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1/11 REFª: 24814421 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE CARACTERIZAÇÃO Tribunal Competente: Ref. de autoliquidação: Nº Processo: Coimbra - Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra 7211/16.5T8CBR Unidade Orgânica: Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1 Finalidade: Juntar a Processo Existente ADMINISTRADOR JUDICIAL SUBSCRITOR Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva Morada: Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, 236 Localidade: Código Postal: 4770-831 Castelões Vnf Telefone: 252921115 Fax: Email: Nº Registo: 366 NIF: 206013876 Peça Processual entregue por via electrónica na data e hora indicadas junto da assinatura electrónica do subscritor (cfr. última página), aposta nos termos previstos na Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto Documento processado por computador Relatório do Administrador - 155º CIRE REFª. 24814421 Pág. 1/1

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - Nuno Oliveira da Silva artigo 155 Febglobal.pdf · Com efeito, é manifesto que a sociedade está, há mais de um ano, a exercer a sua actividade na

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RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR- 155º CIRE

CARACTERIZAÇÃO

Tribunal Competente:

Ref. de autoliquidação:

Nº Processo:

Coimbra - Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra

7211/16.5T8CBRUnidade Orgânica: Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

Finalidade: Juntar a Processo Existente

ADMINISTRADOR JUDICIAL SUBSCRITOR

Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

Morada: Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, 236

Localidade:

Código Postal: 4770-831 Castelões Vnf

Telefone: 252921115 Fax: Email:

Nº Registo: 366

NIF: 206013876

Peça Processual entregue por via electrónica na data e hora indicadas junto da assinatura electrónica do subscritor (cfr. última página), aposta nos termos previstos na Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto

Documento processado por computador Relatório do Administrador - 155º CIRE REFª. 24814421Pág. 1/1

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Escritório:  Correspondência:Telefone: 252 921 115 

Quinta do Agrelo Apartado 6042Rua do Agrelo, 236 4774‐909 Pousada de Saramagos Fax: 252 921 115 4770‐831 Castelões VNF [email protected] www.nunooliveiradasilva.pt

Administrador Judicial – Economista – Contabilista Certificado 

Exmo(a).  Senhor(a)  Doutor(a)  Juiz  de 

Direito do Juízo de Comércio de Coimbra 

Juiz 1 

Processo nº 7211/16.5T8CBR V/Referência: 

Data:Insolvência de “Febglobal ‐ Unipessoal, Lda.”  

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta 

do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº 

206  013  876,  Administrador  da  Insolvência  nomeado  no  processo  à  margem 

identificado, vem requerer a junção aos autos do relatório a que se refere o artigo 155º 

do C.I.R.E., bem como o respectivo anexo (inventário). 

Mais  informo que não  foi  elaborada a  lista provisória de  créditos prevista no 

artigo 154º do CIRE, uma vez que vai ser junto aos autos a relação de credores a que 

alude o artigo 129º do CIRE. 

P.E.D. O Administrador da Insolvência 

Nuno Oliveira da Silva 

Castelões, 6 de fevereiro de 2017 

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Insolvênciade“FebglobalUnipessoal,Lda.”Relatório(artigo155ºdoC.I.R.E.)

Processo nº 7211/16.5T8CBR da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

1 | P á g i n a

I – Identificação do Devedor 

 

“Febglobal  Unipessoal,  Lda.,  sociedade  comercial  unipessoal  por  quotas 

com  sede na Praça Marquês de Marialva,  nº  10,  2º,  Sala  16,  união de  freguesias  de 

Cantanhede e Pocariça concelho de Cantanhede, com o NIPC 510 959 008, tendo por 

objecto social a: 

1. Construção civil, reabilitação e obras públicas de edifícios, outras estruturas, infra‐

estruturas de engenharia e acabamentos; 

2. Instalações  eléctricas,  de  canalizações  e  de  climatização,  outras  instalações  em 

construções,  actividades  de  acabamentos  em  edifícios  e  outras  actividades 

especializadas de construção diversa e comércio de materiais de construção; 

3. Actividades de limpeza geral de edifícios; 

4. Comércio,  importação,  exportação  e  representação  de  materiais,  máquinas, 

acessórios  e  equipamentos  para  a  industria  e  construção  e  outros  produtos 

relacionados com as actividades. 

A sociedade, constituída em 20 de Janeiro de 2014, encontra‐se matriculada na 

Conservatória  do  Registo  Comercial  de  Coimbra  sob  o  número  510959008  e  tem 

actualmente a seguinte estrutura societária: 

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Insolvênciade“FebglobalUnipessoal,Lda.”Relatório(artigo155ºdoC.I.R.E.)

Processo nº 7211/16.5T8CBR da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

2 | P á g i n a

Sócios  Valor da Quota 

José Miguel Ferreira Ramos  5.000,00 

Total  5.000,00 

 

A  gerência  da  sociedade  está  atribuída  em  exclusivo  ao  sócio  José  Miguel 

Ferreira Ramos. A sociedade obriga‐se pela intervenção de um gerente. 

 

Código da Certidão Permanente: 2143‐5160‐8812 

II  –  Actividade  do  devedor  nos  últimos  três  anos  e  os  seus 

estabelecimentos (alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.) 

O estabelecimento onde a sociedade insolvente exerce a sua actividade situa‐se 

na Zona Industrial de Cantanhede, Lote 14, em Cantanhede e não é sua propriedade. O 

signatário desconhece a que título o mesmo é ocupado. 

Até à data da elaboração deste relatório, não foram entregues os documentos 

a  que  alude  o  artigo  24º  do  CIRE,  pelo  que  não  se  dispõe  da  informação  sobre  a 

actividade exercida pela sociedade insolvente nos últimos três anos. 

O  signatário  teve  acesso  à  informação  contabilística  da  sociedade  insolvente, 

tendo verificado que a mesma apenas se encontra organizada até Setembro de 2015 

(3º trimestre de 2015), conforme quadro a seguir exposto: 

Rubricas  2014  2015 (Jan‐Set) 

Vendas e serviços prestados  78 573,86 €  98 070,55 € 

Subsídios à exploração  3 888,00 €    

Variação nos inventários produção  32 304,41 €    

CMVeMC  63 826,69 €    

Fornecimentos e serviços externos  22 150,35 €  25 684,72 € 

Gastos com pessoal  44 489,51 €  42 176,59 € 

Outros rendimentos e ganhos  17,62 €   0,26 € 

Outros gastos e perdas  886,80 €    

Resultado Operacional  ‐20 006,86 €    

Resultado antes de impostos  ‐20 006,86 €    

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Rubricas  2014  2015 (Jan‐Set) 

Resultado Líquido do Período  ‐20 006,86 €    

Activo  77 242,98 €    

     Activos fixos tangíveis  10 312,19 €    

     Inventários  41 852,59 €    

     Clientes  12 551,74 €    

    Estado e outros Entes Públicos  5 379,98 €    

     Caixa e depósitos bancários  7 146,48 €    

Passivo  92 249,84 €    

    Outras contas a pagar  8 389,22 €    

    Fornecedores  34 175,43 €    

    Estado e outros Entes Públicos  1 250,19 €    

    Outros passivos correntes  48 435,00 €    

Capital Próprio  ‐15 006,86 €    

Trabalhadores  6    

 

É possível verificar que no seu primeiro ano de existência  (2014), a sociedade 

obteve um resultado  líquido negativo de Euros 20.006,86, exercendo uma actividade 

deficitária, o que indica que o volume de negócios obtido foi insuficiente para suportar 

os custos de funcionamento. 

Para o ano de 2015, apesar de ser notório o aumento do volume de negócios, 

nada  se  pode  concluir  quanto  à  actividade  exercida  pela  insolvente,  pelo  facto  de  a 

contabilidade não se encontrar integralmente processada e encerrada relativamente a 

esse  ano,  face  à  falta  de  entrega  de  documentação  pela  gerência  ao  contabilista 

certificado da sociedade. 

Pelo mesmo  facto,  não  se  encontra  processada  a  contabilidade  da  sociedade 

para  todo o  ano de  2016,  pelo  que o  signatário  não  se  pode pronunciar  em  termos 

contabilísticos quanto à actividade exercida pela insolvente. 

Por parte da gerência da sociedade, não foi dada qualquer  justificação para a 

falta de documentação contabilística.  

Note‐se  que  a  ausência  de  informação  sobre  a  actividade  da  sociedade 

insolvente  após  Outubro  de  2015  é  total:  para  além  de  não  haver  contabilidade 

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Processo nº 7211/16.5T8CBR da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

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organizada, também não existe comunicação à Autoridade Tributária das facturas (ou 

outros documentos equivalentes) que emitiu após Outubro de 2015. 

 

Pelas reclamações recepcionadas, pode‐se obter as seguintes informações: 

1. Instituto  da  Segurança  Social,  I.P.:  foram  remetidas  todas  as  declarações  até 

Dezembro de 2016; está em dívida o pagamento das contribuições de Janeiro de 

2015 a Novembro de 2016; 

2. Fazenda  Nacional  (Serviço  de  Finanças  de  Cantanhede):  foram  remetidas  as 

declarações  para  efeitos  de  retenção  na  fonte  de  IRS,  estando  em  dívida  o 

pagamento relativo aos meses de Setembro de 2015 a Outubro de 2016; 

3. Trabalhadora: a sociedade não procedeu ao pagamento das retribuições mensais 

de  Setembro, Outubro  e Novembro  de  2015,  originando  a  resolução,  com  justa 

causa,  do  contrato  de  trabalho  por  parte  da  trabalhadora  Ana  Patrícia Martins 

Pimentel (requerente do processo de insolvência); 

4. Caixa  Leasing  e  Factoring  ‐  Instituição  Financeira  de  Crédito,  S.A.:  contrato  de 

locação financeira mobiliária para aquisição de uma viatura Renault Kangoo com a 

matrícula 98‐PF‐65, estando em dívida a renda de Janeiro de 2017 e seguintes. 

5. Instituto  do  Emprego  e  Formação  Profissional,  I.P.  (IEFP,  I.P.):  Processo  no 

âmbito  da  Medida  Estímulo  Emprego,  aceite  em  27  de  Outubro  de  2014,  e 

Processo no âmbito da Medida Reembolso da TSU, aceite em 17 de Dezembro de 

2014;  ambos  os  processos  foram  revogados  em  21  e  16  de  Março  de  2016, 

respectivamente, por incumprimento injustificado; 

6. Dívidas  a  fornecedores/prestadores  de  serviços:  os  créditos  reclamados  a  este 

título  dizem  respeito  a  facturas  vencidas  entre  Agosto  de  2014  e  Setembro  de 

2015. 

 

A  sociedade  insolvente  apenas  será  proprietária  de  uma  viatura  (consta  do 

cadastro fiscal, mas desconhece‐se o seu estado e paradeiro) e locatária de uma outra, 

que é objecto de um contrato de locação financeira mobiliária. 

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O signatário desconhece também se a sociedade é proprietária de outros bens, 

nomeadamente de mercadorias ou matérias‐primas. 

A  sociedade,  para  além  do  gerente,  tem  actualmente  ao  seu  serviço  dois 

trabalhadores. 

III – Estado da contabilidade do devedor (alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) 

A contabilidade da  sociedade encontra‐se processada até Setembro de 2015, 

tendo sido cumpridas as obrigações declarativas daí emergentes. 

No entanto, e como já exposto no ponto anterior, constata‐se que a partir de 

Setembro de 2015 não existem documentos contabilísticos processados, pelo facto de, 

segundo o contabilista certificado da sociedade insolvente, estes nunca lhe terem sido 

entregues. 

Ainda de acordo com o que  foi dito pelo contabilista, apenas os vencimentos 

dos  trabalhadores,  quer  a  nível  da  Segurança  Social  e  das  Declarações  Mensais  de 

Remunerações, encontram‐se a ser processados mensalmente até à presente data. 

IV – Perspectivas futuras (alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) 

Pela  sociedade  insolvente  foi  manifestada  a  vontade  de  apresentar  aos 

credores um plano de recuperação que preveja a manutenção da sua actividade e um 

plano de pagamentos. 

Não  obstante  a  vontade  expressa,  o  signatário  entende  que  os  credores 

deverão  deliberar  no  sentido  do  encerramento  do  estabelecimento  da  sociedade 

insolvente e a sua consequente liquidação. 

Com efeito, é manifesto que a sociedade está, há mais de um ano, a exercer a 

sua  actividade  na  “sombra”  pois,  desde  Setembro  de  2015,  não  há  contabilidade 

devidamente  processada  e  organizada  e,  desde  Outubro  de  2015,  não  comunica  à 

Autoridade Tributária as facturas emitidas. Este tipo de comportamento é, na opinião 

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Insolvênciade“FebglobalUnipessoal,Lda.”Relatório(artigo155ºdoC.I.R.E.)

Processo nº 7211/16.5T8CBR da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

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do signatário,  incompatível com quem pretende obter dos seus credores um voto de 

confiança. 

Em suma, desconhece‐se: 

Qual a actividade que a sociedade insolvente vem exercendo; 

Se a mesma é geradora de receitas suficientes para suportar os seus custos de 

funcionamento; 

Quais os seus actuais custos de funcionamento; 

Se tem capacidade para colocar ao serviço da dívida parte das suas receitas; 

Perante  a  incumprimento  declarativo,  qual  o  seu  real  passivo  junto  da 

Autoridade Tributária. 

Porque  foi  interposto  recurso  da  sentença  de  declaração  de  insolvência,  a 

eventual  liquidação da  sociedade  insolvente apenas poderá  iniciar‐se quando aquela 

transitar em julgado, nos termos do nº 1 do artigo 128º do CIRE. 

Caso  seja  deliberado  o  encerramento  do  estabelecimento  da  sociedade 

insolvente, deverá ser feita a comunicação a que se refere o nº 3 do artigo 65º do CIRE. 

Castelões, 06 de Fevereiro de 2017 

 

O Administrador da Insolvência 

Nuno Oliveira da Silva 

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Insolvênciade“Febglobal‐Unipessoal,Lda.”Processonº7211/16.5T8CBRdoJuízodeComérciodeCoimbra–Juiz1

 ( A r t i g o   1 5 3 º d o   C . I . R . E . )  

 

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Insolvênciade“FebglobalUnipessoal,Lda.”Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.)

Processo nº 7211/16.5T8CBR da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

1 | P á g i n a

Relação  dos  bens  e  direitos  passíveis  de  integrarem  a 

massa insolvente: 

Verba  Descrição da Verba   Valor  

1 1 viatura ligeira de passageiros da marca FORD, modelo TRANSIT 350E (120 CH/CD 6), com a matrícula 89‐38‐RU, de Junho de 2001 

a) 

2 1 viatura ligeira de mercadorias da marca RENAULT, modelo KANGOO 1.5 DCI SS 75CV Business, com a matrícula 98‐PF‐65, de Novembro de 2014 

b) 

a) A viatura descrita  sob a verba nº 1  consta do cadastro  fiscal da sociedade  insolvente; à 

data  da  elaboração  deste  inventário  ainda  não  foi  possível  obter  informações  sobre  o 

estado e paradeiro ou outra explicação  relevante  sobre a mesma. Em bom estado de 

conservação,  esta  viatura  poderá  ter  um  valor  comercial  estimado  de  Euros 

2.500,00. 

b) A viatura descrita sob a verba nº 2 é objecto de um contrato de locação financeira 

mobiliária celebrado entre a sociedade insolvente e a “Caixa Leasing e Factoring – 

Instituição  Financeira  de  Crédito,  S.A.”.  Actualmente  os  valores  devidos  para 

cumprimento  integral do contrato ascende a Euros 6.195,24. Em bom estado de 

conservação,  esta  viatura  poderá  ter  um  valor  comercial  estimado  de  Euros 

6.000,00. Perante estes valores o signatário irá comunicar a opção pela recusa de 

cumprimento do respectivo contrato, nos termos do nº 1 do artigo 102º do CIRE. 

Castelões, 06 de Fevereiro de 2017 

O Administrador da Insolvência 

Nuno Oliveira da Silva 

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Índice da Peça ProcessualAnexo nº 1 - Relatorio artigo 155 CIRE

Documento assinado electronicamente.

Esta assinatura electrónica substitui a assinatura autógrafa.

Segunda, 06 de Fevereiro de 2017 - 17:07:52 GMT

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COMPROVATIVO DE ENTREGA DE PEÇA PROCESSUAL

REFª: 24814421

Data e Hora de entrega (Hora Legal):

6 de fevereiro de 2017, 17:07:52

Nos termos do art.º 148.º nº 6 do C.P.C.

ATENÇÃO

"A parte que apresente peça processual por transmissão electrónica de dados fica dispensadade oferecer os respectivos duplicados ou cópias, bem como as cópias dos documentos."

(a hora legal é obtida directamente do servidor do Observatório Astronómico de Lisboa, através de sincronização automática)

CARACTERIZAÇÃO

Tribunal Competente:

Ref. de autoliquidação:

Nº Processo:

Coimbra - Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra

7211/16.5T8CBRUnidade Orgânica: Juízo de Comércio de Coimbra - Juiz 1

Finalidade: Juntar a Processo Existente

ADMINISTRADOR JUDICIAL SUBSCRITOR

Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

Morada: Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, 236

Localidade:

Código Postal: 4770-831 Castelões Vnf

Telefone: 252921115 Fax: Email:

Nº Registo: 366

NIF: 206013876