencionadas no “manual de
segurança e circulação” relativas a manobras especiais.
Nota: Consultar as Fichas de Segurança “FS 01 - Trabalhos
na via pública” e “FS 19 – Boas Práticas na Condução” (em
anexo).
Código da estrada
“Manual de
Segurança e
Circulação” -
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Boas práticas
Atropelamento. 1 5 B (5)
Capotamento. 1 5 B (5)
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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
2. Atividade: Preparação do Trabalho
2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Realização de trabalhos na proximidade via rodoviárias ativas.
Os trabalhos de manutenção em rede
telemática são por norma realizados em vias
rodoviárias ativas.
No local da intervenção os trabalhadores
podem encontrar desníveis acentuados ou
algum tipo de irregularidades no pavimento.
Na maioria dos locais não existe um acesso
através do separador para as infraestruturas,
exceto nos postos SOS.
(…)
Queda ao mesmo nível.
2 3 B (6)
Assegurar que na proximidade do local de trabalho existem
locais reservados e protegidos para a realização do trabalho
em condições de segurança, como por exemplo, através de
sinalização no pavimento que indique as áreas para a
realização dos trabalhos.
Garantir que os acessos aos locais de intervenção são
adequados (à semelhança do que ocorre nos postos SOS) e
que se encontram em bom estado de manutenção (por
exemplo, os rails de proteção existentes)
Garantir que os locais de intervenção estão protegidos com
guarda-corpos com altura mínima de 0,90m, com barra
intermédia e, caso necessário de rodapé.
Assegurar que todas as proteções contra quedas, como o
caso dos guarda-corpos, são suficientemente resistentes
para impedir ou limitar a queda.
Adequar o caminhar em espaços exteriores às
características e condições do pavimento, que podem
apresentar desníveis ou algum tipo de irregularidades.
Não circular pelo interior de valas de drenagem de águas
nem na proximidade de taludes.
Sempre que o trabalho o exija, caminhar de frente para o
tráfego circundante, pelo lado exterior da berma ou no
separador central, verificando se existem objetos que
possam ser projetados pela passagem dos veículos.
Nunca atravessar as faixas de rodagem. Em caso de
absoluta necessidade, estas devem ser atravessadas na
perpendicular ao eixo da via e certificando-se previamente a
inexistência de tráfego. Caso esteja uma viatura estacionada
na berma, a travessia deve realizar-se a partir da retaguarda
da mesma, para que a visibilidade do trabalhador seja
beneficiada.
DR 22-A/98, de
01/10
Código da estrada
“Manual de
Segurança e
Circulação” -
Ascendi
Boas práticas
Queda em altura. 2 5 M
(10)
Queda a nível diferente.
2 4 M (8)
Atropelamento. 1 5 B (5)
Choque/pancada contra elementos.
2 2 B (4)
Projeção de objetos. 3 2 B (6)
Tropeção. 2 2 B (4)
Contacto com animais (picadas, mordeduras, etc.).
2 3 B (6)
Fadiga mental / Stress.
1 2 T
(2)
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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)
2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Realização de trabalhos na proximidade via rodoviárias ativas.
(…)
Os trabalhos de manutenção em rede
telemática são por norma realizados em vias
rodoviárias ativas.
No local da intervenção os trabalhadores
podem encontrar desníveis acentuados ou
algum tipo de irregularidades no pavimento.
Na maioria dos locais não existe um acesso
através do separador para as infraestruturas,
exceto nos postos SOS.
Queda ao mesmo nível.
2 3 B (6)
Na colocação de sinalização rodoviária:
Sinalizar e demarcar a zona de trabalhos, através de
sinalização rodoviária e barreiras de proteção (aplicáveis);
Colocar os flat-cones na berma pelo menos 50 cm
afastados da linha que a separa da faixa de rodagem;
Manter os materiais e ferramentas dentro do veículo ou
junto ao local dos trabalhos de forma a reduzir a
circulação dos trabalhadores. Não abandonar materiais,
objetos ou ferramentas em locais que possam levar à sua
projeção por veículos a circular na faixa de rodagem.
Na retirada de sinalização rodoviária:
Retirar a sinalização a partir do sinal mais próximo da
zona de trabalhos até ao sinal mais afastado da zona de
trabalhos.
Assegurar que o material de sinalização é objeto dos
melhores cuidados de conservação, limpeza e
armazenamento, para que a sua durabilidade e visibilidade
de leitura não fiquem comprometidas.
Armazenar a sinalização de forma ordenada e lógica,
permitindo assim a sua retirada e colocação, com celeridade
e eficiência.
Não efetuar qualquer tipo de intervenção para além da zona
de trabalhos sinalizada.
Utilizar os EPI obrigatórios, nomeadamente, coletes
refletores (Classe 2, da norma EN 471), calçado de
segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e capacete de
segurança com francalete (norma EN 397).
Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 01 -Trabalhos na
via pública” (em anexo).
DR 22-A/98, de
01/10
Código da estrada
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Segurança e
Circulação” -
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Boas práticas
Queda em altura. 2 5 M
(10)
Queda a nível diferente.
2 4 M (8)
Atropelamento. 1 5 B (5)
Choque/pancada contra elementos.
2 2 B (4)
Projeção de objetos. 3 2 B (6)
Tropeção. 2 2 B (4)
Contacto com animais (picadas, mordeduras, etc.).
2 3 B (6)
Fadiga mental / Stress.
1 2 T
(2)
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Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
2. Atividade: Preparação do Trabalho
2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Movimentação
manual de cargas.
Decorrente da realização dos trabalhos de
manutenção em rede telemática pode existir a
necessidade de efetuar o transporte de
materiais, ferramentas e equipamentos de
trabalho (por exemplo, escadas móveis, entre
outros).
Cortes / Golpes / Entalamento.
2 3 B (6) Disponibilizar sistemas de fixação adequados para o
transporte de escadas móveis nos veículos técnicos, por
forma a reduzir o esforço físico exigido aos trabalhadores na
sua movimentação.
Quando necessário, efetuar o transporte das escadas
móveis, sempre que possível (em função do peso do
equipamento), por dois trabalhadores com formação e
informação sobre os riscos derivados da incorreta
movimentação manual de cargas, bem como da forma
correta de a realizar em segurança.
Procurar organizar o trabalho por forma a reduzir, tanto
quanto possível, a distância de transporte manual de cargas.
Antes de transportar uma carga, avaliar o percurso a
percorrer, garantindo que o mesmo está livre e desimpedido
de obstáculos.
Adotar uma postura correta na movimentação manual de
cargas, nomeadamente, tronco direito, pernas fletidas e
recurso às duas mãos.
Utilizar caixas ou bolsas de transporte para guardar os
equipamentos e ferramentas.
Utilizar os EPI obrigatórios, nomeadamente, coletes
refletores (Classe 2, da norma EN 471), luvas de proteção
mecânica (níveis de proteção EN 388 - 3, 1, 2, 1), calçado de
segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e capacete de
segurança com francalete (norma EN 397).
Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 02 –
Movimentação Manual de Cargas” (em anexo).
DL 348/93, de
01/10
DL 330/93, de
25/09
P 1131/93, de
04/11
Queda de materiais. 2 3 B (6)
Tropeção. 2 2 B (4)
Fadiga física. 2 3 B (6)
Sobreesforços. 3 2 B (6)
Lesões músculo-esqueléticas.
2 3 B (6)
Queda ao mesmo nível.
2 3 B (6)
Queda a nível diferente.
1 4 B (4)
Choque/pancada contra elementos.
2 2 B (4)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)
2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Exposição a
condições
atmosféricas
adversas.
Durante a realização de trabalhos de
manutenção na rede telemática os
trabalhadores podem estar expostos a
condições climatéricas adversas (chuva, frio,
calor, entre outros).
Desconforto térmico/ incomodidade.
3 2 B (6)
Suspender todos os trabalhos de manutenção na rede
telemática em situações de condições atmosféricas adversas
(chuva, vento, granizo, etc.).
Em situações de calor ou frio intensos, e na impossibilidade
de suspender os trabalhos, promover a rotatividade entre os
trabalhadores que permanecem no local.
Nas situações de calor especialmente intenso, disponibilizar:
Água;
Creme protetor solar;
Vestuário de trabalho à base do algodão, cómodo,
flexível, com boa ventilação e que permita a libertação do
calor do corpo.
Como proteção contra o frio, disponibilizar:
Vestuário de trabalho impermeável e de proteção contra o
frio (normas NP EN 342, NP EN 343 e NP EN 340).
Boas práticas
Fadiga física. 3 2 B (6)
Queda de materiais. 2 3 B (6)
Fadiga mental / Stress.
2 2 B (4)
Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.
2 3 B (6)
Acondicionamento de equipamentos / material no interior da viatura técnica.
No interior dos veículos técnicos são
acondicionados diversos equipamentos e
materiais necessários à realização de
intervenções na rede telemática.
Choque/pancada contra elementos.
2 2 B (4)
Garantir a organização dos equipamentos e dos diversos
materiais no interior dos veículos técnicos, promovendo o
acondicionamento de forma organizada, nomeadamente,
através da disponibilização de estruturas de armazenagem
nos veículos, de modo a evitar a deposição de equipamentos
/ materiais no pavimento.
Acondicionar e fixar convenientemente as cargas, de modo a
evitar que estas oscilem de uma forma perigosa ou que
possam cair durante o transporte. Não transportar volumes
soltos no veículo que se possam deslocar com o andamento.
Colocar os materiais de maiores dimensões e peso em baixo,
promovendo a armazenagem de forma ascendente.
Boas práticas Cortes / Golpes / Entalamento.
2 3 B (6)
Queda de materiais. 3 1 T
(3)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
2. Atividade: Preparação do Trabalho (continuação)
2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Ocorrência de
descargas
atmosféricas /
trovoadas.
Nas imediações ou nas infraestruturas da rede
telemática, os trabalhadores poderão estar
expostos à ocorrência de descargas
atmosféricas / trovoadas.
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Antes de iniciar a deslocação para o local da intervenção,
avaliar a previsão das condições atmosféricas para a
localização pretendida, através do sítio da internet do
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, caso seja
detetado algum alerta meteorológico, o trabalho deve ser
suspenso.
Durante a realização dos trabalhos, proceder à identificação
de indícios que podem levar à ocorrência de descargas
atmosféricas, nomeadamente, escurecimento repentino
devido a nuvens ou névoas, aumento repentino do vento,
ocorrência de relâmpagos distantes ou estática no rádio AM.
Caso seja detetada alguma das situações referidas, o local
deve ser abandonado e adotadas as seguintes medidas:
Não tocar em qualquer estrutura metálica.
Nunca ligar equipamentos elétricos no local ou na sua
proximidade;
Procurar um local afastado das tomadas elétricas;
Não utilizar o telemóvel no local ou na sua proximidade;
Utilizar calçado segurança para garantir o isolamento
elétrico entre o corpo e o solo;
Procurar um abrigo que ofereça melhor proteção, por
exemplo, estruturas de betão, subterrâneas ou com
proteção contra descargas atmosféricas, entre outros;
Evitar abrigar-se debaixo de árvores isoladas.
Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 18 – Ocorrência
de Descargas Atmosféricas” (em anexo).
Boas práticas Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
Incêndio. 1 5 B (5)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
2. Atividade: Preparação do Trabalho (conclusão)
2.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Presença de animais potencialmente perigosos.
Devido à localização das infraestruturas da
rede telemática, no seu interior podem existir
animais potencialmente perigosos (por
exemplo, roedores, insetos, entre outros).
No interior das Câmaras de Visita Permanente
(CVP) pode existir água proveniente da chuva
ou de infiltrações de sistemas de drenagem de
águas residuais.
Contacto com animais (picada, mordedura, entre outros).
2 3 B (6)
Assegurar que estão reunidas as condições de segurança
necessárias para a realização dos trabalhos, por exemplo,
antes de intervir nos equipamentos verificar se existem
animais mortos, dejetos de animais, resíduos ou outros
elementos de risco biológico.
Caso seja necessário, proceder ao manuseamento de
equipamentos nestas condições, utilizar luvas descartáveis
de cano alto que, após a sua utilização, devem ser retiradas
do avesso e colocadas num saco plástico fechado (para
destino final autorizado).
Reportar à chefia todas as situações anómalas identificadas
nas infraestruturas da rede telemática com potencial risco
biológico.
Analisar, em conjunto com a medicina do trabalho, a
viabilidade de promover planos de vacinação adaptados ao
possível contacto com animais perigosos ou águas
estagnadas para os trabalhadores designados para a
execução de trabalhos na rede telemática.
Boas práticas
Propagação de doenças.
1 4 B (4)
Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.
1 4 B (4)
Risco biológico. 1 5 B (5)
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Adoção de posturas incorretas.
A atividade dos trabalhadores na manutenção
de redes telemática é realizada na posição de
pé ou em posições ergonomicamente
desadequadas (por exemplo, posição
dobrada, cócoras, de joelhos, entre outros.)
devido à localização dos equipamentos na
infraestrutura.
Desconforto / incomodidade.
4 1 B (4)
Assegurar que, sempre que possível, os equipamentos são
instalados em pavimento plano e isento de obstáculos, de
forma a permitir o seu acesso fácil e seguro.
Realizar pausas que permitam aos trabalhadores recuperar
da permanência em posições ergonomicamente
desadequadas.
Boas práticas
Fadiga física. 3 2 B (6)
Lesões músculo-esqueléticas.
2 3 B (6)
Sobrecarga dos membros inferiores.
2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalhos em tensão ou próximos de instalações em tensão.
Durante a realização das suas tarefas de
manutenção preventiva/ corretiva na rede
telemática, os trabalhadores podem estar
próximo ou em contacto de instalações /
elementos em tensão.
(…)
Choque/pancada contra elementos.
2 3 B (6)
Assegurar que todos os trabalhos são realizados por
trabalhadores devidamente qualificados.
Garantir a manutenção periódica adequada à instalação
elétrica de modo a que esta não comporte risco de incêndio
ou de explosão e que a sua utilização não constitua fator de
risco para os colaboradores por contato direto ou indireto.
Assegurar que todos os trabalhadores utilizam somente
equipamentos e ferramentas isoladas.
Verificar se os circuitos nos quadro elétricos estão bem
identificados, recorrendo a esquemas atualizados da
instalação onde se realiza o trabalho.
Assegurar que todos os trabalhos em instalações elétricas
são realizados com os equipamentos fora de tensão e com a
consignação das partes elétricas da instalação sobre as
quais os trabalhos são executados, mantendo este estado
enquanto durar o trabalho. Apenas são permitidos trabalhos
em tensão sempre que estes não puderem ser tecnicamente
evitados, nomeadamente:
Por razões de exploração ou de utilização;
Se a natureza das operações ou as condições de
exploração tornam perigosa ou impossível a colocação
fora de tensão;
Se a natureza do trabalho requer a presença de tensão.
Na consignação de quadros elétricos:
Garantir que todas as intervenções que se realizem, em
simultâneo com as atividades que são habitualmente
desenvolvidas nesse local, possuem uma autorização
documentada pelo técnico responsável. Essa autorização
é formalizada através do preenchimento do impresso
“Boletim de Consignação” (em anexo).
DL 348/93 de
01/10
DL 128/93 de
22/04
P 949-A/2006 de
11/09
P 1131/93 de
04/11
P 987/93 de 06/10
Explosão. 1 5 B (5)
Incêndio. 1 5 B (5)
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
Queda ao mesmo nível.
2 3 B (6)
Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.
2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalhos em tensão ou próximos de instalações em tensão.
(continuação)
(…)
Durante a realização das suas tarefas de
manutenção preventiva/ corretiva na rede
telemática, os trabalhadores podem estar
próximo ou em contacto de instalações /
elementos em tensão.
Choque/pancada contra elementos.
2 3 B (6)
Separar completamente (isolar a instalação de todas as
possíveis fontes de tensão);
Bloquear (proteger contra a religação) na posição de
abertura todos os órgãos de corte de seccionamento, ou
adotar medidas preventivas quando tal não seja
exequível;
Verificar a ausência de tensão, depois de previamente
identificadas no local de trabalho a instalação colocada
fora de tensão (com recurso ao detetor por aproximação);
Ligar á terra e em curto-circuito (em instalações de
utilização interiores de baixa tensão pode dispensar-se a
ligação à terra e curto-circuito);
Proteger contra as peças em tensão adjacentes e
delimitar a zona de trabalho.
Nos trabalhos em tensão:
Sinalizar e delimitar a área onde vão ser realizados os
trabalhos em tensão. Para a avaliação das distâncias e
delimitação da zona de trabalho é necessário ter em conta
todos os movimentos normais e reflexos dos trabalhadores e
dos materiais ou ferramentas que manipulam, bem como os
possíveis deslocamentos das peças nuas em tensão.
Analisar se existem nas imediações da zona de intervenção
condutores elétricos descarnados ou com isolamento
insuficiente, devendo ser respeitadas as seguintes distâncias
mínimas de segurança face à tensão nominal da rede (Un):
Un ≤ 1000 V = 1 m;
1000 V < Un ≤ 60 kV = 3 m;
60 kV < Un ≤ 220 kV = 5 m;
Un ≥ 220 kV = 6 m.
DL 348/93 de
01/10
DL 128/93 de
22/04
P 949-A/2006 de
11/09
P 1131/93 de
04/11
P 987/93 de 06/10
Explosão. 1 5 B (5)
Incêndio. 1 5 B (5)
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
Queda ao mesmo nível.
2 3 B (6)
Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.
2 3 B (6)
Choque/pancada contra elementos.
2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalhos em tensão ou próximos de instalações em tensão.
(conclusão)
(…)
Durante a realização das suas tarefas de
manutenção preventiva/ corretiva na rede
telemática, os trabalhadores podem estar
próximo ou em contacto de instalações /
elementos em tensão.
Choque/pancada contra elementos.
2 3 B (6)
Caso não seja possível respeitar as distâncias mínimas de
segurança, e os trabalhos ocorram sob tensão ou na
vizinhança de instalações que possuam partes ativas sob
tensão, são necessárias medidas adicionais de proteção, e
trabalhadores com habilitação.
Selecionar o método de trabalho em tensão (por contacto, à
distância, ao potencial) tendo em consideração a posição do
trabalhador em relação às peças em tensão e aos meios que
utiliza para se prevenir contra riscos de eletrização e de
curto-circuito.
Assegurar que os trabalhos de limpeza em tensão, por
aspiração ou sopro, com escovas, lavagem com água
pulverizada ou produto de limpeza aprovado, são executados
em conformidade com as respetivas condições de execução
do trabalho.
Garantir que o restabelecimento da tensão apenas pode ser
efetuada após se verificar que está garantida a segurança
das pessoas e instalações.
Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de
proteção mecânica (normas EN 420 e EN 388, resistência 3,
1, 2 e 1) e calçado de segurança (normas EN 344 e EN 345 -
Classe S3),
Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade
de elementos em tensão, utilizar, adicionalmente, os
seguintes EPI’s, luvas de proteção elétrica (norma EN 60903)
e viseira para trabalhos em tensão (normas EN 166; EN 167;
EN 168).
Nota: Consultar as Fichas de Segurança “FS 16 – Trabalhos
em Instalações Elétricas” e “FS 17 – Consignação de
trabalhos” (em anexo).
DL 348/93 de
01/10
DL 128/93 de
22/04
P 949-A/2006 de
11/09
P 1131/93 de
04/11
P 987/93 de 06/10
Explosão. 1 5 B (5)
Incêndio. 1 5 B (5)
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
Queda ao mesmo nível.
2 3 B (6)
Sobrecarga dos membros superiores/ inferiores.
2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalho com baterias.
No decorrer das atividades de manutenção
preventiva / corretiva na rede telemática, os
trabalhadores podem trabalhar com baterias
ácidas.
Explosão. 1 5 B (5)
Garantir que nos espaços que disponham de baterias ácidas
existem sistemas de ventilação / extração adequados, que
permitam a eliminação de substâncias / elementos perigosos
da atmosfera. As baterias deverão estar em lugar fresco,
seco e ventilado.
Assegurar que qualquer intervenção em baterias é efetuada
por pessoal técnico devidamente habilitado. Os
trabalhadores devem ler cuidadosamente as informações
técnicas e as fichas de dados de segurança - antes de
proceder ao manuseamento/instalação das baterias.
Proibir a realização de trabalhos de soldadura, corte, ou
outro trabalho que seja uma fonte de ignição. Nunca fumar
nem foguear perto de qualquer bateria.
Garantir que todos os trabalhadores utilizam ferramentas
isoladas. As ferramentas deverão ter punhos isolados, assim
como, deverão ser manipuladas para que não coloquem em
curto-circuito os terminais das baterias.
Proteger todos os bornes contra contactos acidentais com os
condutores elétricos das baterias.
Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, vestuário de
trabalho completo, avental de proteção contra projeção de
partículas líquidas (normas EN 340 e EN 14605), calçado de
segurança (normas EN 344 e EN 345 - Classe S3), luvas de
proteção contra ácidos (normas EN 374, EN 420 e EN 388) e
óculos de proteção química (norma EN 166).
Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade
de elementos em tensão, utilizar, adicionalmente, as medidas
de controlo e os EPI’s definidos no ponto “Trabalhos em
tensão ou próximos de instalações em tensão”.
DL 236/2003 de
30/09
DL 348/93 de
01/10
P 949-A/2006 de
11/09
P 988/93 de 06/10
P 987/93 de 06/10
EN 50272-2:2001
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
Cortes / Golpes / Entalamento.
2 3 B (6)
Choque / Pancada contra elemento.
3 2 B (6)
Sobreesforços. 2 2 B (4)
Queda de materiais. 2 1 T
(2)
Exposição a atmosfera perigosa.
1 4 B (4)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Utilização de
ferramentas e
equipamentos de
trabalho.
Para a realização de trabalhos de manutenção
na rede telemática, os trabalhadores utilizam
diversas ferramentas e equipamentos de
trabalho, tal como mencionado no ponto 3 -
equipamentos de trabalho e materiais.
(…)
Cortes / Golpes / Entalamento.
3 2 B (6)
Garantir o bom estado de conservação de todos os
equipamentos, máquinas e ferramentas utilizados, em
particular os cabos de alimentação quando o isolamento for
em borracha ou material equivalente. Caso sejam detetadas
deficiências, proceder à imediata substituição ou reparação
das ferramentas.
Definir e implementar planos de verificação e manutenção,
que cumpram pelo menos as especificações mínimas
indicadas pelos fabricantes, de modo a que estes não
comportem risco de incêndio ou de explosão e que a sua
utilização não constitua fator de risco por contacto direto ou
indireto.
Garantir que as ferramentas e equipamento de trabalho são
adaptados às condições em que vão ser utilizados e que a
proteção contra os contactos indiretos é assegurada para as
condições mais desfavoráveis de utilização, qualquer que
seja a classe de isolamento, por exemplo para utilização
exterior de equipamentos portáteis, devem oferecer proteção
contra a eventual penetração de água da chuva (IP x4).
Garantir que os sistemas de comando dos equipamentos
estão claramente visíveis e identificáveis com facilidade, de
modo a não poderem ser acionados acidentalmente.
Assegurar que todas as partes perigosas dos equipamentos
e máquinas estão convenientemente protegidas por
dispositivos de segurança, não devendo ser possível a sua
retirada enquanto a máquina estiver em funcionamento.
Garantir que os aparelhos de medição portáteis possuem
invólucro isolante e não constituem risco mesmo em caso de
erro de ligação ou de seleção incorreta da gama de medição.
É obrigatório o uso de luvas isolantes sempre que o
trabalhador opere na proximidade de peças nuas em tensão
que representem risco de contacto direto com a eletricidade.
DL 103/2008, de
24/06
DL 50/2005, de
25/02
DL 348/93, de
01/10
P 1131/93, de
04/11
Incêndio. 1 4 B (4)
Explosão. 1 5 B (5)
Exposição ao ruído. 1 4 B (4)
Choque/pancada contra elementos.
2 2 B (4)
Projeção de partículas.
2 3 B (6)
Queda de materiais (por manipulação ou desprendimento).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Utilização de
ferramentas e
equipamentos de
trabalho.
(conclusão)
(…)
Para a realização de trabalhos de manutenção
na rede telemática, os trabalhadores utilizam
diversas ferramentas e equipamentos de
trabalho, tal como mencionado no ponto 3 -
equipamentos de trabalho e materiais.
Cortes / Golpes / Entalamento.
3 2 B (6)
Assegurar que todas as máquinas e equipamentos possuem
marcação de conformidade CE, bem como manual de
instruções redigido em língua portuguesa.
Garantir que são utilizadas ferramentas elétricas da classe II
(duplo isolamento), contudo para trabalhos em tensão
reduzida de segurança (TR) devem ser utilizadas
ferramentas da classe III.
Adotar, no caso de ferramentas elétricas da classe I, pelo
menos uma das seguintes medidas de proteção:
Separação circuitos;
Ou ligação à terra das massas e um dispositivo de corte
automático associado.
Planear de forma detalhada os trabalhos, de modo a que a
utilização de equipamentos de trabalho seja reduzida ao
mínimo indispensável.
Assegurar aos trabalhadores informação e formação
adequada sobre os equipamentos de trabalho utilizados, bem
como sobre os riscos das atividades desempenhadas.
Utilizar os EPI’s obrigatórios de acordo com o manual de
instruções, nomeadamente, luvas de proteção mecânica (EN
420 e EN 388, resistência 3, 1, 2 e 1), óculos de proteção
mecânica (norma EN 166) e calçado de segurança (normas
EN 344 e EN 345 - Classe S3).
Caso a intervenção se realize em tensão ou na proximidade
de elementos em tensão, utilizar, adicionalmente, as medidas
de controlo e os EPI’s definidos no ponto “Trabalhos em
tensão ou próximos de instalações em tensão”.
Notas: Consultar a Ficha de Segurança “FS 04 – Trabalhos
com ferramentas manuais e máquinas portáteis” (em anexo).
DL 103/2008, de
24/06
DL 50/2005, de
25/02
DL 348/93, de
01/10
P 1131/93, de
04/11
Incêndio. 1 4 B (4)
Explosão. 1 5 B (5)
Exposição ao ruído. 1 4 B (4)
Choque/pancada contra elementos.
2 2 B (4)
Projeção de partículas.
2 3 B (6)
Queda de materiais (por manipulação ou desprendimento).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
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Direção de Facilities Management
Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Utilização de produtos químicos.
Durante a realização de trabalhos de
manutenção na rede telemática os
trabalhadores podem ter necessidade de
utilizar produtos químicos (por exemplo,
lubrificantes, manutenção e limpeza de
baterias ácidas).
Contacto com substâncias / produtos químicos.
2 3 B (6)
Garantir que as embalagens contendo produtos perigosos se
encontram adequadamente rotuladas.
Fazer acompanhar todos produtos químicos da respetiva
Ficha de Dados de Segurança.
Respeitar as instruções de utilização dos produtos e seguir
as medidas de segurança constantes nas fichas de
segurança dos mesmos.
Manter o local de manuseamento dos produtos químicos
bem ventilado.
Nunca manipular produtos químicos perto de fontes de calor
ou aparelhos que possam arco elétrico.
Armazenar corretamente os produtos químicos em
embalagens próprias, acondicionando-os de forma estável.
Informar os trabalhadores dos cuidados a ter no
manuseamento dos produtos, na armazenagem e nos
cuidados a ter em caso de emergência.
Utilizar os EPI’s obrigatórios, de acordo com a Ficha de
Dados de Segurança, luvas de proteção química (normas EN
374, EN 388 e EN 420), óculos de proteção química (norma
EN 166) e máscaras de proteção (norma EN 149).
Nota: Consultar a Ficha de Segurança “FS 15 – Utilização de
Produtos Químicos” (em anexo).
DL 98/2010, de
11/08
DL 63/2008, de
02/04
DL 82/2003, de
23/04
DL 348/93, de
01/10
P 1131/93, de
04/11
Incêndio. 1 5 B (5)
Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.
2 3 B (6)
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
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Direção de Facilities Management
Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Utilização de escadas
móveis / fixas e
escadotes.
O acesso às câmaras de visita permanente
(CVP) pode implicar a utilização de escadas
móveis ou a descida / subida através de
escadas fixas, em espaço de dimensão
reduzida. No caso de CVP´s de maior
dimensão (tipo NI, NL e NT),
complementarmente, deverá utilizar-se um
tripé dotado de linha de vida.
No decorrer dos trabalhos de manutenção da
rede telemática pode eventualmente implicar a
utilização de escadas móveis e/ou escadotes.
(…)
Choque/pancada contra elementos.
2 3 B (6)
Selecionar o tipo e tamanho de escada móvel e escadote
mais adaptada à natureza da tarefa e à altura a que vai ser
executado o trabalho.
Estabelecer planos de verificação e manutenção periódicos
(de acordo com as indicações do fabricante), de forma a
assegurar as necessárias condições de segurança dos
equipamentos. Antes de cada utilização os trabalhadores
devem verificar o estado de conservação dos degraus e das
bases antiderrapantes. Se for detetada alguma deficiência a
escada deverá ser retirada de uso.
Garantir que todas as escadas móveis e escadotes são
normalizados, possuindo em local bem visível uma marcação
que contenha indicações relativas às suas dimensões,
material, tipo de utilização, nome do fabricante, normas a que
obedece, ano de fabrico, entre outros.
No caso de trabalhos em CVP, delimitar a zona com
barreiras e garantir a presença exclusiva nessa zona, do
trabalhador que ajuda à operação.
Garantir que, no caso das câmaras de visita permanente do
tipo NI, NL e NT, o acesso com recurso a escada é sempre
acompanhado da utilização de um tripé dotado de linha de
vida. A tampa de acesso à caixa de visita só pode ser aberta
depois de concluída a instalação do tripé e de todos os
outros componentes do sistema.
Transportar os materiais e equipamentos devidamente
acondicionados numa bolsa de transporte. Em nenhuma
circunstância devem ser transportados nas mãos.
Na utilização de escadotes:
Utilizar os escadotes apenas na máxima abertura permitida
pelas barras de travamento. Nunca utilizar o escadote na
posição de fechado.
DL 50/2005, de
25/02
DL 348/93, de
01/10
EN 131
Queda de materiais. 2 3 B (6)
Escorregamento. 2 3 B (6)
Queda a nível diferente.
2 4 M (8)
Queda em altura. 2 5 M
(10)
Sobrecarga dos membros superiores
2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Utilização de escadas
móveis / fixas e
escadotes.
(conclusão)
(…)
O acesso às câmaras de visita permanente
(CVP) pode implicar a utilização de escadas
móveis ou a descida / subida através de
escadas fixas, em espaço de dimensão
reduzida. No caso de CVP´s de maior
dimensão (tipo NI, NL e NT),
complementarmente, deverá utilizar-se um
tripé dotado de linha de vida.
No decorrer dos trabalhos de manutenção da
rede telemática pode eventualmente implicar a
utilização de escadas móveis e/ou escadotes.
Choque/pancada contra elementos.
2 3 B (6)
Na utilização de escadas:
No caso da utilização de escadas com vários segmentos,
garantir a imobilização do conjunto dos segmentos antes da
sua utilização.
Encostar a escada respeitando a seguinte regra: a distância
deverá ser 1/4 da altura entre a base e o ponto de apoio da
escada (indicado na escada com um L).
Escolher um ponto para colocação da escada que seja
nivelado e estável.
Assegurar que a altura de colocação da escada permite
aceder ao local de trabalho sem que seja necessário usar os
4 últimos degraus. No caso dos escadotes sem plataforma e
corrimão, não utilizar os dois degraus de cima.
Subir ou descer as escadas móveis sempre com as duas
mãos livres, só assim é garantida a regra dos 3 pontos de
apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé.
Iniciar a subida com movimentos alternados de braços e
pernas agarrando firmemente com as mãos os montantes da
escada móvel, subindo degrau a degrau.
Verificar e colocar os respetivos equipamentos de proteção
individual antes de iniciar a utilização da escada.
Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de
proteção mecânica (níveis de proteção EN 388 - 3, 1, 2, 1),
calçado de segurança (normas EN 344 e 345 - Classe S3) e
capacete de segurança com francalete (norma EN 397).
Nota: Consultar as Fichas de Segurança “FS 03 – Trabalhos
com escadas móveis e portáteis” e “FS 05 – Trabalhos em
espaços confinados (em anexo)
DL 50/2005, de
25/02
DL 348/93, de
01/10
EN 131
Queda de materiais. 2 3 B (6)
Escorregamento. 2 3 B (6)
Queda a nível diferente.
2 4 M (8)
Queda em altura. 2 5 M
(10)
Sobrecarga dos membros superiores
2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalhos em espaços confinados
Durante a permanência no interior das
câmaras de visita permanente (CVP), os
técnicos podem estar expostos a atmosferas
perigosas (por exemplo, tóxicas e/ou
explosivas).
No interior das Câmaras de Visita Permanente
(CVP) pode existir água proveniente da chuva
ou de infiltrações de sistemas de drenagem de
águas residuais.
(…)
Intoxicação / Perda de sentidos.
2 5 M
(10)
Elaborar lista das câmaras de visita localizadas em zonas de
risco acrescido, nomeadamente, junto a postos de
abastecimento de combustível, depósitos e condutas de gás
e sistemas de drenagem de águas residuais.
Promover a ventilação natural do espaço, no mínimo durante
15 minutos antes do início dos trabalhos, através da abertura
das caixas de visita situadas a montante e a jusante daquela
em que serão realizados os trabalhos. Caso detete algum
tipo de gás deve alertar de imediato as autoridades.
No caso de câmaras de visita permanente inundadas com
águas residuais, solicitar à concessionária a limpeza da
mesma. Se existirem águas pluviais, promover a sua retirada
com bomba apropriada.
Não fumar no interior ou na proximidade de caixas de visita
durante a abertura das tampas e a realização dos trabalhos
Sempre que possível realizar os trabalhos no exterior das
câmaras de visita. Quando tal não for possível:
Preencher a “folha de permissão de entrada em CVP” (em
anexo), antes de cada entrada e reentrada de
trabalhadores. Não é permitida a entrada se a resposta a
alguma das questões for “Não” ou “Não aplicável”;
Verificar e registar a atmosfera da câmara de visita, a
partir do exterior, através de detetor portátil de gases,
preferencialmente dotado de sonda, antes de cada
entrada e reentrada de trabalhadores;
Durante a realização dos trabalhos efetuar a
monitorização contínua da atmosfera de trabalho através
de detetor portátil de gases;
Realizar a avaliação da atmosfera a diferentes alturas,
atendendo às diferentes densidades dos gases perigosos
(cimo, meio, fundo e cantos).
DL 236/2003, de
30/09
Boas práticas
Exposição a atmosfera perigosa.
1 4 B (4)
Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.
1 4 B (4)
Inundação. 1 4 B (4)
Desconforto / incomodidade.
3 2 B (6)
Explosão. 2 5 M
(10)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalhos em
espaços confinados.
(conclusão)
(…)
Durante a permanência no interior das
câmaras de visita permanente (CVP), os
técnicos podem estar expostos a atmosferas
perigosas (por exemplo, tóxicas e/ou
explosivas).
No interior das Câmaras de Visita Permanente
(CVP) pode existir água proveniente da chuva
ou de infiltrações de sistemas de drenagem de
águas residuais.
Intoxicação / Perda de sentidos.
2 5 M
(10)
Promover a renovação de ar do local através de sistema
de ventilação forçada (o equipamento deve ser instalado
no exterior).
Nota: Para trabalhos de curta duração pode ser dispensado
o sistema de ventilação, desde que seja assegurada a
monitorização contínua da atmosfera de trabalho durante a
permanência de trabalhadores no interior da CVP.
Estabelecer planos de calibração e manutenção (de acordo
com o fabricante), de forma a assegurar as necessárias
condições de funcionamento dos equipamentos de medição.
Não utilizar telemóveis no interior da câmara de visita, em
contrapartida, deverá garantir-se a existência de rádios (para
atmosferas ATEX) durante a realização do trabalho.
Planear de forma detalhada os trabalhos, de modo a que a
utilização de equipamentos de trabalho no interior da câmara
de visita seja reduzida ao mínimo indispensável.
Nunca introduzir botijas de gás, nem qualquer recipiente com
combustível e/ou inflamável, dentro da câmara. Estes devem
ficar no exterior e, preferencialmente, fixos a objetos pesados
para evitar a sua queda para o interior da câmara.
Assegurar que os trabalhos são realizados sempre por dois
trabalhadores (um permanece obrigatoriamente no exterior)
com formação adequada à execução de trabalhos em CVP.
Notas: a) Na realização de trabalhos na presença de água
devem ser utilizadas galochas com biqueira de proteção
(normas EN 344 e 345 - Classe S5); b) No caso de
realização de soldaduras, devem ser disponibilizadas
máscaras de proteção respiratória (normas EN 149 – classe
P2) e viseira de proteção (normas EN 166; EN 167; EN 168);
c) Consultar a Ficha de Segurança “FS 05 – Trabalhos em
espaços confinados” (em anexo).
DL 236/2003, de
30/09
Boas práticas
Exposição a atmosfera perigosa.
1 4 B (4)
Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde.
1 4 B (4)
Inundação. 1 4 B (4)
Desconforto / incomodidade.
3 2 B (6)
Explosão. 2 5 M
(10)
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Intervenção em juntas
de fibra ótica.
Nos trabalhos de manutenção em redes
telemática podem ocorrer intervenções em
cabos de fibra ótica, como por exemplo,
limpeza, corte e fusão das extremidades dos
emissores óticos.
Durante a realização de alguns testes, podem
ser utilizados fontes emissoras de laser.
(…)
Exposição a radiação não ionizante.
2 4 M (8)
Garantir a utilização de óculos de proteção durante a
realização de trabalhos em cabos de fibra ótica, devido ao
risco de emissão de feixe.
Estudar a possibilidade de todas as extremidades dos
cordões óticos possuírem um mecanismo que tampe o feixe
emitido sempre que este é desconectado de um
equipamento.
Proteger de forma adequada todas as extremidades dos
emissores óticos (por exemplo, tampas de proteção), caso o
equipamento de fibra ótica não esteja em utilização.
Manusear os cordões óticos com precaução, caso este
esteja com uma das extremidades ligada a um emissor ótico.
Garantir que não ocorrem situações de reflexões não
intencionais de feixes óticos.
Assegurar que todos os cortes de fibras nuas são efetuados
com recurso à guilhotina de fibra, dotada de recipiente de
recolha de pontas.
Evitar tocar nas extremidades da fibra ótica devido a
existência de fibras nuas, principalmente durante o descarnar
do cordão de fibra.
Após a conclusão dos trabalhos, limpar imediatamente todos
os pedaços de fibra de corte, colocando-os num recipiente
devidamente marcado para eliminação.
Garantir que todas as fontes emissoras de laser são
acompanhadas de manual de instruções, redigido em
português, bem como, indicação dos perigos decorrentes da
sua utilização.
L 25/2010, de
30/08
L 102/2009, de
10/09
DL 348/93, de
01/10
P 988/93, de
06/10
IEC 60825-1
Cortes/ Golpes. 3 3 M (9)
Queimaduras / irritação cutânea
2 3 B (6)
Queda a nível diferente.
1 4 B (4)
Queda em altura. 1 5 B (5)
Escorregamento. 2 3 B (6)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (conclusão)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Intervenção em juntas
de fibra ótica.
(conclusão)
(…)
Nos trabalhos de manutenção em redes
telemática podem ocorrer intervenções em
cabos de fibra ótica, como por exemplo,
limpeza, corte e fusão das extremidades dos
emissores óticos.
Durante a realização de alguns testes, podem
ser utilizados fontes emissoras de laser.
Exposição a radiação. 2 4 M (8)
Utilizar vestuário de trabalho completo (manga comprida e
calças) de modo a evitar o contacto das extremidades de
fibra com a pele dos trabalhadores.
Formar e informar os trabalhadores acerca dos riscos a que
estão expostos e sobre os métodos de trabalho seguros em
cabos de fibra ótica.
Utilizar os EPI’s obrigatórios, nomeadamente, luvas de
proteção mecânica (normas EN 374, EN 388 e EN 420),
óculos de segurança com proteção lateral (normas EN 166;
EN 167; EN 168 e EN 207) e calçado de segurança (normas
EN 344 e EN 345 - Classe S3).
Nota: Apenas podem ser utilizados os óculos de segurança
definidos de acordo com o tipo de laser e potência do feixe
emitido.
L 25/2010, de
30/08
L 102/2009, de
10/09
DL 348/93, de
01/10
P 988/93, de
06/10
IEC 60825-1
Cortes/ Golpes. 3 3 M (9)
Queimaduras / irritação cutânea
2 3 B (6)
Queda a nível diferente.
1 4 B (4)
Queda em altura. 1 5 B (5)
Escorregamento. 2 3 B (6)
Trabalho com
equipamentos de
visualização (EDV’s).
No decorrer das tarefas de manutenção em
redes telemática os trabalhadores podem ter
necessidade de usar EDV’s, nomeadamente,
computadores portáteis para registo das
verificações efetuadas. Existem igualmente
diversos equipamentos de medição que
possuem ecrãs de visualização.
Alguns dos armários técnicos possuem umas
pequenas bancadas extensíveis para a
realização deste trabalho.
Desconforto / incomodidade.
1 1 T
(1)
Formar e informar os trabalhadores sobre os riscos derivados
da incorreta utilização dos equipamentos dotados de visor.
Organizar a atividade dos trabalhadores de modo a permitir a
realização alternada de tarefas (atividade de manutenção vs.
atividade administrativa).
Estudar a possibilidade de dotar todos os armários técnicos
com bancadas extensíveis para a realização de trabalhos
com recurso a EVD’s.
DL 349/93 de
01/10
P 989/93 de 06/10
Fadiga visual. 1 2 T
(2)
Adoção de posturas incorretas.
1 2 T
(2)
Lesões músculo-esqueléticas.
1 3 T
(3)
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
3. Atividade: Trabalhos em Armários / Postos SOS / CVP (continuação)
3.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Iluminação.
Durante a realização de trabalhos de
manutenção na rede telemática os
trabalhadores podem estar expostos a níveis
de iluminação inferiores ao recomendável (por
exemplo, em trabalhos noturnos ou no interior
das CVP).
Desconforto / incomodidade.
4 1 B (4)
Assegurar níveis de iluminância de pelo menos 100 lux no
decorrer das atividades de manutenção. Nos casos de
trabalhos noturnos ou com condições de visibilidade
insuficientes, a iluminação deve ser adequada, quer em
termos de luminosidade, quer em termos de segurança (não
provocar encadeamentos nos utilizadores da via rodoviária).
Utilizar sistemas de iluminação artificial antideflagrantes e
certificados para trabalhar em atmosferas potencialmente
explosivas (no caso de trabalhos em CVP).
Garantir manutenção periódica de todos os equipamentos de
iluminação de modo a que estes não constituam fator de
risco para os colaboradores por contacto direto ou indireto
com a eletricidade.
Boas práticas
“Manual de
Segurança e
Circulação” -
Ascendi
Fadiga Visual. 3 2 B (6)
Contacto com a eletricidade (eletrização).
2 4 M (8)
Contacto com a eletricidade (eletrocussão).
1 5 B (5)
Choque/pancada contra elementos.
3 2 B (6)
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
6. Atividade: Outros
6.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Adoção de procedimentos de emergência / segurança.
Face às características dos trabalhos de
manutenção na rede telemática afigura-se a
necessidade de definir a adoção de
procedimentos de segurança em caso de
emergência (por exemplo, acidentes de
trabalho, incêndio, explosão, entre outros).
Dificuldade de evacuação em situação de emergência.
2 4 M (8)
Informar de imediato o Operador do Centro de Controlo e
Gestão de Trafego (OCCT), através do meio de informação
disponível, indicando toda a informação necessária para o
rápido e eficaz socorro às vítimas.
Realizar os trabalhos sempre com uma afetação de, pelo
menos, dois trabalhadores, sendo que no caso das CVP um
deles permanece obrigatoriamente no exterior.
Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação /
informação sobre os procedimentos a adotar em caso de
emergência.
Formar equipas com formação específica para resgate em
CVP, sempre que ocorra uma situação de emergência.
Garantir que, no caso das CVP do tipo NI, NL e NT, o
operador está equipado com arnês de segurança ligado a um
tripé com guincho no exterior para que, em caso de acidente,
possa ser resgatado o mais rápido possível.
Garantir a existência na viatura técnica dos seguintes
equipamentos:
Extintor de pó químico ABC e,
Caixa de primeiros socorros.
Garantir a existência de material de primeiros socorros,
conforme recomendação da OSE/SHT e PT ACS,
devidamente sinalizado, em condições de assepsia,
convenientemente conservado e etiquetado, devendo ser
imediatamente substituído após a sua utilização.
Nota: Apenas em circunstâncias de emergência (resgate e
salvamento) é permitida a utilização da escada móvel por
mais que um trabalhador simultaneamente.
Consultar as Instruções de básicas de primeiros socorros e
regras básicas de operação de extintores (em anexo).
P 1532/2008, de 29/12 P 987/93, de 06/10 “Manual de
Segurança e
Circulação” -
Ascendi
Não adoção de medidas de primeiros socorros.
3 2 B (6)
Aumento do tempo de alarme.
2 4 M (8)
Propagação de incêndio.
1 4 B (4)
Dificuldade no acesso aos meios de extinção.
1 4 B (4)
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Ref.ª: IPAR 001/2014
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Gestão da Segurança no Trabalho
Fator de Risco Caracterização da Situação Risco / Efeito P G NR Medidas de Controlo Regulamentação
6. Atividade: Outros (conclusão)
6.1. Função: Técnicos de manutenção e reparação
Trabalho por turnos/
noturno.
Existem trabalhadores designados para
estarem de prevenção, pelo que podem
realizar manutenções corretivas na rede
telemática no horário noturno.
O regime de trabalho por turnos pode alterar
as condições físicas e psíquicas dos
trabalhadores, com eventuais consequências
na adoção de comportamentos seguros na
execução das suas tarefas.
Fadiga física e/ou mental.
3 2 B (6)
Garantir que o trabalhador possui condições físicas e
psíquicas adequadas à realização de atividades em regime
por turnos, assegurando acompanhamento médico
apropriado.
Estabelecer proteção quanto aos limites da duração do
tempo de trabalho para o trabalhador de prevenção (limites
do período normal de trabalho, limites do período de
descanso e limites do período de descanso entre rotação dos
turnos).
Assegurar tempo livre suficiente para permitir aos
trabalhadores recuperar as horas de sono após os turnos de
trabalho.
Promover pausas para descanso durante o turno.
Planear e comunicar aos trabalhadores os turnos com
antecedência.
Reduzir ao mínimo as alterações aos turnos planeados.
Promover formação sobre a prevenção dos riscos
associados ao trabalho por turnos.
L 7/2009, de 12/02
Boas práticas
Stress / Ansiedade. 2 2 B (4)
Perturbação da vida social / familiar.
3 2 B (6)
Perturbações do sono. 2 3 B (6)
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Ref.ª: IPAR 001/2014
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Gestão da Segurança no Trabalho
6. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR FATOR DE RISCO
Fator de Risco
Equipamento de Proteção Individual
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de
Trabalho
Realização de Trabalho na Via Pública. P
Francalete P
Mecânica P
T Mecânica
- T / - - - P
Movimentação Manual de Cargas. P
Francalete P
Mecânica P
P Mecânica
- - - - P
Exposição a Condições Atmosféricas Adversas. P
Francalete P
Mecânica P - - - - - P
Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão. P
Francalete P
Mecânica P
P Elétrica
1
- - / P
Elétrica1
- - P
Trabalhos com Baterias. P
Francalete P
Mecânica P
P Ácidos
4 - - / P P
Ácidos4
Utilização de Ferramentas e Equipamentos de Trabalho.
P Francalete
P Mecânica
P P
Mecânica/ Elétrica
1
- T / P
Elétrica1
T - P
Utilização de Produtos Químicos. P
Francalete P
Mecânica P
P Química
- - / P
Química2
- P
Química2
P3
Utilização de Escadas Móveis e Portáteis. P
Francalete P
Mecânica P
P Mecânica
P
Sistema Antiqueda
3
- - - P
Trabalhos em CVP / Presença de água. P
Francalete
P Mecânica e
Impermeável P
P Mecânica
- - - - P
Impermeável
Intervenção em juntas de fibra ótica. P
Francalete P
Mecânica P
P Mecânica
- P / -
Adequados ao feixe emitido
- - P
Manga comprida
Legenda: T = Uso Obrigatório Temporário; P = Uso Obrigatório Permanente:
1 Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com eletricidade).
2 Durante o manuseamento de determinados produtos químicos, poderá ser obrigatório a utilização destes equipamentos de proteção individual. Antes de iniciar o trabalho, ler atentamente o rótulo da embalagem e a Ficha de
Dados de Segurança dos produtos químicos quanto às preocupações a tomar durante a sua utilização. 3 Durante a realização de trabalhos que envolvam riscos de queda em altura.
4 Durante o manuseamento de ácidos ou baterias ácidas.
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Ref.ª: IPAR 001/2014
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Versão 2
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Gestão da Segurança no Trabalho
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório envolveu o estudo das condições de trabalho e das atividades realizadas no decorrer da manutenção de redes telemática.
Perante as situações identificadas, devem ser tidas em conta as recomendações constantes no presente relatório e proceder às necessárias
correções, de forma a assegurar a conformidade face à legislação e normalização em vigor em termos de Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho.
Manifestamos a nossa disponibilidade para qualquer esclarecimento adicional, assim como para o acompanhamento da implementação de
medidas correctivas com vista à garantia das condições de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
Lisboa, 7 de Fevereiro de 2014
RELATÓRIO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
Ref.ª: IPAR 001/2014
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Versão 2
21.06.2011
Direção de Facilities Management
Gestão da Segurança no Trabalho
8. ANEXOS
- Instruções de básicas de primeiros socorros;
- Regras básicas de operação de extintores;
- Fichas de segurança:
FS 01 – Trabalhos na via pública;
FS 02 – Movimentação manual de cargas;
FS 03 – Trabalhos com escadas e escadotes;
FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis;
FS 05 – Trabalhos em espaços confinados;
FS 15 – Utilização de produtos químicos;
FS 16 – Trabalhos em instalações elétricas;
FS 17 – Consignação de trabalhos;
FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas;
FS 19 – Condução em serviço.
- Folha de permissão de entrada em CVP;
- Lista de verificação de condições de segurança do site;
- Lista de locais críticos para intervenção;
- Lista de Condicionalismos.
Instruções Básicas de Primeiros Socorros
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Ser socorrista é saber aplicar um conjunto de conhecimentos que preparam e facilitam a continuidade da assistência à vítima por técnicos especializados.
Para efetuar um bom primeiro socorro é fundamental respeitar os seguintes princípios gerais: Prevenir, Alertar e Socorrer.
Utilize sempre os equipamentos de proteção individual!
SocorrerAntes de iniciar qualquer tipo de socorro, examine a vítima, identifique as lesões e defina a prioridade do seu tratamento.
1. Estabeleça uma boa abordagem com a vítima;
2. Identifique-se;
3. Trate a vítima pelo seu nome;
É importante:
• Procurar saber o que aconteceu;
• Identificar os antecedentes pessoais da vítima;
• Saber se a vítima é alérgica a alguma substância;
• Quando aconteceu e qual foi a última refeição.
Proceda ao exame geral da vítima. Avalie:
• Grau de consciência;
• Função ventilatória;
• Função circulatória.
Após ter detetado e corrigido as situações de perigo de vida imediato para a vítima, procure outras alterações que possam necessitar de tratamento, observando cuidadosamente a face e o corpo.
Posição Lateral de Segurança
1. Certifique-se que a cabeça da vítima se encontra em extensão;
2. Ajoelhe-se ao lado da vítima. Assegure-se de que ambas as suas pernas estão esticadas;
3. Coloque o membro superior da vítima (do seu lado) em ângulo reto (90º), em relação ao corpo da mesma. Dobre o antebraço para cima com a palma da mão virada para cima;
4. Coloque o outro braço da vítima atravessado sobre o tórax da mesma. Segure as costas da mão da vítima contra a bochecha (do seu lado). Mantenha a mão da vítima no lugar;
5. Com a sua mão livre, agarre pelo joelho a perna da vítima que fica oposta a si. Eleve a perna da vítima, mas deixe o pé no chão;
6. Puxe a perna elevada na sua direção. Entretanto, continue a pressionar as costas da mão da vítima contra a bochecha. Vire a vítima na sua direção para a colocar de lado;
7. Posicione a perna que está por cima de tal forma que a anca e o joelho estejam em ângulo reto;
8. Incline novamente a cabeça para trás para manter as vias aéreas desobstruídas;
9. Ajuste a mão da vítima sob a bochecha, se necessário, para manter a cabeça inclinada;
10. Verifique regularmente a ventilação da vítima.
3 3.2
Para mais informações, contacte: [email protected]
Traumatismos
Lesão superficial da pele• Acalme a vítima;• Exponha a zona ferida;• Retire adornos, ex: fios, anéis;• Controle a hemorragia;• Lave/desinfete a ferida;• Coloque um penso e faça a sua fixação com uma cobertura;• Aguarde pelo socorro.
Lesão profunda da pele• Acalme a vítima;• Não lave e desinfete;• Proteja a ferida;• Efetue a cobertura.• Aguarde pelo socorro.
Entorse• Coloque a pessoa numa posição confortável;• Evite movimentar a articulação lesionada; • Se possível, arrefeça a zona afetada (gelo/água fria).
Obstrução das Vias AéreasEm caso de obstrução das vias aéreas a primeira coisa a fazer é tentar eliminar/retirar o objeto que está a causar a mesma.
• Incentive a vítima a tossir;• Aplique cinco pancadas interescapulares;• Aplique cinco manobras Heimlich.
PrevenirAntes de iniciar o socorro à vítima certifique-se de que ambos se encontram em segurança.
AlertarSe estiver sozinho, socorra de imediato a vítima e de seguida peça ajuda: ligue 112.
• Seja objetivo, claro e conciso;
• Mantenha a calma;
• Informe corretamente o local onde se encontra;
• Indique o telefone a partir do qual está a ligar;
• Descreva corretamente a situação (tipo de ocorrência, nº de vítimas, idades e se existem fatores agravantes);
• Respeite as instruções recebidas;
• Desligue o telefone somente quando a central de emergência lhe indicar.
1
2
Sensação de Desmaio• Sente a vítima;• Coloque-lhe a cabeça entre as pernas;• Molhe-lhe a testa com água fria;• Dê-lhe a beber água açucarada ou chá com açúcar;• Mantenha-se próximo da vítima até esta estar
recuperada.
Desmaio Se a vítima já estiver desmaiada:• Deite-a com a cabeça de lado e mais baixa do que as
pernas;• Desaperte-lhe as roupas;• Logo que esta recupere dê-lhe a beber água açucarada
ou chá com açúcar;• Encaminhe-a ao médico.
HemorragiasEstanque a hemorragia ou, caso não seja possível, limite ao máximo a saída de sangue:• Desaperte as roupas na zona do pescoço, tórax e
abdómen;• Anime e tente moralizar a vítima;• Se consciente, coloque-a numa posição confortável;• Se inconsciente, coloque a vítima em PLS (posição
lateral de segurança);• Não dê nada a beber;• Promova o transporte para o hospital.
Posição Lateral de SegurançaEsta posição deve ser adotada em todas as situações de inconsciência, mas somente após a verificação da presença das funções vitais.
Principais tipos de primeiro socorro
Atenção!A manobra de Heimlich não deve ser usada em mulheres grávidas, vítimas inconscientes, demasiado obesas ou em crianças com menos de um ano.
Ambulância . Bombeiros . Polícia
Nº nacional de emergência
(veja no verso como colocar a vítima nesta posição)
3.1
Plano de Segurança
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REGRAS BÁSICAS DE OPERAÇÃO DE EXTINTORES
Retirar a cavilha de segurança;
Dirigir o jato para a base das chamas, varrendo lentamente para se alcançar toda a superfície
incendiada;
A aproximação ao foco de incêndio deve ser progressiva;
No caso do incêndio ser num combustível líquido, evitar incidir uma pressão muito forte na superfície do líquido inflamado, para que não se contribua para o alastrar da área afetada;
Não avançar senão quando se estiver seguro de que o incêndio não o envolverá pelas costas;
Não permanecer muito tempo exposto aos fumos e aos gases;
Prever a possibilidade de reignição;
Enviar o extintor descarregado ao serviço competente, que providenciará a respetiva recarga.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 01 - Trabalhos na via pública
Versão: 04 | Data: 20-01-2014
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A sinalização temporária destina-se a alertar os utentes da existência de obras, ou de obstáculos ocasionais na via pública, e a
transmitir as obrigações, restrições ou proibições especiais que temporariamente lhe são impostas.
Nesse sentido, a sinalização de obras e obstáculos com delimitação das zonas de trabalho é importante para a proteção dos
trabalhadores que as executam e como advertência a terceiros de que há um impedimento temporário.
2. RISCOS FREQUENTES
Atropelamento;
Queda ao mesmo nível;
Projeção de objetos.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P P
Mecânica P
T Mecânica
- T / - - - P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
As autarquias / forças policiais devem ter conhecimento da execução da obra, sempre que assim se justifique, contudo a sua
presença não dispensa a utilização de sinalização temporária dos trabalhos;
A permanência das pessoas nas zonas de circulação deverá ser mínima. Ao executar estas operações, dever-se-á organizar
o trabalho de modo a evitar esta situação ou reduzi-la ao menor tempo possível.
3.1. Paragem / estacionamento da viatura
Circular pela direita e realizar a aproximação à berma reduzindo a velocidade com os quatro indicadores de mudança de
direção ligados e verificar se existem obstáculos na berma que impeçam o estacionamento junto ao local dos trabalhos;
Imobilizar o veículo junto ao local dos trabalhos sempre que existir estacionamento ou berma suficiente para que não interfira
com a circulação de veículos na faixa de rodagem. A viatura deve ficar estacionada na berma sem pisar nem ultrapassar o
traço ou a linha que separa a berma da faixa de rodagem;
Colocar o colete refletor antes de sair da viatura.
3.2. Colocação (e retirada da sinalização)
Manter os quatro indicadores de mudança de direção da viatura sempre ligados;
Colocar a sinalização pela ordem em que os condutores a vão encontrar: primeiro a sinalização de aproximação, depois a de
posição e por último a final. Caso não seja possível montar a sinalização de uma só vez, devem ser colocados os sinais no
local sem estarem visíveis aos condutores, tornando-os visíveis após estarem reunidas as necessárias condições;
Em caso de emergência, sinalizar inicialmente a de posição e depois a de aproximação;
Retirar a sinalização pela ordem inversa daquela pela qual foi colocada;
Durante a retirada da sinalização, movimentar-se apenas dentro do perímetro sinalizado.
3.3. Atravessamento da faixa de rodagem
Atravessar as estradas com trânsito somente em passadeiras para peões, passagens para peões junto a semáforos,
passagens protegidas superiores ou inferiores à via. Quando não houver um destes locais disponíveis, escolher outro ponto
onde possa ver os veículos e onde consiga ser visível para os condutores;
Antes de iniciar o atravessamento, parar no lancil do passeio e verificar se o trânsito circula a alta ou a baixa velocidade. Olhar
para ambos os lados de modo a observar quais os sentidos do trânsito e saber de onde podem surgir os veículos;
Atravessar a direito e nunca na diagonal, pois assim permanece menos tempo na faixa de rodagem. Não correr, uma vez que
pode tropeçar e cair;
É proibido atravessar a pé as faixas de rodagem de autoestradas, de IP’s e de IC’s.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 01 - Trabalhos na via pública
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
4. SINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS
Localização dos trabalhos Condicionantes Sinalização aplicável
Passeio / Berma.
Delimitar a zona de trabalho com barreiras extensíveis circundando toda a área de intervenção;
Sinalizar com pinos dispostos de modo contínuo, no caso da frente de trabalho localizar-se na berma. O bisel deve ser realizado de acordo com o esquema 1 (em anexo);
Garantir pelo menos 0,65m de espaço livre para o trânsito de peões, caso não seja possível, deve-se criar uma passagem alternativa ou a indicação para circularem no passeio oposto;
Colocar a 50m do início do bisel o sinal de perigos vários, sempre que o obstáculo imobilizado na berma não possua luzes intermitentes.
Opcional (consoante a circunstância):
Obrigatória:
Viatura com luzes intermitentes.
Nota: Ver os esquemas 2, 3 e 4 (em anexo).
Faixa de Rodagem
Delimitar a zona de trabalho com barreiras extensíveis circundando toda a área de intervenção;
Sinalizar a frente de trabalho com pinos dispostos de modo contínuo. O bisel deve ser realizado de acordo com o esquema 1 (em anexo);
Sinalizar o espaço com sinal de “trabalhos na via” no sentido do trânsito;
Assegurar a colocação de um dispositivo luminoso nos vértices do primeiro sinal de perigo;
Colocar sinalização de proibição de ultrapassar e de limitação de velocidade;
Colocar sinalização de “fim de obras” após 100m da área de trabalhos;
Sinalizar a cedência de passagem, sempre que a circulação rodoviária possua um espaço inferior a 5,80m (supressão de via), garantindo a sinalização de aproximação no lado contrário aos trabalhos;
Disponibilizar homem com raquete de sinalização para regulamentação manual do trânsito, sempre que existir um estreitamento da faixa de rodagem ou desvio de circulação.
Opcional (consoante a circunstância):
Obrigatória:
Viatura com luzes intermitentes.
Nota: Ver o esquema 5 (em anexo).
Notas:
Poderão ocorrer situações que obriguem à colocação de mais sinais do que aqueles que foram acima identificados (por exemplo,
quando os trabalhos decorrem junto a cruzamentos, rotundas, vias rápidas). Assim sendo, devem planear-se os trabalhos com
antecedência de forma a conseguir reunir os sinais necessários antes da ida para o terreno.
A sinalização deve ser coerente em qualquer altura, durante as operações de montagem e desmontagem da sinalização temporária,
esta não pode ficar em contradição com a permanente.
A distância entre sinais deve ser colocada em função da velocidade máxima permitida na via, como por exemplo:
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FS 01 - Trabalhos na via pública
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
ANEXOS
Esquema 1. – Bisel
~ 16 m
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FS 01 - Trabalhos na via pública
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
ANEXOS
Esquema 2. – Trabalhos no passeio
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
ANEXOS
Esquema 3. – Trabalhos na berma
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
ANEXOS
Esquema 4. – Trabalhos na berma – Estradas com dupla faixa de rodagem (Autoestradas ou Equiparadas)
Nota: Este esquema é apenas válido para intervenções com uma duração máxima de 3 horas. Os trabalhos superiores a esse período são considerados como fixos, cuja sinalização deverá realizar-se em função dos manuais de sinalização da respetiva concessionária da via.
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FS 01 - Trabalhos na via pública
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de sinalização das respetivas concessionárias da via.
ANEXOS
Esquema 5. – Trabalhos na faixa de rodagem sem supressão de via
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FS 02 – Movimentação Manual de Cargas
Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respectivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A movimentação manual de cargas é uma atividade comum nos locais de trabalho e deve ser realizada em condições de segurança, de
modo a não prejudicar a saúde e segurança dos trabalhadores.
Por movimentação manual de cargas entende-se qualquer operação de movimentação ou deslocamento voluntário de cargas,
compreendendo as operações fundamentais de elevação, transporte e descarga, por um ou mais trabalhadores.
2. RISCOS FREQUENTES
Cortes/Golpes/Entalões;
Queda de materiais;
Queda ao mesmo nível;
Sobreesforços/Fadiga física;
Queda a nível diferente;
Lesões músculo-esqueléticas;
Choque contra elementos.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P* P
Mecânica -
P Mecânica
- - - - P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* No caso de existir queda de materiais em altura.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
Adotar medidas de organização do trabalho adequadas ou utilizar meios apropriados, nomeadamente equipamentos
mecânicos, de modo a evitar ou reduzir a movimentação manual de cargas (por exemplo, carrinhos de transporte, roldanas e
cordas);
Movimentar por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30 kg, em operações ocasionais ou a 20 kg, em
operações frequentes, difíceis de agarrar, com arestas cortantes ou que tenham de ser manipuladas à distância do tronco;
Manter as áreas de circulação arrumadas, bem como sinalizar todas as zonas de passagem perigosas;
Evitar levantar uma carga sempre que exista um obstáculo entre a carga e o trabalhador;
Utilizar o peso total do corpo para deslocar cargas em carros de transporte. É sempre melhor empurrar que puxar uma carga;
Evitar rodar o corpo quando estiver a movimentar uma carga, para tal deve deslocar os pés;
Transportar as escadas de mão e os escadotes ao ombro, inclinados e com a frente mais alta, de forma a não embater em
quem circula;
Garantir que a movimentação e transporte de objetos pesados ou de grandes dimensões é efetuada por uma equipa de
trabalhadores, devendo um deles dirigir as manobras de modo a manter a unidade de manobra e a segurança das posições. É,
no entanto, necessário que cada dos trabalhadores conheça perfeitamente a tarefa a desempenhar, bem como cada uma das
manobras a realizar;
Assegurar aos trabalhadores formação e informação sobre os riscos derivados da incorreta movimentação manual de cargas,
bem como da forma correta de a realizar em segurança.
3.1. Transporte e elevação da carga
Antes de executar o levantamento e transporte de uma carga, devem ter-se em conta sempre os seguintes procedimentos:
Avaliar o peso, dimensão e forma da carga (solicitar ajuda sempre que necessário);
Verificar se não existem fatores de risco como, por exemplo, arestas vivas;
Verificar se há necessidade de usar algum equipamento complementar, a fim de tornar a movimentação mais segura;
Definir o trajeto e verificar se o caminho a percorrer encontra-se desimpedido, definindo previamente “onde” e “como” se irá
colocar a carga;
FICHA DE SEGURANÇA
FS 02 – Movimentação Manual de Cargas
Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respectivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.
COMO ELEVAR E TRANSPORTAR UMA CARGAS EM SEGURANÇA?
1. Manter o tronco direito
Para evitar lesionar a sua coluna,
deve manter o dorso sempre direito.
2. Procurar o melhor equilíbrio
Ao agarrar nos objetos, deve fletir os
joelhos, utilizando os músculos das
pernas para estar em equilíbrio.
3. Aproximar-se da carga o melhor
possível
Para levantar pesos maiores com a
mesma força aplicada e suportar
menores tensões na sua coluna.
4. Posicionamento correto dos
apoios
Para levantar uma carga deve-se
contornar o objeto de modo a que os
apoios (os pés) fiquem orientados no
sentido para onde pretende
transportar a carga.
5. Utilizar a força das pernas
As pernas devem ser fletidas, de modo a
assegurar o equilíbrio.
Deverá ser sempre a força das pernas
que permite o levantamento do objeto e
não a força dos braços ou da coluna.
A Movimentação Manual de Cargas em segurança exige a
adoção de postura corretas!
3.2. Cargas Especiais (devido à forma ou volume)
3.2.1. Caixas de Visita Permanente (CVP)
Efetuar o levantamento das tampas, sempre que possível, por dois trabalhadores com formação e informação sobre os riscos
derivados da incorreta movimentação manual de cargas, bem como da forma correta de movimentação;
Antes de transportar uma carga, avaliar o percurso a percorrer, garantindo que o mesmo está livre e desimpedido de
obstáculos.
Utilizar os equipamentos adequados para o levantamento das tampas de acesso, nomeadamente, as chaves apropriadas a
cada tipo de tampa;
Sempre que possível, utilizar equipamentos que reduzam o esforço físico durante a abertura da câmara, por exemplo,
carrinhos para elevação de tampas;
Efetuar a postura correta na elevação e movimentação das tampas das câmaras, nomeadamente, tronco direito, pernas
fletidas e recurso às duas mãos;
Sobrepor as tampas retiradas das câmaras de visita, de forma a garantir que as mesmas não caem para o seu interior.
Respeitar a numeração de abertura e fecho das tampas.
3.2.2. Postes de Madeira
Garantir que a movimentação de postes é efetuada, sempre que possível, por meios mecânicos. Quando a movimentação
tiver de ser manual, o número de trabalhadores deve ser determinado em função do peso e dimensões do poste e orientada
por um responsável, de modo a ser assegurada a boa coordenação de movimentos;
Realizar o levantamento do poste utilizando a técnica da elevação de cargas. A base do poste deve ser voltada na direção da
marcha e será erguida em primeiro lugar. Posteriormente é levantado o topo do poste e colocado ao ombro de modo a que a
curvatura que quase todos apresentam fique voltada para o solo;
Assegurar que todos os trabalhadores ficam com a cabeça do mesmo lado do poste, colocados por ordem de estatura, os
mais baixos à frente e os mais altos atrás.
Caso se verifique a passagem por algum terreno em declive, suportar a carga no ombro que ficar do lado em que o terreno
seja mais baixo, de modo a evitar que, em caso de queda, o poste possa rolar e atingir os trabalhadores.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 03 – Escadas móveis e portáteis
Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A utilização de escadas portáteis deve revestir-se de alguns cuidados prévios que têm a ver, nomeadamente, com a escolha do tipo de
escada mais adequado ao tipo de trabalho, com o estado de conservação da mesma e com a resistência da superfície de apoio.
As escadas portáteis devem ter uso restrito para acessos de carácter ocasional e apoio a serviços de pequena envergadura e duração.
2. RISCOS FREQUENTES
Queda em altura;
Queda de materiais;
Cortes/Golpes/Entalões;
Choque contra elementos;
Queda a nível diferente;
Contato direto ou indireto com a eletricidade.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P Francalete
P Mecânica
P* P
Mecânica/ Elétrica**
P Sistema
antiqueda***
- / P Elétrica**
- - P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* Para trabalhos na proximidade da via pública. ** Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com a eletricidade). *** Para trabalhos a alturas superiores a 2 metros.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
Estabelecer planos de verificação e manutenção periódicos (de acordo com as indicações do fabricante), de forma a
assegurar as necessárias condições de segurança das escadas. Antes de cada utilização os trabalhadores deverão verificar o
estado de conservação dos degraus, sistemas de travamento / encaixe e das bases antiderrapantes. Devem ser retiradas do
local de trabalho, todas as escadas que possuam qualquer defeito que diminua a sua resistência e que possa comprometer a
segurança do seu uso;
Garantir que todas as escadas são normalizadas, possuindo em local bem visível uma marcação que contenha indicações
relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização, nome do fabricante, normas a que obedece, ano de fabrico e
pictogramas de utilização;
Nunca pintar escadas e escadotes de madeira, devendo ser apenas envernizados com verniz transparente;
Usar o tipo e tamanho de escada mais adaptada à natureza da tarefa e à altura a que vai executar o trabalho. Nunca utilizar
as escadas como cavaletes ou estrados em plataformas de trabalho;
Armazenar as escadas horizontalmente e suportadas por mais de dois apoios para evitar deformações permanentes, bem
como ao abrigo de intempéries e em locais secos e bem ventilados.
3.1. Colocação e posicionamento da escada
Delimitar a zona à volta da área de trabalho com barreiras e apenas o trabalhador que
ajuda a operação poderá estar nessa zona. Nos trabalhos na via pública deve sinalizar-se
adequadamente o impedimento do passeio ou rua, para que os utentes da via pública
sejam alertados das tarefas a executar (Consultar a “FS 01 -Trabalhos na via pública”);
Colocar a escada com a base apoiada em pontos solidamente fixos e que a impeçam de
deslizar. Sempre que não seja possível, deve-se usar estabilizadores ou pés reguláveis.
Em nenhuma circunstância a escada pode ficar assente sobre materiais soltos, caixotes,
cabos no interior da CVP ou outros objetos que possam vir a provocar a sua instabilidade
ou oscilação;
Posicionar a escada de maneira a que a distância horizontal do ponto de apoio até à
superfície de apoio vertical seja cerca de ¼ do comprimento da escada. A estabilidade da
base da escada deve ser feita com a ajuda de outro trabalhador.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 03 – Escadas móveis e portáteis
Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos manuais de instruções dos respetivos fabricantes.
Verificar se não há risco da escada tocar ou aproximar-se perigosamente de condutores ou outras peças nuas em tensão;
Colocar a escada o mais perto possível do local onde pretende trabalhar, apoiando os dois montantes conjuntamente,
garantido que os eixos dos degraus ficam em posição horizontal;
Garantir que a escada ou uma das secções ultrapassa, em pelo menos 1 metro, o plano de trabalho que se pretende atingir
(seja uma fachada, poste ou CVP). A altura da escada deve ser a suficiente de modo que o trabalhador não necessite de subir
para além do 4.º degrau a contar do topo;
Evitar colocar a escada em frente a portas e janelas, a não ser que tenha a garantia de que não serão abertas enquanto
executa o trabalho.
Assegurar que em trabalhos cuja superfície de apoio superior não é plana (por exemplo, postes), deve-se sempre cintar
fortemente a escada à superfície de apoio de modo a evitar a sua rotação e desequilíbrio.
3.2. Utilização da escada
Verificar e colocar os respetivos equipamentos de proteção individual antes de iniciar a
utilização da escada;
Subir ou descer as escadas portáteis sempre com as duas mãos livres, só assim é
garantida a regra dos 3 pontos de apoio: 1 mão + 2 pés, ou 2 mãos + 1 pé;
Descer sempre de frente para a escada, não passando mais que um degrau de cada
vez, nem saltar da escada para o solo;
Subir a escada sempre a olhar para cima por forma a evitar embater com a cabeça em
obstáculos que se encontrem no caminho;
No caso das escadas extensíveis, verificar primeiros se o sistema de engate está
devidamente fixado, respeitando o mínimo de sobreposição entre lanços;
Nos escadotes, verificar se apresentam a máxima abertura permitida pelas barras de
travamento. Nunca utilizar o escadote na posição de fechado;
Utilizar sistema anti-quedas para trabalhos a alturas superiores a 2 metros;
Transportar os materiais e equipamento acondicionados num bolsim ou amarrados ao
arnês com a ajuda de uma corda. Em nenhuma circunstância devem ser transportados
nas mãos;
Permanecer apenas um trabalhador sobre a escada, exceto em circunstâncias de
salvamento, em que pode subir outro, para o resgatar;
Garantir que o corpo do trabalhador não ultrapassa lateralmente os montantes da
escada para não provocar a instabilidade da mesma;
3.3. Transporte de escadas portáteis
Deslocar as escadas de pequenas dimensões com a parte da frente a uma altura que evite a colisão com pessoas e
equipamentos;
Transportar as escadas de grandes dimensões sempre com recurso a duas pessoas. No caso das escadas extensíveis,
deslocá-las no seu tamanho mais curto, ou seja, depois de recolhidas;
Deslocar as escadas metálicas com o máximo cuidado para que não entrem em contacto com condutores elétricos;
Em viaturas, transportar as escadas por meio de sistemas de fixação adequados, de modo a evitar que as mesmas se
danifiquem e ponham em risco a segurança de quem as utiliza.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis Versão: 05 | Data: 29-10-2013
Pág. 1/3
Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
As ferramentas manuais utilizam a força do operador para funcionarem, sendo um grupo constituído por uma grande variedade de
ferramentas de mão que são, em geral, de utilizações múltiplas.
As máquinas portáteis utilizam-se manualmente mas dispõem de alimentação elétrica ou pneumática. A utilização destas ferramentas
evita que o trabalhador realize um esforço considerável, proporcionando uma maior regularidade e eficácia no trabalho e conseguindo
maior rapidez nas operações.
2. RISCOS FREQUENTES
Queda em altura;
Queda de materiais;
Cortes/Golpes/Entalões;
Projeção de partículas;
Choque contra elementos;
Contato direto ou indireto com a eletricidade.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P P
Mecânica -
P Mecânica/ Elétrica*
P Sistema
antiqueda**
T / P Elétrica
*
T - P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* Durante a realização de trabalhos na proximidade de elementos em tensão (contato direto ou indireto com a eletricidade). ** Durante a realização de trabalhos em altura ou durante o acesso a zonas de trabalho com uma altura superior a 2 metros.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
Garantir o bom estado de conservação de todas as ferramentas e utensílios utilizados, através de planos de verificação e
manutenção. Caso sejam detetadas deficiências, proceder à imediata substituição ou reparação das ferramentas;
Garantir que as máquinas e ferramentas são verificadas e reparadas por pessoa competente e com peças de reposição
originais;
Utilizar equipamentos de proteção individual, de acordo com as ferramentas e máquinas a manusear;
Manter uma posição firme e equilibrada, desta forma é mais fácil controlar as ferramentas e máquinas em situações
inesperadas.
Assegurar que as ferramentas e utensílios de lâminas ou pontas são distribuídos com as correspondentes bainhas de
proteção (invólucros protetores). No caso de ferramentas elétricas as bainhas devem ser de material isolante;
Sempre que se preveja qualquer risco de contacto acidental com a energia elétrica, utilizar ferramentas e utensílios protegidos
com material isolante;
Assegurar que as ferramentas elétricas portáteis, a utilizar na proximidade de materiais inflamáveis ou na presença de poeiras
ou vapores explosivos, são do tipo antideflagrante;
Utilizar as ferramentas e utensílios para o fim a que se destinam, obedecendo aos procedimentos recomendados pelo
fabricante;
Garantir que apenas são utilizados os acessórios indicados pelo fabricante das ferramentas manuais. Antes de as utilizar
verificar a fixação dos mesmos;
Promover a arrumação das ferramentas manuais em locais apropriados, não as deixando amontoadas em caixas, prateleiras
ou sobre o pavimento, mas deverão ter o seu local próprio e perfeitamente identificado;
Transportar todas as ferramentas e utensílios em caixas ou bolsas de transporte;
Garantir que todos os trabalhadores são informados sobre a utilização correta de cada tipo de ferramenta ou máquina portátil;
Manter a área de trabalho sempre limpa, arrumada e bem iluminada.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis Versão: 05 | Data: 29-10-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.
3.1. Alicates e pinças
Verificar se não possui lascas ou arestas;
Evitar usar com hastes desgastadas ou soltas;
Evitar utilizar como chave para aperto de parafusos e de porcas;
Segurar com firmeza pelo cabo revestido durante a sua utilização;
Usar exclusivamente para agarrar, dobrar e cortar. Não usar para apertar ou desapertar parafusos ou porcas;
Evitar cortar ou dobrar peças ou materiais mais duros que o próprio alicate.
3.2. Chaves manuais
Utilizar a chave de tipo e calibre adequados ao trabalho a realizar;
Usar, preferencialmente, chaves fixas, evitando as chaves reguláveis do tipo inglesa;
Nunca usar as chaves de fendas como martelo, escopro, furador ou cinzel;
Não usar as chaves de fendas como se fossem um cinzel ou uma alavanca;
Garantir que a lâmina das chaves de fendas possui os cantos bem vincados e do tamanho da fenda do parafuso. O ângulo entre a chave de fenda e o plano de trabalho deve ser de 90º;
Retirar de serviço as chaves inglesas e de bocas que apresentem desgastes significativos;
Utilizar a chave de boca de tamanho correto para a porca. No caso de chaves reguláveis (tipo inglesa), tomar precauções suplementares para que estas não escorreguem com facilidade.
Segurar com firmeza pelo cabo revestido durante a sua utilização.
3.3. Martelos
Antes da sua utilização, verificar se o encravamento do cabo está corretamente fixo;
Utilizar os martelos cujas cabeças apresentem arestas e esquinas limpas;
Não utilizar os martelos com o cabo de madeira, quando estes se encontrem rachados ou danificados. Nunca os reparar com arames ou fitas;
Não usar martelos de aço em ambientes inflamáveis ou junto de substâncias explosivas;
Pegar na extremidade do cabo do martelo com a palma da mão e apertando-o com os dedos. Garantir que a peça onde vai embater está bem presa, no caso dos pregos estes devem ser seguros junto da cabeça.
Evitar acrescentar os cabos das ferramentas com tubos, de forma a aumentar o seu torque. Quando as porcas ou parafusos não cederem, devem ser usados óleos penetrantes.
3.4. Serras e Serrote
Utilizar sempre folhas de serra afiadas e limpas;
Inspecionar as folhas de corte das serras e serrotes antes de iniciar o trabalho, verificando se estão em bom estado de conservação e se são adequadas ao material a cortar;
Assegurar que os serrotes possuem a folha com a tensão correta e adequada ao material a cortar;
Verificar se as duas partes dos serrotes estão bem fixas, pelos parafusos de fixação;
Nunca aplicar força excessiva na utilização da serra, de modo a evitar que a folha dobre ou parta.
3.4. Utensílios de corte
Garantir que as lâminas são sempre acondicionadas e transportadas com invólucros protetores. Nunca colocar estes utensílios nos bolsos;
Examinar previamente o estado da lâmina, verificando se a mesma é a mais adequada para o material da superfície a cortar;
Assegurar que o sentido de corte é no sentido oposto à direção do corpo;
Utilizar o x-ato apenas com o curso de lâmina estritamente necessário para a tarefa a realizar, evitando assim a sua possível quebra;
Manter a lâmina do x-ato sempre recolhida após a sua utilização.
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FS 04 – Trabalhos com ferramentas manuais e máquinas portáteis Versão: 05 | Data: 29-10-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do respetivo documento de Identificação de Perigos e Apreciação de Riscos.
3.5. Máquinas portáteis
Garantir que todas as máquinas portáteis possuem manual de instruções em português e marcação CE;
Consultar o manual de instruções antes da primeira utilização, e sempre que surjam dúvidas quanto ao correto manuseamento da máquina;
Não trabalhar com ferramentas elétricas em áreas com risco de explosão, nas quais se encontrem líquidos ou gases inflamáveis;
Retirar de uso todas as ferramentas elétricas que apresentem defeitos no isolamento, solicitando a sua reparação;
Não retirar ou modificar qualquer peça ou órgão de proteção original das máquinas de corte (por exemplo, rebarbadoras);
Nunca retirar as proteções de segurança dos equipamentos;
Utilizar nas rebarbadoras os discos adequados ao trabalho a executar e cumprir com as instruções dos fabricantes;
Utilizar nas serras de sabre apenas as lâminas apropriadas para o material a ser trabalhado, não devendo ser mais comprida do que o necessário para o corte previsto;
Manter as ferramentas de corte afiadas e limpas. As lâminas tortas e não suficientemente afiadas podem quebrar ou causar contragolpe;
Utilizar apenas acumuladores apropriados nas ferramentas elétricas, caso contrário, potencia o risco de incêndio;
Remover ferramentas de ajuste ou chaves de boca antes de ligar a ferramenta elétrica;
Retirar o acumulador antes de todos os trabalhos de montagem da lâmina de serrar na ferramenta elétrica;
Verificar a presença de cabos elétricos escondidos antes de iniciar os trabalhos;
Manter as mãos afastadas da área de serrar/corte. Não tocar na peça a ser trabalhada pelo lado de baixo;
Fixar firmemente o material, não apoiando a peça com a mão nem com o pé. A serra em movimento não deve entrar em contacto com o pavimento devido ao risco de contragolpe;
Segurar a ferramenta elétrica firmemente com ambas as mãos durante o trabalho e manter uma posição firme;
Utilizar ferramentas elétricas com duplo isolamento em locais húmidos;
Não desconectar ferramentas pneumáticas sem cortar previamente a alimentação e deixar que o ar comprimido (existente na mangueira) se descarregue através da própria mangueira. É rigorosamente proibido dobrar mangueiras para proceder ao corte do ar;
Desligar da fonte de alimentação todas as ferramentas elétricas que não estão em uso.
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FS 05 -Trabalhos em espaços confinados Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 098/2012 - Trabalhos em Câmaras de Visita”.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
O espaço confinado é qualquer local com aberturas limitadas de entrada e saída, com ventilação natural e níveis de oxigénio
desfavoráveis, onde podem acumular-se contaminantes tóxicos ou inflamáveis e, simultaneamente, atmosferas deficientes em oxigénio,
pelo que não está concebido para uma ocupação prolongada por trabalhadores.
Deste modo, em virtude das suas dimensões reduzidas e acessos estreitos, o acesso às Câmaras de Visita Permanentes (CVP) deve
estar sujeito ao cumprimento das regras de segurança abaixo mencionadas.
2. RISCOS FREQUENTES
Queda de objetos;
Projeção de partículas;
Cortes/Golpes/Entalões;
Ambiente térmico desfavorável
Choque contra elementos;
Explosão;
Intoxicação/ Perda de sentidos;
Queda ao mesmo nível;
Queda a nível diferente;
Queda em altura;
Contato direto ou indireto com a eletricidade.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P Francalete
P Mecânica e
Impermeável P*
P Mecânica
P Sistema
antiqueda T/- - -
P Impermeável
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* Para trabalhos na proximidade da via pública.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
Garantir que os trabalhos em Câmaras de Visita Permanente são realizados com pelo menos 2 trabalhadores. O trabalhador que entra no espaço confinado deve contar com elementos de ajuda no exterior, para que em caso de emergência se promova o resgate rápido;
Considerar todos os espaços confinados como locais desconhecidos e potencialmente perigosos;
Planear de forma detalhada os trabalhos, de modo a que a utilização de equipamentos de trabalho no interior da câmara de
visita seja reduzida ao mínimo indispensável;
Não fumar no interior ou na proximidade de caixas de visita durante a abertura das tampas e a realização dos trabalhos;
Não utilizar telemóveis no interior da CVP, em contrapartida, deverá garantir-se a existência de rádios de comunicação (com
características ATEX) durante a realização do trabalho;
Suspender todos trabalhos no interior de câmaras de visita permanente em situações de condições atmosféricas adversas
(chuva, granizo, etc.);
Assegurar que todos os trabalhadores que desempenham funções em CVP possuem formação adequada, nomeadamente,
na identificação dos perigos que poderão ocorrer no local de trabalho, nos procedimentos a adotar em caso de emergência e
no uso de equipamentos de avaliação de atmosferas explosivas.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 05 -Trabalhos em espaços confinados Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 098/2012 - Trabalhos em Câmaras de Visita”.
3.1. Inicio dos trabalhos
Delimitar a zona em torno da CVP com barreiras e apenas o trabalhador que ajuda a operação
(vigia) poderá estar nessa zona. Impedir que pessoas estranhas ao trabalho entrem na zona
de trabalho delimitada que inclui o espaço ou o acesso ao espaço confinado;
Promover a ventilação natural do espaço, no mínimo durante 15 minutos antes do início dos
trabalhos, através da abertura das caixas de visita situadas a montante e a jusante daquela em
que serão realizados os trabalhos.
Assegurar a renovação de ar do local através de sistema de ventilação forçada (o
equipamento deve ser instalado no exterior).
Verificar a atmosfera da câmara de visita, a partir do exterior, através de detetor portátil de
gases, preferencialmente dotado de sonda, antes de cada entrada e reentrada de
trabalhadores. A avaliação da atmosfera deverá ser efetuada a diferentes alturas, atendendo
às diferentes densidades dos gases perigosos (cimo, meio, fundo e cantos), após a medição
proceder ao registo dos valores detetados. Caso detete algum tipo de gás deve alertar de
imediato as autoridades;
No caso das câmaras de visita do tipo NI, NL e NT, o acesso com recurso a escada deve ser
sempre acompanhado da utilização de um tripé dotado de linha de vida, de acordo com as
seguintes indicações:
Estabelecer planos de verificação e manutenção periódicos (de acordo com as
indicações do fabricante), de forma a assegurar as necessárias condições de
segurança do equipamento. Antes de cada utilização os trabalhadores devem
verificar o estado de conservação de todo o sistema. Se for detetada alguma
deficiência a mesma deve ser reportada e sinalizado o respetivo equipamento;
Assegurar que todos os componentes a instalar (por exemplo, mosquetões, polias,
guinchos, linhas de vida e etc.) são compatíveis com o tripé existente. A montagem
destes acessórios deve respeitar as instruções fornecidas pelo fabricante;
Garantir que o arnês de segurança utilizado é compatível com todo o sistema (tripé +
componentes);
Posicionar os pés do tripé sobre a envolvente à abertura da CVP de acordo coma
geometria da área das condições de trabalho da superfície. Certificar que todas as
articulações ficam bem travadas;
Verificar a estabilidade de todo o equipamento, antes da utilização do sistema;
Abrir a tampa de acesso à caixa de visita depois de concluída a instalação do tripé e
de todos os outros componentes do sistema.
3.2. Realização dos trabalhos
Durante a realização dos trabalhos efetuar a monitorização contínua da atmosfera de trabalho através de detetor portátil de
gases;
Utilizar sistemas de iluminação artificial antideflagrantes e certificados para trabalhar em atmosferas potencialmente
explosivas;
Garantir que todos os trabalhadores possuem rádios de comunicação (com características ATEX) durante a realização do
trabalho, por forma a permitir o pedido de socorro em caso de emergência.
Promover a renovação de ar do local através de sistema de ventilação forçada. Os equipamentos de extração / ventilação
devem ser instalados fora do espaço confinado, sendo a manga direcionada para uma zona em que não permita o retorno dos
gases para o espaço confinado;
Nunca introduzir botijas de gás, nem qualquer recipiente com combustível e/ou inflamável, dentro da câmara. Estes devem
ficar no exterior e, preferencialmente, presos a objetos pesados para evitar a sua queda para o interior da câmara.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 05 -Trabalhos em espaços confinados Versão: 03 | Data: 08-08-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta do documento “IPAR 098/2012 - Trabalhos em Câmaras de Visita”.
3.3. Em caso de emergência
Realizar os trabalhos em CVP’s sempre com uma afetação de, pelo menos, dois
trabalhadores, sendo que um permanece obrigatoriamente no exterior (vigia). O
colaborador que está no exterior é responsável por atuar em caso de emergência,
contudo nunca deve entrar na CVP se não tiver outra pessoa no exterior para ajudá-
lo se for necessário.
Garantir que todos os trabalhadores possuem rádios de comunicação (com
características ATEX) durante a realização do trabalho, por forma a permitir o pedido
de socorro em caso de emergência.
Formar equipas com formação específica para resgate em caso de emergência /
acidente em espaços confinados.
Garantir que, no caso das CVP do tipo NI, NL e NT, o operador está equipado com
arnês de segurança ligado a um tripé com guincho no exterior para que, em caso de
acidente, possa ser resgatado o mais rápido possível.
Providenciar a existência de material de primeiros socorros conforme recomendação
da Direção Geral da Saúde. Este deve encontrar-se devidamente sinalizado,
mantido em condições de assepsia, convenientemente conservado, etiquetado e
imediatamente substituído após a sua utilização.
Assegurar que todos os trabalhadores possuem formação / informação sobre os
procedimentos a adotar em caso de emergência / acidente.
Garantir a existência no local dos seguintes equipamentos: Extintor de pó químico
ABC e Caixa de primeiros socorros.
Anexo – Concentrações mínimas de oxigénio e as consequências provocadas.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 15 – Utilização de Produtos Químicos
Versão: 01 | Data: 07-08-2013
Pág. 1/2
Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura da Ficha de Dados de Segurança da substância manuseada.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A utilização de produtos químicos, classificados como perigosos, quer para o utilizador quer para o ambiente, requerem um
manuseamento cuidado, por forma a minimizar os perigos para o trabalhador e para o meio ambiente.
Os danos causados pelas substâncias perigosas podem ocorrer na sequência de uma única e curta exposição ou em resultado da
acumulação a longo prazo de substâncias no organismo, pelo que é fundamental a formação de todos os seus utilizadores.
2. RISCOS FREQUENTES
Contacto com substâncias / produtos químicos;
Surgimento e/ou agravamento de problemas de saúde;
Incêndio ou explosão.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
- - - P
Química - - / P* - P* P*
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* Durante o manuseamento de determinados produtos químicos, pode ser obrigatório a utilização destes Equipamentos de Proteção Individual. Antes de iniciar o trabalho, ler
atentamente o rótulo da embalagem e a Ficha de Dados de Segurança do produtos com as precauções a tomar durante a sua utilização.
3. ROTULAGEM DOS PRODUTOS
Figura 1. Exemplo de rótulo de uma substância perigosa.
4
5
6
7
1
2
3
Identificação do Responsável pela Comercialização
Nome, endereço e telefone do fornecedor.
Identificação do Produto
Substância ou mistura.
Advertências de perigo
Descreve a natureza dos perigos de uma substância ou mistura perigosa, incluindo o grau de
perigo, se necessário.
Palavra-sinal
Alerta o utilizador para o nível dos potenciais perigos.
Recomendações de prudência
Descreve as medidas recomendadas para minimizar ou prevenir os efeitos adversos resultantes da exposição a uma substância ou mistura perigosa decorrentes da sua utilização ou eliminação.
Quantidade Nominal
Indicação da quantidade de substância ou mistura existente na embalagem.
Nocivo
FICHA DE SEGURANÇA
FS 15 – Utilização de Produtos Químicos
Versão: 01 | Data: 07-08-2013
Pág. 2/2
Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura da Ficha de Dados de Segurança da substância manuseada.
4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
Ler atentamente o rótulo ou a Ficha de Dados de Segurança antes de iniciar o trabalho com uma substância/preparação
desconhecida. Se surgirem dúvidas, devem ser esclarecidas com o superior hierárquico.
Utilizar apenas os produtos devidamente embalados e rotulados. Se for necessário transferir a substância para outro recipiente,
este deve ser apropriado (nunca usar recipientes de bebidas ou outros suscetíveis de induzir em erros) e devidamente rotulado.
Nunca usar produtos de recipientes que não tenham rótulos legíveis. Esta regra também se aplica a outros tipos de embalagens,
que devem estar sempre rotuladas.
Verificar o bom estado dos recipientes a fim de identificar e evitar as fugas, antes de iniciar a manipulação de substâncias ou
preparações perigosas.
Verter um líquido de um recipiente para outro, sempre pelo lado oposto ao do rótulo para evitar a deterioração deste pelo
líquido.
Não misturar substâncias químicas ao acaso, pois podem ocorrer reações incompatíveis, que se poderão traduzir em reações
violentas ou explosivas.
Depois de retirar uma substância química de um recipiente, voltar a fechá-lo, imediatamente.
Não tocar, cheirar ou provar qualquer substância química.
Não fumar, comer, beber ou guardar alimentos em locais que não sejam próprios para esse efeito, especialmente em áreas
onde se localizem substâncias químicas.
Garantir, após a utilização dos produtos químicos, uma boa higiene. É proibido o uso de solventes para limpar a pele. Estes
desengorduram a pele produzindo inflamações ou irritações. Em muitas situações a lavagem com solventes facilita a absorção
cutânea dos produtos químicos.
Utilizar, sempre que possível, um sistema de extração para químicos suscetíveis de puderem libertar quantidades de vapores ou
gases perigosos ou inflamáveis, irritantes ou tóxicos. Caso não seja possível, trabalhar os produtos de preferência no exterior ou
num local arejado.
Nunca utilizar produtos químicos junto de uma fonte de calor, superfície quente ou na proximidade de chama nua.
Durante a utilização de produtos inflamáveis, manter sempre na proximidade um extintor.
Evitar todo e qualquer contacto com a pele, usando o Equipamento de Proteção Individual adequado ao trabalho a realizar.
Consultar a Ficha de Dados de Segurança da preparação /substância sempre que ocorram eventuais derrames decorrentes da
sua utilização.
Armazenar corretamente os produtos químicos em embalagens próprias, acondicionando-os de forma estável, devendo existir
sempre uma bacia de retenção sob os mesmos.
Assegurar que o local de armazenagem possui uma ventilação adequada para proteger a saúde das pessoas e prevenir a
corrosão dos equipamentos e a ocorrência de incêndios ou explosões.
Garantir que os produtos estão armazenados e separados de acordo com a sua Fichas de Dados de Segurança (por exemplo:
alcalinos isolados dos ácidos).
Tomar precauções aquando da arrumação por forma a não colocar os produtos em locais suscetíveis de risco de queda.
Disponibilizar em local de fácil acesso e do conhecimento geral as Fichas de Dados de Segurança (FDS) para cada substância
química.
Informar os trabalhadores dos cuidados a ter no manuseamento dos produtos, na armazenagem e nos cuidados a ter em caso
de emergência.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 16 – Trabalhos em Instalações Elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013
Pág. 1/8
Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A eletricidade permite realizar de forma mais eficiente diversas atividades, pondo ao nosso dispor vários equipamentos que nos auxiliam
em diversas tarefas profissionais. Infelizmente, esta tecnologia não está livre de acidentes, sendo por isso importante tomar medidas
preventivas para reduzir os riscos.
Assim a ficha de segurança visa a estabelecer regras de segurança, para realização de serviços em eletricidade, visando a prevenção
de acidentes.
2. RISCOS FREQUENTES
Contato direto ou indireto com a eletricidade;
Explosão ou Incêndio;
Choque/pancada contra elementos;
Cortes / Golpes / Entalamento.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P P -* P
Elétrica P
-/P Elétrica
-* -* P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* Os Equipamentos de Proteção Individual devem ter em consideração as fichas de segurança relativas a cada tarefa a realizar.
4. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
4.1. Princípios
Assegurar que todos os trabalhos em instalações elétricas são realizados com os equipamentos fora de tensão e com a
consignação das partes elétricas da instalação sobre as quais os trabalhos são executados, mantendo este estado enquanto
durar o trabalho. Apenas são permitidos trabalhos em tensão sempre que estes não puderem ser tecnicamente evitados,
nomeadamente:
o Por razões de exploração ou de utilização;
o Se a natureza das operações ou as condições de exploração tornam perigosa ou impossível a colocação fora de
tensão;
o Se a natureza do trabalho requer a presença de tensão.
Garantir que os trabalhos em tensão são realizados em conformidade com os métodos de trabalho aprovados.
Assegurar que todos os trabalhos são objeto de:
o Preparação e de análise no local (trabalhos de conservação);
o Análise no local (reparação de avarias).
Sempre que a execução de um trabalho exigir a participação de várias equipas, designar um responsável pela coordenação.
4.2. Natureza dos Trabalhos
Respeitar as prescrições determinadas pela natureza dos trabalhos.
o Trabalhos elétricos
a) São os trabalhos efetuados nas partes elétricas da instalação.
b) Deverão ser confiados a trabalhadores qualificados.
o Trabalhos não elétricos
a) São os trabalhos de natureza não elétrica realizados em instalações elétricas ou próximo destas.
b) Poderão ser confiados a trabalhadores não qualificadas no domínio elétrico, desde que tenham recebido
formação sobre prevenção de riscos elétricos e estejam autorizadas para esse efeito, ou estejam sob a
vigilância de um trabalhador qualificado.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 16 – Trabalhos em Instalações Elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
5. TRABALHOS FORA DE TENSÃO
5.1. Princípios fundamentais da consignação eléctrica
Observar as seguintes regras essenciais, após a identificação clara das instalações elétricas afetadas pelo trabalho:
5.1.1. Separar completamente (isolar a instalação de todas as possíveis fontes de tensão)
Esta separação deve ser efetuada por meio dos órgãos previstos para este efeito, em todos os condutores ativos, incluindo o
neutro.
A separação deve ser visível ou com garantia de que a operação foi efetivamente realizada; por exemplo, a abertura de arcos
ou o retirar de fusíveis constituem formas corretas de isolamento.
A confirmação do isolamento, que deve ser sempre feita, poderá ser obtida de várias maneiras:
o Por observação direta da abertura dos contactos;
o Pelo retirar das peças de contacto;
o Pela interposição de anteparos entre os contactos.
Nos aparelhos em que o corte efetivo não pode ser visível, a confirmação deve ser feita:
o Localmente, pela posição de cada contacto móvel dos dispositivos de seccionamento, sinalizada por um dispositivo
indicador fiável, por exemplo:
a) A indicação do estado de abertura dos contactos do aparelho;
b) A elevação das hastes dos contactos.
c) Por telecomando, na condição de que o recetor local da informação da posição dos contactos responda à
condição da alínea anterior e que a transmissão da informação (sinalização ótica, teles sinalização) seja fiável.
Em Baixa Tensão (BT) a certeza da separação pode ser igualmente obtida pela utilização dos seguintes dispositivos de
seccionamento: seccionadores, bornes de ligação dos aparelhos amovíveis, porta-fusíveis de corta-circuitos, fichas e tomadas
especialmente concebidas param este fim.
As partes da instalação que possam ficar com tensão residual após terem sido desligadas da rede, como os condensadores e
cabos, devem ser descarregadas por meio de dispositivos próprios.
5.1.2. Proteger contra religações (bloquear na posição de abertura todos os órgãos de corte ou seccionamento)
O bloqueio (ou encravamento) tem por objetivo impedir a manobra dos órgãos de isolamento, através de:
o Consultar a Ficha de Segurança “FS 17 – Consignação de Trabalhos”.
o Imobilização do órgão de corte ou seccionamento: Esta imobilização é realizada por bloqueio mecânico ou outro
equivalente que ofereça as mesmas garantias e deve neutralizar todos os comandos, locais ou à distância, assim como,
se necessário, desligar as fontes auxiliares de energia necessárias para o seu funcionamento.
o Sinalização: Os comandos locais ou à distância dum órgão de corte ou seccionamento assim bloqueado devem conter
uma indicação, sinal ou qualquer outro tipo de registo, referindo explicitamente que este órgão está bloqueado e não
deve ser manobrado.
Quando não existirem ou não for possível imobilizar os órgãos de manobra, as placas ou outros dispositivos de aviso
(elétricos, mecânicos, entre outros) constituem a proteção mínima obrigatória de interdição de manobra.
Quando forem usados dispositivos de controlo remoto para proteger contra a religação, a sua manobra deve ficar inibida.
As placas de aviso devem ser bem visíveis e explícitas, como por exemplo:
Figura 1. – Etiqueta de consignação a utilizar em trabalhos elétricos.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 16 – Trabalhos em Instalações Elétricas Versão: 01 | Data: 18-09-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
5.1.3 .Verificar a ausência de tensão (depois de previamente identificada a instalação como colocada fora de tensão)
Antes de efetuar a verificação de ausência de tensão, deve ser feita a identificação da instalação confirmando que os
trabalhos serão efetuados na instalação ou parte da instalação previamente separada e bloqueada.
o Identificar a instalação no local de trabalho, através da consulta de esquemas, conhecimento das instalações e das
suas características ou leitura das chapas de avisos.
o Verificar a ausência de tensão, em todos os condutores ativos o mais próximo possível do local de trabalho, utilizando
um “detetor de tensão” " adequado à tensão de serviço.
5.1.4. Ligar à terra e em curto-circuito
A ligação à terra e em curto-circuito, que deve ser feita imediatamente após a verificação da ausência de tensão, visa:
o Manter a instalação sem tensão depois de se ter verificado a ausência de tensão;
o Proteger contra:
a) Manobras intempestivas que possam pôr a instalação em tensão;
b) Realimentações provenientes de fontes autónomas;
c) Tensões indutivas, induzidas residuais e capacitivas;
d) Descargas atmosféricas.
Os equipamentos e dispositivos a utilizar para ligação à terra e em curto-circuito devem ser adequados e de secção
apropriada para a corrente máxima de curto-circuito no local, e devem ser ligados primeiro ao ponto de ligação à terra e só
depois às peças a ligar à terra.
As ligações à terra e em curto-circuito devem ser efetuadas o mais próximo possível do local de trabalho, e devem ser visíveis
a partir do local de trabalho.
Nos cabos isolados, as ligações à terra e em curto-circuito são efetuadas nas partes nuas acessíveis nos pontos de
separação do lado onde vão ser realizados os trabalhos, ou o mais próximo possível de um lado e de outro da zona de
trabalhos. Com efeito, na maior parte dos casos as ligações à terra e em curto-circuito não podem ser feitas no local de
trabalho.
Se durante um trabalho os condutores tiverem de ser cortados ou serem separadas fisicamente partes da instalação, devem
ser previamente tomadas as medidas indispensáveis e apropriadas para assegurar as continuidades das ligações à terra e em
curto-circuito.
5.1.5. Proteger contra as peças em tensão adjacentes e delimitar a zona de trabalho
Se existirem peças de uma instalação elétrica na vizinhança do local de trabalhos que não possam ser postas fora de tensão,
devem ser tomadas medidas de precaução adicionais antes do início do trabalho (trabalho na vizinhança de tensão).
A delimitação no local de trabalho, feita pelo técnico responsável, tem por objetivo impedir o acesso indevido às zonas de
perigo e, simultaneamente, encaminhar as pessoas para a zona de trabalhos, sendo, nomeadamente, obrigatória:
o Quando nas proximidades do local de trabalho existem peças nuas ou outros equipamentos em tensão, ou suscetíveis
de ficar em tensão;
o Quando os trabalhos se realizam na via pública ou em locais com acesso de público.
Consiste em balizar em comprimento, largura e altura, por meio de fita ou correntes delimitadoras, redes, anteparos, barreiras,
entre outros, e sinalizar com os sinais de perigo e de advertência adequados.
5.1.6. Trabalhos não eléctricos
Os trabalhos não elétricos podem ser executados, no âmbito de uma autorização para trabalhos não elétricos, de acordo com
as prescrições seguintes:
o Foram eliminados todos os riscos elétricos de contacto e de vizinhança, os trabalhos não elétricos podem ser
executados sem prescrições complementares
o Os riscos de contacto foram suprimidos mas ainda restam riscos elétricos de vizinhança:
a) O pessoal não qualificado deve trabalhar sob as ordens de um técnico responsável qualificado, que deve
assegurar a vigilância permanente;
b) Antes de iniciar os trabalhos o técnico responsável deve possuir uma consignação a autorizar o início de
trabalhos e tomar as medidas necessárias.
No fim dos trabalhos o técnico responsável restitui a autorização para trabalhos não elétricos.
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
6. TRABALHOS NA PROXIMIDADE DE TENSÃO
No decorrer de trabalhos em instalações elétricas os trabalhadores poderão ter de se aproximar de peças nuas em tensão.
Esta aproximação poderá acontecer, nomeadamente:
o Em locais de acesso reservado, qualquer que seja a natureza do trabalho ou intervenção;
o Quando da subida a apoios ou pórticos e na aproximação a condutores nus de linhas aéreas para a realização de
trabalhos de construção ou de conservação da instalação elétrica.
Segundo as instalações e a distância do trabalhador face às peças nuas em tensão, são definidas regras particulares.
6.1. Consignação
Todo o trabalho na proximidade de tensão deve ser precedido de um pedido de autorização, tal como definido na Ficha de Segurança
“FS 17 – Consignação de Trabalhos”.
6.2. Habilitação
Só podem realizar trabalhos na proximidade de tensão trabalhadores devidamente habilitados e possuidores dum título de habilitação
(trabalhos na vizinhança de tensão).
6.3. Zonas de Proximidade
6.3.1. Trabalhos no interior de espaços reservados a eletricistas
A proximidade a uma instalação elétrica contendo peças nuas em tensão perto das quais os trabalhos são suscetíveis de
serem realizados, está dividida em 4 Zonas (ver desenho), determinadas em função:
o Do limite exterior da zona de trabalhos em tensão (DL);
Figura 2. – Limites das diferentes zonas de trabalho em instalações elétricas.
o Da distância de vizinhança (DV).
Tabela 1. – Distâncias de segurança a respeitar por eletricistas, na vizinhança de tensão.
O limite exterior da zona de trabalhos em tensão (DL) coincide com a distância mínima de aproximação definida para cada
nível de tensão.
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6.3.1.1. Zona de Trabalhos em Tensão em Alta Tensão (AT) [Zona 1]
Espaço em volta das peças em tensão, até à distância mínima de aproximação, no qual o nível de isolamento destinado a
evitar o perigo elétrico não é garantido se nele se entrar sem serem tomadas medidas de proteção. Nesta zona os trabalhos
só podem ser realizados com o respeito pelas regras dos trabalhos em tensão (TET).
6.3.1.2. Zona de Vizinhança AT [Zona 2]
Esta zona, definida apenas para o domínio AT, fica compreendida entre o limite exterior da zona de trabalhos em tensão (DL)
e a distância de vizinhança (DV).
Só podem trabalhar nesta zona trabalhadores instruídos e autorizadas pelo empregador para trabalhar na vizinhança de
peças nuas em tensão do domínio considerado.
Só é permitido trabalhar nesta zona com a delimitação material da zona de trabalho - por meio de anteparos, protetores
isolantes, para assegurar que não é possível tocar nas peças em tensão ou entrar na zona de trabalhos em tensão.
Excecionalmente, caso não possa ser adotada nenhuma forma de delimitação material da zona de trabalhos, o responsável
pela instalação poderá autorizar o trabalho desde, que possa ser garantida uma distância de segurança não inferior a DL e
assegurando uma vigilância adequada por pessoa instruída e designada para o efeito.
6.3.1.3. Zona de Prescrições Reduzidas [Zona 3]
Zona de trabalhos, definida para os domínios BT e AT, situada no interior de um local de acesso reservado, mas para além da
distância de vizinhança (DV). Só é permitido o acesso a pessoas autorizadas pelo respetivo empregador. Estes trabalhadores
deverão:
o Ser instruídos para as operações a efetuar em instalações do domínio de tensão considerada no local;
o Ou possuir uma autorização escrita ou verbal do empregador e serem vigiadas por uma pessoa instruída designada
para esse efeito. Esta vigilância não é necessária se estiver materializado no local o limite entre as zonas 2 e 3 em
AT, e entre 3 e 4 em BT.
Nas condições anteriores, fora do limite exterior da zona de vizinhança não é necessário tomar precauções especiais
relativamente às peças nuas em tensão, salvo a de não entrar na zona de vizinhança.
6.3.1.4. Zona de Trabalhos BT [Zona 4]
Zona localizada entre as peças nuas em tensão e a distância mínima de aproximação (0,30 m).
Esta zona é considerada:
o De trabalhos em tensão, se não tiverem sido tomadas medidas para afastar ou impedir o contacto com as peças em
tensão;
o De vizinhança BT se forem tomadas medidas adequadas para impedir qualquer contacto com as peças em tensão.
No caso das Tensões Reduzidas:
o As zonas de trabalhos do domínio da tensão reduzida funcional (TRF) são equiparadas às dos trabalhos em BT.
o A zona de prescrições reduzidas tem como limite o contacto com a peça em tensão.
6.3.2. Trabalhos fora de locais reservados a eletricistas
Fora dos locais de acesso reservado, não havendo nenhum limite exterior materializado por obstáculos ou proteções
adequadas, para trabalhadores não instruídos toma-se como limite exterior a distância d relativamente às peças em tensão:
o 3 metros para Un ≤ 60 kV;
o 5 metros para 60 kV < Un ≤ 220 kV;
o 6 metros para Un > 220 kV.
6.4. Trabalhos na Vizinhança
6.4.1. Regras gerais
Quando os trabalhos tiverem de ser efetivamente realizados na vizinhança de peças nuas em tensão, sem supressão dessa
vizinhança, há necessidade de criar condições para eliminar os riscos que daí resultem. Para isso:
o Os trabalhadores devem dispor de um apoio sólido que lhes assegure uma posição de trabalho estável e que
permita ter as mãos livres;
o Quando houver necessidade de vigilância, o técnico responsável de a fazer deve dedicar-se exclusivamente a esta
tarefa em todas as fases do trabalho, em particular naquelas em que os trabalhadores corram o risco de se
aproximarem das peças nuas em tensão;
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
o No caso em que exista vizinhança com instalações de características e de tensões diferentes, as regras de
prevenção a tomar devem ser as da zona mais restritiva tendo em conta distâncias e tensões no local.
o Antes do início dos trabalhos o responsável de trabalhos deve instruir o pessoal sobre:
a) Manutenção das distâncias de segurança;
b) Medidas de segurança que foram adotadas;
c) Necessidade de adoção de comportamentos que estejam de acordo com os princípios da segurança.
Para a avaliação das distâncias e delimitação da zona de trabalho é necessário ter em conta todos os movimentos normais e
reflexos das pessoas e dos materiais ou ferramentas que manipulam, bem como os possíveis deslocamentos das peças nuas
em tensão.
6.4.2. Disposições a respeitar antes do início e no fim da execução de trabalhos na vizinhança de peças nuas em tensão
Antes do início dos trabalhos, devem ser efetuadas as operações seguintes:
o Fazer a consignação das instalações ou equipamentos que estão previstos consignar;
o Colocar fora do alcance as peças nuas mantidas em tensão que estão previstas isolar ou afastar;
o Tomar as disposições que permitam eliminar as consequências perigosas de todos os contactos fortuitos com peças
nuas em tensão ou suscetíveis de estarem ou ficarem em tensão.
Para além disso, antes do início dos trabalhos, o técnico responsável deve:
o Identificar os materiais e equipamentos onde vai intervir;
o Reconhecer as partes que se mantêm em tensão ou suscetíveis de virem a ficar em tensão;
o Verificar que os trabalhadores dispõem do material de execução e de segurança apropriados à natureza do trabalho
a executar e aos riscos devidos à vizinhança.
No fim dos trabalhos, o técnico responsável deve:
o Verificar visualmente o trabalho realizado;
o Fazer retirar os anteparos isolantes e protetores;
o Juntar os trabalhadores envolvidos;
o Preencher o “fim de trabalhos” para permitir a colocação em funcionamento as partes consignadas.
6.5. Prescrições para trabalhos na vizinhança de peças nuas em tensão do domínio BT
O trabalho é efetuado na vizinhança sempre que o trabalhador ou os objetos que ele manipula entrem dentro da zona 4, ou
seja a uma distância inferior a 0,30 metros a partir das peças nuas em tensão, mas sem que estabeleça contacto intencional
com essas peças nuas.
6.5.1. Trabalhos de natureza elétrica
O trabalhador deve ser instruído e estar autorizado a trabalhar na vizinhança de peças nuas do domínio BT. A autorização
pode ser permanente;
A delimitação material da zona de trabalhos feita pelo técnico responsável, deve ser colocada em todos os locais onde é
necessária para proteção dos trabalhadores e de terceiros;
Quando no decorrer do trabalho uma pessoa é conduzida a suprimir uma proteção contra os contactos diretos (por exemplo
abrindo um armário que contém equipamento elétrico) tornando acessíveis as peças nuas de BT, tem de ser feita uma
delimitação da zona para impedir o acesso àquelas quando o trabalhador se retira temporariamente da zona de trabalho.
6.5.2. Trabalhos de natureza não elétrica
Se os trabalhos de natureza não elétrica são efetuados por trabalhadores não instruídos, são aplicadas as disposições
seguintes:
o Necessidade de uma autorização expressa perante um procedimentos de segurança com as medidas a tomar,
nomeadamente as medidas para o controlo do risco e para a delimitação material da zona de trabalhos;
o Antes do início dos trabalhos deve ser dado conhecimento aos trabalhadores das medidas de proteção definidas no
procedimento;
o Vigilância permanente por um trabalhador instruído e designado para esse efeito, encarregado de zelar para que
todas as precauções de segurança necessárias sejam observadas;
o Mantêm-se as disposições de delimitação constantes no ponto 6.5.1.
Se os trabalhadores são instruídos, aplicam-se as disposições constantes no ponto 6.5.1.
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7. TRABALHOS EM TENSÃO
7.1. Consignação
Todo o trabalho na proximidade de tensão deve ser precedido de um pedido de autorização, tal como definido na Ficha de Segurança
“FS 17 – Consignação de Trabalhos”.
7.2. Habilitação
Só podem realizar trabalhos em tensão trabalhadores devidamente habilitados e possuidores dum título de habilitação (TET).
7.3. Prescrições a respeitar para trabalhar em tensão (TET)
Para trabalhar sobre peças nuas em tensão dentro das distâncias mínimas de aproximação, o trabalhador deverá prevenir-se
contra os riscos de eletrização e de curto-circuito face às peças nuas em tensão onde vai intervir e face às peças nuas a um
potencial diferente do seu.
São excluídos do domínio da aplicação das medidas de controlo TET:
o Os trabalhos na proximidade de peças nuas em tensão ou de linhas elétricas em tensão previstas no ponto 6
(Trabalhos na Proximidade de Instalações Elétricas em Tensão);
o As intervenções de reparação de avarias em equipamentos do domínio BT, as intervenções de ligação na presença de
tensão 400/230 V e as manobras, medições, ensaios e verificações.
o A ligação e desligação de peças de órgãos amovíveis especialmente concebidos e realizados de maneira a permitir a
operação sem risco de curto-circuito ou de contacto involuntário com as peças nuas em tensão;
o Os trabalhos fora de tensão na presença de tensões induzidas.
7.2. Métodos de trabalho
Distinguem-se três métodos de trabalho conforme a posição do trabalhador em relação às peças em tensão e aos meios que utiliza para
se prevenir contra riscos de eletrização e de curto-circuito:
Trabalho ao contacto: o trabalhador penetra na zona situada entre as peças em tensão e a distância mínima de
aproximação e trabalha em contacto direto com as peças em tensão, protegendo-se destas com equipamentos de proteção
(luvas isolantes, protetores isolantes, entre outros) dotados de isolamento adequado ao nível de tensão das peças em que
está a intervir.
Trabalho à distância: o trabalhador mantém permanentemente uma distância igual ou superior à distância mínima de
aproximação entre as suas mãos, ou qualquer outra parte do corpo, e as peças em tensão e trabalha com o auxílio de
ferramentas fixadas na extremidade de tubos, varas ou cordas dotados de isolamento adequado ao nível de tensão das peças
em que está a intervir.
Trabalho ao potencial: O trabalhador realiza o seu trabalho em contacto elétrico com a peça em tensão, após se ter
intencionalmente colocado ao potencial dessa peça e estar convenientemente isolado em relação às peças adjacentes a
potenciais diferentes do seu.
Durante a transição do potencial das massas para o potencial das peças em tensão e vice-versa, o trabalhadores não está
ligado a nenhum potencial fixo, pelo que está a potencial flutuante.
Estes métodos podem ser utilizados separadamente ou em combinação no decurso de um determinado trabalho, designando-
se este procedimento por combinação dos 3 métodos ou método global.
7.3. Fim de trabalhos
Só deverá ser efetuado o restabelecimento depois de se verificar que está garantida a segurança das pessoas e instalações.
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ANEXO
FIGURA 2. - ABERTURA DE LOCAIS RESERVADOS AOS ELETRICISTAS
Fonte: Manual de Prevenção de Risco Elétrico, EDP – 2006.
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FS 17 – Consignação de trabalhos
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1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Quando o trabalho a realizar implicar que parte da instalação fique inativa e não possa funcionar, não basta isolar o local e deixar o
mesmo sem condições de operação, mas também há necessidade de assegurar que ninguém coloca o equipamento em movimento ou
sob tensão.
Deste modo é importante garantir as medidas de consignação necessárias, através da colocação de sinalização adequada para que
ninguém inadvertidamente, possa restaurar a sua operacionalidade e colocar em riscos os trabalhadores envolvidos na realização dos
trabalhos.
2. RISCOS FREQUENTES
Contacto direto ou indireto com a eletricidade;
Choque/pancada contra elementos;
Cortes / Golpes / Entalamento;
Incêndio ou explosão.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de
Trabalho
-* -* -* -* -* - / -* -* -* P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* Os Equipamentos de Proteção Individual devem ter em consideração as fichas de segurança relativas a cada tarefa a realizar.
4. PROCEDIMENTO A ADOTAR
4.1. Princípios Gerais
Assegurar que todo o trabalho é previamente estudado e planeado. Os trabalhos só devem ser iniciados depois de cumpridos
os procedimentos de autorização de trabalho.
Garantir que todas as intervenções que se realizem, por trabalhadores internos ou externos e em simultâneo com as
atividades que são habitualmente desenvolvidas nesse local, possuem uma autorização documentada pelo técnico
responsável. Essa autorização é formalizada através do preenchimento do impresso “Boletim de Consignação”.
Assegurar as medidas necessárias à imobilização de todo os equipamento considerados em “intervenção”, caso contrário
pode assumir-se que os mesmo estão operacionais.
Ter especial atenção à adoção de medidas de consignação sempre que ocorram trabalhos de manutenção ou reparação em:
o Máquinas ou equipamentos que possam entrar em movimento, por erro de manobra ou avaria de qualquer dos
seus órgãos de comando;
o Circuitos elétricos onde exista perigo de eletrocussão, mesmo em circuitos de baixa tensão;
o Circuitos de fluídos de qualquer tipo, líquidos ou gasosos, por forma a garantir que em caso algum possam ocorrer
fugas, derrames ou projeção sobre pessoas ou equipamentos.
4.2. Autorizações de Trabalho
Efetuar uma análise dos riscos, pelo técnico responsável, de maneira a verificar os bloqueios (elétricos ou mecânicos) e/ou as
delimitações a realizar.
Preencher o impresso “Boletim de Consignação” no que respeita ao campo “início do trabalho”, devendo o mesmo ser
assinado pelos trabalhadores que vão intervir no equipamento. É o técnico responsável que autoriza a realização dos
trabalhos.
Caso estejam a intervir no mesmo equipamento vários departamentos/empresas é necessário elaborar tantas consignações
como o número de departamentos ou empresas.
Ao assinarem o “Boletim de Consignação” os trabalhadores ficam informados de quais os bloqueios e delimitações para
aquele trabalho, assim como das normas a cumprir e dos equipamentos de proteção a utilizar.
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FS 17 – Consignação de trabalhos
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
Bloquear todos os equipamentos que não podem ser utilizados durante a realização da intervenção. O aviso de perigo
quando um sistema não pode ser acionado é efetuado com recurso à colocação de “etiquetas de consignação” nas peças ou
acionamentos que não devem de alguma forma serem manobrados.
As etiquetas usadas devem possuir num dos lados a data correspondente à autorização e o nome, equipamento consignado
e o motivo da intervenção.
Fechar o “Boletim de Consignação” só após o preenchimento do campo “fim do trabalho”. Só após todos os trabalhadores
que intervieram no equipamento assinarem a conclusão dos seus trabalhos é possível retirar os bloqueios realizados
inicialmente.
Caso seja necessário intervir novamente no equipamento, deve ser emitida nova autorização de trabalhos.
Arquivar todos os “Boletim de Consignação” fechados, após conclusão dos trabalhos.
ANEXOS
FIGURA 1.- ETIQUETA DE CONSIGNAÇÃO
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FS 17 – Consignação de trabalhos
Versão: 01 | Data: 16-09-2013
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
ANEXOS
FIGURA 2.- BOLETIM DE CONSIGNAÇÃO
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FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas
Versão: 02 | Data: 20-01-2014
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
A execução de trabalhos em instalações técnicas, como por exemplo as realizadas em estações base de telecomunicações, pode estar
sujeita ao risco resultante da ocorrência de fenómenos de descargas atmosféricas.
Deste modo é importante garantir que todos os intervenientes assegurem as medidas de segurança necessárias, através da avaliação
prévia das condições meteorológicas previstas para o local da intervenção, bem como pelo conhecimento e adoção das medidas de
controlo a implementar durante o seu período de permanência nas instalações.
2. RISCOS FREQUENTES
Contacto direto ou indireto com a eletricidade;
Incêndio ou explosão.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P P -* -* -* - / -* -* -* P
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
4. PROCEDIMENTO A ADOTAR
4.1. Princípios Gerais
O procedimento que se descreve deve ser seguido por qualquer indivíduo que, por qualquer motivo, se desloque/aceda a instalações
técnicas (por exemplo estações base):
Após a deslocação para a zona pretendida e uma vez nas imediações da estação base, mas ainda antes de entrar nas
respetivas instalações, devem ser verificadas/avaliadas as condições atmosféricas na zona para avaliar a possibilidade de
ocorrência de descargas atmosféricas / trovoada. Em caso afirmativo, deve ser abandonado o local de imediato;
Durante o período de permanência nas instalações de uma estação base, devem ser verificadas/avaliadas, as condições
atmosféricas do local para avaliar a possibilidade de ocorrência de descargas atmosféricas / trovoada. Em caso afirmativo,
deve ser abandonado o local de imediato;
4.2. Avaliação e Mitigação de Risco
Adicionalmente ao procedimento descrito, sugerimos a inclusão de um risco e as respetivas medidas de mitigação.
Identificação do Risco Probabilidade Gravidade Nível de Risco Critério de Aceitabilidade
Ocorrência de descargas
atmosféricas durante a
permanência no local.
Remota Muito Grave Médio
Risco Aceitável: É necessário
proceder a uma avaliação
periódica da eficácia das
medidas.
Tabela 1. – Avaliação do Risco.
Medidas mitigadoras:
1. Deve em todo o momento ser seguido o procedimento de acesso incluindo a avaliação regular das condições meteorológicas.
Caso seja detetado risco de descargas atmosféricas/trovada o local deve ser abandonado de imediato;
2. Ao abandonar o local deve ser evitado o contacto com qualquer estrutura metálica da estação base;
3. Evite ligar equipamentos elétricos no local ou na sua proximidade;
4. Afaste-se das tomadas elétricas;
5. Evite o uso do telemóvel no local.
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FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas
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6. Deverá ser utilizado calçado adequado para garantir o isolamento elétrico entre o corpo e o solo;
7. Procure sempre um abrigo que ofereça a melhor proteção*
8. Evite abrigar-se debaixo de árvores isoladas.
*Nota: Lugares ideais para abrigos:
Estruturas que possuam proteção contra descargas atmosféricas;
Estruturas grandes de betão, mesmo que não possuam proteção contra descargas atmosféricas;
Estruturas subterrâneas como túneis, estações de metro e passagens subterrâneas;
Veículos, desde que devidamente fechados e dotados de superfícies metálicas;
Vias públicas onde existam edifícios elevados.
ANEXOS
1. EXEMPLO DE CONSULTA DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS NO SITE DO IPMA
É possível verificar a previsão das condições atmosféricas numa determinada zona junto do organismo público, encarregue pela
prestação de serviços no domínio da atmosfera, que à presente data (Set 2013) é o IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(Telefone (351) 218 447 000 / www.ipma.pt)
A título de exemplo apresenta-se a consulta às previsões das condições atmosférica para o local da estação base de
Trancoso_GNR_GD, para o período das 12h às 24h do dia seguinte ao da análise.
1. Identificar o distrito do local, no caso em apreço é Guarda;
2. Aceder à pagina de internet do organismo público encarregado da prestação de serviços no domínio da atmosfera (à presente
data IPMA -> www.ipma.pt );
Figura 1. – Página da internet do IPMA.
3. Selecionar o distrito do local e o período previsto para a deslocação:
Figura 2. – Seleção do local previsto para a deslocação.
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FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
4. Verificar se para o local e data pretendida não existe qualquer previsão de descargas atmosféricas, identificadas usualmente
pelos símbolos abaixo:
Figura 3. – Previsão trovoada.
5. Além dos passos atrás referidos, deve-se também ser confirmado que não existem alertas de trovoada, emitido para o distrito
do local em apreço. Para isso clicar em :
Figura 4. – Indicação de Alertas.
6. Aparecerá o mapa abaixo. Deve ser selecionado o respetivo distrito e confirmado se não existe alerta de trovoada, que será
identificado pelo símbolo da Figura 6:
Figura 5. – Mapa de alertas Meteorológicos.
Figura 6. – Alerta de trovoada.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
ANEXOS
2. AVALIAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE DESCARGAS ATMOSFÉRICA NO LOCAL
A verificação/avaliação das condições atmosféricas deverá ser efetuada à chegada ao local e/ou durante a permanência neste com a
periocidade que for considerada adequada. No presente anexo identificam-se as condições propícias à ocorrência de descargas
atmosféricas, devendo ter-se em atenção as mesmas, nas deslocações/permanência nos locais técnicos.
Qual a diferença entre descarga atmosférica e raio?
Descarga elétrica é um impulso elétrico que pode ocorrer entre dois centros de cargas carregadas de sinais opostos. Sendo
que se o campo elétrico criado por estes centros de cargas for suficientemente alto para romper a rigidez dielétrica do ar
(resistência), uma descarga inicia-se a partir de um dos centros.
Raio é um impulso elétrico originado por uma descarga atmosférica que se inicia numa nuvem e pode ir para a terra ou para
outra nuvem. O raio é um fenômeno ainda imprevisível e põe em risco a vida de pessoas e animais que estejam em locais
expostos, além de provocar danos e perturbações não só no sistema de distribuição de energia como em construções.
Como se formam os raios?
Devido às interações que ocorrem no interior das nuvens, as gotas de nuvem e de chuva chocam com as pedras de gelo e transferem
cargas entre si, o que estabelece centros de cargas de sinais opostos. Logo, a nuvem torna-se eletricamente carregada (300 kV/m) e
está apta a estabelecer o “caminho condutor” (canal ionizado) que possui ramificações irregulares e visíveis a olho nu, entre a nuvem e
a terra. Esse “caminho condutor” é o que chamamos de raio.
Como ocorrem os raios?
Os raios podem ocorrer nas seguintes direções: no interior de uma nuvem, entre duas nuvens, entre a nuvem e o ar, entre a nuvem e a
terra e raramente entre a terra e a nuvem. No momento da descarga atmosférica são provocados raios luminosos (relâmpago) e, em
seguida o estrondo sonoro (trovão) causado pelo deslocamento do ar dentro do canal ionizado pelo raio.
Um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar, e tem grandes probabilidades de cair várias vezes num mesmo objeto com fortes
características de concentrador de cargas.
Além dos possíveis danos físicos nas próprias linhas de distribuição que as descargas atmosféricas podem causar, estas podem
danificar componentes como isoladores, chaves fusíveis e transformadores. A corrente elétrica de um raio tem enormes proporções (10-
30 KA) e devido a relação direta entre a corrente e a tensão, os raios podem provocar sobretensão na rede elétrica.
Portanto, como as descargas atmosféricas podem atingir diretamente edifícios, estruturas altas ou árvores por sua altura, e também
diretamente a rede elétrica, o raio de ação da sobretensão caso não haja um sistema de aterramento adequado poderá também incluir
objetos e até mesmo pessoas
Em que condições ocorre a trovoada?
Tipicamente este fenómeno pode ocorrer em qualquer momento do dia ou da noite, durante todo o ano, sendo no entanto mais comuns
no final da tarde e à noite durante os meses quentes.
Usualmente o diâmetro de ação das trovoadas pode variar entre 5Km e 25Km, sendo um fenómeno localizado. Há três elementos
essenciais necessários para crescer uma tempestade:
1. Humidade - A humidade é necessária para formar a nuvem e chuva;
2. Instabilidade - O ar quente é menos denso (mais leve) do que o ar frio. O sol aquece o solo e o solo aquece o ar acima dele.
A evaporação da humidade do solo ou corpos de água aumentam a humidade relativa. O aquecimento do ar e o aumento de
humidade cria instabilidade na massa de ar. Se houver ar mais frio e seco acima, a tendência será para o ar quente subir e o
ar frio descer criando a referida instabilidade;
3. Ascensão do ar - Este é o “gatilho” que inicia as tempestades/trovoadas. Se a instabilidade e a humidade é o combustível, a
ascensão do ar é a faísca que acende a tempestade. Abaixo alguns exemplos das condições que propiciam a ocorrência de
trovoadas:
Figura 7. - Esquema das situações que podem dar origem a trovoada, isto é, através de movimentos convectivos (a), subida
de ar numa montanha (b) e convergência horizontal de ar em níveis baixos, associada a superfícies frontais (c).
FICHA DE SEGURANÇA
FS 18 – Ocorrência de descargas atmosféricas
Versão: 02 | Data: 20-01-2014
Pág. 5/5
Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a consulta dos respetivos documentos de Identificação de Perigos e Apreciação de Perigos.
Identificação de indícios que podem levar à ocorrência de descargas atmosféricas
As descargas atmosféricas / trovoadas têm associados alguns indícios que importa estar atento quando da deslocação aos locais.
Abaixo descrevemos esses indícios que devem ser avaliados enquanto se permanece no local, com a periodicidade acima referida:
a) Inspeção visual em todas as direções do local (360 graus) tendo por objetivo detestar escurecimento repentino devido a
nuvens ou névoa. Ver abaixo alguns exemplos de nuvens que podem indiciar ocorrência de descargas atmosféricas;
b) Aumento repentino do vento ou mudança repentina na direção do vento. Poderá sentir-se o cheiro da chuva antes que ela
chegue ou sentir uma queda brusca de temperatura devido ao vento;
c) Ocorrência de relâmpagos distantes ou o som de um trovão. Pode-se estimar a distância (em metros) de um relâmpago pela
contagem do número de segundos entre ver o relâmpago e ouvir o trovão, e em seguida multiplicando os segundos por 340.
O local deve no entanto ser abandonado imediatamente;
d) Estática no rádio AM.
Caso seja identificado algum dos indícios acima referidos, o local deverá ser abandonado de imediato e procurado local seguro.
Além destes indícios, deverá também ser sempre utilizado o senso comum, abandonando o local caso exista a desconfiança da
possibilidade de ocorrência de descargas atmosféricas, ainda que na ausência de algum dos indícios acima referidos ou em caso de
dúvida.
Fontes de informação@26-9-2013:
IPMA – Instituto Português do Mar e Atmosfera
http://www.ipma.pt/pt/educativa/fenomenos.meteo/index.jsp?page=dea.index.xml
USA National Weather Service – Eastern Region
http://www.erh.noaa.gov/lwx/swep/Spotting.html
Procedimento para ocorrência de descargas atmosféricas / trovoadas
FICHA DE SEGURANÇA
FS 19 – Boas Práticas na Condução
Versão: 01 | Data: 07-02-2014
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Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura e o respeito das regras constantes no código da estrada.
1. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Na deslocação em serviço ou de/para o local de trabalho, poderão ocorrer acidentes rodoviários, decorrentes de condições atmosféricas
adversas, falhas mecânicas, ação de terceiros, incumprimento do código da estrada, falha humana, entre outras.
Cabe principalmente ao condutor minimizar estas situações através da adoção de comportamentos seguros que lhe permitam viajar
com mais segurança sem pôr em risco a sua vida e a dos outros.
2. RISCOS FREQUENTES
Acidente de viação;
Atropelamento;
Capotamento.
3. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete
Calçado
Colete
Luvas
Arnês
Óculos/ Viseira
Auriculares
Máscara
Vestuário de Trabalho
P* - - - - - / - - - -
Legenda : T = uso obrigatório temporário; P = uso obrigatório permanente
* A sua utilização é apenas obrigatória durante a condução de motociclos, no caso dos velocípedes apesar de não ser obrigatório é recomendável o seu uso.
3. MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOTAR
3.1. Antes de iniciar a condução
Reunir toda a documentação necessária, programando sempre que possível o itinerário a percorrer, não estabelecendo metas
exageradas de tempo ou distância;
Verificar se o veículo encontra-se em perfeitas condições para realizar uma deslocação em segurança, nomeadamente:
Vidros limpos e depósito de água do pára-brisas cheio;
Sinais luminosos (stop, indicadores de direção e luzes de presença) e acústicos;
Nível do óleo do motor;
Piso e pressão dos pneus;
Documento emitido pela entidade inspetora, bem como manutenções preventivas de acordo com as indicações do fabricante;
Pneu sobresselente e triângulo.
Regular o assento do veículo de modo a permitir o melhor acesso aos órgãos de comando e sentir-se confortável;
Ajustar os espelhos retrovisores internos e externos;
Utilizar vestuário amplo e cómodo. Não são aconselhadas roupas muito apertadas. No inverno não conduzir com sobretudos,
casacos ou outro tipo de vestuário, que possa prender demasiado os movimentos;
Garantir que o calçado está bem seguro aos pés e é suficientemente flexível e ligeiro para permitir que o condutor sinta a sua
atuação sobre os órgãos de comando. Sempre que a sola dos sapatos esteja molhada ou com terra, esta deve ser limpa para
evitar que escorreguem ao acionar os pedais;
Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que este reduz a capacidade de uma condução segura, mesmo em pequenas
quantidades;
Se estiver a tomar medicamentos, questionar o seu médico se os mesmos interferem na condução.
FICHA DE SEGURANÇA
FS 19 – Boas Práticas na Condução
Versão: 01 | Data: 07-02-2014
Pág. 2/2
Nota: A leitura desta Ficha de Segurança não dispensa a leitura e o respeito das regras constantes no código da estrada.
3.2. Durante a condução
Cumprir o código da estrada, respeitando os princípios da condução defensiva;
Adaptar a condução ao veículo que conduz, à estrada em que circula, às condições ambientais (conforme descrito no ponto 3.3)
e à intensidade do tráfego do momento;
Estar consciente dos seus próprios limites físicos e psicológicos;
Ficar atento ao aparecimento dos primeiros sinais de fadiga, nomeadamente, irritabilidade, cabeça pesada, bocejos ou
necessidade de mudar frequentemente de posição. Caso estes sinais apareçam realize uma pausa, por exemplo, de 10 a 15
minutos entre cada 2h de condução;
Utilizar sempre o cinto de segurança e verifique que todos os passageiros o usam igualmente, mesmo nos bancos traseiros. Em
caso de acidente estes dispositivos minoram as consequências em termos físicos dos ocupantes;
Não efetuar movimentos ou ações que distraiam a sua atenção prejudicando a segurança, como por exemplo, falar ao
telemóvel, fumar, procurar objetos, entre outros;
Respeitar os limites de velocidade e não circular a velocidade excessiva para as condições existentes, sejam elas respeitantes
ao estado psicofisiológico do próprio condutor, respeitantes ao veículo, à infraestrutura, às condições ambientais ou à
intensidade do tráfego;
Manter uma distância segura para evitar uma colisão com o veículo que segue à frente, deixando em relação a este uma
distância que permita travar/parar em segurança, no caso de uma travagem ou mudança de trajetória brusca daquele;
Não iniciar uma ultrapassagem sem se certificar de que a pode realizar sem perigo de colidir com o veículo que circula no
mesmo sentido ou em sentido contrário;
Sinalizar todas as manobras com a devida antecedência, devendo reduzir gradualmente a velocidade, a fim de que o condutor
que segue na retaguarda possa atuar em segurança face à nova situação;
Não efetuar travagens bruscas, salvo em caso de perigo eminente;
Ceder sempre a prioridade aos peões nas passadeiras. Não dar indicações gestuais aos peões para atravessar a rua sem ter a
certeza de que o podem fazer sem perigo;
Não usar óculos escuros, em condução noturna, como medida contra encadeamento, pois reduzem muito a visibilidade.
3.2. Transporte de cargas
Acondicionar e fixar convenientemente as cargas, de modo a evitar que estas
oscilem de uma forma perigosa ou que possam cair na via durante o transporte.
Não transportar volumes soltos no veículo que se possam deslocar com o
andamento ou que impeçam a visibilidade;
Repartir as cargas muito pesadas para que o seu peso fique distribuído de uma
forma equilibrada pelos eixos e rodas do veículo. O excesso de carga aumenta a
distância de travagem e a carga excessiva e mal distribuída altera a estabilidade
e o controlo da direção podendo provocar derrapagens nas curvas;
Garantir que as cargas não ultrapassam os limites dos veículos, nem reduzem ou
obstruam a visibilidade do condutor.
3.3. Condições meteorológicas adversas
Moderar de imediato a velocidade, dado que a distância de travagem é tanto maior quanto mais elevada for a velocidade, pelo
que em caso de visibilidade reduzida (chuva, nevoeiro ou neve) o espaço visível para travar é menor. A distância de travagem
também aumenta quando a aderência ao piso se encontra prejudicada, devido à mistura da água com a sujidade acumulada
sobre a superfície da via, aumentado a distância de paragem percorrida pelo veículo até à sua imobilização;
Circular com os médios ligados, dado que nestas condições é essencial ser visto pelos outros condutores e restantes utentes da
via pública. Em caso de nevoeiro, ativar o farol de nevoeiros e evitar circular com os máximos ligados, que neste caso reduz
ainda mais a visibilidade;
Testar os travões, após passar sobre poças de água, uma vez que molhados podem não funcionar corretamente;
Não ultrapassar em situações de nevoeiro pois a falta de visibilidade torna a manobra muito difícil e arriscada;
Utilizar correntes regulamentares nos pneus, em caso de neve ou gelo, de forma aumentar a aderência dos pneus ao piso.
Circular com velocidade muito lenta, não fazer travagens ou acelerações bruscas e manobrar o volante com suavidade. Com
grandes nevões o mais seguro é não viajar;
Sintonizar as rádios nacionais e/ou locais para obter mais informações sobre o estado do tempo e das condições do tráfego nas
vias em que circula.
Fonte:
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Permissão de Entrada em CVP
Local dos Trabalhos (identificar a CVP)
Técnico(s) autorizado(s) a entrar
Vigia
Atmosfera da CVP
N.º série do analisador de gases: __________________
Parâmetro Hora Leitura Ok Não Ok Nome
O2 (%)
CH4 (% LEL)
CO (ppm)
H2S (ppm)
Nota: Caso não seja acionado o alarme do analisador de gases, considera-se a medição como ok.
Pontos a verificar
Sim Não NA Observações
Todos os trabalhadores receberam formação STCVP?
Os trabalhadores possuem os EPI necessários?
Existe extintor de incêndios?
Está definida a forma de atuação em caso de emergência?
Existem meios para comunicação rádio entre o trabalhador no interior e o vigia?
A área dos trabalhos está sinalizada?
Foi efetuada a extração de água da CVP? (1)
O analisador de gases está calibrado?
Foi analisada a atmosfera da CVP antes da entrada?
Está garantida a verificação em contínuo da atmosfera da CVP durante a realização dos trabalhos?
Foi efetuada a ventilação natural da CVP?
Existe e está em condições ser utilizado um ventilador?
Notas: - Não pode ser permitida a entrada se a resposta a alguma das questões for “Não” (NA - Não aplicável). - A saída da CVP, implica a emissão de uma nova Permissão de Entrada para a reentrada. -
(1) Caso não seja necessário proceder à extração de água da CVP, deve-se considerar como NA – Não aplicável.
Foram verificadas e estão reunidas condições de segurança para o trabalho em espaço confinado.
Data e hora Assinatura
Descrição sumária da intervenção
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO SITE Manutenção Telemática
Versão: 01 | Data: 19-02-2014 Pág. 1/1
Empresa manutenção: Data:
Responsável de equipa: Hora Início:
Concessão Via (IC, EN) Quilómetro Site ID Local
Plena via Ramal/nó
CARACTERIZAÇÃO DO SITE
1 O site situa-se num local de visibilidade reduzida para os utilizadores da via?
Sim
Não
VISIBILIDADE: O início da sinalização deve ser visto a 100 metros pelos condutores.
2 Local onde é possível estacionar a viatura completamente dentro da berma?
Junto ao site
A ____ metros do site
ESTACIONAMENTO: A paragem para intervenção nos sites só é permitida em locais cuja berma é maior que a largura da viatura.
3
O percurso do local de estacionamento ao site é condicionado, devido a:
Outro:……………………………………………………………………………………………………………………………..
Não aplicável Taludes inclinados
Berma estreita Visibilidade reduzida
O local de estacionamento da viatura é demasiado distante do site para fazer o percurso a pé?
Se sim, qual o motivo:………………………………………………………………………………………………………………………………………
Sim
Não
PERCURSO ATÉ AO SITE: deve ser tido em conta o equipamento a transportar.
4
O site situa-se num local onde existe possibilidade de queda em altura? Sim
Não
O site situa-se num local onde existe possibilidade de queda devido a desnível? Sim
Não
CONDIÇÕES DO SITE: queda em altura: provocado pela presença de taludes inclinados; queda devido a desnível: provocado pela diferença de cotas do terreno e do maciço.
Tempo de
intervenção
Sinalização
aplicável Verificação Sinalização aplicável
0 a 5 minutos Luzes de
perigo
- O estacionamento da viatura é sempre totalmente dentro
da berma. Uso de “pirilampo” e luzes intermitentes.
5 minutos a 3
horas
P01 – Perigo
na berma
direita
- O estacionamento da viatura é sempre totalmente dentro
da berma.
- Os flat cones são posicionados sempre do lado interior linha
de berma.
≥5x Uso de “pirilampo”, luzes
intermitentes e cones tipo flat
Mais de 3
horas
F01 –
trabalhos na
berma direita
- O estacionamento da viatura é sempre totalmente dentro
da berma.
- Os flat cones são posicionados sempre do lado interior linha
de berma ou via
- Utilização de pesados ou tempo superior a 2 dias é
necessário executar bisel em PMP e sinal de SUPRESSÃO DE
BERMA.
- De noite é necessário dispositivo luminoso no sinal
TRABALHOS NA ESTRADA.
1x ≥5x 1x 1x
Uso de “pirilampo”, luzes intermitentes e
cones tipo flat
OCORRÊNCIAS/OBSERVAÇÕES RELEVANTES
O RESPONSÁVEL NO LOCAL
Assinatura do responsável:
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
ascendi_BLA portagens A25 DI 2525 A25 42,356 Carvoeiro - Talhadas OE 34TL01Sem segurança para paragem de viatura, berma muito estreita, paragem a 200m, dificil acesso
devido a talude muito inclinado. Necessário viatura de apoio.
ascendi_BLA portagens A25 PDC 2525 A25 42,356 Carvoeiro - Talhadas OE 34TL01Sem segurança para paragem de viatura, berma muito estreita, paragem a 200m, dificil acesso
devido a talude muito inclinado. Necessário viatura de apoio.
ascendi_BLA portagens A25 PTZ 2525 A25 42,356 Carvoeiro - Talhadas OE 34TL01Sem segurança para paragem de viatura, berma muito estreita, paragem a 200m, dificil acesso
devido a talude muito inclinado. Necessário viatura de apoio.
ascendi_BLA portagens A25 DI 2557 A25 137,069Fornos de Algodres - EN 330
(Celorico)OE 71FN01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA portagens A25 PDC 2557 A25 137,069Fornos de Algodres - EN 330
(Celorico)OE 71FN01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA portagens A25 PTZ 2557 A25 137,069Fornos de Algodres - EN 330
(Celorico)OE 71FN01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática CAV 502 A25 42,400 Carvoeiro - Talhadas OE 34TL01Sem segurança para paragem de viatura, berma muito estreita, paragem a 200m, dificil acesso
devido a talude muito inclinado. Necessário viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática CF 502 A25 42,400 Carvoeiro - Talhadas OE 34TL01Sem segurança para paragem de viatura, berma muito estreita, paragem a 200m, dificil acesso
devido a talude muito inclinado. Necessário viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática PTZ 507 A25 43,300 Nó de Talhadas OE 34TL01 Sem segurança para paragem de viatura, berma muito estreita. Necessário viatura de apoio
ascendi_BLA telemática SOS 5043 A25 44,530 Talhadas - Reigoso OE 34TL01 Cuidados especiais. Berma muito estreita, paragem em segurança 50m antes, acesso fácil
ascendi_BLA telemática SOS 5053 A25 54,790 Reigoso - Cambarinho OE 32VL01 Cuidados especiais. Berma muito estreita, paragem logo depois.
ascendi_BLA telemática SOS 5055 A25 56,790 Cambarinho - Vouzela OE 32VL01 Cuidados especiais. Berma estreita, paragem ok
ascendi_BLA telemática SOS 5059 A25 60,790 Cambarinho - Vouzela OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita
ascendi_BLA telemática CAV 505 A25 60,800 Cambarinho - Vouzela OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita
ascendi_BLA telemática CF 505 A25 60,800 Cambarinho - Vouzela OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita
Lista de locais críticos para intervenção
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
Lista de locais críticos para intervenção
ascendi_BLA telemática PTZ 511 A25 61,400 Nó de Vouzela Poente OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita. Guarda em betão
ascendi_BLA telemática CAV 506 A25 62,400 Vouzela - Vouzela Nascente OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita. Guarda em betão
ascendi_BLA telemática CF 506 A25 62,400 Vouzela - Vouzela Nascente OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita. Guarda em betão
ascendi_BLA telemática SOS 5061 A25 62,500 Vouzela - Vouzela Nascente OE 32VL01 Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita. Guarda em betão
ascendi_BLA telemática SOS 5063 A25 64,400 Vouzela Nascente- Ventosa OE 32VL01Cuidados especiais. Berma ok, visibilidade reduzida, em curva larga, parar antes e sinalizar, é
possivel caminhar fora da guarda.
ascendi_BLA telemática PTZ 513 A25 69,000 Nó de Ventosa EO 32VL01Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita. Guarda em betão. Necessário
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática SOS 5081 A25 82,150 Boa Aldeia Nascente - Fail OE 32VZ01 Cuidados especiais. Berma muito estreita, paragem 20m depois.
ascendi_BLA telemática PMV 513 A25 98,200 Caçador- Fagilde EO 32ML01Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita. Guarda em betão. Necessário
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática PTZ 523 A25 104,200 Nó com IC12 OE 32ML01 Cuidados especiais. Visibilidade Reduzida, Berma ok, em curva larga, parar antes e sinalizar
ascendi_BLA telemática SOS 5135 A25 133,800Fornos de Algodres - EN 330
(Celorico)OE 71FN01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática CAV 519 A25 137,175Fornos de Algodres - EN 330
(Celorico)OE 71CB01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática CAV 520 A25 138,550EN 330 (Celorico) - EN 17 (
Celorico)OE 71CB01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática CF 520 A25 138,550EN 330 (Celorico) - EN 17 (
Celorico)OE 71CB01
Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática PTZ 528 A25 138,950 Nó de EN 17 OE 71CB01Sem segurança para paragem de viatura. Berma muito estreita, sem lugar de paragem. Necessária
viatura de apoio.
ascendi_BLA telemática PTZ 531 A25 146,300 Nó de Ratoeira Nascente OE 71CB01 Cuidados especiais. Parar 20 m antes, na zebra e atravessar ramal de acesso.
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
Lista de locais críticos para intervenção
ascendi_CP telemática CAV 107 A25 24,550 Nó IP1/A1 - Zn Ind. Albergaria EO 34CC01Sem segurança para paragem de viatura. Berma estreita, início da faixa de entrada, em curva.
Necessário viatura de apoio.
ascendi_CP telemática CF 113/114 A25 24,550 Nó IP1/A1 - Zn Ind. Albergaria EO 34CC01Sem segurança para paragem de viatura. Berma estreita, início da faixa de entrada, em curva.
Necessário viatura de apoio.
ascendi_CP telemática SOS 1023 A29 33,625 Cortegaça - Esmoriz NS 56EZ02Sem segurança para paragem de viatura. Berma apertada e visibilidade reduzida-situado em curva.
Necessária viatura de apoio
ascendi_CP telemática SOS 1021 A29 35,575 Esmoriz - Espinho (IC24) NS 02EP01 Cuidados especiais. Visibilidade reduzida, parar viatura antes do SOS e sinalização mais longa
ascendi_CP telemática SOS 1019 A29 37,650 Esmoriz - Espinho (IC24) NS 02EP01 Cuidados especiais. Visibilidade reduzida, parar viatura antes do SOS e sinalização mais longa
ascendi_CP telemática CAV 307 A29 39,250 Espinho (IC24) - S. Felix NS 02EP01 Cuidados especiais. Berma estreita mas com condições minimas
ascendi_CP telemática CF 313/314 A29 39,250 Espinho (IC24) - S. Felix NS 02EP01 Cuidados especiais. Berma estreita mas com condições minimas
ascendi_CP telemática SOS 1015 A29 41,875 S. Felix - Granja NS 02EP01Sem segurança para paragem de viatura. Berma apertada, visibilidade reduzida-situado em curva e
CVP junto á berma. Necessario viatura de apoio
ascendi_CP telemática CAV 305 A29 44,800 Granja - Miramar NS 02EP01 Cuidados especiais. Berma estreita mas com condições minimas
ascendi_CP telemática CF 309/310 A29 44,800 Granja - Miramar NS 02EP01 Cuidados especiais. Berma estreita mas com condições minimas
ascendi_CP telemática CAV 302 A29 51,000 Canelas - IC2 OE 02SO01 Cuidados especiais. Berma estreita mas com condições minimas
ascendi_CP telemática CF 303/304 A29 51,000 Canelas - IC2 OE 02SO01 Cuidados especiais. Berma estreita mas com condições minimas
ascendi_CP telemática CAV 401 A44 3,650 Madalena - Coimbrões NS 02SO01Sem segurança para paragem de viatura. Visibilidade reduzida-situado na faixa de aceleração de
entrada e berma estreita. Necessário viatura de apoio.
ascendi_CP telemática CF 401/402 A44 3,650 Madalena - Coimbrões NS 02SO01Sem segurança para paragem de viatura. Visibilidade reduzida-situado na faixa de aceleração de
entrada e berma estreita. Necessário viatura de apoio.
ascendi_GP telemática SOS 409 A4 6,750 Ponte da Pedra-Águas Santas OE 02SM01Sem segurança para paragem de viatura. Situado no final da faixa de aceleração de entrada.
Necessario viatura de apoio
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
Lista de locais críticos para intervenção
ascendi_GP telemática PTZ 717 A4 8,000 Águas Santas OE 02SM01Sem segurança para paragem de viatura. Visibilidade reduzida-situado na curva de saída.
Necessario viatura de apoio
ascendi_GP telemática PTZ 830 A41 0,000 Perafita EO 02LC01Sem segurança para paragem de viatura. Visibilidade reduzida-situado na curva do final da
concessão e berma apertada. Necessario viatura de apoio
ascendi_GP telemática SOS 419 A41 7,325 EN 14-EN 107 OE 02MA01 Cuidados especiais, situado em curva
ascendi_GP telemática PTZ 837 A41 7,500 EN14 OE 02MA01 Cuidados especiais. Berma estreita
ascendi_GP telemática PTZ 840 A41 13,600 Maia-Alfena OE 02AN01 Cuidados especiais. Situada na rotunda. Parar no zebrado em frente da PTZ
ascendi_GP telemática CAV 812 A41 18,500 Alfena-Sto. Tirso OE 02AN01 Cuidados especiais. Guardas de segurança muito altas - duplas
ascendi_GP telemática PTZ 812 A41 18,500 Alfena-Sto. Tirso OE 02AN01 Cuidados especiais. Guardas de segurança muito altas - duplas
ascendi_GP telemática PMV 808 A41 18,600 Alfena-Sto. Tirso OE 02AN01 Cuidados especiais. Guardas de segurança muito altas - duplas
ascendi_GP telemática SOS 431 A41 19,425 Alfena-Sto. Tirso OE 02AN01Sem segurança para paragem de viatura. Visibilidade reduzida-situado em curva. Usar viatura extra
com sinalização especial
ascendi_GP telemática CAV 821 A42 13,050 EN 106 (Sul)-EN 106 (Norte) EO 55PR01 Cuidados especiais. Faixa de aceleração .Parar depois a 70 m (no SOS 450)
ascendi_GP telemática PTZ 821 A42 13,050 EN 106 (Sul)-EN 106 (Norte) EO 55PR01 Cuidados especiais. Faixa de aceleração .Parar depois a 70 m (no SOS 450)
ascendi_GP telemática SOS 451 A42 14,775EN106(Norte) - Limite Pagt
Port SCUTOE 55PR01
Sem segurança para paragem de viatura. Visibilidade reduzida-situado em curva e descida
acentuada. Usar viatura com sinalização especial.
ascendi_GP telemática SOS 411 VRI 1,525 São Brás-com a VILP NS 02LC01 Cuidados especiais, Situado em curva larga, Parar viatura antes do SOS e sinalização mais longa.
ascendi_Lusolisboa DAI 1610 A16 0,000 A5 - Alcabideche NS 01CS01
Estacionamento a cerca de 10mts do site quando feito o acesso via ramal proveniente da A16.
Necessário atravessar faixa de rodagem para acesso ao site. O acesso poderá também ser feito
pela A5, sentido CAS-LX. Sem perigo de queda.
ascendi_Lusolisboa PIC 1601 A16 0,100 A5 - Alcabideche NS 01CS01 visiblidade reduzida devido a curva. Sem perigo de queda.
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
Lista de locais críticos para intervenção
ascendi_Lusolisboa PIC 1602 A16 0,100 A5 - Alcabideche NS 01CS01 visiblidade reduzida devido a curva. Sem perigo de queda.
ascendi_Lusolisboa PTZ 1621 A16 0,100 A5 - Alcabideche NS 01CS01 visiblidade reduzida devido a curva. Sem perigo de queda.
ascendi_Lusolisboa DAI 1608 A16 0,440 A5 - Alcabideche NS 01CS01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PMV 1611 A16 1,585 Alcabideche - Aki NS 01CS01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa CAV 1619 A16 1,850 Aki - Centro Comercial SN 01CS01Estacionamento em zebra a cerca de 25mts do site no ramal de acesso à A16 proveniente da zona
comercial. Sem perigo de queda.
ascendi_Lusolisboa PTZ 1617 A16 4,109 Linhó - Ranholas NS 01CS01Estacionamento a cerca de 10mts do site. Necessário atravessar faixa de rodagem com passadeira
para acesso ao site. Perigo de queda!!
ascendi_Lusolisboa DAI 1607 A16 9,350 Alcabideche - Aki SN 01SN01Estacionamento em zebra a cerca de 25mts do site no ramal de acesso à A16 proveniente da zona
comercial. Sem perigo de queda
ascendi_Lusolisboa PTZ 1615 A16 11,590 Ranholas - Sintra NS 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa CAV 1611 A16 11,740 Lourel - EN9 SN 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1614 A16 11,740 Lourel - EN9 FORA 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1613 A16 11,797 Lourel - Sacotes NS 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa EM 1601 A16 12,060 Lourel - Sacotes NS 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1612 A16 13,440 Lourel - Sacotes NS 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1611 A16 15,570 Sacotes-Telhal NS 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1609 A16 17,270 Telhal - Mira Sintra SN 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
Lista de locais críticos para intervenção
ascendi_Lusolisboa CAV 1608 A16 17,878 Telhal - Mira Sintra SN 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa CAV 1607 A16 18,500 Mira Sintra - Meleças SN 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1608 A16 18,500 Mira Sintra - Meleças SN 01SN01 Estacionamento a cerca de 100mts do site. Perigo de queda!!!
ascendi_Lusolisboa PTZ 1605 A16 21,515 Idanha - Crel SN 01SN01Estacionamento ok mas para ficar junto ao site é necessário realizar o acesso à A16 via ramal prov.
De Agualva Norte /Massamá. Sem perigo de queda.
ascendi_Lusolisboa PTZ 1604 A16 22,450 Idanha - Crel SN 01SN01 Estacionamento ok. Perigo de queda!!!
ep_grande lisboa CAV 1601 IC16 0,450 IC16 Pontinha(IC17) -
SantoElóiOE 01LU01
Sem segurança. O estacionamento deverá ser feito a cerca de 60mts do site visto não existir berma
junto ao mesmo.
ep_grande lisboa PTZ 3610 IC17 12,970 IC17 Patameiras - Odivelas OE 01LU01Sem segurança. Perigo! Necessário atravessar faixa de rodagem de duas vias desde o local de
estacionamento até ao site.
ep_grande lisboa PMV 3606 IC17 14,750 IC17 Odivelas - Olival Basto OE 01LU01Sem segurança. Perigo! Necessário atravessar faixa de rodagem de duas vias desde o local de
estacionamento até ao site.
ep_grande lisboa PMV 3607 IC17 15,750 IC17 Olival Basto - Grilo OE 01LU01Sem segurança. Perigo! Necessário atravessar faixa de rodagem de duas vias desde o local de
estacionamento até ao site.
ep_grande lisboa PMV 3608 IC17 15,850 IC17 Olival Basto - Grilo EO 01LU01Sem segurança. O estacionamento deverá ser feito na bifurcação da saída de Frielas a cerca de 60
mts do site.
ep_grande lisboa CAV 3615 IC17 16,448Ramo A Nó do Grilo - Sent.
Frielas/GriloNS 01LU01
Sem segurança. O estacionamento deverá ser feito na bifurcação da saída de Frielas a cerca de 60
mts do site.
ep_grande lisboa PTZ 3616 IC17 16,448Ramo A Nó do Grilo - Sent.
Frielas/GriloNS 01LU01
Sem segurança. O estacionamento deverá ser feito na bifurcação da saída de Frielas a cerca de 60
mts do site.
ep_grande lisboa CAV 3611 IC17 16,540 IC17 Olival Basto - Grilo EO 01LU01Sem segurança. O estacionamento deverá ser feito na bifurcação da saída de Frielas a cerca de 60
mts do site.
ep_grande lisboa PTZ 3614 IC17 18,350 IC17 IP7 (Eixo N/S) - Sacavém OE 01LU01
Sem segurança. Perigo! Não existe berma junto ao site. O estacionamento deverá ser realizado a
cerca de 200mts do site. O trajeto entre a viatura e o site deverá ser feito em berma estreita. Sem
perigo de queda.
ep_grande lisboa PTZ 3705 IC19 5,220 Nó do Palácio EO 01SN01Sem segurança. Necessário atravessar faixa de rodagem no percurso desde o local de
estacionamento e o site (30mts).
Tipo de Equipamento Serviço N serv Via km Local/Sublanço Sentido AC Info Adicional
Lista de locais críticos para intervenção
ep_grande lisboa PTZ 3706 IC19 6,082 Nó de Queluz EO 01SN01Sem segurança. Necessário atravessar faixa de rodagem no percurso desde o local de
estacionamento e o site (15mts).
ep_grande lisboa DAI 3701 IC19 9,430 IC19 Tercena - Agualva EO 01SN01 Sem segurança. O estacionamento em segurança deverá ser feito a cerca de 50mts do site.
ep_grande lisboa CAV 3716 IC19 14,250 IC19 AltoDoForte - Algueirão EO 01SN01 Sem segurança. Não é possível estacionar junto ao site. Deverá ser feito a cerca de 50mts.
ep_grande lisboa PTZ 3008 IC2 9,840 Nó de Santa Iria (IP1) SN 01LU01Sem segurança. Perigo! Necessário atravessar faixa de rodagem desde o local de estacionamento
da viatura até ao site. Veiculo estacionado em zebra a 50mts do site visto não existir berma.
ep_grande lisboa CAV 4002 IC22 2,700 IC22 Ramada - Montemor NS 01SN01Cuidados Especiais. O estacionamento deverá ser feito junto ao site já na saída p/ CRIL Norte
(Túnel do Grilo).
ep_grande lisboa PMV 4001 IC22 2,700 IC22 Ramada - Montemor NS 01SN01Cuidados Especiais. O estacionamento deverá ser feito junto ao site já na saída p/ CRIL Norte
(Túnel do Grilo).
ep_grande lisboa PMV 1 IP7 6,950 IP7 2ª Circular - Av. Lusíada SN 01LX01 Sem segurança. O acesso deverá ser feito via urbanização do Green Park e não pelo IP7.
Lista de Condicionalismos
Trabalhos de Manutenção em Rede Telemática
Versão: 01 | Data: 07-02-2014
Pág. 1/1
1. IDENTIFICAÇÃO DOS CONDICIONALISMOS
Condicionalismo Risco/Efeito Medidas de Controlo
Trabalhos realizados
na proximidade de
vias em utilização
Acidente rodoviário;
Atropelamento;
Capotamento;
Projeção de objetos.
Utilizar sempre colete refletor na proximidade de vias rodoviárias ativas;
Colocar os flat-cones na berma pelo menos 50 cm afastados da linha que
separa a faixa de rodagem;
Caminhar ao longo da berma pela zona mais afastada da linha que separa
a faixa de rodagem;
Verificar se existem objetos na via como sejam gravilha, pedras ou outros
que possam ser projetados pela passagem dos veículos na faixa de
rodagem;
Colocar a viatura entre a faixa de rodagem e a zona onde se desenrolam os
trabalhos;
Nunca atravessar a linha que separa a berma da faixa de rodagem;
É interdito o atravessamento de faixas de rodagem;
Os materiais e ferramentas que sejam necessários para os trabalhos
deverão ficar dentro do veículo ou junto ao local dos trabalhos de forma a
se evitar a circulação pela berma;
Não realizar trabalhos em dias de nevoeiro intenso.
Pavimentos e
superfícies de
trabalho irregulares,
escorregadias e/ou
inclinadas
Queda em altura;
Queda a nível diferente;
Queda ao mesmo nível.
Verificar o trajeto necessário para a realização dos trabalhos e afastar
obstáculos que se encontrem na berma;
Não circular pelo interior de valas de drenagem de águas nem na
proximidade de taludes.
Delimitar e proteger todos os locais com risco de queda em altura;
Sinalizar aberturas e/ou superfícies frágeis no pavimento;
Utilizar botas de segurança adequadas ao terreno.
Interferência com
redes técnicas
Contacto com a eletricidade
(eletrização);
Contacto com a eletricidade
(eletrocussão);
Incêndio;
Corte de comunicações.
Antes do início dos trabalhos identificar as infraestruturas existentes no
local, procedendo a sua análise visual e consulta de cadastros;
Delimitar zonas de proteção de forma a impossibilitar o contacto com
elementos em tensão;
Respeitar as distâncias de segurança e, se necessário, solicitar à EDP o
corte da energia durante o tempo indispensável à execução das tarefas.
Circulação de
elementos afetos ao
local
Quedas ao mesmo nível;
Queda a nível diferente;
Choque com objetos;
Queda de materiais.
Delimitar e sinalizar a zona de trabalhos;
Utilizar sempre colete refletor na proximidade de vias rodoviárias ativas;
Manter a área de trabalho limpa e organizada;
Ocupar o mínimo espaço possível.
Condições
climatéricas
adversas
Queda em altura;
Queda a nível diferente;
Queda ao mesmo nível;
Queda de materiais;
Desconforto térmico;
Fadiga física.
Planear previamente os trabalhos a realizar;
Suspender os trabalhos em situações de condições atmosféricas adversas
(chuva, vento, granizo, entre outros);
Utilizar vestuário adequado às condições climatéricas durante a realização
dos trabalhos;
Promover a rotatividade entre os trabalhadores que permanecem no local
e/ou pausas regulares, em situações de calor ou frio intenso, e na
impossibilidade de suspender os trabalhos;
Beber água regularmente.
Ocorrência de
descargas
atmosféricas /
trovoadas
Contacto com a eletricidade
(eletrização);
Contacto com a eletricidade
(eletrocussão);
Incêndio.
Avaliar a previsão das condições atmosféricas para a localização
pretendida, caso seja detetado algum alerta meteorológico, o trabalho deve
ser suspenso.
Durante a realização dos trabalhos, proceder à identificação de indícios que
podem levar à ocorrência de descargas atmosféricas, não realizar trabalhos
em caso de iminência de trovoada ou descargas eletrostáticas.