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Relatório de Sustentabilidade ‘09

Relatório de Sustentabilidade Valorsul 2009 · 2017-07-13 · leva-nos a sonhar alto e a investir recursos humanos e ... Todas as Direcções da empresa se viram a braços com a

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Relatóriode Sustentabilidade‘09

Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidosda Área Metropolitana de Lisboa (Norte) S.A.

Relatório de Sustentabilidade ‘09

VALORSUL, 15 ANOS A TRANSFORMAR O QUE É NOSSO.

Há 15 anos a Valorsul nasceu com uma missão:Transformar o que é nosso.

Transformar os nossos resíduos em produtos valiosos.E sobretudo transformar as nossas mentalidades e comportamentos mostrando,

pelo exemplo, que é possível pensar com ambição, intervir na região, e contribuir para transformar o nosso planeta.

Em 2009 comemorámos 15 anos. O nosso legado de transformações já nos orgulha,

mas queremos transformar muito mais.Porque o futuro também é nosso.

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Nota Prévia

[01] Mensagem do Presidente

[02] Valorsul em Síntese

[03] 2009 Principais Eventos

[04] - A TRANSFORMAR O NOSSO AMBIENTE4.1. Cuidámos dos Resíduos dos Nossos Municípios

4.2. Transformámos Restos Alimentares em Composto

4.3. Transformámos Lixo em Electricidade

4.4. Enviámos os Materiais para Reciclagem

4.5. Promovemos um Ar Mais Limpo

4.6. Plantámos Árvores

4.7. Controlámos os Nossos Consumos

4.8. Gerimos os Nossos Próprios Resíduos

4.9. Sensibilizámos para os 3R´s

4.10. Respeitámos a Biodiversidade

4.11. Outros Aspectos Ambientais

[05] - A TRANSFORMAR A NOSSA SOCIEDADE5.1. Adaptámos a Governação da Empresa

5.2. Formámos e Recompensámos os Colaboradores

5.3. Ouvimos e Respondemos aos Pedidos de Informação e Reclamações

5.4. Atendemos os Nossos Clientes

5.5. Olhámos para os Nossos Fornecedores

5.6. Transformámos Espaços para a População

5.7. Ajudámos a Comunidade

[06] - A TRANSFORMAR EM VALOR

[07] - NOVAS TRANSFORMAÇÕES EM 2010

Glossário

[08] - ANEXOS

Índice

Grupo AdP_RS’09_6/7

NOTA PRÉVIA

Desde 2004 que a Valorsul edita o Relatório de Sustentabilidade com uma frequência anual.

Para esclarecimentos sobre este documento ou sobre as actividades da Valorsul contactar:

Valorsul, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e Oeste, S.A.Plataforma Ribeirinha da CPEstação de Mercadorias da Bobadela2696-801 S. João da TalhaTel.: 219535900Fax: 219535935Endereço electrónico: [email protected] da Internet: www.valorsul.pt

Mensagem do Presidente

“O futuro também se inventa, E o futuro é hoje.”

Grupo AdP_RS’09_8/9

O futuro também se inventa, E o futuro é hoje

Inventar o futuro e acreditar que a nossa acção faz a diferença, é mais de metade da força e da vontade de chegar mais além, de superar as expectativas e de realizar com sucesso as missões que nos são confiadas ou que nós próprios conseguimos definir. Esta atitude positiva de querer vencer, de concretizar e de acreditar que é possível, faz da Valorsul e da sua equipa um exemplo de orgulho colectivo.

Em 2009 celebrámos os 15 anos de um futuro que ainda só agora começou. Para além de consagrar méritos passados, foi tempo de olhar para dentro com mais cuidado e rigor e preparar as fundações de uma empresa que se prepara para renascer ainda mais forte e mais capaz.

Esta força adolescente que os 15 anos de história nos dão, leva-nos a sonhar alto e a investir recursos humanos e financeiros em projectos que são motores de desenvolvimento da comunidade. Todas as Direcções da empresa se viram a braços com a necessidade de dar respostas rápidas e eficientes aos múltiplos desafios, dos quais destaco: a gestão eficiente e optimizada das unidades operacionais; os projectos de florestação desenvolvidos nos municípios da área de influência da Valorsul; a tarifa de equilíbrio que permite, a custos baixos e controlados, prestar um serviço de qualidade aos cidadãos; o cuidado social para com as comunidades vizinhas, comunidade escolar e cidadãos deficientes; a certificação de Qualidade alcançada e a renovação das certificações em Ambiente e Segurança; as parcerias frutíferas com entidades reconhecidas; entre muitas outras actividades que asseguram a missão pública de valorizar todos os dias os resíduos de quase 1.2 milhões de cidadãos.

Acresce a esta força de fazer bem feito uma equipa muito capaz, que leva mais longe uma Valorsul que premeia o mérito e que sabe reconhecer aqueles que trabalham para um futuro promissor, contribuindo com o seu bom desempenho e com o seu talento para resultados positivos.

A Valorsul conta com esta equipa, com a comunidade, com os parceiros e com todos aqueles que acreditam que a boa vontade move montanhas, e que as montanhas são apenas parte de uma aventura que tem tudo para correr bem.

Este é o nosso futuro. E somos nós que o inventamos.

Emídio Xavier

Presidente do Conselho de Administração

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A Valorsul em Síntese

2. Valorsul em Síntese

EM 15 ANOS FOMOS O MOTOR DE UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO. O LIXO, QUE ERA UM DESPERDÍCIO INÚTIL, PASSOU A SER UM RECURSO VALIOSO. OS LOCAIS DE DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS QUE ERAM PONTOS NEGROS NO MAPA AMBIENTAL, TRANSFORMARAM-SE EM INSTALAÇÕES MODERNAS, TECNOLÓGICAS E RIGOROSAS NO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS AMBIENTAIS.

A Valorsul e a sua Missão / Visão

MissãoImplementar e gerir um sistema integrado, tecnicamente avançado, ambientalmente correcto e economicamente sustentável, para tratamento e valorização dos RSU da Área Metropolitana de Lisboa (Norte).

VisãoTratar e valorizar resíduos na Valorsul só é possível através de um moderno Sistema de Gestão Integrada de RSU, adequado ao crescimento e à composição do nosso lixo urbano. A Valorsul é responsável pela concepção e concretização do mesmo. Este Sistema de Gestão Integrada representa uma optimização das opções ambientais, sociais, económicas, técnicas e institucionais. Ao mesmo tempo prevê a aplicação de diferentes opções de tratamento e valorização de acordo com os diferentes tipos de resíduos recolhidos.

A Valorsul na evolução do sector de resíduos

Há cerca de 15 anos, 76% dos RSU de Portugal eram deixados em lixeiras, 15% eram colocados em aterros e 9 % eram sujeitos a compostagem.

A um nível mais local, em 1994, estavam em funcionamento o aterro de Vale do Forno, a Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos de Beirolas e um aterro sanitário em Santa Iria de Azóia. O aterro de Vale do Forno (Lisboa), sem impermeabilização artificial de fundo, já se encontrava esgotado. O Aterro Sanitário de Santa Iria de Azóia (Loures) estava a ficar completo e a Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos de Beirolas (Lisboa), para onde eram conduzidos os resíduos da recolha indiferenciada, produzia um composto sem qualidade. Para além do mais era urgente a desafectação da área onde se localizava esta instalação para preparação da Exposição Internacional de Lisboa (EXPO’98).

Para superar estas dificuldades nasceu a Valorsul. O Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos da Valorsul, teve por base conceptual o POGIRSU - Plano Operacional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos, elaborado pela Valorsul para a sua área de intervenção em 1996, que considerou, como dados fundamentais na definição do modelo, as características da zona de intervenção da Valorsul – a área metropolitana de Lisboa (Norte).

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Indicadores 2009

Esta área geográfica, que integra cinco municípios: Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, ocupa menos de 1% do território nacional, mas nela são originados aproximadamente 16% da quantidade dos resíduos produzidos a nível nacional. De anotar que, desde 2003, são ainda recepcionados resíduos recolhidos nos municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, serviço regulamentado por Despacho Ministerial.

O referido Sistema pretendeu responder de forma eficaz, tecnicamente evoluída e ambientalmente adequada, ao problema da produção de RSU na Área Metropolitana de Lisboa – Norte.

Questionário efectuado a turma do 9º ano da escola EB23 Jorge de Barros em S. João da Talha(na generalidade, adolescentes com a idade da Valorsul)

Pergunta: Há 15 anos, antes de nasceres, como imaginas que era tratado o lixo doméstico nesta região?

Respostas:“Ia para um sítio ao ar livre e era todo amontoado.”“Eu imagino que há 15 anos atrás o lixo era deixado no aterro sanitário e que não havia ainda maneira de reciclar o lixo.”“Não faço a mínima ideia.”“Não era tratado. Ia para a lixeira.”“Era mandado para lixeiras, e por vezes poluía e era ingerido por animais como dinossauros que morriam intoxicados e sufocados.”

As Unidades da Valorsul

Central de Tratamentode Resíduos Sólidos Urbanos (CTRSU)

Recepciona resíduos provenientes da recolha indiferenciada;

Início de operação: 15 de Dezembro de 1999;Processo: Incineração com produção de energia.

Instalação de Tratamentoe Valorização de Escórias (ITVE)

Recebe as escórias provenientes da CTRSU e separa o metal ferroso, o não ferroso e os inertes;

Início de operação: Novembro de 2000;Processo: Processos mecânicos de separação.

Centro de Triagem e Ecocentro (CTE)

Recepciona o vidro, papel/cartão e embalagens provenientes da recolha selectiva;

Início de operação: 14 de Fevereiro de 2002;Processo: Combinação de processos manuais e mecânicos de separação.

Estação de Tratamentoe Valorização Orgânica (ETVO)

Recepciona resíduos orgânicos recolhidos selectivamente em restaurantes, cantinas, mercados, hotéis, entre outros;

Início de operação: 3 de Fevereiro de 2005;Processo: Digestão anaeróbia com produção de energia complementada por compostagem, com produção de composto.

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Aterro Sanitário (AS)

Recepciona os resíduos que não podem ser valorizados nas outras unidades;

Início da exploração pela Valorsul: Julho de 1999;Processo: Deposição controlada.

Veja mais em www.valorsul.pt

A Valorsul e a sua estrutura accionista

A Valorsul SA é uma sociedade anónima constituída por capitais exclusivamente públicos. O capital social, em 31 de Dezembro de 2009, era detido pelos seguintes accionistas:

Estrutura Accionista

Câmara Municipal de Amadora

Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

Câmara Municipal de Loures

Câmara Municipal de Lisboa

Empresa Geral de Fomento, SA

56,79%

20,00%

12,89%5,16%

5,16%

A Valorsul e sua actividade actual

A Valorsul tem como objectivo o cumprimento da missão que lhe foi conferida através do Contrato de Concessão, que consiste na implementação de um sistema integrado de gestão de resíduos. Essa implementação deve ser concretizada mantendo o equilíbrio económico e financeiro da empresa.

O equilíbrio económico e financeiro é alcançado com uma tarifa que é cobrada aos clientes (e que se pretende que seja o mais baixa possível). Essa tarifa é calculada através do Estudo de Viabilidade Económica e Financeira que é submetido anualmente à aprovação da entidade reguladora (ERSAR).

Em 2009 foi publicado o Decreto-Lei nº 195/2009 de 20 de Agosto, que altera o regime jurídico aplicável aos sistemas multimunicipais de águas e resíduos e republica vários diplomas alterados, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010. Das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 195/2009, destacam-se:

- Possibilidade de serem propostos e aprovados tarifários plurianuais, caso a entidade gestora e o Regulador concordem estar reunidas condições para o efeito;- Uniformização do prazo de avaliação e aprovação das propostas de orçamentos e tarifas em 60 dias;- Estabelecimento da data de produção de efeito dos tarifários dos sistemas multimunicipais em 1 de Janeiro do ano a que respeitam, independentemente da data da sua aprovação;- Eliminação do Fundo de Renovação do Equipamento.

Para 2010 está prevista uma nova etapa que marcará o crescimento da empresa - a Fusão dos Sistemas da Valorsul e da Resioeste.

Os processos identificados na Valorsul, bem como as entradas, as saídas, os produtos e a relação com as principais Partes Interessadas, são os seguintes:

Accionistas

Deposição Selectivae Transferência

Triagem

Tratamento eValorização Energética

Deposição em Aterro

ValorizaçãoOrgânica

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tão

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os

Colaboradores

Concedente, Entidades

Reguladorase Fiscalizadoras

População da Área de Intervenção da Valorsul

Câmaras Municipaise Clientes Particulares

GrandesProdutores

Programa+Valor

Fornecedores

Valorizaçãode Escórias

Populaçõesna Envolventedas Unidades

Clientesde Resíduose Materiais

para Reciclagem

Clientede Energia

Clientes(Composto)

Visitantes,Escolas,

Universidades,ONG,

Comunidade Científica

EmpresasCongéneres

GeraçõesFuturas

Gestão e Planeamento

Ecopontos

Resíduos Orgânicos

ResíduosOrgânicos

ResíduosOrgânicos

Recolhade Resíduos não

Incineráveis

RecolhaIndiferenciada

Cinzas Inertizadas

RecolhaSelectiva

(Ecopontos)

DeposiçãoSelectiva

Papel/Cartão, Plásticos, Metais, Vidro

Resíduos Urbanos Variados

Papel/Cartão, Plástico,Metais e Vidro

Energia Eléctrica

Energia Eléctrica

Composto

EscóriasBrutas Metais

VALORSUL

Resíduos Indiferenciados

veja mais em: www.valorsul.pt

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A Valorsul tem implementado um Sistema de Gestão Integrada (SGI) de acordo com os referenciais NP EN ISO 14001:2004 (Sistemas de Gestão Ambiental), OHSAS 18001:2007 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho) e NP EN ISO 9001:2008 (Sistemas de Gestão da Qualidade). Este sistema encontra-se certificado no âmbito de todas as actividades da empresa, ou seja, Tratamento e Valorização Energética, Deposição em Aterro, Triagem, Deposição Selectiva e Transferência e Valorização Orgânica de Resíduos Sólidos Urbanos, Tratamento e Valorização de Escórias.

A Valorsul e os seus riscos e impactes ambientais.

O SGI, implementado na Valorsul, coloca um grande enfoque na identificação e controlo dos aspectos e impactes ambientais e dos perigos e riscos decorrentes de todas as suas actividades, produtos e serviços, de forma a potenciar a melhoria do seu desempenho.

Aspectos Ambientais da Valorsul

Emissões atmosféricas

Emissão de odores e de ruído

Produção de resíduos e águas residuais

Consumo de energia eléctrica

Consumo de gás natural

Consumo de água

Efeitos psicossociais das instalações junto da população

Consumo de produtos químicos

Produção de energia eléctrica

Produção de composto

Recuperação de materiais recicláveis

Utilização de escórias valorizadas para cobertura diária do aterro

Perigos Existentes na Valorsul

Mecânicos

Quedas em altura e ao mesmo nível

Queda de objectos

Choques com estruturas

Projecções de materiais

Contacto com elementos em movimento e objectos cortantes

Eléctricos

Contacto directo e contacto indirecto

Electricidade estática

Ergonómicos

Realização de esforços e sobrecargas

Realização de movimentos repetitivos

Trabalho com monitores de visualização

Trabalho em posição estática

Físicos

Exposição ao ruído

Exposição a radiações

Ambiente térmico e iluminação inadequados

Exposição a vibrações

Biológicos

Exposição a vírus, bactérias e fungos

Químicos

Exposição a partículas

Exposição a gases e vapores

Exposição a fumos

Contacto com líquidos

Para os perigos não aceitáveis e para todos os aspectos ambientais, a Valorsul definiu e implementou medidas de forma a minimizar e/ou a controlar a sua significância.

A identificação exaustiva dos perigos e aspectos ambientais, as respectivas metodologias, os critérios de avaliação e a sua integração no SGI da empresa, constam da documentação de suporte deste.

De adiantar também que informação respeitante aos riscos operacional, financeiro e regulatório da empresa podem ser lidos no Relatório e Contas.

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Questionário efectuado a turma do 9º ano da escola EB23 Jorge de Barros em S. João da Talha(na generalidade, adolescentes com a idade da Valorsul)

Pergunta: Com apenas um adjectivo, como definirias a Valorsul hoje em dia? Justifica.

Respostas:“Amiga. Não só do ambiente, mas também das futuras gerações, pois ao estar a contribuir para o ambiente, está a prolongar o bem-estar ambiental das futuras gerações.”“Brilhante porque foi algo inovador e que fez a diferença”.“Usaria o adjectivo importante, pois a Valorsul é bastante importante para a sociedade e para o ambiente.”“Eficaz.”“Amiga. É uma empresa que ajuda o ambiente, as pessoas, e a economia da região.”“Desinteressante, podia arranjar mais funções.”

2009 Principais Eventos

2009 Principais Eventos

2009 FOI O ANO DA SUSTENTABILIDADE. CONCLUÍDA A CONSTRUÇÃO DAS PRINCIPAIS INFRA-ESTRUTURAS OPERACIONAIS, A EMPRESA DIRIGIU AINDA MAIS A SUA ATENÇÃO PARA AS NECESSIDADES E ASPIRAÇÕES DOS SEUS STAKEHOLDERS. ENTRE OS PRINCIPAIS EVENTOS DO ANO PODEMOS ENCONTRAR INICIATIVAS DIRIGIDAS A COLABORADORES, MUNICÍPIOS ACCIONISTAS, FAMÍLIAS E ESCOLAS, COMUNIDADES VIZINHAS DAS INSTALAÇÕES, JORNALISTAS, PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU CIENTISTAS.

10-01-2009Abriu ao público, na área de intervenção da Valorsul, a exposição itinerante “Resíduos em Movimento - Uma Viagem Virtual”. A exposição esteve em Lisboa até 28 de Janeiro, partindo depois para um roadshow pelos outros quatros municípios servidos pela Valorsul. Até 18 de Abril, a exposição foi visitada por 17.315 pessoas

15-01-2009A Valorsul inaugura a requalificação de rotunda na Bobadela. A Fonte Luminosa no Largo Infante D. Henrique, na Bobadela, é o resultado do compromisso assumido pela Valorsul com a Câmara Municipal de Loures, no sentido de proporcionar melhor qualidade de vida às populações locais e teve um investimento de 122 mil euros.

27-01-2009Teve início a obra de florestação no município de Vila Franca de Xira. Esta obra enquadra-se num projecto com um investimento de 1 milhão de euros nos municípios de Amadora, Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira. A estimativa de sequestro de dióxido de carbono (CO2) dos projectos descritos para o período de 20 anos é de 5.996 t de CO2.

17-02-2009Início da obra de florestação no município de Loures, nas freguesias de Lousa, Bucelas e Fanhões.

20-03-2009Emitido o 1º Aditamento à Licença Ambiental nº 97/2007 da CTRSU.

31-03-2009Emitido o 1º Averbamento à Licença de Exploração nº 6/2008/DOGR da CTRSU.

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31-03-2009Aprovada a Política de Comunicação da VALORSUL.

14-04-2009A Valorsul e a Câmara Municipal de Loures assinaram um contrato de cedência de 18 novas viaturas para limpeza urbana. As novas viaturas fornecidas pela Valorsul, destinam-se a cada uma das 18 freguesias do concelho de Loures, e representam um investimento na ordem dos 242 mil euros. As viaturas são “amigas do ambiente”, exclusivamente movidas a energia eléctrica, não produzem CO2, fazem pouco ruído e têm um custo de exploração inferior ao dos veículos equivalentes a gasóleo.

14-04-2009A Valorsul subscreveu o “Código de Conduta Empresas e VIH”, elaborado no âmbito da Plataforma Laboral contra a SIDA, assumindo-se como interlocutora privilegiada na resposta à infecção pelo VIH no local de trabalho, nomeadamente nas vertentes da não discriminação, da prevenção e do acesso ao tratamento.

17-04-2009A Comissão de Acompanhamento da ETVO lançou um novo sítio na Internet para dar a conhecer a sua actividade e informar toda a população sobre a operação desta Estação da Valorsul, situada na Amadora (www.ca-etvo.org).

15-05-2009Inaugurado o Centro de Estudos “Os Unidos”, dinamizado pela Associação Unidos de Cabo Verde e apoiado pela Valorsul e pela Câmara Municipal da Amadora.

30-05-2009A Valorsul promoveu a iniciativa “Portas Abertas”. Neste Sábado houve visitas guiadas à Estação de Tratamento e Valorização Orgânica na Amadora. O evento contou com cerca de 100 visitantes. A actividade repetiu-se a 20-06-2009 no CTE, a 27-06-2009 no AS e a 04-07-2009 na CTRSU.

05-06-2009Lançamento da 1ª pedra da Requalificação da encosta do Casal Ventoso, obra no valor de 660 mil euros, financiada pela Valorsul.

23-06-2009Foi iniciada a exploração da célula 2 de cinzas inertizadas, a partir de acesso criado na célula 1, ficando deste modo assegurada a deposição daquele resíduo até ao ano de 2017.

26-08-2009A Valorsul aderiu à Rede Nacional de Responsabilidade Social nas Organizações (RSOpt).

28-08-2009A Valorsul assina com a Câmara Municipal de Lisboa um Protocolo de Parceria Local, no âmbito da candidatura ao Programa de Acção “Políticas de Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana”, entretanto aprovada, que contempla operações no domínio de “Programas Integrados de criação de Eco-Bairros” do Programa Operacional Regional de Lisboa.

31-08-2009A Valorsul assina com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira o Protocolo de Parceria para Regeneração do Centro Histórico da Póvoa de Santa Iria, no âmbito da candidatura apresentada pelo município ao Programa “Parcerias para a Regeneração Urbana – Criação de Ecobairros”, para execução do Programa de Acção “Póvoa Central – Uma Eco-Comunidade”.

16-09-2009A Valorsul comemorou o seu 15º aniversário. Para assinalar a data, a empresa realizou, durante todo o dia, acções de formação e de “team building” com a sua equipa. Foi também anunciado o Prémio Valorsul Inovação, dirigido aos colaboradores.

18-09-2009Foi atribuído o Prémio Valorsul, que durante 5 anos distinguiu projectos que incidissem sobre as problemáticas associadas à produção, recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos nas categorias de Jornalismo, Comunicação e Produto/Equipamento. Foi apresentado o regulamento do novo “Prémio Valorsul – Jornalismo por um melhor Ambiente”.

22-09-2009Início da empreitada de Requalificação do Parque Infantil da Urbanização Real Forte, em Sacavém. Esta obra insere-se no âmbito do compromisso assumido com a Câmara Municipal de Loures para beneficiações ambientais e teve um investimento de 36 mil euros.

25-09-200911 Técnicos da Valorsul foram distinguidos com a certificação internacional da ISWA “International Waste Managers”. A certificação internacional ISWA enquadra-se no programa de qualificação daquela instituição “que consiste na certificação de profissionais na área de gestão de resíduos baseada na sua carreira académica e experiência profissional”.

12-10-2009Teve início, no Centro Cultural de Belém, o Congresso Mundial da ISWA, subordinado ao tema “Transformar resíduos em ideias”. O Congresso reuniu no nosso país cerca de 600 participantes de todo o mundo para assistir às intervenções de alguns dos mais reconhecidos especialistas na área do tratamento e valorização de resíduos. Esta iniciativa contou com a Valorsul na sua Comissão Organizadora e os participantes tiveram oportunidade de visitar as Unidades Operacionais da empresa.

03-11-2009Foi publicada a 1ª Revisão do Plano Director Municipal do município de Vila Franca de Xira, onde se considera a utilização de uma faixa de cerca de 17 hectares, contígua ao actual perímetro do aterro sanitário, como área de expansão deste. Em consequência, foram realizados contactos com a Cimpor, proprietária das parcelas abrangidas pela expansão, para se acordar um projecto conjunto de aproveitamento prévio dos recursos minerais, que permita a posterior utilização do volume escavado como encaixe para a deposição de resíduos, após adequada impermeabilização. Ainda em 2009 foram elaboradas e discutidas, com a Cimpor, várias versões do estudo prévio da futura célula de RSU.

23-11-2009No âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, a Valorsul lançou o CDROM ECOPraça, sobre consumo sustentável, dirigido às escolas do distrito de Lisboa. Dinâmico e bem-humorado, o ECOPraça pode ser usado por jovens dos 7 aos 97 anos e revela tudo o que é preciso saber sobre consumo sustentável.

27-11-2009A Valorsul assina com a Agência Portuguesa do Ambiente e com as 11 empresas gestoras de sistemas multimunicipais de Resíduos Sólidos Urbanos o Protocolo para a Execução do Programa de Prevenção da Produção de Resíduos Urbanos (PPRU), que visa contribuir para dissociar o crescimento económico da crescente produção de resíduos e minimizar os impactes negativos da sua gestão.

03-12-2009No âmbito do Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, a Valorsul entregou a 11 beneficiários parte dos donativos recolhidos em 2009 pela campanha “Pense Amarelo”. A cerimónia foi intitulada “Obrigado por Pensar Amarelo”.

21-12-2009A DRELVT concede à VALORSUL licença para explorar o Posto de Abastecimento de Gás Natural Carburante em serviço de regime público, válida até 4 de Outubro de 2017, em aditamento à Licença de Exploração nº 001-LVT.

22-12-2009Foi aprovado o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas.

22-12-2009A Valorsul aderiu ao Código de Conduta e Ética do Grupo AdP.

29-12-2009A SGS ICS emitiu o certificado de conformidade do SGI na vertente da Qualidade, complementando a renovação das certificações em Ambiente e Segurança, para todas as actividades da Valorsul.

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A Transformar o Nosso Ambiente

4. A Transformar o Nosso Ambiente

4.1. Cuidámos dos Resíduos dos Nossos Municípios

A PRINCIPAL ACTIVIDADE DA VALORSUL – RECEBER E VALORIZAR OS NOSSOS RESÍDUOS DOMÉSTICOS - TRANSFORMA DIARIAMENTE O AMBIENTE PARA MELHOR. EM 2009 FORAM CERCA DE 817 MIL TONELADAS QUE AJUDÁMOS A VALORIZAR.

Recepção em Números

Recepção directa de resíduos (t)

RECOLHA SELECTIVA MULTI-MATERIAL

CTE* ETVO** CTRSU AS TOTAL

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008*** 2009*** 2008 2009

Amadora 5.549 5.878 - - - - 2 3 5.551 5.881Lisboa 42.060 43.356 34 35 - - 27 18 42.121 43.409Loures 11.005 11.124 - - - - 4 2 11.009 11.126V.F. Xira 4.728 5.057 - - - - 0 0 4.728 5.057Particulares 1.017 1.168 98 71 - - - 2 1.115 1.241AMTRES / fora AML 3.035 6.768 - - - - - - 3.035 6.768Total 67.395 73.351 132 106 0 0 32 25 67.559 73.482* entregas no Centro de Triagem e no Ecocentro e prestação de serviço de triagem de embalagens de plástico e metal da AMTRES** recepção de madeira na ETVO*** entrega de pilhas e de embalagens metálicas na ITVE

RECOLHA SELECTIVA MATÉRIA ORGÂNICA

CTE ETVO CTRSU AS TOTAL

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

Amadora - - 1.925 1.794 - 36 28 227 1.953 2.057Lisboa - - 7.127 2.070 - 3.692 477 1.864 7.604 7.625Loures - - 2.481 1.973 - 75 74 497 2.556 2.545V.F. Xira - - 0 0 - 0 0 0 0 0Prestação Serviço - - 10.329 7.839 - 1.327 1.361 2.989 11.690 12.155Particulares - - 8.118 6.607 - 1.006 2.528 2.685 10.645 10.298Total - - 29.980 20.283 - 6.136 4.468 8.261 34.448 34.680

RECOLHAS INDIFERENCIADAS

CTE ETVO CTRSU AS TOTAL

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

Amadora - - - - 50.271 52.245 28.089 23.381 78.359 75.626Lisboa - - - - 206.303 228.212 67.883 35.626 274.186 263.839Loures - - - - 102.757 112.200 63.596 43.908 166.353 156.108V.F. Xira - - - - 36.783 38.276 17.474 15.728 54.257 54.004Particulares - - - - 50.663 53.282 14.066 7.327 64.729 60.609AMTRES / REU fora AML - - - - 64.554 95.762 - 3.192 64.554 98.954Total - - - - 511.331 579.977 191.108 129.163 702.440 709.140

TOTAL RECEPÇÃO DIRECTA

CTE ETVO CTRSU AS TOTAL

2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009

Amadora 5.549 5.878 1.925 1.794 50.271 52.281 28.119 23.612 85.863 83.564Lisboa 42.060 43.356 7.162 2.104 206.303 231.904 68.386 37.508 323.911 314.873Loures 11.005 11.124 2.481 1.973 102.757 112.274 63.674 44.406 179.918 169.778V.F. Xira 4.728 5.057 - - 36.783 38.276 17.474 15.728 58.985 59.061Prestação Serviço - - 10.329 7.839 - 1.327 1.361 2.989 11.690 12.155Particulares 1.017 1.168 8.215 6.679 50.663 54.289 16.594 10.013 76.489 72.148AMTRES / REU fora AML 3.035 6.768 - - 64.554 95.762 - 3.192 67.589 105.723Total 67.395 73.351 30.112 20.389 511.331 586.113 195.609 137.449 804.447 817.302

Nota: Os valores da recolha indiferenciada incluem os resíduos verdes(Valores obtidos por pesagem)

Grupo AdP_RS’09_26/27

Em 2009...

Foram recebidas na 2ª quinzena de Setembro, para fins de ensaio, 2.786 t de RSU da Resioeste, ao abrigo do Despacho refª MAOTDR/3862/2009/5318– proc.126.13 de Sua Excelência o Ministro Ambiente do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional de 21/09/2009, efectuado por carta.

Com o objectivo de garantir um controlo mais adequado da avaliação da admissibilidade dos resíduos recebidos e da sua pesagem bem como dos materiais expedidos, foi elaborado um projecto de reimplantação das básculas no aterro sanitário.

4.2. Transformámos Restos Alimentares em Composto

SEPARAR OS RESTOS ALIMENTARES NOS RESTAURANTES, MERCADOS E CANTINAS DA ÁREA VALORSUL JÁ É UM GESTO HABITUAL. OS ESTABELECIMENTOS EXIBEM COM ORGULHO O SEU CERTIFICADO + VALOR.

Programa + Valor

O programa de recolha de matéria orgânica + Valor agrega operadores de recolha diferentes, mas com as mesmas regras e materiais de comunicação. Já com 4 anos de existência, este Programa mostrou ser possível implementar um novo comportamento de separação de resíduos nos restaurantes, mercados e cantinas da Grande Lisboa – os resíduos orgânicos – numa quantidade desejável e com uma qualidade excepcional.

De realçar a total receptividade e aceitação por parte dos estabelecimentos aderentes deste novo procedimento de separação, a quem cabe a maior responsabilidade no sucesso do programa.

A opção pela recolha selectiva de resíduos orgânicos teve como objectivo a obtenção de uma qualidade adequada à sua recepção na ETVO. Através do tratamento da matéria orgânica - por digestão anaeróbia (tratamento em ambiente fechado e ausência de oxigénio) associada ao processo de compostagem - é possível produzir um composto orgânico de elevada qualidade (sem aditivos químicos), para utilização como corrector orgânico na agricultura. Deste processo resulta também biogás utilizado na produção de energia eléctrica.

O composto “RICATERRA”

O composto produzido pela ETVO, ao qual foi atribuído o nome “RICATERRA”, destina-se principalmente a ser utilizado como correctivo orgânico, para que promova uma melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo receptor e, consequentemente, o aumento da produção vegetal. As suas características permitem que possa ser aplicado em solos destinados a todo o tipo de culturas. O RICATERRA encontra-se registado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Em 2009, foram escoadas 130 toneladas de composto RICATERRA. Os principais utilizadores foram as Câmaras e Juntas de Freguesia da área de intervenção da Valorsul, para os jardins municipais. Decidiu-se permitir a utilização de composto pelos colaboradores da Valorsul, tendo esta oportunidade sido aproveitada, neste ano, por 10 colaboradores. Tendo em conta a baixa quantidade produzida, e o desconhecimento do produto, ainda recente, tomou-se a opção de ceder o composto aos utilizadores referidos, sendo estabelecido um preço para venda a particulares. O composto foi também utilizado no arranjo paisagístico da ETVO, bem como de outras unidades da Valorsul.

Conjuntamente com o composto é entregue um folheto informativo com indicação da matéria prima, a composição, recomendações para a sua utilização, entre outros. Detectou-se, internamente, que não se estava a disponibilizar informação relativa ao grau de maturação de acordo com o exposto na Licença de Exploração da ETVO (Autorização prévia). Foi aberta uma não conformidade interna, e a situação foi corrigida. De notar que se verifica um cumprimento da legislação aplicável referente à rotulagem e menções obrigatórias e facultativas do documento informativo do composto.

Durante o ano de 2010, decorrerão ensaios de campo com o composto RICATERRA, com vista a demonstrar a eficácia da sua aplicação em duas culturas-tipo: vegetal e cereal. Pretende-se, ainda, executar algumas alterações de equipamento, de forma a obter um composto com menor teor de impurezas.

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4.3. Transformámos Lixo em Electricidade

TAL COMO A FORÇA DA ÁGUA, O VENTO OU O SOL, O LIXO DOMÉSTICO É UMA FONTE DE ENERGIA ENDÓGENA. PRODUZINDO ENERGIA ATRAVÉS DO LIXO EVITA-SE A IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS. A VALORSUL GERA CERCA DE 2% DE TODO O CONSUMO ENERGÉTICO DOMÉSTICO DO PAÍS, CONTRIBUINDO DE FORMA IMPORTANTE PARA AS METAS NACIONAIS. EM 2009 VOLTÁMOS A AUMENTAR A PRODUÇÃO.

A energia tem sido um ponto estratégico e dinâmico do actual Governo. O compromisso fixado no passado de 45% do consumo final de electricidade em 2010 ter base renovável é reforçado pela nova estratégia de energia, publicada já em 2010. Estão agora estabelecidos objectivos de reduzir a dependência energética do país face ao exterior (para 74 %) e aumentar a produção de electricidade a partir de fontes renováveis (para 60%), em 2020. A nova estratégia refere que “Os resíduos constituem uma fonte energética endógena, e renovável na sua componente biogénica, pelo que são uma fonte energética que importa valorizar.”

Electricidade da CTRSU Unidade 2009 2008 2007

Produção TJ 1.236 1.161 1.029

Autoconsumo TJ 178 165 157

Exportação TJ 1.058 996 872

Electricidade da ETVO Unidade 2009 2008 2007

Produção TJ 23,1 32,3 28,6

Autoconsumo TJ 12,6 14,2 13,3

Exportação TJ 10,5 18,1 15,4

(Valores obtidos através de registos de facturação e leituras de contadores)

Na CTRSU, o calor resultante do processo da queima é transferido para o circuito de água-vapor, com consequente produção de vapor que produz energia eléctrica através de um sistema turbogerador. Em 2009 esta unidade produziu 343 GWh, tendo injectado para a rede nacional 294 GWh.

No que se refere à ETVO, o biogás proveniente do processo de digestão anaeróbia dos resíduos biodegradáveis alimenta um motogerador para a produção da energia eléctrica. Em 2009, esta unidade produziu 6 GWh, tendo injectado na rede nacional 3 GWh.

Na sua actividade normal, a Valorsul produz 0,7% da electricidade nacional. É injectada na rede cerca de 2% do consumo doméstico do país, energia essa que tem por base um recurso não fóssil. Ao produzir energia eléctrica através da incineração e da valorização orgânica dos resíduos a Valorsul evita, ao País, a utilização de combustíveis fósseis, que constituem a principal matéria-prima nos processos de produção de energia convencional. Em termos de cálculos numéricos, em 2009, a electricidade exportada pela CTRSU e ETVO corresponde à não utilização de cerca de 64 mil toneladas equivalentes de petróleo(1).

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Produzir energia eléctrica a partir de uma fonte renovável, o biogás de aterro.

No final de 2009 foi concluída a avaliação de propostas apresentadas para a concepção e fornecimento de um sistema de aproveitamento do biogás gerado no aterro sanitário de Mato da Cruz. O sistema a fornecer contempla equipamentos de tratamento dos gases de escape que permitirão adequar as emissões às exigências do Anexo II da Portaria nº 677/2009 de 23 de Junho.

25%

(1) Conversão efectuada a partir dos valores dispostos no Despacho n.º 17313/2008,de 26 de Junho, do Ministério da Economia e da Inovação - Direcção-Geral de Energia e Geologia.

4.4. Enviámos os Materiais para Reciclagem

EM 2009 O CENTRO DE TRIAGEM DA VALORSUL RECEBEU E TRATOU MAIS DE 73 MIL TONELADAS DE RESÍDUOS DE EMBALAGEM. MAIS 9% QUE EM 2008. NA EVOLUÇÃO PERCENTUAL, O TRATAMENTO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS CONTINUA A GANHAR TERRENO FACE À RECEPÇÃO DE RESÍDUOS NÃO SEPARADOS.

O Centro de Triagem recepciona o vidro, papel/cartão e embalagens provenientes de recolhas selectivas. A estes materiais está sempre associada uma fracção de contaminantes. Por outro lado, no ecoponto amarelo, por exemplo, são colocadas embalagens com características distintas (PET, PVC, PEAD, metálicas, entre outras) que são recicladas em unidades fabris diferentes. Desta forma, é fundamental separar os diversos materiais e retirar o refugo. Em resumo, o CTE prepara os resíduos de embalagem para que possam ser finalmente enviados para a indústria recicladora via Sociedade Ponto Verde.

Nesta unidade os materiais recebidos do fluxo de papel/cartão são triados manualmente. Os materiais do fluxo de plásticos e metais são submetidos a uma classificação automática com separação balística, óptica e por aspiração, seguida de sobre-triagem manual e finalmente acondicionados de acordo com especificações da Sociedade Ponto Verde.

Materiais enviados para reciclagem:

Produtos Unidade 2009 2008 2007

Papel/cartão t 33.218 33.999 32.075

Plásticos t 6.496 5.172 2.403

Metais ferrosos t 9.006 8.880 8.725

Metais não ferrosos t 1.104 1.060 967

Vidro t 19.833 19.619 18.369

(Valores obtidos através de pesagem)

No seguimento de uma actividade já iniciada em meados de 2008, a Valorsul procedeu, no CTE, à triagem de 6.768 toneladas de resíduos recolhidos selectivamente, pertencentes ao fluxo das embalagens plásticas e metálicas, enviadas pela Tratolixo e recolhidos nos municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.

Para fazer face a essa actividade, no final de 2009 foi realizado o recrutamento e formação de uma equipa de prestação de serviço contratada para assegurar a laboração da linha de triagem de embalagens no período entre as 23.00h e as 07.00h, de modo a iniciar a sua actividade logo no início de 2010.

Grupo AdP_RS’09_30/31

Em 2009, foi...

Realizado um estudo para definição das medidas de insonorização a instalar no CTE com o objectivo de mitigar o ruído ambiente e ocupacional;

Concluído um estudo prévio para a melhoria de triagem do fluxo de embalagens, visando melhorar a eficiência de separação do polietileno de baixa densidade do conjunto dos plásticos mistos valorizados na linha de triagem de produtos volumosos do CTE;

Iniciado o procedimento de adjudicação do fornecimento de um pavilhão oficinal para manutenção do equipamento móvel, no CTE, de modo a reduzir o impacte ambiental das intervenções preventivas e correctivas que se levam a cabo na unidade;

Procedeu-se à requalificação de um troço da rede de drenagem do efluente pré-tratado, do CTE, alterando a sua implantação de modo a evitar o seu esmagamento pelos assentamentos dos muros de contenção existentes no topo Este da unidade.

A Valorsul promove também a reciclagem através de acções de sensibilização, e programas educativos a referir posteriormente.

Projecto ECOVIA - Ecological Road

O projecto LIFE Ecovia – Ecological Road, financiado pelo programa comunitário LIFE ambiente (LIFE 05 ENV/P/000366), desenvolveu-se ao longo de 42 meses (2005-2009). Além da Valorsul, integraram este projecto, como parceiros, a AFCAL (Associação dos Fabricantes de Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos), APA, Brisa, DECO, Plastval, SPV (Sociedade Ponto Verde), Tratolixo e Valorpneu.

Foram produzidos materiais com aplicação rodoviária - passadiços para sites de telemática, postes de vedação e protectores de lancil - utilizando três tipos de resíduos: plásticos mistos, embalagens compósitas para alimentos líquidos (ECAL) e granulado de borracha de pneus usados.

Este projecto permitiu:

- potenciar a reciclagem de resíduos através da produção de novas aplicações rodoviárias; - sensibilizar os diversos actores no mercado para a utilização de novos materiais que incorporam materiais reciclados em detrimento daqueles que não incorporam;- sensibilizar os consumidores para os benefícios económicos e ambientais da correcta separação de resíduos; - como exemplo, uma economia de 7% do custo por unidade para cada poste de vedação, comparando com os anteriores (de madeira), totalizando 301 euros/km. Por km de rodovia equipado com este novo produto, promove-se a reciclagem de 230 pneus usados, e evita-se a utilização de 710 kg de madeira, 186 kg de polietileno e 34 kg de alumínio.

80% Plásticos Mistos + 10% Granulado de Borracha + 10% ECAL = Madeira Plástica

Para utilização em: - Postes de vedação - Passadiços para condutas técnicas - Protectores de lancil

Ver mais em http://www.ecovia.brisa.pt

4.5. Promovemos um Ar Mais Limpo

A VALORSUL ADQUIRIU EM 2009 MAIS 15 VIATURAS, MOVIDAS A GNC PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS. OFERECEMOS AINDA 28 VIATURAS ELÉCTRICAS PARA OS MUNICÍPIOS DE LISBOA E LOURES. A POUCO E POUCO, AJUDAMOS A TRANSFORMAR O AR QUE SE RESPIRA NAS NOSSAS CIDADES.

Promoção da utilização do gás natural em veículos de transporte de resíduos

É reconhecido que o recurso ao gás natural (GN) como carburante introduz benefícios ambientais em comparação com os combustíveis tradicionais, já que está associado a menores emissões poluentes, como o SO2, NOx, CO2 ou Partículas, bem como a uma significativa redução do ruído.

No sentido de continuar a promover a utilização do gás natural carburante (GNC), a Valorsul adquiriu em 2009 mais 10 chassis, movidos a GNC e 5 viaturas completas, movidas a GNC para transporte de resíduos sólidos urbanos, gerados no município de Lisboa (representando um investimento de cerca de um milhão novecentos e dezassete mil euros).

Estas aquisições possibilitaram aumentar o número de abastecimentos no posto em S. João da Talha e o correspondente aumento de consumo de GNC.

Verificou-se um acréscimo de abastecimentos de GNC de 77 % relativamente a 2008, atingindo-se assim um total de 603.835Nm3

em 2009. Estes abastecimentos tiveram, por município, a distribuição seguinte: 44 % Lisboa, 31 % Loures, 14 % Amadora e 10 % Vila Franca de Xira. Adicionalmente foi utilizado cerca de 1 % de GNC na frota da Valorsul.

Promoção da utilização de veículos eléctricos

Dando continuidade à política de sustentabilidade da empresa e atentos a que é necessário tomar medidas de redução das emissões de gases poluentes para a atmosfera, reduzir os consumos de combustíveis fósseis e os níveis de ruído nos centros urbanos, foi concluído em 2009 o fornecimento de 10 aspiradores urbanos eléctricos para o município de Lisboa e 18 viaturas eléctricas de apoio às acções de limpeza urbana para o município de Loures.

Este apoio aos municípios de Lisboa e Loures representou um investimento de cerca de trezentos e trinta e oito mil euros.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Contribuir para a minimização das emissões de gases de escape pelos veículos de recolha de RSU.

Foi concluído o fornecimento de 10 chassis e 5 viaturas, movidas a GNC, para a remoção de RSU na Cidade de Lisboa. Foram também adquiridas 10 aspiradores e 18 viaturas eléctricas de apoio à limpeza urbana.

100%

Para além dos equipamentos mencionados, de referir que em 2009 foram também concluídos os processos de fornecimento de 2 viaturas de recolha de resíduos sólidos urbanos para os centros históricos e o fornecimento de 35 Ecopontos para o município de Vila Franca de Xira.

Grupo AdP_RS’09_32/33

Controlo das emissões das unidades operacionais

Aterro Sanitário

Na sequência da decomposição dos resíduos nos aterros, e caso não seja efectuado um tratamento dos gases, liberta-se o denominado biogás com significativas concentrações de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), gases abrangidos pelo Protocolo de Quioto, pois ambos contribuem para o efeito de estufa. Uma vez que o potencial de aquecimento global do metano é superior ao do CO2, no AS procede-se à queima do biogás, processo este que transforma o CH4 em CO2.

(2)

Em baixo encontram-se as emissões do AS. Tratam-se dos valores obtidos por estimativa para reporte no âmbito do PRTR - Pollutant Release and Transfer Register.

Massa de gases do AS

Valores globais

Dados Unidade 2009 2008 2007

CH4 t 2.011 1.902 2.018

CO2 t 6.262 6.185 5.010

SOx t 0,44 0,44 0,32

HCl t 0,22 0,22 0,16

Partículas t 0,53 0,54 0,39

NO2 t 1,29 1,29 0,94

(Valores estimados)

(2) Através da combustão, o efeito de estufa, traduzido pelo potencial de aquecimento global, é reduzido num factor próximo de oito.

Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

No processo de tratamento dos gases da CTRSU, a cada uma das 3 linhas de processo estão associados os seguintes componentes: - Sistema de injecção de amónia na caldeira, para reduzir as emissões de NOx; - Injecção de carvão activado na zona do depurador de gases, para remover dioxinas, furanos e metais pesados; - Injecção de leite de cal no depurador de gases, para extrair compostos ácidos; - Filtro de mangas, para remover matéria particulada;

Os gases são expelidos para a atmosfera, após o processo de tratamento, através de uma chaminé com 74 m de altura.

Consulte os dados on line da CTRSU em http://www.valorsul.pt

Grupo AdP_RS’09_34/35

Verifica-se um estreito controlo das emissões atmosféricas da CTRSU. Na generalidade, as concentrações obtidas são significativamente inferiores aos valores limites (previstos na Licença Ambiental da unidade).

Concentrações regulamentadas versus concentrações observadas na CTRSU

Pârametros Unidades Valores2009 FF1

Valores2009 FF2

Valores2009 FF3

Licença Ambientalnº 97/2007

Percentil 97 dos valores semi-horários:

Partículas mg/Nm3 6 6 9 10

HCI mg/Nm3 7 8 7 10

SO2 mg/Nm3 20 12 15 50

NOX mg/Nm3 183 186 187 200

Valores máximos diários:

CO mg/Nm3 18 14 47* 30

HF mg/Nm3 0,4 0,4 0,2 1

COT mg/Nm3 1,8 1,7 1,6 10

NH3 mg/Nm3 2 2 5 10

Valores máximos:

Sb+As+Pb+Cr+Co+Cu+Mn+Ni+V mg/Nm3 0,014 0,015 0,015 0,5

Cd+TI mg/Nm3 0,0006 0,0006 0,0003 0,05

Hg mg/Nm3 0,002 0,002 0,001 0,05

Dioxinas e Furanos (PCDD+PCDF) ng/Nm3 TEQ 0,006 0,009 0,009 0,1

* De referir que ao longo do ano 2009 ocorreram duas situações de ultrapassagem do valor limite diário associadas ao parâmetro CO (34 e 47mg/Nm3), o que corresponde a uma percentagem de incumprimento total de 0,6%, na fonte FF3.

Todos os poluentes acima são medidos em contínuo, à excepção das dioxinas e furanos e metais pesados que são monitorizados com uma frequência semestral. O mercúrio constitui uma excepção pois também é medido em contínuo.

São de seguida apresentadas as massas emitidas de alguns poluentes, pela CTRSU em 2009, tendo em conta os valores globais e valores específicos por tonelada de resíduos incinerados.

Massa de gases emitidos pela CTRSU

Valores globais

Dados Unidade 2009 2008 2007

SO2 t 26 26 20

NOx t 503 461 441

HCl t 18 19 15

Partículas t 7 6 6

CO2 t 503E3 452E3 403E3

Hg kg 3 23 2

Dioxinas e furanos g 0,017 0,025 0,016

E3=103

Valores específicos

Dados Unidade 2009 2008 2007

SO2 g/t RSU 43 49 42

NOX g/t RSU 844 884 910

HCl g/t RSU 30 37 31

Partículas g/t RSU 12 11 12

CO2 kg/ t RSU 844 866 831

Hg mg/t RSU 6 44 5

Dioxinas e furanos µg/t RSU 0,03 0,05 0,03

(Valores obtidos através de analisadores de gases e pesagem de resíduos)

Em 2009...

De 20 a 30 de Outubro decorreu a verificação dos requisitos mínimos de combustão nas câmaras de combustão e foi realizado o teste de funcionamento e calibração do sistema de medição em contínuo da temperatura nas câmaras de combustão das três Caldeiras.

Substituição integral do tubular do “boiler bank” da caldeira A e parcial de meio tubular das caldeiras B e C.

Para dar cumprimento aos novos limites de emissões de partículas para a atmosfera, aplicáveis a partir do inicio de 2010, foi instalado um novo by-pass aos filtros de mangas da Caldeira C durante a Revisão Programada.

Estação de Tratamento de Valorização Orgânica

Na monitorização das emissões gasosas dos motores de co-geração da ETVO, verifica-se que, na generalidade das situações, os caudais têm pouca expressão estando, no geral, abaixo do limiar mássico mínimo estabelecido por legislação, abaixo dos quais não se procede à comparação regulamentar com valores limites.

No que diz respeito ao controlo das emissões de odores, de notar que esta unidade tem um sistema de extracção e tratamento do ar de exaustão dimensionado para tratar o ar contaminado que é recolhido nas diversas zonas de processo da instalação, incluindo o ar proveniente de diversos equipamentos potenciadores de libertação de odores. O ar extraído é tratado em dois biofiltros, um fechado e outro aberto (neste último sofre previamente uma lavagem ácida, através de um scrubber, para garantir a remoção de amoníaco). Existe ainda um equipamento independente para a neutralização de odores como complemento do tratamento supra referido.

Na Valorsul apenas são utilizadas substâncias destruidoras da camada do ozono em sistemas de refrigeração e de ar condicionado. Os equipamentos onde estas substâncias são utilizadas encontram-se identificados por Processo. Está prevista, com início em 2010, a substituição gradual destes equipamentos, o que permitirá ir reduzindo a quantidade de gases que contribuem para a destruição da camada do ozono.

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4.6. Plantámos Árvores

INVESTIMOS NA FLORESTAÇÃO PARA ABSORVER DIÓXIDO DE CARBONO E OFERECER MAIS ÁREAS VERDES ÀS POPULAÇÕES.

A Valorsul, no seguimento da política de sustentabilidade ambiental da sua actividade, comprometeu-se a patrocinar projectos de beneficiação ambiental nos municípios de Amadora, Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira. Os projectos de florestação em causa encontram-se descriminados de seguida.

Município Localização Área (ha) Árvores Arbustos

Loures Bucelas, Fanhões, Lousa; 14,5 16.151 -

Amadora Parque Urbano Moinho do Guizo; 2,7 878 608

Vila Franca de XiraParque Urbano Dr. Luís César Pereira,Parque Quinta das Índias, Quinta Municipal do Sobralinho;

20,9 1.959 4.247

Lisboa Parque Urbano da encosta de Alcântara/ Casal Ventoso. 3,17 611 16.589

TOTAL 41,3 19.599 21.444

A estimativa de sequestro de dióxido de carbono (CO2) destes projectos para o período de 20 anos é de 6.283 t de CO2. Estes projectos terão continuidade em 2010 e completam um investimento global de 1.000.000 euros (um milhão de euros) que foram distribuídos faseadamente pelos anos 2008, 2009 e 2010, de acordo com a quota accionista de cada um dos municípios.

4.7. Controlámos os Nossos Consumos

REDUZIMOS OS CONSUMOS DE ÁGUA. REDUZIMOS OU MANTIVEMOS TODOS OS CONSUMOS DE PRODUTOS NECESSÁRIOS AO TRATAMENTO DE GASES. SEMPRE QUE POSSÍVEL OPTÁMOS POR CONSUMIR PRODUTOS RECICLADOS.

Consumo de materiais auxiliares

Para além dos resíduos, são utilizados materiais auxiliares nos processos da Valorsul. Em termos de quantitativos, têm significativa expressão os materiais que são utilizados para protecção ambiental na CTRSU. De facto, nesta unidade recorrem-se a determinados produtos nomeadamente cal, carvão activado e amónia, no processo de tratamento de gases, e cimento na inertização de cinzas e resíduos de tratamento de gases. Para fins de protecção do condensador do circuito água-vapor da central de incineração, é ainda utilizado hipoclorito de sódio no tratamento de água do sistema de refrigeração.

200720082009

Cal

Carvão activado

Amónia

Cimento

Hipoclorito de sódio

Materiais (t)

3.453

223

873

11.300

1.089

3.306

205826

11.012

1.032

2.929

190585

10.693

888

Valores totais

Materiais Unidade 2009 2008 2007

Cal t 3.453 3.306 2.929

Carvão activado t 223 205 190

Amónia t 873 826 585

Cimento t 11.300 11.012 10.693

Hipoclorito de sódio t 1.089 1.032 888

Valores específicos

Materiais Unidade 2009 2008 2007

Cal kg/t RSU 5,9 6,5 6,2

Carvão activado kg/t RSU 0,4 0,4 0,4

Amónia kg/t RSU 1,5 1,6 1,2

Cimento kg/t RSU 21,5 21,5 22,5

Hipoclorito de sódio kg/t RSU 1,9 2,0 1,9

(Valores obtidos através de pesagem)

Consumo de Água

Apresentam-se de seguida os volumes de água consumida pelas unidades da Valorsul.

Valores totais

Instalações Unidade 2009 2008 2007

CTRSU m3 192.417 197.640 202.335

AS m3 25.270 25.012 16.981

CTE m3 16.441 20.990 15.677

ETVO m3 23.336 28.302 21.834Na CTRSU consumiram-se 27.771, 23.709 e 28.141 m3 de água do furo em 2007, 2008 e 2009, respectivamente. No AS consumiram-se 8.160, 16.819 e 21.616 m3 de água do furo em 2007, 2008 e 2009, respectivamente.

Valores específicos

Totais Unidade 2009 2008 2007

Valorsul l/t RSU 315 338 332

(Valores obtidos através de registos de facturação e leituras de contadores)

No que diz respeito à água, a CTRSU é dotada ainda de um sistema de refrigeração com captação e devolução da mesma ao rio Tejo.

A requalificação da Unidade de Desmineralização de Água da CTRSU, realizada durante o primeiro semestre de 2009 permitiu a redução dos seguintes consumos específicos por unidade de água desmineralizada produzida: água: 5%, ácido clorídrico: 9%, soda cáustica: 23%.

Grupo AdP_RS’09_38/39

Mais de 69.500 m3 de água foi reciclada/reutilizada nos processos da Valorsul em 2009. Como exemplos de referir a reutilização de água no arrefecimento das escórias e inertização das cinzas na CTRSU; na ETVO, utilização de água de processo no desentupimento de bombas, captação das águas de lavagem de pavimentos dos edifícios industriais para utilização, aproveitamento de água de irrigação de biofiltros e utilização de água tratada na ETAR no processo; no AS a reutilização de água na lavagem de rodados.

Consumo de energia

O consumo global de energia da Valorsul, em 2009, foi de 274 Terajoules. Este valor diz respeito à electricidade e gasóleo utilizados em todas as unidades (de 73% e 4% do consumo respectivamente) e ainda ao combustível auxiliar, gás natural, utilizado nas situações de arranque e paragem da CTRSU (equivalente a 23% da energia).

Energia Unidade 2009 2008 2007

Gasóleo TJ 10 13 12

Gás natural TJ 30 45 60

Electricidade importada TJ 10 11 11

Electricidade produzidae autoconsumida TJ 191 180 170

Consumo total TJ 241 248 253

Consumo de Energia Directa(Gasóleo + GN) TJ 40 57 72

Consumo de EnergiaIndirecta (Electricidade) TJ 201 190 181

Consumo específico MJ/t 295 308 327

(Valores obtidos através de registos de facturação e de leituras de contadores)

A Valorsul tem um plano de eficiência energética. Apresentam-se de seguida algumas metas para as diferentes unidades.

Centro de Triagem e Ecocentro

Redução de 4% da intensidade energética e consumo específico de energia (relativamente aos valores de 2009), até Abr/17.

Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Redução de 6% da intensidade energética e consumo específico de energia (relativamente aos valores de 2005), até Abr/18;Redução de 5% do consumo específico de energia (relativamente aos valores de 2005), até Dez/10; verifica-se que no final de 2009 se estava aquém do objectivo em 8,8 %.

Estação de Tratamento de Valorização Orgânica

Redução de 4% da intensidade energética e consumo específico de energia (relativamente aos valores de 2009), até Abr/17.

Aterro Sanitário e Instalação de Tratamento e Valorização de Escórias

Redução de 4% da intensidade energética e consumo específico de energia (relativamente aos valores de 2009), até Abr/17.

Na CTRSU a instalação do permutador de calor que recupera energia das purgas das caldeiras e do variador de velocidade na bomba de água de compensação do circuito água de alimentação das caldeiras, finalizadas em Dezembro de 2008, permitiu em 2009...

Recuperação de 602,5 MWht de calor (via instalação do permutador de calor);

Poupança de 17 MWh de energia eléctrica (via variador de velocidade).

Consumo de materiais reciclados

A Valorsul tem um Código voluntário que obriga a impressão de materiais de comunicação em papel reciclado, sempre que exista esta alternativa no mercado. Na globalidade da empresa verifica-se que cerca de 60% do papel A4 consumido na empresa corresponde ao reciclado.

Ainda no que diz respeito a materiais reciclados na ETVO são utilizadas no processo paletes danificadas, após trituração.

Campanha de sensibilização interna

A Campanha de sensibilização interna sobre Ambiente, Segurança e Qualidade 2009/2010 inclui diversas recomendações ambientais:

“Imprima apenas se não for possível evitá-lo e utilize, preferencialmente, papel reciclado”;

“Imprima as versões provisórias em escala reduzida ... e em frente e verso”;

“Reutilize as folhas que apenas foram usadas em um dos versos para tirar apontamentos e anotações ou imprimir versões em rascunho”;

“Mantenha as portas dos frigoríficos bem fechadas”;

“Nas áreas com ar condicionado mantenha as janelas e as portas para o exterior fechadas”;

“Retire os carregadores das tomadas eléctricas logo que esteja concluído o carregamento dos equipamentos electrónicos”;

“Desligue a iluminação das divisões dos edifícios administrativos que não estão a ser utilizados, incluindo zonas de passagem”;

“Sempre que possível utilize a iluminação natural”;

“Se for o último a sair do seu local de trabalho, verifique se a iluminação e o equipamento de ar condicionado ficam desligados”;

etc...

Grupo AdP_RS’09_40/41

Nesta campanha foram também utilizados autocolantes colocados em locais estratégicos...

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Controlar o consumo de recursos naturais e matérias subsidiárias na ETVO e na Sede.

Para além da utilização do papel reciclado verificou-se uma redução do consumo de papel em 10%. No caso específico da ETVO, conseguiu-se optimizar em 11% o consumo de água da rede.

50%

Promover a racionalização energética na CTRSU e no CTE

O plano de racionalização energética só poderá ser concluído, após a realização das auditorias energéticas previstas no Plano de Eficiência Energética.

50%

Obter a Certificação Energética e de Qualidade do Ar Interior do Edifício Administrativo da ETVO e do Edifício Sede.

A adjudicação para prestação de serviços de auditoria energética e de qualidade do ar interior foi efectuada em Novembro de 2009.

25%

4.8. Gerimos os Nossos Próprios Resíduos

TAMBÉM AS NOSSAS UNIDADES PRODUZEM RESÍDUOS. E QUEREMOS SER OS PRIMEIROS A DAR O EXEMPLO. NA SUA TRIAGEM SISTEMÁTICA E NO SEU ENCAMINHAMENTO DE ACORDO COM AS MELHORES PRÁTICAS.

Escórias e Cinzas

As escórias da CTRSU são sujeitas a uma primeira separação automática ainda nesta instalação, por acção de um separador magnético, de metais ferrosos, os quais são enviados para a indústria recicladora, sendo as escórias remanescentes conduzidas para a ITVE. Nesta unidade são processadas através de uma nova separação de metais ferrosos e não-ferrosos.

As escórias são também sujeitas a um processo de maturação de modo a poderem ser utilizadas na cobertura diária dos RSU. A sua utilização como material de sub-base em estradas tem estado condicionada pelo incumprimento pontual de dois parâmetros exigidos pela marcação CE do produto, pretendendo-se por isso estudar a sua aplicação condicionada.

As cinzas volantes e os resíduos provenientes do tratamento de gases são considerados resíduos perigosos, de acordo com a Portaria nº 209/2004, de 3 de Março. Este material é inertizado, com recurso a cimento, numa instalação existente dentro do perímetro da CTRSU, por forma a deixar de ser perigoso. Posteriormente, as cinzas inertizadas são depositadas numa célula específica do AS da Valorsul, a qual tem um sistema de impermeabilização de fundo composto por dupla membrana.

200720082009

106.121

95.818

85.081

Cinzas Inertizadas (t)

200720082009

49.551

45.786

42.366

Escórias Unidade 2009 2008 2007

Produção total t 106.121 95.818 85.081

Produção específica kg/t RSU 181 187 179

Cinzas inertizadas Unidade 2009 2008 2007

Produção total t 49.551 45.786 42.366

Produção específica kg/t RSU 85 90 89

(Valores obtidos por pesagem)

Para além das escórias e cinzas, quantitativamente expressivas e específicas da actividade, existem outros resíduos que maioritariamente estão associados às actividades operacionais e de manutenção.

Grupo AdP_RS’09_42/43

Outros resíduos

CTE

ETVO

CTRSU e Sede

AS

0,4

3,2

0,70,3

9,3

1,00,5

1,6

14,8

0,2

1,0

5,8

8,1

3,2

0,4 0,1

1,40,5

* Cerca de 150 Kg de mistura de embalagens da CTRSU foram encaminhados para D10, dado que as suas características não justificavam a sua separação com vista

a outro tipo de operação de gestão de resíduos.

A Valorsul entrega os seus resíduos a entidades licenciadas para o efeito, seleccionando o destino para encaminhamento dos resíduos tendo em conta o princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos. De anotar também, que os resíduos perigosos gerados na Valorsul não são objecto de movimento transfronteiriço dado que são enviados para destinatários localizados em território nacional.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Criar condições para a melhoria da gestão dos resíduos produzidos no AS, CTE e ETVO.

Foi produzida e divulgada alguma informação relativa à gestão de resíduos internos, foram disponibilizados meios adequados à correcta separação dos resíduos gerados faltando, porém, concluir a regularização da gestão de alguns dos tipos de resíduos gerados.

50%

Adequar a capacidade de recepção de resíduos em aterro (célula especial de dupla impermeabilização para recepção de cinzas inertizadas) às necessidades da CTRSU.

A exploração da Célula 2 de Cinzas Inertizadas (célula especial de dupla impermeabilização para recepção de cinzas inertizadas) iniciou-se em 2009.

100%

Criar as condições que permitam adequar as características das Escórias Valorizadas à Directiva de Referência e à norma harmonizada, no sentido de obter a sua Marcação CE.

Embora se tenha procedido à optimização do processo de modo a melhorar as características das escórias valorizadas provenientes da ITVE e se tenham efectuado vários ensaios, não surgiram ainda resultados que permitam obter a conformidade do produto e assim avançar para a Marcação CE deste.

50%

Aumentar a disponibilidade de instalações e equipamentos.

Aumentou-se em 8% o tempo de disponibilidade da ITVE por existência de equipamento crítico em reserva. Será avaliada a melhor estratégia de manutenção/operacionalidade da centrífuga da ETAR do AS.

75%

4.9. Sensibilizámos Para os 3R’s

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR. TRÊS COMPORTAMENTOS DETERMINANTES PARA DIMINUIR O IMPACTO DOS MILHÕES DE QUILOS DE LIXO QUE PRODUZIMOS DIA APÓS DIA. A VALORSUL ORGULHA-SE DE ESTAR ENTRE AS EMPRESAS NACIONAIS MAIS EMPENHADAS NA SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE PARA ESTA MATÉRIA.

Prémio Valorsul

Em Setembro de 2009 atribuímos, pela 5ª vez, o Prémio Valorsul no valor de 25 mil euros e três menções honrosas no valor de 5 mil euros cada uma. Concorreram 31 trabalhos.

A cerimónia foi antecedida de uma tertúlia, que foi transmitida em directo por Live2Net, divulgada no portal da Valorsul e no SAPO, subordinada ao tema “Jornalismo por um Melhor Ambiente” com as participações do Professor Fernando Santana e do jornalista do Público Ricardo Garcia, e moderada pela jornalista da Rádio Renascença Dina Soares.

Nesta data, foi divulgada a edição 2010 do prémio com novo regulamento. O Prémio passou a destinar-se exclusivamente a jornalistas, mantendo o seu âmbito: trabalhos que, pela sua qualidade e relevância, representem uma importante contribuição para boas práticas ambientais e um desenvolvimento sustentável e passou a ter um valor de 10 mil euros e menções honrosas de 2,5 mil euros.

Premiados da 5ª edição:

Prémio Valorsul1º Prémio Categoria: Acção de ComunicaçãoTítulo: Campanha Ponto Electrão – para a Amb3e – desenvolvida pela Young & Rubicam Portugal, Publicidade S.A.

3 Menções honrosas - Reportagem “Ideias com Futuro” do jornalista José Milheiro – transmitida na TSF;- Campanha de Comunicação sobre a Recolha de Óleos Alimentares Usados da AMI;- Sistema de Planeamento e Análise da Recolha (SPAR). Software desenvolvido pela Cachapuz.

Programa Ecovalor

O Programa Ecovalor junta a Valorsul e os 5 municípios da sua área com o objectivo de realizar e apoiar actividades de educação e sensibilização ambiental, nomeadamente visitas às unidades operacionais, acções de sensibilização nas escolas, participação em eventos ou conferências, produção de materiais pedagógicos (cd’s, vídeos, brochuras), e apoio às actividades desenvolvidas por cada um dos municípios.

Em 2009 a Valorsul recebeu um total de 3.415 visitantes, em 223 visitas realizadas às suas Unidades Operacionais. Comparando com o ano anterior, verificou-se um decréscimo no número de visitantes (cerca de 1.000), contudo foram realizadas mais 24 visitas. Este decréscimo deve-se ao facto de termos recebido grupos mais pequenos, nomeadamente nas visitas para o ensino superior.

No ano de 2009, os projectos de educação ambiental municipais foram co-financiados pela Valorsul em cerca de 150 mil euros.

Grupo AdP_RS’09_44/45

Roadshow “Resíduos em Movimento – Uma Viagem Virtual”

A Exposição Itinerante “Resíduos em Movimento”, constituída por duas viaturas, percorreu os municípios da área de intervenção da Valorsul entre 9 de Janeiro e 18 de Abril de 2009.

Com o objectivo de alargar a exposição ao maior número de pessoas, são utilizadas duas viaturas diferentes - uma ligeira (CAR) e um camião TIR, com 30m2 e 85m2 de área de exposição, respectivamente, onde os visitantes têm à disposição actividades lúdicas e didácticas e informação sobre o funcionamento do sistema de tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos da sua área de residência.

Globalmente a exposição foi visitada por 17.315 pessoas, assim distribuídas: 7.732 visitantes no Versus TIR e 9.583 visitantes no Versus CAR. Diariamente, a afluência foi em média de 88 pessoas no TIR e 122 pessoas no CAR, fazendo uma média global de visitantes diários de 105 pessoas.

Desenvolvido em colaboração com a YDreams, o projecto “Resíduos em Movimento - Uma Viagem Virtual” é baseado em tecnologia e software inovadores, de informação e sensibilização para a temática dos resíduos, nomeadamente para a importância da reciclagem no contexto de promoção da utilização racional dos recursos naturais.

Lançado em 2007, este roadshow está a percorrer, durante quatro anos, os 155 municípios servidos pelos Sistemas Multimunicipais que fazem parte do Grupo EGF.

Campanha Pense Amarelo

Esta campanha é emblemática da área da sustentabilidade pois consegue aliar objectivos económicos, sociais e ambientais da empresa, tornando-os interdependentes e devolvendo à sociedade o fruto do seu esforço.

Com efeito, por cada tonelada de garrafas de plástico separadas no ecoponto amarelo, a Valorsul oferece 25 euros a pessoas ou instituições para fins humanitários. Para o cidadão que as separa e para a Valorsul que as recebe e envia para reciclagem, estas garrafas contribuem para os indicadores ambientais da região, têm proveito económico e permitem apoiar causas sociais.

Em 2009 enviámos 2.064 toneladas de garrafas de plástico para reciclar, mais 170 que no ano anterior. Foi possível angariar 51.600 euros para ajuda social. A APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Lisboa) e Cercipóvoa, a Comunidade Vida e Paz e a AMI foram algumas das entidades beneficiárias.

Em 2009...

Realizou-se no decurso dos meses de Março e Abril inspecções às descargas efectuadas por todos os produtores que acedem regularmente ao aterro com o objectivo de detectar e sensibilizar os produtores/ transportadores para a necessidade de se reduzir a deposição em aterro e incentivar e privilegiar a entrega de materiais recicláveis no CTE e a deposição dos resíduos indiferenciados passíveis de incineração na central de valorização energética.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Promover as boas práticas de separação de resíduos junto da população da área de intervenção da Valorsul, nomeadamente através da campanha Pense Amarelo, do Programa Ecovalor e do Programa + Valor.

A implementação do Plano de Comunicação de 2009 decorreu conforme o previsto.

100%

Promover o desenvolvimento de acções de comunicação no âmbito da prevenção, reutilização e encaminhamento para reciclagem de resíduos sólidos urbanos, designadamente através da edição e publicação de materiais informativos e do Prémio Valorsul.

A implementação do Plano de Comunicação 2009 decorreu conforme o previsto. A destacar a edição do CdRom Ecopraça, lançado na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos.

100%

Promover e desenvolver eventos no âmbito da Gestão Ambiental e Responsabilidade Social.

A implementação do Plano de Comunicação 2009 decorreu conforme o previsto, sendo de destacar o Evento “Obrigado por Pensar Amarelo”, realizado no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

100%

4.10. Respeitámos a Biodiversidade

A LOCALIZAÇÃO DA NOSSA CTRSU, JUNTO AO ESTUÁRIO DO TEJO, LEVOU-NOS, DESDE HÁ 11 ANOS, A INVESTIR NO ESTUDO DOS ECOSSISTEMAS COMO GARANTIA DO RESPEITO PELA BIODIVERSIDADE.

A unidade da Valorsul que se relaciona mais directamente com a biodiversidade é a CTRSU dada a sua proximidade à Reserva Natural do Estuário do Tejo.

Fonte da imagem de base: ICNB

Grupo AdP_RS’09_46/47

A Valorsul implementou um programa de monitorização ambiental com várias vertentes, em curso desde 1998. Os resultados destes estudos desenvolvidos por entidades externas podem ser consultados no sítio www.valorsul.pt

Uma dessas vertentes corresponde precisamente à monitorização dos ecossistemas terrestres e estuarinos pelo Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. De seguida encontram-se descritos os principais impactes da CTRSU avaliados por esta entidade.

Principais impactes ambientais

Na área envolvente à CTRSU não se esperam impactes significativos em termos de fragmentação de habitats ou desflorestação (a área ocupada pela floresta primitiva é já muito reduzida) pelo que a acção antropogénica traduzida na forte pressão industrial será um dos factores mais importantes na ameaça da biodiversidade ao reduzir a qualidade do habitat em que as espécies se encontram. Neste contexto, e no programa de monitorização dos ecossistemas terrestre e estuarino, e para a componente terrestre, a identificação da qualidade ambiental através de biomonitores, nomeadamente briófitos e líquenes tem sido uma preocupação ao longo dos vários anos de monitorização. Os valores de RF (Riqueza Florística) e de IPA (Índice de Pureza Atmosférica) demonstraram que, de 1999 a 2004, se assistiu a um aumento da RF (com o aparecimento de novas espécies) e do IPA (aumento das zonas com melhor qualidade ambiental). De 2004 a 2009, os valores mantiveram-se praticamente estacionários, com pequenas oscilações, próprias da dinâmica natural destas comunidades, mantendo-se as áreas localizadas a NW da CTRSU com os índices mais elevados de RF e IPA.

No ecossistema estuarino e relativamente ao grau de perturbação das comunidades de invertebrados, a ausência de perturbação em todas as estações amostradas tem sido uma constante desde 2005 mas, em contrapartida, as comunidades têm sido dominadas por um baixo número de espécies e com elevada resistência à poluição. A comunidade de peixes tem sido caracterizada por uma dominância das espécies residentes ou que utilizam o estuário como viveiro, salientando a importância do estuário para o repovoamento das populações costeiras. Em termos de contaminantes, o aumento das concentrações de organoclorados e de alguns metais registado em alguns dos anos no período de Outono/Inverno deve estar relacionado com a escorrência das margens para o estuário.

Fonte: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Foram registadas em zonas da envolvente da CTRSU espécies da Lista Vermelha da IUCN (International Union for Conservation of Nature) e do Livro Vermelho dos vertebrados do ICNB (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade), à excepção dos peixes e morcegos no caso dos mamíferos.

Classe Lista Vermelha (IUCN) Livro Vermelho (ICNB) Nº de espécies Exemplos

Aves

Pouco Preocupante Ameaçada 9 Águia-pesqueira, Pandion haeliaetus,Andorinha-do-mar-comum, Sterna hirundo

Pouco Preocupante Vulnerável 16 Flamingo, Phoenicopterus ruber, Falcão-peregrino,Falco peregrinus

Pouco Preocupante Quase Ameaçada 15 Peneireiro-cinzento, Elanus caeruleus, Colhereiro,Platalea leucorodia

Quase Ameaçada Vulnerável 1 Sisão, Tetrax tetrax

Pouco Preocupante Criticamente Ameaçada 2 Perna-vermelha, Tringa totanus

Pouco Preocupante Sem dados 2 Galinhola, Scolopax rusticola

Vulnerável Pouco Preocupante 1 Calhandrinha-comum, Calandrella brachydactyla

Anfíbios

Quase Ameaçada Pouco Preocupante 1 Salamandra-de-costelas-salientes, Pleurodeles waltl

Pouco Preocupante Pouco Preocupante 3 Sapo-comum, Bufo bufo

Pouco Preocupante Quase Ameaçada 1 Rã-de-focinho-ponteagudo, Discoglossus galganoi

Répteis Pouco Preocupante Pouco Preocupante 11 Cágado, Mauremys leprosa, Osga, Tarentola mauritanica

Mamíferos Quase Ameaçada Quase Ameaçada 1 Coelho, Oryctolagus cuniculus

4.11. Outros Aspectos Ambientais

MultasEm 2009, não se registou qualquer pagamento de coimas e sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.

Algumas situações de registo...

03-03-2009Derrame de lamas digeridas na ETVO, devido a desprendimento de uma tubagem flexível. Os derrames neste local podem entrar para sumidouro da linha de drenagem de águas pluviais. As lamas atingiram a linha de água, embora em pequena quantidade, tendo-se informado as autoridades. Tendo em conta esta situação procedeu-se à melhoria da fixação da tubagem flexível das lamas digeridas, bem como a alteração da sua localização.

10-03-2009Ocorreu um derrame para o solo de Cal Hidratada na CTRSU. Este derrame teve origem na ruptura da cisterna de abastecimento deste reagente (propriedade do fornecedor), durante as operações de transfega do produto da cisterna para o silo da CTRSU. O derrame foi solucionado pela despressurização da cisterna. Foi accionado um plano de contingência baseado nas informações da ficha de segurança do produto e procedeu-se à limpeza das áreas afectadas. Foram elaboradas as participações e Relatório de Ocorrência definidos na Licença Ambiental da Unidade.

30-04-2009Não foi comunicado à APA, dentro do prazo estabelecido (48 horas), um caso de não admissão de resíduos na CTRSU, o que constitui uma não conformidade.

24-06-2009Uma viatura de transporte de cinzas inertizadas provocou salpicos que caíram na via pública e em viatura particular.

Grupo AdP_RS’09_48/49

24-08-2009Derrame de lamas digeridas na ETVO, devido a desprendimento da tubagem. Neste 2º derrame, a entrada no sistema pluvial foi evitada, devido a pronta acção do pessoal, tendo sido encaminhadas as lamas para o processo. Não houve, por isso, impacte ambiental neste caso.

Tendo em conta os dois derrames na ETVO decidiu-se investir na substituição do sistema provisório existente, com base em tubagem flexível, por um sistema definitivo, com os cuidados próprios. Deste modo, foi identificado o investimento no plano de gestão e está-se em fase de preparação da consulta para realização do trabalho.

09-12-2009Impedidas duas descargas de resíduos não admissíveis na CTRSU, com origem em produtores distintos.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Minimizar o risco de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, através do reforço da impermeabilização de locais com potencial para a ocorrência de fugas/derrames e da promoção de boas práticas, no AS, no CTE e na ETVO.

Para além de outras medidas com vista à redução do risco de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, de assinalar: uma redução substancial do número de locais de armazenamento de produtos e resíduos não impermeabilizados ou com fraca impermeabilização com potencial para a ocorrência de fugas/derrames; uma adequação da descarga de efluente tratado em colector municipal aos requisitos impostos em sede de licenciamento ambiental do AS.

50%

Reavaliar o ruído ambiental do CTE.Foi efectuada nova avaliação do ruído ambiental do CTE, tendo-se verificado que este se encontrava conforme.

100%

Promover a aquisição e a divulgação de livros, revistas, legislação e documentação relevantes para a actividade da Valorsul.

Esta actividade decorreu conforme previsto no Plano de Comunicação de 2009.

100%

A Transformar a Nossa Sociedade

5. A Transformar a Nossa Sociedade

5.1. Adaptámos a Governação da Empresa

OS PRINCÍPIOS DE GOVERNAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO AFECTAM A SUA CULTURA E TAMBÉM A FORMA COMO TODA A SOCIEDADE A PERCEPCIONA. NA VALORSUL QUEREMOS PRIMAR PELO RIGOR, ÉTICA E TRANSPARÊNCIA.

Os valores absorvidos na forma de governação

Na sequência da criação em 2008 do Conselho de Prevenção de Corrupção, entidade administrativa independente de âmbito nacional a funcionar junto do Tribunal de Contas, que emanou em Julho de 2009 uma recomendação para que as empresas do Sector Empresarial do Estado promovessem a elaboração e a respectiva entrega às entidades designadas para o efeito de um Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas (PGRCIC), o Conselho de Administração da Valorsul elaborou o seu Plano e determinou a sua aplicação a toda a Empresa. Este Plano identificou como possíveis de ser sujeitas à corrupção as seguintes áreas: contratação de empreitadas, aquisição e venda de bens e serviços, patrocínios e donativos e tráfico de influências sobre actos de gestão. Foram identificados e classificados os principais riscos e definidas medidas para prevenir os acontecimentos e mitigar o seu impacto. A avaliação do cumprimento deste Plano será feita anualmente pelo Departamento de Auditoria Interna e Controlo de Risco da AdP.

Em 2009 não se identificaram quaisquer actos de corrupção ou actividades conexas no âmbito da Valorsul.

A adesão da Valorsul ao Código de Conduta e Ética da AdP, a que o PGRCIC faz referência, foi aprovado em Conselho de Administração no dia 22/Dez/2009.

Informações sobre o Código de Conduta e Ética do Grupo de Águas de Portugal, também vinculado à Valorsul, encontra-se no Relatório e Contas da Valorsul e em www.adp.pt

As posições defendidas pela Valorsul quanto a políticas públicas são concertadas com as restantes entidades concessionárias de outros sistemas multimunicipais de gestão de resíduos do Grupo EGF/AdP, sendo as respectivas opiniões defendidas e transmitidas às entidades oficiais pela EGF/AdP como posições de todo o Grupo, salvaguardando eventuais especificidades particulares. Além disso, a Valorsul é Associada da AVALER – Associação de Entidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos, que tem por objecto representar e defender os interesses de entidades e organismos responsáveis pelo tratamento energético dos resíduos sólidos urbanos. Internacionalmente, a Valorsul é Associada da ISWA (International Solid Waste Association) e, através da AVALER, da CEWEP (Confederation of European Waste-to-Energy Plants), sendo esta última uma entidade de referência na defesa dos interesses das entidades de valorização energética de resíduos sólidos urbanos junto dos órgãos da União Europeia, participando activamente em todos os processos de consulta inerentes à produção de Regulamentos e Directivas Europeias.

Relativamente à questão dos conflitos de interesses, a Valorsul cumpre o disposto no Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, que aprova o estatuto do gestor público, que, entre outros, atribui relevo ao regime de incompatibilidades.

De referir também que os contratos sem termo a vigorar na Valorsul dispõem de uma cláusula relativa à exclusividade/ não concorrência. O trabalhador deverá exercer a sua actividade em regime de dedicação exclusiva e não poderá exercer qualquer actividade que seja concorrente ou de alguma forma conflituante com o exercício das acções contratadas, conforme princípio consignado no código do trabalho.

Ainda, de acordo com o Estatuto do Gestor Público, existem contratos de gestão onde estão definidos os objectivos de gestão aos quais está indexado o montante da remuneração variável a atribuir aos Membros do Conselho de Administração. Entretanto, para o ano de 2009, por Despacho de S. Exa. o Ministro de Estado e das Finanças nº 5696-A/2010 de 25 de Março, foi determinado que nos anos de 2010 e 2011 não seria atribuída qualquer componente de remuneração variável aos membros do Órgãos de Administração de todo o Sector Empresarial do Estado, situação que foi integralmente cumprida na Valorsul.

Grupo AdP_RS’09_52/53

Estrutura operacional da empresa durante o ano 2009

Carlos Alberto Dias TeixeiraRita Mafalda Nobre Borges MadeiraEGFÂngelo Horácio Carvalho Mesquita

PresidenteVice-PresidenteSecretárioSecretário

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

COMISSÃO DE VENCIMENTOS

António Manuel da Silva Branco Fátima Ferreira Pica Ferreira BorgesFernando Paulo Ferreira

PresidenteVogalVogal

FISCAL ÚNICO

Luis Manuel da Silva Rosa

SECRETARIADOASSESSORIA

DIRECÇÃO DE ESTUDOS, QUALIDADE E INOVAÇÃO

Anália Torres

DIRECÇÃO DE COMUNICAÇÃO, IMAGEM E DOCUMENTAÇÃO

DIRECÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DE AMBIENTE, SEGURANÇA E QUALIDADE

João Barata

DIRECÇÃO DE INFORMÁTICA E COMUNICAÇÕES

Joaquim Bucho

DIRECÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Susana Costa de Araújo

DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

João Alfaia

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

INSTALAÇÃO DE TRATAMENTO E

VALORIZAÇÃO DE ESCÓRIAS

ATERROSANITÁRIO

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO E VALORIZAÇÃO

ORGÂNICA

CENTRO DETRIAGEM E

ECOCENTRO

CENTRAL DETRATAMENTO DE

RESÍDUOSSÓLIDOS URBANOS

DIRECÇÃO

Alexandre das Neves Dinis de Sousa

Presidente do Conselho de AdministraçãoPresidente da Comissão ExecutivaVogal, Membro da Comissão ExecutivaVogal, Membro da Comissão ExecutivaVogal, Membro da Comissão ExecutivaVogal, Membro da Comissão ExecutivaVogalVogalVogalVogalVogal

Emídio Branco XavierJoão Eduardo Fernandes FigueiredoTomás Joaquim de Oliveira SerraA definirFernando Manuel Pacheco Ribeiro RosaFernando Oliveira QueirósAlmerinda Maria Gago Horta Mendes AntasRui Nobre GonçalvesCarlos Manuel MartinsJoaquim Luis Esteves Pinto MonteiroFrancisco do Vale Antunes

DIRECÇÃO DIRECÇÃO

Ana Loureiro

Jorge Barroso

Dinis de Sousa Dinis de Sousa Dinis de Sousa

DIRECÇÃO DIRECÇÃO

No Relatório e Contas estão referidos os órgãos sociais entre outros aspectos de governação. São ainda mencionados os montantes das remunerações auferidas pelos membros dos Órgãos Sociais da Valorsul em 2009. De acordo com os estatutos da empresa essas remunerações são definidas por uma Comissão de Vencimentos.

O nosso Sistema de Gestão Integrada

Os princípios do SGI da Valorsul encontram-se estabelecidos na sua Política de Ambiente, Segurança e Qualidade:

Grupo AdP_RS’09_54/55

A implementação destes princípios, por parte dos colaboradores, permite que o objectivo da melhoria contínua do desempenho ambiental, de segurança e saúde do trabalho e de qualidade dos serviços prestados e dos produtos fornecidos pela Valorsul vá sendo alcançado. Esta melhoria reflecte-se não só na imagem que a empresa transmite à sociedade em geral, mas também no modo como se relaciona com as diversas partes interessadas que com ela estão envolvidas.

Auditoria de concessão(1ª fase) Set. 09

Auditoriade concessão(1ª fase)

Set. 05Auditoriade concessão(2ª fase)

Auditoria de concessão(2ª fase)Auditoria de acompanhamento

Nov. 06Auditoria de acompanhamento+ extensão

Jan. 08Auditoria de acompanhamento+ extensão

Nov. 05Certificadode conformidade

Jan. 07Certificadode conformidade

Mar. 08Certificadode conformidade

Certificadode conformidade

Auditoria de renovação

Tratamento e Valorização Energética de RSU

Deposição de Resíduos em Aterro

Tratamento e Valorização de EscóriasTriagem de RSU e Deposição Selectiva e Transferência de RSU

Valorização Orgânica de RSU

NP EN ISO 14001

OHSAS 18001

NP EN ISO 9001

Âm

bito

Ref

eren

ciai

s

Mai. 09 Mai. 05

Out. 08 Nov. 09

O SGI foi percorrendo, ao longo de 2009, o seu ciclo de planeamento, implementação, verificação e revisão do conjunto de ferramentas e práticas existentes com o objectivo da criação de condições para minimizar os riscos e impactes ambientais, dar resposta aos requisitos do cliente e outros stakeholders, bem como melhorar o desempenho e aumentar os resultados. A identificação dos aspectos ambientais e dos perigos, associados às actividades planeadas e/ou executadas e às situações de emergência, e a avaliação dos impactes ambientais decorrentes e dos riscos associados, permitiu a identificação e o estabelecimento de medidas de controlo que assegurem uma adequada gestão do risco ambiental e de SST.

A integração da Qualidade envolveu e motivou todas as áreas da Valorsul tendo implicado, em termos gerais, a realização de melhorias e/ou o desenvolvimento de novas actividades como sejam: - Definição da Missão e dos Objectivos de cada Processo e formalização da identificação das Entradas e respectivos Fornecedores, e das Saídas e respectivos Clientes; - Desenvolvimento de Planos de Inspecção e Ensaio e de procedimento de Controlo de Produto Não Conforme; - Melhoria dos procedimentos de Compras, Selecção de Fornecedores, Recepção, Inspecção e Tratamento de Produto Comprado Não Conforme e Avaliação de Fornecedores; - Reforço do controlo do Equipamento de Monitorização e Medição relacionado com a Qualidade; - Monitorização da informação relativa à satisfação do cliente através da realização de questionários dirigidos aos Clientes de Produtos e Serviços da Valorsul.

No âmbito das Funções de Ambiente, Segurança e Qualidade existem duas comissões na Valorsul: a Comissão de Ambiente, Segurança e Qualidade (CASQ) e a Comissão de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (CSHST), cujas responsabilidades são definidas no Manual do SGI. Esta última é um órgão paritário, onde estão presentes os representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e a saúde no trabalho, eleitos pelos seus pares, e os órgãos de gestão da empresa e representa a totalidade dos trabalhadores da empresa. Trata-se de um órgão consultivo para todas as questões relevantes de segurança, higiene e a saúde no trabalho da empresa.

O interface do SGI com os colaboradores da Valorsul é efectuado através da Plataforma SGI, acessível via Intranet. Esta resultou da concepção do SGI com base numa abordagem por processos, de acordo com a NP EN ISO 9004:2000, com identificação e caracterização dos processos existentes na empresa e das suas interacções. A Plataforma SGI, que se pretende que seja dinâmica de modo a acompanhar a evolução da organização e do sistema, tem como grande objectivo facilitar e promover o acesso rápido à documentação de suporte ao SGI e disponibilizar informação referente à empresa em geral e ao SGI em particular.

O desempenho do SGI é avaliado e revisto, anualmente, pela Administração da Valorsul.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Adaptar o SGI à versão OHSAS 18001:2007.A adaptação do SGI à versão OHSAS 18001:2007 ficou concluída em 2008.

100%

Alargar o âmbito da Certificação do SGI ao CTE e ETVO.

O âmbito da certificação do SGI foi alargado a toda a empresa.

100%

Implementar o Sistema de Gestão da Qualidade.O SGQ foi implementado em toda a empresa e abrangeu todas as actividades desta.

100%

Manter a renovação da certificação do SGI para os referenciais NP EN ISO 14001:2004 com a emenda de 2006 e OHSAS 18001:2007, em toda a empresa.

A auditoria do primeiro acompanhamento da renovação da certificação de Ambiente e Segurança decorreu de 10 a 13 de Novembro de 2009.

100%

Efectuar a 1ª fase da auditoria de concessão da certificação do SGI segundo o referencial NP EN ISO 9001:2008, em toda a empresa.

A 1ª fase da auditoria de concessão da Qualidade decorreu nos dias 30 de Setembro e 1 de Outubro, tendo ficado demonstrado que estavam implementados os requisitos mínimos para passar à segunda fase.

100%

Concluir a 3ª fase da metodologia BEL (Business Enhancement Lda.), com vista ao desenvolvimento e disponibilização da documentação do SGI através de browsers da Internet (integrando a função Qualidade no SGI existente).

A 3ª fase da metodologia BEL foi considerada como concluída, dado ter-se optado pela não elaboração a curto prazo do nível 3 da CTRSU. A função Qualidade, além de ter sido integrada na documentação já existente, passou a ser tida em conta na elaboração de novos documentos e/ ou impressos.

100%

Em 2009...

Os certificados de conformidade relativos à renovação da certificação de Ambiente e Segurança, decorrentes da auditoria realizada de 10 a 15 de Outubro de 2008, foram apenas emitidos em Maio de 2009. Este intervalo de tempo deveu-se à dificuldade em obter evidências para resposta aos Pedidos de Acção Correctiva relacionados com o licenciamento de tanque de gasóleo, de reservatórios de GPL e de reservatórios de compensação de pressão.

Nos dias 30 de Setembro e 1 de Outubro, realizou-se a primeira fase da auditoria de concessão da Qualidade. A segunda fase decorreu de 10 a 13 de Novembro, em simultâneo com a auditoria do primeiro acompanhamento da renovação da certificação de Ambiente e Segurança.

Em 29 de Dezembro, a SGS ICS emitiu o certificado de conformidade do SGI na vertente da Qualidade, complementando a renovação das certificações de Ambiente e Segurança, para todas as actividades da Valorsul.

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Promovemos a investigação e inovação

Em 2009, Lisboa recebeu, no Centro Cultural de Belém, o Congresso Mundial da ISWA, subordinado ao tema “Transformar resíduos em ideias”. O Congresso reuniu no nosso país cerca de 600 participantes de todo o mundo para assistir às intervenções de alguns dos mais reconhecidos especialistas na área do tratamento e valorização de resíduos. Esta iniciativa contou com a Valorsul na sua Comissão Organizadora e enquanto patrocinador oficial do evento. O patrocínio financeiro e a oferta de meios humanos e logísticos foi uma importante forma de promover a investigação científica na área dos Resíduos Sólidos, posicionando Portugal e a Valorsul na vanguarda do conhecimento e inovação em matérias ambientais.

11 Técnicos da Valorsul foram distinguidos com a certificação internacional da ISWA "International Waste Managers”:

A ISWA desenvolve o programa de qualificação “International Waste Managers” que consiste na certificação de profissionais na área de gestão de resíduos baseada na sua carreira académica e experiência profissional. Os técnicos certificados neste âmbito comprometem-se a seguir o Código de Ética da ISWA.

Os colaboradores da Valorsul candidatos a esta certificação passaram todas as fases de candidatura com sucesso vendo o seu profissionalismo na gestão de resíduos ser reconhecido. Por outro lado, assumiram também o compromisso de continuar a melhorar as suas competências nesta área e que o seu desempenho vai ao encontro aos elevados padrões definidos pela ISWA.

A Valorsul participa no projecto colaborativo “Valorgas – Valorisation of food waste to biogas” cuja candidatura ao 7.º Programa-Quadro da EU para investigação científica foi aprovada em Julho de 2009. O projecto tem como objectivo último a optimização da produção de biogás a partir de um processo de digestão anaeróbia de resíduos orgânicos, tem a duração de três anos e meio e o montante total comparticipado é de cerca de 3,5 milhões de euros.

Outras iniciativas para promoção da investigação e inovação encontram-se no Relatório e Contas.

A importância dos nossos stakeholders

Neste relatório em “A Valorsul e sua actividade actual” estão identificados os principais stakeholders. A Valorsul mantém uma relação estreita com diversas entidades.

A Valorsul...

é patrocinadora oficial da ISWA – The International Solid Waste Association com a qual colabora activamente;é membro fundador da AVALER – Associação de Entidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos; é membro da APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial;é membro da APMEP – Associação Portuguesa de Mercados Públicos;é associada da APREN – Associação das Energias Renováveis; é associada da APVGN – Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural; é associada da APESB - Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental; é associada da APE - Associação Portuguesa de Energia;é associada da Lisboa E-Nova – Agência Municipal de Energia-Ambiente de Lisboa;é associada da SPG – Sociedade Portuguesa de Geotecnia;pertence à PREWIN – European Network on Performance, Reliability and Emissions Reduction in Waste Incinerators;é parceira da Verlag Dashöfer Portugal - Edições Profissionais.

A Valorsul procura interagir com os diferentes públicos o mais eficazmente possível melhorando sempre que possível essa interacção. O verificador do relatório de sustentabilidade da Valorsul de 2008 detectou o seguinte: “A Valorsul, S.A. já tem canais de diálogo com alguns stakeholders, embora não tenha para todos. É de realçar a falta de canais com os colaboradores, que se tratam de um stakeholder crítico”.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Reformulação do Portal da Valorsul.O processo de adjudicação para prestação do serviço de reformulação do Portal não ficou concluído. Este processo terá continuidade em 2010.

0%

Proceder ao levantamento das necessidades e expectativas dos stakeholders através de questionários/entrevistas.

Aplicado aos colaboradores da empresa. 100%

Já em 2010, e pela primeira vez, a Valorsul tomou medidas para saber a opinião dos seus colaboradores relativamente à Valorsul e à sua estratégia de sustentabilidade. Para isso foi agendado um Focus Group organizado em duas sessões no total com 14 colaboradores da empresa. Estas sessões foram mediadas por um agente externo. De seguida são apresentados os principais resultados desta auscultação aos colaboradores.

Ideias-chave da auscultação aos colaboradores

Temas mais relevantes para os colaboradores (pontos de melhoria): comunicação interna e envolvimento dos colaboradores.

Outros desafios da empresa: gestão da fusão com a Resioeste, contínua aposta na sensibilização ambiental, promoção da eficiência interna de recursos, investimento em energias renováveis e maior intervenção mais junto dos municípios.

Sobre a imagem da empresa: imagem projectada para o exterior não é semelhante à imagem interna - Boa empresa/ desconhecimento sobre os impactos da fusão com a Resioeste.

Principais boas práticas externas: apoio social às populações das áreas de intervenção e campanhas de sensibilização ambiental.

Principais boas práticas internas: honra os compromissos com os colaboradores, boas condições de trabalho, boas perspectivas de evolução na carreira e crescente consciência ambiental interna.

Divulgação Relatório de Sustentabilidade: apostar em reuniões para sensibilização e esclarecer sobre o tema; registada melhoria do relatório de 2008 relativamente ao de 2007.

Fonte: SDC Consultoria em Desenvolvimento Sustentável

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O relatório de sustentabilidade da Valorsul

A divulgação de informação é essencial na aproximação aos nossos stakeholders, e o relatório de sustentabilidade é uma peça fundamental neste processo. A transparência das organizações é parte integrante da sociedade evolutiva.

O presente relatório abrange a Valorsul no seu todo. Na sua elaboração teve-se em conta a sua actividade (ver “A Valorsul e sua actividade actual”), o seu Sistema de Gestão Integrada no geral e em particular o seu programa de gestão. Teve-se por pano de fundo o sector de resíduos, não esquecendo temas tão actuais com a gestão de energia e alteração climáticas. Deu-se destaque aos 15 anos da Valorsul (a idade da empresa).

A actividade da Valorsul é proeminentemente ambiental e isso é reflectido no seu relatório de sustentabilidade. De notar, no entanto que se deu particular atenção à articulação com os stakeholders pelo que são desenvolvidos temas específicos ligados aos colaboradores, clientes, fornecedores, população geral, entre outros.

A Valorsul optou por submeter para verificação externa o Relatório de Sustentabilidade de 2009, no sentido de obter um reconhecimento, por terceiras partes, do cumprimento das linhas orientadoras da GRI (Global Reporting Initiative) tendo em conta o nível B+. Em anexo, encontra-se o índice dos requisitos da GRI.

5.2. Formámos e Recompensámos os Colaboradores

EM 2009 ADMITIMOS MAIS TRABALHADORES, AUMENTÁMOS AS HORAS DE FORMAÇÃO E REDUZIMOS OS NÍVEIS DE ABSENTISMO E SINISTRALIDADE. ATINGIMOS AINDA OBJECTIVOS DE AMBIENTE, HIGIENE E SEGURANÇA.

Acção de Comunicação Interna – 15 anos a vencer em equipa

Em 2007, a Valorsul atravessou um período de forte contestação social marcado por duas greves e alguma conflituosidade. Em 2008, houve importantes alterações na estrutura accionista da empresa, bem como na sua Administração. Neste contexto, surge em 2009, por ocasião do 15º aniversário da empresa, a necessidade de reforçar os laços de coesão entre os colegas, de aproximar a nova Administração da equipa e de alinhar a equipa com os objectivos globais da empresa, num ambiente festivo e de maior descontracção.

Com estes objectivos, planeou-se uma comemoração dos 15 anos da empresa de forma especial: com a realização de um dia completo de actividades de “team building” (de manhã com uma sessão em auditório e à tarde com actividades em equipas) que reuniu os colaboradores da empresa. Este evento seria o culminar de uma campanha de comunicação interna sob o mote “Valorsul, 15 anos a vencer em equipa”.

A campanha pretendeu, acima de tudo, comunicar os valores da empresa, reforçar a coesão interna e aumentar os níveis de motivação e “good will” face aos desafios que se adivinham no futuro próximo da empresa. Surgiu assim o conceito da “Equipa Valorsul” com referências ao universo do futebol e desporto e a assinatura “Valorsul. 15 anos a vencer em equipa” que foi também o mote do evento.

Esta acção ocorreu no dia 16 de Setembro de 2009, dia do 15º aniversário da empresa.

Os níveis de satisfação com o evento foram muito altos. O Prémio Inovação anunciado nesse dia apresentou uma boa taxa de participação. Embora não tenha sido medido, o clima de satisfação e relação com a Administração parece ter melhorado e a coesão interna saiu reforçada.

Quadro de Pessoal da Valorsul

A evolução (positiva) do quadro de pessoal da Valorsul em 2009, ficou a dever-se quase exclusivamente ao reforço da estrutura de recursos humanos do Centro de Triagem e Ecocentro, motivado em larga medida pelo aumento das entregas de materiais resultantes da recolha selectiva na área de intervenção da Valorsul e da Tratolixo. O funcionamento desta Unidade fazia-se já em regime de 2 turnos, 5 dias por semana, passando no final de 2009 a laborar com mais uma equipa de trabalho.

Colaboradores por Unidade Funcional

200720082009

Sede

CTRSU

CTE

ETVO

AS

ITVE

61

77

51

34

23

8

63

77

44

34

23

7

64

78

45

36

23

8

2009VÍNCULO

TOTALPERMANENTE TERMO

HOMENS 196 8 204

MULHERES 49 1 50

TOTAL 245 9 254

Existe um procedimento interno que regula os processos de contratação de todos os colaboradores da empresa. Quanto a cláusulas de contratação local, ainda que não formalmente estabelecida, tem sido política da Valorsul lançar os processos de recrutamento junto dos centros de emprego locais. Mais de 70% dos colaboradores possuem residência (oficial) na área de intervenção do Sistema, o que faz deles beneficiários das mais-valias alcançadas pelos ganhos de eficiência da Valorsul como seja a redução da tarifa a aplicar aos municípios.

IDADESEntradas Saídas

M H M H

[0,17]

[18,24] 2

[25,29] 1 1

[30,34] 4 1 2

[35,39] 2

[40,44]

[45,49] 2

[50,54]

[55,59]

[60,64] 1

[65, ] 1

1 10 1 5

ROTATIVIDADE ( ENTRADAS+SAÍDAS)/TOTAL

HOMENS 5.91%

MULHERES 0.79%

TOTAL 6,69%

Grupo AdP_RS’09_60/61

A grande maioria (7) das admissões efectuadas no ano 2009 foram direccionadas para o Centro de Triagem e Ecocentro, e justificaram-se pelo aumento das entregas de materiais provenientes da recolha selectiva. Já das saídas há que salientar que apenas uma resultou da caducidade do contrato de trabalho a termo certo e bem assim que todas as restantes foram da iniciativa dos colaboradores que à data da cessação, integravam o quadro de pessoal efectivo da Empresa.

Da conjugação dos movimentos de admissão e demissão dos colaboradores em 2009, resultou uma pequena alteração nos níveis de escolaridade. A escolaridade obrigatória apresentou uma ligeira subida na posição relativa face à totalidade dos colaboradores, acompanhada também por uma diminuição dos restantes níveis de escolaridade.

Esta oscilação foi influenciada em larga medida pelas características das posições preenchidas (por admissão) no Centro de Triagem e Ecocentro, por natureza não especializadas cujos titulares, apresentam em regra níveis de escolaridade mais baixos do que em outras Áreas da Empresa.

Obrigatorio

Secundário

Técnico

Superior51%

23%

4%

22%

Estrutura Etária

A Valorsul emprega apenas pessoas em idade adulta, para todas as categorias e Unidades Funcionais, assumindo assim o seu respeito pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e pelos requisitos da Organização Internacional do Trabalho, não se verificando a existência de risco em recurso a trabalho infantil ou a trabalho escravo.

Negociação Colectiva

Em 2009 foi de novo negociada uma revisão e publicação global do Instrumento de Regulamentação Colectiva (AE- Acordo de Empresa). Após apenas 4 rondas negociais foi possível selar um acordo de revisão do documento, que vigorou em 2009 e cujos efeitos se estenderam à totalidade dos colaboradores independentemente da condição de associado(s) da(s) entidade(s) sindical (ais) signatária(s).

No referido documento estão definidos, e são aplicados transversalmente à Valorsul, os salários definidos por categoria e graduados consoante a antiguidade, sem diferenciação por sexo ou nacionalidade, isto é, que a dois colaboradores com a mesma categoria e com o mesmo nível de antiguidade esteja atribuído o mesmo salário.

Relativamente a mudanças de local de trabalho, não estão definidas no A.E. quaisquer prazos de notificação, pelo que, por via do próprio A.E., aplicar-se-ão a estes casos as normas previstas na legislação laboral nacional. Todas as mudanças de local de trabalho verificadas na Valorsul vieram em resposta a pedidos dos colaboradores interessados, quer em processos de recrutamento interno, quer como resposta a solicitações directas (ainda que com atenção ao motivo apresentado pelo colaborador).

Para além das matérias relativas à Gestão de Recursos Humanos tais como Tempo de Trabalho, Remuneração, Regras de Evolução Profissional ou Descrição de Funções, estão também regulamentadas as seguintes matérias relativas aos temas de Saúde e Segurança: - Deveres da Empresa; - Obrigações dos trabalhadores; - Equipamento de protecção individual; - Locais de refeição; - Vestiários, lavabos e balneários; - Constituição e funcionamento da Comissão de Higiene e Segurança.

Formação Profissional

Relativamente a acções de formação profissional proporcionadas aos colaboradores, registou-se uma evolução muito positiva no número total de horas ministradas. Apesar do número de acções ter sido inferior às 171 acções realizadas em 2008, o número de horas mais do que duplicou, ultrapassando mesmo as 7.000 horas de formação, quando em 2008 se tinham registado 3.154.

Manteve-se a regularidade de acções de formação interna e deu-se especial enfoque às acções de formação para qualificação de auditores internos de ambiente, segurança e qualidade que acabaram por representar cerca de 34% do volume total de horas de formação em 2009.

FORMAÇÃO Horas Pessoas Horas/Pessoa

GRUPO M F M F M F TOTAL

Profissionais altamente qualificados 819 237 17 9 48,2 26,3 40,6

Profissionais qualificados 379 47 49 2 7,7 23,5 8,4

Profissionais semi-qualificados 886 270 85 12 10,4 22,5 11,9

Quadros intermédios 647 186 20 9 32,4 20,7 28,7

Quadros médios 1.356 1.227 23 15 59,0 81,8 68,0

Quadros superiores 781 183 10 3 78,1 61,0 74,2

GERAL 4.868 2.150 204 50 23,9 43,0 27,6

Parte das acções de formação realizadas na Valorsul em 2009 são relativas às áreas de Ambiente, Segurança e Qualidade, sendo de destacar as seguintes temáticas: - Acolhimento de novos colaboradores; - Preparação para a resposta à emergência; - Identificação de perigos/aspectos ambientais e avaliação e controlo de riscos/impactes das actividades desenvolvidas; - Boas práticas de Ambiente e SST; - Directiva ATEX; - Movimentação manual de cargas;

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- Trabalhos em altura; - Manuseamento de substâncias químicas; - Equipamentos de protecção individual, etc.

No ano 2009 não foi concedido nenhum tipo de formação no âmbito dos direitos humanos ou das práticas anti-corrupção aos Colaboradores da Valorsul por tal não ter sido identificado em sede de diagnóstico de necessidades de formação. Contudo, a actividade da Empresa rege-se pelo respeito aos códigos e standards de direitos humanos, políticas de não discriminação e políticas anti-corrupção, plasmados na ordem jurídica nacional.

Para além do mais é também desencadeada formação a entidades prestadoras de serviços.

Absentismo(3)

200720082009

6,0%

6,8%

6,3%

Absentismo

Em 2009 registou-se uma significativa diminuição do índice de absentismo que desde 2007 se apresentou com tendência de subida.Esta diminuição está relacionada com o menor nº de horas de ausência por motivo de doença (de 13.139h em 2008 para 10.018 em 2009) e espera-se que, salvaguardando a imprevisibilidade destas situações, o índice continue a descer.

(3) A informação apresentada diz respeito ao período compreendido entre 17 de Dezembro de 2008 e 16 de Dezembro de 2009.

Índices de Sinistralidade(3)

Em 2009 registaram-se 7 acidentes com baixa na Valorsul que se traduziram na perda de 69 dias de trabalho. A este número há a acrescentar 321 dias de baixa resultantes de acidentes ocorridos em 2008, totalizando 390 dias de trabalho perdidos em 2009.

A distribuição dos acidentes de trabalho, por unidade operacional e por natureza do acidente, foi a seguinte:

4

1

ITVEETVOCTRSUASMCCTE

1

0

3

QuedaEmbate

2

1

Relativamente a 2008, verificou-se uma redução significativa na sinistralidade. O Índice de Frequência baixou de 56 para 14 acidentes com baixa/1.000.000 h trabalhadas, o Índice de Incidência reduziu de 107 para 28 acidentes com baixa por 1.000 trabalhadores e o Índice de Gravidade passou de 1,10 para 0,81 dias úteis perdidos por 1.000 h trabalhadas.

A redução do Índice de Gravidade foi menos significativa, em virtude dos dias de baixa contabilizados devido ao acidente grave ocorrido na CTRSU em 2008 (246 dias de baixa em 2009).

200720082009

14

56

39

200720082009

0,8

1,1

0,6

(3) A informação apresentada diz respeito ao período compreendido entre 17 de Dezembro de 2008 e 16 de Dezembro de 2009.

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200720082009

28

107

75

Através da investigação dos acidentes, são determinadas as deficiências subjacentes na segurança e saúde do trabalho que podem ser causa ou contribuir para a sua ocorrência e são estabelecidas as necessárias acções correctivas e preventivas.

Vigilância da saúde dos colaboradores

A Valorsul tem implementado um Plano de Vigilância da Saúde, de forma a garantir a monitorização de forma sistemática da saúde dos seus trabalhadores em função dos factores de risco/perigos a que se encontram expostos decorrentes da sua actividade profissional. Este plano tem por base o conhecimento das condições de trabalho e a utilização de adequados procedimentos clínicos, e é suportada por sistemas de informação, no sentido de prevenir as doenças relacionadas com o trabalho e de permitir a avaliação de saúde da população trabalhadora, determinando planos futuros de actuação, no que diz respeito à orientação das intervenções preventivas e à avaliação dos seus resultados.

De notar também a existência da componente VIGILÂNCIA DA SAÚDE PÚBLICA do programa de monitorização ambiental da CTRSU, o qual incide na vigilância biológica (monitorização de dioxinas e furanos e metais pesados na população) e vigilância de efeitos adversos (monitorização da prevalência de cancro e alterações da reprodução através de indicadores como a mortalidade da população geral, malformações ao nascer, baixo-peso ao nascer e prematuros e ainda mortalidade infantil e perinatal ). Os resultados destes estudos podem ser consultado em www.valorsul.pt

Apoio aos trabalhadores

Continua a ser compromisso da Valorsul negociar com a totalidade dos sindicatos representantes dos colaboradores as renovações do clausulado do Acordo de Empresa assinado pela primeira vez em 2001.

No Acordo de Empresa da Valorsul estão garantidos benefícios, extensíveis a todos os colaboradores dos quais se destacam:

- Subsídios de apoio a estudos a colaboradores e filhos;- Subsídios de apoio familiar para crianças com idade até aos 6 anos;- Subsídios de apoio a descendentes portadores de deficiência;- Complementos de subsídio de doença e acidente de trabalho;- Incentivos à realização de mestrados e pós-graduações;- Seguro de saúde extensível a todos os colaboradores e respectivo agregado familiar;- Seguro de vida com coberturas por morte e invalidez.

Paralelamente à negociação colectiva, a Valorsul estabelece regularmente contactos com entidades externas, visando garantir a aquisição de outros benefícios em condições bastante concorrenciais face ao mercado.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Melhorar os meios de comunicação disponíveis para resposta a situações de emergência, nomeadamente sistema de alarme e detecção de incêndios no AS.

A remodulação da infraestrutura de comunicações mais a central telefónica (incluindo sistema de alarme e detecção de incêndios com ligação à portaria) foi iniciada, mas falta definir os locais e rede automática de detecção de incêndios.

50%

Implementar medidas para minimizar os riscos de queda em altura, contacto com elementos móveis, choque, atropelamento e outros no AS, na ITVE, no CTE e na ETVO.

Foram minimizados os riscos de queda em altura e de choque e atropelamento, bem como o risco de contacto com elementos em movimento.

75%

Minimizar a exposição dos colaboradores ao ruído ocupacional no CTE, através de diversos encapsulamentos na nova linha de triagem e outras insonorizações, e na ETVO.

No CTE, efectuaram-se parte dos encapsulamentos diversos na nova linha de triagem e das outras insonorizações previstas.

50%

Melhorar a qualidade do ar interior no CTE, através da instalação de um sistema de captação de poeiras e da melhoria do sistema AVAC.

O sistema de captação de poeiras foi instalado sobre a prensa de papel/cartão e introduziram-se melhorias no sistema AVAC existente.

100%

Minimizar a exposição a fumos de tabaco.As medidas previstas no plano de prevenção do tabagismo não foram ainda implementadas em toda a CTRSU.

75%

Melhorar as infraestruturas sociais (cozinha e sala de lazer) do AS.

As infraestruturas sociais foram melhoradas, já estando a ser utilizadas pelos colaboradores.

100%

Centro de Cultura e Desporto da Valorsul

O Centro de Cultura e Desporto da Valorsul (CCDV) é um órgão independente financiado pela Valorsul, constituído por colaboradores da empresa, que promove e desenvolve actividades culturais e desportivas diversas para os trabalhadores e familiares.

A 31 de Dezembro de 2009, o CCDV contava com 230 sócios, que pagam uma quota mensal de 1 euro.

Em 2009 foram realizadas várias actividades, entre elas três peças de teatro, dois musicais, uma actividade desportiva e três passeios de um dia, sendo que um deles foi uma segunda edição do passeio a Vila Velha de Ródão devido à grande afluência de participações na primeira edição. Foram também realizados a habitual campanha de recolha de roupa e brinquedos no Natal para instituições sociais localizadas na área de intervenção da Valorsul e o habitual sorteio de Natal de presentes para os sócios do clube. No que diz respeito aos passeios de fim de semana, foram realizados dois, nomeadamente a Mérida/Cáceres e à ilha da Madeira. De salientar que foi a primeira vez que o CCDV promoveu um passeio a Espanha e um passeio às ilhas.

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5.3. Ouvimos e Respondemos aos Pedidos de Informação e Reclamações

OS PEDIDOS DE INFORMAÇÃO AJUDAM-NOS A ESCLARECER E SENSIBILIZAR; AS RECLAMAÇÕES SÃO UMA OPORTUNIDADE PARA MELHORARMOS. QUEM NOS CONTACTA, ESTÁ A DAR-NOS UMA OPORTUNIDADE PARA SER BEM ATENDIDO. E NÓS NÃO A DESPERDIÇAMOS.

Na Valorsul acreditamos que o contacto com as partes interessadas tem de ser fácil, transparente e eficaz. Nesse sentido, a Valorsul tem procurado melhorar as vias de contacto, implementando melhorias na gestão interna dos pedidos de informação, reclamações e sugestões. O contacto diário pode ser efectuado por telefone, carta, fax, email ou através de formulários e fóruns na Internet.

Em 2009 foram registados 683 contactos, sendo que a grande maioria destes (510) são pedidos de informação/materiais. Dos 683 contactos efectuados para a Valorsul, 533 chegaram através do email, a grande porta de entrada de contactos efectuados com a empresa.

A maioria dos pedidos de informação foram relacionados com a oferta de materiais e programas de educação ambiental (118), mas destacamos também aqueles que são feitos sobre a Operação “Separar Para Ajudar” (82) e as regras de separação de embalagens nos Ecopontos (62).

Existem dois tipos de reclamações: as que são da responsabilidade dos municípios (e que são devidamente encaminhadas para estes, pela DCID) e as que são da responsabilidade da Valorsul. A Valorsul recebeu 33 reclamações, menos 19 que no ano anterior. À semelhança dos anos anteriores, destaca-se a insatisfação devido a maus cheiros provenientes da ETVO, que recebeu 10 reclamações, menos 13 que em 2008.

No sentido de fazer face a estas questões dos odores da ETVO, têm vindo a ser desenvolvidas duas estratégias complementares: a técnica e a comunicacional. Os esforços desenvolvidos parecem estar a resultar uma vez que as reclamações sobre este assunto caíram para menos de metade.

Em termos técnicos foram melhorados os sistemas de tratamento de ar procurando, por exemplo, atingir uma melhor eficiência de remoção de odores nos biofiltros.

Em termos comunicacionais, em 2009, foi criada e apoiada pela Valorsul uma página da Internet relativa à comissão de acompanhamento da ETVO - > www.ca-etvo.org. Também foi realizada uma monitorização do psicossocial por uma entidade especialista, por forma a avaliar a percepção das pessoas que residem na envolvente da instalação quanto aos odores emitidos.

Implementou-se ainda o projecto “Equipa Sentido Apurado” que consiste num grupo de cidadãos que residem ou trabalham nas imediações da ETVO e que têm como missão voluntária alertar a Valorsul na eventualidade de se registarem odores que julguem ser provenientes desta unidade. Esta parceria com os habitantes permite à empresa um conhecimento directo e imediato em situações de incómodo para a população. Os voluntários têm um código pessoal e um contacto para que, gratuitamente e por SMS, possam emitir o seu alerta.

5.4. Atendemos aos Nossos Clientes

QUANDO SE PRESTA UM SERVIÇO PÚBLICO CONCESSIONADO, A RESPONSABILIDADE DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE É AINDA MAIOR. EM 2009 DEMOS INÍCIO À AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS NOSSOS CLIENTES DE PRODUTOS E SERVIÇOS.

Avaliação de satisfação de clientes

A avaliação proactiva da satisfação dos clientes é realizada em função do tipo de cliente e de produto/serviço fornecido.

O modelo de Questionário para “Avaliação da Satisfação do Cliente”, desenvolvido no decorrer de 2008, foi implementado em 2009. Neste primeiro ano procurou-se avaliar a aptidão existente para proporcionar um serviço ou um produto que corresponda aos requisitos do Cliente em três fases do fornecimento: antes do fornecimento, no decorrer do fornecimento e após o fornecimento do produto/ serviço.

Para cada uma destas fases, e em função de se tratar de fornecimento de produto ou de serviço, foi solicitada a avaliação quantitativa do desempenho da Valorsul, relativamente a cerca de 5 requisitos do cliente, e a identificação do(s) ponto(s) forte(s) e fraco(s) percepcionados pelo Cliente.

Para os Clientes Produto (Energia Eléctrica, Composto, Fardos de materiais recicláveis, metais ferrosos, metais não ferrosos, pilhas e acumuladores e vidro), foram preparados e enviados inquéritos de avaliação da satisfação, tendo-se obtido uma taxa de resposta de 13%.

Para os Clientes Serviço (Descarga de resíduos e Recepção de REEE - Resíduos de Equipamento Eléctrico e Electrónico), foram preparados e enviados inquéritos de avaliação da satisfação, com uma taxa de resposta de 23%.

Na escala de 1 a 5, obteve-se um Grau de Satisfação Global de 3,7 para os Serviços e de 5 para o Produto Composto e para o Produto Pilhas, sendo de salientar que este resultado é considerado como informativo dada a reduzida dimensão da amostra e da taxa de respostas recebidas.

Relativamente aos clientes municipais, pelo facto de serem também accionistas da Valorsul com representantes no Conselho de Administração e na Comissão Executiva da empresa, o retorno da satisfação é obtido através das suas posições apresentadas nestes Órgãos.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Alargar o âmbito dos Inquéritos de Satisfação dos Clientes.

O grau de concretização refere-se à última revisão da meta, ou seja, só foram considerados os grandes clientes particulares permanentes e os clientes municipais não foram abrangidos dado que o retorno da sua satisfação é efectuado nas reuniões do Conselho de Administração e da Comissão Executiva onde têm assento.

100%

De anotar que não foram registadas não conformidades relacionadas com a saúde e segurança dos clientes.

Protecção de dados

Em 2009 não houve qualquer reclamação por violação ou perda de dados de clientes.

A Valorsul mantém uma base de dados dos seus clientes e também dos seus contactos institucionais. Embora não exista formalizada uma politica de protecção, o acesso a esses contactos é restrito através de password a um número mínimo de colaboradores e a informação constante não é disponibilizada a nenhuma outra organização ou entidade, incluindo aos municípios nossos accionistas.

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Tarifas

Valores 2009

O valor praticado para a deposição de resíduos na Central de Tratamento e no Aterro Sanitário é 22,86 euros por tonelada para os municípios e 52,50 euros por tonelada para os particulares.

O valor praticado para a destruição de resíduos: - Custo fixo por destruição por dia: 136,03 euros; - Custo variável por tonelada destruída: 165,10 euros;

Caso a descarga seja realizada na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos acresce 1,06 euros/t. No caso do Aterro Sanitário de Mato da Cruz acresce 3 euros/t. Estes valores dizem respeito à taxa de gestão de resíduos implementada pelo Governo para compensar os custos administrativos de acompanhamento das actividades e estimular o cumprimento dos objectivos nacionais em matéria de política de resíduos.

Para entrega dos materiais recicláveis aceites no Centro de Triagem e Ecocentro a tarifa é nula.

Na ETVO também existe uma tarifa nula para os clientes municipais e para os utilizadores cuja entrega anual de RUB (resíduos urbanos biodegradáveis) conforme especificação seja superior a 500 t/ano.

A todos os valores acima mencionados é adicionado o IVA à taxa legal em vigor.

5.5. Olhámos Para os Nossos Fornecedores

A QUALIDADE DOS NOSSOS SERVIÇOS COMEÇA NA QUALIDADE DOS NOSSOS FORNECEDORES.

A Valorsul tem procedimentos de selecção e de avaliação de fornecedores e um procedimento de compras perfeitamente definidos e enquadrados pela legislação. Em 2009 procedeu-se ao desenvolvimento de um módulo na plataforma informática de avaliação de fornecedores.

A política da contratação de fornecedores tem por base o Código dos Contratos Públicos em vigor, e o referido procedimento de compras.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Estimular a melhoria das práticas ambientais dos prestadores de serviços no CTE.

Foram efectuadas acções de sensibilização/ formação aos prestadores de serviço e foi distribuída/ enviada informação acerca dos requisitos ambientais a cumprir na Valorsul.

100%

5.6. Transformámos Espaços Para a População

EM PARCERIA COM OS ÓRGÃOS EXECUTIVOS LOCAIS, PROJECTÁMOS E EXECUTÁMOS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO PARA OFERECER À POPULAÇÃO MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA.

Projectos de Requalificação Ambiental e Beneficiação Social

Em 2009, no que respeita às obras de recuperação ambiental e paisagística de antigas lixeiras, realizadas no âmbito do programa de encerramento de Lixeiras, (QCAIII – PORLVT, Eixo 3 – Medida 3.18), manteve-se o acompanhamento das obras ao abrigo das garantias de construção. No que se refere ao Concurso Internacional para a Concepção e Construção da Estação de Tratamento de Lixiviados da Antiga Lixeira da Boba – Amadora, foi deliberada a não adjudicação do concurso e manteve-se a recolha e o transporte dos lixiviados produzidos na lixeira da Boba para tratamento na ETAR do Aterro Sanitário de Mato da Cruz.

2009 fica igualmente marcado pela inauguração da fonte luminosa construída na Rotunda do Largo Infante D. Henrique /Rua da Costa, na Freguesia da Bobadela, no concelho de Loures, pela apresentação do Estudo Prévio e do Projecto de Execução do Arranjo Paisagístico da Área Envolvente da ETVO, na Freguesia de São Brás, no concelho da Amadora, e ainda pela conclusão da requalificação do Parque Infantil da Urbanização “Real Forte”, na Freguesia de Sacavém, no concelho de Loures.

As obras de requalificação ambiental e beneficiação social constituem um forte apoio da Valorsul no âmbito da componente social da sustentabilidade. Nesta área, a Valorsul tem vindo, ao longo dos anos, a efectuar investimentos consideráveis em prol dos municípios seus accionistas. Informação mais detalhada sobre os vários projectos pode ser vista no portal da Valorsul.

As obras de requalificação ambiental e beneficiação social contam já com um investimento acumulado, por parte da Valorsul, de aproximadamente 19,79 milhões de euros.

EM 2009 QUISÉMOS MUDAR

Objectivo – Programa de Gestão Para 2008/2009 Comentários Estado

Lançamento de concurso e conclusão da empreitada de execução do Parque Urbano da Encosta de Alcântara/Casal Ventoso.

O projecto decorreu segundo o previsto. 100%

Lançamento do concurso e início da empreitada de arranjo paisagístico da zona envolvente da ETVO.

A Valorsul aguarda ainda a aprovação do Projecto de Execução pela Câmara Municipal da Amadora, razão pela qual não foi possível o lançamento do concurso e início da empreitada.

0%

Requalificação do Parque Infantil da Urbanização “Real Forte”.

O projecto decorreu segundo o previsto. 100%

Continuação dos projectos florestais de beneficiação ambiental.

Os projectos decorreram segundo o previsto. 100%

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5.7. Ajudámos a Comunidade

OS NÚMEROS DA NOSSA AJUDA SOCIAL IMPRESSIONAM. MAS POR TRÁS DE CADA NÚMERO HÁ UMA HISTÓRIA QUE IMPRESSIONA MUITO MAIS. SÃO VIDAS DE CORAGEM E ABNEGAÇÃO DE PESSOAS QUE GOSTAMOS DE ENALTECER E VER SORRIR.

Em 2009, a Valorsul deu continuidade à sua política de apoio a pessoas e instituições em três áreas fundamentais: Ambiente, Cultura/desporto e Solidariedade Social. Neste ano, a ajuda à comunidade traduziu-se em 127 mil euros. Promove-se, entre outros, a ajuda a indivíduos ou associações na vizinhança de unidades operacionais da empresa.

Na área da ajuda social, 2009 foi marcado pela comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência num evento que decorreu no Parque da Cidade, em Loures, e onde foram entregues materiais técnicos adaptados a pessoas com deficiência e valores monetários a instituições, num total de 11 beneficiários.

“O meu filho nunca poderia ter acesso a este bem tão importante porque uma cama destas custa cerca de 6 mil euros.”Luís Silva, pai de Roberto de 11 anos que recebeu uma cama adaptada. 5/12/2009

“Seria extremamente complicado reunir os 2700 euros para comprar uma cadeira de rodas de crescimento para a minha filha, quando tenho um subsídio de desemprego de cerca de 380 euros e sem quaisquer outras ajudas, seja de instituições públicas ou privadas.” Vera Afonso sobre a ajuda que a filha Ana Sofia recebeu: uma cadeira que acompanha o crescimento até aos 18-20 anos. 5/12/2009

Ao todo, em 2009 a Valorsul adquiriu e entregou 30 cadeiras de rodas e 3 camas eléctricas, entre outros equipamentos e apoios. A população que servimos já se habituou a ver-nos como um mecenas para estas causas sociais, uma semente de esperança para muitas pessoas. E nós temos orgulho que nos vejam assim.

A Transformar em Valor

6. A Transformar em Valor

EM 2009 A CRIAÇÃO DE VALOR NA VALORSUL VOLTOU A SUBIR. EM TEMPO DE CRISE SOUBEMOS MAXIMIZAR A UTILIZAÇÃO DOS NOSSOS RECURSOS E CONSEGUIMOS CRESCER. SINAL DE QUE A EMPRESA É SAUDÁVEL E SUSTENTÁVEL.

Dados chave

(Euros)

Elementos Económicos e Financeiros 2009 2008 2007

Volume de Negócios 53.300.173 50.460.605 42.503.274

Resultados Operacionais (1) 3.842.494 2.234.655 -1.628.310

EBITDA (2) 25.310.785 22.262.776 18.238.936

Resultados Financeiros -1.829.490 -2.046.034 -1.711.262

Resultado Líquido do Exercício 5.468.848 3.865.772 1.308.661(1) Resultados antes de: Impostos, Resultados Extraordinários e Financeiros(2) Resultados operacionais + Resultados Extraordinários + Amortizações

Tal como devidamente enquadrado no Relatório e Contas, o produto interno bruto de Portugal deverá ter decrescido 3% reflexo da recessão económica que o país vive em parte resultado da contaminação da crise internacional. A evolução dos números acima apresentados sugerem que a Valorsul esteve em contra-ciclo.

Volume de Negócios

O volume de negócios atingiu em 2009 o valor de 53,3 milhões de euros, o que representa um aumento de 5,4% relativamente a 2008.

A venda de energia produzida na CTRSU continua a constituir a principal fonte de receita, uma vez que representa cerca de 45% do total da receita.

A venda de materiais recicláveis aumentou significativamente de 2008 para 2009 em 16%. De realçar que este aumento é o resultado de um grande investimento em campanhas de sensibilização de incentivo à separação, bem como de uma maior eficiência de valorização destes materiais.

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Indicadores económico financeiros

(Euros)

Dados 2009 2008 2007

- Energia 24.034.058 22.912.404 19.170.491

- Recicláveis 9.395.968 8.869.007 6.687.042

- Papel-cartão 2.748.376 3.104.495 3.219.161

- Vidro 859.539 602.491 564.103

- Embalagens 3.937.690 4.002.606 2.010.390

- Aluminio Escórias 32.310 305.833 280.691

- Aço Escórias 487.380 141.577 398.453

- Outros 1.330.673 712.005 214.244

- RSU municipais 12.725.774 13.180.736 12.354.094

- RSU particulares 5.383.884 6.305.724 4.231.472

- RSU Particular AML 4.782.825 4.687.633 2.698.780

- RSU Particular f/AML 601.059 1.618.091 1.532.692

- Outros Serviços 1.760.489 807.266 60.175

Estrutura de custos

Em 2009 verificou-se um aumento no custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas em cerca de 10,6%, relativamente a 2008. Este custo corresponde a 75% da receita de venda dos materiais recicláveis que é devolvida aos municípios para cobrir os custos que os mesmos suportam com a recolha selectiva.

Os fornecimentos e serviços externos diminuíram aproximadamente 5,4% em relação ao ano transacto, resultado de uma optimização de processos e de um maior rigor no controlo dos custos.

Estrutura de Custos

/ volume negócios/ volume negóciosCEVC +FSE

/ volume negócioscustos c/ pessoal

/ volume negócios

2009

2008

2007

22% 22%

27%

40%42% 42%

5% 6% 7%

34%

30% 30%

Fontes de financiamento A Valorsul foi financiada, maioritariamente, através de fundos comunitários, nomeadamente o Fundo de Coesão e por um empréstimo contraído junto do Banco Europeu de Investimento no valor de 92,28 milhões de euros.

Existe um estrito cumprimento da legislação que obriga a referência ao co-financiamento comunitário nas peças de comunicação referentes a esses projectos financiados pelo fundo de coesão.

Resultados e remuneração do capital investido

No que concerne à distribuição de dividendos aos seus accionistas, a Valorsul rege-se pelo acordado no Contrato de Concessão.

Colaboradores e custos associados

Os custos com pessoal verificaram um acréscimo de aproximadamente 1,9% em relação ao ano transacto.Refira-se que a taxa de actualização salarial aplicada pela empresa em 2009 foi de 2,5% na remuneração base.

(Mil Euros)

2009 2008 2007

Remunerações 8.836 8.775 8.816

Encargos Sociais 2.650 2.490 2.538

Nº Pessoas 254 248 254

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Monitorização ambiental

No quadro seguinte, podemos observar os custos directos, relacionados com programas de monitorização ambiental em 2009.

(Euros)

Monitorizações Ambientais

Análises a Dioxinas, Furanos e Metais Pesados 29.099

Análises a Águas Residuais e Lixiviados 10.345

Programa de Qualidade do Ar 158.160

Qualidade das Águas e Sedimentos 94.755

Ruído 5.433

Ecossistemas Terrestres 127.805

Saúde Pública 164.231

Atitude dos Residentes 16.009

Total 605.836

Consulte...Os estudos desenvolvidos no programa monitorização ambiental da envolvente da CTRSU no sítio www.valorsul.pt

Impostos

A Valorsul, ao cumprir integralmente com as suas obrigações fiscais e outras, está a ser um exemplo e a contribuir (indirectamente) para o bem - estar de toda a comunidade.

Clientes

Apesar das relações comerciais mantidas com os clientes particulares, são os clientes municipais que representam a maior parte das receitas no tratamento de RSU.

Fornecedores

O investimento em 2009 foi de aproximadamente 7,9 milhões de euros. Salientamos a requalificação da CTRSU e a aquisição de equipamento de recolha selectiva municipal.

Em 2009 verificou-se a...

- Preparação para a entrada em vigor do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho. A aplicação do SNC é obrigatória para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2010 e obriga à apresentação de informação comparativa relativa ao exercício de 2009.

- Adesão à plataforma electrónica de aquisições do Grupo Águas de Portugal, dando cumprimento ao estabelecido no novo Código dos Contratos Públicos – Decreto-Lei nº 18/2008.

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Novas Transformações em 2010

7. Novas Transformações em 2010

2010 É UM ANO DE RENOVAÇÃO, DE NOVAS ENERGIAS, DE MUITOS E GRANDES DESAFIOS. A FUSÃO ENTRE OS SISTEMAS VALORSUL E RESIOESTE VAI MARCAR ESTE ANO DE GRANDES TRANSFORMAÇÕES.

Expectativas para 2010:

- Conclusão do processo de fusão dos sistemas da Valorsul e Resioeste;- Implementação de uma campanha dedicada à Prevenção de Resíduos, destinada à população da sua área de intervenção;- Manutenção da Certificação do SGI nas vertentes da Gestão Ambiental, da Segurança e da Qualidade, segundo as normas NP EN ISO 14001:2004, OHSAS 18001:2007 e NP EN ISO 9001:2008, para todas as actividades da empresa;- Continuidade do processo de construção da 4ª linha de incineração na CTRSU, em conformidade com o preconizado no PERSUII;- Promoção do Arranjo Paisagístico da CTRSU, incluindo o terreno a Sul;- Reforço da capacidade de recolha de resíduos orgânicos para garantir a entrega na ETVO das quantidades exigíveis pela capacidade nominal da instalação;- Inicio dos estudos da situação de referência e projecto para aumento de capacidade de processamento na ETVO (2ªfase – 60.000 t/ano);- Formalização da utilização do produto Escórias Valorizadas provenientes da ITVE como material de cobertura em células de RSU, com base na legislação e/ou normas existentes; - Instalação do sistema de aproveitamento de biogás no Aterro Sanitário;- Construção de um Parque de Estacionamento na Sede;- Substituição do Sistema de AVAC (Chiller) do Edifício Sede (Sul);- Realização de Auditorias Energéticas e de Qualidade do Ar Interior nos edifícios industriais e administrativos da Valorsul; - Implementação do novo Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em todos os edifícios industriais e administrativos da Valorsul;- Adjudicação a terceiros da exploração do Porto de Abastecimento a Gás Natural Carburante, para a sua abertura ao público na sequência da concessão da respectiva licença de exploração de serviço privado para serviço público;- Aplicação das normas IFRS (Normas Internacionais de Relato Financeiro) e avaliação do impacte do mesmo.- Implementação de um novo Portal de Internet, com maior capacidade de conteúdos e de resposta a temáticas ambientais;

Questionário efectuado a turma do 9º ano da escola EB23 Jorge de Barros em S. João da Talha(na generalidade, adolescentes com a idade da Valorsul)

Pergunta: Como imaginas que será a Valorsul no futuro?

Respostas:“Imagino a Valorsul no futuro como no presente.”“Acredito que estará muito mais espalhada pelo território nacional, vai ser mais avançada e mais amiga do Ambiente.”“Será no futuro uma empresa de uma grande reputação mundial ao nível de saber cuidar do Ambiente.” “Igual ou mais avançada em termos de tecnologia e a trabalhar tão bem com o trabalha agora.”“No futuro não sei, mas espero que não prejudique o ambiente em nada e mesmo assim que beneficie as populações abrangentes.”“Capaz de tratar de resíduos espaciais e de tratar qualquer tipo de materiais com centrais espalhadas pelo Universo.”

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Glossário

AdP – Águas de PortugalAMI - Assistência Médica InternacionalAML – Área Metropolitana de LisboaAPA – Agência Portuguesa do AmbienteAS – Aterro Sanitário As – ArsénioAVALER - Associação de Entidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos UrbanosAVAC – Aquecimento, Ventilação e Ar condicionadoCCDV – Centro de Cultura e Desporto da ValorsulCDR – Combustíveis derivados de resíduos Cd – CádmioCH4 - MetanoCO - Monóxido de carbono Co - CobaltoCO2 - Dióxido de carbonoCOT - Compostos orgânicos totais Cr - CrómioCTE – Central de Triagem e EcocentroCTRSU – Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos Cu - CobreDECO - Associação Portuguesa para a Defesa do ConsumidorDRELVT - Direcção Regional de Economia de Lisboa e Vale do TejoEGF - Empresa Geral de FomentoETAR – Estação de Tratamento de Águas ResiduaisETVO – Estação de Tratamento e Valorização OrgânicaGRI – Global Reporting InitiativeGNC – Gás Natural CarburanteGPL - Gás de petróleo liquefeitoHCl - Ácido clorídricoHF - Ácido fluorídricoHg - MercúrioICNB - Instituto da Conservação da Natureza e da BiodiversidadeISWA - The International Solid Waste AssociationITVE - Instalação de Tratamento e Valorização de EscóriasIUCN - International Union for Conservation of NatureMn – ManganésioNH3 – AmoníacoNi - NíquelNOx - Óxidos de azotoNO2 – Dióxido de azotoPb - ChumboPEAD – Polietileno de baixa densidadePET – Politereftalato de etilenoPGRCIC - Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções ConexasPVC – Policloreto de viniloRSU – Resíduos Sólidos UrbanosSb - AntimónioSGI – Sistema de Gestão IntegradaSGS – ICS – Société Générale de Surveillance S.A - Serviços Internacionais de CertificaçãoSO2 - Dióxido de enxofreSOx – Óxidos de enxofre SST – Segurança e Saúde do Trabalho Tl – TálioV – VanádioVIH – Vírus da Imunodeficiência Humana

Anexos

QUADRO DE INDICADORES GRI

1. Estratégia e Análise

1.1 Declaração da pessoa com o maior poder de decisão na organização da relevância da sustentabilidade para a organização e a sua estratégia. Cap. 1

1.2 Descrição dos principais impactes, riscos e oportunidades. Caps. 2, 4, 5, 7 e RC

2. Perfil Organizacional

2.1 Nome da organização. Nota prévia

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. Caps. 2, 4.1-4.4

2.3 Estrutura operacional da organização. Caps. 2 e 5.1

2.4 Localização da sede social da organização. Nota prévia

2.5 Número de países em que a organização opera. Cap. 2

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. Cap. 2

2.7 Mercados abrangidos. Cap. 2

2.8 Dimensão da organização. Caps. 2, 4.1-4.4, 5.2 e 6

2.9 Principais alterações ocorridas durante o período abrangido pelo relatório. N.A.

2.10 Prémios recebidos no período abrangido pelo relatório. Inexistentes

3. Parâmetros para o Relatório

PERFIL DO RELATÓRIO

3.1 Período abrangido pelo relatório. Capa

3.2 Data do último relatório publicado. Nota prévia

3.3 Ciclo de publicação de relatórios. Nota prévia

3.4 Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo. Nota prévia

ÂMBITO E LIMITES DE ENQUADRAMENTO DO RELATÓRIO

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório. Caps. 2 e 5.1

3.6 Limite do relatório. Caps. 2 e 5.1

3.7 Limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do relatório. N.A.

3.8 Base para a elaboração do relatório em termos de alterações organizacionais passíveis de afectar a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações. N.A.

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos.Junto dos indicadores

quando relevante.

3.10 Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações. N.A.

3.11 Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados. N.A.

SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI

3.12 Sumário do Conteúdo da GRI. Anexo

VERIFICAÇÃO

3.13 Política e prática corrente relativa à verificação externa para o relatório. Cap. 5.1

4. Governação, Compromissos e Envolvimento

GOVERNAÇÃO

4.1 Estrutura de governação da organização. Cap. 5.1

4.2 Indicação se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais elevado é, simultaneamente, um director executivo. Cap. 5.1

4.3Indicação, no caso de organizações com uma estrutura de administração unitária, do número de membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado que são independentes e/ou os membros não-executivos.

Cap. 5.1

4.4 Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitir recomendações ou orientações ao órgão de governação mais elevado. Caps. 5.1 e 5.2

4.5 Relação entre a remuneração dos membros do órgão de governação mais elevado, dos directores de topo e dos executivos e o desempenho da organização. Cap. 5.1 e RC

4.6 Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse. Cap. 5.1

Grupo AdP_RS’09_86/87

4.7Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social.

Não definidos

4.8O desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação.

Cap. 2, 3, 5.1, 5.2 e RC

4.9

Processos do órgão de governação, hierarquicamente mais elevado, para supervisionar a forma como a organização efectua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios.

Cap. 5.1 e RC

4.10 Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social. Cap. 5.1

COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS

4.11 Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. Caps. 2, 3, 5.1 e RC

4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende. Cap. 3

4.13 Participação significativa em associações (tais como associações industriais) e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais. Cap. 5.1

ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS

4.14 Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização. Cap. 2

4.15 Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem envolvidas. Cap. 5.1

4.16 Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas. Caps. 2, 5.1-5.5, 5.7 e 7

4.17 Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas.

Caps. 5.1, 5.3 e 7

5. Forma de Gestão e Indicadores de Desempenho

DESEMPENHO ECONÓMICO

Abordagem de Gestão RC

Indicadores de Desempenho Económico

DESEMPENHO ECONÓMICO

EC1Valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, indemnizações a trabalhadores, donativos e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos.

Caps. 5.6, 5.7 e 6

EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização, devido às alterações climáticas. Caps. 4.5, 4.6 e 7

EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. Inexistentes

EC4 Apoio financeiro significativo recebido do governo. Cap. 6*

PRESENÇA NO MERCADO

EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. -

EC6 Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes. -

EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes. Cap. 5.2

IMPACTOS ECONÓMICOS INDIRECTOS

EC8Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infra-estruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.

Caps. 3 e 5.6

EC9 Descrição e análise dos Impactes Económicos Indirectos mais significativos, incluindo a sua extensão. -

DESEMPENHO AMBIENTAL

Informação sobre a Forma de Gestão Caps. 2, 4, 5.1, 5.2, 5.5 e 7

Indicadores de Desempenho Ambiental

MATERIAIS

EN1 Materiais utilizados, por peso ou por volume Cap. 4.1 e 4.7

EN2 Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem Cap. 4.7

ENERGIA

EN3 Consumo directo de energia, discriminado por fonte de energia primária Cap. 4.7

EN4 Consumo indirecto de energia, discriminado por fonte primária Cap. 4.7

EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência Cap. 4.7

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas Cap. 4.3

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia e reduções alcançadas Cap. 4.7

ÁGUA

EN8 Consumo total de água, por fonte Cap. 4.7

EN9 Recursos hídricos significativamente afectadas pelo consumo de água Inexistentes

EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada Cap. 4.7

BIODIVERSIDADE

EN11Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas

Cap. 4.10

EN12 Descrição dos impactes significativos de actividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas Cap. 4.10

EN13 Habitats protegidos ou recuperados -

EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade Cap. 4.10

EN15 Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afectadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção Cap. 4.10

EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS

EN16 Emissões totais directas e indirectas de gases com efeito de estufa, por peso Cap. 4.5*

EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso -

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas Cap. 4.5

EN19 Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso Cap. 4.5

EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso Cap. 4.5

EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino -

EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação Cap. 4.8

EN23 Número e volume total de derrames significativos Cap. 4.11

EN24Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional

0 Kg

EN25Identidade, dimensão, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respectivos habitats, afectados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial

Cap. 4.10

PRODUTOS E SERVIÇOS

EN26 Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte

Caps. 4.2, 4.4, 4.5, 4.7, 4.8 e

4.9

EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas embalagens, por categoria N.A.

CONFORMIDADE

EN28 Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais Cap. 4.11

TRANSPORTE

EN29 Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários -

GERAL

EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo Cap. 6

Grupo AdP_RS’09_88/89

DESEMPENHO SOCIAL - Práticas Laborais e Trabalho Condigno

Informação sobre a Forma de Gestão Cap. 2 e 5.2

Indicadores de Desempenho Social

EMPREGO

LA1 Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região. Cap. 5.2

LA2 Número total de trabalhadores e respectiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região. Cap. 5.2

LA3 Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial. N.A.

RELAÇÕES ENTRE OS FUNCIONÁRIOS E A ADMINISTRAÇÃO

LA4 Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação colectiva. Cap. 5.2

LA5 Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação colectiva. Cap. 5.2

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LA6Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam na acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.

Cap. 5.1

LA7 Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região. Cap. 5.2*

LA8Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afectados por doenças graves.

Cap. 5.2*

LA9 Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos. Cap. 5.2

FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO

LA10 Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de funções. Cap. 5.2

LA11 Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira. Cap. 5.2*

LA12 Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira. 100%*

DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

LA13 Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade. Cap. 5.2*

LA14 Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções. Cap. 5.2*

DESEMPENHO SOCIAL - Direitos Humanos

Informação sobre a Forma de Gestão Cap. 5.2

Indicadores de Desempenho Social

PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE AQUISIÇÕES

HR1Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos.

100% (2286)

HR2 Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas. -

HR3Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspectos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.

Cap. 5.2

NÃO DISCRIMINAÇÃO

HR4 Número total de casos de discriminação e acções tomadas. -

LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E ACORDO DE NEGOCIAÇÃO COLECTIVA

HR5Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação colectiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação.

Inexistentes

TRABALHO INFANTIL

HR6 Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação. Inexistentes

TRABALHO FORÇADO E ESCRAVO

HR7 Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação. Inexistentes

PRÁTICAS DE SEGURANÇA

HR8 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações. Cap. 5.2

DIREITOS INDÍGENAS

HR9 Número total de Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e acções tomadas. N.A.

DESEMPENHO SOCIAL – Sociedade

Informação sobre a Forma de Gestão Cap. 2, 4.6, 4.9, 5.1-5.3 e 6

Indicadores de Desempenho Social

COMUNIDADE

SO1Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momento da sua instalação durante a operação e no momento da retirada.

Cap 5.3 e 6*

SO2 Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção. Cap. 5.1

SO3 Percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políticas e práticas de anti-corrupção da organização. Cap. 5.2

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. Cap. 5.1

POLÍTICAS PÚBLICAS

SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão. Cap. 5.1

SO6 Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país. Nada a declarar.

CONCORRÊNCIA DESLEAL

SO7 Número total de acções judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados. Nada a declarar.

CONFORMIDADE

SO8 Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais. Nada a declarar.

DESEMPENHO SOCIAL - Responsabilidade pelo Produto

Informação sobre a Forma de Gestão Caps. 4.2, 4.3, 4.7, 5.4 e 6.

Indicadores de Desempenho Social

SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE

PR1Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objectivo de efectuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos.

-

PR2Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado.

-

ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS

PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos. Cap. 4.2

PR4Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.

Cap. 4.2

PR5 Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente. Cap. 5.4

COMUNICAÇÕES DE MARKETING

PR6 Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio. Cap. 4.2, 4.7 e 6

PR7Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.

-

PRIVACIDADE DO CLIENTE

PR8 Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes. Cap. 5.4

CONFORMIDADE

PR9 Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços. Nada a declarar.

* Cumprimento parcial | N.A - Não aplicável

Grupo AdP_RS’09_90/91

Relatório do Verificador

Grupo AdP_RS’09_91/93