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centração e coordenação, possibilitando a vivência de noções de dinâmica, textura e forma, além do desafio de cantar e tocar si- multaneamente. As crianças foram incentivadas a atentar para “trama sonora” formada pelo som de cada instrumento, entendendo, assim, que os sons se relacionam e que é necessário ouvir o colega para garantir a unidade do arranjo. Depois de muitos e minuciosos en- saios, as crianças se sentiram recompensa- das pelo resultado da apresentação na festa pedagógica. CORAL Diante de um projeto que trata de Mitos e Lendas, o que se passa por nossa cabeça ao começarmos mais um ano de Coral? Cla- ro, aprender a cantar, respirar, pulsar em conjunto e sentir o som que somos capazes de fazer com nossas vozes, além de con- quistarmos o imenso prazer que a música nos oferece. Mas onde está o Mito? Essa é a nossa pesquisa deste ano e talvez melhor do que termos respostas, possamos refletir sobre alguns pontos ainda tão recorren- tes em nossa cultura. Será que Coral é uma coisa feita por pessoas sérias, sem alegria, que estão sempre preocupadas em “não errar”, antes de ter prazer no que fazem? Será que é coisa apenas para gente que “tem voz” ou que “já sabe cantar”? Será que é atividade apenas voltada para os Deuses antes do que para os iguais? Ou mesmo que é coisa de privilegiados inatingíveis em sua virtude aos olhos de uma platéia reprimida? Na realidade vemos o Coral como um espa- ço, antes de mais nada, de des-mistificação da música. Um lugar de encontro e descoberta, de possibilidades pessoais de desenvolvi- mento, de conscientização do espaço públi- co, da existência do outro, da construção paulatina de uma ação conjunta e solidária. A possibilidade de ajudar (quarta-série com o seu repertório já conhecido) e ser ajudado (os “calourinhos” da terceira-série). A possi- bilidade de retribuir essa ajuda oportuna- mente. A obrigatoriedade da atividade para todos os alunos é justamente o que abre a possibi- lidade de desfazer qualquer idéia preconcei- tuosa, mistificada, do que seja uma atividade musical como um Coral. E é por estas razões que, a cada ano, estamos por um lado reedi- tando músicas antigas e por outro acrescen- tando novas músicas, associadas ao Projeto do ano em curso. As músicas escolhidas, por enquanto, para 2004, são “Estampas Euc a- lol” de Hélio Contreiras e “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, de Raul Seixas, que tratam de diversos personagens míticos, e que f o- ram arranjadas com a idéia de oferecerem também a possibilidade de explorar outros elementos como palmas e uma idéia teatral condutora que dê um outro sentido à mera execução correta de uma música. Mito é ide- al e distante, inatingível. O Coral da Sá Perei- ra é o que é: vivo, pulsante, imperfeito, um quase caos nutrido pela efervescência de quase cinqüenta crianças em cada turno. Heterogêneo, em constante processo e ca- paz de nos dar um imenso prazer. Projeto: Elisabeth Von K. R. de Freitas Matemática: Andréa Nívea Inglês: Gabriela A. Irigoyen Expressão Corporal: Ana Cecília P Guimarães Educação Física : Renato Lent Música: Manoela Marinho Rego Teatro: Rodrigo Maia Artes: Sabrina Romeiro Tribo: Anselmo Carvalho Orientação: Andréa de Rezende Travassos Coordenação e Direção : Maria Teresa J. A. Moura e Maria Cecília J. A. M oura Relatório do Primeiro Semestre de 2004 Ensino Fundamental Rua Capistrano de Abreu, 29 - Botafogo Tel 535-2434 Rua Cesário Alvim, 15 - Humaitá Tel 3239-0950 www.sapereira.com.br / [email protected] TRIBO Escutar e ouvir. Duas faces da mesma moeda. Duas formas que só existem juntas. Ouvir é acreditar. Só ouve quem acredita em quem fala. E aí começa a complicação. A fala tem se proliferado além dos ouvidos. Tem pairado como um ruído de fundo. Pode ou não ser verdadeira. Pode ou não ter vera- cidade. Pode ou não ter a fé de quem a pro- silêncio, depois os outros. Os menores, pri- meira e segundas séries, se deliciam com a existência de um espaço onde possam recla- mar, trazer suas insatisfações, suas insegu- ranças, seus protestos. Os maiores já se preocupam mais em estabelecer suas opini- ões, dar sugestões. Mas a verdade é que ouvir é muito difícil. Provavelmente porque estamos prenhes de discursos vazios e sem sentido. Essa meia hora que mescla a medi- fere. Aos políticos já foi dado o direito de dizer o que quiserem quando em campanha. Aos pais o direito de falar e acreditar que não vão ser ouvidos. Aos professores o de solicitar sem a certeza de que vão ser aten- didos. É nesse ambiente que reclamamos que as crianças não ouvem. Mas não será a fala que está vazia? Começamos a tribo buscando o ouvir. Pri- meiro uma música quase inaudível, depois o Terceira Série Manhã André Sawyer Magalhaes / Anna Rebello Landim / Carolina Freire de Carvalho Erwes / Catharina Costa Bergamini / Ceci Penido da Cunha / Clara Amil Gold / Clara Monteiro Sampaio / Dora Motta dos Santos / Felipe Vilmar da Motta Veiga / Fidel Samora Barbosa Pantaleao Diniz / Gabriel Figueiredo Barcellos / Gabriela Bloise Vieira / Gabriela Secron Garrido / Isabel Carneiro Cardoso da Silva / João Pedro Hecker Ribeiro / Lais Almeida Moreira de Souza / Laura Videira Filardi / Olívia Barcellos Rezende Pedro da Costa / Paulo Henrique Ilha Pites / Pedro Sampaio Tentilhao / Victor Azeredo Bastos Grassani / Vinicius Gomez Pi nto Fernandes Alves

Relatório do Primeiro Semestre de 2004 - Escola Sá Pereira · centração e coordenação, possibilitando a vivência de noções de dinâmica, textura e forma, além do desafio

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centração e coordenação, possibilitando a vivência de noções de dinâmica, textura e forma, além do desafio de cantar e tocar si-multaneamente.

As crianças foram incentivadas a atentar para “trama sonora” formada pelo som de cada instrumento, entendendo, assim, que os sons se relacionam e que é necessário ouvir o colega para garantir a unidade do arranjo. Depois de muitos e minuciosos en-saios, as crianças se sentiram recompensa-das pelo resultado da apresentação na festa pedagógica.

CORAL Diante de um projeto que trata de Mitos e

Lendas, o que se passa por nossa cabeça ao começarmos mais um ano de Coral? Cla-ro, aprender a cantar, respirar, pulsar em conjunto e sentir o som que somos capazes de fazer com nossas vozes, além de con-quistarmos o imenso prazer que a música nos oferece. Mas onde está o Mito?

Essa é a nossa pesquisa deste ano e talvez melhor do que termos respostas, possamos refletir sobre alguns pontos ainda tão recorren-tes em nossa cultura. Será que Coral é uma coisa feita por pessoas sérias, sem alegria, que estão sempre preocupadas em “não errar”, antes de ter prazer no que fazem? Será que é

coisa apenas para gente que “tem voz” ou que “já sabe cantar”? Será que é atividade apenas voltada para os Deuses antes do que para os iguais? Ou mesmo que é coisa de privilegiados inatingíveis em sua virtude aos olhos de uma platéia reprimida?

Na realidade vemos o Coral como um espa-ço, antes de mais nada, de des-mistificação da música. Um lugar de encontro e descoberta, de possibilidades pessoais de desenvolv i-

mento, de conscientização do espaço públi-co, da existência do outro, da construção paulatina de uma ação conjunta e solidária. A possibilidade de ajudar (quarta-série com o seu repertório já conhecido) e ser ajudado (os “calourinhos” da terceira-série). A possi-bilidade de retribuir essa ajuda oportuna-mente.

A obrigatoriedade da atividade para todos os alunos é justamente o que abre a possibi-lidade de desfazer qualquer idéia preconcei-tuosa, mistificada, do que seja uma atividade musical como um Coral. E é por estas razões que, a cada ano, estamos por um lado reedi-tando músicas antigas e por outro acrescen-tando novas músicas, associadas ao Projeto do ano em curso. As músicas escolhidas, por enquanto, para 2004, são “Estampas Euca-lol” de Hélio Contreiras e “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, de Raul Seixas, que tratam de diversos personagens míticos, e que fo-ram arranjadas com a idéia de oferecerem também a possibilidade de explorar outros elementos como palmas e uma idéia teatral condutora que dê um outro sentido à mera execução correta de uma música. Mito é ide-al e distante, inatingível. O Coral da Sá Perei-ra é o que é: vivo, pulsante, imperfeito, um quase caos nutrido pela efervescência de quase cinqüenta crianças em cada turno. Heterogêneo, em constante processo e ca-paz de nos dar um imenso prazer.

Projeto: Elisabeth Von K. R. de Freitas Matemática: Andréa Nívea Inglês: Gabriela A. Irigoyen Expressão Corporal: Ana Cecília P Guimarães Educação Física: Renato Lent Música: Manoela Marinho Rego Teatro: Rodrigo Maia Artes: Sabrina Romeiro Tribo: Anselmo Carvalho

Orientação: Andréa de Rezende Travassos Coordenação e Direção : Maria Teresa J. A. Moura e Maria Cecília J. A. Moura

Relatório do Primeiro Semestre de 2004 Ensino Fundamental

Rua Capistrano de Abreu, 29 - Botafogo Tel 535-2434

Rua Cesário Alvim, 15 - Humaitá Tel 3239-0950 www.sapereira.com.br / [email protected]

TRIBO Escutar e ouvir. Duas faces da mesma

moeda. Duas formas que só existem juntas. Ouvir é acreditar. Só ouve quem acredita

em quem fala. E aí começa a complicação. A fala tem se proliferado além dos ouvidos. Tem pairado como um ruído de fundo. Pode ou não ser verdadeira. Pode ou não ter vera-cidade. Pode ou não ter a fé de quem a pro-

silêncio, depois os outros. Os menores, pri-meira e segundas séries, se deliciam com a existência de um espaço onde possam recla-mar, trazer suas insatisfações, suas insegu-ranças, seus protestos. Os maiores já se preocupam mais em estabelecer suas opini-ões, dar sugestões. Mas a verdade é que ouvir é muito difícil. Provavelmente porque estamos prenhes de discursos vazios e sem sentido. Essa meia hora que mescla a medi-

fere. Aos políticos já foi dado o direito de dizer o que quiserem quando em campanha. Aos pais o direito de falar e acreditar que não vão ser ouvidos. Aos professores o de solicitar sem a certeza de que vão ser aten-didos. É nesse ambiente que reclamamos que as crianças não ouvem. Mas não será a fala que está vazia?

Começamos a tribo buscando o ouvir. Pri-meiro uma música quase inaudível, depois o

Terceira Série Manhã André Sawyer Magalhaes / Anna Rebello Landim / Carolina Freire de Carvalho Erwes / Catharina Costa Bergamini / Ceci Penido da Cunha / Clara Amil Gold / Clara Monteiro Sampaio / Dora Motta dos Santos / Felipe Vilmar da Motta Veiga / Fidel Samora Barbosa Pantaleao Diniz /

Gabriel Figueiredo Barcellos / Gabriela Bloise Vieira / Gabriela Secron Garrido / Isabel Carneiro Cardoso da Silva / João Pedro Hecker Ribeiro / Lais Almeida Moreira de Souza / Laura Videira Filardi / Olívia Barcellos Rezende Pedro da Costa / Paulo Henrique Ilha Pites /

Pedro Sampaio Tentilhao / Victor Azeredo Bastos Grassani / Vinicius Gomez Pinto Fernandes Alves

tação e o diálogo completamente desprendi-do de qualquer objetivo que não o diálogo, mas organizado é, às vezes, um tempo cur-tíssimo, às vezes enorme. Pode-se conse-guir falar e ouvir muito e muitas vezes não se falou nem ouviu nada. É um exercício sem fim.

Se dá algum resultado, o tempo tem dito. Mas poderíamos cuidar de filtrar mais a nos-sa fala. Dizer só aquilo em que acreditamos verdadeiramente. Precisaríamos tentar não proibir o que não podemos garantir que fica-rá proibido. Não dizer nãos que virarão sim pela, às vezes simples, às vezes insuportá-vel, insistência, que pode virar especialidade nas nossas crianças.

Precisamos, adultos que se propõem a coloborar na sua educação, sermos parcei-ros em uma fé verdadeira na verdade de cada um, única condição para que falando sejamos escutados, e ouvindo sejamos aco-lhedores.

percurso de uma turma durante um semestre! No ano em que o Projeto Institucional nos

propõe uma aproximação com os mitos e lendas de todos os tempos, pensamos em ter a literatura como referência do projeto da terceira série.

Para essa empreitada decidimos adotar o livro “Minhas Memórias de Lobato”, de Lucia-na Sandroni. Queríamos descobrir, através de um texto biográfico saboroso – escrito bem ao estilo do personagem biografado – o mito que Lobato se tornou na nossa cultura. Para isso era necessário entrar no seu uni-v erso e chegar à muitas histórias que ele re-contou, como Dom Quixote, O Minotauro, Os Doze Trabalhos de Hércules, O Saci e Via-gem ao Céu (com o mito de São Jorge). Des-sa forma, apresentamos às crianças o poder e as características dos temas mitológicos que percorrem gerações, revelando diferen-tes visões sobre o mundo que nos rodeia.

O tom deste texto pode parecer estranho aos que estão acostumados com nossos relatórios. Mas carrega um pouco das preo-cupações que temos compartilhado com nossas crianças e entre a equipe pedagógi-ca. Preocupações que têm tomado algum espaço no que temos pensado sobre o como educá-las e orientá-las para a vida, tarefas em que somos parceiros, famílias e escola.

PROJETO “O mito é a tentativa de dizer o indizí-

vel. O ser humano, desde sua origem, vive um encontro com algo que experi-menta como maior que ele mesmo. De muitos modos ele tenta comunicá-lo falan-do do inefável, do sagrado, do mistério, dos deuses”.

Tempo de Camélia – O espaço do mito Zelita Seabra

Que momento tão especial é esse em que nos concentramos para refletir e revisitar o

EDUCAÇÃO FÍSICA Começamos o semestre resgatando as

regras de convivência. As Terceira e Quarta séries pediram e

conseguiram o Pereirão todos os dias. So-bem sempre as duas turmas e tentamos rea-lizar uma confraternização entre elas. Para alcançarmos esse objetivo enfrentamos u-ma certa dificuldade, pois a Terceira demos-tra um respeito que se mistura com um certo temor dos mais antigos na escola. Mistura-mos os times e assim fazemos com que os mais velhos incentivem e convençam os mais novos a participar das brincadeiras.

Cada dia da semana fazemos um jogo diferente com times mistos e regras que vi-sem mais a integração do que a competição.

Realizamos, no ano passado, um grande torneio, que teve várias modalidades de jo-gos, torcida, grito de guerra, questões para

serem respondidas. Tudo isso em dois dias de mobilização de toda a escola e engaja-mento das crianças. Pretendemos repeti-lo este ano e, para isso, já estamos nos organi-zando para a grande Olimpíada Sá Pereira, no segundo semestre. Aproveitamos o fato de ser o ano das Olimpíadas e, portanto, um momento significativo para aprender mais. Dessa forma poderemos estabelecer novos links com o assunto, contribuindo, cada vez mais, para a generalização desse conhec i-mento.

MÚSICA Começamos o ano nos preparando para o

bloco da escola. As aulas viraram animados ensaios para o nosso carnaval, onde as cri-anças tocaram instrumentos de percussão e cantaram. O tempo foi curto, mas deu para falar um pouco sobre os instrumentos que

compõem a bateria das escolas de samba. No retorno às aulas iniciamos o estudo do

pandeiro. As crianças receberam uma apos-tila que fala um pouco do instrumento, apre-senta os quatro toques básicos e algumas batidas de variados gêneros, possíveis de serem executadas. Foram propostos jogos e atividades de grupo, onde os ritmos de sam-ba, xote, capoeira, baião e ijexá foram apro-fundados. Depois dessa iniciação, buscando parceria com as aulas de Projeto, e inspira-dos pela leitura do livro “Memórias de Mon-teiro Lobato”, trouxemos a figura mitológica do Saci Pererê para as nossas aulas, atra-vés da canção “Pererê Peralta”, de Dori Caymmi.

Para o arranjo dessa música contamos com pandeiro, agogô, clave, caxixi, percus-sões de efeito, flautas e metalofones. A com-plexidade do arranjo exigiu das crianças con-

ARTES Inspirados no tema Catando Sonhos no

Velho e no Novo Mundo pensamos em São Jorge, um mito cristão, não reconhecido pela Igreja Católica, mas de muita popularidade e devoção, incorporado por outras religiões afro-brasileiras através do sincretismo e tam-bém apresentado em Viagem ao Céu, obra de Monteiro Lobato. Com a apreciação das reproduções de São Jorge e o Dragão, de Paolo Uccello e Rafael, destacamos na com-posição da imagem figurativa os elementos estéticos que a compõe: “O fundo está atrás, é menor e mais claro!”

A observação comparativa entre as duas obras deu margem à ampliação do repertório visual e ao reconhecimento da autoria: “Mas se São Jorge vive na lua, o que faz aí?” As crianças estiveram bastante envolvidas com as cores na reinterpretação do mito. Nosso objetivo era pensar em como representar plasticamente a figura e o fundo, utilizando lápis de cor para o desenho da figura e pilot para o fundo, tendo o papel vegetal como suporte. A transparência desse material per-mitiu a intervenção das crianças no trabalho com a colocação de uma cartolina colorida por trás. Para isso, cada criança escolheu uma cor para a base e outra para a moldura que contrastassem. Finalizamos o trabalho com uma exposição para as outras turmas no dia de São Jorge, que também teve na decoração flores de papel crepom confeccio-nadas pela turma.

Em um segundo momento, o envolvimen-to das crianças com a vida e obra de Montei-ro Lobato possibilitou a reinterpretação das personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo. A turma elegeu a Emília, a Narizinho, o Tio Barnabé e o Visconde de Sabugosa para montar uma galeria de personagens. Dessa vez, utilizando o lápis de cor como ferramen-ta e a lixa preta como suporte, ainda recorta-ram e colaram as personagens em uma e-norme tira colorida de papel cartão. Finaliza-mos o trabalho com a apreciação dos pai-néis e fazendo diversos comentários aprec i-ativos.

TEATRO Começamos o semestre aprendendo vá-

rios jogos de regras, necessários para o en-tendimento da cena. Os jogos visam estimu-lar atitude, solidariedade, respeito, entre ou-tros aspectos. São eles: João e Joana, Gato e Rato, Congela, Máscara, Jogo do Passo... Jogos que já nos ajudaram e vêm nos auxili-ando, cada vez mais, a estar em cena de-monstrando desembaraço e maior possibili-dade de comunicação.

Em seguida, através dos povos e países presentes na música composta para o carna-val “Tem Grego, tem Japonês, Indiano, Ára-be, Índio, Africano, Egípcio, Celta, Chinês”, demos início aos jogos dramáticos, que en-volveram a escolha de um lugar, um perso-nagem e uma situação para serem vivencia-das em um esquete.

A partir do momento em que instalamos a cena, introduzimos o exercício de Criação de Histórias, com o tema vinculado ao projeto desfrutando de uma autoria coletiva. Con-quistamos, aí, uma passagem ao mundo das histórias fantásticas, com toda a sorte de acontecimentos. Grandes aventuras e emo-ções, sempre com muita imaginação.

Com a Terceira Série, circulamos por his-tórias da mitologia; da criação do mundo em diferentes culturas e pela possibilidade de gerar novas invenções e explicações através da Criação de Histórias, sempre pelo proces-so de imaginação ativa. O resultado desta intrépida aventura se deu em sala de aula como exercício de um mergulho inicial no mundo fantástico.

Como o teatro se pretende um espaço aberto a novas idéias e pelo fato das turmas estarem bastante integradas nas aulas de Projeto, trabalhando com as histórias de Monteiro Lobato para a feitura de um vídeo,

nossas aulas abraçaram a proposta e fica-ram a serviço dos ensaios para as grav a-ções. Depois daremos continuidade aos jo-gos dramáticos que alimentam e disciplinam o aluno no fazer teatral.

EXPRESSÃO CORPORAL No carnaval aprendemos a letra e a melo-

dia do samba, criando movimentos para des-filar no Bloco da Sá Pereira.

No início do semestre abordamos a im-portância dos aquecimentos em roda, resga-tando as atividades preferidas das crianças e os cuidados necessários para o desenvolv i-mento do trabalho corporal. Utilizamos os materiais, valorizando atividades que propor-cionaram uma vivência rica, integrando o grupo, favorecendo as noções espaciais e contribuindo para o conhecimento das dife-rentes possibilidades motoras.

As crianças exercitaram a sincronização da respiração com movimentos e repouso. A atividade sugeria repouso na inspiração e ação na expiração. Uma segunda etapa des-sa proposta sugeria a vivência da sincronici-dade em dupla, para inspirar em repouso enquanto o outro expirava em movimento. Foi bem estimulante e desafiador o exercí-cio, além de contribuir para a coordenação e controle voluntário dos movimentos corpo-rais.

Depois que a mitologia Viking foi introdu-zida nas aulas de Inglês, experimentamos diferentes cavalgadas coletivas, quedas e suspensões dos colegas pelo espaço da sa-la, ao som de “Cavalgada das Walkírias”, de Wagner.

Pegamos uma carona com as aulas de Artes e também nos inspiramos corporal-mente em São Jorge, personagem de “Viagem ao Céu”, de Lobato. Improvisamos movimentos que representassem, tanto o papel do heróico cavaleiro, como do temido dragão, seu adversário. Filmamos e aprecia-mos as pequenas seqüências coreográficas, que simulavam batalhas em criativas forma-ções, elaboradas em grupo com a música “Cowboy Jorge”, de Jorge Benjor.

Para a primeira Festa Pedagógica as cri-anças escolheram e criaram, em pequenos grupos, algumas manobras acrobáticas que foram coreografadas ao som da música “Sítio do Pica Pau Amarelo”, de Gilberto Gil.

Para terminar o semestre ensaiamos um linda quadrilha para a festa caipira.

condenado por contestar a concepção do cosmo, abalando as idéias aristotélicas de-fendidas na sua época, e percebemos que nem sempre é fácil a aceitação das novas hipóteses.

Em seguida veio a leitura do texto de Mo-rin “A Terra - um planeta entre outros – Ato II”, que lança a pergunta: Será o século XXI o da descoberta de outras “Terras” portado-ras de vida, e de que forma de vida?”. Essas questões povoam o imaginário do ser huma-no desde sempre, suscitam tantas indaga-ções e mantêm acesa a chama do sonho de descobrir...

Nossas pesquisas sobre a origem do Uni-verso, o sistema solar e os planetas foi mar-cado por muita curiosidade o que transfor-mou os passeios ao Museu de Astronomia e ao Planetário em momentos de intensas descobertas. As crianças fizeram pesquisas em casa, seminários em sala e depois dividi-mos nossos conhecimentos com a primeira série numa aula cheia de empolgação.

Dos nomes dos planetas veio uma aprox i-mação com o estudo da mitologia grega e uma contextualização da Grécia Antiga, on-de a mitologia e a história se confundem, dando mostras de que somos essa mistura, essa coisa ambígua, mito e realidade.

Enquanto a leitura da biografia de Lobato se desenrolava, as Ciências Sociais também entravam nos debates de sala, trazendo a história de um Brasil conturbado do período entre guerras, em sua transição de uma so-ciedade essencialmente agrária para indus-trial. As crianças queriam entender as moti-v ações da luta de Lobato para transformar o Brasil e torná-lo um país com “homens e li-vros”, melhor para todos.

Esse contato abriu caminho para que, em casa e com o apoio das famílias, as crianças desejassem ler o próprio Lobato. E ler Loba-to não é pouca coisa! Sua linguagem, seu vocabulário, sua forma de escrever, colocan-do em pauta tantos conhecimentos, é um desafio para as crianças. Mas elas foram além. Em grupos, cada um com um de seus livros, preparou o reconto de uma história. Essa foi uma atividade e tanto! Os grupos escolheram o texto a apresentar, dividiram os papéis, pensaram nos figurinos, prepara-ram o cenário... Uma grande produção em que o processo foi extremamente significati-vo e o resultado foi compartilhado por todos na Festa Pedagógica.

Além disso, também inspirados na criação

“A perenidade dos mitos não é devida ao prestígio da fabulação, à magia da lite-ratura. É que ela atesta a perenidade mesma da realidade humana”.

Mito e Metafísica. Georges Gusdorf

Antes de iniciar a leitura, nossos primeiros passos foram trilhados a partir de um olhar mais detalhado sobre o título do Projeto Ins-titucional “Catando sonhos no velho e no novo mundo”. O que esse enunciado estava sugerindo? Partimos, então, para uma refle-xão sobre o que são “sonhos”.

Nesse momento, os livros “Mania de Ex -plicação”, “Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento”, ambos de Adriana Falcão e al-guns textos de Eduardo Galeano foram fun-damentais para desconstruir, para ampliar e ressignificar a forma das explicações. As crianças conseguiram embarcar nesse exer-cício, descobriram vários significados para a palavra e usando a razão e a emoção, pude-ram perceber as várias maneiras de se dar uma explicação. Em seguida, aproveitando a letra do samba enredo “Catando sonhos no tempo”, composto pela Manoela, nossa pro-fessora de música, que falava de “histórias bonitas” e coisas “difíceis de explicar”, come-çamos a nos aproximar da essência dos mi-tos na sua tentativa de explicar o inexplicá-vel, de dizer o indizível, nesse modo intuitivo de compreender a realidade.

Quando os livros começaram a chegar e fomos avançando na leitura, temas que tí-nhamos levantado como possibilidades de estudo, foram surgindo. Com o apoio da a-postila “Farra Literária”, as obras de Lobato invadiram nossa sala. Seus personagens, vivendo aventuras em épocas e lugares tão diferentes, trouxeram histórias repletas de informações, e o projeto de estudo da turma foi batizado:“Nosso mundo com Lobato”.

Pronto! A turma estava pronta e cheia de desejo de pesquisar e estudar temas que contemplassem as diversas áreas do conhe-cimento.

As Ciências Naturais vieram com o texto “Como o nosso mundo começou”, da Histó-ria do Mundo para as Crianças, em que Do-na Benta conta a origem do nosso planeta. Foi um ponto de partida maravilhoso porque, como o texto é de 1932, mostra uma visão ainda diferente da teoria mais aceita hoje em dia que é a do “Big Bang”. Estávamos fazen-do essas descobertas quando, no jornal, sai a entrevista do físico Mario Novelo, que aca-bara de ganhar um prêmio, na França, por defender uma teoria diferente. Não poderia ter havido melhor maneira de se vivenciar o processo das descobertas científicas e de se entender como, através dos tempos, as teo-rias vão se transformando de acordo com as pesquisas dos estudiosos.

Daí conhecemos a história de Galileu,

do Visconde e da Emília, decidimos inventar nossos próprios personagens fantásticos para depois inseri-los em aventuras junto com o pessoal do Sítio do Picapau Amarelo, numa produção bastante “lobatiana”.

Tivemos como parceiro inseparável o ca-derno de Projeto. Acolhendo os registros de nosso percurso, ele tornou-se um aliado, um documento fundamental da nossa trajetória.

Durante todo esse tempo, estávamos ga-rantindo o estudo da gramática formal de forma contextualizada, com o apoio da Cru-zadinha, dos livros da Biblioteca, das notí-cias de jornal, em atividades que revelam que as convenções estão presentes no nos-so dia-a-dia. Sabendo que essa é uma com-preensão construída gradativamente, sem-pre revisitamos os conteúdos, procurando observar regularidades e descobrir regras. Nas produções de textos, os acordos e com-binações daquilo que não podemos mais errar estão sendo sempre ampliados e incluí-dos no repertório de estratégias das crianças para serem usados nas revisões.

Temos ainda que destacar a entrega do boletim como uma experiência marcante pa-ra a turma. Oportunizando uma auto-avaliação, com ajuda da apostila sobre Avali-ação da Sá Pereira, tentamos valorizar todos os conceitos e a responsabilidade que cada um teve na sua construção.

Assim terminamos um semestre, cheios de planos para dar continuidade à tarefa de construir novos conhecimentos e uma postu-ra de estudante que gosta de aprender, sabe estabelecer metas e ir em busca de seus sonhos, pensando coletivamente, respeitan-do, estimulando e incluindo as diferenças.

MATEMÁTICA Antes mesmo da chegada dos alunos,

sentamos em equipe para estudar o grupo, suas características, dificuldades e compe-tências. E, com essas informações, traça-mos nossas primeiras metas para o trabalho.

Assim que nos conhecemos, tratamos de firmar uma parceria. O grupo parecia ter uma idéia de como seria a nova professora e a nova série. A relação hoje, com a maior par-te da turma, já é de bastante confiança. O afeto que manifestam é surpreendente.

Gostam de todas as propostas e empe-nham-se especialmente nas tarefas individu-ais. Estão, aos poucos, aprendendo a partici-par de conversas “quentes”, se colocando nas correções, debatendo, discordando. Pre-

cisamos apenas convidá-los, de forma pro-v ocante, a entrar numa conversa matemática e logo vemos alunos, uns mais, outros me-nos, empolgados, organizando os conhec i-mentos que já possuem.

Nossas primeiras atividades tinham como objetivo ampliar o campo numérico: ajudá-los a fazer mentalmente arredondamentos e estimativas para operações com numerais com mais de quatro ordens. Ler e escrever numerais com essa grandeza também eram nossos objetivos.

O próximo passo foi criar mais oportunida-des para o treino das técnicas operatórias já trabalhadas na segunda série – a adição e a subtração. O livro foi, então, nosso compa-nheiro. Suas propostas têm a “nossa cara”: instigam a observação e a discussão de ca-da situação-problema. Não priorizam a ope-ração de forma mecânica.

“Se a matemática é uma coleção de relações formais e estabelecidas, não há lugar para discutir(...) Mas se matemát i-cas são também idéias e produções dos alunos, geradas a partir de um problema, então pode haver lugar para o debate e a demonstração. Nesse debate, nas tentat i-vas de provar ou refutar, os alunos apren-dem a explicar suas idéias, socializam -nas e se formam, pouco a pouco, na arte de demonstrar.”

Aprender Matemática Resolvendo Problemas Block e Dávila

Nunca estamos, na verdade, prontos e talvez isso caracterize a natureza das nos-sas aulas. Um problema provoca uma gran-de seleção e reorganização das informa-ções. E foi assim que começamos uma das novidades da série: a multiplicação. O uso de malhas quadriculadas ajudou a garantir a relação com a adição e a comutatividade característica da operação. Partimos para a construção da tabela de dupla entrada que registra a multiplicação de números até 10 por números até 10. “Com óculos especiais” tinham a tarefa de observar curiosidades nas colunas onde apareciam os resultados das multiplicações por 2, por 3, por 5 e por 10. São bons nisso. Sentem-se desafiados. Daí para batizar a tabela de tabuada foi um pulo. Fizemos contratos pessoais de prazo para a sabatina. Nos dias marcados, socializamos as estratégias usadas pelos alunos e suas famílias com o objetivo de memorização das operações. Muitos jogos com cartas, alguns com tabuleiros, o Ligeirinho e algumas tare-fas com a calculadora apontavam para a necessidade de respostas mais ágeis para as operações. E o jogo é uma das formas de aplicação mais concreta. Acreditamos que, com esse tipo de trabalho, estamos valori-zando os recursos de memória e recuperan-do algumas práticas escolares tradicionais sob uma atmosfera mais lúdica, construtiva e significativa.

Uma parada para pensar: foi assim que procuramos, em nossas aulas, tratar o mo-mento de avaliação por volta de maio. Era a primeira vez que os alunos recebiam concei-to e boletim e precisávamos cuidar para que a idéia acerca dessa prática fosse positiva. Listamos quais eram os objetivos e, juntos, fizemos uma avaliação cooperativa. Era o momento para cada um sinalizar, às vezes com ajuda, seus avanços e suas principais dificuldades. Interessante como são suficien-temente justos em sua auto-avaliação.

Estava terminando o semestre quando começamos a tratar de situações envolven-do o sistema monetário. Conhecer as cédu-las e as moedas correntes, saber realizar as operações de troca, usar arredondamentos e estimativas, também nessas situações, fo-ram as principais propostas. O motivo para tal trabalho parece óbvio, mas aqui na Sá Pereira uma atividade cria nas crianças a responsabilidade real de ser competente também ao operar com dinheiro: é na tercei-ra série que os alunos vão ao Centro da Ci-dade fazer as compras de prendas para a Festa Junina. Precisávamos, então, de um bom “equipamento na cabeça”. Nossa avali-ação é que, mesmo reconhecendo que a notação decimal e as duas grandezas (reais e centavos) sejam complicadores, as crian-ças dominam as operações básicas com va-lores. Fizemos as contas e depois de muito planejamento, saímos para a empreitada. “De quebra”, nas ricas conversas, cuidamos de questões ligadas aos direitos do consumi-dor e à cidadania.

Parte do nosso empenho vocês vão poder perceber na forma de prenda. Outra parte se transformou em experiência real. Passa, dessa forma, a fazer parte de um repertório significativo dos alunos e, por isso, sempre possível de ser aplicado na solução de situa-ções e problemas da vida.

INGLÊS Baseada num grande respeito por todas

as línguas e formas de cultura, esta aborda-gem de ensino coloca o estudante no centro dos procedimentos didáticos, fazendo-o mo-bilizar diversos conhecimentos e capacida-des, além de despertar a curiosidade e o prazer de descobrir – não só novos dados lingüísticos – mas aspectos históricos e cul-turais dos usuários de outras línguas.

Com esse enfoque começamos o ano buscando estratégias que abordassem as-

ticos da língua inglesa e dos povos que se expressam através desse idioma.

Como temos duas aulas por semana, em uma delas trabalhamos os conteúdos espe-cíficos da língua inglesa para essa faixa etá-ria e na seguinte buscamos interconexões com o projeto institucional da escola. Dessa forma as crianças podem adquirir algumas habilidades e competências na utilização do Inglês como língua estrangeira e podem a-prender sobre ela e o seu contexto cultural.

Iniciamos o ano estudando sobre a ori -gem dos nomes dos dias da semana em in-glês. Os nomes de quatro dias da semana foram dados em homenagem a alguns deu-ses da mitologia nórdica: Tuesday (Tyr’s day), Wednesday (Wooden’s ou Oden’s day), Thursday (Thor’s day) e Friday (Freyja’s day). Ouvimos histórias sobre cada um desses deuses e seus animais, vimos ilustrações e os desenhamos.

Também descobrimos, no Atlas, onde fi-cam a Noruega, a Dinamarca e a Suécia – países que ocupam a região onde os vikings se concentravam. Assistimos a um video sobre a vida e a história dos vikings da série “O Homem” e ouvimos a Cavalgada das Val-quírias, de Wagner.

A turma se mostrou muito interessada e trouxe uma quantidade enorme de material para a sala de aula sobre os vikings. Pesquisa-ram informações recolhidas da Internet e nos livros de casa. As informações trazidas para a escola foram muitas e diversas. As crianças, em grupos, tiveram que ler todo o material tra-zido e selecionar o que mais lhes pareceu inte-ressante para compartilhar com todos.

Avaliamos que seria uma boa oportunida-de para que as crianças começassem a se familiarizar com o programa disponível na escola para colocar os seus trabalhos na internet. As crianças digitaram e diagrama-ram as informanções escolhidas juntamente com a foto de um desenho feito por eles pa-ra ilustrar o trabalho.

Pensando no trabalho que a turma vinha desenvolvendo nas aulas de Projeto sobre o Memórias de Lobato, sugerimos que eles escolhessem alguém da turma para “contar” as suas memórias e essa pessoa iria escre-v ê-las. Gostaram da idéia e escolheram os seus parceiros. Surgiram duplas, trios e quartetos, mas também teve quem quizesse ficar sozinho e escrever as suas próprias memórias. Lembramos aos grupos que esse seria um desafio porque depois que eles fi-

versão em inglês. Por isso deveríamos ter em mente quatro parágrafos: um parágrafo para descrever as características físicas do amigo, um para descrever as qualidades desse amigo, outro para contar a “memória” do melhor momento vivido até agora e outro para contar um momento de sua vida que quisesse compartilhar com todos. Dessa for-ma o texto fica mais estruturado e coloca-mos um limite, não para ‘limitar’ o texto mas para criar uma possibilidade de sucesso mai-or para a versão para o inglês e uma maior autonomia para algumas crianças.

Batizamos o trabalho de “who’s who” (quem é quem) e faremos um livro para que todos possam guardar de lembrança.

O conteúdo de língua inglesa que foi sele-cionado a partir do livro adotado – Hip Hip Hooray – para este primeiro semestre foi: obter e fornecer informações pessoais, per-guntar e informar: aonde alguém está indo ( Where is she/he going? He/She’s going to ....); se alguém tem algo e a quantidade que tem (Do you have any....?/How many do you have?/ How many does he/she have?); perguntar se alguém quer fazer algo e a res-ponder de forma positiva, negativa ou em dúvida (Do you want to...? Sure./ No, sorry./ I don’t know. Maybe.); perguntar e responder o que alguém está fazendo (What are you doing? I’m.../What is he/she doing? He/she is...); algumas ações no imperativo e no pre-sent progressive além de vocabulário básico sobre material escolar e lojas de serviços e produtos.