273
Relatório de Sustentabilidade

Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Relatório de Sustentabilidade

Page 2: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© M

ACEO

/FO

TOLI

A

Sobre este Relatório

“O presente relatório reporta-se

à actividade desenvolvida pela

Luís Simões (LS), no ano civil

de 2008, nas seguintes áreas de

negócio: transporte, logística e

manutenção de semi-reboques.„

Page 3: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

3

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões (LS), no ano civil de 2008, nas seguintes áreas de negócio: transporte, logística e manutenção e comercialização de semi-reboques.É a sua primeira edição enquanto relatório de sustentabilidade e inclui o conteúdo correspondente ao Relatório & Contas (nos capítulos “Garantir a Robustez Financeira” e “Contas”).Prevê-se que os dados e objectivos económicos (Relatório & Contas) sejam actualizados anualmente, assim como os indicadores de desempenho da LS. O relatório de sustentabilidade será publicado com uma periodicidade bianual.O relatório regeu-se pelo protocolo Global Reporting Initiative (GRI) G3 e o seu conteúdo baseia-se na estratégia de sustentabilidade da LS, cuja elaboração teve em conta os princípios GRI, principalmente o da materialidade e o do envolvimento de stakeholders. Para mais detalhes sobre a forma de aplicação destes princípios, consultar o capítulo “LS na Rota da Sustentabilidade”.

Sobre este Relatório

Os indicadores reportados, que reflectem a realidade de todas as áreas de negócio, foram compilados para o Grupo. Foram também tidos em conta os documentos referidos pelo GRI, nomeadamente o GHG Protocol, e os dados publicados na legislação.Uma vez que este é o primeiro relatório de sustentabilidade da LS, tomado principalmente como um primeiro exercício de diagnóstico e de definição de estratégia, optou-se por não recorrer nesta fase à verificação externa do mesmo. O ponto de contacto para esclarecimento de dúvidas é: Cláudia Simões (Email: [email protected])Nível de aplicação das directrizes da GRI (associadas ao grau de reporting atingido pela organização relatora face ao protocolo).

C C+ B B+ A A+

Auto declaração

Verificado por entidade externa

Verificado por GRI

© P

EFKO

S/FO

TOLI

A

Page 4: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Universo LS

“Os principais sectores de

actividade da LS são: transporte de

mercadorias, logística, manutenção

e comercialização de viaturas, e

ainda as áreas de rent-a-cargo

e seguros.„

Page 5: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

5

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Universo LS

PRESENÇAA actividade da Luís Simões desenvolve-se maioritariamente na Península Ibérica, onde está presente em 22 localidades (sites), como apresentado abaixo:

SECTORES DE ACTIVIDADEOs principais sectores de actividade da LS são: transporte de mercadorias, logística, manutenção e comercialização de viaturas, e ainda as áreas de rent-a-cargo e seguros, mas que por terem menor expressão não se encontram relatadas neste documento.

Sede

Seguros

PlataformasCross-Docking

Centros de OperaçõesLogísticas (COL’s)

Centros de Operações de Transporte (COT’s)

Centros de AssistênciaTécnica (CAT’s)

Page 6: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

6

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

INDICADORES CHAVE DO GRUPO

FORMAÇÃO A COLABORADORESNo que diz respeito à formação dos colaboradores, a LS conta com:

Duas décadas de formação estruturada;• Cerca de 34 mil horas no ano de 2008 a 1758 colaboradores.•

60 Anos de empreendedorismo, valores éticos, visão estratégica, tecnologia e inovação... para ir mais longe... até onde for o futuro.

INOVAÇÃO E TECNOLOGIAA nível da Inovação e Tecnologia, a LS tem:

Sistemas de informação integrados com os clientes e com as aplicações • de negócio, permitindo a rastreabilidade da mercadoria, da origem ao destino (dentro e fora dos armazéns);Separação de rotas automatizada para túneis de expedição;• Automatização de movimento de paletes;• Traçabilidade de lotes na cadeia de abastecimento;• Seguimento de operações com padrões de aceitabilidade, permitindo • que o controlo se focalize nas excepções;Domínio de aplicações de BI (• Business Inteligence) que suportam os diferentes Balanced Score Card.

Área de armazéns (m2) 250.000

Lugares de Europaletes 263.000

Unidades de picking/mês 3.146.680

Unidades de co-packing/mês 502.000

Idade média da frota própria (anos) 2,5

Número de rotas diárias 1.700

Toneladas transportadas por ano 6.150.000

Quilómetros percorridos por ano 148.000.000

Manutenção

Área total dos 3 centros de assistência (m2) 19.000

Estações lavadoras de viaturas pesadas 2

Capacidade instalada de manutenção (horas) 107.000

Logística e Transportes Ano 2008

Page 7: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

ÍndiceRelatório de Sustentabilidade

Mensagem do Presidente

| Perfil LS 01| Perfil LS Visão Missão Valores Políticas 01.1| Organigrama 01.2| Governação 01.3| Negócios

| LS na Rota da Sustentabilidade 02| LS na Rota da Sustentabilidade 02.1| Desenvolvimento da Estratégia 02.2| Enquadramento Sectorial e Orientações da Gestão 02.3| Envolvimento dos Stakeholders 02.4| Matriz de Materialidade 02.5| Estratégia de Sustentabilidade

| Princípios de Sustentabilidade Desempenho e Compromissos

03| Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas 03.1| Enquadramento 03.2| Segurança Alimentar 03.3| Qualidade da Frota Subcontratada 03.4| Níveis de Serviço 03.5| Auditorias Externas 03.6| Comunicação com os Clientes 03.7| Compromissos 04| Garantir a Robustez Financeira 04.1| Enquadramento 04.2| Principais Indicadores Consolidados 04.3| Análise Macroeconómica 2008 04.4| Análise do Sector do Transporte 04.5| Análise do Sector da Logística 04.6| Principais Acontecimentos em 2008

10

1313131313141516

222222242626

292929293030303133333334343435

04.7| Desempenho Económico 04.8| Prespectivas para o Futuro 04.9| Compromissos05| Inovação e Vanguardismo 05.1| Enquadramento 05.2| Inovação nos Transportes e Logística 05.3| Carregado 2: Um Armazém do Futuro 05.4| Compromissos06| Captação, Formação e Retenção de Colaboradores 06.1| Enquadramento 06.2| Colaboradores 06.3| Qualificação 06.4| Distribuição por Faixa Etária e Género 06.5| Atracção, Retenção e Desenvolvimento Profissional 06.6| Descentralidade LS 06.7| Benefícios Sociais 06.8| Cultura e Clima Organizacional 06.9| Relacionamento com as Organizações representativas dos Trabalhadores 06.10| Conciliação das Responsabilidades Familiares e Profissionais 06.11| Compromissos07| Saúde e Segurança no Trabalho 07.1| Enquadramento 07.2| Monitorizar e Mitigar os Riscos associados à Actividade 07.3| Vigilância da Saúde 07.4| Compromissos08| Promover a Segurança Rodoviária 08.1| Enquadramento 08.2| Formação para a Segurança 08.3| Condições Ergonómicas para os Motoristas 08.4| Renovação da Frota e Manutenção Preventiva 08.5| Frota Subcontratada 08.6| Reconhecimento 08.7| Compromissos

363737393939404143434344444546464647

474749494951515353535354545454

Page 8: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Transportes Reunidos, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Certificação Legal de Contas Distribuição Luís Simões, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas LS - Luís Simões SGPS, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Relatório de Gestão Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de ContasGlossárioTabela GRI

148148150160161161163175178178179185188188190202205205207219222222224231231233247250250251258258258262264

09| Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias 09.1| Enquadramento 09.2| Investimento na Frota Própria 09.3| Desempenho do Motorista 09.4| Ocupação dos Veículos 09.5| Frota Subcontratada LS 09.6| Inovação Rumo à Eco-eficiência 09.7| Compromissos10| Desempenho Ambiental das Instalações 10.1| Enquadramento 10.2| Eficiência Energética e Emissões Associadas 10.3| Gestão de Resíduos 10.4| Consumo de Água 10.5| Compromissos11| Promover a Cidadania Interna e Externa 11.1| Enquadramento 11.2| Principais Acções em 2008 - Público Interno 11.3| Principais Acções 2008 - Público Externo 11.4| Compromissos12| Comunicação Interna e Externa 12.1| Enquadramento 12.2| Canais de Comunicação Interna 12.3| Canais de Comunicação Externa 12.4| Formas de Envolvimento com os Stakeholders 12.5| Compromissos13| Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Transportes Luís Simões, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal) Relatório de Gestão Contas Certificação Legal de Contas

5656565758585859616161626363656565666769696970737375979999

102115118118120147

Page 9: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Administradores LS

Page 10: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

10

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Mensagem do Presidente

Enquanto grupo com 60 anos de história, acreditamos que a nossa prosperidade depende da rentabilidade dos nossos negócios e da garantia da qualidade do serviço prestado, suportado nas melhores práticas de preservação do ambiente e de respeito pela comunidade envolvente. É esta crença que nos anima desde sempre. Fundamentais na cadeia de abastecimento dos bens de consumo, os sectores da logística e transportes, com a armazenagem e distribuição, são elementos-chave de ligação entre o produtor e o consumidor, mesmo que esta etapa da cadeia não seja muito visível. Pela função de ligação que desempenham, estes sectores têm responsabilidades acrescidas em termos de sustentabilidade: a sua actividade deve ser eficiente, com os menores custos possíveis para o consumidor final e para o ambiente; e segura, garantindo a entrega atempada das mercadorias nas condições que lhes são confiadas, bem como uma convivência cívica nas estradas.É neste contexto que apostamos na busca da diferenciação e da liderança, procurando responder de forma eficaz aos principais desafios do sector.

Estes desafios passam sobretudo pela garantia da robustez financeira do Grupo face à concorrência existente, pela satisfação de clientes com exigências cada vez mais pautadas pelo rigor e qualidade, pela redução do peso dos combustíveis nos custos e impactos do transporte, pela promoção da segurança rodoviária, pela motivação e segurança dos colaboradores e pelo envolvimento com a comunidade e restantes stakeholders.Este ano celebramos o nosso 60º aniversário e publicamos o nosso primeiro relatório de sustentabilidade. Com ele, comemoramos o passado e comprometemo-nos com o futuro, apresentando as nossas práticas, sempre melhoráveis, a outros intervenientes que, de certa forma, poderão participar connosco na construção de um futuro mais sustentável. Ao expormos as nossas actividades, também acreditamos que elas poderão animar os demais a partilhar connosco a criação de prosperidade sustentável.

José Luís Simões Presidente

Page 11: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Perfil LS

Page 12: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© S

TUAR

T M

ON

K/FO

TOLI

A

Perfil LS

“Missão - Garantir soluções

eficientes e competitivas de

transporte, logística e serviços

auxiliares, promovendo a

satisfação de clientes e sociedade

em geral, sob o ponto de vista,

económico, social e ambiental.„

Page 13: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

13

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Perfil LS01|

VISÃOA LS tem como visão:“Ser a referência ibérica em termos de qualidade de serviço do sector dos Transportes e Logística.”

MISSÃONo que diz respeito à sua missão, a LS pretende:“Garantir soluções eficientes e competitivas de transporte, logística e serviços auxiliares, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob o ponto de vista, económico, social e ambiental.”

VALORESPara realizar com sucesso esta missão, é essencial a divulgação e a partilha dos seguintes valores fundamentais:

Orientação para o cliente:• Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções flexíveis, inovadoras e tecnologicamente avançadas; Respeito pelas pessoas:• Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança;Sustentabilidade:• Favorecer o desenvolvimento sustentado da organização através de uma conduta transparente, social e eticamente responsável;Confiança:• Pautar a actuação do grupo e dos seus colaboradores pelo respeito por colegas, clientes e fornecedores, acreditando nas capacidades de trabalho de cada um e na defesa dos valores LS;Lealdade:• Basear a prática quotidiana no profissionalismo, no rigor de operações e na transparência das relações, colocando o interesse da LS acima do interesse pessoal, por forma a salvaguardar a credibilidade e boa imagem institucional;Inovação:• Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos, contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado;Ambiente:• Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade e protegendo o meio envolvente;Preocupação pela segurança:• Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas, por forma a eliminar os riscos inerentes

à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores;Património:• Manter a qualidade de instalações, equipamentos e marcas, garantindo a valorização e respeito de todos, especialmente dos colaboradores, e dignificando o seu posto de trabalho.

POLÍTICASPara concretizar a sua missão e a sua visão, a gestão da empresa compromete-se a seguir as seguintes políticas:Qualidade

Disponibilizar os recursos relevantes ao incremento da qualidade dos • negócios e à sua melhoria contínua; Privilegiar os ganhos de eficiência e de eficácia dos processos, como • vantagem competitiva das empresas e valor acrescentado ao cliente, tendo em vista a sua fidelização;Desenvolver a competência e motivação dos colaboradores face aos • objectivos do negócio, em matéria de qualidade, segurança, higiene e saúde no trabalho, ambiente e segurança alimentar.

Segurança AlimentarPreservar a qualidade e segurança alimentar dos produtos, nas operações • e serviços prestados, assegurando a comunicação com todas as partes intervenientes na cadeia alimentar: fornecedores, colaboradores, clientes e autoridades competentes.

Segurança e Saúde no TrabalhoDisponibilizar os recursos necessários à prevenção dos riscos • profissionais, à melhoria das condições de segurança no desempenho das actividades e à vigilância da saúde dos colaboradores, desenvolvendo as suas competências e reforçando a consciencialização em matéria de segurança e saúde no trabalho.

AmbienteImplementar medidas de minimização dos impactes ambientais • resultantes da actividade, bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, e sensibilizando os colaboradores para comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente.

Responsabilidade SocialDesenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a • valorização pessoal, profissional e familiar, e actividades de informação, sensibilização e/ou de solidariedade, direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos.

Page 14: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

14

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

01.1| ORGANIGRAMA

A estrutura organizacional da LS está distribuída da seguinte forma:

Direcção Corporativa deServiços Partilhados

Direcção Corporativade Inovação

Áreas de NegócioÁreas de Suporte

Gabinete deComunicação

Presidente

Conselho deAdministração

Reta - Locação e Gestão de Frotas, S. A.

Lusiseg - Mediadora de Seguros, Lda.

Socar - Equip. de Transp. eServ. Técnicos, S.A.

Diversificação

Imobiliário

Controlo Financeiro

Contabilidade

Planeamento e Controlo de Gestão

Jurídico

Compras

Recursos Humanos e Formação

Qualidade

Segurança e Saúde no Trabalho

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Sistemas de Informação

Luís Simões Logística Integrada, S. A.(logística)

DLS - Distribuição Luís simões, S. A.

Transportes Luís Simões, S. A.

Transporte

Logística

Transportes Reunidos, Lda.

Luís Simões Logística Integrada, S. A.(transporte)

LS - Gestão Empresarial eImobiliária, S. A.

Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.

ISM - Imobiliária Solmoninhos, Lda.

Page 15: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

15

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

01.2| GOVERNAÇÃO

O Conselho de Administração da Luís Simões SGPS considera que a condução dos negócios do Grupo é feita de acordo com padrões apropriados ao bom governo das sociedades.

As empresas Luís Simões são detidas a 100% pela família Luís Simões. O Conselho de Administração inclui os três elementos da 2.ª geração e metade dos elementos da 3.ª geração já incorpora os quadros da organização.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO| Composição:

Administradores do Grupo - Leonel Simões, José Luís Simões • e Jorge Simões;Directora Corporativa Financeira;• Três consultores externos.•

| Periodicidade: 4 vezes/ano.| Objectivos:

Aprovação da estratégia do Grupo, nomeadamente planos • estratégicos do Grupo e planos estratégicos de cada empresa;Análise das grandes prioridades do Grupo: Resultados, • investimentos, estrutura directiva e assuntos societários.

COMITÉS EXECUTIVOS (por empresa)| Composição:

Director Geral;• Responsáveis da 1ª. linha.•

| Periodicidade: 3 a 4 vezes/ano.| Objectivos:

Assegurar que os objectivos de vendas e resultados de cada • empresa são superados;Assegurar que os planos de acção estão implementados;• Garantir a avaliação da gestão de desempenho das equipas;• Garantir que a comunicação acontece aos diferentes níveis • de gestão.

COMITÉ DIRECTIVO| Composição:

Presidente Executivo;• Directores Gerais e Corporativos.•

| Periodicidade: 4 vezes/ano.| Objectivos:

Assegurar que os objectivos de vendas e resultados da LS são • superados;Aprovar planos de investimento;• Aprovar políticas de recursos humanos.•

VISITA DO PRESIDENTE| Feita pelo Presidente Executivo do Grupo a cada site/empresa/área corporativa da LS.| Periodicidade: 1 vez/ano.| Objectivos:

Conhecer antecipadamente as situações de relevo, para • posterior tomada de decisões;Transmitir critérios;• Fomentar a convivência entre os colaboradores.•

Page 16: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

16

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

01.3| NEGÓCIOS

1| Plataformas de Coimbra, Alicante e Granada

Objecto

Desenvolvimento de actividades de logística integrada, compreendendo transporte primário, armazenagem, preparação de pedidos, controlo de inventários, distribuição de produtos e outros serviços de valor acrescentado, como a manipulação de produtos ou logística de eventos promocionais.

Localização geográfica

Península Ibérica.

Dimensão

15 centros operacionais (7 em Portugal e 8 em Espanha), 3 plataformas de cross docking1 e 13 plataformas de cross-docking subcontratadas (3 em Portugal e 10 em Espanha), correspondendo a uma área total superior a 250mil m2. 4 Centros de co-packing (2 Portugal e 2 em Espanha).

300 equipamentos de movimentação envolvidos nas actividades de armazenagem.

Rede de distribuição com mais de 800 rotas de distribuição por dia.

Mais de 700 colaboradores em Portugal e Espanha.

Carteira de Clientes

300 empresas dos mais variados sectores: Alimentação e bebidas, higiene e limpeza, PLV, electrodomésticos e electrónica de consumo, sector automóvel.24 maiores clientes representam 79% do total de vendas.Taxa de retenção de clientes (2008): DLS - 80% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos; LSL - 92% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos.

Evolução do volume de vendas

2008 2007 2006

Vendas (Milhões de Euros) 62 62 51

Negócio Logística LS

Neg

ócio

Log

ísti

ca L

S

Page 17: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

17

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Objecto

Transporte de mercadorias por rodovia e apenas em regime complementar de alguns fluxos, por navio e comboio.É constituída por três empresas que actuam em Portugal e Espanha: Transportes Luís Simões SA, Luís Simões Logística Integrada SA e Transportes Reunidos Lda.

Localização geográfica

Maior incidência nos fluxos ibéricos, onde é líder de mercado.

Dimensão

10 centros operacionais distribuídos por Portugal (3) e Espanha (7).

Gestão de cerca de 900 viagens/dia.

845 Colaboradores.

Carteira de Clientes

Produtos alimentares e bebidas, papel, grande distribuição e componentes auto.1471 clientes em 2008.106 clientes são responsáveis por 80% das vendas.Taxa de retenção de clientes (2008): 84% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos.

Evolução do volume de vendas

2008 2007 2006

Vendas (Milhões de Euros) 102 101 99

Negócio Transportes LS

ObjectoManutenção e reparação de viaturas pesadas.Montagem e comercialização de semi-reboques.

Localização geográfica

Carregado, Gaia e Perafita.

Dimensão

Área total de 19 mil m2.

Duas estações lavadoras de viaturas pesadas, nos centros de assistência técnica do Carregado e de Gaia.

75 operacionais (próprios e em regime de parceria), com uma capacidade instalada de 107.000 horas /ano de manutenção.

Carteira de Clientes

Os produtos e serviços comercializados pela Socar destinam-se a empresas do sector de transportes rodoviários de mercadorias, sejam eles privados ou públicos.A Socar dispõe de uma carteira de clientes muito atomizada, do sector de transportes e logística.

Evolução do volume de vendas

2008 2007 2006

Vendas (Milhões de Euros) 9 10 8

Negócio Diversificação LS

Stan

d LS

, no

SIL

-Sal

ão In

tern

acio

nal d

e Lo

gíst

ica

em 2

008,

Bar

celo

na

Page 18: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

18

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Apresentamos a forma como a LS evoluiu desde a década de 30, data da sua fundação, até aos dias de hoje e o que sucedeu em Portugal e no Mundo, durante o mesmo espaço temporal.

História LS

Luís Simões

Década/Ano

Mundo/Portugal

60 70 90 | 19951997 | 199830 40 50 199980

Crise económica.

ONU aprova a Declaração dos Direitos Humanos.

Franco crescimento do sector da construção civil.

Avanços na tecnologia informática.

Boom ao nível de obras públicas do Estado Novo. Desenvolvimento da indústria de alimentos compostos para animais.

Recessão dos Estados Unidos da América derivada da crise petrolífera. Revolução de 25 de Abril de 1974.

São realizadas pesquisas, a nível mundial, para viabilizar a utilização de etiquetas RFID de baixo custo em todos os produtos.

Crise económica.

De carroça, Fernando Luís Simões transporta hortaliças e fruta para os mercados de Lisboa.

Entrada no mercado de transporte de cereais a granel. Fundação da empresa Transportes Luís Simões Limitada (1968).

Consolidação da presença no mercado espanhol; Inicio da actividade logística, de forma a antecipar as consequências logísticas do mercado Europeu; Segmentação e diversificação dos negócios; TLS: Certificação ISO 9002:1994 – 1.ª empresa de transportes em Portugal a ser certificada; Criação da holding e estruturação dos diferentes negócios; Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Carregado; Certificação ISO 9002:1994 – Empresas DLS e LSE (Luís Simões España).

Compra da primeira camioneta.

Aumento da frota. Aparecimento da Novobra, empresa de construção civil, um cliente decisivo na dinâmica comercial da Luís Simões. Diversificação dos serviços de transporte de produtos hortícolas para transporte de materiais de construção.

Fernando Luís Simões cede a gestão da Transportes Luís Simões Limitada aos filhos (1973). Primeiros passos na informatização da empresa. Iniciam-se os transportes especiais de carga indivisível.Levada a cabo a primeira experiência na distribuição domiciliária com cobertura total do território português.

Ministrada a primeira acção de formação aos motoristas.Internacionali-zação para Espanha.Aposta na diversificação de actividades.

Page 19: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

19

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Luís Simões

Década/Ano

Mundo/Portugal

20082000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Alteração da Legislação Comunitária sobre os tempos de condução e repouso.

Ratificação do Protocolo de Quioto.

Utilização do tacógrafo digital na Europa.

DLS, TLS, RETA, LSE: Transição para a certificação ISO 9001:2000.

Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Futuro, no Carregado.

RETA: Certificação ISO 9002:1994.Substituição de todas as aplicações informáticas de apoio aos negócios.

Aquisição da LOALSA e posicionamento como operador logístico integrado à escala Ibérica.

Crescimento exponencial da logística em Espanha - duplica a facturação face a 2005.

Auditoria de Grupo LS, SGPS (DLS, LSLI, TLS e RETA): Renovação da Certificação pela Norma ISO 9001:2000.

Introdução da informática embarcada nos veículos com GPS.Instalação nos armazéns da rádio-frequência e leitura óptica por código de barras.

Fusão da LOALSA e “Luís Simões España”, dando origem à Luís Simões – Logística Integrada, S.A.Criação do Portal LSnet - ferramenta tecnológica avançada na gestão em ambiente web e fonte de informação privilegiada de consulta pelos clientes.

Page 20: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© P

EAPO

P/FO

TOLI

A

LS na Rota da Sustentabilidade

Page 21: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

LS na Rota da Sustentabilidade

“O desenvolvimento da estratégia

de sustentabilidade da Luís Simões

teve como base a análise dos

resultados do envolvimento dos

stakeholders, do enquadramento

sectorial, das orientações de

gestão e das boas práticas internas

e também do benchmarking das

empresas congéneres.„

Page 22: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

22

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

LS na Rota da Sustentabilidade02|

02.1| DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA

O desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Luís Simões teve como base a análise dos resultados do envolvimento dos stakeholders, do enquadramento sectorial, das orientações de gestão e das boas práticas internas e também do benchmarking das empresas congéneres.

02.2| ENQUADRAMENTO SECTORIAL E ORIENTAÇÕES DE GESTÃO

02.2.1| TransportesDesafios

Excesso de oferta, tanto em Portugal como em Espanha, face à procura • existente, facto agravado pela instabilidade económica que se vive

actualmente. É de esperar um processo de selecção natural das empresas nos próximos anos, apressando uma profunda reestruturação do sector, que as várias medidas impostas, do ponto de vista ambiental, legal e fiscal, já faziam adivinhar;Maior tendência para a concentração das empresas, como arma • para reduzir estruturas fixas e aumentar a cobertura geográfica e competitividade na resposta ao cliente;Existência de picos de mercado, passando a estratégia da LS por ter um • mix de frota própria e alheia, que permite flexibilidade para responder a este desafio, dando solidez suficiente para merecer a confiança dos grandes clientes, onde sem dúvida reside a aposta estratégica da LS.

Diferenciação LSFlexibilidade no serviço, demonstrando ser uma empresa sempre • virada para a solução ao cliente;Inovação permanente na forma de fazer e gerir transporte, apostando • na tecnologia e informação aliada à capacidade base de transportar mercadorias com eficácia;Frota moderna e bem preparada de acordo com os standards mais • exigentes a nível europeu;Condutores com alto nível de formação e competência, tendo em • vista o cumprimento das normas de segurança e a redução do impacto ambiental da actividade de transporte;Profissionais experientes na gestão de operações de transporte.•

Enquadramento Sectorial e Benchmarking

Análise das Orientações de Gestão e

Boas Práticas Internas

Envolvimento de Stakeholders

Matriz de Materialidade Identificação de Desafios CompromissosPosicionamento e Princípios

de Sustentabilidade

Page 23: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

23

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

02.2.2| LogísticaDesafios

Procura de soluções globais por parte do mercado;• Exigência de cada vez maior valor acrescentado nos serviços logísticos;• Exigência de grande domínio, rigor e qualidade nos processos;• Eficiência energética das operações logísticas;• Cumprimento dos requisitos ambientais quanto à gestão de resíduos;• Garantias sobre a segurança dos produtos, nomeadamente sobre os • produtos alimentares.

Diferenciação LSCobertura da Península Ibérica com proximidade com os clientes • directos e clientes indirectos (clientes dos nossos clientes);Soluções tecnológicas adaptadas ao controlo dos processos e ajustadas • às necessidades dos clientes; Inovação orientada para a concepção de soluções de maior valor • acrescentado para o cliente;Enfoque na Qualidade do serviço, reconhecida pelo mercado, • nomeadamente quanto à Segurança alimentar;Envolvimento na redução do consumo energético das instalações;• Solução de gestão de resíduos com redução significativa do seu • volume e consequente decréscimo do impacte ambiental associado ao seu transporte.

02.2.3| DiversificaçãoDesafios

Fragilidade económica e financeira da maioria das empresas de • transportes – os seus principais clientes - com particular relevância, para as pequenas e médias empresas;O aumento do preço dos combustíveis e o abrandamento económico, • traduzido em dificuldades acrescidas no sector dos transportes, que provocam o decréscimo acentuado da actividade ao nível da manutenção e reparação e na aquisição de equipamentos novos;Exigência operacional de funcionamento 24h/dia e necessidade de • adequação dos horários às necessidades dos clientes, conciliando a flexibilidade de horários necessária ao sector de actividade com a vida pessoal dos colaboradores;Exigências cada vez maiores ao nível do cumprimento dos requisitos • ambientais.

Diferenciação LSProcesso reestruturado, com um novo • layout do Centro de Assistência Técnica do Carregado, permitindo desenvolver a actividade com maiores níveis de produtividade;Todos os colaboradores das áreas operacionais trabalham aos sábados • de forma a responder prontamente às necessidades dos clientes (Equipas a 100%). Como medida compensatória, são concedidos a estes trabalhadores dois dias seguidos de descanso semanal (terça e quarta-feira por exemplo), para além do domingo. Desta forma, a LS procura promover o bem-estar familiar destes mesmos colaboradores e, em simultâneo, possibilitar o desenvolvimento de várias actividades de lazer, bem como a possibilidade de tratar de assuntos pessoais junto de diversas entidades (Bancos, Segurança Social, Finanças, etc.).

Inte

rior

Arm

azém

Cent

ro d

e As

sist

ênci

a Té

cnic

a, C

arre

gado

Page 24: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

24

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

02.3| ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS

A identificação das partes interessadas, nomeadamente das suas preocupações e expectativas, tem uma importância vital no processo de definição de uma estratégia de sustentabilidade, bem como no conteúdo de um relatório de sustentabilidade. Desta forma, a LS fez o mapeamento dos stakeholders, com base na análise da importância que a LS tem para esses stakeholders e vice-versa.No âmbito deste relatório foram realizadas 12 entrevistas a partes interessadas externas, bem como dois focus group com os stakeholders internos (Portugal e Espanha), para aferir a percepção que têm da empresa, assim como as suas expectativas.

Pres

iden

te d

a Re

públ

ica

Clientes Colaboradores Subcontratados Permanentes

ONG’s Sindicatos Associações

Universidades

Comunicação Social

Banca

Outros Fornecedores

Subcontratados Eventuais

Autoridades Nacionais/Regionais/Locais

Mensagem do Presidente da República

“(…) A responsabilidade social, responsabilidade que, quando se tem, se evidencia pela relação com os seus colaboradores, pela preocupação de ter uma frota de veículos amiga do ambiente, com as tecnologias mais avançadas para respeitar as exigências, como foi dito, de um desenvolvimento sustentável, e, para além disso, o apoio que fornece graciosamente ao Banco Alimentar contra a Fome. São, por isso, estes aspectos que eu quero sublinhar hoje aqui. Primeiro, a capacidade competitiva da empresa no plano internacional. Segundo, o não adiar investimentos e preparar-se para enfrentar os desafios num tempo que é de crise internacional. Mas, ao mesmo tempo, manter este seu sentido de responsabilidade social (…)”.

Excerto do discurso proferido pelo Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, na

Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Futuro, no Carregado, a 17 de Novembro de 2008.

Page 25: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

25

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

De salientar, que as entrevistas efectuadas aos stakeholders permitiram a identificação dos pontos fortes, dos pontos fracos, das oportunidades e das ameaças à LS, descritos na seguinte tabela:

Tabela 1 - Resultados da escuta de stakeholders externos e internos

• Comunicação e imagem; • Formação e retenção de talentos;• Investimento em alternativas de transporte com menos gases com efeito estufa (GEE);• Inovação e internacionalização;• Satisfação do cliente;• Robustez financeira;• Segurança rodoviária;• Gestão ambiental.

• Impactes ambientais da actividade – consumo de combustíveis fósseis;• Impactos na comunidade – ruído, trânsito e parqueamento nas vias;• Stresse laboral (profissão de motorista);• Comunicação interna;• Variabilidade no comportamento dos motoristas – frota própria versus alheia;• Pouca comunicação estratégica com clientes em Espanha.

• Desenvolvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para apoio ao negócio;• Alargamento do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) às áreas da segurança no trabalho e ambiente;• Intermodalidade, cargas fraccionadas e distribuição urbana;• Desempenho ambiental e eficiência como diferenciação numa sociedade com crescente consciência ambiental;• Desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis;• Implementação dos sistemas de apoio aos motoristas;• Uniformização dos convénios em Espanha;• Estreitamento de relações com as universidades.

• Excesso de oferta no mercado;• Crise actual;• Liquidez financeira dos subcontratados de transportes;• Oscilação dos preços de combustível;• Pouca disponibilidade no mercado de mão-de-obra qualificada (mecânicos e motoristas);• Regulamentação laboral inflexível;• Posição periférica (península ibérica) face à legislação sobre os tempos de condução;• Pressão regulamentar e da sociedade.

Pontos Fortes

Oportunidades

Pontos Fracos

Ameaças

Page 26: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

26

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

02.4| MATRIZ DE MATERIALIDADE

A análise dos resultados da escuta de stakeholders, bem como o seu enquadramento sectorial, permitiu a construção da seguinte matriz de materialidade:

Com base nesta matriz, nos valores e políticas, foi desenvolvida a estratégia de sustentabilidade da LS, consubstanciada em princípios e nos seus respectivos compromissos.

02.5| ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE

Os princípios de sustentabilidade da LS estão em sintonia com os seus valores, estando a sua operacionalização intimamente relacionada com as políticas já desenvolvidas pelo Grupo. A LS tem potenciado os seus negócios de forma a torná-los rentáveis e sustentáveis, criando, em simultâneo, prosperidade nas actividades que desenvolve com cada vez menos adversidade.

A estratégia de sustentabilidade da LS, que é publicada no ano do seu 60.º aniversário, permite analisar sob uma nova perspectiva as suas acções (sempre melhoráveis), tornando-as mais intervenientes aos stakeholders, que são convidados a participar com a LS na criação de um futuro mais sustentável.Apresentam-se de seguida os princípios de sustentabilidade sobre os quais assenta a estratégia da LS:

Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas;1. Garantir a robustez financeira do Grupo;2. Promover a inovação e o vanguardismo;3. Captar, formar e reter colaboradores;4. Promover a Saúde e Segurança no Trabalho;5. Promover a Segurança Rodoviária;6. Promover a Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias;7. Melhorar o desempenho ambiental das instalações e operações;8. Promover a cidadania interna e externa;9. Promover a comunicação interna e externa.10.

Estes princípios são concretizados através da definição de metas e objectivos, e monitorizados através de indicadores avaliados periodicamente. A forma como se operacionalizam os princípios e desempenho da LS, face aos mesmos, está descrita nos capítulos que se seguem.

COL

Carr

egad

o

Figu

ra 1

- M

atri

z de

mat

eria

lidad

e pa

ra a

LS

• Eficiência Energética do Transporte de Mercadorias• Inovação e Vanguardismo• Segurança Rodoviária• Comunicação e Imagem• Satisfação do Cliente• Formação, Atracção e Retenção de Colaboradores

• Integração na Comunidade

• Comunicação Interna

• Robustez financeira dos sub-contratados de transportes

• Desempenho ambiental das instalações• Flexibilidade• Concorrência feroz

• Internacionalização• Posição Periférica• Responsabilidade ambiental dos fornecedores

Importância para o Grupo LS

Preo

cupa

ção

dos

Stak

ehol

ders

Page 27: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© F

OXY

_A/F

OTO

LIA

Princípios de SustentabilidadeDesempenho e Compromissos

Page 28: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Serviço de Qualidade e

Responsabilidade Elevadas

“A Qualidade é uma das

principais formas de diferenciação

da LS, por isso, faz parte da sua

estratégia de sustentabilidade.„

Page 29: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

29

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

03.1| ENQUADRAMENTO

A Qualidade é uma das principais formas de diferenciação da LS, por isso, faz parte da sua estratégia de sustentabilidade. A mesma passa por colocar as expectativas do cliente no centro dos seus valores:

Orientação para o Cliente

Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado,

suportados por soluções flexíveis, inovadores e tecnologicamente avançadas.

In Valores LS

A preocupação pela Qualidade na LS esteve sempre presente desde o início da sua actividade, contudo foi a partir da década de 90 que foram desenvolvidos e atingidos objectivos concretos nesta área. A história destas certificações marca o curso da LS (a mesma pode ser analisada na linha temporal apresentada no início deste relatório). A LS distingue-se por ser a primeira empresa de transportes a obter a certificação pelo IPQ, sendo que actualmente existe a certificação do Grupo.

A prática da Qualidade é responsabilidade de todos os colaboradores do Grupo, de acordo com a política definida (consultar Perfil LS).

A LS faz um acompanhamento constante da operacionalização desta política através da sua Direcção de Qualidade Total, avaliando os níveis de serviço prestados, os níveis de satisfação do cliente, os resultados das auditorias internas e externas, as reclamações recebidas e os vários canais de comunicação estreita estabelecidos com os seus clientes.

Ao desenvolver um Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas, a LS trabalha para:

Responder às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras • e flexíveis;Garantir elevados padrões de qualidade para a frota própria e • subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços

Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas03|

de venda e de assistência técnica a semi-reboques;Garantir elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a • segurança alimentar, no decorrer do seu envolvimento na cadeia de abastecimento.

03.2| SEGURANÇA ALIMENTAR

Tendo em conta que a logística e os transportes são áreas integrantes da cadeia de abastecimento dos produtos alimentares, há vários anos que as empresas LS têm vindo a desenvolver o seu trabalho com especial enfoque na qualidade e segurança alimentar. A segurança alimentar também se encontra incluída na Política LS (consultar Perfil LS).

Por este motivo, o Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (norma ISO 22000:2005) é um factor estratégico em termos de qualidade de produto e serviço ao cliente, encontrando-se em fase de implementação nas áreas de Transporte, Logística e Manutenção de Viaturas (desinfecção).

03.3| QUALIDADE DA FROTA SUBCONTRATADA

A actividade de transporte é actualmente suportada em 50% por frota própria e 50% por recurso a subcontratação. Em 2008, em relação à frota subcontratada em regime permanente, 62% são trailers (40 toneladas de peso bruto) distribuindo-se os remanescentes 38% em camiões entre as 3,5 toneladas e as 26 toneladas de peso bruto. O cumprimento dos critérios de qualidade da frota própria é assegurado pelo sistema de gestão da Qualidade LS, cuja área de transportes está certificada desde 1995. Quanto à frota subcontratada, a relação de parceria da LS com estes fornecedores assenta em modelos que garantem o cumprimento dos níveis de qualidade e requisitos operacionais e organizacionais preconizados pela empresa.A preocupação constante da LS em procurar, continuamente, prestar um

Page 30: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

30

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

serviço de elevada qualidade ao cliente, conduziu a empresa a desenvolver e a adoptar um sistema de selecção e avaliação contínua dos seus fornecedores de transporte, assente em:

Verificação do cumprimento de situação regularizada perante a • administração pública nomeadamente as Finanças, Segurança Social e seguros;Cumprimento dos critérios relativos à idade das viaturas e normalização • da imagem (definidos por tipo de serviço);Auditorias regulares às viaturas;• Aproveitamento nos programas de formação inicial e contínua.•

03.3.1| FormaçãoA formação aos fornecedores de transporte tem como principal objectivo a divulgação de todos os procedimentos e técnicas necessárias ao cumprimento de critérios da LS e das normas decorrentes de legislação ou requisitos específicos de clientes, nomeadamente os relativos à segurança rodoviária.Este processo de formação é constituído por duas partes claramente diferenciadas: a formação de integração (antes do início da actividade) e a formação contínua.Paralelamente à formação, a LS tem em vigor um sistema de avaliação de desempenho do fornecedor, que garante a conformidade do serviço prestado pelo transportador subcontratado durante o período de vigência do contrato.

03.4| NÍVEIS DE SERVIÇO

Os indicadores de nível de serviço são medidos diariamente, permitindo uma reflexão mensal sobre a qualidade do serviço prestado e eventuais medidas a implementar.

03.5| AUDITORIAS EXTERNAS

Os clientes da LS efectuam regularmente auditorias aos seus processos. Durante o ano de 2008, nove clientes realizaram 21 auditorias aos procedimentos operacionais seguidos na LS.

03.6| COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES

Ao longo da relação contratual com os clientes, são mantidas reuniões para analisar questões técnicas, estruturar o desenvolvimento de parcerias, planificar os compromissos futuros e/ou estabelecer as bases de novos negócios.

MÓDULOS DE FORMAÇÃO DOS SUBCONTRATADOSA política de qualidade na LS;• O papel comercial do motorista;• Preenchimento e entrega de documentação de transporte;• Utilização de semi-reboques LS;• Boas práticas de condução defensiva;• Procedimento em caso de sinistros automóvel e mercadorias;• Dicas para poupança de combustível;• Auditorias às viaturas;• Procedimentos de relacionamento com a LS;• Utilização da consola embarcada (se aplicável);• Tempos de Condução e Repouso (DL 145/2007). •

INOVAÇÃO AO SERVIÇO DA MELHORIA CONTÍNUAPara facilitar a gestão da qualidade no negócio, foi desenvolvida uma aplicação informática (Gestão XXI), que controla em tempo real as actividades a desenvolver ao nível da melhoria de processos: auditorias, dinâmica da melhoria contínua, indicadores, etc.Em 2008, foram registadas e implementadas 1221 oportunidades de melhoria, nas várias áreas de negócio.

Logística

DLS 98%

Nível de Serviço

On-time

LSL 96% On-time

Transporte TI 98% Global

Tabela 2 - Valor médio de Nível de Serviço para 2008

Área de negócio Empresas Indicador

Veíc

ulo

LS

Page 31: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

31

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

03.6.1| Inquérito de satisfação do cliente (ISC)

Desde 1997, que são realizados com uma periodicidade anual, os Inquéritos de Satisfação dos Clientes, dirigidos aos principais clientes dos diferentes negócios tanto de Espanha, como de Portugal. Estes inquéritos permitem medir o nível de satisfação dos clientes em relação às várias áreas avaliadas: assistência ao cliente, operações, distribuição, sistemas de informação, viaturas, motoristas, centros de assistênncia técnica, etc..

No ISC 2008, a flexibilidade e a capacidade de resposta perante situações novas ou inesperadas, foi um dos factores mais relevantes na avaliação efectuada ao desempenho da LS pelos seus clientes.

03.6.2| Gestão das reclamaçõesAs reclamações são sempre uma oportunidade de melhoria, uma vez que permitem conhecer as situações em que a empresa não cumpriu totalmente as expectativas dos clientes.Através do processo de gestão de reclamações são averiguadas as reclamações e dadas respostas aos clientes, sendo implementadas as acções correctivas adequadas, mediante cada situação.

03.6.3| Fóruns da QualidadeOs Fóruns da Qualidade são eventos privilegiados de partilha de conhecimento com os clientes, em áreas que afectam a cadeia de abastecimento e a competitividade das empresas que nela operam. Por isso, importa que os conceitos e as estratégias da qualidade se possam alinhar entre clientes e fornecedores, na busca das soluções mais eficientes para o processo logístico. No ano de 2008, realizou-se a 3.ª edição do Fórum da Qualidade, em Portugal, e a 1.ª Edição do “Forum de Calidad”, em Espanha.

Tabela 3 - Evolução do nível de satisfação dos clientes nos ISC

Empresa 2006 2007 2008

DLS 71% 75% 74%

LSL 57% 74% 78%

R&S 72% 74% 72%

TI 83% 87% 88%

LS 73% 80% 80%03.7| COMPROMISSOS

III F

órum

Qua

lidad

e LS

, Li

sboa

PRESTAR UM SERVIÇO

DE QUALIDADE E

RESPONSABILIDADE ELEVADAS

PARA 2009

NÍVEIS DE SERVIÇO

ON TIME DLS: 98% ▪ ON TIME LSL:

96% ▪ GLOBAL TI: 98%

COMPROMISSOS

Page 32: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Garantir a Robustez Financeira

“A evolução do desempenho

económico da LS resulta de uma

estratégia de negócio sustentada

que lhe conferiu a posição líder

que ocupa ao nível do sector

dos transportes rodoviários de

mercadorias em Portugal.„

Page 33: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

33

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Garantir a Robustez Financeira04|

04.1| ENQUADRAMENTO

A evolução do desempenho económico da LS resulta de uma estratégia de negócio sustentada que lhe conferiu a posição líder que ocupa ao nível do sector dos transportes rodoviários de mercadorias em Portugal e que lhe permitiu também fundar as bases do seu posicionamento, como um dos mais importantes operadores logísticos e de transportes na Península Ibérica.

De forma a impulsionar o aumento das receitas provenientes da sua actividade e a garantir a robustez financeira do Grupo, a LS empenha-se em:

Promover uma política de retenção de resultados, com reforço do seu • capital próprio e consequente equilíbrio financeiro;Adequar a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos • investimentos financeiros;Gerir eficientemente a carteira de clientes, com enfoque na redução do • PMR (Prazo Médio de Recebimento), garantindo o financiamento do ciclo de exploração.

04.2| PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOS

Na tabela que se segue são apresentados os principais indicadores económicos consolidados, associados à actividade da LS nos últimos anos.

Sede

LS

Tabela 4 - Pricipais indicadores económicos consolidados

Vendas + Prest. Serviços 149.575 158.190 173.225 172.539

Resultados Líquidos 1.503 3.348 2.641 -663

Amortizações 9.512 9.751 9.624 10.739

EBITDA 9.672 11.790 12.905 10.731

Imobilizado 45.075 47.264 58.709 71.723

Clientes 41.358 45.757 49.685 45.161

Total Activo 103.145 112.822 130.926 136.616

Capital Próprio 26.973 30.351 32.944 32.094

Total Passivo 76.170 82.468 97.980 104.521

Custos com Pessoal 29.383 31.448 37.419 42.119

Empregados 1377 1376 1612 1731

Autonomia Financeira 26% 27% 25% 23%

Milhares Euros

2005 2006 2007 2008

Page 34: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

34

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

04.3| ANÁLISE MACROECONÓMICA 2008

O ano de 2008 iniciou-se com a crença de que os efeitos da “crise subprime” se restringiriam apenas aos EUA e com o pensamento de que a robustez dos mercados emergentes e a resistência da Europa Continental seriam suficientes para amparar a dinâmica de crescimento global. No entanto, a degradação das condições de financiamento foram, lentamente, estrangulando a actividade económica e pondo fim a um ciclo de cinco anos de grande prosperidade global, com baixos níveis de volatilidade nos mercados financeiros e de liquidez abundante. Este ano, de 2008, ficará assim marcado como um dos mais conturbados de sempre do plano financeiro e os resultados são visíveis: as três maiores economias mundiais – EUA, Zona Euro e Japão – estão em recessão, a China encontra-se num processo acelerado de arrefecimento e não existe nenhuma tipologia de países ou zona geográfica que tenha escapado a este turbilhão.Os governos têm-se apressado a apresentar planos de estímulo económico e fiscal, na expectativa que a situação se possa inverter, mas tal não impede que a situação se deteriore.De acordo com as previsões do FMI, o crescimento do PIB Mundial deverá cifrar-se em 0,5% em 2009, face aos 3,7% em 2008 e 5,0% em 2007. A confirmar-se será a pior taxa desde a Segunda Guerra Mundial.

04.4| ANÁLISE DO SECTOR DO TRANSPORTE

O Sector de Transporte Rodoviário de mercadorias vem atravessando nos últimos anos um período de relativa estabilidade, favorecida por um aumento progressivo das trocas comerciais no espaço europeu, um clima económico estável e ainda por custos de produção controlados ao nível do combustível. Esse clima tem sido particularmente favorável na Península Ibérica, uma vez que Espanha tem funcionado claramente como motor económico da península, com crescimentos económicos bem acima da média europeia e ainda por cima, favorecendo sectores potenciadores de transportes de mercadorias, como é bem visível no sector da construção civil.De facto, sendo Espanha o parceiro primordial das importações e exportações portuguesas, os benefícios para o sector transportador, nomeadamente em Portugal têm sido muito relevantes.Operam neste sector ao nível da Península Ibérica, um total de cerca de 131 mil empresas, das quais 122 mil estão sediadas em Espanha, sendo que, a esmagadora

maioria das empresas, tem apenas uma viatura. O grau de concentração é reduzido, pois as cinco maiores empresas em conjunto atingem uma quota de mercado de apenas 10%.O ano de 2008 coloca fim a este período de crescimentos do mercado de transporte a níveis superiores dos da economia em geral. De facto, num ano em que economicamente todo o cenário internacional abanou, o sector do transporte nunca poderia ficar indiferente.Na verdade, o ano de 2008 foi marcado por uma retracção global do mercado de transporte na ordem dos 4% ao nível da Península Ibérica, com especial destaque para Espanha, onde o decréscimo atingiu mesmo os 6%. O mercado vale neste momento cerca de 23.500 milhões de Euros.Este comportamento do mercado, juntamente com a maior pressão fiscal e legal em torno do sector do transporte, vai, seguramente, conduzir a uma redução do número de empresas a operar e determinará, certamente, alguns movimentos de concentração empresarial, determinando, em última análise, um mercado com um maior equilíbrio entre a oferta e a procura de transporte.Na análise do sector em 2008 teremos sempre que referenciar a forte instabilidade ocorrida no final do primeiro semestre e que culminou com uma paralisação de transportadores a nível europeu com forte relevância em Portugal e Espanha. Esta paralisação sem precedentes nos anos mais próximos, foi ditada por um forte desequilíbrio entre custos de produção e preços do transporte e marcou, sem duvida, o ano em análise.Para 2009, espera-se um reforço das tendências iniciadas no ano anterior, mais concretamente um fraco crescimento económico e alguma tendência proteccionista dos governos de cada país em relação aos transportadores estrangeiros, que ditarão, previsivelmente, uma descida do valor do mercado dos transportes na ordem dos 5%, ou seja, um decréscimo a um ritmo superior ao da economia.

04.5| ANÁLISE DO SECTOR DA LOGÍSTICA

O sector logístico tem sido caracterizado por um intenso dinamismo: nos últimos 15 anos, o crescimento médio anual do mercado logístico na Península Ibérica foi superior a 15%. Em 2008, este mercado representa mais de 4.000 milhões de Euros, correspondente a cerca de 300 empresas.O nível de concentração deste mercado é elevado, pois os dez maiores operadores logísticos representam mais de 50% desta facturação, sendo de salientar que apenas uma pequena parte destes operadores tem capacidade para prestar

Page 35: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

35

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

serviços logísticos integrais em todo o espaço da península ibérica. Esta concentração tem aumentado à escala ibérica e internacional, com operações de fusões e aquisições entre operadores logísticos de diversas regiões/países, com objectivo de alargar serviços e cobertura geográfica e de aumentar a massa crítica. Paralelamente, este é um mercado com relevantes barreiras à entrada de novos operadores: exige-se massa crítica, dimensão, conhecimento e domínio de processos e tecnologias de informação.A dinâmica de crescimento que tem caracterizado este mercado tem estado claramente suportada na tendência continuada de externalização das operações logísticas por parte dos clientes, que vêm optando por transferir para operadores logísticos as actividades de armazenagem, manipulação e distribuição das suas mercadorias. Com esta decisão, os clientes optam por concentrar-se na gestão do seu core business, externalizando a gestão da crescente complexidade das operações logísticas, que têm vindo a aumentar o seu nível global de eficiência nas mãos de operadores especializados, que por sua vez enfrentam novas exigências normativas, como seja a implementação da nova legislação sobre traçabilidade e segurança alimentar.Esta tendência de externalização deve manter-se nos próximos anos, pois, embora a Península Ibérica tenha vindo a registar taxas de crescimento anual de 9% ao nível de externalização de operações logísticas, o peso das operações externas no total do mercado ainda é inferior a muitos outros países desenvolvidos. O mercado vai continuar a crescer com a entrada de novos clientes.No entanto, é expectável que o ritmo de crescimento do mercado para o ano de 2009 e nos próximos anos seja muito inferior ao histórico dos últimos tempos. Observou-se já no segundo semestre de 2008 um claro abrandamento dos fluxos logísticos, como consequência da retracção económica que afectou claramente os sectores que suportam este mercado: alimentação e bebidas, automóvel/componentes, electrónico/electrodomésticos, higiene e limpeza.Neste contexto, está claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades. Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos, capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica para que a variável logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua cadeia de valor e que lhes permita ser mais competitivos. Um contexto de retracção económica pode favorecer claramente decisões de externalização, que beneficiam os operadores que tiverem capacidade para corresponder às expectativas dos clientes.

04.6| PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2008

O desempenho evidenciado pelas diversas empresas do Grupo LS são reflexo da conjunção de vários esforços. Consolidaram-se muitos dos projectos que vinham sendo desenvolvidos e foram delineadas estratégias que serão determinantes para que o Grupo continue a afirmar-se com a solidez e estabilidade que o caracteriza, posicionando-se entre os primeiros operadores de logística e de transporte na Península Ibérica. São exemplo disso:

Abertura do novo Centro de Operações Logísticas (COL) do Futuro, • no pólo logístico da LS no Carregado, com inauguração oficial a 17 de Novembro. Este novo armazém, semi-automático, vai permitir à DLS:

▪ Incrementar as operações de cross-docking;▪ Incrementar actividades complementares de co-packing;▪ Centralizar operações com uma redução significativa das necessidades de espaço;▪ Automatizar operações de preparação de rotas trabalhando em produção just-in-time;▪ Permitir a angariação de clientes de grande volume de movimentação.

Grande dinâmica comercial, com a conquista ao longo de 2008 de novos • clientes, que externalizaram a sua operação logística ou transitaram de operadores concorrentes e que irão assegurar crescimento de actividade logística e maior ocupação dos armazéns em 2009;A implementação com sucesso de uma ferramenta de • business inteligence, que veio dotar os diversos níveis de gestão de mais e melhor informação, permitindo seguir diariamente o nível de actividade e antecipar a capacidade para tomar decisões bem suportadas;Na área de negócio dos transportes, a organização funcional da empresa • sofreu alguns ajustamentos no sentido de uma maior verticalidade nas decisões e maior capacidade de acção, num mercado cada vez mais organizado de forma ibérica. A nova estrutura dota as delegações de uma maior capacidade de acção do ponto de vista comercial, que, em conjunto com a área de gestão de meios, potencialmente centralizada, possibilitam uma resposta mais eficaz junto do mercado;A organização dos fluxos em formatos de exploração, denominados • “Corredores Estratégicos”, deu passos seguros no sentido de afirmar a sua simplicidade, garantia de rentabilidade e resposta competitiva aos clientes. Foi um ano de consolidação nesta matéria, criando-se condições para uma maior centralização na gestão de viaturas nos anos seguintes;

Page 36: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

36

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Foi lançado o projecto “• eco-driving”, tendo como objectivo uma redução de custos com combustível. Obtiveram-se resultados interessantes ao nível de um maior controlo desta rubrica, consciencializando-se as várias estruturas da empresa para a necessidade de gerir mais eficazmente esta variável;Na área da Diversificação, desenvolveu-se um plano específico com vista • a potenciar o aluguer de semi-reboques frigoríficos.

04.7| DESEMPENHO ECONÓMICO

O Grupo Luís Simões registou um volume de vendas consolidado de 173 Milhões Euros

As actividades do core business da LS cresceram 1,1%, num ano em que os seus principais clientes reduziram a sua actividade, afectados pela conjuntura económica. A Unidade de Negócio Transportes Ibéricos, cresceu 1,7%. A Unidade de Negócio, Logística Ibérica, manteve o seu volume de vendas.Ainda em 2008, foi encetado um conjunto de acções de desenvolvimento comercial, tendo culminado na concretização de novos contratos, num montante de cerca de 25 milhões Euros. Este volume vai assegurar o crescimento das vendas do ano 2009.

A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades do Grupo, apresentou um decréscimo de 20,9% no seu volume de vendas, reflexo das dificuldades financeiras dos transportadores de pequena dimensão, clientes alvo deste negócio e que viram os preços dos combustíveis assumirem máximo históricos.O Resultado Líquido Consolidado foi de menos 663 mil Euros, influenciado negativamente, em 2 016 mil Euros, por um produto financeiro de cobertura do Brent. Excluído esse efeito, o Resultado seria positivo em 1 353 mil Euros.A operação financeira foi efectuada numa altura em que os preços do Brent se encontravam numa escalada vertiginosa, facto que veio a culminar em Julho, com um preço médio máximo de 134,55 Dólares.Perante este cenário e perante as previsões da Banca de Investimento Mundial, que davam como provável um preço do Brent entre 150 a 200 Dólares até final do ano, o Grupo, numa óptica de prudência e encarando a operação numa perspectiva de seguro, fixou o preço do Brent. As cotações do Brent nos mercados internacionais, contrariamente às expectativas dos analistas, no final do Verão, inverteram a tendência, atingindo o valor mínimo de 43,15 Dólares em Dezembro, verificando-se uma descida de 68% face a Junho. Este comportamento do mercado deu origem a um custo financeiro de 2 016 mil Euros.Os Resultados Extraordinários tiveram o melhor desempenho dos últimos três

Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros)Transporte Ibérico

Logística Ibérica

Diversificação

Legenda

62 102

9

Evolução dos Resultados (Milhares Euros)Líquidos

Extraordinários

Legenda

1.503

2.251

4.0003.5003.0002.5002000

1.5001.000

5000

(500)(1000)

3.348

1.817

2.641

1.075

2.282

Efeito Swap

(663)

1.353

2005 2006 2007 2008

Page 37: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

37

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

anos - 2 282 mil Euros – e referem-se, na sua maioria, a mais-valias geradas pela venda de viaturas. Num ano marcado por uma conjuntura económica conturbada, o EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) manteve um bom nível, tendo registado o valor de 10 731 mil Euros.O Activo, apresentou um acréscimo de 4%, totalizando 135 668 mil Euros. A par com o nível dos Capitais Próprios confere ao Grupo Luís Simões uma situação sólida, com um Rácio de Solvabilidade de 31% e de Autonomia Financeira de 23%.

04.8| PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

A LS encara o ano de 2009, por um lado, com preocupação, mas por outro, com confiança. No que diz respeito à preocupação para o presente ano, a LS refere-se à crise que se tem vindo a atravessar, nomeadamente em termos da incerteza quanto à sua força e extensão no tempo. Relativamente à confiança para 2009, a LS considera que esta é uma enorme oportunidade para se afirmar junto dos seus parceiros de negócio. Desta forma, em 2009, a actuação será baseada nos seguintes pressupostos:

Grande enfoque nos clientes e no mercado, dando prioridade ao • crescimento do negócio, com a conquista de novos clientes quer nos segmentos actuais, quer em novos segmentos de mercado. O ambiente económico pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes;Consolidação de alguns projectos comerciais no primeiro semestre • de 2009, que colocarão a empresa numa posição de maior relevo, sobretudo no mercado ibérico, fruto da complexidade e dimensão que representam;Concluir com sucesso a implementação do novo Centro de Operações • Logísticas do Futuro, no pólo logístico da LS no Carregado, assegurando níveis de ocupação e eficácia superiores a 90%;Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias de • informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Este contexto refere-se a:

▪ Desenvolvimento de uma aplicação para gerir a actividade de Co-Packing;▪ Aposta continuada na implementação da Rádio Frequência e do

Mobidis (comunicação móvel da distribuição); ▪ Introdução de novos módulos de informação de gestão na ferramenta de business inteligence (indicadores recursos humanos e produtividade).

Implementação de um programa de fidelização de transportadores • através de um conjunto de benefícios segmentados de acordo com o grau de parceria que as referidas empresas estabeleçam. No âmbito deste programa serão visíveis novas formas de relacionamento com transportadores, em termos de venda de material de transporte, pagamentos por antecipação e venda de combustível;Grande enfoque para a intermodalidade, que se assume, cada vez mais, • como determinante no desenvolvimento de uma maior produtividade do sistema de transportes.

04.9| COMPROMISSOS

As Demonstrações Financeiras e o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados encontram-se no Capítulo 13 (Contas).

GARANTIR A ROBUSTEZ

FINANCEIRA

PARA 2009

▪ AUTONOMIA FINANCEIRA - 24%

▪ EBITDA - CRESCIMENTO DE 10%

FACE A 2008

COMPROMISSOS

Page 38: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Inovação e Vanguardismo

“Para a LS, a Inovação é um

factor estratégico para ganhar

competitividade, constituindo um

dos seus valores fundamentais.„

Page 39: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

39

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

05.1| ENQUADRAMENTO

Para a LS, a Inovação é um factor estratégico para ganhar competitividade, constituindo um dos seus valores fundamentais:

Inovação

Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos,

contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado.

In Valores LS

A LS iniciou a sua informatização nos anos 80, tendo ao longo de uma década sustentado a sua actividade com recurso a ferramentas tecnológicas que lhe permitem não só gerir eficaz e eficientemente o negócio, mas também oferecer aos seus clientes soluções inovadoras de serviços.

Organizacionalmente, a LS dispõe de uma estrutura que poderemos considerar como a incubadora de projectos inovadores e melhorias processuais:

Direcção Corporativa de Inovação, onde se incluem as áreas de Sistemas • de Informação, Qualidade Total, Higiene & Segurança, e Ambiente & Desenvolvimento Sustentável;Áreas de Processo em cada empresa do Grupo, que estabelecem o elo • de ligação entre as necessidades dos negócios e clientes e a área de Sistemas de Informação, assegurando a inovação ou optimização nos processos e serviços.

A LS promove a Inovação e o Vanguardismo, da seguinte forma:Implementando uma cultura de inovação aos níveis de serviço, processo • e organizacional, aumentando a eficiência e criando valor para o cliente e para o Grupo;Adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da • actividade e antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares.

Inovação e Vanguardismo05|

05.2| INOVAÇÃO NOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA

As soluções tecnológicas adoptadas pela LS abrangem interfaces electrónicas para trocas de mensagens entre parceiros, conhecimento do posicionamento da frota em real time, radiofrequência para controlo da operação dos armazéns, voice picking, portal B2B e, mais recentemente, um armazém inteligente.O workflow existente permite o desempenho optimizado dos negócios de Transporte e Logística, monitorizando o fluxo da mercadoria por radiofrequência, através da leitura de código de barras, desde a recepção do stock nos armazéns da Logística, até à sua arrumação no armazém, posterior picking e expedição. A operação de Transporte até ao cliente final é monitorizada por comunicação de dados e SMS.Estes processos estruturados e suportados por modernas ferramentas tecnológicas permitem:

Reduzir as inoperacionalidades (erros de entrega, quilómetros em vazio, • etc.) que geram custos económicos e também ambientais; Promover o estudo de novos métodos e ferramentas informáticas • que tragam vantagens competitivas ou factores diferenciadores ao negócio, adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da actividade e antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares;Implementar uma cultura de inovação aos níveis de serviço, processo e • organizacional.

A Inovação e Desenvolvimento foi assegurada em 2008 com um investimento da LS de 1,7% relativamente ao volume de vendas.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA TECNOLOGIAAo nível das TIC, a LS aderiu às recentes tecnologias que lhe permitem ter um green data center com recurso a parque informático recente, utilização de virtualização para concentração de servidores e consequente redução de impacte ambiental, devido à redução do consumo energético.

Page 40: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

40

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

05.3| CARREGADO 2: UM ARMAZÉM DO FUTURO

Em 2004, a LS deu início a um projecto, com o qual pretendia marcar a sua diferenciação perante os seus directos competidores.Os objectivos desse projecto visavam:

O incremento da capacidade de armazenagem;• O incremento da produtividade das operações logísticas;• A centralização de operações dispersas por outros armazéns;•

Para concretizar este projecto, foi construído o armazém “Carregado 2”, integrado no Pólo Logístico do Carregado, da LS.

O “Carregado 2” é um projecto inovador, desenvolvido em parceria com a Efacec Automação e Robótica, que visa juntar os conceitos de armazém automático e armazém convencional, permitindo desta forma que, ao contrário de um armazém

MOVIMENTAÇÃOSTOCKAGEM

PICKING EXPEDIÇÃORECEPÇÃOCONFERÊNCIA

RÁDIO FREQUÊNCIA

ENTREGA

INFORMÁTICAEMBARCADA

TRANSPORTE

DADOSSMS

Figu

ra 2

- W

orkfl

ow d

a ac

tivi

dade

Page 41: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

41

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

automático (semelhante a uma caixa fechada de acesso muito restrito), este se torne numa zona de trabalho comum, onde recursos humanos e equipamentos automáticos partilham os mesmos espaços de forma organizada e controlada.

Devido à compactação conseguida do espaço de armazenagem, aliado ao conceito de equipamento suspenso, o aproveitamento da área total para efeitos de armazenagem é de 95% da área total de construção.Ao nível dos equipamentos devemos destacar os 16 CPA’s, autómatos para movimentação de paletes até 1000 kg, assim como os quatro carros de transferência entre alas, que permitem a distribuição das paletes pelos 40 tapetes de expedição, e os oito tapetes de recepção, que suportam toda a movimentação de cais.O conjunto de equipamentos desta solução logística permite que a capacidade de movimentação e produção da instalação seja muito superior ao normal desempenho de um armazém automático e que se podem traduzir nos

seguintes números:Capacidade total de carga e descarga de aproximadamente 600 • paletes por hora;Capacidade para 800 paletes em cais sobre tapetes de expedição;• Capacidade de produção de 1.350.000 caixas de • picking, por mês.

Dos restantes equipamentos afectos a esta instalação, destacam-se ainda:Rede de • sprinklers, que cobre todos os níveis de armazenagem e a cobertura do edifício;Dois geradores de emergência, cada um com capacidade de suportar o • funcionamento total da unidade;Painéis solares para aquecimento de águas.•

Esta realidade, que virá influenciar o futuro dos novos armazéns logísticos, marca a passagem da LS para um nível mais elevado no universo dos operadores logísticos.

05.4| COMPROMISSOS

Carr

egad

o 2:

Um

Arm

azém

do

Futu

ro

Equi

pam

ento

CPA

Tabela 5 - Características do armazém Carregado 2

Características Carregado 2

Fim da Construção Julho 2008

Área 20.000 m2

Altura 19 metros

Armazenagem 56.000 paletes

Aproveitamento da área total para efeitos de armazenagem 95%

PROMOVER A INOVAÇÃO

E O VANGUARDISMO

PARA 2009

▪ QUANTIFICAR O INDICADOR

INOVATION SCORING (COTEC)

▪ TAXA DE INVESTIMENTO EM I&D (sob

volume de vendas) LS ≥ 1,7%

COMPROMISSOS

Page 42: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Captação, Formação e

Retenção de Colaboradores

“Ao longo dos seus 60 anos de

existência, a LS tem contribuído

para a criação de emprego nas

22 localidades (sites) onde está

presente, bem como nas zonas

mais interiores da Península

Ibérica.„

Page 43: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

43

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Captação, Formação e Retenção de Colaboradores06|

06.1| ENQUADRAMENTO

Os colaboradores da LS estão no centro dos seus valores:

Respeito pelas Pessoas

Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para

diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança.

In Valores LS

Ao longo dos seus 60 anos de existência, a LS tem contribuído para a criação de emprego nas 22 localidades (sites) onde está presente, bem como nas zonas mais interiores da Península Ibérica.

A responsabilidade pela avaliação e cumprimento das políticas de recursos humanos e formação compete à Direcção Corporativa de Serviços Partilhados.A LS pretende continuar a:

Dinamizar a captação e retenção de colaboradores com potencial;• Assegurar a continuidade da capacidade de gestão por via da qualificação • e motivação das pessoas;Potenciar o desenvolvimento profissional e realização pessoal;• Transmitir uma visão de empresa comprometida com os seus profissionais • e com o seu desenvolvimento;Contribuir para a criação de emprego em zonas socialmente desertificadas, • através da contratação de motoristas.

06.2| COLABORADORES

A população da LS é composta por um quadro de pessoal de cerca de 1753 colaboradores, repartidos entre Portugal (1292) e Espanha (461). Todos os colaboradores LS trabalham a tempo inteiro e a grande maioria faz parte do quadro permanente da empresa. Tabela 6 - Número de colaboradores por género e por tipo de vínculo

Tipo de Contrato

Quadro Permanente

766 294 1060

Contrato a termo 526 167 693

Total 1292 461 1753

Género

Masculino 1030 345 1375

Feminino 262 116 378

Tipo de Emprego

Tempo Inteiro 100% 100% 100%

Tempo Parcial 0% 0% 0%

DLS 441 441

LSG 78 78

Lusiseg 14 14

Reta 10 10

Socar 60 60

Solmoninhos 1 1

TLS 684 684

TR 4 4

LSL 304 304

LST 157 157

Total LS 461 1292 1753

LS P

ortu

gal

2008

Tota

l

Espa

nhaEmpresa

Port

ugal

2008

Tota

l LS

LS E

span

ha

Page 44: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

44

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A LS não faz qualquer tipo de discriminação no recrutamento. Em 2008, a origem dos seus colaboradores apresenta a dispersão patente na figura (que corresponde a 31 países), o que evidencia o carácter multicultural da organização da LS.

06.3| QUALIFICAÇÃO

Desde sempre, um dos factores essenciais da estratégia LS foi a aposta na profissionalização dos seus colaboradores.

Os sectores de actividade onde a LS intervém caracterizam-se pela necessidade de colaboradores com especialização em Logística e Transporte. Assim, a grande maioria dos seus activos possui formação profissional qualificada nesses sectores. Na Diversificação, a LS tem profissionais qualificados em diversas áreas, desde serralheiros ou mecânicos a técnicos operacionais de seguros.As funções de operador de armazém (391) e motoristas (638) surgem assim como as mais representativas da população LS (cerca de 60% deste universo).A LS apresenta um quadro dirigente composto por 136 colaboradores, dos quais 38 exercem funções de direcção, 35 desempenham a função de gestor e 63 são coordenadores.

06.4| DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E GÉNERO

A LS apresenta uma média de idades de cerca de 35 anos, sendo que quase metade dos colaboradores têm entre 30 e 40 anos e 24% tem menos de 30 anos. Apesar de contar com uma equipa jovem, cerca de 42% dos colaboradores trabalham na LS há mais de cinco anos. A política salarial da LS é clara e uniforme, não permitindo qualquer tipo de discriminação salarial devido ao género, origem, religião, etc.. A população feminina representa 22% do número total de colaboradores.

% Operadores Femininos no Armazém:DLS - 22%LSL - 18%

Distribuição dos colaboradores por nacionalidade

Portugal e Espanha

África

Europa de Leste

América Latina

Outros

Legenda

Grá

fico

1

3%87%

5%4%

1%

Tabela 7 - Distribuição de colaboradores por qualificação académica

Habilitações %Número

Ensino Básico/Obrigatório 1027 59%

Ensino Secundário/Profissional 564 32%

Ensino Superior 148 8%

Pós-graduação/Mestrado 14 1%

Page 45: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

45

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

De realçar que na área de Transporte existe uma colaboradora a exercer a função de motorista.

“Rosete faz o percurso ibérico há 10 anos(…) ’como faço o que gosto, para mim é tudo fácil(…)’”

In Programa 30 minutos, RTP 1

Nas equipas que garantem a operacionalidade das actividades logísticas 24h/24h, mais de 20% dos colaboradores são mulheres.Aproximadamente 24% dos cargos de chefia são também ocupados por mulheres, o que suplanta a representatividade feminina no universo LS. O número de mulheres (oito) em funções de elevada responsabilidade representa 21% do seu quadro dirigente.

06.5| ATRACÇÃO, RETENÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

O investimento da LS na captação, desenvolvimento e retenção dos seus colaboradores tem permitido dar resposta às necessidades crescentes do seu negócio.O momento da admissão de novos colaboradores é crucial para o sucesso da sua integração na LS. Por isso, a maioria das novas admissões são suportadas por Planos de Acolhimento e Integração específicos para as funções a desempenhar.Ao nível da formação, a LS dá grande enfoque à qualificação e desenvolvimento das suas funções operacionais – Formação Operacional.

A bolsa de formadores internos é reflexo da forte aposta da LS na qualificação dos seus operacionais por via da Formação Interna.A acreditação pela DGERT (Direcção Geral de Emprego das Relações de Trabalho), enquanto entidade formadora, permite-lhe valorizar e garantir a qualidade e eficiência da formação interna ministrada (exemplo: acções anuais para operadores de armazém e motoristas).

Em 2008, a LS realizou mais de cinco mil horas de formação para motoristas. Entre os conteúdos formativos destacam-se temas como condução defensiva e os tempos de condução, ou a condução ecológica e eficiente.

Acçã

o de

For

maç

ão

Distribuição por escalão etário

Menos de 30 anos

Entre 30 e 40 anos

Entre 41 e 50 anos

Mais de 50 anos

Legenda

Grá

fico

2

22% 49%5%

24%

Page 46: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

46

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Também a Formação de Quadros é uma aposta constante, através da promoção anual da participação de colaboradores de elevado potencial em programas de direcção de empresas em instituições como a AESE (Associação de Estudos Superiores de Empresa) ou o Instituto San Telmo.

Além da formação no domínio operacional, em 2008, a LS investiu também:Formação comportamental (comunicação, trabalho em equipa e gestão • de tempo)Formação ferramentas informáticas de apoio aos negócios • Formação em Línguas•

Ao abrigo de diversos protocolos de formação com estabelecimentos de ensino locais, no ano de 2008, a LS acolheu mais de dez estagiários provenientes desses estabelecimentos de ensino.

06.6| DESCENTRALIDADE LS

A LS entende o papel importante que desempenha nos 22 locais onde está presente (8 em Portugal e 14 em Espanha), assumindo o seu contributo no desenvolvimento dos mesmos.Em 2008, a LS admitiu cerca de 30 colaboradores na região da Guarda e outros 30 na zona fronteiriça alentejana, contribuindo para a empregabilidade em zonas empobrecidas a nível de emprego.

06.7| BENEFÍCIOS SOCIAIS

No âmbito da sua política de recursos humanos, a LS garante aos colaboradores um conjunto de benefícios que visam complementar o pacote global de remuneração e contribuir para a sua motivação e satisfação.Parte da população da LS (10%) beneficia de um plano de saúde complementar ao prestado pelo Serviço Nacional de Saúde. Aos restantes colaboradores da LS Portugal, este plano de saúde é ainda disponibilizado em regime não contributivo. A LS vai igualmente estender este benefício em regime não contributivo, aos colaboradores em Espanha, no decorrer de 2009.O seguro de vida (subsídio de morte ou invalidez) é outro benefício disponibilizado a todos os colaboradores do quadro permanente da empresa.

06.8| CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL

O inquérito de satisfação dos colaboradores, vulgo Diagnóstico de Cultura e Clima, é um dos “barómetros” utilizados para medir a satisfação dos colaboradores com a organização LS. Essa medição é efectuada de dois em dois anos, com o apoio do Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH), do qual a LS é membro. No inquérito efectuado em 2007, a LS apresentou no inquérito resultados ligeiramente superiores aos valores médios do ONRH, conforme mostra o gráfico seguinte.

Empresa Horas Formação Horas por Colaborador

Tabela 8 - Número de horas de formação por empresa

TLS 7.272 11

DLS 9.454 21

DIVER 2.377 28

LSG 3.983 50

LSL 6.749 22

LST 4.487 29

Total de Horas 34.321 27

De forma a promover a formação na área da sustentabilidade, uma das colaboradoras da direcção de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da LS participou no Projecto Young Managers Team (YMT 2007-2008), organizado pelo BCSD Portugal, tendo como principal objectivo incorporar o desenvolvimento sustentável na perspectiva das vantagens reais para a empresa.

Page 47: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

47

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

06.9| RELACIONAMENTO COM AS ORGANIZAÇÕES REPRESENTATIVAS DOS TRABALHADORES

Em Portugal, apenas a empresa de Transportes Luís Simões (TLS) está abrangida por uma Convenção Colectiva de Trabalho, entre a ANTRAM e a FESTRU. Nas restantes aplica-se o regime de Contrato Individual de Trabalho.A actividade da LS em Espanha é regida por mais de 13 convénios laborais.A LS entende o diálogo e a negociação com as entidades sindicais como a melhor forma de minorar e evitar os conflitos de índole laboral. Os prazos mínimos de aviso prévio de mudanças operacionais são os que decorrem dos preceitos do Código do Trabalho.

06.10| CONCILIAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES FAMILIARES E PROFISSIONAIS

Na área de Transporte, foram criados mecanismos facilitadores da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar dos motoristas, como a organização em Corredores Estratégicos, que permitem ao motorista dormir em casa, programando a sua vida com antecedência. O trabalho é organizado de acordo com a legislação, planificando as viagens de modo a respeitar os tempos de condução e repouso, e evitando situações de fadiga que podem pôr em causa a

saúde dos trabalhadores e a segurança rodoviária.Devido à sua importância, este tema faz parte da formação ministrada aos motoristas.

06.11| COMPROMISSOS

Resultados do Inquérito de satisfação a colaboradores

GLS

Máximo do ONRH

Média do ONRH

Mínimo do ONRH

Legenda

Grá

fico

3

Valo

r m

édio

ContextoOrganizacional

Posto deTrabalho

Reconhec. e Recompensa

Cooperação e Comunicação

Política eEstratégia

Mudançae Inovação

Qualidade Relaçõescom Chefias

Expectativas Satisfação Lealdade Envolvimento

8

6

4

2

10

6,3 6,35,5

5,96,9

5,9

7,16,5 6,6 6,5

7,17,9

Fonte: ONRH 2007

CAPTAR, FORMAR E RETER

COLABORADORES

PARA 2009

▪ IMPLEMENTAR A GESTÃO DE

TALENTOS EM 80 COLABORADORES

DE ELEVADO POTENCIAL

▪ POTENCIAR O REPORT DE

INDICADORES DE GESTÃO DE

RECURSOS HUMANOS, INCLUINDO

O INDICADOR TURN-OVER/

ROTATIVIDADE

COMPROMISSOS

Page 48: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Saúde e Segurança no Trabalho

“A LS procura promover e

manter, nos locais de trabalho,

as condições que asseguram a

integridade física e mental dos

colaboradores.„

Page 49: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

49

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Saúde e Segurança no Trabalho07|

07.1| ENQUADRAMENTO

A preocupação pela segurança está expressa nos valores da LS:

Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas,

por forma a eliminar os riscos inerentes à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores.

In Valores LS

A LS procura promover e manter, nos locais de trabalho, as condições que asseguram a integridade física e mental dos colaboradores, ajudando-os a vigiar a sua saúde.A prática da Segurança e Saúde no Trabalho é da responsabilidade de todos os colaboradores, de acordo com a política definida (ver Perfil LS), e o seu acompanhamento é assegurado pelo Gabinete de Segurança e Saúde no Trabalho, que investiga os acidentes de trabalho, garante o cumprimento dos exames médicos e avalia as práticas operacionais do ponto de vista da sua ergonomia.A Saúde e Segurança no Trabalho é uma condição necessária a um futuro sustentável. Por esse motivo a LS tem desenvolvido esforços no sentido de:

Monitorizar e mitigar os riscos associados à actividade;• Garantir os meios adequados para a promoção da segurança e saúde no • desempenho profissional;Melhorar as condições ergonómicas e o ambiente nos locais de • trabalho;

07.2| MONITORIZAR E MITIGAR OS RISCOS ASSOCIADOS À ACTIVIDADE

07.2.1| Inventariação dos riscos

No início de 2008, a LS já tinha concluído a Avaliação de Riscos das actividades em todos os sites onde opera, em Espanha.

Em Portugal, realizou-se em 2008, a Avaliação de Riscos das actividades desenvolvidas em todas as empresas e locais. Foram obtidas a Matriz de Avaliação de Riscos por Actividade/Tarefa, a Carta de Riscos, bem como as Instruções de Segurança em relação às tarefas de maior risco.

07.2.2| Prevenção dos riscos

Foram realizadas acções de formação, sensibilizando a cadeia hierárquica para os principais perigos e riscos inerentes às actividades desenvolvidas na organização. Adicionalmente, foi incluído um módulo de S&ST na formação sobre eco-driving para motoristas e foram desenvolvidas outras acções de formação sobre técnicas de actuação em casos de emergência.

Acções de Formação Atendimento Objectivos

Tabela 9 - Acções de formação sobre segurança

“Prevenção e Segurança e Saúde no Trabalho”, “Gestão da Prevenção I”, “Gestão da Prevenção II”.

177 colaboradores (directores, gestores e chefias intermédias)

Sensibilização para perigos e riscos mais significativos e introdução à prevenção.

Gestão da Prevenção

55 directores e gestores e 115 chefias intermédias(599 horas de formação em Portugal e 170 horas em Espanha)

Sensibilização para perigos e riscos mais significativos e introdução à prevenção.

Eco-Driving: Formação em Segurança e Saúde no Trabalho

532 Motoristas

Sensibilização da importância das boas práticas e cumprimento dos procedimentos de segurança na actividade de motorista.

Plano de Emergência Interno

71 colaboradoresTécnicas de actuação em casos de emergência.

Brigadas de Intervenção 12 colaboradoresCertificação em brigadas de incêndio.

Page 50: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

50

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

07.2.3| Condições ergonómicas e ambientais nos locais de trabalhoCom o objectivo de analisar in loco as condições de trabalho com potencial impacto na saúde dos colaboradores, foram efectuadas, em 2008, dez visitas da medicina do trabalho, a vários sites LS em Portugal.

As principais recomendações, resultantes destas visitas, dizem respeito à utilização dos EPIs (Equipamentos de Protecção Individual), bem como a necessidade de sensibilizar os colaboradores para a adopção de posturas correctas nas execução das diferentes actividades, para prevenir lesões músculo-esqueléticas.Para melhorar as condições ambientais nos locais de trabalho, a LS distribui vestuário de protecção aos colaboradores que efectuam a sua actividade nos armazéns de temperatura controlada.

07.2.4| Monitorização dos acidentes de trabalho e suas causas

Em 2008, ocorreram 171 acidentes de trabalho (117 em Portugal e 54 em Espanha), cujo índice de gravidade2 para Portugal e Espanha foi de 15,8 e 14,8, respectivamente. A esses acidentes de trabalho corresponderam os Índices de Frequência3 do gráfico 4.O absentismo associado aos acidentes de trabalho está apresentado no gráfico 5.

Pint

ura

na E

stuf

a do

Cen

tro

de A

ssis

tênc

ia T

écni

ca d

o Ca

rreg

ado

Mot

os d

e Pi

ckin

gFo

rmaç

ão “

Brig

adas

de

Inte

rven

ção”

2| Índice de Gravidade = Nº de dias de ausência acumulados/Nº total de dias trabalháveis3| Índice de Frequência = Nº de acidentes de trabalho/Nº total de trabalhadores

Índice de Frequência de acidentes de trabalho na LS

Grá

fico

4

AT: Índice de Frequência das Empresas LS

0,25

0,20

0,15

0,10

0,05

0,00TLS DLS LSLI Socar LSG

0,09 0,10

0,13

0,24

0,04

Page 51: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

51

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

As principais causas do acidente de trabalho têm como origem os actos inseguros de alguns trabalhadores e as condições inseguras, internas e externas, em que algumas actividades são desenvolvidas.

07.2.5| Mitigação dos Riscos

Foram disponibilizados EPI’s aos colaboradores que desempenham actividades com alguns riscos associados. Aos colaboradores que executam funções dentro de armazéns, foram disponibilizados sapatos de biqueira de aço, para uma protecção adequada. Nas oficinas, os colaboradores têm à sua disposição os seguintes EPI’s: luvas, óculos de protecção, calçado de segurança, máscaras de soldadura, protectores auditivos, etc.

07.3| VIGILÂNCIA DA SAÚDE

A LS tem vindo a realizar exames médicos periódicos aos seus colaboradores, ao longo dos últimos anos.Em 2008, foram realizados 1210 exames médicos aos colaboradores da LS em Portugal e 172 em Espanha - em Espanha não é obrigatória a realização de exames médicos periódicos.

Absentismo associado a acidentes de trabalho na LS

Grá

fico

5

AT: Absentismo em Dias e Horas Úteis

Legenda

Dias

Total Horas

18001600140012001000800600400200

0

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0

TLS DLS LSLISocar LSG

12408h

7080h

1560h

6408h

216h

1551

d

885

d

195 d 801

d

27 d

Dia

s

Horas

Além da normal vigilância da saúde dos seus colaboradores, todos os anos a LS promove outras acções de prevenção e protecção da saúde, abertas a todos os colaboradores em Portugal, das quais se destaca:

Rastreios: PSA e mamografia• Rastreio de glicémia• Vacinação anti-gripal• Despiste aleatório de álcool•

07.4| COMPROMISSOS

SAÚDE E SEGURANÇA NO

TRABALHO

PARA 2009

▪ REDUÇÃO EM 5% NO NÚMERO DE

ACIDENTES DE TRABALHO FACE AO

ANO DE 2008

▪ 190 HORAS DE FORMAÇÃO EM

PREVENÇÃO DA SEGURANÇA NO

TRABALHO

COMPROMISSOS

Page 52: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Promover a Segurança Rodoviária

“A segurança dos colaboradores

e fornecedores, assim como dos

demais utentes da rede viária,

ocupa, naturalmente, uma posição

de topo nas preocupações da LS.„

Page 53: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

53

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Promover a Segurança Rodoviária08|

08.1| ENQUADRAMENTO

A natureza da actividade da LS implica que, todos os anos, centenas de pessoas percorram mais de 120 milhões de quilómetros ao seu serviço. A segurança destes colaboradores e fornecedores, assim como dos demais utentes da rede viária, ocupa, naturalmente, uma posição de topo nas preocupações da LS.

Este compromisso com a segurança, levou a LS a ser uma das primeiras organizações de transporte de mercadorias e logística na Península Ibérica a subscrever a Carta Europeia de Segurança Rodoviária (CESS).

O indicador de Segurança Rodoviária assumido pela LS foi a “Percentagem de condutores com 500 ou mais dias, sem qualquer tipo de sinistralidade”. A meta apontada no compromisso foi de 60% no final de 2009. Os resultados entretanto obtidos são animadores: 52% em 2007 e 53% em 2008 (variação esta que consideramos positiva, num ano em que o número de condutores registou um incremento de 9% face ao ano anterior).

A Segurança Rodoviária é uma prioridade em que a LS pretende continuar a investir:

Promovendo boas práticas de condução, através de formação e • monitorização de desempenhos e premiando os bons comportamentos;Garantindo adequadas condições de trabalho aos motoristas, do ponto • de vista de ergonomia e dos tempos de condução e repouso;Assegurando a manutenção preventiva das viaturas;• Criando canais de comunicação sobre segurança rodoviária, monitorizando • a sinistralidade e assumindo compromissos com vista à sua redução.

08.2| FORMAÇÃO PARA A SEGURANÇA

Em 2008, e sob o título Eco-Driving, no programa de formação contínua que abrange a totalidade dos motoristas, foram ministrados, entre outros, os módulos: Estilo de Condução, Segurança e Saúde no Trabalho.

08.3| CONDIÇÕES ERGONÓMICAS PARA OS MOTORISTAS

A baixa idade média da frota garante, não só a motorização mais eficiente, como cabines modernas, que incorporam as melhores práticas em termos de ergonomia e condições de repouso, no caso de veículos de longo curso.

Foram ministradas aos motoristas 3.190 horas de formação em conteúdos específicos de Estilo de Condução, muito orientada para a base comportamental.

Page 54: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

54

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

08.4| RENOVAÇÃO DA FROTA E MANUTENÇÃO PREVENTIVANo que respeita à componente técnica, a política de renovação e estandardização da frota LS, que se traduziu num investimento de 4 588 mil Euros em 2008, é suportada pelo princípio “menos cinco anos ou um milhão de quilómetros”, procedendo-se à renovação em função do critério que se verificar mais cedo. Esta política, responsável pela manutenção da idade média da frota em níveis próximos dos 2,5 anos, é também uma das variáveis do programa de segurança LS. A estandardização da frota tem efeitos muito positivos a diversos níveis, nomeadamente:

No processo de formação de condutores, dado que permitiu reduzir a • dispersão no que respeita à correcta utilização dos veículos;Na avaliação de desempenho de condutores – os parâmetros de avaliação • são facilmente comparáveis.

A par da estandardização, a manutenção preventiva assente na repetitividade e previsibilidade das intervenções a que as viaturas estão sujeitas, é outro factor que contribui positivamente quer para a segurança, quer para o controlo dos custos de manutenção da frota.

08.5| FROTA SUBCONTRATADANa formação aos subcontratados, ministrada antes do início da actividade, estão incluídos blocos relativos às questões da segurança rodoviária, tais como Boas práticas de condução defensiva e tempos de condução e repouso (ver Capítulo 03).

08.6| RECONHECIMENTOEm 2008, foi atribuído a João da Mata Isidoro, motorista da LS há 27 anos, o Diploma de Honra da IRU (International Road Transport Union).

Esta distinção é atribuída anualmente, pela Presidência da IRU. Do conjunto de critérios tidos em consideração pela IRU, destacam-se:

a) O mínimo de 20 anos de exercício da profissão de forma ininterrupta e ter efectuado, enquanto condutor profissional, no mínimo, um milhão

Logo IRU

de km em transporte nacional ou internacional;b) Que o condutor, nos últimos 20 anos, não tenha causado, por

responsabilidade sua, qualquer acidente grave de circulação rodoviária;

c) Não tenha infringido gravemente as prescrições rodoviárias, aduaneiras ou administrativas do seu e de outros países, nos últimos cinco anos.

08.7| COMPROMISSOS

PROMOVER A SEGURANÇA

RODOVIÁRIA

PARA 2009

▪ 60% MOTORISTAS SEM SINISTROS DA

SUA RESPONSABILIDADE HÁ MAIS DO

QUE 500 DIAS

▪ IDADE MÉDIA DA FROTA

PRÓPRIA: 2 ½ ANOS

SUBCONTRATADA:

TRANSPORTES, 8 ANOS;

LOGÍSTICA, 8 ANOS

COMPROMISSOS

PARA 2010

▪ DESENVOLVER O CANAL DE

COMUNICAÇÃO COM OS MOTORISTAS

SOBRE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Entr

ega

do D

iplo

ma

de H

onra

da

IRU

Page 55: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Eficiência Energética no

Transporte de Mercadorias

“Implementar boas práticas

ambientais, reduzindo os efeitos

adversos resultantes da

actividade.„

Page 56: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

56

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias09|

09.1| ENQUADRAMENTO

O sector dos transportes é caracterizado pelo seu consumo de derivados de petróleo e consequente emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Esta preocupação está expressa nos valores da LS:

Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade (...).

In Valores LS

A LS considera a gestão destes impactes como um desafio e um factor de diferenciação face à concorrência, tendo antecipado a aplicação da legislação ambiental nesta matéria, apostando em motorizações mais eco-eficientes aquando da renovação da frota.

A LS concretiza a eficiência energética na actividade de transporte, da seguinte forma:

• Promovendo motorizações eficientes, combustíveis alternativos e soluções de inter e co-modalidade;

• Optimizando as rotas, diminuindo os quilómetros em vazio e aumentando as taxas de ocupação dos veículos;

• Investindo em formação sobre eco-driving;• Monitorizando os consumos de combustíveis, emissões de gases com

efeitos de estufa e partículas;• Investindo na relação com subcontratados de transportes e outros

fornecedores, apoiando-os numa adopção crescente de critérios de sustentabilidade.

09.2| INVESTIMENTO NA FROTA PRÓPRIA

Em 2008, a LS reforçou o investimento em viaturas equipadas com motores que cumprem os limites Euro V da Directiva Comunitária sobre emissões de gases poluentes. A antecipação da entrada na frota de veículos que cumprem a referida norma, que será obrigatória na Europa apenas a partir de 1 de Setembro de

2009, é um reflexo da contínua preocupação da empresa quer ao nível ambiental (redução das emissões de GEE), quer ao nível da eficiência energética.Comparativamente com o ano anterior, o peso da frota de tracção equipada com motores Euro V passou dos 14,7% no final de 2007, para os 33% no final de 2008. Esta série de viaturas, mais amiga do ambiente, está equipada com caixa automatizada e com motor standard Euro V com tecnologia SCR (Redução Catalítica Selectiva).

Veíc

ulo

a Ab

aste

cer

ADBL

UE

Evolução da distribuição da frota LS por tipo de norma Euro

Grá

fico

6

Legenda

2008

200790,0%

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%

33,0%

Euro IVEuro V Euro III Euro II Euro I

14,7%

4,5% 3,1%

62,3%

81,8%

0,2% 0,2% 0,2%0,0%

Page 57: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

57

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Estes veículos, comparativamente com os veículos que cumprem a norma Euro III, permitem a redução das emissões de NOx (Óxido de Azoto) em cerca de 60% e das emissões de partículas em cerca de 80%, através de uma maior eficácia no sistema de combustão, em conjunto com o sistema de redução catalítica selectiva (tratamento dos gases de escape com o aditivo Adblue).

Este investimento também se reflectiu no rácio de idade média da frota que caiu dos 2,9 anos registados em 2007, para os 2,6 anos em 2008.

09.3| DESEMPENHO DO MOTORISTA

A par do equipamento adequado, o desempenho do motorista é outro dos pilares chave para a redução dos consumos energéticos e impactes ambientais associados.Consciente desse facto, em Fevereiro de 2008, a LS lançou o projecto Eco-Driving com o objectivo de obter uma redução do consumo de combustível em 500 000 litros.As actividades desenvolvidas no âmbito deste projecto foram suportadas por um musculado processo de formação e desenvolvimento de aplicações, reports para análise e seguimento de dados e uma equipa para controlo de resultados e correcção de desvios, tendo-se centrado em três grandes linhas de orientação:

• Definição do perfil de condução óptimo por tipologia de viatura, serviço e fluxo;

• Fazer do estilo de condução Eco-Driving uma forma de estar;• Redução dos consumos médios de combustível da frota.

Actualmente, a LS dispõe de os dados necessários para o desenvolvimento de um modelo de relatório de eficiência energética, que permite monitorizar o desempenho específico dos condutores, mas também definir os valores de referência por tipologia de viatura e serviço, para os indicadores eleitos.Indicadores do desempenho dos condutores

• Consumo médio de combustível (l/100km);• % de tempo de condução abaixo, acima e dentro da Banda Económica;• % de tempo ao ralenti;• % tempo em marcha de inércia.

Em 2008 foram obtidos os seguintes resultados (comparados com 2007):• Decréscimo das médias de consumo de combustível em 2,3%;• Poupança de 509.800 litros anuais (excedendo o objectivo

estabelecido);• Diminuição das emissões de GEE em 1.417 ton CO2eq/l.

Nota: Valores brutos calculados sobre o consumo total não considerando os kms percorridos. Consumos médios apurados com base na totalidade dos registos. No âmbito do apuramento das médias mensais acumuladas no Eco-Driving foram excluídas as viaturas que entraram ou saíram da frota nesse mês.

Cons

ola

do C

amiã

o

Tipo Viatura CM* 2007 CM* 2008 Variação

Tabela 10 - Consumo médio da frota (l/100km)* Consumo médio - Litros por 100 kms

Camião 3,5 tons 17,3 16,6 -4,2%

Camião 12 tons 29,3 27,5 -6,1%

Camião 19 tons 32,6 32,6 0,2%

Camião 26 tons 32,6 28,8 -11,5%

Tractor Mega 38,4 37,8 -1,6%

Tractor Normal 37,7 36,9 -2,1%

Frota TI 37,4 36,5 -2,3%

Page 58: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

58

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

09.4| OCUPAÇÃO DOS VEÍCULOS

Uma maior taxa ocupação dos veículos traduz-se num menor gasto de combustíveis e, consequentemente, num menor volume de emissões poluentes, por unidade transportada. Em 2008, no referente à unidade palete, a taxa de ocupação cifrou-se nos 95%, embora, em peso, a taxa de ocupação tenha sido de 53%.

09.5| FROTA SUBCONTRATADA LS

A idade média da frota subcontratada é de 8 anos.

Analisando a distribuição dos veículos por norma Euro, constata-se que o grupo com mais peso é o dos veículos Euro III, mas importa destacar o peso dos veículos EURO IV e V que, no seu conjunto, já representam 18% da frota subcontratada.

09.6| INOVAÇÃO RUMO À ECO-EFICIÊNCIA

09.6.1| EurocombiO transporte rodoviário, actualmente, assegura mais de 80% do volume de mercadoria transportada no espaço europeu. Isto, apesar de todos os esforços efectuados para transferir volumes para outros meios de transporte.Os estudos efectuados apontam para que, nos próximos dez anos, se verifique, na Europa, um incremento do transporte rodoviário em cerca de 20%. Dado que não se prevê um desenvolvimento similar nas infra-estruturas e, num cenário

Emissões GEE (ton CO2eq/l) 60.080 61.611 -2,5%

2008 2007 Δ 08/07

Tabela 11 - Emissões de GEE associadas à frota

Distribuição da Frota Subcontratada por Idade Média

Grá

fico

7

Legenda

TI

DLS

LSL

Camião3,5 ton

Camião12 tons

Camião19 tons

Camião26 tons

Tractor Mega

Tractor Normal

20

15

10

5

0

-5

Anos

Distribuição da Frota Subcontratada por tipo de Norma Euro

Euro I

Euro II

Euro III

Euro IV

Euro V

S/ Euro

Legenda

Grá

fico

8

3% 6% 12%17%

45%

17%

Page 59: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

59

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

já próximo do congestionamento das principais vias rodoviárias, a chave terá de passar pelo desenvolvimento de soluções que aumentem a eficiência do transporte sem aumentar o volume de tráfego.

Procurando responder a este desafio, a LS tem em curso o GLSXXI, um projecto de inovação de grande importância para a sua competitividade e que, simultaneamente, se constitui como um projecto precursor, de grande impacto para a sustentabilidade ambiental do sector de transportes. Na sua génese está a utilização de uma nova tipologia de veículo – o Eurocombi - que se enquadra numa tipologia de veículos constituídos por uma composição de tractor e dois reboques ou um camião tractor e um semi-reboque. Estes veículos de comprimento máximo de 25,25 m, têm na primeira configuração um peso bruto máximo de 48 ton e na segunda 60 ton de peso bruto. A utilização do Eurocombi permitirá uma redução significativa de veículos nas estradas (33%) e uma diminuição recorde do consumo de combustível por ton/km (estimado em 15%), sendo uma alternativa de alto impacte ambiental.Esta tipologia de veículo não se encontra autorizada em Portugal ou Espanha, mas está em funcionamento em alguns países do norte da Europa, Canadá, Austrália, etc., pelo que a continuidade do projecto GLSXXI está dependente da actuação das entidades reguladoras.

09.6.2| IntermodalidadeFalamos de intermodalidade quando no transporte de mercadorias intervém mais de um modo de transporte.

No que respeita à intermodalidade, a LS gere há quatro anos a operação SIMXXI, com comboios diários desde o porto de Sines até a Bobadela (Lisboa) e/ou Riachos, transportando contentores, em exportação ou importação, da empresa marítima MSC.

Um factor de peso na hora de seleccionar um modo de transporte ou outro é o “custo energético”. O elevado custo do combustível potencia a utilização da ferrovia. Transportar mercadorias usando a ferrovia em linhas electrificadas na maior parte do percurso e operar nas extremidades (origem e destino) com camiões, é uma opção de percurso intermodal na qual se aproveita o melhor de cada modo de transporte.A intermodalidade permite, mediante um planeamento global, uma utilização mais racional da capacidade de transporte disponível, no entanto, a solução rodo-

ferroviária terá de se manter competitiva, para que a solução da intermodalidade seja rentável.

09.6.3| Corredores estratégicosCriado em 2005 e consolidado nos anos subsequentes, o projecto de Corredores Estratégicos, deu origem a um novo processo de estruturação da gestão do transporte assente em fluxos entre duas regiões, considerando:

• Quantidade óptima de recursos materiais e humanos;• Local de residência dos condutores.

Este formato de gestão traduziu-se:• Na redução dos kms percorridos em vazio;• Na optimização do tempo de condução dos motoristas, ou seja, no

incremento do tempo afecto a actividades de condução face ao tempo de trabalho diário.

09.7| COMPROMISSOS

PROMOVER A EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA

NO TRANSPORTE DE

MERCADORIAS

PARA 2009

▪ REDUÇÃO CONSUMO COMBUSTÍVEL: REDUÇÃO DE 0,5 LTS/100 KMS (FROTA PRÓPRIA)▪ TAXA DE INCREMENTO DE VIATURAS EURO IV E V: FROTA PRÓPRIA 6%▪ REDUÇÃO KM’S EM VAZIO: FROTA PRÓPRIA E SUBCONTRATADOS PERMANENTES (TRANSPORTES) KM EM VAZIO < 8,1% KM TOTAIS▪ TAXA DE OCUPAÇÃO DE VEÍCULOS: ≥ 60% (PESO) (LOGÍSTICA)▪ FORMAÇÃO ECO-DRIVING (H): 1000 HORAS/HOMEM FROTA PRÓPRIA (TRANSPORTES); 600 HORAS/HOMEM SUBCONTRATADOS PERMANENTES (TRANSPORTES); 800 HORAS/HOMEM SUBCONTRATADOS PERMANENTES (DLS)

COMPROMISSOS

Page 60: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Desempenho Ambiental

das Instalações

“O desempenho ambiental das

instalações, nomeadamente a sua

eficiência energética, consumo

de água e gestão dos resíduos,

faz parte das preocupações da

LS e reflecte-se na sua gestão do

negócio.„

Page 61: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

61

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

10.1| ENQUADRAMENTO

O desempenho ambiental das instalações, nomeadamente a sua eficiência energética, consumo de água e gestão dos resíduos, faz parte das preocupações da LS e reflecte-se na sua gestão do negócio.

Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais resultantes da actividade,

bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, sensibilizando os colaboradores para

comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente.

In Política de Ambiente LS

A implementação desta política é da responsabilidade de todos os colaboradores sendo coordenada pelo Gabinete de Ambiente e Desenvolvimento Sustentado, desde 2007.

A concretização da política ambiental é assegurada da seguinte forma:Promovendo a eficiência energética ao nível dos armazéns, centros de • assistência técnica a pesados e escritórios;Promovendo a correcta gestão e valorização dos resíduos;• Monitorizando o consumo de água e promovendo a sua reutilização.•

10.2| EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES ASSOCIADAS

O consumo de energia eléctrica das instalações considera os centros de operações logísticas, os centros de assistência técnica e as áreas administrativas de Portugal e Espanha.

De salientar que as unidades do sector da logística são as que apresentam maiores consumos de energia (DLS e LSLI).

Dos consumos energéticos apresentados resultam emissões de gases nocivos para a atmosfera, nomeadamente GEE.

Desempenho Ambiental das Instalações10|

Na tabela que se segue são apresentadas as emissões de GEE associadas às instalações da LS, nomeadamente as emissões directas referentes ao consumo de gasóleo e as emissões indirectas resultantes da utilização de energia eléctrica.

Emissões directas GEE (ton CO2eq) 52,76

Emissões indirectas GEE (ton CO2eq) 4.219

Total de emissões GEE (ton CO2eq) 4.271

Emissões de GEE (ton CO2eq)

Tabela 12 - Emissões directas e indirectas de GEE associadas às instalações da LS

Grá

fico

9

Consumo de energia das Instalações (2008)

9000

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0LusisegLS TOTAL LSLI SOCAR DLS LSG

MWh

Page 62: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

62

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

10.3| GESTÃO DE RESÍDUOS

A gestão de resíduos na LS assegura a recolha e destino final de resíduos perigosos e não perigosos nas várias instalações. Existe uma preocupação em gerir adequadamente o seu destino e em trabalhar com operadores de resíduos que ajudem a encontrar soluções para novos resíduos.

10.3.1| Resíduos por TipologiaEm 2008, foram recolhidos 46 tipos de resíduos diferentes pelas várias empresas da LS: 20 do tipo perigosos e 26 não perigosos. A sua distribuição pelas empresas LS, é a seguinte:

Foram produzidos, em 2008, cerca de 108 toneladas de resíduos perigosos, a maioria dos quais produzida nos centros de assistência técnica e postos de combustível da empresa de transportes.

Os equipamentos eléctricos e electrónicos fora de uso, que correspondem ao parque informático obsoleto do grupo, representaram 1,50 toneladas de resíduos, sendo encaminhados para reciclagem.

Foram produzidos, em 2008, cerca de 1595 toneladas de resíduos não perigosos, distribuídos da seguinte forma:

Centros de operações logísticas e áreas administrativas (85%);• Centros de assistência técnica (14%).•

Grá

fico

10

Resíduos produzidos pela LS

100%

80%

60%

40%

20%

0%LSGTLS DLS SOCAR LSLI LS TOTAL

Resíduos Perigosos

Resíduos Não Perigosos

Legenda Resíduos Não Perigosos Produzidos por Empresa 2008

TLS

LSG

DLS

SOCAR

LSLI

Legenda

Grá

fico

12

21%

14%64%

1%0%

Resíduos Perigosos Produzidos por Empresa 2008

TLS

LSG

DLS

SOCAR

LSLI

Legenda

Grá

fico

11

0%

94%

4%1% 1%

Page 63: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

63

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

10.3.2| Resíduos por Método de DeposiçãoOs resíduos produzidos são encaminhados por operadores de resíduos licenciados, privilegiando-se como destino a reciclagem (51%).Como se pode verificar pela análise do gráfico seguinte, os tratamentos de descontaminação estão associados às empresas que produzem resíduos perigosos (12%), sendo que a deposição em aterro se aplica aos resíduos indiferenciados categorizados como Resíduos Industriais Urbanos, produzidos nas várias instalações.

10.4| CONSUMO DE ÁGUA

A água consumida nas instalações da LS é proveniente da rede, excepto a utilizada para rega em quatro instalações e que é proveniente de furos, devidamente licenciados para o efeito.O consumo de água é mais representativo nas unidades de logística, onde estão incluídas zonas administrativas. Em Portugal, estas últimas representam 42% das unidades e 83% do consumo de água.A DLS é responsável pelo maior consumo de água, uma vez que representa muitas unidades com áreas administrativas, sendo os balneários/casas de banho e a limpeza o que tem maior peso nesse consumo.

Destino dado aos resíduos produzidos pelas empresas LS

Grá

fico

13

Reciclagem

Aterro Sanitário

Tratamento/ Descontaminação

Legenda

100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%

LSGTLS DLS SOCAR LSLI LS TOTAL

10.5| COMPROMISSOS

Grá

fico

14

Consumo de Água das Instalações (2008)

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0LusisegLS TOTAL LSLI SOCARDLS LSG

(m3/ano)

MELHORIA DO DESEMPENHO

AMBIENTAL

DAS INSTALAÇÕES E

OPERAÇÕES

PARA 2009

▪ REDUÇÃO DO CONSUMO DE

ENERGIA ATRAVÉS DE BOAS PRÁTICAS

(DLS - 5%)

▪ AUMENTAR 10% DE RESÍDUOS

RECICLÁVEIS

▪ DEFINIÇÃO DE REQUISITOS

AMBIENTAIS PARA FORNECEDORES

▪ MONITORIZAÇÃO DO CONSUMO DE

ÁGUA UTILIZADA NA LAVAGEM DE

CAMIÕES

COMPROMISSOS

PARA 2010

▪ IMPLEMENTAR A ISO 14001:2004

Page 64: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Promover a Cidadania

Interna e Externa

“O envolvimento com os

colaboradores e com as restantes

partes interessadas está integrado

nas políticas e práticas LS.„

Page 65: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

65

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Promover a Cidadania Interna e Externa11|

11.1| ENQUADRAMENTO

O envolvimento com os colaboradores e com as restantes partes interessadas está integrado nas políticas e práticas LS:

Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a valorização pessoal,

profissional e familiar; e actividades de informação, sensibilização e/oude solidariedade

direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos.

In Política de Responsabilidade Social

Todas as empresas participam na implementação desta política, que é coordenada pela Direcção Corporativa de Inovação, desde 2006.

A promoção da cidadania interna e externa é concretizada da seguinte forma:Promovendo uma aproximação crescente à comunidade, através de uma • estratégia de mecenato e apoio a iniciativas de cariz social;Apoiando instituições, organizações e projectos de interesse público, • disponibilizando capacidades técnicas, recursos humanos e financeiros;Incentivando a cidadania dos seus colaboradores, promovendo a sua • saúde e investindo em parcerias que os beneficiem.

11.2| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2008 - PÚBLICO INTERNO

11.2.1| Dádivas de SangueA LS, em colaboração com o Instituto Português do Sangue (IPS), tem promovido dádivas de sangue nos seus sites do Carregado e Gaia.

Na campanha de 2008, a LS contou com 32 participações.

11.2.2| Inscrição para Dadores de Medula Óssea Foram efectuadas, em 2008, duas campanhas de recolha de sangue para inscrição de dadores de medula óssea, que resultaram em 146 novos potenciais dadores.

11.2.3| Mini-MaratonasA LS estimula os seus colaboradores a praticar desporto. Promove a participação na Mini-maratona da Ponte 25 de Abril, uma competição-convívio de 7.200 metros, coordenando as inscrições e custeando 50% do valor das inscrições dos colaboradores.

11.2.4| LS-CUPTodos os anos, a LS promove torneios de futebol entre os seus colaboradores, a nível ibérico. São organizadas equipas (masculinas e femininas) que dão o seu melhor no decorrer do campeonato.

Pres

iden

te d

a LS

, D

ádiv

a de

San

gue

Equi

pa d

e re

colh

a de

san

gue

Page 66: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

66

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A equipa vencedora tem direito a ver o seu nome gravado na taça LS Cup, que consiste num troféu em cristal onde é sempre adicionado o nome da equipa vencedora, ganhando esta o privilégio de a exibir no seu Centro até ao próximo torneio.Em 2008, participaram 224 atletas, distribuídos por 16 equipas masculinas, 4 equipas femininas e 2 equipas mistas (em Portugal) e 4 equipas masculinas (em Espanha). Foram efectuados um total de 34 jogos.

11.2.5| Entrega de Presentes de NatalNa época de Natal, a LS incentiva os seus colaboradores a serem solidários com as crianças carenciadas recolhendo ofertas nos principais centros de Portugal, que são posteriormente entregues a instituições locais.

11.2.6| ProtocolosA LS tem desenvolvido vários protocolos com empresas, com o objectivo de facilitar o quotidiano dos seus colaboradores. Destacam-se os seguintes:

Optimus• AXA (Seguro de saúde)• BESParceiro (Protocolo com o Banco Espírito Santo);• Ginásio Get Healthy (Carregado).•

11.3| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2008 - PÚBLICO EXTERNO

11.3.1| Serviços de Transporte em regime de MecenatoA LS efectua transportes ao serviço de várias instituições, em regime de mecenato, das quais se destaca a colaboração com o Banco Alimentar contra a Fome.

Em 2008, foram várias as instituições beneficiadas por esta medida:Banco Alimentar Contra a Fome• Castelo de Sonhos• Associação Nacional de Combate à Pobreza• Associação Humanitária Mãos Abertas• Fundação Rotária Portuguesa (Rotary Clube de Sintra)• Entrajuda• Associação Dianova Portugal• ANAP• Prosalis• Associação Mão Amiga•

11.3.2| Patrocínio Danone World Cup Em 2008, a LS patrocinou o torneio nacional de futebol Danone World Cup, para angariar fundos para a Aldeia SOS da Guarda, em colaboração com o cliente Milupa que tem um programa de apoio, a nível mundial, às Aldeias SOS.

Venc

edor

es L

S CU

P

Equi

pa F

emin

ina

Torn

eio

Nac

iona

l de

Fute

bol D

anon

e W

orld

CU

P

Page 67: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

67

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

11.3.3| Participação em Instituições e Associações Consciente do seu papel no meio empresarial em que está inserido, a LS exerce o seu dever de cidadania participando em diversas instituições, das quais se destacam:

Para além destas participações, a LS é membro do Conselho Geral da Escola Secundária José Afonso, de Loures, como representante da comunidade local nesse órgão de gestão.

A LS Logística Integrada subscreveu o código de boas práticas de Operadores Logísticos da Lógica.

• ACEGE–AssociaçãoCristãdeEmpresárioseGestores;• ACICA–AssociaçãoComercialeIndustrialdoConcelhodeAlenquer;• AEC–AsociaciónEspañolaparalacalidad• AECOC–AsociaciónEspañoladeCodificaciónComercial;• AEP–AssociaçãoEmpresarialdePortugal;• AESE–AssociaçãodeEstudosSuperioresdeEmpresa;• Amigaia–AgênciaMunicipaldeInvestimento;• ANTRAM–AssociaçãoNacionaldeTransportadores;• APEF–AssociaçãoPortuguesaparaasEmpresasFamilares;• APLOG–AssociaçãoPortuguesadeLogística;• ASTIC–AsociacióndeTransportesInternacionalesporCarretera• BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento

Sustentável;• CasadeRepousodosMotoristasdePortugaleProfissõesAfins;• CCILE–CâmaraComércioeIndústriaLuso-Espanhola;• CHP–CámaraHispanoPortuguesa;• COTEC–AssociaçãoEmpresarialparaaInovação;• ICIL–InstitutoCatalándeLogistica;• Lógica–OrganizaciónEmpresarialdeOperadoresLogísticos;

11.4| COMPROMISSOS

PROMOVER A CIDADANIA

INTERNA E EXTERNA

PARA 2009

▪ PRESTAR SERVIÇOS DE TRANSPORTE AO BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME E OUTRAS ASSOCIAÇÕES DE CARIZ SOCIAL▪ EFECTUAR DUAS CAMPANHAS DE DÁDIVA DE SANGUE ▪ EFECTUAR DUAS CAMPANHAS DE RASTREIO DE GLICEMIA ▪ EFECTUAR UMA CAMPANHA DE DESABITUAÇÃO TABÁGICA▪ DESENVOLVER PROTOCOLOS COM EMPRESAS PARA OBTENÇÃO DE REGALIAS PARA OS COLABORADORES, P.E. SEGURO DE SAÚDE PARA COLABORADORES E SEUS FAMILIARES EM ESPANHA▪ FOMENTO DA PRÁTICA DESPORTIVA ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM MINI-MARATONAS, CAMINHADAS, ETC.▪ MANUTENÇÃO DAS ACÇÕES ADICIONAIS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE REFERIDAS NO CAPÍTULO SOBRE S&ST▪ PROMOÇÃO DO VOLUNTARIADO EM ESCOLAS DO ENSINO SECUNDÁRIO, EM ACÇÕES DE FOMENTO DO EMPREENDEDORISMO

COMPROMISSOS

Page 68: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Comunicação Interna e Externa

“...a comunicação é fundamental

para congregar os esforços de

todos em torno dos mesmos

objectivos, estimulando a sua

participação e potenciando a sua

motivação.„

Page 69: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

69

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

12.1| ENQUADRAMENTO

Uma eficiente comunicação interna e externa promove a disseminação da cultura da empresa pelas suas partes interessadas, sejam elas clientes, colaboradores, fornecedores ou instituições, fortalecendo a relação de parceria estabelecida. No caso concreto dos colaboradores, a comunicação é fundamental para congregar os esforços de todos em torno dos mesmos objectivos, estimulando a sua participação e potenciando a sua motivação.

Através de uma estratégia de comunicação, a gestão de topo assegura a divulgação de toda a

informação necessária (…) de forma a garantir a sua eficácia, aos mais diversos destinatários.

In Plano de Comunicação LS

A implementação do plano de comunicação é da responsabilidade de todos os responsáveis sendo coordenada pelo Gabinete de Comunicação.

Tendo consciência que a comunicação com os seus stakeholders é uma ferramenta essencial para o envolvimento destes últimos na sua actividade, a LS promove a comunicação interna e externa da seguinte forma:

Estruturando canais de comunicação internos e dinamizando actividades • presenciais para motoristas e restantes colaboradores;Promovendo comunicação estratégica e plataformas • web de comunicação operacional com fornecedores e clientes; Comunicando de forma transparente com os media, as autoridades locais • e nacionais; Promovendo visitas das instituições de ensino, famílias de colaboradores • e/ou outras partes interessadas às localidades (sites) LS.

12.2| CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNA

Ao nível dos canais de comunicação interna, a LS possui um jornal interno, designado por Notícias LS. Este jornal conta com a participação dos colaboradores e dos seus familiares e é distribuído à totalidade dos colaboradores da LS.

Comunicação Interna e Externa12|

Outros Canais de Comunicação InternaCartazes com Missão, Visão, Valores e Políticas LS afixados em todas as • delegações;Bases de Dados de boas práticas, que constituem ferramentas de • divulgação dos vários acontecimentos e acções aos colaboradores (responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, segurança e sistemas de informação, recursos humanos).

12.2.1| Eventos para os Colaboradores no ano de 2008Festa Aniversário do NLS (Maio)• O Notícias LS promove anualmente uma festa de aniversário que tem como objectivo o convívio entre os colaboradores do jornal.Encontro de Gestores (Janeiro)• É um fórum anual de apresentação da estratégia para o ano, dirigido à equipa de gestão intermédia e de topo.Homenagens por Antiguidade (Janeiro)• Integrado no Encontro de Gestores, são distinguidos todos os colaboradores que, no ano anterior, completaram 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de colaboração ininterrupta com a LS. Em 2008, foram homenageados 40 colaboradores.Portas abertas – Carregado e Sevilha ( Setembro e Outubro)•

Page 70: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

70

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Em 2008, foi criada uma ferramenta comunicação interna e informal para os colaboradores da LS e subcontratados – Portas abertas - que permite a integração da família dos colaboradores com a LS, através de visitas guiadas às instalações (armazéns e zonas administrativas), com o objectivo de dar a conhecer o interior da organização. Contou com 650 presenças no Carregado e 110 em Sevilha.Discussão Caso LS (Novembro)• Tendo como base o Caso LS elaborado pela AESE com vista aos Cursos de Direcção de Empresas, foi promovida a sua análise e discussão, dinamizada pelo Prof. Lucas Tomás, à equipa de gestão em Espanha.LS• Cup (Novembro e Dezembro)O torneio de futebol dos colaboradores LS decorreu nas regiões do Carregado, Gaia e Madrid, com equipas masculinas e femininas, tendo envolvido um total de 224 colaboradores.Eventos de Natal• Para comemorar esta quadra, são realizados almoços ou jantares envolvendo os colaboradores LS. Em 2008, em especial, esta iniciativa integrou a comemoração do 60º aniversário da Luís Simões. Em Portugal, foram realizados em Gaia (501 presenças) e no Carregado (759 presenças). Em Espanha, foram realizados em Madrid (187 presenças), Barcelona (36 presenças), Sevilha (33 presenças), Valência (44 presenças), Granada (10 presenças) e Bilbao (11 presenças).

12.3| CANAIS DE COMUNICAÇÃO EXTERNA

De forma a promover a comunicação com os seus stakeholders externos, a LS desenvolveu várias ferramentas de comunicação, entre as quais se destacam:

Website• LS (www.luis-simoes.com) - Portal da LS dirigido a todo o público;Portal LSnet (www.luis-simoes.net) – Portal B2B dirigido a clientes;• Newsletter• digital para clientes – Envio de informação actualizada sobre a LS;Relatório e Contas - Publicado e disponibilizado ao público como • ferramenta de comunicação desde 1997.

A LS promove também inúmeros eventos para os seus stakeholders externos que de seguida se enumeram.

12.3.1| Eventos para os Stakeholders Externos no ano de 2008

Apresentação do Centro de Operações Logísticas do Futuro, Lisboa • (Setembro)Foi realizado um evento formal de apresentação do COL do Carregado, após reconfiguração, com a construção do novo armazém inteligente, destinado aos principais clientes de logística e transporte da LS.Inauguração COL Futuro – Carregado (Novembro)• O Centro de Operações Logísticas do Futuro foi inaugurado pelo Presidente da República e envolveu a participação de 256 pessoas, entre as quais os principais clientes, fornecedores, autoridades, instituições do sector

Port

as A

bert

as n

a D

eleg

ação

de

Sevi

lha

Enco

ntro

de

Ges

tore

s de

200

9

Page 71: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

71

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

e colaboradores. Esta inauguração foi o culminar da celebração dos 60 anos da LS e permitiu aproximar a empresa dos seus vários stakeholders (entidades, clientes, colaboradores, parceiros e media). Visitas aos Centros de Operações• No ano 2008, a LS recebeu nos centros de operações logísticas as seguintes visitas:

▪ COL Gaia – três visitas institucionais: duas escolas secundárias e uma escola profissional, num total de 79 visitantes;▪ COL Carregado - 26 visitas institucionais, das quais se destacam: três de clientes, quatro escolas de negócios, uma escola profissional, cinco escolas secundárias, um infantário e três universidades, num total de 404 visitantes.

Presença Comercial e Institucional• ▪ Feira Ascensão – Alenquer – Maio 2008A LS esteve presente na feira regional de mostras da actividade económica do concelho de Alenquer. ▪ SIL - Barcelona –Junho 2008A LS esteve também presente na feira de logística, tendo incluído um evento de comemoração dos 60 anos com clientes.▪ Stand Reta&Socar - Jornadas ANTRAM - Porto – Setembro 2008O stand nas jornadas da ANTRAM, assegurando a presença institucional da LS e a presença comercial da Recta&Socar, foi um meio de contacto com os transportadores, um dos seus stakeholders.▪ Logitrans - Madrid – Novembro 2008A LS esteve presente nesta primeira edição de um certame há muito esperado na região de Madrid.

Na comunicação com os clientes existem momentos privilegiados de conhecimento, promovidos pela LS, da qual estes fazem parte integrante.

III Fórum Qualidade - Portugal, Outubro 2008• I Forum Calidad – Madrid, Novembro 2008• “Festa Grease”•

Em 2008, foi realizado, em Portugal, um evento informal para clientes da Logística em Portugal, que proporcionou momentos de convívio com os principais clientes da DLS e permitiu a criação de laços de confiança, maioritariamente conseguidos através de um convívio informal e em “terreno neutro”.

Page 72: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

72

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Tabe

la 1

3 -

Que

stõe

s ch

ave

e en

volv

imen

to c

om o

s st

akeh

olde

rs

Objectivos Formas de envolvimento Ferramentas de comunicação

Clientes

Com

unic

ar d

e fo

rma

tran

spar

ente

e e

ficie

nte

•Captar e reter•Responder às expectativas•Prestar um serviço de valor acrescentado

•Inquérito de satisfação do cliente•Portal LS net•Newsletter digital•Apresentações•Fóruns de qualidade•Reuniões

•Site •Relatório de Contas •Relatório de Sustentabilidade

Colaboradores•Captar e reter•Promover a qualificação contínua •Desenvolver competências

•Notícias LS•Inquérito de satisfação dos colaboradores•Acções de formação•Encontro de Gestores•Cartazes•Eventos•Portas abertas•Portal LS net•Intranet

Subcontratados permanentes •Desenvolver competências•Acções de formação•Portas abertas•Portal LS net

Subcontratados eventuais •Desenvolver competências•Portas abertas•Portal LS net

Banca •Cumprir as orientações •Reuniões periódicas

Outros fornecedores•Cumprir prazo de pagamentos•Simplificação dos processos•Futura plataforma de comunicação web

•Cartazes•Portas abertas•Comunicação regular•Portal LS net

Sindicatos •Diálogo construtivo•Negociações de convenções de trabalho•Reuniões eventuais

Associações•Parcerias•Mecenato

•Desenvolvimento de protocolos•Participação em associações•Eventos

Comunicação Social •Divulgação•Comunicação eventual•Presença comercial e institucional

Universidades •Parcerias•Visitas aos centros de operações•Parcerias•Comunicação eventual

ONG’s•Parcerias•Mecenato

•Desenvolvimento de protocolos•Eventos

Autoridades Nacionais/Regionais e Locais •Parcerias •Comunicação eventual

Page 73: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

73

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

12.4| FORMAS DE ENVOLVIMENTO COM OS STAKEHOLDERS

Tendo em conta a influência, a dependência e o poder que alguns stakeholders têm relativamente à LS, e de forma a promover a comunicação transparente com todas as suas partes interessadas, são apresentadas, na tabela que se segue, as formas de envolvimento do Grupo com os seus stakeholders.

De salientar que a consulta de stakeholders desenvolvida e descrita no subcapítulo 2.3, no âmbito da definição da estratégia de sustentabilidade do Grupo, também foi um importante momento de envolvimento da LS com as suas partes interessadas.

12.5| COMPROMISSOS

PROMOVENDO A

COMUNICAÇÃO

INTERNA E EXTERNA

PARA 2009

▪ NOVA PLATAFORMA WEB DE

COMUNICAÇÃO

COM FORNECEDORES

COMPROMISSOS

Even

to P

orta

s Ab

erta

s

Page 74: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© J

EFF

MET

ZGER

/FO

TOLI

A

Contas

“As demonstrações financeiras

preparadas respeitam as

características de relevância,

fiabilidade e comparabilidade e

proporcionam aos utentes uma

informação útil acerca da posição

financeira, das alterações

desta e dos resultados

das operações.„

Page 75: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

75

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Contas13|

13.1| BALANÇO CONSOLIDADO

Valores em Euros

Activo Notas2008 2007

Activo brutoAmortizações e Ajustamentos

Activo Líquido Activo Líquido

Imobilizado

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 27 1.185.945 1.133.525 52.420 132.059

Despesas de investig. e desenvolvimento 27 3.000 2.167 833 26.992

Propriedade industrial e outros direitos 27 38.000 9.500 28.500 36.100

Imobilizações em curso 27 174.550

Diferenças de consolidação 27 8.037.115 5.224.125 2.812.990 3.214.846

9.264.060 6.369.317 2.894.743 3.584.547

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 27 2.323.482 2.323.482 2.385.058

Edifícios e outras construções 27 12.744.941 5.541.832 7.203.109 7.217.058

Equipamento básico 27 66.120.222 25.203.695 40.916.527 33.182.329

Equipamento de transporte 27 864.762 765.188 99.574 157.253

Ferramentas e utensílios 27 641.815 228.753 413.062 110.320

Equipamento administrativo 27 8.381.970 7.075.166 1.306.804 1.221.793

Outras imobilizações corpóreas 27 1.136.447 560.686 575.761 192.506

Imobilizações em curso 27 15.900.670 15.900.670 10.541.106

Adiantam. por conta de imobiliz. corpóreas 27 27.132

108.114.309 39.375.320 68.738.989 55.034.555

Page 76: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

76

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Investimentos financeiros:

Títulos e outras aplicações financeiras 27 88.970 88.970 89.947

88.970 88.970 89.947

Circulante

Existências:

Matérias-primas, subsid. e de consumo 1.138.356 1.138.356 950.906

Produtos e trabalhos em curso 628.130 628.130 690.684

Produtos acabados e intermédios 187.082 187.082 187.082

Mercadorias 3.750 3.750 7.868

1.957.318 1.957.318 1.836.540

Dívidas de terceiros – Médio e longo prazo:

Clientes de cobrança duvidosa 32 2.617.938 2.614.806 3.132 0

Empresas do grupo 6.375.000 6.375.000 6.120.000

Empresas participadas e participantes 1.500.000 1.500.000 1.400.000

10.492.938 2.614.806 7.878.132 7.520.000

Dívidas de terceiros – Curto prazo:

Clientes, c/c 43.925.780 43.925.780 49.684.862

Empresas do grupo 570.785 570.785 1.031.799

Empresas participadas e participantes 263.224 263.224 303.503

Adiantamentos a fornecedores 5.372

Estado e outros entes públicos 53 619.581 619.581 852.601

Outros devedores 51 5.021.068 5.021.068 8.041.070

50.400.438 50.400.438 59.919.207

Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários 122.810 122.810 215.424

Caixa 21.296 21.296 13.161

144.106 144.106 228.585

Acréscimos e diferimentos

Acréscimos de proveitos 52 945.688 945.688 1.554.496

Custos diferidos 52 245.149 245.149 426.587

Activos por impostos diferidos 38 2.374.910 2.374.910 941.651

3.565.747 3.565.747 2.922.734

Total de amortizações 45.744.637

Total de ajustamentos 2.614.806

Total do Activo 184.027.886 48.359.443 135.668.443 131.136.115

Page 77: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

77

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Capital Próprio e Passivo Notas 2008 2007

Capital próprio

Capital 50 16.650.000 16.650.000

Diferenças de consolidação 118.794 118.794

Reservas de reavaliação 113.248

Reservas:

Reservas legais 1.778.993 389.551

Outras reservas 13.959.881 13.144.284

Resultados transitados 126.852

Subtotal 32.747.768 30.302.629

Resultado líquido do exercício -662.863 2.641.384

Total do capital próprio 32.084.905 32.944.013

Interesses minoritários 1.616 2.098

Passivo

Provisões:

Outras provisões 46 365.375 86.833

365.375 86.833

Dívidas a terceiros – Médio e longo prazo

Empréstimos por obrigações:

Dividas a instituições de crédito 55 5.060.943 1.701.626

Fornecedores de imobilizado, c/c 27.779.916 22.900.882

32.840.859 24.602.508

Dívidas a terceiros – Curto prazo

Empréstimos por obrigações:

Dividas a instituições de crédito 55 26.338.196 22.479.601

Fornecedores, c/c 21.868.767 29.951.291

Fornecedores - Fact. em recepção e conferência 190.705 1.587.925

Adiantamentos de clientes 4.484

Fornecedores de imobilizado, c/c 12.076.946 8.706.703

Estado e outros entes públicos 53 2.503.539 2.269.995

Outros credores 51 227.054 617.568

63.205.207 65.617.567

Page 78: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

78

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente |Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Acréscimos e diferimentos

Acréscimos de custos 6.315.587 6.925.927

Proveitos diferidos 188.125 222.849

Passivos por impostos diferidos 38 666.769 734.320

7.170.481 7.883.096

Total do passivo 103.581.922 98.190.004

Total do Capital Próprio, dos Interesses Minoritários e do Passivo 135.668.443 131.136.115

13.2| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA

Custos e Perdas 2008 2007

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:

Mercadorias 83.316 407.529

Matérias 17.389.110 17.472.426 17.850.691 18.258.220

Fornecimentos e serviços externos 112.004.383 113.630.677

Custos com o pessoal

Remunerações 33.719.924 30.238.932

Outros 8.398.925 42.118.849 7.180.029 37.418.961

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10.739.227 9.623.758

Ajustamentos 517.866 922.080

Provisões 316.024 11.573.117 42.015 10.587.853

Impostos 437.420 402.532

Outros custos e perdas operacionais 97.069 534.489 195.438 597.970

(A) 183.703.264 180.493.681

Valores em Euros

Page 79: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

79

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Juros e custos similares:

Outros 4.913.869 4.913.869 1.944.896 1.944.896

(C) 188.617.133 182.438.577

Custos e perdas extraordinárias 926.418 1.315.900

(E) 189.543.551 183.754.477

Impostos sobre o rendimento do exercício -1.332.062 310.430

(G) 188.211.489 184.064.907

Resultado consolidado líquido do exercício -662.863 2.641.384

187.548.626 186.706.291

Proveitos e ganhos

Vendas

Mercadorias 608.700 401.769

Produtos 1.649.611 5.013.450

Prestações de serviços 170.342.831 172.601.142 167.747.826 173.163.045

Variação da produção -62.554 62.358

Trabalhos para a própria empresa 288.047 246.630

Proveitos suplementares 8.898.350 8.598.155

Subsídios à exploração 218.838 77.602

Outros proveitos e ganhos operacionais 393.921 294.912

Reversões de amortizações e ajustamentos 523.654 10.034.763 368.242 9.338.911

(B) 182.861.398 182.810.944

Rendimentos de participação de capital 278.590 177.497

Outros juros e proveitos similares

Relativos a empresas do grupo 498.840 419.182

Outros 701.329 1.478.759 907.976 1.504.655(D) 184.340.157 184.315.599

Proveitos e ganhos extraordinários 3.208.469 2.390.692(F) 187.548.626 186.706.291

Resumo:

Resultados operacionais: (B)-(A) -841.866-3.435.110-4.276.976-1.994.925

-662.863

2.317.263-440.241

1.877.0222.951.8142.641.384

Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)

Resultados correntes: (D)-(C)

Resultados antes de impostos: (F)-(E)

Resultado consolidado líquido do exercício: (F)-(G)

Page 80: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

80

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

13.3| ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

0 - NOTA INTRODUTÓRIAO Grupo Luís Simões é constituído pela LS – Luís Simões, SGPS, S.A., e subsidiárias.A LS – Luís Simões, SGPS, S.A., sociedade anónima, com sede em Moninhos, Loures, foi constituída em 5 de Agosto de 1996 e tem como objecto social a gestão de participações sociais de outras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividades económicas.

O Grupo opera nas seguintes áreas de negócio: 1- A actividade do transporte rodoviário de mercadorias, que representa cerca de 59% do volume de negócios do Grupo. Lidera o mercado do transporte nacional e o mercado dos fluxos rodoviários na Península Ibérica.

2- A actividade logística, que representa cerca de 36% do volume de negócios do Grupo. Lidera na Logística e Distribuição de produtos de grande consumo, em Portugal, prestando serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controle de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado. Em Espanha, esta actividade é também especializada em Logística e Distribuição de produtos de grande consumo.

3- As outras actividades, que representam cerca de 5% da facturação global do Grupo, cumprem dois objectivos fundamentais: apoiar as actividades principais do Grupo e desenvolver negócios autónomos nos seus mercados específicos.

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade (POC), com as alterações introduzidas pelo decreto-lei nº. 238/91, de 2 de Julho, e decreto-lei nº. 35/2005, de 17 de Fevereiro, segundo a convenção dos custos históricos, na base da continuidade das operações, em conformidade com os princípios da prudência, especialização dos exercícios, consistência, substância sobre a forma e materialidade.

As demonstrações financeiras preparadas respeitam as características de relevância, fiabilidade e comparabilidade e proporcionam aos utentes uma informação útil acerca da posição financeira, das alterações desta e dos resultados das operações.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.

Os valores indicados encontram-se expressos em Euros.

I - INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E A OUTRAS

1. INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

O perímetro da consolidação não se alterou face ao ano anterior.

SedeParticipantes

Firma %

Método Integral

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. Moninhos – Loures

Transportes Luís Simões, S.A. Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

DLS – Distribuição Luís Simões, S.A.

Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

Transportes Reunidos, Lda. Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

Luís Simões Logística Integrada, S.A.

Guadalajara– España LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

RETA – Gestão e Locação de Frotas, S.A.

Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

SOCAR - Equip. Transp. Serv. Técnicos, S.A.

Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

LUSISEG – Mediadores de Seguros, Lda.

Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%

SOLMONINHOS - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária , Lda.

Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 99%

Método Proporcional

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.

Moninhos – Loures LS - Luis Simões SGPS, S.A 49%

Page 81: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

81

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

5. INFORMAÇÃO RELATIVA À EMPRESA OBJECTO DE CONSOLIDAÇÃO PROPORCIONAL

Firma: LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA.Sede: Moninhos - LouresCapital Social: 500.000Capital detido: 49%

Na sociedade acima indicada a gestão é dividida com os respectivos accionistas, pelo que se considera ser o método de consolidação proporcional aquele que melhor representa o efeito da actividade destas empresas nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo.

7. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES AO SERVIÇO, DURANTE O EXERCÍCIOO número médio de empregados ao serviço das empresas incluídas na consolidação, durante o exercício, foi de 1.731, distribuído como da seguinte forma:

III - INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

10. DISCRIMINAÇÃO DA RÚBRICA “DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO” As diferenças de consolidação expressas nos mapas seguintes correspondem à diferença entre os valores de aquisição das participações e a respectiva parte proporcional na situação líquida inicial da participada no primeiro ano de consolidação.

As diferenças de consolidação positivas registadas em imobilizações incorpóreas, na rubrica “Diferenças de consolidação”, são como segue:

As diferenças de consolidação negativas registadas no capital próprio apresentam a seguinte composição:

12. OPERAÇÕES DE CONSOLIDAÇÃOAs margens incluídas em existências, bem como as mais valias nas transacções de imobilizado realizadas entre empresas do Grupo, foram eliminadas quando materialmente relevantes.

13. DATAS DE REFERÊNCIA DA CONSOLIDAÇÃOTodas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação foram elaboradas com referência a 31 de Dezembro de 2008.

14. ALTERAÇÃO DO CONJUNTO DAS EMPRESAS INCLUÍDAS NO PERÍMETRONão ocorreram quaisquer alterações no perímetro de consolidação.

2008 2007

Órgãos sociais 3 3

Pessoal da produção 1.202 1.125

Pessoal de outros sectores 526 484

1.731 1.612

Ano de aquisição

Activo bruto

Amortizações acumuladas

Activo líquido

Transportes Luís Simões, S.A.

1996 5.760.826 3.744.537 2.016.289

DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.

1996 1.407.149 914.647 492.502

Luís Simões Logística Integrada, S.A.

1996 348.026 226.217 121.809

RETA – Locação e Gestão de Frotas, S.A.

1996 352.999 229.449 123.550

SOCAR - Carroçarias de Carga, S.A.

1996 2.469 1.605 864

LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.

1996 165.646 107.670 57.976

8.037.115 5.224.125 2.812.990

Ano de aquisição Activo bruto

Transportes Reunidos, Lda. 1996 112.818

Luisiseg – Mediadores de Seguros, Lda. 1996 5.976

118.794

Page 82: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

82

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

15. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS DIFERENTES DOS ADOPTADOS NA CONSOLIDAÇÃOOs principais critérios valorimétricos utilizados pelas empresas do Grupo foram aplicados de forma consistente entre si e são os que constam da nota 23 deste anexo.

17. JUSTIFICAÇÃO DA AMORTIZAÇÃO DO VALOR DA RÚBRICA “DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO” PARA ALÉM DO PERÍODO DE 5 ANOSO valor registado no Activo, em Diferenças de Consolidação “Goodwill”, está a ser amortizado a uma taxa anual de 5%, pelo facto de se prever que o investimento será recuperável no prazo de 20 anos.

18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM ASSOCIADASOs investimentos financeiros em empresas do Grupo e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição nas demonstrações financeiras das empresas detentoras.

IV - INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS

22 - RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADASA responsabilidade das empresas incluídas na consolidação por garantias prestadas é de 580.992 Euros e refere-se exclusivamente a garantias bancárias. Adicionalmente, as empresas apresentaram livranças a terceiros como garantia de pagamento de dívidas que, a 31 de Dezembro de 2008, ascendem a 47.088.736 Euros.

V - INFORMAÇÕES RELATIVAS A POLITICAS CONTABILÍSTICAS

23 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOSBases de ApresentaçãoAs demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.Principais Critérios ValorimétricosOs principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:

23.1 Imobilizações IncorpóreasAs imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor.As diferenças de consolidação activas (Goodwill) e as respectivas amortizações acumuladas são outra componente das imobilizações incorpóreas, cuja explicação se remete para a Nota 17.

23.2 Imobilizações CorpóreasAs imobilizações corpóreas encontram-se registadas no balanço ao custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, a partir da data de entrada em funcionamento dos bens, em conformidade com os diplomas legais em vigor.Os bens adquiridos em regime de locação financeira estão incluídos nas imobilizações corpóreas pelos valores dos contratos, sendo depreciados na mesma base das restantes imobilizações, as despesas com reparações e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no ano em que ocorrem. Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil dos correspondentes bens.

23.3 Investimentos Financeiros 23.3.1 Participações Financeiras em Empresas do GrupoEmpresas do Grupo são as empresas controladas pelo Grupo Luís Simões. Existe controlo quando o Grupo Luís Simões tem o poder, directo ou indirecto, de dirigir as políticas financeiras e operacionais da empresa, com o objectivo de influenciar benefícios resultantes da sua actividade. A existência de potenciais direitos de voto que são exercíveis é tida em consideração na determinação da existência, ou não, de controlo. Presume-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%.As empresas do Grupo são incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, desde a data em que o controlo é adquirido até à data em que o mesmo efectivamente termina.A contabilização através do custo de aquisição é o método utilizado para contabilizar a aquisição das subsidiárias do Grupo. O custo de uma aquisição é medido ao justo valor dos bens, instrumentos de capital utilizados e riscos incorridos ou assumidos à data de aquisição, mais os custos directamente atribuíveis à aquisição. Bens identificáveis adquiridos e os riscos e contingências assumidos numa combinação de negócio são medidos inicialmente ao justo

Page 83: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

83

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

valor à data de aquisição, independentemente da extensão de algum interesse minoritário. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos bens identificáveis adquiridos são registados como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor do valor líquido dos bens da subsidiária adquirida, a diferença é registada directamente na demonstração dos resultados.Saldos e transacções inter-grupo e ganhos não realizados em transacções entre empresas do Grupo são eliminados. Perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um bem transferido. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo. 23.3.2 Outras ParticipaçõesAs outras participações (títulos e outras aplicações financeiras) encontram-se relevadas no balanço pelo custo de aquisição.

23.4 ExistênciasAs existências estão valorizadas ao custo de aquisição ou de produção ou ao valor realizável liquido (dos dois o mais baixo). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda (mercado) deduzido dos custos de venda. O custo é calculado como segue: 23.4.1 Matérias-Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado. 23.4.2 Produtos e Trabalhos em CursoEncontram-se valorizados ao custo de produção, no qual se incluem todos os custos directos e encargos gerais de fabrico.

23.5 Especialização de Proveitos e CustosOs proveitos inerentes a vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados quando os riscos e vantagens inerentes à posse dos bens vendidos são transferidos para o comprador. Os proveitos relacionados com a prestação de serviços são reconhecidos quando prestados. Todos proveitos e custos, relativos a receitas e despesas, são registados de acordo com o princípio do acréscimo ou da especialização de exercício, pelo qual, aqueles são reconhecidos na medida em que são gerados, independentemente do momento em que sejam recebidos ou pagos. As diferenças entre os dois momentos dá origem a um registo nas rubricas de acréscimos e de diferimentos. As férias e subsídio de férias são registados como custo do ano em que os

empregados adquirem o direito ao seu recebimento. Em consequência, o valor de férias e subsídio de férias vencido e não pago à data do balanço, foi estimado e incluído na rubrica acréscimos de custos.

23.6 Dívidas a ReceberAs contas a receber estão relevadas pelos valores das facturas correspondentes, diminuídas dos ajustamentos efectuados para créditos de cobrança duvidosa, tendo por base os limites permitidos pelo N.º 2 do Art.º 35º do Código do IRC, os quais se entende que não se afastam significativamente das estimativas de risco de cobrança baseada numa óptica comercial. As dívidas consideradas como incobráveis são eliminadas das contas a receber no período em que forem identificadas.

23.7 ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando o Grupo tem um compromisso legal ou decorrente de uma decisão formal da gestão relacionada com eventos passados, que seja provável que venha a resultar num despender de recursos para cumprir esse compromisso, e a estimativa possa ser calculada com razoável fiabilidade.Provisões para reestruturação, incluindo indemnizações a pagar ao pessoal, perdas com a desactivação ou alienação de imobilizado corpóreo, e outras que sejam previsíveis, são reconhecidas no período em que o Grupo passa a assumir o compromisso ou exista uma grande probabilidade de um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos, seja exigido para liquidar a obrigação e possa ser feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação. O seu reconhecimento no exercício pressupõe um grau de irreversibilidade elevado, incluindo a existência de um plano formal que identifique o negócio ou parte dele, as localizações, as funções e os números de empregados que serão retribuídos por terminarem os seus serviços, os dispêndios que serão suportados e a data em que o plano irá ser implementado.

23.8 SubsídiosOs subsídios só são reconhecidos quando recebidos ou quando a empresa tiver a garantia da sua atribuição e que cumprirá as condições contratuais associadas.Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados durante os períodos em que são reconhecidos os custos a compensar.Os subsídios relativos a investimentos são registados em “proveitos diferidos”, sendo transferidos para resultados (proveitos extraordinários do exercício) ao longo da vida útil dos bens, na proporção das amortizações dos respectivos bens subsidiados.

Page 84: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

84

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

23.9 Dívidas de e a Terceiros em Moeda EstrangeiraOs saldos expressos em moeda estrangeira para os quais não há fixação do câmbio estão actualizados aos câmbios praticados na data do balanço. As emergentes diferenças de câmbio positivas e negativas são contabilizadas em resultados (salvo as diferenças de câmbio positivas relacionadas com operações a médio e longo prazo, que são diferidas por se considerarem reversíveis).

23.10 Apresentação em Médio e Longo PrazoOs activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados a médio e longo prazo no balanço.

23.11 Impostos sobre o Rendimento 23.11.1 Imposto CorrenteO imposto sobre o rendimento do exercício é determinado com base no resultado ajustado de acordo com a legislação fiscal. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte da Administração Fiscal durante um período de quatro anos (seis em caso de prejuízo fiscal) e cinco a dez anos para a Segurança Social. Deste modo, as declarações fiscais das empresas do Grupo entre os anos de 2005 e 2008, poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão, embora os respectivos conselhos de administração considerem que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2008. 23.11.2 Imposto DiferidoSão reconhecidos impostos diferidos resultantes de diferenças temporais significativas surgidas entre os activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e a sua base tributável, bem como de prejuízos e créditos fiscais reportáveis para anos seguintes (quando aplicável). Os prejuízos e os créditos fiscais susceptíveis de serem utilizados no futuro são reapreciados no final de cada exercício, sendo apenas reconhecidos os activos por impostos diferidos com possibilidade de recuperação.

23.12 Instrumentos FinanceirosDe modo a cobrir o risco de variação dos preços dos combustíveis, o Grupo efectuou contratos de cobertura (swaps) de combustíveis durante o ano. Os resultados destas operações foram reconhecidos em custos ou proveitos financeiros no momento da liquidação da correspondente operação.

24 - COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM MOEDA PORTUGUESA DAS CONTAS INCLUÍDAS NO BALANÇO E NA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS, ORIGINALMENTE EXPRESSAS EM MOEDA ESTRANGEIRA

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS

25 - COMENTÁRIOS DAS RUBRICAS “DESPESAS DE INSTALAÇÃO” As despesas de instalação correspondem essencialmente a gastos com o projecto de informática embarcada, o estudo internacional para franchising, o projecto da norma de qualidade ISO 9001:2000 e o projecto clienting.

MAD

Valores a pagar 11.316

Valores a receber 11.212

Page 85: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

85

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

27 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS

ACTIVO BRUTO

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf. e Abates Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de instalação 1.234.426 -48.481 1.185.945

Desp. de investig. e desenvolvimento 78.462 -75.462 3.000

Prop. industrial e outros direitos 38.000 38.000

Imobilizado em curso 174.550 -174.550

Diferenças de consolidação 8.037.115 8.037.115

9.562.553 -298.493 9.264.060

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos e recursos naturais 2.385.058 61.576 2.323.482

Edifícios e outras construções 12.633.456 441.078 314.809 -14.783 12.744.941

Equipamento básico 58.495.164 14.860.245 11.830.804 4.595.617 66.120.222

Equipamento de transporte 885.204 20.442 864.762

Ferramentas e utensílios 311.106 332.007 1.298 641.815

Equipamento administrativo 7.710.374 556.124 13.680 129.152 8.381.970

Out. imobilizações corpóreas 708.994 209.353 218.100 1.136.447

Imobilizado em curso 10.541.106 11.247.553 7.000 -5.880.988 15.900.670

Adiant. por conta imobiliz corpóreas 27.132 -27.132

93.697.594 27.646.358 12.249.609 -980.035 108.114.309

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Tit. e out. aplicações financeiras 89.947 -977 88.970

89.947 -977 88.970

Total 103.350.094 27.646.358 12.249.609 -1.279.505 117.467.339

Page 86: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

86

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

De salientar, nas aquisições do ano, o investimento de 9.079.211 Euros no novo Centro de Operações Logísticas, no armazém automatizado no Carregado, e a aquisição de 4.773.627 Euros em viaturas, de forma a manter baixa a idade da frota.

AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS

32 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NO ACTIVO CIRCULANTE

AJUSTAMENTOS

33 – DÍVIDAS A TERCEIROS QUE SE VENCEM PARA ALÉM DE CINCO ANOSAs dívidas a terceiros que se vencem para além de cinco anos correspondem, exclusivamente, a leasings, conforme divulgado na nota 47.

36 – REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONSOLIDADO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS

Rubricas Saldo Inicial Reforço Anulação/Reversão

Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de instalação 1.102.366 31.158 1.133.524

Desp. de investig. e desenvolvimento

51.470 1.000 -50.302 2.168

Prop. industrial e outros direitos

1.900 7.600 9.500

Diferenças de consolidação 4.822.270 401.855 5.224.125

5.978.006 441.613 -50.302 6.369.317

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e outras construções

5.416.398 433.332 -307.898 5.541.832

Equipamento básico 25.312.835 9.131.709 -9.240.849 25.203.695

Equipamento de transporte 727.951 42.127 -4.890 765.188

Ferramentas e utensílios 200.786 29.263 -1.296 228.753

Equipamento administrativo

6.488.581 613.074 -26.489 7.075.166

Outras imobilizações corpóreas

516.488 48.109 -3.911 560.686

38.663.039 10.297.614 -9.585.333 39.375.320

Total 44.641.045 10.297.227 -9.635.635 45.744.637

RubricasSaldo Inicial

Reforço Reversão Saldo Final

Dívidas de terceiros:

Clientes de cobrança duvidosa 2.642.887 517.866 545.947 2.614.806

2.642.887 517.866 545.947 2.614.806

Mercado Interno

Mercado Externo

Total

Vendas 2.258.311 2.258.311

Prestações de serviços 119.170.077 51.172.754 170.342.831

Page 87: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

87

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

38 – IMPOSTOS DIFERIDOSA reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento, é como segue:

Os movimentos ocorridos no exercício em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

41 - INDICAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROSO imobilizado corpóreo foi reavaliado nas suas diversas fases, tendo como base o disposto nos seguintes diplomas:DL N.º 430/78 de 27/12 DL N.º 118/86 de 27/05 DL N.º 264/92 de 24/11

DL N.º 219/82 de 02/06 DL N.º 111/88 de 02/04 DL N.º 31/98 de 11/02

DL N.º 329-G/84 de 28/12 DL N.º 49/91 de 25/01

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado antes de imposto 62.936 5.397.945

Diferenças temporárias 539.577 615.169

Diferenças permanentes -5.316.164 -5.024.406

Resultado tributável -4.713.651 988.708

Prejuízos fiscais (diferença temporária) 4.952.201 704.935

Dedução de prejuízos fiscais (diferença temporária) -73.173 -664.587

165.377 1.029.056

Taxa de Imposto

- Empresas com sede em Portugal

IRC 25% 25%

Derrama 1.5% 1,5%

Valor do imposto 9.227 222.897

- Empresa com sede em Espanha

IRC 30% 32,50%

Valor do imposto 49.613 76.700

Valor total do Imposto 58.840 299.597

Utilização benefício fiscal -15.027 -176.761

Tributações autónomas 56.952 44.570

Imposto corrente (I) 100.765 167.406

Imposto Diferido

Utilização no exercício -1.413.878 143.024

Benefício fiscal-SIFIDE -18.950

Imposto diferido (II) -1.432.828 143.024

Imposto sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -1.332.063 310.430

Descrição Saldo InicialEfeito do Exercício

Saldo Final

Activos por impostos diferidos:

Prejuízos fiscais 804.616 1.249.511 2.054.127

Ajustamentos 137.035 56.588 193.623

Benefícios fiscais SIFIDE (I&D) 77.522 77.522

Conversão POC Espanhol 49.638 49.638

941.651 1.433.259 2.374.910

Passivos por impostos diferidos:

Mais valias não tributadas por reinvestimento

118.535 -76.633 41.902

40% das reservas de reavaliação não realizadas

18.028 -550 17.478

Relocação financeira de imóvel 97.629 97.629

Resultados não realizados em operações intra-grupo

500.128 9.632 509.760

734.320 -67.551 666.769

Page 88: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

88

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

42 - QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES

(a) Valor liquido de amortizações

(b) Englobam as sucessivas reavaliações

44 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

A rubrica “Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros” refere-se a ganhos obtidos com a antecipação de pagamento a fornecedores.

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOSRubricasCustos

Históricos (a)Reavaliações

(a) (b)

Val. Contab. Reavaliados

(a)

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos 1.073.474 52.613 1.126.087

Edifícios e outras construções 1.088.682 84.240 1.172.922

Equipamento básico 231 102 231

2.162.387 136.853 2.299.240

Custos e PerdasExercício

2008 2007

681 Juros suportados 2.754.584 1.806.760

685 Dif. de câmbio desfavoráveis 29 4.347

686 Desc. pronto pag. concedidos 208

688 Outros custos e perdas financeiras 2.159.256 133.581

Resultados financeiros -3.435.110 -440.241

1.478.759 1.504.655

Proveitos e GanhosExercício

2008 2007

781 Juros obtidos 500.303 422.397

783 Rendimentos de imóveis 2.545 1.431

784 Rend. de particip. Capital 278.590 177.497

785 Diferenças de câmbio favoráveis 287 590

788 Reversões e out. proveitos e ganhos financeiros 697.034 902.740

1.478.759 1.504.655

Custos e PerdasExercício

2008 2007

691 Donativos 81.510 134.325

692 Dívidas incobráveis 307.334 296.543

694 Perdas em imobilizações 76.446 27.704

695 Multas e penalidades 50.314 162.198

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 3.129 32.894

698 Outros custos e perdas extraordinárias 407.685 662.236

Resultados extraordinários 2.282.051 1.074.792

3.208.469 2.390.692

Proveitos e GanhosExercício

2008 2007

791 Restituição de impostos 669

792 Recuperação de dívidas 10.006 211

793 Ganhos em existências 2.147 1.430

794 Ganhos em imobilizações 2.730.987 1.838.586

795 Benefícios penalidades contratuais 9.404 128.584

796 Redução de provisões 36.130

797 Outros proveitos e ganhos extraordinários 14.558 88.069

798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 405.237 333.143

3.208.469 2.390.692

Page 89: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

89

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

46 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DE PROVISÕES ACUMULADAS E EXPLICITAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO

O saldo diz respeito a processos judiciais em curso.

47 – INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS

A dívida a mais de um ano, tem o seguinte escalonamento temporal:

VII – OUTRAS INFORMAÇÕES

50 – CAPITAL PRÓPRIOEm 31 de Dezembro de 2008, o capital da LS – Luís Simões, SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, era composto por 3.330.000 acções com o valor nominal de 5 Euros cada. As pessoas colectivas que detêm o capital são as seguintes:

CONTASSALDO INICIAL

AUMENTO REDUÇÃOSALDO FINAL

Outras provisões 86.833 316.024 37.482 365.375

Valor Líquido

Valor da dívida

Curto prazo Médio e

longo prazo

Terrenos 1.052.255 1.064.970 64.531 1.000.439

Equipamento básico 20.969.175 22.733.168 7.736.876 14.996.292

Imobilizado em custo 11.528.383 11.503.286 1.044.566 10.458.720

Total 33.549.814 35.301.424 8.845.973 26.455.451

Anos Portugal Espanha Total

2010 8.292.985 0 8.292.985

2011 5.731.737 0 5.731.737

2012 3.574.433 0 3.574.433

2013 e seguintes 8.856.296 0 8.856.296

Total 26.455.451 0 26.455.451

AccionistaAcções Subscritas Participação

no capital %Direitos de

voto %Número %

Leonel Simões & Filhas SGPS. S.A.

1.019.079 30.6 30.6 30.6

Varanda do Vale SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6

Mira Serra SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6

Page 90: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

90

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A variação do capital próprio é explicada da seguinte forma:

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Reserva de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da empresa ou em outras situações especificadas na legislação.

A aplicação dos resultados líquidos do exercício de 2008 foi aprovada por deliberação da Assembleia-Geral da empresa, realizada em 26 de Março de 2009.

51 – OUTROS DEVEDORES E CREDORES

Rubricas do Capital PróprioCap. próprio

31-12-07Resultado 2007

Distribuiçãode Dividendos

Gratificaçõesao Pessoal

Resultado 2008 ReclassificaçõesOutros

MovimentosCap. próprio

31-12-08

Capital social 16.650.000 16.650.000

Res. reavaliação 113.248 113.248

Res. legais 389.551 116.015 1.273.427 1.778.993

Outras reservas 13.144.284 2.525.369 -13.000 -174.091 -1.513.527 -9.154 13.959.881

Dif consolidação 118.794 118.794

Result. transitados 126.852 126.852

Result. liquido do exercício 2.641.384 -2.641.384 -662.863 -662.863

32.944.013 0 -13.000 -174.091 -662.863 0 -9.154 32.084.905

Outros Devedores 2008 2007

Saldos devedores de fornecedores 136.157 64.671

Saldos devedores de fornecedores de imobilizado

Outros 4.884.911 7.976.399

5.021.068 8.041.070

Outros Credores 2008 2007

Comissionistas, consultores

Pessoal 467 9.811

Saldos credores de clientes 29.068 39.259

Outros 197.529 568.498

227.064 617.568

Page 91: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

91

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

52 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 53 – ESTADO

54 – EMPRESAS DO GRUPO PARTICIPADAS E PARTICIPANTESOs saldos entre empresas do GLS, eliminados no processo de consolidação, são como a seguir se indica:

Acréscimos e Diferimentos 2008 2007

Acréscimos de proveitos

Prestações de serviços 819.309 1.275.937

Outros 126.378 278.559

945.687 1.554.496

Custo diferidos

Juros 3.090 10.446

Seguros 139.979 61.035

Contratos de assistência técnica 404 167.820

Rendas e alugueres 0 98.013

Outros 101.676 89.273

245.149 426.587

Acréscimos de custos

Remunerações a liquidar 3.556.132 3.295.531

Subcontratos 899.355 2.693.594

Juros a liquidar 268.155 141.827

Contratos de assistência a viaturas 0 124.072

Outros 1.591.945 670.903

6.315.587 6.925.927

Proveitos diferidos

Subsídios para investimento, ainda não amortizáveis 121.523 124.026

Outros 66.602 98.823

188.125 222.849

Imposto diferidos (ver nota 38)

Impostos diferidos activos 2.374.910 941.651

Impostos diferidos passivos 666.769 734.320

1.708.141 207.331

2008 2007

Saldos Devedores

Saldos Credores

Saldos Devedores

Saldos Credores

Imposto sobre o rendimento 287.502 40.518 209.832

Retenções na fonte efectuadas por terceiros 356.073 380.116

Imposto sobre o valor acrescentado 332.079 536.709 642.769 856.993

Imposto de selo 240 175

Contribuições para a Segurança Social 1.569.998 1.032.711

619.591 2.503.538 852.601 2.269.995

EmpresasClientes Fornecedores

2008 2007 2008 2007

Transportes Luís Simões, S.A.

755.620

422.563

421.837

776.998

DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.

421.482

394.135

707.736

476.899

Reta - Gestão e Locação de Frotas S.A.

134.028

390.202

70.461

274.369

Transportes Reunidos, Lda. 13.647

2.255

1.895

15.161

Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda.

6.445

7.043

Socar - Equip. Transp. e Serv. Técnicos S.A.

299.048

518.262

166.425

274.723

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária S.A.

429.355

432.226

7.281

39.469

Solmoninhos, Lda. 525

559

Luís Simões Logística Integrada S.A.

-29.574

61.326

641.001

355.746

TOTAL 2.023.606

2.220.968

2.023.606

2.220.968

Page 92: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

92

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

As transacções entre empresas do GLS, eliminadas no processo de consolidação, são como a seguir se indica:

55 – EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

56 – EVENTOS SUBSQUENTESNão são conhecidos eventos posteriores a 31 de Dezembro de 2008 que possam influenciar a apresentação e interpretação das demonstrações financeiras reportadas àquela data.

58 – INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESDiscriminação dos produtos derivados subscritos pelo Grupo em 2008, nomeadamente a cobertura do preço do Brent:

Empresas

Fornecimentos e Serviços Externos

Vendas e Prestações de Serviços

2008 2007 2008 2007

Transportes Luís Simões, S.A.

4.937.275 5.915.629 25.675.909 30.560.461

DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.

3.223.242 3.682.643 2.468.809 1.898.625

Reta - Gestão e Locação de Frotas S.A.

1.766.303 1.329.182 4.623.505 112.694

Transportes Reunidos, Lda. 443.673 411.118 267.573 353.361

Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda.

82.506 74.077

Socar - Equip. Transp. e Serv. Técnicos S.A.

282.388 416.533 4.632.171 8.907.521

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária S.A.

43.135 78.299 3.471.000 3.738.731

Solmoninhos, Lda. 5.110 5.402 0 0

Luís Simões Logística Integrada S.A.

27.388.447 29.211.872 598.890 776.291

TOTAL 38.172.079 41.124.755 41.737.857 46.347.684

2008 2007

Curto Prazo

Empréstimos bancários 9.791.823 7.474.109

Descobertos bancários 17.781.822 15.005.492

27.573.645 22.479.601

Médio e Longo Prazo

Empréstimos bancários

Banco Português de Investimento 490.112 1.431.224

Banco Popular 37.180 252.692

Caja Duero 17.710

BES-España 2.643.171

Banco Caixa Geral 1.890.480

5.060.943 1.701.626

Prazos de reembolso de médio e longo prazo

2009 1.174.334

2010 1.390.067 527.292

2011 878.519

2012 e seguintes 2.792.357

5.060.943 1.701.626

Page 93: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

93

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

13.4| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

Produto Quantidade Data Início Data FinalResultado em

2008

Swap 6 meses 634 Toneladas 01-06-2008 30-11-2008 -726.582

Swap 6 meses 317 Toneladas 01-08-2008 31-01-2009 -572.763

3 way extendible 317 Toneladas 01-06-2008 31-12-2009 -239.631

Swap 24 meses 317 Toneladas 01-06-2008 31-05-2010 -477.699

-2.016.674

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

RUBRICASEXERCÍCIO

2008 2007

Vendas e prestações de serviços 172.601.142 173.163.045

Custo das vendas e das prestações de serviços -166.989.494 -164.287.098

Resultados brutos 5.611.648 8.875.948

Outros proveitos e ganhos operacionais 15.010.040 13.480.887

Custos administrativos -15.539.409 -14.392.464

Outros custos e perdas operacionais -5.278.363 -3.965.039

Resultados operacionais -196.084 3.999.333

Custo líquido de financiamento -1.798.841 -1.047.519

Resultados correntes -1.994.925 2.951.814

Impostos sobre os resultados correntes 1.332.062 -310.430

Resultados correntes após impostos -662.863 2.641.384

Resultado consolidado líquido do exercício -662.863 2.641.384

Resultados líquidos por acção -0.20 0.79

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 94: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

94

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

13.5| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA

MÉTODO DIRECTO

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007

RECEBIMENTOS DE CLIENTES

Recebimentos de clientes 225.957.458 225.957.458 217.134.666 217.134.666

PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Pagamentos a fornecedores -170.392.884 -170.392.884 -159.283.339 -159.283.339

PAGAMENTOS AO PESSOAL

Remunerações -29.731.211 -26.396.564

Adiantamentos a pessoal -74.787 -59.851

Outros pagamentos a pessoal -140.342 -29.946.340 -103.068 -26.559.483

Fluxo Gerado pelas Operações 25.618.234 31.291.844

PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC

Pagamento de IRC -41.687 -114.098

Pagamento por conta e especial por conta -178.261 -280.156

Restituição de IRC 97.889 -122.059 504.821 110.567

OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Recebimentos de outros devedores 18.911.322 11.836.146

Recebimentos de outros credores 443.405 901.567

Reembolsos de IVA

Recebimentos de outros impostos 10.948 19.365.675 8.773 12.746.486

OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Pagamentos a outros devedores -6.226.274 -4.129.471

Pagamentos a outros credores -10.682.471 -10.567.718

Liquidação de IVA -9.001.336 -10.335.008

Liquidação das retenções na fonte -2.878.826 -2.496.562

Pagamentos de TSU -8.444.233 -7.513.836

Pagamentos de outros impostos -443.328 -37.676.468 -313.372 -35.355.967

Fluxo gerado antes das rubricas extraordinárias 7.185.382 8.792.930

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Recebimentos de dívidas incobráveis 3.979 211

Indemnizações de sinistros 581.899 501.110

Recebimentos de penalidades contratuais 2.324

Outros recebimentos extraordinários 6.136 592.014 4.150 507.795

Valores em Euros

Page 95: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

95

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Donativos -40.867 -29.718

Pagamentos de multas e penalidades -136.684 -85.379

Outros pagamentos extraordinários -22.988 -200.539 -1.154 -116.251

Fluxo gerado da actividade extraordinária 391.475 391.544

(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 7.576.857 9.184.474

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Imobilizações corpóreas 7.322.843 4.524.245

Subsídios de investimento 38.826

Juros e proveitos similares 898 288.042

Dividendos 278.600 177.496

Rendimentos de imóveis 3.243 7.644.410 1.431 4.991.214

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Investimentos financeiros -4.073

Imobilizações corpóreas -11.098.802 -2.933.636

Total imobilizações corpóreas -11.098.802 -2.937.709

Imobilizações incorpóreas -15.200

Devolução de subsídios -11.114.002 -2.937.709

(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -3.469.592 2.053.505

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Empréstimos obtidos 61.166.950 40.217.836

Subsídios e doações 162.427 90.641

Juros de empréstimos concedidos 419.182 61.748.559 323.933 40.632.410

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Empréstimos obtidos -60.969.254 -47.018.937

Amortizações de contratos de locação financeira -9.106.261 -6.528.707

Juros e custos similares -3.039.349 -1.857.296

Dividendos -13.000 -2.550

Juros de empréstimos obtidos -73.127.864 -406 -55.407.896

(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -11.379.305 -14.775.486

Variações de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) -7.272.040 -3.537.507

Caixa e seus equivalentes no inicio do período -14.776.929 -11.239.400

Caixa e seus equivalentes no fim do período -22.048.969 -14.776.907

Page 96: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

96

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA

DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RÚBRICAS DO BALANÇO

Descrição 2008 2007

Numerário 21.296 13.161

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 122.810 215.424

Equivalentes a caixa:

Caixa e seus equivalentes (descoberto bancário - “Overdrafts”)

-22.193.075 -15.005.514

-22.048.969 -14.776.929

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoPresidente - José Luís Soares Simões

Vogal - Leonel Fernando Soares SimõesVogal - Jorge Manuel Soares Simões

Page 97: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

97

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO (CONTAS CONSOLIDADAS)

Senhores Accionistas,

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis, vimos emitir o nosso relatório anual sobre a fiscalização das contas consolidadas da LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, as quais, em conjunto com o relatório consolidado de gestão nos foram submetidas para exame pelo Conselho de Administração nos termos do disposto no nº1 do Artigo 508 – D do Código das Sociedades Comerciais.

Verificámos que o perímetro de consolidação foi definido pela LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A.,como empresa consolidante, de harmonia com o estabelecido no Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho, e que, nos seus aspectos essenciais, foram apropriadamente aplicadas as normas de consolidação de contas publicadas no Anexo I ao mencionado diploma legal.

Relativamente às empresas integradas no perímetro de consolidação apreciámos os respectivos Relatórios, Pareceres e Certificações Legais de Contas emitidos pelos seus órgãos de fiscalização em conformidade com as disposições legais e estatuárias que lhe são aplicáveis. Nos termos do Código das Sociedades Comerciais, emitidos sobre a fiscalização das contas consolidadas, no âmbito das nossas funções como Revisor Oficial de Contas, a Certificação Legal das Contas Consolidadas e o Relatório Anual sobre a Fiscalização Efectuada que fica a fazer parte integrante do nosso Relatório.

O relatório consolidado de gestão satisfaz de um modo geral os requisitos exigidos pelo Código das Sociedades Comerciais e verificámos que existe concordância do seu conteúdo, com as contas consolidadas.

Face ao exposto, e dado não se nos ter deparado qualquer aspecto que afecte materialmente a imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas compreendidas na consolidação, deliberamos formular sobre o relatório consolidado de gestão e sobre as contas consolidadas o seguinte parecer:

Parecer do Fiscal Único

Procedemos à acção fiscalizadora de LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A. nos termos do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que aproveis o Relatório de Gestão Consolidado e as Contas Consolidadas referentes ao exercício de 2009.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 98: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

98

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas de LS – Luís 1. Simões, S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de balanço de 135.668.443 Euros e um total de capital de 32.084.905 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 662,863 Euros), as Demonstrações Consolidadas dos Resultados por Natureza e Funções e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexo.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nela constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo

Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A verificação das operações de consolidação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- A verificação da aplicação do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da 5. informação financeira constante do Relatório de Gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira consolidadas referidas 7. apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 99: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

99

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA Transportes Luís Simões é uma empresa de relevo em Portugal, inserida no sector do transporte rodoviário de mercadorias. O core business da empresa é o serviço de carga completa, sobretudo no âmbito nacional em Portugal e em Espanha (através da Luís Simões Logística Integrada SA).

Estas duas empresas operando conjuntamente, lideram o fluxo de mercadorias pela via rodoviária entre Portugal e Espanha. De forma complementar, a empresa desenvolve ainda serviços de transporte internacional, nomeadamente com França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Benelux.

É de referir o contributo progressivamente maior de outros serviços de transporte com maior valor acrescentado como são a Gestão de Fluxos e o aluguer de viaturas Dedicadas a clientes, que valem já cerca de 20% da facturação da empresa.A nível de sectores destacam-se a Alimentação e Bebidas, Grande Distribuição, Papel e Componentes Auto.

Ao longo de 2008 consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa:

▪ A organização funcional da empresa sofreu alguns ajustamentos no sentido de uma maior verticalidade nas decisões e maior capacidade de acção num mercado cada vez mais organizado de forma ibérica. A nova estrutura dota as delegações de uma maior capacidade de acção do ponto de vista comercial, que em conjunto com a área de gestão de meios, potencialmente centralizada, possibilitam uma resposta mais eficaz junto do mercado;

▪ Efectuou-se um upgrade da nossa ferramenta de gestão de frotas, possibilitando um seguimento das viaturas mais rigoroso e com informação mais fiável;

▪ A organização dos fluxos em formatos de exploração, denominados “Corredores Estratégicos”, deu passos seguros no sentido de afirmar a sua simplicidade, garantia de rentabilidade e resposta competitiva aos

Transportes Luís Simões, S.A.

Transportes Luís Simões, S.A.Pessoa colectiva n.º 500 289 050 | Capital social: 7,000,000.00 Euros | Mat. n.º 1059 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

clientes. Foi um ano de consolidação nesta matéria, criando-se condições para uma maior centralização na gestão de viaturas em anos seguintes;

▪ Foi lançado e com bons resultados o projecto “Eco-driving”, com objectivos no sentido de redução de custos com combustível. Obtiveram-se resultados interessantes a nível de um maior controlo desta rubrica, consciencializando-se as várias estruturas da empresa para a necessidade de gerir mais eficazmente esta variável;

▪ Implementou-se uma política de vendas a clientes com limites de crédito, facto que contribuiu para o controlo da incobrabilidade, num ano em que a quase globalidade dos clientes teve maior dificuldade em honrar os seus compromissos financeiros;

▪ Do ponto de vista da gestão de recursos humanos foi um ano pleno de formação às várias áreas da empresa, desde condutores em vários módulos de formação, com destaque para o Eco-driving , até às áreas de gestão de meios, com formação sobre a nova legislação de tempos de condução e repouso, passando por muitos gestores que integraram programas de direcção de empresas.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAA Transportes Luís Simões, fixou o seu Volume de Vendas em 81 199 Mil Euros. Num ano economicamente conturbado, com dificuldades acrescidas no sector do Transporte, como a greve em Junho, com repercussões Ibéricas, o abrandamento da economia mundial, com redução da actividade de alguns dos clientes estruturais da empresa, esta conseguiu manter o seu volume de vendas ao nível do ano anterior, garantido uma carteira de clientes estável.

82.476

2006

81.683

2007

81.199

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Page 100: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

100

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Quanto ao Resultado Líquido da empresa este foi de - 1 287 Mil Euros, influenciado negativamente em 2 016 Mil Euros por um produto financeiro de cobertura do Brent, excluído esse efeito, o Resultado, seria positivo em 729 Mil Euros.

A operação financeira foi efectuada numa altura em que a escalada dos preços do Brent encontrava-se vertiginosa, facto que veio a culminar em Julho, com um preço médio máximo de 134,55 Dollar’s.Perante este cenário e perante as previsões da Banca de Investimento Mundial, que davam como provável, um preço Brent entre 150 a 200 Dollar’s até final do ano, a empresa numa óptica de prudência e encarando a operação numa perspectiva de seguro, fixou o preço do Brent.

As cotações do Brent nos mercados internacionais, contrariamente às expectativas dos analistas, no final do verão, inverteram a tendência, e atingiram o valor mínimo de 43,15 Dollar’s em Dezembro, verificando-se uma descida de 68% face a Junho. Este comportamento do mercado, deu origem a um custo financeiro de 2 016 Mil Euros.

Os Resultados Extraordinários têm o melhor desempenho dos últimos três anos, com o valor de 2 017 Mil Euros e referem-se essencialmente às mais-valias geradas com a alienação de viaturas.

Em 2008, o CashFlow da empresa foi de 5 597 Mil Euros. Quanto ao valor do Investimento, este foi de 6 969 Mil Euros, e refere-se na sua maioria à aquisição de viaturas.

Quanto aos índices de Autonomia Financeira e Solvabilidade estes situam-se nos 23% e 30% respectivamente.

PERSPECTIVAS PARA 2009 O ano de 2009 é encarado por um lado com a preocupação que merece a crise que atravessamos, em termos da incerteza quanto à sua força e extensão no tempo e, por outro lado com confiança de que, esta é uma enorme oportunidade para afirmar junto dos nossos parceiros de negócio: clientes e fornecedores, os valores que nos fizeram chegar até aqui. Desta forma, para 2009 a nossa actuação será baseada nos seguintes pressupostos:

▪ Consolidação da entrada de alguns grandes projectos comerciais durante o 1º semestre de 2009 e que colocarão a empresa uns degraus mais à frente na relevância sobretudo no mercado ibérico, fruto da complexidade e dimensão que representam;

▪ Lançamento de um programa de fidelização de transportadores através de um conjunto de benefícios segmentados, de acordo com o grau de parceria que as referidas empresas estabeleçam com a empresa;

▪ No âmbito do programa anterior serão visíveis novas formas de relacionamento com transportadores em termos de venda de material de transporte, pagamentos por antecipação, venda de combustível;

▪ Implementação de um projecto no âmbito do qual, passaremos a contar com uma das ferramentas mais profissionais em termos de análise de informação de gestão. Contamos com isto, aumentar a capacidade de análise e a elaboração de planos de acção mais rápidos e concretos;

▪ Continuaremos a olhar para a intermodalidade, que se assume cada vez mais como determinante no desenvolvimento de uma maior produtividade do sistema de transportes.

Evolução dos Resultados (Milhares de Euros)

2006 2007 2008

2.0001.5001.000

5000

(500)(1000)

(1.500)(2.000)(2.500)(3.000)

2.0171.577

620

(1.287)

6961.077

(2.665)

(310) (188)

Líquidos

Extraordinários

Financeiros

Legenda

Evolução do CashFlow e do Investimento (Milhares de Euros)

CashFlow

Investimento

Legenda

7.118

8.9087.233

2006 2007 2008

10.035

5.5976.969

Page 101: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

101

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Transportes Luís Simões, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 1.286.744,34 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados -1.286.744,34

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins

EfectivoSuplente

Fiscal Único

Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

José Luís Soares SimõesPresidente

Page 102: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

102

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortiz. e

AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido

ACTIVOC Imobilizado

I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 525.502,62 525.502,62 0,00 0,001 432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 3.000,00 2.166,58 833,42 1.833,38

528.502,62 526.669,24 833,42 1.833,38II Imobilizações Corpóreas:

1 422 Edifícios e Outras Construções 371.964,74 3.364,67 368.600,072 423 Equipamento Básico 38.538.685,45 17.952.500,73 20.586.184,72 18.149.183,232 424 Equipamento de Transporte 50.510,98 50.510,98 0,00 0,003 425 Ferramentas e Utensílios 19.907,62 17.657,32 2.250,30 1.167,793 426 Equipamento Administrativo 2.267.535,20 2.237.732,99 29.802,21 136.360,443 429 Outras Imobilizações Corpóreas 22.438,26 22.438,26 0,00 0,004 441/6 Imobilizações em Curso 396.059,26 396.059,26 3.872.404,91

41.667.101,51 20.284.204,95 21.382.896,56 22.159.116,37III Investimentos Financeiros:

5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2.298,46 2.298,46 2.298,462.298,46 0,00 2.298,46 2.298,46

D CirculanteI Existências:

1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 119.025,64 119.025,64 123.410,77119.025,64 0,00 119.025,64 123.410,77

II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 804.114,01 800.980,78 3.133,23 0,00

804.114,01 800.980,78 3.133,23 0,00II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 14.393.137,54 14.393.137,54 15.555.264,362 252 Empresas do Grupo 1.576.995,47 1.576.995,47 350.432,744 24 Estado e Outros Entes Públicos 432.314,814 262+266+267+ Outros Devedores 2.984.786,08 2.984.786,08 5.551.031,81

267+221 18.954.919,09 0,00 18.954.919,09 21.889.043,72IV Depósitos Bancários e Caixa:

Depósitos Bancários 524.356,21 524.356,21 1.445.991,0712+13+14 524.356,21 524.356,21 1.445.991,07

E Acréscimos e Diferimentos Acréscimos de Proveitos 1.574.669,72 1.574.669,72 2.612.205,44

271 Custos Diferidos 3.688,82 3.688,82 23.117,47272 Activos por Impostos Diferidos 921.982,01 921.982,01 32.278,60276 2.500.340,55 2.500.340,55 2.667.601,51

Total de Amortizações 20.811.874,15Total de Ajustamentos 800.980,78

Total do Activo 65.100.658,09 21.612.854,93 43.487.803,16 48.289.295,28

Page 103: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

103

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação) Valores em Euros

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOA Capital Próprio

I 51 Capital 7.000.000,00 7.000.000,00

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 481.858,22 427.992,98

4 574 a 579 Outras Reservas 3.731.194,55 3.282.785,40

V 59 Resultados Transitados 24.508,65 24.508,65

Subtotal 11.237.561,42 10.735.287,03

VI 88 Resultado Líquido do Exercício -1.286.744,34 1.077.304,78

Total do Capital Próprio 9.950.817,08 11.812.591,81

Passivo

B Provisões para riscos e encargos:

3 293/8 Outras provisões para riscos e encargos 62.108,80 42.015,00

62.108,80 42.015,00

C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 160.407,97 831.223,89

6 252 Empresas do Grupo 700.000,00 700.000,00

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 12.268.677,75 14.268.375,30

13.129.085,72 15.799.599,19

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 809.257,76 733.325,82

4 221 Fornecedores, c/c 9.504.210,46 11.510.767,53

4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 3.796,01 71.538,53

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 5.961.344,28 4.776.593,31

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 565.567,97 438.523,84

8 262+263+264+265 Outros Credores 359.271,47 185.515,29

267+268+211 17.203.447,95 17.716.264,32

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 2.966.984,23 2.679.248,03

274 Proveitos Diferidos 133.457,21 121.523,21

276 Passivos por Impostos Diferidos 41.902,17 118.053,72

3.142.343,61 2.918.824,96

Total do Passivo 33.536.986,08 36.476.703,47

Total do Capital Próprio e do Passivo 43.487.803,16 48.289.295,28

Page 104: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

104

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS

2.a) 61 Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas:

Mercadorias 3.900,00 4.628,40

Matérias 11.934.732,43 11.938.632,43 9.996.558,69 10.001.187,09

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 56.127.140,97 57.167.282,92

3 Custos Com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 14.742.704,92 13.735.052,79

3.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 2.759.005,94 17.501.710,86 2.491.618,66 16.226.671,45

4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 6.667.321,93 5.836.050,16

4.b) 666+667 Ajustamentos 159.791,31 277.472,17

5 67 Provisões 56.223,60 6.883.336,84 42.015,00 6.155.537,33

5 63 Impostos 247.325,75 252.316,15

5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 23.229,05 270.554,80 5.740,36 258.056,51

(A) 92.721.375,90 89.808.735,3

7 681+685+686+687+688

Juros e Custos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 50.065,28 52.792,40

Outros 3.009.833,24 3.059.898,52 751.608,55 804.400,95

(C) 95.781.274,42 90.613.136,25

10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 550.988,83 685.010,58

(E) 96.332.263,25 91.298.146,83

8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -1.064.153,43 15.321,50

(G) 95.268.109,82 91.313.468,33

13 88 Resultado Líquido do Exercício -1.286.744,34 1.077.304,78

93.981.365,48 92.390.773,11

B PROVEITOS E GANHOS

1 71 Vendas:

Mercadorias 2.688,00 7.708,00

1 72 Prestações de Serviços 81.195.955,98 81.198.643,98 81.675.307,66 81.683.015,66

3 75 Trabalhos para a própria empresa 49.499,60

Page 105: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

105

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Transportes Luís Simões, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 14 de Novembro de 1968 Actividade: Transporte Público Ocasional de Mercadorias. NIPC: 500 289 050

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

4 73 Proveitos Suplementares 9.114.447,20 8.356.497,15

4 74 Subsídios à Exploração 112.788,16 47.199,60

4 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 356.550,70 135.389,97

4 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 201.887,62 9.785.673,68 246.963,44 8.786.050,16

(B) 91.033.817,26 90.469.065,82

7 7811+7813+7814+7818+785+786+

787+788

Outros Juros e Proveitos Similares

Relativos a Empresas do Grupo 50.777,23 75.690,06

Outros 344.234,72 395.011,95 540.717,77 616.407,83

(D) 91.428.829,21 91.085.473,65

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.552.536,27 1.305.299,46

(F) 93.981.365,48 92.390.773,11

Resumo:

Resultados Operacionais: (B)-(A) -1.687.558,64 660.330,52

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -2.664.886,57 -187.993,12

Resultados Correntes: (D)-(C) -4.352.445,21 472.337,40

Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -2.350.897,77 1.092.626,28

Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -1.286.744,34 1.077.304,78

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 106: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

106

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.

3.2. Imobilizações 3.2.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.3. Investimentos Financeiros Os Investimentos Financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.

3.3. Dívidas de, e a Terceiros em Moeda EstrangeiraOs Débitos e os Créditos desta natureza relativos a moedas de países não pertencentes à Zona Euro, foram ajustados em função das taxas de câmbio em vigor em 31 de Dezembro de 2008.

3.4. Ajustamentos de dívidas a receberO valor dos ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.

3.5. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das

diferenças temporárias.

Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

4 - COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM MOEDA PORTUGUESA DAS CONTAS INCLUÍDAS NO BALANÇO E NA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS, ORIGINARIAMENTE EXPRESSAS EM MOEDA ESTRANGEIRA

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

Tal como mencionado na Nota 3.5, as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

Descrição MAD

Valores a pagar 11,316

Valores a receber 11,212

Page 107: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

107

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................. 712

8 - COMENTÁRIO ÀS CONTAS 431 “DESPESAS DE INSTALAÇÃO”8.1. Despesas de InstalaçãoO saldo da rubrica Despesas de Instalação inclui essencialmente despesas relativas a Projecto de Informática Embarcada, Estudo Internacional para Franchising, Projecto de Qualidade Norma ISO 9001-2000 e Projecto Clienting.

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto -2.350.897,77 1.092.626,28

Diferenças Temporárias 267.886,80 511.048,75

Diferenças Permanentes -1.941.079,43 -828.078,58

Resultado Tributável -4.024.090,40 775.596,45

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 3.579.459,81 -485.448,85

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) – RETGS 444.630,59

0,00 290.147,60

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

0,00 84.170,85

Utilização Benefício Fiscal 0,00 -72.536,90

Tributações Autónomas 19.528,63 17.753,26

Imposto Corrente (I) 19.528,63 29.387,21

Imposto Diferido

Efeito no Exercício -965.854,95 -14.065,71

Efeito no Exercício - RETGS -117.827,11

Imposto Diferido (II) -1.083.682,06 -14.065,71

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -1.064.153,43 15.321,50

DescriçãoSaldoInicial

Efeito do Exercício

SaldoFinal

Activos por Impostos Diferidos:

Prejuízos Fiscais 0,00 894.864,95 894.864,95

Ajustamentos de Dívidas de Terceiros 32.278,61 -5.161,55 27.117,06

32.278,61 889.703,40 921.982,01

Passivos por Impostos Diferidos:

Mais Valias não Tributadas por Reinvestimento

118.053,72 -76.151,55 41.902,17

118.053,72 -76.151,55 41.902,17

Page 108: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

108

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação/Ajustamento Aumentos Alienações Transfer. e abates Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 525.502,62 525.502,62

Despesas de Investigação Desen. 3.000,00 3.000,00

528.502,62 0,00 0,00 0,00 0,00 528.502,62

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 0,00 365.979,47 5.985,27 371.964,74

Equipamento Básico 36.540.062,49 6.200.287,65 8.033.952,33 3.832.287,64 38.538.685,45

Equipamento de Transporte 50.510,98 50.510,98

Ferramentas e Utensílios 18.597,62 1.310,00 19.907,62

Equipamento Administrativo 2.262.432,05 5.103,15 2.267.535,20

Outras Imobilizações Corpóreas 22.438,26 22.438,26

Imobilizações em Curso 3.872.404,91 396.059,26 7.000,00 -3.865.404,91 396.059,26

42.766.446,31 6.968.739,53 8.040.952,33 -27.132,00 41.667.101,51

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2.298,46 2.298,46

2.298,46 0,00 0,00 0,00 0,00 2.298,46

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 525.502,62 525.502,62

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 1.166,62 999,96 2.166,58

526.669,24 999,96 0,00 527.669,20

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções

Equipamento Básico 18.390.879,26 3.364,67 3.364,67

Equipamento de Transporte 50.510,98 6.551.068,41 6.989.446,94 17.952.500,73

Ferramentas e Utensílios 17.429,83 50.510,98

Equipamento Administrativo 2.126.071,61 227,49 17.657,32

20.607.329,94 6.666.321,95 6.989.446,94 20.284.204,95

Page 109: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

109

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................804.114,01

25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624/2627)............................................6.665,07Dívidas Passivas (Contas 2622/2629)...........................................1.383,67

29- VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

32 - GARANTIAS PRESTADAS

Adicionalmente a empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 11.812.516,84 Euros.

34 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE PROVISÕES

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS

A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS

DescriçãoImobilizado

LíquidoValor

da DívidaCurtoPrazo

Médio eLongo Prazo

Equipamento Básico 15.611.068,33 17.698.462,10 5.429.784,35 12.268.677,75

15.611.068,33 17.698.462,10 5.429.784,35 12.268.677,75

Anos Valor da Dívida

2010 4.703.046,59

2011 3.825.438,15

2012 2.095.857,94

2013 1.608.609,06

2014 35.726,01

12.268.677,75

RubricasSaldo Inicial

Reforço ReversãoSaldoFinal

Dívidas de Terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa 843.077,09 159.791,31 201.887,62 800.980,78

843.077,09 159.791,31 201.887,62 800.980,78

Rubricas do BalançoDividas

de 1 a 5 anos (Médio Prazo)

Dividasa mais de 5 anos

(Longo Prazo)Total

Fornecedores de Imobilizado (Locadoras)

12.232.951,75 35.726,01 12.268.677,75

ContasSaldoInicial

Aumento ReduçãoSaldoFinal

293 - Provisões para Processos Judiciais em curso

42.015,00 56.223,60 36.129,80 62.108,80

Avalista MontanteEntidade

BeneficiáriaTipo

de Garantia

Banco Espírito Santo 30.050,61 Servisa Targetas, S.A. Bancária

Banco Espírito Santo 230.124,00 API Bancária

BBVA 90.710,00 CTT Bancária

BBVA 65.064,85 AICEP Bancária

Page 110: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

110

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 1.400.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 1.400.000 100 100 100

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 7.000.000,00 7.000.000,00

57 Reservas

571 Reservas Legais 427.992,98 53.865,24 481.858,22

574 Reservas Livres 3.255.282,92 448.409,15 3.703.692,07

575 Subsídios 27.502,48 27.502,48

59Resultados Transitados

24.508,65 24.508,65

88Resultado Líquido do Exercício

1.077.304,78 -1.286.744,34 1.077.304,78 -1.286.744,34

Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,

Subsidiárias e de Consumo

Existências Iniciais 123.410,77

Compras 11.934.247,30

Regularização de Existências 3.900,00

Existências Finais 119.025,64

Custos no Exercício 3.900,00 11.938.632,43

Descrição Valor

Mercado Interno 51.937.682,83

Mercado Externo 29.260.961,15

Total 81.198.643,98

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 986.275,65 744.073,90

685 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 16,89 4.334,41

686 Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 203,01

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 2.073.605,98 55.789,63

Resultados Financeiros -2.664.886,57 -187.993,12

395.011,95 616.407,83

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

691 Donativos 62.098,78 14.144,47

692 Dívidas Incobráveis 166.379,99 231.819,88

694 Perdas em Imobilizações 4.500,00 17.302,70

695 Multas e Penalidades 17.310,52 96.883,14

697 Correcções Relativas Exercícios Anteriores 1.400,00 1.171,97

698 Outros Custos e Perdas Extraordinários 299.299,54 323.688,42

Resultados Extraordinários 2.016.547,44 620.288,88

2.552.536,27 1.305.299,46

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 50.777,23 76.813,92

785 Diferenças de Câmbio Favoráveis 286,80 589,82

788 Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 343.947,92 539.004,09

395.011,95 616.407,83

Page 111: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

111

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

(*) - Inclui 1 040 413,72 € adquiridos por intermédio de leasing, a entidades do grupo.

B) Discriminação dos produtos derivados subscritos pela empresa em 2008, nomeadamente cobertura do preço do Brent:

C) Valores globais de esforço de I&D

Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com projectos de redução de custos de combustível consumido e de aumento de eficiência operacional.

D) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a Transportes Luís Simões, SA obteve no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 71 521,56 €. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), conforme referido na Nota 3, a referida poupança apenas pôde ser utilizada no montante de 66 194,11 €.

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes, c/c 535.371,99

Accionistas 1.576.995,47

Outros Devedores 55.384,66

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 697.953,67

Accionistas 700.000,00

Outros Credores 219.211,30

Compra de Bens do Activo Imobilizado Corpóreo (*) 1.610.819,44

Custos Operacionais 5.770.597,59

Custos Financeiros 50.065,28

Custos Extraordinários 242.843,61

Proveitos Operacionais 25.021.701,09

Proveitos Financeiros 50.777,23

Proveitos Extraordinários 602.327,10

Produto QuantidadeDatainício

DataFinal

Resultadoem 2008

Swap 6 meses 634 Toneladas 01-06-2008 30-11-2008 -726.582

Swap 6 meses 317 Toneladas 01-08-2008 31-01-2009 -572.763

3 way extendible 317 Toneladas 01-06-2008 31-12-2009 -239.631

Swap 24 meses 317 Toneladas 01-06-2008 31-05-2010 -477.699

-2.016.674

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Rubricas 2006 2007 2008

Custos c/ Pessoal 216.721,66 227.557,74 238.935,63

Custos Gerais 87.126,15 91.482,46 96.056,58

Imobilizado 7.906,60

Total Investimento I&D 311.754,41 319.040,20 334.992,21

Volume Vendas 82.475.627,64 81.683.015,66 81.198.643,98

Custos c/ Pessoal 14.839.344,71 16.212.832,67 17.501.710,86

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

792 Recuperação Dividas 7.596,19 210,73

794 Ganhos em Imobilizações 2.432.586,68 1.115.113,55

795 Benefícios Penalidades Contratuais 3.306,50 111.831,37

796 Reduções de Amortizações e Provisões 36.129,80

797 Correcções Relativas Exercícios Anteriores 14,34 250,00

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 72.902,76 77.893,81

2.552.536,27 1.305.299,46

Page 112: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

112

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

RubricasExercício

2008 2007

Vendas e Prestações de Serviços 81.198.643,98 81.683.015,66

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -86.427.994,02 -83.318.161,94

Resultados Brutos -5.229.350,04 -1.635.146,28

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 12.782.721,50 10.707.757,45

Custos Administrativos -5.946.013,95 -6.013.745,39

Outros Custos e Perdas Operacionais -2.971.979,63 -1.222.165,60

Resultados Operacionais -1.364.622,12 1.836.700,18

Custo Líquido de Financiamento -986.275,65 -744.073,90

Resultados Correntes -2.350.897,77 1.092.626,28

Impostos Sobre os Resultados Correntes 1.064.153,43 -15.321,50

Resultados Correntes Após Impostos -1.286.744,34 1.077.304,78

Resultados Líquidos -1.286.744,34 1.077.304,78

Resultados por Acção -0,92 0,77

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 113: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

113

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007

RECEBIMENTOS DE CLIENTES

Recebimentos de Clientes do Grupo 31.141.970,70 33.132.289,34

Recebimentos de Clientes Outros 79.703.473,96 110.845.444,66 76.297.291,05 109.429.580,39

PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Pagamentos a Fornecedores do Grupo -11.353.827,87 -12.254.063,90

Pagamentos a Fornecedores Outros -79.935.403,45 -91.289.231,32 -72.316.916,71 -84.570.980,61

PAGAMENTOS AO PESSOAL

Remunerações -13.438.223,60 -12.677.513,96

Adiantamentos a Pessoal -46.471,83 -43.247,89

Outros Pagamentos a Pessoal -70.846,95 -13.555.542,38 -46.865,26 -12.767.627,11

Fluxo Gerado Pelas Operações 6.000.670,96 12.090.972,67

PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC

Pagamento de IRC -12.881,64

Restituição de IRC 22.027,22 22.027,22 -12.881,64

OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Recebimentos de Outros Devedores 8.503.204,15 3.028.799,53

Recebimentos de Outros Credores 106.945,32 160.080,64

Recebimentos de Outros Impostos 1.774,82 8.611.924,29 441,05 3.189.321,22

OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Pagamentos a Outros Devedores -636.018,40 -200.410,54

Pagamentos a Outros Credores -4.469.179,31 -3.903.922,57

Liquidação de IVA -335.893,34 -611.771,48

Liquidação das Retenções na Fonte -553.927,30 -530.870,10

Pagamentos de TSU -2.893.360,52 -2.522.860,49

Pagamentos de Outros Impostos -266.869,22 -9.155.248,09 -231.467,82 -8.001.303,00

Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 5.479.374,38 7.266.109,25

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Recebimentos de Dívidas Incobráveis 2.921,15 210,73

Indemnizações de Sinistros 411.944,35 295.643,24

Recebimentos de Penalidades Contratuais 1.513,12

Outros Recebimentos Extraordinários 1.409,50 416.275,00 1.274,92 298.642,01

Page 114: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

114

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Donativos -14.189,60 -160,00

Pagamentos de Multas e Penalidades -1.682,87 778,45

Outros Pagamentos Extraordinários -48.274,33 -64.146,80 -3.365,84 -2.747,39

Fluxo Gerado da Actividade EXTRAORDINÁRIA 352.128,20 295.894,62

(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 5.831.502,58 7.562.003,87

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Imobilizações Corpóreas 4.791.821,47 1.367.256,94

Juros e Proveitos Similares 286,80 4.792.108,27 1.707,82 1.368.964,76

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -662.232,53 -300.913,46

Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -2.864.001,71 -312.472,82

Total Imobilizações Corpóreas -3.526.234,24 -3.526.234,24 -613.386,28 -613.386,28

(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 1.265.874,03 755.578,48

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 53.509.779,94 58.945.915,11

Empréstimos Obtidos de Outros 5.641.631,85

Total Empréstimos Obtidos 53.509.779,94 53.509.779,94 64.587.546,96 64.587.546,96

Subsídios e Doações 91.126,32 36.649,14

Juros de empréstimos concedidos 64.336,55 155.462,87 60.268,91 96.918,05

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -54.670.873,72 -58.740.197,67

Empréstimos Obtidos de Outros -510.407,96 -10.000.000,00

Total Empréstimos Obtidos -55.181.281,68 -68.740.197,67

Amortizações de Contratos de Locação Financeira -4.967.402,89 -2.879.096,58

Juros e Custos Similares -859.648,92 -672.239,35

Dividendos -538.652,39 -629.536,17

Juros de Empréstimos Obtidos -52.792,38 -61.599.778,26 -30.779,01 -72.951.848,78

(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -7.934.535,45 -8.267.383,77

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -837.158,84 (1)+(2)+(3) 50.198,58

Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período 1.223.073,21 1.172.874,53

Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período 385.914,37 1.223.073,11

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 115: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

115

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2-DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO

Valores em Euros

C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade Transportes Luís Simões, S.A., compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade Transportes Luís Simões, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

Descrição 2008 2007

Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 524.356,21 1.445.991,07

Equivalentes a Caixa:

Caixa e seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)

-138.441,84 -222.917,86

Page 116: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

116

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de Sociedade Transportes Luís Simões, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Transportes Luís 1. Simões, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 43.487.803 Euros e um total de capital próprio de 9.950.817 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 1.286.744 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as

Page 117: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

117

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Transportes Luís Simões, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 118: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

118

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE DURANTE O EXERCÍCIOA logística e o transporte são cada vez mais definidos como um processo estratégico, que reúne valor e permite diferenciar e criar uma vantagem competitiva. São cada vez menos um negócio baseado em activos físicos e cada vez mais um serviço baseado em avançados e sofisticados sistemas de informação, destinado aos mais elevados níveis de serviço e satisfação do cliente.A Luís Simões Logística Integrada desenvolve a sua actividade em 2 áreas diferentes, mas que se complementam: a área de negócio dos Transportes, baseada no transporte de mercadorias a partir de Espanha e cujo negócio central é o Tráfego Ibérico. Presta serviços de carga completa, de e para toda a Península Ibérica.Desenvolve a sua actividade em segmentos de mercado exigentes, como os produtos de grande consumo, produtos embalados e o sector automóvel.Durante o ano de 2008 foram consolidados alguns projectos que haviam sido desenvolvidos para aumentar a competitividade da empresa:

▪ Foi feita uma actualização na ferramenta de gestão de frotas, permitindo um acompanhamento mais rigoroso dos veículos e com informação mais fiável.

▪ Foi implementada uma política de vendas a clientes com limite de crédito, que ajudou a controlar o crédito mal parado, num ano em que quase todos os clientes se depararam com dificuldades em cumprir os seus compromissos financeiros.

A Actividade de Negócio da Logística encontra-se presente em Espanha, identificando-se como um operador especializado em logística e distribuição de produtos de grande consumo, desenvolvendo também a sua actividade no sector de componentes para automóveis.Durante o ano de 2008 foi desenvolvida uma série de estratégias baseadas nas seguintes linhas de actuação:

▪ Consolidação da equipa de gestão, baseada no grande investimento efectuado nos anos anteriores para reorganização e reforço das equipas de direcção. A actual equipa de gestão tem um grande conhecimento e domínio dos processos, está orientada para responder e cumprir as

Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)CIF: A79502357 | Capital social: 6.000.000,00 Euros | Inscrita no Registo Mercantil de Guadalajara, noTomo403,Livro0,Fólio52,FolhaGU-4744,Inscrição2 | Av. de la Industria n.º 5, 19200 Azuqueca de Henares (Guadalajara)

Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)

necessidades dos clientes, e adopta uma atitude importante de conquista do mercado. Este ano verificou-se um claro desenvolvimento pessoal e profissional a nível dos cargos de gestão.

▪ Alargamento da dimensão do negócio em Madrid, com a abertura de um novo armazém. A superfície total administrada nesta região ascende a 82 000 m2.

▪ Maior estabilidade na gestão operacional de plataformas próprias, que garantem a qualidade dos processos, e aumento estruturado nos dois níveis de serviço oferecidos aos clientes. A abertura no ano anterior das plataformas de Granada e Alicante, e a mudança para novas instalações em Sevilha com melhores condições, que alcançaram as melhores expectativas.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAA Luís Simões Logística Integrada registou em 2008 um volume de vendas de 72.739 milhões de euros. Num ano economicamente difícil, com um forte impacto na Península Ibérica e nas actividades dos clientes estruturais da empresa, foi registado um aumento nas vendas. Este desempenho reflecte não só a conquista de novos clientes, mas também a constante preocupação de acompanhar as exigências e necessidades da actual carteira de clientes.

Relativamente ao resultado líquido da LSLI, registou-se uma variação positiva de 17%, fixando-se em 126 milhões de euros. As medidas de reestruturação aplicadas pela empresa foram determinantes para o bom desempenho nos resultados.O activo ascendeu a 28 868 milhões de euros, com um aumento de 19% em comparação a 2007. Este aumento reflecte principalmente o investimento em

44.293

2005

55.867

2006

72.133

2007

72.739

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Page 119: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

119

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

veículos, devido ao aumento da actividade previsto para 2009 com a captação de um cliente de grande dimensão.

Uma autonomia financeira de 19%, juntamente com um rácio de solvabilidade de 24% oferece a solidez financeira necessária para que a empresa continue a ocupar um lugar de referência em toda a Península Ibérica.

PERSPECTIVAS PARA 2009 O ano de 2009 é visto, por um lado, com a preocupação que merece a crise que atravessamos, em termos de incerteza relativamente à força da mesma e ao tempo que irá durar e, por outro lado, com a confiança de que esta é uma grande oportunidade para afirmarmos junto dos nossos parceiros de negócio - clientes e fornecedores - os valores que nos trouxeram até aqui. Desta forma, para 2009, a actuação da empresa vai basear-se nos seguintes pressupostos:

Área de Negócio do Transporte Ibérico: ▪ Consolidação com a entrada de alguns grandes projectos comerciais

durante o primeiro semestre de 2009, que vão colocar a empresa um passo à frente em termos de relevância sobretudo no mercado ibérico, fruto da complexidade e dimensão que representam.

▪ Aplicação de um projecto através do qual passaremos a ter uma das ferramentas mais profissionais em termos de análise da gestão de informação. Com isto, contamos aumentar a capacidade de análise e de preparação de planos de acção mais rápidos e concretos.

▪ A organização dos fluxos nos formatos operacionais vão ter como objectivo simplificar e garantir uma maior rentabilidade e resposta competitiva aos clientes. Criam-se assim condições para uma maior focalização na gestão de veículos nos próximos anos.

▪ Maior focalização na intermodalidade, cada vez mais considerada como fundamental no desenvolvimento de uma maior produtividade no sistema dos transportes.

Área de Negócio da Logística Ibérica: ▪ Maior focalização nos nossos clientes e no mercado, dando prioridade

ao crescimento do negócio com a conquista de novos clientes, quer nos segmentos actuais quer em novos segmentos de mercado, o ambiente económico pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes.

▪ Melhoria das condições nas instalações de Barcelona, que ofereça um desenvolvimento e crescimento estrutural da actividade logística na Catalunha.

▪ Implementação de uma ferramenta com o propósito de permitir níveis distintos de gestão de mais e melhor informação, permitindo o acompanhamento diário do nível de actividade e dotando-os da capacidade de tomar decisões mais informadas. Esta ferramenta vai aumentar a capacidade de gestão e de desenvolvimento dos directores.

▪ Manter o investimento no desenvolvimento das tecnologias de informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos, e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Neste contexto convém assinalar:

▪ Desenvolvimento de uma aplicação para fazer a gestão do negócio de Co-Packing;

▪ Aposta contínua na implementação de Radiofrequência e Mobidis (comunicação móvel da distribuição);

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Luís Simões Logística Integrada,S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no montante de 126.069,38 Euros.De acordo com as disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Reserva Legal 12.606,94Reservas Livres 113.462,44

Madrid, 10 de Fevereiro de 2009

José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogal/Admin. DelegadoSecretário/Admin. Delegado

Conselho de Administração

Leonel Fernando Soares SimõesVogal/Admin. Delegado

Jorge Manuel Soares SimõesSecretário/Admin. Delegado

José Luís Soares Simões - Presidente/Admin. Delegado

2007 2008

Estrutura do Activo (Milhares de Euros)

922 1.518

21.74818.743

3.8808.607

Out. Acti CP

Clientes

Act. Fixo

Page 120: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

120

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| CONTASBALANÇOBalanço no Fecho do Exercício de 2008 Balanço no Fecho do Exercício de 2008 (continuação)

ACTIVONOTAS do

RELATÓRIO ANUAL

2008

A) IMOBILIZADO 9.493.805

Imobilizações Incorpóreas 100

Aplicações Informáticas 6 100

Imobilizações Corpóreas 5 8.123.106

Edifícios e outras Construções 6.493.717

Imobilizações em Curso e Adiantamentos 1.629.388

Investimentos Financeiros a Longo Prazo 483.408

Títulos e outras Aplicações Financeiras 8 483.408

Activos por Impostos Diferidos 12 887.191

B) CIRCULANTE 19.448.349

Existências 10 63.513

Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 63.513

Dívidas de Terceiros – Curto Prazo: 8 19.337.204

Clientes, c/c 8 18.743.115

Empresas do Grupo e Associadas 16 246.303

Outros Devedores 8 347.786

Acréscimos e Diferimentos a Curto Prazo 22.863

Caixa e seus Equivalentes 11 24.769

Caixa 24.769

TOTAL DO ACTIVO (A + B) 28.942.154

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVONOTAS do

RELATÓRIOANUAL

2008

A) CAPITAL PRÓPRIO 5.571.850

Capital 5.571.850

Capital 9 6.000.000

Capital Subscrito 6.000.000

Reservas 9 1.365.817

Reservas Legais 234.875

Outras Reservas 1.130.942

Resultados Transitados (4.220.036)

Resultados Transitados Negativos (4.220.036)

Outros Suprimentos de Accionistas 2.300.000

Resultado do Exercício 126.069

B) PASSIVO NÃO CORRENTE 4.570.831

Dívidas a Terceiros - Longo Prazo 8 4.570.831

Dívidas a Instituições de Crédito 4.570.831

B) PASSIVO CORRENTE 18.799.473

Provisões a Curto Prazo 15 259.801

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 8 7.737.090

Dívidas a Instituições de Crédito 5.308.776

Outros Passivos Financeiros 2.428.314

Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas a Curto Prazo 16 872.135

Contas a pagar Comerciais e outras 8 9.930.447

Fornecedores 5.736.069

Fornecedores, Empresas do Grupo e Associadas 16 448.366

Outros Credores 2.136.614

Pessoal (Remunerações a pagar) 352.197

Passivos por Impostos Correntes 12 34.585

Estado e outros Entes Públicos 12 1.222.616

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO (A + B + C) 28.942.154

Page 121: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

121

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDemonstração dos Resultados do Exercício terminado a 31 de Dezembro de 2008

Nota(Pagamentos) Recebimentos

2008

OPERAÇÕES CONTINUADAS

Montante Líquido do Volume de Negócios 72.738.573

Prestações de Serviços 14 72.738.573

Fornecimentos (48.212.828)

Consumo de Matérias-primas e outras Matérias consumíveis 14 (419.114)

Trabalhos realizados por outras Empresas (47.793.713)

Outros Proveitos Operacionais 179.254

Proveitos Suplementares e outros de Gestão Corrente 179.254

Custos com o Pessoal 14 (12.999.924)

Ordenados, Salários e Similares (10.071.533)

Encargos Sociais (2.928.392)

Outros Custos Operacionais 14 (10.634.384)

Serviços Externos (10.004.763)

Impostos (41.566)

Perdas, Depreciação e Variação de Provisões de Operações Comerciais 15 (250.018)

Outros Custos de Gestão Corrente (338.036)

Amortizações do Imobilizado 5 (729.465)

Excedentes 1.352

Depreciação e Resultado de Alienações de Imobilizado 5 26.783

Resultados de Alienações e outros 26.783

RESULTADOS OPERACIONAIS (1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11) 369.362

Proveitos Financeiros 14 170.892

Títulos Negociáveis e outros Instrumentos Financeiros 170.892

Terceiros 170.892

Page 122: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

122

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIOB) Demonstração Total de Alterações no Capital Prórpio correspondente ao Exercício terminado a 31 de Dezembro de 2008

Capi

tal

Prém

io d

e em

issã

o

Rese

rvas

(Acç

ões

e Pa

rtic

ipaç

ões

Próp

rias

no

Capi

tal)

Resu

ltad

os T

rans

itad

os

Out

ros

Supr

imen

tos

Resu

ltad

o do

Exe

rcíc

io

(Div

iden

do P

rovi

sóri

o)

Out

ros

Inst

rum

ento

s de

Ca

pita

l Pró

prio

Aju

stam

ento

s po

r A

lter

açõe

s de

Val

or

Subv

ençõ

es,

Doa

ções

e

Lega

dos

Rece

bido

s

TOTA

L

Subs

crit

o

Não

Exi

gido

C. SALDO, FINAL DE 2007 6.000.000 0 0 1.431.733 0 (4.220.036) 2.300.000 107.817 0 0 0 5.619.514

I. Ajustamentos por Alterações de Critério 2007 (173.733) (173.733)

D. SALDO AJUSTADO, INÍCIO DO ANO DE 2008 6.000.000 0 0 1.258.000 0 (4.220.036) 2.300.000 107.817 0 0 0 5.445.781

I. Total de Receitas e Despesas Registadas 126.069 126.069

III. Outras variações do Capital Próprio 107.817 (107.817) 0

E. SALDO, FINAL DE 2008 6.000.000 0 0 1.365.817 0 (4.220.036) 2.300.000 126.069 0 0 0 5.571.850

Custos Financeiros 14 (368.812)

Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas (17.091)

Dívidas a Terceiros (351.721)

Diferenças de Câmbio 0

RESULTADOS FINANCEIROS (12+13+14+15+16) (197.919)

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (A1+A2) 171.442

Impostos Sobre os Lucros 12 (45.373)

RESULTADO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS DO EXERCÍCIO (A3+17) 126.069

RESULTADO DO EXERCÍCIO (A4+18) 3 126.069

Page 123: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

123

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADemonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício terminado a 31 de Dezembro de 2008

Notas 2008

A) ACTIVIDADES OPERACIONAIS

1. Resultado do Exercício Antes de Impostos. 171.442

2. Ajustamentos do Resultado. 1.149.267

a) Amortização do Imobilizado (+). 729.465

b) Correcções Valorimétricas por Depreciação (+/-). (9.782)

c) Variação de Provisões (+/-). 259.801

e) Resultados por Abates e Alienações de Imobilizado (+/-). (26.783)

g) Proveitos Financeiros (-). (170.892)

h) Custos Financeiros (+). 368.812

k) Outras Receitas e Despesas (-/+). (1.352)

3. Alterações no Capital Circulante (2.093.157)

a) Existências (+/-). (7.434)

b) Dívidas e outras Contas a receber (+/-). 313.090

c) Outros Activos Circulantes (+/-). 2.867

d) Dívidas e outras Contas a pagar (+/-). (2.699.411)

e) Outros Passivos Correntes (+/-). 331.936

f) Outros Activos e Passivos Imobilizados (+/-). (34.205)

4. Outros Fluxos de Actividades Operacionais. (349.287)

a) Juros Suportados (-). (299.877)

b) Recebimentos de Juros (+). 15

c) Recebimentos (Pagamentos) de Imposto Sobre os Lucros (+/-).

(49.425)

5. Fluxos das Actividades Operacionais (+/-9+/-4-11) (1.121.735)

B) FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

6. Pagamentos de Investimentos (-). (3.817.782)

c) Imobilizações Corpóreas. (3.817.782)

7. Recebimentos de Desinvestimentos (+). 309.696

c) Imobilizações Corpóreas. 309.696

8. Fluxos das Actividades de Investimento (7-6) (3.508.086)

C) FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

10. Recebimentos e Pagamentos de Instrumentos de Passivo Financeiro.

4.646.611

a) Emissão

2. Dívidas a Instituições de Crédito (+). 9.611.422

3. Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas (+). 800.000

b) Reembolso e Amortização de

2. Dívidas a Instituições de Crédito (-). (5.764.811)

12. Fluxos das Actividades de Financiamento (+/-9+/-10-11)

4.646.611

D) Efeito das Variações das Taxas de Câmbio

E) AUMENTO / REDUÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (+/-5+/-8+/-12+/-D)

16.790

Caixa e seus Equivalentes no Início do Período. 7.979

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período. 11 24.769

Page 124: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

124

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008

1 - ACTIVIDADE DA EMPRESALuís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)Avenida de la Indústria, n.º 5Azuqueca de Henares (Guadalajara), Espanha

A empresa desenvolve as suas actividades nos seguintes locais:▪ 7 Centros de Operações de Transportes: Madrid, Barcelona, Sevilha, Lugo, Valladolid, Saragoça e Fuenlabrada▪ 10 Centros de Operações de Logística: Azuqueca de Henares, Valência, Bilbao, Sevilha, Barcelona, Daganzo,

Alicante, Granada, Alovera e Seseña.

O objecto social consiste na armazenagem e distribuição, movimentação e logística de mercadorias, incluindo a actividade de operador de transportes, operador logístico, gestão aduaneira e o transporte rodoviário de mercadorias tanto nacional como internacional, assim como a intermediação dos transportes rodoviários com quaisquer outros meios de transporte e demais actividades de comissionista, auxiliares e complementares ao transporte de mercadorias, onde se incluem as de agência de transportes, tanto de carga completa como fraccionada, transitário, subcontratação de transportes e aluguer de veículos (excluindo expressamente o leasing), publicidade de produtos ou serviços próprios ou alheios nos seus veículos e instalações, a construção, exploração e compra e venda de todo o tipo de bens imóveis, móveis e veículos de todas as classes, o comércio, tanto nacional como de exportação e importação de produtos de qualquer tipo, tanto próprios como de outras empresas, e demais actividades lícitas relacionadas, que o Órgão de Administração decida.

A Empresa tem uma duração indefinida.

2 - BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs Demonstrações Financeiras anexas, das quais este relatório anual é parte integrante, foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, e são apresentadas de acordo com o Texto Revisto da Lei das Sociedades Anónimas - TextoRefundidode laLeydeSociedadesAnónimas (Real Decreto Legislativo 1514/2007, de 16 de Novembro). Estas Demonstrações Financeiras foram submetidas à aprovação da Assembleia Geral Ordinária de Accionistas.

a) Imagem FielAs Demonstrações Financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, encerradas a 31 de Dezembro de 2008, e tendo sido aplicadas as disposições legais em vigor em matéria contabilística com o propósito de mostrar a imagem fiel do património, da situação financeira e dos resultados das suas operações, bem como da veracidade dos fluxos incorporados na demonstração dos fluxos de caixa.

b) Princípios contabilísticos obrigatóriosNão existe nenhum princípio contabilístico obrigatório que, tendo um efeito significativo na elaboração das Demonstrações Financeiras, não tenha sido aplicado.

c) Aspectos críticos valorimétricos e de estimativa da imprecisãoNa elaboração das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas realizadas pelos Administradores da Empresa para valorizar parte dos activos, passivos, proveitos, despesas e obrigações que se encontram registados nas mesmas. Estas estimativas referem-se basicamente:

• À vida útil das imobilizações corpóreas e incorpóreas (ver Nota 4)• Ao cálculo de provisões (ver Nota 15)

1.c.1. Comparação da informação e aspectos resultantes da transição para o novo plano oficial de contabilidade (POC) espanhol

As demonstrações financeiras do exercício de 2008 são as primeiras que a Empresa prepara aplicando o novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol aprovado pelo Real Decreto 1514/2007. Neste sentido, de acordo com a Cláusula 4 (2), número 1 do referido Plano, as presentes demonstrações financeiras foram consideradas como demonstrações financeiras iniciais, pelo que não são incluídos valores comparativos.As demonstrações financeiras do exercício de 2007 foram preparadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade espanhol aprovado pelo Real Decreto 1643/1990, pelo que na nota 5 Aspectos resultantes da transição para o novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol, foram incluídas as principais diferenças entre os critérios contabilísticos aplicados em ambos os exercícios, assim como uma quantificação do impacto que esta variação produz no Capital próprio da empresa no Balanço inicial de 1 de Janeiro de 2008.

Page 125: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

125

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A quantificação do impacto que a aplicação do novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol (NPGC – Nuevo Plan General de Contabilidad) produziu no Capital próprio da Empresa em 1 de Janeiro de 2008, data do balanço inicial, é a seguinte:

Euros

No seguinte quadro está registado o Balanço inicial a 1 de Janeiro de 2008 de acordo com os novos critérios estabelecidos no novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol:

ACTIVO 01.01.2008

IMOBILIZADO 3.632.105

Despesas de Instalação 0

Imobilizações Incorpóreas 484

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0

Concessões, Patentes, Licenças, Marcas e similares 0

Aplicações Informáticas 5.789

Amortizações (5.305)

Imobilizações Corpóreas 3.184.732

Equipamento de Transporte 2.846.759

Ferramentas e Utensílios 1.595.121

Outras Imobilizações Corpóreas 915.174

Amortizações (2.172.322)

Imobilizações Financeiras 446.888

Depósitos e Garantias Constituídos a Longo Prazo 455.904

Provisões (9.015)

ACTIVO CIRCULANTE 22.670.000

Existências 56.079

Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 56.079

Dívidas de Terceiros 22.630.376

Clientes, c/c 21.747.517

Outros Devedores 444.935

Pessoal (2.636)

Estado e outros Entes Públicos 898.406

Provisões Insolvências de Movimento Comercial (457.846)

Caixa 7.979

Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 50.023

TOTAL GERAL 26.376.562

Descrição Montante (Euros)

Capital Próprio em 31 de Dezembro de 2007 5.619.514

Despesas de Instalação (19.487)

Custos de Aumento de Capital (28.994)

Despesas de Projectos I&D (199.709)

Activo por Impostos Diferidos 74.457

(173.733)

Capital Próprio em 1 de Janeiro de 2008 5.272.048

Page 126: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

126

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

O Anexo 1 e o Anexo 2 registam o Balanço a 31 de Dezembro de 2007 e a Demonstração de Resultados, formulados de acordo com o anterior Plano Oficial de Contabilidade espanhol.

d) Agrupamento de rubricasDeterminadas rubricas do balanço, da demonstração de resultados, da demonstração de movimentos no capital próprio e da demonstração dos fluxos de caixa apresentam-se de forma agrupada para facilitar a sua compreensão, ainda que, na medida em que seja significativo, se tenha incluído a informação desdobrada das notas correspondentes do relatório anual.

3. APLICAÇÃO DE RESULTADOSA proposta de aplicação de resultados formulada pelos Administradores e que aguarda aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas é a seguinte (valores expressos em euros):

4. BASES DE APRESENTAÇÃO E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOSOs principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das Demonstrações Financeiras do exercício de 2008, de acordo com o estabelecido no Plano Oficial de Contabilidade espanhol, foram os seguintes:

PASSIVO 01.01.2008

CAPITAIS PRÓPRIOS 5.445.781

Capital Subscrito 6.000.000

Reservas 224.093

Reserva Legal 224.093

Diferença Desfavorável de Fusão (886.129)

Outras Reservas (3.012.396)

Ajustamentos por Aplicação do novo POC Espanhol (173.733)

Suprimentos de Accionistas para Compensação de Perdas 2.300.000

Ganhos e Perdas 107.817

DÍVIDAS A TERCEIROS - LONGO PRAZO 252.692

Dívidas a Instituições de Crédito 252.692

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO 20.678.089

Dívidas a Instituições de Crédito 7.806.457

Empréstimos e outras Dívidas 7.800.333

Juros Suportados 6.124

Contas a pagar Comerciais 11.720.200

Dívidas por Compras ou Prestações de Serviços 11.720.200

Outras Contas a pagar não Comerciais 1.127.139

Estado e outros Entes Públicos 717.506

Outras Contas a pagar 23.287

Remunerações a pagar 386.347

Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 24.293

TOTAL GERAL 26.376.562

Base de Distribuição Montante

Saldo da Demonstração de Resultados (Lucro) 126.069

Total Base de Distribuição 126.069

Aplicação Montante

Reserva Legal 12.607

Compensação de Perdas de Exercícios anteriores 113.462

Total de aplicação 126.069

Page 127: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

127

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

a) Imobilizações incorpóreasAs imobilizações incorpóreas são inicialmente registadas ao custo de aquisição ou produção e, posteriormente, são valorizadas ao custo líquido da correspondente depreciação acumulada e das perdas por imparidade que tenham sofrido. As imobilizações incorpóreas são amortizadas durante a sua vida útil que, na maior parte dos casos, se estima em 3 anos.

b) Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas são inicialmente registadas ao custo de aquisição ou produção e, posteriormente, são valorizadas ao custo líquido da correspondente depreciação acumulada e das perdas por imparidade que tenham sofrido.As imobilizações corpóreas são amortizadas distribuindo linearmente o custo dos diferentes elementos que as compõem pelos anos estimados de vida útil, que constituem o período durante o qual a empresa prevê utilizá-las.Os períodos de vida útil utilizados para a amortização das imobilizações são os seguintes:

c) Locação operacional Os custos resultantes dos contratos de locação operacional são imputados na demonstração de resultados do exercício em que ocorram.Qualquer recebimento ou pagamento que surja pela contratação de uma locação operacional será tratado como um pagamento antecipado e será imputado aos resultados durante o período da locação, à medida que se recebam os proveitos do activo em locação.

d) Instrumentos financeirosi) Activos financeiros.

A Empresa classifica os seus activos financeiros, a longo ou a curto prazo, nas seguintes categorias:

• Empréstimos concedidos e contas a receber: são activos financeiros criados na venda de bens ou na prestação de serviços pelas actividades comerciais da empresa, ou os que, não tendo uma origem comercial, não são instrumentos de património nem derivados e cujos pagamentos são fixados ou determináveis e não estão cotados num mercado activo.

Valorização inicial:Os activos financeiros registam-se inicialmente ao justo valor da retribuição dada mais os custos da transacção que sejam directamente atribuíveis.

Valorização posterior:Os empréstimos concedidos, contas a receber e investimentos detidos até à maturidade são valorizados pelo custo amortizado.

Em particular, e em relação aos abatimentos valorimétricos relativos às contas a receber comerciais e outras, o critério utilizado pela Empresa para calcular os abatimentos valorimétricos correspondentes, caso existam, considera a maturidade dessas contas e a situação patrimonial específica desses devedores.A Empresa elimina os activos financeiros quando estes expiram ou quando os direitos sobre os fluxos de caixa do activo financeiro correspondente são cedidos e os riscos e vantagens inerentes à sua propriedade são transferidos, como em vendas firmes de activos.

ii) Passivos financeiros.São passivos financeiros os empréstimos obtidos e a contas a pagar da Empresa que resultem da compra de bens e serviços através da actividade comercial da empresa, ou também os que, sem terem uma origem comercial, não podem ser considerados como instrumentos financeiros derivados.

Os empréstimos obtidos e contas a pagar são inicialmente valorizados pelo justo valor da retribuição recebida, ajustada com os custos da transacção directamente atribuíveis. Posteriormente, esses passivos são

Taxas Anos

Equipamento de Transporte:

Camiões e Tractores 10 % 10

Semi-reboques 10 % 10

Edifícios 10 % 10

Equipamentos Administrativo 12,5 %-14,5 % 7 – 8

Instalações 4 % – 12, 5 % 8 – 25

Equipamento básico 5,5 % 18

Equipamento Informático 25 % 4

Page 128: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

128

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

valorizados de acordo com o custo amortizado.

Os instrumentos financeiros derivados do passivo são valorizados pelo justo valor, sendo registado na demonstração de resultados o resultado das variações desse justo valor.

A Empresa elimina os passivos financeiros quando as obrigações que os criaram são liquidadas.

e) Classificação dos activos e passivos entre correntes e não correntesNo balanço anexo, a classificação dos saldos, tanto a receber como a pagar, é feita em função do período compreendido entre a data de maturidade dos respectivos saldos e a do fecho das contas anuais. São classificadas como correntes as contas em que o período anterior não excede os doze meses, assim como as dívidas vinculadas a promoções que, mesmo possuindo uma maturidade de longo prazo, esteja prevista a sua sub-rogação num prazo inferior a 12 meses. Caso contrário, são classificadas como não correntes.

f) ExistênciasAs aquisições de existências são valorizadas ao preço de aquisição ou custo de produção, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.

g) Impostos sobre os lucrosOs custos do imposto sobre o rendimento colectivo do exercício são determinados pela soma do imposto corrente da Empresa, que resulta da aplicação da taxa de imposto sobre a base tributável do exercício, após aplicadas as deduções fiscais admissíveis, mais a variação dos activos e passivos por impostos diferidos e benefícios fiscais, tanto por bases tributáveis negativas como por deduções. As diferenças entre o valor contabilístico dos activos e passivos e a sua base fiscal dão origem aos saldos de impostos diferidos do activo ou do passivo, que são calculados utilizando as taxas de tributação que se prevê estarem em vigor à data da realização dos activos e passivos.

Os activos por impostos diferidos e benefícios fiscais são registados apenas quando se considera provável que a Empresa venha a dispor de proveitos fiscais futuros suficientes para recuperar as deduções por diferenças temporárias e efectivar os benefícios fiscais.

São reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças

temporárias tributáveis, excepto os que resultem do reconhecimento inicial de fundos comerciais ou de outros activos e passivos numa operação que não afecte nem o resultado fiscal nem o resultado contabilístico e não seja uma combinação de negócios, assim como as associadas a investimentos em empresas dependentes, associadas e negócios conjuntos em que a Empresa possa controlar o momento da reversão, sendo provável que esta não ocorra num futuro previsível.

As deduções da matéria colectável originada por feitos económicos ocorridos no exercício diminuem o acréscimo de custos por imposto sobre o rendimento colectivo, excepto quando existam dúvidas quanto à sua realização, em cujo caso não são reconhecidas até à sua realização efectiva.

No final de cada exercício contabilístico são revistos os impostos diferidos registados, tanto activos como passivos, com a finalidade de comprovar que se mantêm em vigor, sendo efectuadas as correcções oportunas aos mesmos de acordo com o resultado da referida análise.

h) Receitas e despesasAs receitas e despesas são imputadas em função do princípio de especialização de exercícios, independentemente da data de recebimento ou pagamento. A receita ordinária é registada quando se produz a entrada bruta de benefícios económicos originados no decurso das actividades ordinárias da Empresa durante o exercício, sempre que essa entrada de benefícios provoque um aumento no capital próprio que não esteja relacionado com suprimentos desse património e sempre que estes benefícios possam ser fiavelmente valorizados. As receitas ordinárias são valorizadas ao justo valor da retribuição recebida ou a receber, derivada dos mesmos.

Só são registadas as receitas ordinárias da prestação de serviços quando for possível estimá-las com fiabilidade e em função do grau de realização da prestação do serviço à data do Balanço.

Os juros a receber são contabilizados considerando a taxa de juro efectiva aplicável ao montante total e que vai ser amortizado durante o período de especialização correspondente.

i) ProvisõesAs obrigações existentes à data do Balanço que surgiram em consequência de situações passadas das quais possam resultar prejuízos patrimoniais de provável realização para a Empresa, cujo montante e momento de liquidação são

Page 129: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

129

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

incertos são registados no Balanço como provisões ao valor actual mais provável do montante que se prevê que a Empresa terá de desembolsar para liquidar a obrigação. As provisões são quantificadas tendo em consideração a melhor informação disponível à data de formulação de contas sobre as consequências da situação que as provocou e são estimadas novamente aquando do fecho de cada exercício. Os passivos eventuais não são registados nas contas anuais, apenas é dada informação sobre os mesmos nas notas do relatório anual, na medida em que não sejam considerados como remotos.

j) Transacções com associadasA Empresa realiza as suas operações com empresas associadas de acordo com os seguintes métodos:

• Prestação de serviços entre empresas do grupo: preço de custo das operações ao qual é adicionada uma margem;

• Serviços de Transporte, armazenagem e distribuição: preços de mercado;

k) Caixa e seus equivalentesNesta rubrica do balanço regista-se a situação de caixa, depósitos bancários à ordem e outras aplicações a curto prazo de elevada liquidez que sejam imediatamente mobilizáveis em caixa e que não apresentem riscos de alteração no seu valor.

l) Depreciação de valor de activos financeirosUm activo financeiro ou grupo de activos financeiros sofre depreciações produzindo-se uma perda por depreciação no caso de existir uma evidência objectiva da depreciação como resultado de um ou mais acontecimentos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do activo e esse acontecimento ou acontecimentos que provocaram a perda tiverem um impacto sobre os fluxos de caixa futuros previstos para o activo ou grupo de activos financeiros, que possa ser fiavelmente estimado.

A empresa segue o critério de registo dos abatimentos oportunos valorimétricos por depreciação de empréstimos concedidos e contas a receber e títulos de dívida, sempre que se tenha produzido uma redução ou atraso nos fluxos de caixa previstos futuros, motivados pela insolvência do devedor.

5.IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASA composição e movimentos do imobilizado corpóreo no exercício de 2008 foi a seguinte:

Em Euros

Exercício de 2008 Saldo a 01/01/08 AumentosAumentos por

Combinação de NegóciosAbates Transferências Saldo a 31/12/2008

Custos

Equipamento Básico 243.563 330.022 573.585

Outras Instalações 1.383.494 850.115 49.169 2.184.440

Mobiliário e Equipamento Administrativo 211.627 27.580 5.477 233.730

Equipamentos e Processos de Informação 338.491 31.829 1.277 3.073 372.116

Equipamento de Transporte 2.545.799 2.917.462 801.752 300.960 4.962.469

Outras Imobilizações 108.022 140.804 2.368 222.024 468.482

Instalações Técnicas em Curso 225.097 (225.097) 0

Equipamento de Transporte em curso 300.960 1.629.388 (300.960) 1.629.388

Total 5.357.054 5.927.200 860.043 0 10.424.211

Page 130: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

130

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Principais aquisições de imobilizado corpóreo:Em Euros

Principais transferências no imobilizado corpóreo: Em Euros

Detalhe dos Activos adquiridos a empresas do Grupo: Em Euros

Rubricas do imobilizado corpóreo totalmente amortizadas:Em Euros

Principais abates no imobilizado corpóreo: Em Euros

Durante o exercício de 2008 foram alienados elementos do imobilizado corpóreo num valor líquido contabilístico de 262 153 euros, tendo sido criado um lucro nessas transacções de 27 297 euros.

Descrição Custo

Tractores e Semi-Reboques (Incluindo o Equipamento de Montagem) 4.533.132

Estantes e outras Instalações 650.055

Equipamento de Descarregamento Automático 321.732

Total 5.504.919

Descrição Valor de aquisição (Euros)

Mobiliário e Equipamento Administrativo 31.247

Outras Instalações 73.730

Equipamentos e Processos de Informação 277.927

Outras Imobilizações 3.931

Total 386.835

Descrição Custo

Sistema de Assiduidade e Acessos 92.493

Sistema de Radiofrequência 127.418

Tractores 300.960

Total 520.871

Descrição Custo Amortização Acumulada

Equipamento de Transporte 986.000 33.253

Total 986.000 33.253

DescriçãoValor

de AquisiçãoAmortizaçãoAcumulada

Valor Líquido

Tractores e Semi-reboques 801.752 568.527 233.225

Estantes 49.169 20.241 28.928

Total 850.921 588.768 262.153

Amortização Acumulada

Equipamento Básico 138.092 27.702 165.794

Outras Instalações 524.827 243.932 20.241 748.518

Mobiliário e Equipamento Administrativo 96.175 30.247 5.477 120.944

Equipamentos e Processos de Informação 270.625 31.474 1.277 300.822

Equipamento de Transporte 1.065.182 385.736 568.527 882.391

Outras Imobilizações 77.422 7.583 2.368 82.637

Total 2.172.322 726.674 0 597.891 0 2.301.106

Valor Líquido Contabilístico 3.184.732 5.200.526 0 262.153 0 8.123.106

Page 131: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

131

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A Empresa subscreveu apólices de seguros que cobrem os danos próprios que os diversos elementos do imobilizado corpóreo da empresa possam vir a sofrer com limites e coberturas adequados aos tipos de risco. De igual forma, estão cobertas as possíveis indemnizações que possam vir a ser pedidas devido ao exercício da actividade.

6. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASAs aplicações informáticas são registadas ao custo de aquisição e amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de 3 anos. A composição e movimentos no imobilizado incorpóreo no exercício de 2008 foi a seguinte:

Além disso, os elementos totalmente amortizados do imobilizado incorpóreo têm um valor de aquisição de 5 489 euros.

7. LOCAÇÕES E OUTRAS OPERAÇÕES DE NATUREZA SIMILARm) Locação operacional

Exercício de 2008 Saldo a 01/01/08 AumentosAumentos por

Combinações de NegóciosAbates Transferências Saldo a 31/12/08

Custo

Aplicações Informáticas 5.789 5.789

Total 5.789 0 0 0 5.789

Amortização Acumulada

Aplicações Informáticas 5.305 384 5.689

Total 5.305 384 0 0 5.689

Valor Contabilístico Líquido 484 (384) 0 0 100

Locações Operacionais:Informação do Locatário

Pagamentos Registadoscomo Gastos do Exercício

Pagamentos futuros mínimos por Locações não Liquidadas, das quais:

Até 1 ano 1 a 5 anos mais de 5 anos

Montante dos pagamentos futuros mínimos por Locações Operacionais não Liquidadas, das quais:

- Imóveis 2.725.510 171.434 8.291.186 0

- Renting Veículos 77.270 63.771 50.595 0

- Aluguer de Equipamento de Içamento 770.553 1.159.797 381.718 0

Total 3.573.334 1.395.001 8.723.499 0

Page 132: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

132

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

n) Descrição geral dos contratos significativos de locação operacional:Os acordos de locação de imóveis referem-se principalmente a Armazéns e escritórios, onde a Empresa exerce as suas actividades.Os contratos assinados pela Empresa definem prazos entre dois e sete anos. Se existir, por parte da Empresa, a intenção de não renovar algum contrato, esta intenção tem de ser comunicada com uma antecedência mínima de 1 mês, 3 meses, 6 meses ou 12 meses.Os contratos de locação operacional de veículos “renting” têm prazos definidos de 3 anos. Os contratos de locação operacional de camiões têm prazos definidos com duração máxima de 5 anos.Não existe nenhum contrato com opção de compra.As cláusulas de actualização de preços têm como referência o IPC (Indice de Precios de Consumo), sendo em alguns casos adicionado um ponto ao índice de referência.Não existem restrições impostas pela Empresa em virtude dos contratos de locação.

8. INSTRUMENTOS FINANCEIROSo) Activos Financeiros

i) Activos financeiros não circulantes

Esta rubrica refere-se a Garantias constituídas a longo prazo.

ii) Activos financeiros circulantes

Categorias

Classes

Instrumentos Financeiros

a Longo Prazo

Instrumentos Financeiros

a Curto Prazo

Inst

rum

ento

s de

Pa

trim

ónio

Títu

los

Repr

esen

t.

de D

ívid

a

Créd

itos

Der

ivad

os

Out

ros

Inst

rum

ento

s de

Pa

trim

ónio

Títu

los

repr

esen

t.

de D

ívid

a

Créd

itos

Der

ivad

os

Out

ros

Tota

l

Empréstimos concedidos e contas a receber

483.408 19.337.204 19.820.612

Total 483.408 19.337.204 19.820.612

Categorias

Classes

Instrumentos Financeiros a Longo Prazo

Inst

rum

ento

s de

Pa

trim

ónio

Títu

los

Repr

esen

t.

de D

ívid

a

Créd

itos

Der

ivad

os

Out

ros

Tota

l

Empréstimos concedidose contas a receber

483.408 483.408

Total 483.408 483.408

Categorias

Classes

Instrumentos Financeiros a Curto Prazo

Inst

rum

ento

s de

Pa

trim

ónio

Títu

los

Repr

esen

t.

de D

ívid

a

Créd

itos

Der

ivad

os

Out

ros

Tota

l

Empréstimos concedidos e contas a receber

19.337.204 19.337.204

Total 19.337.204 19.337.204

Page 133: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

133

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

1) Contas a receber de operações comerciais

Movimentos do exercício na rubrica de clientes de cobrança duvidosa:

2) Caixa e seus equivalentes

Descrição Montante

Clientes:

Clientes, c/c 18.317.345

Clientes de Cobrança duvidosa 425.770

Clientes, empresas do grupo e associadas 246.303

18.989.418

Outros devedores

IVA a receber, Países Comunitários 142.231

Outros Devedores 205.555

347.786

Total 19.337.204

Descrição Saldo 01/01/08 Aumentos Diminuições Saldo 31/12/08

Clientes de Cobrança Duvidosa 457.846 138.319 170.394 425.770

457.846 138.319 170.394 425.770

Descrição Montante

Caixa 7.432

Depósitos Bancários 17.337

Total Caixa 24.769

Page 134: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

134

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

p) Passivos financeiros

i) Passivos financeiros não correntes 1) Dívidas de longo prazo a instituições de créditoO detalhe dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2008 é o seguinte:

A divisão por vencimentos a prazo é o seguinte:Euros

Os tipos de juros suportados pela Empresa durante o exercício de 2008 pelos empréstimos obtidos e créditos subscritos a instituições de crédito encontram-se principalmente referenciados à Euribor.

Categorias

Classes

Instrumentos financeiros a longo prazo Instrumentos financeiros a curto prazo

TotalDívidas a Instituições de Crédito

Obrigações e outros Títulos

Negociáveis

Derivados/Outros

Dívidas a Instituições de Crédito

Obrigações e outros Títulos

Negociáveis

Derivados/Outros

Dívidas e Contas a pagar:

Pagamentos de Operações Comerciais 10.802.582 10.802.582

Dívidas a Instituições de Crédito 4.570.831 5.308.776 9.879.607

Passivos pelo Justo Valor com Alterações na Demonstração de Resultados

- Mantidos para Negociar 0

- Outros 2.428.314 2.428.314

Derivados de Cobertura 0

Total 4.570.831 5.308.776 13.230.896 23.110.503

Categorias

Classes

Instrumentos Financeirosa Longo OPrazo

Inst

rum

ento

s de

Pa

trim

ónio

Títu

los

Repr

esen

t.

de D

ívid

a

Créd

itos

Der

ivad

os

Out

ros

Tota

l

Dívidas e Contas a pagar:

Dívidas a Instituições de Crédito 4.570.831 4.570.831

Total 4.570.831 4.570.831

Descrição Parte utilizada

Subscrições de Empréstimo 4.570.831

4.570.831

2010 2011 2012 2013 2014 2015 TOTAL

Dívidas a Longo Prazo

899.955 878.519 895.983 909.977 478.711 507.686 4.570.831

Page 135: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

135

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ii) Passivos financeiros circulantes

1) Dívidas de curto prazo a instituições de crédito:O detalhe dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2008 é o seguinte:

(1) Subscrições de Crédito em conta corrente com juro variável.

O montante dos juros incorridos e não vencidos que foram aprovisionados é de 45 503 euros. As taxas de juro suportadas pela Empresa durante o exercício de 2008 pelos empréstimos obtidos e créditos subscritos a instituições de crédito encontram-se principalmente referenciados à Euribor.

2) Pagamentos de operações comerciais

3) Outros passivos financeiros

9. CAPITAL PRÓPRIO E FUNDOS PRÓPRIOS

a) Capital socialO Capital Social da empresa em 31 de Dezembro de 2008 é de 6 000 000 de euros, estando representado por 60 000 acções de um valor nominal de 100 euros cada uma, totalmente subscritas e realizadas.As acções são na sua totalidade propriedade da empresa portuguesa LS-Luis Simões, SGPS, S.A.

Categorias

Classes

Instrumentos Financeirosa Curto Prazo

Dív

idas

a

Inst

itui

ções

de

Créd

ito

Obr

igaç

ões

e ou

tros

tulo

s N

egoc

iáve

is

Der

ivad

os/O

utro

s

Tota

l

Dívidas e Contas a pagar:

Pagamentos de Operações Comerciais 10.802.582 10.802.582

Dívidas a Instituições de Crédito 5.308.776 5.308.776

Passivos pelo justo valor com alterações na demonstração de resultados

0

- Mantidos para Negócio 0

- Outros 2.428.314 2.428.314

Total 5.308.776 13.230.896 18.539.672

DescriçãoMontante Concedido

(1)

Parte utilizada

Curto Prazo

Subscrições de Empréstimo 882.117

Descobertos Bancários 13.401.518 4.411.422

13.401.518 5.293.539

Juros Incorridos a pagar 15.237

Total 5.308.776

Descrição Montante

Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas (nota 16) 872.135

Contas a pagar Comerciais e outras:

Fornecedores 5.736.069

Fornecedores, Empresas do Grupo e Associadas 448.366

Outros Credores 2.136.614

Remunerações a pagar 352.197

Passivos por Impostos Correntes 34.585

Outras Dívidas ao Estado e outros Entes Públicos 1.222.616

Subtotal 9.930.447

Total 10.802.582

Descrição Montante

Fornecedores de Imobilizado a Curto Prazo 2.428.314

Total 2.428.314

Page 136: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

136

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

b) Reserva LegalEsta reserva é constituída por, em conformidade com o previsto na lei espanhola das sociedades anónimas, pelo menos 10% dos lucros obtidos anualmente, até atingir 20% do capital social, sendo este o limite mínimo exigido. A reserva legal poderá ser utilizada para aumentar o capital na parte do saldo que exceda 10% do capital já aumentado. À excepção da finalidade acima mencionada, e enquanto não ultrapassar 20% do capital social, esta reserva só poderá destinar-se à compensação de perdas e, em caso de dissolução e liquidação da empresa, seria distribuível pelos accionistas.

c) Outras reservasO saldo para esta rubrica do Balanço no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, no montante de 1 130 942 euros, refere-se a reservas livres.

d) Resultados transitadosO saldo desta conta, no montante de 4 220 036 20 euros, é consequência da operação de fusão realizada no ano de 2004, ao absorver a empresa participada Logística Alimentaria Loal, S.A., que apresentava um património negativo.

10. EXISTÊNCIASO detalhe das existências a 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:

Euros

11. CAIXA E SEUS EQUIVALENTESA caixa e seus equivalentes no final do exercício são desdobrados de acordo com as seguintes rubricas:

12. SITUAÇÃO FISCALDe acordo com as disposições legais em vigor, as liquidações de impostos não podem ser consideradas definitivas até terem sido auditadas pelas autoridades fiscais ou até que tenha decorrido o prazo de prescrição de 4 anos. Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa tem pendentes de auditoria todos os impostos a que foi sujeita nos últimos quatro anos. Os Administradores da Empresa não prevêem que, em caso de auditoria, surjam Passivos adicionais relevantes.

a) Saldos com o estado e outros entes públicosO detalhe dos saldos mantidos com o estado e outros entes públicos em 31 de Dezembro do exercício de 2008 é o seguinte:

Euros

Em conformidade com a resolução de 26 de Junho de 2008, da Tesorería General de la Seguridad Social (Tesouraria geral da segurança social espanhola), onde é autorizado o diferimento do pagamento das contribuições empresariais da Segurança Social às pessoas colectivas que exerçam a sua actividade no sector do transporte rodoviário, a Empresa adiou por 24 meses o pagamento das contribuições correspondentes ao período entre Outubro de 2008 e Maio de 2009. Desta forma, a contribuição correspondente a Outubro vence em Novembro de 2010 e assim sucessivamente para as restantes contribuições.

2008

Materiais Diversos:

Materiais Diversos de Utilização nos Armazéns 63.513

Saldo das Existências 63.513

Descrição Exercício de 2008

Caixa 7.432

Depósitos Bancários 17.337

Caixa e seus Equivalentes no Final do Período 24.769

2008

Correntes:

Contas a receber, Estado e outros Entes Públicos 2

Passivos por Impostos Sobre os Ganhos Correntes (34.587)

Dívidas ao Estado e outros Entes Públicos:

IVA (305.125)

Retenções (144.065)

Segurança social (773.426)

Não Correntes:

Activos por Impostos Diferidos 887.191

Passivos por Impostos Diferidos 0

Saldo (370.010)

Page 137: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

137

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Euros

b) Impostos sobre os lucrosA reconciliação entre o montante líquido das receitas e despesas do exercício e a base tributável (resultado fiscal) para o exercício 2008 é a seguinte:

(1) A taxa de imposto para o exercício findo a 31/12/08 foi de 30%

A conciliação entre o custo de imposto sobre lucros e o resultado da multiplicação das taxas de imposto aplicáveis ao total de receitas e despesas registadas, fazendo a diferença do saldo da demonstração de resultados, é a seguinte:

As diferenças permanentes devem-se principalmente a despesas não dedutíveis fiscalmente, correspondentes a multas e penalidades.

As diferenças temporárias devem-se principalmente às geradas por dotações para perdas e depreciação de dívidas de clientes e dotações para provisões para outras operações comerciais.

Contribuições Vencimento

Contribuições para a Segurança Social adiadas:

Outubro de 2008 234.858 Novembro de 2010

Novembro de 2008 232.343 Dezembro de 2010

Dezembro de 2008 216.698 Janeiro de 2011

683.899

Demonstração de

Resultados

Receitas e Despesas directamente imputadas ao

Capital Próprio

Aumentos/(Reduções)

Aumentos/(Reduções)

Saldo de Receitas e Despesas do Exercício 171.442 (248.190)

Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

45.373

Diferenças Permanentes 29.888

Diferenças Temporárias:

- do Exercício 261.633 165.460

- de Exercícios anteriores (141.682)

Compensação de Matérias Colectáveis negativas de Exercícios anteriores

(73.173)

Matéria Colectável (Resultado Fiscal) 248.107 (82.730)

Colecta (1) 74.432 (24.819)

Deduções (15.026) 0

Colecta Líquida 59.406 (24.819)

Demonstração de Resultados

Receitas e Despesas

Directamente Imputadas ao

Capital Próprio

Resultado Antes de Impostos das Operações Continuadas

171.442 (248.190)

Taxa de Imposto Aplicável 30% 30%

Encargo Tributável Teórico 51.433 (74.457)

Efeito de:

Despesas não Dedutíveis 8.966

Deduções e Outros (15.026) 74.457

Custo Tributável Efectivo 45.373 0

Detalhe:

Corrente (21.952) (24.819)

Diferido 35.985

Custo Tributável Efectivo 59.406 (24.819)

Page 138: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

138

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

c) Cálculo do imposto sobre pessoas colectivasDeterminação da matéria colectável do IRC espanhol no exercício de 2008:

d) Impostos diferidosOs impostos diferidos em 31 de Dezembro do exercício de 2008 são os seguintes:

2008

RESULTADO CONTABILÍSTICO 126.069

Correcções ao Resultado Contabilístico:

Ajustamentos pela Aplicação do novo POC Espanhol (82.730)

Dotações Contabilísticas para Provisões não Dedutíveis Fiscalmente 119.950

Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 45.373

Outros Custos não Dedutíveis Fiscalmente 29.888

Matérias Colectáveis Negativas de Períodos anteriores (73.173)

MATÉRIA COLECTÁVEL 165.377

Taxa de Tributação 30%

COLECTA POSITIVA 49.613

Outras Deduções (15.026)

COLECTA LÍQUIDA POSITIVA 34.587

Activos por Impostos Diferidos 2008

Diferenças Temporárias:

Conversão para o novo POC Espanhol 49.638

Créditos por Perdas a Compensar 759.063

Dotações Contabilísticas para Provisões não Dedutíveis Fiscalmente 78.490

887.191

Euros

Page 139: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

139

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

O movimento dos activos e passivos por impostos diferidos para o exercício de 2008 é o seguinte:

Os activos por impostos diferidos referentes a créditos por perdas a compensar e prazos de compensação são os seguintes:

13. INFORMAÇÃO SOBRE O MEIO AMBIENTEDada a actividade a que se dedica a Empresa, esta não tem responsabilidades, despesas, activos nem provisões de natureza ambiental que possam ser significativas relativamente ao património, à situação financeira e aos resultados desta. Por esse motivo, não se incluem desdobramentos específicos no presente relatório e contas no que diz respeito à informação sobre questões ambientais.

01/01/2008 Aumentos Abates 31/12/2008

Activos por impostos diferidos:

Créditos por Perdas a Compensar 780.941 74 21.952 759.063

Dotações e Provisões Contabilizadas não Dedutíveis Fiscalmente 42.505 78.490 42.505 78.490

Conversão para o novo POC Espanhol 74.457 24.819 49.638

897.903 78.564 89.276 887.191

Ano de Origem Matérias Colectáveis Negativas Até ao Ano

2003 2.214.006 2018

2002 317.513 2017

Taxa de IRC Espanhol 30%

Ajustamentos do Imposto Sobre os Lucros 759.063

Page 140: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

140

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

14. RECEITAS E DESPESASa) Montante líquido do volume de negócios

A distribuição do montante líquido do volume de negócios da Empresa correspondente às suas actividades ordinárias, por categoria de actividades, assim como por mercados geográficos, é a seguinte:

Euros

b) Compras O desdobramento das compras para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:

Euros

c) Custos com o pessoalO detalhe dos custos com pessoal da Empresa para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:

Euros

d) Serviços externosO detalhe dos Serviços Externos da Empresa para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte:

Euros

2008

Segmentação por Categorias de Actividades:

Transporte 44.651.759

Logística 28.086.814

Total 72.738.573

Segmentação por mercados geográficos:

Mercado Interno 45.945.824

Mercado Comunitário 26.742.281

Mercado Extra-comunitário 50.468

Total 72.738.573

2008

Compras e outros aprovisionamentos 419.114

Trabalhos realizados por outras Empresas:

Subcontratação do Transporte 46.463.055

Outras Subcontratações 1.330.658

Total de Compras 48.212.828

2008

Ordenados e Salários 9.923.039

Indemnizações 148.494

Encargos Sociais:

Segurança Social 2.758.121

Outros Encargos Sociais 170.271

Custos com o Pessoal 12.999.924

2008

Locações e Encargos 3.591.784

Cedência de Pessoal 1.544.349

Combustíveis 1.412.658

Trabalhos Especializados 780.737

Reparações e Conservação 664.196

Comunicações 328.574

Prémios de Seguros 256.852

Publicidade, Divulgação e Relações Públicas 137.095

Limpeza, Higiene e Segurança 392.163

Outros Fornecimentos e Serviços 896.356

Total de Serviços Externos 10.004.763

Page 141: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

141

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

e) Proveitos financeirosEuros

f) Custos financeirosEuros

15. PROVISÕES E OUTROS PASSIVOS EVENTUAIS Os Administradores da Empresa, na formulação do relatório e contas distinguem:

• Provisões: saldos positivos que cobrem obrigações actuais derivadas de situações passadas, cuja liquidação pode originar um exfluxo de recursos, mas que são indeterminados quanto ao montante e/ou data de liquidação.

• Passivos eventuais: possíveis obrigações surgidas em consequência de situações passadas, cuja realização futura se encontra condicionada à ocorrência, ou não, de uma ou mais situações futuras independentes da vontade da Empresa.

As contas anuais registam todas as provisões relativamente às quais se prevê uma maior probabilidade de ser necessário cumprir a obrigação do que o oposto. Os passivos eventuais não são registados nas contas anuais, sendo apenas dada informação sobre os mesmos nas notas do relatório anual, na medida em que não

sejam considerados como remotos.

As provisões são valorizadas pelo valor actual da melhor estimativa possível do montante necessário para liquidar ou transferir a obrigação, tendo em conta a informação disponível sobre o evento e as suas consequências, sendo registados os ajustamentos que surjam devido à actualização dessas provisões como uma despesa financeira conforme se vão constituindo.

A compensação a receber de terceiros na data de liquidação da obrigação, sempre que não existam dúvidas de que esse reembolso será recebido, é registada como activo, excepto no caso de existir um vínculo legal pelo qual se tenha exteriorizado parte do risco, e em virtude do qual a Empresa não esteja obrigada a responder; neste caso, a compensação será tida em conta para estimar o montante pelo qual, nesse caso, irá figurar a provisão correspondente.

Dotações para Provisões para riscos e encargos contabilizadas durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008:

A dotação para provisões para riscos e encargos refere-se ao montante de uma garantia bancária accionada por um cliente no montante de 120 000 euros, e o restante montante de 139 801 euros, a possíveis rectificações da facturação emitida a esse cliente, devido a possíveis incumprimentos das cláusulas contratuais.

2008

Proveitos Financeiros por Pagamentos antecipados 170.877

Outros Proveitos Financeiros 15

Total de Proveitos Financeiros 170.892

2008

Juros Suportados:

Empresas do Grupo 17.091

Instituições de Crédito 351.721

Total de Custos Financeiros 368.812

Saldo01/01/08

Aumentos DiminuiçõesSaldo

31/12/08

Provisões para Riscose Encargos

0 259.801 0 259.801

0 259.801 0 259.801

Page 142: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

142

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

16. OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) Empresas relacionadas

As partes relacionadas com as quais a Empresa manteve transacções durante o exercício de 2008, bem como a natureza dessa relação são as seguintes:

b) Saldos entre empresas relacionadasOs saldos mantidos com as partes relacionadas indicadas no quadro anterior a 31 de Dezembro de 2008 são os seguintes:

Os empréstimos concedidos a empresas do grupo totalizam 246 303 euros e referem-se a operações comerciais.

c) Operações realizadas entre Empresas relacionadasAs transacções mantidas com as partes relacionadas detalhadas anteriormente para o exercício de 2008 são as seguintes:

Durante o exercício de 2008, a Empresa adquiriu imobilizado corpóreo num montante de 1 019 277 euros à empresa do grupo Transportes Luís Simões, S.A.

d) Administradores e alta direcçãoRetribuições e outras prestações:i) Remuneração dos membros do Conselho de Administração durante o exercício de 2008:

Os membros do Conselho de Administração, durante o exercício de 2008, não receberam qualquer remuneração.

Não existem adiantamentos, nem créditos, concedidos ao conjunto dos membros do Conselho de Administração da Empresa, nem operações garantidas nem obrigações contraídas em matéria de pensões e seguros de vida.

ii) Remuneração total dos membros da alta direcção:A empresa não tem nos seus quadros membros de alta direcção.

Outras informações referentes ao Conselho de Administração:Em 31 de Dezembro de 2008 os Administradores não detêm participações no capital de outras empresas para além das Empresas do Grupo com o mesmo tipo, análogo ou complementar, de actividade que constitui o objecto social da Luís Simões Logística Integrada, S.A.

Nome Natureza da Relação

Luís Simões, SGPS, SA Accionista único

Transportes Luís Simões, SA Empresa do grupo

Distribuição Luís Simões, SA Empresa do grupo

Socar, SA Empresa do grupo

Reta, SA Empresa do grupo

Transportes Reunidos, Lda. Empresa do grupo

Lusiseg, Lda. Empresa do grupo

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA Empresa do grupo

Nome

Clientes, Empresas

do Grupo e Associadas

Fornecedores, Empresas

do Grupo e Associadas

Empréstimos a Empresas do Grupo

Luís Simões, SGPS, SA (817.092)

Transportes Luís Simões, SA 219.211 (53.884)

Distribuição Luís Simões, SA 26.190 (380.598)

Socar, SA (11.346)

Reta, SA (850)

Transportes Reunidos, Lda. (2.581) (1.160)

Lusiseg, Lda. (6.500)

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 902 (46.492)

246.303 (448.366) (872.135)

Nome Compras e Serviços Externos Vendas

Transportes Luís Simões, SA 22.629.143 514.642

Distribuição Luís Simões, SA 2.643.153 14.081

Socar, SA 33.981

Transportes Reunidos, Lda. 14.928 9.105

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 504.795

Page 143: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

143

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Além disso, os administradores confirmaram o seguinte relativamente ao exercício de cargos ou funções em empresas com actividades cujo objecto social fosse do mesmo tipo, análogo ou complementar do objecto social da Empresa, nem desempenharam, por sua conta ou por conta de outrem, actividades cujo objecto social fosse do mesmo tipo, análogo ou complementar do objecto social da Empresa.

17. OUTRA INFORMAÇÃO

a) Número médio de pessoas ao serviço durante do exercício:

Estrutura do Pessoal:

b) Montante dos honorários de auditoria de contas:Em cumprimento do disposto na 14ª Disposição Adicional da Lei espanhola 44/2002 de 22 de Novembro sobre as Medidas de Reforma do Sistema Financeiro, informamos que o total de honorários recebidos pelos auditores de contas da empresa no exercício de 2008 foi de 15 067 50 euros.

Administrador Cargo/Função Empresa

José Luís Soares Simões Administrador-Presidente Transportes Luís Simões, SA

José Luís Soares Simões Administrador-Presidente Distribuição Luís Simões, SA

Jorge Manuel Soares Simões Administrador Transportes Luís Simões, SA

Jorge Manuel Soares Simões Administrador Distribuição Luís Simões, SA

Leonel Fernando Soares Simões Administrador Transportes Luís Simões, SA

Leonel Fernando Soares Simões Administrador Distribuição Luís Simões, SA

No Final do ExercícioMédia do Exercício

Homens Mulheres Total

Dirigentes, Engenheiros e Técnicos 33 17 50 59,25

Administrativos 55 62 117 122

Pessoal de Produção 206 30 236 252

Pessoal de Distribuição e Venda 1 0 1 1

Total 295 109 404 434,25

Page 144: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

144

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

18. INFORMAÇÃO SOBRE A NATUREZA E O NÍVEL DE RISCO PROCEDENTE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROSA gestão dos riscos financeiros da Empresa está centralizada na Direcção Corporativa Financeira, que estabeleceu os mecanismos necessários para controlar a exposição às variações nas taxas de juro, assim como aos riscos de crédito e liquidez. A seguir indicam-se os principais riscos financeiros que têm impacto na Empresa:

• Risco de créditoEm geral, a Empresa mantém a caixa e seus equivalentes em instituições financeiras de elevado nível de crédito.Não existe uma concentração significativa do risco de crédito com terceiros. A exposição mais relevante ao risco de crédito relaciona-se com os saldos de contas a receber comerciais e outras. A política de gestão do risco de crédito foi concebida para minimizar os possíveis impactos da falta de pagamento por parte dos clientes. Além disso, foi implementada uma política de vendas a clientes com limite de crédito que ajudou a controlar as dívidas incobráveis.

• Risco de liquidezA Empresa mantém uma política de liquidez consistente na subscrição de linhas de crédito e investimentos financeiros temporários em montante suficiente para suportar as necessidades de financiamento com base nas expectativas de evolução dos negócios.Para garantir a liquidez e a capacidade de resposta a todos os compromissos de pagamento resultantes da sua actividade, a Empresa dispõe da caixa apresentada no balanço, assim como de linhas de crédito e de financiamento, detalhadas na Nota 8.

• Risco de mercadoDado o sector de actividade onde se encontra inserida, a Empresa está sujeita ao risco de mercado pela flutuação do preço do petróleo, e consequentemente do preço do gasóleo. Este risco diminui devido à política de subcontratação de frota alheia que representa mais de 70 por cento de toda a frota gerida.

19. EVENTOS POSTERIORES AO FECHO DO EXERCÍCIONão existiram eventos relevantes após o fecho do Exercício em 31 de Dezembro de 2008 que possam afectar de forma significativa as demonstrações financeiras apresentadas neste relatório.

Azuqueca de Henares, 10 de Fevereiro de 2009.

Leonel Fernando Soares SimõesVogal/Administrador Delegado

Jorge Manuel Soares SimõesSecretário/Administrador Delegado

José Luís Soares Simões - Presidente/Administrador Delegado

Page 145: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

145

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO 1 – BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

ACTIVO 2007

IMOBILIZADO 3.880.295 Despesas de Instalação 48.481 Imobilizações Incorpóreas 200.193 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 250.012 Concessões, Patentes, Licenças, Marcas e Similares 0 Aplicações Informáticas 5.789 Amortizações (55.608)

Imobilizações Corpóreas 3.184.732 Equipamento de Transporte 2.846.759 Ferramentas e Utensílios 1.595.121 Outras Imobilizações 915.174 Amortizações (2.172.322)

Imobilizações Financeiras 446.888 Outros Créditos 0 Depósitos e Garantias constituídos a Longo Prazo 455.904 Provisões (9.015)

ACTIVO CIRCULANTE 22.670.000

Existências 56.079 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 56.079

Dívidas de Terceiros 22.555.919 Clientes, c/c 21.747.517 Outros Devedores 444.935 Pessoal (2.636) Estado e outros Entes Públicos 823.949 Provisões Insolvências de Movimento Comercial (457.846)

Investimentos Financeiros temporários 0 Depósitos e Garantias constituídos a Curto Prazo 0

Caixa 7.979

Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 50.023

TOTAL GERAL 26.550.295

PASSIVO 2007

CAPITAIS PRÓPRIOS 5.619.514

Capital Subscrito 6.000.000

Reservas 224.093

Reserva Legal 224.093

Diferença Negativa de Fusão (712.396)

Outras Reservas (3.012.396)

Suprimentos para Compensação de Perdas 2.300.000

Ganhos e Perdas 107.817

DÍVIDAS A TERCEIROS - LONGO PRAZO 252.692

Dívidas a Instituições de Crédito 252.692

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO 20.678.089

Dívidas a Instituições de Crédito 7.806.457

Empréstimos e outras Dívidas 7.800.333

Juros Suportados 6.124

Contas a pagar Comerciais 11.720.200

Dívidas por Compras ou Prestações de Serviços 11.720.200

Outras Contas a pagar não Comerciais 1.127.139

Estado e outros Entes Públicos 717.506

Outras Contas a pagar 23.287

Remunerações a pagar 386.347

Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 24.293

TOTAL GERAL 26.550.295

Page 146: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

146

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO 2 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO ANO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - ANO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

DEVE 2007CUSTOS 72.306.986

Aprovisionamentos 51.626.805 Consumo de Matérias-primas e outras Matérias Consumíveis 407.029 Outras Despesas Exteriores 51.219.776

Custos com o Pessoal 10.521.679 Remunerações, Salários e Similares 8.164.850 Encargos Sociais 2.356.829

Dotações para Amortizações 450.446

Variação das Provisões para Operações Comerciais 195.449 Variação de outras Provisões de Operações Comerciais 195.449

Outros Custos Operacionais 8.769.877 Serviços Externos 8.728.791 Impostos 41.085

Resultados operacionais 650.420

Custos Financeiros e Similares 174.035 Dívidas a Terceiros e Custos Similares 174.035 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 13.00

Resultados Financeiros Positivos 0

Lucros das Actividades Ordinárias 637.997

Variação das Provisões de Imobilizado Incorpóreo, Material e Carteira de Controlo

0

Perdas procedentes do Imobilizado Incorpóreo, Corpóreo e Carteira de Controlo

9.140

Custos Extraordinários 502.583

Custos e Perdas Transitados 2.510

Lucros Antes de Impostos 162.266

Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 54.449

Resultados do Exercício (Lucros) 107.817

HAVER 2007PROVEITOS 72.414.803

Montante Líquido do Volume de Negócios 72.132.533

Prestações de Serviços 72.167.533

Devoluções e "Rappels" sobre Vendas (35.000)

Outros Proveitos Operacionais 82.143

Proveitos Suplementares e outros de Gestão Corrente 82.143

Juros e outros Proveitos Similares 161.625

Outros Juros 161.625

Resultados Financeiros Negativos 12.423

Ganhos procedentes da alienação do Imobilizado Incorpóreo, Corpóreo e Carteira de Controlo

0

Proveitos Extraordinários 37.708

Proveitos e Lucros de outros Exercícios 794

Resultados Extraordinários Negativos 475.732

Leonel Fernando Soares SimõesVogal/Admin. Delegado

Jorge Manuel Soares SimõesSecretário/Admin. Delegado

José Luís Soares Simões - Presidente/Admin. Delegado

Page 147: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

147

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

C| CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & Young, S.L.Torre Picasso

Plaza Pablo Ruiz Picasso, 128020 Madrid

Tel: 902 365 456Fax: 915 727 300www.ey.com/es

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Aos Accionistas deLuís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)

Examinámos as demonstrações financeiras de Luís Simões Logística Integrada, 1. S.A. (Sociedade Unipessoal), que compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 e a Demonstração de Resultados, Demonstração de alterações no capital, Demonstração dos Fluxos de Caixa e o relatório correspondente ao exercício findo naquela data. A preparação das demonstrações financeiras é da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião sobre aquelas demonstrações financeiras, com base no trabalho realizado de acordo com as normas de contabilidade geralmente aceites, as quais requerem o exame, numa base de amostragem, do suporte das demonstrações financeiras e avaliação da sua apresentação, dos princípios contabilísticos aplicados e das estimativas realizadas.As demonstrações financeiras em anexo para o exercício de 2008 são as 2. primeiras a ser formuladas pelos Administradores aplicando o Plano Oficial de Contabilidade Espanhol aprovado pelo Real Decreto n.º 1514/2007. Neste sentido, de acordo com o número 1 da Disposição Transitória N.º Quatro do referido Real Decreto, as presentes demonstrações financeiras foram consideradas como demonstrações financeiras iniciais, pelo que não são incluídos valores comparativos. Na nota 2 ao relatório em anexo, “comparação da informação e aspectos derivados da transição para o novo plano oficial de contabilidade espanhol”, incorpora o balanço e a demonstração de resultados incluídos nas demonstrações financeiras aprovadas para o exercício de 2007, que foram preparados aplicando os princípios e regras de contabilidade geralmente aceites pela legislação espanhola em vigor nesse ano, bem como uma explicação das principais diferenças entre os critérios contabilísticos usados no ano anterior e os critérios actuais, e a quantificação do impacto causado por esta alteração nos critérios contabilísticos na capital em 1 de Janeiro de 2008, a data de transição. A nossa opinião refere-se

exclusivamente às demonstrações financeiras de 2008. Emitimos o nosso relatório fiscal a 14 de Março de 2008 no que diz respeito às demonstrações financeiras para o exercício de 2007, preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites pela legislação espanhola em vigor nesse ano, no qual expressámos uma opinião favorável. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas para o exercício de 3. 2008 apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira e capital de Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal) em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações, movimentos no capital e fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo nessa data, e contêm a informação necessária e suficiente para a sua apropriada interpretação e compreensão, em conformidade com os princípios e regras contabilísticas geralmente aceites pela legislação espanhola.O relatório de gestão anexo para o exercício de 2008 contém as explicações 4. consideradas pelos administradores como pertinentes para a posição de Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal), a evolução das suas actividades bem como outros assuntos, e não são parte integrante das demonstrações financeiras. Verificámos que a informação contabilística contida no referido relatório de gestão está conforme as demonstrações financeiras do exercício de 2008. A nossa tarefa como fiscais limita-se à verificação do relatório de gestão na medida mencionada neste número, e não inclui a verificação da outra informação para além da obtida a partir dos registos contabilísticos da Sociedade.

Ernst & Young, S.L.(Inscrita no Registo de Revisores Oficiais de Contas sob o nº S0530)

Rafael Páez Martínez

Aposição de um carimbo: INSTITUTO DE CENSORES JURADOS DE CUENTAS DE ESPAÑA; PARA INCORPORAR NO

PROTOCOLO; Membro inscrito: ERNST & YOUNG, S.L.; Ano 2009 N.º 01/09/21738; CÓPIA GRATUITA; Este

relatório está sujeito à taxa aplicável na Lei 44/2002 de 22 de Novembro.

13 de Março de 2009

Page 148: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

148

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOOs Transportes Reunidos mantêm a sua actividade de transporte rodoviário internacional num segmento específico: o canal intermédio dos agentes e transitários, colaborando também com as empresas do Grupo. Do centro do país para a Europa, apresentam uma oferta flexível e eficaz de serviços de transporte.

Ao longo de 2008 consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa, destacando-se;

▪ Política de vendas a clientes com limites de crédito, facto que contribuiu para o controlo da incobrabilidade, num ano em que a quase globalidade dos clientes teve maior dificuldade em honrar os seus compromissos financeiros;

▪ Efectuou-se um upgrade da nossa ferramenta de gestão de frotas, possibilitando um seguimento das viaturas mais rigoroso e com informação mais fiável;

▪ Implementação de acções concretas orientadas para clientes alvo em Mercados Estratégicos, focalizada na melhoria da qualidade da estrutura de clientes.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAO Volume de Vendas da Transportes Reunidos em 2008 totalizou 2 761 Mil Euros. A evolução económica e financeira ocorrida durante o ano, mostrou-se desfavorável para este tipo de actividade. As subidas para níveis históricos nos preços dos combustíveis, em conjunto com a greve verificada no sector, foram determinantes para a destabilização dos fluxos do transporte, reduzindo drasticamente os canais de subcontratação alheia e eventual.

Transportes Reunidos, Lda

Transportes Reunidos, LdaPessoa colectiva n.º 500 289 433 | Capital social: 1,496,394.00 Euros | Mat. n.º 6245 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

Quanto ao Resultado Líquido da empresa este inverteu a tendência dos últimos anos e apresentou um valor negativo de 16 Mil Euros. Destaca-se o comportamento positivo da rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos”, que embora com uma redução de 18%, não foi suficiente para um desempenho positivo dos Resultados.

No final de 2008, o Activo Líquido Total da Empresa registou o valor de 1 859 Mil Euros, o que em comparação com o ano precedente representa uma redução de 10%, reflectindo a desaceleração da actividade. A estrutura financeira da empresa é sinónimo de equilíbrio e solidez, com uma Autonomia Financeira de 73% e um Rácio de Solvabilidade de 272%.

4.159

2005

4.015

2006

3.407

2007

2.761

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

39

2005

32

2006

70

2007

(16)

2008

Evolução dos Resultados Líquidos (Milhares de Euros)

Page 149: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

149

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PERSPECTIVAS PARA 2009 Independentemente da retracção económica existente, e das dificuldades que o sector atravessa a empresa estima para 2009 interessantes resultados que se encontram materializados nos seguintes pressupostos:

▪ Identificação de negócios relevantes e de processos de melhoria, que garantam vantagem competitiva face aos concorrentes, onde a diferenciação do serviço e a competitividade dos custos serão elementos determinantes;

▪ Lançamento de um programa de fidelização de transportadores através de um conjunto de benefícios segmentados, de acordo com o grau de parceria que as referidas empresas estabeleçam com a empresa;

▪ Implementação de um projecto no âmbito do qual, passaremos a contar com uma das ferramentas mais profissionais em termos de análise de informação de gestão. Contamos com isto, aumentar a capacidade de análise e a elaboração de planos de acção mais rápidos e concretos;

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Transportes Reunidos, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 16.306,96 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados -16 306,96

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

GerenteGerenteGerente

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Leonel Fernando Soares Simões - Gerente Jorge Manuel Soares Simões - Gerente

José Luís Soares Simões - Gerente

2007 2008

Estrutura do Activo (Milhares de Euros)

Act. Circul

Act. Circul

100%

80%

60%

40%

20%

0%

1.025 900

1.055 958

Page 150: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

150

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortiz. e

AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido

ACTIVO

C Imobilizado

II Imobilizações Corpóreas:

2 423 Equipamento Básico 109.308,21 109.308,21 0,00 0,00

109.308,21 109.308,21 0,00 0,00

III Investimentos Financeiros:

5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 498,80 498,80 498,80

498,80 0,00 498,80 498,80

D Circulante

II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:

1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 184.106,17 184.106,17 0,00 0,00

2 252 Empresas do Grupo 900.000,00 900.000,00 1.025.000,00

1.084.106,17 184.106,17 900.000,00 1.025.000,00

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 642.806,59 642.806,59 766.260,79

2 252 Empresas do Grupo 54.994,76 54.994,76 35.448,88

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 163.832,19 163.832,19 143.609,89

4 262+266+267+221

Outros Devedores 1.161,07 1.161,07 6.653,00

862.794,61 0,00 862.794,61 951.972,56

IV Depósitos Bancários e Caixa:

12+13+14 Depósitos Bancários 61.899,25 61.899,25 73.865,58

61.899,25 61.899,25 73.865,58

E Acréscimos e Diferimentos

271 Acréscimos de Proveitos 28.845,88 28.845,88 28.973,64

272 Custos Diferidos 111,68 111,68 377,69

276 Activos por Impostos Diferidos 4.801,62 4.801,62 156,76

33.759,18 33.759,18 29.508,09

Total de Amortizações 109.308,21

Total de Ajustamentos 184.106,17

Total do Activo 2.152.366,22 293.414,38 1.858.951,84 2.080.845,03

Page 151: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

151

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação)

Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital Próprio

I 51 Capital 1.496.394,00 1.496.394,00

56 Reservas de Reavaliação

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 19.960,99 16.477,72

4 574 a 579 Outras Reservas 49.385,33 49.385,33

V 59 Resultados Transitados -188.583,31 -188.583,31

Subtotal 1.377.157,01 1.373.673,74

VI 88 Resultado Líquido do Exercício -16.306,96 69.665,35

Total do Capital Próprio 1.360.850,05 1.443.339,09

Passivo

B Provisões para Riscos e Encargos:

3 293/8 Outras Provisões para Riscos e Encargos 35.802,82 35.802,82

35.802,82 35.802,82

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

4 221 Fornecedores, c/c 410.458,32 520.301,94

6 252 Empresas do grupo 71,56 13.109,76

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 5.641,34 6.923,63

8 262+263+264+265 Outros Credores 566,75 2.255,43

267+268+211 416.737,97 542.590,76

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 45.561,00 59.112,36

45.561,00 59.112,36

Total do Passivo 498.101,79 637.505,94

Total do Capital Próprio e do Passivo 1.858.951,84 2.080.845,03

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 152: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

152

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POCA CUSTOS E PERDAS

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.681.488,41 3.266.385,723 Custos com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 98.374,39 107.188,163.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 64.640,43 163.014,82 26.824,48 134.012,644.b) 666+667 Ajustamentos 200,00 200,00 2.366,20 2.366,20

5 63 Impostos 1.344,59 1.086,625 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 234,74 1.579,33 237,47 1.324,09

(A) 2.846.282,56 3.404.088,657 681+685+686+ Juros e Custos Similares:

687+688 Outros 12.108,38 12.108,38 7.969,00 7.969,00(C) 2.858.390,94 3.412.057,65

10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 167,16 14.283,41(E) 2.858.558,10 3.426.341,06

8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -4.573,30 24.010,49(G) 2.853.984,80 3.450.351,55

13 88 Resultado Líquido do Exercício -16.306,96 69.665,352.837.677,84 3.520.016,90

B PROVEITOS E GANHOS1 72 Prestações de Serviços 2.761.054,88 2.761.054,88 3.407.326,19 3.407.326,194 73 Proveitos Suplementares 3.984,724 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 10.440,31 14.425,03

(B) 2.761.054,88 3.421.751,227 7811+7813+7814+

7818+785+786+787+788

Outros Juros e Proveitos Similares Relativos a Empresas do Grupo 54.994,76 41.704,57 Outros 20.615,64 75.610,40 26.301,33 68.005,90

(D) 2.836.665,28 3.489.757,129 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.012,56 30.259,78

(F) 2.837.677,84 3.520.016,90

Resumo:Resultados Operacionais: (B)-(A) -85.227,68 17.662,57Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) 63.502,02 60.036,90Resultados Correntes: (D)-(C) -21.725,66 77.699,47Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -20.880,26 93.675,84Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -16.306,96 69.665,35

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 153: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

153

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Transportes Reunidos, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 11 de Setembro de 1959 Actividade: Transporte Ocasional de Mercadorias. NIPC: 500 289 433

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Imobilizações 3.1.1. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes e degressivas em conformidade com os diplomas legais em vigor 3.1.2. Investimentos FinanceirosOs Investimentos Financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.

3.2. Ajustamentos de dívidas a receberO valor dos Ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.

3.3. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

Tal como mencionado na Nota 3.3, as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

Page 154: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

154

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................... 4

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto -20.880,26 93.675,84

Diferenças Temporárias -491,55 591,55

Diferenças Permanentes -101,27 -5.558,73

Resultado Tributável -21.473,08 88.708,66

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 19.100,47

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) – RETGS 2.372,61

0,00 88.708,66

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

0,00 23.507,79

Tributações Autónomas 700,30 659,45

Imposto Corrente (I) 700,30 24.167,24

Imposto Diferido

Efeito no Exercício -4.644,86 -156,76

Efeito no Exercício - RETGS -628,74

Imposto Diferido (II) -5.273,60 -156,76

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -4.573,30 24.010,48

SaldoInicial

Efeito do Exercício

SaldoFinal

Activos por Impostos Diferidos:

Prejuízos Fiscais 4.775,12 4.775,12

Ajustamentos de Dívidas de Terceiros 156,76 -130,26 26,50

156,76 4.644,86 4.801,62

Rubr

icas

Sald

oIn

icia

l

Aum

ento

s

Alie

naçõ

es

Tran

sfer

.e

abat

es

Sald

oFi

nal

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento Básico 109.308,21 109.308,21

109.308,21 0,00 0,00 0,00 109.308,21

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Títulos Outras Aplicações Financeiras 498,80 498,80

498,80 0,00 0,00 0,00 498,80

Page 155: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

155

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................184.106,17

34 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE PROVISÕES

36 - NÚMERO DE QUOTAS DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 4 quotas, uma de 935.246,25 Euros e as três restantes de 187.049,25 Euros cada.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento Básico 109.308,21 109.308,21

109.308,21 0,00 0,00 109.308,21

Rubricas Saldo Inicial Reforço Reversão Saldo Final

Dívidas de Terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa 183.906,17 200,00 184.106,17

183.906,17 200,00 184.106,17

Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

293 - Provisões para Processos Judiciais em Curso

35.802,82 0,00 0,00 35.802,82

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. - 100 100 100

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 1.496.394,00 1.496.394,00

57 Reservas

571 Reservas Legais 16.477,72 3.483,27 19.960,99

574 Reservas Livres 49.385,33 49.385,33

59Resultados Transitados

-188.583,31 -188.583,31

88Resultado Líquido do Exercício

69.665,35 -16.306,96 69.665,35 -16.306,96

Descrição Valor

Mercado Interno 2.649.637,92

Mercado Externo 111.416,96

Total 2.761.054,88

Page 156: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

156

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJosé Luís Soares Simões - Gerente

Leonel Fernando Soares Simões - GerenteJorge Manuel Soares Simões - Gerente

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 11.296,36 7.127,17

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 812,02 841,83

Resultados Financeiros 63.502,02 60.036,90

75.610,40 68.005,90

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

692 Dívidas Incobráveis 10.440,31

697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 16,10 1.737,91

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 151,06 2.105,19

Resultados Extraordinários 845,40 15.976,37

1.012,56 30.259,78

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 54.994,76 41.704,57

788 Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 20.615,64 26.301,33

75.610,40 68.005,90

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 1.000,00 14.975,47

798 Outros Prov. e Ganhos Extraordinários 12,56 15.284,31

1.012,56 30.259,78

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes c/c 11.066,20

Accionistas 954.994,76

Outros Devedores 1.161,07

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 7.066,59

Accionistas 71,56

Custos Operacionais 465.580,22

Proveitos Operacionais 244.558,62

Proveitos Financeiros 54.994,76

Page 157: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

157

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

RubricasExercício

2008 2007

Vendas e Prestações de Serviços 2.761.054,88 3.407.326,19

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -2.608.696,12 -3.185.561,25

Resultados Brutos 152.358,76 221.764,94

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 76.622,96 112.690,71

Custos Administrativos -237.151,70 -215.923,73

Outros Custos e Perdas Operacionais -1.413,92 -17.728,91

Resultados Operacionais -9.583,90 100.803,01

Custo Líquido de Financiamento -11.296,36 -7.127,17

Resultados Correntes -20.880,26 93.675,84

Impostos Sobre os Resultados Correntes 4.573,30 -24.010,49

Resultados Correntes após Impostos -16.306,96 69.665,35

Resultados Líquidos -16.306,96 69.665,35

Resultados por Acção -0,01 0,05

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 158: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

158

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo Valores em Euros

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007RECEBIMENTOS DE CLIENTES Recebimentos de Clientes do Grupo 374.587,60 476.242,74 Recebimentos de Clientes Outros 3.221.799,26 3.596.386,86 4.216.811,92 4.693.054,66PAGAMENTOS A FORNECEDORES Pagamentos a Fornecedores do Grupo -790.130,75 -831.870,94 Pagamentos a Fornecedores Outros -2.555.246,66 -3.345.377,41 -3.278.888,03 -4.110.758,97PAGAMENTOS AO PESSOAL Remunerações -116.710,85 -100.666,50 Outros Pagamentos a Pessoal -85,00 -116.795,85 -85,00 -100.751,50

Fluxo Gerado Pelas Operações 134.213,60 481.544,19PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC Pagamento de IRC -13.109,76 0,00 Pagamento por Conta e Especial por Conta -4.801,80 Restituição de IRC -13.109,76 1.012,94 -3.788,86OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL Recebimentos de Outros Devedores 34.267,74 Recebimentos de Outros Credores 10.440,80 Recebimentos de Outros Impostos 6,06 44.714,60OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL Pagamentos a Outros Devedores -24.134,08 -39.160,29 Pagamentos a Outros Credores -156.411,51 -164.718,23 Liquidação das Retenções na Fonte -16.205,27 -16.230,76 Pagamentos de TSU -32.319,13 -33.189,44 Pagamentos de Outros Impostos -1.344,59 -230.414,58 -1.091,36 -254.390,08

Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias -109.310,74 268.079,85RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS Recebimentos de Dívidas Incobráveis 1.000,00 Indemnizações de Sinistros 15.206,67 Outros Recebimentos Extraordinários 0,06 1.000,06 0,46 15.207,13PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS Outros pagamentos extraordinários -2,58 -2,58 -1.301,64 -1.301,64

Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 997,48 13.905,49(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS -108.313,26 281.985,34

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 0,00 0,00

Page 159: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

159

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2-DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO

Valores em Euros

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORECEBIMENTOS PROVENIENTES DE: Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 765.000,00 500.000,00 Total Empréstimos Obtidos 765.000,00 765.000,00 500.000,00 500.000,00 Juros de Empréstimos Concedidos 35.448,88 35.448,88 28.500,84 28.500,84PAGAMENTOS RESPEITANTES A: Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -640.000,00 -900.034,32 Total Empréstimos Obtidos -640.000,00 -900.034,32 Juros e Custos Similares -3.359,87 -8.378,89 Dividendos -60.742,08 -704.101,95 -908.413,21(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 96.346,93 -379.912,37 Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -11.966,33 (1)+(2)+(3) -97.927,03 Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período 73.865,58 171.792,61 Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período 61.899,25 73.865,58

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - PresidenteJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Leonel Fernando Soares Simões - Vogal

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - PresidenteJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Leonel Fernando Soares Simões - Vogal

Descrição 2008 2007

Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 61.899,25 73.865,58

Page 160: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

160

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

C| CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Transportes Reunidos, 1. Lda., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 1.858.952 Euros e um total de capital próprio de 1.360.850 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 16.307 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das

estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Transportes Reunidos, Lda., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 161: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

161

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Distribuição Luís Simões, S.A.

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA DLS como Operador Logístico do Grupo Luís Simões em Portugal, presta serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controlo de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado, tais como, embalagem, etiquetagem, confecção de pack’s promocionais e “customização” de produtos.É líder em Portugal na Logística e Distribuição de Produtos de Grande Consumo, operando ainda no sector automóvel, electrodomésticos e produtos de alta tecnologia.O ano de 2008 foi um ano marcante na Estratégia Logística do Grupo Luís Simões. Destacando-se pela sua relevância os seguintes:

▪ Abertura do novo Centro de Operações Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no Carregado, com inauguração oficial a 17 de Novembro. Este novo armazém, semi-automático, vai permitir à DLS:

▪ Incrementar as operações de Cross-Docking;▪ Incrementar actividades complementares de Co-Packing;▪ Centralizar operações com uma redução significativa das necessidades de espaço;▪ Automatizar operações de preparação de rotas trabalhando em produção Just in Time;▪ Permitir a angariação de clientes de grande volume de movimentação.

▪ Reforço da posição em segmentos específicos do mercado: aumento de negócio no segmento das bebidas, e da armazenagem em temperatura controlada, que exigiu ampliação das câmaras de frio;

▪ Grande dinâmica comercial, com a conquista ao longo de 2008 de novos clientes, que externalizaram a sua operação logística ou transitaram de operadores concorrentes, e que vão assegurar crescimento de actividade logística e maior ocupação dos armazéns em 2009;

▪ A implementação com sucesso de uma ferramenta de Business Inteligence veio dotar os diversos níveis de gestão de mais e melhor informação, permitindo seguir diariamente o nível de actividade, e antecipar a

Distrubuição Luís Simões, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 375 574 | Capital social: 2,500,000.00 Euros | Mat. n.º 7823 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

capacidade para tomar decisões melhor suportadas. Esta ferramenta veio elevar a capacidade de gestão e de desenvolvimento dos gestores;

▪ Equipa de gestão experiente e com grande domínio dos processos logísticos, que tem evidenciado capacidade para manter a aposta na qualidade do serviço prestado aos clientes actuais, e assegurar também a conquista de novos clientes, em novos segmentos.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRANum contexto como o actual, em que o nível de exigência com que o operador logístico se depara é cada vez mais elevado, não só pela procura pelos clientes de serviços mais especializados, como também pela forte concorrência do sector, a Distribuição Luís Simões registou em 2008 um Volume de Vendas de 36 439 Mil Euros.

Apesar do impacto que a desaceleração da económica mundial teve na actividade de alguns dos clientes estruturais da empresa, esta manteve o seu Volume de vendas ao nível do ano anterior, contributo dado não apenas pela entrada de novos clientes, como pelo prolongamento contratual com alguns deles.

O Resultado Líquido da empresa apresentou o valor de 628 Mil Euros, enquanto que o Resultado Operacional 960 Mil Euros. A empresa mantém os bons níveis de resultados de anos anteriores, sendo de destacar o excelente comportamento dos Resultados Operacionais. Um rigoroso controlo sobre algumas rubricas de custos, nomeadamente através da renegociação de contratos de Fornecimentos e Serviços Externos foram determinantes para este desempenho.

30.477

2005

32.744

2006

36.989

2007

36.439

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Page 162: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

162

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no Carregado, assegurando níveis de ocupação e eficácia superiores a 90% ;

▪ Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias de informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos, e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Neste contexto deve referir-se:

▪ Desenvolvimento de uma aplicação para gerir a actividade de Co-Packing;▪ Aposta continuada na implementação da Rádio Frequência e do Mobidis (comunicação móvel da Distribuição); ▪ Introdução de novos módulos de informação de gestão na ferramenta de Business Inteligence (Indicadores Recursos Humanos e Produtividade).

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Distribuição Luís Simões,S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no valor de 627.869,09 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Reservas Legais 31.393,45Dividendos 559.180,64Gratificações a colaboradores 37.295,00

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

Em 2008, o CashFlow da empresa registou o valor de 1 468 Mil Euros. Tendo sido efectuado um investimento de 4 863 Mil Euros, este valor resultou da aquisição de equipamento logístico necessário para o novo COL do Carregado.O empresa encerra o ano de 2008 com uma Autonomia Financeira de 19% e de um rácio de Solvabilidade de 30%, reflectindo estes, os avultados investimentos efectuados pela empresa nos dois últimos anos.

PERSPECTIVAS PARA 2009 A DLS tem objectivos ambiciosos para 2009 cujos eixos fundamentais são os seguintes:

▪ Identificação e implementação de projectos de melhoria de processos e optimização de consumos que permitam redução de custos, como forma de responder à previsível redução de actividade dos clientes influenciada pelo contexto económico;

▪ Grande enfoque nos clientes e no mercado, deve ser dada prioridade ao crescimento de negócio com a conquista de novos clientes, seja nos segmentos actuais ou em novos segmentos de mercado, o entorno económico pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes;

▪ Concluir com sucesso a implementação do novo Centro de Operações

José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins

EfectivoSuplente

Fiscal Único

Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

José Luís Soares Simões - Presidente

Evolução dos Resultados de (Milhares Euros)

Operacionais

Resultado Líquido

Legenda

2005

514

2006 2007 2008

362

816913

539415

960

628

Evolução do CashFlow e do Investimento (Milhares de Euros)

CashFlow

Investimento

Legenda

2005

1.4881.968

2006 2007 2008

255574

1.331

3.473

1.468

4.863

Page 163: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

163

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo Bruto Amortiz. e Ajustamentos Activo Líquido Activo Líquido

ACTIVOC Imobilizado

I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 566.952,16 566.952,16 0,00 0,00

566.952,16 566.952,16 0,00 0,00II Imobilizações Corpóreas:

1 422 Edifícios e Outras Construções 751.400,06 449.186,67 302.213,39 319.422,782 423 Equipamento Básico 3.356.080,22 2.109.931,72 1.246.148,50 999.043,982 424 Equipamento de Transporte 657.719,46 656.880,76 838,70 1.613,183 425 Ferramentas e Utensílios 17.065,09 14.183,81 2.881,28 3.302,763 426 Equipamento Administrativo 3.826.655,50 3.062.267,14 764.388,36 628.397,923 429 Outras Imobilizações Corpóreas 187.269,57 114.727,32 72.542,25 34.127,704 441/6 Imobilizações em Curso 6.800.656,03 6.800.656,03 2.999.699,96

15.596.845,93 6.407.177,42 9.189.668,51 4.985.608,28D Circulante

I Existências:1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 75.564,00 75.564,00 46.570,27

75.564,00 0,00 75.564,00 46.570,27II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:

1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 16.138,71 16.138,71 0,00 0,0016.138,71 16.138,71 0,00 0,00

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:1 211 Clientes, c/c 10.475.716,53 10.475.716,53 10.419.478,102 252 Empresas do Grupo 38.388,71 38.388,71 15.963,134 24 Estado e Outros Entes Públicos 116.572,44 116.572,44 0,004 262+266+267+268+221 Outros Devedores 768.787,93 768.787,93 1.044.056,17

11.399.465,61 0,00 11.399.465,61 11.479.497,40IV Depósitos Bancários e Caixa:

12+13+14 Depósitos Bancários 44.516,85 44.516,85 21.888,0544.516,85 44.516,85 21.888,05

E Acréscimos e Diferimentos271 Acréscimos de Proveitos 22.396,49 22.396,49 269.436,59272 Custos Diferidos 24.361,98 24.361,98 196.829,77276 Activos por Impostos Diferidos 834,96 834,96 12.170,02

47.593,43 47.593,43 478.436,38Total de Amortizações 6.974.129,58Total de Ajustamentos 16.138,71

Total do Activo 27.747.076,69 6.990.268,29 20.756.808,40 17.012.000,38

Valores em Euros

Page 164: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

164

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação) Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOA Capital Próprio

I 51 Capital 2.500.000,00 2.500.000,0056 Reservas de Reavaliação 3.539,05 4.378,48

IV Reservas:1 571 Reservas Legais 222.474,66 201.716,764 574 a 579 Outras Reservas 407.120,86 279.726,71

V 59 Resultados Transitados 96.588,62 95.749,19Subtotal 3.229.723,19 3.081.571,14

VI 88 Resultado Líquido do Exercício 627.869,09 415.158,11Total do Capital Próprio 3.857.592,28 3.496.729,25

PassivoC Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 0,00 600.000,006 239 Outros Empréstimos Obtidos 329.704,42 821.891,148 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 4.680.610,60 2.725.500,00

5.010.315,02 4.147.391,14C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

2 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 1.069.599,56 744.123,594 221 Fornecedores, c/c 5.905.786,02 5.246.674,184 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 100.770,97 860.967,016 252 Empresas do Grupo 484.126,06 125.465,078 239 Outros Empréstimos Obtidos 492.186,72 162.482,308 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 1.603.780,43 266.565,358 24 Estado e Outros Entes Públicos 345.006,25 496.332,948 262+263+264+265+267+268+211 Outros Credores 7.472,41 19.978,29

10.008.728,42 7.922.588,73D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 1.879.387,68 1.441.914,73274 Proveitos Diferidos 0,00 2.502,55276 Passivos por Impostos Diferidos 785,00 873,98

1.880.172,68 1.445.291,26Total do Passivo 16.899.216,12 13.552.512,33

Total do Capital Próprio e do Passivo 20.756.808,40 17.012.000,38

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 165: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

165

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POCA CUSTOS E PERDAS

2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas: Matérias 457.712,38 457.712,38 445.712,66 445.712,66

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 27.138.811,04 28,140,572.993 Custos com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 6.124.572,37 5.780.137,663.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 1.637.232,70 7.761.805,07 1.590.026,96 7.370.164,624.a) 662+663 Amortizações do Imobiliário Corpóreo e Incorpóreo 658.949,05 795.637,674.b) 666+667 Ajustamentos 8.629,40 667.578,45 119.872,57 915.510,24

5 63 Impostos 9.211,04 10.814,295 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 10.885,39 20.096,43 4.868,49 15.682,78

(A) 36.046.003,37 36.887.643,297 681+685+686+687+688

Juros e Custos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 3.242,44 7.162,71 Outros 371.183,37 374.425,81 116.591,63 123.754,34

(C) 36.420.429,18 37.011.397,6310 69 Custos e Perdas Extraordinárias 193.044,66 203.764,46

(E) 36.613.473,84 37.215.162,098+11 86 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 172.980,05 164.700,74

(G) 36.786.453,89 37.379.862,8313 88 Resultado Líquido do Exercício 627.869,09 415.158,11

37.414.322,98 37.795.020,94B PROVEITOS E GANHOS

1 72 Prestações de Serviços 36.438.947,91 36.438.947,91 36.988.562,09 36.988.562,094 73 Proveitos Suplementares 249.391,94 318.741,324 74 Subsídios à Exploração 70.985,72 28.302,884 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 15.281,67 22.635,814 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 231.078,52 566.737,85 68.628,15 438.308,16

(B) 37.005.685,76 37.426.870,25

77811+7813+7814+7818

+785+786+ 787+788

Outros juros e Proveitos Similares Relativos a Empresas do Grupo 41.631,15 27.206,87 Outros 152.490,00 194.121,15 167.016,72 194.223,59

(D) 37.199.806,91 37.621.093,849 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 214.516,07 173.927,10

(F) 37.414.322,98 37.795.020,94Resumo:Resultados Operacionais: (B)-(A) 959.682,39 539.226,96Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -180.304,66 70.469,25Resultados Correntes: (D)-(C) 779.377,73 609.696,21Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) 800.849,14 579.858,85Resultados Líquido do Exercício: (F)-(G) 627.869,09 415.158,11

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 166: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

166

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Distribuição Luís Simões, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 02 de Março de 1990 Actividade: Armazenagem, Distribuição e Transporte Ocasional de Mercadorias. NIPC: 502 375 574

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.

3.2. Imobilizações 3.2.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas dizem respeito a despesas de instalação e estão avaliadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação

publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor.

3.3. Ajustamentos para Clientes de Cobrança DuvidosaO valor dos Ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.

3.4. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

Tal como mencionado na Nota 3.4., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.

Page 167: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

167

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto 800.849,12 579.858,85

Diferenças Temporárias -42.438,03 -13.083,82

Diferenças Permanentes -223.988,05 -14.279,89

Resultado Tributável 534.423,04 552.495,14

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

141.622,11 146.411,21

Tributações Autónomas 20.111,86 14.822,33

Imposto Corrente (I) 161.733,97 161.233,54

Imposto Diferido

Efeito no Exercício 11.246,08 3.467,20

Imposto Diferido (II) 11.246,08 3.467,20

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) 172.980,05 164.700,74

SaldoInicial

Efeito do Exercício

SaldoFinal

Activos por Impostos Diferidos:

Provisões e Ajustamentos de Dívidas de Terceiros

12.170,02 -11.335,06 834,96

12.170,02 -11.335,06 834,96

Passivos por Impostos Diferidos:

40% das Reservas de Reavaliação não Realizadas

873,98 -88,98 785,00

873,98 -88,98 785,00

Page 168: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

168

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................. 401

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES ACTIVO BRUTO

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e abates Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 566.952,16 566.952,16

566.952,16 0,00 0,00 0,00 566.952,16

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 709.594,83 41.805,23 751.400,06

Equipamento Básico 2.865.865,22 490.215,00 3.356.080,22

Equipamento de Transporte 657.719,46 657.719,46

Ferramentas e Utensílios 16.390,41 674,68 17.065,09

Equipamento Administrativo 3.359.609,38 321.570,12 145.476,00 3.826.655,50

Outras Imobilizações Corpóreas 124.957,39 62.312,18 187.269,57

Imobilizações em Curso 2.999.699,96 3.946.432,07 -145.476,00 6.800.656,03

10.733.836,65 4.863.009,28 0,00 0,00 15.596.845,93

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 566.952,16 566.952,16

566.952,16 0,00 0,00 566.952,16

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 390.172,05 59.014,62 449.186,67

Equipamento Básico 1.866.821,24 243.110,48 2.109.931,72

Equipamento de Transporte 656.106,28 774,48 656.880,76

Ferramentas e Utensílios 13.087,65 1.096,16 14.183,81

Equipamento Administrativo 2.731.211,46 331.055,68 3.062.267,14

Outras Imobilizações Corpóreas 90.829,69 23.897,63 114.727,32

5.748.228,37 658.949,05 0,00 6.407.177,42

Page 169: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

169

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

12 - INDICAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROSA) O Imobilizado Corpóreo foi reavaliado nas suas diversas fases tendo como base o disposto nos seguintes diplomas:DL N.º 264/92 de 24/11DL N.º 31/98 de 11/02

13 - QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES

(a) Líquidos de amortizações

(b) Englobam as sucessivas reavaliações

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS

A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa................................................16.137,71

25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624/2629)............................................1.313,64Dívidas Passivas (Contas 2624/2629).............................................868,80

RubricasCustos

Históricos (a)

Reavaliações (a) (b)

Valores Contabilísticos Reavaliados (a)

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 43.054,59 8.421,67 51.476,26

Equipamento Básico 231,15 0,00 231,15

43.285,74 8.421,67 51.707,41

DescriçãoImobilizado

LíquidoValor

da DívidaCurtoPrazo

Médio eLongo Prazo

Imobilizações em curso (Equip. Básico)

5.451.000,00 5.352.470,35 671.859,75 4.680.610,60

5.451.000,00 5.352.470,35 671.859,75 4.680.610,60

Anos Valor da Dívida

2010 753.906,00

2011 794.464,92

2012 837.432,73

2013 882.767,90

2014 1.412.039,05

4.680.610,60

RubricasSaldo Inicial

Reforço Reversão Saldo Final

Dívidas de Terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa 238.587,83 8.629,42 231.078,54 16.138,71

238.587,83 8.629,42 231.078,54 16.138,71

Page 170: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

170

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

29- VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROSA MAIS DE CINCO ANOS

32 - GARANTIAS PRESTADAS

Adicionalmente a empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 6.401.736,62 euros.

35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.

36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 500.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

39-VARIAÇÕES DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO OCORRIDAS NO EXERCÍCIO

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

Rubricas do BalançoDividas de 1 a 5

anos (Médio Prazo)Dividas a mais de 5 anos (Longo Prazo)

Total

Fornecedores deImobilizado (Locadoras)

3.940.431,31 1.412.039,04 5.352.470,35

Avalista MontanteEntidade

BeneficiáriaTipo deGarantia

Banco Bilbao Viscaya Argentaria 3.337,00 EDP Bancária

Banco Espírito Santo 5.513,00 EDP Bancária

Banco Espírito Santo 5.339,00 EDP Bancária

Banco Espírito Santo 10.250,00 EDP Bancária

Banco Bilbao Viscaya Argentaria 69.964,00 EDP Bancária

Banco Espírito Santo 33.319,65 ADI Bancária

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 500,000 100 100 100

Dec

reto

-Lei

N.º

Sald

o In

icia

l

Constituiçãono Exercício

Aplicação no Exercício

Sald

o Fi

nal

Lega

is

Livr

es

Cobe

rtur

ade

Pre

juíz

os

Aum

ento

de C

apit

al

Rese

rvas

Liv

res

Impo

stos

Dif

erid

os

Resu

ltad

osTr

ansi

tado

sRe

g. E

xced

ente

s

31/98 4.378,48 -839,43 3.539,05

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 2.500.000,00 2.500.000,00

56Reservasde reavaliação

4.378,48 839,43 3.539,05

57 Reservas

571 Reservas Legais 201.716,76 20.757,90 222.474,66

574 Reservas Livres 279.726,71 127.394,15 407.120,86

59ResultadosTransitados

95.749,19 839,43 96.588,62

88 Resultado Líquido 415.158,11 627.869,07 415.158,11 627.869,07

Page 171: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

171

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,

Subsidiárias e de Consumo

Existências Iniciais 46.570,27

Compras 486.706,11

Existências Finais 75.564,00

Custos no Exercício 457.712,38

Descrição Valor

Mercado Interno 33.929.725,86

Mercado Externo 2.509.222,05

Total 36.438.947,91

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 369.369,91 117.059,02

686 Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 5,40

688 Outros Custos e Perdas Financeiros 5.055,90 6.689,92

Resultados Financeiros -180.304,66 70.469,25

194.121,15 194.223,59

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 41.631,15 27.212,82

785 Diferenças de Câmbio Favoráveis 0,04

788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 152.490,00 167.010,73

194.121,15 194.223,59

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

691 Donativos 18.813,00 83.027,63

692 Dívidas Incobráveis 105.834,32 53.977,49

695 Multas e Penalidades 173,00

697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 843,60 11.090,61

698 Outros Custos e Perdas Extraordinários 67.380,74 55.668,73

Resultados Extraordinários 21.471,41 -29.837,36

214.516,07 173.927,10

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

791 Restituição de Impostos 668,47

794 Ganhos em Imobilizações 2.303,67

795 Benefícios Penalidades Contratuais 4.712,01 12.632,89

797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 6.028,71

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 209.804,06 152.293,36

214.516,07 173.927,10

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes, c/c 426.064,79

Accionistas 38,388.71

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 965.515,10

Accionistas 484.126,06

Custos Operacionais 5,530,020.26

Custos Financeiros 3.242,44

Proveitos Operacionais 2,751,436.09

Proveitos Financeiros 41.631,15

Page 172: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

172

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B) Valores globais de esforço de I&D

Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com os seguintes projectos: - Expansão e renovação do Portal - Armazém do Futuro - Traçabilidade de produtos - Renovação e expansão da oferta de novos serviços a clientes

C) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a DLS teria obtido no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 30 446,87 €. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), conforme referido na Nota 3, a referida poupança não pôde ser utilizada.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Rubricas 2006 2007 2008

C. Pessoal 354.789,88 437.034,69 458.886,42

Custos Gerais 185.369,72 132.530,32 139.156,84

Imobilizado 130.145,22 166.376,00 997.986,80

Total Investimento I&D 670.304,82 735.941,01 1.596.030,06

Volume Vendas 32.743.922,29 36.988.562,09 36.438.947,91

Custos c/ Pessoal 6.051.749,78 7.370.164,62 7.761.805,07

RubricasExercício

2008 2007

Vendas e Prestações de Serviços 36.438.947,91 36.988.562,09

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -30.420.330,68 -31.002.150,62

Resultados Brutos 6.018.617,23 5.986.411,47

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 975.375,07 806.458,85

Custos Administrativos -5.274.034,99 -5.464.251,11

Outros Custos e Perdas Operacionais -550.950,04 -631.701,34

Resultados Operacionais 1.169.007,27 696.917,87

Custo Líquido de Financiamento -368.158,13 -117.059,02

Resultados Correntes 800.849,14 579.858,85

Impostos Sobre os Resultados Correntes -172.980,05 -164.700,74

Resultados Correntes Após Impostos 627.869,09 415.158,11

Resultados Extraordinários 0,00 0,00

Resultados Líquidos 627.869,09 415.158,11

Resultados por Acção 1,26 0,83

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 173: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

173

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007

RECEBIMENTOS DE CLIENTES

Recebimentos de Clientes do Grupo 3.351.224,90 2.220.952,94

Recebimentos de Clientes Outros 45.397.135,44 48.748.360,34 44.854.413,39 47.075.366,33

PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Pagamentos a Fornecedores do Grupo -11.255.979,75 -12.187.547,91

Pagamentos a Fornecedores Outros -26.806.945,64 -38.062.925,39 -25.801.333,68 -37.988.881,59

PAGAMENTOS AO PESSOAL

Remunerações -5.185.301,38 -4.776.541,04

Adiantamentos a Pessoal -4.486,61 -5.435,85

Outros Pagamentos a Pessoal -13.345,54 -5.203.133,53 -19.882,34 -4.801.859,23

Fluxo Gerado Pelas Operações 5.482.301,42 4.284.625,51

PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC

Pagamento de IRC -1.397,71 -85.681,99

Pagamento por Conta e Especial por Conta -126.337,08

Restituição de IRC 144.658,72 143.261,01 395.081,21 183.062,14

OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Recebimentos de Outros Devedores 223.040,63 658.808,53

Recebimentos de Outros Credores 13.638,53 25.406,63

Recebimentos de Outros Impostos 9,68 236.688,84 25,15 684.240,31

OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Pagamentos a Outros Devedores -316.999,33 -605.033,42

Pagamentos a Outros Credores -3.978,59 -10.039,42

Liquidação de IVA -1.202.423,79 -1.483.407,90

Liquidação das Retenções na Fonte -595.527,19 -565.100,89

Pagamentos de TSU -1.878.439,84 -1.711.379,04

Pagamentos de Outros Impostos -8.881,38 -4.006.250,12 -10.017,97 -4.384.978,64

Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 1.856.001,15 766.949,32

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Indemnizações de Sinistros 22.504,09 22.134,61

Outros Recebimentos Extraordinários 3.222,68 25.726,77 489,12 22.623,73

Valores em Euros

Page 174: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

174

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Donativos -1.080,00

Outros Pagamentos Extraordinários -6.124,77 -7.204,77 -2.323,27 -2.323,27

Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 18.522,00 20.300,46

(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 1.874.523,15 787.249,78

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Juros e Proveitos Similares 2,85 2,85 154.933,48 154.933,48

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -1.769,50

Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -1.073.135,95 -638.335,84

Total Imobilizações Corpóreas -1.074.905,45 -1.074.905,45 -638.335,84 -638.335,84

(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -1.074.905,45 -638.329,89

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 27.543.217,26 24.674.202,73

Total Empréstimos Obtidos 27.543.217,26 27.543.217,26 24.674.202,73 24.674.202,73

Subsídios e Doações 71.301,24 51.892,40

Juros de Empréstimos Concedidos 23.125,84 94.427,08 4.462,17 56.354,57

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -27.315.498,21 -23.887.440,82

Empréstimos Obtidos de Outros -762.544,91

Total Empréstimos Obtidos -28.078.043,12 -23.887.440,82

Amortizações de Contratos de Locação Financeira -98.529,65

Juros e Custos Similares -348.794,67 -95.754,47

Dividendos -207.579,06 -28.732.946,50 -811.711,51 -24.794.906,80

Juros de Empréstimos Obtidos -7.162,71 -7.162,71 -16.221,72 -16.221,72

(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -1.102.464,87 -80.571,22

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -302.847,17 68.348,67

Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período -122.235,54 -190.584,21

Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período -425.082,71 -122.235,54

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 175: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

175

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO

Valores em Euros

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Descrição 2008 2007

Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 44.516,85 21.888,05

Equivalentes a Caixa:

Caixa e seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)

-469.599,56 -144.123,59

C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade Distribuição Luís Simões, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

Page 176: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

176

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de Sociedade Distribuição Luís Simões, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Distribuição Luís 1. Simões, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 20.756.808 Euros e um total de capital próprio de 3.857.592 Euros, incluindo um resultado líquido de 627.869 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as

Page 177: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

177

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

circunstâncias;- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Distribuição Luís Simões, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 178: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

178

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A LS – Luís Simões SGPS, S.A. mantém uma estrutura Financeira equilibrada, registando um índice de Autonomia Financeira de 60% e um Rácio de Solvabilidade de 149%.Verifica-se nestes dois indicadores um ligeiro aumento quando comparados com 2007.

PERSPECTIVAS PARA 2009 Em 2009 a empresa pretende manter o papel de negociadora e angariadora corporativa de financiamento para o Grupo Luis Simões, continuando a focalizar-se na redução do custo dos mesmos.

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa LS - Luís Simões, SGPS, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no valor de 1.750.679,31 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Reservas Legais 87.534,00Dividendos 1.653.145,31Gratificações a colaboradores 10.000,00

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA actividade da empresa LS - Luís Simões SGPS consiste na gestão das participações sociais do Grupo Luís Simões e na negociação centralizada de financiamentos. Estes, são posteriormente canalizados para as diversas empresas do grupo sob a forma de empréstimos concedidos em regime de curto ou médio e longo prazos, a uma taxa que reflecte o custo médio do capital alheio.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRATendo em consideração a sua actividade, a empresa apresenta, essencialmente, Custos e Proveitos Financeiros.Em 2008, o Resultado Líquido fixou-se em 1 751 Mil Euros. A quebra verificada no ano, ficou a dever-se à diminuição dos dividendos obtidos, retidos estes pelas empresas do Grupo, como consequência dos investimentos efectuados no ano. O Capital Próprio da empresa mantêm uma tendência de crescimento, e ascende a 28 975 Mil Euros, o que em termos percentuais se traduz num acréscimo de 6% face ao verificado em 2007.

Este crescimento tem origem no aumento significativo das Reservas e dos Resultados Transitados, fruto de uma política de retenção de resultados seguida pela empresa.Neste ano, o Passivo perfez um total de 19 455 Mil Euros, evidenciando um Passivo Bancário semelhante ao ocorrido em 2007, sinónimo de que as empresas do GLS não aumentaram as suas necessidades de financiamento durante o ano.

LS - Luís Simões SGPS, S.A.Pessoa colectiva n.º 503 717 789 | Capital social: 16.650.000,00 Euros | Mat. n.º 503 717 789 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

LS - Luís Simões SGPS, S.A.

José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins

EfectivoSuplente

Fiscal Único

Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

José Luís Soares Simões - Presidente

23.409

2005

24.920

2006

27.237

2007

28.975

2008

Evolução do Capital Próprio (Milhares de Euros)

Page 179: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

179

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortizações e Ajustamentos

Activo Líquido Activo Líquido

ACTIVO

III Investimentos Financeiros:

1 4111 Partes de Capital em Empresas do Grupo 26.744.971.55 26.744.971.55 26.744.971.55

5 4113+414+ 415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 64.995.00 64.995.00 64.995.00

26.809.966.55 26.809.966.55 26.809.966.55

II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:

2 252 Empresas do Grupo 15.865.000.00 15.865.000.00 14.325.000.00

3 253+254 Empresas Participadas e Participantes 1.500.000.00 1.500.000.00 1.400.000.00

17.365.000.00 17.365.000.00 15.725.000.00

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

2 252 Empresas do Grupo 3.661.346.46 3.661.346.46 2.774.904.16

3 253+254 Empresas Participadas e Participantes 263.224.37 263.224.37 296.953.26

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 257.484.83 257.484.83 262.443.62

4 262+266+ 267+221 Outros Devedores 5.891.60

4.182.055.66 4.182.055.66 3.340.192.64

IV Depósitos Bancários e Caixa:

12+13+14 Depósitos Bancários 11.918.44 11.918.44 13.469.89

11.918.44 11.918.44 13.469.89

E Acréscimos e Diferimentos

272 Custos Diferidos 3.090.13 3.090.13 10.445.64

276 Activos por Impostos Diferidos 58.572.62 58.572.62

61.662.75 61.662.75 10.445.64

Total de Amortizações

Total de Ajustamentos

Total do Activo 48.430.603.40 48.430.603.40 45.899.074.72

Page 180: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

180

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação) Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital próprio

I 51 Capital 16.650.000.00 16.650.000.00

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 505.566.00 389.551.16

4 574 a 579 Outras Reservas 10.068.914.41 7.877.632.47

Subtotal 27.224.480.41 24.917.183.63

VI 88 Resultado Líquido do Exercício 1.750.679.31 2,320.296.78

Total do Capital Próprio 28.975.159.72 27.237.480.41

Passivo

C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo

1 Empréstimos por Obrigações:

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 17.709.96

6 252 Empresas do Grupo 900.000.00 4.025.000.00

900.000.00 4.042.709.96

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

1 Empréstimos por Obrigações:

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 15.632.194.15 12.931.523.54

6 252 Empresas do Grupo 2.917.194.22 1.639.870.21

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 41.686.77

8 262+263+264+265+267+268+211

Outros Credores 2.989.31 1.753.31

18.552.377.68 14.614.833.83

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 3.066.00 4.050.52

3.066.00 4.050.52

Total do Passivo 19.455.443.68 18.661.594.31

Total do Capital Próprio e do Passivo 48.430.603.40 45.899.074.72

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 181: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

181

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 6.601.88 6.684.38

5 63 Impostos 65.824.18 43.445.12

5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 25.000.00 90.824.18 43.445.12

(A) 97.426.06 50.129.50

7 681+685+686+687+ 688 Juros e Custos Similares:

Relativos a Empresas do Grupo 244.323.81 277.911.82

Outros 720.894.02 965.217.83 511.024.21 788.936.03

(C) 1.062.643.89 839.065.53

10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 915.97 26.261.20

(E) 1.063.559.86 865.326.73

8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 17.812.05 25.723.29

(G) 1.081.371.91 891.050.02

13 88 Resultado Líquido do Exercício 1.750.679.31 2.320.296.78

2.832.051.22 3.211.346.80

B PROVEITOS E GANHOS

(B)

5 784 Rendimentos de Participações de Capital 1.727.192,05 2.273.951,06

7 7811+7813+7814+7818+785+786+

787+788

Outros Juros e Proveitos Similares

Relativos a Empresas do Grupo 1.015.099.52 857.941.60

Outros 89.759.65 2.832.051.22 79.453.46 3.211.346.12

(D) 2.832.051.22 3.211.346.12

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 0.68

(F) 2.832.051.22 3.211.346.80

Resumo:

Resultados Operacionais: (B)-(A) -97.426.06 -50.129.50

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) 1.866.833.39 2.422.410.09

Resultados Correntes: (D)-(C) 1.769.407.33 2.372.280.59

Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) 1.768.491.36 2.346.020.07

Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) 1.750.679.31 2.320.296.78

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 182: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

182

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: LS - Luís Simões, SGPS, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 05 de Agosto de 1996 Actividade: Sociedade Gestora de Participações Sociais. NIPC: 503 717 789 0.2. As notas mencionadas referem-se às contas individuais da empresa.

0.3. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.4. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

3.1. Os investimentos financeiros estão apresentados de acordo com o valor de aquisição.

3.2. Nos termos das disposições legais aplicáveis a Empresa apresenta demonstrações financeiras consolidadas onde evidencia o valor das diferenças de consolidação e o respectivo tratamento contabilístico.

3.3. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de

Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”).

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.Tal como mencionado na Nota 3.3., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

2008

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto 1.768.491.36

Diferenças Permanentes -1.701.276.08

Resultado Tributável 67.215.28

Taxa de Imposto

IRC 25,00%

Derrama 1,50%

17.812.05

Imposto Corrente (I) 17.812.05

Imposto Diferido (II) 0

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) 17.812.05

Page 183: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

183

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

Os movimentos ocorridos no exercício, em termos de impostos diferidos, são como segue:

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO

Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final

Activos por Impostos Diferidos:

Benefício Fiscal SIFIDE - Empresas Associadas 58.573 58.573

58.573 58.573

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação/Ajustamento Aumentos Alienações Transfer. e abates Saldo Final

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Partes Capital em Empresas do Grupo 26.744.972 26.744.972

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 64.995 64.995

26.809.967 26.809.967

Rubricas Capital DetidoCapital Próprio (excluindoo Res. Liquido de 2008)

Resultado do Exercíciode 2008

Transportes Luis Simões. S.A. Sede: Moninhos – Loures 100% 11.237.561 -1.286.744

D.L.S.-Distribuição Luis Simões. S.A. Sede: Moninhos – Loures 100% 3.229.723 627.869

RETA-Gestão e Locação de Frotas. SA. Sede: Moninhos – Loures 100% 2.493.589 302.841

Transportes Reunidos. Lda Sede: Moninhos – Loures 100% 1.377.157 -16.307

LUSISEG- Mediadores de Seguros. Lda. Sede: Moninhos – Loures 100% 44.489 -1.063

SOCAR-Equip.de Transp.e Serv.Técnicos SA. Sede: Moninhos – Loures 100% 879.212 -49.260

LS-Gestão Empresarial e Imobiliária. SA. Sede: Moninhos – Loures 49% 2.454.743 -113.226

Solmoninhos. Lda. Sede: Moninhos – Loures 99% 161.578 -49.867

Luis Simões Logística Integrada. S.A. Sede: Guadalajara – Espanha 100% 5.445.781 126.069

Page 184: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

184

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas a empresas o grupo, que, a 31 de Dezembro de 2008, ascendem a 18.206.568 euros. Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas que, a 31 de Dezembro de 2008, ascendem a 16.263.776 euros.

35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.

36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO capital social é composto por 3.330.000 acções. com valor nominal de 5.00 Euros por acção.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos

de Voto %Número %

Leonel Simões & Filhas SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6

Varanda do Vale SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6

Mira Serra SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 16.650.000 16.650.000

57 Reservas

571 Reservas Legais 389.551 116.015 505.566

574 Reservas Livres 7.877.632 2.191.282 10.068.914

88 Resultado Líquido 2.320.297 1.750.679 2.320.297 1.750.679

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 954.371 759.469

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 10.847 29.467

Resultados Financeiros 1.866.833 2.422.410

2.832.051 3.211.346

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 1.104.859 937.395

784 Rendimentos de Partes de Capital 1.727.192 2.273.951

2.832.051 3.211.346

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

691 Donativos 0 25.000

698 Outros Custos e Perdas Extraordinários 916 1.261

Resultados Extraordinários -916 -26.261

0 0

Page 185: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

185

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas:

C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da LS - Luís Simões. S.G.P.S., S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Natureza e o respectivo Anexo, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados por Natureza, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Accionistas 19.526.260

Dívidas a pagar:

Accionistas 3.826.335

Custos Financeiros 244.324

Proveitos Financeiros 2.742.292

O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 186: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

186

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de LS - Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008; (b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos

resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de LS - Luís Simões, 1. S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 48.430.603 Euros e um total de capital próprio de 28.975.160 Euros, incluindo um resultado líquido de 1.750.679 Euros), a Demonstração dos Resultados por do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

Page 187: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

187

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de LS - Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembro de 2008 e o resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 188: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

188

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA RETA exerce a actividade de “Rent-a-Cargo”, isto é, aluguer de viaturas pesadas sem condutor. Especializou-se na locação de Semi-Reboques, disponibilizando equipamentos diversificados e fórmulas contratuais flexíveis em função das necessidades particulares dos clientes. A RETA lidera o mercado nacional de aluguer de Semi-Reboques.

As dificuldades sentidas em 2008 pela Reta são semelhantes às que se vêm fazendo sentir em anos anteriores, nomeadamente, a que resulta da crise, que se tem verificado no Sector Transportador e Logístico, seus principais clientes. Apesar disso, atingiu os seus objectivos de vendas e cumpriu integralmente o objectivo de ser um agente facilitador do negócio dos seus clientes.

Os factores mais relevantes do ano transacto foram os seguintes:

▪ Aumentou-se o número de soluções para o cliente concentradas numa única direcção, venda de viaturas usadas e alugueres;

▪ Marca Reta&Socar com notoriedade no mercado nacional e com uma Direcção Comercial estruturada e conhecedora deste;

▪ Formação comercial a todos os colaboradores;▪ Desenvolvimento de um plano especifico com vista a potenciar o aluguer

de semi-reboques frigoríficos.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAApesar dos condicionalismos verificados neste mercado, não só pela difícil situação económica dos transportadores, como também pela dificuldade em aceitar o aluguer, como uma mais valias no negócio do transporte, a Reta alcançou em 2008 um Volume de Vendas de 5 135 Mil Euros, o que representa um acréscimo de 11% face ao ano anterior, destaca-se o segmento de alugueres ao mercado com um crescimento de 29%.

RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A.

RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 611 308 | Capital social: 750.000.00 Euros | Mat. n.º 8830 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

A performance dos Resultados dos últimos anos, é sinónimo de um elevado controlo em algumas rubricas de custos, nomeadamente nos custos fixos de frota, que em conjunto com uma eficaz política comercial tem conferido um bom desempenho da empresa. Neste ano o Resultado Liquido fixou-se nos 303 Mil Euros, sendo de destacar o contributo dos Resultados extraordinários, no valor de 1 759 Mil Euros.

O Nível de Investimento apresenta-se semelhante ao valor de 2007, destina-se essencialmente à aquisição de Semi-Reboques, ascendeu a 6 153 Mil Euros, e tem como principal objectivo a reduzida idade média da frota.

O nível de CashFlow mantém-se em 2008 , atingindo o valor de 3 777 Mil Euros, a empresa encerrou o ano com uma Autonomia Financeira de 21% e 26% de Solvabilidade.

3.820

2005

4.012

2006

4.635

2007

5.135

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Evolução dos Resultados (Milhares de Euros)

2005 2006 2007 2008

1.8001.5001.200

900600300

0

892

1.2361.567

1.759

354 479 572303

Líquidos

Extraordinários

Legenda

Page 189: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

189

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PERSPECTIVAS PARA 2009 Em 2009 a Reta perspectiva um aumento de 17% das vendas de aluguer, centrada em parcerias com clientes numa estratégia win-win procurando, simultaneamente, racionalizar o investimento, através de uma maior optimização da taxa de ocupação da frota, e reduzir o risco de crédito.

Tendo em conta o cenário perspectivado para 2009, num contexto de contracção económica e adverso a investimentos, o aluguer de viaturas pode assumir-se como uma vantagem competitiva para operadores de transporte e de logística.

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no valor de 302.841,48 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Reservas Legais 15.142,07Resultados Transitários 287.699,41

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

Leonel Fernando Soares SimõesJosé Luís Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins

EfectivoSuplente

Fiscal Único

Evolução do CashFlow e do Investimento (Milhares de Euros)

Investimento

CashFlow

Legenda

2005

3.041 2.805

4.810

3.036

2006 2007 2008

6.273

3.611

6.153

3.777

José Luís Soares SimõesVogal

Jorge Manuel Soares SimõesVogal

Leonel Fernando Soares SimõesPresidente

Page 190: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

190

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortiz. e

AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido

ACTIVOC Imobilizado

II Imobilizações Corpóreas:

2 423 Equipamento Básico 17.279.505,29 5.717.183,81 11.562.321,48 9.684.491,97

3 425 Ferramentas e Utensílios 1.541,84 1.541,84 0,00 0,00

3 426 Equipamento Administrativo 6.572,94 2.073,75 4.499,19 2.462,34

4 441/6 Imobilizações em Curso 116.517,00 0,00 116.517,00 951.441,39

17.404.137,07 5.720.799,40 11.683.337,67 10.638.395,70

III Investimentos Financeiros:

5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 997,60 997,60 997,60

997,60 0,00 997,60 997,60

D Circulante

II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:

1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 822.136,49 822.136,49 0,00 0,00

822.136,49 822.136,49 0,00 0,00

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 906.664,97 906.664,97 1.089.646,78

2 252 Empresas do Grupo 39.792,69 39.792,69 171.965,42

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 0,00 63.818,79

4 262+266+ Outros Devedores 404.711,52 404.711,52 798.526,07

267+221 1.351.169,18 0,00 1.351.169,18 2.123.957,06

Depósitos Bancários e Caixa:

12+13+14 Depósitos Bancários 118,88 118,88 2.472,45

11 Caixa 0,00 0,00 0,00

E 118,88 118,88 2.472,45

Acréscimos e Diferimentos:

271 Acréscimos de Proveitos 125,00 125,00 4.571,44

272 Custos Diferidos 11.462,90 11.462,90 8.395,69

276 Activos por Impostos Diferidos 396.281,07 396.281,07 66.468,23

407.868,97 407.868,97 79.435,36

Total de Amortizações 5.720.799,40

Total de Ajustamentos 822.136,49

Total do Activo 19.986.428,19 6.542.935,89 13.443.492,30 12.845.258,17

Page 191: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

191

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação) Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital Próprio

I 51 Capital 750.000,00 750.000,00

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 148.580,85 119.986,34

4 574 a 579 Outras Reservas 1.543.958,58 1.296.171,99

V 59 Resultados Transitados 51.049,15 51.049,15

Subtotal 2.493.588,58 2.217.207,48

VI 88 Resultado Líquido do Exercício 302.841,48 571.890,20

Total do Capital Próprio 2.796.430,06 2.789.097,68

Passivo

C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo

6 252 Empresas do Grupo 2.500.000,00 1.500.000,00

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 2.727.613,80 3.588.727,67

5.227.613,80 5.088.727,67

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 1.260.876,64 205.749,96

4 221 Fornecedores, c/c 151.617,69 435.442,40

4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 574,75 530.133,40

6 252 Empresas do Grupo 1.186.569,52 590.338,93

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 2.615.067,34 2.885.517,13

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 50.152,41 124.532,87

8 262+263+264+265+ Outros Credores 18.694,23 29.583,48

267+268+211 5.283.552,58 4.801.298,17

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 81.365,24 94.379,91

274 Proveitos Diferidos 54.530,62 71.273,28

276 Passivos por Impostos Diferidos 0,00 481,46

135.895,86 166.134,65

Total do Passivo 10.647.062,24 10.066.577,99

Total do Capital Próprio e do Passivo 13.443.492,30 12.845.258,17

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 192: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

192

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS

2.a) 61 Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas:

Mercadorias 461.451,54 461.451,54 277.393,01 277.393,01

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.370.961,48 2.082.678,40

3 Custos com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 145.733,05 144.622,07

3.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 58.608,57 204.341,62 34.382,86 179.004,93

4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 3.293.550,04 2.790.841,45

4.b) 666+667 Ajustamentos 180.138,22 3.473.688,26 248.694,52 3.039.535,97

5 63 Impostos 3.497,69 1.294,65

5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 21.076,82 24.574,51 19.730,67 21.025,32

(A) 6.535.017,41 5.599.637,63

7 681+685+686+687+688

Juros e Custos Similares:

Relativos a Empresas do Grupo 133.569,52 122.338,93

Outros 328.240,37 461.809,89 210.351,80 332.690,73

(C) 6.996.827,30 5.932.328,36

10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 15.522,07 13.458,41

(E) 7.012.349,37 5.945.786,77

8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -370.086,99 -217.150,27

(G) 6.642.262,38 5.728.636,50

13 88 Resultado Líquido do Exercício 302.841,48 571.890,20

6.945.103,86 6.300.526,70

B PROVEITOS E GANHOS

71 Vendas:

Mercadorias 468.542,75 306.843,52

1 72 Prestações de Serviços 4.665.978,31 5.134.521,06 4.328.603,96 4.635.447,48

Page 193: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

193

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

4 73 Proveitos Suplementares 17.627,09 42.792,58

4 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 341,78 12,40

4 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 15.722,82 33.691,69 36.650,58 79.455,56

(B) 5.168.212,75 4.714.903,04

7 7811+7813+7814+7818+785+786+787+788

Outros Juros e Proveitos Similares

Outros 2.776,75 2.776,75 5.096,98 5.096,98

(D) 5.170.989,50 4.720.000,02

9 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.774.114,36 1.580.526,68

(F) 6.945.103,86 6.300.526,70

Resumo:

Resultados Operacionais: (B)-(A) -1.366.804,66 -884.734,59

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -459.033,14 -327.593,75

Resultados Correntes: (D)-(C) -1.825.837,80 -1.212.328,34

Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -67.245,51 354.739,93

Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) 302.841,48 571.890,20

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 194: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

194

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

3.3. Impostos diferidosOs impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilistico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

Tal como mencionado na Nota 3.3., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 26 de Agosto de 1991 Actividade: Aluguer de veículos automóveis com e sem condutor. NIPC: 502 611 308

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Imobilizações 3.1.1. Imobilizações IncorpóreasAs imobilizações corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.1.2. Investimentos FinanceirosOs investimentos financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.

3.2. Ajustamentos para clientes de cobrança duvidosaO valor dos ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.

Page 195: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

195

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou neste exercício as disposições da Directriz Contabilística N.º 28 relativas à contabilização de impostos diferidos.

SaldoInicial

Efeito do Exercício

SaldoFinal

Activos por Impostos Diferidos:

Prejuízos Fiscais 23.675,09 316.961,75 340.636,84

Ajustamentos e Provisões 42.793,14 12.851,09 55.644,23

66.468,23 329.812,84 396.281,07

Passivos por Impostos Diferidos:

Mais Valias não Tributadas por Reinvestimento

481,46 -481,46 0,00

481,46 -481,46 0,00

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto -67.245,51 354.739,93

Diferenças Temporárias 50.311,15 199.989,85

Diferenças Permanentes -1.408.401,51 -1.217.041,42

Resultado Tributável -1.425.335,87 -662.311,64

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 1.267.847,38 662.311,64

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) - RETGS 157.488,49 662.311,64

0,00 0,00

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

0,00 0,00

Tributações Autónomas 1.941,76 1.815,57

Imposto Corrente (I) 1.941,76 1.815,57

Imposto Diferido

Utilização no Exercício -330.294,30 -218.965,84

Utilização no Exercício . RETGS -41.734,45 -218.965,84

Imposto Diferido (II) -372.028,75 -218.965,84

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -370.086,99 -217.150,27

Page 196: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

196

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................... 6

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e Abates Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento Básico 14.773.263,72 6.009.357,64 4.071.237,46 568.121,39 17.279.505,29

Ferramentas e Utensílios 1.541,84 1.541,84

Equipamento Administrativo 9.893,55 3.429,53 -6.750,14 6.572,94

Outras Imobilizações Corpóreas 1.555,84 -1.555,84 0,00

Imobilizações em Curso 951.441,39 116.517,00 -951.441,39 116.517,00

15.737.696,34 6.129.304,17 4.071.237,46 -391.625,98 17.404.137,07

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Títulos e Outras Ap. Financeiras 997,60 997,60

997,60 0,00 0,00 0,00 997,60

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento Básico 5.088.771,74 3.292.157,14 -2.663.745,07 5.717.183,81

Ferramentas e Utensílios 1.541,84 1.541,84

Equipamento Administrativo 7.431,21 1.392,68 -6.750,14 2.073,75

Outras Imobilizações Corpóreas 1.555,84 -1.555,84 0,00

5.099.300,63 3.293.549,82 -2.672.051,05 5.720.799,40

Page 197: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

197

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS

A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

21 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO CIRCUNDANTEAJUSTAMENTOS

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................822.136,49

32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 2.027.552 euros.

35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.

36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 150.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

DescriçãoImobilizado

LíquidoValor

da DívidaCurto Prazo

Médio eLongo Prazo

Equipamento Básico 5.358.107,05 5.034.705,85 2.307.092,04 2.727.613,81

Anos Valor da Dívida

2010 2.236.167,47

2011 491.446,34

2.727.613,81

RubricasSaldoInicial

Reforço ReversãoSaldoFinal

Dívidas de Terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa 657.721,09 180.138,22 15.722,82 822.136,49

657.721,09 180.138,22 15.722,82 822.136,49

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 150.000 100 100 100

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 750.000,00 750.000,00

57 Reservas

571 Reservas Legais 119.986,34 28.594,51 148.580,85

574 Reservas Livres 1.296.171,99 247.786,59 1.543.958,58

59Resultados Transitados

51.049,15 51.049,15

88Resultado Líquido do Exercício

571.890,20 302.841,48 571.890,20 302.841,48

Page 198: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

198

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

(*) Inclui 2.452.853,55 € adquiridos por intermédio de leasing, a uma entidade do grupo

Descrição Valor

Mercado Interno 5.041.963,96

Mercado Externo 92.557,10

Total 5.134.521,06

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 458.795,59 329.416,54

688 Outros Custos e Perdas Financeiros 3.014,30 3.274,19

Resultados Financeiros -459.033,14 -327.593,75

2.776,75 5.096,98

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 589,60 1.486,09

786 Descontos de Pronto Pagamento. Obtidos 0,01

788Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Finan-ceiros

2.187,15 3.610,88

2.776,75 5.096,98

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

692 Dívidas Incobráveis 5.549,84 52,18

694 Perdas em Imobilizações 3.448,42

695 Multas e Penalidades 1.150,29 1.734,95

697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 6.809,28

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 5.373,52 4.862,00

Resultados Extraordinários 1.758.592,29 1.567.068,27

1.774.114,36 1.580.526,68

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

794 Ganhos em Imobilizações 1.755.194,67 1.482.291,54

797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 5.200,00 66.254,68

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 13.719,69 31.980,46

1.774.114,36 1.580.526,68

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes, c/c 134.028,13

Accionistas 39.792,69

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 103.425,69

Accionistas 3.686.569,52

Compra de Bens do Activo Imobilizado Corpóreo (*) 2.699.800,25

Custos Operacionais 2.288.105,35

Custos Financeiros 133.569,52

Custos Extraordinários 2.820,00

Proveitos Operacionais 1.923.704,76

Proveitos Extraordinários 3.624,72

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente

José Luís Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 199: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

199

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

RubricasExercício

2008 2007

Vendas e Prestações de Serviços 5.134.521,06 4.635.447,48

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -5.580.334,95 -4.726.193,40

Resultados Brutos -445.813,89 -90.745,92

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 1.810.582,80 1.665.079,22

Custos Administrativos -749.459,52 -603.496,82

Outros Custos e Perdas Operacionais -223.759,31 -286.680,01

Resultados Operacionais 391.550,08 684.156,47

Custo Líquido de Financiamento -458.795,59 -329.416,54

Resultados Correntes -67.245,51 354.739,93

Impostos Sobre os Resultados Correntes 370.086,99 217.150,27

Resultados Correntes Após Impostos 302.841,48 571.890,20

Resultados Líquidos 302.841,48 571.890,20

Resultados por Acção 2,02 3,81

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 200: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

200

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo Valores em Euros

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007

RECEBIMENTOS DE CLIENTES

Recebimentos de Clientes do Grupo 2.367.782,65 2.833.009,26

Recebimentos de Clientes Outros 4.459.077,38 6.826.860,03 2.964.462,64 5.797.471,90

PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Pagamentos a Fornecedores do Grupo -2.968.422,86 -2.091.683,67

Pagamentos a Fornecedores Outros -637.339,84 -3.605.762,70 -600.875,05 -2.692.558,72

PAGAMENTOS AO PESSOAL

Remunerações -167.388,80 -135.597,61

Adiantamentos a Pessoal -3.647,47 -3.612,72

Outros Pagamentos a Pessoal -1.206,00 -172.242,27 -895,20 -140.105,53

Fluxo Gerado Pelas Operações 3.048.855,06 2.964.807,65

PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC

Pagamento de IRC 171.965,42 -1.802,51

Restituição de IRC 0,00 171.965,42 0,00 -1.802,51

OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Recebimentos de Outros Devedores 64.760,64 242.334,45

Recebimentos de Outros Credores 212,22 4.953,20

Recebimentos de Outros Impostos 3.580,09 68.552,95 15,25 247.302,90

OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Pagamentos a Outros Devedores -138.016,62 -124.803,75

Pagamentos a Outros Credores -383.798,24 -323.633,59

Liquidação de IVA -229.256,45 -223.454,65

Liquidação das Retenções na Fonte -26.156,53 -20.748,25

Pagamentos de TSU -46.528,73 -43.999,79

Pagamentos de Outros Impostos -3.050,31 -826.806,88 -1.263,93 -737.903,96

Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 2.462.566,55 2.472.404,08

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Indemnizações de Sinistros 95.173,57 165.136,27

Outros Recebimentos Extraordinários 3,71 95.177,28 15,72 165.151,99

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Outros Pagamentos Extraordinários -1.088,16 -1.088,16 -4.926,29 -4.926,29

Page 201: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

201

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 94.089,12 160.225,70

(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2.556.655,67 2.632.629,78

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Imobilizações Corpóreas 4.128.053,00 3.614.671,22

Juros e Proveitos Similares 42,42 4.128.095,42 0,00 3.614.671,22

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -360.211,18 -2.074.193,03

Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -4.426.126,54 -1.059.313,72

Total Imobilizações Corpóreas -4.786.337,72 -4.786.337,72 -3.133.506,75 -3.133.506,75

(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -658.242,30 481.164,47

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 4.024.000,00 1.853.000,00

Total Empréstimos Obtidos 4.024.000,00 4.024.000,00 1.853.000,00 1.853.000,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -2.439.000,00 -2.035.000,00

Total Empréstimos Obtidos -2.439.000,00 -2.035.000,00

Amortizações de Contratos de Locação Financeira -3.813.919,00 -1.994.594,03

Juros e Custos Similares -441.029,52 -6.693.948,52 -201.314,65 -4.230.908,68

Juros de Empréstimos Obtidos 0,00 -88.569,87

Dividendos -285.945,10 -285.945,10 -453.651,15 -542.221,02

(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -2.955.893,62 -2.920.129,70

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -1.057.480,25 193.664,55

Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período -203.277,51 -396.942,06

Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período -1.260.757,76 -203.277,51

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 202: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

202

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço, às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO

Valores em Euros

Descrição 2008 2007

Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 118,88 0,00

Equivalentes a Caixa:

Caixa e Seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)

-1.260.876,64 -203.277,51

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente

José Luís Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 203: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

203

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de RETA - Locação e Gestão 1. de Frotas, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de Activo Líquido de 13.443.492 Euros e um total de capital próprio de 2.796.430 Euros, incluindo um resultado líquido de 302.841 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

Page 204: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

204

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

- A verificação da aplicabilidade do princípio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam 7. de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 205: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

205

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA SOCAR é uma empresa especialista no Semi - Reboque e equipamentos de transporte. Produz e Comercializa Produtos e Serviços Integrados para a Indústria do Transporte Rodoviário de Mercadorias, dispondo de um vasto “Portfolio” de Produtos/Serviços, concentrados num só espaço.

No ano de 2008, a Socar teve como principais linhas orientadoras:▪ Concentração de compras de semi-reboques, com menor dispersão de

marcas, privilegiando as empresas com maior capacidade e dinamismo;▪ Grande aposta no serviço pós-venda como forma de garantir uma

fidelização cada vez maior dos clientes;▪ Marca Reta&Socar com notoriedade no mercado nacional e com uma

Direcção Comercial estruturada e conhecedora deste;▪ Reforço da capacidade operacional, baseada num mix de parcerias

especializadas;▪ Implementação de planos de formação e qualificação como forma de

valorizar os Recursos Humanos, aumentando consequentemente a produtividade e o nível de serviço oferecido .

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAEm 2008, o volume de vendas da Socar fixou-se nos 11 952 Mil Euros, a quebra verificada, ficou a dever-se a uma diminuição na venda de Semi-Reboques novos em 49%, enquanto que o segmento da Manutenção e Reparação registou um crescimento positivo, com a facturação ao mercado a crescer 8%.

Apesar da boa qualidade do produto Lecibérica, e da grande agilidade no processo de financiamento de venda de viaturas, as dificuldades económicas dos pequenos e médios transportadores, clientes alvo deste segmento, penalizaram a Socar, pela diminuição que estes fizeram nos seus investimentos.

SOCAR - Equipamento de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.

SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 219 556 | Capital social: 600.000.00 Euros | Mat. n.º 7393 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

Apesar das medidas de reestruturação seguidas pela empresa como: Alargamento do horário da oficina do Carregado; Adaptação dos horários dos operacionais, este sector de actividade não ficou imune à contracção económica, reflectindo-se não apenas no decréscimo de actividade da empresa, como num aumento da incobrabilidade dos seus clientes, traduzindo-se num Resultado Líquido negativo de 49 Mil Euros.

O Activo totalizou 2 880 Mil Euros, registando-se um decréscimo comparativamente ao ano de 2007, tendo como causa a quebra de actividade do ano.

A Socar encerra o ano de 2008 como uma situação financeira estável, com um rácio de Autonomia Financeira de 29% e de solvabilidade de 40%.

7.744

2005

9.661

2006

16.276

2007

11.952

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

-71

2005

14

2006

110

2007

-49

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Page 206: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

206

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PERSPECTIVAS PARA 2009 A Socar para 2009 direcciona as suas linhas de actuação em duas grandes áreas, por um lado quanto ao nível de serviço a oferecer aos seus clientes , por outro quanto à diversidade de serviços de que dispõe, estas duas grandes apostas serão decisivas para que a Socar se continue a afirmar como uma empresa de referencia no mercado.As acções a desenvolver passarão por:

▪ Uma contínua aposta no crescimento das vendas ao mercado;▪ Desenvolvimento de competências de abordagem e acompanhamento a

“Key Clients” baseadas em técnicas de negociação e de venda a esses clientes;

▪ Maior controlo do risco de crédito;▪ Redefinição de processos internos;▪ Aposta continua na formação dos colaboradores.

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos,S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 49.259,74 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados -49.259,74

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

Jorge Manuel Soares SimõesJosé Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins

EfectivoSuplente

Fiscal Único

José Luís Soares Simões - Vogal Leonel Fernando Soares Simões - Vogal

Jorge Manuel Soares SimõesPresidente

Page 207: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

207

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortiz. e

AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido

ACTIVOC Imobilizado

I Imobilizações Incorpóreas:

1 431 Despesas de Instalação 93.490,00 41.069,96 52.420,04 83.577,70

93.490,00 41.069,96 52.420,04 83.577,70

II Imobilizações Corpóreas:

1 422 Edifícios e Outras Construções 47.817,82 42.335,00 5.482,82 9.869,07

2 423 Equipamento Básico 267.594,19 227.281,29 40.312,90 26.942,01

2 424 Equipamento de Transporte 3.651,20 3.651,20 0,00 18.685,35

3 426 Equipamento Administrativo 60.200,02 47.584,21 12.615,81 8.766,20

3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 65.447,26 12.345,66 53.101,60 58.816,69

4 441/6 Imobilizações em Curso 1.077,50 1.077,50 0,00

445.787,99 333.197,36 112.590,63 123.079,32

D Circulante

I Existências:

1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 416.507,11 416.507,11 265.569,55

2 35 Produtos e Trabalhos em Curso 628.130,43 628.130,43 690.684,30

1.044.637,54 0,00 1.044.637,54 956.253,85

II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:

1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 365.510,50 365.510,50 0,00

2 252 Empresas do Grupo 3.000.000,00

365.510,50 365.510,50 0,00 3.000.000,00

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 1.200.044,46 1.200.044,46 3.116.207,65

2 252 Empresas do Grupo 202.872,65 202.872,65 962.318,47

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 48.679,13 48.679,13

4 262+266+267+267+221 Outros Devedores 22.202,66 22.202,66 22.286,99

1.473.798,90 0,00 1.473.798,90 4.100.813,11

IV Depósitos Bancários e Caixa:

12+13+14 Depósitos Bancários 96.444,15 96.444,15 193.889,35

11 Caixa 8.048,50 8.048,50 200,00

104.492,65 104.492,65 194.089,35

Page 208: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

208

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Valores em EurosBALANÇO (continuação)

Códigos das Contas2008 2007

CEE POCCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital Próprio

I 51 Capital 600.000,00 600.000,00

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 59.492,68 53.970,25

4 574 a 579 Outras Reservas 279.684,87 279.684,87

V 59 Resultados Transitados -59.965,58 -59.965,58

Subtotal 879.211,97 873.689,54

VI 88 Resultado Líquido do Exercício -49.259,74 110.448,51

Total do Capital Próprio 829.952,23 984.138,05

Passivo

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

4 221 Fornecedores, c/c 1.682.061,46 6.837.473,08

4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 59.376,66 109.542,10

6 252 Empresas do Grupo 4.328,56 10.879,72

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 115.653,33 325.020,72

8 262+263+264+265 Outros Credores 4.367,51 40.108,82

267+268+211 1.865.787,52 7.323.024,44

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 183.810,37 219.258,69

274 Proveitos Diferidos 27.550,26

183.810,37 246.808,95

Total do Passivo 2.049.597,89 7.569.833,39

Total do Capital Próprio e do Passivo 2.879.550,12 8.553.971,44

E Acréscimos e Diferimentos

271 Acréscimos de Proveitos 28.919,21 28.919,21 56.878,25

272 Custos Diferidos 5.464,93 5.464,93 32.147,84

276 Activos por Impostos Diferidos 57.226,22 57.226,22 7.132,02

91.610,36 91.610,36 96.158,11

Total de Amortizações 374.267,32

Total de Ajustamentos 365.510,50

Total do Activo 3.619.327,94 739.777,82 2.879.550,12 8.553.971,44

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal

Page 209: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

209

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS

2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas:

Matérias 8.099.146,68 8.099.146,68 12.424.621,80 12.424.621,80

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.632.408,35 2.817.338,51

3 Custos com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 1.171.479,73 991.742,33

3.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 346.870,22 1.518.349,95 285.645,49 1.277.387,82

4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 67.545,12 34.846,85

4.b) 666+667 Ajustamentos 139.827,73 207.372,85 73.624,63 108.471,48

5 63 Impostos 2.351,38 2.933,31

5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 336.418,78 338.770,16 136.321,84 139.255,15

(A) 12.796.047,99 16.767.074,76

7 681+685+686+ Juros e Custos Similares:

687+688 Outros 13.814,75 13.814,75 5.617,76 5.617,76

(C) 12.809.862,74 16.772.692,52

10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 38.655,66 4.658,44

(E) 12.848.518,40 16.777.350,96

8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -45.612,56 22.776,53

(G) 12.802.905,84 16.800.127,49

13 88 Resultado Líquido do Exercício -49.259,74 110.448,51

12.753.646,10 16.910.576,00

B PROVEITOS E GANHOS

1 71 Vendas:

Mercadorias 246.366,10 179.738,55

Produtos 5.795.929,07 10.640.463,51

1 72 Prestações de Serviços 5.909.944,09 11.952.239,26 5.455.739,03 16.275.941,09

Page 210: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

210

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

2 Variação da Produção -62.553,87 62.358,13

3 75 Trabalhos para a própria Empresa 1.171,93

4 73 Proveitos Suplementares 289.177,89 267.572,27

4 74 Subsídios à Exploração 35.064,47 0,00

4 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 334.298,98 137.872,73

4 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 33.534,72 692.076,06 3.490,20 408.935,20

(B) 12.581.761,45 16.748.406,35

7 7811+7813+7814+7818+785+786+787+788

Outros Juros e Proveitos Similares

Relativos a Empresas do Grupo 83.872,65 126.257,02

Outros 6.161,51 90.034,16 3.787,95 130.044,97

(D) 12.671.795,61 16.878.451,32

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 81.850,49 32.124,68

(F) 12.753.646,10 16.910.576,00

Resumo:

Resultados Operacionais: (B)-(A) -214.286,54 -18.668,41

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) 76.219,41 124.427,21

Resultados Correntes: (D)-(C) -138.067,13 105.758,80

Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -94.872,30 133.225,04

Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -49.259,74 110.448,51

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal

Page 211: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

211

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 14 de Julho de 1989 Actividade: Fabrico, Montagem, Comercialização, Reparação e Assistência de Veículos Automóveis, Reboques e Semi-Reboques. NIPC: 502 219 556

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado. 3.1.2. Produtos e Trabalhos em CursoEncontram-se valorizadas ao custo de produção.

3.2. Imobilizações 3.2.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição.As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em

conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor.

3.3. Ajustamentos de dívidas a receberO valor dos Ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.

3.4. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.Tal como mencionado na Nota 3.4., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a

Page 212: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

212

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados .............................................................................. 65

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto -94.872,30 133.225,04

Diferenças Temporárias 91.994,70 26.913,29

Diferenças Permanentes -27.546,66 -19.106,94

Resultado Tributável -30.424,26 141.031,39

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 27.062,62 -49.918,18

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) - RETGS 3.361,64

0,00 91.113,21

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

0,00 24.893,77

Tributações Autónomas 5.372,47 5.014,78

Imposto Corrente (I) 5.372,47 29.908,55

Imposto Diferido

Efeito no Exercício -31.144,25 -7.132,02

Efeito no Exercício - RETGS -890,83

Benefício Fiscal SIFIDE -18.949,95

Imposto Diferido (II) -50.985,03 -7.132,02

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -45.612,56 22.776,53

SaldoInicial

Efeito do Exercício

SaldoFinal

Activos por Impostos Diferidos:

Prejuízos Fiscais 6.765,65 6.765,65

Benefício Fiscal SIFIDE 18.949,95 18.949,95

Ajustamentos de Dívidas de Terceiros 7.132,02 24.378,60 31.510,62

7.132,02 50.094,20 57.226,22

Page 213: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

213

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e Abates Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 93.490,00 93.490,00

93.490,00 93.490,00

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 47.817,82 47.817,82

Equipamento Básico 249.494,49 35.090,08 16.990,38 267.594,19

Equipamento de Transporte 24.093,68 20.442,48 3.651,20

Equipamento Administrativo 49.764,62 10.435,40 60.200,02

Outras Imobilizações Corpóreas 63.098,54 2.348,72 65.447,26

Imobilizações em Curso 0,00 1.077,50 1.077,50

434.269,15 48.951,70 37.432,86 0,00 445.787,99

Rubricas Saldo Inicial Reforço Anulações / Reversão Saldo final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Instalação 9.912,30 31.157,66 41.069,96

9.912,30 31.157,66 41.069,96

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 37.948,75 4.386,25 42.335,00

Equipamento Básico 222.552,48 14.219,16 -9.490,35 227.281,29

Equipamento de Transporte 5.408,33 3.132,43 -4.889,56 3.651,20

Equipamento Administrativo 40.998,42 6.585,79 47.584,21

Outras Imobilizações Corpóreas 4.281,86 8.063,80 12.345,66

311.189,84 36.387,43 -14.379,91 333.197,36

Page 214: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

214

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................365.510,50

25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624)...................................................1.215,60Dívidas Passivas (Contas 2629)....................................................192,00

32 - GARANTIAS PRESTADAS

35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.

36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 120.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

RubricasSaldo Inicial

Reforço ReversãoSaldoFinal

Dívidas de Terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa 259.217,49 139.827,73 33.534,72 365.510,50

259.217,49 139.827,73 33.534,72 365.510,50

Avalista Montante Entidade Beneficiária Tipo de Garantia

Banco Espírito Santo 32.021,40 ADI Bancária

Banco Espírito Santo 5.298,00 EDP – Distribuição Energia Bancária

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 120.000 100 100 100

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 600.000,00 600.000,00

57 Reservas

571 Reservas Legais 53.970,25 5.522,43 59.492,68

574 Reservas Livres 279.684,87 279.684,87

59Resultados Transitados

-59.965,58 -59.965,58

88Resultado Líquido do Exercício

110.448,51 -49.259,74 110.448,51 -49.259,74

Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,

Subsidiárias e de Consumo

Existências Iniciais 265.569,55

Compras 8.247.936,73

Regularização de Existências 2.147,51

Existências Finais 416.507,11

Custos no Exercício 0.00 8.099.146,68

Page 215: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

215

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

42 - DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

MovimentosProdutos

Acabados e Intermédios

Subprodutos, Desperdícios,

Resíduos e Refugos

Produtose Trabalhos em Curso

Existências Finais 628.130,53

Existências Iniciais 690.684,30

Aumento/Redução no Exercício 0,00 0,00 -62.553,77

Descrição Valor

Mercado Interno 11.766.612,75

Mercado Externo 185.626,51

Total 11.952.239,26

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 10.907,36 2.628,13

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 2.907,39 2.989,63

Resultados Financeiros 76.219,41 124.427,21

90.034,16 130.044,97

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 84.656,97 126.708,40

788 Reversões e outros Proveitos e Ganhos Financeiros 5.377,19 3.336,57

90.034,16 130.044,97

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

691 Donativos 150,00

692 Dívidas Incobráveis 26.969,70 253,63

695 Multas e Penalidades 10.778,64 334,52

697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 869,77 2.805,96

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 37,55 1.114,33

Resultados Extraordinários 43.194,83 27.466,24

81.850,49 32.124,68

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

792 Recuperação de dívidas 57,50

793 Ganhos em Existências 2.147,51 1.429,27

794 Ganhos em Imobilizações 6.351,53 10.000,00

795 Benefícios e Penalidades Contratuais 1.386,04 3.309,38

797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 9.000,00 38,59

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 62.907,91 17.347,44

81.850,49 32.124,68

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes, c/c 299.892,53

Accionistas 202.872,65

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 247.084,22

Accionistas 4.328,56

Custos Operacionais 1.341.047,52

Custos Extraordinários 9.000,00

Proveitos Operacionais 7.172.845,93

Proveitos Financeiros 83.872,65

Page 216: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

216

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B) Valores globais de esforço de I&D

Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com os seguintes projectos:

- Fornecedores SI: Sistema de informação integrado com base de dados extensiva de peças, fornecedores e semi-reboques;

- Info Truck: Sistema de aquisição de dados de semi-reboques- Oficina Wireless: Criação de uma rede wireless nas oficinas

C) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a Socar teria obtido no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 22 778,30 €. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), conforme referido na Nota 3, a referida poupança não pôde ser utilizada.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente

José Luís Soares Simões - VogalLeonel Fernando Soares Simões - Vogal

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente

José Luís Soares Simões - VogalLeonel Fernando Soares Simões - Vogal

Rubricas 2006 2007 2008

Custos c/ Pessoal 45.219,64 123.451,50 129.624,08

Custos Gerais 13.342,14 22.678,59 23.812,52

Imobilizado 1.050,00

Total Investimento I&D 59.611,78 146.130,09 153.436,59

Volume Vendas 9.661.403,34 16.275.941,09 11.952.239,26

Custos c/ Pessoal 1.038.703,25 1.277.387,82 1.518.349,95

RubricasExercício

2008 2007

Vendas e Prestações de Serviços 11.952.239,26 16.275.941,09

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -10.420.118,10 -14.737.298,07

Resultados Brutos 1.532.121,16 1.538.643,02

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 863.960,71 572.276,78

Custos Administrativos -1.812.068,57 -1.650.317,47

Outros Custos e Perdas Operacionais -667.978,24 -324.749,16

Resultados Operacionais -83.964,94 135.853,17

Custo Líquido de Financiamento -10.907,36 -2.628,13

Resultados Correntes -94.872,30 133.225,04

Impostos Sobre os Resultados Correntes 45.612,56 -22.776,53

Resultados Correntes Após Impostos -49.259,74 110.448,51

Resultados Líquidos -49.259,74 110.448,51

Resultados por Acção -0,41 0,92

Page 217: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

217

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo Valores em Euros

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007

RECEBIMENTOS DE CLIENTES

Recebimentos de Clientes do Grupo 6.902.126,58 7.539.040,18

Recebimentos de Clientes Outros 10.926.624,93 17.828.751,51 12.851.819,72 20.390.859,90

PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Pagamentos a Fornecedores do Grupo -1.869.017,45 -1.559.134,24

Pagamentos a Fornecedores Outros -15.868.413,39 -17.737.430,84 -13.381.467,48 -14.940.601,72

PAGAMENTOS AO PESSOAL

Remunerações -1.064.667,27 -887.582,10

Adiantamentos a Pessoal -4.649,09 -5.272,11

Outros Pagamentos a Pessoal -10.833,24 -1.080.149,60 -9.874,55 -902.728,76

Fluxo Gerado Pelas Operações -988.828,93 4.547.529,42

PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC

Pagamento de IRC -1.145,15

Restituição de IRC 16.898,45 16.898,45 -1.145,15

OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Recebimentos de Outros Devedores 9.470,67 79.435,82

Recebimentos de Outros Credores 8.361,51 8.978,48

Recebimentos de Outros Impostos 6,36 17.838,54 24,33 88.438,63

OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Pagamentos a Outros Devedores -91.222,13 -53.644,39

Pagamentos a Outros Credores -901.952,84 -856.429,47

Liquidação de IVA -1.489.583,76 -1.957.733,28

Liquidação das Retenções na Fonte -153.761,99 -119.026,28

Pagamentos de TSU -292.358,87 -264.235,51

Pagamentos de Outros Impostos -1.580,61 -2.930.460,20 -1.620,62 -3.252.689,55

Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias -3.884.552,14 1.382.133,35

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Recebimentos de Dívidas Incobráveis 57,50

Indemnizações de Sinistros 977,81 2.848,22

Outros Recebimentos Extraordinários 1.060,42 2.095,73 6,04 2.854,26

Page 218: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

218

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Donativos -150,00

Pagamentos de Multas e Penalidades -1.348,14

Outros Pagamentos Extraordinários -17,53 -1.365,67 -10,40 -160,40

Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 730,06 2.693,86

(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS -3.883.822,08 1.384.827,21

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo 34.555,74

Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas 12.100,00

Subsídios de Investimento 38.826,41

Juros e Proveitos Similares 526,14 73.908,29 0,00 0,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -206,91

Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -25.059,05 -92.501,73

Total Imobilizações Corpóreas -25.265,96 -92.501,73

Imobilizações Incorpóreas 0,00 -25.265,96 -102.837,90 -195.339,63

(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 48.642,33 -183.239,63

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 8.353.000,00 6.100.000,00

Total Empréstimos Obtidos 8.353.000,00 6.100.000,00

Juros de Empréstimos Concedidos 107.318,47 8.460.318,47 54.625,42 6.154.625,42

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -4.617.000,00 -7.950.000,00

Total Empréstimos Obtidos -4.617.000,00 -7.950.000,00

Juros e Custos Similares -9.717,34 -12.342,55

Dividendos -88.018,08 -4.714.735,42 -7.962.342,55

(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 3.745.583,05 -1.807.717,13

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -89.596,70 -606.129,55

Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período 194.089,35 800.218,90

Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período 104.492,65 194.089,35

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal

Page 219: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

219

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO

Valores em Euros

C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente

José Luís Soares Simões - VogalLeonel Fernando Soares Simões - Vogal

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade SOCAR – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

Descrição 2008 2007

Numerário (Fundos Fixos de Caixa) 8.048,50 200,00

Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 96.444,15 193.889,35

Page 220: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

220

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de Sociedade SOCAR – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de SOCAR – Equipamentos 1. de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 2.879.550 Euros e um total de capital próprio de 829.952 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 49.260 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 4. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

Page 221: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

221

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de SOCAR – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 222: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

222

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA LUSISEG exerce a sua actividade na Mediação de Seguros para o mercado específico de empresas de transportes.

Em 2006 encontrava-se no 10º lugar no ranking das sociedades de mediação em Portugal, por volume de comissões.

O ano de 2008, foi um ano atribulado e de intensas transformações, onde os objectivos principais das Seguradoras foram repor o equilíbrio na Actividade Técnica, a par da contenção dos Custos Administrativos e de Distribuição.

Foi um ano com condições de aceitação e regras de subscrição rigorosas, aumentos tarifários, políticas de saneamento de carteiras, ou seja um ano particularmente atribulado e de intensas transformações.

Actualmente, todos os intervenientes na mediação e todas as seguradoras competem no segmento de mercado de transportes numa procura desenfreada por quota de mercado. As fusões e aquisições sucedem-se não só entre seguradoras como também nos grandes correctores.

O mercado tem seguido uma política de redução de preços e tarifas, provocado pela necessidade de se conseguir volume para gerar massa crítica.

Com o avolumar dos problemas financeiros dos transportadores, tem-se evidenciado a dificuldade de cobrança neste segmento de mercado e, consequentemente, têm aumentado as devoluções de recibos de prémio por falta de pagamento.

Em 2008, à imagem do verificado em anos anteriores, a Lusiseg consolida o peso evidenciado pela Carteira ao Mercado, sendo que esta representa 55% do total da carteira da empresa.

Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda

Lusiseg - Mediadores de Seguros, LdaPessoa colectiva n.º 502 274 085 | Capital social: 49,880.00 Euros | Mat. n.º 7550 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRANo ano de 2008, o Volume de Vendas da Lusiseg totalizou 643 Mil Euros, o equivalente a um crescimento de 3%. Este, embora pouco expressivo, mostra-se relevante tendo em conta as adversidades em que viveram os principais clientes da Lusiseg, transportadores de pequena dimensão que viram os preços dos combustíveis assumirem valores assustadores durante o 1º semestre do ano.

Também as revisões de carteira têm penalizado esta actividade, implicando numa redução de prémios e consequentemente de comissões, sendo no entanto uma das formas de aumentar a fidelização dos clientes.

Em 2008, o Resultado Líquido da Lusiseg apresentou-se negativo em Mil Euros, o que representa uma variação positiva deste. Contribuíram para esta evolução, não só, um rigoroso controlo da rubrica de “Fornecimentos e Serviços Externos”, com uma redução de 3%, como também a diminuição nos “Custos com Pessoal”.

A estrutura do Activo sofreu um acréscimo de 13% face a 2007, resultado do aumento da actividade. A Lusiseg encerra o ano de 2008 com um Rácio de Autonomia Financeira de 15% e de Solvabilidade de 17%.

684

2005

671

2006

621

2007

643

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Page 223: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

223

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PERSPECTIVAS PARA 2009 Muito embora os condicionalismos que se verificam na actividade seguradora e resseguradora, a Lusiseg irá manter uma Estratégia de Desenvolvimento Sustentado, que vem sendo característico, baseando-se nas seguintes linhas de actuação:

▪ Consolidação do programa de Gestão Operacional do Negócio, cujos eixos principais são;

▪ Gestão CRM – visão do cliente no centro do negócio;▪ Definição de um plano comercial, baseado em critérios uniformizados e numa política comum de forma a rentabilizar-se a capacidade comercial da empresa;▪ Criação de novos processos de produção e cobranças.

▪ Continuação das acções de negociação dos seguros GLS, encontrando a melhor solução de mercado quanto a redução de custos versus aumento de coberturas;

▪ Potenciar a análise de indicadores de negócio e de qualidade, retirados da ferramenta informática Visual Seg, aumentando assim a capacidade de gestão do negócio.

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa LUSISEG - Mediadores de Seguros, Lda., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 1.062,71 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados -1.062,71

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

Jorge Manuel Soares SimõesRogério Paulo Farinha Henriques Morato

GerenteGerente

Gerência

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Jorge Manuel Soares SimõesGerente

Rogério Paulo Farinha Henriques MoratoGerente

Page 224: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

224

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo brutoAmortizações e ajustamentos

Activo líquido Activo líquido

ACTIVO

C Imobilizado

I Imobilizações Incorpóreas:

2 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 38.000,00 9.499,95 28.500,05 36.100,01

38.000,00 9.499,95 28.500,05 36.100,01

II Imobilizações Corpóreas:

3 426 Equipamento Administrativo 60.344,46 36.676,52 23.667,94 40.285,77

3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 359,08 359,08

60.703,54 37.035,60 23.667,94 40.285,77

III Investimentos Financeiros:

5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 18.952,60 18.952,60 19.929,52

18.952,60 18.952,60 19.929,52

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 872,74 872,74

2 252 Empresas do Grupo 11.817,36 11.817,36 75.441,23

4 262+266+267+ 267+221 Outros Devedores 155.751,44 155.751,44 28.833,19

168.441,54 168.441,54 104.274,42

Depósitos Bancários e Caixa:

IV 11 Caixa 303,94 303,94 667,14

303,94 303,94 667,14

E Acréscimos e Diferimentos

271 Acréscimos de Proveitos 49.327,80 49.327,80 59.815,08

272 Custos Diferidos 6.705,72 6.705,72 1.859,30

56.033,52 56.033,52 61.674,38

Total de Amortizações 46.535,55

Total de Ajustamentos

Total do Activo 342.435,14 46.535,55 295.899,59 262.931,24

Page 225: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

225

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação) Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital Próprio

I 51 Capital 49.880,00 49.880,00

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 19.009,76 19.009,76

4 574 a 579 Outras Reservas 174,69 174,69

V 59 Resultados Transitados -24.575,68 348,78

Subtotal 44.488,77 69.413,23

VI 88 Resultado Líquido do Exercício -1.062,71 -24.924,46

Total do Capital Próprio 43.426,06 44.488,77

Passivo

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 130.584,72 100.861,02

4 221 Fornecedores, c/c 16.500,13 29.584,82

4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 114,20

6 252 Empresas do Grupo 42.173,13

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 15.200,00

8 24 Estado e Outros Entes públicos 16.626,42 22.390,46

8 262+263+264+265 Outros Credores 87,22 828,14

267+268+211 206,085.82 168.864,44

D273

Acréscimos e Diferimentos

Acréscimos de Custos 46.387,71 49.578,03

46.387,71 49.578,03

Total do Passivo 252.473,53 218.442,47

Total do Capital Próprio e do Passivo 295.899,59 262.931,24

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente

Page 226: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

226

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Valores em EurosDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 250.396,75 256.881,80

3 Custos com o Pessoal3.a) 641+642 Remunerações 280.099,39 300.096,883.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 88.870,21 368.969,60 84.095,79 384.192,674.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 24.114,19 24.114,19 13.392,14 13.392,14

5 63 Impostos 12.535,28 11.234,265 65 Outros custos e Perdas Operacionais 400,00 12.935,28 400,24 11.634,50

(A) 656.415,82 666.101,117 681+685+686+687+688 Juros e Custos Similares:

Relativos a Empresas do Grupo 1.230,66 4.086,90 Outros 12.447,46 13.678,12 7.195,50 11.282,40

(C) 670.093,94 677.383,5110 69 Custos e Perdas Extraordinárias 39,56 1.789,33

(E) 670.133,50 679.172,848+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 7.173,13 -3.899,66

(G) 677.306,63 675.273,1813 88 Resultado Líquido do Exercício -1.062,71 24.924,46

676.243,92 650.348,72B PROVEITOS E GANHOS

1 72 Prestações de Serviços 642.792,08 642.792,08 620.782,16 620.782,164 74 Subsídios à Exploração 0,00 2.099,604 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 19.371,09 19.371,09 19.735,32 21.834,92

(B) 662.163,17 642.617,087 7811+7813+

7818+785+786+787+788

Outros Juros e Proveitos Similares Relativos a Empresas do Grupo 13.048,02 7.053,30 Outros 421,75 13.469,77 6,03 7.059,33

(D) 675.632,94 649.676,419 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 610,98 672,31

(F) 676.243,92 650.348,72Resumo:Resultados Operacionais: (B)-(A) 5.747,35 -23.484,03Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -208,35 -4.223,07Resultados Correntes: (D)-(C) 5.539,00 -27.707,10Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) 6.110,42 -28.824,12Resultados Líquidos do Exercício: (F)-(G) -1.062,71 -24.924,46

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente

Page 227: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

227

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: LUSISEG - Mediadores de Seguros, Lda. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 23 de Novembro de 1989 Actividade: Mediadores de Seguros NIPC: 502 274 085

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Imobilizações 3.1.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas dizem respeito á aquisição de uma carteira de seguros, e estão avaliadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.1.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço, tal como nos anos anteriores, ao custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes e degressivas em conformidade com os diplomas legais em vigor.

3.2. Impostos Diferidos

Os Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

Tal como mencionado na Nota 3.2., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

Page 228: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

228

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados .............................................................................. 14

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto 6.110,42 -28.824,12

Diferenças Permanentes 7.399,96 3.414,70

Resultado Tributável 13.510,38 -25.409,42

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 0,00 25.409,42

13.510,38 0,00

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

3.580,25

Tributações Autónomas 3.592,87 2.452,70

Imposto Corrente (I) 7.173,12 2.452,70

Imposto Diferido

Efeito no Exercício -6.352,36

Imposto Diferido (II) 0,00 -6.352,36

Imposto sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) 7.173,12 -3.899,66

Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final

Empresas do Grupo:

Prejuízos Fiscais 6.352,36 -6.352,36 0,00

6.352,36 -6.352,36 0,00

Rubr

icas

Sald

o In

icia

l

Aum

ento

s

Alie

naçõ

es

Tran

sfer

. e

Aba

tes

Sald

o Fi

nal

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Propriedade Industrial e outros direitos

38.000,00 38.000,00

38.000,00 0,00 0,00 0,00 38.000,00

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento Administrativo 60.448,06 -103.60 60,344.46

Outras Imobilizações Corpóreas 359,08 359.08

60.807,14 0,00 0,00 -103.60 60,703.54

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Títulos e Out. Aplic. Financeiras 19.929,52 -976.92 18,952.60

19.929,52 0,00 0,00 -976.92 18,952.60

Page 229: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

229

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 21.694 euros.

35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

RubricasSaldo Inicial

Reforço Regul.Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Propriedade Industrial e outros direitos 1.899,99 7.599,96 9.499,95

1.899,99 7.599,96 0,00 9.499,95

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento Administrativo 20.162,29 16.514,23 36.676,52

Outras Imobilizações Corpóreas 359,08 359,08

20.521,37 16.514,23 0,00 37.035,60

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. - 100 100 100

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 49.880,00 49.880,00

57 Reservas

571 Reservas Legais 19,009.76 19,009.76

574 Reservas Livres 174.69 174.69

59Resultados Transitados

348,78 24,924.46 (24.575,68)

88Resultado Líquido do Exercício

(24.924,46) (23,861.75) (1.062,71)

Descrição Valor

Mercado Interno 642.792,08

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 11.378,19 8.816,40

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 2.299,93 2.466,28

Resultados Financeiros (208,35) (4.223,35)

13.469,77 7.059,33

Page 230: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

230

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

691 Donativos 500,00

692 Dívidas Incobráveis 38,34

695 Multas e Penalidades 53,48

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 1,22 1.235,85

Resultados Extraordinários 571,42 (1.117,02)

610,98 672,31

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 250,00

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 610,98 422,31

610,98 672,31

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes, c/c 152.521,98

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 12.656,71

Accionistas 30.355,77

Custos Operacionais 145.661,63

Custos Financeiros 1.230,66

Proveitos Operacionais 290.211,80

Proveitos Financeiros 13.048,02

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente

Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

781 Juros Obtidos 13.048,02 7.053,30

788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 421,75 6,03

13.469,77 7.059,33

Page 231: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

231

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOO actual enquadramento de empresas e negócios do Grupo Luís Simões caracteriza-se pela clara distinção entre uma estrutura que congrega todas as operações de suporte aos negócios, centrada na empresa LS – Gestão Empresarial e Imobiliária e as empresas vocacionadas, exclusivamente, para a exploração das diversas áreas de negócio em que o Grupo se encontra posicionado.Esta Organização tem perseguido os seguintes objectivos:

▪ Permitir que cada empresa se focalize unicamente no negócio, concentrando-se no acompanhamento dos clientes, na conquista de novos e maiores mercados e na optimização da gestão operacional do negócio;

▪ Profissionalizar a gestão de todos os serviços de apoio aos negócios, funcionando como elemento agregador de conhecimento e com faculdade de transferir esse conhecimento entre as empresas LS ;

▪ Aumentar a competência dos serviços que não constituem o Core Business do Grupo Luís Simões, garantindo aumento de produtividade e capacidade para absorver novas actividades, negócios ou empresas;

▪ Concentrar, optimizar e flexibilizar a utilização dos recursos disponíveis, que se encontravam dispersos pelas diversas empresas do Grupo;

Adicionalmente a empresa detém e gere o Património Imobiliário do Grupo Luís Simões que se encontra afecto às actividades operacionais.A LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., tem contribuído de forma decisiva para o aumento de produtividade e de capacidade competitiva do Grupo Luís Simões.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAO Volume de Vendas da empresa fixou-se em 7 086 Mil Euros. A LSG presta os seus serviços exclusivamente para as empresas do Grupo, pelo que o comportamento das suas vendas é consequência, da consolidação de alguns dos projectos iniciados em anos anteriores. Destaca-se o Projecto INSTAL, que culminou com a inauguração do novo COL do Carregado em finais de 2008, ao qual, a empresa nos dois últimos anos, alocou grande parte dos seus recursos.

LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 626 976 | Capital social: 500,000.00 Euros | Mat. n.º 8904 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

O Resultado Líquido da empresa registou uma quebra de valor, fixando-se em -113 Mil Euros. Quanto aos Resultados Operacionais, estes também inverteram a sua tendência, influenciados pelo acréscimo em 18% da rubrica “Custos com Pessoal”, com a admissão de novos colaboradores, em áreas como; Recursos Humanos, Sistemas Informação e Gestão Imobiliária , reforçando-se assim os recursos corporativos disponíveis, de apoio às diferentes empresas do GLS.

O Capital Próprio ascende a 2 342 Mil Euros, o nível de resultados que têm vindo a ser gerados pela empresa, têm contribuído para os níveis de Autonomia Financeira e Solvabilidade obtidos, sendo o ano de 2008, indicador do avultado Investimento efectuado no novo armazém do carregado.

8.000

2005

7.989

2006

7.633

2007

7.086

2008

Evolução de Vendas (Milhares de Euros)

Evolução dos Resultados (Milhares de Euros)

Líquidos

Operacionais

Legenda

2005 2006 2007 2008

1.9001.6001.3001.000

700400100

(200)

1.052 1.107

1.748

526379

1.093

373

(113)

Page 232: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

232

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PERSPECTIVAS PARA 2009 No ano de 2009, a LSG pretende implementar diversos projectos com o objectivo de aumentar a produtividade das áreas corporativas e, consequentemente, a das empresas do GLS a quem presta os seus serviços.

Os projectos que mais se destacam são:▪ Desenvolvimento em parceria com as áreas de Controlo de Gestão

e Contabilidade de dois projectos de grande impacto, não só pela simplificação de tarefas administrativas, como pela rapidez no acesso á informação, quer a nível interno, quer na relação com os fornecedores, eles são:

▪ Digitalização de facturas;▪ Portal do Fornecedor;

▪ Implementação pela Direcção Corporativa da Inovação, na aplicação Gestão XXI, de um módulo de Gestão de Reuniões, com o objectivo de aumentar a eficiência das reuniões internas e facilitar o acompanhamento das acções decorrentes destas;

▪ Desenvolvimento pela Direcção de Recursos Humanos de acções que passam por:

▪ Potenciar programas de integração e acolhimento de novos colaboradores;▪ Identificação dos colaboradores com alto nível de potencial (EEP’S) e definição dos seus planos individuais de desenvolvimento (PID’S);▪ Monotorização dos prémios de produtividade/avaliação de desempenho; ▪ Aplicação de Indicadores que permitam potenciar a capacidade de análise de Gestão, disponibilizando às diferentes áreas informação para que estas actuem atempadamente.

▪ Implementação pela Direcção de Sistemas de Informação de uma aplicação de Service Desk, e uma nova versão Lotus Notes V8, além do acompanhamento ao negócio, identificando inovações tecnológicas que sejam factores diferenciadores;

▪ Optimização e desenvolvimentos de processos na área do Controlo Financeiro que permitirão o aumento da produtividade e simultaneamente sistematizar e simplificar o relacionamento com as empresas do universo Luís Simões.

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 113.226,43 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados -113.226,43

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões

Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins

EfectivoSuplente

Fiscal Único

Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

José Luís Soares Simões - Presidente

Page 233: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

233

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortiz. e

AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido

ACTIVO

C Imobilizado

II Imobilizações Corpóreas:

1 421 Terrenos e Recursos Naturais 4,741,799.48 4,741,799.48 4.867.465,91

1 422 Edifícios e Outras Construções 23,619,915.16 10,299,890.07 13,320,025.09 14.056.664,59

2 423 Equipamento Básico 754,032.59 616,458.04 137,574.55 171.386,57

2 424 Equipamento de Transporte 312,000.03 110,500.01 201,500.02 279.500,03

3 425 Ferramentas e Utensílios 60,643.52 60,359.36 284.16 768,83

3 426 Equipamento Administrativo 3,173,094.22 2,574,237.72 598,856.50 452.483,47

3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 800,920.09 669,752.42 131,167.67 140.739,24

4 441/6 Imobilizações em Curso 14,197,902.78 14,197,902.78 3.700.272,96

47,660,307.87 14,331,197.62 33,329,110.25 23.669.281,60

III Investimentos Financeiros:

5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2,505.00 2,505.00 2.505,00

2,505.00 0.00 2,505.00 2.505,00

D Circulante

I Existências:

3 33 Produtos Acabados e Intermédios 381,800.48 381,800.48 381.800,48

3 32 Mercadorias 7,652.86 7,652.86 16.056,60

389,453.34 0.00 389,453.34 397.857,08

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 876,707.56 876,707.56 886.343,85

1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 331.54 331.54 0.00

4 229 Adiantamentos a Fornecedores 9.775,00

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 48,448.46 48,448.46 15.158,26

Page 234: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

234

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação) Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital Próprio

I 51 Capital 500,000.00 500,000.00

56 Reservas de Reavaliação 223,895.59 232,276.78

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 175,864.03 121,236.50

4 574 a 579 Outras Reservas 897,536.67 500,531.86

V 59 Resultados Transitados 657,447.00 649,065.81

Subtotal 2,454,743.29 2,003,110.95

VI 88 Resultado Líquido do Exercício -113,226.43 1,092,550.68

Total do Capital Próprio 2,341,516.86 3,095,661.63

4 262+266+267+ Outros Devedores 523,369.61 523,369.61 5.561,69

267+221 1,448,857.17 331.54 1,448,525.63 916.838,80

IV Depósitos Bancários e Caixa:

Depósitos Bancários 231.25 231.25 5.377,33

12+13+14 Caixa 11,249.02 11,249.02 16.050,61

11 11,480.27 11,480.27 21.427,94

E Acréscimos e Diferimentos

Acréscimos de Proveitos 2.072,74

271 Custos Diferidos 180,281.52 180,281.52 200.987,41

272 Activos por Impostos Diferidos 68,037.40 68,037.40

276 248,318.92 248,318.92 203.060,15

Total de Amortizações 14,331,197.62

Total de Ajustamentos 331.54

Total do Activo 49,760,922.57 14,331,529.16 35,429,393.41 25.210.970,57

Page 235: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

235

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Passivo

C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo

6 252 Empresas do Grupo 12,500,000.00 12,000,000.00

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 13.833.773,37 4,731,181.54

26.333.773,37 16,731,181.54

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 2,406,763.39 1,003,718.41

4 221 Fornecedores, c/c 497,654.44 553,409.50

4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 53,208.63 32,290.56

6 252 Empresas do Grupo 1,119,187.16 2,023,134.51

8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 1.618.173,21 738,452.49

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 286,031.98 297,335.39

8 262+263+264+265 Outros Credores 687.65 4,253.48

267+268+211 5.981.706,46 4,652,594.34

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 538,806.99 497,281.98

274 Proveitos Diferidos 280.00

276 Passivos por Imposto Diferido 233,309.73 234,251.08

772,396.72 731,533.06

Total do Passivo 33,087,876.55 22,115,308.94

Total do Capital Próprio e do Passivo 35,429,393.41 25,210,970.57

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 236: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

236

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS

2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas:

Mercadorias 58.499,39 58.499,39 49.329,58 49.329,58

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.262.577,87 1.995.895,47

3 Custos com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 2.463.850,62 2.150.271,17

3.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 782.544,62 3.246.395,24 576.346,36 2.726.617,53

4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 1.050.253,96 1.114.771,13

4.b) 666+667 Ajustamentos 331,54 1.050.585,50 5.165,72 1.119.936,85

5 63 Impostos 108.752,59 77.852,67

5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 1.061,50 109.814,09 30.438,02 108.290,69

(A) 6.727.872,09 6.000.070,12

7 681+685+686+ Juros e Custos Similares:

687+688 Relativos a Empresas do Grupo 802.187,16 666.134,51

Outros 61.358,98 863.546,14 263.338,91 929.473,42

(C) 7.591.418,23 6.929.543,54

10 Custos e Perdas Extraordinárias 37.161,27 47.524,85

69 (E) 7.628.579,50 6.977.068,39

8+11 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -58.280,49 395.862,48

86 (G) 7.570.299,01 7.372.930,87

13 Resultado Líquido do Exercício -113.226,43 1.092.550,68

88 7.457.072,58 8.465.481,55

B PROVEITOS E GANHOS

1 Vendas:

71 Mercadorias 17.678,18 13.847,75

1 Prestações de Serviços 7.068.499,23 7.086.177,41 7.619.616,64 7.633.464,39

4 72 Proveitos Suplementares 9.172,37 114.463,88

4 73 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 5.165,72 14.338,09 114.463,88

77 (B) 7.100.515,50 7.747.928,27

Page 237: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

237

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 17 de Setembro de 1991 Actividade: Compra, Venda, Revenda, Exploração e Administração de Bens Imóveis e Prestação de Serviços na Área da Gestão Empresarial. NIPC: 502 626 976

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

3.1. Existências 3.1.2. MercadoriasEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.

7 7811+7813+7814+7818+785+786+

787+788

Outros Juros e Proveitos Similares

Outros 7.553,31 7.553,31 6.988,70 6.988,70

(D) 7.108.068,81 7.754.916,97

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 349.003,77 710.564,58

(F) 7.457.072,58 8.465.481,55

Resumo:

Resultados Operacionais: (B)-(A) 372.643,41 1.747.858,15

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -855.992,83 -922.484,72

Resultados Correntes: (D)-(C) -483.349,42 825.373,43

Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -171.506,92 1.488.413,16

Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -113.226,43 1.092.550,68

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 238: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

238

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

3.1.3. Produtos AcabadosEncontram-se valorizados ao custo de produção.3.2. Imobilizações 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.3. Investimentos FinanceirosOs Investimentos Financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.

3.3. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

O Imposto sobre o rendimento registado neste exercício corresponde essencialmente a:

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto -171.506,92 1.488.413,16

Diferenças Temporárias 275.701,88 -654.888,18

Diferenças Permanentes -104.194,96 -6.918,92

Resultado Tributável 0,00 826.606,06

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

0,00 219.050,60

Utilização Benefício Fiscal -168.325,51

Tributações Autónomas 10.698,26 3.266,51

Imposto Corrente (I) 10.698,26 53.991,60

Imposto Diferido

Efeito no Exercício -68.978,75 341.870,88

Imposto Diferido (II) -68.978,75 341.870,88

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -58.280,49 395.862,48

Page 239: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

239

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Os movimentos ocor ridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados .............................................................................. 81

10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO

Descrição Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final

Activos por Impostos Diferidos:

Prejuízo Fiscal 2008 68.037,40 68.037,40

68.037,40 68.037,40

Passivos por Impostos Diferidos:

40% das Reservas de Reavaliação não Realizadas 35.008,75 -941,35 34.067,40

Relocação Financeira Imóvel 199.242,33 199.242,33

234.251,08 -941,35 233.309,73

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e Abates Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos e Recursos Naturais 4.867.465,91 125.666,43 4.741.799,48

Edifícios e Outras Construções 24.236.822,85 67.946,42 642.467,87 -42.386,24 23.619.915,16

Equipamento Básico 1.083.420,19 329.387,60 754.032,59

Equipamento de Transporte 312.000,03 312.000,03

Ferramentas e Utensílios 63.289,64 2.646,12 60.643,52

Equipamento Administrativo 2.882.282,43 318.729,55 27.917,76 3.173.094,22

Outras Imobilizações Corpóreas 792.985,96 7.934,13 800.920,09

Imobilizações em Curso 3.700.272,96 10.526.691,48 -29.061,66 14.197.902,78

37.938.539,97 10.921.301,58 1.128.085,78 -71.447,90 47.660.307,87

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2.505,00 2.505,00

2.505,00 0,00 0,00 0,00 2.505,00

Page 240: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

240

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

12 - INDICAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROSA) O Imobilizado Corpóreo foi reavaliado tendo como base o disposto no DL N.º 31/98 de 11/02.

13 - QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES

(a) Líquidos de amortizações

(b) Englobam as sucessivas reavaliações

14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOAs Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e Outras Construções 10.180.158,26 748.095,04 -628.363,23 10.299.890,07

Equipamento Básico 912.033,62 33.812,02 -329.387,60 616.458,04

Equipamento de Transporte 32.500,00 78.000,01 110.500,01

Ferramentas e Utensílios 62.520,81 484,67 -2.646,12 60.359,36

Equipamento Administrativo 2.429.798,96 172.382,35 -27.943,59 2.574.237,72

Outras Imobilizações Corpóreas 652.246,72 17.479,87 25,83 669.752,42

14.269.258,37 1.050.253,96 -988.314,71 14.331.197,62

Rubricas Custos Históricos (a) Reavaliações (a) (b) Valores Contabilísticos Reavaliados (a)

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Terrenos e Recursos Naturais 2.190.764,47 107.374,32 2.298.138,79

Edifícios e Outras Construções 2.133.931,70 154.730,93 2.288.662,63

4.324.696,17 262.105,25 4.586.801,42

Page 241: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

241

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS

A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS

23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa...................................................331,54

25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624/2627)............................................2.134,20Dívidas Passivas (Contas 2629)....................................................268,43

29- VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS

32 - GARANTIAS PRESTADASAdicionalmente a empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 17.128.916,00 euros.

DescriçãoImobilizado

LíquidoValor da Dívida

Curto Prazo

Médio e Longo Prazo

Terrenos e Recursos Naturais

2.147.460,20

Imobilizações em curso 12.402.822,76

14.550.282,96 14.726.094,49 892.321,12 13.833.773,37

Anos Valor da Dívida

2010 1.224.213,83

2011 1.266.094,53

2012 1.308.455,57

2013 1.354.285,03

2014 1.400.567,08

2015 1.448.426,42

2016 1.497.522,56

2017 1.549.353,47

2018 1.602.553,66

2019 1.182.301,22

13.833.773,37

RubricasSaldoInicial

Reforço ReversãoSaldoFinal

Dívidas de terceiros:

Clientes de Cobrança Duvidosa 5.165,72 331,54 5.165,72 331,54

5.165,72 331,54 5.165,72 331,54

Rubricasdo Balanço

Dividas de1 a 5 anos

(Médio Prazo)

Dividas a maisde 5 anos

(Longo Prazo)Total

Fornecedores de Imobilizado(Locadoras)

6,045,370.08 8,680,724.41 14,726,094.49

6,045,370.08 8,680,724.41 14,726,094.49

Page 242: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

242

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.

36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINAL

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

39-VARIAÇÕES DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO OCORRIDAS NO EXERCÍCIO

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

42 - DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

Categoria N.º Acções Valor Nominal Valor Total

A – Nominativas 90.000 5,00 € 450.000,00

B – Ao Portador 10.000 5,00 € 50.000,00

100.000 500.000,00

Dec

reto

-Lei

N.º

Sald

o In

icia

l

Constituiçãono Exercício

Aplicação no Exercício

Sald

o Fi

nal

Lega

is

Livr

es

Cobe

rtur

ade

Pre

juíz

os

Aum

ento

de C

apit

al

Rese

rvas

Liv

res

Resu

ltad

osTr

ansi

tado

sRe

g. E

xced

ente

s

31/98 232.276,78 -8.381,19 223.895,59

AccionistaAcções Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número %

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 49.000 49 49 49

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 500.000,00 500.000,00

56Reservasde Reavaliação

232.276,78 8.381,19 223.895,59

57 Reservas:

571 Reservas Legais 121.236,50 54.627,53 175.864,03

574 Reservas Livres 476.766,18 397.004,81 873.770,99

575 Subsídios 23.765,68 23.765,68

59ResultadosTransitados

649.065,81 8.381,19 657.447,00

88 Resultado Líquido 1.092.550,68 -113.226,43 1.092.550,68 -113.226,43

Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,

Subsidiárias e de Consumo

Existências Iniciais 16.056,60 0,00

Compras 50.095,65 0,00

Regularização de Existências 0,00

Existências Finais 7.652,86 0,00

Custos no Exercício 58.499,39 0,00

MovimentosProdutos

Acabados e Intermédios

Subprodutos, Desperdícios,

Resíduos e Refugos

Produtose Trabalhos em Curso

Existências Finais 381.800,48 0,00 0,00

Regularização de Existências 0,00 0,00 0,00

Existências Iniciais 381.800,48 0,00 0,00

Aumento / Redução no Exercício 0,00 0,00 0,00

Page 243: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

243

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

43 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS QUE ESTEJAM RELACIONADAS COM O EXERCÍCIO DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES

44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

Órgãos Sociais Remunerações Atribuídas aos Actuais Membros

Administração 301.395,55

Descrição Valor

Mercado Interno 6.581.382,04

Mercado Externo 504.795,37

Total 7.086.177,41

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 861.676,60 925.397,79

685 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 24,64

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 1.844,90 4.075,63

Resultados Financeiros -855.992,83 -922.484,72

7.553,31 6.988,70

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

783 Rendimentos de Imóveis 80,90

785 Diferenças de Câmbio Favoráveis 5.195,14 2.920,00

788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 2.277,27 4.068,70

7.553,31 6.988,70

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

691 Donativos 1.220,00 23.474,96

692 Dívidas Incobráveis 5.228,09

694 Perdas em imobilizações 30.681,53

695 Multas e Penalidades 28,54 2.117,60

697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 13.812,00

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias. 3,11 8.120,29

Resultados Extraordinários 311.842,50 663.039,73

349.003,77 710.564,58

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

794 Ganhos em Imobilizações 348.665,56 708.577,37

795 Benefícios Penalidades Contratuais 1.654,53

798 Outros Prov. e Ganhos Extraordinários 338,21 332,68

349.003,77 710.564,58

Rubricas Valores

Dívidas a receber:

Clientes, c/c 876,507.58

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 14,858.98

Accionistas 13,619,187.16

Custos Operacionais 88,030.80

Custos Financeiros 802,187.16

Proveitos Operacionais 7,086,177.41

Page 244: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

244

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B) Valores globais de esforço de I&DResumo Investimento I&D

Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com a equipa da Direcção de Sistemas de Informação, no apoio aos vários projectos do grupo.

C) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a empresa obteve no exercício de 2006 uma poupança fiscal de 81 083,48 € e no exercício de 2007 de 167 164,76 €.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Rubricas 2006 2007 2008

C. Pessoal 408.322,93 170.772,92 179.311,57

Custos Gerais 133.813,55 70.701,36 74.236,42

Participação Capital 15,00 15,00 15,00

Total Investimento I&D 542.151,48 241.489,28 253.562,99

Volume Vendas 7.988.978,79 7.633.464,39 7.086.177,41

Custos c/ Pessoal 2.773.271,85 2.726.617,53 3.246.395,24

RubricasExercício

2008 2007

Vendas e Prestações de Serviços 7.086.177,41 7.633.464,39

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -4.438.967,25 -4.176.784,92

Resultados Brutos 2.647.210,16 3.456.679,47

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 370.895,17 832.017,16

Custos Administrativos -2.167.803,19 -1.702.185,79

Outros Custos e Perdas Operacionais -160.132,46 -173.034,69

Resultados Operacionais 690.169,68 2.413.476,15

Custo Líquido de Financiamento -861.676,60 -925.062,99

Resultados Correntes -171.506,92 1.488.413,16

Impostos Sobre os Resultados Correntes 58.280,49 -395.862,48

Resultados Correntes Após Impostos -113.226,43 1.092.550,68

Resultados Líquidos -113.226,43 1.092.550,68

Resultados por Acção -1,13 10,93

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 245: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

245

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo

ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007

RECEBIMENTOS DE CLIENTES

Recebimentos de Clientes do Grupo 8.835.146,14 10.136.112,73

Recebimentos de Clientes Outros 10.970,38 8.846.116,52 16.298,96 10.152.411,69

PAGAMENTOS A FORNECEDORES

Pagamentos a Fornecedores do Grupo -385.124,27 -323.122,95

Pagamentos a Fornecedores Outros -2.596.717,07 -2.981.841,34 -2.574.452,87 -2.897.575,82

PAGAMENTOS AO PESSOAL

Remunerações -2.158.526,88 -1.864.352,36

Adiantamentos a Pessoal -730,80 -88,95

Outros Pagamentos a Pessoal -8.956,48 -2.168.214,16 -8.142,13 -1.872.583,44

Fluxo Gerado Pelas Operações 3.696.061,02 5.382.252,43

PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC

Pagamento por Conta e Especial por Conta -57.865,08 -67.888,80

Restituição de IRC 15.227,90 -42.637,18 200.292,27 132.403,47

OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Recebimentos de Outros Devedores 7.669,79 180.253,38

Recebimentos de Outros Credores 505,08 94,90

Recebimentos de Outros Impostos 8.174,87 723,66 181.071,94

OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL

Pagamentos a Outros Devedores -176.713,39 -433.985,08

Pagamentos a Outros Credores -24.763,24 -32.344,83

Liquidação de IVA -895.516,62 -1.000.710,23

Liquidação das Retenções na Fonte -451.855,68 -378.798,00

Pagamentos de TSU -677.078,71 -637.966,01

Pagamentos de Outros Impostos -158.226,84 -2.384.154,48 -25.978,83 -2.509.782,98

Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 1.277.444,23 3.185.944,86

RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Indemnizações de Sinistros 289,00

Recebimentos de Penalidades Contratuais 1.654,53

Outros Recebimentos Extraordinários 244,91 244,91 0,02 1.943,55

Page 246: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

246

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS

Donativos -1.220,00 -7,075.00

Pagamentos de Multas e Penalidades -28,54 -421,60

Outros Pagamentos Extraordinários 0,01 -1.248,53 -0,04 -8.396,64

Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária -1.003,62 -6.453,09

(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 1.276.440,61 3.179.491,77

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Juros e Proveitos Similares 4.625,14 4.625,14

Rendimentos de Imóveis 2.920,00 2.920,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A: -1.948,68

Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -359.146,89 -1.519.318,65

Total Imobilizações Corpóreas -361.095,57 -361.095,57 -1.519.318,65 -1.519.318,65

(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -356.470,43 -1.516.398,65

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 5.305.000,00 8.102.000,00

Empréstimos Obtidos de Outros 600.000,00

Total Empréstimos Obtidos 5.905.000,00 5.905.000,00 8.102.000,00 8.102.000,00

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -5.845.000,00 -5.320.000,00

Total Empréstimos Obtidos -5.845.000,00 -5.320.000,00

Amortizações de Contratos de Locação Financeira -462.061,57 -3.377.584,37

Juros e Custos Similares -718.491,41 -383.023,50

Juros de Empréstimos Obtidos -666.134,51 -561.319,34

Dividendos -546.275,34 -8.237.962,83 -348.031,96 -9.989.959,17

(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -2.332.962,83 -1.887.959,17

Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) (1)+(2)+(3) -1.412.992,65 -224.866,05

Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período -982.290,47 -757.424,42

Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período -2.395.283,12 -982.290,47

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 247: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

247

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO

Valores em Euros

C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

Descrição 2008 2007

Numerário 11.249,02 16.050,61

Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 231,25 5.377,33

Equivalentes a Caixa:

Caixa e seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)

-2.406.763,39 -1.003.718,41

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente

Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal

Page 248: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

248

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção de fiscalização de LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008; (b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos

resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de LS - Gestão Empresarial 1. e Imobiliária, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 35.429.393 Euros e um total de capital próprio de 2.341.517 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 113.226 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as

Page 249: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

249

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

circunstâncias;- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 1. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 2. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 3. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 250: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

250

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOOs arredores das áreas metropolitanas, nomeadamente de Lisboa e Porto, têm uma grande procura devido à proximidade dos grandes centros urbanos, os valores imobiliários são mais atractivos e oferecem uma maior qualidade de vida para os habitantes, devido à proximidade de zonas arborizadas e de modernas vias de comunicação.A região Oeste representa claramente estes pontos chave. Proximidade da grande área metropolitana de Lisboa, possuidora de infra-estruturas capazes e vias de comunicação que encurtam a proximidade entre novos centros habitacionais e os locais de trabalho. Exemplo disso, é a clara expansão de Loures, Mafra e Torres Vedras pela construção de vias rápidas que as ligam ao centro de Lisboa em poucos minutos, outras das zonas em forte crescimento é Vila Franca de Xira e Alenquer, que nos últimos anos assiste a um considerável aumento na sua procura imobiliária. A empresa tem como principal objectivo, a dinamização de um conjunto de terrenos pertença do Grupo Luís Simões, através da execução e construção de Projectos Imobiliários. Esta actividade, para além de contribuir para a dinamização da Solmoninhos, também contribui para a dinamização da aldeia de Moninhos. Para além da promoção imobiliária, a Solmoninhos tem desenvolvido um trabalho de consultoria, acompanhamento e execução de projectos, directamente com a LSG, entre os quais o projecto do novo CAT no Carregado, a ampliação das instalações existentes em Gaia II e novas propostas para os TLS.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAA turbulência ocorrida durante o ano no mercado imobiliário, não foi favorável ao desenvolvimento da actividade da empresa, registando-se desta forma um Resultado Líquido negativo em 50 Mil Euros.Em relação à sua estrutura financeira, esta mantêm-se idêntica á do ano transacto, tendo o seu activo fixado-se nos 484 Mil Euros. Os níveis de Autonomia Financeira e de Solvabilidade registaram 23% e 30% respectivamente, conferindo à empresa uma estrutura equilibrada.

Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, LdaPessoa colectiva n.º 504 862 332 | Capital social: 250,000.00 Euros | Mat. n.º 16599 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

PERSPECTIVAS PARA 2009 No ano de 2009 pretende-se aumentar o investimento através de duas vias: manutenção dos projectos em curso e aquisição de novos terrenos.Relativamente aos projectos em curso, pretende-se manter um ritmo de trabalho estável, uma vez que alguns dos projectos estão dependentes da aprovação de Órgãos Externos e respeitando a especificidade de cada um. Neste ano também se prevê a conclusão de alguns projectos, nomeadamente a comercialização de duas vivendas da LSG, com a emissão do alvará de loteamento da Qtª da Peça, bem como a preparação das infra-estruturas de três loteamentos em Moninhos.

ÓRGÃOS SOCIAIS

APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 49.867,26 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:

Resultados Transitados -49.867,26

Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009

Leonel Fernando Soares Simões - Gerente

Jorge Manuel Soares Simões - Gerente José Luís Soares Simões - Gerente

378

2005

369

2006

480

2007

484

2008

Total do Activo (Milhares de Euros)

Jorge Manuel Soares Simões José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares Simões

GerenteGerenteGerente

Conselho de Administração

Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva

PresidenteSecretária

Mesa da Assembleia Geral

Page 251: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

251

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO

Códigos das Contas 2008 2007

CEE POC Activo BrutoAmortiz. e

AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido

ACTIVO

D Circulante

I Existências:

1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 463.745,65 463.745,65 459.275,65

463.745,65 0,00 463.745,65 459.275,65

II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

1 211 Clientes, c/c 0,00 0,00 0,00

2 252 Empresas do Grupo 1.472,81 1.472,81 18.014,54

4 24 Estado e Outros Entes Públicos 3.338,62 3.338,62 2.995,17

4 262+266+267+267+221 Outros Devedores 74,73

4.811,43 0,00 4.811,43 21.084,44

E Acréscimos e Diferimentos

276 Activos por Impostos Diferidos 14.682,69 14.682,69 0,00

14.682,69 14.682,69 0,00

Total de Amortizações 0,00

Total de Ajustamentos 0,00

Total do Activo 483.239,77 0,00 483.239,77 480.360,09

Page 252: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

252

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

BALANÇO (continuação)

Códigos das Contas2008 2007

CEE POC

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

A Capital Próprio

I 51 Capital 250.000,00 250.000,00

IV Reservas:

1 571 Reservas Legais 1.001,79 1.001,79

4 574 a 579 Outras Reservas 4.894,26 4.894,26

V 59 Resultados Transitados -94.318,30 -46.118,53

Subtotal 161.577,75 209.777,52

VI 88 Resultado Líquido do Exercício -49.867,26 -48.199,77

Total do Capital Próprio 111.710,49 161.577,75

Passivo

C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo:

6 252 Empresas do Grupo 165.000,00 125.000,00

165.000,00 125.000,00

C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo:

2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 104.536,71 29.847,75

4 221 Fornecedores, c/c 87.961,06 53.115,83

6 252 Empresas do grupo 7.713,651 5.426,17

8 24 Estado e Outros Entes Públicos 1.600,48 1.610,12

8 262+263+264+265 Outros Credores 99.390,00

267+268+211 201.811,90 189.389,87

D Acréscimos e Diferimentos

273 Acréscimos de Custos 4.717,38 4.392,47

4.717,38 4.392,47

Total do Passivo 371.989,74 318.782,34

Total do Capital Próprio e do Passivo 483.239,77 480.360,09

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente

Page 253: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

253

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

Códigos das contas2008 2007

CEE POC

A CUSTOS E PERDAS

2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas:

Matérias 24.505,63 24.505,63

2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 20.663,70 28.946,86

3 Custos com o Pessoal

3.a) 641+642 Remunerações 26.633,82 25.182,64

3.b) Encargos Sociais:

645/8 Outros 6.977,47 33.611,29 6.119,51 31.302,15

5 63 Impostos 475,23 475,23 174,54 174,54

(A) 54.750,22 84.929,18

7 681+685+686+687+688 Juros e Custos Similares:

Relativos a Empresas do Grupo 7.713,57 5.426,17

Outros 3.905,72 11.619,29 1.603,88 7.030,05

(C) 66.369,51 91.959,23

10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 0,04 0,00

(E) 66.369,55 91.959,23

8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -16.155,50 -16.764,54

(G) 50.214,05 75.194,69

13 88 Resultado Líquido do Exercício -49.976,69 -49.867,26 -48.199,77

346,79 26.994,92

B PROVEITOS E GANHOS

1 71 Vendas:

Produtos 26.000,00

1 72 Prestações de Serviços 723,17 26.723,17

(B) 26.723,17

(D) 26.723,17

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 346,79 271,75

(F) 346,79 26.994,92

Valores em Euros

Page 254: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

254

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.

0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.

0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.

3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.

3.2. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)

0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 23 de Fevereiro de 2000 Actividade: Compra, Venda, Revenda de Bens Imóveis; Elaboração de Estudos e Projectos de Arquitectura e Engenharia; Consulta Técnica e Emissão de Pareceres; Projecto, Execução e Gestão de Urbanizações e de Empreendimentos Imobiliários Turísticos, Industriais e Comerciais; Construção Civil e Obras Públicas; Edificação, Aquisição, Administração, Exploração e Alienação das ditas Urbanizações e Empreendimentos, de Prédios e Fracções Autónomas; Aquisição e Alienação de unidades de participação em fundos de Investimento Mobiliário e Imobiliário. NIPC: 504 862 332

Resumo:

Resultados Operacionais: (B)-(A) -54.750,22 -58.206,01

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -11.619,29 -7.030,05

Resultados Correntes: (D)-(C) -66.369,51 -65.236,06

Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -66.022,76 -64.964,31

Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -49.867,26 -48.199,77

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente

Page 255: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

255

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

montantes para efeitos de tributação.

Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.

6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.

Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.

Tal como mencionado na Nota 3.2., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.

A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:

A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.

2008 2007

Imposto Corrente

Resultado Antes de Imposto -66.022,76 -64.964,31

Diferenças Permanentes -3,34

Resultado Tributável -66.026,10 -64.964,31

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 58.730,73 64.964,31

Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) - RETGS 7.295,37 64.964,31

0,00 0,00

Taxa de Imposto

IRC 25,00% 25,00%

Derrama 1,50% 1,50%

0,00 0,00

Tributações Autónomas 460,46 451,00

Imposto Corrente (I) 460,46 451,00

Imposto Diferido

Efeito no Exercício -14.682,69

Efeito no Exercício - RETGS -1.933,27 -17.215,54

Imposto Diferido (II) -16.615,96 -17.215,54

Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -16.155,50 -16.764,54

Page 256: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

256

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:

7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................... 1

16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:

Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789

32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 104.536,71 euros.

37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%

40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO

41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final

Activos por Impostos Diferidos:

Prejuízos Fiscais 0,00 14.682,69 14.682,69

0,00 14.682,69 14.682,69

SóciosQuotas Subscritas Participação

no Capital %Direitos de

Voto %Número Valor

LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 1 247.500 99 99

Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final

51 Capital 250.000,00 250.000,00

57 Reservas:

571 Reservas Legais 1.001,79 1.001,79

574 Reservas Livres 4.894,26 4.894,26

59 Resultados Transitados -46.118,53 -48.199,77 -94.318,30

88 Resultado Líquido -48.199,77 -49.867,26 -48.199,77 -49.867,26

Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,

Subsidiárias e de Consumo

Existências Iniciais 459.275,65

Compras 4.470,00

Existências Finais 463.745,65

Custos no Exercício 0,00 0,00

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

681 Juros Suportados 11.465,65 6.814,50

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 153,64 215,55

Resultados Financeiros -11.619,29 -7.030,05

0,00 0,00

Page 257: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

257

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas

Custos e PerdasExercícios

2008 2007

698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 0,04

Resultados Extraordinários 346,75 271,75

346,79 271,75

Proveitos e GanhosExercícios

2008 2007

797 Correcções relativas a Exercícios Anteriores 343,45 271,68

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 3,34 0,07

346,79 271,75

O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa

A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente

José Luís Soares Simões - GerenteLeonel Fernando Soares Simões - Gerente

Rubricas Valores

Dívidas a pagar:

Fornecedores, c/c 1.071,06

Accionistas 173.174,11

Custos Operacionais 10.427,88

Custos Financeiros 7.713,57

Page 258: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

258

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

A| RELATÓRIO DE GESTÃO

ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOEm 2008 a Patrimundus, consolidou o seu grande projecto, terminada a construção do novo Centro de Assistência Técnica, localizado no Carregado segui-se o aluguer do espaço, onde outras empresas do Grupo passaram a desenvolver também a sua actividade.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAOs Resultados da empresa como perspectivado no ano anterior inverteram a sua tendência. O Resultado Operacional fixou-se nos 284 Mil Euros, enquanto que o Resultado Líquido nos 10 Mil Euros. Os encargos financeiros, resultantes dos juros leasing, penalizaram o desempenho destes últimos.

O Activo ascendeu a 5 869 Mil Euros, verificando-se um crescimento significativo comparativamente ao ano transacto, consequência do início do aluguer das instalações. Esta variação teve um efeito directo nos Rácios de Autonomia financeira e de Solvabilidade da empresa, registando ambos em 2007, 7%.

PERSPECTIVAS PARA 2008Durante o ano de 2008, a Patrimundus espera uma estabilização dos seus Resultados, como consequência das receitas provenientes do aluguer das suas instalações às empresas do grupo: Reta, Socar, Lusiseg e Transportes Luís Simões.

Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.

Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.Pessoa colectiva n.º 506 861 341 | Capital social: 510.000,00 Euros | CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures

B| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.

O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do

Page 259: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

259

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.

Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal

Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586

www.ey.com

| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Patrimundus - 1. Investimentos Imobiliários, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 5.475.011 Euros e um total de capital próprio de 390.426 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 13.135 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.

A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:

Parecer do Fiscal Único

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.

Lisboa, 13 de Março de 2009

O Fiscal Único

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 260: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

260

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2009

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)

Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited

Page 261: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© M

ACEO

/FO

TOLI

A

Glossário

“glossário

s. m.1. Vocabulário que explica termos

obscuros por meio de outros

conhecidos.

2. Vocabulário dos termos técnicos

de uma arte ou ciência.„

Page 262: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

262

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Glossário

• BENCHMARK – Processo contínuo e sistemático, utilizado pelas empresas para melhorar a sua gestão mediante a realização de levantamentos, comparações e análises de politicas, produtos, programas e estratégias prestados por outras empresas (normalmente dentro do mesmo sector) reconhecidas como representantes das melhores práticas.

• CESS – Carta Europeia de Segurança Rodoviária• COL – Centro de Operações e Logísticas• DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Desenvolvimento que satisfaz as necessidades

presentes, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. (Fonte: The Brundtland Report, UN World Commission on Environment and Development, 1987)

• DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho• EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, termo

inglês que corresponde aos Resultados Antes de Impostos, Encargos Financeiros e Amortizações.

• EPI – Equipamentos de Protecção Individual• FOCUS GROUP – técnica de pesquisa em que se avalia, de forma qualitativa, a

atitude de um grupo de pessoas relativamente a um produto, serviço, empresa ou conceito.

• GEE (Gases com efeito de estufa) – componentes gasosos da atmosfera responsáveis pelo fenómeno de efeito de estufa.

• GRI – Global Reporting Initiative• I&D – Inovação e Desenvolvimento• ISC – Inquérito de satisfação de clientes• ISO 14001:2004 – Certificação de Sistema de Gestão de Ambiente• ISO 9001:2000 – Certificação de Sistema de Gestão de Qualidade• ISO 22000:2005 – Certificação de Sistema de Gestão de Segurança Alimentar• ONG – Organizações Não Governamentais• ONRH - Observatório Nacional de Recursos Humanos • POC – Plano Oficial de Contabilidade• STAKEHOLDER – termo inglês utilizado para representar as partes envolvidas

associadas à actividade de determinada empresa e todos aqueles sobre os quais a empresa tem qualquer tipo de influência. Este termo é bastante utilizado num contexto de responsabilidade social e representa todos os “actores” da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, accionistas e administradores), os “observadores” (o Estado, os Sindicatos, as instituições e a comunicação social) e a sociedade civil (associações da região onde está implantada a empresa).

• S&ST – Saúde e Segurança no Trabalho

Page 263: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© J

EFF

KIN

SEY/

FOTO

LIA

Tabela GRI

“GRIGlobal Reporting Initiative„

Page 264: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

264

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

PERFIL LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO

1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE

1.1 Declaração do conselho de administração. Mensagem do presidente

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 02.3. Tabela 1

2 PERFIL ORGANIZACIONAL

2.1 Nome da organização. Sobre este relatório

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. Universo LS

2.3 Estrutura operacional da organização. 01.1.

2.4 Localização da sede da organização. Moninhos, Apartado 41, 2671-951 Loures

2.5 Número e nome de países em que a organização opera. Portugal e Espanha

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. Sociedade anónima de capitais sociais

2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, sectores atendidos e tipos de clientes/beneficiários). Universo LS

2.8 Dimensão da organização. 01.

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório. n.a.

2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório. 08.6

3 PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO

PERFIL DO RELATÓRIO

3.1 Período coberto pelo relatório. Sobre este relatório

3.2 Data do relatório anterior mais recente. n.a.

3.3 Ciclo de emissão de relatórios. Sobre este relatório

3.4 Contacto para questões. Sobre este relatório

ÂMBITO E LIMITE DO RELATÓRIO

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório. 02.5.

3.6 Limite do relatório. Sobre este relatório

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório. Sobre este relatório

3.8Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações.

Sobre este relatório

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas. Referido ao longo do relatório

3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores. n.a.

3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores. n.a.

Page 265: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

265

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DO GRI

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Presente tabela

VERIFICAÇÃO

3.13 Política e prática actual relativa à busca de verificação externa para o relatório.Neste primeiro relatório não foi procurada verificação externa.

4 GOVERNAÇÃO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO

GOVERNAÇÃO

4.1 Estrutura de governação da organização. 01.2.

4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director executivo. 01.2.

4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governação.

01.2.

4.4Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitir recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governação.

01.2.

4.5Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governação, directoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios), e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).

n.a.

4.6 Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse. n.a.

4.7Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de Governação para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas económicos, ambientais e sociais.

n.e.

4.8Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.

01.

4.9Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social.

R&C Relatório de Sustentabilidade

4.10Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governação, especialmente com respeito ao desempenho económico, ambiental e social.

Relatório de Sustentabilidade

COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS

4.11 Explicação sobre se o principio da precaução é abordado pela organização e de que forma.Gestão do risco na segurança alimentar e prevenção da segurança rodoviária.

4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou endossa.

IRU

4.13Participação significativa em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa, a nível de organização.

BCSD Portugal

ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS

4.14 Relação de grupos de stakeholders envolvidos pela organização. 02.3.

4.15 Base para a identificação e selecção de stakeholders. 02.3.

4.16 Formas e frequência do envolvimento dos stakeholders, por tipo e por grupos de stakeholders. 12.4.

4.17Principais temas e preocupações que foram levantados pelos stakeholders e que medidas a organização tem adoptado para tratá-los.

12.2. e 12.3.

Page 266: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

266

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DESEMPENHO ECONÓMICO

EC1 Valor económico directo gerado e distribuído. E 04.2.

EC2Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização devido às alterações climáticas.

E n.a.

EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. E n.e.

EC4 Apoio financeiro significativo recebida do governo. E 13

EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. A n.d.

EC6Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais Importantes.

E n.d.

EC7Procedimentos para contratação local e proporção de membros de gestão de topo ocupados por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes.

E n.e.

EC8Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços que visam essencialmente o benefício público, através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.

E n.e.

EC9 Descrição e análise dos impactes económicos indirectos mais significativos, incluindo a sua extensão. A n.d.

LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO

DESEMPENHO AMBIENTAL

EN1 Materiais usados por peso ou volume. E n.d.

EN2 Percentagem de materiais utilizada que são provenientes de reciclagem. E n.d.

EN3 Consumo de energia directa discriminado por fonte de energia primária. EConsumo total de gasóleo da frota própria - 21.611.411litros

EN4 Consumo de energia indirecta discriminado por fonte primária. E 10.2 – Gráfico 9

EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação energética. A 09.3

EN6Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução no consumo de energia resultante dessas iniciativas.

A 09.3.

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indirecto e as reduções obtidas. A 09.3.

EN8 Consumo total de água, por fonte. E 10.4 – Gráfico 14

EN9 Recursos hídricos significativamente afectados pelo consumo de água. A n.a.

EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. A n.a.

EN11Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas ou a elas adjacente, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.

E n.d.

LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO

Page 267: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

267

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

EN12Descrição de impactos significativos na biodiversidade de actividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade, fora das áreas protegidas.

E n.d.

EN13 Habitats protegidos ou recuperados. A n.e.

EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade. A n.e.

EN15Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afectadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.

E n.e.

EN16 Emissões totais directas e indirectas de gases de efeito estufa, por peso. E 09.3. – Tabela 11 / 10.2. – Tabela 12

EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. E n.d.

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assim como as reduções obtidas. A 09.3.

EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. E n.d.

EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. E n.d.

EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. E 8.979,6 m3

EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. E 10.3.1. / 10.3.2.

EN23 Número e volume total de derrames significativos. E n.e.

EN24Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basileia – Anexos I, II, III e IV, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.

A n.e.

EN25Identificação, tamanho, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade de recursos hídricos e respectivos habitats, significativamente afectados por descargas de água e escoamento superficial.

A n.e.

EN26Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.

E 9.3.

EN27Percentagem de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.

E n.d.

EN28Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.

E n.a.

EN29Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de colaboradores.

A n.d.

EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo. A n.d.

Page 268: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

268

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DESEMPENHO SOCIAL- Desempenho em matéria de práticas de trabalho e trabalho digno

LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. E 06.2. – Tabela 6 / 06.4. – Gráfico 2

LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, género e região. E 06.4.

LA3Benefícios assegurados aos funcionários a tempo integral que não são oferecidos a funcionários temporários ou a tempo parcial.

A n.e.

LA4 Percentagem de empregados abrangidos por acordos de contratação colectiva. E 06.9.

LA5Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de contratação colectiva.

E 06.9.

LA6Percentagem da totalidade de mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

A n.e.

LA7 Taxas de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados com o trabalho, por região. E 07.2.1.

LA8Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controle de risco para assistir a empregados, seus familiares ou membros da comunidade, em relação a doenças graves.

E 11.2.

LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. A n.e.

LA10 Média de horas de formação por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. E 06.5. – Tabela 8

LA11Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira.

A n.e.

LA12 Percentagem de funcionários que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. A n.e.

LA13Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com género, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

E 06.3. e 06.4

LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. E 06.4.

LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO

Page 269: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

269

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

DESEMPENHO SOCIAL- Sociedade

S01Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.

E n.e.

S02 Percentagem e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção. E n.e.

S03 Percentagem de empregados formados nas políticas e procedimentos anti-corrupção da organização. E n.e.

S04 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. E n.a.

S05 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies. E n.d.

SO6Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.

A n.e.

S07 Número total de acções judiciais por concorrência desleal, práticas antitrust e monopólio e seus resultados. A n.e.

S08Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.

E n.e.

LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO

DESEMPENHO SOCIAL- Direitos Humanos

HR1Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.

E n.e.

HR2Percentagem de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.

E n.e.

HR3Total de horas de formação para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de empregados que recebeu formação.

A n.e.

HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. E 06.4.

HR5Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação colectiva pode correr risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.

E n.e.

HR6Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.

E n.e.

HR7Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.

E n.e.

HR8Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos.

A n.e.

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. A n.a.

LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO

Page 270: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

270

Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS

Nota:· n.a. - não aplicável· n.d. - não desenvolvido· n.e. - não existente

DESEMPENHO SOCIAL – Responsabilidade pelo Produto

PR1Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses Procedimentos.

E 03.2.

PR2Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.

A n.e.

PR3Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e a percentagem de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.

E n.a.

PR4Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

A n.e.

PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. A 03.6.1.

PR6Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.

E n.a.

PR7Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

A n.e.

PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. A n.e.

PR9Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.

E n.e.

LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO©

RU

TA S

AULY

TE/F

OTO

LIA

Page 271: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

© M

ACEO

/FO

TOLI

A

Page 272: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

CompromissosPrincípios de Sustentabilidade

Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas

▪ Respondendo às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras e flexíveis.▪ Garantindo elevados padrões de qualidade para a frota própria e subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços de venda e de assistência técnica a semi-reboques.▪ Garantindo elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a segurança alimentar, no decorrer do envolvimento da LS na cadeia de abastecimento.

2009 Níveis de serviço On time DLS: 98%; On time LSL: 96%; Global TI: 98%

Garantir a robustez financeira do Grupo

▪ Promovendo uma política de retenção de resultados, com reforço do seu Capital Próprio e consequente equilíbrio financeiro.▪ Adequando a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos investimentos financeiros. ▪ Gerindo, de forma eficiente, a carteira de clientes, com enfoque na redução do PMR, garantindo o financiamento do ciclo de exploração.

2009 Autonomia financeira – 24%;EBITDA – crescimento de 10% face a 2008.

Promover a inovação e o vanguardismo

▪ Implementando uma cultura de inovação ao nível do serviço, processo e organizacional, aumentando a eficiência e criando valor para o cliente e para o Grupo.▪ Adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da actividade, antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares.

2009 Quantificar o indicador Inovation Scoring;Taxa de investimento em I&D (sob o volume de vendas) LS ≥ 1,7%.

Captar, Formar e Reter colaboradores

▪ Dinamizar a captação e retenção de colaboradores com potencial.▪ Assegurar a continuidade da capacidade de gestão por via da qualificação e motivação das pessoas. ▪ Potenciar o desenvolvimento profissional e realização pessoal.▪ Transmitir uma visão de empresa comprometida com os seus profissionais e com o seu desenvolvimento.▪ Contribuir para a criação de emprego em zonas socialmente desertificadas, através da contratação de motoristas.

2009 Implementar a gestão de talentos em 80 colaboradores de Elevado Potencial; Potenciar o report de indicadores de gestão de recursos humanos, incluindo o indicador turn-over / rotatividade.

Promover a Saúde e Segurança no Trabalho

▪ Melhorando as condições ergonómicas e ambiente nos locais de trabalho.▪ Monitorizando e mitigando os riscos associados à actividade.▪ Garantindo os meios adequados para a promoção da segurança e saúde no desempenho da actividade profissional.

2009 Redução em 5% do N.º de acidentes de trabalho;190 Horas de formação em prevenção da segurança no trabalho.

Promover a segurança rodoviária

▪ Promovendo boas práticas de condução, através de formação e monitorização de desempenhos, premiando os bons comportamentos.▪ Garantindo boas condições de trabalho aos motoristas, do ponto de vista de ergonomia e condições de repouso.▪ Assegurando a manutenção adequada das viaturas.▪ Criando canais de comunicação sobre segurança rodoviária, monitorizando a sinistralidade e assumindo compromissos com vista à sua redução.

2009

2010

60% motoristas sem sinistros da sua responsabilidade há mais de 500 dias;Idade média da frota Própria: 2 ½ anos Subcontratada: Transportes 8 anos, Logística 8 anos.Desenvolver o canal de comunicação com os motoristas sobre segurança rodoviária.

Eficiência energética no transporte de mercadorias

▪ Promovendo motorizações eficientes, combustíveis alternativos e soluções de inter e co-modalidade.▪ Optimizando as rotas, diminuindo os quilómetros em vazio e aumentando as taxas de ocupação dos veículos.▪ Investindo em formação sobre eco-driving.▪ Monitorizando os consumos de combustíveis, emissões de gases com efeitos de estufa e partículas.▪ Investindo na relação com subcontratados de transportes e outros fornecedores, apoiando-os numa adopção crescente de critérios de sustentabilidade.

2009 Redução consumo combustível (frota própria) - Redução de 0,5 lts/100 kms;Taxa de incremento de viaturas EURO 4 e 5: Frota própria 6%;Redução km’s em vazio (frota própria e permanentes para transportes) (km em vazio < 8,1% km totais);Taxa de ocupação de veículos (logística): ≥ 60% (peso) Formação Eco-driving (h) (1000horas/homem frota própria, 600 horas/homem para os permanentes, Logística-DLS 800 horas/homem).

Melhoria do desempenho ambiental das instalações e operações

▪ Promovendo a eficiência energética a nível dos armazéns, centros de assistência técnica a pesados e escritórios.▪ Promovendo a correcta gestão e valorização dos resíduos.▪ Monitorizando o consumo da água e promovendo a sua reutilização.

2009

2010

Redução do consumo de energia através de boas práticas (DLS - 5%);Aumentar 10% da reciclagem de resíduos;Definição de requisitos ambientais para fornecedores;Monitorização do consumo de água utilizada na lavagem de camiões.Implementar a ISO 14001:2004.

Promover a cidadania interna e externa

▪ Promovendo uma aproximação crescente à comunidade, através de uma estratégia de mecenato e apoio a iniciativas de cariz social.▪ Apoiando instituições, organizações e projectos de interesse público, disponibilizando capacidades técnicas, recursos humanos e financeiros. ▪ Incentivando a cidadania dos seus colaboradores, promovendo a sua saúde e investindo em parcerias que os beneficiem.

2009 Prestar serviços de transporte ao Banco Alimentar contra a Fome e a outras associações de cariz social;Efectuar duas campanhas de dádiva de sangue; Efectuar duas campanhas de rastreio de glicemia; Efectuar uma campanha de desabituação tabágica; Desenvolver protocolos com empresas para obtenção de regalias para os colaboradores, p.e. seguro de saúde para colaboradores e seus familiares, em Espanha;Fomento da prática desportiva, através da participação em Mini-maratonas, caminhadas, etc.; Manutenção das acções adicionais de promoção de saúde referidas no capítulo sobre S&ST; Promoção do voluntariado em escolas do ensino secundário, em acções de fomento do empreendedorismo.

Promovendo a comunicação interna e externa

▪ Estruturando canais de comunicação internos e dinamizando actividades presenciais para motoristas e restantes colaboradores.▪ Promovendo visitas das instituições de ensino, famílias de colaboradores e/ou outras partes interessadas às localidades (sites) LS.▪ Comunicando de forma transparente com os media, as autoridades locais e nacionais.▪ Promovendo a comunicação estratégica e plataformas web de comunicação operacional com fornecedores e clientes.

2009 Nova plataforma web de comunicação com fornecedores.

Page 273: Relatório de Sustentabilidade - luis-simoes.com · 3 Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões

Ficha TécnicaTítulo| Relatório de Sustentabilidade da Luís Simões 2008

Propriedade| LS - Luís Simões, S.A.

Direcção| Direcção Corporativa de Inovação

Coordenação de Imagem| Gabinete de Comunicação LS

Consultores| Sair da Casca - Consultoria em Desenvolvimento Sustentável

Design| Complementar Consultoria em Marketing, Lda.