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RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DE SALUBRIDADE AMBIENTAL DO MUNICIPIO DE PENÁPOLIS APRESENTAÇÃO O Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (DAEP) é a autarquia municipal responsável pelo saneamento ambiental do município de Penápolis (SP), que, juntamente com a Vigilância Sanitária municipal, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, apresenta este documento denominado Relatório de Situação de Salubridade Ambiental do Município de Penápolis com a finalidade de expor uma avaliação sistematizada por áreas de atuação do saneamento ambiental no seu atual momento. A criação deste documento está contemplada no Artigo 19 da Lei Municipal 1.798/2011, na qual especifica que sua periodicidade é bienal, com apresentação ao Conselho Gestor do Saneamento Ambiental. O objetivo deste documento é apresentar uma avaliação técnica da salubridade ambiental, destacando as ações realizadas, bem como as necessidades de melhorias no sistema, sendo uma ferramenta para nortear o planejamento de futuras ações e investimentos necessários baseados em informações técnicas. Nesta oportunidade, agradecemos a colaboração dos diversos setores internos do DAEP, bem como da Prefeitura Municipal de Penápolis, que participaram da construção deste documento. Penápolis, fevereiro de 2016.

RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DE SALUBRIDADE AMBIENTAL DO ... · AMBIENTAL DO MUNICIPIO DE PENÁPOLIS APRESENTAÇÃO O Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (DAEP) é

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RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DE SALUBRIDADE

AMBIENTAL DO MUNICIPIO DE PENÁPOLIS

APRESENTAÇÃO

O Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (DAEP) é a

autarquia municipal responsável pelo saneamento ambiental do município de

Penápolis (SP), que, juntamente com a Vigilância Sanitária municipal, órgão

vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, apresenta este documento

denominado Relatório de Situação de Salubridade Ambiental do Município de

Penápolis com a finalidade de expor uma avaliação sistematizada por áreas de

atuação do saneamento ambiental no seu atual momento.

A criação deste documento está contemplada no Artigo 19 da Lei Municipal

1.798/2011, na qual especifica que sua periodicidade é bienal, com

apresentação ao Conselho Gestor do Saneamento Ambiental.

O objetivo deste documento é apresentar uma avaliação técnica da salubridade

ambiental, destacando as ações realizadas, bem como as necessidades de

melhorias no sistema, sendo uma ferramenta para nortear o planejamento de

futuras ações e investimentos necessários baseados em informações técnicas.

Nesta oportunidade, agradecemos a colaboração dos diversos setores internos

do DAEP, bem como da Prefeitura Municipal de Penápolis, que participaram da

construção deste documento.

Penápolis, fevereiro de 2016.

2

SÚMARIO

1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 2

2 - METODOLOGIA ........................................................................................................................ 3

3 - CONTROLE DE VETORES ........................................................................................................... 5

4 - CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA ...................................................................................... 9

5 - CONTROLE DA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO ............................... 13

6 - CONTROLE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................... 17

7 - DIRETRIZES DO PLANO DE SANEAMENTO AMBIENTAL : SITUAÇÃO ATUAL (EXECUTADAS,

REPROGRAMADAS E INVIÁVEIS) ................................................................................................. 20

Água: ....................................................................................................................................... 20

Esgoto: ..................................................................................................................................... 21

Resíduos Sólidos: ..................................................................................................................... 22

Controle de Vetores: ............................................................................................................... 24

Meio Ambiente: ...................................................................................................................... 24

Drenagem: ............................................................................................................................... 27

Educação Ambiental: ............................................................................................................... 28

Planejamento e Gestão: .......................................................................................................... 29

9 - CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 31

10 - REFERENCIA .......................................................................................................................... 32

1- INTRODUÇÃO

Em cumprimento da Lei nº 1.798, de 15/11/2011, que dispõe sobre o PLANO

MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, foi elaborado o presente

relatório contendo a avaliação da salubridade ambiental das zonas urbana e

rural, avaliação do cumprimento dos programas previsto no Plano Diretor e

propostas de ajustes das diretrizes. O relatório possui dados de saneamento e

controle de vetores do município de Penápolis, ilustrando a situação atual em

3

que o município se encontra. O intuito é efetuar análise critica dos resultados,

da situação atual e encontrar meios alternativos para solução das questões que

ainda necessitam ser implantadas, analisando a sua legitimidade, dificuldades

de implantação e replanejamento. A sociedade deve exercer seu papel de

cidadania propondo caminhos ao gestor público municipal em forma de

hipóteses de solução dos problemas AMBIENTAIS voltados à saúde pública.

As informações aqui contidas devem ser tomadas como base para análise e

discussão das atuais diretrizes que não foram implantadas por ocasião da

revisão do Plano Municipal de Saneamento e das futuras proposições durante

o 11º Fórum de Saneamento e Meio Ambiente (2014).

Território e População Ano Município Estado

Área 2016 711,35 248.222,36

População 2015 59.749 43.046.555

Densidade Demográfica (Habitantes/km2) 2015 83,99 173,42

Taxa Geométrica de Crescimento Anual da

População – 2010/2013 (Em % a.a.) 2015 0,43 0,87

Grau de Urbanização (Em %) 2014 96,18 96,21

Índice de Envelhecimento (Em %) 2015 94,08 67,2

População com Menos de 15 Anos (Em %) 2015 17,82 19,63

População com 60 Anos e Mais (Em %) 2015 16,77 13,19

Razão de Sexos 2015 95 94,8

Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Nascimentos e Óbitos.

2 - METODOLOGIA

De acordo com a Lei 1.798 de 15/11/2011, o Artigo 19º diz:

“Art.19º O Plano Municipal de Saneamento Ambiental será revisto a cada dois

anos, durante a realização do Fórum de Saneamento e Meio Ambiente,

tomando por base os relatórios sobre a salubridade ambiental.

4

§ 1º Os relatórios referidos no "caput" deste artigo serão publicados até

28 de fevereiro de cada dois anos pelo Conselho Gestor de Saneamento

Ambiental, reunidos sob o título de "Situação de Salubridade Ambiental

do Município",

§ 2º O relatório "Situação de Salubridade Ambiental do Município"

conterá, dentre outros:

I- Avaliação da salubridade ambiental das zonas urbana e rural;

II- Avaliação do cumprimento dos programas previstos no Plano

Municipal de Saneamento Ambiental;

III- Proposição de possíveis ajustes dos programas, cronogramas de

obras e serviços e das necessidades financeiras previstas;”

Para uma maior compreensão é necessário entender também o Artigo 7º da

mesma lei citada acima que diz:

“Art. 7º Para os efeitos desta Lei considera-se:

I - Salubridade Ambiental, como o estado de qualidade ambiental capaz

de prevenir a ocorrência de doenças relacionadas ao meio ambiente e

de promover as condições ecológicas favoráveis ao pleno gozo da

saúde e do bem-estar da população urbana e rural;

II - Saneamento Ambiental, como o conjunto de ações que visam

alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio do

abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de

resíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do

uso e ocupação do solo, prevenção e controle do excesso de ruídos,

drenagem urbana, controle de vetores de doenças transmissíveis e

demais serviços e obras especializados.

III - Saneamento Básico, como o conjunto de ações entendidas

fundamentalmente como de saúde publica, compreendendo o

abastecimento de água em quantidade suficiente para assegurar a

higiene adequada e o conforto com qualidade compatível com os

5

padrões de potabilidade; coleta, tratamento e disposição adequada dos

esgotos e dos resíduos sólidos, drenagem urbana das águas pluviais e

controle ambiental de roedores, insetos, helmintos e outros vetores

transmissores e reservatórios de doenças.”

Para verificar a Salubridade Ambiental no município de Penápolis é necessária

a parceria entre os órgãos responsáveis pelas informações acima citadas. Para

tanto o responsável pelas informações de saneamento ambiental é o

Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis – DAEP, sendo que o

responsável pelas informações de controle de vetores é a Vigilância Sanitária e

Epidemiológica de Penápolis.

Para verificar a salubridade ambiental no município, o presente relatório

disponibiliza informações referentes ao ano de 2015.

As diretrizes do 11º Fórum de Saneamento e Meio Ambiente realizado em

2014 foram listadas entre executadas e replanejadas.

A seguir estão sistematizadas ações referentes ao controle de vetores do

município de Penápolis.

3 - CONTROLE DE VETORES

Estatísticas Vitais e Saúde Ano Município Estado

Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 2014 12,74 14,66

Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres entre 15

e 49 anos) 2014 48,07 52,1

Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos vivos) 2014 14,51 11,43

6

Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil nascidos

vivos) 2014 15,83 13,1

Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos

(Por cem mil habitantes nessa faixa etária) 2014 64,78 117,6

Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais

(Por cem mil habitantes nessa faixa etária) 2014 3.705,22 3.486,44

Mães Adolescentes (com menos de 18 anos) (Em %) 2014 8,58 6,7

Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de Pré-Natal

(Em %) 2014 83,71 76,69

Partos Cesáreos (Em %) 2014 88,51 58,53

Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) (Em %) 2014 9,5 9,33

Gestações Pré-Termo (Em %) 2014 12,88 11,26

Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) 2014 2,82 1,37

Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Nascimentos e

Óbitos.

DADOS DA LEISHMANIOSE 2015

Nº de notificações confirmadas: 06 (seis)

Nº de óbitos por leishmaniose: 04 (quatro)

DADOS DA DENGUE 2015

Nº de notificações confirmadas: 3.122 (três mil cento e vinte e dois)

Nº de óbitos por dengue: 08 (oito)

BOLETIM DE CASOS POSITIVOS DE DENGUE 2015

DATA IDADE

00 A 04

IDADE

05 A 09

IDADE

10 A 19

IDADE

20 A 39

IDADE

40 A 59

IDADE

ACIMA DE 60

ANOS

TOTAL

JAN 3 17 64 100 138 104 426

7

FEV 12 16 48 109 143 101 429

MAR 9 19 45 50 55 45 223

ABR 2 12 15 22 44 42 137

MAI 2 1 6 6 9 8 32

JUN - 1 - - - 4 05

JUL - - - - - 1 1

SET - - - - - 1 1

OUT - - 2 - 1 1 4

DEZ - - - - 1 - 1

TOTAL 28 66 180 287 391 307 1.259

TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL Estado de São Paulo – 2010 a 2014

Departamentos Regionais de Saúde e municípios

Anos Média

2010/2014 2010 2011 2012 2013 2014

ESTADO DE SÃO PAULO 11,9 11,5 11,5 11,5 11,4 11,6

DRS 02 - Araçatuba 12,3 12,2 9,7 10,5 11,3 11,2

Penápolis 9,8 12,0 13,5 14,8 14,5 12,9

Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Nascimentos e Óbitos. Até a data de realização deste relatório não tinha sido emito os dados de 2015.

POPULAÇÃO RESIDENTE / NASCIDOS VIVOS / ÓBITOS INFANTIS E TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL

Estado de São Paulo – 2014

Departamentos Regionais de Saúde e Municípios

População residente

Nascidos vivos

Óbitos infantis

Taxas de mortalidade infantil

(1)

ESTADO DE SÃO PAULO 42.673.386 625.750 7.151 11,4

DRS 02 - Araçatuba 738.544 9.573 108 11,3

8

Penápolis 59.492 758 11 14,5

Fonte: Fundação Seade; Secretaria Estadual da Saúde; Secretarias Municipais da Saúde. Base Unificada de Nascimentos e Óbitos. Até a data de realização deste relatório não tinha sido emito os dados de 2015. (1) Por mil nascidos vivos.

Contribuindo com a saúde preventiva,

em 2015 foi realizada a limpeza anual

dos poços de visita da rede de esgoto na

área urbana.

A limpeza compreende os serviços de

pulverização de veneno na rede de

esgoto para combate de baratas e

colocação de iscas (veneno em forma

sólida) em poço de visita (o município

conta com 2.228 poços de visita na rede de esgoto) no combate aos ratos.

Estas duas atividades são feitas em conjunto nos poço de visita da rede de

esgoto onde se segue uma divisão de setores já estabelecida. Em 2015 foi

realizada a limpeza de 2.100 poços entre Janeiro e Abril e 2.160 poços entre

Setembro e Dezembro, Estes poços não limpos na primeira e segunda limpeza

são aqueles obstruídos ou inacessíveis no momento da limpeza.

Para garantir a qualidade da água

disponibilizada pelo DAEP, os

reservatórios domiciliares (caixa d’água)

são limpos periodicamente, evitando com

isso, através desta assepsia, o

aparecimento de doenças hídricas

provenientes do acúmulo de matéria

portadora de bactérias. Em 2015 foi

realizada a limpeza em 1.951 caixas

d’água, sendo visitados 4.039 imóveis. A

diferença entre os imóveis visitados e os que realizaram a limpeza são aqueles

casos onde a residência não tem caixa d’água, construção e reforma, recusa,

ninguém em casa, entre outros.

Limpeza dos Poços de Visita

Limpeza de Caixa D’Água

9

Em analise, para a melhoria do índice de efetividade de caixas d’água limpas, é

necessário maior conscientização da comunidade sobre os benefícios desta

ação. Quanto aos casos de não haver pessoas na casa, impedindo a

realização dos serviços, há de se pensar em alternativas viáveis para o

atendimento desta grande parcela da população onde homens e mulheres

trabalham o dia inteiro, ficando sem a realização do serviço. O número de

limpezas vem diminuindo a cada ano também por um desfalque na equipe de

limpeza.

4 - CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA

Infraestrutura:

A água bruta é captada de fonte superficial (Ribeirão Lajeado) e aduzida por

meio de 03 adutoras sendo duas de 400 mm e uma de 300 mm para a única

Estação de Tratamento de Água (ETA) do município. Chegando na ETA,

recebe tratamento por meio de processo convencional com o controle da

qualidade da água tratada feito por meio de Laboratório próprio. Posteriormente

é distribuída para os reservatórios localizados em diversos bairros da cidade

com capacidade total de reservação de 16.250 m3 de água tratada, a qual é

distribuída para consumo. Toda área urbana do município de Penápolis não

sofre intermitência ou falta de continuidade de abastecimento de água nas 24

horas do dia.

O município de Penápolis encontra-se na UGRHI-19 Baixo Tiete (Unidade de

Gerenciamento de Recursos Hídricos).

Índice de Qualidade da Água – IQA

PARÂMETROS MÉDIA ANUAL DE 2015 VALORES DE

REFERÊNCIA

FÍSICO-QUIMICOS UNID. ANÁLISES

REALIZADAS

VALORES

MÉDIOS

PORTARIA MS Nº

2.914/11

10

Cloro Res. Livre mg/L 823 1,06 0,2 a 2,0

Cor aparente uH 839 5,55 Máx. 15

Turbidez UT 834 0,71 Máx. 5

ph 832 7,28 6,0 a 9,5

Fluoreto mg/L 816 0,7 0,6 a ,08

Ferro Total mg/L 164 0,08 Máx. 0,3

Alumínio mg/L 163 0.01 Máx. 0,2

PARÂMETROS MÉDIA ANUAL DE 2015 VALORES DE

REFERÊNCIA

BACTERIOLÓGICOS UNID. ANÁLISES

REALIZADAS

VALORES

MÉDIOS

PORTARIA MS Nº

2.914/11

Coliformes Totais mg/L 845 99% Aus./100ml

E. Coli mg/L 845 100% Aus./100ml

Contagem Bactérias

Heterotróficas UFC 251 5,28 Máx. 500

Fonte: Laboratório de análise DAEP

* Os resultados das análises bacteriológicas representam o percentual de atendimento á legislação

PARÂMETROS NO ANO DE 2015 COMENTARIO

FÍSICO-QUIMICOS AMOSTRAS QUE NECESSITARAM

DE RECOLETA

AMOSTRA QUE NA RECOLETA

FICOU DENTRO DOS PADRÕES

DA PORTARIA M.S. 2.914/11

Cloro Res. Livre 7 7

Cor aparente 8 8

Turbidez 1 1

Fluoreto 0 0

Coliformes Totais 13 13

E. Coli 2 2

Fonte: Laboratório de análise DAEP

SIGNIFICADO DOS PARAMETROS

Cloro Residual Livre – Indica a quantidade de Cloro presente na rede de distribuição.

Cor Aparente – Característica que mede o grau de coloração da água.

Flúor – Prevenção da cárie dentária.

Turbidez – Reflete o grau de transparência da água.

Coliformes Totais – Indicam a presença de bactérias na água e não necessariamente representam

problemas para a saúde. Sistemas onde são realizadas 40 ou mais análises por mês devem

11

apresentar ausência de contaminação em 95% das amostras.

E. Coli – Indicam a possibilidade de presença, na água, de organismos causadores de doenças.

CONCLUSÃO DO IQA: A água distribuída à população encontra-se dentro dos

padrões de qualidade exigidos. Informações adicionais poderão ser obtidas no

site www.daep.com.br, pelo telefone (18) 3654-6100 ou diretamente na ETA

(Estação de Tratamento de Água).

CUMPRIMENTO DA PORTARIA M.S.2914/11 QUANTIDADE DE AMOSTRAS 2015

SETOR RESPONSÁVEL: Laboratório da ETA

RESPONSÁVEL: Biólogo

PERIODICIDADE: MENSAL

MÊS Quantidade total de amostras

coletadas na rede de distribuição, para a aferição da qualidade da água, de acordo

com a Portaria N° 2914/11

Quantidade mínima de amostras obrigatórias a coletar de acordo com a Portaria N° 2914/11

% OBSERVAÇÃO

JAN 541 282 191,84

FEV 422 282 149,65

MAR 535 282 189,72

ABR 522 282 185,11

MAI 532 282 188,65

JUN 567 282 201,06

JUL 567 282 201,06

AGO 525 282 186,17

SET 481 282 170,57

OUT 499 282 176,95

NOV 511 282 181,21

DEZ 478 282 169,50

TOTAL 6.180 3.384 182,62

MÉDIA 515 282 182,62

Parâmetros Previsão Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

12

Cloro 60 72 30 75 71 72 75 79 74 64 69 74 67

Turbidez 60 61 63 72 70 72 77 78 73 64 68 69 66

Col.Tot 60 64 63 74 71 72 76 79 74 64 69 71 67

E. coli 60 64 63 74 71 72 76 79 74 64 69 71 67

Bac. 12 24 18 24 25 24 32 16 18 30 18 17 11

pH 11 61 63 71 70 72 76 78 73 64 68 69 66

Cor 11 62 63 72 72 74 77 78 73 64 68 69 66

G/O 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Fluor 6 60 57 71 70 72 76 78 64 68 68 69 66

TOTAL 282 541 422 535 522 532 567 567 525 484 499 511 478

Fonte: Laboratório de análise DAEP

O Ribeirão Lajeado é usado pelo

município de Penápolis como recurso

hídrico de abastecimento humano com

capacidade mínima de vazão de 850 L/s

(litros por segundo), sendo que

atualmente a captação de água

realizada pelo DAEP é de 300L/s, ou

seja, com margem de 65% de

crescimento para futuras demandas. A

Estação de Tratamento de Água (ETA)

trata 300L/s em dezesseis horas dia, atendendo a necessidade atual, porém a

capacidade de operação da ETA é de 450 L/s, o que nos daria uma margem de

crescimento no tratamento de 150L/s. Somando esta margem de produtividade

de captação e tratamento, com a qualidade da água citada acima, percebe-se

que o município conta com um sistema suficiente para acomodar o crescimento

demográfico atual, mantendo o nível de salubridade.

Em uma avaliação geral o sistema de abastecimento de água atende ao

município, porém, há necessidade de ampliar a reservação de água nos bairros

da Cidade Jardim e Pereirinha nos próximos anos para garantir a continuidade

de 24 horas de abastecimento para os referidos bairros. Necessidade esta que

está sendo sanada através do andamento e previsão da conclusão do

Reservatório do Jardim do Lago (capacidade de 1.600 m3) para 2016 e neste

mesmo ano se dará inicio a construção do Reservatório do Pereirinha.

Regulador de Nível da Captação

13

Em 2014 foram trocados 1.200 metros de rede de água no bairro Cidade

Jardim corrigindo um problema crônico de vazamento na região.

Foi cumprido um planejamento de reforma dos filtros da ETA sendo que em

2015 foram reformados os filtros 01 em maio e 02 em dezembro. Para 2016 os

outros dois filtros (03 e 04) serão reformados para melhorar a performance do

sistema.

No final de 2015 foi aprovado pelo Conselho Gestor de Saneamento Ambiental

a padronização dos cavaletes da ligação de água.

Outra necessidade é a implantação do sistema de automação de

bombeamento de água na captação, ETA e reservatórios, bem como da

dosagem dos produtos químicos.

5 - CONTROLE DA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE

ESGOTO

Infraestrutura:

Os esgotos são coletados por meio de redes e emissários que, por meio de 05

estações elevatórias, são encaminhados por gravidade para tratamento nos

dois complexos de Lagoas de Tratamento de Esgotos, onde todo efluente

passa pelo processo aeróbico e anaeróbico, sendo devolvido ao Ribeirão

Lajeado à jusante da captação de água, com eficiência comprovada. A coleta e

tratamento de esgotos abrangem 100% da área urbana do município de

Penápolis.

14

O ICTEM (Indicador de Coleta e

Tratabilidade de Esgoto da População)

retrata uma situação que leva em

consideração a efetiva remoção da

carga orgânica, (em relação à carga

orgânica potencial gerada pela

população urbana) sem deixar,

entretanto, de observar a importância

de outros elementos que compõem em

um sistema de tratamento de esgotos,

como a coleta, o afastamento e o tratamento. De maneira geral, o indicador

permite transformar os valores nominais de carga orgânica em valores de

comparação entre situações distintas dos vários municípios, refletindo a

evolução ou estado de conservação de um sistema público de tratamento de

esgotos.

ICTEM Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População

(calculado e informado pela CETESB)

Coleta 100%

Tratamento 100%

Eficiência 82%

Nota emitida pela CETESB em *2014 9,70 * Os dados referem-se a 2014 porque a CETESB até a data de criação do presente relatório não tinha emitido o

relatório “Qualidade Das Águas Superficiais no Estado de São Paulo de 2015”.

ICTEM – HISTORICO

ANO

NOTA

AVALIAÇÃO

2011

8,24 Não atingiu a nota máxima devido ao assoreamento dos

complexos de lagoas e o recebimento de efluentes industriais nos

sistemas, entretanto, foram cumpridas as resoluções CONAMA nº

357/2005 e nº 430/2011.

2012

8,35 Não atingiu a nota máxima devido ao assoreamento dos

complexos de lagoas e o recebimento de efluentes industriais nos

sistemas, entretanto, foram cumpridas as resoluções CONAMA nº

357/2005 e nº 430/2011.

Lagoas de Tratamento de Esgotos e Aterro

Sanitário

15

2013 8,00 Não atingiu a nota máxima devido ao assoreamento dos

complexos de lagoas e o recebimento de efluentes industriais nos

sistemas, entretanto, foram cumpridas as resoluções CONAMA nº

357/2005 e nº 430/2011.

2014 9,70 Não atingiu a nota máxima devido ao assoreamento dos

complexos de lagoas e o recebimento de efluentes industriais nos

sistemas, entretanto, foram cumpridas as resoluções CONAMA nº

357/2005 e nº 430/2011.

Está em estudo a elaboração do projeto de Lei que definirá

critérios de recebimentos de efluentes não domésticos.

2015 7,75 O desassoreamento da lagoa desequilibrou o processo de

tratamento em alguns momentos e ocasionou a queda da nota.

Após o desassoreamento e a reformulação da infraestrutura a

expectativa é a recuperação da nota.

Fonte: Programa Município Verde e Azul Ciclo 2015.

O município conta com dois complexos de lagoas de tratamento de esgotos

que são monitoradas pelo laboratório do DAEP e os dados da eficiência das

lagoas estão abaixo descriminados em tabela individual.

MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA DO COMPLEXO 1 DAS LAGOAS DE TRATAMENTO -

2015

Meses DBO (Demanda Bioquímica

de Oxigênio)

Coliformes totais E coli

Janeiro 73,94 97,86 99,99

Fevereiro 72,89 97,33 99,46

Março 79,86 97,69 99,73

Abril 76,94 99,98 99,98

Maio 34,80 95,45 99,35

Junho 80,68 98,43 99,72

Julho - - -

Agosto - - -

Setembro - - -

Outubro - - -

Novembro - - -

Dezembro - - -

Média anual 69,85 97,79 99,70

Fonte: Laboratório de análise DAEP

16

Observação: de julho a dezembro não ocorreu monitoramento devido o serviço de desassoreamento que

esta sendo realizado no complexo 1.

MONITORAMENTO DA EFICIENCIA DO COMPLEXO 2 DAS LAGOAS DE TRATAMENTO -

2015

Meses DBO (Demanda Bioquímica

de Oxigênio)

Coliformes totais E coli

Janeiro 88,57 99,82 99,77

Fevereiro 77,59 99,96 99,97

Março 83,67 97,80 97,88

Abril 85,21 99,99 99,75

Maio 78,05 98,69 98,59

Junho 74,55 97,69 99,14

Julho 74 99,54 99,54

Agosto 82,68 98,45 95,88

Setembro 90,57 99,50 99,94

Outubro 50,34 99,93 99,93

Novembro 84,63 99,90 99,82

Dezembro 81,58 99,85 99,66

Média anual 79,29 99,26 99,16

Fonte: Laboratório de análise DAEP

DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS

DBO – A Demanda Bioquímica de Oxigênio é a medida da quantidade de oxigênio necessária para

estabilizar uma determinada quantidade de material orgânico biodegradável.

Coliformes Totais – Indicam a presença de bactérias na água e não necessariamente representam

problemas para a saúde. Sistemas onde são realizadas 40 ou mais análises por mês devem

apresentar ausência de contaminação em 95% das amostras.

E. Coli – Indicam a possibilidade de presença, na água, de organismos causadores de doenças.

Em 2014 foram trocados vários trechos de emissário (378 m no Dell Rey, 250

m no Silvia Covas, 415 m no Antonio Buranello e 100 m no Santa Leonor) para

evitar vazamentos nestes trechos mais antigos de emissário. No ano de 2015

foi trocado 800 metros do Emissário Maria Chica via convênio com o

FEHIDRO. Neste ano de 2015 foi iniciada a construção do poço reserva do

Recalque do PEVI com previsão para término em 2016.

O desassoreamento da lagoa de tratamento de esgoto - ETE teve início em

2015 e a reforma da infraestrutura que será feita através de recursos do

FEHIDRO será realizada apenas em 2016.

17

6 - CONTROLE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Infraestrutura:

- A coleta de lixo doméstico é feita em toda área urbana do município, sendo

intercalada nos bairros e diariamente na área central. O DAEP possui 05

caminhões compactadores para realização dos serviços. Todo lixo doméstico é

depositado no aterro sanitário do município, sendo aterrado diariamente dentro

das normas técnicas.

- Os resíduos industriais de classe II – B também são destinados no aterro

sanitário, sendo efetuado contrato entre o órgão gerador e o DAEP.

- Os resíduos de entulhos, varrição de ruas, móveis velhos são depositados em

área própria de três alqueires, separados do aterro sanitário, sendo aterrados

em conformidade com as normas técnicas.

- Os resíduos de serviço de saúde são

coletados em veículo apropriado e sua

destinação final é feita por meio do

processo de autoclavagem, passando

por um processo de esterilização para

ser depositado no aterro sanitário, de

acordo com normas técnicas definidas

pela Secretaria do Estado do Meio

Ambiente.

Autoclave

18

- A coleta de animais mortos é feita em

veículo apropriado e sua destinação final

é em conformidade com as normas técnicas específicas.

- A coleta seletiva é feita em 100% da área urbana da cidade e em alguns

bairros rurais por meio da Cooperativa de Recicladores de Lixo de Penápolis

(CORPE). A população faz a separação do lixo “seco”, do molhado, e a coleta

é feita em dias alternados. Com a venda dos materiais reciclados, parte da

renda é dividida entre os cooperados.

- Os resíduos de podas de galhos são triturados e, após passarem por um

processo de decomposição, são utilizados como composto orgânico nas áreas

verdes do município e manutenção do plantio da mata ciliar da Bacia

Hidrográfica do Ribeirão Lajeado.

- O município conta com 4 Ecopontos distribuídos em locais estratégicos

sendo: Jardim Pevi, na Rua Elpídio Ribeiro, 400; Jardim Tropical, na Rua

Matias Martins Garcia, 739; Jardim Del Rey, na Av. Adelino Bilche Filho, 1.190

e no Parque Industrial, na Av. Perimetral. O DAEP recolhe os entulhos nos

ecopontos periodicamente e os encaminha ao Aterro Sanitário na área de

inertes.

- Penápolis também conta com um

barracão de pneus, local onde os

geradores encaminham

temporariamente os pneus usados para

armazenagem até o momento em que a

RECICLANIP (Associação dos

Fabricantes de Pneus) coleta e faz a

destinação adequada dos pneus.

A CETESB, anualmente divulga as informações sobre as condições ambientais

e sanitárias dos locais de destinação final dos resíduos domiciliares nos

Triturador de Galhos e Área de Compostagem

Barracão de Pneus à esquerda e CORPE à

direita

19

municípios paulistas na forma de inventário. O IQR - Índice de Qualidade de

Aterro de Resíduos é uma nota emitida pela CETESB.

IQR

Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos

PARÂMETROS DAS NOTAS ENQUADRAMENTO

0,0 a 7,0 Condições Inadequadas (I)

7,1 a 10,0 Condições Adequadas (A)

Nota de Penápolis * 8,40 (A)

* Fonte: Programa Município Verde e Azul Ciclo 2015. Até a data de realização deste relatório a CETESB – Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo não tinha emitido o relatório “Qualidade Das Águas Superficiais no Estado de São

Paulo de 2015”.

A presente nota deve-se a alteração dos critérios de avaliação exigidos pela

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e aplicação de penalidade devido a

disposição inadequada de animais mortos, apontada pela CETESB e novas

exigências técnicas de operação para adequação do mesmo, sendo

apresentado um plano de ação de adequação, embora as análises dos poços

de monitoramento garantam que não há comprometimento do lençol freático.

Ao longo do tempo nota-se que mesmo com a infraestrutura disponível, os

munícipes necessitam de conscientização constante devido a alguns hábitos

errôneos como descarte de lixo em locais impróprios.

Em 2014 para reduzir o volume de material descartado em local impróprio foi

implantado um novo Ecoponto na Cidade Jardim e em 2015 foi lançado o

Projeto Carroceiro Cidadão com a realização da 1ª capacitação em parceria do

DAEP, Secretaria de Trânsito e da Vigilância Sanitária e que contou com a

participação de 25 carroceiros.

Para atender a uma exigência da CETESB foi iniciada uma serie de

adequações no aterro sanitário em 2015 (manta geotextil, pedra marroada,

areia, cimento, tela e outros).

Em fevereiro de 2015 foi feita uma audiência pública aprovando o Plano

Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, sendo este feito, uma

20

conquista no sentido de organização e planejamento para melhora e condução

dos resíduos sólidos do município.

7 - DIRETRIZES DO PLANO DE SANEAMENTO AMBIENTAL : SITUAÇÃO

ATUAL (EXECUTADAS, REPROGRAMADAS E INVIÁVEIS)

Água:

Diretriz Meta Responsabilidad

e

Status

I - Definição dos procedimentos que

serão adotados para aprofundamento do

debate sobre o estudo técnico

apresentado neste Plano de forma a

garantir a transparência das informações

e o controle social sobre o processo,

criando condições para que até o 12º

Fórum tenha consenso sobre quais as

alternativas para garantia e ampliação do

abastecimento de água bruta para o

Município.

2016 DAEP

Em andamento.

Solicitação de recursos

junto ao Comitê para

contratação de empresa

que analise e defina

melhor opção de fontes

alternativas

II - Implantar medidas e instrumentos

que proporcionem maior eficácia no

sistema público de reservação (exemplo

telemetria).

2017 DAEP

Há executar.

III - Ampliar a capacidade de reservação

de forma a torná-la compatível com a

capacidade instalada de tratamento.

2016/

2017 DAEP

Executada a parte

estrutural do Reservatório

Jd. do Lago e inicio do

Reservatório do Pereirinha

– parte estrutural do

complexo de reservação.

IV - Desenvolver ações de caráter

educacional, com informações de dados

técnicos e de incentivos na implantação

de modelos de reaproveitamento de

2017 DAEP

O tema do 12º Fórum de

Saneamento e Meio

Ambiente será sobre o

assunto bem como

21

águas servidas ou mesmo de águas

pluviais, observando:

1 Que o Executivo Municipal tome

a iniciativa de implantar

dispositivos de retenção de água

de chuvas ou de reuso de água,

nos edifícios públicos;

2 Criar programa para a captação

de água pluvial em cacimbas,

junto aos pequenos agricultores e

hortas comunitárias, para

utilização em períodos de

estiagem.

propostas a serem

levantadas para

implementar no município.

V - Priorizar a substituição das redes de

distribuição de água da região central e

daquelas ainda executadas em

fibrocimento, observando a integração

de tais ações com outros setores da

prefeitura para garantir melhoria também

na qualidade do espaço urbano.

2018 DAEP

Solicitação de recursos

sendo feito desde 1998

entretanto dado o alto

custo ainda não foi

possível financiar ou

conseguir recurso a fundo

não reembolsável.

Esgoto:

Diretriz Meta Responsabilidade Status

I. Criar instrumentos legais que

aumentem o poder de fiscalização,

controle e punição, por parte do DAEP,

sobre o lançamento de efluentes

industriais no sistema de tratamento

instalado.

2016 DAEP

Em andamento - Minuta do

projeto de Lei

II. Elaboração de estudos técnicos

que solucionem a atual situação do

lançamento de efluentes industriais (que

tem prejudicado o atual sistema) de

forma a envolverem a iniciativa privada,

em especial aquelas que têm se

utilizado do sistema público.

2017 DAEP

Há executar.

22

III. Elaborar reforma administrativa

do DAEP para dotá-lo de estrutura

adequada aos diferentes serviços

prestados pelo Departamento de forma

a ter maior qualidade e eficácia na

gestão da política de saneamento

ambiental do município.

2017 DAEP

Há executar.

Resíduos Sólidos:

Diretriz Meta Responsabilidade Status

I. Elaboração de um plano

integrado de gestão em resíduos sólidos

para o município sob a

visão de ter maior qualidade sanitária do

ambiente urbano. (Lei 2073/2015)

2014 DAEP Executada.

LEI 2073/2015

Celebração pelo DAEP de acordo ou

Termo de Compromisso com os

Revendedores de lâmpadas, pilhas e

baterias, para o fim de dar destinação

adequada aos produtos por eles

recebidos em razão da logística reversa,

com a definição, inclusive, do preço

desse serviço

2017 DAEP Há executar.

Fazer revisão na Lei de Coleta de

resíduos industriais, no sentido de se

excluir o limite de 400 (quatrocentos)

litros de resíduos industriais por coleta,

exigindo-se a celebração de contrato

próprio junto ao DAEP, qualquer seja a

quantidade de

resíduos produzidos

2016 DAEP Há executar.

Instalação de câmeras de vigilância que

se movimentam, em locais de descarte

irregular de lixo, e contratação de

empresa terceirizada para monitoração.

2017 DAEP Há executar.

23

Cobrar dos caçambeiros para utilização

do aterro, tendo uma forma de monitorar

o que eles levam, exigindo a cobertura

das caçambas com lonas para não cair

detritos nas vias públicas

2016 DAEP Há executar.

Efetuar a revisão da Lei Municipal nº

460/1995, no sentido de se estipular

multas mais altas com relação aos

casos de entulhos e materiais de

construção depositados nas calçadas, e

no sentido, também, de disciplinar a

responsabilidade dos proprietários de

bares, restaurantes e casas noturnas,

pelo descarte correto do lixo produzido

pelos frequentadores

2016

DAEP Há executar.

Agregar os catadores independentes à

CORPE com o objetivo de aumentar a

arrecadação de papel, plástico, que são

descartados pelos comerciantes que

levariam este material até o Ecoponto

2017 DAEP Há executar.

Criação de um canal de Disque

Denúncia e criação, também, de mais

Ecopontos

2016 DAEP

O disque denuncia foi

contemplado com a

criação da ouvidoria

municipal.

Foi construído Ecoponto

da Cidade jardim e em

2016 foi planejado a

construção de um no

Bairro Santa Terezinha

Resíduos de construção civil: além da

trituração, realizar a fabricação de tijolos

ecológicos e correlatos, barateando a

construção de casas populares e

verificação da possibilidade de parcerias

2016 DAEP / OBRAS

O equipamento foi

adquirido em 2015 e o

inicio da operação

planejado para 2016

Estudo de viabilidade para aquisição de

biodigestores como alternativa para a 2017 DAEP Há executar.

24

reciclagem do lixo orgânico, iniciando-se

o serviço junto aos bares, restaurantes

e estabelecimentos similares

Identificar quem realiza a reciclagem do

vidro e potencializar o direcionamento

dos mesmos

2015 DAEP A CORPE já identificou e

esta fazendo a venda

Controle de Vetores:

Diretriz Meta Responsabilidade Status

I. Elaboração de plano, integrado

na administração municipal, de combate

e controle de vetores, com objetivo de

maior eficácia dessa política.

2017 Vigilância

Sanitária

Há executar.

Meio Ambiente:

Diretriz Meta Responsabilidade

Ampliar e intensificar os instrumentos de

fiscalização regulamentado por projetos

de leis e formas efetivas de penalização

por taxas mais severas, intensificando

trabalho de informação, conscientização

e cobrança, divulgando o telefone 0800-

170195 em diversos locais para facilitar

o trabalho de fiscalização (denúncia,

sugestão e reclamação);

2016

Secretaria

Municipal de

Planejamento,

Coordenação e

Zeladoria de

Trânsito e

Mobilidade

Urbana

Em 2015 foi aprovado a

Lei 2.043/15 que

regulariza a limpeza dos

terrenos com multas

pesadas.

Também foi criado a

ouvidoria municipal.

Colocar identificação nas carroças para

possibilitar melhor fiscalização;

2015 /

2016

Secretaria

Municipal de

Planejamento,

Coordenação e

Zeladoria de

Trânsito e

Mobilidade

Urbana

O Projeto Carroceiro

Cidadão capacitou 44

carroceiros e identificou

suas carroças.

Efetuar acordos setoriais e termos de

compromisso entre o poder público e os

2016-

2017 DAEP

Há executar.

25

geradores de resíduos não domésticos

do município, visando a

responsabilidade compartilhada para

disposição final adequada, criar um selo

de responsabilidade compartilhada e

disciplinar a cobrança pela prestação do

serviço;

Criar lei municipal que regulamente a

forma adequada dos carroceiros

acondicionar as fezes dos animais de

forma a evitar que sejam dispostos em

vias públicas;

2016

Secretaria

Municipal de

Planejamento,

Coordenação e

Zeladoria de

Trânsito e

Mobilidade

Urbana

Há executar.

Elaborar lei municipal em que os

geradores de RSND do município

apresentem a tipologia do resíduo

gerado na fonte (processo produtivo) e o

plano de disposição do mesmo,

informando periodicamente a população;

2016 /

2017 DAEP

Há executar.

Instituir por lei municipal critérios para

responsabilidade compartilhados dos

geradores de RSND em parceria com o

poder público;

2016 DAEP

Há executar.

Criar subsídios para empresas

recicladoras se instalarem no município; 2017

Prefeitura

Municipal

Há executar.

Fortalecer o CMMA com a participação

de todos os setores geradores de

resíduos, facilitando o diálogo e a

participação dos membros;

2016 DAEP

Foram nomeados novos membros conforme Decreto 5.008/15 e em consonância a legislação estadual do meio ambiente

Criação de um departamento de meio

ambiente ou autarquia a longo prazo; 2017

Prefeitura

Municipal

Há executar.

Melhorar a campanha de

conscientização, através da criação de

uma rede social, que foi aprovada no

2016 DAEP

Há executar.

26

10º Fórum, efetuando reuniões setoriais

por bairro, estimulando a liderança;

Criação de uma parceria intermunicipal

para recolhimento e destinação dos

RSND.

2018 DAEP

Há executar.

Trituração dos entulhos de construção

para transformação em matéria prima

(reciclagem);

2016

Secretaria Municipal de Agricultura,

Abastecimento e Meio Ambiente

Em andamento. Equipamento adquirido.

Aguardando licitação para interessados da iniciativa

privada

Promover oficinas para criação de

alternativas para acondicionamento do

lixo doméstico (ex: sacos de papel

resistentes), envolvendo

supermercados, comércio e entidades

assistenciais;

2017 DAEP

Revisão da lei municipal para aplicar

multas mais rígidas para quem

desrespeitar os locais corretos para

depósito de entulho, jogar lixo na rua e

fazer obstrução das calçadas e efetuar

campanhas de conscientização junto

aos munícipes;

2016

Secretaria

Municipal de

Obras e Serviços

Lei em análise junto ao

Departamento Jurídico

Obrigatoriedade da devolução da

embalagem de agrotóxico e demais

produtos perigosos, para aquisição de

um novo produto e fiscalização das

entradas e saídas das embalagens de

agrotóxicos por lei municipal;

2017 DAEP

Algumas embalagens são

devolvidas à CAMDA que

encaminha para o posto

de recepção em Bilac

Conscientização dos usuários de

ranchos (áreas de lazer) informando a

destinação adequada do lixo.

2014 DAEP

Diretriz esta sendo

executada continuamente

Em época de eleição os partidos serem

responsáveis pelos resíduos gerados, 2017 DAEP

Há executar.

27

pagando taxa de limpeza

Aumento do número de lixeiras nas ruas 2016 /

2017 DAEP

Esta sendo identificado os

pontos e será implantado

um modelo padrão

Estudar a viabilidade de criação de uma

Associação entre as hortas

comunitárias, com o objetivo de

desenvolver o aproveitamento do lixo

orgânico para a produção de composto

para utilização na própria horta, ou,

então, o desenvolvimento de trabalho de

conscientização nas hortas comunitárias

quanto à compostagem, para melhor

direcionamento dos resíduos orgânicos

2017

Secretaria de

Agricultura e

DAEP

Há executar.

Drenagem:

Diretriz Meta Responsabilidade Status

Elaborar, através de equipe técnica

capacitada, diagnóstico e plano de

ações visando a macro drenagem da

zona urbana do município de forma a se

formalizar uma política municipal para a

drenagem urbana.

2017 Secretaria

Municipal de

Obras e Serviços

Há executar.

Ações educacionais e de sensibilização

junto à comunidade sobre a importância

da drenagem urbana para o saneamento

ambiental;

2017 DAEP Há executar.

Elaboração de plano técnico de

drenagem urbana

2017 Secretaria

Municipal de

Obras e Serviços

Há executar.

Definição de quem será o gestor do

serviço de drenagem.

2017 Prefeitura

Municipal

Há executar.

28

Educação Ambiental:

Diretriz Meta Responsabilidade Status

I. Incrementar a estrutura

técnica e administrativa da

Administração Municipal, em

especial a Secretaria Municipal de

Agricultura, abastecimento e meio

ambiente, de forma a ter melhores

condições e maior autonomia na

gestão da política de meio

ambiente municipal;

2017 Prefeitura

Municipal

Há executar.

Que os córregos da Maria Chica e

do Santa Leonor voltem a ser

considerados pela comunidade e

pela Administração Pública, como

“rios” e não somente como canais

de drenagem de águas de chuva;

2017

Secretaria

Municipal de

Agricultura,

Abastecimento e

Meio Ambiente

Há executar.

Desenvolver programas e projetos

de recuperação dos demais rios e

córregos do município nos moldes

daqueles desenvolvidos para o

córrego do Lajeado;

2017

Secretaria

Municipal de

Agricultura,

Abastecimento e

Meio Ambiente

Há executar.

Regulamentação da Lei de

Arborização; Mapeamento das

árvores já existentes; e

intensificação da fiscalização, com

a aplicação das penalidades legais;

Desenvolver programa de

arborização urbana para toda a

cidade e em especial para o centro

comercial.

2017

Secretaria

Municipal de

Agricultura,

Abastecimento e

Meio Ambiente

Foi feita a

regulamentação da lei

e um mapeamento

parcial das arvores no

município.

Falta executar o

programa de

arborização e terminar

o mapeamento das

arvores.

Intensificar o trabalho de educação

ambiental em todos os segmentos

da sociedade, inclusive junto à

população adulta, desenvolvendo

Continuamente DAEP

Este trabalho vem

sendo realizado

continuamente pelo

CEA (Centro de

29

campanhas educativas

prolongadas, mediante cartilhas,

reuniões com os grupos

comunitários, nas escolas, nas

associações, bairros, igrejas e

instituições, e que tenham por

objeto, também, a orientação à

população quanto ao uso individual

de sacolinhas plásticas para a

acomodação do lixo produzido em

eventos

Educação Ambiental)

por meio de um projeto

pedagógico.

Criação de multiplicadores, com

lideranças comunitárias, para

conscientização da população

quanto ao descarte correto dos

resíduos sólidos, em especial as

embalagens de long neck, pilhas,

baterias e lâmpadas

2017 DAEP

Há executar.

Planejamento e Gestão:

Diretriz Meta Responsabilidade Status

Adequar a estrutura administrativa do

DAEP de forma a que se contemple todas

as suas atuais atribuições, com

capacidade técnica e de gestão com

qualidade e eficácia.

2017 DAEP

Há executar.

Definir, através de legislação, a

constituição de Fundo Municipal de

Saneamento Ambiental de forma a

garantir a aplicação de recursos para as

ações de investimento necessárias e

apontadas pelo Plano de Saneamento

Ambiental.

2017 DAEP

Consta na Lei do PMSA

Foi criada a Lei

1937/2013 que instituiu o

Fundo Municipal de Meio

Ambiente (FUNDEMA)

Rever o regimento interno do DAEP. 2017 DAEP Há executar.

30

Fazer gestão junto ao prefeito do

município de Alto Alegre para que inclua

no Plano Diretor do município, a nascente

do Ribeirão Lajeado como zona de

proteção ambiental.

2016 DAEP

Há executar.

Inserir na legislação de criação do DAEP

que o seu sistema de gestão seja

continuamente baseado em normas

técnicas.

2017 DAEP

Há executar.

Criar critérios, através de legislação

especifica, para uso em épocas de

estiagem, desperdícios.

2016 DAEP

Há executar.

Reformular o instrumento legal da

parceria entre o CIRL e o DAEP criando

critérios para evitar o uso inadequado dos

recursos humanos e equipamentos do

CIRL.

2017 DAEP

Há executar.

Implantação de dispositivo para reuso de

águas pluviais nos prédios do DAEP. 2017 DAEP

Há executar.

Fortalecer o sistema de limpeza de caixas

d'água e controle de vetores para atender

a demanda do crescimento da população

dentro do prazo de um ano.

2017 DAEP

Há executar.

Implantar programa voltado para

comunidade em geral para o uso racional

da água.

2014 DAEP

Foi iniciado o Piloto do

Projeto Meta 180

Aperfeiçoar os mecanismos de

relacionamento do DAEP com o seu

usuário com o objetivo de maior

participação da população no sistema de

gestão do DAEP. Exemplo: orçamento

participativo e ouvidoria.

2017 DAEP

Criação da ouvidoria

municipal

Prefeitura elaborar um programa para

redução de consumo de água em prédios

municipais com objetivo da redução da

renuncia de receita do DAEP.

2014 Prefeitura

Municipal

Iniciado em 2015.

Deverá ser contínuo

31

Ampliar parcerias com empresários e

comércio em relação à CORPE e ao

Consórcio Intermunicipal do Ribeirão

Lajeado.

2017 DAEP

Executada em Relação à

Corpe.

Investir na capacitação dos cooperados

para uso de novas tecnologias e

agregação de valores aos produtos.

2017 DAEP

Há executar.

Criar metodologia de acompanhamento

de implantação do Plano de Saneamento,

utilizando o grupo que auxiliou na

elaboração do mesmo.

2016 DAEP

Será feita a revisão do

Plano

Criação de uma página em redes sociais

para melhor comunicação entre

munícipes e DAEP

2016 DAEP

Há executar.

Contratação de mais fiscais, com

autoridade para penalizar através de

multas, realização de Boletim de

Ocorrência, com apoio/parceria da Polícia

Militar e Ambiental, e criação de

mecanismos de fiscalização junto à

população, através de fotos, aplicativos

do celular, com respaldo do DAEP para

esse sistema

2017 PMP

Há executar.

9 - CONCLUSÃO

O município possui uma infraestrutura adequada em relação à salubridade

ambiental, mas, necessita de constante análise critica quanto a possíveis

melhorias das tecnologias que surgem. Os serviços prestados pelo poder

público municipal em geral atende adequadamente a população. As condições

ambientais que refletem na saúde estão controladas, mas também necessitam

de atenção constante, pois, a queda de qualidade neste item reflete

diretamente na saúde publica. Para atingir os objetivos traçados pelo Plano de

32

Saneamento, o poder público municipal não resolve tudo sozinho; dependendo

da diretriz, necessita de auxilio do governo estadual e/ou federal, mas o

município tem que proporcionar ações de educação ambiental e de

conscientização constante, já que boa parte dos resultados também depende

da colaboração dos munícipes.

10 - REFERENCIA

- Lei nº 1.798 de 15/11/2011 que dispõe sobre o PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO AMBIENTAL

- Anexo - I da Lei nº 1.798 de 15/11/2011- aprovado no VIII Forum.doc

Informações levantadas na:

- Vigilância Sanitária e Epidemiológica

- Secretaria de Obras

- Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis

- Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado

- Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente

- Fundação Seade - https://www.seade.gov.br