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Relatório de Sustentabilidade
© M
ACEO
/FO
TOLI
A
Sobre este Relatório
“O presente relatório reporta-se
à actividade desenvolvida pela
Luís Simões (LS), no ano civil
de 2008, nas seguintes áreas de
negócio: transporte, logística e
manutenção de semi-reboques.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões (LS), no ano civil de 2008, nas seguintes áreas de negócio: transporte, logística e manutenção e comercialização de semi-reboques.É a sua primeira edição enquanto relatório de sustentabilidade e inclui o conteúdo correspondente ao Relatório & Contas (nos capítulos “Garantir a Robustez Financeira” e “Contas”).Prevê-se que os dados e objectivos económicos (Relatório & Contas) sejam actualizados anualmente, assim como os indicadores de desempenho da LS. O relatório de sustentabilidade será publicado com uma periodicidade bianual.O relatório regeu-se pelo protocolo Global Reporting Initiative (GRI) G3 e o seu conteúdo baseia-se na estratégia de sustentabilidade da LS, cuja elaboração teve em conta os princípios GRI, principalmente o da materialidade e o do envolvimento de stakeholders. Para mais detalhes sobre a forma de aplicação destes princípios, consultar o capítulo “LS na Rota da Sustentabilidade”.
Sobre este Relatório
Os indicadores reportados, que reflectem a realidade de todas as áreas de negócio, foram compilados para o Grupo. Foram também tidos em conta os documentos referidos pelo GRI, nomeadamente o GHG Protocol, e os dados publicados na legislação.Uma vez que este é o primeiro relatório de sustentabilidade da LS, tomado principalmente como um primeiro exercício de diagnóstico e de definição de estratégia, optou-se por não recorrer nesta fase à verificação externa do mesmo. O ponto de contacto para esclarecimento de dúvidas é: Cláudia Simões (Email: [email protected])Nível de aplicação das directrizes da GRI (associadas ao grau de reporting atingido pela organização relatora face ao protocolo).
C C+ B B+ A A+
Auto declaração
Verificado por entidade externa
Verificado por GRI
© P
EFKO
S/FO
TOLI
A
Universo LS
“Os principais sectores de
actividade da LS são: transporte de
mercadorias, logística, manutenção
e comercialização de viaturas, e
ainda as áreas de rent-a-cargo
e seguros.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Universo LS
PRESENÇAA actividade da Luís Simões desenvolve-se maioritariamente na Península Ibérica, onde está presente em 22 localidades (sites), como apresentado abaixo:
SECTORES DE ACTIVIDADEOs principais sectores de actividade da LS são: transporte de mercadorias, logística, manutenção e comercialização de viaturas, e ainda as áreas de rent-a-cargo e seguros, mas que por terem menor expressão não se encontram relatadas neste documento.
Sede
Seguros
PlataformasCross-Docking
Centros de OperaçõesLogísticas (COL’s)
Centros de Operações de Transporte (COT’s)
Centros de AssistênciaTécnica (CAT’s)
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
INDICADORES CHAVE DO GRUPO
FORMAÇÃO A COLABORADORESNo que diz respeito à formação dos colaboradores, a LS conta com:
Duas décadas de formação estruturada;• Cerca de 34 mil horas no ano de 2008 a 1758 colaboradores.•
60 Anos de empreendedorismo, valores éticos, visão estratégica, tecnologia e inovação... para ir mais longe... até onde for o futuro.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIAA nível da Inovação e Tecnologia, a LS tem:
Sistemas de informação integrados com os clientes e com as aplicações • de negócio, permitindo a rastreabilidade da mercadoria, da origem ao destino (dentro e fora dos armazéns);Separação de rotas automatizada para túneis de expedição;• Automatização de movimento de paletes;• Traçabilidade de lotes na cadeia de abastecimento;• Seguimento de operações com padrões de aceitabilidade, permitindo • que o controlo se focalize nas excepções;Domínio de aplicações de BI (• Business Inteligence) que suportam os diferentes Balanced Score Card.
Área de armazéns (m2) 250.000
Lugares de Europaletes 263.000
Unidades de picking/mês 3.146.680
Unidades de co-packing/mês 502.000
Idade média da frota própria (anos) 2,5
Número de rotas diárias 1.700
Toneladas transportadas por ano 6.150.000
Quilómetros percorridos por ano 148.000.000
Manutenção
Área total dos 3 centros de assistência (m2) 19.000
Estações lavadoras de viaturas pesadas 2
Capacidade instalada de manutenção (horas) 107.000
Logística e Transportes Ano 2008
ÍndiceRelatório de Sustentabilidade
Mensagem do Presidente
| Perfil LS 01| Perfil LS Visão Missão Valores Políticas 01.1| Organigrama 01.2| Governação 01.3| Negócios
| LS na Rota da Sustentabilidade 02| LS na Rota da Sustentabilidade 02.1| Desenvolvimento da Estratégia 02.2| Enquadramento Sectorial e Orientações da Gestão 02.3| Envolvimento dos Stakeholders 02.4| Matriz de Materialidade 02.5| Estratégia de Sustentabilidade
| Princípios de Sustentabilidade Desempenho e Compromissos
03| Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas 03.1| Enquadramento 03.2| Segurança Alimentar 03.3| Qualidade da Frota Subcontratada 03.4| Níveis de Serviço 03.5| Auditorias Externas 03.6| Comunicação com os Clientes 03.7| Compromissos 04| Garantir a Robustez Financeira 04.1| Enquadramento 04.2| Principais Indicadores Consolidados 04.3| Análise Macroeconómica 2008 04.4| Análise do Sector do Transporte 04.5| Análise do Sector da Logística 04.6| Principais Acontecimentos em 2008
10
1313131313141516
222222242626
292929293030303133333334343435
04.7| Desempenho Económico 04.8| Prespectivas para o Futuro 04.9| Compromissos05| Inovação e Vanguardismo 05.1| Enquadramento 05.2| Inovação nos Transportes e Logística 05.3| Carregado 2: Um Armazém do Futuro 05.4| Compromissos06| Captação, Formação e Retenção de Colaboradores 06.1| Enquadramento 06.2| Colaboradores 06.3| Qualificação 06.4| Distribuição por Faixa Etária e Género 06.5| Atracção, Retenção e Desenvolvimento Profissional 06.6| Descentralidade LS 06.7| Benefícios Sociais 06.8| Cultura e Clima Organizacional 06.9| Relacionamento com as Organizações representativas dos Trabalhadores 06.10| Conciliação das Responsabilidades Familiares e Profissionais 06.11| Compromissos07| Saúde e Segurança no Trabalho 07.1| Enquadramento 07.2| Monitorizar e Mitigar os Riscos associados à Actividade 07.3| Vigilância da Saúde 07.4| Compromissos08| Promover a Segurança Rodoviária 08.1| Enquadramento 08.2| Formação para a Segurança 08.3| Condições Ergonómicas para os Motoristas 08.4| Renovação da Frota e Manutenção Preventiva 08.5| Frota Subcontratada 08.6| Reconhecimento 08.7| Compromissos
363737393939404143434344444546464647
474749494951515353535354545454
Transportes Reunidos, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Certificação Legal de Contas Distribuição Luís Simões, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas LS - Luís Simões SGPS, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A. Relatório de Gestão Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de ContasGlossárioTabela GRI
148148150160161161163175178178179185188188190202205205207219222222224231231233247250250251258258258262264
09| Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias 09.1| Enquadramento 09.2| Investimento na Frota Própria 09.3| Desempenho do Motorista 09.4| Ocupação dos Veículos 09.5| Frota Subcontratada LS 09.6| Inovação Rumo à Eco-eficiência 09.7| Compromissos10| Desempenho Ambiental das Instalações 10.1| Enquadramento 10.2| Eficiência Energética e Emissões Associadas 10.3| Gestão de Resíduos 10.4| Consumo de Água 10.5| Compromissos11| Promover a Cidadania Interna e Externa 11.1| Enquadramento 11.2| Principais Acções em 2008 - Público Interno 11.3| Principais Acções 2008 - Público Externo 11.4| Compromissos12| Comunicação Interna e Externa 12.1| Enquadramento 12.2| Canais de Comunicação Interna 12.3| Canais de Comunicação Externa 12.4| Formas de Envolvimento com os Stakeholders 12.5| Compromissos13| Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Transportes Luís Simões, S.A. Relatório de Gestão Demonstrações Financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único e Certificação Legal de Contas Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal) Relatório de Gestão Contas Certificação Legal de Contas
5656565758585859616161626363656565666769696970737375979999
102115118118120147
Administradores LS
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Mensagem do Presidente
Enquanto grupo com 60 anos de história, acreditamos que a nossa prosperidade depende da rentabilidade dos nossos negócios e da garantia da qualidade do serviço prestado, suportado nas melhores práticas de preservação do ambiente e de respeito pela comunidade envolvente. É esta crença que nos anima desde sempre. Fundamentais na cadeia de abastecimento dos bens de consumo, os sectores da logística e transportes, com a armazenagem e distribuição, são elementos-chave de ligação entre o produtor e o consumidor, mesmo que esta etapa da cadeia não seja muito visível. Pela função de ligação que desempenham, estes sectores têm responsabilidades acrescidas em termos de sustentabilidade: a sua actividade deve ser eficiente, com os menores custos possíveis para o consumidor final e para o ambiente; e segura, garantindo a entrega atempada das mercadorias nas condições que lhes são confiadas, bem como uma convivência cívica nas estradas.É neste contexto que apostamos na busca da diferenciação e da liderança, procurando responder de forma eficaz aos principais desafios do sector.
Estes desafios passam sobretudo pela garantia da robustez financeira do Grupo face à concorrência existente, pela satisfação de clientes com exigências cada vez mais pautadas pelo rigor e qualidade, pela redução do peso dos combustíveis nos custos e impactos do transporte, pela promoção da segurança rodoviária, pela motivação e segurança dos colaboradores e pelo envolvimento com a comunidade e restantes stakeholders.Este ano celebramos o nosso 60º aniversário e publicamos o nosso primeiro relatório de sustentabilidade. Com ele, comemoramos o passado e comprometemo-nos com o futuro, apresentando as nossas práticas, sempre melhoráveis, a outros intervenientes que, de certa forma, poderão participar connosco na construção de um futuro mais sustentável. Ao expormos as nossas actividades, também acreditamos que elas poderão animar os demais a partilhar connosco a criação de prosperidade sustentável.
José Luís Simões Presidente
Perfil LS
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Perfil LS
“Missão - Garantir soluções
eficientes e competitivas de
transporte, logística e serviços
auxiliares, promovendo a
satisfação de clientes e sociedade
em geral, sob o ponto de vista,
económico, social e ambiental.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Perfil LS01|
VISÃOA LS tem como visão:“Ser a referência ibérica em termos de qualidade de serviço do sector dos Transportes e Logística.”
MISSÃONo que diz respeito à sua missão, a LS pretende:“Garantir soluções eficientes e competitivas de transporte, logística e serviços auxiliares, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob o ponto de vista, económico, social e ambiental.”
VALORESPara realizar com sucesso esta missão, é essencial a divulgação e a partilha dos seguintes valores fundamentais:
Orientação para o cliente:• Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções flexíveis, inovadoras e tecnologicamente avançadas; Respeito pelas pessoas:• Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança;Sustentabilidade:• Favorecer o desenvolvimento sustentado da organização através de uma conduta transparente, social e eticamente responsável;Confiança:• Pautar a actuação do grupo e dos seus colaboradores pelo respeito por colegas, clientes e fornecedores, acreditando nas capacidades de trabalho de cada um e na defesa dos valores LS;Lealdade:• Basear a prática quotidiana no profissionalismo, no rigor de operações e na transparência das relações, colocando o interesse da LS acima do interesse pessoal, por forma a salvaguardar a credibilidade e boa imagem institucional;Inovação:• Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos, contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado;Ambiente:• Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade e protegendo o meio envolvente;Preocupação pela segurança:• Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas, por forma a eliminar os riscos inerentes
à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores;Património:• Manter a qualidade de instalações, equipamentos e marcas, garantindo a valorização e respeito de todos, especialmente dos colaboradores, e dignificando o seu posto de trabalho.
POLÍTICASPara concretizar a sua missão e a sua visão, a gestão da empresa compromete-se a seguir as seguintes políticas:Qualidade
Disponibilizar os recursos relevantes ao incremento da qualidade dos • negócios e à sua melhoria contínua; Privilegiar os ganhos de eficiência e de eficácia dos processos, como • vantagem competitiva das empresas e valor acrescentado ao cliente, tendo em vista a sua fidelização;Desenvolver a competência e motivação dos colaboradores face aos • objectivos do negócio, em matéria de qualidade, segurança, higiene e saúde no trabalho, ambiente e segurança alimentar.
Segurança AlimentarPreservar a qualidade e segurança alimentar dos produtos, nas operações • e serviços prestados, assegurando a comunicação com todas as partes intervenientes na cadeia alimentar: fornecedores, colaboradores, clientes e autoridades competentes.
Segurança e Saúde no TrabalhoDisponibilizar os recursos necessários à prevenção dos riscos • profissionais, à melhoria das condições de segurança no desempenho das actividades e à vigilância da saúde dos colaboradores, desenvolvendo as suas competências e reforçando a consciencialização em matéria de segurança e saúde no trabalho.
AmbienteImplementar medidas de minimização dos impactes ambientais • resultantes da actividade, bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, e sensibilizando os colaboradores para comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente.
Responsabilidade SocialDesenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a • valorização pessoal, profissional e familiar, e actividades de informação, sensibilização e/ou de solidariedade, direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
01.1| ORGANIGRAMA
A estrutura organizacional da LS está distribuída da seguinte forma:
Direcção Corporativa deServiços Partilhados
Direcção Corporativade Inovação
Áreas de NegócioÁreas de Suporte
Gabinete deComunicação
Presidente
Conselho deAdministração
Reta - Locação e Gestão de Frotas, S. A.
Lusiseg - Mediadora de Seguros, Lda.
Socar - Equip. de Transp. eServ. Técnicos, S.A.
Diversificação
Imobiliário
Controlo Financeiro
Contabilidade
Planeamento e Controlo de Gestão
Jurídico
Compras
Recursos Humanos e Formação
Qualidade
Segurança e Saúde no Trabalho
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Sistemas de Informação
Luís Simões Logística Integrada, S. A.(logística)
DLS - Distribuição Luís simões, S. A.
Transportes Luís Simões, S. A.
Transporte
Logística
Transportes Reunidos, Lda.
Luís Simões Logística Integrada, S. A.(transporte)
LS - Gestão Empresarial eImobiliária, S. A.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
ISM - Imobiliária Solmoninhos, Lda.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
01.2| GOVERNAÇÃO
O Conselho de Administração da Luís Simões SGPS considera que a condução dos negócios do Grupo é feita de acordo com padrões apropriados ao bom governo das sociedades.
As empresas Luís Simões são detidas a 100% pela família Luís Simões. O Conselho de Administração inclui os três elementos da 2.ª geração e metade dos elementos da 3.ª geração já incorpora os quadros da organização.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO| Composição:
Administradores do Grupo - Leonel Simões, José Luís Simões • e Jorge Simões;Directora Corporativa Financeira;• Três consultores externos.•
| Periodicidade: 4 vezes/ano.| Objectivos:
Aprovação da estratégia do Grupo, nomeadamente planos • estratégicos do Grupo e planos estratégicos de cada empresa;Análise das grandes prioridades do Grupo: Resultados, • investimentos, estrutura directiva e assuntos societários.
COMITÉS EXECUTIVOS (por empresa)| Composição:
Director Geral;• Responsáveis da 1ª. linha.•
| Periodicidade: 3 a 4 vezes/ano.| Objectivos:
Assegurar que os objectivos de vendas e resultados de cada • empresa são superados;Assegurar que os planos de acção estão implementados;• Garantir a avaliação da gestão de desempenho das equipas;• Garantir que a comunicação acontece aos diferentes níveis • de gestão.
COMITÉ DIRECTIVO| Composição:
Presidente Executivo;• Directores Gerais e Corporativos.•
| Periodicidade: 4 vezes/ano.| Objectivos:
Assegurar que os objectivos de vendas e resultados da LS são • superados;Aprovar planos de investimento;• Aprovar políticas de recursos humanos.•
VISITA DO PRESIDENTE| Feita pelo Presidente Executivo do Grupo a cada site/empresa/área corporativa da LS.| Periodicidade: 1 vez/ano.| Objectivos:
Conhecer antecipadamente as situações de relevo, para • posterior tomada de decisões;Transmitir critérios;• Fomentar a convivência entre os colaboradores.•
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
01.3| NEGÓCIOS
1| Plataformas de Coimbra, Alicante e Granada
Objecto
Desenvolvimento de actividades de logística integrada, compreendendo transporte primário, armazenagem, preparação de pedidos, controlo de inventários, distribuição de produtos e outros serviços de valor acrescentado, como a manipulação de produtos ou logística de eventos promocionais.
Localização geográfica
Península Ibérica.
Dimensão
15 centros operacionais (7 em Portugal e 8 em Espanha), 3 plataformas de cross docking1 e 13 plataformas de cross-docking subcontratadas (3 em Portugal e 10 em Espanha), correspondendo a uma área total superior a 250mil m2. 4 Centros de co-packing (2 Portugal e 2 em Espanha).
300 equipamentos de movimentação envolvidos nas actividades de armazenagem.
Rede de distribuição com mais de 800 rotas de distribuição por dia.
Mais de 700 colaboradores em Portugal e Espanha.
Carteira de Clientes
300 empresas dos mais variados sectores: Alimentação e bebidas, higiene e limpeza, PLV, electrodomésticos e electrónica de consumo, sector automóvel.24 maiores clientes representam 79% do total de vendas.Taxa de retenção de clientes (2008): DLS - 80% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos; LSL - 92% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos.
Evolução do volume de vendas
2008 2007 2006
Vendas (Milhões de Euros) 62 62 51
Negócio Logística LS
Neg
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Objecto
Transporte de mercadorias por rodovia e apenas em regime complementar de alguns fluxos, por navio e comboio.É constituída por três empresas que actuam em Portugal e Espanha: Transportes Luís Simões SA, Luís Simões Logística Integrada SA e Transportes Reunidos Lda.
Localização geográfica
Maior incidência nos fluxos ibéricos, onde é líder de mercado.
Dimensão
10 centros operacionais distribuídos por Portugal (3) e Espanha (7).
Gestão de cerca de 900 viagens/dia.
845 Colaboradores.
Carteira de Clientes
Produtos alimentares e bebidas, papel, grande distribuição e componentes auto.1471 clientes em 2008.106 clientes são responsáveis por 80% das vendas.Taxa de retenção de clientes (2008): 84% do volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos.
Evolução do volume de vendas
2008 2007 2006
Vendas (Milhões de Euros) 102 101 99
Negócio Transportes LS
ObjectoManutenção e reparação de viaturas pesadas.Montagem e comercialização de semi-reboques.
Localização geográfica
Carregado, Gaia e Perafita.
Dimensão
Área total de 19 mil m2.
Duas estações lavadoras de viaturas pesadas, nos centros de assistência técnica do Carregado e de Gaia.
75 operacionais (próprios e em regime de parceria), com uma capacidade instalada de 107.000 horas /ano de manutenção.
Carteira de Clientes
Os produtos e serviços comercializados pela Socar destinam-se a empresas do sector de transportes rodoviários de mercadorias, sejam eles privados ou públicos.A Socar dispõe de uma carteira de clientes muito atomizada, do sector de transportes e logística.
Evolução do volume de vendas
2008 2007 2006
Vendas (Milhões de Euros) 9 10 8
Negócio Diversificação LS
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Apresentamos a forma como a LS evoluiu desde a década de 30, data da sua fundação, até aos dias de hoje e o que sucedeu em Portugal e no Mundo, durante o mesmo espaço temporal.
História LS
Luís Simões
Década/Ano
Mundo/Portugal
60 70 90 | 19951997 | 199830 40 50 199980
Crise económica.
ONU aprova a Declaração dos Direitos Humanos.
Franco crescimento do sector da construção civil.
Avanços na tecnologia informática.
Boom ao nível de obras públicas do Estado Novo. Desenvolvimento da indústria de alimentos compostos para animais.
Recessão dos Estados Unidos da América derivada da crise petrolífera. Revolução de 25 de Abril de 1974.
São realizadas pesquisas, a nível mundial, para viabilizar a utilização de etiquetas RFID de baixo custo em todos os produtos.
Crise económica.
De carroça, Fernando Luís Simões transporta hortaliças e fruta para os mercados de Lisboa.
Entrada no mercado de transporte de cereais a granel. Fundação da empresa Transportes Luís Simões Limitada (1968).
Consolidação da presença no mercado espanhol; Inicio da actividade logística, de forma a antecipar as consequências logísticas do mercado Europeu; Segmentação e diversificação dos negócios; TLS: Certificação ISO 9002:1994 – 1.ª empresa de transportes em Portugal a ser certificada; Criação da holding e estruturação dos diferentes negócios; Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Carregado; Certificação ISO 9002:1994 – Empresas DLS e LSE (Luís Simões España).
Compra da primeira camioneta.
Aumento da frota. Aparecimento da Novobra, empresa de construção civil, um cliente decisivo na dinâmica comercial da Luís Simões. Diversificação dos serviços de transporte de produtos hortícolas para transporte de materiais de construção.
Fernando Luís Simões cede a gestão da Transportes Luís Simões Limitada aos filhos (1973). Primeiros passos na informatização da empresa. Iniciam-se os transportes especiais de carga indivisível.Levada a cabo a primeira experiência na distribuição domiciliária com cobertura total do território português.
Ministrada a primeira acção de formação aos motoristas.Internacionali-zação para Espanha.Aposta na diversificação de actividades.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Luís Simões
Década/Ano
Mundo/Portugal
20082000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Alteração da Legislação Comunitária sobre os tempos de condução e repouso.
Ratificação do Protocolo de Quioto.
Utilização do tacógrafo digital na Europa.
DLS, TLS, RETA, LSE: Transição para a certificação ISO 9001:2000.
Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Futuro, no Carregado.
RETA: Certificação ISO 9002:1994.Substituição de todas as aplicações informáticas de apoio aos negócios.
Aquisição da LOALSA e posicionamento como operador logístico integrado à escala Ibérica.
Crescimento exponencial da logística em Espanha - duplica a facturação face a 2005.
Auditoria de Grupo LS, SGPS (DLS, LSLI, TLS e RETA): Renovação da Certificação pela Norma ISO 9001:2000.
Introdução da informática embarcada nos veículos com GPS.Instalação nos armazéns da rádio-frequência e leitura óptica por código de barras.
Fusão da LOALSA e “Luís Simões España”, dando origem à Luís Simões – Logística Integrada, S.A.Criação do Portal LSnet - ferramenta tecnológica avançada na gestão em ambiente web e fonte de informação privilegiada de consulta pelos clientes.
© P
EAPO
P/FO
TOLI
A
LS na Rota da Sustentabilidade
LS na Rota da Sustentabilidade
“O desenvolvimento da estratégia
de sustentabilidade da Luís Simões
teve como base a análise dos
resultados do envolvimento dos
stakeholders, do enquadramento
sectorial, das orientações de
gestão e das boas práticas internas
e também do benchmarking das
empresas congéneres.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
LS na Rota da Sustentabilidade02|
02.1| DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA
O desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Luís Simões teve como base a análise dos resultados do envolvimento dos stakeholders, do enquadramento sectorial, das orientações de gestão e das boas práticas internas e também do benchmarking das empresas congéneres.
02.2| ENQUADRAMENTO SECTORIAL E ORIENTAÇÕES DE GESTÃO
02.2.1| TransportesDesafios
Excesso de oferta, tanto em Portugal como em Espanha, face à procura • existente, facto agravado pela instabilidade económica que se vive
actualmente. É de esperar um processo de selecção natural das empresas nos próximos anos, apressando uma profunda reestruturação do sector, que as várias medidas impostas, do ponto de vista ambiental, legal e fiscal, já faziam adivinhar;Maior tendência para a concentração das empresas, como arma • para reduzir estruturas fixas e aumentar a cobertura geográfica e competitividade na resposta ao cliente;Existência de picos de mercado, passando a estratégia da LS por ter um • mix de frota própria e alheia, que permite flexibilidade para responder a este desafio, dando solidez suficiente para merecer a confiança dos grandes clientes, onde sem dúvida reside a aposta estratégica da LS.
Diferenciação LSFlexibilidade no serviço, demonstrando ser uma empresa sempre • virada para a solução ao cliente;Inovação permanente na forma de fazer e gerir transporte, apostando • na tecnologia e informação aliada à capacidade base de transportar mercadorias com eficácia;Frota moderna e bem preparada de acordo com os standards mais • exigentes a nível europeu;Condutores com alto nível de formação e competência, tendo em • vista o cumprimento das normas de segurança e a redução do impacto ambiental da actividade de transporte;Profissionais experientes na gestão de operações de transporte.•
Enquadramento Sectorial e Benchmarking
Análise das Orientações de Gestão e
Boas Práticas Internas
Envolvimento de Stakeholders
Matriz de Materialidade Identificação de Desafios CompromissosPosicionamento e Princípios
de Sustentabilidade
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
02.2.2| LogísticaDesafios
Procura de soluções globais por parte do mercado;• Exigência de cada vez maior valor acrescentado nos serviços logísticos;• Exigência de grande domínio, rigor e qualidade nos processos;• Eficiência energética das operações logísticas;• Cumprimento dos requisitos ambientais quanto à gestão de resíduos;• Garantias sobre a segurança dos produtos, nomeadamente sobre os • produtos alimentares.
Diferenciação LSCobertura da Península Ibérica com proximidade com os clientes • directos e clientes indirectos (clientes dos nossos clientes);Soluções tecnológicas adaptadas ao controlo dos processos e ajustadas • às necessidades dos clientes; Inovação orientada para a concepção de soluções de maior valor • acrescentado para o cliente;Enfoque na Qualidade do serviço, reconhecida pelo mercado, • nomeadamente quanto à Segurança alimentar;Envolvimento na redução do consumo energético das instalações;• Solução de gestão de resíduos com redução significativa do seu • volume e consequente decréscimo do impacte ambiental associado ao seu transporte.
02.2.3| DiversificaçãoDesafios
Fragilidade económica e financeira da maioria das empresas de • transportes – os seus principais clientes - com particular relevância, para as pequenas e médias empresas;O aumento do preço dos combustíveis e o abrandamento económico, • traduzido em dificuldades acrescidas no sector dos transportes, que provocam o decréscimo acentuado da actividade ao nível da manutenção e reparação e na aquisição de equipamentos novos;Exigência operacional de funcionamento 24h/dia e necessidade de • adequação dos horários às necessidades dos clientes, conciliando a flexibilidade de horários necessária ao sector de actividade com a vida pessoal dos colaboradores;Exigências cada vez maiores ao nível do cumprimento dos requisitos • ambientais.
Diferenciação LSProcesso reestruturado, com um novo • layout do Centro de Assistência Técnica do Carregado, permitindo desenvolver a actividade com maiores níveis de produtividade;Todos os colaboradores das áreas operacionais trabalham aos sábados • de forma a responder prontamente às necessidades dos clientes (Equipas a 100%). Como medida compensatória, são concedidos a estes trabalhadores dois dias seguidos de descanso semanal (terça e quarta-feira por exemplo), para além do domingo. Desta forma, a LS procura promover o bem-estar familiar destes mesmos colaboradores e, em simultâneo, possibilitar o desenvolvimento de várias actividades de lazer, bem como a possibilidade de tratar de assuntos pessoais junto de diversas entidades (Bancos, Segurança Social, Finanças, etc.).
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
02.3| ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS
A identificação das partes interessadas, nomeadamente das suas preocupações e expectativas, tem uma importância vital no processo de definição de uma estratégia de sustentabilidade, bem como no conteúdo de um relatório de sustentabilidade. Desta forma, a LS fez o mapeamento dos stakeholders, com base na análise da importância que a LS tem para esses stakeholders e vice-versa.No âmbito deste relatório foram realizadas 12 entrevistas a partes interessadas externas, bem como dois focus group com os stakeholders internos (Portugal e Espanha), para aferir a percepção que têm da empresa, assim como as suas expectativas.
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Clientes Colaboradores Subcontratados Permanentes
ONG’s Sindicatos Associações
Universidades
Comunicação Social
Banca
Outros Fornecedores
Subcontratados Eventuais
Autoridades Nacionais/Regionais/Locais
Mensagem do Presidente da República
“(…) A responsabilidade social, responsabilidade que, quando se tem, se evidencia pela relação com os seus colaboradores, pela preocupação de ter uma frota de veículos amiga do ambiente, com as tecnologias mais avançadas para respeitar as exigências, como foi dito, de um desenvolvimento sustentável, e, para além disso, o apoio que fornece graciosamente ao Banco Alimentar contra a Fome. São, por isso, estes aspectos que eu quero sublinhar hoje aqui. Primeiro, a capacidade competitiva da empresa no plano internacional. Segundo, o não adiar investimentos e preparar-se para enfrentar os desafios num tempo que é de crise internacional. Mas, ao mesmo tempo, manter este seu sentido de responsabilidade social (…)”.
Excerto do discurso proferido pelo Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, na
Inauguração do Centro de Operações Logísticas do Futuro, no Carregado, a 17 de Novembro de 2008.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
De salientar, que as entrevistas efectuadas aos stakeholders permitiram a identificação dos pontos fortes, dos pontos fracos, das oportunidades e das ameaças à LS, descritos na seguinte tabela:
Tabela 1 - Resultados da escuta de stakeholders externos e internos
• Comunicação e imagem; • Formação e retenção de talentos;• Investimento em alternativas de transporte com menos gases com efeito estufa (GEE);• Inovação e internacionalização;• Satisfação do cliente;• Robustez financeira;• Segurança rodoviária;• Gestão ambiental.
• Impactes ambientais da actividade – consumo de combustíveis fósseis;• Impactos na comunidade – ruído, trânsito e parqueamento nas vias;• Stresse laboral (profissão de motorista);• Comunicação interna;• Variabilidade no comportamento dos motoristas – frota própria versus alheia;• Pouca comunicação estratégica com clientes em Espanha.
• Desenvolvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para apoio ao negócio;• Alargamento do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) às áreas da segurança no trabalho e ambiente;• Intermodalidade, cargas fraccionadas e distribuição urbana;• Desempenho ambiental e eficiência como diferenciação numa sociedade com crescente consciência ambiental;• Desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis;• Implementação dos sistemas de apoio aos motoristas;• Uniformização dos convénios em Espanha;• Estreitamento de relações com as universidades.
• Excesso de oferta no mercado;• Crise actual;• Liquidez financeira dos subcontratados de transportes;• Oscilação dos preços de combustível;• Pouca disponibilidade no mercado de mão-de-obra qualificada (mecânicos e motoristas);• Regulamentação laboral inflexível;• Posição periférica (península ibérica) face à legislação sobre os tempos de condução;• Pressão regulamentar e da sociedade.
Pontos Fortes
Oportunidades
Pontos Fracos
Ameaças
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
02.4| MATRIZ DE MATERIALIDADE
A análise dos resultados da escuta de stakeholders, bem como o seu enquadramento sectorial, permitiu a construção da seguinte matriz de materialidade:
Com base nesta matriz, nos valores e políticas, foi desenvolvida a estratégia de sustentabilidade da LS, consubstanciada em princípios e nos seus respectivos compromissos.
02.5| ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE
Os princípios de sustentabilidade da LS estão em sintonia com os seus valores, estando a sua operacionalização intimamente relacionada com as políticas já desenvolvidas pelo Grupo. A LS tem potenciado os seus negócios de forma a torná-los rentáveis e sustentáveis, criando, em simultâneo, prosperidade nas actividades que desenvolve com cada vez menos adversidade.
A estratégia de sustentabilidade da LS, que é publicada no ano do seu 60.º aniversário, permite analisar sob uma nova perspectiva as suas acções (sempre melhoráveis), tornando-as mais intervenientes aos stakeholders, que são convidados a participar com a LS na criação de um futuro mais sustentável.Apresentam-se de seguida os princípios de sustentabilidade sobre os quais assenta a estratégia da LS:
Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas;1. Garantir a robustez financeira do Grupo;2. Promover a inovação e o vanguardismo;3. Captar, formar e reter colaboradores;4. Promover a Saúde e Segurança no Trabalho;5. Promover a Segurança Rodoviária;6. Promover a Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias;7. Melhorar o desempenho ambiental das instalações e operações;8. Promover a cidadania interna e externa;9. Promover a comunicação interna e externa.10.
Estes princípios são concretizados através da definição de metas e objectivos, e monitorizados através de indicadores avaliados periodicamente. A forma como se operacionalizam os princípios e desempenho da LS, face aos mesmos, está descrita nos capítulos que se seguem.
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LS
• Eficiência Energética do Transporte de Mercadorias• Inovação e Vanguardismo• Segurança Rodoviária• Comunicação e Imagem• Satisfação do Cliente• Formação, Atracção e Retenção de Colaboradores
• Integração na Comunidade
• Comunicação Interna
• Robustez financeira dos sub-contratados de transportes
• Desempenho ambiental das instalações• Flexibilidade• Concorrência feroz
• Internacionalização• Posição Periférica• Responsabilidade ambiental dos fornecedores
Importância para o Grupo LS
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Princípios de SustentabilidadeDesempenho e Compromissos
Serviço de Qualidade e
Responsabilidade Elevadas
“A Qualidade é uma das
principais formas de diferenciação
da LS, por isso, faz parte da sua
estratégia de sustentabilidade.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
03.1| ENQUADRAMENTO
A Qualidade é uma das principais formas de diferenciação da LS, por isso, faz parte da sua estratégia de sustentabilidade. A mesma passa por colocar as expectativas do cliente no centro dos seus valores:
Orientação para o Cliente
Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado,
suportados por soluções flexíveis, inovadores e tecnologicamente avançadas.
In Valores LS
A preocupação pela Qualidade na LS esteve sempre presente desde o início da sua actividade, contudo foi a partir da década de 90 que foram desenvolvidos e atingidos objectivos concretos nesta área. A história destas certificações marca o curso da LS (a mesma pode ser analisada na linha temporal apresentada no início deste relatório). A LS distingue-se por ser a primeira empresa de transportes a obter a certificação pelo IPQ, sendo que actualmente existe a certificação do Grupo.
A prática da Qualidade é responsabilidade de todos os colaboradores do Grupo, de acordo com a política definida (consultar Perfil LS).
A LS faz um acompanhamento constante da operacionalização desta política através da sua Direcção de Qualidade Total, avaliando os níveis de serviço prestados, os níveis de satisfação do cliente, os resultados das auditorias internas e externas, as reclamações recebidas e os vários canais de comunicação estreita estabelecidos com os seus clientes.
Ao desenvolver um Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas, a LS trabalha para:
Responder às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras • e flexíveis;Garantir elevados padrões de qualidade para a frota própria e • subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços
Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas03|
de venda e de assistência técnica a semi-reboques;Garantir elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a • segurança alimentar, no decorrer do seu envolvimento na cadeia de abastecimento.
03.2| SEGURANÇA ALIMENTAR
Tendo em conta que a logística e os transportes são áreas integrantes da cadeia de abastecimento dos produtos alimentares, há vários anos que as empresas LS têm vindo a desenvolver o seu trabalho com especial enfoque na qualidade e segurança alimentar. A segurança alimentar também se encontra incluída na Política LS (consultar Perfil LS).
Por este motivo, o Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (norma ISO 22000:2005) é um factor estratégico em termos de qualidade de produto e serviço ao cliente, encontrando-se em fase de implementação nas áreas de Transporte, Logística e Manutenção de Viaturas (desinfecção).
03.3| QUALIDADE DA FROTA SUBCONTRATADA
A actividade de transporte é actualmente suportada em 50% por frota própria e 50% por recurso a subcontratação. Em 2008, em relação à frota subcontratada em regime permanente, 62% são trailers (40 toneladas de peso bruto) distribuindo-se os remanescentes 38% em camiões entre as 3,5 toneladas e as 26 toneladas de peso bruto. O cumprimento dos critérios de qualidade da frota própria é assegurado pelo sistema de gestão da Qualidade LS, cuja área de transportes está certificada desde 1995. Quanto à frota subcontratada, a relação de parceria da LS com estes fornecedores assenta em modelos que garantem o cumprimento dos níveis de qualidade e requisitos operacionais e organizacionais preconizados pela empresa.A preocupação constante da LS em procurar, continuamente, prestar um
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
serviço de elevada qualidade ao cliente, conduziu a empresa a desenvolver e a adoptar um sistema de selecção e avaliação contínua dos seus fornecedores de transporte, assente em:
Verificação do cumprimento de situação regularizada perante a • administração pública nomeadamente as Finanças, Segurança Social e seguros;Cumprimento dos critérios relativos à idade das viaturas e normalização • da imagem (definidos por tipo de serviço);Auditorias regulares às viaturas;• Aproveitamento nos programas de formação inicial e contínua.•
03.3.1| FormaçãoA formação aos fornecedores de transporte tem como principal objectivo a divulgação de todos os procedimentos e técnicas necessárias ao cumprimento de critérios da LS e das normas decorrentes de legislação ou requisitos específicos de clientes, nomeadamente os relativos à segurança rodoviária.Este processo de formação é constituído por duas partes claramente diferenciadas: a formação de integração (antes do início da actividade) e a formação contínua.Paralelamente à formação, a LS tem em vigor um sistema de avaliação de desempenho do fornecedor, que garante a conformidade do serviço prestado pelo transportador subcontratado durante o período de vigência do contrato.
03.4| NÍVEIS DE SERVIÇO
Os indicadores de nível de serviço são medidos diariamente, permitindo uma reflexão mensal sobre a qualidade do serviço prestado e eventuais medidas a implementar.
03.5| AUDITORIAS EXTERNAS
Os clientes da LS efectuam regularmente auditorias aos seus processos. Durante o ano de 2008, nove clientes realizaram 21 auditorias aos procedimentos operacionais seguidos na LS.
03.6| COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES
Ao longo da relação contratual com os clientes, são mantidas reuniões para analisar questões técnicas, estruturar o desenvolvimento de parcerias, planificar os compromissos futuros e/ou estabelecer as bases de novos negócios.
MÓDULOS DE FORMAÇÃO DOS SUBCONTRATADOSA política de qualidade na LS;• O papel comercial do motorista;• Preenchimento e entrega de documentação de transporte;• Utilização de semi-reboques LS;• Boas práticas de condução defensiva;• Procedimento em caso de sinistros automóvel e mercadorias;• Dicas para poupança de combustível;• Auditorias às viaturas;• Procedimentos de relacionamento com a LS;• Utilização da consola embarcada (se aplicável);• Tempos de Condução e Repouso (DL 145/2007). •
INOVAÇÃO AO SERVIÇO DA MELHORIA CONTÍNUAPara facilitar a gestão da qualidade no negócio, foi desenvolvida uma aplicação informática (Gestão XXI), que controla em tempo real as actividades a desenvolver ao nível da melhoria de processos: auditorias, dinâmica da melhoria contínua, indicadores, etc.Em 2008, foram registadas e implementadas 1221 oportunidades de melhoria, nas várias áreas de negócio.
Logística
DLS 98%
Nível de Serviço
On-time
LSL 96% On-time
Transporte TI 98% Global
Tabela 2 - Valor médio de Nível de Serviço para 2008
Área de negócio Empresas Indicador
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LS
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
03.6.1| Inquérito de satisfação do cliente (ISC)
Desde 1997, que são realizados com uma periodicidade anual, os Inquéritos de Satisfação dos Clientes, dirigidos aos principais clientes dos diferentes negócios tanto de Espanha, como de Portugal. Estes inquéritos permitem medir o nível de satisfação dos clientes em relação às várias áreas avaliadas: assistência ao cliente, operações, distribuição, sistemas de informação, viaturas, motoristas, centros de assistênncia técnica, etc..
No ISC 2008, a flexibilidade e a capacidade de resposta perante situações novas ou inesperadas, foi um dos factores mais relevantes na avaliação efectuada ao desempenho da LS pelos seus clientes.
03.6.2| Gestão das reclamaçõesAs reclamações são sempre uma oportunidade de melhoria, uma vez que permitem conhecer as situações em que a empresa não cumpriu totalmente as expectativas dos clientes.Através do processo de gestão de reclamações são averiguadas as reclamações e dadas respostas aos clientes, sendo implementadas as acções correctivas adequadas, mediante cada situação.
03.6.3| Fóruns da QualidadeOs Fóruns da Qualidade são eventos privilegiados de partilha de conhecimento com os clientes, em áreas que afectam a cadeia de abastecimento e a competitividade das empresas que nela operam. Por isso, importa que os conceitos e as estratégias da qualidade se possam alinhar entre clientes e fornecedores, na busca das soluções mais eficientes para o processo logístico. No ano de 2008, realizou-se a 3.ª edição do Fórum da Qualidade, em Portugal, e a 1.ª Edição do “Forum de Calidad”, em Espanha.
Tabela 3 - Evolução do nível de satisfação dos clientes nos ISC
Empresa 2006 2007 2008
DLS 71% 75% 74%
LSL 57% 74% 78%
R&S 72% 74% 72%
TI 83% 87% 88%
LS 73% 80% 80%03.7| COMPROMISSOS
III F
órum
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PRESTAR UM SERVIÇO
DE QUALIDADE E
RESPONSABILIDADE ELEVADAS
PARA 2009
NÍVEIS DE SERVIÇO
ON TIME DLS: 98% ▪ ON TIME LSL:
96% ▪ GLOBAL TI: 98%
COMPROMISSOS
Garantir a Robustez Financeira
“A evolução do desempenho
económico da LS resulta de uma
estratégia de negócio sustentada
que lhe conferiu a posição líder
que ocupa ao nível do sector
dos transportes rodoviários de
mercadorias em Portugal.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Garantir a Robustez Financeira04|
04.1| ENQUADRAMENTO
A evolução do desempenho económico da LS resulta de uma estratégia de negócio sustentada que lhe conferiu a posição líder que ocupa ao nível do sector dos transportes rodoviários de mercadorias em Portugal e que lhe permitiu também fundar as bases do seu posicionamento, como um dos mais importantes operadores logísticos e de transportes na Península Ibérica.
De forma a impulsionar o aumento das receitas provenientes da sua actividade e a garantir a robustez financeira do Grupo, a LS empenha-se em:
Promover uma política de retenção de resultados, com reforço do seu • capital próprio e consequente equilíbrio financeiro;Adequar a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos • investimentos financeiros;Gerir eficientemente a carteira de clientes, com enfoque na redução do • PMR (Prazo Médio de Recebimento), garantindo o financiamento do ciclo de exploração.
04.2| PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOS
Na tabela que se segue são apresentados os principais indicadores económicos consolidados, associados à actividade da LS nos últimos anos.
Sede
LS
Tabela 4 - Pricipais indicadores económicos consolidados
Vendas + Prest. Serviços 149.575 158.190 173.225 172.539
Resultados Líquidos 1.503 3.348 2.641 -663
Amortizações 9.512 9.751 9.624 10.739
EBITDA 9.672 11.790 12.905 10.731
Imobilizado 45.075 47.264 58.709 71.723
Clientes 41.358 45.757 49.685 45.161
Total Activo 103.145 112.822 130.926 136.616
Capital Próprio 26.973 30.351 32.944 32.094
Total Passivo 76.170 82.468 97.980 104.521
Custos com Pessoal 29.383 31.448 37.419 42.119
Empregados 1377 1376 1612 1731
Autonomia Financeira 26% 27% 25% 23%
Milhares Euros
2005 2006 2007 2008
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
04.3| ANÁLISE MACROECONÓMICA 2008
O ano de 2008 iniciou-se com a crença de que os efeitos da “crise subprime” se restringiriam apenas aos EUA e com o pensamento de que a robustez dos mercados emergentes e a resistência da Europa Continental seriam suficientes para amparar a dinâmica de crescimento global. No entanto, a degradação das condições de financiamento foram, lentamente, estrangulando a actividade económica e pondo fim a um ciclo de cinco anos de grande prosperidade global, com baixos níveis de volatilidade nos mercados financeiros e de liquidez abundante. Este ano, de 2008, ficará assim marcado como um dos mais conturbados de sempre do plano financeiro e os resultados são visíveis: as três maiores economias mundiais – EUA, Zona Euro e Japão – estão em recessão, a China encontra-se num processo acelerado de arrefecimento e não existe nenhuma tipologia de países ou zona geográfica que tenha escapado a este turbilhão.Os governos têm-se apressado a apresentar planos de estímulo económico e fiscal, na expectativa que a situação se possa inverter, mas tal não impede que a situação se deteriore.De acordo com as previsões do FMI, o crescimento do PIB Mundial deverá cifrar-se em 0,5% em 2009, face aos 3,7% em 2008 e 5,0% em 2007. A confirmar-se será a pior taxa desde a Segunda Guerra Mundial.
04.4| ANÁLISE DO SECTOR DO TRANSPORTE
O Sector de Transporte Rodoviário de mercadorias vem atravessando nos últimos anos um período de relativa estabilidade, favorecida por um aumento progressivo das trocas comerciais no espaço europeu, um clima económico estável e ainda por custos de produção controlados ao nível do combustível. Esse clima tem sido particularmente favorável na Península Ibérica, uma vez que Espanha tem funcionado claramente como motor económico da península, com crescimentos económicos bem acima da média europeia e ainda por cima, favorecendo sectores potenciadores de transportes de mercadorias, como é bem visível no sector da construção civil.De facto, sendo Espanha o parceiro primordial das importações e exportações portuguesas, os benefícios para o sector transportador, nomeadamente em Portugal têm sido muito relevantes.Operam neste sector ao nível da Península Ibérica, um total de cerca de 131 mil empresas, das quais 122 mil estão sediadas em Espanha, sendo que, a esmagadora
maioria das empresas, tem apenas uma viatura. O grau de concentração é reduzido, pois as cinco maiores empresas em conjunto atingem uma quota de mercado de apenas 10%.O ano de 2008 coloca fim a este período de crescimentos do mercado de transporte a níveis superiores dos da economia em geral. De facto, num ano em que economicamente todo o cenário internacional abanou, o sector do transporte nunca poderia ficar indiferente.Na verdade, o ano de 2008 foi marcado por uma retracção global do mercado de transporte na ordem dos 4% ao nível da Península Ibérica, com especial destaque para Espanha, onde o decréscimo atingiu mesmo os 6%. O mercado vale neste momento cerca de 23.500 milhões de Euros.Este comportamento do mercado, juntamente com a maior pressão fiscal e legal em torno do sector do transporte, vai, seguramente, conduzir a uma redução do número de empresas a operar e determinará, certamente, alguns movimentos de concentração empresarial, determinando, em última análise, um mercado com um maior equilíbrio entre a oferta e a procura de transporte.Na análise do sector em 2008 teremos sempre que referenciar a forte instabilidade ocorrida no final do primeiro semestre e que culminou com uma paralisação de transportadores a nível europeu com forte relevância em Portugal e Espanha. Esta paralisação sem precedentes nos anos mais próximos, foi ditada por um forte desequilíbrio entre custos de produção e preços do transporte e marcou, sem duvida, o ano em análise.Para 2009, espera-se um reforço das tendências iniciadas no ano anterior, mais concretamente um fraco crescimento económico e alguma tendência proteccionista dos governos de cada país em relação aos transportadores estrangeiros, que ditarão, previsivelmente, uma descida do valor do mercado dos transportes na ordem dos 5%, ou seja, um decréscimo a um ritmo superior ao da economia.
04.5| ANÁLISE DO SECTOR DA LOGÍSTICA
O sector logístico tem sido caracterizado por um intenso dinamismo: nos últimos 15 anos, o crescimento médio anual do mercado logístico na Península Ibérica foi superior a 15%. Em 2008, este mercado representa mais de 4.000 milhões de Euros, correspondente a cerca de 300 empresas.O nível de concentração deste mercado é elevado, pois os dez maiores operadores logísticos representam mais de 50% desta facturação, sendo de salientar que apenas uma pequena parte destes operadores tem capacidade para prestar
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
serviços logísticos integrais em todo o espaço da península ibérica. Esta concentração tem aumentado à escala ibérica e internacional, com operações de fusões e aquisições entre operadores logísticos de diversas regiões/países, com objectivo de alargar serviços e cobertura geográfica e de aumentar a massa crítica. Paralelamente, este é um mercado com relevantes barreiras à entrada de novos operadores: exige-se massa crítica, dimensão, conhecimento e domínio de processos e tecnologias de informação.A dinâmica de crescimento que tem caracterizado este mercado tem estado claramente suportada na tendência continuada de externalização das operações logísticas por parte dos clientes, que vêm optando por transferir para operadores logísticos as actividades de armazenagem, manipulação e distribuição das suas mercadorias. Com esta decisão, os clientes optam por concentrar-se na gestão do seu core business, externalizando a gestão da crescente complexidade das operações logísticas, que têm vindo a aumentar o seu nível global de eficiência nas mãos de operadores especializados, que por sua vez enfrentam novas exigências normativas, como seja a implementação da nova legislação sobre traçabilidade e segurança alimentar.Esta tendência de externalização deve manter-se nos próximos anos, pois, embora a Península Ibérica tenha vindo a registar taxas de crescimento anual de 9% ao nível de externalização de operações logísticas, o peso das operações externas no total do mercado ainda é inferior a muitos outros países desenvolvidos. O mercado vai continuar a crescer com a entrada de novos clientes.No entanto, é expectável que o ritmo de crescimento do mercado para o ano de 2009 e nos próximos anos seja muito inferior ao histórico dos últimos tempos. Observou-se já no segundo semestre de 2008 um claro abrandamento dos fluxos logísticos, como consequência da retracção económica que afectou claramente os sectores que suportam este mercado: alimentação e bebidas, automóvel/componentes, electrónico/electrodomésticos, higiene e limpeza.Neste contexto, está claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades. Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos, capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica para que a variável logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua cadeia de valor e que lhes permita ser mais competitivos. Um contexto de retracção económica pode favorecer claramente decisões de externalização, que beneficiam os operadores que tiverem capacidade para corresponder às expectativas dos clientes.
04.6| PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2008
O desempenho evidenciado pelas diversas empresas do Grupo LS são reflexo da conjunção de vários esforços. Consolidaram-se muitos dos projectos que vinham sendo desenvolvidos e foram delineadas estratégias que serão determinantes para que o Grupo continue a afirmar-se com a solidez e estabilidade que o caracteriza, posicionando-se entre os primeiros operadores de logística e de transporte na Península Ibérica. São exemplo disso:
Abertura do novo Centro de Operações Logísticas (COL) do Futuro, • no pólo logístico da LS no Carregado, com inauguração oficial a 17 de Novembro. Este novo armazém, semi-automático, vai permitir à DLS:
▪ Incrementar as operações de cross-docking;▪ Incrementar actividades complementares de co-packing;▪ Centralizar operações com uma redução significativa das necessidades de espaço;▪ Automatizar operações de preparação de rotas trabalhando em produção just-in-time;▪ Permitir a angariação de clientes de grande volume de movimentação.
Grande dinâmica comercial, com a conquista ao longo de 2008 de novos • clientes, que externalizaram a sua operação logística ou transitaram de operadores concorrentes e que irão assegurar crescimento de actividade logística e maior ocupação dos armazéns em 2009;A implementação com sucesso de uma ferramenta de • business inteligence, que veio dotar os diversos níveis de gestão de mais e melhor informação, permitindo seguir diariamente o nível de actividade e antecipar a capacidade para tomar decisões bem suportadas;Na área de negócio dos transportes, a organização funcional da empresa • sofreu alguns ajustamentos no sentido de uma maior verticalidade nas decisões e maior capacidade de acção, num mercado cada vez mais organizado de forma ibérica. A nova estrutura dota as delegações de uma maior capacidade de acção do ponto de vista comercial, que, em conjunto com a área de gestão de meios, potencialmente centralizada, possibilitam uma resposta mais eficaz junto do mercado;A organização dos fluxos em formatos de exploração, denominados • “Corredores Estratégicos”, deu passos seguros no sentido de afirmar a sua simplicidade, garantia de rentabilidade e resposta competitiva aos clientes. Foi um ano de consolidação nesta matéria, criando-se condições para uma maior centralização na gestão de viaturas nos anos seguintes;
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Foi lançado o projecto “• eco-driving”, tendo como objectivo uma redução de custos com combustível. Obtiveram-se resultados interessantes ao nível de um maior controlo desta rubrica, consciencializando-se as várias estruturas da empresa para a necessidade de gerir mais eficazmente esta variável;Na área da Diversificação, desenvolveu-se um plano específico com vista • a potenciar o aluguer de semi-reboques frigoríficos.
04.7| DESEMPENHO ECONÓMICO
O Grupo Luís Simões registou um volume de vendas consolidado de 173 Milhões Euros
As actividades do core business da LS cresceram 1,1%, num ano em que os seus principais clientes reduziram a sua actividade, afectados pela conjuntura económica. A Unidade de Negócio Transportes Ibéricos, cresceu 1,7%. A Unidade de Negócio, Logística Ibérica, manteve o seu volume de vendas.Ainda em 2008, foi encetado um conjunto de acções de desenvolvimento comercial, tendo culminado na concretização de novos contratos, num montante de cerca de 25 milhões Euros. Este volume vai assegurar o crescimento das vendas do ano 2009.
A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades do Grupo, apresentou um decréscimo de 20,9% no seu volume de vendas, reflexo das dificuldades financeiras dos transportadores de pequena dimensão, clientes alvo deste negócio e que viram os preços dos combustíveis assumirem máximo históricos.O Resultado Líquido Consolidado foi de menos 663 mil Euros, influenciado negativamente, em 2 016 mil Euros, por um produto financeiro de cobertura do Brent. Excluído esse efeito, o Resultado seria positivo em 1 353 mil Euros.A operação financeira foi efectuada numa altura em que os preços do Brent se encontravam numa escalada vertiginosa, facto que veio a culminar em Julho, com um preço médio máximo de 134,55 Dólares.Perante este cenário e perante as previsões da Banca de Investimento Mundial, que davam como provável um preço do Brent entre 150 a 200 Dólares até final do ano, o Grupo, numa óptica de prudência e encarando a operação numa perspectiva de seguro, fixou o preço do Brent. As cotações do Brent nos mercados internacionais, contrariamente às expectativas dos analistas, no final do Verão, inverteram a tendência, atingindo o valor mínimo de 43,15 Dólares em Dezembro, verificando-se uma descida de 68% face a Junho. Este comportamento do mercado deu origem a um custo financeiro de 2 016 mil Euros.Os Resultados Extraordinários tiveram o melhor desempenho dos últimos três
Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros)Transporte Ibérico
Logística Ibérica
Diversificação
Legenda
62 102
9
Evolução dos Resultados (Milhares Euros)Líquidos
Extraordinários
Legenda
1.503
2.251
4.0003.5003.0002.5002000
1.5001.000
5000
(500)(1000)
3.348
1.817
2.641
1.075
2.282
Efeito Swap
(663)
1.353
2005 2006 2007 2008
37
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
anos - 2 282 mil Euros – e referem-se, na sua maioria, a mais-valias geradas pela venda de viaturas. Num ano marcado por uma conjuntura económica conturbada, o EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) manteve um bom nível, tendo registado o valor de 10 731 mil Euros.O Activo, apresentou um acréscimo de 4%, totalizando 135 668 mil Euros. A par com o nível dos Capitais Próprios confere ao Grupo Luís Simões uma situação sólida, com um Rácio de Solvabilidade de 31% e de Autonomia Financeira de 23%.
04.8| PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
A LS encara o ano de 2009, por um lado, com preocupação, mas por outro, com confiança. No que diz respeito à preocupação para o presente ano, a LS refere-se à crise que se tem vindo a atravessar, nomeadamente em termos da incerteza quanto à sua força e extensão no tempo. Relativamente à confiança para 2009, a LS considera que esta é uma enorme oportunidade para se afirmar junto dos seus parceiros de negócio. Desta forma, em 2009, a actuação será baseada nos seguintes pressupostos:
Grande enfoque nos clientes e no mercado, dando prioridade ao • crescimento do negócio, com a conquista de novos clientes quer nos segmentos actuais, quer em novos segmentos de mercado. O ambiente económico pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes;Consolidação de alguns projectos comerciais no primeiro semestre • de 2009, que colocarão a empresa numa posição de maior relevo, sobretudo no mercado ibérico, fruto da complexidade e dimensão que representam;Concluir com sucesso a implementação do novo Centro de Operações • Logísticas do Futuro, no pólo logístico da LS no Carregado, assegurando níveis de ocupação e eficácia superiores a 90%;Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias de • informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Este contexto refere-se a:
▪ Desenvolvimento de uma aplicação para gerir a actividade de Co-Packing;▪ Aposta continuada na implementação da Rádio Frequência e do
Mobidis (comunicação móvel da distribuição); ▪ Introdução de novos módulos de informação de gestão na ferramenta de business inteligence (indicadores recursos humanos e produtividade).
Implementação de um programa de fidelização de transportadores • através de um conjunto de benefícios segmentados de acordo com o grau de parceria que as referidas empresas estabeleçam. No âmbito deste programa serão visíveis novas formas de relacionamento com transportadores, em termos de venda de material de transporte, pagamentos por antecipação e venda de combustível;Grande enfoque para a intermodalidade, que se assume, cada vez mais, • como determinante no desenvolvimento de uma maior produtividade do sistema de transportes.
04.9| COMPROMISSOS
As Demonstrações Financeiras e o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados encontram-se no Capítulo 13 (Contas).
GARANTIR A ROBUSTEZ
FINANCEIRA
PARA 2009
▪ AUTONOMIA FINANCEIRA - 24%
▪ EBITDA - CRESCIMENTO DE 10%
FACE A 2008
COMPROMISSOS
Inovação e Vanguardismo
“Para a LS, a Inovação é um
factor estratégico para ganhar
competitividade, constituindo um
dos seus valores fundamentais.„
39
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
05.1| ENQUADRAMENTO
Para a LS, a Inovação é um factor estratégico para ganhar competitividade, constituindo um dos seus valores fundamentais:
Inovação
Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos,
contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado.
In Valores LS
A LS iniciou a sua informatização nos anos 80, tendo ao longo de uma década sustentado a sua actividade com recurso a ferramentas tecnológicas que lhe permitem não só gerir eficaz e eficientemente o negócio, mas também oferecer aos seus clientes soluções inovadoras de serviços.
Organizacionalmente, a LS dispõe de uma estrutura que poderemos considerar como a incubadora de projectos inovadores e melhorias processuais:
Direcção Corporativa de Inovação, onde se incluem as áreas de Sistemas • de Informação, Qualidade Total, Higiene & Segurança, e Ambiente & Desenvolvimento Sustentável;Áreas de Processo em cada empresa do Grupo, que estabelecem o elo • de ligação entre as necessidades dos negócios e clientes e a área de Sistemas de Informação, assegurando a inovação ou optimização nos processos e serviços.
A LS promove a Inovação e o Vanguardismo, da seguinte forma:Implementando uma cultura de inovação aos níveis de serviço, processo • e organizacional, aumentando a eficiência e criando valor para o cliente e para o Grupo;Adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da • actividade e antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares.
Inovação e Vanguardismo05|
05.2| INOVAÇÃO NOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA
As soluções tecnológicas adoptadas pela LS abrangem interfaces electrónicas para trocas de mensagens entre parceiros, conhecimento do posicionamento da frota em real time, radiofrequência para controlo da operação dos armazéns, voice picking, portal B2B e, mais recentemente, um armazém inteligente.O workflow existente permite o desempenho optimizado dos negócios de Transporte e Logística, monitorizando o fluxo da mercadoria por radiofrequência, através da leitura de código de barras, desde a recepção do stock nos armazéns da Logística, até à sua arrumação no armazém, posterior picking e expedição. A operação de Transporte até ao cliente final é monitorizada por comunicação de dados e SMS.Estes processos estruturados e suportados por modernas ferramentas tecnológicas permitem:
Reduzir as inoperacionalidades (erros de entrega, quilómetros em vazio, • etc.) que geram custos económicos e também ambientais; Promover o estudo de novos métodos e ferramentas informáticas • que tragam vantagens competitivas ou factores diferenciadores ao negócio, adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da actividade e antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares;Implementar uma cultura de inovação aos níveis de serviço, processo e • organizacional.
A Inovação e Desenvolvimento foi assegurada em 2008 com um investimento da LS de 1,7% relativamente ao volume de vendas.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA TECNOLOGIAAo nível das TIC, a LS aderiu às recentes tecnologias que lhe permitem ter um green data center com recurso a parque informático recente, utilização de virtualização para concentração de servidores e consequente redução de impacte ambiental, devido à redução do consumo energético.
40
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
05.3| CARREGADO 2: UM ARMAZÉM DO FUTURO
Em 2004, a LS deu início a um projecto, com o qual pretendia marcar a sua diferenciação perante os seus directos competidores.Os objectivos desse projecto visavam:
O incremento da capacidade de armazenagem;• O incremento da produtividade das operações logísticas;• A centralização de operações dispersas por outros armazéns;•
Para concretizar este projecto, foi construído o armazém “Carregado 2”, integrado no Pólo Logístico do Carregado, da LS.
O “Carregado 2” é um projecto inovador, desenvolvido em parceria com a Efacec Automação e Robótica, que visa juntar os conceitos de armazém automático e armazém convencional, permitindo desta forma que, ao contrário de um armazém
MOVIMENTAÇÃOSTOCKAGEM
PICKING EXPEDIÇÃORECEPÇÃOCONFERÊNCIA
RÁDIO FREQUÊNCIA
ENTREGA
INFORMÁTICAEMBARCADA
TRANSPORTE
DADOSSMS
Figu
ra 2
- W
orkfl
ow d
a ac
tivi
dade
41
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
automático (semelhante a uma caixa fechada de acesso muito restrito), este se torne numa zona de trabalho comum, onde recursos humanos e equipamentos automáticos partilham os mesmos espaços de forma organizada e controlada.
Devido à compactação conseguida do espaço de armazenagem, aliado ao conceito de equipamento suspenso, o aproveitamento da área total para efeitos de armazenagem é de 95% da área total de construção.Ao nível dos equipamentos devemos destacar os 16 CPA’s, autómatos para movimentação de paletes até 1000 kg, assim como os quatro carros de transferência entre alas, que permitem a distribuição das paletes pelos 40 tapetes de expedição, e os oito tapetes de recepção, que suportam toda a movimentação de cais.O conjunto de equipamentos desta solução logística permite que a capacidade de movimentação e produção da instalação seja muito superior ao normal desempenho de um armazém automático e que se podem traduzir nos
seguintes números:Capacidade total de carga e descarga de aproximadamente 600 • paletes por hora;Capacidade para 800 paletes em cais sobre tapetes de expedição;• Capacidade de produção de 1.350.000 caixas de • picking, por mês.
Dos restantes equipamentos afectos a esta instalação, destacam-se ainda:Rede de • sprinklers, que cobre todos os níveis de armazenagem e a cobertura do edifício;Dois geradores de emergência, cada um com capacidade de suportar o • funcionamento total da unidade;Painéis solares para aquecimento de águas.•
Esta realidade, que virá influenciar o futuro dos novos armazéns logísticos, marca a passagem da LS para um nível mais elevado no universo dos operadores logísticos.
05.4| COMPROMISSOS
Carr
egad
o 2:
Um
Arm
azém
do
Futu
ro
Equi
pam
ento
CPA
Tabela 5 - Características do armazém Carregado 2
Características Carregado 2
Fim da Construção Julho 2008
Área 20.000 m2
Altura 19 metros
Armazenagem 56.000 paletes
Aproveitamento da área total para efeitos de armazenagem 95%
PROMOVER A INOVAÇÃO
E O VANGUARDISMO
PARA 2009
▪ QUANTIFICAR O INDICADOR
INOVATION SCORING (COTEC)
▪ TAXA DE INVESTIMENTO EM I&D (sob
volume de vendas) LS ≥ 1,7%
COMPROMISSOS
Captação, Formação e
Retenção de Colaboradores
“Ao longo dos seus 60 anos de
existência, a LS tem contribuído
para a criação de emprego nas
22 localidades (sites) onde está
presente, bem como nas zonas
mais interiores da Península
Ibérica.„
43
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Captação, Formação e Retenção de Colaboradores06|
06.1| ENQUADRAMENTO
Os colaboradores da LS estão no centro dos seus valores:
Respeito pelas Pessoas
Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para
diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança.
In Valores LS
Ao longo dos seus 60 anos de existência, a LS tem contribuído para a criação de emprego nas 22 localidades (sites) onde está presente, bem como nas zonas mais interiores da Península Ibérica.
A responsabilidade pela avaliação e cumprimento das políticas de recursos humanos e formação compete à Direcção Corporativa de Serviços Partilhados.A LS pretende continuar a:
Dinamizar a captação e retenção de colaboradores com potencial;• Assegurar a continuidade da capacidade de gestão por via da qualificação • e motivação das pessoas;Potenciar o desenvolvimento profissional e realização pessoal;• Transmitir uma visão de empresa comprometida com os seus profissionais • e com o seu desenvolvimento;Contribuir para a criação de emprego em zonas socialmente desertificadas, • através da contratação de motoristas.
06.2| COLABORADORES
A população da LS é composta por um quadro de pessoal de cerca de 1753 colaboradores, repartidos entre Portugal (1292) e Espanha (461). Todos os colaboradores LS trabalham a tempo inteiro e a grande maioria faz parte do quadro permanente da empresa. Tabela 6 - Número de colaboradores por género e por tipo de vínculo
Tipo de Contrato
Quadro Permanente
766 294 1060
Contrato a termo 526 167 693
Total 1292 461 1753
Género
Masculino 1030 345 1375
Feminino 262 116 378
Tipo de Emprego
Tempo Inteiro 100% 100% 100%
Tempo Parcial 0% 0% 0%
DLS 441 441
LSG 78 78
Lusiseg 14 14
Reta 10 10
Socar 60 60
Solmoninhos 1 1
TLS 684 684
TR 4 4
LSL 304 304
LST 157 157
Total LS 461 1292 1753
LS P
ortu
gal
2008
Tota
l
Espa
nhaEmpresa
Port
ugal
2008
Tota
l LS
LS E
span
ha
44
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A LS não faz qualquer tipo de discriminação no recrutamento. Em 2008, a origem dos seus colaboradores apresenta a dispersão patente na figura (que corresponde a 31 países), o que evidencia o carácter multicultural da organização da LS.
06.3| QUALIFICAÇÃO
Desde sempre, um dos factores essenciais da estratégia LS foi a aposta na profissionalização dos seus colaboradores.
Os sectores de actividade onde a LS intervém caracterizam-se pela necessidade de colaboradores com especialização em Logística e Transporte. Assim, a grande maioria dos seus activos possui formação profissional qualificada nesses sectores. Na Diversificação, a LS tem profissionais qualificados em diversas áreas, desde serralheiros ou mecânicos a técnicos operacionais de seguros.As funções de operador de armazém (391) e motoristas (638) surgem assim como as mais representativas da população LS (cerca de 60% deste universo).A LS apresenta um quadro dirigente composto por 136 colaboradores, dos quais 38 exercem funções de direcção, 35 desempenham a função de gestor e 63 são coordenadores.
06.4| DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E GÉNERO
A LS apresenta uma média de idades de cerca de 35 anos, sendo que quase metade dos colaboradores têm entre 30 e 40 anos e 24% tem menos de 30 anos. Apesar de contar com uma equipa jovem, cerca de 42% dos colaboradores trabalham na LS há mais de cinco anos. A política salarial da LS é clara e uniforme, não permitindo qualquer tipo de discriminação salarial devido ao género, origem, religião, etc.. A população feminina representa 22% do número total de colaboradores.
% Operadores Femininos no Armazém:DLS - 22%LSL - 18%
Distribuição dos colaboradores por nacionalidade
Portugal e Espanha
África
Europa de Leste
América Latina
Outros
Legenda
Grá
fico
1
3%87%
5%4%
1%
Tabela 7 - Distribuição de colaboradores por qualificação académica
Habilitações %Número
Ensino Básico/Obrigatório 1027 59%
Ensino Secundário/Profissional 564 32%
Ensino Superior 148 8%
Pós-graduação/Mestrado 14 1%
45
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
De realçar que na área de Transporte existe uma colaboradora a exercer a função de motorista.
“Rosete faz o percurso ibérico há 10 anos(…) ’como faço o que gosto, para mim é tudo fácil(…)’”
In Programa 30 minutos, RTP 1
Nas equipas que garantem a operacionalidade das actividades logísticas 24h/24h, mais de 20% dos colaboradores são mulheres.Aproximadamente 24% dos cargos de chefia são também ocupados por mulheres, o que suplanta a representatividade feminina no universo LS. O número de mulheres (oito) em funções de elevada responsabilidade representa 21% do seu quadro dirigente.
06.5| ATRACÇÃO, RETENÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
O investimento da LS na captação, desenvolvimento e retenção dos seus colaboradores tem permitido dar resposta às necessidades crescentes do seu negócio.O momento da admissão de novos colaboradores é crucial para o sucesso da sua integração na LS. Por isso, a maioria das novas admissões são suportadas por Planos de Acolhimento e Integração específicos para as funções a desempenhar.Ao nível da formação, a LS dá grande enfoque à qualificação e desenvolvimento das suas funções operacionais – Formação Operacional.
A bolsa de formadores internos é reflexo da forte aposta da LS na qualificação dos seus operacionais por via da Formação Interna.A acreditação pela DGERT (Direcção Geral de Emprego das Relações de Trabalho), enquanto entidade formadora, permite-lhe valorizar e garantir a qualidade e eficiência da formação interna ministrada (exemplo: acções anuais para operadores de armazém e motoristas).
Em 2008, a LS realizou mais de cinco mil horas de formação para motoristas. Entre os conteúdos formativos destacam-se temas como condução defensiva e os tempos de condução, ou a condução ecológica e eficiente.
Acçã
o de
For
maç
ão
Distribuição por escalão etário
Menos de 30 anos
Entre 30 e 40 anos
Entre 41 e 50 anos
Mais de 50 anos
Legenda
Grá
fico
2
22% 49%5%
24%
46
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Também a Formação de Quadros é uma aposta constante, através da promoção anual da participação de colaboradores de elevado potencial em programas de direcção de empresas em instituições como a AESE (Associação de Estudos Superiores de Empresa) ou o Instituto San Telmo.
Além da formação no domínio operacional, em 2008, a LS investiu também:Formação comportamental (comunicação, trabalho em equipa e gestão • de tempo)Formação ferramentas informáticas de apoio aos negócios • Formação em Línguas•
Ao abrigo de diversos protocolos de formação com estabelecimentos de ensino locais, no ano de 2008, a LS acolheu mais de dez estagiários provenientes desses estabelecimentos de ensino.
06.6| DESCENTRALIDADE LS
A LS entende o papel importante que desempenha nos 22 locais onde está presente (8 em Portugal e 14 em Espanha), assumindo o seu contributo no desenvolvimento dos mesmos.Em 2008, a LS admitiu cerca de 30 colaboradores na região da Guarda e outros 30 na zona fronteiriça alentejana, contribuindo para a empregabilidade em zonas empobrecidas a nível de emprego.
06.7| BENEFÍCIOS SOCIAIS
No âmbito da sua política de recursos humanos, a LS garante aos colaboradores um conjunto de benefícios que visam complementar o pacote global de remuneração e contribuir para a sua motivação e satisfação.Parte da população da LS (10%) beneficia de um plano de saúde complementar ao prestado pelo Serviço Nacional de Saúde. Aos restantes colaboradores da LS Portugal, este plano de saúde é ainda disponibilizado em regime não contributivo. A LS vai igualmente estender este benefício em regime não contributivo, aos colaboradores em Espanha, no decorrer de 2009.O seguro de vida (subsídio de morte ou invalidez) é outro benefício disponibilizado a todos os colaboradores do quadro permanente da empresa.
06.8| CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL
O inquérito de satisfação dos colaboradores, vulgo Diagnóstico de Cultura e Clima, é um dos “barómetros” utilizados para medir a satisfação dos colaboradores com a organização LS. Essa medição é efectuada de dois em dois anos, com o apoio do Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH), do qual a LS é membro. No inquérito efectuado em 2007, a LS apresentou no inquérito resultados ligeiramente superiores aos valores médios do ONRH, conforme mostra o gráfico seguinte.
Empresa Horas Formação Horas por Colaborador
Tabela 8 - Número de horas de formação por empresa
TLS 7.272 11
DLS 9.454 21
DIVER 2.377 28
LSG 3.983 50
LSL 6.749 22
LST 4.487 29
Total de Horas 34.321 27
De forma a promover a formação na área da sustentabilidade, uma das colaboradoras da direcção de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da LS participou no Projecto Young Managers Team (YMT 2007-2008), organizado pelo BCSD Portugal, tendo como principal objectivo incorporar o desenvolvimento sustentável na perspectiva das vantagens reais para a empresa.
47
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
06.9| RELACIONAMENTO COM AS ORGANIZAÇÕES REPRESENTATIVAS DOS TRABALHADORES
Em Portugal, apenas a empresa de Transportes Luís Simões (TLS) está abrangida por uma Convenção Colectiva de Trabalho, entre a ANTRAM e a FESTRU. Nas restantes aplica-se o regime de Contrato Individual de Trabalho.A actividade da LS em Espanha é regida por mais de 13 convénios laborais.A LS entende o diálogo e a negociação com as entidades sindicais como a melhor forma de minorar e evitar os conflitos de índole laboral. Os prazos mínimos de aviso prévio de mudanças operacionais são os que decorrem dos preceitos do Código do Trabalho.
06.10| CONCILIAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES FAMILIARES E PROFISSIONAIS
Na área de Transporte, foram criados mecanismos facilitadores da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar dos motoristas, como a organização em Corredores Estratégicos, que permitem ao motorista dormir em casa, programando a sua vida com antecedência. O trabalho é organizado de acordo com a legislação, planificando as viagens de modo a respeitar os tempos de condução e repouso, e evitando situações de fadiga que podem pôr em causa a
saúde dos trabalhadores e a segurança rodoviária.Devido à sua importância, este tema faz parte da formação ministrada aos motoristas.
06.11| COMPROMISSOS
Resultados do Inquérito de satisfação a colaboradores
GLS
Máximo do ONRH
Média do ONRH
Mínimo do ONRH
Legenda
Grá
fico
3
Valo
r m
édio
ContextoOrganizacional
Posto deTrabalho
Reconhec. e Recompensa
Cooperação e Comunicação
Política eEstratégia
Mudançae Inovação
Qualidade Relaçõescom Chefias
Expectativas Satisfação Lealdade Envolvimento
8
6
4
2
10
6,3 6,35,5
5,96,9
5,9
7,16,5 6,6 6,5
7,17,9
Fonte: ONRH 2007
CAPTAR, FORMAR E RETER
COLABORADORES
PARA 2009
▪ IMPLEMENTAR A GESTÃO DE
TALENTOS EM 80 COLABORADORES
DE ELEVADO POTENCIAL
▪ POTENCIAR O REPORT DE
INDICADORES DE GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS, INCLUINDO
O INDICADOR TURN-OVER/
ROTATIVIDADE
COMPROMISSOS
Saúde e Segurança no Trabalho
“A LS procura promover e
manter, nos locais de trabalho,
as condições que asseguram a
integridade física e mental dos
colaboradores.„
49
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Saúde e Segurança no Trabalho07|
07.1| ENQUADRAMENTO
A preocupação pela segurança está expressa nos valores da LS:
Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas,
por forma a eliminar os riscos inerentes à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores.
In Valores LS
A LS procura promover e manter, nos locais de trabalho, as condições que asseguram a integridade física e mental dos colaboradores, ajudando-os a vigiar a sua saúde.A prática da Segurança e Saúde no Trabalho é da responsabilidade de todos os colaboradores, de acordo com a política definida (ver Perfil LS), e o seu acompanhamento é assegurado pelo Gabinete de Segurança e Saúde no Trabalho, que investiga os acidentes de trabalho, garante o cumprimento dos exames médicos e avalia as práticas operacionais do ponto de vista da sua ergonomia.A Saúde e Segurança no Trabalho é uma condição necessária a um futuro sustentável. Por esse motivo a LS tem desenvolvido esforços no sentido de:
Monitorizar e mitigar os riscos associados à actividade;• Garantir os meios adequados para a promoção da segurança e saúde no • desempenho profissional;Melhorar as condições ergonómicas e o ambiente nos locais de • trabalho;
07.2| MONITORIZAR E MITIGAR OS RISCOS ASSOCIADOS À ACTIVIDADE
07.2.1| Inventariação dos riscos
No início de 2008, a LS já tinha concluído a Avaliação de Riscos das actividades em todos os sites onde opera, em Espanha.
Em Portugal, realizou-se em 2008, a Avaliação de Riscos das actividades desenvolvidas em todas as empresas e locais. Foram obtidas a Matriz de Avaliação de Riscos por Actividade/Tarefa, a Carta de Riscos, bem como as Instruções de Segurança em relação às tarefas de maior risco.
07.2.2| Prevenção dos riscos
Foram realizadas acções de formação, sensibilizando a cadeia hierárquica para os principais perigos e riscos inerentes às actividades desenvolvidas na organização. Adicionalmente, foi incluído um módulo de S&ST na formação sobre eco-driving para motoristas e foram desenvolvidas outras acções de formação sobre técnicas de actuação em casos de emergência.
Acções de Formação Atendimento Objectivos
Tabela 9 - Acções de formação sobre segurança
“Prevenção e Segurança e Saúde no Trabalho”, “Gestão da Prevenção I”, “Gestão da Prevenção II”.
177 colaboradores (directores, gestores e chefias intermédias)
Sensibilização para perigos e riscos mais significativos e introdução à prevenção.
Gestão da Prevenção
55 directores e gestores e 115 chefias intermédias(599 horas de formação em Portugal e 170 horas em Espanha)
Sensibilização para perigos e riscos mais significativos e introdução à prevenção.
Eco-Driving: Formação em Segurança e Saúde no Trabalho
532 Motoristas
Sensibilização da importância das boas práticas e cumprimento dos procedimentos de segurança na actividade de motorista.
Plano de Emergência Interno
71 colaboradoresTécnicas de actuação em casos de emergência.
Brigadas de Intervenção 12 colaboradoresCertificação em brigadas de incêndio.
50
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
07.2.3| Condições ergonómicas e ambientais nos locais de trabalhoCom o objectivo de analisar in loco as condições de trabalho com potencial impacto na saúde dos colaboradores, foram efectuadas, em 2008, dez visitas da medicina do trabalho, a vários sites LS em Portugal.
As principais recomendações, resultantes destas visitas, dizem respeito à utilização dos EPIs (Equipamentos de Protecção Individual), bem como a necessidade de sensibilizar os colaboradores para a adopção de posturas correctas nas execução das diferentes actividades, para prevenir lesões músculo-esqueléticas.Para melhorar as condições ambientais nos locais de trabalho, a LS distribui vestuário de protecção aos colaboradores que efectuam a sua actividade nos armazéns de temperatura controlada.
07.2.4| Monitorização dos acidentes de trabalho e suas causas
Em 2008, ocorreram 171 acidentes de trabalho (117 em Portugal e 54 em Espanha), cujo índice de gravidade2 para Portugal e Espanha foi de 15,8 e 14,8, respectivamente. A esses acidentes de trabalho corresponderam os Índices de Frequência3 do gráfico 4.O absentismo associado aos acidentes de trabalho está apresentado no gráfico 5.
Pint
ura
na E
stuf
a do
Cen
tro
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ssis
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ia T
écni
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o Ca
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Mot
os d
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ão “
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adas
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Inte
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ção”
2| Índice de Gravidade = Nº de dias de ausência acumulados/Nº total de dias trabalháveis3| Índice de Frequência = Nº de acidentes de trabalho/Nº total de trabalhadores
Índice de Frequência de acidentes de trabalho na LS
Grá
fico
4
AT: Índice de Frequência das Empresas LS
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00TLS DLS LSLI Socar LSG
0,09 0,10
0,13
0,24
0,04
51
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
As principais causas do acidente de trabalho têm como origem os actos inseguros de alguns trabalhadores e as condições inseguras, internas e externas, em que algumas actividades são desenvolvidas.
07.2.5| Mitigação dos Riscos
Foram disponibilizados EPI’s aos colaboradores que desempenham actividades com alguns riscos associados. Aos colaboradores que executam funções dentro de armazéns, foram disponibilizados sapatos de biqueira de aço, para uma protecção adequada. Nas oficinas, os colaboradores têm à sua disposição os seguintes EPI’s: luvas, óculos de protecção, calçado de segurança, máscaras de soldadura, protectores auditivos, etc.
07.3| VIGILÂNCIA DA SAÚDE
A LS tem vindo a realizar exames médicos periódicos aos seus colaboradores, ao longo dos últimos anos.Em 2008, foram realizados 1210 exames médicos aos colaboradores da LS em Portugal e 172 em Espanha - em Espanha não é obrigatória a realização de exames médicos periódicos.
Absentismo associado a acidentes de trabalho na LS
Grá
fico
5
AT: Absentismo em Dias e Horas Úteis
Legenda
Dias
Total Horas
18001600140012001000800600400200
0
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
TLS DLS LSLISocar LSG
12408h
7080h
1560h
6408h
216h
1551
d
885
d
195 d 801
d
27 d
Dia
s
Horas
Além da normal vigilância da saúde dos seus colaboradores, todos os anos a LS promove outras acções de prevenção e protecção da saúde, abertas a todos os colaboradores em Portugal, das quais se destaca:
Rastreios: PSA e mamografia• Rastreio de glicémia• Vacinação anti-gripal• Despiste aleatório de álcool•
07.4| COMPROMISSOS
SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
PARA 2009
▪ REDUÇÃO EM 5% NO NÚMERO DE
ACIDENTES DE TRABALHO FACE AO
ANO DE 2008
▪ 190 HORAS DE FORMAÇÃO EM
PREVENÇÃO DA SEGURANÇA NO
TRABALHO
COMPROMISSOS
Promover a Segurança Rodoviária
“A segurança dos colaboradores
e fornecedores, assim como dos
demais utentes da rede viária,
ocupa, naturalmente, uma posição
de topo nas preocupações da LS.„
53
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Promover a Segurança Rodoviária08|
08.1| ENQUADRAMENTO
A natureza da actividade da LS implica que, todos os anos, centenas de pessoas percorram mais de 120 milhões de quilómetros ao seu serviço. A segurança destes colaboradores e fornecedores, assim como dos demais utentes da rede viária, ocupa, naturalmente, uma posição de topo nas preocupações da LS.
Este compromisso com a segurança, levou a LS a ser uma das primeiras organizações de transporte de mercadorias e logística na Península Ibérica a subscrever a Carta Europeia de Segurança Rodoviária (CESS).
O indicador de Segurança Rodoviária assumido pela LS foi a “Percentagem de condutores com 500 ou mais dias, sem qualquer tipo de sinistralidade”. A meta apontada no compromisso foi de 60% no final de 2009. Os resultados entretanto obtidos são animadores: 52% em 2007 e 53% em 2008 (variação esta que consideramos positiva, num ano em que o número de condutores registou um incremento de 9% face ao ano anterior).
A Segurança Rodoviária é uma prioridade em que a LS pretende continuar a investir:
Promovendo boas práticas de condução, através de formação e • monitorização de desempenhos e premiando os bons comportamentos;Garantindo adequadas condições de trabalho aos motoristas, do ponto • de vista de ergonomia e dos tempos de condução e repouso;Assegurando a manutenção preventiva das viaturas;• Criando canais de comunicação sobre segurança rodoviária, monitorizando • a sinistralidade e assumindo compromissos com vista à sua redução.
08.2| FORMAÇÃO PARA A SEGURANÇA
Em 2008, e sob o título Eco-Driving, no programa de formação contínua que abrange a totalidade dos motoristas, foram ministrados, entre outros, os módulos: Estilo de Condução, Segurança e Saúde no Trabalho.
08.3| CONDIÇÕES ERGONÓMICAS PARA OS MOTORISTAS
A baixa idade média da frota garante, não só a motorização mais eficiente, como cabines modernas, que incorporam as melhores práticas em termos de ergonomia e condições de repouso, no caso de veículos de longo curso.
Foram ministradas aos motoristas 3.190 horas de formação em conteúdos específicos de Estilo de Condução, muito orientada para a base comportamental.
54
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
08.4| RENOVAÇÃO DA FROTA E MANUTENÇÃO PREVENTIVANo que respeita à componente técnica, a política de renovação e estandardização da frota LS, que se traduziu num investimento de 4 588 mil Euros em 2008, é suportada pelo princípio “menos cinco anos ou um milhão de quilómetros”, procedendo-se à renovação em função do critério que se verificar mais cedo. Esta política, responsável pela manutenção da idade média da frota em níveis próximos dos 2,5 anos, é também uma das variáveis do programa de segurança LS. A estandardização da frota tem efeitos muito positivos a diversos níveis, nomeadamente:
No processo de formação de condutores, dado que permitiu reduzir a • dispersão no que respeita à correcta utilização dos veículos;Na avaliação de desempenho de condutores – os parâmetros de avaliação • são facilmente comparáveis.
A par da estandardização, a manutenção preventiva assente na repetitividade e previsibilidade das intervenções a que as viaturas estão sujeitas, é outro factor que contribui positivamente quer para a segurança, quer para o controlo dos custos de manutenção da frota.
08.5| FROTA SUBCONTRATADANa formação aos subcontratados, ministrada antes do início da actividade, estão incluídos blocos relativos às questões da segurança rodoviária, tais como Boas práticas de condução defensiva e tempos de condução e repouso (ver Capítulo 03).
08.6| RECONHECIMENTOEm 2008, foi atribuído a João da Mata Isidoro, motorista da LS há 27 anos, o Diploma de Honra da IRU (International Road Transport Union).
Esta distinção é atribuída anualmente, pela Presidência da IRU. Do conjunto de critérios tidos em consideração pela IRU, destacam-se:
a) O mínimo de 20 anos de exercício da profissão de forma ininterrupta e ter efectuado, enquanto condutor profissional, no mínimo, um milhão
Logo IRU
de km em transporte nacional ou internacional;b) Que o condutor, nos últimos 20 anos, não tenha causado, por
responsabilidade sua, qualquer acidente grave de circulação rodoviária;
c) Não tenha infringido gravemente as prescrições rodoviárias, aduaneiras ou administrativas do seu e de outros países, nos últimos cinco anos.
08.7| COMPROMISSOS
PROMOVER A SEGURANÇA
RODOVIÁRIA
PARA 2009
▪ 60% MOTORISTAS SEM SINISTROS DA
SUA RESPONSABILIDADE HÁ MAIS DO
QUE 500 DIAS
▪ IDADE MÉDIA DA FROTA
PRÓPRIA: 2 ½ ANOS
SUBCONTRATADA:
TRANSPORTES, 8 ANOS;
LOGÍSTICA, 8 ANOS
COMPROMISSOS
PARA 2010
▪ DESENVOLVER O CANAL DE
COMUNICAÇÃO COM OS MOTORISTAS
SOBRE SEGURANÇA RODOVIÁRIA
Entr
ega
do D
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ma
de H
onra
da
IRU
Eficiência Energética no
Transporte de Mercadorias
“Implementar boas práticas
ambientais, reduzindo os efeitos
adversos resultantes da
actividade.„
56
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias09|
09.1| ENQUADRAMENTO
O sector dos transportes é caracterizado pelo seu consumo de derivados de petróleo e consequente emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Esta preocupação está expressa nos valores da LS:
Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade (...).
In Valores LS
A LS considera a gestão destes impactes como um desafio e um factor de diferenciação face à concorrência, tendo antecipado a aplicação da legislação ambiental nesta matéria, apostando em motorizações mais eco-eficientes aquando da renovação da frota.
A LS concretiza a eficiência energética na actividade de transporte, da seguinte forma:
• Promovendo motorizações eficientes, combustíveis alternativos e soluções de inter e co-modalidade;
• Optimizando as rotas, diminuindo os quilómetros em vazio e aumentando as taxas de ocupação dos veículos;
• Investindo em formação sobre eco-driving;• Monitorizando os consumos de combustíveis, emissões de gases com
efeitos de estufa e partículas;• Investindo na relação com subcontratados de transportes e outros
fornecedores, apoiando-os numa adopção crescente de critérios de sustentabilidade.
09.2| INVESTIMENTO NA FROTA PRÓPRIA
Em 2008, a LS reforçou o investimento em viaturas equipadas com motores que cumprem os limites Euro V da Directiva Comunitária sobre emissões de gases poluentes. A antecipação da entrada na frota de veículos que cumprem a referida norma, que será obrigatória na Europa apenas a partir de 1 de Setembro de
2009, é um reflexo da contínua preocupação da empresa quer ao nível ambiental (redução das emissões de GEE), quer ao nível da eficiência energética.Comparativamente com o ano anterior, o peso da frota de tracção equipada com motores Euro V passou dos 14,7% no final de 2007, para os 33% no final de 2008. Esta série de viaturas, mais amiga do ambiente, está equipada com caixa automatizada e com motor standard Euro V com tecnologia SCR (Redução Catalítica Selectiva).
Veíc
ulo
a Ab
aste
cer
ADBL
UE
Evolução da distribuição da frota LS por tipo de norma Euro
Grá
fico
6
Legenda
2008
200790,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
33,0%
Euro IVEuro V Euro III Euro II Euro I
14,7%
4,5% 3,1%
62,3%
81,8%
0,2% 0,2% 0,2%0,0%
57
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Estes veículos, comparativamente com os veículos que cumprem a norma Euro III, permitem a redução das emissões de NOx (Óxido de Azoto) em cerca de 60% e das emissões de partículas em cerca de 80%, através de uma maior eficácia no sistema de combustão, em conjunto com o sistema de redução catalítica selectiva (tratamento dos gases de escape com o aditivo Adblue).
Este investimento também se reflectiu no rácio de idade média da frota que caiu dos 2,9 anos registados em 2007, para os 2,6 anos em 2008.
09.3| DESEMPENHO DO MOTORISTA
A par do equipamento adequado, o desempenho do motorista é outro dos pilares chave para a redução dos consumos energéticos e impactes ambientais associados.Consciente desse facto, em Fevereiro de 2008, a LS lançou o projecto Eco-Driving com o objectivo de obter uma redução do consumo de combustível em 500 000 litros.As actividades desenvolvidas no âmbito deste projecto foram suportadas por um musculado processo de formação e desenvolvimento de aplicações, reports para análise e seguimento de dados e uma equipa para controlo de resultados e correcção de desvios, tendo-se centrado em três grandes linhas de orientação:
• Definição do perfil de condução óptimo por tipologia de viatura, serviço e fluxo;
• Fazer do estilo de condução Eco-Driving uma forma de estar;• Redução dos consumos médios de combustível da frota.
Actualmente, a LS dispõe de os dados necessários para o desenvolvimento de um modelo de relatório de eficiência energética, que permite monitorizar o desempenho específico dos condutores, mas também definir os valores de referência por tipologia de viatura e serviço, para os indicadores eleitos.Indicadores do desempenho dos condutores
• Consumo médio de combustível (l/100km);• % de tempo de condução abaixo, acima e dentro da Banda Económica;• % de tempo ao ralenti;• % tempo em marcha de inércia.
Em 2008 foram obtidos os seguintes resultados (comparados com 2007):• Decréscimo das médias de consumo de combustível em 2,3%;• Poupança de 509.800 litros anuais (excedendo o objectivo
estabelecido);• Diminuição das emissões de GEE em 1.417 ton CO2eq/l.
Nota: Valores brutos calculados sobre o consumo total não considerando os kms percorridos. Consumos médios apurados com base na totalidade dos registos. No âmbito do apuramento das médias mensais acumuladas no Eco-Driving foram excluídas as viaturas que entraram ou saíram da frota nesse mês.
Cons
ola
do C
amiã
o
Tipo Viatura CM* 2007 CM* 2008 Variação
Tabela 10 - Consumo médio da frota (l/100km)* Consumo médio - Litros por 100 kms
Camião 3,5 tons 17,3 16,6 -4,2%
Camião 12 tons 29,3 27,5 -6,1%
Camião 19 tons 32,6 32,6 0,2%
Camião 26 tons 32,6 28,8 -11,5%
Tractor Mega 38,4 37,8 -1,6%
Tractor Normal 37,7 36,9 -2,1%
Frota TI 37,4 36,5 -2,3%
58
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
09.4| OCUPAÇÃO DOS VEÍCULOS
Uma maior taxa ocupação dos veículos traduz-se num menor gasto de combustíveis e, consequentemente, num menor volume de emissões poluentes, por unidade transportada. Em 2008, no referente à unidade palete, a taxa de ocupação cifrou-se nos 95%, embora, em peso, a taxa de ocupação tenha sido de 53%.
09.5| FROTA SUBCONTRATADA LS
A idade média da frota subcontratada é de 8 anos.
Analisando a distribuição dos veículos por norma Euro, constata-se que o grupo com mais peso é o dos veículos Euro III, mas importa destacar o peso dos veículos EURO IV e V que, no seu conjunto, já representam 18% da frota subcontratada.
09.6| INOVAÇÃO RUMO À ECO-EFICIÊNCIA
09.6.1| EurocombiO transporte rodoviário, actualmente, assegura mais de 80% do volume de mercadoria transportada no espaço europeu. Isto, apesar de todos os esforços efectuados para transferir volumes para outros meios de transporte.Os estudos efectuados apontam para que, nos próximos dez anos, se verifique, na Europa, um incremento do transporte rodoviário em cerca de 20%. Dado que não se prevê um desenvolvimento similar nas infra-estruturas e, num cenário
Emissões GEE (ton CO2eq/l) 60.080 61.611 -2,5%
2008 2007 Δ 08/07
Tabela 11 - Emissões de GEE associadas à frota
Distribuição da Frota Subcontratada por Idade Média
Grá
fico
7
Legenda
TI
DLS
LSL
Camião3,5 ton
Camião12 tons
Camião19 tons
Camião26 tons
Tractor Mega
Tractor Normal
20
15
10
5
0
-5
Anos
Distribuição da Frota Subcontratada por tipo de Norma Euro
Euro I
Euro II
Euro III
Euro IV
Euro V
S/ Euro
Legenda
Grá
fico
8
3% 6% 12%17%
45%
17%
59
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
já próximo do congestionamento das principais vias rodoviárias, a chave terá de passar pelo desenvolvimento de soluções que aumentem a eficiência do transporte sem aumentar o volume de tráfego.
Procurando responder a este desafio, a LS tem em curso o GLSXXI, um projecto de inovação de grande importância para a sua competitividade e que, simultaneamente, se constitui como um projecto precursor, de grande impacto para a sustentabilidade ambiental do sector de transportes. Na sua génese está a utilização de uma nova tipologia de veículo – o Eurocombi - que se enquadra numa tipologia de veículos constituídos por uma composição de tractor e dois reboques ou um camião tractor e um semi-reboque. Estes veículos de comprimento máximo de 25,25 m, têm na primeira configuração um peso bruto máximo de 48 ton e na segunda 60 ton de peso bruto. A utilização do Eurocombi permitirá uma redução significativa de veículos nas estradas (33%) e uma diminuição recorde do consumo de combustível por ton/km (estimado em 15%), sendo uma alternativa de alto impacte ambiental.Esta tipologia de veículo não se encontra autorizada em Portugal ou Espanha, mas está em funcionamento em alguns países do norte da Europa, Canadá, Austrália, etc., pelo que a continuidade do projecto GLSXXI está dependente da actuação das entidades reguladoras.
09.6.2| IntermodalidadeFalamos de intermodalidade quando no transporte de mercadorias intervém mais de um modo de transporte.
No que respeita à intermodalidade, a LS gere há quatro anos a operação SIMXXI, com comboios diários desde o porto de Sines até a Bobadela (Lisboa) e/ou Riachos, transportando contentores, em exportação ou importação, da empresa marítima MSC.
Um factor de peso na hora de seleccionar um modo de transporte ou outro é o “custo energético”. O elevado custo do combustível potencia a utilização da ferrovia. Transportar mercadorias usando a ferrovia em linhas electrificadas na maior parte do percurso e operar nas extremidades (origem e destino) com camiões, é uma opção de percurso intermodal na qual se aproveita o melhor de cada modo de transporte.A intermodalidade permite, mediante um planeamento global, uma utilização mais racional da capacidade de transporte disponível, no entanto, a solução rodo-
ferroviária terá de se manter competitiva, para que a solução da intermodalidade seja rentável.
09.6.3| Corredores estratégicosCriado em 2005 e consolidado nos anos subsequentes, o projecto de Corredores Estratégicos, deu origem a um novo processo de estruturação da gestão do transporte assente em fluxos entre duas regiões, considerando:
• Quantidade óptima de recursos materiais e humanos;• Local de residência dos condutores.
Este formato de gestão traduziu-se:• Na redução dos kms percorridos em vazio;• Na optimização do tempo de condução dos motoristas, ou seja, no
incremento do tempo afecto a actividades de condução face ao tempo de trabalho diário.
09.7| COMPROMISSOS
PROMOVER A EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
NO TRANSPORTE DE
MERCADORIAS
PARA 2009
▪ REDUÇÃO CONSUMO COMBUSTÍVEL: REDUÇÃO DE 0,5 LTS/100 KMS (FROTA PRÓPRIA)▪ TAXA DE INCREMENTO DE VIATURAS EURO IV E V: FROTA PRÓPRIA 6%▪ REDUÇÃO KM’S EM VAZIO: FROTA PRÓPRIA E SUBCONTRATADOS PERMANENTES (TRANSPORTES) KM EM VAZIO < 8,1% KM TOTAIS▪ TAXA DE OCUPAÇÃO DE VEÍCULOS: ≥ 60% (PESO) (LOGÍSTICA)▪ FORMAÇÃO ECO-DRIVING (H): 1000 HORAS/HOMEM FROTA PRÓPRIA (TRANSPORTES); 600 HORAS/HOMEM SUBCONTRATADOS PERMANENTES (TRANSPORTES); 800 HORAS/HOMEM SUBCONTRATADOS PERMANENTES (DLS)
COMPROMISSOS
Desempenho Ambiental
das Instalações
“O desempenho ambiental das
instalações, nomeadamente a sua
eficiência energética, consumo
de água e gestão dos resíduos,
faz parte das preocupações da
LS e reflecte-se na sua gestão do
negócio.„
61
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
10.1| ENQUADRAMENTO
O desempenho ambiental das instalações, nomeadamente a sua eficiência energética, consumo de água e gestão dos resíduos, faz parte das preocupações da LS e reflecte-se na sua gestão do negócio.
Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais resultantes da actividade,
bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, sensibilizando os colaboradores para
comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente.
In Política de Ambiente LS
A implementação desta política é da responsabilidade de todos os colaboradores sendo coordenada pelo Gabinete de Ambiente e Desenvolvimento Sustentado, desde 2007.
A concretização da política ambiental é assegurada da seguinte forma:Promovendo a eficiência energética ao nível dos armazéns, centros de • assistência técnica a pesados e escritórios;Promovendo a correcta gestão e valorização dos resíduos;• Monitorizando o consumo de água e promovendo a sua reutilização.•
10.2| EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES ASSOCIADAS
O consumo de energia eléctrica das instalações considera os centros de operações logísticas, os centros de assistência técnica e as áreas administrativas de Portugal e Espanha.
De salientar que as unidades do sector da logística são as que apresentam maiores consumos de energia (DLS e LSLI).
Dos consumos energéticos apresentados resultam emissões de gases nocivos para a atmosfera, nomeadamente GEE.
Desempenho Ambiental das Instalações10|
Na tabela que se segue são apresentadas as emissões de GEE associadas às instalações da LS, nomeadamente as emissões directas referentes ao consumo de gasóleo e as emissões indirectas resultantes da utilização de energia eléctrica.
Emissões directas GEE (ton CO2eq) 52,76
Emissões indirectas GEE (ton CO2eq) 4.219
Total de emissões GEE (ton CO2eq) 4.271
Emissões de GEE (ton CO2eq)
Tabela 12 - Emissões directas e indirectas de GEE associadas às instalações da LS
Grá
fico
9
Consumo de energia das Instalações (2008)
9000
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0LusisegLS TOTAL LSLI SOCAR DLS LSG
MWh
62
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
10.3| GESTÃO DE RESÍDUOS
A gestão de resíduos na LS assegura a recolha e destino final de resíduos perigosos e não perigosos nas várias instalações. Existe uma preocupação em gerir adequadamente o seu destino e em trabalhar com operadores de resíduos que ajudem a encontrar soluções para novos resíduos.
10.3.1| Resíduos por TipologiaEm 2008, foram recolhidos 46 tipos de resíduos diferentes pelas várias empresas da LS: 20 do tipo perigosos e 26 não perigosos. A sua distribuição pelas empresas LS, é a seguinte:
Foram produzidos, em 2008, cerca de 108 toneladas de resíduos perigosos, a maioria dos quais produzida nos centros de assistência técnica e postos de combustível da empresa de transportes.
Os equipamentos eléctricos e electrónicos fora de uso, que correspondem ao parque informático obsoleto do grupo, representaram 1,50 toneladas de resíduos, sendo encaminhados para reciclagem.
Foram produzidos, em 2008, cerca de 1595 toneladas de resíduos não perigosos, distribuídos da seguinte forma:
Centros de operações logísticas e áreas administrativas (85%);• Centros de assistência técnica (14%).•
Grá
fico
10
Resíduos produzidos pela LS
100%
80%
60%
40%
20%
0%LSGTLS DLS SOCAR LSLI LS TOTAL
Resíduos Perigosos
Resíduos Não Perigosos
Legenda Resíduos Não Perigosos Produzidos por Empresa 2008
TLS
LSG
DLS
SOCAR
LSLI
Legenda
Grá
fico
12
21%
14%64%
1%0%
Resíduos Perigosos Produzidos por Empresa 2008
TLS
LSG
DLS
SOCAR
LSLI
Legenda
Grá
fico
11
0%
94%
4%1% 1%
63
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
10.3.2| Resíduos por Método de DeposiçãoOs resíduos produzidos são encaminhados por operadores de resíduos licenciados, privilegiando-se como destino a reciclagem (51%).Como se pode verificar pela análise do gráfico seguinte, os tratamentos de descontaminação estão associados às empresas que produzem resíduos perigosos (12%), sendo que a deposição em aterro se aplica aos resíduos indiferenciados categorizados como Resíduos Industriais Urbanos, produzidos nas várias instalações.
10.4| CONSUMO DE ÁGUA
A água consumida nas instalações da LS é proveniente da rede, excepto a utilizada para rega em quatro instalações e que é proveniente de furos, devidamente licenciados para o efeito.O consumo de água é mais representativo nas unidades de logística, onde estão incluídas zonas administrativas. Em Portugal, estas últimas representam 42% das unidades e 83% do consumo de água.A DLS é responsável pelo maior consumo de água, uma vez que representa muitas unidades com áreas administrativas, sendo os balneários/casas de banho e a limpeza o que tem maior peso nesse consumo.
Destino dado aos resíduos produzidos pelas empresas LS
Grá
fico
13
Reciclagem
Aterro Sanitário
Tratamento/ Descontaminação
Legenda
100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%
LSGTLS DLS SOCAR LSLI LS TOTAL
10.5| COMPROMISSOS
Grá
fico
14
Consumo de Água das Instalações (2008)
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0LusisegLS TOTAL LSLI SOCARDLS LSG
(m3/ano)
MELHORIA DO DESEMPENHO
AMBIENTAL
DAS INSTALAÇÕES E
OPERAÇÕES
PARA 2009
▪ REDUÇÃO DO CONSUMO DE
ENERGIA ATRAVÉS DE BOAS PRÁTICAS
(DLS - 5%)
▪ AUMENTAR 10% DE RESÍDUOS
RECICLÁVEIS
▪ DEFINIÇÃO DE REQUISITOS
AMBIENTAIS PARA FORNECEDORES
▪ MONITORIZAÇÃO DO CONSUMO DE
ÁGUA UTILIZADA NA LAVAGEM DE
CAMIÕES
COMPROMISSOS
PARA 2010
▪ IMPLEMENTAR A ISO 14001:2004
Promover a Cidadania
Interna e Externa
“O envolvimento com os
colaboradores e com as restantes
partes interessadas está integrado
nas políticas e práticas LS.„
65
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Promover a Cidadania Interna e Externa11|
11.1| ENQUADRAMENTO
O envolvimento com os colaboradores e com as restantes partes interessadas está integrado nas políticas e práticas LS:
Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a valorização pessoal,
profissional e familiar; e actividades de informação, sensibilização e/oude solidariedade
direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos.
In Política de Responsabilidade Social
Todas as empresas participam na implementação desta política, que é coordenada pela Direcção Corporativa de Inovação, desde 2006.
A promoção da cidadania interna e externa é concretizada da seguinte forma:Promovendo uma aproximação crescente à comunidade, através de uma • estratégia de mecenato e apoio a iniciativas de cariz social;Apoiando instituições, organizações e projectos de interesse público, • disponibilizando capacidades técnicas, recursos humanos e financeiros;Incentivando a cidadania dos seus colaboradores, promovendo a sua • saúde e investindo em parcerias que os beneficiem.
11.2| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2008 - PÚBLICO INTERNO
11.2.1| Dádivas de SangueA LS, em colaboração com o Instituto Português do Sangue (IPS), tem promovido dádivas de sangue nos seus sites do Carregado e Gaia.
Na campanha de 2008, a LS contou com 32 participações.
11.2.2| Inscrição para Dadores de Medula Óssea Foram efectuadas, em 2008, duas campanhas de recolha de sangue para inscrição de dadores de medula óssea, que resultaram em 146 novos potenciais dadores.
11.2.3| Mini-MaratonasA LS estimula os seus colaboradores a praticar desporto. Promove a participação na Mini-maratona da Ponte 25 de Abril, uma competição-convívio de 7.200 metros, coordenando as inscrições e custeando 50% do valor das inscrições dos colaboradores.
11.2.4| LS-CUPTodos os anos, a LS promove torneios de futebol entre os seus colaboradores, a nível ibérico. São organizadas equipas (masculinas e femininas) que dão o seu melhor no decorrer do campeonato.
Pres
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Equi
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san
gue
66
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A equipa vencedora tem direito a ver o seu nome gravado na taça LS Cup, que consiste num troféu em cristal onde é sempre adicionado o nome da equipa vencedora, ganhando esta o privilégio de a exibir no seu Centro até ao próximo torneio.Em 2008, participaram 224 atletas, distribuídos por 16 equipas masculinas, 4 equipas femininas e 2 equipas mistas (em Portugal) e 4 equipas masculinas (em Espanha). Foram efectuados um total de 34 jogos.
11.2.5| Entrega de Presentes de NatalNa época de Natal, a LS incentiva os seus colaboradores a serem solidários com as crianças carenciadas recolhendo ofertas nos principais centros de Portugal, que são posteriormente entregues a instituições locais.
11.2.6| ProtocolosA LS tem desenvolvido vários protocolos com empresas, com o objectivo de facilitar o quotidiano dos seus colaboradores. Destacam-se os seguintes:
Optimus• AXA (Seguro de saúde)• BESParceiro (Protocolo com o Banco Espírito Santo);• Ginásio Get Healthy (Carregado).•
11.3| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2008 - PÚBLICO EXTERNO
11.3.1| Serviços de Transporte em regime de MecenatoA LS efectua transportes ao serviço de várias instituições, em regime de mecenato, das quais se destaca a colaboração com o Banco Alimentar contra a Fome.
Em 2008, foram várias as instituições beneficiadas por esta medida:Banco Alimentar Contra a Fome• Castelo de Sonhos• Associação Nacional de Combate à Pobreza• Associação Humanitária Mãos Abertas• Fundação Rotária Portuguesa (Rotary Clube de Sintra)• Entrajuda• Associação Dianova Portugal• ANAP• Prosalis• Associação Mão Amiga•
11.3.2| Patrocínio Danone World Cup Em 2008, a LS patrocinou o torneio nacional de futebol Danone World Cup, para angariar fundos para a Aldeia SOS da Guarda, em colaboração com o cliente Milupa que tem um programa de apoio, a nível mundial, às Aldeias SOS.
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CU
P
67
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
11.3.3| Participação em Instituições e Associações Consciente do seu papel no meio empresarial em que está inserido, a LS exerce o seu dever de cidadania participando em diversas instituições, das quais se destacam:
Para além destas participações, a LS é membro do Conselho Geral da Escola Secundária José Afonso, de Loures, como representante da comunidade local nesse órgão de gestão.
A LS Logística Integrada subscreveu o código de boas práticas de Operadores Logísticos da Lógica.
• ACEGE–AssociaçãoCristãdeEmpresárioseGestores;• ACICA–AssociaçãoComercialeIndustrialdoConcelhodeAlenquer;• AEC–AsociaciónEspañolaparalacalidad• AECOC–AsociaciónEspañoladeCodificaciónComercial;• AEP–AssociaçãoEmpresarialdePortugal;• AESE–AssociaçãodeEstudosSuperioresdeEmpresa;• Amigaia–AgênciaMunicipaldeInvestimento;• ANTRAM–AssociaçãoNacionaldeTransportadores;• APEF–AssociaçãoPortuguesaparaasEmpresasFamilares;• APLOG–AssociaçãoPortuguesadeLogística;• ASTIC–AsociacióndeTransportesInternacionalesporCarretera• BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento
Sustentável;• CasadeRepousodosMotoristasdePortugaleProfissõesAfins;• CCILE–CâmaraComércioeIndústriaLuso-Espanhola;• CHP–CámaraHispanoPortuguesa;• COTEC–AssociaçãoEmpresarialparaaInovação;• ICIL–InstitutoCatalándeLogistica;• Lógica–OrganizaciónEmpresarialdeOperadoresLogísticos;
11.4| COMPROMISSOS
PROMOVER A CIDADANIA
INTERNA E EXTERNA
PARA 2009
▪ PRESTAR SERVIÇOS DE TRANSPORTE AO BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME E OUTRAS ASSOCIAÇÕES DE CARIZ SOCIAL▪ EFECTUAR DUAS CAMPANHAS DE DÁDIVA DE SANGUE ▪ EFECTUAR DUAS CAMPANHAS DE RASTREIO DE GLICEMIA ▪ EFECTUAR UMA CAMPANHA DE DESABITUAÇÃO TABÁGICA▪ DESENVOLVER PROTOCOLOS COM EMPRESAS PARA OBTENÇÃO DE REGALIAS PARA OS COLABORADORES, P.E. SEGURO DE SAÚDE PARA COLABORADORES E SEUS FAMILIARES EM ESPANHA▪ FOMENTO DA PRÁTICA DESPORTIVA ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO EM MINI-MARATONAS, CAMINHADAS, ETC.▪ MANUTENÇÃO DAS ACÇÕES ADICIONAIS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE REFERIDAS NO CAPÍTULO SOBRE S&ST▪ PROMOÇÃO DO VOLUNTARIADO EM ESCOLAS DO ENSINO SECUNDÁRIO, EM ACÇÕES DE FOMENTO DO EMPREENDEDORISMO
COMPROMISSOS
Comunicação Interna e Externa
“...a comunicação é fundamental
para congregar os esforços de
todos em torno dos mesmos
objectivos, estimulando a sua
participação e potenciando a sua
motivação.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
12.1| ENQUADRAMENTO
Uma eficiente comunicação interna e externa promove a disseminação da cultura da empresa pelas suas partes interessadas, sejam elas clientes, colaboradores, fornecedores ou instituições, fortalecendo a relação de parceria estabelecida. No caso concreto dos colaboradores, a comunicação é fundamental para congregar os esforços de todos em torno dos mesmos objectivos, estimulando a sua participação e potenciando a sua motivação.
Através de uma estratégia de comunicação, a gestão de topo assegura a divulgação de toda a
informação necessária (…) de forma a garantir a sua eficácia, aos mais diversos destinatários.
In Plano de Comunicação LS
A implementação do plano de comunicação é da responsabilidade de todos os responsáveis sendo coordenada pelo Gabinete de Comunicação.
Tendo consciência que a comunicação com os seus stakeholders é uma ferramenta essencial para o envolvimento destes últimos na sua actividade, a LS promove a comunicação interna e externa da seguinte forma:
Estruturando canais de comunicação internos e dinamizando actividades • presenciais para motoristas e restantes colaboradores;Promovendo comunicação estratégica e plataformas • web de comunicação operacional com fornecedores e clientes; Comunicando de forma transparente com os media, as autoridades locais • e nacionais; Promovendo visitas das instituições de ensino, famílias de colaboradores • e/ou outras partes interessadas às localidades (sites) LS.
12.2| CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNA
Ao nível dos canais de comunicação interna, a LS possui um jornal interno, designado por Notícias LS. Este jornal conta com a participação dos colaboradores e dos seus familiares e é distribuído à totalidade dos colaboradores da LS.
Comunicação Interna e Externa12|
Outros Canais de Comunicação InternaCartazes com Missão, Visão, Valores e Políticas LS afixados em todas as • delegações;Bases de Dados de boas práticas, que constituem ferramentas de • divulgação dos vários acontecimentos e acções aos colaboradores (responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, segurança e sistemas de informação, recursos humanos).
12.2.1| Eventos para os Colaboradores no ano de 2008Festa Aniversário do NLS (Maio)• O Notícias LS promove anualmente uma festa de aniversário que tem como objectivo o convívio entre os colaboradores do jornal.Encontro de Gestores (Janeiro)• É um fórum anual de apresentação da estratégia para o ano, dirigido à equipa de gestão intermédia e de topo.Homenagens por Antiguidade (Janeiro)• Integrado no Encontro de Gestores, são distinguidos todos os colaboradores que, no ano anterior, completaram 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de colaboração ininterrupta com a LS. Em 2008, foram homenageados 40 colaboradores.Portas abertas – Carregado e Sevilha ( Setembro e Outubro)•
70
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Em 2008, foi criada uma ferramenta comunicação interna e informal para os colaboradores da LS e subcontratados – Portas abertas - que permite a integração da família dos colaboradores com a LS, através de visitas guiadas às instalações (armazéns e zonas administrativas), com o objectivo de dar a conhecer o interior da organização. Contou com 650 presenças no Carregado e 110 em Sevilha.Discussão Caso LS (Novembro)• Tendo como base o Caso LS elaborado pela AESE com vista aos Cursos de Direcção de Empresas, foi promovida a sua análise e discussão, dinamizada pelo Prof. Lucas Tomás, à equipa de gestão em Espanha.LS• Cup (Novembro e Dezembro)O torneio de futebol dos colaboradores LS decorreu nas regiões do Carregado, Gaia e Madrid, com equipas masculinas e femininas, tendo envolvido um total de 224 colaboradores.Eventos de Natal• Para comemorar esta quadra, são realizados almoços ou jantares envolvendo os colaboradores LS. Em 2008, em especial, esta iniciativa integrou a comemoração do 60º aniversário da Luís Simões. Em Portugal, foram realizados em Gaia (501 presenças) e no Carregado (759 presenças). Em Espanha, foram realizados em Madrid (187 presenças), Barcelona (36 presenças), Sevilha (33 presenças), Valência (44 presenças), Granada (10 presenças) e Bilbao (11 presenças).
12.3| CANAIS DE COMUNICAÇÃO EXTERNA
De forma a promover a comunicação com os seus stakeholders externos, a LS desenvolveu várias ferramentas de comunicação, entre as quais se destacam:
Website• LS (www.luis-simoes.com) - Portal da LS dirigido a todo o público;Portal LSnet (www.luis-simoes.net) – Portal B2B dirigido a clientes;• Newsletter• digital para clientes – Envio de informação actualizada sobre a LS;Relatório e Contas - Publicado e disponibilizado ao público como • ferramenta de comunicação desde 1997.
A LS promove também inúmeros eventos para os seus stakeholders externos que de seguida se enumeram.
12.3.1| Eventos para os Stakeholders Externos no ano de 2008
Apresentação do Centro de Operações Logísticas do Futuro, Lisboa • (Setembro)Foi realizado um evento formal de apresentação do COL do Carregado, após reconfiguração, com a construção do novo armazém inteligente, destinado aos principais clientes de logística e transporte da LS.Inauguração COL Futuro – Carregado (Novembro)• O Centro de Operações Logísticas do Futuro foi inaugurado pelo Presidente da República e envolveu a participação de 256 pessoas, entre as quais os principais clientes, fornecedores, autoridades, instituições do sector
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
e colaboradores. Esta inauguração foi o culminar da celebração dos 60 anos da LS e permitiu aproximar a empresa dos seus vários stakeholders (entidades, clientes, colaboradores, parceiros e media). Visitas aos Centros de Operações• No ano 2008, a LS recebeu nos centros de operações logísticas as seguintes visitas:
▪ COL Gaia – três visitas institucionais: duas escolas secundárias e uma escola profissional, num total de 79 visitantes;▪ COL Carregado - 26 visitas institucionais, das quais se destacam: três de clientes, quatro escolas de negócios, uma escola profissional, cinco escolas secundárias, um infantário e três universidades, num total de 404 visitantes.
Presença Comercial e Institucional• ▪ Feira Ascensão – Alenquer – Maio 2008A LS esteve presente na feira regional de mostras da actividade económica do concelho de Alenquer. ▪ SIL - Barcelona –Junho 2008A LS esteve também presente na feira de logística, tendo incluído um evento de comemoração dos 60 anos com clientes.▪ Stand Reta&Socar - Jornadas ANTRAM - Porto – Setembro 2008O stand nas jornadas da ANTRAM, assegurando a presença institucional da LS e a presença comercial da Recta&Socar, foi um meio de contacto com os transportadores, um dos seus stakeholders.▪ Logitrans - Madrid – Novembro 2008A LS esteve presente nesta primeira edição de um certame há muito esperado na região de Madrid.
Na comunicação com os clientes existem momentos privilegiados de conhecimento, promovidos pela LS, da qual estes fazem parte integrante.
III Fórum Qualidade - Portugal, Outubro 2008• I Forum Calidad – Madrid, Novembro 2008• “Festa Grease”•
Em 2008, foi realizado, em Portugal, um evento informal para clientes da Logística em Portugal, que proporcionou momentos de convívio com os principais clientes da DLS e permitiu a criação de laços de confiança, maioritariamente conseguidos através de um convívio informal e em “terreno neutro”.
72
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
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Objectivos Formas de envolvimento Ferramentas de comunicação
Clientes
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•Captar e reter•Responder às expectativas•Prestar um serviço de valor acrescentado
•Inquérito de satisfação do cliente•Portal LS net•Newsletter digital•Apresentações•Fóruns de qualidade•Reuniões
•Site •Relatório de Contas •Relatório de Sustentabilidade
Colaboradores•Captar e reter•Promover a qualificação contínua •Desenvolver competências
•Notícias LS•Inquérito de satisfação dos colaboradores•Acções de formação•Encontro de Gestores•Cartazes•Eventos•Portas abertas•Portal LS net•Intranet
Subcontratados permanentes •Desenvolver competências•Acções de formação•Portas abertas•Portal LS net
Subcontratados eventuais •Desenvolver competências•Portas abertas•Portal LS net
Banca •Cumprir as orientações •Reuniões periódicas
Outros fornecedores•Cumprir prazo de pagamentos•Simplificação dos processos•Futura plataforma de comunicação web
•Cartazes•Portas abertas•Comunicação regular•Portal LS net
Sindicatos •Diálogo construtivo•Negociações de convenções de trabalho•Reuniões eventuais
Associações•Parcerias•Mecenato
•Desenvolvimento de protocolos•Participação em associações•Eventos
Comunicação Social •Divulgação•Comunicação eventual•Presença comercial e institucional
Universidades •Parcerias•Visitas aos centros de operações•Parcerias•Comunicação eventual
ONG’s•Parcerias•Mecenato
•Desenvolvimento de protocolos•Eventos
Autoridades Nacionais/Regionais e Locais •Parcerias •Comunicação eventual
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
12.4| FORMAS DE ENVOLVIMENTO COM OS STAKEHOLDERS
Tendo em conta a influência, a dependência e o poder que alguns stakeholders têm relativamente à LS, e de forma a promover a comunicação transparente com todas as suas partes interessadas, são apresentadas, na tabela que se segue, as formas de envolvimento do Grupo com os seus stakeholders.
De salientar que a consulta de stakeholders desenvolvida e descrita no subcapítulo 2.3, no âmbito da definição da estratégia de sustentabilidade do Grupo, também foi um importante momento de envolvimento da LS com as suas partes interessadas.
12.5| COMPROMISSOS
PROMOVENDO A
COMUNICAÇÃO
INTERNA E EXTERNA
PARA 2009
▪ NOVA PLATAFORMA WEB DE
COMUNICAÇÃO
COM FORNECEDORES
COMPROMISSOS
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Contas
“As demonstrações financeiras
preparadas respeitam as
características de relevância,
fiabilidade e comparabilidade e
proporcionam aos utentes uma
informação útil acerca da posição
financeira, das alterações
desta e dos resultados
das operações.„
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Contas13|
13.1| BALANÇO CONSOLIDADO
Valores em Euros
Activo Notas2008 2007
Activo brutoAmortizações e Ajustamentos
Activo Líquido Activo Líquido
Imobilizado
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 27 1.185.945 1.133.525 52.420 132.059
Despesas de investig. e desenvolvimento 27 3.000 2.167 833 26.992
Propriedade industrial e outros direitos 27 38.000 9.500 28.500 36.100
Imobilizações em curso 27 174.550
Diferenças de consolidação 27 8.037.115 5.224.125 2.812.990 3.214.846
9.264.060 6.369.317 2.894.743 3.584.547
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais 27 2.323.482 2.323.482 2.385.058
Edifícios e outras construções 27 12.744.941 5.541.832 7.203.109 7.217.058
Equipamento básico 27 66.120.222 25.203.695 40.916.527 33.182.329
Equipamento de transporte 27 864.762 765.188 99.574 157.253
Ferramentas e utensílios 27 641.815 228.753 413.062 110.320
Equipamento administrativo 27 8.381.970 7.075.166 1.306.804 1.221.793
Outras imobilizações corpóreas 27 1.136.447 560.686 575.761 192.506
Imobilizações em curso 27 15.900.670 15.900.670 10.541.106
Adiantam. por conta de imobiliz. corpóreas 27 27.132
108.114.309 39.375.320 68.738.989 55.034.555
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Investimentos financeiros:
Títulos e outras aplicações financeiras 27 88.970 88.970 89.947
88.970 88.970 89.947
Circulante
Existências:
Matérias-primas, subsid. e de consumo 1.138.356 1.138.356 950.906
Produtos e trabalhos em curso 628.130 628.130 690.684
Produtos acabados e intermédios 187.082 187.082 187.082
Mercadorias 3.750 3.750 7.868
1.957.318 1.957.318 1.836.540
Dívidas de terceiros – Médio e longo prazo:
Clientes de cobrança duvidosa 32 2.617.938 2.614.806 3.132 0
Empresas do grupo 6.375.000 6.375.000 6.120.000
Empresas participadas e participantes 1.500.000 1.500.000 1.400.000
10.492.938 2.614.806 7.878.132 7.520.000
Dívidas de terceiros – Curto prazo:
Clientes, c/c 43.925.780 43.925.780 49.684.862
Empresas do grupo 570.785 570.785 1.031.799
Empresas participadas e participantes 263.224 263.224 303.503
Adiantamentos a fornecedores 5.372
Estado e outros entes públicos 53 619.581 619.581 852.601
Outros devedores 51 5.021.068 5.021.068 8.041.070
50.400.438 50.400.438 59.919.207
Depósitos bancários e caixa:
Depósitos bancários 122.810 122.810 215.424
Caixa 21.296 21.296 13.161
144.106 144.106 228.585
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de proveitos 52 945.688 945.688 1.554.496
Custos diferidos 52 245.149 245.149 426.587
Activos por impostos diferidos 38 2.374.910 2.374.910 941.651
3.565.747 3.565.747 2.922.734
Total de amortizações 45.744.637
Total de ajustamentos 2.614.806
Total do Activo 184.027.886 48.359.443 135.668.443 131.136.115
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Capital Próprio e Passivo Notas 2008 2007
Capital próprio
Capital 50 16.650.000 16.650.000
Diferenças de consolidação 118.794 118.794
Reservas de reavaliação 113.248
Reservas:
Reservas legais 1.778.993 389.551
Outras reservas 13.959.881 13.144.284
Resultados transitados 126.852
Subtotal 32.747.768 30.302.629
Resultado líquido do exercício -662.863 2.641.384
Total do capital próprio 32.084.905 32.944.013
Interesses minoritários 1.616 2.098
Passivo
Provisões:
Outras provisões 46 365.375 86.833
365.375 86.833
Dívidas a terceiros – Médio e longo prazo
Empréstimos por obrigações:
Dividas a instituições de crédito 55 5.060.943 1.701.626
Fornecedores de imobilizado, c/c 27.779.916 22.900.882
32.840.859 24.602.508
Dívidas a terceiros – Curto prazo
Empréstimos por obrigações:
Dividas a instituições de crédito 55 26.338.196 22.479.601
Fornecedores, c/c 21.868.767 29.951.291
Fornecedores - Fact. em recepção e conferência 190.705 1.587.925
Adiantamentos de clientes 4.484
Fornecedores de imobilizado, c/c 12.076.946 8.706.703
Estado e outros entes públicos 53 2.503.539 2.269.995
Outros credores 51 227.054 617.568
63.205.207 65.617.567
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente |Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de custos 6.315.587 6.925.927
Proveitos diferidos 188.125 222.849
Passivos por impostos diferidos 38 666.769 734.320
7.170.481 7.883.096
Total do passivo 103.581.922 98.190.004
Total do Capital Próprio, dos Interesses Minoritários e do Passivo 135.668.443 131.136.115
13.2| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZA
Custos e Perdas 2008 2007
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:
Mercadorias 83.316 407.529
Matérias 17.389.110 17.472.426 17.850.691 18.258.220
Fornecimentos e serviços externos 112.004.383 113.630.677
Custos com o pessoal
Remunerações 33.719.924 30.238.932
Outros 8.398.925 42.118.849 7.180.029 37.418.961
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10.739.227 9.623.758
Ajustamentos 517.866 922.080
Provisões 316.024 11.573.117 42.015 10.587.853
Impostos 437.420 402.532
Outros custos e perdas operacionais 97.069 534.489 195.438 597.970
(A) 183.703.264 180.493.681
Valores em Euros
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Juros e custos similares:
Outros 4.913.869 4.913.869 1.944.896 1.944.896
(C) 188.617.133 182.438.577
Custos e perdas extraordinárias 926.418 1.315.900
(E) 189.543.551 183.754.477
Impostos sobre o rendimento do exercício -1.332.062 310.430
(G) 188.211.489 184.064.907
Resultado consolidado líquido do exercício -662.863 2.641.384
187.548.626 186.706.291
Proveitos e ganhos
Vendas
Mercadorias 608.700 401.769
Produtos 1.649.611 5.013.450
Prestações de serviços 170.342.831 172.601.142 167.747.826 173.163.045
Variação da produção -62.554 62.358
Trabalhos para a própria empresa 288.047 246.630
Proveitos suplementares 8.898.350 8.598.155
Subsídios à exploração 218.838 77.602
Outros proveitos e ganhos operacionais 393.921 294.912
Reversões de amortizações e ajustamentos 523.654 10.034.763 368.242 9.338.911
(B) 182.861.398 182.810.944
Rendimentos de participação de capital 278.590 177.497
Outros juros e proveitos similares
Relativos a empresas do grupo 498.840 419.182
Outros 701.329 1.478.759 907.976 1.504.655(D) 184.340.157 184.315.599
Proveitos e ganhos extraordinários 3.208.469 2.390.692(F) 187.548.626 186.706.291
Resumo:
Resultados operacionais: (B)-(A) -841.866-3.435.110-4.276.976-1.994.925
-662.863
2.317.263-440.241
1.877.0222.951.8142.641.384
Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)
Resultados correntes: (D)-(C)
Resultados antes de impostos: (F)-(E)
Resultado consolidado líquido do exercício: (F)-(G)
80
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
13.3| ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
0 - NOTA INTRODUTÓRIAO Grupo Luís Simões é constituído pela LS – Luís Simões, SGPS, S.A., e subsidiárias.A LS – Luís Simões, SGPS, S.A., sociedade anónima, com sede em Moninhos, Loures, foi constituída em 5 de Agosto de 1996 e tem como objecto social a gestão de participações sociais de outras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividades económicas.
O Grupo opera nas seguintes áreas de negócio: 1- A actividade do transporte rodoviário de mercadorias, que representa cerca de 59% do volume de negócios do Grupo. Lidera o mercado do transporte nacional e o mercado dos fluxos rodoviários na Península Ibérica.
2- A actividade logística, que representa cerca de 36% do volume de negócios do Grupo. Lidera na Logística e Distribuição de produtos de grande consumo, em Portugal, prestando serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controle de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado. Em Espanha, esta actividade é também especializada em Logística e Distribuição de produtos de grande consumo.
3- As outras actividades, que representam cerca de 5% da facturação global do Grupo, cumprem dois objectivos fundamentais: apoiar as actividades principais do Grupo e desenvolver negócios autónomos nos seus mercados específicos.
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade (POC), com as alterações introduzidas pelo decreto-lei nº. 238/91, de 2 de Julho, e decreto-lei nº. 35/2005, de 17 de Fevereiro, segundo a convenção dos custos históricos, na base da continuidade das operações, em conformidade com os princípios da prudência, especialização dos exercícios, consistência, substância sobre a forma e materialidade.
As demonstrações financeiras preparadas respeitam as características de relevância, fiabilidade e comparabilidade e proporcionam aos utentes uma informação útil acerca da posição financeira, das alterações desta e dos resultados das operações.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.
Os valores indicados encontram-se expressos em Euros.
I - INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E A OUTRAS
1. INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
O perímetro da consolidação não se alterou face ao ano anterior.
SedeParticipantes
Firma %
Método Integral
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. Moninhos – Loures
Transportes Luís Simões, S.A. Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
DLS – Distribuição Luís Simões, S.A.
Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
Transportes Reunidos, Lda. Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Guadalajara– España LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
RETA – Gestão e Locação de Frotas, S.A.
Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
SOCAR - Equip. Transp. Serv. Técnicos, S.A.
Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
LUSISEG – Mediadores de Seguros, Lda.
Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 100%
SOLMONINHOS - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária , Lda.
Moninhos – Loures LS - Luís Simões, SGPS, S.A. 99%
Método Proporcional
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Moninhos – Loures LS - Luis Simões SGPS, S.A 49%
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5. INFORMAÇÃO RELATIVA À EMPRESA OBJECTO DE CONSOLIDAÇÃO PROPORCIONAL
Firma: LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA.Sede: Moninhos - LouresCapital Social: 500.000Capital detido: 49%
Na sociedade acima indicada a gestão é dividida com os respectivos accionistas, pelo que se considera ser o método de consolidação proporcional aquele que melhor representa o efeito da actividade destas empresas nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo.
7. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES AO SERVIÇO, DURANTE O EXERCÍCIOO número médio de empregados ao serviço das empresas incluídas na consolidação, durante o exercício, foi de 1.731, distribuído como da seguinte forma:
III - INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO
10. DISCRIMINAÇÃO DA RÚBRICA “DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO” As diferenças de consolidação expressas nos mapas seguintes correspondem à diferença entre os valores de aquisição das participações e a respectiva parte proporcional na situação líquida inicial da participada no primeiro ano de consolidação.
As diferenças de consolidação positivas registadas em imobilizações incorpóreas, na rubrica “Diferenças de consolidação”, são como segue:
As diferenças de consolidação negativas registadas no capital próprio apresentam a seguinte composição:
12. OPERAÇÕES DE CONSOLIDAÇÃOAs margens incluídas em existências, bem como as mais valias nas transacções de imobilizado realizadas entre empresas do Grupo, foram eliminadas quando materialmente relevantes.
13. DATAS DE REFERÊNCIA DA CONSOLIDAÇÃOTodas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação foram elaboradas com referência a 31 de Dezembro de 2008.
14. ALTERAÇÃO DO CONJUNTO DAS EMPRESAS INCLUÍDAS NO PERÍMETRONão ocorreram quaisquer alterações no perímetro de consolidação.
2008 2007
Órgãos sociais 3 3
Pessoal da produção 1.202 1.125
Pessoal de outros sectores 526 484
1.731 1.612
Ano de aquisição
Activo bruto
Amortizações acumuladas
Activo líquido
Transportes Luís Simões, S.A.
1996 5.760.826 3.744.537 2.016.289
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
1996 1.407.149 914.647 492.502
Luís Simões Logística Integrada, S.A.
1996 348.026 226.217 121.809
RETA – Locação e Gestão de Frotas, S.A.
1996 352.999 229.449 123.550
SOCAR - Carroçarias de Carga, S.A.
1996 2.469 1.605 864
LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
1996 165.646 107.670 57.976
8.037.115 5.224.125 2.812.990
Ano de aquisição Activo bruto
Transportes Reunidos, Lda. 1996 112.818
Luisiseg – Mediadores de Seguros, Lda. 1996 5.976
118.794
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15. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS DIFERENTES DOS ADOPTADOS NA CONSOLIDAÇÃOOs principais critérios valorimétricos utilizados pelas empresas do Grupo foram aplicados de forma consistente entre si e são os que constam da nota 23 deste anexo.
17. JUSTIFICAÇÃO DA AMORTIZAÇÃO DO VALOR DA RÚBRICA “DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO” PARA ALÉM DO PERÍODO DE 5 ANOSO valor registado no Activo, em Diferenças de Consolidação “Goodwill”, está a ser amortizado a uma taxa anual de 5%, pelo facto de se prever que o investimento será recuperável no prazo de 20 anos.
18. CRITÉRIOS DE CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM ASSOCIADASOs investimentos financeiros em empresas do Grupo e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição nas demonstrações financeiras das empresas detentoras.
IV - INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS
22 - RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADASA responsabilidade das empresas incluídas na consolidação por garantias prestadas é de 580.992 Euros e refere-se exclusivamente a garantias bancárias. Adicionalmente, as empresas apresentaram livranças a terceiros como garantia de pagamento de dívidas que, a 31 de Dezembro de 2008, ascendem a 47.088.736 Euros.
V - INFORMAÇÕES RELATIVAS A POLITICAS CONTABILÍSTICAS
23 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOSBases de ApresentaçãoAs demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.Principais Critérios ValorimétricosOs principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:
23.1 Imobilizações IncorpóreasAs imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor.As diferenças de consolidação activas (Goodwill) e as respectivas amortizações acumuladas são outra componente das imobilizações incorpóreas, cuja explicação se remete para a Nota 17.
23.2 Imobilizações CorpóreasAs imobilizações corpóreas encontram-se registadas no balanço ao custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, a partir da data de entrada em funcionamento dos bens, em conformidade com os diplomas legais em vigor.Os bens adquiridos em regime de locação financeira estão incluídos nas imobilizações corpóreas pelos valores dos contratos, sendo depreciados na mesma base das restantes imobilizações, as despesas com reparações e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no ano em que ocorrem. Todas as aquisições e beneficiações de montante significativo são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil dos correspondentes bens.
23.3 Investimentos Financeiros 23.3.1 Participações Financeiras em Empresas do GrupoEmpresas do Grupo são as empresas controladas pelo Grupo Luís Simões. Existe controlo quando o Grupo Luís Simões tem o poder, directo ou indirecto, de dirigir as políticas financeiras e operacionais da empresa, com o objectivo de influenciar benefícios resultantes da sua actividade. A existência de potenciais direitos de voto que são exercíveis é tida em consideração na determinação da existência, ou não, de controlo. Presume-se que existe controlo quando a percentagem de participação é superior a 50%.As empresas do Grupo são incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, desde a data em que o controlo é adquirido até à data em que o mesmo efectivamente termina.A contabilização através do custo de aquisição é o método utilizado para contabilizar a aquisição das subsidiárias do Grupo. O custo de uma aquisição é medido ao justo valor dos bens, instrumentos de capital utilizados e riscos incorridos ou assumidos à data de aquisição, mais os custos directamente atribuíveis à aquisição. Bens identificáveis adquiridos e os riscos e contingências assumidos numa combinação de negócio são medidos inicialmente ao justo
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valor à data de aquisição, independentemente da extensão de algum interesse minoritário. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos bens identificáveis adquiridos são registados como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor do valor líquido dos bens da subsidiária adquirida, a diferença é registada directamente na demonstração dos resultados.Saldos e transacções inter-grupo e ganhos não realizados em transacções entre empresas do Grupo são eliminados. Perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um bem transferido. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo. 23.3.2 Outras ParticipaçõesAs outras participações (títulos e outras aplicações financeiras) encontram-se relevadas no balanço pelo custo de aquisição.
23.4 ExistênciasAs existências estão valorizadas ao custo de aquisição ou de produção ou ao valor realizável liquido (dos dois o mais baixo). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda (mercado) deduzido dos custos de venda. O custo é calculado como segue: 23.4.1 Matérias-Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado. 23.4.2 Produtos e Trabalhos em CursoEncontram-se valorizados ao custo de produção, no qual se incluem todos os custos directos e encargos gerais de fabrico.
23.5 Especialização de Proveitos e CustosOs proveitos inerentes a vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados quando os riscos e vantagens inerentes à posse dos bens vendidos são transferidos para o comprador. Os proveitos relacionados com a prestação de serviços são reconhecidos quando prestados. Todos proveitos e custos, relativos a receitas e despesas, são registados de acordo com o princípio do acréscimo ou da especialização de exercício, pelo qual, aqueles são reconhecidos na medida em que são gerados, independentemente do momento em que sejam recebidos ou pagos. As diferenças entre os dois momentos dá origem a um registo nas rubricas de acréscimos e de diferimentos. As férias e subsídio de férias são registados como custo do ano em que os
empregados adquirem o direito ao seu recebimento. Em consequência, o valor de férias e subsídio de férias vencido e não pago à data do balanço, foi estimado e incluído na rubrica acréscimos de custos.
23.6 Dívidas a ReceberAs contas a receber estão relevadas pelos valores das facturas correspondentes, diminuídas dos ajustamentos efectuados para créditos de cobrança duvidosa, tendo por base os limites permitidos pelo N.º 2 do Art.º 35º do Código do IRC, os quais se entende que não se afastam significativamente das estimativas de risco de cobrança baseada numa óptica comercial. As dívidas consideradas como incobráveis são eliminadas das contas a receber no período em que forem identificadas.
23.7 ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando o Grupo tem um compromisso legal ou decorrente de uma decisão formal da gestão relacionada com eventos passados, que seja provável que venha a resultar num despender de recursos para cumprir esse compromisso, e a estimativa possa ser calculada com razoável fiabilidade.Provisões para reestruturação, incluindo indemnizações a pagar ao pessoal, perdas com a desactivação ou alienação de imobilizado corpóreo, e outras que sejam previsíveis, são reconhecidas no período em que o Grupo passa a assumir o compromisso ou exista uma grande probabilidade de um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos, seja exigido para liquidar a obrigação e possa ser feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação. O seu reconhecimento no exercício pressupõe um grau de irreversibilidade elevado, incluindo a existência de um plano formal que identifique o negócio ou parte dele, as localizações, as funções e os números de empregados que serão retribuídos por terminarem os seus serviços, os dispêndios que serão suportados e a data em que o plano irá ser implementado.
23.8 SubsídiosOs subsídios só são reconhecidos quando recebidos ou quando a empresa tiver a garantia da sua atribuição e que cumprirá as condições contratuais associadas.Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados durante os períodos em que são reconhecidos os custos a compensar.Os subsídios relativos a investimentos são registados em “proveitos diferidos”, sendo transferidos para resultados (proveitos extraordinários do exercício) ao longo da vida útil dos bens, na proporção das amortizações dos respectivos bens subsidiados.
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23.9 Dívidas de e a Terceiros em Moeda EstrangeiraOs saldos expressos em moeda estrangeira para os quais não há fixação do câmbio estão actualizados aos câmbios praticados na data do balanço. As emergentes diferenças de câmbio positivas e negativas são contabilizadas em resultados (salvo as diferenças de câmbio positivas relacionadas com operações a médio e longo prazo, que são diferidas por se considerarem reversíveis).
23.10 Apresentação em Médio e Longo PrazoOs activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados a médio e longo prazo no balanço.
23.11 Impostos sobre o Rendimento 23.11.1 Imposto CorrenteO imposto sobre o rendimento do exercício é determinado com base no resultado ajustado de acordo com a legislação fiscal. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte da Administração Fiscal durante um período de quatro anos (seis em caso de prejuízo fiscal) e cinco a dez anos para a Segurança Social. Deste modo, as declarações fiscais das empresas do Grupo entre os anos de 2005 e 2008, poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão, embora os respectivos conselhos de administração considerem que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2008. 23.11.2 Imposto DiferidoSão reconhecidos impostos diferidos resultantes de diferenças temporais significativas surgidas entre os activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e a sua base tributável, bem como de prejuízos e créditos fiscais reportáveis para anos seguintes (quando aplicável). Os prejuízos e os créditos fiscais susceptíveis de serem utilizados no futuro são reapreciados no final de cada exercício, sendo apenas reconhecidos os activos por impostos diferidos com possibilidade de recuperação.
23.12 Instrumentos FinanceirosDe modo a cobrir o risco de variação dos preços dos combustíveis, o Grupo efectuou contratos de cobertura (swaps) de combustíveis durante o ano. Os resultados destas operações foram reconhecidos em custos ou proveitos financeiros no momento da liquidação da correspondente operação.
24 - COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM MOEDA PORTUGUESA DAS CONTAS INCLUÍDAS NO BALANÇO E NA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS, ORIGINALMENTE EXPRESSAS EM MOEDA ESTRANGEIRA
VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS
25 - COMENTÁRIOS DAS RUBRICAS “DESPESAS DE INSTALAÇÃO” As despesas de instalação correspondem essencialmente a gastos com o projecto de informática embarcada, o estudo internacional para franchising, o projecto da norma de qualidade ISO 9001:2000 e o projecto clienting.
MAD
Valores a pagar 11.316
Valores a receber 11.212
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27 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS
ACTIVO BRUTO
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf. e Abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de instalação 1.234.426 -48.481 1.185.945
Desp. de investig. e desenvolvimento 78.462 -75.462 3.000
Prop. industrial e outros direitos 38.000 38.000
Imobilizado em curso 174.550 -174.550
Diferenças de consolidação 8.037.115 8.037.115
9.562.553 -298.493 9.264.060
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e recursos naturais 2.385.058 61.576 2.323.482
Edifícios e outras construções 12.633.456 441.078 314.809 -14.783 12.744.941
Equipamento básico 58.495.164 14.860.245 11.830.804 4.595.617 66.120.222
Equipamento de transporte 885.204 20.442 864.762
Ferramentas e utensílios 311.106 332.007 1.298 641.815
Equipamento administrativo 7.710.374 556.124 13.680 129.152 8.381.970
Out. imobilizações corpóreas 708.994 209.353 218.100 1.136.447
Imobilizado em curso 10.541.106 11.247.553 7.000 -5.880.988 15.900.670
Adiant. por conta imobiliz corpóreas 27.132 -27.132
93.697.594 27.646.358 12.249.609 -980.035 108.114.309
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Tit. e out. aplicações financeiras 89.947 -977 88.970
89.947 -977 88.970
Total 103.350.094 27.646.358 12.249.609 -1.279.505 117.467.339
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De salientar, nas aquisições do ano, o investimento de 9.079.211 Euros no novo Centro de Operações Logísticas, no armazém automatizado no Carregado, e a aquisição de 4.773.627 Euros em viaturas, de forma a manter baixa a idade da frota.
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS
32 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NO ACTIVO CIRCULANTE
AJUSTAMENTOS
33 – DÍVIDAS A TERCEIROS QUE SE VENCEM PARA ALÉM DE CINCO ANOSAs dívidas a terceiros que se vencem para além de cinco anos correspondem, exclusivamente, a leasings, conforme divulgado na nota 47.
36 – REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONSOLIDADO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS
Rubricas Saldo Inicial Reforço Anulação/Reversão
Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de instalação 1.102.366 31.158 1.133.524
Desp. de investig. e desenvolvimento
51.470 1.000 -50.302 2.168
Prop. industrial e outros direitos
1.900 7.600 9.500
Diferenças de consolidação 4.822.270 401.855 5.224.125
5.978.006 441.613 -50.302 6.369.317
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e outras construções
5.416.398 433.332 -307.898 5.541.832
Equipamento básico 25.312.835 9.131.709 -9.240.849 25.203.695
Equipamento de transporte 727.951 42.127 -4.890 765.188
Ferramentas e utensílios 200.786 29.263 -1.296 228.753
Equipamento administrativo
6.488.581 613.074 -26.489 7.075.166
Outras imobilizações corpóreas
516.488 48.109 -3.911 560.686
38.663.039 10.297.614 -9.585.333 39.375.320
Total 44.641.045 10.297.227 -9.635.635 45.744.637
RubricasSaldo Inicial
Reforço Reversão Saldo Final
Dívidas de terceiros:
Clientes de cobrança duvidosa 2.642.887 517.866 545.947 2.614.806
2.642.887 517.866 545.947 2.614.806
Mercado Interno
Mercado Externo
Total
Vendas 2.258.311 2.258.311
Prestações de serviços 119.170.077 51.172.754 170.342.831
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38 – IMPOSTOS DIFERIDOSA reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento, é como segue:
Os movimentos ocorridos no exercício em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
41 - INDICAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROSO imobilizado corpóreo foi reavaliado nas suas diversas fases, tendo como base o disposto nos seguintes diplomas:DL N.º 430/78 de 27/12 DL N.º 118/86 de 27/05 DL N.º 264/92 de 24/11
DL N.º 219/82 de 02/06 DL N.º 111/88 de 02/04 DL N.º 31/98 de 11/02
DL N.º 329-G/84 de 28/12 DL N.º 49/91 de 25/01
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado antes de imposto 62.936 5.397.945
Diferenças temporárias 539.577 615.169
Diferenças permanentes -5.316.164 -5.024.406
Resultado tributável -4.713.651 988.708
Prejuízos fiscais (diferença temporária) 4.952.201 704.935
Dedução de prejuízos fiscais (diferença temporária) -73.173 -664.587
165.377 1.029.056
Taxa de Imposto
- Empresas com sede em Portugal
IRC 25% 25%
Derrama 1.5% 1,5%
Valor do imposto 9.227 222.897
- Empresa com sede em Espanha
IRC 30% 32,50%
Valor do imposto 49.613 76.700
Valor total do Imposto 58.840 299.597
Utilização benefício fiscal -15.027 -176.761
Tributações autónomas 56.952 44.570
Imposto corrente (I) 100.765 167.406
Imposto Diferido
Utilização no exercício -1.413.878 143.024
Benefício fiscal-SIFIDE -18.950
Imposto diferido (II) -1.432.828 143.024
Imposto sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -1.332.063 310.430
Descrição Saldo InicialEfeito do Exercício
Saldo Final
Activos por impostos diferidos:
Prejuízos fiscais 804.616 1.249.511 2.054.127
Ajustamentos 137.035 56.588 193.623
Benefícios fiscais SIFIDE (I&D) 77.522 77.522
Conversão POC Espanhol 49.638 49.638
941.651 1.433.259 2.374.910
Passivos por impostos diferidos:
Mais valias não tributadas por reinvestimento
118.535 -76.633 41.902
40% das reservas de reavaliação não realizadas
18.028 -550 17.478
Relocação financeira de imóvel 97.629 97.629
Resultados não realizados em operações intra-grupo
500.128 9.632 509.760
734.320 -67.551 666.769
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42 - QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES
(a) Valor liquido de amortizações
(b) Englobam as sucessivas reavaliações
44 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
A rubrica “Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros” refere-se a ganhos obtidos com a antecipação de pagamento a fornecedores.
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOSRubricasCustos
Históricos (a)Reavaliações
(a) (b)
Val. Contab. Reavaliados
(a)
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos 1.073.474 52.613 1.126.087
Edifícios e outras construções 1.088.682 84.240 1.172.922
Equipamento básico 231 102 231
2.162.387 136.853 2.299.240
Custos e PerdasExercício
2008 2007
681 Juros suportados 2.754.584 1.806.760
685 Dif. de câmbio desfavoráveis 29 4.347
686 Desc. pronto pag. concedidos 208
688 Outros custos e perdas financeiras 2.159.256 133.581
Resultados financeiros -3.435.110 -440.241
1.478.759 1.504.655
Proveitos e GanhosExercício
2008 2007
781 Juros obtidos 500.303 422.397
783 Rendimentos de imóveis 2.545 1.431
784 Rend. de particip. Capital 278.590 177.497
785 Diferenças de câmbio favoráveis 287 590
788 Reversões e out. proveitos e ganhos financeiros 697.034 902.740
1.478.759 1.504.655
Custos e PerdasExercício
2008 2007
691 Donativos 81.510 134.325
692 Dívidas incobráveis 307.334 296.543
694 Perdas em imobilizações 76.446 27.704
695 Multas e penalidades 50.314 162.198
697 Correcções relativas a exercícios anteriores 3.129 32.894
698 Outros custos e perdas extraordinárias 407.685 662.236
Resultados extraordinários 2.282.051 1.074.792
3.208.469 2.390.692
Proveitos e GanhosExercício
2008 2007
791 Restituição de impostos 669
792 Recuperação de dívidas 10.006 211
793 Ganhos em existências 2.147 1.430
794 Ganhos em imobilizações 2.730.987 1.838.586
795 Benefícios penalidades contratuais 9.404 128.584
796 Redução de provisões 36.130
797 Outros proveitos e ganhos extraordinários 14.558 88.069
798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 405.237 333.143
3.208.469 2.390.692
89
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
46 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DE PROVISÕES ACUMULADAS E EXPLICITAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO
O saldo diz respeito a processos judiciais em curso.
47 – INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS
A dívida a mais de um ano, tem o seguinte escalonamento temporal:
VII – OUTRAS INFORMAÇÕES
50 – CAPITAL PRÓPRIOEm 31 de Dezembro de 2008, o capital da LS – Luís Simões, SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, era composto por 3.330.000 acções com o valor nominal de 5 Euros cada. As pessoas colectivas que detêm o capital são as seguintes:
CONTASSALDO INICIAL
AUMENTO REDUÇÃOSALDO FINAL
Outras provisões 86.833 316.024 37.482 365.375
Valor Líquido
Valor da dívida
Curto prazo Médio e
longo prazo
Terrenos 1.052.255 1.064.970 64.531 1.000.439
Equipamento básico 20.969.175 22.733.168 7.736.876 14.996.292
Imobilizado em custo 11.528.383 11.503.286 1.044.566 10.458.720
Total 33.549.814 35.301.424 8.845.973 26.455.451
Anos Portugal Espanha Total
2010 8.292.985 0 8.292.985
2011 5.731.737 0 5.731.737
2012 3.574.433 0 3.574.433
2013 e seguintes 8.856.296 0 8.856.296
Total 26.455.451 0 26.455.451
AccionistaAcções Subscritas Participação
no capital %Direitos de
voto %Número %
Leonel Simões & Filhas SGPS. S.A.
1.019.079 30.6 30.6 30.6
Varanda do Vale SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6
Mira Serra SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6
90
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A variação do capital próprio é explicada da seguinte forma:
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Reserva de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da empresa ou em outras situações especificadas na legislação.
A aplicação dos resultados líquidos do exercício de 2008 foi aprovada por deliberação da Assembleia-Geral da empresa, realizada em 26 de Março de 2009.
51 – OUTROS DEVEDORES E CREDORES
Rubricas do Capital PróprioCap. próprio
31-12-07Resultado 2007
Distribuiçãode Dividendos
Gratificaçõesao Pessoal
Resultado 2008 ReclassificaçõesOutros
MovimentosCap. próprio
31-12-08
Capital social 16.650.000 16.650.000
Res. reavaliação 113.248 113.248
Res. legais 389.551 116.015 1.273.427 1.778.993
Outras reservas 13.144.284 2.525.369 -13.000 -174.091 -1.513.527 -9.154 13.959.881
Dif consolidação 118.794 118.794
Result. transitados 126.852 126.852
Result. liquido do exercício 2.641.384 -2.641.384 -662.863 -662.863
32.944.013 0 -13.000 -174.091 -662.863 0 -9.154 32.084.905
Outros Devedores 2008 2007
Saldos devedores de fornecedores 136.157 64.671
Saldos devedores de fornecedores de imobilizado
Outros 4.884.911 7.976.399
5.021.068 8.041.070
Outros Credores 2008 2007
Comissionistas, consultores
Pessoal 467 9.811
Saldos credores de clientes 29.068 39.259
Outros 197.529 568.498
227.064 617.568
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52 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 53 – ESTADO
54 – EMPRESAS DO GRUPO PARTICIPADAS E PARTICIPANTESOs saldos entre empresas do GLS, eliminados no processo de consolidação, são como a seguir se indica:
Acréscimos e Diferimentos 2008 2007
Acréscimos de proveitos
Prestações de serviços 819.309 1.275.937
Outros 126.378 278.559
945.687 1.554.496
Custo diferidos
Juros 3.090 10.446
Seguros 139.979 61.035
Contratos de assistência técnica 404 167.820
Rendas e alugueres 0 98.013
Outros 101.676 89.273
245.149 426.587
Acréscimos de custos
Remunerações a liquidar 3.556.132 3.295.531
Subcontratos 899.355 2.693.594
Juros a liquidar 268.155 141.827
Contratos de assistência a viaturas 0 124.072
Outros 1.591.945 670.903
6.315.587 6.925.927
Proveitos diferidos
Subsídios para investimento, ainda não amortizáveis 121.523 124.026
Outros 66.602 98.823
188.125 222.849
Imposto diferidos (ver nota 38)
Impostos diferidos activos 2.374.910 941.651
Impostos diferidos passivos 666.769 734.320
1.708.141 207.331
2008 2007
Saldos Devedores
Saldos Credores
Saldos Devedores
Saldos Credores
Imposto sobre o rendimento 287.502 40.518 209.832
Retenções na fonte efectuadas por terceiros 356.073 380.116
Imposto sobre o valor acrescentado 332.079 536.709 642.769 856.993
Imposto de selo 240 175
Contribuições para a Segurança Social 1.569.998 1.032.711
619.591 2.503.538 852.601 2.269.995
EmpresasClientes Fornecedores
2008 2007 2008 2007
Transportes Luís Simões, S.A.
755.620
422.563
421.837
776.998
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
421.482
394.135
707.736
476.899
Reta - Gestão e Locação de Frotas S.A.
134.028
390.202
70.461
274.369
Transportes Reunidos, Lda. 13.647
2.255
1.895
15.161
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda.
6.445
7.043
Socar - Equip. Transp. e Serv. Técnicos S.A.
299.048
518.262
166.425
274.723
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária S.A.
429.355
432.226
7.281
39.469
Solmoninhos, Lda. 525
559
Luís Simões Logística Integrada S.A.
-29.574
61.326
641.001
355.746
TOTAL 2.023.606
2.220.968
2.023.606
2.220.968
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As transacções entre empresas do GLS, eliminadas no processo de consolidação, são como a seguir se indica:
55 – EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
56 – EVENTOS SUBSQUENTESNão são conhecidos eventos posteriores a 31 de Dezembro de 2008 que possam influenciar a apresentação e interpretação das demonstrações financeiras reportadas àquela data.
58 – INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESDiscriminação dos produtos derivados subscritos pelo Grupo em 2008, nomeadamente a cobertura do preço do Brent:
Empresas
Fornecimentos e Serviços Externos
Vendas e Prestações de Serviços
2008 2007 2008 2007
Transportes Luís Simões, S.A.
4.937.275 5.915.629 25.675.909 30.560.461
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
3.223.242 3.682.643 2.468.809 1.898.625
Reta - Gestão e Locação de Frotas S.A.
1.766.303 1.329.182 4.623.505 112.694
Transportes Reunidos, Lda. 443.673 411.118 267.573 353.361
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda.
82.506 74.077
Socar - Equip. Transp. e Serv. Técnicos S.A.
282.388 416.533 4.632.171 8.907.521
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária S.A.
43.135 78.299 3.471.000 3.738.731
Solmoninhos, Lda. 5.110 5.402 0 0
Luís Simões Logística Integrada S.A.
27.388.447 29.211.872 598.890 776.291
TOTAL 38.172.079 41.124.755 41.737.857 46.347.684
2008 2007
Curto Prazo
Empréstimos bancários 9.791.823 7.474.109
Descobertos bancários 17.781.822 15.005.492
27.573.645 22.479.601
Médio e Longo Prazo
Empréstimos bancários
Banco Português de Investimento 490.112 1.431.224
Banco Popular 37.180 252.692
Caja Duero 17.710
BES-España 2.643.171
Banco Caixa Geral 1.890.480
5.060.943 1.701.626
Prazos de reembolso de médio e longo prazo
2009 1.174.334
2010 1.390.067 527.292
2011 878.519
2012 e seguintes 2.792.357
5.060.943 1.701.626
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13.4| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR FUNÇÕES
Produto Quantidade Data Início Data FinalResultado em
2008
Swap 6 meses 634 Toneladas 01-06-2008 30-11-2008 -726.582
Swap 6 meses 317 Toneladas 01-08-2008 31-01-2009 -572.763
3 way extendible 317 Toneladas 01-06-2008 31-12-2009 -239.631
Swap 24 meses 317 Toneladas 01-06-2008 31-05-2010 -477.699
-2.016.674
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
RUBRICASEXERCÍCIO
2008 2007
Vendas e prestações de serviços 172.601.142 173.163.045
Custo das vendas e das prestações de serviços -166.989.494 -164.287.098
Resultados brutos 5.611.648 8.875.948
Outros proveitos e ganhos operacionais 15.010.040 13.480.887
Custos administrativos -15.539.409 -14.392.464
Outros custos e perdas operacionais -5.278.363 -3.965.039
Resultados operacionais -196.084 3.999.333
Custo líquido de financiamento -1.798.841 -1.047.519
Resultados correntes -1.994.925 2.951.814
Impostos sobre os resultados correntes 1.332.062 -310.430
Resultados correntes após impostos -662.863 2.641.384
Resultado consolidado líquido do exercício -662.863 2.641.384
Resultados líquidos por acção -0.20 0.79
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
94
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13.5| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA
MÉTODO DIRECTO
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007
RECEBIMENTOS DE CLIENTES
Recebimentos de clientes 225.957.458 225.957.458 217.134.666 217.134.666
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
Pagamentos a fornecedores -170.392.884 -170.392.884 -159.283.339 -159.283.339
PAGAMENTOS AO PESSOAL
Remunerações -29.731.211 -26.396.564
Adiantamentos a pessoal -74.787 -59.851
Outros pagamentos a pessoal -140.342 -29.946.340 -103.068 -26.559.483
Fluxo Gerado pelas Operações 25.618.234 31.291.844
PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC
Pagamento de IRC -41.687 -114.098
Pagamento por conta e especial por conta -178.261 -280.156
Restituição de IRC 97.889 -122.059 504.821 110.567
OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Recebimentos de outros devedores 18.911.322 11.836.146
Recebimentos de outros credores 443.405 901.567
Reembolsos de IVA
Recebimentos de outros impostos 10.948 19.365.675 8.773 12.746.486
OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Pagamentos a outros devedores -6.226.274 -4.129.471
Pagamentos a outros credores -10.682.471 -10.567.718
Liquidação de IVA -9.001.336 -10.335.008
Liquidação das retenções na fonte -2.878.826 -2.496.562
Pagamentos de TSU -8.444.233 -7.513.836
Pagamentos de outros impostos -443.328 -37.676.468 -313.372 -35.355.967
Fluxo gerado antes das rubricas extraordinárias 7.185.382 8.792.930
RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Recebimentos de dívidas incobráveis 3.979 211
Indemnizações de sinistros 581.899 501.110
Recebimentos de penalidades contratuais 2.324
Outros recebimentos extraordinários 6.136 592.014 4.150 507.795
Valores em Euros
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PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Donativos -40.867 -29.718
Pagamentos de multas e penalidades -136.684 -85.379
Outros pagamentos extraordinários -22.988 -200.539 -1.154 -116.251
Fluxo gerado da actividade extraordinária 391.475 391.544
(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 7.576.857 9.184.474
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Imobilizações corpóreas 7.322.843 4.524.245
Subsídios de investimento 38.826
Juros e proveitos similares 898 288.042
Dividendos 278.600 177.496
Rendimentos de imóveis 3.243 7.644.410 1.431 4.991.214
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Investimentos financeiros -4.073
Imobilizações corpóreas -11.098.802 -2.933.636
Total imobilizações corpóreas -11.098.802 -2.937.709
Imobilizações incorpóreas -15.200
Devolução de subsídios -11.114.002 -2.937.709
(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -3.469.592 2.053.505
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Empréstimos obtidos 61.166.950 40.217.836
Subsídios e doações 162.427 90.641
Juros de empréstimos concedidos 419.182 61.748.559 323.933 40.632.410
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Empréstimos obtidos -60.969.254 -47.018.937
Amortizações de contratos de locação financeira -9.106.261 -6.528.707
Juros e custos similares -3.039.349 -1.857.296
Dividendos -13.000 -2.550
Juros de empréstimos obtidos -73.127.864 -406 -55.407.896
(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -11.379.305 -14.775.486
Variações de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) -7.272.040 -3.537.507
Caixa e seus equivalentes no inicio do período -14.776.929 -11.239.400
Caixa e seus equivalentes no fim do período -22.048.969 -14.776.907
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ANEXO À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA
DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RÚBRICAS DO BALANÇO
Descrição 2008 2007
Numerário 21.296 13.161
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 122.810 215.424
Equivalentes a caixa:
Caixa e seus equivalentes (descoberto bancário - “Overdrafts”)
-22.193.075 -15.005.514
-22.048.969 -14.776.929
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoPresidente - José Luís Soares Simões
Vogal - Leonel Fernando Soares SimõesVogal - Jorge Manuel Soares Simões
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Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
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| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO (CONTAS CONSOLIDADAS)
Senhores Accionistas,
Em conformidade com as disposições legais aplicáveis, vimos emitir o nosso relatório anual sobre a fiscalização das contas consolidadas da LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, as quais, em conjunto com o relatório consolidado de gestão nos foram submetidas para exame pelo Conselho de Administração nos termos do disposto no nº1 do Artigo 508 – D do Código das Sociedades Comerciais.
Verificámos que o perímetro de consolidação foi definido pela LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A.,como empresa consolidante, de harmonia com o estabelecido no Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho, e que, nos seus aspectos essenciais, foram apropriadamente aplicadas as normas de consolidação de contas publicadas no Anexo I ao mencionado diploma legal.
Relativamente às empresas integradas no perímetro de consolidação apreciámos os respectivos Relatórios, Pareceres e Certificações Legais de Contas emitidos pelos seus órgãos de fiscalização em conformidade com as disposições legais e estatuárias que lhe são aplicáveis. Nos termos do Código das Sociedades Comerciais, emitidos sobre a fiscalização das contas consolidadas, no âmbito das nossas funções como Revisor Oficial de Contas, a Certificação Legal das Contas Consolidadas e o Relatório Anual sobre a Fiscalização Efectuada que fica a fazer parte integrante do nosso Relatório.
O relatório consolidado de gestão satisfaz de um modo geral os requisitos exigidos pelo Código das Sociedades Comerciais e verificámos que existe concordância do seu conteúdo, com as contas consolidadas.
Face ao exposto, e dado não se nos ter deparado qualquer aspecto que afecte materialmente a imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas compreendidas na consolidação, deliberamos formular sobre o relatório consolidado de gestão e sobre as contas consolidadas o seguinte parecer:
Parecer do Fiscal Único
Procedemos à acção fiscalizadora de LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A. nos termos do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que aproveis o Relatório de Gestão Consolidado e as Contas Consolidadas referentes ao exercício de 2009.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas de LS – Luís 1. Simões, S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de balanço de 135.668.443 Euros e um total de capital de 32.084.905 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 662,863 Euros), as Demonstrações Consolidadas dos Resultados por Natureza e Funções e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexo.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas englobadas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nela constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo
Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A verificação das operações de consolidação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- A verificação da aplicação do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da 5. informação financeira constante do Relatório de Gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira consolidadas referidas 7. apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de LS – Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA Transportes Luís Simões é uma empresa de relevo em Portugal, inserida no sector do transporte rodoviário de mercadorias. O core business da empresa é o serviço de carga completa, sobretudo no âmbito nacional em Portugal e em Espanha (através da Luís Simões Logística Integrada SA).
Estas duas empresas operando conjuntamente, lideram o fluxo de mercadorias pela via rodoviária entre Portugal e Espanha. De forma complementar, a empresa desenvolve ainda serviços de transporte internacional, nomeadamente com França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Benelux.
É de referir o contributo progressivamente maior de outros serviços de transporte com maior valor acrescentado como são a Gestão de Fluxos e o aluguer de viaturas Dedicadas a clientes, que valem já cerca de 20% da facturação da empresa.A nível de sectores destacam-se a Alimentação e Bebidas, Grande Distribuição, Papel e Componentes Auto.
Ao longo de 2008 consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa:
▪ A organização funcional da empresa sofreu alguns ajustamentos no sentido de uma maior verticalidade nas decisões e maior capacidade de acção num mercado cada vez mais organizado de forma ibérica. A nova estrutura dota as delegações de uma maior capacidade de acção do ponto de vista comercial, que em conjunto com a área de gestão de meios, potencialmente centralizada, possibilitam uma resposta mais eficaz junto do mercado;
▪ Efectuou-se um upgrade da nossa ferramenta de gestão de frotas, possibilitando um seguimento das viaturas mais rigoroso e com informação mais fiável;
▪ A organização dos fluxos em formatos de exploração, denominados “Corredores Estratégicos”, deu passos seguros no sentido de afirmar a sua simplicidade, garantia de rentabilidade e resposta competitiva aos
Transportes Luís Simões, S.A.
Transportes Luís Simões, S.A.Pessoa colectiva n.º 500 289 050 | Capital social: 7,000,000.00 Euros | Mat. n.º 1059 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
clientes. Foi um ano de consolidação nesta matéria, criando-se condições para uma maior centralização na gestão de viaturas em anos seguintes;
▪ Foi lançado e com bons resultados o projecto “Eco-driving”, com objectivos no sentido de redução de custos com combustível. Obtiveram-se resultados interessantes a nível de um maior controlo desta rubrica, consciencializando-se as várias estruturas da empresa para a necessidade de gerir mais eficazmente esta variável;
▪ Implementou-se uma política de vendas a clientes com limites de crédito, facto que contribuiu para o controlo da incobrabilidade, num ano em que a quase globalidade dos clientes teve maior dificuldade em honrar os seus compromissos financeiros;
▪ Do ponto de vista da gestão de recursos humanos foi um ano pleno de formação às várias áreas da empresa, desde condutores em vários módulos de formação, com destaque para o Eco-driving , até às áreas de gestão de meios, com formação sobre a nova legislação de tempos de condução e repouso, passando por muitos gestores que integraram programas de direcção de empresas.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAA Transportes Luís Simões, fixou o seu Volume de Vendas em 81 199 Mil Euros. Num ano economicamente conturbado, com dificuldades acrescidas no sector do Transporte, como a greve em Junho, com repercussões Ibéricas, o abrandamento da economia mundial, com redução da actividade de alguns dos clientes estruturais da empresa, esta conseguiu manter o seu volume de vendas ao nível do ano anterior, garantido uma carteira de clientes estável.
82.476
2006
81.683
2007
81.199
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
100
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Quanto ao Resultado Líquido da empresa este foi de - 1 287 Mil Euros, influenciado negativamente em 2 016 Mil Euros por um produto financeiro de cobertura do Brent, excluído esse efeito, o Resultado, seria positivo em 729 Mil Euros.
A operação financeira foi efectuada numa altura em que a escalada dos preços do Brent encontrava-se vertiginosa, facto que veio a culminar em Julho, com um preço médio máximo de 134,55 Dollar’s.Perante este cenário e perante as previsões da Banca de Investimento Mundial, que davam como provável, um preço Brent entre 150 a 200 Dollar’s até final do ano, a empresa numa óptica de prudência e encarando a operação numa perspectiva de seguro, fixou o preço do Brent.
As cotações do Brent nos mercados internacionais, contrariamente às expectativas dos analistas, no final do verão, inverteram a tendência, e atingiram o valor mínimo de 43,15 Dollar’s em Dezembro, verificando-se uma descida de 68% face a Junho. Este comportamento do mercado, deu origem a um custo financeiro de 2 016 Mil Euros.
Os Resultados Extraordinários têm o melhor desempenho dos últimos três anos, com o valor de 2 017 Mil Euros e referem-se essencialmente às mais-valias geradas com a alienação de viaturas.
Em 2008, o CashFlow da empresa foi de 5 597 Mil Euros. Quanto ao valor do Investimento, este foi de 6 969 Mil Euros, e refere-se na sua maioria à aquisição de viaturas.
Quanto aos índices de Autonomia Financeira e Solvabilidade estes situam-se nos 23% e 30% respectivamente.
PERSPECTIVAS PARA 2009 O ano de 2009 é encarado por um lado com a preocupação que merece a crise que atravessamos, em termos da incerteza quanto à sua força e extensão no tempo e, por outro lado com confiança de que, esta é uma enorme oportunidade para afirmar junto dos nossos parceiros de negócio: clientes e fornecedores, os valores que nos fizeram chegar até aqui. Desta forma, para 2009 a nossa actuação será baseada nos seguintes pressupostos:
▪ Consolidação da entrada de alguns grandes projectos comerciais durante o 1º semestre de 2009 e que colocarão a empresa uns degraus mais à frente na relevância sobretudo no mercado ibérico, fruto da complexidade e dimensão que representam;
▪ Lançamento de um programa de fidelização de transportadores através de um conjunto de benefícios segmentados, de acordo com o grau de parceria que as referidas empresas estabeleçam com a empresa;
▪ No âmbito do programa anterior serão visíveis novas formas de relacionamento com transportadores em termos de venda de material de transporte, pagamentos por antecipação, venda de combustível;
▪ Implementação de um projecto no âmbito do qual, passaremos a contar com uma das ferramentas mais profissionais em termos de análise de informação de gestão. Contamos com isto, aumentar a capacidade de análise e a elaboração de planos de acção mais rápidos e concretos;
▪ Continuaremos a olhar para a intermodalidade, que se assume cada vez mais como determinante no desenvolvimento de uma maior produtividade do sistema de transportes.
Evolução dos Resultados (Milhares de Euros)
2006 2007 2008
2.0001.5001.000
5000
(500)(1000)
(1.500)(2.000)(2.500)(3.000)
2.0171.577
620
(1.287)
6961.077
(2.665)
(310) (188)
Líquidos
Extraordinários
Financeiros
Legenda
Evolução do CashFlow e do Investimento (Milhares de Euros)
CashFlow
Investimento
Legenda
7.118
8.9087.233
2006 2007 2008
10.035
5.5976.969
101
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Transportes Luís Simões, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 1.286.744,34 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Resultados Transitados -1.286.744,34
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins
EfectivoSuplente
Fiscal Único
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
José Luís Soares SimõesPresidente
102
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortiz. e
AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido
ACTIVOC Imobilizado
I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 525.502,62 525.502,62 0,00 0,001 432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 3.000,00 2.166,58 833,42 1.833,38
528.502,62 526.669,24 833,42 1.833,38II Imobilizações Corpóreas:
1 422 Edifícios e Outras Construções 371.964,74 3.364,67 368.600,072 423 Equipamento Básico 38.538.685,45 17.952.500,73 20.586.184,72 18.149.183,232 424 Equipamento de Transporte 50.510,98 50.510,98 0,00 0,003 425 Ferramentas e Utensílios 19.907,62 17.657,32 2.250,30 1.167,793 426 Equipamento Administrativo 2.267.535,20 2.237.732,99 29.802,21 136.360,443 429 Outras Imobilizações Corpóreas 22.438,26 22.438,26 0,00 0,004 441/6 Imobilizações em Curso 396.059,26 396.059,26 3.872.404,91
41.667.101,51 20.284.204,95 21.382.896,56 22.159.116,37III Investimentos Financeiros:
5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2.298,46 2.298,46 2.298,462.298,46 0,00 2.298,46 2.298,46
D CirculanteI Existências:
1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 119.025,64 119.025,64 123.410,77119.025,64 0,00 119.025,64 123.410,77
II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 804.114,01 800.980,78 3.133,23 0,00
804.114,01 800.980,78 3.133,23 0,00II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 14.393.137,54 14.393.137,54 15.555.264,362 252 Empresas do Grupo 1.576.995,47 1.576.995,47 350.432,744 24 Estado e Outros Entes Públicos 432.314,814 262+266+267+ Outros Devedores 2.984.786,08 2.984.786,08 5.551.031,81
267+221 18.954.919,09 0,00 18.954.919,09 21.889.043,72IV Depósitos Bancários e Caixa:
Depósitos Bancários 524.356,21 524.356,21 1.445.991,0712+13+14 524.356,21 524.356,21 1.445.991,07
E Acréscimos e Diferimentos Acréscimos de Proveitos 1.574.669,72 1.574.669,72 2.612.205,44
271 Custos Diferidos 3.688,82 3.688,82 23.117,47272 Activos por Impostos Diferidos 921.982,01 921.982,01 32.278,60276 2.500.340,55 2.500.340,55 2.667.601,51
Total de Amortizações 20.811.874,15Total de Ajustamentos 800.980,78
Total do Activo 65.100.658,09 21.612.854,93 43.487.803,16 48.289.295,28
103
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação) Valores em Euros
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOA Capital Próprio
I 51 Capital 7.000.000,00 7.000.000,00
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 481.858,22 427.992,98
4 574 a 579 Outras Reservas 3.731.194,55 3.282.785,40
V 59 Resultados Transitados 24.508,65 24.508,65
Subtotal 11.237.561,42 10.735.287,03
VI 88 Resultado Líquido do Exercício -1.286.744,34 1.077.304,78
Total do Capital Próprio 9.950.817,08 11.812.591,81
Passivo
B Provisões para riscos e encargos:
3 293/8 Outras provisões para riscos e encargos 62.108,80 42.015,00
62.108,80 42.015,00
C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 160.407,97 831.223,89
6 252 Empresas do Grupo 700.000,00 700.000,00
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 12.268.677,75 14.268.375,30
13.129.085,72 15.799.599,19
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 809.257,76 733.325,82
4 221 Fornecedores, c/c 9.504.210,46 11.510.767,53
4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 3.796,01 71.538,53
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 5.961.344,28 4.776.593,31
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 565.567,97 438.523,84
8 262+263+264+265 Outros Credores 359.271,47 185.515,29
267+268+211 17.203.447,95 17.716.264,32
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 2.966.984,23 2.679.248,03
274 Proveitos Diferidos 133.457,21 121.523,21
276 Passivos por Impostos Diferidos 41.902,17 118.053,72
3.142.343,61 2.918.824,96
Total do Passivo 33.536.986,08 36.476.703,47
Total do Capital Próprio e do Passivo 43.487.803,16 48.289.295,28
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS
2.a) 61 Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas:
Mercadorias 3.900,00 4.628,40
Matérias 11.934.732,43 11.938.632,43 9.996.558,69 10.001.187,09
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 56.127.140,97 57.167.282,92
3 Custos Com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 14.742.704,92 13.735.052,79
3.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 2.759.005,94 17.501.710,86 2.491.618,66 16.226.671,45
4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 6.667.321,93 5.836.050,16
4.b) 666+667 Ajustamentos 159.791,31 277.472,17
5 67 Provisões 56.223,60 6.883.336,84 42.015,00 6.155.537,33
5 63 Impostos 247.325,75 252.316,15
5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 23.229,05 270.554,80 5.740,36 258.056,51
(A) 92.721.375,90 89.808.735,3
7 681+685+686+687+688
Juros e Custos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 50.065,28 52.792,40
Outros 3.009.833,24 3.059.898,52 751.608,55 804.400,95
(C) 95.781.274,42 90.613.136,25
10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 550.988,83 685.010,58
(E) 96.332.263,25 91.298.146,83
8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -1.064.153,43 15.321,50
(G) 95.268.109,82 91.313.468,33
13 88 Resultado Líquido do Exercício -1.286.744,34 1.077.304,78
93.981.365,48 92.390.773,11
B PROVEITOS E GANHOS
1 71 Vendas:
Mercadorias 2.688,00 7.708,00
1 72 Prestações de Serviços 81.195.955,98 81.198.643,98 81.675.307,66 81.683.015,66
3 75 Trabalhos para a própria empresa 49.499,60
105
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Transportes Luís Simões, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 14 de Novembro de 1968 Actividade: Transporte Público Ocasional de Mercadorias. NIPC: 500 289 050
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
4 73 Proveitos Suplementares 9.114.447,20 8.356.497,15
4 74 Subsídios à Exploração 112.788,16 47.199,60
4 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 356.550,70 135.389,97
4 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 201.887,62 9.785.673,68 246.963,44 8.786.050,16
(B) 91.033.817,26 90.469.065,82
7 7811+7813+7814+7818+785+786+
787+788
Outros Juros e Proveitos Similares
Relativos a Empresas do Grupo 50.777,23 75.690,06
Outros 344.234,72 395.011,95 540.717,77 616.407,83
(D) 91.428.829,21 91.085.473,65
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.552.536,27 1.305.299,46
(F) 93.981.365,48 92.390.773,11
Resumo:
Resultados Operacionais: (B)-(A) -1.687.558,64 660.330,52
Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -2.664.886,57 -187.993,12
Resultados Correntes: (D)-(C) -4.352.445,21 472.337,40
Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -2.350.897,77 1.092.626,28
Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -1.286.744,34 1.077.304,78
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
106
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.
3.2. Imobilizações 3.2.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.3. Investimentos Financeiros Os Investimentos Financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.
3.3. Dívidas de, e a Terceiros em Moeda EstrangeiraOs Débitos e os Créditos desta natureza relativos a moedas de países não pertencentes à Zona Euro, foram ajustados em função das taxas de câmbio em vigor em 31 de Dezembro de 2008.
3.4. Ajustamentos de dívidas a receberO valor dos ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.
3.5. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
diferenças temporárias.
Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
4 - COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM MOEDA PORTUGUESA DAS CONTAS INCLUÍDAS NO BALANÇO E NA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS, ORIGINARIAMENTE EXPRESSAS EM MOEDA ESTRANGEIRA
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
Tal como mencionado na Nota 3.5, as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
Descrição MAD
Valores a pagar 11,316
Valores a receber 11,212
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................. 712
8 - COMENTÁRIO ÀS CONTAS 431 “DESPESAS DE INSTALAÇÃO”8.1. Despesas de InstalaçãoO saldo da rubrica Despesas de Instalação inclui essencialmente despesas relativas a Projecto de Informática Embarcada, Estudo Internacional para Franchising, Projecto de Qualidade Norma ISO 9001-2000 e Projecto Clienting.
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto -2.350.897,77 1.092.626,28
Diferenças Temporárias 267.886,80 511.048,75
Diferenças Permanentes -1.941.079,43 -828.078,58
Resultado Tributável -4.024.090,40 775.596,45
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 3.579.459,81 -485.448,85
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) – RETGS 444.630,59
0,00 290.147,60
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
0,00 84.170,85
Utilização Benefício Fiscal 0,00 -72.536,90
Tributações Autónomas 19.528,63 17.753,26
Imposto Corrente (I) 19.528,63 29.387,21
Imposto Diferido
Efeito no Exercício -965.854,95 -14.065,71
Efeito no Exercício - RETGS -117.827,11
Imposto Diferido (II) -1.083.682,06 -14.065,71
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -1.064.153,43 15.321,50
DescriçãoSaldoInicial
Efeito do Exercício
SaldoFinal
Activos por Impostos Diferidos:
Prejuízos Fiscais 0,00 894.864,95 894.864,95
Ajustamentos de Dívidas de Terceiros 32.278,61 -5.161,55 27.117,06
32.278,61 889.703,40 921.982,01
Passivos por Impostos Diferidos:
Mais Valias não Tributadas por Reinvestimento
118.053,72 -76.151,55 41.902,17
118.053,72 -76.151,55 41.902,17
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
Rubricas Saldo Inicial Reavaliação/Ajustamento Aumentos Alienações Transfer. e abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 525.502,62 525.502,62
Despesas de Investigação Desen. 3.000,00 3.000,00
528.502,62 0,00 0,00 0,00 0,00 528.502,62
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 0,00 365.979,47 5.985,27 371.964,74
Equipamento Básico 36.540.062,49 6.200.287,65 8.033.952,33 3.832.287,64 38.538.685,45
Equipamento de Transporte 50.510,98 50.510,98
Ferramentas e Utensílios 18.597,62 1.310,00 19.907,62
Equipamento Administrativo 2.262.432,05 5.103,15 2.267.535,20
Outras Imobilizações Corpóreas 22.438,26 22.438,26
Imobilizações em Curso 3.872.404,91 396.059,26 7.000,00 -3.865.404,91 396.059,26
42.766.446,31 6.968.739,53 8.040.952,33 -27.132,00 41.667.101,51
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2.298,46 2.298,46
2.298,46 0,00 0,00 0,00 0,00 2.298,46
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 525.502,62 525.502,62
Despesas de Investigação e Desenvolvimento 1.166,62 999,96 2.166,58
526.669,24 999,96 0,00 527.669,20
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções
Equipamento Básico 18.390.879,26 3.364,67 3.364,67
Equipamento de Transporte 50.510,98 6.551.068,41 6.989.446,94 17.952.500,73
Ferramentas e Utensílios 17.429,83 50.510,98
Equipamento Administrativo 2.126.071,61 227,49 17.657,32
20.607.329,94 6.666.321,95 6.989.446,94 20.284.204,95
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23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................804.114,01
25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624/2627)............................................6.665,07Dívidas Passivas (Contas 2622/2629)...........................................1.383,67
29- VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS
32 - GARANTIAS PRESTADAS
Adicionalmente a empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 11.812.516,84 Euros.
34 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE PROVISÕES
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS
A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS
DescriçãoImobilizado
LíquidoValor
da DívidaCurtoPrazo
Médio eLongo Prazo
Equipamento Básico 15.611.068,33 17.698.462,10 5.429.784,35 12.268.677,75
15.611.068,33 17.698.462,10 5.429.784,35 12.268.677,75
Anos Valor da Dívida
2010 4.703.046,59
2011 3.825.438,15
2012 2.095.857,94
2013 1.608.609,06
2014 35.726,01
12.268.677,75
RubricasSaldo Inicial
Reforço ReversãoSaldoFinal
Dívidas de Terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa 843.077,09 159.791,31 201.887,62 800.980,78
843.077,09 159.791,31 201.887,62 800.980,78
Rubricas do BalançoDividas
de 1 a 5 anos (Médio Prazo)
Dividasa mais de 5 anos
(Longo Prazo)Total
Fornecedores de Imobilizado (Locadoras)
12.232.951,75 35.726,01 12.268.677,75
ContasSaldoInicial
Aumento ReduçãoSaldoFinal
293 - Provisões para Processos Judiciais em curso
42.015,00 56.223,60 36.129,80 62.108,80
Avalista MontanteEntidade
BeneficiáriaTipo
de Garantia
Banco Espírito Santo 30.050,61 Servisa Targetas, S.A. Bancária
Banco Espírito Santo 230.124,00 API Bancária
BBVA 90.710,00 CTT Bancária
BBVA 65.064,85 AICEP Bancária
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 1.400.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 1.400.000 100 100 100
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 7.000.000,00 7.000.000,00
57 Reservas
571 Reservas Legais 427.992,98 53.865,24 481.858,22
574 Reservas Livres 3.255.282,92 448.409,15 3.703.692,07
575 Subsídios 27.502,48 27.502,48
59Resultados Transitados
24.508,65 24.508,65
88Resultado Líquido do Exercício
1.077.304,78 -1.286.744,34 1.077.304,78 -1.286.744,34
Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,
Subsidiárias e de Consumo
Existências Iniciais 123.410,77
Compras 11.934.247,30
Regularização de Existências 3.900,00
Existências Finais 119.025,64
Custos no Exercício 3.900,00 11.938.632,43
Descrição Valor
Mercado Interno 51.937.682,83
Mercado Externo 29.260.961,15
Total 81.198.643,98
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 986.275,65 744.073,90
685 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 16,89 4.334,41
686 Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 203,01
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 2.073.605,98 55.789,63
Resultados Financeiros -2.664.886,57 -187.993,12
395.011,95 616.407,83
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
691 Donativos 62.098,78 14.144,47
692 Dívidas Incobráveis 166.379,99 231.819,88
694 Perdas em Imobilizações 4.500,00 17.302,70
695 Multas e Penalidades 17.310,52 96.883,14
697 Correcções Relativas Exercícios Anteriores 1.400,00 1.171,97
698 Outros Custos e Perdas Extraordinários 299.299,54 323.688,42
Resultados Extraordinários 2.016.547,44 620.288,88
2.552.536,27 1.305.299,46
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 50.777,23 76.813,92
785 Diferenças de Câmbio Favoráveis 286,80 589,82
788 Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 343.947,92 539.004,09
395.011,95 616.407,83
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
(*) - Inclui 1 040 413,72 € adquiridos por intermédio de leasing, a entidades do grupo.
B) Discriminação dos produtos derivados subscritos pela empresa em 2008, nomeadamente cobertura do preço do Brent:
C) Valores globais de esforço de I&D
Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com projectos de redução de custos de combustível consumido e de aumento de eficiência operacional.
D) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a Transportes Luís Simões, SA obteve no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 71 521,56 €. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), conforme referido na Nota 3, a referida poupança apenas pôde ser utilizada no montante de 66 194,11 €.
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes, c/c 535.371,99
Accionistas 1.576.995,47
Outros Devedores 55.384,66
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 697.953,67
Accionistas 700.000,00
Outros Credores 219.211,30
Compra de Bens do Activo Imobilizado Corpóreo (*) 1.610.819,44
Custos Operacionais 5.770.597,59
Custos Financeiros 50.065,28
Custos Extraordinários 242.843,61
Proveitos Operacionais 25.021.701,09
Proveitos Financeiros 50.777,23
Proveitos Extraordinários 602.327,10
Produto QuantidadeDatainício
DataFinal
Resultadoem 2008
Swap 6 meses 634 Toneladas 01-06-2008 30-11-2008 -726.582
Swap 6 meses 317 Toneladas 01-08-2008 31-01-2009 -572.763
3 way extendible 317 Toneladas 01-06-2008 31-12-2009 -239.631
Swap 24 meses 317 Toneladas 01-06-2008 31-05-2010 -477.699
-2.016.674
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Rubricas 2006 2007 2008
Custos c/ Pessoal 216.721,66 227.557,74 238.935,63
Custos Gerais 87.126,15 91.482,46 96.056,58
Imobilizado 7.906,60
Total Investimento I&D 311.754,41 319.040,20 334.992,21
Volume Vendas 82.475.627,64 81.683.015,66 81.198.643,98
Custos c/ Pessoal 14.839.344,71 16.212.832,67 17.501.710,86
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
792 Recuperação Dividas 7.596,19 210,73
794 Ganhos em Imobilizações 2.432.586,68 1.115.113,55
795 Benefícios Penalidades Contratuais 3.306,50 111.831,37
796 Reduções de Amortizações e Provisões 36.129,80
797 Correcções Relativas Exercícios Anteriores 14,34 250,00
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 72.902,76 77.893,81
2.552.536,27 1.305.299,46
112
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
RubricasExercício
2008 2007
Vendas e Prestações de Serviços 81.198.643,98 81.683.015,66
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -86.427.994,02 -83.318.161,94
Resultados Brutos -5.229.350,04 -1.635.146,28
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 12.782.721,50 10.707.757,45
Custos Administrativos -5.946.013,95 -6.013.745,39
Outros Custos e Perdas Operacionais -2.971.979,63 -1.222.165,60
Resultados Operacionais -1.364.622,12 1.836.700,18
Custo Líquido de Financiamento -986.275,65 -744.073,90
Resultados Correntes -2.350.897,77 1.092.626,28
Impostos Sobre os Resultados Correntes 1.064.153,43 -15.321,50
Resultados Correntes Após Impostos -1.286.744,34 1.077.304,78
Resultados Líquidos -1.286.744,34 1.077.304,78
Resultados por Acção -0,92 0,77
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
113
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007
RECEBIMENTOS DE CLIENTES
Recebimentos de Clientes do Grupo 31.141.970,70 33.132.289,34
Recebimentos de Clientes Outros 79.703.473,96 110.845.444,66 76.297.291,05 109.429.580,39
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
Pagamentos a Fornecedores do Grupo -11.353.827,87 -12.254.063,90
Pagamentos a Fornecedores Outros -79.935.403,45 -91.289.231,32 -72.316.916,71 -84.570.980,61
PAGAMENTOS AO PESSOAL
Remunerações -13.438.223,60 -12.677.513,96
Adiantamentos a Pessoal -46.471,83 -43.247,89
Outros Pagamentos a Pessoal -70.846,95 -13.555.542,38 -46.865,26 -12.767.627,11
Fluxo Gerado Pelas Operações 6.000.670,96 12.090.972,67
PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC
Pagamento de IRC -12.881,64
Restituição de IRC 22.027,22 22.027,22 -12.881,64
OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Recebimentos de Outros Devedores 8.503.204,15 3.028.799,53
Recebimentos de Outros Credores 106.945,32 160.080,64
Recebimentos de Outros Impostos 1.774,82 8.611.924,29 441,05 3.189.321,22
OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Pagamentos a Outros Devedores -636.018,40 -200.410,54
Pagamentos a Outros Credores -4.469.179,31 -3.903.922,57
Liquidação de IVA -335.893,34 -611.771,48
Liquidação das Retenções na Fonte -553.927,30 -530.870,10
Pagamentos de TSU -2.893.360,52 -2.522.860,49
Pagamentos de Outros Impostos -266.869,22 -9.155.248,09 -231.467,82 -8.001.303,00
Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 5.479.374,38 7.266.109,25
RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Recebimentos de Dívidas Incobráveis 2.921,15 210,73
Indemnizações de Sinistros 411.944,35 295.643,24
Recebimentos de Penalidades Contratuais 1.513,12
Outros Recebimentos Extraordinários 1.409,50 416.275,00 1.274,92 298.642,01
114
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Donativos -14.189,60 -160,00
Pagamentos de Multas e Penalidades -1.682,87 778,45
Outros Pagamentos Extraordinários -48.274,33 -64.146,80 -3.365,84 -2.747,39
Fluxo Gerado da Actividade EXTRAORDINÁRIA 352.128,20 295.894,62
(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 5.831.502,58 7.562.003,87
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Imobilizações Corpóreas 4.791.821,47 1.367.256,94
Juros e Proveitos Similares 286,80 4.792.108,27 1.707,82 1.368.964,76
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -662.232,53 -300.913,46
Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -2.864.001,71 -312.472,82
Total Imobilizações Corpóreas -3.526.234,24 -3.526.234,24 -613.386,28 -613.386,28
(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 1.265.874,03 755.578,48
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 53.509.779,94 58.945.915,11
Empréstimos Obtidos de Outros 5.641.631,85
Total Empréstimos Obtidos 53.509.779,94 53.509.779,94 64.587.546,96 64.587.546,96
Subsídios e Doações 91.126,32 36.649,14
Juros de empréstimos concedidos 64.336,55 155.462,87 60.268,91 96.918,05
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -54.670.873,72 -58.740.197,67
Empréstimos Obtidos de Outros -510.407,96 -10.000.000,00
Total Empréstimos Obtidos -55.181.281,68 -68.740.197,67
Amortizações de Contratos de Locação Financeira -4.967.402,89 -2.879.096,58
Juros e Custos Similares -859.648,92 -672.239,35
Dividendos -538.652,39 -629.536,17
Juros de Empréstimos Obtidos -52.792,38 -61.599.778,26 -30.779,01 -72.951.848,78
(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -7.934.535,45 -8.267.383,77
Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -837.158,84 (1)+(2)+(3) 50.198,58
Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período 1.223.073,21 1.172.874,53
Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período 385.914,37 1.223.073,11
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2-DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO
Valores em Euros
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
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| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade Transportes Luís Simões, S.A., compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade Transportes Luís Simões, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
Descrição 2008 2007
Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 524.356,21 1.445.991,07
Equivalentes a Caixa:
Caixa e seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)
-138.441,84 -222.917,86
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção fiscalizadora de Sociedade Transportes Luís Simões, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;
(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Transportes Luís 1. Simões, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 43.487.803 Euros e um total de capital próprio de 9.950.817 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 1.286.744 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as
117
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Transportes Luís Simões, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE DURANTE O EXERCÍCIOA logística e o transporte são cada vez mais definidos como um processo estratégico, que reúne valor e permite diferenciar e criar uma vantagem competitiva. São cada vez menos um negócio baseado em activos físicos e cada vez mais um serviço baseado em avançados e sofisticados sistemas de informação, destinado aos mais elevados níveis de serviço e satisfação do cliente.A Luís Simões Logística Integrada desenvolve a sua actividade em 2 áreas diferentes, mas que se complementam: a área de negócio dos Transportes, baseada no transporte de mercadorias a partir de Espanha e cujo negócio central é o Tráfego Ibérico. Presta serviços de carga completa, de e para toda a Península Ibérica.Desenvolve a sua actividade em segmentos de mercado exigentes, como os produtos de grande consumo, produtos embalados e o sector automóvel.Durante o ano de 2008 foram consolidados alguns projectos que haviam sido desenvolvidos para aumentar a competitividade da empresa:
▪ Foi feita uma actualização na ferramenta de gestão de frotas, permitindo um acompanhamento mais rigoroso dos veículos e com informação mais fiável.
▪ Foi implementada uma política de vendas a clientes com limite de crédito, que ajudou a controlar o crédito mal parado, num ano em que quase todos os clientes se depararam com dificuldades em cumprir os seus compromissos financeiros.
A Actividade de Negócio da Logística encontra-se presente em Espanha, identificando-se como um operador especializado em logística e distribuição de produtos de grande consumo, desenvolvendo também a sua actividade no sector de componentes para automóveis.Durante o ano de 2008 foi desenvolvida uma série de estratégias baseadas nas seguintes linhas de actuação:
▪ Consolidação da equipa de gestão, baseada no grande investimento efectuado nos anos anteriores para reorganização e reforço das equipas de direcção. A actual equipa de gestão tem um grande conhecimento e domínio dos processos, está orientada para responder e cumprir as
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)CIF: A79502357 | Capital social: 6.000.000,00 Euros | Inscrita no Registo Mercantil de Guadalajara, noTomo403,Livro0,Fólio52,FolhaGU-4744,Inscrição2 | Av. de la Industria n.º 5, 19200 Azuqueca de Henares (Guadalajara)
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)
necessidades dos clientes, e adopta uma atitude importante de conquista do mercado. Este ano verificou-se um claro desenvolvimento pessoal e profissional a nível dos cargos de gestão.
▪ Alargamento da dimensão do negócio em Madrid, com a abertura de um novo armazém. A superfície total administrada nesta região ascende a 82 000 m2.
▪ Maior estabilidade na gestão operacional de plataformas próprias, que garantem a qualidade dos processos, e aumento estruturado nos dois níveis de serviço oferecidos aos clientes. A abertura no ano anterior das plataformas de Granada e Alicante, e a mudança para novas instalações em Sevilha com melhores condições, que alcançaram as melhores expectativas.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAA Luís Simões Logística Integrada registou em 2008 um volume de vendas de 72.739 milhões de euros. Num ano economicamente difícil, com um forte impacto na Península Ibérica e nas actividades dos clientes estruturais da empresa, foi registado um aumento nas vendas. Este desempenho reflecte não só a conquista de novos clientes, mas também a constante preocupação de acompanhar as exigências e necessidades da actual carteira de clientes.
Relativamente ao resultado líquido da LSLI, registou-se uma variação positiva de 17%, fixando-se em 126 milhões de euros. As medidas de reestruturação aplicadas pela empresa foram determinantes para o bom desempenho nos resultados.O activo ascendeu a 28 868 milhões de euros, com um aumento de 19% em comparação a 2007. Este aumento reflecte principalmente o investimento em
44.293
2005
55.867
2006
72.133
2007
72.739
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
119
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
veículos, devido ao aumento da actividade previsto para 2009 com a captação de um cliente de grande dimensão.
Uma autonomia financeira de 19%, juntamente com um rácio de solvabilidade de 24% oferece a solidez financeira necessária para que a empresa continue a ocupar um lugar de referência em toda a Península Ibérica.
PERSPECTIVAS PARA 2009 O ano de 2009 é visto, por um lado, com a preocupação que merece a crise que atravessamos, em termos de incerteza relativamente à força da mesma e ao tempo que irá durar e, por outro lado, com a confiança de que esta é uma grande oportunidade para afirmarmos junto dos nossos parceiros de negócio - clientes e fornecedores - os valores que nos trouxeram até aqui. Desta forma, para 2009, a actuação da empresa vai basear-se nos seguintes pressupostos:
Área de Negócio do Transporte Ibérico: ▪ Consolidação com a entrada de alguns grandes projectos comerciais
durante o primeiro semestre de 2009, que vão colocar a empresa um passo à frente em termos de relevância sobretudo no mercado ibérico, fruto da complexidade e dimensão que representam.
▪ Aplicação de um projecto através do qual passaremos a ter uma das ferramentas mais profissionais em termos de análise da gestão de informação. Com isto, contamos aumentar a capacidade de análise e de preparação de planos de acção mais rápidos e concretos.
▪ A organização dos fluxos nos formatos operacionais vão ter como objectivo simplificar e garantir uma maior rentabilidade e resposta competitiva aos clientes. Criam-se assim condições para uma maior focalização na gestão de veículos nos próximos anos.
▪ Maior focalização na intermodalidade, cada vez mais considerada como fundamental no desenvolvimento de uma maior produtividade no sistema dos transportes.
Área de Negócio da Logística Ibérica: ▪ Maior focalização nos nossos clientes e no mercado, dando prioridade
ao crescimento do negócio com a conquista de novos clientes, quer nos segmentos actuais quer em novos segmentos de mercado, o ambiente económico pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes.
▪ Melhoria das condições nas instalações de Barcelona, que ofereça um desenvolvimento e crescimento estrutural da actividade logística na Catalunha.
▪ Implementação de uma ferramenta com o propósito de permitir níveis distintos de gestão de mais e melhor informação, permitindo o acompanhamento diário do nível de actividade e dotando-os da capacidade de tomar decisões mais informadas. Esta ferramenta vai aumentar a capacidade de gestão e de desenvolvimento dos directores.
▪ Manter o investimento no desenvolvimento das tecnologias de informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos, e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Neste contexto convém assinalar:
▪ Desenvolvimento de uma aplicação para fazer a gestão do negócio de Co-Packing;
▪ Aposta contínua na implementação de Radiofrequência e Mobidis (comunicação móvel da distribuição);
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Luís Simões Logística Integrada,S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no montante de 126.069,38 Euros.De acordo com as disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Reserva Legal 12.606,94Reservas Livres 113.462,44
Madrid, 10 de Fevereiro de 2009
José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogal/Admin. DelegadoSecretário/Admin. Delegado
Conselho de Administração
Leonel Fernando Soares SimõesVogal/Admin. Delegado
Jorge Manuel Soares SimõesSecretário/Admin. Delegado
José Luís Soares Simões - Presidente/Admin. Delegado
2007 2008
Estrutura do Activo (Milhares de Euros)
922 1.518
21.74818.743
3.8808.607
Out. Acti CP
Clientes
Act. Fixo
120
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| CONTASBALANÇOBalanço no Fecho do Exercício de 2008 Balanço no Fecho do Exercício de 2008 (continuação)
ACTIVONOTAS do
RELATÓRIO ANUAL
2008
A) IMOBILIZADO 9.493.805
Imobilizações Incorpóreas 100
Aplicações Informáticas 6 100
Imobilizações Corpóreas 5 8.123.106
Edifícios e outras Construções 6.493.717
Imobilizações em Curso e Adiantamentos 1.629.388
Investimentos Financeiros a Longo Prazo 483.408
Títulos e outras Aplicações Financeiras 8 483.408
Activos por Impostos Diferidos 12 887.191
B) CIRCULANTE 19.448.349
Existências 10 63.513
Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 63.513
Dívidas de Terceiros – Curto Prazo: 8 19.337.204
Clientes, c/c 8 18.743.115
Empresas do Grupo e Associadas 16 246.303
Outros Devedores 8 347.786
Acréscimos e Diferimentos a Curto Prazo 22.863
Caixa e seus Equivalentes 11 24.769
Caixa 24.769
TOTAL DO ACTIVO (A + B) 28.942.154
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVONOTAS do
RELATÓRIOANUAL
2008
A) CAPITAL PRÓPRIO 5.571.850
Capital 5.571.850
Capital 9 6.000.000
Capital Subscrito 6.000.000
Reservas 9 1.365.817
Reservas Legais 234.875
Outras Reservas 1.130.942
Resultados Transitados (4.220.036)
Resultados Transitados Negativos (4.220.036)
Outros Suprimentos de Accionistas 2.300.000
Resultado do Exercício 126.069
B) PASSIVO NÃO CORRENTE 4.570.831
Dívidas a Terceiros - Longo Prazo 8 4.570.831
Dívidas a Instituições de Crédito 4.570.831
B) PASSIVO CORRENTE 18.799.473
Provisões a Curto Prazo 15 259.801
Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 8 7.737.090
Dívidas a Instituições de Crédito 5.308.776
Outros Passivos Financeiros 2.428.314
Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas a Curto Prazo 16 872.135
Contas a pagar Comerciais e outras 8 9.930.447
Fornecedores 5.736.069
Fornecedores, Empresas do Grupo e Associadas 16 448.366
Outros Credores 2.136.614
Pessoal (Remunerações a pagar) 352.197
Passivos por Impostos Correntes 12 34.585
Estado e outros Entes Públicos 12 1.222.616
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO (A + B + C) 28.942.154
121
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDemonstração dos Resultados do Exercício terminado a 31 de Dezembro de 2008
Nota(Pagamentos) Recebimentos
2008
OPERAÇÕES CONTINUADAS
Montante Líquido do Volume de Negócios 72.738.573
Prestações de Serviços 14 72.738.573
Fornecimentos (48.212.828)
Consumo de Matérias-primas e outras Matérias consumíveis 14 (419.114)
Trabalhos realizados por outras Empresas (47.793.713)
Outros Proveitos Operacionais 179.254
Proveitos Suplementares e outros de Gestão Corrente 179.254
Custos com o Pessoal 14 (12.999.924)
Ordenados, Salários e Similares (10.071.533)
Encargos Sociais (2.928.392)
Outros Custos Operacionais 14 (10.634.384)
Serviços Externos (10.004.763)
Impostos (41.566)
Perdas, Depreciação e Variação de Provisões de Operações Comerciais 15 (250.018)
Outros Custos de Gestão Corrente (338.036)
Amortizações do Imobilizado 5 (729.465)
Excedentes 1.352
Depreciação e Resultado de Alienações de Imobilizado 5 26.783
Resultados de Alienações e outros 26.783
RESULTADOS OPERACIONAIS (1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11) 369.362
Proveitos Financeiros 14 170.892
Títulos Negociáveis e outros Instrumentos Financeiros 170.892
Terceiros 170.892
122
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIOB) Demonstração Total de Alterações no Capital Prórpio correspondente ao Exercício terminado a 31 de Dezembro de 2008
Capi
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Não
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gido
C. SALDO, FINAL DE 2007 6.000.000 0 0 1.431.733 0 (4.220.036) 2.300.000 107.817 0 0 0 5.619.514
I. Ajustamentos por Alterações de Critério 2007 (173.733) (173.733)
D. SALDO AJUSTADO, INÍCIO DO ANO DE 2008 6.000.000 0 0 1.258.000 0 (4.220.036) 2.300.000 107.817 0 0 0 5.445.781
I. Total de Receitas e Despesas Registadas 126.069 126.069
III. Outras variações do Capital Próprio 107.817 (107.817) 0
E. SALDO, FINAL DE 2008 6.000.000 0 0 1.365.817 0 (4.220.036) 2.300.000 126.069 0 0 0 5.571.850
Custos Financeiros 14 (368.812)
Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas (17.091)
Dívidas a Terceiros (351.721)
Diferenças de Câmbio 0
RESULTADOS FINANCEIROS (12+13+14+15+16) (197.919)
RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS (A1+A2) 171.442
Impostos Sobre os Lucros 12 (45.373)
RESULTADO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS DO EXERCÍCIO (A3+17) 126.069
RESULTADO DO EXERCÍCIO (A4+18) 3 126.069
123
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXADemonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício terminado a 31 de Dezembro de 2008
Notas 2008
A) ACTIVIDADES OPERACIONAIS
1. Resultado do Exercício Antes de Impostos. 171.442
2. Ajustamentos do Resultado. 1.149.267
a) Amortização do Imobilizado (+). 729.465
b) Correcções Valorimétricas por Depreciação (+/-). (9.782)
c) Variação de Provisões (+/-). 259.801
e) Resultados por Abates e Alienações de Imobilizado (+/-). (26.783)
g) Proveitos Financeiros (-). (170.892)
h) Custos Financeiros (+). 368.812
k) Outras Receitas e Despesas (-/+). (1.352)
3. Alterações no Capital Circulante (2.093.157)
a) Existências (+/-). (7.434)
b) Dívidas e outras Contas a receber (+/-). 313.090
c) Outros Activos Circulantes (+/-). 2.867
d) Dívidas e outras Contas a pagar (+/-). (2.699.411)
e) Outros Passivos Correntes (+/-). 331.936
f) Outros Activos e Passivos Imobilizados (+/-). (34.205)
4. Outros Fluxos de Actividades Operacionais. (349.287)
a) Juros Suportados (-). (299.877)
b) Recebimentos de Juros (+). 15
c) Recebimentos (Pagamentos) de Imposto Sobre os Lucros (+/-).
(49.425)
5. Fluxos das Actividades Operacionais (+/-9+/-4-11) (1.121.735)
B) FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
6. Pagamentos de Investimentos (-). (3.817.782)
c) Imobilizações Corpóreas. (3.817.782)
7. Recebimentos de Desinvestimentos (+). 309.696
c) Imobilizações Corpóreas. 309.696
8. Fluxos das Actividades de Investimento (7-6) (3.508.086)
C) FLUXOS DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
10. Recebimentos e Pagamentos de Instrumentos de Passivo Financeiro.
4.646.611
a) Emissão
2. Dívidas a Instituições de Crédito (+). 9.611.422
3. Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas (+). 800.000
b) Reembolso e Amortização de
2. Dívidas a Instituições de Crédito (-). (5.764.811)
12. Fluxos das Actividades de Financiamento (+/-9+/-10-11)
4.646.611
D) Efeito das Variações das Taxas de Câmbio
E) AUMENTO / REDUÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (+/-5+/-8+/-12+/-D)
16.790
Caixa e seus Equivalentes no Início do Período. 7.979
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período. 11 24.769
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008
1 - ACTIVIDADE DA EMPRESALuís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)Avenida de la Indústria, n.º 5Azuqueca de Henares (Guadalajara), Espanha
A empresa desenvolve as suas actividades nos seguintes locais:▪ 7 Centros de Operações de Transportes: Madrid, Barcelona, Sevilha, Lugo, Valladolid, Saragoça e Fuenlabrada▪ 10 Centros de Operações de Logística: Azuqueca de Henares, Valência, Bilbao, Sevilha, Barcelona, Daganzo,
Alicante, Granada, Alovera e Seseña.
O objecto social consiste na armazenagem e distribuição, movimentação e logística de mercadorias, incluindo a actividade de operador de transportes, operador logístico, gestão aduaneira e o transporte rodoviário de mercadorias tanto nacional como internacional, assim como a intermediação dos transportes rodoviários com quaisquer outros meios de transporte e demais actividades de comissionista, auxiliares e complementares ao transporte de mercadorias, onde se incluem as de agência de transportes, tanto de carga completa como fraccionada, transitário, subcontratação de transportes e aluguer de veículos (excluindo expressamente o leasing), publicidade de produtos ou serviços próprios ou alheios nos seus veículos e instalações, a construção, exploração e compra e venda de todo o tipo de bens imóveis, móveis e veículos de todas as classes, o comércio, tanto nacional como de exportação e importação de produtos de qualquer tipo, tanto próprios como de outras empresas, e demais actividades lícitas relacionadas, que o Órgão de Administração decida.
A Empresa tem uma duração indefinida.
2 - BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs Demonstrações Financeiras anexas, das quais este relatório anual é parte integrante, foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, e são apresentadas de acordo com o Texto Revisto da Lei das Sociedades Anónimas - TextoRefundidode laLeydeSociedadesAnónimas (Real Decreto Legislativo 1514/2007, de 16 de Novembro). Estas Demonstrações Financeiras foram submetidas à aprovação da Assembleia Geral Ordinária de Accionistas.
a) Imagem FielAs Demonstrações Financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, encerradas a 31 de Dezembro de 2008, e tendo sido aplicadas as disposições legais em vigor em matéria contabilística com o propósito de mostrar a imagem fiel do património, da situação financeira e dos resultados das suas operações, bem como da veracidade dos fluxos incorporados na demonstração dos fluxos de caixa.
b) Princípios contabilísticos obrigatóriosNão existe nenhum princípio contabilístico obrigatório que, tendo um efeito significativo na elaboração das Demonstrações Financeiras, não tenha sido aplicado.
c) Aspectos críticos valorimétricos e de estimativa da imprecisãoNa elaboração das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas realizadas pelos Administradores da Empresa para valorizar parte dos activos, passivos, proveitos, despesas e obrigações que se encontram registados nas mesmas. Estas estimativas referem-se basicamente:
• À vida útil das imobilizações corpóreas e incorpóreas (ver Nota 4)• Ao cálculo de provisões (ver Nota 15)
1.c.1. Comparação da informação e aspectos resultantes da transição para o novo plano oficial de contabilidade (POC) espanhol
As demonstrações financeiras do exercício de 2008 são as primeiras que a Empresa prepara aplicando o novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol aprovado pelo Real Decreto 1514/2007. Neste sentido, de acordo com a Cláusula 4 (2), número 1 do referido Plano, as presentes demonstrações financeiras foram consideradas como demonstrações financeiras iniciais, pelo que não são incluídos valores comparativos.As demonstrações financeiras do exercício de 2007 foram preparadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade espanhol aprovado pelo Real Decreto 1643/1990, pelo que na nota 5 Aspectos resultantes da transição para o novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol, foram incluídas as principais diferenças entre os critérios contabilísticos aplicados em ambos os exercícios, assim como uma quantificação do impacto que esta variação produz no Capital próprio da empresa no Balanço inicial de 1 de Janeiro de 2008.
125
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A quantificação do impacto que a aplicação do novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol (NPGC – Nuevo Plan General de Contabilidad) produziu no Capital próprio da Empresa em 1 de Janeiro de 2008, data do balanço inicial, é a seguinte:
Euros
No seguinte quadro está registado o Balanço inicial a 1 de Janeiro de 2008 de acordo com os novos critérios estabelecidos no novo Plano Oficial de Contabilidade espanhol:
ACTIVO 01.01.2008
IMOBILIZADO 3.632.105
Despesas de Instalação 0
Imobilizações Incorpóreas 484
Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0
Concessões, Patentes, Licenças, Marcas e similares 0
Aplicações Informáticas 5.789
Amortizações (5.305)
Imobilizações Corpóreas 3.184.732
Equipamento de Transporte 2.846.759
Ferramentas e Utensílios 1.595.121
Outras Imobilizações Corpóreas 915.174
Amortizações (2.172.322)
Imobilizações Financeiras 446.888
Depósitos e Garantias Constituídos a Longo Prazo 455.904
Provisões (9.015)
ACTIVO CIRCULANTE 22.670.000
Existências 56.079
Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 56.079
Dívidas de Terceiros 22.630.376
Clientes, c/c 21.747.517
Outros Devedores 444.935
Pessoal (2.636)
Estado e outros Entes Públicos 898.406
Provisões Insolvências de Movimento Comercial (457.846)
Caixa 7.979
Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 50.023
TOTAL GERAL 26.376.562
Descrição Montante (Euros)
Capital Próprio em 31 de Dezembro de 2007 5.619.514
Despesas de Instalação (19.487)
Custos de Aumento de Capital (28.994)
Despesas de Projectos I&D (199.709)
Activo por Impostos Diferidos 74.457
(173.733)
Capital Próprio em 1 de Janeiro de 2008 5.272.048
126
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
O Anexo 1 e o Anexo 2 registam o Balanço a 31 de Dezembro de 2007 e a Demonstração de Resultados, formulados de acordo com o anterior Plano Oficial de Contabilidade espanhol.
d) Agrupamento de rubricasDeterminadas rubricas do balanço, da demonstração de resultados, da demonstração de movimentos no capital próprio e da demonstração dos fluxos de caixa apresentam-se de forma agrupada para facilitar a sua compreensão, ainda que, na medida em que seja significativo, se tenha incluído a informação desdobrada das notas correspondentes do relatório anual.
3. APLICAÇÃO DE RESULTADOSA proposta de aplicação de resultados formulada pelos Administradores e que aguarda aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas é a seguinte (valores expressos em euros):
4. BASES DE APRESENTAÇÃO E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOSOs principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das Demonstrações Financeiras do exercício de 2008, de acordo com o estabelecido no Plano Oficial de Contabilidade espanhol, foram os seguintes:
PASSIVO 01.01.2008
CAPITAIS PRÓPRIOS 5.445.781
Capital Subscrito 6.000.000
Reservas 224.093
Reserva Legal 224.093
Diferença Desfavorável de Fusão (886.129)
Outras Reservas (3.012.396)
Ajustamentos por Aplicação do novo POC Espanhol (173.733)
Suprimentos de Accionistas para Compensação de Perdas 2.300.000
Ganhos e Perdas 107.817
DÍVIDAS A TERCEIROS - LONGO PRAZO 252.692
Dívidas a Instituições de Crédito 252.692
DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO 20.678.089
Dívidas a Instituições de Crédito 7.806.457
Empréstimos e outras Dívidas 7.800.333
Juros Suportados 6.124
Contas a pagar Comerciais 11.720.200
Dívidas por Compras ou Prestações de Serviços 11.720.200
Outras Contas a pagar não Comerciais 1.127.139
Estado e outros Entes Públicos 717.506
Outras Contas a pagar 23.287
Remunerações a pagar 386.347
Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 24.293
TOTAL GERAL 26.376.562
Base de Distribuição Montante
Saldo da Demonstração de Resultados (Lucro) 126.069
Total Base de Distribuição 126.069
Aplicação Montante
Reserva Legal 12.607
Compensação de Perdas de Exercícios anteriores 113.462
Total de aplicação 126.069
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
a) Imobilizações incorpóreasAs imobilizações incorpóreas são inicialmente registadas ao custo de aquisição ou produção e, posteriormente, são valorizadas ao custo líquido da correspondente depreciação acumulada e das perdas por imparidade que tenham sofrido. As imobilizações incorpóreas são amortizadas durante a sua vida útil que, na maior parte dos casos, se estima em 3 anos.
b) Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas são inicialmente registadas ao custo de aquisição ou produção e, posteriormente, são valorizadas ao custo líquido da correspondente depreciação acumulada e das perdas por imparidade que tenham sofrido.As imobilizações corpóreas são amortizadas distribuindo linearmente o custo dos diferentes elementos que as compõem pelos anos estimados de vida útil, que constituem o período durante o qual a empresa prevê utilizá-las.Os períodos de vida útil utilizados para a amortização das imobilizações são os seguintes:
c) Locação operacional Os custos resultantes dos contratos de locação operacional são imputados na demonstração de resultados do exercício em que ocorram.Qualquer recebimento ou pagamento que surja pela contratação de uma locação operacional será tratado como um pagamento antecipado e será imputado aos resultados durante o período da locação, à medida que se recebam os proveitos do activo em locação.
d) Instrumentos financeirosi) Activos financeiros.
A Empresa classifica os seus activos financeiros, a longo ou a curto prazo, nas seguintes categorias:
• Empréstimos concedidos e contas a receber: são activos financeiros criados na venda de bens ou na prestação de serviços pelas actividades comerciais da empresa, ou os que, não tendo uma origem comercial, não são instrumentos de património nem derivados e cujos pagamentos são fixados ou determináveis e não estão cotados num mercado activo.
Valorização inicial:Os activos financeiros registam-se inicialmente ao justo valor da retribuição dada mais os custos da transacção que sejam directamente atribuíveis.
Valorização posterior:Os empréstimos concedidos, contas a receber e investimentos detidos até à maturidade são valorizados pelo custo amortizado.
Em particular, e em relação aos abatimentos valorimétricos relativos às contas a receber comerciais e outras, o critério utilizado pela Empresa para calcular os abatimentos valorimétricos correspondentes, caso existam, considera a maturidade dessas contas e a situação patrimonial específica desses devedores.A Empresa elimina os activos financeiros quando estes expiram ou quando os direitos sobre os fluxos de caixa do activo financeiro correspondente são cedidos e os riscos e vantagens inerentes à sua propriedade são transferidos, como em vendas firmes de activos.
ii) Passivos financeiros.São passivos financeiros os empréstimos obtidos e a contas a pagar da Empresa que resultem da compra de bens e serviços através da actividade comercial da empresa, ou também os que, sem terem uma origem comercial, não podem ser considerados como instrumentos financeiros derivados.
Os empréstimos obtidos e contas a pagar são inicialmente valorizados pelo justo valor da retribuição recebida, ajustada com os custos da transacção directamente atribuíveis. Posteriormente, esses passivos são
Taxas Anos
Equipamento de Transporte:
Camiões e Tractores 10 % 10
Semi-reboques 10 % 10
Edifícios 10 % 10
Equipamentos Administrativo 12,5 %-14,5 % 7 – 8
Instalações 4 % – 12, 5 % 8 – 25
Equipamento básico 5,5 % 18
Equipamento Informático 25 % 4
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
valorizados de acordo com o custo amortizado.
Os instrumentos financeiros derivados do passivo são valorizados pelo justo valor, sendo registado na demonstração de resultados o resultado das variações desse justo valor.
A Empresa elimina os passivos financeiros quando as obrigações que os criaram são liquidadas.
e) Classificação dos activos e passivos entre correntes e não correntesNo balanço anexo, a classificação dos saldos, tanto a receber como a pagar, é feita em função do período compreendido entre a data de maturidade dos respectivos saldos e a do fecho das contas anuais. São classificadas como correntes as contas em que o período anterior não excede os doze meses, assim como as dívidas vinculadas a promoções que, mesmo possuindo uma maturidade de longo prazo, esteja prevista a sua sub-rogação num prazo inferior a 12 meses. Caso contrário, são classificadas como não correntes.
f) ExistênciasAs aquisições de existências são valorizadas ao preço de aquisição ou custo de produção, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.
g) Impostos sobre os lucrosOs custos do imposto sobre o rendimento colectivo do exercício são determinados pela soma do imposto corrente da Empresa, que resulta da aplicação da taxa de imposto sobre a base tributável do exercício, após aplicadas as deduções fiscais admissíveis, mais a variação dos activos e passivos por impostos diferidos e benefícios fiscais, tanto por bases tributáveis negativas como por deduções. As diferenças entre o valor contabilístico dos activos e passivos e a sua base fiscal dão origem aos saldos de impostos diferidos do activo ou do passivo, que são calculados utilizando as taxas de tributação que se prevê estarem em vigor à data da realização dos activos e passivos.
Os activos por impostos diferidos e benefícios fiscais são registados apenas quando se considera provável que a Empresa venha a dispor de proveitos fiscais futuros suficientes para recuperar as deduções por diferenças temporárias e efectivar os benefícios fiscais.
São reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças
temporárias tributáveis, excepto os que resultem do reconhecimento inicial de fundos comerciais ou de outros activos e passivos numa operação que não afecte nem o resultado fiscal nem o resultado contabilístico e não seja uma combinação de negócios, assim como as associadas a investimentos em empresas dependentes, associadas e negócios conjuntos em que a Empresa possa controlar o momento da reversão, sendo provável que esta não ocorra num futuro previsível.
As deduções da matéria colectável originada por feitos económicos ocorridos no exercício diminuem o acréscimo de custos por imposto sobre o rendimento colectivo, excepto quando existam dúvidas quanto à sua realização, em cujo caso não são reconhecidas até à sua realização efectiva.
No final de cada exercício contabilístico são revistos os impostos diferidos registados, tanto activos como passivos, com a finalidade de comprovar que se mantêm em vigor, sendo efectuadas as correcções oportunas aos mesmos de acordo com o resultado da referida análise.
h) Receitas e despesasAs receitas e despesas são imputadas em função do princípio de especialização de exercícios, independentemente da data de recebimento ou pagamento. A receita ordinária é registada quando se produz a entrada bruta de benefícios económicos originados no decurso das actividades ordinárias da Empresa durante o exercício, sempre que essa entrada de benefícios provoque um aumento no capital próprio que não esteja relacionado com suprimentos desse património e sempre que estes benefícios possam ser fiavelmente valorizados. As receitas ordinárias são valorizadas ao justo valor da retribuição recebida ou a receber, derivada dos mesmos.
Só são registadas as receitas ordinárias da prestação de serviços quando for possível estimá-las com fiabilidade e em função do grau de realização da prestação do serviço à data do Balanço.
Os juros a receber são contabilizados considerando a taxa de juro efectiva aplicável ao montante total e que vai ser amortizado durante o período de especialização correspondente.
i) ProvisõesAs obrigações existentes à data do Balanço que surgiram em consequência de situações passadas das quais possam resultar prejuízos patrimoniais de provável realização para a Empresa, cujo montante e momento de liquidação são
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
incertos são registados no Balanço como provisões ao valor actual mais provável do montante que se prevê que a Empresa terá de desembolsar para liquidar a obrigação. As provisões são quantificadas tendo em consideração a melhor informação disponível à data de formulação de contas sobre as consequências da situação que as provocou e são estimadas novamente aquando do fecho de cada exercício. Os passivos eventuais não são registados nas contas anuais, apenas é dada informação sobre os mesmos nas notas do relatório anual, na medida em que não sejam considerados como remotos.
j) Transacções com associadasA Empresa realiza as suas operações com empresas associadas de acordo com os seguintes métodos:
• Prestação de serviços entre empresas do grupo: preço de custo das operações ao qual é adicionada uma margem;
• Serviços de Transporte, armazenagem e distribuição: preços de mercado;
k) Caixa e seus equivalentesNesta rubrica do balanço regista-se a situação de caixa, depósitos bancários à ordem e outras aplicações a curto prazo de elevada liquidez que sejam imediatamente mobilizáveis em caixa e que não apresentem riscos de alteração no seu valor.
l) Depreciação de valor de activos financeirosUm activo financeiro ou grupo de activos financeiros sofre depreciações produzindo-se uma perda por depreciação no caso de existir uma evidência objectiva da depreciação como resultado de um ou mais acontecimentos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do activo e esse acontecimento ou acontecimentos que provocaram a perda tiverem um impacto sobre os fluxos de caixa futuros previstos para o activo ou grupo de activos financeiros, que possa ser fiavelmente estimado.
A empresa segue o critério de registo dos abatimentos oportunos valorimétricos por depreciação de empréstimos concedidos e contas a receber e títulos de dívida, sempre que se tenha produzido uma redução ou atraso nos fluxos de caixa previstos futuros, motivados pela insolvência do devedor.
5.IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASA composição e movimentos do imobilizado corpóreo no exercício de 2008 foi a seguinte:
Em Euros
Exercício de 2008 Saldo a 01/01/08 AumentosAumentos por
Combinação de NegóciosAbates Transferências Saldo a 31/12/2008
Custos
Equipamento Básico 243.563 330.022 573.585
Outras Instalações 1.383.494 850.115 49.169 2.184.440
Mobiliário e Equipamento Administrativo 211.627 27.580 5.477 233.730
Equipamentos e Processos de Informação 338.491 31.829 1.277 3.073 372.116
Equipamento de Transporte 2.545.799 2.917.462 801.752 300.960 4.962.469
Outras Imobilizações 108.022 140.804 2.368 222.024 468.482
Instalações Técnicas em Curso 225.097 (225.097) 0
Equipamento de Transporte em curso 300.960 1.629.388 (300.960) 1.629.388
Total 5.357.054 5.927.200 860.043 0 10.424.211
130
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Principais aquisições de imobilizado corpóreo:Em Euros
Principais transferências no imobilizado corpóreo: Em Euros
Detalhe dos Activos adquiridos a empresas do Grupo: Em Euros
Rubricas do imobilizado corpóreo totalmente amortizadas:Em Euros
Principais abates no imobilizado corpóreo: Em Euros
Durante o exercício de 2008 foram alienados elementos do imobilizado corpóreo num valor líquido contabilístico de 262 153 euros, tendo sido criado um lucro nessas transacções de 27 297 euros.
Descrição Custo
Tractores e Semi-Reboques (Incluindo o Equipamento de Montagem) 4.533.132
Estantes e outras Instalações 650.055
Equipamento de Descarregamento Automático 321.732
Total 5.504.919
Descrição Valor de aquisição (Euros)
Mobiliário e Equipamento Administrativo 31.247
Outras Instalações 73.730
Equipamentos e Processos de Informação 277.927
Outras Imobilizações 3.931
Total 386.835
Descrição Custo
Sistema de Assiduidade e Acessos 92.493
Sistema de Radiofrequência 127.418
Tractores 300.960
Total 520.871
Descrição Custo Amortização Acumulada
Equipamento de Transporte 986.000 33.253
Total 986.000 33.253
DescriçãoValor
de AquisiçãoAmortizaçãoAcumulada
Valor Líquido
Tractores e Semi-reboques 801.752 568.527 233.225
Estantes 49.169 20.241 28.928
Total 850.921 588.768 262.153
Amortização Acumulada
Equipamento Básico 138.092 27.702 165.794
Outras Instalações 524.827 243.932 20.241 748.518
Mobiliário e Equipamento Administrativo 96.175 30.247 5.477 120.944
Equipamentos e Processos de Informação 270.625 31.474 1.277 300.822
Equipamento de Transporte 1.065.182 385.736 568.527 882.391
Outras Imobilizações 77.422 7.583 2.368 82.637
Total 2.172.322 726.674 0 597.891 0 2.301.106
Valor Líquido Contabilístico 3.184.732 5.200.526 0 262.153 0 8.123.106
131
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A Empresa subscreveu apólices de seguros que cobrem os danos próprios que os diversos elementos do imobilizado corpóreo da empresa possam vir a sofrer com limites e coberturas adequados aos tipos de risco. De igual forma, estão cobertas as possíveis indemnizações que possam vir a ser pedidas devido ao exercício da actividade.
6. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASAs aplicações informáticas são registadas ao custo de aquisição e amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de 3 anos. A composição e movimentos no imobilizado incorpóreo no exercício de 2008 foi a seguinte:
Além disso, os elementos totalmente amortizados do imobilizado incorpóreo têm um valor de aquisição de 5 489 euros.
7. LOCAÇÕES E OUTRAS OPERAÇÕES DE NATUREZA SIMILARm) Locação operacional
Exercício de 2008 Saldo a 01/01/08 AumentosAumentos por
Combinações de NegóciosAbates Transferências Saldo a 31/12/08
Custo
Aplicações Informáticas 5.789 5.789
Total 5.789 0 0 0 5.789
Amortização Acumulada
Aplicações Informáticas 5.305 384 5.689
Total 5.305 384 0 0 5.689
Valor Contabilístico Líquido 484 (384) 0 0 100
Locações Operacionais:Informação do Locatário
Pagamentos Registadoscomo Gastos do Exercício
Pagamentos futuros mínimos por Locações não Liquidadas, das quais:
Até 1 ano 1 a 5 anos mais de 5 anos
Montante dos pagamentos futuros mínimos por Locações Operacionais não Liquidadas, das quais:
- Imóveis 2.725.510 171.434 8.291.186 0
- Renting Veículos 77.270 63.771 50.595 0
- Aluguer de Equipamento de Içamento 770.553 1.159.797 381.718 0
Total 3.573.334 1.395.001 8.723.499 0
132
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
n) Descrição geral dos contratos significativos de locação operacional:Os acordos de locação de imóveis referem-se principalmente a Armazéns e escritórios, onde a Empresa exerce as suas actividades.Os contratos assinados pela Empresa definem prazos entre dois e sete anos. Se existir, por parte da Empresa, a intenção de não renovar algum contrato, esta intenção tem de ser comunicada com uma antecedência mínima de 1 mês, 3 meses, 6 meses ou 12 meses.Os contratos de locação operacional de veículos “renting” têm prazos definidos de 3 anos. Os contratos de locação operacional de camiões têm prazos definidos com duração máxima de 5 anos.Não existe nenhum contrato com opção de compra.As cláusulas de actualização de preços têm como referência o IPC (Indice de Precios de Consumo), sendo em alguns casos adicionado um ponto ao índice de referência.Não existem restrições impostas pela Empresa em virtude dos contratos de locação.
8. INSTRUMENTOS FINANCEIROSo) Activos Financeiros
i) Activos financeiros não circulantes
Esta rubrica refere-se a Garantias constituídas a longo prazo.
ii) Activos financeiros circulantes
Categorias
Classes
Instrumentos Financeiros
a Longo Prazo
Instrumentos Financeiros
a Curto Prazo
Inst
rum
ento
s de
Pa
trim
ónio
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Repr
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Créd
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Out
ros
Tota
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Empréstimos concedidos e contas a receber
483.408 19.337.204 19.820.612
Total 483.408 19.337.204 19.820.612
Categorias
Classes
Instrumentos Financeiros a Longo Prazo
Inst
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Créd
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Tota
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Empréstimos concedidose contas a receber
483.408 483.408
Total 483.408 483.408
Categorias
Classes
Instrumentos Financeiros a Curto Prazo
Inst
rum
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Pa
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ónio
Títu
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Repr
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t.
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Créd
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Out
ros
Tota
l
Empréstimos concedidos e contas a receber
19.337.204 19.337.204
Total 19.337.204 19.337.204
133
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
1) Contas a receber de operações comerciais
Movimentos do exercício na rubrica de clientes de cobrança duvidosa:
2) Caixa e seus equivalentes
Descrição Montante
Clientes:
Clientes, c/c 18.317.345
Clientes de Cobrança duvidosa 425.770
Clientes, empresas do grupo e associadas 246.303
18.989.418
Outros devedores
IVA a receber, Países Comunitários 142.231
Outros Devedores 205.555
347.786
Total 19.337.204
Descrição Saldo 01/01/08 Aumentos Diminuições Saldo 31/12/08
Clientes de Cobrança Duvidosa 457.846 138.319 170.394 425.770
457.846 138.319 170.394 425.770
Descrição Montante
Caixa 7.432
Depósitos Bancários 17.337
Total Caixa 24.769
134
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
p) Passivos financeiros
i) Passivos financeiros não correntes 1) Dívidas de longo prazo a instituições de créditoO detalhe dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2008 é o seguinte:
A divisão por vencimentos a prazo é o seguinte:Euros
Os tipos de juros suportados pela Empresa durante o exercício de 2008 pelos empréstimos obtidos e créditos subscritos a instituições de crédito encontram-se principalmente referenciados à Euribor.
Categorias
Classes
Instrumentos financeiros a longo prazo Instrumentos financeiros a curto prazo
TotalDívidas a Instituições de Crédito
Obrigações e outros Títulos
Negociáveis
Derivados/Outros
Dívidas a Instituições de Crédito
Obrigações e outros Títulos
Negociáveis
Derivados/Outros
Dívidas e Contas a pagar:
Pagamentos de Operações Comerciais 10.802.582 10.802.582
Dívidas a Instituições de Crédito 4.570.831 5.308.776 9.879.607
Passivos pelo Justo Valor com Alterações na Demonstração de Resultados
- Mantidos para Negociar 0
- Outros 2.428.314 2.428.314
Derivados de Cobertura 0
Total 4.570.831 5.308.776 13.230.896 23.110.503
Categorias
Classes
Instrumentos Financeirosa Longo OPrazo
Inst
rum
ento
s de
Pa
trim
ónio
Títu
los
Repr
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t.
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Der
ivad
os
Out
ros
Tota
l
Dívidas e Contas a pagar:
Dívidas a Instituições de Crédito 4.570.831 4.570.831
Total 4.570.831 4.570.831
Descrição Parte utilizada
Subscrições de Empréstimo 4.570.831
4.570.831
2010 2011 2012 2013 2014 2015 TOTAL
Dívidas a Longo Prazo
899.955 878.519 895.983 909.977 478.711 507.686 4.570.831
135
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ii) Passivos financeiros circulantes
1) Dívidas de curto prazo a instituições de crédito:O detalhe dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro do exercício de 2008 é o seguinte:
(1) Subscrições de Crédito em conta corrente com juro variável.
O montante dos juros incorridos e não vencidos que foram aprovisionados é de 45 503 euros. As taxas de juro suportadas pela Empresa durante o exercício de 2008 pelos empréstimos obtidos e créditos subscritos a instituições de crédito encontram-se principalmente referenciados à Euribor.
2) Pagamentos de operações comerciais
3) Outros passivos financeiros
9. CAPITAL PRÓPRIO E FUNDOS PRÓPRIOS
a) Capital socialO Capital Social da empresa em 31 de Dezembro de 2008 é de 6 000 000 de euros, estando representado por 60 000 acções de um valor nominal de 100 euros cada uma, totalmente subscritas e realizadas.As acções são na sua totalidade propriedade da empresa portuguesa LS-Luis Simões, SGPS, S.A.
Categorias
Classes
Instrumentos Financeirosa Curto Prazo
Dív
idas
a
Inst
itui
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de
Créd
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e ou
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s
Tota
l
Dívidas e Contas a pagar:
Pagamentos de Operações Comerciais 10.802.582 10.802.582
Dívidas a Instituições de Crédito 5.308.776 5.308.776
Passivos pelo justo valor com alterações na demonstração de resultados
0
- Mantidos para Negócio 0
- Outros 2.428.314 2.428.314
Total 5.308.776 13.230.896 18.539.672
DescriçãoMontante Concedido
(1)
Parte utilizada
Curto Prazo
Subscrições de Empréstimo 882.117
Descobertos Bancários 13.401.518 4.411.422
13.401.518 5.293.539
Juros Incorridos a pagar 15.237
Total 5.308.776
Descrição Montante
Dívidas a Empresas do Grupo e Associadas (nota 16) 872.135
Contas a pagar Comerciais e outras:
Fornecedores 5.736.069
Fornecedores, Empresas do Grupo e Associadas 448.366
Outros Credores 2.136.614
Remunerações a pagar 352.197
Passivos por Impostos Correntes 34.585
Outras Dívidas ao Estado e outros Entes Públicos 1.222.616
Subtotal 9.930.447
Total 10.802.582
Descrição Montante
Fornecedores de Imobilizado a Curto Prazo 2.428.314
Total 2.428.314
136
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
b) Reserva LegalEsta reserva é constituída por, em conformidade com o previsto na lei espanhola das sociedades anónimas, pelo menos 10% dos lucros obtidos anualmente, até atingir 20% do capital social, sendo este o limite mínimo exigido. A reserva legal poderá ser utilizada para aumentar o capital na parte do saldo que exceda 10% do capital já aumentado. À excepção da finalidade acima mencionada, e enquanto não ultrapassar 20% do capital social, esta reserva só poderá destinar-se à compensação de perdas e, em caso de dissolução e liquidação da empresa, seria distribuível pelos accionistas.
c) Outras reservasO saldo para esta rubrica do Balanço no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, no montante de 1 130 942 euros, refere-se a reservas livres.
d) Resultados transitadosO saldo desta conta, no montante de 4 220 036 20 euros, é consequência da operação de fusão realizada no ano de 2004, ao absorver a empresa participada Logística Alimentaria Loal, S.A., que apresentava um património negativo.
10. EXISTÊNCIASO detalhe das existências a 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:
Euros
11. CAIXA E SEUS EQUIVALENTESA caixa e seus equivalentes no final do exercício são desdobrados de acordo com as seguintes rubricas:
12. SITUAÇÃO FISCALDe acordo com as disposições legais em vigor, as liquidações de impostos não podem ser consideradas definitivas até terem sido auditadas pelas autoridades fiscais ou até que tenha decorrido o prazo de prescrição de 4 anos. Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa tem pendentes de auditoria todos os impostos a que foi sujeita nos últimos quatro anos. Os Administradores da Empresa não prevêem que, em caso de auditoria, surjam Passivos adicionais relevantes.
a) Saldos com o estado e outros entes públicosO detalhe dos saldos mantidos com o estado e outros entes públicos em 31 de Dezembro do exercício de 2008 é o seguinte:
Euros
Em conformidade com a resolução de 26 de Junho de 2008, da Tesorería General de la Seguridad Social (Tesouraria geral da segurança social espanhola), onde é autorizado o diferimento do pagamento das contribuições empresariais da Segurança Social às pessoas colectivas que exerçam a sua actividade no sector do transporte rodoviário, a Empresa adiou por 24 meses o pagamento das contribuições correspondentes ao período entre Outubro de 2008 e Maio de 2009. Desta forma, a contribuição correspondente a Outubro vence em Novembro de 2010 e assim sucessivamente para as restantes contribuições.
2008
Materiais Diversos:
Materiais Diversos de Utilização nos Armazéns 63.513
Saldo das Existências 63.513
Descrição Exercício de 2008
Caixa 7.432
Depósitos Bancários 17.337
Caixa e seus Equivalentes no Final do Período 24.769
2008
Correntes:
Contas a receber, Estado e outros Entes Públicos 2
Passivos por Impostos Sobre os Ganhos Correntes (34.587)
Dívidas ao Estado e outros Entes Públicos:
IVA (305.125)
Retenções (144.065)
Segurança social (773.426)
Não Correntes:
Activos por Impostos Diferidos 887.191
Passivos por Impostos Diferidos 0
Saldo (370.010)
137
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Euros
b) Impostos sobre os lucrosA reconciliação entre o montante líquido das receitas e despesas do exercício e a base tributável (resultado fiscal) para o exercício 2008 é a seguinte:
(1) A taxa de imposto para o exercício findo a 31/12/08 foi de 30%
A conciliação entre o custo de imposto sobre lucros e o resultado da multiplicação das taxas de imposto aplicáveis ao total de receitas e despesas registadas, fazendo a diferença do saldo da demonstração de resultados, é a seguinte:
As diferenças permanentes devem-se principalmente a despesas não dedutíveis fiscalmente, correspondentes a multas e penalidades.
As diferenças temporárias devem-se principalmente às geradas por dotações para perdas e depreciação de dívidas de clientes e dotações para provisões para outras operações comerciais.
Contribuições Vencimento
Contribuições para a Segurança Social adiadas:
Outubro de 2008 234.858 Novembro de 2010
Novembro de 2008 232.343 Dezembro de 2010
Dezembro de 2008 216.698 Janeiro de 2011
683.899
Demonstração de
Resultados
Receitas e Despesas directamente imputadas ao
Capital Próprio
Aumentos/(Reduções)
Aumentos/(Reduções)
Saldo de Receitas e Despesas do Exercício 171.442 (248.190)
Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas
45.373
Diferenças Permanentes 29.888
Diferenças Temporárias:
- do Exercício 261.633 165.460
- de Exercícios anteriores (141.682)
Compensação de Matérias Colectáveis negativas de Exercícios anteriores
(73.173)
Matéria Colectável (Resultado Fiscal) 248.107 (82.730)
Colecta (1) 74.432 (24.819)
Deduções (15.026) 0
Colecta Líquida 59.406 (24.819)
Demonstração de Resultados
Receitas e Despesas
Directamente Imputadas ao
Capital Próprio
Resultado Antes de Impostos das Operações Continuadas
171.442 (248.190)
Taxa de Imposto Aplicável 30% 30%
Encargo Tributável Teórico 51.433 (74.457)
Efeito de:
Despesas não Dedutíveis 8.966
Deduções e Outros (15.026) 74.457
Custo Tributável Efectivo 45.373 0
Detalhe:
Corrente (21.952) (24.819)
Diferido 35.985
Custo Tributável Efectivo 59.406 (24.819)
138
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
c) Cálculo do imposto sobre pessoas colectivasDeterminação da matéria colectável do IRC espanhol no exercício de 2008:
d) Impostos diferidosOs impostos diferidos em 31 de Dezembro do exercício de 2008 são os seguintes:
2008
RESULTADO CONTABILÍSTICO 126.069
Correcções ao Resultado Contabilístico:
Ajustamentos pela Aplicação do novo POC Espanhol (82.730)
Dotações Contabilísticas para Provisões não Dedutíveis Fiscalmente 119.950
Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 45.373
Outros Custos não Dedutíveis Fiscalmente 29.888
Matérias Colectáveis Negativas de Períodos anteriores (73.173)
MATÉRIA COLECTÁVEL 165.377
Taxa de Tributação 30%
COLECTA POSITIVA 49.613
Outras Deduções (15.026)
COLECTA LÍQUIDA POSITIVA 34.587
Activos por Impostos Diferidos 2008
Diferenças Temporárias:
Conversão para o novo POC Espanhol 49.638
Créditos por Perdas a Compensar 759.063
Dotações Contabilísticas para Provisões não Dedutíveis Fiscalmente 78.490
887.191
Euros
139
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
O movimento dos activos e passivos por impostos diferidos para o exercício de 2008 é o seguinte:
Os activos por impostos diferidos referentes a créditos por perdas a compensar e prazos de compensação são os seguintes:
13. INFORMAÇÃO SOBRE O MEIO AMBIENTEDada a actividade a que se dedica a Empresa, esta não tem responsabilidades, despesas, activos nem provisões de natureza ambiental que possam ser significativas relativamente ao património, à situação financeira e aos resultados desta. Por esse motivo, não se incluem desdobramentos específicos no presente relatório e contas no que diz respeito à informação sobre questões ambientais.
01/01/2008 Aumentos Abates 31/12/2008
Activos por impostos diferidos:
Créditos por Perdas a Compensar 780.941 74 21.952 759.063
Dotações e Provisões Contabilizadas não Dedutíveis Fiscalmente 42.505 78.490 42.505 78.490
Conversão para o novo POC Espanhol 74.457 24.819 49.638
897.903 78.564 89.276 887.191
Ano de Origem Matérias Colectáveis Negativas Até ao Ano
2003 2.214.006 2018
2002 317.513 2017
Taxa de IRC Espanhol 30%
Ajustamentos do Imposto Sobre os Lucros 759.063
140
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
14. RECEITAS E DESPESASa) Montante líquido do volume de negócios
A distribuição do montante líquido do volume de negócios da Empresa correspondente às suas actividades ordinárias, por categoria de actividades, assim como por mercados geográficos, é a seguinte:
Euros
b) Compras O desdobramento das compras para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:
Euros
c) Custos com o pessoalO detalhe dos custos com pessoal da Empresa para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:
Euros
d) Serviços externosO detalhe dos Serviços Externos da Empresa para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte:
Euros
2008
Segmentação por Categorias de Actividades:
Transporte 44.651.759
Logística 28.086.814
Total 72.738.573
Segmentação por mercados geográficos:
Mercado Interno 45.945.824
Mercado Comunitário 26.742.281
Mercado Extra-comunitário 50.468
Total 72.738.573
2008
Compras e outros aprovisionamentos 419.114
Trabalhos realizados por outras Empresas:
Subcontratação do Transporte 46.463.055
Outras Subcontratações 1.330.658
Total de Compras 48.212.828
2008
Ordenados e Salários 9.923.039
Indemnizações 148.494
Encargos Sociais:
Segurança Social 2.758.121
Outros Encargos Sociais 170.271
Custos com o Pessoal 12.999.924
2008
Locações e Encargos 3.591.784
Cedência de Pessoal 1.544.349
Combustíveis 1.412.658
Trabalhos Especializados 780.737
Reparações e Conservação 664.196
Comunicações 328.574
Prémios de Seguros 256.852
Publicidade, Divulgação e Relações Públicas 137.095
Limpeza, Higiene e Segurança 392.163
Outros Fornecimentos e Serviços 896.356
Total de Serviços Externos 10.004.763
141
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
e) Proveitos financeirosEuros
f) Custos financeirosEuros
15. PROVISÕES E OUTROS PASSIVOS EVENTUAIS Os Administradores da Empresa, na formulação do relatório e contas distinguem:
• Provisões: saldos positivos que cobrem obrigações actuais derivadas de situações passadas, cuja liquidação pode originar um exfluxo de recursos, mas que são indeterminados quanto ao montante e/ou data de liquidação.
• Passivos eventuais: possíveis obrigações surgidas em consequência de situações passadas, cuja realização futura se encontra condicionada à ocorrência, ou não, de uma ou mais situações futuras independentes da vontade da Empresa.
As contas anuais registam todas as provisões relativamente às quais se prevê uma maior probabilidade de ser necessário cumprir a obrigação do que o oposto. Os passivos eventuais não são registados nas contas anuais, sendo apenas dada informação sobre os mesmos nas notas do relatório anual, na medida em que não
sejam considerados como remotos.
As provisões são valorizadas pelo valor actual da melhor estimativa possível do montante necessário para liquidar ou transferir a obrigação, tendo em conta a informação disponível sobre o evento e as suas consequências, sendo registados os ajustamentos que surjam devido à actualização dessas provisões como uma despesa financeira conforme se vão constituindo.
A compensação a receber de terceiros na data de liquidação da obrigação, sempre que não existam dúvidas de que esse reembolso será recebido, é registada como activo, excepto no caso de existir um vínculo legal pelo qual se tenha exteriorizado parte do risco, e em virtude do qual a Empresa não esteja obrigada a responder; neste caso, a compensação será tida em conta para estimar o montante pelo qual, nesse caso, irá figurar a provisão correspondente.
Dotações para Provisões para riscos e encargos contabilizadas durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2008:
A dotação para provisões para riscos e encargos refere-se ao montante de uma garantia bancária accionada por um cliente no montante de 120 000 euros, e o restante montante de 139 801 euros, a possíveis rectificações da facturação emitida a esse cliente, devido a possíveis incumprimentos das cláusulas contratuais.
2008
Proveitos Financeiros por Pagamentos antecipados 170.877
Outros Proveitos Financeiros 15
Total de Proveitos Financeiros 170.892
2008
Juros Suportados:
Empresas do Grupo 17.091
Instituições de Crédito 351.721
Total de Custos Financeiros 368.812
Saldo01/01/08
Aumentos DiminuiçõesSaldo
31/12/08
Provisões para Riscose Encargos
0 259.801 0 259.801
0 259.801 0 259.801
142
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
16. OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) Empresas relacionadas
As partes relacionadas com as quais a Empresa manteve transacções durante o exercício de 2008, bem como a natureza dessa relação são as seguintes:
b) Saldos entre empresas relacionadasOs saldos mantidos com as partes relacionadas indicadas no quadro anterior a 31 de Dezembro de 2008 são os seguintes:
Os empréstimos concedidos a empresas do grupo totalizam 246 303 euros e referem-se a operações comerciais.
c) Operações realizadas entre Empresas relacionadasAs transacções mantidas com as partes relacionadas detalhadas anteriormente para o exercício de 2008 são as seguintes:
Durante o exercício de 2008, a Empresa adquiriu imobilizado corpóreo num montante de 1 019 277 euros à empresa do grupo Transportes Luís Simões, S.A.
d) Administradores e alta direcçãoRetribuições e outras prestações:i) Remuneração dos membros do Conselho de Administração durante o exercício de 2008:
Os membros do Conselho de Administração, durante o exercício de 2008, não receberam qualquer remuneração.
Não existem adiantamentos, nem créditos, concedidos ao conjunto dos membros do Conselho de Administração da Empresa, nem operações garantidas nem obrigações contraídas em matéria de pensões e seguros de vida.
ii) Remuneração total dos membros da alta direcção:A empresa não tem nos seus quadros membros de alta direcção.
Outras informações referentes ao Conselho de Administração:Em 31 de Dezembro de 2008 os Administradores não detêm participações no capital de outras empresas para além das Empresas do Grupo com o mesmo tipo, análogo ou complementar, de actividade que constitui o objecto social da Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Nome Natureza da Relação
Luís Simões, SGPS, SA Accionista único
Transportes Luís Simões, SA Empresa do grupo
Distribuição Luís Simões, SA Empresa do grupo
Socar, SA Empresa do grupo
Reta, SA Empresa do grupo
Transportes Reunidos, Lda. Empresa do grupo
Lusiseg, Lda. Empresa do grupo
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA Empresa do grupo
Nome
Clientes, Empresas
do Grupo e Associadas
Fornecedores, Empresas
do Grupo e Associadas
Empréstimos a Empresas do Grupo
Luís Simões, SGPS, SA (817.092)
Transportes Luís Simões, SA 219.211 (53.884)
Distribuição Luís Simões, SA 26.190 (380.598)
Socar, SA (11.346)
Reta, SA (850)
Transportes Reunidos, Lda. (2.581) (1.160)
Lusiseg, Lda. (6.500)
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 902 (46.492)
246.303 (448.366) (872.135)
Nome Compras e Serviços Externos Vendas
Transportes Luís Simões, SA 22.629.143 514.642
Distribuição Luís Simões, SA 2.643.153 14.081
Socar, SA 33.981
Transportes Reunidos, Lda. 14.928 9.105
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA 504.795
143
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Além disso, os administradores confirmaram o seguinte relativamente ao exercício de cargos ou funções em empresas com actividades cujo objecto social fosse do mesmo tipo, análogo ou complementar do objecto social da Empresa, nem desempenharam, por sua conta ou por conta de outrem, actividades cujo objecto social fosse do mesmo tipo, análogo ou complementar do objecto social da Empresa.
17. OUTRA INFORMAÇÃO
a) Número médio de pessoas ao serviço durante do exercício:
Estrutura do Pessoal:
b) Montante dos honorários de auditoria de contas:Em cumprimento do disposto na 14ª Disposição Adicional da Lei espanhola 44/2002 de 22 de Novembro sobre as Medidas de Reforma do Sistema Financeiro, informamos que o total de honorários recebidos pelos auditores de contas da empresa no exercício de 2008 foi de 15 067 50 euros.
Administrador Cargo/Função Empresa
José Luís Soares Simões Administrador-Presidente Transportes Luís Simões, SA
José Luís Soares Simões Administrador-Presidente Distribuição Luís Simões, SA
Jorge Manuel Soares Simões Administrador Transportes Luís Simões, SA
Jorge Manuel Soares Simões Administrador Distribuição Luís Simões, SA
Leonel Fernando Soares Simões Administrador Transportes Luís Simões, SA
Leonel Fernando Soares Simões Administrador Distribuição Luís Simões, SA
No Final do ExercícioMédia do Exercício
Homens Mulheres Total
Dirigentes, Engenheiros e Técnicos 33 17 50 59,25
Administrativos 55 62 117 122
Pessoal de Produção 206 30 236 252
Pessoal de Distribuição e Venda 1 0 1 1
Total 295 109 404 434,25
144
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
18. INFORMAÇÃO SOBRE A NATUREZA E O NÍVEL DE RISCO PROCEDENTE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROSA gestão dos riscos financeiros da Empresa está centralizada na Direcção Corporativa Financeira, que estabeleceu os mecanismos necessários para controlar a exposição às variações nas taxas de juro, assim como aos riscos de crédito e liquidez. A seguir indicam-se os principais riscos financeiros que têm impacto na Empresa:
• Risco de créditoEm geral, a Empresa mantém a caixa e seus equivalentes em instituições financeiras de elevado nível de crédito.Não existe uma concentração significativa do risco de crédito com terceiros. A exposição mais relevante ao risco de crédito relaciona-se com os saldos de contas a receber comerciais e outras. A política de gestão do risco de crédito foi concebida para minimizar os possíveis impactos da falta de pagamento por parte dos clientes. Além disso, foi implementada uma política de vendas a clientes com limite de crédito que ajudou a controlar as dívidas incobráveis.
• Risco de liquidezA Empresa mantém uma política de liquidez consistente na subscrição de linhas de crédito e investimentos financeiros temporários em montante suficiente para suportar as necessidades de financiamento com base nas expectativas de evolução dos negócios.Para garantir a liquidez e a capacidade de resposta a todos os compromissos de pagamento resultantes da sua actividade, a Empresa dispõe da caixa apresentada no balanço, assim como de linhas de crédito e de financiamento, detalhadas na Nota 8.
• Risco de mercadoDado o sector de actividade onde se encontra inserida, a Empresa está sujeita ao risco de mercado pela flutuação do preço do petróleo, e consequentemente do preço do gasóleo. Este risco diminui devido à política de subcontratação de frota alheia que representa mais de 70 por cento de toda a frota gerida.
19. EVENTOS POSTERIORES AO FECHO DO EXERCÍCIONão existiram eventos relevantes após o fecho do Exercício em 31 de Dezembro de 2008 que possam afectar de forma significativa as demonstrações financeiras apresentadas neste relatório.
Azuqueca de Henares, 10 de Fevereiro de 2009.
Leonel Fernando Soares SimõesVogal/Administrador Delegado
Jorge Manuel Soares SimõesSecretário/Administrador Delegado
José Luís Soares Simões - Presidente/Administrador Delegado
145
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO 1 – BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
ACTIVO 2007
IMOBILIZADO 3.880.295 Despesas de Instalação 48.481 Imobilizações Incorpóreas 200.193 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 250.012 Concessões, Patentes, Licenças, Marcas e Similares 0 Aplicações Informáticas 5.789 Amortizações (55.608)
Imobilizações Corpóreas 3.184.732 Equipamento de Transporte 2.846.759 Ferramentas e Utensílios 1.595.121 Outras Imobilizações 915.174 Amortizações (2.172.322)
Imobilizações Financeiras 446.888 Outros Créditos 0 Depósitos e Garantias constituídos a Longo Prazo 455.904 Provisões (9.015)
ACTIVO CIRCULANTE 22.670.000
Existências 56.079 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 56.079
Dívidas de Terceiros 22.555.919 Clientes, c/c 21.747.517 Outros Devedores 444.935 Pessoal (2.636) Estado e outros Entes Públicos 823.949 Provisões Insolvências de Movimento Comercial (457.846)
Investimentos Financeiros temporários 0 Depósitos e Garantias constituídos a Curto Prazo 0
Caixa 7.979
Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 50.023
TOTAL GERAL 26.550.295
PASSIVO 2007
CAPITAIS PRÓPRIOS 5.619.514
Capital Subscrito 6.000.000
Reservas 224.093
Reserva Legal 224.093
Diferença Negativa de Fusão (712.396)
Outras Reservas (3.012.396)
Suprimentos para Compensação de Perdas 2.300.000
Ganhos e Perdas 107.817
DÍVIDAS A TERCEIROS - LONGO PRAZO 252.692
Dívidas a Instituições de Crédito 252.692
DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO 20.678.089
Dívidas a Instituições de Crédito 7.806.457
Empréstimos e outras Dívidas 7.800.333
Juros Suportados 6.124
Contas a pagar Comerciais 11.720.200
Dívidas por Compras ou Prestações de Serviços 11.720.200
Outras Contas a pagar não Comerciais 1.127.139
Estado e outros Entes Públicos 717.506
Outras Contas a pagar 23.287
Remunerações a pagar 386.347
Ajustamentos por Acréscimos e Diferimentos 24.293
TOTAL GERAL 26.550.295
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ANEXO 2 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO ANO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS - ANO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
DEVE 2007CUSTOS 72.306.986
Aprovisionamentos 51.626.805 Consumo de Matérias-primas e outras Matérias Consumíveis 407.029 Outras Despesas Exteriores 51.219.776
Custos com o Pessoal 10.521.679 Remunerações, Salários e Similares 8.164.850 Encargos Sociais 2.356.829
Dotações para Amortizações 450.446
Variação das Provisões para Operações Comerciais 195.449 Variação de outras Provisões de Operações Comerciais 195.449
Outros Custos Operacionais 8.769.877 Serviços Externos 8.728.791 Impostos 41.085
Resultados operacionais 650.420
Custos Financeiros e Similares 174.035 Dívidas a Terceiros e Custos Similares 174.035 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 13.00
Resultados Financeiros Positivos 0
Lucros das Actividades Ordinárias 637.997
Variação das Provisões de Imobilizado Incorpóreo, Material e Carteira de Controlo
0
Perdas procedentes do Imobilizado Incorpóreo, Corpóreo e Carteira de Controlo
9.140
Custos Extraordinários 502.583
Custos e Perdas Transitados 2.510
Lucros Antes de Impostos 162.266
Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 54.449
Resultados do Exercício (Lucros) 107.817
HAVER 2007PROVEITOS 72.414.803
Montante Líquido do Volume de Negócios 72.132.533
Prestações de Serviços 72.167.533
Devoluções e "Rappels" sobre Vendas (35.000)
Outros Proveitos Operacionais 82.143
Proveitos Suplementares e outros de Gestão Corrente 82.143
Juros e outros Proveitos Similares 161.625
Outros Juros 161.625
Resultados Financeiros Negativos 12.423
Ganhos procedentes da alienação do Imobilizado Incorpóreo, Corpóreo e Carteira de Controlo
0
Proveitos Extraordinários 37.708
Proveitos e Lucros de outros Exercícios 794
Resultados Extraordinários Negativos 475.732
Leonel Fernando Soares SimõesVogal/Admin. Delegado
Jorge Manuel Soares SimõesSecretário/Admin. Delegado
José Luís Soares Simões - Presidente/Admin. Delegado
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C| CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & Young, S.L.Torre Picasso
Plaza Pablo Ruiz Picasso, 128020 Madrid
Tel: 902 365 456Fax: 915 727 300www.ey.com/es
| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Aos Accionistas deLuís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)
Examinámos as demonstrações financeiras de Luís Simões Logística Integrada, 1. S.A. (Sociedade Unipessoal), que compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 e a Demonstração de Resultados, Demonstração de alterações no capital, Demonstração dos Fluxos de Caixa e o relatório correspondente ao exercício findo naquela data. A preparação das demonstrações financeiras é da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião sobre aquelas demonstrações financeiras, com base no trabalho realizado de acordo com as normas de contabilidade geralmente aceites, as quais requerem o exame, numa base de amostragem, do suporte das demonstrações financeiras e avaliação da sua apresentação, dos princípios contabilísticos aplicados e das estimativas realizadas.As demonstrações financeiras em anexo para o exercício de 2008 são as 2. primeiras a ser formuladas pelos Administradores aplicando o Plano Oficial de Contabilidade Espanhol aprovado pelo Real Decreto n.º 1514/2007. Neste sentido, de acordo com o número 1 da Disposição Transitória N.º Quatro do referido Real Decreto, as presentes demonstrações financeiras foram consideradas como demonstrações financeiras iniciais, pelo que não são incluídos valores comparativos. Na nota 2 ao relatório em anexo, “comparação da informação e aspectos derivados da transição para o novo plano oficial de contabilidade espanhol”, incorpora o balanço e a demonstração de resultados incluídos nas demonstrações financeiras aprovadas para o exercício de 2007, que foram preparados aplicando os princípios e regras de contabilidade geralmente aceites pela legislação espanhola em vigor nesse ano, bem como uma explicação das principais diferenças entre os critérios contabilísticos usados no ano anterior e os critérios actuais, e a quantificação do impacto causado por esta alteração nos critérios contabilísticos na capital em 1 de Janeiro de 2008, a data de transição. A nossa opinião refere-se
exclusivamente às demonstrações financeiras de 2008. Emitimos o nosso relatório fiscal a 14 de Março de 2008 no que diz respeito às demonstrações financeiras para o exercício de 2007, preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites pela legislação espanhola em vigor nesse ano, no qual expressámos uma opinião favorável. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas para o exercício de 3. 2008 apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira e capital de Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal) em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações, movimentos no capital e fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo nessa data, e contêm a informação necessária e suficiente para a sua apropriada interpretação e compreensão, em conformidade com os princípios e regras contabilísticas geralmente aceites pela legislação espanhola.O relatório de gestão anexo para o exercício de 2008 contém as explicações 4. consideradas pelos administradores como pertinentes para a posição de Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal), a evolução das suas actividades bem como outros assuntos, e não são parte integrante das demonstrações financeiras. Verificámos que a informação contabilística contida no referido relatório de gestão está conforme as demonstrações financeiras do exercício de 2008. A nossa tarefa como fiscais limita-se à verificação do relatório de gestão na medida mencionada neste número, e não inclui a verificação da outra informação para além da obtida a partir dos registos contabilísticos da Sociedade.
Ernst & Young, S.L.(Inscrita no Registo de Revisores Oficiais de Contas sob o nº S0530)
Rafael Páez Martínez
Aposição de um carimbo: INSTITUTO DE CENSORES JURADOS DE CUENTAS DE ESPAÑA; PARA INCORPORAR NO
PROTOCOLO; Membro inscrito: ERNST & YOUNG, S.L.; Ano 2009 N.º 01/09/21738; CÓPIA GRATUITA; Este
relatório está sujeito à taxa aplicável na Lei 44/2002 de 22 de Novembro.
13 de Março de 2009
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A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOOs Transportes Reunidos mantêm a sua actividade de transporte rodoviário internacional num segmento específico: o canal intermédio dos agentes e transitários, colaborando também com as empresas do Grupo. Do centro do país para a Europa, apresentam uma oferta flexível e eficaz de serviços de transporte.
Ao longo de 2008 consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa, destacando-se;
▪ Política de vendas a clientes com limites de crédito, facto que contribuiu para o controlo da incobrabilidade, num ano em que a quase globalidade dos clientes teve maior dificuldade em honrar os seus compromissos financeiros;
▪ Efectuou-se um upgrade da nossa ferramenta de gestão de frotas, possibilitando um seguimento das viaturas mais rigoroso e com informação mais fiável;
▪ Implementação de acções concretas orientadas para clientes alvo em Mercados Estratégicos, focalizada na melhoria da qualidade da estrutura de clientes.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAO Volume de Vendas da Transportes Reunidos em 2008 totalizou 2 761 Mil Euros. A evolução económica e financeira ocorrida durante o ano, mostrou-se desfavorável para este tipo de actividade. As subidas para níveis históricos nos preços dos combustíveis, em conjunto com a greve verificada no sector, foram determinantes para a destabilização dos fluxos do transporte, reduzindo drasticamente os canais de subcontratação alheia e eventual.
Transportes Reunidos, Lda
Transportes Reunidos, LdaPessoa colectiva n.º 500 289 433 | Capital social: 1,496,394.00 Euros | Mat. n.º 6245 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
Quanto ao Resultado Líquido da empresa este inverteu a tendência dos últimos anos e apresentou um valor negativo de 16 Mil Euros. Destaca-se o comportamento positivo da rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos”, que embora com uma redução de 18%, não foi suficiente para um desempenho positivo dos Resultados.
No final de 2008, o Activo Líquido Total da Empresa registou o valor de 1 859 Mil Euros, o que em comparação com o ano precedente representa uma redução de 10%, reflectindo a desaceleração da actividade. A estrutura financeira da empresa é sinónimo de equilíbrio e solidez, com uma Autonomia Financeira de 73% e um Rácio de Solvabilidade de 272%.
4.159
2005
4.015
2006
3.407
2007
2.761
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
39
2005
32
2006
70
2007
(16)
2008
Evolução dos Resultados Líquidos (Milhares de Euros)
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PERSPECTIVAS PARA 2009 Independentemente da retracção económica existente, e das dificuldades que o sector atravessa a empresa estima para 2009 interessantes resultados que se encontram materializados nos seguintes pressupostos:
▪ Identificação de negócios relevantes e de processos de melhoria, que garantam vantagem competitiva face aos concorrentes, onde a diferenciação do serviço e a competitividade dos custos serão elementos determinantes;
▪ Lançamento de um programa de fidelização de transportadores através de um conjunto de benefícios segmentados, de acordo com o grau de parceria que as referidas empresas estabeleçam com a empresa;
▪ Implementação de um projecto no âmbito do qual, passaremos a contar com uma das ferramentas mais profissionais em termos de análise de informação de gestão. Contamos com isto, aumentar a capacidade de análise e a elaboração de planos de acção mais rápidos e concretos;
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Transportes Reunidos, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 16.306,96 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Resultados Transitados -16 306,96
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
GerenteGerenteGerente
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Leonel Fernando Soares Simões - Gerente Jorge Manuel Soares Simões - Gerente
José Luís Soares Simões - Gerente
2007 2008
Estrutura do Activo (Milhares de Euros)
Act. Circul
Act. Circul
100%
80%
60%
40%
20%
0%
1.025 900
1.055 958
150
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B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortiz. e
AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido
ACTIVO
C Imobilizado
II Imobilizações Corpóreas:
2 423 Equipamento Básico 109.308,21 109.308,21 0,00 0,00
109.308,21 109.308,21 0,00 0,00
III Investimentos Financeiros:
5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 498,80 498,80 498,80
498,80 0,00 498,80 498,80
D Circulante
II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:
1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 184.106,17 184.106,17 0,00 0,00
2 252 Empresas do Grupo 900.000,00 900.000,00 1.025.000,00
1.084.106,17 184.106,17 900.000,00 1.025.000,00
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 642.806,59 642.806,59 766.260,79
2 252 Empresas do Grupo 54.994,76 54.994,76 35.448,88
4 24 Estado e Outros Entes Públicos 163.832,19 163.832,19 143.609,89
4 262+266+267+221
Outros Devedores 1.161,07 1.161,07 6.653,00
862.794,61 0,00 862.794,61 951.972,56
IV Depósitos Bancários e Caixa:
12+13+14 Depósitos Bancários 61.899,25 61.899,25 73.865,58
61.899,25 61.899,25 73.865,58
E Acréscimos e Diferimentos
271 Acréscimos de Proveitos 28.845,88 28.845,88 28.973,64
272 Custos Diferidos 111,68 111,68 377,69
276 Activos por Impostos Diferidos 4.801,62 4.801,62 156,76
33.759,18 33.759,18 29.508,09
Total de Amortizações 109.308,21
Total de Ajustamentos 184.106,17
Total do Activo 2.152.366,22 293.414,38 1.858.951,84 2.080.845,03
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BALANÇO (continuação)
Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital Próprio
I 51 Capital 1.496.394,00 1.496.394,00
56 Reservas de Reavaliação
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 19.960,99 16.477,72
4 574 a 579 Outras Reservas 49.385,33 49.385,33
V 59 Resultados Transitados -188.583,31 -188.583,31
Subtotal 1.377.157,01 1.373.673,74
VI 88 Resultado Líquido do Exercício -16.306,96 69.665,35
Total do Capital Próprio 1.360.850,05 1.443.339,09
Passivo
B Provisões para Riscos e Encargos:
3 293/8 Outras Provisões para Riscos e Encargos 35.802,82 35.802,82
35.802,82 35.802,82
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
4 221 Fornecedores, c/c 410.458,32 520.301,94
6 252 Empresas do grupo 71,56 13.109,76
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 5.641,34 6.923,63
8 262+263+264+265 Outros Credores 566,75 2.255,43
267+268+211 416.737,97 542.590,76
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 45.561,00 59.112,36
45.561,00 59.112,36
Total do Passivo 498.101,79 637.505,94
Total do Capital Próprio e do Passivo 1.858.951,84 2.080.845,03
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POCA CUSTOS E PERDAS
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.681.488,41 3.266.385,723 Custos com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 98.374,39 107.188,163.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 64.640,43 163.014,82 26.824,48 134.012,644.b) 666+667 Ajustamentos 200,00 200,00 2.366,20 2.366,20
5 63 Impostos 1.344,59 1.086,625 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 234,74 1.579,33 237,47 1.324,09
(A) 2.846.282,56 3.404.088,657 681+685+686+ Juros e Custos Similares:
687+688 Outros 12.108,38 12.108,38 7.969,00 7.969,00(C) 2.858.390,94 3.412.057,65
10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 167,16 14.283,41(E) 2.858.558,10 3.426.341,06
8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -4.573,30 24.010,49(G) 2.853.984,80 3.450.351,55
13 88 Resultado Líquido do Exercício -16.306,96 69.665,352.837.677,84 3.520.016,90
B PROVEITOS E GANHOS1 72 Prestações de Serviços 2.761.054,88 2.761.054,88 3.407.326,19 3.407.326,194 73 Proveitos Suplementares 3.984,724 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 10.440,31 14.425,03
(B) 2.761.054,88 3.421.751,227 7811+7813+7814+
7818+785+786+787+788
Outros Juros e Proveitos Similares Relativos a Empresas do Grupo 54.994,76 41.704,57 Outros 20.615,64 75.610,40 26.301,33 68.005,90
(D) 2.836.665,28 3.489.757,129 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.012,56 30.259,78
(F) 2.837.677,84 3.520.016,90
Resumo:Resultados Operacionais: (B)-(A) -85.227,68 17.662,57Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) 63.502,02 60.036,90Resultados Correntes: (D)-(C) -21.725,66 77.699,47Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -20.880,26 93.675,84Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -16.306,96 69.665,35
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Transportes Reunidos, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 11 de Setembro de 1959 Actividade: Transporte Ocasional de Mercadorias. NIPC: 500 289 433
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Imobilizações 3.1.1. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes e degressivas em conformidade com os diplomas legais em vigor 3.1.2. Investimentos FinanceirosOs Investimentos Financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.
3.2. Ajustamentos de dívidas a receberO valor dos Ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.
3.3. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
Tal como mencionado na Nota 3.3, as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................... 4
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto -20.880,26 93.675,84
Diferenças Temporárias -491,55 591,55
Diferenças Permanentes -101,27 -5.558,73
Resultado Tributável -21.473,08 88.708,66
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 19.100,47
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) – RETGS 2.372,61
0,00 88.708,66
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
0,00 23.507,79
Tributações Autónomas 700,30 659,45
Imposto Corrente (I) 700,30 24.167,24
Imposto Diferido
Efeito no Exercício -4.644,86 -156,76
Efeito no Exercício - RETGS -628,74
Imposto Diferido (II) -5.273,60 -156,76
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -4.573,30 24.010,48
SaldoInicial
Efeito do Exercício
SaldoFinal
Activos por Impostos Diferidos:
Prejuízos Fiscais 4.775,12 4.775,12
Ajustamentos de Dívidas de Terceiros 156,76 -130,26 26,50
156,76 4.644,86 4.801,62
Rubr
icas
Sald
oIn
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Aum
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sfer
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abat
es
Sald
oFi
nal
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento Básico 109.308,21 109.308,21
109.308,21 0,00 0,00 0,00 109.308,21
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Títulos Outras Aplicações Financeiras 498,80 498,80
498,80 0,00 0,00 0,00 498,80
155
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AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS
23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................184.106,17
34 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE PROVISÕES
36 - NÚMERO DE QUOTAS DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 4 quotas, uma de 935.246,25 Euros e as três restantes de 187.049,25 Euros cada.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento Básico 109.308,21 109.308,21
109.308,21 0,00 0,00 109.308,21
Rubricas Saldo Inicial Reforço Reversão Saldo Final
Dívidas de Terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa 183.906,17 200,00 184.106,17
183.906,17 200,00 184.106,17
Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
293 - Provisões para Processos Judiciais em Curso
35.802,82 0,00 0,00 35.802,82
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. - 100 100 100
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 1.496.394,00 1.496.394,00
57 Reservas
571 Reservas Legais 16.477,72 3.483,27 19.960,99
574 Reservas Livres 49.385,33 49.385,33
59Resultados Transitados
-188.583,31 -188.583,31
88Resultado Líquido do Exercício
69.665,35 -16.306,96 69.665,35 -16.306,96
Descrição Valor
Mercado Interno 2.649.637,92
Mercado Externo 111.416,96
Total 2.761.054,88
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45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJosé Luís Soares Simões - Gerente
Leonel Fernando Soares Simões - GerenteJorge Manuel Soares Simões - Gerente
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 11.296,36 7.127,17
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 812,02 841,83
Resultados Financeiros 63.502,02 60.036,90
75.610,40 68.005,90
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
692 Dívidas Incobráveis 10.440,31
697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 16,10 1.737,91
698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 151,06 2.105,19
Resultados Extraordinários 845,40 15.976,37
1.012,56 30.259,78
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 54.994,76 41.704,57
788 Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 20.615,64 26.301,33
75.610,40 68.005,90
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 1.000,00 14.975,47
798 Outros Prov. e Ganhos Extraordinários 12,56 15.284,31
1.012,56 30.259,78
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes c/c 11.066,20
Accionistas 954.994,76
Outros Devedores 1.161,07
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 7.066,59
Accionistas 71,56
Custos Operacionais 465.580,22
Proveitos Operacionais 244.558,62
Proveitos Financeiros 54.994,76
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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
RubricasExercício
2008 2007
Vendas e Prestações de Serviços 2.761.054,88 3.407.326,19
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -2.608.696,12 -3.185.561,25
Resultados Brutos 152.358,76 221.764,94
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 76.622,96 112.690,71
Custos Administrativos -237.151,70 -215.923,73
Outros Custos e Perdas Operacionais -1.413,92 -17.728,91
Resultados Operacionais -9.583,90 100.803,01
Custo Líquido de Financiamento -11.296,36 -7.127,17
Resultados Correntes -20.880,26 93.675,84
Impostos Sobre os Resultados Correntes 4.573,30 -24.010,49
Resultados Correntes após Impostos -16.306,96 69.665,35
Resultados Líquidos -16.306,96 69.665,35
Resultados por Acção -0,01 0,05
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo Valores em Euros
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007RECEBIMENTOS DE CLIENTES Recebimentos de Clientes do Grupo 374.587,60 476.242,74 Recebimentos de Clientes Outros 3.221.799,26 3.596.386,86 4.216.811,92 4.693.054,66PAGAMENTOS A FORNECEDORES Pagamentos a Fornecedores do Grupo -790.130,75 -831.870,94 Pagamentos a Fornecedores Outros -2.555.246,66 -3.345.377,41 -3.278.888,03 -4.110.758,97PAGAMENTOS AO PESSOAL Remunerações -116.710,85 -100.666,50 Outros Pagamentos a Pessoal -85,00 -116.795,85 -85,00 -100.751,50
Fluxo Gerado Pelas Operações 134.213,60 481.544,19PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC Pagamento de IRC -13.109,76 0,00 Pagamento por Conta e Especial por Conta -4.801,80 Restituição de IRC -13.109,76 1.012,94 -3.788,86OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL Recebimentos de Outros Devedores 34.267,74 Recebimentos de Outros Credores 10.440,80 Recebimentos de Outros Impostos 6,06 44.714,60OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL Pagamentos a Outros Devedores -24.134,08 -39.160,29 Pagamentos a Outros Credores -156.411,51 -164.718,23 Liquidação das Retenções na Fonte -16.205,27 -16.230,76 Pagamentos de TSU -32.319,13 -33.189,44 Pagamentos de Outros Impostos -1.344,59 -230.414,58 -1.091,36 -254.390,08
Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias -109.310,74 268.079,85RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS Recebimentos de Dívidas Incobráveis 1.000,00 Indemnizações de Sinistros 15.206,67 Outros Recebimentos Extraordinários 0,06 1.000,06 0,46 15.207,13PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS Outros pagamentos extraordinários -2,58 -2,58 -1.301,64 -1.301,64
Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 997,48 13.905,49(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS -108.313,26 281.985,34
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 0,00 0,00
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ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2-DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO
Valores em Euros
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORECEBIMENTOS PROVENIENTES DE: Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 765.000,00 500.000,00 Total Empréstimos Obtidos 765.000,00 765.000,00 500.000,00 500.000,00 Juros de Empréstimos Concedidos 35.448,88 35.448,88 28.500,84 28.500,84PAGAMENTOS RESPEITANTES A: Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -640.000,00 -900.034,32 Total Empréstimos Obtidos -640.000,00 -900.034,32 Juros e Custos Similares -3.359,87 -8.378,89 Dividendos -60.742,08 -704.101,95 -908.413,21(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 96.346,93 -379.912,37 Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -11.966,33 (1)+(2)+(3) -97.927,03 Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período 73.865,58 171.792,61 Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período 61.899,25 73.865,58
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - PresidenteJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - PresidenteJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Descrição 2008 2007
Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 61.899,25 73.865,58
160
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C| CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Transportes Reunidos, 1. Lda., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 1.858.952 Euros e um total de capital próprio de 1.360.850 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 16.307 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das
estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Transportes Reunidos, Lda., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
161
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Distribuição Luís Simões, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA DLS como Operador Logístico do Grupo Luís Simões em Portugal, presta serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controlo de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado, tais como, embalagem, etiquetagem, confecção de pack’s promocionais e “customização” de produtos.É líder em Portugal na Logística e Distribuição de Produtos de Grande Consumo, operando ainda no sector automóvel, electrodomésticos e produtos de alta tecnologia.O ano de 2008 foi um ano marcante na Estratégia Logística do Grupo Luís Simões. Destacando-se pela sua relevância os seguintes:
▪ Abertura do novo Centro de Operações Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no Carregado, com inauguração oficial a 17 de Novembro. Este novo armazém, semi-automático, vai permitir à DLS:
▪ Incrementar as operações de Cross-Docking;▪ Incrementar actividades complementares de Co-Packing;▪ Centralizar operações com uma redução significativa das necessidades de espaço;▪ Automatizar operações de preparação de rotas trabalhando em produção Just in Time;▪ Permitir a angariação de clientes de grande volume de movimentação.
▪ Reforço da posição em segmentos específicos do mercado: aumento de negócio no segmento das bebidas, e da armazenagem em temperatura controlada, que exigiu ampliação das câmaras de frio;
▪ Grande dinâmica comercial, com a conquista ao longo de 2008 de novos clientes, que externalizaram a sua operação logística ou transitaram de operadores concorrentes, e que vão assegurar crescimento de actividade logística e maior ocupação dos armazéns em 2009;
▪ A implementação com sucesso de uma ferramenta de Business Inteligence veio dotar os diversos níveis de gestão de mais e melhor informação, permitindo seguir diariamente o nível de actividade, e antecipar a
Distrubuição Luís Simões, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 375 574 | Capital social: 2,500,000.00 Euros | Mat. n.º 7823 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
capacidade para tomar decisões melhor suportadas. Esta ferramenta veio elevar a capacidade de gestão e de desenvolvimento dos gestores;
▪ Equipa de gestão experiente e com grande domínio dos processos logísticos, que tem evidenciado capacidade para manter a aposta na qualidade do serviço prestado aos clientes actuais, e assegurar também a conquista de novos clientes, em novos segmentos.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRANum contexto como o actual, em que o nível de exigência com que o operador logístico se depara é cada vez mais elevado, não só pela procura pelos clientes de serviços mais especializados, como também pela forte concorrência do sector, a Distribuição Luís Simões registou em 2008 um Volume de Vendas de 36 439 Mil Euros.
Apesar do impacto que a desaceleração da económica mundial teve na actividade de alguns dos clientes estruturais da empresa, esta manteve o seu Volume de vendas ao nível do ano anterior, contributo dado não apenas pela entrada de novos clientes, como pelo prolongamento contratual com alguns deles.
O Resultado Líquido da empresa apresentou o valor de 628 Mil Euros, enquanto que o Resultado Operacional 960 Mil Euros. A empresa mantém os bons níveis de resultados de anos anteriores, sendo de destacar o excelente comportamento dos Resultados Operacionais. Um rigoroso controlo sobre algumas rubricas de custos, nomeadamente através da renegociação de contratos de Fornecimentos e Serviços Externos foram determinantes para este desempenho.
30.477
2005
32.744
2006
36.989
2007
36.439
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no Carregado, assegurando níveis de ocupação e eficácia superiores a 90% ;
▪ Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias de informação que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos, e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Neste contexto deve referir-se:
▪ Desenvolvimento de uma aplicação para gerir a actividade de Co-Packing;▪ Aposta continuada na implementação da Rádio Frequência e do Mobidis (comunicação móvel da Distribuição); ▪ Introdução de novos módulos de informação de gestão na ferramenta de Business Inteligence (Indicadores Recursos Humanos e Produtividade).
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Distribuição Luís Simões,S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no valor de 627.869,09 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Reservas Legais 31.393,45Dividendos 559.180,64Gratificações a colaboradores 37.295,00
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
Em 2008, o CashFlow da empresa registou o valor de 1 468 Mil Euros. Tendo sido efectuado um investimento de 4 863 Mil Euros, este valor resultou da aquisição de equipamento logístico necessário para o novo COL do Carregado.O empresa encerra o ano de 2008 com uma Autonomia Financeira de 19% e de um rácio de Solvabilidade de 30%, reflectindo estes, os avultados investimentos efectuados pela empresa nos dois últimos anos.
PERSPECTIVAS PARA 2009 A DLS tem objectivos ambiciosos para 2009 cujos eixos fundamentais são os seguintes:
▪ Identificação e implementação de projectos de melhoria de processos e optimização de consumos que permitam redução de custos, como forma de responder à previsível redução de actividade dos clientes influenciada pelo contexto económico;
▪ Grande enfoque nos clientes e no mercado, deve ser dada prioridade ao crescimento de negócio com a conquista de novos clientes, seja nos segmentos actuais ou em novos segmentos de mercado, o entorno económico pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos clientes;
▪ Concluir com sucesso a implementação do novo Centro de Operações
José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins
EfectivoSuplente
Fiscal Único
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
José Luís Soares Simões - Presidente
Evolução dos Resultados de (Milhares Euros)
Operacionais
Resultado Líquido
Legenda
2005
514
2006 2007 2008
362
816913
539415
960
628
Evolução do CashFlow e do Investimento (Milhares de Euros)
CashFlow
Investimento
Legenda
2005
1.4881.968
2006 2007 2008
255574
1.331
3.473
1.468
4.863
163
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo Bruto Amortiz. e Ajustamentos Activo Líquido Activo Líquido
ACTIVOC Imobilizado
I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 566.952,16 566.952,16 0,00 0,00
566.952,16 566.952,16 0,00 0,00II Imobilizações Corpóreas:
1 422 Edifícios e Outras Construções 751.400,06 449.186,67 302.213,39 319.422,782 423 Equipamento Básico 3.356.080,22 2.109.931,72 1.246.148,50 999.043,982 424 Equipamento de Transporte 657.719,46 656.880,76 838,70 1.613,183 425 Ferramentas e Utensílios 17.065,09 14.183,81 2.881,28 3.302,763 426 Equipamento Administrativo 3.826.655,50 3.062.267,14 764.388,36 628.397,923 429 Outras Imobilizações Corpóreas 187.269,57 114.727,32 72.542,25 34.127,704 441/6 Imobilizações em Curso 6.800.656,03 6.800.656,03 2.999.699,96
15.596.845,93 6.407.177,42 9.189.668,51 4.985.608,28D Circulante
I Existências:1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 75.564,00 75.564,00 46.570,27
75.564,00 0,00 75.564,00 46.570,27II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:
1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 16.138,71 16.138,71 0,00 0,0016.138,71 16.138,71 0,00 0,00
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:1 211 Clientes, c/c 10.475.716,53 10.475.716,53 10.419.478,102 252 Empresas do Grupo 38.388,71 38.388,71 15.963,134 24 Estado e Outros Entes Públicos 116.572,44 116.572,44 0,004 262+266+267+268+221 Outros Devedores 768.787,93 768.787,93 1.044.056,17
11.399.465,61 0,00 11.399.465,61 11.479.497,40IV Depósitos Bancários e Caixa:
12+13+14 Depósitos Bancários 44.516,85 44.516,85 21.888,0544.516,85 44.516,85 21.888,05
E Acréscimos e Diferimentos271 Acréscimos de Proveitos 22.396,49 22.396,49 269.436,59272 Custos Diferidos 24.361,98 24.361,98 196.829,77276 Activos por Impostos Diferidos 834,96 834,96 12.170,02
47.593,43 47.593,43 478.436,38Total de Amortizações 6.974.129,58Total de Ajustamentos 16.138,71
Total do Activo 27.747.076,69 6.990.268,29 20.756.808,40 17.012.000,38
Valores em Euros
164
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação) Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOA Capital Próprio
I 51 Capital 2.500.000,00 2.500.000,0056 Reservas de Reavaliação 3.539,05 4.378,48
IV Reservas:1 571 Reservas Legais 222.474,66 201.716,764 574 a 579 Outras Reservas 407.120,86 279.726,71
V 59 Resultados Transitados 96.588,62 95.749,19Subtotal 3.229.723,19 3.081.571,14
VI 88 Resultado Líquido do Exercício 627.869,09 415.158,11Total do Capital Próprio 3.857.592,28 3.496.729,25
PassivoC Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 0,00 600.000,006 239 Outros Empréstimos Obtidos 329.704,42 821.891,148 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 4.680.610,60 2.725.500,00
5.010.315,02 4.147.391,14C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
2 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 1.069.599,56 744.123,594 221 Fornecedores, c/c 5.905.786,02 5.246.674,184 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 100.770,97 860.967,016 252 Empresas do Grupo 484.126,06 125.465,078 239 Outros Empréstimos Obtidos 492.186,72 162.482,308 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 1.603.780,43 266.565,358 24 Estado e Outros Entes Públicos 345.006,25 496.332,948 262+263+264+265+267+268+211 Outros Credores 7.472,41 19.978,29
10.008.728,42 7.922.588,73D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 1.879.387,68 1.441.914,73274 Proveitos Diferidos 0,00 2.502,55276 Passivos por Impostos Diferidos 785,00 873,98
1.880.172,68 1.445.291,26Total do Passivo 16.899.216,12 13.552.512,33
Total do Capital Próprio e do Passivo 20.756.808,40 17.012.000,38
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POCA CUSTOS E PERDAS
2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas: Matérias 457.712,38 457.712,38 445.712,66 445.712,66
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 27.138.811,04 28,140,572.993 Custos com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 6.124.572,37 5.780.137,663.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 1.637.232,70 7.761.805,07 1.590.026,96 7.370.164,624.a) 662+663 Amortizações do Imobiliário Corpóreo e Incorpóreo 658.949,05 795.637,674.b) 666+667 Ajustamentos 8.629,40 667.578,45 119.872,57 915.510,24
5 63 Impostos 9.211,04 10.814,295 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 10.885,39 20.096,43 4.868,49 15.682,78
(A) 36.046.003,37 36.887.643,297 681+685+686+687+688
Juros e Custos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 3.242,44 7.162,71 Outros 371.183,37 374.425,81 116.591,63 123.754,34
(C) 36.420.429,18 37.011.397,6310 69 Custos e Perdas Extraordinárias 193.044,66 203.764,46
(E) 36.613.473,84 37.215.162,098+11 86 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 172.980,05 164.700,74
(G) 36.786.453,89 37.379.862,8313 88 Resultado Líquido do Exercício 627.869,09 415.158,11
37.414.322,98 37.795.020,94B PROVEITOS E GANHOS
1 72 Prestações de Serviços 36.438.947,91 36.438.947,91 36.988.562,09 36.988.562,094 73 Proveitos Suplementares 249.391,94 318.741,324 74 Subsídios à Exploração 70.985,72 28.302,884 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 15.281,67 22.635,814 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 231.078,52 566.737,85 68.628,15 438.308,16
(B) 37.005.685,76 37.426.870,25
77811+7813+7814+7818
+785+786+ 787+788
Outros juros e Proveitos Similares Relativos a Empresas do Grupo 41.631,15 27.206,87 Outros 152.490,00 194.121,15 167.016,72 194.223,59
(D) 37.199.806,91 37.621.093,849 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 214.516,07 173.927,10
(F) 37.414.322,98 37.795.020,94Resumo:Resultados Operacionais: (B)-(A) 959.682,39 539.226,96Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -180.304,66 70.469,25Resultados Correntes: (D)-(C) 779.377,73 609.696,21Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) 800.849,14 579.858,85Resultados Líquido do Exercício: (F)-(G) 627.869,09 415.158,11
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Distribuição Luís Simões, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 02 de Março de 1990 Actividade: Armazenagem, Distribuição e Transporte Ocasional de Mercadorias. NIPC: 502 375 574
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.
3.2. Imobilizações 3.2.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas dizem respeito a despesas de instalação e estão avaliadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação
publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor.
3.3. Ajustamentos para Clientes de Cobrança DuvidosaO valor dos Ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.
3.4. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
Tal como mencionado na Nota 3.4., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto 800.849,12 579.858,85
Diferenças Temporárias -42.438,03 -13.083,82
Diferenças Permanentes -223.988,05 -14.279,89
Resultado Tributável 534.423,04 552.495,14
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
141.622,11 146.411,21
Tributações Autónomas 20.111,86 14.822,33
Imposto Corrente (I) 161.733,97 161.233,54
Imposto Diferido
Efeito no Exercício 11.246,08 3.467,20
Imposto Diferido (II) 11.246,08 3.467,20
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) 172.980,05 164.700,74
SaldoInicial
Efeito do Exercício
SaldoFinal
Activos por Impostos Diferidos:
Provisões e Ajustamentos de Dívidas de Terceiros
12.170,02 -11.335,06 834,96
12.170,02 -11.335,06 834,96
Passivos por Impostos Diferidos:
40% das Reservas de Reavaliação não Realizadas
873,98 -88,98 785,00
873,98 -88,98 785,00
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7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................. 401
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES ACTIVO BRUTO
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 566.952,16 566.952,16
566.952,16 0,00 0,00 0,00 566.952,16
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 709.594,83 41.805,23 751.400,06
Equipamento Básico 2.865.865,22 490.215,00 3.356.080,22
Equipamento de Transporte 657.719,46 657.719,46
Ferramentas e Utensílios 16.390,41 674,68 17.065,09
Equipamento Administrativo 3.359.609,38 321.570,12 145.476,00 3.826.655,50
Outras Imobilizações Corpóreas 124.957,39 62.312,18 187.269,57
Imobilizações em Curso 2.999.699,96 3.946.432,07 -145.476,00 6.800.656,03
10.733.836,65 4.863.009,28 0,00 0,00 15.596.845,93
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 566.952,16 566.952,16
566.952,16 0,00 0,00 566.952,16
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 390.172,05 59.014,62 449.186,67
Equipamento Básico 1.866.821,24 243.110,48 2.109.931,72
Equipamento de Transporte 656.106,28 774,48 656.880,76
Ferramentas e Utensílios 13.087,65 1.096,16 14.183,81
Equipamento Administrativo 2.731.211,46 331.055,68 3.062.267,14
Outras Imobilizações Corpóreas 90.829,69 23.897,63 114.727,32
5.748.228,37 658.949,05 0,00 6.407.177,42
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12 - INDICAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROSA) O Imobilizado Corpóreo foi reavaliado nas suas diversas fases tendo como base o disposto nos seguintes diplomas:DL N.º 264/92 de 24/11DL N.º 31/98 de 11/02
13 - QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES
(a) Líquidos de amortizações
(b) Englobam as sucessivas reavaliações
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS
A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS
23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa................................................16.137,71
25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624/2629)............................................1.313,64Dívidas Passivas (Contas 2624/2629).............................................868,80
RubricasCustos
Históricos (a)
Reavaliações (a) (b)
Valores Contabilísticos Reavaliados (a)
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 43.054,59 8.421,67 51.476,26
Equipamento Básico 231,15 0,00 231,15
43.285,74 8.421,67 51.707,41
DescriçãoImobilizado
LíquidoValor
da DívidaCurtoPrazo
Médio eLongo Prazo
Imobilizações em curso (Equip. Básico)
5.451.000,00 5.352.470,35 671.859,75 4.680.610,60
5.451.000,00 5.352.470,35 671.859,75 4.680.610,60
Anos Valor da Dívida
2010 753.906,00
2011 794.464,92
2012 837.432,73
2013 882.767,90
2014 1.412.039,05
4.680.610,60
RubricasSaldo Inicial
Reforço Reversão Saldo Final
Dívidas de Terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa 238.587,83 8.629,42 231.078,54 16.138,71
238.587,83 8.629,42 231.078,54 16.138,71
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
29- VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROSA MAIS DE CINCO ANOS
32 - GARANTIAS PRESTADAS
Adicionalmente a empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 6.401.736,62 euros.
35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.
36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 500.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
39-VARIAÇÕES DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO OCORRIDAS NO EXERCÍCIO
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
Rubricas do BalançoDividas de 1 a 5
anos (Médio Prazo)Dividas a mais de 5 anos (Longo Prazo)
Total
Fornecedores deImobilizado (Locadoras)
3.940.431,31 1.412.039,04 5.352.470,35
Avalista MontanteEntidade
BeneficiáriaTipo deGarantia
Banco Bilbao Viscaya Argentaria 3.337,00 EDP Bancária
Banco Espírito Santo 5.513,00 EDP Bancária
Banco Espírito Santo 5.339,00 EDP Bancária
Banco Espírito Santo 10.250,00 EDP Bancária
Banco Bilbao Viscaya Argentaria 69.964,00 EDP Bancária
Banco Espírito Santo 33.319,65 ADI Bancária
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 500,000 100 100 100
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Constituiçãono Exercício
Aplicação no Exercício
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31/98 4.378,48 -839,43 3.539,05
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 2.500.000,00 2.500.000,00
56Reservasde reavaliação
4.378,48 839,43 3.539,05
57 Reservas
571 Reservas Legais 201.716,76 20.757,90 222.474,66
574 Reservas Livres 279.726,71 127.394,15 407.120,86
59ResultadosTransitados
95.749,19 839,43 96.588,62
88 Resultado Líquido 415.158,11 627.869,07 415.158,11 627.869,07
171
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,
Subsidiárias e de Consumo
Existências Iniciais 46.570,27
Compras 486.706,11
Existências Finais 75.564,00
Custos no Exercício 457.712,38
Descrição Valor
Mercado Interno 33.929.725,86
Mercado Externo 2.509.222,05
Total 36.438.947,91
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 369.369,91 117.059,02
686 Descontos de Pronto Pagamento Concedidos 5,40
688 Outros Custos e Perdas Financeiros 5.055,90 6.689,92
Resultados Financeiros -180.304,66 70.469,25
194.121,15 194.223,59
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 41.631,15 27.212,82
785 Diferenças de Câmbio Favoráveis 0,04
788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 152.490,00 167.010,73
194.121,15 194.223,59
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
691 Donativos 18.813,00 83.027,63
692 Dívidas Incobráveis 105.834,32 53.977,49
695 Multas e Penalidades 173,00
697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 843,60 11.090,61
698 Outros Custos e Perdas Extraordinários 67.380,74 55.668,73
Resultados Extraordinários 21.471,41 -29.837,36
214.516,07 173.927,10
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
791 Restituição de Impostos 668,47
794 Ganhos em Imobilizações 2.303,67
795 Benefícios Penalidades Contratuais 4.712,01 12.632,89
797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 6.028,71
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 209.804,06 152.293,36
214.516,07 173.927,10
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes, c/c 426.064,79
Accionistas 38,388.71
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 965.515,10
Accionistas 484.126,06
Custos Operacionais 5,530,020.26
Custos Financeiros 3.242,44
Proveitos Operacionais 2,751,436.09
Proveitos Financeiros 41.631,15
172
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B) Valores globais de esforço de I&D
Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com os seguintes projectos: - Expansão e renovação do Portal - Armazém do Futuro - Traçabilidade de produtos - Renovação e expansão da oferta de novos serviços a clientes
C) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a DLS teria obtido no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 30 446,87 €. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), conforme referido na Nota 3, a referida poupança não pôde ser utilizada.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Rubricas 2006 2007 2008
C. Pessoal 354.789,88 437.034,69 458.886,42
Custos Gerais 185.369,72 132.530,32 139.156,84
Imobilizado 130.145,22 166.376,00 997.986,80
Total Investimento I&D 670.304,82 735.941,01 1.596.030,06
Volume Vendas 32.743.922,29 36.988.562,09 36.438.947,91
Custos c/ Pessoal 6.051.749,78 7.370.164,62 7.761.805,07
RubricasExercício
2008 2007
Vendas e Prestações de Serviços 36.438.947,91 36.988.562,09
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -30.420.330,68 -31.002.150,62
Resultados Brutos 6.018.617,23 5.986.411,47
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 975.375,07 806.458,85
Custos Administrativos -5.274.034,99 -5.464.251,11
Outros Custos e Perdas Operacionais -550.950,04 -631.701,34
Resultados Operacionais 1.169.007,27 696.917,87
Custo Líquido de Financiamento -368.158,13 -117.059,02
Resultados Correntes 800.849,14 579.858,85
Impostos Sobre os Resultados Correntes -172.980,05 -164.700,74
Resultados Correntes Após Impostos 627.869,09 415.158,11
Resultados Extraordinários 0,00 0,00
Resultados Líquidos 627.869,09 415.158,11
Resultados por Acção 1,26 0,83
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
173
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007
RECEBIMENTOS DE CLIENTES
Recebimentos de Clientes do Grupo 3.351.224,90 2.220.952,94
Recebimentos de Clientes Outros 45.397.135,44 48.748.360,34 44.854.413,39 47.075.366,33
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
Pagamentos a Fornecedores do Grupo -11.255.979,75 -12.187.547,91
Pagamentos a Fornecedores Outros -26.806.945,64 -38.062.925,39 -25.801.333,68 -37.988.881,59
PAGAMENTOS AO PESSOAL
Remunerações -5.185.301,38 -4.776.541,04
Adiantamentos a Pessoal -4.486,61 -5.435,85
Outros Pagamentos a Pessoal -13.345,54 -5.203.133,53 -19.882,34 -4.801.859,23
Fluxo Gerado Pelas Operações 5.482.301,42 4.284.625,51
PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC
Pagamento de IRC -1.397,71 -85.681,99
Pagamento por Conta e Especial por Conta -126.337,08
Restituição de IRC 144.658,72 143.261,01 395.081,21 183.062,14
OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Recebimentos de Outros Devedores 223.040,63 658.808,53
Recebimentos de Outros Credores 13.638,53 25.406,63
Recebimentos de Outros Impostos 9,68 236.688,84 25,15 684.240,31
OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Pagamentos a Outros Devedores -316.999,33 -605.033,42
Pagamentos a Outros Credores -3.978,59 -10.039,42
Liquidação de IVA -1.202.423,79 -1.483.407,90
Liquidação das Retenções na Fonte -595.527,19 -565.100,89
Pagamentos de TSU -1.878.439,84 -1.711.379,04
Pagamentos de Outros Impostos -8.881,38 -4.006.250,12 -10.017,97 -4.384.978,64
Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 1.856.001,15 766.949,32
RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Indemnizações de Sinistros 22.504,09 22.134,61
Outros Recebimentos Extraordinários 3.222,68 25.726,77 489,12 22.623,73
Valores em Euros
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Donativos -1.080,00
Outros Pagamentos Extraordinários -6.124,77 -7.204,77 -2.323,27 -2.323,27
Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 18.522,00 20.300,46
(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 1.874.523,15 787.249,78
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Juros e Proveitos Similares 2,85 2,85 154.933,48 154.933,48
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -1.769,50
Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -1.073.135,95 -638.335,84
Total Imobilizações Corpóreas -1.074.905,45 -1.074.905,45 -638.335,84 -638.335,84
(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -1.074.905,45 -638.329,89
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 27.543.217,26 24.674.202,73
Total Empréstimos Obtidos 27.543.217,26 27.543.217,26 24.674.202,73 24.674.202,73
Subsídios e Doações 71.301,24 51.892,40
Juros de Empréstimos Concedidos 23.125,84 94.427,08 4.462,17 56.354,57
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -27.315.498,21 -23.887.440,82
Empréstimos Obtidos de Outros -762.544,91
Total Empréstimos Obtidos -28.078.043,12 -23.887.440,82
Amortizações de Contratos de Locação Financeira -98.529,65
Juros e Custos Similares -348.794,67 -95.754,47
Dividendos -207.579,06 -28.732.946,50 -811.711,51 -24.794.906,80
Juros de Empréstimos Obtidos -7.162,71 -7.162,71 -16.221,72 -16.221,72
(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -1.102.464,87 -80.571,22
Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -302.847,17 68.348,67
Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período -122.235,54 -190.584,21
Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período -425.082,71 -122.235,54
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO
Valores em Euros
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Descrição 2008 2007
Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 44.516,85 21.888,05
Equivalentes a Caixa:
Caixa e seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)
-469.599,56 -144.123,59
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
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| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade Distribuição Luís Simões, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
176
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção fiscalizadora de Sociedade Distribuição Luís Simões, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;
(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Distribuição Luís 1. Simões, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 20.756.808 Euros e um total de capital próprio de 3.857.592 Euros, incluindo um resultado líquido de 627.869 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as
177
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
circunstâncias;- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Distribuição Luís Simões, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A LS – Luís Simões SGPS, S.A. mantém uma estrutura Financeira equilibrada, registando um índice de Autonomia Financeira de 60% e um Rácio de Solvabilidade de 149%.Verifica-se nestes dois indicadores um ligeiro aumento quando comparados com 2007.
PERSPECTIVAS PARA 2009 Em 2009 a empresa pretende manter o papel de negociadora e angariadora corporativa de financiamento para o Grupo Luis Simões, continuando a focalizar-se na redução do custo dos mesmos.
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa LS - Luís Simões, SGPS, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no valor de 1.750.679,31 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Reservas Legais 87.534,00Dividendos 1.653.145,31Gratificações a colaboradores 10.000,00
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA actividade da empresa LS - Luís Simões SGPS consiste na gestão das participações sociais do Grupo Luís Simões e na negociação centralizada de financiamentos. Estes, são posteriormente canalizados para as diversas empresas do grupo sob a forma de empréstimos concedidos em regime de curto ou médio e longo prazos, a uma taxa que reflecte o custo médio do capital alheio.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRATendo em consideração a sua actividade, a empresa apresenta, essencialmente, Custos e Proveitos Financeiros.Em 2008, o Resultado Líquido fixou-se em 1 751 Mil Euros. A quebra verificada no ano, ficou a dever-se à diminuição dos dividendos obtidos, retidos estes pelas empresas do Grupo, como consequência dos investimentos efectuados no ano. O Capital Próprio da empresa mantêm uma tendência de crescimento, e ascende a 28 975 Mil Euros, o que em termos percentuais se traduz num acréscimo de 6% face ao verificado em 2007.
Este crescimento tem origem no aumento significativo das Reservas e dos Resultados Transitados, fruto de uma política de retenção de resultados seguida pela empresa.Neste ano, o Passivo perfez um total de 19 455 Mil Euros, evidenciando um Passivo Bancário semelhante ao ocorrido em 2007, sinónimo de que as empresas do GLS não aumentaram as suas necessidades de financiamento durante o ano.
LS - Luís Simões SGPS, S.A.Pessoa colectiva n.º 503 717 789 | Capital social: 16.650.000,00 Euros | Mat. n.º 503 717 789 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
LS - Luís Simões SGPS, S.A.
José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins
EfectivoSuplente
Fiscal Único
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
José Luís Soares Simões - Presidente
23.409
2005
24.920
2006
27.237
2007
28.975
2008
Evolução do Capital Próprio (Milhares de Euros)
179
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortizações e Ajustamentos
Activo Líquido Activo Líquido
ACTIVO
III Investimentos Financeiros:
1 4111 Partes de Capital em Empresas do Grupo 26.744.971.55 26.744.971.55 26.744.971.55
5 4113+414+ 415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 64.995.00 64.995.00 64.995.00
26.809.966.55 26.809.966.55 26.809.966.55
II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:
2 252 Empresas do Grupo 15.865.000.00 15.865.000.00 14.325.000.00
3 253+254 Empresas Participadas e Participantes 1.500.000.00 1.500.000.00 1.400.000.00
17.365.000.00 17.365.000.00 15.725.000.00
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
2 252 Empresas do Grupo 3.661.346.46 3.661.346.46 2.774.904.16
3 253+254 Empresas Participadas e Participantes 263.224.37 263.224.37 296.953.26
4 24 Estado e Outros Entes Públicos 257.484.83 257.484.83 262.443.62
4 262+266+ 267+221 Outros Devedores 5.891.60
4.182.055.66 4.182.055.66 3.340.192.64
IV Depósitos Bancários e Caixa:
12+13+14 Depósitos Bancários 11.918.44 11.918.44 13.469.89
11.918.44 11.918.44 13.469.89
E Acréscimos e Diferimentos
272 Custos Diferidos 3.090.13 3.090.13 10.445.64
276 Activos por Impostos Diferidos 58.572.62 58.572.62
61.662.75 61.662.75 10.445.64
Total de Amortizações
Total de Ajustamentos
Total do Activo 48.430.603.40 48.430.603.40 45.899.074.72
180
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação) Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital próprio
I 51 Capital 16.650.000.00 16.650.000.00
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 505.566.00 389.551.16
4 574 a 579 Outras Reservas 10.068.914.41 7.877.632.47
Subtotal 27.224.480.41 24.917.183.63
VI 88 Resultado Líquido do Exercício 1.750.679.31 2,320.296.78
Total do Capital Próprio 28.975.159.72 27.237.480.41
Passivo
C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo
1 Empréstimos por Obrigações:
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 17.709.96
6 252 Empresas do Grupo 900.000.00 4.025.000.00
900.000.00 4.042.709.96
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
1 Empréstimos por Obrigações:
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 15.632.194.15 12.931.523.54
6 252 Empresas do Grupo 2.917.194.22 1.639.870.21
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 41.686.77
8 262+263+264+265+267+268+211
Outros Credores 2.989.31 1.753.31
18.552.377.68 14.614.833.83
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 3.066.00 4.050.52
3.066.00 4.050.52
Total do Passivo 19.455.443.68 18.661.594.31
Total do Capital Próprio e do Passivo 48.430.603.40 45.899.074.72
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
181
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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 6.601.88 6.684.38
5 63 Impostos 65.824.18 43.445.12
5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 25.000.00 90.824.18 43.445.12
(A) 97.426.06 50.129.50
7 681+685+686+687+ 688 Juros e Custos Similares:
Relativos a Empresas do Grupo 244.323.81 277.911.82
Outros 720.894.02 965.217.83 511.024.21 788.936.03
(C) 1.062.643.89 839.065.53
10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 915.97 26.261.20
(E) 1.063.559.86 865.326.73
8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 17.812.05 25.723.29
(G) 1.081.371.91 891.050.02
13 88 Resultado Líquido do Exercício 1.750.679.31 2.320.296.78
2.832.051.22 3.211.346.80
B PROVEITOS E GANHOS
(B)
5 784 Rendimentos de Participações de Capital 1.727.192,05 2.273.951,06
7 7811+7813+7814+7818+785+786+
787+788
Outros Juros e Proveitos Similares
Relativos a Empresas do Grupo 1.015.099.52 857.941.60
Outros 89.759.65 2.832.051.22 79.453.46 3.211.346.12
(D) 2.832.051.22 3.211.346.12
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 0.68
(F) 2.832.051.22 3.211.346.80
Resumo:
Resultados Operacionais: (B)-(A) -97.426.06 -50.129.50
Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) 1.866.833.39 2.422.410.09
Resultados Correntes: (D)-(C) 1.769.407.33 2.372.280.59
Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) 1.768.491.36 2.346.020.07
Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) 1.750.679.31 2.320.296.78
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: LS - Luís Simões, SGPS, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 05 de Agosto de 1996 Actividade: Sociedade Gestora de Participações Sociais. NIPC: 503 717 789 0.2. As notas mencionadas referem-se às contas individuais da empresa.
0.3. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.4. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS
3.1. Os investimentos financeiros estão apresentados de acordo com o valor de aquisição.
3.2. Nos termos das disposições legais aplicáveis a Empresa apresenta demonstrações financeiras consolidadas onde evidencia o valor das diferenças de consolidação e o respectivo tratamento contabilístico.
3.3. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de
Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”).
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.Tal como mencionado na Nota 3.3., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
2008
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto 1.768.491.36
Diferenças Permanentes -1.701.276.08
Resultado Tributável 67.215.28
Taxa de Imposto
IRC 25,00%
Derrama 1,50%
17.812.05
Imposto Corrente (I) 17.812.05
Imposto Diferido (II) 0
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) 17.812.05
183
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
Os movimentos ocorridos no exercício, em termos de impostos diferidos, são como segue:
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO
Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final
Activos por Impostos Diferidos:
Benefício Fiscal SIFIDE - Empresas Associadas 58.573 58.573
58.573 58.573
Rubricas Saldo Inicial Reavaliação/Ajustamento Aumentos Alienações Transfer. e abates Saldo Final
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes Capital em Empresas do Grupo 26.744.972 26.744.972
Títulos e Outras Aplicações Financeiras 64.995 64.995
26.809.967 26.809.967
Rubricas Capital DetidoCapital Próprio (excluindoo Res. Liquido de 2008)
Resultado do Exercíciode 2008
Transportes Luis Simões. S.A. Sede: Moninhos – Loures 100% 11.237.561 -1.286.744
D.L.S.-Distribuição Luis Simões. S.A. Sede: Moninhos – Loures 100% 3.229.723 627.869
RETA-Gestão e Locação de Frotas. SA. Sede: Moninhos – Loures 100% 2.493.589 302.841
Transportes Reunidos. Lda Sede: Moninhos – Loures 100% 1.377.157 -16.307
LUSISEG- Mediadores de Seguros. Lda. Sede: Moninhos – Loures 100% 44.489 -1.063
SOCAR-Equip.de Transp.e Serv.Técnicos SA. Sede: Moninhos – Loures 100% 879.212 -49.260
LS-Gestão Empresarial e Imobiliária. SA. Sede: Moninhos – Loures 49% 2.454.743 -113.226
Solmoninhos. Lda. Sede: Moninhos – Loures 99% 161.578 -49.867
Luis Simões Logística Integrada. S.A. Sede: Guadalajara – Espanha 100% 5.445.781 126.069
184
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas a empresas o grupo, que, a 31 de Dezembro de 2008, ascendem a 18.206.568 euros. Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de dívidas que, a 31 de Dezembro de 2008, ascendem a 16.263.776 euros.
35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.
36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO capital social é composto por 3.330.000 acções. com valor nominal de 5.00 Euros por acção.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos
de Voto %Número %
Leonel Simões & Filhas SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6
Varanda do Vale SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6
Mira Serra SGPS. S.A. 1.019.079 30.6 30.6 30.6
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 16.650.000 16.650.000
57 Reservas
571 Reservas Legais 389.551 116.015 505.566
574 Reservas Livres 7.877.632 2.191.282 10.068.914
88 Resultado Líquido 2.320.297 1.750.679 2.320.297 1.750.679
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 954.371 759.469
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 10.847 29.467
Resultados Financeiros 1.866.833 2.422.410
2.832.051 3.211.346
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 1.104.859 937.395
784 Rendimentos de Partes de Capital 1.727.192 2.273.951
2.832.051 3.211.346
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
691 Donativos 0 25.000
698 Outros Custos e Perdas Extraordinários 916 1.261
Resultados Extraordinários -916 -26.261
0 0
185
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas:
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da LS - Luís Simões. S.G.P.S., S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Natureza e o respectivo Anexo, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados por Natureza, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Accionistas 19.526.260
Dívidas a pagar:
Accionistas 3.826.335
Custos Financeiros 244.324
Proveitos Financeiros 2.742.292
O Técnico Oficial de ContasDiogo João Belo Sabino
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
186
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção fiscalizadora de LS - Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008; (b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos
resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de LS - Luís Simões, 1. S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 48.430.603 Euros e um total de capital próprio de 28.975.160 Euros, incluindo um resultado líquido de 1.750.679 Euros), a Demonstração dos Resultados por do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
187
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de LS - Luís Simões, S.G.P.S., S.A., em 31 de Dezembro de 2008 e o resultado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA RETA exerce a actividade de “Rent-a-Cargo”, isto é, aluguer de viaturas pesadas sem condutor. Especializou-se na locação de Semi-Reboques, disponibilizando equipamentos diversificados e fórmulas contratuais flexíveis em função das necessidades particulares dos clientes. A RETA lidera o mercado nacional de aluguer de Semi-Reboques.
As dificuldades sentidas em 2008 pela Reta são semelhantes às que se vêm fazendo sentir em anos anteriores, nomeadamente, a que resulta da crise, que se tem verificado no Sector Transportador e Logístico, seus principais clientes. Apesar disso, atingiu os seus objectivos de vendas e cumpriu integralmente o objectivo de ser um agente facilitador do negócio dos seus clientes.
Os factores mais relevantes do ano transacto foram os seguintes:
▪ Aumentou-se o número de soluções para o cliente concentradas numa única direcção, venda de viaturas usadas e alugueres;
▪ Marca Reta&Socar com notoriedade no mercado nacional e com uma Direcção Comercial estruturada e conhecedora deste;
▪ Formação comercial a todos os colaboradores;▪ Desenvolvimento de um plano especifico com vista a potenciar o aluguer
de semi-reboques frigoríficos.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAApesar dos condicionalismos verificados neste mercado, não só pela difícil situação económica dos transportadores, como também pela dificuldade em aceitar o aluguer, como uma mais valias no negócio do transporte, a Reta alcançou em 2008 um Volume de Vendas de 5 135 Mil Euros, o que representa um acréscimo de 11% face ao ano anterior, destaca-se o segmento de alugueres ao mercado com um crescimento de 29%.
RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A.
RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 611 308 | Capital social: 750.000.00 Euros | Mat. n.º 8830 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
A performance dos Resultados dos últimos anos, é sinónimo de um elevado controlo em algumas rubricas de custos, nomeadamente nos custos fixos de frota, que em conjunto com uma eficaz política comercial tem conferido um bom desempenho da empresa. Neste ano o Resultado Liquido fixou-se nos 303 Mil Euros, sendo de destacar o contributo dos Resultados extraordinários, no valor de 1 759 Mil Euros.
O Nível de Investimento apresenta-se semelhante ao valor de 2007, destina-se essencialmente à aquisição de Semi-Reboques, ascendeu a 6 153 Mil Euros, e tem como principal objectivo a reduzida idade média da frota.
O nível de CashFlow mantém-se em 2008 , atingindo o valor de 3 777 Mil Euros, a empresa encerrou o ano com uma Autonomia Financeira de 21% e 26% de Solvabilidade.
3.820
2005
4.012
2006
4.635
2007
5.135
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
Evolução dos Resultados (Milhares de Euros)
2005 2006 2007 2008
1.8001.5001.200
900600300
0
892
1.2361.567
1.759
354 479 572303
Líquidos
Extraordinários
Legenda
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PERSPECTIVAS PARA 2009 Em 2009 a Reta perspectiva um aumento de 17% das vendas de aluguer, centrada em parcerias com clientes numa estratégia win-win procurando, simultaneamente, racionalizar o investimento, através de uma maior optimização da taxa de ocupação da frota, e reduzir o risco de crédito.
Tendo em conta o cenário perspectivado para 2009, num contexto de contracção económica e adverso a investimentos, o aluguer de viaturas pode assumir-se como uma vantagem competitiva para operadores de transporte e de logística.
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos no valor de 302.841,48 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Reservas Legais 15.142,07Resultados Transitários 287.699,41
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
Leonel Fernando Soares SimõesJosé Luís Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins
EfectivoSuplente
Fiscal Único
Evolução do CashFlow e do Investimento (Milhares de Euros)
Investimento
CashFlow
Legenda
2005
3.041 2.805
4.810
3.036
2006 2007 2008
6.273
3.611
6.153
3.777
José Luís Soares SimõesVogal
Jorge Manuel Soares SimõesVogal
Leonel Fernando Soares SimõesPresidente
190
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortiz. e
AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido
ACTIVOC Imobilizado
II Imobilizações Corpóreas:
2 423 Equipamento Básico 17.279.505,29 5.717.183,81 11.562.321,48 9.684.491,97
3 425 Ferramentas e Utensílios 1.541,84 1.541,84 0,00 0,00
3 426 Equipamento Administrativo 6.572,94 2.073,75 4.499,19 2.462,34
4 441/6 Imobilizações em Curso 116.517,00 0,00 116.517,00 951.441,39
17.404.137,07 5.720.799,40 11.683.337,67 10.638.395,70
III Investimentos Financeiros:
5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 997,60 997,60 997,60
997,60 0,00 997,60 997,60
D Circulante
II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:
1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 822.136,49 822.136,49 0,00 0,00
822.136,49 822.136,49 0,00 0,00
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 906.664,97 906.664,97 1.089.646,78
2 252 Empresas do Grupo 39.792,69 39.792,69 171.965,42
4 24 Estado e Outros Entes Públicos 0,00 63.818,79
4 262+266+ Outros Devedores 404.711,52 404.711,52 798.526,07
267+221 1.351.169,18 0,00 1.351.169,18 2.123.957,06
Depósitos Bancários e Caixa:
12+13+14 Depósitos Bancários 118,88 118,88 2.472,45
11 Caixa 0,00 0,00 0,00
E 118,88 118,88 2.472,45
Acréscimos e Diferimentos:
271 Acréscimos de Proveitos 125,00 125,00 4.571,44
272 Custos Diferidos 11.462,90 11.462,90 8.395,69
276 Activos por Impostos Diferidos 396.281,07 396.281,07 66.468,23
407.868,97 407.868,97 79.435,36
Total de Amortizações 5.720.799,40
Total de Ajustamentos 822.136,49
Total do Activo 19.986.428,19 6.542.935,89 13.443.492,30 12.845.258,17
191
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação) Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital Próprio
I 51 Capital 750.000,00 750.000,00
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 148.580,85 119.986,34
4 574 a 579 Outras Reservas 1.543.958,58 1.296.171,99
V 59 Resultados Transitados 51.049,15 51.049,15
Subtotal 2.493.588,58 2.217.207,48
VI 88 Resultado Líquido do Exercício 302.841,48 571.890,20
Total do Capital Próprio 2.796.430,06 2.789.097,68
Passivo
C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo
6 252 Empresas do Grupo 2.500.000,00 1.500.000,00
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 2.727.613,80 3.588.727,67
5.227.613,80 5.088.727,67
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 1.260.876,64 205.749,96
4 221 Fornecedores, c/c 151.617,69 435.442,40
4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 574,75 530.133,40
6 252 Empresas do Grupo 1.186.569,52 590.338,93
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 2.615.067,34 2.885.517,13
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 50.152,41 124.532,87
8 262+263+264+265+ Outros Credores 18.694,23 29.583,48
267+268+211 5.283.552,58 4.801.298,17
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 81.365,24 94.379,91
274 Proveitos Diferidos 54.530,62 71.273,28
276 Passivos por Impostos Diferidos 0,00 481,46
135.895,86 166.134,65
Total do Passivo 10.647.062,24 10.066.577,99
Total do Capital Próprio e do Passivo 13.443.492,30 12.845.258,17
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
192
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS
2.a) 61 Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas:
Mercadorias 461.451,54 461.451,54 277.393,01 277.393,01
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.370.961,48 2.082.678,40
3 Custos com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 145.733,05 144.622,07
3.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 58.608,57 204.341,62 34.382,86 179.004,93
4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 3.293.550,04 2.790.841,45
4.b) 666+667 Ajustamentos 180.138,22 3.473.688,26 248.694,52 3.039.535,97
5 63 Impostos 3.497,69 1.294,65
5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 21.076,82 24.574,51 19.730,67 21.025,32
(A) 6.535.017,41 5.599.637,63
7 681+685+686+687+688
Juros e Custos Similares:
Relativos a Empresas do Grupo 133.569,52 122.338,93
Outros 328.240,37 461.809,89 210.351,80 332.690,73
(C) 6.996.827,30 5.932.328,36
10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 15.522,07 13.458,41
(E) 7.012.349,37 5.945.786,77
8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -370.086,99 -217.150,27
(G) 6.642.262,38 5.728.636,50
13 88 Resultado Líquido do Exercício 302.841,48 571.890,20
6.945.103,86 6.300.526,70
B PROVEITOS E GANHOS
71 Vendas:
Mercadorias 468.542,75 306.843,52
1 72 Prestações de Serviços 4.665.978,31 5.134.521,06 4.328.603,96 4.635.447,48
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
4 73 Proveitos Suplementares 17.627,09 42.792,58
4 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 341,78 12,40
4 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 15.722,82 33.691,69 36.650,58 79.455,56
(B) 5.168.212,75 4.714.903,04
7 7811+7813+7814+7818+785+786+787+788
Outros Juros e Proveitos Similares
Outros 2.776,75 2.776,75 5.096,98 5.096,98
(D) 5.170.989,50 4.720.000,02
9 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.774.114,36 1.580.526,68
(F) 6.945.103,86 6.300.526,70
Resumo:
Resultados Operacionais: (B)-(A) -1.366.804,66 -884.734,59
Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -459.033,14 -327.593,75
Resultados Correntes: (D)-(C) -1.825.837,80 -1.212.328,34
Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -67.245,51 354.739,93
Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) 302.841,48 571.890,20
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
3.3. Impostos diferidosOs impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilistico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
Tal como mencionado na Nota 3.3., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 26 de Agosto de 1991 Actividade: Aluguer de veículos automóveis com e sem condutor. NIPC: 502 611 308
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Imobilizações 3.1.1. Imobilizações IncorpóreasAs imobilizações corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.1.2. Investimentos FinanceirosOs investimentos financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.
3.2. Ajustamentos para clientes de cobrança duvidosaO valor dos ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou neste exercício as disposições da Directriz Contabilística N.º 28 relativas à contabilização de impostos diferidos.
SaldoInicial
Efeito do Exercício
SaldoFinal
Activos por Impostos Diferidos:
Prejuízos Fiscais 23.675,09 316.961,75 340.636,84
Ajustamentos e Provisões 42.793,14 12.851,09 55.644,23
66.468,23 329.812,84 396.281,07
Passivos por Impostos Diferidos:
Mais Valias não Tributadas por Reinvestimento
481,46 -481,46 0,00
481,46 -481,46 0,00
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto -67.245,51 354.739,93
Diferenças Temporárias 50.311,15 199.989,85
Diferenças Permanentes -1.408.401,51 -1.217.041,42
Resultado Tributável -1.425.335,87 -662.311,64
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 1.267.847,38 662.311,64
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) - RETGS 157.488,49 662.311,64
0,00 0,00
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
0,00 0,00
Tributações Autónomas 1.941,76 1.815,57
Imposto Corrente (I) 1.941,76 1.815,57
Imposto Diferido
Utilização no Exercício -330.294,30 -218.965,84
Utilização no Exercício . RETGS -41.734,45 -218.965,84
Imposto Diferido (II) -372.028,75 -218.965,84
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -370.086,99 -217.150,27
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................... 6
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e Abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento Básico 14.773.263,72 6.009.357,64 4.071.237,46 568.121,39 17.279.505,29
Ferramentas e Utensílios 1.541,84 1.541,84
Equipamento Administrativo 9.893,55 3.429,53 -6.750,14 6.572,94
Outras Imobilizações Corpóreas 1.555,84 -1.555,84 0,00
Imobilizações em Curso 951.441,39 116.517,00 -951.441,39 116.517,00
15.737.696,34 6.129.304,17 4.071.237,46 -391.625,98 17.404.137,07
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Títulos e Outras Ap. Financeiras 997,60 997,60
997,60 0,00 0,00 0,00 997,60
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento Básico 5.088.771,74 3.292.157,14 -2.663.745,07 5.717.183,81
Ferramentas e Utensílios 1.541,84 1.541,84
Equipamento Administrativo 7.431,21 1.392,68 -6.750,14 2.073,75
Outras Imobilizações Corpóreas 1.555,84 -1.555,84 0,00
5.099.300,63 3.293.549,82 -2.672.051,05 5.720.799,40
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS
A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
21 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO CIRCUNDANTEAJUSTAMENTOS
23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................822.136,49
32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 2.027.552 euros.
35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.
36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 150.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
DescriçãoImobilizado
LíquidoValor
da DívidaCurto Prazo
Médio eLongo Prazo
Equipamento Básico 5.358.107,05 5.034.705,85 2.307.092,04 2.727.613,81
Anos Valor da Dívida
2010 2.236.167,47
2011 491.446,34
2.727.613,81
RubricasSaldoInicial
Reforço ReversãoSaldoFinal
Dívidas de Terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa 657.721,09 180.138,22 15.722,82 822.136,49
657.721,09 180.138,22 15.722,82 822.136,49
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 150.000 100 100 100
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 750.000,00 750.000,00
57 Reservas
571 Reservas Legais 119.986,34 28.594,51 148.580,85
574 Reservas Livres 1.296.171,99 247.786,59 1.543.958,58
59Resultados Transitados
51.049,15 51.049,15
88Resultado Líquido do Exercício
571.890,20 302.841,48 571.890,20 302.841,48
198
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
(*) Inclui 2.452.853,55 € adquiridos por intermédio de leasing, a uma entidade do grupo
Descrição Valor
Mercado Interno 5.041.963,96
Mercado Externo 92.557,10
Total 5.134.521,06
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 458.795,59 329.416,54
688 Outros Custos e Perdas Financeiros 3.014,30 3.274,19
Resultados Financeiros -459.033,14 -327.593,75
2.776,75 5.096,98
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 589,60 1.486,09
786 Descontos de Pronto Pagamento. Obtidos 0,01
788Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Finan-ceiros
2.187,15 3.610,88
2.776,75 5.096,98
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
692 Dívidas Incobráveis 5.549,84 52,18
694 Perdas em Imobilizações 3.448,42
695 Multas e Penalidades 1.150,29 1.734,95
697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 6.809,28
698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 5.373,52 4.862,00
Resultados Extraordinários 1.758.592,29 1.567.068,27
1.774.114,36 1.580.526,68
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
794 Ganhos em Imobilizações 1.755.194,67 1.482.291,54
797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 5.200,00 66.254,68
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 13.719,69 31.980,46
1.774.114,36 1.580.526,68
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes, c/c 134.028,13
Accionistas 39.792,69
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 103.425,69
Accionistas 3.686.569,52
Compra de Bens do Activo Imobilizado Corpóreo (*) 2.699.800,25
Custos Operacionais 2.288.105,35
Custos Financeiros 133.569,52
Custos Extraordinários 2.820,00
Proveitos Operacionais 1.923.704,76
Proveitos Extraordinários 3.624,72
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente
José Luís Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
199
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
RubricasExercício
2008 2007
Vendas e Prestações de Serviços 5.134.521,06 4.635.447,48
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -5.580.334,95 -4.726.193,40
Resultados Brutos -445.813,89 -90.745,92
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 1.810.582,80 1.665.079,22
Custos Administrativos -749.459,52 -603.496,82
Outros Custos e Perdas Operacionais -223.759,31 -286.680,01
Resultados Operacionais 391.550,08 684.156,47
Custo Líquido de Financiamento -458.795,59 -329.416,54
Resultados Correntes -67.245,51 354.739,93
Impostos Sobre os Resultados Correntes 370.086,99 217.150,27
Resultados Correntes Após Impostos 302.841,48 571.890,20
Resultados Líquidos 302.841,48 571.890,20
Resultados por Acção 2,02 3,81
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
200
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo Valores em Euros
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007
RECEBIMENTOS DE CLIENTES
Recebimentos de Clientes do Grupo 2.367.782,65 2.833.009,26
Recebimentos de Clientes Outros 4.459.077,38 6.826.860,03 2.964.462,64 5.797.471,90
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
Pagamentos a Fornecedores do Grupo -2.968.422,86 -2.091.683,67
Pagamentos a Fornecedores Outros -637.339,84 -3.605.762,70 -600.875,05 -2.692.558,72
PAGAMENTOS AO PESSOAL
Remunerações -167.388,80 -135.597,61
Adiantamentos a Pessoal -3.647,47 -3.612,72
Outros Pagamentos a Pessoal -1.206,00 -172.242,27 -895,20 -140.105,53
Fluxo Gerado Pelas Operações 3.048.855,06 2.964.807,65
PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC
Pagamento de IRC 171.965,42 -1.802,51
Restituição de IRC 0,00 171.965,42 0,00 -1.802,51
OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Recebimentos de Outros Devedores 64.760,64 242.334,45
Recebimentos de Outros Credores 212,22 4.953,20
Recebimentos de Outros Impostos 3.580,09 68.552,95 15,25 247.302,90
OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Pagamentos a Outros Devedores -138.016,62 -124.803,75
Pagamentos a Outros Credores -383.798,24 -323.633,59
Liquidação de IVA -229.256,45 -223.454,65
Liquidação das Retenções na Fonte -26.156,53 -20.748,25
Pagamentos de TSU -46.528,73 -43.999,79
Pagamentos de Outros Impostos -3.050,31 -826.806,88 -1.263,93 -737.903,96
Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 2.462.566,55 2.472.404,08
RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Indemnizações de Sinistros 95.173,57 165.136,27
Outros Recebimentos Extraordinários 3,71 95.177,28 15,72 165.151,99
PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Outros Pagamentos Extraordinários -1.088,16 -1.088,16 -4.926,29 -4.926,29
201
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 94.089,12 160.225,70
(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2.556.655,67 2.632.629,78
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Imobilizações Corpóreas 4.128.053,00 3.614.671,22
Juros e Proveitos Similares 42,42 4.128.095,42 0,00 3.614.671,22
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -360.211,18 -2.074.193,03
Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -4.426.126,54 -1.059.313,72
Total Imobilizações Corpóreas -4.786.337,72 -4.786.337,72 -3.133.506,75 -3.133.506,75
(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -658.242,30 481.164,47
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 4.024.000,00 1.853.000,00
Total Empréstimos Obtidos 4.024.000,00 4.024.000,00 1.853.000,00 1.853.000,00
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -2.439.000,00 -2.035.000,00
Total Empréstimos Obtidos -2.439.000,00 -2.035.000,00
Amortizações de Contratos de Locação Financeira -3.813.919,00 -1.994.594,03
Juros e Custos Similares -441.029,52 -6.693.948,52 -201.314,65 -4.230.908,68
Juros de Empréstimos Obtidos 0,00 -88.569,87
Dividendos -285.945,10 -285.945,10 -453.651,15 -542.221,02
(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -2.955.893,62 -2.920.129,70
Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -1.057.480,25 193.664,55
Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período -203.277,51 -396.942,06
Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período -1.260.757,76 -203.277,51
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
202
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
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| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço, às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO
Valores em Euros
Descrição 2008 2007
Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 118,88 0,00
Equivalentes a Caixa:
Caixa e Seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)
-1.260.876,64 -203.277,51
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoLeonel Fernando Soares Simões - Presidente
José Luís Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
203
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção fiscalizadora de RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;
(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de RETA - Locação e Gestão 1. de Frotas, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de Activo Líquido de 13.443.492 Euros e um total de capital próprio de 2.796.430 Euros, incluindo um resultado líquido de 302.841 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
204
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
- A verificação da aplicabilidade do princípio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam 7. de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de RETA - Locação e Gestão de Frotas, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA SOCAR é uma empresa especialista no Semi - Reboque e equipamentos de transporte. Produz e Comercializa Produtos e Serviços Integrados para a Indústria do Transporte Rodoviário de Mercadorias, dispondo de um vasto “Portfolio” de Produtos/Serviços, concentrados num só espaço.
No ano de 2008, a Socar teve como principais linhas orientadoras:▪ Concentração de compras de semi-reboques, com menor dispersão de
marcas, privilegiando as empresas com maior capacidade e dinamismo;▪ Grande aposta no serviço pós-venda como forma de garantir uma
fidelização cada vez maior dos clientes;▪ Marca Reta&Socar com notoriedade no mercado nacional e com uma
Direcção Comercial estruturada e conhecedora deste;▪ Reforço da capacidade operacional, baseada num mix de parcerias
especializadas;▪ Implementação de planos de formação e qualificação como forma de
valorizar os Recursos Humanos, aumentando consequentemente a produtividade e o nível de serviço oferecido .
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAEm 2008, o volume de vendas da Socar fixou-se nos 11 952 Mil Euros, a quebra verificada, ficou a dever-se a uma diminuição na venda de Semi-Reboques novos em 49%, enquanto que o segmento da Manutenção e Reparação registou um crescimento positivo, com a facturação ao mercado a crescer 8%.
Apesar da boa qualidade do produto Lecibérica, e da grande agilidade no processo de financiamento de venda de viaturas, as dificuldades económicas dos pequenos e médios transportadores, clientes alvo deste segmento, penalizaram a Socar, pela diminuição que estes fizeram nos seus investimentos.
SOCAR - Equipamento de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.
SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 219 556 | Capital social: 600.000.00 Euros | Mat. n.º 7393 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
Apesar das medidas de reestruturação seguidas pela empresa como: Alargamento do horário da oficina do Carregado; Adaptação dos horários dos operacionais, este sector de actividade não ficou imune à contracção económica, reflectindo-se não apenas no decréscimo de actividade da empresa, como num aumento da incobrabilidade dos seus clientes, traduzindo-se num Resultado Líquido negativo de 49 Mil Euros.
O Activo totalizou 2 880 Mil Euros, registando-se um decréscimo comparativamente ao ano de 2007, tendo como causa a quebra de actividade do ano.
A Socar encerra o ano de 2008 como uma situação financeira estável, com um rácio de Autonomia Financeira de 29% e de solvabilidade de 40%.
7.744
2005
9.661
2006
16.276
2007
11.952
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
-71
2005
14
2006
110
2007
-49
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
206
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PERSPECTIVAS PARA 2009 A Socar para 2009 direcciona as suas linhas de actuação em duas grandes áreas, por um lado quanto ao nível de serviço a oferecer aos seus clientes , por outro quanto à diversidade de serviços de que dispõe, estas duas grandes apostas serão decisivas para que a Socar se continue a afirmar como uma empresa de referencia no mercado.As acções a desenvolver passarão por:
▪ Uma contínua aposta no crescimento das vendas ao mercado;▪ Desenvolvimento de competências de abordagem e acompanhamento a
“Key Clients” baseadas em técnicas de negociação e de venda a esses clientes;
▪ Maior controlo do risco de crédito;▪ Redefinição de processos internos;▪ Aposta continua na formação dos colaboradores.
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos,S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 49.259,74 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Resultados Transitados -49.259,74
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
Jorge Manuel Soares SimõesJosé Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins
EfectivoSuplente
Fiscal Único
José Luís Soares Simões - Vogal Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares SimõesPresidente
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortiz. e
AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido
ACTIVOC Imobilizado
I Imobilizações Incorpóreas:
1 431 Despesas de Instalação 93.490,00 41.069,96 52.420,04 83.577,70
93.490,00 41.069,96 52.420,04 83.577,70
II Imobilizações Corpóreas:
1 422 Edifícios e Outras Construções 47.817,82 42.335,00 5.482,82 9.869,07
2 423 Equipamento Básico 267.594,19 227.281,29 40.312,90 26.942,01
2 424 Equipamento de Transporte 3.651,20 3.651,20 0,00 18.685,35
3 426 Equipamento Administrativo 60.200,02 47.584,21 12.615,81 8.766,20
3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 65.447,26 12.345,66 53.101,60 58.816,69
4 441/6 Imobilizações em Curso 1.077,50 1.077,50 0,00
445.787,99 333.197,36 112.590,63 123.079,32
D Circulante
I Existências:
1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 416.507,11 416.507,11 265.569,55
2 35 Produtos e Trabalhos em Curso 628.130,43 628.130,43 690.684,30
1.044.637,54 0,00 1.044.637,54 956.253,85
II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:
1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 365.510,50 365.510,50 0,00
2 252 Empresas do Grupo 3.000.000,00
365.510,50 365.510,50 0,00 3.000.000,00
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 1.200.044,46 1.200.044,46 3.116.207,65
2 252 Empresas do Grupo 202.872,65 202.872,65 962.318,47
4 24 Estado e Outros Entes Públicos 48.679,13 48.679,13
4 262+266+267+267+221 Outros Devedores 22.202,66 22.202,66 22.286,99
1.473.798,90 0,00 1.473.798,90 4.100.813,11
IV Depósitos Bancários e Caixa:
12+13+14 Depósitos Bancários 96.444,15 96.444,15 193.889,35
11 Caixa 8.048,50 8.048,50 200,00
104.492,65 104.492,65 194.089,35
208
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Valores em EurosBALANÇO (continuação)
Códigos das Contas2008 2007
CEE POCCAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital Próprio
I 51 Capital 600.000,00 600.000,00
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 59.492,68 53.970,25
4 574 a 579 Outras Reservas 279.684,87 279.684,87
V 59 Resultados Transitados -59.965,58 -59.965,58
Subtotal 879.211,97 873.689,54
VI 88 Resultado Líquido do Exercício -49.259,74 110.448,51
Total do Capital Próprio 829.952,23 984.138,05
Passivo
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
4 221 Fornecedores, c/c 1.682.061,46 6.837.473,08
4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 59.376,66 109.542,10
6 252 Empresas do Grupo 4.328,56 10.879,72
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 115.653,33 325.020,72
8 262+263+264+265 Outros Credores 4.367,51 40.108,82
267+268+211 1.865.787,52 7.323.024,44
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 183.810,37 219.258,69
274 Proveitos Diferidos 27.550,26
183.810,37 246.808,95
Total do Passivo 2.049.597,89 7.569.833,39
Total do Capital Próprio e do Passivo 2.879.550,12 8.553.971,44
E Acréscimos e Diferimentos
271 Acréscimos de Proveitos 28.919,21 28.919,21 56.878,25
272 Custos Diferidos 5.464,93 5.464,93 32.147,84
276 Activos por Impostos Diferidos 57.226,22 57.226,22 7.132,02
91.610,36 91.610,36 96.158,11
Total de Amortizações 374.267,32
Total de Ajustamentos 365.510,50
Total do Activo 3.619.327,94 739.777,82 2.879.550,12 8.553.971,44
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS
2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas:
Matérias 8.099.146,68 8.099.146,68 12.424.621,80 12.424.621,80
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.632.408,35 2.817.338,51
3 Custos com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 1.171.479,73 991.742,33
3.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 346.870,22 1.518.349,95 285.645,49 1.277.387,82
4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 67.545,12 34.846,85
4.b) 666+667 Ajustamentos 139.827,73 207.372,85 73.624,63 108.471,48
5 63 Impostos 2.351,38 2.933,31
5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 336.418,78 338.770,16 136.321,84 139.255,15
(A) 12.796.047,99 16.767.074,76
7 681+685+686+ Juros e Custos Similares:
687+688 Outros 13.814,75 13.814,75 5.617,76 5.617,76
(C) 12.809.862,74 16.772.692,52
10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 38.655,66 4.658,44
(E) 12.848.518,40 16.777.350,96
8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -45.612,56 22.776,53
(G) 12.802.905,84 16.800.127,49
13 88 Resultado Líquido do Exercício -49.259,74 110.448,51
12.753.646,10 16.910.576,00
B PROVEITOS E GANHOS
1 71 Vendas:
Mercadorias 246.366,10 179.738,55
Produtos 5.795.929,07 10.640.463,51
1 72 Prestações de Serviços 5.909.944,09 11.952.239,26 5.455.739,03 16.275.941,09
210
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
2 Variação da Produção -62.553,87 62.358,13
3 75 Trabalhos para a própria Empresa 1.171,93
4 73 Proveitos Suplementares 289.177,89 267.572,27
4 74 Subsídios à Exploração 35.064,47 0,00
4 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 334.298,98 137.872,73
4 77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 33.534,72 692.076,06 3.490,20 408.935,20
(B) 12.581.761,45 16.748.406,35
7 7811+7813+7814+7818+785+786+787+788
Outros Juros e Proveitos Similares
Relativos a Empresas do Grupo 83.872,65 126.257,02
Outros 6.161,51 90.034,16 3.787,95 130.044,97
(D) 12.671.795,61 16.878.451,32
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 81.850,49 32.124,68
(F) 12.753.646,10 16.910.576,00
Resumo:
Resultados Operacionais: (B)-(A) -214.286,54 -18.668,41
Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) 76.219,41 124.427,21
Resultados Correntes: (D)-(C) -138.067,13 105.758,80
Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -94.872,30 133.225,04
Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -49.259,74 110.448,51
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: SOCAR - Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 14 de Julho de 1989 Actividade: Fabrico, Montagem, Comercialização, Reparação e Assistência de Veículos Automóveis, Reboques e Semi-Reboques. NIPC: 502 219 556
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado. 3.1.2. Produtos e Trabalhos em CursoEncontram-se valorizadas ao custo de produção.
3.2. Imobilizações 3.2.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição.As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em
conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor.
3.3. Ajustamentos de dívidas a receberO valor dos Ajustamentos corresponde ao risco de cobrança das respectivas dívidas.
3.4. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.Tal como mencionado na Nota 3.4., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados .............................................................................. 65
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto -94.872,30 133.225,04
Diferenças Temporárias 91.994,70 26.913,29
Diferenças Permanentes -27.546,66 -19.106,94
Resultado Tributável -30.424,26 141.031,39
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 27.062,62 -49.918,18
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) - RETGS 3.361,64
0,00 91.113,21
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
0,00 24.893,77
Tributações Autónomas 5.372,47 5.014,78
Imposto Corrente (I) 5.372,47 29.908,55
Imposto Diferido
Efeito no Exercício -31.144,25 -7.132,02
Efeito no Exercício - RETGS -890,83
Benefício Fiscal SIFIDE -18.949,95
Imposto Diferido (II) -50.985,03 -7.132,02
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -45.612,56 22.776,53
SaldoInicial
Efeito do Exercício
SaldoFinal
Activos por Impostos Diferidos:
Prejuízos Fiscais 6.765,65 6.765,65
Benefício Fiscal SIFIDE 18.949,95 18.949,95
Ajustamentos de Dívidas de Terceiros 7.132,02 24.378,60 31.510,62
7.132,02 50.094,20 57.226,22
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e Abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 93.490,00 93.490,00
93.490,00 93.490,00
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 47.817,82 47.817,82
Equipamento Básico 249.494,49 35.090,08 16.990,38 267.594,19
Equipamento de Transporte 24.093,68 20.442,48 3.651,20
Equipamento Administrativo 49.764,62 10.435,40 60.200,02
Outras Imobilizações Corpóreas 63.098,54 2.348,72 65.447,26
Imobilizações em Curso 0,00 1.077,50 1.077,50
434.269,15 48.951,70 37.432,86 0,00 445.787,99
Rubricas Saldo Inicial Reforço Anulações / Reversão Saldo final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 9.912,30 31.157,66 41.069,96
9.912,30 31.157,66 41.069,96
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 37.948,75 4.386,25 42.335,00
Equipamento Básico 222.552,48 14.219,16 -9.490,35 227.281,29
Equipamento de Transporte 5.408,33 3.132,43 -4.889,56 3.651,20
Equipamento Administrativo 40.998,42 6.585,79 47.584,21
Outras Imobilizações Corpóreas 4.281,86 8.063,80 12.345,66
311.189,84 36.387,43 -14.379,91 333.197,36
214
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS
23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa..............................................365.510,50
25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624)...................................................1.215,60Dívidas Passivas (Contas 2629)....................................................192,00
32 - GARANTIAS PRESTADAS
35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.
36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINALO Capital Social é composto por 120.000 acções, com valor nominal de 5,00 Euros por acção.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
RubricasSaldo Inicial
Reforço ReversãoSaldoFinal
Dívidas de Terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa 259.217,49 139.827,73 33.534,72 365.510,50
259.217,49 139.827,73 33.534,72 365.510,50
Avalista Montante Entidade Beneficiária Tipo de Garantia
Banco Espírito Santo 32.021,40 ADI Bancária
Banco Espírito Santo 5.298,00 EDP – Distribuição Energia Bancária
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 120.000 100 100 100
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 600.000,00 600.000,00
57 Reservas
571 Reservas Legais 53.970,25 5.522,43 59.492,68
574 Reservas Livres 279.684,87 279.684,87
59Resultados Transitados
-59.965,58 -59.965,58
88Resultado Líquido do Exercício
110.448,51 -49.259,74 110.448,51 -49.259,74
Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,
Subsidiárias e de Consumo
Existências Iniciais 265.569,55
Compras 8.247.936,73
Regularização de Existências 2.147,51
Existências Finais 416.507,11
Custos no Exercício 0.00 8.099.146,68
215
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
42 - DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
MovimentosProdutos
Acabados e Intermédios
Subprodutos, Desperdícios,
Resíduos e Refugos
Produtose Trabalhos em Curso
Existências Finais 628.130,53
Existências Iniciais 690.684,30
Aumento/Redução no Exercício 0,00 0,00 -62.553,77
Descrição Valor
Mercado Interno 11.766.612,75
Mercado Externo 185.626,51
Total 11.952.239,26
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 10.907,36 2.628,13
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 2.907,39 2.989,63
Resultados Financeiros 76.219,41 124.427,21
90.034,16 130.044,97
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 84.656,97 126.708,40
788 Reversões e outros Proveitos e Ganhos Financeiros 5.377,19 3.336,57
90.034,16 130.044,97
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
691 Donativos 150,00
692 Dívidas Incobráveis 26.969,70 253,63
695 Multas e Penalidades 10.778,64 334,52
697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 869,77 2.805,96
698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 37,55 1.114,33
Resultados Extraordinários 43.194,83 27.466,24
81.850,49 32.124,68
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
792 Recuperação de dívidas 57,50
793 Ganhos em Existências 2.147,51 1.429,27
794 Ganhos em Imobilizações 6.351,53 10.000,00
795 Benefícios e Penalidades Contratuais 1.386,04 3.309,38
797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 9.000,00 38,59
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 62.907,91 17.347,44
81.850,49 32.124,68
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes, c/c 299.892,53
Accionistas 202.872,65
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 247.084,22
Accionistas 4.328,56
Custos Operacionais 1.341.047,52
Custos Extraordinários 9.000,00
Proveitos Operacionais 7.172.845,93
Proveitos Financeiros 83.872,65
216
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B) Valores globais de esforço de I&D
Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com os seguintes projectos:
- Fornecedores SI: Sistema de informação integrado com base de dados extensiva de peças, fornecedores e semi-reboques;
- Info Truck: Sistema de aquisição de dados de semi-reboques- Oficina Wireless: Criação de uma rede wireless nas oficinas
C) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a Socar teria obtido no exercício de 2007 uma poupança fiscal de 22 778,30 €. No entanto, dado que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), conforme referido na Nota 3, a referida poupança não pôde ser utilizada.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente
José Luís Soares Simões - VogalLeonel Fernando Soares Simões - Vogal
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente
José Luís Soares Simões - VogalLeonel Fernando Soares Simões - Vogal
Rubricas 2006 2007 2008
Custos c/ Pessoal 45.219,64 123.451,50 129.624,08
Custos Gerais 13.342,14 22.678,59 23.812,52
Imobilizado 1.050,00
Total Investimento I&D 59.611,78 146.130,09 153.436,59
Volume Vendas 9.661.403,34 16.275.941,09 11.952.239,26
Custos c/ Pessoal 1.038.703,25 1.277.387,82 1.518.349,95
RubricasExercício
2008 2007
Vendas e Prestações de Serviços 11.952.239,26 16.275.941,09
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -10.420.118,10 -14.737.298,07
Resultados Brutos 1.532.121,16 1.538.643,02
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 863.960,71 572.276,78
Custos Administrativos -1.812.068,57 -1.650.317,47
Outros Custos e Perdas Operacionais -667.978,24 -324.749,16
Resultados Operacionais -83.964,94 135.853,17
Custo Líquido de Financiamento -10.907,36 -2.628,13
Resultados Correntes -94.872,30 133.225,04
Impostos Sobre os Resultados Correntes 45.612,56 -22.776,53
Resultados Correntes Após Impostos -49.259,74 110.448,51
Resultados Líquidos -49.259,74 110.448,51
Resultados por Acção -0,41 0,92
217
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo Valores em Euros
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007
RECEBIMENTOS DE CLIENTES
Recebimentos de Clientes do Grupo 6.902.126,58 7.539.040,18
Recebimentos de Clientes Outros 10.926.624,93 17.828.751,51 12.851.819,72 20.390.859,90
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
Pagamentos a Fornecedores do Grupo -1.869.017,45 -1.559.134,24
Pagamentos a Fornecedores Outros -15.868.413,39 -17.737.430,84 -13.381.467,48 -14.940.601,72
PAGAMENTOS AO PESSOAL
Remunerações -1.064.667,27 -887.582,10
Adiantamentos a Pessoal -4.649,09 -5.272,11
Outros Pagamentos a Pessoal -10.833,24 -1.080.149,60 -9.874,55 -902.728,76
Fluxo Gerado Pelas Operações -988.828,93 4.547.529,42
PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC
Pagamento de IRC -1.145,15
Restituição de IRC 16.898,45 16.898,45 -1.145,15
OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Recebimentos de Outros Devedores 9.470,67 79.435,82
Recebimentos de Outros Credores 8.361,51 8.978,48
Recebimentos de Outros Impostos 6,36 17.838,54 24,33 88.438,63
OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Pagamentos a Outros Devedores -91.222,13 -53.644,39
Pagamentos a Outros Credores -901.952,84 -856.429,47
Liquidação de IVA -1.489.583,76 -1.957.733,28
Liquidação das Retenções na Fonte -153.761,99 -119.026,28
Pagamentos de TSU -292.358,87 -264.235,51
Pagamentos de Outros Impostos -1.580,61 -2.930.460,20 -1.620,62 -3.252.689,55
Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias -3.884.552,14 1.382.133,35
RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Recebimentos de Dívidas Incobráveis 57,50
Indemnizações de Sinistros 977,81 2.848,22
Outros Recebimentos Extraordinários 1.060,42 2.095,73 6,04 2.854,26
218
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Donativos -150,00
Pagamentos de Multas e Penalidades -1.348,14
Outros Pagamentos Extraordinários -17,53 -1.365,67 -10,40 -160,40
Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária 730,06 2.693,86
(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS -3.883.822,08 1.384.827,21
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo 34.555,74
Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas 12.100,00
Subsídios de Investimento 38.826,41
Juros e Proveitos Similares 526,14 73.908,29 0,00 0,00
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Imobilizações Corpóreas - Empresas Grupo -206,91
Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -25.059,05 -92.501,73
Total Imobilizações Corpóreas -25.265,96 -92.501,73
Imobilizações Incorpóreas 0,00 -25.265,96 -102.837,90 -195.339,63
(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 48.642,33 -183.239,63
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 8.353.000,00 6.100.000,00
Total Empréstimos Obtidos 8.353.000,00 6.100.000,00
Juros de Empréstimos Concedidos 107.318,47 8.460.318,47 54.625,42 6.154.625,42
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -4.617.000,00 -7.950.000,00
Total Empréstimos Obtidos -4.617.000,00 -7.950.000,00
Juros e Custos Similares -9.717,34 -12.342,55
Dividendos -88.018,08 -4.714.735,42 -7.962.342,55
(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 3.745.583,05 -1.807.717,13
Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) -89.596,70 -606.129,55
Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período 194.089,35 800.218,90
Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período 104.492,65 194.089,35
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente | José Luís Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO
Valores em Euros
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJorge Manuel Soares Simões - Presidente
José Luís Soares Simões - VogalLeonel Fernando Soares Simões - Vogal
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
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| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade SOCAR – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
Descrição 2008 2007
Numerário (Fundos Fixos de Caixa) 8.048,50 200,00
Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 96.444,15 193.889,35
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção fiscalizadora de Sociedade SOCAR – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;
(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de SOCAR – Equipamentos 1. de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 2.879.550 Euros e um total de capital próprio de 829.952 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 49.260 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 4. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
221
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de SOCAR – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOA LUSISEG exerce a sua actividade na Mediação de Seguros para o mercado específico de empresas de transportes.
Em 2006 encontrava-se no 10º lugar no ranking das sociedades de mediação em Portugal, por volume de comissões.
O ano de 2008, foi um ano atribulado e de intensas transformações, onde os objectivos principais das Seguradoras foram repor o equilíbrio na Actividade Técnica, a par da contenção dos Custos Administrativos e de Distribuição.
Foi um ano com condições de aceitação e regras de subscrição rigorosas, aumentos tarifários, políticas de saneamento de carteiras, ou seja um ano particularmente atribulado e de intensas transformações.
Actualmente, todos os intervenientes na mediação e todas as seguradoras competem no segmento de mercado de transportes numa procura desenfreada por quota de mercado. As fusões e aquisições sucedem-se não só entre seguradoras como também nos grandes correctores.
O mercado tem seguido uma política de redução de preços e tarifas, provocado pela necessidade de se conseguir volume para gerar massa crítica.
Com o avolumar dos problemas financeiros dos transportadores, tem-se evidenciado a dificuldade de cobrança neste segmento de mercado e, consequentemente, têm aumentado as devoluções de recibos de prémio por falta de pagamento.
Em 2008, à imagem do verificado em anos anteriores, a Lusiseg consolida o peso evidenciado pela Carteira ao Mercado, sendo que esta representa 55% do total da carteira da empresa.
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
Lusiseg - Mediadores de Seguros, LdaPessoa colectiva n.º 502 274 085 | Capital social: 49,880.00 Euros | Mat. n.º 7550 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRANo ano de 2008, o Volume de Vendas da Lusiseg totalizou 643 Mil Euros, o equivalente a um crescimento de 3%. Este, embora pouco expressivo, mostra-se relevante tendo em conta as adversidades em que viveram os principais clientes da Lusiseg, transportadores de pequena dimensão que viram os preços dos combustíveis assumirem valores assustadores durante o 1º semestre do ano.
Também as revisões de carteira têm penalizado esta actividade, implicando numa redução de prémios e consequentemente de comissões, sendo no entanto uma das formas de aumentar a fidelização dos clientes.
Em 2008, o Resultado Líquido da Lusiseg apresentou-se negativo em Mil Euros, o que representa uma variação positiva deste. Contribuíram para esta evolução, não só, um rigoroso controlo da rubrica de “Fornecimentos e Serviços Externos”, com uma redução de 3%, como também a diminuição nos “Custos com Pessoal”.
A estrutura do Activo sofreu um acréscimo de 13% face a 2007, resultado do aumento da actividade. A Lusiseg encerra o ano de 2008 com um Rácio de Autonomia Financeira de 15% e de Solvabilidade de 17%.
684
2005
671
2006
621
2007
643
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
223
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PERSPECTIVAS PARA 2009 Muito embora os condicionalismos que se verificam na actividade seguradora e resseguradora, a Lusiseg irá manter uma Estratégia de Desenvolvimento Sustentado, que vem sendo característico, baseando-se nas seguintes linhas de actuação:
▪ Consolidação do programa de Gestão Operacional do Negócio, cujos eixos principais são;
▪ Gestão CRM – visão do cliente no centro do negócio;▪ Definição de um plano comercial, baseado em critérios uniformizados e numa política comum de forma a rentabilizar-se a capacidade comercial da empresa;▪ Criação de novos processos de produção e cobranças.
▪ Continuação das acções de negociação dos seguros GLS, encontrando a melhor solução de mercado quanto a redução de custos versus aumento de coberturas;
▪ Potenciar a análise de indicadores de negócio e de qualidade, retirados da ferramenta informática Visual Seg, aumentando assim a capacidade de gestão do negócio.
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa LUSISEG - Mediadores de Seguros, Lda., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 1.062,71 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Resultados Transitados -1.062,71
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
Jorge Manuel Soares SimõesRogério Paulo Farinha Henriques Morato
GerenteGerente
Gerência
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Jorge Manuel Soares SimõesGerente
Rogério Paulo Farinha Henriques MoratoGerente
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo brutoAmortizações e ajustamentos
Activo líquido Activo líquido
ACTIVO
C Imobilizado
I Imobilizações Incorpóreas:
2 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 38.000,00 9.499,95 28.500,05 36.100,01
38.000,00 9.499,95 28.500,05 36.100,01
II Imobilizações Corpóreas:
3 426 Equipamento Administrativo 60.344,46 36.676,52 23.667,94 40.285,77
3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 359,08 359,08
60.703,54 37.035,60 23.667,94 40.285,77
III Investimentos Financeiros:
5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 18.952,60 18.952,60 19.929,52
18.952,60 18.952,60 19.929,52
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 872,74 872,74
2 252 Empresas do Grupo 11.817,36 11.817,36 75.441,23
4 262+266+267+ 267+221 Outros Devedores 155.751,44 155.751,44 28.833,19
168.441,54 168.441,54 104.274,42
Depósitos Bancários e Caixa:
IV 11 Caixa 303,94 303,94 667,14
303,94 303,94 667,14
E Acréscimos e Diferimentos
271 Acréscimos de Proveitos 49.327,80 49.327,80 59.815,08
272 Custos Diferidos 6.705,72 6.705,72 1.859,30
56.033,52 56.033,52 61.674,38
Total de Amortizações 46.535,55
Total de Ajustamentos
Total do Activo 342.435,14 46.535,55 295.899,59 262.931,24
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação) Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital Próprio
I 51 Capital 49.880,00 49.880,00
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 19.009,76 19.009,76
4 574 a 579 Outras Reservas 174,69 174,69
V 59 Resultados Transitados -24.575,68 348,78
Subtotal 44.488,77 69.413,23
VI 88 Resultado Líquido do Exercício -1.062,71 -24.924,46
Total do Capital Próprio 43.426,06 44.488,77
Passivo
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 130.584,72 100.861,02
4 221 Fornecedores, c/c 16.500,13 29.584,82
4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 114,20
6 252 Empresas do Grupo 42.173,13
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 15.200,00
8 24 Estado e Outros Entes públicos 16.626,42 22.390,46
8 262+263+264+265 Outros Credores 87,22 828,14
267+268+211 206,085.82 168.864,44
D273
Acréscimos e Diferimentos
Acréscimos de Custos 46.387,71 49.578,03
46.387,71 49.578,03
Total do Passivo 252.473,53 218.442,47
Total do Capital Próprio e do Passivo 295.899,59 262.931,24
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
226
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Valores em EurosDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 250.396,75 256.881,80
3 Custos com o Pessoal3.a) 641+642 Remunerações 280.099,39 300.096,883.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 88.870,21 368.969,60 84.095,79 384.192,674.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 24.114,19 24.114,19 13.392,14 13.392,14
5 63 Impostos 12.535,28 11.234,265 65 Outros custos e Perdas Operacionais 400,00 12.935,28 400,24 11.634,50
(A) 656.415,82 666.101,117 681+685+686+687+688 Juros e Custos Similares:
Relativos a Empresas do Grupo 1.230,66 4.086,90 Outros 12.447,46 13.678,12 7.195,50 11.282,40
(C) 670.093,94 677.383,5110 69 Custos e Perdas Extraordinárias 39,56 1.789,33
(E) 670.133,50 679.172,848+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 7.173,13 -3.899,66
(G) 677.306,63 675.273,1813 88 Resultado Líquido do Exercício -1.062,71 24.924,46
676.243,92 650.348,72B PROVEITOS E GANHOS
1 72 Prestações de Serviços 642.792,08 642.792,08 620.782,16 620.782,164 74 Subsídios à Exploração 0,00 2.099,604 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 19.371,09 19.371,09 19.735,32 21.834,92
(B) 662.163,17 642.617,087 7811+7813+
7818+785+786+787+788
Outros Juros e Proveitos Similares Relativos a Empresas do Grupo 13.048,02 7.053,30 Outros 421,75 13.469,77 6,03 7.059,33
(D) 675.632,94 649.676,419 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 610,98 672,31
(F) 676.243,92 650.348,72Resumo:Resultados Operacionais: (B)-(A) 5.747,35 -23.484,03Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -208,35 -4.223,07Resultados Correntes: (D)-(C) 5.539,00 -27.707,10Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) 6.110,42 -28.824,12Resultados Líquidos do Exercício: (F)-(G) -1.062,71 -24.924,46
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
227
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: LUSISEG - Mediadores de Seguros, Lda. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 23 de Novembro de 1989 Actividade: Mediadores de Seguros NIPC: 502 274 085
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Imobilizações 3.1.1. Imobilizações IncorpóreasAs Imobilizações Incorpóreas dizem respeito á aquisição de uma carteira de seguros, e estão avaliadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.1.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço, tal como nos anos anteriores, ao custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes e degressivas em conformidade com os diplomas legais em vigor.
3.2. Impostos Diferidos
Os Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
Tal como mencionado na Nota 3.2., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
228
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados .............................................................................. 14
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto 6.110,42 -28.824,12
Diferenças Permanentes 7.399,96 3.414,70
Resultado Tributável 13.510,38 -25.409,42
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 0,00 25.409,42
13.510,38 0,00
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
3.580,25
Tributações Autónomas 3.592,87 2.452,70
Imposto Corrente (I) 7.173,12 2.452,70
Imposto Diferido
Efeito no Exercício -6.352,36
Imposto Diferido (II) 0,00 -6.352,36
Imposto sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) 7.173,12 -3.899,66
Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final
Empresas do Grupo:
Prejuízos Fiscais 6.352,36 -6.352,36 0,00
6.352,36 -6.352,36 0,00
Rubr
icas
Sald
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l
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Tran
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Aba
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Sald
o Fi
nal
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Propriedade Industrial e outros direitos
38.000,00 38.000,00
38.000,00 0,00 0,00 0,00 38.000,00
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento Administrativo 60.448,06 -103.60 60,344.46
Outras Imobilizações Corpóreas 359,08 359.08
60.807,14 0,00 0,00 -103.60 60,703.54
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Títulos e Out. Aplic. Financeiras 19.929,52 -976.92 18,952.60
19.929,52 0,00 0,00 -976.92 18,952.60
229
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOTodas as Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 21.694 euros.
35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
RubricasSaldo Inicial
Reforço Regul.Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Propriedade Industrial e outros direitos 1.899,99 7.599,96 9.499,95
1.899,99 7.599,96 0,00 9.499,95
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento Administrativo 20.162,29 16.514,23 36.676,52
Outras Imobilizações Corpóreas 359,08 359,08
20.521,37 16.514,23 0,00 37.035,60
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. - 100 100 100
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 49.880,00 49.880,00
57 Reservas
571 Reservas Legais 19,009.76 19,009.76
574 Reservas Livres 174.69 174.69
59Resultados Transitados
348,78 24,924.46 (24.575,68)
88Resultado Líquido do Exercício
(24.924,46) (23,861.75) (1.062,71)
Descrição Valor
Mercado Interno 642.792,08
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 11.378,19 8.816,40
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 2.299,93 2.466,28
Resultados Financeiros (208,35) (4.223,35)
13.469,77 7.059,33
230
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
691 Donativos 500,00
692 Dívidas Incobráveis 38,34
695 Multas e Penalidades 53,48
698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 1,22 1.235,85
Resultados Extraordinários 571,42 (1.117,02)
610,98 672,31
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
797 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 250,00
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 610,98 422,31
610,98 672,31
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes, c/c 152.521,98
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 12.656,71
Accionistas 30.355,77
Custos Operacionais 145.661,63
Custos Financeiros 1.230,66
Proveitos Operacionais 290.211,80
Proveitos Financeiros 13.048,02
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente
Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
781 Juros Obtidos 13.048,02 7.053,30
788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 421,75 6,03
13.469,77 7.059,33
231
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOO actual enquadramento de empresas e negócios do Grupo Luís Simões caracteriza-se pela clara distinção entre uma estrutura que congrega todas as operações de suporte aos negócios, centrada na empresa LS – Gestão Empresarial e Imobiliária e as empresas vocacionadas, exclusivamente, para a exploração das diversas áreas de negócio em que o Grupo se encontra posicionado.Esta Organização tem perseguido os seguintes objectivos:
▪ Permitir que cada empresa se focalize unicamente no negócio, concentrando-se no acompanhamento dos clientes, na conquista de novos e maiores mercados e na optimização da gestão operacional do negócio;
▪ Profissionalizar a gestão de todos os serviços de apoio aos negócios, funcionando como elemento agregador de conhecimento e com faculdade de transferir esse conhecimento entre as empresas LS ;
▪ Aumentar a competência dos serviços que não constituem o Core Business do Grupo Luís Simões, garantindo aumento de produtividade e capacidade para absorver novas actividades, negócios ou empresas;
▪ Concentrar, optimizar e flexibilizar a utilização dos recursos disponíveis, que se encontravam dispersos pelas diversas empresas do Grupo;
Adicionalmente a empresa detém e gere o Património Imobiliário do Grupo Luís Simões que se encontra afecto às actividades operacionais.A LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., tem contribuído de forma decisiva para o aumento de produtividade e de capacidade competitiva do Grupo Luís Simões.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAO Volume de Vendas da empresa fixou-se em 7 086 Mil Euros. A LSG presta os seus serviços exclusivamente para as empresas do Grupo, pelo que o comportamento das suas vendas é consequência, da consolidação de alguns dos projectos iniciados em anos anteriores. Destaca-se o Projecto INSTAL, que culminou com a inauguração do novo COL do Carregado em finais de 2008, ao qual, a empresa nos dois últimos anos, alocou grande parte dos seus recursos.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.Pessoa colectiva n.º 502 626 976 | Capital social: 500,000.00 Euros | Mat. n.º 8904 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
O Resultado Líquido da empresa registou uma quebra de valor, fixando-se em -113 Mil Euros. Quanto aos Resultados Operacionais, estes também inverteram a sua tendência, influenciados pelo acréscimo em 18% da rubrica “Custos com Pessoal”, com a admissão de novos colaboradores, em áreas como; Recursos Humanos, Sistemas Informação e Gestão Imobiliária , reforçando-se assim os recursos corporativos disponíveis, de apoio às diferentes empresas do GLS.
O Capital Próprio ascende a 2 342 Mil Euros, o nível de resultados que têm vindo a ser gerados pela empresa, têm contribuído para os níveis de Autonomia Financeira e Solvabilidade obtidos, sendo o ano de 2008, indicador do avultado Investimento efectuado no novo armazém do carregado.
8.000
2005
7.989
2006
7.633
2007
7.086
2008
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
Evolução dos Resultados (Milhares de Euros)
Líquidos
Operacionais
Legenda
2005 2006 2007 2008
1.9001.6001.3001.000
700400100
(200)
1.052 1.107
1.748
526379
1.093
373
(113)
232
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PERSPECTIVAS PARA 2009 No ano de 2009, a LSG pretende implementar diversos projectos com o objectivo de aumentar a produtividade das áreas corporativas e, consequentemente, a das empresas do GLS a quem presta os seus serviços.
Os projectos que mais se destacam são:▪ Desenvolvimento em parceria com as áreas de Controlo de Gestão
e Contabilidade de dois projectos de grande impacto, não só pela simplificação de tarefas administrativas, como pela rapidez no acesso á informação, quer a nível interno, quer na relação com os fornecedores, eles são:
▪ Digitalização de facturas;▪ Portal do Fornecedor;
▪ Implementação pela Direcção Corporativa da Inovação, na aplicação Gestão XXI, de um módulo de Gestão de Reuniões, com o objectivo de aumentar a eficiência das reuniões internas e facilitar o acompanhamento das acções decorrentes destas;
▪ Desenvolvimento pela Direcção de Recursos Humanos de acções que passam por:
▪ Potenciar programas de integração e acolhimento de novos colaboradores;▪ Identificação dos colaboradores com alto nível de potencial (EEP’S) e definição dos seus planos individuais de desenvolvimento (PID’S);▪ Monotorização dos prémios de produtividade/avaliação de desempenho; ▪ Aplicação de Indicadores que permitam potenciar a capacidade de análise de Gestão, disponibilizando às diferentes áreas informação para que estas actuem atempadamente.
▪ Implementação pela Direcção de Sistemas de Informação de uma aplicação de Service Desk, e uma nova versão Lotus Notes V8, além do acompanhamento ao negócio, identificando inovações tecnológicas que sejam factores diferenciadores;
▪ Optimização e desenvolvimentos de processos na área do Controlo Financeiro que permitirão o aumento da produtividade e simultaneamente sistematizar e simplificar o relacionamento com as empresas do universo Luís Simões.
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 113.226,43 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Resultados Transitados -113.226,43
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares SimõesJorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. DelegadoVogalVogal
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
Ernst & Young Audit & AssociadosRui Abel Serra Martins
EfectivoSuplente
Fiscal Único
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
José Luís Soares Simões - Presidente
233
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO Valores em Euros
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortiz. e
AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido
ACTIVO
C Imobilizado
II Imobilizações Corpóreas:
1 421 Terrenos e Recursos Naturais 4,741,799.48 4,741,799.48 4.867.465,91
1 422 Edifícios e Outras Construções 23,619,915.16 10,299,890.07 13,320,025.09 14.056.664,59
2 423 Equipamento Básico 754,032.59 616,458.04 137,574.55 171.386,57
2 424 Equipamento de Transporte 312,000.03 110,500.01 201,500.02 279.500,03
3 425 Ferramentas e Utensílios 60,643.52 60,359.36 284.16 768,83
3 426 Equipamento Administrativo 3,173,094.22 2,574,237.72 598,856.50 452.483,47
3 429 Outras Imobilizações Corpóreas 800,920.09 669,752.42 131,167.67 140.739,24
4 441/6 Imobilizações em Curso 14,197,902.78 14,197,902.78 3.700.272,96
47,660,307.87 14,331,197.62 33,329,110.25 23.669.281,60
III Investimentos Financeiros:
5 4113+414+415 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2,505.00 2,505.00 2.505,00
2,505.00 0.00 2,505.00 2.505,00
D Circulante
I Existências:
3 33 Produtos Acabados e Intermédios 381,800.48 381,800.48 381.800,48
3 32 Mercadorias 7,652.86 7,652.86 16.056,60
389,453.34 0.00 389,453.34 397.857,08
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 876,707.56 876,707.56 886.343,85
1 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 331.54 331.54 0.00
4 229 Adiantamentos a Fornecedores 9.775,00
4 24 Estado e Outros Entes Públicos 48,448.46 48,448.46 15.158,26
234
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação) Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital Próprio
I 51 Capital 500,000.00 500,000.00
56 Reservas de Reavaliação 223,895.59 232,276.78
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 175,864.03 121,236.50
4 574 a 579 Outras Reservas 897,536.67 500,531.86
V 59 Resultados Transitados 657,447.00 649,065.81
Subtotal 2,454,743.29 2,003,110.95
VI 88 Resultado Líquido do Exercício -113,226.43 1,092,550.68
Total do Capital Próprio 2,341,516.86 3,095,661.63
4 262+266+267+ Outros Devedores 523,369.61 523,369.61 5.561,69
267+221 1,448,857.17 331.54 1,448,525.63 916.838,80
IV Depósitos Bancários e Caixa:
Depósitos Bancários 231.25 231.25 5.377,33
12+13+14 Caixa 11,249.02 11,249.02 16.050,61
11 11,480.27 11,480.27 21.427,94
E Acréscimos e Diferimentos
Acréscimos de Proveitos 2.072,74
271 Custos Diferidos 180,281.52 180,281.52 200.987,41
272 Activos por Impostos Diferidos 68,037.40 68,037.40
276 248,318.92 248,318.92 203.060,15
Total de Amortizações 14,331,197.62
Total de Ajustamentos 331.54
Total do Activo 49,760,922.57 14,331,529.16 35,429,393.41 25.210.970,57
235
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Passivo
C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo
6 252 Empresas do Grupo 12,500,000.00 12,000,000.00
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 13.833.773,37 4,731,181.54
26.333.773,37 16,731,181.54
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 2,406,763.39 1,003,718.41
4 221 Fornecedores, c/c 497,654.44 553,409.50
4 228 Fornecedores - Facturas em Recepção e Conferência 53,208.63 32,290.56
6 252 Empresas do Grupo 1,119,187.16 2,023,134.51
8 2611 Fornecedores de Imobilizado, c/c 1.618.173,21 738,452.49
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 286,031.98 297,335.39
8 262+263+264+265 Outros Credores 687.65 4,253.48
267+268+211 5.981.706,46 4,652,594.34
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 538,806.99 497,281.98
274 Proveitos Diferidos 280.00
276 Passivos por Imposto Diferido 233,309.73 234,251.08
772,396.72 731,533.06
Total do Passivo 33,087,876.55 22,115,308.94
Total do Capital Próprio e do Passivo 35,429,393.41 25,210,970.57
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
236
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Valores em Euros
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS
2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas:
Mercadorias 58.499,39 58.499,39 49.329,58 49.329,58
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 2.262.577,87 1.995.895,47
3 Custos com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 2.463.850,62 2.150.271,17
3.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 782.544,62 3.246.395,24 576.346,36 2.726.617,53
4.a) 662+663 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 1.050.253,96 1.114.771,13
4.b) 666+667 Ajustamentos 331,54 1.050.585,50 5.165,72 1.119.936,85
5 63 Impostos 108.752,59 77.852,67
5 65 Outros Custos e Perdas Operacionais 1.061,50 109.814,09 30.438,02 108.290,69
(A) 6.727.872,09 6.000.070,12
7 681+685+686+ Juros e Custos Similares:
687+688 Relativos a Empresas do Grupo 802.187,16 666.134,51
Outros 61.358,98 863.546,14 263.338,91 929.473,42
(C) 7.591.418,23 6.929.543,54
10 Custos e Perdas Extraordinárias 37.161,27 47.524,85
69 (E) 7.628.579,50 6.977.068,39
8+11 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -58.280,49 395.862,48
86 (G) 7.570.299,01 7.372.930,87
13 Resultado Líquido do Exercício -113.226,43 1.092.550,68
88 7.457.072,58 8.465.481,55
B PROVEITOS E GANHOS
1 Vendas:
71 Mercadorias 17.678,18 13.847,75
1 Prestações de Serviços 7.068.499,23 7.086.177,41 7.619.616,64 7.633.464,39
4 72 Proveitos Suplementares 9.172,37 114.463,88
4 73 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 5.165,72 14.338,09 114.463,88
77 (B) 7.100.515,50 7.747.928,27
237
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 17 de Setembro de 1991 Actividade: Compra, Venda, Revenda, Exploração e Administração de Bens Imóveis e Prestação de Serviços na Área da Gestão Empresarial. NIPC: 502 626 976
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS
3.1. Existências 3.1.2. MercadoriasEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.
7 7811+7813+7814+7818+785+786+
787+788
Outros Juros e Proveitos Similares
Outros 7.553,31 7.553,31 6.988,70 6.988,70
(D) 7.108.068,81 7.754.916,97
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 349.003,77 710.564,58
(F) 7.457.072,58 8.465.481,55
Resumo:
Resultados Operacionais: (B)-(A) 372.643,41 1.747.858,15
Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -855.992,83 -922.484,72
Resultados Correntes: (D)-(C) -483.349,42 825.373,43
Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -171.506,92 1.488.413,16
Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -113.226,43 1.092.550,68
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
238
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
3.1.3. Produtos AcabadosEncontram-se valorizados ao custo de produção.3.2. Imobilizações 3.2.2. Imobilizações CorpóreasAs Imobilizações Corpóreas encontram-se registadas no balanço pelo custo de aquisição, com excepção para os bens reavaliados ao abrigo da legislação publicada para o efeito. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes em conformidade com os diplomas legais em vigor. 3.2.3. Investimentos FinanceirosOs Investimentos Financeiros encontram-se relevados no balanço pelo custo de aquisição.
3.3. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
O Imposto sobre o rendimento registado neste exercício corresponde essencialmente a:
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto -171.506,92 1.488.413,16
Diferenças Temporárias 275.701,88 -654.888,18
Diferenças Permanentes -104.194,96 -6.918,92
Resultado Tributável 0,00 826.606,06
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
0,00 219.050,60
Utilização Benefício Fiscal -168.325,51
Tributações Autónomas 10.698,26 3.266,51
Imposto Corrente (I) 10.698,26 53.991,60
Imposto Diferido
Efeito no Exercício -68.978,75 341.870,88
Imposto Diferido (II) -68.978,75 341.870,88
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -58.280,49 395.862,48
239
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Os movimentos ocor ridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados .............................................................................. 81
10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO CONSTANTES NO BALANÇO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÔES ACTIVO BRUTO
Descrição Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final
Activos por Impostos Diferidos:
Prejuízo Fiscal 2008 68.037,40 68.037,40
68.037,40 68.037,40
Passivos por Impostos Diferidos:
40% das Reservas de Reavaliação não Realizadas 35.008,75 -941,35 34.067,40
Relocação Financeira Imóvel 199.242,33 199.242,33
234.251,08 -941,35 233.309,73
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transfer. e Abates Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais 4.867.465,91 125.666,43 4.741.799,48
Edifícios e Outras Construções 24.236.822,85 67.946,42 642.467,87 -42.386,24 23.619.915,16
Equipamento Básico 1.083.420,19 329.387,60 754.032,59
Equipamento de Transporte 312.000,03 312.000,03
Ferramentas e Utensílios 63.289,64 2.646,12 60.643,52
Equipamento Administrativo 2.882.282,43 318.729,55 27.917,76 3.173.094,22
Outras Imobilizações Corpóreas 792.985,96 7.934,13 800.920,09
Imobilizações em Curso 3.700.272,96 10.526.691,48 -29.061,66 14.197.902,78
37.938.539,97 10.921.301,58 1.128.085,78 -71.447,90 47.660.307,87
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Títulos e Outras Aplicações Financeiras 2.505,00 2.505,00
2.505,00 0,00 0,00 0,00 2.505,00
240
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
12 - INDICAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROSA) O Imobilizado Corpóreo foi reavaliado tendo como base o disposto no DL N.º 31/98 de 11/02.
13 - QUADRO DISCRIMINATIVO DAS REAVALIAÇÕES
(a) Líquidos de amortizações
(b) Englobam as sucessivas reavaliações
14 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACTIVO IMOBILIZADOAs Imobilizações encontram-se afectas à actividade da empresa.
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regul. Saldo Final
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Edifícios e Outras Construções 10.180.158,26 748.095,04 -628.363,23 10.299.890,07
Equipamento Básico 912.033,62 33.812,02 -329.387,60 616.458,04
Equipamento de Transporte 32.500,00 78.000,01 110.500,01
Ferramentas e Utensílios 62.520,81 484,67 -2.646,12 60.359,36
Equipamento Administrativo 2.429.798,96 172.382,35 -27.943,59 2.574.237,72
Outras Imobilizações Corpóreas 652.246,72 17.479,87 25,83 669.752,42
14.269.258,37 1.050.253,96 -988.314,71 14.331.197,62
Rubricas Custos Históricos (a) Reavaliações (a) (b) Valores Contabilísticos Reavaliados (a)
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Terrenos e Recursos Naturais 2.190.764,47 107.374,32 2.298.138,79
Edifícios e Outras Construções 2.133.931,70 154.730,93 2.288.662,63
4.324.696,17 262.105,25 4.586.801,42
241
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
15 - INDICAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA, COM MENÇÃO DOS RESPECTIVOS VALORES CONTABILÍSTICOS
A dívida a mais de um ano tem o seguinte escalonamento temporal:
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
21 - DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DO ACTIVO CIRCULANTEAJUSTAMENTOS
23 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇOClientes de Cobrança Duvidosa...................................................331,54
25 - VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES AO PESSOAL DA EMPRESADívidas Activas (Contas 2624/2627)............................................2.134,20Dívidas Passivas (Contas 2629)....................................................268,43
29- VALOR DAS DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE CINCO ANOS
32 - GARANTIAS PRESTADASAdicionalmente a empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 17.128.916,00 euros.
DescriçãoImobilizado
LíquidoValor da Dívida
Curto Prazo
Médio e Longo Prazo
Terrenos e Recursos Naturais
2.147.460,20
Imobilizações em curso 12.402.822,76
14.550.282,96 14.726.094,49 892.321,12 13.833.773,37
Anos Valor da Dívida
2010 1.224.213,83
2011 1.266.094,53
2012 1.308.455,57
2013 1.354.285,03
2014 1.400.567,08
2015 1.448.426,42
2016 1.497.522,56
2017 1.549.353,47
2018 1.602.553,66
2019 1.182.301,22
13.833.773,37
RubricasSaldoInicial
Reforço ReversãoSaldoFinal
Dívidas de terceiros:
Clientes de Cobrança Duvidosa 5.165,72 331,54 5.165,72 331,54
5.165,72 331,54 5.165,72 331,54
Rubricasdo Balanço
Dividas de1 a 5 anos
(Médio Prazo)
Dividas a maisde 5 anos
(Longo Prazo)Total
Fornecedores de Imobilizado(Locadoras)
6,045,370.08 8,680,724.41 14,726,094.49
6,045,370.08 8,680,724.41 14,726,094.49
242
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
35 – CAPITAL SOCIALO Capital subscrito encontra-se integralmente realizado.
36 - NÚMERO DE ACÇÕES DE CADA CATEGORIA EM QUE SE DIVIDE O CAPITAL DA EMPRESA E SEU VALOR NOMINAL
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
39-VARIAÇÕES DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO OCORRIDAS NO EXERCÍCIO
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
42 - DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
Categoria N.º Acções Valor Nominal Valor Total
A – Nominativas 90.000 5,00 € 450.000,00
B – Ao Portador 10.000 5,00 € 50.000,00
100.000 500.000,00
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Aplicação no Exercício
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s
31/98 232.276,78 -8.381,19 223.895,59
AccionistaAcções Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número %
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 49.000 49 49 49
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 500.000,00 500.000,00
56Reservasde Reavaliação
232.276,78 8.381,19 223.895,59
57 Reservas:
571 Reservas Legais 121.236,50 54.627,53 175.864,03
574 Reservas Livres 476.766,18 397.004,81 873.770,99
575 Subsídios 23.765,68 23.765,68
59ResultadosTransitados
649.065,81 8.381,19 657.447,00
88 Resultado Líquido 1.092.550,68 -113.226,43 1.092.550,68 -113.226,43
Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,
Subsidiárias e de Consumo
Existências Iniciais 16.056,60 0,00
Compras 50.095,65 0,00
Regularização de Existências 0,00
Existências Finais 7.652,86 0,00
Custos no Exercício 58.499,39 0,00
MovimentosProdutos
Acabados e Intermédios
Subprodutos, Desperdícios,
Resíduos e Refugos
Produtose Trabalhos em Curso
Existências Finais 381.800,48 0,00 0,00
Regularização de Existências 0,00 0,00 0,00
Existências Iniciais 381.800,48 0,00 0,00
Aumento / Redução no Exercício 0,00 0,00 0,00
243
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
43 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS QUE ESTEJAM RELACIONADAS COM O EXERCÍCIO DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES
44 - REPARTIÇÃO DO VALOR LÍQUIDO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS APURADO NAS CONTAS 71 E 72
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
Órgãos Sociais Remunerações Atribuídas aos Actuais Membros
Administração 301.395,55
Descrição Valor
Mercado Interno 6.581.382,04
Mercado Externo 504.795,37
Total 7.086.177,41
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 861.676,60 925.397,79
685 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 24,64
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 1.844,90 4.075,63
Resultados Financeiros -855.992,83 -922.484,72
7.553,31 6.988,70
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
783 Rendimentos de Imóveis 80,90
785 Diferenças de Câmbio Favoráveis 5.195,14 2.920,00
788 Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 2.277,27 4.068,70
7.553,31 6.988,70
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
691 Donativos 1.220,00 23.474,96
692 Dívidas Incobráveis 5.228,09
694 Perdas em imobilizações 30.681,53
695 Multas e Penalidades 28,54 2.117,60
697 Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 13.812,00
698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias. 3,11 8.120,29
Resultados Extraordinários 311.842,50 663.039,73
349.003,77 710.564,58
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
794 Ganhos em Imobilizações 348.665,56 708.577,37
795 Benefícios Penalidades Contratuais 1.654,53
798 Outros Prov. e Ganhos Extraordinários 338,21 332,68
349.003,77 710.564,58
Rubricas Valores
Dívidas a receber:
Clientes, c/c 876,507.58
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 14,858.98
Accionistas 13,619,187.16
Custos Operacionais 88,030.80
Custos Financeiros 802,187.16
Proveitos Operacionais 7,086,177.41
244
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B) Valores globais de esforço de I&DResumo Investimento I&D
Os valores apresentados referem-se a despesas de Investigação e Desenvolvimento relacionadas com a equipa da Direcção de Sistemas de Informação, no apoio aos vários projectos do grupo.
C) SIFIDENo âmbito de candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a empresa obteve no exercício de 2006 uma poupança fiscal de 81 083,48 € e no exercício de 2007 de 167 164,76 €.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
Rubricas 2006 2007 2008
C. Pessoal 408.322,93 170.772,92 179.311,57
Custos Gerais 133.813,55 70.701,36 74.236,42
Participação Capital 15,00 15,00 15,00
Total Investimento I&D 542.151,48 241.489,28 253.562,99
Volume Vendas 7.988.978,79 7.633.464,39 7.086.177,41
Custos c/ Pessoal 2.773.271,85 2.726.617,53 3.246.395,24
RubricasExercício
2008 2007
Vendas e Prestações de Serviços 7.086.177,41 7.633.464,39
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -4.438.967,25 -4.176.784,92
Resultados Brutos 2.647.210,16 3.456.679,47
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 370.895,17 832.017,16
Custos Administrativos -2.167.803,19 -1.702.185,79
Outros Custos e Perdas Operacionais -160.132,46 -173.034,69
Resultados Operacionais 690.169,68 2.413.476,15
Custo Líquido de Financiamento -861.676,60 -925.062,99
Resultados Correntes -171.506,92 1.488.413,16
Impostos Sobre os Resultados Correntes 58.280,49 -395.862,48
Resultados Correntes Após Impostos -113.226,43 1.092.550,68
Resultados Líquidos -113.226,43 1.092.550,68
Resultados por Acção -1,13 10,93
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
245
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAMétodo Directo
ACTIVIDADES OPERACIONAIS 2008 2007
RECEBIMENTOS DE CLIENTES
Recebimentos de Clientes do Grupo 8.835.146,14 10.136.112,73
Recebimentos de Clientes Outros 10.970,38 8.846.116,52 16.298,96 10.152.411,69
PAGAMENTOS A FORNECEDORES
Pagamentos a Fornecedores do Grupo -385.124,27 -323.122,95
Pagamentos a Fornecedores Outros -2.596.717,07 -2.981.841,34 -2.574.452,87 -2.897.575,82
PAGAMENTOS AO PESSOAL
Remunerações -2.158.526,88 -1.864.352,36
Adiantamentos a Pessoal -730,80 -88,95
Outros Pagamentos a Pessoal -8.956,48 -2.168.214,16 -8.142,13 -1.872.583,44
Fluxo Gerado Pelas Operações 3.696.061,02 5.382.252,43
PAGAMENTO / RECEBIMENTO DO IRC
Pagamento por Conta e Especial por Conta -57.865,08 -67.888,80
Restituição de IRC 15.227,90 -42.637,18 200.292,27 132.403,47
OUTROS RECEBIMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Recebimentos de Outros Devedores 7.669,79 180.253,38
Recebimentos de Outros Credores 505,08 94,90
Recebimentos de Outros Impostos 8.174,87 723,66 181.071,94
OUTROS PAGAMENTOS RELATIVOS À ACTIVIDADE OPERACIONAL
Pagamentos a Outros Devedores -176.713,39 -433.985,08
Pagamentos a Outros Credores -24.763,24 -32.344,83
Liquidação de IVA -895.516,62 -1.000.710,23
Liquidação das Retenções na Fonte -451.855,68 -378.798,00
Pagamentos de TSU -677.078,71 -637.966,01
Pagamentos de Outros Impostos -158.226,84 -2.384.154,48 -25.978,83 -2.509.782,98
Fluxo Gerado Antes das Rubricas Extraordinárias 1.277.444,23 3.185.944,86
RECEBIMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Indemnizações de Sinistros 289,00
Recebimentos de Penalidades Contratuais 1.654,53
Outros Recebimentos Extraordinários 244,91 244,91 0,02 1.943,55
246
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PAGAMENTOS RELACIONADOS COM RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS
Donativos -1.220,00 -7,075.00
Pagamentos de Multas e Penalidades -28,54 -421,60
Outros Pagamentos Extraordinários 0,01 -1.248,53 -0,04 -8.396,64
Fluxo Gerado da Actividade Extraordinária -1.003,62 -6.453,09
(1) FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 1.276.440,61 3.179.491,77
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Juros e Proveitos Similares 4.625,14 4.625,14
Rendimentos de Imóveis 2.920,00 2.920,00
PAGAMENTOS RESPEITANTES A: -1.948,68
Imobilizações Corpóreas - Out. Empresas -359.146,89 -1.519.318,65
Total Imobilizações Corpóreas -361.095,57 -361.095,57 -1.519.318,65 -1.519.318,65
(2) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO -356.470,43 -1.516.398,65
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo 5.305.000,00 8.102.000,00
Empréstimos Obtidos de Outros 600.000,00
Total Empréstimos Obtidos 5.905.000,00 5.905.000,00 8.102.000,00 8.102.000,00
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Empréstimos Obtidos de Empresas do Grupo -5.845.000,00 -5.320.000,00
Total Empréstimos Obtidos -5.845.000,00 -5.320.000,00
Amortizações de Contratos de Locação Financeira -462.061,57 -3.377.584,37
Juros e Custos Similares -718.491,41 -383.023,50
Juros de Empréstimos Obtidos -666.134,51 -561.319,34
Dividendos -546.275,34 -8.237.962,83 -348.031,96 -9.989.959,17
(3) FLUXO DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO -2.332.962,83 -1.887.959,17
Variação de Caixa e Seus Equivalentes (1)+(2)+(3) (1)+(2)+(3) -1.412.992,65 -224.866,05
Caixa e Seus Equivalentes no Inicio do Período -982.290,47 -757.424,42
Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período -2.395.283,12 -982.290,47
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2- DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES, RECONCILIANDO OS MONTANTES EVIDENCIADOS NA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA COM AS RUBRICAS DO BALANÇO
Valores em Euros
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
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| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
Descrição 2008 2007
Numerário 11.249,02 16.050,61
Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis 231,25 5.377,33
Equivalentes a Caixa:
Caixa e seus Equivalentes (Descoberto Bancário - “overdrafts”)
-2.406.763,39 -1.003.718,41
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A AdministraçãoJosé Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - VogalJorge Manuel Soares Simões - Vogal
248
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção de fiscalização de LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008; (b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos
resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de LS - Gestão Empresarial 1. e Imobiliária, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 35.429.393 Euros e um total de capital próprio de 2.341.517 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 113.226 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
circunstâncias;- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 1. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 2. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 3. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOOs arredores das áreas metropolitanas, nomeadamente de Lisboa e Porto, têm uma grande procura devido à proximidade dos grandes centros urbanos, os valores imobiliários são mais atractivos e oferecem uma maior qualidade de vida para os habitantes, devido à proximidade de zonas arborizadas e de modernas vias de comunicação.A região Oeste representa claramente estes pontos chave. Proximidade da grande área metropolitana de Lisboa, possuidora de infra-estruturas capazes e vias de comunicação que encurtam a proximidade entre novos centros habitacionais e os locais de trabalho. Exemplo disso, é a clara expansão de Loures, Mafra e Torres Vedras pela construção de vias rápidas que as ligam ao centro de Lisboa em poucos minutos, outras das zonas em forte crescimento é Vila Franca de Xira e Alenquer, que nos últimos anos assiste a um considerável aumento na sua procura imobiliária. A empresa tem como principal objectivo, a dinamização de um conjunto de terrenos pertença do Grupo Luís Simões, através da execução e construção de Projectos Imobiliários. Esta actividade, para além de contribuir para a dinamização da Solmoninhos, também contribui para a dinamização da aldeia de Moninhos. Para além da promoção imobiliária, a Solmoninhos tem desenvolvido um trabalho de consultoria, acompanhamento e execução de projectos, directamente com a LSG, entre os quais o projecto do novo CAT no Carregado, a ampliação das instalações existentes em Gaia II e novas propostas para os TLS.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAA turbulência ocorrida durante o ano no mercado imobiliário, não foi favorável ao desenvolvimento da actividade da empresa, registando-se desta forma um Resultado Líquido negativo em 50 Mil Euros.Em relação à sua estrutura financeira, esta mantêm-se idêntica á do ano transacto, tendo o seu activo fixado-se nos 484 Mil Euros. Os níveis de Autonomia Financeira e de Solvabilidade registaram 23% e 30% respectivamente, conferindo à empresa uma estrutura equilibrada.
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, LdaPessoa colectiva n.º 504 862 332 | Capital social: 250,000.00 Euros | Mat. n.º 16599 CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
PERSPECTIVAS PARA 2009 No ano de 2009 pretende-se aumentar o investimento através de duas vias: manutenção dos projectos em curso e aquisição de novos terrenos.Relativamente aos projectos em curso, pretende-se manter um ritmo de trabalho estável, uma vez que alguns dos projectos estão dependentes da aprovação de Órgãos Externos e respeitando a especificidade de cada um. Neste ano também se prevê a conclusão de alguns projectos, nomeadamente a comercialização de duas vivendas da LSG, com a emissão do alvará de loteamento da Qtª da Peça, bem como a preparação das infra-estruturas de três loteamentos em Moninhos.
ÓRGÃOS SOCIAIS
APLICAÇÃO DE RESULTADOSA empresa Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda., encerrou o exercício de 2008 com Resultados Líquidos negativos no valor de 49.867,26 Euros.Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte aplicação de resultados:
Resultados Transitados -49.867,26
Moninhos, 10 de Fevereiro de 2009
Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente José Luís Soares Simões - Gerente
378
2005
369
2006
480
2007
484
2008
Total do Activo (Milhares de Euros)
Jorge Manuel Soares Simões José Luís Soares SimõesLeonel Fernando Soares Simões
GerenteGerenteGerente
Conselho de Administração
Clara Maria Campos Monteiro RibeiroIsabel Maria Blazquez Pereira Silva
PresidenteSecretária
Mesa da Assembleia Geral
251
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBALANÇO
Códigos das Contas 2008 2007
CEE POC Activo BrutoAmortiz. e
AjustamentosActivo Líquido Activo Líquido
ACTIVO
D Circulante
I Existências:
1 36 Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo 463.745,65 463.745,65 459.275,65
463.745,65 0,00 463.745,65 459.275,65
II Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
1 211 Clientes, c/c 0,00 0,00 0,00
2 252 Empresas do Grupo 1.472,81 1.472,81 18.014,54
4 24 Estado e Outros Entes Públicos 3.338,62 3.338,62 2.995,17
4 262+266+267+267+221 Outros Devedores 74,73
4.811,43 0,00 4.811,43 21.084,44
E Acréscimos e Diferimentos
276 Activos por Impostos Diferidos 14.682,69 14.682,69 0,00
14.682,69 14.682,69 0,00
Total de Amortizações 0,00
Total de Ajustamentos 0,00
Total do Activo 483.239,77 0,00 483.239,77 480.360,09
252
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
BALANÇO (continuação)
Códigos das Contas2008 2007
CEE POC
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
A Capital Próprio
I 51 Capital 250.000,00 250.000,00
IV Reservas:
1 571 Reservas Legais 1.001,79 1.001,79
4 574 a 579 Outras Reservas 4.894,26 4.894,26
V 59 Resultados Transitados -94.318,30 -46.118,53
Subtotal 161.577,75 209.777,52
VI 88 Resultado Líquido do Exercício -49.867,26 -48.199,77
Total do Capital Próprio 111.710,49 161.577,75
Passivo
C Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo:
6 252 Empresas do Grupo 165.000,00 125.000,00
165.000,00 125.000,00
C Dívidas a Terceiros - Curto Prazo:
2 231+12 Dividas a Instituições de Crédito 104.536,71 29.847,75
4 221 Fornecedores, c/c 87.961,06 53.115,83
6 252 Empresas do grupo 7.713,651 5.426,17
8 24 Estado e Outros Entes Públicos 1.600,48 1.610,12
8 262+263+264+265 Outros Credores 99.390,00
267+268+211 201.811,90 189.389,87
D Acréscimos e Diferimentos
273 Acréscimos de Custos 4.717,38 4.392,47
4.717,38 4.392,47
Total do Passivo 371.989,74 318.782,34
Total do Capital Próprio e do Passivo 483.239,77 480.360,09
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
253
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Códigos das contas2008 2007
CEE POC
A CUSTOS E PERDAS
2.a) 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas:
Matérias 24.505,63 24.505,63
2.b) 62 Fornecimentos e Serviços Externos 20.663,70 28.946,86
3 Custos com o Pessoal
3.a) 641+642 Remunerações 26.633,82 25.182,64
3.b) Encargos Sociais:
645/8 Outros 6.977,47 33.611,29 6.119,51 31.302,15
5 63 Impostos 475,23 475,23 174,54 174,54
(A) 54.750,22 84.929,18
7 681+685+686+687+688 Juros e Custos Similares:
Relativos a Empresas do Grupo 7.713,57 5.426,17
Outros 3.905,72 11.619,29 1.603,88 7.030,05
(C) 66.369,51 91.959,23
10 69 Custos e Perdas Extraordinárias 0,04 0,00
(E) 66.369,55 91.959,23
8+11 86 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício -16.155,50 -16.764,54
(G) 50.214,05 75.194,69
13 88 Resultado Líquido do Exercício -49.976,69 -49.867,26 -48.199,77
346,79 26.994,92
B PROVEITOS E GANHOS
1 71 Vendas:
Produtos 26.000,00
1 72 Prestações de Serviços 723,17 26.723,17
(B) 26.723,17
(D) 26.723,17
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 346,79 271,75
(F) 346,79 26.994,92
Valores em Euros
254
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A empresa pertence ao Grupo Luís Simões, tendo como empresa mãe a LS – Luís Simões SGPS, SA, tal como as restantes empresas do grupo.
0.2. As Demonstrações Financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, modificados pela reavaliação das imobilizações corpóreas e na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais de consistência, prudência, especialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidade. As mesmas respeitam ainda as características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade.
0.3. As notas que não forem mencionadas não se aplicam à Empresa ou não respeitam a factos contabilísticos materialmente relevantes ou não ocorreram no exercício a que se refere este anexo.
3 - PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS3.1. Existências 3.1.1. Matérias - Primas, Subsidiárias e de ConsumoEncontram-se valorizadas ao preço de aquisição, sendo adoptado como método de custeio das saídas o custo médio ponderado.
3.2. Impostos DiferidosOs Impostos Diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSEXERCÍCIO DE 2008 (Informação em Euros)
0 - NOTA INTRODUTÓRIA0.1. Empresa: Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda. Sede: Moninhos – Loures Data de Constituição: 23 de Fevereiro de 2000 Actividade: Compra, Venda, Revenda de Bens Imóveis; Elaboração de Estudos e Projectos de Arquitectura e Engenharia; Consulta Técnica e Emissão de Pareceres; Projecto, Execução e Gestão de Urbanizações e de Empreendimentos Imobiliários Turísticos, Industriais e Comerciais; Construção Civil e Obras Públicas; Edificação, Aquisição, Administração, Exploração e Alienação das ditas Urbanizações e Empreendimentos, de Prédios e Fracções Autónomas; Aquisição e Alienação de unidades de participação em fundos de Investimento Mobiliário e Imobiliário. NIPC: 504 862 332
Resumo:
Resultados Operacionais: (B)-(A) -54.750,22 -58.206,01
Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -11.619,29 -7.030,05
Resultados Correntes: (D)-(C) -66.369,51 -65.236,06
Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -66.022,76 -64.964,31
Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -49.867,26 -48.199,77
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
255
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
montantes para efeitos de tributação.
Os Activos e Passivos por Impostos Diferidos são calculados e avaliados, utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Desde o exercício de 2007 que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”) liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
6 – DIVULGAÇÃO DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE CUSTOS (PROVEITOS) DE IMPOSTOSA Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81.º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
Tal como mencionado na Nota 3.2., as empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões, SGPS, S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de “Empresas do Grupo”.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusivé, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto de exercício sobre o rendimento é como segue:
A Empresa aplicou, as disposições da Directriz Contabilística N.º 28, relativas à contabilização de Impostos Diferidos.
2008 2007
Imposto Corrente
Resultado Antes de Imposto -66.022,76 -64.964,31
Diferenças Permanentes -3,34
Resultado Tributável -66.026,10 -64.964,31
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) 58.730,73 64.964,31
Prejuízos Fiscais (Diferença Temporária) - RETGS 7.295,37 64.964,31
0,00 0,00
Taxa de Imposto
IRC 25,00% 25,00%
Derrama 1,50% 1,50%
0,00 0,00
Tributações Autónomas 460,46 451,00
Imposto Corrente (I) 460,46 451,00
Imposto Diferido
Efeito no Exercício -14.682,69
Efeito no Exercício - RETGS -1.933,27 -17.215,54
Imposto Diferido (II) -16.615,96 -17.215,54
Imposto Sobre o Rendimento do Exercício (I) + (II) -16.155,50 -16.764,54
256
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Os movimentos ocorridos no exercício, em resultado da adopção deste normativo, quanto à sua natureza e impacto, são os seguintes:
7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESAEmpregados ............................................................................... 1
16 - QUADRO DAS EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADASAs Demonstrações Financeiras desta empresa são incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da seguinte empresa:
Firma: LS – Luís Simões, SGPS, S.A.Sede: Moninhos – LouresNIPC: 503 717 789
32 - GARANTIAS PRESTADASA empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento dívidas, que a 31 de Dezembro de 2008 ascendem a 104.536,71 euros.
37 - PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO DE CADA UMA DAS PESSOAS COLECTIVAS QUE NELE DETENHAM PELO MENOS 20%
40 - EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS, CONSTANTES DO BALANÇO
41 - DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Saldo Inicial Efeito do Exercício Saldo Final
Activos por Impostos Diferidos:
Prejuízos Fiscais 0,00 14.682,69 14.682,69
0,00 14.682,69 14.682,69
SóciosQuotas Subscritas Participação
no Capital %Direitos de
Voto %Número Valor
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. 1 247.500 99 99
Contas Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final
51 Capital 250.000,00 250.000,00
57 Reservas:
571 Reservas Legais 1.001,79 1.001,79
574 Reservas Livres 4.894,26 4.894,26
59 Resultados Transitados -46.118,53 -48.199,77 -94.318,30
88 Resultado Líquido -48.199,77 -49.867,26 -48.199,77 -49.867,26
Movimentos MercadoriasMatérias - Primas,
Subsidiárias e de Consumo
Existências Iniciais 459.275,65
Compras 4.470,00
Existências Finais 463.745,65
Custos no Exercício 0,00 0,00
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
681 Juros Suportados 11.465,65 6.814,50
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 153,64 215,55
Resultados Financeiros -11.619,29 -7.030,05
0,00 0,00
257
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTESA) Movimento com Empresas do Grupo e Associadas
Custos e PerdasExercícios
2008 2007
698 Outros Custos e Perdas Extraordinárias 0,04
Resultados Extraordinários 346,75 271,75
346,79 271,75
Proveitos e GanhosExercícios
2008 2007
797 Correcções relativas a Exercícios Anteriores 343,45 271,68
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 3,34 0,07
346,79 271,75
O Técnico Oficial de ContasVítor José Caetano de Sousa
A GerênciaJorge Manuel Soares Simões - Gerente
José Luís Soares Simões - GerenteLeonel Fernando Soares Simões - Gerente
Rubricas Valores
Dívidas a pagar:
Fornecedores, c/c 1.071,06
Accionistas 173.174,11
Custos Operacionais 10.427,88
Custos Financeiros 7.713,57
258
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIOEm 2008 a Patrimundus, consolidou o seu grande projecto, terminada a construção do novo Centro de Assistência Técnica, localizado no Carregado segui-se o aluguer do espaço, onde outras empresas do Grupo passaram a desenvolver também a sua actividade.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRAOs Resultados da empresa como perspectivado no ano anterior inverteram a sua tendência. O Resultado Operacional fixou-se nos 284 Mil Euros, enquanto que o Resultado Líquido nos 10 Mil Euros. Os encargos financeiros, resultantes dos juros leasing, penalizaram o desempenho destes últimos.
O Activo ascendeu a 5 869 Mil Euros, verificando-se um crescimento significativo comparativamente ao ano transacto, consequência do início do aluguer das instalações. Esta variação teve um efeito directo nos Rácios de Autonomia financeira e de Solvabilidade da empresa, registando ambos em 2007, 7%.
PERSPECTIVAS PARA 2008Durante o ano de 2008, a Patrimundus espera uma estabilização dos seus Resultados, como consequência das receitas provenientes do aluguer das suas instalações às empresas do grupo: Reta, Socar, Lusiseg e Transportes Luís Simões.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.Pessoa colectiva n.º 506 861 341 | Capital social: 510.000,00 Euros | CRC Loures | Moninhos 2671-951 Loures
B| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de Sociedade, compete-nos emitir o relatório anual sobre a acção de fiscalização da Sociedade Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e dar Parecer sobre o relatório, contas e a proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração.
Durante o exercício e no desempenho das funções que nos são cometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e com a frequência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geral dos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos registos e a outros elementos comprovativos.
O relatório do Conselho de Administração explana a orientação da política seguida pela Sociedade no exercício, bem como a proposta de actuação para o exercício de 2009.
O Balanço, a Demonstração dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, satisfazendo os preceitos legais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim do exercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.
Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são os constantes do
259
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Ernst & YoungAudit & Associados - SROC, S.A.
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
IntroduçãoExaminámos as demonstrações financeiras anexas de Patrimundus - 1. Investimentos Imobiliários, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 5.475.011 Euros e um total de capital próprio de 390.426 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 13.135 Euros), as Demonstrações dos Resultados por Natureza e por Funções e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
ResponsabilidadesÉ da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de 2. demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriado.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional 3. e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂmbitoO exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas 4. e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;- A apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas adoptadas, e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
Anexo ao Balanço e às Demonstrações dos Resultados, e conduzem a uma adequada avaliação do património social.
Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedade sobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo que formulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como a lei impõe:
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção fiscalizadora de Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A., nos termos artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercício de 2008;
(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Lisboa, 13 de Março de 2009
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
260
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
- A verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e- A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação 5. financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a 6. expressão da nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião as demonstrações financeira referidas apresentam de forma 7. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A., em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 13 de Março de 2009
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na CMVMContribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firmo f Ernst & Young Global Limited
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Glossário
“glossário
s. m.1. Vocabulário que explica termos
obscuros por meio de outros
conhecidos.
2. Vocabulário dos termos técnicos
de uma arte ou ciência.„
262
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Glossário
• BENCHMARK – Processo contínuo e sistemático, utilizado pelas empresas para melhorar a sua gestão mediante a realização de levantamentos, comparações e análises de politicas, produtos, programas e estratégias prestados por outras empresas (normalmente dentro do mesmo sector) reconhecidas como representantes das melhores práticas.
• CESS – Carta Europeia de Segurança Rodoviária• COL – Centro de Operações e Logísticas• DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Desenvolvimento que satisfaz as necessidades
presentes, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. (Fonte: The Brundtland Report, UN World Commission on Environment and Development, 1987)
• DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho• EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, termo
inglês que corresponde aos Resultados Antes de Impostos, Encargos Financeiros e Amortizações.
• EPI – Equipamentos de Protecção Individual• FOCUS GROUP – técnica de pesquisa em que se avalia, de forma qualitativa, a
atitude de um grupo de pessoas relativamente a um produto, serviço, empresa ou conceito.
• GEE (Gases com efeito de estufa) – componentes gasosos da atmosfera responsáveis pelo fenómeno de efeito de estufa.
• GRI – Global Reporting Initiative• I&D – Inovação e Desenvolvimento• ISC – Inquérito de satisfação de clientes• ISO 14001:2004 – Certificação de Sistema de Gestão de Ambiente• ISO 9001:2000 – Certificação de Sistema de Gestão de Qualidade• ISO 22000:2005 – Certificação de Sistema de Gestão de Segurança Alimentar• ONG – Organizações Não Governamentais• ONRH - Observatório Nacional de Recursos Humanos • POC – Plano Oficial de Contabilidade• STAKEHOLDER – termo inglês utilizado para representar as partes envolvidas
associadas à actividade de determinada empresa e todos aqueles sobre os quais a empresa tem qualquer tipo de influência. Este termo é bastante utilizado num contexto de responsabilidade social e representa todos os “actores” da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, accionistas e administradores), os “observadores” (o Estado, os Sindicatos, as instituições e a comunicação social) e a sociedade civil (associações da região onde está implantada a empresa).
• S&ST – Saúde e Segurança no Trabalho
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Tabela GRI
“GRIGlobal Reporting Initiative„
264
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
PERFIL LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE
1.1 Declaração do conselho de administração. Mensagem do presidente
1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. 02.3. Tabela 1
2 PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1 Nome da organização. Sobre este relatório
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. Universo LS
2.3 Estrutura operacional da organização. 01.1.
2.4 Localização da sede da organização. Moninhos, Apartado 41, 2671-951 Loures
2.5 Número e nome de países em que a organização opera. Portugal e Espanha
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. Sociedade anónima de capitais sociais
2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, sectores atendidos e tipos de clientes/beneficiários). Universo LS
2.8 Dimensão da organização. 01.
2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório. n.a.
2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório. 08.6
3 PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO
PERFIL DO RELATÓRIO
3.1 Período coberto pelo relatório. Sobre este relatório
3.2 Data do relatório anterior mais recente. n.a.
3.3 Ciclo de emissão de relatórios. Sobre este relatório
3.4 Contacto para questões. Sobre este relatório
ÂMBITO E LIMITE DO RELATÓRIO
3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório. 02.5.
3.6 Limite do relatório. Sobre este relatório
3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório. Sobre este relatório
3.8Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações.
Sobre este relatório
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas. Referido ao longo do relatório
3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores. n.a.
3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores. n.a.
265
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
SUMÁRIO DE CONTEÚDO DO GRI
3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Presente tabela
VERIFICAÇÃO
3.13 Política e prática actual relativa à busca de verificação externa para o relatório.Neste primeiro relatório não foi procurada verificação externa.
4 GOVERNAÇÃO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO
GOVERNAÇÃO
4.1 Estrutura de governação da organização. 01.2.
4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director executivo. 01.2.
4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governação.
01.2.
4.4Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitir recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governação.
01.2.
4.5Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governação, directoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios), e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
n.a.
4.6 Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse. n.a.
4.7Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de Governação para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas económicos, ambientais e sociais.
n.e.
4.8Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.
01.
4.9Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho económico, ambiental e social.
R&C Relatório de Sustentabilidade
4.10Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governação, especialmente com respeito ao desempenho económico, ambiental e social.
Relatório de Sustentabilidade
COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS
4.11 Explicação sobre se o principio da precaução é abordado pela organização e de que forma.Gestão do risco na segurança alimentar e prevenção da segurança rodoviária.
4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou endossa.
IRU
4.13Participação significativa em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa, a nível de organização.
BCSD Portugal
ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS
4.14 Relação de grupos de stakeholders envolvidos pela organização. 02.3.
4.15 Base para a identificação e selecção de stakeholders. 02.3.
4.16 Formas e frequência do envolvimento dos stakeholders, por tipo e por grupos de stakeholders. 12.4.
4.17Principais temas e preocupações que foram levantados pelos stakeholders e que medidas a organização tem adoptado para tratá-los.
12.2. e 12.3.
266
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1 Valor económico directo gerado e distribuído. E 04.2.
EC2Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização devido às alterações climáticas.
E n.a.
EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. E n.e.
EC4 Apoio financeiro significativo recebida do governo. E 13
EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. A n.d.
EC6Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais Importantes.
E n.d.
EC7Procedimentos para contratação local e proporção de membros de gestão de topo ocupados por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes.
E n.e.
EC8Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços que visam essencialmente o benefício público, através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.
E n.e.
EC9 Descrição e análise dos impactes económicos indirectos mais significativos, incluindo a sua extensão. A n.d.
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO AMBIENTAL
EN1 Materiais usados por peso ou volume. E n.d.
EN2 Percentagem de materiais utilizada que são provenientes de reciclagem. E n.d.
EN3 Consumo de energia directa discriminado por fonte de energia primária. EConsumo total de gasóleo da frota própria - 21.611.411litros
EN4 Consumo de energia indirecta discriminado por fonte primária. E 10.2 – Gráfico 9
EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação energética. A 09.3
EN6Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução no consumo de energia resultante dessas iniciativas.
A 09.3.
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indirecto e as reduções obtidas. A 09.3.
EN8 Consumo total de água, por fonte. E 10.4 – Gráfico 14
EN9 Recursos hídricos significativamente afectados pelo consumo de água. A n.a.
EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. A n.a.
EN11Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas ou a elas adjacente, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.
E n.d.
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
EN12Descrição de impactos significativos na biodiversidade de actividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade, fora das áreas protegidas.
E n.d.
EN13 Habitats protegidos ou recuperados. A n.e.
EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade. A n.e.
EN15Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afectadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
E n.e.
EN16 Emissões totais directas e indirectas de gases de efeito estufa, por peso. E 09.3. – Tabela 11 / 10.2. – Tabela 12
EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases de efeito estufa, por peso. E n.d.
EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assim como as reduções obtidas. A 09.3.
EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. E n.d.
EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso. E n.d.
EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. E 8.979,6 m3
EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. E 10.3.1. / 10.3.2.
EN23 Número e volume total de derrames significativos. E n.e.
EN24Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basileia – Anexos I, II, III e IV, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.
A n.e.
EN25Identificação, tamanho, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade de recursos hídricos e respectivos habitats, significativamente afectados por descargas de água e escoamento superficial.
A n.e.
EN26Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.
E 9.3.
EN27Percentagem de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.
E n.d.
EN28Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.
E n.a.
EN29Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de colaboradores.
A n.d.
EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo. A n.d.
268
Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DESEMPENHO SOCIAL- Desempenho em matéria de práticas de trabalho e trabalho digno
LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. E 06.2. – Tabela 6 / 06.4. – Gráfico 2
LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, género e região. E 06.4.
LA3Benefícios assegurados aos funcionários a tempo integral que não são oferecidos a funcionários temporários ou a tempo parcial.
A n.e.
LA4 Percentagem de empregados abrangidos por acordos de contratação colectiva. E 06.9.
LA5Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de contratação colectiva.
E 06.9.
LA6Percentagem da totalidade de mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
A n.e.
LA7 Taxas de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados com o trabalho, por região. E 07.2.1.
LA8Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controle de risco para assistir a empregados, seus familiares ou membros da comunidade, em relação a doenças graves.
E 11.2.
LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos. A n.e.
LA10 Média de horas de formação por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional. E 06.5. – Tabela 8
LA11Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira.
A n.e.
LA12 Percentagem de funcionários que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira. A n.e.
LA13Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com género, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade
E 06.3. e 06.4
LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. E 06.4.
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
DESEMPENHO SOCIAL- Sociedade
S01Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
E n.e.
S02 Percentagem e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção. E n.e.
S03 Percentagem de empregados formados nas políticas e procedimentos anti-corrupção da organização. E n.e.
S04 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. E n.a.
S05 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies. E n.d.
SO6Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.
A n.e.
S07 Número total de acções judiciais por concorrência desleal, práticas antitrust e monopólio e seus resultados. A n.e.
S08Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.
E n.e.
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO SOCIAL- Direitos Humanos
HR1Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
E n.e.
HR2Percentagem de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.
E n.e.
HR3Total de horas de formação para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de empregados que recebeu formação.
A n.e.
HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas. E 06.4.
HR5Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação colectiva pode correr risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
E n.e.
HR6Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.
E n.e.
HR7Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
E n.e.
HR8Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos.
A n.e.
HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas. A n.a.
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO
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Relatório de Sustentabilidade 2008 | PORTUGUÊS
Nota:· n.a. - não aplicável· n.d. - não desenvolvido· n.e. - não existente
DESEMPENHO SOCIAL – Responsabilidade pelo Produto
PR1Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses Procedimentos.
E 03.2.
PR2Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
A n.e.
PR3Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e a percentagem de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.
E n.a.
PR4Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
A n.e.
PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. A 03.6.1.
PR6Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
E n.a.
PR7Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
A n.e.
PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes. A n.e.
PR9Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.
E n.e.
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃOESSENCIAL/ACESSÓRIOINDICADORES DE DESEMPENHO©
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CompromissosPrincípios de Sustentabilidade
Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas
▪ Respondendo às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras e flexíveis.▪ Garantindo elevados padrões de qualidade para a frota própria e subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços de venda e de assistência técnica a semi-reboques.▪ Garantindo elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a segurança alimentar, no decorrer do envolvimento da LS na cadeia de abastecimento.
2009 Níveis de serviço On time DLS: 98%; On time LSL: 96%; Global TI: 98%
Garantir a robustez financeira do Grupo
▪ Promovendo uma política de retenção de resultados, com reforço do seu Capital Próprio e consequente equilíbrio financeiro.▪ Adequando a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos investimentos financeiros. ▪ Gerindo, de forma eficiente, a carteira de clientes, com enfoque na redução do PMR, garantindo o financiamento do ciclo de exploração.
2009 Autonomia financeira – 24%;EBITDA – crescimento de 10% face a 2008.
Promover a inovação e o vanguardismo
▪ Implementando uma cultura de inovação ao nível do serviço, processo e organizacional, aumentando a eficiência e criando valor para o cliente e para o Grupo.▪ Adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da actividade, antecipando, sempre que possível, as necessidades dos clientes e o cumprimento das exigências regulamentares.
2009 Quantificar o indicador Inovation Scoring;Taxa de investimento em I&D (sob o volume de vendas) LS ≥ 1,7%.
Captar, Formar e Reter colaboradores
▪ Dinamizar a captação e retenção de colaboradores com potencial.▪ Assegurar a continuidade da capacidade de gestão por via da qualificação e motivação das pessoas. ▪ Potenciar o desenvolvimento profissional e realização pessoal.▪ Transmitir uma visão de empresa comprometida com os seus profissionais e com o seu desenvolvimento.▪ Contribuir para a criação de emprego em zonas socialmente desertificadas, através da contratação de motoristas.
2009 Implementar a gestão de talentos em 80 colaboradores de Elevado Potencial; Potenciar o report de indicadores de gestão de recursos humanos, incluindo o indicador turn-over / rotatividade.
Promover a Saúde e Segurança no Trabalho
▪ Melhorando as condições ergonómicas e ambiente nos locais de trabalho.▪ Monitorizando e mitigando os riscos associados à actividade.▪ Garantindo os meios adequados para a promoção da segurança e saúde no desempenho da actividade profissional.
2009 Redução em 5% do N.º de acidentes de trabalho;190 Horas de formação em prevenção da segurança no trabalho.
Promover a segurança rodoviária
▪ Promovendo boas práticas de condução, através de formação e monitorização de desempenhos, premiando os bons comportamentos.▪ Garantindo boas condições de trabalho aos motoristas, do ponto de vista de ergonomia e condições de repouso.▪ Assegurando a manutenção adequada das viaturas.▪ Criando canais de comunicação sobre segurança rodoviária, monitorizando a sinistralidade e assumindo compromissos com vista à sua redução.
2009
2010
60% motoristas sem sinistros da sua responsabilidade há mais de 500 dias;Idade média da frota Própria: 2 ½ anos Subcontratada: Transportes 8 anos, Logística 8 anos.Desenvolver o canal de comunicação com os motoristas sobre segurança rodoviária.
Eficiência energética no transporte de mercadorias
▪ Promovendo motorizações eficientes, combustíveis alternativos e soluções de inter e co-modalidade.▪ Optimizando as rotas, diminuindo os quilómetros em vazio e aumentando as taxas de ocupação dos veículos.▪ Investindo em formação sobre eco-driving.▪ Monitorizando os consumos de combustíveis, emissões de gases com efeitos de estufa e partículas.▪ Investindo na relação com subcontratados de transportes e outros fornecedores, apoiando-os numa adopção crescente de critérios de sustentabilidade.
2009 Redução consumo combustível (frota própria) - Redução de 0,5 lts/100 kms;Taxa de incremento de viaturas EURO 4 e 5: Frota própria 6%;Redução km’s em vazio (frota própria e permanentes para transportes) (km em vazio < 8,1% km totais);Taxa de ocupação de veículos (logística): ≥ 60% (peso) Formação Eco-driving (h) (1000horas/homem frota própria, 600 horas/homem para os permanentes, Logística-DLS 800 horas/homem).
Melhoria do desempenho ambiental das instalações e operações
▪ Promovendo a eficiência energética a nível dos armazéns, centros de assistência técnica a pesados e escritórios.▪ Promovendo a correcta gestão e valorização dos resíduos.▪ Monitorizando o consumo da água e promovendo a sua reutilização.
2009
2010
Redução do consumo de energia através de boas práticas (DLS - 5%);Aumentar 10% da reciclagem de resíduos;Definição de requisitos ambientais para fornecedores;Monitorização do consumo de água utilizada na lavagem de camiões.Implementar a ISO 14001:2004.
Promover a cidadania interna e externa
▪ Promovendo uma aproximação crescente à comunidade, através de uma estratégia de mecenato e apoio a iniciativas de cariz social.▪ Apoiando instituições, organizações e projectos de interesse público, disponibilizando capacidades técnicas, recursos humanos e financeiros. ▪ Incentivando a cidadania dos seus colaboradores, promovendo a sua saúde e investindo em parcerias que os beneficiem.
2009 Prestar serviços de transporte ao Banco Alimentar contra a Fome e a outras associações de cariz social;Efectuar duas campanhas de dádiva de sangue; Efectuar duas campanhas de rastreio de glicemia; Efectuar uma campanha de desabituação tabágica; Desenvolver protocolos com empresas para obtenção de regalias para os colaboradores, p.e. seguro de saúde para colaboradores e seus familiares, em Espanha;Fomento da prática desportiva, através da participação em Mini-maratonas, caminhadas, etc.; Manutenção das acções adicionais de promoção de saúde referidas no capítulo sobre S&ST; Promoção do voluntariado em escolas do ensino secundário, em acções de fomento do empreendedorismo.
Promovendo a comunicação interna e externa
▪ Estruturando canais de comunicação internos e dinamizando actividades presenciais para motoristas e restantes colaboradores.▪ Promovendo visitas das instituições de ensino, famílias de colaboradores e/ou outras partes interessadas às localidades (sites) LS.▪ Comunicando de forma transparente com os media, as autoridades locais e nacionais.▪ Promovendo a comunicação estratégica e plataformas web de comunicação operacional com fornecedores e clientes.
2009 Nova plataforma web de comunicação com fornecedores.
Ficha TécnicaTítulo| Relatório de Sustentabilidade da Luís Simões 2008
Propriedade| LS - Luís Simões, S.A.
Direcção| Direcção Corporativa de Inovação
Coordenação de Imagem| Gabinete de Comunicação LS
Consultores| Sair da Casca - Consultoria em Desenvolvimento Sustentável
Design| Complementar Consultoria em Marketing, Lda.